Enciclopédia de Lucas 19:1-48

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Índice

Perícope

lc 19: 1

Versão Versículo
ARA Entrando em Jericó, atravessava Jesus a cidade.
ARC E, TENDO Jesus entrado em Jericó, ia passando.
TB Tendo Jesus entrado em Jericó, atravessava a cidade.
BGB Καὶ εἰσελθὼν διήρχετο τὴν Ἰεριχώ.
HD Entrando {na cidade}, atravessava Jericó.
LTT E, havendo Jesus entrado (na cidade), passava através (da cidade) de Jericó.
BJ2 E, tendo entrado em Jericó, ele atravessava a cidade.
VULG Et ingressus perambulabat Jericho.

lc 19: 2

Versão Versículo
ARA Eis que um homem, chamado Zaqueu, maioral dos publicanos e rico,
ARC E eis que havia ali um varão chamado Zaqueu; e era este um chefe dos publicanos, e era rico.
TB Havia ali um homem chamado Zaqueu, que era chefe dos publicanos e rico;
BGB καὶ ἰδοὺ ἀνὴρ ὀνόματι ⸀καλούμενος Ζακχαῖος, καὶ αὐτὸς ἦν ἀρχιτελώνης καὶ ⸀αὐτὸς πλούσιος·
HD E eis que um varão chamado pelo nome de Zaqueu, que era chefe dos publicanos e rico,
LTT E eis que havia ali um varão sendo chamado pelo nome de Zaqueu; e ele era o principal dos publicanos, e era rico.
BJ2 Havia lá um homem chamado Zaqueu, que era rico e chefe dos publicanos.
VULG Et ecce vir nomine Zachæus : et hic princeps erat publicanorum, et ipse dives :

lc 19: 3

Versão Versículo
ARA procurava ver quem era Jesus, mas não podia, por causa da multidão, por ser ele de pequena estatura.
ARC E procurava ver quem era Jesus, e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura.
TB este procurava ver quem era Jesus, porém não o podia conseguir por causa da multidão, porque era de baixa estatura.
BGB καὶ ἐζήτει ἰδεῖν τὸν Ἰησοῦν τίς ἐστιν, καὶ οὐκ ἠδύνατο ἀπὸ τοῦ ὄχλου ὅτι τῇ ἡλικίᾳ μικρὸς ἦν.
HD procurava ver quem era Jesus, mas não podia, por causa da turba, porque era pequeno na estatura.
LTT E (Zaqueu) procurava ver Jesus (Quem é Ele), e não podia (por causa da multidão, pois, em estatura, pequeno ele (Zaqueu) era).
BJ2 Ele procurava ver quem era Jesus, mas não o conseguia por causa da multidão, pois era de baixa estatura.
VULG et quærebat videre Jesum, quis esset : et non poterat præ turba, quia statura pusillus erat.

lc 19: 4

Versão Versículo
ARA Então, correndo adiante, subiu a um sicômoro a fim de vê-lo, porque por ali havia de passar.
ARC E, correndo adiante, subiu a uma figueira brava para o ver; porque havia de passar por ali.
TB Correndo adiante, subiu a um sicômoro, a fim de vê-lo, porque estava para passar por ali.
BGB καὶ προδραμὼν ⸂εἰς τὸ⸃ ἔμπροσθεν ἀνέβη ἐπὶ συκομορέαν ἵνα ἴδῃ αὐτόν, ὅτι ἐκείνης ἤμελλεν διέρχεσθαι.
HD E, correndo adiante , subiu em um sicômoro, a fim de vê-lo, porque estava prestes a passar por aquele {lugar}.
LTT E, havendo corrido adiante, subiu sobre um sicômoro a fim de O ver (ver Jesus); porque através daquele caminho Ele estava para passar.
BJ2 Correu então à frente e subiu num sicômoro para ver Jesus que iria passar por ali.
VULG Et præcurrens ascendit in arborem sycomorum ut videret eum : quia inde erat transiturus.

lc 19: 5

Versão Versículo
ARA Quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, pois me convém ficar hoje em tua casa.
ARC E, quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa.
TB Quando Jesus chegou àquele lugar, olhou para cima e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa; porque importa que eu fique hoje em tua casa.
BGB καὶ ὡς ἦλθεν ἐπὶ τὸν τόπον, ἀναβλέψας ὁ ⸀Ἰησοῦς εἶπεν πρὸς αὐτόν· Ζακχαῖε, σπεύσας κατάβηθι, σήμερον γὰρ ἐν τῷ οἴκῳ σου δεῖ με μεῖναι.
HD E, quando chegou ao local, olhando para cima, disse Jesus para ele: Zaqueu, apressando-te , desce, pois hoje é necessário permanecer em tua casa.
LTT E, quando chegou sobre aquele lugar, havendo olhado para cima, Jesus o viu, e lhe disse: "Ó Zaqueu, havendo-te apressado ①, desce. Porque, hoje, na tua casa é (a ti) necessário Eu pousar."
BJ2 Quando Jesus chegou ao lugar, levantou os olhos e disse-lhe: "Zaqueu, desce depressa, pois hoje devo ficar em tua casa".
VULG Et cum venisset ad locum, suspiciens Jesus vidit illum, et dixit ad eum : Zachæe, festinans descende : quia hodie in domo tua oportet me manere.

lc 19: 6

Versão Versículo
ARA Ele desceu a toda a pressa e o recebeu com alegria.
ARC E, apressando-se, desceu, e recebeu-o gostoso.
TB Ele desceu a toda a pressa e o recebeu com alegria.
BGB καὶ σπεύσας κατέβη, καὶ ὑπεδέξατο αὐτὸν χαίρων.
HD Ele, apressando-se, desceu e o hospedou com alegria.
LTT E, havendo (Zaqueu) se apressado, desceu, e O recebeu, regozijando.
BJ2 Ele desceu imediatamente e recebeu-o com alegria.
VULG Et festinans descendit, et excepit illum gaudens.

lc 19: 7

Versão Versículo
ARA Todos os que viram isto murmuravam, dizendo que ele se hospedara com homem pecador.
ARC E, vendo todos isto, murmuravam, dizendo que entrara para ser hóspede de um homem pecador.
TB Vendo isso, todos murmuravam, dizendo que ele tinha ido hospedar-se em casa de um pecador.
BGB καὶ ἰδόντες πάντες διεγόγγυζον λέγοντες ὅτι Παρὰ ἁμαρτωλῷ ἀνδρὶ εἰσῆλθεν καταλῦσαι.
HD Ao verem {isso}, todos murmuravam, dizendo: Ele foi pernoitar com um varão pecador.
LTT E, havendo visto isto, todos murmuravam, dizendo que para vizinhança de um varão pecador Ele (Jesus) entrou para se hospedar.
BJ2 À vista do acontecido, todos murmuravam, dizendo: "Foi hospedar-se na casa de um pecador!"
VULG Et cum viderent omnes, murmurabant, dicentes quod ad hominem peccatorem divertisset.

lc 19: 8

Versão Versículo
ARA Entrementes, Zaqueu se levantou e disse ao Senhor: Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais.
ARC E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado.
TB Zaqueu, levantando-se, disse a Jesus: Senhor, vou dar a metade dos meus bens aos pobres e, se em alguma coisa defraudei a alguém, lho restituirei quadruplicado.
BGB σταθεὶς δὲ Ζακχαῖος εἶπεν πρὸς τὸν κύριον· Ἰδοὺ τὰ ⸀ἡμίσιά ⸂μου τῶν ὑπαρχόντων⸃, κύριε, ⸂τοῖς πτωχοῖς δίδωμι⸃, καὶ εἴ τινός τι ἐσυκοφάντησα ἀποδίδωμι τετραπλοῦν.
HD Ficando de pé, disse Zaqueu ao Senhor: Senhor, eis que dou metade dos meus bens aos pobres e, se extorqui algo de alguém, restituo em quádruplo.
LTT E, havendo-se levantado, Zaqueu disse a o Senhor (Jesus): "Eis que a metade dos meus bens, ó Senhor, eu dou aos pobres; e, se de algum homem alguma coisa tomei através de falsa acusação, o restituo quadruplicado."
BJ2 Zaqueu, de pé, disse ao Senhor: "Senhor, eis que eu dou a metade de meus bens aos pobres, e se defraudei a alguém, restituo-lhe o quádruplo".[v]
VULG Stans autem Zachæus, dixit ad Dominum : Ecce dimidium bonorum meorum, Domine, do pauperibus : et si quid aliquem defraudavi, reddo quadruplum.

lc 19: 9

Versão Versículo
ARA Então, Jesus lhe disse: Hoje, houve salvação nesta casa, pois que também este é filho de Abraão.
ARC E disse-lhe Jesus: Hoje veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão.
TB Disse-lhe Jesus: Hoje, entrou a salvação nesta casa, porquanto este também é filho de Abraão;
BGB εἶπεν δὲ πρὸς αὐτὸν ὁ Ἰησοῦς ὅτι Σήμερον σωτηρία τῷ οἴκῳ τούτῳ ἐγένετο, καθότι καὶ αὐτὸς υἱὸς Ἀβραάμ ἐστιν·
HD Disse-lhe Jesus: Hoje, houve salvação nesta casa, porque este também é filho de Abraão.
LTT E lhe disse Jesus que: "Hoje a salvação a esta casa veio, pois, também este, um filho de Abraão é.
BJ2 Jesus lhe disse: "Hoje a salvação entrou nesta casa, porque ele também é um filho de Abraão.[x]
VULG Ait Jesus ad eum : Quia hodie salus domui huic facta est : eo quod et ipse filius sit Abrahæ.

lc 19: 10

Versão Versículo
ARA Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido.
ARC Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.
TB porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.
BGB ἦλθεν γὰρ ὁ υἱὸς τοῦ ἀνθρώπου ζητῆσαι καὶ σῶσαι τὸ ἀπολωλός.
HD Pois o filho do homem veio buscar e salvar o que está perdido.
LTT Porque veio o Filho do homem para buscar e salvar aqueles ① tendo se perdido."
BJ2 Com efeito, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido".
VULG Venit enim Filius hominis quærere, et salvum facere quod perierat.

lc 19: 11

Versão Versículo
ARA Ouvindo eles estas coisas, Jesus propôs uma parábola, visto estar perto de Jerusalém e lhes parecer que o reino de Deus havia de manifestar-se imediatamente.
ARC E, ouvindo eles estas coisas, ele prosseguiu, e contou uma parábola; porquanto estava perto de Jerusalém, e cuidavam que logo se havia de manifestar o reino de Deus.
TB Ouvindo eles isso, prosseguiu Jesus e propôs uma parábola, visto estar ele perto de Jerusalém e pensarem eles que o reino de Deus havia de manifestar-se imediatamente.
BGB Ἀκουόντων δὲ αὐτῶν ταῦτα προσθεὶς εἶπεν παραβολὴν διὰ τὸ ἐγγὺς ⸂εἶναι Ἰερουσαλὴμ αὐτὸν⸃ καὶ δοκεῖν αὐτοὺς ὅτι παραχρῆμα μέλλει ἡ βασιλεία τοῦ θεοῦ ἀναφαίνεσθαι·
HD Enquanto eles ouviam estas {coisas}, dando continuidade, contou uma parábola, por ele estar perto de Jerusalém e {por} eles pensarem que o Reino de Deus estava prestes a aparecer, imediatamente.
LTT Ora, em ouvindo eles estas coisas, então, havendo adicionado, falou Ele uma parábola 678 (em razão de perto estar Ele de Jerusalém, e suporem eles que imediatamente está o reinar de Deus para ser feito manifesto).
BJ2 Como eles ouviam isso, Jesus acrescentou uma parábola, porque estava perto de Jerusalém, e eles pensavam que o Reino de Deus ia se manifestar imediatamente.
VULG Hæc illis audientibus adjiciens, dixit parabolam, eo quod esset prope Jerusalem : et quia existimarent quod confestim regnum Dei manifestaretur.

lc 19: 12

Versão Versículo
ARA Então, disse: Certo homem nobre partiu para uma terra distante, com o fim de tomar posse de um reino e voltar.
ARC Disse pois: Certo homem nobre partiu para uma terra remota, a fim de tomar para si um reino e voltar depois.
TB Disse, pois: Certo homem ilustre foi para um país longínquo, a fim de obter para si o governo e voltar.
BGB εἶπεν οὖν· Ἄνθρωπός τις εὐγενὴς ἐπορεύθη εἰς χώραν μακρὰν λαβεῖν ἑαυτῷ βασιλείαν καὶ ὑποστρέψαι.
HD Portanto, disse: Certo homem de nobre nascimento partiu para uma região distante, a fim de tomar para si um reino e voltar.
LTT Disse Ele, pois: "Um certo homem nobre partiu para dentro de um país remoto, para tomar para si mesmo um reino e, depois, voltar.
BJ2 Disse então: "Um homem de nobre origem partiu para uma região longínqua a fim de ser investido na realeza e voltar.[a]
VULG Dixit ergo : Homo quidam nobilis abiit in regionem longinquam accipere sibi regnum, et reverti.

lc 19: 13

Versão Versículo
ARA Chamou dez servos seus, confiou-lhes dez minas e disse-lhes: Negociai até que eu volte.
ARC E, chamando dez servos seus, deu-lhes dez minas, e disse-lhes: Negociai até que eu venha.
TB Chamou dez servos seus, deu-lhes dez minas e disse-lhes: Negociai até eu voltar.
BGB καλέσας δὲ δέκα δούλους ἑαυτοῦ ἔδωκεν αὐτοῖς δέκα μνᾶς καὶ εἶπεν πρὸς αὐτούς· ⸀Πραγματεύσασθε ⸂ἐν ᾧ⸃ ἔρχομαι.
HD Chamando seus dez servos, deu-lhes dez minas e disse-lhes: Negociai até que eu venha.
LTT E ele, havendo chamado dez dos seus escravos, lhes deu dez minas ①, e lhes disse: 'Ocupai-vos até que eu venha.'
BJ2 Chamando dez de seus servos, deu-lhes dez minas e disse-lhes: "Fazei-as render até que eu volte".
VULG Vocatis autem decem servis suis, dedit eis decem mnas, et ait ad illos : Negotiamini dum venio.

lc 19: 14

Versão Versículo
ARA Mas os seus concidadãos o odiavam e enviaram após ele uma embaixada, dizendo: Não queremos que este reine sobre nós.
ARC Mas os seus concidadãos aborreciam-no, e mandaram após ele embaixadores, dizendo: Não queremos que este reine sobre nós.
TB Mas os seus concidadãos o odiavam e enviaram após ele uma embaixada, dizendo: Não queremos que este homem nos governe.
BGB οἱ δὲ πολῖται αὐτοῦ ἐμίσουν αὐτόν, καὶ ἀπέστειλαν πρεσβείαν ὀπίσω αὐτοῦ λέγοντες· Οὐ θέλομεν τοῦτον βασιλεῦσαι ἐφ’ ἡμᾶς.
HD Porém os seus cidadãos o odiavam e enviaram uma embaixada atrás dele, dizendo: Não queremos que este reine sobre nós.
LTT Os seus cidadãos 679, porém, o odiavam, e enviaram, após ele, uma mensagem ①, dizendo: 'Não desejamos este homem nobre reinar sobre nós.'
BJ2 Ora, seus cidadãos o odiavam. E enviaram atrás dele uma embaixada para dizer: "Não queremos que este reine sobre nós".
VULG Cives autem ejus oderant eum : et miserunt legationem post illum, dicentes : Nolumus hunc regnare super nos.

lc 19: 15

Versão Versículo
ARA Quando ele voltou, depois de haver tomado posse do reino, mandou chamar os servos a quem dera o dinheiro, a fim de saber que negócio cada um teria conseguido.
ARC E aconteceu que, voltando ele, depois de ter tomado o reino, disse que lhe chamassem aqueles servos, a quem tinha dado o dinheiro, para saber o que cada um tinha ganhado, negociando.
TB Quando ele voltou, depois de haver tomado posse do governo, mandou chamar os servos a quem dera o dinheiro, a fim de saber como cada um havia negociado.
BGB καὶ ἐγένετο ἐν τῷ ἐπανελθεῖν αὐτὸν λαβόντα τὴν βασιλείαν καὶ εἶπεν φωνηθῆναι αὐτῷ τοὺς δούλους τούτους οἷς ⸀δεδώκει τὸ ἀργύριον, ἵνα ⸀γνοῖ τί ⸀διεπραγματεύσαντο.
HD E sucedeu que, ao retornar, após receber o reino, mandou chamar esses servos, a quem tinha dado a prata a fim de saber o que lucraram.
LTT E aconteceu, depois do seu voltar, havendo ele tomado o seu reino, que ele ordenou serem chamados a ele aqueles escravos (a quem já anteriormente deu o dinheiro) a fim de ele saber o que cada um ganhou através de ocupação.
BJ2 Quando ele regressou, após ter recebido a realeza, mandou chamar aqueles servos aos quais havia confiado dinheiro, para saber o que cada um tinha feito render.
VULG Et factum est ut rediret accepto regno : et jussit vocari servos, quibus dedit pecuniam, ut sciret quantum quisque negotiatus esset.

lc 19: 16

Versão Versículo
ARA Compareceu o primeiro e disse: Senhor, a tua mina rendeu dez.
ARC E veio o primeiro dizendo: Senhor, a tua mina rendeu dez minas.
TB Apresentou-se o primeiro e disse: Senhor, a tua mina rendeu dez.
BGB παρεγένετο δὲ ὁ πρῶτος λέγων· Κύριε, ἡ μνᾶ σου ⸂δέκα προσηργάσατο⸃ μνᾶς.
HD Veio o primeiro, dizendo: Senhor, a tua mina rendeu dez minas.
LTT E chegou o primeiro, dizendo: 'Ó senhor, a tua (uma) mina produziu dez minas.'
BJ2 Apresentou-se o primeiro e disse: "Senhor, tua mina rendeu dez minas".
VULG Venit autem primus dicens : Domine, mna tua decem mnas acquisivit.

lc 19: 17

Versão Versículo
ARA Respondeu-lhe o senhor: Muito bem, servo bom; porque foste fiel no pouco, terás autoridade sobre dez cidades.
ARC E ele lhe disse: Bem está, servo bom, porque no mínimo foste fiel, sobre dez cidades terás a autoridade.
TB Respondeu-lhe o senhor: Muito bem, servo bom, porque foste fiel no mínimo, terás autoridade sobre dez cidades.
BGB καὶ εἶπεν αὐτῷ· ⸀Εὖγε, ἀγαθὲ δοῦλε, ὅτι ἐν ἐλαχίστῳ πιστὸς ἐγένου, ἴσθι ἐξουσίαν ἔχων ἐπάνω δέκα πόλεων.
HD Disse-lhe: Excelente, bom servo, porque te tornaste fiel no mínimo, sejas investido de autoridade sobre dez cidades.
LTT E ele lhe disse: 'Bem está, ó bom escravo! Porque, na coisa mínima, fiel foste, sê tu aquele autoridade tendo sobre dez cidades.'
BJ2 "Muito bem, servo bom", disse ele, "uma vez que te mostraste fiel no pouco, recebe autoridade sobre dez cidades".
VULG Et ait illi : Euge bone serve, quia in modico fuisti fidelis, eris potestatem habens super decem civitates.

lc 19: 18

Versão Versículo
ARA Veio o segundo, dizendo: Senhor, a tua mina rendeu cinco.
ARC E veio o segundo, dizendo: Senhor, a tua mina rendeu cinco minas.
TB Veio o segundo, dizendo: Senhor, a tua mina rendeu cinco.
BGB καὶ ἦλθεν ὁ δεύτερος λέγων· ⸂Ἡ μνᾶ σου, κύριε⸃, ἐποίησεν πέντε μνᾶς.
HD Veio o segundo, dizendo: Senhor, a tua mina fez cinco minas.
LTT E chegou o segundo, dizendo: 'Ó senhor, a tua (uma) mina produziu cinco minas.'
BJ2 Veio o segundo e disse: "Senhor, tua mina produziu cinco minas".
VULG Et alter venit, dicens : Domine, mna tua fecit quinque mnas.

lc 19: 19

Versão Versículo
ARA A este disse: Terás autoridade sobre cinco cidades.
ARC E a este disse também: Sê tu também sobre cinco cidades.
TB A este respondeu: Sê tu também sobre cinco cidades.
BGB εἶπεν δὲ καὶ τούτῳ· Καὶ σὺ ⸂ἐπάνω γίνου⸃ πέντε πόλεων.
HD Disse também a este: Tu, também, sejas {constituído} sobre cinco cidades.
LTT E, a este, disse (o homem nobre) do mesmo modo: 'Sê, tu também, sobre cinco cidades.'
BJ2 Também a este ele disse: "Tu também, fica à frente de cinco cidades".
VULG Et huic ait : Et tu esto super quinque civitates.

lc 19: 20

Versão Versículo
ARA Veio, então, outro, dizendo: Eis aqui, senhor, a tua mina, que eu guardei embrulhada num lenço.
ARC E veio outro, dizendo: Senhor, aqui está a tua mina, que guardei num lenço;
TB Veio outro, dizendo: Senhor, eis a tua mina, que tive guardada em um lenço;
BGB καὶ ⸀ὁ ἕτερος ἦλθεν λέγων· Κύριε, ἰδοὺ ἡ μνᾶ σου ἣν εἶχον ἀποκειμένην ἐν σουδαρίῳ·
HD Veio também o outro, dizendo: Senhor, eis a tua mina, que mantive guardada em um sudário ,
LTT E o escravo diferente chegou, dizendo: 'Ó senhor, eis aqui a tua (uma) mina, que eu guardava depositando em um lenço;
BJ2 Veio o outro e disse: "Senhor, eis aqui a tua mina, que depositei num lenço,
VULG Et alter venit, dicens : Domine, ecce mna tua, quam habui repositam in sudario :

lc 19: 21

Versão Versículo
ARA Pois tive medo de ti, que és homem rigoroso; tiras o que não puseste e ceifas o que não semeaste.
ARC Porque tive medo de ti, que és homem rigoroso, que tomas o que não puseste, e segas o que não semeaste.
TB pois eu tinha medo de ti, porque és homem severo, tiras o que não puseste e ceifas o que não semeaste.
BGB ἐφοβούμην γάρ σε ὅτι ἄνθρωπος αὐστηρὸς εἶ, αἴρεις ὃ οὐκ ἔθηκας καὶ θερίζεις ὃ οὐκ ἔσπειρας.
HD pois te temia, já que és um homem austero, que removes o que não colocastes e ceifas o que não semeastes.
LTT Porque te temia, porque homem rigoroso és; e tu levantas- e- carregas o que não puseste, e ceifas o que não semeaste. 680'
BJ2 pois tive medo de ti, porque és um homem severo, tomas o que não depositaste e colhes o que não semeaste".
VULG timui enim te, quia homo austerus es : tollis quod non posuisti, et metis quod non seminasti.

lc 19: 22

Versão Versículo
ARA Respondeu-lhe: Servo mau, por tua própria boca te condenarei. Sabias que eu sou homem rigoroso, que tiro o que não pus e ceifo o que não semeei;
ARC Porém ele lhe disse: Mau servo, pela tua boca te julgarei; sabias que eu sou homem rigoroso, que tomo o que não pus, e sego o que não semeei;
TB Respondeu-lhe: Servo mau, pela tua boca eu te julgarei. Sabias que sou homem severo, que tiro o que não pus e ceifo o que não semeei;
BGB ⸀λέγει αὐτῷ· Ἐκ τοῦ στόματός σου κρίνω σε, πονηρὲ δοῦλε· ᾔδεις ὅτι ἐγὼ ἄνθρωπος αὐστηρός εἰμι, αἴρων ὃ οὐκ ἔθηκα καὶ θερίζων ὃ οὐκ ἔσπειρα;
HD Diz a ele: Por tua boca te julgarei, servo mau . Sabias que eu sou um homem austero, que removo o que não coloquei e ceifo o que não semeei.
LTT Diz-lhe, porém, ele (o homem nobre): 'Proveniente- de- dentro- da tua própria boca eu te julgarei, ó mau escravo. Tinhas sabido que eu sou homem rigoroso, ademais levantando- e- carregando o que não pus, e ceifando o que não semeei? 681
BJ2 Então ele disse: "Servo mau, eu te julgo pela tua própria boca. Sabias que eu sou um homem severo, que tomo o que não depositei e colho o que não semeei.
VULG Dicit ei : De ore tuo te judico, serve nequam. Sciebas quod ego homo austerus sum, tollens quod non posui, et metens quod non seminavi :

lc 19: 23

Versão Versículo
ARA por que não puseste o meu dinheiro no banco? E, então, na minha vinda, o receberia com juros.
ARC Por que não meteste pois o meu dinheiro no banco, para que eu, vindo, o exigisse com os juros?
TB por que, pois, não puseste o meu dinheiro no banco? E, então, na minha vinda, o teria exigido com juros.
BGB καὶ διὰ τί οὐκ ἔδωκάς ⸂μου τὸ ἀργύριον⸃ ἐπὶ τράπεζαν; κἀγὼ ἐλθὼν σὺν τόκῳ ἂν ⸂αὐτὸ ἔπραξα⸃.
HD Porque não deste a minha prata ao banco? E eu, ao vir, a exigiria com juros.
LTT Então, por que (pelo menos) não deste o meu dinheiro ao banco, para que eu, havendo vindo, juntamente- com os seus juros o exigisse?'
BJ2 Por que, então, não confiaste o meu dinheiro ao banco? À minha volta eu o teria recuperado com juros".
VULG et quare non dedisti pecuniam meam ad mensam, ut ego veniens cum usuris utique exegissem illam ?

lc 19: 24

Versão Versículo
ARA E disse aos que o assistiam: Tirai-lhe a mina e dai-a ao que tem as dez.
ARC E disse aos que estavam com ele: Tirai-lhe a mina, e dai-a ao que tem dez minas.
TB Disse aos que estavam presentes: Tirai-lhe a mina e dai-a ao que tem as dez.
BGB καὶ τοῖς παρεστῶσιν εἶπεν· Ἄρατε ἀπ’ αὐτοῦ τὴν μνᾶν καὶ δότε τῷ τὰς δέκα μνᾶς ἔχοντι—
HD E disse aos presentes: Tirai dele a mina e dai ao que tem dez minas –
LTT E, àqueles tendo se postado ao lado, disse ele (o homem nobre): 'Tirai para longe dele a mina, e dai-a àquele escravo as dez minas tendo.'
BJ2 E disse aos que lá estavam: "Tirai-lhe a mina e dai-a ao que tem dez minas".
VULG Et astantibus dixit : Auferte ab illo mnam, et date illi qui decem mnas habet.

lc 19: 25

Versão Versículo
ARA Eles ponderaram: Senhor, ele já tem dez.
ARC (E disseram-lhe eles: Senhor, ele tem dez minas).
TB Responderam-lhe: Senhor, este já tem dez.
BGB καὶ εἶπαν αὐτῷ· Κύριε, ἔχει δέκα μνᾶς—
HD disseram-lhe: Senhor, tem dez minas –
LTT (E eles lhe disseram: 'Ó senhor, ele já tem dez minas!')
BJ2 Responderam-lhe: "Senhor, ele já tem dez minas..."
VULG Et dixerunt ei : Domine, habet decem mnas.

lc 19: 26

Versão Versículo
ARA Pois eu vos declaro: a todo o que tem dar-se-lhe-á; mas ao que não tem, o que tem lhe será tirado.
ARC Pois eu vos digo que a qualquer que tiver ser-lhe-á dado, mas ao que não tiver até o que tem lhe será tirado.
TB Declaro-vos que a todo o que tem dar-se-lhe-á; mas ao que não tem até aquilo que tem, lhe será tirado.
BGB ⸀λέγω ὑμῖν ὅτι παντὶ τῷ ἔχοντι δοθήσεται, ἀπὸ δὲ τοῦ μὴ ἔχοντος καὶ ὃ ἔχει ⸀ἀρθήσεται.
HD eu vos digo que a todo aquele que tem será dado, mas daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado .
LTT Pois eu (o homem nobre) vos digo que, a todo aquele que está tendo 682, (mais) lhe será dado; mas, proveniente- de- junto- daquele que não está tendo, até o que tem será tirado para longe dele.
BJ2 "Digo-vos, a quem tem, será dado; mas àquele que não tem, será tirado até mesmo o que tem.
VULG Dico autem vobis, quia omni habenti dabitur, et abundabit : ab eo autem qui non habet, et quod habet auferetur ab eo.

lc 19: 27

Versão Versículo
ARA Quanto, porém, a esses meus inimigos, que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e executai-os na minha presença.
ARC E, quanto àqueles meus inimigos que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e matai-os diante de mim.
TB Quanto, porém, a esses meus inimigos, que não quiseram que eu os governasse, trazei-os aqui e matai-os diante de mim.
BGB πλὴν τοὺς ἐχθρούς μου ⸀τούτους τοὺς μὴ θελήσαντάς με βασιλεῦσαι ἐπ’ αὐτοὺς ἀγάγετε ὧδε καὶ κατασφάξατε ⸀αὐτοὺς ἔμπροσθέν μου.
HD Todavia, esses meus inimigos, que não queriam que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e degolai-os diante de mim.
LTT No entanto, quanto aos meus inimigos, aqueles não havendo querido o meu reinar sobre eles, trazei-os aqui, e matai-os diante de mim'."
BJ2 Quanto a esses meus inimigos, que não queriam que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e trucidai-os em minha presença".
VULG Verumtamen inimicos meos illos, qui noluerunt me regnare super se, adducite huc : et interficite ante me.

lc 19: 28

Versão Versículo
ARA E, dito isto, prosseguia Jesus subindo para Jerusalém.
ARC E, dito isto, ia caminhando adiante, subindo para Jerusalém.
TB Depois de ter Jesus assim falado, ia adiante deles, subindo para Jerusalém.
BGB Καὶ εἰπὼν ταῦτα ἐπορεύετο ἔμπροσθεν ἀναβαίνων εἰς Ἱεροσόλυμα.
HD Após dizer estas {coisas}, ia adiante, subindo para Jerusalém.
LTT E, havendo Jesus dito isto, ia caminhando adiante (dos Seus discípulos), subindo para dentro de Jerusalém.
BJ2 E, dizendo tais coisas, Jesus caminhava à frente, subindo para Jerusalém.
VULG Et his dictis, præcedebat ascendens Jerosolymam.

lc 19: 29

Versão Versículo
ARA Ora, aconteceu que, ao aproximar-se de Betfagé e de Betânia, junto ao monte das Oliveiras, enviou dois de seus discípulos,
ARC E aconteceu que, chegando perto de Betfagé, e de Betânia, ao monte chamado das Oliveiras, mandou dois dos seus discípulos,
TB Ao aproximar-se de Betfagé e de Betânia, junto ao monte chamado Olival, enviou dois de seus discípulos,
BGB Καὶ ἐγένετο ὡς ἤγγισεν εἰς Βηθφαγὴ καὶ Βηθανίαν πρὸς τὸ ὄρος τὸ καλούμενον Ἐλαιῶν, ἀπέστειλεν δύο τῶν ⸀μαθητῶν
HD E aconteceu que, quando se aproximou de Betfagé e Betânia, junto ao monte chamado das oliveiras, enviou dois dos discípulos,
LTT E aconteceu que, quando chegou vizinho para dentro de Betfagé e de Betânia, em direção ao monte chamado de o Monte das Oliveiras, Ele enviou dois dos Seus discípulos,
BJ2 Ao se aproximar de Betfagé e de Betânia, perto do monte chamado das Oliveiras, enviou dois discípulos,
VULG Et factum est, cum appropinquasset ad Bethphage et Bethaniam, ad montem qui vocatur Oliveti, misit duos discipulos suos,

lc 19: 30

Versão Versículo
ARA dizendo-lhes: Ide à aldeia fronteira e ali, ao entrardes, achareis preso um jumentinho que jamais homem algum montou; soltai-o e trazei-o.
ARC Dizendo: Ide à aldeia que está defronte, e aí, ao entrar, achareis preso um jumentinho em que nenhum homem ainda se assentou; soltai-o e trazei-o;
TB dizendo-lhes: Ide à aldeia que está defronte de vós e, ao entrar ali, achareis preso um jumentinho que nunca foi montado; desprendei-o e trazei-o.
BGB ⸀λέγων· Ὑπάγετε εἰς τὴν κατέναντι κώμην, ἐν ᾗ εἰσπορευόμενοι εὑρήσετε πῶλον δεδεμένον, ἐφ’ ὃν οὐδεὶς πώποτε ἀνθρώπων ἐκάθισεν, ⸀καὶ λύσαντες αὐτὸν ἀγάγετε.
HD dizendo: Ide à aldeia defronte; e, entrando nela, encontrareis um jumentinho amarrado, sobre o qual nenhum homem jamais sentou. Soltai-o e conduzi-o.
LTT Havendo dito a estes: "Ide para dentro da aldeia defronte de vós, na qual, entrando, achareis um potro- de- jumenta ① tendo sido amarrado, sobre o qual nenhum dos homens jamais montou. (Depois de) havendo-o soltado ②, trazei-o a Mim.
BJ2 dizendo: "Ide ao povoado da frente e, ao entrardes, encontrareis um jumentinho amarrado que ninguém ainda montou: soltando-o, trazei-o.
VULG dicens : Ite in castellum quod contra est : in quod introëuntes, invenietis pullum asinæ alligatum, cui nemo umquam hominum sedit : solvite illum, et adducite.

lc 19: 31

Versão Versículo
ARA Se alguém vos perguntar: Por que o soltais? Respondereis assim: Porque o Senhor precisa dele.
ARC E, se alguém vos perguntar: Por que o soltais? assim lhe direis: Porque o Senhor o há de mister.
TB Se alguém vos perguntar: Por que o desprendeis? Respondereis assim: O Senhor precisa dele.
BGB καὶ ἐάν τις ὑμᾶς ἐρωτᾷ· Διὰ τί λύετε; οὕτως ⸀ἐρεῖτε ὅτι Ὁ κύριος αὐτοῦ χρείαν ἔχει.
HD E se alguém vos perguntar: Por que {o} soltais? Assim direis: O Senhor tem necessidade dele.
LTT E, caso algum homem vos pergunte: 'Por que o soltais?', assim lhe direis: 'Porque o Senhor (Jesus) tem necessidade dele."
BJ2 E se alguém vos perguntar "Por que o soltais?", respondereis: "O Senhor precisa dele".
VULG Et si quis vos interrogaverit : Quare solvitis ? sic dicetis ei : Quia Dominus operam ejus desiderat.

lc 19: 32

Versão Versículo
ARA E, indo os que foram mandados, acharam segundo lhes dissera Jesus.
ARC E, indo os que haviam sido mandados, acharam como lhes dissera.
TB Partiram os que tinham sido enviados e acharam conforme lhes dissera Jesus.
BGB ἀπελθόντες δὲ οἱ ἀπεσταλμένοι εὗρον καθὼς εἶπεν αὐτοῖς.
HD Depois de partirem, os enviados encontraram como lhes havia dito.
LTT E, havendo ido aqueles (discípulos) tendo sido enviados, acharam como Ele lhes disse.
BJ2 Tendo partido, os enviados encontraram as coisas como ele lhes dissera.
VULG Abierunt autem qui missi erant : et invenerunt, sicut dixit illis, stantem pullum.

lc 19: 33

Versão Versículo
ARA Quando eles estavam soltando o jumentinho, seus donos lhes disseram: Por que o soltais?
ARC E, quando soltaram o jumentinho, seus donos lhes disseram: Por que soltais o jumentinho?
TB Enquanto desprendiam o jumentinho, perguntaram-lhes os seus donos: Por que desprendeis o jumentinho?
BGB λυόντων δὲ αὐτῶν τὸν πῶλον εἶπαν οἱ κύριοι αὐτοῦ πρὸς αὐτούς· Τί λύετε τὸν πῶλον;
HD Enquanto eles soltavam o jumentinho, disseram-lhes os donos dele: Por que soltais o jumentinho?
LTT E, enquanto eles estavam soltando o potro- de- jumenta, disseram os seus donos a eles: "Por que soltais o potro- de- jumenta?"
BJ2 Enquanto desamarravam o jumentinho, os donos perguntaram: "Por que soltais o jumentinho?"
VULG Solventibus autem illis pullum, dixerunt domini ejus ad illos : Quid solvitis pullum ?

lc 19: 34

Versão Versículo
ARA Responderam: Porque o Senhor precisa dele.
ARC E eles responderam: O Senhor o há de mister.
TB Responderam: O Senhor precisa dele.
BGB οἱ δὲ εἶπαν ⸀ὅτι Ὁ κύριος αὐτοῦ χρείαν ἔχει.
HD Eles disseram: O Senhor tem necessidade dele.
LTT E eles lhe disseram: "O Senhor tem necessidade dele."
BJ2 Responderam: "O Senhor precisa dele".
VULG At illi dixerunt : Quia Dominus eum necessarium habet.

lc 19: 35

Versão Versículo
ARA Então, o trouxeram e, pondo as suas vestes sobre ele, ajudaram Jesus a montar.
ARC E trouxeram-no a Jesus: e, lançando sobre o jumentinho os seus vestidos, puseram Jesus em cima.
TB Trouxeram-no a Jesus e, lançando as suas capas sobre o jumentinho, fizeram-no montar.
BGB καὶ ἤγαγον αὐτὸν πρὸς τὸν Ἰησοῦν, καὶ ἐπιρίψαντες ⸀αὐτῶν τὰ ἱμάτια ἐπὶ τὸν πῶλον ἐπεβίβασαν τὸν Ἰησοῦν·
HD E o conduziram a Jesus. Lançando sobre o jumentinho as suas vestes, fizeram Jesus subir {nele}.
LTT E o trouxeram a Jesus; e, havendo eles lançado as vestes deles sobre o potro- de- jumenta ①, levaram Jesus a montar em cima delas.
BJ2 Levaram-no então a Jesus e, estendendo as suas vestes sobre o jumentinho, fizeram com que Jesus montasse.
VULG Et duxerunt illum ad Jesum. Et jactantes vestimenta sua supra pullum, imposuerunt Jesum.

lc 19: 36

Versão Versículo
ARA Indo ele, estendiam no caminho as suas vestes.
ARC E, indo ele, estendiam no caminho os seus vestidos.
TB Enquanto ele caminhava, muitos estendiam as suas capas na estrada.
BGB πορευομένου δὲ αὐτοῦ ὑπεστρώννυον τὰ ἱμάτια ⸀ἑαυτῶν ἐν τῇ ὁδῷ.
HD Enquanto ele passava, estendiam suas vestes pelo caminho.
LTT E, enquanto indo Ele (Jesus), eles estendiam as vestes deles no caminho.
BJ2 Enquanto ele avançava, o povo estendia suas próprias vestes no caminho.
VULG Eunte autem illo, substernebant vestimenta sua in via :

lc 19: 37

Versão Versículo
ARA E, quando se aproximava da descida do monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos passou, jubilosa, a louvar a Deus em alta voz, por todos os milagres que tinham visto,
ARC E, quando já chegava perto da descida do monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos, regozijando-se, começou a dar louvores a Deus em alta voz, por todas as maravilhas que tinham visto.
TB Quando ele já ia chegando à descida do monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos começou, jubilosa, a louvar a Deus em altas vozes por todos os milagres que tinha visto,
BGB ἐγγίζοντος δὲ αὐτοῦ ἤδη πρὸς τῇ καταβάσει τοῦ Ὄρους τῶν Ἐλαιῶν ἤρξαντο ἅπαν τὸ πλῆθος τῶν μαθητῶν χαίροντες αἰνεῖν τὸν θεὸν φωνῇ μεγάλῃ περὶ ⸀πασῶν ὧν εἶδον δυνάμεων,
HD Quando ele já estava próximo da descida do monte das oliveiras, toda a multidão dos discípulos, alegrando-se, começou a louvar a Deus, em alta voz, por todos os prodígios que tinham visto,
LTT E, chegando Ele vizinho (de Jerusalém), já na descida do Monte das Oliveiras, enquanto regozijando toda a multidão dos Seus discípulos, eles começarAM a louvar a Deus em alta voz, por causa de todas as obras- de- poder (de Deus) que viram,
BJ2 Já estava perto da descida do monte das Oliveiras, quando toda a multidão dos discípulos começou, alegremente, a louvar a Deus com voz forte por todos os milagres que eles tinham visto.
VULG et cum appropinquaret jam ad descensum montis Oliveti, cœperunt omnes turbæ discipulorum gaudentes laudare Deum voce magna super omnibus, quas viderant, virtutibus,

lc 19: 38

Versão Versículo
ARA dizendo: Bendito é o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas maiores alturas!
ARC Dizendo: Bendito o Rei que vem em nome do Senhor; paz no céu, e glória nas alturas.
TB dizendo: Bendito é o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas maiores alturas!
BGB λέγοντες· Εὐλογημένος ὁ ἐρχόμενος ⸀βασιλεὺς ἐν ὀνόματι κυρίου· ⸂ἐν οὐρανῷ εἰρήνη⸃ καὶ δόξα ἐν ὑψίστοις.
HD dizendo: Bendito o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!
LTT Dizendo: "Tendo sido bendito seja o Rei que está vindo em o nome de o Senhor; haja paz dentro do céu, e glória dentro das maiores alturas." Sl 118:26
BJ2 Diziam: "Bendito aquele que vem, o Rei, em nome do Senhor! Paz no céu e glória no mais alto dos céus!"
VULG dicentes : Benedictus, qui venit rex in nomine Domini : pax in cælo, et gloria in excelsis.

lc 19: 39

Versão Versículo
ARA Ora, alguns dos fariseus lhe disseram em meio à multidão: Mestre, repreende os teus discípulos!
ARC E disseram-lhe dentre a multidão alguns dos fariseus: Mestre, repreende os teus discípulos.
TB Alguns dos fariseus dentre a multidão lhe disseram: Mestre, repreende os teus discípulos.
BGB καί τινες τῶν Φαρισαίων ἀπὸ τοῦ ὄχλου εἶπαν πρὸς αὐτόν· Διδάσκαλε, ἐπιτίμησον τοῖς μαθηταῖς σου.
HD E alguns dos fariseus, da turba, disseram para ele: Mestre, repreende os teus discípulos.
LTT E alguns dos fariseus, provenientes- de- junto- da multidão, Lhe disseram: "Ó Professor- Mestre, repreende os Teus discípulos!"
BJ2 Alguns fariseus da multidão lhe disseram: "Mestre, repreende teus discípulos".
VULG Et quidam pharisæorum de turbis dixerunt ad illum : Magister, increpa discipulos tuos.

lc 19: 40

Versão Versículo
ARA Mas ele lhes respondeu: Asseguro-vos que, se eles se calarem, as próprias pedras clamarão.
ARC E, respondendo ele, disse-lhes: Digo-vos que, se estes se calarem, as próprias pedras clamarão.
TB Respondeu-lhes: Declaro-vos que, se estes se calarem, as pedras clamarão.
BGB καὶ ἀποκριθεὶς ⸀εἶπεν· Λέγω ὑμῖν, ⸀ὅτι ἐὰν οὗτοι ⸀σιωπήσουσιν, οἱ λίθοι ⸀κράξουσιν.
HD Em resposta, disse: Eu vos digo: Se eles silenciarem, as pedras gritarão.
LTT E Ele, (nisso) havendo respondido, lhes disse: "Digo-vos que, se estes se calarem, as próprias pedras (imediatamente) clamarão."
BJ2 Ele, porém, respondeu: "Eu vos digo, se eles se calarem, as pedras gritarão".
VULG Quibus ipse ait : Dico vobis, quia si hi tacuerint, lapides clamabunt.

lc 19: 41

Versão Versículo
ARA Quando ia chegando, vendo a cidade, chorou
ARC E, quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela,
TB Quando Jesus já estava perto, ao ver a cidade, chorou sobre ela,
BGB Καὶ ὡς ἤγγισεν, ἰδὼν τὴν πόλιν ἔκλαυσεν ἐπ’ ⸀αὐτήν,
HD Quando se aproximou, ao ver a cidade, chorou por ela,
LTT E Ele, quando chegou vizinho (de Jerusalém), em havendo visto a cidade, chorou sobre ela,
BJ2 E, como estivesse perto, viu a cidade e chorou sobre ela,
VULG Et ut appropinquavit, videns civitatem flevit super illam, dicens :

lc 19: 42

Versão Versículo
ARA e dizia: Ah! Se conheceras por ti mesma, ainda hoje, o que é devido à paz! Mas isto está agora oculto aos teus olhos.
ARC Dizendo: Ah! se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! mas agora isto está encoberto aos teus olhos.
TB dizendo: Ah! Se tu conheceras ainda hoje o que te pode trazer a paz! Mas isso está agora oculto aos teus olhos.
BGB λέγων ὅτι Εἰ ἔγνως ⸂ἐν τῇ ἡμέρᾳ ταύτῃ καὶ σὺ⸃ τὰ πρὸς ⸀εἰρήνην— νῦν δὲ ἐκρύβη ἀπὸ ὀφθαλμῶν σου.
HD dizendo: Se soubesses, também tu, neste dia, as {coisas} que {conduzem} para paz! Agora, porém, estão escondidas dos teus olhos.
LTT Dizendo: "Ah! Se tu conheceste, mesmo tu, mesmo ao menos (hoje) neste teu dia, as coisas reservadas até à tua paz! Agora, porém, elas foram encobertas para longe dos teus olhos.
BJ2 dizendo: "Ah! Se neste dia também tu conhecesses a mensagem de paz![b] Agora, porém, isso está escondido a teus olhos.
VULG Quia si cognovisses et tu, et quidem in hac die tua, quæ ad pacem tibi : nunc autem abscondita sunt ab oculis tuis.

lc 19: 43

Versão Versículo
ARA Pois sobre ti virão dias em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras e, por todos os lados, te apertarão o cerco;
ARC Porque dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e te sitiarão, e te estreitarão de todas as bandas;
TB Pois sobre ti virão dias, em que os teus inimigos levantarão trincheiras em redor de ti, te cercarão e te apertarão de todos os lados
BGB ὅτι ἥξουσιν ἡμέραι ἐπὶ σὲ καὶ ⸀παρεμβαλοῦσιν οἱ ἐχθροί σου χάρακά σοι καὶ περικυκλώσουσίν σε καὶ συνέξουσίν σε πάντοθεν,
HD Porque dias virão sobre ti, e os teus inimigos te cercarão com paliçada , te sitiarão e te apertarão de todos os lados;
LTT Porque virão dias sobre ti em que os teus inimigos te lançarão uma trincheira ao teu redor, e fecharão o cerco- por- exército ao redor de ti, e te apertarão de todos os lados;
BJ2 Pois dias virão sobre ti, e os teus inimigos te cercarão com trincheiras, te rodearão e te apertarão por todos os lados.
VULG Quia venient dies in te : et circumdabunt te inimici tui vallo, et circumdabunt te : et coangustabunt te undique :

lc 19: 44

Versão Versículo
ARA e te arrasarão e aos teus filhos dentro de ti; não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não reconheceste a oportunidade da tua visitação.
ARC E te derribarão, a ti e a teus filhos que dentro de ti estiverem; e não deixarão em ti pedra sobre pedra, pois que não conheceste o tempo da tua visitação.
TB e te derribarão a ti bem como a teus filhos que estiverem dentro de ti; e não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não conheceste o tempo da tua visitação.
BGB καὶ ἐδαφιοῦσίν σε καὶ τὰ τέκνα σου ἐν σοί, καὶ οὐκ ἀφήσουσιν ⸂λίθον ἐπὶ λίθον ἐν σοί⸃, ἀνθ’ ὧν οὐκ ἔγνως τὸν καιρὸν τῆς ἐπισκοπῆς σου.
HD deitarão por terra a ti e a teus filhos, no meio de ti, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não {re}conhecestes o tempo da tua visitação.
LTT E destruirão- até- ao- nível-do- chão a ti e aos teus filhos dentro de ti, e não deixarão em ti uma pedra sobre outra pedra, pois que não conheceste ① o tempo da tua visitação (para castigo)."
BJ2 Deitarão por terra a ti e a teus filhos no meio de ti, e não deixarão de ti pedra sobre pedra, porque não reconheceste o tempo em que foste visitada!"[c]
VULG et ad terram prosternent te, et filios tuos, qui in te sunt, et non relinquent in te lapidem super lapidem : eo quod non cognoveris tempus visitationis tuæ.

lc 19: 45

Versão Versículo
ARA Depois, entrando no templo, expulsou os que ali vendiam,
ARC E, entrando no templo, começou a expulsar todos os que nele vendiam e compravam,
TB Tendo entrado no templo, começou a expulsar os que ali vendiam,
BGB Καὶ εἰσελθὼν εἰς τὸ ἱερὸν ἤρξατο ἐκβάλλειν τοὺς ⸀πωλοῦντας,
HD Entrando no templo, começou a expulsar os que vendiam,
LTT E, havendo Jesus entrado para o Templo, começou a expulsar aqueles homens que estão vendendo dentro dele e aqueles que (ali) estão comprando
BJ2 E, entrando no Templo, começou a expulsar os vendedores,
VULG Et ingressus in templum, cœpit ejicere vendentes in illo, et ementes,

lc 19: 46

Versão Versículo
ARA dizendo-lhes: Está escrito: A minha casa será casa de oração. Mas vós a transformastes em covil de salteadores.
ARC Dizendo-lhes: Está escrito: A minha casa é casa de oração; mas vós fizestes dela covil de salteadores.
TB dizendo-lhes: Está escrito: A minha casa será casa de oração, mas vós a fizestes um covil de salteadores.
BGB λέγων αὐτοῖς· Γέγραπται· ⸂Καὶ ἔσται⸃ ὁ οἶκός μου οἶκος ⸀προσευχῆς, ὑμεῖς δὲ αὐτὸν ἐποιήσατε σπήλαιον λῃστῶν.
HD dizendo-lhes: Está escrito: A minha casa será casa de oração. Mas vós fizestes dela um covil de assaltantes.
LTT Dizendo-lhes: "Tem sido escrito: 'A Minha casa a casa de oração é'; vós, porém, fizestes dela um covil de salteadores." Is 56:7; Jr 7:11
BJ2 dizendo-lhes: "Está escrito: Minha casa será uma casa de oração. Vós, porém, fizestes dela um covil de ladrões!"
VULG dicens illis : Scriptum est : Quia domus mea domus orationis est : vos autem fecistis illam speluncam latronum.

lc 19: 47

Versão Versículo
ARA Diariamente, Jesus ensinava no templo; mas os principais sacerdotes, os escribas e os maiorais do povo procuravam eliminá-lo;
ARC E todos os dias ensinava no templo; mas os principais dos sacerdotes, e os escribas, e os principais do povo procuravam matá-lo.
TB Todos os dias ensinava no templo; mas os principais sacerdotes, os escribas e os principais entre o povo procuravam tirar-lhe a vida
BGB Καὶ ἦν διδάσκων τὸ καθ’ ἡμέραν ἐν τῷ ἱερῷ· οἱ δὲ ἀρχιερεῖς καὶ οἱ γραμματεῖς ἐζήτουν αὐτὸν ἀπολέσαι καὶ οἱ πρῶτοι τοῦ λαοῦ,
HD Ele estava ensinando diariamente no templo. Os sumos sacerdotes, os escribas e os principais do povo procuravam matá-lo,
LTT E Ele estava ensinando todos os dias no Templo; os principais dos sacerdotes, porém, e os escribas, e os principais do povo, O procuravam para fazer matá-lO.
BJ2 E ensinava diariamente no Templo. Os chefes dos sacerdotes e os escribas procuravam fazê-lo perecer, bem como os chefes do povo.
VULG Et erat docens quotidie in templo. Principes autem sacerdotum, et scribæ, et princeps plebis quærebant illum perdere :

lc 19: 48

Versão Versículo
ARA contudo, não atinavam em como fazê-lo, porque todo o povo, ao ouvi-lo, ficava dominado por ele.
ARC E não achavam meio de o fazer, porque todo o povo pendia para ele, escutando-o.
TB e não sabiam o que haviam de fazer; pois todo o povo o escutava com muita atenção.
BGB καὶ οὐχ ⸀εὕρισκον τὸ τί ποιήσωσιν, ὁ λαὸς γὰρ ἅπας ἐξεκρέματο αὐτοῦ ἀκούων.
HD mas não encontravam o que fazer, pois todo o povo pendia para ele, ouvindo-o.
LTT E não achavam o que pudessem- fazer, porque todo o povo estava suspenso, escutando-O.
BJ2 Mas não encontravam o que fazer, pois o povo todo o ouvia, enlevado.
VULG et non inveniebant quid facerent illi. Omnis enim populus suspensus erat, audiens illum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:1

Josué 2:1 E enviou Josué, filho de Num, dois homens desde Sitim a espiar secretamente, dizendo: Andai e observai a terra e a Jericó. Foram, pois, e entraram na casa de uma mulher prostituta, cujo nome era Raabe, e dormiram ali.
Josué 6:1 Ora, Jericó cerrou-se e estava cerrada por causa dos filhos de Israel: nenhum saía nem entrava.
I Reis 16:34 Em seus dias, Hiel, o betelita, edificou a Jericó; morrendo Abirão, seu primogênito, a fundou; e, morrendo Segube, seu último, pôs as suas portas; conforme a palavra do Senhor, que falara pelo ministério de Josué, filho de Num.
II Reis 2:18 Então, voltaram para ele, tendo ele ficado em Jericó; e disse-lhes: Eu não vos disse que não fôsseis?
Lucas 18:35 E aconteceu que, chegando ele perto de Jericó, estava um cego assentado junto do caminho, mendigando.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:2

II Crônicas 17:5 E o Senhor confirmou o reino nas suas mãos, e todo o Judá deu presentes a Josafá; e teve riquezas e glória em abundância.
Lucas 18:24 E, vendo Jesus que ele ficara muito triste, disse: Quão dificilmente entrarão no Reino de Deus os que têm riquezas!
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:3

Lucas 9:7 E o tetrarca Herodes ouvia tudo o que se passava e estava em dúvida, porque diziam alguns que João ressuscitara dos mortos,
Lucas 12:25 E qual de vós, sendo solícito, pode acrescentar um côvado à sua estatura?
Lucas 23:8 E Herodes, quando viu a Jesus, alegrou-se muito, porque havia muito que desejava vê-lo, por ter ouvido dele muitas coisas; e esperava que lhe veria fazer algum sinal.
João 12:21 Estes, pois, dirigiram-se a Filipe, que era de Betsaida da Galileia, e rogaram-lhe, dizendo: Senhor, queríamos ver a Jesus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:4

I Reis 10:27 E fez o rei que em Jerusalém houvesse prata como pedras e cedros em abundância, como figueiras bravas que estão nas planícies.
I Crônicas 27:28 e sobre os olivais e figueiras bravas que havia nas campinas, Baal-Hanã, o gederita; porém Joás, sobre os tesouros do azeite;
Salmos 78:47 Destruiu as suas vinhas com saraiva, e os seus sicômoros, com pedrisco.
Isaías 9:10 Os ladrilhos caíram, mas com cantaria tornaremos a edificar; cortaram-se as figueiras bravas, mas por cedros as substituiremos.
Amós 7:14 E respondeu Amós e disse a Amazias: Eu não era profeta, nem filho de profeta, mas boieiro e cultivador de sicômoros.
Lucas 5:19 E, não achando por onde o pudessem levar, por causa da multidão, subiram ao telhado e, por entre as telhas, o baixaram com a cama até ao meio, diante de Jesus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:5

Gênesis 18:3 e disse: Meu Senhor, se agora tenho achado graça aos teus olhos, rogo-te que não passes de teu servo.
Gênesis 19:1 E vieram os dois anjos a Sodoma à tarde, e estava Ló assentado à porta de Sodoma; e, vendo-os Ló, levantou-se ao seu encontro e inclinou-se com o rosto à terra.
Salmos 101:2 Portar-me-ei com inteligência no caminho reto. Quando virás a mim? Andarei em minha casa com um coração sincero.
Salmos 139:1 Senhor, tu me sondaste e me conheces.
Eclesiastes 9:10 Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra, nem indústria, nem ciência, nem sabedoria alguma.
Ezequiel 16:6 E, passando eu por ti, vi-te manchada do teu sangue e disse-te: Ainda que estás no teu sangue, vive; sim, disse-te: Ainda que estás no teu sangue, vive.
Lucas 19:10 Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.
João 1:48 Disse-lhe Natanael: De onde me conheces tu? Jesus respondeu e disse-lhe: Antes que Filipe te chamasse, te vi eu estando tu debaixo da figueira.
João 4:7 Veio uma mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber.
João 14:23 Jesus respondeu e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada.
II Coríntios 6:1 E nós, cooperando também com ele, vos exortamos a que não recebais a graça de Deus em vão
Efésios 3:17 para que Cristo habite, pela fé, no vosso coração; a fim de, estando arraigados e fundados em amor,
Hebreus 13:2 Não vos esqueçais da hospitalidade, porque, por ela, alguns, não o sabendo, hospedaram anjos.
Apocalipse 3:20 Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:6

Gênesis 18:6 E Abraão apressou-se em ir ter com Sara à tenda e disse-lhe: Amassa depressa três medidas de flor de farinha e faze bolos.
Salmos 119:59 Considerei os meus caminhos e voltei os meus pés para os teus testemunhos.
Isaías 64:5 Saíste ao encontro daquele que se alegrava e praticava justiça, daqueles que se lembram de ti nos teus caminhos; eis que te iraste, porque pecamos; neles há eternidade, para que sejamos salvos.
Lucas 2:16 E foram apressadamente e acharam Maria, e José, e o menino deitado na manjedoura.
Lucas 5:29 E fez-lhe Levi um grande banquete em sua casa; e havia ali uma multidão de publicanos e outros que estavam com eles à mesa.
Atos 2:41 De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas.
Atos 16:15 Depois que foi batizada, ela e a sua casa, nos rogou, dizendo: Se haveis julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha casa e ficai ali. E nos constrangeu a isso.
Atos 16:34 Então, levando-os a sua casa, lhes pôs a mesa; e, na sua crença em Deus, alegrou-se com toda a sua casa.
Gálatas 1:15 Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou e me chamou pela sua graça,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:7

Mateus 9:11 E os fariseus, vendo isso, disseram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?
Mateus 21:28 Mas que vos parece? Um homem tinha dois filhos e, dirigindo-se ao primeiro, disse: Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha.
Lucas 5:30 E os escribas deles e os fariseus murmuravam contra os seus discípulos, dizendo: Por que comeis e bebeis com publicanos e pecadores?
Lucas 7:34 Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizeis: Eis aí um homem comilão e bebedor de vinho, amigo dos publicanos e dos pecadores.
Lucas 7:39 Quando isso viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora.
Lucas 15:2 E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores e come com eles.
Lucas 18:9 E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros:
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:8

Êxodo 20:16 Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
Êxodo 22:1 Se alguém furtar boi ou ovelha e o degolar ou vender, por um boi pagará cinco bois; e pela ovelha, quatro ovelhas.
Levítico 6:1 Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo:
Números 5:7 E confessará o pecado que fez; então, restituirá pela sua culpa segundo a soma total, e lhe acrescentará o seu quinto, e o dará àquele contra quem se fez culpado.
I Samuel 12:3 Eis-me aqui, testificai contra mim perante o Senhor e perante o seu ungido: a quem tomei o boi? A quem tomei o jumento? A quem defraudei? A quem tenho oprimido e de cuja mão tenho tomado presente e com ele encobri os meus olhos? E vo-lo restituirei.
II Samuel 12:6 E pela cordeira tornará a dar o quadruplicado, porque fez tal coisa e porque não se compadeceu.
Salmos 41:1 Bem-aventurado é aquele que atende ao pobre; o Senhor o livrará no dia do mal.
Provérbios 6:31 mas, encontrado, pagará sete vezes tanto; dará toda a fazenda de sua casa.
Lucas 3:8 Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento e não comeceis a dizer em vós mesmos: Temos Abraão por pai, porque eu vos digo que até destas pedras pode Deus suscitar filhos a Abraão.
Lucas 7:13 E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela e disse-lhe: Não chores.
Lucas 11:41 Dai, antes, esmola do que tiverdes, e eis que tudo vos será limpo.
Lucas 12:33 Vendei o que tendes, e dai esmolas, e fazei para vós bolsas que não se envelheçam, tesouro nos céus que nunca acabe, aonde não chega ladrão, e a traça não rói.
Lucas 16:9 E eu vos digo: granjeai amigos com as riquezas da injustiça, para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos.
Lucas 18:22 E, quando Jesus ouviu isso, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa: vende tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me.
Atos 2:44 Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum.
Atos 4:34 Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido e o depositavam aos pés dos apóstolos.
II Coríntios 8:7 Portanto, assim como em tudo sois abundantes na fé, e na palavra, e na ciência, e em toda diligência, e em vosso amor para conosco, assim também abundeis nessa graça.
I Timóteo 6:17 Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos;
Tiago 1:10 e o rico, em seu abatimento, porque ele passará como a flor da erva.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:9

Lucas 2:30 pois já os meus olhos viram a tua salvação,
Lucas 3:8 Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento e não comeceis a dizer em vós mesmos: Temos Abraão por pai, porque eu vos digo que até destas pedras pode Deus suscitar filhos a Abraão.
Lucas 13:16 E não convinha soltar desta prisão, no dia de sábado, esta filha de Abraão, a qual há dezoito anos Satanás mantinha presa?
Lucas 13:30 E eis que derradeiros há que serão os primeiros; e primeiros há que serão os derradeiros.
João 4:38 Eu vos enviei a ceifar onde vós não trabalhastes; outros trabalharam, e vós entrastes no seu trabalho.
Atos 16:30 E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar?
Romanos 4:11 E recebeu o sinal da circuncisão, selo da justiça da fé, quando estava na incircuncisão, para que fosse pai de todos os que creem (estando eles também na incircuncisão, a fim de que também a justiça lhes seja imputada),
Romanos 4:16 Portanto, é pela fé, para que seja segundo a graça, a fim de que a promessa seja firme a toda a posteridade, não somente à que é da lei, mas também à que é da fé de Abraão, o qual é pai de todos nós
I Coríntios 6:9 Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus?
Gálatas 3:7 Sabei, pois, que os que são da fé são filhos de Abraão.
Gálatas 3:14 para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo e para que, pela fé, nós recebamos a promessa do Espírito.
Gálatas 3:29 E, se sois de Cristo, então, sois descendência de Abraão e herdeiros conforme a promessa.
I Pedro 2:10 vós que, em outro tempo, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:10

Ezequiel 34:16 A perdida buscarei, e a desgarrada tornarei a trazer, e a quebrada ligarei, e a enferma fortalecerei; mas a gorda e a forte destruirei; apascentá-las-ei com juízo.
Mateus 1:21 E ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.
Mateus 9:12 Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas sim, os doentes.
Mateus 10:6 mas ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel;
Mateus 15:24 E ele, respondendo, disse: Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.
Mateus 18:10 Vede, não desprezeis algum destes pequeninos, porque eu vos digo que os seus anjos nos céus sempre veem a face de meu Pai que está nos céus.
Lucas 5:31 E Jesus, respondendo, disse-lhes: Não necessitam de médico os que estão sãos, mas sim os que estão enfermos.
Lucas 15:4 Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e não vai após a perdida até que venha a achá-la?
Lucas 15:32 Mas era justo alegrarmo-nos e regozijarmo-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado.
Romanos 5:6 Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios.
I Timóteo 1:13 a mim, que, dantes, fui blasfemo, e perseguidor, e opressor; mas alcancei misericórdia, porque o fiz ignorantemente, na incredulidade.
Hebreus 7:25 Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.
I João 4:9 Nisto se manifestou 4o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:11

Lucas 17:20 E, interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o Reino de Deus, respondeu-lhes e disse: O Reino de Deus não vem com aparência exterior.
Atos 1:6 Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntaram-lhe, dizendo: Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel?
II Tessalonicenses 2:1 Ora, irmãos, rogamo-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e pela nossa reunião com ele,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:12

Mateus 21:38 Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro; vinde, matemo-lo e apoderemo-nos da sua herança.
Mateus 25:14 Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens,
Mateus 28:18 E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.
Marcos 12:1 E começou a falar-lhes por parábolas: Um homem plantou uma vinha, e cercou-a de um valado, e fundou nela um lagar, e edificou uma torre, e arrendou-a a uns lavradores, e partiu para fora da terra.
Marcos 13:34 É como se um homem, partindo para fora da terra, deixasse a sua casa, e desse autoridade aos seus servos, e a cada um, a sua obra, e mandasse ao porteiro que vigiasse.
Marcos 16:19 Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à direita de Deus.
Lucas 20:9 E começou a dizer ao povo esta parábola: Certo homem plantou uma vinha, e arrendou-a a uns lavradores, e partiu para fora da terra por muito tempo.
Lucas 24:51 E aconteceu que, abençoando-os ele, se apartou deles e foi elevado ao céu.
João 18:37 Disse-lhe, pois, Pilatos: Logo tu és rei? Jesus respondeu: Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.
Atos 1:9 E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos.
Atos 17:31 porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dos mortos.
I Coríntios 15:25 Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés.
Efésios 1:20 que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dos mortos e pondo-o à sua direita nos céus,
Filipenses 2:9 Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome,
Hebreus 9:28 assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação.
I Pedro 3:22 o qual está à destra de Deus, tendo subido ao céu, havendo-se-lhe sujeitado os anjos, e as autoridades, e as potências.
Apocalipse 1:7 Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém!
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:13

Mateus 25:14 Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens,
João 12:26 Se alguém me serve, siga-me; e, onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará.
Romanos 12:6 De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada: se é profecia, seja ela segundo a medida da fé;
I Coríntios 12:7 Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil.
I Coríntios 12:28 E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente, apóstolos, em segundo lugar, profetas, em terceiro, doutores, depois, milagres, depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.
Gálatas 1:10 Porque persuado eu agora a homens ou a Deus? Ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo.
Tiago 1:1 Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos que andam dispersas: saúde.
I Pedro 4:9 sendo hospitaleiros uns para os outros, sem murmurações.
II Pedro 1:1 Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa pela justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo:
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:14

I Samuel 8:7 E disse o Senhor a Samuel: Ouve a voz do povo em tudo quanto te disser, pois não te tem rejeitado a ti; antes, a mim me tem rejeitado, para eu não reinar sobre ele.
Salmos 2:1 Por que se amotinam as nações, e os povos imaginam coisas vãs?
Isaías 49:7 Assim diz o Senhor, o Redentor de Israel, o seu Santo, à alma desprezada, ao que as nações abominam, ao servo dos que dominam: Os reis o verão e se levantarão; os príncipes diante de ti se inclinarão, por amor do Senhor, que é fiel, e do Santo de Israel, que te escolheu.
Zacarias 11:8 E destruí os três pastores num mês, porque se angustiou deles a minha alma, e também a sua alma teve fastio de mim.
Lucas 19:27 E, quanto àqueles meus inimigos que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e matai-os diante de mim.
João 1:11 Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
João 15:18 Se o mundo vos aborrece, sabei que, primeiro do que a vós, me aborreceu a mim.
João 15:23 Aquele que me aborrece aborrece também a meu Pai.
Atos 3:14 Mas vós negastes o Santo e o Justo e pedistes que se vos desse um homem homicida.
Atos 4:27 Porque, verdadeiramente, contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel,
Atos 7:51 Homens de dura cerviz e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim, vós sois como vossos pais.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:15

Salmos 2:4 Aquele que habita nos céus se rirá; o Senhor zombará deles.
Mateus 18:23 Por isso, o Reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis fazer contas com os seus servos;
Mateus 25:19 E, muito tempo depois, veio o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles.
Lucas 12:48 Mas o que a não soube e fez coisas dignas de açoites com poucos açoites será castigado. E a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá.
Lucas 16:2 E ele, chamando-o, disse-lhe: Que é isso que ouço de ti? Presta contas da tua mordomia, porque já não poderás ser mais meu mordomo.
Romanos 14:10 Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo.
I Coríntios 4:1 Que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:16

I Crônicas 29:14 Porque quem sou eu, e quem é o meu povo, que tivéssemos poder para tão voluntariamente dar semelhantes coisas? Porque tudo vem de ti, e da tua mão to damos.
I Coríntios 15:10 Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus, que está comigo.
Colossenses 1:28 a quem anunciamos, admoestando a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria; para que apresentemos todo homem perfeito em Jesus Cristo;
II Timóteo 4:7 Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
Tiago 2:18 Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:17

Gênesis 39:4 José achou graça a seus olhos e servia-o; e ele o pôs sobre a sua casa e entregou na sua mão tudo o que tinha.
I Samuel 2:30 Portanto, diz o Senhor, Deus de Israel: Na verdade, tinha dito eu que a tua casa e a casa de teu pai andariam diante de mim perpetuamente; porém, agora, diz o Senhor: Longe de mim tal coisa, porque aos que me honram honrarei, porém os que me desprezam serão envilecidos.
Mateus 25:21 E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
Lucas 16:10 Quem é fiel no mínimo também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo também é injusto no muito.
Lucas 22:30 para que comais e bebais à minha mesa no meu Reino e vos assenteis sobre tronos, julgando as doze tribos de Israel.
Romanos 2:29 Mas é judeu o que o é no interior, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não na letra, cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus.
I Coríntios 4:5 Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá de Deus o louvor.
II Timóteo 2:10 Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna.
I Pedro 1:7 para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória na revelação de Jesus Cristo;
I Pedro 5:4 E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa de glória.
Apocalipse 2:26 E ao que vencer e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:18

Mateus 13:23 mas o que foi semeado em boa terra é o que ouve e compreende a palavra; e dá fruto, e um produz cem, outro, sessenta, e outro, trinta.
Marcos 4:20 E os que recebem a semente em boa terra são os que ouvem a palavra, e a recebem, e dão fruto, um, a trinta, outro, a sessenta, e outro, a cem, por um.
II Coríntios 8:12 Porque, se há prontidão de vontade, será aceita segundo o que qualquer tem e não segundo o que não tem.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:19

Isaías 3:10 Dizei aos justos que bem lhes irá, porque comerão do fruto das suas obras.
I Coríntios 3:8 Ora, o que planta e o que rega são um; mas cada um receberá o seu galardão, segundo o seu trabalho.
I Coríntios 15:41 Uma é a glória do sol, e outra, a glória da lua, e outra, a glória das estrelas; porque uma estrela difere em glória de outra estrela.
I Coríntios 15:58 Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.
II Coríntios 9:6 E digo isto: Que o que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará.
II João 1:8 Olhai por vós mesmos, para que não percamos o que temos ganhado; antes, recebamos o inteiro galardão.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:20

Provérbios 26:13 Diz o preguiçoso: Um leão está no caminho; um leão está nas ruas.
Mateus 25:24 Mas, chegando também o que recebera um talento disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste;
Lucas 3:9 E também já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não dá bom fruto é cortada e lançada no fogo.
Lucas 6:46 E por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?
Lucas 19:13 E, chamando dez servos seus, deu-lhes dez minas e disse-lhes: Negociai até que eu venha.
Tiago 4:17 Aquele, pois, que sabe fazer o bem e o não faz comete pecado.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:21

Êxodo 20:19 E disseram a Moisés: Fala tu conosco, e ouviremos; e não fale Deus conosco, para que não morramos.
I Samuel 6:19 E feriu o Senhor os homens de Bete-Semes, porquanto olharam para dentro da arca do Senhor, até ferir do povo cinquenta mil e setenta homens; então, o povo se entristeceu, porquanto o Senhor fizera tão grande estrago entre o povo.
I Samuel 12:20 Então, disse Samuel ao povo: Não temais; vós tendes cometido todo este mal; porém não vos desvieis de seguir ao Senhor, mas servi ao Senhor com todo o vosso coração.
II Samuel 6:9 E temeu Davi ao Senhor naquele dia e disse: Como virá a mim a arca do Senhor?
Jó 21:14 E, todavia, dizem a Deus: Retira-te de nós; porque não desejamos ter conhecimento dos teus caminhos.
Ezequiel 18:25 Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é direito. Ouvi, agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho direito? Não são os vossos caminhos torcidos?
Malaquias 3:14 Vós dizeis: Inútil é servir a Deus; que nos aproveitou termos cuidado em guardar os seus preceitos e em andar de luto diante do Senhor dos Exércitos?
Mateus 25:24 Mas, chegando também o que recebera um talento disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste;
Romanos 8:7 Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.
Romanos 8:15 Porque não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai.
II Timóteo 1:7 Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação.
Tiago 2:10 Porque qualquer que guardar toda a lei e tropeçar em um só ponto tornou-se culpado de todos.
I João 4:18 No amor, não há temor; antes, o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor.
Judas 1:15 para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade que impiamente cometeram e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:22

II Samuel 1:16 E disse-lhe Davi: O teu sangue seja sobre a tua cabeça, porque a tua própria boca testificou contra ti, dizendo: Eu matei o ungido do Senhor.
Jó 15:5 Porque a tua boca declara a tua iniquidade; e tu escolheste a língua dos astutos.
Mateus 12:37 Porque por tuas palavras serás justificado e por tuas palavras serás condenado.
Mateus 22:12 E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial? E ele emudeceu.
Mateus 25:26 Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabes que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei;
Romanos 3:19 Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:23

Êxodo 22:25 Se emprestares dinheiro ao meu povo, ao pobre que está contigo, não te haverás com ele como um usurário; não lhe imporás usura.
Deuteronômio 23:19 A teu irmão não emprestarás à usura; nem à usura de dinheiro, nem à usura de comida, nem à usura de qualquer coisa que se empreste à usura.
Romanos 2:4 Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência, e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:24

Lucas 12:20 Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma, e o que tens preparado para quem será?
Lucas 16:2 E ele, chamando-o, disse-lhe: Que é isso que ouço de ti? Presta contas da tua mordomia, porque já não poderás ser mais meu mordomo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:25

II Samuel 7:19 E ainda foi isso pouco aos teus olhos, Senhor Jeová, senão que também falaste da casa de teu servo para tempos distantes; é isso o costume dos homens, ó Senhor Jeová?
Isaías 55:8 Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor.
Lucas 16:2 E ele, chamando-o, disse-lhe: Que é isso que ouço de ti? Presta contas da tua mordomia, porque já não poderás ser mais meu mordomo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:26

I Samuel 2:30 Portanto, diz o Senhor, Deus de Israel: Na verdade, tinha dito eu que a tua casa e a casa de teu pai andariam diante de mim perpetuamente; porém, agora, diz o Senhor: Longe de mim tal coisa, porque aos que me honram honrarei, porém os que me desprezam serão envilecidos.
I Samuel 15:28 Então, Samuel lhe disse: O Senhor tem rasgado de ti hoje o reino de Israel e o tem dado ao teu próximo, melhor do que tu.
II Samuel 7:15 Mas a minha benignidade se não apartará dele, como a tirei de Saul, a quem tirei de diante de ti.
Salmos 109:8 Sejam poucos os seus dias, e outro tome o seu ofício.
Ezequiel 44:12 Porque lhes ministraram diante dos seus ídolos, e serviram à casa de Israel de tropeço de maldade; por isso, eu levantei a mão sobre eles, diz o Senhor Jeová, e eles levarão sobre si a sua iniquidade.
Mateus 13:12 porque àquele que tem se dará, e terá em abundância; mas aquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado.
Mateus 21:43 Portanto, eu vos digo que o Reino de Deus vos será tirado e será dado a uma nação que dê os seus frutos.
Mateus 25:28 Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem os dez talentos.
Marcos 4:25 Porque ao que tem, ser-lhe-á dado; e, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado.
Lucas 8:18 Vede, pois, como ouvis, porque a qualquer que tiver lhe será dado, e a qualquer que não tiver até o que parece ter lhe será tirado.
Lucas 16:3 E o mordomo disse consigo: Que farei, pois que o meu senhor me tira a mordomia? Cavar não posso; de mendigar tenho vergonha.
João 5:1 Depois disso, havia uma festa entre os judeus, e Jesus subiu a Jerusalém.
Atos 1:20 Porque no Livro dos Salmos está escrito: Fique deserta a sua habitação, e não haja quem nela habite; e: Tome outro o seu bispado.
II João 1:8 Olhai por vós mesmos, para que não percamos o que temos ganhado; antes, recebamos o inteiro galardão.
Apocalipse 2:3 e sofreste e tens paciência; e trabalhaste pelo meu nome e não te cansaste.
Apocalipse 3:11 Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:27

Números 14:36 E os homens que Moisés mandara a espiar a terra e que, voltando, fizeram murmurar toda a congregação contra ele, infamando a terra,
Números 16:30 Mas, se o Senhor criar alguma coisa nova, e a terra abrir a sua boca e os tragar com tudo o que é seu, e vivos descerem ao sepulcro, então, conhecereis que estes homens irritaram ao Senhor.
Salmos 2:3 Rompamos as suas ataduras e sacudamos de nós as suas cordas.
Salmos 2:9 Tu os esmigalharás com uma vara de ferro; tu os despedaçarás como a um vaso de oleiro.
Salmos 21:8 A tua mão alcançará todos os teus inimigos; a tua mão direita alcançará aqueles que te aborrecem.
Salmos 69:22 Torne-se a sua mesa diante dele em laço e, para sua inteira recompensa, em ruína.
Isaías 66:6 Uma voz de grande rumor virá da cidade, uma voz do templo, a voz do Senhor, que dá o pago aos seus inimigos.
Isaías 66:14 Isso vereis, e alegrar-se-á o vosso coração, e os vossos ossos reverdecerão como a erva tenra; então, a mão do Senhor será notória aos seus servos, e ele se indignará contra os seus inimigos.
Naum 1:2 O Senhor é um Deus zeloso e que toma vingança; o Senhor toma vingança e é cheio de furor; o Senhor toma vingança contra os seus adversários e guarda a ira contra os seus inimigos.
Naum 1:8 E com uma inundação transbordante acabará de uma vez com o seu lugar; e as trevas perseguirão os seus inimigos.
Mateus 21:37 E, por último, enviou-lhes seu filho, dizendo: Terão respeito a meu filho.
Mateus 22:7 E o rei, tendo notícias disso, encolerizou-se, e, enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua cidade.
Mateus 23:34 Portanto, eis que eu vos envio profetas, sábios e escribas; e a uns deles matareis e crucificareis; e a outros deles açoitareis nas vossas sinagogas e os perseguireis de cidade em cidade,
Lucas 19:14 Mas os seus concidadãos aborreciam-no e mandaram após ele embaixadores, dizendo: Não queremos que este reine sobre nós.
Lucas 19:42 dizendo: Ah! Se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas, agora, isso está encoberto aos teus olhos.
Lucas 20:16 Irá, e destruirá estes lavradores, e dará a outros a vinha. E, ouvindo eles isso, disseram: Não seja assim!
Lucas 21:22 Porque dias de vingança são estes, para que se cumpram todas as coisas que estão escritas.
Lucas 21:24 E cairão a fio de espada e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem.
I Tessalonicenses 2:15 os quais também mataram o Senhor Jesus e os seus próprios profetas, e nos têm perseguido, e não agradam a Deus, e são contrários a todos os homens.
Hebreus 10:13 daqui em diante esperando até que os seus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:28

Salmos 40:6 Sacrifício e oferta não quiseste; os meus ouvidos abriste; holocausto e expiação pelo pecado não reclamaste.
Marcos 10:32 E iam no caminho, subindo para Jerusalém; e Jesus ia adiante deles. E eles maravilhavam-se e seguiam-no atemorizados. E, tornando a tomar consigo os doze, começou a dizer-lhes as coisas que lhe deviam sobrevir,
Lucas 9:51 E aconteceu que, completando-se os dias para a sua assunção, manifestou o firme propósito de ir a Jerusalém.
Lucas 12:50 Importa, porém, que eu seja batizado com um certo batismo, e como me angustio até que venha a cumprir-se!
Lucas 18:31 E, tomando consigo os doze, disse-lhes: Eis que subimos a Jerusalém, e se cumprirá no Filho do Homem tudo o que pelos profetas foi escrito.
João 18:11 Mas Jesus disse a Pedro: Mete a tua espada na bainha; não beberei eu o cálice que o Pai me deu?
Hebreus 12:2 olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.
I Pedro 4:1 Ora, pois, já que Cristo padeceu por nós na carne, armai-vos também vós com este pensamento: que aquele que padeceu na carne já cessou do pecado,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:29

Zacarias 14:4 E, naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; e metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade dele, para o sul.
Mateus 21:1 E, quando se aproximaram de Jerusalém e chegaram a Betfagé, ao monte das Oliveiras, enviou, então, Jesus dois discípulos, dizendo-lhes:
Mateus 21:17 E, deixando-os, saiu da cidade para Betânia e ali passou a noite.
Marcos 11:1 E, logo que se aproximaram de Jerusalém, de Betfagé e de Betânia, junto ao monte das Oliveiras, enviou dois dos seus discípulos
Lucas 19:37 E, quando já chegava perto da descida do monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos, regozijando-se, começou a dar louvores a Deus em alta voz, por todas as maravilhas que tinham visto,
Lucas 21:37 E, de dia, ensinava no templo e, à noite, saindo, ficava no monte chamado das Oliveiras.
Lucas 22:39 E, saindo, foi, como costumava, para o monte das Oliveiras; e também os seus discípulos o seguiram.
Lucas 24:50 E levou-os fora, até Betânia; e, levantando as mãos, os abençoou.
João 12:12 No dia seguinte, ouvindo uma grande multidão que viera à festa que Jesus vinha a Jerusalém,
Atos 1:12 Então, voltaram para Jerusalém, do monte chamado das Oliveiras, o qual está perto de Jerusalém, à distância do caminho de um sábado.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:30

I Samuel 10:2 Partindo-te hoje de mim, acharás dois homens junto ao sepulcro de Raquel, no termo de Benjamim, em Zelza, os quais te dirão: Acharam-se as jumentas que foste buscar, e eis que já o teu pai deixou o negócio das jumentas e anda aflito por causa de vós, dizendo: Que farei eu por meu filho?
Lucas 19:32 E, indo os que haviam sido mandados, acharam como lhes dissera.
Lucas 22:8 E mandou a Pedro e a João, dizendo: Ide, preparai-nos a Páscoa, para que a comamos.
João 14:29 Eu vo-lo disse, agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:31

Salmos 24:1 Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.
Salmos 50:10 Porque meu é todo animal da selva e as alimárias sobre milhares de montanhas.
Mateus 21:2 Ide à aldeia que está defronte de vós e logo encontrareis uma jumenta presa e um jumentinho com ela; desprendei-a e trazei-mos.
Marcos 11:3 E, se alguém vos disser: Por que fazeis isso?, dizei-lhe que o Senhor precisa dele, e logo o deixará trazer para aqui.
Atos 10:36 A palavra que ele enviou aos filhos de Israel, anunciando a paz por Jesus Cristo (este é o Senhor de todos),
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:32

Lucas 22:13 E, indo eles, acharam como lhes havia sido dito; e prepararam a Páscoa.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:33

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:34

Zacarias 9:9 Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre e montado sobre um jumento, sobre um asninho, filho de jumenta.
João 10:35 Pois, se a lei chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida (e a Escritura não pode ser anulada),
João 12:16 Os seus discípulos, porém, não entenderam isso no princípio; mas, quando Jesus foi glorificado, então, se lembraram de que isso estava escrito dele e que isso lhe fizeram.
II Coríntios 8:9 porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que, pela sua pobreza, enriquecêsseis.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:35

II Reis 9:13 Então, se apressaram, e tomou cada um a sua veste e a pôs debaixo dele, no mais alto degrau; e tocaram a buzina e disseram: Jeú reina.
Mateus 21:7 trouxeram a jumenta e o jumentinho, e sobre eles puseram as suas vestes, e fizeram-no assentar em cima.
Marcos 11:7 E levaram o jumentinho a Jesus e lançaram sobre ele as suas vestes, e assentou-se sobre ele.
João 12:14 E achou Jesus um jumentinho e assentou-se sobre ele, como está escrito:
Gálatas 4:15 Qual é, logo, a vossa bem-aventurança? Porque vos dou testemunho de que, se possível fora, arrancaríeis os olhos, e mos daríeis.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:36

II Reis 9:13 Então, se apressaram, e tomou cada um a sua veste e a pôs debaixo dele, no mais alto degrau; e tocaram a buzina e disseram: Jeú reina.
Mateus 21:8 E muitíssima gente estendia as suas vestes pelo caminho, e outros cortavam ramos de árvores e os espalhavam pelo caminho.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:37

Êxodo 15:1 Então, cantou Moisés e os filhos de Israel este cântico ao Senhor; e falaram, dizendo: Cantarei ao Senhor, porque sumamente se exaltou; lançou no mar o cavalo e o seu cavaleiro.
Juízes 5:1 E cantou Débora e Baraque, filho de Abinoão, naquele mesmo dia, dizendo:
II Samuel 6:2 E levantou-se Davi e partiu com todo o povo que tinha consigo de Baalá de Judá, para levarem dali para cima a arca de Deus, sobre a qual se invoca o Nome, o nome do Senhor dos Exércitos, que se assenta entre os querubins.
I Reis 8:55 e pôs-se em pé, e abençoou a toda a congregação de Israel em alta voz, dizendo:
I Crônicas 15:28 E todo o Israel fez subir a arca do concerto do Senhor, com júbilo, e com sonido de buzinas, e com trombetas, e com címbalos, fazendo sonido com alaúdes e com harpas.
I Crônicas 16:4 E pôs perante a arca do Senhor alguns dos levitas por ministros; e isso para recordarem, e louvarem, e celebrarem ao Senhor, Deus de Israel.
II Crônicas 29:28 E toda a congregação se prostrou quando cantavam o canto, e as trombetas tocavam; tudo isso, até o holocausto se acabar.
II Crônicas 29:36 E Ezequias e todo o povo se alegraram por causa daquilo que Deus tinha preparado para o povo; porque apressuradamente se fez esta obra.
Esdras 3:10 Quando, pois, os edificadores lançaram os alicerces do templo do Senhor, então, apresentaram-se os sacerdotes, já paramentados e com trombetas, e os levitas, filhos de Asafe, com saltérios, para louvarem ao Senhor, conforme a instituição de Davi, rei de Israel.
Salmos 106:12 Então, creram nas suas palavras e cantaram os seus louvores.
Mateus 21:1 E, quando se aproximaram de Jerusalém e chegaram a Betfagé, ao monte das Oliveiras, enviou, então, Jesus dois discípulos, dizendo-lhes:
Marcos 13:3 E, assentando-se ele no monte das Oliveiras, defronte do templo, Pedro, e Tiago, e João, e André lhe perguntaram em particular:
Marcos 14:26 E, tendo cantado o hino, saíram para o monte das Oliveiras.
Lucas 7:16 E de todos se apoderou o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo.
Lucas 18:43 E logo viu e seguia-o, glorificando a Deus. E todo o povo, vendo isso, dava louvores a Deus.
Lucas 19:20 E veio outro, dizendo: Senhor, aqui está a tua mina, que guardei num lenço,
João 12:12 No dia seguinte, ouvindo uma grande multidão que viera à festa que Jesus vinha a Jerusalém,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:38

Salmos 72:17 O seu nome permanecerá eternamente; o seu nome se irá propagando de pais a filhos, enquanto o sol durar; e os homens serão abençoados nele; todas as nações lhe chamarão bem-aventurado.
Salmos 118:22 A pedra que os edificadores rejeitaram tornou-se cabeça de esquina.
Zacarias 9:9 Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre e montado sobre um jumento, sobre um asninho, filho de jumenta.
Mateus 21:9 E as multidões, tanto as que iam adiante como as que o seguiam, clamavam, dizendo: Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
Mateus 25:34 Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;
Marcos 11:9 E aqueles que iam adiante e os que seguiam clamavam, dizendo: Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor!
Lucas 2:10 E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo,
Lucas 13:35 Eis que a vossa casa se vos deixará deserta. E em verdade vos digo que não me vereis até que venha o tempo em que digais: Bendito aquele que vem em nome do Senhor!
Romanos 5:1 Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo;
Efésios 1:6 para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado.
Efésios 1:12 com o fim de sermos para louvor da sua glória, nós, os que primeiro esperamos em Cristo;
Efésios 2:14 Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derribando a parede de separação que estava no meio,
Efésios 3:10 para que, agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus,
Efésios 3:21 a esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém!
Colossenses 1:20 e que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus.
I Timóteo 1:17 Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus seja honra e glória para todo o sempre. Amém!
I Pedro 1:12 Aos quais foi revelado que, não para si mesmos, mas para nós, eles ministravam estas coisas que, agora, vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho, para as quais coisas os anjos desejam bem atentar.
Apocalipse 5:9 E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação;
Apocalipse 19:1 E, depois destas coisas, ouvi no céu como que uma grande voz de uma grande multidão, que dizia: Aleluia! Salvação, e glória, e honra, e poder pertencem ao Senhor, nosso Deus,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:39

Isaías 26:11 Senhor, a tua mão está exaltada, mas nem por isso a veem; vê-la-ão, porém confundir-se-ão por causa do zelo que tens do teu povo; e o fogo consumirá os teus adversários.
Mateus 21:15 Vendo, então, os principais dos sacerdotes e os escribas as maravilhas que fazia e os meninos clamando no templo: Hosana ao Filho de Davi, indignaram-se
Mateus 23:13 Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que fechais aos homens o Reino dos céus; e nem vós entrais, nem deixais entrar aos que estão entrando.
João 11:47 Depois, os principais dos sacerdotes e os fariseus formaram conselho e diziam: Que faremos? Porquanto este homem faz muitos sinais.
João 12:10 E os principais dos sacerdotes tomaram deliberação para matar também a Lázaro,
João 12:19 Disseram, pois, os fariseus entre si: Vedes que nada aproveitais? Eis que todos vão após ele.
Atos 4:1 E, estando eles falando ao povo, sobrevieram os sacerdotes, e o capitão do templo, e os saduceus,
Atos 4:16 dizendo: Que havemos de fazer a estes homens? Porque a todos os que habitam em Jerusalém é manifesto que por eles foi feito um sinal notório, e não o podemos negar;
Tiago 4:5 Ou cuidais vós que em vão diz a Escritura: O Espírito que em nós habita tem ciúmes?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:40

Salmos 96:11 Alegrem-se os céus, e regozije-se a terra: brame o mar e a sua plenitude.
Salmos 98:7 Brame o mar e a sua plenitude; o mundo e os que nele habitam.
Salmos 114:1 Quando Israel saiu do Egito, e a casa de Jacó, de um povo bárbaro,
Isaías 55:12 Porque, com alegria, saireis e, em paz, sereis guiados; os montes e os outeiros exclamarão de prazer perante a vossa face, e todas as árvores do campo baterão palmas.
Habacuque 2:11 Porque a pedra clamará da parede, e a trave lhe responderá do madeiramento.
Mateus 3:9 e não presumais de vós mesmos, dizendo: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que mesmo destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão.
Mateus 21:15 Vendo, então, os principais dos sacerdotes e os escribas as maravilhas que fazia e os meninos clamando no templo: Hosana ao Filho de Davi, indignaram-se
Mateus 27:45 E, desde a hora sexta, houve trevas sobre toda a terra, até à hora nona.
Mateus 27:51 E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras.
II Pedro 2:6 e condenou à subversão as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a cinza e pondo-as para exemplo aos que vivessem impiamente;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:41

Salmos 119:53 Grande indignação se apoderou de mim, por causa dos ímpios que abandonam a tua lei.
Salmos 119:136 Rios de águas correm dos meus olhos, porque os homens não guardam a tua lei. Tsadê.
Salmos 119:158 Vi os transgressores e me afligi, porque não observam a tua palavra.
Jeremias 9:1 Prouvera a Deus a minha cabeça se tornasse em águas, e os meus olhos, em uma fonte de lágrimas! Então, choraria de dia e de noite os mortos da filha do meu povo.
Jeremias 13:17 E, se isso não ouvirdes, a minha alma chorará em lugares ocultos, por causa da vossa soberba; e amargamente chorarão os meus olhos e se desfarão em lágrimas, porquanto o rebanho do Senhor foi levado cativo.
Jeremias 17:16 Mas eu não me apressei em ser o pastor, após ti; nem tampouco desejei o dia de aflição, tu o sabes; o que saiu dos meus lábios está diante de tua face.
Oséias 11:8 Como te deixaria, ó Efraim? Como te entregaria, ó Israel? Como te faria como Admá? Pôr-te-ia como Zeboim? Está mudado em mim o meu coração, todos os meus pesares juntamente estão acesos.
Lucas 13:34 Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e não quiseste?
João 11:35 Jesus chorou.
Romanos 9:2 tenho grande tristeza e contínua dor no meu coração.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:42

Deuteronômio 5:29 Quem dera que eles tivessem tal coração que me temessem e guardassem todos os meus mandamentos todos os dias, para que bem lhes fosse a eles e a seus filhos, para sempre!
Deuteronômio 32:29 Tomara eles fossem sábios, que isso entendessem e atentassem para o seu fim!
Salmos 32:6 Pelo que todo aquele que é santo orará a ti, a tempo de te poder achar; até no transbordar de muitas águas, estas a ele não chegarão.
Salmos 81:13 Ah! Se o meu povo me tivesse ouvido! Se Israel andasse nos meus caminhos!
Salmos 95:7 Porque ele é o nosso Deus, e nós, povo do seu pasto e ovelhas da sua mão. Se hoje ouvirdes a sua voz,
Isaías 6:9 Então, disse ele: Vai e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis.
Isaías 29:10 Porque o Senhor derramou sobre vós um espírito de profundo sono e fechou os vossos olhos, os profetas; e vendou os vossos líderes, os videntes.
Isaías 44:18 Nada sabem, nem entendem; porque se lhe untaram os olhos, para que não vejam, e o coração, para que não entendam.
Isaías 48:18 Ah! Se tivesses dado ouvidos aos meus mandamentos! Então, seria a tua paz como o rio, e a tua justiça, como as ondas do mar.
Isaías 55:6 Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.
Ezequiel 18:31 Lançai de vós todas as vossas transgressões com que transgredistes e criai em vós um coração novo e um espírito novo; pois por que razão morreríeis, ó casa de Israel?
Ezequiel 33:11 Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor Jeová, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva; convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que razão morrereis, ó casa de Israel?
Mateus 13:14 E neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz: Ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis e, vendo, vereis, mas não percebereis.
Lucas 1:77 para dar ao seu povo conhecimento da salvação, na remissão dos seus pecados,
Lucas 2:10 E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo,
Lucas 10:5 E, em qualquer casa onde entrardes, dizei primeiro: Paz seja nesta casa.
Lucas 19:44 e te derribarão, a ti e a teus filhos que dentro de ti estiverem, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, pois que não conheceste o tempo da tua visitação.
João 12:35 Disse-lhes, pois, Jesus: A luz ainda está convosco por um pouco de tempo; andai enquanto tendes luz, para que as trevas vos não apanhem, pois quem anda nas trevas não sabe para onde vai.
João 12:38 para que se cumprisse a palavra do profeta Isaías, que diz: Senhor, quem creu na nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do Senhor?
Atos 10:36 A palavra que ele enviou aos filhos de Israel, anunciando a paz por Jesus Cristo (este é o Senhor de todos),
Atos 13:46 Mas Paulo e Barnabé, usando de ousadia, disseram: Era mister que a vós se vos pregasse primeiro a palavra de Deus; mas, visto que a rejeitais, e vos não julgais dignos da vida eterna, eis que nos voltamos para os gentios.
Atos 28:25 E, como ficaram entre si discordes, se despediram, dizendo Paulo esta palavra: Bem falou o Espírito Santo a nossos pais pelo profeta Isaías,
Romanos 11:7 Pois quê? O que Israel buscava não o alcançou; mas os eleitos o alcançaram, e os outros foram endurecidos.
II Coríntios 3:14 Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do Velho Testamento, o qual foi por Cristo abolido.
II Coríntios 4:3 Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto,
II Coríntios 6:1 E nós, cooperando também com ele, vos exortamos a que não recebais a graça de Deus em vão
II Tessalonicenses 2:9 a esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais, e prodígios de mentira,
Hebreus 3:7 Portanto, como diz o Espírito Santo, se ouvirdes hoje a sua voz,
Hebreus 3:13 Antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado.
Hebreus 3:15 Enquanto se diz: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração, como na provocação.
Hebreus 10:26 Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados,
Hebreus 12:24 e a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:43

Deuteronômio 28:49 O Senhor levantará contra ti uma nação de longe, da extremidade da terra, que voa como a águia, nação cuja língua não entenderás;
Salmos 37:12 O ímpio maquina contra o justo e contra ele range os dentes.
Isaías 29:1 Ai de Ariel, da cidade de Ariel, em que Davi assentou o seu arraial! Acrescentai ano a ano, e sucedam-se as festas.
Isaías 37:33 Pelo que assim diz o Senhor acerca do rei da Assíria: Não entrará nesta cidade, nem lançará nela flecha alguma; tampouco virá perante ela com escudo, ou levantará contra ela tranqueira.
Jeremias 6:3 A ela virão pastores com os seus rebanhos; levantarão contra ela tendas em redor, e cada um apascentará no seu lugar.
Ezequiel 4:2 E põe contra ela um cerco, e edifica contra ela uma fortificação, e levanta contra ela uma tranqueira, e põe contra ela arraiais, e põe-lhe aríetes em redor.
Ezequiel 26:8 As tuas filhas, no campo ele as matará à espada, e fará um baluarte contra ti, e fundará uma tranqueira contra ti, e levantará rodelas contra ti.
Daniel 9:26 E, depois das sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não será mais; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas assolações.
Mateus 22:7 E o rei, tendo notícias disso, encolerizou-se, e, enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua cidade.
Mateus 23:37 Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste!
Marcos 13:14 Ora, quando vós virdes a abominação do assolamento, que foi predito, estar onde não deve estar (quem lê, que entenda), então, os que estiverem na Judeia, que fujam para os montes;
Lucas 21:20 Mas, quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabei, então, que é chegada a sua desolação.
I Tessalonicenses 2:15 os quais também mataram o Senhor Jesus e os seus próprios profetas, e nos têm perseguido, e não agradam a Deus, e são contrários a todos os homens.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:44

I Reis 9:7 então, destruirei Israel da terra que lhes dei; e a esta casa, que santifiquei a meu nome, lançarei longe da minha presença, e Israel será por ditado e motejo, entre todos os povos.
Salmos 137:9 Feliz aquele que pegar em teus filhos e der com eles nas pedras!
Lamentações de Jeremias 1:8 Jerusalém gravemente pecou; por isso, se fez instável; todos os que a honravam a desprezaram, porque viram a sua nudez; ela também suspirou e voltou para trás. Tete.
Daniel 9:24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos.
Miquéias 3:12 Portanto, por causa de vós, Sião será lavrado como um campo, e Jerusalém se tornará em montões de pedras, e o monte desta casa, em lugares altos de um bosque.
Mateus 23:37 Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste!
Mateus 24:2 Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada.
Marcos 13:2 E, respondendo Jesus, disse-lhe: Vês estes grandes edifícios? Não ficará pedra sobre pedra que não seja derribada.
Lucas 1:68 Bendito o Senhor, Deus de Israel, porque visitou e remiu o seu povo!
Lucas 1:78 pelas entranhas da misericórdia do nosso Deus, com que o oriente do alto nos visitou,
Lucas 13:34 Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e não quiseste?
Lucas 19:42 dizendo: Ah! Se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas, agora, isso está encoberto aos teus olhos.
Lucas 21:6 Quanto a estas coisas que vedes, dias virão em que se não deixará pedra sobre pedra que não seja derribada.
João 3:18 Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.
I Pedro 2:12 tendo o vosso viver honesto entre os gentios, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus no Dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:45

Deuteronômio 14:25 então, vende-os, e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o Senhor, teu Deus.
Mateus 21:12 E entrou Jesus no templo de Deus, e expulsou todos os que vendiam e compravam no templo, e derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas.
Marcos 11:15 E vieram a Jerusalém; e Jesus, entrando no templo, começou a expulsar os que vendiam e compravam no templo; e derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas.
João 2:13 E estava próxima a Páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:46

Salmos 93:5 Mui fiéis são os teus testemunhos; a santidade convém à tua casa, Senhor, para sempre.
Isaías 56:7 também os levarei ao meu santo monte e os festejarei na minha Casa de Oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar, porque a minha casa será chamada Casa de Oração para todos os povos.
Jeremias 7:11 É, pois, esta casa, que se chama pelo meu nome, uma caverna de salteadores aos vossos olhos? Eis que eu, eu mesmo, vi isso, diz o Senhor.
Ezequiel 43:12 Esta é a lei da casa. Sobre o cume do monte, todo o seu contorno em redor será santíssimo; eis que esta é a lei da casa.
Oséias 12:7 É um mercador; tem balança enganadora em sua mão; ele ama a opressão.
Mateus 23:13 Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que fechais aos homens o Reino dos céus; e nem vós entrais, nem deixais entrar aos que estão entrando.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:47

Mateus 21:23 E, chegando ao templo, acercaram-se dele, estando já ensinando, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo, dizendo: Com que autoridade fazes isso? E quem te deu tal autoridade?
Mateus 26:3 Depois, os príncipes dos sacerdotes, e os escribas, e os anciãos do povo reuniram-se na sala do sumo sacerdote, o qual se chamava Caifás,
Mateus 26:55 Então, disse Jesus à multidão: Saístes, como para um salteador, com espadas e porretes, para me prender? Todos os dias me assentava junto de vós, ensinando no templo, e não me prendestes.
Marcos 11:18 E os escribas e príncipes dos sacerdotes, tendo ouvido isso, buscavam ocasião para o matar; pois eles o temiam porque toda a multidão estava admirada acerca da sua doutrina.
Marcos 11:27 E tornaram a Jerusalém; e, andando ele pelo templo, os principais dos sacerdotes, e os escribas, e os anciãos se aproximaram dele
Marcos 12:12 E buscavam prendê-lo, mas temiam a multidão, porque entendiam que contra eles dizia esta parábola; e, deixando-o, foram-se.
Marcos 14:1 E, dali a dois dias, era a Páscoa e a Festa dos Pães Asmos; e os principais dos sacerdotes e os escribas buscavam como o prenderiam com dolo e o matariam.
Lucas 21:37 E, de dia, ensinava no templo e, à noite, saindo, ficava no monte chamado das Oliveiras.
João 7:19 Não vos deu Moisés a lei? E nenhum de vós observa a lei. Por que procurais matar-me?
João 7:44 E alguns deles queriam prendê-lo, mas ninguém lançou mão dele.
João 8:37 Bem sei que sois descendência de Abraão; contudo, procurais matar-me, porque a minha palavra não entra em vós.
João 10:39 Procuravam, pois, prendê-lo outra vez, mas ele escapou de suas mãos,
João 11:53 Desde aquele dia, pois, consultavam-se para o matarem.
João 18:20 Jesus lhe respondeu: Eu falei abertamente ao mundo; eu sempre ensinei na sinagoga e no templo, onde todos os judeus se ajuntam, e nada disse em oculto.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:48

Neemias 8:3 E leu nela, diante da praça, que está diante da Porta das Águas, desde a alva até ao meio-dia, perante homens, e mulheres, e sábios; e os ouvidos de todo o povo estavam atentos ao livro da Lei.
Mateus 22:15 Então, retirando-se os fariseus, consultaram entre si como o surpreenderiam em alguma palavra.
Lucas 20:19 E os principais dos sacerdotes e os escribas procuravam lançar mão dele naquela mesma hora; mas temeram o povo, porque entenderam que contra eles dissera esta parábola.
Lucas 22:2 E os principais dos sacerdotes e os escribas andavam procurando como o matariam, porque temiam o povo.
João 7:46 Responderam os 3servidores: Nunca homem algum falou assim como este homem.
Atos 16:14 E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Lucas 19 : 1
atravessava
Lit. “atravessar, ir/passar através de; percorrer até o fim; expor, referir, explicar; difundir-se, expandir-se”.

Lucas 19 : 3
era
Lit. “é”. O verbo está no presente, mas trata-se do chamado presente histórico, com função de passado.

Lucas 19 : 4
correndo
Lit. “correr adiante, passar (correndo), correr mais”.

Lucas 19 : 4
adiante
Lit. “para diante de”.

Lucas 19 : 4
sicômoro
Lit. “sukomorea (sicômoro)”. É uma árvore da espécie da figueira, com frutos semelhantes, mas com folhas parecidas com as da amoreira. Esta árvore se alastra ocupando uma área de 18 a 24 metros de diâmetro. Era cultivada às margens da estrada, sendo adequada para os propósitos de Zaqueu nesta passagem.

Lucas 19 : 4
passar
Lit. “atravessar, ir/passar através de; percorrer até o fim; expor, referir, explicar; difundir-se, expandir-se”.

Lucas 19 : 5
olhando
Lit. “levantar os olhos; recobrar a vista; tornar a abrir os olhos”. A preposição “aná”, prefixada ao verbo “ver”, confere-lhe dois sentidos:
1) a direção para onde se está olhando, no caso para o alto;
2) o sentido de repetição ou retorno da ação, no caso voltar a ver, recobrar a vista.

Lucas 19 : 5
apressando-te
Lit. “estar com pressa, apressar-se; ser diligente/solícito; dedicar-se com seriedade, empenhar-se seriamente; aspirar, esforçar-se”.

Lucas 19 : 5
necessário
Lit. “ter necessidade de, faltar (algo), não ter (algo); é necessário, é preciso (sentido impessoal do verbo”.

Lucas 19 : 7
pernoitar
Lit. “destruir, derrubar, demolir, derribar (lançar abaixo); dissolver; interromper, parar durante a noite, pernoitar (no sentido metafórico de interromper a viagem); anular, revogar (no sentido metafórico de interromper a vigência da lei).

Lucas 19 : 8
pobres
Lit. “mendicante, pedinte, pobre; oprimido”. Expressa a situação de extrema penúria. Vocábulo derivado do verbo “mendigar; ser ou tornar-se pobre”.

Lucas 19 : 8
extorqui
Lit. “sacudir violentamente, agitar, abalar”; extorquir, espoliar, roubar.

Lucas 19 : 8
restituo
Lit. “devolver, restituir; pagar; vender, dar em troca”.

Lucas 19 : 11
dando
Lit. “acrescentar, adicionar, aumentar”. Vocábulo utilizado para reproduzir um hebraísmo: “outra vez”, “dando continuidade”, “em acréscimo”.

Lucas 19 : 12
de nobre nascimento
Lit. “bem nascido (família renomada), de nobre linhagem”.

Lucas 19 : 12
tomar para si um reino
Expressão idiomática que pode significar “tomar posse de um Reino (conquistar)”, “ser investido com Rei”, “ser nomeado Rei”.

Lucas 19 : 13
minas
Lit. “mina”. Palavra de origem semítica utilizada tanto para uma unidade de peso quanto para uma unidade monetária. Cem dracmas equivaliam a uma “mina” de prata, e sessenta “minas” de prata correspondiam a um “talento” (moeda romana). Uma dracma era o preço de uma ovelha ou a quinta parte de um boi. Desse modo, convém lembrar que “dracma” (medida padrão para a prata na Grécia antiga) ou “dracma” (moeda feita de prata) são termos equivalentes. A dracma (moeda) pesava 4,37 gramas de prata, o equivalente a quatro dracmas (peso padrão para prata na Grécia), ou seja, esse termo também era utilizado tanto para uma unidade de peso quanto para uma unidade monetária.

Lucas 19 : 13
até que eu venha
Lit. “no que venho”. Expressão idiomática que pode significar “até que eu volte”, “até que eu venha”.

Lucas 19 : 14
embaixada
Lit. “embaixada, delegação; anciãos, embaixadores; senilidade, velhice”.

Lucas 19 : 15
mandou
Lit. “disse para serem chamados a ele”.

Lucas 19 : 15
prata
Referência à “mina”, que era confeccionada com prata (metal precioso).

Lucas 19 : 15
lucraram
Lit. “obter (mediante negociação), ganhar (nos negócios), lucrar (no comércio)”.

Lucas 19 : 17
sejas investido de autoridade
Lit. “sê tendo autoridade”. Expressão idiomática com o sentido de “seja constituído em autoridade”, “seja investido de autoridade”, “tenha autoridade”.

Lucas 19 : 19
sejas {constituído} sobre cinco cidades
Lit. “torne-se sobre cinco cidades”. Expressão idiomática (vide nota 9).

Lucas 19 : 20
sudário
Lit. “sudário”. Vocábulo proveniente do latim, que significa pano utilizado para limpar a face ou enxugar o suor do rosto, equivalente ao nosso lenço.

Lucas 19 : 21
removes
Lit.”levantar, suster, sustentar alguém/algo a fim de carregar; tirar, remover, levar”.

Lucas 19 : 22
mau
Lit. “mal; mau, malvado, malevolente; maligno, malfeitor, perverso; criminoso, ímpio”. No grego clássico, a expressão significava “sobrecarregado”, “cheio de sofrimento”, “desafortunado”, “miserável”, “indigno”, como também “mau”, “causador de infortúnio”, “perigoso”. No Novo Testamento refere-se tanto ao “mal” quanto ao “malvado”, “mau”, “maligno”, sendo que em alguns casos substitui a palavra hebraica “satanás” (adversário).

Lucas 19 : 23
prata
Referência à “mina”, que era confeccionada com prata (metal precioso).

Lucas 19 : 23
banco
Lit. “mesa de quatro pés”, mesa (de jantar), mesa (de cambista, de banco); banco (sentido ampliativo); questões financeiras (sentido ampliativo); refeição (sentido ampliativo).

Lucas 19 : 23
exigiria
Lit. “fazer, executar, realizar, praticar; cumprir, obedecer, observar (lei), realizar; exigir, requerer, coletar (tributos)”.

Lucas 19 : 24
Tirai dele
Lit.”levantar, suster, sustentar alguém/algo a fim de carregar; tirar, remover, levar”.

Lucas 19 : 26
tirado
Lit.”levantar, suster, sustentar alguém/algo a fim de carregar; tirar, remover, levar”.

Lucas 19 : 35
fizeram Jesus subir {nele}
Lit. “fazer subir; fazer embarcar”.

Lucas 19 : 37
em alta voz
Lit. “com grande voz”. Expressão idiomática semítica para expressar “em alta voz”.

Lucas 19 : 37
prodígios
Lit. “poder, força, habilidade”. Trata-se de um substantivo utilizado como objeto do verbo “fazer”, o que requer um esforço para recuperar a força da expressão.

Lucas 19 : 42
{conduzem}
A preposição grega “prós (para, em direção a)” indica o movimento, razão pela qual acrescentamos o verbo “conduzir”, por julgá-lo subentendido no texto. É verdade que a construção como um todo reflete uma expressão idiomática semítica de difícil tradução.

Lucas 19 : 42
escondidas
Lit. “esconder, ocultar; tornar secreto”.

Lucas 19 : 43
paliçada
Lit. “estaca, paliçada, trincheira”. Referência ao muro feito de estacas, erigido pelos soldados romanos durante o cerco de Jerusalém.

Lucas 19 : 43
sitiarão
Lit. “envolver, rodear; cercar, circundar; sitiar (sentido militar)”.

Lucas 19 : 43
apertarão
Lit. “comprimir, manter apertado, confinar; reter, manter reunido; reunir-se, estar junto; oprimir, pressionar, dominar”.

Lucas 19 : 44
tempo
καιρὸν -(kairós) Lit. “um ponto no tempo, um período de tempo; tempo fixo, definido, determinado; oportunidade, ocasião, ciclo”. Trata-se do aspecto qualitativo do tempo (ciclos).

Lucas 19 : 46
assaltantes
Lit. “assaltante (de estrada), saqueador; pirata; salteador”.

Lucas 19 : 47
principais
Lit. “primeiros”.

Lucas 19 : 48
pendia
Lit. “estar dependurado; estar apegado a; estar entregue a”.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

"apressar" faz parte da ordem para descer.


 ①

neutro. Aplica-se a homens e mulheres.


 678

Lc 19:11-27 A PARÁBOLA DAS 10 MINAS:
O tempo é enquanto o nobre (tipificando o Cristo) parte para uma terra remota (tipificando os gentios) a fim de tomar para si um reino (tipificando o corpo local totalizado futuro de o Cristo) e voltar depois. Portanto, a parábola se refere a judeus que se converteriam durante o período das assembleias locais, notando-se que há judeus que se revoltariam e ordenariam dizer ao nobre que não o querem receber de volta como rei; mas haveria 10 escravos (tipificando judeus convertidos pela pregação do evangelho) que receberiam, cada um, a mesma coisa, 1 mina, para se ocuparem em realizar o máximo que pudessem, com ela. Pela sua diligência, um deles ganharia 10 minas, assim decuplicando o que recebera, por causa disso seria elogiado pelo seu senhor e receberia o prêmio de governar sobre 10 cidades; outro deles ganharia 5 minas, assim, também, quintuplicando o que recebera, por causa disso seria elogiado pelo seu senhor com as mesmíssimas doces palavras do primeiro escravo, e receberia o prêmio de governar sobre 5 cidades; e outro, enfim, seria preguiçoso e inoperante, esconderia a única mina que recebera, não produziria nem ganharia nada com ela, e falsamente acusaria seu senhor de ser injusto e mau e severo demais. O senhor o repreenderia severamente e o julgaria na linha das suas mentiras e acusações, ordenaria que sua mina fosse tirada e dada ao escravo mais operoso e que tinha ganho 10 minas. O mau escravo não receberia nenhuma cidade para ficar sobre ela, não receberia nenhum prêmio, ficaria sem nenhum privilégio de responsabilidade, que tristeza e vergonha! Quanto aos concidadãos que tinham se rebelado (tipificando os judeus rebeldes), o senhor ordenaria que fossem mortos.
Note que esta parábola difere muito daquela de Mt 25:14-30, que cremos se referir a algo que, do seu começo ao seu fim, ocorrerá no Milênio, onde fé não será possível (no sentido em que a fé "é a prova das coisas que se não veem", Hb 11:1: ora, no Milênio todos verão que o Cristo é o Deus e é o Rei, não será necessário fé para isso) e onde obras de amor e obediência de quem já é salvo, obras comprobatórias que a fé é a verdadeira, são necessárias para comprovar que a fé é real e salvadora, por causa disso o escravo desobediente, não tendo aquelas obras, não tem a verdadeira fé; por causa disso, será condenado eternamente, sem segunda-chance.


 ①

1 mina para cada escravo. Mina: 100 denários, onde 1 denário = 1 jornal, salário por 1 dia do trabalhador braçal. Portanto, 1 mina = 4 meses de salários.


 679

Lc 19:14 "CIDADÃOS": Habitantes com plenos direitos (isto exclui escravos e forasteiros) de uma cidade [neste caso, da cidade em que o homem nobre nascera e sobre a qual já governava, ou se sabia que governaria ao voltar de receber o novo reino mais distante], em oposição aos escravos lavradores dos campos ao redor, que não tinham plenos direitos. Estes ingratos "cidadãos" tipificam os israelitas.


 ①

KJB. Analogia com, revoltosamente, tentar enviar um grupo de embaixadores para tentar demover o imperador de conceder o reino ao homem nobre?.


 680

Lc 19:21 Esta acusação de injustiça e maldade é falsa!


 681

Lc 19:22 O homem nobre está indignado e fazendo ironia/ sarcasmo da falsa acusação de injustiça e maldade!


 682

Lc 19:26: "aquele tendo": tendo desejo de entender, crer, obedecer, fielmente servir ao máximo?


 ①

 ②

"soltar" faz parte da ordem para trazer.


 ①

 ①

"conheceste intimamente" ou "reconheceste".



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Dez (10)

Moisés esteve ali com Iahweh quarenta dias e quarenta noites, sem comer pão nem beber água. Ele escreveu nas tábuas as palavras da aliança, as dez palavras.

(Êxodo 34:28)

 


Ou qual mulher que, tendo dez dracmas , se perder uma dracma, não acende uma candeia, varre a casa e procura diligentemente até que encontre?

(Lucas 15:8)

 


Tirai, portanto, dele o talento e dai ao que tem dez talentos,

(Mateus 25:28)

A gematria é uma técnica cabalística que atribui a cada letra do alfabeto hebraico um valor numérico. A letra Yod, a décima do alfabeto, tem o valor de 10.

O significado da palavra Yud pode ser "Judeu",  mão (a mão de Deus), impulsionar, dar continuidade.

Ele representa a perfeição, a plenitude, a totalidade. É o número da criação, da ordem, da lei. O número 10 representa, também, a obra de Deus, criado pelas mãos de Deus, usando o homem como ferramenta, o homem como sendo as mãos de Deus.

Na Bíblia, o número 10 aparece em muitas passagens importantes, como:

A Yod é a letra menor do alfabeto hebraico, com apenas um traço. Ela é frequentemente associada à ideia de essência, de potencialidade, de potência.

O nome do Mestre Yoda, do universo Jedi, é inspirado na letra Yod. Yoda é um personagem pequeno, mas sábio e poderoso. Sua estatura reflete a sua essência, que é pequena e compacta, mas que contém uma grande sabedoria e poder.

No livro de Mateus, no versículo Mt 5:18:"pois amém vos digo: até que passem o céu e a terra, não passará um iota ou traço da Lei, até que tudo se realize". Isso significa que a lei de Deus é perfeita e completa, e que nenhuma parte dela pode ser ignorada ou alterada.

No livro de Lucas, em Lc 15:8: "Ou qual mulher que, tendo dez dracmas , se perder uma dracma, não acende uma candeia, varre a casa e procura diligentemente até que encontre?". Neste versículo, a parábola destaca a importância da única dracma perdida em um conjunto de dez, simbolizando a totalidade e a atenção cuidadosa de Deus por cada indivíduo.

Em Mateus 25:28 temos: "Tirai, portanto, dele o talento e dai ao que tem dez talentos". Este trecho faz parte da parábola dos talentos, onde o número 10 é usado para representar uma quantidade significativa. O servo recebeu dez talentos como uma medida de grande responsabilidade.

A letra Yad (יד), por outro lado, é a palavra hebraica para "mão" ou "braço". A mão é um símbolo poderoso em muitas culturas, representando a ação, a realização e a força. A associação com os 10 dedos é uma extensão lógica, visto que os dedos são instrumentos fundamentais para realizar tarefas e agir sobre o mundo ao nosso redor.

Portanto, a interpretação sugere que a letra Yod, com seu valor numérico de 10, está simbolicamente ligada à ideia de totalidade e realização. A relação com a letra Yad (mão) e os 10 dedos enfatiza a ideia de ação e poder associados à plenitude simbolizada pelo número 10. Esses conceitos são frequentemente explorados na interpretação simbólica e mística das Escrituras hebraicas.

Além de "Israel", "YHWH", "Judá" e "Jesus", outras palavras importantes que começam com a letra Yod são:


Aqui está uma lista de 10 nomes significativos da Bíblia que começam com "Yod," incluindo Jesus e João, com seus equivalentes em português, em hebraico e a pronúncia aproximada:

O número 10 ainda pode aparecer oculto nos versículos

Em Mateus 17:1, temos: "E depois de seis dias, Jesus toma consigo a Pedro, Tiago e João, seu irmão, e os leva em particular a um alto monte.".

Neste contexto, temos "depois de 6 dias", o que indica "no sétimo" e temos 3 discípulos.

 

A Gematria desse versículo é, então, 7 + 3 = 10.

 

Dez (10)

Moisés esteve ali com Iahweh quarenta dias e quarenta noites, sem comer pão nem beber água. Ele escreveu nas tábuas as palavras da aliança, as dez palavras.

(Êxodo 34:28)

 


Ou qual mulher que, tendo dez dracmas , se perder uma dracma, não acende uma candeia, varre a casa e procura diligentemente até que encontre?

(Lucas 15:8)

 


Tirai, portanto, dele o talento e dai ao que tem dez talentos,

(Mateus 25:28)

A gematria é uma técnica cabalística que atribui a cada letra do alfabeto hebraico um valor numérico. A letra Yod, a décima do alfabeto, tem o valor de 10.

O significado da palavra Yud pode ser "Judeu",  mão (a mão de Deus), impulsionar, dar continuidade.

Ele representa a perfeição, a plenitude, a totalidade. É o número da criação, da ordem, da lei. O número 10 representa, também, a obra de Deus, criado pelas mãos de Deus, usando o homem como ferramenta, o homem como sendo as mãos de Deus.

Na Bíblia, o número 10 aparece em muitas passagens importantes, como:

A Yod é a letra menor do alfabeto hebraico, com apenas um traço. Ela é frequentemente associada à ideia de essência, de potencialidade, de potência.

O nome do Mestre Yoda, do universo Jedi, é inspirado na letra Yod. Yoda é um personagem pequeno, mas sábio e poderoso. Sua estatura reflete a sua essência, que é pequena e compacta, mas que contém uma grande sabedoria e poder.

No livro de Mateus, no versículo Mt 5:18:"pois amém vos digo: até que passem o céu e a terra, não passará um iota ou traço da Lei, até que tudo se realize". Isso significa que a lei de Deus é perfeita e completa, e que nenhuma parte dela pode ser ignorada ou alterada.

No livro de Lucas, em Lc 15:8: "Ou qual mulher que, tendo dez dracmas , se perder uma dracma, não acende uma candeia, varre a casa e procura diligentemente até que encontre?". Neste versículo, a parábola destaca a importância da única dracma perdida em um conjunto de dez, simbolizando a totalidade e a atenção cuidadosa de Deus por cada indivíduo.

Em Mateus 25:28 temos: "Tirai, portanto, dele o talento e dai ao que tem dez talentos". Este trecho faz parte da parábola dos talentos, onde o número 10 é usado para representar uma quantidade significativa. O servo recebeu dez talentos como uma medida de grande responsabilidade.

A letra Yad (יד), por outro lado, é a palavra hebraica para "mão" ou "braço". A mão é um símbolo poderoso em muitas culturas, representando a ação, a realização e a força. A associação com os 10 dedos é uma extensão lógica, visto que os dedos são instrumentos fundamentais para realizar tarefas e agir sobre o mundo ao nosso redor.

Portanto, a interpretação sugere que a letra Yod, com seu valor numérico de 10, está simbolicamente ligada à ideia de totalidade e realização. A relação com a letra Yad (mão) e os 10 dedos enfatiza a ideia de ação e poder associados à plenitude simbolizada pelo número 10. Esses conceitos são frequentemente explorados na interpretação simbólica e mística das Escrituras hebraicas.

Além de "Israel", "YHWH", "Judá" e "Jesus", outras palavras importantes que começam com a letra Yod são:


Aqui está uma lista de 10 nomes significativos da Bíblia que começam com "Yod," incluindo Jesus e João, com seus equivalentes em português, em hebraico e a pronúncia aproximada:

O número 10 ainda pode aparecer oculto nos versículos

Em Mateus 17:1, temos: "E depois de seis dias, Jesus toma consigo a Pedro, Tiago e João, seu irmão, e os leva em particular a um alto monte.".

Neste contexto, temos "depois de 6 dias", o que indica "no sétimo" e temos 3 discípulos.

 

A Gematria desse versículo é, então, 7 + 3 = 10.

 

Dez (10)

Moisés esteve ali com Iahweh quarenta dias e quarenta noites, sem comer pão nem beber água. Ele escreveu nas tábuas as palavras da aliança, as dez palavras.

(Êxodo 34:28)

 


Ou qual mulher que, tendo dez dracmas , se perder uma dracma, não acende uma candeia, varre a casa e procura diligentemente até que encontre?

(Lucas 15:8)

 


Tirai, portanto, dele o talento e dai ao que tem dez talentos,

(Mateus 25:28)

A gematria é uma técnica cabalística que atribui a cada letra do alfabeto hebraico um valor numérico. A letra Yod, a décima do alfabeto, tem o valor de 10.

O significado da palavra Yud pode ser "Judeu",  mão (a mão de Deus), impulsionar, dar continuidade.

Ele representa a perfeição, a plenitude, a totalidade. É o número da criação, da ordem, da lei. O número 10 representa, também, a obra de Deus, criado pelas mãos de Deus, usando o homem como ferramenta, o homem como sendo as mãos de Deus.

Na Bíblia, o número 10 aparece em muitas passagens importantes, como:

A Yod é a letra menor do alfabeto hebraico, com apenas um traço. Ela é frequentemente associada à ideia de essência, de potencialidade, de potência.

O nome do Mestre Yoda, do universo Jedi, é inspirado na letra Yod. Yoda é um personagem pequeno, mas sábio e poderoso. Sua estatura reflete a sua essência, que é pequena e compacta, mas que contém uma grande sabedoria e poder.

No livro de Mateus, no versículo Mt 5:18:"pois amém vos digo: até que passem o céu e a terra, não passará um iota ou traço da Lei, até que tudo se realize". Isso significa que a lei de Deus é perfeita e completa, e que nenhuma parte dela pode ser ignorada ou alterada.

No livro de Lucas, em Lc 15:8: "Ou qual mulher que, tendo dez dracmas , se perder uma dracma, não acende uma candeia, varre a casa e procura diligentemente até que encontre?". Neste versículo, a parábola destaca a importância da única dracma perdida em um conjunto de dez, simbolizando a totalidade e a atenção cuidadosa de Deus por cada indivíduo.

Em Mateus 25:28 temos: "Tirai, portanto, dele o talento e dai ao que tem dez talentos". Este trecho faz parte da parábola dos talentos, onde o número 10 é usado para representar uma quantidade significativa. O servo recebeu dez talentos como uma medida de grande responsabilidade.

A letra Yad (יד), por outro lado, é a palavra hebraica para "mão" ou "braço". A mão é um símbolo poderoso em muitas culturas, representando a ação, a realização e a força. A associação com os 10 dedos é uma extensão lógica, visto que os dedos são instrumentos fundamentais para realizar tarefas e agir sobre o mundo ao nosso redor.

Portanto, a interpretação sugere que a letra Yod, com seu valor numérico de 10, está simbolicamente ligada à ideia de totalidade e realização. A relação com a letra Yad (mão) e os 10 dedos enfatiza a ideia de ação e poder associados à plenitude simbolizada pelo número 10. Esses conceitos são frequentemente explorados na interpretação simbólica e mística das Escrituras hebraicas.

Além de "Israel", "YHWH", "Judá" e "Jesus", outras palavras importantes que começam com a letra Yod são:


Aqui está uma lista de 10 nomes significativos da Bíblia que começam com "Yod," incluindo Jesus e João, com seus equivalentes em português, em hebraico e a pronúncia aproximada:

O número 10 ainda pode aparecer oculto nos versículos

Em Mateus 17:1, temos: "E depois de seis dias, Jesus toma consigo a Pedro, Tiago e João, seu irmão, e os leva em particular a um alto monte.".

Neste contexto, temos "depois de 6 dias", o que indica "no sétimo" e temos 3 discípulos.

 

A Gematria desse versículo é, então, 7 + 3 = 10.

 

cinco (5)

Valor numérico da 5a letra hebraica (Hei), a qual representa a geração da vida, o poder da divisão gerando a multiplicação. É a união da água com o fogo e o sopro da vida, que são os componentes necessários para a concepção de um ser humano. Também pode ser a força que faz parar as influências negativas. Alude a alegria da pessoa com o Criador. Outrossim, conforme o Pirke Avot, é a idade em que a criança está apta ao estudo da Torá.

cinco (5)

Valor numérico da 5a letra hebraica (Hei), a qual representa a geração da vida, o poder da divisão gerando a multiplicação. É a união da água com o fogo e o sopro da vida, que são os componentes necessários para a concepção de um ser humano. Também pode ser a força que faz parar as influências negativas. Alude a alegria da pessoa com o Criador. Outrossim, conforme o Pirke Avot, é a idade em que a criança está apta ao estudo da Torá.

Dez (10)

Moisés esteve ali com Iahweh quarenta dias e quarenta noites, sem comer pão nem beber água. Ele escreveu nas tábuas as palavras da aliança, as dez palavras.

(Êxodo 34:28)

 


Ou qual mulher que, tendo dez dracmas , se perder uma dracma, não acende uma candeia, varre a casa e procura diligentemente até que encontre?

(Lucas 15:8)

 


Tirai, portanto, dele o talento e dai ao que tem dez talentos,

(Mateus 25:28)

A gematria é uma técnica cabalística que atribui a cada letra do alfabeto hebraico um valor numérico. A letra Yod, a décima do alfabeto, tem o valor de 10.

O significado da palavra Yud pode ser "Judeu",  mão (a mão de Deus), impulsionar, dar continuidade.

Ele representa a perfeição, a plenitude, a totalidade. É o número da criação, da ordem, da lei. O número 10 representa, também, a obra de Deus, criado pelas mãos de Deus, usando o homem como ferramenta, o homem como sendo as mãos de Deus.

Na Bíblia, o número 10 aparece em muitas passagens importantes, como:

A Yod é a letra menor do alfabeto hebraico, com apenas um traço. Ela é frequentemente associada à ideia de essência, de potencialidade, de potência.

O nome do Mestre Yoda, do universo Jedi, é inspirado na letra Yod. Yoda é um personagem pequeno, mas sábio e poderoso. Sua estatura reflete a sua essência, que é pequena e compacta, mas que contém uma grande sabedoria e poder.

No livro de Mateus, no versículo Mt 5:18:"pois amém vos digo: até que passem o céu e a terra, não passará um iota ou traço da Lei, até que tudo se realize". Isso significa que a lei de Deus é perfeita e completa, e que nenhuma parte dela pode ser ignorada ou alterada.

No livro de Lucas, em Lc 15:8: "Ou qual mulher que, tendo dez dracmas , se perder uma dracma, não acende uma candeia, varre a casa e procura diligentemente até que encontre?". Neste versículo, a parábola destaca a importância da única dracma perdida em um conjunto de dez, simbolizando a totalidade e a atenção cuidadosa de Deus por cada indivíduo.

Em Mateus 25:28 temos: "Tirai, portanto, dele o talento e dai ao que tem dez talentos". Este trecho faz parte da parábola dos talentos, onde o número 10 é usado para representar uma quantidade significativa. O servo recebeu dez talentos como uma medida de grande responsabilidade.

A letra Yad (יד), por outro lado, é a palavra hebraica para "mão" ou "braço". A mão é um símbolo poderoso em muitas culturas, representando a ação, a realização e a força. A associação com os 10 dedos é uma extensão lógica, visto que os dedos são instrumentos fundamentais para realizar tarefas e agir sobre o mundo ao nosso redor.

Portanto, a interpretação sugere que a letra Yod, com seu valor numérico de 10, está simbolicamente ligada à ideia de totalidade e realização. A relação com a letra Yad (mão) e os 10 dedos enfatiza a ideia de ação e poder associados à plenitude simbolizada pelo número 10. Esses conceitos são frequentemente explorados na interpretação simbólica e mística das Escrituras hebraicas.

Além de "Israel", "YHWH", "Judá" e "Jesus", outras palavras importantes que começam com a letra Yod são:


Aqui está uma lista de 10 nomes significativos da Bíblia que começam com "Yod," incluindo Jesus e João, com seus equivalentes em português, em hebraico e a pronúncia aproximada:

O número 10 ainda pode aparecer oculto nos versículos

Em Mateus 17:1, temos: "E depois de seis dias, Jesus toma consigo a Pedro, Tiago e João, seu irmão, e os leva em particular a um alto monte.".

Neste contexto, temos "depois de 6 dias", o que indica "no sétimo" e temos 3 discípulos.

 

A Gematria desse versículo é, então, 7 + 3 = 10.

 

Dez (10)

Moisés esteve ali com Iahweh quarenta dias e quarenta noites, sem comer pão nem beber água. Ele escreveu nas tábuas as palavras da aliança, as dez palavras.

(Êxodo 34:28)

 


Ou qual mulher que, tendo dez dracmas , se perder uma dracma, não acende uma candeia, varre a casa e procura diligentemente até que encontre?

(Lucas 15:8)

 


Tirai, portanto, dele o talento e dai ao que tem dez talentos,

(Mateus 25:28)

A gematria é uma técnica cabalística que atribui a cada letra do alfabeto hebraico um valor numérico. A letra Yod, a décima do alfabeto, tem o valor de 10.

O significado da palavra Yud pode ser "Judeu",  mão (a mão de Deus), impulsionar, dar continuidade.

Ele representa a perfeição, a plenitude, a totalidade. É o número da criação, da ordem, da lei. O número 10 representa, também, a obra de Deus, criado pelas mãos de Deus, usando o homem como ferramenta, o homem como sendo as mãos de Deus.

Na Bíblia, o número 10 aparece em muitas passagens importantes, como:

A Yod é a letra menor do alfabeto hebraico, com apenas um traço. Ela é frequentemente associada à ideia de essência, de potencialidade, de potência.

O nome do Mestre Yoda, do universo Jedi, é inspirado na letra Yod. Yoda é um personagem pequeno, mas sábio e poderoso. Sua estatura reflete a sua essência, que é pequena e compacta, mas que contém uma grande sabedoria e poder.

No livro de Mateus, no versículo Mt 5:18:"pois amém vos digo: até que passem o céu e a terra, não passará um iota ou traço da Lei, até que tudo se realize". Isso significa que a lei de Deus é perfeita e completa, e que nenhuma parte dela pode ser ignorada ou alterada.

No livro de Lucas, em Lc 15:8: "Ou qual mulher que, tendo dez dracmas , se perder uma dracma, não acende uma candeia, varre a casa e procura diligentemente até que encontre?". Neste versículo, a parábola destaca a importância da única dracma perdida em um conjunto de dez, simbolizando a totalidade e a atenção cuidadosa de Deus por cada indivíduo.

Em Mateus 25:28 temos: "Tirai, portanto, dele o talento e dai ao que tem dez talentos". Este trecho faz parte da parábola dos talentos, onde o número 10 é usado para representar uma quantidade significativa. O servo recebeu dez talentos como uma medida de grande responsabilidade.

A letra Yad (יד), por outro lado, é a palavra hebraica para "mão" ou "braço". A mão é um símbolo poderoso em muitas culturas, representando a ação, a realização e a força. A associação com os 10 dedos é uma extensão lógica, visto que os dedos são instrumentos fundamentais para realizar tarefas e agir sobre o mundo ao nosso redor.

Portanto, a interpretação sugere que a letra Yod, com seu valor numérico de 10, está simbolicamente ligada à ideia de totalidade e realização. A relação com a letra Yad (mão) e os 10 dedos enfatiza a ideia de ação e poder associados à plenitude simbolizada pelo número 10. Esses conceitos são frequentemente explorados na interpretação simbólica e mística das Escrituras hebraicas.

Além de "Israel", "YHWH", "Judá" e "Jesus", outras palavras importantes que começam com a letra Yod são:


Aqui está uma lista de 10 nomes significativos da Bíblia que começam com "Yod," incluindo Jesus e João, com seus equivalentes em português, em hebraico e a pronúncia aproximada:

O número 10 ainda pode aparecer oculto nos versículos

Em Mateus 17:1, temos: "E depois de seis dias, Jesus toma consigo a Pedro, Tiago e João, seu irmão, e os leva em particular a um alto monte.".

Neste contexto, temos "depois de 6 dias", o que indica "no sétimo" e temos 3 discípulos.

 

A Gematria desse versículo é, então, 7 + 3 = 10.

 

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

Evidências da conquista de Canaã

final do século XV ou XIII a.C.
DUAS DATAS
Ao consideramos o êxodo, vimos que este pode se datado de 1446 a.C.ou de c. 1270 a.C. Isto resulta em duas datas diferentes para a conquista israelita sob o comando de Josué que, levando em conta o período de aproximadamente quarenta anos de jornada pelo deserto, se deu por volta de 1407 a.C.ou c. 1230 a.C. No tocante à arqueologia da Palestina, a primeira data corresponde à Idade Recente do Bronze I (c. 1450-1400 a.C.) e a segunda ao período conhecido como Idade Recente do Bronze II (c. 1300-1200 a.C.). Por certo, os israelitas já se encontravam na terra em 1209 .C., quando o faraó Merenptah encontrou um povo chamado Israel em Canaá,

JERICÓ: UM LOCAL IMPORTANTE
Quando o arqueólogo inglès John Garstang realizou escavações em Jericó (Tell es-Sultan) entre 1930 e 1936, encontrando evidências de que uma cidade inteira havia sido destruída pelo fogo' e parte de suas muralhas havia ruído durante um terremoto, parecia haver indicações conclusivas em favor da data mais antiga, ou seja, c. 1400 a.C.No entanto, ao retomar as escavações em Jerico entre 1952 e 1958, a arqueóloga inglesa Kathleen Kenyon mostrou que a datação feita por Garstang das muralhas da Cidade IV de Jerico (a cidade da Média Idade do Bronze) de c. 1400 a.C. devia ser corrigida para c. 1550 .C. Em termos históricos, essa destruição deve ser associada à guerra de retaliação dos egípcios contra os hicsos que haviam sido expulsos do local, e não ao exército de Josué. As tentativas de baixar essa data de 1550 a.C. para c. 1400 a.C. não foram amplamente aceitas. Não há como negar que são escassas as evidências arqueológicas da conquista de Jericó pelos israelitas, quer em c. 1400 a.C (Idade Recente do Bronze I), quer em c. 1230 (Idade Recente do Bronze II). De acordo com alguns estudiosos, caso tenha restado algo da cidade depois do ataque de Josué, OS vestígios foram apagados pela erosão subseqüente. Sem dúvida, grande parte da Jericó da Média Idade do Bronze destruída pelo fogo em c. 1550 .C. foi removida pela erosão. Quanto às muralhas, sabemos que a casa de Raabe fazia parte das mesmas. Assim, é possível que as fortificações formassem um círculo contínuo de edifícios ao redor da cidade, e não uma muralha típica. Uma analogia fornecida pelo rei egípcio Tutmósis 3 (1479-1425 a.C.) pode vir ao caso. Tutmósis realizou dezoito campanhas militares na Síria-Palestina e, no entanto, poucas cidades atacadas por ele apresentam níveis de destruição correspondentes. O rei do Egito descreve Megido como uma cidade fortificada a qual ele sitiou durante sete meses. No entanto, nenhum vestígio de uma muralha pôde ser encontrado no nível da Idade Recente do Bronze IA dessa cidade.

A IDENTIFICAÇÃO CORRETA DOS LOCAIS
Josué 12:9-24 apresenta uma lista de 3I reis derrotados. Isto não significa, necessariamente, que o exército de Josué triunfou sobre todos esses reis em suas próprias cidades. O rei de Gezer foi derrotado em Laquis, para onde subiu a fim de ajudar o monarca dessa cidade." Também não devemos pressupor que todas as 31 cidades foram destruídas, apesar do extermínio dos habitantes das cidades tomadas ser uma prática comum. De todos os locais mencionados, o exército de Josué pôs fogo apenas em Jericó, Ai e Hazor.f A localização de cerca de dez destas cidades não pode ser definida com precisão. Talvez o caso mais expressivo seja o de Ai. A identificação tradicional com et-Tell se baseia no fato dos nomes "Ai" e et-Tell significarem "ruína". Dos locais identificáveis restates, quatro (Geder, Adulão, Tapua e Hefer) não foram escavados.

AS CIDADES DE CANAÃ CONSIDERADAS COMO UM TODO
A fim de resolver o problema, é preciso considerar evidências de todas as cidades de Canaã, e não apenas de Jericó. É possível relacionar os locais que ram habitados e foram destruídos em uma ou ambas as datas sugeridas. No entanto, convém observar que nenhum local foi inteiramente escavado. Em vários casos, foram realizadas escavações em apenas cerca de 5% do nível relevante, como no caso de Gibeão. Nos casos em que existem sinais claros de destruição, não há provas conclusivas de que foi provocada pelos israelitas. Em relação à data de c. 1400 (Idade Recente do Bronze I), há evidências de assentamentos em oito dos locais identificados com certeza, a saber, Jerusalém, Gezer, Afeca, Hazor, Sinrom, Taanaque, Megido e Jocneão. No entanto, pode-se comprovar a destruição de apenas dois desses locais: Hazor (Tell el- Qadeh) e Megido (Tell el-Mutesellim). Para a data de c. 1230 a.C. (Idade Recente do Bronze II, há evidências de assentamentos em quatorze dos - locais identificados com certeza, a saber, Jerusalém, Jarmute, Laquis, Eglom. Gezer, Debir, Libna, Betel, Afeca, Hazor, Sinrom, Acsafe, Megido e Jocneão. Pode-se comprovar a destruição em seis cidades: Laquis, Gezer, Betel, Afeca, Hazor e Jocneão. Assim, apesar da data de c. 1230 a.C. (Idade Recente do Bronze II) apresentar mais evidências, a correspondência não é abrangente.

A TRANSJORDÂNIA
Anida não foi encontrada na Transjordânia nenhuma cidade fortificada datada desses dois períodos. No caso de Hesbom, a identificação tradicional com Tell Hesban pode ser equivocada Duas cidades vizinhas, Tell el-Jalul e Tell el-Umeiri podem ser candidatas mais adequadas, pois apresentam vestígios de ocupação na 1dade Recente do Bronze.

EM RETROSPECTO
Uma vez que os israelitas reocuparam as cidades depois de sua conquista rápida, esses locais não foram destruídos. Apesar de ser recém-chegado em Canaã, o povo de Israel não trouxe consigo, necessariamente, uma bagagem cultural distinta e, portanto, as cidades ocupadas pelos israelitas podem não apresentar descontinuidade em relação aos habitantes anteriores. Um panorama arqueológico da conquista de Josué como um todo evolve a interpretação de evidências de um grande número de sítios arqueológicos apenas parcialmente escavados e, por vezes, não identificados de forma conclusiva. Assim, é compressível que as conclusões sejam extremamente variadas e talvez não haja como chegar a um consenso.
ESQUERDA: as conquistas de c. 1400 e c. 1230 a.C. A conquista de Canaã por Josué costuma ser datada de c. 1400 a.C.ou c. 1230 a.C.Os mapas indicam evidências arqueológicas das duas datas. Nenhuma delas coincide perfeitamente com os dados fornecidos.
ESQUERDA: as conquistas de c. 1400 e c. 1230 a.C. A conquista de Canaã por Josué costuma ser datada de c. 1400 a.C.ou c. 1230 a.C.Os mapas indicam evidências arqueológicas das duas datas. Nenhuma delas coincide perfeitamente com os dados fornecidos.
ESQUERDA: Planta urbana de Jericó Jericó é considerada por muitos a conquista mais important dos israelitas sob o comando de Josué.
ESQUERDA: Planta urbana de Jericó Jericó é considerada por muitos a conquista mais important dos israelitas sob o comando de Josué.
Tell es-Sultan, localização da Jericó mencionada no Antigo Testamento. Ao fundo aparece o Monte da Tentação.
Tell es-Sultan, localização da Jericó mencionada no Antigo Testamento. Ao fundo aparece o Monte da Tentação.
Relevo do sétimo portal do templo de Amon, em Karnak, Egito. Representa o rei Tutmósis III (1479-1425 a.C.) golpeando prisioneiros asiáticos com os braços levantados, suplicando por misericórdia.
Relevo do sétimo portal do templo de Amon, em Karnak, Egito. Representa o rei Tutmósis III (1479-1425 a.C.) golpeando prisioneiros asiáticos com os braços levantados, suplicando por misericórdia.

A Agricultura de Canaã

A VEGETAÇÃO NATURAL
A. Palestina apresenta diversos tipos de clima desde o alpino até o tropical e o desértico. Em decorrência disso, possui uma vegetação extremamente variada, sendo que foram registradas 2.780 espécies de plantas. Mais de vinte espécies de árvores são mencionadas na Bíblia, desde as palmeiras da região tropical de Jericó até os cedros e florestas de coníferas do Líbano. Nem todas as árvores podem ser identificadas com precisão botânica; alguns termos talvez abrangessem várias espécies diferentes. Por exemplo, o termo hebraico usado para maçá também pode incluir o damasco.' As alfarrobeiras, de cujos frutos o filho pródigo comeu, são conhecidas apenas na bacia do Mediterrâneo. Nem todas as árvores mencionadas na Bíblia eram encontradas em Canaã. O olíbano (o termo hebraico é traduzido na Bíblia como "incenso") e a mirra do sul da Arábia e o cedro do Líbano são exemplos típicos, mas o sândalo, talvez uma espécie de junípero, também era importado do Líbano." Outras árvores provenientes de terras distantes foram introduzidas em Canaã, como no caso da amoreira - a amoreira-branca é originária da China e a amoreira-preta, do Irá. Nos meses de primavera, os campos ficam cobertos de flores, os "lírios do campo" "aos quais Jesus se referiu no sermão do monte (Mt 6:28).

O REINO ANIMAL
A Palestina abriga 113 espécies de mamíferos, 348 espécies de aves e 68 espécies de peixes. Possui 4.700 espécies de insetos, dos quais cerca de dois mil são besouros e mil são borboletas No Antigo Testamento, chama a atenção a grande variedade de animais, aves e insetos com a qual os habitantes de Canaã tinham contato. Davi matou um leão e um urso, dois animais que, para alívio da população atual, não são mais encontrados na região. Outros animais, como os bugios, eram importados de terras distantes." Um grande número de aves "mundas" não podia ser consumido como alimento. Mas quem, em sã consciência, comeria um abutre? Algumas dessas aves "imundas" talvez fossem migratórias, não tendo Canaã como seu hábitat. Os padres de migração dessas aves talvez não fossem compreendidos, mas certamente eram conhecidos. Alguns insetos voadores eram "limpos" e, portanto, podiam ser consumidos. João Batista parece ter aprendido a apreciar o sabor de "gafanhotos e mel silvestre" (Mic 1.6).

CULTURAS
O trigo e a cevada eram usados para fazer pão. Também se cultivavam lentilhas e feijões. Ervas como a hortelã, o endro e o cominho, das quais os fariseus separavam os dízimos zelosamente, eram usados para temperar alimentos de sabor mais suave. Os espias enviados por Moisés a Canaã voltaram trazendo um cacho de uvas enorme, e também romãs e figos. As uvas eram transformadas em vinho "que alegra o coração do homem" (SI 104,15) e em "bolos de passas" (Os 3:1). Do fruto das oliveiras extraía-se o azeite que, além de ser queimado em lamparinas para iluminar as casas, também era usado para fins alimentícios e medicinais e na unção de reis e sacerdotes. O linho era cultivado para a confecção de roupas. Também havia árvores de amêndoa, pistácia e outras nozes.

A CRIAÇÃO DE ANIMAIS
Canaã era considerada uma "terra que mana leite e mel" (Ex 3:8) e descrita desse modo cerca de quinze vezes no Antigo Testamento antes dos israelitas entrarem na terra. O leite era proveniente de ovelhas, cabras e também de vacas. Estes animais também forneciam lã, pelos e couro, respectivamente. Sua carne era consumida, mas, no caso da maioria do povo, somente em festas especiais, como a Páscoa, na qual cada família israelita devia sacrificar um cordeiro.! Caso fossem seguidas à risca, as prescrições do sistema sacrifical para toda a comunidade israelita exigiam a oferta anual de mais de duas toneladas de farina, mais de 1.300 l de azeite e vinho, 113 bois, 32 carneiros 1:086 cordeiros e 97 cabritos. O tamanho dos rebanhos e sua necessidade de pastagem adequada limitavam as regiões onde podiam ser criados. O território montanhoso no norte da Galileia era particularmente apropriado. Os touros de Basá, uma região fértil a leste do lago da Galileia, eram conhecidos por sua força. Além de bois e carneiros, o suprimento diário de alimentos para o palácio de Salomão incluía veados, gazelas, corços e aves cevadas.'* Não se sabe ao certo a natureza exata destas últimas; talvez fossem galinhas, conhecidas no Egito desde o século XV a.C.Os camelos, coelhos e porcos eram considerados "imundos" e, portanto, não deviam ser consumidos.

Uma descrição de Canaã
"Tu fazes rebentar fontes no vale, cujas áquas correm entre os montes; dão de beber a todos os animais do campo; os jumentos selvagens matam a sua sede. Junto delas têm as aves do céu o seu pouso e, por entre a ramagem, desferem o seu canto. Do alto de tua morada, regas os montes; a terra farta-se do fruto de tuas obras. Fazes crescer a relva para os animais e as plantas, para o serviço do homem, de sorte que da terra tire o seu pão, o vinho, que alegra o coração do homem, o azeite, que lhe dá brilho ao rosto, e o alimento, que lhe sustém as forças. Avigoram-se as árvores do SENHOR e os cedros do Líbano que ele plantou, em que as aves fazem seus ninhos; quanto à cegonha, a sua casa é nos ciprestes. Os altos montes são das cabras montesinhas, e as rochas, o refúgio dos arganazes. SALMO 104:10-18

ciclo agrícola do antigo Israel e suas festas principais.
ciclo agrícola do antigo Israel e suas festas principais.
Principais produtos agrícolas da Palestina e da Transjordânia
Principais produtos agrícolas da Palestina e da Transjordânia

CIDADES DO MUNDO BÍBLICO

FATORES QUE INFLUENCIARAM A LOCALIZAÇÃO
Várias condições geográficas influenciaram a localização de assentamentos urbanos no mundo bíblico. Em termos gerais, nesse aspecto, eram cinco os principais fatores que podiam ser determinantes:


(1) acesso à água;
(2) disponibilidade de recursos naturais;
(3) topografia da região;
(4) topografia do lugar;
(5) linhas naturais de comunicação. Esses fatores não eram mutuamente excludentes, de sorte que às vezes era possível que mais de um influenciasse na escolha do lugar exato de uma cidade específica.


O mais importante desses fatores era a ponderação sobre o acesso à água, em especial antes da introdução de aquedutos, sifões e reservatórios. Embora seja correto afirmar que a água era um aspecto central de todos os assentamentos num ambiente normalmente árido, parece que a localização de algumas cidades dependeu exclusivamente disso. Dois exemplos são: Damasco (situada no sopé oriental dos montes Antilíbano, num vasto oásis alimentado pelos caudalosos rios Abana e Farfar (2Rs 5:12) e Tadmor (localizada num oásis luxuriante e fértil no meio do deserto Oriental). Devido à disponibilidade de água doce nesses lugares, aí foram encontrados assentamentos bem anteriores à aurora da história bíblica, e esses dois estão entre alguns dos assentamentos mais antigos ocupados ininterruptamente no mundo bíblico. Outras cidades foram estabelecidas de modo a estarem bem perto de recursos naturais. A localização de Jericó, um dos assentamentos mais velhos da antiga Canaã, é uma excelente ilustração. A Jericó do Antigo Testamento foi construída ao lado de uma fonte excepcionalmente grande, mas também é provável que a cidade tenha sido estabelecida ali porque aquela fonte ficava perto do mar Morto e de seus recursos de betume. O betume era um produto primário de grande valor, com inúmeros usos. Na Antiguidade remota, o mar Morto era uma das poucas fontes conhecidas desse produto, de sorte que o betume dali era recolhido e transportado por todo o Egito e boa parte do Crescente Fértil. Como consequência, uma motivação econômica inicialmente levou à região uma colônia de operários e logo resultou na fundação de uma povoação nas proximidades. De modo análogo, a localização da antiga cidade de Sardes, situada próxima da base do monte Tmolo e junto do ribeiro Pactolo, foi com certeza determinada pela descoberta de ouro naquele lugar, o que criou sua renomada riqueza.
Sabe-se de moedas feitas com uma liga de ouro e prata que foram cunhadas em Sardes já no sétimo século a.C.
A localização de algumas cidades se deveu à topografia da região. Já vimos como a posição de Megido foi determinada para controlar um cruzamento de estradas num desfiladeiro na serra do monte Carmelo. Da mesma maneira, a cidade de Bete-Horom foi posicionada para controlar a principal via de acesso para quem vai do oeste para o interior das montanhas de Judá e Jerusalém. A topografia regional também explica a posição de Corinto, cidade portuária de localizacão estratégica que se estendeu desordenadamente no estreito istmo de 5,5 quilômetros de terra que separa o mar Egeu do mar Adriático e forma a única ligação entre a Grécia continental e a península do Peloponeso.
Outras cidades estavam situadas de acordo com o princípio de topografia local. Com exceção do lado norte, em todos os lados Jerusalém estava rodeada por vales profundos com escarpas superiores a 60 metros. Massada era uma mesa elevada e isolada, cercada por penhascos rochosos e escarpados de mais de 180 metros de altura em alguns lugares.
A cidade de Samaria estava em cima de uma colina isolada de 90 metros de altura e cercada por dois vales com encostas íngremes. Como consequência da topografia local, essas cidades comumente resistiam melhor a ataques ou então eram conquistadas só depois de um longo período de cerco. Por fim, linhas naturais de comunicação podem ter determinado a localização de alguns assentamentos urbanos. Uma ilustracão clássica desse critério é Hazor - uma plataforma bastante fortificada, uma capital de província (Is 11:10) e um tell de 0,8 quilômetros quadrados que era um dos maiores de Canaã. A localização da cidade foi ditada pela posição e trajeto da Grande Estrada Principal. Durante toda a Antiguidade, Hazor serviu de porta de entrada para a Palestina e pontos mais ao sul, e com frequência textos seculares se referem a ela associando-a ao comércio e ao transporte. Da mesma forma, é muito provável que linhas de comunicação tenham sido o fator determinante na escolha do lugar onde as cidades de Gaza e Rabá/Ama vieram a ser estabelecidas.
Também é muito improvável que várias cidades menores iunto à via Inácia, a oeste de Pela (Heracleia, Lychnidos e Clodiana), tivessem se desenvolvido não fosse a existência e a localização dessa artéria de grande importância. E existem localidades ao longo da Estrada Real da Pérsia (tais como Ciyarbekir e Ptéria) cuja proeminência, se não a própria existência, deve-se à localizacão daquela antiga estrada. Como os fatores que determinavam sua localização permaneciam bem constantes. no mundo bíblico cidades tanto pequenas quanto grandes experimentavam, em geral, um grau surpreendente de continuidade de povoação. Mesmo quando um local era destruído ou abandonado por um longo período, ocupantes posteriores eram quase sempre atraídos pelo(s) mesmo(s) fator(es) que havia(m) sido determinante(s) na escolha inicial do lugar. Os colonos subsequentes tinham a satisfação de poder usar baluartes de tijolos cozidos, segmentos de muros ainda de pé, pisos de terra batida, fortificações, silos de armazenagem e poços. À medida que assentamentos sucessivos surgiam e caíam, e com frequência as cidades eram muitas vezes construídas literalmente umas em cima das outras, a colina plataforma (tell) em cima da qual se assentavam (Js 11:13; Jr 30:18-49.
2) ia ficando cada vez mais alta, com encostas mais íngremes em seu perímetro, o que tornava o local gradativamente mais defensável. Quando esse padrão se repetia com frequência, como é o caso de Laquis, Megido, Hazor e Bete-Sea, o entulho de ocupação podia alcançar 20 a 30 metros de altura.

A CORRETA IDENTIFICAÇÃO DE CIDADES ANTIGAS
Isso leva à questão da identificação de locais, o que é crucial para os objetivos de um atlas bíblico. A continuidade de ocupação é útil, mas a identificação segura de lugares bíblicos não é possível em todos os casos devido a dados documentais insuficientes e/ou a um conhecimento limitado da geografia. Muitos nomes não foram preservados e, mesmo quando um topônimo sobreviveu ou, em tempos modernos, foi ressuscitado e aplicado a determinado local, tentativas de identificação podem estar repletas de problemas. Existem casos em que um nome específico experimentou mudança de local. A Jericó do Antigo Testamento não ficava no mesmo lugar da Jericó do Novo Testamento, e nenhum dos dois. lugares corresponde à moderna Jericó. Sabe-se que mudanças semelhantes ocorreram com Siquém, Arade, Berseba, Bete-Sea, Bete-Semes, Tiberíades etc. Mudanças de nomes também acontecem de uma cultura para outra ou de um período para outro. A Rabá do Antigo Testamento se tornou a Filadélfia do Novo Testamento, que, por sua vez, transformou-se na moderna Amã. A Aco do Antigo Testamento se tornou a Ptolemaida do Novo Testamento, que, por sua vez, tornou-se a Acre dos cruzados.
A Siquém do Antigo Testamento se tornou a Neápolis do Novo Testamento, a qual passou a ser a moderna Nablus. E em alguns casos uma mudança de nome aconteceu dentro de um Testamento (e.g., Luz/Betel, Quiriate-Arba/Hebrom, Quiriate-Sefer/Debir e Laís/Dá). Frequentemente a análise desses casos exige uma familiaridade bastante grande com a sucessão cultural e as inter-relações linguísticas entre várias épocas da história da Palestina. Mesmo assim, muitas vezes a identificação do lugar continua difícil. Existe também o problema de homonímia: mais de um lugar pode ter o mesmo nome. As Escrituras falam de Afeque ("fortaleza") 143 no Líbano (Js 13:4), na planície de Sarom (1Sm 4:1), na Galileia (Js 19:30) e em Gola (1Rs 20:26-30). I Existe Socó ("lugar espinhoso") 45 na Sefelá (1Sm 17:1), em Judá (Is 15:48) e na planície de Sarom (1Rs 4:10). 16 Conforme ilustrado aqui, normalmente a homonímia acontece devido ao fato de os nomes dos lugares serem de sentido genérico: Hazor significa "terreno cercado", Belém significa "celeiro", Migdal significa "torre", Abel significa "campina", Gibeá significa "colina'", Cades significa "santuário cultual", Aim significa "fonte", Mispá significa "torre de vigia", Rimom significa "romã/ romázeira" e Carmelo significa "vinha de Deus". Por isso não é surpresa que, na Bíblia, mais de um lugar seja associado com cada um desses nomes. Saber exatamente quando postular outro caso de homonímia sempre pode ser problemático na criação de um atlas bíblico. Outra dimensão da mesma questão complexa acontece quando um mesmo nome pode ser aplicado alternadamente a uma cidade e a uma província ou território ao redor, como no caso de Samaria (1Rs 16:24, mas 1Rs 13:32), Jezreel (1Rs 18:45-46, mas Js 17:16), Damasco (Gn 14:15, mas Ez 27:18) ou Tiro (1Rs 7:13, mas 2Sm 24:7).
A despeito dessas dificuldades, em geral três considerações pautam a identificação científica de lugares bíblicos: atestação arqueológica, tradição ininterrupta e análise literária/ topográfica."7 A primeira delas, que é a mais direta e conclusiva, identifica determinada cidade por meio de uma inscrição desenterrada no lugar. Embora vários exemplos desse tipo ocorram na Síria-Mesopotâmia, são relativamente escassos na Palestina. Documentação assim foi encontrada nas cidades de Gezer, Arade, Bete-Sea, Hazor, Ecrom, Laquis, Taanaque, Gibeão, Dá e Mefaate.


Lamentavelmente a maioria dos topônimos não pode ser identificada mediante provas epigráficas, de modo que é necessário recorrer a uma das outras duas considerações. E possivel utilizar a primeira delas, a saber, a sobrevivência do nome, quando, do ponto de vista léxico, o nome permaneceu o mesmo e nunca se perdeu a identidade do local. Esse critério é suficientemente conclusivo, embora se aplique a bem poucos casos: Jerusalém, Hebrom, Belém e Nazaré. Muitos lugares modernos com nomes bíblicos são incapazes de oferecer esse tipo de apoio de tradição ininterrupta. Como consequência, tendo em vista as mudanças de nome e de lugar, isso suscita a questão óbvia - que continua sendo debatida em vários contextos - de até que ponto essas associações são de fato válidas. Aparentemente essas transferências não aconteceram de forma aleatória e impensada. Mudanças de localização parecem estar confinadas a um raio pequeno. Por exemplo, a Jericó do Antigo Testamento, a Jericó do Novo Testamento e a moderna Jericó estão todas dentro de uma área de apenas 8 quilômetros, e em geral o mesmo se aplica a outras mudanças de localização.
Ocasionalmente, quando acontece uma mudança de nome, o nome original do lugar é preservado num aspecto geográfico das proximidades. O nome Bete-Semes (T. er-Rumeilah) se reflete numa fonte contígua (Ain Shems); da mesma forma, Yabis, o nome moderno do uádi, é provavelmente uma forma que reflete o nome do local bíblico de Jabes(-Gileade], ao lado do qual ficava, na Antiguidade. Quando os dados arqueológicos proporcionam provas irrefutáveis do nome bíblico de um local, é bem comum que aquele nome se reflita em seu nome moderno. Por exemplo, a Gibeão da Bíblia é hoje em dia conhecida pelo nome de el-Jib; o nome Taanaque, que aparece na Bíblia, reflete-se em seu nome moderno de T. Tilinnik; a Gezer bíblica tem o nome refletido no nome moderno T. Jezer. Conquanto a associação de nomes implique alguns riscos, com frequência pode propiciar uma identificação altamente provável.
Um terceiro critério usado na identificação de lugares consiste em análise literária e topográfica. Textos bíblicos frequentemente oferecem uma pista razoavelmente confiável quanto à localização aproximada de determinado lugar. Um exemplo é a localização da Ecrom bíblica, uma das principais cidades da planície filisteia. As Escrituras situam Ecrom junto à fronteira norte da herança de Judá, entre Timna e Siquerom (Is 15:11), embora, na verdade, o local tenha sido designado para a tribo de Da (Is 19:43). Nesse aspecto, a sequência das cidades neste último texto é significativa: Ecrom está situada entre as cidades da Sefelá (Zorá, Estaol, Bete-Semes e Aijalom) e outras situadas nas vizinhanças de Jope, no litoral (Bene-Beraque e Gate-Rimom), o que fortalece a suposição de que se deve procurar Ecrom perto da fronteira ocidental da Sefelá (Js 19:41-42,45). Além do mais, Ecrom era a cidade mais ao norte dentro da área controlada pelos filisteus (Js 13:3) e era fortificada (1Sm 6:17-18). Por fim, Ecrom estava ligada, por uma estrada, diretamente a Bete-Semes e, ao que se presume, separada desta última por uma distância de um dia de viagem ou menos (1Sm 6:12-16). Desse modo, mesmo sem o testemunho posterior de registros neoassírios,149 Ecrom foi procurada na moderna T. Migne, um tell situado onde a planície Filisteia e a Sefelá se encontram, na extremidade do vale de Soreque, no lado oposto a Bete-Semes.
Ali, a descoberta de uma inscrição que menciona o nome do lugar bíblico confirmou a identificação.150 Contudo, existem ocasiões em que a Bíblia não fornece dados suficientes para identificar um lugar. Nesses casos, o geógrafo histórico tem de recorrer a uma análise de fontes literárias extrabíblicas, do antigo Egito, Mesopotâmia, Síria ou Ásia Menor. Alternativamente, a identificação de lugares é com frequência reforçada por comentários encontrados em várias fontes:


De qualquer maneira, mesmo quando todas essas exigências são atendidas, não se deve apresentar como definitiva a identificação de lugares feita apenas com base em análise topográfica. Tais identificações só devem ser aceitas tendo-se em mente que são resultado de uma avaliação probabilística.

Principais cidades da Palestina
Principais cidades da Palestina
Principais cidades da Palestina
Principais cidades da Palestina
Principais sítios arqueológicos no mundo bíblico
Principais sítios arqueológicos no mundo bíblico
Principais sítios arqueológicos da Palestina
Principais sítios arqueológicos da Palestina

ABRAÃO NA PALESTINA

Em alguns aspectos, o "chamado" divino a Abraão (Gn 12:1-3) trouxe consigo muitas das mesmas consequências de sua "maldição" sobre Caim (Gn 4:12-16): cada um foi levado a abandonar todas as formas de segurança conhecidas em seu mundo e ir viver em outro lugar. Abraão abandonou sua terra, clã e família em Harrã e foi na direção da terra que, por fim, seus descendentes iriam herdar (Gn 12:4-5). Ao chegar ao planalto central de Canaã, o grande patriarca construiu um altar na cidade de Siquém e adorou a Deus (Gn 12:6-7). Dali se mudou para o sul, para acampar perto de Betel e Ai (Gn 12:8). Mas Abraão também descobriu uma realidade bem dura nesse novo local: na época, a terra era dominada por cananeus (Gn 12:6b) e foi assolada por uma fome (Gn 12:10), o que o forçou a viajar para o Egito, presumivelmente pela estrada central que passava por Hebrom e Berseba.
Quando a fome acabou, Abraão e seu grupo retornaram pelo Neguebe até o lugar de seu antigo acampamento, perto de Betel/Ai, onde voltaram a residir (Gn 13:3-4). Mas não se passou muito tempo e Abraão experimentou mais um problema - dessa vez um problema familiar. Ao que parece, não havia pastagens suficientes para alimentar os rebanhos de Abraão e seu sobrinho, Ló, o que fez com que Ló partisse para a planície do Jordão, que era mais bem regada, e passasse a residir na cidade de Sodoma (Gn 13:11-12; cp. 14.12). Nesse ínterim, Abraão se mudou para o sul e se estabeleceu junto aos carvalhos de Manre, em Hebrom (Gn 13:18), onde construiu mais um altar ao Senhor.
Algum tempo depois, cinco cidades situadas no vale de Sidim (Sodoma, Gomorra, Admá, Zeboim e Zoar) se rebelaram contra seus soberanos da Mesopotâmia (Gn 14:1-4).
Reagindo a esse desafio, os monarcas mesopotâmicos enviaram seus exércitos na direção de Canaã e, a caminho, atacaram as terras transjordanianas dos refains, zuzins, emins e horeus, chegando até El-Para (Gn 14:5-6). Depois de passarem por El-Pará, os reis inimigos se voltaram para En-Mispate (Cades-Barneia), onde subjugaram alguns amalequitas (14.7a), e, em seguida, derrotaram os amorreus, em Tamar (14.7b). Essa ação deve ter permitido que os reis da Mesopotâmia voltassem a atenção para seus verdadeiros inimigos: as cidades do vale de Sidim (Gn 14:8-11).
O fraseado de Gênesis 13:10-11 tem levado alguns pesquisadores a procurar as cidades perto do lado norte do mar Morto e da foz do rio lordão. Mas a maioria sustenta que essas cidades devem ter ficado perto do lado sul do mar Morto, com base no fato de que o mapa-mosaico de Medeba, do século 6, situa o nome de uma delas (Zoar) naquela região [v. mapa 15]. Ademais, perto da margem sudeste do mar Morto foram encontradas muitas sepulturas da Idade do Bronze Inicial, com restos de milhares de esqueletos humanos - o que levou alguns escritores a levantarem a hipótese de que esses achados teriam relação com os acontecimentos que envolveram Sodoma e Gomorra.
Uma tradição cristã bem antiga que predominou bastante nos mapas medievais mais antigos foi situar Sodoma e Gomorra debaixo da água das bacias do mar Morto, em particular da bacia sul. Contudo, o abaixamento do nível do mar Morto no século 20 fez com que terra seca ficasse exposta na bacia sul, e não se descobriu nenhum vestígio arqueológico que apoiasse essa suposição.
A vitória dos mesopotâmios foi rápida e decisiva. As cidades da planície do Jordão foram derrotadas. Alguns de seus cidadãos, inclusive Ló, foram levados cativos para o norte, chegando até a cidade de Dá (Gn 14:12). Quando informado dessa tragédia, Abraão imediatamente liderou alguns de seus homens na perseguição aos captores de Ló, alcançando-os perto de Da e desbaratando-os com sucesso até Damasco e mesmo além (Gn 14:13-15).
Ouando Abraão, voltando de sua missão, chegou perto do vale de Savé, Melquisedeque, o rei de Salém, saiu ao seu encontro, e o patriarca partilhou com ele os despojos da vitória (Gn 14:17-24).
O texto bíblico diz que, dali, Abraão viajou para o sul, na direção do Neguebe, e que por fim chegou em Gerar (Gn 20:1). Durante seus anos ali, finalmente se concretizou a promessa de um filho, que tinha sido aguardado por tanto tempo (Gn 21:2-3). Mas, quando surgiu um problema com o rei de Gerar devido a direitos de uso de água (Gn 21:25), Abraão se mudou mais para o interior, para Berseba (implícito em Gn 21:31). Ao que parece, esse lugar serviu de residência para o patriarca até sua morte, quando foi levado e enterrado ao lado de Sara, na caverna próxima de Hebrom (Gn 25:8-10).
Abraão na Palestina
Abraão na Palestina
A Siquém bíblica (moderna Nablus) fica onde o uádi Siquém se junta à estrada da Serra Central.
A Siquém bíblica (moderna Nablus) fica onde o uádi Siquém se junta à estrada da Serra Central.

JERUSALÉM NO TEMPO DO NOVO TESTAMENTO

JERUSALÉM E SEUS ARREDORES
Jerusalém fica no alto da cadeia de montes que forma a espinha dorsal da Judeia, cerca de 750 m acima do Mediterrâneo e 1.150 m acima do mar Morto. É protegida pelo vale do Cedrom a leste e pelo vale de Hinom ao sul e a leste. Para os judeus, a cidade de Jerusalém é o umbigo da terra, situada no meio dos povos, com as nações ao seu redor.! Uma vez que é completamente cercada de montes, quem deseja chegar a Jerusalém tinha de subir? Apesar da cidade ficar próxima de uma rota que, passando pelo centro da Palestina, se estendia de Hebrom, no sul, até Samaria, ao norte, essa via só era usada para o comércio interno. Outra via se estendia de leste a oeste, saindo de Emaús, passando por Jerusalém e chegando até Jericó. Como a parábola do bom samaritano contada por Jesus deixa claro, além de outros perigos, os viajantes corriam o risco de serem assaltados. Os recursos naturais da região ao redor de Jerusalém eram limitados. Havia pedras em abundância, mas nenhum metal, e a argila era de qualidade inferior. Lá e couro eram produzidos graças à criação de ovelhas e gado, mas a maior parte dos cereais de Jerusalém tinha de ser trazida de fora. A cidade possuía apenas uma fonte importante de água, a fonte de Siloé, na parte sul. A água tinha de ser coletada em cisternas ou trazida de lugares mais distantes por aquedutos. Um desses aquedutos, com cerca de 80 km de extensão, foi construído por Pôncio Pilatos, o governador romano da Judeia, que usou recursos do templo, provocando uma revolta popular. Uma vez que a maioria dos produtos agrícolas vinha de fora, o custo de vida em Jerusalém era alto. Animais domésticos e vinho eram mais caros na cidade do que no campo e as frutas custavam seis vezes mais em Jerusalém.

UM CENTRO RELIGIOSO
O elemento principal da cidade de Jerusalém no primeiro século era o templo do Senhor, reconstruído por Herodes, o Grande, de 19 a.C em diante. Somas consideráveis de dinheiro eram injetadas na economia da cidade, especialmente durante as principais festas religiosas, a saber, Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos, quando Jerusalém ficava abarrotada de peregrinos. Além de trazerem ofertas para o templo e manterem o comércio de souvenires, os peregrinos enchiam as hospedarias, dormiam em tendas armadas fora da cidade ou se hospedavam em vilarejos vizinhos. Muitos judeus se mudavam para Jerusalém a fim de ficarem perto do templo e serem sepultados nas imediações da cidade santa Além disso, um imposto de duas dramas para o templo era cobrado anualmente de todos os judeus. Quando as obras do templo finalmente foram concluídas em c. 63 d.C., mais de dezoito mil operários ficaram desempregados.
As autoridades do templo usaram essa mão de obra para pavimentar Jerusalém com pedras brancas. Acredita-se que Jerusalém também tinha cerca de quatrocentas sinagogas, junto às quais funcionavam escolas para o estudo da lei. Uma inscrição de origem incerta sobre um chefe de sinagoga chamado Teódoto foi descoberta em 1913 na extremidade sul da colina de Ofel. Teódoto construiu não apenas uma sinagoga, mas também uma hospedaria para visitantes estrangeiros.

PALÁCIOS
Os governantes hasmoneus haviam construído um palácio chamado de Acra ou cidadela a região a oeste do templo. Mas Herodes, o Grande, construiu um palácio novo na Cidade Alta, na extremidade oeste da cidade, onde hoje fica a Porta de Jafa. Continha salões de banquete grandiosos e vários quartos de hóspedes. O muro externo tinha 14 m de altura, com três torres chamadas Hippicus, Fasael e Mariamne, os nomes, respectivamente, do amigo, do irmão e da (outrora favorita) esposa de Herodes. As torres tinham, respectivamente, 39, 31 e 22 m de altura. Parte da torre de Fasael ainda pode ser vista nos dias de hoje, incorporada na atual "Torre de Davi"

A FORTALEZA ANTÔNIA
Na extremidade noroeste, Herodes construiu uma fortaleza chamada Antônia em homenagem ao general romano Marco Antônio. A fortaleza possuía três torres imensas com 23 m de altura e outra com 30 m de altura. Uma coorte, isto é, uma unidade de infantaria romana com seiscentos homens, guardava o templo e podia intervir rapidamente caso ocorresse algum tumulto (como em At 21:30-32). Os romanos mantinham as vestes do sumo sacerdote nesse local, liberando-as para o uso apenas nos dias de festa. É possível que o pavimento de pedra conhecido como Gabatá, onde Pilatos se assentou para julgar Jesus, fosse o pátio de 2.500 m dessa fortaleza Antônia.

OUTRAS CONSTRUÇÕES EM JERUSALÉM
Na Cidade Baixa, Herodes mandou construiu um teatro e um hipódromo. O tanque de Siloé, onde Jesus curou um cego de nascença, ficava no sopé do monte sobre o qual estava edificada a cidade de Davi. Os Evangelhos também mencionam o tanque de Betesda, um local cercado por cinco colunatas cobertas. Crendo que, de tempos em tempos, um anjo agitava as águas e realizava um milagre, muitos enfermos se reuniam ali à espera da oportunidade de serem curados. Jesus curou um homem paralítico havia 38 anos.° Os dois tanques descobertos no terreno da igreja de Sta. Ana, ao norte da área do templo, parecem ser o local mais plausível. Ao norte do segundo muro e, portanto, fora da cidade antiga, fica a Igreja do Santo Sepulcro, um possível local do túmulo vazio de Jesus.
Herodes Agripa I (41-44 d.C.) começou a construir mais um muro ao norte da cidade, cercando essa área. Com mais de 3 km de extensão e 5,25 m de espessura, o muro foi concluído em 66 d.C.

TÚMULOS
No vale do Cedrom foram preservados vários túmulos datados do período anterior à destruição de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C. O assim chamado "Túmulo de Absalão", adornado com colunas jônicas e dóricas, tinha uma cobertura em forma cônica. Um monumento relacionado ao assim chamado "Túmulo de Zacarias" tinha uma torre de pedra quadrada com uma pirâmide no alto. Entre 46 e 55 d.C., a rainha Helena de Adiabene, originária da Assíria (norte do Iraque) e convertida ao judaísmo, erigiu um mausoléu cerca de 600 m ao norte de Jerusalém. Com uma escadaria cerimonial e três torres cônicas, esse túmulo, conhecido hoje como "Túmulo dos Reis", era o mais sofisticado de Jerusalém. Jesus talvez estivesse se referindo a monumentos como esses ao condenar os mestres da lei e fariseus por edificarem sepulcros para os profetas e adornarem os túmulos dos justos. Túmulos mais simples eram escavados na encosta de colinas ao redor da cidade, e muitos destes foram descobertos nos tempos modernos.

FORA DA CIDADE
A leste da cidade ficava o monte das Oliveiras, cujo nome indica que essas árvores eram abundantes na região em comparação com a terra ao redor. Na parte mais baixa defronte a Jerusalém, atravessando o vale do Cedrom, ficava o jardim do Getsêmani, onde Jesus foi preso. Getsêmani significa "prensa de azeite". E possível que azeitonas trazidas da Peréia, do outro lado do rio Jordão, também fossem prensadas nesse local, pois era necessária uma grande quantidade de azeite para manter acesas as lâmpadas do templo. Na encosta leste do monte das Oliveiras ficava a vila de Betânia onde moravam Maria, Marta e Lázaro, e onde Jesus ficou na semana antes de sua morte. De acordo com os Evangelhos, a ascensão de Jesus ao céu ocorreu perto desse local.

A HISTÓRIA POSTERIOR DE JERUSALÉM
Jerusalém foi destruída pelos romanos em 70 d.C. e ficou em ruínas até a revolta de Bar Kochba em 132 d.C. Em 135 d.C., foi destruída novamente durante a repressão dessa revolta e reconstruída como uma cidade romana chamada Aelia Capitolina, da qual os judeus foram banidos. Depois que Constantino publicou seu édito de tolerância ao cristianismo em 313 d.C., os cristãos começaram a realizar peregrinações à cidade para visitar os lugares da paixão, ressurreição e ascensão de Cristo. Helena, mãe de Constantino, iniciou a construção da igreja do Santo Sepulcro em 326 .C. Em 637 d.C., a cidade foi tomada pelos árabes, sendo recuperada pelos cruzados que a controlaram entre 1099 e 1244. Os muros vistos hoje ao redor da Cidade Antiga são obra do sultão turco Suleiman, o Magnífico, em 1542.

Jerusalém no período do Novo Testamento
Jerusalém tornou-se um canteiro de obras durante o começo do século I d.C.. Herodes Agripa I (41-44 d.C.) construiu um terceiro muro no norte da cidade.

 

Referências

Ezequiel 5:5-38.12

Salmos 122:4-125.2

Lucas 10:30

Mateus 17:24

João 19.13

João 9.7

João 5:2-9

Mateus 23:29

Marcos 11:11;

Mateus 21:17:

Lucas 24:50

Jerusalem no período do Novo Testamento
Jerusalem no período do Novo Testamento
Jerusalém nos dias de hoje, vista do monte das Oliveiras O muro de Haram esh-Sharif acompanha o muro do templo de Herodes.
Jerusalém nos dias de hoje, vista do monte das Oliveiras O muro de Haram esh-Sharif acompanha o muro do templo de Herodes.

As condições climáticas de Canaã

CHUVA
No tempo de Moisés e Josué, como nos dias de hoje, a chuva era de suma importância para o clima de Canaã "Porque a terra que passais a possuir não é como a terra do Egito, donde saístes, em que semeáveis a vossa semente e, com o pé, a regáveis como a uma horta; mas a terra que passais a possuir é terra de montes e de vales; da chuva dos céus beberá as águas" (Dt 11:10-11).
Os ventos prevalecentes vindos do mar Mediterrâneo que trazem consigo umidade são forçados a subir quando se deparam com os montes da região oeste e perdem essa umidade na forma de chuva. Passada essa barreira natural, os índices pluviométricos caem drasticamente e, alguns quilômetros depois, a terra se transforma em deserto. Esse fenômeno é exemplificado de forma clara pela comparação entre os índices pluviométricos anuais da cidade moderna de Jerusalém (cerca de 600 mm) com os de Jericó, apenas 20 km de distância (cerca de 160 mm).
O índice pluviométrico anual de Jerusalém é quase o mesmo de Londres, mas em Jerusalém concentra-se em cerca de cinquenta dias de chuva por ano, enquanto em Londres se distribui ao longo de mais ou menos trezentos dias. Em geral, esse índice aumenta em direção ao norte; assim, nos montes ao norte da Galileia a chuva pode chegar a 1.000 mm por ano. Por outro lado, nas regiões sul e leste da Palestina fica abaixo de 300 mm, condições nas quais a agricultura geralmente se torna impraticável.

MUDANÇAS CLIMÁTICAS
A terra de Canaã descrita no Antigo Testamento parece mais fértil do que hoje. A pastagem excessiva, especialmente por rebanhos caprinos, provocou a erosão e perda de fertilidade do solo. Sem dúvida, a terra está mais desmatada devido ao uso de madeira para a construção e combustível e à devastação provocada por inúmeras guerras e cercos.' No entanto, não há nenhuma evidência de que os índices pluviométricos atuais apresentem diferenças consideráveis em relação as dos tempos bíblicos. A erosão das encostas dos montes simplesmente aumentou o escoamento de água e, portanto, as tornou menos férteis.

O CALENDÁRIO DE CANAÃ
Normalmente, não ocorrem chuvas entre a segunda quinzena de maio e a primeira quinzena de outubro. Da segunda quinzena de junho à primeira quinzena de setembro, a vegetação seca sob o calor abafado do verão. A temperatura mais alta registrada na região foi de 51° C no extremo sul do mar Morto. As primeiras chuvas que normalmente começam a metade de outubro, mas podem atrasar até janeiro, amolecem o solo, permitindo o início da aragem. As principais culturas - o trigo e a cevada - eram semeadas nessa época. A chuva continua a cair periodicamente ao longo de todo o inverno, culminando com as chuvas serôdias em abril ou início de maio, que fazem os grãos dos cereais incharem pouco antes da colheita. A cevada era menos valorizada do que o trigo, mas tinha a vantagem de crescer em solos mais pobres e ser colhida mais cedo. A colheita da cevada Coincidia com a festa da Páscoa, no final de março ou em abril e a do trigo com a festa de Pentecoste, sete semanas depois. Uvas, azeitonas, figos e outras frutas eram colhidos no outono. O inverno pode ser frio e úmido, chegando a nevar. Uma quantidade considerável de neve cai sobre Jerusalém mais ou menos a cada quinze anos. A neve é mencionada várias vezes no Antigo Testamento. Por exemplo, um homem chamado Benaia entrou numa cova e matou um leão "no tempo da neve". Numa ocorrência extraordinária, uma chuva de granizo matou mais cananeus do que os israelitas com suas espadas. A chuva no nono mês (dezembro) causou grande aflição ao povo assentado na praça em Jerusalém.° No mesmo mês, o rei Jeoaquim estava assentado em sua casa de inverno diante de um braseiro aceso.• Era necessário usar o fogo para se aquecer até o início de abril, como se pode ver claramente no relato da negação de Pedro. Um problema associado à estação das chuvas, especialmente na região costeira e junto ao lago da Galileia, era o míldio, que na tradução portuguesa por vezes é chamado de "ferrugem". O termo se refere ao mofo em roupas e casas, um mal que devia ser erradicado, e também a uma doença que afetava as plantações.

SECAS
Em algumas ocasiões, o ciclo de chuvas era interrompido e a terra sofria grandes secas. A mais conhecida ocorreu no tempo de Elias e, sem dúvida, teve efeitos devastadores, como a grave escassez de alimentos.° Esse tipo de ocorrência havia sido predito pelo autor de Deuteronômio. A desobediência ao Senhor traria sua maldição sobre a terra: "Os teus céus sobre a tua cabeça serão de bronze; e a terra debaixo de ti será de ferro. Por chuva da tua terra, o Senhor te dará pó e cinza; dos céus, descerá sobre ti, até que sejas destruído" (Dt 28:23-24).

terra cultivável no vale de Dota
terra cultivável no vale de Dota
chuvas
chuvas
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina

GEOLOGIA DA PALESTINA

GEOLOGIA
Pelas formações rochosas que afloram basicamente na área que fica ao sul do mar Morto, no leste do Sinai, nos muros da Arabá e nos cânions escavados pelos rios da Transjordânia e também a partir de rochas encontradas nos modernos trabalhos de perfuração, é possível reconstruir, em linhas gerais, a história geológica da terra. Esses indícios sugerem a existência de extensa atividade, de enormes proporções e complexidade, demais complicada para permitir um exame completo aqui. Apesar disso, como a narrativa da maneira como Deus preparou essa terra para seu povo está intimamente ligada à criação de montes e vales (Dt 8:7-11.11; SI 65.6; 90.2; cp. Ap 6:14), segue um esboço resumido e simplificado dos processos que, ao que parece, levaram à formação desse cenário.


Toda essa região fica ao longo da borda fragmentada de uma antiga massa de terra sobre a qual repousam, hoje, a Arábia e o nordeste da África. Sucessivas camadas de formações de arenito foram depositadas em cima de uma plataforma de rochas ígneas (vulcânicas), que sofreram transformações - granito, pórfiro, diorito e outras tais. Ao que parece, as áreas no sul e no leste dessa terra foram expostas a essa deposição por períodos mais longos e mais frequentes. Na Transjordânia, as formações de arenito medem uns mil metros, ao passo que, no norte e na Cisjordânia, elas são bem mais finas. Mais tarde, durante aquilo que os geólogos chamam de "grande transgressão cretácea", toda a região foi gradual e repetidamente submersa na água de um oceano, do qual o atual mar Mediterrâneo é apenas resquício. Na verdade, " grande transgressão" foi uma série de transgressões recorrentes, provocadas por lentos movimentos na superfície da terra. Esse evento levou à sedimentação de muitas variedades de formação calcária. Um dos resultados disso, na Cisjordânia, foi a exposição da maior parte das rochas atualmente, incluindo os depósitos cenomaniano, turoniano, senoniano e eoceno.
Como regra geral, depósitos cenomanianos são os mais duros, porque contêm as concentrações mais elevadas de sílica e de cálcio. Por isso, são mais resistentes à erosão (e, desse modo, permanecem nas elevações mais altas), mas se desfazem em solos erosivos de qualidade superior (e.g., terra-roxa). São mais impermeáveis, o que os torna um componente básico de fontes e cisternas e são mais úteis em construções. Ao contrário, os depósitos senonianos são os mais macios e, por isso, sofrem erosão comparativamente rápida. Desfazem-se em solos de constituição química mais pobre e são encontrados em elevacões mais baixas e mais planas. Formações eocenas são mais calcárias e misturadas com camadas escuras e duras de pederneira, às vezes entremeadas com uma camada bem fina de quartzo de sílica quase pura. No entanto, nos lugares onde eles contêm um elevado teor de cálcio, como acontece na Sefelá, calcários eocenos se desintegram e formam solos aluvianos marrons. Em teoria, o aluvião marrom é menos rico do que a terra-roxa, porém favorece uma gama maior de plantações e árvores, é mais fácil de arar, é menos afetado por encharcamento e, assim, tem depósitos mais profundos e com textura mais acentuada.
Em resumo, de formações cenomanianas (e também turonianas) surgem montanhas, às vezes elevadas e escarpadas, atraentes para pedreiros e para pessoas que querem morar em cidades mais seguras. Formações eocenas podem sofrer erosão de modo a formar planícies férteis, tornando-as desejáveis a agricultores e a vinhateiros, e depósitos senonianos se desfazem em vales planos, que os viajantes apreciam. Uma comparação entre os mapas mostra o grande número de estreitas valas senonianas que serviram de estradas no Levante (e.g., do oeste do lago Hula para o mar da Galileia; a subida de Bete-Horom; os desfiladeiros do Jocneão, Megido e Taanaque no monte Carmelo; o fosso que separa a Sefelá da cadeia central; e o valo diagonal de Siquém para Bete-Sea). O último ato do grande drama cretáceo incluiu a criação de um grande lago, denominado Lisan. Ele inundou, no vale do Jordão, uma área cuja altitude é inferior a 198 metros abaixo do nível do mar - a área que vai da extremidade norte do mar da Galileia até um ponto mais ou menos 40 quilômetros ao sul do atual mar Morto. Formado durante um período pluvial em que havia precipitação extremamente pesada e demorada, esse lago salobro foi responsável por depositar até 150 metros de estratos sedimentares encontrados no terreno coberto por ele.
Durante a mesma época, cursos d'água também escavaram, na Transjordânia, desfiladeiros profundos e espetaculares. À medida que as chuvas foram gradualmente diminuindo e a evaporação fez baixar o nível do lago Lisan, pouco a pouco foram sendo expostas nele milhares de camadas de marga, todas elas bem finas e carregadas de sal. Misturados ora com gesso ora com calcita negra, esses estratos finos como papel são hoje em dia a característica predominante do rifte do sul e da parte norte da Arabá. Esse período pluvial também depositou uma grande quantidade de xisto na planície Costeira e criou as dunas de Kurkar, que se alinham com a costa mediterrânea. Depósitos mais recentes incluem camadas de aluvião arenoso (resultante da erosão pela água) e de loesse (da erosão pelo vento), características comuns da planície Costeira nos dias atuais.

A Geologia da Palestina
A Geologia da Palestina

HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA

HIDROLOGIA
Não é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv 26:3-20). Mais tarde, quando estava na iminência de se lancar em sua missão de ocupar Canaã, o povo recebeu as descrições mais vívidas e completas das características hidrológicas daquela terra. "Pois a terra na qual estais entrando para tomar posse não é como a terra do Egito, de onde saístes, em que semeáveis a semente e a regáveis a pé [referência ou a um tipo de dispositivo usado para puxar água que era movimentado com os pés ou a comportas de irrigação que podiam ser erguidas com os pés para permitir que as águas entrassem em canais secundários], como se faz a uma horta; a terra em que estais entrando para dela tomar posse é terra de montes e de vales, que bebe as águas da chuva do céu; terra cuidada pelo SENHOR, teu Deus, cujos olhos estão continuamente sobre ela, desde o princípio até o fim do ano" (Dt 11:10-12).
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt 28:12-2Cr 7.13,14; J6 5.10; 28.25,26; 36.27,28; SI 65:9-13 135:7-147.8,18; Is 30:23-25; Ez 34:26; Os 6:3; Am 9:6; Zc 10:1; MI 3.10; Mt 5:45; At 14:17; Hb 6:7). De modo análogo, Deus tem a prerrogativa soberana de reter a chuva como sinal de sua insatisfação e juízo (e.g., Dt 28:22-24; 1Rs 8:35-36; 17.1; 2Cr 6:26-27; Jó 12.15; Is 5:6; Jr 3:3-14:1-6; Am 4:7-8; Zc 14:17). 110 Parece que os autores das Escrituras empregaram essa realidade teológica justamente por causa das implicações hidrológicas dinâmicas que teriam sido por demais óbvias para quem quer que tentasse sobreviver em Canaã. Para o israelita antigo, a chuva era um fator providencialmente condicionado.
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs 17:1; Ag 1:10-11; cp. Gn 27:39-25m 1.21; Is 26:19; Os 14:5; Jó 29.19). 112 Com certeza, poucos agricultores na América do Norte ou Europa tiveram boas colheitas principalmente como resultado de orvalho.
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs 16:32-33; 19:10-14), e o sincretismo deles se tornou o tema triste e recorrente do livro de Juízes. Aqueles dessa geração posterior não deram ouvidos às exortações proféticas e logo descobriram que, na prática, eram cananeus - pessoas que, por meio do culto da fertilidade, procuravam garantir que houvesse chuva suficiente. O baalismo cananeu estava envolvido com uma cosmovisão cíclica (e não com uma linear), em que o mundo fenomênico, a saber, as forças da natureza, era personificado. Dessa maneira, os adeptos do baalismo eram incapazes de perceber que as estações do ano eram de uma periodicidade regular e mecânica. A variação e a recorrência das estações eram vistas em termos de lutas cósmicas. Quando a estação seca da primavera começava com a consequente cessação de chuva e a morte da vegetação, inferiam erroneamente que o deus da esterilidade (Mot) havia assassinado seu adversário, Baal. Por sua vez, quando as primeiras chuvas do outono começavam a cair, tornando possível a semeadura e, mais tarde, a colheita, de novo o baalismo cometia o erro de inferir que o deus da fertilidade (Baal) havia ressuscitado e retornado à sua posição proeminente.
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt 4:26; cp. Jr 2:7-8,22,23; 11.13; Os 4:12-14; Mq 1:7). Mas, apesar de todas as advertências, ao que parece a realidade hidrológica da terra levou os israelitas a suporem que também necessitavam de rituais cananeus para sobreviver num lugar que dependia tanto da chuva (1Sm 12:2-18; 1Rs 14:22-24; 2Rs 23:6-7; 2Cr 15:16: Jr 3:2-5; Ez 8:14-15; 23:37-45). Israel logo começou a atribuir a Baal, e não a lahweh, as boas dádivas da terra (Is 1:3-9; Jr 2:7; Os 2:5-13) e, por fim, os israelitas chegaram ao ponto de chamar lahweh de "Baal" (Os 2:16). O tema bíblico recorrente de "prostituir-se" tinha um sentido muito mais profundo do que uma mera metáfora teológica (Jz 2:17-8.27,33; 1Cr 5:25; Ez 6:9; Os 4:12-9.1; cp. Dt 31:16-1Rs 14.24; 2Rs 23:7). Além do mais, no fim, a adoção dessa degeneração contribuiu para a derrota e o exílio de Israel (e.g., 1Cr 5:26-9.1; SI 106:34-43; Jr 5:18-28; 9:12-16; 44:5-30; Ez 6:1-7; 33:23-29).
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt 6:3-31.20; Is 5:6; Jr 11:5), de igual forma as Escrituras, mais tarde, utilizam a metáfora para tornar a apresentar esse forte contraste entre o Egito e Cana (e.g., Dt 11:9-12; 26.8,9; Jr 32:21-23; Ez 20:6). Nesse aspecto, o texto de Deuteronômio 11:8-17 é especialmente revelador: aí a terra de leite e mel será um lugar em que a fertilidade estará condicionada à fé em contraste com a fertilidade garantida do Egito.
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is 7:15-25). A palavra para "leite" (halab) é usada com frequência para designar o leite de cabra e ovelha (Êx 23.19; Dt 14:21-1Sm 7.9; Pv 27:26-27), raramente para se referir ao leite de vaca (Dt 32:14) e nunca ao de camela. Ocasionalmente a palavra para "mel" (debash) é interpretada como referência a uma calda ou geleia feita de uvas ou tâmaras ou secretada por certas árvores, mas é quase certo que, nesse contexto, deve se referir ao mel de abelha. A palavra é usada especificamente com abelhas (d°bórá, cp. Jz 14:8-9) e aparece com vários vocábulos diferentes que designam favo (Pv 24:13; Ct 4:11; cp. 1Sm 14:25-27; SI 19.10; Pv 16:24; Ct 5:1). Na descrição encontrada em textos egípcios mais antigos, Canaã tinha seu próprio suprimento de mel,16 uma observação importante à luz do fato bem estabelecido de que a apicultura doméstica era conhecida no Egito desde tempos remotos. Escavações arqueológicas realizadas em 2007 na moderna Rehov/Reobe, logo ao sul de Bete-Sea, encontraram vestígios inconfundíveis de apicultura doméstica em Canaã, datada radiometricamente do período da monarquia unida. Além de mel, restos tanto de cera de abelha quanto de partes de corpos de abelha foram tirados do apiário, e acredita-se que as fileiras de colmeias achadas ali até agora eram capazes de produzir até 450 quilos de mel todos os anos.
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is 7:15-25; J6 20,17) e de áreas de pastagem não cultivadas. Nenhum é produto de terra cultivada. Diante disso, deve-se concluir que os produtos primários de leite e mel são de natureza pastoril e não agrícola. Portanto, a terra é descrita como uma esfera pastoril.
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm 11:4-9). Enquanto andava pelo deserto, o povo de Israel se desiludiu com a dieta diária e monótona de maná e passou a desejar a antiga dieta no Egito (peixe, pepino, melão, alho-poró, cebola e alho). Além de peixe, os alimentos pelos quais ansiavam eram aqueles que podiam ser plantados e colhidos. Em outras palavras. enquanto estavam no Egito, a dieta básica dos israelitas era à base de produtos agrícolas e nada há nesse texto sobre a ideia de pastoralismo. O Egito parece ser apresentado basicamente como o lugar para o lavrador trabalhar a terra, ao passo que a terra da heranca de Israel é basicamente apresentada como o lugar para o pastor criar animais. Isso não quer dizer que não houvesse pastores no Egito (ep. Gn 46:34) nem que não houvesse lavradores em Canaã (cp. Mt 22:5); mas dá a entender que o Egito era predominantemente um ambiente agrícola, ao passo que Canaã era predominantemente de natureza pastoril. Ao se mudar do Egito para uma "terra que dá leite e mel", Israel iria experimentar uma mudanca impressionante de ambiente e estilo de vida É provável que isso também explique por que a Bíblia quase não menciona lavradores, vacas e manadas e, no entanto, está repleta de referências pastoris:


Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:


Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).

Os solos da Palestina
Os solos da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Índice pluviométrico na Palestina
Índice pluviométrico na Palestina

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

A TABELA DAS NAÇÕES

Gênesis 10 é às vezes chamado de "Tabela das Nações" e tem sido objeto de incontáveis estudos e comentários. Bem poucos textos do Antigo Testamento têm sido analisados de modo tão completo. Entretanto, continuam sem resposta perguntas importantes e variadas sobre sua estrutura, propósito e perspectiva. O que está claro é que a Tabela pode ser dividida em três secções: (1) os 14 descendentes de Jafé (v. 2-5); (2) os 30 descendentes de Cam (v. 6-20); (3) os 26 descendentes de Sem (v. 21-31). Cada secção termina com uma fórmula que é um sumário da narrativa precedente (v. 5b,20,31) em termos de famílias (genealogia/sociologia), línguas (linguística), terras (territórios/geografia) e nações (política). A tabela termina no versículo 32, que apresenta um sumário de todos os nomes da lista.
Existe, porém, um número imenso de maneiras de entender esses termos e interpretar o que as várias divisões representam. Por exemplo, as secções têm sido classificadas de acordo com:


Também se deve destacar que os nomes de Gênesis 10 são apresentados de formas diferentes: o contexto pode ser de uma nação (e.g., Elão, v. 22), um povo (e.g. jebuseu, v. 16), um lugar (e.g., Assur, v. 22) ou até mesmo uma pessoa (e.g., Ninrode, v. 8,9). Deixar de levar em conta essa estrutura mista encontrada na Tabela tem levado a numerosas conclusões sem fundamento. Por exemplo, não se deve supor que todos os descendentes de qualquer um dos filhos de Noé vivessem no mesmo lugar, falassem a mesma língua ou mesmo pertencessem a uma raça específica. Uma rápida olhada no mapa mostra que a primeira dessas conclusões é indefensável.
Por exemplo, os descendentes de Cam residem na África, em Canaã, na Síria e na Mesopotâmia. Mas o texto também não pode ser interpretado apenas do ponto de vista linguístico: a língua elamita (Sem) não é uma língua semítica, ao passo que o cananeu (Cam) tem todas as características de um dialeto semítico. Em última instância, tentativas de remontar todas as línguas existentes a três matrizes malogram porque as formas escritas mais antigas são de natureza pictográfica, e tais formas simbólicas não contribuem para uma classificação linguística precisa. Além do mais, os antropólogos ainda não chegaram a um consenso sobre o que constitui uma definição correta de "raça", o que enfraquece ainda mais quaisquer conclusões sobre grupos raciais representados na Tabela.

OS 14 DESCENDENTES DE JAFÉ

OS 30 DESCENDENTES DE CAM


OS 26 DESCENDENTES DE SEM


A Tabela das nações
A Tabela das nações

O COMÉRCIO DE TIRO

586 a.C.
TIRO
A cidade de Tiro ficava numa ilha próxima à costa do atual Líbano. Tiro prosperou através do comércio com o Egito e dominou grande parte das cidades da costa e do interior do Líbano. Hirão (969-936 a.C.), rei de Tiro, enviou madeira de cedro e coníferas a Salomão (970-930 a.C.) para a construção do templo do Senhor em Jerusalém.' Tiro fundou colônias em várias regiões do Mediterrâneo: Citium em Chipre (a Quitim mencionada em Gn 10:4 e Ez 27:6), Karetepe na Turquia, e outros locais na Sicília e Sardenha. Sua colônia em Társis, destino de Jonas em sua tentativa de fuga, talvez ficasse no vale de Guadalquivir, no sul da Espanha. Sem dúvida, sua colônia mais famosa era Cartago, na Tunísia, fundada (segundo a tradição) em 814 a.C. Tiro passou, posteriormente, ao controle assírio, mas com o declínio da Assíria no final do reinado de Assurbanipal (c. 636-627 a.C.), a cidade recobrou a autonomia e grande parte do comércio marítimo. De acordo com o historiador judeu Flávio Josefo, o rei babilônio Nabucodonosor II sitiou a cidade de Tiro durante treze anos, de c. 587 a 574 a.C.

EZEQUIEL PROFETIZA CONTRA TIRO
Ezequiel profetizou acerca de várias nações vizinhas. No décimo primeiro ano do exílio de 597 a.C, ou seja, em 586 a.C., Ezequiel profetizou contra Tiro. Jerusalém seria capturada pelo exército babilônico sob o comando de Nabucodonosor em 18 de julho desse mesmo ano. Numa profecia feita, provavelmente, em 13 de fevereiro ou 15 de março de 586 a.C., Ezequiel vê Tiro se regozijando com a queda de Jerusalém: "Bem feito! Está quebrada a porta dôs povos; abriu-se para mim; eu me tornarei rico, agora que ela está assolada" (Ez 26:2). O ponto de vista de Deus, revelado por intermédio de Ezequiel, é um tanto diferente. Nabucodonosor cercaria Tiro; a cidade seria destruída, suas torres seriam derrubadas, os escombros seriam espalhados. Tiro seria transformada em rocha descalvada, um lugar para estender redes de pesca, e jamais seria reconstruída. A falta de evidências contemporâneas não permite verificar de que maneira os detalhes dessa profecia se concretizaram no cerco de Nabucodonosor, mas, sem dúvida, se cumpriram quando, em 332 a.C, Alexandre, o Grande, construiu um quebra-mar até a ilha e tomou a cidade, depois de sitia-la durante sete meses.

O LAMENTO POR TIRO
Em Ezequiel 27:1-36, o profeta lamenta por Tiro. Depois tratar demoradamente do comércio da cidade, prenuncia sua ruína, assemelhando-a a um naufrágio. Essa passagem é a descrição mais detalhada do comércio no Antigo Testamento e nos permite observar não apenas a abrangência dos contatos comerciais da cidade, mas também a variedade de produtos comercializados. Não é de admirar que Tiro controlasse comércio de madeira e a construção de barcos. As coníferas eram abundantes em Senir (monte Hermom). ou seia. em toda a cadeia de montanhas do Antilíbano. Cedros do Líbano eram usados para construir mastros e carvalhos de Basã, na Transjordânia, eram empregados para confeccionar remos. Um pinho de Quitim usado no convés e nos bancos era decorado com martim. Não se sabe ao certo de onde vinha marfim. mas necessario pressupor que era proveniente da África, pois elefantes sírios, uma subespécie dos elefantes indianos, podiam ser encontrados no vale do Eufrates, na Síria, até c. 800 a.C. O Egito fornecia linho fino bordado para as velas; os toldos eram tingidos de azul e púrpura, com extratos de moluscos de Elisá, em Chipre.
Os remadores eram homens das cidades costeiras de sidom e Arvade. Os homens de Tiro, talvez marinheiros de uma classe superior, eram pilotos. Homens de Gebal (isto é, Biblos) eram encarregados de manter a embarcação calafetada, enquanto homens da Pérsia, de Lídia (oeste da Turquia) e Pute (Líbia) eram mercenários. Homens de Arvade e Heleque, cidades costeiras ao norte (Cilícia, na Turquia) e Gamade (possivelmente no norte da Turquia) eram encarregados de defender a cidade. Não se sabe ao certo a localização de Társis, provavelmente a cidade mais distante com a qual Tiro negociava. Talvez fosse a colônia que Tiro havia fundado no vale de Guadalquivir, no sul da Espanha, ou suas colônias na Sardenha ou Sicília, ou ainda, numa região bem mais próxima, a cidade de Tarso, no sul da atual Turquia. Não obstante sua localização, Társis tinha vários metais (prata, ferro, estanho e chumbo) e os comerciava com Tiro. Javà, Tubal e Meseque artigos de bronze. A cidade de Togarma, também na atual lurqua (provavelmente a cidade moderna de Gürün), era conhecida antiguidade pela criação de cavalos. Os habitantes de Dedà (Rodes) também realizavam comércio com liro e pagavam com presas de elefante e um tipo de madeira traduzido como "bano" De cor preta avermelhada e proveniente das regioes mais secas da Africa tropical, essa madeira não era o ébano verdadeiro, desconhecido naquela época.
A descrição dos produtos da Síria (Harà): esmeralda (ou turquesa), tecido púrpura, obras bordadas, linho fino, coral e pedras preciosas (ou rubis), se encaixa melhor com Edom, a região ao sul do mar Morto que possuía acesso ao mar Vermelho (onde havia coral) e à península do Sinai (onde havia turquesa). No hebraico, o nome Edom difere em apenas uma letra do nome Harã, de modo que é plausível emendar essa parte do texto. Em troca das mercadorias de Tiro, Judá e Israel davam trigo de Minite, em Amom, mel, azeite e bálsamo, um produto pelo qual Gileade era conhecida
Damasco, na Síria, negociava com produtos de seus arredores: vinho de Helbon e là de Saar: Com uma pequena emenda, pode-se ler no texto hebraico que os mercadores de Damasco também negociavam barris de vino de Uzal, correspondente à região de ur Abdin no sudeste da Turquia, de onde Nabucodonosor (605-562 aC.) mandava buscar seu vinho. Também comercializavam duas especiarias: cássia (a flor da canela) e cálamo (um tipo de cana). Dificilmente as esperarias usadas nesse período ram adquiridas da índia ou de lugares mais distantes do Oriente, de onde vinham no tempo do Império Romano. É mais provável que fossem provenientes do sul da Arábia.
A lista termina com os outros parceiros comerciais de Tiro. A localização de Harà, Eden, Sabá e da Assíria é conhecida. Harà ficava no sudeste da Turquia, enquanto Éden era situada mais ao sul, na atual Síria. Sabá é o atual lêmen e a Assíria ficava na região correspondente ao norte do Iraque. Cane talvez ficasse próxima de Harà, mas trata-se apenas de uma conjetura. Quilmade talvez se refira aos medos, do Irâ. Os produtos comercializados com esses povos ram ricos e variados: lindas roupas, tecido púrpura, bordados e tapetes de várias cores, com cordas trançadas e resistentes, sendo estes últimos um produto característico de toda a região nos dias de hoje.

O FIM DE TIRO
O comércio de Tiro, descrito de forma tão vívida por Ezequiel, estava condenado. "O vento oriental te quebrou no coração dos mares. As tuas riquezas, as tuas mercadorias, os teus bens, os teus marinheiros, os teus pilotos, os calafates, os que faziam os teus negócios e todos os teus soldados que estão em ti, juntamente com toda a multidão do povo que está no meio de ti, se afundarão no coração dos mares no dia da tua ruína" (Ez 27:26b-27). Tiro, a grande potência marítima, haveria de naufragar.
Parceiros comerciais de Tiro O amplo comércio de Tiro é descrito em detalhes em Ezequiel 27. Os números no: dois mapas (páginas 106 e 107) referem-se a versículc desse capitulo.
Parceiros comerciais de Tiro O amplo comércio de Tiro é descrito em detalhes em Ezequiel 27. Os números no: dois mapas (páginas 106 e 107) referem-se a versículc desse capitulo.
Parceiros comerciais de Tiro O amplo comércio de Tiro é descrito em detalhes em Ezequiel 27. Os números no: dois mapas (páginas 106 e 107) referem-se a versículc desse capitulo.
Parceiros comerciais de Tiro O amplo comércio de Tiro é descrito em detalhes em Ezequiel 27. Os números no: dois mapas (páginas 106 e 107) referem-se a versículc desse capitulo.
A cidade de Tiro submete- se ao rei assírio Salmaneser IlI (859-824 a.C.). Relevo das portas de bronze de Balawat, Iraque.
A cidade de Tiro submete- se ao rei assírio Salmaneser IlI (859-824 a.C.). Relevo das portas de bronze de Balawat, Iraque.

VISÃO PANORÂMICA DA GEOGRAFIA DO TERRITÓRIO HERDADO PELO ISRAEL BÍBLICO

TOPOGRAFIA FÍSICA
UMA TERRA PEQUENA
No estudo da terra de Israel, uma das primeiras descobertas que se faz é o reconhecimento de seu pequeno tamanho.
De acordo com a definição dada acima, a área central da herança do Israel bíblico na Cisjordânia cobre cerca de 17.600 quilômetros quadrados e sua herança na Transjordânia incorpora mais 10:100 quilômetros quadrados, o que perfaz uma área total de aproximadamente 27.700 quilômetros quadrados. Desse modo, a área total do território é quase a mesma do estado de Alagoas, da Bélgica ou de Ruanda, ou ainda do lago Erie, nos Estados Unidos.
Os leitores atuais da Bíblia tendem a pensar em termos de territórios imensos e com frequência ficam bastante surpresos quando percebem, por exemplo, que a distância entre o mar da Galileia e a costa mediterrânea, em linha reta, é de 55 quilômetros. Há uma distância de apenas 148 a 185 quilômetros entre a margem ocidental do deserto Oriental (no leste da Jordânia) e o Mediterrâneo. E a distância entre o mar da Galileia e Jerusalém é só cerca de 120 quilômetros. Conforme dito anteriormente, as extremidades tradicionais norte e sul da região central de Israel são, com frequência, descritas na Bíblia como "desde Da até Berseba" Na verdade, esses dois pontos extremos estão separados por uma distância da ordem de apenas 280 quilômetros. Em termos de Brasil, o equivalente aproximado seria de São Paulo a Poços de Caldas" ou "de Natal a Recife" Nos Estados Unidos, a distância aproximada seria "de Los Angeles a San Diego" e, na Europa, "de Milão a Veneza". O tamanho do território envolvido é surpreendentemente pequeno.

UMA TERRA DE LOCALIZAÇÃO ESTRATÉGICA
Apesar do tamanho diminuto, essa terra está estrategicamente situada em um contexto tanto intercontinental quanto interoceânico. Como ponte terrestre intercontinental, na Antiguidade era a única opção para qualquer viagem por terra entre a África, de um lado, e a Ásia ou a Europa, de outro. Como ponte terrestre interoceânica, fica ao lado da única massa de terra que separa o mundo do oceano Índico e o mundo do oceano Atlântico. Neste último aspecto, desde a Antiguidade remota uma vasta rede de comércio e comunicação tem levado para o Crescente Fértil bens provenientes de mundos bem longínquos (cravo vindo da Tailândia; canela, da Malásia; cássia, seda, cálamo, espicanardo, índigo, painço e gergelim, da Índia; lápis-lazúli e estanho, do Afeganistão; prata, da Espanha).
Por ser, na Antiguidade, ponto de contato tanto terrestre quanto marítimo, essa terra também se tornou uma ponte cultural internacional. Sua localização estratégica faz com que seja o lugar em que o Oriente se encontra com o Ocidente e o Norte com o Sul. Desde a Antiguidade remota, grandes potências com aspirações políticas e econômicas internacionais estiveram junto a suas fronteiras. Em termos históricos, o que acontecia nessa terra era quase sempre resultado do que estava ocorrendo ou havia recentemente ocorrido nos domínios de um de seus vizinhos. Foram, de fato, raros os momentos em que cidadãos dessa terra foram donos do próprio destino.
Durante o período bíblico a sorte dessa terra minúscula, mas estratégica, foi em grande parte determinada por gente de fora, fossem egípcios, assírios, babilônios, persas, partos, gregos, selêucidas, ptolomaicos ou romanos. Nesse aspecto, os filisteus e até mesmo os próprios israelitas têm de ser considerados estrangeiros que migraram para ali. A mesma tendência continuou existindo na história pós-bíblica, com os califas muçulmanos, os cruzados cristãos, os mamelucos egípcios, os turcos otomanos e os mandatários britânicos.
Por essa "ponte" marcharam os exércitos de Tutmés III, Amenhotep II, Seti I, Ramsés II, Merneptah, Sisaque I, Neco II, Salmaneser III, Tiglate-Pileser III, Salmaneser V, Sargão II, Senaqueribe, Esar-Hadom, Assurbanipal, Nabucodonosor II, Cambises II, Xerxes 1, Artaxerxes III, Alexandre III (o Grande), Ptolomeu I, Antíoco III, Antíoco IV, Herodes, o Grande, Pompeu, Vespasiano, Tito, Saladino, Ricardo Coração de Leão, Napoleão e Edmund Allenby, além de um número enorme de generais menos conhecidos.
Essa terra continua sendo uma das áreas mais instáveis e estratégicas do mundo.

UMA TERRA VARIADA
Apesar da pequena extensão, essa terra reflete uma variedade surpreendente, quase como a de um mosaico. Do ponto de vista sociológico, a variedade é evidente na menção aos vários "eus" na terra: girgaseus, cananeus, heveus, heteus, amorreus, perizeus, jebuseus, quenezeus, cadmoneus, queneus, refains etc. (Gn 10:16-18; 15:19-21; Ex 3:8-13.5; Nm 13:29; Dt 7:1-20.17; Js 3:10-12.8; 24.11; Jz 3:5-1Rs 9.20; cp. At 13:19). Na perspectiva da história colonialista, a terra foi conhecida por diversos nomes: Canaã, Palestina, Hatti, Djahy, Hurru, Retenu etc. Mas a ideia de variedade apresentada a seguir tem a ver com a topografia multiforme e diversificada da terra. Em seu eixo lateral, ela está dividida em pelo menos quatro zonas fisiográficas distintas.

PLANÍCIE COSTEIRA
A designação "planície Costeira" se refere à faixa marítima longitudinal que começa na extremidade sul da planície filisteia (no uádi el-Arish) e vai para o norte, chegando até a extremidade norte da planície de Aser (perto da atual Rosh HaNigra, que corresponde ao final da "Linha Verde", a fronteira atual entre Israel e Líbano). Essa planície é internamente segmentada por três obstáculos naturais - o monte Carmelo, o rio Crocodilo e o rio larcom - criando quatro planícies distintas. Além do mais, por motivos geográficos que serão explicados adiante, é conveniente subdividir a planície mais ao norte. Assim, a planície Costeira é constituída de cinco partes, que, do norte para o sul, são conhecidas como: (1) a planície de Aser (de Rosh HaNigra até as proximidades de Aco; cp. Is 17:10-11; 19:24-26); (2) a planície de Aco (a baía que tem forma de crescente e se estende ao redor do monte Carmelo; cp. Jz 4:13-16; 5.21); (3) a planície de Dor (uma faixa de terra bem estreita e situada entre o monte Carmelo e o rio Crocodilo; cp. Js 17:15-18); (4) a planície de Sarom (a área de terras baixas que vai do pântano do rio Crocodilo para o sul, até o Jarcom; cp. 1Rs 4:10-1Cr 5.16; 27.29; Is 33:9-35.2; 65.10; Ct 2:1); (5) a planície Filisteia (a região ao sul do larcom).
A planície costeira pode ser caracterizada com três palavras: "baixa" (uma referência à sua altitude relativa), "aberta" (uma referência à topografia plana) e "fértil (uma referência à produtividade agrícola da planície em tempos modernos).
Com exceção de umas poucas elevações situadas mais para dentro do continente, na extremidade oriental da Filístia, que chegam a quase 200 metros acima do nível do mar, a altitude da maior parte da planície Costeira é inferior a 100 metros, e boa parte dela tem uma altitude inferior a 45 metros acima do nível do mar.75 Uma análise do mapa revela que, nessa planície, as cidades bíblicas tendiam a se localizar não no seu centro, mas sim ao longo da costa (Aco, Cesareia, Jope, Asquelom e Gaza) ou em direção à sua margem oriental (Socó, Afeque, Gezer, Ecrom, Gate e Ziclague). De igual maneira, o mapa mostra que a artéria de transporte internacional (a chamada Grande Estrada Principal) corria ao longo da margem oriental dessa planície e não pelo centro. O mais provável é que a baixa altitude e a natureza relativamente nivelada da planície, combinadas com as serras de arenito calcário ao longo de grande parte da costa mediterrânea, que impediam uma drenagem natural, criavam uma área pantanosa bastante grande na planície durante toda a Antiguidade.
Esse obstáculo geográfico é a provável razão para o fato de a planície Costeira ter desempenhado um papel insignificante, quase nulo, na história bíblica. Exceto dois breves relatos sobre Gerar (Gn 20:26), nas narrativas patriarcais não há nenhuma referência a essa planície . Nenhuma das batalhas da ocupação israelita aconteceu ali, nenhuma área da planície foi habitada por Israel no início de sua ocupação , ali não havia cidades de refúgio e quase nenhuma das cidades levíticas, dali nenhum juiz nem profeta de Israel fez convocação ao povo, e nada aconteceu ali referente ao ministério registrado de Jesus.
Além de ser baixa, a planície também é aberta. Ao contrário da Cadeia Montanhosa Central da Galileia-Samaria-Judá, que, do ponto de vista geográfico, tendia a permanecer mais fechada e isolada devido à sua topografia elevada e sinuosa, a planície Costeira oferecia um terreno favorável à circulação, sem nenhum obstáculo Embora a terra, no geral, tenha sido descrita pouco antes neste texto como ponte terrestre internacional, era especialmente a planície Costeira, ao sul do monte Carmelo, que constituía essa ponte. Essa abertura também implicava mobilidade.
Durante o início do período bíblico, conflitos militares envolveram uso de carros de guerra (e.g., Ex 14:6; Dt 20:1; Js 11:4; Jz 1:19-4.3; 2Sm 1:6; observe-se também a proibição em Dt 17:16). Em contraste com as montanhas vizinhas, essa planície oferecia um terreno favorável ao uso de carros, inclusive a ataques-relâmpago, que não seriam barrados por grandes rochas ou terreno montanhoso. Aliás, há uma notável correspondência entre a área em que os cananeus conseguiam rodar seus carros e a área que Israel não conquistou durante o período de ocupação (Js 17:16-18). Ao mesmo tempo, essa abertura pode ajudar a explicar por que, depois do período bíblico, os filisteus não conseguiram sobreviver como entidade política nativa, ao passo que os israelitas, mais isolados, foram capazes de manter um sentimento duradouro de identidade nacional.
Por fim, essa planície é fértil; ou pelo menos se tornou fértil em tempos recentes. Uma olhada num mapa do Israel moderno mostra que a maior parte da região ocidental que o Plano da ONU para partição da Palestina, de 1947, designou para Israel está situada na planície Costeira, que, naquela época, era extremamente pantanosa e até mesmo infestada de malária. Entretanto, depois que a área foi devidamente drenada na década de 1950, houve grande prosperidade agrícola, pois se descobriram camadas profundas de riquíssimo solo arável resultante da erosão das montanhas ao lado e, como consequência, houve um grande e bem-sucedido esforço agrícola.

CADEIA MONTANHOSA CENTRAL
Constituída das regiões montanhosas da Galileia, Samaria, Judá e Neguebe, em sua natureza e topografia a Cadeia Montanhosa Central é exatamente o oposto da planície Costeira. A planície é "baixa, aberta e fértil"; a cadeia montanhosa é "alta, fechada e estéril". Enquanto, em seu ponto mais elevado, a planície chega a apenas uns 200 metros acima do nível do mar, em seu ponto mais baixo a Cadeia Montanhosa Central fica cerca de 450 metros acima do nível do mar, com muitos trechos superando os 900 metros. Onde as duas zonas se encontram, esse contraste de altitude pode ser bem pronunciado. É possível subir cerca de 800 metros viajando apenas de cinco a sete quilômetros do Mediterrâneo para o interior. Além do mais, a cadeia central é fechada. Essa cadeia, que na realidade é uma série de serras sinuosas e conectadas, funciona como barreira natural à circulação lateral.com exceção do ponto onde é interrompida pelo vale de lezreel/ Esdraelom. Em alguns lugares, para ir de um lado para o outro, além de ter de superar a ondulação difícil, era necessário atravessar até quatro ou cinco serras diferentes, separadas umas das outras por leitos profundos de uádis. Devido a seu terreno elevado e revolvido, a cadeia central é mais isolada e menos suscetível a aventureirismo internacional ou a ataques estrangeiros. Só raramente essa zona se revelou atraente para aqueles que construíam impérios. Por fim, a cadeia central é estéril e improdutiva. Constituída de calcário duro, sem minerais preciosos ou outros recursos naturais, e com grandes áreas que sofreram erosão e ficaram apenas com a pedra nua, parece improvável que alguma vez essa área montanhosa estéril, com somente 15 a 50 quilômetros de largura, tenha sido considerada capital político. No entanto, é justamente nessa região montanhosa que se desenrola boa parte da história bíblica. E aí que os patriarcas viveram, construíram altares e se comunicaram com seu Deus. É onde aconteceram as batalhas da conquista , onde Israel ocupou sua terra e foram fundadas muitas de suas instituições nacionais . É também onde, em seu devido momento, estiveram localizadas as capitais do Reino do Norte (Siquém, mais tarde Tirza e finalmente Samaria) e do Reino do Sul (Jerusalém). É aí que o judaísmo pós-exílico se estabeleceu e onde aconteceu boa parte do ministério registrado de Cristo . Galileia. Embora seja uma extensão das montanhas mais altas do Líbano, ainda assim a região elevada da Alta Galileia apresenta uma topografia bem complexa. O jebel Jarmuk (monte Merom) é o ponto mais alto de toda a Cisjordânia, mas é cercado por outros cumes que chegam a alturas superiores a 900 metros. Apesar de a Alta Galileia ter uma precipitação pluviométrica maior, seu terreno elevado e sua topografia fragmentada a tornam menos adequada para ocupação intensa. Na região nunca se estabeleceu aquilo que se pode chamar de cidade grande. No lado leste, a Baixa Galileia mantém o contorno irregular de sua vizinha no norte. Vê-se ali um enorme e alto afloramento de calcário, que, no flanco oriental, despenca no mar da Galileia. Nessa região se incluem o monte Tabor, os penhascos de Arbela e os vulcânicos Cornos de Hattin. Em contraste, as áreas central e oeste da Baixa Galileia apresentam o terreno mais plano de todo a cadeia central. A região é composta de várias serras paralelas que estão num eixo mais ou menos leste-oeste, entre as quais existem bacias relativamente abertas que são quase contíguas no lado ocidental. Vale de Jezreel/Esdraelom. Entre a região montanhosa da Baixa Galileia e a da Samaria, estende-se um vale que, em última instância, liga o vale do Jordão à planície Costeira, em Aco. Esse vale, que tem a forma de uma flecha apontada para o Mediterrâneo, é conhecido no Antigo Testamento hebraico como o vale de lezreel ("Deus semeou" ou "que Deus semeie"; e.g., Js 17:16; Jz 6:33; Os 1:5-2.
22) e, na época do Novo Testamento, por seu equivalente grego, Esdraelom.7 A estreita haste da flecha, em alguns pontos com não mais de três quilômetros de largura, estende-se de Bete-Sea até a cidade de Jezreel, margeada, no norte, pelo monte Moré e, no sul, pelo monte Gilboa, e drenada pelo rio Harode. Perto desse território ocorreu a triunfante vitória de Gideão sobre os midianitas (Jz
7) e a humilhante derrota de Saul nas mãos dos filisteus (1Sm 29:31). A base da ponta da flecha se estende por cerca de 28 quilômetros, a partir dos arredores, ao norte de Jenin, até o monte Tabor e, desses dois pontos, estende-se por cerca de 32 quilômetros até seu vértice, logo a oeste de Jocneão e perto do rio Quisom, em cujo pântano o carro de Sísera ficou atolado (Jz 5:21; cf. SI 83.9). A ponta dessa flecha, às vezes chamada de planície de Megido (2Cr 35:22; Zc 12:11), é baixa e plana. A planície é coberta por uma camada extremamente grossa de terra preta, em alguns lugares com mais de 90 metros de profundidade, e que se formou com a decomposição e erosão de basaltos da Galileia. Enquanto a planície de Jezreel tinha muitos acessos, o acesso para a principal artéria de transporte, conhecida como Grande Estrada Principal era em Megido. Os vinte estratos arqueológicos dessa cidade refletem uma ocupação quase contínua até o início do período romano. Na verdade, a cidade de Megido, uma base militar permanente, teve enorme importância durante cada período de sua história, sem exceção; não é exagero afirmar que, do ponto de vista militar, foi um dos pontos mais estratégicos de todo o sudoeste do Crescente Fértil. A partir do final do quarto milênio a.C. até o próprio século 20, Megido tem sido palco de repetidos confrontos militares. Samaria. Ao sul de Jezreel fica o distrito montanhoso de Samaria - que, em termos de altitude, vegetação e clima, é uma área intermediária e de transição entre a Galileia e Judá. No extremo noroeste, devido à sua beleza (Ct 7:5) e fertilidade (Is 35:2; Jr 50:19), o monte Carmelo ("vinha/jardim de Deus") era proverbial na Bíblia. Nos textos antigos está amplamente atestado que o monte era lugar de um santuário? Foi talvez nesse contexto que o monte Carmelo serviu de cenário para a disputa religiosa de Elias com os profetas de Baal (1Rs 18:17-40) e, em outra ocasião, como lugar de retiro espiritual para Eliseu (2Rs 2:25-4.25). No extremo nordeste, a região montanhosa de Samaria também é conhecida como as montanhas de calcário de Gilboa. Outros montes de Samaria, o monte Ebal e o monte Gerizim, cercam o vale em que Siquém, a principal cidade, está localizada. Samaria é toda montanhosa, e os cumes de j. el-Qurein, j. 'Ayrukabba, j. 'en-'Ena e j. el-'Asur (Baal-Hazor, cp. 2Sm 13:23) dominam o horizonte.
Embora montanhosa, Samaria também é entremeada por várias planícies pequenas e vales abertos, uma das quais está situada perto do ponto em que as encostas do Carmelo e do Gilboa se encontram, nas proximidades da cidade de Dotã . Entre as bacias de Samaria, essa planície de Dota é a maior e a mais intensamente cultivada, e é onde José foi vendido como escravo (Gn 37:12-28). Outra depressão, a planície comprida e estreita de Mikhmetat, vai de Siquém para o sul, até ser interrompida pelo j. Rahwat.
Ela é cortada pelo divisor de águas ao longo do qual a estrada da Serra Central ruma na direção de Jerusalém. Indo de Socó até Siquém e dividindo lateralmente o oeste de Samaria, fica o vale baixo conhecido como u. Shekhem. De modo parecido, indo de Tirza até o vale do Jordão e dividindo o leste de Samaria, encontra-se a fratura acentuada, conhecida como u. Far'ah. Juntos, esses dois vales são o ponto mais baixo de toda Samaria. Constituíam os caminhos mais fáceis e mais utilizados para atravessar a serra central de Samaria, o que ajuda a explicar por que determinados locais foram escolhidos para capitais de Israel durante o período do reino dividido (Siquém, Tirza, Samaria). Judá. Conquanto não haja uma fronteira geológica definida separando Samaria e Judá, existe uma acentuada diferença na topografia das duas regiões. A precipitação maior de chuva em Samaria contribuiu para a ocorrência de muito mais erosão e para a formação de uádis com leitos mais profundos. Judá é mais um planalto, menos seccionado devido a seu clima mais seco. À medida que se caminha para o sul de Judá, o terreno se torna mais adverso, mais irregular e mais estéril. A principal característica da superfície de Judá são rochas nuas e amplas áreas de pedras quebradas e soltas, sem nenhuma terra por causa da ação da chuva. Só ao longo da bacia hidrográfica, nas vizinhanças de Ramá e entre Belém e Hebrom, é que o solo de Judá permite o cultivo. Nas demais áreas, o solo superficial, que sofre erosão nas chuvas torrenciais de inverno, tem impedido em grande parte o cultivo da terra.
A apenas cerca de oito quilômetros a sudeste de Jerusalém, começa o deserto de Judá (Nm 21:20-1Sm 26.1,2; cp. Mc 1:4). Espetáculo assustador de desolação, o deserto de Judá, também conhecido como lesimom, é um deserto verdadeiro E uma terra despovoada, deprimente, selvagem, rochosa e improdutiva, e praticamente sem nenhuma ocorrência de chuva (SI 63.1). Até mesmo os nômades beduínos dos dias de hoje tendem a evitar a aridez e o terreno irregular desse deserto. Em sua margem oriental, o deserto de Judá mergulha quase verticalmente até o vale do Jordão abaixo e em alguns lugares a descida chega a 1.350 metros. Entre Jericó e a ponta sul do mar Morto, existem mais de 20 desfiladeiros profundos que foram cavados por uádis. Contudo, no período bíblico, esses uádis eram estreitos e sinuosos demais para permitirem estradas importantes e, por esse motivo, Judá estava naturalmente isolada no lado oriental. O profeta Isaías anunciou, porém, um tempo em que até a topografia contorcida e acidentada do deserto de Judá será endireitada e nivelada e todos os lugares escarpados serão aplanados (Is 40:3-4; ср. 41:18-20; 51.3).
No lado oeste, o final da cadeia central de Judá é apenas um pouco menos abrupto. Uma vala estreita e rasa (uádi Ghurab, uádi Sar) faz divisão entre a região montanhosa e uma região com topografia distinta, conhecida como Sefelá ("contraforte". cp. Dt 1:7; Js 9:1-10.40; 12.8; Iz 1.9; 1Rs 10:27-1C 27.28; 2Cr 9:27-26.10; 28.18; Jr 17:26-32.44; 33.13; Ob 19).
A Sefelá começa no vale de Aijalom e se estende para o sul por cerca de 55 quilômetros até a área de T. Beit Mirsim. Esses contrafortes cobrem uma área de aproximadamente 13 a 16 quilometros de largura e, o que e importante, estendem-se para o oeste até a vizinhança do que foram as cidades filisteias de Gezer, Ecrom e Gate . Composta principalmente de calcário macio, com uma superfície ondulante inclinando suavemente para o lado oeste, entrecortada por alguns uádis importantes e férteis, a Sefelá era uma zona intermediária entre a cadeia central de Judá (ocupada pelos israelitas) e o sul da planície Costeira (ocupada pelos filisteus).
Não é surpresa que, na Bíblia, a área tenha sido cenário de vários episódios de guerra motivada por razões econômicas entre os israelitas e os filisteus (Jz 15:4-5; 2Sm 23:11-12). Aliás, é possível que as disputas entre filisteus e israelitas fossem provocadas justamente pelo desejo de ambos os povos de dominar e explorar os ricos vales agrícolas da Sefelá.
Inicialmente, o Neguebe ("terra seca"; e.g., Gn 24:62; Nm 13:29; Js 15:19; Jz 1:15) designava o deserto estéril ao sul de Judá (e.g. Is 15:2-4; 18.19; 1Sm 27:10-2Sm 24.7; cp. os leques aluvianos que se estendem de Berseba até Arade). Ao longo do tempo, o sentido da palavra evoluiu e, pelo fato de essa região estéril ficar no sul, passou a ter o sentido de um ponto cardeal e, assim, designar o sul de quase qualquer lugar (Is 11:2; Zc 14:10-1Sm 30.14).
Hoje o Neguebe inclui aquilo que a Bíblia chama de deserto de Zim (Nm 20:1-34.3; Js 15:1) e o deserto de Para (Nm 10:12; Dt 1:1). A região do moderno Neguebe apresenta um ambiente adverso à atividade humana ou à sua povoação por um grande número de pessoas. A área depende totalmente de chuva, sempre escassa e incerta, embora o território tenha alguns poços nas vizinhanças de Berseba (Gn 26:18-22) e Cades-Barneia.
A localização estratégica da Palestina
A localização estratégica da Palestina
As regiões geográficas da Palestina
As regiões geográficas da Palestina
Altitude da Palestina
Altitude da Palestina
Samaria
Samaria
O vale de Jezreel
O vale de Jezreel

ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO

UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃO
Uma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.

No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs 15:2Cr 16). Mesmo nas vezes em que o nome de uma cidade antiga permanece desconhecido, é útil quando vestígios arqueológicos revelam o tipo de ocupação que pode ter havido no lugar. Por exemplo, um palácio desenterrado permite a inferência de que ali existiu a capital de um reino ou província, ao passo que um local pequeno, mas muito fortificado, pode indicar um posto militar ou uma cidade-fortaleza. Quando se consegue discernir uma sequência de lugares semelhantes, tal como a série de fortalezas egípcias da época do Reino Novo descobertas no sudoeste de Gaza, é possível traçar o provável curso de uma estrada na região. Numa escala maior, a arqueologia pode revelar padrões de ocupação durante períodos específicos. Por exemplo, na 1dade do Bronze Médio, muitos sítios em Canaã parecem ter ficado junto a vias de transporte consolidadas, ao passo que, aparentemente, isso não aconteceu com povoados da Idade do Bronze Inicial. Da mesma forma, um ajuntamento de povoados da Idade do Bronze Médio alinhou-se ao longo das margens do Alto Habur, na Síria, ao passo que não se tem conhecimento de um agrupamento assim nem imediatamente antes nem depois dessa era.
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr 31:21).153 Até hoie iá foram encontrados entre 450 e 500 marcos miliários romanos no Israel moderno. e quase 1.000 foram descobertos pela Ásia Menor 154 No Israel moderno, existem marcos miliários construídos já em 69 d.C.; no Líbano moderno, conhecem-se exemplares de uma data tão remota como 56 d.C. Por sua vez, marcos miliários da Ásia Menor tendem a ser datados de um período romano posterior, e não parece que a maioria das estradas dali tenha sido pavimentada antes da "dinastia flaviana", que comecou com Vespasiano em 69 d.C. - uma dura realidade que é bom levar em conta quando se consideram as dificuldades de viagem pela Ásia Menor durante a época do apóstolo Paulo.
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.

DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn 37:25; Jz 5:6-7; 1Rs 10:2; J6 6:18-20; Is 21:13-30.6; Lc 2:41-45). 156 Caravanas particulares são atestadas raras vezes na Antiguidade.
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn 14:14-15), mas pessoas mais pobres andavam em grupos ou então se incorporavam a um grupo governamental ou comercial, que se dirigia a um destino específico. Os dados também mostram que muitas viagens aconteciam sob a proteção da escuridão: viajar à noite livrava do calor sufocante do sol do meio-dia e diminuía a probabilidade de ser detectado por salteadores e bandoleiros.
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:


Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At 10:23-24). A urgência da missão do apóstolo permite inferir que ele pegou um caminho direto e não fez nenhuma parada intermediária (mais tarde, Cornélio disse que seus enviados levaram quatro dias para fazer a viagem de ida e volta entre Jope e Cesareia [At 10:30.) Em outra oportunidade, uma escolta militar levou dois dias de viagem para transportar Paulo às pressas para Cesareia (At 23:23-32), passando por Antipátride, uma distância de cerca de 105 quilômetros, considerando-se as estradas que os soldados mais provavelmente tomaram. Segundo Josefo, era possível viajar em três dias da Galileia a Jerusalém, passando pela Samaria (uma distância de cerca de 110 quilômetros).

A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.

A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm 20:17-21.
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.

A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.

VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At 16:11-20,6,14,15). Frequentemente os primeiros navegadores preferiam ancorar em promontórios ou ilhotas próximas do litoral (Tiro, Sidom, Biblos, Arvade, Atlit, Beirute, Ugarit, Cartago etc.); ilhas podiam ser usadas como quebra-mares naturais e a enseada como ancoradouro. O advento do Império Romano trouxe consigo uma imensa expansão nos tipos, tamanhos e quantidade de naus, e desenvolveram-se rotas por todo o mundo mediterrâneo e além. Antes do final do primeiro século da era cristã, a combinação de uma força legionária empregada em lugares remotos, uma frota imperial naval permanente e a necessidade de transportar enormes quantidades de bens a lugares que, às vezes, ficavam em pontos bem distantes dentro do império significava que um grande número de naus, tanto mercantes quanto militares, estava singrando águas distantes. Desse modo, as rotas de longa distância criavam a necessidade de construir um sistema imperial de faróis e de ancoradouros maiores, com enormes instalações de armazenagem.

Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
As estradas da Palestina
As estradas da Palestina

O MINISTÉRIO DE JESUS: O ÚLTIMO ANO

abril de 32 d.C. a abril de 33 d.C.
JESUS ENTRE OS GENTIOS
A jornada de Jesus até as cidades de Tiro e Sidom o levou a uma região habitada predominantemente por gentios e pagãos. Ali, em resposta à fé nele demonstrada por uma mulher gentia, Jesus libertou a filha dessa mulher da possessão demoníaca. No caminho de volta, Jesus passou por Decápolis, um grupo de dez cidades gregas que, com exceção de Bete- Seã, ficavam a leste do lago da Galileia e do rio Jordão. Nessa região, Jesus curou um homem surdo e gago.

PEDRO DECLARA QUE JESUS É O CRISTO
Perto do lago da Galileia, Jesus alimentou outra grande multidão de quatro mil pessoas, sem contar as mulheres e crianças. Chegou à margem oeste do lago, em Magada (Magdala), e prosseguiu para o norte, chegando a Cesaréia de Filipe (atual Banias), junto ao monte Hermom. Ali, num local onde um rio sai de uma caverna num penhasco, ficava um santuário ao deus grego Pã.
Foi em Cesaréia de Filipe que Jesus perguntou aos seus discípulos: "Vós [.…..] quem dizeis que eu sou?" e Simão Pedro respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mt 16:16). Em seguida, Jesus disse a Pedro que construiria sua igreja sobre a rocha.
O significado exato dessa "rocha" é extremamente controverso. De acordo com as interpretações mais comuns, as palavras de Jesus se referem ao próprio Pedro ou à sua declaração. Na sequência, Jesus explicou aos seus discípulos que teria de ir a Jerusalém e sofrer muitas coisas nas mãos dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos mestres da Lei. Seria morto, mas ressuscitaria no terceiro dia. Quando Pedro tentou repreendê- lo, Jesus lhe disse: "Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens" (Mt 16:23).

A TRANSFIGURAÇÃO
Seis dias depois, Jesus levou Pedro, Tiago e João para o alto de um monte. De acordo com os Evangelhos, lá os três discípulos viram Jesus em seu estado glorificado. Seu rosto resplandecia como o sol e suas roupas se tornaram brancas como a luz. Moisés, representando a lei do Antigo Testamento, e Elias, representando os profetas do Antigo Testamento, também apareceram em esplendor glorioso. Desde o século IV, a tradição identifica esse local como o monte Tabor (588 m) a sudeste do lago da Galileia, apesar do monte Hermom (2.814), consideravelmente mais alto que o Tabor e o monte mais próximo de Cesaréia de Filipe, ser um local bem mais provável.

OPOSIÇÃO CRESCENTE
Jesus e seus discípulos seguiram para Cafarnaum, onde Jesus pagou o seu imposto do templo e o de Pedro com uma moeda encontrada na boca de um peixe. Depois de passar pelo território de Samaria, onde ele e seus discípulos não foram bem recebidos, Jesus chegou a Jerusalém para a Festa dos Tabernáculos. Era início do outono de 32 d.C. No último dia da festa, Jesus se levantou e exclamou: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva" (Jo 7:37-38). Daí em diante, Jesus enfrentou oposição cada vez maior dos líderes judeus, mas uma família que vivia em Betânia (atual el-Azariyeh), apenas 3 km a sudeste de Jerusalém, na encosta sul do monte das Oliveiras, o acolheu em seu lar. Maria, Marta e seu irmão, Lázaro, se tornaram parte do círculo de amigos mais íntimos de Jesus.
Jesus curou um homem cego de nascença, mas exasperou os fariseus, pois realizou essa cura no sábado. Em dezembro, na Festa da Dedicação (que comemorava a reconsagração do templo por Judas Macabeu em 165 a.C.), Jesus discutiu com os judeus que o acusaram de blasfêmia por ele afirmar ser o Filho de Deus.

JESUS RESSUSCITA LÁZARO
Diante da oposição crescente em Jerusalém, Jesus atravessou o rio Jordão e foi para a região da Peréia, onde muitos ceram nele.3 Voltou a Betânia quando ficou sabendo da morte de seu amigo Lázaro e o ressuscitou, apesar de Lázaro já estar morto há quatro dias. Assustados com o que Jesus havia feito, os principais sacerdotes e os fariseus convocaram uma reunião do Sinédrio, o conselho superior dos judeus. Impossibilitado de circular publicamente entre os judeus, Jesus se recolheu para uma vila chamada Efraim, perto do deserto, e ali ficou com seus discípulos.

JESUS SE APROXIMA DE JERUSALÉM
Jesus estava cada vez mais concentrado em sua paixão iminente em Jerusalém. Em Jericó, ele curou dois cegos e viu o coletor de impostos Zaqueu renunciar suas práticas fraudulentas e o dinheiro que havia adquirido desonestamente. Em seguida, Jesus percorreu os 23 km de estrada deserta e entrou em Betânia onde foi recebido na casa de Simão, o leproso. Ali, Maria, a irmã de Marta, derramou um perfume caro sobre os pés de Jesus e secou-os com seus cabelos. Esse aparente desperdício irritou um dos discípulos de Jesus, o futuro traidor chamado Judas 1scariotes.

A ENTRADA TRIUNFAL DE JESUS EM JERUSALÉM
No domingo antes da morte de Jesus, multidão ficou sabendo que ele estava a caminho de Jerusalém. Cortou ramos de palmeiras e espalhou suas vestes diante de Jesus, enquanto ele percorria, montado num jumentinho, distância entre Betfagé, no monte das Oliveiras, e Jerusalém, passando pelo vale do Cedrom. A multidão que ia adiante dele e os que o seguiam gritavam: "Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!" (Mt 21:9; Mc 11:9; Lc 19:38; Jo 12:13). Ao contemplar a cidade, Jesus chorou por ela, pois anteviu o que seria feito dela em 70 d.C., quando os exércitos romanos construiriam trincheiras ao seu redor e a cercariam por todos os lados. Naquela noite e, ao que parece, todas as noites até sua prisão na quinta-feira, Jesus caminhou até Betânia para pernoitar a casa de seus amigos Maria, Marta e Lázaro.

JESUS PURIFICA O TEMPLO
Na segunda-feira, Jesus entrou na área do templo e expulsou os que compravam, vendiam e trocavam dinheiro nos pátios do templo. Ali também curou cegos e coxos. Sua atitude suscitou a ira dos principais sacerdotes e mestres da Lei que começaram a procurar um modo de matá-lo.

DISCUSSÕES COM OS JUDEUS
Nos dois dias seguintes, Jesus tratou de vários assuntos controversos com os líderes judeus no templo. Diversas questões levantadas pelos judeus visavam enredá-lo, mas ele se desviou cuidadosamente de todas as armadilhas. Também contou três parábolas aos judeus, questionando o fato de eles o term rejeitado. Pronunciou sete ais devastadores contra os fariseus e, mais uma vez, lamentou sobre Jerusalém. Ao deixar a cidade e se dirigir ao monte das Oliveiras, falou sobre o fim dos tempos, o julgamento vindouro e sua volta em glória.

JUDAS TRAI JESUS
Provavelmente na quarta-feira, Judas 1scariotes, um dos discípulos de Jesus, procurou os principais sacerdotes e concordou em trair seu Mestre por trinta moedas de prata, o equivalente aproximado ao salário de quatro meses de trabalho. Os judeus desejavam saber com exatidão onde Jesus estaria para poder prendê-lo rapidamente, longe das vistas da multidão.

A ÚLTIMA CEIA
Na noite de quinta-feira, Jesus e seus discípulos se reuniram num cenáculo em Jerusalém. Jesus lavou os pés de seus discípulos e repartiu entre eles um pão e um cálice de vinho. Interpretou o pão como o seu corpo oferecido por eles, e o vinho, como o sangue da nova aliança. Durante essa refeição, Judas saiu sorrateiramente e traiu Jesus. Uma vez que existe uma aparente discrepância entre a cronologia adotada por João e a cronologia dos outros três evangelistas, não há um consenso quanto à natureza dessa refeição, se foi a refeição pascal propriamente dita ou se foi uma refeição semelhante, realizada um dia antes da Páscoa.

O GETSÊMANI
Naquela noite, depois de cantar um hino, Jesus e seus discípulos se dirigiram ao monte das Oliveiras. Jesus levou consigo Pedro, Tiago e João e entrou no jardim do Getsêmani. Seus três companheiros adormeceram, e Jesus orou sozinho: "Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres" (Mt 26:39). No final, ao perceber que o cálice de sofrimento não seria removido, Jesus se sujeitou à vontade do Pai e foi ao encontro do traidor.

O último ano do ministério de Jesus

Os números referem-se. em ordem cronológica, aos acontecimentos do último ano do ministério de Jesus.

Referências:

Mateus 17:1-8

Marcos 9:2-8

Lucas 9:28-36

João 10:22-39

Mateus 19:1-2

Marcos 10:1

João 10:40-42

Lucas 19:43

Marcos 11:11

Mateus 21:17

Mateus 26:14-16

Marcos 14:10-11

Lucas 22:1-6

Marcos 14:12

Lucas 22:15

João 13.1

O último ano do ministério de Jesus
O último ano do ministério de Jesus
Santuário de Pã, deus pastor grego, em Cesaréia de Filipe.
Santuário de Pã, deus pastor grego, em Cesaréia de Filipe.
O jardim do Getsêmani, onde Jesus foi preso.
O jardim do Getsêmani, onde Jesus foi preso.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Dinheiro e pesos

Dinheiro e pesos nas Escrituras Hebraicas

Gera (1⁄20 siclo)

0,57 g

10 geras = 1 beca

Beca

5,7 g

2 becas = 1 siclo

Pim

7,8 g

1 pim = 2⁄3 siclo

Um siclo, a unidade básica hebraica de peso

Peso de um siclo

Siclo

11,4 g

50 siclos = 1 mina

Mina

570 g

60 minas = 1 talento

Talento

34,2 kg

Um darico

Darico (moeda persa de ouro)

8,4 g

Esdras 8:27

Dinheiro e pesos nas Escrituras Gregas Cristãs
Um lépton

Lépton (moeda judaica de cobre ou de bronze)

1⁄2 quadrante

Lucas 21:2

Um quadrante

Quadrante (moeda romana de cobre ou de bronze)

2 léptons

Mateus 5:26

Um assário

Assário (moeda romana e provincial de cobre ou de bronze)

4 quadrantes

Mateus 10:29

Um denário

Denário (moeda romana de prata)

64 quadrantes

3,85 g

Mateus 20:10

= Salário de um dia (12 horas)

Uma dracma

Dracma (moeda grega de prata)

3,4 g

Lucas 15:8

= Salário de um dia (12 horas)

Uma didracma

Didracma (moeda grega de prata)

2 dracmas

6,8 g

Mateus 17:24

= Salário de dois dias

Uma tetradracma de Antioquia e uma tetradracma de Tiro

Tetradracma de Antioquia

Tetradracma de Tiro (siclo de prata de Tiro)

Tetradracma (moeda grega de prata, também chamada de estáter de prata)

4 dracmas

13,6 g

Mateus 17:27

= Salário de quatro dias

Algumas dracmas, 100 dracmas equivaliam a uma mina

Mina

100 dracmas

340 g

Lucas 19:13

= salário de cerca de cem dias de trabalho

Um monte de moedas de prata que juntas pesariam um talento

Talento

60 minas

20,4 kg

Mateus 18:24

Apocalipse 16:21

= salário de cerca de 20 anos de trabalho

Um frasco cujo conteúdo poderia pesar uma libra romana

Libra romana

327 g

João 12:3, nota

“Uma libra de óleo perfumado, nardo genuíno”


Gênesis e as viagens dos patriarcas

Informações no mapa

Carquemis

Alepo

Ebla

Hamate

Tadmor (Palmira)

Hobá

Sídon

Damasco

GRANDE MAR

Tiro

Asterote-Carnaim

Megido

Dotã

Siquém

Sucote

Penuel

Betel

Gileade

Belém

CANAÃ

Gaza

Hebrom

MOABE

Torrente do Egito

Gerar

Berseba

Poço de Reobote

Bozra

Sur

Poço de Beer-Laai-Roi

Gósen

Ramessés

Om

Mênfis

EGITO

Rio Nilo

Cades, En-Mispate

Deserto de Parã

EDOM, SEIR

Temã

Avite

El-Parã (Elate)

Harã

PADÃ-ARÃ

Rio Eufrates

Mari

ASSÍRIA

Nínive

Calá

Assur

Rio Hídequel (Tigre)

MESOPOTÂMIA

ELÃO

Babel (Babilônia)

SINEAR (BABILÔNIA)

CALDEIA

Ereque

Ur

Siquém

Sucote

Maanaim

Penuel, Peniel

Vale do Jaboque

Rio Jordão

Betel, Luz

Ai

Mte. Moriá

Salém (Jerusalém)

Belém, Efrate

Timná

Aczibe

Manre

Hebrom, Quiriate-Arba

Caverna de Macpela

Mar Salgado

Planície de Savé-Quiriataim

Berseba

Vale de Sidim

Neguebe

Zoar, Bela

?Sodoma

?Gomorra

?Admá

?Zeboim


Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Ministério de Jesus ao leste do Jordão

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., após a Festividade da Dedicação

Betânia do outro lado do Jordão

Vai ao local onde João batizava; muitos exercem fé em Jesus

     

Jo 10:40-42

Pereia

Ensina em cidades e aldeias, no caminho para Jerusalém

   

Lc 13:22

 

Aconselha a entrar pela porta estreita; lamenta por Jerusalém

   

Lc 13:23-35

 

Provavelmente Pereia

Ensina humildade; ilustrações: lugar mais destacado e convidados que deram desculpas

   

Lc 14:1-24

 

Calcular o custo de ser discípulo

   

Lc 14:25-35

 

Ilustrações: ovelha perdida, moeda perdida, filho pródigo

   

Lc 15:1-32

 

Ilustrações: administrador injusto; rico e Lázaro

   

Lc 16:1-31

 

Ensina sobre não ser causa para tropeço; perdão e fé

   

Lc 17:1-10

 

Betânia

Lázaro morre e é ressuscitado

     

Jo 11:1-46

Jerusalém; Efraim

Conspiração contra Jesus; ele se retira

     

Jo 11:47-54

Samaria; Galileia

Cura dez leprosos; explica como o Reino de Deus virá

   

Lc 17:11-37

 

Samaria ou Galileia

Ilustrações: viúva persistente, fariseu e cobrador de impostos

   

Lc 18:1-14

 

Pereia

Ensina sobre casamento e divórcio

Mt 19:1-12

Mc 10:1-12

   

Abençoa crianças

Mt 19:13-15

Mc 10:13-16

Lc 18:15-17

 

Pergunta do jovem rico; ilustração dos trabalhadores no vinhedo e mesmo salário

Mt 19:16–20:16

Mc 10:17-31

Lc 18:18-30

 

Provavelmente Pereia

Profetiza sua morte pela terceira vez

Mt 20:17-19

Mc 10:32-34

Lc 18:31-34

 

Pedido de posição no Reino para Tiago e João

Mt 20:20-28

Mc 10:35-45

   

Jericó

No caminho, cura dois cegos; visita Zaqueu; ilustração das dez minas

Mt 20:29-34

Mc 10:46-52

Lc 18:35Lc 19:28

 

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Últimos dias do ministério de Jesus em Jerusalém (Parte 1)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

33 d.C., 8 de nisã

Betânia

Jesus chega seis dias antes da Páscoa

     

Jo 11:55Jo 12:1

9 de nisã

Betânia

Maria derrama óleo na cabeça e nos pés de Jesus

Mt 26:6-13

Mc 14:3-9

 

Jo 12:2-11

Betânia–Betfagé–Jerusalém

Entra em Jerusalém montado num jumento

Mt 21:1-11, Mt 14:17

Mc 11:1-11

Lc 19:29-44

Jo 12:12-19

10 de nisã

Betânia–Jerusalém

Amaldiçoa figueira; purifica o templo novamente

Mt 21:18-19; Mt 21:12-13

Mc 11:12-17

Lc 19:45-46

 

Jerusalém

Principais sacerdotes e escribas tramam matar Jesus

 

Mc 11:18-19

Lc 19:47-48

 

Jeová fala; Jesus profetiza sua morte; descrença de judeus cumpre profecia de Isaías

     

Jo 12:20-50

11 de nisã

Betânia–Jerusalém

Lição sobre figueira que secou

Mt 21:19-22

Mc 11:20-25

   

Templo em Jerusalém

Sua autoridade é questionada; ilustração dos dois filhos

Mt 21:23-32

Mc 11:27-33

Lc 20:1-8

 

Ilustrações: lavradores assassinos, banquete de casamento

Mt 21:33Mt 22:14

Mc 12:1-12

Lc 20:9-19

 

Responde a perguntas sobre Deus e César, ressurreição, maior mandamento

Mt 22:15-40

Mc 12:13-34

Lc 20:20-40

 

Pergunta se Cristo é filho de Davi

Mt 22:41-46

Mc 12:35-37

Lc 20:41-44

 

Ai dos escribas e fariseus

Mt 23:1-39

Mc 12:38-40

Lc 20:45-47

 

Vê a contribuição da viúva

 

Mc 12:41-44

Lc 21:1-4

 

Monte das Oliveiras

Fala sobre o sinal de sua presença

Mt 24:1-51

Mc 13:1-37

Lc 21:5-38

 

Ilustrações: dez virgens, talentos, ovelhas e cabritos

Mt 25:1-46

     

12 de nisã

Jerusalém

Judeus tramam matá-lo

Mt 26:1-5

Mc 14:1-2

Lc 22:1-2

 

Judas combina a traição

Mt 26:14-16

Mc 14:10-11

Lc 22:3-6

 

13 de nisã (tarde de quinta-feira)

Jerusalém e proximidades

Prepara a última Páscoa

Mt 26:17-19

Mc 14:12-16

Lc 22:7-13

 

14 de nisã

Jerusalém

Celebra a Páscoa com os apóstolos

Mt 26:20-21

Mc 14:17-18

Lc 22:14-18

 

Lava os pés dos apóstolos

     

Jo 13:1-20


A última semana de Jesus na Terra (Parte 1)

8 de nisã (sábado)
PÔR DO SOL (Dias judaicos começam e terminam ao pôr do sol)

Chega a Betânia seis dias antes da Páscoa

João 11:55– jo 12:1

NASCER DO SOLPÔR DO SOL
9 de nisã
PÔR DO SOL

Come com Simão, o leproso

Maria derrama nardo sobre Jesus

Judeus vão ver Jesus e Lázaro

Mateus 26:6-13

Marcos 14:3-9

João 12:2-11

NASCER DO SOL

Entrada triunfal em Jerusalém

Ensina no templo

Mateus 21:1-11, Mateus 14:17

Marcos 11:1-11

Lucas 19:29-44

João 12:12-19

PÔR DO SOL
10 de nisã
PÔR DO SOL

Passa a noite em Betânia

NASCER DO SOL

Vai cedo a Jerusalém

Purifica o templo

Jeová fala desde o céu

Mateus 21:18-19; Mt 21:12-13

Marcos 11:12-19

Lucas 19:45-48

João 12:20-50

PÔR DO SOL
11 de nisã
PÔR DO SOLNASCER DO SOL

Ensina no templo usando ilustrações

Condena os fariseus

Vê contribuição da viúva

No monte das Oliveiras, profetiza a queda de Jerusalém e dá sinal de sua futura presença

Mateus 21:19 Mt 25:46

Marcos 11:20 Mc 13:37

Lucas 20:1 Lc 21:38

PÔR DO SOL

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Allan Kardec

lc 19:1
O Evangelho Segundo o Espiritismo

Categoria: Livro Espírita
Ref: 10212
Capítulo: 16
Página: 265
Allan Kardec
Tendo Jesus entrado em Jericó, passava pela cidade - e havia ali um homem chamado Zaqueu, chefe dos publicanos e muito rico, o qual, desejoso de ver a Jesus, para conhecê-lo, não o conseguia devido à multidão, por ser ele de estatura muito baixa. Por isso, correu á frente da turba e subiu a um sicômoro, para o ver, porquanto ele tinha de passar por ali. Chegando a esse lugar, Jesus dirigiu para o alto o olhar e, vendo-o, disse-lhe: Zaqueu, dá-te pressa em descer, porquanto preciso que me hospedes hoje em tua casa. Zaqueu desceu imediatamente e o recebeu jubiloso. Vendo isso, todos murmuravam, a dizer: Ele foi hospedar-se em casa de um homem de má vida. (Veja-se: "Introdução", artigo: Publicanos.)
Entretanto, Zaqueu, pondo-se diante do Senhor, lhe disse: Senhor, dou a metade dos meus bens aos pobres e, se causei dano a alguém, seja no que for, indenizo-o com quatro tantos. Ao que Jesus lhe disse: Esta casa recebeu hoje a salvação, porque também este é filho de Abraão; visto que o Filho do Homem veio para procurar e salvar o que estava perdido. (Lucas 19, 1 a 10)
lc 19:41
A Gênese

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Página: 375
Allan Kardec
Tendo vindo à sua terra natal, Jesus os instruía nas sinagogas, de sorte que, tomados de espanto, diziam: De onde lhe vieram essa sabedoria e esses milagres? – Não é o filho daquele carpinteiro? Não se chama Maria, sua mãe, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? Suas irmãs não se acham todas entre nós? De onde então lhe vêm todas essas coisas? – E assim faziam dele objeto de escândalo. Mas Jesus lhes disse: Um profeta só não é honrado em sua terra e na sua casa. – E não fez lá muitos milagres devido à incredulidade deles. (São Mateus, 13:54 a 58.)

Emmanuel

lc 19:1
Antologia Mediúnica do Natal

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 49
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Glória a Deus nas Alturas, Paz na Terra e boa vontade para com os homens.” — (Lc 2:14).


O cântico das legiões angélicas, na Noite Divina, expressa o programa do Pai acerca do apostolado que se reservaria ao Mestre nascente.

O louvor celeste sintetiza, em três enunciados pequeninos, a plataforma do Cristianismo inteiro.

Glória a Deus nas Alturas, significando o imperativo de nossa consagração ao Senhor Supremo, de todo o coração e de toda a alma.

Paz na Terra, traduzindo a fraternidade que nos compete incentivar, no plano de cada dia, com todas as criaturas.

Boa Vontade para com os homens, definindo as nossas obrigações de serviço espontâneo, uns à frente dos outros, no grande roteiro da Humanidade.

O Natal exprime renovação da alma e do mundo, nas bases do Amor, da Solidariedade e do Trabalho.


Dantes, os que se anunciavam, em nome de Deus, exibiam a púrpura dos triunfadores sobre o acervo de cadáveres e despojos dos vencidos .

Com o Enviado Celeste, que surge na Manjedoura, temos o Divino Vencedor arrebanhando os fracos e os sofredores, os pobres e os humildes para a revelação do Bem Universal.


Dantes, exércitos e armadilhas, flagelos e punhais, chuvas de lodo e lama para a conquista sanguinolenta.

Agora, porém, é um Coração armado de Amor, aberto à compreensão de todas as dores, ao encontro das almas.

  Não amaldiçoa.

  Não condena.

  Não fere.

  Fortalece as boas obras.

  Ensina e passa.

  Auxilia e segue adiante.

Consola os aflitos, sem esquecer-se de consagrar o júbilo esponsalício de Caná. (Jo 2:1)

Reconforta-se com os discípulos no jardim doméstico; todavia, não desampara a multidão na praça pública.

Exalta as virtudes femininas no Lar de Pedro; contudo, não menospreza a Madalena transviada.

Partilha o pão singelo dos pescadores, mas não menoscaba o banquete dos publicanos.

Cura Bartimeu, o cego esquecido; (Mc 10:46) entretanto, não olvida Zaqueu, o rico enganado. (Lc 19:1)

Estima a nobreza dos amigos; contudo, não desdenha a cruz entre os ladrões.

O Cristo na Manjedoura representava o Pai na Terra.

O cristão no mundo é o Cristo dentro da vida.

Natal! Glória a Deus! Paz na Terra! Boa Vontade para com os Homens!


Se já podes ouvir a mensagem da Noite Inesquecível, recorda que a Boa Vontade para com todas as criaturas é o nosso dever de sempre.



lc 19:1
Entrevistas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 2
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

16 — João Boiadeiro: causa mortis


R — A esse respeito ouvi particularmente dois amigos, médicos desencarnados, o Dr. Adolfo Bezerra de Menezes e nosso amigo André Luiz, que foi médico muito distinto no Rio de Janeiro. Os dois guardam a mesma opinião geral, informando que o problema é de rejeição. Portanto, um ponto coincidente com aquele assinalado por todos os grandes mestres, como Zerbini, especialmente, nosso médico brasileiro.



R — Esses dois amigos nossos, nos disseram que, por enquanto, é impossível que a Ciência determine a causa destas dificuldades — não vamos dizer fracassos — porque a causa de tudo isso remonta ao corpo espiritual, e não podemos exigir que a Ciência abrace afirmativas nossas, sem experimentação positiva. Mas a Ciência vencerá o problema.

O Dr. Bezerra de Menezes, que é um grande médico na Espiritualidade Maior, diz que precisamos considerar o problema, por uma questão de deontologia médica, em dupla face: o problema do doador e do receptor.

Diz ele que a Ciência Médica aperfeiçoará os processos da chamada ressuscitação cardio-pulmonar-externa, através de massagens mais aperfeiçoadas e equipamento elétrico seguro para a defesa do doador. Feito esse trabalho de defensiva, o eletroencefalograma assinalará o silêncio cerebral, ocorrido com a desencarnação.

Passamos, então, ao problema da vitória para o receptor. Diz ele que, não podemos esquecer, a Ciência Médica contornará o problema com os recursos imunológicos mais perfeitos e talvez com o concurso da hipnose com orientação científica, que poderá colaborar muito a benefício do êxito do receptor.

Ele acrescenta, porém, que uma ala muito grande da medicina, com muita propriedade e segurança de atitude, pugna pelo fabrico de órgãos de plásticos e que isso é um problema a ser considerado com urgência para benefício de todos, porque à medida que progredirmos na indústria, vamos dizer, de órgãos de plásticos, nós poderemos diminuir o problema da angústia no campo dos doadores.



R — Justamente. Eles dizem que isso é um problema da Ciência muito legítimo; assim, como nós utilizamos o motor de um carro, com os demais implementos estragados, num outro carro que esteja com seus implementos perfeitos mas com o motor inutilizado.

Não podemos comparar o homem com o automóvel, mas podemos adotar o símile para compreender que o transplante de órgãos é muito natural e deve ser levado adiante.


R — Não. Eles dizem que, assim como nós aproveitamos uma peça de roupa, que não tem utilidade para determinado amigo, e esse amigo, considerando a nossa penúria material, nos cede essa peça de roupa, é muito natural, ao nos desvencilharmos do corpo físico, venhamos a doar os órgãos prestantes a companheiros necessitados deles que possam utilizá-los com segurança e proveito.



R — Por isso mesmo que o nosso amigo André Luiz considera a rejeição como um problema claramente compreensível, pois o coração do corpo espiritual está presente no receptor. O órgão astral, vamos dizer assim, provoca os elementos da defensiva do corpo, que os recursos imunológicos em futuro próximo, naturalmente, vão sustar ou coibir.



R — É o mesmo que sucede com uma criatura que cede seus recursos orgânicos a um estudo anatômico, sem qualquer repercussão no Espírito que se afasta — vamos dizer, de sua cápsula material.

O nosso amigo André Luiz considera que, excetuando-se determinados casos de mortes em acidentes e outros casos excepcionais, em que a criatura necessita daquela provação, ou seja, o sofrimento intenso no momento da morte, esta de um modo geral não traz dor alguma porque a demasiada concentração do dióxido de carbono no organismo determina anestesia do sistema nervoso central, diz ele.

Estou falando como médium, que ouve esses amigos espirituais; não que eu tenha competência médica para estar aqui, pronunciando-me em termos difíceis.

Eles explicam que o fenômeno da concentração do gás carbônico no organismo alteia o teor da anestesia do sistema nervoso central provocando um fenômeno que eles chamam de acidose. Com a acidose vem a insensibilidade e a criatura não tem estes fenômenos de sofrimento que nós imaginamos.

O doador, naturalmente, não tem, em absoluto, sofrimento algum.



R — Auxiliam e muito. Os Espíritos amigos dizem que a missão do médico se reveste de tamanha importância que, ainda mesmo o médico absolutamente materialista está amparado, pelas forças do mundo superior, a benefício da saúde humana.

Nós não podemos esquecer, também, que outros médicos que desencarnaram na Terra, passam a estudar a medicina em outros aspectos, em aspectos mais evoluídos, no mundo espiritual, e se reencarnam com determinadas tarefas.

Há tempos ouvi o Espírito de um médico amigo, que conheci muito em Belo Horizonte, e que era devotado à cancerologia. Ele informou-me que, no espaço, está estudando a cancerologia desdobrada em outros aspectos e outros fenômenos, pretendendo se reencarnar dentro em breve tempo, para estar conosco, em princípios do século futuro, aperfeiçoando as técnicas e estudos da cancerologia na Terra.



R — É uma situação pacífica, porquanto, o fenômeno é igual ao daqueles amigos nossos, às vezes jovens que serão, amanhã grandes médicos, grandes anônimos, benfeitores da Humanidade, que cedem suas vísceras a uma sala de anatomia para benefícios dos cientistas.



R — Perfeitamente. Acreditamos, com segurança que os dois se encontraram e devem desfrutar, entre os amigos espirituais, de uma posição de muita simpatia, pois ambos serviram, no Brasil, para uma experiência demasiadamente importante para a Ciência do nosso país.

Acreditamos que eles ganharam, com isso, um mundo de vibrações simpáticas e o reconhecimento, que nós todos devemos a esses dois pioneiros, porque nós não os consideramos como mortos, mas, sim, como Espíritos eternos.



R — No caso do receptor, sim. Ele terá adquirido uma sobrevida, determinando moratória de extraordinário valor para ele.

O nosso amigo, que foi beneficiado em S. Paulo viveu, segundo notícias que temos, 30 dias, não sei bem.

Mas, é uma sobrevida extraordinária para uma criatura que tem muitos negócios, muitos assuntos a realizar e com um mês, com vinte dias, pode solucionar enormes problemas e partir com muita serenidade, muita alegria, para o mundo espiritual.


R — Nós devemos considerar este homem como um amigo, um benfeitor da Humanidade, que serviu para nós todos, como modelo para uma experiência aproveitável para as criaturas de grandes negócios, que interferem no destino de muita gente.



R — Para todos aqueles que terminaram a existência terrestre com uma consciência tranquila, limpa, conquanto os muitos erros em que todos nós incorremos nesta existência, a impressão no outro mundo é de profunda alegria, de felicidade mesmo, no reencontro com as pessoas queridas que nos antecederam na grande transformação. Mas, quando nós malbaratamos os patrimônios da vida, quando não consideramos as nossas responsabilidades, é natural que soframos as consequências disso no mundo espiritual, antes de voltarmos, naturalmente à Terra, em novo renascimento, para o resgate que se faz jus.



R — A experiência do desdobramento espiritual é muito semelhante à da desencarnação. Pelo menos o que tem ocorrido comigo e segundo as instruções dos amigos espirituais, há muita semelhança do desdobramento mediúnico com o fenômeno da desencarnação.

Quanto aos efeitos do ácido lisérgico, devo dizer, que propriamente neste mundo não tive nenhuma experiência dessa natureza. Mas, em Outubro de 1958, ouvi, pela primeira vez, referência à mescalina, ao ácido lisérgico.

Aconteceu que um determinado dia — não me lembro qual, precisamente, no calendário — amanheci com larga dose de pessimismo; um espírito de indisciplina, de intemperança mental, acreditando que não era uma pessoa feliz, observando cada dificuldade como se tivesse uma lente nos olhos para aumentá-las em todos os sentidos.

Perguntei ao Espírito de Emmanuel, que nos dirige há muito anos, se eu poderia ter uma experiência desta com amigos de Belo Horizonte. Ele me disse que eu não precisava ter essa experiência e que, me facultaria um ensinamento, nesse sentido, na primeira oportunidade.

Quando foi à noite, vi-me no desdobramento fora do corpo. Emmanuel se aproximou de mim informando que iria fazer a experiência desejada.

Colocou uma bebida branca num copo — naturalmente em outro estado de matéria — e disse-me que aquele líquido era um alcalóide que iria me facultar experiência semelhante à que se tem com o ácido lisérgico.

Depois que bebi aquela bebida, que era um tanto quanto amarga, comecei a me sentir muito mal, senti que estava entrando num pesadelo, vendo animais monstruosos em torno de mim, vendo criaturas de interpretação difícil, cenas muito desagradáveis, e acordei com a impressão de muito mal-estar, passando um dia terrível.

Em Outubro, na minha terra, comumente, temos muita bruma seca e vi, então, o sol como se fosse uma fogueira incendiando o céu e a bruma seca como se fosse a fumaça daquela fogueira. Tudo me irritava, tudo me descontrolava.

À noite, então, ele me informou que na experiência que estava tendo e desejava, o alcalóide não fez senão aumentar os recursos que estava alimentando na minha mente. A bebida alterou minhas percepções e estava tendo resultado: vendo por fora de mim o que estava acontecendo dentro de mim.

Com o espírito aflito, porque a situação era muito desagradável, pedi instruções para readquirir minha tranquilidade. Mandou-me que orasse, procurasse recolher-me ao silêncio e não falasse, e procurasse lugar onde praticar o bem para adquirir vibrações de alegria.

Comecei a visitar doentes desamparados; procurar vibrações de simpatia aqui e ali, e durante uns cinco dias estive trabalhando por me desfazer daquele estado terrível da minha mente, que não era um estado muito longe da alienação mental. No sexto dia, melhorou. Aquela nuvem passou e adquiri otimismo, compreensão da vida e paz de espírito.

À noite, ele informou-me que eu iria ter a mesma experiência, iria beber o mesmo alcalóide do mundo espiritual, semelhante ao da Terra. Tomei aquela bebida de gosto amargo e o meu otimismo se transformou numa expressão de alegria profunda, numa embriaguez de felicidade.

No outro dia tive sonhos maravilhosos, como se estivesse numa cidade de cristal, como se o céu fosse todo de vidro e qualquer luz se refletia em muitos ângulos.

Acordei feliz. Fui para a repartição e o meu chefe de serviço tinha para mim expressão angélica. Os meus companheiros estavam todos nimbados de uma luz que eu não podia explicar. Os livros pareciam encadernados por pedras preciosas. As plantas e os animais tinham luz. Eu me sentia com aquele anseio de comunhão, aquela vontade de abraçar as pessoas, como se todas fossem minhas e eu pertencesse a elas, sem nenhuma ideia de sexo, mas uma ideia, um desejo de transubstanciação, de transmutação nos outros seres.

Durante uns quatro dias estive assim, naquele estado de alegria anormal. Ele, então, me disse: — Você também está vendo seu estado mental aumentado pelo alcalóide. Está vendo seu próprio mundo íntimo fora de você. Quero, então dizer-lhe que é preciso ter muito cuidado, porque o cérebro terrestre está condicionado a guiar a nossa mente para os assuntos alusivos à vida humana. Nós não podemos estar nem muito à frente, nem muito na retaguarda. O cérebro está condicionado para guardar-nos em equilíbrio, a fim de que possamos suportar a carga dos acontecimentos da vida, das provas de que necessitamos.

Explicou-me, então, que a criatura, conforme seu estado mental, traz para si mesma os próprios reflexos.

Se a pessoa está muito triste, muito pessimista e toma ácido lisérgico, cai numa condição temível e não se sabe quais serão as consequências.

Se ela está muito otimista, pode cair num problema de irresponsabilidade. É um estado maravilhoso, mas é um estado de embriaguez incompatível com a nossa necessidade de lutar com os nossos problemas humanos, com os nossos deveres.

Nós estamos aqui para cumprir obrigações. Não estamos aqui para gozar de um céu imaginário, nem para fantasiar um inferno que devemos evitar.

Chegamos à conclusão de que o ácido lisérgico, ou um alcalóide qualquer, ou produto sintético que provoque estas sensações, são de resultados ruinosos se a Ciência não entra no assunto.



R — A esse respeito o nosso André Luiz tem conversado muitas vezes comigo, naturalmente, tentando vencer a minha ignorância de criatura sem recursos acadêmicos, para dar à sua palavra a interpretação necessária.

Os Espíritos amigos, representados na sua pessoa, nos dizem que não só a viciação pelo ácido lisérgico, ou por um outro alcalóide qualquer, opera a viciação de nossa vida mental.

Quando entramos pela delinquência, quando caminhamos pelas vias da criminalidade, adquirimos distúrbios muito sérios para a nossa vida espiritual.

Toda a vez que ofendemos a alguém estamos dilapidando a nós mesmos, porque estamos conturbando o mundo harmonioso em que se processa a nossa vida; assim é que muitos Espíritos, muitas pessoas amigas desencarnadas que tenho visto em sofrimento no mundo espiritual, ao reencarnar-se, o faz em condições mentais precárias, encontram-se em muitos graus de alienação mental, em muitos graus de enfermidade.

André Luiz me diz que a nossa mente na vida natural libera substâncias químicas necessárias à preservação da nossa paz, no cumprimento dos nossos deveres na Terra. Porém, quando nós conturbamos o binômio alma — corpo, caímos em problemas espirituais muito difíceis.

Assim é que muitos fenômenos da loucura e da obsessão, diz André Luiz, são atribuíveis à liberação anormal das catecolaminas, da medular da supra-renal, tanto quanto dos seus depósitos outros no organismo e, assim consequentemente, de seus produtos de metabolização, como sejam, a adrenolutina e o adrenocromo, cuja ação específica, interferindo na distribuição da glicose no cérebro, determina alterações sensoriais muito grandes, alterações estas que serão estudadas, com segurança pela medicina psicossomática do futuro.

Emmanuel, que entra como um grande evangelizador, diz que, por isso mesmo, Jesus afirmou: “o reino de Deus está dentro de vós”. (Lc 17:21) Mas assim como o reino de Deus está dentro de nós, o reinado temporário do mal, ou das trevas, está também dentro de nós, quando nos afeiçoamos às trevas. E, acrescenta, às relações de André Luiz, que “a Ciência e a Religião são as duas forças propulsoras e mantenedoras do equilíbrio na Terra.

Sem a Ciência o mundo se converteria numa selva primitivista, sob o domínio da animalidade; mas sem a Religião, converteríamos a Terra num hospício de largas dimensões em que a irresponsabilidade caminharia em todas as direções.

Então, nós — os religiosos — e os cientistas vamos caminhando lado a lado, pois com base na própria Ciência e segundo os ensinamentos religiosos de todas as raças, é do equilíbrio das nossas emoções que resulta a saúde perfeita, o corpo sadio.

Uma pessoa, por exemplo, está no mundo espiritual em posição precária quanto à sua vida mental, e se reencarna em condições difíceis. Logo na primeira meninice aparece a esquizofrenia. Temos aí um caso que pode ser curável, conforme o merecimento espiritual da criatura. Curável porque o problema da emoção conturbada já desencadeou determinados distúrbios mentais que desregularizaram as fontes de distribuição das substâncias químicas do nosso organismo.

Temos muita coisa para estudar no futuro. Todavia podemos asseverar que o mal será sempre um fator desencadeante de doença, seja ele qual for.

Peço licença para dizer que não estou falando por ter ciência de mim mesmo. Estou falando como uma pessoa que ouve dos amigos espirituais.

Por exemplo, eles falam que a libertação anormal das catecolaminas, a que nos referimos, gera produtos de decomposição da adrenalina, como sejam, a adrenolutina e o adrenocromo. Vai se estudar muito a esse respeito, em matéria de psicologia e de psiquiatria, a fim de curar, pois estas doenças são todas curáveis, são sustáveis, podem ser paralisadas.

Mas, eu digo não por mim, mas porque ouço André Luiz. Se eu estiver cometendo alguma impropriedade para os amigos telespectadores laureados com títulos acadêmicos, que não possuo de forma alguma, peço perdão, como uma pessoa que está interpretando mal a palavra dos Espíritos. Os Espíritos me ensinam muita coisa, mas não tenho recursos para transmiti-las. Gostaria de ser uma pessoa com mais instrução, com mais valores culturais.

Peço ao nosso amigo Saulo Gomes este parênteses para pedir perdão por alguma tolice que esteja falando. Estou tentando transmitir a palavra dos Espíritos, aos quais muito pedi que me orientassem e ajudassem nessa conversação de hoje.

Passei o dia orando, pedindo compreensão da responsabilidade de uma conversação dessas, na televisão.

Dediquei a vida inteira aos bons Espíritos e peço a eles que me ajudem a cometer a cota menor possível de erros, porque não tenho mesmo recursos. Estou falando porque ouvi.



R — Não há ninguém desamparado. Assim como aqui na Terra, na pior das hipóteses, renascemos a sós, em companhia de nossa mãe, mas nunca sozinhos, no mundo espiritual também a Providência Divina ampara todos os seus filhos.

Ainda aqueles considerados os mais infelizes, pelas ações que praticaram e que entram no mundo espiritual com a mente barrada pela sombra, que eles próprios criaram em si mesmos, ainda esses têm o carinho de guardiães amorosos que os ajudam e amparam, no mundo de mais luzes e mais felicidade.



R — Devo dizer que tenho dito isto em diversas ocasiões e posso reafirmar aqui: a minha ideia com respeito à imortalidade da alma nasceu em meu cérebro quando estava de quatro para cinco anos de idade.

Minha mãe era católica e nos ensinava o caminho da oração e da meditação.

Em se vendo às portas da morte, sabendo que meu pai estava desempregado, preocupada com seus nove filhos, todos menores, pediu às amigas que se incumbissem deles, guardando-os até que meu pai pudesse reavê-los para o lar.

Quando ela me entregou para uma senhora (ela pediu a nove amigas) eu lhe disse:

— Mas minha mãe, a senhora está me dando assim para os outros, a senhora que é tão boa! Nós queremos a senhora tanto bem e está nos entregando assim, mamãe, para os outros?

Naquele tempo eu tinha de 4 para 5 anos, mas estou repetindo a cena com meu pensamento ligado ao coração materno. Então ela fez um olhar de muito espanto e disse:

— Não você! Eu já dei 7 crianças e nenhuma reclamou. Você não pode admitir que eu esteja desprezando vocês — falou com dificuldade. Acompanhe Ritinha — era a amiga que se incumbiu de ficar comigo — e procure se comportar bem. Eu vou sair daqui; todo mundo vai dizer que eu morri e não volto mais. Não acredite nisso, mas acredite que sua mãe vai voltar para buscar vocês todos. Eu não vou morrer e se eu demorar muito mandarei uma moça buscar vocês (isso ela disse compreendendo que meu pai era um homem ainda moço com nove filhos e que era natural que fizesse um segundo casamento como fez).

Você vá com confiança porque eu não vou morrer; eu vou sair daqui carregada — naturalmente ela falava assim para apaziguar o meu coração que sofria muito com aquela perda. No outro dia minha mãe desencarnou. Todo mundo chorava, mas eu confiava na sua palavra.

Fui morar com essa senhora que, apesar de ser uma criatura de qualidades muito nobres, às vezes ficava nervosa. Em meu caso ela ficava nervosa diariamente e, então, eu apanhava bastante com vara de marmelo.

Minha mãe nos ensinava a prece. Toda noite, entre oito e nove horas, acendia a lamparina de querosene, punha-nos de joelhos para fazermos a prece, pedirmos socorro de Deus e nossa Mãe Santíssima.

Quando aquela senhora saía à passeio, à tarde, com o marido e o sobrinho — que era para ela um filho adotivo — eu corria para debaixo de uma bananeira e começava a rezar, conforme minha mãe me tinha ensinado, as orações de sempre.

Uma tarde — eram mais ou menos 18 horas eu estava orando, quando voltei-me e vi minha mãe atrás das folhas. Fiquei muito alegre. Na minha cabeça, de 5 anos de idade, não havia problemas. Minha mãe dissera que não iria morrer e que viria me buscar; eu não conhecia as dúvidas do povo na Terra, se existe ou não alma. Abracei minha mãe com aquela alegria, com aquele contentamento! Disse a ela que agora não nos separaríamos mais. Ela, entretanto, disse-me que estava em tratamento, precisava voltar e não podia ficar comigo. Viera cumprir a palavra de que estava comigo. Perguntei-lhe se sabia que eu apanhava; disse estar informada de tudo e que eu devia ter muita paciência; que eu precisava mesmo de apanhar e isso era bom para mim.

Nesse dia, quando ela se despediu, me abençoou. Quando a senhora que tomava conta de mim, voltou, disse a ela:

— Dona Ritinha, eu vi minha mãe, hoje ela veio me ver!

— Meu Deus — disse ela — este menino está ficando louco e, para consertar isso, uma boa surra agora.

E, por causa da visão, eu tive uma surra. Começara a luta e o conflito.

Assim, minha primeira ideia foi obtida no seio da Igreja Católica.



R — Tenho aqui uma mensagem que foi recebida na manhã do dia 18 de junho, com alguns amigos de S. Paulo. Vieram aqui e estávamos falando sobre a vitória do Dr. Zerbini e sua equipe de médicos em S. Paulo, em matéria de transplante. Depois disso fomos orar, aqui mesmo, nesta sala da Comunhão Espírita Cristã.

Como é natural, abrimos o Evangelho e a lição do dia caiu naquela parte em que Jesus encontra com Zaqueu, o rico daquele grande ensinamento da Boa Nova. Foi com grande alegria para nós, que o Dr. Bezerra de Menezes, que tem conversado muito conosco a respeito do assunto transplante, deu uma mensagem que gostaria de pedir à nossa Dalva.

O assunto era transplante e eu pedi a ela para trazer.


Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Leitura no culto do Evangelho: “Jesus na casa de Zaqueu” — (Lc 19:1)

Deter-nos-emos, em nossa ligeira reunião, tão somente no assunto de vossos comentários, em nossa intimidade familiar.

Por que permitiria o Senhor que a Ciência na Terra se decida, com tanto empenho, no estudo e na execução do transplante de órgãos e membros do corpo humano?

Notemos que a iniciativa se fundamenta em motivos respeitáveis. Isso vem lembrar a cada um de vós outros o tesouro do envoltório físico que não menosprezamos sem dano grave.

Senão vejamos.

Tendes hoje máquinas avançadas para a confecção dos mais singelos serviços, no entanto, quem se lembraria de vender um braço, a pretexto de possuir engenhos para a solução de necessidades essenciais?

Dispondes de carros velozes para o trânsito perfeito em terra, mar e ar, contudo, por guardardes semelhantes utilidades não colocaríeis um pé no mercado de oferta e procura.

Vossos aparelhos de observação alcançam o firmamento e vasculham as mais obscuras paisagens do microcosmo, entretanto, isso não é razão para tabelardes o preço de um dos olhos para quem aspire a comprá-lo.

Conseguistes laboratórios eficientes, nos quais a perquirição atinge verdadeiros prodígios, todavia, por essa razão, não cederíeis por dinheiro um dos vossos rins, os admiráveis laboratórios de filtragem que vos garantem a saúde.


Vêde, pois, filhos, que todos sois Zaqueus, diante da vida, todos sois milionários da oportunidade e do serviço, no abençoado corpo que vos permite sentir, pensar, agir, trabalhar, construir e sublimar na Causa do Bem Eterno.

Basta aceiteis o impositivo da ação edificante e adquirireis empréstimos sempre maiores na Organização Universal dos Créditos Divinos. De todos os recursos, porém, que vos são confiados, o corpo físico é o mais importante deles, por definir-se como sendo o refúgio em que obtemos no mundo o valioso ensejo de progredir e aperfeiçoar a nós mesmos, na esfera da experiência.

Zaqueus da Terra, todos ricos de tempo e de instrumentos do bem, para a evolução e melhoria constantes, aprendamos a servir para merecer e merecer para servir cada vez mais.


Bezerra de Menezes


Entrevista gravada pela TV Tupi, canal 4, de São Paulo, realizada pelo repórter Saulo Gomes com o médium Chico Xavier na Comunhão Espírita Cristã, Uberaba (MG), a 5 de agosto de 1968. Transcrita do “Anuário Espírita”, 1969.


lc 19:1
Irmão

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Segue construindo.

Aqui, erguerás uma casa ao ideal nobilitante.

Ali, improvisarás um refúgio ao reconforto.

Além, farás um recanto onde a fé possa sobreviver.

Adiante, fincarás uma escora que sustente a esperança.


Tempestades e ventanias colocarão à prova as edificações que levantes.

Muitas delas talvez caiam, no entanto, a vida lhes conservará o balizamento.

De outras, restarão alicerces, aguardando estruturas novas.

Outras muitas, porém, persistirão no tempo, agradecendo sonhos e calos, preces e lágrimas.

Não te detenhas porque sombras e aguaceiros te ameacem.

Pensa nos despojados, nos irmãos que perderam o agasalho da paz ou que se viram expulsos do teto da confiança.

Reflete nos espoliados de abrigo espiritual que caminham na Terra, tantas vezes galardoados pelo conforto físico, a suportarem o frio da adversidade no coração.

Segue construindo esperança e amor em auxílio a todos. Todos os companheiros da Humanidade são nossos irmãos perante as leis da vida.

Para edificar, entretanto, não te escravizes. Ama e serve sem apego.

Indispensável aprender a possuir servindo sempre para não se viver de alma possuída.

Adianta-te, nas estradas do tempo, materializando o bem, porque o bem é a única força capaz de levantar e manter essa ou aquela senda de elevação.


Se procuras modelo, detém-te no Cristo.

Jesus, o Senhor, foi anunciado por avisos e cânticos dos anjos, mas nasceu em viagem. (Lc 2:8)

Acatou as escolas do mundo, no entanto, ensinou e serviu, através de caminhos e vias públicas, barcos e montes.

Iniciou o apostolado, honorificando a família, em Caná, (Jo 2:1) mas esteve sempre ligado à Humanidade inteira.

Respeitou a propriedade, junto de Zaqueu, (Lc 19:1) contudo, traçou sadia orientação à fortuna para que a fortuna funcione amparando o próximo.

Amou profundamente as criaturas que lhe desfrutavam a convivência, entretanto, não vacilou em aceitar a cruz por amor a todos, entregando-nos a cada um os recursos precisos, a fim de que saibamos construir a nossa casa íntima de paz e libertação espiritual para sempre.



lc 19:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 185
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Recordemos o olhar compreensivo e amoroso de Jesus, a fim de esquecermos a viciosa preocupação com o argueiro (Lc 6:41) que, por vezes, aparece no campo visual dos nossos irmãos de luta.

O Mestre Divino jamais se deteve na faixa escura dos companheiros de caminhada humana.

Em Bartimeu, o cego de Jericó, (Mc 10:46) não encontra o homem inutilizado pelas trevas, mas sim o amigo que poderia tornar a ver, restituindo-lhe, desse modo, a visão que passa, de novo, a enriquecer-lhe a existência.

Em Maria de Magdala, (Lc 8:2) não enxerga a mulher possuída pelos gênios da sombra, mas sim a irmã sofredora e, por esse motivo, restaura-lhe a dignidade própria, nela plasmando a beleza espiritual renovada que lhe transmitiria, mais tarde, a mensagem divina da ressurreição eterna.

Em Zacheu, (Lc 19:1) não identifica o expoente da usura ou da apropriação indébita, e sim o missionário do progresso enganado pelos desvarios da posse e, por essa razão, devolve-lhe o trabalho e o raciocínio à administração sábia e justa.

Em Pedro, (Mt 26:69) no dia da negação, não repara cooperador enfraquecido, mas sim ao aprendiz invigilante, a exigir-lhe compreensão e carinho, e, por isso, transforma-o, com o tempo, no baluarte seguro do Evangelho nascente, operoso e fiel até o martírio e a crucificação.

Em Judas, (Mt 26:14) não surpreende o discípulo ingrato, mas sim o colaborador traído pela própria ilusão e, embora sabendo-o fascinado pelas honrarias terrestres, sacrifica-se, até o fim, aceitando a flagelação e a morte para doar-lhe o amor e o perdão que se estenderiam pelos séculos, soerguendo os vencidos e amparando a justiça das nações.


Busquemos algo do olhar de Jesus para nossos olhos e a crítica será definitivamente banida do mundo de nossas consciências, porque, então, teremos atingido o Grande Entendimento que nos fará discernir em cada companheiro do caminho, ainda mesmo quando nos mais inquietantes espinheiros do mal, um irmão nosso, necessitado, antes de tudo, de nosso auxílio e de nossa compaixão.




(Reformador, janeiro de 1956, página 6)


lc 19:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

 Ao chegarmos ao terceiro volume da coleção, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.



lc 19:1
Segue-me

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 30
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Glória a Deus nas Alturas, paz na Terra e boa vontade para com os homens.” — (Lc 2:14)


O cântico das legiões angélicas, na Noite Divina, expressa o programa do Pai acerca do apostolado que se reservaria ao Mestre nascente.

O louvor celeste sintetiza, em três enunciados pequeninos, a plataforma do Cristianismo inteiro.

Glória a Deus nas Alturas, significando o imperativo de nossa consagração ao Senhor Supremo, de todo o coração e de toda a alma.

Paz na Terra, traduzindo a fraternidade que nos compete incentivar, no plano de cada dia, com todas as criaturas.

Boa Vontade para com os homens, definindo as nossas obrigações de serviço espontâneo, uns à frente dos outros, no grande roteiro da Humanidade.

O Natal exprime renovação da alma e do mundo, nas bases do Amor, da Solidariedade e do Trabalho.


Dantes, os que se anunciavam, em nome de Deus, exibiam a púrpura dos triunfadores sobre o acervo de cadáveres e despojos dos vencidos .

Com o Enviado Celeste, que surge na Manjedoura, temos o Divino Vencedor arrebanhando os fracos e os sofredores, os pobres e os humildes para a revelação do Bem Universal.


Dantes, exércitos e armadilhas, flagelos e punhais, chuvas de lodo e lama para a conquista sanguinolenta.

Agora, porém, é um Coração armado de Amor, aberto à compreensão de todas as dores, ao encontro das almas.

  Não amaldiçoa.

  Não condena.

  Não fere.

  Fortalece as boas obras.

  Ensina e passa.

  Auxilia e segue adiante.

Consola os aflitos, sem esquecer-se de consagrar o júbilo esponsalício de Caná. (Jo 2:1)

Reconforta-se com os discípulos no jardim doméstico; todavia, não desampara a multidão na praça pública.

Exalta as virtudes femininas no Lar de Pedro; contudo, não menospreza a Madalena transviada.

Partilha o pão singelo dos pescadores, mas não menoscaba o banquete dos publicanos.

Cura Bartimeu, o cego esquecido; (Mc 10:46) entretanto, não olvida Zaqueu, o rico enganado. (Lc 19:1)

Estima a nobreza dos amigos; contudo, não desdenha a cruz entre os ladrões.

O Cristo na Manjedoura representava o Pai na Terra.

O cristão no mundo é o Cristo dentro da vida.

Natal! Glória a Deus! Paz na Terra! Boa Vontade para com os Homens!


Se já podes ouvir a mensagem da Noite Inesquecível, recorda que a Boa Vontade para com todas as criaturas é o nosso dever de sempre.




Essa mensagem foi publicada originalmente em 1966 pela FEB e é a 49ª lição do livro “”


lc 19:1
Viajor

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 8
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Recordemos o olhar compreensivo e amoroso de Jesus, a fim de esquecermos a viciosa preocupação com o argueiro (Lc 6:41) que, por vezes, aparece no campo visual dos nossos irmãos de experiência.

O Mestre Divino jamais se deteve na faixa escura dos companheiros de caminhada humana.

Em Bartimeu, o cego de Jericó, (Mc 10:46) não encontra o homem inutilizado pelas trevas, mas sim o amigo que poderia tornar a ver, restituindo-lhe, desse modo, a visão que passa, de novo, a enriquecer-lhe a existência.

Em Maria de Magdala, (Lc 8:2) não enxerga a mulher possuída pelos gênios da sombra, mas sim a irmã sofredora e, por esse motivo, restaura-lhe a dignidade própria, nela plasmando a beleza espiritual renovada que lhe transmitiria, mais tarde, a mensagem divina da ressurreição [eterna].

Em Zacheu, (Lc 19:1) não identifica o expoente da usura ou da apropriação indébita, e sim o missionário do progresso enganado pelos desvarios da posse e, por essa razão, devolve-lhe o [trabalho e o] raciocínio à administração sábia e justa.

Em Simão Pedro, (Mt 26:69) no dia da negação, não se refere ao cooperador enfraquecido, mas sim ao aprendiz invigilante, a exigir-lhe compreensão e carinho, e, por isso, transforma-o, com o tempo, no baluarte seguro do Evangelho nascente, operoso e fiel até o martírio e a crucificação.

Em Judas, (Mt 26:14) não surpreende o discípulo ingrato, mas sim o colaborador traído pela própria ilusão e, embora sabendo-o fascinado pelas honrarias terrestres, sacrifica-se, até o fim, aceitando a flagelação e a morte para doar-lhe o amor e o perdão que se estenderiam pelos séculos, soerguendo os vencidos e amparando a justiça das nações.


Busquemos algo do olhar de Jesus para nossos olhos e a crítica será definitivamente banida do mundo de nossas consciências, porque, então, teremos atingido o Grande Entendimento que nos fará discernir em cada companheiro do caminho, ainda mesmo quando nos mais inquietantes espinheiros do mal, um irmão nosso, necessitado, antes de tudo, de nosso auxílio e de nossa compaixão.




Essa mensagem, diferindo nas palavras marcadas e [entre colchetes] foi publicada em janeiro de 1956 pela FEB no Reformador e é também a 185ª lição do 1º volume do  livro “”


lc 19:12
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Fac-símile do comentário mais antigo a integrar a coleção, referente a Jo 10:30, publicado em novembro de 1940 na revista Reformador. 





N. E.: Essa mensagem no 4° volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, mas, considerando seu conteúdo e significação, optamos por incluí-la também no início de cada volume.


lc 19:12
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Ao chegarmos ao quarto volume da coleção, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso, queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação Espírita Brasileira, particularmente à diretoria da instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa, e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor e à Ana Clara, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa através da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão Maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o Seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.



lc 19:13
Vinha de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 2
Página: 15
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“E chamando dez servos seus, deu-lhes dez minas e disse-lhes: negociai até que eu venha.” — JESUS (Lc 19:13)


Com a precisa madureza do raciocínio, compreenderá o homem que toda a sua existência é um grande conjunto de negócios espirituais e que a vida, em si, não passa de ato religioso permanente, com vistas aos deveres divinos que nos prendem a Deus.

Por enquanto, o mundo apenas exige testemunhos de fé das pessoas indicadas por detentoras de mandato essencialmente religioso.

Os católicos romanos rodeiam de exigências os sacerdotes, desvirtuando-lhes o apostolado. Os protestantes, na maioria, atribuem aos ministros evangélicos as obrigações mais completas do culto. Os espiritistas reclamam de doutrinadores e médiuns as supremas demonstrações de caridade e pureza, como se a luz e a verdade da Nova Revelação pudessem constituir exclusivo patrimônio de alguns cérebros falíveis.

Urge considerar, porém, que o testemunho cristão, no campo transitório da luta humana, é dever de todos os homens, indistintamente.

Cada criatura foi chamada pela Providência a determinado setor de trabalhos espirituais na Terra.

O comerciante está em negócios de suprimento e de fraternidade.

O administrador permanece em negócios de orientação, distribuição e responsabilidade.

O servidor foi trazido a negócios de obediência e edificação.

As mães e os pais terrestres foram convocados a negócios de renúncia, exemplificação e devotamento.

O carpinteiro está fabricando colunas para o templo vivo do lar.

O cientista vive fornecendo equações de progresso que melhorem o bem-estar do mundo.

O cozinheiro trabalha para alimentar o operário e o sábio.

Todos os homens vivem na Obra de Deus, valendo-se dela para alcançarem, um dia, a grandeza divina. Usufrutuários de patrimônios que pertencem ao Pai, encontram-se no campo das oportunidades presentes, negociando com os valores do Senhor.

Em razão desta verdade, meu amigo, vê o que fazes e não te esqueças de subordinar teus desejos a Deus, nos negócios que por algum tempo te forem confiados no mundo.



lc 19:42
Pão Nosso

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 38
Página: 87
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Ah! se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence!” — JESUS (Lc 19:42)


A exclamação de Jesus, junto de Jerusalém, aplica-se muito mais ao coração do homem — templo vivo do Senhor — que à cidade de ordem material, destinada à ruína e à desagregação nos setores da experiência.

Imaginemos o que seria o mundo, se cada criatura conhecesse o que lhe pertence à paz íntima.

Em virtude da quase geral desatenção a esse imperativo da vida, é que os homens se empenham em dolorosos atritos, assumindo escabrosos débitos.

Atentemos para a assertiva do Mestre — “ao menos neste teu dia.”

Estas palavras convidam-nos a pensar na oportunidade de serviço de que dispomos presentemente e a refletir nos séculos que perdemos; compelem-nos a meditar quanto ao ensejo de trabalho, sempre aberto aos espíritos diligentes.

O homem encarnado dispõe dum tempo glorioso que é provisoriamente dele, que lhe foi proporcionado pelo Altíssimo em favor de sua própria renovação.

Necessário é que cada um conheça o que lhe toca à tranquilidade individual. Guarde cada homem digna atitude de compreensão dos deveres próprios e os fantasmas da inquietude estarão afastados. Cuide cada pessoa do que se lhe refira à conta particular e dois terços dos problemas sociais do mundo surgirão naturalmente resolvidos.

Repara as pequeninas exigências de teu círculo e atende-as, em favor de ti mesmo.

Não caminharás entre as estrelas, antes de trilhares as sendas humildes que te competem.




Bezerra de Menezes

lc 19:1
Bezerra, Chico e Você

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 58
Francisco Cândido Xavier
Bezerra de Menezes

Leitura no culto do Evangelho: “Jesus na Casa de Zaqueu” — Lc 19:1.


Deter-nos-emos, em nossa ligeira reunião, tão somente no assunto de vossos comentários, em nossa intimidade familiar.

Por que permitiria o Senhor que a Ciência na Terra se decida, com tanto empenho, no estudo e na execução do transplante de órgãos e membros do corpo humano?

Notemos que a iniciativa se fundamenta em motivos respeitáveis. Isso vem lembrar a cada um de vós outros o tesouro do envoltório físico que não menosprezamos sem dano grave.

Senão vejamos.

Tendes hoje máquinas avançadas para a confecção dos mais singelos serviços, no entanto, quem se lembraria de vender um braço, a pretexto de possuir engenhos para a solução de necessidades essenciais?

Dispondes de carros velozes para o trânsito perfeito em terra, mar e ar, contudo, por guardardes semelhantes utilidades não colocaríeis um pé no mercado de oferta e procura.

Vossos aparelhos de observação alcançam o firmamento e vasculham as mais obscuras paisagens do microcosmo, entretanto, isso não é razão para tabelardes o preço de um dos olhos para quem aspire a comprá-lo.

Conseguistes laboratórios eficientes, nos quais a perquirição atinge verdadeiros prodígios, todavia, por essa razão, não cederíeis por dinheiro um dos vossos rins, os admiráveis laboratórios de filtragem que vos garantem a saúde.


Vêde, pois, filhos, que todos sois Zaqueus, diante da vida, todos sois milionários da oportunidade e do serviço, no abençoado corpo que vos permite sentir, pensar, agir, trabalhar, construir e sublimar na Causa do Bem Eterno.

Basta aceiteis o impositivo da ação edificante e adquirireis empréstimos sempre maiores na Organização Universal dos Créditos Divinos. De todos os recursos, porém, que vos são confiados, o corpo físico é o mais importante deles, por definir-se como sendo o refúgio em que obtemos no mundo o valioso ensejo de progredir e aperfeiçoar a nós mesmos, na esfera da experiência.

Zaqueus da Terra, todos ricos de tempo e de instrumentos do bem, para a evolução e melhoria constantes, aprendamos a servir para merecer e merecer para servir cada vez mais.



De mensagem recebida em 8.06.1968.



Essa mensagem foi publicada originalmente em julho de 1971 pelo IDE e encontra-se na 2ª lição do livro “”



Irmão X

lc 19:1
Luz Acima

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 9
Francisco Cândido Xavier
Irmão X

Em face dos aborrecimentos que lhe fustigavam o espírito, ante a opinião pública a desvairar-se em torno de sua memória, humilde “jornalista morto” ouviu sereno ancião, que lhe falou com sabedoria:

— Quando Jesus transformou a água em vinho, nas bodas de Caná, (Jo 2:1) os maledicentes cochicharam, em derredor:

— Que é isto? um messias, incentivando a embriaguez?

Mais tarde, em se reunindo aos pescadores da Galileia, a turba anotou, inconsciente:

— É um vagabundo em busca, de pessoas tão desclassificadas quanto ele mesmo. Por que não procura os principais?

Logo às primeiras pregações, a chusma dos ignorantes, ao invés de reconhecer os benefícios da Palavra Divina, comentou, irreverente:

— É insubmisso. Vive sem horários, sem disciplinas de serviço.

À vista da multiplicação dos pães e dos peixes, (Mt 14:13) a massa não se comoveu quanto seria de esperar. Muita gente perguntou, franzindo sobrancelhas:

— Como? um orientador sustentando ociosos?

Limpando as feridas de alguns lázaros que o buscavam, afirmou-se, em surdina:

— Vale-se da insensatez dos tolos para impressionar!

E quando o viram curar um paralítico, no sábado, consideraram os inimigos gratuitos:

— Agride publicamente a Lei.

Por aceitar a consideração afetuosa de Maria de Magdala, murmuraram os maledicentes:

— É desordeiro comum. Não consegue nem mesmo afivelar a máscara ao próprio rosto, dando-se à companhia de vil criatura, portadora de sete demônios.

Ao valer-se da contribuição de nobres senhoras, qual Joana de Cusa, no desdobramento do apostolado, soavam exclamações como estas:

— É um explorador de mulheres piedosas! Vive do dinheiro dos ricos, embora passe por virtuoso!

Porque se demorasse alguns minutos, junto de publicanos pecadores, a fim de ensinar-lhes a ciência de renovação íntima, acusavam-no, sem compaixão:

— É um gozador da vida como os outros!

Se buscava paisagens silenciosas para o reconforto na oração, gritava-se com desrespeito:

— Este é um salvador solitário, orgulhoso demais para ombrear com o povo.

Como se aproximasse da samaritana,Jo 4:1(Jo 4:1) com o propósito de socorrer-lhe a alma, indagou-se com malícia:

— Que faz ele em companhia de mulher que já pertenceu a vários maridos?

Atendendo às súplicas de um centurião cheio de fé, a leviandade intrigou:

— É um adulador de romanos desbriados.

Visitando Zaqueu, (Lc 19:1) escutou apontamentos irônicos:

— É um pregador do Céu que se garante com os poderosos senhores da Terra…

Abraçando o cego de Jericó, registrou a inquirição que se fazia ao redor de seus passos:

— Que motivos o prendem a tanta gente imunda?

Penetrando Jerusalém, (Mt 21:1) no dia festivo, e impossibilitado de impedir o regozijo de quantos confiavam em seu ministério, afrontou sentenças sarcásticas:

— Fora com o revolucionário! Morte ao falso profeta!…

Censurando o baixo comercialismo do grande Templo de Salomão, dele disseram abertamente:

— É criminoso perseguidor de Moisés.

Levantando Lázaro no sepulcro, (Jo 11:1) gritavam não longe:

— É Satanás em pessoa!…

Reunindo os companheiros na última ceia, para as despedidas, e lavando-lhes os pés, observaram nas vizinhanças do cenáculo:Jo 4:1(Jo 13:1)

— É pobre demente.

Ao se deixar prender sem resistência, objetou a multidão:

— É covarde! comprometeu a muitos e foge sem reação!

Recebendo o madeiro, berraram-lhe aos ouvidos:

— Desertor! pagarás teus crimes!

No martírio supremo, era apostrofado sem comiseração:

— Feiticeiro! de onde virão teus defensores? Torturado, em plena agonia, ouviu de bocas inúmeras:

— Salva a ti mesmo e desce da cruz!

E antes que o cadáver viesse para os braços maternos, trêmulos de angústia, muita gente regressou do Gólgota, murmurando:

— Teve o fim que merecia, entre ladrões.

O velhinho fez intervalo expressivo e ajuntou:

— Como sabe, isto aconteceu com Jesus-Cristo, o Divino Governador Espiritual do Planeta.

Sorriu, afável, e rematou:

— Endividados como somos, que devemos aguardar, por nossa vez, das multidões da Terra?

Foi, então, que vi o pobre escritor desencarnado exibir uma careta de alegria, que se degenerou em cristalina e saborosa, gargalhada…


(.Humberto de Campos)


André Luiz

lc 19:1
Nos domínios da mediunidade

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Francisco Cândido Xavier
André Luiz

Dona Ambrosina continuava psicografando várias mensagens, endereçadas aos presentes.

E um dos oradores, sob a influência de benigno mentor da Espiritualidade, salientava a necessidade de conformação com as Leis Divinas para que a nossa vida mental se refaça, fazendo jus a bênçãos renovadoras.

Alguns encarnados jaziam impermeáveis e sonolentos, vampirizados por obsessores caprichosos que os acompanhavam de perto, entretanto, muitos desencarnados de mediana compreensão ouviam, solícitos, e sinceramente aplicados ao ensino consolador.

Gabriel, de olhos percucientes e lúcidos, a tudo presidia com firmeza.

Nenhuma ocorrência, por mínima que fosse, lhe escapava à percepção.

Aqui, a um leve sinal seu, entidades escarnecedoras eram exortadas à renovação de atitude, ali, socorriam-se doentes que ele indicava com silencioso gesto de recomendação.

Era o pulso de comando, forte e seguro, sustentando a harmonia e a ordem, na exaltação do trabalho.

Contemplamos a mesa enorme em que a direção se processava com equilíbrio irrepreensível e, fitando a médium, rodeada de apetrechos do serviço, em atividade constante, Hilário perguntou ao nosso orientador:

— Por que tantas mensagens pessoais dos Espíritos amigos?

— São respostas reconfortantes a companheiros que lhes solicitam assistência e consolo.

— E essas respostas — continuou meu colega — traduzem equação definitiva para os problemas que expõem?

— Isso não — aclarou o Assistente, convicto —; entre o auxílio e a solução vai sempre alguma distância em qualquer dificuldade, e não podemos esquecer que cada um de nós possui os seus próprios enigmas.

— Se é assim, por que motivo o intercâmbio? se os desencarnados não podem oferecer uma conclusão pacífica aos tormentos dos irmãos que ainda se demoram na carne, por que a porta aberta entre eles e nós?

— Não te esqueças do impositivo da cooperação na estrada de cada ser — disse Áulus com grave entono. — Na vida eterna, a existência no corpo físico, por mais longa, é sempre curto período de aprendizagem. E não nos cabe olvidar que a Terra é o campo onde ferimos a nossa batalha evolutiva. Dentro dos princípios de causa e efeito, adquirimos os valores da experiência com que estruturamos a nossa individualidade para as Esferas Superiores. A mente, em verdade, é o caminheiro buscando a meta da angelitude, contudo, não avançará sem auxílio. Ninguém vive só. Os pretensos mortos precisam amparar os companheiros em estágio na matéria densa, porquanto em grande número serão compelidos a novos mergulhos na experiência carnal. É da Lei que a sabedoria socorra a ignorância, que os melhores ajudem aos menos bons. Os homens, cooperando com os Espíritos esclarecidos e benevolentes, atraem simpatias preciosas para a vida espiritual, e as entidades amigas, auxiliando os reencarnados, estarão construindo facilidades para o dia de amanhã, quando de volta à lide terrestre.

— Sim, sim, compreendo… — exclamou Hilário, reconhecido. — Entretanto, colocando-me na situação da criatura vulgar, recordo-me de que no mundo habituamo-nos a esperar do Céu uma solução decisiva e absoluta para inúmeros problemas que se nos deparam…

— Semelhante atitude, porém — acentuou o orientador —, decorre de antiga viciação mental no Planeta. Para maior clareza do assunto, rememoremos a exemplificação do Divino Mestre. Jesus, o Governador Espiritual do Mundo, auxiliou a doentes e aflitos, sem retirá-los das questões fundamentais que lhes diziam respeito. Zaqueu, o rico prestigiado pela visita que lhe foi feita, (Lc 19:1) sentiu-se constrangido a modificar a sua conduta. Maria de Magdala, que lhe recebeu carinhosa atenção, (Lc 8:2) não ficou livre do dever de sustentar-se no árduo combate da renovação interior. Lázaro, reerguido das trevas do sepulcro, (Jo 11:1) não foi exonerado da obrigação de aceitar, mais tarde, o desafio da morte. Paulo de Tarso foi por Ele distinguido com um apelo pessoal, às portas de Damasco, (At 9:1) entretanto, por isso, o apóstolo não obteve dispensa dos sacrifícios que lhe cabiam no desempenho da nova missão. Segundo reconhecemos, seria ilógico aguardar dos desencarnados a liquidação total das lutas humanas. Isso significaria furtar o trabalho que corresponde ao sustento do servidor, ou subtrair a lição ao aluno necessitado de luz.


A essa altura, não longe de nós, simpática senhora monologava em pensamento:

— Meu filho! meu filho! se você não está morto, visite-me! Venha! venha! Estou morrendo de saudade, de angústia!… fale-me alguma palavra pela qual nos entendamos… Se tudo não está acabado, aproxime-se da médium e comunique-se. É impossível que você não tenha piedade…

As frases amargas, embora inarticuladas, atingiam-nos a audição, qual se fossem arremessadas ao ambiente em voz abafadiça.

Leve rumor à retaguarda feriu-nos a atenção.

Um rapaz desencarnado apresentou-se em lastimáveis condições e avançou para a triste mulher, dominado por invencível atração.

Da boca amarfanhada escorria a amargura em forma de palavras comovedoras.

— Mãe! mãe! — gritava de joelhos, qual se fora atormentada criança, conchegando-se-lhe ao regaço — não me abandone!… Estou aqui, ouça-me! não morri… perdoe-me, perdoe-me!… sou um renegado, um náufrago!… Busquei a morte quando eu deveria viver para o seu carinho! Agora sim! Vejo o sofrimento de perto e desejaria aniquilar-me para sempre, tal a vergonha que me aflige o coração!…

A matrona não lhe via a figura agoniada contudo, registrava-lhe a presença, através de intraduzível ansiedade, a constringir-lhe o peito.

Dois vigilantes aproximaram-se, arrebatando o moço ao colo materno, e, ladeando por nossa vez o Assistente, que se deu pressa em socorrer a senhora em lágrimas, ouvimo-la clamar, mentalmente:

— “Não será melhor segui-lo?! Morrer e descansar!… Meu filho, quero meu filho!…”

Áulus aplicou-lhe recursos magnéticos, com o que a desventurada criatura experimentou grande alívio, e, em seguida, informou:

— Anotemos o caso desta pobre mãe desarvorada. O filho suicidou-se, há meses, e ainda não consegue forrar-se à flagelação íntima. Em sua devoção afetiva, reclama-lhe a manifestação pessoal sem saber o que pede, porque a chocante posição do rapaz constituir-lhe-ia pavoroso martírio. Não poderá, desse modo, recolher-lhe a palavra direta, entretanto, ao contato do trabalho espiritual que aqui se processa, incorporará energias novas para refazer-se gradualmente.

— Decerto — acrescentou Hilário, com inteligência —, não terá resolvido o problema crucial da sensibilidade ferida, no entanto, adquire forças para recuperar-se…

— Isso mesmo.


— Aliás — considerei a meu modo —, a mediunidade de hoje é, na essência, a profecia das religiões de todos os tempos.

— Sim — aprovou Áulus, prestimoso —, com a diferença de que a mediunidade hoje é uma concessão do Senhor à Humanidade em geral, considerando-se a madureza do entendimento humano, à frente da vida. O fenômeno mediúnico não é novo. Nova é tão somente a forma de mobilização dele, porque o sacerdócio de várias procedências jaz, há muitos séculos, detido nos espetáculos do culto exterior, mumificando indebitamente o corpo das revelações celestiais. Notadamente o Cristianismo, que deveria ser a mais ampla e a mais simples das escolas de fé, há muito tempo como que se enquistou no superficialismo dos templos. Era preciso, pois, libertar-lhe os princípios, a benefício do mundo que, cientificamente, hoje se banha no clarão de nova era. Por esse motivo, o Governo oculto do Planeta deliberou que a mediunidade fosse trazida do colégio sacerdotal à praça pública, a fim de que a noção da eternidade, através da sobrevivência da alma, desperte a mente anestesiada do povo. É assim que Jesus nos reaparece, agora, não como fundador de ritos e fronteiras dogmáticas, mas sim em sua verdadeira feição de Redentor da Alma Humana. Instrumento de Deus por excelência, Ele se utilizou da mediunidade para acender a luz da sua Doutrina de Amor. Restaurando enfermos e pacificando aflitos; em muitas ocasiões esteve em contato com os chamados mortos, alguns dos quais não eram senão almas sofredoras a vampirizarem obsidiados de diversos matizes. E, além de surgir em colóquio com Moisés materializado no Tabor, (Mt 17:1) Ele mesmo é o grande ressuscitado, legando aos homens o sepulcro vazio (Mc 16:1) e acompanhando os discípulos com acendrado amor, para que lhe continuassem o apostolado de bênçãos.

Hilário esboçou o sorriso de um estudante satisfeito com a lição, e exclamou:

— Ah! sim, tenho a impressão de começar a compreender…

Os trabalhos da reunião tocavam a fase terminal.


Nosso orientador percebeu que Gabriel se dispunha a grafar a mensagem do encerramento e, respeitoso, pediu-lhe cunhar alguns conceitos em derredor da mediunidade, ao que o supervisor aquiesceu, gentil.

Dona Ambrosina entrara em pausa ligeira para alguns momentos de recuperação.

O diretor da reunião rogou silêncio para o remate dos serviços, e, tão logo reverente quietação se fez na assembleia, o condutor da casa controlou o cérebro da medianeira e tomou-lhe o braço, escrevendo aceleradamente.

Em minutos rápidos, os apontamentos de Gabriel estavam concluídos.

A médium levantou-se e passou a lê-los em voz alta:

— “Meus amigos — dizia o mentor —, é indispensável procurar na mediunidade não a chave falsa para certos arranjos inadequados na Terra, mas sim o caminho direito de nosso ajustamento à vida superior.

“Compreendendo assim a verdade, é necessário renovar a nossa conceituação de médium, para que não venhamos a transformar companheiros de ideal e de luta em oráculos e adivinhos, com esquecimento de nossos deveres na elevação própria.

“O Espiritismo, simbolicamente, é Jesus que retorna ao mundo, convidando-nos ao aperfeiçoamento individual, por intermédio do trabalho construtivo e incessante.

“Dentro das leis da cooperação, será justo aceitar o braço amigo que se nos oferece para a jornada salvadora, entretanto é imprescindível não esquecer que cada qual de nós transporta consigo questões essenciais e necessidades intransferíveis.

“Desencarnados e encarnados, todos palmilhamos extenso campo de experimentações e de provas, condizentes com os impositivos de nosso crescimento para a imortalidade.

“Não atribuamos, assim, ao médium obrigações que nos competem, em caráter exclusivo, e nem aguardemos da mediunidade funções milagreiras, porquanto só a nós cabe o serviço árduo da própria ascensão, na pauta das responsabilidades que o conhecimento superior nos impõe.

“Diante de nossas assertivas, podereis talvez indagar, segundo os velhos hábitos que nos caracterizam a preguiça mental na Terra: — Se o Espiritismo e a Mediunidade não nos solucionam os enigmas de maneira absoluta, que estarão ambos fazendo no santuário religioso da Humanidade?

“Responder-vos-emos, todavia, que neles reencontramos o pensamento puro do Cristo, auxiliando-nos a compreensão para mais amplo discernimento da realidade. Neles recolhemos exatos informes, quanto à lei das compensações, equacionando aflitivos problemas do ser, do destino e da dor e deixando-nos perceber, de alguma sorte, as infinitas dimensões para as quais evolvemos. E a eles deveremos, acima de tudo, a luz para vencer os tenebrosos labirintos da morte, a fim de que nos consorciemos, afinal, com as legítimas noções da consciência cósmica.

“Alcançadas semelhantes fórmulas de raciocínio, perguntaremos a vós outros por nossa vez: — Acreditais seja pouco revelar a excelsitude da Justiça? Admitis seja desprezível descortinar a vida em suas ilimitadas facetas de evolução e eternidade?

“Reverenciemos, pois, o Espiritismo e a Mediunidade como dois altares vivos no templo da fé, através dos quais contemplaremos, de mais alto, a esfera das cogitações propriamente terrestres, compreendendo, por fim, que a glória reservada ao espírito humano é sublime e infinita, no Reino Divino do Universo.”

A comunicação psicográfica tratou de outros assuntos e, finda a sua leitura, breve oração de reconhecimento foi pronunciada. E, enquanto os assistentes tornavam à conversação livre, Hilário e eu, ante os conceitos ouvidos, passamos a profunda introversão para melhor aprender e meditar.




Amélia Rodrigues

lc 19:1
Pelos Caminhos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

(Vide o Capítulo "Zaqueu, o rico de humildade", do livro Primícias do Reino, de nossa autoria. Nota da autora espiritual.) Jerico é tradicionalmente considerada como a cidade mais antiga da Terra, na qual o homem se teria instalado entre os milênios X e VII a.C.


Foi sem dúvida o berço da civilização. Estendendo-se pelo vale do Jordão, espraia-se desde os picos nevados do Monte Hermon até as terras do golfo de Akaba. (Golfo de Aqaba - O golfo de Aqaba, ou golfo de Acaba é uma porção do mar Vermelho que separa a península do Sinai da península Arábica e que banha Israel, Egito, Jordânia e Arábia Saudita. Nota digital.) Pela sua paisagem verde e rica de águas no solo árido de Israel, passaram várias culturas, e povos diversos ali estabeleceram os seus fundamentos de civilização.


O terreno generoso é tido como o mais abençoado oásis da Palestina. Laranjais e bananeiras em abundância, flores de variado matiz, leguminosas e frutos específicos da região, como tâmaras e amêndoas, falam da misericórdia do Senhor, caracterizando a sua fertilidade.


Graças ao seu clima ameno, apesar de ardente na quadra do verão, fez-se lugar de destaque elegido pelo ócio e pela riqueza material, como pouso para o conforto e área privilegiada para o prazer.


Não foi, porém, pelos fatores climáticos nem sociais que Jerico se adentrou pela Boa-nova, deixando um legado de emoção e entusiasmo para a posteridade.


Situada entre as terras amenas da Galileia e a adustez (Adustez no Dicionário Online de Português. sf (adusto+ez) Ardência, calor excessivo.) da Judeia, Jerico é, ainda hoje, passagem obrigatória para os viajantes que demandam uma ou outra região.


Jesus, periodicamente, passava por ali, e a Sua estada na formosa cidade sempre se fazia assinalar pela misericórdia e pelo amor.


Conta-nos o Evangelho que, numa dessas oportunidades, um publicano, sentindo-Lhe a grandeza e porquê de pequena estatura física, trepou num sicômoro para vê-lO passar e comoveu-se.


Sonhava por encontrá-lO. Tinha sede de fraternidade porque lhe eram escassos os amigos.


Era um homem rico, porém detestado, vivendo sob altas cargas do ódio que lhe atiravam os inimigos, que eram muitos.


A abundância argentária decorria-lhe da posição social e da profissão que exercia como cobrador de impostos. Condenavam-no, no entanto, ele adquirira dos romanos esse direito em hasta pública e aqueles que mais impiedosa campanha lhe moviam, eram os perdedores que lhe disputaram a função e não a lograram.


A inveja é a arma de efeito mortífero que usam os débeis morais, os fracassados.


Elogiavam-no em presença e perseguiam-no a distância.


Acreditavam que por ser rico deveria cultivar avareza, pelo que seria punido por Abraão.


Zaqueu, todavia, encontrara no ofício exercido um meio que considerava nobre para viver e dignificar a família.


Naquele primeiro encontro com o Mestre, o dúlcido olhar de Jesus, em trânsito, penetrou-lhe como um raio de luz em noite escura.


Zaqueu desceu do sicômoro ouvindo a voz que lhe dissera: — "É-me lícito dormir hoje em tua casa".


Certamente esta declaração do Senhor chocou os ouvintes. Os comentários se fizeram inevitáveis e um certo rumor de desagrado percorreu a multidão.


E comum nas pessoas exigirem que os seus amigos se tornem adversários dos seus inimigos, na solidariedade ao erro.


O Mestre, que se não impressionava com as reações dos que O seguiam, prosseguiu tranquilo na direção do lar do cobrador de impostos.


Zaqueu excedeu-se em generosidade, ante o evento, retribuindo os seus serviçais com excesso de soldo, num gesto de alegria incontida.


* * *

Quando o silêncio desceu sobre a residência do nababo, após a ceia lauta, marcada pelos gestos de ternura, Zaqueu, emocionado, agradeceu ao Mestre e, não podendo sopitar o que lhe encontrava estrangulado na garganta, expôs: — Todos ou quase todos me odeiam...


Havia indecisão na voz e embargamento da emoção.


Aquele era, no entanto, o momento mais significativo da sua vida. Estimulado pela radiosa expressão do Rabi, prosseguiu: —A ninguém nunca prejudiquei e procuro ser justo. Sem embargo, me caluniam e agridem com palavras ásperas e olhares de reserva.


Que fazer, Senhor, dize-me, Tu que tudo sabes?


O Amigo Divino relanceou o olhar transparente pelo recinto e como se auscultasse a Natureza que cantarolava uma brisa sob o aplauso dos astros lucilantes, redarguiu: — Zaqueu, o dinheiro e a fortuna não são bons nem maus. O uso que deles se faz, a direção que se lhes dá é que os torna nobre ou desventurado. "A moeda que adquire o pão é a mesma que fomenta a guerra...


Quando o homem padece de fome, pode tornar-se um delinquente. O recurso que lhe mata a necessidade pode ser considerado como doação de Deus para a dignificação da criatura.


O indivíduo sem teto retorna ao primarismo do passado. O dinheiro que lhe concede o amparo torna-se expressão do progresso em nome da caridade que o libera das paixões primevas.


O órfão esquecido, quando recebe o apoio argentário e um lar, ergue-se para a vida, tornando os recursos amoedados a mais grandiosa manifestação do amor do Pai... " Fez um silêncio natural, e ante a alegria que extravasava a emoção do cobrador de impostos, continuou tranquilo: — O dinheiro fomenta o progresso da sociedade, equilibra a família, dignifica o homem, estimula a fraternidade, gera alegria e estrutura a esperança. "Sem dúvida tem sido mal-empregado, produzindo a usura e a insensatez das quais decorrem males sem conta, que respondem pela miséria moral, social e geral no mundo. "Deus não colocaria na Terra o dinheiro, se ele não tivesse a missão de acompanhar o homem na sua marcha ascensional na busca da perfeição. Dia virá em que a troca de valores se fará por meio de outras técnicas e de outros recursos, dispensando o dinheiro. Por enquanto, porém, ele é veículo para o bem e a felicidade que a todos cumpre desenvolver, mediante a correta aplicação dos tesouros que chegarem a quaisquer mãos. "Abençoada seja a riqueza que gera paz, a moeda que liberta do sofrimento, o dinheiro que impele à felicidade, o recurso que santifica no exercício do desprendimento e na ação do bem. " O Mestre calou-se, e a noite prosseguiu em clímax de beleza.


Posteriormente, o cobrador de impostos, após cumprida a tarefa da família e distribuindo os recursos, foi viver e pregar o Evangelho noutras terras, recordando o primeiro encontro do alto do sicômoro e o inesquecível diálogo na intimidade do seu lar, que lhe deu vida.


lc 19:5
Primícias do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues
Segregados, os publicanos [34] ou arrecadadores de impostos constituíam classe detestável, vivendo sob chuvas de ódios e sarcasmos. [35]

O pão, adquirido com o suor da aflição, carreava a angústia daqueles que estavam constrangidos ao resgate das pesadas taxas, impostas pelas hostes vitoriosas que dominavam Israel.


Jerico era um centro de atividades comerciais e urbe famosa, que hospedara Cleópatra, no passado, a qual se encantara com seu leve, perfumado ar.


Embelezada por Herodes e Arquelau, o seu casario suntuoso e suas vivendas palacianas de mármore destacavam-se pela austeridade e beleza de linhas.


Situada um pouco sobre o vale do Jordão, beneficiava-se, nos dias tórridos, com as lufadas e a brisa fresca e nos dias frios a temperatura mantinha-se agradável sem quedas baixas.


Conhecida por seu centro comercial, era escolhida pelos negociantes, cambistas, peregrinos e caravanas que demandavam os diversos países do Oriente, recendendo, ao entardecer, o aroma das rosas abundantes, espalhadas em toda parte.


Campos e relvados eram sombreados por sicômoros, romãzeiras, amendoeiras e salpicados por flores de vermelho forte e amareladas, em tons de ouro. Suas rechãs cobertas de trigos e canas-de-açúcar rivalizavam em esplendor com as plataformas coloridas pela balsamina abundante que lhe oferecia um ar de beleza risonha e primaveril. As tamareiras, as mais célebres de Israel, produziam três espécies distintas, e suas tâmaras possuíam o dulcíssimo sabor de mel.


Sua alfândega regurgitava, e os negócios atingiam altas e expressivas somas.


Jerico, esplendente, e de economia pujante, era rota para Jerusalém. . .


* * *

Zaqueu adquirira, com a vitória em hasta pública, o direito à arrecadação dos impostos, em Jerico, e com eles a herança amaldiçoada que os acompanhava.


Residindo em suntuoso palacete, amealhara alto cabedal de moedas, adornando o reduto doméstico com obras de arte vindas de muitos países e se cercara de luxo, de modo a encher de bens externos o vazio do coração, por saber-se detestado por toda a cidade.


De índole afável, no entanto, justificava o ofício com a explicação de que não eram poucos os filhos de Israel que o disputavam diante dos emissários de César.


Quanto possivel, procurava dissipar as nuvens carregadas de malquerença e animosidade que lhe sombreavam os dias.


Tentativas e tentativas, porém, redundavam inúteis.


Redobrava esforços e o descoroçoamento era desanimador.


Escutava, algo irritado, as ameaças escapadas entre dentes, daqueles que se viam obrigados a liberar-se do infamante dever de pagar o tributo a César, através dele. . .


De estatura baixa, o que lhe somava mais aflição às angústias, e gordo, Zaqueu era o espécime vivo característico da idiossincrasia da cidade.


Muitas vezes, acarinhando os filhinhos, atormentado, considerava, o Publicano, o futuro, e alinhava planos. . . . Quando possuísse muitos bens e pudesse abandonar a ignóbil tarefa, deixaria a cidade, recomeçaria vida nova, longe de Jerico, muito longe. . . O sorriso aflorava-lhe aos lábios e a esperança mal dominada emoldurava-lhe o coração, dava-lhe forças para resistir a todas as dores tormentosas do momento. O futuro pertencia-lhe. Bastava, somente, esperar. . .


Zaqueu ouvira falar de Jesus.


As notícias que lhe chegaram aos ouvidos mais pareciam uma mensagem de amor, cantando esperanças. Parecia-lhe irreal que alguém pudesse amar tanto. Também ele tinha sede de amor. Ansiava por afeição, amigos. . . . Faziam-lhe falta as orquestrações sonoras da amizade, os largos sorrisos do entendimento e da compreensão.


A informação de que Ele comia com pecadores e até palestrava com os publicanos, fê-lo chorar interiormente. E as lágrimas aljofraram mais fortes, quando seus auxiliares, na alfândega, disseram, com segurança, que entre os que O seguiam com ardor, um havia, publicano também, que Ele arrancara de uma Coletoria. . .


Admiração e afeto empolgaram Zaqueu por aquele Desconhecido!


Às vezes, meditando, anelava vê-lO, ouvi-lO, conversar com Ele.


No imo acreditava que Ele fosse o Messias.


Sua palavra viajava no ar; Seus feitos eram de todos, em todo lugar conhecidos.


Amavam-nO os infelizes, os deserdados de esperança, os espezinhados, os proletarii. Odiavam-nO os que O temiam, porque n´Ele reconheciam o Salvador!


* * *

Bartimeu, o cego, vivia em Jerico desde quando Zaqueu podia recordar.


Com a escudela miserável, mendigava pelas ruas e nas estradas.


Na Alfândega, com frequência, Zaqueu o socorria. Gostava de atender a miséria, amenizar a dor, ele que sabia o travo da soledade.


Esses, os sofredores, não lhe denegavam a moeda amiga, que os puritanos e zelosos da Lei recusavam ofertar, guardando no semblante de falsa pureza a expressão constante de asco. . .


Bartimeu, cego e desprezado, tinha algo em comum com ele, Zaqueu: a soledade em que caminhavam ambos, no meio do povo.


Em pleno março do ano 30, em certo entardecer, Jerico tomara aspecto festivo. Desde há alguns dias, a cidade hospedava peregrinos que demandavam a Páscoa, que seria celebrada com toda a pompa, em Jerusalém.


No entanto, àquela tarde, o movimento era inusitado.


Falavam que o Rabi arrancara Bartimeu à cegueira e que o antigo infeliz se adentrara pela cidade, após vencida a Porta, entoara hosanas e exibira os claros olhos banhados de indefinível luz.


Milagre! —, exclamavam uns.


Farsa! —, bradavam, coléricos, outros.


Todos queriam falar ao ex-cego, informar-se.


O tumulto se fazia natural na algaravia desordenada a que todos se entregavam, quando alguém gritou com voz estertorada: "Eis que o Rabi Galileu se aproxima e logo mais chegará à cidade! " Houve uma explosão emocional na alma de Zaqueu. Mal se podia conter.


O Esperado chegava!


Este era o seu momento; o mais precioso momento da vida.


Necessitava fitá-lO.


Não ousaria falar-Lhe é certo, no entanto. . .


Se perdesse a ocasião, nunca mais, oh! Certamente, teria outra!


Sôfrego, com o suor álgido a escorrer em bagas, pôs-se a correr,
—perdendo até a postura de dignidade que a si mesmo se impunha, -

seguiu correndo na direção da porta da cidade.


A multidão se adensava pela via.


Era imperioso vê-lO, vê-lO apenas, vê-lO passar.


Agoniado, sob o domínio de mil inquietações, de relance — sabendo-se impossibilitado de vislumbrá-lO sequer, pois que, baixo, não podia olhá-lO, obstaculado pelos que se postavam à frente, à orla da estrada; e, detestado, náo encontraria quem lhe cedesse lugar, -

enxergou velho e vetusto sicômoro de fácil acesso, e desgalhado por sobre o caminho. As raízes alteavam-se, rugosas e curvas, acima do solo.


O Publicano não titubeou; avançou, resoluto, e galgou a árvore.


Viu o Mestre, sereno, que avançava, acompanhado pelo povo.


Gritos e exclamações espocavam em ovação ao estranho Caminhante, que parecia envolto em diáfana claridade. . .


Zaqueu deixou que a voz estrangulada na garganta irrompesse cristalina e, sem o perceber, uniu-se ao entusiasmo geral, tocado de entusiasmo também.


Como era belo o Rabi! Jamais vira beleza igual àquela cheia de majestade e transparência!


O Senhor estacou o passo junto ao sicômoro e fitou Zaqueu.


Foi rápido; no entanto, naquele momento, toda a vida do cobrador de impostos lhe perpassou fulminante pela tela do pensamento.


Reviu-se. . . .


— Zaqueu — falou o Visitante Sublime — desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa.


Não podia ser verdade. Sonhava! Zumbido forte nos ouvidos e torpor na mente dominavam-no. "Desce depressa", gritava-lhe firme o Espírito.


O homem escorregou figueira abaixo, transfigurado pela emoção, a sós, esquecido de tudo, como se flutuasse no ar embalsamado do entardecer. Desejou sorrir, protestar aquiescência.


Não pôde, nada podia dizer ou fazer.


O cérebro parecia sofrer uma brasa viva a arder.


Sabia-se rico - e os ricos eram detestados.


Publicano - e a Lei mosaica o condenava.


Reconhecia-se indigno — e Israel não o perdoaria nunca. . .


Mas a Voz continuava a ordenar: "hoje me convém pousar em tua casa. " Rompeu o torpor e demandou o lar. Era indispensável preparar a recepção.


As lágrimas desatavam nos seus olhos cansados e o coração estuava, após tão longa solidão. A esposa, a ele abraçada, chorava também.


Procurava uma forma de apequenar-se na grandeza da casa luxuosa, engrandecer-se na pequenez em que a aflição o colocava, para receber o Rabi, o Amigo Único. . .


E quase noite.


Uma fímbria de ouro forte borda os montes de luz, no poente, e derrama um leque de plumas irisadas que adornam ligeiras nuvens passantes. . .


À porta da casa, com a família reunida, emocionado, Zaqueu aguarda.


Teme, porém, que o Rabi não lhe adentre o lar.


Não se sente digno de hospedá-lO, mas tudo daria para receber tal honra.


— Senhor! —, exclama alguém. — Pernoitarás na casa desse publicano?. . .


Publicano! Espoca a palavra aos ouvidos de Zaqueu. A marca insculpe no dorido e ansioso coração de Zaqueu, a dor, em fogo!


— Senhor, — tartamudeia o arrecadador das taxas — eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado. Entra na minha casal Não pôde continuar, pois que, lívido e afásico, momentaneamente, foi dominado por inextricável comoção.


Jesus sorriu, um riso leve e bom como um hausto de amor.


— Hoje — disse suave — veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão. Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.


Após uma pausa, em que se ouviam as murmurações da noite chegando, o Senhor narrou a inconfundível parábola das dez minas, tomando, como imagem preliminar, o príncipe israelita Arquelau, que "partiu para uma terra remota, a fim de tomar para si um reino e voltar depois". . .


Zaqueu apequenou-se e engrandeceu-se.


Submeteu-se à humilhação, e glorificou-se na humildade.


Contam narradores dos eventos evangélicos, que transcorridos muitos anos após a epopeia da Cruz, por solicitação de Simão Pedro, o antigo publicano foi dirigir florescente igreja cristã em terras de Cesareia, rico de amor e humildade, dirigido por Jesus. . .







Simonetti, Richard

lc 19:1
Setenta Vezes Sete

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 9
Simonetti, Richard
Simonetti, Richard
Lucas, 19:1-
Os coletores de impostos, chamados publicanos, eram execrados como ladrões e|

traidores, a serviço do dominador romano.


Em suas andanças, houve comovente encontro de Jesus com um deles, de nome Zaqueu.


Não era um simples cobrador de impostos; mas o chefe do serviço em toda a região de Jericó.


Movimentava largas somas de dinheiro, o que fazia com extrema habilidade, aumentando sempre seus patrimônios.


Contudo, como costuma acontecer com aqueles que se dedicam aos bens efêmeros, experimentava permanente tensão.


Quando o dinheiro deixa de ser parte da vida para converter-se em finalidade dela, tudo se complica...


O ouro acumulado era um peso em seu coração...


Pior, pesava-lhe também na consciência.


Nem sempre agira com lisura no trato com os contribuintes.


Não raro, explorara pessoas endividadas que, em desespero, lhe vendiam seus bens por preços irrisórios.


Fazia "negócios da China".


Excelentes para quem compra.


Péssimos para quem vende.


Além do mais, sentia-se incomodado com o desprezo de seus irmãos de raça.


* * *

Ultimamente animara-se ao ouvir falar de um homem chamado Jesus, que andava pela Galileia, dotado de poderes prodigiosos - curava leprosos, levantava paralíticos, acalmava tempestades, ressuscitava mortos...


Sua palavra vibrante era a própria voz do Céu, acalmando inquietações e convocando os homens de boa vontade para a construção do Reino de Deus.


Chamava a todos irmãos, filhos de um pai celeste, que trabalha incessantemente pelo bem de todos, sem preferências, nem preconceitos.


O rico chefe dos publicanos ouvia, maravilhado, aquelas informações.


Emocionara-se com o relato feito por alguém que ouvira Jesus, referente a um filho rebelde que deixara a casa de seu pai e fora para longe, onde dilapidara os bens que recebera por herança.


Arrependido, tornou à casa paterna, onde, não obstante suas defecções, foi recebido com festas.


Sentia-se, ele próprio, o filho pródigo...


Ansiava conversar com Jesus.


Seria o divisor de águas, que imprimiría novo rumo à sua existência.


* * *

Um dia veio alvissareira notícia - o profeta passaria por Jericó.


Animou-se.


Aguardou ansioso, procurando manter-se informado sobre a visita.


Finalmente, chegou o grande dia.


A cidade estava alvoroçada. A multidão comprimia-se na rua principal.


Gente curiosa, gente necessitada, gente doente... Todos queriam ver o Mensageiro, receber benefícios de suas mãos milagrosas...


Zaqueu pensou em enviar um servo ao seu encontro, convidando-o à sua casa.


Não se atreveu.


Não se sentia digno, e tinha dúvidas quanto à receptividade.


Afinal, os profetas eram homens austeros e não gostavam dos ricos.


Certamente não concordaria em visitar um publicano.


Esperaria passarem as manifestações populares.


Depois iria ao seu encontro, rogando-lhe que o recebesse.


Nada o impedia, porém, de juntar-se, naquele momento, ao povo.


De baixa estatura, com tanta gente à sua frente, não via nada.


Procurou, nas proximidades, um sicômoro -

árvore semelhante à figueira.


Alcançou, resoluto, os primeiros galhos e se situou por privilegiado observador.


Emocionado, observou o profeta que se aproximava.


Não teria mais de trinta anos, expressão suave, sorriso fraterno.


Contemplando-o, não teve dúvidas. Aquele homem tinha o remédio para suas angústias.


Para sua surpresa, Jesus parou junto ao sicômoro e lhe disse:

—Zaqueu, desce depressa porque hoje devo hospedar-me em tua casa.


Tomado por incontida emoção, desceu da árvore.


Compreendia agora que o encontro não fora fortuito.


Desde muito estava marcado. O profeta já o conhecia, sabia de suas angústias, tinha algo para lhe dar...


Estava pronto a segui-lo!


* * *

Tão logo chegaram, acompanhados pela multidão, Zaqueu dirigiu-se a Jesus.


A semelhança do discípulo novo que se confessa de público, falou alto e bom som, com a segurança de quem descobriu novos caminhos e a coragem de quem reformula a existência:

—Senhor, darei metade de meus bens aos pobres.


E se algum prejuízo causei a alguém, o compensarei pagando-lhe quatro vezes mais.


O povo murmurava.


Muitos se escandalizavam com a presença do profeta na casa de Zaqueu.


Afinal, tratava-se de um publicano, um traidor...


Mas Jesus, conhecendo bem de perto os humores da multidão, disse:

—Hoje entrou a salvação nesta casa.


Este também é filho de Abraão, pois a missão do Filho do Homem é salvar os que estavam perdidos.


* * *

Este notável episódio evangélico nos faz lembrar que todos temos um encontro marcado com Jesus, guia e modelo da Humanidade, segundo a Doutrina Espírita.


Muitos dizem:

—Já encontrei Jesus, tomei contato com seus ensinamentos, frequento uma igreja cristã...


Será?


Fácil conhecer Jesus; basta 1er o Evangelho.


Encontrá-lo é diferente.


Trata-se de um despertamento, a iluminação a que se referem os mestres hindus; aquele momento solene em que percebemos, em plenitude, o significado de suas lições e nos dispomos a mudar os rumos da existência.


De repente, sentimentos envolvendo ambições, riqueza, conforto e poder perdem a graça.


Interesses imediatistas, vícios e paixões deixam de nos motivar.


Agressividade, irritabilidade, ressentimento e rancor são eliminados, no dicionário de nossas emoções.


Angústias, tristezas, pessimismo e desânimo não encontram mais guarida em nosso coração.


Quando tudo isso acontecer, teremos, finalmente, encontrado Jesus, algo programado pelo Céu desde tempos imemoriais, quando ensaiávamos a razão, egressos da animalidade instintiva.



Grupo Emmanuel

lc 19:1
Luz Imperecível

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 161
Grupo Emmanuel

Lc 19:1


E, tendo Jesus entrado em Jericó, ia passando.


E, TENDO JESUS ENTRADO LEM JERICÓ, - Jericó, cuja palavra significa lugar de fragrância, localizada na Judeia era, ao tempo de Jesus, a segunda cidade mais importante da Palestina. Apresentava comércio desenvolvido com o seu povo habituado à circulação de dinheiro, fato que possívelmente, ensejou ao Mestre ensinar a parábola dos dez servos e das dez minas. (L. 19 e 11 a 27).


Sendo a mensagem do Evangelho direcionada para o Espírito em sua essencialidade, Jericó se evidencia, não só como ambiente geográfico. É t ambém, representativa da província psíquica, presente no campo mental, onde aprisionamos, quando vinculados aos interesses transitórios, os melhores valores, importantes ao progresso.


Penetrar, manter contato, estabelecer sintonia e operar na faixa de ação que nos compete, consoante as determinações Superiores, eis a proposta inteligente endereçada aos corações que querem, positivamente, vencer.


De posso desta verdade, devemos nos colocar mais atentos, buscando identificar fatos e motivos que apresentem mensagens mais substanciosas. Muitas vezes o Mestre tem visitado a Jericó de nossas almas, buscando atrair atenção para novas faixas de vibração. No entanto, temos permanecido desinteressados, deixando que tais oportunidades se percam, em razão da cristalização que insistimos em manter milênios afora.


IA PASSANDO. - O Cristo não fica em Jericó. Entrar, sair e continuar a caminhada é tônica de quem labora, sem apego. Há uma tendência de permanecermos junto de pessoas, situações e coisas, no cultivo de ligações perniciosas ou improdutivas. As vinculações, quando estruturadas nas bases do Amor, não implicam em um estacionamento além do justo e do necessário, o que nos compete avaliar, quando atentos ao aprendizado, sensíveis às determinações do Criador, e em face do imperativo de caminhar, progredir.



Honório Abreu

lc 19:1
O Caminho do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 8
Wagner Gomes da Paixão
Honório Abreu

Os apelos imperiosos que eclodem por dentro da alma desde os primórdios da evolução - quando a criatura, ou o Espírito, simples e ignorante, se vê, num fenômeno de fiat lux, a braços com necessidades de sobrevivência, e o "meio ambiente", ou o conjunto de circunstâncias existenciais, o obriga a se preservar, desde o abrigo até a manutenção orgânica - atestam o fenômeno da vida eterna que o Ser herdou de Deus, e será por atender a esses apelos crescentes e complexos que obedecerá aos próprios instintos, até que desenvolva a inteligência e passe a dominar o meio, para, em seguida, dominar-se a si mesmo.


Quando nos reportamos a Adão e Eva, nos albores do Antigo Testamento, identificamos a fixação dos valores elementares da Vida em seu sentido de Justiça ou Lei. Com Caim, observamos a dinâmica de ação dessa Lei, gerindo pela mecânica de causa e efeito o livre-arbítrio das criaturas, até que, em João, o Batista, essa Lei se cumpra em seus dispositivos integrais ("Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido" - MT 5:18). É a partir das experimentações reencarnatórias promovidas sob a custódia da Lei que o indivíduo exercita suas potências irreveladas, alcançando o "senso moral" para as operações essenciais de vida, momento em que o Evangelho - legítimo gestor da Vida Abundante - passa a vigorar, consagrando o Amor por condição inarredável da imortalidade gloriosa no seio do Altíssimo.


Por efeito desses labores conceituais de Justiça, operados pela Lei revelada a Moisés no Sinai, é que a alma se levanta para a vida em outros mundos siderais, mais felizes, tanto quanto se ergue para o universo vibracional que vê desabrochar do próprio coração.


Jesus encontra Zaqueu, o chefe dos publicanos (LC 19:1-10), em Jericó (na cidade dos interesses imediatistas), mas é preciso salientar que o homem de pequena estatura ("obras da Lei"), de alguma forma sensibilizado com a mensagem da Vida Abundante e, notoriamente, insatisfeito com as experiências dentro do circuito rígido da Lei ("Mas para Caim e para a sua oferta não atentou" - Gênesis 4:5), "corre adiante", ou seja, acelera o passo, numa clara alusão ao esforço de vencer preguiça e resistência ao que deve ser feito no contexto reencarnatório ("Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar" - Genesis 4:7), para alcançar o plano de harmonia mental capaz de identificar a mensagem do Cristo, com sua plataforma cósmica de realizações.


O sicômoro, em que Zaqueu "sobe" e do qual deve "descer" apressadamente, segundo orientação de Jesus, é o símbolo das crenças ou dos hábitos religiosos de natureza exterior, que operam os condicionamentos mentais indispensáveis à correção de rumos, à floração de ideais e de sentimentos mais coerentes com a obra do Criador. Note-se que é pelo exercício imposto por essas interpretações morais, tão exploradas pelas igrejas do Mundo, que as almas passam a ter noções de equilíbrio quanto ao direito alheio, à assistência aos semelhantes, ainda dentro de limites, mas já se abrindo para o senso de humanidade ("Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e aborrecerás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus" - MT 5:43-45).


Sendo o sicômoro uma espécie de figueira, com frutos semelhantes, apresenta-se como símbolo da Lei que dá uma base de projeção, mas que não realiza o indivíduo. Paulo explica que as "obras da Lei" dizem respeito à maldição que recai sobre todo aquele que não opera segundo os mandamentos: "Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las" (Gálatas 3:10).


Apoiando-se no cumprimento da Lei, Zaqueu se eleva para a visão de seu futuro evolutivo, e Jesus o encontra para inspirá-lo em seu afã de conhecer a Vida: "Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé de Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada"(Gálatas 2:16).


Consideremos que, pela Lei, cada criatura deve consagrar a Deus (à obra da Vida) pelo menos dez por cento de suas posses (prerrogativas de alma e naturalmente bens agregados, por fruto de seu trabalho, conforme ocorrera com Caim e Abel). Zaqueu, tocado pela visita de Jesus (Boa Nova redentora), se dispõe a dar "metade" dos seus bens aos "pobres" (quando alguém se desperta e se enriquece de valores morais, naturalmente é convocado a auxiliar os seus semelhantes ainda sem visão e sem perspectiva de vida melhor a se elevarem de nível, a se nutrirem do melhor) e a pagar quatro vezes mais qualquer prejuízo que alguém tenha tido com ele. A "casa mental" de Zaqueu foi salva pelas operações dadivosas da Vida Abundante, que propõe, por solução efetiva, a adoção do Amor por clima de evolução consciente ("Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros; porque o amor cobrirá a multidão de pecados" - I Pedro 4:8).



Wesley Caldeira

lc 19:2
Da Manjedoura A Emaús

Categoria: Livro Espírita
Ref: 11459
Capítulo: 19
Wesley Caldeira
Wesley Caldeira
A Palestina tinha posição geográfica estratégica no cenário internacional do século I. Era, então, o ponto de articulação entre a Ásia e a África, além de se situar em frente a ilhas e países do Mediterrâneo oriental.
Depois de sua anexação a Roma, a Palestina foi dividida em cinco distritos administrativos — Judeia, Galileia, Samaria, Pereia e Decápole.
Jesus concentrou-se especialmente na Galileia e na Judeia, onde vivia a maioria dos “filhos da casa de Israel”.
Fora os deslocamentos da infância, a primeira viagem de seu ministério foi a de Nazaré até o Jordão, onde foi batizado por João. (MATEUS, 3:13.)
Esse trajeto se estendia por cerca de 150 quilômetros.
Enrico Galbiati o descreveu (in GHIBERTI, 1986, p. 140-141).
Das colinas que cercam Nazaré, Jesus desceu por uma passagem ao pé do Monte do Precipício e alcançou a planície do Esdrelon, pantanosa em alguns pontos. Ele tomou a direção sudeste, no rumo de Citópolis e do vale do Jordão. A temperatura, nesse trecho, podia chegar a 45°C.
Percorridos 35 quilômetros, depois de Citópolis, fazia-se uma parada. Na vizinhança, o Jordão começava a se mostrar, serpenteando seu curso.

Mais 50 quilômetros e se chegava à colina do Alexandreion, fortaleza em que Herodes, o Grande, havia guardado seu tesouro. Era ali que os viajantes preferiam pernoitar.
Adiante, a viagem se tornava mais amena nos próximos 35 quilômetros, até Jericó.
Jericó é a cidade mais antiga da Terra, fundada pelo menos sete milênios antes de Cristo. Está no oásis mais fértil da Palestina.
Mais para o leste, 10 quilômetros à frente, num trecho do Jordão, o povo procurava João para o batismo. Era o lugar onde os hebreus haviam atravessado o Jordão para entrarem na terra prometida, ficando entre o Monte Nebo, onde Moisés morreu, e Jericó.
Esse foi o caminho que Jesus percorreu a maior parte das vezes para ir a Jerusalém, subindo, a partir de Jericó, a depressão do vale do Jordão até Jerusalém, por 30 quilômetros. O desnível entre Jericó e a Judeia, no alto, superava mil metros. Esse caminho, o Uadi el-Kelt, lugar da parábola do Bom Samaritano, era uma estrada romana, ainda hoje utilizada, embora exista outra mais moderna.
A alternativa a esse itinerário seria viajar pelos montes da Samaria, interposta entre a Galileia e a Judeia — uma viagem também de 150 quilômetros. De Jerusalém a Siquém eram 60 quilômetros. Um dia e meio durou o percurso que Jesus fez na ocasião de seu encontro com a mulher samaritana. Por volta do meio-dia (JOÃO, 4:6), Ele e os apóstolos chegaram ao poço de Jacó, às portas de Siquém. De Siquém seguia-se para Gine, o último vilarejo da Samaria. Entrava-se na planície do Esdrelon, evitando- se a cidade de Tiberíades, considerada impura; chegava-se a Magdala e costeava-se o lago de Genesaré até Cafarnaum, a “cidade de Jesus” (MATEUS, 9:1) e epicentro de seu ministério.
As rusgas entre samaritanos e judeus criavam embaraços aos peregrinos que utilizavam a Samaria para chegar a Jerusalém.
Depois da transfiguração no Tabor, Jesus manifestou resoluta disposição de ir a Jerusalém. (LUCAS, 9:51 a 53.) Ele mandou mensageiros à sua frente. Os mensageiros entraram numa aldeia da Samaria para preparar o descanso noturno. Jesus, no entanto, não foi admitido, porque os aldeães perceberam que seu aspecto era de quem ia para Jerusalém. Tiago e João, por isso, perguntaram:
— “Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para os consumir?”
Jesus os repreendeu:
— “Vós não sabeis de que espírito sois”. (LUCAS, 9:54 e 55 − BÍBLIA, 1993.)
E foram para outra aldeia.
Uma caravana pequena, menos protegida, preferia normalmente o caminho de Jericó, por não poder se defender de eventual hostilidade samaritana.
Cafarnaum se distanciava 45 quilômetros de Nazaré, ou seja, um dia de caminhada, passando por Magdala e pelo Monte Tabor.
Por Cafarnaum passava a estrada que ligava a Palestina à Síria, a estrada de Damasco, celebrizada pela conversão de Saulo de Tarso.
De Cafarnaum se viajava com facilidade a outras cidades importantes, como Tiro e Sidon (onde ocorreu o episódio da mulher cananeia), como Cesareia de Filipe, em cuja estrada Jesus questionou aos apóstolos “Quem dizem os homens que eu sou?” (MARCOS, 8:27.)
A cidade de Séforis, reconstruída ao longo da juventude de Jesus, a seis quilômetros de Nazaré, possuía estrada importantíssima, que ligava a Baixa Galileia a Ptolomaida, cidade na costa do mar Mediterrâneo. Ptolomaida era servida pela estrada Via Maris (caminho do mar), artéria internacional que, por um lado, ligava a Palestina ao Egito; e à Síria e à Mesopotâmia, por outro.
As aldeias e cidades em torno do lago eram visitadas de barco.
Os evangelhos falam de uma viagem de Jesus à Decápole, quando ocorreu a cura do obsidiado de Gadara (MATEUS, 8:28) ou Gerasa (MARCOS,

5:1). Gadara e Gerasa eram duas cidades próximas entre si. Com outras oito cidades independentes, formavam uma federação, a Decápole. As dez cidades davam ao viajante a impressão de estar na Grécia, seja pelas construções, seja pelo tipo de vida de seus habitantes.
A província da Pereia (em grego, “região além” do Jordão), onde estava a fortaleza Maqueronte, prisão de João Batista, foi visitada por Jesus pouco antes de sua última viagem a Jerusalém. (MARCOS,10:1.)
Quando Jesus chamou os doze para irem a Jerusalém, nesta que seria a última jornada, ao vê-lo tão resoluto, as expectativas de seus seguidores se exaltaram; certamente, o reino de Deus iria se manifestar naquela Páscoa.
Por isso, no curso dessa viagem, Salomé requereu posição de destaque no reino para seus dois filhos, Tiago e João, sem atinar que, pouco antes, no mesmo caminho, Ele havia anunciado novamente sua morte iminente.
Em Jericó, ao entrar (segundo LUCAS, 18:35), ou ao sair (conforme MATEUS, 20:29 e MARCOS, 10:46), Ele curou um mendigo cego, de acordo com Marcos e Lucas, ou dois cegos, segundo Mateus. O texto de Mateus tem tendência a dobrar; em Gadara, para ele, foram dois obsidiados. O correto, porém, é que, ao entrar em Jericó, Jesus cura o cego Bartimeu.
— “Que queres que eu te faça?”
Respondeu o cego:
— “Rabbúni! Que eu possa ver novamente”. (MARCOS,10:51.)
Jesus dormiu em Jericó, na casa de Zaqueu, o publicano.
Zaqueu era o chefe dos coletores de impostos de Jericó. (LUCAS, 19:2.)
“Residindo em suntuoso palacete [...] se cercara de luxo, de modo a encher de bens externos o vazio do coração, por saber-se detestado por toda a cidade”. (FRANCO, 1987, p. 143.)

No entardecer daquele dia, a chegada de Jesus e a cura de Bartimeu provocaram alvoroço em Jericó e “uma explosão emocional na alma de Zaqueu”. (FRANCO, 1987, p. 145.)
De baixa estatura, o publicano subiu numa árvore. Ele não ousava falar com Jesus, mas queria ao menos vê-lo.
Quando o Nazareno se aproximou do lugar onde Zaqueu estava, disse- lhe:
— “Zaqueu, desce depressa, pois me convém ficar hoje em tua casa”.
Jesus tinha disponibilidade para conviver, mesmo diante da hora grave que se aproximava.
Porque as pessoas murmurassem maliciosas, Zaqueu se prontificou a dar metade de seus bens aos pobres e a restituir quatro vezes mais no que houvesse prejudicado alguém (embora a lei só exigisse restituição em dobro).
E Jesus asseverou:
— “Hoje a salvação entrou nesta casa”. (LUCAS, 19:9.)
No outro dia, Jesus seguiu pelo Uadi el-Kelt. Faltavam 30 quilômetros para se chegar a Jerusalém. Caminho poeirento, por encostas nuas de vegetação. Por outro lado, a altitude favorecia uma temperatura mais agradável. Quase ao final da jornada, no Monte das Oliveiras, a estrada se bifurcava, levando a Betânia e a Jerusalém.
Betânia era uma aldeia singela, mas rica de encantos naturais. Os bosques de oliveiras e figueiras, as plantações de cevada e as casinhas brancas formavam bela paisagem campestre na encosta do Monte das Oliveiras. Contudo, o que tornava aquela aldeia muito aprazível a Jesus era a presença dos três irmãos: Lázaro, Marta e Maria.
Depois de três dias de viagem, Ele chegou a Betânia num sábado, 8 de nisã. O nisã é o primeiro mês do calendário judaico, correspondente a março e abril do calendário gregoriano. Então, Jesus chegou a Betânia em 28 de março, seis dias antes da Páscoa (JOÃO, 12:1), que ocorreria em 14

de nisã — apesar da inexatidão do calendário judaico tornar esses cálculos duvidosos, advertiu Renan (2003, p. 350, nota 10).
A granja de Lázaro seria o local de sua hospedagem durante os dias da festa.
O Espírito Amélia Rodrigues, com seu dom invulgar, descreveu a vivenda como uma casinha em forma de cubo, cercada de roseiras, cedros e pessegueiros, e suas paredes eram cobertas de trepadeiras. A varanda era ampla, e suas colunas abraçadas por hera verde-escura. (FRANCO, 187, p. 151.)
No primeiro dia em Betânia, ofereceram a Jesus uma ceia na casa de Simão, o leproso. (MATEUS, 26:6.) Lázaro estava à mesa, Marta servia. Então Maria, para surpresa de todos, entrou com um vaso de alabastro cheio de bálsamo de nardo puro e derramou nos pés de Jesus, quebrando em seguida o vaso, como se usava fazer quando se desejava tratar um hóspede com distinção. (RENAN, 2003, p. 351.) E ela, no ardor de sua afeição pelo Cristo, enxugou seus pés com os longos cabelos. O precioso perfume recendeu por toda a casa, para alegria de muitos.
O nardo é essência derivada do óleo de uma planta indiana. Naquele tempo, era embalado comumente em vaso de alabastro, artisticamente moldado em forma de pera, com gargalo fino e cumprido. MATEUS, 26:7 e MARCOS, 14:3 informam que o bálsamo foi derramado sobre a cabeça de Jesus; JOÃO, 12:3 indica que foi sobre os pés.
Irritados com o que supunham ser desperdício, alguns discípulos recriminaram Maria e disseram que o perfume poderia ter sido vendido por alta soma, e o dinheiro entregue aos pobres.
Jesus intercedeu por ela:
—“Por que aborreceis a mulher? Ela, de fato, praticou uma boa ação para comigo. Na verdade, sempre tereis os pobres convosco, mas a mim nem sempre tereis. Derramando este perfume sobre o meu corpo, ela o fez para me sepultar. Em verdade vos digo que, onde quer que venha a ser proclamado o Evangelho, em todo o mundo, também o que ela fez será contado em sua memória”. (MATEUS, 26:10 a 13.)
Jesus definiu a homenagem amorosa de Maria como uma unção sepulcral antecipada. Ele exaltou o significado profundo de seu gesto repleto de afeição, que alguns dos presentes não puderam entender. A cena contrastou generosidade e mesquinhez. A preocupação em dar o preço do perfume aos pobres era aparente, ocultava cobiça. Trezentos denários (MARCOS, 14:5) equivaliam a trezentos dias de salário de um trabalhador comum.
JOÃO, 12:4 informou que a proposta de se vender o perfume por 300 denários veio de Judas; dele, que receberia trinta moedas ou siclos de prata para delatar o paradeiro de Jesus. Sintomaticamente, conta Mateus que, logo após Jesus defender Maria, Judas procurou os chefes dos sacerdotes e lhes propôs:
— “O que me dareis se eu o entregar?” (MATEUS, 26:15.)
Trinta siclos de prata foi a oferta; era o preço da indenização que o ÊXODO, 21:32 impunha ao dono de um boi que matasse um escravo alheio.
A tese da predestinação de Judas à traição, sob a premissa de que era necessário um traidor, não tem respaldo nas leis morais reveladas pelo Espiritismo, nem nos ensinos de Jesus, ou mesmo no Antigo Testamento.
Judas não viveu predestinação, mas tentação. E tentação é o assédio que sofrem as disposições morais novas ante a pressão das antigas e infelizes tendências, a se insinuarem na existência atual como estímulos perigosos, empurrando o invigilante para fora das linhas do equilíbrio. Na verdade, em vez de um mal, a tentação é um recurso da sabedoria da vida para dar à criatura o conhecimento de si própria. É ela, a tentação, que afere a reabilitação depois das quedas íntimas, funcionando como um degrau de acesso à fortaleza espiritual.
Três anos antes, na primeira coleta de recursos entre os discípulos, de iniciativa de Judas, e após reunir o modesto saldo das doações, o filho de Simão de Keriote exclamou, satisfeito, apresentando a miúda bolsa presa às dobras de sua túnica:
— “Senhor, a bolsa é pequenina, mas constitui o primeiro passo para que se possa realizar alguma coisa...”
Conta Humberto de Campos (in XAVIER, 2013a, cap. 5, p. 40) que Jesus o olhou serenamente e desejou:
— “Sim, Judas, a bolsa é pequenina; contudo, permita Deus que nunca sucumbas ao seu peso!”


Honório Onofre de Abreu

lc 19:4
As Chaves do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 22
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu

Na sua pregação vigorosa e eivada de símbolos, Paulo de Tarso, judeu convertido ao Evangelho, demonstra sua cultura universal dos temas evolutivos, que fazem da Terra um palco de experiências múltiplas e intensas, para gáudio de todos os seres - os simples ou os assinalados por compromissos cármicos, oriundos de outros domínios do Universo.


É através da análise dessas verdades, expostas não somente por Jesus, mas por seus legítimos seguidores, que podemos compreender a genuinidade da Revelação Espírita, em seu escopo de desfraldar a Verdade e resgatar a Mensagem cristã em sua essencialidade, para os novos tempos do globo.


A "Pluralidade dos mundos habitados", como um dos Princípios espíritas e vinculada ao que o Mestre salientou para os discípulos ao dizer que "na casa de meu Pai há muitas moradas" (JO 14:2) ganha dinâmica e racionalidade lógica quando se concebe a Lei de Solidariedade, que reúne os mundos da Amplidão, como se formassem uma só família diante do poder de Deus. A abordagem doutrinária do Espiritismo sobre a raça adâmica, ou seja, os degredados de Capela auxilia-nos a interpretar termos e definições próprios do Evangelho tanto quanto enseja-nos deduções extraordinárias a respeito do movimento da Lei sobre os destinos, marcando ciclos de progresso e evolução em aspectos intelecto-morais, nas várias fases civilizatórias da Terra.


A tão decantada "queda" dos anjos, geralmente interpretada pelo misticismo com as tintas do fecundo imaginário humano, está tão bem delineada pelos textos da Boa-nova, que se nos torna um prazeroso trabalho de aculturamento e iluminação o seu estudo, com o cotejamento desses Princípios revelados aos homens pelos Espíritos superiores.


Desde o primeiro livro da Bíblia, identificamos a figueira como símbolo da Lei de Justiça, que opera pelas reencarnações o cumprimento dos códigos da vida, através do "a cada um segundo as suas obras" (Romanos 2:6). Em Gênesis 3:7, Adão e Eva, então "de olhos abertos" ou seja, cientes de seu delito contra as determinações da consciência já desperta, lançam mão do produto da figueira - suas folhas, que são cosidas e passam a servir de aventais –, com o que cobrem suas vergonhas. Vamos observar, então, o símbolo da figueira, como base do entendimento moral das almas, que se preparam aí, no ambiente "rude" da Lei de Justiça - "[... ] vida por vida, olho por olho, dente por dente" (Deuteronômio 19:21; MT 5:38) –, para a emancipação espiritual de maior vulto, no Evangelho, que é simbolizado pela oliveira.


Zaqueu, de pouca estatura e ciente de que Jesus passaria pela região onde estava, subiu em um sicômoro, que é a figueira brava, imagem da Lei de Justiça, intentando vê-lo: "E, correndo adiante, subiu a uma figueira brava para o ver; porque havia de passar por ali" (LC 19:4).


Essa imagem da figueira brava é semelhante à do zambujeiro, pois são arbustos que não produzem frutos - sendo que o zambujeiro é a oliveira brava –, e ambas são utilizadas pelos mestres da sabedoria espiritual na Bíblia, para codificação do que é imortal, moral, espiritual, como as parábolas de Jesus encerrando em histórias simples os conteúdos cósmicos da Criação. Em bom entendimento da passagem de Zaqueu que era um publicano, ao "subir a uma figueira brava", ele se vale da Lei, que conhece e estuda, para "ver" Jesus - o futuro que o aguarda a excelência das conquistas evolutivas, a perfeita identidade com o Amor de Deus.


Aprofundando o sentido espiritual desses símbolos, encontraremos para nossa edificação moral, textos como o de Provérbios 27:18, que ensina: "O que guarda a figueira comerá do seu fruto; e o que vela pelo seu senhor será honrado". Temos aí uma síntese do que acabamos de considerar, isto é, quem cumpre a Lei, se alimenta dela, nos limites em que se mantém. Mas quem busca a "causa" de tudo no Universo, ou seja, Deus, torna-se honrado (o primeiro é servo, o segundo é filho).


Foi o que aconteceu com Caim e Abel (Gênesis 4:2-5), pois, enquanto um se esfalfava no cumprimento da Lei (Caim), trabalhando a terra "íntima", preparando-se para a emancipação espiritual (expiações e provas), o outro agradava ao Senhor (Abel), na condição de pastor oferecendo da abundância de seu esforço (fruto do amor - caridade).


Em sua Epístola aos romanos, Paulo revela domínio pleno desse mecanismo da Lei, que ajusta e promove todos os seres, pela interdependência universal. Ensinando o Evangelho Divino aos "gentios" (termo que significa os povos pagãos, sem iniciação espiritual como ocorrera aos judeus), argumenta sobre a "misericórdia" do Senhor ao operar a denominada "enxertia", ou seja, trazer para a Terra um contingente de Espíritos (os capelinos, a raça adâmica) que, embora na condição de "caídos" (não conseguiram abandonar no mundo de origem, bem mais evoluído do que o nosso, os vícios do egoísmo e do orgulho, que os tornaram incapazes de avançar moralmente com a maioria daquele orbe, donde partiram para o seu degredo aqui na Terra), traziam ciência, arte, filosofia, política, religião etc. : "Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; mas, para contigo, a benignidade de Deus, se permaneceres na sua benignidade; de outra maneira, também tu serás cortado" (Romanos 11:22).


Temos, nesses textos paulinos, uma substanciosa aula de justiça e misericórdia, pois o autor, em feliz raciocínio, demonstra que, pela "enxertia" do melhor (capelino) no menos bom (gentio, autóctone, o primitivo da Terra), aquele alcança o plano das "expiações" necessárias ao seu resgate, e é o primitivo que o recebe no ambiente rude do planeta como "filho". No entanto, com a "queda" do degredado, mais preparado e mais experiente, o gentio (o "zambujeiro", a "oliveira brava") "psiquicamente" é enxertado na "oliveira", nos capelinos, que já tinham a mente descortinada para valores da vida muito mais alta e expressiva, em relação ao que a Terra detinha para os seus habitantes naquele momento: "E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu sendo zambujeiro, foste enxertado em lugar deles, e feito participante da raiz e da seiva da oliveira, não te glories contra os ramos; e, se contra eles te gloriares, não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti" (Romanos 11:17-18).


Por esses movimentos solidários, que ajustam e reajustam almas em processo evolutivo, identificamos a harmonia da Lei Divina. A Terra deve muito aos que "caíram" de Capela, pois impregnaram o planeta de uma cultura que beneficia os "gentios", e, com sua capacitação ao retorno ao seu mundo de origem, permanecemos com os ganhos intelecto-morais de seu estágio entre nós, numa obra digna do Criador e Pai: "E, se a sua queda é a riqueza do mundo, e a sua diminuição a riqueza dos gentios, quanto mais a sua plenitude!" (Romanos 11:12).



Humberto de Campos

lc 19:8
Boa Nova

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 23
Francisco Cândido Xavier
Humberto de Campos

A condenação das riquezas se firmara no espírito dos discípulos, com profundas raízes, a tal ponto que, por várias vezes, foi Jesus obrigado a intervir de maneira a pôr termo a contendas injustificáveis. De vez em quando, parecia querer impor aos assistentes das pregações do lago  a entrega de todos os bens aos necessitados; não vacilava em afiançar que ninguém deveria possuir mais que uma camisa, constituindo uma obrigação tudo dividir com os infortunados, privando-se cada qual do indispensável à vida.

— E quando o pobre nos surge somente nas aparências? — replicava judiciosamente . — Conheço homens abastados que choram na coletoria de Cafarnaum, como miseráveis mendigos, apenas com o fim de se eximirem dos impostos. Sei de outros que estendem as mãos à caridade pública e são proprietários de terras dilatadas. Estaríamos edificando o Reino de Deus, se favorecêssemos a exploração?

— Tudo isso é verdade — redarguia . — Entretanto, Deus nos inspirará sempre, nos momentos oportunos, e não é por essa razão que deveremos abandonar os realmente desamparados.

Levi, porém, não se dava por vencido e retrucava:

— A necessidade sincera deve ser objeto incessante de nosso carinhoso interesse; mas, em se tratando dos falsos mendigos, é preciso considerar que a palavra de Deus nos tem vindo pelo Mestre, que nunca se cansa de nos aconselhar vigilância. É imprescindível não viciarmos o sentimento de piedade, a ponto de prejudicarmos os nossos irmãos no caminho da vida.

O antigo cobrador de impostos expunha, assim, a sua maneira de ver; mas Filipe, agarrando-se à letra dos ensinos, replicava com ênfase:

— Continuarei acreditando que é mais fácil a passagem de um camelo pelo fundo de uma agulha do que a entrada de um rico no Reino do Céu. (Mt 19:24)

Jesus não participava dessas discussões, porém sentia as dúvidas que pairavam no coração dos discípulos e, deixando-os entregues aos seus raciocínios próprios, aguardava oportunidade para um esclarecimento geral.




Passava-se o tempo e as pequenas controvérsias continuavam acesas.

Chegara, porém, o dia em que o Mestre se ausentaria da Galileia  para a derradeira viagem a Jerusalém.  A sua última ida a Jericó,  antes do suplício, era aguardada com curiosidade imensa. Grandes multidões se apinhavam nas estradas.

Um publicano abastado, de nome Zaqueu,  conhecia o renome do Messias e desejava vê-lo. Chefe prestigioso na sua cidade, homem rico e enérgico, Zaqueu era, porém, de pequena estatura, tanto assim que, buscando satisfazer ao seu vivo desejo, procurou acomodar-se sobre um sicômoro,  levado pela ansiosa expectativa com que esperava a passagem de Jesus. Coração inundado de curiosidade e de sensações alegres, o chefe publicano, ao aproximar-se o Messias, admirou-lhe o porte nobre e simples, sentindo-se magnetizado pela sua indefinível simpatia. Altamente surpreendido, verificou que o Mestre estacionara a seu lado e lhe dizia com acento íntimo:

— Zaqueu, desce dessa árvore, porque hoje necessito de tua hospitalidade e de tua companhia.

Sem que pudesse traduzir o que se passava em seu coração, o publicano de Jericó desceu de sua improvisada galeria, possuído de imenso júbilo. Abraçou-se a Jesus com prazer espontâneo e ordenou todas as providências para que o querido hóspede e sua comitiva fossem recebidos em casa com a maior alegria. O Mestre deu o braço ao publicano e escutava, atento, as suas observações mais insignificantes, com grande escândalo da maioria dos discípulos. — “Não se tratava de um rico que devia ser condenado?” — perguntava Filipe a si próprio. E Simão Pedro refletia intimamente: — “Como justificar tudo isto, se Zaqueu é um homem de dinheiro e pecador perante a lei?”

A breves instantes, porém, toda a comitiva penetrava na residência do publicano, que não ocultava o seu contentamento inexcedível. Jesus lhe conquistara as atenções, tocando-lhe as fibras mais íntimas do Espírito, com a sua presença generosa. Tratava-se de um hóspede bem-amado, que lhe ficaria eternamente no coração.

Aproximava-se o crepúsculo, quando Zaqueu mandou oferecer uma leve refeição a todo o povo, em sinal de alegria, sentando-se com Jesus e os seus discípulos sob um vasto alpendre. A palestra versava sobre a nova doutrina e, sabendo que o Mestre não perdia ensejo de condenar as riquezas criminosas do mundo, o publicano esclarecia, com toda a sinceridade de sua alma:

— Senhor, é verdade que tenho sido observado como um homem de vida reprovável; mas, desde muitos anos, venho procurando empregar o dinheiro de modo que represente benefícios para todos os que me rodeiem na vida. Compreendendo que aqui em Jericó havia muitos pais de família sem trabalho, organizei múltiplos serviços de criação de animais e de cultivo permanente da terra. Até de Jerusalém, muitas famílias já vieram buscar, em meus trabalhos, o indispensável recurso à vida!…

— Abençoado seja o teu esforço! — replicou Jesus, cheio de bondade.

Zaqueu ganhou novas forças e murmurou:

— Os servos de minha casa nunca me encontraram sem a sincera disposição de servi-los.

— Regozijo-me contigo — exclamou o Messias —, porque todos nós somos servos de Nosso Pai.

O publicano, que tantas vezes fora injustamente acusado, experimentou grande satisfação. A palavra de Jesus era uma recompensa valiosa à sua consciência dedicada ao bem coletivo. Extasiado, levantou-se e, estendendo ao Cristo as mãos, exclamou alegremente:

— Senhor! Senhor! tão profunda é a minha alegria, que repartirei hoje, com todos os necessitados, a metade dos meus bens, e, se nalguma coisa tenho prejudicado a alguém, indenizá-lo-ei, quadruplicadamente!… (Lc 19:8)

Jesus o abraçou com um formoso sorriso e respondeu: — Bem-aventurado és tu que agora contemplas em tua casa a verdadeira salvação.

Alguns dos discípulos, notadamente Filipe e Simão, não conseguiam ocultar suas deduções desagradáveis. Mais ou menos aferrados às leis judaicas e atentando somente no sentido literal das lições do Messias, estranhavam aquela afabilidade de Jesus, aprovando os atos de um rico do mundo, confessadamente publicano e pecador. E como o dono da casa se ausentasse da reunião por alguns minutos, a fim de providenciar sobre a vinda de seus filhos para conhecerem o Messias, Pedro e outros prorromperam numa chuva de pequeninas perguntas: Por que tamanha aprovação a um rico mesquinho? As riquezas não eram condenadas pelo Evangelho do Reino? Por que não se hospedarem numa casa humilde e, sim, naquela vivenda suntuosa, em contraposição aos ensinos da humildade? Poderia alguém servir a Deus e ao mundo de pecados?

O Mestre deixou que cessassem as interrogações e esclareceu com generosa firmeza:

— Amigos, acreditais, porventura, que o Evangelho tenha vindo ao mundo para transformar todos os homens em miseráveis mendigos? Qual a esmola maior: a que socorre as necessidades de um dia ou a que adota providências para uma vida inteira? No mundo vivem os que entesouram na Terra e os que entesouram no Céu. Os primeiros escondem suas possibilidades no cofre da ambição e do egoísmo e, por vezes, atiram moedas douradas ao faminto que passa, procurando livrar-se de sua presença; os segundos ligam suas existências a vidas numerosas, fazendo de seus servos e dos auxiliares de esforços a continuação de sua própria família. Estes últimos sabem empregar o sagrado depósito de Deus e são seus mordomos fiéis, à face do mundo.

Os apóstolos ouviam-no, espantados. Filipe, desejoso de se justificar, depois da argumentação incisiva do Cristo, exclamou:

— Senhor, eu não compreendia bem, porque trazia o meu pensamento fixado nos pobres que a vossa bondade nos ensinou a amar.

— Entretanto, Filipe — elucidou o Mestre —, é necessário não nos perdermos em viciações do sentimento. Nunca ouviste falar numa terra pobre, numa árvore pobre, em animais desamparados? E acima de tudo, nesses quadros da natureza a que Zaqueu procura atender, não vês o homem, nosso irmão? Qual será o mais infeliz: o mendigo sem responsabilidade, a não ser a de sua própria manutenção, ou um pai carregado de filhinhos a lhe pedirem pão?

Como André o observasse, com grande brilho nos olhos, maravilhado com as suas explicações, o Mestre acentuou:

— Sim, amigos! ditosos os que repartirem os seus bens com os pobres; mas, bem-aventurados também os que consagrarem suas possibilidades aos movimentos da vida, cientes de que o mundo é um grande necessitado, e que sabem, assim, servir a Deus com as riquezas que lhes foram confiadas!




Em seguida, Zaqueu mandou servir uma grande mesa ao Senhor e aos discípulos, onde Jesus partiu o pão, partilhando do contentamento geral. Impulsionado por um júbilo insopitável, o chefe publicano de Jericó apresentou seus filhos a Jesus e mandou que seus servos festejassem aquela noite memorável para o seu coração.

Nos terreiros amplos da casa, crianças e velhos felizes cantaram hinos de cariciosa ventura, enquanto jovens em grande número tocavam flautas, enchendo de harmonias o ambiente.

Foi então que Jesus, reunidos todos, contou a formosa parábola dos talentos, conforme a narrativa dos apóstolos, e foi também que, pousando enternecido e generoso olhar sobre a figura de Zaqueu, seus lábios divinos pronunciaram as imorredouras palavras: — “Bem-aventurado sejas tu, servo bom e fiel!”


(.Irmão X)


Cairbar Schutel

lc 19:11
Parábolas e Ensinos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Página: -
Cairbar Schutel

“Pela manhã, ao voltar Jesus à cidade, teve fome. E vendo uma figueira à beira do caminho, dela se aproximou, e não achou nela senão folhas; e disse-lhe: Nunca jamais nasça de ti frutos, no mesmo instante secou a figueira. E vendo isto os seus discípulos maravilharam-se e perguntaram: Como é que repentinamente secou a figueira? Respondeulhes Jesus: Em verdade vos digo que se tiverdes fé e não duvidardes, fareis não só o que foi feito à figueira, mas até se disserdes a este monte: Levanta te e lança-te ao mar, isto será feito; e tudo o que, com fé, pedirdes em vossas orações, haveis de receber. "


(Mateus, XXI 18-22. – Lucas, XIII, 6-9.)


Magnífica parábola! Estupendo ensinamento! Qual lições aprendemos nestes poucos versículos do Evangelho!


Se encararmos a narrativa pelo lado científico, observaremos a morte de uma árvore em virtude de uma grade descarga de fluidos magnéticos, que imediatamente secaram a mesma.


A Psicologia Moderna, com suas teorias edificantes e substanciosas, e com seus fatos positivos, mostra-nos o poder do magnetismo que utiliza os fluidos do Universo para destruir, conservar e vivificar.


A cura das moléstias abandonadas pela Ciência Oficial e a mumificação de cadáveres, pelo magnetismo, se acham registrados nos anais da História, não deixando mais dúvida a esse respeito.


No caso da figueira não se trata de uma conservação mas, ao contrário, de uma destruição, semelhante à destruição das células prejudiciais e causadoras de enfermidades, como na cura dos dez leprosos, e outras narradas pelos Evangelhos.


A figueira não dava fruto porque sua organização celular era insuficiente ou deficiente, e Jesus, conhecendo se mal, quis dar uma lição a seus discípulos, não só para lhes ensinar a terem fé, mas também para lhes fazer ver que os homens e as instituições infrutíferas, como aquela árvore, sofreriam as mesmas consequências.


Pelo lado filosófico, realça da parábola a necessidade indispensável da prática das boas obras, não só pelas Instituições, como pelos homens.


Um indivíduo, por mais bem vestido e mais rico que seja, encaramujado no seu egoísmo, é semelhante a uma figueira, da qual, em nos aproximando, não vemos mais que folhas.


Uma instituição, ou uma associação religiosa, onde se faça questão de estatuto, de cultos, de dogmas, de mistérios, de ritos, de exterioridades, mas que não pratique a caridade, não exerça a misericórdia; não dê comida aos famintos, roupa aos nus, agasalho e trato aos doentes; não promova a propaganda do amor ao próximo, da necessidade do erguimento da moral, do estabelecimento a verdadeira fé, essa instituição ou associação, embora tenha nome de religiosa, embora se diga a única religião fora da qual não há salvação (como acontece com o Catolicismo de Roma), não passa de uma “figueira enfolhada, mas, sem frutos" O de que precisamos da árvore são os frutos. O de que precisamos da religião são as boas obras.


Os dogmas só servem para obscurecer a inteligência; os sacramentos, para falsear os ensinos do Cristo; as festas, passeatas, procissões, imagens, etc., para consumir dinheiro em coisas vãs e iludir o povo, com um culto que foi condenado pelos profetas dos tempos antigos, no Velho Testamento, e por Jesus Cristo, no Novo Testamento.


A Religião do Cristo não é a religião das “folhas" mas, sim, a dos frutos!


A Religião do Cristo não consiste nesse ritual usado pelas religiões humanas.


A Religião do Cristo é a da Caridade, é a do Espírito é a da Verdade!


A fé que o Cristo preconizou, não foi, portanto, a fé em dogmas católicos ou protestantes, mas, sim, a fé na Vida Eterna, a fé na existência de Deus, a fé, isto é, a convicção da necessidade da prática da Caridade!


Aquele que tiver essa fé, aquele que souber adquiri-la, tudo o que pedir em suas orações, sem dúvida receberá, porque limitará seus pedidos àquilo que lhe for de utilidade espiritual, assim como se tornará apto a secar figueiras, dessas figueiras que perambulam nas ruas seguidas de meia dúzia de bajuladores; dessas figueiras, como as religiões sem caridade, que iludem incautos com promessas ilusórias, e com afirmações temerosas sobre os destinos das almas.


A figueira sem frutos é uma praga no reino vegetal, assim como os egoístas e avarentos são pragas na Humanidade, e as religiões humanas são pragas prejudicialíssimas à Seara do Senhor. Não dão frutos; só contêm folhas.


* * *

Estudada pelo lado científico, a parábola é um portento, porque, de fato, Jesus, com uma palavra, fez secar a figueira. Nenhum sábio da Terra é capaz de imitar o Mestre!


Encarada pelo lado filosófico, a lição da figueira que secou é um aviso do que vai acontecer aos homens semelhantes à figueira sem frutos; e às religiões que igualmente só têm folhas!


Nesta Parábola aprende-se ainda que a esterilidade, parece, é mal inevitável! Em todas as manifestações da natureza aqui e ali, se vê a esterilidade como que desnaturando a criação ou transviando a obra de Deus!


Nas plantas, nos animais, nos humanos, a esterilidade e é a nota dissonante, que estorva a harmonia universal. Na Ciência, na Religião, na Filosofia, até na Arte e a Mecânica, o ferrete da esterilidade não deixa de gravar o seu sinal infamante!


Acontece, porém, que chegado o tempo propício, a obra estéril desaparece para não ocupar inutilmente o campo de ação onde se implantou.


A figueira estéril da Parábola é a exemplificação de todas essas manifestações anômalas que se desdobram às nossas vistas.


Para não sair do tema em que devemos permanecer constitui o objeto deste livro, vamos comparar a figueira estéril com as Ciências humanas e as religiões sacerdotais A primeira vista não parece ao leitor que a Parábola adapta perfeitamente a estas manifestações do pensamento absoluto e autoritário?


Vemos uma árvore, reconhecemos nessa árvore uma figueira; está bem entroncada, bem enfolhada, bem adubada, vamos procurar figos e nem uma fruta encontramos!


Vemos uma segunda “árvore", que deve ser a da Vida, reconhecemos nela uma religião que já permanece há muitos anos e vem sendo transmitida de geração a geração; procuramos nela verdades que iluminem, consolos que fortifiquem, ensinos que instruam, fatos que demonstrem, e nada disso achamos, a despeito da grande quantidade de adubo que lançam em redor dessa mesma “árvore"!


O que falta ao Catolicismo Romano para assim se encontrar desprovido de frutos? Faltam-lhe porventura igrejas, fiéis, dinheiro, livros, sabedoria?


Pois não tem ele seus sacerdotes no mundo todo, suas catedrais pomposas, seus templos?


Não tem elo com o seu papa a maior fortuna que há no mundo, completamente estéril, quando deveria converter esses tesouros, que os ladrões alcançam, naquele outro tesouro do Evangelho, inatingível aos ladravazes e aos vermes? Não tem ele milhões e milhões de adeptos que sustentam toda a sua hierarquia?


Por que não pode a Igreja dar frutos demonstrativos do verdadeiro amor, que é imortal? Por que não pode demonstrar a imortalidade da alma, que é a melhor caridade que se pode praticar?


E o que diremos dos seus ensinos arcaicos e irrisórios, semelhantes às folhas enferrujadas de uma figueira velha? do seu dogma do Inferno eterno; do seu artigo de fé sobre a existência do Diabo; dos seus sacramentos e mistérios tão caducos e absurdos, que chegam a fazer de Deus um ente inconcebível e duvidoso?!


E assim como é a religião, é a ciência de homens, desses mesmos homens que, embora completamente divergentes dos ensinos religiosos dos padres, por preconceito e por servilismo andam com eles de braços dados, como se cressem na “fé" pregada pelos sacerdotes! Essa ciência terrena que todos os dias afirma e todos os dias se desmente!


Essa ciência que ontem negou o movimento da Terra e hoje o afirma;


que preconizou a sangria para depois condená-la; que proclamou as virtudes do emético para anos depois execrá-lo como um deprimente; que hoje, de seringa em punho, transformou o homem num laboratório químico, para, amanhã ou depois, condenar como desumano esse processo!


E o que falta à Ciência para solucionar esse problema da morte, que lhe parece como fantasma funesto? Faltar-lhe-á “adubo"? Mas não estão aí tantos sábios? não tem ela recursos disponíveis para investigação e experiência? não lhe aparecem a todos os momentos fatos e mais fatos de ordem supra-materiais, meta-materiais para serem estudados com método?


Senhor! Está vencido o ano que concedeste para que cavássemos em roda da “árvore" e deitássemos adubo para alimentar e fortificar suas raízes! Ela não dá mesmo frutos e os adubos que temos gasto só têm servido para tornar a árvore cada vez mais frondosa e enfolhada, prejudicando assim o já pequeno espaço de terreno! Manda cortá-la e recomenda a teus servos que não só o façam, mas que também lhe arranquem as raízes! Ela ocupa terreno inutilmente.


Em três dias faremos nascer em seu lugar uma que preencha os seus fins, e tantos serão seus frutos que a multidão que nos rodeia não vencerá apanhá-los!


* * *

A esterilidade é mal incurável, que se manifesta nas coisas físicas e metafísicas. Há pessoas que são estéreis em sentimentos afetivos, outras em atos de generosidade, outras o são para as coisas que afetam a inteligência. Por mais que se ensinem, por mais que se exaltem, por mais que se ilustrem, as mesmas, permanecem como a figueira da Parábola: não há esterco, não há adubos, não há orvalho, não há água que as façam frutificar! Estas, só o fogo tem poder sobre elas!



Eliseu Rigonatti

lc 19:11
O Evangelho dos Humildes

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 25
Eliseu Rigonatti
(Mt 25:1-46; Lc 19:11-27)

DAS DEZ VIRGENS


1 Então será semelhante o reino dos céus a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram a receber o esposo e a esposa.


2 Mas cinco dentre elas eram loucas, e cinco prudentes.


3 As cinco, porém, que eram loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo.


4 Mas as prudentes levaram azeite nas suas vasilhas, juntamente com as lâmpadas.


5 E tardando o esposo, começaram a toscanejar todas, e assim vieram a dormir.


6 Quando à meia noite se ouviu gritar: Eis aí vem o esposo, saí a recebêlo.


7 Então se levantaram todas aquelas virgens, e prepararam as suas lâmpadas.


8 E disseram as fátuas às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam.


9 Responderam as prudentes, dizendo: Para que não suceda talvez faltarnos ele a nós e a vós, ide antes aos que o vendem, e comprai o que haveis mister.


10 E enquanto elas foram a comprá-lo, veio o esposo; e as que estavam apercebidas entraram com ele às bodas e fechou-se a porta.


11 E por fim vieram também as outras virgens, dizendo: Senhor, Senhor, abre-nos.


12 Mas ele, respondendo, lhes disse: Na verdade vos digo que não vos conheço.


13 Vigiai pois, porque não sabeis o dia nem a hora.


As dez virgens representam a humanidade. As cinco virgens loucas simbolizam a parte da humanidade que não cuida de adquirir os bens espirituais, cogitando apenas das coisas terrenas. As cinco virgens prudentes simbolizam a outra parte da humanidade que trabalha por adquirir os bens imperecíveis da alma, O azeite que as prudentes levavam e as loucas não, são as virtudes que devemos cultivar, tais como: a humildade, a bondade, a tolerância, o amor a Deus e ao próximo, a caridade, a fé, et cetera A chegada do esposo é a era de paz e de felicidade, que chegará com a transformação da Terra que, de um mundo de expiações e de provas, se tornará um planeta de regeneração.


Recusando-se as virgens prudentes a darem do seu azeite, significa que cada um de nós deve aparelhar-se com as virtudes evangélicas, porque não as podemos pedir aos outros, pois é preciso que nós nos esforcemos para que elas floresçam em nossos corações. É necessário, portanto, vigiar e trabalhar sem desfalecimentos, para que, quando se inaugurar o novo ciclo evolutivo da humanidade, estejamos preparados para ingressar no mundo melhor, acompanhando a Lei da evolução.


A PARÁBOLA DOS DEZ TALENTOS


14 Porque assim é como um homem que, ao ausentar-se para longe, chamou os seus servos, e lhes entregou os seus bens.


15 E deu a um cinco talentos, e a outro dois, e a outro deu um, a cada um segundo a sua capacidade, e partiu logo.


16 O que recebera pois cinco talentos foi-se, e entrou a negociar com eles, e ganhou outros cinco.


17 Da mesma sorte também o que recebera dois ganhou Outros dois.


18 Mas o que havia recebido um, indo-se com ele, cavou na terra, e escondeu ali o dinheiro de seu senhor.


19 E passando muito tempo, veio o senhor daqueles servos e chamou-os a contas.


20 E chegando-se a ele o que havia recebido os cinco talentos, apresentou-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, tu me entregaste cinco talentos, eis aqui tens outros cinco mais que lucrei.


21 Seu senhor lhe disse: Muito bem, servo bom e fiel, já que foste fiel nas coisas pequenas, dar-te-ei a intendência das grandes; entra no gozo de teu senhor 22 Da mesma sorte apresentou-se também o que havia recebido dois talentos, e disse: Senhor, tu me entregaste dois talentos, eis aqui tens outros dois que ganhei com eles.


23 Seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel, já que foste fiel nas coisas pequenas, dar-te-ei a intendência das grandes; entra no gozo de teu senhor.


24 E chegando também o que havia recebido um talento, disse: Senhor, sei que és um homem de rija condição; segas onde não semeaste, e recolhes onde não espalaste;


25 E temendo me fui, e escondi o teu talento na terra; eis aqui tens o que é teu.


26 E respondendo, seu senhor lhe disse: Servo mau e preguiçoso, sabias que sego onde não semeei, e que recolho onde não tenho espalhado;


27 Devias logo dar o meu dinheiro aos banqueiros, e, vindo eu, teria recebido certamente com juro o que era meu.


28 Tirai-lhe pois o talento, e dai-o ao que tem dez talentos;


Das parábolas de Jesus, devemos extrair a essência, isto é, os ensinamentos morais que elas encerram. Nesta parábola dos dez talentos, o homem que os distribui é Deus, e os servos são os espíritos que se encarnam na terra. Ao encarnar-se, segundo o progresso que já realizou, cada espírito traz uma tarefa a cumprir em benefício de seus semelhantes. A uns é adjudicada uma tarefa de repercussão ampla, a outros apenas no seio da família, mas todos os espíritos trazem responsabilidades definidas.


Os servos que fizeram com que os talentos se multiplicassem, representam os homens que sabem cumprir a vontade divina, bem empregando os dons que a Misericórdia do Pai lhes concedeu.


O servo que deixou improdutivo o talento, simboliza os homens que usam mal os dons recebidos do Senhor.


29 Porque a todo o que já tem, dar-se-lhe-á, e terá em abundáncia; e ao que não tem, tirar-se-lhe-á até o que parece que tem.


30 E ao servo inútil lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes.


Ao que tem se multiplicará, isto é, receberá todo o auxílio de que necessita para que possa aumentar as virtudes que possui, adquiridas pelo sábio uso dos dons de Deus.


Ao que não tem, tirar-se-lhe-á, isto é, como não se esforçou por acrescentar nada aos dons que Deus lhe emprestou, aquilo que parecia ser dele, mas que na realidade não era mais do que um empréstimo que o Senhor lhe fizera ao encarnar-se, lhe será tirado.


O servo mau é a personificação de todas as pessoas que possuem conhecimento das leis divinas, e que podiam trabalhar em benefício de seus irmãos menos evoluídos. O trabalho em benefício deles poderia ser realizado quer pelos dons da inteligência, instruindo-os, espiritualizando-os, moralizandoos; quer pelos dons materiais, promovendo-lhes o bem-estar ou suavizandolhes o sofrimento. Usando, porém, apenas para satisfação de seu egoísmo os dons divinos de que são depositários, tornam-se servos infiéis, que expiarão em reencarnações de sofrimentos a incúria, a preguiça e a má vontade de que deram provas.


A VIDA ETERNA E O CASTIGO ETERNO


31 Mas quando vier o Filho do homem na sua majestade, e todos os anjos com ele, então se assentará sobre o trono de sua majestade;


32 E serão todas as gentes congregadas diante dele, e separará uns dos outros, como o pastor aparta os cabritos das ovelhas;


33 E assim porá as ovelhas à direita, e os cabritos à esquerda.


34 Então dirá o rei aos que hão de estar à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possui o reino que vos está preparado desde o princípio do mundo;


Jesus aqui se refere à época em que o Evangelho estará conhecido por todos os povos da terra. Quando os povos estiverem esclarecidos, de modo que ninguém possa alegar ignorância das leis divinas, serão iniciados os trabalhos de purificação de nosso planeta, com vistas a passá-lo para categoria superior.


As ovelhas simbolizam os espíritos já evangelizados, livres do egoísmo e do orgulho, dos vícios e do costume de praticarem o mal.


Os cabritos simbolizam os espíritos que não sentem o desejo de observarem os preceitos evangélicos, que se comprazem no mal e na ignorância.


Tomando-se em sentido particular, a separação a que Jesus alude é, feita diariamente. Logo que um espírito desencarna, é levado automaticamente para as regiões do mundo espiritual a que tiver feito jus, pelo modo pelo qual aplicou sua vida na terra. Irá para regiões elevadas e felizes, ou para regiões baixas e de sofrimento, conforme seu merecimento.


Tomando-se em sentido geral, essa separação marcará uma nova era na evolução de nosso planeta, sendo desterrados daqui os espíritos rebeldes às leis divinas, permanecendo apenas os evangelizados, que não mais sofrerão perseguições e perturbações e explorações por parte dos malvados e ignorantes. Estes irão para outros planetas, de acordo com seu grau evolutivo, onde reencarnarão, e recomeçarão o aprendizado do bem.


O reino que está preparado desde o princípio do mundo é a felicidade de que gozarão os regenerados à luz do Evangelho.


35 Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era hóspede, e recolhestes-me;


36 Estava nu, e cobristes-me; estava enfermo, e visitastes-me; estava no cárcere, e viestes ver-me.


Aqui Jesus enumera os deveres materiais e morais, que devemos cumprir uns para com os outros, principalmente os mais favorecidos, para os que o são menos. a aplicação da lei da fraternidade em todo o seu esplendor.


Dar de comer ao que tem fome, não somente por meio da esmola, como também lhe proporcionando trabalho, em que ganhe honestamente o seu pão de cada dia.


Dar de beber ao que tem sede, isto é, instruí-lo nas leis divinas, combatendo-lhe a ignorância e iluminando-lhe a alma, sequiosa de saber.


Era hóspede e recolhestes-me, isto é, jamais desamparai quem quer que seja, e sempre estendei mão amiga a todos os necessitados, nunca fazendo acepção de pessoas.


Estava nu e cobristes-me, isto é, compadecei-vos da situação penosa em que alguém se encontrar, e tudo fazei para ajudá-lo nas ásperas provas pelas quais passa.


Estava enfermo e visitastes-me. Visitar os enfermos é uma virtude cristã, que muito aproveita ao enfermo, e a quem a pratica, principalmente se houver o cuidado de visitar os enfermos desamparados, levando-lhes o conforto das palavras amigas e consoladoras. Tal proceder fortifica a alma contra as tentações e concorre para diminuir o orgulho que ordinariamente se traz no coração. E aproveita ao enfermo, por despertar nele a paciência, a resignação e a coragem.


Estava no cárcere e viestes ver-me. Visitar os encarcerados é outra virtude cristã. Geralmente, os irmãos encarcerados erraram dolorosamente, e o conforto das visitas que lhe forem feitas, poderá contribuir para despertar neles o desejo de regeneração, e a reconciliação com as leis divinas.


Como vemos, Jesus aqui ensina aos felizes o que devem fazer aos infelizes e como deverão agir todas as pessoas que, de fato, querem ser humildes de coração.


37 Então responderão os justos, dizendo: Senhor, quando é que nós te vimos faminto e te demos de comer; ou sequioso e te demos de beber?


38 E quando te vimos hóspede, e te recolhemos; ou nu, e te vestimos?


39 Ou quando te vimos enfermo, ou no cárcere, e te fomos ver?


40 E respondendo, o rei lhe dirá. Na verdade vos digo, que quantas vezes vós fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim é que o fizestes.


Há mil e uma maneiras de Jesus bater à nossa porta. Amigo devotado e arrimo dos sofredores de todo o mundo Jesus faz deles o seu representante na terra. Por isso é que ele diz que quando fazemos o bem seja a quem for, é a ele, diretamente, que o fazemos.


Um doente a quem confortamos, um preso a quem visitamos, um ignorante a quem esclarecemos, um irmão a quem aconselhamos para o bem, um desamparado a quem estendemos mão amiga, tudo são meios de cumprirmos com os preceitos de Jesus, e de lhe demonstrarmos que estamos aproveitando as lições, que nos trouxe com o sacrifício da própria vida. Entretanto, esse bem que fizermos, deverá ser desinteressado, sem que esperemos em troca dele a mínima recompensa, feito com tanta naturalidade a ponto de não nos vangloriarmos por tê-lo praticado. Ë o bem pelo bem, sem qualquer móvel interesseiro, unicamente em obediência a Jesus.


41 Então dirá também aos que hão dc estar à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos para o fogo eterno que está aparelhado para o diabo e para os seus anjos;


42 Porque tive fome e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;


43 Era hóspede, e não me recolhestes; estava nú e não me cobristes, estava enfermo e no cárcere e não me visitastes.


44 Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando é que nós te vimos faminto, ou sequioso, ou hóspede, ou nú, ou enfermo, ou no cárcere, e deixamos de te assistir?


45 Então lhe responderá ele, dizendo: Na verdade vos digo que quantas vezes o deixastes de fazer a um destes meus pequeninos, a mim o deixastes de fazer.


46 E irão estes para o suplício eterno, e os justos para a vida eterna.


Os que não querem seguir as leis divinas, encontram sempre uma desculpa de sua má vontade. O orgulho, a vaidade, os preconceitos sociais, a avidez das coisas da terra, os gozos materiais, o comodismo, o excessivo pensar em si mesmo, desviam a alma do cumprimento dos preceitos evangélicos. Por isso há verdadeira necessidade de vigilância e oração, para não repelirmos aqueles que Jesus nos envia para socorrermos em seu nome.


Diabo, fogo e suplícios eternos, não existem. São simples figuras que Jesus usava, e que estavam de acordo com a compreensão dos ouvintes daquela época. Não há entidades eternamente votadas ao mal, nem encarregadas de martirizar os outros. O que há são espíritos que erraram juntos e não souberam perdoar, e se prejudicam reciprocamente, até o dia em que se perdoem e resolvam corrigir os erros, o que os tornará felizes e purificados.


O suplício e fogo eternos são símbolos de que Jesus se servia para indicar que o sofrimento esperava por aqueles que não cumpriam com as leis divinas de amor ao próximo. Esses sofrimentos não são eternos, e depende unicamente dos sofredores o livrarem-se deles, em mais ou menos tempo, segundo a vontade de cada um.



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

lc 19:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 30
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 19:1-10


1. E tendo entrado, (Jesus) atravessava Jericó.

2. E eis um homem, de nome chamado Zaqueu, que era chefe dos coletores de impostos e rico.

3. E procurava ver Jesus quem era, e não podia, por causa da multidão, porque ele era baixo de estatura.

4. E correndo à frente, subiu a um sicômoro para vê-lo, porque estava para passar por aquela (rua).

5. E quando chegou ao lugar, Jesus levantou os olhos e lhe disse: "Zaqueu, apressa-te a descer, pois hoje devo permanecer em tua casa".

6. E desceu às pressas e o hospedou com alegria.

7. E vendo(-o) todos murmuravam, dizendo: "entrou para hospedar-se com um homem desorientado".

8. Levantando-se, Zaqueu disse ao Senhor: "Eis que a metade de meus bens, Senhor, dou aos mendigos, e se defraudei alguém em algo, restituo quadruplicado".

9. Disse-lhe então Jesus: "Hoje aconteceu a salvação em tua casa, porque também este é filho de Abraão,

10. pois o filho do homem veio procurar e salvar o perdido".



O texto é privativo de Lucas. O episódio é ligado ao anterior, da cura do cego, quando Jesus entrou na cidade nova de Jericó. Lucas, que de modo geral não cita nomes, demonstra neste passo tratar-se de tradição segura.


Zaqueu (em grego Zakchaíos, em hebraico Zakhkhay, cfr. Esdr. 2:9 e Neh. 7:14) significa "o justo" ou o "puro". Sua designação como architelônês, por ser essa palavra um hápax, é de tradução insegura.


Mas deve tratar-se de um Chefe-dos-Coletores ou Coletor-Principal. Era rico, pois como vimos (vol. 2) devia dar ao governo o montante das cobranças de impostos de seu bolso, ressarcindo-se, depois, nas coletas individuais que fazia, e isso lhe rendia o lucro. Sendo Jericó a segunda cidade do país em import ância, os impostos aí cobrados deviam ser elevados, bem como os lucros.


Tendo ouvido falar a respeito do carpinteiro que era aclamado Rabbi, tinha grande curiosidade de conhec ê-lo. E Jesus passava por Jericó. Ocasião propícia única! Mas o povo era muito e ele era de baixa estatura. Olhou a direção em que ia a onda de gente, correu à frente e, agilmente, trepou num sicômoro, que era árvore não muito alta, mas esgalhada. Lá aguardou a turba.


Quando a multidão ia passando, distinguindo ele o simples e majestoso porte do Mestre galileu, seu coração pulsava mais violento e mais rápido. Mas o choque maior veio quando Jesus olhou para o alto da árvore e fixou-o com Seu olhar límpido e penetrante. E se deteve! E lhe dirigiu a palavra, chamando-o pelo nome! Ao ouvir a frase, espontânea e tranquila - "Zaqueu, apressa-te a descer, pois hoje devo permanecer em tua casa"! - o coração quase lhe pulou pela boca! Era muito mais do que pretendia e do que esperava. E desceu quase que de um salto. Escreveu Ambrósio (Patrol. Lat. vol. 15 col. 1792) que" caiu da árvore como um fruto maduro" (Zacchaeus in sycómoro, novum vidélicet novi témporis pmum).


Entrou no meio da multidão, unindo-se a ela e conduzindo-a a seu palacete. A multidão murmurava: em Jericó, cidade sacerdotal por excelência, Jesus vai hospedar-se na casa de um judeu vendido aos odiados dominadores romanos!


Ao chegar à entrada da casa Zaqueu pára e se dirige a Jesus, falando de forma a que o povo o escute: "Dou metade de meus bens aos mendigos e, se defraudei alguém, restituo quadruplicado". É uma justificativa pública de seu modo de agir, que Jesus tacitamente aceita. E também de modo a ser ouvido, declara: "Hoje aconteceu a salvação em tua casa". E dirigindo-se claramente à multidão: "porque tamb ém este é filho de Abraão, e o Filho do Homem veio procurar e salvar o perdido".


Entraram. Fechou-se a porta. Dissolveu-se aos poucos o grupo de admiradores e curiosos.


As traduções correntes vertem os verbos: "darei... restituirei" ... no futuro, como se fora novo modo de agir de Zaqueu, a partir daquele momento, provocado pela alegria de hospedar o Mestre. Não nos parece assim. O presente do indicativo é claro e concordante em todos os códices: dídômi e apodídômi.


Sendo um presente do indicativo, exprime uma ação continuada, não só no momento atual, mas que vem do passado, revelando um hábito: Zaqueu costumava já dar a metade dos bens aos mendigos e restituir quadruplicado o que cobrasse, sem querer, acima da conta. E talvez por já agir assim, e portanto ser um espírito de evolução, é que Jesus vai a ele.


Realmente, segundo o Êxodo (Êxodo 21:37) a restituição quádrupla devia ser feita em caso de roubo; mas tratando-se de simples fraude, a Lei (LV 5:24 e NM 5:6-7) mandava que se restituísse a importância mais um quinto (isto é, mais 20%). Jesus não se impôs a Zaqueu nem lhe pediu que abandonasse suas riquezas e o seguisse: apenas o homenageia com Sua presença.


O fato pode ter parecido sempre a todos como um acontecimento ocasional e simples: passando por uma cidade onde não costumava deter-Se, Jesus escolhe uma casa grande para hospedar-se com os doze discípulos mais as mulheres que O acompanhavam.


Como conhecia Jesus aquele homem? Não nos esqueçamos de que Mateus também era coletor de impostos em Cafarnaum e fatalmente devia conhecer o colega, nem que fosse apenas de nome, e saber de sua generosidade. No entanto, sendo Zaqueu Chefe-dos-Coletores, talvez Mateus fosse, em Cafarnaum, um de seus subordinados funcionais, e costumasse prestar a ele suas contas. São suposições, mas cremos que tem lógica: "onde há uma explicação natural, não deve buscar-se uma milagrosa", é o princípio teológico. Ora, por indicação de Mateus, podia Jesus já se estar dirigindo para a casa de Zaqueu quando, na rua, Mateus que Lhe estava próximo e O conduzia, viu Zaqueu sobre a árvore e mostrou-o a Jesus: "Mestre, olhe lá Zaqueu em cima daquele sicômoro"! E Jesus a ele se dirige, chamando-o pelo nome.


Supõem alguns autores (Agostinho, Ambrósio, Crisóstomo e os modernos Loisye Reuss) que a frase de Jesus: "ele também é filho de Abraão", signifique que Zaqueu era gentio. Nada, porém, autoriza essa hipótese. O nome é do mais puro hebraico e o "também" pode referir-se muito melhor a "apesar de ser coletor-de-impostos, ele também é filho de Abraão como qualquer outro israelita".


Alguns textos, como as "Homilias" e as "Recognitiones" de Clemente dizem que Zaqueu aderiu a Pedro no apostolado, tornando-se mais tarde "inspetor" (bispo) em Cesareia (Patrol, Gr. vol, 2, col. 152 e vol 1, col. 1131). Clemente de Alexandria o identifica ao futuro apóstolo Matias (Patrol. Gr. vol. 8 col. 1249).


Episódio significativo no simbolismo profundo que apresenta.


Eis um exemplo do encontro com o Cristo, bem típico, e de uma clareza meridiana.


Cristo responde sempre a nosso chamado. E nas entrelinhas da narrativa, transparece a busca ansiosa de Zaqueu que procura vê-Lo. Sabia que o Cristo lá estava, não no retiro do deserto, mas entre a multidão rumorosa de grande cidade. E esforça-se por encontrá-Lo.


Quer ao menos vê-Lo. Sobe, então, suas vibrações (simbolizada essa elevação pela subida na árvore) porque é humilde, isto é, natural, e reconhece sua pequenez. Essa maneira de agir, elevar-se por ser pequeno, traduz seu desejo ardente do encontro.


Além disso, sua atuação na vida é de profundo desprendimento: distribui a metade de seus bens ao mendigos... Não se limita a uma percentagem do dízimo: vai à metade, sem temer descapitalizar-se. E se ocorre algum engano nas contas e cobra a mais, restitui quatro vezes o valor. Renúncia sincera, sem prender-se ao que a Lei estabelece. Em geral a lei determina o "mínimo", e até mesmo os que "se dizem" espiritualistas, se esforçam por burlar a lei pagando menos do que ela estipula. Zaqueu, o" justo", fazia espontaneamente a sua parte, com maravilhosa generosidade, pelo muito amor que de seu coração "puro" brotava.


Tendo como base de vida a renúncia, e realizando a busca com excepcional ânsia, teve a resposta merecida: "hoje me hospedarei em tua casa". Não há frase mais consoladora nos evangelhos. Nada vale tanto em nossa vida, do que quando a Voz Interna diz aos ouvidos de nossa alma: "hoje me hospedarei em tua casa" (cfr. "se alguém me amar seguirá minha doutrina, e o Pai o amará e virá a ele e fará morada nele", JO 14:13).


O simbolismo é por demais claro: é a lição, com o exemplo vivo e com pormenores. Observemos.


Para que o Cristo se manifeste, as condições percebem-se manifestas:

  • 1. º - Indispensável que a criatura seja "justa" ou "pura" (Zaqueu) em seu íntimo, mesmo que toda a "multidão" julgue tratar-se de um "desorientado" ou "errado" (hamartôlós). Seja justo, ou seja, ajustado às vibrações superiores, e seja puro, isto é desprendido de tudo, vazio de tudo (cfr. vol. 2).

  • 2. º - Indispensável que não tenha apego a seus bens e os distribua generosamente (a metade, e não apenas o supérfluo) ajudando os necessitados.

  • 3. º - Indispensável que a criatura queira buscar o Cristo, não apenas com a boca, mas com efetivo esforço, correndo para encontrá-Lo.

  • 4. º - Indispensável que se conheça, vendo-se como é: pequeno.

  • 5. º - Indispensável que eleve suas vibrações (a subida no sicômoro). Não esqueçamos que o sicômoro é "figueira da Índia". E a figueira (cfr. vol. 1) representa, no ocultismo, exatamente "a floração interna das qualidades morais e espirituais, isto é, a evolução em si mesma, a transmutação da seiva interior da árvore nas flores da perfeição, não abertas para o exterior, mas inclusas ou fechadas em si mesmas, florescendo para o íntimo".


Tudo isso adapta-se perfeitamente a Zaqueu - e ai vemos a exatidão absoluta das palavras exemplos e símbolos do Novo Testamento, sobretudo nas palavras de Jesus - cujas virtudes floresciam internamente, embora de fora todos o julgassem "pecador".


Pode perguntar-se por que não se fala em figueira, e sim em sicômoro. Porque sendo a figueira uma árvore baixinha, quase um arbusto, não poderia Zaqueu subir nela. E sendo em grego as palavras de grande semelhança, e uma composta da outra (figueirasykê, ao lado de sykomoros), qualquer pessoa poderia perceber o esoterismo do ensino (1).


(1) Daí defendermos a tese de que os Evangelhos devem ser lidos e meditados na língua original (grego), para que se percebam as minúcias dos significados. Pelo menos os comentadores devem fazêlo; pois baseando-se nas traduções correntes, os comentadores são muitas vezes levados a trair, com interpretações erradas, absurdas c até por vezes contrárias, o texto verdadeiro do ensino do Mestre, conforme está no original.


Quando essas condições são colocadas, não tenhamos dúvida: aguardemos. Quando menos o esperarmos, o Cristo virá ao nosso encontro, e hospedar-se-á em nossa casa. Se a iniciativa tem que partir de nós, a vinda Dele só depende Dele: mas não falhará. A resposta é infalível. E Sua vinda será como o relâmpago, que ilumina e incendeia repentinamente do oriente ao ocidente, do princípio ao fim.


lc 19:3
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 23
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 9:9


9. Partindo Jesus dali, viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria, e disselhe: "Segue-me". E, levantandose, ele o seguiu.


MC 2:13-14


13. Saiu outra vez para beiramar, e toda a multidão vinha a ele e ele lhes ensinava.


14. E quando ia passando, viu Levi, o (filho) de Alfeu, sentado na coletoria, e disselhe: "Segue-me". E levantandose ele o seguiu.


LC 5:27-28


27. Depois disso, saiu e olhou atentamente um cobrador de impostos (publicano), sentado na coletoria, e disselhe: "Segue-me".


28. E deixando tudo, ele levantouse e seguiu-o.


Ao sai de casa, caminhando pela rua, passa Jesus diante de uma coletoria de impostos, com seu chefe sentado à mesa.


Ao coletor de impostos os romanos denominavam publicanos, ou seja, "agentes do tesouro púbico"; e os gregos telônes, palavra composta de télos (imposto) e ônéomai (comprar). Consistia sua função em comprar do governo o direito de cobrar os impostos, pagando antecipadamente, de seu bolso, a import ância orçada pelo Tesouro, e ficando a seu risco ser reembolsado pelos particulares. Paga a soma total ao governo, o coletor distribuía seus agentes para cobrar taxas de pedágios, de trânsito de mercadorias, de caravanas, do comércio, de alfândegas, etc., de todo o distrito que lhe estava afeto. O que conseguisse cobrar era seu, inclusive se havia (e havia sempre) superavit. Alguns, mais afortunados, compravam os impostos de uma província inteira, sendo então "chefe de publicanos", como era o caso de Zaqueu (cfr. LC 19:3). Como o povo era oprimido por eles, que buscavam reaver seu dinheiro com lucro, o povo os odiava, inclusive porque o empréstimo antecipado lhes valia uma autorização oficial de "cobradores da dívida pública" . E toda a classe era desprezada e comparada aos "pecadores".


E eram mal vistos porque, em geral, cobravam mais do que deviam, para aumentar seus rendimentos (cfr. LC 3:12-13). No mundo profano havia o mesmo pensamento e Cícero (De Officiis, 1:42) os cham "os mais vis dos homens". Os judeus consideravam "traidores e apóstatas", tanto que o Talmud os proibia de servir de juízes ou de testemunhas nos processos: e a mais consideravam-nos "legalmente impuros", por seu contato constante com os não-judeus.


Ao narrar o fato, Mateus dá-se apenas esse nome, acrescentando "o publicano", enquanto os outros dois dão seu primeiro nome, Levi, esclarecendo Marcos, ainda, que era "filho de Alfeu".


Cafarnaum, situada nas fronteiras do domínio de Herodes Antipas com o de Filipe, tinha um posto aduaneiro que era importante, porque ficava no entroncamento das estradas que ligavam Damasco ao Mediterrâneo e ao Egito.


Jesus afronta fariseus e escribas, ao escolher um desses homens como discípulo, após olhá-lo atentamente (ethéásato) à sua mesa de trabalho.


E Levi abandona ex abrupto sua mesa e segue-o, com total desprendimento, deixando seu escritório entregue aos auxiliares.


Muitos de nós ainda agimos na personalidade, como se fora ela nosso EU,. preocupamo-nos, então, com os haveres e "compramos" bens que nos aumentem os alforges durante a romagem terrena.


Nada há de errado nisso, enquanto não chega o momento de a tudo renunciar, para dedicar-nos integralmente à vida espiritual.


Mateus ("dom de Deus"), exemplifica o caso do homem de negócios que se preocupa com os bens da Terra. Mas, ao ouvir a voz de chamamento do Cristo Interno, resolve abandonar tudo e seguir o caminho da perfeição.


O momento do chamado é uma oportunidade que não deve ser perdida por nós. Mas é indispensável saber ouvir a voz que nos convoca, reconhecê-la, quando vem de dentro do coração, e não confundi-la com chamados externos, intelectuais ou emocionais, de ’guias", sejam encarnados ou desencarnados, que prometem o que não podem dar, que se denominam a si mesmos "mestres" ou "gurus", coisa que jamais o próprio Jesus fez, pois nos esclareceu que "um só é nosso Mestre: o CRISTO" (MT 23:10).


Cada um de nós deve permanecer atento à própria personalidade, para que não "viva" a preocupar-se com lucros materiais. A individualidade deve reclamar de nossa personalidade, quando esta só cogita de "juntar tesouros que a ferrugem consome e a traça corrói e os ladrões roubam" (MT 6:19).


Temos que ensinar à nossa personalidade a confiar no PAI.


lc 19:29
Sabedoria do Evangelho - Volume 7

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 1
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 21:1-9


1. E quando se aproximavam de Jerusalém e chegaram a Betfagé, ao monte das Oliveiras, então Jesus enviou dois discípulos,

2. dizendo-lhes: "Ide à aldeia que está diante de vós, e logo achareis uma jumenta presa e o jumentinho com ela; soltando(-os) trazei(-

os) a mim.


3. E se alguém vos disser alguma coisa, dizeilhe que o Senhor tem necessidade deles; mas os devolverá logo".

4. Isso aconteceu para que se cumprisse o dito por meio do profeta, que disse:

5. "Dizei à filha de Sião, eis que vem a ti teu rei manso e montado num jumento, num jumentinho, filho de jumenta".

6. Indo, pois, os discípulos e fazendo como lhes ordenara Jesus,

7. trouxeram a jumenta e o jumentinho e colocaram sobre eles as mantos e fizeram(-no) sentar sobre eles (sobre os mantos).

8. A grande multidão estendeu seus mantos na estrada, outros arrancavam ramos das árvores e os espalharam no caminho.

9. As turbas que o precediam e as que o seguiam gritavam, dizendo: "Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor, hosana nas alturas"!

MC 11:1-10


1. E quando se aproximavam de Jerusalém, de Betfagé e de Betânia, perto do monte das Oliveiras, envia dois de seus discípulos 2. e diz-lhes: "Ide à aldeia que está diante de vós, e logo que entrardes nela achareis um jumentinho preso, sobre o qual nenhum homem jamais montou; soltai-o e trazei(-o). 3. E se alguém vos disser: "Por que fazeis isso"? Dizei: "O Senhor tem necessidade dele, e logo o devolve de novo para cá".

4. E foram e acharam o jumentinho preso à porta, do lado de fora, na rua, e o soltaram.

5. E alguns que lá estavam disseram-lhes: "que fazeis, soltando o jumentinho"?

6. Eles falaram como lhes disse Jesus, e os deixaram.

7. E trazem o jumentinho a Jesus e colocam sobre ele seus mantos e o fizeram montar.

8. E muitos estenderam na estrada seus mantos, e outros, ramagens colhidas nos campos.

9. E os que precediam e os que seguiam gritavam: "Hosana!, Bendito o que vem em nome do Senhor!

10. Bendito o reino que vem de nosso pai David!

Hosana nas alturas máximas"!


LC 19:29-40


29. E aconteceu, como se aproximasse de Betfagé e de Betânia, perto do monte chamado Olival, enviou dois de seus discípulos,

30. dizendo: "Ide à aldeia em frente, entrando na qual achareis um jumentinho amarrado, sobre o qual nunca nenhum homem montou e soltando-o, trazei(-o).

31. E se alguém vos perguntar: "Por que o soltais"?

Assim respondereis, que 32. "O Senhor tem necessidade dele". Partindo os enviados, acharam como lhes dissera.


JO 12:12-19


12. No dia seguinte, a grande multidão vinda para a festa, ouvindo que Jesus vem a Jerusalém,

13. apanhou ramos de palmeira e saiu a seu encontro e gritava: "Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor e o rei de Israel"!.

14. Tendo Jesus achado um jumentinho, montou nele como está escrito:

15. "Não temas, filha de Sião, eis que vem teu rei montado num filho de jumenta".

16. Isso não entenderam a princípio seus discí 33. Soltando eles o jumentinho, disseram-lhe seus donos: "Por que soltais o jumentinho"?

34. Responderam que "O Senhor tem necessidade dele".

35. E trouxeram-no a Jesus e colocando sobre ele seus mantos, fizeram Jesus montar sobre o jumentinho.

36. Caminhando ele, estendiam seus mantos na estrada.

37. Aproximando-se ele já da descida do monte das Oliveiras, começou toda a multidão dos discípulos a louvar jubilosa a Deus em alta voz, a respeito de toda a força que viram,

38. dizendo: "Bendito o rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas máximas"!

39. E alguns dos fariseus dentre a turba disseramlhe: "Mestre, modera teus discípulos". 40. E respondendo, falou: "Digo-vos que, se estes silenciarem, as pedras gritarão". pulos, mas quando Jesus se transubstanciou, então se lembraram de que isso estava escrito sobre ele e, do que haviam feito.

17. Então a multidão que estava com ele, quando chamara Lázaro do túmulo e o despertara dos mortos, testemunhava.

18. Por isso também saiu-lhe ao encontro a multidão, porque soubera ter ele feito o sinal.

19. Os fariseus, então, disseram entre si: "Vede, não conseguis nada! Eis todo o mundo foi atrás dele"!



Quando Jesus e Seus discípulos se aproximavam de Jerusalém, após a longa viagem em que atravessaram a Galileia, a Peréia, passando por Jericó, subindo o maciço da Judeia, atingindo Betânia, Betfagé e o Monte das Oliveiras, dá-se a cena que acabamos de ler.


Interessante notar que a palavra Betfagé significa "casa dos figos verdes"; é derivada de Beith pa"gê (por Beith Pa"gin, já que paggâh, paggim quer dizer "figo não-maduro"). A cidade de Betfagé é unanimemente identificada hoje com a aldeia de et-Tour.

Jesus envia dois de Seus discípulos, sem especificar quais, sabendo por antecedência o que encontrarão e o que lhes será objetado.


Mateus anota que a cena é a realização da profecia que ele cita. A primeira frase: "Dizei à filha de Sião" é de Isaías (Isaías 62:11), que João transforma em "Não temas, filha de Sião", traído pela memória, mas repetindo uma fórmula muito encontradiça no Antigo Testamento. O resto é tirado de Zacarias (Zacarias 9:9) que escreveu: "eis que teu rei vem a ti; ele é justo e vitorioso, humilde e montado num jumento, num jumentinho filho de jumentas" (al hamôr we al"air bén"athonôth). Mateus não se expressou bem em grego, não reproduzindo corretamente o paralelismo poético do hebraico, e dá a impressão de que Jesus montou na jumenta, da qual os outros dois sinópticos nada falam.


A anotação de Marcos e Lucas de que no jumento ninguém havia montado, era para significar que esse animal estava apto a participar de uma cerimônia religiosa iniciática. Essa crença de que o animal, para ser utilizado, não devia ter sido ainda subjugado, era comum aos hebreus (1) e aos romanos (2).


(1) "Fala aos filhos de Israel que te tragam uma novilha vermelha, perfeita, em que não haja defeito e que ainda não tenha levado jugo" (Núm, 19:2); "Os anciãos tomarão da manada uma novilha que ainda não tenha trabalhado nem tenha puxado com o jugo" (DT 21:3); "Tomai duas vacas paridas sobre as quais não tenha sido posto o jugo" (1SM 6:7).


(2) délige et intactas tótidem cervice juvencas, "escolhe também outras tantas novilhas intactos de jugo" (Verg. Georg. 4, 540); Io, triumphe! tu moraris aureos / currus et intactas boves, "o, triunfo! farás esperar os carros de ouro e, as novilhas virgens de jugo"? (Hor. Eped. 9,22); Bos tibi, Phoebus ait, solis occurret in arvis / nullum passa jugum curvique immunis aratri, "uma novilha, diz Febo, se te apresentará nos campos solitários, que não sofreu nenhum jugo e imune do curvo arada" (Ovid., Met. 3,10).


Realmente acharam o jumentinho logo à entrada da aldeia (Betfagé) amarrado do lado de fora da porta, na rua e, sem mais aquela, começaram a soltá-lo. Protestos erguem-se, naturalmente, da parte dos donos.


Mas a frase típica: "O Mestre tem necessidade deles e logo os restituirá", tranquiliza-os. A cena supõe conhecimento do Mestre por parte dos donos do jumento, coisa viável em lugar pequeno; não há necessidade de recorrer-se a "milagre".


A frase "os discípulos colocaram seus mantos sobre eles" exprime que realmente isso pode ter sido feito, cobrindo-se os dois animais; mas o resto: "e fizeram Jesus montar sobre eles", não se refere aos dois animais, mas aos mantos colocados sobre o jumentinho.


Esse fato descreve hábito comum no oriente, quando o animal não está selado: o manto amaciava a dureza da espinha do animal. Também o fato de estender pelo chão da estrada os mantos já é citado em 2RS 9:12-3, após a unção de Jeú como rei.


Os discípulos não entenderam bem o que se passava. Só mais tarde ligaram os fatos à cena a que assistiam, di-lo João.


Mas não deixaram de entusiasmar-se e dar "vivas", juntamente com a pequena multidão que se formou.


Hosana é uma exclamação de alegria, correspondendo exatamente ao nosso "viva"! Já aparece no SL 119:25, recitado por ocasião da festa da páscoa e em toda a oitava da festa dos Tabernáculos.


O sétimo dia dessa festa era dito "dia dos hosanas" (hosanna rabba).


A frase "Bendito o que vem em nome do Senhor é do SL 118:26, que faz parte do hallel (salmos recitados durante a páscoa).


Assim discípulos e peregrinos constituíam pequeno coro jubiloso, ladeando Jesus, que seguia montado no jumentinho.


Começa a grande jornada, descrita com pormenores, da iniciação a que Se submeteu Jesus.


João, com sua agudeza crítica, começa a levantar o véu de tudo o que se vai passar, com aquela frase simples, mas profundamente reveladora: "a princípio Seus discípulos não entenderam isso; mas quando Jesus se transubstanciou (doxázâ, vol. 4), então se lembraram de que isso estava escrito sobre ele e do que havia sido feito ". Ora, o evangelista não diz "nesse momento eles não entenderam", mas sim "a princípio", o que denota que só bastante tempo depois, e "quando Jesus se transubstanciou" é que conseguiram compreender. As traduções correntes trazem: "quando foi glorificado". Mas quando é que Jesus foi glorificado na Terra? A transubstanciação, sim, houve, após a ressurreição e a chamada" ascensão", que estudaremos a seu tempo. Mas fixemos que só então os discípulos compreenderam o sentido dessa entrada em Jerusalém montado num jumentinho que jamais recebera jugo.


Hoje, após a transubstanciação, é fácil deduzir as razões do fato.


O Espírito (Jesus, a Individualidade) vai submeter-se à iniciação maior na cidade-santa. O Sacerdote-

Vítima caminha para o altar do holocausto, onde será imolado qual "cordeiro pascal", sem mancha, sem defeito. Mas só a parte animal de seu ser poderá submeter-se ao sacrifício. Preciso é, pois, que haja um símbolo, demonstrando que essa parte animal (Seus veículos físicos, que sofrerão o holocausto), estava intata, imune do jugo de qualquer imperfeição. O símbolo foi o jumentinho, sobre que nenhum ser humano tivera domínio.


Além disso releva notar o simbolismo esotérico do ato em si. Tinha que ficar patenteado por um ato externo, que a criatura só pode pretender submeter-se às provas do quinto grau iniciático, quando tiver dominado TOTAL-mente a personalidade animal. E o símbolo escolhido é perfeito: Jesus monta sobre o jumento, dominando-o e subjugando-o totalmente, e recebendo por isso a consagração e a "palmas" da vitória.


Esta é a única vez que lemos ter Jesus montado num animal: no momento supremo em que Se dirigia ao Santuário para imolar-Se, conquistando o grau de "Sumo Sacerdote segundo a Ordem de Melquisedec", conforme lemos: "Ele, nos dias de sua carne (durante Sua vida física) tendo oferecido preces e súplicas com forte clamor e lágrimas ao Que podia libertá-lo da morte, e tendo sido ouvido por Sua reverência, aprendeu, embora fosse Filho, a obediência, por meio das coisas que sofreu (martírios e crucificação) e, por se ter aperfeiçoado (recebendo o grau da iniciação maior), tornou-se autor da libertação para este eon de todos os que a Ele obedecem, sendo por isso chamado por Deus SUMO SACERDOTE DA ORDEM DE MELQUISEDEC" (HB 5:7-10).


Toda a alegria e festa popular não penetraram no imo do coração do Mestre, que continuava triste, chegando a chorar pelo que antevia dever suceder a Jerusalém (vê-lo-emos dentro em pouco). Sabia que todos endeusavam a personagem transitória, e que os gritos de alegria eram apenas exterioridades emotivas: aqueles mesmos gritariam, dias mais tarde, "mata-o, crucifica-o"!


Assim, qualquer criatura que tiver em torno de si multidões ululantes de alegria, endeusadores contumazes a bater palmas, feche seus olhos e mergulhe dentro de si mesma. As demonstrações de entusiasmo provocam a queda daqueles que vivem ainda voltados para fora, a procurar com os olhos a aprovação dos homens e a buscar o maior número de seguidores. Trata-se de uma das provações mais árduas e difíceis de vencer. Os elogios embriagam mais que o vinho, dão mais vertigens que as alturas e jogam no abismo mais rápido que as avalanchas. E isso porque, na realidade, os elogios emotivos trazem ondas torrentosas de fluidos pesados, que derrubam no precipício da vaidade todos aqueles que os recebem com a mesma sintoma de emotividade satisfeita. Quantos vimos cair, ruindo por causa dos elogios!


Jesus, o modelo da Individualidade, já estava imune aos gritos louvaminheiros. Não obstante, não os impede, não os proíbe; não repreende a multidão, como queriam que o fizesse os fariseus: "moderaos"!


Não adiantaria, responde Jesus tranquilo e frio: as próprias pedras gritariam"!


Como? E por que? Hipérbole, não há dúvida, bem no estilo oriental. Todavia, o plano astral naquela região e naqueles dias devia estar vibrante de expectativa. E sendo o povo judeu, como sempre ficou demonstrado através dos séculos, altamente sensitivo, com a mediunidade à flor da pele, não há dúvida de que a manifestação dos desencarnados deve ter influído fortemente os encarnados. Para o Mestre, que percebia o plano astral e sua vibração e agitação inusitados, devia ter-se afigurado que, se os seres animados fossem impedidos de manifestar os desencarnados e elementais, os próprios seres inanimados saltariam rumorosamente de alegria.


Mas o exemplo é precioso para todos nós, sobretudo em certas fases de nossa vida, quando um grupo de criaturas, voluntariamente ou não, com consciência do que estão fazendo ou não, se reúne em redor de nós com a intenção de derrubar-nos. E para consegui-lo mais fácil e rapidamente, usa o melhor instrumento de sapa que pode existir na Terra: o elogio.


É mister compreender que a personagem transitória nada vale, porque passa apenas alguns minutos na Terra. Só o Espírito eterno é que conta. E ele não é afetado por esse gênero de encômios barulhentos: o único aplauso que aceita é o da própria consciência, segura de que está cumprindo seu dever.


lc 19:38
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 31
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 23:37-39


37. "Jerusalém, Jerusalém, a matadora dos profetas e apedrejadora dos que lhe são enviados! Quantas vezes eu quis ajuntar teus filhos, como uma galinha aconchega seus pintinhos sob suas asas, e não quiseste! 38. Eis que vos é deixada deserta vossa casa.

39. Digo-vos, pois, que desde agora não me vereis mais, até que digais: Bendito o que vem em nome do senhor".

LC 13:34-35


34. "Jerusalém, Jerusalém, a matadora dos profetas e apedrejadora dos que lhe são enviados! Quantas vezes eu quis ajuntar teus filhos como uma galinha aconchego seu ninho sob as asas, e não quiseste!

35. Eis que vos é deixada vossa casa. E digo-vos que não me vereis até que digais: Bendito o que vem em nome do Senhor.



O mesmo trecho foi colocado em dois contextos diferentes. Mateus o narra em sequência aos "ais" lançados contra os fariseus. portanto, como tendo sido pronunciado na própria Jerusalém, depois do "domingo de ramos". Lucas o liga ao aviso a respeito das intenções assassinas de Herodes, por conseguinte, como proferido na Peréia. Esta segunda colocação responde muito melhor à crítica interna, além do que, Lucas é mais cuidadoso que Mateus na sequência cronológica.


Outra observação é a forma hebraica, reproduzida nos códices gregos: Ierousalém (ao invés de Ierosólyma, como era dito em grego). Em Mateus esta é a única vez que aparece a forma hebraica, pois nos outros lugares (11 vezes) está a forma grega. Já em Lucas, é mais frequente a forma hebraica que a grega, o que não deixa de ser estranho, sendo Mateus israelita e Lucas grego.


Traduzimos como adjetivos ativos "matadora" e "apedrejadora", os particípios presentes ativos femininos hê apokteínousa e lithobólousa, por falta de correspondência em português dessas formas verbais.


Chamamos a atenção, ainda, para o "lhe" (prós autên) na terceira pessoa, no meio de uma apóstrofe vocativa. Conservamo-lo em português, preferindo pequeno solecismo, a quebrar a beleza do original em sua singela simplicidade, pois a frase nada perde em clareza.


Os hermeneutas vêem no texto uma alusão à perspectiva da morte próxima, mas não aceitam que o final "não me vereis até que digais bendito o que vem em nome do Senhor" (cfr. Salmo 118:26) possa referir-se à "entrada triunfal" em Jerusalém, no domingo antes da paixão. A alegação é que Mateus coloca o episódio depois desse dia (o que não convence, pois sabemos que foi proferida a invectiva antes). Mas há outra razão: o período entre a apóstrofe e a entrada seguinte em Jerusalém (dizem eles)

é muito curto (três meses, no máximo) para justificar uma profecia em forma de ameaça tão solene. A opinião mais generalizada é que o dito se refere a uma vinda triunfal "no final dos tempos". Mas aí teríamos um erro na predição, já que a ida a Jerusalém daí a três meses - e com essa mesma frase cantada pele povo - desmentiria a profecia. Pensamos se refira exatamente a essa "entrada" que estudaremos mais adiante (MT 21:1-11; MC 11:10; LC 19:38).


A imagem da "galinha que aconchega seus pintinhos" (tá nossiá, Mat) ou "seu ninho" (tén nossián, Luc), é bela, delicada, original.


A "casa deserta" parece referir-se às palavras de YHWH a Salomão (1RS 9:7-9), "exterminarei Israel da Terra que lhe dei e expulsarei de minha visão o templo que consagrei a meu nome, e Israel será motejo e riso de todos os povos. E por mais alto que seja este templo, quem quer que passe diante dele assobiará de pasmo e dirá: Por que YHWH fez isto a este templo e a este país? E responderão: Porque abandonaram YHWH, seu elohim, que tirou seus pais do Egito, e ligaram-se a outros elohim, diante deles se prostraram e os adoraram; eis porque YHWH fez vir sobre eles todos esses males". Sabendo, como sabemos, que Jesus é a encarnação de YHWH, compreendemos plenamente tudo o que ocorreu. E a previsão feita refere-se, evidentemente. à destruição de Jerusalém em 70 A. D. e à consequente dispersão dos israelitas por outros países perdendo o domínio da Palestina, só reconquistado recentemente, no final do ciclo, "pois YHWH se compadecerá de Jacob, ainda recolherá Israel e os porá na própria terra deles" (IS 14:1).


A triste frustração dos grandes instrutores e Manifestantes divinos, ao verificar a rebeldia dos homens, é aqui expressa com todo o sentimento de dor. Quantos grandes Iniciados e Adeptos da Fraternidade Branca desçam entre os homens, tantos são sacrificados, perseguidos, assassinados. E isso, não apenas na antiguidade, classificada pelos historiadores atuais como "bárbara", mas, ainda hoje, em plena segunda metade do século XX, por homens e em países que se dizem civilizados no mais alto grau. Por mais que esses Emissários, com delicadeza e amor, tentem "ajuntar os homens", como a galinha faz com seus pintinhos, aconchegando-os sob suas asas, eles se rebelam, não aceitam, vão para uma oposição injusta e incompreensível, e voltam contra Eles sua inferioridade negativa típica do Antissistema. Como evitar que a Lei os venha defender, e sua casa se torne vazia?" Eis que YHWH devasta a Terra e a torna deserta, sua superfície revolta e seu, habitantes dispersos

... A terra será totalmente devastada, inteiramente pilhada... A terra está em desolação, quebrada, o mundo enfraquece e murcha: os chefes transgrediram as leis, violaram as regras, romperam a aliança eterna. Por isso a maldição devora a terra e seus habitantes recebem seu carma; os habitantes da terra são queimados e só pequeno número de homens sobrevive... O pavor, a cova e a rede vão apanhar-te, habitante da terra. Quem correr para escapar ao pavor, cairá na cova; quem sair da cova será pegado na rede, porque as represas do Alto se abrirão e os fundamentos da terra tremerão. A terra é feita em pedaços, a terra estala e se fende, a terra é sacudida, a terra cambaleia como um bêbedo e balança como uma rede de dormir" (IS 24:1, IS 24:3, IS 24:4, IS 24:6, 17,-20).


Nada disso, porém, pode classificar-se como vingança nem "retribuição do mal" por parte desses seres superiores. Trata-se de simples efeito da Lei. Aquele que atira pedras para o Alto, em vertical, as recebe sobre sua cabeça, em virtude da própria lei da gravidade. Assim os povos que sacrificam os avatares, ou mesmo Adeptos e Iniciados, não demoram em receber o choque de retorno, pelo efeito da própria Lei, sem nenhuma interferência dos atingidos que, em muitos casos, pedem ao "Pai que os perdoe, porque não sabem o que fazem" (LC 23. 34). De qualquer forma, porém, isso não evita o resultado da Lei, que é inflexível e age automaticamente como a gravidade, que atrai príncipes e mendigos, santos e criminosos, sem distinção. Assim a LEI que destrói homens, nações e planetas, quando estes jogam suas pedras para o Alto, derrubando, por qualquer meio, os Enviados que vêm salvar o planeta: "A Lei trata igualmente, seja uma nação, seja um homem" (JÓ 34:29).


lc 19:45
Sabedoria do Evangelho - Volume 1

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 32
CARLOS TORRES PASTORINO
(Em Jerusalém, abril de 29 A. D.)
MT 21:12-13

12. Jesus entrou no templo, expulsou todos os que ali vendiam e compravam, derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam as pombas,


13. e disse-lhes: "Está escrito, minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a fazeis covil de salteadores".


LC 19:45-46

45. Tendo entrado no templo, começou a expulsar os que ali vendiam, dizendo-lhes:


46. "Está escrito: minha casa será casa de oração, mas vós a fizestes um covil de salteadores".


MC 11:15-17

14. E chegaram a Jerusalém. Entrando ele no templo, começou a expulsar os que ali vendiam e compravam, e derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam as pombas,


15. e não permitia que ninguém atravessasse o templo


16. levando qualquer objeto, e ensinava dizendo: "Não está escrito que minha casa será chamada casa de oração para todas as nações? mas vós a fizestes um covil de salteadores".


JO 2:14-17

14. Encontrou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas, e também os cambistas sentados;


15. e tendo feito um azorrague de cordéis, expulsou a todos do templo, as ovelhas e os bois, derramou pelo chão o dinheiro dos cambistas e virou as mesas.


16. E disse nos que vendiam as pombas: "Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai uma casa de negócio".


17. Então se lembraram seus discípulos de que está escrito : "O zelo de tua casa me devorará".


Interessante observar que João coloca o episódio no início da vida pública de Jesus; Mateus e Lucas o citam no domingo em que Jesus entra triunfalmente em Jerusalém, e Marcos na segunda-feira seguinte, pela manhã. Quando se realizou realmente? Ou será que a cena se repetiu duas vezes? Não há possibilidade de solucionar a questão com segurança absoluta, Mas parece, como pensam muitos exegetas, que a razão está com João. No libelo acusatório da quinta-feira seguinte, a última acusação ("finalmente", MT 26:60) é a de que Jesus falara da destruição do Templo e de sua reconstrução em três dias.


Ora, se o episódio se houvesse verificado quatro ou cinco dias antes, que "se recordava" de havê-lo ouvido dizer isso. Os três sinópticos só falam de Jesus em Jerusalém nessa época: natural que, por comodidade, tivesse aí colocado o episódio.


Os vendedores permaneciam no ádrio do templo (hierô), único local em que podiam penetrar os gentios (isto é, os não-judeus), e não dentro do templo propriamente dito (naós). Alinhavam-se as mesas no pórtico, como de uso nas vias públicas, e vendiam bois, ovelhas, pombos, farinha, bolos, incenso, óleo, sal e vinho. Além disso havia os cambistas, que trocavam dracmas gregas, e denários romanos, por siclos judeus, únicas moedas aceitas como ofertas. A troca era feita com ágio ("cóllybos").


Todos, vendedores e cambistas, contribuíam com percentagens para os sacerdotes, e Rabbi Simeão Ben Gamaliel queixa-se dos altos preços extorsivos cobrados pelos vendedores do Templo.


Marcos anota que Jesus protestou também contra a travessia do Templo, a carregar pacotes. Esse costume foi condenado no Tratado Barakoth do Talmud. Com efeito, para evitar uma volta grande, o povo se acostumou a carregar suas cargas atravessando o Templo de leste a oeste.


Marcos é o único evangelista que traz as citações completas. A de Isaías (Isaías 56:7) segundo os LXX: "minha casa será chamada casa de oração para todas as nações". E a de Jeremias (Jeremias 7:11), quando esse profeta exorta os israelitas a melhorarem suas vidas; pois se continuassem a roubar, a matar e a mentir, entrando no Templo com seus crimes, "esta casa, que é chamada de meu nome, se tornaria a vossos olhos um covil de salteadores".


Outro argumento a favor de João, colocando a expulsão no início da vida pública, é que o fato constitui uma confirmação das palavras do Batista ("entre vós está aquele de quem não suspeitais", Jo, 1:26) e da profecia de Malaquias (Malaquias 3:1): "depois disso, o Anjo do Testamento, que esperais impacientemente, fará sua aparição no Templo".


Segundo João, Jesus faz um chicote de cordinhas (é usado o diminutivo) ou cordéis, para enxotar os animais (não poderia fazê-lo com carícias!); mas aos homens dirige a palavra candente, derrubando as mesas donde caíram as moedas dos cambistas. Figura - "A expulsão dos exploradores", quadro de BIDA, gravura de FLAMENG.


Para uma ação desse tipo, não houve necessidade de "milagre": a intervenção repentina e inesperada, com autoridade, desconsertou-os, e eles obedeceram sem reação, inibidos de espanto.


Muito mais tarde é que os discípulos se lembraram das palavras do Salmo (69:9), citadas segundo os LXX, no futuro: "o zelo da Tua casa me devorará ".


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O fato da expulsão dos "exploradores" do Templo, bem aceito pela teologia católica, quer romana, quer reformada, sofre grandes restrições no ambiente espiritista. Convictos da bondade de Jesus, de seu amor para com os pecadores e humildes, não querem admiti-Lo violento. Parece-nos haver confus ão entre violência e energia, entre bondade e complacência. Pode e deve haver bondade enérgica, frequentemente indispensável na educação de crianças rebeldes, sem que haja violência. A moleza de caráter (muitas vezes chamada "benevolência") pode em certos casos constituir até crime. Cruzaríamos os braços diante de um bandido que estivesse para assassinar um bando de crianças, e se tivéssemos força capaz de detê-lo sem matá-lo? E nossa conivência, sob a capa cômoda da "caridade", não seria cumplicidade?


Não se alegue que Jesus "perdeu a linha", porque nenhum evangelista deixa supó-lo. Repreender com severidade, derrubar uma mesa de cambista, pegar um feixe de pequenas cordas para enxotar animais, é um gesto de justa indignação que supõe grande elevação espiritual diante da profanação de um lugar sagrado. Vem isto provar-nos que não devemos - nem podemos - pactuar com o abuso, sobretudo de negociar nos lugares destinados à oração.


Quanto ao "chicote" de cordéis, não é necessário supor-se uma "figura", dizendo que era o chicote "da palavra". Não se diz no Evangelho que Jesus espancou os exploradores, mas apenas que fez o chicote, com ele espantando os animais, que não podiam entender as palavras candentes que dirigiu aos homens.


O episódio não pode ser posto em dúvida, quando vem narrado nos quatro evangelistas. E em muitas outras ocasiões podemos observar o retrato de um Jesus másculo e forte. Jamais o vemos fraco e covarde.


Seria inadmissível que um Espírito, com a autoridade de Jesus que criou o planeta, aqui chegasse com um caráter mole e efeminado. A força moral de Jesus, assim como sua energia, é bem confirmada pelas palavras duras com que enfrentava os enganadores do povo, que faziam da religião simples degraus para subir no conceito popular e para adquirir prestígio e honrarias, ou posição política, ou riquezas e isenção de obrigações.


Desse fato, narrado pelos quatro evangelistas, deduzimos um ensinamento valioso. Trata-se da autoridade e severidade com que devemos tratar nossos veículos inferiores, quando nos querem eles levar por falsos caminhos, para a fraude, para a simonia.


A individualidade não pode consentir que a personalidade transforme o Templo de Deus, de nosso Pai, em "covil de salteadores", onde, se acoitem vícios e enganos, a hipocrisia e a "venda" das coisas que devem servir para o sacrifício à Divindade; não podemos vender nosso "espírito" por favores em benefício de nossa comodidade e nosso conforto.


Quantas vezes a personalidade acha "natural" fraudar o Templo de Deus, trocando a justiça e a retid ão por lucros incontestáveis de sensações e emoções! Quantas vezes permitimos que a animalidade assuma o papel principal, acima da espiritualidade. Quantas vezes consentimos em constituírem nossos veículos inferiores um aglomerado de vendilhões e exploradores das coisas sagradas, comprando prazeres sórdidos com sacrifício de nossas potencialidades sacrossantas, seja nas sensações, seja nas emoções, seja no intelectualismo viciado!


Jesus ensina-nos a agir prontamente, com rapidez, energia e autoridade, com severidade e zelo, mostrandonos que jamais podemos compactuar com essas profanações do Templo de Deus. Exemplificamos que, se necessário, usemos de um chicote de cordas para expulsar o animalismo, a covardia, o comodismo, a falsidade, a agiotagem dos "cambistas" que trocam o Reino dos Céus pelos bens da Terra; que sacrificam as riquezas imperecíveis por gozos momentâneos e ilusórios; que nos atrasam a caminhada e aprofundam no solo, pelo qual caminharemos, espinhos dolorosos que colheremos nas estradas futuras.


Energia, sim, rigor, intransigência, autoridade irretragável, dureza incomplacente com todos os veículos inferiores que devem servir ao Espírito, e não escravizá-lo a seus caprichos, a seus prazeres, a suas loucuras" Mesmo sem violência contra eles, jamais fraquejar nem amolecer: a energia deve ser varonil e autoritária.



Huberto Rohden

lc 19:8
Nosso Mestre

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 143
Huberto Rohden
Zaqueu, negociante e explorador, tinha desejo de ver a Jesus. Viu-o, hospedou-o em sua casa, confessou-lhe os pecados, reparou as injustiças cometidas e começou vida nova pela graça de Deus.
Chegou Jesus a Jericó e atravessou a cidade. Havia ali um homem de nome Zaqueu. Era chefe de publicanos e rico. Desejava conhecer Jesus de vista; mas não lhe foi possível por causa da multidão; porque era pequeno de estatura. Pelo que correu adiante e subiu a um sicômoro para vê-lo; porque devia passar por aí.
Chegando ao lugar, Jesus levantou os olhos, viu-o e disse-lhe: "Desce depressa, Zaqueu; porque hoje tenho de ficar em tua casa".
Desceu ele a toda pressa e recebeu-o com satisfação.
Todos os que isto viram murmuravam, dizendo: "Hospedou-se em casa dum pecador". Zaqueu, porém, apresentou-se ao Senhor e disse: "Eis, Senhor, dou aos pobres metade dos meus bens; e, se defraudei alguém, restituo o quádruplo".
Disse-lhe Jesus: "Hoje entrou a salvação nesta casa; porque também ele é filho de Abraão. Pois o Filho do homem veio para procurar e salvar o que se perdera" (Lc. 19, 1-10).

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

BETÂNIA

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.767, Longitude:35.267)
Nome Atual: al-Eizariya
Nome Grego: Βηθανία
Atualmente: Israel
Cidade próxima a Jerusalém.Mateus 21:7

Betânia foi originalmente uma aldeia da antiga Judeia, tradicionalmente identificada com a cidade de al-Eizariya, também chamada Azariyeh ou Lazariyeh (em árabe, significando "lugar de Lázaro"), na atual Cisjordânia ocupada, onde se encontra a tumba de Lázaro.

Fica a cerca de 3 km a leste da Cidade Velha de Jerusalém e do Monte das Oliveiras.

O nome vem do grego Bethania, possivelmente a partir do hebraico bét nîyyah, contração de bét nanîyah significando "casa de Ananias". Outros significados possíveis são "casa ou lugar dos figos verdes" ou, ainda, "casa dos pobres" .

A mais antiga casa atualmente existente em al-Eizariya, uma habitação de 2:000 anos, é tida como tendo sido a casa de Marta e Maria, as irmãs de Lázaro. Trata-se de um local muito popular de peregrinação.

Betânia é mencionada diversas vezes (doze, mais exactamente) na Bíblia, como um local visitado por Jesus Cristo. Seu nome foi dado a diversas outras localidades em todo o mundo, de acordo com as variantes em cada idioma. Nos Estados Unidos por exemplo, várias cidades têm o nome de Bethany.

Há uma outra Betânia bíblica, a Betânia do Além Jordão, que não deve ser confundida com a Betânia próxima a Jerusalém.[carece de fontes?]

Mapa Bíblico de BETÂNIA


BETÂNIA

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.767, Longitude:35.267)
Nome Atual: al-Eizariya
Nome Grego: Βηθανία
Atualmente: Israel
Cidade localizada na região da Peréia, a leste do rio Jordão, reino de Heródes Antipas
Mapa Bíblico de BETÂNIA


BETFAGÉ

Nome Grego: Βηθφαγή
Atualmente: Israel
Cidade. Mateus 21:1

Betfagé (do Aramaico בית פגי, que significa literalmente “Casa de figos não maduros”) era um lugar no antigo Israel, mencionado como o local em que Jesus enviou os discípulos para encontrarem um jumento, sobre o qual ele iria montar em sua entrada triunfal em Jerusalém.

Acredita-se ter sido localizado no Monte das Oliveiras, na estrada de Jerusalém a Jericó (Mateus 21:01, Marcos 11:01; Lucas 19:29), e muito perto de Betânia. Era o limite da jornada de um dia de sábado de Jerusalém, isto é, 2 000 côvados. Existe a igreja franciscana de Betfagé em tal provável local.

Mapa Bíblico de BETFAGÉ


JERICÓ

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.85, Longitude:35.45)
Nome Atual: Jericó
Nome Grego: Ἰεριχώ
Atualmente: Palestina
Cidade muito antiga, localizada a margem do Rio Jordão. Conhecida também como Cidade das Palmeiras. Fica a 300 metros abaixo do nível do Mar Mediterrâneo Situada a oeste do Rio Jordão. A primeira aglomeração urbana, surgiu por volta de 7000 anos antes de Cristo. Defendida por muralha de pedra com torre de 9 metros de altura. Por que? – medo que o homem tinha do próprio homem, - medo de animais ferozes? Somente podemos fazer suposições, apesar das diversas ciências envolvidas na pesquisa dessa história como a arqueologia, geologia, etc. Fatos registrados na Bíblia: Moisés contou os filhos de Israel, defonte à Jericó, Números 26:3-63; o Senhor falou a Moisés, Números 31:1; Era uma cidade estado e com altas muralhas, Josué 2:5-15; Josué enviou dois espias à Jericó, Josué 2; Foi tomada por Israel e declarada anátema, Josué5:13 6:27. O pecado de Acã, Js7. A queda de Jericó provocou temor nos outros reinos vizinhos, Josué 10:1-30. Dada a tribo Benjamin, Josué 18:12- 21. Reedificada por Hiel, o belemita. I Reis 16:34, Josué 6:26. Elias e Eliseu passaram por Jericó indo ao Jordão, II Reis 2:4-18. Os mensageiros de Davi, humilhados por Anum, permaneceram em Jericó II Samuel 10:1-5. Eliseu purificou as águas de Jericó, II Reis 2:19-22. Zedequias é preso por Nabucodonosor, II Reis 25:5. Israel entregou os cativos de Judá, II Crônicas 28:1-15. Conversão de Zaqueu , Lucas 19:1-10. Herodes o Grande reconstruiu a cidade e edificou seu palácio de inverno. Canalizou água. Em 35 a.C. assassinou seu cunhado Aristóbolo e em 4 a.C. matou os fariseus que retiraram a águia de ouro da porta do Templo. Matou seu filho Antíprates e morreu em Jericó.

É uma antiga cidade da Palestina, situada às margens do rio Jordão, encrustada na parte inferior da costa que conduz à serra de Judá. Ela é conhecida na Tradição judaico-cristã como o lugar do retorno dos israelitas da escravidão no Egito, liderados por Josué, o sucessor de Moisés (Josué 6:2).
Mapa Bíblico de JERICÓ


JERUSALÉM

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.783, Longitude:35.217)
Nome Atual: Jerusalém
Nome Grego: Ἱεροσόλυμα
Atualmente: Israel
Jerusalém – 760 metros de altitude (Bronze Antigo) Invasões: cercada por Senequaribe em 710 a.C.; dominada pelo Faraó Neco em 610, foi destruída por Nabucodonosor em 587. Depois do Cativeiro na Babilônia, seguido pela restauração do templo e da cidade, Jerusalém foi capturada por Ptolomeu Soter em 320 a.C., e em 170 suas muralhas foram arrasadas por Antíoco Epifânio. Em 63 a.C. foi tomada por Pompeu, e finalmente no ano 70 de nossa era foi totalmente destruída pelos romanos.

Localizada em um planalto nas montanhas da Judeia entre o Mar Mediterrâneo e o mar Morto, é uma das cidades mais antigas do mundo. De acordo com a tradição bíblica, o rei Davi conquistou a cidade dos jebuseus e estabeleceu-a como a capital do Reino Unido de Israel, enquanto seu filho, o rei Salomão, encomendou a construção do Primeiro Templo.
Mapa Bíblico de JERUSALÉM


OLIVEIRAS

Atualmente: ISRAEL
Monte das Oliveiras é citado em Zacarias 14:4 e Mateus 24:3. Está situado próximo a Jerusalém, a uma altitude de 799 metros.
Mapa Bíblico de OLIVEIRAS


TIRO

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:33.267, Longitude:35.217)
Nome Atual: Sur
Nome Grego: Τύρος
Atualmente: Líbano
Cidade portuária com porto importante. Ez 27:3
Mapa Bíblico de TIRO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lucas Capítulo 19 do versículo 1 até o 48
  1. A Conversão de Zaqueu (19:1-10)

E, tendo Jesus entrado em Jericó, ia passando (1). Ele estava a caminho de Jerusalém, pouco antes de sua Paixão. Jericó era uma próspera cidade comercial na estrada da Peréia para Jerusalém e Egito. Estava localizada no vale do Jordão, a cerca de 8 quilômetros do Jordão e 27 quilômetros de Jerusalém.'

E eis que havia ali um homem, chamado Zaqueu; e era este um chefe dos publicanos e era rico (2). Devido ao considerável comércio que passava por Jericó, e à

sua localização estratégica em uma importante rota comercial, e também ao fato de ser o centro do tráfego internacional de bálsamo, provavelmente ali se encontrava uma das maiores alfândegas daquela parte do Império Romano. Zaqueu era o chefe dos cobrado-res da alfândega em Jerico, e a renda que obteve com esta atividade fez dele um homem rico. O nome Zaqueu é de origem hebraica e significa "puro".

E procurava ver quem era Jesus (3). Estas palavras sugerem a curiosidade como a razão para o seu desejo. Mas a seqüência mostra que ele não tinha um motivo mais profundo, ou que depois de ter visto Jesus ficou tão impressionado que houve uma mu-dança em seus motivos. É bem provável que pelo menos uma parte do seu interesse tenha surgido do fato de ter ouvido algumas das famosas observações do Senhor acerca dos publicanos.

E, correndo adiante, subiu a uma figueira brava (4). Sendo pequeno em esta-tura, para poder ver acima da cabeça daqueles que formavam a multidão em volta de Jesus, ele foi correndo até à rua onde Jesus deveria passar para se dirigir a Jerusalém. Lá procurou e encontrou um ponto de vantagem do qual poderia ver Jesus. A figueira brava (ou sicômoro) em que ele subiu era o fícus-sycomorus. Seu tronco horizontal e baixo facilitava a subida, e sua folhagem era suficiente para escondê-lo da multidão.

E, quando Jesus chegou àquele lugar... disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, porque, hoje, me convém pousar em tua casa (5) — literalmente, "é necessário que eu fique em tua casa". Isto indica que havia no coração do Mestre um desejo interior para ir à casa de Zaqueu. Tal desejo foi inspirado e motivado pela ansiedade de Zaqueu em ver Jesus. Nosso Senhor sempre responde com simpatia àqueles que procuram conhecê-lo.

Jericó era uma das cidades dos sacerdotes, mas Jesus escolheu hospedar-se e comer na casa do chefe dos publicanos em vez de na casa de algum sacerdote. Ele sabia que estava escolhendo como anfitrião o homem que mais mereceu a sua presença; porém, quem teria esperado que Ele escolhesse Zaqueu?

E, vendo todos isso, murmuravam (7). A multidão deve ter sido quase unânime na reprovação da escolha de Jesus. Sentiram que a sua atitude era uma afronta aos sacerdo-tes e a outros líderes religiosos dos locais por onde Ele passara. Sua escolha era uma aprovação visível deste homem chamado tão rotineiramente de "pecador". Duas coisas os impediram de reconhecer o verdadeiro motivo de Jesus. Uma era o exclusivismo cego de-les, que se recusava a enxergar qualquer coisa boa em um publicano. A outra era a incapa-cidade de entender como Jesus poderia se associar com pecadores sem se contaminar.

E... Zaqueu, disse... Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se em alguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplica-do (8). Aqui vemos tanto um verdadeiro espírito generoso como o desejo genuíno de reparar qualquer erro do passado. As duas atitudes refletem uma mudança de coração. O discurso de Zaqueu não foi dirigido à multidão, mas a Jesus. Não era um esforço para convencer as pessoas de que ele era sincero. Ao invés disso, era uma resposta não preme-ditada, espontânea, de um coração que se tornara limpo, e de um espírito que se tornara novo e que havia recebido a vida eterna.

A generosidade de Zaqueu é vista na oferta da metade da sua riqueza àqueles que eram menos afortunados do que ele. A oferta da restituição quadruplicada mostra que ele estava extremamente desejoso de reparar os seus erros. Zaqueu era indubitavelmente culpado de algumas injustiças nas cobranças da alfândega — isto pode ser constatado pelo fato de ele mesmo ter abordado o assunto. De qualquer forma, não é provável que ele fosse cruel, ou que tivesse obtido a maior parte de sua riqueza de forma desonesta, como é acusado tanto pelos judeus daqueles dias como por muitos pregadores atuais. Se tivesse conseguido toda a sua riqueza por intermédio da desonestidade, como muitos sugerem, ele não teria dinheiro suficiente para restituir quatro vezes mais.

E disse-lhe Jesus: Hoje, veio a salvação a esta casa (9). Um pecador em busca do Salvador se encontra com o Salvador que está em busca do pecador. Com verdadeiro arrependimento, o homem encontrou a salvação pessoal. Estas palavras graciosas do Mestre eram uma garantia da salvação de Zaqueu, uma proclamação em sua defesa diante da multidão, e uma promessa a todos os homens, em todos os lugares, e em todas as épocas, de que Jesus Cristo salva os pecadores.

Pois também este é filho de Abraão. Esta era uma lembrança àqueles judeus cheios de justiça própria, de que Zaqueu, também, era um judeu, um descendente de Abraão. Estas palavras também eram um anúncio de que Zaqueu tinha, agora, de uma forma nova e viva, se tornado filho de Abraão, o "pai dos fiéis". Por meio do novo nasci-mento, ele era agora um filho espiritual de Abraão e um membro do novo Israel.

Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido (10). Aqui temos uma declaração do próprio Senhor Jesus sobre o maior propósito de sua vinda a este mundo. A verdade desta afirmação universal é o fundamento da garantia dada a Zaqueu no versículo anterior.

O bispo Ryle sugere várias lições a serem aprendidas por meio deste episódio:
1)
Ninguém é tão mau que não possa ser salvo, e não há ninguém que esteja além do poder da graça de Cristo;

2) Como são pequenas e insignificantes as coisas que impedem a salvação da alma!

3) A sincera e voluntária compaixão de Cristo pelos pecadores, e o poder que Cristo tem para transformar corações;

4) Os pecadores convertidos sempre darão evidências de sua conversão.

11. A Parábola das Dez Minas (19:11-27)

E, ouvindo eles essas coisas, ele prosseguiu e contou uma parábola (11). Estas palavras mostram a relação entre o episódio envolvendo Zaqueu e a parábola seguinte. A afirmação de Jesus no versículo 10 parece ter aumentado o interesse pelo assunto cada vez mais presente nestes últimos dias do ministério de nosso Senhor. Tanto os discípulos como os antagonistas de Jesus demonstravam interesse pelo Rei-no de Deus.

Porquanto estava perto de Jerusalém, e cuidavam que logo se havia de manifestar o Reino de Deus. Este interesse aumentava à medida que Jesus se apro-ximava de Jerusalém. Havia uma excitação, uma atmosfera de expectativa, que final-mente explodiu em uma glorificação pública e em uma aclamação na entrada triunfal de Cristo. Mas a excitação se devia, quase que de forma generalizada, a uma noção equivo-cada — a crença universal, por parte daqueles que consideravam Jesus o Messias, de que o reino apareceria imediatamente. Era de se esperar que Jerusalém fosse o lugar onde o Messias estabeleceria o seu reino, e naturalmente muitos criam que a hora havia chega-do. Jesus contou esta parábola para corrigir esta noção.

Certo homem nobre partiu para uma terra remota, a fim de tomar para si um reino e voltar depois (12). Observe que a história não é sobre um nobre que esta-beleceu um reino, mas sobre aquele que foi para um país distante para tomar (ou rece-ber, conforme algumas versões da Bíblia Sagrada) um reino. Dois nobres, Herodes e seu filho Arquelau, deixaram sua cidade, Jericó, para ir a um país distante — Roma —, a fim de assegurar seus reinos," e sem dúvida eram estes homens que Jesus tinha em mente.

A inferência aqui é que Cristo não iria estabelecer um reino imediatamente, mas iria embora para o céu a fim de assegurar um reino. Mais tarde, Ele retornaria para aqueles que estivessem prontos para ser cidadãos do seu Reino.

E, chamando dez servos seus, deu-lhes dez minas e disse-lhes: Negociai até que eu venha (13). O nobre tinha um propósito duplo quando fez esta distribuição. Ele queria multiplicar a sua riqueza e ao mesmo tempo testar os seus servos, para verificar se seriam capazes de desempenhar funções de elevada responsabilidade no seu reino vindouro. As "minas" valiam 100 dracmas (um valor extremamente elevado para a época). A pala-vra traduzida como negociai significa literalmente "ganhai negociando". Portanto, deveriam multiplicar o dinheiro do seu senhor usando-o no comércio. Da mesma forma, Jesus iria embora para o céu e deixaria os seus discípulos encarregados da sua obra aqui na terra.

Mas os seus concidadãos aborreciam-no e mandaram após ele embaixado-res, dizendo: Não queremos que este reine sobre nós (14). Esta mensagem não deveria ser enviada ao nobre, mas àqueles de quem ele receberia o reino. Jesus estava evidentemente traçando paralelos de acontecimentos no Império Romano, do qual os Herodes recebiam sua autoridade. Os judeus enviaram tal mensagem acusadora — junto com uma delegação de cidadãos — quando Arquelau estava em busca de seu reino. Em sua aplicação, esta parte da parábola se refere ao fato de os judeus terem se recusado a reconhecer Jesus como Rei. Eles estavam prontos a destruí-lo para evitar que "governas-se sobre eles".

E... voltando ele, depois de ter tomado o reino, disse que lhe chamassem aqueles servos... (15). Ele exigiu um acerto de contas imediato e completo. Esta é uma ilustração do julgamento que ocorrerá por ocasião da volta do Senhor.

E veio o primeiro dizendo: Senhor, a tua mina rendeu dez minas. E ele lhe disse: Bem está, servo bom... foste fiel, sobre dez cidades terás a autoridade (16-17). O servo provou tanto a sua lealdade como a sua habilidade. Como recompensa, ele recebeu um lugar de maior responsabilidade no novo reino.

E veio o segundo, dizendo: Senhor, a tua mina rendeu cinco minas. E a este disse também: Sê tu também sobre cinco cidades (18-19). O princípio e a fórmula são os mesmos do caso do primeiro servo.

E veio outro, dizendo: Senhor, aqui está a tua mina, que guardei num lenço [ou, guardanapo], porque tive medo de ti, que és homem rigoroso (20-21). A história relata o acerto de contas com apenas três dos dez servos. Os outros sete não são importantes para o tema da parábola. É no acerto de contas com este terceiro servo que encontramos o verdadeiro significado e propósito da história.

O último servo parecia sentir que havia cumprido a sua obrigação para com o seu senhor quando devolveu o dinheiro, embora tivesse desconsiderado a ordem expressa: Negociai até que eu venha. A palavra traduzida como rigoroso significa rígi-do, severo, opressor, duro.

O servo procurou explicar a sua atitude, dizendo: ...tomas o que não puseste e segas o que não semeaste. Aqui ele indica desonestidade, acusando seu senhor de tirar o que não era dele. Um espírito de amor combinado com a percepção de que tanto ele como o dinheiro que possuía pertenciam ao seu senhor, lhe teria dado uma visão diferente, levando-o a seguir o exemplo dos outros dois servos.

Mau servo, pela tua boca te julgarei (22). Ele confessou que sabia exatamente o que o seu senhor esperava dele, porém usava esta mesma expectativa como um motivo para seu fracasso em obedecer à sua ordem. Se estivesse de fato à disposição do seu senhor, e à sua espera, haveria apenas um caminho sensível e seguro. Ele deveria ter negociado tão bem, a ponto de nem mesmo um senhor rigoroso poder encontrar alguma falha. Spence coloca as palavras do nobre da seguinte forma: "Por saber que sou austero, você deveria ter procurado, com mais dedicação, me deixar satisfeito".52

E disse... Tirai-lhe a mina e dai-a ao que tem dez minas (24). Assim, a lealdade e o amor são pagos com um bônus, enquanto as evasivas de responsabilidade — sob pre-textos legalistas — têm como recompensa as privações.

Pois eu vos digo que a qualquer que tiver ser-lhe-á dado, mas ao que não tiver até o que tem lhe será tirado (26). Estas não são palavras de Jesus, mas do nobre afirmando o princípio sobre o qual ele julgou os seus servos. Aqueles que ganha-ram negociando — aqueles que "têm" — receberiam benefícios adicionais; aqueles que falharam em fazê-lo — aqueles que "não têm" — perderiam até mesmo a mina original.

Em sua aplicação espiritual, isto significa que aqueles que fizerem da oportunidade cristã uma forma de bênção e crescimento espiritual receberão o bônus divino. Aqueles que se esquivarem das suas falhas por meio de reflexões legalistas sobre as suas obriga-ções, perderão tanto o bônus quanto o principal.

Este servo representa o homem que permitiu que um espírito de ressentimento e amargura tomasse o lugar do amor e da lealdade. Ele designou a si mesmo como um juiz dos métodos do seu senhor; por não gostar da forma como o seu senhor faz as coisas, ele desiste do trabalho. Ele também representa o homem que pensa que a mordomia consis-te apenas em não roubar o dinheiro do senhor. Sua "bondade" é negativa, e não positiva. Ele não prejudica ninguém (é assim que ele pensa), mas também não faz nenhum bem. Na realidade ele é um ladrão, apesar de sua ilusão de justiça própria; por estar sendo inútil, está roubando de seu senhor o ganho que deveria ter. Quando o seu senhor retornar, ele será um apóstata e um cínico confirmado. Tanto em sua crítica injusta quanto em sua obrigação não cumprida, ele tipifica o cristão carnal que reclama e murmura ao invés de produzir. Quando esta batalha se desenvolver pela primeira vez na mente do cristão, se ele se render completamente ao que parece ser a divina "austeridade", e confiar sem mais perguntas, a tensão será resolvida, e o resultado será diferente.

Quanto àqueles meus inimigos que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e matai-os diante de mim (27). Estas são, com certeza, palavras do nobre e parte da história. Na aplicação, que é o motivo pelo qual Jesus contou a história, foi prevista a perda, pelos judeus, da posição favorecida que desfrutavam. A ruína da nação judaica é profetizada por causa da sua rejeição ao Messias.

SEÇÃO VI

O MINISTÉRIO EM JERUSALÉM

Lucas 19:28-21.38

A. A ENTRADA EM JERUSALÉM E A PURIFICAÇÃO DO TEMPLO, 19:28-48

E, dito isso, ia caminhando adiante, subindo para Jerusalém (28). Este versículo específico cobre o tempo entre o ensino da parábola das minas em Jericó, ou logo após deixar aquela cidade, e a Entrada Triunfal.

Após deixar Jericó, Jesus e os seus discípulos subiram os íngrimes 24 quilômetros até Betânia, onde passaram o período de sexta-feira à noite até domingo pela manhã, tendo a multidão se dirigido a Jerusalém.' Lucas omite a história do banquete na casa de Simão, o leproso, oportunidade na qual Maria ungiu Jesus com o ungüento de nardo puro.

1. A Entrada em Jerusalém (19:29-40)

Para uma discussão a respeito dos versículos 29:38, veja os comentários sobre Mateus 21:1-11; veja também Marcos 11:1-11. O material nos versículos 39:40 só é encontrado em Lucas.

E disseram-lhe dentre a multidão alguns dos fariseus: Mestre, repreende os teus discípulos (39). Isto é, repreende-os por estarem gritando e pelo uso de expres-sões messiânicas. Os fariseus tinham duas razões para levantar essas objeções. Primei-ro, eles consideravam tais expressões messiânicas um tipo de blasfêmia, quando usadas em louvor de alguém a quem eles consideraram um simples homem. Segundo, a princi-pal guarnição romana de Jerusalém, a Torre de Antônia, estava à vista durante esta demonstração do povo. Os líderes dos judeus temiam que tais demonstrações levassem os romanos a lançar mão de medidas repressivas.

E, respondendo ele, disse-lhes: Digo-vos que, se estes se calarem, as própri-as pedras clamarão (40). Os termos usados na resposta de Jesus parecem ser prover-biais. Vale a pena citar o comentário dramático de Godet sobre o versículo. Ele diz: "A resposta de Jesus possui terrível majestade: 'Se eu silenciar todas essas bocas, vocês ouviriam a mesma aclamação vindo do solo'. Este acontecimento seria tão impossível de ocorrer, que a sua ocorrência única mereceria ser saudada na terra".2

É bem possível que Jesus tivesse em mente as palavras de Habacuque: "Porque a pedra clamará da parede, e a trave lhe responderá do madeiramento" (He 2.11).

  1. Jesus Chora Sobre Jerusalém (19:41-44)

E, quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela (41). A vista de Jerusalém a partir do monte das Oliveiras estava em vivo contraste com a disposição do Mestre para a lamentação. O magnífico Templo, os palácios e os jardins dos judeus ricos, e a grande muralha cercando a cidade formavam uma vista de beleza e esplendor. Adici-one a isso as memórias associadas com mais de mil anos de história sagrada e ter-se-ia uma vista que prostraria um piedoso judeu que visse Jerusalém pela primeira vez.

Mas tudo isso levou Jesus apenas às lágrimas. Ele viu alguma coisa que os outros não viram. Ele viu a futura destruição da cidade. Ele sabia que todos os seus esforços para reverter a tragédia haviam sido repelidos e rejeitados.

Se tu conhecesses... o que à tua paz pertence! Mas, agora, isso está enco-berto aos teus olhos (42). Se eles pelo menos soubessem, se pudessem aprender agora as condições sobre as quais a paz poderia ser obtida! Essas condições eram o arrependi-mento e a aceitação de Jesus como Senhor e Salvador. Havia, ainda, um pouco de tempo. Mas o caso deles não tinha esperança, pois o pecado, o preconceito, a rebeldia e a presun-ção ocultaram de seus olhos estas condições básicas para a paz.

Porque dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trinchei-ras, e te sitiarão (43). Estas palavras vívidas descrevem o cerco de Jerusalém e a des-truição final da cidade pelos romanos como se estivessem sendo vistas ao vivo.'

  1. Jesus Purifica o Templo (19:45-46)

Para uma discussão a respeito deste episódio, veja os comentários sobre Mateus 21:12-13.

  1. A Oposição ao Seu Ensino no Templo (19:47-48)

E todos os dias ensinava no templo; mas os principais dos sacerdotes, e os escribas, e os principais do povo procuravam matá-lo (48). Esse ensino não era uma atividade isolada, mas refere-se à atividade de Jesus durante a sua última semana na terra (cf. 21.37). A oposição era, também, um esforço contínuo e concentrado, por parte dos líderes judeus, para destruí-lo.

E não achavam meio de o fazer, porque todo o povo pendia para ele, escu-tando-o (48). Os planos deles foram temporariamente frustrados, porque Jesus ainda mantinha uma considerável popularidade junto às massas. Mas essa popularidade não se transformou em uma verdadeira devoção por parte do povo. Isso logo ficou demonstra-do quando eles foram facilmente levados a tomar partido contra Jesus em seu julgamen-to diante de Pilatos.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 19 versículo 2
Zaqueu, por ser o maioral dos publicanos no seu distrito, havia tido muitas oportunidades de tornar-se rico com dinheiro mal ganho (v. 8). Ver Mt 5:46,

Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 19 versículo 4
Sicômoro:
Árvore do mesmo gênero da figueira, grande e frondosa; é fácil subir nela.

Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 19 versículo 7
Lc 5:30; Lc 15:2. Pecador:
Ver Mt 9:10,

Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 19 versículo 9
Filho de Abraão:
Isto é, um autêntico judeu, pertencente ao povo de Deus.

Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 19 versículo 10
Ez 34:16.

Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 19 versículo 12
Os reis e governantes da Palestina eram nomeados pelo imperador romano. É possível que esta parábola aluda à viagem que Arquelau fez a Roma no ano 4 a.C. (ver Mt 2:22,) para receber a confirmação da sua nomeação como governante; alguns judeus o seguiram até ali para opor-se à sua nomeação (conforme v. 14).

Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 19 versículo 13
Servos seus:
Lit., escravos; ver Mt 25:14,Lc 19:13 Dez minas:
A mina era uma moeda que equivalia aprox. a 100 denários, ou seja, ao salário correspondente a cem dias de trabalho.

Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 19 versículo 17
Lc 16:10.

Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 19 versículo 26
Mt 13:12; Mc 4:25; Lc 8:18.

Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 19 versículo 28
Pela sua maneira de entrar em Jerusalém, Jesus demonstra simbolicamente que ele é o Messias (conforme Zc 9:9). Em seguida (vs. 45-48), demonstra a sua autoridade messiânica por meio de um segundo ato simbólico. Ver Mt 21:1-22,

Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 19 versículo 29
Betfagé... Betânia... monte das Oliveiras:
Para a localização desses lugares, ver as notas sobre Mt 21:1.

Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 19 versículo 36
Manifestações de boas-vindas (conforme 2Rs 9:13).

Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 19 versículo 38
Bendito é o Rei que vem em nome do Senhor:
Sl 118:26, texto que se usava para saudar os peregrinos; originalmente era uma saudação dirigida ao rei quando ia ao templo, pelo que é significativo que aqui se aplique a Jesus.Lc 19:38 Lc 2:14.

Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 19 versículo 41
Vendo a cidade:
Desde o caminho do monte das Oliveiras se contempla um imponente panorama da cidade de Jerusalém.Lc 19:41 Chorou:
Conforme Lc 13:34-35.

Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 19 versículo 44
Linguagem parecida com a de Is 29:3; Jr 6:6; Ez 4:2. No ano 70 d.C., o exército romano destruiu Jerusalém. Conforme Lc 21:6,Lc 21:20-24.Lc 19:44 Tua visitação:
Tanto em grego como em hebraico, o termo visitar é usado com referência à intervenção de Deus para salvar (ver Lc 1:68,) ou para castigar (Ex 20:5; Ex 32:34; Sl 59:5; Is 10:12).

Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 19 versículo 45
Ver Lc 19:28-44,Lc 19:45 Os comerciantes que tinham as suas pequenas lojas no átrio exterior do templo convertiam um negócio legítimo em fonte de abusos (Mt 21:12,).Lc 19:45 Em diversos manuscritos acrescenta-se:
e compravam.

Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 19 versículo 46
Is 56:7.Lc 19:46 Jr 7:11.

Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 19 versículo 47
Lc 21:37; Lc 22:53; Jo 18:20.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Lucas Capítulo 19 do versículo 1 até o 48
*

19:2

maioral dos publicanos. O termo é encontrado apenas aqui, mas claramente significa o chefe dos agentes locais de impostos. Jericó estava próxima a uma das rotas mais importantes de comércio e também de um famoso bosque de bálsamo.

* 19:4

sicômoro. Uma árvore freqüentemente plantada ao longo das ruas. Era fácil de subir.

* 19:8

restituo. O verbo está no tempo presente para dar expressão e ênfase.

quatro vezes mais. A lei exigia o montante e mais um quinto (Lv 6:5; Nm 5:7); Zaqueu estava indo além do que a lei exigia.

* 19:9

salvação. Jesus tinha dito precisamente que é difícil um rico ser salvo (18.24,25); a salvação de Zaqueu mostra que isso não é impossível (18.27). Ver “Salvação”, em At 4:12.

é filho de Abraão. Esta frase pode apontar para Zaqueu como uma das ovelhas perdidas de Israel, que Jesus considera uma missão especial (conforme 13.16; Mt 10:6; 15:24).

* 19:10

o Filho do homem. Modo favorito de Jesus referir-se a si mesmo (5.24, nota).

* 19:11

A viagem de Jesus a Jerusalém estava se aproximando do seu fim, e alguns pensavam que ele estabeleceria um magnífico reino terreno ali.

* 19:12

A parábola dos talentos (Mt 25:14-29) parece-se com esta, mas naquela as quantidades são maiores e variam de tamanho, testando os servos em sua competência para tarefas maiores. Aqui, as quantidades são menores e as mesmas para todos (v.13). A parábola ensina que cada um tem uma tarefa básica — servir a Deus fielmente.

terra distante. Os filhos de Herodes foram exemplos de nobres que foram a Roma, na esperança de serem feitos reis.

* 19:13

dez minas. Cada servo recebeu uma mina, o equivalente de cem dracmas (15.8, nota), ou o pagamento de vários meses de trabalho.

* 19:14

Quando Arquelau, filho de Herodes, foi a Roma procurando por seu reino, seus súditos judeus enviaram uma delegação para pedir que ele não fosse feito rei sobre eles.

* 19.16-19

Dois servos trabalharam bem e foram recompensados com posteriores oportunidades de serviço, proporcionais ao seu sucesso. Notar a modéstia deles (“tua mina rendeu”), e a muito maior responsabilidade foi distribuída a eles.

* 19:20-21

O temor impediu que o terceiro homem fizesse qualquer coisa, ainda que soubesse que o seu senhor esperava muito dele. Nada é dito a respeito dos outros sete servos. A parábola focaliza duas classes de servos: aqueles que trabalham e aqueles que não trabalham.

* 19.22-26

A punição por não usar o que recebeu foi perder o que tinha recebido, um princípio de ampla aplicação. Os que usam suas oportunidades espirituais encontram mais, enquanto os que nada fazem com elas, perdem a habilidade que tinham recebido.

* 19:28

Ver nota em 9.51.

* 19:29

Betânia. Uma vila a cerca de três quilômetros de Jerusalém. Betfagé devia ter sido perto; era considerada como limite externo de Jerusalém.

* 19:30

jumentinho. O termo grego pode referir-se a um cavalo ou a um burro; os outros Evangelhos tornam claro que era um jumentinho. Nunca tinha sido usado e, portanto, apropriado para um propósito sagrado (Nm 19:2; 1Sm 6:7).

* 19:35-36

pondo as suas vestes sobre ele. As vestes, evidentemente, serviam de sela; as roupas pelo caminho formavam um tapete triunfal.

* 19:37

Esta entrada em Jerusalém cumpriu a profecia (Zc 9:9) e foi uma proclamação pública da messianidade, porém, messianidade de uma espécie distintiva, uma vez que o jumentinho era o animal de um homem de paz. Um rei conquistador estaria montado num cavalo. O povo parece ter reconhecido a realeza, mas não viu a ênfase sobre a paz.

* 19:38

Uma citação do Salmo 118:26, porém, com uma referência explícita ao Rei. Apenas Lucas tem as palavras “paz” e “glória”. Ele não inclui “Hosana”, que os leitores gentílicos podiam não entender.

* 19:39

repreende os teus discípulos. Os fariseus não queriam nada que perturbasse a paz e provocasse reação da parte dos romanos.

* 19:41-42

Só Lucas registra o lamento de Jesus quando chegou perto da cidade. Jesus sabia que a emoção das multidões não correspondia à genuína percepção espiritual e que as ações levadas a efeito trariam inevitavelmente a guerra e não a paz.

* 19:43

te cercarão de trincheiras. Descrição de um cerco típico de uma cidade. As trincheiras eram construídas como uma proteção para os invasores e eram uma base de onde partiam os ataques.

* 19:44

A cidade será completamente destruída. O povo precisa viver as conseqüências da sua rejeição do Messias de Deus.

* 19:45-46

Todos os quatro Evangelhos falam de Jesus expulsando os vendilhões do recinto do templo, mas os três primeiros colocam esse fato no fim do ministério de Jesus e João o coloca no começo. Há, provavelmente, duas purificações do templo (Mc 11:15, nota). Os mercadores no pátio do templo eram cambistas e vendedores de animais para o sacrifício. Só moedas de Tiro eram aceitas no templo, e o dinheiro tinha de ser trocado antes que uma oferta pudesse ser feita. Era conveniente tê-los junto ao templo, mas a presença deles no pátio do templo tornava o verdadeiro culto difícil. Os comerciantes estariam no pátio dos Gentios, o único lugar onde os gentios podiam ir para orar.

* 19:47-48

O templo era um lugar normal para o ensino. A oposição a Jesus agora inclui um novo grupo — “os maiorais do povo”. Os leigos proeminentes tinham agora se ajuntado aos sacerdotes e escribas.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Lucas Capítulo 19 do versículo 1 até o 48
19.1-10 Para financiar seu grande império mundial, os romanos carregaram de impostos elevados às nações que estavam sob seu domínio. Os judeus se opunham a estes impostos porque serviam para apoiar a um governo secular e a seus deuses pagãos, mas mesmo assim estavam obrigados a pagar. Os cobradores de impostos eram as pessoas mais impopulares no Israel. Aos judeus por nascimento que optavam trabalhar para os romanos lhes considerava traidores. Além disso, era sabido por todos, que os cobradores de impostos se enriqueceram a gastos de seus compatriotas. Não surpreende, portanto, que as multidões se sentiram molestas quando Jesus visitou o Zaqueo, um cobrador de impostos. Apesar de que Zaqueo era desonesto e traidor, Jesus o amava e, em resposta, o pequeno coletor de impostos se converteu. Em toda sociedade certos grupos de pessoas se consideram "intocáveis" já seja por sua opinião política, conduta imoral ou forma de viver. Não devemos ceder à pressão social e evadir a este tipo de pessoas. Jesus as ama e estas precisam ouvir suas boas novas.

19:8 Pela reação da gente se pode julgar que Zaqueo foi, sem dúvida, um torcido publicano. Entretanto, depois de seu encontro com o Jesus chegou à conclusão de que sua vida necessitava que a endireitassem. Ao dar aos pobres e restituir com interesses generosos aos que defraudou, Zaqueo demonstrou mediante acione externas a mudança interna que experimentou. Não é suficiente seguir a Cristo de coração. Deve mostrar sua mudança de vida mediante uma nova conduta. Traduz sua fé em ações? Que mudanças precisa fazer?

19.9, 10 Quando Jesus disse que Zaqueo era um filho perdido do Abraão, deve ter surpreso a seus ouvintes ao menos em duas maneiras. Não lhes deve ter gostado de reconhecer que este cobrador de impostos tão impopular era um compatriota filho do Abraão e não devem ter desejado admitir que filhos do Abraão pudessem perder-se. Uma pessoa não se salva por uma notável linhagem, nem se condena por um mau; a fé é mais importante que a estirpe. Ao Jesus interessa levar seu Reino aos perdidos, sem lhe importar seus antecedentes nem estilos de vida anteriores. Mediante a fé, perdoa-os e faz novos.

19.11ss A gente seguia esperando um líder político que chegasse a estabelecer um reino terrestre e que os liberasse do domínio de Roma. A parábola do Jesus mostrou que seu Reino não teria esta característica imediatamente. Primeiro, ausentaria-se por um tempo e se requeria de seus seguidores que fossem fiéis e produtivos durante sua ausência. Sua volta estabeleceria o Reino mais poderoso e justo que jamais tenham imaginado.

19.11ss Esta parábola mostrou a seus seguidores o que teriam que fazer no lapso entre sua partida e sua Segunda Vinda. Já que vivemos neste tempo, relaciona-se diretamente conosco. Nos deram médios excelentes para edificar e estender o Reino de Deus. Jesus espera que usemos estes talentos ao grau que possam multiplicar-se e que o Reino se expanda. O nos pedirá conta a cada um sobre o que temos feito com o que nos deu. Enquanto esperamos a vinda do Reino de Deus em glória, cumpramos a tarefa encomendada.

19.20-27 por que o rei foi tão duro com o homem que não incrementou o dinheiro? Castigou-o porque: (1) não tinha o mesmo interesse que seu amo no reino; (2) não confiou nas intenções de seu amo; (3) sua lealdade só foi para ele mesmo; e (4) não fez nada para investir o dinheiro. Como o rei nesta história, Deus nos deu dons para usá-los em benefício de seu Reino. Deseja que o Reino cresça? Confia em que Deus o governa com justiça? Interessa-lhe o bem-estar de outros assim como no seu? Está desejoso de usar com fidelidade o que lhe confiou?

19.30-35 Neste momento Jesus já era muito conhecido. Tudo o que vinha a Jerusalém para a Páscoa tinha ouvido do e por um tempo o ânimo popular estava a seu favor. "O Senhor o necessita", foi tudo o que disseram os discípulos, e os donos do pollino com agrado o deram.

19.35-38 Os cristãos celebram o acontecimento do Domingo do Ramos. A gente estava com o passar do caminho, elogiando a Deus, agitando ramos de árvores e tendendo seus mantos diante do pollino à medida que passava. "Larga vida ao Rei!", era o significado de seus gritos de alegria porque sabiam que Jesus cumpria com toda intenção a profecia de Zc 9:9: "te alegre muito, filha do Sion; dá vozes de júbilo, filha de Jerusalém; hei aqui seu rei virá a ti, justo e salvador, humildemente, cavalgando sobre um asno, sobre um pollino filho de asna". Para anunciar que O era em realidade o Messías, Jesus escolheu o tempo quando todo o Israel estaria congregado em Jerusalém, um lugar no que uma grande multidão o veria, uma forma pela qual mostraria que sua missão era inconfundível. As multidões estavam entusiasmadas. Agora tinham a segurança de que sua liberação estava perto.

ULTIMA SEMANA NO JERUSALEN : Ao aproximar-se de Jerusalém vindo do Jericó (Zc 19:1), Jesus e seus discípulos visitaram as aldeias da Betania e Betfagé, situadas ao leste do Monte dos Olivos, solo a poucos quilômetros de Jerusalém. Durante as noites dessa última semana, Jesus ficou na Betania e entrava em Jerusalém durante o dia.

19:38 A multidão que elogiava a Deus por lhes dar um Rei tinha um conceito errôneo do Jesus. Estavam seguros de que seria um líder nacional que restauraria a nação a sua glória inicial e isto demonstrava que eram surdos às palavras dos profetas e cegos à verdadeira missão do Jesus. Quando chegou a ser evidente que Jesus não cumpriria com suas esperanças, voltaram-se em seu contrário.

19.39, 40 Os fariseus consideraram que as palavras da multidão eram sacrílegas e blasfemas. Não queriam a alguém que transtornasse seu poder e autoridade, e de uma vez não queriam uma sublevação que sufocasse o exército romano. Daí que pediram ao Jesus que acalmasse a sua gente. Mas Jesus disse que se a gente calava, até as pedras clamariam. por que? Não porque Jesus instituía um reino político capitalista, mas sim porque estabelecia o Reino eterno de Deus, uma razão mais que suficiente para a grande celebração de todos.

19.41-44 Os líderes judeus rechaçavam a seu Rei (19.47). Foram muito longe. Rechaçavam a oferta de salvação de Deus no Jesucristo quando Deus mesmo os visitava ("o tempo de sua visitação") e muito em breve sua nação sofreria. De todos os modos, Deus não lhe deu as costas aos judeus que lhe obedeceram. Continua oferecendo salvação às pessoas que ama, sejam judeus ou gentis. A paz eterna está a seu alcance, aceite-a antes que seja muito tarde.

19:43, 44 Estas palavras se fizeram realidade quarenta anos depois que Jesus as pronunciasse. Em 66 D.C. os judeus se levantaram contra Roma. Três anos mais tarde enviaram ao Tito, filho do imperador Vespasiano, para sufocar a rebelião, os soldados romanos atacaram Jerusalém e se abriram passo através dos muros do norte, mas mesmo assim não puderam tomar a cidade. Finalmente a sitiaram e em 70 D.C. entraram na cidade que estava muito debilitada e a incendiaram. Seiscentos mil judeus morreram durante o ataque do Tito.

19:47 Os quais eram os "principais do povo"? Este grupo possivelmente incluía prósperos líderes em política, comércio e leis. Tinham muitas razões para desfazer-se do Jesus. Causou-lhes machuco no negócio que desenvolviam no templo ao jogar fora aos mercados. Além disso, pregou contra a injustiça e muitas vezes seus ensinos favoreciam aos pobres antes que aos ricos. Ainda mais, sua grande popularidade podia atrair a atenção de Roma e os líderes do Israel queriam relacioná-lo menos possível com esta cidade, por isso representava.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Lucas Capítulo 19 do versículo 1 até o 48
b. A conversão de Zaqueu (19: 1-10)

1 E ele entrou e estava passando por Jericó. 2 E eis que um homem chamado por nome Zaqueu; e ele era um chefe dos publicanos, e era rico. 3 E procurava ver quem era Jesus; e não poderia, por meio da multidão, porque era de pequena estatura. 4 E, correndo adiante, subiu a um sicômoro para o ver; porque havia de passar por Ap 5:1 E quando Jesus chegou àquele lugar, ele olhou para cima e disse-lhe: Zaqueu, apressa-te, e vem para baixo; por hoje me convém pousar em tua Ct 6:1 E, apressando, e desceu, e recebeu-o alegremente. 7 E, quando viu isto, todos murmuravam, dizendo: Ele se foi para ser hóspede de um homem que é . pecador 8 E levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Eis aqui, Senhor, a metade dos meus bens que eu dou aos pobres; e se eu tiver exigido algo injusto de qualquer homem, eu restaurar quatro vezes. 9 E disse-lhe Jesus: Hoje veio a salvação a esta casa, porquanto também este é filho de Abraão. 10 Porque o Filho do homem veio para buscar e salvar o que estava perdido.

Este incidente, encontrada somente em Lucas, está em sintonia com a sua ênfase na salvação dos pecadores. Constitui também um prelúdio significativo para o versículo 10 , que é o versículo chave deste Evangelho.

Jesus estava passando por Jericó , a caminho de Jerusalém. O cobrador de impostos chefe do distrito era um homem chamado Zaqueu. Aparentemente, ele não estava fazendo jus ao seu nome ("justo"). Ele, sem dúvida, tornar-se rico , beneficiando indevidamente dos outros.

Zaqueu queria ver Jesus, mas, sendo de pequena estatura que ele era incapaz de fazê-lo por causa da multidão. Assim, ele correu adiante, subiu a um sicômoro, isto é, uma amoreira fig. Aqueles que querem ver Cristo vai superar todas as dificuldades para fazê-lo.

Quando Jesus chegou ao local, chamou Zaqueu em descer da árvore, anunciando que ele estava indo para casa com ele (v. Lc 19:5 ). Joyfully o cobrador de impostos recebeu dele. Este é um verbo composto, que significa "para receber sob um do telhado, recebe como convidado, entreter hospitably."

A multidão murmurou o seu desagrado. Como pode qualquer rabino que se preze lodge com um homem que é um pecador (v. Lc 19:7 )? Lodge é um verbo que significa "completamente solta", e assim "destruir" ou "destruir". Só aqui e em Lc 9:12 faz ele tem a sensação de perder as vestimentas e descansando de uma jornada.

Aparentemente Zaqueu ouviu as reclamações. Então, ele se levantou e disse ainda Jesus na presença de tudo o que ele ia dar metade de seus bens aos pobres. Além disso, se ele tinha defraudado -para o significado deste verbo ver as notas sobre Lc 3:14Qualquer coisa de ninguém-grego indica que ele sabia que tinha, ele iria restaurar quatro vezes . Esta foi a pena da Lei prescrito para quem tinha roubado um carneiro (Ex 22:1 ).

c. Parábola das minas (19: 11-27)

11 E, ouvindo eles estas coisas, ele e contou uma parábola, porque estava perto de Jerusalém, e porque pensavam que o reino de Deus foi imediatamente para aparecer. 12 Disse, pois: Certo homem nobre partiu para uma terra longínqua, de receber para si um reino e voltar depois. 13 E, chamando dez servos seus, deu-lhes dez minas, e disse-lhes: Trade vos com isto até que eu venha. 14 Mas os seus concidadãos odiavam-no, e enviaram uma embaixada depois lhe, dizendo: Não queremos que este homem reine sobre Nu 15:1 E sucedeu que, quando chegou de volta, tendo recebido o reino, que ordenou esses servos, a quem tinha dado o dinheiro a ser chamado para .-lo, a fim de saber o que havia negociado 16 E o primeiro veio antes dele, dizendo: Senhor, a tua mina fez dez quilos a mais. 17 E ele lhe disse: Bem está, servo bom, porque tu estavas encontrado fiel no pouco, terás autoridade sobre dez cidades. 18 E veio o segundo, dizendo: Teu libra, Senhor, fez cinco minas. 19 E disse-lhe também: Sê tu também sobre cinco cidades. 20 E outra veio, dizendo: Senhor, eis aqui está a tua mina, que guardei num lenço; 21 para eu te temia, porque és homem severo; tomas o que não puseste, e ceifas o que tu fizeste não semeiam. 22 Disse-lhe, pela tua boca te julgarei, Servo malvado. Sabias que eu sou homem severo, que tomo o que que eu não pus, e ceifo o que não semeei; 23 então por que gavest tu não o meu dinheiro no banco, e eu na minha vinda deveria ter exigido com os juros ? 24 E disse-lhes que ali estavam, Tirai-lhe a mina e dai-o ao que tem dez minas. 25 E disseram-lhe: Senhor, ele tem dez minas. 26 Digo-vos que Porque a qualquer que tiver será dado; mas ao que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado dele. 27 Mas esses meus inimigos, que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui, e matai-os diante de mim.

Esta história tem uma série de semelhanças com a parábola dos talentos (Mt 25:1 ). Mas as diferenças superam as semelhanças, de modo que possamos considerá-los como duas parábolas distintas. As principais diferenças são listadas a seguir por Plummer:

(1) Nos Talentos temos um chefe de família sair de casa por um tempo, nos Pounds um nobre indo em busca de uma coroa; (2) os talentos são distribuídos de forma desigual, a Libras em partes iguais; (3) as somas confiadas diferem enormemente em quantidade; (4) nos Talentos as recompensas são os mesmos, nos Libras eles diferem e são proporcionais ao que foi adquirida; (5) nos Talentos, o servo inútil é severamente punida, no Libras ele é meramente privado de sua libra. Fora de cerca de 302 palavras em Mateus e 286 em Lucas, apenas cerca de 66 palavras são comuns aos dois.

Além destes, existem três itens encontrados em apenas Lucas: (1) a introdução, verso Lc 19:11 ; (2) o ódio de seus cidadãos, versículo 14 ; (3) a vingança contra esses inimigos, versículo 27 . Assim, parece haver poucas dúvidas sobre o fato de serem duas parábolas separados.

Uma vez mais (conforme Lc 18:1) Lucas dá a razão para Jesus proferindo uma parábola. Neste caso, foi porque ele estava perto de Jerusalém -Jericho foi de cerca Dt 17:1 ; Jo 20:7 . "A palavra parece significar algum tipo de lenço ou pescoço pano usado na Palestina para proteger a cabeça e parte de trás do pescoço do calor do sol."

A questão foi levantada como porque apenas três servos são mencionados como relatórios. Plummer dá a seguinte explicação: "Os três mencionados são amostras de toda a dez. Alguns ganharam imensamente, alguns consideravelmente, e alguns não em todos. As duas primeiras turmas que têm sido descritos, o representante da classe restante pode ser falado de como heteros ho , especialmente porque ele é de um tipo bastante diferente ".

Este servo implorou que ele estava com medo, porque ele sabia que seu mestre era um austero homem (v. Lc 19:21 ). A palavra grega austeros ocorre apenas aqui e no verso seguinte. "É, obviamente, significa" rigorosa, exigente, "um homem que espera tirar sangue de uma pedra." A última parte do versículo 21 pode muito bem ter sido um provérbio atual (normalmente recitados na terceira pessoa).

A falta de lógica do pensamento do servo foi rapidamente exposta por seu mestre. Se ele pensou que o nobre era tão grave, que era mais uma razão por que ele deveria ter trabalhado duro para ganhar tudo o que ele poderia possivelmente com a libra que lhe foi confiada. Provavelmente, a última parte do versículo 22 deve ser tratado como uma questão, com um ponto de interrogação no final do versículo: "Então você sabia ..." "Por que, então ..." (v.? 23 ). Ele poderia pelo menos ter colocado o dinheiro no bancopara que ele poderia desenhar interesse .

O terceiro escravo é tratado como servo mau (v. Lc 19:22 ). Isso sugere que talvez seja necessário rever o nosso pensar um pouco sobre o que constitui maldade aos olhos de Deus. O escravo não roubei dinheiro do seu senhor. Ele não o fez roubar ninguém. Pelo menos assim parece. Mas, na realidade ele fez roubar o interesse que ele deveria ter ganho e que pertencia por direito a seu mestre. Há pecados de omissão, bem como pecados de comissão. As pessoas vão ser punidos, não só para as coisas ruins que eles fizeram, mas também para as coisas boas que eles não conseguiram fazer. Mordomia cristã é uma questão de vital importância, tanto em relação ao sucesso do Reino e para a salvação de nossas almas. Nós não podemos fazer nada e ao mesmo tempo ser bom.Aquele que deixa de fazer o bem é uma pessoa má. Então, também, a atitude do servo expresso em palavras mostraram a maldade do seu coração. Para ter uma atitude egoísta média é ser mau .

O mestre por isso ordenou que estavam ali para tomar a libra longe deste escravo e dá-la a quem teve £ 10 (v. Lc 19:24 ). Então Jesus fez esse pedido (v. Lc 19:26 ). Isso é quase exatamente paralelo ao Mt 25:29 (ver notas lá). É em ligação com o último servo que as duas parábolas têm a semelhança mais próxima. O significado do verso Lc 19:26 é assim resumida por Plummer: "A questão é que a negligência é oportunidades para perdê-los ; e que para fazer o máximo de oportunidades é para ganhar os outros "Ele também faz a seguinte observação apt:".. Só ele possui, que usa e goza de seus bens "

Esta parábola realizado um aviso muito aguçado para os judeus. Eles precisavam tomar cuidado para não jogar o papel do servo mau, deixando de usar a herança espiritual maravilhoso que Deus lhes deu. Pior ainda, eles eram como os cidadãos rebeldes. De Jesus Cristo que disse: "Nós não queremos que este homem reina sobre nós" (v. Lc 19:14 ). O seu destino é retratado no versículo 27 . E este alcançou-os quarenta anos depois, em AD 70, quando Deus permitiu que os romanos para castigar o Seu povo dos seus pecados.

Mas há uma nota pessoal de alerta aqui para todos. TW Manson diz: "Sob o imaginário sombrio é um fato igualmente sombrio, o fato de que a vinda de Jesus ao mundo coloca cada um para o teste, obriga cada um para uma decisão. E essa decisão não é uma questão de luz. É uma questão de vida ou morte. "

A principal lição da parábola para nós hoje não deve ser desperdiçada. Cristo é o nobre que partiu para receber um reino. Ele foi embora há muito tempo. Mas algum dia ele vai voltar. A única maneira que possamos estar prontos para encontrá-Lo é ser extremamente ocupado no trabalho do Reino, fazendo a maior parte do "capital de giro" Ele nos tem-que inclui o poder do Espírito dada Espírito e buscando multiplicar nossa própria experiência cristã na de muitos novos convertidos que ganhar a Ele. Neste contexto, o principal impulso da parábola das minas é quase a mesma que a da parábola dos talentos.

d. Deixando para Jerusalém (Lc 19:28)

28 E quando ele tinha falado assim, ele passou antes, subindo para Jerusalém.

Após ter dado este importante parábola-o significado de que seria mais claro para os discípulos após a crucificação, a ressurreição, a ascensão eo Pentecostes, Jesus empurrou em direção a Jerusalém. A última subida até o áspero, íngreme Jericho Road foi, mas um símbolo da subida acidentada para o Calvário, através de Gethsemane, que estava bem à frente dele.

V. JESUS ​​em Jerusalém (19: 29-21: 38)

A. A Entrada Triunfal (19: 29-44)

1. Triumph (19: 29-40)

29 E aconteceu que, quando ele se aproximava de Betfagé e de Betânia, junto do monte chamado das Oliveiras, enviou dois dos discípulos, 30 ditado: Ide à aldeia que contra você ; em que, como vós entrar achareis preso um jumentinho, sobre o qual nenhum homem jamais se sentou ainda: solta-lo e trazê-lo. 31 E se alguém lhe perguntar: Por que estais perder ele? assim direis: O Senhor precisa dele. 32 E os que tinham sido enviados, e acharam que ele tinha dito. 33 E, quando soltaram o jumentinho, os seus donos lhes disseram: Por que desprendeis ? o colt 34 E eles disseram: O Senhor precisa dele. 35 E eles trouxeram a Jesus e, lançando os seus mantos sobre o jumentinho, e que Jesus montasse. 36 E, indo ele que estendeu os seus mantos pelo caminho.37 E, como ele agora estava se aproximando, até mesmo na descida do Monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos começou a se alegrar e louvar a Deus em alta voz por todos os milagres que tinham visto; 38 que dizia: Bendita seja o Rei que vem em nome do Senhor:. paz no céu, e glória nas alturas 39 . E alguns dos fariseus dentre a multidão disse-lhe: Mestre, repreende os teus discípulos 40 E, respondendo ele, disse: Digo-te que, se estes se calarem, as próprias pedras clamarão.

O chamado Entrada Triunfal de Jesus em Jerusalém no domingo de manhã da Semana da Paixão é descrito em todos os quatro Evangelhos, embora a maioria brevemente no Evangelho de João. (Veja as notas sobre Mt 21:1 ; Mc 11:1 ; conforme Jo 12:12 ). Ele foi o começo do fim.

Marcos e Lucas mencionar Betfagé e de Betânia , Mateus apenas Betfagé . Então, aparentemente, que era a aldeia onde o potro foi garantido. Alguns pensam que Betfagé não era uma aldeia, mas um bairro inteiro que incluiu Bethany e tudo entre ela e Jerusalém. Godet assinala que essa era uma visão de Lightfoot e outros estudiosos. Ele continua:

De acordo com os rabinos, Jerusalém foi para o povo o que o acampamento tinha sido anteriormente a Israel no deserto. Como as grandes festas da cidade não poderia conter todos os peregrinos que vieram de longe, e quem deve estritamente ter encontrado uma morada no campo (a cidade), e não celebrou a festa, não foi adicionado ... a Jerusalém, para fazer que eram suficientes, tudo isso distrito situado no lado do Monte das Oliveiras, que tinha o nome de Betfagé (lugar de figos ). Bethany foi o início deste distrito onde os peregrinos acampados.

Nesse caso, o significado seria que, como Jesus chegou ao distrito de Betfagé Ele enviou dois discípulos na aldeia de Betânia. Isso explicaria por que o problema da Betfagé é nomeado primeiro. Poderíamos parafrasear as palavras de abertura aqui assim: "E sucedeu que (engeneto kai , maneira favorita de introduzir uma narrativa de Lucas), quando Jesus chegou perto do distrito de Betfagé, e, especificamente, para a aldeia de Betânia. "

Pensa-se que Betfagé significa "casa de figos verdes" e de Betânia "casa de datas." Estes colocar com o Monte das Oliveiras indicaria a três frutas principais levantadas na área.

A frase, do monte chamado das Oliveiras , sugere que Lucas estava escrevendo para os gentios, que não estavam familiarizados com a Palestina. Este recurso mostra-se um número de vezes.

As contas sinópticos da Entrada Triunfal correr bem de perto paralelo. Daremos atenção aqui em grande parte para os itens distintos em Lucas.

Mas primeiro ele vai ser rentável para tomar conhecimento de uma frase encontrada em todos três O Senhor precisa dele (v. Lc 19:31 ). O título por si mesmo que Jesus usa implica que o proprietário do colt estava familiarizado com Jesus, se não realmente Seu discípulo. No entanto, este não decide a questão de saber se as disposições anteriores havia sido feita utilizando para o animal no momento. Embora isso seja possível, Plummer observa: "Mas a impressão produzida pelas narrativas é que o conhecimento é sobrenatural, que em tão importante ocasião estaria em harmonia com o seu propósito".

Lucas sozinho observa que os dois discípulos que foram enviados para a aldeia encontrada até mesmo como ele lhes dissera: (v. Lc 19:32 ). Mas ele e Marcos, tanto escrevendo para os gentios, omitir a citação de Zc 9:9)

41 E quando ele se aproximava, ele viu a cidade, chorou sobre ela, 42 dizendo: Se tu tivesses conhecido neste dia, tu mesmo, as coisas que pertencem a paz! mas agora isso está encoberto aos teus olhos. 43 Para os dias virão sobre ti, quando teus inimigos te cercarão de um banco de ti, e te sitiarão, e te apertarão de todos os lados, 44 e se quebrarão te para o chão e os teus filhos que dentro de ti; e não deixarão em ti pedra sobre pedra; porque não conheceste o tempo da tua visitação.

Este número só é encontrada em Lucas. O chamado Entrada Triunfal terminou em uma tragédia de lágrimas. Quando Jesus se aproximou da cidade, Ele chorou sobre ela . O verbo é forte; "Implica lamentando e chorando." Se tu tivesses conhecido (v. Lc 19:42 ), provavelmente, significa, "Oh, se tivesses dado conhecido". "As palavras implicam que houve várias oportunidades, de que este é o último." As coisas que pertencem a paz lembra o anúncio dos anjos aos pastores (Lc 2:14 ). Cristo veio à Terra para trazer a paz aos corações daqueles que gostariam de recebê-Lo. Infelizmente, a Sua própria cidade, a Cidade Santa (Mt 4:5)

1. limpeza do templo (Lc 19:45 , 46)

45 E ele entrou no templo, começou a expulsar os que ali vendiam, 46 dizendo-lhes: Está escrito: A minha casa será casa de oração, mas vós fizestes dela um covil de ladrões.

Este é contada mais brevemente do que em Mt 21:12 e Mc 11:15 (ver notas lá). Não há itens distintos em relato de Lucas.

2. ensinando no templo (Lc 19:47 , 48)

47 E ensinava diariamente no templo. Mas os principais sacerdotes e os escribas e os principais homens do povo procuravam matá-lo: 48 e eles não conseguiram encontrar o que eles podem fazer; para as pessoas tudo pendurado em cima dele, escutando.

Lucas tem dois detalhes adicionais aqui. Ele diz de Jesus que Ele estava ensinando diariamente no templo (v. Lc 19:47 ). Isso foi durante a semana da Paixão. Cristo foi dando ao povo a sua última oportunidade de ouvi-lo e aceitar Sua salvação. Além de os príncipes dos sacerdotes e os escribas (também em Marcos), Lucas tem: e os principais homens do povo . Estes todos procurado (em grego, "estavam procurando"), para o matarem. Os governantes de Israel estavam determinados a destruir Jesus.

Mas eles não podiam encontrar uma maneira de realizar seus projetos, para todas as pessoas pendurado em cima dele, ouvindo (v. Lc 19:48 ). Que tragédia que seus líderes religiosos não iria ajudá-los a aceitar e compreender o seu Messias, mas em vez disso a maré virou contra ele. Enquanto Jesus estava ocupado fazendo o bem, tentando ajudar as almas e os corpos dos homens, os membros do Sinédrio estavam ocupados tramando a sua morte. Para que profundezas tinha religião afundado!


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Lucas Capítulo 19 do versículo 1 até o 48
  • Jesus veio para trazer salvação (19:1-10)
  • Zaqueu (o justo), o "maioral dos publicanos", supervisionava os ho-mens que coletavam impostos e, obviamente, recebia sua parte do di-nheiro. Não é de admirar que fosse rico! Quando Jesus e seus seguido-res passaram por Jerico a caminho de Jerusalém, Zaqueu "procurava ver" Jesus, no entanto sua baixa es-tatura dificultava muito essa tarefa. Zaqueu, em seu anseio, fez duas coisas impróprias a uma pessoa de sua posição: ele correu (no Oriente, os homens não corriam) e subiu em uma árvore! Contudo, sua curiosi-dade pueril levou-o à conversão!

    Foi Jesus quem quis ver Zaqueu. Jesus parou, olhou para cima, disse para Zaqueu descer e convidá-lo à sua casa. Zaqueu tinha procurado; todavia, agora, ele fora encontrado! Ele recebeu Jesus com alegria Oo 1:11-13) e exibia todas as evidên-cias de que vivenciava uma vida nova em seu coração. A salvação entrou na casa de Zaqueu porque este tinha o mesmo tipo de fé salva-dora de Abraão (Rm 4:12).

    Que contraste entre a atitude de nosso Senhor e a da multidão em re-lação a Zaqueu (v. 7). Jesus veio para buscar e salvar o perdido, enquanto ela apenas ficava por ali e criticava (veja 15:1-2). O versículo 10 é um versículo-chave do relato de Lucas, pois descreve o compassivo Filho do Flomem, o Salvador do perdido (1:47,71; 2:11; 7:50; 9:56; 18:42). O que aconteceu com Zaqueu pode acontecer com qualquer pessoa que creia no Senhor Jesus Cristo.

  • Jesus veio para trazer recompensas (19:11-27)
  • O período de Páscoa causava muita agitação aos judeus à medida que se lembravam de sua grande vitória no êxodo e, depois, meditavam a res-peito de sua condição de vassalos de Roma. Talvez o Messias viesse esse ano! Talvez essa parábola baseie-se na história. Vinte e dois anos antes, Arquelau, filho de Herodes, o Gran-de, foi a Roma pedir a César Augusto por seu reino, e alguns judeus envia-ram uma delegação a fim de protestar contra a designação de Arquelau.

    Não devemos confundir a pa-rábola das minas com a dos talentos (Mt 25:14-40). Os talentos represen-tam as chances de usar nossas habi-lidades, e, como temos habilidades distintas uns dos outros, recebemos oportunidades diferentes. No entanto, nessa parábola cada servo recebeu uma mina (três meses de salário), que representa o "depósito do evangelho" dado a cada crente (1Tm 1:11; 1Tm 6:20; 2Co 4:7). Deus quer que multipliquemos sua men-sagem a fim de que todo o mundo a ouça (1Co 1:8; 2Co 3:1).

    Jesus, quando retornar, recom-pensará o servo fiel (vv. 15-19), lida-rá com os servos infiéis (vv. 20-26) e julgará seus inimigos (v. 27). O servo infiel não tem desculpa, pois o medo o paralisou, em vez de mobilizá-lo para o serviço. No tribunal de Cristo, o Senhor fará o "balanço de nossas contas" e nos dará exatamente o que merecemos. Devemos ocupar-nos (fazer negócios) até sua vinda.

  • Jesus veio trazer paz (19:28-44)
  • Provavelmente, os donos dos ani-mais eram discípulos do Senhor, e o plano foi arquitetado em segredo para que os líderes judeus não inter-ferissem. Jesus cumpriu Zc 9:9 quando entrou em Jerusalém mon-tado em um jumentinho e decla-rou-se Rei dos judeus. Todavia, ele também acirrou a preocupação dos líderes religiosos e, assim, forçou-os a agir (Jo 12:19). Eles queriam pren-dê-lo depois da Páscoa (Mt 26:3-40), contudo o Senhor ordenara que seu Filho morresse, na Páscoa, como o Cordeiro de Deus (Jo 1:29).

    Havia três grupos especiais naquela multidão pascal: os nati-vos da Judéia que desconfiavam de Jesus, os galileus que o seguiam, e os visitantes de fora da Judéia que não o conheciam (Mt 21:10-40). Na multidão da Judéia, havia pes-soas que o viram ressuscitar Láza-ro (Jo 12:1 Jo 12:7 Jo 12:8). Não é verdadeira a afirmação de que a mesma mul-tidão que, no Domingo de Ramos, gritou: "Hosana!", gritou na Sex-ta-feira da Paixão: "Crucifica-o!". Foram principalmente os judeus de Jerusalém, persuadidos pelos sacerdotes, que pediram o sangue dele (Mt 27:20).

    Jesus veio para trazer paz (2:14), porém o povo rejeitou-o e declarou guerra (12:49-51). Des-perdiçaram a oportunidade que tiveram! Há paz no céu por causa da obra de Cristo na cruz (19:38), e há paz com Deus para os que crêem no Salvador (7:50; 8:48; Rm 5:1), mas não há paz na terra. Je-sus chorou pela cidade ao pensar no terrível julgamento que cairia sobre seu povo.

  • Jesus veio trazer purificação (19:45-48)
  • A justiça e a paz sempre andam juntas no esquema de Deus (SI 85:10; Is 32:1 Is 32:7; He 7:1-58; Jc 3:1 Jc 3:7). A nação era perversa porque sua adoração fora corrompida. O tem-plo sagrado tornara-se um "merca-do religioso" em que a família do sumo sacerdote ganhava dinheiro dos judeus de fora que tinham de comprar animais para o sacrifí-cio e de trocar dinheiro. Jesus cita Is 56:7 e Jr 7:11 como suporte para sua purificação do templo. Esse ato público, da mes-ma forma que a entrada triunfal em Jerusalém, acirrou o ódio dos líde-res religiosos, que decidiram agir o mais rápido possível.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Lucas Capítulo 19 do versículo 1 até o 48
    19.2 Zaqueu. Lit. "o justo", maioral dos publicamos (cobradores de impostos). Jericó, na fronteira com a Transjordânia (Peréia) facilitava a arrecadação de impostos. Zaqueu, sendo chefe, recebia uma porcentagem de todos os impostos coletados. E rico. Zaqueu é um tipo de pessoa tida por "impossível aos homens" (conforme 18:24-27).

    19.3 Procurava ver. Não como o curioso Herodes (9.9), nem como as multidões incrédulas (conforme 11.16, 24ss), Mas com a insistência do cego (Conforme 18.41n).

    19.6 Recebeu com alegria. 19 referências a gozo se destacam em Lucas (veja em Filipenses, a atitude de seu colega, Paulo, Fp 1:18n).

    19.7 Todos... murmuravam. Para o "povo" era muito mais fácil louvar a Deus pelo milagre da cura de Bartimeu (conforme 18.43), do que pelo milagre maior da conversão de um grande pecador (conforme 15.28, 30).

    19.8 Metade dos meus bens. Zaqueu demonstra a realidade da sua conversão pela profunda gratidão que sente ao ver em Cristo o único valor real. Restituo quatro vezes, conforme a lei, que trata do roubo em Êx 22:1.

    • N. Hom. 19.9 O encontro salvador com Cristo
    1) Parte de: a) o desejo do pecador de "vê-lo" (vv. 3, 4); é b) a proximidade e o convite do Salvador (v. 5; conforme Ap 3:20);
    2) Envolve: a) a aceitação do Senhor com gratidão (v. 6); b), o arrependimento que suscita o amor (v. 8); e c) a segurança na promessa da palavra de Cristo (9s). Filho de Abraão, no NT, significa herdeiro da promessa pela fé em Cristo (conforme Rm 2:28s,- Gl 3:14ss).

    19.11 A parábola das minas tem o propósito de combater a idéia de que Jesus estabeleceria Seu reino terrestre ao chegar a Jerusalém.
    19.12- 14 Certo homem. Há um paralelo histórico mencionado em Josefo (Antigüidades, 17.9.3). Arquelau (irmão de Antipas, 9.
    - 9n) foi a Roma para confirmar seu reino em 4 a.C. Os judeus, conhecendo seu caráter tirânico, mandaram uma delegação pedir que lhe fosse negado o reino, mas o imperador Augusto concedeu-lhe metade do território que estava sob tutela de seu pai, Herodes, o Grande,

    19.13- 19 Dez servos. Em contraste com Mt 25:14ss, a quantia. é pequena e igual para todos. Visa uma prova da fidelidade. O primeiro representa a classe de crentes que se dedica integralmente ao Senhor e Seu serviço.

    19.29 Betfagé. Provavelmente uma aldeia a leste do cume do monte das Oliveiras (1,5 km de Jerusalém). Betânia, no sopé, 3 km a sudeste da cidade de Jerusalém; era aldeia de Lázaro, Marta e Maria (10.38ss; conforme Jo 11:1).

    19.31,34. O Senhor precisa dele. Este é o padrão da mordomia no NT. As posses do discípulo são controladas pela simples frase, "O Senhor precisa dele" (conforme At 4:34-44; At 13:2).

    19.32 Segundo lhes dissera. Profecia cumprida era a credencial de um profeta. Jesus tem o dom da profecia (conforme 22.1 , 21,
    34) e conhece os segredos dos homens (7.39s; conforme Jo 1:4 e Mt 21:0; Jo 14:27; Ef 2:13,Ef 2:14; Fp 4:7). Note o contraste chocante entre os discípulos louvando, os fariseus rejeitando, e Jesus chorando (vv. 38-41) junto aos discípulos em um quadro, a multidão violentamente se alvoroçando e Jesus sendo julgado (23.21, 27ss) em outro.

    19.40 Pedras clamarão. Quem é Jesus não será mais segredo. Mesmo que os discípulos deixem de anunciá-lO, as pedras darão testemunho, como fizeram na destruição de Jerusalém (21.6), em cumprimento da palavra de Cristo (v. 44). Conforme Josefo, Guerras, 6,5,3.

    19.41 Chorou. A entrada deveria ser triunfal; todavia foi motivo de lamentação e maldição por causa da incredulidade (conforme Nu 13:0;Ap 6:16, Ap 6:17).

    19.44 Aqui termina a seção central de Lucas sobre a ida para Jerusalém iniciada em 9.51. O v. 45 inicia a seção sobre "Jesus e o templo", que se encerra em 21.38, com a predição sobre sua destruição.

    • N. Hom. 19.45,46 Casa de oração, torna-se em covil de ladrões, quando:
    1) O Senhor da casa não é reconhecido (v. 42; conforme Ml 3:1);
    2) A avareza (conforme Jr 7:11) substitui a adoração e o amor (conforme 1Co 13:0);
    4) Palavras e petições egoístas suplantam a intercessão (Jc 4:2, Jc 4:3).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Lucas Capítulo 19 do versículo 1 até o 48
    (2)    Zaqueu, o cobrador de impostos, recebe Jesus em sua casa (19:1-10)
    A história de Zaqueu, chefe dos publicanos [...] um homem rico, é contada somente por Lucas. Ele queria ver esse Jesus de quem havia ouvido falar tanto, mas era tão baixo que a multidão o impedia de ver qualquer coisa. Por isso, subiu nos galhos de uma árvore na rota em que o grupo passaria. Jesus o viu na árvore e o chamou para que descesse, pedindo-lhe hospitalidade. Ouvem-se as murmurações comuns de que Jesus vai comer com um cobrador de impostos (conforme 5.29,30).

    T. W. Manson chama o incidente de “um apêndice adequado à parábola do fariseu e o publicano. Na parábola, ele expõe ao ridículo a atitude dos fariseus para com esses marginalizados; no caso de Zaqueu, ele mostra pelo seu próprio exemplo um caminho muito melhor” (Sayings, p. 312).

    v. 1. atravessava a cidade. Agora estão de fato dentro da cidade, v. 2. chefe dos publicanos-, “O título não ocorre em nenhum outro lugar na literatura grega remanescente, de modo que o seu significado preciso é duvidoso. Ele pode ter sido um contratante que comprou « direitos de taxação tributária local do governo romano” (Caird, p. 207). v. 3,4. Não há sugestão alguma de que ele estava tentando se esconder; ele foi bem franco nos seus esforços de ver Jesus. Quando Jesus falou com ele, desceu rapidamente e o recebeu com alegria (v. 6). v. 8. A profissão de Zaqueu parece ter sido lembrada pelos comentários ingratos do v. 7. Há um mundo de diferença entre ele e o fariseu da parábola que apresentou todo o seu catálogo de boas ações baseadas em pura autocongratulação. Com Zaqueu, não foi assim; as esmolas e a restituição de que ele fala começam agora como um sinal da mudança operada nele por seu encontro com Jesus; não deve ser considerado, como na parábola, uma autojustificação, mas, sim, uma declaração do que ele intenta fazer a partir desse momento. ‘Aqui e agora, eu dou metade dos meus bens aos pobres’ — é um ato feito na mesma hora, e não depois” (Plummer, p. 435). v. 10. o Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido: O critério no modo de Deus tratar os homens não é o mérito do homem, mas sua necessidade.

    (3) A parábola das dez minas (19:11-27)
    Jerusalém está finalmente à vista, e, porque a expectativa geral é que as profecias concernentes ao reino se cumpram quando chegarem à cidade, Jesus lhes conta mais uma parábola.
    Um homem de nobre nasámento, tendo de ir a outro país para ser coroado rei, deixa dez minas com dez de seus servos para que cada um possa negociar até a volta dele. Ele não é um homem popular, e os cidadãos mandam uma delegação numa tentativa malsucedida de obter a rejeição da reivindicação dele. Na sua volta com a dignidade real desejada, ele chama os seus servos para prestarem contas da sua administração; os bem-sucedidos são recompensados de acordo com seu sucesso. O que confessa que não fez nenhum esforço é censurado, e sua mina lhe é tirada; os rebeldes que tentaram depor o seu senhor são mortos.

    Mateus traz uma parábola (dos talentos 25:14-30) que tem semelhanças marcantes, mas as diferenças são também tão destacadas que não há possibilidade de que os dois textos sejam registros da mesma parábola.
    Às vezes se diz que essa história de Lucas é uma miscelânea tão grande que não pode ser genuína, que ele introduziu na história simples e direta de Mateus a sua “subtra-ma”dos cidadãos rebeldes. Alega-se que isso torna a história desequilibrada e sem conse-qüências lógicas. Mas essas críticas não têm valor se, como parece provável, Jesus estava relatando um evento real, pois a vida real nem sempre é simétrica! Josefo conta como o testamento de Herodes dividiu os seus territórios após a sua morte entre a sua família, e como, antes de essa herança se tornar válida, tinha de ser confirmada pelo imperador romano. Arquelau, filho de Herodes, foi a Roma para confirmação do seu posto, e foi de fato acompanhado de uma delegação de judeus que protestaram contra essa decisão. Nesse evento, Augusto tomou o partido de Arquelau.

    v. 12. Um nobre que viaja para receber poderes de rei em Mt 25:14 se torna um homem que “[sai] de viagem”, v. 13. Cada servo recebe uma mina, que, segundo a nota da Bíblia de estudo NVI (Lc 19:13), valia cerca de três meses de salário de um trabalhador braçal. Em Mt 25:15, valores diferentes — cinco, dois ou um talento — são dados a cada receptor de acordo com sua habilidade. O talento valia cerca de quinze anos de salário, mas o seu poder de compra era muito maior. v. 16,18. Os servos bem-sucedidos fizeram a sua parte render lucros Dt 1:0% e 500%; em Mt 25:16,Mt 25:17, cada um só atingiu 100%. V. 17-19. mostra recompensas diferentes das de Mt 25:22,Mt 25:23.

    VII. A SEMANA DA PAIXÃO (19.28—22.13)

    1) A entrada triunfal (19:28-40)

    Conforme Mc 11:1-41; Mt 21:1-40. Agora eles estão entrando na cidade, como o profeta Zacarias (9,9) havia predito muito tempo antes, com seu Rei sendo saudado pelo aplauso do povo enquanto ele vem, e não como um conquistador militar num cavalo de batalha, mas de forma mansa e humilde, sentado num jumentinho, como é adequado a um embaixador de paz. Com verdadeira majestade, o Filho de Davi avança para a sua Paixão. Ele tinha feito preparativos para o jumentinho para que a profecia de Zacarias pudesse se cumprir; ele vai cuidar de todos os detalhes para que as outras profecias também se cumpram, mesmo que seja a sua própria morte que tenha sido profetizada.

    v. 39,40. Somente Lucas registra o pedido dos fariseus dirigido a Jesus para que silencie a multidão que o saúda como o Messias, como também a resposta de que, se a multidão silenciar, até as pedras clamarão.

    V. detalhes no comentário de Mc 11:110.

    2)    Como Jesus vê a cidade (19:41-44)

    Conforme Mc 11:11; Mt 21:10,Mt 21:11. Jesus vê diante de si agora o que antes era apenas o seu objetivo distante (13 34:38). O seu coração se entristece novamente, e ele chora sobre a cidade. Se os seus seguidores não tivessem cantado elogios a ele, as pedras teriam clamado. Essas pedras são agora testemunhas da cegueira e da obstinação do povo; logo seus inimigos Não deixarão pedra sobre pedra. Zacarias, o sacerdote (1.67), tinha louvado a Deus por ter visitado o seu povo; você, diz Jesus ao povo de Jerusalém, você não reconheceu a oportunidade que Deus lhe concedeu.


    3)    A purificação do templo (19:45-48)

    (Conforme Mc 11:15-41; Mt 21:12,Mt 21:13. Acerca da relação entre o registro sinóptico da purificação do templo, datada do início da Semana Santa, e o de João, que é situado no início do ministério, v.comentário de Jo 2:13-43.) Jesus expulsa do templo aqueles que estão transformando a casa de Deus num mero lugar de auto-enriquecimento, que, como os ladrões da estrada de Jerico, têm um santuário no qual podem se refugiar com seus saques após um ataque. Depois da purificação do templo, Jesus gasta os últimos dias da sua liberdade ensinando o povo ali. V.comentário de Mc 11:15-41.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Lucas Capítulo 18 do versículo 31 até o 56

    VI. O Sofrimento do Salvador. 18:31 - 23:56.

    A esta altura Lucas retoma a narrativa paralela aos outros dois Evangelhos Sinóticos, e começa a contar o que se passou nos últimos dias da vida de Jesus. Toda esta seção poderia ser observada à luz da morte de Cristo, embora nem todo o seu conteúdo se relacione diretamente com ela. A Paixão é a nota principal destas parábolas, milagres e debates.


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de Lucas Capítulo 19 versículo 30
    Mt 21:2 (conforme Mc 11:2; Lc 19:30) - Foram dois os jumentos envolvidos na entrada triunfal, ou foi apenas um?


    PROBLEMA:
    O relato de Mateus registra que Jesus solicitou a dois discípulos que fossem a uma vila e pegassem dois jumentos. Mas conforme Marcos e Lucas, ele solicitou que os dois discípulos pegassem apenas o jumentinho.

    SOLUÇÃO: Os dois animais estavam envolvidos na entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Não há erro nos relatos porque Marcos e Lucas mencionam apenas o jumentinho (pólos) e Mateus refere-se ao jumentinho (põlos, Lc 21:5) e sua mãe. A passagem em Mateus destaca o cumprimento literal da profecia de Zc 9:9, que afirma: "eis aí te viem o teu Rei,... humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de jumenta". A versão grega do AT usa a mesma palavra para jumentinho (põlos) usada no NT.

    Mateus afirma literalmente que, uma vez tendo os discípulos posto em cima dos animais as suas vestes, Jesus montou sobre elas, ou seja, suas vestes. O evangelista não diz que Jesus cavalgou sobre os dois: a mãe e o jumentinho. Ele afirma apenas que Jesus sentou-se sobre as vestes que os discípulos tinham colocado sobre os animais. Talvez tenham colocado algumas vestes na mãe e outras no jumentinho, e talvez Jesus tenha se sentado sobre aquelas vestes que estavam sobre o jumentinho. O fato é que o texto de Mateus simplesmente não diz em qual dos dois animais Jesus se sentou.

    Marcos e Lucas mencionaram em que animal Jesus montou, ao passo que Mateus mencionou a presença da mãe do jumentinho. Ela pode ter sido necessária por ser o animal muito jovem. Mc 11:12 afirma que ninguém tinha montado naquele jumentinho, e que ele estaria levando um passageiro em meio a uma barulhenta multidão (Mc 11:9). É possível que a mãe tenha sido levada junto para ser um meio de acalmar o filhote.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Lucas Capítulo 19 do versículo 1 até o 28
    Lc 19:1

    A história da visita de Jesus à casa de Zaqueu, o publicano (19:1-10) é peculiar a Lucas e cheia de interesse humano. O dispositivo para o qual Zaqueu apelou como um homem de baixa estatura, em meio à multidão, mostra que ele tinha uma vontade fora do comum de ver a Jesus. A isso Jesus reagiu também de modo fora do comum ao convidar-Se a Si mesmo para ser o hóspede de Zaqueu. A multidão criticou este ato de Jesus, porém o mesmo resultou em uma revolução completa na vida do publicano e na salvação de sua casa. Maioral dos publicanos (2). Esta é a tradução de uma palavra grega que não aparece em nenhuma outra parte. Provavelmente significa um comissário de impostos. Zaqueu se levantou e disse (8); indicando a solenidade da afirmativa que tinha a fazer naquele momento. Foi o resultado de seu contato pessoal com Cristo. Resolvo dar aos pobres a metade de meus bens (8); um ato que ele levou avante naquele momento e depois disso. Restituo quatro vezes mais (8). Esta foi uma das penalidades extremas impostas pela lei quando um homem era compelido a fazer uma reparação do que havia roubado (vide Êx 22:1; 2Sm 12:6). Zaqueu impõe sobre si a penalidade devido às suas ações injustas como um publicano.

    >Lc 19:11

    6. A PARÁBOLA DAS MINAS (Lc 19:11-42) Duas razões são dadas para explicar porque Jesus contou essa parábola a esta altura (vide vers. 11). Evidentemente havia uma excitação cada vez mais crescente entre os peregrinos ao se aproximarem de Jerusalém, e esperavam que Jesus estabelecesse lá mesmo o reino messiânico de uma vez por todas. A parábola representa a partida deste mundo do Senhor como sendo algo de necessário, a fim de que Seu reino fosse estabelecido e indica a maneira pela qual os discípulos deveriam ocupar-se durante Sua ausência, assim como o modo pelo qual Ele recompensaria a todos eles quando regressasse. Cada um dos dez servos recebeu a mesma quantia. A mina, portanto, precisa representar aquilo que todos os crentes têm em comum quer seja a graça da Salvação ou o evangelho como aquilo que lhes é confiado (cfr. 1Ts 2:4; 1Tm 1:11). A parábola descreve a atitude dos judeus com relação a seu reino messiânico e termina salientando o castigo que lhes sobreviria por terem rejeitado a Ele. Com esta passagem cfr. Mt 25:14-40.

    >Lc 19:12

    Com o fim de tomar posse de um reino (12); um aviso profético da entronização do Senhor no céu em preparação para o estabelecimento de Seu reino aqui na terra. Dez minas (13). A mina não era uma moeda, mas, sim, uma certa quantia de dinheiro. Seu valor não é conhecido com exatidão. Negociai (13). A palavra grega significa "fazer negócio". Seus concidadãos (14); representando os judeus, a quem pertencia por promessa o reino messiânico, distintamente de "seus servos", os quais representam os discípulos. Que negócio cada um teria conseguido (15); ou antes, "o quanto cada um havia negociado". A expressão original não envolve a idéia de lucro. Tive medo de ti (21). Sua atitude é errada. Ele era devedor de dedicação para com seu senhor, porém ele torceu toda a sua conduta. O vers. 25 marca provavelmente uma interrupção de parte do povo a quem Jesus estava Se dirigindo. Mostra o quão atentamente eles estavam ouvindo a história e a maneira impressiva pela qual Ele a narrava. Nesse caso o vers. 26 é Sua resposta a eles e o vers. 27 a continuação da parábola.


    Francis Davidson - Comentários de Lucas Capítulo 19 do versículo 29 até o 48
    VI. O MINISTÉRIO EM JERUSALÉMLc 19:29; Mt 25:46; Mc 11:1; Mc 13:37 e Jo 12:1-43, onde podem ser lidas as notas. Lucas faz conexão dos acontecimentos que ele registra com o templo, o qual é mencionado oito vezes no decurso da narrativa.

    a) A entrada em Jerusalém e a purificação do templo (Lc 19:29-42; Mc 11:1-41; Jo 12:12-43. Jesus Se apresentou deliberadamente na capital do país como o Messias prometido através de uma entrada pública arranjada especialmente. Todos os detalhes dão ênfase à solenidade que Ele ligou ao acontecimento. O envio dos dois discípulos para buscarem o jumentinho indica um plano deliberado de Sua parte. Quando eles levaram o animal para que Ele o montasse, Jesus foi tratado com honrarias reais (29-36). Ao Se movimentar, tornou-Se o centro de uma homenagem entusiástica da parte de uma multidão de pessoas. Ele aceitou as saudações messiânicas da parte deles e repreendeu aos fariseus quando estes sugeriram que Ele os fizesse parar (37-40).

    Betfagé e Betânia (29). O primeiro nome era provavelmente o da região em que Betânia estava situada. Achareis preso um jumentinho (30). Jesus estava preparando tudo para entrar na cidade da maneira pela qual Zacarias anunciara que o Messias haveria de vir (vide Zc 9:9). O Senhor precisa dele (31). O dono do jumentinho era sem dúvida nenhuma um dos amigos desconhecidos do Senhor que, tal como Lázaro (Jo 11:3), não aparece na narrativa em nenhuma outra parte.

    >Lc 19:41

    Quando Ele foi visto entrando na cidade, pronunciou um lamento sobre ela e predisse sua destruição vindoura (41-44). Cfr. Lc 13:34-42. Entrou Ele então no templo, purificou-o de seu tráfico impuro e ali Se estabeleceu como um mestre. Vide notas em Mt 21:12-40; Mc 11:15-41. Ao mesmo tempo as autoridades religiosas estavam planejando matá-Lo, porém se continham em vista de Sua grande popularidade (45-48). De acordo com Marcos, a purificação do templo foi realizada um dia depois da entrada triunfal. Lucas não dá referência alguma ao tempo, porém liga estes dois acontecimentos como parte de um grande ato messiânico.

    Chorou (41). A palavra eklausen subentende pranto ou choro audível, diferente do choro em Jo 11:35, onde a palavra edakrusen significa que Ele derramou lágrimas silenciosas. A oportunidade da tua visitação (44); o período inteiro de oportunidade que lhe fora dado pela presença de Cristo na terra e Suas várias visitas àquela cidade. Entrando no templo (45); o templo inteiro, inclusive os seus vários pátios. No pátio grande externo, denominado o pátio dos gentios, pois que estes tinham a permissão de ali entrar, a venda de animais requeridos para o sacrifício era feita pela hierarquia para o próprio lucro deles e isso se tornara um escândalo. O tráfico barulhento impedia o uso mais silencioso do templo para a adoração.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Lucas Capítulo 19 do versículo 1 até o 48

    105. A Pecador encontra e Busca o Salvador (Lucas 19:1-10)

    Ele entrou em Jericó e estava atravessando. E havia um homem chamado pelo nome de Zaqueu; ele era um chefe dos publicanos e era rico. Zaqueu estava tentando ver quem era Jesus, e não podia por causa da multidão, pois era de pequena estatura. Assim, ele correu adiante, subiu a um sicômoro a fim de vê-Lo, porque Ele estava prestes a passar por essa maneira. Quando Jesus chegou àquele lugar, olhou para cima e disse-lhe: "Zaqueu, pressa e descer, porque hoje me convém pousar em tua casa." E ele correu e desceu e receberam de bom grado. Ao verem isso, todos começaram a murmurar, dizendo: "Ele tem ido para ser hóspede de um homem que é um pecador." Zaqueu parou e disse ao Senhor: "Eis aqui, Senhor, metade dos meus bens darei aos pobres, e se defraudei alguém em qualquer coisa, eu vou dar a volta quatro vezes mais. "E Jesus disse-lhe:" Hoje veio a salvação a esta casa, pois ele também é filho de Abraão. Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido "(19: 1-10).

    A história familiar de Zaqueu, aparecendo apenas no evangelho de Lucas, é uma história rica e instrutivo com um verso de conclusão que expressa a verdade mais valioso e gloriosa sempre revelada. Nessa declaração fechando o Senhor Jesus Cristo resumiu todo o propósito de Sua encarnação, para procurar e resgatar os pecadores perdidos.

    Deus procura os pecadores, porque "não há ninguém que busque a Deus" (Rm 3:11). A não ser que Ele graciosamente chama-los eles não vão vir (conforme Rm 1:6-7; Rm 8:28; Rm 11:29; 1 Cor. 1:. 1Co 1:9, 23-24, 1Co 1:26; Gl 1:6, 1Ts 2:121Ts 2:12; 2Ts 2:142Ts 2:14; 2 Tm 1:... 2Tm 1:9; He 3:1). Ao longo da história, Deus tem continuado a procurar o perdido (conforme Ez 34:11, Ez 34:16; Lc. 15: 4-32). Não haveria reconciliação, salvação, perdão, ou esperança do céu, se Ele não o fez.

    Jesus veio ao mundo, não, como alguns sugerem, para ser um bom professor, ou um líder moral. Ele não veio a abraçar idéias que iria elevar a consciência espiritual das pessoas. Ele também não veio ao mundo para fornecer um exemplo de ser humano nobre, a vida religiosa. O divino Senhor Jesus Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores condenados, porque Deus é uma economia de Deus (conforme Sl 106:1:.. Sl 106:21; Is 43:11; Is 45:15, Is 45:17, Is 45:21, Is 45:22). Essa é a mensagem bíblica e da fundação do evangelho. Tudo em pontos do Antigo Testamento para que a verdade; tudo no Novo Testamento, explica ele.

    Que o Filho de Deus veio ao mundo para salvar os pecadores foi esclarecido antes do Seu nascimento. Em Mt 1:21, o anjo disse a José: "[Maria] dará à luz um filho; e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados "O apóstolo João escreveu que Jesus" apareceu a fim de tirar os pecados "(1Jo 3:5; conforme 1Tm 4:10; Jo 4:14; At 5:31; 2 Coríntios 5:18-21; 2Tm 1:102Tm 1:10; Tt 2:13)...

    Nenhum escritor evangelho inspirada colocar mais ênfase a esta verdade do que Lucas. Essa ênfase é mais clara e dramaticamente retratada nos três parábolas de Lucas, capítulo 15, em que Deus se compara a um pastor buscando uma ovelha perdida, uma mulher que procura uma moeda perdida, e um pai à procura de um filho perdido. Essas parábolas não apenas se concentrar em sua busca, mas também expressam sua alegria pela salvação dos pecadores encontrado. Extrema alegria de Deus em recuperar o perdido é visto também no Antigo Testamento. Is 62:5).

    A história da conversão de Zaqueu é um dos mais claros ilustrações bíblicas de Deus que procuram um pecador específico. Aquele homem, no meio de uma enorme multidão, tinha um compromisso divino com a busca, poupando Senhor. Jesus localizado ele, chamou-o pelo nome, e perseguiu-o para a salvação.
    Esta história profunda pode ser simplesmente dividido em três seções: o pecador, o Salvador, e para a salvação.

    A SINNER

    Ele entrou em Jericó e estava atravessando. E havia um homem chamado pelo nome de Zaqueu; ele era um chefe dos publicanos e era rico. Zaqueu estava tentando ver quem era Jesus, e não podia por causa da multidão, pois era de pequena estatura. Assim, ele correu adiante, subiu a um sicômoro a fim de vê-Lo, porque Ele estava prestes a passar por essa maneira. (19: 1-4)

    Como observado no capítulo anterior deste volume, Jericho foi localizado a cerca de 15 milhas a nordeste de Jerusalém e cerca de cinco quilômetros do rio Jordão. O famoso historiador do século XIX Alfred Edersheim dá uma vívida descrição de Jericó como foi nos dias de Jesus:

    A antiga cidade não ocupava o local da atual aldeia miserável, mas estava cerca de meia hora para o norte-oeste da mesma, pelo chamado Elisha-Spring. A segunda mola levantou uma hora mais ao norte-noroeste. A água desses mananciais, distribuídos por aquedutos, deu, sob um céu tropical, fertilidade insuperável para o solo rico ao longo do "liso" de Jericó, que é de cerca de doze ou catorze quilômetros de largura ... Josephus descreve-o como a parte mais rica do país, e chama-lhe um pouco de Paraíso. Antony havia conferido as receitas das suas bálsamo-plantações como um presente imperial sobre Cleópatra, que por sua vez vendeu-os para junto de Herodes. Aqui cresceu palmeiras de vários tipos, plátanos, o cipreste-flor, o Myro-balsamum, que renderam o óleo precioso, mas especialmente o de plantas bálsamo. Se a estas vantagens de clima, solo e produções acrescentamos nós, que era, por assim dizer, a chave da Judéia para o leste, que estava sobre a caravana de estrada de Damasco e da Arábia, que era um grande comercial e centro militar e, por último, a sua proximidade a Jerusalém, a qual se formou a última "estação" na estrada dos peregrinos festivas da Galiléia e Peréia-lo não vai ser difícil de compreender ou sua importância ou a sua prosperidade. 
         Podemos imaginar a —nos a cena, como nosso Senhor naquela tarde no início da primavera vi isso. Lá estava, na verdade, já o verão, pois, como Josephus nos diz, mesmo no inverno os habitantes só podia suportar a roupa mais leve de linho. Estamos nos aproximando-o da Jordan. Ele é protegido por muros, ladeado por quatro fortes. Estas paredes, do teatro e do Anfiteatro, foram construídos por Herodes; o novo palácio e seus esplêndidos jardins são o trabalho de Arquelau. Tudo ao redor onda bosques de palmeiras de penas, subindo em beleza imponente; esticar jardins de rosas, e especialmente doce aroma bálsamo plantações-se à maior por trás dos jardins reais, dos quais o perfume é transportado pelo vento quase para o mar, e que pode ter dado à cidade seu nome (Jericho, "o perfumado '). É o Éden da Palestina, o reino das fadas muito do velho mundo. E como é estranhamente esta jóia set! No fundo, naquele vale oco, através do qual os ventos Jordânia tortuosos, a perder as suas águas na massa viscosa do Mar do Juízo. O rio e do Mar Morto são quase equidistante das cidade-cerca de seis milhas. Do outro lado do rio subir as montanhas de Moab, no qual se encontra a coloração roxa e violeta. Rumo a Jerusalém e norte estique as colinas calcárias, o esconderijo de ladrões ao longo da estrada desolada para o City. Lá, e no deserto vizinho da Judéia, que são também as habitações solitárias de anacoretas [eremitas] —enquanto sobre toda esta cena estranhamente variada foi arremessado do manto de muitas cores de um verão perpétua. E nas ruas de Jericó uma multidão heterogênea atende: peregrinos da Galiléia e Peréia, sacerdotes que têm a 'estação' aqui, os comerciantes de todas as terras, que vieram para comprar ou para vender, ou estão na grande caravana-road da Arábia e Damasco-ladrões e anacoretas, fanáticos selvagens, soldados, cortesãos, e publicanos-ocupado por Jericó foi a estação central para a arrecadação de impostos e personalizado, tanto em produtos nativos e em que trouxe do outro lado do Jordão. ( O Vida and Times de Jesus o Messias [Reprint; Grand Rapids: Eerdmans, 1971]., 2: 349-51 itálico no original)

    A chegada do Senhor em Jericó trabalhando-milagre, acompanhado por uma grande multidão de peregrinos com destino a Jerusalém, compreensivelmente criou uma sensação. Foi a esta enorme multidão que Jesus declarou que Ele veio para buscar e salvar o perdido, e demonstrou que, ao trazer a salvação ao pecador mais notório de Jericó.
    Uma das muitas pessoas assistindo enquanto Jesus estava atravessando a cidade . Era um homem chamado pelo nome de Zaqueu Aqui é sexta e última referência de Lucas para coletores de impostos (conforme 3:12; 5: 27-32; 7: 29— 34; 15: 1; 18: 10-13). Apesar de cobradores de impostos eram os párias mais odiado e desprezado em Israel, não era um crime a ser um, uma vez que a tributação é uma instituição divina. O reino teocrático de Israel no Antigo Testamento foi financiado por um sistema de tributação detalhado no qual cada pessoa judaica pago essencialmente 23,3 por cento de sua renda para apoiar o governo. Quando alguns cobradores de impostos arrependidos perguntou João Batista: "Mestre, o que devemos fazer?" (Lc 3:12), ele não lhes disse para parar seus trabalhos como cobradores de impostos, mas sim ordenou-lhes, "Recolha não mais do que aquilo que você foi condenada a "(v. 13). Jesus ordenou que os impostos a pagar, quando disse: "Dai a César o que é de César" (Lc 20:25; conforme Rm 13:7. ).

    O que Deus foi denunciado impostos abusivos ou ilegítimos, extorsão, desonestidade, e tirar dinheiro de pessoas por uso de violência física, intimidação e crueldade, como os cobradores de impostos no mundo antigo fez. Como eu disse em um volume anterior desta série,

    A ocupação romana de Israel envolveu mais do que apenas uma presença militar; a nação também foi sujeito a tributação Roman. Os impostos na Galiléia, por exemplo, foram encaminhados por cobradores de impostos para Herodes Antipas, e por ele a Roma. Antipas vendido franquias fiscais para o maior lance, e essas franquias foram um negócio lucrativo. Os coletores de impostos teve uma certa quantidade que eles eram obrigados a recolher, e tudo o que eles coletaram além de que eles foram autorizados a manter (conforme Lc 3:12-13). Além do imposto de votação (em todos, inclusive escravos), imposto de renda (cerca de um por cento), e imposto sobre a terra (um décimo de todos os grãos, e um quinto de todo o vinho e fruta), foram impostos sobre o transporte de mercadorias , letras, produzir, utilizando estradas, atravessando pontes, e quase qualquer outra coisa as mentes gananciosas, gananciosos dos cobradores de impostos poderia pensar. Tudo isso muito à esquerda do quarto para o furto, extorsão, exploração e até mesmo agiotagem, como coletores de impostos emprestou dinheiro a juros exorbitantes para aqueles que não foram capazes de pagar os seus impostos. Os cobradores de impostos também empregou capangas para intimidar as pessoas fisicamente em pagar, e bater-se aqueles que se recusaram. ( Lucas 1:5 , A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, 2009], 330)

    O comportamento dos cobradores de impostos fez rico, mas ao custo de ser barrado da sinagoga. Porque as pessoas consideradas impuros, eles foram cortados das relações sociais. Eles poderiam associar-se apenas com os seus companheiros de cobradores de impostos e outros pecadores proscrito com quem eles associadas (15:. 1; conforme Mt 9:10-11; Mt 11:19).

    Ironicamente, considerando sua ocupação e reputação, o nome Zaqueu significa "limpo", "inocente", "puro", ou O único outro coletor de impostos chamado no Novo Testamento é Levi (Mateus 9 "justo".: 9; Lc 5:27). Finalmente, e mais impressionante de tudo, o Senhor ordenou Zaqueu para levá-lo para casa! Ele disse: "Apresse-se e descer, porque hoje me convém pousar em tua casa." Os verbos traduzido pressa e descer são imperativos, e requerem uma acção imediata. O Senhor sabe que não só ele salvará, mas onde e quando que a salvação terá lugar (conforme Jo 3:8), Jesus abraçou um agente odiava pecando de Roma e reconciliados ele.

    Nada ilustra mais claramente a diferença entre o coração de Deus e apóstata judaísmo do primeiro século do que a reação de indignação pela multidão. Quando eles viram que Jesus estava indo para ficar com Zaqueu, todos começaram a murmurar, dizendo: "Ele tem ido para ser hóspede de um homem que é um pecador. " O verbo onomatopoeic diagonguzō ( péssimo ) é uma palavra forte, indicando intensa desaprovação do público da ação do Senhor, não só de falar com Zaqueu, mas também de ficar a noite (o verbo traduzido entrara para ser hóspede significa para soltar sua roupa, em preparação para passar a noite). No que se preze judeu jamais poluir-se por ficar em casa do administrador-chefe da tributação Roman. Isso, no entanto, não significava nada para Jesus, que estava em uma missão divina, instituído pela soberana divina graça eletiva e operando no calendário divino, para trazer esta perdido pecador à salvação.

    A SALVAÇÃO

    Zaqueu parou e disse ao Senhor: "Eis aqui, Senhor, metade dos meus bens darei aos pobres e, se defraudei alguém em qualquer coisa, vou devolver quatro vezes mais." E Jesus disse-lhe: " Hoje veio a salvação a esta casa, pois ele também é filho de Abraão. Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido "(19: 8-10).

    Lucas não descrever apresentação do Senhor do evangelho a Zaqueu, ou sua resposta. Mas a salvação do homem é evidente a partir da transformação de sua vida, que se revelou em que parte de sua vida em que o seu pecado se manifestou mais abertamente. Zaqueu parado (a palavra grega é melhor traduzida como "tomou uma posição"), reconheceu Jesus como Senhor (conforme Rom. 10: 9-10), e expressou sua abnegação (conforme Lucas 9:23-24) dizendo a Ele, "metade dos meus bens darei aos pobres" (conforme 2Co 8:3; 1Jo 3:171Jo 3:17). Além disso, sua declaração, "se defraudei alguém em qualquer coisa, eu vou dar a volta quatro vezes mais", declarou sua intenção de fazer a restituição pelos erros que cometeu, de acordo com o montante máximo exigido pela lei do Antigo Testamento (Ex 22:1; conforme vv 4-14; Num 5: 6-7). A autenticidade da salvação de Zaqueu foi evidenciado pela transformação completa de seu comportamento.

    Jesus confirmou a realidade da salvação de Zaqueu quando Ele lhe disse: "Hoje veio a salvação a esta casa, pois ele também é filho de Abraão." Zaqueu tinha, é claro, foi um filho de Abraãoetnicamente toda a sua vida . Mas, como o apóstolo Paulo escreveu:

    Ele não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que é somente na carne. Mas ele é um judeu que é interiormente; e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não na letra; e seu louvor não provém dos homens, mas de Deus. (Rm 2:28-29; conforme Rm 9:6, Gl 3:29; conforme Jo 8:1.). Mas depois de sua salvação ele via tudo isso como "lixo" (v. 8), e se como o mais importante de todos os pecadores (1Tm 1:15).

    Tão completa foi a transformação de Zaqueu que ele instantaneamente deixou de ser um ladrão para ser um benfeitor; de ser egoísta de ser altruísta, de ser um tomador de ser um doador. Ele se tornou um verdadeiro judeu, parte do Israel de Deus (Gl 6:16), um judeu que foi um interiormente. Ele já não era apenas um filho de Abraão por raça, mas um filho de Abraão pela fé. Naquele mesmo dia, ele foi justificado pela fé. O que tinha sido perdido foi salvo e liberto do pecado, da morte e do inferno. O Senhor deu-lhe vida e luz para crer e se arrepender e sua conduta foi transformada.

    Filho do Homem, um título messiânico tomado de Dn 7:13, foi a forma mais comum de se referir a si mesmo de Jesus. Ele descreve sua humanidade e sua divindade. Os verbos traduzidos buscar esalvar são infinitivos, e expressar a Proposito para a qual Jesus veio ao mundo. Para salvar é resgatar do mal e entregar a partir de perigo. Perdido traduz uma forma do verbo apollumi , o que significa "ser arruinado", ou "destruído". Pecado devastou toda a humanidade, deixando pecadores perdidos estragaram, corrompido, mal, arruinado, e se dirigiu para a condenação eterna (Romanos 3:10-18; Ef 4:17..). Mas Deus, em sua misericórdia, graça e amor, enviou Cristo para buscar e salvar aqueles que enfrentam a Sua própria ira e julgamento. Nas palavras do hino de Filipe P. Bliss "Hallelujah, que um Salvador!":

     

    "Man da Tristezas!" O que é um nome
    Porque o Filho de Deus que veio
    Pecadores arruinados para recuperar!
    Aleluia, o que é um Salvador!

     

    Quando um pecador se busque a Deus (Jr 29:13; Am 5:1; Mt 6:33; Mt 11:28), ele faz isso só porque Deus tem procurado ele primeiro (Jo 6:44; conforme 1Jo 4:191Jo 4:19).

    106. As recompensas do Rei viajante (Lucas 19:11-27)

    Enquanto eles estavam ouvindo estas coisas, Jesus passou a contar uma parábola, porque estava perto de Jerusalém, e eles pensavam que o Reino de Deus ia aparecer imediatamente.Então Ele disse: "Um homem nobre partiu para uma terra distante para receber um reino para si mesmo, e depois voltar. E chamou dez dos seus escravos, e deu-lhes dez minas e disse-lhes: "Fazer negócios com este até que eu volte." Mas os seus concidadãos odiavam-no e enviaram após ele uma embaixada, dizendo: "Nós não queremos que este reine sobre nós."Quando ele voltou, depois de receber o reino, ele ordenou que estes escravos, a quem tinha dado o dinheiro, ser chamado para ele para que ele possa saber o que as empresas que tinham feito. O primeiro apareceu, dizendo: 'Senhor, a tua mina rendeu dez minas mais.' E ele lhe disse: 'Muito bem, servo bom, porque foste fiel no pouco, coisa, você deve estar em posição de autoridade sobre dez cidades'. Veio o segundo, dizendo: 'Os seus mina, mestre, rendeu cinco minas.' E ele disse-lhe também: "E você deve ser mais de cinco cidades. Veio outro, dizendo: 'Senhor, aqui está a tua mina, que eu ficava guardado em um lenço; pois eu estava com medo de você, porque você é um homem severo; você pegar o que você não se deitou e colhe o que não plantou. " Ele disse-lhe: 'Por suas próprias palavras, eu vos julgarei, você inútil escravo. Você sabia que eu sou um homem severo, tomando-se o que eu não estava, e ceifo o que não semeei? Então por que você não colocar o meu dinheiro no banco, e tendo vindo, eu teria retirado com os juros? Então ele disse aos que ali estavam, 'Take a mina longe dele e dá-la a quem tem dez minas. E eles disseram-lhe: "Mestre, ele tem dez minas já." "Eu vos digo que a todo mundo que tem, mais será dado, mas daquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado. Mas esses meus inimigos, que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e matai-os na minha presença "(19: 11-27).

    As parábolas Nosso Senhor disse foram projetadas para mover as pessoas do reino do familiar para o reino do desconhecido. Ele transmitiu a verdade espiritual que era novo e desconhecido para seus ouvintes por meio de analogias, ilustrações e histórias sobre as coisas com as quais eles eram familiares. Jesus chamou Suas histórias a partir das experiências habituais da vida cotidiana.
    Esta incrível história não é uma exceção. Ele pode ser vagamente conectada a uma realidade histórica, conhecido pelo povo da Judéia, particularmente aqueles em Jericó.
    Israel, no tempo de Cristo foi uma nação ocupada, sob o domínio e autoridade de Roma. Os romanos dominavam suas terras conquistadas através governantes subordinados, que tiveram de ser aprovado e concedido o direito de governar por Roma. Herodes, o Grande, o fundador da dinastia de Herodes, negociado com Marcos Antony para obter o direito de governar Israel. Depois de sua morte, em 4 AC , o reino de Herodes foi dividido entre seus três filhos, e Arquelau foi feito governante de Judéia. Buscando a intimidar seus súditos, ele matou três mil judeus. Não surpreendentemente, as pessoas odiavam-no, e quando ele foi para Roma para ter seu governo confirmou oficialmente, eles enviaram uma delegação a apelar para César não para torná-lo seu governante. A título de compromisso, Augustus concedida Arquelau o direito de governar, mas não para usar o título de rei até que ele tinha ganhado a favor do povo-o que, naturalmente, ele nunca fez. Logo, regra dura de Arquelau criou o caos, e os romanos removido-lo do poder. Eles substituíram-lo com uma série de governadores, de que Pilatos foi o quinto. Esse incidente, com o qual todos os ouvintes de Jesus eram familiar, proporcionou uma experiência histórica para pavimentar o caminho para esta história.

    História inventada do Senhor é sobre um nobre imaginário que partiu para um país distante para receber um reino, deixando instruções para os seus servos para cumprir suas responsabilidades de negócios em sua ausência. Alguns de seus inimigos, no entanto, enviou uma delegação para o governante que era a conceder-lhe o seu reino, expressando seu desejo de que o nobre não ser nomeado governante sobre eles.
    A frase , enquanto eles estavam ouvindo essas coisas remete para o verso 10 e os comentários do Senhor após a salvação de Zaqueu. A breve declaração gravada em que o verso não era a totalidade do sermão do Senhor, mas apenas a sua tese declaração. Enquanto caminhavam ao longo da estrada na viagem de quinze ou assim milhas a Jerusalém, Jesus continuou a ensinar a multidão que o acompanhava, ampliando o significado de Sua declaração de que ele tinha "veio buscar e salvar o que estava perdido. "

    O Senhor Jesus não veio para derrotar os romanos e estabelecer o reino messiânico terrena como o povo judeu antecipado. Ele vai fazer isso quando Ele voltar novamente. Também não era seu objetivo de realizar uma reforma social, os liberais acreditam erroneamente. Se esse era seu objetivo, ele falhou completamente para alcançá-lo. Pelo contrário, o Senhor veio para oferecer a salvação a todos os que confessam sua perdição pecaminosa, se arrepender e crer em Jesus Cristo como seu único Salvador. A cura recente dos dois cegos (18: 35-43) e para a salvação de Zaqueu revelar Jesus para ser o Salvador em busca dos perdidos (como fazem as três parábolas Ele contou no capítulo 15), mas o povo judeu não aceitou Sua missão e agarrou-se à esperança de um reino messiânico terrena. Mesmo depois da ressurreição, os discípulos ainda estavam confusos. Em At 1:6). Porque foi contrário ao ensino messiânica judaica que eles tinham sido ensinados por toda a vida, que não aceitariam o ensinamento do Senhor que o reino de Messias seria adiada (conforme Mt 25:1, Mt 25:19).

    Porque eles estavam perto de Jerusalém, a multidão suposto que a terrena reino de Deus eles fervorosamente desejava ia aparecer imediatamente. A antecipação foi crescendo a cada milha que passava e ainda é sugerido pelo verbo grego traduzido aparecer, que é um termo náutico para algo se tornar visível no horizonte (conforme At 21:3), morto e ressuscitado dentre os mortos para oferecer o sacrifício para a salvação. Em seu retorno, ele estabelecerá o seu milenar regra terrena (conforme Ap 20).

    Para corrigir suas noções errôneas, o Senhor criou esta história sobre si mesmo para ilustrar o atraso no estabelecimento de Seu reino terrestre. Nesta parábola, o nobre representa Jesus; sua viagem a um país distante para receber um reino para si representa ascensão e exaltação de Cristo para a mão do Pai direito (At 2:33, At 2:36; Fp 2:9-11.) e, depois de um atraso, o Seu retorno a reinar (13 33:41-13:37'>Marcos 13:33-37; Lucas 21:25-36; Ap 19:11-21). Os dez escravos ( doulous [ escravos ] Neste caso refere-se a funcionários de confiança dada a maior responsabilidade) que receberam os dez minas (cerca de três salários dos meses) representam todos os que professam servir a Cristo. O nobre cobrado seus escravos para "fazer negócios com isso até eu voltar." Fazer negócios traduz uma forma do verbo pragmateuomai , que está relacionado com o substantivo pragma , a partir do qual o Inglês palavra "pragmática" deriva. Eles deveriam fazer algo produtivo e rentável, com o que ele lhes confiou. Ao fazer isso, iria mostrar o seu amor e respeito pelo seu mestre, e seu compromisso com o bem-estar de sua família, e ser recompensado por sua fidelidade quando ele voltou. Na aplicação, esta é uma chamada para viver uma vida que honre o nobre ausente (Cristo), que passará a deter as pessoas responsáveis ​​por suas ações quando Ele voltar.

    Apesar de suas semelhanças, esta parábola não é o mesmo que a parábola dos talentos que os registros de Mateus (Mt 25:1; Sl 69:4; He 1:2). Quando o nobre retornou de ser coroado rei, ele ordenou aos seus servos, "Esses meus inimigos, que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui, e matai (o verbo grego é uma forte palavra que significa "para matar completamente, "ou" para o abate ") -los na minha presença. " Assim também Jesus irá julgar (Mt 25:1) Seus inimigos quando Ele voltar.

    OS SERVOS FIÉIS

    Quando ele voltou, depois de receber o reino, ele ordenou que estes escravos, a quem tinha dado o dinheiro, ser chamado para ele para que ele possa saber o que as empresas que tinham feito. O primeiro apareceu, dizendo: 'Senhor, a tua mina rendeu dez minas mais.' E ele lhe disse: 'Muito bem, servo bom, porque foste fiel no pouco, coisa, você deve estar em posição de autoridade sobre dez cidades'. Veio o segundo, dizendo: 'Os seus mina, mestre, rendeu cinco minas.' E ele disse-lhe também: "E você deve ser mais de cinco cidades. (19: 15-19)

    Quando ele voltou, depois de receber o reino, o rei não só destruiu seus inimigos, mas também ordenou que esses escravos, a quem tinha dado o dinheiro, ser chamado para ele para que ele possa saber o que as empresas que tinham feito. Os dois grupos dos funcionários imagem verdadeira e falsos crentes.

    Os versículos 15:19 descrevem os fiéis crentes, e retratam o tempo futuro, quando os santos receberão suas recompensas celestiais (I Coríntios 3:11-15; 4:. 1Co 4:5; 2 Cor. 5: 9-10; Gl 6:3).Quando o primeiro servo apareceu diante do rei ele não se orgulhar de sua realização, mas humildemente, disse respeitosamente a ele, "Senhor, a tua mina rendeu dez minas mais." Indiretamente, ele deu o crédito por seu sucesso ao rei para a criação do ambiente econômico que permitiu a mina a crescer tão notavelmente. O rei elogiou-o e disse-lhe: "Muito bem, servo bom." Porque ele tinha sido fiel no pouco, coisa, o rei graciosamente, generosamente o colocou em posição de autoridade sobre dez cidades recompensa —a gracioso incomparavelmente maiores do que a sua mordomia de dez minas garantido. Em essência, o servo fiel foi proferido uma decisão, vice-regente mais de uma província ou região sob o rei. Isso simboliza responsabilidade e regra dos crentes sob Cristo no Seu futuro reino (conforme 2Tm 2:12; Ap 1:1; Ap 5:10; Ap 20:4).

    Exibindo a mesma humildade como o primeiro escravo, o segundo escravo aos ouvidos do rei, "a tua mina, mestre, rendeu cinco minas." Apesar de seus resultados não foram os mesmos que o primeiro escravo, ele não foi menos fiel. Nem todo mundo tem os mesmos dons, oportunidades ou resultados para o ministério. A questão é a de servir fielmente o Senhor Jesus Cristo, maximizando no poder do Espírito os privilégios espirituais que o Senhor concede para Sua honra e Sua glória.

    O Senhor está divulgando nesta história que não está vindo uma recompensa futuro glorioso para aqueles que servem fielmente. Quando o Senhor aparece Ele derramará prodigamente em crentes bênçãos eternas vastamente e desproporcionalmente além do que eles nunca pode imaginar. Nas palavras do apóstolo Paulo: "As coisas que o olho não viu, eo ouvido não ouviu, e que não tenham entrado no coração do homem, tudo o que Deus tem preparado para aqueles que o amam" (1Co 2:9.). Ele foi negligente, preguiçoso, e impensada, e não tinha vontade de honrar ou agradar seu mestre. Em vez de ser motivado pelo amor, ele foi conduzido pelo medo, e procurou defender-se por transferir a culpa para o rei. Ao dizer-lhe: "Eu estava com medo de você, porque você é um exigente (gr. austēros , a partir do qual o Inglês palavra "austero" deriva) homem ",este escravo miserável acusou o rei de ser severa, dura, rigorosa, e injusta. Levando ainda mais sua-transferindo a culpa um passo, ele passou a dizer, "Você toma-se o que você não se deitou e colhe o que não plantou." Surpreendentemente, ele, de fato acusou seu mestre de ser um ladrão; de roubar colheitas que ele não planta.

    Este homem não tinha amor ou respeito por seu mestre, e nenhuma relação real com ele. Como um típico legalista, ele estava apenas fazer um show para fora. Serviu-lhe o dinheiro, na esperança de ficar rico com o nobre virou rei.
    Repreensão severa do rei desmascarado verdadeiro caráter do escravo. "Por suas próprias palavras, eu vos julgarei, você inútil escravo. Você sabia que eu sou um homem severo, tomando-se o que eu não estava, e ceifo o que não semeei? " Que ele representa falsos crentes é óbvia, uma vez que Jesus nunca se referir a qualquer de seus filhos amados como um servo inútil . Continuando sua repreensão, o rei exigiu, "Então por que você não colocar o meu dinheiro no banco (ou seja, levá-la para os agiotas), e tendo vindo, eu teria retirado com os juros? " Se ele tinha algum respeito por o rei, ele teria pelo menos investiu para o ganho mínimo. A verdade é que o escravo mau era indiferente; ele não tinha nenhuma relação com o rei e não se preocupam com ele ou seus interesses. Este hipócrita guardados o dinheiro com o qual ele tinha sido confiado e continuou com seus próprios interesses pessoais.

    Então o rei pronunciou julgamento sobre o servo inútil. Virando-se para os espectadores que ele lhes ordenou, "Take a mina longe dele e dá-la a quem tem dez minas." Surpreendido pela decisão do reilhe disseram: "Mestre, ele tem dez minas já." Mas ilustrando a pródiga natureza incessante, sem diminuí da graça de Deus, ele declarou: "Eu vos digo que a qualquer que tiver, mais será dado." Por outro lado, o rei pronunciou a respeito do servo inútil, "From o único que não faz ter, até o que tem lhe será tirado. " Ele foi despojado de toda pretensão, oportunidade, privilégio e posição para a qual ele poderia ter aspirado.

    O servo inútil representa as pessoas que se dizem seguidores de Cristo, estão envolvidos com a igreja, cercado pelos privilégios e verdade do evangelho, e até mesmo fazer uma profissão de fé. Entretanto, na realidade, eles servem ao Senhor por seus próprios propósitos e objetivos egoístas, e não têm nenhum relacionamento com ele. Apesar de suas reivindicações, eles vão ouvir da própria boca de Cristo, o pronunciamento chocante, assustador de sua condenação eterna: "Nunca vos conheci; partem de mim, vós que praticais a iniqüidade "(Mt 7:23;. conforme Mt 25:12; Lc 13:27).

    A lição da história é clara. Não haverá recompensas para os fiéis seguidores de Cristo, de rejeição para os falsos seguidores, e castigo para seus inimigos. Cada pessoa cai em uma dessas três categorias. Os seguidores fiéis são recompensados ​​e presenteados com graças espirituais e privilégios para sempre. O dia virá em que os falsos seguidores será desmascarado e todas as suas pretensões frágeis serão revelados e com desconto. O Senhor vai rejeitá-los e sentenciá-los a perecer eternamente com os seus inimigos.

    107. A Coroação Humilde de Jesus "(Lucas 19:28-44)

    Depois Ele tinha dito essas coisas, ele estava indo em frente, subindo para Jerusalém. Quando ele se aproximou de Betfagé e de Betânia, perto do monte chamado das Oliveiras, enviou dois dos discípulos, dizendo: "Ide à aldeia antes de você; lá, que você entra, você vai encontrar um jumentinho preso em que ninguém ainda sentou-se sempre; desfazê-lo e trazê-lo aqui. Se alguém vos perguntar: 'Por que você está desprendeis? você dirá: 'O Senhor precisa dele'. "Portanto, aqueles que tinham sido enviados e acharam ser assim como ele lhes tinha dito. Enquanto desprendiam o jumentinho, seus donos lhes disse: "Por que vocês estão desamarrando o jumentinho?" Eles disseram: "O Senhor precisa dele." Eles trouxeram a Jesus, e eles jogaram seus casacos sobre o jumentinho e colocá— Jesus sobre ele. Como ele estava indo, eles foram se espalhando seus casacos na estrada. Assim que ele se aproximava, perto da descida do Monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos começou a louvar a Deus com alegria em alta voz por todos os milagres que tinham visto, gritando: "Bendito o Rei que vem em o nome do Senhor; Paz no céu e glória nas alturas! "Alguns dos fariseus na multidão disse-lhe:" Mestre, repreende os teus discípulos. "Mas Jesus respondeu:" Digo-vos que, se estes se tornam calarem, as pedras clamarão! " Quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela, dizendo: "Se você tivesse conhecido neste dia, mesmo que você, as coisas que servem para a paz! Mas agora eles têm sido escondido de seus olhos. Para os dias virão em que os seus inimigos vão deitar-se uma barricada contra você, e cercá-lo e hem você de todos os lados, e eles vão nivelar-lo para o chão e seus filhos dentro de você, e eles não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não conheceste o tempo da tua visitação "(19: 28-44).

    Em 28 de junho de 1838, a coroação da rainha Victoria teve lugar na Abadia de Westminster, com cerca de quatrocentos mil visitantes que chegam a Londres para assistir a este grande evento. Uma conta de jornal a partir do momento descreveu a cena espetacular:
    Nesta parte da linha da multidão era excessivo, as massas escuras e arfando lá, com pescoços esticados e cheio de expectativa ansiosa, esperou a aproximação da procissão. Por volta das dez e meia ele chegou à esquina da rua na ordem exata em que deixou o Palácio. A aparência dos residentes e estrangeiros embaixadores, em suas carruagens esplêndidas e uniformes lindos, muitos dos quais foram pitoresca e elegante, animado muita admiração, e executando um comentário sobre as políticas de seus respectivos governos foi o espectáculo livremente por muitos que mal tinha o espectáculo em qualquer outra coisa. O bom humor da multidão, no entanto, encontrou um sujeito simpático na abordagem da Duquesa de Kent e atendentes, e sua Alteza Real foi recebido com manifestações muito inequívocos de apego e respeito, e que foi cordialmente transferidos para vários outros membros do Família real, particularmente o duque de Sussex, que pagou a pena de sua popularidade pelo reconhecimento caloroso e carinhoso de seu povo. Carruagens e atendentes de Sua Majestade, em doze carruagens, cada puxada por seis belas baías, foram objecto de muita admiração. Bargemaster da Rainha, seguido por Sua Majestade quarenta e oito barqueiros, animado muita atenção; seus vestidos eram novos e agradável. Exceto a admiração geral concedida indiscriminAdãoente sobre tudo o que formou a procissão, muitos compõem passou sem aviso especial ou comentário, até sua carruagem estado de Sua Majestade se aproximou, este foi o sinal para as manifestações bondosa e mais carinhoso, e um grito ecoou e ressoou ao longo da rua de St. Tiago e Pall-Mall-profundo, fervoroso e entusiasmado, foi enviado a partir de imensa aglutinação. Muitos um olho olhou para ela com mute e afetuoso lance em conta-many uma língua Deus abençoe como ela para a frente graciosamente dobrado em sua esplêndida carruagem estado e reconheceu estas e muitas demonstrações tocantes de lealdade e afeto atencioso. As janelas e varandas estavam vivos com um assemblage esplêndida beleza e graciosidade, mesmo os telhados tinham seus ocupantes, e lenços, lenços e chapéus foram acenou como Sua Majestade passou, sem intervalo, cada varanda era uma platéia-cada janela era um bouquet de encanto e beleza. Sua Majestade estava visivelmente afetada com essas marcas de devoção e apego por parte das pessoas de forma tão calorosa e afetuosa expressas, e mais de uma vez se voltou para a Duquesa de Sutherland para esconder ou expressar suas emoções. A polícia foi tolerante e bem-humorada, e tratada a "pressão de fora" com muita paciência. Na parte superior do Palácio de St. Tiago, cada centímetro disponível dos que foi ocupada, as partes foram colocadas e aplaudiram sua majestade com grande cordialidade e calor. Em sua chegada de Sua Majestade no Escritório Ordnance, o que não parecia diferente de uma fortaleza, a banda da Royal Artillery, que tinha sido ocasionalmente animar a cena com ares apropriados na varanda atingiu-se o hino nacional, e as manifestações vivas de lealdade e apego foram studiously exibido a partir das varandas e janelas, a partir do qual acena e Becks e sorrisos de trança foram trocados com alguns amigos na linha de procissão. Não obstante as grandes massas que pressionado por todos os lados, aprofundando e acumulando como a procissão avançava, a maior ordem e regularidade foi observada em todos os lugares e cada indivíduo nesse vasto conjunto, devido à firmeza e excelente comportamento da polícia, foi habilitado para ver tudo e todos com a maior facilidade. (A cópia deste artigo poderão ser vistos em

    Em contraste com o carro ornamentado em que a Rainha do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda montou a sua coroação, o Rei dos reis e Senhor dos senhores montou a Sua coroação "humilde, e montado sobre um jumento, sobre um jumentinho, o filho de jumenta "(Zc 9:9). Jesus veio a primeira vez para morrer para comprar aqueles por quem Ele viria pela segunda vez para reinar com.

    Até este ponto, o Senhor nunca havia permitido que uma declaração aberta, pública que Ele era o Messias. Na verdade, quando as pessoas procuravam para fazer isso, Ele lhes parado (conforme Mt 16:20; João 6:14-15.). Desde o início de seu ministério, os líderes religiosos foram intimidados por Jesus e rapidamente chegou a odiá-lo. Ele sabia que qualquer tipo de aberto aclamação popular escalaria animosidade dos líderes para com Ele e provocar a sua morte prematura. Nesta Páscoa, no entanto, o tempo divinamente determinada tinha chegado para ele morrer, então Ele aceitou uma exposição tão grande de aclamação popular (segundo algumas estimativas, havia um a dois milhões de pessoas em Jerusalém e arredores para a celebração da Páscoa, e alguns supõem, a todos quantos cem mil podem ter sido envolvido na entrada triunfal) que os líderes de Israel não podia esperar mais para eliminá-lo, especialmente com a possibilidade de que Jesus iria levar a multidão em uma rebelião contra as forças romanas e eles todos perderiam seu poder e posição (João 11:47-50).

    O plano deles era apreender Jesus e executá-lo depois da Páscoa, quando as enormes multidões haviam se dispersado. Eles estavam com medo fazê-lo durante o festival poderia desencadear uma revolta (Matt. 26: 3-5). Mas apesar do plano de Seus inimigos, Jesus iria morrer só no momento preciso predeterminada por Deus (conforme João 10:17-18; 19: 10-11; At 2:23; 4: 27-28; Gl 4:4;. He 9:26; He 10:12).

    Timing perfeito de Cristo também cumpriu uma das profecias mais precisos do Antigo Testamento, a profecia de Daniel das setenta semanas (Dan. 9: 24-26):

    O dia exato que o Senhor escolheu para entrar em Jerusalém cumprida uma das mais notáveis ​​profecias do Antigo Testamento, a profecia de Daniel das setenta semanas (Dan. 9: 24-26). Através de Daniel, o Senhor previu que o tempo desde o decreto de Artaxerxes ordenando a reconstrução do Templo (em 445 AC ) até a vinda do Messias seria "sete semanas e 62 semanas" (Dn 9:25;. conforme Ne . 2: 6), ou seja, 69 semanas total. A tradução literal é "sete sevens e sessenta e duas semanas", sete sendo uma designação comum para uma semana. No contexto da passagem, a idéia é de 69 semanas de anos, ou 69 vezes 7 anos, que chega a um total de 483 anos judaicos (que consistia de 360 dias cada um, como era comum no mundo antigo). Vários sistemas diferentes de acerto de contas têm se esforçado para determinar a cronologia dos 483 anos após o decreto de Artaxerxes, colocando a data em cada D.C 30, 32 ou 33, dependendo da data do decreto real e os cálculos complexos durante estes anos. Dessas explicações, a mais detalhada são [livro] de Sir Robert Anderson O Coming Príncipe e Harold do Hoehner [livro] Aspectos Cronológico da Vida de Cristo. Com base em todos os dados históricos, é melhor para entender a entrada triunfal como tendo lugar em 9 de Nisan, AD 30. Mas mesmo as outras datas oferecidas por esses autores ( AD 32 ou 33), deixar uma coisa restante inegavelmente claro: qualquer que seja a cronologia precisa, Jesus Cristo é a única realização possível do calendário profético de Daniel. (John Macarthur, João 12:21, A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, de 2008], 14-15)

    Embora Jesus sabia exatamente o que estava fazendo e precisamente onde se encaixam em tempo de Deus, este ainda era uma experiência de horror indescritível, enquanto contemplava enfrentando não só a morte, mas também o julgamento do Pai para o pecado. Antecipação do referido acórdão fez com que Ele a orar no Getsêmani: "Pai, se quiseres, remove de mim este cálice; ainda não a minha vontade, mas a tua "(Lc 22:42). Essa oração não refletem qualquer relutância da parte de Jesus para fazer a vontade de Deus, mas revela que como uma pessoa perfeitamente justo, Ele foi repelido pela realidade do pecado de rolamento.

    Sua chegada em Jerusalém, marcou o fim da jornada do Senhor, e não apenas esta última viagem a Jerusalém, que começou em Lc 9:51, mas a jornada de sua vida a partir de Belém para este momento.Aqui Ele enfrentou seu maior desafio e completou o trabalho de salvação para que Ele tinha vindo. As pessoas, sem nenhuma idéia de Messias como um sacrifício pelo pecado (apesar de Isaías 53), foram ainda focada no reino terrestre que esperava fervorosamente que Ele estabeleceria. Mas não poderia ser exaltado glória até que não havia vergonha; não poderia haver um reino até que houvesse uma cruz;não haveria coroa real sem uma coroa de espinhos. Isto iria acontecer no final da semana da paixão.

    Entrada triunfal dramática do Messias em Jerusalém no início da semana se desenrola em três cenas: a preparação, a adoração, e da condenação.

    A PREPARAÇÃO

    Depois Ele tinha dito essas coisas, ele estava indo em frente, subindo para Jerusalém. Quando ele se aproximou de Betfagé e de Betânia, perto do monte chamado das Oliveiras, enviou dois dos discípulos, dizendo: "Ide à aldeia antes de você; lá, que você entra, você vai encontrar um jumentinho preso em que ninguém ainda sentou-se sempre; desfazê-lo e trazê-lo aqui. Se alguém vos perguntar: 'Por que você está desprendeis? você dirá: 'O Senhor precisa dele'. "Portanto, aqueles que tinham sido enviados e acharam ser assim como ele lhes tinha dito. Enquanto desprendiam o jumentinho, seus donos lhes disse: "Por que vocês estão desamarrando o jumentinho?" Eles disseram: "O Senhor precisa dele." Eles trouxeram a Jesus, e eles jogaram seus casacos sobre o jumentinho e colocá— Jesus sobre ele. (19: 28-35)

    A frase essas coisas refere-se à parábola do Senhor tinha dito em vv. 11-27. Depois que a instrução, Jesus continuou em frente até a estrada que leva de Jericó a Jerusalém. Cerca de duas milhas (Jo 11:18) a leste de Jerusalém foram as pequenas aldeias de Betfagé e de Betânia, perto do monte chamado das Oliveiras (Monte das Oliveiras). Quando Ele visitou Jerusalém, Jesus muitas vezes ficamos em Betânia, a cidade natal de Maria, Marta e Lázaro (Jo 11:1). Também nesse dia uma "grande multidão de judeus então soube que ele estava ali; e eles vieram, e não para apenas causa de Jesus, mas que eles também podem ver a Lázaro, a quem ele ressuscitou dentre os mortos "(Jo 12:9), segunda-feira da Semana da Paixão, e não em "Palm" Sunday como cristãos acreditaram tradicional. Esta cronologia elimina o problema de os Evangelhos ter nenhum registro de atividades de Jesus na quarta-feira, o que seria o caso se a entrada triunfal foram no domingo. Desde os eventos de todos os outros dias são tão cuidadosamente representaram, seria difícil explicar por que houve um dia omitido na conta da semana mais importante da vida de Cristo.

    Outra evidência de que a entrada triunfal foi na segunda-feira vem da exigência da lei que os cordeiros pascais ser selecionado no décimo dia do primeiro mês (Nisan) e sacrificados no décimo quarto dia (Ex. 12: 2-6). No ano de nosso Senhor foi crucificado, o décimo de Nisan caiu na segunda-feira da semana da Páscoa. Quando Ele entrou em Jerusalém naquele dia, Jesus estava cumprindo o papel de Cordeiro escolhido do Pai (Jo 1:29, Jo 1:36), da mesma maneira o povo judeu escolheram seus cordeiros pascais. Completando o paralelo, Cristo foi morto na sexta-feira, o décimo quarto dia de Nisan, com todos os outros milhares de cordeiros; mas como o único e verdadeiro sacrifício pelo pecado.

    A entrada momento decisivo do Messias foi colocado em movimento, quando Jesus enviou dois dos discípulos (possivelmente Pedro e João; conforme Lc 22:8; Jo 2:25). Em primeiro lugar, Ele lhes disse que eles iriamencontrar um burro (Jo 12:14; conforme Zc 9:9, 1Rs 1:44), como Salomão fez para sua coroação (I Reis 1:32-40), Jesus não estava apenas se identificar com tradição davídica. Ele foi especificamente o cumprimento do Antigo Testamento profecia messiânica. De acordo com Mateus 21:4-5: "Isso aconteceu para se cumprir o que foi dito pelo profeta:" Dizei à filha de Sião: "Eis que o teu rei vem a ti, manso e montado em um jumento, em um jumentinho, cria de animal de carga. "'"

    Quinhentos anos antes de a multidão saudaram como rei, Zacarias (9: 9; conforme Is 62:11.) Previu que Jesus iria montar filho de uma jumenta. Ele não viria pela primeira vez como o herói conquistador montando em um cavalo branco; o que vai acontecer quando Ele voltar em glória para julgar e reinar como Rei dos reis (Ap 19:20). Ele não veio em grandeza, mas com mansidão; não para matar, mas para salvar. Sua vinda em encarnação é o momento de Sua humilhação; Sua segunda vinda em exaltação é o momento de Sua glorificação.

    A ADORAÇÃO

    Como ele estava indo, eles foram se espalhando seus casacos na estrada. Assim que ele se aproximava, perto da descida do Monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos começou a louvar a Deus com alegria em alta voz por todos os milagres que tinham visto, gritando: "Bendito o Rei que vem em o nome do Senhor; Paz no céu e glória nas alturas "(19: 36-38)!

    Quando ele ainda estava se aproximando da cidade, a adoração de Jesus começou como as pessoas foram se espalhando seus casacos na estrada à sua frente. Ao fazer isso eles estavam expressando sua apresentação ansioso a Ele (conforme 2Rs 9:13), simbolicamente colocando-se debaixo de seus pés como seu rei. Sua aceitação de adoração e de louvor da multidão em delírio era apropriado, pois, como o Filho de Deus, Ele era digno de todo louvor.

    Os discípulos não compreender plenamente o significado do que estava acontecendo. Como João escreveria mais tarde: "Estas coisas Seus discípulos não entendiam na primeira; mas quando Jesus foi glorificado, então se lembraram de que isto estava escrito dele, e que eles haviam feito essas coisas para ele "(João 0:16).
    O burrinho tendo Jesus escolheu seu caminho através das pilhas de casacos na estrada em direção à crista, de onde Jerusalém viria em vista. Quando a multidão viu que Jesus estava se aproximando, perto da descida do Monte das Oliveiras, os discípulos, o seu fervor inflamado pela visão da grande cidade, começou a louvar a Deus com alegria em alta voz por todos os milagres que tinham visto. Esses milagres incluiu a ressurreição de Lázaro e a cura dos dois cegos em Jericó, assim como o resto dos milagres que Jesus tinha realizado durante todo o seu ministério.

    Outras pessoas saíram de Jerusalém para se encontrar com Jesus e os que o acompanhavam desde Betânia (João 12:12-13). As duas grandes marés de pessoas se juntaram para fazer uma multidão enorme, alguns atrás de Jesus, outros na frente de Deus (Mt 21:9; conforme 2 Mc 10:7). A multidão não estava implorando para a salvação do pecado, mas a partir da opressão de Roma e para o estabelecimento das promessas relacionadas com o reinado do Messias. Essa esperança levou-os a chorar, "Bendito é o reino vindouro de nosso pai Davi" (Mc 11:10), o que eles esperavam totalmente a aparecer. Eles também gritaram, "Paz no céu e glória nas alturas!" porque não podiam acreditar que o coração de Deus poderia estar em paz, enquanto Jerusalém não era. Não até que o Messias veio e trouxe a paz ea glória para Jerusalém, acreditavam eles, poderia haver sempre paz no céu e glória nas alturas. Deve notar-se mais uma vez que eles não têm idéia do Messias como o sacrifício sofrimento para o pecado, como que ainda no futuro geração de judeus que buscam no One traspassaram, chorar por ele (Zc 12:10.) e confessar as próprias palavras de Isaías 53:

    Quem deu crédito à nossa pregação? E para quem tem o braço do Senhor foi revelado? Para Ele cresceu diante dele como um renovo, e como raiz de uma terra seca; Ele não tem forma imponente ou majestade que devemos olhar para Ele, nem aparência de que devemos ser atraída por ele. Era desprezado, eo mais rejeitado entre os homens, homem de dores e experimentado nos sofrimentos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Certamente nossas tristezas Ele próprio geraram, e as nossas dores Ele transportados; ainda que nós mesmos o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, Ele foi moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e por Sua pisaduras fomos sarados. Todos nós como ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho; Mas o Senhor fez com que a iniqüidade de nós todos a cair sobre ele. Ele foi oprimido e ele foi humilhado, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro que é levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca. Da opressão e do juízo foi tirado; e os da sua geração, que considerou que ele fora cortado da terra dos viventes pela transgressão do meu povo, a quem o curso era devido? Seu túmulo foi atribuído com homens ímpios, mas Ele estava com um homem rico na sua morte, porque Ele nunca fez injustiça, nem houve engano na sua boca. Mas o Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; Ele se tornaria-se como uma oferta pela culpa, ele verá a sua posteridade, prolongará os seus dias, eo bom prazer do Senhor prosperará na sua mão. Como resultado da angústia de sua alma, ele vai vê-lo e ficar satisfeito. (1-11a)

    A CONDENAÇÃO

    Alguns dos fariseus na multidão disse-lhe: "Mestre, repreende os teus discípulos." Mas Jesus respondeu: "Digo-vos que, se estes se tornam calarem, as pedras clamarão!" Quando ia chegando, vendo a cidade e chorou sobre ela, dizendo: "Se você tivesse conhecido neste dia, mesmo que você, as coisas que servem para a paz! Mas agora eles têm sido escondido de seus olhos. Para os dias virão em que os seus inimigos vão deitar-se uma barricada contra você, e cercá-lo e hem você de todos os lados, e eles vão nivelar-lo para o chão e seus filhos dentro de você, e eles não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não conheceste o tempo da tua visitação "(19: 39-44).

    Nem todo mundo compartilhou a emoção de alegria, no entanto. Insultado em adulação da multidão entusiasmada e adoração de Jesus e Sua aceitação dele, alguns dos fariseus na multidão, que o considerou tudo blasfêmia, disse-lhe: "Mestre, repreende os teus discípulos." Mesmo coletivamente eles sabiam que eram impotentes para parar o derramamento de entusiasmo da multidão enorme, então eles apelaram para Jesus para pará-lo. É justo que neste final mencionar em Lucas dos fariseus, que manifestou a mesma hostilidade para com o Senhor que os havia marcado todo o Seu ministério. Sua resposta ao pedido dos fariseus exasperados por Jesus para acalmar e dispersar a multidão marca o ponto de viragem dramático do evento.

    A resposta de Jesus revela a notável diferença entre a expectativa do povo Dele e de Sua condenação deles. O contraste entre o que as pessoas o previsto e que receberiam é extrema; o contraste entre a atitude das pessoas, de alegria, ea atitude de Jesus, uma vida de tristeza, não poderia ser mais oposto. A cena se move de alegria para horror. A multidão fala de paz, Ele fala da destruição; pronunciam sobre-Lhe glória, Ele pronuncia sobre eles a desgraça. Condenação do Senhor manifesta Sua divindade, tanto em Sua autoridade para pronunciar o julgamento (Jo 5:22), e em Seu conhecimento onisciente dos detalhes precisos do que o julgamento futuro. O julgamento completo sobre o mundo dos pecadores virá no Seu retorno em glória, mas descrente Israel terá uma visualização muito em breve.

    A declaração vos digo que enfatiza a natureza grave do que Jesus estava prestes a dizer aos fariseus. A frase se estes se tornam silenciosos deve ser entendida não como algo que pode eventualmente acontecer, mas como algo que vai inevitavelmente acontecer. Após os acontecimentos de segunda-feira, Jesus não receberiam mais elogios da multidão. Surpreendentemente, a próxima vez que a multidão seria ouvido é na sexta-feira, quando eles iriam gritar por Jesus para ser crucificado (Lucas 23:18-23). Embora muitos judeus têm vindo a salvação n'Ele e se tornar parte de Sua Igreja redimida, a nação de Israel não oferece louvor a Jesus. Seu silêncio é ininterrupta por dois mil anos.

    Jesus estava dizendo, com efeito "se estes tornam-se em silêncio e eles vão-nesse ponto as pedras clamarão! "Clame traduz o futuro formulário do verbo krazō , o que poderia também ser traduzida como "gritar". As pedras vão não gritar de alegria e louvor a Deus, mas na afirmação do juízo de Deus sobre a maldade de Israel (conforme Hab. 2: 11-12). Essa perspectiva inevitável encheu o Senhor com um profundo sentimento de tristeza, por isso , quando se aproximava de Jerusalém, Ele viu a cidade, chorou sobre ela. A palavra traduzida choraram é a palavra mais forte na língua grega para chorar. Denota Jesus agonizou soluçando sobre sua superficialidade, hipocrisia, superficialidade, e rejeição dEle e da ira divina inevitável que viria a seguir. A paz de que o Senhor falou não era a paz política com os inimigos, ou a paz social em Israel, mas a paz com Deus. As coisas que fazem para que a paz é o arrependimento, a fé em Cristo, e acreditando que a mensagem da salvação que Ele havia pregado em todo o seu ministério. Este dia não se refere a essa segunda-feira, mas a todo o tempo da Sua presença entre eles.

    Incredulidade todos eles haviam cegado por meio do Seu ministério. A maioria das pessoas escolheu para ser de coração duro, que rejeitam farisaicas de Cristo e rejeitou todos os Seus convites, perdendo assim a paz com Deus. Apesar superficial e de curta duração celebração da multidão, Jesus, como Ele havia feito anteriormente (13 34:42-13:35'>Lucas 13:34-35), pronunciou julgamento sobre eles. A verdade (Lc 8:10) seria escondido de seus olhos. cegueira humana intencional seria cegueira divina judicial. Mais uma vez 1srael como nação não vai acreditar até que "olhar para [o], a quem traspassaram; e eles ... chorar por ele, como quem pranteia por um filho único, e eles ... chorar amargamente sobre ele como o choro amargo ao longo de um primogênito "(Zc 12:10). Em seguida, vem a graça da salvação nacional (Zc 13:1 no capítulo 17 do presente volume). Essas pedras que encontram-se nos escombros seriam aqueles que gritou em julgamento sobre a nação incrédula. Tudo o que o julgamento terrível aconteceria porque Israel recusou-se a reconhecer o tempo de sua visitação, quando o encarnado Senhor Jesus Cristo, Deus, ofereceu-lhes a salvação e redenção. "Ele estava no mundo, eo mundo foi feito por ele, [mas] o mundo não conheceu a Ele. Ele veio para os Seus, e aqueles que foram os seus não o receberam "(João 1:10-11).

    108. Rei Confronta a Corrupção (Lucas 19:45-48)

    Jesus entrou no templo e começou a expulsar os que vendiam, dizendo-lhes: "Está escrito: 'E a minha casa será casa de oração', mas você tiver feito isso cova dos ladrões". E Ele estava ensinando diariamente no templo; mas os principais sacerdotes e os escribas e os principais homens entre as pessoas estavam tentando destruí-lo, e eles não poderiam encontrar qualquer coisa que eles podem fazer, para todas as pessoas foram pendurado em cada palavra que ele disse. (19: 45-48)

    O evento descrito neste breve, mas significativo, seção do evangelho de Lucas teve lugar na terça-feira da Semana Santa, a semana final da vida terrena de nosso Senhor. No dia anterior tinha visto a entrada triunfal, humilde coroação de Cristo quando ele se apresentou como verdadeiro rei de Israel. A multidão enorme de pessoas (talvez mais de cem mil) que haviam acompanhado Jesus saudada como o Messias, o herdeiro do trono do reino de Davi. Depois de entrar em Jerusalém através do portão oriental, a festa terminou no templo, que estava perto do portão oriental. Lá, "depois de olhar ao redor em tudo, Ele partiu para Betânia com os doze, pois já era tarde" (Mc 11:11).

    Betânia, onde Jesus provavelmente ficou na casa de Maria, Marta e Lázaro, era para ele um lugar de conforto, amor e descanso tão necessário. Ele teve um dia longo e árduo na segunda-feira, lidar com a enorme multidão na entrada triunfal. Jesus também teve um longo dia de domingo, ministrando a quem o visitou em Betânia, tudo após a árdua caminhada longa, de Jericó.

    Hospedagem foi um problema significativo em Jerusalém e seus arredores durante a celebração da Páscoa. Alguns calculam que mais de dois milhões de judeus estariam em e ao redor de Jerusalém durante esse tempo. Havia estalagens, mas encheu muito rapidamente, provavelmente, principalmente com pessoas conhecidas para os proprietários, se não os seus próprios amigos e parentes. Os essênios, Zealots, fariseus, saduceus e outros grupos religiosos seria acomodar os visitantes que faziam parte de seus grupos. Havia provavelmente até mesmo alguns verdadeiros crentes em Jesus, que abrigavam os outros crentes que visitam a partir de Galileia. Sinagogas estrangeiros (conforme At 6:9 registra que "quando o povo viu o sinal que Ele havia feito, eles disseram: 'Este é verdadeiramente o profeta que devia vir ao mundo." Então Jesus, percebendo que eles estavam com a intenção de vir e levá-lo à força para o fazerem rei, retirou-se novamente para o monte, mesmo sozinho. "

    Mas, em vez de atacar o pagão, idólatra, ocupando romanos, Jesus agrediu os feitos no templo-coração do judaísmo, a alma da nação. Ao fazer isso, ele atacou a respeitados, elevadas, líderes religiosos de Israel, que pretendiam representar Deus. O Senhor estava declarando que Ele não estava preocupado com o relacionamento de Israel para Roma, mas com o relacionamento do país com Deus. O problema que o levou a ação não foi opressão romana, mas a corrupção religiosa judaica. Essa prioridade o levou a fazer tal um ataque ao templo logo no início de seu ministério:

    A Páscoa dos judeus estava próxima, e Jesus subiu a Jerusalém. E achou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas, e os cambistas sentados em suas mesas. E Ele fez um azorrague de cordas e expulsou todos do templo, com as ovelhas e os bois; e Ele derramou as moedas dos cambistas e derrubou as mesas; e para os que vendiam pombas disse: "Tirem estas coisas de distância; .. parar de fazer casa de meu Pai um lugar de negócios "Seus discípulos lembraram-se do que está escrito:" O zelo por tua casa me consumirá "(13 43:2-17'>João 2:13-17)

    Mais uma vez, nesta ocasião, três anos depois, o Seu ministério terreno terminou com ele exibindo fúria santa no templo corrupto e sua religião apóstata. Ministério inteiro de Cristo focada em assuntos espirituais.Sua preocupação era sempre que o verdadeiro Deus deve ser adorado na forma verdadeira como prescrito em Sua Palavra. Ele disse a uma mulher samaritana: "Está chegando a hora, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; para estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito, e os que o adoram o adorem em espírito e em verdade "(João 4:23-24). Jesus entendeu que nem tudo estava como deveria ser socialmente, economicamente, politicamente e em termos de justiça e equidade. Mas ele também sabia que a única maneira de resolver essas injustiças foi a troca de hipocrisia e de retidão de obras para o verdadeiro relacionamento com Deus. Portanto Seu ministério sempre focada no reino de Deus e verdadeira adoração a Ele.

    Hieros (templo) é o termo geral para o terreno do templo como um todo, a grande complexo que foi capaz de acomodar milhares de adoradores. Dentro desta área, cercado por uma parede exterior, foram vários tribunais internos, cada vez menor, sendo a mais interna do Santo dos Santos e do Santo Lugar, que foram designados por uma palavra diferente para templo ( naos ). O pátio externo foi o Pátio dos Gentios, assim chamado porque os gentios eram proibidos de ir mais longe, sob pena de morte. Dentro do Pátio dos Gentios foi o Pátio das Mulheres, que foi tão longe quanto as mulheres foram autorizados a ir. Esse tribunal foi celebrado por um portão conhecido como O Beautiful Gate, que era um lugar popular para mendigos (At 3:10). Os homens podiam entrar na próxima quadra, o Tribunal de os israelitas, pelo Portão de Nicanor, feita de bronze e Corinthian tão grande que demorou vinte homens para abrir e fechar. Do Tribunal de os israelitas os adoradores reunidos podia olhar através da porta para o próximo pátio, o Tribunal de Sacerdotes. Embora não puderam entrar, eles puderam observar os sacerdotes oferecendo incenso e sacrificar animais. Na parte traseira do Tribunal de Sacerdotes era o templo ( naos ) em si; isto é, o Lugar Santo e, em seguida, o Santo dos Santos. Todo o complexo grande, incluindo todos os tribunais, compreendido o templo ( hieros ) de Deus.

    O que estava acontecendo no Pátio dos Gentios foi emblemático da corrupção que fez o Senhor justamente com raiva. É, essencialmente, tinha sido transformado em um centro de comércio, onde centenas de milhares de animais e outros itens necessários para os sacrifícios foram vendidos. Teoricamente, as pessoas podiam levar seus próprios animais para serem sacrificados. No entanto, esses animais tiveram que ser previamente aprovada pelos sacerdotes. Eles tinham um grande interesse em rejeitá-los, para impulsionar as vendas de animais de que os sumos sacerdotes Anás e Caifás lucraram (veja abaixo).Cambistas também havia se estabeleceu lá. Eles forneceram um serviço necessário. O imposto do templo só poderia ser paga com moedas judaicas ou de Tiro, por isso os estrangeiros tinham de trocar seu dinheiro por moedas aceitável. Mas porque eles tinham um monopólio, os cambistas cobravam taxas exorbitantes por seus serviços (tão alto quanto 12,5% [FF Bruce, O Evangelho de João (Grand Rapids: Eerdmans, 1983), 74]).

    A comercialização no Pátio dos Gentios se tornara conhecido como o Bazar de Anás, após o sumo sacerdote ganancioso diante do qual Jesus seria julgado pela primeira vez após sua prisão em Getsêmani (13 43:18-23'>João 18:13-23). Embora ele já não era o sumo sacerdote real, Annas ainda manteve o título e exercia enorme poder e influência nos bastidores. Junto com seu filho-de-lei Caifás, o atual sumo sacerdote, e correu as operações de negócios do templo, tornando-se extremamente rico no processo. Eles venderam franquias para os comerciantes para os preços exorbitantes e, em seguida, desnatado fora uma enorme percentagem dos lucros que os donos de lojas feitas.

    Tudo isso tinha combinado de transformar o templo de Deus em um barulhento, curral malcheiroso. A atmosfera de adoração que era apropriado para o templo, o símbolo da presença de Deus, estava faltando. Em vez de ser um lugar de reverência sagrada e adoração, tornou-se uma cacofonia de comércio abusivo e extorsão. O som de louvor e orações haviam sido substituído pelo berrando de bois, o balido das ovelhas, o arrulhar de pombos, e o regateio alto de comerciantes e seus clientes.

    Jesus, que não era só o Senhor do sábado (Lc 6:5; Jo 2:16). Pandemonium seguiu como Jesus jogou fisicamente os comerciantes para fora, derrubando as mesas dos cambistas e enviando suas moedas rolando no chão. Ele também puxou os assentos para fora sob os vendedores pomba (Mt 21:12) e os enviou lutando fora do templo. Mc 11:16 observa que Ele também parou o fluxo de mercadorias transportadas pelo templo. Esta foi uma demonstração impressionante da força e da força de Jesus, considerando a resistência que ele deve ter encontrado a partir dos comerciantes. Ele revela em total clareza que o Senhor odeia aqueles que pervertem culto para sua própria ganância.

    ELE DEMONSTROU UM COMPROMISSO COM A SAGRADA ESCRITURA

    dizendo-lhes: "Está escrito: 'E a minha casa será casa de oração', mas você tiver feito isso cova dos ladrões." (19:46)

    Como Ele despejados os comerciantes poluentes, Jesus estava dizendo-lhes: "Está escrito." Ele justificou sua ira, mostrando a sua base em duas passagens do Antigo Testamento. Sua primeira citação, a minha casa será casa de oração, vem de Is 56:7, onde Deus repreendeu Israel para profanar o templo: "Tem este casa, que se chama pelo meu nome, uma caverna de salteadores aos vossos olhos? "Ele perguntou-lhes. "Eis que eu, eu mesmo, vi isso, diz o Senhor." Como as cavernas onde os ladrões escondiam, o templo tornou-se um refúgio para os assaltantes, não um santuário para os adoradores. Apesar de despejo dos ladrões de Jesus foi apenas temporária, os romanos iria destruir completamente o templo em AD 70. Ele nunca foi reconstruído.

    ELE MANIFESTOU COMPAIXÃO DIVINA

    E Ele estava ensinando diariamente no templo; (19: 47a)

    Após a abertura dramática demonstração de ira santa de Cristo, ele mostrou seu cuidado compassivo para as almas por ensinar diariamente no templo. Lucas detalha o conteúdo do que o ensino nos capítulos 20:21. Jesus estava pregando o evangelho, a boa notícia da salvação, perdão , céu, ea vida eterna. A profanação do templo parado por alguns dias, e por um tempo o Filho de Deus dominou a casa de Deus, ensinando lá na terça-feira, quarta-feira, e quinta-feira. Para uma última vez a procura de Salvador proclamado o evangelho da salvação a um recalcitrantes, pessoas perdidas.

    É compassivo para pregar o evangelho; para pregar a verdade de Deus, alertam contra os falsos líderes, hereges, hipócritas, e vinda do julgamento, e chamar as pessoas à salvação, à luz do referido acórdão.Mas, além de proclamar a verdade salvadora para os pecadores perdidos, Jesus também demonstrou sua compaixão divina curando os doentes. Mateus observa que "os cegos e os coxos a Ele no templo, e ele os curou" (Mt 21:14). Os cegos e os coxos eram freqüentemente presentes ao redor do templo, porque é onde as pessoas iam para a adoração. Esses mendigos recebeu mais do que apenas algumas moedas, no entanto; eles receberam visão e movimento. Os milagres que Jesus realizou oferecer mais uma prova de sua divindade.

    ELE CUMPRIU PROPÓSITO DIVINO

    mas os principais sacerdotes e os escribas e os principais homens entre as pessoas estavam tentando destruí-lo, e eles não poderiam encontrar qualquer coisa que eles podem fazer, para todas as pessoas foram pendurado em cada palavra que ele disse. (19: 47b-48)

    Pode-se pensar que esta exibição gloriosa de milagres selaria nas mentes das pessoas que Jesus era verdadeiramente o Messias. Mas a resposta dos líderes aumentou a raiva, e, eventualmente, eles transformaram a multidão contra ele. Poucos dias depois, o povo gritava: "Crucifica-o, crucifica-O!" (Lc 23:21).

    Os líderes, apesar de ver exibição milagrosa de Jesus de compaixão, eram indiferentes em seu ódio Dele. Vendo "as crianças que estavam gritando no templo:" Hosana ao Filho de Davi ", ficaram indignados" (Mt 21:15). Em desespero e medo (Mc 11:18), percebendo que estavam perdendo o controle da situação, os principais sacerdotes e os escribas e os principais homens entre as pessoas estavam tentando destruir Jesus.

    Mas que se mostrou, para o momento, pelo menos, ser impossível, para todas as pessoas foram pendurado em cada palavra que ele disse. O texto grego diz literalmente que eles estavam pendurado em seus lábios, uma metáfora gráfico indicando que eles estavam ouvindo de perto Com cada palavra sua. Davi Gooding escreve sobre o seu dilema,

    As autoridades do templo teria gostado de destruir o seu "rival" de imediato; mas a sua imensa popularidade com o povo fez qualquer tentativa imediata a prisão e execução impossível e taticamente imprudente. Para perturbar o povo teria colocado em risco a própria coisa para que a batalha estava a ser combatido (ver 19: 47-48). Tácticas mais subtis e mais sofisticados teria de ser utilizado. ( De acordo com Lucas [Grand Rapids: Eerdmans, 1987], 314-15)

    Infelizmente, em poucos dias, a multidão se transformaria em Jesus e gritar para o Seu sangue. Depois de Sua ressurreição, apenas 120 fiéis se reuniam na Judéia, com mais de 500 na Galiléia. Jesus foi rejeitado pela nação, e seus líderes. Mas isso também cumpriu o propósito de Deus; como Isaías escreveu: "Era desprezado, eo mais rejeitado entre os homens, homem de dores e experimentado nos sofrimentos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum "(Is 53:3).


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Lucas Capítulo 19 do versículo 1 até o 48

    Lucas 19

    Hóspede de um homem desprezado por todos — Luc. 19:1-10 A confiança de um rei em seus servos — Luc. 19:11-27

    A entrada do rei — Luc. 19:28-40

    A piedade e a ira de Jesus Luc. 19:41-48

    HÓSPEDE DE UM HOMEM DESPREZADO POR TODOS

    Lucas 19:1-10

    Jericó era uma cidade muito rica e importante. Estava localizada no

    vale do Jordão e dominava o caminho de Jerusalém e o cruzamento do rio que dava acesso às terras do leste do Jordão. Contava com um grande bosque de palmeiras e abetos balsâmicos famosos no mundo que perfumavam o ar por várias quilômetros quadrados. Seus jardins de rosas eram bem conhecidos. Era chamada "A cidade das Palmas". Josefo a

    chamou "uma região divina", "a mais rica da Palestina". Os romanos deram fama mundial a suas tâmaras e seu bálsamo. Tudo isto fazia com que fosse um dos maiores centros impositivos de toda a Palestina. Já vimos os impostos que os publicanos arrecadavam e a riqueza que com rapacidade adquiriam (Lucas 5:27-32). Zaqueu era um homem que tinha alcançado o mais alto de sua profissão, e era também o homem mais odiado do distrito.

    A história de Zaqueu tem três partes.

    1. Zaqueu era rico, mas não era feliz. Inevitavelmente estava sozinho, porque tinha escolhido o caminho que o convertia em um pária. Tinha ouvido a respeito deste Jesus que acolhia os coletores de impostos e aos pecadores, e se perguntava se não teria algo para lhe dizer. Desprezado e odiado pelos homens, Zaqueu procurava o amor de Deus.
    2. Zaqueu estava resolvido ver a Jesus, e nada o deteve. Para ele, misturar-se com a multidão era algo que requeria coragem, porque mais

    de um procuraria a oportunidade de dar-lhe um golpe ou chutar ou empurrar a este pequeno publicano. Era uma oportunidade que não se

    podia deixar passar. Nesse dia Zaqueu podia resultar cheio de inchaços e machucados. Não podia ver – a multidão se deleitava em estorvá-lo. De modo que correu e subiu ao sicômoro.

    Um viajante descreve esta árvore como parecido ao "carvalho inglês de sombra muito agradável. É portanto a árvore preferida para plantar-se à beira do caminho... É muito fácil de subir, com seu tronco curto e seus amplos ramos laterais que se abrem em todas as direções".

    As coisas não eram fáceis para o Zaqueu; entretanto o homenzinho tinha a coragem do desespero.

    1. Zaqueu tomou diversas resoluções para demonstrar a toda a

    comunidade que tinha mudado. Quando Jesus anunciou que ficaria esse dia em sua casa, e quando descobriu que tinha encontrado um amigo novo e maravilhoso, tomou uma decisão imediata. Decidiu dar a metade de seus bens aos pobres; e não tentando ficar com a outra parte, e sim utilizá-la para restituir aos ques confessou ter defraudado. Em sua

    restituição foi além do que era legalmente necessário. Somente se fosse um roubo deliberado e violento com fins de destruição era necessário restituir o quádruplo (Ex 22:1). Se fosse um roubo comum, e os bens originais não podiam ser devolvidos, devia-se pagar o dobro de seu valor (Ex 22:4, Ex 22:7). Se mediava confissão voluntária, e se oferecia uma restituição voluntária, devia-se pagar o valar original mais um quinto do mesmo (Lv 6:5; Nu 5:7).

    Zaqueu estava decidido a fazer mais do que a lei pedia. Mostrou por suas obras que tinha mudado. O Dr. Boreham tem uma história terrível.

    Havia uma reunião na qual várias mulheres estavam dando seu testemunho. Uma delas mantinha um turvo silêncio. Pediu-lhe que

    atestasse e se negou. Foi-lhe perguntado por que e respondeu: "Quatro destas mulheres que acabam de dar testemunho me devem dinheiro, e minha família e eu estamos morrendo de fome porque não podemos

    comprar comida." Um testemunho não tem nenhum valor a não ser que esteja respaldado por obras que garantam sua sinceridade. Jesus Cristo não pede uma mudança nas palavras, e sim na vida.

    1. E a história termina com as grandes palavras: o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido. Devemos tomar cuidado sempre de como interpretamos esta palavra perdido. No Novo Testamento não

    significa maldito ou condenado. Simplesmente significa no lugar equivocado. Algo está perdido quando saiu de seu lugar e está em um lugar equivocado, e quando o encontramos voltamos a pô-lo no lugar que lhe correspondia. Um homem está perdido quando se afastou de

    Deus; e é achado quando mais uma vez ocupa seu lugar correto como um filho obediente "no lar e na família de seu Pai.

    A CONFIANÇA DE UM REI EM SEUS SERVOS

    Lucas 19:11-27

    Esta parábola é única entre as que Jesus relatou, porque é a única

    apoiada em parte num evento histórico. Conta-nos a respeito de um rei

    que saiu de viagem para receber um reino, e seus súditos fizeram tudo o que puderam para que não o fizesse. Quando Herodes o Grande morreu no ano 4 a.C. deixou seu reino dividido entre Herodes Antipas, Herodes Felipe e Arquelau. Antes de entrar em vigência a divisão tinha que ser ratificada pelos romanos que dominavam a Palestina.

    Arquelau, a quem foi deixada a Judéia, foi a Roma para persuadir a Augusto para que o deixasse entrar na posse de sua herança, e atrás dele os judeus enviaram uma comitiva de cinqüenta homens a Roma para

    informar a Augusto de que não queriam tê-lo como rei. Em realidade, Augusto lhe confirmou sua herança, mas sem o título de rei. Qualquer pessoa na Judéia, ao ouvir a parábola, recordaria imediatamente as

    circunstâncias históricas sobre as quais se apoiava. A parábola do rei e seus servos nos fala a respeito de certas grandes realidades da vida cristã.

    1. Fala-nos a respeito da confiança do rei. Deu dinheiro a seus

    servos, foi de viagem e deixou que o utilizassem como pudessem e quisessem. Não tratou de influir neles de maneira nenhuma, nem lhes impôs sua vontade. Deixou que utilizassem sua própria criatividade. Essa é a forma como Deus confia em nós. Alguém disse: "O mais lindo a respeito de Deus é que confia em que façamos muito por nossa conta."

    1. Fala-nos a respeito da prova do rei. Como sempre, esta confiança era uma prova. Provava-se se podia confiar-se e depender de

    um homem nas coisas pequenas. Algumas vezes o homem justifica certas ineficácias nos assuntos rotineiros da vida dizendo que "sua mente está acima das tolices." Deus não é assim. Precisamente nessas tarefas de

    rotina Deus está provando os homens. Não há melhor exemplo que o próprio Jesus. Em seus trinta e três anos de vida, Jesus passou trinta em Nazaré. Se não tivesse desempenhado com fidelidade absoluta as tarefas

    de um carpinteiro em Nazaré e as obrigações do sustento de sua família, Deus jamais lhe teria dado a tarefa suprema de ser o Salvador do mundo.

    1. Fala-nos a respeito da recompensa do rei. O que os servos fiéis

    receberam não foi uma retribuição que podiam gozar sentados de braços cruzados e sem fazer nada. Um foi posto sobre dez cidades e o outro

    sobre cinco. A recompensa do trabalho bem feito foi mais trabalho. O maior elogio para um homem é dar-lhe tarefas mais difíceis e grandiosas. A grande recompensa de Deus para o homem que satisfez a prova é mais confiança.

    1. A parábola conclui com uma das inexoráveis leis da vida. Ao que mais tem, mais lhe será dado; ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. Se a gente praticar um esporte, quanto mais o fizer jogará com maior eficácia; se não o fizer, perderá o pouco impulso e habilidade que tinha. Se disciplinamos e treinamos nossos corpos, eles se tornarão mais fortes e melhores; se não o fizermos, eles se tornarão obesos e frouxos, e perderemos as forças que tínhamos. Se um estudante está aprendendo latim, e continua com sua aprendizagem, a literatura latina lhe entregará cada vez mais sua riqueza; se não continuar aprendendo, esquecerá o latim que sabia. Se realmente perseguirmos a bondade; se dominarmos tal ou qual tentação, abrirão-se ante nós novas perspectivas de bondade; se deixarmos de lutar e seguimos o caminho fácil, perderemos o poder de resistência que tínhamos e nos deslizaremos até da pequena altura que tínhamos alcançado.

    Na vida cristã não há tal coisa como estar quietos. Ou obtemos mais ou perdemos o que tínhamos. Ou avançamos a maiores alturas ou

    retrocedemos cada dia.

    A ENTRADA DO REI

    Lucas 19:28-40

    De Jerusalém a Jericó não havia mais de trinta quilômetros, e nesse momento Jesus quase tinha alcançado sua meta. O fim de seu caminho

    estava próximo. Os profetas tinham um costume comum que utilizavam seguidamente. Quando as palavras não tinham efeito, quando o povo não queria compreender e entender a mensagem falada, recorriam a alguma ação dramática que punha sua mensagem dentro de um quadro que

    ninguém podia deixar de ver. Temos exemplos destas dramáticas ações

    proféticas em I Reis 11:29-31; 13 1:24-13:11'>Jeremias 13:1-11; 27:1-11; Ezequiel 4:1- 3; 5:1-4. Agora Jesus planejou uma ação dramática como essas. Propôs— se entrar em Jerusalém de tal maneira que a própria ação fosse um sinal indisputável de que Ele era o Messias, o Rei Ungido de Deus.

    Temos que notar algumas coisas acerca desta entrada a Jerusalém.

    1. Foi planejada cuidadosamente. Não foi uma ação repentina e impulsiva. Jesus não deixou as coisas para o último momento. Fez acertos com os donos do jumentinho. O Senhor precisa dele era uma

    contra-senha escolhida muito antes.

    1. Foi um ato de glorioso desafio, e de uma grande coragem. Neste momento a cabeça de Jesus já tinha preço (Jo 11:57). Teria sido

    natural, que se entrava em Jerusalém o tivesse feito sem ser visto e se escondesse em algum lugar secreto nos subúrbios. Mas entrou em tal forma que atraiu a atenção do público sobre si mesmo, e ocupou o centro

    do cenário. É algo que nos corta a respiração pensar em um homem cuja cabeça tinha preço, um perseguido pela lei, entrando deliberadamente em uma cidade de modo que todos os olhos estivessem sobre Ele. É

    impossível exagerar a coragem de Jesus.

    1. Foi uma deliberada proclamação real. Era um cumprimento deliberado do estabelecido em Zc 9:9. Mas até nisso Jesus

    enfatizou o tipo de reinado que desejava. O jumento na Palestina não era um animal tão humilde. Era um animal nobre. Só na guerra se montava sobre cavalos; quando os reis vinham em paz o faziam sobre um jumento. De modo que Jesus por meio desta ação veio como um rei que

    chega a sua gente em amor e paz, não como o herói conquistador, em esplendor marcial, que a multidão esperava.

    1. Foi um último chamado. Nesta ação Jesus veio como que com

    as mãos estendidas, rogando e dizendo: "Mesmo agora, vocês não me aceitarão como rei?" Antes que o ódio dos homens o abatessem, confrontava-os uma vez mais com o último convite de amor.

    A PIEDADE E A IRA DE JESUS

    Lucas 19:41-48

    Nesta passagem há três incidentes separados.

    1. O lamento de Jesus sobre Jerusalém. Ao descer do Monte das Oliveiras há uma vista magnífica de Jerusalém na qual toda a cidade jaz

    perante os olhos. Quando Jesus chegou a essa parte do caminho, deteve— se e chorou sobre Jerusalém. Sábia o que ia acontecer a essa cidade. Até

    essa época os judeus estavam embarcando em uma série de intrigas e manejos políticos que terminariam na destruição da cidade em 70 d. C., quando foi devastada de maneira tal que foi passado um arado pelo meio

    dela. O trágico é que se só tivessem abandonado seus sonhos de poder político e tivessem tomado o caminho de Cristo, isso jamais teria acontecido. As lágrimas de Jesus são as de Deus quando vê a dor e o sofrimento desnecessário em que se vêem envoltos os homens em sua

    insensata rebelião contra Sua vontade.

    1. A purificação do templo. O relato de Lucas é muito resumido; o do Mateus é um pouco mais completo (Mt 21:12, Mt 21:13). Por que Jesus,

    que era a própria encarnação do amor, agiu com tanta violência contra os cambistas e os que vendiam animais nos átrios do templo? Primeiro, consideremos os cambistas. Todo varão judeu tinha que pagar um

    imposto para o templo que consistia em meio siclo ao ano, soma que devemos recordar que equivalia a dois jornais de um operário. Um mês antes da Páscoa sei levantavam postos em todas as cidades e vilas e se

    pagava ali; mas em geral a maior parte se pagava em Jerusalém, já que os peregrinos iam lá para a festa.

    Na Palestina circulavam todo tipo de moedas, e eram todas válidas,

    quer gregas, romanas, fenícias, sírias ou egípcias, para os negócios comuns. Mas este imposto tinha que ser pago ou nos exatos meios siclos do santuário ou em siclos galileus comuns. Aqui é onde intervêm os cambistas. Para trocar uma moeda de valor exato acrescentavam um maah. Se queria trocar uma moeda maior, acrescentava-se um maah pelo

    meio siclo e outro pelo resto da mudança. Era uma franca usura que se impunha às pessoas pobres que apenas podiam pagar.

    Vejamos, em segundo lugar, os vendedores de animais. Quase toda visita

    ao

    templo

    envolvia

    um

    sacrifício.

    As

    vítimas

    podiam

    ser

    compradas fora a preços razoáveis; mas as autoridades do templo tinham renomados inspetores porque a vitima não devia ter nenhuma mancha nem arranhão. Portanto, era mais seguro comprar os animais nos postos estabelecidos oficialmente no templo. Mas se dava o caso de que um

    casal de pombas custasse quinze vezes mais dentro do templo que fora. Uma vez mais se exauria deliberadamente os pobres peregrinos. Era simplesmente um roubo legal. O que é pior, esses postos no templo eram

    conhecidos como os postos de Anás, e eram propriedade da família do sumo sacerdote.

    Por essa razão Jesus foi levado primeiro a Anás quando foi detido

    (Jo 18:13). Anás estava muito contente de poder regozijar-se com o sofrimento deste Jesus, que tinha dado um golpe muito forte a seu maldito monopólio. Jesus purificou o templo com tanta violência porque seu comércio era utilizado para explorar homens e mulheres que não podiam defender-se. Não era simplesmente que a compra e venda interferiam com a dignidade e solenidade do culto. O que acontecia era que a própria adoração na casa de Deus era utilizada para explorar os crentes. Seu coração inflamado pela justiça social foi o que o levou a adotar essa medida drástica.

    1. Há algo incrivelmente audaz na ação de Jesus de ensinar nos átrios do templo quando a sua cabeça estava a prêmio. Era um desafio.

    As autoridades não podiam prendê-lo nesse momento, porque o povo estava pendente de suas palavras. Mas cada vez que falava tinha sua vida

    em suas mãos, e sabia muito bem que em qualquer momento chegaria o fim. A coragem do cristão deveria semelhar-se ao de seu Senhor. Ele nos deixou o exemplo de que nunca devemos nos envergonhar de mostrar a Quem pertencemos e servimos.


    O Evangelho em Carne e Osso

    Flávio Gouvêa de Oliveira, Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil
    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 19 do versículo 1 até o 10

    90   . A Atitude da Fé

    Lc 19:1-10

     

    Jesus continuava em sua jornada rumo à Jerusalém, onde consumaria seu ministério, e, no caminho, tinha que passar por Jericó. Quando se aproximava dessa cidade teve um encontro muito especial com aquele mendigo cego, à margem do caminho e da sociedade, que gritava por misericórdia. Agora, enquanto atravessa a cidade, encontra um homem em posição social extremamente oposta à do cego, mas necessitando da mesma coisa.

     

    A busca por Jesus

     

    Zaqueu era um homem muito rico, e havia acumulado sua fortuna numa atividade frequentemente odiada pelos outros judeus: a coleta de impostos para os romanos. Essa profissão em si já era vista como uma espécie de traição ao nacionalismo judeu, pois, além de reafirmar a submissão a um império gentio, ainda tirava dinheiro do próprio povo pra isso. Pra piorar, era comum que houvesse desvios e injustiças em geral, como amplamente acontece com tudo o que envolve dinheiro. E ele não era apenas mais um coletor de impostos, mas era o maioral entre eles, aquele que colocava os outros pra trabalharem para si, coordenando todo o trabalho e recebendo mais lucros.

    Apesar de sua posição, tinha grande curiosidade por saber quem era Jesus. Mais que curiosidade, algo o levava a se misturar na multidão que o desprezava para tentar ver aquela pessoa tão importante que passaria por ali.

    O que será que ele pensava sobre Jesus, o que esperava dele? Não sabemos, mas era algo tão forte que o levou a procurar um meio de superar sua baixa estatura subindo numa árvore, algo certamente estranho para um homem de sua posição.

    O cego, na entrada da cidade, tinha facilidade para gritar em meio à multidão, mas para Zaqueu isso já era mais difícil por sua posição e reputação. Mesmo assim sua necessidade de, ao menos, ver quem era Jesus, falava mais alto. Qual seria sua verdadeira motivação para essa busca?

     

    Jesus surpreende a todos

     

    Aparentemente Jesus iria apenas atravessar a cidade, mas surpreendeu a todos quando parou debaixo da árvore onde estava Zaqueu e chamou-o pelo nome, dizendo que deveria ficar em sua casa. Isso com certeza era muito mais do que ele poderia esperar de sua atitude tão incomum de subir na árvore para ao menos ver quem era Jesus. Imagine então sua surpresa, talvez misturando alegria e até medo desse encontro direto, mas, em meio a esse conflito de emoções, venceu a alegria de receber Jesus em sua casa.

    Era algo totalmente inusitado para todos, mas isso não gerava alegria nas outras pessoas, e sim indignação, pois ele era visto como um pecador imperdoável, como já foi explicado acima. Também é provável que muitos tenham se decepcionado com essa atitude, e quem já não era simpatizante deve ter considerado Jesus até como um interesseiro.

    Os próprios discípulos devem ter estranhado muito essa atitude de Jesus, especialmente depois de ele ter sido tão incisivo para que o jovem rico vendesse tudo o que tinha, afirmando, inclusive, que era “mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha que entrar um rico no reino de Deus” (Lc 18:25). E agora era o próprio Jesus que tomava a atitude de ficar na casa daquele pecador rico.

    Mas Jesus não fazia acepção de pessoas, não se relacionava apenas com pobres em detrimento de ricos e nem o contrário, assim como também não se relacionava só com pecadores assumidos, enquanto desprezava os fariseus que se consideravam justos. Ele se relacionava com todos os tipos de pessoas, pois sua mensagem era para todos eles, inclusive para transformação de todos.

    Há várias tendências a tornar a mensagem de Jesus exclusiva a algum grupo: uns a relacionam apenas com pobres, outros apenas com ricos, outros ainda pensam apenas em religiosos e outros apenas em não religiosos. É preciso que os cristãos fujam dessas tendências e mantenham a atitude de Jesus.

     

    Aquele que buscava foi encontrado

     

    Não sabemos quanto tempo Jesus ficou na casa de Zaqueu e nem exatamente o conteúdo das conversas. Acredito que o anfitrião deva ter exposto seu desejo em conhecer a Jesus e quais eram suas motivações para isso. Talvez tenha ouvido falar de sua mensagem e atitudes, e via-se como um pecador que precisava de perdão. Certamente Jesus repetiu seus ensinos a respeito do dinheiro, da avareza e da loucura a que se entregavam aqueles que tentavam conquistar o mundo inteiro enquanto perdiam sua alma. Aquelas palavras eram poderosas, iam fundo na alma daquele pecador.

    Num determinado momento, Zaqueu se levanta e faz uma declaração que surpreende a todos: “Resolvo dar aos pobres a metade de meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais”. Foi algo espontâneo, vindo de dentro pra fora; uma resolução pessoal motivada por uma transformação dentro de sua alma. Sua preocupação agora estava em socorrer os necessitados com parte de sua riqueza e fazer justiça a quem ele mesmo havia injustiçado, num real pedido de perdão.

    Ao ouvir essa grande resolução, Jesus também faz uma declaração grandiosa: “Hoje houve salvação nesta casa”. Isso indicava que a motivação que levou a uma atitude tão grandiosa era que aquele pecador havia encontrado a salvação, e agora dava prova disso. Zaqueu que, até então, era visto como um traidor do povo, agora era declarado um verdadeiro filho de Abraão.

    Sua salvação não estava condicionada a entregar metade de seus bens aos pobres. Não se tratava de uma regra de troca (inclusive podemos lembrar que ao jovem rico Jesus ordenou que entregasse “todos” os seus bens), mas certamente, como Jesus já vinha ensinando, a atitude que se tem com relação às riquezas indica a realidade da vida transformada no reino de Deus. As riquezas deixavam de ser o “deus” da vida de Zaqueu, por isso ele podia fazer essa resolução tão surpreendente. Agora era filho do verdadeiro Deus e, por isso, também queria ser justo a quem tivesse sido injusto. Isso tudo atestava sua salvação.

    Sim, Zaqueu era pecador - assim como aquele mendigo cego na entrada de Jericó e como o jovem rico antes deles, ou mesmo como os fariseus que se achavam justos. Jesus nunca negou essa realidade e nem dizia que eles não eram pecadores, mas afirmava que era justamente para buscá-los e salvá-los que havia vindo.



    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 19 do versículo 11 até o 27

    91    . Os lucros do Reino

    Lc 19:11-27

     

    Os discípulos haviam acabado de ouvir declarações enfáticas de Jesus sobre a salvação de Zaqueu e sobre a missão geral do Filho do Homem em buscar e salvar o perdido. Juntando isso ao fato de eles estarem indo para Jerusalém - onde Jesus já havia afirmado que cumpriria seu ministério – eles começaram a crer que o reino de Deus se manifestaria imediatamente. Então Jesus resolveu contar-lhes uma parábola que ampliaria sua visão sobre a vinda do Reino e especialmente sobre a missão que teriam até ela.

     

    Trabalho e oposição

     

    A parábola fala sobre um homem poderoso que precisa se ausentar de sua terra para ir tomar posse de um reino e depois voltar como rei de uma região muito maior. Na época, sob o domínio do império romano, todos os governantes das nações submissas deveriam ir até Roma para que recebessem ali seu título e reconhecimento, para então voltarem para onde deveriam reinar. Jesus usa esse expediente para contar essa parábola, mostrando que o Reino não se manifestaria imediatamente - como estavam pensando - mas que, embora já presente e real, ainda seria plenamente manifestado.

    Enquanto isso, na parábola, os servos deveriam manter os negócios de seu senhor e, para isso, este deixa uma soma de dinheiro com cada um de seus dez servos para que continuassem seu trabalho até sua volta como rei. Era uma grande honra receber essa confiança por parte do senhor deles, e também uma grande responsabilidade. Essa terra era distante, e isso indicava que demoraria a voltar, mas também que haveria tempo para negociar; e depois deveriam prestar contas de tudo.

    Ao mesmo tempo, seus opositores trabalhavam para que ele não fosse reconhecido como rei, chegando a enviar representantes às autoridades superiores para pedir que ele não fosse condecorado. (O curioso é que algo desse tipo realmente havia acontecido anos antes quando Arquelau recebeu o território da Judéia – do qual Israel fazia parte - por herança de seu pai, Herodes Magno. Os judeus odiavam-no por sua crueldade e mandaram representantes à Roma para que impedissem sua coroação. Na ocasião, o imperador lhe negou o título de “rei”, mas ainda deixou-o com alguma autoridade sobre aquela terra. Essa relação com os então recentes fatos reais certamente aumentou o impacto da parábola sobre aqueles primeiros ouvintes).

    Assim, Jesus ensinava que haveria muito trabalho e oposição até que o reino de Deus fosse totalmente manifestado entre eles, embora já fosse uma realidade presente por direito.

     

    Prestação de contas

     

    O homem volta, então, como rei, tendo tomado posse do reino que lhe pertencia, e vai à prestação de contas com aqueles a quem confiou tudo o que tinha anteriormente. Os dois primeiros mostram sua fidelidade através do empenho que tiveram para dar continuidade aos negócios de seu senhor, fazendo com que seu dinheiro rendesse dez e cinco vezes mais, respectivamente. Esses são recompensados com cidades dentro do novo reino, tornando-se não apenas servos, mas participantes dele.

    Entretanto, um terceiro servo, ao invés de demonstrar sua fidelidade com seu empenho e rendimento, tenta mostrá-la por seu medo e mostra que não fez nada além de guardar sua parte em um lenço. Sua justificativa é a de que considerava seu senhor muito exigente e tinha medo de fazer algo errado com o que lhe foi confiado. O rei se irrita com ele e com sua justificativa, dizendo que se tivesse esse medo mesmo, ao menos colocaria o dinheiro no banco para render juros. A verdade era que sua desculpa apenas demonstrava sua infidelidade. Por isso a sua parte lhe foi tirada e entregue àquele que mais demonstrou verdadeira fidelidade com seu empenho. Aquele dinheiro não poderia ficar ocioso e ele não tinha confiado nesses servos à toa.

     

    Os lucros reais

     

    A lição de Jesus aos discípulos estava ligada ao que haviam acabado de ouvir (vv. 10,11): que o Filho do Homem viera para buscar e salvar o perdido. Esse era o valor que Jesus deixaria com eles para que fosse desenvolvido. Outros pecadores como Zaqueu e o mendigo cego deveriam ser buscados e salvos enquanto ele fosse para junto do Pai e voltasse.

    Jesus vinha falando bastante sobre a ilusão dos lucros financeiros, mas usa o empenho em busca de seus rendimentos como uma comparação para com o trabalho que esperaria de seus discípulos. Entretanto o “lucro” esperado não seria financeiro – como tantos parecem interpretar literalmente – mas de pessoas transformadas pelo Evangelho. Esse é o lucro real.

    Isso era também um grande alerta àqueles que tentaram impedir que o cego gritasse por Jesus, ou aos que murmuraram por ele ter ficado na casa de Zaqueu. Esses talvez pensassem que estavam demonstrando muito zelo pela pessoa de Jesus, mas, na verdade, estavam demonstrando infidelidade para com sua missão.

    Muitos cristãos ainda parecem seguir Jesus mais por medo que por fidelidade, e acabam tentando disfarçar esse medo com a aparência de zelo e até de reverência. Mas, na verdade, demonstram sua infidelidade por não fazerem render os valores que lhes foram confiados, chegando a temer que certos pecadores sejam buscados e salvos. Esses infiéis não têm participação no Reino.

    Aqueles, na parábola, que foram contrários ao seu reinado foram executados diante dele. Se não o aceitavam como rei, não havia também como participarem do seu reino. E em muitos ensinos de Jesus os infiéis são contados com eles, ainda que digam “temer” a Deus.



    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 19 do versículo 28 até o 40

    92   . A chegada do Rei

    Lc 19:28-44

     

    Prosseguindo no caminho

     

    Jesus terminou sua última parábola - a respeito do trabalho dos discípulos até o total estabelecimento do reino de Deus – e prosseguiu em seu caminho rumo a Jerusalém. Conforme o evangelho de Lucas (Lc 9:51), Jesus tomou essa resolução de um modo tão determinado que isso chegava a se manifestar em seu semblante! Era algo realmente muito profundo.

    Durante essa caminhada, Jesus falou várias vezes sobre o que lhe aconteceria: seria entregue às autoridades, morreria e ressuscitaria. Por várias vezes fez menção ao modo como Jerusalém – como capital e representante de Israel – matou seus profetas e apedrejou os que lhe foram enviados (p. ex. 13 31:42'>Lc 13:31-35).Tratava-se de algo profundo e complexo que misturava celebração e lamento; morte e vida; perdas e ganhos; salvação e condenação... Uma viagem de pregação e prática; de anúncio da esperança ao mesmo tempo em que esta era realizada; celebração da vida enquanto se caminhava para a morte e ressurreição. Era muito mais que uma caminhada, e agora chegava à sua etapa final: Jericó era a última cidade antes de Jerusalém. Ali o Rei tomaria posse de seu reino, mas de um modo totalmente diferente do que se pensava e até absurdo para a maioria (conforme 1Co 1:18-25). Por um lado, seria uma ação simbólica, no sentido de que não seria reconhecido oficialmente pelas autoridades, mas, por outro, um evento mais real do que se poderia imaginar.

     

    Preparativos especiais

     

    Entradas triunfais de reis, conquistadores e poderosos em geral sempre exigiram muito preparo, ostentação e muita simbologia triunfalista que representassem o poder e glória de cada um deles. Ainda hoje é comum que algumas nações façam desfiles militares com a intenção de exibirem seu poder às outras e fortalecerem a confiança de seus próprios cidadãos. Jesus seguia para sua entrada triunfal em Jerusalém como o Rei do reino de Deus e, para isso, também preparava sua entrada com o propósito de mostrar o significado de seu poder e glória, mas de modo totalmente diferente dos outros reis e até do que muitos de seus seguidores esperavam.

    Antes de chegar propriamente a Jerusalém, Jesus enviou dois discípulos para buscarem um jumentinho que nunca fora montado antes, para ser sua montaria em sua chegada como Rei. É interessante que há uma preocupação nos evangelistas em descrever o modo como esse jumentinho foi arranjado, indicando que é algo importante a ser considerado:

    Este foi o mesmo tipo de montaria em que o rei Davi colocou Salomão quando o apresentou como sucessor de seu reino (1Rs 1:33-44). Na época de Jesus essa também era a montaria de um homem de paz, bem diferente de todo poder que grandes conquistadores procuravam demonstrar. Era também algo humilde e apenas emprestado de pessoas que tinham se disposto a isso. Esse jumentinho tinha mais de um dono, o que dá a impressão de um esforço em conjunto para aquisição de um animal tão importante para o trabalho desses donos naquela época. Não sabemos quem eram, ou como Jesus havia combinado essa senha com eles, mas tudo isso indica bem a singeleza dessa preparação para a entrada em Jerusalém. Outra característica era que esse jumentinho nunca havia sido montado por ninguém anteriormente. Isso era um pré-requisito para propósitos sagrados desde o Velho Testamento (veja Nm 19:2 e 1Sm 6:7), e essa exigência indicava a santidade desse ato. A entrada de Jesus em Jerusalém também era algo sagrado.

    Nesta entrada, o Rei dos reis ostentaria paz, humildade e santidade como símbolos de seu reinado.

     

    Bendito o que vem em nome do Senhor!

     

    Os discípulos participaram ativamente dessa entrada triunfal. Não apenas os doze, mas todos aqueles que já vinham seguindo a Jesus desde que foram impactados por suas obras em algum momento de seu ministério. Eles improvisaram uma sela com peças de suas próprias roupas e também as utilizaram para pavimentar o caminho por onde Jesus passaria, intercalando ramos e folhas de árvores. Imagine que grande multidão formou filas às margens da estrada para isso, num momento de grande beleza e alegria. Não era um evento superproduzido e caro, exigindo arrecadação de dinheiro e tempo para acontecer de modo programado; era algo espontâneo, produzido por aquilo que cada discípulo tinha consigo, fruto do valor e do significado que davam para este acontecimento. Eles eram os produtores daquela parada.

    Logo eles se viram cheios de alegria e esperança, manifestando em altas vozes o significado real daquela entrada em Jerusalém. Eles sabiam quem Jesus era por tudo aquilo que tinham visto e ouvido dele mesmo. Creio que na multidão estavam muitos daqueles que foram curados e salvos por Jesus, assim como pessoas que testemunharam tudo isso. Provavelmente não tivessem em mente toda a dimensão teológica de cada detalhe envolvido, mas era evidente que Jesus havia vindo da parte do Senhor, que era o verdadeiro Rei entrando em Jerusalém e, assim, entendiam que ali se cumpria a profecia do profeta Zacarias: “Alegre-se muito, cidade de Sião! Exulte Jerusalém! Eis que seu rei vem a você, justo e vitorioso, humilde e montado num jumento, um jumentinho, cria de jumenta” (Zc 9:9); e participavam disso diretamente, com grande alegria e gritos de júbilo.

     

    As pedras clamarão

     

    Isso tudo também era uma afronta às autoridades instituídas de Jerusalém, tanto política quanto religiosamente, as quais já faziam planos para pegar Jesus. O evangelista João informa que os chefes dos sacerdotes e os fariseus já haviam dado ordem para que quem soubesse onde Jesus estava o denunciasse para que fosse preso (Jo 11:57), mas ao invés de se esconder, Jesus entrava na própria capital, ovacionado como Rei.

    Alguns fariseus, que acompanhavam a multidão, pediram para que Jesus fizesse com que seus discípulos parassem de dizer que ele era o Rei que vinha em nome do Senhor, isso era muito perigoso. Esses fariseus poderiam ser religiosos piedosos que até simpatizavam com Jesus, mas que, mesmo assim, consideravam essa aclamação um exagero que só poderia trazer-lhes problemas desnecessários. Talvez eles até entendessem o ato de forma simbólica e algo importante para a esperança do povo comum, mas eram incapazes de ver a realidade e profundidade de tudo aquilo. Entretanto tudo era real e verdadeiro, e aqueles discípulos que estenderam suas vestes e gritavam alegremente entenderam e faziam isso espontaneamente. Ninguém os havia mandado fazer e ninguém poderia impedi-los, a realidade do que acontecia ali era maior que ordens. Assim, ainda que eles se calassem, as próprias pedras daquele lugar gritariam essa verdade: “Bendito o que vem em nome do Senhor!” Por isso mesmo, ao longo da história, mesmo que muitos tenham tentado calar a pregação do Evangelho, ele permanece sendo proclamado de várias e variadas formas.



    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 19 do versículo 41 até o 48

    93   . O lamento do Rei

    Lc 19:41-48

     

    Lamento no momento de alegria

     

    Toda a multidão estava alegre e entusiasmada com a chegada do Rei e o cumprimento da profecia de Zacarias (Zc 9:9). Era um momento de alegria e êxtase para aqueles que entendiam e participavam dessa entrada triunfal em Jerusalém. Mas, apesar de tudo isso, a reação de Jesus em certo momento foi totalmente oposta. Quando chega perto de Jerusalém, montado em seu jumentinho, talvez de um ponto mais alto onde se conseguia ver a cidade toda, ele desabou a chorar e declarou um lamento a respeito dela, pois, embora ele estivesse cumprindo uma profecia e podendo ser reconhecido até pelas pedras - figuradamente falando – a própria cidade de Jerusalém, como representante do todo Israel, não reconhecia o que ali se passava.

    Contudo, a atitude de Jesus não foi de arrogância, como se ele estivesse se exaltando diante da cidade que um dia o desprezou, humilhando-os com sua entrada triunfal. Não, ele não estava se exibindo, mas cumprindo as profecias e, por isso lamentava a rejeição da cidade como representante política e religiosa de seu povo. Era realmente algo muito sério.

    Em outras ocasiões Jesus havia lamentado por Jerusalém ter matado os verdadeiros profetas que lhe foram enviados, enquanto aceitava falsos; chegou a dizer, de modo até maternal, que muitas vezes “quis reunir os seus filhos, como a galinha reúne os seus pintinhos debaixo das suas asas, mas vocês não quiseram” (Lc 13:34). Isso mostra, também, Jesus como representante de Deus, que quis fazer isso várias vezes ao longo da história. Agora, esse tipo de lamento é feito novamente nesta ocasião tão especial. Mas aqui a ênfase é que Jerusalém não compreendeu o que trazia a paz. Pode-se dizer que naquela época a nação era um grande barril de pólvora prestes a explodir por seus conflitos internos, externos e, principalmente em sua relação com Deus. O conceito de paz (shalom) era bastante amplo e indicava um viver bem em todas às áreas da vida e especialmente com Deus, e não era isso que estava acontecendo ou mesmo sendo buscado da maneira correta; na verdade era o que estava sendo rejeitado.

    A mensagem que Jesus trazia não era apenas religiosa, no sentido institucional da palavra, mas tinha implicações para a vida, para os relacionamentos, e mesmo para a política e sociedade; e tudo isso estava ligado ao relacionamento com Deus. Assim eram também as mensagens dos profetas do Antigo Testamento, quando denunciavam o pecado do povo, tanto político quanto religioso, e anunciavam as consequências que sofreriam por outras nações em função disso (p. ex. Oseias 4). E aqui Jesus fala sobre a derrubada de Jerusalém, que viria a acontecer no ano 70 pelo próprio império romano. Isso era motivo de lamento para Jesus, ele amava Jerusalém e seu povo como um todo e se entristecia pela oportunidade que estavam perdendo por sua rejeição à realidade do reino de Deus na pessoa de Jesus.

     

    O que torna o lamento em ira

     

    Já dentro de Jerusalém, Jesus vai ao templo: o centro religioso e político da nação; e o que vê ali confirma o motivo do lamento de Jesus e a rejeição do “que é devido à paz”. Aquele lugar havia se tornado uma verdadeira feira de negócios: Vendiam-se diversos tipos de animais para serem oferecidos em sacrifício, e também havia muitos cambistas para trocarem as moedas estrangeiras dos que vinham de outros países. Pode-se imaginar aquela bagunça que popularmente chamamos de “mercado de peixe”, e também as explorações financeiras daqueles que viajaram por dias para chegarem até ali, pois chegavam para as festas religiosas milhares de judeus que vivam em outras nações e também gentios que haviam se convertido à religião judaica, os prosélitos.

    Essa situação transformou o lamento de Jesus em ira, de modo que passou a derrubar as mesas e a clamar pelo verdadeiro significado do que deveria representar o templo. O sentido correto estava profetizado em Isaías (Is 56:6,7), isto é, o templo judeu deveria receber e aceitar os estrangeiros e ser uma “casa de oração” para todos. Um local de relacionamento com Deus, com o “Pai nosso que está nos céus”, como Jesus ensinou. Entretanto, todo aquele comércio e mesas de câmbio indicavam obstáculos e até exploração sobre eles, o que era bem oposto ao sentido da oração. Com isso, o templo estava caindo novamente no mesmo erro que Deus, através do profeta Jeremias denunciou no passado: “Este templo, que leva meu nome, tornou-se pra vocês um covil de ladrões? Cuidado! Eu mesmo estou vendo isso” (Jr 7:11).

    Agora imagine o que Cristo diz das igrejas atuais que se tornaram verdadeiros mercados financeiros em troca de bênçãos e orações.

     

    Assim na terra como no céu

     

    Mas apesar do lamento e da ira, Jesus não desprezou o templo e nem se afastou dele, porque ali estava também o povo buscava a Deus, ali era o lugar simbólico para que aquele que vinha em nome do Senhor cumprisse a sua vontade. Como ele dissera aos doze anos de idade, quando foi encontrado no templo: “não sabiam que eu devia estar na casa do meu Pai?” (Lc 2:49). Este era o verdadeiro sentido da casa de oração.

    Assim, mesmo não sendo reconhecido oficialmente, passou a ensinar ali, todos os dias, a verdade do reino de Deus, como vinha fazendo em todo seu ministério. E é claro que isso também acendeu a ira dos chefes dos sacerdotes, dos mestres da lei e dos líderes do povo. Esses não queriam apenas silenciá-lo, mas matá-lo, sendo que sua única ameaça eram seus ensinamentos, visto que chagara em paz a Jerusalém. Entretanto, o ensino de Jesus – que trazia a paz – era o que estava efetivamente sendo rejeitado, o que havia levado Jesus a lamentar anteriormente.

    Entretanto, o povo humilde e esperançoso ficava fascinado pelo que ele pregava. Podemos inferir, pelos ensinos até aqui, o conteúdo do que ele ensinava diariamente no templo: no reino eles não eram apenas uma massa religiosa a ser explorada, mas “bem-aventurados”, conforme Jesus já havia ensinado sobre os pobres, os que têm fome, os que choram e os odiados (conforme Lc 6:20-26). Eram mensagens de conforto e de confronto também, de chocar-se profundamente com seus pecados, mas ensinados com graça e com uma autoridade superior a qualquer um que tenha falado sobre esses assuntos. E esse fascínio do povo impedia o desejo dos líderes em acabar com Jesus, pelo menos por algum tempo.

    Ali Jesus ensinava como Rei de fato. E seus verdadeiros súditos sentiam-se na verdadeira “casa de oração”, certamente orando como Jesus havia ensinado anteriormente: “Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”.



    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 19 versículo 2
    Zaqueu: De um nome hebraico, que possivelmente vem de uma raiz que significa “limpo; puro”. Lucas diz que Zaqueu era chefe de cobradores de impostos. Assim, parece que ele supervisionava outros cobradores de impostos em Jericó e na região ao redor. O distrito em torno de Jericó era fértil e produtivo, o que gerava uma boa arrecadação de impostos. Zaqueu era rico e, de acordo com suas próprias palavras (Lc 19:8), acumulou pelo menos parte da sua riqueza por meios desonestos.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 19 versículo 4

    Sicômoro

    O sicômoro, ou figueira-brava (Ficus sycomorus), é mencionado nas Escrituras Gregas Cristãs apenas uma vez, no relato da visita de Jesus a Jericó em 33 d.C. (Lc 19:1-10) Essa árvore pertence à mesma família da figueira-comum e da amoreira, mas é de uma família diferente do sicômoro norte-americano. O sicômoro mencionado na Bíblia é uma árvore forte, que pode ter de 10 a 15 metros de altura e chega a viver centenas de anos. Seus frutos são parecidos com os da figueira-comum. Esse tipo de sicômoro crescia no vale do Jordão. As Escrituras Hebraicas mostram que também havia muitos sicômoros na Sefelá, uma região entre as planícies da costa do mar Mediterrâneo e as montanhas da Judeia. (1Rs 10:27-2Cr 1:15; 9:
    27) O sicômoro é uma árvore sempre-verde que tem uma grande copa com folhagem densa, oferecendo boa sombra. Por isso, era comum plantar sicômoros à beira das estradas. Visto que essa árvore tem um tronco largo e curto, e que seus galhos mais baixos ficam perto do chão, teria sido fácil para um homem baixo como Zaqueu subir nela.

    Texto(s) relacionado(s): Lc 19:4

    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 19 versículo 8
    tenha extorquido: Ou: “tenha extorquido por acusação falsa”. — Veja a nota de estudo em Lc 3:14.

    quatro vezes mais: É provável que Zaqueu pudesse usar seus registros fiscais para calcular o quanto ele tinha recebido de cada pessoa. Ele prometeu devolver quatro vezes o valor que tinha extorquido. Pela Lei, quando um extorsor se arrependia e admitia sua culpa, ele devia devolver o valor completo do que tinha extorquido ‘acrescido de um quinto’, ou seja, o valor mais 20 por cento. (Lv 6:2-5; Nm 5:7) Assim, o valor que Zaqueu prometeu devolver era bem maior do que o exigido. Ele provou que estava realmente arrependido, mostrando amor aos pobres e tratando com justiça os que ele tinha prejudicado.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 19 versículo 11
    ilustração: Ou: “parábola”. — Veja a nota de estudo em Mt 13:3.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 19 versículo 12
    a fim de se tornar rei: Ou: “a fim de assegurar o reino”. A palavra grega basileía, geralmente traduzida como “reino”, pode ter mais de um sentido e muitas vezes se refere ao tipo de governo que tem um rei ou ao território e aos povos governados por um rei. (Veja as notas de estudo em Mt 3:2-25:34.) Ela também pode significar realeza, ou seja, o cargo ou a posição que o rei ocupa, com a dignidade, o poder e a autoridade dessa posição. No Império Romano, um nobre que queria ser rei às vezes viajava até Roma com o objetivo de ser aprovado pelo imperador. É bem provável que a ilustração de Jesus tenha lembrado aos seus ouvintes o que tinha acontecido com Arquelau, um dos filhos de Herodes, o Grande. Antes de morrer, Herodes nomeou Arquelau como herdeiro de seu governo sobre a Judeia e outras regiões. Mas, para garantir seu governo, Arquelau primeiro fez a longa viagem até Roma para obter a aprovação de César Augusto.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 19 versículo 13
    minas: A mina grega era uma unidade de peso e de valor monetário, e não uma moeda. Uma mina grega equivalia a 340 gramas e, de acordo com escritores gregos antigos, valia o mesmo que 100 dracmas. Como uma dracma valia quase tanto quanto um denário, uma mina tinha um valor considerável. (Veja o Glossário, “Denário”.) A mina grega era diferente da mina hebraica. — Veja o Glossário, “Mina”, e o Apêndice B14-B.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 19 versículo 15
    se tornar rei: Ou: “assegurar o reino”. — Veja a nota de estudo em Lc 19:12.

    dinheiro: Veja a nota de estudo em Mt 25:18.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 19 versículo 23
    dinheiro: Veja a nota de estudo em Mt 25:18.

    banco: Tanto nesta ilustração sobre as minas (Lc 19:12-27) quanto na ilustração sobre os talentos (Mt 25:14-30), Jesus falou sobre a possibilidade de deixar dinheiro com um banco ou com banqueiros para receber juros. A palavra grega trápeza, traduzida aqui como “banco”, significa literalmente “mesa”. (Mt 15:27) Quando a palavra está ligada com operações financeiras, como as dos cambistas, ela se refere a uma mesa ou balcão onde moedas ficavam expostas. (Mt 21:12; Mc 11:15; Jo 2:15) No século 1 d.C., havia muitas pessoas que emprestavam dinheiro (banqueiros) em Israel e nas nações vizinhas.

    juros: A Lei proibia que os israelitas cobrassem juros ao emprestar dinheiro para um israelita que estivesse passando necessidade. (Ex 22:25) Mas era permitido cobrar juros de estrangeiros, que provavelmente pediam empréstimos para fins comerciais. (Dt 23:20) Pelo visto, nos dias de Jesus era comum que as pessoas deixassem dinheiro com banqueiros e depois o recebessem de volta com juros.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 19 versículo 29
    Betfagé: Veja a nota de estudo em Mt 21:1.

    Betânia: Veja a nota de estudo em Mt 21:17.


    Betfagé, monte das Oliveiras e Jerusalém

    Este vídeo mostra um trajeto para chegar em Jerusalém vindo do leste. Começa no que hoje é o bairro de At-Tur (provavelmente onde ficava a aldeia de Betfagé citada na Bíblia) e vai até um dos pontos mais altos do monte das Oliveiras. Ao leste de Betfagé, na encosta leste do monte das Oliveiras, ficava a aldeia de Betânia. Jesus e seus discípulos costumavam passar a noite ali quando iam a Jerusalém. Betânia é hoje a cidade de el-ʽAzariyeh (Al ʽEizariya), nome árabe que significa “o lugar de Lázaro”. Tudo indica que Jesus se hospedava na casa de Lázaro, Marta e Maria. (Mt 21:17; Mc 11:11; Lc 21:37; Jo 11:1) Quando Jesus ia da casa de Lázaro, em Betânia, para Jerusalém, ele talvez seguisse um trajeto parecido com o que o vídeo mostra. Em 9 de nisã de 33 d.C., é bem possível que Jesus tenha saído de Betfagé quando montou num jumentinho, passou pelo monte das Oliveiras e foi para Jerusalém.

    1. Estrada que vai de Betânia a Betfagé

    2. Betfagé

    3. Monte das Oliveiras

    4. Vale do Cédron

    5. Monte do Templo

    Texto(s) relacionado(s): Mt 21:1; Mc 11:1; Lc 19:29; At 1:12

    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 19 versículo 30
    um jumentinho: Veja as notas de estudo em Mt 21:2; Mc 11:2.


    Jumentinho

    O jumento é um animal de casco duro da mesma família que os cavalos. Em comparação com o cavalo, ele é menor e tem a crina mais curta, e suas orelhas são maiores. O rabo do jumento tem o pelo mais curto e um tufo de pelos compridos no final. O jumento tem a fama de ser teimoso e pouco inteligente. Mas, na verdade, o jumento é considerado mais inteligente que o cavalo, e ele costuma ser um animal paciente. Nos tempos bíblicos, tanto homens como mulheres, até mesmo israelitas importantes, montavam jumentos. (Js 15:18; Jz 5:10-10:3, 4; 12:14; 1Sm 25:42) Quando Salomão foi a Giom para ser ungido como rei, ele estava montado na mula (descendente híbrido de jumento) que pertencia a seu pai, Davi. (1Rs 1:33-40) Assim, era muito apropriado que Jesus, que era maior que Salomão, cumprisse a profecia de Zc 9:9 montado num jumentinho, e não num cavalo.

    Texto(s) relacionado(s): Mt 21:5; Mc 11:7; Lc 19:30; Jo 12:14

    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 19 versículo 38
    de Jeová: Esta é uma citação direta do Sl 118:26. No texto hebraico original desse salmo, aparecem as quatro letras hebraicas que formam o nome de Deus (que equivalem a YHWH). — Veja o Apêndice C1.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 19 versículo 40
    as pedras clamariam: O contexto mostra o que Jesus queria dizer. (Lc 19:37-39) Seus discípulos estavam declarando as palavras registradas no Sl 118:26, que era profético. Como as palavras de Jeová nunca voltam para ele “sem resultados” (Is 55:11), de uma forma ou de outra, aquele salmo iria se cumprir naquela ocasião. Assim, se os discípulos tivessem sido forçados a se calar, como queriam os fariseus, as pedras literais teriam clamado para cumprir a profecia.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 19 versículo 41
    chorou: Muitas vezes, a palavra grega traduzida aqui como “chorou” não se refere ao choro silencioso, mas ao choro que pode ser ouvido.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 19 versículo 43
    fortificação de estacas pontiagudas: Ou: “paliçada”. Esta é a única ocorrência da palavra grega khárax nas Escrituras Gregas Cristãs. Ela é definida como “vara ou bastão pontiagudos usados para cercar uma área; estaca”. Ela também pode se referir a uma “fortificação militar feita com estacas; paliçada”. As palavras de Jesus se cumpriram em 70 d.C. Naquele ano, os romanos, comandados pelo general Tito, construíram uma paliçada para cercar Jerusalém. Tito tinha três objetivos em mente: (1) impedir que os judeus fugissem, (2) causar pressão psicológica e (3) impedir a entrada de suprimentos para fazer os habitantes passar fome e se render. Para construir essa fortificação de madeira em volta de Jerusalém, as tropas romanas cortaram todas as árvores da região.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 19 versículo 44
    não deixarão em você pedra sobre pedra: Veja a nota de estudo em Mt 24:2.

    o tempo de ser inspecionada: Ou: “o tempo designado para sua inspeção”. A palavra grega episkopé (inspeção; vistoria) está relacionada com as palavras epískopos (superintendente) e episkopéo (proteger; vigiar cuidadosamente). Ela pode ser usada tanto em sentido positivo quanto negativo. Os judeus infiéis, que não perceberam que uma inspeção estava em andamento durante o ministério de Jesus, seriam condenados por Deus. Mas os que perceberam que aquele era um tempo de inspeção e aproveitaram a chance para se arrepender e mostrar fé em Deus seriam aprovados por ele. A palavra episkopé é usada na Septuaginta em Is 10:3 e Jr 10:15 para traduzir a expressão hebraica para “dia do ajuste de contas (da punição)”.


    Pedras do Monte do Templo

    Acredita-se que estas pedras, encontradas na parte sul do Muro Ocidental, fizessem parte do conjunto de prédios que ficava no Monte do Templo no século 1 d.C. Elas servem como uma amarga lembrança da destruição de Jerusalém e do templo pelos romanos.

    Texto(s) relacionado(s): Mt 24:2; Mc 13:2; Lc 19:44; Lc 21:6

    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 19 versículo 45
    templo: Veja a nota de estudo em Mt 21:12.

    expulsar os que vendiam: Esta foi a segunda vez que Jesus purificou o templo, expulsando os vendedores. Esse acontecimento, que ocorreu no dia 10 de nisã de 33 d.C., foi registrado por Mateus (21:12-17), Marcos (11:15-18) e Lucas. Jesus purificou o templo pela primeira vez quando foi a Jerusalém para a Páscoa do ano 30 d.C., conforme descrito em Jo 2:13-17.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 19 versículo 46
    abrigo de ladrões: Veja a nota de estudo em Mt 21:13.


    Dicionário

    Abraão

    Dicionário Comum
    Nome Hebraico - Significado: Pai das multidões.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Abraão 1. Patriarca. Filho de Taré ou Tera, pai dos hebreus, pai dos que crêem e amigo de Deus (Gn 15:1-18; 16,1-11; 18,1-19.28; 20,1-17; 22,1-14; 24). Segundo Jesus, no final dos tempos e junto ao patriarca, desfrutarão do banquete do Reino de Deus não somente os israelitas como também os gentios que creram no Cristo. 2. Seio de. Na literatura judaica, como por exemplo: Discurso a los griegos acerca del Hades, de Flávio Josefo, o lugar do sheol ou hades, donde os justos esperavam conscientemente a descida do Messias, que os arrebataria ao céu. Esse é o sentido que os Evangelhos expressam, como o relato do homem rico e Lázaro de Lc 16:19-31.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    pai de muitos povos
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Abraão [Pai de uma Multidão] - Filho de Terá e descendente de Sem. Deus o chamou em Ur da CALDÉIA para dar começo à nação hebraica (Gn 12:1—25:
    1) 0). Por causa da sua fidelidade, tornou-se o pai dos crentes de todos os tempos (Gl 3:6-7).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Adiante

    Dicionário Comum
    adiante adv. 1. Na dianteira, na frente, na vanguarda, em primeiro lugar. 2. No lugar imediato. 3. No futuro. 4. Posteriormente, sucessivamente. Antôn.: atrás.
    Fonte: Priberam

    Agora

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Ah

    Dicionário Comum
    interjeição Exprime alegria, tristeza, dor; compaixão: ah, como sofro!
    Exprime alegria, admiração, beleza: ah, que dia mais lindo!
    Exprime impaciência, aborrecimento, raiva: ah, como você é irritante!
    Repetida uma vez, exprime surpresa ou ironia: ah! ah! Finalmente entendeu!
    Repetida duas ou mais vezes, indica uma gargalhada: ah! ah! ah! como é engraçado!
    [Símbolo] Representação de Ampére-hora, unidade da intensidade de uma corrente elétrica.
    Etimologia (origem da palavra ah). Do latim ah.
    Fonte: Priberam

    Ai

    Dicionário Comum
    interjeição Expressão de dor, de desaprovação, de susto: ai, que tristeza esta conta para pagar!
    substantivo masculino Manifestação de dor; grito de aflição: suportou seu parto sem dar um ai!
    Intervalo de tempo excessivamente pequeno; momento: sua visita foi como um ai.
    Etimologia (origem da palavra ai). De origem onomatopaica.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ai
    1) Cidade de Canaã que ficava a leste de Betel. Ai já existia no tempo de Abraão (Gn 12:8). Foi a segunda cidade que o povo de Israel conquistou e destruiu, depois de ter atravessado o Jordão (Jos 7:12)

    2) Grito de dor (Pv 23:29). 3 Desgraçado (Is 5:11); (Mt 23:13).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Montão. 1. Cidade de Canaã, que já existia no tempo de Abraão (Gn 12:8). Foi a segunda cidade que israel conquistou e totalmente destruiu, depois de ter atravessado o Jordão (Js 7:8-9,10, 12). ‘os homens de Betel e Ai’, em número de 223, voltaram do cativeiro com Zorobabel (Ed 2:28). Aiate, por onde Senaqueribe passou na sua marcha sobre Jerusalém, e Aia, são outras formas de Ai (is 10:28Ne 11:31). 2. Cidade dos amonitas (Jr 49:3).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    interjeição Expressão de dor, de desaprovação, de susto: ai, que tristeza esta conta para pagar!
    substantivo masculino Manifestação de dor; grito de aflição: suportou seu parto sem dar um ai!
    Intervalo de tempo excessivamente pequeno; momento: sua visita foi como um ai.
    Etimologia (origem da palavra ai). De origem onomatopaica.
    Fonte: Priberam

    Ainda

    Dicionário Comum
    advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
    Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
    Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
    Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
    Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
    Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
    No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
    De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
    Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.
    Fonte: Priberam

    Aldeia

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Pequena povoação menor que uma vila.
    Etnologia Povoação de indígenas; aldeamento: aldeia de índios.
    Religião Local de reunião onde, no candomblé de caboclo, pessoas se reúnem, especialmente para celebrações.
    [Regionalismo: Rio Grande do Sul] Conjunto de habitações das famílias dos soldados.
    Etimologia (origem da palavra aldeia). Do árabe ad-daya.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Aldeia Pequeno agrupamento de casas, geralmente construídas perto de uma cidade cercada de muralhas, onde seus moradores podiam se abrigar em tempo de guerra (Lv 25:31).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Ali

    Dicionário Comum
    advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
    Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
    Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
    Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
    Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
    Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.
    Fonte: Dicio

    Alta

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Elevação de preços, de cotação de títulos: a alta da bolsa de valores.
    Ordem médica que dá por terminado um tratamento ou uma internação hospitalar: o doente recebeu alta e foi para casa.
    Volta ao serviço, principalmente de militar, depois de um período de afastamento por licença.
    Parte mais elevada de; por oposição à baixa: cidade alta.
    adjetivo De altura elevada; relacionado com altura: montanha alta.
    expressão Alta sociedade. Camada social mais rica de uma sociedade: pessoas da alta.
    Jogar na alta. Comprar títulos ou mercadorias na previsão de obter lucros com a revenda.
    Etimologia (origem da palavra alta). Feminino de alto, do latim altus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Aqui

    Dicionário de Sinônimos
    cá. – Escreve Roq., que estes dois advérbios“ valem o mesmo que ‘este lugar’, ou ‘neste lugar’ onde se acha a pessoa que fala. A diferença entre os dois consiste em que aqui designa o lugar de um modo absoluto, e sem referência alguma a outro lugar;
    v. g.: Aqui vivo, aqui estou, etc. Cá tem maior extensão, pois além de designar o lugar onde se está, acrescenta por si só a exclusão de outro lugar determinado (lá) que direta ou indiretamente se contrapõe àquele em que nos achamos. Vivo aqui; janto aqui – supõe, só e absolutamente, o lugar onde vivo e onde janto, sem excluir determinadamente outro lugar, e sem sugerir a menor ideia de dúvida, preferência, ou relação alguma respetivamente a outro. Mas – janto hoje cá; esta noite durmo cá – exclui determinadamente o lugar onde costumo jantar ou dormir. No estilo familiar entende-se – aqui por ‘nesta casa’; pois quando alguém diz – F. jantou aqui ontem; ou – passou ontem aqui a noite – é como se dissesse – jantou, passou a noite ‘nesta casa’. Quando cá se contrapõe a lá indica a terra ou o lugar em que estamos comparando com outro de que já falamos, e a que nos referimos como se vê no ditado vulgar – Cá e lá más fadas há”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    advérbio Neste lugar: aqui não há preconceitos raciais.
    A este lugar: jamais voltarei aqui.
    Nesta ocasião, neste momento, agora: nunca simpatizei com ele, e aqui o digo sem rebuços.
    locução adverbial Aqui e ali, ora num lugar, ora noutro; esparsamente.
    Fonte: Priberam

    Assim

    Dicionário Comum
    advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
    Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
    Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
    Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
    conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
    Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
    locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
    locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
    expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
    Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
    Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
    Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
    Fonte: Priberam

    Autoridade

    Dicionário da FEB
    A autoridade [...] é uma delegação de que terá de prestar contas aquele que se ache dela investido. [...] Deus confere a autoridade a título de missão, ou de prova, quando o entende, e a retira quando julga conveniente.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18, it• 9

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Autoridade
    1) Poder (Mt 9:6).


    2) Pessoa que tem poder público (At 4:5, RA).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Autoridade Poder assentado sobre a legitimidade (Mt 12:2.10; 22,17). A que Jesus possui permite-lhe fazer milagres de cura, expulsar demônios e reinterpretar a Lei de Deus (Mt 7:29; 9,6; 9,8; Mc 1:27); purificar o Templo (Mt 21:23-27 e par.); julgar os seres humanos (Jo 5:27); entregar sua vida e ressuscitar (Jo 10:18. Comp. Jo 2:19-22) e dar a vida eterna (Jo 17:2). Jesus possuía essa autoridade onipotente (Mt 28:19-20) antes mesmo de nascer (Jo 17:1ss.) e a delega agora a

    seus discípulos (Mt 10:1ss.), que devem exerce-la da mesma forma que ele o fez como Servo de Javé (Mt 20:25-28; Mc 10:42-45; Lc 22:24-27).

    Ao lado dessa autoridade única, legítima, encontram-se outras constituídas, cuja origem não é humana, mesmo que tenha essa aparência (Jo 19:10-11). Assim a possui o Diabo sobre os reinos deste mundo (Lc 4:6).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário de Sinônimos
    poder, potestade, força. – Segundo Lacerda, “autoridade é a superioridade legal, quer a lei seja divina, quer natural, humana, ou de opinião”. – Poder é a autoridade que se acompanha da força necessária para fazer-se obedecer. Potestade supõe o poder que a sustenta. Os nossos clássicos davam a esta palavra a significação geral de poder. “Pobre está já (Roma) tão decaída da antiga potestade”. – Força, aqui, é “a resultante dos elementos materiais em que funda o poderoso o seu poder”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Direito que determina o poder para ordenar; poder exercido para fazer com que (alguém) obedeça.
    O organismo que possui esse poder.
    Designação atribuída ao representante de um governo ou de determinado seguimento: autoridade eleitoral.
    Liberação oficial que permite a realização de alguma coisa.
    Quem possui muito conhecimento em determinada área/assunto: ela é uma autoridade em genética.
    Que pode ser utilizado como fundamento; base: quem te deu autoridade para dizer isso?
    Que adiciona força para convencer: o professor adicionou autoridade à palestra.
    Tipo de personalidade que faz com que alguém tenha domínio sobre outra pessoa.
    Etimologia (origem da palavra autoridade). Do latim auctoritas.atis.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “meu irmão”).

    1. Um gadita que vivia em Gileade e Basã. Filho de Abdiel, é listado nas genealogias do tempo do rei Jotão, de Judá (1Cr 5:15).

    2. Mencionado como um dos filhos de Semer, um homem valente e chefe de príncipes na tribo de Aser (1Cr 7:34).

    Autor: Paul Gardner

    Banco

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Assento estreito e comprido de madeira, ferro ou pedra, com encosto ou sem ele.
    Pranchão comprido onde certos artífices se sentam ou fixam as peças em que trabalham: banco de carpinteiro.
    Camada ou leito de pedra numa pedreira.
    [Marinha] Elevação do fundo do mar ou de um curso de água.
    Cardume de peixes por cima da água.
    [Brasil] Ilhota de aluvião no meio de um rio.
    Banco de areia, baixio, escolho sobre o qual a água do mar ou do rio é muito baixa.
    Banco dos réus, lugar onde eles se sentam durante a audiência ou o julgamento.
    [Comércio] Empresa que adianta e recebe fundos, desconta letras, títulos, facilita os pagamentos por meio de empréstimos, realiza quaisquer transações de valores: Banco do Brasil.
    Ramo de atividade econômica constituída por tais empresas.
    Edifício onde se efetuam as operações bancárias.
    Banco hipotecário, o que empresta dinheiro sob hipoteca.
    Banco agrícola, industrial ou comercial, conforme se destine a auxiliar a agricultura, a indústria ou o comércio.
    Banco de sangue, de olhos etc., serviço público ou particular destinado a recolher, conservar e distribuir aos pacientes sangue previamente classificado por grupos para transfusões de emergência, córneas necessárias aos enxertos oculares, ou outros elementos utilizados em medicina ou cirurgia.
    [Informática] Banco de dados, arquivo de dados de diversas fontes, armazenado de forma a possibilitar o acesso de vários usuários; um banco de dados pode conter várias bases de dados.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Assento estreito e comprido de madeira, ferro ou pedra, com encosto ou sem ele.
    Pranchão comprido onde certos artífices se sentam ou fixam as peças em que trabalham: banco de carpinteiro.
    Camada ou leito de pedra numa pedreira.
    [Marinha] Elevação do fundo do mar ou de um curso de água.
    Cardume de peixes por cima da água.
    [Brasil] Ilhota de aluvião no meio de um rio.
    Banco de areia, baixio, escolho sobre o qual a água do mar ou do rio é muito baixa.
    Banco dos réus, lugar onde eles se sentam durante a audiência ou o julgamento.
    [Comércio] Empresa que adianta e recebe fundos, desconta letras, títulos, facilita os pagamentos por meio de empréstimos, realiza quaisquer transações de valores: Banco do Brasil.
    Ramo de atividade econômica constituída por tais empresas.
    Edifício onde se efetuam as operações bancárias.
    Banco hipotecário, o que empresta dinheiro sob hipoteca.
    Banco agrícola, industrial ou comercial, conforme se destine a auxiliar a agricultura, a indústria ou o comércio.
    Banco de sangue, de olhos etc., serviço público ou particular destinado a recolher, conservar e distribuir aos pacientes sangue previamente classificado por grupos para transfusões de emergência, córneas necessárias aos enxertos oculares, ou outros elementos utilizados em medicina ou cirurgia.
    [Informática] Banco de dados, arquivo de dados de diversas fontes, armazenado de forma a possibilitar o acesso de vários usuários; um banco de dados pode conter várias bases de dados.
    Fonte: Priberam

    Bandas

    Dicionário Comum
    fem. pl. de banda

    ban·da
    (germânico binda)
    nome feminino

    1. Parte lateral de um objecto. = LADO

    2. Lista larga na borda de um vestuário.

    3. Cinta dos oficiais militares.

    4. Fita larga, faixa a tiracolo, insígnia de certas ordens.

    5. Corporação de músicos.

    6. [Pouco usado] Reunião, grupo, bando.

    7. Árvore de Cabinda, cujos ramos são empregados na construção de cubatas.

    8. Tecido indígena da Guiné-Bissau.

    9. [Heráldica] Fita que atravessa o escudo diagonalmente, do ângulo superior direito ao ângulo inferior esquerdo.

    10. [Marinha] Inclinação tomada por um navio quando a carga está mal distribuída ou por efeito do vento.

    11. Conjunto dos tiros disparados de uma banda do navio; bordada.

    12. [Matemática] Zona de um plano limitado por duas rectas paralelas.

    13. [Militar] Dispositivo de reunião de cartuchos usado na alimentação das armas automáticas de grande rendimento.

    14. [Radiodifusão, Telecomunicações] O mesmo que banda de frequência.


    à banda
    Inclinado para um dos lados (ex.: chapéu à banda).

    banda de frequência
    [Radiodifusão, Telecomunicações] Conjunto de frequências compreendidas entre dois limites.

    banda desenhada
    Série de desenhos que representa uma história ou uma situação, geralmente dividida em rectângulos sequenciais. = HISTÓRIA AOS QUADRADINHOS, QUADRADINHOS

    banda do cidadão
    [Radiodifusão] Banda de frequência à volta dos 27 MHz, utilizada nomeadamente por radioamadores que possuem aparelhos receptores e emissores. (Equivalente no português do Brasil: faixa do cidadão.)

    banda larga
    [Informática, Telecomunicações] Método de transmissão de informação que utiliza uma banda de frequência muito alargada, permitindo capacidades e velocidades de transmissão muito superiores relativamente a outros sistemas mais antigos e menos sofisticados.

    banda magnética
    Fita de matéria plástica que serve de suporte para o registo de sons do gravador, para entrada ou saída dos dados nos calculadores electrónicos, etc.

    banda perfurada
    Banda de papel na qual os números e as letras são registadas sob a forma de perfurações.

    banda sonora
    [Cinema, Televisão] Parte da película cinematográfica ou do filme de vídeo onde o som é registado.

    Som registado numa película de cinema ou num filme de vídeo.

    Música que acompanha um filme ou uma produção televisiva.

    Pequena elevação de terreno ou faixa com relevo, feita ou colocada numa estrada, para provocar abrandamento na velocidade dos veículos. = LOMBA

    comer da banda crua
    O mesmo que comer da banda podre.

    comer da banda podre
    [Informal] Passar dificuldades, privações.

    comer da banda ruim
    [Brasil, Informal] O mesmo que comer da banda podre.

    de banda
    Abandonado ou isolado. = DE PARTE

    De maneira oblíqua e sem olhar de frente. = DE LADO, DE SOSLAIO

    em banda
    [Construção] Que é construído em sequência, de forma muito semelhante e encostado ao que está ao lado (ex.: construção em banda; moradias em banda).

    Fonte: Priberam

    Bem

    Dicionário da FEB
    [...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    [...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

    [...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

    [...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

    [...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    [...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

    [...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

    [...] saneador divino [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

    [...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

    O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

    [...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

    [...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o verdadeiro antídoto do mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    [...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

    Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

    Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

    Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

    [...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

    [...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] é a nossa porta redentora. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

    O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

    [...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    [...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

    Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Bendito

    Dicionário Comum
    adjetivo Que foi alvo de bênçãos; abençoado, louvado.
    Que expressa generosidade ou busca sempre fazer o bem; generoso.
    Repleto de felicidade, de alegria e contentamento; feliz, oportuno: bendito dia em que te conheci!
    substantivo masculino Religião Oração que principia por esta palavra.
    [Regionalismo: Minas Gerais] Inseto que, quando em repouso, junta as patas dianteiras lembrando uma pessoa orando; louva-a-deus.
    Etimologia (origem da palavra bendito). Do latim benedictus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Aquele a quem se abençoou, Abençoado, Bom, Feliz.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Bendito
    1) Abençoado (Gn 12:3; Is 19:25).


    2) Feliz (Jz 5:24; Lc 13:35).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Betfagé

    Dicionário Bíblico
    Casa de figos verdes. (A palavra traduzida por ‘começou a dar seus figos’ em Ct 2:13 é ‘phagim’). Este lugar está perto de Betânia, no monte das oliveiras, na estrada entre Jericó e Jerusalém (Mt 21:1Mc 11:1Lc 19:29). As posições relativas de Betfagé e Betânia, e destas para com Jerusalém, têm sido diversa mente compreendidas. Quando Jesus vinha de Jericó parece ter entrado em Betfagé antes de chegar a Betânia, e por isso o mesmo lugar de Betfagé ficaria provavelmente um pouco abaixo daquela cidade para o lado do oriente.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Betfagé Povoado que ficava a noroeste de Betânia (Mc 11:1).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Betfagé Literalmente, casa dos figos. Local a leste de Jerusalém, situado à margem da estrada que conduzia a Jericó. Os evangelhos o mencionam em relação com a entrada de Jesus na Cidade Santa (Mc 11:1; Mt 21:1; Lc 19:29-37; ver também Zc 9:9). Existe a possibilidade de que se encontrava próximo à atual Kefr-et-Tur, no lado sudeste do Monte das Oliveiras.

    E. Hoade, o. c.; f. Díez, o. c.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Betânia

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    A casa das tâmaras. É muito interessante o caso de esta povoação, tão relacionada com a vida do nosso Salvador, ter atualmente o nome de el-Azeriete, a ‘vila de Lázaro’. Está situada na encosta, a sudeste do monte das oliveiras, 670 metros acima do nível do mar, distante 1600 metros do cume, e 3 km de Jerusalém, perto da estrada de Jericó (Jo 11:18Mc 10:46). Foi a povoação onde Jesus recebeu hospitalidade da família de Lázaro, e onde se deu a ressurreição deste seu amigo (Jo 11:1-46 e 12,1) – foi a residência de Simão, o leproso (Mt 26:6) – e dali partiu Jesus para Jerusalém, no dia em que foi recebido nesta cidade de uma maneira triunfal (Mc 11:1). igualmente em Betânia Jesus descansou de noite, na semana anterior à Sua crucificação, e ai se realizou a Sua ascensão (Mt 21:17 e Lc 24:50).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Betânia Povoado situado a três km de Jerusalém. Maria, Marta e Lázaro moravam lá (Jo 11:18). Ali se deu a ascensão de Jesus (Lc 24:50).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Betânia Literalmente, casa dos pobres. 1. Aldeia situada a pouco mais de 2:5 km de Jerusalém, a leste do Monte das Oliveiras. Segundo Jo 11:1-11, nela habitava Lázaro com suas irmãs Marta e Maria. 2. Lugar não-identificado à margem leste do Jordão, onde João Batista batizava (Jo 1:28; 10,40).

    E. Hoade, o. c.; f. Díez, o. c.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Betänia

    Dicionário Bíblico
    casa do pobre
    Fonte: Dicionário Adventista

    Boca

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Cavidade anatômica que compõe a parte inicial do tubo digestivo, através da qual é possível ingerir alimentos.
    Por Extensão Parte externa dessa cavidade composta pelos lábios.
    O que se assemelha a uma boca (cavidade): boca de vulcão.
    Abertura de uma superfície, objeto, recipiente: boca de garrafa.
    Buraco através do qual a bala é lançada (numa arma de fogo): boca de fuzil.
    Abertura do fogão por meio da qual o fogo é expelido: fogão de 4 bocas.
    Parte inicial de uma rua: boca da avenida, de rua.
    Figurado Pessoa que depende de outra: lá em casa são 6 bocas famintas!
    [Popular] Excelente oportunidade, com benefícios.
    [Gíria] Local onde é possível comprar e vender drogas.
    Geografia Embocadura de rio.
    Geografia Parte inicial de uma baía, canal etc.
    Abertura por onde sai o ar (num órgão, instrumento etc.).
    interjeição Modo usado para pedir ou dar uma ordem de silêncio.
    Etimologia (origem da palavra boca). Do latim buccam.
    Fonte: Priberam

    Bom

    Dicionário Comum
    adjetivo Que tem o necessário para; que cumpre as exigências de: um bom carro; um bom trabalhador; um bom cidadão.
    Que expressa bondade: um bom homem.
    Que gosta de fazer o bem; generoso, caridoso: bom para os pobres.
    Indulgente; que demonstra afeto: bom pai; bom marido.
    Útil; que traz vantagem; que tem utilidade: boa profissão; boa crítica.
    Feliz, favorável, propício: boas férias; boa estrela.
    Violento, forte: um bom golpe, boa surra.
    Saudável; que deixou de estar doente: ficou bom da tuberculose.
    Confiável; que está de acordo com a lei: documento bom.
    Apropriado; que se adapta às situações: é bom que você não se atrase.
    Afável; que demonstra informalidade: bom humor!
    Em proporções maiores do que as habituais: um bom pedaço de carne.
    substantivo masculino Quem expressa bondade e retidão moral: os bons serão recompensados.
    Característica gratificante: o bom dele é seu amor pela família.
    interjeição Denota consentimento: Bom! Continue assim!
    Utilizado no momento em que se pretende mudar de assunto: bom, o negócio é o seguinte!
    Etimologia (origem da palavra bom). Do latim bonus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Bom V. RETIDÃO 1, (Sl 125:4); (Mt 5:45).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Brava

    Dicionário Comum
    adjetivo Cheia de coragem; que não teme o perigo; corajosa, valente.
    Que se irrita com facilidade: nossa, que professora brava!
    Que não se domesticou; selvagem: égua brava.
    Que não é tolerante nem flexível; irascível.
    substantivo masculino [Informal] Cachaça, aguardente de cana.
    Etimologia (origem da palavra brava). Feminino de bravo.
    Fonte: Priberam

    Buscar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Pesquisar; analisar com minúcia; examinar exaustivamente: buscava as melhores cidades europeias.
    Esforçar-se excessivamente para encontrar algo ou alguém: buscava o conceito num livro; buscava o código postal da cidade.
    Conseguir ou conquistar: buscava o incentivo do pai.
    Empenhar; tentar obter algo com esforço: buscava a aprovação do pai.
    Dirigir-se para; caminhar em direção a: os insetos buscam as plantas.
    Imaginar; tentar encontrar uma saída mental: buscou se apaixonar.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Pegar; colocar as mãos sobre: o pai buscou os filhos; o menino buscou-lhe um copo de água.
    verbo pronominal Utilizar-se de si mesmo para: buscou-se para a vitória.
    Seguir a procura de alguém: buscavam-se na tempestade.
    Etimologia (origem da palavra buscar). De origem controversa.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    procurar. – Destes dois verbos diz muito judiciosamente Bruns.: “Pretendem alguns que em buscar há mais diligência ou empenho que em procurar: não nos parece que tenha fundamento essa distinção. Buscar inclui sempre a ideia de movimento por parte de quem busca; procurar não inclui nem exclui essa ideia. Busca-se ou procura-se por toda parte aquilo de que se necessita. Procura-se (mas não se busca) uma palavra no dicionário. O que nos parece Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 245 acertado estabelecer é que quem procura sabe que existe o que anda procurando; enquanto que aquele que busca ignora se há o que anda buscando. Um inquilino procura casa para onde mudar-se; um necessitado busca ou procura um emprego”.
    Fonte: Dicio

    Caminho

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Faixa de terreno para trânsito de pedestres ou de veículos; estrada.
    Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
    Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
    Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
    Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
    Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
    expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
    Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra aparece na Bíbliano sentido de via, de estrada (Gn 16:7Nm 14:25 – Mc 10. 32). Muitas vezes o termo ‘caminho’ significa os simples hábitos da vida – ‘endireitai os vossos caminhos’ – ‘todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra’ (Gn 6:12 – 19.31 – Jr 32:19). ‘Caminho do Senhor’ quer dizer o que Ele é em relação a nós: ‘os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos’ (is 55:8). ir ‘pelo caminho de todos os da terra’ (Js 23:14) significa estar para morrer, na sua viagem para a sepultura. Caminho duro representa o caminho dos pecadores (Jz 2:19). Jesus Cristo é chamado o Caminho (Jo 14:6), pois que é por Ele somente que os crentes obtêm a comunicação com o Pai. Estas expressões ‘o Caminho’, ‘este Caminho’, usavam-se a respeito da crença e prática cristãs (At 9:2 – 19.9,23 – 22.4 – 24.14,22), talvez para contrastar com o sistema judaico de regras para a vida diária, chamadas Halacote ou Caminhos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    estrada, via, trilha, raia, vicina, carreiro, azinhaga, picada, senda, vereda, atalho. – Todas estas palavras têm de comum a propriedade de designar “espaço aberto conduzindo de um lugar a outro”. – Caminho não sugere mais que a ideia de “espaço ou trilho livre entre dois pontos”. – Estrada é “caminho largo, construído com mais ou menos arte, e de modo que se preste ao tráfego de veículos”. Há estradas de rodagem, estradas de ferro, etc. Por influência do francês, já se diz também – caminho de ferro. – Via só dá ideia do meio de comunicação entre um e outro ponto. É assim que tanto dizemos – via terrestre, como – via marítima, ou fluvial (e não – estrada, nem mesmo caminho). – Trilha (ou trilho) é caminho estreito, aberto por entre obstácu- 248 Rocha Pombo lo. Nesta acepção, trilha é vocábulo mais próprio e mais usado do que trilho, pois este designa melhor o sulco, a passagem rápida para transpor um embaraço. – Raia é, aqui, “uma curta trilha destinada a jogos de corrida”. – Vicina é termo pouco usado, empregando-se, em vez dele, a locução – caminho vicinal – para indicar os “pequenos caminhos, que levam de um caminho geral ou de uma estrada, para os lugares vizinhos”. – Carreiro é “caminho estreito, aberto pelo tráfego de carros”. – Azinhaga é também “caminho estreito”, mas sugere a ideia de “complicado e escuso”. – Picada é “trilha mal aberta em floresta, cortando-se apenas as árvores, numa certa direção”. – Senda, se se atende à respetiva origem (do latim semita de semis + iter) deve significar “meio caminho”, ou caminho muito estreito por onde mal pode passar-se. Não se compreende como é tão usada esta palavra na frase – a senda..., e até – “a larga” senda do progresso... Talvez só se explique isso pela beleza fônica do vocábulo. – Vereda é “trilha tão maldistinta que apenas parece marcar o rumo seguido”. – Atalho é “caminho estreito, trilha, azinhaga por onde se evitam as longas curvas do caminho geral”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    O caminho celeste é o dia que o Pai nos concede, quando aproveitado por nós na prática do bem. Cada hora, desse modo, transforma-se em abençoado trecho dessa estrada divina, que trilharemos até o encontro com a grandeza e a perfeição do Supremo Criador, e cada oportunidade de bom serviço, durante o dia, é um sinal da confiança de Deus, depositada em nós. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Caminho CAMINHO DO SENHOR

    Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At 19:9; 22.4).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Caminho A estrada que conduz à vida eterna. Jesus ensinou que não existia uma pluralidade de caminhos; apenas que ele era o único que levava ao Pai (Jo 14:4-6). Em termos humanos, esse caminho é tão estreito que segui-lo é impossível sem uma prévia conversão (Mt 7:13ss.; Mt 5:20; 18,8ss.; 25,21.23).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Casa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Causa

    Dicionário da FEB
    A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Sinônimos
    motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.
    O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
    O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
    [Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
    [Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
    Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
    Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.
    Fonte: Priberam

    Chamado

    Dicionário Comum
    chamado adj. 1. Que se chamou. 2. Denominado, apelidado. S. .M Chamada.
    Fonte: Priberam

    Chefe

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino Pessoa que governa, comanda, dirige: o Papa tornou-se o chefe espiritual da Igreja Católica.
    Pessoa que detém o poder numa empresa; patrão.
    Quem lidera um protesto ou uma rebelião; cabeça.
    Quem dirige serviço de certa importância: chefe de loja.
    Dirigente de um partido político: chefe do Partido Socialista.
    Quem inicia uma família, organização, movimento: chefe da greve; chefe de família.
    [Heráldica] O ponto mais nobre de um escudo, que corresponde à cabeça do cavaleiro; peça honrosa de primeira classe.
    [Militar] Soldado que fica à frente da fila; soldado chefe.
    Etimologia (origem da palavra chefe). Do francês chef.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino Pessoa que governa, comanda, dirige: o Papa tornou-se o chefe espiritual da Igreja Católica.
    Pessoa que detém o poder numa empresa; patrão.
    Quem lidera um protesto ou uma rebelião; cabeça.
    Quem dirige serviço de certa importância: chefe de loja.
    Dirigente de um partido político: chefe do Partido Socialista.
    Quem inicia uma família, organização, movimento: chefe da greve; chefe de família.
    [Heráldica] O ponto mais nobre de um escudo, que corresponde à cabeça do cavaleiro; peça honrosa de primeira classe.
    [Militar] Soldado que fica à frente da fila; soldado chefe.
    Etimologia (origem da palavra chefe). Do francês chef.
    Fonte: Priberam

    Cidade

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Cidades

    Dicionário Comum
    fem. pl. de cidade

    ci·da·de
    (latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
    nome feminino

    1. Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas infra-estruturas, cuja maioria da população trabalha na indústria ou nos serviços. = URBE

    2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.

    3. Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada actividade (ex.: cidade alta; cidade universitária).

    4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).

    5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS

    6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.

    7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    fem. pl. de cidade

    ci·da·de
    (latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
    nome feminino

    1. Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas infra-estruturas, cuja maioria da população trabalha na indústria ou nos serviços. = URBE

    2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.

    3. Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada actividade (ex.: cidade alta; cidade universitária).

    4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).

    5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS

    6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.

    7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.

    Fonte: Priberam

    Cima

    Dicionário Comum
    cima s. f. 1. A parte mais elevada. 2. Cume, cumeeira. 3. Bot. Inflorescência na qual o eixo termina por uma flor.
    Fonte: Priberam

    Cinco

    Dicionário Comum
    numeral Numeral cardinal correspondente a cinco unidades.
    Quantidade que corresponde a 4 mais 1:5.
    Que representa essa quantidade: documento número cinco.
    Que ocupa a quinta posição; quinto: página cinco.
    Que expressa ou contém cinco unidades: sala com cinco alunos.
    substantivo masculino Representação desse número; em arábico: 5; em número romano: V.
    Carta, face do dado ou peça do dominó que tem marcados cinco pontos.
    Pessoa ou coisa que em uma série ocupa o quinto lugar.
    Etimologia (origem da palavra cinco). Do latim quinque.
    Fonte: Priberam

    Coisa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
    O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
    O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
    O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
    [Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
    O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
    O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
    [Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
    Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
    O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
    O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
    O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
    [Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
    O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
    O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
    [Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
    Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
    Fonte: Priberam

    Coisas

    Dicionário Comum
    coisa | s. f. | s. f. pl.

    coi·sa
    (latim causa, -ae, causa, razão)
    nome feminino

    1. Objecto ou ser inanimado.

    2. O que existe ou pode existir.

    3. Negócio, facto.

    4. Acontecimento.

    5. Mistério.

    6. Causa.

    7. Espécie.

    8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

    9. [Informal] Órgão sexual feminino.

    10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

    11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

    12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


    coisas
    nome feminino plural

    13. Bens.


    aqui há coisa
    [Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

    coisa alguma
    O mesmo que nada.

    coisa de
    [Informal] Aproximadamente, cerca de.

    coisa nenhuma
    Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

    coisas da breca
    [Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

    coisas do arco-da-velha
    [Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

    coisas e loisas
    [Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

    [Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

    como quem não quer a coisa
    [Informal] Dissimuladamente.

    fazer as coisas pela metade
    [Informal] Não terminar aquilo que se começou.

    mais coisa, menos coisa
    [Informal] Aproximadamente.

    não dizer coisa com coisa
    [Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

    não estar com coisas
    [Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

    não estar/ser (lá) grande coisa
    [Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

    ou coisa que o valha
    [Informal] Ou algo parecido.

    pôr-se com coisas
    [Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

    que coisa
    [Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

    ver a
    (s): coisa
    (s): malparada(s)
    [Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


    Sinónimo Geral: COUSA

    Fonte: Priberam

    Como

    Dicionário Comum
    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
    Fonte: Dicio

    Covil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Cova habitada por feras, por animais selvagens; toca.
    Toca onde se oculta o coelho, a lebre.
    Figurado Refúgio de ladrões, de salteadores.
    Figurado Casa muito pobre, rude; choça.
    Figurado Local destinado à prostituição.
    Etimologia (origem da palavra covil). Do latim cubile.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Abrigo de salteadores, de ladrões.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Covil
    1) COVA de feras (Sl 104:22); (Mt 8:20)

    2) Abrigo de ladrões e salteadores (Mc 11:17).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Céu

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Espaço infinito no qual se localizam e se movem os astros.
    Parte do espaço que, vista pelo homem, limita o horizonte: o pássaro voa pelo céu.
    Reunião das condições climáticas; tempo: hoje o céu está claro.
    Local ou situação feliz; paraíso: estou vivendo num céu.
    Religião Deus ou a sabedoria ou providência divina: que os céus nos abençoem.
    Religião Local para onde vão as boas almas: o reino dos Céus.
    Religião A reunião dos anjos, dos santos que fazem parte do Reino de Deus.
    Por Extensão Atmosfera ou parte dela situada acima de uma região na superfície terrestre.
    expressão A céu aberto. Ao ar livre: o evento será a céu aberto.
    Mover céus e terras. Fazer todos os esforços para obter alguma coisa.
    Cair do céu. Chegar de imprevisto, mas numa boa hora: o dinheiro caiu do céu.
    Etimologia (origem da palavra céu). Do latim caelum; caelus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Segundo os judeus, havia pelo menos três céus: o primeiro era a região nublada do ar, onde voam os pássaros, que por isso mesmo são chamados ‘as aves dos céus’ (35:11). É a este que se referem aquelas passagens em que se fala do orvalho do céu, das nuvens do céu, e do vento do céu. o segundo céu era aquela parte do espaço, onde luzem o Sol, a Lua, e as estrelas, e que se chama o ‘firmamento’, ou a expansão do céu (Gn 1:8). o terceiro, segundo pensavam os judeus, achava-se simbolizado pelo Santo dos Santos, e era a Casa de Deus e dos santos anjos. Foi este o céu, donde veio Cristo, e para o qual subiu depois da Sua ressurreição (At 1:11), e donde há de vir outra vez (1 Ts 4.16). A este mesmo céu foi Paulo arrebatado (2 Co 12.2). Não é como os outros céus, perceptíveis à vista humana (Jo 3:12-13Hb 8:1 – e 9.24). Alguns judeus distinguiam sete céus (Testamento dos doze Patriarcas, Levi 2 e 3 – Livro dos Segredos de Enoque, 3.21). Com respeito ao céu, como eterna morada dos remidos, sabemos que é um lugar, que foi para eles preparado por Jesus Cristo (Jo 14:2) – um lugar de felicidade 1Co 2:9), e de glória (2 Tm 2,11) – e é, também, um repouso, em que se está livre de toda inquietação (Hb 4:10-11). Chama-se ‘reino’ (Mt 25:34Tg 2:5 – 2 Pe 1,11) – Paraíso (Lc 23:43Ap 2:7) – uma herança (1 Pe 1,4) – cidade (Hb 11:10). Nesta abençoada morada servem os remidos a Deus, inteiramente livres do mal da alma e do corpo (Ap 7:15-16), em completa alegria e felicidade (Sl 16:11), vida essa acima da nossa compreensão 1Co 2:9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Em geral, a palavra céu designa o espaço indefinido que circunda a Terra, e mais particularmente a parte que está acima do nosso horizonte. Vem do latim coelum, formada do grego coilos, côncavo, porque o céu parece uma imensa concavidade. Os antigos acreditavam na existência de muitos céus superpostos, de matéria sólida e transparente, formando esferas concêntricas e tendo a Terra por centro. [...] Segundo a opinião mais comum, havia sete céus e daí a expressão – estar no sétimo céu – para exprimir perfeita felicidade. [...] A teologia cristã reconhece três céus: o primeiro é o da região do ar e das nuvens; o segundo, o espaço em que giram os astros, e o terceiro, para além deste, é a morada do Altíssimo, a habi-tação dos que o contemplam face a face.[...]As diferentes doutrinas relativamente aoparaíso repousam todas no duplo errode considerar a Terra centro do Uni-verso, e limitada a região dos astros
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 1 e 2

    [...] é o espaço universal; são os plane-tas, as estrelas e todos os mundos supe-riores, onde os Espíritos gozamplenamente de suas faculdades, sem astribulações da vida material, nem as an-gústias peculiares à inferioridade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1016

    [...] O Céu é o espaço infinito, a multidão incalculável de mundos [...].
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 4, cap• 1

    [...] o Céu que Deus prometeu aos que o amam é também um livro, livro variado, magnífico, cada uma de cujas páginas deve proporcionar-nos emoções novas e cujas folhas os séculos dos séculos mal nos consentirão voltar até a última.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 6a efusão

    O Céu de Jesus é o reinado do Espírito, é o estado da alma livre, que, emancipando-se do cativeiro animal, ergue altaneiro vôo sem encontrar mais obstáculos ou peias que a restrinjam.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Céu de Jesus

    O Céu representa uma conquista, sem ser uma imposição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 2

    [...] em essência, é um estado de alma que varia conforme a visão interior de cada um.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu

    [...] o céu começará sempre em nós mesmos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu e inferno

    Toda a região que nomeamos não é mais que uma saída gloriosa com milhões de portas abertas para a celeste ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

    Céu – esferas espirituais santificadas onde habitam Espíritos Superiores que exteriorizam, do próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Céu
    1) Uma das grandes divisões do UNIVERSO (Gn 1:1).


    2) Lugar onde moram Deus, os seres celestiais e os salvos que morrem (Is 66:1; Mt 24:36; 2Co 5:1).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Céu 1. No evangelho de Mateus, no plural, perífrase empregada no lugar de Deus como, por exemplo, o Reino de Deus é descrito como o Reino dos céus (Mt 5:10; 6,20; 21,25; Lc 10:20; 15,18.21; Jo 3:27).

    2. Morada de Deus, de onde envia seus anjos (Mt 24:31; Lc 22:43); faz ouvir sua voz (Mt 3:17; Jo 12:28); e realiza seus juízos (Lc 9:54; 17,29ss.).

    3. Lugar onde Jesus ascendeu após sua ressurreição (Mc 16:19; Lc 24:51).

    4. Destino dos que se salvam. Ver Vida eterna.

    m. Gourgues, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dado

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Pequeno cubo de faces marcadas com pontos, de um a seis, ou com figuras, usado em diferentes jogos.
    Por Extensão Pequeno cubo de uma matéria qualquer.
    [Arquitetura] Base quadrangular de uma coluna; plinto.
    Etimologia (origem da palavra dado). De origem desconhecida.
    adjetivo Que não se precisa pagar; gratuito: isso me foi dado!
    Que se faz por hábito, costume; habituado: dado a más leituras.
    Figurado De fácil trato; comunicativo, afável: é uma criança muito dada.
    Datado: dado em Roma, aos 12 de maio.
    Que tende para; inclinado: sujeito dado a brigas.
    Que passa a obedecer em razão do cansaço, falando do cavalo: cavalo dado.
    substantivo masculino Ponto de partida em que se funda uma discussão.
    Mat. Elemento ou quantidade conhecida que serve de base à solução de um problema.
    Aquilo que está disponível para estudo ou análise, após ter sido alvo de investigação e pesquisa: pesquisa que se pautou em dados anteriores.
    O que caracteriza, que qualifica alguma coisa: o maior dado do sucesso é a disciplina.
    O que se faz habitualmente: escovar os dentes é um dado que compõe a vida da maioria das pessoas.
    substantivo masculino plural Conjunto de traços que caracterizam uma pessoa: preencha o formulário com seus dados.
    pronome indefinido De teor específico; determinado: em um dado momento, passou a gritar e não parou mais!
    locução conjuntiva Dado que. Suposto que, posto que.
    Etimologia (origem da palavra dado). Do latim datum.
    Fonte: Priberam

    Dar

    Dicionário Comum
    verbo bitransitivo Oferecer; entregar alguma coisa a alguém sem pedir nada em troca: deu comida ao mendigo.
    Oferecer como presente ou retribuição a: deu ao filho um computador.
    Transferir; trocar uma coisa por outra: deu dinheiro pelo carro.
    Vender; ceder alguma coisa em troca de dinheiro: dê-me aquele relógio.
    Pagar; oferecer uma quantia em dinheiro: deram 45:000 pelo terreno.
    Recompensar; oferecer como recompensa: deu dinheiro ao mágico.
    Gerar; fazer nascer: a pata deu seis filhotes aos donos.
    Atribuir um novo aspecto a algo ou alguém: o dinheiro deu-lhe confiança.
    Estar infestado por: a fruta deu bolor.
    verbo transitivo indireto Uso Informal. Ter relações sexuais com: ela dava para o marido.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Promover; organizar alguma coisa: deu uma festa ao pai.
    Comunicar; fazer uma notificação: deram informação aos turistas.
    Oferecer um sacramento: deram a comunhão aos crismandos.
    Provocar; ser a razão de: aranhas me dão pavor; o álcool lhe dava ânsia.
    verbo transitivo direto Receber uma notícia: deu no jornal que o Brasil vai crescer.
    Desenvolver; fazer certa atividade: deu um salto.
    Emitir sons: deu berros.
    Ser o valor final de uma operação: 10 menos 2 dão 8.
    verbo transitivo direto e predicativo Levar em consideração: deram o bandido como perigoso.
    verbo pronominal Sentir; passar por alguma sensação: deu-se bem na vida.
    Acontecer: o festa deu-se na semana passada.
    Etimologia (origem da palavra dar). Do latim dare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    doar (dádiva, dote, dom; donativo, doação, dotação); oferecer, apresentar, entregar. – Conquanto na sua estrutura coincidam na mesma raiz (gr. do, que sugere ideia de “dom”) distinguem-se estes dois primeiros verbos do grupo essencialmente, como já eram distintos no latim, na acepção em que são considerados como sinônimos (dare e donare). – Dar é “passar a outrem a propriedade de alguma coisa, mas sem nenhuma formalidade, apenas entregando-lhe ou transmitindo-lhe a coisa que se dá”. – Doar é “dar com certas formalidades, mediante ato solene ou documento escrito, e ordinariamente para um fim determinado”. O que se dá é dádiva, dom, ou dote, ou dotação. Entre estas três palavras há, no entanto, distinção essencial, em certos casos pelo menos. O dom e a dádiva são graças que se fazem por munificência, pelo desejo de agradar, ou com o intuito de comover, ou de tornar feliz. – Dom é vocábulo mais extenso, e é com mais propriedade aplicado quando se quer designar “bens ou qualidades morais”; conquanto se empregue também para indicar dádiva, que se refere mais propriamente a coisas materiais. A inteligência, ou melhor, a fé, as grandes virtudes são dons celestes (não – dádivas). O lavrador tinha a boa colheita como dádiva de Ceres (não – dom). – Dote (do latim dos... tis, de dare), “além de significar dom, isto é, virtude, qualidade de espírito, ou mesmo predicado físico, é termo jurídico, significando “tudo que a mulher leva para a sociedade conjugal”. Entre dote e dotação, além da diferença que consiste em designar, a primeira a própria coisa com que se dota, e a segunda, Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 329 a ação de dotar – há ainda uma distinção essencial, marcada pela propriedade que tem dotação de exprimir a “renda ou os fundos com que se beneficia uma instituição, um estabelecimento, ou mesmo um serviço público”. A dotação de uma igreja, de um hospital, do ensino primário (e não – o dote). – O que se doa é donativo ou doação. O donativo é uma dádiva, um presente feito por filantropia, por piedade, ou por outro qualquer nobre sentimento. A doação (além de ato ou ação de doar) é “um donativo feito solenemente, mediante escritura pública”; é o “contrato – define Aul. – por que alguém transfere a outrem gratuitamente uma parte ou a totalidade de seus bens presentes”. F. fez à Santa Casa a doação do seu palácio tal (não – donativo). “O rei, de visita à gloriosa província, distribuiu valiosos donativos pelas instituições de caridade” (não – doações). – Oferecer diz propriamente “apresentar alguma coisa a alguém com a intenção de dar-lhe”. Significa também “dedicar”; isto é, “apresentar como brinde, como oferta, ou oferenda”. Oferecer o braço a uma senhora; oferecer um livro a um amigo; oferecer a Deus um sacrifício. – Apresentar é “pôr alguma coisa na presença de alguém, oferecendo- -lha, ou mesmo pedindo-lhe apenas atenção para ela”. – Entregar é “passar a alguém a própria coisa que se lhe dá, ou que lhe pertence”. Entre dar e entregar há uma diferença que se marca deste modo: dar é uma ação livre; entregar é uma ação de dever.
    Fonte: Dicio

    Daí

    Dicionário Comum
    contração Denota início; a partir de determinado lugar ou tempo; numa situação próxima de quem fala; desse momento: corra daí! Você enxerga o prédio daí?
    Donde; exemplifica um resultado, uma conclusão: desistiu do curso, daí os colegas se esqueceram dele.
    Então; em que há ou pode haver desenvolvimento: não quis o jantar, daí procurou outro restaurante.
    locução adverbial E daí. Expressa continuação em relação a determinado assunto: e daí, ela foi embora?
    Modo de expressão que significa desinteresse: ele não se casou? E daí? Isso não lhe diz respeito.
    Etimologia (origem da palavra daí). De + aí.
    Fonte: Priberam

    Defronte

    Dicionário Comum
    defronte adv. Em face; em frente de; face a face.
    Fonte: Priberam

    Dentre

    Dicionário Comum
    contração No interior de; no meio de; indica inclusão, seleção, relação, ligação etc.: dentre os candidatos, um conseguiu a vaga; um dentre os demais receberá o pagamento.
    Gramática Contração da preposição "de" com a preposição "entre".
    Etimologia (origem da palavra dentre). De + entre.
    Fonte: Priberam

    Dentro

    Dicionário Comum
    advérbio Interiormente; localizado no interior de; de modo interno: lá dentro está melhor.
    Adentro; em direção ao interior de: entrou mato adentro.
    interjeição [Marinha] Ordem dada aos marinheiros para que as vergas sejam recolhidas.
    expressão Estar por dentro. Saber do que acontece: estou por dentro do assunto.
    Dentro de. Na parte interna; de modo íntimo; com o passar do tempo: passou o dia dentro do escritório; guardei seu nome dentro da minha cabeça; o ônibus sairá dentro de minutos.
    Dentro em. Intimamente; de maneira íntima e particular: o amor está dentro em mim.
    Etimologia (origem da palavra dentro). Do latim de + intro.
    Fonte: Priberam

    Depois

    Dicionário de Sinônimos
    logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
    Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
    Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
    Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Depressa

    Dicionário Comum
    depressa adv. 1. Com rapidez, sem demora. 2. Em pouco tempo.
    Fonte: Priberam

    Desce

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de descer
    2ª pess. sing. imp. de descer

    des·cer |ê| |ê| -
    verbo intransitivo

    1. Vir de cima (ou de alto) para baixo.

    2. Baixar.

    3. Apear-se.

    4. Pender.

    5. Seguir a corrente (do rio).

    6. Diminuir.

    7. Decrescer, baixar de nível.

    8. Rebaixar-se.

    9. [Música] Passar a tom mais grave.

    verbo transitivo

    10. Vir por.

    11. Trazer ou levar para baixo.

    12. Abaixar; inclinar.

    13. Percorrer (descendo).

    14. Apear.

    15. [Portugal: Trás-os-Montes] Engolir, embutir.

    verbo pronominal

    16. Apear-se; baixar-se.

    Fonte: Priberam

    Descida

    Dicionário Comum
    descida s. f. 1. Ação de descer. 2. Ladeira, quando se desce. 3. Abaixamento, diminuição. 4. Decadência.
    Fonte: Priberam

    Deus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico

    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?
    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dez

    Dicionário Comum
    numeral O número cardinal que está acima do nove (10); a quantidade que representa a somatória dos dedos das mãos ou dos pés.
    Representado pelo número 10: sapato de número dez.
    Diz-se do elemento dez, numa lista, numa série: camisa dez.
    Que corresponde a essa quantidade; diz-se da medida que pode ser contada: gastou dez dias para chegar na cidade.
    substantivo masculino e feminino A designação desse número: o dez estava incompreensível no texto.
    Etimologia (origem da palavra dez). Do latim decem.
    Fonte: Priberam

    Dia

    Dicionário Bíblico
    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Diante

    Dicionário Comum
    advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
    locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
    locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
    Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
    Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
    Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.
    Fonte: Priberam

    Dias

    Dicionário Comum
    substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.
    Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.
    Fonte: Priberam

    Dinheiro

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Cédula ou moeda usada como forma de pagamento.
    Bens materiais; riqueza, fortuna.
    Modo de pagamento que, tanto no formato de cédulas como no de moedas, é emitido e regido pelo governo de cada nação.
    Economia O que se consegue converter para dinheiro; diz-se das ações, títulos etc., que podem ser convertidos em dinheiro.
    Economia Qualquer quantia designada em dinheiro.
    expressão Dinheiro quente. Capitais que se movem rápido de um lugar para outro, para aproveitar as variações das taxas de juros; reservas monetárias ou capitais de investimento empregados a curto prazo na compra de moeda estrangeira, visando ao lucro com as diferenças no câmbio (hot money).
    Etimologia (origem da palavra dinheiro). Do latim denarius.ii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Vem do latim denarius, moeda de prata que valia dez asses, uma tradicional moeda de cobre. Por ser a moeda mais utilizada em Roma, tanto no Império quanto na República, o nome adquiriu valor genérico e passou a designar qualquer espécie de meio circulante. Entrou também no espanhol como dinero, no francês como denier (embora a forma preferida por aquele idioma seja argent ? literalmente, "prata") e no italiano como denaro (embora a forma preferida seja soldo). O termo chegou até o árabe, que, em contato com os povos da Península Ibérica, importou a forma dinar. No fim da Idade Média, Portugal e Espanha chegaram a cunhar dinheiros de prata; é por isso que nas traduções mais antigas do Novo Testamento para nosso idioma, Judas não vende Jesus por trinta moedas de prata, mas por "trinta dinheiros".
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    Nos tempos antigos, antes da fabricação da moeda, o ouro e a prata eram pesados para os pagamentos (Gn 23:16). Em toda a história de José achamos provas de se fazer uso do dinheiro de preferência à troca. Todo o dinheiro do Egito e de Canaã foi dado a Faraó pelo trigo comprado, e só então tiveram os egípcios de recorrer à permutação (Gn 47. 13 a 26). No tempo do Êxodo o dinheiro era ainda pesado (Êx 30:13), sendo a prata o metal mencionado – o ouro, ainda que estimável, não se empregava como dinheiro. Não encontramos na Bíblia alguma prova de se usar dinheiro cunhado, antes do tempo de Esdras. Vejam-se as palavras que significam as diversas espécies de moeda. (*veja Denário.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] Embora auxilie na aquisição de alguns bens e responda pela solução de várias dificuldades, quase sempre, mal utilizado, é causa de desditas e misérias que se arrastam por séculos, naquele que o malversa como nas suas vítimas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 3

    [...] As moedas para a perdição têm o valor que lhes dão os que delas dependem para o uso maléfico das paixões. Transformadas em leite e pão, medicamento e agasalho, casa e abrigo para os necessitados, tornam-se bênção da vida para a dignificação humana. Não resolvem, porém, todos os problemas, pois que alguns são da alma, que somente através de meios próprios logra solucioná-los. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 26

    [...] O dinheiro é neutro. Tanto pode ser utilizado para o bem como para o mal. [...]
    Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - A condição fundamental

    Excessivo dinheiro é porta para a indigência, se o detentor da fortuna não consolidou o próprio equilíbrio.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 27

    Dinheiro que domina é sombra congelante das nossas melhores oportunidades de aprimoramento, mas dinheiro dirigido pelo serviço e pela caridade é veículo de progresso a ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    Tirano destruidor é o dinheiro que se faz senhor do destino. Servo precioso é ele, quando dirigido na sementeira do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O dinheiro demasiado, quando não se escora no serviço aos semelhantes, é perigoso tirano da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dinheiro Meio de compra e venda de mercadorias e bens. Os israelitas começaram a usar dinheiro aí pelo oitavo século a.C. Antes disso pesava-se prata ou ouro para fazer pagamentos (Gn 23:16). As moedas e peças de metal usadas como dinheiro mencionadas na Bíblia são: CEITIL (ou asse), DARICO, DENÁRIO ou dinheiro, DIDRACMA, DRACMA, ESTÁTER, LEPTO, MINA, MOEDA DE PRATA, PEÇA DE DINHEIRO ou quesita, PIM, QUADRANTE, SICLO, TALENTO. V. tabela de PESOS, DINHEIRO E MEDIDAS.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Dinheiro Ver Ricos.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Discípulos

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Discípulos O conceito de discípulo — aquele que aprende de um mestre — surgiu no judaísmo do Segundo Templo. De fato, no Antigo Testamento a palavra só aparece uma vez (1Cr 25:8).

    Nos evangelhos, o termo indica a pessoa chamada por Jesus (Mc 3:13 Lc 6:13; 10,1), para segui-lo (Lc 9:57-62), fazendo a vontade de Deus a ponto de aceitar a possibilidade de enfrentar uma morte vergonhosa como era a condenação à cruz (Mt 10:25.37; 16,24; Lc 14:25ss.).

    Os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor existente entre eles (Jo 13:35; 15,13). A fidelidade ao chamado do discípulo exige uma humildade confiante em Deus e uma disposição total para renunciar a tudo que impeça seu pleno seguimento (Mt 18:1-4; 19,23ss.; 23,7).

    Mesmo que tanto os apóstolos como o grupo dos setenta e dois (Mt 10:1; 11,1; Lc 12:1) tenham recebido a designação de discípulos, o certo é que não pode restringir-se somente a esses grupos. Discípulo é todo aquele que crê em Jesus como Senhor e Messias e segue-o (At 6:1; 9,19).

    E. Best, Disciples and Discipleship, Edimburgo 1986; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Nova York 1981; J. J. Vicent, Disciple and Lord, Sheffield 1976; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; J. Dupont, El Mensaje de las Bienaventuranzas, Estella 81993; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dissê

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

    Fonte: Priberam

    Dito

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dito
    1) Palavra (Nu 24:4)

    2) PROVÉRBIO (Hc 2:6). 3 Notícia; rumor (Jo 21:23).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se disse; mencionado, referido.
    substantivo masculino Expressão; frase; sentença; conceito; mexerico.
    Dar o dito por não dito, considerar sem efeito o que se disse.
    Fonte: Priberam

    Dois

    Dicionário Comum
    numeral Um mais um (2); o número imediatamente após o 1; segundo.
    Equivalente a essa quantidade: dois carros na garagem.
    Segundo dia do mês: dia um, dia dois.
    Segundo elemento numa contagem, série, lista.
    substantivo masculino Algarismo que representa esse número (2).
    Nota dois: tirei dois no exame.
    Carta do baralho, marcada com dois pontos: o dois de ouros.
    Etimologia (origem da palavra dois). Do latim duos; pelo espanhol dos.
    Fonte: Priberam

    Donos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de dono

    do·no |ô| |ô|
    nome masculino

    1. Pessoa a quem pertence alguma coisa; senhorio.


    dono da casa
    Chefe da família.

    Homem sem profissão remunerada que trata da administração, manutenção e arranjo da sua casa. = DOMÉSTICO

    Plural: donos |ô|.
    Fonte: Priberam

    Déu

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Usa-se na locução andar de em: andar à procura de alguma coisa, de casa em casa, de porta em porta.
    Fonte: Priberam

    E

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Eis

    Dicionário Comum
    advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
    Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
    Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Encoberto

    Dicionário Comum
    encoberto adj. 1. Escondido. 2. Disfarçado. 3. Clandestino. 4. Incógnito. 5. Enevoado (o tempo).
    Fonte: Priberam

    Entrado

    Dicionário Comum
    adjetivo Que entrou.
    Adiantado (em anos).
    Bem-visto, bem-aceito, bem acolhido.
    Um tanto embriagado.
    [Regionalismo: Sul] Diz-se do indivíduo confiado, que toma liberdade facilmente com outrem.
    Etimologia (origem da palavra entrado). Particípio de entrar.
    Fonte: Priberam

    Era

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.
    Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
    Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
    Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
    expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
    Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
    Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    outro
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc 20:35, RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Erã

    Quem é quem na Bíblia?

    Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.

    Autor: Paul Gardner

    Es

    Dicionário Comum
    Es | símb.
    ES | sigla
    es- | pref.
    Será que queria dizer és?

    Es 1
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do einstêinio.


    Ver também dúvida linguística: plural de siglas, acrónimos, abreviaturas e símbolos.

    ES 2
    sigla

    Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.


    es-
    prefixo

    Indicativo de extracção (esbagoar), separação (escolher).

    Fonte: Priberam

    Escribas

    Dicionário da FEB
    Nome dado, a princípio, aos secretários dos reis de Judá e a certos intendentes dos exércitos judeus. Mais tarde, foi aplicado especialmente aos doutores que ensinavam a lei de Moisés e a interpretavam para o povo. Faziam causa comum com os fariseus, de cujos princípios partilhavam, bem como da antipatia que aqueles votavam aos inovadores. Daí o envolvê-los Jesus na reprovação que lançava aos fariseus.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    No sentido antigo, [os escribas] eram os copistas mestres das Escrituras. No sentido moderno, escrivães públicos, notários. Também assim se denominam os judeus letrados. Fig.: Escritor medíocre, de falsos méritos.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•

    Por escriba designava Jesus o homem mais esclarecido do que as massas e encarregado de espalhar no meio delas as luzes contidas no tesouro da sua erudição e da sua inteligência.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Escribas Com essa palavra designou-se, inicialmente, o trabalho relacionado com a capacidade de ler ou escrever. Devido ao grau de analfabetismo da sociedade antiga, não é de estranhar que constituíram um grupo específico, embora não se possa afirmar que, pelo menos no começo, tivessem uma visão tão delimitada como a dos fariseus ou dos saduceus. Sua estratificação era bastante variada, vindo desde os altos funcionários até aos escribas de aldeias. Evidentemente havia escribas na maioria dos diferentes grupos religiosos judeus.

    Os intérpretes da Lei entre os fariseus com certeza foram escribas; os essênios contaram com escribas, e o mesmo se pode dizer em relação ao serviço do Templo ou da corte. Nas fontes judaicas, os escribas aparecem geralmente relacionados à Torá. Assim, no livro que leva seu nome, Esdras é apontado exatamente como escriba (Ed 7:6). Na literatura rabínica, aparecem ainda como copistas ou como especialistas em questões legais.

    Flávio Josefo fala-nos tanto de um corpo de escribas do Templo, praticamernte equivalente a um funcionário (Ant. 11,5,1; 12,3,3), como de um escriba que pertencia à alta classe (Guerra 5:13,1). O retrato contido nos evangelhos é coerente com essas fontes e reflete a mesma diversidade.

    Algumas vezes, os escribas estão ligados ao serviço do Templo (como nos informa Josefo); em outras, aparecem como intérpretes da Lei (como nas fontes rabínicas). Nem Jesus nem os apóstolos parecem ter recebido formação como escribas (Jo 7:15; At 4:13). Em geral, Jesus opôs-se aos escribas pelo seu desejo de honrarias e por praticarem uma exegese que abandonava o mais importante da Lei de Deus para perder-se em discussões legalistas (Mt 23:1-22:29-36; Lc 11:45-52; 20,46ss.). No geral, pelo menos conhecemos um caso em que a opinião de um escriba coincidiu com a de Jesus: em relação aos mandamentos que eram os mais importantes (Mc 12:28-34). Algumas passagens parecem indicar ainda a presença de algum escriba entre os discípulos (Mt

    13 52:23-34).

    A. J. Saldarini, Pharisees, Scribes and Sadduccees in Palestinian Society: A. Sociological Approach, Wilmington 1988; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; P. Lenhardt e m. Collin, La Torá oral de los fariseos, Estella 1991.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Escrito

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Qualquer coisa escrita.
    Ato, convenção escrita: entre pessoas honradas, a palavra dada vale por um escrito, por uma obrigação escrita.
    substantivo masculino plural Obra literária: os escritos de Voltaire.
    Fonte: Priberam

    Estatura

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Altura de um indivíduo; tamanho: pessoa de baixa estatura.
    Figurado Capacidade que decorre de algum conhecimento; competência, dignidade: não tem estatura para o cargo.
    Etimologia (origem da palavra estatura). Do latim statura.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Estatura
    1) Altura de uma pessoa (Lc 2:52).


    2) Estado de completo desenvolvimento; maturidade (Fp 4:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Expulsar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Repelir ou fazer sair à força alguém ou alguma coisa: expulsar um inimigo.
    Desterrar, degredar, exilar: expulsaram-no do país.
    [Medicina] Expelir, evacuar.
    Fonte: Priberam

    Fariseus

    Dicionário Bíblico
    Separados. Formavam os fariseus a mais importante das escolas judaicas, de caráter religioso, que funcionaram, depois que, 150 anos antes do nascimento de Cristo, mais ou menos, o espírito de profecia já tinha deixado de existir. Receberam aquele nome porque eles, na sua vida, separavam-se de todos os outros judeus, aspirando a mais do que uma simples santidade e exato cumprimento de deveres religiosos: mas a sua separação consistia principalmente em certas distinções a respeito do alimento e de atos rituais. A maior parte das vezes isso era apenas exterioridade religiosa, sem profundeza de religião (Mt 23:25-28), embora, em geral, não fossem faltos de sinceridade. Não tardou muito tempo para que esta seita obtivesse reputação e poder entre o povo – e passava já como provérbio o dizer-se que se apenas duas pessoas entrassem no céu, uma delas havia de ser fariseu. Foi a seita farisaica a única que sobreviveu depois da destruição do estado judaico, imprimindo as suas doutrinas em todo o Judaísmo posterior. A literatura talmúdica é unicamente obra sua. As suas principais doutrinas eram as seguintes: a lei oral que eles supunham ter Deus entregado a Moisés por meio de um anjo no monte Sinai, e que tinha sido preservada e desenvolvida pelo ensino tradicional, tinha autoridade igual à da lei escrita. Na observância destas leis podia um homem não somente obter a sua justificação com Deus, mas realizar, também, meritórias obras. o jejum, as esmolas, as abluções e as confissões eram suficiente expiação pelo pecado. os pensamentos e desejos não eram pecaminosos, a não ser que fossem postos em ação. Reconheciam que a alma é imortal e que a esperavam futuros castigos ou futuras recompensas – acreditavam na predestinação, na existência de anjos bons e maus, e na ressurreição do corpo. (*veja Ressurreição.) o estado de felicidade futura, em que criam alguns dos fariseus, era muito grosseiro. imaginavam eles que no outro mundo se come, bebe, e goza dos prazeres do amor, vivendo cada homem com a sua primeira mulher. E derivou desta maneira de pensar a astuta questão dos saduceus, que não acreditavam na ressurreição – eles perguntaram a Jesus de quem seria no céu a mulher que tivesse tido sete maridos na terra. No seu vestuário, os fariseus manifestavam muitas particularidades. As suas filactérias (peças de pergaminho com textos escritos e que se punham na testa ou no braço) eram mais largas do que as da outra gente (Dt 6:8) – estendiam a orla dos seus vestidos (Mt 23:5) – alargavam as franjas (Nm 15:38-39) – e adotavam uma especial vestimenta e cobertura da cabeça, quando estavam cumprindo um voto.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Uma das três seitas judaicas descritas por Josefo, historiador judeu do século I (as outras duas são os saduceus e os essênios). Provavelmente não mais do que 5 a 10% de todos os judeus pertenciam a esse grupo, o qual era uma mistura de partido político e facção religiosa. É provável que o nome signifique “separatistas” e fosse aplicado a um movimento que cresceu no tempo dos Macabeus, composto de líderes religiosos e estudantes da Lei que tentavam criar uma “cerca” em torno da Torá — um bem elaborado sistema de legislação oral e de interpretações que capacitaria os judeus fiéis a obedecer e aplicar os mandamentos de Deus em todas as áreas da vida. Originalmente reformadores piedosos, eram bem respeitados pelos judeus comuns, menos piedosos, apesar de às vezes os fariseus os criticarem por não serem suficientemente escrupulosos em guardar a Lei. Diferentemente dos saduceus, eles observavam Roma como um governo ilegítimo e opressor que impedia Israel de receber as bênçãos divinamente ordenadas de paz e liberdade na Terra. De maneira alguma eram todos hipócritas, como os cristãos geralmente supõem erroneamente. A tradição talmúdica descrevia sete categorias de fariseus, relacionadas de acordo com a motivação para o comportamento, e somente um grupo dos sete tinha fama de agir sem escrúpulo.

    No evangelho de Marcos, alguns fariseus perguntaram a Jesus por que Ele comia com cobradores de impostos e pecadores (Mc 2:16). Alegaram que jejuavam e os discípulos de Cristo não faziam isso (2:18), acusaram Jesus de não respeitar o sábado (2:24), começaram a tramar a morte dele (3:6), questionaram por que Ele não seguia as tradições do ritual da purificação (7:1,3,5) e exigiram um sinal sobrenatural que autenticasse seu ministério (8:11). Os ensinos deles foram comparados a uma força maligna e insidiosa (8:15); prepararam uma armadilha para Jesus, quando pediram sua opinião sobre o divórcio (10:
    2) e os impostos (12:13).

    Mateus repete todas essas referências, mas reforça a animosidade, pois acrescenta vários outros eventos e mantém sua posição de antagonismo para com os líderes judaicos. Os fariseus que estavam presentes questionaram o ministério e o batismo de João Batista (Mt 3:7). Jesus declarou que a justiça de seus discípulos precisava exceder a dos fariseus (5:20). Eles o acusaram de que só expulsava os espíritos imundos pelo poder de Belzebu, príncipe dos demônios (9:34; 12:
    24) e identificaram-se com os lavradores ímpios da parábola (21:45). Um deles, doutor da lei, questionou Jesus sobre qual era o maior mandamento (22:34,35). Cristo os acusou de toda sorte de hipocrisia, em seu mais longo discurso de acusação nos evangelhos (Mt 23), e eles solicitaram a Pilatos que lhes desse autorização para colocar guardas no túmulo de Jesus (27:52).

    Lucas difere de Mateus e Marcos em várias passagens. Algumas de suas referências aos fariseus são também negativas. Contrapuseram-se à afirmação de Jesus de ter poder para perdoar pecados (Lc 5:21); “rejeitaram o conselho de Deus” (7:30), murmuraram por causa da associação de Cristo com os impenitentes (15:2), rejeitaram o ensino de Jesus sobre a mordomia porque “eram avarentos” (16:
    14) e disseram a Cristo que repreendesse seus seguidores, quando o aclamaram rei (19:39). A parábola de Jesus sobre o fariseu e o publicano chocou a audiência, porque o popular líder judeu não foi justificado e sim o notório empregado do governo imperialista romano (18:10-14). Por outro lado, Lucas foi o único evangelista que incluiu numerosos textos que retratam os fariseus de forma mais positiva, muitas vezes no contexto da comunhão com Jesus. Simão convidou Cristo para jantar em sua casa, mas foi Jesus quem usou a ocasião para criticar sua hospitalidade (7:36-50). Lucas 11:37-53 e 14:1-24 descrevem duas festas semelhantes nas quais os fariseus agiram em favor de Cristo, o qual os criticou por algum aspecto comportamental. Em Lucas 13:31 advertiram Jesus contra a fúria do rei Herodes e pareceram genuinamente preocupados com seu bem-estar. Em Lucas 17:20-21, os fariseus perguntaram sobre o advento do reino de Deus e criaram uma oportunidade para que Jesus declarasse que o reino já estava entre eles, em sua própria pessoa e ministério.

    João assemelha-se mais a Mateus, pois retrata os fariseus como extremamente hostis a Jesus. Ele enviaram os guardas do Templo numa tentativa fracassada de prendê-lo (Jo 7:32-46). Alegaram que o testemunho de Cristo não tinha validade, pois falava a seu próprio favor (8:13). Investigaram a cura de um cego, rejeitando as declarações dele sobre Jesus e revelando no processo a sua própria cegueira espiritual (9:13-41). Formaram um concílio no qual decidiram prender Cristo e tentar matá-lo em segredo (11:45-57); lamentaram o fato de “todo o mundo” ir após Jesus, quando o Filho de Deus entrou triunfalmente em Jerusalém (12:
    19) e fizeram parte do grupo que foi ao Jardim Getsêmani para prendê-lo (18:3). O medo em relação aos fariseus impediu alguns judeus que creram em Jesus de confessar isso publicamente (12:42). Por outro lado, pelo menos um dos mais proeminentes deles apareceu sob uma perspectiva mais positiva — Nicodemos (3:1), que, apesar de inicialmente não entender a afirmação de Cristo sobre o novo nascimento (vv. 3,4), tempos depois levantou-se em defesa de Jesus (7:50,51) e ajudou José de Arimatéia a sepultar Cristo (19:39). Há também outros textos mais brandos que envolvem os fariseus, como a discussão sobre a identidade do Batista (1:
    24) e o registro de que Jesus batizava mais pessoas do que João (4:1).

    Como no evangelho de Lucas, o livro de Atos alterna referências positivas e negativas. Um importante membro da suprema corte judaica, Gamaliel, saiu em defesa dos apóstolos. Alguns fariseus tornaram-se cristãos, mas erroneamente pensavam que os novos convertidos entre os gentios eram obrigados a obedecer à Lei mosaica (At 15:5). Em sua audiência diante do Sinédrio, Paulo causou uma divisão entre seus membros; alinhou-se com os fariseus contra os saduceus, ao alegar que era julgado porque cria na ressurreição. Novamente em Atos 26:5, quando se defendia diante do rei Agripa, o apóstolo referiu-se ao seu passado como membro da seita dos fariseus. Filipenses 3:5 registra esse mesmo testemunho, mas nos dois contextos Paulo também deixou claro que, como cristão, muitas de suas convicções fundamentais mudaram. C.B.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    Fariseus (do hebreu parush, divisão, separação). – A tradição constituía parte importante da teologia dos judeus. Consistia numa compilação das interpretações sucessivamente dadas ao sentido das Escrituras e tornadas artigos de dogma. Constituía, entre os doutores, assunto de discussões intermináveis, as mais das vezes sobre simples questões de palavras ou de formas, no gênero das disputas teológicas e das sutilezas da escolástica da Idade Média. Daí nasceram diferentes seitas, cada uma das quais pretendia ter o monopólio da verdade, detestando-se umas às outras, como sói acontecer. [...] Tomavam parte ativa nas controvérsias religiosas. Servis cumpridores das práticas exteriores do culto e das cerimônias; cheios de um zelo ardente de proselitismo, inimigos dos inovadores, afetavam grande severidade de princípios; mas, sob as aparências de meticulosa devoção, ocultavam costumes dissolutos, muito orgulho e, acima de tudo, excessiva ânsia de dominação. Tinham a religião mais como meio de chegarem a seus fins, do que como objeto de fé sincera. Da virtude nada possuíam, além das exterioridades e da ostentação; entretanto, por umas e outras, exerciam grande influência sobre o povo, a cujos olhos passavam por santas criaturas. Daí o serem muito poderosos em Jerusalém.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Fariseus eram os seguidores de uma das mais influentes seitas do Judaísmo. Demonstravam grande zelo pelas suas tradições teológicas, cumpriam meticulosamente as práticas exteriores do culto e das cerimônias estatuídas pelo rabinismo, dando, assim, a impressão de serem muito devotos e fiéis observadores dos princípios religiosos que defendiam. Na realidade, porém, sob esse simulacro de virtudes, ocultavam costumes dissolutos, mesquinhez, secura de coração e sobretudo muito orgulho.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola do fariseu e do publicano

    [...] indivíduos que, conquanto pertençam a esta ou àquela igreja, não pautam seus atos pela doutrina que dizem esposar, só guardam a aparência de virtuosos e, nessas condições, não podem exercer nenhuma influência benéfica naqueles que os rodeiam.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Vós sois o sal da terra

    Uma das principais seitas dos judeus; membros de uma seita judaica que ostentava, hipocritamente, grande santidade. Fig.: Fariseu: hipócrita, fingido, falso.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•

    Pelas palavras fariseus e saduceus – neles empregadas, os apóstolos designavam, de um modo geral, os incrédulos. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Fariseu ainda é todo homem presunçoso, dogmático, exclusivo, pretenso privilegiado das forças divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 54

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Fariseus Uma das principais seitas no judaísmo do Segundo Templo. Os dados de que dispomos acerca dos fariseus chegaram-nos, principalmente, a partir dos documentos de Qumrán, de Josefo, do Novo Testamento e dos escritos rabínicos. Os escritos de Qumrán evidenciam clara animosidade contra os fariseus, a quem qualificam de “falsos mestres”, “que caminham cegamente para a ruína” e “cujas obras não são mais do que engano” (Livro dos Hinos 4:6-8), o que recorda bastante a acusação de Jesus de serem “cegos e guias de cegos” (Mt 23:24). Quanto à acusação de Jesus de não entrarem nem deixarem entrar no conhecimento de Deus (Lc 11:52), é menos dura do que a de Pesher de Na 2:7-10, que deles diz: “cerram a fonte do verdadeiro conhecimento aos que têm sede e lhes dão vinagre para aplacar sua sede”.

    Ponto de vista diferente é o de Flávio Josefo. Este se encontrava ligado aos fariseus e tinha mesmo um especial interesse em que os ocupantes romanos os aceitassem como coluna vertebral do povo judeu após a destruição do Templo em 70 d.C. Não nos estranha, portanto, que o retrato que nos apresenta seja muito favorável (Guerra 2:8,14; Ant. 13 5:9; Ant. 18,1,3). Contudo, as referências aos fariseus contidas nas obras de Josefo são contraditórias entre si em alguns aspectos. Assim, a descrição das Antigüidades (escrituras c. 94 d.C.) contém um matiz político e apologético que não aparece na Guerra (c. 75 d.C.). Em Ant. 18,1,2-3, Josefo apresenta-os dotados de grande poder (algo bem tentador, evidentemente, para o invasor romano), embora seja mais do que duvidoso que sua popularidade entre o povo fosse tão grande. O relato da influência dos fariseus sobre a rainha Alexandra (Ant. 13 5:5) ou sobre o rei Herodes (Ant. 17,2,4) parece ter sido concebido apenas para mostrar o benefício de ter os fariseus como aliados políticos para um governante que desejasse controlar a Judéia. Nesta mesma obra, Josefo retrocede a influência dos fariseus ao reinado de João Hircano (134-104 a.C.). Na autobiografia de Josefo, intitulada Vida, escrita em torno de 100 d.C., encontra-se a mesma apresentação dos fariseus, mas com algumas referências muito importantes sobre eles. Assim, sabemos que acreditavam na liberdade humana; na imortalidade da alma; em um castigo e uma recompensa eternos; na ressurreição; na obrigação de obedecer à sua tradição interpretativa. Sustentavam, além disso, a crença comum no Deus único e em sua Lei; a aceitação do sistema de sacrifícios sagrados do Templo (que já não era comum a todas as seitas) e a crença na vinda do messias (que tampouco era sustentada por todos). Estavam dispostos, além do mais, a obter influência política na vida de Israel.

    O Novo Testamento oferece uma descrição dos fariseus diferente da apresentada por Josefo e nada favorável a eles. Especialmente o evangelho de Mateus apresenta uma forte animosidade contra eles. Se realmente seu autor foi o antigo publicano chamado Levi ou Mateus, ou se foram utilizadas tradições recolhidas por ele mesmo, explica-se essa oposição, recordando o desprezo que ele sofreu durante anos da parte daqueles “que se consideravam justos”. Jesus reconheceu (Mt 23:2-3) que os fariseus ensinavam a Lei de Moisés e que era certo muito do que diziam. Mas também repudiou profundamente muito de sua interpretação específica da Lei de Moisés ou Halaká: a referente ao cumprimento do sábado (Mt 12:2; Mc 2:27), as abluções das mãos antes das refeições (Lc 11:37ss.), suas normas alimentares (Mc 7:1ss.) e, em geral, todas aquelas tradições interpretativas que se centralizavam no ritualismo, em detrimento do que Jesus considerava o essencial da lei divina (Mt 23:23-24). Para Jesus, era intolerável que tivessem “substituído os mandamentos de Deus por ensinamentos dos homens (Mt 15:9; Mc 7:7).

    Jesus via, portanto, a especial religiosidade farisaica não como uma ajuda para chegar a Deus, mas como uma barreira para conhecê-lo (Lc 18:9-14) e até como motivo de “uma condenação mais severa” (Mc 12:40). O retrato que os evangelhos oferecem dos fariseus é confirmado, em bom número de casos, por testemunhos das fontes rabínicas e é semelhante, em aspecto doutrinal, ao que encontramos em Josefo. Embora emitidos por perspectivas bastante diversas, os dados coincidem. E, em que pese tudo o que já foi mencionado, foi com os fariseus que Jesus e seus discípulos mais semelhanças apresentaram. Como eles, acreditavam na imortalidade da alma (Mt 10:28; Lc 16:21b-24), num inferno para castigo dos maus (Mt 18:8; 25,30; Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24 etc.) e na ressurreição (Lc 20:27-40); e esta última circunstância, em certa ocasião, salvou um seguidor de Jesus dos ataques dos saduceus (At 23:1-11).

    As tradições rabínicas a respeito dos fariseus se revestem de especial importância porque foram estes os predecessores dos rabinos. Acham-se recolhidas na Misná (concluída por volta de 200 d.C., embora seus materiais sejam muito anteriores), na Tosefta (escrita cerca de 250 d.C.) e nos do Talmudim, o palestino (escrito entre 400-450 d.C.) e o babilônico (escrito entre 500-600 d. C.). Dada a considerável distância de tempo entre estes materiais e o período de tempo abordado, devem ser examinados criticamente. J. Neusner ressaltou a existência de 371 tradições distintas, contidas em 655 passagens, relacionadas com os fariseus anteriores a 70 d.C. Das 371, umas 280 estão relacionadas com um fariseu chamado Hillel (séc. I a.C.). A escola a ele vinculada, e oposta à de Shamai, converter-se-ia na corrente dominante do farisaísmo (e do judaísmo) nos finais do séc. I d.C.

    As fontes rabínicas coincidem substancialmente com o Novo Testamento e com Josefo (não tanto com Qumrán), embora nos proporcionem mais dados quanto aos personagens-chave do movimento.

    Também nos transmitiram críticas dirigidas aos fariseus semelhantes às pronunciadas por Jesus. O Talmude (Sota 22b; TJ Berajot
    - 14b) fala de sete classes de fariseus das quais somente duas eram boas, enquanto as outras cinco eram constituídas por hipócritas. Entre estes, estavam os fariseus que “colocavam os mandamentos nas costas” (TJ Bejarot 14b), o que recorda a acusação de Jesus de que amarravam cargas nas costas das pessoas, mas nem com um dedo eles queriam tocá-las (Mt 23:4). Das 655 passagens ou perícopes estudadas por Neusner, a maior parte refere-se a dízimos, ofertas e questões parecidas e, depois, a preceitos de pureza ritual. Os fariseus concluíram que a mesa das refeições era um altar e que as normas de pureza sacerdotal, somente obrigatórias aos sacerdotes, deviam estender-se a todo o povo. Para eles, essa medida era uma forma de estender a espiritualidade mais refinada a toda a população de Israel, fazendo-a viver em santidade diante de Deus; para Jesus, era acentuar a exterioridade, esquecendo o mais importante: a humildade, o reconhecimento dos pecados e a própria incapacidade de salvação, o arrependimento, a aceitação de Jesus como caminho de salvação e a adoção de uma forma de vida em consonância com seus próprios ensinamentos. Não é estranho que, partindo de posturas tão antagônicas, apesar das importantes coincidências, elas se tornaram mais opostas e exacerbadas com o passar do tempo.

    L. Finkelstein, The Pharisees, 2 vols., Filadélfia 1946; Schürer, o. c.; J. Neusner, The Rabbinic Traditions About the Pharisees Before 70, 3 vols., Leiden 1971; Idem, Judaism in the Beginning of Christianity, Londres 1984; Idem, From Politics to Piety: The Emergence of Rabbinic Judaism, Nova York 1979, p. 81; J. Bowker, Jesus and the Pharisees, Cambridge 1973; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; Idem, Los Documentos del Mar Muerto...; Idem, El judeo-cristianismo...; H. Maccoby, Judaism in the first century, Londres 1989; E. E. Urbach, o. c.; A. Saldarini, o. c.; P. Lenhardt e m. Collin, La Torá oral de los fariseos, Estella 1991; D. de la Maisonneuve, Parábolas rabínicas, Estella 1985.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Fazer

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Desenvolver algo a partir de uma certa ação; realizar.
    Construir ou produzir algo através da ordenação de seus elementos constituintes: fazer pão, um prédio, uma escola etc.
    Elaborar alguma coisa através da utilização de variados elementos: faziam roupas.
    Realizar ou pôr em prática algum ato reprovável: fazia muitas bobagens.
    Alcançar certa idade: Pedro fará 30 anos amanhã.
    Dar forma ou vida a; criar: faziam novos vestidos para a coleção.
    Livrar-se dos dejetos orgânicos: fazer cocô.
    Demandar esforços para conseguir alguma coisa; esforçar.
    Ter passado determinado tempo: faz dois meses que ele se foi.
    Indicar o tempo atmosférico: hoje faz muito calor.
    Ter o peso idêntico a; equivaler: dez e dez faz vinte.
    Realizar certo trabalho; ter como ocupação: fez sua faculdade em São Paulo.
    Passar por determinado trajeto; percorrer: fazer 20 Km de bicicleta.
    Realizar certo esporte ou ação esportiva: fazer academia.
    Gramática Possuir como terminação; ter como forma flexionada: troféu faz troféus.
    Dispor de determinada maneira; arrumar: é preciso fazer a cama.
    Modificar a aparência para melhor: fazer o cabelo.
    Ter como constituição; constituir: estampa que faz um vestido horrível.
    verbo transitivo indireto Ser utilizado de determinada maneira: na escola, a professora fez de diretora.
    verbo pronominal [Informal] Comportar-se de maneira livre; agir de acordo com seus princípios: o camelô se fez com muito trabalho.
    Insistir durante certo período; reinar: fez-se barulho no salão de festas.
    Quebrar ou ficar em partes menores: a garrafa fez-se em cacos.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Preparar ou organizar com antecipação, tendo em conta certo propósito, utilização ou finalidade: fazia as refeições para os alunos.
    Gerar ou fazer nascer: alguns animais fazem filhotes.
    Instituir algo através da promulgação de um acordo: fazer um tratado de lei.
    Criar intelectualmente; compor: fazer uma melodia; o poeta lhe fez uma poesia.
    Dar seguimento a; executar: fazer caridade; faça-me a bondade de ficar em silêncio.
    Ser a razão de algo; provocar: os amigos lhe fizeram muito mal.
    Passar os seus pertences para outra pessoa ou para uma organização; doar.
    Expressar-se através de gestos ou comportamentos: fazer que sim com o pescoço.
    Demonstrar por meio de palavras: fez um ótimo texto.
    Realizar determinada ação: fez uma dança em torno de si próprio.
    Ter determinada ocupação: ele fica o dia inteiro sem fazer nada.
    verbo transitivo indireto predicativo e intransitivo Agir de determinada forma; comportar-se: faça o que tiver de fazer.
    verbo transitivo direto e pronominal Atribuir determinado aspecto a; fingir: faz-se de coitado.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Ser o motivo de que uma pessoa fique de certa maneira: o vício fez o morto; o conhecimento fez o professor.
    verbo transitivo direto predicativo e transitivo indireto predicativo Mudar a essência de: queria fazer do filho um médico.
    verbo bitransitivo Avaliar ou determinar o valor de: faço este vestido por 10 reais.
    Utilizar algo de determinada maneira: fazia da inteligência o seu maior trunfo.
    Etimologia (origem da palavra fazer). Do latim facere.
    Fonte: Priberam

    Fiel

    Dicionário Comum
    adjetivo Que guarda fidelidade, que cumpre seus contratos; leal: fiel a suas promessas.
    Que não trai a pessoa com quem se relaciona: cônjuge fiel.
    Que possui fé, que acredita em algo ou em alguém.
    Religião Que acredita nos preceitos de uma religião: fiel católico.
    Que demonstra constância; constante, perseverante: amigo fiel.
    Feito ou dito com exatidão, perfeição; exato: história fiel.
    Que é idêntico a; conforme: cópia fiel.
    Em que se pode confiar; seguro: guia fiel.
    substantivo masculino e feminino Pessoa que professa os preceitos de uma religião.
    Empregado que se sujeita sem reclamar; fâmulo.
    substantivo masculino Antigo Ajudante de tesoureiro.
    expressão Fiel da balança. Haste, fio, ponteiro que marca o perfeito equilíbrio da balança.
    Etimologia (origem da palavra fiel). Do latim fidele, "que guarda fidelidade".
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Fiel No ensinamento de Jesus, aquele que se mantém firme na fé (Mt 24:45; 25,21; Lc 12:42-46; 16,10-12). Sem essa perseverança, é impossível a salvação (Mt 24:13).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Figueira

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Figueira Árvore muito comum na Palestina. Jesus citou-a como símbolo de Israel, especialmente para referir-se à incredulidade do povo (Mt 21:18ss.; Lc 13:6-9). Também usou esse símbolo para falar dos frutos que caracterizam os falsos profetas (Mt 7:16) ou os sinais que antecederão ao juízo de Deus (Mt 24:32). A referência em Jo 1:48-50 é obscura e talvez se relacione com um episódio concreto da vida de Natanael.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Figueira Árvore que produz figos (Dt 8:8).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Planta dos países quentes, da família das moráceas, e cujo fruto é o figo.
    Fonte: Priberam

    Filho

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Filhós

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).
    Fonte: Priberam

    Fim

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Circunstância que termina outra: fim de um livro.
    Extremidade no tempo e no espaço: fim do ano.
    Interrupção de; cessação: o fim de uma luta.
    Perda da existência; morte, desaparecimento: sentir chegar o fim.
    Objetivo para o qual se tende; intenção: alcançar seus fins.
    Parte que está no final de; final: fim de semana.
    O que motiva ou determina algo; motivo, razão: fins lucrativos.
    Destino: o fim do homem.
    expressão Pôr fim a. Terminar, concluir: pôs fim ao casamento.
    locução prepositiva A fim de. Com a intenção de; para: casou a fim de ser feliz.
    locução adverbial Por fim. Finalmente: por fim, apresento os resultados da tese.
    Etimologia (origem da palavra fim). Do latim finis.is.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O fim é aquilo que se pretende realizar na vida real, quer no campo empírico, quer no meio social, quer na educação. Por exemplo, o fim do educador espírita é o desenvolvimento da espiritualidade do educando. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

    Fonte: febnet.org.br

    Glória

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Glória No judaísmo, uma das hipóstases de Deus (Ex 16:10; 33,20; Lc 9:31-34). Para João, ela se encarnou em Jesus (Jo 1:14), o que confirma a afirmação de que este é Deus (Jo 1:1;20,28).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    É que a glória maior de um Espírito é a perfeita identificação com o Pai Eterno, no cumprimento superior de Sua Divina 5ontade, na auto-entrega total pelo bem do próximo, na selagem final, com o próprio sangue, com as próprias lágrimas, com a própria vida, de uma exemplificação irretocável de amor soberano e incondicional, de trabalho sublime, de ensino levado às últimas conseqüências, em favor de todos.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior

    Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Sinônimos
    honra, celebridade, fama, renome, nomeada, reputação, crédito, conceito, lustre, distinção. – Destas duas palavras diz magistralmente Roq.: “A glória é, como disse Cícero, uma brilhante e mui extensa fama que o homem adquire por ter feito muitos e grandes serviços, ou aos particulares, ou à sua pátria, ou a todo o gênero humano. Honra, como aqui entendemos, é a demonstração exterior com que se venera a alguém por seu mérito e ações heroicas; no mesmo sentido em que disse Camões: O fraudulento gosto que se atiça. C’ uma aura popular, que honra se chama. (Lus., IV,
    95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
    96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Honra, fama que se alcança pelas virtudes, talentos, boas ações e por características excepcionais.
    Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
    Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
    Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
    Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
    [Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
    Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Qualidade essencial do caráter de Deus (Sl. 63.2); sua glória é o sue valor, a sua dignidade. Tudo o que há nele comprova ser ele digno de receber louvor, honra e respeito. No NT, Jesus é revelado como o Senhor da glória (1Co 2:8). Na Bíblia, glória está muitas vezes associada a brilho ou esplendor (Lc 2:9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Glória
    1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm 4:21-22), a pessoas (Lc 2:32) ou a Deus (Sl 29:1); (Lc 2:14)

    2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl 19:1); (Is 6:3); (Mt 16:27); (Jo 1:14); (Rm 3:23). 3 O estado do novo corpo ressuscitado, espiritual e imortal, em que os salvos serão transformados e o lugar onde eles viverão (1Co 15:42-54); (Fhp 3)
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Hoje

    Dicionário Comum
    advérbio No dia em que se está.
    Hoje em dia, atualmente; na época presente, de agora.
    substantivo masculino No tempo presente: os homens de hoje.
    expressão Mais hoje, mais amanhã. Dentro de pouco tempo: mais hoje, mais amanhã ele conseguira o quer.
    Hoje em dia. Hoje em dia, as pessoas estão mais conectadas virtualmente.
    Etimologia (origem da palavra hoje). Do latim hodie.
    Fonte: Priberam

    Homem

    Dicionário Bíblico
    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46

    Fonte: febnet.org.br

    Hóspede

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino Pessoa que se aloja temporariamente em casa alheia.
    Quem recebe hospedagem em hotel, pensão, hospedaria etc.
    Aquele que visita temporariamente um lugar; visitante: o Rio vai receber muitos hóspedes no carnaval.
    substantivo masculino [Biologia] Parasito em relação ao organismo que o hospeda.
    Homem ou animal que vive habitualmente em certo lugar: os hóspedes da mata.
    [Desuso] Pessoa que dá hospedagem; hospedeiro.
    adjetivo Que se aloja ou vive temporariamente num local.
    Figurado Que é ignorante ou desconhece determinada coisa, assunto; leigo.
    Etimologia (origem da palavra hóspede). Do latim hospes.itis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Hóspede Pessoa que mora por algum tempo em casa alheia (Lv 22:10).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Ia

    Dicionário Comum
    -ia | suf.
    | adv.
    1ª pess. sing. pret. imperf. ind. de Ir
    3ª pess. sing. pret. imperf. ind. de Ir

    -ia
    sufixo

    Designativo de estado, profissão, indústria, etc.


    i·á
    (africânder ya, pelo ronga)
    advérbio

    [Informal] Exprime afirmação, confirmação, concordância, aprovação. = SIM


    Ir 2
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do irídio.


    ir 1 -
    (latim eo, ire)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

    verbo transitivo

    2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

    3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

    4. Andar, caminhar, seguir.

    5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

    6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

    7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

    8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

    9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

    10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

    11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

    12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

    13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

    14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

    15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

    verbo pronominal

    16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

    17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

    verbo intransitivo e pronominal

    18. Morrer.

    19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

    verbo intransitivo

    20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

    verbo copulativo

    21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

    22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

    verbo auxiliar

    23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

    24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


    ir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

    ir-se abaixo
    Ficar sem energia ou sem ânimo.

    ir dentro
    [Portugal, Informal] Ser preso.

    ou vai ou racha
    [Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

    Fonte: Priberam

    Ide

    Dicionário Comum
    2ª pess. pl. imp. de Ir

    Ir 2
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do irídio.


    ir 1 -
    (latim eo, ire)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

    verbo transitivo

    2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

    3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

    4. Andar, caminhar, seguir.

    5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

    6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

    7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

    8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

    9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

    10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

    11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

    12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

    13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

    14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

    15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

    verbo pronominal

    16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

    17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

    verbo intransitivo e pronominal

    18. Morrer.

    19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

    verbo intransitivo

    20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

    verbo copulativo

    21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

    22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

    verbo auxiliar

    23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

    24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


    ir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

    ir-se abaixo
    Ficar sem energia ou sem ânimo.

    ir dentro
    [Portugal, Informal] Ser preso.

    ou vai ou racha
    [Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

    Fonte: Priberam

    Idé

    Dicionário Comum
    2ª pess. pl. imp. de Ir

    Ir 2
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do irídio.


    ir 1 -
    (latim eo, ire)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

    verbo transitivo

    2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

    3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

    4. Andar, caminhar, seguir.

    5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

    6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

    7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

    8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

    9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

    10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

    11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

    12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

    13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

    14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

    15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

    verbo pronominal

    16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

    17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

    verbo intransitivo e pronominal

    18. Morrer.

    19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

    verbo intransitivo

    20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

    verbo copulativo

    21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

    22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

    verbo auxiliar

    23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

    24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


    ir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

    ir-se abaixo
    Ficar sem energia ou sem ânimo.

    ir dentro
    [Portugal, Informal] Ser preso.

    ou vai ou racha
    [Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

    Fonte: Priberam

    Idê

    Dicionário Comum
    2ª pess. pl. imp. de Ir

    Ir 2
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do irídio.


    ir 1 -
    (latim eo, ire)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

    verbo transitivo

    2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

    3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

    4. Andar, caminhar, seguir.

    5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

    6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

    7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

    8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

    9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

    10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

    11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

    12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

    13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

    14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

    15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

    verbo pronominal

    16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

    17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

    verbo intransitivo e pronominal

    18. Morrer.

    19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

    verbo intransitivo

    20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

    verbo copulativo

    21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

    22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

    verbo auxiliar

    23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

    24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


    ir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

    ir-se abaixo
    Ficar sem energia ou sem ânimo.

    ir dentro
    [Portugal, Informal] Ser preso.

    ou vai ou racha
    [Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

    Fonte: Priberam

    Indo

    Dicionário Comum
    prefixo Elemento de formação de palavras que traz consigo a ideia de Índia ou indiano: indo-europeu (relativo à Índia e à Europa).
    substantivo masculino [Linguística] Grupo de línguas indo-europeias da Ásia; indo-ariano.
    Etimologia (origem da palavra indo). Do latim Indu- "indiano".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    prefixo Elemento de formação de palavras que traz consigo a ideia de Índia ou indiano: indo-europeu (relativo à Índia e à Europa).
    substantivo masculino [Linguística] Grupo de línguas indo-europeias da Ásia; indo-ariano.
    Etimologia (origem da palavra indo). Do latim Indu- "indiano".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    -ia | suf.
    | adv.
    1ª pess. sing. pret. imperf. ind. de Ir
    3ª pess. sing. pret. imperf. ind. de Ir

    -ia
    sufixo

    Designativo de estado, profissão, indústria, etc.


    i·á
    (africânder ya, pelo ronga)
    advérbio

    [Informal] Exprime afirmação, confirmação, concordância, aprovação. = SIM


    Ir 2
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do irídio.


    ir 1 -
    (latim eo, ire)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

    verbo transitivo

    2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

    3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

    4. Andar, caminhar, seguir.

    5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

    6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

    7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

    8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

    9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

    10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

    11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

    12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

    13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

    14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

    15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

    verbo pronominal

    16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

    17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

    verbo intransitivo e pronominal

    18. Morrer.

    19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

    verbo intransitivo

    20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

    verbo copulativo

    21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

    22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

    verbo auxiliar

    23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

    24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


    ir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

    ir-se abaixo
    Ficar sem energia ou sem ânimo.

    ir dentro
    [Portugal, Informal] Ser preso.

    ou vai ou racha
    [Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    -ia | suf.
    | adv.
    1ª pess. sing. pret. imperf. ind. de Ir
    3ª pess. sing. pret. imperf. ind. de Ir

    -ia
    sufixo

    Designativo de estado, profissão, indústria, etc.


    i·á
    (africânder ya, pelo ronga)
    advérbio

    [Informal] Exprime afirmação, confirmação, concordância, aprovação. = SIM


    Ir 2
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do irídio.


    ir 1 -
    (latim eo, ire)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

    verbo transitivo

    2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

    3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

    4. Andar, caminhar, seguir.

    5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

    6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

    7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

    8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

    9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

    10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

    11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

    12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

    13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

    14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

    15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

    verbo pronominal

    16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

    17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

    verbo intransitivo e pronominal

    18. Morrer.

    19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

    verbo intransitivo

    20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

    verbo copulativo

    21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

    22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

    verbo auxiliar

    23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

    24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


    ir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

    ir-se abaixo
    Ficar sem energia ou sem ânimo.

    ir dentro
    [Portugal, Informal] Ser preso.

    ou vai ou racha
    [Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

    Fonte: Priberam

    Jerico

    Dicionário Comum
    jerico | s. m.

    je·ri·co
    (origem obscura)
    nome masculino

    1. Mamífero quadrúpede (Equus asinus) da família dos equídeos.

    2. [Depreciativo] Indivíduo estúpido. = IDIOTA, IMBECIL


    Sinónimo Geral: ASNO, BURRO, JUMENTO

    Fonte: Priberam

    Jericó

    Dicionário Comum
    jerico | s. m.

    je·ri·co
    (origem obscura)
    nome masculino

    1. Mamífero quadrúpede (Equus asinus) da família dos equídeos.

    2. [Depreciativo] Indivíduo estúpido. = IDIOTA, IMBECIL


    Sinónimo Geral: ASNO, BURRO, JUMENTO

    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Cidade na orla ocidental do Gor, à distância de 10 km do rio Jordão, estando-lhe sobranceira uma cadeia de estéreis e alcantiladas montanhas. A cidade do tempo de Josué ficava cerca de 2 km ao noroeste da moderna povoação de Eriha, e 32 km ao nordeste de Jerusalém, perto da fonte de pura e doce água, sendo todos os outros mananciais da vizinhança ainda de água salobra. Chama-se hoje Ain es-Sultan e Fonte de Eliseu, talvez por se julgar ser aquela que pelo profeta foi purificada a pedido dos habitantes (2 Rs 2.19 a 22). Esta cidade de Jericó foi uma cidade real de alta antigüidade, a principal do vale do Jordão, à qual se referem como bem conhecida naquele tempo os livros de Números e Deuteronômio (Nm 22:1 – 26.3, 63 – 31.12 – 33.48 – 36.13 – Dt 32:49 – 34.1 – Js 13:32Jr 52:8). Ela achava-se defendida por muralhas e portas de considerável resistência (Js 2:5-15 – 6.2,5,20 – 12.9). os cidadãos eram abastados, sendo produtivos os terrenos circunjacentes (Dt 34:3Jz 1:16 – 3.13). os importantes vaus do Jordão, que Josué atravessou, e eram os principais, ficavam em frente de Jericó, que foi a primeira cidade na Palestina que ele conquistou (Js 2:1-2 e seg.), depois da volta dos dois espias. (*veja Raabe.) Estando condenada por Deus, foi incendiada, depois da queda dos muros, e arrasada, pronunciando Josué uma maldição sobre aquele homem que tentasse reedificar ‘esta cidade de Jericó’ (Js 6:26). A condenação caiu, quinhentos anos mais tarde, sobre Hiel, de Betel (1 Rs 16.34). Foi ali estabelecida uma escola de profetas, sendo visitada por Elias e Eliseu (2 Rs 2.4 a 18). A cidade foi tomada pelos caldeus (2 Rs 25.5), mas repovoada depois da volta do cativeiro (Ed 2:34Ne 3:2). No tempo de Cristo, era Jericó a segunda cidade da Judéia. Foi ali que Jesus curou o cego Bartimeu, e que Zaqueu recebeu a visita do Salvador (Mt 20:29Mc 10:46-52Lc 18:35 – 19.1 a 10). Em certo tempo, Jericó fazia parte da propriedade de Cleópatra, que lhe tinha sido dada por Antônio, sendo depois arrendada a Herodes, o Grande, que ali construiu muitos palácios e edifícios públicos. Foi, finalmente, destruída pelos romanos, cerca do ano 230 d.C.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jericó Cidade reconstruída por Herodes, o Grande, nas imediações da cidade cananéia do mesmo nome, na depressão do Jordão. Estava situada nas proximidades de Jerusalém, com a qual se comunicava pelo deserto de Judá, por uma estrada de uns 37 km e cujas condições a tornavam apropriada para a ação de ladrões. É essa circunstância que aparece refletida na parábola do bom samaritano (Lc 10:30). Os evangelhos indicam essa cidade como testemunha de alguns milagres de Jesus (Mt 20:29) e da conversão de Zaqueu (Lc 19:1ss.).

    E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Jericó Cidade situada nove km a oeste do rio Jordão e 11 km ao norte do mar Morto. Fica a 240 m abaixo do nível do mar. É provavelmente a cidade mais antiga do mundo. Josué a destruiu (Jos
    6) e Hiel a reedificou (1Rs 16:34). Em Jericó Jesus curou Bartimeu (Mc 10:46-52) e outros dois cegos (Mt 20:29-34) , e ali se deu a conversão de Zaqueu (Lc 19:1-10).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Jerusalém

    Dicionário Bíblico
    Existia, com o nome de Uruslim, isto é, Cidade de Salim ou Cidade da Paz, uma cidade no mesmo sítio de Jerusalém, antes de terem os israelitas atravessado o rio Jordão ao entrarem na Palestina. inscrições da coleção de Tel el-Amarna mostram que naquele tempo (cerca de 1400 a.C.) era aquela povoação um lugar de alguma importância, cujo governador estava subordinado ao Egito. o nome aparece já com a forma de Jerusalém em Js 10:1. os judeus identificavam-na com Salém, de que Melquisedeque foi rei (Gn 14:18 – *veja também Sl 76. 2). os atuais habitantes, judeus e cristãos, conservam o nome de Yerusalim, embora sob o poder dos romanos fosse conhecida pelo nome de Aelia Capitolina, e seja pelos maometanos chamada El-Kuds, o Santuário, tendo ainda outros títulos, segundo as suas conexões. Quanto à sua situação estava Jerusalém entre as tribos de Judá e Benjamim, distante do Mediterrâneo 51 km, do rio Jordão 30 km, de Hebrom 32 km, e 58 km de Samaria. Acha-se edificada no alto de uma larga crista montanhosa, que atravessa o país de norte a sul, e está sobre duas elevações, que se salientam do platô para o sul, e são acessíveis apenas por estradas dificultosas. Esta proeminência está entre dois desfiladeiros, que tornam a aproximação difícil, a não ser pelo norte, e por isso constitui uma defesa natural. Do lado oriental está o vale de Cedrom, que também é chamado vale de Josafá. Ao sudoeste e pelo sul se vê outro desfiladeiro, o vale de Hinom. Estas duas ravinas unem-se no Poço de Jacó (Bir Eyab), numa profundidade de 200 metros, medida desde a parte superior do platô. A cidade, possuindo tais defesas naturais, as montanhas circunjacentes, e os profundos desfiladeiros, forma, assim, uma compacta fortaleza montanhosa (Sl 87:1 – 122.3 – 125.1,2). Com respeito à história de Jerusalém, começa no A.T.com o aparecimento de Melquisedeque, rei de Salém, que abençoou Abraão (Gn 14:18-20 – *veja Hb 7:1). No cap. 10 de Josué, fala-se de Adoni-Zedeque, rei de Jerusalém, o qual formou uma liga contra o povo de Gibeom, que tinha feito um acordo com Josué e os israelitas invasores. Josué prendeu e mandou executar os cinco reis confederados, incluindo o rei de Jerusalém – mas, embora as cidades pertencentes aos outros quatro fossem atacadas, é certo ter escapado naquela ocasião a cidade de Jerusalém. Ela é nomeada entre ‘as cidades no extremo sul da tribo dos filhos de Judá’ (Js 15:21-63) – e é notada a circunstância de não terem podido os filhos de Judá expulsar. os jebuseus, habitantes daquela cidade, habitando juntamente os invasores com o povo invadido. A sua conquista definitiva está indicada em Jz 1:8. Mais tarde os jebuseus parece que fizeram reviver a sua confiança na fortaleza da sua cidade. Quando Davi, cuja capital era então Hebrom, atacou Jerusalém (2 Sm 5), os habitantes mofaram dele (2 Sm 5.6). A réplica de Davi foi fazer uma fala aos seus homens, que resultou na tomada da ‘fortaleza de Sião’. E então foi a capital transferida para Jerusalém, aproximadamente no ano 1000 a.C., vindo ela a ser ‘a cidade de Davi’. Para aqui trouxe este rei a arca, que saiu da casa de obede-Edom (2 Sm 6.12). Sendo ferido o povo por causa da sua numeração, foi poupada a cidade de Jerusalém (2 Sm 24,16) – e na sua gratidão comprou Davi a eira de Araúna, o jebuseu, e levantou ali um altar (2 Sm 24.25), preparando-se para construir naquele sítio um templo (1 Cr 22.1 a
    4) – mas isso só foi levado a efeito por Salomão (1 Rs 6.1 a 38). Quando o reino se dividiu, ficou sendo Jerusalém a capita! das duas tribos, fiéis a Roboão (1 Rs 14.21). No seu reinado foi tomada por Sisaque, rei do Egito (1 Rs 14,25) – e no tempo do rei Jeorão pelos filisteus e árabes (2 Cr 21.16,17) – e por Joás, rei de israel, quando o seu rei era Amazias (2 Cr 25.23,24). No reinado de Acaz foi atacada pelo rei Rezim, da Síria, e por Peca, rei de israel, mas sem resultado (2 Rs 16.5). Semelhantemente, foi a tentativa de Senaqueribe no reinado de Ezequias (2 Rs 18.19 – 2 Cr 32 – is 36:37). Quando governava Manassés, os seus pecados e os do povo foram a causa da prisão do rei e da sua deportação para Babilônia (2 Cr 33.9 a 11). Josias realizou em Jerusalém uma reforma moral e religiosa (2 Cr 34.3 a 5). Quando, no período de maior decadência, reinava Joaquim, foi a cidade cercada e tomada pelas forças de Nabucodonosor, rei da Babilônia, que deportou para aquele império o rei e o povo, à exceção dos mais pobres dos seus súditos (2 Rs 24.12 a 16). Zedequias foi colocado no trono, mas revoltou-se. Vieram outra vez as tropas de Nabucodonosor, e então Jerusalém suportou um prolongado cerco – mas, por fim, foi tomada, sendo destruído o templo e os melhores edifícios, e derribadas as suas muralhas (2 Rs 25). No tempo de Ciro, como se acha narrado em Esdras, voltou o povo do seu cativeiro, sendo o templo reedificado, e restaurada a Lei. As muralhas foram levantadas por Neemias (Ne 3). Alexandre Magno visitou a cidade, quando o sumo sacerdócio era exercido por Jadua, que é mencionado em Ne 12:11-22. Morto Alexandre, e feita a divisão das suas conquistas, ficou a Judéia nos limites dos dois Estados rivais, o Egito e a Síria. Como efeito dessa situação raras vezes tinham os judeus uma paz duradoura. Ptolomeu Soter tomou a cidade pelo ano 320 a.C., a qual foi fortificada e embelezada no tempo de Simão, o Justo, no ano 300 a.C., mais ou menos (Ecclus. 50). Antíoco, o Grande, conquistou-a em 203 (a.C.) – mas em 199 foi retomada por Scopas, o general alexandrino. Após a derrota dos egípcios, infligida por Antíoco, caiu novamente Jerusalém sob o seu domínio em 19S. Foi depois tomada por Antíoco Epifanes, que profanou o templo, e ergueu um altar pagão no lugar do altar do Senhor (Dn 11:31) – mas no ano 165 foi a cidade reconquistada por Judas Macabeu. Pompeu apoderou-se dela em 65 a.C., e foi saqueada pelos partos no ano 40. Retomou-a Herodes, o Grande, no ano 37 a.C. : foi ele quem restaurou o templo, levantando o edifício que foi visitado por Jesus Cristo. Com respeito ao lugar que ocupava Jerusalém na alma dos hebreus, *veja Sl 122:6 – 137.5,6 – is 62:1-7 – cp.com 1 Rs 8.38 – Dn 6:10 e Mt 5:35. A Jerusalém do N.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Jerusalém [Lugar de Paz] - Cidade situada a uns 50 km do mar Mediterrâneo e a 22 km do mar Morto, a uma altitude de 765 m. O vale do Cedrom fica a leste dela, e o vale de Hinom, a oeste e ao sul. A leste do vale de Cedrom está o Getsêmani e o monte das Oliveiras. Davi tornou Jerusalém a capital do reino unido (2Sm 5:6-10). Salomão construiu nela o Templo e um palácio. Quando o reino se dividiu, Jerusalém continuou como capital do reino do Sul. Em 587 a.C. a cidade e o Templo foram destruídos por Nabucodonosor (2Rs 25:1-26). Zorobabel, Neemias e Esdras reconstruíram as muralhas e o Templo, que depois foram mais uma vez destruídos. Depois um novo Templo foi construído por Herodes, o Grande. Tito, general romano, destruiu a cidade e o Templo em 70 d.C. O nome primitivo da cidade era JEBUS. Na Bíblia é também chamada de Salém (Gn 14:18), cidade de Davi (1Rs 2:10), Sião (1Rs 8:1), cidade de Deus (Sl 46:4) e cidade do grande Rei (Sl 48:2). V. os mapas JERUSALÉM NO AT e JERUSALÉM NOS TEM
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jerusalém Tem-se interpretado o nome dessa cidade como “cidade da paz”. Na Bíblia, aparece pela primeira vez como Salém (Gn 14:18), com a qual costuma ser identificada. A cidade foi tomada pelos israelitas que conquistaram Canaã após a saída do Egito, mas não a mantiveram em seu poder. Pelo ano 1000 a.C., Davi tomou-a das mãos dos jebuseus, transformando-a em capital (2Sm 5:6ss.; 1Cr 11:4ss.), pois ocupava um lugar central na geografia do seu reino. Salomão construiu nela o primeiro Templo, convertendo-a em centro religioso e local de peregrinação anual de todos os fiéis para as festas da Páscoa, das Semanas e das Tendas. Em 587-586 a.C., houve o primeiro Jurban ou destruição do Templo pelas tropas de Nabucodonosor. Ao regressarem do exílio em 537 a.C., os judeus empreenderam a reconstrução do Templo sob o incentivo dos profetas Ageu, Zacarias e Malaquias; mas a grande restauração do Templo só aconteceu, realmente, com Herodes e seus sucessores, que o ampliaram e o engrandeceram. Deve-se a Herodes a construção das muralhas e dos palácios-fortalezas Antônia e do Palácio, a ampliação do Templo com a nova esplanada, um teatro, um anfiteatro, um hipódromo e numerosas moradias. O fato de ser o centro da vida religiosa dos judeus levou os romanos a fixarem a residência dos governadores em Cesaréia, dirigindo-se a Jerusalém somente por ocasião de reuniões populares como nas festas.

    No ano 70 d.C., aconteceu o segundo Jurban ou destruição do Templo, desta vez pelas mãos das legiões romanas de Tito. Expulsos de Jerusalém após a rebelião de Bar Kojba (132-135 d.C.), os judeus do mundo inteiro jamais deixaram de esperar o regresso à cidade, de forma que, em meados do séc. XIX, a maioria da população hierosolimita era judia. Após a Guerra da Independência (1948-1949), a cidade foi proclamada capital do Estado de Israel, embora dividida em zonas árabe e judia até 1967.

    Jesus visitou Jerusalém com freqüência. Lucas narra que, aos doze anos, Jesus se perdeu no Templo (Lc 2:41ss.) e várias foram as visitas que ele realizou a essa cidade durante seu ministério público (Lc 13:34ss.; Jo 2:13). A rejeição dos habitantes à sua mensagem fez Jesus chorar por Jerusalém, destinada à destruição junto com o Templo (Lc 13:31-35). Longe de ser um “vaticinium ex eventu”, essa visão aparece em Q e deve ser anterior ao próprio Jesus. Em Jerusalém, Jesus foi preso e crucificado, depois de purificar o Templo.

    O fato de esses episódios terem Jerusalém por cenário e de nela acontecerem algumas aparições do Ressuscitado e igualmente a experiência do Espírito Santo em Pentecostes pesou muito na hora de os apóstolos e a primeira comunidade judeu-cristã fixarem residência (At 1:11).

    J. Jeremías, Jerusalén en tiempos de Jesús, Madri 1985; C. Vidal Manzanares, El Judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; A. Edersheim, Jerusalén...; E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Jesus

    Dicionário Comum
    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Juros

    Dicionário Etimológico
    É uma palavra de origem ainda obscura, que entrou no nosso léxico por volta do séc. 12, quando o idioma ainda estava se formando. Muitos autores ? entre eles, Houaiss, no seu excelente dicionário ? derivam-na de jus, juris ("direito, justiça"): os juros seriam o que é direito receber pelo aluguel de uma determinada quantia. Das línguas românicas, só o português usa este termo; as demais usam o equivalente ao nosso interesse, que também podemos usar como sinônimo de juro: interés (esp.), interesse (it.), intérêt (fr.). Muitos foram os filósofos e pensadores que condenaram a cobrança de juros, sob o princípio de que uma entidade como o dinheiro, sendo estéril, não deveria produzir filhotes. O Cristianismo os diabolizou ainda mais, ao usar o termo como sinônimo da usura, que sempre combateu. Só no séc. 18, quando as leis da Economia começam a ser estudadas cientificamente, é que se propõe a distinção entre os dois vocábulos, usando-se juro para designar a taxa de remuneração pelo uso do dinheiro, e usura para o empréstimo de dinheiro a taxas superiores às legais (o que, no Brasil atual, não tem muita diferença).
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Júbilo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Alegria excessiva; grande sensação de felicidade: a igreja está em júbilo.
    Em que há grande satisfação ou contentamento; jubilação: estado de júbilo.
    Etimologia (origem da palavra júbilo). Do latim jubilum.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Grande alegria
    Fonte: Dicionário Adventista

    Lenço

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Lenço Tecido geralmente feito de linha ou lã, que era utilizado como vestimenta ou véu. Às vezes corresponde a lençol (Mc 14:51ss.).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Peça de tecido que serve, principalmente, para assoar o nariz: lenço de bolso.
    Peça de tecido que serve para vários usos: lenço de cabeça.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Peça de tecido que serve, principalmente, para assoar o nariz: lenço de bolso.
    Peça de tecido que serve para vários usos: lenço de cabeça.
    Fonte: Priberam

    Lugar

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
    Fonte: Priberam

    Mandados

    Dicionário Comum
    masc. pl. part. pass. de mandar
    masc. pl. de mandado

    man·dar -
    (latim mando, -are, confiar, entregar, encarregar, ordenar)
    verbo transitivo

    1. Dar ordens a (ex.: mandar nos empregados). = GOVERNAR

    2. Dar ordem de (ex.: mandaram evacuar o edifício; mandou que se calassem). = DETERMINAR, EXIGIR

    3. Ordenar, exigir.

    4. Governar, reger.

    5. Dirigir.

    6. Enviar (ex.: já mandámos a encomenda).

    7. Expressar, exprimir, transmitir (ex.: mandar cumprimentos).

    8. Arremessar, atirar, lançar (ex.: manda a bola).

    verbo intransitivo

    9. Ter poder para governar ou dirigir (ex.: habituou-se a mandar). = GOVERNAR

    10. Dar ordens (ex.: prefiro sugerir em vez de mandar).

    verbo pronominal

    11. Atirar-se (ex.: mandou-se à água).

    12. [Informal] Ir-se embora.


    mandar vir
    [Informal] Reclamar ou mostrar descontentamento.


    man·da·do
    (latim mandatum, -i)
    nome masculino

    1. Acto de mandar.

    2. Ordem, determinação imperativa.

    3. [Direito] Ordem escrita, emanada de autoridade judicial ou administrativa, para a execução de alguma diligência (ex.: mandado de busca; mandado de captura).

    adjectivo
    adjetivo

    4. Que recebeu ordem.

    Confrontar: mandato.
    Fonte: Priberam

    Manifestar

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Manifestar
    1) Tornar conhecido; mostrar; revelar; declarar (12:22); (Is 40:5); (Jo 2:11); (Rm 1:19)

    2) Fazer-se conhecer; mostrar-se; aparecer (1Sm 3:21); (Lc 17:30); (Jo 9:3).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Dar a conhecer; tornar público; declarar, revelar, divulgar: manifestar vontade de ser feliz; manifestou-se publicamente.
    verbo pronominal Religião Fazer-se conhecer: Deus se manifesta pela caridade.
    Demonstrar solidariedade, apoio, felicitações: manifestou-se a favor dele.
    [Esporte] Comunicar-se por meio de um médium: o espírito se manifestava.
    verbo intransitivo e pronominal Fazer coletivamente demonstração pública, geralmente de teor político ou de protesto: povo passou a se manifestar.
    Etimologia (origem da palavra manifestar). Do latim manifestare.
    Fonte: Priberam

    Maravilhas

    Dicionário Comum
    2ª pess. sing. pres. ind. de maravilhar
    fem. pl. de maravilha

    ma·ra·vi·lhar -
    (maravilha + -ar)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    Causar ou sentir espanto, admiração. = ADMIRAR-SE, PASMAR


    ma·ra·vi·lha
    nome feminino

    1. Coisa ou pessoa que excede toda a ponderação.

    2. Assombro, pasmo.

    3. Espécie de malmequer do campo.

    4. Botânica Planta balsaminácea do Brasil.


    às mil maravilhas
    Muito bem; da melhor maneira possível (ex.: tudo correu às mil maravilhas).

    Confrontar: maravalha.
    Fonte: Priberam

    Mata

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Terreno amplo, onde crescem árvores silvestres; selva, bosque.
    Figurado Porção de hastes ou objetos semelhantes: mata de estacas.
    [Brasil] Uma das zonas geográficas do Nordeste, situada entre o litoral e o agreste, e onde o solo fértil propicia o desenvolvimento de uma vegetação exuberante e de grande porte.
    [Brasil] O Sudeste mineiro, onde geralmente se plantam cafezais.
    [Brasil] Mata virgem, floresta intocada pelo homem civilizado.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Terreno amplo, onde crescem árvores silvestres; selva, bosque.
    Figurado Porção de hastes ou objetos semelhantes: mata de estacas.
    [Brasil] Uma das zonas geográficas do Nordeste, situada entre o litoral e o agreste, e onde o solo fértil propicia o desenvolvimento de uma vegetação exuberante e de grande porte.
    [Brasil] O Sudeste mineiro, onde geralmente se plantam cafezais.
    [Brasil] Mata virgem, floresta intocada pelo homem civilizado.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Terreno amplo, onde crescem árvores silvestres; selva, bosque.
    Figurado Porção de hastes ou objetos semelhantes: mata de estacas.
    [Brasil] Uma das zonas geográficas do Nordeste, situada entre o litoral e o agreste, e onde o solo fértil propicia o desenvolvimento de uma vegetação exuberante e de grande porte.
    [Brasil] O Sudeste mineiro, onde geralmente se plantam cafezais.
    [Brasil] Mata virgem, floresta intocada pelo homem civilizado.
    Fonte: Priberam

    Matã

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “presente”).


    1. Sacerdote de Baal, em Judá, no tempo de Jeoiada. Após o paganismo praticado pela rainha Atalia, o sumo sacerdote [Jeoiada] iniciou a restauração do culto ao Senhor. Orientou o príncipe Joás nos caminhos do Senhor e o colocou no trono de Judá. Liderou os judeus na renovação da aliança com Deus. Como resultado, destruíram o templo de Baal e assassinaram Matã (2Rs 11:18-2Cr 23:17). No reinado de Joás, iniciou-se uma reforma no Templo (2Rs 12).


    2. Pai de Sefatias, um dos oficiais, durante o reinado de Zedequias, que rejeitaram as palavras de Jeremias de que os caldeus invadiriam e destruiriam Judá e Jerusalém, mediante a alegação de que tal mensagem desencorajaria os soldados (Jr 38:1).


    3. Um dos ancestrais de Cristo, mencionado na genealogia apresentada por Mateus (Mt 1:15). Foi avô de José, marido de Maria. Listado também em Lucas 3:24.


    4. Ancestral de Cristo, listado na genealogia apresentada por Lucas, que vai de Jesus até Adão. Era filho de Levi e pai de Jorim (Lc 3:29).

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    dádiva
    Fonte: Dicionário Adventista

    Mau

    Dicionário Comum
    adjetivo Contrário ao que é bom; muito ruim; moralmente reprovável.
    Que faz maldades e se satisfaz com elas: bandido mau.
    Que demonstra indelicadeza em relação aos demais: mau perdedor.
    Que causa danos a si mesmo ou ao próximo: mau propósito.
    Que não se consegue vencer nem superar: más circunstâncias.
    Que se opõe à justiça: maus comportamentos.
    De aparência nociva: o jantar estava com mau aspecto.
    Deficiente; cujos requisitos não são considerados bons: mau televisor.
    Escasso; que não consegue produzir: mau período para a agricultura.
    Incorreto; que se opõe a regras ou normas: má compreensão do texto.
    Infeliz; que não ocasiona a felicidade: má opinião.
    Que anuncia algo ruim: má intuição.
    substantivo masculino Algo ou alguém que possui as características acima citadas.
    Designação atribuída ao diabo.
    interjeição Que expressa falta de aprovação.
    Etimologia (origem da palavra mau). Do latim mallus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Contrário ao que é bom; muito ruim; moralmente reprovável.
    Que faz maldades e se satisfaz com elas: bandido mau.
    Que demonstra indelicadeza em relação aos demais: mau perdedor.
    Que causa danos a si mesmo ou ao próximo: mau propósito.
    Que não se consegue vencer nem superar: más circunstâncias.
    Que se opõe à justiça: maus comportamentos.
    De aparência nociva: o jantar estava com mau aspecto.
    Deficiente; cujos requisitos não são considerados bons: mau televisor.
    Escasso; que não consegue produzir: mau período para a agricultura.
    Incorreto; que se opõe a regras ou normas: má compreensão do texto.
    Infeliz; que não ocasiona a felicidade: má opinião.
    Que anuncia algo ruim: má intuição.
    substantivo masculino Algo ou alguém que possui as características acima citadas.
    Designação atribuída ao diabo.
    interjeição Que expressa falta de aprovação.
    Etimologia (origem da palavra mau). Do latim mallus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Medo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Estado emocional provocado pela consciência que se tem diante do perigo; aquilo que provoca essa consciência.
    Sentimento de ansiedade sem razão fundamentada; receio: medo de tomar manga com leite.
    Grande inquietação em relação a alguma desagradável, a possibilidade de um insucesso etc.; temor: tinha medo de perder o emprego.
    Por Extensão Comportamento repleto de covardia: correu por medo de apanhar.
    Etimologia (origem da palavra medo). Do latim metus.us.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O medo, que é uma construção mental do intelecto, apresenta-se com todo o séquito de imagens cultivadas largamente e jamais enfrentadas, que se transformam em mecanismos tormentosos de pavor, sem favorecerem as energias capazes de superá-lo. Sendo resultado da ignorância da realidade, consome valiosos recursos de forças emocionais que poderiam ser canalizadas para o equilíbrio e a coragem, facultando melhor compreensão da oportunidade de desenvolvimento do ser integral. Vivenciado emocionalmente, somente quando desestruturado através da reflexão e da meditação profunda dilui-se, cedendo lugar a um estado de paz interior, que estimula ao contínuo avanço e busca de experiências iluminativas. Toda a corte que o segue, formando os estados de terror decorrentes das perdas: do trabalho, do afeto, da família, da saúde, do dinheiro, da traição e da morte, desfaz-se como neblina ante o sol da realidade espiritual que se é, em detrimento da aparência orgânica em que se encontra. Somente através de uma análise bem direcionada é que se pode compreender que o medo não tem sentido, mas exerce terrível pressão sobre o indivíduo, conduzindo-o, em determinadas situações, a estados paroxísticos e alucinantes. Tem-se medo pelo que se ignora, especialmente se a tradição o envolveu nos mitos que remanescem no inconsciente, tomando forma de fantasma destruidor, sempre em busca de mais recentes vítimas para devorá-las. A sua psicologia aturde a organização fisiológica, que dispara hormônios e neuropeptídeos na corrente sangüínea, invadindo todo o corpo que lhe cede à presença transformadora. O medo desencadeia a violência que jaz adormecida como herança animal, aguardando o ensejo de desvelar-se e agredir, mesmo que gerando mecanismos autodestrutivos também naquele que se faz rebelde ou agressor. Criado pelo intelecto, sim, porquanto a criança, que ainda não foi intimidada, não havendo construído imagens mentais afligentes, não tem medo. Quando os adultos lhe apresentam as idéias afligentes, desenhando-lhe nos painéis mentais os clichês que caracterizam o medo, ei-lo que se lhe instala. Pode-se considerar esse sentimento como fundamental, no que concerne a impedir o desenvolvimento espiritual do ser, porquanto é diluente de muitos valores que estimulam o crescimento interior.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

    O medo é verdugo impiedoso dos que lhe caem nas mãos. Produz vibrações especiais que geram sintonia com outras faixas na mesma dimensão de onda, produzindo o intercâmbio infeliz de forças deprimentes, congestionantes. À semelhança do ódio, aniquila os que o cultivam, desorganizando-os de dentro para fora. Alçapão traiçoeiro, abre-se, desvelando o fundo poço do desespero, que retém demoradamente as vítimas que colhe...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] é inimigo traiçoeiro e forte: esmaga os poderosos e enfurece os fracos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 5

    M [...] O medo é algoz impenitente que destrói, seguro de si, estilhaçando tudo, tudo transformando em maior razão de pavor: pequenos ruídos semelham trovões, o cicio do vento parece voz de fantasma, a própria respiração soa como estertor de gigante, prestes a desferir golpe fatal. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 7

    O medo é agente de males diversos, que dizimam vidas e deformam caracteres, alucinando uns, neurotizando outros, gerando insegurança e timidez ou levando a atos de violência irracional. Originário no Espírito enfermo, pode ser examinado como decorrência de três causas fundamentais: a
    Referencia:

    conflitos herdados da existência passada, quando os atos reprováveis e criminosos desencadearam sentimentos de culpa e arrependimento que não se consubstanciaram em ações reparadoras; b
    Referencia:

    sofrimentos vigorosos que foram vivenciados no além-túmulo, quando as vítimas que ressurgiam da morte açodaram as consciências culpadas, levando-as a martírios inomináveis, ou quando se arrojaram contra quem as infelicitou, em cobranças implacáveis; c
    Referencia:

    desequilíbrio da educação na infância atual, com o desrespeito dos genitores e familiares pela personalidade em formação, criando fantasmas e fomentando o temor, em virtude da indiferença pessoal no trato doméstico ou da agressividade adotada.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Medo e responsabilidade

    [...] é um adversário terrível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 31

    [...] é tão contagioso como qualquer moléstia de perigosa propagação. Classificamos o medo como dos piores inimigos da criatura, por alojar-se na cidadela da alma, atacando as forças mais profundas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 42

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Medo Habitante da MÉDIA (Et 1:19); (Is 13:17); (At 2:9). (Pronuncia-se médo.)
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Meio

    Dicionário Comum
    numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
    substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
    O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
    Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
    Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
    Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
    O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
    Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
    substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
    adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
    advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
    Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
    Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
    substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
    O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
    Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
    Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
    Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
    O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
    Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
    substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
    adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
    advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
    Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
    Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
    Fonte: Priberam

    Menos

    Dicionário Comum
    advérbio A menor quantidade de algo; de intensidade reduzida: trabalhando em casa, canso menos; naquela loja sempre pago menos.
    Num ponto inferior a; abaixo de: meus avós têm menos de 60 anos.
    Gramática Dá início ao grau comparativo; expressa o que é pior ou inferior em relação aos demais: tinha menos direitos que os demais.
    Gramática Dá início ao grau superlativo, o menor grau de: seu trabalho menos problemático foi o de português.
    substantivo masculino O menor grau de: o prefeito vai investir o menos aceitável.
    [Matemática] O sinal representativo de uma diminuição (-).
    pronome indefinido O menor valor de: o município terá menos investimento.
    preposição Com a exclusão de: canto tudo, menos ópera.
    [Matemática] O resultado de uma subtração: dois menos dois é igual a zero.
    locução adverbial Ao menos, pelo menos, no mínimo.
    locução conjuntiva A menos que, salvo se.
    Etimologia (origem da palavra menos). Do latim minus.
    Fonte: Priberam

    Mestre

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Professor de grande saber.
    Perito ou versado em qualquer ciência ou arte.
    Quem obteve esse grau por concluir um mestrado: mestre em Letras.
    Oficial graduado de qualquer profissão: mestre pedreiro.
    Figurado Aquilo que serve de ensino ou de que se pode tirar alguma lição: o tempo é um grande mestre.
    [Marinha] Comandante de pequena embarcação.
    [Marinha] Oficial experiente de um navio que orienta o trabalho dos demais.
    Chefe ou iniciador de um movimento cultural.
    O que tem o terceiro grau na maçonaria.
    adjetivo De caráter principal; fundamental: plano mestre.
    Figurado Com grande proficiência; perito: talento mestre.
    De tamanho e importância consideráveis; extraordinário: ajuda mestra.
    Etimologia (origem da palavra mestre). Do latim magister.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Professor de grande saber.
    Perito ou versado em qualquer ciência ou arte.
    Quem obteve esse grau por concluir um mestrado: mestre em Letras.
    Oficial graduado de qualquer profissão: mestre pedreiro.
    Figurado Aquilo que serve de ensino ou de que se pode tirar alguma lição: o tempo é um grande mestre.
    [Marinha] Comandante de pequena embarcação.
    [Marinha] Oficial experiente de um navio que orienta o trabalho dos demais.
    Chefe ou iniciador de um movimento cultural.
    O que tem o terceiro grau na maçonaria.
    adjetivo De caráter principal; fundamental: plano mestre.
    Figurado Com grande proficiência; perito: talento mestre.
    De tamanho e importância consideráveis; extraordinário: ajuda mestra.
    Etimologia (origem da palavra mestre). Do latim magister.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] o Mestre é sempre a fonte dos ensinamentos vivos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mestre
    1) Professor; instrutor (Sl 119:99; Mt 10:24).


    2) Título de Jesus, que tinha autoridade ao ensinar (Mc 12:14).


    3) Pessoa perita em alguma ciência ou arte (Ex 35:35).


    4) Pessoa que se destaca em qualquer coisa (Pv 24:8; Ez 21:31, RA).


    5) Capitão (Jn 1:6).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mestre 1. “Epistates” (o que está por cima). No evangelho de Lucas, é equivalente a rabie, por definição, um título apropriado para Jesus (Lc 5:5; 8,24.45; 9,33.49; 17,13).

    2. “Didaskalos” (o que ensina). Por antonomásia, Jesus, o único que merece receber esse tratamento (Mt 8:19; Mc 4:38; Lc 7:40; Jo 1:38), proibido até mesmo a seus discípulos (Mt 23:8).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Metade

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Uma das duas partes iguais de um todo: dois é a metade de quatro.
    Boa parte de alguma coisa: passa a metade do tempo fumando.
    Fonte: Priberam

    Mina

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Acúmulo de substâncias, minerais ou fósseis, contidas no seio da terra ou existentes à superfície.
    Cavidade aberta no solo para extração de minerais ou de carvão.
    Cavidade cheia de pólvora, para que, explodindo, destrua tudo que está por cima.
    Nascente de água e, p. ext., caminho subterrâneo que se abre para a condução dela.
    [Brasil] Grafita de lapiseira.
    Figurado Fonte de riqueza; grande lucro, grande conveniência, pechincha: este emprego é uma mina.
    Militar Carga explosiva colocada no solo ou no mar, subterrânea ou à face da terra, submarina ou à flor da água, e que destrói por explosão, seja ao contato direto, seja por estímulo à distância.
    Figurado Mulher (pródiga para seu homem); homem (vice-versa).
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mina
    1) Medida de peso, também chamada de arrátel (RC) e libra (RA), igual a 571,2 g. (Ed 2:69; Jo 12:3; 19.39). Equivale a 50 SICLOS. A mina em Ezequiel é igual a 60 siclos, isto é, 685 g (45.12, RA).


    2) Moeda grega de ouro que valia 100 DENÁRIOS (Lc 19:13).


    3) Lugar de onde se extraem minerais (28:1, RA).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mina Moeda grega de prata (436 g), equivalente ao salário de uma quinzena (Lc 19:13-25).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Minas

    Dicionário Bíblico
    Aquela conhecidíssima passagem de Jó (28.1 a
    11) mostra que os processos de derreter e refinar metais eram familiares aos povos da Bíblia, desde tempos muito primitivos. Afirmam diversos autores que em épocas remotíssimas, que eles fixam em 4.000 a.C., trabalhava em minas de cobre na península do Sinai uma colônia formada, na sua maior parte, de egípcios condenados a trabalhos forçados. o ouro e a prata eram apurados por aquele processo chamado de copela, que consistia em fazer uma mistura de qualquer desses metais com chumbo, submetendo-a a uma fusão em vaso de barro ou de pó de ossos, sobre o qual se soprava por meio de um fole. A este processo faz-se referência em Ml 3:3: ‘Assentar-se-á, como derretedor e purificador de prata – purificará os filhos de Levi, e os refinará como ouro e como prata.’ os montes da Palestina são ricos em ferro, e as minas são ainda ali exploradas.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    2ª pess. sing. pres. ind. de minar
    fem. pl. de mina

    mi·nar 1 -
    verbo transitivo

    1. Abrir mina em.

    2. Cavar por baixo de.

    3. Figurado Corroer.

    4. Invadir ocultamente.

    5. Amofinar, atormentar.

    verbo intransitivo

    6. Lavrar, propagar-se lentamente.


    mi·nar 2
    (árabe manar, de manara, sítio onde está a luz, lanterna, farol)
    nome masculino

    Torre de mesquita, de onde os fiéis são chamados à oração. = ALCORANA, ALMÁDENA, ALMENARA, MINARETE


    mi·na 2
    (latim mina, -ae)
    nome masculino

    1. Medida agrária de gregos e romanos.

    2. Peso e moeda dos gregos.


    mi·na 3
    ([São Jorge da] Mina, topónimo [fortaleza em Elmina, cidade do Gana])
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Relativo aos minas, povo que habita uma região do Togo e do Benim.

    nome de dois géneros

    2. Indivíduo dos minas.

    nome masculino

    3. [Linguística] [Linguística] Língua do antigo Daomé, falada pelos minas.


    mi·na 1
    (francês mine)
    nome feminino

    1. Veio ou depósito natural de minérios. = JAZIGO

    2. Conjunto de trabalhos realizados para extrair esses minérios.

    3. Galeria construída para fazer esses trabalhos.

    4. Nascente de água.

    5. Galeria estreita para trazer subterraneamente a água de uma nascente.

    6. Fonte de riquezas.

    7. Negócio lucrativo.

    8. Preciosidade.

    9. Tesouro oculto.

    10. Indivíduo que se deixa explorar.

    11. Pequeno ponteiro de grafite para lápis ou lapiseiras.

    12. [Armamento] Engenho de guerra explosivo que é detonado por contacto (ex.: mina anticarro; mina antipessoal).

    13. [Militar] Cavidade que, cheia de pólvora, faz ir pelos ares o que há por cima.

    14. [Militar] Caminho subterrâneo para levar os sitiantes ao lugar sitiado.

    15. [Brasil] Mulher, geralmente jovem.

    16. [Brasil] Mulher que sustenta o amásio.

    17. [Brasil] Amante de gatuno ou rufião.


    mina de ouro
    Escavação para extrair ouro.

    Aquilo que permite ganhar muito dinheiro.

    mina submarina
    Engenho bélico, contendo matérias explosivas, que se mergulha no mar, para explodir um navio.

    mina terrestre
    Engenho de guerra explosivo que se camufla no solo e que é detonado com a aproximação de pessoas ou veículos.

    Fonte: Priberam

    Monte

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Relevo de importância muito variável: o monte Evereste eleva-se a 8.848.
    substantivo masculino Forma estrutural de uma região, que corresponde à camada dura de um anticlinal.
    Serra, cordilheira, montanha.
    Terra alta com arvoredos, matos, pastos etc.
    Figurado Quantidade de quaisquer coisas em forma de monte.
    Grupo, ajuntamento.
    Grande volume, grande quantidade.
    O bolo ou resultado das entradas de cada parceiro de um jogo.
    O total dos bens de uma herança.
    Figurado A porção de bens móveis e imóveis que em um inventário cabe em partilha a cada herdeiro; quinhão, lote.
    Jogo de azar em que o banqueiro coloca na mesa, tirando-as do baralho, quatro cartas para se apostar numas contra as outras, ganhando os parceiros que apostarem nas que primeiro saírem.
    Monte de Vênus, proeminência arredondada na sínfise pubiana da mulher.
    Monte de ouro, soma considerável de dinheiro.
    Correr montes e vales, andar longamente, sem destino.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Monte Grande massa de terra que se eleva acima do terreno que está à sua volta. Os montes mencionados mais vezes nas Escrituras são os seguintes: ABARIM, ARARATE, BASÃ, CALVÁRIO ou Gólgota, CARMELO, EBAL, EFRAIM, GERIZIM, GILBOA, GILEADE, HERMOM, HOR, LÍBANOS, MORIÁ, NEBO, OLIVEIRAS, Perazim (Baal-Perazim), PISGA, SEIR, SIÃO, SINAI ou Horebe, TABOR. Outros montes: Efrom (Js 15:9), Halaque (Js 11:17, RA; RC, Calvo), Jearim (Js 15:10), Sefar (Gn 10:30), Salmom (Jz 9:48), Zemaraim (2Cr 13:4).

    =======================

    O MONTE

    V. MONTE SIÃO (Ez 17:23).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Multidão

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Agrupamento de pessoas, de animais ou de coisas.
    Grande número de; montão: multidão de roupa para passar!
    Reunião das pessoas que habitam o mesmo lugar.
    Parte mais numerosa de gente que compõe um país; povo, populacho.
    Etimologia (origem da palavra multidão). Do latim multitudo.inis.
    Fonte: Priberam

    Mínimo

    Dicionário Comum
    adjetivo Excessivamente pequeno; diminuto.
    O menor em relação aos demais (num conjunto, numa lista, numa enumeração etc).
    O que pode ser considerado menor, determinado por norma ou lei: salário mínimo: o carro foi comprado pelo valor mínimo.
    substantivo masculino O valor mais baixo; a menor quantidade (de determinada coisa): aquilo era o mínimo que ela deveria ter feito pelo filho; conseguiu o mínimo com a venda do carro.
    [Matemática] Numa função, o menor valor conseguido por esta, num determinado intervalo; o menor elemento de um conjunto.
    Designação atribuída ao dedo mínimo; mindinho.
    Religião Seguidor ou membro da Ordem de São Francisco de Paula (no século XV).
    Etimologia (origem da palavra mínimo). Do latim minimus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Nobre

    Dicionário Comum
    adjetivo Que possui título de nobreza; que faz parte da nobreza, classe de pessoas que, por descendência ou por atribuição do reino, possui esse título que lhes garantem privilégios ou regalias em relação aos demais grupos.
    Relativo a pessoas que fazem parte da nobreza.
    Por Extensão Merecedor de respeito pelas suas boas qualidades e méritos.
    Que se destaca por ser majestoso; em que há fausto ou majestade.
    Que tende a fazer o bem; generoso: um nobre soldado.
    Que se destina a pessoas ou ações solenes: clube nobre.
    [Química] Que não possui capacidade de reagir com os demais; inerte.
    substantivo masculino e feminino Pessoa que faz parte da nobreza; quem pode ser considerado nobre; aristocrata, fidalgo.
    Etimologia (origem da palavra nobre). Do latim nobilis.e.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Nobre
    1) Príncipe; funcionário graduado do governo (1Rs 21:8).


    2) Ilustre (2Sm 23:19).


    3) Educado; aberto (At 17:11).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Nome

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.
    A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
    Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
    Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
    Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
    Apelido; palavra que caracteriza alguém.
    Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
    Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
    Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
    Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn 35:18), e outras quando se circuncidava (Lc 1:59), fazendo a escolha ou o pai, ou a mãe (Gn 30:24Êx 2:22Lc 1:59-63). Algumas vezes o nome tinha referência a certas circunstâncias relacionadas com o nascimento ou o futuro da criança, como no caso de isaque (Gn 21:3-6), de Moisés (Êx 2:10), de Berias (1 Cr 7.23). isto era especialmente assim com os nomes compostos de frases completas, como em is 8:3. Acontecia, também, que certos nomes de pessoas sugeriam as suas qualidades, como no caso de Jacó (Gn 27:36) e Nabal (1 Sm 25.25). Eram por vezes mudados os nomes, ou aumentados, em obediência a certas particularidades, como no caso de Abrão para Abraão (Gn 17:5), de Gideão para Jerubaal (Jz 6:32), de Daniel para Beltessazar (Dn 1:7), e de Simão, Pedro (Mt 16:18). Alem disso, devemos recordar que, segundo a mentalidade antiga, o nome não somente resumia a vida do homem, mas também representava a sua personalidade, com a qual estava quase identificado. E por isso a frase ‘em Meu nome’ sugere uma real comunhão com o orador Divino. Houve lugares que receberam o seu nome em virtude de acontecimentos com eles relacionados, como Babel (Gn 11:9), o Senhor proverá (Gn 22:14), Mara (Êx 15:23), Perez-Uzá (2 Sm 6.8), Aceldama (At l.19). Para o nome de Deus, *veja Jeová, Senhor.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn 35:18
    v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os 1:6; Mt 1:21-23). Era costume, no tempo de Jesus, o judeu ter dois nomes, um hebraico e outro romano (At 13:9). Partes dos nomes de Deus entravam, às vezes, na composição dos nomes (v. ELIAS, JEREMIAS, JESUS). Na invocação do nome de Deus chama-se a sua pessoa para estar presente, abençoando (Nu 6:22-27; Mt 28:19; Fp 6:24). Tudo o que é feito “em nome” de Jesus é feito pelo seu poder, que está presente (At 3:6; 4:10-12). Na oração feita “em nome de Jesus” ele intercede por nós junto ao Pai (Jo 15:16; Rm 8:34). Em muitas passagens “nome” indica a própria pessoa (Sl 9:10).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Não

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Olhos

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.
    Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
    Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
    locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
    expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
    Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
    Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
    Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
    Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
    Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.
    Fonte: Priberam

    Oliveiras

    Dicionário Comum
    fem. pl. de oliveira

    o·li·vei·ra
    nome feminino

    1. Botânica Árvore (Olea europaea) da família das oleáceas, de folhas perenes acinzentadas, cujo fruto é a azeitona. = OLIVA

    2. Figurado Símbolo da paz.

    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Oliveiras Monte das Oliveiras

    Também chamado Monte do Olivedo (Mt 21:1; 24,3; 26,30; Jo 8:1). Colina de uns 3 km a leste de Jerusalém, distante dela menos de 1 km e do outro lado do Vale do Cedron. Próximo a ele se encontra o Getsêmani. A estrada romana de Jericó a Jerusalém passava pelo Monte das Oliveiras. Na época de Jesus, o lugar estava coberto por um bosque de oliveiras e era especialmente agradável para a meditação a sós (Lc 19:29; 21,37). Nesse lugar, Jesus pregou a seus discípulos as profecias referentes à destruição de Jerusalém e a Parusia (Mt 24:30; Mc 13:3) e foi para onde se dirigiu depois da Última Ceia (Mt 26:30; Mc 14:26; Lc 22:39).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Oração

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Oração Comunicação verbal ou simplesmente mental com Deus. Nos evangelhos, a oração é considerada como algo espontâneo e o próprio “Pai-nosso” de Mt 6 não parece ter sido concebido como uma fórmula. A oração permite — e também exige — a intercessão de Jesus (Jo 14:13).

    A postura e o tempo não têm especial importância na oração, pois orações são feitas de pé (Mc 11:25), de joelhos (Lc 22:41), prostrado por terra (Mc 14:35), continuamente (Lc 18:1) e nas refeições (Mt 15:36). Jesus não indicou um lugar específico para orar, podendo-se orar ao ar livre (Mc 1:35) ou em casa (Mt 6:6). Evite-se, naturalmente, o exibicionismo (Mt 6:5-15) e a repetição contínua de fórmulas (Mt 6:7). Essa oração — que deve ser estendida aos inimigos (Mt 5:44) — sustentase na fé pela qual Deus provê o necessário para atender todas as necessidades materiais (Mt 6:25-34). Na oração, existe a segurança de ser ouvido (Mt 7:7; Mc 11:23ss.; Jo 14:13; 15,16; 16,23-26) e, especialmente, a relação paterno-filial com Deus (Mt 6:6).

    J. Driver, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeu-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Oração Uma aproximação da pessoa a Deus por meio de palavras ou do pensamento, em particular ou em público. Inclui confissão (Psa 51), adoração (Sl 95:6-9); (Ap 11:17), comunhão (Sl 103:1-8), gratidão (1Tm 2:1), petição pessoal (2Co 12:8) e intercessão pelos outros (Rm 10:1). Para ser atendida, a oração requer purificação (Sl 66:18), fé (He 11:6), vida em união com Cristo (Jo 15:7), submissão à vontade de Deus (1(Jo 5:14-15); (Mc 14:32-36) , direção do Espírito Santo (Jud 20), espírito de perdão (Mt 6:12) e relacio
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    A oração cristã baseia-se na convicção de que o Pai Celeste, que tem providencial cuidado sobre nós (Mt 6:26-30 – 10.29,30), que é ‘cheio de terna misericórdia’ (Tg 5:11), ouvirá e responderá às petições dos seus filhos da maneira e no tempo que Ele julgue melhor. A oração deve, então, ser feita com toda a confiança (Fp 4:6), embora Deus saiba de tudo aquilo que necessitamos, antes de Lhe pedirmos (Mt 6:8-32). A Sua resposta pode ser demorada (Lc 11:5-10) – talvez a oração seja importuna (Lc 18:1-8), e repetida, como no caso de Jesus Cristo (Mt 26:44) – pode a resposta não ser bem o que se pediu (2 Co 12.7 a
    9) – mas o crente pode pôr toda a sua ansiedade de lado, descansando na paz de Deus (Fp 4:6-7). Não falando na oração relacionada com o culto, ou na oração em períodos estabelecidos (Sl 55:17Dn 6:10), orava-se quando e onde era preciso: dentro do ‘grande peixe’ (Jn 2:1) – sobre os montes (1 Rs 18.42 – Mt 14:23) – no terraço da casa (At 10:9) – num quarto interior (Mt 6:6) – na prisão (At 16:25) – na praia (At 21:5). o templo era, preeminentemente, a ‘casa de oração’ (Lc 18:10), e todos aqueles que não podiam juntar-se no templo com os outros adoradores, voltavam-se para ele, quando oravam (1 Rs 8.32 – 2 Cr 6.34 – Dn 6:10). Notam-se várias posições na oração, tanto no A. T.como no N. T.: Em pé (1 Sm 1.10,26 – Lc 18:11) – de joelhos (Dn 6:10Lc 22:41) – curvando a cabeça, e inclinando-a à terra (Êx 12:27 – 34,8) – prostrado (Nm 16:22Mt 26:39). Em pé ou de joelhos, na oração, as mãos estavam estendidas (Ed 9:5), ou erguidas (Sl 28:2 – cp.com 1 Tm 2.8). As manifestações de contrição e de dor eram algumas vezes acompanhadas de oração (Ed 9:5 – Lc 18. 13). A oração intercessora (Tg 5:16-18) é prescrita tanto no A.T.como no N.T. (Nm 6:2342:8is 62:6-7Mt 5:44 – 1 Tm 2.1). Exemplos de oração medianeira aparecem nos casos de Moisés (Êx 32:31-32), de Davi (2 Sm 24.17 – 1 Cr 29.18), de Estêvão (At 7:60) – de Paulo (Rm 1:9). Solicitações para oração intercessora se encontram em Êx 8:8, Nm 21:7 – 1 Rs 13.6 – At 8:24, Rm 15:30-32 – e as respostas a essas orações em Êx 8:12-13, e Nm 21:8-9 – 1 Rs 13.6 – At 12:5-8. Cp com 2 Co 12.8. o próprio exemplo de Jesus a respeito da oração é decisivo. Ele indicou o fundamento sobre o qual repousa a crença na oração, e que é o cuidado providencial de um Pai onisciente (Mt 7:7-11) – Ele ensinou aos discípulos como deviam orar (Mt 6:5-15Lc 11:1-13) – assegurou-lhes a certeza da resposta de Deus a uma oração reta (Mt 7:7 – 18.19 – 21.22 – Jo 15:7, e 16.23,24) – associou a oração com a vida de obediência (Mc 14:38Lc 21:36) – também nos anima a sermos persistentes e mesmo importunos na oração (Lc 11:5-8, e 18.1 a
    7) – procurou os lugares retirados para orar (Mt 14:23 – 26.36 a 46 – Mc 1:35Lc 5:16). Ele fez uso da oração intercessora na súplica, conhecida pela designação da Sua alta oração sacerdotal (Jo
    17) – orou durante a agonia da cruz (Mt 27:46Mc 15:34Lc 23:34-46). A oração em nome de Cristo é autorizada pelo próprio Jesus (Jo 14:13-14, e 15,16) e por S. Paulo (Ef 5:20Cl 3:17). o Espírito Santo também intercede por nós (Rm 8:26).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Prece sob forma de meditação; reza.
    Religião Curta prece litúrgica enunciada nas horas canônicas e na missa.
    Discurso com alguma moral; sermão; fala.
    Gramática Conjunto de palavras ordenadas segundo normas gramaticais, com sentido completo; proposição; enunciado de um juízo.
    expressão Oração fúnebre. Discurso público pronunciado em honra do morto.
    Etimologia (origem da palavra oração). Do latim oratio, onis “discurso, prece”.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] A oração, a comunhão pelo pensamento com o universo espiritual e divino é o esforço da alma para a beleza e para a verdade eternas; é a entrada, por um instante, nas esferas da vida real e superior, aquela que não tem termo.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 24

    A oração é o exilir de longa vida que nos proporciona os recursos para preservar os valores de edificação, perseverando no trabalho iluminativo. É o Amor indiscriminado, a todos, mesmos aos inimigos – o que não quer dizer anuência com os seus despropósitos –, é impositivo de emergência para lograrmos a Paz.
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 17

    [...] O gemido da alma e o sorriso do espírito. Ela é o queixume do aflito e o suspiro do crente! Idioma universal, falado por todos os povos em relação a Deus!
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] Oração não é palavra, é sentimento. Um olhar da alma, fixo no céu, vale mais que mil rosários rezados rotineiramente. [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A oração [...] é possuidora do elã que conduz a Deus, necessariamente à paz. [...] Deus conhece a todos e a tudo, tendo medida exata do valor de cada qual. Somente a atitude digna, leal, corajosa e elevada do filho que fala ao Pai produz uma ressonância que o alcança, propiciando a resposta que é detectada por aquele que ora. [...] A oração real consiste em abrir-se a boca (os, oris) da alma, a fim de expressar-se o que as palavras não conseguem traduzir, mas que os sentimentos falam de maneira incomum, utilizando a linguagem do amor. No amor, portanto, está a fórmula ideal para comunicar-se com Deus, exteriorizando-se emoções e necessidades, relatando-se aflições e sonhos não tornados realidade, para análise da sua infinita compreensão. No silêncio que se fará inevitável, porque as decisões elevadas dispensam palavrório perturbador, será captada a resposta em forma de harmonia interior, de paz no coração que acalma as ansiedades e refrigera a ardência das paixões. Concomitantemente, inarticulada voz enunciará em resposta como sendo fundamental para a vitória o amor a si mesmo – em forma de autoconfiança, de burilamento moral, de auto-iluminação, de transformação de conduta para melhor. Este auto-amor torna-se vital, porquanto nele está a chave para a decifração de todas as incógnitas da existência. [...] A oração proporciona paz, mas somente quando se acalmam as angústias é que se pode orar, desta forma encontrando-se Deus, identificando-o, dele recebendo a inspiração de forma que a existência adquira o encantamento e a plenitude que lhe são destinados.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Oração e paz

    [...] é o lubrificante da máquina da vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    A oração é sempre o fio invisível e sublime pelo qual a alma ascende a Deus e o Pai penetra o homem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    [...] É um alívio às nossas penas, um desafogo às nossas mágoas, uma esperança na nossa dor.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2

    [...] é um recurso pedagógico que não pode ser desprezado, mas desde que desprovido da conotação sobrenatural, mística ou supersticiosa. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 4

    [...] é o único refúgio do homem nas tremendas lutas da adversidade. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• A dor do meu destino• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

    É sempre certo que a prece, por singela e pequenina que se irradie de um coração sincero, adquire potências grandiosas, capazes de se espraiarem pelo infinito até alcançar o seio amantíssimo do Eterno. Uma corrente suntuosa de valores psíquicos se estabelece então entre o ser que ora e as entidades celestes incumbidas da assistência espiritual aos homens terrenos e aos Espíritos vacilantes e inferiores. [...] Afigura-se então a súplica, a oração, a uma visita do ser que ora aos planos espirituais superiores. Pode o infeliz que ora obter em si próprio progresso suficiente para se tornar afim com aqueles planos. Sua personalidade, levada pela força das vibrações que sua mente emite, desenha-se à compreensão da entidade vigilante, a qual o atende, e torna-se por esta contemplada tal como é, seja a oração partida de um ser encarnado ou de um desencarnado. É certo que seus amigos do Invisível Superior conhecem de há muito suas necessidades reais, mas será necessário que a alma, encarnada ou não, que permanece em trabalhos de arrependimento e resgates, testemunhe a Deus o valor da sua fé, da sua perseverança nas provações, da boa disposição para o progresso, da sinceridade dos projetos novos que começa a conceber, da vontade, enfim, de se afinar com a Suprema Vontade! [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Nas voragens do pecado• Pelo Espírito Charles• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• -

    Oração – sintonia com os planos superiores.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3

    [...] é ligação com a Espiritualidade Maior, é comunhão com os benfeitores espirituais. [...]
    Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Para não complicar

    A oração, em essência, expressa sentimentos. [...]
    Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Como orar

    A oração é luz na alma refletindo a luz divina.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 4

    A oração, acima de tudo, é sentimento.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 26

    [...] é recurso mais imediato para as criaturas ainda distantes das esferas propriamente celestiais.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Falsas idéias

    [...] a oração sincera estabelece a vigilância e constitui o maior fator de resistência moral, no centro das provações mais escabrosas e mais rudes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 245

    [...] é uma escada solar, reunindo a Terra ao Céu..
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40

    A oração é uma fonte em que podemos aliviar a alma opressa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A oração é o remédio milagroso, que o doente recebe em silêncio.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A oração é o fio misterioso, que nos coloca em comunhão com as esferas divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A oração é o único sistema de intercâmbio positivo entre os servos e o Senhor, através das linhas hierárquicas do Reino Eterno.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A oração é um bálsamo que cura nossas chagas interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A oração é um altar, em que ouvimos a voz divina através da consciência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A oração é um templo, em cuja doce intimidade encontraremos paz e refúgio.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A oração é a nossa escada de intercâmbio com o Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é prodigioso banho de forças, tal a vigorosa corrente mental que atrai. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] o culto da oração é o meio mais seguro para a nossa influência [dos Espíritos superiores]. A mente que se coloca em prece estabelece um fio de intercâmbio natural conosco...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    [...] é o remédio eficaz de nossas moléstias íntimas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    Não nos esqueçamos de que possuímos na oração a nossa mais alta fonte de poder, em razão de facilitar-nos o acesso ao Poder Maior da Vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 62

    [...] é compromisso da criatura para com Deus, compromisso de testemunhos, esforço e dedicação aos superiores desígnios. Toda prece, entre nós, deve significar, acima de tudo, fidelidade do coração. Quem ora, em nossa condição espiritual, sintoniza a mente com as esferas mais altas e novas luzes lhe abrilhantam os caminhos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

    A oração é o meio imediato de nossa comunhão com o Pai Celestial.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Pensamentos

    A oração é divina voz do espírito no grande silêncio. Nem sempre se caracteriza por sons articulados na conceituação verbal, mas, invariavelmente, é prodigioso poder espiritual comunicando emoções e pensamentos, imagens e idéias, desfazendo empecilhos, limpando estradas, reformando concepções e melhorando o quadro mental em que nos cabe cumprir a tarefa a que o Pai nos convoca. [...] a oração tecida de harmonia e confiança é força imprimindo direção à bússola da fé viva, recompondo a paisagem em que vivemos e traçando rumos novos para a vida superior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 98

    A oração que nasce do amor é uma luz que a alma humana acende no mundo, estendendo irradiações e bênçãos que ninguém pode conhecer, enquanto se demora no corpo de carne terrestre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Adenda

    Contato com o Infinito, toda oração sincera significa mensagem com endereço exato [...] Oração é diálogo. Quem ora jamais monologa. Até a petição menos feliz tem resposta que lhe cabe, procedente das sombras.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 9

    [...] a oração, qualquer que seja o nosso grau de cultura intelectual, é o mais elevado toque de indução para que nos coloquemos, para logo, em regime de comunhão com as esferas superiores. De essência divina, a prece será sempre o reflexo positivamente sublime do Es640 pírito, em qualquer posição, por obrigá-lo a despedir de si mesmo os elementos mais puros de que possa dispor. No reconhecimento ou na petição, na diligência ou no êxtase, na alegria ou na dor, na tranqüilidade ou na aflição, ei-la exteriorizando a consciência que a formula, em efusões indescritíveis, sobre as quais as ondulações do Céu corrigem o magnetismo torturado da criatura, insulada no sofrimento educativo da Terra, recompondo-lhe as faculdades profundas. A mente centralizada na oração pode ser comparada a uma flor estelar, aberta ante o Infinito, absorvendo-lhe o orvalho nutriente de vida e luz. Aliada à higiene do espírito, a prece representa o comutador das correntes mentais, arrojando-as à sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 25

    Fonte: febnet.org.br

    Parábola

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Parábola Geralmente história curta e, às vezes, comparação, baseada em fatos reais com o fim de ensinar lições de sabedoria, de moral ou de religião. No AT encontram-se algumas parábolas: (2Sm 12:1-4); 14:6-7; (Is 5:1-7); (Ez 19:1-9); cap. 23; 24:1-14. São 44 as parábolas de Jesus registradas nos Evangelhos, alistadas a seguir em ordem alfabética: o administrador desonesto (Lc 16:1-9); o amigo importuno (Lc 11:5-8); as bodas (Mt 22:1-14); o bom samaritano (Lc 10:29-37); a casa vazia (Mt 12:43-45); coisas novas e velhas (Mt 13:51-52); o construtor de uma torre (Lc 14:28-30); o credor incompassivo (Mt 18:23-35); o dever dos servos (Lc 17:7-10); as dez virgens (Mt 25:1-13); os dois alicerces (Mt 7:24-27); os dois devedores (Lc 7:40-43); os dois filhos (Mt 21:28-32); a dracma perdida (Lc 15:8-10); o fariseu e o publicano (Lc 18:9-14); o fermento (Mt 13:33); a figueira (Mt 24:32-33); a figueira estéril (Lc 13:6-9); o filho pródigo (Lc 15:11-32); a grande ceia (Lc 14:15-24); jejum e casamento (Lc 5:33-35); o joio (Mt 13:24-30,36-43); o juiz iníquo (Lc 18:1-8); os lavradores maus (Mt 21:33-46); os meninos na praça (Mt 11:16-19); a ovelha perdida (Lc 15:3-7); o pai vigilante (Mt 24:42-44); a pedra rejeitada (Mt 21:42-44); a pérola (Mt 13:45-46); os prim
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Parábolas, como sabemos, são narrações alegóricas, encerrando doutrina moral.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola das bodas

    [...] a parábola da semente lançada à terra é o emblema dos períodos que a humanidade terrena percorreu e transpôs na via do progresso, desde o aparecimento do homem na terra, assim como dos períodos que ela tem de percorrer e transpor para sua regeneração. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    As parábolas do Mestre Nazareno são lições imortais que nos ajudam a compreender a vida e cuja oportunidade e realidade poderemos constatar diariamente, nas peripécias da vida prática de cada um. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Panorama

    P
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    É uma narrativa, imaginada ouverdadeira, que se apresenta com o fim de ensinar uma verdade. Difere do provérbio neste ponto: não é a sua apresentação tão concentrada como a daquele, contém mais pormenores, exigindo menor esforço mental para se compreender. E difere da alegoria, porque esta personifica atributos e as próprias qualidades, ao passo que a parábola nos faz ver as pessoas na sua maneira de proceder e de viver. E também difere da fábula, visto como aquela se limita ao que é humano e possível. No A.T. a narração de Jotào (Jz 9:8-15) é mais uma fábula do que uma parábola, mas a de Natã (2 Sm 12.1 a 4), e a de Joabe (14.5 a
    7) são verdadeiros exemplos. Em is 5:1-6 temos a semi- parábola da vinha, e, em 28.24 a 28, a de várias operações da agricultura. o emprego contínuo que Jesus fez das parábolas está em perfeita concordância com o método de ensino ministrado ao povo no templo e na sinagoga. os escribas e os doutores da Lei faziam grande uso das parábolas e da linguagem figurada, para ilustração das suas homílias. Tais eram os Hagadote dos livros rabínicos. A parábola tantas vezes aproveitada por Jesus, no Seu ministério (Mc 4:34), servia para esclarecer os Seus ensinamentos, referindo-se à vida comum e aos interesses humanos, para patentear a natureza do Seu reino, e para experimentar a disposição dos Seus ouvintes (Mt 21:45Lc 20:19). As parábolas do Salvador diferem muito umas das outras. Algumas são breves e mais difíceis de compreender. Algumas ensinam uma simples lição moral, outras uma profunda verdade espiritual. Neander classificou as parábolas do Evangelho, tendo em consideração as verdades nelas ensinadas e a sua conexão com o reino de Jesus Cristo.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Comparação desenvolvida em uma história curta, cujos elementos são eventos e fatos da vida cotidiana e na qual se ilustra uma verdade moral ou espiritual: parábola do filho pródigo.
    Geometria. Curva plana com os pontos estão igualmente distantes de um ponto fixo (foco) e de uma reta fixa (diretriz): fazer a bolinha descrever uma parábola.
    Etimologia (origem da palavra parábola). Do grego parabolé.és.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Parábola Este termo encerra diversos significados: pode ser uma comparação desenvolvida (daí “parábola” ou colocar em paralelo) e também designar formas literárias como a alegoria ou o enigma.

    Nos evangelhos, a parábola é uma expressão de estilo proverbial (Mt 15:15; Lc 4:23; 5,36); é também uma narração comparativa em que todos os elementos são comuns e reais na vida cotidiana, mas que adquirem no texto um conteúdo simbólico. O evangelho de João emprega mais o termo paroimia ou comparação (Jo 16:25.29), que costuma ter forma alegórica (Jo 10:6; 15,1ss.).

    C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; D. Flusser, Die rabbinischen Gleichnisse und der Gleichniserzähler Jesus, Berna 1981; J. Jeremias, Las parábolas...; Idem, Interpretación...; R. H. Stein, An Introduction to the Parables of Jesus, Filadélfia 1981; B. H. Young, Jesus and His Jewish Parables, Nova York 1989; D. Marguerat, Parábola, Estella 21994.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Passar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Ir de um local para outro; atravessar: passamos a cerca para entrar no prédio.
    Ir através de: passar a água pela peneira.
    verbo transitivo direto e transitivo indireto Ultrapassar ou transpor algo; exceder um limite: o caminhão passou o carro; ela passou pela criança.
    verbo bitransitivo Fazer o transporte de: o barco passa as mercadorias pelo rio.
    Espalhar algo sobre: passou a geleia no pão.
    Obstruir a passagem de; fechar: passou o cadeado na porta.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Fazer com que algo ou alguém chegue a algum lugar: eles passaram pela fronteira; não conseguiu passar sobre a ponte.
    Causar movimento: passou as páginas da Bíblia; passou os livros para a estante.
    Fazer com que chegue ao destino: não consegue passar o jogo; passou a bola ao adversário.
    verbo transitivo indireto e pronominal Deixar de ser uma coisa para se tornar outra: passou da música para a dança; passei-me de história para medicina.
    verbo transitivo indireto Ir a um local sem permanecer por lá: passaram pelo bairro.
    Seguir para o interior de; penetrar: o vento passou pela roupa; a cadeira não passa pela porta.
    verbo pronominal Ter razão de ser; correr: não sei o que se passa com ela.
    verbo intransitivo Deixar de existir; acabar: a tempestade passou.
    Sobreviver a: o doente não passa desta semana.
    Etimologia (origem da palavra passar). Do latim passare; passus.us.
    Fonte: Priberam

    Paz

    Dicionário da FEB
    A suprema paz é fruto do esforço despendido para desenvolver a inteligência e alcançar as culminâncias da bondade.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    A suprema paz [...] é um estado de pureza de consciência e, para chegar a esse estado, o caminho é aquele que a Humanidade terrena, devido ao seu atraso espiritual, ainda não se decidiu a trilhar: o caminho do Amor e da Justiça!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 50

    P [...] a paz não é conquista da inércia, mas sim fruto do equilíbrio entre a fé no Poder Divino e a confiança em nós mesmos, no serviço pela vitória do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

    [...] A paz tem que ser um reflexo de sentimentos generalizados, por efeito de esclarecimento das consciências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Paz não é indolência do corpo. É saúde e alegria do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 79

    No campo da evolução, a paz é conquista inevitável da criatura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Paz Tradução do hebraico “SHALOM”, que não significa apenas ausência de guerra, inimizade e brigas, mas inclui também tranqüilidade, segurança, saúde, prosperidade e bem-estar material e espiritual para todos (Sl 29:11; Jo 20:21).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Paz Estado de tranqüilidade e harmonia que não se limita à ausência de guerra (Lc 14:32), mas que procede, fundamentalmente, da ação do messias de Deus (Lc 1:79; 2,14). Precisamente por essas características, a paz de Jesus é muito diferente da oferecida pelo mundo (Mt 10:34; Jo 14:27). Está alicerçada na ressurreição de Jesus (Jo 20:19-23); Senhor e Deus (Jo 20:28) e, por isso, suporta até mesmo a perseguição (Jo 16:33). É essa paz concreta que os filhos de Deus (Mt 5:9) difundem e anunciam ao mundo (Lc 7:50; 10,5).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    O conceito bíblico de paz tem na raiz o significado de “totalidade”, de “inteireza” ou de “perfeição”. Entre as importantes gradações de sentido, temos “realização”, “maturidade”, “saúde”, “integridade”, “harmonia”, “segurança”, “bem-estar” e “prosperidade”. Conota, também a ausência de guerra e de perturbação.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Calma; estado de calmaria, de harmonia, de concórdia e de tranquilidade.
    Sossego; em que há silêncio e descanso.
    Falta de problemas ou de violência; relação tranquila entre pessoas.
    [Política] Circunstância em que certos países não estão em guerra ou conflito; anulação das hostilidades entre nações, estabelecida por acordos de amizade.
    [Psicologia] Calma interior; estado de espírito de quem não se perturba.
    Fazer as pazes. Reconciliar-se com quem se tinha brigado.
    Paz armada. Paz sustentada pelo temor que os inimigos têm um do outro.
    Etimologia (origem da palavra paz). Do latim pax.pacis.
    Fonte: Priberam

    Pecador

    Dicionário Comum
    pecador (ô), adj. e s. .M 1. Que, ou o que peca. 2. Penitente. 3. Que, ou aquele que tem certos defeitos ou vícios.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pecador Ver Pecado.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Pedra

    Dicionário Bíblico
    Montões ou pirâmides de pedra eram construídas como memórias ou balizas históricas. Jacó, e também Labão, efetuaram trabalhos deste gênero no monte Gileade (Gn 31:46). Josué mandou assentar um montão de pedras em Gilgal (Js 4:5-7) – e as duas tribos, e metade de outra, que ficaram além do Jordão, erigiram um monumento sobre a margem daquele rio, como testemunho de solidariedade com as tribos da Palestina ocidental (Js 22:10).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Corpo duro, sólido, da natureza rochosa geralmente usada em construções.
    Calhau, seixo ou outro corpo sólido da mesma natureza.
    [Medicina] Concreção que se forma em certos órgãos do corpo (bexiga, rins, vesícula biliar etc.); cálculo, litíase.
    Figurado Algo ou alguém duro; insensível: coração de pedra.
    Figurado Alguém ignorante, desprovido de inteligência; burro.
    Botânica Dureza que se encontra em alguns frutos.
    Precipitação atmosférica formada por glóbulos pequenos de gele, gotas de água congelada; granizo.
    Peça nos jogos de tabuleiro (dama, gamão etc.).
    Quadro escolar; lousa.
    expressão Pedra de afiar ou amolar. Arenito duro usado para afiar ferramentas cortantes; rebolo, esmeril.
    Pedra de ara. Pedra de altar.
    Pedra angular ou pedra fundamental. Marco inicial de uma construção, que é costume lançar-se solenemente, e que, em geral, encerra medalhas ou documentos comemorativos.
    Pedra britada. Pedra quebrada, pequena.
    Figurado Pedra de escândalo. Pessoa ou coisa que é motivo de murmuração, de escândalo, de discórdia.
    Pedra filosofal. Substância procurada pelos alquimistas da Idade Média, e que, segundo acreditavam, poderia transformar em ouro os metais vis, e curar ou remoçar o corpo humano; elixir; coisa preciosa, milagrosa, mas difícil ou impossível de encontrar.
    Pedra fina ou semipreciosa. Gema não preciosa (como a ametista, a granada, a água-marinha, o topázio) usada em joalheria.
    Pedra de fogo ou de isqueiro. Sílex muito duro, que produz centelhas quando atritado; pederneira.
    Pedra lascada, pedra polida. Diz-se das épocas pré-históricas em que os instrumentos usados pelo homem eram constituídos por pedras apenas lascadas, ou já polidas.
    Figurado No tempo da pedra lascada. Tempo remoto, muito antigo.
    Pedra litográfica. Carbonato de cálcio, de porosidade finíssima, em que se pode gravar com tinta gorda um texto, ou desenho, para dele se tirarem várias cópias.
    Pedra preciosa. Mineral duro, transparente ou translúcido, às vezes opaco, raro, de alto valor, e usado em joalheria e indústria.
    Etimologia (origem da palavra pedra). Do latim petra.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pedra Jesus é a pedra rejeitada, pedra de tropeço, é a pedra angular sobre a qual se sustenta o edifício de Deus (Mt 21:42). As passagens evangélicas que se referem a Jesus como pedra rejeitada ou de tropeço (Mt 21:42-44; Mc 12:10; Lc 20:17-18) têm origem veterotestamentária (Sl 118:22) e podem mesmo referir-se ao próprio YHVH (Is 8:14). Essa identificação das passagens como referências messiânicas aparece também no judaísmo. Assim, o Targum Jonatan usa “pedra” como título messiânico e o mesmo podemos constatar no Midraxe sobre Nu 13:14, no qual o messias é denominado também Filho do homem (Dn 7:14).

    Neste último caso, a “pedra” é, mais concretamente, a que destruiu os reinos gentios (Dn 2:35). Embora nessas passagens não apareça a idéia de rejeição ao messias pelo povo de Israel, ela aparece no Talmude (Sanh 38a). Nessa referência, o messias, filho de Davi, é descrito como aquele que — conforme Is 8:14 — será pedra de tropeço e rocha de escândalo para as duas casas de Israel.

    Também a identificação da “pedra de tropeço” com a “pedra de ângulo” conta com paralelos no judaísmo. Temos exemplo no Testamento de Salomão 22:7-23,4, no qual a pedra do Sl 118:22 já é “cabeça de ângulo”; o mesmo se pode dizer das referências no Manual de Disciplina 8:4 e em Yoma 54a. Em harmonia com essa visão, Jesus é a pedra de ângulo (Mt 21:42) e pedra de escândalo, que despedaçará os incrédulos (Lc 20:18).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Pedras

    Dicionário Comum
    fem. pl. de pedra

    pe·dra
    (latim petra, -ae, rocha, pedra)
    nome feminino

    1. Substância dura e compacta que forma as rochas.

    2. Fragmento de rocha (ex.: pedra rolada).

    3. Precipitação constituída por pedras de gelo, que, devido à descida rápida da temperatura, se formam nas nuvens. = GRANIZO, SARAIVA

    4. Pedaço de uma substância sólida e dura.

    5. Ardósia, quadro preto.

    6. [Jogos] Peça de jogo de tabuleiro.

    7. [Joalharia] O mesmo que pedra preciosa.

    8. [Medicina] Cálculo, concreção.

    9. Botânica Corpo duro que aparece no mesocarpo dos frutos.

    10. Figurado Pessoa estúpida e incapaz de aprender.

    11. Antigo Peso de oito arráteis.

    12. [Portugal, Informal] Efeito provocado pelo consumo de drogas. = MOCA, PEDRADA


    chamar à pedra
    Antigo Mandar, o professor, um aluno ao quadro para realizar um exercício.

    Figurado Exigir a alguém explicações para o seu comportamento.

    com quatro pedras na mão
    Com agressividade ou maus modos (ex.: responder com quatro pedras na mão).

    de pedra e cal
    [Informal] Duradouro, estável, firme, seguro (ex.: o clube permanece de pedra e cal na liderança).

    e lá vai pedra
    [Brasil, Informal] Usa-se para indicar quantidade ou número indeterminado que excede um número redondo (ex.: tem seus trinta anos e lá vai pedra). = E LÁ VAI FUMAÇA, E LÁ VAI PEDRADA

    partir pedra
    Realizar uma tarefa dura, difícil ou com poucos resultados visíveis.

    pedra a pedra
    Aos poucos; gradualmente. = PEDRA POR PEDRA

    pedra angular
    [Arquitectura] [Arquitetura] Pedra que liga duas paredes formando canto ou esquina.

    Base, fundamento.

    pedra da lei
    O mesmo que pedra de amolar.

    pedra de afiar
    O mesmo que pedra de amolar.

    pedra de amolar
    Pedra ou material usado para afiar o corte de facas ou outros instrumentos. =

    pedra de cantaria
    [Construção] Pedra rija e susceptível de ser lavrada.

    pedra de escândalo
    Pessoa ou coisa que causa escândalo geral; motivo de escândalo.

    pedra de fecho
    [Arquitectura] [Arquitetura] Pedra central que remata o arco ou abóbada. = CHAVE, FECHO

    pedra de moinho
    Pedra pesada e redonda usada para moer ou espremer em moinhos ou lagares. =

    pedra filosofal
    Segredo que a alquimia intentava descobrir para fazer ouro.

    Figurado Coisa preciosa mas impossível de achar.

    pedra fundamental
    Aquilo que serve de fundamento, base ou início de algo.

    pedra infernal
    [Química] O mesmo que nitrato de prata.

    pedra lascada
    [Arqueologia] Pedra partida intencionalmente para ser usada como arma ou como ferramenta.

    pedra por pedra
    Aos poucos; gradualmente. = PEDRA A PEDRA

    pedra preciosa
    Pedra ou material usado para ornamento pessoal, geralmente com valor comercial alto, como diamante, rubi, topázio, etc. = GEMA

    pedra rolada
    Fragmento de rocha arredondado pelo desgaste à beira-mar ou num curso de água.

    pedra solta
    Conjunto de pedras sobrepostas sem argamassa.

    primeira pedra
    Pedra, tijolo ou outra peça de construção cuja colocação solene assinala o início de uma obra.

    Fonte: Priberam

    Pequena

    Dicionário Comum
    adjetivo Diz-se da coisa que não é grande.
    substantivo feminino Moça; namorada, garota.
    Fonte: Priberam

    Perdido

    Dicionário Comum
    perdido adj. 1. Desaparecido, disperso, sumido. 2. Cujo estado é irremediável. 3. Naufragado. 4. Extraviado, transviado. 5. Louco de amor. 6. Devasso, imoral. S. .M O que se perdeu ou está sumido.
    Fonte: Priberam

    Perguntar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo indireto Indagar; questionar através de perguntas, questões: pergunte ao professor sobre o assunto; não me pergunte sobre questões pessoais.
    verbo transitivo indireto e bitransitivo Pedir; propor uma solicitação; fazer um pedido: minha mãe perguntou sobre mim; o juiz perguntou ao advogado sobre o suspeito.
    verbo intransitivo e pronominal Questionar; realizar questões; buscar esclarecimentos: meu filho gostava de perguntar; perguntava-se se precisava terminar o trabalho.
    verbo transitivo direto Investigar; procurar uma solução: perguntou a razão do divórcio.
    Antigo Interrogar; fazer um interrogatório através de perguntas: o juiz perguntou o réu.
    Etimologia (origem da palavra perguntar). Do latim praecuntare.
    Fonte: Priberam

    Pertence

    Dicionário Comum
    pertence s. .M 1. Pertença. 2. dir. Declaração, em certos títulos, pela qual se designa a pessoa a quem se transmite a propriedade deles; pertença. S. .M pl. Bens ou objetos de algué.M
    Fonte: Priberam

    Perto

    Dicionário Comum
    advérbio A pouca distância: a vila fica perto.
    locução prepositiva Perto de, próximo de, nas vizinhanças de: perto de casa; mais ou menos, cerca de, quase: eram perto das seis horas.
    locução adverbial De perto, a pequena distância.
    Fonte: Priberam

    Pobres

    Dicionário Comum
    masc. e fem. pl. de pobre

    po·bre
    (latim pauper, -eris)
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que aparenta ou revela pobreza (ex.: ambiente pobre). = HUMILDELUXUOSO, RICO

    2. Que é mal dotado, pouco favorecido.

    3. Que tem pouca quantidade (ex.: dieta pobre em gorduras).RICO

    4. Que produz pouco (ex.: solos pobres).RICO

    5. Figurado Que revela pouca qualidade (ex.: graficamente, o filme é muito pobre).RICO

    adjectivo de dois géneros e nome de dois géneros
    adjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

    6. Que ou quem não tem ou tem pouco do que é considerado necessário, vital. = NECESSITADO

    7. Que ou quem tem poucos bens ou pouco dinheiro.RICO

    8. Que ou quem desperta compaixão, pena (ex.: pobres crianças; nem sei como é que aquela pobre aguenta a situação). = COITADO, INFELIZ

    nome de dois géneros

    9. Pessoa que pede esmola (ex.: ainda há muitos pobres na rua). = MENDIGO, PEDINTE


    pobre de espírito
    Simplório, ingénuo, tolo.

    Superlativo: paupérrimo ou pobríssimo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pobres Embora de diferentes necessidades, era considerável o número de pobres na Palestina do tempo de Jesus.

    Em primeiro lugar os diaristas, que ganhavam cerca de um denário por dia (Mt 20:2.9; Tb 5:15), incluindo-se as refeições (B. M, 7,1).

    Em segundo lugar, estavam os que viviam do auxílio alheio e compreendiam: os escribas (Ec 38:24; 39,11; P. A. 4,5; 1,13; Yoma 35b bar; Mt 10:8-10; Mc 6:8; Lc 8:1-3; 9,3; 1Co 9:14); os rabinos como Shamai (Shab 31a), Hilel (Yoma 35b bar), Yojanan ben Zakkay (Sanh 41a; Sifré Dt 34:7; Gen R 100:11 sobre 50:14), R. Eleazar bem Sadoc (Tos. Besa 3:8), Abbá Shaul ben Batnit (Tos. Besa 3:8; Besa 29a bar) e Paulo (At 18:3).

    É possível que essa precariedade econômica explique, pelo menos em parte, que houvesse fariseus que aceitavam subornos (Guerra Jud., I, 29,2) e que os evangelhos às vezes os acusem de avareza (Lc 16:14) e ladroagem (Mc 12:40; Lc 20:47). Na base da pobreza, estavam os mendigos, que não eram poucos. Os doentes — como os enfermos de lepra — que mendigavam nas cidades ou nas suas imediações eram consideravelmente numerosos (Pes 85b; San 98a).

    Alguns milagres de Jesus aconteceram em lugares típicos de mendicância (Mt 21:14; Jo 9:1.8; 8,58-59; 5,2-3). Sem dúvida, muitas vezes tratava-se de espertalhões fingindo invalidez para obterem esmola (Pea 8:9; Ket 67b-
    - 68a) ou que viviam aproveitando-se das bodas e das circuncisões (Sem 12; Tos Meg 4:15).

    Jesus teve seguidores desta parte da população. Tendo-se em conta que o sacrifício de purificação de sua mãe era o dos pobres (Lc 2:24; Lv 12:8), sabe-se que Jesus procedia de uma família pobre, não tinha recursos (Mt 8:20; Lc 9:58), não levava dinheiro consigo (Mt 17:24-27; Mc 12:13-17; Mt 22:15-22; Lc 20:24) e vivia de ajuda (Lc 8:1-3). É importante observar que nem Jesus nem seus seguidores valorizaram a pobreza material, mas sim uma cosmovisão que indicava sua pertença à categoria escatológica dos “anawin”, os pobres espirituais ou pobres humildes que esperavam a libertação proveniente de Deus e unicamente de Deus. Certamente Jesus e seus discípulos desfrutaram de um grande poder de atração sobre os indigentes; não bastava, porém, ser pobre para associar-se a eles e tampouco parece que essa indigência fosse uma recomendação especial. Integrar-se ao número dos seguidores de Jesus dependia da conversão, de uma decisão vital, seguida de uma mudança profunda de vida, não relacionada ao “status” social.

    O círculo dos mais próximos a Jesus possuía uma bolsa comum (Jo 13:29); disso não se deduz, porém, uma idéia de pobreza, pois esses fundos eram empregados não só para cobrir os gastos como também destinados a dar esmolas aos pobres. A “pobreza” preconizada por Jesus não se identificava, portanto, com a miséria e sim com uma simplicidade de vida e uma humildade de espírito que não questionava as posses de cada um, mas alimentava a solidariedade e a ajuda aos demais, colocando toda sua fé na intervenção de Deus. Os discípulos não eram pobres no sentido material, mas no de “humildade”: tratava-se mais da pobreza espiritual do que da econômica e social. Essa idéia contava com profundas raízes na teologia judaica. Nesse sentido, encontramos referências em Is 61:1: os de coração abatido, que buscam a Deus (Sl 22:27; 69,33 etc.), cujo direito é violado (Am 2:7), mas a quem Deus escuta (Sl 10:17), ensina o caminho (Sl 25:9), salva (Sl 76:10) etc. Tudo isso faz que os “anawim” louvem a Deus (Sl 22:27), alegrem-se nele (Is 29:19; Sl 34:3; 69,33) e recebam seus dons (Sl 22:27; 37,11) etc.

    Os “anawim” não são, pois, os pobres simplesmente, mas os pobres de Deus (Sf 2:3ss.). (Ver nesse sentido: R. Martin-Achard, “Yahwé et les ânawim:” ThZ 21, 1965, pp. 349-357.) A Bíblia dos LXX assume tanto essa interpretação que pobre é traduzido não somente como “ptojós” e “pénes”, mas também por “tapeinós” (humilde) e “prays” (manso) e seus derivados. Realmente, a palavra “anaw” no Antigo Testamento tem um significado ambivalente. Enquanto em alguns casos só se refere ao necessitado (Is 29:19; 61,1; Am 2:7 etc.), em outros equivale a “humilde” (Nu 12:3; Sl 25:9; 34,3; 37,11; 69,32 etc.). O mesmo pode dizer-se de “ebion” (Jr 20:13) e de “dal” (Sf 3:12), cujo significado pode ser tanto necessitado como humilde.

    Dentro desse quadro de referências, os “pobresanawim” não são senão todos os que esperam a libertação de Deus porque sabem que não podem esperá-la de mais ninguém. A eles, especialmente, é anunciado o evangelho (Mt 11:5; Lc 4:18).

    E. Jenni e C. Westermann, “3Aebyon” e “Dal” em Diccionario Teológico manual del Antiguo Testamento, Madri 1978, I, e Idem, “`Nh” em Ibidem, II; W. E. Vine, “Poor” em Expository Dictionary of Old and New Testament Words, Old Tappan 1981; C. Vidal Manzanares, “Pobres” em Diccionario de las Tres Religiones, Madri 1993; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Porquanto

    Dicionário Comum
    conjunção Porque; visto que: não foi ao casamento, porquanto perdeu o avião.
    Gramática Utilizada para unir orações ou períodos que possuam as mesmas características sintáticas.
    Gramática Tendo em conta o sentido, pode ser utilizada como conjunção explicativa, explicando ou justificando aquilo que havia sido dito ou escrito anteriormente.
    Etimologia (origem da palavra porquanto). Por + quanto.
    Fonte: Priberam

    Pousar

    Dicionário Comum
    verbo intransitivo e transitivo Repousar, descansar; empoleirar-se.
    Recolher-se por breve tempo.
    Colocar, pôr, assentar levemente.
    Fonte: Priberam

    Povo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
    Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
    Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
    Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
    Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
    Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
    Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
    Público, considerado em seu conjunto.
    Quantidade excessiva de gente; multidão.
    [Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
    substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
    Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
    Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.
    Fonte: Priberam

    Preso

    Dicionário Comum
    preso (ê), adj. (p. irr. de prender). 1. Amarrado, atado, ligado. 2. Recluso em prisão; encarcerado. 3. Manietado. 4. Pop. Casado. S. .M Indivíduo encarcerado; prisioneiro.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se prendeu; ligado a outra coisa; amarrado, unido, ligado.
    Que está numa prisão; encarcerado, detento.
    Dentro de um lugar fechado; enjaulado.
    Figurado Que mantém uma relação afetiva, psicológica, espiritual: preso ao avô.
    Figurado Que se deixou impressionar por algo ou por alguém: preso por amor.
    Figurado Que expressa um interesse intenso em; interessado: preso aos acontecimentos.
    substantivo masculino Aquele que se encontra numa penitenciária, numa prisão.
    Quem foi detido por suspeita de ter cometido algum crime; detido.
    Etimologia (origem da palavra preso). Prehensus; prensus.a.um, "agarrado".
    Fonte: Priberam

    Primeiro

    Dicionário Comum
    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    primário, primitivo, primevo, primordial. – Segundo Lac. – primeiro é, em geral, o ser que está ou se considera à frente de uma série deles; é o que precede a todos em alguma das diferentes circunstân- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 455 cias de tempo, lugar, dignidade, etc. – Primitivo é o primeiro ser de uma série com relação aos seus diferentes estados, ou com relação a outros seres que daquele se derivaram. – Primevo (como se vê da própria formação do vocábulo) refere-se ao que é da primeira idade, ou das primeiras idades. D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal. A disciplina que se observava nos primeiros séculos da Igreja chama-se disciplina primitiva. As leis por que se regia um povo nos primeiros tempos da sua organização social chamam-se ao depois lei primevas. – Entre primeiro e primário há uma distinção essencial que se pode marcar assim: o primeiro está em primeiro lugar, ou está antes de todos na série; marca, portanto, apenas lugar na ordem, e é por isso mesmo que quase normalmente reclama um completivo: F. é o primeiro na classe; os primeiros homens; o primeiro no seu tempo; o primeiro a falar. Enquanto que primário marca também o que vem antes de todos, o que está em primeiro lugar, mas com relação aos atributos, ou ao modo de ser dos vários indivíduos que formam a série ou que entram na ordem: diz, portanto, primário – “o mais simples, aquele pelo qual se começa”. Ensino primário; noções primárias. – Primordial refere-se à época que precede a uma outra época e que se considera como origem desta. Período geológico primordial é o que precede ao primitivo. Neste já se encontram organismos: o primordial é azoico.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Principais

    Dicionário Comum
    masc. e fem. pl. de principal

    prin·ci·pal
    (latim principalis, -e, primitivo, originário, capital, essencial, superior)
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que é o primeiro, o mais considerado, o mais importante (de um certo grupo).

    2. Fundamental, essencial.

    3. [Música] Diz-se da parte cantante de uma sinfonia.

    nome masculino

    4. Prelado superior de um colégio ou corporação.

    5. O que há de mais considerável, de mais importante.

    6. Pessoa mais importante pela sua hierarquia ou pelo seu mérito.

    7. Capital de uma dívida (em contraposição aos juros).


    oração principal
    Aquela a que estão subordinadas todas as outras orações do período.

    Qualquer oração a que outra está subordinada ainda que ela mesma seja subordinada de uma terceira.

    Fonte: Priberam

    Publicanos

    Dicionário Bíblico
    Cobradores de Impostos empregados pelas autoridades romanas. Tinham a má fama de exigir impostos excedentes em relação à taxa oficial, enchendo os bolsos com a diferença. Eram desprezados pelos judeus por colaborarem com o governo romano, que dominava o país.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Eram assim chamados, na antiga Roma, os cavalheiros arrendatários das taxas públicas, incumbidos da cobrança dos impostos e das rendas de todas espécie, quer em Roma mesma, quer nas outras partes do Império. [...] Os riscos a que estavam sujeitos faziam que os olhos se fechassem para as riquezas que muitas vezes adquiriam e que, da parte de alguns, eram frutos de exações e de lucros escandalosos. O nome de publicano se estendeu mais tarde a todos os que superintendiam os dinheiros públicos e aos agentes subalternos. Hoje, esse termo se emprega em sentido pejorativo, para designar os financistas e os agentes pouco escrupulosos de negócios. Diz-se por vezes: Ávido como um publicano, rico como um publicano, com referência a riquezas de mau quilate.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Publicanos eram os arrecadadores de impostos públicos exigidos pelos romanos ao povo judeu, no exercício de cujo mister tinham oportunidade de amealhar fortuna, pelo abuso das exações.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola do fariseu e do publicano

    Fonte: febnet.org.br

    Pus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Secreção amarelada e viscosa que resulta de uma infecção ou se forma no local de uma ferida, composta por glóbulos brancos ou bactérias.
    Etimologia (origem da palavra pus). Do latim pus.puris.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim Pus. A raiz grega é Pyos.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Quando

    Dicionário Comum
    advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
    Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
    Em qual época: quando partiram?
    advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
    conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
    conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
    conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
    conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
    conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
    locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
    locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
    Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.
    Fonte: Priberam

    Rei

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Rei
    1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


    2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


    3) Rei do Egito,
    v. FARAÓ.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Reino

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Reino O âmbito de soberania de Deus. No Antigo Testamento e na literatura intertestamentária, a idéia do Reino aparece relacionada à intervenção de Deus na história através de seu messias. Essa mesma idéia permaneceu no judaísmo posterior. A crença na vinda do Reino constitui uma das doutrinas básicas do ensinamento de Jesus, que — não poucas vezes — refere-se a esse Reino em suas parábolas. O Reino já se manifestara com a vinda de Jesus e evidenciou-se em seus milagres e expulsões de demônios (Lc 11:20; 10,8-9). Não é deste mundo (Jo 18:36) e, por isso, não segue seu procedimento. A ética do Reino apresentada, por exemplo, no Sermão da Montanha (Mt 5:7) é totalmente diversa de qualquer norma humana e tem sido considerada, com justiça, inaplicável em uma sociedade civil. Se é possível viver, é graças ao amor de Deus e à sua vivência entre pessoas que compartilham essa mesma visão. O início do Reino é pequeno (Mt 13:31-33), contudo, apesar das dificuldades provocadas pelo Diabo e seus sequazes (13 24:30-36'>Mt 13:24-30:36-43), terá um final glorioso na Parusia de Jesus, após um tempo de grande tribulação e da pregação desse mesmo Reino no mundo inteiro (Mt 24:14). Desaparecerá então o domínio do diabo sobre o mundo e acontecerá a ressurreição, a recompensa dos que se salvaram e o castigo eterno dos condenados (13 1:23-24'>Mt 13:1-23:24-43; Mt 25:41-46). É oportuno ressaltar que todos esses aspectos coincidem com idéias sustentadas pelo judaísmo do Segundo Templo. Desde então, toda a humanidade é convidada a entrar no Reino (Mt 13:44-46). O Reino não pode ser confundido com a Igreja — como o demonstraram desenvolvimentos teológicos posteriores —, ainda que nesta se deva viver a vida do Reino.

    G. E. Ladd, El evangelio del reino, Miami 1985; Idem, Theology...; Idem, Crucial questions about the kingdom of God, 1952; J. Grau, Escatología...; J. Bright, The kingdom...; C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; J. Jeremías, Teología..., vol. I; N. Perrin, The Kingdom of God in the teaching of Jesus, Londres 1963; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; Colectivo, Evangelio y Reino de Dios, Estella 1995.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Nação ou Estado governado por príncipe reinante que tem título de rei ou de rainha; monarquia, reinado: o reino da Dinamarca.
    Conjunto das pessoas cujas funções estão subordinadas à aprovação do rei ou da rainha.
    Figurado Domínio, lugar ou campo em que alguém ou alguma coisa é senhor absoluto: esta casa é o reino da desordem.
    Figurado Conjunto do que ou de quem compartilha particularidades essenciais compondo algo único e homogêneo: aquele habita o reino da mentira!
    [Biologia] Divisão que enquadra e agrupa seres, sendo considerada a mais elevada de todas as divisões taxonômicas: os reinos são Animalia, Plantae, Fungi, Monera e Protista .
    [Biologia] Divisão que enquadra seres e coisas por relação de semelhança: reino animal, vegetal, mineral.
    [Regionalismo: Nordeste] Mistura de aguardente.
    expressão Religião Reino de Deus. Expressão evangélica que significa a atualização da realeza eterna de Deus.
    Religião Reino celeste, Reino eterno, Reino dos céus. Paraíso cristão, o céu.
    Etimologia (origem da palavra reino). Do latim regnum.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Reino Território politicamente organizado, governado por um rei ou por uma rainha (1Rs 2:12); 10.1; (2Cr 22:12).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Reí

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.

    Autor: Paul Gardner

    Rico

    Dicionário da FEB
    é quem perde de si / Na soma da caridade.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 89

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Sujeito endinheirado; quem tem muitos bens materiais, propriedades, riquezas.
    adjetivo Que tem uma grande quantidade de dinheiro, propriedades, bens materiais.
    Que é farto; com abundância; abundante: colheita rica.
    Muito gostoso ou agradável; delicioso.
    Que se apresenta de modo benéfico; favorável.
    Figurado Que expressa alegria, felicidade; satisfeito.
    Figurado Que se apresenta de muitas maneiras; variável.
    Figurado Muito amado e querido: ficou triste a morte de seu rico filho.
    De teor magnificente, pomposo; magnânimo: o rico mercado de Veneza.
    Figurado Com grande capacidade criativa; criativo: aluno rico em ideias!
    Etimologia (origem da palavra rico). Do gótico reiks, com muito poder, poderoso.
    Fonte: Priberam

    Rigoroso

    Dicionário Comum
    rigoroso (ô), adj. 1. Cheio de rigor; que mostra rigor; que procede com rigor; austero, rude, severo. 2. Exigente em excesso. 3. Cruel, desumano. 4. Difícil de suportar-se; áspero. 5. Feito com todo o rigor. 6. Exato, preciso. 7. Escrupuloso, minucioso.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que mostra ou dá prova de rigor, de força, rijeza, dureza.
    Que expressa exatidão, precisão; exato, preciso: raciocínio rigoroso.
    Que demonstra intransigência, severidade; intransigente, austero, exigente.
    De natureza dura, inflexível; rude: castigo rigoroso.
    Com crueldade, impiedade; cruel, desumano, impiedoso: destino rigoroso.
    Difícil de aguentar; que é insuportável: inverno rigoroso.
    Repleto de escrúpulo, detalhe, minúcia; escrupuloso, minucioso: inquérito rigoroso.
    Etimologia (origem da palavra rigoroso). Do latim rigorosus, "com rigor".
    Fonte: Priberam

    Saber

    Dicionário Etimológico
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter conhecimento; ficar ou permanecer informado; conhecer: saber o horário das aulas; sei que amanhã irá chover; nunca soube o que se passava com ela; era humilhado e não se opunha.
    verbo transitivo direto Expressar conhecimentos determinados: saber cantar; saber dançar.
    Suspeitar sobre; pressentir: sabia que ele conseguiria vencer.
    Possuir capacidade, habilidade para; conseguir: soube fazer os exercícios.
    Alcançar alguma coisa; fazer por merecer: soube aceitar os prêmios.
    verbo transitivo direto predicativo Julgar ou possuir como; considerar: sempre o sabia apaixonado.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Sentir o sabor de; possuir sabor de: os doces não sabem a nada; soube-me bem aquele bolo.
    substantivo masculino Conjunto de conhecimentos; em que há sabedoria; erudição: buscava esforçosamente o saber.
    Etimologia (origem da palavra saber). Do latim sapere.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter conhecimento; ficar ou permanecer informado; conhecer: saber o horário das aulas; sei que amanhã irá chover; nunca soube o que se passava com ela; era humilhado e não se opunha.
    verbo transitivo direto Expressar conhecimentos determinados: saber cantar; saber dançar.
    Suspeitar sobre; pressentir: sabia que ele conseguiria vencer.
    Possuir capacidade, habilidade para; conseguir: soube fazer os exercícios.
    Alcançar alguma coisa; fazer por merecer: soube aceitar os prêmios.
    verbo transitivo direto predicativo Julgar ou possuir como; considerar: sempre o sabia apaixonado.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Sentir o sabor de; possuir sabor de: os doces não sabem a nada; soube-me bem aquele bolo.
    substantivo masculino Conjunto de conhecimentos; em que há sabedoria; erudição: buscava esforçosamente o saber.
    Etimologia (origem da palavra saber). Do latim sapere.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Saber é o supremo bem, e todos os males provêm da ignorância.
    Referencia: DENIS, Léon• No invisível: Espiritismo e mediunidade• Trad• de Leopoldo Cirne• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 22

    O saber é qual árvore de crescimento demorado: todos os anos lhe caem as folhas que serviram para sua nutrição; ela, porém, se mostra, lenta mas firmemente, aumentada na altura e na grossura. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 13

    [...] saber é duvidar, porque é apreender que nada se sabe. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 13a efusão

    [...] O saber, no seu verdadeiro e reto uso, é a mais nobre e mais poderosa aquisição dos homens. [...]
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 14

    [...] Quantas criaturas há, no meio espírita, que não têm condições de fazer amplos estudos da Doutrina, talvez até desconheçam os mais credenciados autores de nossa leitura e, no entanto, vivem a Doutrina pelo exemplo... Pode ser que não tenham estrutura intelectual para dissertar sobre uma tese espírita, mas absorvem o pensamento da Doutrina às vezes muito mais do que gente intelectualizada. E entre elas, não poderá haver Espíritos que já trazem muito conhecimento de outras vidas? Parece que sim. Tudo nos conduz afinal o raciocínio a um ponto de remate: também na seara espírita, como em qualquer seara do conhecimento, o saber da erudição e da pesquisa é necessário, tem o seu inegável valor. Mas o saber daqueles que não são cultos perante os valores intelectuais e, no entanto, vivem a Doutrina através da experiência cotidiana, é claro que têm muita autoridade pelo exemplo!
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    Fonte: febnet.org.br

    Sabiás

    Dicionário Comum
    2ª pess. sing. pret. imperf. ind. de saber
    Será que queria dizer sábias ou sabiás?

    sa·ber |ê| |ê| -
    (latim sapere, ter sabor, conhecer)
    verbo transitivo

    1. Possuir o conhecimento de. = CONHECERDESCONHECER

    2. Não ignorar. = CONHECERDESCONHECER, IGNORAR

    3. Estar habilitado para.

    4. Ser capaz de. = CONSEGUIR

    5. Ter experiência.

    6. Ter consciência de.

    verbo intransitivo

    7. Ter conhecimento.IGNORAR

    8. Estar certo.

    9. Ter sabor ou gosto.

    verbo pronominal

    10. Ter consciência das suas características (ex.: o professor sabe-se exigente).

    11. Ser sabido, conhecido.

    nome masculino

    12. Conjunto de conhecimentos adquiridos (ex.: o saber não ocupa lugar). = CIÊNCIA, ILUSTRAÇÃO, SABEDORIA

    13. Experiência de vida (ex.: só um grande saber permite resolver estes casos).

    14. Figurado Prudência; sensatez.

    15. Malícia.


    a saber
    Usa-se para indicar em seguida uma lista ou um conjunto de itens. = ISTO É

    sabê-la toda
    [Informal] Ter artes e manhas para enganar qualquer um ou ter resposta para tudo; ser astucioso, habilidoso.

    Confrontar: caber.

    Ver também dúvida linguística: regência do verbo saber.
    Fonte: Priberam

    Sacerdotes

    Dicionário Comum
    masc. pl. de sacerdote

    sa·cer·do·te
    (latim sacerdos, -otis)
    nome masculino

    1. Religião Pessoa que fazia sacrifícios às divindades.

    2. Religião Pessoa que ministra os sacramentos de uma igreja. = PADRE

    3. Figurado O que exerce profissão muito honrosa e elevada.


    sumo sacerdote
    Religião Pessoa que está no topo da hierarquia de uma igreja.

    Feminino: sacerdotisa.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Veja Levitas.

    Autor: Paul Gardner

    Salvar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Tirar ou livrar do perigo ou da ruína; pôr a salvo: salvar a vida de um náufrago.
    Conservar, guardar, poupar, defender, preservar: salvar uma parte da herança.
    Conservar intacto: salvar a honra.
    Dar a salvação a, livrar da danação eterna: Cristo salvou os homens.
    Reservar alguma coisa para uso posterior.
    Informática Gravar um arquivo em disco para preservá-lo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    salvar
    v. 1. tr. dir. Pôr a salvo; livrar da morte, tirar de perigo, preservar de dano, destruição, perda, ruína etc. 2. tr. dir. Livrar da perda. 3. tr. dir. Evitar a derrota: O goleiro salvou o jogo. 4. pron. pôr-se a salvo; escapar-se, livrar-se de perigo iminente. 5. tr. dir e pron. Conservar(-se) salvo ou intacto. 6. tr. dir. Dar saudação a; saudar, cumprimentar. 7. Intr. Saudar com salvas de artilharia. 8. tr. dir. Defender, livrar, poupar, preservar. 9. pron. Escapar da morte; curar-se. 10 tr. dir. Teol. Trazer ao seio da Igreja; livrar das penas do inferno: S. uma alma. 11. pron. Alcançar a bem-aventurança ou a salvação eterna.
    Fonte: Priberam

    Salvação

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação ou efeito de salvar, de livrar do mal ou do perigo.
    Algo ou alguém que salva, que livra do perigo, de uma situação desagradável: o professor foi sua salvação.
    Religião Libertação espiritual e eterna pela fé em Cristo.
    Felicidade, contentamento infinito e eterno obtido após a morte.
    Ajuda que liberta de uma situação muito difícil; redenção.
    Saída de uma circunstância complicada para outra mais fácil; triunfo.
    Etimologia (origem da palavra salvação). Do latim salvatio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    substantivo feminino Ação ou efeito de salvar, de livrar do mal ou do perigo.
    Algo ou alguém que salva, que livra do perigo, de uma situação desagradável: o professor foi sua salvação.
    Religião Libertação espiritual e eterna pela fé em Cristo.
    Felicidade, contentamento infinito e eterno obtido após a morte.
    Ajuda que liberta de uma situação muito difícil; redenção.
    Saída de uma circunstância complicada para outra mais fácil; triunfo.
    Etimologia (origem da palavra salvação). Do latim salvatio.onis.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Salvar-se [...] é aperfeiçoar-se espiritualmente, a fim de não cairmos em estados de angústia e depressão após o transe da morte. É, em suma, libertar-se dos erros, das paixões insanas e da ignorância. [...]
    Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] iluminação de si mesma [da alma], a caminho das mais elevadas aquisições e realizações no Infinito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 225

    Ensinar para o bem, através do pensamento, da palavra e do exemplo, é salvar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A salvação é contínuo trabalho de renovação e de aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    Salvação – libertação e preservação do espírito contra o perigo de maiores males, no próprio caminho, a fim de que se confie à construção da própria felicidade, nos domínios do bem, elevando-se a passos mais altos de evolução.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Salvação
    1) Ato pelo qual Deus livra a pessoa de situações de perigo (Is 26:1), opressão (Lm 3:26); (Ml 4:2), sofrimento (2Co 1:6), etc.
    2) Ato e processo pelo qual Deus livra a pessoa da culpa e do poder do pecado e a introduz numa vida nova, cheia de bênçãos espirituais, por meio de Cristo Jesus (Lc 19:9-10); (Eph 1:3,13). A salvação deve ser desenvolvida pelo crente (Fp 2:12), até que seja completada no fim dos tempos (Rm 13:11); (1Pe 1:5); 2.2). V. REDENÇÃO, SALVADOR e VIDA ETERNA.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Salvação Num primeiro sentido, ser salvo de um perigo, seja uma tempestade (Mt 8:25), uma enfermidade (Mt 9:21ss.), uma perseguição (Lc 1:71-74) etc. Por antonomásia, o termo refere-se à salvação eterna. Em ambos os casos, é obtida mediante a fé, sem a qual não há nem salvação da enfermidade (Mc 10:52; Lc 17:19; 18,42) nem tampouco vida eterna (Jo 3:16; 5,24; 20,31). Essa fé — unida à perseverança (Mt 10:22; 24,13; Mc 13:13) — vincula a pessoa com Jesus (nome que significa YHVH salva), que se entregou à morte pela humanidade (Mc 10:45). Ele é o Salvador (Mt 1:21; Lc 2:11). O anúncio dessa salvação constitui o núcleo essencial da pregação evangélica (Mc 16:16).

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; Idem, Diccionario de las tres...; G. E. Ladd, Theology...; E. P. Sanders, Paul and...; E. “Cahiers Evangile”, Liberación humana y salvación en Jesucristo, Estella 71991.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Se

    Dicionário Comum
    se s. f. 1. Igreja episcopal, arquiepiscopal ou patriarcal. 2. Jurisdição episcopal ou prelatícia. — Sé Apostólica: o Vaticano.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    pronome Expressa reciprocidade; indica a ação do verbo cujo sujeito é alterado: Capitu penteava-se em frente ao espelho.
    Indica indeterminação; algo ou alguém indefinido: ainda não se sabe o resultado?
    conjunção Introduz uma oração com sentido adicional ao da oração principal: não tinha certeza se ele chegaria.
    Partindo de alguma coisa; caso: se você conseguir dizer, tentarei entender!
    Tendo em conta algo; já que: se ele precisa de mais tempo, é necessário adiar o casamento.
    Etimologia (origem da palavra se). Do latim se.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    pronome Expressa reciprocidade; indica a ação do verbo cujo sujeito é alterado: Capitu penteava-se em frente ao espelho.
    Indica indeterminação; algo ou alguém indefinido: ainda não se sabe o resultado?
    conjunção Introduz uma oração com sentido adicional ao da oração principal: não tinha certeza se ele chegaria.
    Partindo de alguma coisa; caso: se você conseguir dizer, tentarei entender!
    Tendo em conta algo; já que: se ele precisa de mais tempo, é necessário adiar o casamento.
    Etimologia (origem da palavra se). Do latim se.
    Fonte: Priberam

    Segundo

    Quem é quem na Bíblia?

    (Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At 20:4).

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.
    adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
    Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
    Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
    Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
    [Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
    Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
    [Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
    [Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por .
    [Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
    preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
    conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
    Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
    advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: o segundo
    Fonte: Dicionário Adventista

    Senhor

    Dicionário da FEB
    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
    Fonte: Priberam

    Ser

    Dicionário Comum
    verbo predicativo Possuir identidade, particularidade ou capacidade inerente: Antônia é filha de José; esta planta é uma samambaia; a Terra é um planeta do sistema solar.
    Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
    Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
    verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
    Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
    verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
    Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
    Existir: era uma vez um rei muito mau.
    Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
    verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
    Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
    Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
    Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
    Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
    substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
    Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
    A sensação ou percepção de si próprio.
    A ação de ser; a existência.
    Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O ser é uno mesmo quando no corpo ou fora dele. No corpo, ocorre a perfeita integração dos elementos que o constituem, e, à medida que se liberta dos envoltórios materiais, prossegue na sua unidade com os vestígios da vivência impregnados nos tecidos muito sutis do perispírito que o transmitem à essência espiritual.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    [...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

    [...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8

    [...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    Fonte: febnet.org.br

    Sera

    Dicionário Bíblico
    abundância
    Fonte: Dicionário Adventista

    Servo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
    Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
    História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
    Quem oferece ou realiza serviços; criado.
    Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
    adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
    Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
    Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
    Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Servo
    1) Empregado (Mt 25:14, NTLH).


    2) ESCRAVO (Gn 9:25, NTLH).


    3) Pessoa que presta culto e obedece a Deus (Dn 3:26; Gl 1:10) ou a Jesus Cristo (Gl 1:10). No NT Jesus Cristo é chamado de “o Servo”, por sua vida de perfeita obediência ao Pai, em benefício da humanidade (Mt 12:18; RA: At 3:13; 4.27).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Por esta palavra se traduzem duas palavras hebraicas, que ocorrem freqüentemente no A.T., e que significam rapaz, pessoa de serviço, ou um escravo. A palavra é, algumas vezes, empregada a respeito de pessoas humildes (Gn 32:18-20), e também com relação a altos oficiais da corte (Gn 40:20 – 2 Sm 10.2,4). Uma terceira palavra implica aquele que está às ordens de alguém para o ajudar (Êx 33:11). Mas, pela maior parte das vezes, no A.T., trata-se de um escravo. De igual modo, no N.T., a palavra ‘servo’ aparece como tradução das indicadas palavras hebraicas, significando criada da casa (como em Lc 16:13), ou um rapaz (como em Mt 8:6), ou ainda um agente (como em Mt 26:58) – mas na maioria dos casos o termo refere-se a um escravo (Mt 8:9, etc.). Esta palavra aplicavam-na os apóstolos a si mesmos, como sendo os servos de Deus (At 4:29Tt 1:1Tg 1:1) e de Jesus Cristo (Rm 1:1Fp 1:1 – Jd 1). (*veja Escravidão.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
    Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
    História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
    Quem oferece ou realiza serviços; criado.
    Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
    adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
    Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
    Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
    Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.
    Fonte: Priberam

    Servos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de servo

    ser·vo |é| |é|
    (latim servus, -i, escravo)
    nome masculino

    1. Aquele que não dispõe da sua pessoa, nem de bens.

    2. Homem adstrito à gleba e dependente de um senhor.SUSERANO

    3. Pessoa que presta serviços a outrem, não tendo condição de escravo. = CRIADO, SERVENTE, SERVIÇAL

    4. Pessoa que depende de outrem de maneira subserviente.

    adjectivo
    adjetivo

    5. Que não tem direito à sua liberdade nem a ter bens.LIVRE

    6. Que tem a condição de criado ou escravo.

    7. Que está sob o domínio de algo ou alguém.

    Confrontar: cervo.

    Ver também dúvida linguística: pronúncia de servo e de cervo.
    Fonte: Priberam

    Será

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    s. f. 1. Igreja episcopal, arquiepiscopal ou patriarcal. 2. Jurisdição episcopal ou prelatícia. — Sé Apostólica: o Vaticano.
    Fonte: Priberam

    Tem

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
    Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
    Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
    Fonte: Priberam

    Templo

    Dicionário Bíblico
    Vamos fazer a descrição de trêstemplos em Jerusalém – o templo de Salomão – o templo reedificado sob a direção de Neemias – e o templo de Herodes. 1. Templo de Salomão. A edificação do templo foi a grande tarefa do reinado de Salomão. A madeira empregada na construção foi trazida do Líbano pelos operários fenícios, que em grande número foram empregados nesta obra, e outras semelhantes. Preparou-se o emadeiramento antes de ser levado até ao mar, sendo depois feita a sua condução em navios até Jope, e deste porto de mar até Jerusalém, numa distância apenas de 64 km, mais ou menos (1 Rs 5.9). Semelhantemente, as grandes pedras eram cortadas, cinzeladas, e cuidadosamente marcadas antes de serem mandadas para Jerusalém. Foram empregados neste trabalho milhares de operários. Havia 160.000 palestinos divididos em duas classes: a primeira compreendia israelitas nativos, dos quais 30:000, ou aproximadamente 1 por 44 da população vigorosa do sexo masculino, foram arregimentados para aquela obra numa ‘leva’. Estes homens trabalhavam em determinados espaços de tempo, funcionando 10.000 durante um mês, depois do que voltavam por dois meses para suas casas. A segunda classe de operários (1 Rs 5.15 – 2 Cr 2.17,18), era constituída por 150.000 homens, dos quais 70:000 eram carregadores, e 80.000 serradores de pedra. os da primeira dasse, sendo hebreus, eram trabalhadores livres, que trabalhavam sob a direção de inteligentes artífices de Hirão, ao passo que os da outra classe, que eram os representantes dos antigos habitantes pagãos da Palestina, eram realmente escravos (1 Rs 9.20,21 – 2 Cr 2.17,18 – 8.7 a 9). Além destes homens foram nomeados 3:300 oficiais (1 Rs 5.16), com 550 ‘chefes’ (1 Rs 9.23), dos quais 250 eram, na verdade, israelitas nativos (2 Cr 8.10). o contrato entre Salomão e Hirão era assim: Salomão devia dar providências para a manutenção e salário dos homens de Hirão, que haviam de receber certa quantidade de trigo batido, cevada, vinho e azeite (2 Cr 2,10) – ao passo que, enquanto os materiais para a edificação fossem requisitados, impunha Hirão, por esse beneficio, uma contribuição anual de 20.000 medidas de trigo, e 20 medidas do melhor azeite do mercado. A Fenícia dependia principalmente da Palestina para seu abastecimento de pão e azeite (Ez 27:17At 12:20). o mestre de obras, que o rei Hirão mandou, chamava-se Hirão-Abi, um homem que descendia dos judeus, pela parte da mãe (2 Cr 2.13,14). o templo estava voltado para o oriente – quer isto dizer que os adoradores, entrando pela parte oriental, tinham em frente o Lugar Santíssimo e olhavam para o ocidente – e, com efeito, sendo o véu desviado para o lado, a arca na parte mais funda do Santuário era vista, estando voltada para o oriente. Entrando, pois, pelo lado oriental, o crente achar-se-ia no vestíbulo, que ocupava toda a largura do templo, isto é, cerca de 9 metros, com uma profundidade de 10,5 metros. Propriamente o Santuário tinha 27 metros de comprimento, por 9 de largura, e 13,5 de altura – constava do Santo Lugar e do Santo dos Santos. Estas medições dizem respeito ao interior – se se quiser saber qual seria a área do templo, temos já de considerar para a avaliação as paredes e a cadeia circunjacente de construções laterais. Estas câmaras serviam para armazenagem dos vasos sagrados – também, talvez, de quartos de dormir para uso dos sacerdotes que estavam de serviço no templo. Era a entrada nessas câmaras por uma porta, que estava ao meio do frontispício do sul, de onde também havia uma escada de caracol que ia ter aos compartimentos superiores (1 Rs 6.8). As janelas do próprio templo, que deviam estar acima do telhado das câmaras, eram de grades, não podendo ser abertas (1 Rs 6.4). os objetos mais proeminentes no vestíbulo eram dois grandes pilares, Jaquim e Boaz, que Hirão formou por ordem de Salomão (1 Rs 7.15 a 22). Jaquim (‘ele sustenta’) e Boaz (‘nele há força’), apontavam para Deus, em Quem se devia firmar, como sendo a Força e o Apoio por excelência, não só o Santuário, mas também todos aqueles que ali realmente entravam. o vestíbulo dava para o Santo Lugar por meio de portas de dois batentes. Estas portas eram feitas de madeira de cipreste, sendo os seus gonzos de ouro, postos em umbrais de madeira de oliveira. Tinham a embelezá-las diversas figuras esculpidas de querubins entre palmeiras, e por cima delas botões de flor a abrir e grinaldas. Dentro do Santuário todos os móveis sagrados eram de ouro, sendo os exteriores feitos de cobre. o sobrado, as paredes (incrustadas, se diz, de pedras preciosas), e o teto eram cobertos de ouro. Tudo isto devia luzir com grande brilho à luz dos sagrados candelabros, sendo dez, e de ouro puro, os que estavam no Santo Lugar, cada um deles com sete braços: havia cinco do lado direito e cinco do lado esquerdo, em frente do Santo dos Santos (1 Rs 7.49). A entrada para o Santo dos Santos estava vedada por um véu ‘de estofo azul, púrpura, carmesim e linho fino’, e bordados nele se viam querubins (2 Cr 3.14). Entre os castiçais estava o altar do incenso, feito de madeira de cedro, e coberto de ouro (1 Rs 6.20,22 – 7,48) – e colocados à direita e à esquerda estavam dez mesas de ouro com os pães da proposição (2 Cr 4.8). os instrumentos necessários para o uso desta sagrada mobília eram, também, de ouro puro (1 Rs 7.49,50). Passava-se do Santo Lugar para o Santo dos Santos por portas de dois batentes, feitas de madeira de oliveira. Dentro do Santo dos Santos estava a arca, a mesma que tinha estado no tabernáculo. Salomão mandou pôr do lado setentrional da mesma arca e do lado do sul duas gigantescas figuras de querubim, esculpidas em madeira de oliveira, e revestidas de ouro. Cada um deles tinha a altura de 4,5 metros, e os dois com as suas asas estendidas, cobrindo o propiciatório, tinham a largura de 4,5 metros. Saía-se do vestíbulo para o átrio interior, ou ‘pátio dos sacerdotes’ (1 Rs 6.36 – 2 Cr 4.9). Era este um pavimento, formado de grandes pedras, como também o era o ‘pátio grande’ do povo (2 Cr 4.9). No ‘pátio dos sacerdotes’ estava o altar dos holocaustos (1 Rs 8.64), de bronze, com 4,5 metros de altura, sendo a base de 9 me
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    igreja (igrejório, igrejário, igrejinha, igrejola), basílica, ermida, capela, delubro, fano, edícula, santuário. – Segundo S. Luiz, “convêm estes vocábulos (os três primeiros) em exprimir a ideia genérica de lugar destinado para o exercício público da religião; mas com suas diferenças”. – Templo refere-se diretamente à divindade; igreja, aos fiéis; basílica, à magnificência, ou realeza do edifício. – Templo é propriamente o lugar em que a divindade habita e é adorada. – Igreja é o lugar em que se ajuntam os fiéis para adorar a divindade e render-lhe culto. Por esta só diferença de relações, ou de modos de considerar o mesmo objeto, vê-se que templo exprime uma ideia mais augusta; e igreja, uma ideia menos nobre. Vê-se ainda que templo é mais próprio do estilo elevado e pomposo; e igreja, do estilo ordinário e comum. Pela mesma razão se diz que o coração do homem justo é o templo de Deus; que os nossos corpos são templos do Espírito Santo, etc.; e em nenhum destes casos poderia usar-se o vocábulo igreja. – Basílica, que significa própria e literalmente “casa régia”, e que na antiguidade eclesiástica se aplicou às igrejas por serem casas de Deus, Rei Supremo do Universo – hoje se diz de algumas igrejas principais, mormente quando os seus edifícios são vastos e magníficos, ou de fundação régia. Tais são as basílicas de S. Pedro e de S. João de Latrão em Roma; a basílica patriarcal em Lisboa, etc. Quando falamos das falsas religiões, damos às suas casas de oração, ou o nome geral de templo, ou os nomes particulares de mesquita, mochamo, sinagoga, pagode, etc., segundo a linguagem dos turcos e mouros, dos árabes, judeus, gentios, etc. – Igreja e basílica somente se diz dos templos cristãos, e especialmente dos católicos romanos”. – Os vocábulos igrejário, igrejório, igrejinha e igrejola são diminutivos de igreja, sendo este último, igrejola, o que melhor exprime a ideia da insignificância do edifício. A primeira, igrejário, pode aplicar-se ainda com a significação de – “conjunto das igrejas de uma diocese ou de uma cidade”. – Ermida Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 473 é propriamente igrejinha em paragem desolada; e também pequeno, mas belo e artístico templo em aldeia, ou povoado. – Capela é “propriamente a sala destinada ao culto, o lugar onde se faz oração nos conventos, nos palácios, nos colégios, etc. Em sentido mais restrito, é pequena igreja pobre de bairro, de fazenda, de sítio, ou de povoação que não tem ainda categoria eclesiástica na diocese”. – Delubro = templo pagão; capela de um templo; e também o próprio ídolo. – Fano – pequeno templo pagão; lugar sagrado, onde talvez se ouviam os oráculos. – Edícula = pequena capela ou ermida dentro de um templo ou de uma casa; oratório, nicho. – Santuário = lugar sagrado, onde se guardam coisas santas, ou onde se exercem funções religiosas.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] O templo é a casa onde se reúnem os que prestam culto à divindade. Não importa que se lhe chame igreja, mesquita, pagode ou centro. É sempre o local para onde vão aqueles que acreditam no Criador e que em seu nome se agregam, se unem, se harmonizam.
    Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•

    Templo de fé é escola do coração.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Templo de fé

    Templo é o Universo, a Casa de Deus tantas vezes desrespeitada pelos desatinos humanos.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Desvios da fé

    A rigor, os homens deviam reconhecer nos templos o lugar sagrado do Altíssimo, onde deveriam aprender a fraternidade, o amor, a cooperação no seu programa divino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 65

    O templo é obra celeste no chão planetário objetivando a elevação da criatura [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Templo Edifício construído no monte Moriá, em Jerusalém, no qual estava centralizado o culto a Javé em Israel. Substituiu o TABERNÁCULO. O primeiro Templo foi construído por Salomão, mais ou menos em 959 a.C., e destruído pelos babilônios em 586 a.C. (2Rs 25:8-17). O Templo propriamente dito media 27 m de comprimento por 9 de largura por 13,5 de altura. Estava dividido em duas partes: o LUGAR SANTÍSSIMO (Santo dos Santos), que media 9 m de comprimento, e o LUGAR SANTO, que media 18 m. Encostados nos lados e nos fundos do Templo, havia três andares de salas destinadas a alojar os sacerdotes e servir como depósito de ofertas e de objetos. Na frente havia um PÓRTICO, onde se encontravam duas colunas chamadas Jaquim e Boaz. No Lugar Santíssimo, onde só o sumo sacerdote entrava uma vez por ano, ficava a ARCA DA ALIANÇA, cuja tampa era chamada de PROPICIATÓRIO. No Lugar Santo, onde só entravam os sacerdotes, ficavam o ALTAR de INCENSO, a mesa dos PÃES DA PROPOSIÇÃO e o CANDELABRO. Do lado de fora havia um altar de SACRIFÍCIOS e um grande tanque de bronze com água para a purificação dos sacerdotes. Em volta do altar estava o pátio (ÁTRIO) dos sacerdotes (1Rs 5—7; a NTLH tem as medidas em metros). A construção do segundo Templo foi feita por Zorobabel. Começou em 538 a.C. e terminou em 516 a.C., mais ou menos (Ed 6). O terceiro Templo foi ampliado e embelezado por Herodes, o Grande, a partir de 20 a.C. Jesus andou pelos seus pátios (Jo 2:20). As obras só foram concluídas em 64 d.C. Nesse Templo havia quatro pátios: o dos sacerdotes, o dos homens judeus, o das mulheres judias e o dos GENTIOS. No ano 70, contrariando as ordens do general Tito, um soldado romano incendiou o Templo, que nunca mais foi reconstruído. No seu lugar está a mesquita de Al Acsa. O Templo da visão de Ezequiel é diferente dos outros (Ez 40—46).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Templo Santuário destinado ao culto divino. No judaísmo, estava situado em Jerusalém. O primeiro foi construído por Salomão, em torno de 950 d.C., e substituiu o tabernáculo portátil e os santuários locais. Levantado sobre o monte do templo, identificado como o monte Moriá, tinha uma superfície de 30x10x15m aproximadamente. Entrava-se por um pórtico ladeado por dois pilares de bronze denominados Jaquin e Booz e, em seu interior, havia um vestíbulo (ulam), uma sala principal (hekal) e o Santíssimo (Debir), ao qual só o Sumo Sacerdote tinha acesso uma vez por ano, no dia de Yom Kippur. Dentro do Templo, destinado às tarefas do culto, estavam o altar para os sacrifícios, a arca e os querubins, a menorah de ouro e a mesa para a exposição do pão.

    Os sacerdotes ou kohanim realizavam o culto diário no Hekal, existindo no pátio do Templo exterior uma seção reservada para eles (ezrat cohanim). Nos outros dois pátios havia lugar para os homens (ezrat 1srael) e para as mulheres de Israel (ezrat nashim). Esse Templo foi destruído no primeiro jurbán.

    Reconstruído depois do regresso do exílio babilônico (c. 538-515 a.C.), passou por uma ambiciosa remodelação feita por Herodes (20 a.C.), que incluía uma estrutura duplicada da parte externa. Durante esse período, o Sumo Sacerdote desfrutou de considerável poder religioso, qual uma teocracia, circunstância desastrosa para Israel à medida que a classe sacerdotal superior envolvia-se com a corrupção, o roubo e a violência, conforme registram as próprias fontes talmúdicas.

    Destruído no ano 70 pelos romanos, dele apenas restou o muro conhecido por Muro das Lamentações. A sinagoga viria a suprir, em parte, o Templo como centro da vida espiritual.

    Jesus participou das cerimônias do Templo, mas condenou sua corrupção (Mt 5:23ss.; 12,2-7; 23,16-22; Lc 2:22-50). Anunciou sua destruição (Mt 23:38ss.; 24,2; 26,60ss.; 27,39ss.), o que não pode ser considerado “vaticinium ex eventu” já que, entre outras razões, está registrado em Q, que é anterior a 70 d.C. Essa destruição, prefigurada pela purificação do Templo (Mt 21:12ss. e par.), aconteceria por juízo divino. O episódio recolhido em Mt 27:51 e par. — que, curiosamente, conta com paralelos em alguma fonte judaica — indica que a existência do Templo aproximava-se do seu fim.

    J. Jeremias, Jerusalén...; A. Edersheim, El Templo...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; Idem, Diccionario de las tres...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Edifício consagrado ao culto religioso; igreja.
    Local em que se realizam as sessões da maçonaria.
    Nome de uma ordem religiosa Ver templários.
    Figurado Lugar digno de respeito: seu lar é um templo.
    Fonte: Priberam

    Tempo

    Dicionário Etimológico
    A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

    O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação

    [...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

    O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6

    [...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano

    O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz

    [...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários

    A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26

    O tempo é o nosso grande benfeitor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia

    Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36

    [...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel

    [...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    [...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente

    [...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    [...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63

    O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50

    [...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima

    O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento

    [...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?
    Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
    O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
    Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
    Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
    Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
    Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
    Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
    Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
    Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
    [Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
    [Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
    Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
    Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
    [Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
    [Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
    Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl 55:17) é evidente por si mesma. b) Em conexão com estas designações estão as vigílias da noite: eram três segundo o cômputo dos hebreus, e quatro segundo o sistema romano. c) outra maneira é a de dividir o dia em horas. A origem da divisão do dia em 12 ou 24 partes parece ter-se perdido na antigüidade, mas chegou até nós por meio da Babilônia. Entre os hebreus, bem como entre os romanos, contavam-se as horas de cada dia desde o nascer do sol até ao seu ocaso. A duração de cada hora não era um espaço certo de tempo, como entre nós, mas a duodécima parte do tempo em que o sol se mostrava acima do horizonte – e essa parte naturalmente variava segundo as estações. d) posterior divisão em minutos e segundos parece não ter sido conhecida dos hebreus (embora se diga ter vindo dos babilônios). 3. o mês. o mês era lunar com pouco mais de 29 dias, havendo, deste modo, em cada ano 12 meses e cerca de 11-1/4 dias. É, talvez, conveniente examinar o quadro que neste artigo apresentamos. (Estão em caracteres mais salientes os meses hebraicos mencionados na Bíblia, os quais constituem assuntos para artigos especiais.) Com o fim de completar aproximadamente o ano solar, eram intercalados, às vezes, alguns dias, ou mesmo duas ou três semanas, segundo o entendimento dos diretores sacerdotais do calendário. Mas é incerto até que ponto ia este sistema nos tempos bíblicos. A adição era feita depois do mês de adar, e chamava-se segundo adar. os doze meses solares parece serem o resultado de uma posterior divisão do ano solar, sendo a sua base os doze meses lunares. 4. o ano. a) Quando é que principia o ano? Entre nós, como também entre os romanos, começa quando o sol atinge aproximadamente o ponto mais baixo. Mas não era assim entre as hebreus. Eles tinham dois sistemas:
    i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
    ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Ter

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Passar a possuir; receber: tiveram o contrato da casa.
    Ser o dono ou usufruir de; possuir: ele tem dois carros; ele não teve herança.
    Possuir a autoridade ou o domínio sobre: tinha um povo.
    Deter a posse de alguma coisa para uso próprio: ela não tem computador.
    Conseguir por meio de pagamento: tive o carro por uma pechincha.
    Portar, carregar consigo: você tem uma caneta?
    Passar pela experiência de; experienciar: tive a alegria de conhecê-la.
    Possuir como elemento; apresentar: certas bicicletas têm amortecedores.
    Expressar certa quantidade ou comprimento: o prédio de três andares tem 12 metros.
    Ser composto por: este CD tem 25 músicas.
    Possuir a ajuda de: não temos muitos funcionários.
    Medir o tempo de vida ou a idade de: minha filha tem 10 anos.
    Descrever os que ainda estão vivos ou mortos: não tinha avô paterno; tinha sete filhos para educar.
    Possuir determinada ocupação; possuir: tinha o cargo de professor.
    Fazer com que se realize; efetuar: ainda teremos dois convidados.
    Ser o motivo ou razão de: o professor têm muitos alunos.
    Usufruir de determinado
    (s): direito
    (s): ou benefício(s): não teve seus direitos respeitados; temos o direito de participar.

    Possuir qualquer tipo de vínculo: o casal têm dois filhos.
    Receber certa informação: tivemos esta semana avisos de contas.
    Proceder; comportar-se com: tenha atenção aos obstáculos.
    Sentir: tinha muita fome!
    Assumir certa opinião: tinha um ponto de vista irônico.
    Receber em sua residência: tive-a em minha casa semana passada.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Permanecer em certo local ou posição; conservar: queria ter deitado.
    Guardar de modo particular; conseguir para si: no futuro, ainda terei um amor; tenho-a nas lembranças.
    Ser o alvo dos ensinamentos de outrem: nunca teve aulas de inglês.
    Passar a ter o conhecimento de; sentir: tinha muito amor.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Demonstrar ou definir-se por: tinha serenidade; tinha um humor horrível.
    verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e bitransitivo Trazer por um instante: tinha os cabelos presos.
    verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e pronominal Fazer considerações acerca de; julgar-se: tenho que você foi o melhor candidato; sua mãe sempre a tivera como inteligente.
    verbo transitivo direto e predicativo Colocar à disposição de: eu tenho dinheiro a oferecer.
    verbo bitransitivo Estar relacionado com: o assunto tem a ver com o tema.
    Obter por meio de transferência; herdar: da mãe teve a sabedoria.
    Carregar junto de si: tinha um sofrimento imenso.
    verbo pronominal Estar ou passar a estar em certo local; passar: teve-se em viagens.
    Demonstrar uma dedicação excessiva a; apegar-se: nunca se teve aos avós.
    Valer-se de; expressar valor ou interesse por: tem-se em excesso à igreja.
    substantivo masculino plural Teres. Aquilo que se possui; bens ou posses.
    Etimologia (origem da palavra ter). Do latim tenere.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Há um fluido etéreo que enche o espaço e penetra os corpos. Esse fluido é o éter ou matéria cósmica primitiva, geradora do mundo e dos seres. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 10

    [...] matéria-prima, o substratum definitivo de todos os movimentos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] O éter do espaço é o elo conector. No mundo material, ele é a realidade fundamental, substancial. No mundo espiritual, as realidades da existência são outras e muito mais elevadas; porém, quanto ao modo por que atua o éter, mal podemos presentemente suspeitar.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    O éter do espaço pode agora ser tido como um grande elo a ligar o mundo da matéria ao do espírito; é a substância comum a ambos esses mundos. Ambos se contêm dentro dela, dela fazendo parte e sendo dela formados. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    [...] fluido que gerou tudo o que existe. Sem ele nada existiria, e com ele tudo pode ser produzido. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O éter cósmico

    O éter, ou fluido cósmico universal, que envolve toda a criação.
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    Se, como desencarnados, começamos a examiná-lo na sua essência profunda, para os homens da Terra o éter é quase uma abstração. De qualquer modo, porém, busquemos entendê-lo como fluido sagrado da vida, que se encontra em todo o cosmo; fluido essencial do Universo, que, em todas as direções, é o veículo do pensamento divino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 20

    Fonte: febnet.org.br

    Terra

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
    Fonte: Priberam

    Tinha

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tinha Doença da pele (Lv 13;
    v. NTLH).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Tirado

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se tirou.
    Que sofreu tiragem.
    Etimologia (origem da palavra tirado). Particípio de tirar.
    Fonte: Priberam

    Tomado

    Dicionário Comum
    tomado adj. 1. Conquistado. 2. Dominado. 3. Agarrado, apreendido. S. .M pl. 1. Refegos nos vestidos das mulheres. 2. Pontos com que se consertam as roupas.
    Fonte: Priberam

    Tomar

    Dicionário Comum
    tomar
    v. 1. tr. dir. e tr. ind. Pegar e.M 2. tr. dir. Agarrar, segurar. 3. tr. dir. Apreender, conquistar. 4. tr. dir. Arrebatar, furtar, tirar. 5. tr. dir. Lançar mão de, servir-se de; utilizar. 6. tr. dir. Beber, comer. 7. tr. dir. Aspirar, sorver. 8. tr. dir. Exigir, obter, pedir. 9. tr. dir. e pron. Ser invadido por; sentir. 10. tr. dir. Fazer uso de: T. banhos de luz. 11. tr. dir. Encarregar-se de. 12. tr. dir. Embargar, encher, ocupar. 13. tr. dir. Seguir. 14. tr. dir. Consumir. 15. tr. dir. Adotar. 16. tr. dir. Apresentar em si, dar mostras de; assumir: Tomou um ar de constrangimento. 17. tr. dir. Interpretar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e transitivo indireto Pegar em; agarrar, segurar: tomou a bolsa e saiu; tomou do filho a bolsa.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Apoderar-se de; furtar; arrebatar; conquistar; usurpar: a cidade foi tomada ao amanhecer.
    Pedir insistentemente; exigir: tomar satisfação.
    Levar com agressões (físicas ou morais): tomar um tapa na cara.
    verbo transitivo direto Fazer a ingestão de; ingerir: tomou vários remédios.
    Incorporar por inalação; aspirar: tomar um ar.
    Ter a posse de algo através da força, da violência; apossar: tomar um território indígena.
    Apreender alguma coisa; confiscar: a fiscalização tomou seus produtos.
    Mudar alguma coisa de um lugar e colocar em outro; retirar: tomou os brinquedos e levou para longe.
    Adotar ou dar proteção e acolhimento: tomou uma criança para si.
    Ter uma surpresa; ficar admirado com: tomar um susto.
    Ir na direção de; apanhar: tomou o trem.
    Pegar de maneira a não soltar; segurar: tomar um corpo em fuga.
    Ocupar ou preencher no tempo e no espaço: a chuva tomou o país.
    Contratar uma pessoa para um trabalho: tomou duas empregadas.
    Receber: tomou uma injeção.
    Dirigir-se; encaminhar-se: tomou a direção certa.
    Assumir a responsabilidade por; encarregar-se: tomar um rumo na vida.
    Chegar a certo lugar; alcançar: tomar o topo do morro.
    Ser usado como empecilho; obstruir: o mato tomava a trilha.
    Passar a possuir determinada característica; assumir: tomar uma feição de vergonha.
    Compreender alguma coisa de um certo modo; interpretar: tomou as críticas como pessoais.
    Calcular o valor de alguma coisa; mensurar: tomar as medidas do vestido.
    Passar a ocupar determinado lugar; usurpar: tomar o lugar do colega.
    Frequentar aulas; ser instruído formalmente: tomar aulas de piano.
    Ir de um lugar a outro usando meios de transportes: tomar um ônibus.
    Assumir as ações de outra pessoa: tomou-lhe as dores.
    [Popular] Ficar bêbado; embriagar-se: tomar todas.
    verbo pronominal Deixar-se envolver ou dominar-se: tomou-se de paixão.
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Sentir algo ruim; ficar emocionalmente abalado: tomar alguém de raiva; tomar-se de ódio, de medo.
    verbo transitivo indireto Seguir numa determinada direção; ir: tomar a estrada para a praia.
    Etimologia (origem da palavra tomar). Por influência do espanhol tomar.
    Fonte: Priberam

    Tomo

    Dicionário de Sinônimos
    volume. – “A divisão que o autor de uma obra faz das matérias, que nela trata, distingue os tomos: tomo quer dizer, portanto, divisão, e aplica-se às divisões maiores das obras literárias. A encadernação separa os volumes. Pode um só tomo formar dois ou mais volumes, e pode um só volume compreender dois ou mais tomos. Não é nem pelo número dos tomos, nem pela grossura dos volumes, que se deve fazer juízo da ciência ou erudição do autor. Algumas obras há que constam de muitos tomos, e se acham encadernadas em muitos e grossos volumes, as quais poderiam, sem prejuízo para a literatura, reduzir-se a um só tomo, e encerrar-se em um só, e bem pequeno volume”. (Segundo S. Luiz.) Sendo tomo, como diz S. Luiz, divisão, segue-se que não se pode empregar a palavra tomo senão nos casos em que a obra conste de dois ou mais tomos. Seria, portanto, de uma impropriedade deplorável dizer, por exemplo: “comprei aquela obra em um só tomo...”
    Fonte: Dicio

    Tomás

    Dicionário Comum
    Nome Aramaico - Significado: Gêmeos.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    Nome Aramaico - Significado: Gêmeos.
    Fonte: Priberam

    Trincheiras

    Dicionário Comum
    fem. pl. de trincheira

    trin·chei·ra
    (francês tranchée)
    nome feminino

    1. Caminho aberto com escavações.

    2. [Militar] Escavação feita para que a terra escavada sirva de parapeito a combatentes. = TRANQUEIRA

    3. Figurado Lugar onde se luta ou combate.

    4. Conjunto dos assentos à volta de um circo ou praça de touros.

    5. [Tauromaquia] Muro ou barreira que circunda a arena da praça de touros. = TÁBUAS

    6. [Náutica] Caixa nas amuradas do navio onde se arrecadam as macas.

    7. Corda tensa que serve de guia num trabalho de terreno ou estrada.

    8. [Vestuário] [Vestuário] Gabardina ou impermeável de estilo militar.

    Fonte: Priberam

    Veio

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ducto, canal, fresta ou ramificação das mais variadas cores, formas ou tamanhos que são encontradas em pedras, madeiras ou em mármore.
    Por Extensão Sinal que se assemelha a uma estria, riscas irregulares; estria.
    Corrente de água que provém de rios; riacho.
    Mineralogia Camada que pode ser explorada; filão: veio de ouro.
    Figurado O que pode ser utilizado como fundamento para; o ponto central de; essência: o veio de uma teoria.
    Canal natural de água que se localiza abaixo da terra.
    Peça que move uma roda, eixo de ativação manual; manivela.
    Etimologia (origem da palavra veio). Veia + o.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Veio
    1) Parte da mina onde se encontra o mineral; filão (28:1, RC).


    2) Riacho (28:11, RA).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Vem

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de vir
    2ª pess. sing. imp. de vir
    Será que queria dizer vêm?

    vir -
    (latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

    verbo transitivo

    2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

    3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

    4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

    5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

    6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

    7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

    8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

    9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

    10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

    11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

    12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

    verbo transitivo e intransitivo

    13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

    verbo intransitivo

    14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

    15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

    16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

    17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

    18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

    19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

    20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

    verbo copulativo

    21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

    verbo pronominal

    22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


    vir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


    Ver também dúvida linguística: vir-se.
    Fonte: Priberam

    Venha

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pres. conj. de vir
    3ª pess. sing. imp. de vir
    3ª pess. sing. pres. conj. de vir

    vir -
    (latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

    verbo transitivo

    2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

    3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

    4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

    5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

    6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

    7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

    8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

    9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

    10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

    11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

    12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

    verbo transitivo e intransitivo

    13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

    verbo intransitivo

    14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

    15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

    16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

    17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

    18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

    19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

    20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

    verbo copulativo

    21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

    verbo pronominal

    22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


    vir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


    Ver também dúvida linguística: vir-se.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pres. conj. de vir
    3ª pess. sing. imp. de vir
    3ª pess. sing. pres. conj. de vir

    vir -
    (latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

    verbo transitivo

    2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

    3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

    4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

    5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

    6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

    7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

    8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

    9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

    10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

    11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

    12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

    verbo transitivo e intransitivo

    13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

    verbo intransitivo

    14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

    15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

    16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

    17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

    18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

    19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

    20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

    verbo copulativo

    21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

    verbo pronominal

    22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


    vir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


    Ver também dúvida linguística: vir-se.
    Fonte: Priberam

    Ver

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Captar a imagem de algo através da visão; enxergar: viu o dia claro; infelizmente, ela não vê.
    Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
    verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
    Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
    Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
    verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
    Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
    Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
    Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
    Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
    Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
    Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
    Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
    Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
    Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
    Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
    Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
    Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
    Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
    Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
    Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
    verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
    Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
    verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
    verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
    substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
    Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Captar a imagem de algo através da visão; enxergar: viu o dia claro; infelizmente, ela não vê.
    Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
    verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
    Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
    Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
    verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
    Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
    Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
    Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
    Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
    Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
    Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
    Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
    Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
    Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
    Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
    Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
    Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
    Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
    Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
    Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
    verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
    Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
    verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
    verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
    substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
    Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    ver
    v. 1. tr. dir. e Intr. Conhecer por meio do sentido da visão. 2. tr. dir. Alcançar com a vista; avistar, enxergar. 3. pron. Avistar-se, contemplar-se, mirar-se. 4. tr. dir. Ser espectador ou testemunha de; presenciar. 5. tr. dir. Notar, observar. 6. tr. dir. Distinguir, divisar. 7. pron. Achar-se, encontrar-se em algum lugar. 8. tr. dir. Atender a, reparar, tomar cuidado e.M 9. tr. dir. Conhecer. 10. tr. dir. Ler. 11. tr. dir. Visitar. 12. tr. dir. Prever. 13. tr. dir. Recordar. Conj.: Pres. ind.: vejo, vês, vê, vemos, vedes, vêem; pret. perf.: vi, viste, viu etc.; imperf.: via, vias etc.; .M-q.-perf.: vira, viras, vira, víramos, víreis, viram; fut. do pres.: verei, verás etc.; fut. do pret.: veria, verias etc.; pres. subj.: veja, vejas etc.; pret. imperf.: visse, visses, etc.; fut.: vir, vires etc.; imper. pos.: vê, veja, vejamos, vede, veja.M
    Fonte: Priberam

    Vestes

    Dicionário Bíblico
    Do Lat. vestes
    Vestuário; fato; vestido; véstia; vestidura sacerdotal.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Vindo

    Dicionário Comum
    adjetivo Chegado; que apareceu, surgiu, veio ou chegou.
    Procedente; que teve sua origem em: clientes vindos da China; carro vindo de Paris.
    Etimologia (origem da palavra vindo). Do latim ventus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    vindo adj. 1. Que veio. 2. Procedente, proveniente, oriundo.
    Fonte: Priberam

    Visitação

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ato ou efeito de visitar; visita.
    Visitação de Nossa Senhora ou da Virgem Maria, festa católica, celebrada em 2 de julho, na qual se comemora a visita feita pela Virgem Maria a Santa Isabel.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Visitação Presença de Deus para castigar (Ex 32:34) ou para abençoar (Lc 19:44).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Visto

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Permissão; documento que permite a entrada e permanência num país estrangeiro, geralmente anexada ao passaporte.
    Endosso; carimbo, selo ou assinatura que autenticam um documento como verdadeiro, após ser verificado por uma autoridade competente.
    adjetivo Observado; que se viu, enxergou, observou: não tinha visto esse filme.
    Considerado; que se tem em consideração.
    Versado; conhecedor de um assunto: filósofo visto em metafísica.
    locução conjuntiva Visto que. Uma vez que: não foi ao jogo, visto que não tinha dinheiro.
    Visto como. Tendo em conta a maneira como: visto como se expressa, tem medo da censura.
    Pelo visto. A partir do que é conhecido, daquilo que se tem conhecimento: pelo visto, ele não vai se casar.
    Etimologia (origem da palavra visto). Do latim vistus; videre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    visto adj. 1. Percebido pelo sentido da vista. 2. Aceito, recebido (bem ou mal). 3. Considerado, reputado. S. .M Abonação assinada por quem a concede, para tornar um ato autêntico ou válido.
    Fonte: Priberam

    Voltar

    Dicionário Comum
    verbo regência múltipla Chegar de regresso; regressar: voltar à casa; voltou à Itália um ano depois; voltar de Londres.
    Começar novamente; recomeçar: voltar a fumar.
    Mudar de posição ou de direção; virar: voltar uma página.
    Apontar para; dirigir: voltar os canhões contra a cidade.
    Manifestar-se ou produzir-se de novo: a infância não volta; as recordações voltavam diariamente.
    Ocupar-se novamente: voltemos à discussão.
    Dar de volta; devolver o troco; restituir: quanto você me voltou?
    Dar como resposta; replicar, responder: voltou à discussão e não disse nada.
    Andar à roda; girar: voltava na cama sem sono!
    verbo pronominal Mover-se para o lado ou em torno; virar-se: voltou-se para ver os que chegavam.
    Entregar-se, dedicar-se: voltar-se para os estudos.
    Dirigir-se, recorrer, apelar: voltaram-se para Deus em desespero.
    Etimologia (origem da palavra voltar). Do latim voltare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    voltar
    v. 1. tr. ind. e Intr. Ir ou tornar ao ponto donde partiu; regressar. 2. tr. dir. Mudar de posição; virar. 3. pron. Mudar de posição, movendo-se para um dos lados; virar-se. 4. tr. ind. Retroceder. 5. tr. ind. Retornar a uma estado anterior. 6. Intr. Andar à roda; girar, voltear. 7. tr. dir. Pôr do avesso. 8. tr. ind. Fazer de novo; repetir. 9. tr. ind. Ocupar-se ou tratar novamente de uma coisa ou de um assunto. 10. tr. ind. Reaparecer. 11. tr. ind. Recomeçar, tornar a. 12. tr. ind. Mudar de rumo ou direção. 13. tr. dir. Apontar, virar, volver. 14. tr. dir. Aplicar, dirigir, encaminhar. 15. pron. Apelar, dirigir-se, recorrer. 16. tr. dir. Devolver, restituir. 17. tr. dir. Dar em troco ou em saldo de contas. 18. Intr. e pron. Fermentar segunda vez (o vinho); toldar-se, turvar-se. V. à vaca fria:
    v. em vaca-fria.
    Fonte: Priberam

    Voz

    Dicionário Comum
    voz s. f. 1. Produção de sons na laringe dos animais, especialmente na laringe humana, com auxílio do ar emitido pelos pulmões. 2. A faculdade de emitir esses sons. 3. A faculdade de falar. 4. Linguage.M 5. Grito, clamor. 6. Ordem dada em voz alta. 7. Boato, fama. 8. Palavra, dicção, frase. 9. Fon. Som que uma vogal representa na escrita. 10. Mús. Parte vocal de uma peça de música. 11. Mús. Nas fugas para piano e para órgão, cada uma das diferentes alturas em que o tema é desenvolvido. 12. Gra.M Aspecto ou forma com que um verbo indica a ação. 13. Opinião. 14. Sugestão íntima.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
    Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
    [Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
    [Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
    Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
    [Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
    Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
    Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
    Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
    Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
    Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
    Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
    Gramática Expressão verbal; palavra.
    [Zoologia] Som próprio de alguns animais.
    Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
    Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
    Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
    [Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
    [Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
    Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
    [Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
    Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
    Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
    Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
    Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
    Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
    Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
    Gramática Expressão verbal; palavra.
    [Zoologia] Som próprio de alguns animais.
    Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
    Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.
    Fonte: Priberam

    Zaqueu

    Dicionário Bíblico
    Puro. o incidente em que figuraZaqueu é referido em Lc 19:1-10. A sua posição era a de superintendente dos cobradores de tributos, estando ele próprio sujeito a um superior romano. Zaqueu era judeu, e Jesus lhe chama ‘filho de Abraão’, para nos fazer ver que mesmo a sua ocupação não o punha fora da comunidade de israel. o vivo desejo de ver Jesus era mais alguma coisa do que simples curiosidade – doutra forma não teria ele tão prontamente respondido ao convite do Mestre. Jesus tinha chegado a Jericó, indo em direção a Jerusalém para a celebração da Páscoa. Jericó, pela razão das suas palmeiras e jardins de balsamina, era nesta ocasião um distrito muito florescente, provindo deste fato tornar-se Zaqueu um homem rico.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “justo”). Cobrador de impostos muito rico, vivia na região de Jericó. Sua história é narrada em Lucas 19:1-10. Era de baixa estatura; quando soube que Cristo passaria pela cidade, correu e subiu em um sicômoro, a fim de enxergar por cima da multidão. Jesus o viu e, chamando-o pelo nome, disse: “Desce depressa. Hoje me convém pousar em tua casa” (v. 5). Tal atitude enfureceu a multidão, que considerava o publicano um “pecador”, por causa de seu emprego e da maneira como tirava dinheiro de seu próprio povo. Muitos publicanos enriqueciam por meios fraudulentos, pois cobravam as taxas com valores superiores aos estipulados pelos romanos.

    Para Zaqueu, entretanto, essa visita de Jesus mudou a sua vida, quando reconheceu Cristo como Senhor. Ao demonstrar seu arrependimento, ele disse: “Senhor, olha, eu dou aos pobres metade dos meus bens, e se nalguma coisa defraudei alguém, o restituo quadruplicado” (v. 8; veja Lv 6:1-5). A reação de Zaqueu contrasta dramaticamente com o que acontecera, talvez apenas alguns dias antes, quando Jesus se encontrara com o “jovem rico” (Lc 18:18-25). Naquela ocasião, a riqueza do jovem lhe era uma pedra de tropeço e se interpunha entre ele e seu compromisso com Cristo como Senhor. Jesus comentara: “Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas!” (v. 24). Para Zaqueu, este encontro com Jesus trouxe salvação e revelou que o verdadeiro compromisso com o senhorio de Cristo é imediatamente evidenciado por uma vida transformada. Jesus chamou essa mudança na vida de Zaqueu e seu ingresso no Reino de “salvação”, a qual, entretanto, não começou em Zaqueu, mas chegou até ele na pessoa de Cristo. “Hoje veio a salvação a esta casa... pois o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Lc 19:9-10). Esta é a obra graciosa de Cristo, que trouxe a graça de Deus, o perdão e a salvação mesmo para os considerados os piores “pecadores”.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Zaqueu [Puro]

    Chefe dos PUBLICANOS de Jericó, que se tornou discípulo de Cristo (Lc 19:1-10).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Zaqueu Chefe dos cobradores de impostos de Jericó (Lc 19:1-9) que, após conhecer Jesus, vivenciou uma conversão.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    és

    Dicionário Comum
    Es | símb.
    ES | sigla
    es- | pref.
    Será que queria dizer és?

    Es 1
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do einstêinio.


    Ver também dúvida linguística: plural de siglas, acrónimos, abreviaturas e símbolos.

    ES 2
    sigla

    Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.


    es-
    prefixo

    Indicativo de extracção (esbagoar), separação (escolher).

    Fonte: Priberam

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Lucas 19: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, havendo Jesus entrado (na cidade), passava através (da cidade) de Jericó.
    Lucas 19: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Março de 30
    G1330
    diérchomai
    διέρχομαι
    ir através de, atravessar
    (it goes)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G1525
    eisérchomai
    εἰσέρχομαι
    veio
    (came)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G2410
    Hierichṓ
    Ἱεριχώ
    líder de uma família de porteiros levíticos ou guardadores dos portões que retornaram do
    (of Hatita)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção


    διέρχομαι


    (G1330)
    diérchomai (dee-er'-khom-ahee)

    1330 διερχομαι dierchomai

    de 1223 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

    1. ir através de, atravessar
      1. ir, caminhar, viajar, passar por um lugar
      2. passar pela rota que leva a determinado lugar, ir, passar, viajar através de um região
    2. ir a lugares diferentes
      1. do povo, viajar para fora do país
      2. de um relatório, espalhar, ir para fora do país

    εἰσέρχομαι


    (G1525)
    eisérchomai (ice-er'-khom-ahee)

    1525 εισερχομαι eiserchomai

    de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

    1. ir para fora ou vir para dentro: entrar
      1. de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
      2. de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
      3. de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
    2. metáf.
      1. de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
        1. aparecer, vir à existência, começar a ser
        2. de homens, vir perante o público
        3. vir à vida
      2. de pensamentos que vêm a mente

    Ἱεριχώ


    (G2410)
    Hierichṓ (hee-er-ee-kho')

    2410 Ιεριχω Hiericho

    de origem hebraica 3405 יריחו; n pr loc

    Jericó = “lugar de fragrância”

    1. notável cidade, onde abundavam o bálsamo, mel, cedro, mirobálano, rosas, e outros produtos aromáticos. Estava próxima da margem norte do Mar Morto, na tribo de Benjamim, entre Jerusalém e o Rio Jordão

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    Lucas 19: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E eis que havia ali um varão sendo chamado pelo nome de Zaqueu; e ele era o principal dos publicanos, e era rico.
    Lucas 19: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Março de 30
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2195
    Zakchaîos
    Ζακχαῖος
    ()
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2564
    kaléō
    καλέω
    chamar
    (you will call)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G3686
    ónoma
    ὄνομα
    uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
    (and Chesil)
    Substantivo
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G4145
    ploúsios
    πλούσιος
    rico, abundante em recursos materiais
    (a rich man)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G435
    anḗr
    ἀνήρ
    com referência ao sexo
    (husband)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G754
    architelṓnēs
    ἀρχιτελώνης
    ()
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    Ζακχαῖος


    (G2195)
    Zakchaîos (dzak-chah'-ee-yos)

    2195 Ζακχαιος Zakchaios

    de origem hebraica, cf 2140 זכי; n pr m

    Zaqueu = “puro”

    1. um coletor de impostos

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καλέω


    (G2564)
    kaléō (kal-eh'-o)

    2564 καλεω kaleo

    semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v

    1. chamar
      1. chamar em alta voz, proferir em alta voz
      2. convidar
    2. chamar, i.e., chamar pelo nome
      1. dar nome a
        1. receber o nome de
        2. dar um nome a alguém, chamar seu nome
      2. ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
      3. saudar alguém pelo nome

    Sinônimos ver verbete 5823


    ὄνομα


    (G3686)
    ónoma (on'-om-ah)

    3686 ονομα onoma

    de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

    nome: univ. de nomes próprios

    o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

    pessoas reconhecidas pelo nome

    a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    πλούσιος


    (G4145)
    ploúsios (ploo'-see-os)

    4145 πλουσιος plousios

    de 4149; TDNT - 6:318,873; adj

    1. rico, abundante em recursos materiais
    2. metáf. abundante, abundantemente suprido
      1. abundante (rico) nas virtudes cristãs e posses eternas

    ἀνήρ


    (G435)
    anḗr (an'-ayr)

    435 ανερ aner

    uma palavra primária cf 444; TDNT - 1:360,59; n m

    1. com referência ao sexo
      1. homem
      2. marido
      3. noivo ou futuro marido
    2. com referência a idade, para distinguir um homem de um garoto
    3. qualquer homem
    4. usado genericamente para um grupo tanto de homens como de mulheres

    ἀρχιτελώνης


    (G754)
    architelṓnēs (ar-khee-tel-o'-nace)

    754 αρχιτελωνης architelones

    de 746 e 5057; n m

    1. principal dos coletores de impostos, chefe dos publicanos

    Sinônimos ver verbete 5942


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Lucas 19: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E (Zaqueu) procurava ver Jesus (Quem é Ele), e não podia (por causa da multidão, pois, em estatura, pequeno ele (Zaqueu) era).
    Lucas 19: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Março de 30
    G1410
    dýnamai
    δύναμαι
    sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
    (Gad)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2212
    zētéō
    ζητέω
    purificar, destilar, coar, refinar
    (refined)
    Verbo
    G2244
    hēlikía
    ἡλικία
    esconder, ocultar
    (and hid themselves)
    Verbo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3398
    mikrós
    μικρός
    o servo egípcio de Sesã, por volta da época de Eli, a quem seu mestre deu sua filha ou
    (Jarha)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3793
    óchlos
    ὄχλος
    impressão, inscrição, marca
    (and any)
    Substantivo
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio


    δύναμαι


    (G1410)
    dýnamai (doo'-nam-ahee)

    1410 δυναμαι dunamai

    de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

    1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
    2. ser apto para fazer alguma coisa
    3. ser competente, forte e poderoso

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ζητέω


    (G2212)
    zētéō (dzay-teh'-o)

    2212 ζητεω zeteo

    de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

    1. procurar a fim de encontrar
      1. procurar algo
      2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
      3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
    2. procurar, i.e., requerer, exigir
      1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém

    ἡλικία


    (G2244)
    hēlikía (hay-lik-ee'-ah)

    2244 ηλικια helikia

    do mesmo que 2245; TDNT - 2:941,308; n f

    1. idade, tempo de vida
      1. idade, prazo ou duração da vida
      2. idade adulta, maturidade
      3. idade apropriada para qualquer coisa
      4. metáf. de um estágio próprio alcançado para algo

        estatura, i.e, de estatura perfeita e graciosa


    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μικρός


    (G3398)
    mikrós (mik-ros')

    3398 μικρος mikros

    incluindo o comparativo μικροτερος mikroteros aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:648,593; adj

    1. pequeno, pouco
      1. de tamanho: daí, de estatura, de comprimento
      2. de espaço
      3. de idade: menor por nascimento, mais moço
      4. de tempo: curto, breve, curto espaço de tempo, sem demora!
      5. de quantidade: i.e., número, soma
      6. de posição ou influência


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    ὄχλος


    (G3793)
    óchlos (okh'los)

    3793 οχλος ochlos

    de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

    1. multidão
      1. ajuntamento informal de pessoas
        1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
        2. tropel
      2. multidão
        1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
        2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
      3. multidão
        1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

    Sinônimos ver verbete 5927


    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    Lucas 19: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, havendo corrido adiante, subiu sobre um sicômoro a fim de O ver (ver Jesus); porque através daquele caminho Ele estava para passar.
    Lucas 19: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Março de 30
    G1330
    diérchomai
    διέρχομαι
    ir através de, atravessar
    (it goes)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1565
    ekeînos
    ἐκεῖνος
    duro, estéril, ríspido, frio
    (solitary)
    Adjetivo
    G1715
    émprosthen
    ἔμπροσθεν
    ante, perante / na frente de
    (before)
    Preposição
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G305
    anabaínō
    ἀναβαίνω
    ascender
    (went up)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G3195
    méllō
    μέλλω
    um filho de Ismael cujos descendentes guerrearam contra Israel a leste do Jordão
    (Jetur)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4390
    protréchō
    προτρέχω
    encher, estar cheio
    (and fill)
    Verbo
    G4809
    sykomōraía
    συκομωραία
    uma fonte em Refidim, no deserto de Sim; assim chamada porque os israelitas ali
    (and Meribah)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    διέρχομαι


    (G1330)
    diérchomai (dee-er'-khom-ahee)

    1330 διερχομαι dierchomai

    de 1223 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

    1. ir através de, atravessar
      1. ir, caminhar, viajar, passar por um lugar
      2. passar pela rota que leva a determinado lugar, ir, passar, viajar através de um região
    2. ir a lugares diferentes
      1. do povo, viajar para fora do país
      2. de um relatório, espalhar, ir para fora do país

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐκεῖνος


    (G1565)
    ekeînos (ek-i'-nos)

    1565 εκεινος ekeinos

    de 1563; pron

    1. ele, ela, isto, etc.

    ἔμπροσθεν


    (G1715)
    émprosthen (em'-pros-then)

    1715 εμπροσθεν emprosthen

    de 1722 e 4314; adv

    1. em frente, antes
      1. antes, i.e. naquela região local que está em frente de uma pessoa ou coisa
      2. antes, na presença de, i.e. oposto a, contra alguém
      3. antes, de acordo com o ponto de vista de
      4. antes, denotando ordem

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἀναβαίνω


    (G305)
    anabaínō (an-ab-ah'-ee-no)

    305 αναβαινω anabaino

    de 303 e a raiz de 939; TDNT - 1:519,90; v

    1. ascender
      1. subir
      2. elevar, escalar, ser sustentado, surgir

    μέλλω


    (G3195)
    méllō (mel'-lo)

    3195 μελλω mello

    forma consolidada de 3199 (da idéia de expectação); v

    1. estar prestes a
      1. estar a ponto de fazer ou sofrer algo
      2. intentar, ter em mente, pensar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    προτρέχω


    (G4390)
    protréchō (prot-rekh'-o)

    4390 προτρεχω protrecho

    de 4253 e 5143 (que inclue seu substituto); v

    1. correr adiante, correr mais que outrem

    συκομωραία


    (G4809)
    sykomōraía (soo-kom-o-rah'-yah)

    4809 συκομοραια sukomoraia

    de 4810 e moron (amora); TDNT - 7:758,*; n f

    1. sicômoro

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Lucas 19: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

     ①, desce. Porque, hoje, na tua casa é (a ti) necessário Eu pousar."">E, quando chegou sobre aquele lugar, havendo olhado para cima, Jesus o viu, e lhe disse: "Ó Zaqueu, havendo-te apressado ①, desce. Porque, hoje, na tua casa é (a ti) necessário Eu pousar."
    Lucas 19: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Março de 30
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1163
    deî
    δεῖ
    chutar, dar pontapé em
    (and kicked)
    Verbo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2195
    Zakchaîos
    Ζακχαῖος
    ()
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2597
    katabaínō
    καταβαίνω
    descer, vir para baixo, abaixar
    (descending)
    Verbo - particípio atual ativo - neutro acusativo singular
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G308
    anablépō
    ἀναβλέπω
    levantar os olhos, olhar para cima
    (receive sight)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
    G3306
    ménō
    μένω
    respirar, ofegar, arfar
    ([that] mourns herself)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3624
    oîkos
    οἶκος
    casa
    (house)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4594
    sḗmeron
    σήμερον
    este (mesmo) dia
    (today)
    Advérbio
    G4692
    speúdō
    σπεύδω
    cerco, sítio, trincheira, fortificações de sítio
    (in the siege)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5117
    tópos
    τόπος
    repousar
    (And rested)
    Verbo
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δεῖ


    (G1163)
    deî (die)

    1163 δει dei

    terceira pessoa do singular presente ativo de 1210; TDNT - 2:21,140; v

    1. é necessário, há necessidade de, convém, é correto e próprio
      1. necessidade encontrada na natureza do caso
      2. necessidade provocada pelas circunstâncias ou pela conduta de outros em relação a nós
      3. necessidade com referência ao que é requerido para atingir algum fim
      4. uma necessidade de lei e mandamento, de dever, justiça
      5. necessidade estabelecida pelo conselho e decreto de Deus, especialmente por aquele propósito seu que se relaciona com a salvação dos homens pela intervenção de Cristo e que é revelado nas profecias do Antigo Testamento
        1. relativo ao que Cristo teve que finalmente sofrer, seus sofrimentos, morte, ressurreição, ascensão

    Sinônimos ver verbete 5829 e 5940


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    Ζακχαῖος


    (G2195)
    Zakchaîos (dzak-chah'-ee-yos)

    2195 Ζακχαιος Zakchaios

    de origem hebraica, cf 2140 זכי; n pr m

    Zaqueu = “puro”

    1. um coletor de impostos

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καταβαίνω


    (G2597)
    katabaínō (kat-ab-ah'-ee-no)

    2597 καταβαινω katabaino

    de 2596 e a raiz de 939; TDNT - 1:522,90; v

    1. descer, vir para baixo, abaixar
      1. o lugar do qual alguém desceu
      2. descer
        1. como do templo de Jerusalém, da cidade de Jerusalém
        2. dos seres celestiais descendo à terra
      3. ser lançado para baixo
    2. de coisas
      1. vir (i.e. ser enviado) para baixo
      2. vir (i.e. cair) para baixo
        1. das regiões superiores

          metáf. (ir, i.e.) ser lançado ao estágio mais baixo da miséria e vergonha


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    ἀναβλέπω


    (G308)
    anablépō (an-ab-lep'-o)

    308 αναβλεπω anablepo

    de 303 e 991; v

    1. levantar os olhos, olhar para cima
    2. recuperar a visão (perdida)

    μένω


    (G3306)
    ménō (men'-o)

    3306 μενω meno

    palavra raiz; TDNT - 4:574,581; v

    1. permanecer, ficar
      1. em referência a lugar
        1. permanecer ou residir por pouco tempo, esperar
        2. não partir
          1. continuar a estar presente
          2. ser sustentado, mantido, continuamente
      2. em referência ao tempo
        1. continuar a ser, não perecer, durar, aturar
          1. de pessoas, sobreviver, viver
      3. em referência a estado ou condição
        1. permanecer o mesmo, não tornar-se outro ou diferente

          esperar por, estar à espera de alguém



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἶκος


    (G3624)
    oîkos (oy'-kos)

    3624 οικος oikos

    de afinidade incerta; TDNT - 5:119,674; n m

    1. casa
      1. casa habitada, lar
      2. uma construção qualquer
        1. de um palácio
        2. a casa de Deus, o tabérnaculo
      3. qualquer lugar de habitação
        1. do corpo humano como habitação de demônios que o possuem
        2. de tendas, cabanas, e mais tarde, dos ninhos, estábulos, tocas de animais
        3. o lugar onde alguém fixou sua residência, habitação estabelecida de alguém, domicílio
    2. ocupantes de uma casa, todas as pessoas que formam uma família, um lar
      1. família de Deus, da Igreja Cristã, da igreja do Antigo e do Novo Testamento

        linhagem, família, descendentes de alguém

    Sinônimos ver verbete 5867 e 5944


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    σήμερον


    (G4594)
    sḗmeron (say'-mer-on)

    4594 σημερον semeron

    neutro (como advérbio) de um suposto composto do art. 3588 e 2250, no (i.e., neste) dia

    (ou na noite de hoje ou na que recém terminou); TDNT - 7:269,1024; adv

    este (mesmo) dia

    o que aconteceu hoje


    σπεύδω


    (G4692)
    speúdō (spyoo'-do)

    4692 σπευδω speudo

    provavelmente reforçado de 4228; v

    apressar, fazer com pressa

    desejar ansiosamente


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τόπος


    (G5117)
    tópos (top'-os)

    5117 τοπος topos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:187,1184; n m

    1. lugar, qualquer porção ou espaço separado, como se delimitado
      1. lugar habitado, como uma cidade, vila, distrito
      2. um lugar (passagem) num livro
    2. metáf.
      1. a condição ou posição mantida por alguém numa companhia ou assembléia
      2. oportunidade, poder, ocasião para agir

    Sinônimos ver verbete 5875


    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Lucas 19: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, havendo (Zaqueu) se apressado, desceu, e O recebeu, regozijando.
    Lucas 19: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Março de 30
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2597
    katabaínō
    καταβαίνω
    descer, vir para baixo, abaixar
    (descending)
    Verbo - particípio atual ativo - neutro acusativo singular
    G4692
    speúdō
    σπεύδω
    cerco, sítio, trincheira, fortificações de sítio
    (in the siege)
    Substantivo
    G5264
    hypodéchomai
    ὑποδέχομαι
    ser levantado (sentido duvidoso)
    (lift up as an ensign)
    Verbo
    G5463
    chaírō
    χαίρω
    (Peal) fechar
    (and has shut)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καταβαίνω


    (G2597)
    katabaínō (kat-ab-ah'-ee-no)

    2597 καταβαινω katabaino

    de 2596 e a raiz de 939; TDNT - 1:522,90; v

    1. descer, vir para baixo, abaixar
      1. o lugar do qual alguém desceu
      2. descer
        1. como do templo de Jerusalém, da cidade de Jerusalém
        2. dos seres celestiais descendo à terra
      3. ser lançado para baixo
    2. de coisas
      1. vir (i.e. ser enviado) para baixo
      2. vir (i.e. cair) para baixo
        1. das regiões superiores

          metáf. (ir, i.e.) ser lançado ao estágio mais baixo da miséria e vergonha


    σπεύδω


    (G4692)
    speúdō (spyoo'-do)

    4692 σπευδω speudo

    provavelmente reforçado de 4228; v

    apressar, fazer com pressa

    desejar ansiosamente


    ὑποδέχομαι


    (G5264)
    hypodéchomai (hoop-od-ekh'-om-ahee)

    5264 υποδεχομαι hupodechomai

    de 5259 e 1209; v

    1. receber como convidado

    χαίρω


    (G5463)
    chaírō (khah'-ee-ro)

    5463 χαιρω chairo

    verbo primário; TDNT - 9:359,1298; v

    regozijar-se, estar contente

    ficar extremamente alegre

    1. estar bem, ter sucesso
    2. em cumprimentos, saudação!
    3. no começo das cartas: fazer saudação, saudar

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Lucas 19: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, havendo visto isto, todos murmuravam, dizendo que para vizinhança de um varão pecador Ele (Jesus) entrou para se hospedar.
    Lucas 19: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Março de 30
    G1234
    diagongýzō
    διαγογγύζω
    rachar, fender, abrir em dois, dividir, partir, romper, quebrar, rasgar
    (burst open)
    Verbo
    G1525
    eisérchomai
    εἰσέρχομαι
    veio
    (came)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2647
    katalýō
    καταλύω
    dissolver, desunir
    (to abolish)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G268
    hamartōlós
    ἁμαρτωλός
    o lado de trás, a retaguarda
    (backward)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3844
    pará
    παρά
    de / a partir de / de / para
    (of)
    Preposição
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G435
    anḗr
    ἀνήρ
    com referência ao sexo
    (husband)
    Substantivo - acusativo masculino singular


    διαγογγύζω


    (G1234)
    diagongýzō (dee-ag-ong-good'-zo)

    1234 δαιγογγυζω diagogguzo

    de 1223 e 1111; TDNT - 1:735,125; v

    1. murmurar
      1. tanto de uma multidão, como de uma pessoa com outra
      2. sempre usado de pessoas que se queixam injustamente

    εἰσέρχομαι


    (G1525)
    eisérchomai (ice-er'-khom-ahee)

    1525 εισερχομαι eiserchomai

    de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

    1. ir para fora ou vir para dentro: entrar
      1. de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
      2. de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
      3. de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
    2. metáf.
      1. de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
        1. aparecer, vir à existência, começar a ser
        2. de homens, vir perante o público
        3. vir à vida
      2. de pensamentos que vêm a mente

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καταλύω


    (G2647)
    katalýō (kat-al-oo'-o)

    2647 καταλυω kataluo

    de 2596 e 3089; TDNT - 4:338,543; v

    1. dissolver, desunir
      1. (o que tem estado junto), destruir, demolir
      2. metá. derrubar, i.e., tornar inútil, privar de sucesso, levar à nada
        1. subverter, derrubar
          1. de instituições, formas de governo, leis, etc., privar de força, aniquilar abrogar, descartar
      3. de viajantes, fazer parada numa viagem, alojar-se, abrigar-se (expressão figurativa que se origina na circunstância de que, ao alojar-se à noite, as correias são soltas e os fardos dos animais de carga são descarregados; ou mais precisamente do fato que as vestimentas dos viajantes, atadas durante a viagem, são soltas na sua extremidade)

    ἁμαρτωλός


    (G268)
    hamartōlós (ham-ar-to-los')

    268 αμαρτωλος hamartolos

    de 264; TDNT - 1:317,51; adj

    1. dedicado ao pecado, um pecador
      1. não livre de pecado
      2. pre-eminentemente pecador, especialmente mau
        1. homens totalmente malvados
        2. especificamente de homens marcados por determinados vícios ou crimes
          1. coletores de imposto, pagão, idólatra

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    παρά


    (G3844)
    pará (par-ah')

    3844 παρα para

    palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep

    1. de, em, por, ao lado de, perto

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    ἀνήρ


    (G435)
    anḗr (an'-ayr)

    435 ανερ aner

    uma palavra primária cf 444; TDNT - 1:360,59; n m

    1. com referência ao sexo
      1. homem
      2. marido
      3. noivo ou futuro marido
    2. com referência a idade, para distinguir um homem de um garoto
    3. qualquer homem
    4. usado genericamente para um grupo tanto de homens como de mulheres

    Lucas 19: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    o restituo quadruplicado."">E, havendo-se levantado, Zaqueu disse a o Senhor (Jesus): "Eis que a metade dos meus bens, ó Senhor, eu dou aos pobres; e, se de algum homem alguma coisa tomei através de falsa acusação, o restituo quadruplicado."
    Lucas 19: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Março de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G2195
    Zakchaîos
    Ζακχαῖος
    ()
    G2255
    hḗmisy
    ἥμισυ
    destruir
    (to destroy)
    Verbo
    G2476
    hístēmi
    ἵστημι
    causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
    (it stood)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4434
    ptōchós
    πτωχός
    reduzido à pobreza, mendicância; que pede esmola
    (poor)
    Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak
    G4811
    sykophantéō
    συκοφαντέω
    acusar injustamente, caluniar, atacar por dispositivos maliciosos
    (accuse falsely)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 2ª pessoa do plural
    G5073
    tetraplóos
    τετραπλόος
    ()
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5225
    hypárchō
    ὑπάρχω
    o dono da eira pela qual a arca estava passando em viagem para Jerusalém quando
    (of Nachon)
    Substantivo
    G591
    apodídōmi
    ἀποδίδωμι
    navio
    (of ships)
    Substantivo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    Ζακχαῖος


    (G2195)
    Zakchaîos (dzak-chah'-ee-yos)

    2195 Ζακχαιος Zakchaios

    de origem hebraica, cf 2140 זכי; n pr m

    Zaqueu = “puro”

    1. um coletor de impostos

    ἥμισυ


    (G2255)
    hḗmisy (hay'-mee-soo)

    2255 ημισυ hemisu

    neutro de um derivado de um pref. inseparável semelhante a 260 (da idéia de divisão envolvida en conexão) e significando semi-; adj

    1. meio

    ἵστημι


    (G2476)
    hístēmi (his'-tay-mee)

    2476 ιστημι histemi

    uma forma prolongada de uma palavra primária σταω stao stah’-o (do mesmo significado, e usado para este em determinados tempos); TDNT - 7:638,1082; v

    1. causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
      1. ordenar ficar de pé, [levantar-se]
        1. na presença de outros, no meio, diante de juízes, diante dos membros do Sinédrio;
        2. colocar
      2. tornar firme, fixar, estabelecer
        1. fazer uma pessoa ou algo manter o seu lugar
        2. permanecer, ser mantido íntegro (de família, um reino), escapar em segurança
        3. estabelecer algo, fazê-lo permanecer
        4. segurar ou sustentar a autoridade ou a força de algo
      3. colocar ou pôr numa balança
        1. pesar: dinheiro para alguém (porque antigamente, antes da introdução da moeda, era costume pesar os metais)
    2. permanecer
      1. ficar de pé ou próximo
        1. parar, permanecer tranqüilo, permanecer imóvel, permanecer firme
          1. da fundação de uma construção
      2. permanecer
        1. continuar seguro e são, permanecer ileso, permanecer pronto ou preparado
        2. ser de uma mente firme
        3. de qualidade, alguém que não hesita, que não desiste

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    πτωχός


    (G4434)
    ptōchós (pto-khos')

    4434 πτωχος ptochos

    de πτωσσω ptosso (rastejar, semelhante a 4422 e o substituto de 4098); TDNT - 6:885,969; adj

    1. reduzido à pobreza, mendicância; que pede esmola
    2. destituído de riqueza, influência, posição, honra
      1. humilde, aflito, destituído de virtudes cristãs e riquezas eternas
      2. desamparado, impotente para realizar um objetivo
      3. pobre, indigente
    3. necessitado em todos os sentidos
      1. com respeito ao seu espírito
        1. destituído da riqueza do aprendizado e da cultura intelectual que as escolas proporcionam (pessoas desta classe mais prontamente se entregam ao ensino de Cristo e mostram-se prontos para apropriar-se do tesouro celeste)

    Sinônimos ver verbete 5870


    συκοφαντέω


    (G4811)
    sykophantéō (soo-kof-an-teh'-o)

    4811 συκοφαντεω sukophanteo

    de um composto de 4810 e um derivado de 5316; TDNT - 7:759,1100; v

    1. acusar injustamente, caluniar, atacar por dispositivos maliciosos
    2. exigir dinheiro injustamente
      1. extorquir de, defraudar

        Em Atenas, “sukofantia” eram aqueles cujo negócio consistia em passar informações contra alguém que era surpeendido exportando figos da Ática; e como parece que algumas vezes extorquiam dinheiro daqueles relutantes em serem expostos, o nome “sukofantes”, de Aristófanes em diante, era um termo geral de opróbrio para designar um acusante vil e ordinário de amor ao lucro.


    τετραπλόος


    (G5073)
    tetraplóos (tet-rap-lo'-os)

    5073 τετραπλοος tetraploos ou τετραπλους

    de 5064 e um derivativo da raiz de 4118; adj

    1. quádruplo, quadruplicado

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ὑπάρχω


    (G5225)
    hypárchō (hoop-ar'-kho)

    5225 υπαρχω huparcho

    de 5259 e 756; v

    1. começar por baixo, fazer um começo
      1. iniciar

        vir a, portanto estar lá; estar pronto, estar à mão

        estar


    ἀποδίδωμι


    (G591)
    apodídōmi (ap-od-eed'-o-mee)

    591 αποδιδωμι apodidomi

    de 575 e 1325; TDNT - 2:167,166; v

    1. entregar, abrir mão de algo que me pertence em benefício próprio, vender
    2. pagar o total, pagar a totalidade do que é dévido
      1. débito, salários, tributo, impostos
      2. coisas prometidas sob juramento
      3. dever conjugal
      4. prestar contas
    3. devolver, restaurar
    4. retribuir, recompensar num bom ou num mau sentido

    Lucas 19: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    a salvação a esta casa veio, pois, também este, um filho de Abraão é. ">E lhe disse Jesus que: "Hoje a salvação a esta casa veio, pois, também este, um filho de Abraão é.
    Lucas 19: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Março de 30
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G11
    Abraám
    Ἀβραάμ
    ()
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2530
    kathóti
    καθότι
    desejar, cobiçar, ter prazer em, deliciar-se em
    (that is pleasant)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3624
    oîkos
    οἶκος
    casa
    (house)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4594
    sḗmeron
    σήμερον
    este (mesmo) dia
    (today)
    Advérbio
    G4991
    sōtēría
    σωτηρία
    salvação
    (salvation)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    Ἀβραάμ


    (G11)
    Abraám (ab-rah-am')

    11 Αβρααμ Abraam

    de origem hebraica85 אברהם; TDNT 1:8,2; n pr m

    Abraão = “pai de uma multidão”

    1. o filho de Terá e o fundador da nação judaica.

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καθότι


    (G2530)
    kathóti (kath-ot'-ee)

    2530 καθοτι kathoti ou καθ ο τι

    de 2596, e 3739 e 5100; adv

    1. segundo o que
      1. tanto quanto, de acordo com
      2. por causa de, porque
      3. tão justo quanto

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἶκος


    (G3624)
    oîkos (oy'-kos)

    3624 οικος oikos

    de afinidade incerta; TDNT - 5:119,674; n m

    1. casa
      1. casa habitada, lar
      2. uma construção qualquer
        1. de um palácio
        2. a casa de Deus, o tabérnaculo
      3. qualquer lugar de habitação
        1. do corpo humano como habitação de demônios que o possuem
        2. de tendas, cabanas, e mais tarde, dos ninhos, estábulos, tocas de animais
        3. o lugar onde alguém fixou sua residência, habitação estabelecida de alguém, domicílio
    2. ocupantes de uma casa, todas as pessoas que formam uma família, um lar
      1. família de Deus, da Igreja Cristã, da igreja do Antigo e do Novo Testamento

        linhagem, família, descendentes de alguém

    Sinônimos ver verbete 5867 e 5944


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    σήμερον


    (G4594)
    sḗmeron (say'-mer-on)

    4594 σημερον semeron

    neutro (como advérbio) de um suposto composto do art. 3588 e 2250, no (i.e., neste) dia

    (ou na noite de hoje ou na que recém terminou); TDNT - 7:269,1024; adv

    este (mesmo) dia

    o que aconteceu hoje


    σωτηρία


    (G4991)
    sōtēría (so-tay-ree'-ah)

    4991 σωτηρια soteria

    feminino de um derivado de 4990 como (propriamente, abstrato) substantivo; TDNT - 7:965,1132; n f

    1. livramento, preservação, segurança, salvação
      1. livramento da moléstia de inimigos
      2. num sentido ético, aquilo que confere às almas segurança ou salvação
        1. da salvação messiânica

          salvação como a posse atual de todos os cristãos verdadeiros

          salvação futura, soma de benefícios e bênçãos que os cristãos, redimidos de todos os males desta vida, gozarão após a volta visível de Cristo do céu no reino eterno e consumado de Deus.

          Salvação quádrupla: salvo da penalidade, poder, presença e, mais importante, do prazer de pecar. (A.W. Pink)


    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Lucas 19: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    ">Porque veio o Filho do homem para buscar e salvar aqueles ① tendo se perdido."
    Lucas 19: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Março de 30
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2212
    zētéō
    ζητέω
    purificar, destilar, coar, refinar
    (refined)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G4982
    sṓzō
    σώζω
    um sacerdote, filho de Joiaribe, na época de Joiaquim
    (Mattenai)
    Substantivo
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G622
    apóllymi
    ἀπόλλυμι
    reunir, receber, remover, ajuntar
    (and you shall gather)
    Verbo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ζητέω


    (G2212)
    zētéō (dzay-teh'-o)

    2212 ζητεω zeteo

    de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

    1. procurar a fim de encontrar
      1. procurar algo
      2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
      3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
    2. procurar, i.e., requerer, exigir
      1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    σώζω


    (G4982)
    sṓzō (sode'-zo)

    4982 σωζω sozo

    de uma palavra primária sos (contração da forma arcaica saos, “seguro”); TDNT - 7:965,1132; v

    1. salvar, manter são e salvo, resgatar do perigo ou destruição
      1. alguém (de dano ou perigo)
        1. poupar alguém de sofrer (de perecer), i.e., alguém sofrendo de uma enfermidade, fazer bem, curar, restaurar a saúde
        2. preservar alguém que está em perigo de destruição, salvar ou resgatar
      2. salvar no sentido técnico usado na Bíblia
        1. negativamente
          1. livrar das penalidade do julgamento messiânico
          2. livrar dos males que dificultam a recepção do livramento messiânico

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    ἀπόλλυμι


    (G622)
    apóllymi (ap-ol'-loo-mee)

    622 αποολλυμι apollumi

    de 575 e a raiz de 3639; TDNT - 1:394,67; v

    1. destruir
      1. sair inteiramente do caminho, abolir, colocar um fim à ruína
      2. tornar inútil
      3. matar
      4. declarar que alguém deve ser entregue à morte
      5. metáf. condenar ou entregar a miséria eterna no inferno
      6. perecer, estar perdido, arruinado, destruído
    2. destruir
      1. perder

    Lucas 19: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Ora, em ouvindo eles estas coisas, então, havendo adicionado, falou Ele uma parábola 678 (em razão de perto estar Ele de Jerusalém, e suporem eles que imediatamente está o reinar de Deus para ser feito manifesto).
    Lucas 19: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Março de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1380
    dokéō
    δοκέω
    uma cidade marítima da Fenícia próxima a Tiro (atual ’Jebeil’) conhecida pelos gregos
    (of Gebal)
    Substantivo
    G1451
    engýs
    ἐγγύς
    próximo, de lugar e de posição
    (near [is])
    Advérbio
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2419
    Hierousalḗm
    Ἱερουσαλήμ
    um nativo de Betel que reconstruiu Jericó no reinado de Acabe e em quem se cumpriu a
    (did Hiel)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3195
    méllō
    μέλλω
    um filho de Ismael cujos descendentes guerrearam contra Israel a leste do Jordão
    (Jetur)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3850
    parabolḗ
    παραβολή
    uma cidade a aprox. 17 km (11 milhas) a sudeste de Jope, na planície de Sarom e no
    (Lod)
    Substantivo
    G3916
    parachrēma
    παραχρῆμα
    À noite
    (by night)
    Substantivo
    G398
    anaphaínō
    ἀναφαίνω
    comer, devorar, queimar, alimentar
    (freely)
    Verbo
    G4369
    prostíthēmi
    προστίθημι
    colocar
    (to add)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G932
    basileía
    βασιλεία
    um rubenita que demarcou o limite entre Judá e Benjamim com uma pedra
    (of Bohan)
    Substantivo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    δοκέω


    (G1380)
    dokéō (dok-eh'-o)

    1380 δοκεω dokeo

    uma forma prolongada de um verbo primário, δοκω doko (usado apenas como substituto em certos tempos; cf a raíz de 1166) do mesmo significado; TDNT - 2:232,178; v

    1. ser da opinião de, pensar, supor
    2. parecer, ser considerado, reputado
    3. parece-me
      1. Penso, julgo
      2. Parece bom para, agradou a mim, eu determinei

    Sinônimos ver verbete 5837


    ἐγγύς


    (G1451)
    engýs (eng-goos')

    1451 εγγυς eggus

    de um verbo primário agcho (apertar ou sufocar; semelhante à raíz de 43); TDNT - 2:330,194; adv

    1. próximo, de lugar e de posição
      1. próximo
      2. aqueles que estão próximos de Deus
        1. Judeus, em oposição àqueles que estão afastados de Deus e suas bênçãos
        2. Os Rabinos usavam o termo “vir para perto” como equivalente a “tornar-se um prosélito”
    2. de tempo
      1. de momentos iminentes e que virão em breve

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἱερουσαλήμ


    (G2419)
    Hierousalḗm (hee-er-oo-sal-ame')

    2419 Ιερουσαλημ Hierousalem

    de origem hebraica 3389 ירושלימה, cf 2414; TDNT - 7:292,1028; n pr loc

    Jerusalém = “habita em você paz”

    1. denota tanto a cidade em si como os seus habitantes
    2. “a Jerusalém que agora é”, com suas atuais instituições religiosas, i.e. o sistema mosaico, assim designada a partir de sua localização externa inicial
    3. “Jerusalém que está acima”, que existe no céu, de acordo com a qual se supõe será construída a Jerusalém terrestre
      1. metáf. “a Cidade de Deus fundamentada em Cristo”, hoje se apresenta como igreja, mas depois da volta de Cristo se apresentará como o pleno reino messiânico

        “a Jerusalém celestial”, que é a habitação celestial de Deus, de Cristo, dos anjos, dos santos do Antigo e Novo Testamento e dos cristãos ainda vivos na volta de Cristo

        “a Nova Jerusalém”, uma cidade esplêndida e visível que descerá do céu depois da renovação do mundo, a habitação futura dos santos


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μέλλω


    (G3195)
    méllō (mel'-lo)

    3195 μελλω mello

    forma consolidada de 3199 (da idéia de expectação); v

    1. estar prestes a
      1. estar a ponto de fazer ou sofrer algo
      2. intentar, ter em mente, pensar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    παραβολή


    (G3850)
    parabolḗ (par-ab-ol-ay')

    3850 παραβολη parabole

    de 3846; TDNT - 5:744,773; n f

    1. ato de colocar algo ao lado de outro, justaposição, como de navios em batalha
    2. metáf.
      1. comparação de algo com outro, semelhança, similitude
      2. um exemplo pelo qual uma doutrina ou preceito é ilustrado
      3. uma narrativa, fictícia, mas apropriada às leis e usos da vida humana, pela qual os deveres dos homens ou as coisas de Deus, particularmente a natureza e história do reino de Deus são figurativamente retratados
      4. parábola: estória terrena com o sentido celeste
    3. dito expressivo e instrutivo, envolvendo alguma semelhança ou comparação e tendo força preceptiva ou repreensiva
      1. aforismo, máxima

        provérbio

        ato pelo qual alguém expõe a si mesmo ou suas posses ao perigo, aventura, risco


    παραχρῆμα


    (G3916)
    parachrēma (par-akh-ray'-mah)

    3916 παραχρημα parachrema

    de 3844 e 5536 (no seu sentido original); adv

    1. imediatamente, em seguida, instantaneamente

    ἀναφαίνω


    (G398)
    anaphaínō (an-af-ah'-ee-no)

    398 αναφαινω anaphaino

    de 303 e 5316; v

    1. trazer à luz, levantar para ver, mostrar
    2. aparecer, tornar-se visível

    προστίθημι


    (G4369)
    prostíthēmi (pros-tith'-ay-mee)

    4369 προστιθημι prostithemi

    de 4314 e 5087; TDNT - 8:167,1176; v

    1. colocar
    2. adicionar
      1. i.e., juntar a, juntar-se a uma companhia, o número de seguidores ou companheiros de alguém
        1. juntou-se a seus pais, i.e., morreu

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βασιλεία


    (G932)
    basileía (bas-il-i'-ah)

    932 βασιλεια basileia

    de 935; TDNT - 1:579,97; n f

    1. poder real, realeza, domínio, governo
      1. não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
      2. do poder real de Jesus como o Messias triunfante
      3. do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
    2. um reino, o território sujeito ao governo de um rei
    3. usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias

    Lucas 19: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    depois, voltar. ">Disse Ele, pois: "Um certo homem nobre partiu para dentro de um país remoto, para tomar para si mesmo um reino e, depois, voltar.
    Lucas 19: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Março de 30
    G1438
    heautoû
    ἑαυτοῦ
    cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
    (cut down)
    Verbo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2104
    eugenḗs
    εὐγενής
    bem nascido, de família nobre
    (of noble birth)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2983
    lambánō
    λαμβάνω
    descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
    (the Jebusites)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3117
    makrós
    μακρός
    dia
    (Day)
    Substantivo
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G4198
    poreúomai
    πορεύομαι
    conduzir, transportar, transferir
    (Having gone)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - Nominativo Masculino no Plural
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5290
    hypostréphō
    ὑποστρέφω
    voltar atrás
    (returned)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G5561
    chṓra
    χώρα
    especiaria
    (sweet)
    Substantivo
    G932
    basileía
    βασιλεία
    um rubenita que demarcou o limite entre Judá e Benjamim com uma pedra
    (of Bohan)
    Substantivo


    ἑαυτοῦ


    (G1438)
    heautoû (heh-ow-too')

    1438 εαυτου heautou

    (incluindo todos os outros casos)

    de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

    1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    εὐγενής


    (G2104)
    eugenḗs (yoog-en'-ace)

    2104 ευγενης eugenes

    de 2095 e 1096; adj

    bem nascido, de família nobre

    de mente nobre


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λαμβάνω


    (G2983)
    lambánō (lam-ban'-o)

    2983 λαμβανω lambano

    forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

    1. pegar
      1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
        1. pegar algo para ser carregado
        2. levar sobre si mesmo
      2. pegar a fim de levar
        1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
      3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
        1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
          1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
        2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
        3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
        4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
        5. capturar, alcançar, lutar para obter
        6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
      4. pegar
        1. admitir, receber
        2. receber o que é oferecido
        3. não recusar ou rejeitar
        4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
        5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
      5. pegar, escolher, selecionar
      6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
    2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

    Sinônimos ver verbete 5877


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μακρός


    (G3117)
    makrós (mak-ros')

    3117 μακρος makros

    de 3372; adj

    1. longo
      1. de lugar: remoto, distante, longe de
      2. de tempo: longo, demorado

    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    πορεύομαι


    (G4198)
    poreúomai (por-yoo'-om-ahee)

    4198 πορευομαι poreuomai

    voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v

    1. conduzir, transportar, transferir
      1. persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
      2. partir desta vida
      3. seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
        1. achar o caminho ou ordenar a própria vida

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ὑποστρέφω


    (G5290)
    hypostréphō (hoop-os-tref'-o)

    5290 υποστρεφω hupostrepho

    de 5259 e 4762; v

    1. voltar atrás
      1. virar

        regressar


    χώρα


    (G5561)
    chṓra (kho'-rah)

    5561 χωρα chora

    de um derivado da raiz de 5490 pela idéia de espaço vazio; n f

    1. espaço localizado entre dois lugares ou limites
    2. região ou país, i.e., um espaço de terreno
      1. região (rural) que cerca uma cidade ou vila, país
      2. região com cidades e vilas que cercam uma metrópole

        terra que lavrada ou cultivada, chão

    Sinônimos ver verbete 5875


    βασιλεία


    (G932)
    basileía (bas-il-i'-ah)

    932 βασιλεια basileia

    de 935; TDNT - 1:579,97; n f

    1. poder real, realeza, domínio, governo
      1. não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
      2. do poder real de Jesus como o Messias triunfante
      3. do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
    2. um reino, o território sujeito ao governo de um rei
    3. usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias

    Lucas 19: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele, havendo chamado dez dos seus escravos, lhes deu dez minas ①, e lhes disse: 'Ocupai-vos até que eu venha.'
    Lucas 19: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Março de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1176
    déka
    δέκα
    ()
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1401
    doûlos
    δοῦλος
    escravo, servo, homem de condição servil
    (servant)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G1438
    heautoû
    ἑαυτοῦ
    cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
    (cut down)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2564
    kaléō
    καλέω
    chamar
    (you will call)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3414
    mnâ
    μνᾶ
    o profeta maior, filho de Hilquias, da família sacerdotal em Anatote; autor do livro
    (of Jeremiah)
    Substantivo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4231
    pragmateúomai
    πραγματεύομαι
    ()
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δέκα


    (G1176)
    déka (dek'-ah)

    1176 δεκα deka

    número primário; TDNT - 2:36,143; n indecl

    1. dez

    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    δοῦλος


    (G1401)
    doûlos (doo'-los)

    1401 δουλος doulos

    de 1210; TDNT - 2:261,182; n

    1. escravo, servo, homem de condição servil
      1. um escravo
      2. metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
      3. dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
    2. servo, atendente

    Sinônimos ver verbete 5928


    ἑαυτοῦ


    (G1438)
    heautoû (heh-ow-too')

    1438 εαυτου heautou

    (incluindo todos os outros casos)

    de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

    1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καλέω


    (G2564)
    kaléō (kal-eh'-o)

    2564 καλεω kaleo

    semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v

    1. chamar
      1. chamar em alta voz, proferir em alta voz
      2. convidar
    2. chamar, i.e., chamar pelo nome
      1. dar nome a
        1. receber o nome de
        2. dar um nome a alguém, chamar seu nome
      2. ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
      3. saudar alguém pelo nome

    Sinônimos ver verbete 5823


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μνᾶ


    (G3414)
    mnâ (mnah)

    3414 μνα mna

    de origem latina; n f

    No AT, um peso de 300 siclos equivalia aproximadamente a uma libra ou 300 shekels (um “mna”)

    No NT, peso e unidade monetária equivalente a 100 dracmas ou 100 denários, um talento equivalia a 100 libras, uma libra equivalia a 300 gr


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πραγματεύομαι


    (G4231)
    pragmateúomai (prag-mat-yoo'-om-ahee)

    4231 πραγματευομαι pragmateuomai

    de 4229; TDNT - 6:641,927; v

    estar ocupado com algo

    exercer um negócio

    exercer negócio de banqueiro ou comerciante


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Lucas 19: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Os seus cidadãos 679, porém, o odiavam, e enviaram, após ele, uma mensagem ①, dizendo: 'Não desejamos este homem nobre reinar sobre nós.'
    Lucas 19: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Março de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2309
    thélō
    θέλω
    querer, ter em mente, pretender
    (willing)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3404
    miséō
    μισέω
    odiar, detestar, perseguir com ódio
    (shall hate)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3694
    opísō
    ὀπίσω
    Depois de
    (after)
    Preposição
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4177
    polítēs
    πολίτης
    cidadão
    (citizens)
    Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
    G4242
    presbeía
    πρεσβεία
    preço, salário
    (or the price)
    Substantivo
    G649
    apostéllō
    ἀποστέλλω
    ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    (having sent forth)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G936
    basileúō
    βασιλεύω
    desprezar, menosprezar, considerar insignificante
    (despise)
    Verbo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    θέλω


    (G2309)
    thélō (thel'-o)

    2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

    em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

    1. querer, ter em mente, pretender
      1. estar resolvido ou determinado, propor-se
      2. desejar, ter vontade de
      3. gostar
        1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
      4. ter prazer em, ter satisfação

    Sinônimos ver verbete 5915


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μισέω


    (G3404)
    miséō (mis-eh'-o)

    3404 μισεω miseo

    da palavra primária misos (ódio); TDNT - 4:683,597; v

    odiar, detestar, perseguir com ódio

    ser odiado, detestado



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὀπίσω


    (G3694)
    opísō (op-is'-o)

    3694 οπισω opiso

    do mesmo que 3693 com enclítico de direção; TDNT - 5:289,702; adv

    1. atrás, depois, após, posteriormente
      1. de lugar: coisas que estão atrás
      2. de tempo: depois

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πολίτης


    (G4177)
    polítēs (pol-ee'-tace)

    4177 πολιτης polites

    de 4172; TDNT - 6:516,906; n m

    1. cidadão
      1. habitante de qualquer cidade ou país
      2. associação em base à cidadania
        1. concidadão, conterrâneo

    πρεσβεία


    (G4242)
    presbeía (pres-bi'-ah)

    4242 πρεσβεια presbeia

    de 4243; n f

    idade, dignidade, direito do primogênito

    serviço normalmente confiado aos anciãos, espec. o ofício de embaixador, embaixada


    ἀποστέλλω


    (G649)
    apostéllō (ap-os-tel'-lo)

    649 αποστελλω apostello

    de 575 e 4724; TDNT - 1:398,67; v

    1. ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    2. mandar embora, despedir
      1. permitir que alguém parta, para que alcance a liberdade
      2. ordenar a partida de alguém, enviar
      3. expulsar

    Sinônimos ver verbete 5813


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βασιλεύω


    (G936)
    basileúō (bas-il-yoo'-o)

    936 βασιλευω basileuo

    de 935; TDNT - 1:590,97; v

    1. ser rei, exercitar o poder real, reinar
      1. do governador de uma província
      2. do governo do Messias
      3. do reinado dos cristãos no milênio
    2. metáf. exercer a mais alta influência, controlar

    Lucas 19: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E aconteceu, depois do seu voltar, havendo ele tomado o seu reino, que ele ordenou serem chamados a ele aqueles escravos (a quem já anteriormente deu o dinheiro) a fim de ele saber o que cada um ganhou através de ocupação.
    Lucas 19: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Março de 30
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1097
    ginṓskō
    γινώσκω
    gastando adv de negação
    (not)
    Substantivo
    G1281
    diapragmateúomai
    διαπραγματεύομαι
    algo ou alguém que foge subst
    (crooked)
    Adjetivo
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1401
    doûlos
    δοῦλος
    escravo, servo, homem de condição servil
    (servant)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1880
    epanérchomai
    ἐπανέρχομαι
    cinzas gordurosas, gordura
    (of the ashes)
    Substantivo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2983
    lambánō
    λαμβάνω
    descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
    (the Jebusites)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G5455
    phōnéō
    φωνέω
    o 5o
    (and Sabtechah)
    Substantivo
    G694
    argýrion
    ἀργύριον
    prata
    (money)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G932
    basileía
    βασιλεία
    um rubenita que demarcou o limite entre Judá e Benjamim com uma pedra
    (of Bohan)
    Substantivo


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    γινώσκω


    (G1097)
    ginṓskō (ghin-oce'-ko)

    1097 γινωσκω ginosko

    forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v

    1. chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
      1. tornar-se conhecido
    2. conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
      1. entender
      2. saber
    3. expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
    4. tornar-se conhecido de, conhecer

    Sinônimos ver verbete 5825


    διαπραγματεύομαι


    (G1281)
    diapragmateúomai (dee-ap-rag-mat-yoo'-om-ahee)

    1281 διαπραγματευομαι diapragmateuomai

    de 1223 e 4231; TDNT - 6:641,927; v

    1. empreender um negócio com completa dedicação e seriedade
    2. empreender um negócio com a finalidade de lucro, lucrar, ganhar

    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    δοῦλος


    (G1401)
    doûlos (doo'-los)

    1401 δουλος doulos

    de 1210; TDNT - 2:261,182; n

    1. escravo, servo, homem de condição servil
      1. um escravo
      2. metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
      3. dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
    2. servo, atendente

    Sinônimos ver verbete 5928


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπανέρχομαι


    (G1880)
    epanérchomai (ep-an-er'-khom-ahee)

    1880 επανερχομαι epanerchomai

    de 1909 e 424; v

    1. retornar, voltar

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λαμβάνω


    (G2983)
    lambánō (lam-ban'-o)

    2983 λαμβανω lambano

    forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

    1. pegar
      1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
        1. pegar algo para ser carregado
        2. levar sobre si mesmo
      2. pegar a fim de levar
        1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
      3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
        1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
          1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
        2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
        3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
        4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
        5. capturar, alcançar, lutar para obter
        6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
      4. pegar
        1. admitir, receber
        2. receber o que é oferecido
        3. não recusar ou rejeitar
        4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
        5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
      5. pegar, escolher, selecionar
      6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
    2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

    Sinônimos ver verbete 5877


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    φωνέω


    (G5455)
    phōnéō (fo-neh'-o)

    5455 φωνεω phoneo

    de 5456; TDNT - 9:301,1287; v

    1. soar, emitir um som, falar
      1. de um galo: cacarejar
      2. de pessoas: chorar, gritar, clamar, falar com voz alta
    2. chamar, chamar a si mesmo, seja pela sua própria voz ou por meio de outro
    3. mandar buscar, intimar
      1. ordenar (i.e., emitir ordem para deixar um lugar e dirigir-se a outro)
      2. convidar
      3. dirigir-se a alguém, interpelar, chamar por nome

    ἀργύριον


    (G694)
    argýrion (ar-goo'-ree-on)

    694 αργυριον argurion

    neutro de um suposto derivado de 696; n n

    1. prata
    2. dinheiro
    3. uma moeda de prata, pedaço de prata, moeda hebraica antiga de prata

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βασιλεία


    (G932)
    basileía (bas-il-i'-ah)

    932 βασιλεια basileia

    de 935; TDNT - 1:579,97; n f

    1. poder real, realeza, domínio, governo
      1. não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
      2. do poder real de Jesus como o Messias triunfante
      3. do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
    2. um reino, o território sujeito ao governo de um rei
    3. usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias

    Lucas 19: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E chegou o primeiro, dizendo: 'Ó senhor, a tua (uma) mina produziu dez minas.'
    Lucas 19: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Março de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1176
    déka
    δέκα
    ()
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3414
    mnâ
    μνᾶ
    o profeta maior, filho de Hilquias, da família sacerdotal em Anatote; autor do livro
    (of Jeremiah)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3854
    paragínomai
    παραγίνομαι
    estar presente, aproximar-se, abordar
    (arrived)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Médio - 3ª pessoa do plural
    G4333
    prosergázomai
    προσεργάζομαι
    o amigo fiel de Daniel que Nabucodonosor renomeou de Mesaque; um dos três amigos
    (Mishael)
    Substantivo
    G4413
    prōtos
    πρῶτος
    primeiro no tempo ou lugar
    (first)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δέκα


    (G1176)
    déka (dek'-ah)

    1176 δεκα deka

    número primário; TDNT - 2:36,143; n indecl

    1. dez

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μνᾶ


    (G3414)
    mnâ (mnah)

    3414 μνα mna

    de origem latina; n f

    No AT, um peso de 300 siclos equivalia aproximadamente a uma libra ou 300 shekels (um “mna”)

    No NT, peso e unidade monetária equivalente a 100 dracmas ou 100 denários, um talento equivalia a 100 libras, uma libra equivalia a 300 gr



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παραγίνομαι


    (G3854)
    paragínomai (par-ag-in'-om-ahee)

    3854 παραγινομαι paraginomai

    de 3844 e 1096; v

    estar presente, aproximar-se, abordar

    surgir, aparecer publicamente


    προσεργάζομαι


    (G4333)
    prosergázomai (pros-er-gad'-zom-ahee)

    4333 προσεργαζομαι prosergazomai

    de 4314 e 2038; v

    trabalhar mais

    pelo trabalho ou comércio, produzir ou ganhar mais


    πρῶτος


    (G4413)
    prōtos (pro'-tos)

    4413 πρωτος protos

    superlativo contraído de 4253; TDNT - 6:865,965; adj

    1. primeiro no tempo ou lugar
      1. em alguma sucessão de coisas ou pessoas
    2. primeiro na posição
      1. influência, honra
      2. chefe
      3. principal

        primeiro, no primeiro


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    Lucas 19: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele lhe disse: 'Bem está, ó bom escravo! Porque, na coisa mínima, fiel foste, sê tu aquele autoridade tendo sobre dez cidades.'
    Lucas 19: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Março de 30
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1176
    déka
    δέκα
    ()
    G1401
    doûlos
    δοῦλος
    escravo, servo, homem de condição servil
    (servant)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1646
    eláchistos
    ἐλάχιστος
    o menor, o mínino
    (least)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular - superlativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G18
    agathós
    ἀγαθός
    de boa constituição ou natureza.
    (good)
    Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
    G1849
    exousía
    ἐξουσία
    bater, bater em ou a
    (and if men should overdrive them)
    Verbo
    G1883
    epánō
    ἐπάνω
    sobre
    (over)
    Preposição
    G2095
    εὖ
    prestar atenção, cuidar, avisar
    (and take heed)
    Verbo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4103
    pistós
    πιστός
    tumulto, confusão, perturbação, confusão, destruição, problema, incômodo,
    (destruction them)
    Substantivo
    G4172
    pólis
    πόλις
    medo, reverência, terror
    (and the fear)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δέκα


    (G1176)
    déka (dek'-ah)

    1176 δεκα deka

    número primário; TDNT - 2:36,143; n indecl

    1. dez

    δοῦλος


    (G1401)
    doûlos (doo'-los)

    1401 δουλος doulos

    de 1210; TDNT - 2:261,182; n

    1. escravo, servo, homem de condição servil
      1. um escravo
      2. metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
      3. dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
    2. servo, atendente

    Sinônimos ver verbete 5928


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐλάχιστος


    (G1646)
    eláchistos (el-akh'-is-tos)

    1646 ελαχιστος elachistos

    superlativo de elachus (curto); usado como equivalente a 3398; TDNT - 4:648,593; adj

    1. o menor, o mínino
      1. em tamanho
      2. em valor: de administração de negócios
      3. em importância: que é o momento mínimo
      4. em autoridade: de mandamentos
      5. na avaliação de seres humanos: de pessoas
      6. em posição e excelência: de pessoas

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἀγαθός


    (G18)
    agathós (ag-ath-os')

    18 αγαθος agathos

    uma palavra primitiva; TDNT 1:10,3; adj

    1. de boa constituição ou natureza.
    2. útil, saudável
    3. bom, agradável, amável, alegre, feliz
    4. excelente, distinto
    5. honesto, honrado

    ἐξουσία


    (G1849)
    exousía (ex-oo-see'-ah)

    1849 εξουσια exousia

    de 1832 (no sentido de abilidade); TDNT - 2:562,238; n f

    1. poder de escolher, liberdade de fazer como se quer
      1. licença ou permissão
    2. poder físico e mental
      1. habilidade ou força com a qual alguém é dotado, que ele possui ou exercita
    3. o poder da autoridade (influência) e do direito (privilégio)
    4. o poder de reger ou governar (o poder de alguém de quem a vontade e as ordens devem ser obedecidas pelos outros)
      1. universalmente
        1. autoridade sobre a humanidade
      2. especificamente
        1. o poder de decisões judiciais
        2. da autoridade de administrar os afazeres domésticos
      3. metonimicamente
        1. algo sujeito à autoridade ou regra
          1. jurisdição
        2. alguém que possui autoridade
          1. governador, magistrado humano
          2. o principal e mais poderoso entre os seres criados, superior ao homem, potestades espirituais
      4. sinal de autoridade do marido sobre sua esposa
        1. véu com o qual a mulher devia propriamente cobrir-se
      5. sinal de autoridade real, coroa

    Sinônimos ver verbete 5820


    ἐπάνω


    (G1883)
    epánō (ep-an'-o)

    1883 επανω epano

    de 1909 e 507; adv

    1. acima
      1. de lugar
      2. de número: mais que

    εὖ


    (G2095)
    (yoo)

    2095 ευ eu

    neutro de uma palavra primária eus (bom); adv

    ser afortunado, passar bem, prosperar

    agir bem


    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    πιστός


    (G4103)
    pistós (pis-tos')

    4103 πιστος pistos

    de 3982; TDNT - 6:174,849; adj

    1. verdadeiro, fiel
      1. de pessoas que mostram-se fiéis na transação de negócios, na execução de comandos, ou no desempenho de obrigações oficiais
      2. algúem que manteve a fé com a qual se comprometeu, digno de confiança
      3. aquilo que em que se pode confiar
    2. persuadido facilmente
      1. que crê, que confia
      2. no NT, alguém que confia nas promessas de Deus
        1. alguém que está convencido de que Jesus ressuscitou dos mortos
        2. alguém que se convenceu de que Jesus é o Messias e autor da salvação

    πόλις


    (G4172)
    pólis (pol'-is)

    4172 πολις polis

    provavelmente do mesmo que 4171, ou talvez de 4183; TDNT - 6:516,906; n f

    1. cidade
      1. cidade nativa de alguém, cidade na qual alguém vive
      2. a Jerusalém celestial
        1. a habitação dos benaventurados no céu
        2. da capital visível no reino celestial, que descerá à terra depois da renovação do mundo pelo fogo
      3. habitantes de uma cidade

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Lucas 19: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E chegou o segundo, dizendo: 'Ó senhor, a tua (uma) mina produziu cinco minas.'
    Lucas 19: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Março de 30
    G1208
    deúteros
    δεύτερος
    [o] segundo
    ([the] second)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3414
    mnâ
    μνᾶ
    o profeta maior, filho de Hilquias, da família sacerdotal em Anatote; autor do livro
    (of Jeremiah)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4002
    pénte
    πέντε
    ()
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


    δεύτερος


    (G1208)
    deúteros (dyoo'-ter-os)

    1208 δευτερος deuteros

    como o comparativo de 1417; adj

    1. segundo, seguinte

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μνᾶ


    (G3414)
    mnâ (mnah)

    3414 μνα mna

    de origem latina; n f

    No AT, um peso de 300 siclos equivalia aproximadamente a uma libra ou 300 shekels (um “mna”)

    No NT, peso e unidade monetária equivalente a 100 dracmas ou 100 denários, um talento equivalia a 100 libras, uma libra equivalia a 300 gr



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πέντε


    (G4002)
    pénte (pen'-teh)

    4002 πεντε pente

    número primário; n indecl

    1. cinco

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    Lucas 19: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, a este, disse (o homem nobre) do mesmo modo: 'Sê, tu também, sobre cinco cidades.'
    Lucas 19: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Março de 30
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1883
    epánō
    ἐπάνω
    sobre
    (over)
    Preposição
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4002
    pénte
    πέντε
    ()
    G4172
    pólis
    πόλις
    medo, reverência, terror
    (and the fear)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐπάνω


    (G1883)
    epánō (ep-an'-o)

    1883 επανω epano

    de 1909 e 507; adv

    1. acima
      1. de lugar
      2. de número: mais que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πέντε


    (G4002)
    pénte (pen'-teh)

    4002 πεντε pente

    número primário; n indecl

    1. cinco

    πόλις


    (G4172)
    pólis (pol'-is)

    4172 πολις polis

    provavelmente do mesmo que 4171, ou talvez de 4183; TDNT - 6:516,906; n f

    1. cidade
      1. cidade nativa de alguém, cidade na qual alguém vive
      2. a Jerusalém celestial
        1. a habitação dos benaventurados no céu
        2. da capital visível no reino celestial, que descerá à terra depois da renovação do mundo pelo fogo
      3. habitantes de uma cidade

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    Lucas 19: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E o escravo diferente chegou, dizendo: 'Ó senhor, eis aqui a tua (uma) mina, que eu guardava depositando em um lenço;
    Lucas 19: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Março de 30
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2087
    héteros
    ἕτερος
    o outro, próximo, diferente
    (other)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3414
    mnâ
    μνᾶ
    o profeta maior, filho de Hilquias, da família sacerdotal em Anatote; autor do livro
    (of Jeremiah)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4676
    soudárion
    σουδάριον
    coluna, estela, toco
    ([for] a pillar)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G606
    apókeimai
    ἀπόκειμαι
    os homens
    (the men)
    Substantivo


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἕτερος


    (G2087)
    héteros (het'-er-os)

    2087 ετερος heteros

    de afinidade incerta TDNT - 2:702,265; adj

    1. o outro, próximo, diferente
      1. para número
        1. usado para diferenciar de alguma pessoa ou coisa anterior
        2. o outro de dois
      2. para qualidade
        1. outro: i.e. alguém que não é da mesma natureza, forma, classe, tipo, diferente

    Sinônimos ver verbete 5806


    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μνᾶ


    (G3414)
    mnâ (mnah)

    3414 μνα mna

    de origem latina; n f

    No AT, um peso de 300 siclos equivalia aproximadamente a uma libra ou 300 shekels (um “mna”)

    No NT, peso e unidade monetária equivalente a 100 dracmas ou 100 denários, um talento equivalia a 100 libras, uma libra equivalia a 300 gr



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    σουδάριον


    (G4676)
    soudárion (soo-dar'-ee-on)

    4676 σουδαριον soudarion

    de origem latina; n n

    lenço

    tecido para secar o suor do rosto e para limpar o nariz e também usado para enfaixar a cabeça de um cadáver


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἀπόκειμαι


    (G606)
    apókeimai (ap-ok'-i-mahee)

    606 αποκειμαι apokeimai

    de 575 e 2749; TDNT - 3:655,425; v

    1. ser guardado, colocado à parte, reservado
    2. reservado para alguém, estar à espera de

    Lucas 19: 21 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque te temia, porque homem rigoroso és; e tu levantas- e- carregas o que não puseste, e ceifas o que não semeaste. 680'
    Lucas 19: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Março de 30
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G142
    aírō
    αἴρω
    ser grande, ser majestoso, largo, nobre (poético)
    (has become majestic)
    Verbo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2325
    therízō
    θερίζω
    ser culpado, tornar culpado
    (then shall you make endanger)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G4687
    speírō
    σπείρω
    mandamento
    (my commands)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5087
    títhēmi
    τίθημι
    fazer um voto
    (And vowed)
    Verbo
    G5399
    phobéō
    φοβέω
    crepúsculo
    (from the twilight)
    Substantivo
    G840
    austērós
    αὐστηρός
    de estado da mente e maneiras: áspero, severo, rígido
    (harsh)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    αἴρω


    (G142)
    aírō (ah'-ee-ro)

    142 αιρω airo

    uma raíz primária; TDNT - 1:185,28; v

    1. levantar, elevar, erguer
      1. levantar do chão, pegar: pedras
      2. erguer, elevar, levantar: a mão
      3. içar: um peixe
    2. tomar sobre si e carregar o que foi levantado, levar
    3. levar embora o que foi levantado, levar
      1. mover de seu lugar
      2. cortar ou afastar o que está ligado a algo
      3. remover
      4. levar, entusiasmar-se, ficar exaltado
      5. apropriar-se do que é tomado
      6. afastar de alguém o que é dele ou que está confiado a ele, levar pela força
      7. levar e utilizar para alguma finalidade
      8. tirar de entre os vivos, seja pela morte natural ou pela violência
      9. motivo para parar

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    θερίζω


    (G2325)
    therízō (ther-id'-zo)

    2325 θεριζω therizo

    de 2330 (no sentido de colheita); TDNT - 3:132,332; v

    1. colher, ceifar
    2. expressão proverbial para semeadura e colheita
    3. cortar, destruir
      1. como a colheita é cortada com uma foice

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    σπείρω


    (G4687)
    speírō (spi'-ro)

    4687 σπειρω speiro

    provavelmente reforçado de 4685 (da idéia de estender); TDNT - 7:536,1065; v

    semear, espalhar, disseminar

    metáf. de dizeres proverbiais


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τίθημι


    (G5087)
    títhēmi (tith'-ay-mee)

    5087 τιθημι tithemi

    forma prolongada de uma palavra primária θεω theo (que é usada somente como substituto em determinados tempos); TDNT - 8:152,1176; v

    1. colocar, pôr, estabelecer
      1. estabelecer ou colocar
      2. pôr em, deitar
        1. curvar
        2. dispensar ou colocar de lado, não usar ou levar mais
        3. guardar, economizar dinheiro
      3. servir algo para comer ou beber
      4. apresentar algo para ser explicado pelo discurso
    2. tornar
      1. fazer (ou colocar) para si mesmo ou para o uso de alguém
    3. colocar, fixar, estabelecer
      1. apresentar
      2. estabelecer, ordenar

    φοβέω


    (G5399)
    phobéō (fob-eh'-o)

    5399 φοβεω phobeo

    de 5401; TDNT - 9:189,1272; v

    1. pôr em fuga pelo terror (espantar)
      1. pôr em fuga, fugir
      2. amedrontar, ficar com medo
        1. ser surpreendido pelo medo, estar dominado pelo espanto
          1. do aterrorizados por sinais ou acontecimentos estranhos
          2. daqueles cheios de espanto
        2. amedrontar, ficar com medo de alguém
        3. ter medo (i.e., hesitar) de fazer algo (por medo de dano)
      3. reverenciar, venerar, tratar com deferência ou obediência reverencial

    Sinônimos ver verbete 5841


    αὐστηρός


    (G840)
    austērós (ow-stay-ros')

    840 αυστηρος austeros

    de um (suposto) derivado do mesmo que 109 (significa esbaforido); adj

    1. de estado da mente e maneiras: áspero, severo, rígido

    Sinônimos ver verbete 5925


    Lucas 19: 22 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Diz-lhe, porém, ele (o homem nobre): 'Proveniente- de- dentro- da tua própria boca eu te julgarei, ó mau escravo. Tinhas sabido que eu sou homem rigoroso, ademais levantando- e- carregando o que não pus, e ceifando o que não semeei? 681
    Lucas 19: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Março de 30
    G1401
    doûlos
    δοῦλος
    escravo, servo, homem de condição servil
    (servant)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G142
    aírō
    αἴρω
    ser grande, ser majestoso, largo, nobre (poético)
    (has become majestic)
    Verbo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2325
    therízō
    θερίζω
    ser culpado, tornar culpado
    (then shall you make endanger)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2919
    krínō
    κρίνω
    separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
    (to sue)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo passivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4190
    ponērós
    πονηρός
    cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
    (evil)
    Adjetivo - neutro acusativo singular
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G4687
    speírō
    σπείρω
    mandamento
    (my commands)
    Substantivo
    G4750
    stóma
    στόμα
    boca, como parte do corpo: de seres humanos, de animais, de peixe, etc.
    ([the] mouth)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5087
    títhēmi
    τίθημι
    fazer um voto
    (And vowed)
    Verbo
    G840
    austērós
    αὐστηρός
    de estado da mente e maneiras: áspero, severo, rígido
    (harsh)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δοῦλος


    (G1401)
    doûlos (doo'-los)

    1401 δουλος doulos

    de 1210; TDNT - 2:261,182; n

    1. escravo, servo, homem de condição servil
      1. um escravo
      2. metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
      3. dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
    2. servo, atendente

    Sinônimos ver verbete 5928


    αἴρω


    (G142)
    aírō (ah'-ee-ro)

    142 αιρω airo

    uma raíz primária; TDNT - 1:185,28; v

    1. levantar, elevar, erguer
      1. levantar do chão, pegar: pedras
      2. erguer, elevar, levantar: a mão
      3. içar: um peixe
    2. tomar sobre si e carregar o que foi levantado, levar
    3. levar embora o que foi levantado, levar
      1. mover de seu lugar
      2. cortar ou afastar o que está ligado a algo
      3. remover
      4. levar, entusiasmar-se, ficar exaltado
      5. apropriar-se do que é tomado
      6. afastar de alguém o que é dele ou que está confiado a ele, levar pela força
      7. levar e utilizar para alguma finalidade
      8. tirar de entre os vivos, seja pela morte natural ou pela violência
      9. motivo para parar

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    θερίζω


    (G2325)
    therízō (ther-id'-zo)

    2325 θεριζω therizo

    de 2330 (no sentido de colheita); TDNT - 3:132,332; v

    1. colher, ceifar
    2. expressão proverbial para semeadura e colheita
    3. cortar, destruir
      1. como a colheita é cortada com uma foice

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κρίνω


    (G2919)
    krínō (kree'-no)

    2919 κρινω krino

    talvez uma palavra primitiva; TDNT - 3:921,469; v

    1. separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
    2. aprovar, estimar, preferir
    3. ser de opinião, julgar, pensar
    4. determinar, resolver, decretar
    5. julgar
      1. pronunciar uma opinião relativa ao certo e errado
        1. ser julgado, i.e., ser chamado à julgamento para que o caso possa ser examinado e julgado
      2. julgar, sujeitar à censura
        1. daqueles que atuam como juízes ou árbitros em assuntos da vida comum, ou emitem julgamento sobre as obras e palavras de outros
    6. reinar, governar
      1. presidir com o poder de emitir decisões judiciais, porque julgar era a prerrogativa dos reis e governadores
    7. contender juntos, de guerreiros ou combatentes
      1. disputar
      2. num sentido forense
        1. recorrer à lei, processar judicialmente

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πονηρός


    (G4190)
    ponērós (pon-ay-ros')

    4190 πονηρος poneros

    de um derivado de 4192; TDNT - 6:546,912; adj

    1. cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
      1. pressionado e atormentado pelos labores
      2. que traz trabalho árduo, aborrecimentos, perigos: de um tempo cheio de perigo à fidelidade e à fé cristã; que causa dor e problema
    2. mau, de natureza ou condição má
      1. num sentido físico: doença ou cegueira
      2. num sentido ético: mau, ruim, iníquo

        A palavra é usada no caso nominativo em Mt 6:13. Isto geralmente denota um título no grego. Conseqüentemente Cristo está dizendo, “livra-nos do mal”, e está provavelmente se referindo a Satanás.

    Sinônimos ver verbete 5908


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    σπείρω


    (G4687)
    speírō (spi'-ro)

    4687 σπειρω speiro

    provavelmente reforçado de 4685 (da idéia de estender); TDNT - 7:536,1065; v

    semear, espalhar, disseminar

    metáf. de dizeres proverbiais


    στόμα


    (G4750)
    stóma (stom'-a)

    4750 στομα stoma

    provavelmente reforçado de um suposto derivado da raiz de 5114; TDNT - 7:692,1089; n n

    1. boca, como parte do corpo: de seres humanos, de animais, de peixe, etc.
      1. visto que os pensamentos da alma de alguém encontram expressão verbal pela sua boca, o “coração” ou “alma” e a boca eram diferenciados
    2. fio de uma espada

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τίθημι


    (G5087)
    títhēmi (tith'-ay-mee)

    5087 τιθημι tithemi

    forma prolongada de uma palavra primária θεω theo (que é usada somente como substituto em determinados tempos); TDNT - 8:152,1176; v

    1. colocar, pôr, estabelecer
      1. estabelecer ou colocar
      2. pôr em, deitar
        1. curvar
        2. dispensar ou colocar de lado, não usar ou levar mais
        3. guardar, economizar dinheiro
      3. servir algo para comer ou beber
      4. apresentar algo para ser explicado pelo discurso
    2. tornar
      1. fazer (ou colocar) para si mesmo ou para o uso de alguém
    3. colocar, fixar, estabelecer
      1. apresentar
      2. estabelecer, ordenar

    αὐστηρός


    (G840)
    austērós (ow-stay-ros')

    840 αυστηρος austeros

    de um (suposto) derivado do mesmo que 109 (significa esbaforido); adj

    1. de estado da mente e maneiras: áspero, severo, rígido

    Sinônimos ver verbete 5925


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Lucas 19: 23 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então, por que (pelo menos) não deste o meu dinheiro ao banco, para que eu, havendo vindo, juntamente- com os seus juros o exigisse?'
    Lucas 19: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Março de 30
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2504
    kagṓ
    κἀγώ
    lombos
    (from your loins)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G302
    án
    ἄν
    um conselheiro de Davi, avô de Bate-Seba (cf 2Sm 11.3; 23.34), que uniu-se a Absalão
    (the for Ahithophel)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4238
    prássō
    πράσσω
    exercitar, praticar, estar ocupado com, exercer
    (collect)
    Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G4862
    sýn
    σύν
    com / de / em
    (with)
    Preposição
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G5110
    tókos
    τόκος
    balançar, vacilar, vaguear, mover-se para lá e para cá, bater as asas, mostrar pesar, ter
    (and a vagabond)
    Verbo
    G5132
    trápeza
    τράπεζα
    (Qal) fugir, sumir
    (budded)
    Verbo
    G694
    argýrion
    ἀργύριον
    prata
    (money)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    κἀγώ


    (G2504)
    kagṓ (kag-o')

    2504 καγω kago

    ou και εγω também o caso dativo καμοι kamoi, e acusativo καμε kame de 2532 e 1473; conj

    e eu

    eu também, bem como eu, eu da mesma forma, eu do mesmo modo

    1. até eu, até mesmo eu

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἄν


    (G302)
    án (an)

    302 αν an

    uma partícula primária; partícula

    1. não tem um equivalente exato em Português


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πράσσω


    (G4238)
    prássō (pras'-so)

    4238 πρασσω prasso

    palavra raiz; TDNT - 6:632,927; v

    1. exercitar, praticar, estar ocupado com, exercer
      1. empreender, fazer
    2. executar, realizar
      1. comprometer-se, perpetrar
    3. administrar assuntos públicos, efetuar os negócios públicos
      1. cobrar tributos, impostos, débitos
    4. agir

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    σύν


    (G4862)
    sýn (soon)

    4862 συν sun

    preposição primária que denota união; TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    τόκος


    (G5110)
    tókos (tok'-os)

    5110 τοκος tokos

    da raiz de 5088; n m

    1. nascimento
      1. o ato de dar à luz
      2. aquilo que foi gerado, descendente

        juros, usura (por multiplica o dinheiro. É como se fosse um “ventre”)


    τράπεζα


    (G5132)
    trápeza (trap'-ed-zah)

    5132 τραπεζα trapeza

    provavelmente contraído de 5064 e 3979; TDNT - 8:209,1187; n f

    1. mesa
      1. uma mesa sobre a qual a comida é colocada, lugar de refeição
        1. mesa no templo em Jerusalém sobre a qual os pães consagrados eram colocados
      2. equivalente à comida colocada sobre a mesa
        1. preparar a mesa
        2. por comida diante de alguém
      3. banquete, festa

        mesa ou banca de um cambista, onde ele senta, trocando diferentes tipos de dinheiro por uma taxa (ágio), e pagando com juros empréstimos ou depósitos


    ἀργύριον


    (G694)
    argýrion (ar-goo'-ree-on)

    694 αργυριον argurion

    neutro de um suposto derivado de 696; n n

    1. prata
    2. dinheiro
    3. uma moeda de prata, pedaço de prata, moeda hebraica antiga de prata

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Lucas 19: 24 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, àqueles tendo se postado ao lado, disse ele (o homem nobre): 'Tirai para longe dele a mina, e dai-a àquele escravo as dez minas tendo.'
    Lucas 19: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Março de 30
    G1176
    déka
    δέκα
    ()
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G142
    aírō
    αἴρω
    ser grande, ser majestoso, largo, nobre (poético)
    (has become majestic)
    Verbo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3414
    mnâ
    μνᾶ
    o profeta maior, filho de Hilquias, da família sacerdotal em Anatote; autor do livro
    (of Jeremiah)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3936
    parístēmi
    παρίστημι
    um antepassado efraimita de Josué, filho de Num
    (Laadan)
    Substantivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέκα


    (G1176)
    déka (dek'-ah)

    1176 δεκα deka

    número primário; TDNT - 2:36,143; n indecl

    1. dez

    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    αἴρω


    (G142)
    aírō (ah'-ee-ro)

    142 αιρω airo

    uma raíz primária; TDNT - 1:185,28; v

    1. levantar, elevar, erguer
      1. levantar do chão, pegar: pedras
      2. erguer, elevar, levantar: a mão
      3. içar: um peixe
    2. tomar sobre si e carregar o que foi levantado, levar
    3. levar embora o que foi levantado, levar
      1. mover de seu lugar
      2. cortar ou afastar o que está ligado a algo
      3. remover
      4. levar, entusiasmar-se, ficar exaltado
      5. apropriar-se do que é tomado
      6. afastar de alguém o que é dele ou que está confiado a ele, levar pela força
      7. levar e utilizar para alguma finalidade
      8. tirar de entre os vivos, seja pela morte natural ou pela violência
      9. motivo para parar

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μνᾶ


    (G3414)
    mnâ (mnah)

    3414 μνα mna

    de origem latina; n f

    No AT, um peso de 300 siclos equivalia aproximadamente a uma libra ou 300 shekels (um “mna”)

    No NT, peso e unidade monetária equivalente a 100 dracmas ou 100 denários, um talento equivalia a 100 libras, uma libra equivalia a 300 gr



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παρίστημι


    (G3936)
    parístēmi (par-is'-tay-mee)

    3936 παριστημι paristemi ou prolongada παριστανω paristano

    de 3844 e 2476; TDNT - 5:837,788; v

    1. colocar ao lado ou próximo a
      1. deixar à mão
        1. apresentar
        2. ofertar
        3. providenciar
        4. colocar uma pessoa ou algo à disposição de alguém
        5. apresentar uma pessoa para outra ver e questionar
        6. apresentar ou mostrar
        7. levar a, aproximar
        8. metáf., i.e, trazer ao próprio círculo de amizade ou íntimidade
      2. apresentar (mostrar) por argumento, provar
    2. permanecer, permanecer perto ou junto, estar à mão, estar presente
      1. estar cerca
        1. estar ao lado de, espectador
      2. aparecer
      3. estar à mão, estar pronto
      4. estar ao lado para ajudar, socorrer
      5. estar presente
        1. ter vindo
        2. de tempo

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Lucas 19: 25 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    (E eles lhe disseram: 'Ó senhor, ele já tem dez minas!')
    Lucas 19: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Março de 30
    G1176
    déka
    δέκα
    ()
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3414
    mnâ
    μνᾶ
    o profeta maior, filho de Hilquias, da família sacerdotal em Anatote; autor do livro
    (of Jeremiah)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέκα


    (G1176)
    déka (dek'-ah)

    1176 δεκα deka

    número primário; TDNT - 2:36,143; n indecl

    1. dez

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μνᾶ


    (G3414)
    mnâ (mnah)

    3414 μνα mna

    de origem latina; n f

    No AT, um peso de 300 siclos equivalia aproximadamente a uma libra ou 300 shekels (um “mna”)

    No NT, peso e unidade monetária equivalente a 100 dracmas ou 100 denários, um talento equivalia a 100 libras, uma libra equivalia a 300 gr


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Lucas 19: 26 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Pois eu (o homem nobre) vos digo que, a todo aquele que está tendo 682, (mais) lhe será dado; mas, proveniente- de- junto- daquele que não está tendo, até o que tem será tirado para longe dele.
    Lucas 19: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Março de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G142
    aírō
    αἴρω
    ser grande, ser majestoso, largo, nobre (poético)
    (has become majestic)
    Verbo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    αἴρω


    (G142)
    aírō (ah'-ee-ro)

    142 αιρω airo

    uma raíz primária; TDNT - 1:185,28; v

    1. levantar, elevar, erguer
      1. levantar do chão, pegar: pedras
      2. erguer, elevar, levantar: a mão
      3. içar: um peixe
    2. tomar sobre si e carregar o que foi levantado, levar
    3. levar embora o que foi levantado, levar
      1. mover de seu lugar
      2. cortar ou afastar o que está ligado a algo
      3. remover
      4. levar, entusiasmar-se, ficar exaltado
      5. apropriar-se do que é tomado
      6. afastar de alguém o que é dele ou que está confiado a ele, levar pela força
      7. levar e utilizar para alguma finalidade
      8. tirar de entre os vivos, seja pela morte natural ou pela violência
      9. motivo para parar

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    Lucas 19: 27 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    ">No entanto, quanto aos meus inimigos, aqueles não havendo querido o meu reinar sobre eles, trazei-os aqui, e matai-os diante de mim'."
    Lucas 19: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Março de 30
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1715
    émprosthen
    ἔμπροσθεν
    ante, perante / na frente de
    (before)
    Preposição
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2190
    echthrós
    ἐχθρός
    odiado, odioso, detestável
    (enemy)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    G2309
    thélō
    θέλω
    querer, ter em mente, pretender
    (willing)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2695
    kataspháttō
    κατασφάττω
    ()
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4133
    plḗn
    πλήν
    vara, travessão de canga
    (the bands)
    Substantivo
    G5602
    hōde
    ὧδε
    aqui
    (here)
    Advérbio
    G71
    ágō
    ἄγω
    guiar, conduzir
    (you will be brought)
    Verbo - futuro do indicativo passivo - 2ª pessoa do plural
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G936
    basileúō
    βασιλεύω
    desprezar, menosprezar, considerar insignificante
    (despise)
    Verbo


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἔμπροσθεν


    (G1715)
    émprosthen (em'-pros-then)

    1715 εμπροσθεν emprosthen

    de 1722 e 4314; adv

    1. em frente, antes
      1. antes, i.e. naquela região local que está em frente de uma pessoa ou coisa
      2. antes, na presença de, i.e. oposto a, contra alguém
      3. antes, de acordo com o ponto de vista de
      4. antes, denotando ordem

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἐχθρός


    (G2190)
    echthrós (ech-thros')

    2190 εχθρος echthros

    de uma palavra primária echtho (odiar); detestável (passivamente, odioso, ou ativamente, hostil); TDNT - 2:811,285; adj

    1. odiado, odioso, detestável
    2. hostil, que destesta e se opõe a outro
      1. usado de pessoas que estão em inimizade com Deus pelos seus pecados
        1. opondo-se (a Deus) na mente
        2. pessoa hostil
        3. um determinado inimigo
        4. alguém hostil
        5. do diabo que é o mais amargo inimigo do governo divino

    θέλω


    (G2309)
    thélō (thel'-o)

    2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

    em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

    1. querer, ter em mente, pretender
      1. estar resolvido ou determinado, propor-se
      2. desejar, ter vontade de
      3. gostar
        1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
      4. ter prazer em, ter satisfação

    Sinônimos ver verbete 5915


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατασφάττω


    (G2695)
    kataspháttō (kat-as-fat'-to)

    2695 κατασφαττω katasphatto

    de 2596 e 4969; v

    1. matar, massacrar

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πλήν


    (G4133)
    plḗn (plane)

    4133 πλην plen

    de 4119; adv

    além disso, além de, mas, todavia

    salvo, exceto, somente


    ὧδε


    (G5602)
    hōde (ho'-deh)

    5602 ωδε hode

    da forma adverbial de 3592; adv

    1. aqui, para este lugar, etc.

    ἄγω


    (G71)
    ágō (ag'-o)

    71 αγω ago

    uma palavra primária; v

    1. guiar, conduzir
      1. conduzir segurando com as mãos, levando deste modo ao destino final: de um animal
      2. seguir acompanhando até um lugar
      3. comandar com a personalidade de alguém, nomear alguém como um ajudante
      4. conduzir, trazer
      5. levar para a corte de justiça, magistrado, etc.
    2. guiar, conduzir
      1. conduzir, guiar, dirigir
      2. guiar através, conduzir para algo
      3. mover, impelir: pela força e influência da mente
    3. passar um dia, guardar ou celebrar uma festa, etc.
    4. ir, partir

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βασιλεύω


    (G936)
    basileúō (bas-il-yoo'-o)

    936 βασιλευω basileuo

    de 935; TDNT - 1:590,97; v

    1. ser rei, exercitar o poder real, reinar
      1. do governador de uma província
      2. do governo do Messias
      3. do reinado dos cristãos no milênio
    2. metáf. exercer a mais alta influência, controlar

    Lucas 19: 28 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, havendo Jesus dito isto, ia caminhando adiante (dos Seus discípulos), subindo para dentro de Jerusalém.
    Lucas 19: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Março de 30
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1715
    émprosthen
    ἔμπροσθεν
    ante, perante / na frente de
    (before)
    Preposição
    G2414
    Hierosólyma
    Ἱεροσόλυμα
    denota tanto a cidade em si como os seus habitantes
    (Jerusalem)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G305
    anabaínō
    ἀναβαίνω
    ascender
    (went up)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4198
    poreúomai
    πορεύομαι
    conduzir, transportar, transferir
    (Having gone)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - Nominativo Masculino no Plural


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἔμπροσθεν


    (G1715)
    émprosthen (em'-pros-then)

    1715 εμπροσθεν emprosthen

    de 1722 e 4314; adv

    1. em frente, antes
      1. antes, i.e. naquela região local que está em frente de uma pessoa ou coisa
      2. antes, na presença de, i.e. oposto a, contra alguém
      3. antes, de acordo com o ponto de vista de
      4. antes, denotando ordem

    Ἱεροσόλυμα


    (G2414)
    Hierosólyma (hee-er-os-ol'-oo-mah)

    2414 Ιεροσολυμα Hierosoluma

    de origem hebraica 3389 ירושלימה, cf 2419; TDNT - 7:292,1028; n pr loc

    Jerusalém = “habita em você paz”

    1. denota tanto a cidade em si como os seus habitantes
    2. “a Jerusalém que agora é”, com suas atuais instituições religiosas, i.e. o sistema mosaico, assim designada a partir de sua localização externa inicial
    3. “Jerusalém que está acima”, que existe no céu, de acordo com a qual se supõe será construída a Jerusalém terrestre
      1. metáf. “a Cidade de Deus fundamentada em Cristo”, hoje se apresenta como igreja, mas depois da volta de Cristo se apresentará como o pleno reino messiânico

        “a Jerusalém celestial”, que é a habitação celestial de Deus, de Cristo, dos anjos, dos santos do Antigo e Novo Testamento e dos cristãos ainda vivos na volta de Cristo

        “a Nova Jerusalém”, uma cidade esplêndida e visível que descerá do céu depois da renovação do mundo, a habitação futura dos santos


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    ἀναβαίνω


    (G305)
    anabaínō (an-ab-ah'-ee-no)

    305 αναβαινω anabaino

    de 303 e a raiz de 939; TDNT - 1:519,90; v

    1. ascender
      1. subir
      2. elevar, escalar, ser sustentado, surgir

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πορεύομαι


    (G4198)
    poreúomai (por-yoo'-om-ahee)

    4198 πορευομαι poreuomai

    voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v

    1. conduzir, transportar, transferir
      1. persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
      2. partir desta vida
      3. seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
        1. achar o caminho ou ordenar a própria vida

    Sinônimos ver verbete 5818


    Lucas 19: 29 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E aconteceu que, quando chegou vizinho para dentro de Betfagé e de Betânia, em direção ao monte chamado de o Monte das Oliveiras, Ele enviou dois dos Seus discípulos,
    Lucas 19: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    2 de Abril de 30. Domino de Ramos
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1417
    dýo
    δύο
    alguma coisa cortada, sulco, corte
    (the furrows)
    Substantivo
    G1448
    engízō
    ἐγγίζω
    muro, cerca
    (wall)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1636
    elaía
    ἐλαία
    de azeitonas
    (of Olives)
    Substantivo - Feminino no Plural genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2564
    kaléō
    καλέω
    chamar
    (you will call)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3735
    óros
    ὄρος
    (I
    (was grieved)
    Verbo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G649
    apostéllō
    ἀποστέλλω
    ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    (having sent forth)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G963
    Bēthanía
    Βηθανία
    uma vila no Monte das Oliveiras, cerca de 3 Km de Jerusalém, sobre ou próximo ao
    (Bethany)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G967
    Bēthphagḗ
    Βηθφαγή
    espalhar, dispersar
    (scatter you)
    Verbo


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δύο


    (G1417)
    dýo (doo'-o)

    1417 δυο duo

    numeral primário; n indecl

    1. dois, par

    ἐγγίζω


    (G1448)
    engízō (eng-id'-zo)

    1448 εγγιζω eggizo

    de 1451; TDNT - 2:330,194; v

    1. aproximar-se, juntar uma coisa a outra
    2. chegar perto, abordar

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐλαία


    (G1636)
    elaía (el-ah'-yah)

    1636 ελαια elaia

    de um suposto derivado de uma palavra arcaica primária; n f

    1. oliveira
    2. oliva, fruto de uma oliveira

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καλέω


    (G2564)
    kaléō (kal-eh'-o)

    2564 καλεω kaleo

    semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v

    1. chamar
      1. chamar em alta voz, proferir em alta voz
      2. convidar
    2. chamar, i.e., chamar pelo nome
      1. dar nome a
        1. receber o nome de
        2. dar um nome a alguém, chamar seu nome
      2. ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
      3. saudar alguém pelo nome

    Sinônimos ver verbete 5823


    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄρος


    (G3735)
    óros (or'-os)

    3735 ορος oros

    provavelmente de uma palavra arcaica oro (levantar ou “erigir”, talvez semelhante a 142, cf 3733); TDNT - 5:475,732; n n

    1. montanha

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    ἀποστέλλω


    (G649)
    apostéllō (ap-os-tel'-lo)

    649 αποστελλω apostello

    de 575 e 4724; TDNT - 1:398,67; v

    1. ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    2. mandar embora, despedir
      1. permitir que alguém parta, para que alcance a liberdade
      2. ordenar a partida de alguém, enviar
      3. expulsar

    Sinônimos ver verbete 5813


    Βηθανία


    (G963)
    Bēthanía (bay-than-ee'-ah)

    963 βηθανια Bethania

    de origem aramaica בית היני; n pr loc

    Betânia = “casa dos dátiles” ou “casa da miséria”

    1. uma vila no Monte das Oliveiras, cerca de 3 Km de Jerusalém, sobre ou próximo ao caminho a Jericó
    2. um cidade ou vila ao leste do Jordão, onde João estava batizando

    Βηθφαγή


    (G967)
    Bēthphagḗ (bayth-fag-ay')

    967 βηθφαγη Bethphage

    de origem aramaica, cf 1004 e 6291 בית פגי; n pr loc

    Betfagé = “casa dos figos verdes”

    1. o nome de uma vila entre Jericó e Jerusalém, perto de Betânia

    Lucas 19: 30 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    de vós, na qual, entrando, achareis um potro- de- jumenta ① tendo sido amarrado, sobre o qual nenhum dos homens jamais montou. (Depois de) havendo-o soltado ②, trazei-o a Mim. ">Havendo dito a estes: "Ide para dentro da aldeia defronte de vós, na qual, entrando, achareis um potro- de- jumenta ① tendo sido amarrado, sobre o qual nenhum dos homens jamais montou. (Depois de) havendo-o soltado ②, trazei-o a Mim.
    Lucas 19: 30 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    2 de Abril de 30. Domino de Ramos
    G1210
    déō
    δέω
    atar um laço, prender
    (he bind)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Active - 3ª pessoa do singular
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1531
    eisporeúomai
    εἰσπορεύομαι
    ir para dentro, entrar
    (entering)
    Verbo - Presente do indicativo médio ou passivo - nominativo neutro no Singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2147
    heurískō
    εὑρίσκω
    o pai de Eliézer, o líder dos rubenitas no reinado de Davi
    (and Zichri)
    Substantivo
    G2523
    kathízō
    καθίζω
    fazer sentar
    (having sat down)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2713
    katénanti
    κατέναντι
    procurar, buscar, pesquisar, examinar, investigar
    (and make search)
    Verbo
    G2968
    kṓmē
    κώμη
    aldeias
    (villages)
    Substantivo - Feminino no Plural acusativo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3089
    lýō
    λύω
    filha do rei Jorão, de Judá, e esposa do sumo sacerdote Joiada
    (Jehosheba)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3762
    oudeís
    οὐδείς
    uma habitante (mulher) do Carmelo
    (Carmelitess)
    Adjetivo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G4454
    pōlos
    πῶλος
    potro, filhote de um cavalo
    (a colt)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G4455
    pṓpote
    πώποτε
    saque, presa
    (the prey)
    Substantivo
    G5217
    hypágō
    ὑπάγω
    conduzir sob, trazer
    (Get you away)
    Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G71
    ágō
    ἄγω
    guiar, conduzir
    (you will be brought)
    Verbo - futuro do indicativo passivo - 2ª pessoa do plural
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέω


    (G1210)
    déō (deh'-o)

    1210 δεω deo

    uma raíz; TDNT - 2:60,148; v

    1. atar um laço, prender
      1. atar, prender com cadeias, lançar em cadeias
      2. metáf.
        1. Satanás é dito prender uma mulher torta por meio de um demônio, como seu mensageiro, tomando posse da mulher e privando-a de ficar reta
        2. atar, colocar sob obrigações, da lei, dever etc.
          1. estar preso a alguém, um esposa, um esposo
        3. proibir, declarar ser ilícito

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    εἰσπορεύομαι


    (G1531)
    eisporeúomai (ice-por-yoo'-om-ahee)

    1531 εισπορευομαι eisporeuomai

    de 1519 e 4198; TDNT - 6:578,915; v

    1. ir para dentro, entrar
      1. de pessoas
      2. de coisas
        1. ser levado ou colocado dentro
        2. como comida na boca
    2. metáf. de afeições que entram na alma

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    εὑρίσκω


    (G2147)
    heurískō (hyoo-ris'-ko)

    2147 ευρισκω heurisko

    forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

    1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
      1. depois de procurar, achar o que se buscava
      2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
      3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
    2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
      1. ver, aprender, descobrir, entender
      2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
      3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
      4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

        descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


    καθίζω


    (G2523)
    kathízō (kath-id'-zo)

    2523 καθιζω kathizo

    outra forma (ativa) para 2516; TDNT - 3:440,386; v

    1. fazer sentar
      1. colocar, apontar, conferir um reino a alguém
    2. intransitivamente
      1. sentar-se
      2. sentar
        1. ter residência de alguém fixa
        2. permanecer, assentar, estabelecer-se

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατέναντι


    (G2713)
    katénanti (kat-en'-an-tee)

    2713 κατεναντι katenanti

    de 2596 e 1725; adv

    oposto, defronte de

    metáf. diante de alguém, i.e., ele sendo juiz


    κώμη


    (G2968)
    kṓmē (ko'-may)

    2968 κωμη kome

    de 2749; n f

    lugar de descanso para onde os trabalhadores campo retornam no final do dia, vila, aldeia, povo

    nome da cidade cercada por vilas que pertencem à sua municipalidade

    os moradores das vilas


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    λύω


    (G3089)
    lýō (loo'-o)

    3089 λυω luo

    palavra raiz; TDNT - 2:60 e 4:328,543; v

    1. libertar alguém ou algo preso ou atado
      1. bandagens para os pés, sapatos
      2. de um marido ou esposa unidos pelos laços do matrimônio
      3. de um homem solteiro, tenha sido casado ou não
    2. soltar alguém amarrado, i.e., desamarrar, livrar de laços, tornar livre
      1. de alguém amarrado (envolvido em bandagens)
      2. amarrado com cadeias (um prisioneiro), tirar da prisão, deixar ir
    3. desatar, desfazer, dissolver, algo amarrado, atado, ou compactado
      1. uma assembléia, i.e., despedir, dissolver
      2. leis, que tem uma força que obriga, são semelhantes a laços
      3. anular, subverter
      4. por de lado, privar de autoridade, seja pelo preceito ou ato
      5. declarar ilegal
      6. soltar o que está compactado ou construído junto, dissolver, demolir, destruir
      7. dissolver algo coerente em partes, destruir
      8. metáf., derrubar, por de lado


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐδείς


    (G3762)
    oudeís (oo-dice')

    3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

    de 3761 e 1520; pron

    1. ninguém, nada

    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    πῶλος


    (G4454)
    pōlos (po'-los)

    4454 πωλος polos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:959,981; n m

    1. potro, filhote de um cavalo
    2. criatura nova
      1. burrinho
      2. potro de um burro

    πώποτε


    (G4455)
    pṓpote (po'-pot-e)

    4455 πωποτε popote

    de 4452 e 4218; adv

    1. sempre, em qualquer momento

    ὑπάγω


    (G5217)
    hypágō (hoop-ag'-o)

    5217 υπαγω hupago

    de 5259 e 71; TDNT - 8:504,1227; v

    conduzir sob, trazer

    retirar-se, ir embora, partir


    ἄγω


    (G71)
    ágō (ag'-o)

    71 αγω ago

    uma palavra primária; v

    1. guiar, conduzir
      1. conduzir segurando com as mãos, levando deste modo ao destino final: de um animal
      2. seguir acompanhando até um lugar
      3. comandar com a personalidade de alguém, nomear alguém como um ajudante
      4. conduzir, trazer
      5. levar para a corte de justiça, magistrado, etc.
    2. guiar, conduzir
      1. conduzir, guiar, dirigir
      2. guiar através, conduzir para algo
      3. mover, impelir: pela força e influência da mente
    3. passar um dia, guardar ou celebrar uma festa, etc.
    4. ir, partir

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Lucas 19: 31 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    ">E, caso algum homem vos pergunte: 'Por que o soltais?', assim lhe direis: 'Porque o Senhor (Jesus) tem necessidade dele."
    Lucas 19: 31 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    2 de Abril de 30. Domino de Ramos
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1437
    eán
    ἐάν
    se
    (if)
    Conjunção
    G2046
    eréō
    ἐρέω
    ()
    G2065
    erōtáō
    ἐρωτάω
    questionar
    (implored)
    Verbo - Indicativo Imperfeito Ativo - 3ª pessoa do plural
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3089
    lýō
    λύω
    filha do rei Jorão, de Judá, e esposa do sumo sacerdote Joiada
    (Jehosheba)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3779
    hoútō
    οὕτω
    os habitantes da Caldéia, que viviam junto ao baixo Eufrates e Tigre
    (to the Chaldeans)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G5532
    chreía
    χρεία
    ser útil, ser proveitoso, ser benéfico
    (wont)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἐάν


    (G1437)
    eán (eh-an')

    1437 εαν ean

    de 1487 e 302; conj

    1. se, no caso de

    ἐρέω


    (G2046)
    eréō (er-eh'-o)

    2046 ερεω ereo

    provavelmente um forma mais completa de 4483, uma alternativa para 2036 em determinados tempos; v

    1. expressar, falar, dizer

    ἐρωτάω


    (G2065)
    erōtáō (er-o-tah'-o)

    2065 ερωταω erotao

    aparentemente de 2046 cf 2045; TDNT - 2:685,262; v

    1. questionar
    2. pedir
      1. requerer, pedir, rogar, implorar, suplicar

    Sinônimos ver verbete 5802 e 5920


    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λύω


    (G3089)
    lýō (loo'-o)

    3089 λυω luo

    palavra raiz; TDNT - 2:60 e 4:328,543; v

    1. libertar alguém ou algo preso ou atado
      1. bandagens para os pés, sapatos
      2. de um marido ou esposa unidos pelos laços do matrimônio
      3. de um homem solteiro, tenha sido casado ou não
    2. soltar alguém amarrado, i.e., desamarrar, livrar de laços, tornar livre
      1. de alguém amarrado (envolvido em bandagens)
      2. amarrado com cadeias (um prisioneiro), tirar da prisão, deixar ir
    3. desatar, desfazer, dissolver, algo amarrado, atado, ou compactado
      1. uma assembléia, i.e., despedir, dissolver
      2. leis, que tem uma força que obriga, são semelhantes a laços
      3. anular, subverter
      4. por de lado, privar de autoridade, seja pelo preceito ou ato
      5. declarar ilegal
      6. soltar o que está compactado ou construído junto, dissolver, demolir, destruir
      7. dissolver algo coerente em partes, destruir
      8. metáf., derrubar, por de lado


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὕτω


    (G3779)
    hoútō (hoo'-to)

    3779 ουτω houto ou (diante de vogal) ουτως houtos

    de 3778; adv

    1. deste modo, assim, desta maneira

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    χρεία


    (G5532)
    chreía (khri'-ah)

    5532 χρεια chreia

    da raiz de 5530 ou 5534; n f

    necessidade, carência

    responsabilidade, negócio


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Lucas 19: 32 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, havendo ido aqueles (discípulos) tendo sido enviados, acharam como Ele lhes disse.
    Lucas 19: 32 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    2 de Abril de 30. Domino de Ramos
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G2147
    heurískō
    εὑρίσκω
    o pai de Eliézer, o líder dos rubenitas no reinado de Davi
    (and Zichri)
    Substantivo
    G2531
    kathṓs
    καθώς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G565
    apérchomai
    ἀπέρχομαι
    declaração, discurso, palavra
    (to my speech)
    Substantivo
    G649
    apostéllō
    ἀποστέλλω
    ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    (having sent forth)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εὑρίσκω


    (G2147)
    heurískō (hyoo-ris'-ko)

    2147 ευρισκω heurisko

    forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

    1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
      1. depois de procurar, achar o que se buscava
      2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
      3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
    2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
      1. ver, aprender, descobrir, entender
      2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
      3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
      4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

        descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


    καθώς


    (G2531)
    kathṓs (kath-oce')

    2531 καθως kathos

    de 2596 e 5613; adv

    1. de acordo com
      1. justamente como, exatamente como
      2. na proporção que, na medida que

        desde que, visto que, segundo o fato que

        quando, depois que


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ἀπέρχομαι


    (G565)
    apérchomai (ap-erkh'-om-ahee)

    565 απερχομαι aperchomai

    de 575 e 2064; TDNT - 2:675,257; v

    1. ir embora, partir
      1. partir a fim de seguir alguém, ir após ele, seguir seu partido, segui-lo como um líder
    2. passar, terminar, abandonar
      1. de deixar maldades e sofrimentos
      2. de coisas boas roubadas de alguém
      3. de um estado transitório das coisas

    ἀποστέλλω


    (G649)
    apostéllō (ap-os-tel'-lo)

    649 αποστελλω apostello

    de 575 e 4724; TDNT - 1:398,67; v

    1. ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    2. mandar embora, despedir
      1. permitir que alguém parta, para que alcance a liberdade
      2. ordenar a partida de alguém, enviar
      3. expulsar

    Sinônimos ver verbete 5813


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Lucas 19: 33 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, enquanto eles estavam soltando o potro- de- jumenta, disseram os seus donos a eles: "Por que soltais o potro- de- jumenta?"
    Lucas 19: 33 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    2 de Abril de 30. Domino de Ramos
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3089
    lýō
    λύω
    filha do rei Jorão, de Judá, e esposa do sumo sacerdote Joiada
    (Jehosheba)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4454
    pōlos
    πῶλος
    potro, filhote de um cavalo
    (a colt)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    λύω


    (G3089)
    lýō (loo'-o)

    3089 λυω luo

    palavra raiz; TDNT - 2:60 e 4:328,543; v

    1. libertar alguém ou algo preso ou atado
      1. bandagens para os pés, sapatos
      2. de um marido ou esposa unidos pelos laços do matrimônio
      3. de um homem solteiro, tenha sido casado ou não
    2. soltar alguém amarrado, i.e., desamarrar, livrar de laços, tornar livre
      1. de alguém amarrado (envolvido em bandagens)
      2. amarrado com cadeias (um prisioneiro), tirar da prisão, deixar ir
    3. desatar, desfazer, dissolver, algo amarrado, atado, ou compactado
      1. uma assembléia, i.e., despedir, dissolver
      2. leis, que tem uma força que obriga, são semelhantes a laços
      3. anular, subverter
      4. por de lado, privar de autoridade, seja pelo preceito ou ato
      5. declarar ilegal
      6. soltar o que está compactado ou construído junto, dissolver, demolir, destruir
      7. dissolver algo coerente em partes, destruir
      8. metáf., derrubar, por de lado


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    πῶλος


    (G4454)
    pōlos (po'-los)

    4454 πωλος polos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:959,981; n m

    1. potro, filhote de um cavalo
    2. criatura nova
      1. burrinho
      2. potro de um burro

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Lucas 19: 34 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E eles lhe disseram: "O Senhor tem necessidade dele."
    Lucas 19: 34 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    2 de Abril de 30. Domino de Ramos
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G5532
    chreía
    χρεία
    ser útil, ser proveitoso, ser benéfico
    (wont)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    χρεία


    (G5532)
    chreía (khri'-ah)

    5532 χρεια chreia

    da raiz de 5530 ou 5534; n f

    necessidade, carência

    responsabilidade, negócio


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Lucas 19: 35 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E o trouxeram a Jesus; e, havendo eles lançado as vestes deles sobre o potro- de- jumenta ①, levaram Jesus a montar em cima delas.
    Lucas 19: 35 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    2 de Abril de 30. Domino de Ramos
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G1913
    epibibázō
    ἐπιβιβάζω
    o quinto filho de Joctã
    (Hadoram)
    Substantivo
    G1977
    epirrhíptō
    ἐπιῤῥίπτω
    Esse
    (This)
    Pronome
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2440
    himátion
    ἱμάτιον
    vestimenta (de qualquer tipo)
    (cloak)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4454
    pōlos
    πῶλος
    potro, filhote de um cavalo
    (a colt)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G71
    ágō
    ἄγω
    guiar, conduzir
    (you will be brought)
    Verbo - futuro do indicativo passivo - 2ª pessoa do plural
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἐπιβιβάζω


    (G1913)
    epibibázō (ep-ee-bee-bad'-zo)

    1913 επιβιβαζω epibibazo

    de 1909 e um derivativo reduplicado da raíz de 939 [cf 307]; v

    fazer subir

    colocar sobre


    ἐπιῤῥίπτω


    (G1977)
    epirrhíptō (ep-ir-hrip'-to)

    1977 επιρριπτω epirrhipto

    de 1909 e 4496; TDNT - 6:991,987; v

    1. lançar sobre, colocar em

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    ἱμάτιον


    (G2440)
    himátion (him-at'-ee-on)

    2440 ιματιον himation

    de um suposto derivado de ennumi (vestir); n n

    1. vestimenta (de qualquer tipo)
      1. vestimentas, i.e. a capa ou o manto e a túnica

        vestimenta exterior, capa ou o manto

    Sinônimos ver verbete 5934


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    πῶλος


    (G4454)
    pōlos (po'-los)

    4454 πωλος polos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:959,981; n m

    1. potro, filhote de um cavalo
    2. criatura nova
      1. burrinho
      2. potro de um burro

    ἄγω


    (G71)
    ágō (ag'-o)

    71 αγω ago

    uma palavra primária; v

    1. guiar, conduzir
      1. conduzir segurando com as mãos, levando deste modo ao destino final: de um animal
      2. seguir acompanhando até um lugar
      3. comandar com a personalidade de alguém, nomear alguém como um ajudante
      4. conduzir, trazer
      5. levar para a corte de justiça, magistrado, etc.
    2. guiar, conduzir
      1. conduzir, guiar, dirigir
      2. guiar através, conduzir para algo
      3. mover, impelir: pela força e influência da mente
    3. passar um dia, guardar ou celebrar uma festa, etc.
    4. ir, partir

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Lucas 19: 36 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, enquanto indo Ele (Jesus), eles estendiam as vestes deles no caminho.
    Lucas 19: 36 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    2 de Abril de 30. Domino de Ramos
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1438
    heautoû
    ἑαυτοῦ
    cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
    (cut down)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2440
    himátion
    ἱμάτιον
    vestimenta (de qualquer tipo)
    (cloak)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3598
    hodós
    ὁδός
    propriamente
    (route)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G4198
    poreúomai
    πορεύομαι
    conduzir, transportar, transferir
    (Having gone)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - Nominativo Masculino no Plural
    G5291
    hypostrṓnnymi
    ὑποστρώννυμι
    menina, moça, serva
    (that the young woman)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἑαυτοῦ


    (G1438)
    heautoû (heh-ow-too')

    1438 εαυτου heautou

    (incluindo todos os outros casos)

    de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

    1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἱμάτιον


    (G2440)
    himátion (him-at'-ee-on)

    2440 ιματιον himation

    de um suposto derivado de ennumi (vestir); n n

    1. vestimenta (de qualquer tipo)
      1. vestimentas, i.e. a capa ou o manto e a túnica

        vestimenta exterior, capa ou o manto

    Sinônimos ver verbete 5934



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁδός


    (G3598)
    hodós (hod-os')

    3598 οδος hodos

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:42,666; n f

    1. propriamente
      1. caminho
        1. caminho transitado, estrada
      2. caminho dos viajantes, excursão, ato de viajar
    2. metáf.
      1. curso de conduta
      2. forma (i.e. modo) de pensar, sentir, decidir

    πορεύομαι


    (G4198)
    poreúomai (por-yoo'-om-ahee)

    4198 πορευομαι poreuomai

    voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v

    1. conduzir, transportar, transferir
      1. persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
      2. partir desta vida
      3. seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
        1. achar o caminho ou ordenar a própria vida

    Sinônimos ver verbete 5818


    ὑποστρώννυμι


    (G5291)
    hypostrṓnnymi (hoop-os-trone'-noo-mee)

    5291 υποστρωννυμι hupostronnumi ou υποστρωννυω

    de 5259 e 4766; v

    1. espalhar, estender-se sob

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Lucas 19: 37 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, chegando Ele vizinho (de Jerusalém), já na descida do Monte das Oliveiras, enquanto regozijando toda a multidão dos Seus discípulos, eles começarAM a louvar a Deus em alta voz, por causa de todas as obras- de- poder (de Deus) que viram,
    Lucas 19: 37 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    2 de Abril de 30. Domino de Ramos
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G134
    ainéō
    αἰνέω
    base, pedestal, encaixe (forte, firme)
    (sockets)
    Substantivo
    G1411
    dýnamis
    δύναμις
    potência
    (power)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G1448
    engízō
    ἐγγίζω
    muro, cerca
    (wall)
    Substantivo
    G1636
    elaía
    ἐλαία
    de azeitonas
    (of Olives)
    Substantivo - Feminino no Plural genitivo
    G2235
    ḗdē
    ἤδη
    (already)
    Advérbio
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2600
    katábasis
    κατάβασις
    de graça, por nada, sem causa
    (for naught)
    Advérbio
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3173
    mégas
    μέγας
    só, só um, solitário, um
    (only)
    Adjetivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3735
    óros
    ὄρος
    (I
    (was grieved)
    Verbo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4128
    plēthos
    πλῆθος
    multidão
    (multitude)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G537
    hápas
    ἅπας
    tudo
    (all)
    Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
    G5456
    phōnḗ
    φωνή
    Uma voz
    (A voice)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G5463
    chaírō
    χαίρω
    (Peal) fechar
    (and has shut)
    Verbo
    G756
    árchomai
    ἄρχομαι
    ser o primeiro a fazer (algo), começar
    (began)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    αἰνέω


    (G134)
    ainéō (ahee-neh'-o)

    134 αινεω aineo

    de 136; TDNT - 1:177,27; v

    1. louvar, exaltar, cantar louvores em honra a Deus
    2. permitir, recomendar
    3. prometer ou jurar

    δύναμις


    (G1411)
    dýnamis (doo'-nam-is)

    1411 δυναμις dunamis

    de 1410; TDNT - 2:284,186; n f

    1. poder, força, habilidade
      1. poder inerente, poder que reside numa coisa pela virtude de sua natureza, ou que uma pessoa ou coisa mostra e desenvolve
      2. poder para realizar milagres
      3. poder moral e excelência de alma
      4. poder e influência própria dos ricos e afortunados
      5. poder e riquezas que crescem pelos números
      6. poder que consiste em ou basea-se em exércitos, forças, multidões

    Sinônimos ver verbete 5820


    ἐγγίζω


    (G1448)
    engízō (eng-id'-zo)

    1448 εγγιζω eggizo

    de 1451; TDNT - 2:330,194; v

    1. aproximar-se, juntar uma coisa a outra
    2. chegar perto, abordar

    ἐλαία


    (G1636)
    elaía (el-ah'-yah)

    1636 ελαια elaia

    de um suposto derivado de uma palavra arcaica primária; n f

    1. oliveira
    2. oliva, fruto de uma oliveira

    ἤδη


    (G2235)
    ḗdē (ay'-day)

    2235 ηδη ede

    aparentemente de 2228 (ou possivelmente 2229) e 1211; adv

    1. agora, já

    Sinônimos ver verbete 5815


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    κατάβασις


    (G2600)
    katábasis (kat-ab'-as-is)

    2600 καταβασις katabasis

    de 2597; n f

    1. descida, declive
      1. ato de descer
      2. lugar da descida
        1. aquela parte da montanha onde a descida é feita

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

    μέγας


    (G3173)
    mégas (meg'-as)

    3173 μεγας megas

    [incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj

    1. grande
      1. da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
        1. em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
          1. massa e peso: grande
          2. limite e extensão: largo, espaçoso
          3. medida e altura: longo
          4. estatura e idade: grande, velho
      2. de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
      3. de idade: o mais velho
      4. usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
    2. atribuído de grau, que pertence a
      1. pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
      2. coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
      3. algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
    3. esplêndido, preparado numa grande escala, digno
    4. grandes coisas
      1. das bênçãos preeminentes de Deus
      2. de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ὄρος


    (G3735)
    óros (or'-os)

    3735 ορος oros

    provavelmente de uma palavra arcaica oro (levantar ou “erigir”, talvez semelhante a 142, cf 3733); TDNT - 5:475,732; n n

    1. montanha

    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    πλῆθος


    (G4128)
    plēthos (play'-thos)

    4128 πληθος plethos

    de 4130; TDNT - 6:274,866; n n

    1. multidão
      1. grande número, de homens ou coisas
      2. o número inteiro, multidão inteira, assembléia
        1. multidão de pessoas

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    ἅπας


    (G537)
    hápas (hap'-as)

    537 απας hapas

    de 1 (como partícula de união) e 3956; TDNT - 5:886,795; adj

    1. todo, inteiro, todos juntos, completo

    φωνή


    (G5456)
    phōnḗ (fo-nay')

    5456 φωνη phone

    provavelmente semelhante a 5316 pela idéia de revelação; TDNT - 9:278,1287; n f

    1. som, tom
      1. de algo inanimado, com instrumentos musicais
    2. voz
      1. do som de palavras expressas
    3. discurso
      1. de uma linguagem, língua

    χαίρω


    (G5463)
    chaírō (khah'-ee-ro)

    5463 χαιρω chairo

    verbo primário; TDNT - 9:359,1298; v

    regozijar-se, estar contente

    ficar extremamente alegre

    1. estar bem, ter sucesso
    2. em cumprimentos, saudação!
    3. no começo das cartas: fazer saudação, saudar

    ἄρχομαι


    (G756)
    árchomai (ar'-khom-ahee)

    756 αρχομαι archomai

    voz média de 757 (pela implicação de precedência); TDNT - 1:478,*; v

    1. ser o primeiro a fazer (algo), começar
    2. ser o chefe, líder, principal
    3. começar, fazer o começo

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Lucas 19: 38 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    seja o Rei que está vindo em o nome de o Senhor; haja paz dentro do céu, e glória dentro das maiores alturas." Sl 118:26">Dizendo: "Tendo sido bendito seja o Rei que está vindo em o nome de o Senhor; haja paz dentro do céu, e glória dentro das maiores alturas." Sl 118:26
    Lucas 19: 38 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    2 de Abril de 30. Domino de Ramos
    G1391
    dóxa
    δόξα
    uma cidade levítica de Benjamim, atual ’El-Jib’, que se localiza a 8 quilômentros (ou 5
    (of Gibeon)
    Substantivo
    G1515
    eirḗnē
    εἰρήνη
    Paz
    (peace)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2127
    eulogéō
    εὐλογέω
    louvar, celebrar com louvores
    (bless)
    Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3686
    ónoma
    ὄνομα
    uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
    (and Chesil)
    Substantivo
    G3772
    ouranós
    οὐρανός
    cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
    (be cut off)
    Verbo
    G5310
    hýpsistos
    ὕψιστος
    despedaçar, quebrar, esmagar, quebrar em pedaços
    (dispersed)
    Verbo
    G935
    basileús
    βασιλεύς
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    δόξα


    (G1391)
    dóxa (dox'-ah)

    1391 δοξα doxa

    da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f

    1. opinião, julgamento, ponto de vista
    2. opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
      1. no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
    3. esplendor, brilho
      1. da lua, sol, estrelas
      2. magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
      3. majestade
        1. algo que pertence a Deus
        2. a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
        3. algo que pertence a Cristo
          1. a majestade real do Messias
          2. o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
        4. dos anjos
          1. como transparece na sua aparência brilhante exterior
    4. a mais gloriosa condição, estado de exaltação
      1. da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
      2. a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu

    εἰρήνη


    (G1515)
    eirḗnē (i-ray'-nay)

    1515 ειρηνη eirene

    provavelmente do verbo primário eiro (juntar); TDNT - 2:400,207; n f

    1. estado de tranqüilidade nacional
      1. ausência da devastação e destruição da guerra
    2. paz entre os indivíduos, i.e. harmonia, concórdia
    3. segurança, seguridade, prosperidade, felicidade (pois paz e harmonia fazem e mantêm as coisas seguras e prósperas)
    4. da paz do Messias
      1. o caminho que leva à paz (salvação)
    5. do cristianismo, o estado tranqüilo de uma alma que tem certeza da sua salvação através de Cristo, e por esta razão nada temendo de Deus e contente com porção terrena, de qualquer que seja a classe
    6. o estado de bem-aventurança de homens justos e retos depois da morte

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    εὐλογέω


    (G2127)
    eulogéō (yoo-log-eh'-o)

    2127 ευλογεω eulogeo

    de um composto de 2095 e 3056; TDNT - 2:754,275; v

    1. louvar, celebrar com louvores
    2. invocar bênçãos
    3. consagrar algo com solenes orações
      1. pedir a bênção de Deus sobre algo
      2. pedir a Deus para abençoar algo para o uso de alguém
      3. pronunciar uma bênção consagratória sobre
    4. de Deus
      1. fazer prosperar, tornar feliz, conferir bênçãos a
      2. favorecido por Deus, abençoado

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄνομα


    (G3686)
    ónoma (on'-om-ah)

    3686 ονομα onoma

    de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

    nome: univ. de nomes próprios

    o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

    pessoas reconhecidas pelo nome

    a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


    οὐρανός


    (G3772)
    ouranós (oo-ran-os')

    3772 ουρανος ouranos

    talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m

    1. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
      1. universo, mundo
      2. atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
      3. os céus siderais ou estrelados

        região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam


    ὕψιστος


    (G5310)
    hýpsistos (hoop'-sis-tos)

    5310 υψιστος hupsistos

    superlativo da raiz de 5311; TDNT - 8:614,1241; adv

    1. o mais elevado, digníssimo
      1. de lugar: as regiões mais elevadas
      2. de posição: o Deus altíssimo

    βασιλεύς


    (G935)
    basileús (bas-il-yooce')

    935 βασιλευς basileus

    provavelmente de 939 (através da noção de fundamento do poder); TDNT - 1:576,97; n m

    1. líder do povo, príncipe, comandante, senhor da terra, rei

    Lucas 19: 39 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E alguns dos fariseus, provenientes- de- junto- da multidão, Lhe disseram: "Ó Professor- Mestre, repreende os Teus discípulos!"
    Lucas 19: 39 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    2 de Abril de 30. Domino de Ramos
    G1320
    didáskalos
    διδάσκαλος
    carne
    (the flesh)
    Substantivo
    G2008
    epitimáō
    ἐπιτιμάω
    aqui
    (here)
    Advérbio
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3793
    óchlos
    ὄχλος
    impressão, inscrição, marca
    (and any)
    Substantivo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5330
    Pharisaîos
    Φαρισαῖος
    Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus
    (Pharisees)
    Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    διδάσκαλος


    (G1320)
    didáskalos (did-as'-kal-os)

    1320 διδασκαλος didaskalos

    de 1321; TDNT - 2:148,161; n m

    1. professor
    2. no NT, alguém que ensina a respeito das coisas de Deus, e dos deveres do homem
      1. alguém que é qualificado para ensinar, ou que pensa desta maneira
      2. os mestres da religião judaica
      3. daqueles que pelo seu imenso poder como mestres atraem multidões, i.e., João Batista, Jesus
      4. pela sua autoridade, usado por Jesus para referir-se a si mesmo como aquele que mostrou aos homens o caminho da salvação
      5. dos apóstolos e de Paulo
      6. daqueles que, nas assembléias religiosas dos cristãos, encarregavam-se de ensinar, assistidos pelo Santo Espírito
      7. de falsos mestres entre os cristãos

    ἐπιτιμάω


    (G2008)
    epitimáō (ep-ee-tee-mah'-o)

    2008 επιτιμαοω epitimao

    de 1909 e 5091; TDNT - 2:623,249; v

    1. mostrar honra a, honrar
    2. aumentar o preço de
    3. julgar, outorgar, no sentido de penalidade merecida
    4. acusar, repreender, admoestar, exprobar, reprovar, censurar severamente
      1. admoestar ou exigir com severidade

    Sinônimos ver verbete 5884


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄχλος


    (G3793)
    óchlos (okh'los)

    3793 οχλος ochlos

    de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

    1. multidão
      1. ajuntamento informal de pessoas
        1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
        2. tropel
      2. multidão
        1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
        2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
      3. multidão
        1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

    Sinônimos ver verbete 5927


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    Φαρισαῖος


    (G5330)
    Pharisaîos (far-is-ah'-yos)

    5330 φαρισαιος Pharisaios

    de origem hebraica, cf 6567 פרושים; TDNT - 9:11,1246; n m

    1. Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.

      Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Lucas 19: 40 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    próprias pedras (imediatamente) clamarão."">E Ele, (nisso) havendo respondido, lhes disse: "Digo-vos que, se estes se calarem, as próprias pedras (imediatamente) clamarão."
    Lucas 19: 40 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    2 de Abril de 30. Domino de Ramos
    G1437
    eán
    ἐάν
    se
    (if)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2896
    krázō
    κράζω
    bom, agradável, amável
    ([it was] good)
    Adjetivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3037
    líthos
    λίθος
    Essa forma expressa basicamente uma ação “reflexiva” de Qal ou Piel
    (Jaddua)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4623
    siōpáō
    σιωπάω
    estar em silêncio, ficar quieto
    (they should be silent)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 3ª pessoa do plural
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G611
    apokrínomai
    ἀποκρίνομαι
    respondendo
    (answering)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular


    ἐάν


    (G1437)
    eán (eh-an')

    1437 εαν ean

    de 1487 e 302; conj

    1. se, no caso de

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κράζω


    (G2896)
    krázō (krad'-zo)

    2896 κραζω krazo

    palavra primária; TDNT - 3:898,465; v

    1. grasnar
      1. do grito de um corvo
      2. daí, gritar, berrar, vociferar
      3. clamar ou pedir por vingança
    2. chorar
      1. chorar alto, falar com uma voz alta

    Sinônimos ver verbete 5823


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    λίθος


    (G3037)
    líthos (lee'-thos)

    3037 λιθος lithos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:268,534; n m

    1. pedra
      1. de pequenas pedras
      2. de pedras para construção
      3. metáf. de Cristo


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    σιωπάω


    (G4623)
    siōpáō (see-o-pah'-o)

    4623 σιωπαω siopao

    de siope (silêncio, i.e., quietude. Mais propriamente, surdez, i.e., silêncio involutário, ou inabilidade para falar, diferindo assim de 4602, que é antes um recusa voluntária ou indisposição para falar, embora os termos sejam freqüentemente usados de forma sinônima); v

    1. estar em silêncio, ficar quieto
      1. usado do silêncio de alguém por ser mudo

        metáf. de um mar calmo, quieto

    Sinônimos ver verbete 5847


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἀποκρίνομαι


    (G611)
    apokrínomai (ap-ok-ree'-nom-ahee)

    611 αποκρινομαι apokrinomai

    de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v

    1. responder a uma questão proposta
    2. começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere

    Lucas 19: 41 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E Ele, quando chegou vizinho (de Jerusalém), em havendo visto a cidade, chorou sobre ela,
    Lucas 19: 41 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    2 de Abril de 30. Domino de Ramos
    G1448
    engízō
    ἐγγίζω
    muro, cerca
    (wall)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2799
    klaíō
    κλαίω
    chorar, lamentar, enlutar
    (weeping [for])
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G4172
    pólis
    πόλις
    medo, reverência, terror
    (and the fear)
    Substantivo
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐγγίζω


    (G1448)
    engízō (eng-id'-zo)

    1448 εγγιζω eggizo

    de 1451; TDNT - 2:330,194; v

    1. aproximar-se, juntar uma coisa a outra
    2. chegar perto, abordar

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κλαίω


    (G2799)
    klaíō (klah'-yo)

    2799 κλαιω klaio

    de afinidade incerta; TDNT - 3:722,436; v

    1. chorar, lamentar, enlutar
      1. lamentação como o sinal de dor e aflição por algo significativo (i.e., pela dor e tristeza)
      2. daqueles que choram pelo morto

        chorar por, sentir profunda tristeza por, lamentar

    Sinônimos ver verbete 5804



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    πόλις


    (G4172)
    pólis (pol'-is)

    4172 πολις polis

    provavelmente do mesmo que 4171, ou talvez de 4183; TDNT - 6:516,906; n f

    1. cidade
      1. cidade nativa de alguém, cidade na qual alguém vive
      2. a Jerusalém celestial
        1. a habitação dos benaventurados no céu
        2. da capital visível no reino celestial, que descerá à terra depois da renovação do mundo pelo fogo
      3. habitantes de uma cidade

    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Lucas 19: 42 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    tu conheceste, mesmo tu, mesmo ao menos (hoje) neste teu dia, as coisas reservadas até à tua paz! Agora, porém, elas foram encobertas para longe dos teus olhos. ">Dizendo: "Ah! Se tu conheceste, mesmo tu, mesmo ao menos (hoje) neste teu dia, as coisas reservadas até à tua paz! Agora, porém, elas foram encobertas para longe dos teus olhos.
    Lucas 19: 42 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    2 de Abril de 30. Domino de Ramos
    G1097
    ginṓskō
    γινώσκω
    gastando adv de negação
    (not)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1515
    eirḗnē
    εἰρήνη
    Paz
    (peace)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2928
    krýptō
    κρύπτω
    um porteiro dentre os exilados que retornaram na época de Esdras n pr loc
    (and Telem)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3568
    nŷn
    νῦν
    um benjamita mencionado somente no título do Sl 7.1
    (of Cush)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3788
    ophthalmós
    ὀφθαλμός
    sucesso, habilidade, proveito
    (and in equity)
    Substantivo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio


    γινώσκω


    (G1097)
    ginṓskō (ghin-oce'-ko)

    1097 γινωσκω ginosko

    forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v

    1. chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
      1. tornar-se conhecido
    2. conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
      1. entender
      2. saber
    3. expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
    4. tornar-se conhecido de, conhecer

    Sinônimos ver verbete 5825


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    εἰρήνη


    (G1515)
    eirḗnē (i-ray'-nay)

    1515 ειρηνη eirene

    provavelmente do verbo primário eiro (juntar); TDNT - 2:400,207; n f

    1. estado de tranqüilidade nacional
      1. ausência da devastação e destruição da guerra
    2. paz entre os indivíduos, i.e. harmonia, concórdia
    3. segurança, seguridade, prosperidade, felicidade (pois paz e harmonia fazem e mantêm as coisas seguras e prósperas)
    4. da paz do Messias
      1. o caminho que leva à paz (salvação)
    5. do cristianismo, o estado tranqüilo de uma alma que tem certeza da sua salvação através de Cristo, e por esta razão nada temendo de Deus e contente com porção terrena, de qualquer que seja a classe
    6. o estado de bem-aventurança de homens justos e retos depois da morte

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κρύπτω


    (G2928)
    krýptō (kroop'-to)

    2928 κρυπτω krupto

    verbo primário; TDNT - 3:957,476; v

    esconder, ocultar, ser encoberto

    metáf. ocultar (aquilo que não deve tornar-se conhecido)


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    νῦν


    (G3568)
    nŷn (noon)

    3568 νυν nun

    partícula primária de tempo presente; TDNT - 4:1106,658; adv

    1. neste tempo, o presente, agora

    Sinônimos ver verbete 5815



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    ὀφθαλμός


    (G3788)
    ophthalmós (of-thal-mos')

    3788 οφταλμος ophthalmos

    de 3700; TDNT - 5:375,706; n m

    olho

    metáf. olhos da mente, faculdade de conhecer


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    Lucas 19: 43 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque virão dias sobre ti em que os teus inimigos te lançarão uma trincheira ao teu redor, e fecharão o cerco- por- exército ao redor de ti, e te apertarão de todos os lados;
    Lucas 19: 43 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    2 de Abril de 30. Domino de Ramos
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2190
    echthrós
    ἐχθρός
    odiado, odioso, detestável
    (enemy)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    G2240
    hḗkō
    ἥκω
    ter vindo, ter chegado, estar presente
    (will come)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3840
    pántothen
    πάντοθεν
    ()
    G3925
    parembolḗ
    παρεμβολή
    aprender, ensinar, exercitar-se em
    (teach)
    Verbo
    G4033
    perikyklóō
    περικυκλόω
    lugar de residência temporária, morada, peregrinação
    (of your sojournings)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G4912
    synéchō
    συνέχω
    provérbio, parábola
    (his parable)
    Substantivo
    G5482
    chárax
    χάραξ
    ()


    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἐχθρός


    (G2190)
    echthrós (ech-thros')

    2190 εχθρος echthros

    de uma palavra primária echtho (odiar); detestável (passivamente, odioso, ou ativamente, hostil); TDNT - 2:811,285; adj

    1. odiado, odioso, detestável
    2. hostil, que destesta e se opõe a outro
      1. usado de pessoas que estão em inimizade com Deus pelos seus pecados
        1. opondo-se (a Deus) na mente
        2. pessoa hostil
        3. um determinado inimigo
        4. alguém hostil
        5. do diabo que é o mais amargo inimigo do governo divino

    ἥκω


    (G2240)
    hḗkō (hay'-ko)

    2240 ηκω heko

    verbo primário; TDNT - 2:926,306; v

    1. ter vindo, ter chegado, estar presente
    2. metáf.
      1. vir a alguém, i.e. procurar intimidade com alguém, tornar-se seu seguidor: surpreender alguém (inesperadamente)
      2. surpreender alguém, de coisas suportáveis

    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    πάντοθεν


    (G3840)
    pántothen (pan-toth'-en)

    3840 παντοθεν pantothen

    advérbio (de fonte) de 3956; adv

    1. de todos os lados, de todas as direções

    παρεμβολή


    (G3925)
    parembolḗ (par-em-bol-ay')

    3925 παρεμβολη parembole

    de um composto de 3844 e 1685; n f

    1. acampamento
      1. o acampamento de Israel no deserto
        1. usado para a cidade de Jerusalém, na medida em que era para os israelitas o que outrora o acampamento tinha sido no deserto
        2. da congregação sagrada ou assembléia de Israel, como tinha sido outrora reunida nos acampamentos no deserto
      2. as barracas dos soldados romanos, que em Jerusalém estavam na fortaleza Antonia

        um exército em linha de batalha


    περικυκλόω


    (G4033)
    perikyklóō (per-ee-koo-klo'-o)

    4033 περικυκλοω perikukloo

    de 4012 e 2944; v

    1. cercar, circundar
      1. de uma cidade (sitiada)

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    συνέχω


    (G4912)
    synéchō (soon-ekh'-o)

    4912 συνεχω sunecho

    de 4862 e 2192; TDNT - 7:877,1117; v

    1. manter
      1. o todo, para que não caia em pedaços ou que algo se dissolva
    2. manter com constrangimento, comprimir
      1. prensar com a mão
      2. fechar os ouvidos, fechar os céus para que não chova
      3. pressionar por todos os lados
        1. de uma cidade sitiada
        2. de um estreito, que força um navio a navegar através de um canal com reduzido espaço
        3. de um curralejo para o gado, que pressiona de todos os lados, forçando o animal a uma posição onde ele não pode se mover, de tal forma que o fazendeiro pode administrar medicação
    3. manter completamente
      1. manter firme
        1. de um prisioneiro
      2. metáf.
        1. ser mantido por, estritamente ocupado com algum negócio
        2. no ensino da palavra
        3. constranger, oprimir, de doenças que pegam em alguém e que o afligem
        4. estar agarrado com, aflito com, sofrendo de
        5. encorajar, impelir
          1. da alma

    χάραξ


    (G5482)
    chárax (khar'-ax)

    5482 χαραξ charax

    de charasso (afiar a ponta, semelhante a 1125 pela idéia de arranhar); n m

    1. tábua ou estaca, grade
    2. barreira ou proteção
      1. tábuas entre as quais terra, pedras, traves, e madeiras são amontoados e atulhados, formando uma barricada

    Lucas 19: 44 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    ">E destruirão- até- ao- nível-do- chão a ti e aos teus filhos dentro de ti, e não deixarão em ti uma pedra sobre outra pedra, pois que não conheceste ① o tempo da tua visitação (para castigo)."
    Lucas 19: 44 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    2 de Abril de 30. Domino de Ramos
    G1097
    ginṓskō
    γινώσκω
    gastando adv de negação
    (not)
    Substantivo
    G1474
    edaphízō
    ἐδαφίζω
    ()
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G1984
    episkopḗ
    ἐπισκοπή
    brilhar
    (and commended)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2540
    kairós
    καιρός
    uma cidade em Aser, aparentemente não distante de Sidom-Rabá
    (and Hammon)
    Substantivo
    G3037
    líthos
    λίθος
    Essa forma expressa basicamente uma ação “reflexiva” de Qal ou Piel
    (Jaddua)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G473
    antí
    ἀντί
    completamente contra, oposto a, antes
    (in place of)
    Preposição
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5043
    téknon
    τέκνον
    candeeiro, candelabro
    (the lampstand)
    Substantivo
    G863
    aphíēmi
    ἀφίημι
    um comandante geteu procedente de Gate no exército de Davi
    (the Ittai)
    Substantivo


    γινώσκω


    (G1097)
    ginṓskō (ghin-oce'-ko)

    1097 γινωσκω ginosko

    forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v

    1. chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
      1. tornar-se conhecido
    2. conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
      1. entender
      2. saber
    3. expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
    4. tornar-se conhecido de, conhecer

    Sinônimos ver verbete 5825


    ἐδαφίζω


    (G1474)
    edaphízō (ed-af-id'-zo)

    1474 εδαφιζω edaphizo

    de 1475; v

    1. atirar ao chão
      1. de cidades e construções, arrasar, deixar ao nível do chão
      2. metáf. com respeito aos homens

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἐπισκοπή


    (G1984)
    episkopḗ (ep-is-kop-ay')

    1984 επισκοπη episkope

    de 1980; TDNT - 2:606,244; n f

    1. investigação, inspeção, visitação
      1. aquele ato pelo qual Deus examina e sonda os caminhos, prescruta o caráter dos homens, a fim de decidir o seu destino, seja alegre ou triste
      2. supervisão
        1. ministério de supervisão, ofício, cargo, ofício de um ancião
        2. supervisores ou dirigentes de uma igreja cristã

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καιρός


    (G2540)
    kairós (kahee-ros')

    2540 καιρος kairos

    de afinidade incerta; TDNT - 3:455,389; n m

    1. medida exata
    2. medida de tempo, maior ou menor porção de tempo, daí:
      1. tempo fixo e definido, tempo em que as coisas são conduzidas à crise, a esperada época decisiva
      2. tempo oportuno ou próprio
      3. tempo certo
      4. período limitado de tempo
      5. para o qual o tempo traz, o estado do tempo, as coisas e eventos do tempo

    Sinônimos ver verbete 5853


    λίθος


    (G3037)
    líthos (lee'-thos)

    3037 λιθος lithos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:268,534; n m

    1. pedra
      1. de pequenas pedras
      2. de pedras para construção
      3. metáf. de Cristo


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    ἀντί


    (G473)
    antí (an-tee')

    473 αντι anti

    uma partícula primária; TDNT - 1:372,61; prep

    1. completamente contra, oposto a, antes
    2. por, em vez de, em lugar de (alguma coisa)
      1. em lugar de
      2. por
      3. por isso, porque
      4. portanto, por esta razão

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τέκνον


    (G5043)
    téknon (tek'-non)

    5043 τεκνον teknon

    da raíz de 5098; TDNT - 5:636,759; n n

    1. descendência, crianças
      1. criança
      2. menino, filho
      3. metáf.
        1. nome transferido para aquele relacionamento íntimo e recíproco formado entre os homens pelos laços do amor, amizade, confiança, da mesma forma que pais e filhos
        2. em atitude amorosa, como usado por patrões, auxiliares, mestres e outros: minha criança
        3. no NT, alunos ou discípulos são chamados filhos de seus mestres, porque estes pela sua instrução educam as mentes de seus alunos e moldam seu caráter
        4. filhos de Deus: no AT do “povo de Israel” que era especialmente amado por Deus. No NT, nos escritos de Paulo, todos que são conduzidos pelo Espírito de Deus e assim estreitamente relacionados com Deus
        5. filhos do diabo: aqueles que em pensamento e ação são estimulados pelo diabo, e assim refletem seu caráter
      4. metáf.
        1. de qualquer que depende de, é possuído por um desejo ou afeição para algo, é dependente de
        2. alguém que está sujeito a qualquer destino
          1. assim filhos de uma cidade: seus cidadãos e habitantes
        3. os admiradores da sabedoria, aquelas almas que foram educadas e moldadas pela sabedoria
        4. filhos amaldiçoados, expostos a uma maldição e destinados à ira ou penalidade de

          Deus

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    ἀφίημι


    (G863)
    aphíēmi (af-ee'-ay-mee)

    863 αφιημι aphiemi

    de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v

    1. enviar para outro lugar
      1. mandar ir embora ou partir
        1. de um marido que divorcia sua esposa
      2. enviar, deixar, expelir
      3. deixar ir, abandonar, não interferir
        1. negligenciar
        2. deixar, não discutir agora, (um tópico)
          1. de professores, escritores e oradores
        3. omitir, negligenciar
      4. deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
      5. desistir, não guardar mais
    2. permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
    3. partir, deixar alguém
      1. a fim de ir para outro lugar
      2. deixar alguém
      3. deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
      4. desertar sem razão
      5. partir deixando algo para trás
      6. deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
      7. deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
      8. partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
      9. abandonar, deixar destituído

    Lucas 19: 45 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, havendo Jesus entrado para o Templo, começou a expulsar aqueles homens que estão vendendo dentro dele e aqueles que (ali) estão comprando
    Lucas 19: 45 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Março e Abril de 28
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1525
    eisérchomai
    εἰσέρχομαι
    veio
    (came)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G1544
    ekbállō
    ἐκβάλλω
    expulsar, expelir, mandar sair
    ( I might cast out)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 1ª pessoa do singular
    G2411
    hierón
    ἱερόν
    líder de uma família de filhos de escravos de Salomão que retornaram do exílio com
    (of Hattil)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4453
    pōléō
    πωλέω
    guarda, um oficial da corte
    (Melzar)
    Substantivo
    G756
    árchomai
    ἄρχομαι
    ser o primeiro a fazer (algo), começar
    (began)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo médio - 3ª pessoa do singular


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    εἰσέρχομαι


    (G1525)
    eisérchomai (ice-er'-khom-ahee)

    1525 εισερχομαι eiserchomai

    de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

    1. ir para fora ou vir para dentro: entrar
      1. de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
      2. de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
      3. de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
    2. metáf.
      1. de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
        1. aparecer, vir à existência, começar a ser
        2. de homens, vir perante o público
        3. vir à vida
      2. de pensamentos que vêm a mente

    ἐκβάλλω


    (G1544)
    ekbállō (ek-bal'-lo)

    1544 εκβαλλω ekballo

    de 1537 e 906; TDNT - 1:527,91; v

    1. expulsar, expelir, mandar sair
      1. com noção de violência
        1. expelir (expulsar)
        2. expulsar
          1. do mundo, i.e. ser privado do poder e influência que se exerce no mundo
          2. uma coisa: excremento da barriga na fossa
        3. expelir uma pessoa de uma sociedade: banir de uma família
        4. compelir alguém a partir; mandar alguém partir, de modo severo ainda que não violento na linguagem
        5. empregado para expressar a idéia de que o movimento rápido de algo saindo é transferido para algo sendo lançado
          1. ordenar ou fazer alguém sair apressadamente
        6. fazer sair com força, puxar
        7. com implicacões da força superar força oposta
          1. fazer uma coisa se mover em linha reta até o seu alvo pretendido
        8. rejeitar com desprezo, rejeitar ou jogar fora
      2. sem noção de violência
        1. fazer sair, extrair, algo inserido em outra coisa
        2. fazer sair, gerar
        3. excetuar, omitir, i.e. não receber
        4. levar ou conduzir a algum lugar com uma força que não se pode resistir

    ἱερόν


    (G2411)
    hierón (hee-er-on')

    2411 ιερον hieron

    de 2413; TDNT - 3:230,349; n n

    1. lugar sagrado, templo
      1. usado do templo de Artemis em Éfeso
      2. usado do templo em Jerusalém

        O templo de Jerusalém consistia de toda uma área sagrada, incluindo todo agregado de construções, galerias, pórticos, pátios (pátio dos homens de Israel, pátio das mulheres, e pátio dos sacerdotes), que pertenciam ao templo. A palavra também era usada para designar o edifício sagrado propriamente dito, consistindo de duas partes, o “santuário” ou “Santo Lugar” (onde ninguém estava autorizado a entrar, exceto os sacerdotes), e o “Santo dos Santos” ou “O Mais Santo Lugar” (onde somente o sumo-sacerdote entrava no grande dia da expiação). Também estavam os pátios onde Jesus ou os apóstolos ensinavam ou encontravam-se com os adversários ou outras pessoas “no templo”; do pátio dos gentios Jesus expulsou os comerciantes e os cambistas.

    Sinônimos ver verbete 5878


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πωλέω


    (G4453)
    pōléō (po-leh'-o)

    4453 πωλεω poleo

    provavelmente de pelomai (estar ocupado, comerciar); v

    negociar por troca, vender

    vendedores


    ἄρχομαι


    (G756)
    árchomai (ar'-khom-ahee)

    756 αρχομαι archomai

    voz média de 757 (pela implicação de precedência); TDNT - 1:478,*; v

    1. ser o primeiro a fazer (algo), começar
    2. ser o chefe, líder, principal
    3. começar, fazer o começo

    Lucas 19: 46 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    a casa de oração é'; vós, porém, fizestes dela um covil de salteadores." Is 56:7; Jr 7:11">Dizendo-lhes: "Tem sido escrito: 'A Minha casa a casa de oração é'; vós, porém, fizestes dela um covil de salteadores." Is 56:7; Jr 7:11
    Lucas 19: 46 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Março e Abril de 28
    G1125
    gráphō
    γράφω
    Foi escrito
    (it has been written)
    Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3027
    lēistḗs
    λῃστής
    a mão dele
    (his hand)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3624
    oîkos
    οἶκος
    casa
    (house)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4335
    proseuchḗ
    προσευχή
    o amigo fiel de Daniel que Nabucodonosor renomeou de Mesaque; um dos três amigos
    (of Meshach)
    Substantivo
    G4693
    spḗlaion
    σπήλαιον
    do Egito
    (of Egypt)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γράφω


    (G1125)
    gráphō (graf'-o)

    1125 γραφω grapho

    palavra primária; TDNT - 1:742,128; v

    1. escrever, com referência à forma das letras
      1. delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
    2. escrever, com referência ao conteúdo do escrito
      1. expressar em caracteres escritos
      2. comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
      3. usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
      4. escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
    3. preencher com a escrita
    4. esboçar através da escrita, compor

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    λῃστής


    (G3027)
    lēistḗs (lace-tace')

    3027 ληστης lestes

    de leizomai (saquear); TDNT - 4:257,532; n m

    1. ladrão, saqueador, flibusteiro, bandido

    Sinônimos ver verbete 5856



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἶκος


    (G3624)
    oîkos (oy'-kos)

    3624 οικος oikos

    de afinidade incerta; TDNT - 5:119,674; n m

    1. casa
      1. casa habitada, lar
      2. uma construção qualquer
        1. de um palácio
        2. a casa de Deus, o tabérnaculo
      3. qualquer lugar de habitação
        1. do corpo humano como habitação de demônios que o possuem
        2. de tendas, cabanas, e mais tarde, dos ninhos, estábulos, tocas de animais
        3. o lugar onde alguém fixou sua residência, habitação estabelecida de alguém, domicílio
    2. ocupantes de uma casa, todas as pessoas que formam uma família, um lar
      1. família de Deus, da Igreja Cristã, da igreja do Antigo e do Novo Testamento

        linhagem, família, descendentes de alguém

    Sinônimos ver verbete 5867 e 5944


    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    προσευχή


    (G4335)
    proseuchḗ (pros-yoo-khay')

    4335 προσευχη proseuche

    de 4336; TDNT - 2:807,279; n f

    1. oração dirigida a Deus
    2. lugar separado ou apropriado para oração
      1. sinagoga
      2. lugar ao ar livre onde os judeus costumavam orar, fora das cidades, nos lugares onde não tinham sinagoga
        1. tais lugares estavam situados às margens de um rio ou no litoral de um mar, onde havia um suprimento de água para lavar as mãos antes da oração

    Sinônimos ver verbete 5828 e 5883


    σπήλαιον


    (G4693)
    spḗlaion (spay'-lah-yon)

    4693 σπηλαιον spelaion

    de um suposto derivado de speos (gruta); n n

    1. caverna, esconderijo

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Lucas 19: 47 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E Ele estava ensinando todos os dias no Templo; os principais dos sacerdotes, porém, e os escribas, e os principais do povo, O procuravam para fazer matá-lO.
    Lucas 19: 47 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    3 de Abril de 30. Segunda-feira
    G1122
    grammateús
    γραμματεύς
    escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e
    (scribes)
    Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1321
    didáskō
    διδάσκω
    carne
    (flesh)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2212
    zētéō
    ζητέω
    purificar, destilar, coar, refinar
    (refined)
    Verbo
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2411
    hierón
    ἱερόν
    líder de uma família de filhos de escravos de Salomão que retornaram do exílio com
    (of Hattil)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G2992
    laós
    λαός
    (Piel) cumprir o casamento conforme o levirato, cumprir a função de cunhado
    (and marry)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4413
    prōtos
    πρῶτος
    primeiro no tempo ou lugar
    (first)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G622
    apóllymi
    ἀπόλλυμι
    reunir, receber, remover, ajuntar
    (and you shall gather)
    Verbo
    G749
    archiereús
    ἀρχιερεύς
    (CLBL) (Peal) ser longo, alcançar, encontrar adj v
    (do meet)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γραμματεύς


    (G1122)
    grammateús (gram-mat-yooce')

    1122 γραμματευς grammateus

    de 1121; TDNT - 1:740,127; n m

    1. escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e influência não é a mesma em cada estado
    2. na Bíblia, pessoa versada na lei mosaica e nas sagradas escrituras, intérprete, professor. Os escribas examinavam as questões mais difíceis e delicadas da lei; acrescentavam à lei mosaica decisões sobre vários tipos, com a intenção de elucidar seu significado e extensão, e faziam isto em detrimento da religião. Como o conselho de homens experimentados na lei era necessário para o exame de causas e a solução de questões difíceis, eles tornavam-se membros do Sinédrio; são mencionados em conexão com os sacerdotes e anciãos do povo. Consultar um Dicionário Bíblico para mais informações a respeito dos escribas.
    3. professor religioso: tão instruído que da sua erudição e capacidade de ensinar podem redundar benefícios para o reino dos céus

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διδάσκω


    (G1321)
    didáskō (did-as'-ko)

    1321 διδασκω didasko

    uma forma prolongada (causativo) de um verbo primário dao (aprender); TDNT - 2:135,161; v

    1. ensinar
      1. conversar com outros a fim de instruir-los, pronunciar discursos didáticos
      2. ser um professor
      3. desempenhar o ofício de professor, conduzir-se como um professor
    2. ensinar alguém
      1. dar instrução
      2. instilar doutrina em alguém
      3. algo ensinado ou prescrito
      4. explicar ou expor algo
      5. ensinar algo a alguém

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ζητέω


    (G2212)
    zētéō (dzay-teh'-o)

    2212 ζητεω zeteo

    de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

    1. procurar a fim de encontrar
      1. procurar algo
      2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
      3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
    2. procurar, i.e., requerer, exigir
      1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém

    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    ἱερόν


    (G2411)
    hierón (hee-er-on')

    2411 ιερον hieron

    de 2413; TDNT - 3:230,349; n n

    1. lugar sagrado, templo
      1. usado do templo de Artemis em Éfeso
      2. usado do templo em Jerusalém

        O templo de Jerusalém consistia de toda uma área sagrada, incluindo todo agregado de construções, galerias, pórticos, pátios (pátio dos homens de Israel, pátio das mulheres, e pátio dos sacerdotes), que pertenciam ao templo. A palavra também era usada para designar o edifício sagrado propriamente dito, consistindo de duas partes, o “santuário” ou “Santo Lugar” (onde ninguém estava autorizado a entrar, exceto os sacerdotes), e o “Santo dos Santos” ou “O Mais Santo Lugar” (onde somente o sumo-sacerdote entrava no grande dia da expiação). Também estavam os pátios onde Jesus ou os apóstolos ensinavam ou encontravam-se com os adversários ou outras pessoas “no templo”; do pátio dos gentios Jesus expulsou os comerciantes e os cambistas.

    Sinônimos ver verbete 5878


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    λαός


    (G2992)
    laós (lah-os')

    2992 λαος laos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:29,499; n m

    povo, grupo de pessoas, tribo, nação, todos aqueles que são da mesma origem e língua

    de uma grande parte da população reunida em algum lugar

    Sinônimos ver verbete 5832 e 5927



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πρῶτος


    (G4413)
    prōtos (pro'-tos)

    4413 πρωτος protos

    superlativo contraído de 4253; TDNT - 6:865,965; adj

    1. primeiro no tempo ou lugar
      1. em alguma sucessão de coisas ou pessoas
    2. primeiro na posição
      1. influência, honra
      2. chefe
      3. principal

        primeiro, no primeiro


    ἀπόλλυμι


    (G622)
    apóllymi (ap-ol'-loo-mee)

    622 αποολλυμι apollumi

    de 575 e a raiz de 3639; TDNT - 1:394,67; v

    1. destruir
      1. sair inteiramente do caminho, abolir, colocar um fim à ruína
      2. tornar inútil
      3. matar
      4. declarar que alguém deve ser entregue à morte
      5. metáf. condenar ou entregar a miséria eterna no inferno
      6. perecer, estar perdido, arruinado, destruído
    2. destruir
      1. perder

    ἀρχιερεύς


    (G749)
    archiereús (ar-khee-er-yuce')

    749 αρχιερευς archiereus

    de 746 e 2409; TDNT - 3:265,349; n m

    1. sumo-sacerdote. Ele era honrado acima de todos com título de sacerdote, chefe dos sacerdotes. Era lícito para ele realizar os deveres comuns do sacerdócio; mas seu principal dever era, uma vez por ano no dia da expiação, entrar no Santo dos Santos (dever do qual os outros sacerdotes estavam excluídos) e oferecer sacrifícios por seus próprios pecados e pelos pecados do povo, e presidir sobre o Sinédrio, ou Concílio Supremo, quando convocado para deliberações. De acordo com a lei mosaica, ninguém podia aspirar ao sumo sacerdócio a menos que fosse da tribo de Arão e descendente de uma família de sumos sacerdotes; e aquele a quem o ofício era conferido, ocupava este cargo até a morte. Mas a partir de Antíoco Epifanes, quando os reis Selêucidas e mais tarde os príncipes herodianos e os romanos arrogaram para si mesmos o poder de nomear os sumos sacerdotes, o ofício não mais permanecia fixo na família pontifical nem era conferido a alguém por toda a vida; mas tornou-se venal, e podia ser transferido de um para outro de acordo com a vontade dos governos civis e militares. Isto explica por que vinte e oito pessoas ocuparam a dignidade pontifical durante os cento e sete anos que separam Herodes, o grande e a destruição da cidade santa.
    2. Os sumo-sacerdotes. Inclui-se nesta categoria, além daquele que detinham o ofício sumosacerdotal, tanto aqueles que foram previamente depostos, e mesmo depostos, continuavam exercendo um grande poder no estado, quanto os membros das famílias

      das quais procediam os sumo-sacerdotes, dado que tinham grande influência am assuntos públicos.

    3. Usado em referência a Cristo. Ao sofrer uma morte sangrenta, ele ofereceu a si mesmo como sacrifício expiatório para Deus, e entrou no santuário celeste onde continuamente intercede em nosso favor.

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Lucas 19: 48 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E não achavam o que pudessem- fazer, porque todo o povo estava suspenso, escutando-O.
    Lucas 19: 48 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    3 de Abril de 30. Segunda-feira
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1582
    ekkrémamai
    ἐκκρέμαμαι
    ()
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2147
    heurískō
    εὑρίσκω
    o pai de Eliézer, o líder dos rubenitas no reinado de Davi
    (and Zichri)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2992
    laós
    λαός
    (Piel) cumprir o casamento conforme o levirato, cumprir a função de cunhado
    (and marry)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G537
    hápas
    ἅπας
    tudo
    (all)
    Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    ἐκκρέμαμαι


    (G1582)
    ekkrémamai (ek-krem'-am-ahee)

    1582 εκκρεμαμαι ekkremamai

    voz média de 1537 e 2910; TDNT - 3:915,468; v

    1. pender, inclinar

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    εὑρίσκω


    (G2147)
    heurískō (hyoo-ris'-ko)

    2147 ευρισκω heurisko

    forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

    1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
      1. depois de procurar, achar o que se buscava
      2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
      3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
    2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
      1. ver, aprender, descobrir, entender
      2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
      3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
      4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

        descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λαός


    (G2992)
    laós (lah-os')

    2992 λαος laos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:29,499; n m

    povo, grupo de pessoas, tribo, nação, todos aqueles que são da mesma origem e língua

    de uma grande parte da população reunida em algum lugar

    Sinônimos ver verbete 5832 e 5927



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἅπας


    (G537)
    hápas (hap'-as)

    537 απας hapas

    de 1 (como partícula de união) e 3956; TDNT - 5:886,795; adj

    1. todo, inteiro, todos juntos, completo

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo