Enciclopédia de Mateus 13:1-58
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da Bíblia Haroldo Dutra
- Notas de rodapé da LTT
- Gematria
- Mapas Históricos
- O CLIMA NA PALESTINA
- OS PROFETAS HEBREUS POSTERIORES
- O MINISTÉRIO DE JESUS: SEGUNDO ANO
- Região da Sefalá
- Apêndices
- Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
- Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)
- Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)
- Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
- Livros
- Taça de Luz
- Depois da Travessia
- Sementeira da Fraternidade
- Caminho Espírita
- Mentores e Seareiros
- Parnaso de além-túmulo
- Esperança e Luz
- O Evangelho Segundo o Espiritismo
- A Gênese
- Parábolas e Ensinos de Jesus
- Cartas e Crônicas
- Pontos e Contos
- Colheita do Bem
- Sementeira de Luz
- Jesus no Lar
- Recados da Vida
- Seguindo Juntos
- Chico Xavier Pede Licença
- Sementes de Luz
- Bênçãos de Amor
- Mãos Marcadas
- À Luz da Oração
- Coletânea do Além [Feesp]
- Fé e Vida
- Instruções Psicofônicas
- Visão Nova
- Momentos de Felicidade
- Florações Evangélicas
- Em Busca da Verdade
- Alerta
- Rejubila-te Em Deus
- Fonte Viva
- Livro da Esperança
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus
- Paz
- Palavras de Vida Eterna
- Mais Perto
- Hora Certa
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos
- Antologia Mediúnica do Natal
- Deus Conosco
- A Caminho da luz
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João
- Doutrina de Luz
- Vinha de Luz
- Instrumentos do Tempo
- Segue-me
- Emmanuel Responde
- Nas Pegadas do Mestre
- Chico Xavier e suas Mensagens no Anuário Espírita
- Benção de Paz
- Mãe Antologia Mediúnica
- Ceifa de Luz
- Opinião espírita
- Respostas da Vida
- Os mensageiros
- Nosso Lar
- Nos domínios da mediunidade
- Primícias do Reino
- Vivendo Com Jesus
- …Até o Fim dos Tempos
- Quando Voltar a Primavera
- Luz Imperecível
- O Evangelho por Dentro
- As Chaves do Reino
- Religião Cósmica
- Cristianismo e Espiritismo
- Mais Luz
- Notáveis Reportagens com Chico Xavier
- Caderno de mensagens
- Estudando o Evangelho
- O Caminho do Reino
- Boa Nova
- Setenta Vezes Sete
- Da Manjedoura A Emaús
- Sabedoria do Evangelho - Volume 3
- Sabedoria do Evangelho - Volume 5
- Sabedoria do Evangelho - Volume 4
- Sabedoria do Evangelho - Volume 7
- Sabedoria do Evangelho - Volume 2
- Sabedoria do Evangelho - Volume 6
- Sabedoria do Evangelho - Volume 8
- Sabedoria do Evangelho - Volume 1
- Nosso Mestre
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Dúvidas
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Notas de Estudos jw.org
- Dicionário
- Strongs
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas da Bíblia Haroldo
- Notas LTT
- Gematria
- Mapas Históricos
- O CLIMA NA PALESTINA
- OS PROFETAS HEBREUS POSTERIORES
- O MINISTÉRIO DE JESUS: SEGUNDO ANO
- Região da Sefalá
- Apêndices
- Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
- Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)
- Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)
- Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
- Livros
- Taça de Luz
- Depois da Travessia
- Sementeira da Fraternidade
- Caminho Espírita
- Mentores e Seareiros
- Parnaso de além-túmulo
- Esperança e Luz
- O Evangelho Segundo o Espiritismo
- A Gênese
- Parábolas e Ensinos de Jesus
- Cartas e Crônicas
- Pontos e Contos
- Colheita do Bem
- Sementeira de Luz
- Jesus no Lar
- Recados da Vida
- Seguindo Juntos
- Chico Xavier Pede Licença
- Sementes de Luz
- Bênçãos de Amor
- Mãos Marcadas
- À Luz da Oração
- Coletânea do Além [Feesp]
- Fé e Vida
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- Visão Nova
- Momentos de Felicidade
- Florações Evangélicas
- Em Busca da Verdade
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- Rejubila-te Em Deus
- Fonte Viva
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- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João
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- Segue-me
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- Notáveis Reportagens com Chico Xavier
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- Strongs
Perícope
mt 13: 1
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Naquele mesmo dia, saindo Jesus de casa, assentou-se à beira-mar; |
| ARC | TENDO Jesus saído de casa naquele dia, estava assentado junto ao mar; |
| TB | Naquele dia, saindo Jesus de casa, sentou-se junto ao mar; |
| BGB | ⸀Ἐν τῇ ἡμέρᾳ ἐκείνῃ ἐξελθὼν ὁ Ἰησοῦς ⸀τῆς οἰκίας ἐκάθητο παρὰ τὴν θάλασσαν· |
| HD | Naquele dia, saindo Jesus de casa, estava assentado junto ao mar, |
| BKJ | No mesmo dia, saindo Jesus de casa, sentou-se junto ao mar. |
| LTT | |
| BJ2 | Naquele dia, |
| VULG |
mt 13: 2
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | e grandes multidões se reuniram perto dele, de modo que entrou num barco e se assentou; e toda a multidão estava em pé na praia. |
| ARC | E ajuntou-se muita gente ao pé dele, de sorte que, entrando num barco, se assentou; e toda a multidão estava em pé na praia. |
| TB | chegaram-se a ele grandes multidões, de modo que entrou numa barca e se assentou; e todo o povo ficou em pé na praia. |
| BGB | καὶ συνήχθησαν πρὸς αὐτὸν ὄχλοι πολλοί, ὥστε αὐτὸν ⸀εἰς πλοῖον ἐμβάντα καθῆσθαι, καὶ πᾶς ὁ ὄχλος ἐπὶ τὸν αἰγιαλὸν εἱστήκει. |
| HD | e muitas turbas reuniram-se perto dele, de modo que entrou no barco para se assentar, e toda a turba permanecera de pé na praia. |
| BKJ | E grandes multidões se reuniram a ele, de modo que, entrando ele em um barco, assentou-se, e toda a multidão estava em pé na praia. |
| LTT | E ajuntaram-se a Ele grandes multidões, de forma que Ele, para um |
| BJ2 | Em torno dele reuniu-se uma grande multidão. Por isso, entrou num barco e sentou-se, enquanto a multidão estava em pé na praia. |
| VULG | Et congregatæ sunt ad eum turbæ multæ, ita ut naviculam ascendens sederet : et omnis turba stabat in littore, |
mt 13: 3
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | E de muitas coisas lhes falou por parábolas e dizia: |
| ARC | E falou-lhe de muitas coisas por parábolas, dizendo: Eis que o semeador saiu a semear. |
| TB | Muitas coisas lhes falou em parábolas, dizendo: O semeador saiu a semear. |
| BGB | καὶ ἐλάλησεν αὐτοῖς πολλὰ ἐν παραβολαῖς λέγων· Ἰδοὺ ἐξῆλθεν ὁ σπείρων τοῦ σπείρειν. |
| HD | E lhes falou muitas {coisas} em parábolas, dizendo: Eis que o semeador saiu a semear |
| BKJ | E falou-lhes muitas coisas por parábolas, dizendo: Eis que um semeador saiu a semear; |
| LTT | E Ele lheS falou muitas coisas em parábolas, dizendo: |
| BJ2 | E disse-lhes muitas coisas em parábolas: |
| VULG | et locutus est eis multa in parabolis, dicens : Ecce exiit qui seminat, seminare. |
mt 13: 4
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho, e vieram as aves, e comeram-na; |
| TB | Quando semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho, e vieram as aves e comeram-na. |
| BGB | καὶ ἐν τῷ σπείρειν αὐτὸν ἃ μὲν ἔπεσεν παρὰ τὴν ὁδόν, καὶ ⸂ἐλθόντα τὰ πετεινὰ⸃ κατέφαγεν αὐτά. |
| HD | e, ao semear, {uma parte} caiu à beira do caminho, e vieram as aves e as comeram. |
| BKJ | e quando ele semeava, algumas sementes caíram junto ao caminho, e vieram as aves e as devoraram. |
| LTT | |
| BJ2 | "Eis que o semeador saiu para semear. E ao semear, uma parte da semente caiu à beira do caminho e as aves vieram e a comeram. |
| VULG | Et dum seminat, quædam ceciderunt secus viam, et venerunt volucres cæli, et comederunt ea. |
mt 13: 5
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | E outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque não tinha terra funda; |
| TB | Outra parte caiu nos lugares pedregosos, onde não havia muita terra; logo nasceu, porque a terra não era profunda; |
| BGB | ἄλλα δὲ ἔπεσεν ἐπὶ τὰ πετρώδη ὅπου οὐκ εἶχεν γῆν πολλήν, καὶ εὐθέως ἐξανέτειλεν διὰ τὸ μὴ ἔχειν βάθος γῆς, |
| HD | Outra {parte} caiu sobre {solo} pedregoso, onde não havia muita terra, e brotou imediatamente, por não haver profundidade de terra. |
| BKJ | Algumas caíram em lugares pedregosos, onde não havia muita terra; e imediatamente elas brotaram, porque não havia terra profunda. |
| LTT | |
| BJ2 | Outra parte caiu em lugares pedregosos, onde não havia muita terra. Logo brotou, porque a terra era pouco profunda. |
| VULG | Alia autem ceciderunt in petrosa, ubi non habebant terram multam : et continuo exorta sunt, quia non habebant altitudinem terræ : |
mt 13: 6
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Mas, vindo o sol, queimou-se, e secou-se, porque não tinha raiz. |
| TB | e, tendo saído o sol, queimou-se; e porque não tinha raiz, secou-se. |
| BGB | ἡλίου δὲ ἀνατείλαντος ἐκαυματίσθη καὶ διὰ τὸ μὴ ἔχειν ῥίζαν ἐξηράνθη. |
| HD | Raiando o sol, foi crestada e, por não ter raiz, ressecou-se. |
| BKJ | E quando o sol nasceu, queimaram-se; e porque não tinham raiz, elas murcharam-se. |
| LTT | Em o |
| BJ2 | Mas, ao surgir o sol, queimou-se e, por não ter raiz, secou. |
| VULG | sole autem orto æstuaverunt ; et quia non habebant radicem, aruerunt. |
mt 13: 7
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram, e sufocaram-na. |
| TB | Outra caiu entre os espinhos, e os espinhos cresceram e a sufocaram. |
| BGB | ἄλλα δὲ ἔπεσεν ἐπὶ τὰς ἀκάνθας, καὶ ἀνέβησαν αἱ ἄκανθαι καὶ ⸀ἔπνιξαν αὐτά. |
| HD | Outra {parte} caiu sobre espinheiros; os espinheiros subiram e as sufocaram. |
| BKJ | E outras caíram entre espinhos, e os espinhos cresceram e as sufocaram. |
| LTT | |
| BJ2 | Outra ainda caiu entre os espinhos. Os espinhos cresceram e a abafaram. |
| VULG | Alia autem ceciderunt in spinas : et creverunt spinæ, et suffocaverunt ea. |
mt 13: 8
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | E outra caiu em boa terra, e deu fruto: um a cem, outro a sessenta e outro a trinta. |
| TB | Outra caiu na boa terra e dava fruto, havendo grãos que rendiam cem, outros, sessenta, outros, trinta por um. |
| BGB | ἄλλα δὲ ἔπεσεν ἐπὶ τὴν γῆν τὴν καλὴν καὶ ἐδίδου καρπόν, ὃ μὲν ἑκατὸν ὃ δὲ ἑξήκοντα ὃ δὲ τριάκοντα. |
| HD | Outra {parte} caiu sobre terra boa e dava fruto: uma cem, outra sessenta e outra trinta. |
| BKJ | Mas outras caíram em boa terra, e deram fruto, algumas cem vezes, outras a sessenta vezes e outras a trinta vezes. |
| LTT | Parte de |
| BJ2 | Outra parte, finalmente, caiu em terra boa e produziu fruto, uma cem, outra sessenta e outra trinta, |
| VULG | Alia autem ceciderunt in terram bonam : et dabant fructum, aliud centesimum, aliud sexagesimum, aliud trigesimum. |
mt 13: 9
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. |
| TB | Quem tem ouvidos, ouça. |
| BGB | ὁ ἔχων ⸀ὦτα ἀκουέτω. |
| HD | Quem tem ouvidos, ouça! |
| BKJ | Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. |
| LTT | |
| BJ2 | Quem tem ouvidos, ouça!" |
| VULG | Qui habet aures audiendi, audiat. |
mt 13: 10
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Então, se aproximaram os discípulos e lhe perguntaram: Por que lhes falas por parábolas? |
| ARC | E, acercando-se dele os discípulos, disseram-lhe: Por que lhes falas por parábolas? |
| TB | Chegando-se a ele os discípulos, perguntaram: Por que lhes falas em parábolas? |
| BGB | Καὶ προσελθόντες οἱ μαθηταὶ εἶπαν αὐτῷ· Διὰ τί ἐν παραβολαῖς λαλεῖς αὐτοῖς; |
| HD | Aproximando-se, os discípulos lhe disseram: Por que lhes falas em parábolas? |
| BKJ | E vieram os discípulos, e lhe perguntaram: Por que tu falas por parábolas? |
| LTT | E, havendo os Seus discípulos vindo a Ele, Lhe disseram: "Por que em parábolas lhes falas?" |
| BJ2 | Aproximando-se os discípulos, perguntaram-lhe: "Por que lhes falas em parábolas?" |
| VULG |
mt 13: 11
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Ao que respondeu: |
| ARC | Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado; |
| TB | Respondeu-lhes: Porque a vós vos é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é isso dado. |
| BGB | ὁ δὲ ἀποκριθεὶς εἶπεν ⸀αὐτοῖς· Ὅτι ὑμῖν δέδοται γνῶναι τὰ μυστήρια τῆς βασιλείας τῶν οὐρανῶν, ἐκείνοις δὲ οὐ δέδοται. |
| HD | Em resposta, lhes disse: Porque a vós foi dado conhecer os mistérios do Reino dos Céus, mas àqueles não foi dado {conhecer}. |
| BKJ | Ele respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino do céu, mas a eles não lhes é dado. |
| LTT | Ele, porém, |
| BJ2 | Jesus respondeu: "Porque a vós foi dado conhecer os mistérios do Reino dos Céus, mas a eles não. |
| VULG | Qui respondens, ait illis : Quia vobis datum est nosse mysteria regni cælorum : illis autem non est datum. |
mt 13: 12
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Porque àquele que tem, se dará, e terá em abundância; mas aquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado. |
| TB | Pois ao que tem dar-se-lhe-á, e terá em abundância; mas ao que não tem até aquilo que tem, ser-lhe-á tirado. |
| BGB | ὅστις γὰρ ἔχει, δοθήσεται αὐτῷ καὶ περισσευθήσεται· ὅστις δὲ οὐκ ἔχει, καὶ ὃ ἔχει ἀρθήσεται ἀπ’ αὐτοῦ. |
| HD | Pois àquele que tem lhe será dado, e terá com abundância; mas àquele que não tem até o que tem será tirado dele. |
| BKJ | Porque àquele que tem, para ele se dará, e terá mais em abundância; mas àquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado. |
| LTT | |
| BJ2 | Pois àquele que tem, lhe será dado e lhe será dado em abundância, mas ao que não tem, mesmo o que tem lhe será tirado. |
| VULG | Qui enim habet, dabitur ei, et abundabit : qui autem non habet, et quod habet auferetur ab eo. |
mt 13: 13
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Por isso lhes falo por parábolas; porque eles, vendo, não veem; e, ouvindo, não ouvem nem compreendem. |
| TB | Por isso, lhes falo em parábolas, porque, vendo, não veem; e, ouvindo, não ouvem, nem entendem. |
| BGB | διὰ τοῦτο ἐν παραβολαῖς αὐτοῖς λαλῶ, ὅτι βλέποντες οὐ βλέπουσιν καὶ ἀκούοντες οὐκ ἀκούουσιν οὐδὲ συνίουσιν· |
| HD | Por isso, lhes falo em parábolas, porque vendo não veem, e ouvindo não ouvem nem compreendem. |
| BKJ | Portanto lhes falo por parábolas; porque eles vendo, não veem; e ouvindo, não ouvem nem compreendem. |
| LTT | |
| BJ2 | É por isso que lhes falo em parábolas: porque vêem sem ver e ouvem sem ouvir nem entender. |
| VULG | Ideo in parabolis loquor eis : quia videntes non vident, et audientes non audiunt, neque intelligunt. |
mt 13: 14
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | E neles se cumpre a profecia d?Isaías, que diz: Ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis, e, vendo, vereis, mas não percebereis. |
| TB | Neles se está cumprindo a profecia de Isaías, que diz: |
| BGB | καὶ ἀναπληροῦται αὐτοῖς ἡ προφητεία Ἠσαΐου ἡ λέγουσα· Ἀκοῇ ἀκούσετε καὶ οὐ μὴ συνῆτε, καὶ βλέποντες βλέψετε καὶ οὐ μὴ ἴδητε. |
| HD | Neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz: Ouvireis com os ouvidos, e não compreendereis; vendo, vereis e não enxergareis, |
| BKJ | E neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz: Ouvindo, ouvireis, e não compreendereis, e, vendo, vereis, e não percebereis. |
| LTT | |
| BJ2 | É neles que se cumpre a profecia de Isaías, que diz: Certamente haveis de ouvir, e jamais entendereis. Certamente haveis de enxergar, e jamais vereis. |
| VULG | Et adimpletur in eis prophetia Isaiæ, dicentis : |
mt 13: 15
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Porque o coração deste povo está endurecido, e ouviram de mau grado com seus ouvidos, e fecharam seus olhos; para que não vejam com os olhos, e ouçam com os ouvidos, e compreendam com o coração, e se convertam, e eu os cure. |
| TB | Pois o coração deste povo se fez pesado, |
| BGB | ἐπαχύνθη γὰρ ἡ καρδία τοῦ λαοῦ τούτου, καὶ τοῖς ὠσὶν βαρέως ἤκουσαν, καὶ τοὺς ὀφθαλμοὺς αὐτῶν ἐκάμμυσαν· μήποτε ἴδωσιν τοῖς ὀφθαλμοῖς καὶ τοῖς ὠσὶν ἀκούσωσιν καὶ τῇ καρδίᾳ συνῶσιν καὶ ἐπιστρέψωσιν, καὶ ἰάσομαι αὐτούς. |
| HD | pois o coração deste povo se tornou cevado, com ouvidos pesadamente ouviram, seus olhos se fecharam; para que não vejam com os olhos, não ouçam com os ouvidos, não compreendam com o coração e se voltem para eu os curar. |
| BKJ | Porque o coração deste povo se fez pesado, e os seus ouvidos ouvem pesadamente, e eles fecharam seus olhos; para que em nenhum momento vejam com os seus olhos, e ouçam com os seus ouvidos, e compreendam com o seu coração, e se convertam, e eu os cure. |
| LTT | |
| BJ2 | Porque o coração deste povo se tornou insensível. E eles ouviram de má vontade, e fecharam os olhos, para não acontecer que vejam com os olhos, e ouçam com os ouvidos, e entendam com o coração, e se convertam, e assim eu os cure. |
| VULG |
mt 13: 16
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Mas bem-aventurados os vossos olhos, porque veem, e os vossos ouvidos, porque ouvem. |
| TB | Mas ditosos são os vossos olhos, porque veem; e os vossos ouvidos, porque ouvem. |
| BGB | ὑμῶν δὲ μακάριοι οἱ ὀφθαλμοὶ ὅτι βλέπουσιν, καὶ τὰ ὦτα ὑμῶν ὅτι ⸀ἀκούουσιν. |
| HD | Bem-aventurados os vossos olhos, porque veem; e os vossos ouvidos, porque ouvem. |
| BKJ | Mas, abençoados são os vossos olhos, porque eles veem, e os vossos ouvidos, porque eles ouvem. |
| LTT | |
| BJ2 | Mas felizes os vossos olhos, porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem. |
| VULG |
mt 13: 17
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Porque em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vós vedes, e não o viram; e ouvir o que vós ouvis, e não o ouviram. |
| TB | Pois em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não viram; e ouvir o que ouvis, e não no ouviram. |
| BGB | ἀμὴν γὰρ λέγω ὑμῖν ὅτι πολλοὶ προφῆται καὶ δίκαιοι ἐπεθύμησαν ἰδεῖν ἃ βλέπετε καὶ οὐκ εἶδαν, καὶ ἀκοῦσαι ἃ ἀκούετε καὶ οὐκ ἤκουσαν. |
| HD | Pois amém vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes, e não viram; ouvir o que ouvis, e não ouviram. |
| BKJ | Porque em verdade eu vos digo que muitos profetas e homens justos desejaram ver estas coisas que vós vedes, e não o viram; e ouvir estas coisas que vós ouvis, e não o ouviram. |
| LTT | |
| BJ2 | Em verdade vos digo que muitos profetas e justos |
| VULG | Amen quippe dico vobis, quia multi prophetæ et justi cupierunt videre quæ videtis, et non viderunt : et audire quæ auditis, et non audierunt. |
mt 13: 18
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Escutai vós, pois, a parábola do semeador. |
| TB | Ouvi, pois, vós a parábola do semeador. |
| BGB | Ὑμεῖς οὖν ἀκούσατε τὴν παραβολὴν τοῦ ⸀σπείραντος. |
| HD | Vós, portanto, ouvi a parábola do que semeou. |
| BKJ | Escutai vós, portanto, a parábola do semeador. |
| LTT | |
| BJ2 | Ouvi, portanto, a parábola do semeador. |
| VULG |
mt 13: 19
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Ouvindo alguém a palavra do reino, e não a entendendo, vem o maligno, e arrebata o que foi semeado no seu coração; este é o que foi semeado ao pé do caminho; |
| TB | Quando alguém ouve a palavra do reino e não a entende, vem o Maligno e tira o que tem sido semeado no seu coração. Este é o que foi semeado à beira do caminho. |
| BGB | παντὸς ἀκούοντος τὸν λόγον τῆς βασιλείας καὶ μὴ συνιέντος, ἔρχεται ὁ πονηρὸς καὶ ἁρπάζει τὸ ἐσπαρμένον ἐν τῇ καρδίᾳ αὐτοῦ· οὗτός ἐστιν ὁ παρὰ τὴν ὁδὸν σπαρείς. |
| HD | Todo aquele que ouve a palavra do Reino e não a compreende, vem o malvado e se apodera do que foi semeado no seu coração; esse é o semeado à beira do caminho. |
| BKJ | Quando alguém ouve a palavra do reino, e não a compreende, então vem o perverso, e afasta o que foi semeado no seu coração; este é o que recebeu a semente junto do caminho. |
| LTT | |
| BJ2 | Todo aquele que ouve a Palavra do Reino e não a entende, vem o Maligno e arrebata o que foi semeado no seu coração. Esse é o que foi semeado |
| VULG | Omnis qui audit verbum regni, et non intelligit, venit malus, et rapit quod seminatum est in corde ejus : hic est qui secus viam seminatus est. |
mt 13: 20
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Porém o que foi semeado em pedregais é o que ouve a palavra, e logo a recebe com alegria; |
| TB | O que foi semeado nos lugares pedregosos, é quem ouve a palavra e logo a recebe com alegria; |
| BGB | ὁ δὲ ἐπὶ τὰ πετρώδη σπαρείς, οὗτός ἐστιν ὁ τὸν λόγον ἀκούων καὶ εὐθὺς μετὰ χαρᾶς λαμβάνων αὐτόν, |
| HD | O semeado sobre {solo} pedregoso é o que ouve a palavra, recebendo-a imediatamente com alegria, |
| BKJ | Mas o que recebeu a semente em lugares pedregosos, é o que ouve a palavra, e logo a recebe com alegria; |
| LTT | |
| BJ2 | O que foi semeado em lugares pedregosos é aquele que ouve a Palavra e a recebe imediatamente com alegria, |
| VULG | Qui autem super petrosa seminatus est, hic est qui verbum audit, et continuo cum gaudio accipit illud : |
mt 13: 21
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Mas não tem raiz em si mesmo, antes é de pouca duração; e, chegada a angústia e a perseguição por causa da palavra, logo se ofende; |
| TB | mas não tem em si raiz; antes, é de pouca duração; e, sobrevindo tribulação ou perseguição por causa da palavra, logo se escandaliza. |
| BGB | οὐκ ἔχει δὲ ῥίζαν ἐν ἑαυτῷ ἀλλὰ πρόσκαιρός ἐστιν, γενομένης δὲ θλίψεως ἢ διωγμοῦ διὰ τὸν λόγον εὐθὺς σκανδαλίζεται. |
| HD | porém não tem raiz em si mesmo, mas é transitório; ocorrendo provação ou perseguição por causa da palavra, imediatamente se escandalizam. |
| BKJ | mas ele não tem raiz em si mesmo, apenas dura um tempo; pois quando vem tribulação ou perseguição por causa da palavra, imediatamente se esmorece. |
| LTT | |
| BJ2 | mas não tem raiz em si mesmo, é de momento: quando surge uma tribulação ou uma perseguição por causa da Palavra, logo sucumbe. |
| VULG | non habet autem in se radicem, sed est temporalis : facta autem tribulatione et persecutione propter verbum, continuo scandalizatur. |
mt 13: 22
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | E o que foi semeado entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os cuidados deste mundo, e a sedução das riquezas, sufocam a palavra, e fica infrutífera; |
| TB | O que foi semeado entre os espinhos é quem ouve a palavra, mas os cuidados do mundo e a sedução das riquezas abafam a palavra, e ela fica infrutífera. |
| BGB | ὁ δὲ εἰς τὰς ἀκάνθας σπαρείς, οὗτός ἐστιν ὁ τὸν λόγον ἀκούων, καὶ ἡ μέριμνα τοῦ αἰῶνος ⸀τούτου καὶ ἡ ἀπάτη τοῦ πλούτου συμπνίγει τὸν λόγον, καὶ ἄκαρπος γίνεται. |
| HD | O semeado entre espinhos é o que ouve a palavra, mas a ansiedade da era e o engano da riqueza sufoca{m} a palavra, e torna-se infrutífera. |
| BKJ | E também o que recebeu a semente entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os cuidados deste mundo e o engano das riquezas, sufocam a palavra, e ela fica infrutífera. |
| LTT | |
| BJ2 | O que foi semeado entre os espinhos é aquele que ouve a Palavra, mas os cuidados do mundo e a sedução da riqueza sufocam a Palavra e ela se torna infrutífera. |
| VULG | Qui autem seminatus est in spinis, hic est qui verbum audit, et sollicitudo sæculi istius, et fallacia divitiarum suffocat verbum, et sine fructu efficitur. |
mt 13: 23
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Mas o que foi semeado em boa terra é o que ouve e compreende a palavra; e dá fruto, e um produz cem, outro sessenta, e outro trinta. |
| TB | O que foi semeado na boa terra é quem ouve a palavra e a entende, e verdadeiramente dá fruto, produzindo a cento, a sessenta e a trinta por um. |
| BGB | ὁ δὲ ἐπὶ τὴν ⸂καλὴν γῆν⸃ σπαρείς, οὗτός ἐστιν ὁ τὸν λόγον ἀκούων καὶ ⸀συνιείς, ὃς δὴ καρποφορεῖ καὶ ποιεῖ ὃ μὲν ἑκατὸν ὃ δὲ ἑξήκοντα ὃ δὲ τριάκοντα. |
| HD | O semeado sobre boa terra é o que ouve a palavra e a compreende; o qual frutifica e produz, um cem, outro sessenta, outro trinta. |
| BKJ | Mas o que recebeu a semente em boa terra é o que ouve a palavra e compreende-a; e também dá fruto, e um produz cem vezes, outro sessenta vezes, e outro trinta vezes. |
| LTT | |
| BJ2 | O que foi semeado em terra boa é aquele que ouve a Palavra e a entende. Esse dá fruto, produzindo à razão de cem, de sessenta e de trinta". |
| VULG | Qui vero in terram bonam seminatus est, hic est qui audit verbum, et intelligit, et fructum affert, et facit aliud quidem centesimum, aliud autem sexagesimum, aliud vero trigesimum. |
mt 13: 24
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Outra parábola lhes propôs, dizendo: |
| ARC | Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao homem que semeia boa semente no seu campo; |
| TB | Jesus lhes propôs outra parábola: O reino dos céus é semelhante a um homem que semeou boa semente no seu campo. |
| BGB | Ἄλλην παραβολὴν παρέθηκεν αὐτοῖς λέγων· Ὡμοιώθη ἡ βασιλεία τῶν οὐρανῶν ἀνθρώπῳ ⸀σπείραντι καλὸν σπέρμα ἐν τῷ ἀγρῷ αὐτοῦ. |
| HD | Outra parábola propôs-lhes, dizendo: O Reino dos Céus é semelhante a um homem que semeou boa semente no seu campo. |
| BKJ | Apresentou-lhes outra parábola, dizendo: O reino do céu é semelhante a um homem que semeou boa semente no seu campo. |
| LTT | |
| BJ2 | Propôs-lhes outra parábola: "O Reino dos Céus é semelhante a um homem que semeou boa semente no seu campo. |
| VULG |
mt 13: 25
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou o joio no meio do trigo, e retirou-se. |
| TB | Mas, enquanto os homens dormiam, veio um inimigo dele, semeou joio no meio do trigo e retirou-se. |
| BGB | ἐν δὲ τῷ καθεύδειν τοὺς ἀνθρώπους ἦλθεν αὐτοῦ ὁ ἐχθρὸς καὶ ⸀ἐπέσπειρεν ζιζάνια ἀνὰ μέσον τοῦ σίτου καὶ ἀπῆλθεν. |
| HD | Dormindo, porém, os homens, veio o seu inimigo e semeou joio no meio do trigo e partiu. |
| BKJ | Mas, enquanto dormiam os homens, veio o seu inimigo, e semeou joio no meio do trigo, e seguiu o seu caminho. |
| LTT | |
| BJ2 | Enquanto todos dormiam, veio o seu inimigo e semeou o joio no meio do trigo e foi-se embora. |
| VULG | cum autem dormirent homines, venit inimicus ejus, et superseminavit zizania in medio tritici, et abiit. |
mt 13: 26
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | E, quando a erva cresceu e frutificou, apareceu também o joio. |
| TB | Porém, quando a erva cresceu e deu fruto, então apareceu também o joio. |
| BGB | ὅτε δὲ ἐβλάστησεν ὁ χόρτος καὶ καρπὸν ἐποίησεν, τότε ἐφάνη καὶ τὰ ζιζάνια. |
| HD | Quando germinou o ramo e produziu fruto, então apareceu também o joio. |
| BKJ | Mas, quando o caule cresceu e produziu fruto, apareceu também o joio. |
| LTT | |
| BJ2 | Quando o trigo cresceu e começou a granar, apareceu também o joio, |
| VULG | Cum autem crevisset herba, et fructum fecisset, tunc apparuerunt et zizania. |
mt 13: 27
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | E os servos do pai de família, indo ter com ele, disseram-lhe: Senhor, não semeaste tu no teu campo boa semente? Por que tem então joio? |
| TB | Chegando os servos do dono do campo, disseram-lhe: Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Pois donde vem o joio? |
| BGB | προσελθόντες δὲ οἱ δοῦλοι τοῦ οἰκοδεσπότου εἶπον αὐτῷ· Κύριε, οὐχὶ καλὸν σπέρμα ⸀ἔσπειρας ἐν τῷ σῷ ἀγρῷ; πόθεν οὖν ἔχει ζιζάνια; |
| HD | Aproximando-se os servos do senhor da casa, disseram-lhe: Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? De onde, portanto, terá vindo o joio? |
| BKJ | Assim, os servos do dono da casa vieram, e disseram a ele: Senhor, tu não semeaste boa semente no teu campo? De onde então vem esse joio? |
| LTT | |
| BJ2 | Os servos do proprietário foram procurá-lo e lhe disseram: "Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Como então está cheio de joio?" |
| VULG | Accedentes autem servi patrisfamilias, dixerunt ei : Domine, nonne bonum semen seminasti in agro tuo ? unde ergo habet zizania ? |
mt 13: 28
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | E ele lhes disse: Um inimigo é quem fez isso. E os servos lhe disseram: Queres pois que vamos arrancá-lo? |
| TB | Respondeu-lhes: Homem inimigo é quem fez isso. Os servos continuaram: Queres, então, que vamos arrancá-lo? |
| BGB | ὁ δὲ ἔφη αὐτοῖς· Ἐχθρὸς ἄνθρωπος τοῦτο ἐποίησεν. οἱ δὲ ⸂δοῦλοι αὐτῷ λέγουσιν⸃· Θέλεις οὖν ἀπελθόντες ⸀συλλέξωμεν αὐτά; |
| HD | E ele lhes disse: Um homem inimigo fez isso; os servos lhe dizem: Sendo assim, queres que, após sair, o recolhamos? |
| BKJ | E ele disse-lhes: Um inimigo é quem fez isso. E os servos lhe disseram: Queres, então, que vamos e o colhamos? |
| LTT | |
| BJ2 | Ao que este respondeu: "Um inimigo é que fez isso". Os servos perguntaram-lhe: "Queres, então, que vamos arrancá-lo?" |
| VULG | Et ait illis : Inimicus homo hoc fecit. Servi autem dixerunt ei : Vis, imus, et colligimus ea ? |
mt 13: 29
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Porém ele lhes disse: Não; para que ao colher o joio não arranqueis também o trigo com ele. |
| TB | Não, respondeu ele, para que não suceda que, tirando o joio, arranqueis juntamente com ele também o trigo. |
| BGB | ὁ δέ ⸀φησιν· Οὔ, μήποτε συλλέγοντες τὰ ζιζάνια ἐκριζώσητε ἅμα αὐτοῖς τὸν σῖτον· |
| HD | Ele, porém, diz: Não; para que, ao recolher o joio, não desenraizeis junto com ele o trigo. |
| BKJ | Ele, porém, disse: Não; para que, ao colher o joio, não arranqueis também o trigo com ele. |
| LTT | |
| BJ2 | Ele respondeu: "Não, para não acontecer que, ao arrancar o joio, com ele arranqueis também o trigo. |
| VULG | Et ait : Non : ne forte colligentes zizania, eradicetis simul cum eis et triticum. |
mt 13: 30
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Deixai crescer ambos juntos até à ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Colhei primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; mas o trigo ajuntai-o no meu celeiro. |
| TB | Deixai crescer ambos juntos até a ceifa; e no tempo da ceifa direi aos ceifeiros: ajuntai primeiro o joio e atai-o em feixes para o queimar, mas recolhei o trigo no meu celeiro. |
| BGB | ἄφετε συναυξάνεσθαι ἀμφότερα ⸀μέχρι τοῦ θερισμοῦ· καὶ ἐν καιρῷ τοῦ θερισμοῦ ἐρῶ τοῖς θερισταῖς· Συλλέξατε πρῶτον τὰ ζιζάνια καὶ δήσατε αὐτὰ εἰς δέσμας πρὸς τὸ κατακαῦσαι αὐτά, τὸν δὲ σῖτον ⸀συναγάγετε εἰς τὴν ἀποθήκην μου. |
| HD | Deixai crescer ambos juntos até a ceifa e, no tempo da ceifa, direi aos ceifeiros: Recolhei primeiro o joio e atai-o em molhos para os queimar; o trigo, porém, reuni no meu celeiro. |
| BKJ | Deixai-os crescer juntos até a colheita; e, no tempo da colheita, eu direi aos ceifeiros: Colhei juntos primeiro o joio, e amarrai-o em fardos para ser queimado, mas o trigo recolhei no meu celeiro. |
| LTT | |
| BJ2 | Deixai-os crescer juntos até a colheita. No tempo da colheita, direi aos ceifeiros: "Arrancai primeiro o joio e atai-o em feixes para ser queimado; quanto ao trigo, recolhei-o no meu celeiro"". |
| VULG | Sinite utraque crescere usque ad messem, et in tempore messis dicam messoribus : Colligite primum zizania, et alligate ea in fasciculos ad comburendum : triticum autem congregate in horreum meum. |
mt 13: 31
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Outra parábola lhes propôs, dizendo: |
| ARC | Outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao grão de mostarda que o homem, pegando dele, semeou no seu campo; |
| TB | Mais outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda, que um homem tomou e plantou no seu campo; |
| BGB | Ἄλλην παραβολὴν παρέθηκεν αὐτοῖς λέγων· Ὁμοία ἐστὶν ἡ βασιλεία τῶν οὐρανῶν κόκκῳ σινάπεως, ὃν λαβὼν ἄνθρωπος ἔσπειρεν ἐν τῷ ἀγρῷ αὐτοῦ· |
| HD | Outra parábola lhes propôs, dizendo: O Reino dos Céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem recebeu e semeou em seu campo, |
| BKJ | Apresentou-lhes outra parábola, dizendo: O reino do céu é semelhante a um grão de semente de mostarda, que um homem tomou, e semeou no seu campo. |
| LTT | |
| BJ2 | Propôs-lhes outra parábola, dizendo: "O Reino dos Céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e semeou no seu campo. |
| VULG |
mt 13: 32
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | O qual é realmente a mais pequena de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas, e faz-se uma árvore, de sorte que vêm as aves do céu, e se aninham nos seus ramos. |
| TB | o qual grão é, na verdade, a menor de todas as sementes, mas, depois de crescido, é a maior das hortaliças e faz-se árvore, de tal modo que as aves do céu vêm pousar nos seus ramos. |
| BGB | ὃ μικρότερον μέν ἐστιν πάντων τῶν σπερμάτων, ὅταν δὲ αὐξηθῇ μεῖζον τῶν λαχάνων ἐστὶν καὶ γίνεται δένδρον, ὥστε ἐλθεῖν τὰ πετεινὰ τοῦ οὐρανοῦ καὶ κατασκηνοῦν ἐν τοῖς κλάδοις αὐτοῦ. |
| HD | o qual é, de fato, a menor de todas as sementes; porém, quando cresce, é a maior das hortaliças e torna-se árvore, de modo que as aves do céu vêm e aninham-se em seus ramos. |
| BKJ | Que, na verdade, é o menor que todas as sementes; mas quando crescido, é o maior entre as hortaliças, e torna-se uma árvore, de modo que vêm as aves do céu, e se aninham nos seus ramos. |
| LTT | |
| BJ2 | Embora seja a menor de todas as sementes, quando cresce é a maior das hortaliças e torna-se árvore, a tal ponto que as aves do céu se abrigam nos seus ramos". |
| VULG | quod minimum quidem est omnibus seminibus : cum autem creverit, majus est omnibus oleribus, et fit arbor, ita ut volucres cæli veniant, et habitent in ramis ejus. |
mt 13: 33
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Disse-lhes outra parábola: |
| ARC | Outra parábola lhes disse: O reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher toma e introduz em três medidas de farinha, até que tudo esteja levedado. |
| TB | Ainda outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher tomou e escondeu em três medidas de farinha, até ficar toda ela levedada. |
| BGB | Ἄλλην παραβολὴν ἐλάλησεν αὐτοῖς· Ὁμοία ἐστὶν ἡ βασιλεία τῶν οὐρανῶν ζύμῃ, ἣν λαβοῦσα γυνὴ ⸀ἐνέκρυψεν εἰς ἀλεύρου σάτα τρία ἕως οὗ ἐζυμώθη ὅλον. |
| HD | Outra parábola lhes falou: O Reino dos Céus é semelhante ao fermento que uma mulher tomou e escondeu em três satas de farinha, até estar toda fermentada {a massa}. |
| BKJ | Outra parábola lhes disse: O reino do céu é semelhante ao fermento, que uma mulher tomou e escondeu em três medidas de farinha, até ficar tudo levedado. |
| LTT | |
| BJ2 | Contou-lhes outra parábola: "O Reino dos Céus é semelhante ao fermento que uma mulher tomou e pôs em três medidas de farinha, até que tudo ficasse fermentado". |
| VULG | Aliam parabolam locutus est eis : Simile est regnum cælorum fermento, quod acceptum mulier abscondit in farinæ satis tribus, donec fermentatum est totum. |
mt 13: 34
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Todas estas coisas disse Jesus às multidões por parábolas e sem parábolas nada lhes dizia; |
| ARC | Tudo isto disse Jesus por parábolas à multidão, e nada lhes falava sem parábolas; |
| TB | Todas essas coisas falou Jesus ao povo em parábolas e nada lhes falava sem parábolas; |
| BGB | Ταῦτα πάντα ἐλάλησεν ὁ Ἰησοῦς ἐν παραβολαῖς τοῖς ὄχλοις, καὶ χωρὶς παραβολῆς ⸀οὐδὲν ἐλάλει αὐτοῖς· |
| HD | Todas essas coisas, Jesus falou às turbas em parábolas, e nada lhes falava sem parábolas, |
| BKJ | Todas estas coisas falou Jesus à multidão por parábolas, e sem parábolas ele não lhes falava. |
| LTT | Tudo isto disse Jesus em parábolas às multidões, e sem uma parábola nada lhes falava; |
| BJ2 | Jesus falou tudo isso às multidões por parábolas. E sem parábolas nada lhes falava, |
| VULG | Hæc omnia locutus est Jesus in parabolis ad turbas : et sine parabolis non loquebatur eis : |
mt 13: 35
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | para que se cumprisse o que foi dito por intermédio do profeta: Abrirei em parábolas a minha boca; publicarei coisas ocultas desde a criação [do mundo]. |
| ARC | Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta, que disse: Abrirei em parábolas a minha boca; publicarei coisas ocultas desde a criação do mundo. |
| TB | para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta: |
| BGB | ὅπως πληρωθῇ τὸ ῥηθὲν διὰ τοῦ προφήτου λέγοντος· Ἀνοίξω ἐν παραβολαῖς τὸ στόμα μου, ἐρεύξομαι κεκρυμμένα ἀπὸ ⸀καταβολῆς. |
| HD | ara que se cumprisse o que foi dito através do profeta: Abrirei a minha boca em parábolas, rugirei o que está escondido desde a fundação {do mundo}. |
| BKJ | Para que pudesse se cumprir o que fora dito pelo profeta, dizendo: Eu abrirei a minha boca em parábolas; proferirei coisas mantidas em segredo desde a fundação do mundo. |
| LTT | Para que fosse cumprido aquilo havendo sido dito através do profeta |
| BJ2 | para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta: Abrirei a boca em parábolas;proclamarei coisas ocultas desde a fundação do mundo. |
| VULG | ut impleretur quod dictum erat per prophetam dicentem : Aperiam in parabolis os meum ; eructabo abscondita a constitutione mundi. |
mt 13: 36
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Então, despedindo as multidões, foi Jesus para casa. E, chegando-se a ele os seus discípulos, disseram: Explica-nos a parábola do joio do campo. |
| ARC | Então, tendo despedido a multidão, foi Jesus para casa. E chegaram ao pé dele os seus discípulos, dizendo: Explica-nos a parábola do joio do campo. |
| TB | Então, tendo deixado as turbas, entrou Jesus em casa. Chegando-se a ele seus discípulos, disseram: Explica-nos a parábola do joio do campo. |
| BGB | Τότε ἀφεὶς τοὺς ὄχλους ἦλθεν εἰς τὴν ⸀οἰκίαν. καὶ προσῆλθον αὐτῷ οἱ μαθηταὶ αὐτοῦ λέγοντες· ⸀Διασάφησον ἡμῖν τὴν παραβολὴν τῶν ζιζανίων τοῦ ἀγροῦ. |
| HD | Então, deixando as turbas, veio para casa; e aproximando-se dele os seus discípulos, disseram: Explica-nos a parábola do joio do campo. |
| BKJ | Então Jesus despedindo a multidão, entrou na casa. E vieram até ele os seus discípulos, dizendo: Explica-nos a parábola do joio do campo. |
| LTT | Então, havendo Jesus |
| BJ2 | Então, deixando as multidões, entrou em casa. E os discípulos chegaram-se a ele, pedindo-lhe: "Explica-nos a parábola do joio no campo". |
| VULG |
mt 13: 37
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | E ele respondeu: |
| ARC | E ele, respondendo, disse-lhes: O que semeia a boa semente, é o Filho do homem; |
| TB | Ele respondeu: O que semeia a boa semente é o Filho do Homem; |
| BGB | ὁ δὲ ἀποκριθεὶς ⸀εἶπεν· Ὁ σπείρων τὸ καλὸν σπέρμα ἐστὶν ὁ υἱὸς τοῦ ἀνθρώπου· |
| HD | Em resposta, disse: O que semeia a boa semente é o filho do homem. |
| BKJ | E ele, respondendo, disse-lhes: O que semeia a boa semente é o Filho do homem; |
| LTT | E Ele, |
| BJ2 | Ele respondeu: "O que semeia a boa semente é o Filho do Homem. |
| VULG | Qui respondens ait illis : Qui seminat bonum semen, est Filius hominis. |
mt 13: 38
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | O campo é o mundo; e a boa semente são os filhos do reino; e o joio são os filhos do maligno; |
| TB | o campo é o mundo; a boa semente são os filhos do reino; o joio são Maligno; |
| BGB | ὁ δὲ ἀγρός ἐστιν ὁ κόσμος· τὸ δὲ καλὸν σπέρμα, οὗτοί εἰσιν οἱ υἱοὶ τῆς βασιλείας· τὰ δὲ ζιζάνιά εἰσιν οἱ υἱοὶ τοῦ πονηροῦ, |
| HD | O campo é o mundo. A boa semente, essa são os filhos do Reino. O joio são os filhos do malvado. |
| BKJ | o campo é o mundo; a boa semente são os filhos do reino; mas o joio são os filhos do perverso; |
| LTT | |
| BJ2 | O campo é o mundo. A boa semente são os filhos do Reino. O joio são os filhos do Maligno. |
| VULG | Ager autem est mundus. Bonum vero semen, hi sunt filii regnum. Zizania autem, filii sunt nequam. |
mt 13: 39
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | O inimigo, que o semeou, é o diabo; e a ceifa é o fim do mundo; e os ceifeiros são os anjos. |
| TB | o inimigo que o semeou é o Diabo; a ceifa é o fim do mundo, e os ceifeiros são anjos. |
| BGB | ὁ δὲ ἐχθρὸς ὁ σπείρας αὐτά ἐστιν ὁ διάβολος· ὁ δὲ θερισμὸς συντέλεια ⸀αἰῶνός ἐστιν, οἱ δὲ θερισταὶ ἄγγελοί εἰσιν. |
| HD | O inimigo que o semeou é o diabo; a ceifa é a consumação da era; os ceifeiros são os anjos. |
| BKJ | o inimigo, que o semeou, é o diabo; a colheita é o fim do mundo; e os ceifeiros são os anjos. |
| LTT | |
| BJ2 | O inimigo que o semeou é o Diabo. A colheita é o fim do mundo. Os ceifadores são os anjos. |
| VULG | Inimicus autem, qui seminavit ea, est diabolus. Messis vero, consummatio sæculi est. Messores autem, angeli sunt. |
mt 13: 40
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será na consumação deste mundo. |
| TB | Pois, assim como o joio é ajuntado e queimado no fogo, assim será no fim do mundo. |
| BGB | ὥσπερ οὖν συλλέγεται τὰ ζιζάνια καὶ πυρὶ ⸀καίεται, οὕτως ἔσται ἐν τῇ συντελείᾳ τοῦ ⸀αἰῶνος· |
| HD | Assim como o joio é recolhido e queimado no fogo, assim será na consumação da era. |
| BKJ | Portanto, como o joio é colhido e queimado no fogo, assim acontecerá no fim deste mundo. |
| LTT | |
| BJ2 | Da mesma forma que se junta o joio e se queima no fogo, assim será no fim do mundo: |
| VULG | Sicut ergo colliguntur zizania, et igni comburuntur : sic erit in consummatione sæculi. |
mt 13: 41
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa escândalo, e os que cometem iniquidade. |
| TB | O Filho do Homem enviará os seus anjos, e eles ajuntarão do seu reino tudo o que serve de pedra de tropeço e os que praticam a iniquidade |
| BGB | ἀποστελεῖ ὁ υἱὸς τοῦ ἀνθρώπου τοὺς ἀγγέλους αὐτοῦ, καὶ συλλέξουσιν ἐκ τῆς βασιλείας αὐτοῦ πάντα τὰ σκάνδαλα καὶ τοὺς ποιοῦντας τὴν ἀνομίαν, |
| HD | O filho do homem enviará os seus anjos; e recolherão, do seu Reino, todos os escândalos e obreiros sem lei. |
| BKJ | O Filho do Homem enviará os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo que escandaliza, e os que praticam a iniquidade; |
| LTT | |
| BJ2 | o Filho do Homem enviará seus anjos e eles apanharão do seu Reino todos os escândalos e os que praticam a iniqüidade |
| VULG | Mittet Filius hominis angelos suos, et colligent de regno ejus omnia scandala, et eos qui faciunt iniquitatem : |
mt 13: 42
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes. |
| TB | e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali, haverá o choro e o ranger de dentes. |
| BGB | καὶ βαλοῦσιν αὐτοὺς εἰς τὴν κάμινον τοῦ πυρός· ἐκεῖ ἔσται ὁ κλαυθμὸς καὶ ὁ βρυγμὸς τῶν ὀδόντων. |
| HD | E os lançarão na fornalha de fogo; ali haverá o pranto e o ranger de dentes. |
| BKJ | e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes. |
| LTT | |
| BJ2 | e os lançarão na fornalha ardente. Ali haverá choro e ranger de dentes. |
| VULG | et mittent eos in caminum ignis. Ibi erit fletus et stridor dentium. |
mt 13: 43
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. |
| TB | Então, os justos brilharão como o sol no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça. |
| BGB | Τότε οἱ δίκαιοι ἐκλάμψουσιν ὡς ὁ ἥλιος ἐν τῇ βασιλείᾳ τοῦ πατρὸς αὐτῶν. ὁ ἔχων ⸀ὦτα ἀκουέτω. |
| HD | Então os justos brilharão como o sol, no Reino do seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça! |
| BKJ | Então os justos brilharão como o sol no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. |
| LTT | |
| BJ2 | Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai. |
| VULG | Tunc justi fulgebunt sicut sol in regno Patris eorum. Qui habet aures audiendi, audiat. |
mt 13: 44
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Também o reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele campo. |
| TB | O reino dos céus é semelhante a um tesouro que, oculto no campo, foi achado e escondido por um homem, o qual, movido de gozo, foi vender tudo o que possuía e comprou aquele campo. |
| BGB | ⸀Ὁμοία ἐστὶν ἡ βασιλεία τῶν οὐρανῶν θησαυρῷ κεκρυμμένῳ ἐν τῷ ἀγρῷ, ὃν εὑρὼν ἄνθρωπος ἔκρυψεν, καὶ ἀπὸ τῆς χαρᾶς αὐτοῦ ὑπάγει καὶ ⸂πωλεῖ πάντα ὅσα ἔχει⸃ καὶ ἀγοράζει τὸν ἀγρὸν ἐκεῖνον. |
| HD | O Reino dos Céus é semelhante a um tesouro escondido no campo que um homem encontra e torna a esconder; e, na sua alegria, vai e vende tudo quanto possui, e compra aquele campo. |
| BKJ | Novamente, o reino do céu é semelhante a um tesouro escondido no campo, que um homem achou e escondeu; e, por causa da sua alegria, vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele campo. |
| LTT | |
| BJ2 | O Reino dos Céus é semelhante a um tesouro escondido no campo; um homem o acha e torna a esconder e, na sua alegria, vai, vende tudo o que possui e compra aquele campo. |
| VULG |
mt 13: 45
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Outrossim o reino dos céus é semelhante ao homem, negociante, que busca boas pérolas; |
| TB | O reino dos céus é também semelhante a um negociante que buscava boas pérolas; |
| BGB | Πάλιν ὁμοία ἐστὶν ἡ βασιλεία τῶν οὐρανῶν ⸀ἀνθρώπῳ ἐμπόρῳ ζητοῦντι καλοὺς μαργαρίτας· |
| HD | Novamente, o Reino dos Céus é semelhante ao homem negociante que procura boas pérolas; |
| BKJ | Novamente, o reino do céu é semelhante a um homem negociante, que busca boas pérolas. |
| LTT | |
| BJ2 | O Reino dos Céus é ainda semelhante a um negociante que anda em busca de pérolas finas. |
| VULG | Iterum simile est regnum cælorum homini negotiatori, quærenti bonas margaritas. |
mt 13: 46
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | E, encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha, e comprou-a. |
| TB | e, tendo achado uma de grande valor, foi vender tudo o que possuía e a comprou. |
| BGB | ⸂εὑρὼν δὲ⸃ ἕνα πολύτιμον μαργαρίτην ἀπελθὼν πέπρακεν πάντα ὅσα εἶχεν καὶ ἠγόρασεν αὐτόν. |
| HD | encontrando uma pérola muito preciosa, partiu e vendeu tudo quanto possuía, e a comprou. |
| BKJ | E, tendo encontrado uma pérola de grande preço, foi e vendeu tudo quanto tinha, e comprou-a. |
| LTT | |
| BJ2 | Ao achar uma pérola de grande valor, vai, vende tudo o que possui e a compra. |
| VULG | Inventa autem una pretiosa margarita, abiit, et vendidit omnia quæ habuit, et emit eam. |
mt 13: 47
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Igualmente o reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar, e que apanha toda qualidade de peixes. |
| TB | Finalmente, o reino dos céus é semelhante a uma rede que foi lançada no mar e apanhou peixes de toda espécie. |
| BGB | Πάλιν ὁμοία ἐστὶν ἡ βασιλεία τῶν οὐρανῶν σαγήνῃ βληθείσῃ εἰς τὴν θάλασσαν καὶ ἐκ παντὸς γένους συναγαγούσῃ· |
| HD | Novamente, o Reino dos Céus é semelhante a uma rede lançada ao mar, que recolheu todo gênero {de peixe}. |
| BKJ | Novamente, o reino do céu é semelhante a uma rede lançada ao mar, recolhendo de toda a espécie. |
| LTT | |
| BJ2 | O Reino dos Céus é ainda semelhante a uma rede lançada ao mar, que apanha de tudo. |
| VULG |
mt 13: 48
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | E, estando cheia, a puxam para a praia; e, assentando-se, apanham para os cestos os bons; os ruins, porém, lançam fora. |
| TB | Depois de cheia, os pescadores puxaram-na para a praia; e, sentados, puseram os bons em cestos, mas deitaram fora os ruins. |
| BGB | ἣν ὅτε ἐπληρώθη ἀναβιβάσαντες ἐπὶ τὸν αἰγιαλὸν καὶ καθίσαντες συνέλεξαν τὰ καλὰ εἰς ⸀ἄγγη, τὰ δὲ σαπρὰ ἔξω ἔβαλον. |
| HD | Quando ficou cheia, depois de a puxarem para a praia e de se sentarem, recolheram os bons em recipientes, e os deteriorados jogaram fora. |
| BKJ | E, estando cheia, puxam para a praia; e, assentando-se, ajuntam os bons em cestos, mas lançam para longe os ruins. |
| LTT | |
| BJ2 | Quando está cheia, puxam-na para a praia e, sentados, juntam o que é bom em vasilhas, mas o que não presta, deitam fora. |
| VULG | Quam, cum impleta esset, educentes, et secus littus sedentes, elegerunt bonis in vasa, malos autem foras miserunt. |
mt 13: 49
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos, e separarão os maus dentre os justos. |
| TB | Assim será no fim do mundo: sairão os anjos, e separarão os maus dentre os justos, |
| BGB | οὕτως ἔσται ἐν τῇ συντελείᾳ τοῦ αἰῶνος· ἐξελεύσονται οἱ ἄγγελοι καὶ ἀφοριοῦσιν τοὺς πονηροὺς ἐκ μέσου τῶν δικαίων |
| HD | Assim será na consumação da era; os anjos sairão e separarão os malvados do meio dos justos; |
| BKJ | Assim será no fim do mundo; os anjos virão, e separarão os perversos dentre os justos, |
| LTT | |
| BJ2 | Assim será no fim do mundo: virão os anjos e separarão os maus dentre os justos |
| VULG | Sic erit in consummatione sæculi : exibunt angeli, et separabunt malos de medio justorum, |
mt 13: 50
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | E lançá-los-ão na fornalha de fogo: ali haverá pranto e ranger de dentes. |
| TB | e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá o choro e o ranger de dentes. |
| BGB | καὶ βαλοῦσιν αὐτοὺς εἰς τὴν κάμινον τοῦ πυρός· ἐκεῖ ἔσται ὁ κλαυθμὸς καὶ ὁ βρυγμὸς τῶν ὀδόντων. |
| HD | e os lançarão na fornalha de fogo. Ali haverá o pranto e o ranger de dentes. |
| BKJ | e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes. |
| LTT | |
| BJ2 | e os lançarão na fornalha ardente. Ali haverá choro e ranger de dentes. |
| VULG | et mittent eos in caminum ignis : ibi erit fletus, et stridor dentium. |
mt 13: 51
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | E disse-lhes Jesus: Entendestes todas estas coisas? Disseram-lhe eles: Sim, Senhor. |
| TB | Entendestes vós todas essas coisas? Responderam-lhe: Entendemos. |
| BGB | ⸀Συνήκατε ταῦτα πάντα; λέγουσιν αὐτῷ· ⸀Ναί. |
| HD | Entendestes todas estas coisas? Diziam-lhe: Sim. |
| BKJ | E disse-lhes Jesus: Tens compreendido todas estas coisas? Disseram-lhe eles: Sim, Senhor. |
| LTT | Diz-lhes Jesus: |
| BJ2 | Entendestes todas essas coisas?" Responderam-lhe: "Sim". |
| VULG | Intellexistis hæc omnia ? Dicunt ei : Etiam. |
mt 13: 52
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Então, lhes disse: |
| ARC | E ele disse-lhes: Por isso, todo o escriba instruído acerca do reino dos céus é semelhante a um pai de família, que tira do seu tesouro coisas novas e velhas. |
| TB | Então, acrescentou: Por isso, todo escriba instruído no reino dos céus é semelhante a um pai de família que do seu tesouro tira coisas novas e velhas. |
| BGB | ὁ δὲ εἶπεν αὐτοῖς· Διὰ τοῦτο πᾶς γραμματεὺς μαθητευθεὶς ⸂τῇ βασιλείᾳ⸃ τῶν οὐρανῶν ὅμοιός ἐστιν ἀνθρώπῳ οἰκοδεσπότῃ ὅστις ἐκβάλλει ἐκ τοῦ θησαυροῦ αὐτοῦ καινὰ καὶ παλαιά. |
| HD | Ele lhes disse: Por isso, todo escriba que se tornou discípulo no Reino dos Céus é semelhante ao homem, senhor de casa, que extrai do seu tesouro coisas novas e antigas. |
| BKJ | Então ele disse-lhes: Portanto, todo o escriba que é instruído acerca do reino do céu é semelhante a um homem que é chefe da família, e tira do seu tesouro coisas novas e velhas. |
| LTT | E Ele lhes disse: |
| BJ2 | Então lhes disse: "Por isso, todo escriba que se tornou discípulo do Reino dos Céus é semelhante a um pai de família que do seu tesouro tira coisas, novas e velhas". |
| VULG | Ait illis : Ideo omnis scriba doctus in regno cælorum, similis est homini patrifamilias, qui profert de thesauro suo nova et vetera. |
mt 13: 53
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Tendo Jesus proferido estas parábolas, retirou-se dali. |
| ARC | E aconteceu que Jesus, concluindo estas parábolas, se retirou dali. |
| TB | Tendo Jesus concluído essas parábolas, partiu dali. |
| BGB | καὶ ἐγένετο ὅτε ἐτέλεσεν ὁ Ἰησοῦς τὰς παραβολὰς ταύτας, μετῆρεν ἐκεῖθεν. |
| HD | Sucedeu que, concluindo estas parábolas, Jesus retirou-se dali. |
| BKJ | E aconteceu que, quando Jesus havia concluído estas parábolas, partiu dali. |
| LTT | |
| BJ2 | Quando Jesus acabou de proferir essas parábolas, partiu dali |
| VULG | Et factum est, cum consummasset Jesus parabolas istas, transiit inde. |
mt 13: 54
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | E, chegando à sua terra, ensinava-os na sinagoga, de tal sorte que se maravilhavam e diziam: Donde lhe vêm esta sabedoria e estes poderes miraculosos? |
| ARC | E, chegando à sua pátria, ensinava-os na sinagoga deles, de sorte que se maravilhavam, e diziam: Donde veio a este a sabedoria, e estas maravilhas? |
| TB | Chegando à sua terra, ensinava o povo na sinagoga, de modo que muitos se admiravam e diziam: Donde lhe vêm esta sabedoria e estes milagres? |
| BGB | καὶ ἐλθὼν εἰς τὴν πατρίδα αὐτοῦ ἐδίδασκεν αὐτοὺς ἐν τῇ συναγωγῇ αὐτῶν, ὥστε ἐκπλήσσεσθαι αὐτοὺς καὶ λέγειν· Πόθεν τούτῳ ἡ σοφία αὕτη καὶ αἱ δυνάμεις; |
| HD | Após vir para sua pátria, ensinava na sinagoga deles, a ponto de maravilharem-se e dizerem: De onde lhe vêm essa sabedoria e esses poderes? |
| BKJ | E, chegando à sua terra, ele ensinava-os na sinagoga deles, de modo que eles se maravilhavam, e diziam: De onde veio a este homem sabedoria, e estas obras poderosas? |
| LTT | E, havendo Ele chegado para dentro da Sua própria cidade- paterna |
| BJ2 | e, dirigindo-se para a sua pátria, |
| VULG |
mt 13: 55
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas? |
| ARC | Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas? |
| TB | Não é este o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas? |
| BGB | οὐχ οὗτός ἐστιν ὁ τοῦ τέκτονος υἱός; ⸀οὐχ ἡ μήτηρ αὐτοῦ λέγεται Μαριὰμ καὶ οἱ ἀδελφοὶ αὐτοῦ Ἰάκωβος καὶ ⸀Ἰωσὴφ καὶ Σίμων καὶ Ἰούδας; |
| HD | Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria, e os seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas? |
| BKJ | Não é este o filho do carpinteiro? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas? |
| LTT | Não é Este o filho do carpinteiro? E não é a Sua mãe chamada de Maria, e |
| BJ2 | Não é ele o filho do carpinteiro? Não se chama a mãe dele Maria e os seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? |
| VULG | Nonne hic est fabri filius ? nonne mater ejus dicitur Maria, et fratres ejus, Jacobus, et Joseph, et Simon, et Judas ? |
mt 13: 56
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Não vivem entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe vem, pois, tudo isto? |
| ARC | E não estão entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe veio pois tudo isto? |
| TB | Não vivem entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe vem, pois, tudo isso? |
| BGB | καὶ αἱ ἀδελφαὶ αὐτοῦ οὐχὶ πᾶσαι πρὸς ἡμᾶς εἰσιν; πόθεν οὖν τούτῳ ταῦτα πάντα; |
| HD | E suas irmãs não estão todas junto de nós? De onde lhe vêm todas essas coisas? |
| BKJ | E suas irmãs, não estão todas elas entre nós? De onde então tem este homem todas essas coisas? |
| LTT | E, |
| BJ2 | E as suas irmãs não vivem todas entre nós? Donde então lhe vêm todas essas coisas?" |
| VULG | et sorores ejus, nonne omnes apud nos sunt ? unde ergo huic omnia ista ? |
mt 13: 57
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | E escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: |
| ARC | E escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, a não ser na sua pátria e na sua casa. |
| TB | Ele lhes servia de pedra de tropeço. Mas disse-lhes Jesus: Um profeta não deixa de receber honra, senão na sua terra e na sua casa. |
| BGB | καὶ ἐσκανδαλίζοντο ἐν αὐτῷ. ὁ δὲ Ἰησοῦς εἶπεν αὐτοῖς· Οὐκ ἔστιν προφήτης ἄτιμος εἰ μὴ ἐν τῇ ⸀πατρίδι καὶ ἐν τῇ οἰκίᾳ αὐτοῦ. |
| HD | se escandalizavam por causa dele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, a não ser em sua pátria e na sua casa. |
| BKJ | E eles se ofendiam dele. Mas Jesus lhes disse: Não há profeta sem honra, a não ser na sua própria terra e na sua própria casa. |
| LTT | E nEle eram feitos- tropeçar- e- cair- em- armadilha. Jesus, porém, lhes disse: |
| BJ2 | E se escandalizavam dele. Mas Jesus lhes disse: "Não há profeta sem honra, exceto em sua pátria e em sua casa". |
| VULG | Et scandalizabantur in eo. Jesus autem dixit eis : Non est propheta sine honore, nisi in patria sua, et in domo sua. |
mt 13: 58
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | E não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles. |
| ARC | E não fez ali muitas maravilhas, por causa da incredulidade deles. |
| TB | Não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade do povo. |
| BGB | καὶ οὐκ ἐποίησεν ἐκεῖ δυνάμεις πολλὰς διὰ τὴν ἀπιστίαν αὐτῶν. |
| HD | E não realizou ali muitos prodígios, por causa da falta de fé deles. |
| BKJ | E ele não fez ali muitas obras poderosas, por causa da incredulidade deles. |
| LTT | E |
| BJ2 | E não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles. |
| VULG | Et non fecit ibi virtutes multas propter incredulitatem illorum. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 13:1
Referências Cruzadas
| Mateus 9:28 | E, quando chegou à casa, os cegos se aproximaram dele; e Jesus disse-lhes: |
| Mateus 13:36 | Então, tendo despedido a multidão, foi Jesus para casa. E chegaram ao pé dele os seus discípulos, dizendo: Explica-nos a parábola do joio do campo. |
| Marcos 2:13 | E tornou a sair para o mar, e toda a multidão ia ter com ele, e ele os ensinava. |
| Marcos 4:1 | E outra vez começou a ensinar junto ao mar, e ajuntou-se a ele grande multidão; de sorte que ele entrou e assentou-se num barco, sobre o mar; e toda a multidão estava em terra junto ao mar. |
| Lucas 8:4 | E, ajuntando-se uma grande multidão, e vindo ter com ele gente de todas as cidades, disse por parábolas: |
| Gênesis 49:10 | O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos. |
| Mateus 4:25 | E seguia-o uma grande multidão da Galileia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judeia e dalém do Jordão. |
| Mateus 15:30 | E veio ter com ele muito povo, que trazia coxos, cegos, mudos, aleijados e outros muitos; e os puseram aos pés de Jesus, e ele os sarou, |
| Marcos 4:1 | E outra vez começou a ensinar junto ao mar, e ajuntou-se a ele grande multidão; de sorte que ele entrou e assentou-se num barco, sobre o mar; e toda a multidão estava em terra junto ao mar. |
| Lucas 5:3 | E, entrando num dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um pouco da terra; e, assentando-se, ensinava do barco a multidão. |
| Lucas 8:4 | E, ajuntando-se uma grande multidão, e vindo ter com ele gente de todas as cidades, disse por parábolas: |
| Juízes 9:8 | Foram uma vez as árvores a ungir para si um rei e disseram à oliveira: Reina tu sobre nós. |
| II Samuel 12:1 | E o Senhor enviou Natã a Davi; e, entrando ele a Davi, disse-lhe: Havia numa cidade dois homens, um rico e outro pobre. |
| Salmos 49:4 | Inclinarei os meus ouvidos a uma parábola; decifrarei o meu enigma na harpa. |
| Salmos 78:2 | Abrirei a boca numa parábola; proporei enigmas da antiguidade, |
| Isaías 5:1 | Agora, cantarei ao meu amado o cântico do meu querido a respeito da sua vinha. O meu amado tem uma vinha em um outeiro fértil. |
| Ezequiel 17:2 | Filho do homem, propõe uma parábola e usa de uma comparação para com a casa de Israel. |
| Ezequiel 20:49 | Então, disse eu: Ah! Senhor Jeová! Eles dizem de mim: Não é este um dizedor de parábolas? |
| Ezequiel 24:3 | E usa de uma comparação para com a casa rebelde e dize-lhe: Assim diz o Senhor Jeová: Põe a panela ao lume, e põe-na, e deita-lhe água dentro, |
| Miquéias 2:4 | Naquele dia, se levantará um provérbio sobre vós, e se levantará pranto lastimoso, dizendo: Nós estamos inteiramente desolados! A porção do meu povo, ele a troca! Como me despoja! Tira os nossos campos e os reparte! |
| Habacuque 2:6 | Não levantarão, pois, todos estes contra ele uma parábola e um dito agudo contra ele, dizendo: Ai daquele que multiplica o que não é seu (até quando!) e daquele que se carrega a si mesmo de dívidas! |
| Mateus 13:10 | E, acercando-se dele os discípulos, disseram-lhe: Por que lhes falas por parábolas? |
| Mateus 13:34 | Tudo isso disse Jesus por parábolas à multidão e nada lhes falava sem parábolas, |
| Mateus 13:53 | E aconteceu que Jesus, concluindo essas parábolas, se retirou dali. |
| Mateus 22:1 | Então, Jesus, tomando a palavra, tornou a falar-lhes em parábolas, dizendo: |
| Mateus 24:32 | |
| Marcos 3:23 | E, chamando-os a si, disse-lhes por parábolas: |
| Marcos 4:2 | E ensinava-lhes muitas coisas por parábolas e lhes dizia na sua doutrina: |
| Marcos 4:13 | E disse-lhes: |
| Marcos 4:33 | E com muitas parábolas tais lhes dirigia a palavra, segundo o que podiam compreender. |
| Marcos 12:1 | E começou a falar-lhes por parábolas: |
| Marcos 12:12 | E buscavam prendê-lo, mas temiam a multidão, porque entendiam que contra eles dizia esta parábola; e, deixando-o, foram-se. |
| Lucas 8:5 | |
| Lucas 8:10 | E ele disse: |
| Lucas 12:41 | E disse-lhe Pedro: Senhor, dizes essa parábola a nós ou também a todos? |
| Lucas 15:3 | E ele lhes propôs esta parábola, dizendo: |
| João 16:25 |
| Mateus 13:18 |
| Ezequiel 11:19 | E lhe darei um mesmo coração, e um espírito novo porei dentro deles; e tirarei da sua carne o coração de pedra e lhes darei um coração de carne; |
| Ezequiel 36:26 | E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei o coração de pedra da vossa carne e vos darei um coração de carne. |
| Amós 6:12 | Poderão correr cavalos na rocha? Poderão lavrá-la com bois? Por que haveis vós tornado o juízo em fel e o fruto da justiça em alosna? |
| Zacarias 7:12 | Sim, fizeram o seu coração duro como diamante, para que não ouvissem a lei, nem as palavras que o Senhor dos Exércitos enviara pelo seu Espírito, mediante os profetas precedentes; donde veio a grande ira do Senhor dos Exércitos. |
| Mateus 13:20 |
| Isaías 49:10 | Nunca terão fome nem sede, nem a calma nem o sol os afligirão, porque o que se compadece deles os guiará e os levará mansamente aos mananciais das águas. |
| Mateus 7:26 | |
| Mateus 13:21 | |
| Lucas 8:13 | |
| Efésios 3:17 | para que Cristo habite, pela fé, no vosso coração; a fim de, estando arraigados e fundados em amor, |
| Colossenses 1:23 | se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro. |
| Colossenses 2:7 | arraigados e edificados nele e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, crescendo em ação de graças. |
| Tiago 1:11 | Porque sai o sol com ardor, e a erva seca, e a sua flor cai, e a formosa aparência do seu aspecto perece; assim se murchará também o rico em seus caminhos. |
| Apocalipse 7:16 | Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem sol nem calma alguma cairá sobre eles, |
| Gênesis 3:18 | Espinhos e cardos também te produzirá; e comerás a erva do campo. |
| Jeremias 4:3 | Porque assim diz o Senhor aos homens de Judá e a Jerusalém: Lavrai para vós o campo de lavoura e não semeeis entre espinhos. |
| Mateus 13:22 | |
| Marcos 4:18 |
| Gênesis 26:12 | E semeou Isaque naquela mesma terra e colheu, naquele mesmo ano, cem medidas, porque o Senhor o abençoava. |
| Mateus 13:23 | |
| Lucas 8:15 | |
| João 15:8 | |
| Romanos 7:18 | Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e, com efeito, o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. |
| Gálatas 5:22 | Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. |
| Filipenses 1:11 | cheios de frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus. |
| Mateus 11:15 | |
| Mateus 13:16 | |
| Marcos 4:9 | E disse-lhes: |
| Marcos 4:23 | |
| Marcos 7:14 | E, chamando outra vez a multidão, disse-lhes: |
| Apocalipse 2:7 | |
| Apocalipse 2:11 | |
| Apocalipse 2:17 | |
| Apocalipse 2:29 | |
| Apocalipse 3:6 | |
| Apocalipse 3:13 | |
| Apocalipse 3:22 | |
| Apocalipse 13:8 | E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo. |
| Marcos 4:10 | E, quando se achou só, os que estavam junto dele com os doze interrogaram-no acerca da parábola. |
| Marcos 4:33 | E com muitas parábolas tais lhes dirigia a palavra, segundo o que podiam compreender. |
| Salmos 25:8 | Bom e reto é o Senhor; pelo que ensinará o caminho aos pecadores. |
| Salmos 25:14 | O segredo do Senhor é para os que o temem; e ele lhes fará saber o seu concerto. |
| Isaías 29:10 | Porque o Senhor derramou sobre vós um espírito de profundo sono e fechou os vossos olhos, os profetas; e vendou os vossos líderes, os videntes. |
| Isaías 35:8 | E ali haverá um alto caminho, um caminho que se chamará O Caminho Santo; o imundo não passará por ele, mas será para o povo de Deus; os caminhantes, até mesmo os loucos, não errarão. |
| Mateus 11:25 | Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: |
| Mateus 16:17 | E Jesus, respondendo, disse-lhe: |
| Mateus 19:11 | Ele, porém, lhes disse: |
| Marcos 4:11 | E ele disse-lhes: |
| Lucas 8:10 | E ele disse: |
| Lucas 10:39 | E tinha esta uma irmã, chamada Maria, a qual, assentando-se também aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra. |
| João 6:65 | E dizia: |
| João 7:17 | |
| Atos 16:14 | E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia. |
| Atos 17:11 | Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim. |
| Romanos 16:25 | Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto, |
| I Coríntios 2:7 | mas falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória; |
| I Coríntios 2:9 | Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam. |
| I Coríntios 2:14 | Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. |
| I Coríntios 4:1 | Que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus. |
| I Coríntios 4:7 | Porque quem te diferença? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias como se não o houveras recebido? |
| I Coríntios 13:2 | E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. |
| I Coríntios 15:51 | Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, |
| Efésios 1:9 | descobrindo-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo, |
| Efésios 1:18 | tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos |
| Efésios 3:3 | como me foi este mistério manifestado pela revelação como acima, em pouco, vos escrevi, |
| Efésios 5:32 | Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja. |
| Efésios 6:19 | e por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho, |
| Colossenses 1:26 | o mistério que esteve oculto desde todos os séculos e em todas as gerações e que, agora, foi manifesto aos seus santos; |
| Colossenses 2:2 | para que os seus corações sejam consolados, e estejam unidos em amor e enriquecidos da plenitude da inteligência, para conhecimento do mistério de Deus ? Cristo, |
| I Timóteo 3:9 | guardando o mistério da fé em uma pura consciência. |
| I Timóteo 3:16 | E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória. |
| Tiago 1:5 | E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não o lança em rosto; e ser-lhe-á dada. |
| Tiago 1:16 | Não erreis, meus amados irmãos. |
| I João 2:20 | E vós tendes a unção do Santo e sabeis tudo. |
| I João 2:27 | E a unção que vós recebestes dele fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis. |
| Isaías 5:4 | Que mais se podia fazer à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? E como, esperando eu que desse uvas boas, veio a produzir uvas bravas? |
| Mateus 21:43 | |
| Mateus 25:29 | |
| Marcos 4:24 | E disse-lhes: |
| Marcos 12:9 | |
| Lucas 8:18 | |
| Lucas 9:26 | |
| Lucas 10:42 | |
| Lucas 12:20 | |
| Lucas 16:2 | |
| Lucas 16:25 | |
| Lucas 19:24 | |
| João 15:2 | |
| Apocalipse 2:5 | |
| Apocalipse 3:15 |
| Deuteronômio 29:3 | as grandes provas que os teus olhos têm visto, aqueles sinais e grandes maravilhas; |
| Isaías 42:18 | Surdos, ouvi, e vós, cegos, olhai, para que possais ver. |
| Isaías 44:18 | Nada sabem, nem entendem; porque se lhe untaram os olhos, para que não vejam, e o coração, para que não entendam. |
| Jeremias 5:21 | Ouvi, agora, isto, ó povo louco e sem coração, que tendes olhos e não vedes, que tendes ouvidos e não ouvis. |
| Ezequiel 12:2 | Filho do homem, tu habitas no meio da casa rebelde, que tem olhos para ver e não vê, e tem ouvidos para ouvir e não ouve; porque é casa rebelde. |
| Mateus 13:16 | |
| Marcos 8:17 | E Jesus, conhecendo isso, disse-lhes: |
| João 3:19 | |
| João 9:39 | E disse-lhe Jesus: |
| II Coríntios 4:3 | Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto, |
| Isaías 6:9 | Então, disse ele: Vai e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis. |
| Ezequiel 12:2 | Filho do homem, tu habitas no meio da casa rebelde, que tem olhos para ver e não vê, e tem ouvidos para ouvir e não ouve; porque é casa rebelde. |
| Marcos 4:12 | |
| Lucas 8:10 | E ele disse: |
| João 12:39 | Por isso, não podiam crer, pelo que Isaías disse outra vez: |
| Atos 28:25 | E, como ficaram entre si discordes, se despediram, dizendo Paulo esta palavra: Bem falou o Espírito Santo a nossos pais pelo profeta Isaías, |
| Romanos 11:8 | Como está escrito: Deus lhes deu espírito de profundo sono: olhos para não verem e ouvidos para não ouvirem, até ao dia de hoje. |
| II Coríntios 3:14 | Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do Velho Testamento, o qual foi por Cristo abolido. |
| Salmos 119:70 | Engrossa-se-lhes o coração como gordura, mas eu me alegro na tua lei. |
| Isaías 6:10 | Engorda o coração deste povo, e endurece-lhe os ouvidos, e fecha-lhe os olhos; não venha ele a ver com os seus olhos, e a ouvir com os seus ouvidos, e a entender com o seu coração, e a converter-se, e a ser sarado. |
| Isaías 29:10 | Porque o Senhor derramou sobre vós um espírito de profundo sono e fechou os vossos olhos, os profetas; e vendou os vossos líderes, os videntes. |
| Isaías 44:20 | Apascenta-se de cinza; o seu coração enganado o desviou, de maneira que não pode livrar a sua alma, nem dizer: Não há uma mentira na minha mão direita? |
| Isaías 57:18 | Eu vejo os seus caminhos e os sararei; também os guiarei e lhes tornarei a dar consolações e aos seus pranteadores. |
| Jeremias 3:22 | Voltai, ó filhos rebeldes, eu curarei as vossas rebeliões. Eis-nos aqui, vimos a ti; porque tu és o Senhor, nosso Deus. |
| Jeremias 17:14 | Sara-me, Senhor, e sararei; salva-me, e serei salvo; porque tu és o meu louvor. |
| Jeremias 33:6 | Eis que eu farei vir sobre ela saúde e cura, e os sararei, e lhes manifestarei abundância de paz e de verdade. |
| Oséias 14:4 | Eu sararei a sua perversão, eu voluntariamente os amarei; porque a minha ira se apartou deles. |
| Zacarias 7:11 | Eles, porém, não quiseram escutar, e me deram o ombro rebelde, e ensurdeceram os seus ouvidos, para que não ouvissem. |
| Malaquias 4:2 | Mas para vós que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça e salvação trará debaixo das suas asas; e saireis e crescereis como os bezerros do cevadouro. |
| Marcos 4:12 | |
| João 8:43 | |
| Atos 3:19 | Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham, assim, os tempos do refrigério pela presença do Senhor. |
| Atos 7:57 | Mas eles gritaram com grande voz, taparam os ouvidos e arremeteram unânimes contra ele. |
| II Tessalonicenses 2:10 | e com todo engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. |
| II Timóteo 2:25 | instruindo com mansidão os que resistem, a ver se, porventura, Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade |
| II Timóteo 4:4 | e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. |
| Hebreus 5:11 | Do qual muito temos que dizer, de difícil interpretação, porquanto vos fizestes negligentes para ouvir. |
| Hebreus 6:4 | Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo, |
| Apocalipse 22:2 | No meio da sua praça e de uma e da outra banda do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a saúde das nações. |
| Mateus 5:3 | |
| Mateus 16:17 | E Jesus, respondendo, disse-lhe: |
| Lucas 2:29 | Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra, |
| Lucas 10:23 | E, voltando-se para os discípulos, disse-lhes em particular: |
| João 20:29 | Disse-lhe Jesus: |
| Atos 26:18 | |
| II Coríntios 4:6 | Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. |
| Efésios 1:17 | para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação, |
| Lucas 10:24 | |
| João 8:56 | |
| Efésios 3:5 | o qual, noutros séculos, não foi manifestado aos filhos dos homens, como, agora, tem sido revelado pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas, |
| Hebreus 11:13 | Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas, mas, vendo-as de longe, e crendo nelas, e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra. |
| Hebreus 11:39 | E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa, |
| I Pedro 1:10 | Da qual salvação inquiriram e trataram diligentemente os profetas que profetizaram da graça que vos foi dada, |
| Mateus 13:11 | Ele, respondendo, disse-lhes: |
| Marcos 4:13 | E disse-lhes: |
| Lucas 8:11 |
| Provérbios 1:7 | O temor do Senhor é o princípio da ciência; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução. |
| Provérbios 1:20 | A suprema Sabedoria altissonantemente clama de fora; pelas ruas levanta a sua voz. |
| Provérbios 2:1 | Filho meu, se aceitares as minhas palavras e esconderes contigo os meus mandamentos, |
| Provérbios 17:16 | De que serviria o preço na mão do tolo para comprar a sabedoria, visto que não tem entendimento? |
| Provérbios 18:1 | Busca seu próprio desejo aquele que se separa; ele insurge-se contra a verdadeira sabedoria. |
| Mateus 4:23 | E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. |
| Mateus 5:37 | |
| Mateus 13:38 | |
| Marcos 4:15 | |
| Lucas 8:11 | |
| Lucas 9:2 | e enviou-os a pregar o Reino de Deus e a curar os enfermos. |
| Lucas 10:9 | |
| João 3:19 | |
| João 8:43 | |
| João 18:38 | Disse-lhe Pilatos: Que é a verdade? E, dizendo isso, voltou até os judeus e disse-lhes: Não acho nele crime algum. |
| Atos 17:32 | E, como ouviram falar da ressurreição dos mortos, uns escarneciam, e outros diziam: Acerca disso te ouviremos outra vez. |
| Atos 18:15 | mas, se a questão é de palavras, e de nomes, e da lei que entre vós há, vede-o vós mesmos; porque eu não quero ser juiz dessas coisas! |
| Atos 20:25 | E, agora, na verdade, sei que todos vós, por quem passei pregando o Reino de Deus, não vereis mais o meu rosto. |
| Atos 24:25 | E, tratando ele da justiça, e da temperança, e do Juízo vindouro, Félix, espavorido, respondeu: Por agora, vai-te, e, em tendo oportunidade, te chamarei; |
| Atos 25:19 | Tinham, porém, contra ele algumas questões acerca de sua superstição e de um tal Jesus, defunto, que Paulo afirmava viver. |
| Atos 26:31 | E, apartando-se dali, falavam uns com os outros, dizendo: Este homem nada fez digno de morte ou de prisões. |
| Atos 28:23 | E, havendo-lhe eles assinalado um dia, muitos foram ter com ele à pousada, aos quais declarava com bom testemunho o Reino de Deus e procurava persuadi-los à fé de Jesus, tanto pela lei de Moisés como pelos profetas, desde pela manhã até à tarde. |
| Romanos 1:28 | E, como eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convém; |
| Romanos 2:8 | mas indignação e ira aos que são contenciosos e desobedientes à verdade e obedientes à iniquidade; |
| Romanos 14:17 | porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo. |
| II Coríntios 4:2 | antes, rejeitamos as coisas que, por vergonha, se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade. |
| Efésios 3:8 | A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo |
| II Tessalonicenses 2:12 | para que sejam julgados todos os que não creram a verdade; antes, tiveram prazer na iniquidade. |
| Hebreus 2:1 | Portanto, convém-nos atentar, com mais diligência, para as coisas que já temos ouvido, para que, em tempo algum, nos desviemos delas. |
| I João 2:13 | Pais, escrevo-vos, porque conhecestes aquele que é desde o princípio. Jovens, escrevo-vos, porque vencestes o maligno. Eu vos escrevi, filhos, porque conhecestes o Pai. |
| I João 3:12 | Não como Caim, que era do maligno e matou a seu irmão. E por que causa o matou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão, justas. |
| I João 5:18 | Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive pecando; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca. |
| I João 5:20 | E sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna. |
| I Samuel 11:13 | Porém Saul disse: Hoje, não morrerá nenhum, pois, hoje, tem feito o Senhor um livramento em Israel. |
| II Crônicas 24:2 | E fez Joás o que era reto aos olhos do Senhor, todos os dias do sacerdote Joiada. |
| II Crônicas 24:6 | E o rei chamou a Joiada, o chefe, e disse-lhe: Por que não fizeste inquirição entre os levitas, para que trouxessem de Judá e de Jerusalém a oferta de Moisés, servo do Senhor, e da congregação de Israel à Tenda do Testemunho? |
| II Crônicas 24:14 | E, depois de acabarem, trouxeram o resto do dinheiro diante do rei e de Joiada e dele fizeram utensílios para a Casa do Senhor, e objetos para ministrar e oferecer, e perfumadores e vasos de ouro e de prata. E continuamente sacrificaram holocaustos na Casa do Senhor, todos os dias de Joiada. |
| Salmos 78:34 | Pondo-os ele à morte, então, o procuravam; e voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. |
| Salmos 106:12 | Então, creram nas suas palavras e cantaram os seus louvores. |
| Isaías 58:2 | Todavia, me procuram cada dia, tomam prazer em saber os meus caminhos; como um povo que pratica a justiça e não deixa o direito do seu Deus, perguntam-me pelos direitos da justiça, têm prazer em se chegar a Deus, |
| Ezequiel 33:31 | E eles vêm a ti, como o povo costuma vir, e se assentam diante de ti como meu povo, e ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra; pois lisonjeiam com a sua boca, mas o seu coração segue a sua avareza. |
| Mateus 13:5 | |
| Marcos 4:16 | |
| Marcos 6:20 | porque Herodes temia a João, sabendo que era varão justo e santo; e guardava-o com segurança e fazia muitas coisas, atendendo-o, e de boa vontade o ouvia. |
| João 5:35 | |
| Atos 8:13 | E creu até o próprio Simão; e, sendo batizado, ficou, de contínuo, com Filipe e, vendo os sinais e as grandes maravilhas que se faziam, estava atônito. |
| Gálatas 4:14 | E não rejeitastes, nem desprezastes isso que era uma tentação na minha carne; antes, me recebestes como um anjo de Deus, como Jesus Cristo mesmo. |
| Jó 19:28 | Na verdade, que devíeis dizer: Por que o perseguimos? Pois a raiz da acusação se acha em mim. |
| Jó 27:8 | Porque qual será a esperança do hipócrita, havendo sido avaro, quando Deus lhe arrancar a sua alma? |
| Salmos 36:3 | As palavras da sua boca são malícia e engano; deixou de entender e de fazer o bem. |
| Provérbios 12:3 | O homem não se estabelecerá pela impiedade, mas a raiz dos justos não será removida. |
| Provérbios 12:12 | Deseja o ímpio a rede dos maus, mas a raiz dos justos produz o seu fruto. |
| Oséias 6:4 | Que te farei, ó Efraim? Que te farei, ó Judá? Porque a vossa beneficência é como a nuvem da manhã e como o orvalho da madrugada, que cedo passa. |
| Mateus 5:10 | |
| Mateus 7:22 | |
| Mateus 7:26 | |
| Mateus 10:22 | |
| Mateus 10:37 | |
| Mateus 11:6 | |
| Mateus 13:6 | |
| Mateus 13:57 | E escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: |
| Mateus 16:24 | Então, disse Jesus aos seus discípulos: |
| Mateus 24:9 | |
| Mateus 24:13 | |
| Mateus 26:31 | Então, Jesus lhes disse: |
| Mateus 26:33 | Mas Pedro, respondendo, disse-lhe: Ainda que todos se escandalizem em ti, eu nunca me escandalizarei. |
| Marcos 4:17 | |
| Marcos 8:34 | E, chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: |
| Marcos 13:12 | |
| Lucas 8:13 | |
| Lucas 9:23 | E dizia a todos: |
| Lucas 14:26 | |
| Lucas 21:12 | |
| João 6:26 | Jesus respondeu e disse-lhes: |
| João 6:61 | Sabendo, pois, Jesus em si mesmo que os seus discípulos murmuravam a respeito disso, disse-lhes: |
| João 6:70 | Respondeu-lhe Jesus: |
| João 12:25 | |
| João 15:5 | |
| Atos 8:21 | Tu não tens parte nem sorte nesta palavra, porque o teu coração não é reto diante de Deus. |
| Romanos 2:7 | a saber: a vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, e honra, e incorrupção; |
| Gálatas 5:6 | Porque, em Jesus Cristo, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas, sim, a fé que opera por amor. |
| Gálatas 6:12 | Todos os que querem mostrar boa aparência na carne, esses vos obrigam a circuncidar-vos, somente para não serem perseguidos por causa da cruz de Cristo. |
| Gálatas 6:15 | Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura. |
| Efésios 3:17 | para que Cristo habite, pela fé, no vosso coração; a fim de, estando arraigados e fundados em amor, |
| Filipenses 1:6 | Tendo por certo isto mesmo: que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao Dia de Jesus Cristo. |
| II Timóteo 1:15 | Bem sabes isto: que os que estão na Ásia todos se apartaram de mim; entre os quais foram Fígelo e Hermógenes. |
| II Timóteo 4:10 | Porque Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica; Crescente, para a Galácia, Tito, para a Dalmácia. |
| Hebreus 10:35 | Não rejeiteis, pois, a vossa confiança, que tem grande e avultado galardão. |
| I Pedro 1:5 | que, mediante a fé, estais guardados na virtude de Deus, para a salvação já prestes para se revelar no último tempo, |
| II Pedro 1:8 | Porque, se em vós houver e aumentarem estas coisas, não vos deixarão ociosos nem estéreis no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. |
| I João 2:19 | Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós. |
| Apocalipse 2:13 |
| Gênesis 13:10 | E levantou Ló os seus olhos e viu toda a campina do Jordão, que era toda bem-regada, antes de o Senhor ter destruído Sodoma e Gomorra, e era como o jardim do Senhor, como a terra do Egito, quando se entra em Zoar. |
| Josué 7:20 | E respondeu Acã a Josué e disse: Verdadeiramente pequei contra o Senhor, Deus de Israel, e fiz assim e assim. |
| II Reis 5:20 | Então, Geazi, moço de Eliseu, homem de Deus, disse: Eis que meu senhor impediu a este siro Naamã que da sua mão se desse alguma coisa do que trazia; porém, tão certo como vive o Senhor, que hei de correr atrás dele e tomar dele alguma coisa. |
| Salmos 52:7 | Eis aqui o homem que não pôs a Deus por sua fortaleza; antes, confiou na abundância das suas riquezas e se fortaleceu na sua maldade. |
| Salmos 62:10 | Não confieis na opressão, nem vos desvaneçais na rapina; se as vossas riquezas aumentam, não ponhais nelas o coração. |
| Provérbios 11:28 | Aquele que confia nas suas riquezas cairá, mas os justos reverdecerão como a rama. |
| Provérbios 23:5 | Porventura, fitarás os olhos naquilo que não é nada? Porque, certamente, isso se fará asas e voará ao céu como a águia. |
| Eclesiastes 4:8 | Há um que é só e não tem segundo; sim, ele não tem filho nem irmã; e, contudo, de todo o seu trabalho não há fim, nem os seus olhos se fartam de riquezas; e não diz: Para quem trabalho eu, privando a minha alma do bem? Também isso é vaidade e enfadonha ocupação. |
| Eclesiastes 5:10 | O que amar o dinheiro nunca se fartará de dinheiro; e quem amar a abundância nunca se fartará da renda; também isso é vaidade. |
| Eclesiastes 5:13 | Há mal que vi debaixo do sol e atrai enfermidades: as riquezas que os seus donos guardam para o próprio dano. |
| Jeremias 4:3 | Porque assim diz o Senhor aos homens de Judá e a Jerusalém: Lavrai para vós o campo de lavoura e não semeeis entre espinhos. |
| Mateus 6:24 | |
| Mateus 13:7 | |
| Mateus 19:16 | E eis que, aproximando-se dele um jovem, disse-lhe: Bom Mestre, que bem farei, para conseguir a vida eterna? |
| Marcos 4:18 | |
| Marcos 10:23 | Então, Jesus, olhando ao redor, disse aos seus discípulos: |
| Lucas 8:14 | |
| Lucas 12:15 | E disse-lhes: |
| Lucas 12:21 | |
| Lucas 12:29 | |
| Lucas 14:16 | Porém ele lhe disse: |
| Lucas 18:24 | E, vendo Jesus que ele ficara muito triste, disse: |
| Lucas 21:34 | |
| Atos 5:1 | Mas um certo varão chamado Ananias, com Safira, sua mulher, vendeu uma propriedade |
| Atos 8:18 | E Simão, vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo, lhes ofereceu dinheiro, |
| I Timóteo 6:9 | Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. |
| I Timóteo 6:17 | Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos; |
| II Timóteo 4:10 | Porque Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica; Crescente, para a Galácia, Tito, para a Dalmácia. |
| II Pedro 2:14 | tendo os olhos cheios de adultério e não cessando de pecar, engodando as almas inconstantes, tendo o coração exercitado na avareza, filhos de maldição; |
| I João 2:15 | Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. |
| Judas 1:11 | Ai deles! Porque entraram pelo caminho de Caim, e foram levados pelo engano do prêmio de Balaão, e pereceram na contradição de Corá. |
| Salmos 1:1 | Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. |
| Salmos 92:13 | Os que estão plantados na Casa do Senhor florescerão nos átrios do nosso Deus. |
| Provérbios 1:5 | para o sábio ouvir e crescer em sabedoria, e o instruído adquirir sábios conselhos; |
| Provérbios 2:2 | para fazeres atento à sabedoria o teu ouvido, e para inclinares o teu coração ao entendimento, |
| Ezequiel 18:31 | Lançai de vós todas as vossas transgressões com que transgredistes e criai em vós um coração novo e um espírito novo; pois por que razão morreríeis, ó casa de Israel? |
| Ezequiel 36:26 | E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei o coração de pedra da vossa carne e vos darei um coração de carne. |
| Mateus 3:8 | Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento |
| Mateus 3:10 | E também, agora, está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo. |
| Mateus 12:33 | |
| Mateus 13:8 | |
| Marcos 4:20 | |
| Marcos 10:15 | |
| Lucas 6:43 | |
| Lucas 8:15 | |
| Lucas 13:9 | |
| João 1:11 | Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. |
| João 8:47 | |
| João 10:26 | |
| João 15:1 | |
| João 15:16 | |
| João 17:7 | |
| Atos 16:14 | E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia. |
| Atos 17:11 | Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim. |
| II Coríntios 8:1 | Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da Macedônia; |
| II Coríntios 9:10 | Ora, aquele que dá a semente ao que semeia e pão para comer também multiplicará a vossa sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça; |
| Gálatas 5:22 | Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. |
| Filipenses 1:11 | cheios de frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus. |
| Filipenses 4:17 | Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que aumente a vossa conta. |
| Colossenses 1:6 | que já chegou a vós, como também está em todo o mundo; e já vai frutificando, como também entre vós, desde o dia em que ouvistes e conhecestes a graça de Deus em verdade; |
| Colossenses 1:10 | para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus; |
| I Tessalonicenses 4:1 | Finalmente, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus que, assim como recebestes de nós, de que maneira convém andar e agradar a Deus, assim andai, para que continueis a progredir cada vez mais; |
| II Tessalonicenses 2:10 | e com todo engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. |
| II Tessalonicenses 2:13 | Mas devemos sempre dar graças a Deus, por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito e fé da verdade, |
| Hebreus 4:2 | Porque também a nós foram pregadas as boas-novas, como a eles, mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram. |
| Hebreus 6:7 | Porque a terra que embebe a chuva que muitas vezes cai sobre ela e produz erva proveitosa para aqueles por quem é lavrada recebe a bênção de Deus; |
| Hebreus 8:10 | Porque este é o concerto que, depois daqueles dias, farei com a casa de Israel, diz o Senhor: porei as minhas leis no seu entendimento e em seu coração as escreverei; e eu lhes serei por Deus, e eles me serão por povo. |
| Hebreus 13:15 | Portanto, ofereçamos sempre, por ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome. |
| Tiago 1:21 | Pelo que, rejeitando toda imundícia e acúmulo de malícia, recebei com mansidão a palavra em vós enxertada, a qual pode salvar a vossa alma. |
| I Pedro 2:1 | Deixando, pois, toda malícia, e todo engano, e fingimentos, e invejas, e todas as murmurações, |
| II Pedro 1:5 | e vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude, a ciência, |
| II Pedro 3:18 | antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora como no dia da eternidade. Amém! |
| I João 5:20 | E sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna. |
| Juízes 14:12 | Disse-lhes, pois, Sansão: Eu vos darei um enigma a adivinhar, e, se nos sete dias das bodas mo declarardes e descobrirdes, vos darei trinta lençóis e trinta mudas de vestes. |
| Isaías 28:10 | Porque é mandamento sobre mandamento, mandamento e mais mandamento, regra sobre regra, regra e mais regra: um pouco aqui, um pouco ali. |
| Isaías 28:13 | Assim, pois, a palavra do Senhor lhes será mandamento sobre mandamento, mandamento e mais mandamento, regra sobre regra, regra e mais regra: um pouco aqui, um pouco ali; para que vão, e caiam para trás, e se quebrantem, e se enlacem, e sejam presos. |
| Ezequiel 17:2 | Filho do homem, propõe uma parábola e usa de uma comparação para com a casa de Israel. |
| Mateus 3:2 | e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus. |
| Mateus 4:23 | E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. |
| Mateus 13:19 | |
| Mateus 13:31 | Outra parábola lhes propôs, dizendo: |
| Mateus 13:33 | Outra parábola lhes disse: |
| Mateus 13:37 | E ele, respondendo, disse-lhes: |
| Mateus 13:44 | |
| Mateus 13:47 | |
| Mateus 18:23 | |
| Mateus 20:1 | |
| Mateus 21:33 | |
| Mateus 22:2 | |
| Mateus 25:1 | |
| Marcos 4:26 | E dizia: |
| Lucas 13:18 | E dizia: |
| Lucas 13:20 | E disse outra vez: |
| Colossenses 1:5 | por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual já, antes, ouvistes pela palavra da verdade do evangelho, |
| I Pedro 1:23 | sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva e que permanece para sempre. |
| Isaías 56:9 | Vós todos os animais do campo todas as feras dos bosques, vinde comer. |
| Mateus 13:39 | |
| Mateus 25:5 | |
| Atos 20:30 | E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si. |
| II Coríntios 11:13 | Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. |
| Gálatas 2:4 | E isso por causa dos falsos irmãos que se tinham entremetido e secretamente entraram a espiar a nossa liberdade que temos em Cristo Jesus, para nos porem em servidão; |
| II Timóteo 4:3 | Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; |
| Hebreus 12:15 | tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem. |
| I Pedro 5:8 | Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; |
| II Pedro 2:1 | E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. |
| Apocalipse 2:20 | |
| Apocalipse 12:9 | E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o diabo e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele. |
| Apocalipse 13:14 | E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida de espada e vivia. |
| Marcos 4:26 | E dizia: |
| Romanos 16:17 | E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles. |
| I Coríntios 1:11 | Porque a respeito de vós, irmãos meus, me foi comunicado pelos da família de Cloe que há contendas entre vós. |
| I Coríntios 3:5 | Pois quem é Paulo e quem é Apolo, senão ministros pelos quais crestes, e conforme o que o Senhor deu a cada um? |
| I Coríntios 12:28 | E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente, apóstolos, em segundo lugar, profetas, em terceiro, doutores, depois, milagres, depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas. |
| I Coríntios 15:12 | Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dos mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? |
| I Coríntios 16:10 | E, se for Timóteo, vede que esteja sem temor convosco; porque trabalha na obra do Senhor, como eu também. |
| II Coríntios 5:18 | E tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, |
| II Coríntios 6:1 | E nós, cooperando também com ele, vos exortamos a que não recebais a graça de Deus em vão |
| II Coríntios 6:4 | Antes, como ministros de Deus, tornando-nos recomendáveis em tudo: na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias, |
| Gálatas 3:1 | Ó insensatos gálatas! Quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade, a vós, perante os olhos de quem Jesus Cristo foi já representado como crucificado? |
| Efésios 4:11 | E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, |
| Tiago 3:15 | Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica. |
| Tiago 4:4 | Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. |
| Lucas 9:49 | E, respondendo João, disse: Mestre, vimos um que em teu nome expulsava os demônios, e lho proibimos, porque não te segue conosco. |
| I Coríntios 5:3 | Eu, na verdade, ainda que ausente no corpo, mas presente no espírito, já determinei, como se estivesse presente, que o que tal ato praticou, |
| II Coríntios 2:6 | basta ao tal esta repreensão feita por muitos. |
| I Tessalonicenses 5:14 | Rogamo-vos também, irmãos, que admoesteis os desordeiros, consoleis os de pouco ânimo, sustenteis os fracos e sejais pacientes para com todos. |
| Judas 1:22 | E apiedai-vos de alguns que estão duvidosos; |
| I Samuel 25:29 | E, levantando-se algum homem para te perseguir e para procurar a tua morte, então, a vida de meu senhor será atada no feixe dos que vivem com o Senhor, teu Deus; porém a vida de teus inimigos se arrojará ao longe, como do meio do côncavo de uma funda. |
| Isaías 27:10 | Porque a cidade forte está solitária, uma habitação rejeitada e abandonada como um deserto; ali, pastarão os bezerros, e ali se deitarão, e devorarão os seus ramos. |
| Ezequiel 15:4 | Eis que é lançado no fogo, para ser consumido; ambas as suas extremidades consome o fogo, e o meio dele fica também queimado; serviria, pois, para alguma obra? |
| Malaquias 3:18 | Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não o serve. |
| Mateus 3:12 | Em sua mão tem a pá, e limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará. |
| Mateus 13:39 | |
| Mateus 22:10 | |
| Mateus 25:6 | |
| Mateus 25:32 | |
| Mateus 25:41 | |
| Lucas 3:17 | Ele tem a pá na sua mão, e limpará a sua eira, e ajuntará o trigo no seu celeiro, mas queimará a palha com fogo que nunca se apaga. |
| João 15:6 | |
| I Coríntios 4:5 | Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá de Deus o louvor. |
| I Timóteo 5:24 | Os pecados de alguns homens são manifestos, precedendo o juízo; e em alguns manifestam-se depois. |
| Mateus 13:24 | Propôs-lhes outra parábola, dizendo: |
| Mateus 17:20 | E Jesus lhes disse: |
| Marcos 4:30 | E dizia: |
| Lucas 13:18 | E dizia: |
| Lucas 17:6 | E disse o Senhor: |
| Lucas 19:11 | E, ouvindo eles essas coisas, ele prosseguiu e contou uma parábola, porquanto estava perto de Jerusalém, e cuidavam que logo se havia de manifestar o Reino de Deus. |
| Lucas 20:9 | E começou a dizer ao povo esta parábola: |
| Salmos 72:16 | Haverá um punhado de trigo na terra sobre os cumes dos montes; o seu fruto se moverá como o Líbano, e os da cidade florescerão como a erva da terra. |
| Salmos 104:12 | Junto delas habitam as aves do céu, cantando entre os ramos. |
| Isaías 2:2 | E acontecerá, nos últimos dias, que se firmará o monte da Casa do Senhor no cume dos montes e se exalçará por cima dos outeiros; e concorrerão a ele todas as nações. |
| Ezequiel 17:23 | No monte alto de Israel, o plantarei, e produzirá ramos, e dará fruto, e se fará um cedro excelente; e habitarão debaixo dele todas as aves de toda sorte de asas e à sombra dos seus ramos habitarão. |
| Ezequiel 31:6 | Todas as aves do céu se aninhavam nos seus ramos, e todos os animais do campo geravam debaixo dos seus ramos, e todos os grandes povos se assentavam à sua sombra. |
| Ezequiel 47:1 | Depois disso, me fez voltar à entrada da casa, e eis que saíam umas águas de debaixo do umbral da casa, para o oriente; porque a face da casa olhava para o oriente, e as águas vinham de baixo, desde a banda direita da casa, da banda do sul do altar. |
| Daniel 2:34 | Estavas vendo isso, quando uma pedra foi cortada, sem mão, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro e os esmiuçou. |
| Daniel 2:44 | Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e esse reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos e será estabelecido para sempre. |
| Daniel 4:12 | A sua folhagem era formosa, e o seu fruto, abundante, e havia nela sustento para todos; debaixo dela, os animais do campo achavam sombra, e as aves do céu faziam morada nos seus ramos, e toda carne se mantinha dela. |
| Miquéias 4:1 | Mas, nos últimos dias, acontecerá que o monte da Casa do Senhor será estabelecido no cume dos montes e se elevará sobre os outeiros, e concorrerão a ele os povos. |
| Zacarias 4:10 | Porque quem despreza o dia das coisas pequenas? Pois esse se alegrará, vendo o prumo na mão de Zorobabel; são os sete olhos do Senhor, que discorrem por toda a terra. |
| Zacarias 8:20 | Assim diz o Senhor dos Exércitos: Ainda sucederá que virão povos e habitantes de muitas cidades; |
| Zacarias 14:7 | Mas será um dia conhecido do Senhor; nem dia nem noite será; e acontecerá que, no tempo da tarde, haverá luz. |
| Atos 1:15 | E, naqueles dias, levantando-se Pedro no meio dos discípulos (ora a multidão junta era de quase cento e vinte pessoas), disse: |
| Atos 21:20 | E, ouvindo-o eles, glorificaram ao Senhor e disseram-lhe: Bem vês, irmão, quantos milhares de judeus há que creem, e todos são zelosos da lei. |
| Romanos 15:18 | Porque não ousaria dizer coisa alguma, que Cristo por mim não tenha feito, para obediência dos gentios, por palavra e por obras; |
| Apocalipse 11:15 | E tocou o sétimo anjo a trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre. |
| Gênesis 18:6 | E Abraão apressou-se em ir ter com Sara à tenda e disse-lhe: Amassa depressa três medidas de flor de farinha e faze bolos. |
| Jó 17:9 | E o justo seguirá o seu caminho firmemente, e o puro de mãos irá crescendo em força. |
| Provérbios 4:18 | Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito. |
| Oséias 6:3 | Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor: como a alva, será a sua saída; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra. |
| Mateus 13:24 | Propôs-lhes outra parábola, dizendo: |
| Marcos 13:20 | |
| Lucas 13:21 | |
| João 15:2 | |
| João 16:12 | |
| I Coríntios 5:6 | Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa? |
| Gálatas 5:9 | Um pouco de fermento leveda toda a massa. |
| Filipenses 1:6 | Tendo por certo isto mesmo: que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao Dia de Jesus Cristo. |
| Filipenses 1:9 | E peço isto: que o vosso amor aumente mais e mais em ciência e em todo o conhecimento. |
| Filipenses 2:13 | porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade. |
| I Tessalonicenses 5:23 | E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. |
| II Pedro 3:18 | antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora como no dia da eternidade. Amém! |
| Mateus 13:13 | |
| Marcos 4:33 | E com muitas parábolas tais lhes dirigia a palavra, segundo o que podiam compreender. |
| João 16:25 |
| Salmos 49:4 | Inclinarei os meus ouvidos a uma parábola; decifrarei o meu enigma na harpa. |
| Salmos 78:2 | Abrirei a boca numa parábola; proporei enigmas da antiguidade, |
| Isaías 42:9 | Eis que as primeiras coisas passaram, e novas coisas eu vos anuncio, e, antes que venham à luz, vo-las faço ouvir. |
| Amós 3:7 | Certamente o Senhor Jeová não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas. |
| Mateus 13:14 | |
| Mateus 21:4 | Ora, tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta, que diz: |
| Mateus 25:34 | |
| Lucas 10:14 | |
| João 17:24 | |
| Atos 15:18 | que são conhecidas desde toda a eternidade. |
| Romanos 16:25 | Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto, |
| I Coríntios 2:7 | mas falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória; |
| Efésios 3:5 | o qual, noutros séculos, não foi manifestado aos filhos dos homens, como, agora, tem sido revelado pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas, |
| Efésios 3:9 | e demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que, desde os séculos, esteve oculto em Deus, que tudo criou; |
| Colossenses 1:25 | da qual eu estou feito ministro segundo a dispensação de Deus, que me foi concedida para convosco, para cumprir a palavra de Deus: |
| II Timóteo 1:9 | que nos salvou e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos dos séculos, |
| Tito 1:2 | em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos, |
| Hebreus 1:1 | Havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho, |
| I Pedro 1:11 | indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir e a glória que se lhes havia de seguir. |
| I Pedro 1:20 | o qual, na verdade, em outro tempo, foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado, nestes últimos tempos, por amor de vós; |
| Apocalipse 13:8 | E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo. |
| Apocalipse 17:8 | A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição. E os que habitam na terra (cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação do mundo) se admirarão vendo a besta que era e já não é, mas que virá. |
| Mateus 9:28 | E, quando chegou à casa, os cegos se aproximaram dele; e Jesus disse-lhes: |
| Mateus 13:1 | Tendo Jesus saído de casa naquele dia, estava assentado junto ao mar. |
| Mateus 13:11 | Ele, respondendo, disse-lhes: |
| Mateus 14:22 | E logo ordenou Jesus que os seus discípulos entrassem no barco e fossem adiante, para a outra banda, enquanto despedia a multidão. |
| Mateus 15:15 | E Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Explica-nos essa parábola. |
| Mateus 15:39 | E, tendo despedido a multidão, entrou no barco e dirigiu-se ao território de Magdala. |
| Marcos 4:34 | E sem parábolas nunca lhes falava, porém tudo declarava em particular aos seus discípulos. |
| Marcos 6:45 | E logo obrigou os seus discípulos a subir para o barco, e passar adiante, para o outro lado, a Betsaida, enquanto ele despedia a multidão. |
| Marcos 7:17 | Depois, quando deixou a multidão e entrou em casa, os seus discípulos o interrogavam acerca desta parábola. |
| Marcos 8:9 | E os que comeram eram quase quatro mil; e despediu-os. |
| João 16:17 | Então, alguns dos seus discípulos disseram uns para os outros: Que é isto que nos diz: Um pouco, e não me vereis, e outra vez um pouco, e ver-me-eis; e: Porquanto vou para o Pai? |
| Mateus 8:20 | E disse Jesus: |
| Mateus 10:40 | |
| Mateus 13:24 | Propôs-lhes outra parábola, dizendo: |
| Mateus 13:27 | |
| Mateus 13:41 | |
| Mateus 16:13 | E, chegando Jesus às partes de Cesareia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: |
| Lucas 10:16 | |
| João 13:20 | |
| João 20:21 | Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: |
| Atos 1:8 | |
| Romanos 15:18 | Porque não ousaria dizer coisa alguma, que Cristo por mim não tenha feito, para obediência dos gentios, por palavra e por obras; |
| I Coríntios 3:5 | Pois quem é Paulo e quem é Apolo, senão ministros pelos quais crestes, e conforme o que o Senhor deu a cada um? |
| Hebreus 1:1 | Havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho, |
| Hebreus 2:3 | como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos, depois, confirmada pelos que a ouviram; |
| Gênesis 3:15 | E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. |
| Salmos 22:30 | Uma semente o servirá; falará do Senhor de geração em geração. |
| Isaías 53:10 | Todavia, ao Senhor agradou o moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os dias, e o bom prazer do Senhor prosperará na sua mão. |
| Oséias 2:23 | E semeá-la-ei para mim na terra e compadecer-me-ei de Lo-Ruama; e a Lo-Ami direi: Tu és meu povo! E ele dirá: Tu és o meu Deus! |
| Zacarias 10:8 | Eu lhes assobiarei e os ajuntarei, porque os tenho remido, e multiplicar-se-ão como se tinham multiplicado. |
| Mateus 13:19 | |
| Mateus 24:14 | |
| Mateus 28:18 | E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: |
| Marcos 16:15 | E disse-lhes: |
| Lucas 24:47 | |
| João 1:12 | Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome, |
| João 8:44 | |
| João 12:24 | |
| Atos 13:10 | Ó filho do diabo, cheio de todo o engano e de toda a malícia, inimigo de toda a justiça, não cessarás de perturbar os retos caminhos do Senhor? |
| Romanos 8:17 | E, se nós somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados. |
| Romanos 10:18 | Mas digo: Porventura, não ouviram? Sim, por certo, pois por toda a terra saiu a voz deles, e as suas palavras até aos confins do mundo. |
| Romanos 16:26 | mas que se manifestou agora e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da fé, |
| Filipenses 3:18 | Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo. |
| Colossenses 1:6 | que já chegou a vós, como também está em todo o mundo; e já vai frutificando, como também entre vós, desde o dia em que ouvistes e conhecestes a graça de Deus em verdade; |
| Tiago 1:18 | Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas. |
| Tiago 2:5 | Ouvi, meus amados irmãos. Porventura, não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam? |
| I Pedro 1:23 | sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva e que permanece para sempre. |
| I João 3:2 | Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. |
| I João 3:8 | Quem pratica o pecado é do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. |
| Apocalipse 14:6 | E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda nação, e tribo, e língua, e povo, |
| Daniel 7:10 | Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e milhões de milhões estavam diante dele; assentou-se o juízo, e abriram-se os livros. |
| Joel 3:13 | Lançai a foice, porque já está madura a seara; vinde, descei, porque o lagar está cheio, os vasos dos lagares transbordam; porquanto a sua malícia é grande. |
| Mateus 13:25 | |
| Mateus 13:28 | |
| Mateus 13:49 | |
| Mateus 24:3 | E, estando assentado no monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos, em particular, dizendo: Dize-nos quando serão essas coisas e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo? |
| Mateus 25:31 | |
| Mateus 28:20 | |
| II Coríntios 2:17 | Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus; antes, falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus. |
| II Coríntios 11:3 | Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos e se apartem da simplicidade que há em Cristo. |
| II Coríntios 11:13 | Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. |
| Efésios 2:2 | em que, noutro tempo, andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que, agora, opera nos filhos da desobediência; |
| Efésios 6:11 | Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo; |
| II Tessalonicenses 1:7 | e a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu, com os anjos do seu poder, |
| II Tessalonicenses 2:8 | e, então, será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda; |
| Hebreus 9:26 | Doutra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo; mas, agora, na consumação dos séculos, uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo. |
| I Pedro 5:8 | Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; |
| Judas 1:14 | E destes profetizou também Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos, |
| Apocalipse 12:9 | E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o diabo e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele. |
| Apocalipse 13:14 | E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida de espada e vivia. |
| Apocalipse 14:15 | E outro anjo saiu do templo, clamando com grande voz ao que estava assentado sobre a nuvem: Lança a tua foice e sega! É já vinda a hora de segar, porque já a seara da terra está madura! |
| Apocalipse 19:20 | E a besta foi presa e, com ela, o falso profeta, que, diante dela, fizera os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e de enxofre. |
| Apocalipse 20:2 | Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos. |
| Apocalipse 20:7 | E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão |
| Mateus 13:39 |
| Sofonias 1:3 | Arrebatarei os homens e os animais, consumirei as aves do céu, e os peixes do mar, e os tropeços com os ímpios; e exterminarei os homens de cima da terra, disse o Senhor. |
| Mateus 7:22 | |
| Mateus 8:20 | E disse Jesus: |
| Mateus 13:49 | |
| Mateus 18:7 | |
| Mateus 24:31 | |
| Marcos 13:27 | |
| Lucas 13:26 | |
| Romanos 2:8 | mas indignação e ira aos que são contenciosos e desobedientes à verdade e obedientes à iniquidade; |
| Romanos 2:16 | no dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho. |
| Romanos 16:17 | E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles. |
| Hebreus 1:6 | E, quando outra vez introduz no mundo o Primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem. |
| Hebreus 1:14 | Não são, porventura, todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação? |
| II Pedro 2:1 | E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. |
| Apocalipse 5:11 | E olhei e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o número deles milhões de milhões e milhares de milhares, |
| Apocalipse 21:27 | E não entrará nela coisa alguma que contamine e cometa abominação e mentira, mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro. |
| Salmos 21:9 | Tu os farás como um forno aceso quando te manifestares; o Senhor os devorará na sua indignação, e o fogo os consumirá. |
| Daniel 3:6 | E qualquer que se não prostrar e não a adorar será na mesma hora lançado dentro do forno de fogo ardente. |
| Daniel 3:15 | Agora, pois, se estais prontos, quando ouvirdes o som da buzina, do pífaro, da cítara, da harpa, do saltério, da gaita de foles e de toda sorte de música, para vos prostrardes e adorardes a estátua que fiz, bom é; mas, se a não adorardes, sereis lançados, na mesma hora, dentro do forno de fogo ardente; e quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos? |
| Daniel 3:21 | Então, aqueles homens foram atados com as suas capas, e seus calções, e seus chapéus, e suas vestes e foram lançados dentro do forno de fogo ardente. |
| Mateus 3:12 | Em sua mão tem a pá, e limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará. |
| Mateus 8:12 | |
| Mateus 13:50 | |
| Mateus 22:13 | |
| Mateus 25:41 | |
| Marcos 9:43 | |
| Lucas 13:28 | |
| Lucas 16:23 | |
| Apocalipse 9:2 | E abriu o poço do abismo, e subiu fumaça do poço como a fumaça de uma grande fornalha e, com a fumaça do poço, escureceu-se o sol e o ar. |
| Apocalipse 14:10 | também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro. |
| Apocalipse 19:20 | E a besta foi presa e, com ela, o falso profeta, que, diante dela, fizera os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e de enxofre. |
| Apocalipse 20:10 | E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre. |
| Apocalipse 20:14 | E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. |
| Apocalipse 21:8 | Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte. |
| Daniel 12:3 | Os sábios, pois, resplandecerão como o resplendor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrelas, sempre e eternamente. |
| Mateus 11:15 | |
| Mateus 25:34 | |
| Mateus 25:36 | |
| Mateus 26:29 | |
| Lucas 12:32 | |
| Lucas 22:29 | |
| I Coríntios 15:41 | Uma é a glória do sol, e outra, a glória da lua, e outra, a glória das estrelas; porque uma estrela difere em glória de outra estrela. |
| I Coríntios 15:58 | Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor. |
| Tiago 2:5 | Ouvi, meus amados irmãos. Porventura, não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam? |
| Apocalipse 21:3 | E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus. |
| Apocalipse 21:22 | E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor, Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro. |
| Provérbios 2:2 | para fazeres atento à sabedoria o teu ouvido, e para inclinares o teu coração ao entendimento, |
| Provérbios 16:16 | Quanto melhor é adquirir a sabedoria do que o ouro! E quanto mais excelente, adquirir a prudência do que a prata! |
| Provérbios 17:16 | De que serviria o preço na mão do tolo para comprar a sabedoria, visto que não tem entendimento? |
| Provérbios 18:1 | Busca seu próprio desejo aquele que se separa; ele insurge-se contra a verdadeira sabedoria. |
| Provérbios 23:23 | Compra a verdade e não a vendas; sim, a sabedoria, e a disciplina, e a prudência. |
| Isaías 55:1 | Ó vós todos os que tendes sede, vinde às águas, e vós que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite. |
| Mateus 6:21 | |
| Mateus 13:24 | Propôs-lhes outra parábola, dizendo: |
| Mateus 19:21 | Disse-lhe Jesus: |
| Mateus 19:27 | Então, Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Eis que nós deixamos tudo e te seguimos; que receberemos? |
| Mateus 19:29 | |
| Lucas 14:33 | |
| Lucas 18:23 | Mas, ouvindo ele isso, ficou muito triste, porque era muito rico. |
| Lucas 19:6 | E, apressando-se, desceu e recebeu-o com júbilo. |
| João 6:35 | E Jesus lhes disse: |
| Atos 2:44 | Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum. |
| Atos 4:32 | E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns. |
| Romanos 15:4 | Porque tudo que dantes foi escrito para nosso ensino foi escrito, para que, pela paciência e consolação das Escrituras, tenhamos esperança. |
| I Coríntios 2:9 | Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam. |
| Filipenses 3:7 | Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo. |
| Colossenses 2:3 | em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência. |
| Colossenses 3:3 | porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. |
| Colossenses 3:16 | A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais; cantando ao Senhor com graça em vosso coração. |
| Hebreus 10:34 | Porque também vos compadecestes dos que estavam nas prisões e com gozo permitistes a espoliação dos vossos bens, sabendo que, em vós mesmos, tendes nos céus uma possessão melhor e permanente. |
| Hebreus 11:24 | Pela fé, Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, |
| Apocalipse 3:18 |
| Jó 28:18 | Ela faz esquecer o coral e as pérolas; porque a aquisição da sabedoria é melhor que a dos rubis. |
| Salmos 4:6 | Muitos dizem: Quem nos mostrará o bem? Senhor, exalta sobre nós a luz do teu rosto. |
| Salmos 39:6 | Na verdade, todo homem anda como uma sombra; na verdade, em vão se inquietam; amontoam riquezas e não sabem quem as levará. |
| Provérbios 3:13 | Bem-aventurado o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento. |
| Provérbios 8:10 | Aceitai a minha correção, e não a prata, e o conhecimento mais do que o ouro fino escolhido. |
| Provérbios 8:18 | Riquezas e honra estão comigo; sim, riquezas duráveis e justiça. |
| Eclesiastes 2:2 | Do riso disse: Está doido; e da alegria: De que serve esta? |
| Eclesiastes 12:8 | Vaidade de vaidade, diz o Pregador, tudo é vaidade. |
| Eclesiastes 12:13 | De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque este é o dever de todo homem. |
| Mateus 13:24 | Propôs-lhes outra parábola, dizendo: |
| Mateus 16:26 | |
| Mateus 22:5 |
| Provérbios 2:4 | se como a prata a buscares e como a tesouros escondidos a procurares, |
| Isaías 33:6 | E haverá estabilidade nos teus tempos, abundância de salvação, sabedoria e ciência; e o temor do Senhor será o seu tesouro. |
| Mateus 13:44 | |
| Marcos 10:28 | E Pedro começou a dizer-lhe: Eis que nós tudo deixamos e te seguimos. |
| Lucas 18:28 | E disse Pedro: Eis que nós deixamos tudo e te seguimos. |
| Atos 20:24 | Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus. |
| I Coríntios 3:21 | Portanto, ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso: |
| Gálatas 6:14 | Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu, para o mundo. |
| Efésios 3:8 | A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo |
| Colossenses 2:3 | em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência. |
| I João 5:11 | E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. |
| Apocalipse 21:21 | E as doze portas eram doze pérolas: cada uma das portas era uma pérola; e a praça da cidade, de ouro puro, como vidro transparente. |
| Mateus 4:19 | E disse-lhes: |
| Mateus 13:26 | |
| Mateus 22:9 | |
| Mateus 25:1 | |
| Marcos 1:17 | E Jesus lhes disse: |
| Lucas 5:10 | e, de igual modo, também de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram companheiros de Simão. E disse Jesus a Simão: |
| Lucas 14:21 | |
| João 15:2 | |
| João 15:6 | |
| Atos 5:1 | Mas um certo varão chamado Ananias, com Safira, sua mulher, vendeu uma propriedade |
| Atos 8:18 | E Simão, vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo, lhes ofereceu dinheiro, |
| Atos 20:30 | E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si. |
| I Coríntios 5:1 | Geralmente, se ouve que há entre vós fornicação e fornicação tal, qual nem ainda entre os gentios, como é haver quem abuse da mulher de seu pai. |
| I Coríntios 10:1 | Ora, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem; e todos passaram pelo mar, |
| I Coríntios 11:19 | E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós. |
| II Coríntios 11:13 | Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. |
| II Coríntios 11:26 | em viagens, muitas vezes; em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos; |
| II Coríntios 12:20 | Porque receio que, quando chegar, vos não ache como eu quereria, e eu seja achado de vós como não quereríeis, e que de alguma maneira haja pendências, invejas, iras, porfias, detrações, mexericos, orgulhos, tumultos; |
| Gálatas 2:4 | E isso por causa dos falsos irmãos que se tinham entremetido e secretamente entraram a espiar a nossa liberdade que temos em Cristo Jesus, para nos porem em servidão; |
| II Timóteo 3:2 | porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, |
| II Timóteo 4:3 | Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; |
| Tito 1:9 | retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina como para convencer os contradizentes. |
| II Pedro 2:1 | E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. |
| II Pedro 2:13 | recebendo o galardão da injustiça; pois que tais homens têm prazer nos deleites cotidianos; nódoas são eles e máculas, deleitando-se em seus enganos, quando se banqueteiam convosco; |
| I João 2:18 | Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos; por onde conhecemos que é já a última hora. |
| I João 4:1 | Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. |
| Judas 1:4 | Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo. |
| Apocalipse 3:1 | |
| Apocalipse 3:15 |
| Mateus 3:12 | Em sua mão tem a pá, e limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará. |
| Mateus 13:30 | |
| Mateus 13:40 |
| Mateus 13:39 | |
| Mateus 22:12 | |
| Mateus 24:31 | |
| Mateus 25:5 | |
| Mateus 25:19 | |
| II Tessalonicenses 1:7 | e a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu, com os anjos do seu poder, |
| Apocalipse 20:12 | E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros. E abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. |
| Mateus 8:12 | |
| Mateus 13:42 | |
| Mateus 24:50 | |
| Lucas 13:27 | |
| Apocalipse 14:10 | também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro. |
| Apocalipse 16:10 | E o quinto anjo derramou a sua taça sobre o trono da besta, e o seu reino se fez tenebroso; e os homens mordiam a língua de dor. |
| Mateus 13:11 | Ele, respondendo, disse-lhes: |
| Mateus 13:19 | |
| Mateus 15:17 | |
| Mateus 16:11 | |
| Mateus 24:15 | |
| Marcos 4:34 | E sem parábolas nunca lhes falava, porém tudo declarava em particular aos seus discípulos. |
| Marcos 7:18 | E ele disse-lhes: |
| Marcos 8:17 | E Jesus, conhecendo isso, disse-lhes: |
| Lucas 9:44 | |
| Atos 8:30 | E, correndo Filipe, ouviu que lia o profeta Isaías e disse: Entendes tu o que lês? |
| I João 5:20 | E sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna. |
| Esdras 7:6 | este Esdras subiu de Babilônia; e era escriba hábil na Lei de Moisés, dada pelo Senhor, Deus de Israel; e, segundo a mão do Senhor, seu Deus, que estava sobre ele, o rei lhe deu tudo quanto lhe pedira. |
| Esdras 7:10 | Porque Esdras tinha preparado o seu coração para buscar a Lei do Senhor, e para a cumprir, e para ensinar em Israel os seus estatutos e os seus direitos. |
| Esdras 7:21 | E por mim mesmo, o rei Artaxerxes, se decreta a todos os tesoureiros que estão dalém do rio que tudo quanto vos pedir o sacerdote Esdras, escriba da Lei do Deus dos céus, apressuradamente se faça. |
| Provérbios 10:20 | Prata escolhida é a língua do justo; o coração dos ímpios é de nenhum preço. |
| Provérbios 11:30 | O fruto do justo é árvore de vida, e o que ganha almas sábio é. |
| Provérbios 15:7 | Os lábios dos sábios derramarão o conhecimento, mas o coração dos tolos não fará assim. |
| Provérbios 16:20 | O que atenta prudentemente para a palavra achará o bem, e o que confia no Senhor será bem-aventurado. |
| Provérbios 18:4 | Águas profundas são as palavras da boca do homem, e ribeiro transbordante é a fonte da sabedoria. |
| Provérbios 22:17 | Inclina o teu ouvido, e ouve as palavras dos sábios, e aplica o teu coração à minha ciência. |
| Eclesiastes 12:9 | E, quanto mais sábio foi o Pregador, tanto mais sabedoria ao povo ensinou; e atentou, e esquadrinhou, e compôs muitos provérbios. |
| Cântico dos Cânticos 7:13 | As mandrágoras dão cheiro, e às nossas portas há toda sorte de excelentes frutos, novos e velhos; ó amado meu, eu os guardei para ti. |
| Mateus 12:35 | |
| Mateus 23:34 | |
| Lucas 11:49 | |
| João 13:34 | |
| II Coríntios 3:4 | E é por Cristo que temos tal confiança em Deus; |
| II Coríntios 4:5 | Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos, por amor de Jesus. |
| II Coríntios 6:10 | como contristados, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo e possuindo tudo. |
| Efésios 3:4 | pelo que, quando ledes, podeis perceber a minha compreensão do mistério de Cristo, |
| Efésios 3:8 | A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo |
| Colossenses 1:7 | como aprendestes de Epafras, nosso amado conservo, que para vós é um fiel ministro de Cristo, |
| Colossenses 3:16 | A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais; cantando ao Senhor com graça em vosso coração. |
| I Timóteo 3:6 | não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo. |
| I Timóteo 3:15 | mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade. |
| II Timóteo 3:16 | Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, |
| Tito 1:9 | retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina como para convencer os contradizentes. |
| Tito 2:6 | Exorta semelhantemente os jovens a que sejam moderados. |
| I João 2:7 | Irmãos, não vos escrevo mandamento novo, mas o mandamento antigo, que desde o princípio tivestes. Este mandamento antigo é a palavra que desde o princípio ouvistes. |
| Mateus 7:28 | E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina, |
| Marcos 4:33 | E com muitas parábolas tais lhes dirigia a palavra, segundo o que podiam compreender. |
| Salmos 22:22 | Então, declararei o teu nome aos meus irmãos; louvar-te-ei no meio da congregação. |
| Salmos 40:9 | Preguei a justiça na grande congregação; eis que não retive os meus lábios, Senhor, tu o sabes. |
| Mateus 2:23 | E chegou e habitou numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito pelos profetas: Ele será chamado Nazareno. |
| Mateus 4:23 | E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. |
| Mateus 7:28 | E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina, |
| Marcos 6:1 | E, partindo dali, chegou à sua terra, e os seus discípulos o seguiram. |
| Lucas 4:16 | E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga e levantou-se para ler. |
| João 1:11 | Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. |
| João 7:15 | E os judeus maravilhavam-se, dizendo: Como sabe este letras, não as tendo aprendido? |
| Atos 4:13 | Então, eles, vendo a ousadia de Pedro e João e informados de que eram homens sem letras e indoutos, se maravilharam; e tinham conhecimento de que eles haviam estado com Jesus. |
| Atos 13:46 | Mas Paulo e Barnabé, usando de ousadia, disseram: Era mister que a vós se vos pregasse primeiro a palavra de Deus; mas, visto que a rejeitais, e vos não julgais dignos da vida eterna, eis que nos voltamos para os gentios. |
| Atos 28:17 | E aconteceu que, três dias depois, Paulo convocou os principais dos judeus e, juntos eles, lhes disse: Varões irmãos, não havendo eu feito nada contra o povo ou contra os ritos paternos, vim, contudo, preso desde Jerusalém, entregue nas mãos dos romanos, |
| Salmos 22:6 | Mas eu sou verme, e não homem, opróbrio dos homens e desprezado do povo. |
| Isaías 49:7 | Assim diz o Senhor, o Redentor de Israel, o seu Santo, à alma desprezada, ao que as nações abominam, ao servo dos que dominam: Os reis o verão e se levantarão; os príncipes diante de ti se inclinarão, por amor do Senhor, que é fiel, e do Santo de Israel, que te escolheu. |
| Isaías 53:2 | Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha parecer nem formosura; e, olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos. |
| Mateus 1:18 | Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo. |
| Mateus 12:46 | E, falando ele ainda à multidão, eis que estavam fora sua mãe e seus irmãos, pretendendo falar-lhe. |
| Mateus 27:56 | entre as quais estavam Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu. |
| Marcos 6:3 | Não é este o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, e de José, e de Judas, e de Simão? E não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele. |
| Marcos 15:40 | E também ali estavam algumas mulheres, olhando de longe, entre as quais também Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, o menor, e de José, e Salomé, |
| Marcos 15:47 | E Maria Madalena e Maria, mãe de José, observavam onde o punham. |
| Lucas 1:27 | a uma virgem desposada com um varão cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria. |
| Lucas 2:5 | a fim de alistar-se com Maria, sua mulher, que estava grávida. |
| Lucas 3:23 | E o mesmo Jesus começava a ser de quase trinta anos, sendo (como se cuidava) filho de José, e José, de Eli, |
| Lucas 4:22 | E todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça que saíam da sua boca, e diziam: Não é este o filho de José? |
| Lucas 24:10 | E eram Maria Madalena, e Joana, e Maria, mãe de Tiago, e as outras que com elas estavam as que diziam estas coisas aos apóstolos. |
| João 1:45 | Filipe achou Natanael e disse-lhe: Havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na Lei e de quem escreveram os Profetas: Jesus de Nazaré, filho de José. |
| João 6:42 | E diziam: Não é este Jesus, o filho de José, cujo pai e mãe nós conhecemos? Como, pois, diz ele: Desci do céu? |
| João 7:41 | Outros diziam: Este é o Cristo; mas diziam outros: Vem, pois, o Cristo da Galileia? |
| João 9:29 | Nós bem sabemos que Deus falou a Moisés, mas este não sabemos de onde é. |
| João 19:25 | E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena. |
| Gálatas 1:19 | E não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor. |
| Isaías 8:14 | Então, ele vos será santuário, mas servirá de pedra de tropeço e de rocha de escândalo às duas casas de Israel; de laço e rede, aos moradores de Jerusalém. |
| Isaías 49:7 | Assim diz o Senhor, o Redentor de Israel, o seu Santo, à alma desprezada, ao que as nações abominam, ao servo dos que dominam: Os reis o verão e se levantarão; os príncipes diante de ti se inclinarão, por amor do Senhor, que é fiel, e do Santo de Israel, que te escolheu. |
| Isaías 53:3 | Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. |
| Mateus 11:6 | |
| Marcos 6:3 | Não é este o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, e de José, e de Judas, e de Simão? E não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele. |
| Marcos 6:14 | E ouviu isso o rei Herodes (porque o nome de Jesus se tornara notório) e disse: João, o que batizava, ressuscitou dos mortos, e por isso estas maravilhas operam nele. |
| Lucas 2:34 | E Simeão os abençoou e disse à Maria, sua mãe: Eis que este é posto para queda e elevação de muitos em Israel e para sinal que é contraditado |
| Lucas 4:24 | E disse: |
| Lucas 7:23 | |
| João 4:44 | Porque Jesus mesmo testificou que um profeta não tem honra na sua própria pátria. |
| João 6:42 | E diziam: Não é este Jesus, o filho de José, cujo pai e mãe nós conhecemos? Como, pois, diz ele: Desci do céu? |
| João 6:61 | Sabendo, pois, Jesus em si mesmo que os seus discípulos murmuravam a respeito disso, disse-lhes: |
| Atos 3:22 | Porque Moisés disse: O Senhor, vosso Deus, levantará dentre vossos irmãos um profeta semelhante a mim; a ele ouvireis em tudo quanto vos disser. |
| Atos 7:37 | Este é aquele Moisés que disse aos filhos de Israel: O Senhor, vosso Deus, vos levantará dentre vossos irmãos um profeta como eu; a ele ouvireis. |
| Atos 7:51 | Homens de dura cerviz e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim, vós sois como vossos pais. |
| I Coríntios 1:23 | mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos. |
| Marcos 6:5 | E não podia fazer ali obras maravilhosas; somente curou alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos. |
| Lucas 4:25 | |
| Romanos 11:20 | Está bem! Pela sua incredulidade foram quebrados, e tu estás em pé pela fé; então, não te ensoberbeças, mas teme. |
| Hebreus 3:12 | Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo. |
| Hebreus 4:6 | Visto, pois, que resta que alguns entrem nele e que aqueles a quem primeiro foram pregadas as boas-novas não entraram por causa da desobediência, |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
Mt
a casa de Simão e André, em Cafarnaum? Mc
KJB
Mt
Mt
KJB.
Mt
"musterion": algo do propósito- decreto eterno de Deus que era desconhecido até mesmo dos profetas e anjos, e, nesta passagem, foi revelado e registrado.
Mt
só alegria, sem raiz?
"175 akarpos" = "improdutiva": Thomas Magister ensina que não significa "estéril e absolutamente sem fruto algum", mas "apenas com poucos e imprestáveis frutos".
Mt
B) se eles não saírem voluntariamente (quão usual não saírem!), temos a obrigação de expulsá-los (claro, sem violência física) do nosso meio (1Co
C) se desobedecermos (quão usual! quão trágico!), eles terminarão tomando o controle;
D) a este ponto sem volta, os que se propuseram ser fiéis a o Cristo e à Sua Palavra têm a ordem de Deus "... SAÍ do meio deles, e APARTAI-vos, diz o SENHOR..." (2Co
E) o fiel não se guia por consequências (conveniências, admiração e amizades, perda total de propriedades, etc.), nem sequer cogita delas, ele não tem outro alvo que ser fiel, não tem outro temor que não ser fiel. Quando obedecemos à Palavra de Deus, podemos confiar que Ele estará tomando conta de todas as consequências da nossa obediência. (Adaptado de Franklin G. Huling).
"σπείραντι", de Scrivener, é aoristo do particípio ("havendo semeado").
"ir" faz parte da ordem "arrancar".
Mt
Mt
a casa de Simão e André, em Cafarnaum? Mc
Mt
Mt
Mt
Mt
"dali": da casa de Simão e André, Mc
"essas coisas": sabedoria e obras de poder, v. Mt
Mt
Por outro lado, com toda certeza, o verso não quer dizer que Jesus tentou e tentou curar pessoas e não PÔDE fazê-lo porque elas não tinham suficiente fé: Tal teoria não tem o menor embasamento em toda a Bíblia. Nunca um profeta do Velho Testamento, nem Jesus, nem (após Pentecostes) nenhum dos Seus 13 apóstolos e 70 discípulos, intentou curar alguém (mesmo que este tivesse a menor fé do mundo, ou nenhuma fé) e Deus não o fez infalível, imediata, completa, perfeita, e definitivamente.
Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.
Gematria
trinta (30)
Alude a majestade, que é adquirida através de 30 qualidades.
trinta (30)
Alude a majestade, que é adquirida através de 30 qualidades.
três (3)
A união dos significados do 1 com o 2. A ligação entre a criatura e o Criador objetivando a excelência no mundo.
Também é o equilíbrio dos elementos na criação. O processo constante de evolução de uma pessoa. Muitas leis, tradições e costumes judaicos são embasados neste número, de forma que sua conexão com a leitura e escrita da Torá é ressaltada. É conhecido também como a confirmação de um fato que se completou.
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
O CLIMA NA PALESTINA
CLIMAÀ semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm
1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.
A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex
15) e "vento sul" (Lc
ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt
(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.
O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed
OS PROFETAS HEBREUS POSTERIORES
O profeta Isaías iniciou seu ministério em 740 a.C., ano do falecimento de Uzias, rei de Judá. Viveu até, pelo menos, o assassinato de Senaqueribe, rei da Assíria, em 681 a.C.1 De acordo com a tradição judaica posterior, Isaías foi serrado ao meio durante o reinado de Manassés (686-641 a.C.), um acontecimento possivelmente mencionado em Hebreus
Isaías vislumbra uma era messiânica futura. Um rei da linhagem de Davi reinará com justiça. O servo justo do Senhor será ferido por Deus e oprimido, mas, depois de sofrer, "Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si" (Is
JEREMIAS
O profeta Jeremias iniciou seu ministério em 626 a.C., o décimo terceiro ano de Josias, rei de Judá, e continuou a profetizar até depois do exílio de Judá na Babilônia em 586 a.C. O livro de Jeremias, o mais longo da Bíblia, segue uma ordem temática, e não cronológica. Originário de uma família sacerdotal de Anatote, próximo a Jerusalém, Jeremias descreve a sua vida e conflitos pessoais em mais detalhes do que qualquer outro profeta do Antigo Testamento. Estava convicto de que, por não haver cumprido suas obrigações para com Deus, Judá não veria o cumprimento das promessas do Senhor. O juízo de Deus repousava sobre Judá. Em outras palavras, o reino do sul estava condenado. Entretanto, ainda havia esperança: "Eis aí vêm dias, diz o Senhor, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá [….] Na mente lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo [….] Todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor. Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei" (r 31.31,336,34b).
EZEQUIEL
Ezequiel que, como Jeremias, era de uma família sacerdotal, estava entre os dez mil judeus exilados na Babilônia em 596 a.C.Treze datas fornecidas no livro desse profeta permitem reconstituir seu ministério com exatidão. No dia 31 de julho de 593 a.C., Ezequiel, talvez com cerca de trinta anos de idade na época, foi chamado para ser profeta através de uma visão espantosa da glória do Senhor junto ao canal de Quebar, perto de Nipur, no sul da Babilônia. Ele viu a glória do Senhor deixar o templo de Jerusalém e se dirigir aos exilados na Babilônia. Enquanto Ezequiel estava no exílio, Jerusalém foi tomada pelos babilônios. De acordo com o relato de Ezequiel, sua esposa faleceu em 14 de agosto de 586 a.C. no dia em que o templo foi queimado, mas o profeta só soube da destruição de Jerusalém em 8 de janeiro de 585 a.C. Ezequiel continuou a profetizar até, pelo menos, 26 de abril de 571 a.C. Também ele viu que havia uma luz de esperança ao fim do túnel da tragédia do exílio. O Senhor daria nova vida aos ossos secos de sua nação extinta, fazendo-a levantar-se novamente como um exército poderoso. Conduziria o povo de volta à terra, faria uma aliança de paz com ele e colocaria seu santuário no meio de Israel para sempre. Os últimos nove capítulos de sua profecia descrevem em detalhes um templo restaurado numa terra restaurada.
PROFECIAS CONTRA AS NAÇÕES
Os profetas do Antigo Testamento não profetizaram apenas contra Israel e Judá. Jonas recebeu ordem de ir a Nínive, a capital da Assíria. Sua profecia é a mais curta de todo o Antigo Testamento: "Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida" (n 3.4). Sem dúvida, também é a que teve mais resultado, pois a cidade inteira se vestiu de pano de saco, clamou a Deus com urgência e, desse modo, para decepção de Jonas, evitou o castigo divino. Amós profetizou contra seis nações vizinhas (Am
O MINISTÉRIO DE JESUS: SEGUNDO ANO
De acordo com João 5.1, Jesus subiu a Jerusalém para uma festa dos judeus. Não há como dizer ao certo a qual festa o escritor está se referindo, mas muitos sugerem a Páscoa que, no ano 31 d.C., foi comemorada no dia 27 de março. Essa data é considerada, portanto, o início do segundo ano do ministério de Jesus. Em sua viagem a Jerusalém, Jesus curou um enfermo junto ao tanque de Betesda.
JESUS, O MESTRE
Os quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) possuem seções extensas de ensinamentos atribuídos a Jesus. Para alguns estudiosos essas passagens foram, na melhor das hipóteses, redigidas pelos evangelistas e, na pior das hipóteses, por escritores desconhecidos de um período que poderia se estender até o século II. Descobertas recentes tornam asserções como essas praticamente insustentáveis. Tábuas de escrever feitas de madeira ou tabletes revestidos de cera, dos quais foram encontrados cerca de 1.900 num arquivo em Vindolanda (Chesterholm), junto ao muro de Adriano no norte da Inglaterra, eram usados para anotar informações de vários tipos. Alguns ouvintes talvez tivessem aptidão suficiente para registrar as palavras de Jesus literalmente, transferindo-as, depois, para materiais mais duráveis como papiro ou pergaminho, usados pelos evangelistas para compilar suas obras. No "sermão do monte", seu discurso mais longo, Jesus apresenta vários ensinamentos de cunho ético, enfatizando a importância do pensamento e das motivações, em contraste com a tradição judaica. No final, Jesus insta seus ouvintes a colocarem suas palavras em prática e serem como o homem sábio que construiu a casa sobre uma rocha. O local onde esse sermão foi proferido não é facilmente identificável, mas deve atender a dois critérios: ser um lugar plano na encosta de um monte.
OS MILAGRES DE JESUS NA GALILEIA
E difícil determinar a ordem dos acontecimentos relatados nos Evangelhos, mas pode-se deduzir que, ao voltar de Jerusalém, Jesus permaneceu o restante do segundo ano de seu ministério nas redondezas do lago da Galileia. Nesse ano, chamado por vezes de "ano da popularidade", Jesus foi seguido constantemente pelas multidões, tornando-se cada vez mais conhecido por seus milagres. Nesse período João Batista, um parente de Jesus, foi preso depois de censurar Herodes Antipas, "o tetrarca" (4a.C.-39 d.C.), filho de Herodes, o Grande, por ter se casado com Herodias, esposa de seu irmão, Filipe.? Quando João pediu a alguns de seus discípulos para averiguar os relatos que tinha ouvido acerca de Jesus, o próprio Jesus enviou a João uma mensagem que pode ser considerada uma síntese de seu ministério:
"Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho."
Mateus
Os evangelistas registram uma grande variedade de milagres:
- Em Cafarnaum, Jesus curou o servo enfermo de um centurião. O centurião acreditava que Jesus só precisaria dar a ordem e seu servo seria curado e sua fé levou Jesus a: exclamar: "Em verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel achei fé como esta" (Mt
8: b).10 - Também em Cafarnaum, Jesus ressuscitou uma menina de doze anos, filha de Jairo, o chefe da sinagoga e, no mesmo dia, curou uma mulher que sofria de uma hemorragia e; portanto, se encontrava cerimonialmente impura havia doze anos.
- Em Naim, ao sul de Nazaré, Jesus ressuscitou o filho único de uma viúva.
- No lago da Galileia, Jesus acalmou uma forte tempestade que havia causado pânico nos discípulos que estavam com ele no barco.
- Do lado leste do lago, Jesus libertou dois endemoninhados dos espíritos imundos que os atormentavam. Os demônios entraram numa grande manada com cerca de dois mil porcos e os animais se atiraram de um despenhadeiro e se afogaram no lago. A presença de porcos sugere que a região era habitada por gentios. Ao que tudo indica, esse episódio ocorreu em Kursi, o único local na margem leste do lago onde um despenhadeiro dá para o lago. Um problema textual dificulta a identificação do lugar de origem dos endemoninhados: em diferentes manuscritos dos Evangelhos os habitantes da região são chamados de gergesenos, gerasenos ou gadarenos. Gergesa, antiga Kursi, parece ser o local mais provável, pois Gadara (Om Keis) fica cerca de 10 km a sudeste do lago e Gerasa (atual Jerash) fica mais 46 km a sudeste.
- Em uma ocasião, Jesus voltou para Nazaré, a cidade de sua infância, mas o povo de lá se ressentiu com sua presença. Os evangelistas observam que el não realizou muitos milagres em Nazaré devido à incredulidade de seu povo.
AS PARÁBOLAS DE JESUS
Os evangelistas registram cerca de quarenta parábolas de Jesus. As parábolas eram histórias curtas sobre a vida diária usadas para ensinar verdades espirituais. Algumas, como a da ovelha perdida, do filho pródigo e do bom samaritano, são bem conhecidas. No entanto, o significado de várias parábolas nem sempre era evidente e, em diversas ocasiões, Jesus teve de explicá-las aos seus discípulos, como no caso da parábola do semeador
JOÃO BATISTA É DECAPITADO
João Batista permaneceu encarcerado na fortaleza de Maqueronte, no alto de um monte do lado leste do mar Morto, até o aniversário de Herodes Antipas. Nessa ocasião, a filha de Herodias, a nova esposa do rei, foi chamada para dançar. Herodes ficou tão impressionado que prometeu lhe dar o que desejasse e, seguindo a instrução da mãe, a jovem pediu a cabeça de João Batista num prato.
JESUS ALIMENTA CINCO MIL PESSOAS
Quando soube da morte de João, Jesus quis passar algum tempo sozinho, mas as multidões o seguiram. Jesus se compadeceu deles e curou os enfermos. A Páscoa, que no ano 32 d.C. foi comemorada em 13 de abril, se aproximava e faltava apenas um ano para a morte de Jesus. A multidão estava ficando faminta e, no lugar remoto onde se encontrava, não havia como - conseguir alimento. Através da multiplicação miraculosa de cinco pães de cevada e dois peixinhos, Jesus alimentou a multidão de cinco mil homens, mais as mulheres e crianças. O milagre foi realizado perto de Betsaida, na extremidade norte do lago da Galileia, uma região com muita relva. Convém observar que depois desse milagre Jesus passou a evitar as multidões, pois sabia que desejavam proclamá-lo rei à força.
JESUS DEIXA A GALILEIA
Percebendo que não teria privacidade na Galileia, Jesus viajou para o norte, deixando o reino de Herodes Antipas e se dirigindo a Tiro e Sidom, na costa do Mediterrâneo (atual Líbano). Quando regressou, encontrou tanta oposição que, por vezes, a etapa final de seu ministério é chamada de "o ano de oposição". Desse ponto em diante, os evangelistas se concentram cada vez mais no sofrimento e morte iminentes de Jesus.
O segundo ano do ministério de Jesus Os números referem-se os acontecimentos ocorridos nos arredores do mar da Galileia durante o segundo ano do ministério de Jesus.
1) Jesus prega o "Sermão do Monte".
2) Realiza vários milagres em Cafarnaum.
3) Ressuscita o filho da viúva em Naim.
4) Liberta dois homens endemoninhados.
5) Retorna a Nazaré
6) Alimenta mais de cinco mil pessoas próximo à Betsaida, depois deixa: a Galileia e vai para Tiro e Sidom.
Referências:
João 6.4
João 6.10
Região da Sefalá
VALE DO RIFTE DO JORDÃOAs forças geológicas dominantes que esculpiram as características mais proeminentes do Levante são mais visíveis no Vale do Rifte do Jordão. Estendendo-se para além do Levante, a fissura geológica é conhecida como Vale do Rifte Afro-Árabe. Um bloco rebaixado confinado por duas falhas geológicas paralelas começa no sudeste da Turquia e se estende para o sul, atravessando o Levante e chegando até o golfo de Ácaba. A partir daí, a fratura avança para o sul, numa linha que corre paralela ao mar Vermelho, até a Etiópia, resultando na separação entre a península Árabe e a África. Na base do mar Vermelho, a própria falha geológica se divide: um braço oriental faz separação entre, de um lado, a placa Árabe e, de outro, a placa Somali e o "Chifre da África" e se estende até as profundezas do oceano Indico; um braço ocidental começa a penetrar diagonalmente na Etiópia, Quênia, Uganda, Tanzânia, Malaui e Moçambique. Conhecida naqueles segmentos como o "Grande Vale do Rifte Africano", essa rachadura geológica é a responsável pela criação dos lagos mais alongados da África Oriental (Turkana, Alberto, Eduardo, Kivu, Tanganica, Malaui), pela formação do lago Vitória e por fazer a ilha de Madagascar se separar do continente africano, Aqui, entalhada na crosta terrestre, há uma falha geológica que, sozinha, estende-se continuamente por mais de 6.400 quilômetros - 60 graus de latitude ou cerca de um sexto da circunferência da Terra. Pelo que se sabe, essa falha representa também a mais profunda fissura na superfície da Terra, e o ponto mais profundo ao longo do corte continental fica às margens do mar Morto. Aí, ao lado da margem ocidental, uma sucessão de falhas secundárias, bem próximas umas das outras e que correm em paralelo com a falha principal, tem dado aos cientistas oportunidade de estudar e avaliar a profundidade de deslocamento. Perfurações demonstraram ocorrência de deslocamentos verticais que chegam
1) Há relatos de que, em 7 e 8 de dezembro de 1267, um abalo desmoronou o rochedo íngreme existente ao lado do rio Jordão, em Damiya, o que causou o represamento do Jordão durante cerca de 10 horas.
2) Por volta do meio-dia de 14 de janeiro de 1546, ocorreu um terremoto cujo epicentro foi perto da cidade samaritana de Nablus (Siquém), de novo interrompendo a vazão do rio Jordão - desta vez durante cerca de dois dias.
3) Em 1.° de janeiro de 1837, um forte terremoto, com múltiplos epicentros, atingiu Israel e Jordânia. Na Galileia, quatro mil moradores da cidade de Safed foram mortos, bem como outros mil nas regiões ao redor. Toda a aldeia de Gush Halav foi destruída. No centro de Israel, duas ruas residenciais desapareceram completamente em Nablus, e um hotel desabou em Jericó, provocando ainda mais mortes. Os dois lados do que atualmente é conhecido como ponte Allenby foram deslocados.
Até mesmo em Amã, a mais de 160 quilômetros de distância, há registros de muitos danos causados por esse tremor.
4) Em 11 de julho de 1927, houve um terremoto no início da tarde, seu epicentro parece ter sido em algum ponto do lado norte do mar MortoS Há informações de que esse tremor provocou o desabamento de um paredão de terra de 45 metros, próximo de Damiya. Esse desabamento destruiu uma estrada e represou o Jordão durante 21 horas e meia (embora esta seja uma informação de segunda mão que, em anos recentes, tem sido questionada). Não se pode excluir a possibilidade de que um acontecimento semelhante tenha ocorrido quando Israel atravessou o Jordão "a seco" (Js
Depois de fazer um levantamento do Vale do Rifte do Jordão como um todo, examinemos suas várias partes.
Primeiro, a uma altitude de 2.814 metros, o monte Hermom tem uma precipitação anual de 1.520 milímetros de chuva e permanece coberto de neve o ano todo (cp. Jr
Descendo pelas encostas ou borbulhando em seu sopé, existem centenas de fontes e regatos que se juntam para formar os quatro principais cursos d'água que dão origem ao Jordão. O curso d'água mais a oeste - Ayun (n. Bareighit) - surge perto da moderna Metulla, cidade fronteiriça israelense, e segue quase diretamente para o sul. Não longe dali, fica o curso maior, o rio Senir (n. Habani), que tem origem no lado ocidental do Hermom, em frente à aldeia libanesa de Hasbiyya. O rio Da/Leda nasce no sopé do sítio bíblico de Dá (n. Qadi), e o rio Hermom (n. Banias) aflora das cavernas próximas ao local da moderna Banyas. Quando, por fim, juntam-se para formar um único curso d'água perto do lago Hula, as águas já desceram a uma altitude aproximada de apenas 90 metros acima do nível do mar.
Prosseguindo seu fluxo descendente, as águas chegam ao mar da Galileia (Mt
1) ou simplesmente "o mar" (Mt
Flanqueado pela região montanhosa da Baixa Galileia a oeste e pelo Gola a leste, no mar da Galileia deve ter havido intensa atividade ao longo de todo o período bíblico.
Cafarnaum, próxima de onde passa a Grande Estrada Principal, revela indícios de ocupação já em 8000 a.C. e pelo menos 25 outros locais na Baixa Galileia foram ocupados já na 1dade do Bronze Inicial. Mas foi no período romano que a atividade humana na região alcançou o ápice. Os rabinos afirmavam: "O Senhor criou sete mares, mas o mar de Genesaré é seu deleite.
O mar da Galileia também deleitou Herodes Antipas, que, as suas margens, construiu a cidade de Tiberíades, com seus inúmeros adornos arquitetônicos de grandeza romana.
Nas proximidades, foram construídos banhos romanos em Hamate, um hipódromo em Magdala (Tariqueia), bem como muitas aldeias, casas suntuosas, muitas ruas pavimentadas e numerosas arcadas. Desse modo, na época do Novo Testamento, o mar estava experimentando tempos de relativa prosperidade, em grande parte relacionada com uma florescente indústria pesqueira que, estima-se, chegava a apanhar 2 mil toneladas de peixe. Em meados da década de 1980, quando o nível da água ficou bem baixo, descobriu-se mais de uma dúzia de portos romanos circundando o mar da Galileia. Essa prosperidade se reflete em vários incidentes narrados nos Evangelhos e que aconteceram perto do Mar. Por exemplo, a parábola de Jesus sobre um rico tolo que achou recomendável derrubar seus celeiros e construir outros ainda maiores foi proferida às margens do Mar (Lc
Há uma distância em linha reta de apenas 120 quilômetros separando o mar da Galileia e o mar Morto. No entanto, entre um e outro, o rio Jordão serpenteia por cerca de 240 quilômetros (observe-se, que é possível que, da Antiguidade bíblica para cá, tenha ocorrido uma mudanca no ponto em que o Jordão entra no mar da Galileia e no ponto em que dele sai). Aí o rebaixado Vale do Rifte, às vezes chamado de "o Ghor" ("depressão"), varia de largura, entre 3,2 e 6,4 quilômetros, embora alargue nas bacias de Bete-Sea e Jericó. O próprio Jordão corre ao longo do leito sinuoso mais baixo do Ghor - atravessando uma mata fechada, baixa e emaranhada de tamargueiras, álamos e oleandros, espinheiros pontudos e toras espalhadas e podres trazidas pela água (2Rs
Alguns textos bíblicos dão a entender que, na Antiguidade, animais selvagens habitavam essa mata fechada (1Sm
No fim de seu curso, o rio Jordão desaguava no mar Morto ou, tal como é chamado na Bíblia, mar Salgado (Gn
O mar Morto é um lago sem saída (sem acesso para os oceanos) que mede cerca de 16 quilômetros de largura, aproximadamente 80 quilômetros de comprimento e alcança uma profundidade de pouco mais de 300 metros em um ponto de sua bacia norte. Contrastando fortemente com isso, nos dias atuais a bacia rasa no sul não tem água, mas é quase certo que teve um mínimo de 3 a 9 metros de água durante toda a era bíblica. A altitude extremamente baixa do mar Morto cria uma imensa e extensa bacia de captação de aproximadamente 70 mil quilômetros quadrados, o que faz dele o maior sistema hidrológico do Levante em área. Antes da construção de açudes e da escavação de canais de drenagem nessa área de captação, durante o século 20.9 calcula-se que o mar Morto recebia um total de 2,757 bilhões de metros cúbicos anuais de água, o que teria exigido uma média diária de evaporação na ordem de 5,47 milhões de metros cúbicos a fim de manter um equilíbrio no nível da água. Antes que houvesse esses modernos esforços de conservação, o despejo de água apenas do sistema do rio Jordão era de cerca de 1,335 bilhão de metros cúbicos por ano, o que significa que, durante a maior parte da Antiguidade bíblica, o Baixo Jordão deve ter tido uma vazão com o volume aproximado de rios como o Colorado ou o Susquehanna, ao passo que, hoje, sua vazão é de apenas uma fração disso. O mar Morto também é o lago mais hipersalino do mundo.
A salinidade média dos oceanos é de 3,5%. O Grande Lago Salgado, nos Estados Unidos, tem aproximadamente 18% de sal, e a baía Shark, na Austrália, tem um índice de salinidade pouco superior a 20%. Mas vários fatores combinam para criar, no mar Morto, uma salinidade hídrica que vai de 26 a 35%: (1) ele é alimentado por alguns cursos d'água que têm uma salinidade incomum, passando por solo nitroso e fontes sulfurosas; (2) é contaminado pela adição de sais químicos encontrados na falha geológica que existe embaixo dele (cloreto de sódio, cloreto de cálcio. cloreto de potássio. brometo de magnésio); (3) é exposto à contaminação resultante da erosão do monte Sedom, que é um plugue de rocha salina muito profundo e massivamente poroso que se estende por 8 quilômetros ao longo de sua margem sudoeste. O elevado teor de sal impede a vida aquática no mar Morto.com exceção de uns poucos micro-organismos (bactérias simples, algas verdes e vermelhas, protozoários) descobertos recentemente Contudo, ao longo da história, os minerais do mar Morto às vezes levaram a um aumento do valor das propriedades ao redor. Pelo menos desde o período neolítico um produto primário bastante valorizado é o betume. uma forma de petróleo endurecido por meio da evaporação e oxidação. utilizado para vedar e colar, confeccionar cestos, na medicina e na fabricação de tijolos de barro. Betume do mar Morto foi empregado como conservante em múmias do Egito antigo. Durante o período do Novo Testamento, os nabateus controlavam o comércio do betume do mar Morto, e há uma teoria de que a ânsia de Cleópatra em controlar o comércio de betume estimulou seu desejo de governar a região ao redor do mar Morto.
Também havia grande procura pelo bálsamo do mar Morto, o perfume e medicamento mais apreciado no mundo clássico. Dizem que Galeno, o eminente médico do segundo século d.C. ligado ao famoso Asclépio, em Pérgamo, viajou de sua cidade na Ásia Menor até o mar Morto com o propósito específico de voltar com o "bálsamo verdadeiro" O cloreto de potássio, outro mineral do mar Morto, tornou-se popular no século 20 devido ao emprego na fabricação de fertilizantes químicos. Ao mesmo tempo, banhos nas fontes termominerais ao longo das margens do mar Morto tornaram-se um tratamento popular para vários problemas de pele, especialmente a psoríase. Com isso, talvez se possa dizer que, em tempos recentes, o mar Morto passou a viver. Na Antiguidade, porém, a descrição sinistra do precipício do mar Morto se reflete nas páginas das Escrituras. A destruição de Sodoma e Gomorra (Gn
19) ocorreu bem próximo desse mar. Embora haja interpretações diferentes sobre a natureza exata da destruição que caiu sobre as duas cidades, seja como erupção vulcânica seja como explosão espontânea de bolsões de betume abaixo da superfície do solo, colunas cársticas de sal (conhecidas como "mulher de L6") são um fenômeno frequente na região do mar Morto. Pode-se quase adivinhar que o deserto uivante ao redor do mar Morto deve ter proporcionado um refúgio apropriado para o fugitivo Davi (1Sm
Por outro lado, o profeta Ezequiel (47.1-12; Zc
148) vislumbrou um tempo quando até mesmo as águas salgadas do mar Morto passarão por uma recriação total e não serão mais sombrias e sem vida, mas estarão plenas de vitalidade. Começando com o Sebkha (pântanos salgados) ao sul do mar Morto, o Grande Vale do Rifte forma uma espécie de vala arredondada que se estreita até chegar ao golfo de Ácaba. Ali começa a se alargar de novo, na direção do mar Vermelho, e o golfo é flanqueado por encostas escarpadas e penhascos altos que superam os 750 metros de altura. Por sua vez, no golfo de Ácaba, a apenas 1,6 quilômetro de distância desses penhascos, há abismos cuja profundidade da água ultrapassa os
PLANALTO DA TRANSJORDÂNIA
A quarta zona fisiográfica, a que fica mais a leste, é conhecida como Planalto da Transjordânia. A região do planalto ladeia imediatamente a Arabá, e é chamada na Bíblia de "além do Jordão" (Gn
UMA TERRA SEM RECURSOS
A terra designada para o Israel bíblico possui bem poucos recursos físicos e econômicos. Ela não contem praticamente nenhum metal precioso (pequenas quantidades de minério de cobre de baixo valor e um pouco de ferro e manganês) e uma gama bem limitada de minerais (alguns da área do mar Morto tendem a evaporar). Descobriu-se gás natural no Neguebe. Apesar de repetidas afirmações em contrário, ali não foram encontrados campos significativos de petróleo. A terra tem escassos recursos de madeira de lei e não tem suprimento suficiente de água doce (v. seções seguintes sobre hidrologia e arborização).
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

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DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
|---|---|---|---|---|---|---|
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31 ou 32 d.C. |
Região de Cafarnaum |
Ilustrações sobre o Reino |
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Mar da Galileia |
Acalma tempestade |
Mt |
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Região de Gadara |
Manda demônios para os porcos |
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Provavelmente Cafarnaum |
Cura mulher que tinha fluxo de sangue; ressuscita filha de Jairo |
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Cafarnaum (?) |
Cura cegos e mudo |
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Nazaré |
Novamente rejeitado em sua cidade |
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Galileia |
Terceira viagem à Galileia; expande a obra enviando apóstolos |
Mt |
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Tiberíades |
Herodes corta a cabeça de João Batista; fica perplexo com Jesus |
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32 d.C., perto da Páscoa (Jo |
Cafarnaum (?); lado NE do mar da Galileia |
Apóstolos voltam da pregação; Jesus alimenta 5 mil homens |
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Lado NE do mar da Galileia; Genesaré |
Povo quer fazer de Jesus rei; anda sobre o mar; cura muitas pessoas |
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Cafarnaum |
Diz que é “o pão da vida”; muitos ficam chocados e o abandonam |
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32 d.C., depois da Páscoa |
Provavelmente Cafarnaum |
Tradições invalidam a Palavra de Deus |
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Fenícia; Decápolis |
Cura filha de mulher siro-fenícia; alimenta 4 mil homens |
Mc |
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Magadã |
Não dá sinal, exceto o de Jonas |
Mt |
Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)

Roboão: 17 anos
980Abias (Abião): 3 anos
978Asa: 41 anos
937Jeosafá: 25 anos
913Jeorão: 8 anos
c. 906Acazias: 1 ano
c. 905Rainha Atalia: 6 anos
898Jeoás: 40 anos
858Amazias: 29 anos
829Uzias (Azarias): 52 anos
Jeroboão: 22 anos
c. 976Nadabe: 2 anos
c. 975Baasa: 24 anos
c. 952Elá: 2 anos
Zinri: 7 dias (c. 951)
Onri e Tibni: 4 anos
c. 947Onri (sozinho): 8 anos
c. 940Acabe: 22 anos
c. 920Acazias: 2 anos
c. 917Jeorão: 12 anos
c. 905Jeú: 28 anos
876Jeoacaz: 14 anos
c. 862Jeoacaz e Jeoás: 3 anos
c. 859Jeoás (sozinho): 16 anos
c. 844Jeroboão II: 41 anos
Lista de profetas
Joel
Elias
Eliseu
Jonas
Amós
Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)

Jotão: 16 anos
762Acaz: 16 anos
746Ezequias: 29 anos
716Manassés: 55 anos
661Amom: 2 anos
659Josias: 31 anos
628Jeoacaz: 3 meses
Jeoiaquim: 11 anos
618Joaquim: 3 meses e 10 dias
617Zedequias: 11 anos
607Jerusalém e seu templo são destruídos pelos babilônios durante o reinado de Nabucodonosor. Zedequias, o último rei da linhagem de Davi, é tirado do trono
Zacarias: reinado registrado de apenas 6 meses
Em algum sentido, Zacarias começou a reinar, mas pelo visto seu reinado não foi plenamente confirmado até c. 792
c. 791Salum: 1 mês
Menaém: 10 anos
c. 780Pecaías: 2 anos
c. 778Peca: 20 anos
c. 758Oseias: 9 anos a partir de c. 748
c. 748Parece que foi somente em c. 748 que o reinado de Oseias foi plenamente estabelecido ou recebeu o apoio do monarca assírio Tiglate-Pileser III
740A Assíria conquista Samaria e domina 1srael; o reino de Israel de dez tribos, ao norte, chega ao seu fim
Lista de profetas
Isaías
Miqueias
Sofonias
Jeremias
Naum
Habacuque
Daniel
Ezequiel
Obadias
Oseias
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

As tabelas a seguir estão relacionadas aos mapas das viagens de Jesus e seu trabalho de pregação. As setas nos mapas não representam exatamente as rotas usadas, mas indicam principalmente a direção. O símbolo “c.” significa “cerca de” ou “por volta de”.
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DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
|---|---|---|---|---|---|---|
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3 a.C. |
Templo em Jerusalém |
Anjo Gabriel profetiza a Zacarias o nascimento de João Batista |
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c. 2 a.C. |
Nazaré; Judeia |
Anjo Gabriel profetiza a Maria o nascimento de Jesus; ela visita Elisabete |
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2 a.C. |
Região montanhosa da Judeia |
Nasce João Batista e recebe nome; Zacarias profetiza; João vive no deserto |
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2 a.C., c. 1.º de outubro |
Belém |
Nasce Jesus; “a Palavra se tornou carne” |
Jo |
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Perto de Belém; Belém |
Anjo anuncia as boas novas aos pastores; anjos louvam a Deus; pastores visitam o bebê Jesus |
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Belém; Jerusalém |
Jesus é circuncidado (8.º dia); seus pais o apresentam no templo (após 40.º dia) |
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1 a.C. ou 1 d.C. |
Jerusalém; Belém; Egito; Nazaré |
Visita dos astrólogos; família foge para o Egito; Herodes mata meninos de até dois anos; família volta do Egito e vai morar em Nazaré |
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12 d.C., Páscoa |
Jerusalém |
Jesus, aos 12 anos, faz perguntas aos instrutores no templo |
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Nazaré |
Volta a Nazaré; continua sujeito aos pais; aprende carpintaria; Maria cria mais quatro filhos, além de filhas (Mt |
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29 d.C., c. abril |
Deserto, rio Jordão |
João Batista inicia seu ministério |
Jo |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
| Professor, eis-nos de novo Agradecendo o carinho Da tua missão de pai Nos óbices do caminho. A palavra não expressa A força da gratidão, Porque o júbilo sublime Não foge do coração. Deixa, porém, bom amigo, Generoso e tolerante, Que nesta noite de amor A nossa voz se levante. Todos estamos contentes Em tua escola de luz Consagrada, inteiramente, À inspiração de Jesus. E agradecemos, felizes, A tua consagração À nossa prosperidade No aprendizado cristão. Vem até nós! Eis-nos todos Em saudação comovida À tua bondade excelsa Que ilumina a nossa vida! Abre-se o templo do lar Sobre as flores sempre-vivas, Nascidas do amor celeste Que recolhes e cultivas! Tudo se ajeita com gosto: A estante, a lâmpada, a mesa… Lá fora, há perfume e paz Nas bênçãos da natureza. Ao redor da prece calma Chegam amigos, em bando, Exaltando o benfeitor Ativo, seguro e brando. Trazem, ainda, à nossa sede A água viva da lição Que afaste de nossas almas A sombra, a chaga, a aflição! Aprendeste no Evangelho A servir, sem descansar. Bendito “o semeador Que saiu a semear”. (Mt 13:1) Em teu doce aniversário De luz, de paz e de amor, Que a glória te guarde a vida Nos júbilos do Senhor! |
Na data também comemorava-se o aniversário de Rômulo Joviano, nascido em 1892. Meu pai estava completando, portanto, 57 anos.
Sementeira da Fraternidade
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
"Eis que o semeador saiu a semear. " Mateus 13:3.
Na extensa gleba em que a Terra se converte, todos nos tornamos semeadores.
Há os que semeiam aflições e multiplicam dores, que se avolumam devastadoras; os que distendem os tófcicos da rebeldia, produzindo asfixia em massa; os que esparzem o pólen da ira, engendrando a maquinaria dos ódios fomentadores dos crimes vários, que culminam nas lamentáveis guerras do extermínio coletivo; os que difundem mentiras, conclamando ao desespero, que irrompe, devorando esperanças e alegrias; os que sulcam os espíritos e plantam paixões dissolventes, que proliferam contagiantes, convocando à anarquia e aos desajustes alucinantes a que se atiram; os que produzem clima de miséria nas paisagens das vidas... Esses são os semeadores da sombra e da morte.
Sobre o solo ubérrimo dos homens muitos semeiam a palavra de luz e vida, facultando que o sol da alegria aqueça e vivifique os que lhe recebem a claridade.
Muitos são os pomicultores que na seara da esperança estão deixando as valiosas espécies de que se fazem portadores, nas leiras gentis das criaturas com os olhos colocados no porvir.
Os semeadores do Cristo estão, desse modo, espalhando as divinas sementes do amor por toda parte, a fim de favorecerem os sofredores de qualquer procedência com as dádivas imensuráveis do Reino de Deus.
O Evangelho afirma "que o semeador saiu a semear... " A semente é a palavra de vida eterna.
Sementeira da fraternidade, estas páginas conduzem o princípio vital da palavra do Senhor, incomparável semente de luz para a fecundação no imo das vidas que sintam necessidade de libertação para seguirem o rumo da felicidade perene(1).
Reunidos para o ministério da própria iluminação interior, grafamos paulatinamente as páginas que compõem este livro, a tentar um fecundo intercâmbio de experiências, considerando as realidades que defrontamos após a desencarnação, desejosos de ajudar de alguma forma os companheiros da vilegiatura carnal, por onde já caminhamos, também, em nome da Fraternidade.
Álguns não fruímos a honra de conhecer o Espiritismo, quando da jornada no corpo somático, embora houvéssemos travado relações com o fúlgido Evangelho do Senhor, o que, todavia, não foi óbice para examinarmos e aprofundarmos estudos e observações na Revelação de que se fez Apóstolo o insigne Allan Kardec, discípulo fiel e servo de escol, após a nossa desencarnação. Forque reconhecemos na Doutrina Espírita o renascer do sol cristão nos horizontes do mundo moderno, mais nos afervoramos a participar do fecundo labor de preparar as mentes e os corações para a hora da chegada do Mestre Sempre Vivo.
"O semeador saiu a semear...
"Quando semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho, vieram as aves e comeram-na.
"Outra parte caiu nos lugares pedregosos...
"Outra caiu entre os espinhos...
"Outra caiu na boa terra e dava fruto, havendo grãos que rendiam cem, outros sessenta, outros trinta por um.
"Quem tem ouvidos, ouça. "
Semeadores da luz e da fraternidade, estamos a serviço de Jesus, embora servos imperfeitos que reconhecemos ser.
Joanna de Ângelis
Salvador, 15 de novembro de 1971.
Após o 18-Brumário (9 de novembro de 1199), instaura-se a era napoleônica mime França consumia pelas lutas cruentas, em dez anos de anarquia e de terror, Ainda não refeita da imensa hecatombe, tem os céus da esperança plúmbeos, carregados de cúmulos prenunciadores de mareações tumultuosas, que eclodirão, logo depois, em apaixonadas campanhas sanguinolentas, dividindo a Europa conturbada em dois campos de influência dominadora: francesa e russa, Sem que as chamas da desordem estejam de todo apagadas, Napoleão Bonaparte, primeiro cônsul do país, faz-se nomear cônsul vitalício, em 1802
depois das batalhas em que se fez vitorioso na Itália... Indómito e apaixonado, de imediato restabelece a escravatura nas Colônias e inicia lamentáveis processos de intolerável despotismo.
Mediante conciliábulo nefando impõe a Pio VII a primeira Concordata por meio da qual submete oClero à sua dependência, colocando a Igreja Católica sob a direção do Estado e concedendo, ao mesmo tempo, regalias antes não outorgadas à Religião Romana.
Ambicioso e insaciável recebe dos poderes públicos, a 18 de maio de 1804, "a dignidade imperial*
" e se cerca de uma corte mais luxuosa que a dos Bourbons, anteriormente derrubada pela Revolução. Cingindo a coroa, faz-se sagrar pelo papa, a 2 de dezembro do mesmo ano, Napoleão I.
Um ano antes, iniciara, contra a Liga do Reno hediondo movimento que se alastrará no "bloqueio continental"
" imposto à Inglaterra, inaugurando o período das lutas extremistas que o levarão ao cativeiro ultriz, em Santa Helena, onde expiará dolorosamente os abusos, desencarnando em 1821.
No mesmo período, porém, daquele tumultuado 1804, João Henrique Pestalozzi, o insigne pedagogo suíço, após ter renunciado à posição de deputado da delegação que fora chamada a Paris pelo então cônsul vitalício Bonaparte, transfere residência para Yverdon, conduzido por Emissários divinos.
Medindo os dias entre a investidura imperial e a coroação, os Excelsos Promotores do progresso e da paz na Terra trazem ao torvelinho da reencarnação o Espírito missionário Allan Kardec. que empunhará, mais tarde, a flama da verdade encimada pelo lábaro da caridade, para restaurar na Terra o período do amor, em nome do vitorioso não vencido e príncipe perene da paz: Jesus!...
... E enquanto bruxuleiam as luzes dos incessantes triunfos do Imperador, que. parte para o exílio após o desastre de Waterloo, o jovem Rivail segue para Yverdon, a fim de iniciar-se no Instituto de Pestalozzi, conviver com o ilustre sábio e, finalmente, alçar o voo gigantesco sobre os alcantis de um mundo ensombrado, espalhando o sol da imortalidade de que se fará portador através da Doutrina Consoladora dos Espíritos.
Quando mais tarde, em 1852, Carlos Luís Napoleão Bonaparte inaugura em França o Segundo Império, os inusitados fenômenos das mesas girantes e falantes invadem a Europa e particularmente Paris, despertando curiosidade em todos os círculos, em preparação para o advento do Espírito Consolador.
Em 1854 o eminente mestre lionês Hippolyte- -Léon Denizard Rivail é convidado a tomar conhecimento dos fenômenos insólitos, vindo a interessar-se por eles no ano seguinte, após amadurecido em 50 anos de vida nobre e estudiosa, toda dedicada à Causa da educação e da cultura.
Participando de uma das experiências realizadas na residência da Sra. Plainemaison, na Rua Grange-Bateliere, 18, entrega-se, desde então, ao estudo sistemático e contínuo dos fenômenos, procurando penetrar nas causas ocultas por meio da lógica de ferro de que é portador, lógica que o leva às deduções da razão robusta a se alicerçar nos fatos incontestes que observa e constata seguramente.
O futuro missionário prepara-se ao calor das revelações que lhe chegam da Espiritualidade.
Convocado pelo seu Espírito Guia, no próprio lar, recebe a confirmação do fato, em memorável sessão realizada no domicilio do seu amigo Baudin, por intermédio da filha deste.
Logo depois, a 30 de abril do mesmo ano (1856), a jovem Japhet, na residência do sr. Roustan, é instrumento dos Espíritos Excelsos, que lhe escrevem, traçando as primeiras rotas: "... Deixará de haver religião e uma se fará necessária, mas verdadeira, grande, bela e digna do Criador... Seus primeiros alicerces já foram colocados... Quanto a ti, Rivail, a tua missão é ai... " E logo depois, acrescentam: "... Ele, Rivail, virá em segundo lugar: é o obreiro que reconstrói o que foi demolido. "
Repetem-se informes e elucidações do Alto, confirmados no dia 12 de junho, (quase três meses depois do primeiro aviso) por intermédio de Aline Carlotti, quando o Espírito Verdade traz vitorioso e definitivo esclarecimento no qual a missão é maior e mais grandiosa do que ele pensa e para a qual se tornará digno, honrando O" sacerdócio de que se encontra desde já investido pelo Senhor dos Mundos: "... Não esqueças que podes triunfar, como podes falir. Neste último caso, outro te substituiria, porquanto os desígnios de Deus não assentam na cabeça de um homem... " E com ênfase amorosa continua o Embaixador Celeste: "Se a cumprires, os homens saberão reconhecê-lo, cedo ou tarde, visto que pelos frutos é que se verifica a qualidade da árvore. "
O apóstolo medita, e, após interrogar quais as causas que poderiam levá-lo ao malogro da incumbência relevante, recebe luminosa resposta: "... Ora bem! não poucos recuam quando, em vez de uma estrada florida, só vêem sob os passos urzes, pedras agudas e serpentes. Para tais missões, não basta a inteligência. Faz-se mister, primeiramente, para agradar a Deus, humildade, modéstia e desinteresse, visto que Ele abate os orgulhosos, os presunçosos e os ambiciosos. "E o Espírito Verdade, após considerar outras razões indispensáveis, informa, conciso e incisivo: "... Exigem-se, por fim, devotamento, abnegação e disposição a todos os sacrifícios. Vês, assim, que a tua missão está subordinada a condições que dependem de ti. "
* Quando mais tarde, em 18 de abril de 1857, M0 Livro dos Espíritos" surge qual madrugada primaveril a iniciar a era do espírito triunfante da matéria, desponta com ele o missionário Allan Kardec, a quem os homens, aprenderão a amar e a respeitar. Por doze anos ininterruptos e exaustivos labores, superando a si mesmo nos embates contra as vilanias, labéus e paixões humanas de toda ordem, oferece por fim, através da Codificação do Espiritismo, os conceitos libertadores para o mundo feliz do futuro...
Quando vigora em França o chamado Império Liberal, tomba o incomparável vexilário do Espiritismo, no dia 31 de março de 1869. O mundo perde um luminar na Terra, mas a humanidade ganha a Codificação Kardequiana que é uma constelação de fulgurantes ensinos a conduzir o pensamento dos povos na direção dos Cimos da Vida.
Num período em que estavam em voga a filosofia supra-ética otimista de Hegel, a do auto-aperfeiçoamento de Kant; em que o utilitarismo era patrocinado e defendido no seu desenvolvimento por Mill, por Darwin e Spencer que o apoiavam através das ciências naturais; em que o socialismo surgia paralelamente ao lado da Ética Social, desde os dias de Saint-Simon, Fournier, Proudhon, Marx e Engels; em que o pessimismo e a negação do mundo reapareciam com Schopenhauer; em que Nietzsche se apresentava anti-utilitarista, apregoando o gozo da vida "até a última gota"; em que Augusto Comte defendia os princípios da moral... o Espiritismo atualizou a Ética do Cristianismo primitivo, apresentando. uma filosofia consoladora e clara, que prossegue não ultrapassada até a atualidade, esta atualidade conturbada por princípios de ética anárquica a se apresentarem no existencialismo através das correntes de beatniks e hippieistas, conseguindo essa filosofia espírita estabelecer e manter linhas vigorosas de conduta ante as perspectivas momentaneamente sombrias do mundo novo de amanhã.
Recordamos, também, que os dias de Allan Kardec foram os de cientistas tais Berthelot (Marcelino e Daniel), Cláudio Bernard, Pasteur, Pavlov, Koch, Jenner... Nesse período grandioso da Humanidade o Espiritismo ofereceu a prova documental da imortalidade, seguindo "ao lado da ciência", pois, caminhando de par com o progresso — conforme acentuou Kardec — o Espiritismo jamais será ultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrassem estar em erro acerca de um ponto qualquer, ele se modificará nesse ponto. Se uma verdade nova se revelar, ele a aceitará. *
* esclarecendo, ainda, que "os Espíritos não ensinam senão justamente o que é mister para guiá-lo no caminho da verdade, mas abstém-se de revelar o que o homem pode descobrir por si mesmo, deixando-lhe o cuidado de discutir, verificar e submeter tudo ao cadinho da razão, deixando mesmo, muitas vezes, que adquira a experiência à sua custa. Fornecem-lhe o princípio, os materiais; cabe-lhe a ele aproveitá-los e pô-los em obra. " 0) Em todo o acervo doutrinário do Espiritismo, engrandece-se Allan Kardec, digno depositário da incumbência divina, correspondendo aos requisitos para o êxito da tarefa que galhardamente executou, como legítimo missionário, missionário dos mais valorosos que surgiram através dos tempos.
Vianna de Carvalho
* 1 Diversas destas mensagens apareceram em ocasião oportuna na Imprensa Espirita. Todas foram, agora, refundidas e ampliadas pelos seus respectivos Autores, a fim de constituírem o presente volume.
O mesmo tema aparece tratado mais de uma ves. especialmente em se referindo a Allan Kardec e à Codificação, considerando a importância de que se reveste para nós, estudiosos que reconhecemos ser da Terceira Revelação.
Joanna de Ângelis
"Obras Póstumas" 11. Ediçio da FEB
"A Gênese", 14. Edição da FEB.
Notas do Autor espiritual.
Caminho Espírita
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 61
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
| A quem mais ama — amor mais amplo. A quem mais despreza — mais se evita. A quem mais serve — maior auxílio. A quem desajuda — embaraço maior. A quem aprende — firme lição. A quem foge do ensino — experiência mais dura. A quem trabalha — grande influência. A quem busque a preguiça — tédio maior. A quem ampara — vasto socorro. A quem prejudica — larga aflição. A quem perdoa — desculpa extensa. A quem critica — maior censura. A quem tenha razão — mais direito. A quem escasseie o direito — mais compromisso. A quem desanime — sombra envolvente. A quem persista — luz de esperança. A quem se lembra — memória pronta. A quem esquece — total olvido. A quem adoça — mel na passagem. A quem amarga — fel no caminho. |
Quem planta recolhe segundo a sementeira.
Recebemos por isso, em maior porção daquilo que mais dermos.
Eis por que nos disse o Senhor: — “a quem mais tem mais se lhe dará”, (Mt 13:12) porquanto, de tudo o que entregarmos à existência, receberemos, de volta, em medida cheia e recalcada. (Lc 6:38)
(Reformador, fevereiro de 1960, p. 42)
Mentores e Seareiros
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 13
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
O ensinamento do Cristo — e aquele que mais possuir mais lhe será acrescentado (Mt 13:12) — indubitavelmente é a enunciação de uma das leis mais simples que nos regem a existência.
O princípio da reciprocidade vibra em todos os acontecimentos e em todas as coisas.
Tudo tende a crescer, depois de começado.
Pensai no Bem, materializando-o em vossa estrada e os patrimônios do Bem crescerão em vosso caminho.
Procurai o direito, cada dia, e a justiça vos coroará a existência.
Desenvolvei os vossos cabedais de simpatia e gradativamente o barco de vossas experiências navegará sobre o admirável rio da solidariedade.
Colaborai de boa vontade e a cooperação de muitos ou de todos virá em vosso auxílio.
Buscai o aprendizado e o tesouro da sabedoria vos enriquecerá de cultura e felicidade.
Mas, também, se acreditardes na doença os males do vosso corpo se dilatarão indefinidamente.
Se vos detiverdes no mal, não conseguireis enxergar o Bem.
Se vos internardes pelo terreno baldio da queixa, em breve, vos achareis mergulhados no charco de compridas lamentações.
Se apenas contemplardes os maus homens, depressa convivereis com os piores exemplares da espécie humana.
Se a dúvida é a vossa atitude de cada dia, rapidamente alcançareis a noite fria da negação.
Se vos confiardes ao mal, sem perda de tempo, o mal vos dominará.
Tudo seguirá amanhã como iniciamos hoje.
A vida nos responde segundo os nossos desejos.
Qualquer realização será levada a efeito conforme pensamos.
Acautelemo-nos, portanto, com a nossa imaginação e com os nossos propósitos, porque, de conformidade com o nosso “agora”, seremos acrescentados “depois”.
Parnaso de além-túmulo
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
Nasceu em Viana do Castelo, Portugal, em 1871. Veio para o Brasil com 14 anos e aqui viveu, poetou e desencarnou, na cidade de Caratinga, aos 19 de Janeiro de 1929. Seu nome é Lázaro Fernandes Leite do Val. Modesto quão talentoso, foi também um polemista e doutrinador espírita vigoroso, que ilustrou o pseudônimo na imprensa profana e doutrinária do Brasil e de sua pátria.
AOS MEUS IRMÃOSSob as estrelas da minha crença, Cansado e triste cerrei meus olhos Dentro da noite que é para muitos Um mar bravio, cheio de escolhos. Quando no mundo de exílio e sombra, Habituei-me com as invernias E com os reveses da minha sorte, Na luta intensa que encheu meus dias, É que o Evangelho do Cristo amado, — O mensageiro da Perfeição, Nas horas tristes e amarguradas. Esclarecia meu coração: Não sou, no entanto, quem vá mostrar As maravilhas que ele fornece, Quando escutamos as vozes claras Da consciência, na luz da prece. E, então, eu pude adormecer Na paz serena, doce e cristã, Abrindo os olhos tranquilamente Numa alvorada linda e louçã. Vós, que ficastes no mundo ingrato, De quem me lembro na luz do Além, Lede o roteiro dos Evangelhos… E a paz na morte tereis também. |
NA PAZ DO ALÉMDentro da noite grandiosa e calma, Deixo a minhalma falar aqui, Aos companheiros de luta e crença, Da graça imensa que recebi. Graça divina de haver sofrido, De ser vencido no mundo vão, Graça de haver sorvido tanto O amargo pranto da ingratidão. Na vida obscura e transitória, A nossa glória vive na dor, Dor de quem sofre sonhando e espera, Com fé sincera, no Pai de Amor. Subi o Gólgota dos meus pesares, Que os avatares da redenção São todos feitos nas amarguras, Nas desventuras da provação. Perdi na Terra doces afetos, Sonhos diletos de sofredor, Mas recebendo na grande escola A grande esmola do meu Senhor. E a Morte trouxe-me a liberdade, A piedade, o amparo e a luz! Feliz quem pode na dor terrestre Seguir o Mestre com sua cruz. |
Esperança e Luz
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
Meu prezado irmão, que a paz de Jesus derrame sobre o seu coração as suas bênçãos divinas.
Em nossa tarefa de consolação e de amor, não nos detenhamos na contemplação das pedras do caminho.
Se a análise é um esforço sagrado com os que tenham olhos de ver e coração para sentir, o atrito de opiniões nos bastidores das ideias religiosas, sem que hajam nos Espíritos, a mesma capacidade de visão espiritual e o mesmo sentimento de fraternidade e de amor nos corações, torna-se numa pedra que pode paralisar, indefinidamente, a nova marcha para Deus.
Com respeito às teses do Consolador, que consubstanciam a Terceira Revelação, em face da Igreja romana, mais que nós, acima de quaisquer polêmicas ou comentários, falam as misérias e as ruínas da suposta consciência cristã nesta hora amarga do mundo, fruto das cogitações políticas do Papado.
Não nos cabe discutir qualquer ponto de vista particular, em matéria religiosa. Cada qual deve guardar a sua concepção, de conformidade com a sua “zona lúcida”.
E são poucos os que a preferem conservar na zona de seus imperativos de ordem econômica, no complexo das atividades sociais.
O nosso esforço é o da cristianização, dentro da certeza de que todas as ilusões cairão por si mesmas, sem que o Senhor para destruir os falsos ídolos necessite mobilizar os processos agressivos do mundo.
Em nossos labores doutrinários, não nos impressionemos com os longos discursos e com os amontoados de palavras. Aos subterfúgios e à intoxicação intelectual, respondamos com a nossa tarefa de edificação e de nosso trabalho, como quem sabe que cada um deve responder por suas próprias obras.
São elas que salvam ou condenam os homens, longe das escolas religiosas a que se hajam filiado nas inquietações terrestres.
E quanto ao mais, lembremos que o Mestre Divino recomendou o crescimento simultâneo do joio e do trigo, (Mt 13:24) na sua semeadura bendita. Suas mãos misericordiosas saberão guardar os frutos da verdade na ocasião da ceifa.
Oremos pelos nossos irmãos que não nos compreendem e não perturbemos a nossa marcha para Deus, cultivando qualquer cristalização do caminho.
(Mensagem dirigida a um irmão solicitante, em 14 de abril de 1939)
Allan Kardec
O Evangelho Segundo o Espiritismo
Categoria: Livro Espírita
Ref: 10228
Capítulo: 17
Página: 289
Allan Kardec
Outra parte caiu em lugares pedregosos onde não havia muita terra; as sementes logo brotaram, porque carecia de profundidade a terra onde haviam caído. Mas, levantando-se, o sol as queimou e, como não tinham raízes, secaram.
Outra parte caiu entre espinheiros e estes, crescendo, as sufocaram.
Outra, finalmente, caiu em terra boa e produziu frutos, dando algumas sementes cem por um, outras sessenta e outras trinta.
Ouça quem tem ouvidos de ouvir. (Mateus 13:1-9)
Escutai, pois, vós outros a parábola do semeador.
Todo aquele que escuta a palavra do reino e não lhe dá atenção, vem o espírito maligno e tira o que lhe fora semeado no coração. Esse é o que recebeu a semente ao longo do caminho.
Aquele que recebe a semente em meio das pedras é o que escuta a palavra e que a recebe com alegria no primeiro momento. Mas, não tendo nele raízes, dura apenas algum tempo. Em sobrevindo reveses e perseguições por causa da palavra, tira ele daí motivo de escândalo e de queda.
Aquele que recebe a semente entre espinheiros é o que ouve a palavra; mas, em quem, logo, os cuidados deste século e a ilusão das riquezas abafam aquela palavra e a tornam infrutífera.
Aquele, porém, que recebe a semente em boa terra é o que escuta a palavra, que lhe presta atenção e em quem ela produz frutos, dando cem ou sessenta, ou trinta por um. (Mateus 13:18-23)
Cairbar Schutel
Parábolas e Ensinos de Jesus
Categoria: Livro Espírita
Ref: 3659
Capítulo: 8
Página: -
Cairbar Schutel
Afluindo uma grande multidão e vindo ter com Ele gente de todas as cidades, disse Jesus em parábola: “Saiu o Semeador para semear a sua semente. E quando semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho; foi pisada, e as aves do Céu a comeram. Outra caiu sobre a pedra; e tendo crescido, secou, porque não havia umidade. Outra caiu no meio dos espinhos; e com ela cresceram os espinhos, e sufocaram-na. E a outra caiu na boa terra, e, tendo crescido, deu fruto a cento por um. Dizendo isto clamou: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
Os seus discípulos perguntaram-lhe o que significava esta parábola.
Respondeu-lhes Jesus: A vós vos é dado conhecer os mistérios do Reino de Deus, mas aos outros se lhes fala em parábolas, para que vendo não vejam; e ouvindo não entendam: " O sentido da parábola é este: “A semente é a Palavra de Deus. Os que estão à beira do caminho são os que têm ouvido; então vem o Diabo e tira a Palavra dos seus corações, para que não suceda que, crendo, sejam salvos. Os que estão sobre a pedra são os que, depois de ouvirem, recebem a Palavra com gozo; estes não têm raiz e crêem por algum tempo, mas na hora da provação voltam atrás. A parte que caiu entre os espinhos, estes são os que ouviram, e, indo seu caminho, são sufocados pelos cuidados, riquezas e deleites da vida e o seu fruto não amadurece. E a que caiu na boa terra, estes são os que, tendo ouvido a palavra com coração reto e bom, a retêm e dão frutos com perseverança. "
(Mateus, XIII, 1-9 - Marcos, IV, 1-9 - Lucas, VIII, 4-15.)
A Parábola do Semeador é a parábola das parábolas: sintetiza os caracteres predominantes em todas as almas, ao mesmo tempo que nos ensina a distingui-las pela boa ou má vontade com que recebem as novas espirituais.
Pelo enredo do discurso vemos aqueles que, em face a Palavra de Deus, são “beiras de caminho" onde passam todas as ideias grandiosas como gentes nas estradas, sem gravarem nenhuma delas; são “pedras" impenetráveis às novas ideias, aos conhecimentos liberais; são “espinhos" que sufocam o crescimento de todas as verdades, como essas plantas espinhosas que estiolam e matam os vegetais que tentam crescer, nas suas proximidades.
Mas se assim acontece para o comum dos homens, como para a grande parte de terra improdutiva, que faz arte do nosso mundo, também se distingue, dentre todos, uma plêiade de espíritos de boa vontade, que ouvem a Palavra de Deus, põem-na por obra, e, dessa semente bendita resulta tão grande produção que se pode contar a cento por uma".
De maneira que a “semente" é a palavra de Deus, Lei do Amor que abrange a Religião e a Ciência, a Filosofia e a Moral, inclusive os “Profetas" e se resume no ditame cristão: “Adora a Deus e faze o bem até aos teus próprios inimigos. " A Palavra de Deus, a “semente", é uma só, quer dizer, é sempre a mesma que tem sido apregoada em toda arte, desde que o homem se achou em condições de recebê-la. E se ela não atua com a mesma eficácia em todos, deriva esse fato da variedade e da desigualdade de espíritos que existem na Terra; uns mais adiantados, outros mais atrasados; uns propensos ao bem, à caridade, à liberalidade, à fraternidade; outros propensos ao mal, ao egoísmo, ao orgulho, apegados aos bens terrenos, às diversões passageiras.
A terra que recebe as sementes, representa o estado intelectual e moral de cada um: “beira do caminho, pedregal, espinhal e terra boa".
Acresce ainda que nem todos os pregoeiros da Palavra a apregoam tal como ela é, em sua simplicidade e despida de formas enganosas. Uns revestem-na de tantos mistérios, de tantos dogmas, de tanta retórica;
ornam-na com tantas flores que, embora a “palavra permaneça", fica obscurecida, enclausurada na forma, sem que se lhe possa ver o fundo, o âmago, a essência!
Muitos a pregam por interesse, como o “mercenário que semeia";
outros por vangloria, e, grande parte, por egoísmo.
Nestes casos não dissipam as trevas, mas aumentam-nas; não abrandam corações, mas endurece-os; não anunciam a Palavra, mas dela fazem um instrumento para receber ouro ou glórias.
Para pregar e ouvir a Palavra, é preciso que não a rebaixemos, mas a coloquemos acima de nós mesmos; porque aquele que despreza a Palavra, anunciando-a ou ouvindo-a, despreza o seu Instituidor, e, como disse Ele: “Quem me despreza e não recebe as minhas palavras, tem quem o julgue;
a Palavra que falei, esta o julgará no último dia: Sermo, quem locutus sum, ille judicabit eum in novíssimo dia. "
(João, XII, 48.)
Que belíssimo quadro apresenta-se às nossas vistas, quando, animados pelo sentimento do bem e da nossa própria instrução espiritual, lemos, com atenção, a Parábola do Semeador! A nossa frente desdobra-se vasto campo, onde aparece a extraordinária Figura do Excelso Semeador, o maior exemplificador do amor de todas as idades, e aquele monumental Sermão ressoa aos nossos ouvidos, convidando-nos à prática das virtudes ativas, para o gozo das bem-aventuranças eternas!
O Espiritismo, filosofia, ciência, religião, independente de todo e qualquer sectarismo, é a doutrina que melhor nos põe a par de todos esses ditames, porque, ao lado dos salutares ensinos, faz realçar a sobrevivência humana, base inamovível da crença real que aperfeiçoa, corrige e felicita!
Que os seus adeptos, compenetrados dos deveres que assumiram, semelhantes ao Semeador, levem, a todos os lares, e plantem em todos os corações, a Semente da fé que salva, erguendo bem alto essa Luz do Evangelho, escondida sob o alqueire dos dogmas e dos falsos ensinos que tanto têm prejudicado a Humanidade!
Irmão X
Comentando certas dificuldades da genuína propaganda espírita, o velho Jonathan, antigo seguidor do Evangelho em nosso campo de ação espiritual, tomou a palavra e falou, sorrindo:
— No tempo do Mestre, semelhantes entraves não eram menores. A gloriosa missão do Senhor ia em meio, quando surgiram várias legiões de supostos discípulos da Boa Nova, à margem das atividades evangélicas. Multidões desarvoradas, ao comando de chefes que se diziam continuadores de , enxameavam nas hordas do Jordão, a se dispersarem na Palestina e na Síria. Capitães da revolta popular contra o domínio romano, após ouvirem as lições do Senhor, usavam-lhe a doutrina, criando a discórdia sistematizada, em nome da solidariedade humana, nos diversos vilarejos que circulavam o Tiberíades.
Todos erguiam flamejante verbo, asseverando falar em nome do Divino Renovador.
Jesus, o Messias Nazareno, achava-se entre os homens, investido da autoridade indispensável à formação de um Novo Reino.
Destruiria os potentados estrangeiros e aniquilaria os ditadores do poder.
Discursos preciosos faziam-se ouvir nos cenáculos do povo e nos quadros rústicos da natureza, exaltando a boa vontade e a comunhão das almas, o devotamento e a tolerância entre as criaturas.
Milhares de ouvintes escutavam, enlevados, as pregações, extáticos e felizes, qual se já respirassem num mundo novo.
Contudo, no turbilhão dos conceitos vibrantes e nobres, alinhavam-se aqueles que, arrecadando dinheiro para socorro às viúvas e aos órfãos, olvidavam-nos deliberadamente para enriquecerem a própria bolsa, e apareciam os oportunistas que, em se incumbindo da doutrinação referente à fraternidade, utilizavam-se da frase primorosa e bem feita, para a realização das mais baixas manobras políticas.
Foi por isso que, em certo crepúsculo, quando a multidão se congregava em torno do Mestre, junto às águas, para recolher-lhe a palavra consoladora e o ensino salutar, Simão Pedro, homem afeiçoado à rude franqueza, valendo-se da grande pausa que o Eterno Benfeitor imprimira à própria narrativa, quando expunha a parábola do semeador, interpelou-O, diretamente, indagando:
— Mestre, e que faremos dos que exploram a ideia do Reino de Deus? Em muitos lugares, encontramos aqueles que formam grupos de serviço, em nome da Boa Nova nascente, tumultuando corações em proveito próprio. Agitam a mente popular e formulam promessas que não podem cumprir… Em Betsaida, temos a falange de Berequias ben Zenon que a dirige com entusiasmo dominante, apropriando-se-vos da mensagem sublime para solicitar as dracmas de pobres pescadores, alegando destiná-las aos doentes e às viúvas, mas, embora preste auxílio a reduzido número de infortunados, guarda para si mesmo a maior parte das ofertas amealhadas e, ainda hoje, em Cafarnaum, ouvi a prédica brilhante de Aminadab ben Azor, que se prevalece de vossas lições divinas para induzir o povo à indisciplina e à perturbação, não obstante pronuncie afirmativas e preces que reconfortam o espírito dos que sofrem nos caminhos árduos da Terra… Como agir, Senhor? Será justo nos subordinemos à astúcia dos ambiciosos e à manha dos velhacos? como relegar o Evangelho à dominação de quantos se rendem à vaidade e à avidez da posse, ao egocentrismo e à loucura?
Jesus meditou alguns instantes e replicou:
— Simão, antes de tudo, é preciso considerar que o crime confesso encontra na lei a corrigenda estabelecida. Quem rouba é furtado, quem ilude os outros, engana a si próprio, e quem fere será ferido…
— Mas, Senhor — tornou o apóstolo —, no processo em exame, creio seja necessário ponderar que os males decorrentes da falsa propaganda são incomensuráveis… Não haverá recurso para sustá-los de imediato?
O Excelso Amigo considerou, paciente:
— Se há juízes no mundo que nasceram para o duro mister de retificar, aqui nos achamos para a obra do auxílio. Não podemos olvidar que os verdadeiros discípulos da Boa Nova, atentos à missão de amor que lhes cabe, não dispõem de tempo e disposição para partilhar as atividades dos irmãos menos responsáveis… Além disso, baseando-me em sua própria palavra, não estamos diante de companheiros totalmente esquecidos da caridade. Disseste que Berequias ben Zenon, pelo menos, ampara alguns infelizes que lhe cercam a estrada e que Aminadab ben Azor, no seio das palavras insensatas que pronuncia, encaixa ensinamentos e orações de valia para os necessitados de luz… E se formos sopesar as esperanças e possibilidades, os anseios e as virtudes dos milhares de amigos provisórios que os acompanham, como justificar qualquer sentença condenatória de nossa parte?
O apontamento judicioso ficou no ar, e, como ninguém respondesse, Jesus espraiou o olhar no horizonte longínquo, como quem apelava para o futuro, e ditou a parábola do joio e do trigo, que consta do capítulo treze das anotações de Mateus:
— “O reino dos Céus é semelhante ao homem que semeia a boa semente em seu campo; mas, ao dormir, eis que veio o inimigo e semeou joio no meio do trigo, retirando-se após. Quando a erva cresceu e frutificou, apareceu também o joio. E os servos desse pai de família, indo ter com ele, disseram-lhe: — Senhor, não semeaste no campo a boa semente? porque a intromissão do joio? E ele lhes disse: — Um adversário é quem fez isso. E os servos acentuaram: — Queres, pois, que o arranquemos? Respondeu-lhes, porém, o senhor: — Isso não, para que não aconteça extirpemos o joio, sacrificando o trigo. Deixemo-los crescer juntos até à ceifa. Nessa ocasião, direi aos trabalhadores: — Colhei primeiramente o joio para que seja queimado e ajuntai o trigo no meu celeiro.” (Mt 13:1)
Calou-se o Cristo, pensativo…
Todavia, Simão, insatisfeito, volveu a perguntar:
— Mas… Senhor, Senhor!… em nosso caso, quem colherá a verdade, separando-a da mentira?
O Mestre sorriu de novo e respondeu:
— Pedro, o tempo é o grande ceifador… Esperemos por ele, cumprindo o dever que nos compete… A vida e a justiça pertencem ao Pai e o Pai decidirá quanto aos assuntos da vida e da justiça…
E porque ninguém lhe opusesse embargo à lição, calou-se o Mestre para demandar, em seguida, outros ensinos…
Silenciou o velho Jonathan e, a nosso turno, com material suficiente para estudo, separamo-nos todos para concluir e meditar.
(.Humberto de Campos)
O Evangelho é o Livro da Vida, cheio de contos e pontos divinos, trazidos ao mundo pelo Celeste Orientador.
Cada apóstolo lhe reflete a sabedoria e a santidade.
E em cada página o Espírito do Mestre resplende, sublime de graça e encantamento, beleza e simplicidade.
É a história do bom samaritano. (Lc 10:29)
A exaltação de uma semente de mostarda. (Mt 13:31)
O romance do filho pródigo. (Lc 15:11)
O drama das virgens loucas. (Mt 25:1)
A salvação do mordomo infiel. (Lc 16:1)
O ensinamento da dracma perdida. (Lc 15:8)
A tragédia da figueira infrutífera. (Lc 13:6)
A lição da casa sobre a rocha. (Mt 7:24)
A parábola do rico. (Lc 12:13)
A rendição do juiz contrafeito. (Lc 18:1)
Na montanha, o Divino Amigo multiplica os pães, mas não se esquece de salientar as bem-aventuranças.
Na cura de enfermos ou de obsidiados, traça pontos de luz que clareiam a rota dos séculos restaurando o corpo doente, sem olvidar o espírito imperecível.
Inspirados na Boa Nova, escrevemos para você, leitor amigo, as páginas deste livro singelo.
Por que se manifestam os desencarnados, com tamanha insistência na Terra? não teriam encontrado visões novas da vida que os desalojassem do mundo? — perguntará muita gente, surpreendendo-nos o esforço.
É que o túmulo não significa cessação de trabalho, nem resposta definitiva aos nossos problemas.
É imprescindível agir, sempre a auxiliarmo-nos uns aos outros.
Conta-nos Longfellow a história de um monge que passou muitos anos, rogando uma visão do Cristo. Certa manhã, quando orava, viu Jesus ao seu lado e caiu de joelhos, em jubilosa adoração. No mesmo instante o sino do convento derramou-se em significativas badaladas. Era a hora de socorrer os doentes e aflitos, à porta da casa e, naquele momento, o trabalho lhe pertencia. O clérigo relutou, mas, com imenso esforço, levantou-se e foi cumprir as obrigações que lhe competiam. Serviu pacientemente ao povo, no grande Portão do mosteiro, não obstante amargurado por haver interrompido a indefinível contemplação. Voltando, porém, à cela, após o dever cumprido, oh maravilha! Chorando e rindo de alegria, observou que o Senhor o aguardava no cubículo e, ajoelhando-se, de novo, no êxtase que o possuía, ouviu o Mestre que lhe disse, bondoso:
— “Se houvesses permanecido aqui, eu teria fugido.”
Assim, de nossa parte, dentro do ministério que hoje nos cabe, não nos é lícito desertar da luta e sim cooperar, dentro dela, para a vitória do Sumo Bem.
É por isso, leitor, que trazemos a você estas páginas despretensiosas, relacionando conclusões e observações dos nossos trabalhos e experiências.
Talvez sirvam, de algum modo, à sua jornada na Terra. Mas se houver alguma semelhança, entre estes pontos e contos com algum episódio de sua própria vida, acredite você que isso não passa de mera coincidência.
(.Humberto de Campos)
Pedro Leopoldo, 3 de outubro de 1950.
Wanda Amorim Joviano
Colheita do Bem
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 19
Francisco Cândido Xavier
Neio Lúcio
Wanda Amorim Joviano
24/08/1949
Meus caros filhos, Deus abençoe a vocês, concedendo-lhes muita paz, bom-ânimo e alegria.
De regresso ao lar, retomemos o plantio de nosso pomar renovador. em nosso caminho simbolizam verdadeira lavoura de bênçãos. Creiam que o desenvolvimento dos valores espirituais não consta de milagre ou prestidigitação. Reclama também o solo da alma convenientemente preparado, clima mental que se ajuste à natureza do serviço a fazer e recursos de boa vontade e dedicação permanentes para que possa crescer para diante e para o alto. Nesse sentido, com a bondade do Senhor, as nossas oportunidades têm sido ricas de bênçãos novas, porque vocês não se furtam ao esforço incessante de estudar, pensar, repetir e concluir sempre com maiores notas de aplicação e entendimento. Não acreditemos que seja possível modificar o passado menos edificante somente porque tenhamos trocado de corpo. Hoje reparo esses problemas, por felicidade minha, com uma clareza surpreendente, mas nem sempre agradável. Ninguém se acolhe em agasalhos que não tenha construído, nem suprirá o celeiro de grãos valiosos que não haja semeado e cultivado. Espiritualmente, esses princípios da vida são soberanos e inalienáveis. E porque há necessidade de paciência na edificação, com base no “servicinho de cada dia”, são raros aqueles que, embora beneficiados pela lei da Doutrina santificante que presentemente nos congrega, se sobrepõem aos impedimentos pequeninos da experiência terrestre, vencendo a grande prova.
Digo a vocês que os estudos dessa natureza não são invariavelmente agradáveis, porque passamos a pesar na balança não só as nossas realizações, mas também aquelas que dizem respeito a muitos corações que amamos e que de nenhum modo poderemos abandonar. Quanto a isso, se homens encarnados falham no aprendizado, há desencarnados que não toleram as lições e pedem retorno imediato à vida física por não suportarem, com a serenidade precisa, a contemplação de seres queridos mergulhados no mesmo automatismo das recapitulações quase inúteis. Para falar a vocês com franqueza, sinto-me, por vezes, de alma infinitamente dolorida em reparando vários corações de nosso conjunto pulsando no mesmo ritmo de séculos atrás… Temos companheiros sumamente ligados ao meu espírito que em três e quatro mil anos não apresentaram diferenças fundamentais no capítulo da melhoria. Na infância, na mocidade e na madureza são o que foram, com as mesmas características de pasmar! É por isso que me orgulho, no bom sentido do desvanecimento paternal, em lhes reparando a jornada. Vocês compreenderam o apelo do trabalho renovador, acima do consolo açucarado ao individualismo, e elevaram o caminho, convertendo-o numa ponte para o Mais Alto. Não estou elogiando. Seria uma falta muito grave se resvalássemos para a lisonja doméstica. O que eu desejo é dizer-lhes que os “alicerces da torre” estão formados e que é preciso consolidar nossas bases para a subida eficiente. Ainda temos muito serviço, muita luta e muito aprimoramento, contudo, reunidos sob a ajuda do Alto, marcharemos com desassombro para a vanguarda. Esse é o único meio de superar “o que passou” para presidirmos “o que há de vir”. Nosso auxílio aos amados que adormeceram é, sem dúvida, o de nos aperfeiçoarmos em conhecimento, acentuando os próprios recursos para que lhes possamos estender as mãos fartas no dia em que, despertos, no-las pedirem. Porque, em matéria desse teor, é preciso aguardar que a necessidade se pronuncie. O semeador da parábola (Mt 13:1) saiu a semear indistintamente e isso quer dizer que a prática do bem não conhece situações pessoais, mas naturalmente que o lavrador aguarda resultados onde já semeou, sendo, pois, todos nós compelidos a concluir que onde o cuidado de nosso amor já funcionou, devemos manter a expectativa justa de manifestações locais ou pessoais, compreensíveis. A jornada é, portanto, muito grande e muito complexa.
Nós, que tivemos a “felicidade de ouvir”, aproveitemos os dons celestes e cresçamos. Os anos correm atrás dos anos e cada dia é diferente, embora pareça igual na bitola do tempo. O serviço com Jesus é sempre multiplicação de paz e enriquecimento do coração, com a graça da luz renovando todas as paisagens em derredor.
Da viagem de vocês ao Rio assinalo com sincero contentamento as boas impressões recolhidas no trato direto com o nosso amigo General Aurélio, que é, sem dúvida, um padrão de vontade e fortaleza como poucos. Nossos amigos, e companheiros mais íntimos dele, vão fazendo quanto possível por reajustá-lo às oportunidades de conservação mais dilatada da experiência atual. Espiritualmente, os resultados são enormes, apesar das probabilidades do corpo físico não apresentarem grandes alterações. De qualquer modo, estamos satisfeitos e prosseguiremos agindo pelo aproveitamento integral de todos os recursos suscetíveis de serem por nós todos amealhados nos tempos que correm.
Para a sua saúde, meu caro Rômulo, pedi o pronunciamento do nosso receitista, que aconselha a você o uso de Rododendro, Lachesis, Staphysagria e Cantharis por uma semana, quanto possível, nos regulamentos comuns da homeopatia.
Estou satisfeito com a continuação do trabalho em curso e espero que o Senhor me conceda a satisfação de terminá-lo com a paz do início. Precisamos criar algo que alimente o pensamento vulgar e o obrigue a inclinar-se para a renovação no bem.
Desejo a vocês todos muita paz e muita alegria, com saúde e bom-ânimo.
E agradecendo como sempre a Jesus a santa oportunidade de seguir com vocês para a frente, na marcha de evangelização de nós mesmos, abraça-os, muito afetuosamente, o papai muito amigo de sempre,
Sementeira de Luz
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 186
Francisco Cândido Xavier
Neio Lúcio
Wanda Amorim Joviano
13|06|1945
Meus caros filhos, Deus abençoe a vocês, concedendo-lhes muita saúde e paz espiritual.
Venho de casa, meu caro Rômulo, onde fui abraçar espiritualmente o Albino e peço, antes de tudo, a Jesus nos conceda a sua bênção divina, enriquecendo-nos o patrimônio para a vida eterna. Que ele conceda a vocês boa viagem, com excelente proveito espiritual em cada dia no desempenho das obrigações necessárias.
Há uma alegria oculta em cada dever bem cumprido. E quem atende ao apelo divino, na execução da vontade do eterno Pai, realiza generosas semeaduras no espaço e no tempo, que só a modificação da existência e o curso dos anos podem revelar com precisão em seus detalhes edificantes.
. Nele encontrarão abençoados mananciais de alegria e iluminação. É muito triste, repetimos ainda hoje, observarmos amigos à distância da edificação necessária, perdendo o tempo sagrado em estéreis lamentações. Que vocês prossigam confiantes. A existência não vale pela tabela dos anos que o corpo suportou no clima planetário, vale pelos serviços feitos no domínio da edificação íntima para a vida eterna. “Aquele que mais possuir lhe será dado”: (Mt 13:12) é antigo ensinamento do Mestre divino. Os homens possuídos, esses chorarão as oportunidades perdidas por se haverem entregue aos caminhos menos dignos diante de Deus, mas os que possuem, de fato, a vida com seus valores imperecíveis conhecerão a glória do acréscimo sublime de revelações sempre novas, em plena eternidade. Que vocês possuam a vida, é o meu voto, porque nessa posse vocês conhecerão estradas iluminadas pela claridade imortal!
Relativamente à sua saúde, Maria, use ainda 2 vidros do Oral Bevitona e continue, quanto seja possível, sob o tratamento dos passes magnéticos e Wanda poderá usar 2 vidros do Emultona, repositório de vitamina A e de forças reconstituintes, que lhe fará grande bem ao organismo, de modo geral. São conselhos do nosso facultativo amigo, que transmito a vocês, confiantemente.
E vejo com muito prazer a perspectiva de irem ao Rio, pois os ares do mar, por alguns dias, farão muito bem à saúde de todos. Você, Rômulo, não só no que refere às necessidades de seu caso pessoal, em serviço, mas também no que concerne ao ar da praia, ganhará muito, passando uns dias a respirar o iodo natural dos ventos marítimos. Deus o abençoe, meu filho, em seus estudos novos. Vá buscar os “passes” da grande Mãe Natureza. Ela, como nenhum de nós sabe infundir fluidos vivificantes e restauradores, sob as bênçãos sublimes do Criador. Na sua viagem, leve os elementos homeopáticos como sempre acontece. Por alguns dias, use o Lachesis com Ipecacuanha. E não deixe o seu tratamento novo de “passes próprios”. A “auto-vacina”, no campo das forças magnético-mentais, é o grande recurso do futuro. O auto-socorro movimenta energias profundas, que só o beneficiado consegue compreender, porque atinge a organização viva da alma, que dá modelos e forças reconstrutivas às células do corpo. Não é somente você que está ganhando muito com os esforços novos. Eu também estou progredindo, maravilhado com as bênçãos! Mais tarde, à medida que se desenvolver o nosso serviço, nos entenderemos ainda melhor e mais intensamente, com respeito ao assunto.
Por hoje, meus filhos, é só. Tenho acompanhado o Roberto, como de outras vezes. O segundo semestre está à porta. Cerquemo-lo com os nossos pensamentos de cooperação para que ele se equilibre no campo das aquisições intelectuais. Roberto é uma planta querida de nosso jardim espiritual. De quando a quando, a tempestade, o sol, o vento ou a enchente determinam modificações no serviço, mas é sempre agradável observar que a planta cresce e está cada vez mais viva para cumprir os desígnios do Senhor.
Boa noite para vocês, com os meus votos sinceros de excelente viagem! Que vocês cultivem sempre o bom-ânimo e o otimismo, a confiança em Jesus e em si mesmos, em todos os dias da vida. São os votos do papai que lhes deixa um abraço muito afetuoso, cheio de saudade e gratidão,
Nota da organizadora: Albino, terceiro dos filhos homens de Arthur Joviano. Fazia anos no dia 12 de junho.
Jesus no Lar
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 21
Francisco Cândido Xavier
Neio Lúcio
Wanda Amorim Joviano
Tiago, o mais velho, em explanação preciosa, falou sobre as ânsias de riqueza, tão comuns em todos os mortais, e, findo o interessante debate doméstico, Jesus comentou, sorridente:
— Um homem temente a Deus e consagrado à retidão, leu muitos conselhos alusivos à prudência, e deliberou trabalhar, com afinco, de modo a reter um tesouro com que pudesse beneficiar a família. Depois de sentidas orações, meteu-se em várias empresas, aflito por alcançar seus fins. E, por vinte anos consecutivos, ajuntou moeda sobre moeda, formando o patrimônio de alguns milhões.
Quando parou de agir, a fim de apreciar a sua obra, reconheceu, com desapontamento, que todos os quadros da própria vida se haviam alterado, sem que ele mesmo percebesse.
O lar, dantes simples e alegre, adquirira feição sombria. A esposa fizera-se escrava de mil obrigações destinadas a matar o tempo; os filhos cochichavam entre si, consultando sobre a herança que a morte do pai lhes reservaria; a amizade fiel desertara; os vizinhos, acreditando-o completamente feliz, cercaram-no de inveja e ironia; as autoridades da localidade em que vivia obrigavam-no a dobradas atitudes de artifício, em desacordo com a sinceridade do seu coração. Os negociantes visitavam-no, a cada instante, propondo-lhe transações criminosas ou descabidas; servidores bajulavam-no, com declarado fingimento quando ao lado de seus ouvidos, para lhe amaldiçoarem o nome, por trás de portas semicerradas. Em razão de tantos distúrbios, era compelido a transformar a residência numa fortaleza, vigiando-se contra tudo e contra todos.
Sobrava-lhe tempo, agora, para registar as moléstias do corpo e raramente passava algum dia sem as irritações do estômago ou sem dores de cabeça.
Em poucas semanas de meticulosa observação, concluiu que a fortuna trancafiada no cofre era motivo de desilusões e arrependimentos sem termo.
Em certa noite, porque não mais tolerasse as preocupações obcecantes do novo estado, orou em lágrimas, suplicando a inspiração do Senhor. Depois da comovente rogativa, eis que um anjo lhe aparece na tela evanescente do sonho e lhe diz, compadecido:
— Toda fortuna que corre, à maneira das águas cristalinas da fonte, é uma bênção viva, mas toda riqueza, em repouso inútil é poço venenoso de águas estagnadas… Porque exigiste um rio, quando o simples copo d’água te sacia a sede? como te animaste a guardar, ao redor de ti celeiros tão recheados, quando alguns grãos de trigo te bastam à refeição? que motivos te induziram a amontoar centenas de peles, em torno do lar, quando alguns fragmentos de lã te aquecem o corpo, em trânsito para o sepulcro?… Volta e converte a tua arca de moedas em cofre milagroso de salvação! Estende os júbilos do trabalho, cria escolas para a sementeira da luz espiritual e improvisa a alegria a muitos! Somente vale o dinheiro da Terra pelo bem que possa fazer!
Sob indizível espanto, o caçador de ouro despertou transformado e, do dia seguinte em diante, passou a libertar as suas enormes reservas para que todos os seus vizinhos tivessem, junto dele, as bênçãos do serviço e do bom ânimo…
Desde o primeiro sinal de semelhante renovação, a esposa fixou-o com estranheza e revolta, os filhos odiaram-no e os seus próprios beneficiados o julgaram louco; todavia, robustecido e feliz, o milionário vigilante voltou a possuir no domicílio um santuário aberto e os gênios da alegria oculta passaram a viver em seu coração.
Silenciando o Mestre, Tiago, que comandava a palestra da noite, exclamou, entusiasta:
— Senhor, que ensinamento valioso e sublime!…
Jesus sorriu e respondeu:
— Sim, mas apenas para aqueles que tiverem “ouvidos de ouvir” e “olhos de ver”. (Mt 13:13)
Diversos
[A imagem do Semeador, (Mt 13:1) trazida por Jesus às nossas considerações, é um ensinamento perfeito.]
Em verdade, Deus nos oferece:
a força da vida;
a bênção do sol;
a generosidade da terra;
a colaboração da fonte;
a riqueza do clima;
o amparo do adubo;
a oportunidade de servir;
a luz do discernimento;
o tesouro da colheita;
a alegria de trabalhar;
e os recursos todos que dignificam a paisagem na qual o Homem — filho e Colaborador da Criação — é chamado a atuar.
Deus lhe dá tudo — tudo aquilo de que carece para engrandecer-se e resguardar-se, progredir e elevar-se, cada vez mais; entretanto, embora lhe conceda tudo, até mesmo a semente que explodirá em prodígios de evolução e aperfeiçoamento, paz e vida, pede a ele unicamente para que exerça o privilégio de trabalhar.
[A lição evangélica é simples e clara. Nós que estamos despertos para a renovação, aproveitemos o tempo e saibamos trabalhar e servir sempre, porque nisso residem as nossas bênçãos maiores.]
O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original e seu conteúdo, diferindo bastante nas palavras marcadas e [entre colchetes], foi publicado em fevereiro de 1982 pela editora GEEM e é a 10ª lição do livro “”
A imagem do Semeador, (Mt 13:1) trazida por Jesus às nossas considerações, é um ensinamento perfeito.
Em verdade, Deus oferece:
a bênção do sol;
a generosidade da Terra;
a colaboração da fonte;
o amparo do adubo;
a força da vida;
a oportunidade de servir;
a felicidade de imaginar;
a luz do discernimento;
a hospedagem do campo;
a alegria da ação;
os recursos todos que dignificam a paisagem, na qual o Homem — Filho e Colaborador da Criação — é chamado a atuar.
Deus lhe dá tudo — tudo aquilo de que carece para engrandecer-se e resguardar-se, progredir e elevar-se cada vez mais: entretanto, embora lhe conceda tudo, até mesmo a semente que explodirá em prodígios de vida e evolução, felicidade e aperfeiçoamento, pede a ele unicamente para que exerça o privilégio de trabalhar.
A lição evangélica é simples e clara. Nós que estamos despertos para a renovação, aproveitemos o tempo e saibamos trabalhar e servir sempre, porque nisso residem as nossas bênçãos maiores.
Chico Xavier Pede Licença
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 4
Francisco Cândido Xavier
Diversos
O semeador saiu a semear. (Mt 13:3)
A palavra do Cristo é demasiado clara.
O semeador não aguardou requisições. Saiu da própria comodidade ao encontro da terra. Ainda assim, não estabeleceu condições para doar-lhe as sementes que trazia, entregando-as sem cogitar-lhe das possibilidades e recursos. E amparou não somente o solo fértil e as aves famintas, mas também socorreu terrenos outros que espinheiros e pedras desfiguravam.
A notícia evangélica não diz que as sementes caídas entre calhaus e sarças fossem destruídas. Explica que foram simplesmente abafadas, o que não lhes invalida a potencialidade para a germinação em momento oportuno.
Assim igualmente é o amparo espiritual a quantos dele necessitem no mundo.
Os corações humanos assemelham-se a glebas de plantio.
Muitos estão habilitados à recepção da verdade, à maneira do solo tratorizado pelas experiências da vida; outros, porém, se nos revelam por vales aprazíveis, mas incultos, inçados de escalracho e pedregulho contundente.
Todos, no entanto, carecem de auxílio, apoio, entendimento, atenção.
O ensinamento do Cristo não mostra qualquer traço de impaciência ou de irritação na imagem do semeador que saiu a semear. Ele auxiliou a terra, prestigiando-a com semente válida, sem se deter para censurar-lhe as deficiências. E naturalmente entregou o próprio trabalho à força do tempo, ou melhor, às leis de Deus que nos governam a vida.
Reflitamos na lição e distribuamos, em benefício do próximo, a esperança e a fé, o conhecimento e a compreensão de que já sejamos detentores e instrumentos. Sem pretensão e sem exigência. Sem desalento e sem pressa. Sem anotar os defeitos alheios e sem reclamar resultados imediatos.
Imaginemos o tempo que todos gastamos para acolher os escassos raios da verdade que atualmente nos clareiam a estrada, na direção do progresso, para a aquisição de mais luz. E aprendamos que não apenas nós, mas igualmente os outros — todos os outros filhos da Terra — se encontram abençoados e sustentados pelo amor onipresente de Deus.
A sementeira e as leis
Do Além nos chega a notícia de que Emmanuel, o guia espiritual do médium Chico Xavier, é o antigo e orgulhoso senador romano Publius Lentulus. Mas que ligação teria ele com o Brasil? A informação acrescenta que o senador, numa de suas encarnações posteriores, esteve em nosso País e desenvolveu importante missão, que toca particularmente o coração dos paulistas : foi o Padre Manuel da Nóbrega. Explica-se, assim, a sua ligação com o movimento atual de espiritualização do nosso povo, o seu interesse missionário pela evangelização do Brasil, agora em termos de esclarecimento racional dos problemas do homem, do espírito e dos objetivos da vida.
Quem desejar informar-se melhor a respeito deverá ler os livros “Há dois mil anos…” e “Cinquenta anos depois”, ambos do próprio Emmanuel, psicografados por Chico Xavier. Isso no tocante ao senador romano. No que se refere a Nóbrega, a leitura aconselhada é a das obras “Trinta Anos com Chico Xavier” e “Amor e Sabedoria de Emmanuel”, do Prof. Clóvis Tavares, lançadas em São Paulo pela Editora Calvário. Vemos na sucessão dessas obras o encadeamento das reencarnações de um Espírito intelectualmente elevado, mas cujo aprimoramento moral se processa à maneira da lapidação de uma pedra preciosa.
Para as pessoas que consideram o princípio da reencarnação como simples crença ou superstição, lembraremos a presença em São Paulo, do parapsicólogo indiano Prof. Dr. Hamendras Nat Barnejee, professor da Universidade de Jaipur (Rajastan — Índia), conhecido como “o cientista da reencarnação”. Lembraremos ainda a edição brasileira do livro do Prof. Dr. Ian Stevenson, diretor do Departamento de Neuropsiquiatria da Universidade de Virgínia, Estados Unidos, intitulado “20 Casos Sugestivos de Reencarnação”. Esses dois cientistas se conjugam cem o Prof. Dr. Wladimir Raikov, da Universidade de Moscou, também empenhado nas mesmas pesquisas. Isso mostra que o problema da reencarnação pertence hoje à área científica. É um dos últimos problemas religiosos absorvidos pelas Ciências.
Compreendemos assim o interesse predominante de Emmanuel pelas questões morais e espirituais. Suas mensagens insistem nesse campo, não por uma preferência pessoal, mas em virtude das próprias experiências vividas pelo espírito que sentiu, na sucessão de suas encarnações, “a força do tempo, ou melhor, das leis de Deus que nos governam a vida”. Estamos acostumados a pensar nas leis de Deus em termos de religião, lembrando-nos do Decálogo ou dos ensinos do Evangelho, mas o Espiritismo sustenta que as leis de Deus são as próprias leis naturais, que tanto governam a sementeira na terra, quanto dirigem a sementeira do espírito no “campo da vida”.
Filósofos médiuns
Vários leitores perguntam-nos se a resposta de Chico Xavier, no “” do Canal 4, sobre a possibilidade de terem sido médiuns os filósofos citados pelo Prof. João de Scantimburgo, é válida.
Basta lembrar, no caso, a mediunidade conhecida de Sócrates que se confessava amparado pelo seu “daemon” ou Espírito, ao qual sempre consultava. Seu discípulo Platão era médium vidente e oferece-nos, na “República”, o mito espírita da Caverna. Na “Revista Espírita”, de Kardec, há importantes mensagens psicográficas de Platão.
Modernamente temos o caso de René Descartes e dos seus famosos sonhos, através dos quais recebeu do Espírito da Verdade a orientação filosófica que o tornou o pai do pensamento moderno. Chico Xavier não recebeu mensagens de grandes filósofos porque a sua missão é no plano evangélico, mas basta ler o seu livro “Emmanuel” para se encontrarem respostas filosóficas e científicas a problemas que foram propostos ao médium. Na Itália, através da tiptologia, foi recebido, há alguns anos, todo um livro de Schopenhauer.
[Onde? O que encontramos foi: (artigo) — , por Moisés, Platão, depois Juliano — (uma frase) — E referências a comunicações de Platão nos seguintes Boletins: ; ; mas não sabemos qual o motivo que levou o Codificador a não publicar mensagem alguma assinada por esse importante filósofo da antiguidade, que juntamente com Sócrates, ensinou um dos princípios básicos da Doutrina Espírita: a reencarnação. KJ]
Muitas vezes, ante os problemas da vida, depois de laboriosas pesquisas no campo do pensamento, encontramos a solução num conceito inesperado, qual sucede entre os muitos que se alinham neste livro de trovas que os nossos amigos da Poesia nos oferecem por sínteses oportunas da filosofia, no rumo da Vida Maior.
Uberaba, 28 de junho de 1986.
(Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier).
Neste livro os capítulos de números estão vinculadas à psicografia do médium Francisco Cândido Xavier e os capítulos de números foram psicografados pelo médium Carlos A. Baccelli.
Quanto menos trabalho, mais preguiça.
Quanto menos esforço, mais estagnação.
Quanto menos direito, mais insegurança.
Quanto menos serviço, mais penúria.
Quanto menos fé, mais desconfiança.
Quanto menos caridade, mais aspereza.
Quanto menos entendimento, mais perturbação.
Quanto menos bondade, mais intolerância.
Quanto menos diligência, mais necessidade.
Quanto menos simpatia, mais obstáculos.
Quanto mais fizeres pelos outros, mais receberás do próximo em teu benefício.
Quanto mais auxiliares, mais serás auxiliado.
Quanto mais aprenderes, mais saberás.
Quanto mais te aplicares ao bem, mais o bem te glorificará o caminho.
Quanto mais te consagrares ao próprio dever, mais respeito e mais nobreza te coroarão [as tarefas].
Quanto mais te dedicares ao plantio da fé, pela compreensão de nossa insignificância, à frente do Senhor, mais a fé brilhará em tua fronte.
Quanto mais sacrifício puderes suportar, mais alta ser-te-á a própria sublimação.
Quanto mais te humilhares, buscando a posição do fiel servidor da Divina Bondade, mais engrandecido te farás diante da Lei.
Quanto mais suportares as faltas alheias, usando a paciência e a afabilidade, mais amor conquistarás naqueles que te observam e seguem.
Quanto mais souberes perder nas ilusões da Terra, rendendo culto diário à reta consciência, mais lucrarás na Imortalidade Vitoriosa.
Recordemos o ensinamento do Cristo “ao que mais tiver mais lhe será acrescentado.” (Mt 13:12)
E, aumentando a nossa boa vontade no trabalho que o Senhor nos concede para as horas de cada dia, estejamos convictos de que mais seguramente avançaremos no rumo de nossa própria libertação.
Essa mensagem, diferindo nas palavras marcadas e [entre colchetes] foi publicada em agosto de 1954 pela FEB no Reformador e é também a 20ª lição do 2º volume do livro “”.
Observai a natureza e compreendereis a lição evangélica do “sempre mais”. (Mt 13:12)
Quanto mais se humilha a fonte nas profundezas do solo, mais recebe os fios d’água, transformando-se em grande rio.
Quanto mais se ajusta o combustível, mais alastra o fogo devastador.
Quanto mais se demora o lodo no chão, mais se estende em derredor.
Assim também, no campo de nossa vida moral, teremos sempre mais daquilo que produzimos.
Confiemo-nos à leve sombra de tristeza e, a breve tempo, padeceremos infinito desânimo.
Fujamos à fraternidade e a solidão viverá conosco.
Rendamo-nos às tentações da rebeldia e a cólera explodirá, por dinamite invisível da morte, em nosso veículo de manifestação.
Neguemos entrada ao amor em nossa alma e o ódio, cristalizar-se-á, violento, em nosso mundo íntimo.
Adiemos o nosso aprendizado para o futuro e, amanhã, nossa ignorância se fará mais pesada.
Fixemos os defeitos do próximo e acordaremos no espinheiro da maledicência.
Um gesto de simpatia convocará a solidariedade em nosso favor.
Estendamos a luz da boa vontade a alguém e o auxílio de muitos virá em nosso encontro.
Tudo é sintonia no Universo. Tudo se encadeia na vida, segundo as origens dos nossos sentimentos, ideias, palavras e ações.
Não te esqueças de que a Lei te conferirá, em dobro e “sempre mais”, de acordo com aquilo que desejas e produzes.
Nascido em S. Bartolomeu de Messines, Portugal, em 1830, e desencarnado em 1896, afirmou-se um dos maiores líricos da língua portuguesa. E tão bem conhecido no Brasil quanto em seu belo país. Nestas poesias palpita, de modo inconfundível, a suavidade e o ritmo da sua lira.
AS LÁGRIMASDesci um dia Ao sorvedouro Da atra agonia Da Humanidade, A procurar, A perscrutar Qual a verdade, Qual o tesouro O mais profundo, Que neste mundo O homem prendesse E o retivesse. E vi, então, No coração Da criatura, Só a ilusão Duma ventura. E vi senhores Que dominavam E se orgulhavam Do seu poder, Sempre a abater Os desgraçados. Os potentados Com seus valores Bem se julgavam Onipotentes, Heróis valentes Cá nesta vida… Depois, porém, Reconheceram E viram bem Nesta existência Toda a impotência Do deus-milhão, Perante a mão Da fria dor, Que lhes domava E lhes dobrava O torpe egoísmo. Busquei os lares, Ricos solares Dos protegidos, Onde o conforto Para a matéria Anda em contraste Com atroz miséria Dos desvalidos. E ainda aí Não pude achar O que eu ali Fui procurar. Eu vi mulheres Nos seus prazeres, Jovens e belas, Alvas estrelas De formosura, Rindo e cantando Dentro da noite Da desventura. Pobres donzelas, Fanadas flores… Luz sem fulgores, Que, miseráveis Párias da vida Deixam o teto Do seu afeto Maior, supremo, Insuperável. Somente encontram Dores que afrontam, Mágoa insanável, Incompreendida! E penetrei Pelos castelos Dourados, belos, Das diversões, Onde se aninha E se amesquinha A multidão Que busca rir, Gozar, sorrir, A ver se esquece O que padece, Julgando crer Que está a ver O paraíso. Mas este riso, Ao som da festa, À meia luz, É o que produz Todo o amargor, A maior dor, Pois eu ali Tristonho vi O que em verdade É a sociedade;’ É a sociedade; Só pensamentos Das impurezas, Só sentimentos Que trazem presas, Aniquiladas, E esmagadas, Ensandecidas As criaturas Outrora puras, Belas outrora, No entanto agora Flores perdidas, Almas impuras, Desiludidas! Nesse recinto Eu vi, então, A traição, A iniquidade, A grosseria, Toda a maldade Da hipocrisia; E tudo, enfim, Tristonho assim, Dissimulado, Falsificado No fingimento Que aparecia No barulhento Rumor de vozes, Notas atrozes, De uma alegria Jamais sentida, Desconhecida Naquele meio. Eu contemplei-o Cheio de horror E vi que as flores, As pedrarias Tão luminosas, Eram sombrias, Eram trevosas, Pois só cobriam Míseros trapos, Pobres farrapos De almas perjuras Ao seu Criador, Fracas criaturas Baldas de amor. E, condoído, Desiludido, Desanimado, Num forte brado Disse ao Senhor: «Onipotente Pai de Bondade, Oh! tem piedade Dos filhos teus Que choram, gemem, Pálidos tremem Ó Senhor Deus! Faze que a luz Do bom Jesus Penetre a alma Na Terra aflita, Dando-lhe a calma Que necessita. Só conheci E encontrei, Só contemplei O mal que vi.» Mas uma voz Do azul do Céu, Pronta e veloz, Me respondeu: «Filho bendito Do meu amor, Sou teu Senhor, E no Infinito Tudo o que fiz, Nada se perde, Assim tornando O ser feliz. Contempla, ainda, A Terra linda E então verás, Donde provém A grande paz, O sumo bem. O grão tesouro, Mais fino ouro Dos filhos meus, Está na luta, Nos prantos seus, Que lhes transforma A alma poluta Num ser radioso, Astro formoso De pura luz!» Eu ajoelhei E contemplei As multidões Atropeladas, Desenganadas as perdições. Vi transformadas Todas as cenas; Em todos seres, Homens, mulheres, Jovens, crianças, Nas grandes penas, Nas esperanças, Por entre a luz, Por entre flores, Brotar a flux No coração De cada ser, Em profusão, Gotas pequenas Como as brilhantes Luzes serenas Das madrugadas Primaveris. Reconheci Que por aí Na escura Terra Onde eu amei, Sorri, chorei, Onde sofri E onde eu vi A dura guerra, A amarga dor, Lágrimas belas, Gotas singelas, Meigas, serenas, Eram açucenas De fino olor Do espaço azul! Depois, eu vi Que os que as vertiam Por este mundo, Vale profundo De mágoa e dor, Quando voltavam Do seu exílio, Eram saudados Por mensageiros De amor e luz Do bom Jesus, Que os coroavam Com gemas finas, Joias divinas Do escrínio santo, Primor de encanto Do amor de Deus. Fui então vendo, Reconhecendo Que aqui nos Céus, Lágrimas lindas São transformadas, Remodeladas Para formarem Belo diadema E aureolarem Os que as verteram Aí na Terra. E vi, então, Em profusão, Gemas brilhantes, Alvinitentes, Ricas, fulgentes E deslumbrantes, Que nem Ofir Pôde possuir. Sejam benditas, As pequenitas Gotas de pranto, Orvalho santo Do amor divino Que dá ventura, Tranquilidade, Felicidade Ao peregrino. Bendito o Pai, O Nosso Deus Que abranda o ai Dos filhos seus; Que a alegria E a paz envia À Humanidade Tão sofredora, Com a lágrima bela, Luzente estrela Consoladora! |
O CÉUPátria ditosa e linda, e onde o mal Desaparece ao meigo olhar do Amor, Que entre os seres do Além é sempre igual, No mesmo anseio santo e superior! Lá não se vê traição e cada qual Urde ali sua auréola de esplendor, Doce Mansão de Paz, imaterial, Onde impera a bondade do Senhor! Porto de Salvação para quem crê Nessa Praia do Azul, que se antevê, Pelo poder da Fé, na provação; País dos Céus, aonde o pecador, Depois de bem sofrer aí a dor, Vai ali encontrar Consolação. |
MORRERNão mais a dor intensa e desmedida No momento angustioso de morrer, Nem o pranto pungente por se ver Um ser amado em horas da partida!.. A morte é um sono doce; basta crer Na Paz do Céu na Terra apetecida, Para se achar o Amor, a Luz e a Vida, Onde há trégua à tristeza e ao padecer. Venturosa região do espaço Além, Onde brilha a Verdade e onde o Bem É o fanal reluzente que conduz; Mansão de claridade e pulcritude, Onde os bons, que adoraram a Virtude, Gozam do afeto extremo de Jesus. |
O MAU DISCÍPULOEra uma alma Formosa e bela: Fúlgida estrela De puro alvor, Que habitava Qual uma flor O espaço infindo, Imenso e lindo, Nessas regiões Onde há mansões Purificadas, Iluminadas Do Criador. Porém, um dia, Disse Jesus A quem vivia Em meio à luz: «Filho querido, Estremecido, Dos meus afetos! Tu necessitas Buscar a Vida Em meio às vagas Das provações! Dentro das lutas, Tredas disputas Do Bem, do Mal, É que verei Se o que ensinei Ao teu valor, Aproveitaste E assimilaste Em benefício Da lei do amor, Do sacrifício!… Tens a fraqueza Da imperfeição; Aqui, porém, Já te mostrei A lei do amor, Luz do Senhor — O sumo bem. Tu lutarás, Mas vencerás Se bem souberes Te conduzir Nesses caminhos Entre prazeres, Risos e flores, Por entre espinhos, Mágoas e dores… E se aprenderes Saber viver, Sorrir, sofrer, Conquistarás A grande paz, A grande luz Que eu, teu Jesus, Reservarei E hei-de guardar Para a tua alma, Ao regressar. A dor, somente A luta amara Lá nos prepara Para vivermos, Tranquilamente, Nessas moradas Iluminadas Do nosso Pai! Luta e trabalha Singelamente Nessa batalha Que te ofereço, Pra conquistares A luz, o amor Do teu Senhor. Tu viverás Entre os brasões Das ilusões Da Terra impura; Conhecerás Lindas riquezas Iluminando E te ensinando O bom caminho, A boa estrada E com carinho Sempre a mostrar-te A caridade Com toda a luz Que ministrei Ao teu pensar, E ora conduz Teus sentimentos, Teus pensamentos, À perfeição Do coração. Caminha avante, Na deslumbrante Rota do amor! Espalha o olor Que já plantei E fiz brotar, Que cultivei Dentro em teu ser. Sê sempre amigo Dos sofredores. Dos que padecem Sem conhecer Sequer abrigo Onde isolar-se, Onde guardar-se Das fortes dores Que acometem Os sofredores. Sê a Bondade Entre a maldade Dos homens feros, Ambiciosos, Frios, austeros, Pecaminosos. Se assim fizeres E procederes, Sempre cumprindo Os teus deveres, Tornar-te-ás Em verdadeiro Anjo da paz, Em mensageiro Do Deus de amor. Assim darás À Humanidade O testemunho Da caridade Do teu Senhor!» A alma formosa Então desceu Para lutar, A conquistar Maior ventura, Rútila e pura Aqui no Céu. Então, nasceu Num lar ditoso, Régio, faustoso, Dos venturosos, Onde a alegria Reinava, e ria Constantemente, Proporcionando À rica gente Que o habitava Os belos gozos, Lindos, formosos, Mas irreais, Desses palácios Materiais. Ainda criança, Era adorado, Felicitado Nessa abastança; Naquele lar, Rico alcaçar Dos abastados. Ele então era A primavera Dos áureos sonhos Dos pais amados! Assim cresceu, Belo esplendeu, Na mocidade. Ganhou saber Nobilitante, À luz brilhante Dessa ciência Que, na existência, Por planetária, Faz com que a alma Se torne egoísta E refratária À lei de Deus. Tornou-se esquivo, Cruel e altivo À Humanidade, Não praticando Mas renegando. A caridade. O que aprendera No Infinito E prometera Ao bom Jesus, Tudo esquecera Em detrimento Do sentimento Que então trouxera, Cheio de luz. Refugiou-se Na vã Ciência, Despreocupou-se Com a consciência. Na Academia Dos homens sábios, Ele esplendeu No vão saber; O infeliz ser Viveu dos lábios, Seu coração Jamais viveu! Foi uma flor, Mas sem olor; Fulgiu, brilhou, Mas renegou A lei do amor. E da existência Da própria alma Por fim descreu, A relegar, Como um ateu, Filho do Mal, A imensa luz Espiritual. Foi refratário Ao próprio afeto Dos pais que o amavam E idolatravam Com mór ternura, Dele esperando Sua ventura. Os próprios filhos, Suaves brilhos Da nossa vida, Nossa esperança Encantadora, Os desprezou, Somente amando Sua ciência Enganadora. Só procurou Brilhar, fulgir; Nunca buscou, Assim, cumprir Sua missão. Sempre espalhou, Em profusão, Suas ideias Tristonhas, feias, Do ateísmo Desventurado. Nunca estancou Uma só lágrima; Nunca pensou Uma ferida, Que brota nalma Desiludida; Não consolou O que sofria. De quem fugia Sem compaixão! Enfim, viveu Só na Ciência, Nessa existência Que passa breve!… O ingrato teve Mil ocasiões De praticar Boas ações E espalhar O amor e a luz Que o bom Jesus Lhe concedera: Mas, infeliz, Jamais o quis. Porém um dia, A Parca fria, A morte amara, Cruel, avara E dolorosa, O arrebatara Nessa escabrosa Escura via, E o conduziu Para o Infinito, Onde, num grito, Ele acordou Do seu letargo, Do sono amargo Em que viveu. Ao descerrar O negro véu Do esquecimento, Sentiu seus olhos Enevoados, Tristes abrolhos No pensamento! Olhou o abismo Do pessimismo Em que vivera, Por onde sempre Se comprazera. Sentiu-se, então, Abandonado, Amargurado Na aflição! Somente, assim, Dentro da dor, Lembrou de Deus, Do seu amor, A implorar Da luz dos Céus Consolação! Das profundezas Do coração, Íntima voz Disse-lhe então: «Ó mau discípulo, Em quem eu pus Todo o esplendor Da minha luz, Do meu amor! Tu te perdeste Por teu querer, Pelo viver Que demandaste. Jamais soubeste Te conduzir, E assim cumprir O teu dever. Por isso, agora, Minhalma chora Ao ver que és Mísero ser. Tu renegaste E desprezaste A inspiração Do Deus de Amor! Tua missão Que era amar E assim curar A alheia dor, Em luz perdida, Foi convertida Em fero braço Esmagador. O grande amor — Fraternidade, Que então devias, Entre alegrias, Oferecer À Humanidade, O abafaste Como se fosse Assaz mesquinho, Quando só ele É o caminho Que nos conduz À salvação, À perfeição, À região Da pura luz! Sempre esqueceste Os teus deveres. Dos próprios seres Que te adoravam, Que mais te amavam, Foste inimigo, E até negaste A existência Da própria alma, A consciência! Constantemente, Continuamente Foste um ingrato E eu te julgara Um lutador Intimorato!…» Calou-se a voz E o pranto atroz Jorrou, então, Do coração Do miserável, Ser execrável Que não soubera E nem quisera Compreender O seu dever. Entre lamentos E dissabores, Padecimentos, Frios horrores, Ele chorou E lamentou, Por muitos anos, Seus desenganos Na senda triste, Fatal, amara, Que assim trilhara Na perdição. Envergonhado, Espezinhado Na sua queda, Correu sozinho O mundo inteiro, Qual caminheiro A quem negassem Um só carinho. Perambulou Qual Aasvero, Sofreu, clamou, Supliciado; E, muitas vezes, O seu olhar, Amargurado, Triste pousou Sobre o lugar Onde pecou. A pobre mão Sempre estendeu Pedindo o pão, Pedindo luz, A lamentar A sua cruz! Jamais alguém Quis escutá-lo; O mesmo bem Que ele fizera, Assim lhe era Retribuído… E o pobre Espírito Desiludido, Desanimado, Desamparado, Só encontrava Consolação Nas lágrimas tristes Que derramava Em profusão. Até que um dia Em que sofria, Mais padecia A dor feroz, Cruel e atroz, A alma triste E solitária, Exp’rimentada, Extenuada No atro sofrer, Cheia de unção Por entre prantos, Formosos, santos, Disse ao Senhor Numa oração: «Ó Mestre Amado, Sei que hei pecado E transgredido As tuas leis, Tendo comigo A tua luz, Ó bom Jesus! E mesmo assim, Eu me perdi Por meu querer, Pois não cumpri O meu dever!.. Fui a grilheta Da impiedade, Pobre calceta Da iniquidade. Mas tu que és bom, Tão justo e santo, Sabes do pranto Das minhas dores, No meu viver Sem luz, sem flores, E hás-de acolher Minha oração Cheia de fé!… Dá-me o acúleo Da expiação, Para que seja Exterminado O meu orgulho. Oh! dá-me agora A nova aurora De uma existência De provação. Quero sofrer Dura pobreza, Sempre viver Na singeleza. O meu desejo É só voltar À Terra impura Onde eu pequei, Para ofertar À criatura O grande amor Que lhe neguei. Não quero ter Nem um só dia Dessa alegria Que desfrutei, Mas só trazer No coração Todo o amargor Da privação. Não quero ver O dealbar De uma esperança; O próprio lar, Onde se encontra Maior ventura, Não quero ter; Nunca, jamais, Hei conhecer O que é sorrir! Quero existir Desconhecido, Incompreendido Em minha dor; Então serei Ramo perdido, Árido e seco Pelo vergel Enflorescido. Conhecerei A dor cruel Que nos retalha O coração. Nessa batalha Que empreenderei, Quero ganhar E conquistar A luz, o pão, O agasalho, Com meu trabalho. Eu só almejo Compreensão Para mostrar O teu perdão, Claro e sublime Para o meu crime, Ó bom Jesus, Ó Mestre Amado! — Eu lutarei E chorarei Nas rijas dores Mais inclementes, Nos turbilhões Incandescentes Das amarguras, Cruéis e duras Das aflições. Agora eu vejo Que na existência A grã ciência Só é grandiosa, Só é formosa, Quando aliada Da caridade, O puro amor. Quero com ardor Bem conquistar A perfeição! Serei, portanto, Neste planeta, Como a violeta Sob a folhagem… Viver somente Pela voragem Das desventuras. Quero sofrer Com humildade, E sempre ter Em mim bondade, Feliz dulçor Da caridade!…» E o Mestre Amado, Compadecido Do pobre Espírito Dilacerado, Enfim, perdido, Deu-lhe o perdão, A permissão Para voltar À antiga arena — Luta terrena, Oferecendo-lhe Ocasião Para tornar-se Mais venturoso E sempre digno Do seu perdão. Seja bendito, Pelo infinito Desenrolar E perpassar De toda a idade, O bom Jesus, Que, com sua luz E terno amor, Escuta a prece De quem padece, Fazendo assim Desabrochar O dealbar Das alvoradas Iluminadas De muitas vidas, Belas, queridas, Para lutarmos E nos tornarmos Dignos do Amor Inigualável, Incomparável, Do Criador! |
NA ESTRADA DE DAMASCO
Num certo dia A Ambição, De parceria Com o Orgulho, Chamou o homem Jactancioso, Rude e cioso Do seu poder E vão saber, E assim lhe disse: «Homem, tu és Senhor potente, Grande e valente Aqui no mundo; E se quiseres Tornar-te um rei Da imensa grei Da Criação, É só viveres A procurar Mais dominar Os elementos A transudar Nos sentimentos. Maior coragem Para ganhares Sempre vantagem No teu viver, E conquistares Sempre o poder Dos triunfantes. Aos semelhantes Em vez de amá-los Tais como irmãos, Faze-os vassalos No teu reinado, Glorificado De grão-senhor!» E o pecador, Ser imperfeito Se achasse embora, A seu agrado, Bem satisfeito, Foi sem demora Então chamado Por um juiz De retidão, Que é a Consciência, Nesta existência De provação, Que então lhe diz: «Mas, e o bom Deus Que está nos Céus, Que tudo vê, Sabendo assim Quanto a tua alma Dele descrê? Ele é o teu Pai, O Criador, O Deus de amor. E o bom Jesus, Nosso Senhor, Mestre da luz, O Filho amado Que à Terra veio, A este mundo Ingrato e feio A redimir, E assim banir O teu pecado? Ele te amou E te ensinou Que ao teu irmão Tu deves dar, Nunca negar A tua mão; E espalhar Somente amor, A relegar Toda a maldade, Para que um dia Te fosse dado Reconhecer. Com alegria, O solo amado Do eldorado Dos belos sonhos, Lindos, risonhos, Do teu viver. Assim, procura Melhor ventura Em só buscar, Acompanhar, Seguir Jesus Em sua dor, Em seu amor, Em sua cruz!» Mas, o tal homem Tão orgulhoso, Que já se achava Bem poderoso, Achou estranho Esse conselho: Rigor tamanho Não poderia; Isso seria Obedecer E se humilhar; E ele havia Aqui nascido Só para ser Obedecido, Tendo o poder Pra dominar. Assim, buscou E perguntou Aos companheiros; Eles, então, Lhe responderam No mais profundo Do coração: — «Esse conselho É muito velho! Deus é irrisão. E o tal Jesus, Com sua cruz E seu calvário, Somente foi Um visionário. Enquanto ele Só te oferece Amargas dores, Desolações, Tristes agruras, Cruéis espinhos, Nós concedemos Ao teu valor De grão-senhor Sublimes flores, Lindos brasões, Grandes venturas Nesses caminhos. Quem mais souber Gozar e rir, Mais saberá O que é existir. A vida aqui Só é formosa Para quem goza; E pois, assim, Vale o gozar Constantemente, Pois vindo a Parca Bem de repente, Há-de levar Esse teu sonho De amar, sofrer, Ao caos medonho Do mais não-ser; Porque a morte Tão renegada, Essa é apenas O frio nada. O louco amor Do teu Jesus, Exprime a dor E não a luz.» E assim, quando O homem fraco E miserando Mais se exaltou E se jatou, Onipotente, Chegou a Dor Humildemente, A lapidária, A eterna obreira, A mensageira Da perfeição, Nessa oficina Grande e divina Da Criação; Fê-lo abatido E desolado, Até enojado Do corpo seu: Apodreceu O seu tesouro. E o homem-rei Reconheceu Que o paraíso Dos sãos prazeres Vive nas luzes Só da virtude, No cumprimento Dos seus deveres, Na humildade, Na caridade, Na mansuetude, Na submissão Do coração Ao sofrimento, Quando aprouver Ao Deus de Amor Oferecer Rude amargor Ao nosso ser. Depois, então, De mui sofrer E padecer Na expiação, Reconheceu A nulidade, A fatuidade Da vil matéria! Na atroz miséria Dessa agonia, Só procurou Buscar se via Os seus mentores Enganadores, Altivos filhos Da veleidade Só encontrou O juiz reto, O Magistrado Incorrutível Da consciência, E que, num brado Indescritível, Em consequência, Lhe fez com ardor Ao coração Ermo de afeto, Ermo de amor, A mais tremenda Acusação! É o que acontece Em toda a idade, Com a maioria Da Humanidade; Pois sempre esquece Os seus deveres E se submerge Nos vãos prazeres. Para a alegria Fatal converge O seu viver, Para o enganoso, Efêmero gozo Do material, A esquecer Tudo o que seja Espiritual. Feliz de quem Aí procura Maior ventura No sumo bem; Porque verá, Contemplará Todo o esplendor, A eterna luz, Do eterno amor Do bom Jesus. |
PARNASO DE ALÉM-TÚMULO
Além do túmulo o Espírito inda canta Seus ideais de paz, de amor e luz, No ditoso país onde Jesus Impera com bondade sacrossanta. Nessas mansões, a lira se levanta Glorificando o Amor que em Deus transluz, Para o Bem exalçar, que nos conduz À divina alegria, pura e santa. Dessa Castália eterna da Harmonia Transborda a luz excelsa da Poesia, Que a Terra toda inunda de esplendor. Hinos das esperanças espargidos Sobre os homens, tornando-os mais unidos, Na ascensão para o Belo e para o Amor. |
ANGÚSTIA MATERNA
«Ó Lua branca, suave e triste, - A Mãe pedia, fitando o céu - Dize-me, Lua, se acaso viste Nos firmamentos o filho meu. A Morte ingrata, fria e impiedosa, Deixou vazio meu doce lar, Deixou minhalma triste e chorosa, Roubou-me o sonho - deu-me o penar Se tu soubesses, Lua serena, Como era grácil, que encantador Meu anjo belo como a açucena, Cheio de vida, cheio de amor!… » Disse-lhe a Lua — «Eu sei do encanto Dum filho amado que a gente tem; E das ausências conheço o pranto, Oh! se o conheço, conheço-o bem!…» - «Então, responde-me sem demora, Continuava, sempre a chorar: Em qual estrela cheia de aurora. Foi o meu anjo se agasalhar?…» - «Mas não o avistas — responde-lhe ela — Naquela estrela que tremeluz? Abre teus olhos… É bem aquela Que anda cantando no céu de luz.» E a Mãe aflita, martirizada, Fitou a estrela que lhe sorriu, Sentiu-lhe os raios, extasiada, E dos seus cantos, feliz, ouviu: - «Ilha pacífica, da esperança, Sou eu no mar do éter infindo; Do sofrimento mato a lembrança E abro o futuro, ditoso e lindo. Do Senhor tenho doce trabalho, Missão que é toda só de alegrias: Flores reparto cheias de orvalho, Flores que afastam as agonias.» - «Quase te odeio, luz de alvorada, Ó linda estrela que adorna o céu, Gritou-lhe a pobre desconsolada, Porque tu guardas o filho meu.» - «Se tu me odeias, se me detestas, Contudo eu te amo e pergunto: quem Não tem saudades das minhas festas? O teu anjinho teve-as também. Em mim a noite não tem guarida, Aqui terminam os dissabores; Aqui em tudo floresce a vida, Vida risonha, cheia de flores!…» A mãe saudosa, banhada em pranto, Notou de logo seu filho lindo, Todo vestido dum brilho santo, Num belo raio de luz, sorrindo… Disse-lhe o filho - «Tive deveras Muita saudade, mãezinha amada, Senti a falta das primaveras, Senti a falta desta alvorada!… Não resisti… Tanta era a saudade! Voltei do exílio, fugi da dor, Aqui é tudo felicidade, Paz e ventura, carícia e amor! Ó mãe, perdoa, se mais não pude Ficar contigo na escuridão, A Terra amarga, tristonha e rude, Envenenava meu coração. Aqui, na estrela, também há fontes, Jardins e luzes e fantasias, Sóis rebrilhando nos horizontes, Sonhos, castelos e melodias. Daqui te vejo, daqui eu velo Pelo sossego dos dias teus; Faço-te um ninho ditoso e belo, Muito pertinho do amor de Deus!…» Aí os olhos da desditosa Nada mais viram do Eterno Lar. Viu-se mais calma, menos saudosa, E, estranhamente, pôs-se a chorar… |
| Minha mãezinha, alguém me disse, Que tu te foste, triste sem mim; Já não me embala tua meiguice, E não podias partir assim. Eu acredito que tenhas ido Pedir a Deus, que possui a luz, Que de mim faça, do teu querido, Um dos seus anjos, outro Jesus. Mas tanto tempo faz que partiste, Que me fugiste sem me levar, Que sofro e choro, saudoso e triste, Sem esperanças de te encontrar. Há quantos dias que te procuro, Que te procuro chamando em vão!… Tudo é silêncio tristonho e escuro, Tudo é saudade no coração. Outros meninos alegres vejo, Numa alegria terna e louçã, Que exclamam rindo dentro dum beijo: «Como eu te adoro, minha mamã!» Sinto um anseio sublime e santo, De nos meus braços, mãe, te beijar; E abraço o espaço, beijo o meu pranto, Somente a mágoa vem-me afagar. Inquiro o vento: — «Quando verei Minha mãezinha boa e querida?» E o vento triste diz-me: — «Não sei!… Só noutra vida, só noutra vida!…» Pergunto à fonte, pergunto à ave, Quando regressas dos Céus supremos, E me respondem em voz suave: «Nós não sabemos! nós não sabemos!…» Pergunto à flor que engalana a aurora, Quando é que voltas desse país, E ela retruca, consoladora: «Depois da morte serás feliz.» E digo ao sino na tarde calma: «Onde está ela, meu doce bem?» Ele responde, grave, à minhalma: «Além na luz! Na luz do Além!…» O mar e a noite me crucificam, Multiplicando meus pobres ais, Cheios de angústias, ambos replicam: «Tua mãezinha não volta mais.» Somente a nuvem, quando eu imploro, Diz-me que vens e diz que te vê; E me conforta, do céu, se eu choro: «Eu vou chamá-la para você.» Sempre te espero, mas, ai! não voltas, Nem para dar-me consolação; Ó mãe querida, que mágoas soltas Andam cortando meu coração. Tanta saudade, e, no entretanto, Vejo-te linda nos sonhos meus; Ajoelhada, banhada em pranto. E de mãos postas aos pés de Deus. Sempre a meus olhos, estás bonita Qual uma rosa, como um jasmim! Porém conheço que estás aflita, Com o pensamento junto de mim. Então, entrego-me ao meu desejo, Tremo de anseio, calo, sorrio, Sentindo o anélito do teu beijo… Mas abro os olhos no ar vazio! Vai-se-me o sonho… Quanta amargura, Que sinto esparsa pelo caminho! Que mágoa eterna! que desventura, Para quem segue triste e sozinho. Volta depressa! guardo-te flores, Porque só vivo pensando em ti: Celebraremos nossos amores, Junto da fonte que canta e ri. Já não suporto tantos cansaços!… Se não voltares, pede a Jesus Que te conceda pôr-me em teus braços, Foge comigo para outra luz!… |
O LEPROSODizia o pobre leproso: Senhor! Não tenho mais vida, Sou uma pútrida ferida Sobre o mundo desditoso! Mas o anjo da esperança Responde-lhe com brandura: Meu filho, espera a ventura Com fé, com perseverança. Se teu corpo é lama e pus Em meio dos sofrimentos. Tua alma é réstia de luz Dos eternos firmamentos. |
BONDADEVê-se a miséria desditosa Perambulando numa praça, Sob o seu manto de desgraça Clama o infortúnio abrasador. Eis que a Fortuna se lhe esconde; E passa o gozo, muito ao largo; E ela chora, ao gosto amargo, O seu destino, a sua dor. Mas eis que alguém a reconforta: É a Bondade. Abre-lhe a porta; E a fada, à luz dessa manhã, Diz-lhe, a sorrir: — Tens frio e fome? Pouco te importe qual meu nome, Chega-te a mim: sou tua irmã. |
ORAÇÃOA Ti, Senhor, Meu coração Imerso em dor Aflito vem, Pedindo a luz, Pedindo o bem E a salvação. Pedir a quem, Senão a Ti, Cuja bondade Me sorri E me conduz À imensidade Da perfeição? És a piedade Divina e pura Que à criatura Dá luz e pão. Sou eu, somente, O impenitente Na expiação. Em Ti, portanto, Confio e espero, De Ti eu quero Me aproximar! Consolo santo, Para o meu pranto Venho implorar. Bem sei, Senhor, Se sofro e choro. Se me demoro No padecer, É porque andei Longe do Amor, No meu viver. O Amor é a lei, Que me ensinaste E que deixaste Aos irmãos teus! Pra que eu pudesse, Ditosamente, Buscar os Céus. Assim, contente, Cheio de unção, Elevo a prece Do coração, A Ti, Senhor, Rogando amor, Paz e perdão! |
A FORTUNAAnda a Fortuna por uma praça, Fala à Ventura com riso irmão, E mais adiante topa a Desgraça, E altiva e rude lhe esconde a mão. Vaidosa e bela, dá preferência Ao torpe egoísmo acomodatício, E entre as virtudes, na existência, Escolhe sempre flores do vício. E assim prossegue na desmarcada Carreira louca do vão prazer, Como perdida, e já sepultada, No esquecimento do próprio ser. Depois, cansada e já comovida, Quando só pede luz e amor, Acorre a Morte por dar-lhe a Vida, E vem a Vida por dar-lhe a Dor. |
ORAÇÃO [II]Vós que sois a mãe bondosa De todos os desvalidos Deste vale de gemidos Mãe piedosa!… Sublime estrela que brilha No céu da paz, da bonança, Do céu de toda a esperança — Maravilha! Maria! — consolação Dos pobres, dos desgraçados, Dos corações desolados Na aflição, Compadecei-vos, Senhora, De tão grandes sofrimentos, Deste mundo de tormentos, Que apavora. Livrai-nos do abismo tredo Dos males, dos amargores, Protegei os pecadores No degredo. Estendei o vosso manto De bondade e de ternura, Sobre tanta desventura, Tanto pranto! Concedei-nos vosso amor, A vossa misericórdia, Dai paz a toda discórdia Trégua à dor!… Vós que sois Mãe carinhosa Dos fracos, dos oprimidos Deste vale de gemidos, Mãe bondosa! Oração: Pai de Amor e Caridade, Que sois a terna clemência E de todas as criaturas Carinhosa Providência! Que os homens todos vos amem, Que vos possam compreender, Pois tendo ouvidos não ouvem, E vendo não querem ver. (Mt 13:14) |
ALÉMAlém da sepultura, a nova aurora Luminosa e divina se levanta; Lá palpita a beleza onde a alma canta, À luz do amor que vibra e revigora. Ó corações que a lágrima devora, Prisioneiros da dor que fere e espanta, Tende na vossa fé a bíblia santa, E em vossa luta o bem de cada hora. Além da morte, a vida tumultua, O trabalho divino continua… Vida e morte — exultai ao bendizê-las! Esperai nos tormentos mais profundos, Que a este mundo sucedem-se outros mundos, E às estrelas sucedem-se as estrelas! |
SONETO [VI]Como outrora, entre ovelhas desgarradas, O coração tocado de agonias, O Mestre chora como Jeremias. Vendo o mundo nas lutas condenadas. Sempre a miséria e a dor nos vossos dias! Sempre a treva nas míseras estradas… Preces infindas e desesperadas, Do caminho de lágrimas sombrias… Dois milênios contando o grande ensino Do Amor, o luminoso bem divino, Sobre as desolações do mundo velho… Mas, em todos os tempos é a vaidade No egoísmo da triste Humanidade, Demorando as vitórias do Evangelho. |
A PRECEO Senhor da Verdade e da Clemência Concedeu-nos a fonte cristalina Da prece, água do amor, pura e divina, Que suaviza os rigores da existência. Toda oração é a doce quintessência Da esperança ditosa e peregrina, Filha da crença que nos ilumina Os mais tristes refolhos da consciência. Feliz o coração que espera e ora, Sabendo contemplar a eterna aurora Do Além, pela oração profunda e imensa. Enquanto o mundo anseia, estranho e aflito, A prece alcança as bênçãos do Infinito, Nos caminhos translúcidos da Crença. |
FRATERNIDADEFraternidade é árvore bendita, Cujas flores e ramos de esperança Buscam a luz eterna que se agita, Rumo ao país ditoso da bonança. É a fonte cristalina em que descansa A alma humana fraca, errante e aflita; É a luminosa bem-aventurança Da mensagem de Deus, pura e infinita!… Vós que chorais ao coro das procelas, Vinde, irmãos! Desdobrai as vossas velas!… Não vos sufoque o horror da tempestade. Fraternidade é o derradeiro porto, A terra da união e do conforto, Que habitaremos na Imortalidade. |
LEMBRAI A CHAMAVós que buscais além da sepultura A resposta de luz da Eternidade, Nunca olvideis a Excelsa Claridade, Que reside convosco em noite escura. Somos todos a Grande Humanidade, Em direção à Fonte Eterna e Pura, Somos em toda parte a criatura Buscando os dons supremos da Verdade. Tendes convosco a Chama Adormecida… Rogamos acendais a Luz da Vida, Já que buscais mais crença junto a nós! Se quiserdes brilhar nos Outros Planos, Ó torturados corações humanos, Deixai que o Cristo nasça dentro em vós. |
ETERNA MENSAGEMAinda e sempre o Evangelho do Senhor É a mensagem eterna da Verdade, Senda de paz e de felicidade, Na luz das luzes do Consolador. Nos caminhos da lágrima e da dor, Ante os desfiladeiros da impiedade, Não sabe o coração da Humanidade Beber dessa água límpida do Amor. Mas os túmulos falam pela estrada, Em toda parte fulge uma alvorada Que ao roteiro dos Céus nos reconduz; O Evangelho, na luz do Espiritismo, É a escada de Jacob vencendo o abismo, Trazendo ao mundo o verbo de Jesus. |
NO TEMPLO DA EDUCAÇÃODistribuía o Mestre os dons divinos Da luz do seu Espírito sem jaça, E exclama, enquanto a turba observa e passa: — «Deixai virem a mim os pequeninos!…» É que na alma sincera dos meninos Há uma luz de ternura, amor e graça, De que o Senhor da Paz quer que se faça O sol da nova estrada dos destinos. Vós, que tendes a fé que ama e consola, Fazei do vosso lar a grande escola De justiça, de amor e de humildade! As conquistas morais são toda a glória Que a alma busca na vida transitória, Pelos caminhos da imortalidade. |
NA NOITE DE NATAL— «Minha mãe, porque Jesus, Cheio de amor e grandeza, Preferiu nascer no mundo Nos caminhos da pobreza? Porque não veio até nós, Entre flores e alegrias, Num berço todo enfeitado De sedas e pedrarias?» — «Acredito meu filhinho, Que o Mestre da Caridade Mostrou, em tudo e por tudo, A luminosa humildade!… Às vezes, penso também. Nos trabalhos deste mundo, Que a Manjedoura revela Ensino bem mais profundo!» E a pobre mãe de olhos fixos Na luz do céu que sorria, Concluiu com sentimento, Em terna melancolia: — «Por certo, Jesus ficou Nas palhas, sem proteção, Por não lhe abrirmos na Terra As portas do coração.» |
Esta mensagem psicografada em 19/5/1942, foi publicada originalmente em 1972 pela LAKE e é a 2ª do livro “”
Coletânea do Além [Feesp]
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 30
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Quando Jesus, consagrando as alegrias familiares e o culto sublime da união doméstica, transformou a água em vinho, nas bodas de Canaã, (Jo 2:1) cercaram-no os imensos tentáculos da falsa opinião, pela primeira vez, na fase ativa de seus apostolado. Por que semelhante transformação? Seria possível converter a água pura em vinho, destinado à embriaguez?
Procurando companheiros para a missão de luz e sendo escarnecido pelos sacerdotes, juízes e doutores de seu tempo, buscou o Mestre a companhia simples e humilde dos pescadores. A maledicência, contudo, não lhe perdoou o gesto. Que motivo induzia aquele missionário a socorrer-se de homens iletrados e rudes, que costumavam espreguiçar-se nas barcas velhas?
Instituiu a alegria e o bom ânimo, a confiança mútua e o otimismo entre os discípulos; entretanto, o farisaísmo recriminava-lhe a conduta. Que instrutor era aquele, que não jejuava nem mantinha preceitos rigoristas?
Atendia a multidão de sofredores, dos quais se compadecia sinceramente, ministrando-lhes consolações e ensinamentos; todavia, o fanatismo criticava-lhe as atitudes. Não seria ele revolucionário perigoso? Desrespeitava a lei, curando cegos e paralíticos, nas horas destinadas ao repouso.
Socorria os obsidiados de todos os matizes, conferindo-lhes tranquilidade aos corações; no entanto, a ignorância não o desculpava. Que razões o detinham no esclarecimento aos Espíritos das trevas? Não teria combinações secretas com Satanás?
Interessou-se pela renovação espiritual de Madalena. Os próprios amigos estranharam-lhe o conduta. Por que tamanha atenção para com uma pecadora comum?
Aceitou o oferecimento gentil dos publicanos, comendo à mesa de pessoas afastadas da lei; todavia, a perversidade não lhe compreendeu a disposição fraterna. Não seria ele simples comilão e beberrão?
Dedicou longa palestra à samaritana pobre e desviada. A malícia, porém, não lhe entendeu a lição divina. Por que se demorava em conversação com semelhante mulher, que já possuíra cinco maridos?
Ensinava as verdades eternas, por amor às criaturas, mas, não raro, ao terminar as pregações sublimes, a desordem estabelecia tumultos. Não era ele anônimo operário de Nazaré? A que títulos poderia aspirar, além da carpintaria da sua infância?
Confiando nos companheiros, falou-lhes do seu testemunho, diante das verdades do Pai, prevendo lutas, desgostos, sacrifícios e humilhações; todavia, a inconformação apossou-se do próprio Pedro e choveram protestos. Por que o anúncio descabido de tantas flagelações e tantas dores? Não era o sofrimento incompatível com a realização de um Messias que vinha de tão alto? Não teria Jesus enlouquecido?
Diante da revolta de Simão, em frente dos varapaus, pediu-lhe o Mestre serenidade e sensatez, para que não fosse perdido o ensejo da suprema fidelidade a Deus, mas a incompreensão se manifestou de pronto. Por que socorrer inimigos e verdugos? Como entregar-se sem defesa à perseguição dos sacerdotes? Como interpretar semelhante covardia, no momento mais vivo da missão nova? Não seria melhor desertar, entregando o Mestre à sua sorte?
Até o derradeiro instante na cruz, ouviu o Senhor as mais estranhas opiniões, os mais contraditórios pareceres do mundo, mas a todos respondeu com o bendito silêncio de seu amor, porque bem sabia que, acima de tudo, lhe cumpria atender à Vontade do Pai e que os homens só poderiam compreender-lhe o trabalho augusto, à medida que desenvolvessem os ouvidos de ouvir e os olhos de ver, (Mt 13:14) a capacidade de sentir e a resolução de se realizarem espiritualmente, à luz do Evangelho no longo caminho de sucessivas reencarnações.
Dentro das atividades da Justiça absoluta que nos rege o destino das criaturas humanas, não somente à individualidade estão afetos os problemas de reparação necessária pelas provas expiatórias. As coletividades, igualmente, são objeto dessas provações redentoras. Daí nascem os quadros dolorosos que a humanidade assiste, por vezes, no seio de determinados povos.
A Espanha atual, arena de luta de elementos inovadores, com as suas profundas antinomias políticas, é bem um exemplo para a minha asserção. É verdade que a península, com esses movimentos revolucionários, representa uma afirmação peremptória de falência do ideal católico-romano para dirigir as atividades dos povos.
Repleta de igrejas, cheia de conventos, povoada de organizações religiosas, a Espanha é a região do planeta onde os dogmas dos bispos romanos encontraram mais guarida e maior amplitude.
Mas as grandes dores que crucificam o coração do povo espanhol têm as suas profundas causas nos crimes da organização inquisitorial, fundada pelo papa Inocêncio IV e que na pátria de , como em nenhuma outra, estendeu-se terrivelmente, amargurando almas, destruindo esperanças, aniquilando vidas e matando corações.
A Espanha de Filipe II, o infeliz organizador da “armada invencível” que a natureza fez soçobrar nas costas da Inglaterra, tem suas grandes dívidas para com a Justiça incorruptível que legisla do Infinito, acima de todos os partidos exclusivistas das nações do mundo. Aí viveram os maiores Torquemadas do planeta.
Os Arbués aí estiveram, sufocando a liberdade e torturando os espíritos. Ações nefastas foram perpetradas na sombra.
Na soledade dos claustros foram levados a efeito movimentos terríveis, ad majorem Dei gloriam.
Os sons de sinos dos mosteiros abafaram muitos soluços e muitas agonias no silêncio pesado das prisões.
Os instrumentos abomináveis da Inquisição, que os vossos museus hoje conservam como objetos curiosos e dignos de estudos, ali foram inventados e multiplicados de maneira assombrosa.
Todavia, Deus está sempre no leme do barco imenso da vida, conforme a assertiva de um de vossos pensadores, e chegou um momento em que a longa série de abusos clericais teve o seu fim.
Contudo, os profundos deslizes das coletividades foram registrados.
Os gemidos de quantos sucumbiram sob os flagícios dos tribunais de Madrid, de Sevilha, de Granada, ficaram vivos no espaço, reclamando justiça e misericórdia. Todos os quadros tenebrosos desse passado execrável são agora revividos. A comoção revolucionária domina a nação inteira. Frades e monjas são fuzilados em massa.
Levadas pelas depredações do extremismo, as duas falanges antagônicas, objetivando a posse do poder, cometem toda a sorte possível de barbaria. Senhoras virtuosas são assassinadas estupidamente. Jovens e crianças são trucidados pela onda de morticínio e arrasamento.
Os julgamentos sumários dão oportunidade às mais injustas sentenças de morte.
Nas portas das igrejas, penduram-se cadáveres ensanguentados, e nas ruas, às vezes, é necessário o concurso do querosene para consumir os elementos putrefatos de corpos inermes.
Nos desfiladeiros de Madrid, as blasfêmias misturam-se com os prantos das preces sinceras e, diante dessa paisagem de horror, pergunta-se por Deus e por Sua Misericórdia.
Semelhante cena de desolação representa, de fato, uma terrível imagem apocalíptica, assinalando a transformação necessária dos tempos. Todavia, em tudo isso, reina a Justiça, a soberana e incorruptível Justiça.
Deus não é estranho, na Sua infinita Bondade, às desgraças e às expiações que laceram as almas dos homens e dos povos, porém essas amarguras são necessárias para a ablação dos Espíritos, no abençoado batismo do sofrimento e da dor.
Riam os cépticos das grandes verdades, mas a Justiça se processa sem o concurso de nenhum homem. Guardai-vos do mal para que ele não vos atinja. Lembrai-vos da boa e da má semente. (Mt 13:24)
No mistério insondável da germinação, elas são origem de milhares de frutos.
Felizes todos aqueles que souberam efetuar a necessária escolha.
(Sem local, 14 de junho de 1936)
Essa mensagem, diferindo nas palavras marcadas, foi publicada originalmente em 2007 pela editora e é a 23ª lição do livro “”.
NE.: Pedro de Arbués (1441-1485) foi um oficial da inquisição espanhola assassinado em 1485, por dois judeus. Fora nomeado inquisidor provincial no reino de Aragão, em 1484, por Torquemada, o grande inquisidor de Castela.
NE:. Ad majorem Dei gloriam: para maior glória de Deus (Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa)
Instruções Psicofônicas
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 32
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Grande júbilo marcou para nós a noite de 14 de outubro de 1954. Na fase terminal de nossas tarefas, o Espírito José Xavier, através dos canais psicofônicos, avisou-nos fraternalmente:
— “Esforcemo-nos por entrelaçar pensamentos e preces, por alguns minutos, pois receberemos, na noite de hoje, a palavra, distanciada embora, de quem há sido, para muitos de nós, um anjo e uma benfeitora. Nosso grupo, em sua feição espiritual, deve permanecer atento. Neste instante, aproximar-se-á de nós, tanto quanto possível, a grande Teresa d’Ávila e, assim como um grão de areia pode, em certas situações, refletir a luz de uma estrela, nosso conjunto receber-lhe-á a mensagem de carinho e encorajamento, através de fluidos teledinâmicos. A mente do Chico está preparada agora, qual se fosse um receptor radiofônico. Repetirá, automaticamente, com certa zona cerebral mergulhada em absoluta amnésia, as palavras de luz da grande alma, cujo nome não ousarei repetir. Rogamos aos companheiros se mantenham em oração e silêncio, por mais dois a três minutos.”
Preparado o grupo, tivemos a felicidade de ouvir a nossa abnegada benfeitora espiritual, cuja mensagem falada nos atingiu os corações, como sendo sublime projeção de amor e luz.
Por muito se adiante a alma no tempo, há sempre tempo para que a alma reconsidere a estrada percorrida, abastecendo-se de esperança no amor daqueles a quem ama, assim como o viajante no mar provê a si mesmo de água doce, a fim de seguir à frente.
“Há tempo de semear e tempo de colher” (Ec 3:2) — diz-nos a experiência da Escritura. E, se juntos partilhamos a promessa, não seria justo olvidarmo-nos uns aos outros no dia da realização.
“Deixai crescer reunidos o trigo e o joio, até que venha a ceifa” — recomendou por sua vez o Senhor. (Mt 13:30) Entretanto, a palavra de sua Sabedoria não nos inclina à indiferença.
E, lembrando-a, não curamos de ser o trigo porque hoje nos vejamos fora do escuro sedimento da carne e nem insinuamos sejais vós o joio por permanecerdes dentro dela.
Recordamos simplesmente que todos trazemos ainda no campo das próprias almas o joio da ilusão e o trigo da verdade, necessitados da mercê do Celeste Cultivador.
Irmãos, não é apenas por regalar-se o Espírito na confiança que se lhe descortinarão as portas da vida glorificada, mas sim por se lhe acendrarem o conhecimento e a virtude, através do trabalho bem sofrido e da caridade bem exercitada.
Outrora, buscávamos a paz na quietude do claustro, na suposição de que a vitória pudesse brilhar a distância da guerra contra as nossas próprias faltas, e disputávamos a posse do santo sepulcro do Excelso Rei, ao preço de sangue e lágrimas dos semelhantes, como se lhe não devêssemos o próprio coração por escabelo aos pés divinos.
Hoje, porém, dispomos de suficiente luz para o caminho e não seria lícito permutar o pão da sabedoria pelo fel da loucura.
Enquanto os séculos de sombra e impenitência se escoam no pó do mundo, preparai nesse mesmo pó, erigido em tabernáculo de carne, os séculos futuros, em que nos reuniremos de novo para a exaltação do triunfo eterno.
Enalteçamos o sacrifício, aprendendo a renunciar para possuir, a perder para ganhar e a morrer para viver.
Por algum tempo ainda padeceremos o cativeiro das nossas culpas e transgressões, mas, em breve, aceitando o trilho escabroso e bendito da cruz, exalçaremos, diante da Majestade Divina, a nossa libertação para sempre. Que o Senhor seja louvado.
A repreensão, sem dúvida, pertence à economia do nosso progresso espiritual [na vida], entretanto, antes de expedi-la, com a palavra, convirá sempre ponderar o porquê, o como e o modo, através dos quais devemos concretizá-la.
O lavrador, para salvar a erva tenra, que amanhã será o orgulho do seu pomar, emprega cuidado e carinho para não lhe ferir o embrião, em lhe subtraindo o verme devorador.
O artista, para retirar a obra-prima do mármore, não martela o bloco de pedra indiscriminadamente e, sim, burila-o, cauteloso, [imaginando e sonhando, antes de exigir ou] apressar-se.
O cirurgião, que atende ao enfermo [em estado grave,] propicia-lhe anestésico e [recomenda-lhe o] repouso, extraindo-lhe o problema orgânico, sem desafiar-lhe a reação das células vivas que, em desespero, poderiam estragar-lhe a atuação.
Usemos, [pois,] a repreensão benefício do progresso de todos, mas, sem olvidar as nossas necessidades e deficiências, para que a compaixão fraternal seja óleo de estímulo em nossas frases.
Jesus, o Grande Médico, o Excelso Educador, sempre fez diferença entre mal e vítima, [entre pecado e pecador]. Cura a moléstia, sem humilhar aqueles que se faziam hospedeiros dela e reprova o erro, sem esquecer o amparo imprescindível aos que se faziam desviados, que Ele tratava por doentes da alma.
Auxiliemos noventa e nove vezes e repreendamos uma vez, em cada centena de particularidades do nosso trabalho.
Quem efetivamente auxilia, adverte com proveito real.
A educação exige [muita] piedade, [muito] apoio fraterno e constante recapitulação de ensinamentos para que se evidencie [de verdade] no campo da vida.
E, ainda nesse capítulo, não podemos esquecer a lição do Mestre, quando nos recomenda: Deixai crescer juntos o trigo e o joio, (Mt 13:30) porque o Divino Cultivador fará a justa seleção, no dia da ceifa.
Semelhante assertiva não nos induz ao relaxamento, à indiferença ou à inércia, mas, define o imperativo de nossas responsabilidades, uns à frente dos outros, para que sejamos, de fato, irmãos e amigos, com interesses mútuos, e não perseguidores cordiais que desorganizam as possibilidades de crescimento do progresso e perturbam o esquema de aperfeiçoamento que a Sabedoria Divina traçou, em favor de nosso engrandecimento comum.
Essa mensagem, diferindo nas palavras marcadas e [entre colchetes] foi publicada em dezembro de 1959 pela FEB no Reformador e é também a 287ª lição do 1º volume do livro “”
Joanna de Ângelis
Momentos de Felicidade
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 9
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis
Narra Mateus: —"E ajuntou-se muita gente ao pé dele, de sorte que, entrando num barco, se assentou; e toda a multidão estava em pé na praia. " (Mateus, 13:2), passando a ensinar.
A lição sugere várias reflexões, em convites oportunos para o equilíbrio do homem.
A multidão, em todos os tempos, sempre se tem apresentado esfaimada de pão, de amor, de bens diversos.
Na sua necessidade, perturba e perturba-se, tornando-se, não raro, agressiva e destruidora.
Jesus compreendia a massa humana e sabia como conduzi-la.
Atendeu-a sempre conforme as circunstâncias e de acordo com as suas aflições.
Deu-lhe as palavras de Vida, concedeu-lhe pão e peixe, propicioulhe refazimento orgânico e equilíbrio emocional, restituindo a saúde sob diversos matizes.
Ao Seu lado, todavia, sucediam-se as multidões ávidas, exigentes.
Com frequência, após atendê-las, Ele se refugiava na solidão com Deus, orando e silenciando...
Na referida passagem evangélica, afirma-se que Ele entrou na barca, perto-longe da multidão e, após convívio elucidativo pela palavra luminosa, Ele passou para outro lugar...
Considera estes símbolos: a barca - o destino; a multidão - as tuas necessidades; o mar - a tua atual jornada.
O teu encontro com Jesus não é casual, porém, um compromisso adredemente estabelecido.
Ele tem conhecimento da tua rota e é o comandante da barca, que sabe conduzir com proficiência e sabedoria.
Acalma as tuas necessidades e submete-as à Sua orientação, a fim de que sigas em paz.
Há convites perturbadores em toda parte, conclamando-te ao desequilíbrio, e te apresentas quase ilhado no tumulto das paixões asselvajadas.
Se já consegues percebê-lO, escuta-O nos refolhos da alma, deixando que Suas mãos te conduzam a barca.
Não recalcitres, nem reclames.
Intenta aproximar-se d´Ele pela doçura e resignação, vencendo o espaço que medeia entre ambos.
Impregna-te da vibração que Ele irradia e plenifica-te, de modo a dispensares outros alimentos que te pareçam imprescindíveis.
Quem veja Jesus não O esquecerá. Todavia, quem se deixe tocar por Ele, nunca mais viverá bem sem a Sua presença.
Uma mulher equivocada, sentiu-O; um jovem rico viu-O e seus destinos se assinalaram de forma diversa.
Todos os demais que Lhe sentiram a alma dúlcida, jamais foram os mesmos, tornando-se Suas cartas de luz e vida para a Humanidade.
Assim, entra com Ele na barca e não O deixes seguir a sós.
Florações Evangélicas
Categoria: Livro Espírita
Ref: 3362
Capítulo: 52
Página: 167
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis
“Outra, finalmente, caiu em terra boa e produziu frutos, dando algumas sementes cem por uma, outr as sessenta e outr as trinta".
(Mateus, 13:8)
“O homem que cumpr e o seu dever ama a Deus mais do que as criatura e ama as criatura mais do que a si mesmo. É a um tempo juiz e escravo em causa própria".
Lázaro - (O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Capítulo 17º — Item 7, parágrafo 4)
Em Busca da Verdade
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 8
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis
A medida que o ser humano evolui, abençoado pelas extraordinárias conquistas da ciência e da tecnologia de ponta, mais aspira pelo bem-estar, pela saúde integral.
As incomparáveis realizações médicas, nos seus múltiplos aspectos, conseguiram tornar a existência terrena mais aprazível e digna de ser vivida, conseguindo debelar epidemias destruidoras que, periodicamente, ameaçavam de extinção a Humanidade, possibilitando o uso da anestesia e dos analgésicos em relação à dor, as cirurgias salvadoras, o combate aos vírus e bactérias destrutivos por intermédio de antibióticos poderosos...
Do ponto de vista psicológico e psiquiátrico, diversos transtornos neuróticos, psicóticos e de comportamento puderam ser minimizados e alguns curados, dignificando a criatura humana que jazia encarcerada nas prisões sem grades da loucura e dos distúrbios de conduta.
A vida moderna, no entanto, por outro lado, criou mecanismos escapistas para a fuga da realidade exigente, propondo incontáveis divertimentos, desde os mais singelos até aos esportes radicais, sem nenhuma consideração pelo equilíbrio orgânico, que vai submetido a esforços descabidos, nos campeonatos de exibição narcisista dos seus aficionados.
Por outro lado, os exer cicios físicos, trabalhando as formas em favor da beleza estética, pecam pelo excesso de musculação, de caminhadas cansativas, do uso de anabolizantes, de enxertos de silicone, de cirurgias corretivas, tornando-se um distúrbio de natureza psicológica...
O excesso de compromissos, muitos deles insignificantes, como o de estar presente em todos os eventos, de ser conhecido em toda parte, de buscar integrar-se em todos os movimentos, diminui o tempo que se deveria dedicar à reflexão e ao estudo, à meditação e à interiorização, correndo-se de um para outro lado, na busca de coisa nenhuma, na condição de fruto azedo que são os vazios interiores.
Nessa volúpia do prazer, não se dispõe de paz nem de oportunidade para selecionar os alimentos saudáveis, cozê-los ou não corretamente, fugindo-se para os enlatados, os pré-cozidos, os fast foods, com excesso de gordura bebidas com exagero de gás, álcool e tabaco nos encontros sociais, quando não predomina a eleição das drogas aditivas e destruidoras, nos diversos setores em que todos se movimentam.
O número de obesos é surpreendente, em face da alimentação mal orientada e da falta de exercícios saudáveis, tornando-se uma enfermidade de natureza pandémica, impondo despesas volumosas aos cofres públicos das diferentes nações, pelo desrespeito total aos programas de saúde.
Dietas absurdas surgem e desaparecem como neve que o Sol derrete, para conseguir-se o corpo ideal, como se todos os indivíduos, com suas próprias características genéticas, pudessem ser transformados em um padrão único de harmonia e de beleza, dando lugar aos transtornos da anorexia e da bulimia de graves consequências.
Por outro lado, cirurgias de diminuição do estômago, com a colocação de balões inflados para reduzir a capacidade alimentar, quando o esforço pessoal, a decisão honesta e sincera de cada qual melhor cuidar-se poderia resolver o impasse...
A ânsia pelo corpo ideal tem levado pessoas neuróticas à retirada de costelas, para melhorar a silhueta, parecendo-se a bonecas famosas como a Barbie, ao invés da consciência de que a mesma foi feita não para servir de modelo, mas inspirada em alguém muito especial na sua constituição física...
Os paradoxos multiplicam-se desvairadamente e os âncoras de programas de rádio e de televisão, muitas vezes aturdidos e a serviço do mercado infeliz, sugerem, irresponsavelmente, o uso de produtos salvadores para a saúde, de SPAs, sigla do velho conceito salute per acqua, que se fazem famosos pela facilidade com que todos emagrecem e libertam-se de vícios, atormentando os ouvintes e televidentes desprevenidos.
O sexo promíscuo transformou-se em elemento vital aos relacionamentos, às atividades de qualquer natureza, e o seu desempenho passou a ser motivo de comentário e de exibicionismo em todo lugar, como maneira de vender sensações, desde que outro não é o interesse dos seus propagadores...
De igual maneira multiplicam-se os gurus astutos e psicologicamente enfermos orientando pessoas igualmente perturbadas e impondo-lhes comportamentos estranhos, fora do normal, como recurso hábil para ser conseguida a meta que se deseja.
Inúmeros outros fatores de perturbação da saúde, colocados a serviço falso do bem-estar e do equilíbrio injustificado, enganam e desviam as pessoas dos objetivos essenciais da existência, mais defraudando-lhes a confiança e a esperança de paz.
Cultos religiosos extravagantes e enganosos prometem saúde total, como se oferecem produtos num mercado, atraindo as massas ansiosas e necessitadas, que têm exauridos os seus salários, na compra dos favores divinos, quando os seus líderes não são mais atrevidos e exigem que Deus os atenda nas suas imposições teatrais, que levam os adeptos ao delírio.
As práticas místicas herdadas do passado, atreladas ao mediunismo atormentado, também são buscadas para soluções dos problemas de todo porte, incluindo, os da saúde.
Tudo isso, porque o ser humano perdeu o senso de direcionamento dos objetivos essenciais da existência terrestre, confundida com uma viagem ao país do prazer e às praias do divertimento insensato.
O trabalho honesto e dignificante vai sendo colocado à margem, como cansativo e cruel, exigindo-se sempre leis que diminuam a sua carga horária, que mais beneficiem o servidor, sem igual compromisso com a qualidade que cada um deve apresentar, com a pontualidade exigida, com a responsabilidade que se lhe vincula.
É de grande valor, no entanto, para o equilíbrio psicofísico o trabalho sério e bem executado, que tem função terapêutica valiosa, sustentando os ideais humanos, gerando hábitos morigerados e convivência social edificante entre aqueles que se encontram em ação nos grupos que se movimentam, desincumbindo-se dos compromissos para os quais foram contratados.
Nesse painel, algo deprimente, desempenha papel relevante a vida interior do indivíduo, as suas construções e aspirações mentais, os anelos do sentimento, as mágoas e ressentimentos defluentes da existência, o cultivo de ideias torpes, vulgares ou perversas, contribuindo de forma vigorosa para o aparecimento, instalação ou prolongamento de enfermidades de diferentes portes...
A autoconsciência em torno dos deveres que dizem respeito à reencarnação e à necessidade de a utilizar de forma adequada, constitui fator primordial para o bem-estar e a paz, que não tem recebido consideração.
No aturdimento, porém, que toma conta das pessoas e da vida social, a conquista dessa consciência de Si-mesmo fica relegada a segundo plano, ou nem sequer valorizada sob justificações infantis de nenhuma relevância.
Há uma necessidade imperiosa quão inadiável de o indivíduo voltar-se para dentro, examinar-se honestamente e compreender-se, para, em seguida, ter definidos os rumos que deverá seguir, buscando a meta principal que é a felicidade possível que lhe está ao alcance.
A parábola dos talentos
... Pois é assim como um homem que, partindo para outro país, chamou os seus servos e lhes entregou os seus bens: a um deu cinco talentos, a outro dois e a outro um, a cada qual segundo a sua capacidade; e seguiu viagem.
O que recebera cinco talentos foi imediatamente negociar com eles e ganhou outros cinco; do mesmo modo o que recebera dois, ganhou outros dois.
Mas o que tinha recebido um só, foi-se e fez uma cova no chão e escondeu o dinheiro do seu senhor.
Depois de muito tempo voltou o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles.
Chegando o que recebera cinco talentos, apresentou-lhe outros cinco, dizendo: — Senhor, entregaste-me cinco talentos; aqui estão outros cinco que ganhei.
Disse-lhe o seu senhor: — Muito bem, servo bom e fiel, já que foste fiel no pouco, confiar-te-ei o muito.
Entra no gozo do teu senhor. Chegou também o que recebera dois talentos, e disse: -
Senhor, entregaste-me dois talentos; aqui estão outros dois que ganhei. Disse-lhe o seu senhor: — Muito bem, servo bom e fiel, já que foste fiel no pouco, confiar-te-ei o muito.
Entra no gozo do teu senhor.
Chegou, por fim, o que havia recebido um só talento, dizendo: — Senhor, eu soube que és um homem severo, ceifas onde não semeaste, e recolhes onde não plantaste; e, atemorizado, fui esconder o teu talento na terra; aqui tens o que é teu.
Porém o seu senhor respondeu: — Servo mau e preguiçoso, sabias que ceifo onde não semeei, e que recolho onde não joeirei? Devias, então, ter entregado o meu dinheiro aos banqueiros e, vindo eu, teria recebido o que é meu com juros.
Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem os dez talentos; porque a todo o que tem, dar-se-lhe-á, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem, ser-lhe-á tirado. Ao servo inútil, porém, lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá o choro e o ranger de dentes. (Mateus 25: 14-30.) Na arte de contar historias, como em todos os Seus atos, Jesus foi inexcedível.
Tomando de imagens simples e comuns, conhecidas e vivenciadas por todos, conseguiu penetrar nos arquivos profundos do inconsciente para desmascarar os conflitos e a culpa, estabelecendo diretrizes para a conquista da autoconsciência, produzindo a perfeita identificação do ego com o Self.
A parábola em estudo é psicoterapêutica por ensejar reflexões profundas e lógicas a respeito do comportamento de todos com a consciência - o senhor que ofereceu os talentos - e que sempre se encarrega de exigir a aplicação dos recursos que são destinados ao indivíduo.
Todas as criaturas são aquinhoadas com talentos morais, intelectuais, do sentimento, das aptidões, que devem ser aplicados em favor do próprio enriquecimento, desenvolvendo habilidades próprias e pertinentes à capacidade de utilização de cada qual.
Tendo-se em consideração os diferentes níveis de evolução, nasce-se com os preciosos recursos que constituem a sua fortuna emocional, e que devem ser utilizados de maneira correta, dando lucros em forma de engrandecimento interior.
A parábola dos talentos refere-se aos indivíduos mais aquinhoados na existência, que souberam multiplicar a concessão com que foram honrados e dignificados pela alegria de entrar no gozo do seu senhor, o estado de harmonia emocional e de crescimento mental.
O outro, que recebeu menos, negligente e avaro, receoso e incapaz, enterrou a moeda preciosa, dominado pela preguiça moral de a multiplicar, também temeroso da justiça do seu senhor, que era severo.
Todos os valores que sejam sepultados no solo da indiferença e da falsa justificativa, se transformam em sofrimento interior, porque a culpa que se apresenta no momento da prestação de contas, leva-o às lágrimas e às lamentações...
Merece, no entanto, analisar que a parábola não se refere aos servos que não foram aquinhoados, o que nos conduz à re flexão de que todos os seres humanos encontram-se portadores de bens que devem ser multiplicados, nunca se justificando a não posse, porque ninguém é destituído de oportunidades para evoluir.
Mesmo no caso dos impossibilitados mentais, físicos e emocionais desestruturados, nos refolhos do inconsciente profundo encontram-se as razões da aparente carência, sendo a sua falta o talento de recuperação pelo haver malbaratado nas existências transatas.
Quando o senhor parte para outro país e deixa os seus bens nas mãos dos seus servos de confiança, o fato, à luz da psicoterapia, representa a não interferência da consciência nas decisões que definem o rumo da aplicação dos talentos, momentaneamente sob a governança da sombra.
O Self sempre vigilante aciona os mecanismos da inteligência e estimula aqueles que se tornaram portadores de maior responsabilidade a que multipliquem os haveres recebidos, embora correndo riscos de os perder.
Todo empreendimento experimenta a circunstância do êxito ou do insucesso, cabendo ao investidor eleger a aplicação, no caso em tela, mais rendosa, menos perigosa, conforme o fizeram os dois servos dedicados.
Todos os dons pertencem à vida, vêm de Deus e são concedidos como empréstimos, como experimento, a fim de que se posam fixar na realidade, produzindo os efeitos correspondentes.
A vida é dinâmica, não se permitindo vacuidades e desleixos sob pena de consequências afugentes para os levianos e irresponsáveis, que sempre têm enterrado aquilo que deveriam e poderiam aplicar ampliando as suas possibilidades de crescimento.
Por isso, reencarnam-se em penúria, em tormentos e angústias que lhes são impostos pela consciência, o senhor severo que colhe onde não semeou, porque a sua seara é o Universo que a precedeu, possuidor de todos os haveres imaginados.
Esse acomodado guardador da moeda, embora houvesse agido de maneira equivocada, poderia ter-se complicado, perdendo-a no jogo, usando-a de forma incorreta, o que lhe acarretaria situação mais deplorável, como acontece com todos aqueles que se utilizam dos valores de que são investidos para a degradação, as aventuras perturbadoras, os prazeres desarvorados...
As heranças atávicas geradoras da sombra e a infância emocional que teima em permanecer como criança ferida em muitos comportamentos, fazem dos indivíduos pacientes piegas ou astutos, que se negam o esforço na esperança de que outrem lhes ofereça o que lhes cabe conquistar.
Tornam-se egoístas e displicentes.
Era comum essa dicotomia entre pessoas que antes alugavam casas: plantar ou arrancar árvores.
Algumas, quando se mudavam, deixavam as árvores que plantaram no terreno que lhes não pertencia, enquanto outras as arrancavam, demonstrando avareza e insensibilidade.
Diversas evitavam plantá-las porque o solo não era delas e afirmavam que não iriam trabalhar, justificavam-se, para o bem de estranhos, no entanto, alegravam-se quando encontravam verdadeiros pomares que foram preparados por outras que não conheceram, mas os fizeram para o futuro...
Se cada qual realizar a sua parte, pensando nos bens do futuro, não importando quem seja aquele que colhe onde não semeia, seus talentos estarão sempre aumentados e receberão outros mais que lhes são confiados...
O servo bom, do bom trabalho retira a prosperidade, enquanto que o ocioso converte a ação em penúria, vindo a sofrer a restrição do prazer e da harmonia.
Os servos diligentes são todos aqueles que não se detêm atemorizados ante as dificuldades existenciais e trabalham a fim de removê-las, facilitando a oportunidade dos que se encontram na retaguarda.
Sempre se viverá beneficiado ou não pelos an cestrais, aqueles que caminharam antes pelas veredas por onde agora peregrinam.
Foram eles que abriram as picadas, facilitando a primeira experiência na mata fechada, depois outros alargaram os caminhos, vieram mais tarde muitos outros que asfaltaram ou não a estrada agora percorrida com facilidade.
Quando se tem consciência desse valor dos antepassados, ao conseguir-se a cura das neuroses, logo surge o interesse por servir, auxiliar os familiares, os mais próximos, treinando fraternidade e generosidade para com todos os demais seres humanos.
A experiência do significado e do bem-estar proporciona tal alegria que o paciente recuperado não se basta, não fica indiferente ao que acontece à sua volta, porque sente-se membro do conjunto e sabe que da mesma forma que uma célula enferma compromete o órgão, a saudável trabalha pela sua reconstituição.
Embora a significativa e volumosa parte das ações humanas e das suas aspirações procedam do inconsciente, o despertar da consciência consegue valiosos contributos para a harmonia e a vivência saudável em todos os grupos sociais nos quais venha a viger a identificação do eixo ego-Self, cooperando pelo ajustamento de todos os membros à mesma conquista.
Muitos pacientes adquirem conflitos e complexos, especialmente de inferioridade, em decorrência da constelação familiar, na qual se encontram humilhados, submetidos aos caprichos dos distúrbios do grupo doméstico.
Nada obstante, a vítima da circunstância deve desenvolver a esperança e relativizar as circunstâncias e os acontecimentos danosos, tentando recomeço,, psicoterapia apropriada e descobrirão como são portadores de elevados talentos, que foram soterrados pelos desavisados membros do clã.
Com muita facilidade perceberá que os tesouros enterrados podem ser recuperados e multiplicados em abundância, superando as limitações e conflitos até então dominantes.
A consciência lúcida, dando-se conta do esforço empreendido, dirá: - Entra no gozo do teu senhor.
E esse lhe conferirá outros tantos talentos, ampliando o seu campo de possibilidades inimagináveis.
O indivíduo é o que se faz a si mesmo, no entanto, em face do seu instinto gregário e da sua necessidade social, não se podem evitar os efeitos da convivência no grupo no qual nasceu, se educou ou permanece vivendo.
Embora a ocorrência, o Self pode suprir as carências, demonstrando que a sintonia com o divino que se encontra nele próprio diluirá a sombra perturbadora que o enjaula no conflito de qualquer natureza.
Quando as mulheres e os homens contemporâneos utilizarem-se dos bens da vida com o desejo honesto de ser fiéis à alma, uma religiosidade espiritual assomará do inconsciente profundo trabalhando a sua realidade emocional e impulsionando-os ao desenvolvimento da saúde e do bem-estar em forma de contribuição interior para o equilíbrio e exterior para o grupo no qual se encontra.
Tem-se, portanto, o grupo familiar que se impõe como necessidade para o desdobramento dos valores morais, resultando nas ações pretéritas das existências passadas, que proporcionam as facilidades ou os problemas que devem ser enfrentados sem pieguismo nem ressentimento para o amadurecimento interno que conduz à individuação.
Essa conscientização deve ser iniciada pelos membros da sociedade em crise existencial, moral e espiritual.
A perda do significado pode ser reparada mediante a renovação dos sentimentos, os empenhos pelo equilibrar-se interiormente, pelas tentativas do silêncio mental, abrindo campo aos divinos insights.
Ante a conturbação que assola, as pessoas tímidas receando o enfrentamento com os alucinados enterram os talentos, dissimulando as virtudes, ocultando-as com medo de serem ridicularizadas, levadas à zombaria ou tidas por débeis mentais.
Sucede que, em tempo de loucura a razão parece deslocada, enquanto que o desvario é o estado aceito e prescrito.
Partindo-se para um outro país de experiências mulifárias e realizações incomuns, é natural que sejam repartidos os haveres com aqueles que permanecem no cotidiano da existência, sem motivações ou estímulos para o próprio crescimento intelectomoral, propiciando-lhes os talentos que deverão ser investidos ou aplicados nos bancos da produção espiritual, a fim de que sejam beneficiados pelos juros do equilíbrio.
A saúde, neste capítulo, é um dos mais valiosos talentos que o Senhor oferece ao Espírito no seu processo de evolução, em face das valiosas possibilidades que enseja ao seu possuidor, que tem por dever preservá-la, multiplicando as experiências iluminativas e o crescimento intelecto-moral.
Nem todos, porém, agem com esse discernimento, sendo a grande maioria constituída por aqueles que a malbaratam, nem sequer a preservam, vivenciando cada hora no desperdício do tesouro que se lhes vai esgotando até o desaparecimento completo.
Chegará, também, para esses, o momento da prestação de contas, e constatando as leviandades praticadas, a conduta irresponsável vivenciada, sofrer-lhes-ão os efeitos graves, em batalha intérmina para reconquistá-la, o que não é fácil, sendo pela consciência atirados às trevas exteriores, em reencarnações pungentes e aflitivas.
Todos os talentos são valiosos porque, multiplicados, proporcionam a fortuna do bem-estar, da alegria de haverem sido utilizados com sabedoria.
A palavra, por exemplo, é um talento, que nem todos aplicam conforme deveriam, porquanto, através dela se produzem as rixas e as brigas, as intrigas e maledicências, as infâmias e as acusações, muitas vezes culminando em guerras infernais...
quando a sua finalidade é exatamente o contrário.
A sua semelhança, o discernimento, a razão constituem valores inapreciados, em razão das infinitas possibilidades que oferecem, como permitir o conhecimento do Cosmo, a identificação dos elevados valores da vida, do serviço de edificação moral e espiritual do próprio possuidor, assim como da Humanidade como um todo.
A existência física é uma viagem de curto prazo pelos caminhos do planeta terrestre, porque transitória e finita, constituindo-se parte fundamental da vida no seu caráter de imortalidade, pois que, desde quando criado o Espírito não mais se extingue, abençoado pelo vir e volver ao Grande Lar onde é avaliado pela própria consciência e pelos seus Guias espirituais, que se encarregam de o auxiliar no processo evolutivo.
Os talentos, pois, de que dispõe cada um, tanto podem ser renovados como retirados, de acordo com a aplicação que se lhes dê.
São empréstimos divinos que o Senhor coloca à disposição de todos, sem exceção, com generosidade e confiança, mas sob a condição de serem prestadas contas da sua utilização.
Mesmo o sofrimento, quando bem pensado, é um talento valioso, pelo que oferece de dignidade e de libertação dos compromissos infelizes, facultando a perfeita identificação do eixo ego-Si mesmo, com a integração da sombra e o logro da individuação.
É claro que todo empreendimento exige esforço, vigilância, cuidados, não sendo diferente naqueles que dizem respeito ao caráter moral, ao significado espiritual.
Analisando-se Jesus, como possuidor dos talentos de vida eterna, descobrir-se-á facilmente como os aplicou em todos os dias da Sua existência terrenal, especialmente durante o período de Sua vida pública, enriquecendo o mundo com sabedoria e liberdade, com beleza e esperança de plenitude.
E quando foi traído, negado, julgado insensatamente, condenado e crucificado, o tesouro da Sua misericórdia e cordura transformou-se em bênção que vem atravessando os séculos como a única maneira de encontrar-se a felicidade, que é conseguida somente pelo amor, por amor-terapia.
A conquista do Si
Toda a vilegiatura carnal do Espírito deve ser direcionada para a conquista do Si-mesmo.
Herdeiro das experiências evolutivas, tem viajado longamente dos instintos à razão, ao discernimento, à aquisição da consciência, descobrindo a sua realidade de ser imortal, cuja trajetória ilimitada prossegue além da vestidura carnal...
O inconsciente coletivo que nele se encontra ínsito, na maioria das vezes é resultado das próprias vivências nos referidos períodos antropológicos, quando em trânsito de uma para outra faixa da evolução, seja física, moral ou transcendental.
Armazenadas no Self são essas incontestáveis tentativas de acerto e de erro, que lhe delineiam as novas caminhadas corporais.
Por isso mesmo, a sombra resultante dos conflitos instalados nos refolhos da psique, normalmente surge-lhe ameaçadora gerando dificuldades de raciocínio, de comportamento saudável, de harmonia.
Iniciando o desenvolvimento do Si-mesmo, na condição de simples e ignorante, destituído de conhecimentos, de habilidades e de treinamentos, a pouco e pouco, à semelhança da semente no seio generoso da mãe-terra, vão-se-lhe desenvolvendo os germes da sabedoria adormecida, experiênciando os jogos dos sentidos, em avanço para a lógica e o raciocínio, dando lugar aos atavismos primitivos que devem ser ultrapassados sem traumas nem choques emocionais.
A medida que se lhe tornam mais complexas as admiráveis possibilidades de que dispõe para evoluir, surgem-lhe as marcas dos hábitos ancestrais que teimam em prendê-lo no já conhecido, no já desfrutado, confundindo os valores de qualidade com as comodidades do prazer.
Atraído pelo Deotropismo da sua origem, não se pode furtar ao conflito entre o que tem sido e o que lhe aguarda.
Nem sempre, porém, aspira por situação ou condição melhor de vida, bastando-lhe o atendimento das necessidades fisiológicas básicas, em olvido proposital ou não daquelas de natureza psicológica essenciais para a individuação.
Quando descobre o significado existencial e ainda não dispõe da maturidade emocional indispensável, pretende a transformação interior a golpes de exigências descabidas e de sacrifícios que se impõe, sem dar-se conta de que a violência não faz parte da programação orgânica para uma existência feliz.
Em face da desorientação religiosa do passado, e que, infelizmente ainda vige em muitos setores da sociedade, impõe-se a fuga do mundo, buscando o isolamento, que constitui tremendo adversário do bem-estar humano, desde quando, gregário, necessita da convivência, do relacionamento com o seu próximo, que resulta em profundas frustrações interiores que levam a desastres psicológicos ou ao abandono da opção...
Outras vezes, entregando-se ao transtormo masoquista, propõe-se sofrimentos injustificáveis, que mais ampliam o desconforto emocional e o desequilíbrio psicofísico.
A existência humana deve ser vivenciada dentro de uma pauta de deveres morais e espirituais, ademais dos sociais, familiares e para com o corpo, estabelecidos por cada indivíduo, a fim de que a carga imposta não lhe seja superior às forças interiores, assim evitando os desastres nos insucessos.
O comportamento dentro das diretrizes convencionalmente denominadas como normalidade, constitui-lhe caminho de segurança para o avanço contínuo na direção da meta estabelecida.
Ao invés de imposições de fora para dentro, da aparência dentro dos padrões estabelecidos pelo grupo social, a lúcida interpretação das próprias necessidades e a condução tranquila quão equilibrada de cada função ou ocorrência vivencial, a fim de conseguir o estado saudável e progressista na marcha da iluminação.
Compreendendo que a sombra é presença normal e constante na sua psique, a sua fusão natural no Self é o objetivo do autoconhecimento, da conquista que o desaliena, ensejando-lhe melhor visão da realidade e do mundo que o cerca.
Tal identificação — do que deve fazer e como realizá-lo, superando as sequelas do passado - abre-lhe espaços mentais e emocionais para ser feliz.
Nesse labor consciente, reacional e objetivo, a individualidade cresce e desenvolve-se, facultando o surgimento de outros valores dantes não considerados, que constituem elementos superiores para uma vivência com sentido enobrecido.
Nem sempre se compreende o significado da conquista do Si-mesmo, supondo-se que esse labor diz respeito a questões da mística religiosa ou das tradições filosóficas orientais do passado.
Certamente, têm razão no significado, mas não na proposta, porque as doutrinas orientais, descobrindo a realidade do ser que se é, encontraram na meditação, na yoga, nas diversas técnicas da concentração e da abstração em relação ao tempo e aos sentidos, um excelente instrumento pedagógico para a autoconquista.
Por outro lado, algumas religiões, com boas intenções, sem dúvida, procuraram auxiliar o ser na superação dos conflitos, e ignorando-lhes a intensidade bem como a sua gênese, estabeleceram normativas, umas felizes, outras nem tanto, para que o fiel tivesse um fio de Ariadne para sair do labirinto existencial em que se encontra.
A partir das regras estabelecidas, entre outros, por Inácio de Loyola, os exercícios espirituais têm produzido excelentes resultados naqueles que os praticam de maneira racional e sem fanatismos.
A concentração racional com meditação reflexiva igualmente constitui um recurso de fácil aplicação diária para a conquista do Self, por ensejar o autoconhecimento, a observação do que se é, descobrindo-se os tesouros que estão ao alcance, mediante o vir-a-ser.
Aquele que se impede a autoidentificação, permanece na periferia da existência, facilmente aturdido ante as ocorrências, sempre considerando-as perturbadoras e destituídas de significados, quando, conscientemente enfrentadas, podem transformarse em valiosas conquistas de plenificação interior.
Ninguém se pode afligir pelo fato de ser humano, de ter inclinações tormentosas, que são resultados de vivências malogradas, que serão superadas com disciplina e vontade resultante da seleção das aspirações que fazem parte da agenda de cada pessoa.
Quando o indivíduo se compreende, havendo conseguido esse entendimento a respeito do ser que é, muito mais fáceis se lhe tornam os enfrentamentos dos desafios e dos problemas, porque, libertando-se dos complexos de inferioridade e da necessidade da culpa, assim como da autopunição, considera-os essenciais à evolução.
Todo processo de transformação exige sacrifício e luta, como é natural.
No que diz respeito às de natureza psicológica, evidentemente devem ser analisadas com decisão firme para superá-las, bem como produzir bem-estar e alegria pela oportunidade de encontrar-se ativo, produzindo sempre para melhor.
A essa conquista denominamos como o bem, porque proporciona satisfações elevadas, portadoras de resultados saudáveis.
Quem se conhece é possuidor de sabedoria a um passo da autoiluminação que o torna profundamente feliz.
Avançar com segurança, destituído dos conflitos geradores de transtornos de variada qualificação, é conquista que se encontra ao alcance de todo aquele que opta pela integral consciência de Si-mesmo.
Aquele que se ignora caminha inseguro e enfermo emocional, buscando soluções fora dele, realizando processos de transferência da culpa, a fim de poder suportar-se, de não tombar em situações lamentáveis de desajustes psicológicos mais graves.
O objetivo essencial da existência terrena é o de autoconhecer-se, de penetrar os imensos abismos do inconsciente atual, a fim de descobrir os objetivos da vida, enquanto adquire recursos para alcançar a superconsciência e captar as mensagens superiores da imortalidade, que o convidam à autossuperação dos impedimentos enquanto desenvolvem as aptidões dignificadoras.
Ninguém consegue o estado de paz sem a harmonia entre a psique, a emoção e o físico.
Certamente, não será pela falta de ocorrências desagradáveis, que sempre sucederão, mas pelo compreendê-las na condição de necessárias, responsáveis pelos progressos e pelas inevitáveis transformações após descobri-las.
Quem alcança o acume de um monte, venceu todos os obstáculos que se encontravam pelo caminho...
Nenhuma ascensão é fácil, o mesmo ocorrendo com a autotransformação para melhor.
É compreensível que haja uma aceitação normal do estado em que muitos se encontram, acomodados às circunstâncias, sem aspirações relevantes.
Nesse nível de consciência de sono as necessidades atêm-se mais àquelas orgânicas, quais sejam alimentar-se, dormir, exercer o sexo, num círculo de automatismos primários.
Como o progresso é inevitável, lentamente despertam as ambições emocionais, por saturação das físicas, e ocorre a mudança para o nível de consciência desperta (ainda semiadormecida, porque há prevalência da anterior), aparecendo anelos não habituais, desconforto em relação ao já vivenciado, insatisfação diante da vida...
O . Selfdesenvolve-se mediante os esforços existenciais que lhe facultam o despertar dos tesouros adormecidos, produzindo a imaginação, a ambição de crescimento, o desejo de conquistas novas.
São, portanto, muito saudáveis, alguns estados de mal-
— estar, de queixa, de tristeza, desde que se não transformem em tormento, em hábito doentio de reclamação inoperante, mediante a qual a pessoa justifica a própria indolência.
Quem se basta com o habitual permanece em hibernação de consciência, aguardando que fenômenos-dor o sacudam, provocando-lhe a busca da renovação e a disposição para mudanças psicológicas, para novas aspirações que lhe constituirão objetivos a trabalhar.
O Si-mesmo é a fonte da vida do corpo em todas as suas expressões: psíquicas, emocionais e físicas.
Nele residem os dínamos geradores de todos os recursos para a existência humana, e, quando liberto das injunções do processo material na Terra, ei-lo que, ideal e numinoso, avança na direção da plenitude.
Todos os esforços devem ser aplicados pelo ser consciente na autoconquista, na superação das forças atávicas do ontem e na atração dos iluminados patrimônios da superconsciência.
É um retorno, de alguma forma, à deusa, uma reconquista do que foi mal aplicado ou perdido no processo da evolução.
Esse lutador vitorioso, que alcança a compreensão lógica da existência, torna-se modelo e arrasta outros, porque o exemplo de felicidade contagia todos quantos se encontram na desdita e na insegurança.
Esse talento sublime que a vida oferece a todos - a oportunidade de evoluir e de descobrir o infinito - tem que ser multiplicado, a fim de que o Senhor da Abundância se regozije e propicie a conquista do reino dos Céus, que nele se encontra e necessita de exteriorizar-se.
Quem conquista os outros, perde-se em conflitos, em relação aos métodos, nem sempre nobres de que se utilizou, experimentando insegurança quanto à vitória aparente.
Mas aquele que se conquista a si mesmo, esse atingiu a meta estabelecida pelo processo evolutivo e é feliz.
Binômio saúde-doença
A aquisição da saúde real, integral, constitui meta primordial a ser alcançada por todas as pessoas.
Caracterizando-se pelo bem-estar emocional, equilíbrio psíquico, harmonia fisiológica e normalidade socioeconómica, a saúde é um tesouro - talento - cuja estabilidade resulta de inúmeros fatores, especialmente os derivados do comportamento moral.
Embora a hereditariedade desempenhe um papel fundamental para a sua vigência, a constituição genética do ser obedece à influência do Espírito quando da programação reencarnatória, em face das necessidades evolutivas impostas pelas Soberanas Leis.
Sendo o Espírito responsável pelos atos perpetrados, especialmente aqueles de natureza negativa, que são geradores de sofrimentos e desaires nos outros, todos eles insculpem-se nas delicadas tecelagens do corpo perispiritual, nelas imprimindo o mapa das necessidades reparadoras que se delinearão no código genético, no qual encontram os recursos materiais para a sua manifestação.
Dessa maneira, surgem os fenômenos teratológicos, as deficiências mentais e limitações orgânicas, as dificuldades psicológicas, os tormentos de toda e qualquer natureza física, assim como um sistema imunológico incapaz de defender a maquinaria em que se hospeda pelo renascimento, experimentando, em consequência, enfermidades de diversos teores que constituem os mecanismos de reparação moral e espiritual necessários à paz.
Quando os fatores que porporcionam a doença não são resultado da negligência e dos abusos cometidos durante a jornada atual, como é muito comum, especialmente em relação à inobservância dos elementos preservadores do equilíbrio e do processo de desenvolvimento psicofísico, são as heranças do pretérito as responsáveis pelas ocorrências penosas e desgastan tes que ressumam em forma de doenças crônicas, transitórias, repetitivas, ocasionais...
Compreende-se que o nobre instrumento corporal, de acordo com a maneira como é utilizado, experimente alterações compatíveis com o uso, seja do ponto de vista estrutural orgânico, seja de natureza mental ou emocional.
Essa tríade que constitui a realidade do ser - mental, emocional e fisiológica - é regida pelo Self que, dominado pelo ego sob os impulsos do primarismo, mantendo o desequilíbrio de qualquer natureza abre espaço a disfunções normais, como ocorre com qualquer veículo mal utilizado ou cuja manutenção se faça precária.
Pode-se afirmar que a enfermidade também resulta do natural processo de envelhecimento celular, do desgaste neuronal e do seu contínuo desaparecimento, do enfraquecimento do fluido vital que mantém o equilíbrio geral, anunciando o fenômeno inevitável da morte.
Apesar disso, é possível, mesmo com as diversas disfunções e deperecimento de forças, manterse um estado saudável, harmônico, propiciador de alegria e de atividades responsáveis pelo perfeito ajustamento do indivíduo no grupo social.
Em razão da anterioridade das experiências humanas e de relacionamento, renasce-se no clã familiar, no qual se encontram geneticamente os elementos básicos propiciatórios ao programa de elevação moral e espiritual, em vez de naqueles que se gostaria de viver.
Nesse grupo doméstico, é muito comum encontrar-se também os familiares inamistosos de ontem que voltam a reunir-se a fim de reorganizar-se, trabalhando as imperfeições, retificando a direção dos sentimentos vis de outrora, através da fraternidade, do respeito que deve viger entre todos.
O cérebro não é, por isso mesmo, uma folha de papel em branco, segundo a acepção de diversos estudiosos das doutrinas psicológicas.
Certamente, na sua constituição, é destituído de quaisquer marcas, que são assinaladas posteriormente pelo Espírito em processo de reencarnação...
Normalmente, em razão das adversas situações criadas nas existências anteriores, defronta-se uma genitora perversa ou descuidada, uma super-mãe ou uma inimiga tenaz que agride e magoa sem qualquer condescendência.
Noutra circunstância, é o genitor irresponsável ou atormentador, alcoólatra ou déspota, que parece desforçar a infelicidade que o caracteriza na prole, especialmente nesse ou naquele descendente, o mais comprometido, portanto, no grupo doméstico.
De igual modo, irmãos e demais membros do clã serão constituídos por companheiros de caminhada anterior, nem sempre ditosa ou digna, dando lugar à felicidade do grupo ou aos mal-entendidos frequentes geradores de desdita e de crimes, não poucas vezes, hediondos: abusos de toda ordem, especialmente pedofilia, parricidio, infanticídio, uxoricidio, perseguições sistemáticas...
Por essa razão, existem as famílias que se vinculam pelos laços espirituais e aquelas que resultam dos fenômenos biológicos, portanto, consanguíneas.
Em ambas se apresentam os sucessos necessários aos impositivos da evolução.
Quando se está consciente dessa realidade, descobre-se que a saúde é um talento precioso que o Senhor da Vida oferece ao Espírito reencarnado, e cuja aplicação lhe será cobrada posteriormente.
Aquele que desperdiça a excelente oportunidade de um corpo harmônico, de um conjunto emocional e psíquico lúcido sem as inquietadoras constrições expiatórias ou provacionais, é semelhante ao servo mau, negligente, que enterrou o talento, sendo mesmo um pouco mais irresponsável, porque lhe desperdiçou o valor, aplicando-o negativamente...
Com esse conhecimento das inextricáveis ocorrências que contribuem para a saúde ou abrem espaço para as doenças, sejam aquelas congênitas ou aqueloutras adquiridas ao longo do curso existencial, o despertar do SELF torna-se uma aflição para o ego totalitário e dominador.
No entanto, na segunda fase da vida, quando a maturidade ocorre e o indivíduo já se encontra em estágio definido de extroversão ou de introversão, impõe-selhe o discernimento que o convida à reflexão em torno da sua realidade em relação ao transitório da existência.
Quase ninguém, que seja portador de normalidade, pode viver indefinidamente na inconsciência de si mesmo.
Os mecanismos que regem o corpo e a mente propiciam inevitavelmente o despertar dos interesses para aquilo que já não atende aos hábitos, porque repetitivo, sem sentido psicológico, monótono, despertando o herói adormecido que tem necessidade de ir a um país longínquo, onde as experiências são todas novas e desafiadoras.
É necessário investir os recursos da mente e da emoção talentos preciosos - aguardando que se multipliquem e ofereçam rendimento de saúde e de paz.
Quando isso não ocorre, a saturação e a indiferença pelos familiares e amigos estabelece-se, levando o indivíduo a patologias delicadas.
Na parábola dos talentos, pode-se identificar o Senhor que emprestou os recursos aos servos, como o Self portador de infinitas potencialidades, que sempre as distribui, a fim de que sejam canalizadas para a multiplicação de resultados bons.
É de relevância, portanto, que o Self, na condição de deus interior, enseje a aquisição de uma crença, religiosa de preferência, destituída de fanatismo e cultos extravagantes, para melhor desenvolver-se, contribuindo para a diluição de toda a sombra, harmonizando o anima-us de maneira a experiênciar os benefícios da existência.
A crença em Deus, o conhecimento de Jesus, não mais como arquétipos, mas sim, como realidades que transcendem a compreensão imediata do ego e que se encontram ínsitos no Self, proporciona ilimitada satisfação de viver e de lutar, por poder-se considerar a grandeza do Homem de Nazaré e as Suas vitórias incessantes como exemplo para todos, representando a saúde integral.
Nesse particular, o cientista dedicado, mesmo que desvinculado de qualquer crença religiosa, à semelhança do artista, vivência uma experiência também religiosa em face da anuência do Self com os objetivos existenciais a que se entrega, proporcionando autorrealização e alegria de viver muito responsáveis pela saúde.
São também essas habilidades talentos valiosos, que devem ser considerados como aquela maior importância entregue pelo Senhor - o Self — ao servidor da vida...
O confronto, portanto, entre o Selfe o ego, normalmente na segunda fase da vida do ser humano, nesse período de conscientização, é inevitável, com todas as consequências benéficas para a saúde.
Nessa fase, pode ocorrer o que se denomina efeitos colaterais do surgimento dessa força grandiosa, que é o Self dando lugar a alguns desconfortos emocionais e físicos, que não podem ser considerados doenças, mas resultado das naturais transformações que se vêm operando no mundo íntimo do indivíduo que se conscientiza da realidade.
Como o ego é perseverante, pode utilizar-se da circunstância e infundir entusiasmo exagerado, quase narcisista, no qual a necessidade de buscar-se a tranquilidade da natureza, a meditação, a prece, apresentando-se a tentação de o mesmo converter-se em guia e líder de outros, infelizmente sem a estruturação plena para empreendimento de tal natureza.
Nessa fase, em contínuo esforço para a perfeita filtragem entre o inconsciente coletivo e o Self tem surgimento a personalidade-mana, cuja energia poderosa que invade o ser necessita ser orientada.
A criatividade, quase inevitavelmente, pode surgir como um mecanismo saudável para a sua diminuição, em face da sua aplicação, proporcionando uma canalização bem dire cionada, que harmoniza o indivíduo.
Essa criatividade pode ressumar do perispírito — em forma de inconsciente coletivo onde se encontram registradas as experiências transatas, que ora se expressam em forma de arte, de pensamento, de ciência, de tecnologia...
Nesse despertar do mana, a consciência desempenha o seu papel relevante, que é o de estabelecer parâmetros elevados para que sejam alcançados os objetivos que, por extensão, transformam-se em saúde e libertação das doenças.
Para que sejam alcançadas essas metas surgem continuamente os desafios, que emulam ao avanço e são constantes, pois que, vencido um, logo surge outro mais amplo e complexo, impondo a necessidade de encontrar-se um significado psicológico de alta magnitude para a existência.
Nesse processo de estruturação da realidade psicológica e espiritual do ser, após o enfrentamento da sombra e sua aceitação, harmonizando o anima-us, logo se torna factível conectar-se com todas as coisas existentes, em contínuos fluxos de sentimentos, tais sejam as montanhas e vales, os vegetais e animais, as criaturas humanas...
Desse modo, o Self torna-se a razão única da natureza essencial do ser — o Espírito imortal!
A busca da saúde, nesse sentido, transforma-se em um objetivo próximo, insuficiente, no entanto, para alcançar-se a totalidade, a individuação, que se amplia no sentido existencial em relação ao mundo em que se vive.
Com esse comportamento, as aspirações multiplicam-se, quebrando as amarras do egoísmo e libertando as manifestações altruísticas responsáveis pelo progresso da sociedade e do próprio indivíduo.
Nesse sentido, para ser conseguido o êxito a educação dos sentimentos é de alta significação para a existência saudável, o que equivale dizer, um comportamento jovial e feliz nas mais diversas situações, quando enfermo ou sem doença declarada.
Como a saúde não pode ser considerada como falta de doença, mas um estado agradável de vida, no qual as ocorrências internas podem ser perfeitamente administradas, sem danos ou prejuízos para as atividades normais, não poucas vezes ocorrem desgastes que, mais tarde, se apresentam como desestruturações dos equipamentos orgânicos exigindo tratamento e equilíbrio emocional.
Nesse processo que leva ao numinoso, o binômio saúdedoença cede lugar à saúde integral, aquela que resulta do perfeito equilíbrio interior do ser humano.
Nem sempre, porém, o indivíduo consegue esse estado de harmonia a sós, necessitando de ajuda especializada, para que tenha a coragem de avançar guiado pelo país longínquo, a fim de que evite os transtornos que lhe deram experiência, mas que muito martirizaram o filho pródigo, filho pródigo que todos são na busca da sua realidade.
Vigilante, portanto, o Self distribui talentos e cobra a sua aplicação, deixando de ser prepotente, como o era na fase primária, relevando o ser que se é, em outra hipótese, o que poderá ser, nessa formosa aventura da autoconquista.
Saudável, o ser encontra a plenitude...
Fim de exercício. — Momento de avaliação de resultados.
Ciclo que se encerra. Etapa que se inicia. Término de atividades. B- Instante de prestação de contas.
Faze uma pausa nas atividades a que te vinculas e também um balanço, para que examines o quadro dos labores encetados.
Indispensável valorizar a dádiva da vida, observando os efeitos da aplicação dos recursos que passaram pelas tuas mios, no momento em que se conclui um período da existência.
Considera o patrimônio de que dispões na atualidade e recomeça a planificação do futuro.
Orçamento à vista é promoção de tarefas a serem executadas.
Se não lograste transferir para o ministério porvindouro um haver, que te permita mais amplas especulações e atitudes, no mercado do bem, não te detenhas na lamentação inócua. Levanta os recursos mal aplicados mediante empréstimo nos bancos divinos, aplicando-os com sabedoria em relação ao porvir.
Enquanto vige a vida np corpo, as oportunidades se multiplicam, favoráveis.
Conveniente não sobrestimares as dádivas do haver que transferes para amanhã, como normal consequência da valiosa utilização dos bens que fruíste.
Multiplica os investimentos em partidas duplas e confia na especulação do movimento do amor, recebendo a correção monetária em luz, a benefício de mais rápida claridade espiritual nas responsabilidades assumidas.
A vida é contabilidade sábia, em que o Celeste Doador faculta o enriquecimento dos acionistas humanos nesta sociedade anônima da fraternidade universal.
Toda aplicação certa ou incorreta resulta em saldo devedor ou credor que se incorporará à conta corrente da criatura em processo de ajustamento emocional.
É óbvio que nos referimos nesta análise aos valores expressivos e superiores do Espírito imortal.
Saúde e doença, alegria e tristeza, conquista e perda, ação positiva e prejudicial são títulos e letras descontáveis nas Agências morais do banco interior de cada alma, em representação da Casa Matriz do reino dos Céus.
Tarefa concluída — prestação de serviços encerrada.
Labor logrado — demonstrativo à vista.
O balanço é inevitável em qualquer situação em que transites...
A contabilidade cristã, porém, é revolucionária, em face da contingência da finalidade em que se estrutura.
Disse Jesus:
— "Àquele que mais der, mais se lhe dará. "Ao que pouco dá, até o pouco de que dispõe ser-lhe-á retirado. "Se alguém pede a capa, que se lhe dê também a manta. "A quem solicita marchar mil passos, que se lhe faculte seguir por dois mil. "São os verdadeiros ricos, conforme os livros da economia evangélica. "Os humildes são os triunfadores e os que têm sede de justiça, estes se fartarão" — eis como completa o hábil ministro das finanças divinas.
Programa a tua tarefa orçamentária de amor e caridade e sai a semear as estrelas da esperança qual miliardário do bem que, em renunciando a si mesmo e dando balanço dos seus bens, doa tudo quanto tem e, numa revisão final, compreende que o investimento maior e mais valioso é o da auto-doação, oferecendose, portanto, para o enriquecimento do mundo carente dê paz.
Rejubila-te Em Deus
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 13
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis
Pergunta-se, frequentemente, por qual razão falava Jesus por parábolas. A interrogação pode ser respondida após breve e cuidadosa reflexão.
Ele desejava que a Sua Mensagem ultrapassasse o tempo em que era enunciada e o lugar em que se fazia ouvida, não poderia ficar encarcerada nas formulações verbais vigentes pela pobreza da própria linguagem.
Se assim fora, à medida que o tempo avançasse, ficaria superada em razão da maneira como fora formulada.
Utilizou-se, porém, da parábola, do conhecimento dos símbolos, a fim de dar-lhe caráter de permanência em todas as épocas.
A Semiótica, ou disciplina que estuda os símbolos, demonstra a facilidade que os mesmos representam para o entendimento de tudo quanto é transcendental ou subjetivo, de modo que se apresente fácil de identificação.
Talvez o símbolo seja o recurso mais antigo de comunicação entre os seres humanos.
Especialistas em paleontologia encontraram-nos gravados em cascas de ovos há mais de sessenta mil anos, o que confirma a sua perenidade.
Todo símbolo reveste-se de um significado, não somente num como em todos os lugares, em qualquer idioma ou dialeto, e isso facilita o entendimento da sua representação.
Demais, uma narrativa amena, em forma de parábola, facilmente é entendida, ao mesmo tempo, memorizada, e quando é narrada, embora se alterem as palavras, o símbolo nela incluído ressalta e preserva-lhe o significado.
Tendo de conviver com mentes pouco esclarecidas culturalmente, numa época de obscurantismo e de graves superstições, Ele deveria superar os limites de então e coroar as futuras conquistas do conhecimento intelectual.
Concomitantemente, o Seu objetivo era o de insculpir o ensinamento no imo das emoções, e as parábolas, por centrarem o seu significado nos símbolos, jamais seria olvidado ou adulterado.
Caberia à Psicologia do futuro penetrar nos arcanos do inconsciente humano, onde se arquivam todos os acontecimentos e se transformam em símbolos, que se fazem decompostos à medida que são liberados em catarse espontânea...
Uma figueira brava e uma rede de pescar, uma pérola e uma semente de mostarda em qualquer idioma e em todas as épocas preservam a sua realidade, que facilita o entendimento da narrativa na qual comparecem.
Com o desejo de apresentar o Reino dos Céus de forma inconfundível como deveria ser totalmente desconhecido então, explicitado num símbolo adquiria fácil compreensão dos ouvintes e mais acessível assimilação emocional.
A moderna Psicologia Analítica assim como a Psicanálise penetra nos símbolos para interpretar os arquétipos, as heranças ancestrais, os mitos e contos de fadas, que se encontram arquivados nos recessos profundos do inconsciente humano.
Recorrem aos sonhos e às associações, para desvelar as imagens sombreadas e guardadas em símbolos que, interpretados, facultam trabalhar-se os conflitos, a fim de diluí-los.
Jesus foi e permanece sendo o mais qualificado Psicote-rapeuta da humanidade, com extraordinária antecipação das doutrinas psicológicas, a fim de iluminá-las quando surgissem.
Todos os seres humanos têm no seu jornadear conflitos semelhantes aos do filho pródigo, que foge do lar atraído pela ilusão do prazer e ao tombar na realidade angustiante que desconhecia, retorna à segurança do pai generoso...
Como expressar em profundidade excepcional a lição do bom samaritano, no qual é proposto o amor ao inimigo em forma de caridade compassiva, senão conforme o fez Jesus?
A reflexão em torno das virgens loucas, insensatas, e das prudentes, que se preservaram, teoriza de forma segura, o significado da fidelidade ao dever de maneira muito especial.
O pastor que vai em busca da ovelha extraviada, assim como a mulher que procura a dracma perdida, são especiais e inesquecíveis ensinamentos sobre a valorização e a dedicação pessoal.
As extraordinárias imagens simbólicas de que Ele se utilizou para ser compreendido e dizer da Sua grandeza sem autoencômios nem revelações desnecessárias, refletem-Lhe a sabedoria:
— Eu sou a luz do mundo...
— Eu sou a porta das ovelhas...
— Eu sou o caminho, a verdade e a vida...
— Eu sou o pão da vida...
— Eu sou a videira...
— Aquele que beber da água que eu lhe der...
Nas admoestações, os Seus célebres ais ainda convidam à meditação:
— Ai de vós os ricos!...
— Ai de ti Corazim!Ai de ti Betsaida!...
— Ai do homem pelo qual vem o escândalo...
— Ai de vós escribas e fariseus...
— Ai de vós, porque sois semelhantes aos túmulos... Não menos enriquecedores são os postulados de amor e de promessa de plenitude em favor daqueles que Lhe forem fiéis:
— O que fizerdes a um deste em meu nome...
— Eu vos apresentarei a Meu Pai...
— Eu vos mando como ovelhas mansas...
— Eu vos aliviarei...
As canções de exaltação penetram, ainda hoje, a acústica de todas as almas, que Lhe ouvem os enunciados incomparáveis:
— Um homem tinha dois devedores...
Ide convidar os estropiados, os excluídos, os infelizes...
— O Reino dos Céus é semelhante a um homem que...
— Eu estarei convosco para sempre...
As suaves parábolas de Jesus são o coroamento melódico da sinfonia das bem-aventuranças que a humanidade jamais olvidará.
Todos os seres humanos estão inclusos no Sermão do Monte, quando o Amor se transforma na fonte inexaurível da trajetória evolutiva dos Espíritos.
Por fim, Ele exclamou:
— O Reino dos Céus está dentro de vós... Exultai!
Emmanuel
Fonte Viva
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 64
Página: 149
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
“Eis que o semeador saiu a semear.” — JESUS (Mt 13:3)
Todo ensinamento do Divino Mestre é profundo e sublime na menor expressão.
Quando se dispõe a contar a parábola do semeador, começa com ensinamento de inestimável importância que vale relembrar.
Não nos fala que o semeador deva agir, através do contrato com terceiras pessoas, e sim que ele mesmo saiu a semear.
Transferindo a imagem para o solo do Espírito, em que tantos imperativos de renovação convidam os obreiros da boa vontade à santificante lavoura da elevação, somos levados a reconhecer que o servidor do Evangelho é compelido a sair de si próprio, a fim de beneficiar corações alheios.
É necessário desintegrar o velho cárcere do “ponto de vista” para nos devotarmos ao serviço do próximo.
Aprendendo a ciência de nos retirarmos da escura cadeia do “eu”, excursionaremos através do grande continente denominado “interesse geral”. E, na infinita extensão dele, encontraremos a “terra das almas”, sufocada de espinheiros, ralada de pobreza, revestida de pedras ou intoxicada de pântanos, oferecendo-nos a divina oportunidade de agir a benefício de todos.
Foi nesse roteiro que o Divino Semeador pautou o ministério da luz, iniciando a celeste missão do auxílio entre humildes tratadores de animais e continuando-a através dos amigos de Nazaré e dos doutores de Jerusalém, dos fariseus palavrosos e dos pescadores simples, dos justos e dos injustos, ricos e pobres, doentes do corpo e da alma, velhos e jovens, mulheres e crianças…
Segundo observamos, o semeador do Céu ausentou-se da grandeza a que se acolhe e veio até nós, espalhando as claridades da Revelação e aumentando-nos a visão e o discernimento. Humilhou-se para que nos exaltássemos e confundiu-se com a sombra a fim de que a nossa luz pudesse brilhar, embora lhe fosse fácil fazer-se substituído por milhões de mensageiros, se desejasse.
Afastemo-nos, pois, das nossas inibições e aprendamos com o Cristo a “sair para semear”.
Livro da Esperança
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 52
Página: 148
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
“Eis que o semeador saiu a semear…” — JESUS (Mt 13:3)
“A perfeição está toda, como disse o Cristo, na prática da caridade absoluta; mas os deveres da caridade alcançam todas as posições sociais, desde o menor até o maior.” —
Auxiliar, amparar, consolar, instruir!…
Para isso, não aguardes o favor das circunstâncias.
Jesus foi claro no ensinamento. O semeador da parábola não esperou chamado algum. Largou simplesmente as conveniências de si mesmo e saiu para ajudar.
O Mestre não se reporta à leiras adubadas ou a talhões escolhidos. Não menciona temperaturas ou climas. Não diz se o cultivador era proprietário ou rendeiro, se moço no impulso ou amadurecido na experiência, se detinha saúde ou se carregava o ônus da enfermidade. Destaca somente que ele partiu a semear.
Por outro lado, Jesus não informa se o homem do campo recebeu qualquer recomendação acerca de pântanos ou desertos, pedreiras ou espinheirais que devesse evitar. Esclarece que o tarefeiro plantou sempre e que a penúria ou o insucesso do serviço foi problema do solo beneficiado e não dos braços que se propunham a enriquecê-lo.
Saibamos, assim, esquecer-nos para servir.
Não importa venhamos a esbarrar com respostas deficientes da gleba do espírito, às vezes desfigurada ou prejudicada pela urze da incompreensão ou pelo cascalho da ignorância. Ideia e trabalho, tempo e conhecimento, influência e dinheiro são possibilidades valiosas em nossas mãos. Todos podemos espalhá-las por sementes de amor e luz.
O essencial, porém, será desfazer o apego excessivo às nossas comodidades, aprendendo a sair.
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 275
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
“Eis que o semeador saiu a semear.” — JESUS (Mt 13:3)
Todo ensinamento do Divino Mestre é profundo e sublime na menor expressão.
Quando se dispõe a contar a parábola do semeador, começa com ensinamento de inestimável importância que vale relembrar.
Não nos fala que o semeador deva agir, através do contrato com terceiras pessoas, e sim que ele mesmo saiu a semear.
Transferindo a imagem para o solo do Espírito, em que tantos imperativos de renovação convidam os obreiros da boa vontade à santificante lavoura da elevação, somos levados a reconhecer que o servidor do Evangelho é compelido a sair de si próprio, a fim de beneficiar corações alheios.
É necessário desintegrar o velho cárcere do “ponto de vista” para nos devotarmos ao serviço do próximo.
Aprendendo a ciência de nos retirarmos da escura cadeia do “eu”, excursionaremos através do grande continente denominado “interesse geral”. E, na infinita extensão dele, encontraremos a “terra das almas”, sufocada de espinheiros, ralada de pobreza, revestida de pedras ou intoxicada de pântanos, oferecendo-nos a divina oportunidade de agir a benefício de todos.
Foi nesse roteiro que o Divino Semeador pautou o ministério da luz, iniciando a celeste missão do auxílio entre humildes tratadores de animais e continuando-a através dos amigos de Nazaré e dos doutores de Jerusalém, dos fariseus palavrosos e dos pescadores simples, dos justos e dos injustos, ricos e pobres, doentes do corpo e da alma, velhos e jovens, mulheres e crianças…
Segundo observamos, o semeador do Céu ausentou-se da grandeza a que se acolhe e veio até nós, espalhando as claridades da Revelação e aumentando-nos a visão e o discernimento. Humilhou-se para que nos exaltássemos e confundiu-se com a sombra a fim de que a nossa luz pudesse brilhar, embora lhe fosse fácil fazer-se substituído por milhões de mensageiros, se desejasse.
Afastemo-nos, pois, das nossas inibições e aprendamos com o Cristo a “sair para semear”.
Plantar o bem e estendê-lo sempre. Para isso, agir e servir são imperativos da natureza espiritual.
Convém lembrar, no entanto, que a sementeira não se realiza em talhões recamados de ouro.
O semeador lidará com a terra.
Após arroteá-la, na maioria dos casos, precisará irrigá-la e, por isso, conviverá com o barro do mundo.
Enquanto prepara ninho às sementes, não evitará resquícios de poeira e lama, lodo e adubo nas próprias mãos.
Aguardará com interesse a germinação das esperanças que se lhe consubstanciam nas plantas nascentes. E, em seguida, os cuidados se lhe redobram.
Indispensável acompanhar a influência do calor e da umidade, preservar a lavoura iniciante contra a incursão de pragas invasoras, observar as alterações do tempo e garantir as condições de êxito à plantação, até que surja a colheita dos frutos.
Idêntica situação no mundo ainda é a de todos os cultivadores da seara do bem.
Designados para o lançamento das ideias alusivas à renovação espiritual, quase sempre, são impelidos a suportar o contato das glebas difíceis da incompreensão humana.
Não encontram caminhos aplainados para a comunicação com os padrões preestabelecidos da cultura terrestre e, frequentemente, se obrigam a tolerar obstáculos e reações negativas.
Servirão com devotamento às ideias novas. No entanto, a seara da verdade e da elevação somente lhes surgirá no futuro, em plenitude de beleza e de luz.
Assevera-nos Jesus, o Cristo de Deus: “e o semeador saiu a semear…” (Mt 13:3)
Isso equivale a dizer que o semeador saiu de si mesmo, a desvencilhar-se de todas as concepções de separatividade e egoísmo, a fim de auxiliar e compreender, trabalhar e servir, amar e tolerar, com esquecimento de si mesmo para a vitória do Bem.
Palavras de Vida Eterna
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 51
Página: 119
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
“E outra caiu em boa terra e deu fruto; um a cem, outro a sessenta e outro a trinta.” — JESUS (Mt 13:8)
Referindo-nos à parábola do semeador, narrada pelo Divino Mestre, lembremo-nos de que o campo da vida é assim como a terra comum.
Nele encontramos criaturas que expressam glebas espirituais de todos os tipos.
Homens-calhaus…
Homens-espinheiros…
Homens-milhafres…
Homens-parasitas…
Homens-charcos…
Homens-furnas…
Homens-superfícies…
Homens-obstáculos…
Homens-venenos…
Homens-palhas…
Homens-sorvedouros…
Homens-erosões…
Homens-abismos…
Mas surpreendemos também, com alegria, os homens-searas, aqueles que reunindo consigo o solo produtivo do caráter reto, a água pura dos sentimentos nobres, o adubo da abnegação, a charrua do esforço próprio e o suor do trabalho constante, sabem albergar as sementes divinas do conhecimento superior, produzindo as colheitas do bem para os semelhantes.
Reparemos a vasta paisagem que nos rodeia, através da meditação, e, com facilidade, por nossa atitude perante os outros, reconheceremos de pronto que espécie de terreno estamos sendo nós.
(Reformador, fevereiro de 1959, p. 26)
Mais Perto
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Página: -
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Leitor Amigo:
Problemas e dificuldades.
Violência e provação.
Conflitos e desajustes.
Crises de insegurança e anseios de paz.
Na pauta desses temas, as requisições para encontros e debates amistosos continuam, concitando-nos a entendimentos pessoais.
Por motivos claramente compreensíveis, semelhantes contatos diretos não se nos fazem tão fáceis.
Entendemos, porém, que dialogar, de coração para coração, é falar de mais perto.
O desejo de satisfazer aos amigos nos impele a responder indiretamente a quantos possamos alcançar, com as nossas páginas de companheiro, psicografadas, à frente do público, ao qual tanto estimaríamos ser úteis.
Disso, leitor amigo, nasceu este volume despretensioso, sem qualquer atavio literário, com a finalidade de oferecer a nossa contribuição singela ao exame dos temas referidos.
Páginas de amigo, versando assuntos diversos entre si, elas não exteriorizam fórmulas mágicas para a solução aos desafios das indagações terrestres e, tão somente, nos expressam a cooperação e a boa vontade, no sentido de se buscar o caminho mais fácil para a aquisição da paz e da esperança, em meio às lutas que nos cercam. Significam unicamente que estamos entre os irmãos que nos procuram dialogando e aprendendo, agindo e tentando colaborar na edificação do bem comum.
Entregando-te, assim, neste volume simples as nossas conclusões e respostas de servidor, rogamos a Jesus, o nosso Divino Mestre, nos inspire e nos guie para que a compreensão e o amor nos façam mais profundamente irmãos uns dos outros, de modo a que sejamos, em verdade, uma só família, em paz, nos vários setores de evolução que nos caracterizam a vida, trabalhando e cooperando na construção da Terra Melhor e Mais Feliz.
Uberaba, 22 de março de 1983.
Hora Certa
Categoria: Livro Espírita
Ref: 3869
Capítulo: 25
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Emmanuel
"Pois ao que tem se lhe dará e terá em abundância; mas, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado". Jesus. (Mateus, 13:12).
Quanto mais tiveres: passes sem utilidades;
títulos sem aplicação;
conhecimentos sem trabalho;
poder sem benevolência;
objetos sem uso;
e relações sem proveito;
menos livre te reconhecerás para ser feliz.
Decerto que independência não quer dizer impassibilidade, à frente da vida; é razoável possuas reservas amoedadas, mas é importante se mantenham colocadas a serviço do amparo e do progresso comunitários; que te exornes com lauréis terrenos, entretanto, mobilizando-os em auxílio dos semelhantes; que entesoures cultura, todavia, utilizando-lhe as possibilidades em benefício do próximo; que disponhas de autoridade, contudo, manejando-a na administração da bondade e da justiça; que conserves pertences diversos para conforto e apresentação individuais, doando, porém, supérfluo, no socorro aos que sofrem na retaguarda; que contes com legiões de amigos, mas, buscando motivá-las para as obras da beneficência e da educação.
Quanto mais retivermos do que somos e temos, em louvor do próprio egoísmo, eis-nos mais escravos da sombra em que se expressa o domínio do "eu"; estejamos, porém, convencidos de que, quanto mais dermos do que somos e temos, em apoio dos outros, mais livres nos tornarmos para assimilar e esparzir a luz que nos anuncia o Reino de Deus.
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 20
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Quanto menos trabalho, mais preguiça.
Quanto menos esforço, mais estagnação.
Quanto menos direito, mais insegurança.
Quanto menos serviço, mais miséria.
Quanto menos fé, mais desconfiança.
Quanto menos caridade, mais aspereza.
Quanto menos entendimento, mais perturbação.
Quanto menos bondade, mais intolerância.
Quanto menos diligência, mais necessidade.
Quanto menos simpatia, mais obstáculos.
Quanto mais fizeres pelos outros, mais receberás do próximo em teu benefício.
Quanto mais ajudares, mais serás ajudado.
Quanto mais aprenderes, mais saberás.
Quanto mais te aplicares ao bem, mais o bem te glorificará o caminho.
Quanto mais te consagrares ao próprio dever, mais respeito e mais nobreza te coroarão as tarefas.
Quanto mais te dedicares ao plantio da fé, pela compreensão de nossa insignificância, à frente do Senhor, mais a fé brilhará em tua fronte.
Quanto mais sacrifício puderes suportar, mais alta ser-te-á a própria sublimação.
Quanto mais te humilhares, buscando a posição do fiel servidor da Divina Bondade, mais engrandecido te farás diante da Lei.
Quanto mais suportares as faltas alheias, usando a paciência e a afabilidade, mais amor conquistarás naqueles que te observam e seguem.
Quanto mais souberes perder nas ilusões da Terra, rendendo culto diário à reta consciência, mais lucrarás na imortalidade vitoriosa.
Recordemos o ensinamento do Cristo “ao que mais tiver mais lhe será acrescentado.” (Mt 13:12)
E, aumentando a nossa boa vontade no trabalho que o Senhor nos concede para as horas de cada dia, estejamos convictos de que mais seguramente avançaremos no rumo de nossa própria libertação.
(Reformador, agosto 1954, página 176)
Antologia Mediúnica do Natal
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 20
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Nascido em S. Bartolomeu de Messines, Portugal, em 1830, e desencarnado em 1896, afirmou-se um dos maiores líricos da língua portuguesa. E tão bem conhecido no Brasil quanto em seu belo país. Nestas poesias palpita, de modo inconfundível, a suavidade e o ritmo da sua lira.
AS LÁGRIMASDesci um dia Ao sorvedouro Da atra agonia Da Humanidade, A procurar, A perscrutar Qual a verdade, Qual o tesouro O mais profundo, Que neste mundo O homem prendesse E o retivesse. E vi, então, No coração Da criatura, Só a ilusão Duma ventura. E vi senhores Que dominavam E se orgulhavam Do seu poder, Sempre a abater Os desgraçados. Os potentados Com seus valores Bem se julgavam Onipotentes, Heróis valentes Cá nesta vida… Depois, porém, Reconheceram E viram bem Nesta existência Toda a impotência Do deus-milhão, Perante a mão Da fria dor, Que lhes domava E lhes dobrava O torpe egoísmo. Busquei os lares, Ricos solares Dos protegidos, Onde o conforto Para a matéria Anda em contraste Com atroz miséria Dos desvalidos. E ainda aí Não pude achar O que eu ali Fui procurar. Eu vi mulheres Nos seus prazeres, Jovens e belas, Alvas estrelas De formosura, Rindo e cantando Dentro da noite Da desventura. Pobres donzelas, Fanadas flores… Luz sem fulgores, Que, miseráveis Párias da vida Deixam o teto Do seu afeto Maior, supremo, Insuperável. Somente encontram Dores que afrontam, Mágoa insanável, Incompreendida! E penetrei Pelos castelos Dourados, belos, Das diversões, Onde se aninha E se amesquinha A multidão Que busca rir, Gozar, sorrir, A ver se esquece O que padece, Julgando crer Que está a ver O paraíso. Mas este riso, Ao som da festa, À meia luz, É o que produz Todo o amargor, A maior dor, Pois eu ali Tristonho vi O que em verdade É a sociedade;’ É a sociedade; Só pensamentos Das impurezas, Só sentimentos Que trazem presas, Aniquiladas, E esmagadas, Ensandecidas As criaturas Outrora puras, Belas outrora, No entanto agora Flores perdidas, Almas impuras, Desiludidas! Nesse recinto Eu vi, então, A traição, A iniquidade, A grosseria, Toda a maldade Da hipocrisia; E tudo, enfim, Tristonho assim, Dissimulado, Falsificado No fingimento Que aparecia No barulhento Rumor de vozes, Notas atrozes, De uma alegria Jamais sentida, Desconhecida Naquele meio. Eu contemplei-o Cheio de horror E vi que as flores, As pedrarias Tão luminosas, Eram sombrias, Eram trevosas, Pois só cobriam Míseros trapos, Pobres farrapos De almas perjuras Ao seu Criador, Fracas criaturas Baldas de amor. E, condoído, Desiludido, Desanimado, Num forte brado Disse ao Senhor: «Onipotente Pai de Bondade, Oh! tem piedade Dos filhos teus Que choram, gemem, Pálidos tremem Ó Senhor Deus! Faze que a luz Do bom Jesus Penetre a alma Na Terra aflita, Dando-lhe a calma Que necessita. Só conheci E encontrei, Só contemplei O mal que vi.» Mas uma voz Do azul do Céu, Pronta e veloz, Me respondeu: «Filho bendito Do meu amor, Sou teu Senhor, E no Infinito Tudo o que fiz, Nada se perde, Assim tornando O ser feliz. Contempla, ainda, A Terra linda E então verás, Donde provém A grande paz, O sumo bem. O grão tesouro, Mais fino ouro Dos filhos meus, Está na luta, Nos prantos seus, Que lhes transforma A alma poluta Num ser radioso, Astro formoso De pura luz!» Eu ajoelhei E contemplei As multidões Atropeladas, Desenganadas as perdições. Vi transformadas Todas as cenas; Em todos seres, Homens, mulheres, Jovens, crianças, Nas grandes penas, Nas esperanças, Por entre a luz, Por entre flores, Brotar a flux No coração De cada ser, Em profusão, Gotas pequenas Como as brilhantes Luzes serenas Das madrugadas Primaveris. Reconheci Que por aí Na escura Terra Onde eu amei, Sorri, chorei, Onde sofri E onde eu vi A dura guerra, A amarga dor, Lágrimas belas, Gotas singelas, Meigas, serenas, Eram açucenas De fino olor Do espaço azul! Depois, eu vi Que os que as vertiam Por este mundo, Vale profundo De mágoa e dor, Quando voltavam Do seu exílio, Eram saudados Por mensageiros De amor e luz Do bom Jesus, Que os coroavam Com gemas finas, Joias divinas Do escrínio santo, Primor de encanto Do amor de Deus. Fui então vendo, Reconhecendo Que aqui nos Céus, Lágrimas lindas São transformadas, Remodeladas Para formarem Belo diadema E aureolarem Os que as verteram Aí na Terra. E vi, então, Em profusão, Gemas brilhantes, Alvinitentes, Ricas, fulgentes E deslumbrantes, Que nem Ofir Pôde possuir. Sejam benditas, As pequenitas Gotas de pranto, Orvalho santo Do amor divino Que dá ventura, Tranquilidade, Felicidade Ao peregrino. Bendito o Pai, O Nosso Deus Que abranda o ai Dos filhos seus; Que a alegria E a paz envia À Humanidade Tão sofredora, Com a lágrima bela, Luzente estrela Consoladora! |
O CÉUPátria ditosa e linda, e onde o mal Desaparece ao meigo olhar do Amor, Que entre os seres do Além é sempre igual, No mesmo anseio santo e superior! Lá não se vê traição e cada qual Urde ali sua auréola de esplendor, Doce Mansão de Paz, imaterial, Onde impera a bondade do Senhor! Porto de Salvação para quem crê Nessa Praia do Azul, que se antevê, Pelo poder da Fé, na provação; País dos Céus, aonde o pecador, Depois de bem sofrer aí a dor, Vai ali encontrar Consolação. |
MORRERNão mais a dor intensa e desmedida No momento angustioso de morrer, Nem o pranto pungente por se ver Um ser amado em horas da partida!.. A morte é um sono doce; basta crer Na Paz do Céu na Terra apetecida, Para se achar o Amor, a Luz e a Vida, Onde há trégua à tristeza e ao padecer. Venturosa região do espaço Além, Onde brilha a Verdade e onde o Bem É o fanal reluzente que conduz; Mansão de claridade e pulcritude, Onde os bons, que adoraram a Virtude, Gozam do afeto extremo de Jesus. |
O MAU DISCÍPULOEra uma alma Formosa e bela: Fúlgida estrela De puro alvor, Que habitava Qual uma flor O espaço infindo, Imenso e lindo, Nessas regiões Onde há mansões Purificadas, Iluminadas Do Criador. Porém, um dia, Disse Jesus A quem vivia Em meio à luz: «Filho querido, Estremecido, Dos meus afetos! Tu necessitas Buscar a Vida Em meio às vagas Das provações! Dentro das lutas, Tredas disputas Do Bem, do Mal, É que verei Se o que ensinei Ao teu valor, Aproveitaste E assimilaste Em benefício Da lei do amor, Do sacrifício!… Tens a fraqueza Da imperfeição; Aqui, porém, Já te mostrei A lei do amor, Luz do Senhor — O sumo bem. Tu lutarás, Mas vencerás Se bem souberes Te conduzir Nesses caminhos Entre prazeres, Risos e flores, Por entre espinhos, Mágoas e dores… E se aprenderes Saber viver, Sorrir, sofrer, Conquistarás A grande paz, A grande luz Que eu, teu Jesus, Reservarei E hei-de guardar Para a tua alma, Ao regressar. A dor, somente A luta amara Lá nos prepara Para vivermos, Tranquilamente, Nessas moradas Iluminadas Do nosso Pai! Luta e trabalha Singelamente Nessa batalha Que te ofereço, Pra conquistares A luz, o amor Do teu Senhor. Tu viverás Entre os brasões Das ilusões Da Terra impura; Conhecerás Lindas riquezas Iluminando E te ensinando O bom caminho, A boa estrada E com carinho Sempre a mostrar-te A caridade Com toda a luz Que ministrei Ao teu pensar, E ora conduz Teus sentimentos, Teus pensamentos, À perfeição Do coração. Caminha avante, Na deslumbrante Rota do amor! Espalha o olor Que já plantei E fiz brotar, Que cultivei Dentro em teu ser. Sê sempre amigo Dos sofredores. Dos que padecem Sem conhecer Sequer abrigo Onde isolar-se, Onde guardar-se Das fortes dores Que acometem Os sofredores. Sê a Bondade Entre a maldade Dos homens feros, Ambiciosos, Frios, austeros, Pecaminosos. Se assim fizeres E procederes, Sempre cumprindo Os teus deveres, Tornar-te-ás Em verdadeiro Anjo da paz, Em mensageiro Do Deus de amor. Assim darás À Humanidade O testemunho Da caridade Do teu Senhor!» A alma formosa Então desceu Para lutar, A conquistar Maior ventura, Rútila e pura Aqui no Céu. Então, nasceu Num lar ditoso, Régio, faustoso, Dos venturosos, Onde a alegria Reinava, e ria Constantemente, Proporcionando À rica gente Que o habitava Os belos gozos, Lindos, formosos, Mas irreais, Desses palácios Materiais. Ainda criança, Era adorado, Felicitado Nessa abastança; Naquele lar, Rico alcaçar Dos abastados. Ele então era A primavera Dos áureos sonhos Dos pais amados! Assim cresceu, Belo esplendeu, Na mocidade. Ganhou saber Nobilitante, À luz brilhante Dessa ciência Que, na existência, Por planetária, Faz com que a alma Se torne egoísta E refratária À lei de Deus. Tornou-se esquivo, Cruel e altivo À Humanidade, Não praticando Mas renegando. A caridade. O que aprendera No Infinito E prometera Ao bom Jesus, Tudo esquecera Em detrimento Do sentimento Que então trouxera, Cheio de luz. Refugiou-se Na vã Ciência, Despreocupou-se Com a consciência. Na Academia Dos homens sábios, Ele esplendeu No vão saber; O infeliz ser Viveu dos lábios, Seu coração Jamais viveu! Foi uma flor, Mas sem olor; Fulgiu, brilhou, Mas renegou A lei do amor. E da existência Da própria alma Por fim descreu, A relegar, Como um ateu, Filho do Mal, A imensa luz Espiritual. Foi refratário Ao próprio afeto Dos pais que o amavam E idolatravam Com mór ternura, Dele esperando Sua ventura. Os próprios filhos, Suaves brilhos Da nossa vida, Nossa esperança Encantadora, Os desprezou, Somente amando Sua ciência Enganadora. Só procurou Brilhar, fulgir; Nunca buscou, Assim, cumprir Sua missão. Sempre espalhou, Em profusão, Suas ideias Tristonhas, feias, Do ateísmo Desventurado. Nunca estancou Uma só lágrima; Nunca pensou Uma ferida, Que brota nalma Desiludida; Não consolou O que sofria. De quem fugia Sem compaixão! Enfim, viveu Só na Ciência, Nessa existência Que passa breve!… O ingrato teve Mil ocasiões De praticar Boas ações E espalhar O amor e a luz Que o bom Jesus Lhe concedera: Mas, infeliz, Jamais o quis. Porém um dia, A Parca fria, A morte amara, Cruel, avara E dolorosa, O arrebatara Nessa escabrosa Escura via, E o conduziu Para o Infinito, Onde, num grito, Ele acordou Do seu letargo, Do sono amargo Em que viveu. Ao descerrar O negro véu Do esquecimento, Sentiu seus olhos Enevoados, Tristes abrolhos No pensamento! Olhou o abismo Do pessimismo Em que vivera, Por onde sempre Se comprazera. Sentiu-se, então, Abandonado, Amargurado Na aflição! Somente, assim, Dentro da dor, Lembrou de Deus, Do seu amor, A implorar Da luz dos Céus Consolação! Das profundezas Do coração, Íntima voz Disse-lhe então: «Ó mau discípulo, Em quem eu pus Todo o esplendor Da minha luz, Do meu amor! Tu te perdeste Por teu querer, Pelo viver Que demandaste. Jamais soubeste Te conduzir, E assim cumprir O teu dever. Por isso, agora, Minhalma chora Ao ver que és Mísero ser. Tu renegaste E desprezaste A inspiração Do Deus de Amor! Tua missão Que era amar E assim curar A alheia dor, Em luz perdida, Foi convertida Em fero braço Esmagador. O grande amor — Fraternidade, Que então devias, Entre alegrias, Oferecer À Humanidade, O abafaste Como se fosse Assaz mesquinho, Quando só ele É o caminho Que nos conduz À salvação, À perfeição, À região Da pura luz! Sempre esqueceste Os teus deveres. Dos próprios seres Que te adoravam, Que mais te amavam, Foste inimigo, E até negaste A existência Da própria alma, A consciência! Constantemente, Continuamente Foste um ingrato E eu te julgara Um lutador Intimorato!…» Calou-se a voz E o pranto atroz Jorrou, então, Do coração Do miserável, Ser execrável Que não soubera E nem quisera Compreender O seu dever. Entre lamentos E dissabores, Padecimentos, Frios horrores, Ele chorou E lamentou, Por muitos anos, Seus desenganos Na senda triste, Fatal, amara, Que assim trilhara Na perdição. Envergonhado, Espezinhado Na sua queda, Correu sozinho O mundo inteiro, Qual caminheiro A quem negassem Um só carinho. Perambulou Qual Aasvero, Sofreu, clamou, Supliciado; E, muitas vezes, O seu olhar, Amargurado, Triste pousou Sobre o lugar Onde pecou. A pobre mão Sempre estendeu Pedindo o pão, Pedindo luz, A lamentar A sua cruz! Jamais alguém Quis escutá-lo; O mesmo bem Que ele fizera, Assim lhe era Retribuído… E o pobre Espírito Desiludido, Desanimado, Desamparado, Só encontrava Consolação Nas lágrimas tristes Que derramava Em profusão. Até que um dia Em que sofria, Mais padecia A dor feroz, Cruel e atroz, A alma triste E solitária, Exp’rimentada, Extenuada No atro sofrer, Cheia de unção Por entre prantos, Formosos, santos, Disse ao Senhor Numa oração: «Ó Mestre Amado, Sei que hei pecado E transgredido As tuas leis, Tendo comigo A tua luz, Ó bom Jesus! E mesmo assim, Eu me perdi Por meu querer, Pois não cumpri O meu dever!.. Fui a grilheta Da impiedade, Pobre calceta Da iniquidade. Mas tu que és bom, Tão justo e santo, Sabes do pranto Das minhas dores, No meu viver Sem luz, sem flores, E hás-de acolher Minha oração Cheia de fé!… Dá-me o acúleo Da expiação, Para que seja Exterminado O meu orgulho. Oh! dá-me agora A nova aurora De uma existência De provação. Quero sofrer Dura pobreza, Sempre viver Na singeleza. O meu desejo É só voltar À Terra impura Onde eu pequei, Para ofertar À criatura O grande amor Que lhe neguei. Não quero ter Nem um só dia Dessa alegria Que desfrutei, Mas só trazer No coração Todo o amargor Da privação. Não quero ver O dealbar De uma esperança; O próprio lar, Onde se encontra Maior ventura, Não quero ter; Nunca, jamais, Hei conhecer O que é sorrir! Quero existir Desconhecido, Incompreendido Em minha dor; Então serei Ramo perdido, Árido e seco Pelo vergel Enflorescido. Conhecerei A dor cruel Que nos retalha O coração. Nessa batalha Que empreenderei, Quero ganhar E conquistar A luz, o pão, O agasalho, Com meu trabalho. Eu só almejo Compreensão Para mostrar O teu perdão, Claro e sublime Para o meu crime, Ó bom Jesus, Ó Mestre Amado! — Eu lutarei E chorarei Nas rijas dores Mais inclementes, Nos turbilhões Incandescentes Das amarguras, Cruéis e duras Das aflições. Agora eu vejo Que na existência A grã ciência Só é grandiosa, Só é formosa, Quando aliada Da caridade, O puro amor. Quero com ardor Bem conquistar A perfeição! Serei, portanto, Neste planeta, Como a violeta Sob a folhagem… Viver somente Pela voragem Das desventuras. Quero sofrer Com humildade, E sempre ter Em mim bondade, Feliz dulçor Da caridade!…» E o Mestre Amado, Compadecido Do pobre Espírito Dilacerado, Enfim, perdido, Deu-lhe o perdão, A permissão Para voltar À antiga arena — Luta terrena, Oferecendo-lhe Ocasião Para tornar-se Mais venturoso E sempre digno Do seu perdão. Seja bendito, Pelo infinito Desenrolar E perpassar De toda a idade, O bom Jesus, Que, com sua luz E terno amor, Escuta a prece De quem padece, Fazendo assim Desabrochar O dealbar Das alvoradas Iluminadas De muitas vidas, Belas, queridas, Para lutarmos E nos tornarmos Dignos do Amor Inigualável, Incomparável, Do Criador! |
NA ESTRADA DE DAMASCO
Num certo dia A Ambição, De parceria Com o Orgulho, Chamou o homem Jactancioso, Rude e cioso Do seu poder E vão saber, E assim lhe disse: «Homem, tu és Senhor potente, Grande e valente Aqui no mundo; E se quiseres Tornar-te um rei Da imensa grei Da Criação, É só viveres A procurar Mais dominar Os elementos A transudar Nos sentimentos. Maior coragem Para ganhares Sempre vantagem No teu viver, E conquistares Sempre o poder Dos triunfantes. Aos semelhantes Em vez de amá-los Tais como irmãos, Faze-os vassalos No teu reinado, Glorificado De grão-senhor!» E o pecador, Ser imperfeito Se achasse embora, A seu agrado, Bem satisfeito, Foi sem demora Então chamado Por um juiz De retidão, Que é a Consciência, Nesta existência De provação, Que então lhe diz: «Mas, e o bom Deus Que está nos Céus, Que tudo vê, Sabendo assim Quanto a tua alma Dele descrê? Ele é o teu Pai, O Criador, O Deus de amor. E o bom Jesus, Nosso Senhor, Mestre da luz, O Filho amado Que à Terra veio, A este mundo Ingrato e feio A redimir, E assim banir O teu pecado? Ele te amou E te ensinou Que ao teu irmão Tu deves dar, Nunca negar A tua mão; E espalhar Somente amor, A relegar Toda a maldade, Para que um dia Te fosse dado Reconhecer. Com alegria, O solo amado Do eldorado Dos belos sonhos, Lindos, risonhos, Do teu viver. Assim, procura Melhor ventura Em só buscar, Acompanhar, Seguir Jesus Em sua dor, Em seu amor, Em sua cruz!» Mas, o tal homem Tão orgulhoso, Que já se achava Bem poderoso, Achou estranho Esse conselho: Rigor tamanho Não poderia; Isso seria Obedecer E se humilhar; E ele havia Aqui nascido Só para ser Obedecido, Tendo o poder Pra dominar. Assim, buscou E perguntou Aos companheiros; Eles, então, Lhe responderam No mais profundo Do coração: — «Esse conselho É muito velho! Deus é irrisão. E o tal Jesus, Com sua cruz E seu calvário, Somente foi Um visionário. Enquanto ele Só te oferece Amargas dores, Desolações, Tristes agruras, Cruéis espinhos, Nós concedemos Ao teu valor De grão-senhor Sublimes flores, Lindos brasões, Grandes venturas Nesses caminhos. Quem mais souber Gozar e rir, Mais saberá O que é existir. A vida aqui Só é formosa Para quem goza; E pois, assim, Vale o gozar Constantemente, Pois vindo a Parca Bem de repente, Há-de levar Esse teu sonho De amar, sofrer, Ao caos medonho Do mais não-ser; Porque a morte Tão renegada, Essa é apenas O frio nada. O louco amor Do teu Jesus, Exprime a dor E não a luz.» E assim, quando O homem fraco E miserando Mais se exaltou E se jatou, Onipotente, Chegou a Dor Humildemente, A lapidária, A eterna obreira, A mensageira Da perfeição, Nessa oficina Grande e divina Da Criação; Fê-lo abatido E desolado, Até enojado Do corpo seu: Apodreceu O seu tesouro. E o homem-rei Reconheceu Que o paraíso Dos sãos prazeres Vive nas luzes Só da virtude, No cumprimento Dos seus deveres, Na humildade, Na caridade, Na mansuetude, Na submissão Do coração Ao sofrimento, Quando aprouver Ao Deus de Amor Oferecer Rude amargor Ao nosso ser. Depois, então, De mui sofrer E padecer Na expiação, Reconheceu A nulidade, A fatuidade Da vil matéria! Na atroz miséria Dessa agonia, Só procurou Buscar se via Os seus mentores Enganadores, Altivos filhos Da veleidade Só encontrou O juiz reto, O Magistrado Incorrutível Da consciência, E que, num brado Indescritível, Em consequência, Lhe fez com ardor Ao coração Ermo de afeto, Ermo de amor, A mais tremenda Acusação! É o que acontece Em toda a idade, Com a maioria Da Humanidade; Pois sempre esquece Os seus deveres E se submerge Nos vãos prazeres. Para a alegria Fatal converge O seu viver, Para o enganoso, Efêmero gozo Do material, A esquecer Tudo o que seja Espiritual. Feliz de quem Aí procura Maior ventura No sumo bem; Porque verá, Contemplará Todo o esplendor, A eterna luz, Do eterno amor Do bom Jesus. |
PARNASO DE ALÉM-TÚMULO
Além do túmulo o Espírito inda canta Seus ideais de paz, de amor e luz, No ditoso país onde Jesus Impera com bondade sacrossanta. Nessas mansões, a lira se levanta Glorificando o Amor que em Deus transluz, Para o Bem exalçar, que nos conduz À divina alegria, pura e santa. Dessa Castália eterna da Harmonia Transborda a luz excelsa da Poesia, Que a Terra toda inunda de esplendor. Hinos das esperanças espargidos Sobre os homens, tornando-os mais unidos, Na ascensão para o Belo e para o Amor. |
ANGÚSTIA MATERNA
«Ó Lua branca, suave e triste, - A Mãe pedia, fitando o céu - Dize-me, Lua, se acaso viste Nos firmamentos o filho meu. A Morte ingrata, fria e impiedosa, Deixou vazio meu doce lar, Deixou minhalma triste e chorosa, Roubou-me o sonho - deu-me o penar Se tu soubesses, Lua serena, Como era grácil, que encantador Meu anjo belo como a açucena, Cheio de vida, cheio de amor!… » Disse-lhe a Lua — «Eu sei do encanto Dum filho amado que a gente tem; E das ausências conheço o pranto, Oh! se o conheço, conheço-o bem!…» - «Então, responde-me sem demora, Continuava, sempre a chorar: Em qual estrela cheia de aurora. Foi o meu anjo se agasalhar?…» - «Mas não o avistas — responde-lhe ela — Naquela estrela que tremeluz? Abre teus olhos… É bem aquela Que anda cantando no céu de luz.» E a Mãe aflita, martirizada, Fitou a estrela que lhe sorriu, Sentiu-lhe os raios, extasiada, E dos seus cantos, feliz, ouviu: - «Ilha pacífica, da esperança, Sou eu no mar do éter infindo; Do sofrimento mato a lembrança E abro o futuro, ditoso e lindo. Do Senhor tenho doce trabalho, Missão que é toda só de alegrias: Flores reparto cheias de orvalho, Flores que afastam as agonias.» - «Quase te odeio, luz de alvorada, Ó linda estrela que adorna o céu, Gritou-lhe a pobre desconsolada, Porque tu guardas o filho meu.» - «Se tu me odeias, se me detestas, Contudo eu te amo e pergunto: quem Não tem saudades das minhas festas? O teu anjinho teve-as também. Em mim a noite não tem guarida, Aqui terminam os dissabores; Aqui em tudo floresce a vida, Vida risonha, cheia de flores!…» A mãe saudosa, banhada em pranto, Notou de logo seu filho lindo, Todo vestido dum brilho santo, Num belo raio de luz, sorrindo… Disse-lhe o filho - «Tive deveras Muita saudade, mãezinha amada, Senti a falta das primaveras, Senti a falta desta alvorada!… Não resisti… Tanta era a saudade! Voltei do exílio, fugi da dor, Aqui é tudo felicidade, Paz e ventura, carícia e amor! Ó mãe, perdoa, se mais não pude Ficar contigo na escuridão, A Terra amarga, tristonha e rude, Envenenava meu coração. Aqui, na estrela, também há fontes, Jardins e luzes e fantasias, Sóis rebrilhando nos horizontes, Sonhos, castelos e melodias. Daqui te vejo, daqui eu velo Pelo sossego dos dias teus; Faço-te um ninho ditoso e belo, Muito pertinho do amor de Deus!…» Aí os olhos da desditosa Nada mais viram do Eterno Lar. Viu-se mais calma, menos saudosa, E, estranhamente, pôs-se a chorar… |
| Minha mãezinha, alguém me disse, Que tu te foste, triste sem mim; Já não me embala tua meiguice, E não podias partir assim. Eu acredito que tenhas ido Pedir a Deus, que possui a luz, Que de mim faça, do teu querido, Um dos seus anjos, outro Jesus. Mas tanto tempo faz que partiste, Que me fugiste sem me levar, Que sofro e choro, saudoso e triste, Sem esperanças de te encontrar. Há quantos dias que te procuro, Que te procuro chamando em vão!… Tudo é silêncio tristonho e escuro, Tudo é saudade no coração. Outros meninos alegres vejo, Numa alegria terna e louçã, Que exclamam rindo dentro dum beijo: «Como eu te adoro, minha mamã!» Sinto um anseio sublime e santo, De nos meus braços, mãe, te beijar; E abraço o espaço, beijo o meu pranto, Somente a mágoa vem-me afagar. Inquiro o vento: — «Quando verei Minha mãezinha boa e querida?» E o vento triste diz-me: — «Não sei!… Só noutra vida, só noutra vida!…» Pergunto à fonte, pergunto à ave, Quando regressas dos Céus supremos, E me respondem em voz suave: «Nós não sabemos! nós não sabemos!…» Pergunto à flor que engalana a aurora, Quando é que voltas desse país, E ela retruca, consoladora: «Depois da morte serás feliz.» E digo ao sino na tarde calma: «Onde está ela, meu doce bem?» Ele responde, grave, à minhalma: «Além na luz! Na luz do Além!…» O mar e a noite me crucificam, Multiplicando meus pobres ais, Cheios de angústias, ambos replicam: «Tua mãezinha não volta mais.» Somente a nuvem, quando eu imploro, Diz-me que vens e diz que te vê; E me conforta, do céu, se eu choro: «Eu vou chamá-la para você.» Sempre te espero, mas, ai! não voltas, Nem para dar-me consolação; Ó mãe querida, que mágoas soltas Andam cortando meu coração. Tanta saudade, e, no entretanto, Vejo-te linda nos sonhos meus; Ajoelhada, banhada em pranto. E de mãos postas aos pés de Deus. Sempre a meus olhos, estás bonita Qual uma rosa, como um jasmim! Porém conheço que estás aflita, Com o pensamento junto de mim. Então, entrego-me ao meu desejo, Tremo de anseio, calo, sorrio, Sentindo o anélito do teu beijo… Mas abro os olhos no ar vazio! Vai-se-me o sonho… Quanta amargura, Que sinto esparsa pelo caminho! Que mágoa eterna! que desventura, Para quem segue triste e sozinho. Volta depressa! guardo-te flores, Porque só vivo pensando em ti: Celebraremos nossos amores, Junto da fonte que canta e ri. Já não suporto tantos cansaços!… Se não voltares, pede a Jesus Que te conceda pôr-me em teus braços, Foge comigo para outra luz!… |
O LEPROSODizia o pobre leproso: Senhor! Não tenho mais vida, Sou uma pútrida ferida Sobre o mundo desditoso! Mas o anjo da esperança Responde-lhe com brandura: Meu filho, espera a ventura Com fé, com perseverança. Se teu corpo é lama e pus Em meio dos sofrimentos. Tua alma é réstia de luz Dos eternos firmamentos. |
BONDADEVê-se a miséria desditosa Perambulando numa praça, Sob o seu manto de desgraça Clama o infortúnio abrasador. Eis que a Fortuna se lhe esconde; E passa o gozo, muito ao largo; E ela chora, ao gosto amargo, O seu destino, a sua dor. Mas eis que alguém a reconforta: É a Bondade. Abre-lhe a porta; E a fada, à luz dessa manhã, Diz-lhe, a sorrir: — Tens frio e fome? Pouco te importe qual meu nome, Chega-te a mim: sou tua irmã. |
ORAÇÃOA Ti, Senhor, Meu coração Imerso em dor Aflito vem, Pedindo a luz, Pedindo o bem E a salvação. Pedir a quem, Senão a Ti, Cuja bondade Me sorri E me conduz À imensidade Da perfeição? És a piedade Divina e pura Que à criatura Dá luz e pão. Sou eu, somente, O impenitente Na expiação. Em Ti, portanto, Confio e espero, De Ti eu quero Me aproximar! Consolo santo, Para o meu pranto Venho implorar. Bem sei, Senhor, Se sofro e choro. Se me demoro No padecer, É porque andei Longe do Amor, No meu viver. O Amor é a lei, Que me ensinaste E que deixaste Aos irmãos teus! Pra que eu pudesse, Ditosamente, Buscar os Céus. Assim, contente, Cheio de unção, Elevo a prece Do coração, A Ti, Senhor, Rogando amor, Paz e perdão! |
A FORTUNAAnda a Fortuna por uma praça, Fala à Ventura com riso irmão, E mais adiante topa a Desgraça, E altiva e rude lhe esconde a mão. Vaidosa e bela, dá preferência Ao torpe egoísmo acomodatício, E entre as virtudes, na existência, Escolhe sempre flores do vício. E assim prossegue na desmarcada Carreira louca do vão prazer, Como perdida, e já sepultada, No esquecimento do próprio ser. Depois, cansada e já comovida, Quando só pede luz e amor, Acorre a Morte por dar-lhe a Vida, E vem a Vida por dar-lhe a Dor. |
ORAÇÃO [II]Vós que sois a mãe bondosa De todos os desvalidos Deste vale de gemidos Mãe piedosa!… Sublime estrela que brilha No céu da paz, da bonança, Do céu de toda a esperança — Maravilha! Maria! — consolação Dos pobres, dos desgraçados, Dos corações desolados Na aflição, Compadecei-vos, Senhora, De tão grandes sofrimentos, Deste mundo de tormentos, Que apavora. Livrai-nos do abismo tredo Dos males, dos amargores, Protegei os pecadores No degredo. Estendei o vosso manto De bondade e de ternura, Sobre tanta desventura, Tanto pranto! Concedei-nos vosso amor, A vossa misericórdia, Dai paz a toda discórdia Trégua à dor!… Vós que sois Mãe carinhosa Dos fracos, dos oprimidos Deste vale de gemidos, Mãe bondosa! Oração: Pai de Amor e Caridade, Que sois a terna clemência E de todas as criaturas Carinhosa Providência! Que os homens todos vos amem, Que vos possam compreender, Pois tendo ouvidos não ouvem, E vendo não querem ver. (Mt 13:14) |
ALÉMAlém da sepultura, a nova aurora Luminosa e divina se levanta; Lá palpita a beleza onde a alma canta, À luz do amor que vibra e revigora. Ó corações que a lágrima devora, Prisioneiros da dor que fere e espanta, Tende na vossa fé a bíblia santa, E em vossa luta o bem de cada hora. Além da morte, a vida tumultua, O trabalho divino continua… Vida e morte — exultai ao bendizê-las! Esperai nos tormentos mais profundos, Que a este mundo sucedem-se outros mundos, E às estrelas sucedem-se as estrelas! |
SONETO [VI]Como outrora, entre ovelhas desgarradas, O coração tocado de agonias, O Mestre chora como Jeremias. Vendo o mundo nas lutas condenadas. Sempre a miséria e a dor nos vossos dias! Sempre a treva nas míseras estradas… Preces infindas e desesperadas, Do caminho de lágrimas sombrias… Dois milênios contando o grande ensino Do Amor, o luminoso bem divino, Sobre as desolações do mundo velho… Mas, em todos os tempos é a vaidade No egoísmo da triste Humanidade, Demorando as vitórias do Evangelho. |
A PRECEO Senhor da Verdade e da Clemência Concedeu-nos a fonte cristalina Da prece, água do amor, pura e divina, Que suaviza os rigores da existência. Toda oração é a doce quintessência Da esperança ditosa e peregrina, Filha da crença que nos ilumina Os mais tristes refolhos da consciência. Feliz o coração que espera e ora, Sabendo contemplar a eterna aurora Do Além, pela oração profunda e imensa. Enquanto o mundo anseia, estranho e aflito, A prece alcança as bênçãos do Infinito, Nos caminhos translúcidos da Crença. |
FRATERNIDADEFraternidade é árvore bendita, Cujas flores e ramos de esperança Buscam a luz eterna que se agita, Rumo ao país ditoso da bonança. É a fonte cristalina em que descansa A alma humana fraca, errante e aflita; É a luminosa bem-aventurança Da mensagem de Deus, pura e infinita!… Vós que chorais ao coro das procelas, Vinde, irmãos! Desdobrai as vossas velas!… Não vos sufoque o horror da tempestade. Fraternidade é o derradeiro porto, A terra da união e do conforto, Que habitaremos na Imortalidade. |
LEMBRAI A CHAMAVós que buscais além da sepultura A resposta de luz da Eternidade, Nunca olvideis a Excelsa Claridade, Que reside convosco em noite escura. Somos todos a Grande Humanidade, Em direção à Fonte Eterna e Pura, Somos em toda parte a criatura Buscando os dons supremos da Verdade. Tendes convosco a Chama Adormecida… Rogamos acendais a Luz da Vida, Já que buscais mais crença junto a nós! Se quiserdes brilhar nos Outros Planos, Ó torturados corações humanos, Deixai que o Cristo nasça dentro em vós. |
ETERNA MENSAGEMAinda e sempre o Evangelho do Senhor É a mensagem eterna da Verdade, Senda de paz e de felicidade, Na luz das luzes do Consolador. Nos caminhos da lágrima e da dor, Ante os desfiladeiros da impiedade, Não sabe o coração da Humanidade Beber dessa água límpida do Amor. Mas os túmulos falam pela estrada, Em toda parte fulge uma alvorada Que ao roteiro dos Céus nos reconduz; O Evangelho, na luz do Espiritismo, É a escada de Jacob vencendo o abismo, Trazendo ao mundo o verbo de Jesus. |
NO TEMPLO DA EDUCAÇÃODistribuía o Mestre os dons divinos Da luz do seu Espírito sem jaça, E exclama, enquanto a turba observa e passa: — «Deixai virem a mim os pequeninos!…» É que na alma sincera dos meninos Há uma luz de ternura, amor e graça, De que o Senhor da Paz quer que se faça O sol da nova estrada dos destinos. Vós, que tendes a fé que ama e consola, Fazei do vosso lar a grande escola De justiça, de amor e de humildade! As conquistas morais são toda a glória Que a alma busca na vida transitória, Pelos caminhos da imortalidade. |
NA NOITE DE NATAL— «Minha mãe, porque Jesus, Cheio de amor e grandeza, Preferiu nascer no mundo Nos caminhos da pobreza? Porque não veio até nós, Entre flores e alegrias, Num berço todo enfeitado De sedas e pedrarias?» — «Acredito meu filhinho, Que o Mestre da Caridade Mostrou, em tudo e por tudo, A luminosa humildade!… Às vezes, penso também. Nos trabalhos deste mundo, Que a Manjedoura revela Ensino bem mais profundo!» E a pobre mãe de olhos fixos Na luz do céu que sorria, Concluiu com sentimento, Em terna melancolia: — «Por certo, Jesus ficou Nas palhas, sem proteção, Por não lhe abrirmos na Terra As portas do coração.» |
Esta mensagem psicografada em 19/5/1942, foi publicada originalmente em 1972 pela LAKE e é a 2ª do livro “”
10/01/1942
Meus caros amigos, Deus vos conceda muita paz aos corações. Recebemos o nobre apelo de nosso irmão no sentido das máximas destinadas às obras de beneficência construídas sob a proteção do divino Mestre. Lembramos que será justo buscar nos ensinamentos diretos do Cristo as legendas desejadas. O Evangelho reúne ensinamentos de inultrapassável grandeza, cheias de profundo encanto espiritual. Creio que aí encontraremos inesgotável manancial de inspiração para esse generoso serviço. Bastará que recorrais a essa fonte, com dedicação, e defrontareis conselhos, consolações e advertências sublimes. Recordemos, baseados nessas lições sagradas, que se poderiam aproveitar belas legendas evangélicas, com ligeiras modificações, quanto estas:
“Jesus é o pão que desceu do céu.” (Jo 6:58)
“Vinde a mim todos vós, os que sofreis, e encontrareis o alívio e a esperança.” (Mt 11:28)
“O bom pastor atende às suas ovelhas fiéis.” (Jo 10:11)
“O que o olho não viu e o ouvido não ouviu reservou o Senhor no Céu aos que o servem com amor.” (Mt 13:14)
“O bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas.” (Jo 10:11)
“Nenhuma das ovelhas se perderá.” (Jo 6:39)
“Faça-se em mim a vontade do Senhor.” (Lc 1:38) (At 21:14)
“Jesus tem a água eterna e o pão vivo.” (Jo 4:13) (Jo 6:48)
“Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.” (Jo 15:12)
Legendas como estas cremos que representam , conduzindo o coração a perspectivas mais altas. Não estamos fornecendo, entretanto, sentenças que devam ser observadas em sentido literal, mas sim sugerindo, na qualidade de irmão mais experiente e mais velho, indicando a fonte justa, onde os ensinamentos sagrados podem ser colhidos. Vosso servo e irmão humilde,
Penosos compromissos romanos.
Debalde tentaram as forças espirituais o aproveitamento dos romanos na direção suprema do mundo. Todos os recursos possíveis foram prodigalizados inutilmente à cidade imperial. A canalização de consideráveis riquezas materiais, possibilitando a consolidação de um Estado único no planeta, não fora esquecida, ao lado de todas as providências que se faziam necessárias, do ponto de vista moral. Em vão, transplantara-se para Roma a extraordinária sabedoria ateniense e a colaboração de todas as experiências dos povos conquistados.
Os Espíritos encarnados não conseguiram a eliminação dos laços odiosos da vaidade e da ambição, sentindo-se traídos em suas energias mais profundas, contraindo débitos penosos, perante os tribunais da Justiça Divina.
A vinda do Cristo ao cenáculo obscuro do planeta, trazendo a mensagem luminosa da verdade e do amor, assinalara o período da maioridade espiritual da Humanidade. Essa maioridade implicava direitos que, por sua vez, se fariam acompanhar do agravo de responsabilidades e deveres para a solução de grandes problemas educativos do coração. Se ao homem físico rasgavam-se os mais amplos horizontes nos domínios do progresso material, os Evangelhos vinham trazer ao homem espiritual um roteiro de novas atividades, educando-o convenientemente para as suas arrojadas conquistas de ciência e de liberdade, com vistas ao porvir. O aproveitamento desse processo educativo deveria ser levado a efeito pela capital do mundo, de acordo com os desígnios do Plano Espiritual. Pesadas forças da Treva, porém, aliaram-se às mais fortes tendências do homem terrestre, constantemente inclinado aos liames do mal que o prendiam à Terra, adstrito aos mais grosseiros instintos de conservação, e, enquanto os Espíritos abnegados, do Alto, choram sobre os abusos de liberdade dos romanos, a cidade dos Césares embriaga-se cada vez mais no vinho do ódio e da ambição, contraindo dívidas penosas, entrelaçando os seus sentimentos com o ódio dos vencidos e dos humilhados, criando negras perspectivas para o longínquo futuro.
Culpas e resgates dolorosos do homem espiritual.
Ao coração misericordioso de Jesus chegam as preces dolorosas de todos os operários da sua bendita semeadura. Seu olhar percuciente, todavia, penetrara o âmago das almas e não fora em vão que recomendara o crescimento do trigo e do joio nas mesmas leiras, (Mt 13:24) somente a Ele competindo a separação, na época da ceifa.
A limitada liberdade de ação dos indivíduos e das coletividades é integralmente respeitada. Cada qual é responsável pelos seus atos, recebendo de conformidade com as suas obras.
Foi por isso que Roma teve oportunidade de realizar seus propósitos e desígnios políticos; mas a Justiça Divina acompanhou-lhe todos os passos, nos enormes desvios a que se conduziu, comprometendo para sempre o futuro do homem espiritual, que somente agora conhecerá um reajustamento nas amargurosas transições do século que passa. Um laço pesado e tenebroso reuniu a cidade conquistadora aos povos que humilhara. O ódio do verdugo e dos seus inimigos fundiu-se em séculos de provações e de lutas expiatórias, para demonstrar que Jesus é o fundamento da Verdade e só o amor é a sagrada finalidade da vida. Foi por essa razão que o conquistador e os conquistados, unidos pelo ódio como calcetas algemados um ao outro nas galés da amargura, compareceram periodicamente, nos Espaços, ante a misericórdia suprema do Filho de Deus, prometendo a reparação e o resgate recíprocos, nos séculos do porvir, fundando a civilização ocidental, como abençoada oficina dos seus novos trabalhos no esforço da fraternidade e da regeneração.
A bondade do Mestre fez florescer cidades valorosas e progressistas, países cultos e fartos, onde as almas decaídas encontrassem todos os elementos de edificação e aprimoramento. O homem físico continuou a linha ascensional de sua evolução nas conquistas e descobrimentos, mas o homem transcendente, a personalidade imortal, teria saído do oceano de lodo onde se mergulhou, voluntariamente, há dois milênios?
Respondam por nós as angustiosas expectativas da hora presente.
Os mártires.
Antes do movimento de propagação das ideias cristãs no seio da sociedade romana, já os prepostos de Jesus se preparavam para auxiliar os missionários da nova fé, conhecendo a reação dos patrícios em face dos postulados de fraternidade da nova doutrina.
As classes mais abastadas não podiam tolerar semelhantes princípios de igualdade, quais os que preconizavam as lições do Nazareno, considerados como postulados de covardia moral, incompatíveis com a orgulhosa filosofia do Império, e é assim que vemos os cristãos sofrendo os martírios da primeira perseguição, iniciada no reinado de Nero, de tão dolorosas quão terríveis lembranças. Nenhum instrumento de suplício foi esquecido na experimentação da fé e da constância daquelas almas resignadas e heroicas. O açoite, a cruz, o cavalete, as unhas de ferro, o fogo, os leões do circo, tudo foi lembrado para maior eficiência da perseguição aos seguidores do Carpinteiro de Nazaré. Pedro e Paulo entregam a vida na palma dos martírios santificadores e de Nero a Diocleciano uma nuvem pesada, de sangue e de lágrimas, envolve a alma cristã, cheia de confiança na Providência Divina. O próprio Marco Aurélio, cuja elevada estatura espiritual recebera do Alto a missão de paralisar semelhantes desatinos, não conseguiu deter a corrente de forças trevosas, mas o sangue dos cristãos era a seiva da vida lançada às divinas sementes do Cordeiro, e os seus sacrifícios foram bem os reflexos da amorosa vibração do ensinamento do Cristo, atravessando os séculos da Terra para ser compreendido e praticado nos milênios do porvir.
Os apologistas.
A doutrina cristã, todavia, encontrara nas perseguições os seus melhores recursos de propaganda e de expansão.
Seus princípios generosos encontravam guarida em todos os corações, seduzindo a consciência de todos os estudiosos de alma livre e sincera. Observa-se-lhe a influência no segundo século, em quase todos os departamentos da atividade intelectual, com largos reflexos na legislação e nos costumes. apresenta a sua apologia do Cristianismo, provocando admiração e respeito gerais. e surgem com a sua palavra autorizada, defendendo a filosofia cristã, e com eles levanta-se um verdadeiro exército de vozes que advogam a causa da verdade e da justiça, da redenção e do amor.
O jejum e a oração.
Os cristãos, contudo, não tiveram de início uma visão do campo de trabalho que se lhes apresentava. Não atinaram que, se o jejum e a oração (Mt 17:20) constituem uma grande virtude na soledade, mais elevada virtude representam quando levadas a efeito no torvelinho das paixões desenfreadas, nas lutas regeneradoras, a fim de aproveitar aos que os contemplam. Não compreenderam imediatamente que esses preceitos evangélicos, acima de tudo, significam sacrifício pelo próximo, perseverança no esforço redentor, serenidade no trabalho ativo, que corrige e edifica simultaneamente. Retirando-se para a vida monástica, povoaram os desertos na suposição de que se redimiriam mais rapidamente para o Cordeiro.
Uma ânsia de fugir das cidades populosas fazia então vibrar todos os crentes, originando os erros da idade medieval, quando o homem supunha encontrar nos conventos as antecâmaras do Céu.
O Oriente, com os seus desertos numerosos e os seus lugares sagrados, afigura-se o caminho de todos quantos desejam fugir dos antros das paixões. Só a grande montanha de Nítria chegou a possuir trinta mil anacoretas, exilados do mundo e dos seus prazeres desastrosos. Entretanto, examinando essa decisão desaconselhável dos primeiros tempos, somos levados a recordar que os cristãos se haviam esquecido de que Jesus não desejava a morte do pecador. (Ez 18:23)
Constantino.
As forças espirituais que acompanhavam e acompanham todos os movimentos do orbe, sob a égide de Jesus, procuram dispor os alicerces de novos acontecimentos, que devem preparar a sociedade romana para o resgate e para a provação.
A invasão dos povos considerados bárbaros é então entrevista.
Uma forte anarquia militar dificulta a solução dos problemas de ordem coletiva, elevando e abatendo imperadores de um dia para outro. Sentindo a aproximação de grandes sucessos e antevendo a impossibilidade de manter a unidade imperial, Diocleciano organiza a Tetrarquia, ou governo de quatro soberanos, com quatro grandes capitais.
Retirando-se para Salona, exausto da tarefa governativa, ocorre a rebelião militar que aclama Augusto a Constantino, filho de Constâncio Cloro, contrariando as disposições dos dois Césares, sucessores de Diocleciano e Maximiano. A luta se estabelece e Constantino vence Maxêncio às portas de Roma, penetrando a cidade, vitorioso, para ser recebido em triunfo. Junto dele, o Cristianismo ascende à tarefa do Estado, com o edito de Milão.
O Papado.
Desde a décima perseguição que o Cristianismo era considerado em Roma como doutrina morta, mas os prepostos do Mestre não descansavam, com o nobre fim de fazer valer os seus generosos princípios. A fatalidade histórica reclamava a sua colaboração nos gabinetes da política do mundo e, ainda uma vez, a indigência dos homens não compreendeu a dádiva do Plano Espiritual, porque, logo depois da vitória, os bispos romanos solicitavam prerrogativas injustas sobre os seus humildes companheiros de episcopado. O mesmo espírito de ambição e de imperialismo, que de longo tempo trabalhava o organismo do Império, dominou igualmente a igreja de Roma, que se arvorou em suserana e censora de todas as demais do planeta. Cooperando com o Estado, faz sentir a força das suas determinações arbitrárias. Trezentos anos lutaram os mensageiros do Cristo, procurando ampará-la no caminho do amor e da humildade, até que a deixaram enveredar pelas estradas da sombra, para o esforço de salvação e de experiência, e, tão logo a abandonaram ao penoso trabalho de aperfeiçoar-se a si mesma, eis que o imperador Focas favorece a criação do Papado, no ano de 607. A decisão imperial faculta aos bispos de Roma prerrogativas e direitos até então jamais justificados. Entronizam-se, mais uma vez, o orgulho e a ambição da cidade dos Césares. Em 610, Focas é chamado ao mundo dos invisíveis, deixando no orbe a consolidação do Papado. Dessa data em diante, ia começar um período de 1260 anos de amarguras e violências para a civilização que se fundava.
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 30
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
“Amai, pois, a vossos inimigos…” — JESUS (Lc 6:35)
“Se o amor do próximo constitui o princípio da caridade, amar os inimigos é a mais sublime aplicação desse princípio, porquanto a posse de tal virtude representa uma das maiores vitórias alcançadas contra o egoísmo e o orgulho.” — ()
Não apenas os nossos adversários costumam cair.
É preciso entender que as situações constrangedoras não aparecem unicamente diante daqueles que não nos comungam os ideais, cujas deficiências, por isso mesmo, estamos naturalmente inclinados a procurar e reconhecer.
As criaturas que mais amamos também erram, como temos errado e adquirem compromissos indesejáveis, como, tantas vezes, temos nós abraçado problemas difíceis de resolver.
E todos eles, — os irmãos que resvalam na estrada, — decerto pedem palavras que os esclareçam e braços que os levantem.
Tanto quanto nós, na travessia das trevas interiores, quando as trevas interiores nos tomam de assalto, reclamam compaixão e socorro, ao invés de espancamento e censura.
Ainda assim, compaixão e socorro não significam aplauso e conivência para com as ilusões de que devemos desvencilhar-nos.
Em verdade, exortou-nos Jesus a deixar conjugados, o trigo e o joio, (Mt 13:24) na gleba da experiência, de vez que a Divina sabedoria separará um do outro, no dia da ceifa, mas não nos recomendou sustentar reunidos a planta útil e a praga que a destrói. À vista disso, a compaixão e o socorro expressam-se no cultivador, através da bondade vigilante, com que libertará o vegetal proveitoso da larva que o carcome.
O papel da compaixão é compreender.
A função do socorro é restaurar.
Mas se a compaixão acalenta o mal reconhecido, a título de ternura, converte-se em anestesia da consciência e se o socorro suprime o remédio necessário ao doente, a pretexto de resguardar-lhe o conforto, transforma-se na irresponsabilidade fantasiada de carinho, apressando-lhe a morte.
Reconhecendo, pois, que todos somos suscetíveis de queda, saibamos estender incessantemente compaixão e socorro, onde estivermos, sem escárnio para com as nossas feridas e sem louvor para com as nossas fraquezas, agindo por irmãos afetuosos e compassivos mas sinceros e leais uns dos outros, a fim de continuarmos, todos juntos, na construção do Bem Eterno, trabalhando e servindo, cada qual de nós, em seu próprio lugar.
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Ao chegarmos ao quarto volume da coleção, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso, queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.
Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação Espírita Brasileira, particularmente à diretoria da instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa, e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.
Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.
Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor e à Ana Clara, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.
A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa através da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.
A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.
A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão Maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o Seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.
A Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.
Espíritas!
Realmente a vós outros, servidores do Senhor no Evangelho Restaurado, muito se pedirá no amanhã pelo muito que recolheis no hoje de serviço. ()
Cultivai o campo da verdade, orientando-vos pelo amor puro e simples.
A gleba dos corações humanos espera, sobretudo, por vosso exemplo, a fim de submeter-se ao arado do Divino Cultivador.
Não façais da responsabilidade que vos honra a existência, trilho de acesso ao personalismo estreito de quantos se confinam à dominação do próprio egoísmo e à exaltação do próprio orgulho.
Não olvideis que a cizânia (Mt 13:25) é venenoso escalracho, sufocando-vos as melhores promessas, e de que os melindres pessoais são vermes devoradores, destruindo-vos a confiança e a caridade nascentes.
Usai a charrua da fraternidade e do sacrifício no amanho da Terra Espiritual que o Senhor vos confia, atentos ao desempenho dos próprios deveres, sem azedume e sem crítica, à frente daqueles que vos defrontam a marcha, de vez que o fel do escárnio e o vinagre da ironia constituem, por si, o fermento da discórdia, em cujo torvelinho de sombras todas as esperanças da Boa Nova sucumbem, esquecidas e aniquiladas.
O suor no dever retamente cumprido vacinar-nos-á contra todas as campanhas de crueldade e ridículo e a humildade com a tolerância construtiva ser-nos-á divina força, assegurando-nos o serviço e renovando-nos a fé.
Lembremo-nos do Cristo e sigamos para a frente! É indispensável esquecer o mal, amparando-lhe as vítimas, para que o mal não nos aprisione em seu visco de sombra.
E, amando e servindo, auxiliando e compreendendo, estaremos na companhia do Mestre que, ainda mesmo no martírio e na Cruz, refletia consigo a Luz Excelsa de Deus, em constante alegria e em perene ressurreição.
Vinha de Luz
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 107
Página: 227
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
“Deixai crescer ambos juntos até à ceifa e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Colhei primeiro o joio e atai-o em molhos para o queimar.” — JESUS (Mt 13:30)
Quando Jesus recomendou o crescimento simultâneo do joio e do trigo, não quis senão demonstrar a sublime tolerância celeste, no quadro das experiências da vida.
O Mestre nunca subtraiu as oportunidades de crescimento e santificação do homem e, nesse sentido, o próprio mal, oriundo das paixões menos dignas, é pacientemente examinado por seu infinito amor, sem ser destruído de pronto.
Importa considerar, portanto, que o joio não cresce por relaxamento do Lavrador Divino, mas sim porque o otimismo do Celeste Semeador nunca perde a esperança na vitória final do bem.
O campo do Cristo é região de atividade incessante e intensa. Tarefas espantosas mobilizam falanges heroicas; contudo, apesar da dedicação e da vigilância dos trabalhadores, o joio surge, ameaçando o serviço.
Jesus, porém, manda aplicar processos defensivos com base na iluminação e na misericórdia. O tempo e a bênção do Senhor agem devagarinho e os propósitos inferiores se transubstanciam.
O homem comum ainda não dispõe de visão adequada para identificar a obra renovadora. Muitas plantas espinhosas ou estéreis são modificadas em sua natureza essencial pelos filtros amorosos do Administrador da Seara, que usa afeições novas, situações diferentes, estímulos inesperados ou responsabilidades ternas que falem ao coração; entretanto, se chega a época da ceifa, depois do tempo de expectativa e observação, faz-se então necessária a eliminação do joio em molhos.
A colheita não é igual para todas as sementes da Terra. Cada espécie tem o seu dia, a sua estação.
Eis por que, aparecendo o tempo justo, de cada homem e de cada coletividade exige-se a extinção do joio, quando os processos transformadores de Jesus foram recebidos em vão. Nesse instante, vemos a individualidade ou o povo a se agitarem através de aflições e hecatombes diversas, em gritos de alarme e socorro, como se estivessem nas sombras de naufrágio inexorável. No entanto, verifica-se apenas a destruição de nossas aquisições ruinosas ou inúteis. E, em vista do joio ser atado, aos molhos, uma dor nunca vem sozinha.
Instrumentos do Tempo
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 30
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Interpretemos nossos adversários por irmãos, quando não nos seja possível recebê-los por instrutores.
Quando o Senhor nos aconselhou a paz com os inimigos (Mt 5:25) do nosso modo de ser, recomendou-nos certamente o olvido de todo o mal.
Às vezes, fustigando aqueles que nos ofendem, a pretexto de servirmos à verdade, quase sempre faltamos ao nosso dever de amor.
Nem todos podem enxergar a vida por nossos olhos ou aceitar o mapa da jornada terrestre, através da cartilha dos nossos pontos de vista.
E, não raro, em zurzindo os outros com o látego de nossa crítica ou intoxicando-os com o vinagre de nosso azedume, procederemos à maneira do lavrador que enlouquecesse, de improviso, espalhando cáusticos destruidores sobre a plantação nascente, necessitada de auxílio pela fragilidade natural.
Claro que o amor fraterno encontra mil modos diversos para fazer-se sentir, no reajuste das situações difíceis no caminho da vida e é justamente para a verdadeira solidariedade que deveremos apelar em qualquer circunstância obscura do roteiro comum.
Se não apagamos o incêndio, atirando-lhe combustível, e se não podemos sanar feridas, alargando-lhes as bordas, a golpes de força, também não entraremos em harmonia com os nossos adversários por intermédio da violência.
Usemos o amor que o Mestre nos legou, se desejamos a paz na Vida Maior.
Compreendamos aos que nos ofendem.
Oremos pelos que nos perseguem ou caluniam.
Amparemos os que nos perturbam.
Sejamos o apoio dos companheiros mais fracos.
E o Divino Senhor da Vinha do Mundo, que nos aconselhou o livre crescimento do joio e do trigo, no campo da Terra, (Mt 13:30) em momento oportuno, se fará revelar, amparando-nos e selecionando os nossos sentimentos, através do seu justo julgamento.
O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original e seu conteúdo, diferindo nas palavras marcadas, foi publicada em janeiro de 1953 pela FEB no Reformador e é também a 101ª lição do 1º volume do livro “”
“Qualquer que vos der a beber um copo d’água em meu nome, em verdade vos digo que não perderá o seu galardão.” — JESUS (Mc 9:41)
Meu amigo, ninguém te pede a santidade dum dia para outro. Ninguém reclama de tua alma espetáculos de grandeza.
Todos sabemos que a jornada humana é inçada de sombras e aflições criadas por nós mesmos.
Lembra-te, porém, de que o Céu nos pede solidariedade, compreensão, amor…
Planta uma árvore benfeitora, à beira do caminho.
Escreve algumas frases amigas que consolem o irmão infortunado.
Traça pequenina explicação para a ignorância.
Oferece a roupa que se fez inútil agora ao teu corpo ao companheiro necessitado, que segue à retaguarda.
Divide, sem alarde, as sobras de teu pão com o faminto.
Sorri para os infelizes.
Dá uma prece ao agonizante.
Acende a luz de um bom pensamento para aquele que te precedeu na longa viagem da morte.
Estende o braço à criancinha enferma.
Leva um remédio ou uma flor ao doente.
Improvisa um pouco de entusiasmo para os que trabalham contigo.
Emite uma palavra amorosa e consoladora onde a candeia do bem estiver apagada.
Conduze uma xícara de leite ao recém-nascido que o mundo acolheu sem um berço enfeitado.
Concede alguns minutos de palestra reconfortante ao colega abatido. O rio é um conjunto de gotas preciosas.
A fraternidade é um sol composto de raios divinos, emitidos por nossa capacidade de amar e servir. Quantos raios libertaste hoje do astro vivo que é teu próprio ser imortal?
Recorda o Divino mestre que teceu lições inesquecíveis, em torno do vintém de uma viúva pobre, (Mc 12:41) de uma semente de mostarda, (Mt 13:31) de uma dracma perdida (Lc 15:8)
Faze o bem que puderes. Ninguém espera que apagues sozinho o incêndio da maldade. Dá o teu copo de água fria.
[Essa mensagem foi originalmente publicada pela LAKE e é a 29ª da 1ª Parte de ]
Vinícius
"De tal sorte amou Deus o mundo que lhe deu seu Filho unigênito, para que todo que nele crê, não pereça, mas Tenha vida eterna. "
(Evangelho.)
É costume vituperar-se o mundo, cobri-lo de vilepêndios e doestos, atribuindo-lhe a origem de todos os males que nos afetam. Tal vezo, aliás comuníssimo mesmo entre os adeptos do Espiritismo, deve ser abolido.
O mundo não é responsável pelas nossas vicissitudes. O mal não vem dele, nem da vida terrena. A lágrima que nos sulca o rosto; os vincos que nos assinalam as faces; a mágoa que nos confrange; a dor, em suma, sob seus aspectos multiformes, são o efeito duma causa que está em nós mesmos, e não no planeta que habitamos. É do nosso interior que vêm os maus pensamentos, o adultério, a cobiça, a avareza, a impudicicia, o ódio, o egoísmo. Tal a causa verdadeira dos sofrimentos e flagelos que assediam a Humanidade.
A Terra não é presídio, não é cárcere, não é degredo, não é vale de lágrimas. A Terra, disse o Mestre em admiráveis parábolas, é uma granja, uma quinta ou vinha para onde o Senhor envia trabalhadores.
A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. Como o lavrador mete a relha no solo duro e árido, transformando-o em seara fecunda, assim cumpre a cada um de nós exercitar os poderes latentes da alma na conquista do saber e da virtude, rumando para alcandorados destinos.
Não há castigo, não há punição, não há penalidade a cumprir. Há problemas a resolver, há obstáculos a remover, há contingências e conjunturas mais ou menos penosas a conjurar. Tudo isto, porém, como consequência do estado particular em que se encontram nossos espíritos, cujas energias são assim despertadas. A indefectível justiça divina não admite vítimas. A cada um é dado segundo as suas obras.
E não se objete que tanto importa considerar a origem do mal como sendo do homem ou sendo do mundo, uma vez que o mal impera neste meio onde nos achamos.
Importa muito. De premissas falsas, falsas conclusões. Se o mal fosse do mundo, não teríamos que pensar noutra coisa senão em sair do mundo. Mas, se o mal está em nós mesmos, cumpre tratarmos de nossa conservação. Nada vale ao pestoso mudar de habitação: levará a peste consigo. Ele precisa tratar-se, curar-se da enfermidade que o flagela.
Deixemos, pois, de malsinar o mundo, que é obra de Deus, e que faz jus a seu amor. Para este mundo, tão injustamente infamado, Deus mandou seu Filho unigênito, não para o condenar, mas para o redimir.
Tratemos, portanto, de reformar o mundo, reformando-nos a nós próprios. É e será aqui, por tempo indefinido, o nosso teatro de ação. Não nos iludamos esperando a mansão dos justos, quando ainda estamos cheios de iniquidades; esperando a região dos puros, quando ainda estamos cheios de impureza; esperando os tabernáculos eternos, quando ainda não vencemos a carne.
Nascer, morrer, renascer ainda, progredindo sempre: tal é a lei. Melhorar o mundo, melhorando a nós mesmos: tal é a vontade do Senhor.
Francisco Cândido Xavier
Chico Xavier e suas Mensagens no Anuário Espírita
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 26
Francisco Cândido Xavier
“Eis que o semeador saiu a semear…” — JESUS (Mt 13:3)
“A perfeição está toda, como disse o Cristo, na prática da caridade absoluta; mas os deveres da caridade alcançam todas as posições sociais, desde o menor até o maior.” —
Auxiliar, amparar, consolar, instruir!…
Para isso, não aguardes o favor das circunstâncias.
Jesus foi claro no ensinamento. O semeador da parábola não esperou chamado algum. Largou simplesmente as conveniências de si mesmo e saiu para ajudar.
O Mestre não se reporta à leiras adubadas ou a talhões escolhidos. Não menciona temperaturas ou climas. Não diz se o cultivador era proprietário ou rendeiro, se moço no impulso ou amadurecido na experiência, se detinha saúde ou se carregava o ônus da enfermidade. Destaca somente que ele partiu a semear.
Por outro lado, Jesus não informa se o homem do campo recebeu qualquer recomendação acerca de pântanos ou desertos, pedreiras ou espinheirais que devesse evitar. Esclarece que o tarefeiro plantou sempre e que a penúria ou o insucesso do serviço foi problema do solo beneficiado e não dos braços que se propunham a enriquecê-lo.
Saibamos, assim, esquecer-nos para servir.
Não importa venhamos a esbarrar com respostas deficientes da gleba do espírito, às vezes desfigurada ou prejudicada pela urze da incompreensão ou pelo cascalho da ignorância. Ideia e trabalho, tempo e conhecimento, influência e dinheiro são possibilidades valiosas em nossas mãos. Todos podemos espalhá-las por sementes de amor e luz.
O essencial, porém, será desfazer o apego excessivo às nossas comodidades, aprendendo a sair.
“Pois ao que tem se lhe dará e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado.” — JESUS (Mt 13:12)
Quanto mais tiveres:
posses sem utilidade;
títulos sem aplicação;
conhecimento sem trabalho;
poder sem benevolência;
objetos sem uso;
relações sem proveito;
menos livre te reconhecerás para ser feliz.
Decerto que a independência não quer dizer impassibilidade à frente da vida; é razoável
que possuas reservas amoedadas, mas é importante se mantenham colocadas a serviço do amparo e do progresso comunitários;
que te exornes com lauréis terrenos, entretanto, mobilizando-os em auxílio dos semelhantes;
que entesoures cultura, todavia, utilizando-lhe as possibilidades em benefício do próximo;
que disponhas de autoridade, contudo, manejando-a na administração da bondade e da justiça;
que conserves pertences diversos para conforto e apresentação individuais, doando, porém, o supérfluo no socorro aos que sofrem na retaguarda;
que contes com legiões de amigos, mas buscando motivá-los para as obras da beneficência e da educação.
Quanto mais retivermos do que somos e temos, em louvor do próprio egoísmo, eis-nos mais escravos da sombra em que se expressa o domínio do “eu”; estejamos, porém, convencidos de que, quanto mais dermos do que somos e temos, em apoio dos outros, mais livres nos tornamos para assimilar e esparzir a luz que entretece o Reino de Deus.
(Reformador, fevereiro de 1970, p. 27)
Nascido em S. Bartolomeu de Messines, Portugal, em 1830, e desencarnado em 1896, afirmou-se um dos maiores líricos da língua portuguesa. E tão bem conhecido no Brasil quanto em seu belo país. Nestas poesias palpita, de modo inconfundível, a suavidade e o ritmo da sua lira.
AS LÁGRIMASDesci um dia Ao sorvedouro Da atra agonia Da Humanidade, A procurar, A perscrutar Qual a verdade, Qual o tesouro O mais profundo, Que neste mundo O homem prendesse E o retivesse. E vi, então, No coração Da criatura, Só a ilusão Duma ventura. E vi senhores Que dominavam E se orgulhavam Do seu poder, Sempre a abater Os desgraçados. Os potentados Com seus valores Bem se julgavam Onipotentes, Heróis valentes Cá nesta vida… Depois, porém, Reconheceram E viram bem Nesta existência Toda a impotência Do deus-milhão, Perante a mão Da fria dor, Que lhes domava E lhes dobrava O torpe egoísmo. Busquei os lares, Ricos solares Dos protegidos, Onde o conforto Para a matéria Anda em contraste Com atroz miséria Dos desvalidos. E ainda aí Não pude achar O que eu ali Fui procurar. Eu vi mulheres Nos seus prazeres, Jovens e belas, Alvas estrelas De formosura, Rindo e cantando Dentro da noite Da desventura. Pobres donzelas, Fanadas flores… Luz sem fulgores, Que, miseráveis Párias da vida Deixam o teto Do seu afeto Maior, supremo, Insuperável. Somente encontram Dores que afrontam, Mágoa insanável, Incompreendida! E penetrei Pelos castelos Dourados, belos, Das diversões, Onde se aninha E se amesquinha A multidão Que busca rir, Gozar, sorrir, A ver se esquece O que padece, Julgando crer Que está a ver O paraíso. Mas este riso, Ao som da festa, À meia luz, É o que produz Todo o amargor, A maior dor, Pois eu ali Tristonho vi O que em verdade É a sociedade;’ É a sociedade; Só pensamentos Das impurezas, Só sentimentos Que trazem presas, Aniquiladas, E esmagadas, Ensandecidas As criaturas Outrora puras, Belas outrora, No entanto agora Flores perdidas, Almas impuras, Desiludidas! Nesse recinto Eu vi, então, A traição, A iniquidade, A grosseria, Toda a maldade Da hipocrisia; E tudo, enfim, Tristonho assim, Dissimulado, Falsificado No fingimento Que aparecia No barulhento Rumor de vozes, Notas atrozes, De uma alegria Jamais sentida, Desconhecida Naquele meio. Eu contemplei-o Cheio de horror E vi que as flores, As pedrarias Tão luminosas, Eram sombrias, Eram trevosas, Pois só cobriam Míseros trapos, Pobres farrapos De almas perjuras Ao seu Criador, Fracas criaturas Baldas de amor. E, condoído, Desiludido, Desanimado, Num forte brado Disse ao Senhor: «Onipotente Pai de Bondade, Oh! tem piedade Dos filhos teus Que choram, gemem, Pálidos tremem Ó Senhor Deus! Faze que a luz Do bom Jesus Penetre a alma Na Terra aflita, Dando-lhe a calma Que necessita. Só conheci E encontrei, Só contemplei O mal que vi.» Mas uma voz Do azul do Céu, Pronta e veloz, Me respondeu: «Filho bendito Do meu amor, Sou teu Senhor, E no Infinito Tudo o que fiz, Nada se perde, Assim tornando O ser feliz. Contempla, ainda, A Terra linda E então verás, Donde provém A grande paz, O sumo bem. O grão tesouro, Mais fino ouro Dos filhos meus, Está na luta, Nos prantos seus, Que lhes transforma A alma poluta Num ser radioso, Astro formoso De pura luz!» Eu ajoelhei E contemplei As multidões Atropeladas, Desenganadas as perdições. Vi transformadas Todas as cenas; Em todos seres, Homens, mulheres, Jovens, crianças, Nas grandes penas, Nas esperanças, Por entre a luz, Por entre flores, Brotar a flux No coração De cada ser, Em profusão, Gotas pequenas Como as brilhantes Luzes serenas Das madrugadas Primaveris. Reconheci Que por aí Na escura Terra Onde eu amei, Sorri, chorei, Onde sofri E onde eu vi A dura guerra, A amarga dor, Lágrimas belas, Gotas singelas, Meigas, serenas, Eram açucenas De fino olor Do espaço azul! Depois, eu vi Que os que as vertiam Por este mundo, Vale profundo De mágoa e dor, Quando voltavam Do seu exílio, Eram saudados Por mensageiros De amor e luz Do bom Jesus, Que os coroavam Com gemas finas, Joias divinas Do escrínio santo, Primor de encanto Do amor de Deus. Fui então vendo, Reconhecendo Que aqui nos Céus, Lágrimas lindas São transformadas, Remodeladas Para formarem Belo diadema E aureolarem Os que as verteram Aí na Terra. E vi, então, Em profusão, Gemas brilhantes, Alvinitentes, Ricas, fulgentes E deslumbrantes, Que nem Ofir Pôde possuir. Sejam benditas, As pequenitas Gotas de pranto, Orvalho santo Do amor divino Que dá ventura, Tranquilidade, Felicidade Ao peregrino. Bendito o Pai, O Nosso Deus Que abranda o ai Dos filhos seus; Que a alegria E a paz envia À Humanidade Tão sofredora, Com a lágrima bela, Luzente estrela Consoladora! |
O CÉUPátria ditosa e linda, e onde o mal Desaparece ao meigo olhar do Amor, Que entre os seres do Além é sempre igual, No mesmo anseio santo e superior! Lá não se vê traição e cada qual Urde ali sua auréola de esplendor, Doce Mansão de Paz, imaterial, Onde impera a bondade do Senhor! Porto de Salvação para quem crê Nessa Praia do Azul, que se antevê, Pelo poder da Fé, na provação; País dos Céus, aonde o pecador, Depois de bem sofrer aí a dor, Vai ali encontrar Consolação. |
MORRERNão mais a dor intensa e desmedida No momento angustioso de morrer, Nem o pranto pungente por se ver Um ser amado em horas da partida!.. A morte é um sono doce; basta crer Na Paz do Céu na Terra apetecida, Para se achar o Amor, a Luz e a Vida, Onde há trégua à tristeza e ao padecer. Venturosa região do espaço Além, Onde brilha a Verdade e onde o Bem É o fanal reluzente que conduz; Mansão de claridade e pulcritude, Onde os bons, que adoraram a Virtude, Gozam do afeto extremo de Jesus. |
O MAU DISCÍPULOEra uma alma Formosa e bela: Fúlgida estrela De puro alvor, Que habitava Qual uma flor O espaço infindo, Imenso e lindo, Nessas regiões Onde há mansões Purificadas, Iluminadas Do Criador. Porém, um dia, Disse Jesus A quem vivia Em meio à luz: «Filho querido, Estremecido, Dos meus afetos! Tu necessitas Buscar a Vida Em meio às vagas Das provações! Dentro das lutas, Tredas disputas Do Bem, do Mal, É que verei Se o que ensinei Ao teu valor, Aproveitaste E assimilaste Em benefício Da lei do amor, Do sacrifício!… Tens a fraqueza Da imperfeição; Aqui, porém, Já te mostrei A lei do amor, Luz do Senhor — O sumo bem. Tu lutarás, Mas vencerás Se bem souberes Te conduzir Nesses caminhos Entre prazeres, Risos e flores, Por entre espinhos, Mágoas e dores… E se aprenderes Saber viver, Sorrir, sofrer, Conquistarás A grande paz, A grande luz Que eu, teu Jesus, Reservarei E hei-de guardar Para a tua alma, Ao regressar. A dor, somente A luta amara Lá nos prepara Para vivermos, Tranquilamente, Nessas moradas Iluminadas Do nosso Pai! Luta e trabalha Singelamente Nessa batalha Que te ofereço, Pra conquistares A luz, o amor Do teu Senhor. Tu viverás Entre os brasões Das ilusões Da Terra impura; Conhecerás Lindas riquezas Iluminando E te ensinando O bom caminho, A boa estrada E com carinho Sempre a mostrar-te A caridade Com toda a luz Que ministrei Ao teu pensar, E ora conduz Teus sentimentos, Teus pensamentos, À perfeição Do coração. Caminha avante, Na deslumbrante Rota do amor! Espalha o olor Que já plantei E fiz brotar, Que cultivei Dentro em teu ser. Sê sempre amigo Dos sofredores. Dos que padecem Sem conhecer Sequer abrigo Onde isolar-se, Onde guardar-se Das fortes dores Que acometem Os sofredores. Sê a Bondade Entre a maldade Dos homens feros, Ambiciosos, Frios, austeros, Pecaminosos. Se assim fizeres E procederes, Sempre cumprindo Os teus deveres, Tornar-te-ás Em verdadeiro Anjo da paz, Em mensageiro Do Deus de amor. Assim darás À Humanidade O testemunho Da caridade Do teu Senhor!» A alma formosa Então desceu Para lutar, A conquistar Maior ventura, Rútila e pura Aqui no Céu. Então, nasceu Num lar ditoso, Régio, faustoso, Dos venturosos, Onde a alegria Reinava, e ria Constantemente, Proporcionando À rica gente Que o habitava Os belos gozos, Lindos, formosos, Mas irreais, Desses palácios Materiais. Ainda criança, Era adorado, Felicitado Nessa abastança; Naquele lar, Rico alcaçar Dos abastados. Ele então era A primavera Dos áureos sonhos Dos pais amados! Assim cresceu, Belo esplendeu, Na mocidade. Ganhou saber Nobilitante, À luz brilhante Dessa ciência Que, na existência, Por planetária, Faz com que a alma Se torne egoísta E refratária À lei de Deus. Tornou-se esquivo, Cruel e altivo À Humanidade, Não praticando Mas renegando. A caridade. O que aprendera No Infinito E prometera Ao bom Jesus, Tudo esquecera Em detrimento Do sentimento Que então trouxera, Cheio de luz. Refugiou-se Na vã Ciência, Despreocupou-se Com a consciência. Na Academia Dos homens sábios, Ele esplendeu No vão saber; O infeliz ser Viveu dos lábios, Seu coração Jamais viveu! Foi uma flor, Mas sem olor; Fulgiu, brilhou, Mas renegou A lei do amor. E da existência Da própria alma Por fim descreu, A relegar, Como um ateu, Filho do Mal, A imensa luz Espiritual. Foi refratário Ao próprio afeto Dos pais que o amavam E idolatravam Com mór ternura, Dele esperando Sua ventura. Os próprios filhos, Suaves brilhos Da nossa vida, Nossa esperança Encantadora, Os desprezou, Somente amando Sua ciência Enganadora. Só procurou Brilhar, fulgir; Nunca buscou, Assim, cumprir Sua missão. Sempre espalhou, Em profusão, Suas ideias Tristonhas, feias, Do ateísmo Desventurado. Nunca estancou Uma só lágrima; Nunca pensou Uma ferida, Que brota nalma Desiludida; Não consolou O que sofria. De quem fugia Sem compaixão! Enfim, viveu Só na Ciência, Nessa existência Que passa breve!… O ingrato teve Mil ocasiões De praticar Boas ações E espalhar O amor e a luz Que o bom Jesus Lhe concedera: Mas, infeliz, Jamais o quis. Porém um dia, A Parca fria, A morte amara, Cruel, avara E dolorosa, O arrebatara Nessa escabrosa Escura via, E o conduziu Para o Infinito, Onde, num grito, Ele acordou Do seu letargo, Do sono amargo Em que viveu. Ao descerrar O negro véu Do esquecimento, Sentiu seus olhos Enevoados, Tristes abrolhos No pensamento! Olhou o abismo Do pessimismo Em que vivera, Por onde sempre Se comprazera. Sentiu-se, então, Abandonado, Amargurado Na aflição! Somente, assim, Dentro da dor, Lembrou de Deus, Do seu amor, A implorar Da luz dos Céus Consolação! Das profundezas Do coração, Íntima voz Disse-lhe então: «Ó mau discípulo, Em quem eu pus Todo o esplendor Da minha luz, Do meu amor! Tu te perdeste Por teu querer, Pelo viver Que demandaste. Jamais soubeste Te conduzir, E assim cumprir O teu dever. Por isso, agora, Minhalma chora Ao ver que és Mísero ser. Tu renegaste E desprezaste A inspiração Do Deus de Amor! Tua missão Que era amar E assim curar A alheia dor, Em luz perdida, Foi convertida Em fero braço Esmagador. O grande amor — Fraternidade, Que então devias, Entre alegrias, Oferecer À Humanidade, O abafaste Como se fosse Assaz mesquinho, Quando só ele É o caminho Que nos conduz À salvação, À perfeição, À região Da pura luz! Sempre esqueceste Os teus deveres. Dos próprios seres Que te adoravam, Que mais te amavam, Foste inimigo, E até negaste A existência Da própria alma, A consciência! Constantemente, Continuamente Foste um ingrato E eu te julgara Um lutador Intimorato!…» Calou-se a voz E o pranto atroz Jorrou, então, Do coração Do miserável, Ser execrável Que não soubera E nem quisera Compreender O seu dever. Entre lamentos E dissabores, Padecimentos, Frios horrores, Ele chorou E lamentou, Por muitos anos, Seus desenganos Na senda triste, Fatal, amara, Que assim trilhara Na perdição. Envergonhado, Espezinhado Na sua queda, Correu sozinho O mundo inteiro, Qual caminheiro A quem negassem Um só carinho. Perambulou Qual Aasvero, Sofreu, clamou, Supliciado; E, muitas vezes, O seu olhar, Amargurado, Triste pousou Sobre o lugar Onde pecou. A pobre mão Sempre estendeu Pedindo o pão, Pedindo luz, A lamentar A sua cruz! Jamais alguém Quis escutá-lo; O mesmo bem Que ele fizera, Assim lhe era Retribuído… E o pobre Espírito Desiludido, Desanimado, Desamparado, Só encontrava Consolação Nas lágrimas tristes Que derramava Em profusão. Até que um dia Em que sofria, Mais padecia A dor feroz, Cruel e atroz, A alma triste E solitária, Exp’rimentada, Extenuada No atro sofrer, Cheia de unção Por entre prantos, Formosos, santos, Disse ao Senhor Numa oração: «Ó Mestre Amado, Sei que hei pecado E transgredido As tuas leis, Tendo comigo A tua luz, Ó bom Jesus! E mesmo assim, Eu me perdi Por meu querer, Pois não cumpri O meu dever!.. Fui a grilheta Da impiedade, Pobre calceta Da iniquidade. Mas tu que és bom, Tão justo e santo, Sabes do pranto Das minhas dores, No meu viver Sem luz, sem flores, E hás-de acolher Minha oração Cheia de fé!… Dá-me o acúleo Da expiação, Para que seja Exterminado O meu orgulho. Oh! dá-me agora A nova aurora De uma existência De provação. Quero sofrer Dura pobreza, Sempre viver Na singeleza. O meu desejo É só voltar À Terra impura Onde eu pequei, Para ofertar À criatura O grande amor Que lhe neguei. Não quero ter Nem um só dia Dessa alegria Que desfrutei, Mas só trazer No coração Todo o amargor Da privação. Não quero ver O dealbar De uma esperança; O próprio lar, Onde se encontra Maior ventura, Não quero ter; Nunca, jamais, Hei conhecer O que é sorrir! Quero existir Desconhecido, Incompreendido Em minha dor; Então serei Ramo perdido, Árido e seco Pelo vergel Enflorescido. Conhecerei A dor cruel Que nos retalha O coração. Nessa batalha Que empreenderei, Quero ganhar E conquistar A luz, o pão, O agasalho, Com meu trabalho. Eu só almejo Compreensão Para mostrar O teu perdão, Claro e sublime Para o meu crime, Ó bom Jesus, Ó Mestre Amado! — Eu lutarei E chorarei Nas rijas dores Mais inclementes, Nos turbilhões Incandescentes Das amarguras, Cruéis e duras Das aflições. Agora eu vejo Que na existência A grã ciência Só é grandiosa, Só é formosa, Quando aliada Da caridade, O puro amor. Quero com ardor Bem conquistar A perfeição! Serei, portanto, Neste planeta, Como a violeta Sob a folhagem… Viver somente Pela voragem Das desventuras. Quero sofrer Com humildade, E sempre ter Em mim bondade, Feliz dulçor Da caridade!…» E o Mestre Amado, Compadecido Do pobre Espírito Dilacerado, Enfim, perdido, Deu-lhe o perdão, A permissão Para voltar À antiga arena — Luta terrena, Oferecendo-lhe Ocasião Para tornar-se Mais venturoso E sempre digno Do seu perdão. Seja bendito, Pelo infinito Desenrolar E perpassar De toda a idade, O bom Jesus, Que, com sua luz E terno amor, Escuta a prece De quem padece, Fazendo assim Desabrochar O dealbar Das alvoradas Iluminadas De muitas vidas, Belas, queridas, Para lutarmos E nos tornarmos Dignos do Amor Inigualável, Incomparável, Do Criador! |
NA ESTRADA DE DAMASCO
Num certo dia A Ambição, De parceria Com o Orgulho, Chamou o homem Jactancioso, Rude e cioso Do seu poder E vão saber, E assim lhe disse: «Homem, tu és Senhor potente, Grande e valente Aqui no mundo; E se quiseres Tornar-te um rei Da imensa grei Da Criação, É só viveres A procurar Mais dominar Os elementos A transudar Nos sentimentos. Maior coragem Para ganhares Sempre vantagem No teu viver, E conquistares Sempre o poder Dos triunfantes. Aos semelhantes Em vez de amá-los Tais como irmãos, Faze-os vassalos No teu reinado, Glorificado De grão-senhor!» E o pecador, Ser imperfeito Se achasse embora, A seu agrado, Bem satisfeito, Foi sem demora Então chamado Por um juiz De retidão, Que é a Consciência, Nesta existência De provação, Que então lhe diz: «Mas, e o bom Deus Que está nos Céus, Que tudo vê, Sabendo assim Quanto a tua alma Dele descrê? Ele é o teu Pai, O Criador, O Deus de amor. E o bom Jesus, Nosso Senhor, Mestre da luz, O Filho amado Que à Terra veio, A este mundo Ingrato e feio A redimir, E assim banir O teu pecado? Ele te amou E te ensinou Que ao teu irmão Tu deves dar, Nunca negar A tua mão; E espalhar Somente amor, A relegar Toda a maldade, Para que um dia Te fosse dado Reconhecer. Com alegria, O solo amado Do eldorado Dos belos sonhos, Lindos, risonhos, Do teu viver. Assim, procura Melhor ventura Em só buscar, Acompanhar, Seguir Jesus Em sua dor, Em seu amor, Em sua cruz!» Mas, o tal homem Tão orgulhoso, Que já se achava Bem poderoso, Achou estranho Esse conselho: Rigor tamanho Não poderia; Isso seria Obedecer E se humilhar; E ele havia Aqui nascido Só para ser Obedecido, Tendo o poder Pra dominar. Assim, buscou E perguntou Aos companheiros; Eles, então, Lhe responderam No mais profundo Do coração: — «Esse conselho É muito velho! Deus é irrisão. E o tal Jesus, Com sua cruz E seu calvário, Somente foi Um visionário. Enquanto ele Só te oferece Amargas dores, Desolações, Tristes agruras, Cruéis espinhos, Nós concedemos Ao teu valor De grão-senhor Sublimes flores, Lindos brasões, Grandes venturas Nesses caminhos. Quem mais souber Gozar e rir, Mais saberá O que é existir. A vida aqui Só é formosa Para quem goza; E pois, assim, Vale o gozar Constantemente, Pois vindo a Parca Bem de repente, Há-de levar Esse teu sonho De amar, sofrer, Ao caos medonho Do mais não-ser; Porque a morte Tão renegada, Essa é apenas O frio nada. O louco amor Do teu Jesus, Exprime a dor E não a luz.» E assim, quando O homem fraco E miserando Mais se exaltou E se jatou, Onipotente, Chegou a Dor Humildemente, A lapidária, A eterna obreira, A mensageira Da perfeição, Nessa oficina Grande e divina Da Criação; Fê-lo abatido E desolado, Até enojado Do corpo seu: Apodreceu O seu tesouro. E o homem-rei Reconheceu Que o paraíso Dos sãos prazeres Vive nas luzes Só da virtude, No cumprimento Dos seus deveres, Na humildade, Na caridade, Na mansuetude, Na submissão Do coração Ao sofrimento, Quando aprouver Ao Deus de Amor Oferecer Rude amargor Ao nosso ser. Depois, então, De mui sofrer E padecer Na expiação, Reconheceu A nulidade, A fatuidade Da vil matéria! Na atroz miséria Dessa agonia, Só procurou Buscar se via Os seus mentores Enganadores, Altivos filhos Da veleidade Só encontrou O juiz reto, O Magistrado Incorrutível Da consciência, E que, num brado Indescritível, Em consequência, Lhe fez com ardor Ao coração Ermo de afeto, Ermo de amor, A mais tremenda Acusação! É o que acontece Em toda a idade, Com a maioria Da Humanidade; Pois sempre esquece Os seus deveres E se submerge Nos vãos prazeres. Para a alegria Fatal converge O seu viver, Para o enganoso, Efêmero gozo Do material, A esquecer Tudo o que seja Espiritual. Feliz de quem Aí procura Maior ventura No sumo bem; Porque verá, Contemplará Todo o esplendor, A eterna luz, Do eterno amor Do bom Jesus. |
PARNASO DE ALÉM-TÚMULO
Além do túmulo o Espírito inda canta Seus ideais de paz, de amor e luz, No ditoso país onde Jesus Impera com bondade sacrossanta. Nessas mansões, a lira se levanta Glorificando o Amor que em Deus transluz, Para o Bem exalçar, que nos conduz À divina alegria, pura e santa. Dessa Castália eterna da Harmonia Transborda a luz excelsa da Poesia, Que a Terra toda inunda de esplendor. Hinos das esperanças espargidos Sobre os homens, tornando-os mais unidos, Na ascensão para o Belo e para o Amor. |
ANGÚSTIA MATERNA
«Ó Lua branca, suave e triste, - A Mãe pedia, fitando o céu - Dize-me, Lua, se acaso viste Nos firmamentos o filho meu. A Morte ingrata, fria e impiedosa, Deixou vazio meu doce lar, Deixou minhalma triste e chorosa, Roubou-me o sonho - deu-me o penar Se tu soubesses, Lua serena, Como era grácil, que encantador Meu anjo belo como a açucena, Cheio de vida, cheio de amor!… » Disse-lhe a Lua — «Eu sei do encanto Dum filho amado que a gente tem; E das ausências conheço o pranto, Oh! se o conheço, conheço-o bem!…» - «Então, responde-me sem demora, Continuava, sempre a chorar: Em qual estrela cheia de aurora. Foi o meu anjo se agasalhar?…» - «Mas não o avistas — responde-lhe ela — Naquela estrela que tremeluz? Abre teus olhos… É bem aquela Que anda cantando no céu de luz.» E a Mãe aflita, martirizada, Fitou a estrela que lhe sorriu, Sentiu-lhe os raios, extasiada, E dos seus cantos, feliz, ouviu: - «Ilha pacífica, da esperança, Sou eu no mar do éter infindo; Do sofrimento mato a lembrança E abro o futuro, ditoso e lindo. Do Senhor tenho doce trabalho, Missão que é toda só de alegrias: Flores reparto cheias de orvalho, Flores que afastam as agonias.» - «Quase te odeio, luz de alvorada, Ó linda estrela que adorna o céu, Gritou-lhe a pobre desconsolada, Porque tu guardas o filho meu.» - «Se tu me odeias, se me detestas, Contudo eu te amo e pergunto: quem Não tem saudades das minhas festas? O teu anjinho teve-as também. Em mim a noite não tem guarida, Aqui terminam os dissabores; Aqui em tudo floresce a vida, Vida risonha, cheia de flores!…» A mãe saudosa, banhada em pranto, Notou de logo seu filho lindo, Todo vestido dum brilho santo, Num belo raio de luz, sorrindo… Disse-lhe o filho - «Tive deveras Muita saudade, mãezinha amada, Senti a falta das primaveras, Senti a falta desta alvorada!… Não resisti… Tanta era a saudade! Voltei do exílio, fugi da dor, Aqui é tudo felicidade, Paz e ventura, carícia e amor! Ó mãe, perdoa, se mais não pude Ficar contigo na escuridão, A Terra amarga, tristonha e rude, Envenenava meu coração. Aqui, na estrela, também há fontes, Jardins e luzes e fantasias, Sóis rebrilhando nos horizontes, Sonhos, castelos e melodias. Daqui te vejo, daqui eu velo Pelo sossego dos dias teus; Faço-te um ninho ditoso e belo, Muito pertinho do amor de Deus!…» Aí os olhos da desditosa Nada mais viram do Eterno Lar. Viu-se mais calma, menos saudosa, E, estranhamente, pôs-se a chorar… |
| Minha mãezinha, alguém me disse, Que tu te foste, triste sem mim; Já não me embala tua meiguice, E não podias partir assim. Eu acredito que tenhas ido Pedir a Deus, que possui a luz, Que de mim faça, do teu querido, Um dos seus anjos, outro Jesus. Mas tanto tempo faz que partiste, Que me fugiste sem me levar, Que sofro e choro, saudoso e triste, Sem esperanças de te encontrar. Há quantos dias que te procuro, Que te procuro chamando em vão!… Tudo é silêncio tristonho e escuro, Tudo é saudade no coração. Outros meninos alegres vejo, Numa alegria terna e louçã, Que exclamam rindo dentro dum beijo: «Como eu te adoro, minha mamã!» Sinto um anseio sublime e santo, De nos meus braços, mãe, te beijar; E abraço o espaço, beijo o meu pranto, Somente a mágoa vem-me afagar. Inquiro o vento: — «Quando verei Minha mãezinha boa e querida?» E o vento triste diz-me: — «Não sei!… Só noutra vida, só noutra vida!…» Pergunto à fonte, pergunto à ave, Quando regressas dos Céus supremos, E me respondem em voz suave: «Nós não sabemos! nós não sabemos!…» Pergunto à flor que engalana a aurora, Quando é que voltas desse país, E ela retruca, consoladora: «Depois da morte serás feliz.» E digo ao sino na tarde calma: «Onde está ela, meu doce bem?» Ele responde, grave, à minhalma: «Além na luz! Na luz do Além!…» O mar e a noite me crucificam, Multiplicando meus pobres ais, Cheios de angústias, ambos replicam: «Tua mãezinha não volta mais.» Somente a nuvem, quando eu imploro, Diz-me que vens e diz que te vê; E me conforta, do céu, se eu choro: «Eu vou chamá-la para você.» Sempre te espero, mas, ai! não voltas, Nem para dar-me consolação; Ó mãe querida, que mágoas soltas Andam cortando meu coração. Tanta saudade, e, no entretanto, Vejo-te linda nos sonhos meus; Ajoelhada, banhada em pranto. E de mãos postas aos pés de Deus. Sempre a meus olhos, estás bonita Qual uma rosa, como um jasmim! Porém conheço que estás aflita, Com o pensamento junto de mim. Então, entrego-me ao meu desejo, Tremo de anseio, calo, sorrio, Sentindo o anélito do teu beijo… Mas abro os olhos no ar vazio! Vai-se-me o sonho… Quanta amargura, Que sinto esparsa pelo caminho! Que mágoa eterna! que desventura, Para quem segue triste e sozinho. Volta depressa! guardo-te flores, Porque só vivo pensando em ti: Celebraremos nossos amores, Junto da fonte que canta e ri. Já não suporto tantos cansaços!… Se não voltares, pede a Jesus Que te conceda pôr-me em teus braços, Foge comigo para outra luz!… |
O LEPROSODizia o pobre leproso: Senhor! Não tenho mais vida, Sou uma pútrida ferida Sobre o mundo desditoso! Mas o anjo da esperança Responde-lhe com brandura: Meu filho, espera a ventura Com fé, com perseverança. Se teu corpo é lama e pus Em meio dos sofrimentos. Tua alma é réstia de luz Dos eternos firmamentos. |
BONDADEVê-se a miséria desditosa Perambulando numa praça, Sob o seu manto de desgraça Clama o infortúnio abrasador. Eis que a Fortuna se lhe esconde; E passa o gozo, muito ao largo; E ela chora, ao gosto amargo, O seu destino, a sua dor. Mas eis que alguém a reconforta: É a Bondade. Abre-lhe a porta; E a fada, à luz dessa manhã, Diz-lhe, a sorrir: — Tens frio e fome? Pouco te importe qual meu nome, Chega-te a mim: sou tua irmã. |
ORAÇÃOA Ti, Senhor, Meu coração Imerso em dor Aflito vem, Pedindo a luz, Pedindo o bem E a salvação. Pedir a quem, Senão a Ti, Cuja bondade Me sorri E me conduz À imensidade Da perfeição? És a piedade Divina e pura Que à criatura Dá luz e pão. Sou eu, somente, O impenitente Na expiação. Em Ti, portanto, Confio e espero, De Ti eu quero Me aproximar! Consolo santo, Para o meu pranto Venho implorar. Bem sei, Senhor, Se sofro e choro. Se me demoro No padecer, É porque andei Longe do Amor, No meu viver. O Amor é a lei, Que me ensinaste E que deixaste Aos irmãos teus! Pra que eu pudesse, Ditosamente, Buscar os Céus. Assim, contente, Cheio de unção, Elevo a prece Do coração, A Ti, Senhor, Rogando amor, Paz e perdão! |
A FORTUNAAnda a Fortuna por uma praça, Fala à Ventura com riso irmão, E mais adiante topa a Desgraça, E altiva e rude lhe esconde a mão. Vaidosa e bela, dá preferência Ao torpe egoísmo acomodatício, E entre as virtudes, na existência, Escolhe sempre flores do vício. E assim prossegue na desmarcada Carreira louca do vão prazer, Como perdida, e já sepultada, No esquecimento do próprio ser. Depois, cansada e já comovida, Quando só pede luz e amor, Acorre a Morte por dar-lhe a Vida, E vem a Vida por dar-lhe a Dor. |
ORAÇÃO [II]Vós que sois a mãe bondosa De todos os desvalidos Deste vale de gemidos Mãe piedosa!… Sublime estrela que brilha No céu da paz, da bonança, Do céu de toda a esperança — Maravilha! Maria! — consolação Dos pobres, dos desgraçados, Dos corações desolados Na aflição, Compadecei-vos, Senhora, De tão grandes sofrimentos, Deste mundo de tormentos, Que apavora. Livrai-nos do abismo tredo Dos males, dos amargores, Protegei os pecadores No degredo. Estendei o vosso manto De bondade e de ternura, Sobre tanta desventura, Tanto pranto! Concedei-nos vosso amor, A vossa misericórdia, Dai paz a toda discórdia Trégua à dor!… Vós que sois Mãe carinhosa Dos fracos, dos oprimidos Deste vale de gemidos, Mãe bondosa! Oração: Pai de Amor e Caridade, Que sois a terna clemência E de todas as criaturas Carinhosa Providência! Que os homens todos vos amem, Que vos possam compreender, Pois tendo ouvidos não ouvem, E vendo não querem ver. (Mt 13:14) |
ALÉMAlém da sepultura, a nova aurora Luminosa e divina se levanta; Lá palpita a beleza onde a alma canta, À luz do amor que vibra e revigora. Ó corações que a lágrima devora, Prisioneiros da dor que fere e espanta, Tende na vossa fé a bíblia santa, E em vossa luta o bem de cada hora. Além da morte, a vida tumultua, O trabalho divino continua… Vida e morte — exultai ao bendizê-las! Esperai nos tormentos mais profundos, Que a este mundo sucedem-se outros mundos, E às estrelas sucedem-se as estrelas! |
SONETO [VI]Como outrora, entre ovelhas desgarradas, O coração tocado de agonias, O Mestre chora como Jeremias. Vendo o mundo nas lutas condenadas. Sempre a miséria e a dor nos vossos dias! Sempre a treva nas míseras estradas… Preces infindas e desesperadas, Do caminho de lágrimas sombrias… Dois milênios contando o grande ensino Do Amor, o luminoso bem divino, Sobre as desolações do mundo velho… Mas, em todos os tempos é a vaidade No egoísmo da triste Humanidade, Demorando as vitórias do Evangelho. |
A PRECEO Senhor da Verdade e da Clemência Concedeu-nos a fonte cristalina Da prece, água do amor, pura e divina, Que suaviza os rigores da existência. Toda oração é a doce quintessência Da esperança ditosa e peregrina, Filha da crença que nos ilumina Os mais tristes refolhos da consciência. Feliz o coração que espera e ora, Sabendo contemplar a eterna aurora Do Além, pela oração profunda e imensa. Enquanto o mundo anseia, estranho e aflito, A prece alcança as bênçãos do Infinito, Nos caminhos translúcidos da Crença. |
FRATERNIDADEFraternidade é árvore bendita, Cujas flores e ramos de esperança Buscam a luz eterna que se agita, Rumo ao país ditoso da bonança. É a fonte cristalina em que descansa A alma humana fraca, errante e aflita; É a luminosa bem-aventurança Da mensagem de Deus, pura e infinita!… Vós que chorais ao coro das procelas, Vinde, irmãos! Desdobrai as vossas velas!… Não vos sufoque o horror da tempestade. Fraternidade é o derradeiro porto, A terra da união e do conforto, Que habitaremos na Imortalidade. |
LEMBRAI A CHAMAVós que buscais além da sepultura A resposta de luz da Eternidade, Nunca olvideis a Excelsa Claridade, Que reside convosco em noite escura. Somos todos a Grande Humanidade, Em direção à Fonte Eterna e Pura, Somos em toda parte a criatura Buscando os dons supremos da Verdade. Tendes convosco a Chama Adormecida… Rogamos acendais a Luz da Vida, Já que buscais mais crença junto a nós! Se quiserdes brilhar nos Outros Planos, Ó torturados corações humanos, Deixai que o Cristo nasça dentro em vós. |
ETERNA MENSAGEMAinda e sempre o Evangelho do Senhor É a mensagem eterna da Verdade, Senda de paz e de felicidade, Na luz das luzes do Consolador. Nos caminhos da lágrima e da dor, Ante os desfiladeiros da impiedade, Não sabe o coração da Humanidade Beber dessa água límpida do Amor. Mas os túmulos falam pela estrada, Em toda parte fulge uma alvorada Que ao roteiro dos Céus nos reconduz; O Evangelho, na luz do Espiritismo, É a escada de Jacob vencendo o abismo, Trazendo ao mundo o verbo de Jesus. |
NO TEMPLO DA EDUCAÇÃODistribuía o Mestre os dons divinos Da luz do seu Espírito sem jaça, E exclama, enquanto a turba observa e passa: — «Deixai virem a mim os pequeninos!…» É que na alma sincera dos meninos Há uma luz de ternura, amor e graça, De que o Senhor da Paz quer que se faça O sol da nova estrada dos destinos. Vós, que tendes a fé que ama e consola, Fazei do vosso lar a grande escola De justiça, de amor e de humildade! As conquistas morais são toda a glória Que a alma busca na vida transitória, Pelos caminhos da imortalidade. |
NA NOITE DE NATAL— «Minha mãe, porque Jesus, Cheio de amor e grandeza, Preferiu nascer no mundo Nos caminhos da pobreza? Porque não veio até nós, Entre flores e alegrias, Num berço todo enfeitado De sedas e pedrarias?» — «Acredito meu filhinho, Que o Mestre da Caridade Mostrou, em tudo e por tudo, A luminosa humildade!… Às vezes, penso também. Nos trabalhos deste mundo, Que a Manjedoura revela Ensino bem mais profundo!» E a pobre mãe de olhos fixos Na luz do céu que sorria, Concluiu com sentimento, Em terna melancolia: — «Por certo, Jesus ficou Nas palhas, sem proteção, Por não lhe abrirmos na Terra As portas do coração.» |
Esta mensagem psicografada em 19/5/1942, foi publicada originalmente em 1972 pela LAKE e é a 2ª do livro “”
“Mas o que foi semeado em boa terra é o que ouve a palavra e a compreende. Este frutifica e produz a cem, a sessenta e a trinta por um.” — JESUS (Mt 13:23)
Efetivamente, a vida é comparável ao trato de solo que nos é concedido cultivar.
Ergue-te, cada dia, e ampara o teu campo de serviço, a fim de que esse mesmo campo de serviço te possa auxiliar.
A sementeira é a empreitada, o dever a cumprir, o compromisso de que te incumbes. O terreno é o próximo que te propicia colheita.
Lavrar o talhão é dar de nós sem pensar em nós.
Basta plantes o bem para que o bem te responda. Para isso, no entanto, é imperioso agir e perseverar no trabalho. Nunca esmorecer.
Qual ocorre na lavoura comum, é preciso contar com aguaceiro e canícula, granizo e vento, praga e detrito.
Não valem reclamações. Remove a dificuldade e prossegue firme. Acima de tudo, importa o rendimento da produção para o benefício de todos.
Se alguém te despreza, menoscabando a suposta singeleza do encargo que te coube, esquece a incompreensão alheia e continua plantando para a abastança geral.
Muita gente não se recorda de que o pão alvo sobe à mesa à custa do suor de quantos mergulham as mãos no barro da gleba, a fim de que a semente possa frutificar.
Quando essa ou aquela pessoa te requisite a descanso, sem que a tua consciência acuse fadiga, não acredites nessa ilusão.
A ferrugem do ócio consome o arado muito mais que a movimentação no serviço.
Trabalha e confia, na certeza de que o Senhor da Obra te observa e segue vigilante.
Não duvides, nem temas. Dá o melhor de ti mesmo à Seara da Vida, e o Divino Lavrador, sem que percebas, pendurará nas frondes do teu ideal a floração da esperança e a messe do triunfo.
André Luiz
Opinião espírita
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 42
Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira
André Luiz
Cada coração do caminho é comparável a trato de terra espiritual.
Muitos estarão soterrados no pedregulho dos preconceitos, ao pé de outros que se enrodilham no espinheiral da ilusão, requisitando tempo enorme para se verem livres. Entretanto, reflete na terra boa, lançada ao desvalimento.
É aí que todos os parasitos geradores da inércia se instalam, absorventes!… Terras abandonadas, terras órfãs!… Criaturas que anseiam pelo adubo da fé, almas que suplicam modesta plantação de esperança e conforto!…
Esses solos desprezados, muita vez, te buscam, fronteiriços… Descerram-se-te à visão, na fadiga dos pais que a dor imanifesta suplicia e consome; no desencanto dos companheiros tristes que carregam no peito o próprio sonho em cinza; no problema do filho que a revolta desgasta; na prova dos irmãos que sorriem chorando para que lhes não vejas os detritos de angústia…
Se já podes ouvir o Excelso Semeador, (Mt 13:3) semeia, semeia!… Sabes que a caridade, é o sol que varre as sombras;
trazes contigo o dom de esparzir o consolo;
podes pronunciar a palavra da bênção;
consegues derramar o que sobra da bolsa, transformando a moeda em prece de alegria;
guardas o braço forte que levanta os caídos;
teus dedos são capazes de recompor as cordas que o sofrimento parte em cor ações alheios, afinando-as no tom da música fraterna;
reténs o privilégio de repartir com os nus a roupa que largaste;
nada te freia as mãos no socorro ao doente;
ninguém te impede, enfim, de construir na estrada o bem para quem passa e o bem dos que virão…
Não te detenhas, pois, no vazio das trevas!… Planta a verdade e a luz, o júbilo e a bondade.
Se percebes a voz do Excelso Semeador, escutá-lo-ás, a cada passo, rente aos próprios ouvidos, a dizer-te confiante:
— Trabalha, enquanto é tempo e semeia, semeia!…
(Psicografia de Francisco C. Xavier)
Respostas da Vida
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 23
Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira
André Luiz
O pensamento é a nossa capacidade criativa em ação. Em qualquer tempo, é muito importante não nos esquecermos disso.
A ideia forma a condição; a condição produz o efeito; o efeito cria o destino.
A sua vida será sempre o que você esteja mentalizando constantemente. Em razão disso, qualquer mudança real em seus caminhos, virá unicamente da mudança de seus pensamentos.
Imagine a sua existência como deseja deva ser e, trabalhando nessa linha de ideias, observará que o tempo lhe trará as realizações esperadas.
As leis do destino carrearão de volta a você tudo aquilo que você pense. Nesta verdade, encontramos tudo o que se relacione conosco, tanto no que se refere ao bem quanto ao mal.
Observe e verificará que você mesmo atraiu para o seu campo de influência tudo o que você possui e tudo aquilo que faz parte do seu dia a dia.
Deus é Amor e não pune criatura alguma. A própria criatura é que se culpa e se corrige, ante os falsos conceitos que alimente com relação a Deus.
Em nosso íntimo a liberdade de escolher é absoluta; depois da criação mental que nos pertence, é que nos reconhecemos naturalmente sujeitos a ela.
O Bem Eterno é a Lei Suprema; mantenha-se no bem a tudo e a todos e a vida se lhe converterá em fonte de bênçãos.
Através dos princípios mentais que nos regem, de tudo aquilo que dermos de nós aos outros receberemos dos outros centuplicadamente. (Mt 13:8)
Os mensageiros
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 3
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Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira
André Luiz
No dia seguinte, após ouvir longas ponderações de Narcisa, demandei o Centro de Mensageiros, no Ministério da Comunicação. Acompanhava-me o prestimoso Tobias, não obstante os imensos trabalhos que lhe ocupavam o círculo pessoal.
Deslumbrado, atingi a série de majestosos edifícios de que se compõe a sede da instituição. Julguei encontrar algumas universidades reunidas, tal a enorme extensão deles. Pátios amplos, povoados de arvoredo e jardins, convidavam a sublimes meditações.
Tobias arrancou-me do encantamento, exclamando:
— O Centro é muito vasto. Atividades complexas são desempenhadas neste departamento de nossa colônia espiritual. Não creia esteja resumida a instituição nos edifícios sob nossos olhos. Temos, nesta parte, tão somente a administração central e alguns pavilhões destinados ao ensino e à preparação em geral.
— Mas esta organização imensa restringe-se ao movimento de transmissão de mensagens? perguntei, curioso.
O companheiro sorriu significativamente e esclareceu:
— Não suponha se encontre aqui localizado o serviço de correio, simplesmente. O Centro prepara entidades a fim de que se transformem em cartas vivas de socorro e auxílio aos que sofrem no Umbral, na Crosta e nas Trevas. Acreditaria, porventura, que tanto trabalho se destinasse apenas a mera movimentação de noticiário? Amplie suas vistas. Este serviço é a cópia de quantos se vêm fazendo nas mais diversas cidades espirituais dos Planos superiores. Preparam-se aqui numerosos companheiros para a difusão de esperanças e consolos, instruções e avisos, nos diversos setores da evolução planetária. Não me refiro tão só a emissários invisíveis. Organizamos turmas compactas de aprendizes para a reencarnação. Médiuns e doutrinadores saem daqui às centenas, anualmente. Tarefeiros do conforto espiritual encaminham-se para os círculos carnais, em quantidade considerável, habilitados pelo nosso Centro de Mensageiros.
— Que me diz? — Interroguei, surpreso. — Segundo seus informes, os trabalhos de esclarecimento espiritual devem estar muitíssimo adiantados no mundo!…
Fixou Tobias expressão singular, sorriu tranquilamente e explicou:
— Você não ponderou, todavia, meu caro André, que essa preparação não constitui, ainda, a realização propriamente dita. Saem milhares de mensageiros aptos para o serviço, mas são muito raros os que triunfam. Alguns conseguem execução parcial da tarefa, outros muitos fracassam de todo. O serviço legítimo não é fantasia. É esforço sem o qual a obra não pode aparecer nem prevalecer. Longas fileiras de médiuns e doutrinadores para o mundo carnal partem daqui, com as necessárias instruções, porque os benfeitores da Espiritualidade Superior, para intensificarem a redenção humana, precisam de renúncia e de altruísmo. Quando os mensageiros se esquecem do espírito missionário e da dedicação aos semelhantes, costumam transformar-se em instrumentos inúteis. Há médiuns e mediunidade, doutrinadores e doutrina, como existem a enxada e os trabalhadores. Pode a enxada ser excelente, mas, se falta espírito de serviço no cultivador, o ganho da enxada será inevitavelmente a ferrugem. Assim acontece com as faculdades psíquicas e com os grandes conhecimentos. A expressão mediúnica pode ser riquíssima; entretanto, se o dono não consegue olhar além dos interesses próprios, fracassará fatalmente na tarefa que lhe foi conferida. Acredite, meu caro, que todo trabalho construtivo tem as batalhas que lhe dizem respeito. São muito escassos os servidores que toleram as dificuldades e reveses das linhas de frente. Esmagadora percentagem permanece a distância do fogo forte. Trabalhadores sem conta recuam quando a tarefa abre oportunidades mais valiosas.
Algo impressionado, considerei.
— Isto me surpreende sobremaneira. Não supunha fossem preparados, aqui, determinados mensageiros para a vida carnal.
— Ah! Meu amigo, — falou Tobias sorridente, — poderia você admitir que as obras do bem estivessem circunscritas a simples operações automáticas? Nossa visão, na Terra, costuma viciar-se no círculo dos cultos externos, na atividade religiosa. Cremos, por lá, resolver todos os problemas pela atitude suplicante. Entretanto, a genuflexão não soluciona questões fundamentais do Espírito, nem a mera adoração à Divindade constitui a máxima edificação. Em verdade, todo ato de humildade e amor é respeitável e santo, e, incontestavelmente, o Senhor nos concederá suas bênçãos; no entanto, é imprescindível considerar que a manutenção e limpeza do vaso, para recolhe-las, é dever que nos assiste. Não preparamos, pois, neste Centro, simples postalistas, mas Espíritos que se transformem em cartas vivas de Jesus para a Humanidade encarnada. Pelo menos, este é o programa de nossa administração espiritual…
Calei, emocionado, ponderando a grandeza dos ensinamentos. Meu companheiro, após longa pausa, prosseguiu observando:
— Raros triunfam, porque quase todos estamos ainda ligados a extenso pretérito de erros criminosos, que nos deformaram a personalidade. Em cada novo ciclo de empreendimentos carnais, acreditamos muito mais em nossas tendências inferiores do passado, que nas possibilidades divinas do presente, complicando sempre o futuro. É desse modo que prosseguimos, por lá, agarrados ao mal e esquecidos do bem, chegando, por vezes, ao disparate de interpretar dificuldades como punições, quando todo obstáculo traduz oportunidade verdadeiramente preciosa aos que já tenham “olhos de ver”. (Ez 12:2)
A essa altura, alcançamos enorme recinto.
Centenas de entidades penetravam no vasto edifício, cujas escadarias galgamos em animada conversação.
Os aspectos do maravilhoso átrio impressionavam pela imponente beleza. Espécies de flores, até então desconhecidas para mim, adornavam colunatas, espalhando cores vivas e delicioso perfume.
Quebrando-me o enlevo, Tobias explicou:
— As diversas turmas de aprendizes encaminham-se às aulas. Procuremos Aniceto no departamento de instrutores.
Atravessamos galerias vastíssimas, sempre defrontados por verdadeiras multidões de entidades que buscavam as aulas, em palestras vibrantes.
Em pequeno grupo que parecia manter conversação muito discreta, encontramos o generoso amigo da véspera, que nos abraçou sorridente e calmo.
— Muito bem! — Disse, alegre e bondoso, — esperava o novo aluno, desde a manhãzinha.
E em virtude de Tobias alegar muita pressa, o nobre instrutor explicou:
— Doravante, André ficará aos meus cuidados. Volte tranquilo.
Despedi-me do companheiro, comovidamente.
Notando-me o natural acanhamento, Aniceto determinou a um auxiliar de serviço:
— Chame o Vicente em meu nome.
E, voltando-se para mim, esclareceu:
— Até agora, Vicente é o meu único aprendiz médico. Vocês ficarão juntos, em vista da afinidade profissional.
Não haviam decorrido três minutos e tínhamos Vicente diante de nós.
— Vicente, — falou Aniceto sem afetação, — André Luiz é nosso novo colaborador. Foi também médico nas Esferas carnais. Creio, pois, que ambos se encontrarão à vontade, partilhando a mesma experiência.
O interpelado abraçou-me, demonstrando extrema generosidade, e, após encorajar-me com belas palavras de estímulo, perguntou ao nosso orientador:
— Quando deveremos procurá-lo para os estudos de hoje?
Aniceto pensou um instante e respondeu:
— Esclareça ao novo candidato os nossos regulamentos e venham juntos para as instruções, após o meio-dia.
Nosso Lar
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 43
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Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira
André Luiz
O Ministério da Regeneração continuou cheio de expressões festivas, não obstante se haver retirado o Governador ao seu círculo mais íntimo.
Comentavam-se os acontecimentos. Centenas de companheiros se ofereciam para os trabalhos árduos da defensiva, assim correspondendo ao apelo do grande chefe espiritual.
Procurei Tobias, para consultá-lo sobre a possibilidade do meu aproveitamento, mas o generoso irmão sorriu da minha ingenuidade e falou:
— André, você está começando agora uma tarefa nova. Não se precipite, solicitando acréscimo de responsabilidade. Haverá serviço para todos, disse-nos, ainda agora, o Governador. Não se esqueça de que as nossas Câmaras de Retificação constituem núcleos de esforço ativo, dia e noite. Não se aflija. Recorde que trinta mil servidores vão ser convocados para a vigilância permanente. Destarte, na retaguarda, serão muito grandes os claros a preencher.
Identificando-me o desapontamento, o bondoso companheiro, bem-humorado, acentuou depois de ligeira pausa:
— Contente-se com a matrícula na escola contra o medo. Creia que isso lhe fará enorme bem.
Nesse ínterim, recebi grande abraço de Lísias, que integrara, na festa, a deputação do Ministério do Auxílio. Com a licença de Tobias, retirei-me em companhia de Lísias para gozar de palestra mais íntima.
— Conhece você, — indagou ele, — o Ministro Benevenuto, aqui na Regeneração, o mesmo que chegou anteontem da Polônia.
— Não tenho esse prazer.
— Vamos ao seu encontro, — replicou Lísias, envolvendo-me nas vibrações do seu imenso carinho fraterno, — há muito que tenho a honra de incluí-lo no círculo das minhas relações pessoais.
Daí a momentos, estávamos no grande recinto verde, consagrado aos trabalhos desse Ministro da Regeneração, que eu apenas conhecia de vista.
Numerosos grupos de visitantes permutavam ideias sob a copa das grandes árvores. Lísias conduzia-me ao núcleo maior, onde Benevenuto trocava impressões com diversos amigos, apresentando-me com generosas palavras. O Ministro acolheu-me, cortês, admitindo-me na sua roda com extrema bondade.
A conversação continuou nos rumos naturais e notei que se discutia a situação da Esfera Terrestre.
— Muito doloroso o quadro que vimos, — comentava Benevenuto em tom grave; — habituados ao serviço da paz na América, nenhum de nós imaginava o que fosse o trabalho de socorro espiritual nos campos da Polônia. Tudo obscuro, tudo difícil. Não se podem, ali, esperar claridades de fé nos agressores, tampouco na maioria das vítimas, que se entregam totalmente a pavorosas impressões. Os encarnados não nos ajudam, apenas consomem nossas forças. Desde o começo do meu Ministério, nunca vi tamanhos sofrimentos coletivos.
— E a comissão demorou-se muito por lá? — Perguntou um dos companheiros com interesse.
— Todo o tempo disponível, — ajuntou o Ministro. — O chefe da expedição, nosso colega do Auxílio, julgou conveniente permanecermos exclusivamente atidos à tarefa, para enriquecermos observações e melhor aproveitar a experiência. Com efeito, as condições não poderiam ser melhores. Acredito que nossa posição está muito distante da extraordinária capacidade de resistência dos abnegados servidores espirituais que ali se encontram de serviço. Todas as tarefas de assistência imediata funcionam perfeitamente, a despeito do ar asfixiante, saturado de vibrações destruidoras. O campo de batalha, invisível aos nossos irmãos terrestres, é verdadeiro inferno de indescritíveis proporções. Nunca, como na guerra, evidencia o espírito humano a condição de alma decaída, apresentando características essencialmente diabólicas. Vi homens inteligentes e instruídos localizarem, com minuciosa atenção, determinados setores de atividade pacífica, para o a que chamam “impactos diretos”. Bombas de alto poder explosivo destruem edifícios pacientemente edificados. Aos fluidos venenosos da metralha, casam-se as emanações pestilentas do ódio e tornam quase impossível qualquer auxílio. O que mais nos contristou, porém, foi a triste condição dos militares agressores, quando algum deles abandonava as vestes carnais, compelido pelas circunstâncias. Dominados, na maioria, por forças tenebrosas, fugiam dos Espíritos missionários, chamando-lhes a todos “fantasmas da cruz”.
— E não eram recolhidos para esclarecimento justo? — Inquiriu alguém, interrompendo o narrador. Benevenuto esboçou um gesto significativo e respondeu:
— Será sempre possível atender aos loucos pacíficos, no lar; mas que remédio se reservará aos loucos furiosos, senão o hospício? Não havia outro recurso para tais criaturas, senão deixá-las nos precipícios das trevas, onde serão naturalmente compelidas a reajustar-se, dando ensejo a pensamentos dignos. É razoável, portanto, que as missões de auxílio recolham apenas os predispostos a receber o socorro elevado. Os espetáculos entrevistos foram, portanto, demasiadamente dolorosos, por muitas razões.
Valendo-se de ligeiro intervalo, outro companheiro opinou:
— É quase incrível que a Europa, com tantos patrimônios culturais, se tenha abalançado a semelhante calamidade.
— Falta de preparação religiosa, meus amigos, — definiu o Ministro com expressiva inflexão de voz, — não basta ao homem a inteligência apurada, é-lhe necessário iluminar raciocínios para a vida eterna. As igrejas são sempre santas em seus fundamentos e o sacerdócio será sempre divino, quando cuide essencialmente da Verdade de Deus; mas o sacerdócio político jamais atenderá a sede espiritual da civilização. Sem o sopro divino, as personalidades religiosas poderão inspirar respeito e admiração, não, porém, a fé e a confiança.
— Mas, o Espiritismo? — Perguntou abruptamente um dos circunstantes. Não surgiram as primeiras florações doutrinárias na América e na Europa, há mais de cinquenta anos? Não continua esse movimento novo a serviço das verdades eternas?
Benevenuto sorriu, esboçou um gesto extremamente significativo e acrescentou:
— O Espiritismo é a nossa grande esperança e, por todos os títulos, é o Consolador da humanidade encarnada; mas a nossa marcha é ainda muito lenta. Trata-se de uma dádiva sublime, para a qual a maioria dos homens ainda não possui “olhos de ver”. Esmagadora porcentagem dos aprendizes novos aproxima-se dessa fonte divina a copiar antigos vícios religiosos. Querem receber proveitos, mas não se dispõem a dar coisa alguma de si mesmos. Invocam a verdade, mas não caminham ao encontro dela. Enquanto muitos estudiosos reduzem os médiuns a cobaias humanas, numerosos crentes procedem à maneira de certos enfermos que, embora curados, creem mais na doença que na saúde, e nunca utilizam os próprios pés. Enfim, procuram-se, por lá, os Espíritos materializados para o fenomenismo passageiro, ao passo que nós outros vivemos à procura de homens espiritualizados para o trabalho sério.
O trocadilho arrancou expressões de bom humor geral, acrescentando o Ministro, gravemente:
— Nossos serviços são astronômicos. Não esqueçamos, porém, que todo homem é semente da divindade. Ataquemos a execução de nossos deveres com esperança e otimismo, e estejamos sempre convictos de que, se bem fizermos a nossa parte, podemos permanecer em paz, porque o Senhor fará o resto.
Nos domínios da mediunidade
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 23
Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira
André Luiz
Levantara-se a dama, de esquisita maneira, e, rodopiando sobre os calcanhares, qual se um motor lhe acionasse os nervos, caiu em convulsões, inspirando piedade.
Jazia sob o império de impassíveis entidades da sombra, sofrendo, contudo, mais fortemente, a atuação de uma delas que, ao enlaçá-la, parecia interessada em aniquilar-lhe a existência.
A infortunada senhora, quase que uivando, à semelhança de loba ferida, gritava a debater-se no piso da sala, sob o olhar consternado de Raul que exorava a Bondade Divina em silêncio.
Coleando pelo chão, adquiria animalesco aspecto, não obstante sob a guarda generosa de sentinelas da casa.
Áulus e o irmão Clementino, usando avançados recursos magnéticos, interferiram no deplorável duelo, constrangendo o obsessor a desvencilhar-se, de certo modo, da enferma que continuou, ainda assim, dominada por ele, a estreita distância.
Após reerguer a doente, auxiliando-a a sentar-se, rente ao marido, nosso instrutor deu-se pressa em explicar-nos:
— É um problema complexo de fascinação. Nossa irmã permanece controlada por terrível hipnotizador desencarnado, assistido por vários companheiros que se deixaram vencer pelas teias da vingança. No ímpeto de ódio com que se lança sobre a infeliz, propõe-se humilhá-la, utilizando-se da sugestão. Não fosse o concurso fraternal que veio recolher neste santuário de prece, em transes como este seria vítima integral da licantropia deformante. Muitos Espíritos, pervertidos no crime, abusam dos poderes da inteligência, fazendo pesar tigrina crueldade sobre quantos ainda sintonizam com eles pelos débitos do passado. A semelhantes vampiros devemos muitos quadros dolorosos da patologia mental nos manicômios, em que numerosos pacientes, sob intensiva ação hipnótica, imitam costumes, posições e atitudes de animais diversos.
Ao passo que a doente gemia de estranho modo, amparada pelo esposo e por Raul, que se esmerava no auxílio, Hilário, espantado, indagou:
— Tão doloroso fenômeno é comum?
— Muito generalizado nos processos expiatórios em que os Espíritos acumpliciados na delinquência descambam para a esfera vibratória dos brutos — esclareceu nosso orientador, coadjuvando em benefício da enferma, cujo cérebro prosseguia governado pelo insensível perseguidor como brinquedo em mãos de criança.
— E por que não separar de vez o algoz da vítima?
— Calma, Hilário! — ponderou o Assistente. — Ainda não examinamos o assunto em sua estrutura básica. Toda obsessão tem alicerces na reciprocidade. Recordemos o ensinamento de nosso Divino Mestre. Não basta arrancar o joio. É preciso saber até que ponto a raiz dele se entranha no solo com a raiz do trigo, para que não venhamos a esmagar um e outro. (Mt 13:29) Não há dor sem razão. Atendamos, assim, à lei da cooperação, sem o propósito de nos anteciparmos à Justiça Divina.
Raul, sob o controle do mentor da casa, tentava sossegar o agitado comunicante, recordando-lhe as vantagens do perdão e incutindo-lhe a conveniência da humildade e da prece.
Aflito, como não querendo perder o fio da lição, meu colega abeirou-se de nosso orientador e alegou:
— Todavia, para colaborar em favor desses irmãos em desespero, será suficiente o concurso verbalista?
— Não lhes estendemos simplesmente palavras, mas acima de tudo o nosso sentimento. Toda frase articulada com amor é uma projeção de nós mesmos. Portanto, se é incontestável a nossa impossibilidade de oferecer-lhes a libertação prematura, estamos doando, em favor deles, a nossa boa vontade, através do verbo nascido de nossos corações, igualmente necessitados de plena redenção com o Cristo.
E, num tom demasiado significativo, Áulus acrescentou:
— Analisando o pretérito, ao qual todos nos ligamos, através de lembranças amargas, somos enfermos em assistência recíproca. Não seria lícito guardarmos a pretensão de lavrar sentenças definitivas pró ou contra ninguém, porque, na posição em que ainda nos achamos, todos possuímos contas maiores ou menores por liquidar.
Interrompendo a conversação, nosso instrutor lançou-se ao amparo eficiente da dupla em desesperada contenda.
Para o cuidado fraterno de que dava testemunho, a doente e o perseguidor mereciam igual carinho.
Aplicou passes de desobstrução à garganta da enferma e, em breves instantes, o verdugo começou a falar, através dela, numa algaravia, cujo sentido literal não conseguíamos perceber.
Entretanto, pela onda de pensamento que lhe caracterizava a manifestação, sabíamos que a ira se lhe extravasava do ser.
Raul Silva, a seu turno, recolhendo impressões idênticas, pela dura inflexão da voz com que as palavras eram pronunciadas, procurava asserená-lo quase em vão.
Observando a enferma completamente transfigurada e assinalando-nos a muda interrogação, Áulus se deteve por alguns minutos a auscultar o cérebro do comunicante e o da médium, como a sondar-lhes o mundo íntimo, e, em seguida, voltou para junto de nós.
Diante da profunda apreensão que passou a dominar-lhe o rosto, Hilário tomou-me a dianteira, inquirindo, assombrado:
— A que causa atribuir semelhante conflito?
— Tentei alguma penetração no passado a fim de algo saber — respondeu o orientador, entristecido. — As raízes da desavença vêm de longa distância no tempo. Não obstante o dever de não relacionar pormenores, para não conferir maior saliência ao mal, posso dizer-lhe que o enigma perdura vai já em pouco mais de um milênio. Nosso infeliz irmão fala um antigo dialeto da velha Toscana, onde, satisfazendo a obsidiada de hoje, se fez cruel estrangulador. Era legionário de Ugo, o poderoso duque da Provença, no século X… Pela exteriorização a que se confia, acompanho-lhe as terríveis reminiscências… Reporta-se ao saque de que participou na época a que nos referimos, no qual, para satisfazer à mulher que lhe não correspondeu ao devotamento, teve a infelicidade de aniquilar os próprios pais… Tem o coração como um vaso transbordante de fel…
Porque o Assistente se interrompera, meu colega, naturalmente tão interessado quanto eu em maiores revelações, pediu-lhe mais ampla incursão no passado, ao que Áulus nos recomendou aquietássemos o espírito de consulta.
A volta aos quadros terrificantes, largados ao longe por aquelas almas em sofrimento, a ninguém edificaria.
Eram dois corações desesperados, no inferno estabelecido por eles mesmos. Não convinha analisar-lhes o sepulcro de fogo e lama, nas sombras da retaguarda.
Restaurando a atenção no estudo que nos cabia fazer, lembrei a questão do idioma.
Achávamo-nos no Brasil e a obsidiada ensaiava frases num dialeto já morto.
Por que motivo não assimilava o pensamento da entidade, a empolgar-lhe o cérebro em ondas insofreáveis, transformando-o em palavras do português corrente, qual acontecera em numerosos processos de intercâmbio sob nossa observação?
— Estamos à frente de um caso de mediunidade poliglota ou de xenoglossia — explicou o Assistente. — O filtro mediúnico e a entidade que se utiliza dele acham-se tão intensamente afinados entre si que a passividade do instrumento é absoluta, sob o império da vontade que o comanda de modo positivo. O obsessor, por mais estranho pareça, jaz ainda enredado nos hábitos por que pautava a sua existência, há séculos, e, em se exprimindo pela médium, usa modos e frases que lhe foram típicos.
— Isso, entretanto — objetou Hilário —, é atribuível à mediunidade propriamente dita ou à sintonia mais completa?
— O problema é de sintonia — informou o Assistente.
— Contudo, se a doente não lhe houvesse partilhado da experiência terrestre, como legítima associada de seu destino, poderia o comunicante externar-se no dialeto com que se caracteriza?
— Positivamente não — esclareceu Áulus. Em todos os casos de xenoglossia, é preciso lembrar que as forças do passado são trazidas ao presente. Os desencarnados, elaborando fenômenos dessa ordem, interferem, quase sempre, através de impulsos automáticos, nas energias subconscienciais, mas exclusivamente por intermédio de personalidades que lhes são afins no tempo. Quando um médium analfabeto se põe a escrever sob o controle de um amigo domiciliado em nosso Plano, isso não quer dizer que o mensageiro espiritual haja removido milagrosamente as pedras da ignorância. Mostra simplesmente que o psicógrafo traz consigo, de outras encarnações, a arte da escrita já conquistada e retida no arquivo da memória, cujos centros o companheiro desencarnado consegue manobrar.
Hilário fez o gesto indagador do aprendiz e insistiu:
— Podemos concluir, então, que se a enferma fosse apenas médium, sem o pretérito de que dá testemunho, a entidade não se exprimiria por ela numa expressão cultural diferente da que lhe é própria…
— Sim, sem dúvida alguma — aprovou o instrutor —; em mediunidade há também o problema da sintonia no tempo…
E, de olhar vago, acentuou:
— O fato sob nossas vistas pode ser, de certo modo, comparado às correntes d’água. Cada qual tem o seu nível. As águas à flor da terra guardam a serventia e o encanto que lhes são peculiares, contudo, somente as águas profundas encerram o tesouro educado ou inculto das enormes forças latentes, que podem ser convenientemente utilizadas quando aquelas são trazidas à superfície.
A lição era de subido valor, no entanto, fazia-se necessário agir no trabalho assistencial.
Conjugando nosso esforço, separamos, de alguma sorte, o algoz da vítima, conquanto, segundo apontamento de nosso orientador, continuassem unidos pela fusão magnética, mesmo a distância.
Companheiros de nossa Esfera retiraram o Espírito obsidente, encaminhando-o a certa organização socorrista.
Ainda assim, a doente gritava, afirmando estar à frente de medonho estrangulador em vias de sufocá-la.
Aplicando-lhe passes de reconforto, Áulus esclareceu:
— Agora é apenas o fenômeno alucinatório, natural em processos de fascinação como este. Perseguidor e perseguida jazem na mais estreita ligação telepática, agindo e reagindo mentalmente um sobre o outro.
Gradativamente, a enferma acalmou-se.
Finda a crise, perguntei ao nosso orientador sobre o remédio definitivo à dolorosa situação, ao que respondeu com grave entono:
— A doente está sendo preparada, tendo-se em vista uma solução justa para o caso. Ela e o verdugo, em breve, serão mãe e filho. Não há outra alternativa na obtenção do trabalho redentor. Energias divinas do amor puro serão mais profundamente tocadas em sua sensibilidade de mulher e nossa irmã praticará o santo heroísmo de acolhê-lo no próprio seio…
Em seguida, deixando-nos pensativos, caminhou no rumo de outro necessitado, enquanto exclamava:
— Louvado seja Deus pela glória do lar!
Amélia Rodrigues
Primícias do Reino
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 6
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues
Nuvens esvoaçantes nas franjas do vento jornaleiro. A imensa planície humana a perder de vista.
A considerável extensão de terra, à espera de ser sulcada pelo arado promissor.
O mar, velho amigo, debruçando-se em ondas coroadas de brancas espumas nas areias e nos seixos da praia larga.
Assentado no barco, Jesus alongou os olhos pela planície dos corações e lembrou-se da terra inculta. Tomado de imenso amor pelos homens, depois de falar sobre muitas coisas, considerou: Eis que o semeador saiu a semear. E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho.
A luz derrama filões de ouro vivo no céu anilado.
O ar transparente cicia aos ouvidos atenciosos da multidão.
(. . .) E vieram as aves, e comeram-na. . .
O Reino dos Céus é semelhante. . .
O homem bom semeou a boa semente na boa terra; enquanto dormia, um homem mal semeou joio na boa terra. E cresceram trigo e joio. Ora, para salvar o grão sadio foi necessário arrancar o escalracho, erradicando, naturalmente, muito trigo são. O joio, em molhos, foi queimado e o trigo ensacado foi posto no celeiro.
O grão de mostarda é o menor de todos, no entanto, cresce e a planta se torna grandiosa. As aves nela se alojam, procurando agasalho nos seus ramos. . .
O fermento insignificante leveda a massa toda.
O tesouro que um homem encontrou é tão valioso, que tudo quanto possuía vendeu para tê-lo seu.
Outro homem descobriu uma pérola de incomparável valor e de tudo se desfez para consegui-la. . .
Uma rede lançada ao mar reuniu muitos peixes, bons e maus, que foram separados pelo pescador. Assim, mais tarde, serão separados os homens que se candidatam ao Reino dos Céus. . .
Outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante.
Vindo o Sol, queimou-se, e secou-se, porque não tinha raiz. . .
As coisas ocultas, Ele as desvela em parábolas.
Era uma vez. . .
Um homem, pai de família, preparou a terra, plantou-a, circundou-a de um valado, e construiu nela um lagar, edificou uma torre e arrendou-a a trabalhadores. A época dos frutos mandou buscar a parte que lhe pertencia. Os posseiros da terra mataram os primeiros servos, os que vieram depois, e mesmo o Filho do Homem, os criminosos o mataram. Quando, porém, o dono veio. . .
O pai disse ao filho: Vem trabalhar em minha vinha.
— Não quero! —, mas, arrependendo-se, foi. Chamado o segundo filho, este respondeu:
—Vou! —, mas não ligou importância. . .
O rei, chegando a ocasião das bodas do filho, mandou os servos convidarem amigos. Os amigos, porém, não quiseram ir. Novos áulicos saíram a repetir o convite, narrando a excelência do banquete que os aguardava, mas eles não desejaram experimentá-lo.
Revoltados com a insistência do rei, mataram os servos. O rei, sabendo da ingratidão dos convidados, ordenou ao seu exército que fosse exterminar os homicidas. . .
Dez eram ao todo.
Cinco eram noivas loucas. Gastaram o óleo e ficaram sem luz.
Puseram-se a dormir. Ao chegarem os noivos. . .
Eram cinco noivas, virgens e loucas. . .
— Eu sei que és severo. Amedrontado, enterrei o seu talento, o que me confiaste.
— Mau servo! Tomem quanto tem e deem-no a quem já o tem.
As melodias cantam no ar leve e transparente.
. . . . Outra caiu entre espinhos e os espinhos cresceram, e sufocaram-na. . .
Quem põe uma candeia acesa sob o alqueire ou escondida?
Uma figueira brava à borda do caminho foi solicitada à doação de frutos; como não fosse ocasião própria de produzi-los, foi considerada inditosa, digna de ser arrancada e lançada ao fogo até converter-se em cinza. . .
Respondeu-lhe o enfático doutor da Lei: "Aquele que usou de misericórdia com ele".
Vai e faze o mesmo. Esse é o teu próximo. . .
Amigo, empresta-me três pães.
— Não me importunes.
Levantar-se-á esse amigo para livrar-se do importuno.
Oh! Dize a meu irmão que reparta os seus bens comigo.
— Quem me pôs a mim por juiz ou repartidor de bens?
Nunca te sentes nos primeiros lugares, sem que tenhas sido mandado pelo teu anfitrião. . .
(. . .) E outra caiu em boa terra, e deu fruto: um a cem, outro a sessenta e outro a trinta. . .
Hipérbatos, sínquises e hipérboles vestem as abstrações; e, como poemetos, são excertos de vida as canções do Reino de Deus.
Era uma vez. . .
Um credor tinha dois devedores, e como ambos não lhe pudessem pagar. . .
Bem-aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando!. . . "Qualquer que não levar a sua cruz, e não vier após mim. . .
Pai, pequei contra o céu e perante a ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros.
Trazei o melhor vestido e vesti-o, pondo-lhe um anel na mão, alparcas nos pés. Este meu filho estava morto, e vive; tinha-se perdido, e foi achado. . . "
E o fariseu dizia: eu pago o tributo, sou justo, cumpro com os deveres que a Lei prescreve. . ., mas aquele que ali está. . .
No entanto, o Senhor lhe disse. . .
Louvou o amo aquele mordomo injusto por haver procedido prudentemente, porque os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que os filhos da luz. . . . Granjeai amigos. . . . Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito. . .
E a viúva dizia: faze-me justiça contra o meu adversário. . .
Far-lhe-ei justiça, disse o juiz, para que ela não volte a importunar-me. . .
* "Deu-lhes dez minas. . . " "Havia um homem rico, a quem, depois de morto, Abraão disse. . . " "Estes, os últimos, são os primeiros e os primeiros serão os últimos. . . " "Quem tem ouvidos, ouça. . . " E Ele falava por parábolas.
Parábolas, "alegorias que escondem verdades".
Revestidos da pureza das pombas e da vivacidade das serpentes os discípulos da verdade chegam à vida. "Se a vossa fé for do tamanho de um grão de mostarda. . . " O semeador saiu a semear. . .
Parábolas, verdades nas alegorias.
Os grãos se transformam em grãos e a messe afortunada é ouro em pendões de vida.
Simples e desataviadas, suas palavras são palavras da boca do povo. Ninguém, no entanto, as coordenava como Ele as enunciava.
Havia realmente "algo" n´Ele, na sua forma de dizer. "Ninguém fala como Ele fala" - murmuravam até mesmo os que, conspirando, procuravam motivo de traí-lO. "Fala com autoridade" — reconheciam todos.
A semente é luz e vida.
Vida na semente.
Luz na Vida.
O Bom Pastor dá a Vida pelas suas ovelhas.
Entrando pela porta estreita, a que se caracteriza pelas dificuldades, o acesso ao reino da Ventura plena se faz triunfal.
Vigiando à porta de entrada, pode o morador defender a casa do assalto dos bandidos que espreitam e se vestem de sombras para a agressão nas sombras.
Os escolhidos são os grãos felizes que se multiplicam em mil sementes compensando a sementeira toda.
A charneca das paixões é planície de esperança sob a ação da semente.
Na imensa várzea, porém, o dia a dia das criaturas se transforma em lutas por nada.
O solo a arrotear, imenso, quase ao abandono. . . "O semeador saiu a semear. " Parábolas e espírito de vida.
Vida nas parábolas.
Aos seus, aos discípulos, Ele as explicava.
Já não é dia.
O negro tule da noite corisca nos engastes alvinitentes dos astros, e o vento canta uma onomatopeia em litania ininterrupta.
O semeador repousa. "O Reino dos Céus está dentro de vós. . . " "Vós sois deuses. . . " "Buscai primeiro o Reino. . . " "Quando eu for erguido atrairei todos a mim. "
A madrugada da Era Nova raia.
O semeador foi erguido. . . numa cruz.
Rasgados, os braços atraem, o coração aguarda.
Caminho para a Vida — o semeador.
Caminho até a porta — o semeador.
A cruz das renúncias e sacrifícios como uma áspera charrua na gleba do espírito — ponte entre os abismos: o "eu" propínquo e "ele" próximo — longínquo.
A charneca reflete a estrela.
A estrela desce ao charco, fica presa à água que a retém e repousa na montanha altaneira.
O semeador espera. . . "Ele saiu a ensinar por parábolas. "E outras caíram em terra fértil e produziram. " A semente é a Palavra para quem busca a Verdade.
A verdade é a Vida.
O semeador saiu a semear. . .
Vivendo Com Jesus
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 16
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues
As parábolas constituem, ainda hoje, um dos métodos mais eficientes nas construções psicopedagógicas que objetivam a edificação de homens e mulheres saudáveis.
Elaboradas de maneira encantadora, muito próximas da realidade do cotidiano, a ponto de gerarem dúvidas se as suas narrações são verdadeiras ou concebidas, em todas as épocas preservaram as lições inigualáveis de Jesus.
Os sábios do mundo, cujo modelo é o Mestre, são silenciosos e somente falam, quando necessário, com palavras exatas, portadoras de significados profundos. Os tolos falam demasiadamente, abordando o que não sabem e fingem conhecer, perdendo-se no labirinto da própria ignorância.
Jesus conhecia os Seus seguidores, penetrava-lhes os conflitos, trabalhava em silêncio a sua transformação, modelava-os com paciência, a fim de que se equipassem dos instrumentos valiosos para o ministério que lhes estava reservado.
Enfrentando, no entanto, auditórios díspares, multidões constituídas de grupos diferentes de cultura e de vivência, conseguia ser ouvido, porque sabia ministrar sensibilidade e sa-bedoria com destreza e habilidade raras. Aos seus conselhos va-liosos Ele adicionava as narrativas que elaborava, utilizando-se das imagens do dia a dia de todos, de forma que as informações jamais fossem esquecidas.
Psicólogo especial sabia como alcançar as áreas sombrias da personalidade dos Seus ouvintes e aplicar-lhes a terapia conveniente sem alarde, permitindo-se majestoso silêncio após os instantes de maravilhas, quando se refugiava na oração, no afastamento dos grupos estúrdios e bulhentos, a fim de estar sempre em comunhão com Deus.
Porque o movimento que administrava apresentasse os 3:8 - nota da Autora espiritual)
Tratava-se da experiência de um homem dedicado ao cultivo do solo que se pôs a semear. Porque a área fosse muito grande, ele atirou as sementes que caíram nos mais diversos sítios, como a beira do caminho, os lugares pedregosos, entre espinhos e em boa terra...
De acordo com o local, as sementes enfrentaram as circunstâncias e padeceram as consequências naturais, culmi-nando pela produção daquelas que encontraram solo fértil e se reproduziram uma em cem, outra em sessenta, outra mais em trinta grãos, compensando a aplicação de todas, especialmente daquelas que se perderam.
Em toda ensementação há sempre o risco do prejuízo em relação àquelas que são atiradas a esmo e não encontram os recursos hábeis para a germinação ou, mesmo depois de ger-minadas, não conseguem produzir. Nada obstante, a compen-sação vem por meio daquelas que encontram solo bom e gene-roso, produzindo em quantidade tão expressiva que enriquece aquele que ali as colocou no solo.
Na maravilhosa parábola detectam-se quatro tipos de solos, que podem ser muito bem a representação das criaturas humanas.
Pessoas existem que ouvem falar das bênçãos do Evangelho e até mesmo interessam-se por recebê-las; no entanto, quando chegam os momentos de definição de rumo, de aplicação do tempo, porque as sementes se encontram à beira do caminho, na superfície, são comidas pelas aves dos céus, desaparecem vencidas pelos abutres dos vícios e os corvos da insensatez.
Desejam tudo, sem investir nada. Acostumadas às questões eminentemente materiais, somente se preocupam em preservar aquilo que lhes atende à avareza, ao egoísmo, aos interesses imediatistas.
São convenientes e falsamente afetuosas desde que possam usufruir o máximo, como se a finalidade da existência se transformasse num jogo de prazer e de ter, sem melhores sig-nificados. São solos áridos, à margem dos caminhos por onde outros passam também indiferentes. São inóspitas e vivem soli-tárias nas suas angústias e ansiedades mal disfarçadas.
Outras se caracterizam pela rudeza, pela maneira grosseira com que se comportam, recordando solos pedregosos, desafiadores. Mesmo quando se lhes cuida, parecem imper-meáveis, como se não possuíssem áreas vulneráveis para uma reforma interior, para a modificação de estrutura interna, sempre armadas contra tudo e todos. Às vezes, o Bem desenha alguma esperança, mas os sentimentos patológicos ardem como o sol que cresta as possibilidades e mesmo quando algo encontra guarida nas aspirações, não suporta o calor da agressividade e a falta do adubo da ternura e do amor para sobreviver, deixam que morra à míngua da água da misericórdia...
À semelhança das anteriores, podem encontrar-se grandes grupos de almas angustiadas, assinaladas pelos espinhos do desconforto moral em que vivem, acolhendo o mau humor e tentando brechas para a autorrenovação. Quando se pensa, po-rém, que houve a transformação moral e espiritual para melhor, as emoções perversas tomam conta da plantação da ternura e da bondade, asfixiando-a, crestando-a de forma implacável.
Nada obstante, também existem as pessoas que se encontram preparadas para a ensementação do Evangelho, para a vivência do Bem, faltando somente que alguém lhes alcance as paisagens emocionais e, logo que recebem a dádiva do grão que irá fertilizar lhes o Espírito, deixam-se dominar pelas alegrias, propiciando todos os recursos hábeis para que haja resultados opimos. Sacrificam-se em favor da oportunidade que lhes é reservada, dedicando-se com abnegação ao mister de preservar e de produzir o Bem que se lhes insculpiu na alma.
São afetuosas e ricas de alegrias, transparentes e gentis, melhoradas com a dádiva da presença de Jesus em suas vidas, assim tornando-se mensageiras vivas da mensagem de libertação e de vida eterna.
Produzem no Bem, entregam-se ao apostolado do Amor, vivem em função das bênçãos de que se fizeram objeto, transformando-se em pão de vida no celeiro fecundo da existência terrena.
Tornam-se apóstolos do Amor e missionários da esperança, abrindo caminhos em matagais, para que se instalem as edificações do Reino de Deus, e nunca desfalecem, haja o calor das rudes batalhas, o inverno cruel da indiferença dos outros, porque entendem o significado do Mestre em suas vidas.
O Semeador Divino prossegue, portanto, atirando sementes em todas as direções, sem preocupar-se com o resultado imediato do trabalho, que será coroado de êxito no momento quando as sementes que caíram no solo ubérrimo, na terra boa, reproduzam-se de maneira eficiente e vantajosa.
Ante essa oportuna parábola, cabe aos verdadeiros discípulos de Jesus na atualidade, como em todos os tempos, proceder a uma análise, a fim de verificarem qual o tipo de solo que são, o que necessitam fazer para transformar-se sempre para melhor, até alcançarem o patamar de terra boa e generosa.
(...) Eis que o semeador saiu a semear.
E as sementes caíram...
…Até o Fim dos Tempos
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues
Cessada a algavaria produzida pela turbamulta sempre ansiosa e insatisfeita, depois de inesquecíveis lições de sabedoria, o doce-enérgico Rabi, acompanhado pelos amigos, foi para casa.
Sopravam os favônios do entardecer e o céu cobria-se com sucessivos tecidos evanescentes de variado colorido.
As trilhas luminosas do Astro-rei confraternizavam com as nuvens arredondadas que se adornavam de cores multifárias e uma harmonia mágica pairava no ambiente calmo.
As casas, esparramadas nas praias de seixos escuros e areia marrom, eram abrigos e remansos tranquilos para os seus habitantes, que falavam sem palavras do intercâmbio de vibrações sutis entre o mundo físico e o transcendental.
A presença de Jesus irradiava harmonia e toda uma sinfonia quase inaudível de incomum beleza permanecia vibrando onde Ele se encontrava.
Aquele havia sido um dia afanoso. As multidões revezavam-se e os aflitos não cessavam de apregoar as suas mazelas, rogando amparo e saúde, que logo desperdiçavam no terrível banquete das alucinações destemidas.
Para que não voltassem aos tumultos nem às insensatezes comprometedoras, o Mestre, dando cumprimento ao que estabelecera a Profecia, abriu a sua boca em parábolas e proclamou coisas que estavam ocultas desde o princípio, e, por isso mesmo, ignoradas.
A partir daquele momento, ninguém se poderia considerar ignorante da verdade, deserdado do reino dos céus, esquecido da Divina Providência.
João, o Batista, viera aparelhar, corrigir os caminhos por onde Ele prosseguia ampliando trilhas e anunciando a Era Nova.
A humanidade ali representada reaparecia no futuro dos tempos, renascendo em novos corpos e repetindo a música incomparável do Seu verbo libertador.
Assim aturdidos por tudo quanto haviam visto e ouvido, os companheiros, que não conseguiram entender o incomum significado das declarações, impressionados com alguns dos ensinamentos, aproveitando-se de um momento de repouso, acercaram-se-lhe e pediram-lhe que explicasse a complexa parábola do joio, há pouco narrada.
Invadido pela imensa ternura com que sempre elucidava os atônitos discípulos, Ele esclareceu:
—O mundo é um campo imenso e abençoado que aguarda a sementeira. Neutro, depende daquele que o vai utilizar, preparando-o convenientemente para que a ensementação se faça coroada de êxito.
" Sempre tem estado aguardando a bênção das sementes que o dignifiquem, para tornar-se área de vida.
" Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem, que veio distribuí-la em toda parte, a fim de que a terra gentil se converta em formoso jardim-pomar. Sem temer qualquer impedimento, entrega-se à tarefa com os olhos postos no futuro.
" A boa semente são os filhos do reino, como as palavras renovadoras e diretrizes de segurança, para que tudo se faça de acordo com os desígnios do Pai, que deseja a felicidade dos Seus filhos e providencia para que nada lhes falte no cometimento da evolução.
"O joio são os filhos do maligno, que são os vícios e as perversões que se permitem as criaturas no trânsito de crescimento interior, sem a necessária coragem para vencê-los.
"O inimigo que semeou o joio é a inferioridade moral do ser que nele predomina, retendo-a na retaguarda do processo de iluminação pessoal, a que se entrega sem resistência, porque lhe atende os desejos primários a que se encontra acostumado.
" A ceifa é o fim do mundo e os ceifeiros são os anjos. O mundo moral está em constante transformação, por causa da transitoriedade da existência física, das suas alternâncias e seus processos degenerativos. Por mais longa, sempre se interrompe pelo fenômeno da morte e se encerra o capítulo existencial, chegando o momento da ceifa, que se apresenta na consciência, que refaz o caminho percorrido sob a inspiração dos seres angélicos encarregados de orientar os seres humanos.
"Assim, pois, como é o joio colhido e queimado no fogo, assim será no fim do mundo, quando cessar as experiências carnais de cada criatura, que enfrentará a semeadura do mal realizada no próprio coração. Os erros, na condição de erva perniciosa, reaparecerão com todo o vigor, exigindo prosseguimento de viciação agora sob outras condições inexequíveis, afligindo e atormentando com as chamas do desejo infrene, ardendo no sentimento e na razão do desgoverno.
"O Filho do homem enviará os Seus anjos que hão de tirar do Seu reino todos os escandalosos e todos quantos praticam a iniquidade, e lançá-los-ão na fornalha ardente; ali haverá choro e ranger de dentes, porque a consciência quando desperta e avalia o mal que a sim mesma se fez, sem oportunidade imediata de reparação, aflige-se, leva o indivíduo ao sofrimento que o faz estorcer-se e chorar se consolo, por haver-se iludido sem qualquer necessidade.
" O anjo da morte e dos renascimentos físicos, após acolher os aficionados dos escândalos, dos crimes, da perversão, selecionará aqueles que poderão prosseguir na Terra e aqueles outros que serão enviados ao exílio em mundo inferiores, mais primitivos e infelizes, onde recomeçarão a jornada interrompida em condições menos propiciatórias. Será realizada a seleção natural pelos valores espirituais de cada qual, que compreenderá a insânia que se permitiu, envidando esforços hercúleos para se recuperarem.
"Enquanto isso, os justos resplandecerão como o Sol, no reino do seu Pai, porque estarão em paz consigo mesmos, sintonizados com a imortalidade em triunfo, livres das paixões e vinculações com o crime, a hediondez, a sombra que antes neles predominavam. "
Um silêncio, feito de unção de alegria e de paz, se abateu sobre a sala modesta onde Ele acabara de falar.
A sua voz permanecia fixada na memória deles para sempre, que se recordariam daquele momento de mágica poesia e grandiosa sinfonia para todos os dias do porvir.
As ansiedades da natureza no entardecer cediam lugar às primeiras manchas de sombras desenhando figuras estranhas no firmamento adornado de luz e calor.
A partir daquele momento as responsabilidades cresciam e delineavam com maior precisão os compromissos que firmariam com o suor do trabalho e sangue do sacrifício.
Já não eram menos, aqueles homens simples arrebanhados entre os pescadores, os de menos cultura, os cobradores de impostos, os exegetas, os indagadores. Eles eram uma síntese da humanidade, sem os vernizes sociais enganosos e alguns envolvidos pela ganga dura que ocultava o diamante precioso. O Amigo se encarregava de trabalhá-los a todos para as tarefas que teriam que executar até o fim dos milênios.
. . Eram homens tocos e modestos, sem dúvida, no corpo, mas antes de tudo, Espíritos convidados para o grande banquete da Boa Nova, para o qual vieram. . .
Mateus 13:36-43
Quando Voltar a Primavera
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 12
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues
Estabelecia-se o clima da contradição humana...
As notícias que chegavam de Cafarnaum pareciam a impossível confirmação da chegada do Messias. Dizia-se abertamente que os tempos eram aqueles, pois que os sinais prenunciadores surgiam poderosos. Que Ele, porém, fosse o Esperado, duvidavam os seus, aqueles que constituíam o clã dos seus ascendentes, os que O conheciam desde a infância.
No íntimo de cada um se conflitavam as paixões. Anelava-se que ele fosse o Embaixador e receavam que fosse. Gostariam de fruir benefícios, retirar as largas fatias dos jogos humanos e dos humanos triunfos. A inveja, abraçada ao despeito, no entanto, negava-lhe a possibilidade.
Anunciada a chegada à cidade que lhe propiciara berço, Nazaré se emocionou.
No sábado, a Sinagoga estava repleta, mais do que costumeiramente.
Quando Ele se adentrou, os familiares lá se encontravam, indecifráveis...
Os compatriotas, aqueles que O conheceram no dia a dia dos tempos, recusavam aceitar a autoridade que se exteriorizava da sua presença majestosa.
O rabino dispôs os rolos sagrados e deu início ao ofício.
Após a oração coletiva, seguiu-se a bênção. O presidente leu o texto da lei referente ao dia. Passou-se ao exame dos profetas. Foi franqueada a palavra a qualquer um dos presentes.
Inicia-se a haftarah. (Haftarah - Surpresa) Os olhares incidiram sobre Ele, impondo-lhe a definição...
Jesus se levantou, tomou o rolo venerando dos profetas e leu um versículo apenas, em tom solene e calmo. O escrito precioso informava das características do Rei Divino. Textualmente dizia: "O Espírito do Senhor está sobre mim, pois que me ungiu para anunciar boas novas aos pobres. Enviou-me para proclamar a libertação aos cativos, restaurar a vista aos cegos, para por em liberdade os oprimidos e anunciar o ano da graça do Senhor". (Lucas 4:16-30 Marcos 6:1-6 Mateus 13:54-57) Houve um silêncio incômodo de expectação, quase estupor!
Escutavam-se as ansiedades e estrugiam os conflitos íntimos.
— Hoje se cumpriu esta Escritura aos vossos ouvidos, em mim, o anunciado. Eu sou aquele que se esperava.
Suas palavras ascendem em comentários brilhantes, produzem maravilhas, anunciam o mundo porvindouro.
Interrogam-se os presentes:
— Não é este o filho de José?
Inicia-se uma reação de despeito.
Trovejam os impropérios, os gritos se fazem ensurdecedores.
— Blasfemo! —, vociferam os mais exaltados.
— Faze um milagre — trovejam os céticos. - Repete diante de nós, teus compatriotas, as façanhas que ouvimos falar de ti, realizadas entre os ignorantes de Cafarnaum.
As gargalhadas se fazem perturbadoras.
Ele permanece em serenidade, inatingível.
Sempre estará assim. Nada O abalará, força alguma O demoverá da sublime fatalidade do amor.
O rabino repõe a Sinagoga em ordem.
Os ódios espumam nos corações invejosos, irados.
Os homens sempre se deixarão tombar com facilidade dos cimos em quedas espetaculares aos abismos...
As emoções superiores sobrepõem-se às paixões servis.
— Médico - assevera, conciso -, cura-te a ti mesmo... Ninguém é profeta em sua terra.
‘‘Todavia, assevero-vos, quando grassava a fome em Israel e as viúvas padeciam por três anos, foi a uma fenícia, Sarepta, de Sídon, que Isaías socorreu; e quando Eliseu saiu a ajudar, o primeiro leproso a quem curou foi Naaman, o sírio... Não são os eleitos os únicos... " Não pôde prosseguir. O alarido assenhoreou-se da assembleia agitada, os punhos se fecharam e as deficiências morais em exacerbação sugeriram:
— Justicemos o atrevido. "Esse carpinteiro audacioso desmoraliza a Casa do Senhor. "
— Conspurca as tradições do povo — acrescentou outra voz.
— E blasfemo, e traidor — completou mais alguém. - Certamente nega nossa primazia, nossa eleição.
— Rápido, façamos justiça - explodiam vários — a fim de servir de escarmento para outros, os que desejam desonrar as tradições da raça abençoada.
Os homens de pequena estatura moral nunca se permitirão compreender os seus superiores, jamais perdoarão a verdade, os que se comprazem na mentira.
O orgulho é um bafio morbífico, que aniquila quem o exterioriza.
Inimigo do homem é o aliciador da desdita e do crime, emulando aqueles que o agasalham à agressão, à perfídia...
A suave e bela Nazaré estava aturdida e penetrada pelas trevas...
Jesus reservara à sua terra a honra de desvendar-se, de anunciar a primeira notícia do seu divino ministério.
As recordações lhe perpassam pela alma... Os anos juvenis, as paisagens ricas de tons verdes e escarlates, as noites salpicadas de estrelas, os entardeceres de ouro, ao longe, além da planície do Esdrelon por detrás do monte Carmelo...
Perpassa o olhar pela massa iracunda e encontra os olhos súplices de sua mãe, ansiosa, experimentando a agonia que não cessará por muito tempo...
Naquele átimo de minuto Sua voz luariza-lhe a alma sem palavras, num acalanto que vibra no doce e amoroso coração.
Sim, ela compreende o filho e n’Ele confiaria.
As altercações aumentam, os agressores O seguram, agarram-nO e, subitamente, O têm ao sudoeste da cidade, no acume da montanha, na parte em que o granito se rasga abruptamente...
— Atiremo-lo ao abismo... Nenhuma delonga. Eia, agora, já...
À tarde, em fogo ardente, esmaece na distância.
O Mestre, compungido, detém-se na massa agitada, fixa o penetrante olhar e domina a exaltação da covardia, açodada pelos famanazes da balbúrdia, que vagueiam nas terríveis trevas da consciência espiritual, no além-túmulo...
Os membros se inteiriçam, as mãos se afrouxam, os olhares se esgazeiam dominados pelo magnetismo que se espraia.
Ele corrige as vestes, estoico e pulcro atravessa a multidão agora inerme e desce, buscando as planuras verde-azuis de Cafarnaum emoldurada pelas águas quedas do lago transparente.
Nazaré não tinha entendimento para O compreender.
Recusara-O, porque vencida pela doença do despeito, pela alucinação da má vontade.
A verdade fora apresentada.
Nazaré queria um milagre.
Ele se libertou das mãos dos algozes, dos corifeus da loucura sem um gesto sequer - um milagre!
A sua, a hora de "ser erguido" ainda não soara...
Agora, porém, enquanto os ódios fazem as suas primeiras sortidas, a mensagem se espraia feita de sacrifícios e silêncios, de devotamentos e renúncias, de perene ternura, mesmo para aqueles que se negam a ser amados.
Nunca mais se extinguirá o seu conteúdo.
O mundo inteiro é o campo para a semente do seu incomensurável, incontido amor.
Ninguém deterá o crescimento da árvore da vida ou fará que seque a fonte inexaurível de água viva.
Nunca mais!
Não O receberam os conhecidos, os seus, porque Ele viera para todos, não pertencer a ninguém e ser de todos.
Ainda hoje é assim, e por muito tempo se demorará assim.
Nazaré desejava um milagre e não entendeu o milagre não solicitado...
Grupo Emmanuel
Justificando
O Grupo Espírita Emmanuel, de Belo Horizonte, Minas Gerais, congrega militantes da Doutrina Espírita interessados particularmente pelo estudo e divulgação do Evangelho à luz da Codificação.
Reuniões, cursos e estudos intensivos com a finalidade de retirar da letra o espírito que vivifica vem sendo empreendidos com companheiros simpatizantes desta proposta, não só em Belo Horizonte, como também no Estado de Minas Gerais e por toda a extensão do território Nacional.
Nesta área o Grupo tem se constituído no grande laboratório da aprendizagem da mensagem de Jesus, sob as luzes do Espiritismo, dádiva maior recebida pela Humanidade para a atualidade e futuro do mundo em marcha para a Regeneração.
Em meio aos estudos e conclusões reeducativas, companheiros de jornada nos fazem sentir a necessidade de algumas anotações a respeito, alegando que as desejam ao seu alcance, para exame e aplicação, salientando ainda que seria muito conveniente e oportuna mais ampla divulgação d assunto.
Daí a razão desta obra, que nasce do sincero desejo de contribuir para melhor entendimento e vivência da Boa Nova, sob o novo enfoque da Terceira Revelação.
De inesquecíveis experiências, portanto, emergiram estas páginas, cujos autores, encarnados e desencarnados, encontram-se empenhados na luta incessante de levar para o campo prático, legítimo território de relação em nome do Amor, os abençoados registros que puderam inscrever em seus corações.
Advertindo
Eis aqui o nosso trabalho.
Oferecemo-lo aos estudiosos como simples e modesta colaboração.
Cabe-nos advertir que ele não constitui o marco inicial, porque outros já o fizeram e de maneira extraordinária. Nem é o ponto final.
Estamos em evolução. Evoluem as ideias, os métodos, tudo.
Que sirva de inspiração a outros tarefeiros que possam, com a ajuda dos prepostos do Senhor da Seara, desvendar novos caminhos para aprendermos, sentirmos e exemplificarmos as lições do Mestre.
Estudando o Evangelho
A implantação das reuniões de estudo da Boa Nova, foi adotada como medida capaz de favorecer, pela troca de ideias, a identificação mais lúcida da essência dos ensinos, canalizados por Jesus.
Trabalhados pelos discípulos e demais seguidores do Mestre e apontando para o grande futuro, os registros estão encerrados na forma de alocuções diretas, parábolas, acontecimentos, fatos extraordinários, curas, profecias. Tudo foi carinhosa e inspiradamente apropriado pelos evangelistas que, por seu amor e abnegação, ofereceram à Humanidade o ensejo de conhecer o Meigo Rabi da Galileia e Sua mensagem libertadora, de que o próprio planeta não poderia prescindir em sua marcha ascensional.
As inspiradas anotações chegaram até aos nossos dias, transportando em seu bojo, a essência preciosa dos ensinamentos do Cristo que, exteriorizada da letra de que se reveste, abre-se em luzes e bênçãos, felicitando corações que se lançam em efetiva jornada para Deus. São tais registros os eficientes instrumentos didáticos, usados com sabedoria pelo Mestre, a fim de que o substrato espiritual pudesse ser conservado em sua pureza.
A integração, a liberdade de expressão, o espírito de pesquisa, com a utilização de obras espíritas e outras respeitáveis, passaram a ser os elementos adotados, com êxito, na atividade de análise interpretativa da Boa Nova, não faltando, com recursos de inestimável valor, vasto número de obras auxiliares, chave bíblica, dicionários.
Num ambiente descontraído, ao embalo do entusiasmo e vontade de aprender, o trabalho é levado a efeito em torno de uma mesa. Com ampla troca de ideias, argumentos, cotejo de referências bíblicas, comparações, pesquisas em livros ou peças avulsas que tratam do assunto, toda a atenção é direcionada para versículo evangélico escolhido, que verte da letra seu conteúdo sublimado.
Com essa dinâmica e nesse clima de acentuadas vibrações cristãs surgiram as primeiras reuniões do Miudinho.
Buscando o Conteúdo Essencial do Evangelho
Trabalhar o como estudar o Evangelho" é tarefa difícil, a tocar com suavidade a sensibilidade de cada qual, obedecidos os patamares que já puderam alcançar. Entretanto, muitos têm sido os estudiosos que procuram, com maior ou menor êxito, identificar estratégias para o seu estudo e interpretação, colocando-as ao nosso dispor em todos os tempos.
Como registro ao leitor que se dispõe ao exame deste trabalho, podemos enumerar alguns itens que têm sido adotados, com êxito, na busca da essência para além da letra que a transporta: a) Empenhar-se no estudo intensivo da Doutrina Espírita, principalmente de seus princípios fundamentais. b) Ter em conta que o conteúdo espiritual do Evangelho pode ser identificado a partir de um texto completo, de um versículo, de uma frase, de uma expressão ou mesmo de uma só palavra, observado o seu sentido no trecho sob análise. c) O primeiro passo será sempre entender bem o aspecto literal do texto. Para isso, promover atenciosa leitura, considerando o significado exato de cada palavra, tempo e pessoas dos verbos, lugar, ocasião, circunstâncias, profissões e cargos, expressões e hábitos vigentes à época de Jesus, utilizando-se, se necessário, de dicionários. A par disso, não se pode contentar, contando hoje com os postulados espíritas, com um Evangelho puramente descritivo ou histórico, fixado no tempo e no espaço e hoje lido com unção por muita gente. d) Buscar cuidadosamente o seu conteúdo espiritual. Este é o que dá vida, universalidade e eternidade à Boa Nova. Tão importante é esse fator que Jesus nos alerta: ". as palavras que eu vos disse são espírito e vida. " (Jo 6:63) , ao que Paulo acrescenta: O que nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, e o espírito vivifica. (2Co 3 e 6) . Ressalte-se que, nesta busca contamos com várias obras na vasta literatura espiritista, de autores que primam pelo comentário da Boa Nova. Dentre estas, várias de Emmanuel, indubitavelmente, o grande inspirador das atividades doutrinárias e evangélicas, desenvolvidas por este Grupo e que culminaram com a edição deste estudo interpretativo. Esses fontes irradiadoras da luz do Cristo posicionam-se em linha de utilização juntamente com as que integram o Pentateuco Kardequiano: O Evangelho Segundo o Espiritismo e A Gênese. e) Nada obstante a concepção negativa de muitos quanto a pretensa proposta de interpretação da Boa Nova, a tarefa vem revelando significativos resultados para quantos a ela se dedicam. Aliás, a interpretação está presente na própria Doutrina Espírita. Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, todo o trabalho dos espíritos se encaminha para esse mister. Em seu Capítulo 19 - A Fé Transporta Montanhas - por exemplo, o texto relativo à Figueira que Secou (Mister 11 e 12 a 14 e 11 e 20 a 23), é analisado em detalhes nos seus itens 9 e 10. Como se não bastasse, registre-se uma das primeiras interpretações constantes do próprio Evangelho, quando Jesus, segundo Mateus, interpreta para os seus discípulos a Parábola do Semeador (MT 13 e 3 a 8 e 13 e 18 a 23), e a Parábola do Trigo e do Joio (MT 13 e 24 a 30 e 13 e 36 a 43).
Pesquisando
Diante de um texto da Boa Nova, abrem-se, segundo o grau de interesse, de sensibilidade e de determinação, várias janelas pelas quis o aprendiz visualiza todo um território vibracional em que o pensamento do Cristo circula radioso, canalizando os mais suaves valores na direção das profundezas do espírito imortal.
Quem?
Os personagens do texto, evidenciados na pergunta didática: quem, chegam até nós, proporcionando-nos condições de identificá-los ou não em ângulos de nossa personalidade. É por esta estratégia que o aprendiz consciente e sincero, pode perceber dentro dele facetas peculiares, por exemplo, a fariseus, saduceus, escribas, cegos, paralíticos, surdos, coxos, mortos, ou ainda, um Nicodemos, um Zaqueu, um Levi, ou um jovem rico. Incorporando-nos às figuras do próprio texto, habilitamo-nos a detectar em nós próprios, padrões ou atitudes, de ordem positiva ou negativa que lhes eram peculiares, a nos sugerirem implementação de recursos ou mudanças de base, nas profundezas da alma. A partir daí o texto vivifica. Pela auto análise e na aplicação do conhece-te a ti mesmo levantamos caracteres peculiares àqueles personagens e que podem ou não estar presentes em nossa intimidade, tais sejam: hipocrisia, extremismo fanatizante, conhecimento não acionado, cegueira, paralisia ou surdez espirituais, ou quem sabe, nossa posição cadaverizada na indiferença ou na cristalização ante a dinâmica da vida. Evidenciam-se, também, o interesse e as inquirições de um Nicodemos, a determinação de um Zaqueu, em ver Jesus, as mudanças de um Levi ou o medo e a insensibilidade do jovem rico.
Deus e Jesus, ante a pergunta quem, ressaltam muitas vezes do texto, a indicarem nossa fonte de inspiração e o caminho que efetivamente necessitamos trilhar.
Onde?
Lugares e ambientes emergem em resposta ao onde. O Mestre definia acontecimentos em locais didaticamente escolhidos, Jerusalém, Jericó, Samaria, Galileia, Tiro e Sidon, Cesareia de Filipo, monte, recebedoria, junto do caminho, Tiberíades, vinha. são regiões ou ambientes presentes na extensão territorial de nossa alma, a definirem moradas ou estados de espírito, ante a introjeção das citações do texto sob análise. Mente voltada aos padrões superiores da Vida (Jerusalém), cultivo de interesses materialistas ou transitórios (Jericó), posturas dogmáticas ou intransigências (Samaria), simplicidade (Galileia), desconhecimento dos padrões reeducativos mais avançados (Tiro e Sidon) são moradas de trânsito ou de maior duração que costumamos escolher nas reencarnações.
Igualmente podemos eleger momentos de elevação do espírito (monte), acomodação em pontos de culto ao egoísmo contumaz, utilização viciosa dos serviços dos outros para si (recebedoria), próximo, mas ainda fora dos valores espirituais (junto do caminho) ou equilíbrio, oscilações, empenho de arregimentação de valores no mar da vida (Tiberíades).
Podemos contar com gratas emersões que projetam para a vida imortal, refletindo sobre a vinha, que sugere videiras, uva, vinho, recolhendo daí, preciosas indicativas para as realizações edificantes. Ideia do trabalho gratificante. Pela capacidade de testemunho, vamos sentir em meio ao labor, o surgimento do vinho, substrato abençoado do Amor.
Quando?
Tempo, circunstância, são respostas à pergunta: quando?. Os momentos em que se operavam os fatos, ou as orientações oferecidas pelo Mestre estão sempre envolvendo ângulos relacionados com o tempo, abrindo perspectivas de registros importantes para o espírito. Dia, noite, tarde, logo, naquele dia, depois disto, inverno, sábado, reservam inestimáveis ensinamentos quando trabalhados com naturalidade no estudo da Boa Nova.
O dia é o momento da claridade interior, do discernimento. Às vezes cultivamos a treva da ignorância e nos acomodamos (noite) ; momento em que se completam estágios, períodos, provas, ou tempo concedido (tarde).
A decisão e atitudes sem delongas, ao abraçar determinadas indicativas (logo), momento propício de cada qual em atendimento a tempo certo (naquele dia), sequência de fatos, sem amarras com a retaguarda (depois disto), fases de dificuldades (inverno), fim de etapa, momento de aferição (sábado) aparecem em cada texto, sugerindo ao participante olhos de ver e ouvidos de ouvir.
Como?
Tal indagação integra o sistema simples de se apropriar o melhor no estudo e interpretação do Evangelho. Normalmente a resposta vem com os verbos do texto, para o que devemos atentar quanto ao tempo, modo, pessoa a transmitirem a mensagem com exatidão, com propriedade.
Saiu, viu, assentado, chegando, subindo, parando, pescar, correndo, caminhando. merecerão sempre atenção especial pelas cargas vibratórias que carreiam. A cada momento vemos Jesus, saindo, vendo, chegando, subindo, parando (para continuar), em valiosos apontamentos sugerindon os a adoção de postura operacional sequenciada. De outro lado, vimo-nos, também, inertes ou indiferentes nos circuitos fechados, ao analisar quem está assentado, clamando, pedindo.
Atitudes, gestos. Residem também nos vocábulos que definem tais posições, inclusive os substantivos, advérbios ou adjetivos, elementos da maior importância que, devidamente dimensionados em seu sentido espiritual, oferecem as mais notórias sugestões para o processo reeducativo.
Refletindo
O Espiritismo elegendo a fé raciocinada, capaz de encarar a razão face a face, em todas as épocas da Humanidade, trabalhando o tema religião em suas conotações renovadoras, com base no Evangelho, acionado no campo íntimo e a refletir-se para o exterior na forma de Bem em favor de todos, é sem dúvida, a chave que nos leva a retirar da Mensagem de Jesus, a sua essência divina.
Dentro dessa ótica, a Terceira Revelação ampliando os horizontes da alma, não nos leva ao tempo de Jesus. Transfere, sim, para hoje, adequando para os dias que passam, as sementes do Amor, por Ele lançadas nos ambientes simples que O acolheram há dois mil anos, vitalizando-as no solo do conhecimento e do sentimento, ao nível da fé raciocinada, para que elas germinem, cresçam, medrem e frutifiquem na intimidade dos que se despertam e se lançam, no rumo do futuro radioso, pela ação da Caridade.
Agradecendo
Finalmente, devemos agradecer pelo que somos e por tudo que nos seja dado realizar no mundo.
Com relação a este livro, nossos agradecimentos transcendem os limites da Terra.
Sentimo-nos no dever de fazê-lo aos companheiros de Doutrina, quanto às valiosas ideias, colaborações e apontamentos que nos forneceram.
Cumpre-nos registrar, também, a nossa gratidão aos Espíritos a cuja inspiração atribuímos todo e qualquer mérito em sua execução.
E mais. Aos que direta ou indiretamente se empenharam na compilação desses registros, muitas vezes com o sacrifício de suas atividades pessoais e de seu tempo, mas sempre com carinho, dedicação e paciência, transferimos, desde já, cada vibração e cada sorriso de quantos possam usufruir de seu conteúdo, em seu esforço de conhecer, viver ou divulgar os ensinos de Jesus, ao enfoque da sublime Doutrina dos Espíritos.
Belo Horizonte, Outubro de 1997.
Por:
HONÓRIO ONOFRE DE ABREU
Por:
Coordenador da Obra
Honório Onofre de Abreu
O Evangelho por Dentro
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 34
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu
MT 18:4
PORTANTO, AQUELE QUE SE DIMINUIR COMO ESTA CRIANCINHA, ESSE É O MAIOR NO REINO DOS CÉUS.
PORTANTO, AQUELE QUE SE DIMINUIR COMO ESTA CRIANCINHA, - A humildade resume o poder da evolução consciente, que se patenteia por sabedoria incomum e por maleabilidade promotora da Luz.
Tomando a infância por emblema da simplicidade e da pureza de sentimentos, observamos Jesus dando-nos verdadeira aula sobre o mecanismo depurador da Lei Divina, através da reencarnação, que por sua vez, se assenta no princípio do RECOMEÇO, em bases novas (O Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulo 7, itens 6 a 10; Hb 10:5) .
As recapitulações laboradas pelas vidas sucessivas respondem pela FIXAÇÃO de valores em ensaio e eclosão nos territórios íntimos do ser. Por isso, DIMINUIÇÃO significa AJUSTE, ADEQUAÇÃO a circunstâncias eminentemente educativas ou reeducativas - para si, como consolidação de talentos; para os outros, como sugestão ao seu processo evolucional (Lc 22:26; Rm 9:12; Jo 3:13; Pensamento e Vida, Capítulo 9).
A Natureza demonstra a riqueza divina em movimentos de expansão e recolhimento, como a semente que contém a árvore, como o movimento da seiva nas plantas segundo as estações do tempo, como as marés, 104 como o embrião que recapitula, na intimidade uterina, toda a evolução filogenética dos seres orgânicos no Planeta. interessante estudo sobre o tema encontramos no livro Missionários da Luz, no Capítulo 13, REENCARNAÇÃO: [. ] EM SEU DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO, O FUTURO CORPO DE UM HOMEM NÃO PODE SER DISTINTO DA FORMAÇÃO DO RÉPTIL OU DO PÁSSARO. O QUE OPERA A DIFERENCIAÇÃO DA FORMA É O VALOR EVOLUTIVO, CONTIDO NO MOLDE PERISPIRÍTICO DO SER QUE TOMA OS FLUIDOS DA CARNE.
O poder de um Espírito está relacionado com sua capacidade de DESCER SEM PERDER ALTURA, pois, estribado na própria evolução já conquistada, pode e deve se movimentar no contexto social em que se insere utilizando os seus dons, as suas virtudes (1Co 9:19-22).
ESSE É O MAIOR NO REINO DOS CÉUS. - Os reinos existem segundo os interesses alimentados. Há manifestações de poder e autoridade no plano relativo em que os homens se encontram.
Daí surgirem ditadores, criminosos, levianos, falsários, corruptos, sensualistas, negadores, alienados, hipócritas et cetera, com seu cortejo.
Cada um deles, tanto quanto cada qual de nós, forma o circuito de forças que atrai criaturas sintonizadas com o mesmo propósito, em acordo com desejos a atitudes (Lc 17:37) . se o REINO DE DEUS guarda um sentido absoluto, de perfeição plena, de pureza máxima, o REINO DOS CÉUS se caracteriza por ESTADO DE HARMONIA ÍNTIMA dentro do plano evolucional, dentro da movimentação pela conquista da condição de Espírito puro. Como exemplo, Bezerra de Menezes, Emmanuel, Bittencourt sampaio e tantos outros conquistaram o REINO DOS CÉUS em si próprios, mas caminham em serviço de amor para a conquista do REINO DE DEUS, a condição de Jesus: Espírito puro (O Livro dos Espíritos, questão 170).
Assim, os CÉUS assinalam as virtudes que descansam a alma e a situam num plano de espontaneidade do bem, sem os constrangimentos da Lei, em seu sentido impositivo, de corrigenda, disciplinador, julgador (Mt 5:3-20; Mt 7:21; Mt 13:3-11; Mt 23:13) .
É isso que significa o DESCANSO de Deus no sétimo dia, após sua obra, a Criação - simbologia do fluxo do trabalho redentor, em que Deus é a consciência desperta operando intimamente nossa evolução na Luz (Gn 2:1-3).
Obedecendo ao imperativo da Lei, disciplinamo-nos para assumir, em responsabilidade e consciência, a parte que nos toca na obra da Criação (O Livro dos Espíritos, questão 132). O domínio de nós mesmos torna-nos virtuosos e sábios - e é o que assegura esse DESCANSO ou a felicidade, o júbilo interior (Mt 16:26; Lc 9:24; Hb 12:5-8).
As Chaves do Reino
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 13
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu
Se é fato que o instinto patrocina de modo seguro a caminhada do Espírito, que se revela simples e ignorante na primitividade, à medida que esse instinto passa a ser substituído pela inteligência - quando as existências físicas apresentam-lhe desafios e proposições mais elaborados, de natureza moral –, o ser que pensa e sente é impulsionado a agir com habilidade e senso psicológico, a fim de não se perder nos cipoais dos vícios, dos erros, que lhe acarretariam sofrimentos e dores.
O despertamento mental da criatura humana passa por diversas fases e enfrenta o "peso" da responsabilidade, que, naturalmente, assume ao avançar no domínio de suas forças intrínsecas e pelo comando do meio ambiente em que se insere. É exatamente isso que a "Parábola do servo vigilante" propõe com sabedoria, para nos advertir sobre o imperativo da vigilância: "E, a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá" (LC 12:35-48).
Dos sentidos que o homem desenvolveu como "janelas" de interação entre o mundo externo e o mundo interno, a audição e a visão guardam peculiaridades muito especiais, citadas no Antigo e no Novo Testamento ("olhos de ver" e "ouvidos de ouvir" - IS 42:18; MC 8:18; AT 28:26-27).
São recorrentes, nas passagens evangélicas, afirmativas como "ouvistes", "ouvi", "vede", "veem" etc. Isso porque, na caminhada da evolução, os sentidos guardam uma função determinante para fixação de registros que se somam no tempo, formando um piso de entendimento e sensibilização. Quando ricos, bem conjugados, tais registros autorizam um "salto" de percepção, de legítima compreensão dos temas da vida, permitindo a denominada "síntese evolutiva" sobre a qual o Reino dos Céus se instala, para gáudio da vida moral, do domínio do bom senso, da sabedoria ("Casa edificada sobre a rocha" - MT 7:24).
Todo o trabalho das reencarnações guarda o objetivo de despertar e fixar os valores que constituem a pureza, a perfeição das criaturas como meio de revelar-lhes as potências divinas herdadas do Criador e Pai. É tão sagrado esse processo de desbravamento dos próprios potenciais intrínsecos pelas vidas sucessivas (contato objetivo com a matéria), que sem ele seríamos apenas abstração, sem identidade sem dinâmica no Universo, e não poderíamos, pela lógica que hoje o Espiritismo apresenta ao mundo, compreender Jesus, quando, por exemplo, assinala: "Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e aborrecerás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos" (MT 5:43-44). Sem gradação do aprendizado, impossível edificar a consciência cósmica, quando se revelam os genuínos potenciais do amor.
É nessa base intelecto-moral que positivamos tanto o "ouvir", como auscultação profunda, a qual registra a "palavra divina", que é imanente a tudo o que existe ("Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz" - JO 18:37), quanto o "ver", que é prerrogativa de quem enxerga a verdade e se nutre, se inflama com sua beleza transcendente: "Mas bem-aventurados os vossos olhos, porque veem, e os vossos ouvidos porque ouvem" (MT 13:16). Há dois registros muito fecundos sobre "cegueira" no Evangelho, quais sejam, as curas dos cegos de Jericó (LC 18:35-43) e de Betsaida (MC 8:22-26).
No episódio do cego de Jericó, notamos que a "audição" lhe favoreceu a percepção da passagem do "filho de Davi", referência à linhagem humana de Jesus, forma simplória daquele Espírito identificar alguém com autoridade, indicando que se tratava de um cego natural por ignorância, sem maiores complicações cármicas. Demonstrou resolução para superar sua condição de limitado, ainda à margem do caminho, mas já próximo dele, quando vence as repreensões da multidão que tentava lhe impor silêncio. Clamando veementemente é atendido pelo Mestre, que lhe pergunta: "Que queres que te faça?".
E expressando objetividade em sua busca, responde: "Senhor, que eu veja". Esse relato explicita o valor do esforço consciente, quando o próprio indivíduo se autoafere e se dispõe a crescer, a avançar, com humildade e determinação.
Já com o cego de Betsaida, reconhecemos na sua cegueira uma complexidade cármica, definida por suas escolhas infelizes. Temos no texto elementos preciosos de análise, que nos ajudam a vê-lo como a maioria humana, escravizado a problemas de ordem egoística e personalista, distorcendo o plano harmônico do Universo (Ezequiel 12:2). Esse cego é "trazido" a Jesus, na contramão do que ocorrera com o de Jericó, que clamou, em iniciativa pessoal de superação. O verbo é "trazer", significando que os corações que se compadeceram dele e se valeram do poder de Jesus já estavam com o Mestre, em sintonia de propósitos. Todo o processo de atendimento do cego pelo Cristo tem significação espiritual. Tirá-lo da "aldeia" é uma atitude salvadora, a qual devemos copiar, pois o Senhor o retirou das áreas de complicação que o escravizavam, que o enfermavam, retendo-o aos vícios. A aplicação da saliva sugere a lubrificação dos olhos (remonta aos plasmas que asseguram a vitalidade dos órgãos do corpo). A imposição das mãos, como bem sabemos pela Doutrina Espírita intensifica a captação de forças renovadoras. Indagado se via alguma coisa, responde que vê os homens como árvores que andam (Jesus comparou os homens com árvores, quando estabelece que "[... ] pelos seus frutos os conhecereis" - MT 7:20). Repetida a imposição das mãos nos olhos, o cego, restabelecido, "já via ao longe e distintamente a todos", ou seja, restaurou, com toda a experiência sofrida e buscando a Luz Divina, a sua capacidade de discernimento. Note-se que Jesus o manda voltar para casa, mas o orienta a não entrar na "aldeia". É que a elevação de propósitos na vida nos retira dos "guetos" personalistas que criamos ilusoriamente, e, ao nos reencontrarmos em essência como filhos de Deus e identificados com Sua Lei de Amor, não podemos cultivar hábitos claramente nocivos e impróprios a uma vida de harmonia e paz.
Vale ressaltar que a visão profunda do homem está situada na glândula pineal, pois é a sede da mente no cérebro físico, e Jesus adverte em LC 11:34: "A candeia do corpo é o olho. Sendo, pois, o teu olho simples, também todo o teu corpo será luminoso; mas, se for mau também o teu corpo será tenebroso".
Religião Cósmica
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 28
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu
"Das filosofias mais remotas da Terra até os apogeus do Espiritualismo moderno que as Vozes do Céu consagraram no mundo dos homens através de formoso tratado de vida cósmica, o estudo das potências divinas que dormem desconhecidas na intimidade de Princípios e Seres em rude labor existencial, sob a influência decisiva do Sol que os alinha em gravitações múltiplas para fomento da vida ordenada e inteligente, revelará facetas do quimismo elementar de manutenção e, consequentemente, da mentossíntese complexa que amplia esse poder cocriador, herança do Eterno. Encontramos, nesses movimentos de imantação, saturação e eclosão em novas dimensões, o heterotrofismo que lembra a interdependência da Criação, embora ele prevaleça em bases dependentes e até viciosas, notadamente na esfera das relações humanas, quando a submissão e a escravização se mostram em painéis sombrios de expiações e provas morais. Todavia, a denominada autotrofia é o alicerce de emancipação embrionária e a imagem simbológica do que, na condição humana, a mente poderá e deverá fazer, assimilando as correntes de amor da Criação pelos sentidos mais adestrados, a fim de convertê-las em alimento e força da própria alma. Daí nascem os atos heroicos de renúncia e abnegação, de coragem moral e fé transcendente, como estradas impalpáveis, mas profundamente legítimas de vida abundante, de inserção progressiva no divino poder Criador... ".
Ao nos depararmos com essas análises grandiosas dos processos cocriadores em eclosão pelo Infinito, vislumbramos a força dual que dinamiza todos os processos evolucionais da família humana, pois masculino e feminino, noite e dia, sol e lua, frio e quente, ativo e passivo, positivo e negativo são faces de uma mesma e única realidade espiritual: o Espírito criado por Deus. Criados simples e ignorantes, as adesões íntimas se revelam por tendências que representarão forças em desdobramento, com especificidade, sem que isso, nessas fases de trabalho em mundos marcados pelo materialismo e por interesse pessoal, signifique um determinismo ou um caminho fechado para realizações espirituais dos Seres. Já se sabe que um Espírito puro guarda em si todas as probabilidades evolutivas, portanto, a pureza ou a perfeição implicam pleno domínio dessa dualidade sugerida nas existências, até que a unidade, em Deus, o Pai e Criador, se defina.
Se a heterotrofia é reconhecidamente um processo de dependência e limitação nas faixas orgânicas, ela existe igualmente na condição psíquica dos Seres pensantes, como, por exemplo, a dependência que a mulher tem do homem para o fenômeno da reprodução. É reconhecida nos afetos escravizantes, em que os parceiros de condição ativa e passiva como que se nutrem de modo estranho, às vezes invertido e vicioso. Sem dúvida, essa heterotrofia promove experimentações múltiplas, do vegetal aos homens, sendo uma manifestação embrionária da genuína interdependência espiritual que vige no Universo. Funciona regida pela Lei das Compensações, ainda que em zonas inferiores onde não haja consciência desperta e elevação de propósitos por agregação de valor moral.
A condição autotrófica, por sua vez, denuncia o labor interno passível de se nutrir, não somente nas espécies vegetais conhecidas, mas também nos corações que já se firmam em autoconfiança e fervor diante da Vida. São incontáveis os exemplos do heroísmo citado por Sócrates na Terra, já que a disposição de "se dar", sem dependência e sem exigências, faculta à alma em caminhada evolucional e de progresso um domínio excepcional de si mesma, tendo por apoio as forças impalpáveis do Amor divino. Geralmente classificadas por fenômenos da fé vigorosa, essas ações e reações de grandes almas remontam à autotrofia simples do reino vegetal, como a nos ensinar que toda a estruturação mental que nos garante o fluxo das experiências em níveis crescentes e inestancáveis, se agigantando no tempo, nasceram de maneira singela e acanhada nos ambientes restritos e repetitivos dos reinos que antecedem o homem. São princípios ou fundamentos que, como radículas, lançam das entranhas desconhecidas dos Princípios Inteligentes aclimatados no planeta as primeiras impulsões de suas tendências ainda inabordáveis aos nossos estudos de Evolução, mesmo aqui na Vida Espiritual...
Em verdade, as dores e os sofrimentos nos dilapidam as ilusões e os caprichos para que nos descubramos íntegros e fortes em nossa essencialidade. Interdependência pede autodomínio para não se descambar em obsessão. Há uma harmonia na proposta da comunhão e da autotrofia que é um recado substancioso aos que têm olhos de ver e ouvidos de ouvir. A suprema realização está por dentro e não por fora, pois todos os elementos dispostos em torno de nosso campo de gravitação guardam o propósito solidário de nos inspirar e sugerir, nunca de nos submeter e aprisionar. Nenhuma dor, em termos de decepção e queda moral, é capaz de nos impedir a autodescoberta, porque seu papel, a qualquer tempo, é o de provar nossas aquisições e aferir nossos propósitos essenciais. A vida íntima é a prerrogativa inarredável que o Pai nos concedeu e vigorará para sempre!
Léon Denis
Uma certa escola atribui ao Cristianismo em geral, e aos Evangelhos em particular, um sentido oculto e alegórico. Alguns pensadores e filósofos chegaram mesmo a negar a existência de Jesus, vendo nele, nas suas palavras, nos fatos da sua vida, uma ideia filosófica, uma abstração a que foi dado um corpo, para satisfazer a tradição que ao povo judeu anunciava um salvador, um Messias.
Na sua opinião, não passaria a história de Jesus de um drama poético, representando o nascimento, a morte e a ressurreição da ideia libertadora no seio do povo hebreu escravizado, ou ainda uma série de figuras imaginadas para tornar perceptível às massas o lado prático e social do Cristianismo, a associação dos tipos divino e humano em um modelo de perfeição, oferecido à admiração dos homens.
Aceita semelhante tese, os Evangelhos deveriam ser considerados fábulas, invenções. O poderoso movimento do Cristianismo teria tido como ponto de partida uma impostura. Há nisso uma evidente exageração. Se a vida de Jesus não é mais que uma ficção, como pôde ser acolhida por seus contemporâneos, a princípio, e depois por uma longa série de gerações?
Quais seriam, pois, os verdadeiros fundadores do Cristianismo?
Os apóstolos? Eram incapazes de tais concepções. Com exceção de Paulo, que encontrou uma doutrina já constituída, a incapacidade deles é evidente. A personalidade eminente de Jesus se destaca, vigorosamente, do fundo de mediocridade dos seus discípulos. A menor comparação faz sobressair a impossibilidade de semelhante hipótese.
Não foi difícil, nos Evangelhos, distinguir as adições dos cristão-judeus, as quais denunciam claramente a sua origem, e formam contraste flagrante com as palavras e a doutrina de Jesus. (Nota viii: Ver notas complementares nºs 2 e 3.) Daí resulta um fato evidente, o de que autores imbuídos, a esse respeito, de ideias supersticiosas e acanhadas eram incapazes de inventar uma personalidade, uma doutrina, uma vida, uma morte como as de Jesus.
Nesse mundo judaico, sombrio e exclusivista, em que reinavam o ódio e o egoísmo, a doutrina do amor e da fraternidade só podia emanar de uma inteligência sobre-humana.
Se as Escrituras fossem, em seu conjunto, não mais que um amontoado de alegorias, uma obra de imaginação, a doutrina de Jesus não teria podido manter-se através dos séculos, em meio das correntes opostas que agitaram a sociedade cristã. Construção sem alicerce, ter-se-ia desagregado, desmoronado, batida pelo furacão dos tempos. Entretanto, ela ficou de pé e domina os séculos, a despeito das alterações sofridas, a despeito de tudo o que os homens fizeram para desfigurá-la, para submergi-la nas vagas de uma interpretação errônea.
A crença num mito não teria sido suficiente para inspirar aos primeiros cristãos o espírito de sacrifício, o heroísmo em face da morte; não lhes teria proporcionado os meios de fundar uma religião que dura há vinte séculos. Só a verdade pode desafiar a ação do tempo e conservar a sua força, a sua moral, a sua grandeza, não obstante os esforços de sapa que procuram arruiná-la. Jesus é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Além disso, não faltam testemunhos históricos da existência de Jesus, posto que em reduzido número.
Suetônio, na história dos primeiros Césares, fala do suplício de "Christus". Tácito e ele mencionam a existência da seita cristã entre os judeus, antes da tomada de Jerusalém por Tito.
O Talmude fala da morte de Jesus na cruz e todos os rabinos israelitas reconhecem o alto valor desse testemunho (Nota ix: Ver "Os deicidas", por Cahen, membro do Consistório israelita.).
Em caso de necessidade, o próprio Evangelho, só por si, bastaria para fornecer a prova moral da existência e da elevada missão do Cristo. Se numerosos fatos apócrifos nele foram mais tarde introduzidos, se as superstições judaicas ali se encontram sob a forma de narrativas fantasistas e obsoletas teorias, duas coisas nele subsistem, que não poderiam ser inventadas e apresentam um caráter de autenticidade que se impõe: - o drama sublime do Calvário e a doce e profunda doutrina de Jesus.
Essa doutrina era simples e clara em seus princípios essenciais; dirigia-se à multidão, sobretudo aos deserdados e aos humildes.
Tudo nela era feito para mover os corações, para arrebatar as almas até ao entusiasmo, iluminando, fortalecendo as consciências.
Todavia, ela manifesta os sinais de um ensino oculto. Jesus fala muitas vezes por parábolas. Seu pensamento, de ordinário tão luminoso, mergulha por vezes em meia obscuridade. Não se percebem, então, mais que os vagos contornos de uma grande ideia dissimulada sob o símbolo.
É o que ele próprio explica por estas palavras, quando, citando Isaías (cap. VI, 9), acrescenta: "Eu lhes falo por parábolas, porque a vós outros vos é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é concedido. " (Mateus, XIII, 10 e 11.) Evidente que havia duas doutrinas no Cristianismo primitivo: a destinada ao vulgo, apresentada sob formas acessíveis a todos, e outra oculta, reservada aos discípulos e iniciados. É o que, de resto, existia em todas as filosofias e religiões da antiguidade. (Nota x: Ver minha obra "Depois da Morte", págs. 9 a 100.) A prova da existência desse ensino secreto se encontra nas palavras já citadas e nas que mencionamos a seguir. Logo depois da parábola do semeador, que se acha nos três evangelhos sinóticos, os discípulos perguntam a Jesus o sentido dessa parábola e ele lhes responde: "A vós outros é concedido saber o mistério do reino de Deus; mas, aos que são de fora, tudo se lhes propõe em parábolas; "Para que, vendo, vejam e não vejam e ouvindo, ouçam e não entendam. " (Marcos, IV, 11 e 12; Lucas, VIII, 10.) .
São Paulo o confirma em sua primeira Epístola aos Coríntios, capítulo III, quando distingue a linguagem a usar com homens carnais ou com homens espirituais, isto é, com profanos ou com iniciados.
A iniciação era indubitavelmente gradual. Os que a recebiam eram ungidos e, depois de haverem recebido a unção, entravam na comunhão dos santos. É o que torna compreensíveis estas palavras de João: "Vós outros tendes a unção do Santo e sabeis todas as coisas. Eu não vos escrevi como se ignorásseis a verdade, mas como a quem a conhece. " (1ª Epístola de João, cap. II, 20, 21 e 27.) . (Nota xi: Ver também nota complementar nº 7.) Ao tempo de sua controvérsia com Celso, Orígenes defendeu energicamente o Cristianismo. Em sua vigorosa apologia, fala muitas vezes dos ensinos secretos da nova religião. Tendo-a Celso arguido de possuir um cunho misterioso, refuta Orígenes essas críticas, provando que, se em certos assuntos especiais só os iniciados recebiam um ensino completo, a doutrina cristã, por outro lado, em seu sentido geral era acessível a todos. E a prova - disse ele - é que o mundo inteiro (ou pouco falta) está mais familiarizado com essa doutrina que com as opiniões prediletas dos filósofos.
Esse duplo método de ensino - prossegue ele, em síntese - é, ao demais, adotado em todas as escolas. Por que fazer por isso uma censura unicamente à doutrina cristã? Os numerosos mistérios, por toda parte celebrados na Grécia e noutros países, não são por todos geralmente admitidos?
O fundador do Cristianismo não separava a ideia religiosa da sua aplicação social. O "reino dos céus" era, para ele, essa perfeita sociedade dos espíritos, cuja imagem desejaria realizar na Terra.
Mas ele devia ir de encontro aos interesses estabelecidos e suscitar em torno de si mil obstáculos, mil perigos. Daí, um novo motivo para ocultar no mito, no milagre, na parábola, o que em sua doutrina ia ferir as ideias dominantes e ameaçar as instituições políticas ou religiosas.
As obscuridades do Evangelho são, pois, calculadas, intencionais. As verdades superiores nele se ocultam sob véus simbólicos. Aí se ensina ao homem o que lhe é necessário para se conduzir moralmente na prática da vida; mas o sentido profundo, o sentido filosófico da doutrina, esse é reservado à minoria.
Nisso consistia a "comunhão dos santos", a comunhão dos pensamentos elevados, das altas e puras aspirações. Essa comunhão pouco durou. As paixões terrenas, as ambições, o egoísmo, bem cedo a destruíram. A política se introduziu no sacerdócio. Os bispos, de humildes adeptos, de modestos "vigilantes" que eram a princípio, tornaram-se poderosos e autoritários. Constituiu-se a teocracia; a esta, pareceu de interesse colocar a luz debaixo do alqueire e a luz se extinguiu. O pensamento profundo desapareceu.
Só ficaram os símbolos materiais. Essa obscuridade tornava mais fácil governar as multidões. Preferiram deixar as massas mergulhadas na ignorância, a elevá-las às eminências intelectuais.
Os mistérios cristãos cessaram de ser explicados aos membros da Igreja. Foram mesmo perseguidos como hereges os pensadores, os investigadores sinceros, que se esforçavam por adquirir novamente as verdades perdidas. Fez-se a noite cada vez mais espessa sobre o mundo, depois da dissolução do Império Romano. A crença em Satanás e no inferno adquiriu lugar preponderante na fé cristã. Em vez da religião de amor pregada por Jesus, o que prevaleceu foi à religião do terror.
A invasão dos bárbaros havia poderosamente contribuído para fazer surgir esse estado de coisas. Ele fez voltar a sociedade ao estado de infância, porque os bárbaros invasores, no ponto de vista da razão, não passavam de crianças. Do seio das vastas estepes e das extensas florestas, o mundo bárbaro se arremessava sobre a Civilização. Todas essas multidões, ignorantes e grosseiras, que o Cristianismo aliciou, produziram no mundo pagão em decadência e no meio novo, em que penetravam, uma depressão intelectual.
O Cristianismo conseguiu dominá-las, submetê-las, mas em seu próprio detrimento. Velou-se o ideal divino; o culto se tornou material. Para impressionar a imaginação das multidões, voltou-se às práticas idólatras, próprias das primeiras épocas da Humanidade.
A fim de dominar essas almas e as dirigir pelo temor ou pela esperança, estranhos dogmas foram combinados. Não se tratou mais de realizar no mundo o reino de Deus e de sua justiça, que fora o ideal dos primeiros cristãos. Depois, a profecia do fim do mundo e do juízo final, tomada ao pé da letra, as preocupações da salvação individual, exploradas pelos padres, mil causas em suma, desviaram o Cristianismo da sua verdadeira rota e submergiram o pensamento de Jesus numa torrente de superstições.
Ao lado, todavia, desses males, é justo recordar os serviços prestados pela Igreja à causa da Humanidade. Sem a sua hierarquia e sólida organização, sem o papado, que opôs o poder da ideia, posto que obscurecida e deturpada, ao poderio do gládio, tem-se o direito de perguntar o que se teria tornado a vida moral, a consciência da Humanidade. No meio desses séculos de violência e trevas, a fé cristã animou de novo ardor os povos bárbaros, ardor que os impeliu a obras gigantescas como as Cruzadas, à fundação da Cavalaria, à criação das artes na Idade Média. No silêncio e na obscuridade dos claustros o pensamento encontrou um refúgio. A vida moral, graças às instituições cristãs, não se extinguiu, a despeito dos costumes brutais da época. Aí estão serviços que é preciso agradecer à Igreja, não obstante os meios de que ela se utilizou para a si mesma assegurar o domínio das almas.
Em resumo, a doutrina do grande crucificado, em suas formas populares, queria a obtenção da vida eterna mediante o sacrifício do presente. Religião de salvação, de elevação da alma pela subjugação da matéria, o Cristianismo constituía uma reação necessária contra o politeísmo grego e romano, cheio de vida, de poesia e de luz, mas não passando de foco de sensualismo e corrupção. O Cristianismo tornava-se um estágio indispensável na marcha da Humanidade, cujo destino é elevar-se incessantemente de crença em crença, de concepção em concepção, a sínteses sempre e cada vez mais amplas e fecundas.
O Cristianismo, com os seus doze séculos de dores e trevas, não foi uma era de felicidade para a raça humana; mas o fim da vida terrestre não é a felicidade, é a elevação pelo trabalho, pelo estudo e pelo sofrimento; é, numa palavra, a educação da alma; e a via dolorosa conduz com muito mais segurança à perfeição, que a dos prazeres.
O Cristianismo representa, pois, uma fase da história da Humanidade, a qual lhe foi incontestavelmente proveitosa; ela, a Humanidade, não teria sido capaz de realizar as obras sociais que asseguram o seu futuro se não se tivesse impregnado do pensamento e da moral evangélicos.
A Igreja, entretanto, delinquiu, trabalhando por prolongar indefinidamente o estado de ignorância da sociedade. Depois de haver nutrido e amparado à criança, tem querido mantê-la em estado de submissão e servilismo intelectual. Não libertou a consciência senão para melhor a oprimir.
A Igreja de Roma não soube conservar o farol divino de que era portadora e, por um castigo do céu, ou antes, por uma justa retroação das coisas, a noite que ela queria para os outros fez-se nela própria. Não cessou de opor obstáculos ao desenvolvimento das ciências e da filosofia, a ponto de proscrever, do alto da cadeira de São Pedro, "o progresso - essa lei eterna - o liberalismo e a civilização moderna" (artigo 80 do Sílabus).
Foi, por isso, fora dela e mesmo contra ela, a partir de um certo momento da História, que se operou todo o movimento, toda a evolução do espírito humano. Foram necessários séculos de esforços para dissipara obscuridade que pesava sobre o mundo, ao sair da Idade Média. Fizeram-se precisas a Renascença das letras, a Reforma religiosa do século XVI, a filosofia, todas as conquistas da Ciência, para preparar o terreno destinado à nova revelação, a essas vozes de além-túmulo que vêm aos milhares e em todas as regiões da Terra, atrair os homens aos puros ensinamentos do Cristo, restabelecer sua doutrina, tornar compreensíveis, a todos, as verdades superiores amortalhadas na sombra das idades.
Batuíra
Meus filhos, Deus nos inspire sempre.
Estudemos o ensinamento de Jesus: “A quem mais tem, mais se dará.” (Mt 13:12)
Vejamos:
Mais caridade — mais bênção.
Mais tolerância — mais compreensão.
Mais esperança — mais fé.
Mais esforço — mais experiência.
Mais paciência — mais realização.
Mais obediência — mais liberdade.
Mais estudo — mais discernimento.
Mais gentileza — mais cooperação.
Mais fraternidade — mais alegria.
Mais abnegação — mais luz.
Mais sacrifício — mais conquista.
Mais desprendimento — mais posse espiritual.
Mais atenção — mais respeito.
Mais serenidade — mais visão.
Mais utilidade — mais auxílio.
Mais boa vontade — mais triunfo.
Mais resignação — mais entendimento.
Mais conhecimento — mais responsabilidade.
Mais correção — mais encargos,
Mais vigilância — mais acerto.
Mais perdão — mais apoio.
Mais disciplina — mais eficiência.
Mais humildade — mais força.
Em suma, é imperioso reconhecer que quanto mais serviço ao próximo — mais vizinhança de Cristo, e quanto mais trabalho — mais crédito.
Observemos, assim, que onde se encontre a criatura humana, em marcha ascendente para a vida superior, surgem problemas e problemas.
E para que venhamos alcançar as devidas soluções será necessário trabalhar e trabalhar cada vez mais.
Francisco Cândido Xavier e Clementino Alencar
Notáveis Reportagens com Chico Xavier
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 20
Francisco Cândido Xavier e Clementino Alencar
“O conhecimento dos homens é nulo diante da morre”
PEDRO LEOPOLDO, 17 (Especial para O GLOBO, por Clementino de Alencar) — Em , apresentamos já cópia de duas mensagens, uma em inglês e outra em italiano, psicografadas por Chico Xavier de forma tal que os originais só podiam ser lidos com o auxílio de um espelho ou contra a luz.
Não pudéramos, conforme dissemos, obter esses originais que se encontram em mãos de pessoa atualmente fora de Pedro Leopoldo. As cópias, todavia, nos foram entregues por pessoa idônea, o que nos fez desde logo confiar na veracidade do que nos era afirmado a respeito. Isso, entretanto, não impedia que mantivéssemos acesa a curiosidade de ver Chico Xavier num desses rasgos de virtuosismo gráfico.
Pois nossa curiosidade, sem que se manifestasse por palavras, foi satisfeita na sessão do dia 15, da qual já nos ocupamos nas duas últimas correspondências.
Teriam os amigos do Espaço lido, em nossa aura, aquele desejo, como querem os espíritas?
Dispensamo-nos de responder à nossa própria pergunta. Não o saberíamos fazer…
A estranha mensagem
Foi quase ao fim da sessão, quando já grafara as respostas às indagações do repórter e os versos, que o médium entrou a escrever a estranha mensagem que alguns dos assistentes estavam já a admitir como árabe, quando foi ela decifrada…

Uma observação
A propósito queremos deixar aqui consignado o seguinte: em geral, as mensagens em idiomas estrangeiros são psicografadas por Chico Xavier por esse processo inverso usado na grafia da página de Emmanuel que hoje enviamos.
“Aqui está a nossa grande mensagem”
Quinze linhas grafou o médium da direita para a esquerda e a gravura que ilustra esta reportagem mostra a página tal qual foi ela composta.
Lendo-se a mensagem, como o auxílio de um espelho, tem-se:
“My dear spiritualist friends. Men’s learning is nothing over against of the death; let you support your cross with patience and courage. The pain and faith are the greater earthly sure and the work is the gold of the life.
But for all you, believing either not, here is the our great message: God is our Father. We are brothers. Let us love one another. — Emmanuel.”
Ainda o artigo “the”
Os que leram nossa inteiraram-se já do que ocorreu com a outra mensagem em inglês psicografada por Chico Xavier, na sessão de 23 de novembro de 1933.
Um dos presentes à citada reunião, conhecedor do idioma, observou nas linhas então escritas, um erro no uso do artigo “the” antes do possessivo.
Emmanuel respondera a esse reparo do assistente, com outra mensagem também em inglês, desculpando-se do erro com a justificativa — onde há até um certo humor “terreno” — de não ser ele, o Espírito, um professor de línguas, um mestre do idioma em apreço, mas, sim, um fraco discípulo.
Na mensagem que hoje enviamos, Emmanuel, aliás coerente com a alegação da outra vez, confirma-a de certo modo insistindo no uso do “the” antes do possessivo. Parece-nos, também, que ficaria mais elegante a expressão “the gold of the life”, sem o segundo “the”.
Quanto ao mais, apesar desses senões e outros que os conhecedores do inglês observem na mensagem — e atribuídos, dentro da própria doutrina à deficiência do aparelho, o médium, que nada sabe daquele idioma — é ela clara e simples. Traduzindo-a, teríamos:
“Meus caros amigos espiritualistas. O conhecimento dos homens é nulo em face da morte; suportai a vossa cruz com paciência e coragem. A dor e a fé são os maiores tesouros terrenos e o trabalho é o ouro da vida.
“Para todos vós, entretanto, crentes ou não, aqui está a nossa grande mensagem: Deus é nosso Pai. Nós somos irmãos. Amemo-nos uns aos outros. — Emmanuel.”
Grande foi, como dizíamos, a sensação causada entre os assistentes, por essa mensagem, não só pela maneira como foi ela grafada como pelo fato de estar naquele idioma: em Pedro Leopoldo todos sabem que Chico Xavier nunca teve mestre de inglês, nem consta, a quem quer que seja, se ter ele iniciado, de qualquer forma, no estudo dessa língua.
Os versos
Damos a seguir, os dois sonetos que o médium psicografou com a assinatura de . Intitulam-se eles “Aos descrentes” e “Ideal”.
Observam-se, desde logo, nesses versos, as rimas parelhas, tão usadas na , e, no primeiro dos sonetos citados, a troca da colocação das mesmas rimas nos quartetos, também um hábito de Bilac para obter delas maior variedade e tornar menos monótona a sua sucessão.
Quanto ao ritmo, encontra-se, em verdade, no “Aos descrentes” aquela cadência forte e inconfundível, por exemplo, dos “Matuiús”: “De pés virados, marcha avessa e rude,”
Mas aí enviamos para maior apreciação dos bons conhecedores da poética bilaqueana, os dois sonetos grafados pelo médium Chico Xavier, na sessão de 15 do corrente:
“ Vós, que seguis a turba desvairada, As hostes dos descrentes e dos loucos, Que de olhos cegos e de ouvidos moucos Estão longe da senda iluminada. Retrocedei dos vossos mundos ocos, Começai outra vida em nova estrada, Sem a ideia falaz do grande Nada, Que entorpece, envenena e mata aos poucos. Ó ateus como eu fui — na sombra imensa, Erguei de novo o eterno altar da crença, Da fé viva, sem cárcere mesquinho! Banhai-vos na divina claridade Que promana das luzes da Verdade, Sol eterno na glória do Caminho!” |
“ Na Terra um sonho eterno de beleza Palpita em todo o Espírito que, ansioso, Espera a luz esplêndida do gozo Das .sínteses de amar da Natureza. É ansiedade perpetuamente acesa Do turbilhão medonho e tenebroso Da carne, onde a esperança sem repouso Luta, sofre e soluça, e sonha presa. Aspirações do mundo miserando, Guardadas com ternura, com desvelos, Nas lágrimas de dor do peito aflito!… Mas que o homem realiza apenas, quando, Rotas as carnes, brancos os cabelos, Busca o beijo de glória do Infinito!” |
Na mesma sessão, grafou ainda o médium o seguinte soneto, com o nome de Augusto dos Anjos:
“ A morte é como um fato resultante Das ações de um fenômeno vulgar, Desorganização molecular, Fim das forças do plasma agonizante. Mas a vida a si mesma se garante Na sua eternidade singular, E em sua transcendência vai buscar A luz do espaço, fúlgida e distante! Vida e Morte — fenômenos divinos, Na ascendência de todos os destinos, Do portentoso amor de Deus oriundos… Vida e Morte — Presente eterno da Ânsia, Ou condição diversa da substância, Que manifesta o Espírito nos mundos.” |
E esta Oração assinada por João de Deus:
“Pai de Amor e Caridade, Que sois a eterna clemência E de todas as criaturas Carinhosa Providência! Que os homens todos vos amem, Que vos possam compreender, Pois tendo ouvidos não ouvem E vendo não querem ver.” (Mt 13:14) |
Uma consulta mental
Grafada, em seguida, rápida mensagem de “Martha”, e encerrados os trabalhos, o médium declarou que tinha uma comunicação particular do Além para o coronel Anísio Fróes. E este, pouco depois, dizia-nos que, realmente, fizera uma consulta mental, ao início da sessão.
A oração completa encontra-se no
Autores diversos
Caderno de mensagens
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 14
Francisco Cândido Xavier
Autores diversos
Em razão da gravidade do assunto, trazemos aos leitores da Folha Espírita a revelação feita pelo mais importante médium da história humana, Francisco Cândido Xavier, a Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico Xavier, de Pedro Leopoldo (MG), e da Vinha de Luz Editora, de Belo Horizonte (MG), em 1986, sobre o futuro que está reservado ao planeta Terra e a todos os seus habitantes nos próximos anos.
“Há muito tempo carrego este fardo comigo e sempre me preocupei no sentido de que Chico Xavier não me falaria tudo o que relato nesta edição da Folha Espírita à toa, senão com uma finalidade específica. Na ocasião da conversa que descrevo nas páginas seguintes, senti que minha mente estava recebendo um tratamento mnemônico diferente para que não viesse a esquecer aquelas palavras proféticas, e que, em momento oportuno do futuro, eu seria chamado a testemunhá-las.
“Estou aqui na condição de um carteiro, ou melhor dizendo, de um mensageiro de um cartório de notas a quem fosse confiada a tarefa de entregar determinada notificação por ordem de uma autoridade superior. Consciente da importância do que me foi confiado às mãos, entrego-o hoje em sua completude aos nossos irmãos em humanidade, na certeza de que estou cumprindo um dever e nada mais. O seu conteúdo não foi lavrado por mim e sim pelo maior médium que a humanidade conheceu desde os tempos do Cristo, que é Chico Xavier. Guardo a certeza de que o médium, por sua vez, o recebera por parte da Grande Comunidade dos Praticantes do Evangelho de Jesus no Mais Além.”
Ano-limite do mundo velho
O tema da transformação da Terra de mundo de expiação e provas para mundo de regeneração, levantado pelo próprio codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec, () sempre interessou e intrigou Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico Xavier, de Pedro Leopoldo (MG).
Com 19 anos de idade, já tendo lido e estudado toda a obra de Kardec, conheceu o médium Chico Xavier, amigo da família desde os tempos de sua meninice em Pedro Leopoldo. “Naquela época, como já havia ouvido inúmeros casos relativos à sua mediunidade e caridade para com o próximo, tinha muita vontade de conhecê-lo e ouvi-lo pessoalmente, o que de fato ocorreu em outubro de 1981, em São Paulo”, lembra Lemos Neto. A partir daquele primeiro encontro, uma grande afinidade os ligou, conforme conta, o que fez com que o também fundador da Editora Vinha de Luz o visitasse regularmente em Uberaba (MG), acompanhado de familiares.
Em 1984 Lemos Neto casou-se com Eliana, irmã de Vivaldo da Cunha Borges, que morava com Chico Xavier desde 1968 e diagramava todos os seus livros. A partir de então, passou a desfrutar de uma intimidade maior com Chico em Uberaba, visitando-o com mais frequência e hospedando-se em sua residência. “Posso dizer que essa época foi para meu coração um verdadeiro tesouro dos Céus. Recordo-me até hoje daqueles anos de convivência amorosa e instrutiva na companhia do sábio médium e amigo com profunda gratidão a Deus, que me permitiu semelhante concessão por acréscimo de Sua Misericórdia Infinita. Assim, tive a felicidade de conviver na intimidade com Chico Xavier, dialogando com ele vezes sem conta, madrugada a dentro, sobre variados assuntos de nossos interesses comuns, notadamente sobre esclarecimentos palpitantes acerca da Doutrina dos Espíritos e do Evangelho de Jesus”, recorda.
Um desses temas, como lembra Lemos Neto, foi em relação ao Apocalipse, do Novo Testamento. “Sempre me assombrei com o tema, relatando a Chico Xavier minha dificuldade de entender o livro sagrado escrito pela mediunidade de João Evangelista. Desde então, em nossos colóquios, Chico Xavier tinha sempre uma ou outra palavra esclarecedora sobre o assunto, pontuando esse ou aquele versículo e fazendo-me compreender, aos poucos, o momento de transição pelo qual passa o nosso orbe planetário, a caminho da regeneração”, afirma. Foi em uma dessas conversas habituais, lembrando o livro de sua psicografia, , escrito pelo Espírito Humberto de Campos, que Lemos Neto externou ao médium sua dúvida quanto ao título do livro, uma vez que ainda naquela ocasião, em meados da década de 1980, o Brasil vivia às voltas com a hiperinflação, a miséria, a fome, as grandes disparidades sociais, o descontrole político e econômico, sem falar nos escândalos de corrupção e no atraso cultural.
“Lembro-me, como hoje, a expressão surpresa do Chico me respondendo: “Ora, Geraldinho, você está querendo privilégios para a Pátria do Evangelho, quando o fundador do Evangelho, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, viveu na pobreza, cercado de doentes e necessitados de toda ordem, experimentou toda a sorte de vicissitudes e perseguições para ser supliciado quase abandonado pelos seus amigos mais próximos e morrer crucificado entre dois ladrões? Não nos esqueçamos de que o fundador do Evangelho atravessou toda sorte de provações, padeceu o martírio da cruz, mas depois ele largou a cruz e ressuscitou para a Vida Imortal! Isso deve servir de roteiro para a Pátria do Evangelho. Um dia haveremos de ressuscitar das cinzas de nosso próprio sacrifício para demonstrar ao mundo inteiro a imortalidade gloriosa!”, esclareceu.
Sobre essas e outras revelações feitas a ele por Chico Xavier sobre fatos relacionados ao ano em que se dará a grande transformação do nosso planeta, Lemos Neto fala mais abaixo:
— No livro , nosso benfeitor Emmanuel já havia previsto que no século XX haveria mais uma reunião dos Espíritos Puros e Eleitos do Senhor, a fim de decidirem quanto aos destinos da Terra. A reunião aconteceu e a ela compareceram Chico e Emmanuel — os missionários que trabalham abnegadamente, por séculos a fio, em favor da renovação humana. Quais os resultados dessa reunião?
— Na sequência da nossa conversa, perguntei ao Chico o que ele queria exatamente dizer a respeito do sacrifício do Brasil. Estaria ele a prever o futuro de nossa nação e do mundo? Chico pensou um pouco, como se estivesse vislumbrando cenas distantes e, depois de algum tempo, retornou para dizer-nos: “Você se lembra, Geraldinho, do livro de Emmanuel, A Caminho da Luz? Nas páginas finais da narrativa de nosso benfeitor, no capítulo XXIV, cujo título é ? Nele, Emmanuel afirmara que os Espíritos abnegados e esclarecidos falavam de uma nova reunião da comunidade das potências angélicas do Sistema Solar, da qual é Jesus um dos membros divinos, e que a sociedade celeste se reuniria pela terceira vez na atmosfera terrestre, desde que o Cristo recebeu a sagrada missão de redimir a nossa humanidade, para, enfim, decidir novamente sobre os destinos do nosso mundo.
“Pois então, Emmanuel escreveu isso nos idos de 1938 e estou informado que essa reunião de fato já ocorreu. Ela se deu quando o homem finalmente ingressou na comunidade planetária, deixando o solo do mundo terrestre para pisar pela primeira vez o solo lunar. O homem, por seu próprio esforço, conquistou o direito e a possibilidade de viajar até a Lua; fato que se materializou em 20 de julho de 1969. Naquela ocasião, o Governador Espiritual da Terra, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, ouvindo o apelo de outros seres angelicais de nosso Sistema Solar, convocara uma reunião destinada a deliberar sobre o futuro de nosso planeta. O que posso lhe dizer, Geraldinho, é que depois de muitos diálogos e debates entre eles foram dadas diversas sugestões e, ao final do celeste conclave, a bondade de Jesus decidiu conceder uma última chance à comunidade terráquea, uma última moratória para a atual civilização no planeta Terra. Todas as injunções cármicas previstas para acontecerem ao final do século XX foram então suspensas, pela Misericórdia dos Céus, para que o nosso mundo tivesse uma última chance de progresso moral.
“O curioso é que nós vamos reconhecer nos Evangelhos e no Apocalipse exatamente este período atual, em que estamos vivendo, como a undécima hora ou a hora derradeira, ou mesmo a chamada última hora.” [v. Mt 20:1]
— Como você reagiu diante da descrição do que acontecera nessa reunião nas Altas Esferas?
— Extremamente curioso com o desenrolar do relato de Chico Xavier, perguntei-lhe sobre qual fora então as deliberações de Jesus, e ele me respondeu: “Nosso Senhor deliberou conceder uma moratória de 50 anos à sociedade terrena, a iniciar-se em 20 de julho de 1969, e, portanto, a findar-se em julho de 2019. Ordenou Jesus, então, que seus emissários celestes se empenhassem mais diretamente na manutenção da paz entre os povos e as nações terrestres, com a finalidade de colaborar para que nós ingressássemos mais rapidamente na comunidade planetária do Sistema Solar como um mundo mais regenerado, ao final desse período. Algumas potências angélicas de outros orbes de nosso Sistema Solar recearam a dilação do prazo extra, e foi então que Jesus, em sua sabedoria, resolveu estabelecer uma condição para os homens e as nações da vanguarda terrestre. Segundo a imposição do Cristo, as nações mais desenvolvidas e responsáveis da Terra deveriam aprender a se suportarem umas às outras, respeitando as diferenças entre si, abstendo-se de se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. A face da Terra deveria evitar a todo custo a chamada III Guerra Mundial. Segundo a deliberação do Cristo, se e somente se as nações terrenas, durante este período de 50 anos, aprendessem a arte do bom convívio e da fraternidade, evitando uma guerra de destruição nuclear, o mundo terrestre estaria enfim admitido na comunidade planetária do Sistema Solar como um mundo em regeneração. Nenhum de nós pode prever, Geraldinho, os avanços que se darão a partir dessa data de julho de 2019, se apenas soubermos defender a paz entre nossas nações mais desenvolvidas e cultas!”
— Quais são os acontecimentos que podemos prever com essas revelações para a Terra?
— Perguntei, então, ao Chico a que avanços ele se referia e ele me respondeu: “Nós alcançaremos a solução para todos os problemas de ordem social, como a solução para a pobreza e a fome que estarão extintas; teremos a descoberta da cura de todas as doenças do corpo físico pela manipulação genética nos avanços da Medicina; o homem terrestre terá amplo e total acesso à informação e à cultura, que se fará mais generalizada; também os nossos irmãos de outros planetas mais evoluídos terão a permissão expressa de Jesus para se nos apresentarem abertamente, colaborando conosco e oferecendo-nos tecnologias novas, até então inimagináveis ao nosso atual estágio de desenvolvimento científico; haveremos de fabricar aparelhos que nos facilitarão o contato com as Esferas desencarnadas, possibilitando a nossa saudosa conversa com os entes queridos que já partiram para o além-túmulo; enfim estaríamos diante de um mundo novo, uma nova Terra; uma gloriosa fase de espiritualização e beleza para os destinos de nosso planeta.”
Foi então que, fazendo às vezes de advogado do diabo, perguntei a ele: Chico, até agora você tem me falado apenas da melhor hipótese, que é esta em que a humanidade terrestre permaneceria em paz até o fim daquele período de 50 anos. Mas, e se acontecer o caso das nações terrestres se lançarem a uma guerra nuclear? “Ah! Geraldinho, caso a humanidade encarnada decida seguir o infeliz caminho da III Guerra mundial, uma guerra nuclear de consequências imprevisíveis e desastrosas, aí então a própria mãe Terra, sob os auspícios da Vida Maior, reagirá com violência imprevista pelos nossos homens de ciência. O homem começaria a III Guerra, mas quem iria terminá-la seriam as forças telúricas da natureza, da própria Terra cansada dos desmandos humanos, e seríamos defrontados então com terremotos gigantescos; maremotos e ondas (tsunamis) consequentes; veríamos as explosões de vulcões há muito extintos; enfrentaríamos degelos arrasadores que avassalariam os polos do globo com trágicos resultados para as zonas costeiras, devido à elevação dos mares; e, neste caso, as cinzas vulcânicas associadas às irradiações nucleares nefastas acabariam por tornar totalmente inabitável todo o Hemisfério Norte de nosso globo terrestre.”
O que aconteceria especificamente com o Brasil?
Em certa ocasião, Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico Xavier, de Pedro Leopoldo (MG), fez essa mesma pergunta a Chico Xavier. Segundo o médium, “em todas as duas situações, o Brasil cumprirá o seu papel no grande processo de espiritualização planetária. Na melhor das hipóteses, nossa nação crescerá em importância sociocultural, política e econômica perante a comunidade das nações. Não só seremos o celeiro alimentício e de matérias-primas para o mundo, como também a grande fonte energética com o descobrimento de enormes reservas petrolíferas que farão da Petrobras uma das maiores empresas do mundo.”
E prosseguiu Chico: “O Brasil crescerá a passos largos e ocupará importante papel no cenário global, isso terá como consequência a elevação da cultura brasileira ao cenário internacional e, a reboque, os livros do Espiritismo Cristão, que aqui tiveram solo fértil no seu desenvolvimento, atingirão o interesse das outras nações também. Agora, caso ocorra a pior hipótese, com o Hemisfério Norte do planeta tornando-se inabitável, grandes fluxos migratórios se formariam então para o Hemisfério Sul, onde se situa o Brasil, que então seria chamado mais diretamente a desempenhar o seu papel de Pátria do Evangelho, exemplificando o amor e a renúncia, o perdão e a compreensão espiritual perante os povos migrantes.
“A Nova Era da Terra, neste caso, demoraria mais tempo para chegar com todo seu esplendor de conquistas científicas e morais, porque seria necessário mais um longo período de reconstrução de nossas nações e sociedades, forçadas a se reorganizarem em seus fundamentos mais básicos.”
— Segundo Chico Xavier, esses fluxos migratórios seriam pacíficos?
— Infelizmente não. Segundo Chico me revelou, o que restasse da ONU acabaria por decidir a invasão das nações do Hemisfério Sul, incluindo-se aí obviamente o Brasil e o restante da América do Sul, a Austrália e o sul da África, a fim de que nossas nações fossem ocupadas militarmente e divididas entre os sobreviventes do holocausto no Hemisfério Norte. Aí é que nós, brasileiros, iríamos ser chamados a exemplificar a verdadeira fraternidade cristã, entendendo que nossos irmãos do Norte, embora invasores a “mano militare”, não deixariam de estar sobrecarregados e aflitos com as consequências nefastas da guerra e das hecatombes telúricas, e, portanto, ainda assim, devendo ser considerados nossos irmãos do caminho, necessitados de apoio e arrimo, compreensão e amor.
Neste ponto da conversa, Chico fez uma pausa na narrativa e completou: “Nosso Brasil como o conhecemos hoje será então desfigurado e dividido em quatro nações distintas. Somente uma quarta parte de nosso território permanecerá conosco e aos brasileiros restarão apenas os Estados do Sudeste somados a Goiás e ao Distrito Federal. Os norte-americanos, canadenses e mexicanos ocuparão os Estados da Região Norte do País, em sintonia com a Colômbia e a Venezuela. Os europeus virão ocupar os Estados da Região Sul do Brasil unindo-os ao Uruguai, à Argentina e ao Chile. Os asiáticos, notadamente chineses, japoneses e coreanos, virão ocupar o nosso Centro-Oeste, em conexão com o Paraguai, a Bolívia e o Peru. E, por fim, os Estados do Nordeste brasileiro serão ocupados pelos russos e povos eslavos. Nós não podemos nos esquecer de que todo esse intrincado processo tem a sua ascendência espiritual e somos forçados a reconhecer que temos muito que aprender com os povos invasores.
“Vejamos, por exemplo: os norte-americanos podem nos ensinar o respeito às leis, o amor ao direito, à ciência e ao trabalho. Os europeus, de uma forma geral, poderão nos trazer o amor à filosofia, à música erudita, à educação, à história e à cultura. Os asiáticos poderão incorporar à nossa gente suas mais altas noções de respeito ao dever, à disciplina, à honra, aos anciãos e às tradições milenares. E, então, por fim, nós brasileiros, ofertaremos a eles, nossos irmãos na carne, os mais altos valores de espiritualidade que, mercê de Deus, entesouramos no coração fraterno e amigo de nossa gente simples e humilde, essa gente boa que reencarnou na grande nação brasileira para dar cumprimento aos desígnios de Deus e demonstrar a todos os povos do planeta a fé na Vida Superior, testemunhando a continuidade da vida além-túmulo e o exercício sereno e nobre da mediunidade com Jesus.”
— O Brasil, embora sofrendo o impacto moral dessa ocupação estrangeira, estaria imune aos movimentos telúricos da Terra?
— Infelizmente, não. Segundo Chico Xavier, o Brasil não terá privilégios e sofrerá também os efeitos de terremotos e tsunamis, notadamente nas zonas costeiras. Acontece que, de acordo com o médium, o impacto por aqui será bem menor se comparado com o que sobrevirá no Hemisfério Norte do planeta.
— Por tudo que se depreende da fala de Chico Xavier, você também crê que a ida do homem à Lua, em julho de 1969, tenha precipitado de certa forma a preocupação com as conquistas científicas dos humanos, que poderiam colocar em risco o equilíbrio do Sistema Solar?
— Sim, creio que a revelação de Chico Xavier a respeito traz, nas entrelinhas, essa preocupação celeste quanto às possíveis interferências dos humanos terráqueos nos destinos do equilíbrio planetário em nosso Sistema Solar. Pelo que Chico Xavier falou, alguns dos seres angélicos de outros orbes planetários não estariam dispostos a nos dar mais este prazo de 50 anos, que vencerá daqui a apenas oito anos, temerosos talvez de nossas nefastas e perniciosas influências. Essa última hora bem que poderia ser por nós considerada como a última bênção misericordiosa de Jesus Cristo em nosso favor, uma vez que, pela explicação de Chico Xavier, foi ele, Nosso Senhor, quem advogou em favor de nossa causa, ainda uma vez mais.
— A reunião da comunidade celeste teria decidido algo mais, segundo a exposição de Chico Xavier?
— Sim. Outra decisão dos benfeitores espirituais da Vida Maior foi a que determinou que, após o alvorecer do ano 2000 da Era Cristã, os Espíritos empedernidos no mal e na ignorância não mais receberiam a permissão para reencarnar na face da Terra. Reencarnar aqui, a partir dessa data, equivaleria a um valioso prêmio justo, destinado apenas aos Espíritos mais fortes e preparados, que souberam amealhar, no transcurso de múltiplas reencarnações, conquistas espirituais relevantes como a mansidão, a brandura, o amor à paz e à concórdia fraternal entre povos e nações. Insere-se dentro dessa programação de ordem superior a própria reencarnação do mentor espiritual de Chico Xavier, o Espírito Emmanuel, que, de fato, veio a renascer, segundo Chico informou a variados amigos mais exatamente no ano 2000. Certamente, Emmanuel, reencarnado aqui no coração do Brasil, haverá de desempenhar significativo papel na evolução espiritual de nosso orbe.
Todos os demais Espíritos, recalcitrantes no mal, seriam então, a partir de 2000, encaminhados forçosamente à reencarnação em mundos mais atrasados, de expiações e de provas aspérrimas, ou mesmo em mundos primitivos, vivenciando ainda o estágio do homem das cavernas, para poderem purgar os seus desmandos e a sua insubmissão aos desígnios superiores. Chico Xavier tinha conhecimento desses mundos para onde os Espíritos renitentes estariam sendo degredados. Segundo ele, o maior desses planetas se chamaria Kírom ou Quírom.
— Praticamente só nos restam oito anos pela frente. Emmanuel fala na entrevista da década de 1950, já publicada nestas páginas, que é urgente a transformação moral da humanidade. Qual deve ser a nossa conduta frente a revelações tão assustadoras e ao conselho do mentor?
— Então, caríssima Marlene, a última hora está de fato aí demonstrada. Basta termos “olhos de ver e ouvidos de ouvir”, segundo a assertiva de Jesus. (Mt 13:16) É a nossa última chance, é a última hora… Não há mais tempo para o materialismo. Não há mais tempo para ilusões ou enganos imediatistas. Ou seguiremos com a Luz que efetivamente buscarmos, ou nos afundaremos nas sombras de nossa própria ignorância. Que será de nós? A resposta está em nosso livre-arbítrio, individual e coletivo. É a nossa escolha de hoje que vai gerar o nosso destino. Poderemos optar pelo melhor caminho, o da fraternidade, da sabedoria e do amor, e a regeneração chegará para nós de forma brilhante a partir de 2019; ou poderemos simplesmente escolher o caminho do sofrimento e da dor e, neste caso infeliz, teremos um longo período de reconstrução que poderá durar mais de mil anos, segundo Chico Xavier. Entretanto, sejamos otimistas. Lembremo-nos que deste período de 50 anos já se passaram 42 anos em que as nações mais desenvolvidas e responsáveis do planeta conseguiram se suportar umas às outras sem se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. Essa era a pré-condição imposta por Jesus. Até aqui seguimos bem, embora entre trancos e barrancos. Faltam-nos hoje apenas o percurso da última milha, os últimos oito anos deste período de exceção e misericórdia do Altíssimo. Oxalá prossigamos na melhor companhia!
Como poderemos facilmente concluir, tudo dependerá, em última análise, de nossas próprias escolhas, enquanto entidades individuais ou coletivas, para nosso progresso e ascensão espiritual. E o “A cada um será dado segundo as suas próprias obras!” (Mt 16:27) que o Cristo nos ensinou.
Não estamos entregues à fatalidade nem predeterminados ao sofrimento. Estamos diante de uma encruzilhada do destino coletivo que nos une à nossa casa planetária, aqui na Terra. Temos diante de nós dois caminhos a seguir. O caminho do amor e da sabedoria nos levará a mais rápida ascensão espiritual coletiva. O caminho do ódio e da ignorância acarretar-nos-á mais amplo dispêndio de séculos na reconstrução material e espiritual de nossas coletividades. Tudo virá de acordo com nossas escolhas de agora, individuais e coletivas. Oremos muito para que os Benfeitores da Vida Maior continuem a nos ajudar e incentivar a seguir pelo Caminho da Verdade e da Vida. O próprio espírito Emmanuel, através de Chico Xavier, respondendo a uma entrevista já publicada em livro nos diz que as profecias são reveladas aos homens para não serem cumpridas. São na realidade um grande aviso espiritual para que nos melhoremos e afastemos de nós a hipótese do pior caminho.
Compartilho com os leitores da Folha Espírita mensagem de nosso benfeitor espiritual Theophorus, psicografada por nosso intermédio, na noite de 14 de agosto de 2006 em reunião pública no Centro Espírita Luz, Amor e Caridade, de Belo Horizonte (MG). Com o título A Terra da Promissão, seu conteúdo versa exatamente sobre o tema desta entrevista. — Fonte: de maio de 2011. Págs. 1, 4 e 5. Visite o site do jornal no endereço
Assista um vídeo do que é uma parte do Pinga-fogo de julho de 1971, onde o Chico de uma certa forma confirma as informações contidas no presente artigo.
O presente artigo foi publicado pela Folha Espírita em maio de 2011.
Vide: Nota do editor no “Prefácio Espiritual” do livro “” sobre a reencarnação de Emmanuel no início do século XXI.
Aqui há um mal-entendido. Geraldo faz referência ao , livro de entrevistas e mensagens organizado por Hércio M. C. Arantes. A frase citada como sendo de Emmanuel é inteligente e bem posta e encaixa-se bem no contexto do presente artigo, mas houve um equívoco. Na citada entrevista, nosso benfeitor Emmanuel pede para lermos a Parábola de Jonas (Jn 3:1) no Antigo Testamento, onde uma profecia a ele revelada por Deus não havia sido cumprida. Assistindo ao vídeo indicado a seguir, onde o distinto palestrante em determinado trecho afirma que a 1ª lei geral das profecias é: “As profecias são reveladas para não se cumprirem”, chegamos à fonte do desentendimento. Assistam ao vídeo do seminário sobre o Apocalipse, Mitos e Verdades com Haroldo Dutra Dias e confiram o fato. O endereço é: (depois de carregado o vídeo essa informação encontra-se entre 1:20 e 1:24 minutos) Obs. Confiram também as referências que o expositor faz às mensagens de Arago (possivelmente ) na e à entrevista de Emmanuel publicada pela Revista Boa Vontade, Ano I, n° 4 - Outubro de 1.956, inserida no livro .
Martins Peralva
Tenho ainda muito que vos dizer; mas vós não o podeis suportar agora;
quando vier, porém, o Espírito da Verdade, ele vos guiará a toda a verdade.
JESUS.
As palavras de Jesus não passarão, porque serão verdadeiras em todos os tempos. Será eterno o seu código moral, porque consagra as condições do bem que conduz o homem ao seu destino eterno.
ALLAN KARDEC.
A passagem de Jesus pela Terra, os seus ensinamentos e exemplos deixaram traços indeléveis, e a sua influéncia se estenderá pelos séculos vindouros. Ainda hoje Ele preside aos destinos do globo em que viveu, amou, sofreu.
LEON DENIS.
Irradiemos os recursos do amor, através de quantos nos cruzam a senda, para que a nossa atitude se converta em testemunho do Cristo, distribuindo com os outros consolação e esperança, serenidade e fé.
BEZERRA DE MENEZES.
O Espiritismo, sem Evangelho, pode alcançar as melhores expressões de nobreza, mas não passará de atividade destinada a modificar-se ou desaparecer, como todos os elementos transitórios do mundo.
EMMANUEL.
Para cooperar com o Cristo, é imprescindível sintonizar a estação de nossa vida com o seu Evangelho Redentor.
ANDRÉ LUIZ.
Honório Abreu
O Caminho do Reino
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 22
Wagner Gomes da Paixão
Honório Abreu
Jesus Cristo enfeixa, para a Humanidade terreal, todo o "modelo" de servidor consciente que, na condição de filho, por retratar com pureza as vontades do Pai e Criador, opera em nome d’Ele nas mais mínimas circunstâncias, fomentando vida - e "vida em abundância": "Faloulhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida" (JO 8:12); "Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo" (JO 6:51); "Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas" (JO 10:11).
Por retratar o Absoluto ("Eu e o Pai somos um" - JO 10:30), o Cristo se projeta no Mundo ("E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade" - JO 1:14) como o máximo "gestor" da obra que o Criador leva a efeito no Planeta, que de Sua Vontade surgiu por palco de trabalhos múltiplos, visando as sementeiras de vida e a potencialização das individualidades - todas essas potências guiadas por Jesus, que, com sua evolução e grau de pureza, as domina e as dirige em todos os prováveis caminhos que possam eleger, de si mesmas (livre-arbítrio), para alcançarem aquele fim: a pureza do Mestre ("Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos" - Romanos 8:29).
Há quem questione a autoridade de Jesus quando lê suas afirmativas de que é "a luz do mundo", "o pão que desceu do céu", "o pastor das ovelhas" etc. No entanto, nesse plano de relatividade em que os homens vivem - e também os Espíritos ainda não depurados –, a ideia que geralmente se faz de humildade tange à subserviência ou à pusilanimidade, quando, em verdade, o Ser consciente e efetivamente desperto fala do que lhe é próprio, no vigor da sua consciência cósmica, que jamais negará o serviço que lhe é pertinente, frente aos que se candidatam à iluminação. A positividade de Jesus é o selo de sua fidedignidade ao Pai, a quem servia sem reservas, porque plenamente imerso n’Ele, para dinâmica da obra universal em termos de evolução: "Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus" (MT 10:32).
É a partir dessa visão mais clara do Mestre e Senhor da comunidade humana que poderemos melhor compreender o que se registra em Mateus, no capítulo 9, versículos de 35 a 38 (MT 9:35-38), abordando a "multidão", a qual vive em cidades e aldeias e se vale de suas "sinagogas" para cultuar Deus, mas vive maltratada, abandona e perdida...
A multidão, sociologicamente, se constitui das populações que existem em todos os quadrantes da Terra - seja no plano físico, seja na Erraticidade, nesses múltiplos domínios vibratórios que constituem a população terrena. Temo-la, igualmente, em nosso íntimo, em plano individual, pois, egressos de incontáveis reencarnações, animamos diversas personalidades que se somam por dentro de nós, apresentando, todas elas, notas mais acentuadas ou não tanto de experiências e necessidades nem sempre harmônicas ou bem resolvidas, carentes, por isso mesmo, de cuidados e de valores que possam torná-las, em seus aspectos psicológico-emocionais, expressões de sentimento nobre ou de valores morais devidamente consolidados: "Porque os pobres sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes" (JO 12:8).
Quanto às cidades e aldeias, elas representam, de acordo com o progresso alcançado pela individualidade, um aglomerado mais complexo e mais desafiador de experiências (cidades) ou um singelo agrupamento de iniciativas e vivências (aldeias), de modo que, na linguagem do Evangelho, são condições existenciais, "ambientes" psíquicos que acrisolam, por tempo maior ou menor, as almas carentes de experimentação e fixação de valores próprios a cada condição desse aprendizado cósmico, denominado "evolução espiritual": "E percorria as cidades e as aldeias, ensinando, e caminhando para Jerusalém"(LC 13:22).
O papel de Jesus, como "guia e modelo" da Humanidade, é exatamente esse de percorrer aldeias e cidades, para suprir deficiências e apontar rumos promissores. Embora, no sentido religioso tradicional, a mensagem do Evangelho e o papel de Jesus tenham sido deformados, caricaturados e desviados de sua essencialidade, a missão crística não será outra, senão renovar, depurar, regenerar, desatar, instruir, promover, libertar, sublimar, conectar, comungar, sem dogmas ou qualquer expressão sectária puramente humana e preconceituosa, porque toda aldeia e toda cidade têm sua importância e seu peso vibracional na economia de valores que as almas somam pelas reencarnações, a fim de desvendarem, no seu íntimo, a Verdade e o Amor: "Quando pois vos perseguirem nesta cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel sem que venha o Filho do Homem" (MT 10:23).
A proclamação do Evangelho do Reino é a revelação do futuro dadivoso, da vida sem fim, da evolução que soma em processos depuradores, mas nunca excludentes ou malsinadores, como as teologias dos homens pretenderam, em nome de um inferno que é circunstâncial e não efetivo (quimismo psíquico, depurando sentimentos humanos, tendo em vista as ilusões que o indivíduo entronizou em seu íntimo): "Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo" (Colossenses 2:8). Por isso, Jesus, que enfeixa toda a revelação do Amor de Deus, percorre as mais díspares e variadas condições de existência da família humana para curar enfermidades (desvios conscienciais, morais), cuidar dos maltratados, acolher os abandonados, apontando rumos novos e promissores: "Os cegos veem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho" (MT 11:5).
Quanto à colheita, que é grande, sendo poucos os trabalhadores, basta refletir na expressa humildade consciente de Jesus, que ensina aos discípulos que Ele é "o semeador": "E ele, respondendo, disse-lhes: O que semeia a boa semente, é o Filho do Homem" (MT 13:37).
Dessa forma, não compete a quem "semeia" a tarefa da "colheita", pois esta, em tudo o que representa, pertence a Deus, o Pai e Criador: "E ele disse-lhe: Por que me chamas bom? Não há bom senão um só, que é Deus. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos"(MT 19:17).
Humberto de Campos
O apóstolo foi um dos mais dedicados discípulos do Cristo, desde os primeiros tempos de suas pregações, junto ao Tiberíades. Todas as suas possibilidades eram empregadas em acompanhar o Mestre, na sua tarefa divina. Entretanto, Bartolomeu era triste e, vezes inúmeras, o Senhor o surpreendia em meditações profundas e dolorosas.
Foi, talvez, por isso que, uma noite, enquanto e sua família se entregavam a inadiáveis afazeres domésticos, Jesus aproveitou alguns instantes para lhe falar mais demoradamente ao coração.
Após uma interrogativa afetuosa e fraternal, Bartolomeu deixou falasse o seu espírito sensível.
— Mestre — exclamou, timidamente —, não saberia nunca explicar-vos o porquê de minhas tristezas amargurosas. Só sei dizer que o vosso Evangelho me enche de esperanças para o Reino de luz que nos espera os corações, além, nas alturas… Quando esclarecestes que o vosso Reino não é deste mundo, (Jo 18:36) experimentei uma nova coragem para atravessar as misérias do caminho da Terra, pois, aqui, o selo do mal parece obscurecer as coisas mais puras!.. Por toda parte, é a vitória do crime, o jogo das ambições, a colheita dos desenganos!…
A voz do apóstolo se tornara quase abafada pelas lágrimas. Todavia, Jesus fitou-o brandamente e lhe falou, com serenidade:
— A nossa doutrina, entretanto, é a do ou da Boa Nova e já viste, Bartolomeu, uma boa notícia não produzir alegria? Fazes bem, conservando a tua esperança em face dos novos ensinamentos; mas, não quero senão acender o bom ânimo no espírito dos meus discípulos. Se já tive ocasião de ensinar que o meu Reino ainda não é deste mundo, isso não quer dizer que eu desdenhe o trabalho de estendê-lo, um dia, aos corações que mourejam na Terra. Achas, então, que eu teria vindo a este mundo, sem essa certeza confortadora? O Evangelho terá de florescer, primeiramente, na alma das criaturas, antes de frutificar para o espírito dos povos. Mas, venho de meu Pai, cheio de fortaleza e confiança, e a minha mensagem há de proporcionar grande júbilo a quantos a receberem de coração.
Depois de uma pausa, em que o discípulo o contemplava silencioso, o Mestre continuou:
— A vida terrestre é uma estrada pedregosa, que conduz aos braços amorosos de Deus. O trabalho é a marcha. A luta comum é a caminhada de cada dia. Os instantes deliciosos da manhã e as horas noturnas de serenidade são os pontos de repouso; mas, ouve-me bem: Na atividade ou no descanso físico, a oportunidade de uma hora, de uma leve ação, de uma palavra humilde, é o convite de Nosso Pai para que semeemos as suas bênçãos sacrossantas. Em geral, os homens abusam desse ensejo precioso para anteporem a sua vontade imperfeita aos desígnios superiores, perturbando a própria marcha. Daí resultam as mais ásperas jornadas obrigatórias para retificação das faltas cometidas e muitas vezes infrutíferos labores. Em vista destas razões, observamos que os viajores da Terra estão sempre desalentados. Na obcecação de sua vontade própria, ferem a fronte nas pedras da estrada, cerram os ouvidos à realidade espiritual, vendam os olhos com a sombra da rebeldia e passam em lágrimas, em desesperadas imprecações e amargurados gemidos, sem enxergarem a fonte cristalina, a estrela cariciosa do céu, o perfume da flor, a palavra de um amigo, a claridade das experiências que Deus espalhou, para a sua jornada, em todos os aspectos do caminho.
Houve um pequeno intervalo nas considerações afetuosas, depois do que, sem mesmo perceber inteiramente o alcance de suas palavras, Bartolomeu interrogou:
— Mestre, os vossos esclarecimentos dissipam os meus pesares; mas o Evangelho exige de nós a fortaleza permanente?
— A verdade não exige: transforma. O Evangelho não poderia reclamar estados especiais de seus discípulos; porém, é preciso considerar que a alegria, a coragem e a esperança devem ser traços constantes de suas atividades em cada dia. Por que nos firmarmos no pesadelo de uma hora, se conhecemos a realidade gloriosa da eternidade com o Nosso Pai?
— E quando os negócios do mundo nos são adversos? E quando tudo parece em luta contra nós? — perguntou o pescador, de olhar inquieto.
Jesus, todavia, como se percebesse, inteiramente, a finalidade de suas perguntas, esclareceu com bondade: — Qual o melhor negócio do mundo, Bartolomeu?
Será a aventura que se efetua a peso de ouro, muita vez amordaçando-se o coração e a consciência, para aumentar as preocupações da vida material, ou a iluminação definitiva da alma para Deus, que se realiza tão só pela boa vontade do homem, que deseje marchar para o seu amor, por entre as urzes do caminho? Não será a adversidade nos negócios do mundo um convite amigo para a criatura semear com mais amor, um apelo indireto que a arranque às ilusões da Terra para as verdades do Reino de Deus?
Bartolomeu guardou aquela resposta no coração, não, todavia, sem experimentar certa estranheza. E logo, lembrando-se de que sua genitora partira, havia pouco tempo, para a sombra do túmulo, interpelou ainda, ansioso:
— Mestre: não será justificável a tristeza quando perdemos um ente amado?
— Mas, quem estará perdido, se Deus é o Pai de todos nós?… Se os que estão sepultados no lodo dos crimes hão de vislumbrar, um dia, a alvorada da redenção, por que lamentarmos, em desespero, o amigo que partiu ao chamado do Todo-Poderoso? A morte do corpo abre as portas de um mundo novo para a alma. Ninguém fica verdadeiramente órfão sobre a Terra, como nenhum ser está abandonado, porque tudo é de Deus e todos somos seus filhos. Eis por que todo discípulo do Evangelho tem de ser um semeador de paz e de alegria!…
Jesus entrou em silêncio, como se houvera terminado a sua exposição judiciosa e serena.
E, pois que a hora já ia adiantada, Bartolomeu se despediu. O olhar do Mestre oferecia ao seu, naquela noite, uma luz mais doce e mais brilhante; suas mãos lhe tocaram os ombros, levemente, deixando-lhe uma sensação salutar e desconhecida.
Embora nascido em Caná da Galileia, Bartolomeu residia, então, em Dalmanuta, para onde se dirigiu, meditando gravemente nas lições que havia recebido. A noite pareceu-lhe formosa como nunca. No alto, as estrelas se lhe afiguravam as luzes gloriosas do palácio de Deus à espera das suas criaturas, com hinos de alegria. As águas do Genesaré, aos seus olhos, estavam mais plácidas e felizes. Os ventos brandos lhe sussurravam ao entendimento cariciosas inspirações, como um correio delicado que chegasse do Céu.
Bartolomeu começou a recordar as razões de suas tristezas intraduzíveis, mas, com surpresa, não mais as encontrou no coração. Lembrava-se de haver perdido a afetuosa genitora; refletiu, porém, com mais amplitude quanto aos desígnios da Providência Divina. Deus não lhe era pai e mãe nos Céus? Recordou os contratempos da vida e ponderou que seus irmãos pelo sangue o aborreciam e caluniavam. Entretanto, Jesus não lhe era um irmão generoso e sincero? Passou em revista os insucessos materiais. Contudo, que eram as suas pescarias ou a avareza dos negociantes de Betsaida e de Cafarnaum, comparados à luz do Reino de Deus, que ele trabalhava por edificar no coração?
Chegou a casa pela madrugada. Ao longe, os primeiros clarões do Sol lhe pareciam mensageiros ao conforto celestial. O canto das aves ecoava em seu espírito como notas harmoniosas de profunda alegria. O próprio mugido dos bois apresentava nova tonalidade aos seus ouvidos. Sua alma estava agora clara; o coração, aliviado e feliz.
Ao ranger os gonzos da porta, seus irmãos dirigiram-lhe impropérios, acusando-o de mau filho, de vagabundo e traidor da lei. Bartolomeu, porém, recordou o Evangelho e sentiu que só ele tinha bastante alegria para dar a seus irmãos. Em vez de reagir asperamente, como de outras vezes, sorriu-lhes com a bondade das explicações amigas. Seu velho pai o acusou, igualmente, escorraçando-o. O apóstolo, no entanto, achou natural. Seu pai não conhecia a Jesus e ele o conhecia. Não conseguindo esclarecê-los, guardou os bens do silêncio e achou-se na posse de uma alegria nova. Depois de repousar alguns momentos, tomou as suas redes velhas e demandou sua barca. Teve para todos os companheiros de serviço uma frase consoladora e amiga. O lago como que estava mais acolhedor e mais belo; seus camaradas de trabalho, mais delicados e acessíveis. De tarde, não questionou com os comerciantes, enchendo-lhes, aliás, o espírito de boas palavras e de atitudes cativantes e educativas.
Bartolomeu havia convertido todos os desalentos num cântico de alegria, ao sopro regenerador dos ensinamentos do Cristo; todos o observaram com admiração, exceto Jesus, que conhecia, com júbilo, a nova atitude mental de seu discípulo.
No sábado seguinte, o Mestre demandou as margens do lago, cercado de seus numerosos seguidores. Ali, aglomeravam-se homens e mulheres do povo, judeus e funcionários de , a par de grande número de soldados romanos.
Jesus começou a pregar a Boa Nova e, a certa altura, contou, conforme a narrativa de Mateus, que — “o Reino dos Céus é semelhante a um tesouro que, oculto num campo, foi achado e escondido por um homem que, movido de gozo, vendeu tudo o que possuía e comprou aquele campo”. (Mt 13:44)
Nesse instante, o olhar do Mestre pousou sobre Bartolomeu que o contemplava, embevecido; a luz branda de seus olhos generosos penetrou fundo no íntimo do apóstolo, pela ternura que evidenciava, e o pescador humilde compreendeu a delicada alusão do ensinamento, experimentando a alma leve e satisfeita, depois de haver alijado todas as vaidades de que ainda se não desfizera, para adquirir o tesouro divino, no campo infinito da vida.
Enviando a Jesus um olhar de amor e reconhecimento, Bartolomeu limpou uma lágrima. Era a primeira vez que chorava de alegria. O pescador de Dalmanuta aderira, para sempre, aos eternos júbilos do Evangelho do Reino.
(.Irmão X)
Simonetti, Richard
Setenta Vezes Sete
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Simonetti, Richard
Simonetti, Richard
Hipérbole é uma expressão exagerada, que engrandece ou diminui a realidade.
Jesus a usou, frequentemente, em frases famosas:
• Mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus (Marcos, 10:25);
• Se a tua mão é motivo de escândalo, corta-a.
Melhor é entrares na Vida aleijado do que, tendo as duas mãos, ires para o inferno (Marcos, 9:43);
• Virão os anjos e separarão os maus dentre os justos, e os lançarão na fornalha de fogo, onde haverá pranto e ranger de dentes (Mateus, 13:49-50);
• A qualquer que tiver, lhe será dado, e a qualquer que não tiver, até o que parece ter lhe será tirado (Lucas, 8:18);
• Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis as vossas pérolas aos porcos, para que não suceda que as pisem e, voltando-se contra vós, vos dilacerem (Mateus, 7:6).
O objetivo era chamar a atenção e fixar o ensinamento, em determinado contexto.
Tal a expressão "não sete vezes, mas setenta vezes sete ", com que o mestre respondeu a Simão Pedro, quando lhe perguntou quantas vezes deveria perdoar seu irmão (Mateus, 18:22).
O mestre enfatizava que não construiremos nada de bom na sociedade terrestre, enquanto não aprendermos a relevar o próximo, em seus deslizes.
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Quando o fazemos, incondicionalmente, tantas vezes quantas nos perturbe nosso irmão, conservaremos, a própria integridade, evitando atritos e desgastes que nos perturbam; isso quando não desembocam em ações intempestivas, que complicam a jornada humana.
Penso, também, nos benefícios do perdão, que se exprime na tolerância, como instrumento altamente eficaz para o alargamento de nossos horizontes.
Um exemplo, leitor amigo: Se você perdoar, até o ilimitado sugerido pela expressão evangélica, os deslizes deste escriba, na apreciação deste livro...
Se sustentar o interesse, até a última página, algo acrescentará, espero, aos seus conhecimentos sobre a vida de Jesus.
De quebra, exercitará inestimável virtude evangélica: A persistência!
Estabeleço continuidade, aqui, aos comentários em torno da vida de Jesus, desdobrados em quatro obras anteriores: "Paz na Terra", do nascimento ao início de seu apostolado. "Levanta-te!",primeiro ano. "Tua Fé te Salvou!", segundo ano. "Não Peques Mais!", parte do terceiro ano.
Notará, o leitor que me acompanha, o empenho em estabelecer uma cronologia, desde as circunstâncias que marcaram o nascimento de Jesus.
Não obstante, embora tenhamos uma história desdobrada em vários volumes, cada um deles encerra seus próprios enfoques, relacionados com determinado período da epopeia evangélica.
Neste livro acompanhamos as últimas ações de Jesus, antes do Drama do Calvário, que pretendo comentar no próximo e derradeiro volume desta série.
A ideia, como tenho ressaltado, é oferecer ao leitor uma reflexão em torno dos principais episódios, acompanhando a trajetória do Celeste Mensageiro.
E o primeiro passo, em favor da vivência cristã, no trânsito glorioso para uma existência mais feliz e produtiva.
Bauru SP, junho de 2002.
Wesley Caldeira
Da Manjedoura A Emaús
Categoria: Livro Espírita
Ref: 11448
Capítulo: 8
Wesley Caldeira
Wesley Caldeira
Mateus narra que Jesus, em certa ocasião, estava cercado por compacta multidão, e “sua mãe e seus irmãos” tentavam alcançá-lo. Alguém avisou Jesus, levando-o a perguntar: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?” (MATEUS, 12:48).
MARCOS, 3:33 e LUCAS, 8:21 relatam a mesma passagem.
JOÃO, 7:5 informa que “nem mesmo os seus irmãos criam nele”.
Em ATOS DOS APÓSTOLOS, 1:14, são contados como integrantes da comunidade cristã de Jerusalém, os apóstolos, com algumas mulheres, entre as quais “Maria, a mãe de Jesus, e com os irmãos dele”.
Paulo, na PRIMEIRA ESPÍSTOLA AOS CORÍNTIOS, 9:5, também destaca “os irmãos do Senhor”. Essa passagem, inclusive, assinala que os irmãos de Jesus eram casados. Aos GÁLATAS, 1:19, o apóstolo dos gentios se refere a “Tiago, o irmão do Senhor”.
“A história de José, o Carpinteiro”, texto apócrifo, cujas cópias remanescentes da Antiguidade estão em árabe e em copta, fala em quatro meninos e duas meninas provenientes do casamento anterior de José. (VERMES, 2006, p. 183.) Com base nisso, a Igreja Ortodoxa (grega) supõe Jesus cercado de irmãos e irmãs por parte de pai.
Já o “Protoevangelho de Tiago”, outro apócrifo, datado de 150 d.C., além de ligar os irmãos de Jesus a um primeiro casamento de José, nomeia pais a Maria, que são celebrados pela Igreja de Roma: Sant’Ana e São Joaquim.
Flávio Josefo refere-se à condenação de Tiago, “irmão de Jesus”.
Eusébio de Cesareia, autor de História eclesiástica (fim do século III), descreve o interrogatório que Domiciano (imperador romano entre 81 e 96 d.C.) dirigiu contra os netos de Judas, “irmão do Salvador segundo a carne”. (CESAREIA, 2002, p. 62.) Vespasiano havia ordenado a execução de todos os judeus descendentes de Davi, passíveis, pois, de pretenderem o trono em Israel. Delatados os netos de Judas às autoridades romanas, e embora tenham admitido pertencerem à linhagem de Davi, Domiciano concluiu que não passavam de camponeses pobres e inofensivos, libertando-os, quando então se tornaram “líderes das igrejas, tanto porque deram seu testemunho, como porque eram da família do Senhor”. (MIRANDA, 1988, p. 58.)
LUCAS, 2:6 e 7 declara que José e Maria estavam em Belém quando se completaram os dias para o parto, “e ela deu à luz o seu filho primogênito”. A preferência pelo termo primogênito (gerado antes dos outros) sobre unigênito (único gerado por seus pais) favoreceria, em princípio, a hipótese de Maria ser mãe de outros filhos e afasta a hipótese de José ter filhos de uma primeira união, vez que Jesus foi consagrado como o primogênito de José no Templo. (LUCAS, 2:22 e 23.)
A primogenitura salientada por LUCAS, 2:7 sublinha a dignidade e os direitos da criança. Mas há quem proponha (MIRANDA, 1988, p. 55) que o termo grego prototokos, primogênito, permite ocasionalmente equiparação a monogenes — unigênito.
A Igreja sempre negou a existência de irmãos para Jesus, mas por duas razões: sustentar o dogma da virgindade perpétua de Maria e a doutrina do pecado original, formulada por Santo Agostinho como solução ao problema do mal (moral e físico).
Sem dúvida, esse problema foi o obstáculo contra o qual a filosofia grega debateu-se em vão: “De que modo concordar a absoluta sabedoria e poder de Deus com todo o mal que há no mundo, por ele criado?” (PADOVANI, 1990, p. 189).
Santo Agostinho negou a realidade metafísica do mal, com acerto. O mal não é ser, mas privação de ser; é a ausência do bem.
Contudo, para ele, o mal moral “entrou no mundo humano pelo pecado original e atual. Por isso, a humanidade foi punida com o sofrimento, físico e moral, além de o ter sido com a perda dos dons gratuitos de Deus”. (PADOVANI, 1990, p. 213.)
Os homens sofrem porque são concebidos em pecado, o pecado do casal original — os mitológicos Adão e Eva.
Com essa doutrina, ergueram-se 1.500 anos de hostilidade à mulher e ao sexo, no Ocidente. À Igreja do após pecado original convém imacular Maria, para fazer dela uma mulher diferente, acima das outras, que concebeu sem sexo e se perpetuou virgem.
Jacques Duquesne (2005, p. 95) criticou lucidamente a tese do pecado original:
milhares de páginas foram escritas e milhares de sermões dados para explicar às massas que Deus enviou Jesus à Terra para suportar os piores sofrimentos e a morte, a fim de “apagar a mácula original e de seu pai apaziguar a ira”, como diz um velho cântico, “Meia-noite cristã”, que [...] difundiu amplamente esse absurdo. Pode-se de fato imaginar um Deus do amor — o Pai do filho pródigo, como na célebre parábola — que só consente em perdoar aos homens as tolices do primeiro casal enviando Seu Filho para se oferecer a Ele em sacrifício? É uma visão horrível de Deus, em apresentação bárbara, banhada de sangue e carregada de uma obsessão de vingança tal que Ele sacrificará a ela Seu próprio filho. Nada tem a ver com a mensagem de Jesus, o qual jamais evocou o pecado original, e sim o mal do mundo, o que é totalmente diferente.
O problema filosófico do mal recebeu do Espiritismo, a partir do século XIX, todo um desenvolvimento elucidativo. Seu paradigma dissolveu a aparente contradição espírito e matéria, falíveis e finitos, em face do Criador perfeito. Na concepção do mundo e do ser, o Espiritismo revelou a lei de evolução das formas materiais e da alma. Propôs e demonstrou na criatura humana a presença de uma essência imortal, que transpõe a fieira da ignorância e da potencialidade na direção da plenitude e do ato, cedendo aos impulsos da lei de evolução à medida que se submete à metodologia das reencarnações. Com isso, o mal se afigura somente como o vazio momentâneo do bem ainda não conquistado.
A cultura judaica, ao tempo de Jesus, não revelou complexos e morbidez quanto à sexualidade, havida como positiva e normal — parte integrante da experiência amorosa do casal, existindo até grande liberdade no convívio sexual entre marido e mulher. O Judaísmo ministrado pelos rabinos dava ao corpo a mesma importância que o Cristianismo depois deu à alma.
Os judeus, naquele tempo, acreditavam que relações sexuais no período de gravidez animavam o feto e o fortificavam. (DUQUESNE, 2005, p. 77.)
José absteve-se dessa tradição. MATEUS, 1:24 e 25 informa que ele “recebeu em casa sua mulher. Mas não a conheceu até o dia em que ela deu à luz um filho”.
Muitos dos apóstolos eram casados. Só mais tarde, por volta de 306 d.C., a partir do sínodo de Elvira (antiga cidade, próxima da atual Granada, Espanha), o celibato a sacerdotes e religiosos se tornou obrigatório. (ARIAS, 2001, p. 168.)
Os textos gregos dos evangelhos empregaram, respectivamente, adelphos e adelphes para citar os irmãos e irmãs de Jesus. Para dizer primos, deveriam ter utilizado anepsios.
Sobre nenhum outro tema os escritos do Novo Testamento se serviram de adelphos, querendo dizer anepsios. Paulo, quando escreveu aos COLOSSENSES, 4:10, enviou-lhes as saudações de “Marcos, primo de Barnabé”. Todavia, anotou anepsios, isto é, utilizou a palavra exata, correspondente a primo, em vez de adelphos. Entretanto, ao falar de Tiago, o irmão de Jesus, Paulo emprega adelphos.
Não obstante, o fato é que os irmãos atribuídos a Jesus pelos textos citados não são objetivamente seus irmãos.
O evangelista João (19:25) situa três mulheres perto da cruz, no Gólgota: “sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena”. MATEUS, 27:56 e MARCOS, 15:40 acrescentam Salomé ao grupo, mãe de Tiago e João, filhos de Zebedeu.
Entre os doze, são dois apóstolos chamados Tiago, o Menor e o Maior. Durante o ministério de Jesus, destaca-se o filho de Zebedeu (o Maior); após a crucificação, destaca-se na igreja de Jerusalém Tiago, o Menor, o irmão do Senhor.
Duas irmãs Maria é algo incomum, e se explica, talvez, por alguma inexatidão, “vinda do hábito de dar às mulheres da Galileia, quase que indistintamente, o nome de Maria”. (RENAN, 2003, p. 102.)
A irmã da mãe de Jesus, de acordo com os evangelhos, era esposa de Cléofas, ou Clopas (JOÃO, 19:25), ou Alfeu (MATEUS, 10:3). Esses dois nomes, Cléofas e Alfeu, parecem indicar a mesma pessoa, sem que tenham a mesma etimologia. Ernest Renan (2003, p. 103) comenta ter vigorado uma substituição artificial de alguns nomes: os José, também chamados Hegésipo; os Eliakim, Alcimo. Uma substituição assim pode justificar Cléofas e Alfeu.
Essa irmã da mãe de Jesus é apresentada em MATEUS, 27:56 como mãe de Tiago e José, por sua vez, apresentados como irmãos de Jesus em MATEUS, 13:55. Logo, Tiago, o irmão do Senhor, é primo de Jesus.
Uma passagem reforça a unigenitura de Jesus: a entrega de Maria aos cuidados de João, o apóstolo, pelo próprio Jesus, no Calvário. Por que Ele a deixou sob a proteção do apóstolo, se ela possuía outros filhos?
Humberto de Campos, comentando os caminhos de Maria depois da crucificação, esclareceu que, dispersados os discípulos, para a causa da divulgação da Boa-Nova, a mãe de Jesus se retirou “para a Bataneia, onde alguns parentes mais próximos a esperavam”. Anos transcorreram até que João pudesse cumprir a incumbência com a qual Jesus o distinguira. Ele foi procurá-la na Bataneia e ofereceu “o refúgio amoroso da sua proteção”, conduzindo-a para Éfeso. (XAVIER, 2013a, cap. 30, p.194-195.)
Provavelmente, como creem alguns estudiosos, a palavra inserida em MATEUS, 12:48; 13:55 foi ah — designativo de “parentesco mais ou menos próximo”, como irmãos, primos. O hebraico antigo é tido como língua pobre no que diz respeito à diversidade vocabular, compondo-se de termos com vários e amplos significados.
Amélia Rodrigues confirmou que os supostos irmãos de Jesus eram os filhos de Maria de Cléofas (FRANCO, 1991a, p. 29):
Tiago, o Moço, Judas Tadeu, seu irmão, e Mateus Levi, o ex- publicano, eram filhos de Alfeu e Maria de Cléofas, parenta de Maria, Sua mãe, nazarenos todos, eram primos afetuosos e passavam como seus irmãos.
É essa também a opinião de Humberto de Campos (XAVIER, 2013a, cap. 5, p. 35):
[...] Levi, Tadeu e Tiago, filhos de Alfeu e sua esposa Cleofas, parenta de Maria, eram nazarenos e amavam a Jesus desde a infância, sendo muitas vezes chamados “os irmãos do Senhor”, à vista de suas profundas afinidades afetivas. [...]
Da parte do Mestre de Nazaré, não restaram dúvidas:
— “Quem é minha mãe e meus irmãos?”
E, repassando com o olhar os que estavam sentados a seu redor, disse:
— “Eis a minha mãe e os meus irmãos. Quem fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe.” (MARCOS, 3:33 e 34.)
Referências em Outras Obras
CARLOS TORRES PASTORINO
Sabedoria do Evangelho - Volume 3
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 7
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 13:1-9
1. Naquele dia, saindo Jesus de casa, sentou-se junto ao mar;
2. e chegaram-se a ele grandes multidões, de modo que entrou num barco e sentouse; e o povo todo ficou de pé na praia.
3. E muitas coisas lhes falou em parábolas, dizendo: "O semeador saiu a semear.
4. E quando semeava, parte da semente caiu à beira do caminho, e vieram as aves e a comeram.
5. Outra parte caiu em lugares pedregosos, onde não havia muita terra; e logo nasceu, porque a terra não era profunda,
6. e tendo saído o sol, queimouse e, como não tinha raiz, secou.
7. Outra caiu entre os espinhos e os espinhos cresceram e a sufocaram.
8. E caiu outra na boa terra, havendo grãos que rendiam cem, outros sessenta, outros trinta por um.
9. Quem tem ouvidos, ouça.
MC 4:1-9
1. De novo começou Jesus a ensinar à berra mar. E reuniu-se a ele grande multidão, de maneira que entrou num barco e sentou-se nele, no mar; e todo o povo estava na praia 2. Ensinava-lhes, pois, muitas coisas por parábolas, e disselhes este seu ensinamento:
3. Ouvi: o semeador saiu a semear.
4. E aconteceu que ao semear, parte da semente caiu à beira do caminho, e vieram as aves e a comeram.
5. Outra parte caiu em lugares pedregosos, onde não havia muita terra; e logo nasceu porque a terra não era profunda;
6. E tendo saído o sol, queimouse, e porque não tinha raiz, secou.
7. Outra parte caiu entre os espinhos; e os espinhos cresceram e a sufocaram, e não deu fruto algum.
8. Mas outras caíram na boa terra e, brotando, cresceram e deram fruto, e um grão produzia trinta, outra sessenta, e outro cem
9. E disse: quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
LC 8:4-8
4. Afluindo grande multidão e vindo ter com ele gente de todas as cidades, disse Jesus esta parábola:
5. Saiu o semeador para semear sua semente. E quando semeava, parte da semente caiu à beira do caminho: foi pisada e as aves do céu a comeram.
6. Outra parte caiu sobre a pedra; e tendo crescido, secou, porque não havia umidade
7. Outra parte caiu entre os espinhos, e com ela cresceram os espinhos e a sufocaram.
8. E a outra caiu na boa terra e, tendo crescido, deu fruto a cento por um. Dizendo isso, gritou dizendo: "Quem tem ouvidos para ouvir, ouça"!
Novamente em Cafarnaum, após a "tournée" apostólica, Jesus volta à beira do lago, para novas instruções.
As massas O comprimem e, mais uma vez (cfr. LC 5:3, vol. 2. º), toma o barco, onde se senta para falar ao povo.
Sendo grande a multidão e multiforme em sua capacidade, Jesus fala por meio de parábolas, esclarecendo, mais adiante, a razão de assim agir.
As parábolas são calcadas, de modo, geral, em fatos e situações conhecidas pelos ouvintes, colhidos da vida diária; dado que a maioria dos circunstantes era constituída de lavradores e pescadores, donas de casa e pequenos comerciantes, é dessas profissões que são tirados os exemplos.
Em Marcos, que guardou a narrativa mais pitoresca, a parábola começou com um convite à atenção: ouvi!
Vem o exemplo do semeador que espalha suas sementes pelo campo. Este é dividido em quatro partes: três que não dão resultados, e a Quarta produzindo muito fruto.
Os terrenos montanhosos e pedregosos do norte da Galileia, com atalhos batidos a atravessar os campos, com espinheiros e cardos vigorosos a brotar quase espontaneamente, sem que eles dispusessem de meios para total erradicação; com trechos em que a crosta de pedra é rasa, recoberta apenas por delgada camada de terra, oferecia ampla margem de experiência pessoal aos ouvintes, para compreensão da historieta.
Como em todas as parábolas, os dados apresentados não precisam ser rigorosamente exatos, de acordo com a realidade: podem ser exagerados ou diminuídos, de forma a dar maior ênfase a este ou aquele aspecto do ensino. Assim, a modo de exemplo, nenhum campo da Palestina (e nem talvez de outras terras) produz a cem por um (apesar da afirmativa de GN 26:12 de que Isaac colhia "cem por um" em Gerase, no sul de Sefela). O rendimento normal das sementes vai de quatro a dez por um e mais raramente chega a um resultado ótimo de dez a vinte por um.
Também o fato de três quartas partes serem lançadas em terrenos sáfaros, demonstraria incapacidade do semeador, que não saberia escolher a terra boa para aí lançar suas sementes. Ora, isso não corresponde ao espírito do ensinamento, onde se quer salientar a incapacidade de quem recebe, supondo-se perfeita a capacidade de quem semeia.
Volta ao final "quem tem ouvidos, ouça", no sentido de "quem é capaz que entenda". Realmente, através dos ouvidos é que se capta a lição, que vai fixar-se no coração, onde será meditada e assimilada.
Mormente naquela época, em que todo aprendizado era feito "de ouvido".
O comentário a este trecho cabe melhor no capítulo em que se trata da interpretação da parábola, algumas páginas adiante.
Sabedoria do Evangelho - Volume 5
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 28
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 9:27-31
O local geográfico do episódio não é citado. Alguns hermeneutas o situam em Cafarnaum, em vista de estar, em Mateus, logo a seguir à ressurreição da filha de Jairo, e se dividem quanto à "casa" a que se refere o narrador, que diz apenas "entrando em casa" (elthónti eis tên oikían). Loisy ("Les Êvangiles Synoptiques") supõe, como em geral, ser casa de Pedro, mas Lagrange ("Évangile selon St. Matthieu", pág. 189) acha que é a casa de Mateus, o que é aceito por Durand ("Évangile selon St. Matthieu", Paris,
1924) ; Pirot (o. c. vol. 9, pág. 122) opina que "Jesus alugara um apartamento para si, independente, para ter a liberdade de movimento indispensável a um ministério como o seu". E essa dedução é feita porque em MT 8:14 é dito "foi à casa de Pedro", e em MT 13:1 "saiu de casa" ou "voltou a casa" (MT 13:36 e MT 17:25) . Logo é a "sua casa". Não cremos haja Jesus abandonado a casa de Pedro, nem para trocá-la por uma mais rica (a de Mateus), nem para um apartamento próprio, onde teria o problema de quem lhe cuidasse das coisas, o que não faltava, com todo o amor, na casa de Pedro, com as esposas dele e de André, suas filhas e a própria sogra de Pedro, que fora curada por Jesus.
Pela cronologia geralmente aceita, a cura foi efetuada na Transjordânia, em sua estada depois da festa da dedicação.
Os cegos acompanham Jesus "que vai saindo de lá", e vão "gritando" (krázontes, como são sempre apresentados os cegos nos Evangelhos). O título "Filho de David" designava o messias (cfs. Salmo 17:23, etc.) e já fora empregado pela Cananeia (vol. 4). Não é plausível que eles soubessem que se tratava do messias. Mais viável que, desejando um favor, atribuíssem interessadamente, um título que honrava a pessoa: ben David. É mais da psicologia humana, não só daquele tempo, como de hoje: elogiar aquele de quem esperamos um favor.
Jesus primeiro pergunta se eles acreditam que Ele tenha a força (dynamis) de fazer isso. A resposta é singela: "Sim, Senhor" (em grego, kyrie, em aramaico, mari, "meu senhor", cujo feminino é marta).
Em resposta, Jesus lhes diz: "faça-se (genêthêto) a vós segundo a vossa crença", e lhes toca os olhos, recuperando eles imediatamente a visão. Depois adverte-os (o verbo grego embrimaómai, só usado aqui e em JO 11:33 e JO 11:38, mas com outro sentido, é de difícil tradução: "roncar, fremir, zangar-se") que ninguém saiba. Mas bastava olharem para eles, para verificar que haviam recuperado a visão, e eles tornam Jesus conhecido (diephêmisan autón) em toda a região.
Este episódio abre também nossos olhos para revelações dignas de registro.
Notemos que os cegos são DOIS. Ora, já vimos (vol. 2 e vol 3) que o "dois" exprime a receptividade passiva feminina. Há, portanto, nessa súplica vibrante e veemente de luz ("gritando") um espírito pronto para a iluminação, com a receptividade perfeita.
Ora, esse espírito segue Jesus (a individualidade) quando "sai de lá" (parágonti ekeíthen) e quando" entra em casa" (elthónti eis tên oikían), isto é, quando peregrina partindo da Luz e faz seu caminho na "casa" de seus veículos físicos. Acompanha-a dentro da "casa" (coração) "gritando" por "misericórdia" (eléêson), para receber a iluminação.
O pedido é feito ao "Filho de David". Realmente, vimos que David significa "o Amado", e simboliza o Cristo Cósmico, o terceiro aspecto da Divindade. Ora, o espírito se dirige ao "filho" de David, ou seja, à Centelha Crística, que proveio (é filha) do Cristo Cósmico, e é essa Centelha ou Eu Profundo que ele segue até dentro de casa.
A persistência, essa ânsia em "mendigar o espírito" (tôchoí tôi pneúmati, MT 5:3; vol. 2), esse preparo comprovado pela receptividade perfeita ("dois") vão merecer resposta favorável. É quando o Cristo Interno indaga se ele tem fé (emoções) e se confia (intelecto) que Ele tenha a forca (dynamis) de realizar a iluminação. A resposta é "sim".
Diante dessa garantia, vem o deferimento ao pedido, com a ordem de que "seja feita" ou "ele evolua" (genêthêto, de gínomai) de acordo exatamente com a fidelidade (sintonia vibratória espiritual) que tiver. Isso porque ninguém recebeu nem receberá jamais por favoritismos nem privilégios: a única medida do que se recebe é a capacidade intrínseca do receptor, nem mais nem menos.
E isso é medido pela frequência vibratória do SER (não do "fazer", nem do" "saber", nem do "crer", nem do "falar").
E a luz flui da força potencial (dynamis) simbolizada pela "mão" que toca os "olhos", ou seja, os órgãos da compreensão, o intelecto, que se abre para deixar penetrar a flux os raios luminosos do Cristo. Com a força crística atuante, a luz é feita de imediato. Não mais necessidade de testemunhos alheios, de pesquisas, de estudos, de raciocínios: é a intuição instantânea que tudo clareia a visão objetiva que tudo vê, a mente aberta para o infinito, o Espírito que se incendeia no Cosmo, a Luz que tudo ilumina.
O Cristo "treme" ou "murmura" (aqui podemos entender o pleno sentido e o porquê do emprego de enebrimêthê, do verbo embrimáomai: "roncar" ou "fremir", isto é, fazer sentir vindo de dentro, sem palavras) que "ninguém tenha conhecimento" (ginôskétô) do que se passou.
No entanto, não houve desobediência como pensam os profanos. Como criaturas "preparadas", nada foi dito. O segredo foi mantido. Mas, assim como a própria presença de um cego conhecido que recupera a visão atesta o que com ele se passou, assim também a simples presença da criatura iluminada pelo Encontro, mesmo sem palavras, "torna o Cristo conhecido" a todos os que dela se aproximam. O Cristo transparece através daqueles que tiveram a felicidade indescritível de a Ele unificar-se.
Sabedoria do Evangelho - Volume 4
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 13
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 16:24-28
24. Jesus disse então o seus discípulos: "Se alguém quer vir após mim, neguese a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.
25. Porque aquele que quiser preservar sua alma. a perderá; e quem perder sua alma por minha causa, a achará.
26. Pois que aproveitará ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder sua alma? Ou que dará o homem em troca de sua alma?
27. Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com seus mensageiros, e então retribuirá a cada um segundo seu comportamento.
28. Em verdade vos digo, que alguns dos aqui presentes absolutamente experimentarão a morte até que o Filho do Homem venha em seu reino. MC 8:34-38 e MC 9:1
34. E chamando a si a multidão, junto com seus discípulos disse-lhes: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.
35. Porque quem quiser preservar sua alma, a perderá; e quem perder sua alma por amor de mim e da Boa-Nova, a preservará.
36. Pois que adianta a um homem ganhar o mundo inteiro e perder sua alma?
37. E que daria um homem em troca de sua alma?
38. Porque se alguém nesta geração adúltera e errada se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, também dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na glória de seu Pai com seus santos mensageiros". 9:1 E disse-lhes: "Em verdade em verdade vos digo que há alguns dos aqui presentes, os quais absolutamente experimentarão a morte, até que vejam o reino de Deus já chegado em força".
LC 9:23-27
23. Dizia, então, a todos: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia sua cruz e siga-me.
24. Pois quem quiser preservar sua alma, a perderá; mas quem perder sua alma por amor de mim, esse a preservará.
25. De fato, que aproveita a um homem se ganhar o mundo inteiro, mas arruinar-se ou causar dano a si mesmo?
26. Porque aquele que se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória, na do Pai e na dos santos mensageiros.
27. Mas eu vos digo verdadeiramente, há alguns dos aqui presentes que não experimentarão a morte até que tenham visto o reino de Deus.
Depois do episódio narrado no último capítulo, novamente Jesus apresenta uma lição teórica, embora bem mais curta que as do Evangelho de João.
Segundo Mateus, a conversa foi mantida com Seus discípulos. Marcos, entretanto, revela que Jesu "chamou a multidão" para ouvi-la, como que salientando que a aula era "para todos"; palavras, aliás, textuais em Lucas.
Achava-se a comitiva no território não-israelita ("pagão") de Cesareia de Filipe, e certamente os moradores locais haviam observado aqueles homens e mulheres que perambulavam em grupo homogêneo.
Natural que ficassem curiosos, a "espiar" por perto. A esses, Jesus convida que se aproximem para ouvir os ensinamentos e as exigências impostas a todos os que ambicionavam o DISCIPULATO, o grau mais elevado dos três citados pelo Mestre: justos (bons), profetas (médiuns) e discípulos (ver vol. 3).
As exigências são apenas três, bem distintas entre si, e citadas em sequência gradativa da menor à maior. Observamos que nenhuma delas se prende a saber, nem a dizer, nem a crer, nem a fazer, mas todas se baseiam em SER. O que vale é a evolução interna, sem necessidade de exteriorizações, nem de confissões, nem de ritos.
No entanto, é bem frisada a vontade livre: "se alguém quiser"; ninguém é obrigado; a espontaneidade deve ser absoluta, sem qualquer coação física nem moral. Analisemos.
Vimos, no episódio anterior, o Mestre ordenar a Pedro que "se colocasse atrás Dele". Agora esclarece: " se alguém QUER ser SEU discípulo, siga atrás Dele". E se tem vontade firme e inabalável, se o QUER, realize estas três condições:
1. ª - negue-se a si mesmo (Lc. arnésasthô; Mat. e Mr. aparnésasthô eautón).
2. ª - tome (carregue) sua cruz (Lc. "cada dia": arátô tòn stáurou autoú kath"hêméran);
3. ª - e siga-me (akoloutheítô moi).
Se excetuarmos a negação de si mesmo, já ouvíramos essas palavras em MT 10:38 (vol. 3).
O verbo "negar-se" ou "renunciar-se" (aparnéomai) é empregado por Isaías (Isaías 31:7) para descrever o gesto dos israelitas infiéis que, esclarecidos pela derrota dos assírios, rejeitaram ou negaram ou renunciaram a seus ídolos. E essa é a atitude pedida pelo Mestre aos que QUEREM ser Seus discípulos: rejeitar o ídolo de carne que é o próprio corpo físico, com sua sequela de sensações, emoções e intelectualismo, o que tudo constitui a personagem transitória a pervagar alguns segundos na crosta do planeta.
Quanto ao "carregar a própria cruz", já vimos (vol. 3), o que significava. E os habitantes da Palestina deviam estar habituados a assistir à cena degradante que se vinha repetindo desde o domínio romano, com muita frequência. Para só nos reportarmos a Flávio Josefo, ele cita-nos quatro casos em que as crucificações foram em massa: Varus que fez crucificar 2. 000 judeus, por ocasião da morte, em 4 A. C., de Herodes o Grande (Ant. Jud. 17. 10-4-10); Quadratus, que mandou crucificar todos os judeus que se haviam rebelado (48-52 A. D.) e que tinham sido aprisionados por Cumarus (Bell. Jud. 2. 12. 6); em 66 A. D. até personagens ilustres foram crucificadas por Gessius Florus (Bell. Jud. 2. 14. 9); e Tito que, no assédio de Jerusalém, fez crucificar todos os prisioneiros, tantos que não havia mais nem madeira para as cruzes, nem lugar para plantá-las (Bell. Jud. 5. 11. 1). Por aí se calcula quantos milhares de crucificações foram feitas antes; e o espetáculo do condenado que carregava às costas o instrumento do próprio suplício era corriqueiro. Não se tratava, portanto, de uma comparação vazia de sentido, embora constituindo uma metáfora. E que o era, Lucas encarrega-se de esclarecê-lo, ao acrescentar "carregue cada dia a própria cruz". Vemos a exigência da estrada de sacrifícios heroicamente suportados na luta do dia a dia, contra os próprios pendores ruins e vícios.
A terceira condição, "segui-Lo", revela-nos a chave final ao discipulato de tal Mestre, que não alicia discípulos prometendo-lhes facilidades nem privilégios: ao contrário. Não basta estudar-Lhe a doutrina, aprofundar-Lhe a teologia, decorar-Lhe as palavras, pregar-Lhe os ensinamentos: é mister SEGUILO, acompanhando-O passo a passo, colocando os pés nas pegadas sangrentas que o Rabi foi deixando ao caminhar pelas ásperas veredas de Sua peregrinação terrena. Ele é nosso exemplo e também nosso modelo vivo, para ser seguido até o topo do calvário.
Aqui chegamos a compreender a significação plena da frase dirigida a Pedro: "ainda és meu adversário (porque caminhas na direção oposta a mim, e tentas impedir-me a senda dolorosa e sacrificial): vai para trás de mim e segue-me; se queres ser meu discípulo, terás que renunciar a ti mesmo (não mais pensando nas coisas humanas); que carregar também tua cruz sem que me percas de vista na dura, laboriosa e dorida ascensão ao Reino". Mas isto, "se o QUERES" ... Valerá a pena trilhar esse áspero caminho cheio de pedras e espinheiros?
O versículo seguinte (repetição, com pequena variante de MT 10:39; cfr. vol. 3) responde a essa pergunta.
As palavras dessa lição são praticamente idênticas nos três sinópticos, demonstrando a impress ão que devem ter causado nos discípulos.
Sim, porque quem quiser preservar sua alma (hós eán thélei tên psychên autòn sõsai) a perderá (apolêsei autên). Ainda aqui encontramos o verbo sôzô, cuja tradução "salvar" (veja vol. 3) dá margem a tanta ambiguidade atualmente. Neste passo, a palavra portuguesa "preservar" (conservar, resguardar) corresponde melhor ao sentido do contexto. O verbo apolesô "perder", só poderia ser dado também com a sinonímia de "arruinar" ou "degradar" (no sentido etimológico de "diminuir o grau").
E o inverso é salientado: "mas quem a perder "hós d"án apolésêi tên psychên autoú), por minha causa (héneken emoú) - e Marcos acrescenta "e da Boa Nova" (kaì toú euaggelíou) - esse a preservará (sósei autén, em Marcos e Lucas) ou a achará (heurêsei autén, em Mateus).
A seguir pergunta, como que explicando a antinomia verbal anterior: "que utilidade terá o homem se lucrar todo o mundo físico (kósmos), mas perder - isto é, não evoluir - sua alma? E qual o tesouro da Terra que poderia ser oferecido em troca (antállagma) da evolução espiritual da criatura? Não há dinheiro nem ouro que consiga fazer um mestre, riem que possa dar-se em troca de uma iniciação real.
Bens espirituais não podem ser comprados nem "trocados" por quantias materiais. A matemática possui o axioma válido também aqui: quantidades heterogêneas não podem somar-se.
O versículo seguinte apresenta variantes.
MATEUS traz a afirmação de que o Filho do Homem virá com a glória de seu Pai, em companhia de Seus Mensageiros (anjos), para retribuir a cada um segundo seus atos. Traduzimos aqui dóxa por "glória" (veja vol. 1 e vol. 3), porque é o melhor sentido dentro do contexto. E entendemos essa glória como sinônimo perfeito da "sintonia vibratória" ou a frequência da tônica do Pai (Verbo, Som). A atribui ção a cada um segundo "seus atos" (tên práxin autoú) ou talvez, bem melhor, de acordo com seu comportamento, com a "prática" da vida diária. Não são realmente os atos, sobretudo isolados (mesmo os heroicos) que atestarão a Evolução de uma criatura, mas seu comportamento constante e diuturno.
MARCOS diz que se alguém, desta geração "adúltera", isto é, que se tornou "infiel" a Deus, traindo-O por amar mais a matéria que o espírito, e "errada" na compreensão das grandes verdades, "se envergonhar" (ou seja "desafinar", não-sintonizar), também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier com a glória do Pai, em companhia de Seus mensageiros (anjos).
LUCAS repete as palavras de Marcos (menos a referência à Boa Nova), salientando, porém, que o Filho do Homem virá com Sua própria glória, com a glória do Pai, e com a glória dos santos mensageiros (anjos).
E finalmente o último versículo, em que só Mateus difere dos outros dois, os quais, no entanto, nos parecem mais conformes às palavras originais.
Afirma o Mestre "alguns dos aqui presentes" (eisin tines tõn hõde hestótõn), os quais não experimentar ão (literalmente: "não saborearão, ou mê geúsôntai) a morte, até que vejam o reino de Deus chegar com poder. Mateus em vez de "o reino de Deus", diz "o Filho do Homem", o que deu margem à expectativa da parusia (ver vol. 3), ainda para os indivíduos daquela geração.
Entretanto, não se trata aqui, de modo algum, de uma parusia escatológica (Paulo avisa aos tessalonicenses que não o aguardem "como se já estivesse perto"; cfr. 1. ª Tess. 2: lss), mas da descoberta e conquista do "reino de Deus DENTRO de cada um" (cfr. LC 17:21), prometido para alguns "dos ali presentes" para essa mesma encarnação.
A má interpretação provocou confusões. Os gnósticos (como Teodósio), João Crisóstomo, Teofilacto e outros - e modernamente o cardeal Billot, S. J. (cfr. "La Parousie", pág. 187), interpretam a "vinda na glória do Filho do Homem" como um prenúncio da Transfiguração; Cajetan diz ser a Ressurreição;
Godet acha que foi Pentecostes; todavia, os próprios discípulos de Jesus, contemporâneos dos fatos, não interpretaram assim, já que após a tudo terem assistido, inclusive ao Pentecostes, continuaram esperando, para aqueles próximos anos, essa vinda espetacular. Outros recuaram mais um pouco no tempo, e viram essa "vinda gloriosa" na destruição de Jerusalém, como "vingança" do Filho do Homem; isso, porém, desdiz o perdão que Ele mesmo pedira ao Pai pela ignorância de Seus algozes (D. Calmet, Knabenbauer, Schanz, Fillion, Prat, Huby, Lagrange); e outros a interpretaram como sendo a difusão do cristianismo entre os pagãos (Gregório Magno, Beda, Jansênio, Lamy).
Penetremos mais a fundo o sentido.
Na vida literária e artística, em geral, distinguimos nitidamente o "aluno" do "discípulo". Aluno é quem aprende com um professor; discípulo é quem segue a trilha antes perlustrada por um mestre. Só denominamos "discípulo" aquele que reproduz em suas obras a técnica, a "escola", o estilo, a interpretação, a vivência do mestre. Aristóteles foi aluno de Platão, mas não seu discípulo. Mas Platão, além de ter sido aluno de Sócrates, foi também seu discípulo. Essa distinção já era feita por Jesus há vinte séculos; ser Seu discípulo é segui-Lo, e não apenas "aprender" Suas lições.
Aqui podemos desdobrar os requisitos em quatro, para melhor explicação.
Primeiro: é necessário QUERER. Sem que o livre-arbítrio espontaneamente escolha e decida, não pode haver discipulato. Daí a importância que assume, no progresso espiritual, o aprendizado e o estudo, que não podem limitar-se a ouvir rápidas palavras, mas precisam ser sérios, contínuos e profundos.
Pois, na realidade, embora seja a intuição que ilumina o intelecto, se este não estiver preparado por meio do conhecimento e da compreensão, não poderá esclarecer a vontade, para que esta escolha e resolva pró ou contra.
O segundo é NEGAR-SE a si mesmo. Hoje, com a distinção que conhecemos entre o Espírito (individualidade) e a personagem terrena transitória (personalidade), a frase mais compreensível será: "negar a personagem", ou seja, renunciar aos desejos terrenos, conforme ensinou Sidarta Gotama, o Buddha.
Cientificamente poderíamos dizer: superar ou abafar a consciência atual, para deixar que prevaleça a super-consciência.
Essa linguagem, entretanto, seria incompreensível àquela época. Todavia, as palavras proferidas pelo Mestre são de meridiana clareza: "renunciar a si mesmo". Observando-se que, pelo atraso da humanidade, se acredita que o verdadeiro eu é a personagem, e que a consciência atual é a única, negar essa personagem e essa consciência exprime, no fundo, negar-se "a si mesmo". Diz, portanto, o Mestre: " esse eu, que vocês julgam ser o verdadeiro eu, precisa ser negado". Nada mais esclarece, já que não teria sido entendido pela humanidade de então. No entanto, aqueles que seguissem fielmente Sua lição, negando seu eu pequeno e transitório, descobririam, por si mesmos, automaticamente, em pouco tempo, o outro Eu, o verdadeiro, coisa que de fato ocorreu com muitos cristãos.
Talvez no início possa parecer, ao experimentado: desavisado, que esse Eu verdadeiro seja algo "externo".
Mas quando, por meio da evolução, for atingido o "Encontro Místico", e o Cristo Interno assumir a supremacia e o comando, ele verificará que esse Divino Amigo não é um TU desconhecido, mas antes constitui o EU REAL. Além disso, o Mestre não se satisfez com a explanação teórica verbal: exemplificou, negando o eu personalístico de "Jesus", até deixá-lo ser perseguido, preso, caluniado, torturado e assassinado. Que Lhe importava o eu pequeno? O Cristo era o verdadeiro Eu Profundo de Jesus (como de todos nós) e o Cristo, com a renúncia e negação do eu de Jesus, pode expandir-se e assumir totalmente o comando da personagem humana de Jesus, sendo, às vezes, difícil distinguir quando falava e agia "Jesus" e quando agia e falava "o Cristo". Por isso em vez de Jesus, temos nele O CRISTO, e a história o reconhece como "Jesus", O CRISTO", considerando-o como homem (Jesus) e Deus (Cristo).
Essa anulação do eu pequeno fez que a própria personagem fosse glorificada pela humildade, e o nome humano negado totalmente se elevasse acima de tudo, de tal forma que "ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na Terra e debaixo da terra" (Filp. 2:10).
Tudo isso provocou intermináveis discussões durante séculos, por parte dos que não conseguiram penetrar a realidade dos acontecimentos, caracterizados, então, de "mistério": são duas naturezas ou uma? Como se realizou a união hipostática? Teria a Divindade absorvido a humanidade?
Por que será que uma coisa tão clara terá ficado incompreendida por tantos luminares que trataram deste assunto? O Eu Profundo de todas as criaturas é o Deus Interno, que se manifestará em cada um exatamente na proporção em que este renunciar ao eu pequeno (personagem), para deixar campo livre à expressão do Cristo Interno Divino. Todos somos deuses (cfr. Salmo 81:6 e JO 10:34) se negarmos totalmente nosso eu pequeno (personagem humana), deixando livre expansão à manifestação do Cristo que em todos habita. Isso fez Jesus. Se a negação for absoluta e completa, poderemos dizer com Paulo que, nessa criatura, "habita a plenitude da Divindade" (CL 2:9). E a todos os que o fizerem, ser-lhes-á exaltado o nome acima de toda criação" (cfr. Filp. 2:5-11).
Quando isto tiver sido conseguido, a criatura "tomará sua cruz cada dia" (cada vez que ela se apresentar) e a sustentará galhardamente - quase diríamos triunfalmente - pois não mais será ela fonte de abatimentos e desânimos, mas constituirá o sofrimento-por-amor, a dor-alegria, já que é a "porta estreita" (MT 7:14) que conduzirá à felicidade total e infindável (cfr. Pietro Ubaldi, "Grande Síntese, cap. 81).
No entanto, dado o estágio atual da humanidade, a cruz que temos que carregar ainda é uma preparação para o "negar-se". São as dores físicas, as incompreensões morais, as torturas do resgate de carmas negativos mais ou menos pesados, em vista do emaranhado de situações aflitivas, das "montanhas" de dificuldades que se erguem, atravancando nossos caminhos, do sem-número de moléstias e percalços, do cortejo de calúnias e martírios inomináveis e inenarráveis.
Tudo terá que ser suportado - em qualquer plano - sem malsinar a sorte, sem desesperos, sem angústias, sem desfalecimentos nem revoltas, mas com aceitação plena e resignação ativa, e até com alegria no coração, com a mais sólida, viva e inabalável confiança no Cristo-que-é-nosso-Eu, no Deus-
Imanente, na Força-Universal-Inteligente e Boa, que nos vivifica e prepara, de dentro de nosso âmago mais profundo, a nossa ascensão real, até atingirmos TODOS, a "plena evolução crística" (EF 4:13).
A quarta condição do discipulato é também clara, não permitindo ambiguidade: SEGUI-LO. Observese a palavra escolhida com precisão. Poderia ter sido dito "imitá-Lo". Seria muito mais fraco. A imitação pode ser apenas parcial ou, pior ainda, ser simples macaqueação externa (usar cabelos compridos, barbas respeitáveis, vestes talares, gestos estudados), sem nenhuma ressonância interna.
Não. Não é imitá-Lo apenas, é SEGUI-LO. Segui-Lo passo a passo pela estrada evolutiva até atingir a meta final, o ápice, tal como Ele o FEZ: sem recuos, sem paradas, sem demoras pelo caminho, sem descanso, sem distrações, sem concessões, mas marchando direto ao alvo.
SEGUI-LO no AMOR, na DEDICAÇÃO, no SERVIÇO, no AUTO-SACRIFÍCIO, na HUMILDADE, na RENÚNCIA, para que de nós se possa afirmar como Dele foi feito: "fez bem todas as coisas" (MC 7. 37) e: "passou pela Terra fazendo o bem e curando" (AT 10:38).
Como Mestre de boa didática, não apresenta exigências sem dar as razões. Os versículos seguintes satisfazem a essa condição.
Aqui, como sempre, são empregados os termos filosóficos com absoluta precisão vocabular (elegantia), não deixando margem a qualquer dúvida. A palavra usada é psychê, e não pneuma; é alma e nã "espírito" (em adendo a este capítulo daremos a "constituição do homem" segundo o Novo Testamento).
A alma (psychê) é a personagem humana em seu conjunto de intelecto-emoções, excluído o corpo denso e as sensações do duplo etérico. Daí a definição da resposta 134 do "Livro dos Espíritos": "alma é o espírito encarnado", isto é, a personagem humana que habita no corpo denso.
Aí está, pois, a chave para a interpretação do "negue-se a si mesmo": esse eu, a alma, é a personagem que precisa ser negada, porque, quem não quiser fazê-lo, quem pretender preservar esse eu, essa alma, vai acabar perdendo-a, já que, ao desencarnar, estará com "as mãos vazias". Mas aquele que por causa do Cristo Interno - renunciar e perder essa personagem transitória, esse a encontrará melhorada (Mateus), esse a preservará da ruína (Marcos e Lucas).
E prossegue: que adiantará acumular todas as riquezas materiais do mundo, se a personalidade vai cair no vazio? Nada de material pode ser-lhe comparado. No entanto, se for negada, será exaltada sobre todas as coisas (cfr. o texto acima citado, Filp. 2:5-11).
Todas e qualquer evolução do Espírito é feita exclusivamente durante seu mergulho na carne (veja atrás). Só através das personagens humanas haverá ascensão espiritual, por meio do "ajustamento sintônico". Então, necessidade absoluta de consegui-lo, não "se envergonhando", isto é, não desafinando da tônica do Pai (Som) que tudo cria, governa e mantém. Enfrentar o mundo sem receio, sem" respeitos humanos", e saber recusá-lo também, para poder obter o Encontro Místico com o Cristo Interno. Se a criatura "se envergonha" e se retrai, (não sintoniza) não é possível conseguir o Contato Divino, e o Filho do Homem também a evitará ("se envergonhará" dessa criatura). Só poderá haver a" descida da graça" ou a unificação com o Cristo, "na glória (tônica) do Pai (Som-Verbo), na glória (tônica) do próprio Cristo (Eu Interno), na glória de todos os santos mensageiros", se houver a coragem inquebrantável de romper com tudo o que é material e terreno, apagando as sensações, liquidando as emoções, calando o intelecto, suplantando o próprio "espírito" encarnado, isto é, PERDENDO SUA ALMA: só então "a achará", unificada que estará com o Cristo, Nele mergulhada (batismo), "como a gota no oceano" (Bahá"u"lláh). Realmente, a gota se perde no oceano mas, inegavelmente, ao deixar de ser gota microscópica, ela se infinitiva e se eterniza tornando-se oceano...
Em Mateus é-nos dado outro aviso: ao entrar em contato com a criatura, esta "receberá de acordo com seu comportamento" (pláxin). De modo geral lemos nas traduções correntes "de acordo com suas obras". Mas isso daria muito fortemente a ideia de que o importante seria o que o homem FAZ, quando, na realidade, o que importa é o que o homem É: e a palavra comportamento exprime-o melhor que obras; ora, a palavra do original práxis tem um e outro sentido.
Evidentemente, cada ser só poderá receber de acordo com sua capacidade, embora todos devam ser cheios, replenos, com "medida sacudida e recalcada" (cfr. Lc. 5:38).
Mas há diferença de capacidade entre o cálice, o copo, a garrafa, o litro, o barril, o tonel... De acordo com a própria capacidade, com o nível evolutivo, com o comportamento de cada um, ser-lhe-á dado em abundância, além de toda medida. Figuremos uma corrente imensa, que jorra permanentemente luz e força, energia e calor. O convite é-nos feito para aproximar-nos e recolher quanto quisermos.
Acontece, porém, que cada um só recolherá conforme o tamanho do vasilhame que levar consigo.
Assim o Cristo Imanente e o Verbo Criador e Conservador SE DERRAMAM infinitamente. Mas nós, criaturas finitas, só recolheremos segundo nosso comportamento, segundo a medida de nossa capacidade.
Não há fórmulas mágicas, não há segredos iniciáticos, não peregrinações nem bênçãos de "mestres", não há sacramentos nem sacramentais, que adiantem neste terreno. Poderão, quando muito, servir como incentivo, como animação a progredir, mas por si, nada resolvem, já que não agem ex ópere operantis nem ex opere operatus, mas sim ex opere recipientis: a quantidade de recebimento estará de acordo com a capacidade de quem recebe, não com a grandeza de quem dá, nem com o ato de doação.
E pode obter-se o cálculo de capacidade de cada um, isto é, o degrau evolutivo em que se encontra no discipulato de Cristo, segundo as várias estimativas das condições exigidas:
a) - pela profundidade e sinceridade na renúncia ao eu personalístico, quando tudo é feito sem cogitar de firmar o próprio nome, sem atribuir qualquer êxito ao próprio merecimento (não com palavras, mas interiormente), colaborando com todos os "concorrentes", que estejam em idêntica senda evolutiva, embora nos contrariem as ideias pessoais, mas desde que sigam os ensinos de Cristo;
b) - pela resignação sem queixas, numa aceitação ativa, de todas as cruzes, que exprimam atos e palavras contra nós, maledicências e calúnias, sem respostas nem defesas, nem claras nem veladas (já nem queremos acenar à contra-ataques e vinganças).
c) - pelo acompanhar silencioso dos passos espirituais no caminho do auto-sacrifício por amor aos outros, pela dedicação integral e sem condições; no caminho da humildade real, sem convencimentos nem exterioridades; no caminho do serviço, sem exigências nem distinções; no caminho do amor, sem preferências nem limitações. O grau dessas qualidades, todas juntas, dará uma ideia do grau evolutivo da criatura.
Assim entendemos essas condições: ou tudo, à perfeição; ou pouco a pouco, conquistando uma de cada vez. Mas parado, ninguém ficará. Se não quiser ir espontaneamente, a dor o aguilhoará, empurrandoo para a frente de qualquer forma.
No entanto, uma promessa relativa à possibilidade desse caminho é feita claramente: "alguns dos que aqui estão presentes não experimentarão a morte até conseguirem isso". A promessa tanto vale para aquelas personagens de lá, naquela vida física, quanto para os Espíritos ali presentes, garantindo-selhes que não sofreriam queda espiritual (morte), mas que ascenderiam em linha reta, até atingir a meta final: o Encontro Sublime, na União mística absoluta e total.
Interessante a anotação de Marcos quando acrescenta: O "reino de Deus chegado em poder". Durante séculos se pensou no poder externo, a espetacularidade. Mas a palavra "en dynámei" expressa muito mais a força interna, o "dinamismo" do Espírito, a potencialidade crística a dinamizar a criatura em todos os planos.
O HOMEM NO NOVO TESTAMENTO
O Novo Testamento estabelece, com bastante clareza, a constituição DO HOMEM, dividindo o ser encarnado em seus vários planos vibratórios, concordando com toda a tradição iniciática da Índia e Tibet, da China, da Caldeia e Pérsia, do Egito e da Grécia. Embora não encontremos o assunto didaticamente esquematizado em seus elementos, o sentido filosófico transparece nítido dos vários termos e expressões empregados, ao serem nomeadas as partes constituintes do ser humano, ou seja, os vários níveis em que pode tornar-se consciente.
Algumas das palavras são acolhidas do vocabulário filosófico grego (ainda que, por vezes, com pequenas variações de sentido); outras são trazidas da tradição rabínica e talmúdica, do centro iniciático que era a Palestina, e que já entrevemos usadas no Antigo Testamento, sobretudo em suas obras mais recentes.
A CONCEPÇÃO DA DIVINDADE
Já vimos (vol, 1 e vol. 3 e seguintes), que DEUS, (ho théos) é apresentado, no Novo Testamento, como o ESPÍRITO SANTO (tò pneuma tò hágion), o qual se manifesta através do Pai (patêr) ou Lógos (Som Criador, Verbo), e do Filho Unigênito (ho hyiós monogenês), que é o Cristo Cósmico.
DEUS NO HOMEM
Antes de entrar na descrição da concepção do homem, no Novo Testamento, gostaríamos de deixar tem claro nosso pensamento a respeito da LOCALIZAÇÃO da Centelha Divina ou Mônada NO CORA ÇÃO, expressão que usaremos com frequência.
A Centelha (Partícula ou Mônada) é CONSIDERADA por nós como tal; mas, na realidade, ela não se separa do TODO (cfr. vol. 1); logo, ESTÁ NO TODO, e portanto É O TODO (cfr. JO 1:1).
O "TODO" está TODO em TODAS AS COISAS e em cada átomo de cada coisa (cfr. Agostinho, De Trin. 6, 6 e Tomás de Aquino, Summa Theologica, I, q. 8, art. 2, ad 3um; veja vol. 3, pág. 145).
Entretanto, os seres e as coisas acham-se limitados pela forma, pelo espaço, pelo tempo e pela massa; e por isso afirmamos que em cada ser há uma "centelha" ou "partícula" do TODO. No entanto, sendo o TODO infinito, não tem extensão; sendo eterno, é atemporal; sendo indivisível, não tem dimensão; sendo O ESPÍRITO, não tem volume; então, consequentemente, não pode repartir-se em centelhas nem em partículas, mas é, concomitantemente, TUDO EM TODAS AS COISAS (cfr. l. ª Cor. 12:6).
Concluindo: quando falamos em "Centelha Divina" e quando afirmamos que ela está localizada no coração, estamos usando expressões didáticas, para melhor compreensão do pensamento, dificílimo (quase impossível) de traduzir-se em palavras.
De fato, porém, a Divindade está TODA em cada célula do corpo, como em cada um dos átomos de todos os planos espirituais, astrais, físicos ou quaisquer outros que existam. Em nossos corpos físicos e astral, o coração é o órgão preparado para servir de ponto de contato com as vibrações divinas, através, no físico, do nó de Kait-Flake e His; então, didaticamente, dizemos que "o coração é a sede da Centelha Divina".
A CONCEPÇÃO DO HOMEM
O ser humano (ánthrôpos) é considerado como integrado por dois planos principais: a INDIVIDUALIDADE (pneuma) e a PERSONAGEM ou PERSONALIDADE; esta subdivide-se em dois: ALMA (psychê) e CORPO (sôma).
Mas, à semelhança da Divindade (cfr. GN 1:27), o Espírito humano (individualidade ou pneuma) possui tríplice manifestação: l. ª - a CENTELHA DIVINA, ou Cristo, partícula do pneuma hágion; essa centelha que é a fonte de todo o Espirito, está localizada e representada quase sempre por kardia (coração), a parte mais íntima e invisível, o âmago, o Eu Interno e Profundo, centro vital do homem;
2. ª - a MENTE ESPIRITUAL, parte integrante e inseparável da própria Centelha Divina. A Mente, em sua função criadora, é expressa por noús, e está também sediada no coração, sendo a emissora de pensamentos e intuições: a voz silenciosa da super-consciência;
3. ª - O ESPÍRITO, ou "individualização do Pensamento Universal". O "Espírito" propriamente dito, o pneuma, surge "simples e ignorante" (sem saber), e percorre toda a gama evolutiva através dos milênios, desde os mais remotos planos no Antissistema, até os mais elevados píncaros do Sistema (Pietro Ubaldi); no entanto, só recebe a designação de pneuma (Espírito) quando atinge o estágio hominal.
Esses três aspectos constituem, englobamente, na "Grande Síntese" de Pietro Ubaldi, o "ALPHA", o" espírito".
Realmente verificamos que, de acordo com GN 1:27, há correspondência perfeita nessa tríplice manifesta ção do homem com a de Deus: A - ao pneuma hágion (Espírito Santo) correspondente a invisível Centelha, habitante de kardía (coração), ponto de partida da existência;
B - ao patêr (Pai Criador, Verbo, Som Incriado), que é a Mente Divina, corresponde noús (a mente espiritual) que gera os pensamentos e cria a individualização de um ser;
C - Ao Filho Unigênito (Cristo Cósmico) corresponde o Espírito humano, ou Espírito Individualizado, filho da Partícula divina, (a qual constitui a essência ou EU PROFUNDO do homem); a individualidade é o EU que percorre toda a escala evolutiva, um Eu permanente através de todas as encarnações, que possui um NOME "escrito no livro da Vida", e que terminará UNIFICANDO-SE com o EU PROFUNDO ou Centelha Divina, novamente mergulhando no TODO. (Não cabe, aqui, discutir se nessa unificação esse EU perde a individualidade ou a conserva: isso é coisa que está tão infinitamente distante de nós no futuro, que se torna impossível perceber o que acontecerá).
No entanto, assim como Pneuma-Hágion, Patêr e Hyiós (Espírito-Santo, Pai e Filho) são apenas trê "aspectos" de UM SÓ SER INDIVISÍVEL, assim também Cristo-kardía, noús e pneuma (CristoSABEDORIA DO EVANGELHO coração, mente espiritual e Espírito) são somente três "aspectos" de UM SÓ SER INDIVÍVEL, de uma criatura humana.
ENCARNAÇÃO
Ao descer suas vibrações, a fim de poder apoiar-se na matéria, para novamente evoluir, o pneuma atinge primeiro o nível da energia (o BETA Ubaldiano), quando então a mente se "concretiza" no intelecto, se materializa no cérebro, se horizontaliza na personagem, começando sua "crucificação". Nesse ponto, o pneuma já passa a denominar-se psychê ou ALMA. Esta pode considerar-se sob dois aspectos primordiais: a diánoia (o intelecto) que é o "reflexo" da mente, e a psychê propriamente dita isto é, o CORPO ASTRAL, sede das emoções.
Num último passo em direção à matéria, na descida que lhe ajudará a posterior subida, atinge-se então o GAMA Ubaldiano, o estágio que o Novo Testamento designa com os vocábulos diábolos (adversário) e satanás (antagonista), que é o grande OPOSITOR do Espírito, porque é seu PÓLO NEGATIVO: a matéria, o Antissistema. Aí, na matéria, aparece o sôma (corpo), que também pode subdividir-se em: haima (sangue) que constitui o sistema vital ou duplo etérico e sárx (carne) que é a carapaça de células sólidas, último degrau da materialização do espírito.
COMPARAÇÃO
Vejamos se com um exemplo grosseiro nos faremos entender, não esquecendo que omnis comparatio claudicat.
Observemos o funcionamento do rádio. Há dois sistemas básicos: o transmissor (UM) e os receptores (milhares, separados uns dos outros).
Consideremos o transmissor sob três aspectos: A - a Força Potencial, capaz de transmitir;
B - a Antena Emissora, que produz as centelas;
C - a Onda Hertziana, produzida pelas centelhas.
Mal comparando, aí teríamos:
a) - o Espirito-Santo, Força e Luz dos Universos, o Potencial Infinito de Amor Concreto;
b) - o Pai, Verbo ou SOM, ação ativa de Amante, que produz a Vida
c) - o Filho, produto da ação (do Som), o Amado, ou seja, o Cristo Cósmico que permeia e impregna tudo.
Não esqueçamos que TUDO: atmosfera, matéria, seres e coisas, no raio de ação do transmissor, ficam permeados e impregnados em todos os seus átomos com as vibrações da onda hertziana, embora seja esta invisível e inaudível e insensível, com os sentidos desarmados; e que os três elementos (Força-
Antena e Onda) formam UM SÓ transmissor o Consideremos, agora, um receptor. Observaremos que a recepção é feita em três estágios:
a) - a captação da onda
b) - sua transformação
c) - sua exteriorização Na captação da onda, podemos distinguir - embora a operação seja uma só - os seguintes elementos: A - a onda hertziana, que permeia e impregna todos os átomos do aparelho receptor, mas que é captada realmente apenas pela antena;
B - o condensador variável, que estabelece a sintonia com a onda emitida pelo transmissor. Esses dois elementos constituem, de fato, C - o sistema RECEPTOR INDIVIDUAL de cada aparelho. Embora a onda hertziana seja UMA, emitida pelo transmissor, e impregne tudo (Cristo Cósmico), nós nos referimos a uma onda que entra no aparelho (Cristo Interno) e que, mesmo sendo perfeita; será recebida de acordo com a perfeição relativa da antena (coração) e do condensador variável (mente). Essa parte representaria, então, a individualidade, o EU PERFECTÍVEL (o Espírito).
Observemos, agora, o circuito interno do aparelho, sem entrar em pormenores, porque, como dissemos, a comparação é grosseira. Em linhas gerais vemos que a onda captada pelo sistema receptor propriamente dito, sofre modificações, quando passa pelo circuito retificador (que transforma a corrente alternada em contínua), e que representaria o intelecto que horizontaliza as ideias chegadas da mente), e o circuito amplificador, que aumenta a intensidade dos sinais (que seria o psiquismo ou emoções, próprias do corpo astral ou alma).
Uma vez assim modificada, a onda atinge, com suas vibrações, o alto-falante que vibra, reproduzindo os sinais que chegam do transmissor isto é, sentindo as pulsações da onda (seria o corpo vital ou duplo etérico, que nos dá as sensações); e finalmente a parte que dá sonoridade maior, ou seja, a caixa acústica ou móvel do aparelho (correspondente ao corpo físico de matéria densa).
Ora, quanto mais todos esses elementos forem perfeitos, tanto mais fiel e perfeito será a reprodução da onda original que penetrou no aparelho. E quanto menos perfeitos ou mais defeituosos os elementos, mais distorções sofrerá a onda, por vezes reproduzindo, em guinchos e roncos, uma melodia suave e delicada.
Cremos que, apesar de suas falhas naturais, esse exemplo dá a entender o funcionamento do homem, tal como conhecemos hoje, e tal como o vemos descrito em todas as doutrinas espiritualistas, inclusive
—veremos agora quiçá pela primeira vez - nos textos do Novo Testamento.
Antes das provas que traremos, o mais completas possível, vejamos um quadro sinóptico:
θεός DEUS
πνεϋµα άγιον Espírito Santo
λόγος Pai, Verbo, Som Criador
υίός - Χριστό CRISTO - Filho Unigênito
άνθρωπος HOMEM
иαρδία - Χριστ
ό CRISTO - coração (Centelha)
πνεϋµα νους mente individualidade
πνεϋµα Espírito
φυΧή διάγοια intelecto alma
φυΧή corpo astral personagem
σώµα αίµα sangue (Duplo) corpo
σάρ
ξ carne (Corpo)
A - O EMPREGO DAS PALAVRAS
Se apresentada pela primeira vez, como esta, uma teoria precisa ser amplamente documentada e comprovada, para que os estudiosos possam aprofundar o assunto, verificando sua realidade objetiva. Por isso, começaremos apresentando o emprego e a frequência dos termos supracitados, em todos os locais do Novo Testamento.
KARDÍA
Kardía expressa, desde Homero (Ilíada, 1. 225) até Platão (Timeu, 70 c) a sede das faculdades espirituais, da inteligência (ou mente) e dos sentimentos profundos e violentos (cfr. Ilíada, 21,441) podendo até, por vezes, confundir-se com as emoções (as quais, na realidade, são movimentos da psychê, e não propriamente de kardía). Jesus, porém, reiteradamente afirma que o coração é a fonte primeira em que nascem os pensamentos (diríamos a sede do Eu Profundo).
Com este último sentido, a palavra kardía aparece 112 vezes, sendo que uma vez (MT 12:40) em sentido figurado.
MT 5:8, MT 5:28; 6:21; 9:4; 11:29; 12:34 13-15(2x),19; 15:8,18,19; 18;35; 22;37; 24:48; MC 2:6, MC 2:8; 3:5;
4:15; 6;52; 7;6,19,21; 8:11; 11. 23; 12:30,33; LC 1:17, LC 1:51, LC 1:66; 2;19,35,51; 3:5; 5:22; 6:45; 8:12,15;
9:47; 10:27; 12:34; 16:15; 21:14,34; 24;25,32,38; JO 12:40(2x); 13:2; 14:1,27; 16:6,22 AT 2:26, AT 2:37, AT 2:46; AT 4:32; 5:3(2x); 7:23,39,51,54; 8;21,22; 11;23. 13:22; 14:17; 15:9; 16;14; 21:13; 28:27(2x);
RM 1:21, RM 1:24; 2:5,15,29; 5:5; 6:17; 8:27; 9:2; 10:1,6,8,9,10; 16:16; 1. ª Cor. 2:9; 4:5; 7:37; 14:25; 2. ª Cor. 1:22; 2:4; 3:2,3,15; 4:6; 5:12; 6:11; 7:3; 8:16; 9:7; GL 4:6; EF 1:18; EF 3:17; EF 4:18; EF 5:19; EF 6:5, EF 6:22;
Filp. 1:7; 4:7; CL 2:2; CL 3:15, CL 3:16, CL 3:22; CL 4:8; 1. ª Tess. 2:4,17; 3:13; 2. ª Tess. 2:17; 3:5; 1. ª Tim. 1:5; 2. ª Tim.
2:22; HB 3:8, HB 3:10, HB 3:12, HB 3:15; HB 4:7, HB 4:12; 8:10; 10:16,22; Tiago, 1:26; 3:14; 4:8; 5:5,8; 1. ª Pe. 1:22; 3:4,15; 2. ª Pe. 1:19; 2:15; 1; 1. ª JO 3;19,20(2x),21; AP 2:23; AP 17:17; AP 18:7.
NOÚS
Noús não é a "fonte", mas sim a faculdade de criar pensamentos, que é parte integrante e indivisível de kardía, onde tem sede. Já Anaxágoras (in Diógenes Laércio, livro 2. º, n. º 3) diz que noús (o Pensamento Universal Criador) é o "’princípio do movimento"; equipara, assim, noús a Lógos (Som, Palavra, Verbo): o primeiro impulsionador dos movimentos de rotação e translação da poeira cósmica, com isso dando origem aos átomos, os quais pelo sucessivo englobamento das unidades coletivas cada vez mais complexas, formaram os sistemas atômicos, moleculares e, daí subindo, os sistemas solares, gal áxicos, e os universos (cfr. vol. 3. º).
Noús é empregado 23 vezes com esse sentido: o produto de noús (mente) do pensamento (nóêma), usado 6 vezes (2. ª Cor. 2:11:3:14; 4:4; 10:5; 11:3; Filp. 4:7), e o verbo daí derivado, noeín, empregado
14 vezes (3), sendo que com absoluta clareza em João (João 12:40) quando escreve "compreender com o coração" (noêsôsin têi kardíai).
LC 24. 45; RM 1:28; RM 7:23, RM 7:25; 11:34; 12:2; 14. 5; l. ª Cor. 1. 10; 2:16:14:14,15,19; EF 4:17, EF 4:23; Filp.
4:7; CL 2:18; 2. ª Tess. 2. 2; 1. ª Tim. 6:5; 2. ª Tim. 3:8; TT 1:15;AP 13:18.
PNEUMA
Pneuma, o sopro ou Espírito, usado 354 vezes no N. T., toma diversos sentidos básicos: MT 15:17; MT 16:9, MT 16:11; 24:15; MC 7:18; MC 8:17; MC 13:14; JO 12:40; RM 1:20; EF 3:4, EF 3:20; 1. ª Tim. 1:7;
2. ª Tim. 2:7; HB 11:13
1. Pode tratar-se do ESPÍRITO, caracterizado como O SANTO, designando o Amor-Concreto, base e essência de tudo o que existe; seria o correspondente de Brahman, o Absoluto. Aparece com esse sentido, indiscutivelmente, 6 vezes (MT 12:31, MT 12:32; MC 3:29; LC 12:10; JO 4:24:1. ª Cor. 2:11).
Os outros aspectos de DEUS aparecem com as seguintes denominações:
a) - O PAI (ho patêr), quando exprime o segundo aspecto, de Criador, salientando-se a relação entre Deus e as criaturas, 223 vezes (1); mas, quando se trata do simples aspecto de Criador e Conservador da matéria, é usado 43 vezes (2) o vocábulo herdado da filosofia grega, ho lógos, ou seja, o Verbo, a Palavra que, ao proferir o Som Inaudível, movimenta a poeira cósmica, os átomos, as galáxias.
(1) MT 5:16, MT 5:45, MT 5:48; MT 6:1, MT 6:4, MT 6:6, MT 6:8,9,14,15,26,32; 7:11,21; 10:20,29,32,33; 11:25,27; 12:50; 13:43; 15:13; 16:17,27; 18:10,14,19,35; 20:23; 23:9; 24:36; 25:34:26:29,39,42,53; MC 8:25; MC 11:25, MC 11:32; MC 11:14:36; LC 2:49; LC 2:6:36;9:26;10:21,22;11:2,13;12:30,32;22:29,42;23:34,46;24:49;JO 1:14, JO 1:18; JO 1:2:16;3:35;4:21,23;5:1 7,18,19,20,21,22,23,26,36,37,43,45,46,27,32,37,40,44,45,46,57,65;8:18,19,27,28,38,41,42,49,54;10:1 5,17,18,19,25,29,30,32,35,38;11:41;12:26,27,28,49,50;13:1,3;14:2,6,7,8,9,10,11,13,16,20,21,24,26,28, 31,15:1,8,9,10,15,16,23,24,26;16:3,10,15,17,25,26,27,28,32;17:1,5,11,21,24,25; 18:11; 20:17,21;AT 1:4, AT 1:7; AT 1:2:33;Rom. 1:7;6:4;8:15;15:6;1. º Cor. 8:6; 13:2; 15:24; 2. º Cor. 1:2,3; 6:18; 11:31; Gól. 1:1,3,4; 4:6; EF 1:2, EF 1:3, EF 1:17; EF 2:18; EF 2:3:14; 4:6; 5:20; FP 1:2; FP 2:11; FP 4:20; CL 1:2, CL 1:3, CL 1:12:3:17; 1. 0 Teõs. 1:1,3; 3:11,13; 2° Tess. 1:1 2; : 2:16; 1. º Tim. 1:2; 2. º Tim. 1:2; TT 1:4; Flm. 3; HB 1:5; HB 12:9; Tiago 1:17, Tiago 1:27:3:9; 1° Pe. 1:2,3,17; 2. º Pe. 1:17, 1. º JO 1:2,3; 2:1,14,15,16, 22,23,24; 3:1; 4:14; 2. º JO 3,4,9; Jud. 9; AP 1:6; AP 2:28; AP 3:5, AP 3:21; 14:1. (2) MT 8:8; LC 7:7; JO 1:1, JO 1:14; 5:33; 8:31,37,43,51,52,55; 14:23,24; 15:20; 17:61417; 1. º Cor. 1:13; 2. º Cor. 5:19; GL 6:6; Filp. 2:6; Cor. 1:25; 3:16; 4:3; 1. º Tess. 1:6; 2. º Tess. 3:1; 2. º Tim. 2:9; Heb. : 12; 6:1; 7:28; 12:9; Tiago, 1:21,22,23; 1. ° Pe. 1:23; 2. º Pe. 3:5,7; 1. º JO 1:1,10; 2:5,7,14; AP 19:13.
b) - O FILHO UNIGÊNITO (ho hyiós monogenês), que caracteriza o CRISTO CÓSMICO, isto é, toda a criação englobadamente, que é, na realidade profunda, um dos aspectos da Divindade. Não se trata, como é claro, de panteísmo, já que a criação NÃO constitui a Divindade; mas, ao invés, há imanência (Monismo), pois a criação é UM DOS ASPECTOS, apenas, em que se transforma a Divindade. Esta, além da imanência no relativo, é transcendente como Absoluto; além da imanência no tempo, é transcendente como Eterno; além da imanência no finito, é transcendente como Infinito.
A expressão "Filho Unigênito" só é usada por João (1:14,18; 13:16,18 e 1. a JO 4:9). Em todos os demais passos é empregado o termo ho Christós, "O Ungido", ou melhor, "O Permeado pela Divindade", que pode exprimir tanto o CRISTO CÓSMICO que impregna tudo, quanto o CRISTO INTERNO, se o olhamos sob o ponto de vista da Centelha Divina no âmago da criatura.
Quando não é feita distinção nos aspectos manifestantes, o N. T. emprega o termo genérico ho theós Deus", precedido do artigo definido.
2. Além desse sentido, encontramos a palavra pneuma exprimindo o Espírito humano individualizado; essa individualização, que tem a classificação de pneuma, encontra-se a percorrer a trajetória de sua longa viagem, a construir sua própria evolução consciente, através da ascensão pelos planos vibratórios (energia e matéria) que ele anima em seu intérmino caminhar. Notemos, porém, que só recebe a denominação de pneuma (Espírito), quando atinge a individualização completa no estado hominal (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 79: "Os Espíritos são a individualização do Princípio Inteligente, isto é, de noús).
Logicamente, portanto, podemos encontrar espíritos em muitos graus evolutivos, desde os mais ignorantes e atrasados (akátharton) e enfermos (ponêrón) até os mais evoluídos e santos (hágion).
Todas essas distinções são encontradas no N. T., sendo de notar-se que esse termo pneuma pode designar tanto o espírito encarnado quanto, ao lado de outros apelativos, o desencarnado.
Eis, na prática, o emprego da palavra pneuma no N. T. :
a) - pneuma como espírito encarnado (individualidade), 193 vezes: MT 1:18, MT 1:20; 3:11; 4:1; 5:3; 10:20; 26:41; 27:50; MC 1:8; MC 2:8; MC 8:12; MC 14:38; LC 1:47, LC 1:80; 3:16, 22; 8:55; 23:46; 24. 37, 39; JO 1:33; JO 3:5, JO 3:6(2x), 8; 4:23; 6:63; 7:39; 11:33; 13:21; 14:17, 26; 15:26; 16:13; 19-30, 20:22; AT 1:5, AT 1:8; 5:3; 32:7:59; 10:38; 11:12,16; 17:16; 18:25; 19:21; 20:22; RM 1:4, RM 1:9; 5:5; 8:2, 4, 5(2x), 6, 9(3x), 10, 11(2x),13, 14, 15(2x), 16(2x), 27; 9:1; 12:11; 14:17; 15:13, 16, 19, 30; 1° Cor. 2:4, 10(2x), 11, 12; 3:16; 5:3,4, 5; 6:11, 17, 19; 7:34, 40; 12:4, 7, 8(2x), 9(2x), 11, 13(2x); 14:2, 12, 14, 15(2x), 16:32; 15:45; 16:18; 2º Cor. 1:22; 2:13; 3:3, 6, 8, 17(2x), 18; 5:5; 6:6; 7:1, 13; 12:18; 13:13; GL 3:2, GL 3:3, GL 3:5; 4:6, 29; 5:5,16,17(2x), 18, 22, 25(2x1); 6:8(2x),18; EF 1:13, EF 1:17; 2:18, 22; 3:5, 16; 4:3, 4:23; 5:18; 6:17, 18; Philp. 1:19, 27; 2:1; 3:3; 4:23; CL 1:8; CL 2:5; 1º Tess. 1:5, 6; 4:8; 5:23; 2. º Tess. 2:13; 1. º Tim. 3:16; 4:22; 2. º Tim. 1:14; TT 3:5; HB 4:12, HB 6:4; HB 9:14; HB 10:29; HB 12:9; Tiago, 2:26:4:4; 1. º Pe. 1:2, 11, 12; 3:4, 18; 4:6,14; 1. º JO 3:24; JO 4:13; JO 5:6(2x),7; Jud. 19:20; AP 1:10; AP 4:2; AP 11:11.
b) - pneuma como espírito desencarnado:
I - evoluído ou puro, 107 vezes:
MT 3:16; MT 12:18, MT 12:28; 22:43; MC 1:10, MC 1:12; 12:36; 13. 11; LC 1:15, LC 1:16, LC 1:41, LC 1:67; 2:25, 27; 4:1, 14, 18; 10:21; 11:13; 12:12; JO 1:32; JO 3:34; AT 1:2, AT 1:16; 2:4(2x), 17, 18, 33(2x), 38; 4:8; 25, 31; 6:3, 10; 7:51, 55; 8:15, 17, 18, 19, 29, 39; 9:17, 31; 10:19, 44, 45, 47; 11:15, 24, 28; 13:2, 4, 9, 52; 15:8, 28; 16:6, 7; 19:1, 2, 6; 20:22, 28; 21:4, 11; 23:8, 9; 28:25; 1. º Cor. 12:3(2x), 10; 1. º Tess. 5:9; 2. º Tess. 2:2; 1. ° Tim. 4:1; HB 1:7, HB 1:14; 2:4; 3:7; 9:8; 10:15; 12:23; 2. º Pe. 1:21; 1. ° JO 4:1(2x), 2, 3, 6; AP 1:4; AP 2:7, AP 2:11, AP 2:17, AP 2:29; 3:1, 6, 13, 22; 4:5; 5:6; 14:13; 17:3:19. 10; 21. 10; 22:6, 17.
II - involuído ou não-purificado, 39 vezes:
MT 8:16; MT 10:1; MT 12:43, MT 12:45; MC 1:23, MC 1:27; 3:11, 30; 5:2, 8, 13; 6:7; 7:25; 9:19; LC 4:36; LC 6:18; LC 7:21; LC 8:2; LC 10:20; LC 11:24, LC 11:26; 13:11; AT 5:16; AT 8:7; AT 16:16, AT 19:12, AT 19:13, AT 19:15, AT 19:16; RM 11:8:1. ° Cor. 2:12; 2. º Cor. 11:4; EF 2:2; 1. º Pe. 3:19; 1. º JO 4:2, 6; AP 13:15; AP 16:13; AP 18:2.
c) - pneuma como "espírito" no sentido abstrato de "caráter", 7 vezes: (JO 6:63; RM 2:29; 1. ª Cor. 2:12:4:21:2. ª Cor. 4:13; GL 6:1 e GL 6:2. ª Tim. 1:7)
d) - pneuma no sentido de "sopro", 1 vez: 2. ª Tess. 2:8 Todavia, devemos acrescentar que o espírito fora da matéria recebia outros apelativo, conforme vimos (vol. 1) e que não é inútil recordar, citando os locais.
PHÁNTASMA, quando o espírito, corpo astral ou perispírito se torna visível; termo que, embora frequente entre os gregos, só aparece, no N. T., duas vezes (MT 14:26 e MC 6:49).
ÁGGELOS (Anjo), empregado 170 vezes, designa um espírito evoluído (embora nem sempre de categoria acima da humana); essa denominação específica que, no momento em que é citada, tal entidade seja de nível humano ou supra-humano - está executando uma tarefa especial, como encarrega de "dar uma mensagem", de "levar um recado" de seus superiores hierárquicos (geralmente dizendo-se "de Deus"): MT 1:20, MT 1:24; 2:9, 10, 13, 15, 19, 21; 4:6, 11; 8:26; 10:3, 7, 22; 11:10, 13; 12:7, 8, 9, 10, 11, 23; 13:39, 41, 49; 16:27; 18:10; 22:30; 24:31, 36; 25:31, 41; 26:53; 27:23; 28:2, 5; MC 1:2, MC 1:13; 8:38; 12:25; 13:27, 32; LC 1:11, LC 1:13, LC 1:18, LC 1:19, 26, 30, 34, 35, 38; 4:10, 11; 7:24, 27; 9:26, 52; 12:8; 16:22; 22:43; 24:23; JO 1:51; JO 12:29; JO 20:12 AT 5:19; AT 6:15; AT 7:30, AT 7:35, AT 7:38, AT 7:52; 12:15; 23:8, 9; RM 8:38; 1. ° Cor. 4:9; 6:3; 11:10; 13:1; 2. º Cor. 11:14; 12:7; GL 1:8; GL 3:19; GL 4:14; CL 2:18; 2. º Tess. 1:7; 1. ° Tim. 3:16; 5:21; HB 1:4, HB 1:5, HB 1:6, HB 1:7, 13; 2:2, 5, 7, 9, 16; 12:22; 13:2; Tiago 2:25; 1. º Pe. 1:4, 11; Jud. 6; AP 1:1, AP 1:20; 2:1, 8, 12, 18; 3:1, 5, 7, 9, 14; 5:2, 11; 7:1, 11; 8:2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 12, 13; 9:1, 11, 13, 14, 15; 10:1, 5, 7, 8, 9, 10; 11:15; 12:7, 9, 17; 14:6, 9, 10, 15, 17, 18, 19; 15:1, 6, 7, 8, 10; 16:1, 5; 17:1, 7; 18:1, 21; 19:17; 20:1; 21:9, 12, 17; 22:6, 8, 16. BEEZEBOUL, usado 7 vezes: (MT 7. 25; 12:24, 27; MC 3:22; LC 11:15, LC 11:18, LC 11:19) só nos Evangelhos, é uma designação de chefe" de falange, "cabeça" de espíritos involuído.
DAIMÔN (uma vez, em MT 8:31) ou DAIMÓNION, 55 vezes, refere-se sempre a um espírito familiar desencarnado, que ainda conserva sua personalidade humana mesmo além túmulo. Entre os gregos, esse termo designava quer o eu interno, quer o "guia". Já no N. T. essa palavra identifica sempre um espírito ainda não-esclarecido, não evoluído, preso à última encarnação terrena, cuja presença prejudica o encarnado ao qual esteja ligado; tanto assim que o termo "demoníaco" é, para Tiago, sinônimo de "personalístico", terreno, psíquico. "não é essa sabedoria que desce do alto, mas a terrena (epígeia), a personalista (psychike), a demoníaca (demoniôdês). (Tiago, 3:15)
MT 7:22; MT 9:33, MT 9:34; 12:24, 27, 28; 10:8; 11:18; 17:18; MC 1:34, MC 1:39; 3:15, 22; 6:13; 7:26, 29, 30; 9:38; 16:9, 17; LC 4:33, LC 4:35, LC 4:41; 7:33; 8:2, 27, 29, 30, 33, 35, 38; 9:1, 42, 49; 10:17; 11:14, 15, 18, 19, 20; 13:32; JO 7:2; JO 8:48, JO 8:49, JO 8:52; 10:20, 21; AT 17:18; 1. ª Cor. 10:20, 21; 1. º Tim. 4:1; Tiago 2:16; Apoc 9:20; 16:24 e 18:2.
Ao falar de desencarnados, aproveitemos para observar como era designado o fenômeno da psicofonia: I - quando se refere a uma obsessão, com o verbo daimonízesthai, que aparece 13 vezes (MT 4:24;
8:16, 28, 33; 9:32; 12:22; 15:22; Marc 1:32; 5:15, 16, 18; LC 8:36; JO 10:21, portanto, só empregado pelos evangelistas).
II - quando se refere a um espírito evoluído, encontramos as expressões:
• "cheio de um espírito (plêrês, LC 4:1; AT 6:3, AT 6:5; 7:55; 11:24 - portanto só empregado por Lucas);
• "encher-se" (pimplánai ou plêthein, LC 1:15, LC 1:41, LC 1:67; AT 2:4; AT 4:8, AT 4:31; 9:17; 13:19 - portanto, só usado por Lucas);
• "conturbar-se" (tarássein), JO 11:33 e JO 13:21).
Já deixamos bem claro (vol 1) que os termos satanás ("antagonista"), diábolos ("adversário") e peirázôn ("tentador") jamais se referem, no N. T., a espíritos desencarnados, mas expressam sempre "a matéria, e por conseguinte também a "personalidade", a personagem humana que, com seu intelecto vaidoso, se opõe, antagoniza e, como adversário natural do espírito, tenta-o (como escreveu Paulo: "a carne (matéria) luta contra o espírito e o espírito contra a carne", GL 5:17).
Esses termos aparecem: satanãs, 33 vezes (MT 4:10; MT 12:26; MT 16:23; MC 1:13; MC 3:23, MC 3:26; 4:15; 8:33; LC 10:18; LC 11:18; LC 13:16; LC 22:3; JO 13:27, JO 13:31; AT 5:3; AT 26:18; RM 16:20; 1. º Cor. 5:5; 7:5; 2. º Cor. 2:11; 11:14; 12:17; 1. ° Tess. 2:18; 2. º Tess. 2:9; 1. º Tim. 1:20; 5:15; AP 2:9, AP 2:13, AP 2:24; 3:9; 12:9; 20:2, 7); diábolos, 35 vezes (MT 4:1, MT 4:5, MT 4:8, MT 4:11; 13:39; 25:41; LC 4:2, LC 4:3, LC 4:6, LC 4:13; 8:12; JO 6:70; JO 8:44; JO 13:2; AT 10:38; AT 13:10; EF 4:27; EF 6:11; 1. º Tim. 3:6, 7, 11; 2. º Tim. 2:26; 3:3 TT 2:3; HB 2:14; Tiago, 4:7; 1. º Pe. 5:8; 1. º JO 3:8, 10; Jud. 9; AP 2:10; AP 12:9, AP 12:12; 20:2,10) e peirázôn, duas vezes (MT 4:3 e MT 4:1. ª Tess. 3:5).
DIÁNOIA
Diánoia exprime a faculdade de refletir (diá+noús), isto é, o raciocínio; é o intelecto que na matéria, reflete a mente espiritual (noús), projetando-se em "várias direções" (diá) no mesmo plano. Usado 12 vezes (MT 22:37; MC 12:30: LC 1:51; LC 10:27: EF 2:3; EF 4:18; CL 1:21; HB 8:10; HB 10:16; 1. ª Pe. 1:13; 2. ª Pe. 3:1; 1. ª JO 5:20) na forma diánoia; e na forma dianóêma (o pensamento) uma vez em LC 11:17. Como sinônimo de diánoia, encontramos, também, synesis (compreensão) 7 vezes (MC 12:33; LC 2:47; 1. ª Cor. 1:19; EF 3:4; CL 1:9 e CL 2:2; e 2. ª Tim. 2:7). Como veremos logo abaixo, diánoia é parte inerente da psychê, (alma).
PSYCHÊ
Psychê é a ALMA, isto é, o "espírito encarnado (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 134: " alma é o espírito encarnado", resposta dada, evidentemente, por um "espírito" afeito à leitura do Novo Testamento).
A psychê era considerada pelos gregos como o atualmente chamado "corpo astral", já que era sede dos desejos e paixões, isto é, das emoções (cfr. Ésquilo, Persas, 841; Teócrito, 16:24; Xenofonte, Ciropedia, 6. 2. 28 e 33; Xen., Memoráveis de Sócrates, 1. 13:14; Píndaro, Olímpicas, 2. 125; Heródoto, 3. 14; Tucídides, 2. 40, etc.) . Mas psychê também incluía, segundo os gregos, a diánoia ou synesis, isto é, o intelecto (cfr. Heródoto, 5. 124; Sófocles, Édipo em Colona, 1207; Xenofonte, Hieron, 7. 12; Plat ão, Crátilo, 400 a).
No sentido de "espírito" (alma de mortos) foi usada por Homero (cfr. Ilíada 1. 3; 23. 65, 72, 100, 104;
Odisseia, 11. 207,213,222; 24. 14 etc.), mas esse sentido foi depressa abandonado, substituído por outros sinônimos (pnenma, eikôn, phántasma, skiá, daimôn, etc.) .
Psychê é empregado quase sempre no sentido de espírito preso à matéria (encarnado) ou seja, como sede da vida, e até como a própria vida humana, isto é, a personagem terrena (sede do intelecto e das emoções) em 92 passos: Mar. 2:20; 6:25; 10:28, 39; 11:29; 12:18; 16:25, 26; 20:28; 22:37; 26:38; MC 3:4; MC 8:35, MC 8:36, MC 8:37; 10:45; 12:30; 14:34; LC 1:46; LC 2:35; LC 6:9; LC 9:24(2x), 56; 10:27; 12:19, 20, 22, 23; 14:26; 17:33; 21:19; JO 10:11, JO 10:15, JO 10:17, JO 10:18, 24; 12:25, 27; 13:37, 38; 15:13; AT 2:27, AT 2:41, AT 2:43; 3:23; 4:32; 7:14; 14:2, 22; 15:24, 26; 20:10, 24; 27:10, 22, 37, 44; RM 2:9; RM 11:3; RM 13:1; RM 16:4; 1. º Cor. 15:45; 2. º Cor. 1:23; 12:15; EF 6:6; CL 3:23; Flp. 1:27; 2:30; 1. º Tess. 2:8; 5:23; HB 4:12; HB 6:19; HB 10:38, HB 10:39; 12:3; 13:17; Tiago 1:21; Tiago 5:20; 1. º Pe. 1:9, 22; 2:11, 25; 4:19; 2. º Pe. 2:8, 14; 1. º JO 3:16; 3. º JO 2; AP 12:11; AP 16:3; AP 18:13, AP 18:14.
Note-se, todavia, que no Apocalipse (6:9:8:9 e 20:4) o termo é aplicado aos desencarnados por morte violenta, por ainda conservarem, no além-túmulo, as características da última personagem terrena.
O adjetivo psychikós é empregado com o mesmo sentido de personalidade (l. ª Cor. 2:14; 15:44, 46; Tiago, 3:15; Jud. 19).
Os outros termos, que entre os gregos eram usados nesse sentido de "espírito desencarnado", o N. T.
não os emprega com essa interpretação, conforme pode ser verificado:
EIDOS (aparência) - LC 3:22; LC 9:29; JO 5:37; 2. ª Cor. 5:7; 1. ª Tess. 5:22.
EIDÔLON (ídolo) - AT 7:41; AT 15:20; RM 2:22; 1. ª Cor. 8:4, 7; 10:19; 12; 2; 2. ª Cor. 6:16; 1. ª Tess.
1:9; 1. ª JO 5:21; AP 9:20.
EIKÔN (imagem) - MT 22:20; MC 12:16; LC 20:24; RM 1:23; 1. ª Cor. 11:7; 15:49 (2x) ; 2. ª Cor. 3:18; 4:4; CL 1:5; CL 3:10; HB 10:11; AP 13:14; AP 14:2, AP 14:11; 15:2; 19 : 20; 20 : 4.
SKIÁ (sombra) - MT 4:16; MC 4:32; LC 1:79; AT 5:15; CL 2:17; HB 8:5; HB 10:1.
Também entre os gregos, desde Homero, havia a palavra thumós, que era tomada no sentido de alma encarnada". Teve ainda sentidos diversos, exprimindo "coração" quer como sede do intelecto, quer como sede das paixões. Fixou-se, entretanto, mais neste último sentido, e toda, as vezes que a deparamos no Novo Testamento é, parece, com o designativo "força". (Cfr. LC 4:28; AT 19:28; RM 2:8; 2. ª Cor. 12:20; GL 5:20; EF 4:31; CL 3:8; HB 11:27; AP 12:12; AP 14:8, AP 14:10, AP 14:19; 15:1, 7; 16:1, 19; 18:3 e 19:15)
SOMA
Soma exprime o corpo, geralmente o físico denso, que é subdividido em carne (sárx) e sangue (haima), ou seja, que compreende o físico denso e o duplo etérico (e aqui retificamos o que saiu publicado no vol. 1, onde dissemos que "sangue" representava o astral).
Já no N. T. encontramos uma antecipação da moderna qualificação de "corpos", atribuída aos planos ou níveis em que o homem pode tornar-se consciente. Paulo, por exemplo, emprega soma para os planos espirituais; ao distinguir os "corpos" celestes (sómata epouránia) dos "corpos" terrestres (sómata epígeia), ele emprega soma para o físico denso (em lugar de sárx), para o corpo astral (sôma psychikôn) e para o corpo espiritual (sôma pneumatikón) em 1. ª Cor. 15:40 e 44.
No N. T. soma é empregado ao todo 123 vezes, sendo 107 vezes no sentido de corpo físico-denso (material, unido ou não à psychê);
MT 5:29, MT 5:30; 6:22, 25; 10:28(2x); 26:12; 27:58, 59; MC 5:29; MC 14:8; MC 15:43; LC 11:34; LC 12:4, LC 12:22, LC 12:23; 17:37; 23:52, 55; 24:3, 23; JO 2:21; JO 19:31, JO 19:38, JO 19:40; 20:12; Aros. 9:40; RM 1:24; RM 4:19; RM 6:6, RM 6:12; 7:4, 24; 8:10, 11, 13, 23; 12:1, 4; 1. º Cor. 5:13; 6:13(2x), 20; 7:4(2x), 34; 9:27; 12:12(3x),14, 15(2x), 16 (2x), 17, 18, 19, 20, 22, 23, 24, 25; 13:3; 15:37, 38(2x) 40). 2. 0 Cor. 4:40; 5:610; 10:10; 12:2(2x); Gól. 6:17; EF 2:16; EF 5:23, EF 5:28; Ft. 3:21; CL 2:11, CL 2:23; 1. º Tess. 5:23; HB 10:5, HB 10:10, HB 10:22; 13:3, 11; Tiago 2:11, Tiago 2:26; 3:2, 3, 6; 1. º Pe. 2:24; Jud. 9; AP 18:13. Três vezes como "corpo astral" (MT 27:42; 1. ª Cor. 15:14, duas vezes); duas vezes como "corpo espiritual" (1. º Cor. 15:41); e onze vezes com sentido simbólico, referindo-se ao pão, tomado como símbolo do corpo de Cristo (MT 26:26; MC 14:22; LC 22:19; RM 12:5; 1. ª Cor. 6:15; 10:16, 17; 11:24; 12:13, 27; EF 1:23; EF 4:4, EF 4:12, EF 4:16; Filp. 1:20; CL 1:18, CL 1:22; 2:17; 3:15).
HAIMA
Haima, o sangue, exprime, como vimos, o corpo vital, isto é, a parte que dá vitalização à carne (sárx), a qual, sem o sangue, é simples cadáver.
O sangue era considerado uma entidade a parte, representando o que hoje chamamos "duplo etérico" ou "corpo vital". Baste-nos, como confirmação, recordar que o Antigo Testamento define o sangue como "a alma de toda carne" (LV 17:11-14). Suma importância, por isso, é atribuída ao derramamento de sangue, que exprime privação da "vida", e representa quer o sacrifício em resgate de erros e crimes, quer o testemunho de uma verdade.
A palavra é assim usada no N. T. :
a) - sangue de vítimas (HB 9:7, HB 9:12, HB 9:13, HB 9:18, 19, 20, 21, 22, 25; 10:4; 11:28; 13:11). Observe-se que só nessa carta há preocupação com esse aspecto;
b) - sangue de Jesus, quer literalmente (MT 27:4, MT 27:6, MT 27:24, MT 27:25; LC 22:20; JO 19:34; AT 5:28; AT 20:28; RM 5:25; RM 5:9; EF 1:7; EF 2:13; CL 1:20; HB 9:14; HB 10:19, HB 10:29; 12:24; 13:12, 20; 1. ª Pe. 1:2,19; 1. ª JO 1:7; 5:6, 8; AP 1:5; AP 5:9; AP 7:14; AP 12:11); quer simbolicamente, quando se refere ao vinho, como símbolo do sangue de Cristo (MT 26:28; MC 14:24; JO 6:53, JO 6:54, JO 6:55, JO 6:56; 1. ª Cor. 10:16; 11:25, 27).
c) - o sangue derramado como testemunho de uma verdade (MT 23:30, MT 23:35; 27:4; LC 13:1; AT 1:9; AT 18:6; AT 20:26; AT 22:20; RM 3:15; HB 12:4; AP 6:10; 14,: 20; 16:6; 17:6; 19:2, 13).
d) - ou em circunstâncias várias (MC 5:25, MC 5:29; 16:7; LC 22:44; JO 1:13; AT 2:19, AT 2:20; 15:20, 29; 17:26; 21:25; 1. ª Cor. 15:50; GL 1:16; EF 6:12; HB 2:14; AP 6:12; AP 8:7; AP 15:3, AP 15:4; 11:6).
SÁRX
Sárx é a carne, expressão do elemento mais grosseiro do homem, embora essa palavra substitua, muitas vezes, o complexo soma, ou seja, se entenda, com esse termo, ao mesmo tempo "carne" e "sangue".
Apesar de ter sido empregada simbolicamente por Jesus (JO 6:51, JO 6:52, JO 6:53, JO 6:54, 55 e 56), seu uso é mais literal em todo o resto do N. T., em 120 outros locais: MT 19:56; MT 24:22; MT 26:41; MC 10:8; MC 13:20; MC 14:38; LC 3:6; LC 24:39; JO 1:14; JO 3:6(2x); 6:63; 8:15; 17:2; AT 2:7, AT 2:26, AT 2:31; RM 1:3; RM 2:28; RM 3:20; RM 4:1; RM 6:19; RM 7:5, RM 7:18, RM 7:25; 8:3, 4(2x), 5(2x), 6, 7, 8, 9, 13(2x); 9:358; 11:14; 13:14; 1. º Cor. 1:2629; 5:5; 6:16; 7:28;10:18; 15:39(2x),50; 2. º Cor. 1:17; 4:11; 5:16; 7:1,5; 10:2,3(2x); 1:18; 12:7; GL 2:16, GL 2:20; 3:3; 4:13, 14, 23; 5:13, 16, 17, 19, 24; 6:8(2x), 12, 13; EF 2:3, EF 2:11, EF 2:14; 5:29, 30, 31; 6:5; CL 1:22, CL 1:24; 2:1, 5, 11, 13, 18, 23; 3:22, 24; 3:34; 1. º Tim. 3:6; Flm. 16; HB 5:7; HB 9:10, HB 9:13; 10:20; 12:9; Tiago 5:3; 1. º Pe. 1:24; 3;18, 21; 4:1, 2, 6; 2. º Pe. 2:10, 18; 1. º JO 2:16; 4:2; 2. º JO 7; Jud. 7, 8, 23; AP 17:16; AP 19:21.
B - TEXTOS COMPROBATÓRIOS
Respiguemos, agora, alguns trechos do N. T., a fim de comprovar nossas conclusões a respeito desta nova teoria.
Comecemos pela distinção que fazemos entre individualidade (ou Espírito) e a personagem transitória humana.
INDIVIDUALIDADE- PERSONAGEM
Encontramos essa distinção explicitamente ensinada por Paulo (l. ª Cor. 15:35-50) que classifica a individualidade entre os "corpos celestiais" (sómata epouránia), isto é, de origem espiritual; e a personagem terrena entre os "corpos terrenos" (sómata epígeia), ou seja, que têm sua origem no próprio planeta Terra, de onde tiram seus elementos constitutivos (físicos e químicos). Logo a seguir, Paulo torna mais claro seu pensamento, denominando a individualidade de "corpo espiritual" (sôma pneumatikón) e a personagem humana de "corpo psíquico" (sôma psychikón). Com absoluta nitidez, afirma que a individualidade é o "Espírito vivificante" (pneuma zoopioún), porque dá vida; e que a personagem, no plano já da energia, é a "alma que vive" (psychê zôsan), pois recebe vida do Espírito que lhe constitui a essência profunda.
Entretanto, para evitar dúvidas ou más interpretações quanto ao sentido ascensional da evolução, assevera taxativamente que o desenvolvimento começa com a personalidade (alma vivente) e só depois que esta se desenvolve, é que pode atingir-se o desabrochar da individualidade (Espírito vivificante).
Temos, pois, bem estabelecida a diferença fundamental, ensinada no N. T., entre psychê (alma) e pneuma (Espírito).
Mas há outros passos em que esses dois elementos são claramente distinguidos:
1) No Cântico de Maria (LC 1:46) sentimos a diferença nas palavras "Minha alma (psychê) engrandece o Senhor e meu Espírito (pneuma) se alegra em Deus meu Salvador".
2) Paulo (Filp. 1:27) recomenda que os cristãos tenham "um só Espírito (pneuma) e uma só alma (psychê), distinção desnecessária, se não expressassem essas palavras coisas diferentes.
3) Ainda Paulo (l. ª Tess. 5:23) faz votos que os fiéis "sejam santificados e guardados no Espírito (pneuma) na alma (psychê) e no corpo (sôma)", deixando bem estabelecida a tríade que assinalamos desde o início.
4) Mais claro ainda é o autor da Carta dos Hebreus (quer seja Paulo Apolo ou Clemente Romano), ao
. utilizar-se de uma expressão sintomática, que diz: "o Logos Divino é Vivo, Eficaz; e mais penetrante que qualquer espada, atingindo até a divisão entre o Espirito (pneuma) e a alma (psychê)" (HB 4:12); aí não há discussão: existe realmente uma divisão entre espírito e alma.
5) Comparando, ainda, a personagem (psiquismo) com a individualidade Paulo afirma que "fala não palavras aprendidas pela sabedoria humana, mas aprendidas do Espírito (divino), comparando as coisas espirituais com as espirituais"; e acrescenta, como esclarecimento e razão: "o homem psíquico (ho ánthrôpos psychikós, isto é, a personagem intelectualizada) não percebe as coisas do Espírito Divino: são tolices para ele, e não pode compreender o que é discernido espiritualmente; mas o homem espiritual (ho ánthrôpos pneumatikós, ou, seja, a individualidade) discerne tudo, embora não seja discernido por ninguém" (1. ª Cor. 2:13-15).
Portanto, não há dúvida de que o N. T. aceita os dois aspectos do "homem": a parte espiritual, a tríade superior ou individualidade (ánthrôpos pneumatikós) e a parte psíquica, o quaternário inferior ou personalidade ou personagem (ánthrôpos psychikós).
O CORPO
Penetremos, agora, numa especificação maior, observando o emprego da palavra soma (corpo), em seu complexo carne-sangue, já que, em vários passos, não só o termo sárx é usado em lugar de soma, como também o adjetivo sarkikós (ou sarkínos) se refere, como parte externa visível, a toda a personagem, ou seja, ao espírito encarnado e preso à matéria; e isto sobretudo naqueles que, por seu atraso, ainda acreditam que seu verdadeiro eu é o complexo físico, já que nem percebem sua essência espiritual.
Paulo, por exemplo, justifica-se de não escrever aos coríntios lições mais sublimes, porque não pode falar-lhes como a "espirituais" (pnenmatikoí, criaturas que, mesmo encarnadas, já vivem na individualidade), mas só como a "carnais" (sarkínoi, que vivem só na personagem). Como a crianças em Cristo (isto é, como a principiantes no processo do conhecimento crístico), dando-lhes leite a beber, não comida, pois ainda não na podem suportar; "e nem agora o posso, acrescenta ele, pois ainda sois carnais" (1. ª Cor. 3:1-2).
Dessa forma, todos os que se encontram na fase em que domina a personagem terrena são descritos por Paulo como não percebendo o Espírito: "os que são segundo a carne, pensam segundo a carne", em oposição aos "que são segundo o espírito, que pensam segundo o espírito". Logo a seguir define a "sabedoria da carne como morte, enquanto a sabedoria do Espírito é Vida e Paz" (Rom, 8:5-6).
Essa distinção também foi afirmada por Jesus, quando disse que "o espírito está pronto (no sentido de" disposto"), mas a carne é fraca" (MT 26:41; MC 14:38). Talvez por isso o autor da Carta aos Hebreus escreveu, ao lembrar-se quiçá desse episódio, que Jesus "nos dias de sua carne (quando encarnado), oferecendo preces e súplicas com grande clamor e lágrimas Àquele que podia livrá-lo da morte, foi ouvido por causa de sua devoção e, não obstante ser Filho de Deus (o mais elevado grau do adeptado, cfr. vol. 1), aprendeu a obediência por meio das coisas que sofreu" (Heb, 5:7-8).
Ora, sendo assim fraca e medrosa a personagem humana, sempre tendente para o mal como expoente típico do Antissistema, Paulo tem o cuidado de avisar que "não devemos submeter-nos aos desejos da carne", pois esta antagoniza o Espírito (isto é constitui seu adversário ou diábolos). Aconselha, então que não se faça o que ela deseja, e conforta os "que são do Espírito", assegurando-lhes que, embora vivam na personalidade, "não estão sob a lei" (GL 5:16-18). A razão é dada em outro passo: "O Senhor é Espírito: onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade" (2. ª Cor. 3:17).
Segundo o autor da Carta aos Hebreus, esta foi uma das finalidades da encarnação de Jesus: livrar a personagem humana do medo da morte. E neste trecho confirma as palavras do Mestre a Nicodemos: "o que nasce de carne é carne" (JO 3:6), esclarecendo, ao mesmo tempo, no campo da psicobiologia, (o problema da hereditariedade: dos pais, os filhos só herdam a carne e o sangue (corpo físico e duplo etérico), já que a psychê é herdeira do pneuma ("o que nasce de espírito, é espírito", João, ibidem). Escreve, então: "como os filhos têm a mesma natureza (kekoinônêken) na carne e no sangue, assim ele (Jesus) participou da carne e do sangue para que, por sua morte, destruísse o adversário (diábolos, a matéria), o qual possui o império da morte, a fim de libertá-las (as criaturas), já que durante toda a vida elas estavam sujeitas ao medo da morte" (HB 2:14).
Ainda no setor da morte, Jesus confirma, mais uma vez, a oposição corpo-alma: "não temais os que matam o corpo: temei o que pode matar a alma (psychê) e o corpo (sôma)" (MT 10:28). Note-se, mais uma vez, a precisão (elegantia) vocabular de Jesus, que não fala em pneuma, que é indestrutível, mas em psychê, ou seja, o corpo astral sujeito a estragos e até morte.
Interessante observar que alguns capítulos adiante, o mesmo evangelista (MT 27:52) usa o termo soma para designar o corpo astral ou perispírito: "e muitos corpos dos santos que dormiam, despertaram".
Refere-se ao choque terrível da desencarnação de Jesus, que foi tão violento no plano astral, que despertou os desencarnados que se encontravam adormecidos e talvez ainda presos aos seus cadáveres, na hibernação dos que desencarnam despreparados. E como era natural, ao despertarem, dirigiram-se para suas casas, tendo sido percebidos pelos videntes.
Há um texto de Paulo que nos deixa em suspenso, sem distinguirmos se ele se refere ao corpo físico (carne) ou ao psíquico (astral): "conheço um homem em Cristo (uma individualidade já cristificada) que há catorze anos - se no corpo (en sômai) não sei, se fora do corpo (ektòs sômatos) não sei: Deus
sabe foi raptado ao terceiro céu" (l. ª Cor. 12:2). É uma confissão de êxtase (ou talvez de "encontro"?), em que o próprio experimentador se declara inapto a distinguir se se tratava de um movimento puramente espiritual (fora do corpo), ou se tivera a participação do corpo psíquico (astral); nem pode verificar se todo o processo se realizou com pneuma e psychê dentro ou fora do corpo.
Entretanto, de uma coisa ele tem certeza absoluta: a parte inferior do homem, a carne e o sangue, esses não participaram do processo. Essa certeza é tão forte, que ele pode ensinar taxativamente e sem titubeios, que o físico denso e o duplo etérico não se unificam com a Centelha Divina, não "entram no reino dos céus", sendo esta uma faculdade apenas de pneuma, e, no máximo, de psychê. E ele o diz com ênfase: "isto eu vos digo, irmãos, que a carne (sárx) e o sangue (haima) NÃO PODEM possuir o reino de Deus" (l. ª Cor. 15:50). Note-se que essa afirmativa é uma negação violenta do "dogma" da ressurreição da carne.
ALMA
Num plano mais elevado, vejamos o que nos diz o N. T. a respeito da psychê e da diánoia, isto é, da alma e do intelecto a esta inerente como um de seus aspectos.
Como a carne é, na realidade dos fatos, incapaz de vontades e desejos, que provêm do intelecto, Paulo afirma que "outrora andávamos nos desejos de nossa carne", esclarecendo, porém, que fazíamos "a vontade da carne (sárx) e do intelecto (diánoia)" (EF 2:3). De fato "o afastamento e a inimizade entre Espírito e corpo surgem por meio do intelecto" (CL 1. 21).
A distinção entre intelecto (faculdade de refletir, existente na personagem) e mente (faculdade inerente ao coração, que cria os pensamentos) pode parecer sutil, mas já era feita na antiguidade, e Jerem ías escreveu que YHWH "dá suas leis ao intelecto (diánoia), mas as escreve no coração" (JR 31:33, citado certo em HB 8:10, e com os termos invertidos em HB 10:16). Aí bem se diversificam as funções: o intelecto recebe a dádiva, refletindo-a do coração, onde ela está gravada.
Realmente a psychê corresponde ao corpo astral, sede das emoções. Embora alguns textos no N. T.
atribuam emoções a kardía, Jesus deixou claro que só a psychê é atingível pelas angústias e aflições, asseverando: "minha alma (psychê) está perturbada" (MT 26:38; MC 14:34; JO 12:27). Jesus não fala em kardía nem em pneuma.
A MENTE
Noús é a MENTE ESPIRITUAL, a individualizadora de pneuma, e parte integrante ou aspecto de kardía. E Paulo, ao salientar a necessidade de revestir-nos do Homem Novo (de passar a viver na individualidade) ordena que "nos renovemos no Espírito de nossa Mente" (EF 4:23-24), e não do intelecto, que é personalista e divisionário.
E ao destacar a luta entre a individualidade e a personagem encarnada, sublinha que "vê outra lei em seus membros (corpo) que se opõem à lei de sua mente (noús), e o aprisiona na lei do erro que existe em seus membros" (RM 7:23).
A mente espiritual, e só ela, pode entender a sabedoria do Cristo; e este não se dirige ao intelecto para obter a compreensão dos discípulos: "e então abriu-lhes a mente (noún) para que compreendessem as Escrituras" (LC 24:45). Até então, durante a viagem (bastante longa) ia conversando com os "discípulos de Emaús". falando-lhes ao intelecto e provando-lhes que o Filho do Homem tinha que sofrer; mas eles não O reconheceram. Mas quando lhes abriu a MENTE, imediatamente eles perceberam o Cristo.
Essa mente é, sem dúvida, um aspecto de kardía. Isaías escreveu: "então (YHWH) cegou-lhes os olhos (intelecto) e endureceu-lhes o coração, para que não vissem (intelectualmente) nem compreendessem com o coração" (IS 6:9; citado por JO 12:40).
O CORAÇÃO
Que o coração é a fonte dos pensamentos, nós o encontramos repetido à exaustão; por exemplo: MT 12:34; MT 15:18, MT 15:19; Marc 7:18; 18:23; LC 6:45; LC 9:47; etc.
Ora, se o termo CORAÇÃO exprime, límpida e indiscutivelmente, a fonte primeira do SER, o "quarto fechado" onde o "Pai vê no secreto" MT 6:6), logicamente se deduz que aí reside a Centelha Divina, a Partícula de pneuma, o CRISTO (Filho Unigênito), que é UNO com o Pai, que também, consequentemente, aí reside. E portanto, aí também está o Espírito-Santo, o Espírito-Amor, DEUS, de que nosso Eu é uma partícula não desprendida.
Razão nos assiste, então, quando escrevemos (vol. 1 e vol. 3) que o "reino de Deus" ou "reino dos céus" ou "o céu", exprime exatamente o CORAÇÃO; e entrar no reino dos céus é penetrar, é MERGULHAR (batismo) no âmago de nosso próprio EU. É ser UM com o CRISTO, tal como o CRISTO é UM com o PAI (cfr. JO 10. 30; 17:21,22, 23).
Sendo esta parte a mais importante para a nossa tese, dividamo-la em três seções:
a) - Deus ou o Espírito Santo habitam DENTRO DE nós;
b) - CRISTO, o Filho (UNO com o Pai) também está DENTRO de nós, constituindo NOSSA ESSÊNCIA PROFUNDA;
c) - o local exato em que se encontra o Cristo é o CORAÇÃO, e nossa meta, durante a encarnação, é CRISTIFICAR-NOS, alcançando a evolução crística e unificando-nos com Ele.
a) -
A expressão "dentro de" pode ser dada em grego pela preposição ENTOS que encontramos clara em LC (LC 17:21), quando afirma que "o reino de Deus está DENTRO DE VÓS" (entòs humin); mas tamb ém a mesma ideia é expressa pela preposição EN (latim in, português em): se a água está na (EM A) garrafa ou no (EM O) copo, é porque está DENTRO desses recipientes. Não pode haver dúvida. Recordese o que escrevemos (vol. 1): "o Logos se fez carne e fez sua residência DENTRO DE NÓS" (JO 1:14).
Paulo é categórico em suas afirmativas: "Não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito Santo habita dentro de vós" (1. ª Cor. 3:16).
Οΰи οίδατε ότι ναός θεοϋ έστε иαί τό πνεϋµα τοϋ θεοϋ έν ϋµϊν οίиεί;
E mais: "E não sabeis que vosso corpo é o templo do Espírito Santo que está dentro de vós, o qual recebestes de Deus, e não pertenceis a vós mesmos? Na verdade, fostes comprados por alto preço. Glorificai e TRAZEI DEUS EM VOSSO CORPO" (1. ª Cor. 6:19-20).
Esse Espírito Santo, que é a Centelha do Espírito Universal, é, por isso mesmo, idêntico em todos: "há muitas operações, mas UM só Deus, que OPERA TUDO DENTRO DE TODAS AS COISAS; ... Todas essas coisas opera o único e mesmo Espírito; ... Então, em UM Espírito todos nós fomos MERGULHADOS en: UMA carne, judeus e gentios, livres ou escravos" (1. ª Cor. 12:6, 11, 13).
Καί διαιρέσεις ένεργηµάτων είσιν, ό δέ αύτός θεός ό ένεργών τα πάντα έν πάσιν... Дάντα δέ ταύτα ένεργεί τό έν иαί τό αύτό πνεύµα... Кαί γάρ έν ένί πνεύµατι ήµείς πάντες είς έν σώµα έβαπτίσθηµεν,
είτε ̉Ιουδαίοι εϊτε έλληνες, είτε δούλοι, εϊτε έλεύθεροι.
Mais ainda: "Então já não sois hóspedes e estrangeiros, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus, superedificados sobre o fundamento dos Enviados e dos Profetas, sendo a própria pedra angular máxima Cristo Jesus: em Quem toda edificação cresce no templo santo no Senhor, no Qual tamb ém vós estais edificados como HABITAÇÃO DE DEUS NO ESPÍRITO" (EF 2:19-22). " Αρα ούν ούиέτι έστε ζένοι иαί πάροιиοι, άλλά έστε συµπολίται τών άγίων иαί οίиείοι τού θεού,
έποιиοδοµηθέντες έπί τώ θεµελίω τών άποστόλων иαί προφητών, όντος άиρογωνιαίου αύτού Χριστόύ
#cite Іησού, έν ώ πάσα οίиοδοµή συναρµολογουµένη αύζει είς ναόν άγιον έν иυρίώ, έν ώ иαί ύµείς
συνοιиοδοµείσθε είς иατοιиητήεριον τού θεού έν πνεµατ
ι.
Se Deus habita DENTRO do homem e das coisas quem os despreza, despreza a Deus: "quem despreza estas coisas, não despreza homens, mas a Deus, que também deu seu Espírito Santo em vós" (1. ª Tess. 4:8).
Тοιγαρούν ό άθετών ούи άνθρωπον άθετεί, άλλά τόν θεόν τόν иαί διδόντα τό πνεύµα αύτού τό άγιον είς ύµάς.
E a consciência dessa realidade era soberana em Paulo: "Guardei o bom depósito, pelo Espírito Santo que habita DENTRO DE NÓS" (2. ª Tim. 1:14). (20)
Тήν иαλήν παραθήиην φύλαζον διά πνεύµατος άγίου τού ένοιиούντος έν ήµϊ
ν.
João dá seu testemunho: "Ninguém jamais viu Deus. Se nos amarmos reciprocamente, Deus permanecer á DENTRO DE NÓS, e o Amor Dele, dentro de nós, será perfeito (ou completo). Nisto sabemos que permaneceremos Nele e Ele em nós, porque DE SEU ESPÍRITO deu a nós" (1. ª JO 4:12-13).
θεόν ούδείς πώποτε τεθέαται: έάν άγαπώµεν άλλήλους, ό θεός έν ήµϊν µένει, иαί ή άγάπη αύτοϋ τε-
τελειωµένη έν ήµϊν έστιν. Εν τουτω γινώσиοµεν ότι έν αύτώ µένοµεν иαί αύτός έν ήµϊν, ότι έи τοϋ
πνεύµατος αύτοϋ δέδώиεν ήµϊ
ν.
b) -
Vejamos agora os textos que especificam melhor ser o CRISTO (Filho) que, DENTRO DE NÓS. constitui a essência profunda de nosso ser. Não é mais uma indicação de que TEMOS a Divindade em nós, mas um ensino concreto de que SOMOS uma partícula da Divindade. Escreve Paulo: "Não sabeis que CRISTO (Jesus) está DENTRO DE VÓS"? (2. ª Cor. 13:5). E, passando àquela teoria belíssima de que formamos todos um corpo só, cuja cabeça é Cristo, ensina Paulo: "Vós sois o CORPO de Cristo, e membros de seus membros" (l. ª Cor. 12:27). Esse mesmo Cristo precisa manifestar-se em nós, através de nós: "vossa vida está escondida COM CRISTO em Deus; quando Cristo se manifestar, vós também vos manifestareis em substância" (CL 3:3-4).
E logo adiante insiste: "Despojai-vos do velho homem com seus atos (das personagens terrenas com seus divisionismos egoístas) e vesti o novo, aquele que se renova no conhecimento, segundo a imagem de Quem o criou, onde (na individualidade) não há gentio nem judeu, circuncidado ou incircunciso, bárbaro ou cita, escravo ou livre, mas TUDO e EM TODOS, CRISTO" (CL 3:9-11).
A personagem é mortal, vivendo a alma por efeito do Espírito vivificante que nela existe: "Como em Adão (personagem) todos morrem, assim em CRISTO (individualidade, Espírito vivificante) todos são vivificados" (1. ª Cor. 15:22).
A consciência de que Cristo vive nele, faz Paulo traçar linhas imorredouras: "ou procurais uma prova do CRISTO que fala DENTRO DE MIM? o qual (Cristo) DENTRO DE VÓS não é fraco" mas é poderoso DENTRO DE VÓS" (2. ª Cor. 13:3).
E afirma com a ênfase da certeza plena: "já não sou eu (a personagem de Paulo), mas CRISTO QUE VIVE EM MIM" (GL 2:20). Por isso, pode garantir: "Nós temos a mente (noús) de Cristo" (l. ª Cor. 2:16).
Essa convicção traz consequências fortíssimas para quem já vive na individualidade: "não sabeis que vossos CORPOS são membros de Cristo? Tomando, então, os membros de Cristo eu os tornarei corpo de meretriz? Absolutamente. Ou não sabeis que quem adere à meretriz se torna UM CORPO com ela? Está dito: "e serão dois numa carne". Então - conclui Paulo com uma lógica irretorquível - quem adere a Deus é UM ESPÍRITO" com Deus (1. ª Cor. 6:15-17).
Já desde Paulo a união sexual é trazida como o melhor exemplo da unificação do Espírito com a Divindade. Decorrência natural de tudo isso é a instrução dada aos romanos: "vós não estais (não viveis) EM CARNE (na personagem), mas EM ESPÍRITO (na individualidade), se o Espírito de Deus habita DENTRO DE VÓS; se porém não tendes o Espírito de Cristo, não sois Dele. Se CRISTO (está) DENTRO DE VÓS, na verdade o corpo é morte por causa dos erros, mas o Espírito vive pela perfeição. Se o Espírito de Quem despertou Jesus dos mortos HABITA DENTRO DE VÓS, esse, que despertou Jesus dos mortos, vivificará também vossos corpos mortais, por causa do mesmo Espírito EM VÓS" (RM 9:9-11). E logo a seguir prossegue: "O próprio Espírito testifica ao nosso Espírito que somos filhos de Deus; se filhos, (somos) herdeiros: herdeiros de Deus, co-herdeiros de Cristo" (RM 8:16). Provém daí a angústia de todos os que atingiram o Eu Interno para libertar-se: "também tendo em nós as primícias do Espírito, gememos dentro de nós, esperando a adoção de Filhos, a libertação de nosso corpo" (RM 8:23).
c) -
Finalmente, estreitando o círculo dos esclarecimentos, verificamos que o Cristo, dentro de nós, reside NO CORAÇÃO, onde constitui nosso EU Profundo. É ensinamento escriturístico.
Ainda é Paulo que nos esclarece: "Porque sois filhos, Deus enviou o ESPÍRITO DE SEU FILHO, em vosso CORAÇÃO, clamando Abba, ó Pai" (GL 4:6). Compreendemos, então, que o Espírito Santo (Deus) que está em nós, refere-se exatamente ao Espírito do FILHO, ao CRISTO Cósmico, o Filho Unigênito. E ficamos sabendo que seu ponto de fixação em nós é o CORAÇÃO.
Lembrando-se, talvez, da frase de Jeremias, acima-citada, Paulo escreveu aos coríntios: "vós sois a nossa carta, escrita em vossos CORAÇÕES, conhecida e lida por todos os homens, sendo manifesto que sois CARTA DE CRISTO, preparada por nós, e escrita não com tinta, mas com o Espírito de Deus Vivo; não em tábuas de pedra, mas nas tábuas dos CORAÇÕES CARNAIS" (2. ª Cor. 3:2-3). Bastante explícito que realmente se trata dos corações carnais, onde reside o átomo espiritual.
Todavia, ainda mais claro é outro texto, em que se fala no mergulho de nosso eu pequeno, unificandonos ao Grande EU, o CRISTO INTERNO residente no coração: "CRISTO HABITA, pela fé, no VOSSO CORAÇÃO". E assegura com firmeza: "enraizados e fundamentados no AMOR, com todos os santos (os encarnados já espiritualizados na vivência da individualidade) se compreenderá a latitude, a longitude a sublimidade e a profundidade, conhecendo o que está acima do conhecimento, o AMOR DE CRISTO, para que se encham de toda a plenitude de Deus" (EF 3:17).
Кατοιиήσαι τόν Χριστόν διά τής πίστεως έν ταϊς иαρδίαις ύµών, έν άγάπη έρριζωµένοι иαί τεθεµελιωµένοι, ϊνα έζισγύσητε иαταλαβέσθαι σύν πάσιν τοϊςάγίοιςτί τό πλάτος иαί µήиος иαί ύψος
иαί βάθος, γνώσαι τε τήν ύπερβάλλουσαν τής γνώσεως άγάπην τοϋ Χριστοϋ, ίνα πληρωθήτε είς πάν τό πλήρωµα τού θεοϋ.
Quando se dá a unificação, o Espírito se infinitiza e penetra a Sabedoria Cósmica, compreendendo então a amplitude da localização universal do Cristo.
Mas encontramos outro ensino de suma profundidade, quando Paulo nos adverte que temos que CRISTIFICAR-NOS, temos que tornar-nos Cristos, na unificação com Cristo. Para isso, teremos que fazer uma tradução lógica e sensata da frase, em que aparece o verbo CHRIO duas vezes: a primeira, no particípio passado, Christós, o "Ungido", o "permeado da Divindade", particípio que foi transliterado em todas as línguas, com o sentido filosófico e místico de O CRISTO; e a segunda, logo a seguir, no presente do indicativo. Ora, parece de toda evidência que o sentido do verbo tem que ser O MESMO em ambos os empregos. Diz o texto original: ho dè bebaiôn hemãs syn humin eis Christon kaí chrísas hemãs theós (2. ª Cor. 1:21).
#cite Ο δέ βεβαιών ήµάς σύν ύµίν είς Χριστόν иαί χρίσας ήµάς θεό
ς.
Eis a tradução literal: "Deus, fortifica dor nosso e vosso, no Ungido, unge-nos".
E agora a tradução real: "Deus, fortificador nosso e vosso, em CRISTO, CRISTIFICA-NOS".
Essa a chave para compreendermos nossa meta: a cristificação total e absoluta.
Logo após escreve Paulo: "Ele também nos MARCA e nos dá, como penhor, o Espírito em NOSSOS CORAÇÕES" (2. ª Cor. 1:22).
#cite Ο иαί σφραγισάµενος ήµάς иαί δούς τόν άρραβώνα τόν πνεύµατος έν ταϊς иαρδϊαις ήµώ
ν.
Completando, enfim, o ensino - embora ministrado esparsamente - vem o texto mais forte e explícito, informando a finalidade da encarnação, para TÔDAS AS CRIATURAS: "até que todos cheguemos à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus, ao Homem Perfeito, à medida da evolução plena de Cristo" (EF 4:13).
Мέρχι иαταντήσωµεν οί πάντες είς τήν ένότητα τής πίστοως. иαί τής έπιγνώσεως τοϋ υίοϋ τοϋ θεοϋ,
είς άνδρα τελειον, είς µέτρον ήλιиίας τοϋ πληρώµατος τοϋ Χριστοϋ.
Por isso Paulo escreveu aos Gálatas: "ó filhinhos, por quem outra vez sofro as dores de parto, até que Cristo SE FORME dentro de vós" (GL 4:19) (Тεиνία µου, ούς πάλιν ώδίνω, µέρχις ού µορφωθή Χριστός έν ύµϊ
ν).
Agostinho (Tract. in Joanne, 21, 8) compreendeu bem isto ao escrever: "agradeçamos e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos", (Christus facti sumus); e Metódio de Olimpo ("Banquete das dez virgens", Patrol. Graeca, vol. 18, col. 150) escreveu: "a ekklêsía está grávida e em trabalho de parto até que o Cristo tome forma em nós, até que Cristo nasça em nós, a fim de que cada um dos santos (encarnados) por sua participação com o Cristo, se torne Cristo". Também Cirilo de Jerusalém ("Catechesis mystagogicae" 1. 3. 1 in Patr. Graeca vol. 33, col. 1. 087) asseverou: " Após terdes mergulhado no Cristo e vos terdes revestido do Cristo, fostes colocados em pé de igualdade com o Filho de Deus... pois que entrastes em comunhão com o Cristo, com razão tendes o nome de cristos, isto é, de ungidos".
Todo o que se une ao Cristo, se torna um cristo, participando do Pneuma e da natureza divina (theías koinônoí physeôs) (2. ª Pe. 1:3), pois "Cristo é o Espírito" (2. ª Cor. 3:17) e quem Lhe está unido, tem em si o selo (sphrágis) de Cristo. Na homilia 24,2, sobre 1. ª Cor. 10:16, João Crisóstomo (Patrol.
Graeca vol. 61, col. 200) escreveu: "O pão que partimos não é uma comunhão (com+união, koinônía) ao corpo de Cristo? Porque não disse "participação" (metoché)? Porque quis revelar algo mais, e mostrar uma associação (synápheia) mais íntima. Realmente, estamos unidos (koinônoúmen) não só pela participação (metéchein) e pela recepção (metalambánein), mas também pela UNIFICAÇÃO (enousthai)".
Por isso justifica-se o fragmento de Aristóteles, supra citado, em Sinésio: "os místicos devem não apenas aprender (mathein) mas experimentar" (pathein).
Essa é a razão por que, desde os primeiros séculos do estabelecimento do povo israelita, YHWH, em sua sabedoria, fazia a distinção dos diversos "corpos" da criatura; e no primeiro mandamento revelado a Moisés dizia: " Amarás a Deus de todo o teu coração (kardía), de toda tua alma (psychê), de todo teu intelecto (diánoia), de todas as tuas forças (dynameis)"; kardía é a individualidade, psychê a personagem, dividida em diánoia (intelecto) e dynameis (veículos físicos). (Cfr. LV 19:18; DT 6:5; MT 22:37; MC 12:13; LC 10:27).
A doutrina é uma só em todos os sistemas religiosos pregados pelos Mestres (Enviados e Profetas), embora com o tempo a imperfeição humana os deturpe, pois a personagem é fundamentalmente divisionista e egoísta. Mas sempre chega a ocasião em que a Verdade se restabelece, e então verificamos que todas as revelações são idênticas entre si, em seu conteúdo básico.
ESCOLA INICIÁTICA
Após essa longa digressão a respeito do estudo do "homem" no Novo Testamento, somos ainda obrigados a aprofundar mais o sentido do trecho em que são estipuladas as condições do discipulato.
Há muito desejaríamos ter penetrado neste setor, a fim de poder dar explicação cabal de certas frases e passagens; mas evitamo-lo ao máximo, para não ferir convicções de leitores desacostumados ao assunto.
Diante desse trecho, porém, somos forçados a romper os tabus e a falar abertamente.
Deve ter chamado a atenção de todos os estudiosos perspicazes dos Evangelhos, que Jesus jamais recebeu, dos evangelistas, qualquer título que normalmente seria atribuído a um fundador de religião: Chefe Espiritual, Sacerdote, Guia Espiritual, Pontífice; assim também, aqueles que O seguiam, nunca foram chamados Sequazes, Adeptos, Adoradores, Filiados, nem Fiéis (a não ser nas Epístolas, mas sempre com o sentido de adjetivo: os que mantinham fidelidade a Seus ensinos). Ao contrário disso, os epítetos dados a Jesus foram os de um chefe de escola: MESTRE (Rabbi, Didáskalos, Epistátês) ou de uma autoridade máxima Kyrios (SENHOR dos mistérios). Seus seguidores eram DISCÍPULOS (mathêtês), tudo de acordo com a terminologia típica dos mistérios iniciáticos de Elêusis, Delfos, Crotona, Tebas ou Heliópolis. Após receberem os primeiros graus, os discípulos passaram a ser denominado "emissários" (apóstolos), encarregados de dar a outros as primeiras iniciações.
Além disso, é evidente a preocupação de Jesus de dividir Seus ensinos em dois graus bem distintos: o que era ministrado de público ("a eles só é dado falar em parábolas") e o que era ensinado privadamente aos "escolhidos" ("mas a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus", cfr. MT 13:10-17 ; MC 4:11-12; LC 8:10).
Verificamos, portanto, que Jesus não criou uma "religião", no sentido moderno dessa palavra (conjunto de ritos, dogmas e cultos com sacerdócio hierarquicamente organizado), mas apenas fundou uma ESCOLA INICIÁTICA, na qual preparou e "iniciou" seus DISCÍPULOS, que Ele enviou ("emissários, apóstolos") com a incumbência de "iniciar" outras criaturas. Estas, por sua vez, foram continuando o processo e quando o mundo abriu os olhos e percebeu, estava em grande parte cristianizado. Quando os "homens" o perceberam e estabeleceram a hierarquia e os dogmas, começou a decadência.
A "Escola iniciática" fundada por Jesus foi modelada pela tradição helênica, que colocava como elemento primordial a transmissão viva dos mistérios: e "essa relação entre a parádosis (transmissão) e o mystérion é essencial ao cristianismo", escreveu o monge beneditino D. Odon CaseI (cfr. "Richesse du Mystere du Christ", Les éditions du Cerf. Paris, 1964, pág. 294). Esse autor chega mesmo a afirmar: " O cristianismo não é uma religião nem uma confissão, segundo a acepção moderna dessas palavras" (cfr. "Le Mystere du Culte", ib., pág. 21).
E J. Ranft ("Der Ursprung des Kathoíischen Traditionsprinzips", 1931, citado por D . O. Casel) escreve: " esse contato íntimo (com Cristo) nasce de uma gnose profunda".
Para bem compreender tudo isso, é indispensável uma incursão pelo campo das iniciações, esclarecendo antes alguns termos especializados. Infelizmente teremos que resumir ao máximo, para não prejudicar o andamento da obra. Mas muitos compreenderão.
TERMOS ESPECIAIS
Aiôn (ou eon) - era, época, idade; ou melhor CICLO; cada um dos ciclos evolutivos.
Akoueíu - "ouvir"; akoueín tòn lógon, ouvir o ensino, isto é, receber a revelação dos segredos iniciáticos.
Gnôse - conhecimento espiritual profundo e experimental dos mistérios.
Deíknymi - mostrar; era a explicação prática ou demonstração de objetos ou expressões, que serviam de símbolos, e revelavam significados ocultos.
Dóxa - doutrina; ou melhor, a essência do conhecimento profundo: o brilho; a luz da gnôse; donde "substância divina", e daí a "glória".
Dynamis - força potencial, potência que capacita para o érgon e para a exousía, infundindo o impulso básico de atividade.
Ekklêsía - a comunidade dos "convocados" ou "chamados" (ékklêtos) aos mistérios, os "mystos" que tinham feito ou estavam fazendo o curso da iniciação.
Energeín - agir por dentro ou de dentro (energia), pela atuação da força (dybamis).
Érgon - atividade ou ação; trabalho espiritual realizado pela força (dynamis) da Divindade que habita dentro de cada um e de cada coisa; energia.
Exêgeísthaí - narrar fatos ocultos, revelar (no sentido de "tirar o véu") (cfr. LC 24:35; JO 1:18; AT 10:8:15:12, 14).
Hágios - santo, o que vive no Espírito ou Individualidade; o iniciado (cfr. teleios).
Kyrios - Senhor; o Mestre dos Mistérios; o Mistagogo (professor de mistérios); o Hierofante (o que fala, fans, fantis, coisas santas, hieros); dava-se esse título ao possuidor da dynamis, da exousía e do érgon, com capacidade para transmiti-los.
Exousía - poder, capacidade de realização, ou melhor, autoridade, mas a que provém de dentro, não "dada" de fora.
Leitourgia - Liturgia, serviço do povo: o exercício do culto crístico, na transmissão dos mistérios.
Legómena - palavras reveladoras, ensino oral proferido pelo Mestre, e que se tornava "ensino ouvido" (lógos akoês) pelos discípulos.
Lógos - o "ensino" iniciático, a "palavra" secreta, que dava a chave da interpretação dos mistérios; a" Palavra" (Energia ou Som), segundo aspecto da Divindade.
Monymenta - "monumentos", ou seja, objetos e lembranças, para manter viva a memória.
Mystagogo o Mestre dos Mystérios, o Hierofante.
Mystérion - a ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação; donde, o ensino revelado apenas aos perfeitos (teleios) e santos (hágios), mas que devia permanecer oculto aos profanos.
Oikonomía - economia, dispensação; literalmente "lei da casa"; a vida intima de cada iniciado e sua capacidade na transmissão iniciática a outros, (de modo geral encargo recebido do Mestre).
Orgê - a atividade ou ação sagrada; o "orgasmo" experimentado na união mística: donde "exaltação espiritual" pela manifestação da Divindade (erradamente interpretado como "ira").
Parábola - ensino profundo sob forma de narrativa popular, com o verdadeiro sentido oculto por metáforas e símbolos.
Paradídômi - o mesmo que o latim trádere; transmitir, "entregar", passar adiante o ensino secreto.
Parádosis - transmissão, entrega de conhecimentos e experiências dos ensinos ocultos (o mesmo que o latim tradítio).
Paralambánein - "receber" o ensino secreto, a "palavra ouvida", tornando-se conhecedor dos mistérios e das instruções.
Patheín - experimentar, "sofrer" uma experiência iniciática pessoalmente, dando o passo decisivo para receber o grau e passar adiante.
Plêrôma - plenitude da Divindade na criatura, plenitude de Vida, de conhecimento, etc.
Redençãoa libertação do ciclo de encarnações na matéria (kyklos anánkê) pela união total e definitiva com Deus.
Santo - o mesmo que perfeito ou "iniciado".
Sêmeíon - "sinal" físico de uma ação espiritual, demonstração de conhecimento (gnose), de força (dynamis), de poder (exousía) e de atividade ou ação (érgon); o "sinal" é sempre produzido por um iniciado, e serve de prova de seu grau.
Sophía - a sabedoria obtida pela gnose; o conhecimento proveniente de dentro, das experiências vividas (que não deve confundir-se com a cultura ou erudição do intelecto).
Sphrágis - selo, marca indelével espiritual, recebida pelo espírito, embora invisível na matéria, que assinala a criatura como pertencente a um Senhor ou Mestre.
Symbolos - símbolos ou expressões de coisas secretas, incompreensíveis aos profanos e só percebidas pelos iniciados (pão, vinho, etc.) .
Sótería - "salvação", isto é, a unificação total e definitiva com a Divindade, que se obtém pela "redenção" plena.
Teleíos - o "finalista", o que chegou ao fim de um ciclo, iniciando outro; o iniciado nos mistérios, o perfeito ou santo.
Teleisthai - ser iniciado; palavra do mesmo radical que teleutan, que significa "morrer", e que exprime" finalizar" alguma coisa, terminar um ciclo evolutivo.
Tradítio - transmissão "tradição" no sentido etimológico (trans + dare, dar além passar adiante), o mesmo que o grego parádosis.
TRADIÇÃO
D. Odon Casel (o. c., pág. 289) escreve: "Ranft estudou de modo preciso a noção da tradítio, não só como era praticada entre os judeus, mas também em sua forma bem diferente entre os gregos. Especialmente entre os adeptos dos dosis é a transmissão secreta feita aos "mvstos" da misteriosa sôtería; é a inimistérios, a noção de tradítio (parádosis) tinha grande importância. A paraciação e a incorporação no círculo dos eleitos (eleitos ou "escolhidos"; a cada passo sentimos a confirmação de que Jesus fundou uma "Escola Iniciática", quando emprega os termos privativos das iniciações heléntcas; cfr. " muitos são chamados, mas poucos são os escolhidos" - MT 22. 14), características das religiões grecoorientais. Tradítio ou parádosis são, pois, palavras que exprimem a iniciação aos mistérios. Tratase, portanto, não de uma iniciação científica, mas religiosa, realizada no culto. Para o "mysto", constitui uma revelação formal, a segurança vivida das realidades sagradas e de uma santa esperança. Graças a tradição, a revelação primitiva passa às gerações ulteriores e é comunicada por ato de iniciação. O mesmo princípio fundamental aplica-se ao cristianismo".
Na página seguinte, o mesmo autor prossegue: "Nos mistérios, quando o Pai Mistagogo comunica ao discípulo o que é necessário ao culto, essa transmissão tem o nome de traditio. E o essencial não é a instrução, mas a contemplação, tal como o conta Apuleio (Metamorphoses, 11, 21-23) ao narrar as experiências culturais do "mysto" Lúcius. Sem dúvida, no início há uma instrução, mas sempre para finalizar numa contemplação, pela qual o discípulo, o "mysto", entra em relação direta com a Divindade.
O mesmo ocorre no cristianismo (pág. 290).
Ouçamos agora as palavras de J. Ranft (o. c., pág. 275): "A parádosis designa a origem divina dos mistérios e a transmissão do conteúdo dos mistérios. Esta, à primeira vista, realiza-se pelo ministério dos homens, mas não é obra de homens; é Deus que ensina. O homem é apenas o intermediário, o Instrumento desse ensino divino. Além disso... desperta o homem interior. Logos é realmente uma palavra intraduzível: designa o próprio conteúdo dos mistérios, a palavra, o discurso, o ENSINO. É a palavra viva, dada por Deus, que enche o âmago do homem".
No Evangelho, a parádosis é constituída pelas palavras ou ensinos (lógoi) de Jesus, mas também simbolicamente pelos fatos narrados, que necessitam de interpretação, que inicialmente era dada, verbalmente, pelos "emissários" e pelos inspirados que os escreveram, com um talento superior de muito ao humano, deixando todos os ensinos profundos "velados", para só serem perfeitamente entendidos pelos que tivessem recebido, nos séculos seguintes, a revelação do sentido oculto, transmitida quer por um iniciado encarnado, quer diretamente manifestada pelo Cristo Interno. Os escritores que conceberam a parádosis no sentido helênico foram, sobretudo, João e Paulo; já os sinópticos a interpretam mais no sentido judaico, excetuando-se, por vezes, o grego Lucas, por sua convivência com Paulo, e os outros, quando reproduziam fielmente as palavras de Jesus.
Se recordarmos os mistérios de Elêusis (palavra que significa "advento, chegada", do verbo eléusomai," chegar"), ou de Delfos (e até mesmo os de Tebas, Ábydos ou Heliópolis), veremos que o Novo Testamento concorda seus termos com os deles. O logos transmitido (paradidômi) por Jesus é recebida (paralambánein) pelos DISCÍPULOS (mathêtês). Só que Jesus apresentou um elemento básico a mais: CRISTO. Leia-se Paulo: "recebi (parélabon) do Kyrios o que vos transmiti (parédote)" (l. ª Cor. 11:23).
O mesmo Paulo, que define a parádosis pagã como "de homens, segundo os elementos do mundo e não segundo Cristo" (CL 2:8), utiliza todas as palavras da iniciação pagã, aplicando-as à iniciação cristã: parádosis, sophía, logo", mystérion, dynamis, érgon, gnose, etc., termos que foram empregados também pelo próprio Jesus: "Nessa hora Jesus fremiu no santo pneuma e disse: abençôo-te, Pai, Senhor do céu e da Terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e hábeis, e as revelaste aos pequenos, Sim, Pai, assim foi de teu agrado. Tudo me foi transmitido (parédote) por meu Pai. E ninguém tem a gnose do que é o Filho senão o Pai, e ninguém tem a gnose do que é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho quer revelar (apokalypsai = tirar o véu). E voltando-se para seus discípulos, disse: felizes os olhos que vêem o que vedes. Pois digo-vos que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não viram, e ouvir o que ouvis, e não ouviram" (LC 10:21-24). Temos a impressão perfeita que se trata de ver e ouvir os mistérios iniciáticos que Jesus transmitia a seus discípulos.
E João afirma: "ninguém jamais viu Deus. O Filho Unigênito que esta no Pai, esse o revelou (exêgêsato, termo específico da língua dos mistérios)" (JO 1:18).
"PALAVRA OUVIDA"
A transmissão dos conhecimentos, da gnose, compreendia a instrução oral e o testemunhar das revelações secretas da Divindade, fazendo que o iniciado participasse de uma vida nova, em nível superior ( "homem novo" de Paulo), conhecendo doutrinas que deveriam ser fielmente guardadas, com a rigorosa observação do silêncio em relação aos não-iniciados (cfr. "não deis as coisas santas aos cães", MT 7:6).
Daí ser a iniciação uma transmissão ORAL - o LOGOS AKOÊS, ou "palavra ouvida" ou "ensino ouvido" - que não podia ser escrito, a não ser sob o véu espesso de metáforas, enigmas, parábolas e símbolos.
Esse logos não deve ser confundido com o Segundo Aspecto da Divindade (veja vol. 1 e vol. 3).
Aqui logos é "o ensino" (vol. 2 e vol. 3).
O Novo Testamento faz-nos conhecer esse modus operandi: Paulo o diz, numa construção toda especial e retorcida (para não falsear a técnica): "eis por que não cessamos de agradecer (eucharistoúmen) a Deus, porque, recebendo (paralabóntes) o ENSINO OUVIDO (lógon akoês) por nosso intermédio, de Deus, vós o recebestes não como ensino de homens (lógon anthrópôn) mas como ele é verdadeiramente: o ensino de Deus (lógon theou), que age (energeítai) em vós que credes" (l. ª Tess. 2:13).
O papel do "mysto" é ouvir, receber pelo ouvido, o ensino (lógos) e depois experimentar, como o diz Aristóteles, já citado por nós: "não apenas aprender (matheín), mas experimentar" (patheín).
Esse trecho mostra como o método cristão, do verdadeiro e primitivo cristianismo de Jesus e de seus emissários, tinha profunda conexão com os mistérios gregos, de cujos termos específicos e característicos Jesus e seus discípulos se aproveitaram, elevando, porém, a técnica da iniciação à perfeição, à plenitude, à realidade máxima do Cristo Cósmico.
Mas continuemos a expor. Usando, como Jesus, a terminologia típica da parádosis grega, Paulo insiste em que temos que assimilá-la interiormente pela gnose, recebendo a parádosis viva, "não mais de um Jesus de Nazaré histórico, mas do Kyrios, do Cristo ressuscitado, o Cristo Pneumatikós, esse mistério que é o Cristo dentro de vós" (CL 1:27).
Esse ensino oral (lógos akoês) constitui a tradição (traditio ou parádosis), que passa de um iniciado a outro ou é recebido diretamente do "Senhor" (Kyrios), como no caso de Paulo (cfr. GL 1:11): "Eu volo afirmo, meus irmãos, que a Boa-Nova que preguei não foi à maneira humana. Pois não na recebi (parélabon) nem a aprendi de homens, mas por uma revelação (apokálypsis) de Jesus Cristo".
Aos coríntios (l. ª Cor. 2:1-5) escreve Paulo: "Irmãos, quando fui a vós, não fui com o prestígio do lógos nem da sophía, mas vos anunciei o mistério de Deus. Decidi, com efeito, nada saber entre vós sen ão Jesus Cristo, e este crucificado. Fui a vós em fraqueza, em temor, e todo trêmulo, e meu logos e minha pregação não consistiram nos discursos persuasivos da ciência, mas numa manifestação do Esp írito (pneuma) e do poder (dynamis), para que vossa fé não repouse na sabedoria (sophía) dos homens, mas no poder (dynamis) de Deus".
A oposição entre o logos e a sophia profanos - como a entende Aristóteles - era salientada por Paulo, que se referia ao sentido dado a esses termos pelos "mistérios antigos". Salienta que à sophia e ao logos profanos, falta, no dizer dele, a verdadeira dynamis e o pnenma, que constituem o mistério cristão que ele revela: Cristo.
Em vários pontos do Novo Testamento aparece a expressão "ensino ouvido" ou "ouvir o ensino"; por exemplo: MT 7:24, MT 7:26; 10:14; 13:19, 20, 21, 22, 23; 15:12; 19:22; MC 4:14, MC 4:15, MC 4:16, MC 4:17, 18, 19, 20; LC 6:47; LC 8:11, LC 8:12, LC 8:13, LC 8:15; 10:39; 11:28; JO 5:24, JO 5:38; 7:40; 8:43; 14:24; AT 4:4; AT 10:44; AT 13:7; AT 15:7; EF 1:13; 1. ª Tess. 2:13; HB 4:2; 1. ª JO 2:7; Ap. 1:3.
DYNAMIS
Em Paulo, sobretudo, percebemos o sentido exato da palavra dynamis, tão usada nos Evangelhos.
Pneuma, o Espírito (DEUS), é a força Potencial ou Potência Infinita (Dynamis) que, quando age (energeín) se torna o PAI (érgon), a atividade, a ação, a "energia"; e o resultado dessa atividade é o Cristo Cósmico, o Kosmos universal, o Filho, que é Unigênito porque a emissão é única, já que espaço e tempo são criações intelectuais do ser finito: o Infinito é uno, inespacial, atemporal.
Então Dynamis é a essência de Deus o Absoluto, a Força, a Potência Infinita, que tudo permeia, cria e governa, desde os universos incomensuráveis até os sub-átomos infra-microscópicos. Numa palavra: Dynamis é a essência de Deus e, portanto, a essência de tudo.
Ora, o Filho é exatamente o PERMEAADO, ou o UNGIDO (Cristo), por essa Dynamis de Deus e pelo Érgon do Pai. Paulo já o dissera: "Cristo... é a dynamis de Deus e a sophía de Deus (Christòn theou dynamin kaí theou sophían, 1. ª Cor. 1:24). Então, manifesta-se em toda a sua plenitude (cfr. CL 2:9) no homem Jesus, a Dynamis do Pneuma (embora pneuma e dynamis exprimam realmente uma só coisa: Deus): essa dynamis do pneuma, atuando através do Pai (érgon) toma o nome de CRISTO, que se manifestou na pessoa Jesus, para introduzir a humanidade deste planeta no novo eon, já que "ele é a imagem (eikôn) do Deus invisível e o primogênito de toda criação" (CL 1:15).
EON
O novo eon foi inaugurado exatamente pelo Cristo, quando de Sua penetração plena em Jesus. Daí a oposição que tanto aparece no Novo Testamento Entre este eon e o eon futuro (cfr., i. a., MT 12:32;
MC 10:30; LC 16:8; LC 20:34; RM 12:2; 1. ª Cor. 1:20; 2:6-8; 3:18:2. ª Cor. 4:4; EF 2:2-7, etc.) . O eon "atual" e a vida da matéria (personalismo); O eon "vindouro" é a vida do Espírito ó individualidade), mas que começa na Terra, agora (não depois de desencarnados), e que reside no âmago do ser.
Por isso, afirmou Jesus que "o reino dos céus está DENTRO DE VÓS" (LC 17:21), já que reside NO ESPÍRITO. E por isso, zôê aiónios é a VIDA IMANENTE (vol, 2 e vol. 3), porque é a vida ESPIRITUAL, a vida do NOVO EON, que Jesus anunciou que viria no futuro (mas, entenda-se, não no futuro depois da morte, e sim no futuro enquanto encarnados). Nesse novo eon a vida seria a da individualidade, a do Espírito: "o meu reino não é deste mundo" (o físico), lemos em JO 18:36. Mas é NESTE mundo que se manifestará, quando o Espírito superar a matéria, quando a individualidade governar a personagem, quando a mente dirigir o intelecto, quando o DE DENTRO dominar o DE FORA, quando Cristo em nós tiver a supremacia sobre o eu transitório.
A criatura que penetra nesse novo eon recebe o selo (sphrágis) do Cristo do Espírito, selo indelével que o condiciona como ingresso no reino dos céus. Quando fala em eon, o Evangelho quer exprimir um CICLO EVOLUTIVO; na evolução da humanidade, em linhas gerais, podemos considerar o eon do animalismo, o eon da personalidade, o eon da individualidade, etc. O mais elevado eon que conhecemos, o da zôê aiónios (vida imanente) é o da vida espiritual plenamente unificada com Deus (pneuma-dynamis), com o Pai (lógos-érgon), e com o Filho (Cristo-kósmos).
DÓXA
Assim como dynamis é a essência de Deus, assim dóxa (geralmente traduzida por "glória") pode apresentar os sentidos que vimos (vol. 1). Mas observaremos que, na linguagem iniciática dos mistérios, além do sentido de "doutrina" ou de "essência da doutrina", pode assumir o sentido específico de" substância divina". Observe-se esse trecho de Paulo (Filp. 2:11): "Jesus Cristo é o Senhor (Kyrios) na substância (dóxa) de Deus Pai"; e mais (RM 6:4): "o Cristo foi despertado dentre os mortos pela substância (dóxa) do Pai" (isto é, pelo érgon, a energia do Som, a vibração sonora da Palavra).
Nesses passos, traduzir dóxa por glória é ilógico, não faz sentido; também "doutrina" aí não cabe. O sentido é mesmo o de "substância".
Vejamos mais este passo (l. ª Cor. 2:6-16): "Falamos, sim da sabedoria (sophia) entre os perfeitos (teleiois, isto é, iniciados), mas de uma sabedoria que não é deste eon, nem dos príncipes deste eon, que são reduzidos a nada: mas da sabedoria dos mistérios de Deus, que estava oculta, e que antes dos eons Deus destinara como nossa doutrina (dóxa), e que os príncipes deste mundo não reconheceram. De fato, se o tivessem reconhecido, não teriam crucificado o Senhor da Doutrina (Kyrios da dóxa, isto é, o Hierofante ou Mistagogo). Mas como está escrito, (anunciamos) o que o olho não viu e o ouvido não ouviu e o que não subiu sobre o coração do homem, mas o que Deus preparou para os que O amam.
Pois foi a nós que Deus revelou (apekalypsen = tirou o véu) pelo pneuma" (ou seja, pelo Espírito, pelo Cristo Interno).
MISTÉRIO
Mistério é uma palavra que modificou totalmente seu sentido através dos séculos, mesmo dentro de seu próprio campo, o religioso. Chamam hoje "mistério" aquilo que é impossível de compreender, ou o que se ignora irremissivelmente, por ser inacessível à inteligência humana.
Mas originariamente, o mistério apresentava dois sentidos básicos:
1. º - um ensinamento só revelado aos iniciados, e que permanecia secreto para os profanos que não podiam sabê-lo (daí proveio o sentido atual: o que não se pode saber; na antiguidade, não se podia por proibição moral, ao passo que hoje é por incapacidade intelectual);
2. º - a própria ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação completa.
Quando falamos em "mistério", transliterando a palavra usada no Novo Testamento, arriscamo-nos a interpretar mal. Aí, mistério não tem o sentido atual, de "coisa ignorada por incapacidade intelectiva", mas é sempre a "ação divina revelada experimentalmente ao homem" (embora continue inacessível ao não-iniciado ou profano).
O mistério não é uma doutrina: exprime o caráter de revelação direta de Deus a seus buscadores; é uma gnose dos mistérios, que se comunica ao "mysto" (aprendiz de mística). O Hierofante conduz o homem à Divindade (mas apenas o conduz, nada podendo fazer em seu lugar). E se o aprendiz corresponde plenamente e atende a todas as exigências, a Divindade "age" (energeín) internamente, no "Esp írito" (pneuma) do homem. que então desperta (egereín), isto é, "ressurge" para a nova vida (cfr. "eu sou a ressurreição da vida", JO 11:25; e "os que produzirem coisas boas (sairão) para a restauração de vida", isto é, os que conseguirem atingir o ponto desejado serão despertados para a vida do espírito, JO 5-29).
O caminho que leva a esses passos, é o sofrimento, que prepara o homem para uma gnose superior: "por isso - conclui O. Casel - a cruz é para o cristão o caminho que conduz à gnose da glória" (o. c., pág. 300).
Paulo diz francamente que o mistério se resume numa palavra: CRISTO "esse mistério, que é o Cristo", (CL 1:27): e "a fim de que conheçam o mistério de Deus, o Cristo" (CL 2:2).
O mistério opera uma união íntima e física com Deus, a qual realiza uma páscoa (passagem) do atual eon, para o eon espiritual (reino dos céus).
O PROCESSO
O postulante (o que pedia para ser iniciado) devia passar por diversos graus, antes de ser admitido ao pórtico, à "porta" por onde só passavam as ovelhas (símbolo das criaturas mansas; cfr. : "eu sou a porta das ovelhas", JO 10:7). Verificada a aptidão do candidato profano, era ele submetido a um período de "provações", em que se exercitava na ORAÇÃO (ou petição) que dirigia à Divindade, apresentando os desejos ardentes ao coração, "mendigando o Espírito" (cfr. "felizes os mendigos de Espírito" MT 5:3) para a ele unir-se; além disso se preparava com jejuns e alimentação vegetariana para o SACRIF ÍCIO, que consistia em fazer a consagração de si mesmo à Divindade (era a DE + VOTIO, voto a Deus), dispondo-se a desprender-se ao mundo profano.
Chegado a esse ponto, eram iniciados os SETE passos da iniciação. Os três primeiros eram chamado "Mistérios menores"; os quatro últimos, "mistérios maiores". Eram eles:
1 - o MERGULHO e as ABLUÇÕES (em Elêusis havia dois lagos salgados artificiais), que mostravam ao postulante a necessidade primordial e essencial da "catarse" da "psiquê". Os candidatos, desnudos, entravam num desses lagos e mergulhavam, a fim de compreender que era necessário "morrer" às coisas materiais para conseguir a "vida" (cfr. : "se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica só; mas se morrer dá muito fruto", JO 12:24). Exprimia a importância do mergulho dentro de si mesmo, superando as dificuldades e vencendo o medo. Ao sair do lago, vestia uma túnica branca e aguardava o segundo passo.
2 - a ACEITAÇÃO de quem havia mergulhado, por parte do Mistagogo, que o confirmava no caminho novo, entre os "capazes". Daí por diante, teria que correr por conta própria todos os riscos inerentes ao curso: só pessoalmente poderia caminhar. Essa confirmação do Mestre simbolizava a "epiphanía" da Divindade, a "descida da graça", e o recem-aceito iniciava nova fase.
3 - a METÂNOIA ou mudança da mente, que vinha após assistir a várias tragédias e dramas de fundo iniciático. Todas ensinavam ao "mysto" novato, que era indispensável, através da dor, modificar seu" modo de pensar" em relação à vida, afastar-se de. todos os vícios e fraquezas do passado, renunciar a prazeres perniciosos e defeitos, tornando-se o mais perfeito (téleios) possível. Era buscada a renovação interna, pelo modo de pensar e de encarar a vida. Grande número dos que começavam a carreira, paravam aí, porque não possuíam a força capaz de operar a transmutação mental. As tentações os empolgavam e novamente se lançavam no mundo profano. No entanto, se dessem provas positivas de modifica ção total, de serem capazes de viver na santidade, resistindo às tentações, podiam continuar a senda.
Havia, então, a "experiência" para provar a realidade da "coragem" do candidato: era introduzido em grutas e câmaras escuras, onde encontrava uma série de engenhos lúgubres e figuras apavorantes, e onde demorava um tempo que parecia interminável. Dali, podia regressar ou prosseguir. Se regressava, saía da fileira; se prosseguia, recebia a recompensa justa: era julgado apto aos "mistérios maiores".
4 - O ENCONTRO e a ILUMINAÇÃO, que ocorria com a volta à luz, no fim da terrível caminhada por entre as trevas. Através de uma porta difícil de ser encontrada, deparava ele campos floridos e perfumados, e neles o Hierofante, em paramentação luxuosa. que os levava a uma refeição simples mas solene constante de pão, mel, castanhas e vinho. Os candidatos eram julgados "transformados", e porSABEDORIA DO EVANGELHO tanto não havia mais as exteriorizações: o segredo era desvelado (apokálypsis), e eles passavam a saber que o mergulho era interno, e que deviam iniciar a meditação e a contemplação diárias para conseguir o "encontro místico" com a Divindade dentro de si. Esses encontros eram de início, raros e breves, mas com o exercício se iam fixando melhor, podendo aspirar ao passo seguinte.
5 - a UNIÃO (não mais apenas o "encontro"), mas união firme e continuada, mesmo durante sua estada entre os profanos. Era simbolizada pelo drama sacro (hierõs gámos) do esponsalício de Zeus e Deméter, do qual nasceria o segundo Dionysos, vencedor da morte. Esse matrimônio simbólico e puro, realizado em exaltação religiosa (orgê) é que foi mal interpretado pelos que não assistiam à sua representação simbólica (os profanos) e que tacharam de "orgias imorais" os mistérios gregos. Essa "união", depois de bem assegurada, quando não mais se arriscava a perdê-la, preparava os melhores para o passo seguinte.
6 - a CONSAGRAÇÃO ou, talvez, a sagração, pela qual era representada a "marcação" do Espírito do iniciado com um "selo" especial da Divindade a quem o "mysto" se consagrava: Apolo, Dyonisos, Isis, Osíris, etc. Era aí que o iniciado obtinha a epoptía, ou "visão direta" da realidade espiritual, a gnose pela vivência da união mística. O epopta era o "vigilante", que o cristianismo denominou "epískopos" ou "inspetor". Realmente epopta é composto de epí ("sobre") e optos ("visível"); e epískopos de epi ("sobre") e skopéô ("ver" ou "observar"). Depois disso, tinha autoridade para ensinar a outros e, achando-se preso à Divindade e às obrigações religiosas, podia dirigir o culto e oficiar a liturgia, e também transmitir as iniciações nos graus menores. Mas faltava o passo decisivo e definitivo, o mais difícil e quase inacessível.
7 - a PLENITUDE da Divindade, quando era conseguida a vivência na "Alma Universal já libertada".
Nos mistérios gregos (em Elêusis) ensinava-se que havia uma Força Absoluta (Deus o "sem nome") que se manifestava através do Logos (a Palavra) Criador, o qual produzia o Filho (Kósmo). Mas o Logos tinha duplo aspecto: o masculino (Zeus) e o feminino (Deméter). Desse casal nascera o Filho, mas também com duplo aspecto: a mente salvadora (Dionysos) e a Alma Universal (Perséfone). Esta, desejando experiências mais fortes, descera à Terra. Mas ao chegar a estes reinos inferiores, tornouse a "Alma Universal" de todas as criaturas, e acabou ficando prisioneira de Plutão (a matéria), que a manteve encarcerada, ministrando-lhe filtros mágicos que a faziam esquecer sua origem divina, embora, no íntimo, sentisse a sede de regressar a seu verdadeiro mundo, mesmo ignorando qual fosse.
Dionysos quis salvá-la, mas foi despedaçado pelos Titãs (a mente fracionada pelo intelecto e estraçalhada pelos desejos). Foi quando surgiu Triptólemo (o tríplice combate das almas que despertam), e com apelos veementes conseguiu despertar Perséfone, revelando lhe sua origem divina, e ao mesmo tempo, com súplicas intensas às Forças Divinas, as comoveu; então Zeus novamente se uniu a Deméter, para fazer renascer Dionysos. Este, assumindo seu papel de "Salvador", desce à Terra, oferecendose em holocausto a Plutão (isto é, encarnando-se na própria matéria) e consegue o resgate de Perséfone, isto é, a libertação da Alma das criaturas do domínio da matéria e sua elevação novamente aos planos divinos. Por esse resumo, verificamos como se tornou fácil a aceitação entre os grego, e romanos da doutrina exposta pelos Emissários de Jesus, um "Filho de Deus" que desceu à Terra para resgatar com sua morte a alma humana.
O iniciado ficava permeado pela Divindade, tornando-se então "adepto" e atingindo o verdadeiro grau de Mestre ou Mistagogo por conhecimento próprio experimental. Já não mais era ele, o homem, que vivia: era "O Senhor", por cujo intermédio operava a Divindade. (Cfr. : "não sou mais eu que vivo, é Cristo que vive em mim", GL 2:20; e ainda: "para mim, viver é Cristo", Filp. 1:21). A tradição grega conservou os nomes de alguns dos que atingiram esse grau supremo: Orfeu... Pitágoras... Apolônio de Tiana... E bem provavelmente Sócrates (embora Schuré opine que o maior foi Platão).
NO CRISTIANISMO
Todos os termos néo-testamentários e cristãos, dos primórdios, foram tirados dos mistérios gregos: nos mistérios de Elêusis, o iniciado se tornava "membro da família do Deus" (Dionysos), sendo chamado.
então, um "santo" (hágios) ou "perfeito" (téleios). E Paulo escreve: "assim, pois, não sois mais estran geiros nem peregrinos, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus. ’ (EF 2:19). Ainda em Elêusis, mostrava-se aos iniciados uma "espiga de trigo", símbolo da vida que eternamente permanece através das encarnações e que, sob a forma de pão, se tornava participante da vida do homem; assim quando o homem se unia a Deus, "se tornava participante da vida divina" (2. ª Pe. 1:4). E Jesus afirmou: " Eu sou o PÃO da Vida" (JO 6. 35).
No entanto ocorreu modificação básica na instituição do Mistério cristão, que Jesus realizou na "última Ceia", na véspera de sua experiência máxima, o páthos ("paixão").
No Cristianismo, a iniciação toma sentido puramente espiritual, no interior da criatura, seguindo mais a Escola de Alexandria. Lendo Filon, compreendemos isso: ele interpreta todo o Antigo Testamento como alegoria da evolução da alma. Cada evangelista expõe a iniciação cristã de acordo com sua própria capacidade evolutiva, sendo que a mais elevada foi, sem dúvida, a de João, saturado da tradição (parádosis) de Alexandria, como pode ver-se não apenas de seu Evangelho, como também de seu Apocalipse.
Além disso, Jesus arrancou a iniciação dos templos, a portas fechadas, e jogou-a dentro dos corações; era a universalização da "salvação" a todos os que QUISESSEM segui-Lo. Qualquer pessoa pode encontrar o caminho (cfr. "Eu sou o Caminho", JO 14:6), porque Ele corporificou os mistérios em Si mesmo, divulgando-lhes os segredos através de Sua vida. Daí em diante, os homens não mais teriam que procurar encontrar um protótipo divino, para a ele conformar-se: todos poderiam descobrir e utir-se diretamente ao Logos que, através do Cristo, em Jesus se manifestara.
Observamos, pois, uma elevação geral de frequência vibratória, de tonus, em todo o processo iniciático dos mistérios.
E os Pais da Igreja - até o século 3. º o cristianismo foi "iniciático", embora depois perdesse o rumo quando se tornou "dogmático" - compreenderam a realidade do mistério cristão, muito superior, espiritualmente, aos anteriores: tornar o homem UM CRISTO, um ungido, um permeado da Divindade.
A ação divina do mistério, por exemplo, é assim descrita por Agostinho: "rendamos graças e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos" (Tract. in Joanne, 21,8); e por Metódio de Olímpio: "a comunidade (a ekklêsía) está grávida e em trabalho de parto, até que o Cristo tenha tomado forma em nós; até que o Cristo nasça em nós, para que cada um dos santos, por sua participação ao Cristo, se torne o cristo" (Patrol. Graeca, vol. 18, ccl. 150).
Temos que tornar-nos cristos, recebendo a última unção, conformando-nos com Ele em nosso próprio ser, já que "a redenção tem que realizar-se EM NÓS" (O. Casel, o. c., pág. 29), porque "o único e verdadeiro holocausto é o que o homem faz de si mesmo".
Cirilo de Jerusalém diz: "Já que entrastes em comunhão com o Cristo com razão sois chamados cristos, isto é, ungidos" (Catechesis Mystagogicae, 3,1; Patrol. Graeca,, 01. 33, col. 1087).
Essa transformação, em que o homem recebe Deus e Nele se transmuda, torna-o membro vivo do Cristo: "aos que O receberam, deu o poder de tornar-se Filhos de Deus" (JO 1:12).
Isso fez que Jesus - ensina-nos o Novo Testamento - que era "sacerdote da ordem de Melquisedec (HB 5:6 e HB 7:17) chegasse, após sua encarnação e todos os passos iniciáticos que QUIS dar, chegasse ao grau máximo de "pontífice da ordem de Melquisedec" (HB 5:10 e HB 6:20), para todo o planeta Terra.
CRISTO, portanto, é o mistério de Deus, o Senhor, o ápice da iniciação a experiência pessoal da Divindade.
através do santo ensino (hierôs lógos), que vem dos "deuses" (Espíritos Superiores), comunicado ao místico. No cristianismo, os emissários ("apóstolos") receberam do Grande Hierofante Jesus (o qual o recebeu do Pai, com Quem era UNO) a iniciação completa. Foi uma verdadeira "transmiss ão" (traditio, parádosis), apoiada na gnose: um despertar do Espírito que vive e experimenta a Verdade, visando ao que diz Paulo: "admoestando todo homem e ensinando todo homem, em toda sabedoria (sophía), para que apresentem todo homem perfeito (téleion, iniciado) em Cristo, para o que eu também me esforço (agõnizómenos) segundo a ação dele (energeían autou), que age (energouménen) em mim, em força (en dynámei)". CL 1:28-29.
Em toda essa iniciação, além disso, precisamos não perder de vista o "enthousiasmós" (como era chamado o "transe" místico entre os gregos) e que foi mesmo sentido pelos hebreus, sobretudo nas" Escolas de Profetas" em que eles se iniciavam (profetas significa "médiuns"); mas há muito se havia perdido esse "entusiasmo", por causa da frieza intelectual da interpretação literal das Escrituras pelos Escribas.
Profeta, em hebraico, é NaVY", de raiz desconhecida, que o Rabino Meyer Sal ("Les Tables de la Loi", éd. La Colombe, Paris, 1962, pág. 216/218) sugere ter sido a sigla das "Escolas de Profetas" (escolas de iniciação, de que havia uma em Belém, de onde saiu David). Cada letra designaria um setor de estudo: N (nun) seriam os sacerdotes (terapeutas do psicossoma), oradores, pensadores, filósofos;
V (beth) os iniciados nos segredos das construções dos templos ("maçons" ou pedreiros), arquitetos, etc. ; Y (yod) os "ativos", isto é, os dirigentes e políticos, os "profetas de ação"; (aleph), que exprime "Planificação", os matemáticos, geômetras, astrônomos, etc.
Isso explica, em grande parte, porque os gregos e romanos aceitaram muito mais facilmente o cristianismo, do que os judeus, que se limitavam a uma tradição que consistia na repetição literal decorada dos ensinos dos professores, num esforço de memória que não chegava ao coração, e que não visavam mais a qualquer experiência mística.
TEXTOS DO N. T.
O termo mystérion aparece várias vezes no Novo Testamento.
A - Nos Evangelhos, apenas num episódio, quando Jesus diz a Seus discípulos: "a vós é dado conhecer os mistérios do reino de Deus" (MT 13:11; MC 4:11; LC 8:10).
B - Por Paulo em diversas epístolas: RM 11:25 - "Não quero, irmãos, que ignoreis este mistério... o endurecimento de Israel, até que hajam entrado todos os gentios".
Rom. 16:15 - "conforme a revelação do mistério oculto durante os eons temporais (terrenos) e agora manifestados".
1. ª Cor. 2:1 "quando fui ter convosco... anunciando-vos o mistério de Deus".
1. ª Cor. 2:4-7 - "meu ensino (logos) e minha pregação não foram em palavras persuasivas, mas em demonstração (apodeíxei) do pneúmatos e da dynámeôs, para que vossa fé não se fundamente na sophía dos homens, mas na dynámei de Deus. Mas falamos a sophia nos perfeitos (teleiois, iniciados), porém não a sophia deste eon, que chega ao fim; mas falamos a sophia de Deus em mistério, a que esteve oculta, a qual Deus antes dos eons determinou para nossa doutrina". 1. ª Cor. 4:1 - "assim considerem-nos os homens assistentes (hypêrétas) ecônomos (distribuidores, dispensadores) dos mistérios de Deus".
1. ª Cor. 13:2 - "se eu tiver mediunidade (prophéteía) e conhecer todos os mistérios de toda a gnose, e se tiver toda a fé até para transportar montanhas, mas não tiver amor (agápé), nada sou". l. ª Cor. 14:2 - "quem fala em língua (estranha) não fala a homens, mas a Deus, pois ninguém o ouve, mas em espírito fala mistérios". 1. ª Cor. 15:51 - "Atenção! Eu vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados".
EF 1:9 - "tendo-nos feito conhecido o mistério de sua vontade"
EF 3:4 - "segundo me foi manifestado para vós, segundo a revelação que ele me fez conhecer o mistério (como antes vos escrevi brevemente), pelo qual podeis perceber, lendo, minha compreensão no mistério do Cristo".
EF 3:9 - "e iluminar a todos qual a dispensação (oikonomía) do mistério oculto desde os eons, em Deus, que criou tudo".
EF 5:32 - "este mistério é grande: mas eu falo a respeito do Cristo e da ekklésia.
EF 9:19 - "(suplica) por mim, para que me possa ser dado o logos ao abrir minha boca para, em público, fazer conhecer o mistério da boa-nova".
CL 1:24-27 - "agora alegro-me nas experimentações (Pathêmasin) sobre vós e completo o que falta das pressões do Cristo em minha carne, sobre o corpo dele que é a ekklêsía, da qual me tornei servidor, segundo a dispensação (oikonomía) de Deus, que me foi dada para vós, para plenificar o logos de Deus, o mistério oculto nos eons e nas gerações, mas agora manifestado a seus santos (hagioi, iniciados), a quem aprouve a Deus fazer conhecer a riqueza da doutrina (dóxês; ou "da substância") deste mistério nas nações, que é CRISTO EM VÓS, esperança da doutrina (dóxês)".
CL 2:2-3 - "para que sejam consolados seus corações, unificados em amor, para todas as riquezas da plena convicção da compreensão, para a exata gnose (epígnôsin) do mistério de Deus (Cristo), no qual estão ocultos todos os tesouros da sophía e da gnose".
CL 4:3 - "orando ao mesmo tempo também por nós, para que Deus abra a porta do logos para falar o mistério do Cristo, pelo qual estou em cadeias".
2. ª Tess. 2:7 - "pois agora já age o mistério da iniquidade, até que o que o mantém esteja fora do caminho".
1. ª Tim. 3:9 - "(os servidores), conservando o mistério da fé em consciência pura".
1. ª Tim. 2:16 - "sem dúvida é grande o mistério da piedade (eusebeías)".
No Apocalipse (1:20; 10:7 e 17:5, 7) aparece quatro vezes a palavra, quando se revela ao vidente o sentido do que fora dito.
CULTO CRISTÃO
Depois de tudo o que vimos, torna-se evidente que não foi o culto judaico que passou ao cristianismo primitivo. Comparemos: A luxuosa arquitetura suntuosa do Templo grandioso de Jerusalém, com altares maciços a escorrer o sangue quente das vítimas; o cheiro acre da carne queimada dos holocaustos, a misturar-se com o odor do incenso, sombreando com a fumaça espessa o interior repleto; em redor dos altares, em grande número, os sacerdotes a acotovelar-se, munidos cada um de seu machado, que brandiam sem piedade na matança dos animais que berravam, mugiam dolorosamente ou balavam tristemente; o coro a entoar salmos e hinos a todo pulmão, para tentar superar a gritaria do povo e os pregões dos vendedores no ádrio: assim se realizava o culto ao "Deus dos judeus".
Em contraste, no cristianismo nascente, nada disso havia: nem templo, nem altares, nem matanças; modestas reuniões em casas de família, com alguns amigos; todos sentados em torno de mesa simples, sobre a qual se via o pão humilde e copos com o vinho comum. Limitava-se o culto à prece, ao recebimento de mensagens de espíritos, quando havia "profetas" na comunidade, ao ensino dos "emissários", dos "mais velhos" ou dos "inspetores", e à ingestão do pão e do vinho, "em memória da última ceia de Jesus". Era uma ceia que recebera o significativo nome de "amor" (ágape).
Nesse repasto residia a realização do supremo mistério cristão, bem aceito pelos gregos e romanos, acostumados a ver e compreender a transmissão da vida divina, por meio de símbolos religiosos. Os iniciados "pagãos" eram muito mais numerosos do que se possa hoje supor, e todos se sentiam membros do grande Kósmos, pois, como o diz Lucas, acreditavam que "todos os homens eram objeto da benevolência de Deus" (LC 2:14).
Mas, ao difundir-se entre o grande número e com o passar dos tempos, tudo isso se foi enfraquecendo e seguiu o mesmo caminho antes experimentado pelo judaísmo; a força mística, só atingida mais tarde por alguns de seus expoentes, perdeu-se, e o cristianismo "foi incapaz - no dizer de O. Casel - de manterse na continuação, nesse nível pneumático" (o. c. pág. 305). A força da "tradição" humana, embora condenada com veemência por Jesus (cfr. MT 15:1-11 e MT 16:5-12; e MC 7:1-16 e MC 8:14-11; veja atrás), fez-se valer, ameaçando as instituições religiosas que colocam doutrinas humanas ao lado e até acima dos preceitos divinos, dando mais importância às suas vaidosas criações. E D. Odon Casel lamenta: " pode fazer-se a mesma observação na história da liturgia" (o. c., pág. 298). E, entristecido, assevera ainda: "Verificamos igualmente que a concepção cristã mais profunda foi, sob muitos aspectos, preparada muito melhor pelo helenismo que pelo judaísmo. Lamentavelmente a teologia moderna tende a aproximar-se de novo da concepção judaica de tradição, vendo nela, de fato, uma simples transmiss ão de conhecimento, enquanto a verdadeira traditio, apoiada na gnose, é um despertar do espírito que VIVE e EXPERIMENTA a Verdade" (o. c., pág. 299).
OS SACRAMENTOS
O termo latino que traduz a palavra mystérion é sacramentum. Inicialmente conservou o mesmo sentido, mas depois perdeu-os, para transformar-se em "sinal visível de uma ação espiritual invisível".
No entanto, o estabelecimento pelas primeiras comunidades cristãs dos "sacramentos" primitivos, perdura até hoje, embora tendo perdido o sentido simbólico inicial.
Com efeito, a sucessão dos "sacramentos" revela exatamente, no cristianismo, os mesmos passos vividos nos mistérios grego. Vejamos:
1- o MERGULHO (denominado em grego batismo), que era a penetração do catecúmeno em seu eu interno. Simbolizava-se na desnudação ao pretendente, que largava todas as vestes e mergulhava totalmente na água: renunciava de modo absoluto as posses (pompas) exteriores e aos próprios veículos físicos, "vestes" do Espírito, e mergulhava na água, como se tivesse "morrido", para fazer a" catarse" (purificação) de todo o passado. Terminado o mergulho, não era mais o catecúmeno, o profano. Cirilo de Jerusalém escreveu: "no batismo o catecúmeno tinha que ficar totalmente nu, como Deus criou o primeiro Adão, e como morreu o segundo Adão na cruz" (Catechesis Mistagogicae,
2. 2). Ao sair da água, recebia uma túnica branca: ingressava oficialmente na comunidade (ekklêsía), e então passava a receber a segunda parte das instruções. Na vida interna, após o "mergulho" no próprio íntimo, aguardava o segundo passo.
2- a CONFIRMAÇÃO, que interiormente era dada pela descida da "graça" da Força Divina, pela" epifanía" (manifestação), em que o novo membro da ekklêsía se sentia "confirmado" no acerto de sua busca. Entrando em si mesmo a "graça" responde ao apelo: "se alguém me ama, meu Pai o amará, e NÓS viremos a ele e permaneceremos nele" (JO 14:23). O mesmo discípulo escreve em sua epístola: "a Vida manifestou-se, e a vimos, e damos testemunho. e vos anunciamos a Vida Imanente (ou a Vida do Novo Eon), que estava no Pai e nos foi manifestada" (l. ª JO 1:2).
3- a METÁNOIA (modernamente chamada "penitência") era então o terceiro passo. O aprendiz se exercitava na modificação da mentalidade, subsequente ao primeiro contato que tinha tido com a Divindade em si mesmo. Depois de "sentir" em si a força da Vida Divina, há maior compreensão; os pensamentos sobem de nível; torna-se mais fácil e quase automático o discernimento (krísis) entre certo e errado, bem e mal, e portanto a escolha do caminho certo. Essa metánoia é ajudada pelos iniciados de graus mais elevados, que lhe explicam as leis de causa e efeito e outras.
4- a EUCARISTIA é o quarto passo, simbolizando por meio da ingestão do pão e do vinho, a união com o Cristo. Quem mergulhou no íntimo, quem recebeu a confirmação da graça e modificou seu modo de pensar, rapidamenle caminha para o encontro definitivo com o Mestre interno, o Cristo.
Passa a alimentar-se diretamente de seus ensinos, sem mais necessidade de intermediários: alimentase, nutre-se do próprio Cristo, bebe-Lhe as inspirações: "se não comeis a carne do Filho do Homem e não bebeis seu sangue, não tendes a vida em vós. Quem saboreia minha carne e bebe meu sangue tem a Vida Imanente, porque minha carne é verdadeiramente comida e meu sangue é
verdadeiramente bebida. Quem come minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele" (JO 6:53 ss).
5- MATRIMÔNIO é o resultado do encontro realizado no passo anterior: e o casamento, a FUSÃO, a união entre a criatura e o Criador, entre o iniciado e Cristo: "esse mistério é grande, quero dizê-lo em relação ao Cristo e à ekklêsia", escreveu Paulo, quando falava do "matrimônio" (EF 5:32). E aqueles que são profanos, que não têm essa união com o Cristo, mas antes se unem ao mundo e a suas ilusões, são chamados "adúlteros" (cfr. vol. 2). E todos os místicos, unanimemente, comparam a união mística com o Cristo ti uma união dos sexos no casamento.
6- a ORDEM é o passo seguinte. Conseguida a união mística a criatura recebe da Divindade a consagra ção, ou melhor, a "sagração", o "sacerdócio" (sacer "sagrado", dos, dotis, "dote"), o "dote sagrado" na distribuição das graças o quinhão especial de deveres e obrigações para com o "rebanho" que o cerca. No judaísmo, o sacerdote era o homem encarregado de sacrificar ritualmente os animais, de examinar as vítimas, de oferecer os holocaustos e de receber as oferendas dirigindo o culto litúrgico. Mais tarde, entre os profanos sempre, passou a ser considerado o "intemediário" entre o homem e o Deus "externo". Nessa oportunidade, surge no Espírito a "marca" indelével, o selo (sphrágis) do Cristo, que jamais se apaga, por todas as vidas que porventura ainda tenha que viver: a união com essa Força Cósmica, de fato, modifica até o âmago, muda a frequência vibratória, imprime novas características e a leva, quase sempre, ao supremo ponto, à Dor-Sacrifício-Amor.
7- a EXTREMA UNÇÃO ("extrema" porque é o último passo, não porque deva ser dada apenas aos moribundos) é a chave final, o último degrau, no qual o homem se torna "cristificado", totalmente ungido pela Divindade, tornando-se realmente um "cristo".
Que esses sacramentos existiram desde os primeiros tempos do cristianismo, não há dúvida. Mas que não figuram nos Evangelhos, também é certo. A conclusão a tirar-se, é que todos eles foram comunicados oralmente pela traditio ou transmissão de conhecimentos secretos. Depois na continuação, foram permanecendo os ritos externos e a fé num resultado interno espiritual, mas já não com o sentido primitivo da iniciação, que acabamos de ver.
Após este escorço rápido, cremos que a afirmativa inicial se vê fortalecida e comprovada: realmente Jesus fundou uma "ESCOLA INICIÁTICA", e a expressão "logos akoês" (ensino ouvido), como outras que ainda aparecerão, precisam ser explicadas à luz desse conhecimento.
Neste sentido que acabamos de estudar, compreendemos melhor o alcance profundo que tiveram as palavras do Mestre, ao estabelecer as condições do discipulato.
Não podemos deixar de reconhecer que a interpretação dada a Suas palavras é verdadeira e real.
Mas há "mais alguma coisa" além daquilo.
Trata-se das condições exigidas para que um pretendente possa ser admitido na Escola Iniciática na qualidade de DISCÍPULO. Não basta que seja BOM (justo) nem que possua qualidades psíquicas (PROFETA). Não é suficiente um desejo: é mistér QUERER com vontade férrea, porque as provas a que tem que submeter-se são duras e nem todos as suportam.
Para ingressar no caminho das iniciações (e observamos que Jesus levava para as provas apenas três, dentre os doze: Pedro, Tiago e João) o discípulo terá que ser digno SEGUIDOR dos passos do Mestre.
Seguidor DE FATO, não de palavras. E para isso, precisará RENUNCIAR a tudo: dinheiro, bens, família, parentesco, pais, filhos, cônjuges, empregos, e inclusive a si mesmo: à sua vontade, a seu intelecto, a seus conhecimentos do passado, a sua cultura, a suas emoções.
A mais, devia prontificar-se a passar pelas experiências e provações dolorosas, simbolizadas, nas iniciações, pela CRUZ, a mais árdua de todas elas: o suportar com alegria a encarnação, o mergulho pesado no escafandro da carne.
E, enquanto carregava essa cruz, precisava ACOMPANHAR o Mestre, passo a passo, não apenas nos caminhos do mundo, mas nos caminhos do Espírito, difíceis e cheios de dores, estreitos e ladeados de espinhos, íngremes e calçados de pedras pontiagudas.
Não era só. E o que se acrescenta, de forma enigmática em outros planos, torna-se claro no terreno dos mistérios iniciáticos, que existiam dos discípulos A MORTE À VIDA DO FÍSICO. Então compreendemos: quem tiver medo de arriscar-se, e quiser "preservar" ou "salvar" sua alma (isto é, sua vida na matéria), esse a perderá, não só porque não receberá o grau a que aspira, como ainda porque, na condição concreta de encarnado, talvez chegue a perder a vida física, arriscada na prova. O medo não o deixará RESSUSCITAR, depois da morte aparente mas dolorosa, e seu espírito se verá envolvido na conturbação espessa e dementada do plano astral, dos "infernos" (ou umbral) a que terá que descer.
No entanto, aquele que intimorato e convicto da realidade, perder, sua alma, (isto é, "entregar" sua vida do físico) à morte aparente, embora dolorosa, esse a encontrará ou a salvará, escapando das injunções emotivas do astral, e será declarado APTO a receber o grau seguinte que ardentemente ele deseja.
Que adianta, com efeito, a um homem que busca o Espírito, se ganhar o mundo inteiro, ao invés de atingir a SABEDORIA que é seu ideal? Que existirá no mundo, que possa valer a GNOSE dos mistérios, a SALVAÇÃO da alma, a LIBERTAÇÃO das encarnações tristes e cansativas?
Nos trabalhos iniciáticos, o itinerante ou peregrino encontrará o FILHO DO HOMEM na "glória" do Pai, em sua própria "glória", na "glória" de Seus Santos Mensageiros. Estarão reunidos em Espírito, num mesmo plano vibratório mental (dos sem-forma) os antigos Mestres da Sabedoria, Mensageiros da Palavra Divina, Manifestantes da Luz, Irradiadores da Energia, Distribuidores do Som, Focos do Amor.
Mas, nos "mistérios", há ocasiões em que os "iniciantes", também chamados mystos, precisam dar testemunhos públicos de sua qualidade, sem dizerem que possuem essa qualidade. Então está dado o aviso: se nessas oportunidades de "confissão aberta" o discípulo "se envergonhar" do Mestre, e por causa de "respeitos humanos" não realizar o que deve, não se comportar como é da lei, nesses casos, o Senhor dos Mistérios, o Filho do Homem, também se envergonhará dele, considerá-lo-á inepto, incapaz para receber a consagração; não mais o reconhecerá como discípulo seu. Tudo, portanto, dependerá de seu comportamento diante das provas árduas e cruentas a que terá que submeter-se, em que sua própria vida física correrá risco.
Observe-se o que foi dito: "morrer" (teleutan) e "ser iniciado" (teleusthai) são verbos formados do mesmo radical: tele, que significa FIM. Só quem chegar AO FIM, será considerado APTO ou ADEPTO (formado de AD = "para", e APTUM = "apto").
Nesse mesmo sentido entendemos o último versículo: alguns dos aqui presentes (não todos) conseguirão certamente finalizar o ciclo iniciático, podendo entrar no novo EON, no "reino dos céus", antes de experimentar a morte física. Antes disso, eles descobrirão o Filho do Homem em si mesmos, com toda a sua Dynamis, e então poderão dizer, como Paulo disse: "Combati o bom combate, terminei a carreira, mantive a fidelidade: já me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia - e não só a mim, como a todos os que amaram sua manifestação" (2. ª Tim. 4:7-8).
Sabedoria do Evangelho - Volume 7
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 18
CARLOS TORRES PASTORINO
JO 12:37-43
Terminadas as palavras reveladoras aos gregos, não deu o evangelista o resultado dessa entrevista.
Mas, pelo comentário escrito a respeito da descrença dos judeus, com os quais o Mestre convivera alguns anos, e diante dos quais realizara tantos sinais inequívocos da Sua missão superior, temos a nítida impressão de que os gregos Lhe protestaram fidelidade incondicional. E foi isso o que mais deve ter impressionado o discípulo amado: como é que aqueles estrangeiros haviam bebido em rápida entrevista os ensinos de Jesus, e os judeus... "apesar de tantos sinais (e aqui João emprega o termo iniciático sêmeion) não acreditavam nele"?
A única explicação desse fato incrível, vai buscá-lo o narrador na profecia de Isaías (Isaías 53:1). A esse respeito, Agostinho (Patrol. Lat. vol. 52, col. 1276) avisa-nos prudentemente que "A profecia não é a causa do fato, mas simplesmente vê antes, tanto quanto a memória vê depois. Mas o fato é independente da profecia, tanto quanto da memória que o relembra".
Isaías pergunta ao Senhor Deus dele (a "Seu Guia"), em tom de queixa: "quem acreditou no que ouviu de nós? E a quem foi revelado o braço do Senhor"? - ou seja, a quem se tornou manifesto o poder superior?
A explicação do fato de não acreditarem nem serem fiéis, o próprio Isaías o revela em outro passo 6:9-3, já citado em MT 13:14-15 e em MC 4:12, quando é explicada a razão de Jesus falar em parábolas (cfr. vol. 3). Como lá escrevemos, não se trata de poderes superiores que impeçam a evolução dos homens, cegando-os, mas, ao contrário: são os homens que NÃO QUEREM voltar-se e ser curados, e por isso fecham os olhos (cegam) e endurecem o coração.
Até aqui tudo regular e compreensível. Mas João lança uma afirmativa séria: "Isaías (Esaias) disse (eípen) isso (taúta) porque (hóti) (1) viu (eíden) a doutrina (dóxan) dele (autoú) e falou (kai elálêsen) a respeito dele (perì autoú)".
(1) hóti ("porque") nos papiros 66 e 75; códices sinaítico, A, B, L, X, theta, psi, f. 1, 33, 1071, 1546, ítala "e", siríaca palestiniana, copta saídica, boaírica, achmimiana 2, armênia, Orígenes latino, Ambrosiaster, Hilário, Dídimo, Epifânio, Crisóstomo, None, Cirilo; hóte ("quando") em D, K, delta, pi, f. 13, 565, 700, 892, 1009, 1079, 1195, 1216, 1230, 1241,
1242, 1344, 1365, 1646, 2148, 2174, ítala a, aur. b; c; d; f; ff2; q, r1; vulgata, siríaca peschitto, harcleense, gótica, etiópica, georgia (?), Diatessáron, Orígenes latino, Eusébio, Ambrosiáster, Hilário, Basílio, Dídimo, Crisóstomo.
Como vemos, a preferência por "porque", em lugar de "quando", é baseada apenos nos códices mais antigos (Sinaítico e Vaticano) e nos dois papiros do segundo século: 66 e 75.
Ainda uma vez - perdoem-nos os leitores se os castigamos com repetições - as traduções correntes traze "glória", e assim escrevem: "porque (ou quando) viu a glória dele". Já vimos o sentido de dóxa (vol. 1 e vol. 3). E perguntamos. apenas: como é que vendo a "glória", descobriu o profeta, na realidade, a derrota, por não ter ele conseguido a conversão dos homens? No entanto, se interpretarmos dóxa como "doutrina", há perfeita sequência lógica: vendo Isaías a doutrina, percebeu claramente que muitos homens não na entenderiam e feçhariam olhos, ouvidos e coração. Não é o que ocorre ainda hoje, quando ensinamos que não se deve resistir ao homem mau, que devemos dar a face esquerda quando nos batem na direita, que devemos andar dois mil passos a quem nos obriga a andar mil, que temos que dar a capa a quem quer tirar-nos a túnica? Os próprios homens que se dizem cristãos, espiritualistas e espíritas não reagem com a frase: "Tanto assim, não!" E não brigam na justiça por seus direitos? E não respondem quando criticados? E não reagem quando atacados? E não brigam, até ficar zangados, chegando mesmo a reçusar receber em seu centro os que eles acusaram injustamente, e que desejavam humildemente pedir-lhes perdão? Já vimos médiuns considerados grandes e formidáveis agirem assim
... E quantos padres e pastores têm o mesmo comportamento! Fácil, portanto, a previsão de Isaías.
Isaías viu a doutrina dele e verificou que era elevada demais para a humanidade terrena. Mas como pode Isaías ver a doutrina de Jesus? Logicamente lhe foi revelada por Ele mesmo em Espírito, antes de encarnar, pois era o própria Guia de Isaías, e se apresentava aos médiuns de então com o nome de YHWH. E Sua doutrina era a mesma ensinada nas Escolas de Médiuns (ou de "profetas"), que as havia, como vimos (cfr. vol. 4, nota).
No entanto, João acrescenta que até mesmo "muitas autoridades" aceitaram a doutrina de Jesus, embora às ocultas, achando-a bela, mas "não se uniam a ele", e isso pelo "respeito humano", isto é, pelo temor de serem excomungados pelas autoridades eclesiásticas das sinagogas. Com efeito "amavam a doutrina (dóxa) dos homens mais que a doutrina de Deus".
Isso ocorre ainda hoje... E mais uma vez perguntamos: por que também aqui dóxa é traduzida po "glória" nas edições vulgares? Interessante observar que as traduções correntes dizem: "prezavam mais a glória que vem dos homens, do que a glória que vem de Deus". Alguém já viu Deus vir à Terra para glorificar algum homem? Nem com Jesus ocorreu isso! ... O que dizem certos autores, de glórias recebidas de Deus, são teorias subjetivas e opiniões de criaturas, em seus julgamentos pessoais.
Este trecho do Evangelho de João salienta de forma impressionante as grandes diferenças claramente observáveis entre três tipos de criaturas:
a) as fanatizadas por doutrinas religiosas dogmáticas que, mesmo diante da evidência dos fatos, se recusam a renunciar às suas convicções pessoais: preferem de longe as doutrinas em que aprisionaram seus intelectos, e nada vêem além disso, mesmo diante de provas convincentes ("não acreditaram nele");
b) as educadas em doutrinas religiosas dogmáticas mas que, ou já adquiriram certa capacidade intelectual para raciocinar por si, ou possuem certo grau de intuição; estas, diante de provas irrefutáveis e de fatos incontestáveis, cedem. Mas de tal forma se acham condicionadas ao que lhes foi ensinado desde a infância, que têm medo de afastar-se da trilha que lhes foi dada, ainda que na prática também não na adotem plenamente, pois limitam-se à frequência corporal externa dos ritos, sem que sua mente os compreenda nem aceite ("não se uniam a ele para não serem excomungados");
c) as que se acham totalmente libertas de dogmas religiosos criados pelos homens, quer porque seu intelecto já os repeliu definitivamente, quer porque suas dúvidas racionais os deixaram tão incrédulos, que se acham prontos a aceitar aquilo que lhes chegue apoiado em provas de razão e em fatos indiscutíveis. São os "maduros" para "receber o Reino de Deus". E quando encontram a verdade, ainda que fora dos rebanhos em que foram criados, sabem discernir o falso do certo, e acompanham os Emissários divinos que lhes venham revelar novos caminhos ("quem me tem fidelidade, não é a mim que a tem, mas a Quem me enviou").
Ainda hoje encontramos essas três espécies de criaturas, bem definidas, além de uma quarta, que fica fora de cogitação:
a) os religiosos fanáticos que nem querem ouvir falar de espiritualismo;
b) os que de manhã "vão à missa", e de noite vão buscar sua receita no Centro Espírita,
c) os que, sendo superiores em perceção espiritual, não temem abandonar o redil, porque reconhecem a "voz do pastor" verdadeiro fora dele;
d) os que, ainda demasiadamente materializados e animalizados, nada querem com o Espírito, permanecendo agarrados somente às sensações físicas e às emoções de baixo teor vibratório .
Um dia tornar-se-á realidade geral a verdade de que nenhum ser humano deverá ser escravizado pelo temor moral de castigos, quer se digam falsamente de origem divina, coma o inferno eterno, quer sejam impostos por "guias" (?) de grande atraso evolutivo, que ainda ameaçam desastres aos que os abandonarem para buscar outros "Centros".
A Divindade está dentro de todas as Suas criaturas e envolve-as por todos os lados, deixando-lhes liberdade de escolha, pois só aprenderá a escolher o certo, quem tiver sofrido as dores cruciais de seu equívoco ao escolher o errado: um aprendizado de experiências pessoais conscientes cujo professor é o Sofrimento.
Então, se a Divindade nos deixa livres, qual é o homem ou o espírito desencarnado que seja tão ignorante a ponto de julgar-se com direitos e sabedoria superiores aos de Deus?
O grande caso triste nas tarefas iluminativas do Espírito, é que a grande massa humana ainda se encontra nos primeiros degraus do estágio hominal, só há muito pouco tempo saída, e não de todo, da irracionalidade animal, e não tem capacidade para vislumbrar a verdade espiritual. Pouquíssimos conseguem realmente perceber as vibrações puras e elevadas dos Mestres de Sabedoria, e são ainda em menor número os que deixam tudo para seguí-Los, "muitos são os chamados, poucos os escolhidos" (MT 20:16 e MT 22:14).
Então ocorre exatamente o que disse Isaías: têm olhos e não vêem, têm ouvidos e não ouvem, porque seus olhos parece que cegaram, e seu coração se endureceu de maneira que nada entendem e não se voltam da matéria para o espírito a fim de serem curados de suas dores e sobretudo de sua ignorância.
A doutrina de Jesus - que só falou o que recebeu do Pai - é Doutrina Eterna, conhecida desde que o Espírito se manifesta no planeta Terra (para não falarmos em outros mundos habitados). Essa doutrina chegou-nos em diversos pontos, desde as eras mais remotas, por meio de vários sublimes Manifestantes Divinos. Será preciso citar o Tibet, a China, a Índia, a Pérsia, a Caldeia, o Egito, e a própria Grécia, através de Pitágoras, Sócrates e Platão? Não foi a Palestina o único centro da Revelação, embora tenha sido um dos mais recentes no tempo, e a lição tenha sido trazida por um dos seres humanos mais evoluídos e mais intimamente ligados aos componentes da humanidade há milhões de séculos (cfr. vol. 1 e vol. 5, onde estudamos o assunto). Por tudo isso, a doutrina de YHWHYH(
SH)WH - yahweh-yehshwah - era bem conhecida de Isaías e de todos os profetas (médiuns) que a estudavam nas Escolas Iniciáticas de Profetismo e a viviam na prática dos exercícios religiosos mais rigorosos, onde as revelações do oriente mais remoto já haviam chegado, pois a ligação entre as Escolas era fato concreto, não só por meio das viagens dos Mestres encarnados que perambulavam pelas ínvias estradas do mundo de então, como pelas lições trazidas pelos desencarnados que se comunicavam e que, embora tivessem pertencido a um centro iniciático, reencarnavam em outro, a fim de tornar universais as experiências conquistadas, beneficiando a humanidade toda.
Aqui ainda aparece mais uma vez o verbo hômologéô, ao qual atribuímos (vol. 5) o sentido de "sintonizar" e portanto "unir-se", ou talvez melhor "unificar-se", falando no mesmo tom, falando (logéô) no mesmo tom (hômo), vibrando na mesma nota.
Sabedoria do Evangelho - Volume 2
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 2
CARLOS TORRES PASTORINO
JO 3:16-21
16. Deus teve, pois, tanta predileção pelo mundo, que deu seu Filho, o Unigênito, para que todo o que nele crê, ao invés de perder-se, tenha a vida imanente.
17. Pois Deus não enviou seu Filho ao mundo para julgar o mundo, mas para que o mundo seja preservado por meio dele.
18. Quem nele crê não é julgado; o que não crê, já está julgado, porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus.
19. O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, pois eram más suas obras,
20. porque todo o que faz coisas inferiores aborrece a luz, e não vem para a luz, para que suas obras não sejam inculpadas;
21. mas aquele que faz a verdade, chega-se para a luz, para que sejam manifestadas suas obras, porque foram feitas em Deus.
Neste ponto, o evangelista toma a palavra para comentar os ensinos de Jesus a Nicodemos. Os verbos são empregados agora no passado, e suas primeiras palavras ουτως γαρ são as que geralmente iniciam seus comentários pessoais (cfr. 2:25; 4:8; 5:13, 20; 6:6, 33; 13:11).
Convida-nos João a buscar a razão íntima dos ensinamentos: o amor de Deus, que é universal, e não apenas restrito aos elementos de uma determinada religião: Deus ama O MUNDO τον κοσµον.
Interessante observar o verbo utilizado no início do versículo. Em grego há três verbos que exprime "amar" : φιλειν, que é "amar de amizade, querer bem"; εραν, que significa "amar de amor, apaixonarse"; e αγαπειν que quer dizer "amar com preferência, ter predileção por". Neste trecho, é empregado esse último: "ter predileção ou carinho especial pelo mundo".
Tanto assim, que (oração consecutiva) deu seu Filho, aquele Filho Unigênito que é a própria manifesta ção divina nos universos ilimitados, o Cristo C6smco, para que "todo aquele que nele crê", e que viva a sua vida, não se perca. mas obtenha uma vida divina IMANENTE na perfeita união.
VIDA "ETERNA" = VIDA IMANENTE
A tradução corrente das palavras gregas ξωη αιωνιος é "VIDA ETERNA".
No entanto, essa interpretação não nos parece correta. Senão vejamos.
1. º - Se esse fora o sentido: "quem crer nele terá a vida eterna, isto significaria que, quem não cresse não teria a vida eterna, e portanto deveria ter seu "espírito" destruído, aniquilado (morte do espírito).
Mesmo se admitíssemos o "castigo eterno" (absurdo inconcebível), mesmo assim o espírito teria a vida eterna, embora não crendo em Jesus. Então, que "promessa" seria essa, que vantagem traria o fato de crer em Cristo?
2. º - Poderia admitir-se que Jesus aceitava, com isso, a doutrina dos fariseus, tão bem esplanada por Josefo (Ant. Jud. 18, 1, 3): "Os fariseus acreditam que possuem um vigor imortal e os virtuosos terão o poder de ressuscitar e viver de novo"; e mais (Bell. Jud. 2, 5, 11): "Ensinam os fariseus que as almas são imortais; que as almas dos justos passam, depois desta vida, para outros corpos, e as dos maus sofrem tormentos eternamente". Quando fala do suicídio, repete essa mesma teoria (Bell. Jud. 2, 5, 14): "Os corpos de todos os homens são, sem dúvida, mortais e feitos de matéria corruptível; mas a alma é sempre imortal e é uma partícula de Deus, que habita em nossos corpos... Recordam (os fariseus) que todos os espíritos puros, quando partem desta vida, obtêm um lugar mais santo no céu, donde, no transcurso dos tempos, são novamente enviados em corpos puros; ao passo que as almas dos que cometeram sua auto-destruição, são condenadas à região tenebrosa do hades".
Realmente, em linhas gerais, os livros do Novo Testamento confirmam e reproduzem as crenças dos fariseus. Mas não é só isso que está na promessa, pois isso seria obtido mesmo sem crer em Jesus, por qualquer fariseu sincero.
A solenidade da repetição dessa promessa, feita 45 vezes em o Novo Testamento, sobretudo por João (25 vezes), por Paulo (9 vezes), por Lucas Ev. e At. (5 vezes), por Mateus (3 vezes), por Marcos (2 vezes) e por Judas (1 vez), parece exprimir algo mais profundo e de grande importância.
Tentemos compreender, pesquisando o sentido do adjetivo empregado, assim como do substantivo do qual se originou.
O substantivo que exprime ETERNO, em grego, é άίδιος assim definido por Platão (Definições, 411a):
τό иατά πάντα Χρόνον иαί πρότερον όν иαί νύν µή έφθαρµένον, ou seja, "o que é anterior, e através de todo o tempo e agora, não podendo ser destruído".
Em outras palavras: "o que não tem princípio nem fim".
O advérbio άεί (sempre) também é colocado com a ideia de eternidade: ό άεί Χρόνος = o tempo eterno (Platão, Fedon, 103e).
Outro substantivo αίών - que é correntemente traduzido como "eterno" - aparece assim definido por Aristóteles: το τέλος τό πε ριέиον τόν τής έиάστου ζωής Χρόνον ... αίών έиάστου иέиλεται (Arist., Do Céu, 1,9,15), isto é: "o período que abarca o tempo da vida de cada um, chama-se o "aiôn" dele (a permanência na Terra).
Realmente, "aiôn" tem seu paralelo em latim aiuom (aevum), que deu, em português, a palavra "evo".
Desse substantivo originou-se o adjetivo αίώνιος, ος, ογ a que o "Greek-English Lexicon" (Oxford) dá os seguintes sentidos (jamais aparecendo "eterno", que realmente não tinha): " I - uma vida, a vida de alguém (sentido mais comum nos poetas) cfr. Homero, Odisseia, 5:160; Ilíada, 5:685 e 24:725;
Herodoto, 1, 32; Ésquilo, Prometeu, 862; Eumênides, 315; Sófocles, Ajax, 645.
2. uma época, uma geração, cfr. Ésquilo, Tebas, 744: Demócrito, 295, 2 ; Platão, Axíolos, 370 c.
3. uma parte da vida, cfr. Eurípedes, Andrômaca, 1215.
II - 1. longo espaço de tempo, uma idade (lat. aevum) cfr. Menandro, Incert 7; usado especialmente com preposiçõe "pelas idades, pelas gerações" ; cfr. Hesiodo, Teogonia, 609; Ésquilo, Suplicantes, 582 e 574; Agamemnon, 554; Platão, Timeu 37 d; Aristóteles, do Céu, 1. 19. 14; Licurgo, 155, 42; Filon, 2. 608.
2. um espaço de tempo claramente definido e destacado, uma era, uma idade. período, o "mundo presente" em oposição ao" mundo futuro"; cfr. MT 13:22; LC 16:8. Nesse sentido também usado no plural cfr. Romanos, 1:25: Filipenses, 4:20;
Efésios, 3:9; 1 Coríntios 2:7 e 1 Coríntios 2:1 Coríntios 10:11. etc. ".
Ora, "eterno" é filosoficamente, outra coisa; é o QUE ESTA FORA do tempo, como diz Aristóteles (Física, 4. 12, 221 b) : ώστε φανερόν ότι τά άεί όντα,ή άεί όντα, ούи έστιν έν Χρόνω: ού γάρ περιέΧεται
ύπό Χρόνον, ούδε µετρείται τό εί-ναι αύτών ύπό τού Χρόνου: σηµείον δέ τούτου ότι ούδε πάσΧει ούδεν ύπό τού Χρόνου ώς ούи όντα ένΧρόνω - que significa: "Vê-se, portanto, que os seres eternos, enquanto seres eternos, não estão no tempo, porque o tempo não os envolve, nem mede a existência deles; a prova é que o tempo não tem efeito sobre eles, porque eles não estão no tempo".
Quando se fala de "eterno" em grego, são as palavras que aparecem.
Mas há um trecho importante de Platão (Timeu, 37 e 38) em que sentimos bem a diferença entre αιδιος e αιωνιος . Vamos citá-lo na íntegra e no original, para bem compreender-se o sentido, e para quc os conhecedores controlem a veracidade do que afirmamos.
Ώς δέ иινηθέν αύτό иαί ζών ένόησεν τών άϊδίων θεών γεγο-νός άγαλµα ό γεννήσας πατήρ, ήγάσθη τε
иαί εύφρανθείς έτι δή µάλλον όµοιον πρός τό παράδειγµα έπενόησεν άπεργάσασθαι. Κα-θάπερ ούν αύτό τυγχάνει ζώον άίδιον όν,иαί τόδε τό πάν ούτως είς δύναµιν έπεχείρξσε τοίούτον άποτελεϊν. Н µέν ούν τού ζώ-ου φύσις έτύγχανεν ουσα αίώνιος, иαί τούτο µέν δή τώ γεννετώ παντελώς προσαπτειν ούи ή δυνατονúείиώ δέπενόει иίνητόν τί να αίώνος ποιήσαι, иαί διαиοσµών άµα ούρανόν ποιεί µένοντος
αίώνος έν ένί иατδιαиοσµών άµα ούρανόν ποιεί µένοντος αίώνος έν ένί иατάριθµόν ίούσαν αίώνιον είиόνα, τούτον όν δή χρονον ώνοµάиαµεν. Нµέρας γάρ иαρ иαί νύиτας иαί µήνας иαί ένιαυτούς, ούи όντας πρίν ουρανον γενέσθαι, τόδε άµα έиείνω συνισταµένω τήν γένεσιν αύτών µηχανάται-ταΰτα δέ πάντα µέ-ρη χρόνου, иαί τό τήν τό τέσται χρόνου γεγονότα είδη, & δή φέροντες λανθάνοµεν έπί τήν άίδιον αύσίαν ούи όρθώς. Λέγοµεν γάρ δή ώς ήν έστιν τε иαί έσται, τή δέ τό έστιν µόνον иατά τόν άγηθή λόγον προσήиει, τό δέ ήύ τό τέσται περί τήν έν χρόνω γένεσιν ίοϋσαν πρέπει λέγεσθαι-
иινήσεις γάρ έστον, τό δέ άέί иατά ταύτα έχον άиινήτως ούτε πρεσβύτερον ούτε νεώτε-ρον προσήиει γίγνεσθαι διά χρόνου ούδε γενέσθαι ποτέ ούδέ γε γονέναι νϋν ούδ είς αύθις έσεσθαι, τό παράπαν τε ούδέν όσα γε-νεσις τοϊς έν αίσθήσει φεροµένοις προσήψενάλλά χρόνου ταϋτα αίώνα µιµουµένου иαί
иατάριθµόν иυиλουµένου γέγονεν είδη-иαί πρός τούτοις έτι τά τοιάδε, τό τε γεγονός είναι γεγονός
иαί τό γιγνόµενον είναι γιγνόµενον, έτι τε τό γενεσοµενον εί-ναι γενεσοµενον иαί τό µή όν µή όν είναι, ών ούδέν άиριβές λέγοµεν ... χρόνος δ ούν µετ ούρανοϋ γέγονεν, άµα ίνα γεννη-θέντες άµα
иαί λυθώσιν, άν ποτε λύσις τις αύτών γίγνηται, иαί иατά τό παράδειγµα τής διαιωνίας φύσεως, ίν ώς όµοιότατος, αύ τώ иατά δύναµιν ή τό µέν γάρ δή παράδειγµα πάντα αίώνά έσ-τιν όν, ό δ αύ διά τέλους τόν άπαντα χρονον γεγονώς τε иαί ών иαί έσοµενος.
Eis a tradução literal, em que traduzimos αιωνιος por "permanente", para compreendermos bem as diferenças. Platão explica, pela boca de Timeu, qual a diferença entre eternidade e tempo, e fala na criação do tempo juntamente com o "céu", isto é, com a abóbada celeste. Esclarece que a eternidade é estável, imóvel, permanente em realidade, ao passo que o tempo imita essa permanência. com uma" permanência " relativa. Eis o texto: " Quando então o Pai Genitor percebeu que este (mundo), que foi a joia dos deuses eternos, se movia e vivia, ficou admirado e, alegrando-se, concebeu elaborá-lo ainda mais semelhante ao modelo. E como ele é um Vivente Eterno, e este é O TODO, empreendeu aperfeiçoá-lo dentro do possível. Sendo porém permanente a natureza do Vivente, não seria possível em vista disso igualar totalmente a ela o que teve princípio. Doutro lado, tinha feito uma imagem móvel do permanente e, organizando juntamente o céu, faz uma imagem permanente ritmada segundo o número, de acordo com a permanência imutável do UM, e isto é o que chamamos tempo.
Com efeito, não existindo os dias, as noites, os meses e os anos antes de ter sido produzido o céu, ele os produziu então juntamente com a constituição do mesmo. Todas essas coisas, porém, são parte do tempo, e o passado e o futuro são aspectos do tempo que evolui, e não percebemos que (falamos) impropriamente quando os aplicamos à essência eterna. Com efeito, dizemos que (ela) "era", "é" e "será"; mas uma única palavra verdadeiramente lhe convém: "é"; "era" e "será" só devem ser ditos a respeito da evolução que se processa no tempo, porque são movimentos; o eterno, porém, sendo imutável, não cabe (ser) mais velho, nem mais moço, nem evoluir através do tempo, nem ter aparecido outrora, nem ter acabado de aparecer agora, nem retroceder, nem (ter) qualquer qualidade que a evolução atribuiu às coisas que são percebidas, porque estes são aspectos pertencentes ao tempo, que imita a permanência e que gira segundo o número.
Além disso, estas outras expressões "o evoluído é (como se fora) mesmo evoluído", "o que evoluirá, evoluirá mesmo", "o não-ser é mesmo não-ser", são expressões inexatas... Então, o tempo evolui com o céu, para que, tendo nascido juntos, juntos também sejam dissolvidos caso um dia se dê a dissolução dos mesmos - e (o tempo foi feito) segundo o modelo da natureza permanente, para que seja o mais semelhante possível a ela. Com efeito, o modelo é todo permanente, mas este (o tempo) é para sempre um tempo inteiro de passado, presente e futuro".
Agora vejamos o emprego dessas palavras em o Novo Testamento.
I - O substantivo αιδιος só aparece duas vezes:
1) na Epístola de Paulo aos Romanos (Romanos 1:20) "o Poder e a Divindade dele são eternos".
2) na Epístola de Judas (6-7), numa frase que é iniciada dizendo que Jesus salvou do Egito os israelitas (logo, sentido simbólico), e prossegue: "prendeu os anjos nos cárceres eternos sob a treva; Sodoma e Gomorra suportando a justiça do fogo permanente".
II - O substantivo αιων aparece 120 vezes, empregado com os sentidos: a) os séculos, isto é, uma época, um lapso de tempo (92 vezes);
MT 6:13; MT 21:19; MC 3:29; MC 11:14; Lc. 1:33. 55, 70; JO 4:14; 8:35 (2x), 51; 52; 10:28; 11:26; 12:34;
13:8; 14:6; AT 3:21; AT 15:18; RM 1:25;, 9:5; 11:36; 16:27; 1CO 2:7; 1CO 8:13; 1CO 10:11; 2CO 9:9; 2CO 11:31;
GL 1:5; EF 2:7; EF 3:9, EF 11:21 (2x); FP 4:20 (2x); CL 1:26; 1TM 1:17 (3x); 2TM 4:18 (2x); HB 1:2, HB 1:8 (2x); 5:6; 6:20; 7:17, 21, 24, 28; 11:13; 13:8, 21 (2x); 1PE 1:25; 1PE 4:11 (2x); 5:11 (2x); 1 JO
2:17; 2 JO 2; Jud. 13, 25 (2x); AP 1:6 (2x), 18 (2x); 4:9 (2x); 10 (2x); 5:13 (2x); 7:12 (2x); 10:6
(2x); 11:15 (2x); 14:11 (2x); 15:3, 7 (2x); 19:3 (2x); 20:10 (2x); 22:5 (2x).
b) o século, com o significado de "o mundo material" (em oposição ao mundo espiritual), ou com o sentido de "uma geração" 28 vezes: MT 12:32; MT 13:22, MT 13:39, MT 13:40. 49; 24:3; 21:20; MC 4:19; MC 10:30; Lc. 16:8; 18:30; 20:34,35; RM 12:2; 1CO 1:20; 1CO 2:6 (2x), 8; 3:18; 2CO 4:4; EF 1:21; EF 2:2; 1TM 6:17; 2 Tim. - 4:20; TT 2:12; HB 6:5;
9:26; 1PE 3:18.
III - o adjetivo αιωνιος é empregado, ao lado de vários substantivos, qualificando-os, em 72 lugares: Uma única vez aparece com o sentido que pode ser interpretado como "eterno", usado por Paulo, em Romanos (Romanos 16:26) ao lado do substantivo "Deus" : Κατεπιταγεν του αιωνιου θεου (segundo o preceito do Deus sempiterno), em oposição ao que escreve na 2. ª Coríntios (os 4:4) : o θεος του αιωνιος τουτου "o deus deste século", isto é, deste mundo.
Eis os sentidos : a) futuro, ou seja, no século ou na época vindoura, na vida seguinte, 19 vezes: MT 18:8; MT 25:41; MT 25:46; MC 3:29; LC 16:9; RM 16:25; 2 Th. 1:9; 2:16; 2TM 2:10; HB 5:9;
6:2; 9:12, 14, 15; 13:20; 1PE 5:10; 2PE 1:11; Jud. 7; Ap. 14:16.
b) permanente ou perene, no sentido de durar muito tempo, quase um século, 5 vezes:
2CO 4:17, 2CO 4:18; 5:1; 1TM 6:16; Film. 15.
c) os tempos atuais, ou seja, este século, 2 vezes:
2TM 1:9; TT 1:2.
d) com o substantivo VIDA (cujo sentido estudaremos agora), 45 vezes: MT 19:16, MT 19:29; 25:46; MC 10:17, MC 10:30; Lc. 10:25; 18:18. 30; AT 13:46 48; JO 3:15, 16, 36; 4:14,36;
5:24,39; 6:27, 40,47, 51, 54. 58, 68; 10:28; 12:25, 50; 17:2, 3; RM 2:7; RM 5:21; RM 6:22, RM 6:23; GL 6:8; 1 Tim. 1:16; 6:12; TT 1:2; TT 3:7; 1 JO 1:2; 2:25; 3:15; 5:11, 13, 20; Jud. 21.
O sentido de ζωή αίώνιος é dado pelo próprio Jesus, no evangelho de João, que é o que emprega mais vezes a expressão (25 vezes, contra 20 em todos os demais livros do novo Testamento). Lemos aí:
αύτη δέ έστιν ή αίώνιος ζωή, ϊνα γινώσиωσιν σέ, τόν µόνον άληθινόν θεόν, иαί όν άπέστειλας
Ιησοϋν χριστόν ou seja, "a vida IMANENTE é esta: 1) que conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e
2) a quem enviaste, Jesus Cristo".
Por aí verificamos que a ζωήûαίώνιος NÃO É uma vida QUE DURA ETERNAMENTE (todas as vidas têm essa qualidade); não se refere à DURAÇÃO da vida, mas a uma QUALIDADE ESPECIFICA, que reside no CONHECIMENTO DA VERDADE TEOLÓGICA. E, ao conhecer essa verdade, haverá então a unificação total com o Cristo (cfr. JO 17:11,21,22), que dá a IMANÊNCIA perfeita, que resultar á na liberdade (cfr. JO 8:32) dos filhos de Deus (cfr. RM 8:21), que existe onde está o Espírito do Cristo (cfr. 1CO 10:29).
Paulo também explica qual a origem dessa VIDA IMANENTE, quando esclarece aos Romanos (Romanos 6:23):
τά γάρ όψώνα τής άµαρ-τίας θάνατος, τό δέ χαρισµα τοϋ θεοϋ ζωή αίώνιος, έν χριστώ Ιησοϋ τώ
иυρίω ήµώ
ν isto é, "o salário do erro é a morte, a recompensa de Deus é a VIDA PERMANENTE em Cristo Jesus, o Senhor nosso".
Depois de tudo isso, podemos perceber a profundidade do sentido de "zoé aiónios".
É a VIDA PERMANENTE ou IMANENTE EM CRISTO. Em outros termos, é a união total do "eu" pequeno com o EU profundo, do "espírito" personalístico, com o Espírito ou Individualidade. A crença em Cristo, baseada no CONHECIMENTO e na CONVICÇÃO (fé), produzirá seus efeitos com a "nega ção da personalidade" (cfr. MT 16:24), que fica absorvida pela individualidade, pelo Cristo, que passa a "viver em nós" (cfr. GL 2:20 e GL 2:2CO 13:5). É o MERGULHO na Divindade, na qual nos dissolvemos, e isso se realiza através do Cristo.
Pelo oposição dos termos, salienta-se o significado: o erro nos trouxe a condição de encarnados, sujeitos à morte, e por isso o "salário do erro é o a morte". Mas a recompensa de Deus é o tirar-nos, quando nós o quisermos (por nosso esforço), desse cativeiro, dando-nos a VIDA IMANENTE de unifica ção com o Cristo, não mais sujeita a reencarnações e à morte.
Concluindo, pois, temos que "zoé aiónios": a) não pode ser vida "eterna" (como duração), de que todos participam; b) não pode ser vida "futura" (como reencarnação) porque todos os espíritos a vivem; c) não pode ser a vida "espiritual" (do "espírito") porque todos a têm, na alegria ou na dor.
Então, resta que é uma vida diferente dessas todas.
Por isso, compreendemos que só pode ser a vida NO REINO DE DEUS ou no REINO DOS CÉUS, que é a VIDA IMANENTE em Cristo.
Portanto, o melhor adjetivo para traduzir "aiónios", quando ao lado do substantivo VIDA, é IMANENTE, embora essa tradução não se encontre nos dicionários de grego.
No entanto, o sentido cabe perfeitamente. O latim manere significa "ficar". Com o preverbo PER, dá ideia de tempo ou duração; com o preverbo IN, exprime penetração, interiorização, união interna e íntima, "dentro de". Os dois são, pois, um mesmo verbo: MANERE, formando dois compostos: PERmanere e INmanere; e os sentidos também correspondem: a PERmanência é "ficar durante algum tempo" e a Imanência é "ficar dentro de", ou "penetrar em algo e lá permanecer".
Passemos ao versículo 17. Afirma o evangelista que Deus enviou seu Filho NÃO para julgar o mundo, mas para encaminhá-lo na direção certa.
Parece, à primeira vista, haver contradição entre essa frase e o que se diz logo adiante (5:22): "o Pai a ninguém julga, mas entregou todo julgamento ao Filho", acrescentando-se (5:27) : "Ele Lhe deu o poder de julgar, porque é Filho do Homem". Também em Mateus se descreve o Filho a julgar 25:31-3.
Entretanto, a contradição é mais aparente que real. Uma coisa é dizer que "o Filho julgará", ou "que o julgamento Lhe foi entregue", e outra, totalmente diferente, é dizer que foi essa a CAUSA da descida do Filho. Neste passo que comentamos, afirma-se que a RAZÃO de Sua vinda NÃO FOI o julgamento da humanidade (embora isto Lhe tenha sido colocado nas mãos), mas a missão de tirar a humanidade do caminho errado (αφεσις αµαρτιων) para orientá-la pelo caminho certo (σω-ζειν), isto é, para "preserv á-la" ou "salvá-la".
O sentido dos versículos seguintes (18-21) é bastante claro na sua interpretação literal, não carecendo de comentários.
Nesse trecho verificamos que mais clara se torna a linguagem mística de João.
O mundo - expresso pela palavra "cosmo (que significa "ordem" ou "harmonia do universo") - é a manifestação visível do Cristo Cósmico, ou seja, do "Filho Unigênito". Portanto, a própria exterioriza ção do Cosmo é, já de per si, uma doação que o Pai faz de seu "FILHO UNIGÊNITO".
Recordemos. Já falamos que Deus é O ESPÍRITO (JO 4:24), isto é, O AMOR, o qual, ao expandirse e manifestar-se, assume a atitude de PAI, ou VERBO (Logos, Palavra) isto é, O AMANTE, e que o resultado de sua manifestação ou exteriorização é O FILHO, que é o Universo em sua totalidade absoluta, e que, portanto, é realmente UNIGÊNITO, ou seja, o AMADO.
Por tudo isso, vemos que o CRISTO (CÓSMICO) é o FILHO UNIGÊNITO que está dentro de todos (sendo então chamado CRISTO INTERNO ou mônada divina).
Ora, todos aqueles espíritos que, por sua evolução, chegam a compreender, a buscar e a conseguir a Consciência Cósmica (ou consciência do Cristo Cósmico) também denominada União com o Cristo Interno - porque acreditaram nas palavras do Manifestante divino esses conseguirão a VIDA IMANENTE, a vida UNA com a Divindade que está em todos e em tudo, vida que flui internamente de dentro deles como fonte de água viva (cfr. JO 4:14). Esses não mais "se perderão" na ilusão da mat éria "satânica" ou opositora, a ela regressando constantemente vida após vida, mas empreenderão o caminho libertador da evolução sem fim.
E Jesus, o maior Manifestante da Divindade entre as criaturas terrenas - a quem Bahá’u’lláh denomin "Sua Santidade o Espírito" não veio para julgar os homens: apontou o caminho com Suas palavras e, muito mais, com Seus exemplos. Mas deixou as criaturas livres para escolher a estrada longa ou curta, larga ou estreita. A finalidade de Sua encarnação foi, apenas, conservar ou preservar o mundo, dando-lhe Seus exemplos, ensinando-lhe Sua doutrina, e derramando sobre o globo terrestre o Seu sangue vivificador.
No entanto, aqueles que não creem e se apegam à matéria (ao opositor ou satanás) já se julgam a si mesmos por sua própria atitude; ao renegar o Espírito ("mas aquele que se rebelar contra o Espírito, o Santo, não será libertado nem neste século (aiõni) nem no futuro", MT 12:33, cfr. MC 3:29 e LC 12:10) renunciam espontaneamente à evolução e, nem nesta encarnação nem na próxima, poder ão ser libertados do carma. Com efeito, a base ou o barema do julgamento é que a Luz Cristônica baixou até o mundo na Manifestação de Jesus; mas os homens preferiram as trevas à Luz. E justificase a preferência: suas obras (de separatismo, sectarismo, divisão, concorrência, egoísmo, ambição material, ódios, etc.) são más, ou seja, não sintonizam com o Amor que é Deus. Já aqueles que agem e vivem a Verdade, se aproximam vibracionalmente da Luz e deixam que suas obras se manifestem, porque, sendo realizadas em união total com o Amor (com Deus), são obras boas.
Mas, por que diz "crer NO NOME do Unigênito Filho de Deus" (vers. 18) ? O nome é a identificação da essência que se manifesta. Trata-se, portanto, de crer na manifestação do Filho de Deus, que é a Força Crística exteriorizada nos Universos (cfr. "seja santificado o Teu Nome", MT 6:9) a ela unindose a criatura através da "infinitização" própria, realizando a "consciência cósmica". O "nome" exprime, pois, a realidade mesma do Cristo divino que está em nós.
Sabedoria do Evangelho - Volume 6
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 7
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 13:24-30
Segue-se outra parábola, esta menos clara, de tal forma que os discípulos, ao chegarem a casa, pediram uma explicação em particular.
Observe-se que geralmente o verbo é usado no presente: "o reino dos céus é semelhante" (homoía estin hê basileía tõn ouránõn, cfr. 13:31, 33, 44, 45, etc), e uma vez aparece no futuro: "assemelhar-se-á" (homoiôthêsetai, 25:1); no entanto aqui é empregado o aoristo: "assemelhou-se" (homoiôthê).
A semeadura é boa, e não há razão para vigilância noturna enquanto as sementes ainda se encontram sob a terra. E os lavradores aproveitam a noite para dormir. Aproveitando-se da escuridão, alguém percorre os sulcos recém-semeados de trigo, e lança à terra fofa a semente do joio. Dai Jerônimo (Patrol. Lat. vol. 26 col. 93) avisar aos chefes da igreja que não durmam, para que não se façam semeaduras de heresias entre os fiéis.
O joio (em grego zizánia) é o lolium temulentum de Linneu, planta que apresenta grande semelhança com o trigo, pois é também uma graminácea, e frutifica em espigas, embora menores e mais magras que as do trigo. Cereal venenoso, com efeitos de náuseas e embriaguez, por causa do cogumelo microsc ópico (Endoconidium Temulentum, de Prillieux e Delacroix), que vive em simbiose com o grão, logo que ele se forma, como foi comprovado por P. Guérin ("Journal de Botanique", 1898 pág. 230).
Quando se formam as espigas, torna-se fácil distingui-lo do trigo, mas com ele se confunde durante todo o crescimento (Jerônimo, Patrol. Lat. vol 26, col. 94). Abundante sobretudo no oriente e na Palestina.
O hábito de querer prejudicar alguém plantando sementes nocivas em campos úteis não devia ser raro, pois foi previsto, no Código Penal de Roma.
Quando os lavradores percebem o fato, indagam do Senhor como terá ocorrido esse desastre. Dada a explicação e proposta a extirpação do joio, é-lhes ordenado aguardar a colheita, quando o trigo, crescendo mais alto, será mais fácil de distinguir. Será então colhido o joio junto com a palha e queimado, e o trigo será recolhido ao celeiro (1).
(1) Como curiosidade anotemos o correspondente grego de "celeiro": apothêke, que etimologicamente significa "caixa, cofre" (thêka) "debaixo" (apó), e designava geralmente a adega, onde se guardaSABEDORIA DO EVANGELHO vam os vinhos. Essa palavra passou diretamente do grego ao português, masculinizando-se apothêke
—boteco, donde saiu o diminutivo botequim.
O segundo comentário será feito junto com o do capítulo seguinte.
Sabedoria do Evangelho - Volume 8
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 13
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 26:47-56
Então, aproximando-se (eles), puseram as mãos sobre Jesus e o prenderam.
LC 22:47-53
MC 14:43-52
JO 18:2-12
O episódio narrado pelos quatro evangelistas retrata a movimentação da ocorrência, salientando cada um os pormenores que mais feriram sua atenção, gravando-se na memória deles mesmos ou dos informantes, no caso de Lucas. Daí a desordem aparente das quatro narrativas. Bem sabido que as testemunhas mesmo oculares sempre contam os fatos com divergências.
Lendo, todavia, cuidadosa e atentamente, podemos chegar a reconstruir a sequência da ação, com a seguinte ordem provável dos acontecimentos daquela noite:
Enquanto ainda falava Jesus, avisando da chegada do grupo, irrompe este, trazido por Judas, "para que se cumprissem as Escrituras". Não eram soldados romanos, embora João fale em "tribuno" (chiliárchos), tanto que traziam facões (máchaira) e paus (xylos) e não espadas (xiphós) nem lanças (lógchê), como João emprega tecnicamente em 19:34.
Pode explicar-se que tivessem vindo com fachos (phanôn) e archotes (lampádôn), apesar de ser noite de lua cheia (14 de nisan), pois no jardim havia a gruta onde Jesus costumava permanecer, e essa perman ência em total escuridão. Justamente por ser escuro e não poderem reconhecer fisionomias, é que Judas necessitava indicar claramente qual daqueles homens era Jesus.
O grupo fora enviado pelo pessoal do templo e não pelas autoridades romanas, e recebera a senha de reconhecimento: o beijo respeitoso na face, como o faziam todos os discípulos ao saudarem seu mestre, com a fórmula judaica shalôm Rabbi, "salve Mestre", que o grego traduz pela expressão usual entre os helenos: chaíre! Mas Judas não deixa de recomendar aos capangas que não se excedam, e "o levem com todo o cuidado", pois aquele homem merece toda a consideração.
Jesus lhe recorda que "ele veio para isso", e continua sendo o "amigo" (hetaíre, eph’hó párei). O texto é seguramente assertivo, e não interrogativo, como é dado nas traduções vulgares ("amigo, a que vieste" ?). Nas inscrições das taças de vinho dessa época, lemos frequentemente: euphraínoô, eph’hó párei ou seja, "alegra-te, para isso vieste" (ou "estais aqui"); e’ encontramos, até mesmo, a frase completa de Jesus: hetaíre, eph’hó párei (cfr. Max Zerwick, Graecitas Bíblica", Roma, 1960, n. º 221ss antigo 167ss -; e também Zorell, "Verbum Domini", ano 9 (1920) pág. 112-116; e mais E. C. E. Owen, "Journal of Theologic Studies", ano 29 (1927-28), pág. 384-386).
A frase registrada por Lucas ("Judas, com um beijo entregas o Filho do homem"?), depois de tudo o que ocorrera, assume sentido irônico, inconcebível naqueles instantes de suprema tensão. Mas os códices são unânimes em citá-la, o que não levanta suspeitas contra o fato de encontrar-se ela no original lucano.
Outra frase em que Lucas difere dos outros, é a pergunta atribuída aos discípulos: "Senhor, ferimos com o facão"? E sem esperar resposta, para não perder tempo, Pedro, impulsivo como sempre, puxa o facão da bainha e acomete contra um servo do Sumo-Sacerdote. Também essa pergunta, na confusão do momento, não parece retratar o ocorrido. Mas, tal como a primeira, esta segunda frase dá impressão de acréscimos posteriores, por conta de quem narrou a Lucas o ocorrido.
Após o gesto impensado de Pedro, que poderia ter provocado um tumulto perigoso, pela inferioridade numérica dos discípulos, o Mestre olha para ele e acalma-o: "deixa até isso", ou seja: "não interfiras, porque até isso está certo e previsto". E jogo após o aviso, para que se precavenha contra possíveis carmas negativos: "põe o facão na bainha dele, pois quem usa o facão, morre pelo facão". Era a confirma ção, na prática, do ensino teórico anteriormente dado: "não resistais ao homem mau" (MT 5:39, vol. 2).
Jesus não quer saber de violência: toma a orelha do servo, que João diz chamar-se "Malco" e a cura, segundo Lucas apenas. Temos a impressão de que o informante de Lucas contou que Pedro decepara a orelha do servo e Lucas pergunta: "Qual"? para ser esclarecido de que foi a "direita". E depois indaga: " Mas ele ficou assim ferido"? e o informante: "Não, Jesus o curou. Então o evangelista teve o cuidado de consignar a cura, que os outros calaram. Sua profissão médica o induziu a esse cuidado. A orelha talvez não tenha sido totalmente arrancada: pode ter ficado presa pela pele, quando Pedro desceu o facão de cima para baixo, e o servo desviou a cabeça para o lado esquerdo, de forma que só foi atingida a orelha direita.
Segundo João (episódio omitido nos sinópticos) Jesus se aproxima da malta e pergunta "A quem procuram" . A resposta é rápida: "Jesus, o nazoreu". No original não está nazareno, forma que só aparece em Marcos (1:24, 10:47; 14:67 e 16:6) e Lucas (4:34 e 24:19). A forma "nazoreu" está em Mateus (2:23 e 26:71), em Lucas (Lucas 18:37); em João (18:5 e 7 e em 19:19) e nos Atos (2:22; 3:6; 4:10; 6:14; 22:8; 24:5 e 26:9), podendo reler-se o que escrevemos no vol. 1.
Afirma João que, quando Jesus dá a resposta "Sou eu", o bando sentiu tal impacto, que deu um pulo para trás, atropelando-se, pelo que alguns caíram no chão. Dada a confusão, Jesus espera que se recomponham e repete a pergunta, obtendo a mesma resposta e retrucando da mesma forma. Mas já agora não há mais confusão. Então o Mestre pode concluir seu pensamento: "se é a mim que procurais, deixai que estes vão embora". Observamos que não os chama de "discípulos" para não atrair sobre eles o perigo de serem presos também.
E João anota que isso foi feito para realizar-se o que Jesus havia dito: "não perdi nem um dos que me deste" (JO 17:12). Depois disso é que João coloca o arremesso de Pedro contra o servo do sumosacerdote, mas tudo indica que o fato se deu antes: não se compreenderia que, depois de liberados para irem embora. Pedro tivesse avançado contra o grupo, pois isso teria anulado a recomendação de Jesus.
O que temos a seguir é a censura que o Mestre faz, demonstrando Sua estranheza de não terem tido a coragem de prendê-Lo quando estava a ensinar publicamente no templo, e viessem a fazê-lo como a um salteador, na escuridão da noite. Agostinho (Patrol. Lat. vol. 33, col. 981/982) comenta: Quid est nisi potestas diáboli et angelorum ejus, qui cum fuissent angeli lucis, facti sunt tenebrae, isto é. "por que, senão porque o poder do diabo e de seus anjos, que tinham sido anjo, de luz. se tornaram anjos das trevas"?
Depois disso, quando se aproximaram de Jesus e o algemaram (édêsan), todos os discípulos fugiram: pareceu-lhes perdida a batalha. Mas, por não pertencer ao grupo, um jovem (neanískos), que pelo adjetivo grego devia estar entre 14 e 16 anos, ali ficara a olhar. Estava nu, apenas enrolado num lençol de linho (síndona epì gymnoú), o que dá a entender que era de família abastada, pois os pobres dormiam com a mesma roupa com que andavam durante o dia, jogando-se em cima do enxergão; só os mais providos de meios, que possuíam lençóis, é que tiravam a roupa e dormiam nus, cobrindo-se com lençol. Mas isso ainda revela que esse mocinho devia morar próximo ao local, talvez na casa do jardim de Getsemani, e por isso despertara com o movimento e o barulho; enrolando-se, então, no lençol, viera ver o que se passava.
Quando, porém, um dos homens o agarrou, soutou-lhe na mão o lençol e fugiu nu para casa. Certo é que não se tratava de nenhum dos discípulos. Quem teria sido? João Crisóstomo, Gregório Magno e Beda disseram que devia ser João o Evangelista: Epifânio propõe que era Tiago, irmão de Jesus: outros dizem ter sido Lázaro, mas a este não cabia o qualificativo de neanískos.
A opinião mais corrente e lógica era de que se tratava do próprio Marcos, ou João-Marcos, o único que relata o fato por ter-se passado com ele mesmo, e não haver saído jamais de sua memória o susto que passou. Ora, Marcos parece ter sido sobrinho de Pedro (filho da irmã de Pedro que se chamava Maria, AT 12:12) e que bem podia morar fora de Jerusalém, como deduzimos de AT 12:10, onde se diz que, ao sair da prisão. Pedro "atravessou o portão de ferro que dá para a cidade, que se abriu sozinho" e foi ter à casa de Maria. Ainda lemos sobre Marcos em Atos 15:37-3 que é dito consobrinus Bárnabae, isto é, sobrinho ou primo de Barnabé (CL 4:10). A hipótese, em vista da idade de Marcos, parece bem viável.
O grupo fora enviado, vimo-lo, pelas autoridades religiosas do Sinédrio (sacerdotes, anciãos do povo e escribas). Nem se compreenderia que assim não fosse: o grande "mistério" iniciático de conquista do grau de hierofante só podia ser confiado a um Colégio Sacerdotal regular e legalmente constituído; sendo Jesus israelita, evidente que os homens que detinham o poder do sumo-sacerdócio é que teriam que desempenhar o rito do holocausto, embora humanamente nada soubessem do que estavam a fazer. Os romanos, no caso, só entraram como auxiliares da execução para o emprego da força física, já que a tortura para a "morte de Osiris" não poderia ter sido a lapidação (segundo a lei mosaica); o simbolismo exigia que fosse a crucificação, e esta só a autoridade civil romana possuía competência legal para aplicá-la.
Judas, ao cumprir sua dolorosa e árdua tarefa, indica a senha que dará à malta que vai prender seu Mestre que, qual cordeiro, se destina ao holocausto. E escolhe o sinal usual de respeito entre discípulos e mestres: o beijo na face.
Ao chegar próximo de Jesus embora firme em sua resolução de colaborar no drama sagrado, está constrangido e de coração amargurado, ao proferir as palavras de praxe: "Salve, Mestre"! Seu olhar e sua vibração deviam ser de profunda tristeza e apreensão, que se manifestaram no tom em que proferiu as palavras. E de tal forma devia estar abatido, que Jesus sentiu piedade e fez questão de confortálo com a resposta tranquilizadora registrada por Mateus, que assistiu pessoalmente à cena: "Amigo, vieste para isso"! Lembrava-lhe, assim, a resolução de seu Espírito, anterior à reencarnação, fazendo-lhe ver que tomara corpo físico na Terra exatamente com essa finalidade: como sacerdote da Escola Iniciática Assembleia do Caminho, entregar a vítima às mãos do Colégio Sacerdotal do Sinédrio, para que se consumasse o holocausto e fosse galgado mais um degrau na escala evolutiva de Jesus.
Mas apesar de ser nobre e elevada essa que podemos chamar verdadeiramente de "missão", apresentava para a personagem dificuldades que, para qualquer espírito fraco e titubeante, e para qualquer involuído, ainda escravo das emoções, seriam insuperáveis. Por exemplo, Pedro jamais teria condições, naquela existência, de desempenhar aquele papel. Sua emotividade não fora dominada, sua impulsividade era dirigida pela emoção, e por isso era ele explosivo e irrefletido em suas reações. Por seu ato, Judas demonstra Ter tido o Espírito (Individualidade) mais evoluído que Pedro, embora sua personagem ainda ressentisse deficiências que mais tarde o prejudicariam.
Mas no cumprimento de um dever para o qual se comprometera, o Espírito dominou a personagem humana encarnada e a fez agir, embora em estado de quase-transe, para que não houvesse possibilidade de interferência na ação indispensável. Todos experimentamos, na vida, essas situações, em que o Espírito assume o domínio completo: quando mais tarde olhamos para trás e analisamos nosso comportamento, admiramo-nos e perguntamos a nós mesmos: como tive coragem de agir assim nessa circunstância? Parece até que não fui eu que fiz isso! É que o intelecto não atingiu a noção do Eu verdadeiro, e julga ser seu eu apenas a personagem. Essas ações parecem-nos que são feitas quase em estado de "sonho", e só temos plena consciência delas a posteriori.
A frase de Jesus a Judas foi realmente tranquilizante "vieste para isso". E o vocativo amigo, com a palavra hetaíre - que exprime a amizade de companheirismo e camaradagem absolutas - revela-nos que o ato de Judas não foi de forma alguma considerado por Jesus como uma "traição", e sim como um testemunho de amizade, pois O estava ajudando a cumprir Sua missão dolorosa: era muito melhor que tudo ocorresse como estava previsto, do que ser deixado à discrição popular, arriscando-se o drama a não atingir sua finalidade predeterminada. Só os verdadeiros "amigos" são capazes de atos que, mesmo beneficiando, serão julgados por todos os que a eles assistem, mesquinhos e maléficos: ao amigo não importa a opinião das massas, mas sim o resultado bom que o amigo vai experimentar. E por isso são os "verdadeiros amigos" que avisam e repreendem de cara, ao invés de falar pelas costas.
E só os "verdadeiros amigos" são capazes de prejudicar-se até o âmago, para proporcionar ao amigo uma posição superior e vantajosa.
Será que Judas, em sua personagem, conseguiu recordar-se naquele momento, da resolução tomada antes de encarnar? Talvez sim, talvez não. Mas a angústia daquelas horas difíceis deve Ter-lhe obnubilado o intelecto, não deixando-o refletir nem meditar. No entanto, como veremos, cumprida a tarefa para a qual tivera que receber a importância estipulada a fim de não levantar suspeitas, vai restituí-la ao templo. E afasta-se totalmente do grupo, para ver se consegue acalmar-se. Só mais tarde aparecerá, para ver o resultado glorioso do Mestre, ao vencer a morte. Mas, quando O vê lanceado no peito, julga que tudo falhou e se desespera.
A prova da impulsividade explosiva governada pela emoção, em Pedro, manifesta-se quando puxa o facão da bainha e o desce violentamente sobre a cabeça do primeiro que ali aparece. Este desvia a cabeça para a esquerda, sendo atingido apenas na orelha direita.
Jesus compreende o impulso de Pedro, mas "sabendo tudo o que ia ocorrer", repreende-o: "põe teu facão na bainha: quem com ferro fere, com ferro será ferido. Lembra-te da Lei do Carma! Então, não deverei beber a taça que o Pai me destinou? Não atrapalhes a ação divina. Se isso não devesse acontecer assim, julgas que não poderia invocar meu Pai, e Ele me enviaria doze legiões de mensageiros desencarnados? (A legião era de 6. 000 homens: seriam, então 72. 000 espíritos).
Dizem alguns que essa alusão atingiu todos os discípulos: viriam doze legiões para suprir a vacilação dos doze discípulos...
Mas João, o simbolista espiritual, atribui ao servo do sumo-sacerdote um nome: malco. Ora, esse nome significa REI. Não diremos que era "falso" o nome, nem "inventado" por João, pois houve outras personagens que o usaram no Antigo Testamento: Malachias, Melcha (fem.), Melchia ou Melchias, Mechon, Melech, além do conhecido composto Melquisedec.
Entretanto, perguntamo-nos por que teria sido citado esse nome tão tipicamente simbólico? Que razões haveria para citar assim um nome que, na realidade, nenhum interesse possuía. Com efeito, PeSABEDORIA DO EVANGELHO dro avança para destruir o "rei" ou "príncipe deste mundo" (tôn archôn toú kósmou toútou) de que Jesus falava: o rei das trevas, o símbolo personificado da força do Antissistema.
Essa maneira de agir mantém-se ainda hoje entre muitos que "se dizem" espiritualistas, embora na realidade ajam com as armas e à maneira do Antissistema: igualam-se, na ação, aos que querem convencer que não devem agir assim; gritam com a criança que grita, para ensinar-lhe a não gritar; batem na criança que bate, para dizer-lhe que não deve bater; matam "legalmente" o assassino que matou, para convencê-lo, a ele e ao povo, de que não pode nem deve matar! Qual o pior assassino? O que mata num desvario passional incontrolado e impensado, ou o que fria e deliberadamente manda matar o doente que se desvairou? Sofismas e desculpas não inocentam ninguém.
O ensino de Jesus é claro: não toque nos corpos, para não assumir carmas negativos. Não use violência, que atrairá violências dobradas. Não reaja intempestivamente: deixe crescer o joio junto com o trigo, pois na hora da colheita serão separados (MT 13:30). Não enfrente o "rei do mundo", pois ele cairá por si mesmo. se tivessem que ser esmagadas as forças do Antissistema, julgas que meu Pai não teria o poder para enviar à Terra legiões de mensageiros que tudo arrasariam? Se não o faz, é que esse não é o modo certo de vencer. Não adianta "espancar" as trevas: basta que a luz se acenda silenciosamente.
Quem terá a capacidade de julgar os atos do Pai? "Quem és tu, ó homem, que replicas a Deus?" (RM 9:20).
Não esqueçamos que o número DOZE é o símbolo, no plano superior, dos messias ou "enviados", que por isso cabe aqui ad unguem, no contexto: mas se o Pai, que tudo governa, acha que os homens têm que evoluir por si mesmos, à custa do esforço e dos atritos purificadores da dor, esse é que constitui o caminho melhor, e não o envio "em massa" de mensageiros celestes. Pelo menos, assim era naquela época, o que não exclui que, em circunstâncias diferentes, diferente seja o modo de agir.
No entanto, o gesto de Pedro está plenamente coerente com seu temperamento exaltado do primeiro "raio", o do Poder, que constrói e destrói. Ele sabia o que devia ocorrer com Jesus, tanto que não reagiu contra Judas quando - tendo perfeito conhecimento do que estava para acontecer - nem se mexe ao vê-lo sair do cenáculo para "entregar" o Mestre. Mas não contava com o modo de agir dos profanos e, ao ver chegando aquele grupo armado de paus e tochas, assusta-se e não suporta o impacto, supondo que aquela malta ia massacrar o querido Rabbi ali mesmo. Daí não se ter contido. O holocausto previsto, sim; mas desse jeito, também não!
Lucas é o único a assinalar a cura de Malco, como vimos.
Depois desse gesto e das palavras dirigidas a Pedro, Jesus encaminha-se para o grupo que se mantinha a alguns passos de distância, a fim de recomendar-lhes que "não toquem" em Seus discípulos.
Mas quer esclarecer bem qual a ordem que tinham recebido. Pergunta-lhes, pois, "quem" é que procuram: só Ele, ou o grupo? A resposta é clara: só "Jesus, o nazareu". Jesus inicia a frase, assumindo a responsabilidade total e única: "Sou eu"!
João registrou a cena. Impressionara-o a cena do susto daqueles homens rudes, pulando para trás e atropelando-se, alguns até caindo ao chão. Psicologicamente pode explicar-se pela ideia que tiveram, de que ia dar-se, da parte de Jesus que caminhava para eles, uma resistência inopinada. Então recuaram, para tomar posição de defesa. Como estavam muito aglomerados, os da frente tropeçaram nos que estavam atrás. Psiquicamente pode supor-se que a força vibratória do SOM emitido, os tenha atingido qual lambada inesperada e aguda, pertubando-os e assustando-os.
Em vista da confusão, Jesus aguarda que se recomponham e repete a pergunta: exige bem claro o objetivo da busca, a fim de impor a condição: "se é a mim que buscais, deixai que estes se vão". E João esclarece: "para que se cumprisse a palavra de Jesus, que dissera: "não perdi NEM UM dos que me deste", pois a TODOS veio Jesus tirar do Antissistema; nem mesmo Judas se "perdeu", mas apenas se sacrificou para servir de instrumento que possibilitasse a ação das trevas.
Exigida a condição, dirige-se ao grupo com a autoridade que lhe dá sua posição de Espírito Superior, perguntando-lhes por que não O prenderam quando estava, durante dias seguidos, sentado no templo a ensinar, rodeado de Seus discípulos. Protesta, pois, com justiça, que tinham vindo armados, como para prender um salteador afeito a resistir violentamente com as armas.
O protesto caiu no vazio, mas ficou consignado, demonstrando que o homem Jesus, em Sua personagem, não era fraco, medroso nem covarde, e enfrentava as situações de cabeça erguida. Não era aquela figura dócil e quase efeminada que alguns nos apresentam. Manso, sim, de coração, mas não de atitudes, todas másculas e vigorosas; sujeitando-se às humilhações "para que se cumprissem as Escrituras" no que haviam dito a Seu respeito. Manso com os pobres, os doentes, os pecadores humildes, mas altivo e até arrogante diante dos poderosos e das autoridades constituídas, falando-lhes sobranceiramente de cara. Magnífico exemplo!
Lucas acrescenta uma frase: "esta é a vossa hora e o poder das trevas". Para que tudo pudesse ocorrer segundo a predeterminação das Forças de Luz, era mister que as trevas interviessem, para realizar atos inexequíveis por Aquelas. Mas nem por isso deixaram de estar sujeitas a Elas, obedecendo-
Lhes, embora a contragosto. Era a declaração manifesta de que voluntariamente deixava que o Anti-
Sistema agisse em Sua personagem, a fim de obter resultados positivos na área do Sistema.
Foi quando todas resolveram "fugir", embrenhando-se por entre as oliveiras do jardim. Todos o abandonaram, inclusive Pedro e João, e mesmo seus irmãos Judas Tadeu e Tiago.
Compreenderam que chegara a hora tão anunciada por Jesus, e que a presença deles perturbaria o bom andamento do drama. São acusados de "ingratidão" e de "poltroneria". Todavia, da mesma forma que os grandes voos místicos só podem ser realizados a sós, assim também as grandes experiências (páthos) são indispensavelmente vividas em solidão absoluta: "vem a hora em que cada um seguirá para seu lado, e serei deixado sozinho" (JO 16:31).
A interpretação humana pende sempre a julgar mal qualquer atitude dos outros, sem querer aprofundar o olhar para descobrir a essência última dos atos. Tão fácil se torna acusar e atribuir o mal a tudo o que se vê, que ninguém quer dar-se ao trabalho de pensar antes de falar. E tão fácil é projetar nos outros os próprios sentimentos íntimos e inconfessáveis, que a maledicência e a calúnia se tornam pão cotidiano. E lamentavelmente essa é uma atitude mais comum entre espiritualistas que entre materialistas, e a razão é que os primeiros estão intimamente convictos de que são os seres "mais evoluídos, perfeitos e infalíveis" do planeta: a opinião deles é A CERTA. Então, divulgam-na ao máximo, procurando rebaixar todos os "concorrentes", para que só eles fiquem "de cima", no pedestal da perfeição e com a auréola de "santos" e de "sábios".
Diz João que, depois de tudo, a escolta prendeu Jesus e o "algemou". O "tribuno", de que fala nessa frase, dá a entender que era o grupo chefiado por uma autoridade do exército romano. Mas jamais o orgulho de um romano, sobretudo oficial, teria permitido que um "tribuno" chefiasse um grupo de servos. Seria como se hoje imaginássemos um capitão do exército oficialmente à frente de um grupo heterogêneo de homens armados de paus e facões. Por que então teria João usado esse termo técnico?
Parece-nos que no sentido popular: o "capitão" do grupo, como ainda dizemos o "capitão" do time de futebol: o chefe, o cabeça, o que dirigia.
Estava, pois, a vítima entregue às mãos dos profanos, para ser levada às autoridades do Colégio Sacerdotal, a fim de cumprir-se o drama que a elevaria um passo acima na escalada evolutiva.
Veremos como agiu e por que sofrimentos passou para galgar o grau iniciático de Sumo Sacerdote da Ordem Sacerdotal de Melquisedec, a que pertencia.
Sabedoria do Evangelho - Volume 1
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 30
CARLOS TORRES PASTORINO
12. Depois disso, desceu ele a Cafarnaum com sua mãe, seus irmãos e seus discípulos; e não ficaram ali muitos dias.
Em alguns manuscritos aparece Capernaum. Mas os testemunhos mais antigos, inclusive de Josefo, trazem Capharnaum, que significa "cidade do Consolador" (literalmente NAHUM é a forma intensiva, que corresponde ao sufixo "oso". isto é, rico em, cheio de; por exemplo: rahum, rico de piedade ou piedoso; hannum, rico de graça ou gracioso; nahum, rico de consolação ou consolador). Cafarnaum ficava à margem leste do lago de Tiberíades.
Jesus desceu de Caná (a mais de 200 metros acima do mar) para Cafarnaum (a 200 metros abaixo do nível do Mediterrâneo). Com ele veio toda a sua família. A citação de Maria e dos irmãos de Jesus, confirma que o casamento de Caná foi de elemento das relações de Maria, que levou os seus parentes.
Dos irmãos de Jesus conhecemos quatro: Tiago, José, Simão e Judas (MT 13:55, onde se diz que tamb ém tinha "irmãs", mas não lhes cita os nomes). Com eles vieram os novos discípulos de Jesus (André, João, Pedro, Filipe e Natanael).
Não se demoram em Cafarnaum: aí ficaram "alguns dias", preparando-se para seguir para Jerusalém, a fim de comemorar a Páscoa.
A descida do local do Encontro (o "caniço" apontando para o céu, do "Jardim fechado") para a "cidade do Consolador", simboliza a necessidade de levar a consolação recebida do Alto, para a planície da vida, para aqueles que, embora não maduros, têm também fome de luz. Quem encontrou a Luz deve levá-la aos que estão em trevas, com amor e sem egoísmo. Dela receberá cada um na medida de sua capacidade.
Huberto Rohden
Como tivesse afluído numerosa multidão de povo, e cidades acudissem a Jesus, pressurosos, passou ele a propor a seguinte parábola:
"Saiu um semeador a semear o seu grão. E, ao lançar a semente, parte caiu à beira do caminho, e foi pisada aos pés e comeram-na as aves do céu. Outra caiu em solo pedregoso, nasceu, mas secou por falta de umidade. Outra caiu entre os espinhos, e os espinhos cresceram com ela e sufocaram-na. Outra ainda caiu em bom terreno, nasceu e deu fruto a cem por um". Dito isto, exclamou: "Quem tem ouvidos, ouça!"
Perguntaram-lhe então os discípulos o que significava esta parábola. Respondeu Jesus: "A vós é dado compreender os mistérios do reino de Deus ao passo que aos outros só se lhes fala em parábolas, para que, de olhos abertos, não vejam, e, de ouvidos abertos, não compreendam. O sentido da parábola é este: A semente é a palavra de Deus Está à beira do caminho nos que a ouvem; mas logo vem o demônio e tira-lhes a palavra do coração para que não creiam nem se salvem. Está em solo pedregoso nos que escutam a palavra e a recebem com alegria, mas não tem raízes, creem por algum tempo, e no tempo da tentação tornam atrás. Está entre espinhos nos que a ouvem, mas vão sufocá-la por entre os cuidados, as riquezas e os prazeres da vida, e não chegam a dar fruto. Está em terreno bom nos que escutam a palavra, a guardam em coração dócil e bom e dão fruto com perseverança" (Lc. 8, 4-15).
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
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TERCEIRO DISCURSO:
PARÁBOLAS DO REINO
Mateus
O capítulo treze consiste, principalmente, de sete parábolas do reino. Como foi ob-servado anteriormente, Mateus é marcado por um arranjo sistemático do material de acordo com o assunto. E o tópico principal neste Evangelho é o Reino dos céus. Seguindo a parábola mais longa e introdutória, a do semeador, há três outros pares — o joio e a rede, o grão de mostarda e o fermento, o tesouro escondido e a pérola de grande preço. Cada uma delas, exceto a do semeador, é introduzida pela frase: "O Reino dos céus é semelhante".
A. O CENÁRIO, Mt
Tendo Jesus saído de casa naquele dia (veja Mt
B. As SETE PARÁBOLAS, Mt
1. O Semeador (Mt
Sentado no barco, Jesus falou ao povo muitas coisas por parábolas (3). Esta pala-vra vem do grego parabole, que significa algo "lançado de lado". O termo é usado somen-te nos Evangelhos Sinóticos (Mateus, 17 vezes; Marcos, 13 vezes; Lucas, 18 vezes) e duas vezes em Hebreus
Uma vez que os orientais são naturalmente dados ao uso de linguagem alegórica, não é de se surpreender que várias parábolas devam ser encontradas no Antigo Testa-mento, bem como nos escritos judaicos posteriores. Mas Jesus fez o uso mais eficaz desse método de ensino. Para ser válida e vigorosa, uma parábola deve ser verdadeira para a vida. Conseqüentemente, "Jesus é Mestre da parábola porque Ele é Mestre da vida".3 Somente Aquele que conhecia a vida perfeitamente poderia interpretá-la completamente. Uma parábola tem sido definida como "uma história terrena com um significado celestial".
Os primeiros escritores cristãos, como Orígenes, deram interpretações alegóricas extremas às parábolas de Jesus, embora Tertuliano e Crisóstomo tenham sido contra isso. Este último diz em seu comentário grego sobre Mateus: "E, como estou sempre dizendo, as parábolas não devem ser explicadas em toda a sua extensão, palavra por palavra, uma vez que muitos absurdos se seguirão".4
A maioria dos estudiosos tem aceitado a opinião de que a parábola tinha a intenção de ensinar somente um ponto, e que interpretar alegoricamente vários detalhes deve ser evitado. M'Neile, porém, sabiamente adverte que devemos nos guardar contra "a recusa de admitir a possibilidade de que mais de um único ponto possa ser ilustrado em uma parábola".5 Ele diz: "Quando mais de uma verdade é ilustrada, a figura se aproxima de uma alegoria e não é sempre certo quais detalhes são usados para ilustrar algo, e quais são meramente parte da estrutura cênica".6
Isso acontece de tal forma que a primeira parábola neste capítulo prova a inadequabilidade da teoria de "um único ponto". Pois Jesus mesmo prosseguiu em dar uma interpretação alegórica de vários itens na parábola do joio, bem como brevemente no caso da parábola da rede. Portanto, três das sete parábolas aqui são tratadas alegori-camente pelo Mestre.
a) A Afirmação da Parábola (Mt
Esta história é às vezes chamada de parábola das terras, uma vez que seu ponto principal é a comparação de quatro tipos diferentes de solo — ao pé do caminho (4), pedregais (5), entre espinhos (7) e em boa terra (8). A semente que caiu ao pé do caminho foi comida pelas aves. A que caiu em pedregais — solo raso em cima da rocha — brotou rapidamente, mas logo secou-se porque não tinha raiz. A semente que caiu entre espinhos (ou "cardos") foi sufocada. A que caiu em boa terra produziu uma rica colheita.
Jesus concluiu a sua história com uma admoestação: Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça (9). A disposição para ouvir é o preço do aprendizado. Esta expressão ocorreu uma vez anteriormente em Mateus (Mt
b) O Motivo para Falar em Parábolas (Mt
O termo mistérios vem do grego mysteria. Nos Evangelhos ele ocorre somente aqui e nas passagens paralelas em Marcos
No versículo 12, Jesus apresenta o princípio significativo de que aquele que possui receberá abundantemente mais, enquanto que aquele que não possui perderá até o pou-co que possui. Esta é uma verdade em economia. O homem com dinheiro para investir ganha mais dinheiro. O que tem pouco está em perigo de perder o que tem quando surgi-rem emergências. O princípio se aplica também ao conhecimento; o aluno deve ter uma certa informação básica antes que o professor possa levá-lo ao entendimento avançado. Jesus aqui aplica este princípio à vida espiritual. Os discípulos eram aqueles que já tinham algum entendimento espiritual e assim receberiam mais através do ensino do Mestre. Cristo estava falando para as multidões por parábolas, não para que perdessem o pouco que já possuíam, mas a fim de que aqueles que já tinham alguma compreensão da vida espiritual pudessem acrescentar a ela. Por causa da diferença de percepção e entendimento do povo, Jesus teve que lhes falar por parábolas (13). Carr expressa isso da seguinte forma: "A parábola serve
1) para o não instruído, como sendo atraente na forma e como revelando uma verdade espiritual exatamente em proporção à capacidade do ouvinte; e
2) para os divinamente sábios como revelando um segredo no qual eles podem penetrar por sua inspiração espiritual".8
Embora o porque de Mateus (do grego hoti) não apresente problemas, o uso de hina ("que", literalmente, "a fim de que") em Marcos
M'Neile sugere três respostas possíveis. A primeira é a resposta tradicional — "para evitar que o seu ensino fosse inteligível para qualquer um que não fosse daqueles que simpatizavam com Ele". A segunda seria hina ("a fim de que") "virtualmente equiva-lente a hoste [para que]: de acordo com uma expressão hebraica bem conhecida, o re-sultado é ironicamente descrito como um propósito". A terceira é expressa assim: "O versículo de Marcos é, possivelmente, como Mateus 14ss., um comentário editorial: ‘afim de que as palavras de Isaías fossem cumpridas'... a gramática da sentença sendo dominada por hina, como em Mateus
A segunda dessas explicações encontra um forte apoio em uma recente gramática oficial do Novo Testamento grego, que afirma ter o uso casual de hina ("porque") "bom precedente" e que faz "excelente sentido" em Marcos
Mais uma vez (14-15) Mateus cita seu escritor favorito do Antigo Testamento, o profeta Isaías
Coração (15), no antigo pensamento hebraico, referia-se ao lugar da inteligência em vez do lugar das afeições. Esse é o caso nesta citação, como em muitas outras passa-gens do Antigo Testamento. Neste versículo, Jesus apresenta um segundo impedimento ao conhecimento espiritual. Nos versículos 11 e 12, Ele disse que o entendimento e o crescimento espiritual são limitados pela ignorância, pela qual o homem não é responsá-vel. Aqui Ele declara que também há uma ignorância intencional da verdade do Evange-lho — fechou os olhos.
Jesus lembrou aos discípulos que seus olhos espirituais eram bem-aventurados, porque podiam ver a verdade (16) ; também seus ouvidos, porque podiam ouvir. Este é o privilégio dos filhos de Deus — de todos os que ouvem o evangelho e que mantêm seus corações abertos para a verdade dele.
A afirmação do versículo 17 é mais tarde iluminada por I Pedro
c) A Explicação da Parábola (Mt
O segundo compreende aqueles que estão em pedregais (20), ou em solo pedregoso. Seus corações superficiais — a superficialidade em parte herdada, em parte adquirida -respondem com um entusiasmo emocional, mas falham em firmar as suas raízes em profundo arrependimento. Assim, vivem "vidas fracas". Quando a angústia e a perse-guição (21) os atingem, definham e morrem. Eles se ofendem (skandalizetai) — trope-çam, ou se prendem.
O terceiro tipo compreende aqueles que estão entre espinhos (22). Eles recebem a mensagem, e são salvos. Mas os cuidados deste mundo e a sedução das riquezas sufocam a palavra. Estas duas coisas ameaçam a vida espiritual de cada cristão e causam a morte espiritual de muitos. Estes são os corações estrangulados, cujas vidas se tornam sobrecarregadas de muitas coisas, até que a consciência em relação a Deus é completamente sufocada.
O quarto tipo compreende aqueles que são descritos como boa terra (23). Es-tes não só ouvem a Palavra, mas também a entendem. Eles produzem frutos, mas em vários graus. O desafio para cada cristão é produzir "mais frutos" e "muitos frutos" (Jo
Poderíamos pensar nesses quatro solos como sugerindo "Um Quarteto dos Corações Humanos":
1) O Coração Impassível;
2) O Coração Superficial;
3) O Coração Estrangula-do;
4) O Coração Firme.
Naturalmente, a terra é inteiramente passiva, mas o espírito humano não. Inferir al-guma espécie de fatalismo ou determinismo dessa história seria como desviar-se das Escri-turas como um todo, pois elas assumem em toda parte uma responsabilidade individual. Pela ajuda do sempre disposto Espírito Santo podemos romper a "terra não cultivada" dos nossos corações (Jr
2. O Joio (Mt
Esta parábola só é encontrada em Mateus. Ela é colocada logo após a parábola do semeador, provavelmente porque ambas estejam relacionadas com a semeadura de grãos. Mas aí termina a similaridade. As lições ensinadas pelas duas são completa-mente diferentes.
- A Parábola Declarada (Mt
13: ). Jesus comparou o Reino dos céus a um ho-mem que semeia boa semente no seu campo (24). Mas enquanto todos estavam dormindo, um inimigo semeou joio ("cizânia", uma semente com praganas que lem-bra o trigo) no meio do trigo (25). O estrago não foi descoberto até que o trigo come-çou a despontar (26), quando a diferença entre o trigo e o joio podia ser discernida. Os servos relataram o problema ao pai de família (27). O dono reconheceu isto como sendo a obra de um inimigo.24-30
Quando os servos perguntaram se deveriam retirar o joio (28), o dono os proibiu, para que não arrancassem o trigo ao mesmo tempo (29). Ele os instruiu a deixar que ambos crescessem juntos até o tempo da ceifa. Então o joio seria juntado em molhos para ser queimado, enquanto o trigo seria armazenado no celeiro (30), ou "armazém". J. Jeremias explica como isto era feito: "Pelo ajuntamento do joio, não devemos entender que ele era arrancado pela raiz imediatamente antes da colheita dos grãos, mas que, quando o ceifeiro cortava o grão com a sua foice, ele deixava o joio cair, para que não fosse agrupado nos molhos"." Posteriormente o joio era apanhado e amarrado, e queimado como combustível.
Qual foi a ocasião para esta história ser contada? "A parábola soa como a resposta de Jesus a uma crítica — provavelmente um fariseu... que havia objetado: 'Se o Reino de Deus está realmente aqui, por que não houve uma separação dos pecadores e dos santos em Israel?'."' No idioma original, o nome fariseu significa "separatista".
- A Parábola Explicada (Mt
13: ). Depois que Jesus expôs as parábolas do grão de mostarda e do fermento, Ele foi para casa (veja Mt36-43 13: ) — provavelmente a casa de Pedro em Cafarnaum. Na privacidade do lar, os discípulos pediram uma explicação da parábola do joio (36).1
Como no caso da parábola do semeador, Cristo deu uma interpretação detalhada. O semeador é o Filho do Homem (37). O campo é o mundo, a boa semente são os filhos do Reino — aqui a igreja invisível, todos aqueles que são os verdadeiros filhos de Deus —, e o joio são os filhos do Maligno (38). O inimigo é o diabo; e a ceifa é o fim do mundo ("era") ; e os ceifeiros são os anjos (39). No fim desta era, disse Jesus, Ele enviará os seus anjos para colher do seu Reino (41) — a palavra aqui parece ter uma conotação mais ampla do que é usual, e diferente do significado no versículo 38; aqui a palavra se refere à igreja visível, ou mais provavelmente ao mundo inteiro composto por homens bons e homens maus. Tudo o que causa escândalo (skandala) significa "tudo
- que apanha em armadilha ou seduz os homens à destruição".' Iniqüidade é, no grego, "impiedade". Estes serão lançados em uma fornalha de fogo, onde haverá pranto e ranger de dentes (42) — uma frase encontrada cinco vezes em Mateus (Mt
8: .42; 22.1312-13 24: .51-25
30) e uma vez em Lucas (Lc13: ). Ela sublinha o horror do inferno. Em contraste com isso, os justos resplandecerão como o sol (43). Este é um eco de Daniel28 12: — "Os sábios, pois, resplandecerão como o resplendor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrelas, sempre e eternamente".3 - O Grão de Mostarda (Mt
13: )31-32
Esta parábola é encontrada nos três Evangelhos Sinóticos (cf. Marcos
A breve parábola nos sugere o ditado: "O Pouco é Muito se Deus Estiver Nele", e os três pontos:
1) Perdida na Terra;
2) Menor das Sementes;
3) Maior das Ervas.
- O Fermento (13,33)
Esta parábola também é encontrada em Lucas (13
Uma vez que esta parábola está intimamente relacionada com a anterior, elas bem podem ser interpretadas juntas. Duas interpretações principais são populares hoje.
A primeira é a interpretação tradicional, sustentada desde os primórdios da Igre-ja. Esta opinião afirma que Jesus está descrevendo aqui o duplo crescimento da Igreja. Na parábola do grão de mostarda, trata-se do crescimento exterior; na parábola do fermento, trata-se do crescimento interior e espiritual — ou a sua influência na socieda-de contaminada.
Durante os últimos cem anos uma opinião completamente diferente tem sido pro-movida por alguns estudiosos da Bíblia. Ela é principalmente baseada na premissa de que o fermento é sempre um símbolo da iniqüidade. De acordo com esta interpretação,
- grande crescimento da planta da mostarda tipifica a expansão exterior de uma Igreja apóstata que ganharia o domínio do mundo. As aves do céu são os homens ímpios em altas posições em vários ramos da igreja. O fermento simboliza o ensino herege na igreja, pelo qual ela se tornou contaminada. Dessa forma as duas parábolas fornecem uma antecipação do curso do mal da igreja exterior nesta era. A interpretação tradicio-nal parece muito mais coerente com toda a força do ensino de Jesus sobre o Reino.
Interlúdio: Resumo (Mt
Para as multidões, Cristo falou somente por parábolas (34). Isso contribuiu tanto para uma variedade como para uma vivacidade em seu ensino. Ele usou ilustrações de pesca, lavoura, comércio e até mesmo de culinária. Todos puderam encontrar algo fami-liar aqui.
Além disso, Mateus encontra um cumprimento das profecias do Antigo Testamento. Ele declara que o que se segue fora dito pelo profeta (35), mas então cita o Salmo
- O Tesouro Escondido (Mt
13: )44
Nos tempos antigos, quando em muitos lugares não havia bancos, era costume es-conder tesouros no solo. Jesus falou sobre um homem que inesperadamente descobriu um "achado", e vendeu tudo o que tinha para comprar o campo e obter o tesouro.
- A Pérola de Grande Preço (Mt
13: )45-46
Semelhantemente, um homem que descobriu uma pérola de valor altíssimo, vendeu tudo o que possuía para comprá-la. As duas parábolas, que só são encontradas em Mateus, ensinam claramente a mesma lição.
Alguns têm interpretado essas duas parábolas como significando que Cristo deu tudo o que possuía para comprar a igreja. Mas a maioria dos estudiosos as interpreta como significando que devemos estar dispostos a desistir de tudo o que possuímos para ganhar a salvação. O Reino de Deus, a vida de Deus na alma, é o tesouro escondido e a pérola preciosa. Tem sido sugerido que o tesouro escondido tipifica aqueles que de repen-te e inesperadamente encontram a Cristo, enquanto a pérola de grande preço simboliza aqueles que o buscam por muito tempo, antes de encontrá-lo.
- A Rede (Mt
13: )47-50
Esta parábola — assim como a do joio — só se encontra em Mateus e ambas ensinam a mesma lição Ambas descrevem o dia do juízo final, e a conseqüente separação dos bons e dos maus. Na presente parábola, a frase, o Reino dos céus é semelhante, é provavelmente melhor entendida se a lermos da seguinte forma: "A obra de Deus no mundo é como..." Desta vez o quadro é o de uma grande rede que retirou do lago um arrastão de peixes de toda qualidade (47). Quando a rede de arrasto foi puxada até à praia, os peixes foram separados. Os bons foram colocados em cestos (48). Mas os pescadores lançaram fora os ruins A palavra sapra geralmente significa "podre". Mas aqui ela deve significar "imprestável, impróprio para o uso". Semelhantemente, disse Jesus, na consumação deste século virão os anjos e separarão os maus dentre os justos (49). Os maus serão lançados na fornalha de fogo (50), onde haverá pranto e ranger de dentes (cf. v. 42).
A lição das parábolas parece ser dupla. Ela é, em primeiro lugar, uma advertência para que cada pessoa tenha a certeza de que está entre o trigo e os peixes bons no Reino, e não entre o joio e os peixes ruins. Em segundo lugar, ela é uma advertência para os lideres humanos, para não usurparem a prerrogativa divina de separar os justos dos ímpios. Só no dia do juízo esta tarefa poderá ser adequadamente executada.
C. A SEQÜÊNCIA, Mt
Tendo concluído o seu discurso das sete parábolas do Reino, o Mestre perguntou aos seus discípulos se eles haviam entendido tudo o que Ele disse. Eles responderam, Sim, Senhor (51). Então Ele comparou o escriba que é instruído — ou que se "tornou um discípulo" — nas verdades do Reino, a um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas (52). Isto poderia significar as novas verdades do cristianismo acresci-das dos ensinos do Antigo Testamento.
SEÇÃO VII
NARRATIVA RETOMADA:
VIAGENS DE JESUS
A. REJEIÇÃO DE JESUS E DE JOÃO, Mt
1. Rejeição em Nazaré (Mt
O versículo 53 contém a fórmula habitual que encerra cada um dos cinco discursos de Jesus. Essa é a terceira vez que isso ocorre (cf. Mt
Depois de ter contado as sete parábolas do Reino, Jesus se retirou dali (53) – pro-vavelmente de Cafarnaum – e retornou à sua pátria (54), isto é, Nazaré (veja o mapa). Lá Ele ensinava-os – "estava ensinando" (tempo imperfeito) – na sinagoga deles. Essa é, provavelmente, a mesma sinagoga onde Ele havia adorado desde os doze até os trinta anos de idade.
A atitude de seus conterrâneos foi a que geralmente seria de se esperar, tratando-se de um jovem daquele lugar: Donde veio a este a sabedoria e estas maravilhas? Não parece estranho o fato de sermos capazes de rejeitar facilmente uma reconhecida sabe-doria e até obras notáveis quando elas aparecem em lugares inesperados? O povo ainda o considerava o filho do carpinteiro (55) – Marcos usa a expressão "o carpinteiro" (Mac 6.3). Eles conheciam sua mãe e seus irmãos, sendo que os nomes de quatro deles são mencionados aqui. São nomes judeus muito comuns, encontrados freqüentemente no Novo Testamento. Jesus também tinha irmãs (56) e todas elas ainda estavam vivendo em Nazaré – mas não sabemos exatamente o seu número. Escandalizavam-se nele (57) -As pessoas se sentiam inseguras pelo fato de o conhecerem muito bem desde criança.
Essa reação indica que Jesus havia tido uma vida bastante normal até os trinta anos de idade, e que durante esse período nunca havia realizado nenhum evento sobrenatural. A menção dos irmãos e irmãs de Jesus levanta, imediatamente, a questão da per-pétua virgindade de Maria, sua mãe — um dogma da igreja católica romana que não encontra respaldo nas Escrituras. No século IV, Helvídio (380 d.C.) afirmou que eles eram filhos de José e Maria. Essa é a opinião mais natural, especialmente devido ao fato de os nomes de seus irmãos terem sido mencionados aqui. Essa opinião é provavelmen-te apoiada pela maioria dos protestantes e evangélicos.
Epifânio (382 d.C.) afirmou que eles eram meio-irmãos de Jesus, filhos de um casa-mento anterior de José. O fato de o nome de José não ser mais mencionado depois que Jesus iniciou o seu ministério público, levou à conclusão de que ele devia ser um homem de certa idade, e que já havia morrido. Essa é a opinião oficial da Igreja Ortodoxa Grega e tem o apoio de um número considerável de protestantes e anglicanos.
Jerônimo (383 d.C.) deu um passo adiante. Ele considerou os "irmãos" como "pri-mos". Essa interpretação foi finalmente adotada pela igreja católica romana. Ela faz parte da sublimação e da adoração da "Virgem Santíssima", agora fortalecida pelos dogmas oficiais romanos da sua Imaculada Conceição e da Assunção de seu corpo.
Jesus respondeu à atitude de seus antigos vizinhos citando um velho provérbio (57). O aspecto mais triste é que Ele foi impedido de fazer ali muitas maravilhas, por cau-sa de incredulidade deles (58). A descrença sempre impede que as pessoas recebam a graça de Deus.
Esse incidente também foi registrado em Marcos
Champlin
sete parábolas sobre o Reino de Deus (cap. Mt
Relatos, exemplos ou comparações empregados para dar um ensinamento (ver a Concordância Temática).
Trata-se dos desígnios de Deus, que agora são revelados. Ver Mistério na Concordância Temática.
Planta silvestre que se parece muito com o trigo, mas que pode ser diferenciada deste quando ambos dão o seu fruto. A sua semente é venenosa. Ver a explicação da parábola em Mt
Planta da qual se obtém a especiaria com o mesmo nome. O pequeno tamanho da sua semente era proverbial, especialmente em contraste com o tamanho da planta que, na Galiléia, pode alcançar até 2 m de altura.
Substância que se mistura à massa do pão e a faz fermentar. Três medidas equivalem aprox. a 22 l (ou decímetros cúbicos).
Isto é, do diabo (v. 39).
Imagem que freqüentemente simboliza o juízo final (Is
Imagem que simboliza o inferno; conforme Ap
Lit. virá o choro e o desespero. Ver Mt
Genebra
Esta coleção de parábolas sobre a natureza do reino dos céus é o terceiro grande discurso em Mateus (Introdução: Características e Temas).
* 13:3
parábolas. Embora o termo “parábola” possa ter uma ampla gama de significados, as "parábolas" de Jesus são um ensino distintivo feito por meio de breves comparações ou narrativas. Em geral elas têm um ponto ou idéia central. A maior parte das parábolas de Jesus é clara, mas contém também uma profundidade de sentido, que somente quem tem um correto relacionamento com Jesus pode compreender. É só aos discípulos que Jesus dá a interpretação da parábola do Semeador (vs. 18-23) e da parábola do Joio (vs. 36-43). Ao ímpio falta a compreensão deste mais profundo significado, porque ele não mantém com Deus um relacionamento apropriado e este fato obscurece seus pensamentos e seus corações (Rm
* 13:10
por parábolas. Ver "O Ensino de Jesus", em Mt
* 13
* 13:11
a vós outros... mas àqueles. Os "mistérios" do reino são coisas que foram indicadas, de um modo velado, no Antigo Testamento, mas agora são tornadas claras aos discípulos, com a vinda do Rei. Ver "Iluminação e Convicção", em 1Co
* 13:12
Para aqueles que têm relacionamento com Jesus, as parábolas fazem aumentar a compreensão e encorajam aquele relacionamento; porém, àqueles a quem falta isto, as parábolas aumentam a sua confusão e ignorância. Assim, a função das parábolas é tanto iluminar quanto ocultar.
* 13:13
porque, vendo. Marcos
* 13:19
do reino. Ver "O Reino de Deus", em Lc
* 13:22
fascinação das riquezas. A riqueza é bênção de Deus, mas é uma bênção perigosa se escraviza o coração.
* 13:23
é o que ouve a palavra e a compreende. Só o ouvir e entender a palavra (estando implícita a obediência) resulta em fruto. Há os que temporariamente recebem a palavra, mas que se desviam para fugir do desconforto terreno ou perde o seu compromisso ao buscar a riqueza terrena (v. 22). Do mesmo modo há diferentes níveis na produção de fruto. Há, em última análise, só duas espécies de terreno: aquele que genuinamente recebe a palavra para produzir fruto e aquele que não a recebe.
* 13
Outra vez o próprio Jesus providencia a interpretação (vs. 36-43). O campo é o mundo todo, não apenas Israel ou a igreja, e Deus retém o juízo imediato por causa dos eleitos que estão no mundo. Os justos têm tido de viver no meio dos ímpios, desde o começo.
* 13:31
semelhante a um grão de mostarda. A planta de mostarda pode crescer a uma altura de 3 m. As coisas de Deus podem parecer pequenas no mundo, contudo têm grandes resultados. Certamente, o reino de Deus, naquele ponto da história, parecia ser nada em comparação com Roma; contudo, ele provaria ser muito maior.
* 13:32
A figura de uma árvore com pássaros se aninhando em seus ramos, lembra Ez
* 13:33
semelhante ao fermento. Ainda que o fermento ou o levedo freqüentemente simbolize o mal (16.11), aqui o ponto é que o reino permeia o mundo. As atenções de Jesus estendiam-se para além de Israel, para todo o mundo.
* 13
As parábolas tanto revelam como ocultam. Jesus cita o Sl
* 13:37
Filho do homem. Ver nota em 8.20.
* 13:41
ajuntarão. O Juízo Final não será só uma separação entre justos e injustos, mas também uma separação da impiedade dentre os judeus. Notemos que o Filho do homem enviará seus anjos — Jesus estabelece aqui, claramente, a sua autoridade divina.
* 13:42
fornalha acesa. Ver "Inferno", em Mc
* 13:43
resplandecerão como o sol. Uma alusão a Dn
* 13
Jesus, por meio de parábolas, tornou conhecidas as coisas ocultas do reino (v. 35), mas essas coisas permanecem encobertas à maioria das pessoas, que não percebem o seu valor. Porém, como o homem que encontra um tesouro ou o comerciante que negocia com pérolas, aqueles que percebem o valor do reino, sacrificarão qualquer coisa para obtê-lo (Fp
* 13:52
todo escriba. Ver referência lateral. Estes mestres eram freqüentemente repreendidos por Jesus (23.13-32), não por causa de suas posições como mestres, mas por causa da hipocrisia deles.
versado no reino. A frase grega pode ser traduzida também como "têm-se tornado um discípulo do reino". Uma vez que esta expressão segue imediatamente à pergunta de Jesus a seus discípulos se eles entendem, a implicação é a de que os discípulos se tornarão mestres e, como um pai de família hospitaleiro, partilharão com outros os "tesouros" que receberam: tanto a compreensão da antiga história redentiva, que aponta para Cristo, quanto os novos atos redentivos que marcam a presença do reino.
* 13:55
filho do carpinteiro. A palavra grega traduzida por "carpinteiro" é também um termo geral para significar qualquer artífice ou trabalhador. José pode ter trabalhado com madeira ou pedra.
* 13:58
A recusa de Jesus em operar muitos milagres em Nazaré não foi porque ele necessitasse da fé do povo para dar-lhe poder, mas porque os milagres são de pouco valor para aqueles que não têm fé (conforme 1Co
Matthew Henry
Wesley
O décimo terceiro capítulo de Mateus contém sete parábolas de die Unido. Isto está de acordo com o costume de Mateus de coletar itens em conjunto por temas. Ele também destaca a ênfase central sobre o reino dos céus. Cada uma destas parábolas retrata a Unido em um dos seus aspectos. Há três pares de parábolas: o joio eo Dragnet, o grão de mostarda e do fermento, o tesouro escondido e da pérola de grande valor. Cada um deles começa com a fórmula: "O reino dos céus é semelhante." Mas a primeira parábola, a do semeador, não tem essa frase introdutória. É claro, porém, que é uma verdadeira parábola do Reino.
1. O Semeador (13Cafarnaum foi localizado na margem do lago da Galiléia. A casa foi, provavelmente, a casa de Pedro naquela cidade, onde Jesus, normalmente, ficava. Agora, o Mestre deixou a cidade e saiu ao lado do mar (ou seja, o lago). Quando grandes multidões se aglomeravam-Lo, Ele entrou em um barco -provavelmente barco e pesca de Pedro empurrou afastasse um pouco da terra para escapar da multidão. Ele sentou-se, como fez tudo rabinos judeus ao ensinar, enquanto a multidão estava em pé na praia . A costa inclinada formado um anfiteatro natural, de modo que as milhares de pessoas pudessem ouvi-lo.
Pela primeira vez em Mateus lemos do ensinamento de Jesus em parábolas . A palavra grega parabole significa literalmente algo "colocada ao lado", e assim "uma comparação." Ele é usado especificamente para significar "as imagens e narrativas extraídas da natureza e da vida humana, que são característicos do ensino sinótica de nosso Senhor." Pode ser definido da seguinte forma: "A parábola é um curto discurso que faz uma comparação; . expressa uma (única) pensamento completo "CH Dodd diz:" Em sua forma mais simples a parábola é uma metáfora ou simile tiradas da natureza ou da vida comum, prendendo o ouvinte pela sua vivacidade ou estranheza, e deixando a mente em dúvida suficiente sobre a sua aplicação precisa para provocá-lo em pensamento ativo. "
Jesus não se originou o método parabólico de ensino. Há parábolas no Antigo Testamento, e os rabinos adicionado à lista. Mas Cristo superou todos eles. Buttrick escreve: "Jesus é o Mestre de parábola, porque Ele é o Mestre da Vida".
É geralmente salientou que cada parábola foi destinado a ilustrar apenas um ponto, e que o aluno dos Evangelhos devem evitar procurar um significado espiritual em todas as partes de uma parábola. Esta ênfase é muitas vezes questionada hoje. Em qualquer caso, é óbvio que a Parábola do Semeador é de carácter alegórico, para o próprio Jesus dá a interpretação alegórica do (vv. Mt
De acordo com a lista de trinta do Trench, apenas três parábolas são comuns a cada um dos Sinópticos. A Parábola do Semeador é um deles (conforme Mq
Talvez como Jesus sentou-se no barco um homem atravessou um campo próximo, espalhando sementes com grandes varreduras de sua mão. Acenando para ele, o Mestre gritou: Eis que o semeador saiu a semear . O público pode ter se virou para ver a visão familiar.
Esta história poderia mais precisa ser chamado a Parábola dos solos, por sua ênfase é sobre quatro tipos diferentes de solo: o caminho batido, o solo raso sobre a rocha, o patch infestado de espinho, e boa terra. A semente à beira do caminho foi rapidamente devorado por aves. A parte que caiu em lugares pedregosos (ou seja, o solo fino sobre a rocha sólida) surgiram rapidamente por causa da, terra úmida aquecida. Mas os raios do sol logo secou a terra, e as plantas sem raízes secou. No terceiro caso espinhos cresceram e sufocaram o trigo ou cevada antes que pudesse atingir a maturidade. Mas outra caiu em cima da boa terra. Isso trouxe uma rica produção de grãos.
b. Defesa (13Os discípulos se perguntou por que o Mestre havia adotado o método parabólico de ensino. Então eles vieram e perguntou-lhe a razão.
Sua resposta foi que, para eles, mas não para as multidões, foi dado conhecer os mistérios do Reino. A palavra grega mysterion é encontrada nos Evangelhos só aqui e nas passagens paralelas de Marcos (Mc
O décimo segundo versículo afirma um princípio geral de vida. Sua verdade é ilustrada em conexão com a Parábola dos Talentos (Mt
No verso XIII Jesus afirma, mais especificamente por que falava por parábolas. Foi por causa daqueles que o ouviam não entendia Seus ensinamentos. Então, Ele procurou fazer a verdade mais simples, ilustrando que, comparando o desconhecido com o conhecido. Mais uma vez 1saías é citado como descrever este tipo de ouvinte (Is
Após a breve discussão sobre a razão para falar em parábolas, o Mestre começou a interpretar a parábola do semeador. Ele descreveu pela primeira vez o coração impassível , simbolizado pelo solo pisado duro pelo tráfego de vida. Então Ele indicou o coração superficial , a vida fina tipificado pelo solo superior em uma borda de rock. Não demorou muito calor de tribulação ou perseguição por tal a definhar. A terceira imagem é a do coração estrangulada . Os espinhos que sufocam a palavra são os cuidados do mundoe a sedução das riquezas. Aqui reside o maior perigo para todo cristão. O quarto é o coração constante , a boa terra que traz a colheita.
É de notar que não só existem quatro tipos diferentes de solo, mas três graus de frutificação. Deve-se procurar não só tem um bom coração, mas que dá frutos abundantes na vida e serviço cristão.
2. O Joio (13A parábola do joio está relacionada com a do Semeador não por causa de ensinar a mesma ou uma lição semelhante, mas porque ambos têm a ver com a semeadura. Na Parábola do Semeador a verdade é enfatizado que os resultados do plantio dependem, em larga medida, do solo em que a semente cai. Jesus estava advertindo seus ouvintes contra ter coração duro, rasas, ou desordenado, que contrariem a semente da Palavra de crescer.
Na parábola do joio do Mestre adverte as pessoas que semente ruim, assim como bom, vai ser semeada. Eles devem prestar atenção quanto ao que eles recebem.
A palavra joio se refere a um "joio" barbudo (NEB), que parece quase exatamente como trigo e não podem ser distinguidas a partir dele até que ele amadurece. A tarefa de separar o joio do trigo é muito tedioso, feito por mulheres e crianças. Mas é importante fazer isso. "Se joio é moído em farinha eles estragam a farinha, e muitas vezes causam tonturas e náuseas quando comido."
Os funcionários relataram ao seu mestre a presença do joio no meio do trigo e perguntou se eles devem eliminar-lo. Mas o chefe de família os instruiu a Deixai crescer ambos juntos até a colheita. AM Hunter sugere o ponto como este: "A parábola soa como Jesus 'resposta a uma crítica, provavelmente um fariseu (o próprio nome significava" separatista ") - que se opuseram:" Se o Reino de Deus é realmente aqui, por que tem lá Não foi uma separação de pecadores de santos em Israel? "
No momento da colheita os ceifeiros iria reunir-se primeiro o joio e empacotá-los para usar como combustível um item muito escassa na Palestina. Jeremias sugere como esta pode ter sido feito: "Até o encontro fora do joio, não devemos entender que ela foi arrancada imediatamente antes da colheita do grão, mas que, como o ceifeiro cortar o grão com sua foice, ele deixou a queda joio, de modo que não foi recolhida nas roldanas. "
b. Delimitação (13Depois de algumas parábolas intervenientes dadas às multidões, Jesus entrou na casa -provavelmente Pedro em Cafarna1. Há os discípulos solicitou uma explicação da parábola do joio. Mais uma vez o Mestre deu uma interpretação alegórica, como no caso da Parábola do Semeador. O semeador é identificado como o Filho do homem, o campo como o mundo, a boa semente como os filhos do reino -mais que a Palavra de Deus, como nos anteriores parábola-o joio como os filhos do maligno , o inimigo como o diabo, a colheita como o fim do mundo, e os ceifeiros como anjos. Jesus indicou que no final dos tempos os anjos se reuniam fora do Reino das pessoas más e lançá-los na fornalha de fogo, onde haverá choro e ranger de dentes (v. Mt
Esta parábola ensina duas coisas: (1) Não é nossa tarefa de santos separado dos pecadores; (2) haverá uma separação definitiva e eterna no final deste período de liberdade condicional.
3. A semente de mostarda (13Botanicamente falando, o grão de mostarda não é menos do que todas as sementes. Mas a declaração de Jesus foi uma prática baseada no fato de que, naquele dia em que foi pensado como a menor semente. Comentários Plummer: "tamanho de um grão de mostarda" era um provérbio judaico para indicar uma partícula muito minuto. "
Mas esta pequena semente se uma árvore. Dr. Thomson diz de ver uma árvore de mostarda mais de doze metros de altura, perto do rio Jordão.
Esta parábola, como a do Semeador, é encontrada em todos os três Evangelhos sinópticos (conforme Mc
Esta parábola é também registrado por Lucas (13
Fermento, é claro, é fermento. Três medidas (cerca de um alqueire) pode ser sugerido por Gn
A grande maioria dos comentadores de vezes mais rapidamente interpretaram estas duas parábolas, relacionados com o crescimento da igreja. O primeiro descreve o seu crescimento para fora (como uma árvore), enquanto que o último descreve o seu crescimento para dentro. A igreja iria florescer em toda a terra, apesar de suas muito pequenos começos. Ao mesmo tempo, sua influência invisível seria "fermento" sociedade humana.
No século passado, foi sugerida uma interpretação muito diferente. Ela pressupõe a idéia de que o fermento é sempre um símbolo do mal. Por isso, se pretende aqui para indicar a influência insidiosa de ensino herético e perspectiva mundana na igreja, por que ele perdeu sua pureza original. O rápido crescimento da planta da mostarda simboliza o grande expansão para fora da Igreja Católica Romana como uma organização mundial. Os pássaros nos ramos são os homens ímpios que tomou posse em vários ramos da igreja. Assim, ambas as parábolas ensinar o crescimento do mal na igreja para fora.
Parece sensato a seguir o julgamento dos melhores comentadores dos séculos e interpretar estas parábolas como referindo-se a rápida difusão do cristianismo em todo o mundo e para a influência do fermento do evangelho de Jesus Cristo. Parece mais provável que isso era o que o Mestre tinha em mente.
5. O Tesouro Escondido (MtJesus falou de um homem descobrir um tesouro escondido num campo. Tão valioso foi que ele vendeu todas as suas posses para comprar o imóvel a fim de obter este tesouro.
6. A Pérola de Grande Valor (13Este par de parábolas é encontrada somente em Mateus. Em vez disso, obviamente, tanto ensinar a mesma lição.
Duas aplicações foram dados: (1) que Cristo deu a todos a comprar a igreja; (2) que um homem deve estar disposto a dar tudo de si, a fim de ganhar a salvação. A segunda é mais provável que Jesus tinha em mente. Pois Ele diz que o reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido e da pérola preciosa. A lição, então, é que a salvação é o equivalente a um consagração completa.
Há uma pequena diferença nas duas parábolas. No primeiro o homem acidentalmente tropeça em um tesouro escondido; no segundo o comerciante está buscando pérolas valiosas e finalmente encontra 1. Isto sugere dois tipos de convertidos. Um é confrontado de repente com o evangelho e recebe com alegria. As outras pesquisas longo para uma religião que irá satisfazer e, finalmente descobre a verdade em Jesus Cristo.
7. O Dragnet (13Esta parábola forma um gibão com a parábola do joio. Ambos são encontrados apenas em Mateus. Ambos ensinam a mesma lição: a dia do juízo final está chegando, quando o mal será separado do bom. O ruim vai ser lançado fora. O bom será se reuniramcom segurança. Mais uma vez, são os anjos que fazem o trabalho de separação no final da época. Como na parábola anterior (v. Mt
Estes são parábolas solenes de alerta sobre a gravidade do julgamento divino. Jesus estava preocupado com a atitude de muitos de seus ouvintes que seriam perdidos.
A ênfase distintiva desta parábola é sobre a grande seine que é arrastado pela água, abrangendo uma infinidade de peixes, boas e más. Assim, as capturas Evangelho-net bom e ruim. Mas a separação destes é para ser deixado para o dia do juízo final.
Trench dá a principal lição desta parábola da seguinte forma: "Que não se contente com o que está sendo incluído no Evangelho-net, já que" eles não são todos os israelitas que são de Israel "; ... Já que, apesar de todas as confusões da Igreja visível, 'o Senhor conhece os que são seus, e um dia vai trazer essas confusões ao fim, separando o precioso do vil ".
8. O chefe de família (13Este é frequentemente listado como uma das parábolas de Jesus, que ele não é, estritamente falando, uma parábola de pleno direito. No entanto, é uma comparação entre um escriba do reino dos céus e um chefe de família, que tira do seu tesouro coisas novas e velhas. Talvez Jesus estava buscando enfatizar o fato de que seu ensinamento estava enraizada no Antigo Testamento e ainda continha uma nova interpretação. Boa pregação combina o velho eo novo.
Wiersbe
- O motivo humano (vv. 10-17)
A condição do coração das pessoas torna necessário que Jesus use pará-bolas. (A parábola é uma história em que algo familiar explica algo não fa-miliar.) Cristo cita Is
- O motivo divino (vv. 34-35)
Cristo cumpria a profecia de Sal-mos
- O apóstolo Paulo
A semente de Satanás opôs-se a Paulo no início de seu trabalho mis-sionário (At
- O resultado final
No fim, essa inimizade entre as duas sementes culminará com um falso Cristo (2Co
- As lições que devemos aprender
- O obstáculo
Satanás opõe-se ao trabalho de Deus de diversas formas:
- Ele arranca a Palavra do Se-nhor do coração das pessoas, su-foca a semente com mundanidade ou queima os brotos com perse-guição.
- Se não consegue derrotar a Palavra, ele planta falsos cristãos ("filhos do maligno") onde quer que Cristo plante crentes verdadei-ros. Muitas pessoas vão para o in-ferno não por causa dos muitos pe-cados evidentes, mas porque têm uma "falsa justiça" à parte da fé em Jesus Cristo.
- Ele senta-se nos ramos da "cristandade" e influencia o que passa por eles.
- Ele planta a falsa doutrina que engana as pessoas.
- O método
O principal método de oposição a Deus que Satanás usa é a imi-tação. Ele prega uma imitação do evangelho, estabelece imitações da igreja, planta imitações de cris-tãos, etc.
- A tarefa
Até o fim, o verdadeiro e o falso crescerão juntos, e Deus os sepa-rará. Nosso trabalho não é "lim-par" o mundo, embora devamos fazer o que podemos para melho-rar a sociedade. Isso não significa que não devamos usar a discipli-na na igreja local. A igreja não é o reino dos céus. Deus ordena que julguemos o pecado e disci-plinemos os cristãos que impedem o crescimento da igreja por causa do viver ímpio (veja 1Co
Russell Shedd
13.2 Num barco. Um púlpito natural, separado da multidão.
13.3 Parábolas. Gr paraboles, "comparação", lit. "lançar duas coisas semelhantes uma contra a outra". Significa colocar uma coisa ao lado da outra para estabelecer a semelhança ou distinção. Nos lábios de Jesus, veio a ser método especial de usar histórias terrenas para. desvendar verdades espirituais àqueles que se entregam a Ele. Um dos motivos era atingir os simples, fixar as verdades nas mentes dos ouvintes (Mc
13.33 Fermento. Esta parábola enfatiza o poder transformador invisível do evangelho, especialmente na vida particular do discípula totalmente entregue a seu mestre, Cristo. Além dessa transformação individual, possivelmente, Jesus aponta para a influência do evangelho que, silenciosamente e com poder, muda a sociedade e a cultura (ou governo, nos casos em que os cristãos decididos existem em suficiente proporção). A notável influência do cristianismo na transformação da vida da mulher, dos pobres, dos doentes, dos velhos, dos escravos e das criancinhas, é bem conhecida através da história. Cristo não afirma, aqui, que todo o mundo se converterá (Lc
13.34 As multidões por parábolas. Houve uma diferença entre o tratamento que Jesus deu aos discípulos escolhidos, explicando-lhes tudo em particular (vv. 10-23), é a maneira de falar às multidões. Esta diferença destaca-se especialmente depois de os fariseus terem blasfemado contra o Espírito Santo (12.24,
30) e planejado o assassinato de Jesus (12.14). Distinguiam-se, então, mais e mais os que seguiriam a Jesus, e os que estariam prontos a exigir sua crucificação. A oposição cresce à custa de calúnias, mentiras, falsa interpretação da lei, transformando-se em perseguição deliberada, até culminar no Calvário.
13.36 Despedindo as multidões. Jesus, voltando para casa de Simão e André, mais uma vez estava só com os discípulos que estavam sendo preparados para continuar a Sua obra e que precisavam entender tudo. A parábola do joio é, tecnicamente, uma alegoria, pois não ensina só uma verdade em seu conjunto total; cada pormenor representa alguma coisa. • N. Hom. O trigo e o joio juntos, vv. 24-30; 36-43. O quadro representa:
1) O bem e o mal coexistindo na 1greja visível até, ao fim do mundo: a) nas igrejas há sempre crentes e incrédulos; b) jamais existirá uma igreja só de "trigo"; c) os incrédulos existem entre os crentes, como Judas entre os discípulos; d) deve se tomar cuidado de não procurar arrancar a parte infiel, para não causar confusão e abalar a muitas pessoas; é recomendável o maior cuidado possível na disciplina. O quadro também representa:
2) O juízo de Deus quando passar a haver esta separação: a) entre o trigo e o joio; b) feita pela justiça divina; c) o joio para o fogo e o trigo para o celeiro.
13.44 Tesouro oculto. O Reino de Deus apresenta-se, aqui, como um valor. Enterrar tesouros era comum antes de existir rede bancária. Às vezes o primitivo dono morria e o tesouro ficava perdido, até que alguém o achasse por acaso.
13.46 Pérola de grande valor. O valor multiplica-se com o tamanho. Uma pérola do tamanho de um ovo deveria valer centenas de pérolas de tamanho regular, o que seria o estoque inteiro de um negociante de pérolas, o qual exercia o papel típico de um banqueiro da época. Aqui, o Reino é de valor incomparável.
13
13.52 Escriba. Gr grammateus, "escrivão", "secretário"; já que bem poucos sabiam escrever, os escribas que copiavam e arquivavam as leis e as tradições de Israel, tornaram-se doutores e advogados (Lc
13.55 Do carpinteiro. José, cujos filhos são, aqui mencionados (v. 56). Jesus, como o filho mais velho, teria sido ajudante do pai ou sustentava a família após a morte deste, como se vê em Mc
1) juízo, vv. 24-30; 2)
Crescimento, vv. 31-32;
3) Poder transformador, v. 33;
4) Valor escondido aos homens (v. 44) e incomparável, v. 45;
5) Separação e seleção, vv. 47-50.
NVI F. F. Bruce
O problema das parábolas. Os rabinos com freqüência usavam parábolas, de modo que a surpresa dos discípulos (v. 10) não pode ter vindo do fato de que Jesus as usou. A parábola rabínica, quando ia além de um símile, era geralmente uma breve história semi-ale-górica, cujo significado normalmente era óbvio. As parábolas de Jesus podem ser divididas em dois tipos. Algumas surgem de um pano de fundo definido e de fato dão a resposta de Deus a essa situação. A maioria, apesar de sua diversidade, se encaixa nessa classe, e ignoramos o seu contexto para prejuízo nosso; não está dito que elas causavam surpresa. Depois há aquelas que estão agrupadas nesse capítulo, que são completas em si mesmas. Nenhum pano de fundo é citado além do seu contexto geral no ministério de Jesus. E esse ensino puramente parabólico que causava surpresa. Esforços modernos para lhes fornecer panos de fundo adequados como base para interpretação têm sido pouco convincentes.
A interpretação das parábolas. A exegese tradicional da Igreja via nas parábolas obras de arte da alegoria em que cada detalhe tinha um significado. Dodd (p. 11,12) reproduz como exemplo o tratamento que Agostinho deu à parábola do bom samari-tano. O método está longe de morto, mas foi abandonado por quase todos os expositores responsáveis.
O ponto de vista predominante, expresso especialmente por Dodd e Jeremias, oscila para o outro extremo. Foi descrito assim por Dodd (p. 18,19): “A parábola típica, seja ela uma simples metáfora, seja uma similitude, seja uma história completamente desenvolvida, apresenta um ponto de comparação. Os detalhes não pretendem ter um significado independente. Numa alegoria, por outro lado, cada detalhe é uma metáfora em si, com um significado próprio [...]. Na parábola do semeador, o lado do caminho e os pássaros, os espinhos e o solo pedregoso não são, como supunha Marcos, criptogramas para a perseguição, o engano das riquezas e assim por diante. Eles estão aí para evocar a enorme porção de trabalho desperdiçado que o agricultor precisa encarar, e assim dar destaque à satisfação de que, apesar de tudo, a colheita rendeu”.
Apesar da valiosa luz lançada sobre as parábolas e a remoção de muita escória na exegese, esse método com freqüência é singularmente insatisfatório. Ele exige um retrato seriamente distorcido da Igreja apostólica e coloca as habilidades do erudito moderno no lugar da compreensão dos primeiros discípulos e da orientação do Espírito Santo.
A verdade parece estar entre os extremos. Uma parábola tem somente uma mensagem, mas muitos dos seus detalhes são contribuições semi-alegóricas para o seu significado. Sempre que o contexto indicar o significado, é relativamente fácil distinguir entre o núcleo da história e o “cenário” necessário que não tem influência sobre a aplicação. Na coleção do cap. 13, não há contexto, e por isso a interpretação se torna muito mais difícil; temos de ser muito cuidadosos com o que descartamos como “cenário”.
O problema de endurecer o coração (13
Conforme Mc
E ilegítimo concentrar-se em Porque vendo, eles não veem (v. 13) e ignorar “ainda que vejam, não percebam” (Mc
Não podemos escapar de forma racional da conclusão de que o ensino dessa seção de parábolas, mas somente delas, era judicial em forma, parte do tratamento misterioso de Deus com Israel. Se a interpretação dessas parábolas apresentada a seguir for aceita, vai se perceber que cada uma delas, uma mais, outra menos, rompe o ensino-padrão dos rabinos, como também muitas idéias comu-mente aceitas na igreja. Por isso, não devem ter sido compreendidas por muitos dos seus ouvintes, assim como são mal compreendidas por muitos hoje.
v. 11. dos mistérios (ta mistéria) do Reino dos céus: Isso deve ser compreendido como uma ampliação de Mc
A parábola do semeador (13
V.comentário de Mc
A explicação (v. 18-23) mostra que é uma parábola dos solos, e não do semeador. Não se faz sugestão alguma da razão de um solo ser adequado e o outro, não; nem há a sugestão de que se deva culpar o solo. Na verdade, trata-se de uma confirmação de Is
A parábola do joio (13
O Reino dos céus écomo..:. Essa expressão e outras semelhantes (v. 31,33,44,45,47) não comparam o exercício da soberania de Deus com alguma pessoa ou coisa na parábola, mas com o retrato dado pela parábola como um todo. A NEB traduz bem: “O Reino dos céus é assim”. Acerca de Reino dos céus, v.comentário Dt
v. 29. poderão arrancar com ele o trigo-. Sugere-se com isso tanto a dificuldade de distinção quanto a tendência do joio de se arraigar mais firmemente do que o trigo.
v. 38. O campo é o mundo-. Possivelmente a “humanidade”; é menos a plantação de pessoas e mais a implantação de princípios divinos ou diabólicos que está sendo destacada aqui. Em todos os casos, desmorona qualquer possibilidade de alegoria exata. O texto não afirma que em dado momento todos os homens são ou trigo ou joio, embora possamos ao menos deduzir que no final serão um ou outro. Em geral, é aceita como uma alegoria da igreja, mas na verdade é uma proibição divina contra qualquer tentativa (inclusive dos anjos) de fazer uma separação definitiva antes do fim. Além disso, aprendemos que o Diabo pode transformar pessoas tão eficientemente quanto o evangelho. Divisões consideráveis são causadas pelos alegoristas que argumentam que visto que o joio é colhido primeiro, deve haver um arrebatamento dos ímpios antes do arrebatamento dos justos.
As parábolas do grão de mostarda e do fermento (13
Acerca da primeira, v.comentário de Mc
A interpretação usual considera a rápida difusão da influência penetrante do Reino por meio da igreja nessas parábolas. Os alegoristas coerentes insistem: “O fermento é o princípio da corrupção agindo sutilmente; é usado invariavelmente em sentido negativo, e é definido pelo nosso Senhor como má doutrina (Mt
Parece que o mais sábio a fazer, portanto, é considerar neutras essas parábolas. Elas proclamam o fato do crescimento e da influência, mas a sua qualidade é deixada em aberto. O pé de mostarda é um crescimento muito inseguro, pois em todo caso vai morrer no inverno seguinte; nenhum crescimento tem, de antemão, garantia de permanência. Historicamente, nem toda a influência “cristã” tem sido espiritualmente bem-vinda, e algumas, sem dúvida, estão ajudando a promover a vinda da apostasia final.
As parábolas do tesouro escondido e da pérola (13
Mais uma vez, as duas parábolas precisam ser consideradas juntas. A diferença entre elas é que, em um caso, a ação é o resultado de um acidente (o homem provavelmente era um trabalhador contratado) e, no outro, é o resultado de busca intencional. Ambas resultam no fato de a pessoa que encontrou vender tudo, uma expressão cujo significado não podemos atenuar. Não há sugestão aqui de se comprar a salvação, mas a idéia é que passar para debaixo da soberania de Deus significa a completa negação do eu (conforme 10.38,39; 16.25; Jo
A parábola da rede (13
A parábola do joio mostrou que este mundo dos homens é a expressão visível de forças invisíveis. Aqui, entretanto, a atividade visível do Reino é que está em consideração; observe que não são os líderes da igreja que fazem a separação, mas os anjos, como no caso do joio. os perversos: Provavelmente, quando usado acerca dos peixes (ruins), os ritualmente impuros; conforme Lv
Conclusão das parábolas (13
Um mestre da lei (escriba), no seu sentido neotestamentário, era alguém que conhecia tão bem o AT que se podia confiar nele para copiar e expor o AT — a conexão comum com os fariseus era de certa forma acidental; havia escribas entre os saduceus, e provavelmente havia alguns que não estavam ligados a partido algum. Jesus queria aqueles que se submetessem à disciplina de conhecer o Reino. Eles seriam capazes tanto de expor a revelação do AT (coisas velhas) quanto a do NT (coisas novas).
IV. 1. NARRATIVA: A SOMBRA DA CRUZ (13.53—17.23)
A rejeição de Jesus de Nazaré (13
V.comentário de Mc
Deveria estar claro que a rejeição descrita aqui (e em Marcos) é a segunda, subsequente à de Lucas. Os detalhes são bem diferentes. Se tomarmos estritamente o tempo verbal começou a ensinar o povo (edidasken, imperfeito) podemos obter o significado de que Jesus já estava lá por um breve período — a expressão em Marcos, “começou a ensinar”, é compatível com isso. Eles tinham de mostrar mais respeito por um mestre já conhecido com um grupo de discípulos do que tinham no início do seu ministério.
Moody
III. O Ministério de Jesus Cristo. 4:12 - 25:46.
A análise de Mateus do ministério de Cristo foi baseada sobre quatro áreas geográficas facilmente notáveis: Galiléia (Mt
9) Uma Série de Parábolas sobre o Reino. Mt
A primeira e extensa série de parábolas foi apresentada em um dos dias mais ocupados do ministério de Jesus. O registro de Mateus apresenta una lista de sete parábolas, e uma aplicação filial. Marcos registra quatro, inclusive uma que não se encontra em Mateus. Lucas registra três, não juntas. Duas das parábolas foram interpretadas por Jesus (O Semeador, O Joio) e a terceira parcialmente (A Rede); isto fornece um esquema para compreensão das outras.
5,6. Solo rochoso. Não um solo coberto de pedras, mas uma grande rocha coberta com uma fina camada de terra. As sementes ali lançadas brotariam rapidamente, pois o sol aqueceria rapidamente a fina crosta; mas por falta de raiz e umidade, a planta rapidamente queimou e secou-se.
10-17. Em resposta à pergunta dos discípulos, Jesus declara os motivos porque falava em parábolas.
13-15. O estado decaído de insensibilidade espiritual entre o povo foi encarado como cumprimento parcial (se cumpre a profecia) de Is
16,17. Os discípulos, que aceitaram o Messias, foram beneficiados com os privilégios desejados há muito pelos profetas e homens justos da economia do V.T. (conf. 1Pe
18-23. A interpretação que Jesus dá à parábola explica que o destino da Palavra nesta dispensação, humanamente falando, é devido à condição dos corações humanos.
20,21. A semente sobre o recife descreve o caso do ouvinte superficial, emocional (a recebe logo com alegria), cujo entusiasmo inicial fica completamente murcho sob o sol revigorante e necessário da angústia ou a perseguição.
24-30. O Joio. Para a interpretação veja Mt
25,26. Os homens dormiam. De noite; o momento mais provável para este trabalho perverso. Nem aqui nem na interpretação este detalhe é considerado uma negligência. Joio. Zizania, todos concordam que é joio (lolium temulentum), uma planta nociva, praticamente impossível de distinguir do trigo até que a espiga se desenvolva.
29,30. Tempo da ceifa. Quando as diferenças entre o trigo e o joio forem mais pronunciadas, e a separação puder ser feita economicamente pelos ceifeiros. Então o joio foi primeiro atado em molhos para ser queimado, e o trigo foi ajuntado.
31,32. O Grão da Mostarda. Esta parábola parece-se com as duas primeiras no seguinte: todas mencionam um homem, um campo e a semente. Consistentemente interpretadas, em cada uma delas o homem simboliza Cristo, o campo é o mundo, e a semente é a Palavra que fala de Cristo e seu reino.
Grão de mostarda. Seu tamanho diminuto é proverbial (conf. Mt
33-35. O Fermento. Embora alguns interpretem esta parábola e a precedente como sendo uma descrição da influência extensa do Evangelho, tais explicações violam o uso que Jesus fez desses símbolos em outros lugares, como também o significado das outras parábolas (por exemplo, O Joio) que mostram a existência do mal até o fim da dispensação.
34,35. Nesta ocasião Cristo falou publicamente (às multidões) só em linguagem simbólica, sem interpretação. Só aos discípulos ele explicou o simbolismo (Mt
36-43. A interpretação que Cristo dá à parábola do Joio. Para a própria parábola consulte Mt
38,39. O campo é o mundo. Não a Igreja. Filhos do reino. Como na explicação do Semeador, a semente é considerada aqui como tendo produzido plantas (Mt
40-43. Embora a remoção eficiente em estágio precoce fique provado ser impossível (v. 29), no fim anjos serão encarregados de colher o joio e o retirarão do seu reino. Assim o joio no mundo também é considerado existente dentro do reino sob um certo aspecto. Deve ser, portanto, na peculiar forma do Reino durante o interregno. A remoção final será feita pelos anjos na consumação do século – o fim da septuagésima semana de Daniel, e o tempo da segunda vinda de Cristo, quando Ele estabelecerá o seu glorioso reino (Mt
45,46. A Pérola. Esta parábola, parecida no seu desenvolvimento com a do Tesouro Escondido, costuma ser explicada da mesma maneira; mas essas explicações são vulneráveis diante de algumas das mesmas objeções. É consistente, entretanto, que se considere Cristo o negociante, que veio buscar homens e mulheres (boas pérolas) que lhe correspondessem e à sua mensagem. Finalmente deu a sua vida (tudo o que possuía) para comprar uma pérola de grande valor (1Co
47-50. A Rede. Uma parábola parecida com a do Joio, mas com ênfase diferente. Esta rede é a rede de arrastão que se costuma deixar na água por algum tempo. Representa o Evangelho, que foi enviado ao mundo (mar nas Escrituras costuma simbolizar muitas vezes as nações que não têm descanso. Lc
51-53. Conclusão das parábolas. Os discípulos, que receberam as parábolas e também os princípios de interpretação (conf. Mc
54-58. Visita a Nazaré. Mateus anexa este incidente para ilustrar de maneira tocante o desenvolvimento da oposição que tornou necessário o método das parábolas (Mt
56,57. Embora a mãe e os irmãos de Cristo tivessem se mudado para Cafarnaum (Mt
Dúvidas
PROBLEMA: Deus é apresentado na Bíblia como justo e imparcial (Rm
SOLUÇÃO: "Dar a quem tem e tirar de quem não tem" é uma palavra proverbial usada por Jesus nesse contexto que quer dizer que quando ele falou por meio de parábolas (Mt
PROBLEMA 1: Jesus disse que a semente de mostarda é "a menor de todas as sementes". Contudo, hoje sabemos que a semente de mostarda não é absolutamente a menor semente que existe. Alguns acham que Jesus estaria falando da semente de mostarda preta. Porém, ainda essa não é a menor de todas as sementes.
SOLUÇÃO 1: Jesus não estava se referindo a todas as sementes existentes no mundo, mas apenas àquelas que os fazendeiros palestinos de então semeavam em seus campos. Isso está claro pela frase: "que um homem tomou e plantou no seu campo". E é um fato que a semente de mostarda era a menor de todas as sementes que o fazendeiro judeu do primeiro século semeava em seu campo. Assim, não há contradição alguma entre a ciência e as Escrituras. O que Jesus disse era literalmente verdadeiro no contexto em que ele falou.
PROBLEMA 2: Alguns dizem que um pé de mostarda não pode crescer a ponto de poder aninhar pássaros, e muito menos chegar a se tornar uma árvore.
SOLUÇÃO 2: Isso não é verdade, porque é comprovado que alguns pés de mostarda crescem a ponto de se tornarem árvores com cerca de três metros de altura. É certo que com esse tamanho uma árvore tenha espaço suficiente para que aves se aninhem nela (Mt
PROBLEMA 1: Jesus disse que a semente de mostarda é "a menor de todas as sementes". Contudo, hoje sabemos que a semente de mostarda não é absolutamente a menor semente que existe. Alguns acham que Jesus estaria falando da semente de mostarda preta. Porém, ainda essa não é a menor de todas as sementes.
SOLUÇÃO 1: Jesus não estava se referindo a todas as sementes existentes no mundo, mas apenas àquelas que os fazendeiros palestinos de então semeavam em seus campos. Isso está claro pela frase: "que um homem tomou e plantou no seu campo". E é um fato que a semente de mostarda era a menor de todas as sementes que o fazendeiro judeu do primeiro século semeava em seu campo. Assim, não há contradição alguma entre a ciência e as Escrituras. O que Jesus disse era literalmente verdadeiro no contexto em que ele falou.
PROBLEMA 2: Alguns dizem que um pé de mostarda não pode crescer a ponto de poder aninhar pássaros, e muito menos chegar a se tornar uma árvore.
SOLUÇÃO 2: Isso não é verdade, porque é comprovado que alguns pés de mostarda crescem a ponto de se tornarem árvores com cerca de três metros de altura. É certo que com esse tamanho uma árvore tenha espaço suficiente para que aves se aninhem nela (Mt
PROBLEMA: Esse texto afirma categoricamente que "sem parábolas nada [Jesus] lhes dizia". Contudo, Jesus proferiu todo o Sermão do Monte (Mt
SOLUÇÃO: Há dois fatores a respeito desse ponto, que precisam ser considerados: um explícito e outro implícito. Primeiro, Mt
PROBLEMA: O Catolicismo Romano ensina que Maria sempre foi virgem, isto é, que ela nunca praticou uma relação sexual, mesmo depois que Jesus nasceu. Quando a Bíblia se refere então aos "irmãos e irmãs" de Jesus (Mt
SOLUÇÃO: É verdade que as palavras para irmão e irmã podem referir-se a um parente próximo. O sentido, porém, tem de ser determinado pelo contexto e por outros textos das Escrituras. E no caso dos irmãos e irmãs de Jesus, o contexto indica que se trata realmente dos meios-irmãos e meias-irmãs de Jesus. Primeiro, em parte alguma a Bíblia afirma a doutrina da perpétua virgindade de Maria. Tal como a doutrina católica de que Maria nunca pecou (veja os comentários de Lc
Segundo, quando o termo "irmãos e irmãs" é empregado em conjunto com "pai" ou "mãe", então o sentido não é o de primos e primas, mas sim de irmãos e irmãs mesmo (conforme Lc
Terceiro, há outras referências na Bíblia aos irmãos de Jesus. João nos informa de que "nem mesmo os seus irmãos criam nele" (Jo
Francis Davidson
Os mistérios (11). A palavra dá a idéia de segredos, que só os iniciados poderiam compreender. O vers. 12 anuncia um princípio do mundo espiritual. Cfr. o pai do pródigo que correu ao encontro do filho quando este regressou (Lc
A palavra do reino (19). A mensagem do evangelho. Se ofende (21). Cai na cilada de satanás. Os cuidados deste mundo (22). Refere-se às preocupações que os interesses mundanos quase sempre trazem. Dá fruto (23). Note-se mais uma vez que é preciso dar fruto para provar a realidade da fé (cfr. Mt
2. A PARÁBOLA DO GRÃO DE MOSTARDA (Mt
3. A PARÁBOLA DO FERMENTO (Mt
4. A EXPLICAÇÃO DA PARÁBOLA DO JOIO (Mt
5. AS PARÁBOLAS DO TESOURO ESCONDIDO E DA PÉROLA DE GRANDE VALOR (Mt
6. A PARÁBOLA DA REDE (Mt
7. FIM DO DISCURSO (Mt
John MacArthur
76. O Reino e do Evangelho — parte 1 (13
Naquele dia, Jesus saiu de casa, e "estava sentado à beira-mar. E grandes multidões se reuniram para Ele, para que Ele entrou num barco e sentou-se, e toda a multidão estava em pé na praia. E falou-lhes muitas coisas em parábolas, dizendo: "Eis que o semeador saiu a semear; e quando semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho, e vieram as aves e comeram-up E outra parte caiu em lugares pedregosos. , onde não havia muita terra, e logo nasceu, porque não tinha terra profunda Mas quando o sol tinha nascido, eles foram abrasados;. e porque não tinha raiz, secou-se E outra caiu entre os. espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram-los. E outra caiu em boa terra, e deu fruto, um a cem, outro a sessenta e outro a trinta. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. "
E os discípulos e disse-lhe: "Por que lhes falas em parábolas?" E ele, respondendo, disse-lhes: "Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes foi concedida. Para quem tem, para ele deve ser dado mais, e terá um abundância; mas quem não tem, até o que tem lhe será tirado dele Portanto eu lhes falo em parábolas;. porque enquanto vendo, não vêem, e, ouvindo, não ouvem, nem entendem E. seu caso a profecia de Isaías está sendo cumprida, que diz: "Você vai continuar a audiência, mas não vai entender, e você vai continuar a ver, mas não vai perceber, porque o coração deste povo tornou-se maçante, e com o seu orelhas eles dificilmente ouvir, e eles fecharam os olhos para que não vejam com os olhos, e ouça com os ouvidos, e entenda com o coração e retorno, e eu os cure. " Mas bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem Porque em verdade vos digo que, que muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não o viram;. E ouvir o que ouvis e não ouvi-lo (13
Parece não haver fim dos livros sendo escrito hoje sobre a missão da igreja. A partir de muitas fontes e de quase todos os ponto de vista possível, a igreja e sua missão no mundo estão sendo estudados, examinados, analisados, elogiou, culpou, exaltado, condenado, criticado, e escorada. Cada tipo de programa, o princípio, método e esquema está sendo aplicada para o seu funcionamento. Com grande visibilidade, a igreja está sendo discutido em todos os lugares da sala de volta para a sala de reuniões, da cozinha para a classe de seminário, e por pastores, teólogos leigos e até mesmo as pessoas do mundo.No entanto, com tudo o que estudo e preocupação, em alguns momentos de sua história tem mais da igreja sido menos certo sobre o que é, o que deveria ser, e que ele deve fazer.
Algumas verdades fundamentais para a compreensão da missão da igreja são encontrados no décimo terceiro capítulo do Evangelho de Mateus. O Senhor da igreja revela a natureza da igreja e as características espirituais do período de tempo, muitas vezes referida como a era da igreja. Neste capítulo maravilhosamente profético Jesus descreve o caráter da era entre Seus primeira ea segunda vinda.
Por Seu ensinamento autorizado e Seus milagres indiscutíveis nosso Senhor tinha no início de seu ministério provou ser tão esperado Messias e Rei de Israel. Ele tinha proferido julgamento sobre a nação e sobre os indivíduos por causa de sua incredulidade, e Ele tinha oferecido um convite para o reino e da família de Deus para qualquer um que nEle crêem.
Mas porque Israel havia rejeitado o seu Rei, Ele não iria estabelecer o reino terrestre. Durante séculos o povo judeu havia aguardado o seu Messias e Libertador eo reino sobre a terra Ele estabeleceria. Eles ansiava para os tempos de refrigério prometidos e restauração, para o trono de Davi para mais uma vez e para sempre ser estabelecido. Mas, quando o rei veio, Ele não agradá-los e eles rejeitaram e Seu reino. Que a maioria espiritualmente abençoada e iluminada de todas as gerações da humanidade virou as costas para o seu Rei, o Filho de Deus.
Em seu comentário sobre Mateus, Stanley Toussaint diz: "Não vendo a messianidade de Jesus em Suas palavras e obras, eles se separaram do fruto da árvore." Nenhuma das pessoas negado milagres de Jesus, ea maioria deles reconheceram que Ele realizou-los pelo poder de Deus. Apesar de reconhecer a fonte divina de milagres de Jesus, eles se recusaram a reconhecer que Ele próprio era que a Fonte divina. Os escribas e fariseus que Jesus carregadas com expulsão de demônios pelo poder de Satanás (0:
24) não representam a maioria das pessoas comuns. Mas mesmo aqueles que admirava Jesus e estavam admirados com o Seu poder não iria ligar as provas com a prova de que era claramente de Sua divindade e messiahahip.
As questões que vêm para o leitor atento são: "Se Jesus veio oferecer o reino de Israel e estabelecer e governá-lo como profetizado nas Escrituras, e que foi rejeitado, era o plano de Deus totalmente frustrado? Fez sua própria previsões falham em se tornar realidade ? O que, então, é a de ser o personagem da atualidade? O que é ser a natureza da mensagem e missão dos discípulos e de todos os crentes? E durante todo esse tempo, o que a resposta é de se esperar de pessoas? " São essas perguntas que os endereços de Jesus em Mateus 13, com uma série de oito parábolas a verdade subjacente era que o reino em seu cumprimento final seria adiada até que o tempo que Israel iria acreditar e receber seu Rei. Esse tempo será na segunda vinda de Cristo, quando Ele estabelecerá Seu reino terreno por mil anos. Deus não pode abandonar sua promessa, e em Sua graça Ele vai enviar o Seu Filho de novo para oferecer o reino. Naquele dia, o Senhor prometeu: "Eu derramarei sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém, o Espírito de graça e de súplicas, para que eles olharão para mim, a quem traspassaram; e eles vão chorar Para ele, como quem pranteia por um filho único, e chorarão amargamente por ele, como o choro amargo ao longo de um primeiro-nascido ... E isso vai acontecer no dia em que águas vivas fluirão de Jerusalém, metade dos —los para o mar oriental, ea outra metade para o mar ocidental, que será no verão, bem como no inverno E o Senhor será rei sobre toda a terra;. Naquele dia o Senhor será o único, e seu nome o único "Zc
Mas Zacarias não nos diz nada sobre o que aconteceria entre a perfuração de Israel do Messias e seu luto subseqüente sobre ele. O profeta nem sequer insinuar que um período tão intermediário ocorreria-embora já dura há quase 2.000 anos. Era um mistério até ser revelado aqui e mais plenamente em todo o Novo Testamento.
No final, "todo o Israel será salvo", declara Paulo; "Assim como está escrito:" O Libertador virá de Sião, Ele irá remover a impiedade de Jacó. " E 'esta é a minha aliança com eles, quando eu tirar os seus pecados "(Rom. 11: 26-27). Mas o dia do que o reino cumpriu teve de ser adiada, pois, quando o rei primeiro "veio para os Seus, ... aqueles que foram os seus não o receberam" Jo
Mas um interno reino foi estabelecido, porque "a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome" (Jo
O período entre a primeira ea segunda vinda de Cristo tem sido chamado de o parêntese, ínterim, o interregno, e muitas outras tais termos. É um período que não foi revelado no Antigo Testamento, o período ao qual Jesus se refere como "os mistérios do reino dos céus" (13:11). Esses mistérios serão discutidas a seguir como esse versículo é exposta. Nos oito parábolas do capítulo 13 e em suas explicações sobre eles, Jesus descreve o período de transição, o período que se iniciou com a Sua rejeição e crucificação e que continuou até o presente momento. A compreensão desse período foi essencial para os discípulos como eles partiram para evangelizar.
O Place: O Seashore
Naquele dia, Jesus saiu de casa, e estava sentado à beira-mar. E grandes multidões se reuniram para Ele, para que Ele entrou num barco e sentou-se, e toda a multidão estava em pé na praia. (13
Naquele dia, refere-se ao dia em que a mãe e os irmãos de Jesus vieram procurar por ele (12: 46-47), provavelmente para convencê-lo a parar a pregação e ensino que sabia que poderia custar-lhe a vida. Emque dia ele curou muitas pessoas de diversas doenças identificadas, explicou o verdadeiro caráter do Messias prometido, curados e purificados o endemoninhado cego e mudo, acusou os fariseus incrédulos de cometer o pecado imperdoável acusando-o de expulsar demônios pelo poder de Satanás , declarou que judeus incrédulos seria condenado por acreditar gentios no dia do juízo, e advertiu contra o perigo enganosa de reforma moral sem renascimento espiritual (12: 15-45).
Também é interessante notar que, durante o seu ministério antes, Jesus parecia passar mais tempo no interior, em casas e sinagogas. Quando Seu ministério avançou, no entanto, e ele estava cada vez mais rejeitado pelos judeus, ele passou mais tempo ministrando ao ar livre-à beira-mar e montanha e na zona rural, estradas e ruas.
Embora os líderes religiosos tinham rejeitado, Jesus manteve-se imensamente popular com as pessoas comuns, e grandes multidões ainda reunião com ele no fascínio para ouvi-lo falar e vê-Lo curar, e outros para serem curados se.
Talvez empurrado pela multidão até a beira da água e tentar colocar alguma distância entre as pessoas e mesmo a fim de enfrentar a multidão melhor, Jesus entrou num barco e sentou-se, e toda a multidão estava em pé na praia . O fato de que Ele sentou-se na forma típica rabínica era necessário por causa da movimentação do barco na água; e porque a praia inclinada acentuAdãoente para cima da água, as pessoas foram capazes de ver e ouvi-lo melhor, enquanto ele estava sentado no barco.
O plano: Para falar em parábolas
E falou-lhes muitas coisas em parábolas, (13: 3a)
Nesta ocasião, e na maioria das ocasiões futuras, Jesus falou-lhes muitas coisas [as multidões, v. 2] em parábolas , e só em parábolas (v. 34). Ele não explicou o seu significado para as multidões, mas apenas aos seus discípulos (vv 10-11, 18, 36;. Mc
Parabole ( parábola ) é uma palavra composta composta de uma forma do verbo Ballo (para jogar leigos, ou lugar) e o prefixo do Pará (significado ao lado de). A idéia é a de colocar, ou deitado, algo ao lado de outra coisa para fins de comparação. A verdade espiritual ou moral, muitas vezes ser expressa colocando-o ao lado de, por assim dizer, um exemplo físico que ele poderia mais facilmente compreendido. A, objeto ou prática observável comum foi usada para ilustrar uma verdade subjetiva ou princípio. Aquilo que era bem conhecido foi colocada ao lado aquilo que não era conhecido ou compreendido, a fim de explicá-lo. O conhecido elucidado o desconhecido. A parábola era uma forma comum de ensino judaico, eo termo é encontrado cerca de 45 vezes na Septuaginta, o Antigo Testamento grego.
Em seu ensino mais cedo, Jesus usou muitas analogias gráficos para ilustrar a verdade divina. Ele havia falado de crentes como sal e luz do mundo (13
Ensinar através de parábolas e outros meios figurativos é eficaz porque ajuda a tornar verdade abstrata mais concreto, mais interessante, mais fácil de lembrar e mais fácil de aplicar-se a vida. Quando a verdade é exteriorizada nas figuras de uma parábola, a internalização de significado moral e espiritual é muito mais fácil.
Na série de parábolas no capítulo 13, Jesus usa essas figuras familiares como o solo, sementes, aves, espinhos, pedras, sol, trigo, joio, semente de mostarda, o fermento, o tesouro escondido, e uma pérola.Mas nestes particulares parábolas -se a verdade é não deixou claro, porque a história básica diz nada, mas o relato literal, sem apresentar a verdade moral ou espiritual. Foi só aos discípulos que Jesus explicou o que o solo, as sementes, os espinhos, e as outras figuras representam. E uma inexplicável parábola era nada mais que um enigma impossível, cujo significado só poderia ser imaginado.
A parábola: O Semeador
dizendo: "Eis que o semeador saiu a semear; e quando semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho, e vieram as aves e comeram-up E outra parte caiu em lugares pedregosos, onde não havia muita terra;. e logo nasceu, porque não tinha terra profunda Mas quando o sol tinha nascido, eles foram abrasados;. e porque não tinha raiz, secou-se E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram-na. para fora. E outra caiu em boa terra, e deu fruto, um a cem, outro a sessenta e outro a trinta. Quem tem ouvidos, ouça. " (13: 3b-9)
Como Jesus contou a história do semeador , Seus ouvintes talvez poderia ter olhou em volta e viu um homem, na verdade, a semeadura de sementes. Em qualquer caso, a cena era familiar para eles, se eles eram agricultores ou não. Um homem com o seu saco de sementes pendurada no ombro quando ele saiu para semear era uma imagem comum e vívidas. Enquanto ele andava para cima e para baixo os sulcos de seu campo, ele semeou enquanto ele subia, atingindo várias vezes em sua bolsa para um punhado de sementes de lançar em ambos os lados.
Os vários tipos de terreno em que a semente poderiam cair em um campo também foram familiar. Quando a transmissão de sementes com a mão era impossível controlar com precisão onde toda a semente caiu, e algumas sementes foram obrigados a cair ao lado da estrada. Palestina, especialmente a região altamente produtiva Galiléia, foi atravessado por campos e estradas aqui refere-se principalmente ao estreito caminhos separados que um campo de um outro. Os agricultores usaram os caminhos para andar entre os campos, e os viajantes andou sobre eles enquanto eles iam de uma parte a outra do país. Foi ao longo de uma estrada através de uma tal grainfield que Jesus e seus discípulos estavam viajando um sábado como eles escolheram grão para comer (Mt
Alguns intérpretes insistem que nenhum presente reino dos céus de qualquer espécie pode existir porque o Rei está ausente. Mas o reinado de Davi sobre Israel, enquanto ele estava fugindo de seu filho rebelde Absalão é um exemplo clássico de um rei que tem plenos direitos e autoridade sobre o seu reino, enquanto temporariamente incapaz de exercer esse direito por causa de certas circunstâncias. Durante o período de usurpação, Davi é repetidamente referido como o Rei Davi, embora ele não foi capaz de se sentar no seu trono ou mesmo para viver em sua capital, Jerusalém (ver 2 Sam
Da mesma forma, Jesus Cristo, o Messias prometido do Antigo Testamento, agora governa nos corações de seu povo, embora seja fisicamente ausente da terra e governa-los de sua morada celestial através do Seu Espírito-enquanto o usurpador Satanás está temporariamente o governante espiritual deste mundo (Jo
O reino dos céus tem dois aspectos importantes, porém distintos. Em primeiro lugar é o reino universal, que inclui todas as coisas criadas em todo tempo e lugar. Deus é o Criador e Soberano absoluto do universo, e será eternamente. Nada existe ou acontece sem a Sua disposição divina ou permissão.
Davi lembra-nos que "O Senhor sentou-se como Rei com o dilúvio; sim, o Senhor se assenta como rei para sempre" (Sl
Desde o início da criação, Deus destinou a terra a ser governado por instrumentos humanos em seu nome. Depois de tudo o que havia sido criado, exceto o homem, "Deus disse:" Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre o gado e sobre todas as a terra, e sobre todos os répteis que rastejam sobre a terra "(Gn
Mesmo depois da queda, Deus manteve certo domínio sobre a terra através de mediadores humanos, e desde então cada pessoa que confiou nele tem sido um canal para expressar sua vontade e poder sobre a terra. Abel, Seth, Noé, Abraão, Sara, Isaque, Rebeca, Jacó, Raquel, José, Moisés, Davi, e inúmeros outros mediada regra do Senhor na terra. Através de indivíduos selecionados Deus deu a Sua Santa Palavra, que foi escrito para todos os homens de saber e obedecer. Nesse Palavra Ele revelou Sua natureza, Sua vontade, Seus padrões morais e espirituais para a humanidade, e Suas promessas de redenção e restauração. Ele chamou um povo especial, a nação de Israel, para ser "um reino de sacerdotes e uma nação santa" (Ex
Paulo diz: "Eles não são todos os israelitas que são descendentes de Israel, nem são todos filhos porque eles são descendentes de Abraão" (Rm
Os evangelhos falam freqüentemente dos doze discípulos, apóstolos ou-um grupo que incluía Judas, um traidor do descrente. Ao longo de sua história, a igreja visível sempre incluiu adeptos que não tenham confiança em Cristo e que, portanto, não pertencem a Ele e não fazem parte do seu corpo espiritual.
Mesmo durante o Milênio, quando Cristo perfeitamente e diretamente governa Seu reino na Terra, haverá cidadãos desleais do reino. É entre esses falsos assuntos que Satanás se reúnam seu exército rebelde em uma última tentativa inútil para derrotar Cristo (Ap
Reino universal de Deus sobre o céu ea terra não tem condições. Existir é estar nesse reino. Para estar em Sua reino mediador, no entanto, exige identidade intencional com Ele. Para o cidadão a identidade falsa é hipócrita e superficial. Para o verdadeiro cidadão a identidade é genuíno, baseando-se em arrependimento, fé em Cristo, e da nova vida que a fé nEle traz (Mc
Quando Cristo voltar corporais para a Terra, Seu governo indireta no reino mediador vai se tornar Seu governo direto no reino milenar e, em seguida, no reino eterno dos novos céus e nova terra.
O reino de Deus e da igreja são distintas em que o reino precedida da igreja e vai continuar eternamente depois que a igreja, como tal, deixou de existir. Mas, durante o presente período de mediadora, muitas vezes chamado de a era da igreja, o reino ea igreja são idênticos. Que a verdade é parte do mistério ", que em outras gerações não foi manifestado aos filhos dos homens, como agora tem sido revelado aos seus santos apóstolos e profetas, no Espírito, para ser mais específico, que os gentios são co-herdeiros, membros do corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho "Ef. 3: 5-6.
Expandindo a verdade de que suas parábolas foram dadas para revelar e esconder, Jesus continuou: Por que tem, ser-lhe á ainda dado, e terá em abundância; mas quem não tem, até aquilo que tem lhe será tirado dele .
Quem tem se refere àqueles que acreditam, aqueles que foram soberanamente dado o dom da vida eterna, recebido pela confiança em Jesus Cristo. Estes são os verdadeiros cidadãos do reino que receberam o rei. E quem aceita a salvação de Deus, que lhe deve mais ser dada . A pessoa que aceita a luz verdadeira (Jo
Todos os homens são ou progredindo ou regredindo espiritualmente. Nenhuma pessoa permanece estático em seu relacionamento com Deus. Quanto mais uma pessoa sabe e é fiel a Cristo, mais o seu Senhor é fiel para revelar a Sua verdade e poder. Quanto mais tempo uma pessoa rejeita o conhecimento de Deus que ele tem, seja muito ou pouco, menos da verdade de Deus, ele vai entender. Rejeição humana intencional leva a adivinhar rejeição judicial. Quando um homem diz que não para Deus, Deus diz que não a essa pessoa. Deus confirma homens em sua teimosia, e liga-los com suas próprias cadeias de incredulidade.
Para Ocultar
Portanto eu lhes falo em parábolas; porque enquanto vendo, não vêem, e, ouvindo, não ouvem, nem entendem. E no seu caso, a profecia de Isaías está sendo cumprida, que diz: "Você vai continuar a audiência, mas não vai entender, e você vai continuar a ver, mas não vai perceber, porque o coração deste povo tornou-se maçante, e com os ouvidos que ouvem mal, e eles fecharam os olhos para que não vejam com os olhos, e ouça com os ouvidos, e entenda com o coração e retorno, e eu os cure. " (13
Esses versos de Isaías
1) e a nação mergulhou em alguns de seus dias mais sombrios. Eles estavam à beira do cativeiro pela Babilônia como parte do juízo de Deus; mas eles se recusaram a voltar para Ele por misericórdia e ajuda.
As pessoas mantidas em audiência, mas eles fizeram não entendo; e eles continuaram em ver, mas eles fizeram não percebem , porque eles tinham intencionalmente fecharam os olhos e os ouvidos a Deus e se recusou a compreender com o coração e voltar a Ele para que Ele para curá-los . Porque eles escolheram ignorar Deus e Sua Palavra, Deus judicialmente as trancou-se em sua incredulidade para que eles temem o Seu julgamento.
O primeiro cumprimento da advertência de Isaías veio no julgamento do cativeiro babilônico, assim como o profeta prometido. A segunda realização, Jesus declarou, estava prestes a ser realizado como Israel mais uma vez virou as costas para o Senhor e enfrentou o julgamento de séculos de escuridão e desespero.
As parábolas de Jesus eram uma forma semelhante de julgamento sobre a descrença. Aqueles que não aceitaria a sua clara e simples ensinamentos, tais como os do Sermão da Montanha, não só não seria capaz de entender os Seus ensinamentos mais profundos, mas perderia o benefício do ensino e testemunho milagroso que tinha sido dado.
O dom de línguas na igreja primitiva era ainda uma outra forma de julgamento sobre os descrentes. Citando Is
Para Revelar
Mas bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem; e os vossos ouvidos, porque ouvem. Porque em verdade vos digo que, que muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não o viram; e ouvir o que ouvis e não o ouviram. (13
. Quando os homens optam por crer na Palavra e confiança em Sua graça de Deus, Ele dá-lhes a salvação e mais e mais verdade pela qual a andar e para adorar Bem-aventurados os vossos olhos , Jesus disse aos seus discípulos, porque vêem; e os vossos ouvidos, porque ouvem .
Os cristãos podem entender até mesmo as coisas profundas da Palavra de Deus, porque eles têm-los escrito no Novo Testamento e iluminada pelo Espírito Santo que habita (conforme 1 Cor. 2: 9-10). Quando Jesus terminou de explicar as parábolas aos seus discípulos e perguntou: "Você já entendeu todas essas coisas?" eles poderiam responder honestamente, "Yes" (Mt
Parte do ministério do Senhor era dar a compreensão da Sua Palavra para aqueles que confiaram nele. Em seu relato desta ocasião, Marcos diz que Jesus "foi explicando tudo em particular aos seus próprios discípulos" (04:34). Durante talvez Sua última aparição aos discípulos depois da ressurreição, Jesus "abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras" (Lc
Mesmo para os crentes deve haver iluminação divina, e que está prometido para todo cristão que busca a Palavra de Deus e conta com o Espírito Santo dentro de si (ver 1 Cor. 2: 9-16; 1Jo
77. O Reino e do Evangelho — Parte 2: A interpretação da parábola (13
Ouvi então a parábola do semeador. Quando alguém ouve a palavra do reino e não a entende, vem o Maligno e arrebata o que foi semeado no seu coração. Esta é a única em que foi semeado à beira do caminho. E aquele em que foi semeado nos lugares pedregosos, este é aquele que ouve a palavra, e logo a recebe com alegria; Ainda não tem raiz firme em si mesmo, mas é apenas temporária; e quando tribulação ou perseguição por causa da palavra, logo se escandaliza. E aquele em que foi semeado entre os espinhos, este é aquele que ouve a palavra, e a preocupação do mundo, ea sedução das riquezas sufocam a palavra, e ela fica infrutífera. E aquele em que foi semeado em boa terra, este é aquele que ouve a palavra ea entende; que dá fruto, e produz, um a cem, outro a sessenta e outro a trinta "(13
Em particular com os doze e alguns outros seguidores genuínos (v 10;. Mc
Jesus não aqui identificar o semeador , mas na parábola do joio e do trigo Ele diz: "O que semeia a boa semente é o Filho do Homem" (v. 37). No presente passagem Ele toma como certo que os discípulos compreender a identidade das sementes, o que é explicitado no relato de Lucas: "A semente é a palavra de Deus" (08:11; conforme Mc
Num sentido mais amplo, é claro, qualquer crente que prega ou testemunha o evangelho é um semeador que semeia de Cristo palavra em nome do seu Senhor. Por conseguinte, a parábola se aplica a qualquer verdadeira apresentação do evangelho.
O comentador do século XIX William Arnot escreveu de semeadores: "Como cada folha da floresta e cada ondulação no lago, que se recebe um raio de sol em seu peito, pode lançar o raio de sol de novo, e assim espalhar a luz ao redor; em como forma, todos, velhos ou jovens, que recebe a Cristo em seu coração pode e vai publicar com a sua vida e os lábios que abençoaram nome ".
O cristão mais fiel e dedicado não pode criar a palavra do reino mais do que um fazendeiro ou um cientista pode criar a semente mais simples. Assim como só Deus cria sementes que se reproduzem, só Deus cria a palavra do evangelho que traz a vida de Seu Filho para um crente. O trabalho de testemunhas de Cristo não é fabricar uma mensagem para criar uma semente sintética, ou para modificar a semente dada a eles, mas para semear a revelação de Deus, proclamando-lo exatamente como Ele lhe deu. O poder de uma nova vida espiritual está na palavra , assim como o poder de vida vegetal está na semente. As sementes da parábola são todos da mesma natureza, semeadas a partir do mesmo saco pela mesma semeador. As únicas variáveis são o que acontece com as sementes quando são semeados sobre os diferentes tipos de solo.
A Bíblia é a escrita da palavra , mas Jesus Cristo é o viver palavra que lhe dá vida. A Bíblia, por assim dizer, é a casca e Jesus é o kernel. "Examinais as Escrituras, porque você acha que neles você tem a vida eterna," Jesus disse a um grupo de líderes judeus incrédulos em Jerusalém; "E são elas que dão testemunho de mim" Jo
A parábola do semeador gira em torno de proclamar o evangelho salvador, anunciando a palavra sobre o rei e seu reino . Mas o ensinamento principal tem a ver com os solos do coração em que a verdade da palavra cai como é pregada. Jesus menciona quatro tipos de solo diferentes, sobre o qual a semente cai como se semeia, representando quatro tipos de corações que ouvir o evangelho.
Os próprios solos são basicamente os mesmos-terra que, dadas as condições adequadas, poderia apoiar o crescimento das culturas. Apesar de todo o coração humano é naturalmente pecador e hostil para com Deus (Rm
Jesus estava preparando os apóstolos, e cada outro proclamador do evangelho, para entender os quatro tipos básicos de ouvintes que eles poderiam esperar encontrar: o que não respondem, o superficial, o mundanas, eo receptivo.
O Unresponsive Ouvinte
Quando alguém ouve a palavra do reino e não a entende, vem o Maligno e arrebata o que foi semeado no seu coração. Esta é a única em que foi semeado à beira do caminho. (13:19)
O solo hard-embalados ao lado da estrada (v. 4) representa a pessoa que ouve a palavra do reino, e não a entende . A razão pela qual ele não entende não é devido a qualquer deficiência na mensagem, mas a sua própria dureza de coração. Ele é a pessoa muitas vezes referido no Antigo Testamento como de dura cerviz. Ele não se preocupa com as coisas de Deus, completamente indiferente a qualquer coisa espiritual. A palavra não faz nenhuma penetração em sua mente ou coração. Ele não dá o evangelho a menos consideração, pensando que fosse loucura total. Ele tem até continuamente e de forma consistente resistiu qualquer coisa que cheire a espiritualidade, que o solo do seu coração tornou-se batido para baixo até que ele é impermeável e insensível.
Porque não faz a penetração, a semente da Palavra de Deus está totalmente exposta ao inimigo da alma, e vem o Maligno e arrebata o que foi semeado no da pessoa coração . Sua falta de arrependimento ou de qualquer sentimento de culpa e vergonha isola-o de a ajuda de Deus e deixa-lo totalmente exposta ao ataque de Satanás. O coração dele nunca foi amaciado pelo remorso, nunca interrompida pela convicção do pecado, nunca cultivada pelo menor desejo de nada de bom, puro e santo.
Essa pessoa é o tolo que odeia a sabedoria ea instrução (Pv
O Superficial Ouvinte
E aquele em que foi semeado nos lugares pedregosos, este é aquele que ouve a palavra, e logo a recebe com alegria; Ainda não tem raiz firme em si mesmo, mas é apenas temporária, e quando tribulação ou perseguição por causa da palavra, logo se escandaliza. (13
O segundo pedaço de solo abrange invisíveis lugares rochosos e não tem profundidade. Este solo representa o homem que ouve a palavra, e logo a recebe com alegria . Por sua resposta rápida ao evangelho parece que ele tem esperado ansiosamente para ouvi-lo e não pode adotá-la em breve. Em contraste com a pessoa com a endurecido, sem resposta do coração, este homem oferece nenhuma resistência, mas manifesta excitação emocional na sua resposta à mensagem.
Às vezes aceitação superficial do evangelho é incentivada por evangelismo raso que estende as bênçãos da salvação, mas esconde a custos, como se arrepender do pecado, morrer para si mesmo, e afastando-se da velha vida. Quando as pessoas são incentivadas a caminhar pelo corredor, levantar a mão, ou assinar um cartão sem se confrontar com os pedidos completos de Cristo, eles estão em grande perigo de se tornar ainda mais a partir de Cristo do que eram antes de ouvirem a mensagem. Podem tornar-se isolado da verdadeira salvação por uma falsa profissão de fé.
Em qualquer caso, o convertido superficial aceita a mensagem da salvação com os braços abertos e é superado com alegria e entusiasmo. Ele não pode dizer o suficiente sobre o evangelho, o pregador, a igreja, eo Senhor. Ele está em uma alta emocional, em um estado de grande euforia. Ele está certo de que ele tenha encontrado a resposta para suas necessidades sentidas. Ele foi aceite com aqueles que acreditam e não posso esperar para contar a todos o novo significado, propósito e felicidade em sua vida.
Porque a sua resposta emocional ao evangelho é tão imediato e positivo, esse tipo de converter destaca-se acima maioria dos outros. Ele é muitas vezes mais vocal em falar sobre a sua experiência e pode até mesmo ser zelosos em freqüência à igreja, estudo da Bíblia e oração por um tempo.
Mas porque o solo do seu coração é superficial, não tem raiz em si mesmo firme . O evangelho pede uma reação positiva imediata, mas é temporário , e toda a mudança está na superfície, em vez de nas profundezas do seu coração. Seus sentimentos foram alteradas, mas não sua alma. Vivificante de Deus palavra não pode ter raiz, porque logo abaixo da superfície do seu coração é um rochoso base que é ainda mais difícil de penetrar do que o solo ao lado da estrada. Não há arrependimento, remorso sobre o pecado, não ao reconhecimento de perdição, não contrição, sem quebrantamento. E não há humildade, que é a primeira marca da verdadeira conversão (Mt
A apostasia vem imediatamente após a aflição e perseguição por causa da palavra , mas pode ser muitos anos antes que o teste severo vem. O crente superficial podem ser batizados, servir na igreja, e ao que parece funcionar como um membro do modelo por um longo tempo. Mas testes acabará por vir que irá expor sua falta de vida.
A aflição e perseguição Jesus está falando não tem a ver com as dificuldades comuns e problemas da vida, mas especificamente com os problemas que resultam por causa da palavra . Quando o custo do discipulado se torna demasiado elevada, essa pessoa cai e torna-se perdido para a igreja visível, assim como ele sempre foi perdido para o espiritual.
Cai fora é desde skandalizō , o que significa para causar a tropeçar ou cair e é o termo da qual nós temos escandalizar. Às vezes é traduzida com a idéia de causar ofensa, como na 5ersão Autorizada deste verso. Todos esses significados são apropriadas aqui, porque o Cristão superficial se escandaliza, ofendido, tropeça e cai quando sua fé é posta à prova (conforme Jo
Quando os amigos, família, colegas de escola, colegas de trabalho, ou empregadores começam a criticá-lo por sua fé ou pressioná-lo para comprometer ou até mesmo renunciar a ele, ele não consegue resistir. Ele se torna envergonho do evangelho e do que ele tinha tanta alegria proclamado como Senhor. Porque a sua profissão não tinha convicção ou sinceridade, ele nunca experimentou o novo nascimento ea nova vida que Cristo dá-e sua fé sham logo seca.
William Arnot, novamente, tem um comentário útil: "Se a lei de Deus nunca alugar o" coração de pedra "e fez" contrito ", isto é, machucado ele pequeno, você pode, por receber o Evangelho em alguma suavidade temporária, superficial de natureza, obter a sua religião de forma mais fácil e rápida do que outros que foram mais profundamente exercidas, mas você não pode, talvez, ser capaz de segurá-la tão rápido ou retê-lo tanto tempo ... Aquele que perseverar até o fim será salvo, mas quem que cai no meio deve não. "
Se a profissão de uma pessoa de Cristo não envolve uma profunda convicção de pecado, uma verdadeira sensação de perdição, um forte desejo para o Senhor para limpar e purificar, a fome e sede de justiça e amor a Sua Palavra, juntamente com uma vontade genuína sofrer por amor a Ele, não há nenhuma raiz de sua vida espiritual e será apenas uma questão de tempo antes de sua casa religiosa cai.
É encorajador, no entanto, que a mesma perseguição que faz a murchar crente falso fará com que o verdadeiro crente mais forte. "Todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" (2Tm 3:12); mas "depois de ter sofrido por um pouco de tempo", Pedro nos assegura, "o Deus de toda graça, que vos chamou à sua eterna glória em Cristo, Ele mesmo perfeito, confirmar, fortalecer e estabelecer você" 1Pe
A Mundana Ouvinte
E aquele em que foi semeado entre os espinhos, este é aquele que ouve a palavra, e a preocupação do mundo, ea sedução das riquezas sufocam a palavra, e ela fica infrutífera. (13:22)
O terceiro pedaço de solo está infestada de espinhos e representa o homem que ouve a palavra , mas que é muito mundano para que ela crie raízes e crescer em seu coração. Esta pessoa ouve a palavra do evangelho e pode fazer uma profissão símbolo de fé. Mas seu primeiro amor é para as coisas do mundo , e sua preocupação sobre ou preocupação com essas coisas o cega para a importância do Evangelho ou qualquer outra coisa espiritual e eterna. Ele ama as riquezas e vidas como se eles são a resposta para todas as suas necessidades e desejos. Ele é alheio a sua falsidade , a sua total incapacidade para satisfazer o coração ou trazer felicidade duradoura. Ele não percebe seu mundanismo enganando sufoca a palavra , porque a sua atenção está em suas riquezas, posses, prestígio, posição, e outras coisas domundo . Ele não é mesmo ciente de que ele perdeu o conhecimento da palavra ele já teve ou que sua vida espiritual é totalmente infrutífera -porque ele não tem interesse real em tais coisas.
Há poucas barreiras para o evangelho maior que o amor de riquezas e de o mundo em geral. Paulo adverte que "o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males, e alguns por anseio por ela se desviaram da fé e se atormentaram com muitos uma pontada" (1Tm
Há alguns anos, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos desenvolveram um tratamento do solo que contém 6 por cento de álcool etílico. Quando a solução é aplicada a um campo na quantidade adequada, supostamente faz com que todas as ervas daninhas para germinar e crescer vigorosamente. Uma vez que eles são cultivadas, as plantas daninhas podem ser removidos mecanicamente antes que eles tenham a oportunidade de desenvolver sementes. O campo torna-se virtualmente livre de ervas daninhas, por até cinco anos.
Isso é algo de uma imagem da verdadeira conversão. Limpeza de Cristo é completa e exaustiva. A pregação da lei de Deus faz florescer o pecado (conforme Rom. 7: 7-12), e na salvação Ele remove todas as ervas daninhas do pecado, a fim de limpar o campo do coração e prepará-lo para a semente pura de Sua Palavra. Pecado posterior requer limpeza subsequente; e que o pecado, também, quando confessou, também Cristo é "fiel e justo para perdoar" (1Jo
A única barreira para a salvação é a incredulidade, e qualquer um que esteja disposto a aceitar Jesus Cristo em seus termos é bom solo . Ele ouve a palavra do evangelho, porque Deus honra a sua humildade e abre seus ouvidos espirituais; e ele entende o evangelho porque Deus honra a sua fé e abre sua mente e seu coração espiritual.
Jesus falou sobre esse tipo de ouvinte, a fim de incentivar os seus discípulos e todos os outros crentes que testemunham em Seu nome. Apesar da dureza, superficialidade, e mundanismo da maioria dos corações humanos, há sempre aqueles que são um bom solo , em que o evangelho pode criar raízes e florescer. Haverá sempre pessoas a quem o Espírito preparou para receber a palavra com sincero, se rendeu corações.
A marca final do crente genuíno, o solo bom , é fruitbearing. Ele não só ouve e entende , mas também dá fruto . Spiritual fruta é o produto inevitável da vida espiritual.
O fruto espiritual de atitude é descrito por Paulo em Gálatas: "amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio" (5: 22-23). O crente verdadeiro também dá fruto do comportamento, que Paulo se refere como "o fruto da justiça, que vem por meio de Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus" (Fm
Como mencionado acima (sob v. 8), a relação de rendimento médio de grãos na Palestina foi inferior a oito para um. Por isso mesmo o menos produtivo trinta para um era quase quatro vezes a média. Não é que um crente produz cem, sessenta ou trinta vezes a quantidade de fruta que produz um incrédulo, porque um não crente pode produzir nenhum fruto espiritual. Jesus simplesmente usou esses números para representar a grande produtividade Ele dá à proclamação fiel da Sua Palavra. Esse é o ponto de toda a parábola: os verdadeiros crentes produzir frutos.
Para Suas testemunhas Jesus está dizendo: "Ide e pregai, e perceber que você vá que algumas pessoas vão rejeitar a sua mensagem sem rodeios. Porque eles querem ter nada a ver com Deus, Satanás não vai permitir que o evangelho de ter qualquer impacto sobre eles qualquer. Outros parece que vai aceitá-lo de bom grado, mas vai cair em breve distância, porque eles só teve uma experiência religiosa superficial e não nasceram de novo. Estes são os que vivem segundo a carne, cujas vidas são controladas pela emoção, sentimento e sentimento. Outros vão parecem aceitar o evangelho, enquanto segurando a velha vida e os seus caminhos, e sua fé também irá revelar vão e acabarão por desaparecer, como é sufocada pelo mundo, mas outros vão realmente acredito Na humildade eles vão confessar e arrepender-se de.. seus pecados, olhe a minha ajuda, e dar nova vida. Você saberá estes verdadeiros crentes dos outros pela evidência de frutos em suas vidas. "
Ele também está dizendo aos Seus testemunhas que não deve desanimar. Só Deus pode lavrar-se o coração que é duro e resistente. Em Sua soberana vontade Ele dá a profundidade coração superficial, ea purificação do coração desordenado. O Senhor garante que Seus fiéis irá produzir frutos, irá fazê-lo em abundância. É impossível para um semeador fiel da Palavra de falhar, porque o Senhor da messe não vai permitir isso. Então, nós antecipamos as respostas erradas e certas. Que visão maravilhosa útil para aqueles que semeiam!
O Senhor está ensinando o seu povo que qualquer um que pertence a Ele pode e deve ser uma testemunha para Ele. A responsabilidade de quem costura o evangelho em Seu nome não é produzir a semente, o solo, ou a fruta. Sua única responsabilidade é a de espalhar fielmente a semente tão longe e ampla como ele é capaz. Quando caem em boa terra, as sementes que um pouco de criança joga aqui e ali, como ele segue o seu pai através do campo irá produzir plantas frutíferas tão genuína e produtiva como as plantas pai experientes. E o cristão destreinado que espalha fielmente suas poucas sementes produzem uma colheita maior do que o crente mais instruído e experiente, que nunca incomoda a semear em tudo.
Para aqueles que estão considerando suas afirmações ou ter feito uma decisão superficial por Ele, Jesus dá um apelo para pensar sobre o tipo de solo que representa o seu coração. Se for hardpacked e abatidos pela negligência contínua de Deus, ou talvez até mesmo pela oposição consciente, Ele chama essa pessoa para permitir que o Seu Espírito para romper o solo e torná-lo receptivo à Sua Palavra. Se o solo do seu coração é rasa e superficial, Ele chama essa pessoa para permitir que o Espírito para remover a resistência rochosa que se encontra abaixo da superfície de sua aceitação aparente do evangelho e dar-lhe a verdadeira fé. Se o solo de seu coração está infestado com os cuidados de convivência e as preocupações do mundo, Ele pede que a pessoa a permitir que o Espírito purificá-lo de seu mundanismo e para recebê-Lo sem reservas ou lealdades concorrentes.
78. O Reino e do Mundo (13
Ele apresentou outra parábola para eles, dizendo: "O reino dos céus é semelhante a um homem que semeou boa semente no seu campo. Mas, enquanto os homens dormiam, veio o seu inimigo, semeou joio no meio do trigo, e foi embora. Mas quando o trigo brotou e deu espigas, o joio tornou-se evidente também. E os escravos do fazendeiro veio e disse-lhe: 'Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Como, então, ele tem o joio?' E ele disse-lhes: 'Um inimigo fez isso!' E os escravos disse-lhe: 'Você quer que nós, então, para ir e arrancá-lo?'Mas ele disse: 'Não, para que não, enquanto você está recolhendo o joio, você pode enraizar-se o trigo com ele permitir que tanto a crescer juntos até a colheita;. E no tempo da ceifa, direi aos ceifeiros: "Em primeiro lugar recolher o joio e atai-o em feixes para ser queimado; mas recolher o trigo no meu celeiro '".
Ele apresentou outra parábola para eles, dizendo: "O reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e semeou no seu campo; e este é menor do que todas as outras sementes; mas quando é adulta, é maior do que as plantas de jardim, e torna-se uma árvore, de modo que as aves do céu vêm e se aninham nos seus ramos. "
Outra parábola lhes: "O reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher tomou e escondeu em três bicadas de farinha, até ficar tudo levedado."
Todas estas coisas falou Jesus às multidões por parábolas, e Ele não falou com eles sem uma parábola, de modo que o que foi dito pelo profeta poderia ser cumprido, dizendo: "Eu vou abrir minha boca em parábolas; publicarei coisas ocultas desde a fundação do mundo ".
Então, Ele deixou as multidões, e entrou na casa. E os seus discípulos aproximaram-se dele, dizendo: "Explica-nos a parábola do joio do campo." E ele, respondendo, disse: "O que semeia a boa semente é o Filho do Homem, e o campo é o mundo; e como para a boa semente são os filhos do reino; o joio são os filhos do maligno; o inimigo que o semeou é o diabo, e a ceifa é o fim dos tempos, e os ceifeiros são os anjos Portanto, assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será no fim do. . a idade O Filho do Homem enviará os seus anjos, e eles retirarão do seu Reino todos os obstáculos, e aqueles que cometem a iniquidade, e lançá-los na fornalha de fogo; naquele lugar haverá choro e ranger de dentes. Então os justos brilharão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. " (13
No primeiro dos oito parábolas de Mateus 13, Jesus explicou os quatro tipos de respostas e três negativos e um positivo, que as pessoas fariam ao evangelho durante o formulário mistérios do reino dos céus que é a era da igreja, o período entre Seus primeira ea segunda vinda (vv. 3-8, 18-23), bem como através do Millennium. Na segunda parábola, o Senhor explica o que acontece com os incrédulos durante estes períodos do reino.
A parábola do joio e do trigo
Ele apresentou outra parábola para eles, dizendo: "O reino dos céus é semelhante a um homem que semeou boa semente no seu campo. Mas, enquanto os homens dormiam, veio o seu inimigo, semeou joio no meio do trigo, e foi embora. Mas quando o trigo brotou e deu espigas, o joio tornou-se evidente também. E os escravos do fazendeiro veio e disse-lhe: 'Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Como, então, ele tem o joio?' E ele disse-lhes: 'Um inimigo fez isso!' E os escravos disse-lhe: 'Você quer que nós, então, para ir e arrancá-lo?'Mas ele disse: 'Não, para que não, enquanto você está recolhendo o joio, você pode enraizar-se o trigo com ele permitir que tanto a crescer juntos até a colheita;. E no tempo da ceifa, direi aos ceifeiros: "Em primeiro lugar recolher o joio e atai-o em feixes para ser queimado; mas recolher o trigo no meu celeiro '"(13
Esta parábola também usa a figura de uma semente de semeadura agricultor no seu campo; mas aqui a ênfase não é sobre o que acontece com a boa semente (como na primeira parábola), mas sim sobre o que acontece com a má semente que veio o seu inimigo, e semeou a par da boa semente.
Esta boa semente é assumido a cair em solo fértil, criar raízes, e crescer em grão saudável e produtiva, identificado aqui como trigo . O homem que semeou a boa semente é o dono da terra (v. 27), que está plantando em seu campo .
A frase , enquanto os homens dormiam não implica negligência ou preguiça, mas simplesmente se refere à noite, quando o fazendeiro e seus homens estavam em casa dormindo e eram, portanto, alheio ao que se passava no campo recém-plantada. Enquanto eles dormiam, do agricultor inimigo veio e semeou joio no meio do trigo, e retirou-se .
Joio é de zizanion , uma variedade de joio erva daninha que se assemelha ao trigo e é quase impossível de distinguir dos que até o trigo amadurece e carrega grão . Devido a essa semelhança, semeando o joio no meio do trigo ... às vezes era feito nos tempos antigos, por maldade ou vingança por um inimigo que queria destruir ou pelo menos reduzir significativamente o valor da cultura de alguém. Foi um crime bastante comum para os romanos por ter tido uma lei específica contra ele.
Não foi até várias semanas mais tarde, quando o trigo brotou e espigas , que o joio tornou-se evidente também . Quando eles viram tantos joio no meio do trigo, os escravos do fazendeiro perguntou-lhe como isso poderia ter acontecido. Não era incomum, é claro, para algumas ervas daninhas, incluindo alguns joio , a crescer entre as boas plantas; mas a grande quantidade de joio neste campo tornou óbvio que sua colheita foi intencionalmente sabotado. O proprietário do terreno explicou o óbvio: Um inimigo fez isso!
Percebendo a gravidade do crime devastador, os escravos disse a seu mestre, Você quer que nós, então, para ir e arrancá-lo? Não , respondeu ele, com medo de que, enquanto você está recolhendo o joio, você pode enraizar-se o trigo com ele . Os escravos eram justamente preocupados, temendo o joio enfraqueceria e possivelmente arruinar completamente o trigo da colheita. Mas o lavrador experiente sabia que mais dano seria feito para a boa colheita, retirando as ervas daninhas naquele tempo do que por deixá-los sozinhos. Retirando o joio resultaria em torcendo muito do o trigo com ele . Por uma razão, as raízes das plantas teria se tornado estreitamente interligados, e mesmo que todos os bons e maus plantas poderiam ser distinguidos um do outro, arrancando o joio também arrancar alguns o detrigo . Não só isso, mas o trigo que foi plantado ou que germinaram mais tarde viria a amadurecer mais tarde, e alguns de trigo que ainda não havia produzido espigas seria confundido com o joio .
Permitir que tanto a crescer juntos até a colheita , o agricultor instruído, e no tempo da ceifa, direi aos ceifeiros: "Primeiro recolher o joio e atai-o em molhos para o queimar-se . Só no momento dacolheita poderia os bons e maus plantas ser distinguida com certeza. Os ceifeiros são mais experientes do que os escravos e foram qualificados para extirpar o joio e queimar -los. Depois que foi feito, eles iriam prosseguir com a colheita e recolher o trigo ao do proprietário do terreno celeiro , onde ele seria armazenado e protegida para uso futuro.
Duas parábolas sobre a influência
Ele apresentou outra parábola para eles, dizendo: "O reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e semeou no seu campo; e este é menor do que todas as outras sementes; mas quando é adulta, é maior do que as plantas de jardim, e torna-se uma árvore, de modo que as aves do céu vêm e se aninham nos seus ramos. "
Outra parábola lhes: "O reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher tomou e misturou com três bicadas de farinha, até ficar tudo levedado." (13
Depois de ouvir as parábolas do semeador e do joio e do trigo, os discípulos, sem dúvida, se perguntou como o reino de Cristo poderia sobreviver se tantas pessoas rejeitaram e foram então autorizados a permanecer na terra com contaminando influência. Como poderia o povo de Deus sobreviver, muito menos prosperar, em meio a tais circunstâncias desfavoráveis? Não seria o grande poder de Satanás e suas forças do mal, tanto demoníaca e humana, totalmente sobrecarregar e sufocar os poucos (conforme 7: 13-14) dos santos de Deus na terra?
Muito antes de ser preso, julgado e crucificação de Jesus, era evidente que os líderes judeus rejeitou suas alegações de messianismo. Ele também era óbvio que as multidões que elogiaram e seguiu-o não entendi a sua verdadeira natureza ou missão e foram apenas superficialmente atraída por ele. Seus verdadeiros discípulos eram um punhado contra toda a nação de Israel, para não mencionar o vasto e ímpio império romano e as regiões distantes. Em resposta a esta preocupação não dito, Jesus usou estas duas parábolas para enfatizar que as pequenas coisas podem ter efeitos de longo alcance.
Música ocidental é comumente composta de apenas doze notas-as sete notas básicas e seus cinco farelos / flats. Cada sinfonia, hino, canção de amor, oratório, e outra peça de música é composta de várias combinações e oitavas de essas mesmas poucas notas. Da mesma forma, cada poema, ensaio, romance, carta, e outra peça de literatura Inglês é composto por combinações dos mesmos vinte e seis letras.
Lord Kelvin, uma vez suspenso um grande pedaço de metal a partir de um cabo no seu laboratório. Ele então passou a wad-se pequenos pedaços de papel em bolas do tamanho de uma ervilha e sistematicamente jogá-los com o peso do metal. No início, o impacto quase imperceptível de papel batendo de metal parecia não ter efeito. Mas, eventualmente, o peso de aço estava balançando ritmicamente frente e para trás, devido à força cumulativa pacientemente aplicada contra ele.
De uma forma infinitamente mais dramática e importante, Deus iria demonstrar através da igreja como um punhado de crentes, totalmente fraco e inepto em si, seria em Seu poder virar o mundo de cabeça para baixo. O reino dos céus iria crescer e prosperar, apesar da oposição de Satanás e acabaria por permear e influenciar o mundo inteiro em nome de Jesus.
A parábola do grão de mostarda
Ele apresentou outra parábola para eles, dizendo: "O reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e semeou no seu campo; e este é menor do que todas as outras sementes; mas quando é adulta, é maior do que as plantas de jardim, e torna-se uma árvore, de modo que as aves do céu vêm e se aninham nos seus ramos. " (13
Nesta parábola , Jesus outra vez usa a figura de plantio e compara o reino dos céus a um grão de mostarda e seu crescimento em uma planta adulta.
Mustard tem sido uma erva amplamente utilizado em grande parte do mundo, e nos tempos modernos que encontrou valor comercial adicional na produção de filme. Surpreendentemente, anos atrás descobriu-se que vacas cuja alimentação foi suplementado com sementes de mostarda tinham desenvolvido ossos que uma qualidade superior para utilização na preparação dos compostos de prata utilizada no filme fotográfico.
Jesus 'referindo-se ao grão de mostarda como sendo menor do que todas as outras sementes tem sido muitas vezes citado como prova de que a Escritura é errante, de que Jesus era ou falível e cometeu um erro ou que Ele acomodados Seu ensinamento para a ignorância de seus ouvintes e conscientemente distorceu a verdade. Mas Ele não estava comparando esta semente para todas as outras sementes de existência, mas apenas para as sementes de plantas de jardim na Palestina. Muitas sementes, tais como as da orquídea selvagem, são muito menores do que a semente da planta da mostarda. Mas das muitas plantas cultivadas na época nos jardins e campos da Palestina, a planta da mostarda tem a menor das sementes, assim como Jesus disse.
Quando sperma ( semente ) é usada no Novo Testamento, em referência às plantas, é sempre usado de plantas agrícolas, aqueles intencionalmente cultivadas para alimentar. E dessas plantas , a mostarda tinha sementes que eram menores do que todas as outras sementes .
Dr. LH Shinners, diretora do herbário da Universidade Metodista do Sul, em Dallas e professor da Smithsonian Institution, declarou em uma conversa que
a semente de mostarda teria realmente sido o menor de entre aqueles que têm sido notado pelas pessoas na época de Cristo. As principais culturas (trigo, cevada, lentilhas e feijão) têm sementes muito maiores, como fazem outras plantas que poderiam ter sido presente como ervas daninhas e assim por diante. Existem várias ervas daninhas e flores silvestres pertencentes à mostarda, amaranto, quenopódio, ou famílias chickweed com sementes que são tão pequenos quanto ou menor do que a mostarda; mas eles não teria sido conhecido ou percebido pelos habitantes. Eles são selvagens e eles certamente não teria sido plantada como cultura ... A única planta de cultura moderna na existência com sementes menores do que a mostarda é o tabaco, e esta planta de origem americana não foi cultivado no velho mundo até o século XVI ou mais tarde.
Esta parábola é também criticado por supostamente exagerar o tamanho da planta da mostarda, referindo-se a ele como uma árvore , em que as aves do céu vêm e se aninham nos seus ramos . Muitas variedades de plantas da mostarda são bastante pequenos arbustos cujos ramos são demasiado frágil para aves para o ninho em. Mas a planta da mostarda da Palestina muitas vezes cresce a uma altura de doze ou quinze pés. Assim como Jesus disse, quando ela é adulta, é maior do que as plantas de jardim, e , a partir de um ponto de vista comparativo, torna-se uma árvore . Em certas épocas do ano os ramos se tornam rígidas o suficiente para suportar facilmente um ninho de pássaro.
Mas, mesmo que o onisciente Jesus estava falando literalmente e com precisão nesta parábola, Seu propósito era proverbial, não técnica ou científica. Devido ao seu tamanho minúsculo, a semente de mostarda era comumente usado no antigo Oriente Próximo para representar coisas que eram extremamente pequeno. Literatura judaica antiga contém referências a uma gota de sangue ou de um defeito em um animal que era do tamanho de um grão de mostarda. Para este dia árabes às vezes falam de fé pesando tão pouco quanto um grão de mostarda, da mesma maneira que Jesus fez (Mt
Se Jesus explicou esta parábola aos discípulos, não temos nenhum registro dele, e no contexto do Seu ensinamento sobre o reino não teria sido necessário. Seu significado era evidente. Como já mencionado, a idéia de uma pequena semente de mostarda crescendo em uma grande usina era proverbial, e os discípulos teriam imediatamente entendi o ponto de Jesus: o reino dos céus, mas agora é muito pequena e aparentemente insignificante, um dia iria se transformar em um grande corpo de crentes. Essa é a lição central desta parábola.
Durante o ministério terrestre de Jesus, o reino era quase imperceptível, tanto por causa de seus poucos cidadãos e porque era espiritual e invisível. Ele não veio "com os sinais que devem ser observados," Jesus explicou em outra ocasião; "Nem dirão: 'Olha, aqui está!' ou, "Não é!" Pois eis que o reino de Deus está no meio de vós "Lucas
Quando ele nasceu, Jesus foi colocado em uma manjedoura, no meio de vacas, ovelhas, cabras, burros e outros animais. A região da Judéia, em que ele nasceu, e da Galiléia, onde ele cresceu, foram remansos insignificantes do império romano. Na região da Galiléia, Nazaré estava entre as cidades-a menos promissores fato que levou Natanael para pedir a Filipe: "Pode vir alguma coisa boa de Nazaré?"(Jo
Mas o reino que começou muito pequeno um dia se tornaria muito grande. Embora os escritores do Antigo Testamento não estavam cientes de que o Messias viria a Terra duas vezes ou do reino intermediário que iria separar essas duas vindas, eles sabiam que, finalmente, o Senhor iria "regra de mar a mar, e desde o rio até os confins a terra "(Sl
Outra lição da parábola do grão de mostarda é que o reino dos céus será uma bênção para o resto do mundo. A árvore que cresce a partir da pequena semente de mostarda representa o reino dos céus, o que na época atual corresponde à igreja.
Alguns intérpretes têm sustentado que as aves do céu representam demônios ou outras forças do mal, como eles fazem na parábola do semeador (Mt
A figura de aves fazendo seus ninhos normalmente chama a atenção para aquilo que é positivo e útil. Assentamento carrega a idéia de proteção, segurança, refúgio e santuário, que a mãe pássaro prevê a sua jovem.
No sonho de Nabucodonosor, ele viu "uma árvore no meio da terra, e sua altura foi ótimo. A árvore cresceu grande e tornou-se forte, e sua altura chegava até o céu, e era visível para o fim de toda a terra. Sua folhagem era bonito eo seu fruto abundante, e havia nela sustento para todos. Os animais do campo achavam sombra debaixo dela, e as aves do céu faziam morada nos seus ramos, e todas as criaturas vivas se alimentava dele "(Dan. 4 : 10-12). Em sua interpretação da visão do rei Daniel explica que "a árvore que você viu ... é você, ó rei, porque você se tornou grande e cresceu forte, e sua majestade se tornou grande e chegou até o céu e seu domínio até a extremidade da terra (20 vv.,
22) ". Sob império babilônico Nabucodonosor tinha trazido avanço sem precedentes em quase todos os campos da atividade-agricultura, arquitetura, educação, artes, literatura, economia, e muitos outros. Apesar do custo em vidas e trabalho escravo, que tinha trouxe prosperidade para uma grande parte do mundo conhecido naquela época. Na visão do rei, os pássaros e animais que se beneficiaram da sombra e alimento da árvore foram as outras nações do mundo.
Em uma revelação de Ezequiel, o Senhor descreveu Assíria como "um cedro do Líbano, de ramos bonitos e sombra da floresta, e muito alto; e sua copa estava entre as nuvens As águas fez crescer, o abismo fê-lo alto ..... Portanto, sua altura era mais elevada do que todas as árvores do campo e seus ramos se tornaram muitos e seus ramos longos por causa de muitas águas, uma vez que espalhá-los. Todas as aves do céu aninhados em seus ramos, e sob seus ramos todos os animais o campo deu à luz, e todos os grandes povos viviam sob sua sombra "Ez. 31: 3-6.
Ambos Jesus e os discípulos estavam familiarizados com essas contas, e o paralelo com a parábola do grão de mostarda parece óbvia. O reino dos céus iria crescer a partir de minúsculos início a uma grandeárvore e acabaria por dar abrigo, proteção, e benefício para o mundo inteiro.
Quando os cristãos vivem em obediência ao Senhor, eles são uma bênção para aqueles que os rodeiam. Crentes individuais se tornar a fonte de bênção para as nações. E com todos os seus defeitos, as nações do mundo, que têm sido tão influenciado e que reconheceram a soberania de Deus e procuraram construir suas leis e os padrões de vida em Sua Palavra têm-se revelado uma bênção para o resto do mundo em matéria económica, jurídica , e as formas sociais e culturais, bem como espiritual e moral. É a partir dos ensinamentos das Escrituras, através do testemunho cristão que os altos níveis de educação, a justiça, a dignidade das mulheres, os direitos das crianças, a reforma das prisões, e incontáveis outras prestações sociais vieram. Sempre que o evangelho do reino de Deus é fielmente pregada e praticada, todos os benefícios mundo.
O que a igreja é a de que o mundo é um macrocosmo do que um cônjuge crente é um marido descrente ou esposa. Assim como o parceiro incrédulo é santificado por aquele que crê (1Co
A lição de Jesus é que, apesar da grande oposição, representada por três solos ruins e do joio, o Seu reino vai começar pequeno e se espalhou em poder e influência para se tornar vitorioso.
A parábola do fermento
Outra parábola lhes: "O reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher tomou e escondeu em três bicadas de farinha, até ficar tudo levedado." (13:33)
Como sempre, Jesus construiu a parábola das experiências comuns de seus ouvintes. Em todos os lares a mulher responsável por assar iria salvar um pedaço de massa fermentada de um lote subido apenas antes de ser cozido. Quando foi misturado o próximo lote de massa, ela pegou o pedaço salvos do lote anterior e escondeu -o na nova, a fim de que o seu fermento ou levedura, pode fermentar o novo lote de massa e torná-lo subir.
Três bicadas de refeição era o equivalente a cerca de um alqueire moderna. Mas um grande lote de massa tal não era incomum na maioria dos lares do dia, porque o pão era o principal item alimentar. Isso era aproximAdãoente a mesma quantidade de pão que Abraão perguntou Sara para assar para o Senhor e os dois visitantes angélicos (Gn
O primeiro ponto nesta parábola é que pequenas coisas podem ter grande influência, da mesma forma que um pequeno pedaço de massa fermentada pode permear um grande pedaço de massa de pão sem fermento para fazê-lo subir. O poder de o reino dos céus é grande, muito maior do que seu tamanho inicial e aparência sugere. A menor parte do reino que é colocado no mundo é a certeza de ter influência, porque contém o poder do próprio Espírito de Deus. A influência do reino é a influência do Rei, de Sua Palavra e de Seu povo fiel.
O segundo ponto da parábola é que a influência é positiva. Pão levedado foi sempre considerada mais saborosa e mais agradável do que ázimo. Para simbolizar a ruptura com sua antiga vida no Egito, Deus ordenou a Seu povo a comer pão sem fermento só durante a festa dos pães ázimos, que começou na noite de Páscoa. Eles não podiam sequer ter fermento de qualquer tipo na casa durante os sete dias da festa (Ex
Os rabinos antigos muitas vezes referida fermento de uma forma favorável. Um deles escreveu: "Grande é a paz, em que a paz é a terra como o fermento é para a massa." Quando uma menina judia era casado, sua mãe lhe daria um pequeno pedaço de massa fermentada de um lote apenas cozido antes do casamento. A partir desse dom de fermento a noiva iria cozer o pão para sua própria casa durante toda a sua vida de casada. Esse presente, simples como era, foi um dos mais queridos que a noiva recebeu, porque representava o amor e bem-aventurança do agregado familiar em que ela cresceu e que seria levado para a casa que ela estava prestes a estabelecer.
William Arnot escreve com perspicácia:
Corajosamente como uma Maio soberano, este professor aproveita um provérbio que era atual como um expoente de estratagemas bem sucedidos do adversário e carimba o metal com a imagem e inscrição do rei legítimo. O mal se espalha como fermento; você tremer diante de seu avanço furtivo e aperto implacável, mas tende bom ânimo, discípulos de Jesus, maior é o que é para você que todos os que estão contra você; a palavra da vida que foi escondido no mundo, escondido nos corações crentes, é também um fermento. A unção do Santo é mais sutil e penetrante e subjugar do que o pecado e Satanás. Onde abundou o pecado, a graça deve muito mais abundante.
Porque o fermento faz com que a fermentação, alguns intérpretes insistem que nas Escrituras, isto sempre significa que é mau e corruptora quando ele é usado em sentido figurado. Mas uma visão tão restritiva é arbitrária e, certamente, não se encaixa no presente texto. Jesus diz especificamente que o reino dos céus , o mais positivo de todas as influências que se possa imaginar, é como fermento . Para levar este fermento como representando o mal que permeia o reino é a torcer o significado óbvio e construção de palavras-se nos textos gregos ou ingleses. Esta interpretação também não caber desenvolvimento deste grupo de parábolas, em que este se assemelha a do grão de mostarda de Jesus. Ambos ilustrar o poder do reino de superar a resistência e oposição ilustrada nas parábolas do semeador e do joio e do trigo.
Mesmo quando o fermento é usado em relação a alguma coisa mal, como no aviso de Jesus sobre "o fermento dos fariseus, que é a hipocrisia" (Lc
Mas nenhuma analogia pode ser levada longe demais. Neste caso, Paulo usa fermento para ilustrar a descontinuidade que deveria ser evidente entre um não salvo e uma vida salva. A relação de fermento para o mal da vida antiga e sem fermento para a justiça da nova vida é incidental. O foco é a descontinuidade, assim como na parábola é sobre penetração e influência.
Ao seguir a história do Êxodo, torna-se claro que, após os sete dias de acesso restrito, os israelitas foram novamente autorizados a fazer pão levedado, embora não do egípcio fermento. Na Festa de Pentecostes, na verdade, o pão oferecido ao Senhor teve de ser "assado com fermento" (Lv
O termo fermento pode incidentalmente representar algo que é bom, mau, ou moralmente e espiritualmente neutra, dependendo de como ele é usado. Mas a analogia primário refere-se a influência penetrante, cuja característica mais óbvia e distintivo é de fermento.
A terceira lição desta parábola é que a influência positiva do reino vem de dentro. O fermento deve ser escondeu a fim de ter qualquer impacto. A idéia aqui não é a de se esconder para não ser visto, mas em vez de se esconder no sentido de penetrar profundamente, completamente permeando o mundo como fermento permeia completamente a massa. Os cristãos não estão a ser do mundo, mas devemos ser nomundo, porque essa é a única maneira que o evangelho pode atingir e afetar o mundo (João
Quando o reino dos céus é refletido fielmente na vida dos crentes, a sua influência no mundo é ao mesmo tempo abrangente e positiva. A vida de Cristo dentro dos crentes é fermento espiritual e moral do mundo. O cristão não tem que ser um líder nacional, um artista famoso; ou um esporte descobrir a influenciar o mundo para o seu Senhor. É o poder do reino de Deus dentro de um crente que faz o seu testemunho eficaz, e que é a influência sobre o mundo que os cristãos devem procurar ter.
Que o significado dessas duas parábolas ficou imediatamente claro aos discípulos é visto no fato de que depois eles não pedir a Jesus para explicá-los. Em vez disso, pediu-lhe para explicar a parábola do joio e do trigo (Mt
A cada semana, centenas de novas igrejas são iniciadas em todo o mundo. Na China-que ainda está fechada para o trabalho missionário, evangelismo evidente, e livre adoração-estima-se que há talvez 50 milhões ou mais cristãos! A maioria das pessoas do mundo têm as Escrituras impressas em sua própria língua, e mais e mais línguas são adicionados à lista a cada ano. Através da rádio e da literatura, muitos milhões estão sendo alcançados com o evangelho que nunca poderia pessoalmente ouvi-lo pregado ou ensinado.
Mas o evangelismo e outros trabalhos e testemunho da igreja muitas vezes parecem ter pouco efeito imediato ou perceptível. Mesmo com o grande crescimento e impacto da igreja no mundo de hoje, a partir da perspectiva humana do mundo parece estar a ganhar o concurso para as almas dos homens por uma grande lacuna. À medida que a igreja cresce em números, o mesmo acontece com a população mundial;e, por comparação, o povo de Deus ainda são um remanescente. Como milhares de novos convertidos são vencidas diariamente em alguns países, em outros, a Igreja está perdendo membros e influência.
Quanto mais razão que os discípulos têm de ser desencorajado e perplexo com as perspectivas do reino de Cristo na terra? O próprio Messias estava reunião diária cada vez mais oposição e recebendo mais e mais graves ameaças contra a sua vida. Os doze sabia que eles próprios eram totalmente despreparado para ganhar o mundo para o Senhor. Se o próprio Filho de Deus foi rejeitado e condenado à morte, o que poderia um punhado de seus fracos, seguidores insignificantes espera realizar depois que Ele tinha ido embora?
Mas o propósito de Jesus nestas duas parábolas, como em muitos outros ensinamentos, era garantir os apóstolos, a igreja primitiva, e todos os crentes de todos os tempos que, finalmente, o seu reino não só não iria falhar, mas poderiam prosperar e crescer. O cristianismo vai ganhar, o mal será destruído, e Jesus vai reinar. O próprio Cristo está construindo sua igreja, e os muito "portas do inferno [a própria morte] não se prevalecerão contra ela" Mt
Depois de contar as parábolas do grão de mostarda e fermento, Ele deixou as multidões, e fui de volta para dentro da casa onde ele estava hospedado (ver 13: 1). Assim que eles estavam todos lá dentro,os seus discípulos aproximaram-se dele, dizendo: "Explica-nos a parábola do joio do campo."
Embora eles não entenderam plenamente que parábola, o fato de que eles chamam a parábola do joio mostra que eles perceberam a grande ênfase foi nas joio em vez do trigo. A parábola era, obviamente, sobre o julgamento, e o joio obviamente representado incrédulos. A pergunta dos discípulos pode ter refletido a mesma atitude que a dos escravos no parable— "Você quer que nós, então, para ir e arrancá-lo?"(V. 28). Tiago e João demonstraram a sua atitude para com os incrédulos quando pediram permissão de Jesus "para comandar descer fogo do céu e consumir" os samaritanos que se recusou a recebê-lo (Lc
Todos os discípulos foram, sem dúvida, se perguntando por que os malvados joio seria permitida a coexistir com o bom trigo. Teve o latifundiário feito como os escravos sugeriu e teve todos os joio imediatamente sido puxado para fora e destruídos, os discípulos teriam facilmente compreendida. Mas como era, eles estavam perplexos com a reação do proprietário de terras, porque eles ainda não entenderam a grandeza da graça de Deus ou Seu plano de redenção para os períodos intermediários e milenares do reino antes de Cristo iria julgar o mundo.
Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem , Jesus começou, e o campo é o mundo . Os discípulos sabiam que por o Filho do Homem Jesus referiu a Si mesmo. Porque é focada em sua humildade e humanidade na encarnação, foi o título que mais comumente usado de Si mesmo. Ele lindamente identificado como Ele participou plenamente na vida humana como o Homem perfeito, o segundo Adão, e do representante sem pecado da raça humana. Foi também uma maré claramente entendido pelos judeus como referindo-se ao Messias (Lc
Quem semeia é Jesus Cristo, o Filho do Homem , e Ele está semeando em seu próprio campo , que é o mundo . É difícil entender por que tantos intérpretes afirmam que o campo nesta parábola representa a igreja, e que o ponto de Jesus é que os verdadeiros e falsos crentes, representada por joio e do trigo, vai existir juntos na igreja ao longo da presente época. O Senhor não poderia ter identificado o campo de forma mais explícita. É o mundo , não a igreja. Esta é uma imagem da Igreja no mundo, sem ser do mundo na igreja.
Embora Satanás está temporariamente o príncipe deste mundo , ainda pertence a Deus, que o criou e que um dia redimir e restaurá-lo. De Deus "a própria criação também será liberta da escravidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação geme e sofre as dores de parto, até ao presente" Rom. 8: 21-22.
Na parábola do semeador Jesus fala de a boa semente como "a palavra do reino" (13:19); mas aqui ele representa os filhos do reino , a quem o Senhor espalha por todo o mundo . O Senhor plantas Seu povo no mundo como suas testemunhas, para crescer e tornar-se plantas frutíferas da justiça. Os filhos do reino são fiéis ao Rei e refletir a Sua vontade e Seus padrões antes de um, corrupto, descrente perverso mundo . Os cristãos não são deixados no mundo por acidente, mas são colocados lá em missão divina de seu Senhor.
O joio , por outro lado, são os filhos do maligno , que é Satanás. Todos os seres humanos são ou filhos espirituais de Deus e filhos do reino através da fé em Seu Filho ou eles são espirituais filhos do maligno , simplesmente em virtude de sua natureza pecaminosa e incredulidade (Jo
Jesus não fazer o ponto nesta parábola, porque não caberia a analogia, mas todas as boas sementes foram uma vez o joio ; todos os filhos do reino uma vez foram os filhos do maligno. Para ir além do escopo desta parábola, enquanto ainda estiver usando algumas de suas figuras, pode-se dizer que o principal objectivo das "boas sementes" no mundo é fazer conversões de "joio", que eles também podem se tornar filhos do reino .
O inimigo que semeou o joio é o diabo , o maligno. Como é evidente a partir do texto do próprio parábola (ver v. 25), semeou aqui carrega a idéia de perfeição. Ao longo da história o joio ter ultrapassado o número de trigo por enormes percentagens; e algumas partes do mundo parecem estar totalmente semeado com a semente do que o inimigo .
A colheita representa o juízo de Deus no final da época , quando os ceifeiros , que são anjos , irá executar o julgamento sobre os incrédulos, assim como os ceifeiros humanos na parábola separou o joio , que foram então colhido e queimado no fogo .
Assim será no fim dos tempos , Jesus explica. Os discípulos foram, sem dúvida, pronto para meter a foice o joio incrédulos imediatamente, assim como escravos do dono foram preparados para fazer (v. 28). Isto foi revelado como a atitude de Tiago e João para com os samaritanos incrédulos quando eles disseram: "Senhor, que queres que nós ordenar que desça fogo do céu e os consuma?" (Lc
Na parábola nos é dito que "o trigo brotou e deu grãos, [e] o joio tornou-se evidente também" (v. 26). Jesus não elaborar sobre essa afirmação, mas à luz de suas outras explicações parábola, esse aspecto da parábola parece ensinar que mais verdadeiros crentes podem ser identificados pelo seu fruto espiritual e prático (em grão) e incrédulos por sua falta dela.
A única razão dada na parábola para não ter os escravos puxe o joio óbvias foi a de que, ao fazê-lo, eles podem "root-se o trigo com ele" (v. 29). Como observado acima, sob a discussão de que o verso, o dano poderia ser feito para alguma da boa colheita seja porque algumas plantas amadureceu tarde e poderia ser enganado por joio, porque eles ainda não têm grãos ou porque as raízes estavam tão misturados que algumas boas plantas seria arrancado com o joio.
Além do fato de que a era da igreja é para o evangelismo e não julgamento, os cristãos não estão qualificados para distinguir infalivelmente entre verdadeiros e falsos crentes. Toda vez que a igreja tem que se presume fazer que ele produziu um banho de sangue ímpios. Quando o imperador romano do século IV Constantino necessária qualquer pessoa a fazer uma profissão de fé em Cristo, sob pena de morte, ele conseguiu matar muitos crentes verdadeiros que se recusaram a submeter-se a sua marca espúria do cristianismo. Durante as Cruzadas da Idade Média, a brutalidade inacreditável foi cometido contra os não-cristãos, especialmente os muçulmanos e judeus, em nome do Príncipe da Paz. Durante as inquisições em reação à Reforma Protestante, incontáveis milhares de cristãos que não se submetem ao dogma e autoridade do catolicismo romano foram presos, torturados e executados.
Isso não não é a idade do juízo de Deus, e, certamente, de julgamento e execução pela igreja. Enquanto na terra, o próprio Senhor não levantaria um dedo contra seus inimigos. Para Judas, que traiu a Sua morte, Ele ofereceu o primeiro pedaço de pão na Última Ceia como um gesto de amor e um apelo final para a crença (Jo
A igreja é chamada para pregar e ensinar contra o pecado e toda a injustiça, mas, ao fazer isso, o seu objectivo não é julgar, mas para ganhar almas, não para punir, mas para converter os filhos do maligno em filhos do reino.
Em qualquer caso, o Senhor deixa claro que a separação do joio e do trigo, dos filhos do reino e os filhos do maligno, seria só no final da época . No entretanto, que existem lado a lado, respirando o mesmo ar, aproveitando a mesma luz do sol e da chuva, comer a mesma comida, freqüentando as mesmas escolas, trabalhando nas mesmas fábricas e escritórios, que vivem nos mesmos bairros, e às vezes participando da mesma igrejas.
Os anjos quem o Filho do Homem enviará os ... ajuntarão do seu reino todos os obstáculos, e aqueles que cometem a iniquidade, e lançá-los na fornalha de fogo . Toda a Terra é visto aqui como o Senhor reino , e verdadeiramente Ele é o legítimo monarca. Fora de seu mundo os anjos recolher todos os obstáculos filhos —o diabo que trabalham contra Deus e procuram levar muitos a cair no inferno eaqueles que cometem a ilegalidade por desobedecer a Palavra de Deus.
Quando Jesus voltar, Ele vai "vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e então recompensará a cada um segundo as suas obras" (Mt
Incêndio causa a maior dor que o homem conhece, e na fornalha de fogo no qual os pecadores são lançados representa o tormento insuportável do inferno, que é o destino de cada incrédulo. Este fogo do inferno é insaciável (Mc
O inferno não será um lugar, como alguns, brincando, imaginar, onde o ímpio vai continuar a fazer as suas coisas enquanto o piedoso fazer deles no céu. O inferno não terá amizades, sem comunhão, não camaradagem, nenhum conforto. Ele não vai mesmo ter os prazeres debochados em que o amor ímpio para deleitar-se na terra. Não haverá nenhum prazer no inferno de qualquer tipo ou tormento só de grau, "dia e noite para todo o sempre" Ap
Última palavra de explicação de Jesus é positivo, belo e esperançoso : Então os justos brilharão como o sol, no reino de seu Pai . Quando o Filho do Homem retorna com os seus anjos, eles não só perfeitamente separar o ímpio para o castigo eterno, mas também os justos para a bênção eterna. O Senhor "enviará os seus anjos com grande trombeta, e eles reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma extremidade do céu para o outro" (Mt
O Reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido no campo, que um homem achou e escondeu; e de gozo, vai, vende tudo o que tem, e compra aquele campo.
Mais uma vez, o reino dos céus é semelhante a um negociante que buscava boas pérolas, e em cima de encontrar uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo o que tinha e comprou-a. (13
No primeiro de quatro dos oito parábolas do reino em Mateus 13, Jesus se concentra em várias respostas dos homens para o reino de Deus, por sua coexistência presente com o reino de Satanás, e em seu poder e influência no mundo.
A questão básica que seria naturalmente surgiram na mente dos ouvintes de Jesus foi: "Como é que uma pessoa se tornar uma parte do reino de Deus?" "As pessoas estão simplesmente nasceu para ele, como eles nascem em cidadania do seu país?" Eles imaginaram. "Ou é como ser um judeu? Somos nós, como judeus, automaticamente cidadãos do reino porque somos descendentes de Abraão, ou devemos fazer outra coisa?"
Neste terceiro dístico de parábolas do Senhor ensina sobre apropriação de salvação e tornando-se um cidadão do reino de Deus e um membro de sua família.
A parábola do tesouro escondido
O reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido no campo, que um homem achou e escondeu; e de gozo, vai, vende tudo o que tem, e compra aquele campo. (13:44)
Como ele faz nas outras parábolas, Jesus constrói essa história simples em torno de uma experiência ou situação familiar para seus ouvintes. Poucos se houver, teria-se ter encontrado um tesouro; mas a prática de esconder objetos de valor no chão era comum. Como não havia bancos ou outros depositários públicos, a maioria das pessoas protegidas seus objetos de valor em um local secreto no chão. Quando eles precisavam de dinheiro ou decidiram vender ou trocar um pedaço de jóias, por exemplo, eles iriam para o lugar à noite, descobrir a caixa de jarra ou armazenamento, tirar o que foi desejado, e enterrá o resto.
Porque Palestina tinha sido um campo de batalha durante centenas de anos, as famílias muitas vezes até mesmo enterrar alimentos, roupas e vários objetos da casa para protegê-los de saques soldados inimigos. O historiador judeu Flávio Josefo famoso escreveu: "O ouro e da prata e do resto do mobiliário mais precioso que os judeus tinham e que os proprietários tesouro subterrâneo foi feito para suportar a sorte da guerra."
Ao longo dos anos, a terra da Palestina tornou-se um tesouro verdadeiro. Quando o proprietário do tesouro enterrado morreu ou foi fortemente expulsos da terra, às vezes deportado para uma terra estrangeira, como Assíria ou Babylon-o tesouro seria perdido para sempre a menos que alguém descobriu acidentalmente, como, ocasionalmente, aconteceu.
Sem dúvida que foi o destino do tesouro escondido no campo, que um homem achou e escondeu novamente. O homem pode ter tropeçado sobre parte do tesouro ou visto alguma dele sobressai acima do solo como ele passou a atravessar o campo. Ou ele pode ter sido um mercenário que, inadvertidamente, cavou-lo ao arar ou cultivar. Em qualquer caso, o campo não pertencia a ele, porque, a partir de gozo, vai, vende tudo o que tem, e compra aquele campo .
Muitos cristãos estão envergonhado por esta história, pensando que Jesus usou um ato antiético para ilustrar uma verdade espiritual. Parece-lhes que o homem foi obrigado a dizer o proprietário do camposobre o tesouro , já que era de sua propriedade e, portanto, por direito lhe pertencia.
O ponto da parábola não envolve a ética do que o homem fez, mas sim sua disposição de sacrificar tudo o que tinha, a fim de possuir o tesouro. Mas o que ele fez não era antiético e desonesto.
Em primeiro lugar, é óbvio que o tesouro não foi escondido pelo actual proprietário do campo e era desconhecida para ele. Caso contrário, ele teria recuperado antes que ele vendeu o campo. O homem que comprou o campo, obviamente, sabia o proprietário não estava ciente do tesouro ou ele não teria se ofereceu para comprar o campo, sabendo que o tesouro não seria incluído no negócio.
Em segundo lugar, a lei rabínica, desde que "se um homem encontra fruta ou dinheiro espalhado, pertence ao inventor." Se uma pessoa me deparei com dinheiro ou outros objetos de valor que foram obviamente perdidos e cujo dono foi morto ou desconhecido, o inventor tem o direito de manter o que foi encontrado.
Em terceiro lugar, a honestidade básica do homem é atestada pelo fato de que, se tivesse sido desonesto, ele simplesmente teria tomado o tesouro sem qualquer pensamento de comprar o campo. Mas ele nem sequer utilizar parte do tesouro para comprar o campo; ao contrário, ele vende tudo o que tem, e compra aquele campo .
A Parábola da Pérola de Grande Valor
Mais uma vez, o reino dos céus é semelhante a um negociante que buscava boas pérolas, e em cima de encontrar uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo o que tinha e comprou-a. (13
Um emporos ( comerciante ) foi um comerciante atacadista, cujo negócio era comprar e revender mercadoria. Ele iria viajar sobre o país, talvez para muitos países, à procura de itens para comprar e depois vender para um lucro. Este particular comerciante passou seu tempo buscando boas pérolas . Ele provavelmente fez visitas regulares às várias áreas costeiras onde as pérolas foram colhidos e regatearam com os mergulhadores ou seus empregadores sobre os preços. Mergulho para pérolas era extremamente perigoso, e muitos mergulhadores perderam a vida ou arruinado sua saúde em obter as ostras que continham as belas pedras preciosas. Esse fato, juntamente com a sua escassez e beleza natural, feito pérolas extremamente precioso.
Pérolas eram as gemas mais valorizadas no mundo antigo e muitas vezes foram comprados como investimentos, tanto quanto os diamantes são hoje. Sob a forma de pérolas , uma grande quantidade de riqueza pode ser mantido em um em pele de um enquanto viaja ou enterrado em um campo para a custódia, como era o tesouro da parábola anterior escondido espaço pequeno.
O Talmude judeu falou de pérolas como sendo além do preço, e alguns egípcios e romanos realizada a pérola com tanto pavor que eles adoraram. Adornando a cabeça com "ouro, ou pérolas," aparentemente, era uma prática comum entre as mulheres, judeus e gentios (veja 1Tm
Foi relatado que a esposa do imperador romano Calígula, muitas vezes usava uma vasta fortuna nas pérolas em seu cabelo e em suas orelhas, pescoço, pulsos e dedos. Cleópatra é dito ter possuído duas pérolas extremamente valiosos, cada um dos quais seria no valor de vários milhões de dólares no mercado de hoje. Quando um governante extravagante queria ostentar sua riqueza, ele às vezes dissolver uma pérola em vinagre e beber em seu vinho.
Quando o comerciante deparei com uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo o que tinha e comprou-a . Obviamente, o comerciante considerou que especial pérola ter sido vale mais do que todas as suas outras pérolas juntos, porque eles teriam sido incluídos na venda de tudo o que tinha .
Porque a ênfase dessas parábolas é apropriação pessoal do reino dos céus , a mensagem é, obviamente, um dos salvação. Neste contexto, o reino dos céus representa o conhecimento da salvação de Deus através da confiança em Seu Filho e todos os benefícios e glória que o relacionamento traz.
Lições da Parábolas
A partir das parábolas do tesouro escondido e da pérola de grande valor, podemos aprender, pelo menos, seis lições valiosas sobre o reino , e, portanto, sobre a salvação: ela tem de ser destinado, pessoalmente, não tem preço, não é visível superficialmente, é a fonte da verdadeira alegria, pode ser introduzido a partir de circunstâncias diferentes, e é feito pessoal por uma transação.
O reino deve ser Pessoalmente Apropriar
A verdade central dessas duas parábolas é que o reino dos céus tem de ser destinado pessoalmente. Não é obtida por herança natural, como uma pessoa se torna automaticamente um membro da raça de seus pais ou de um cidadão de seu país. Ambos parábolas centro em torno de um único indivíduo que sacrifica tudo o que tem, a fim de obter pessoalmente o que se tornou imensamente valioso para ele.
Todo ser humano está sob o domínio de Deus no sentido de que ele vive na Terra-que está sob o controle final do Senhor, apesar de poder temporário e limitado de Satanás sobre ele. E um incrédulo que se associa com os crentes podem se beneficiar de muitas bênçãos do reino por causa dessa associação. No entanto, apesar de um incrédulo pode assistir a uma igreja evangélica, apreciar a pregação bíblica, e ser uma professa e membro batizado de uma igreja, ele não é um cidadão do reino. Tais superficiais e não orig "filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores", onde "haverá choro e ranger de dentes" Mt
O Reino é Priceless
As parábolas expressar o valor da salvação através da idéia de que vale a pena vender tudo o que se possui, a fim de recebê-la.
Uma grande empresa de mineração de diamantes na África do Sul é especializada em mineração certas zonas costeiras, onde as pedras preciosas em bruto foram depositados abaixo alguns cerca de cinquenta metros de pedra, cascalho e areia. Depois de motores da terra gigantes remover as camadas de cobertura, o conglomerado de diamante-rolamento é dinamitado e, em seguida, escavado pela pressão da água hidráulica. Usando grandes escovas de nylon, os trabalhadores varrer todas as fendas e buracos para se certificar que nada está perdido. O conglomerado é batido então afrouxada, esmagado, lavado, e peneirada para descobrir todos os diamantes possível. Estima-se que cerca de 180 milhões de partes de terra são processadas para produzir uma parte de diamante.
Apesar de escrito pelo menos
"Certamente há uma mina de prata, e um lugar onde se refina o ouro .... Homem põe fim à escuridão, e até o limite mais distante ele procura a rocha em tristeza e profunda sombra. Ele afunda um eixo longe de habitação , esquecido pelo pé; eles pendurar e balançar para frente e para trás longe dos homens ... Suas rochas são a fonte de safiras, e seu pó contém ouro O caminho ave de rapina não sabe, nem tem o olho do falcão avistou-lo. ... Ele corta fora canais através das rochas, e seu olho vê nada precioso Ele barragens até as correntes de fluir;. e o que está escondido, ele traz para a luz ". (Jó
No imensurável valor do reino dos céus, o pregador escocês do século XIX Tomé Guthrie escreveu: "No sangue de Cristo para lavar as manchas mais escuras do pecado, na graça de Deus para purificar o coração foulest, em paz para acalmar a vida de roughest tempestades, na esperança de animar hora mais escura da culpa, em uma coragem que desafia a morte e desce calmamente para dentro do túmulo, em que o que torna o mais pobre rico e sem que os mais ricos são pobres, na verdade, o evangelho "tem tesouros maiores longe do leste ou oeste desdobrar, e suas recompensas mais preciosos são de todas as lojas de ouro '"(Tomé Guthrie, as parábolas [Londres: Alexander Strahan, 1866], p.213).
A bênção de ser um filho de Deus mediante a fé em Cristo é absolutamente impagável, mais valioso do que todas as posses do homem mais rico poderia adquirir. Não há absolutamente nada que se compare a ele em valor e beleza, porque é "uma herança que não se corrompe e imaculada e não vai desaparecer" (1Pe
"O homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus", Paulo nos diz; "Porque lhe são loucura, e ele não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente" (1Co
O valor total de uma pérola pode não ser evidente para a pessoa média, que pode admirar sua beleza ainda não ter conhecimento da sua pricelessness. Muitas pessoas têm de passar admiração por Jesus e do evangelho, mas são totalmente inconscientes do dom supremo e inestimável que poderia ser deles de pertencer a Ele. Eles vêem a pérola à vista, mas para os olhos do mundo que tem pouco valor. Jesus "foi a verdadeira luz que, vindo ao mundo, ilumina todo homem. Ele estava no mundo, eo mundo foi feito por ele, eo mundo não o conheceu. Ele veio para os Seus, e os que estavam a Sua Seus não O receberam "João
O Reino é a fonte da alegria verdadeira
Foi a partir de alegria que o homem vendeu tudo o que tinha para comprar o campo que realizou o tesouro inestimável. A alegria é um desejo básico de todo ser humano e é o desejo de que todos os outros, direta ou indiretamente servir. Nós gostamos de comer porque a comida traz alegria e satisfação para o nosso paladar e um sentimento bom e saúde para nossos corpos. O desejo de dinheiro é baseada principalmente na alegria esperamos encontrar nas coisas que o dinheiro pode comprar. Fama, poder, conhecimento, e todas as outras coisas que muito tempo depois são desejados para a alegria, espera-se que eles vão trazer. Mesmo o avarento, que parece amar o dinheiro para seu próprio bem, hordas seus bens para a alegria do açambarcamento traz. Algumas pessoas prosperam na miséria, porque eles encontrar alegria em sentir pena de si mesmos.
No entanto, todas essas alegrias são temporários e desapontante. A única alegria verdadeira e eterna é a alegria encontrada em Cristo e Seu reino, porque o homem foi criado por Deus para Si mesmo.Satisfação humana pode ser encontrada somente em provisão divina de Deus.
Depois que Jesus exortou os doze para permanecermos nEle e ter Suas palavras permanecerem em eles, para provar o seu verdadeiro discipulado por dar muito fruto, e guarda os seus mandamentos e assim permaneço no Seu amor, Ele disse: "Estas coisas vos tenho dito para vós, para que a minha alegria esteja em vós, ea vossa alegria seja completa "(João
O apóstolo João declara na abertura de sua primeira carta: "Estas coisas vos escrevemos, para que a nossa alegria seja completa" (1Jo
13) . A verdadeira alegria vem apenas na descoberta e apropriação de Cristo e Seu reino através da confiança nEle.
O Reino podem ser inscritos a partir de circunstâncias diferentes
O quinto princípio encontrados nestas duas parábolas é que uma pessoa pode entrar no reino de circunstâncias diferentes. Não há pré-requisito para abandonar o pecado e voltar-se para Cristo em fé. A pessoa não tem que se tornar mais alguma coisa antes que ele se torna um cristão, e ele pode vir de onde quer que esteja.
As duas parábolas são muito parecidos em que o personagem principal de cada um é um homem que descobre algo de extremo valor e sacrifícios tudo o que tem para comprá-lo. Mas as formas em que eles deparam seus preciosos tesouros são muito diferentes, quase em frente. Na primeira parábola, o homem se depara com o tesouro completamente por acidente. Tanto quanto nos é dito, ele não estava olhando para qualquer coisa e certamente não é um tesouro inestimável. Na segunda parábola, porém, o homem foi diligentemente procurando a mesma coisa que ele finalmente encontrou e comprou.
No curso de ir sobre seu negócio normal, de ganhar a vida, o primeiro homem estava trabalhando no campo ou talvez passando por ele em uma viagem. Encontrar um tesouro era a última coisa em sua mente.
De forma semelhante, muitas pessoas se deparar com o evangelho enquanto prosseguem as atividades do seu dia a dia, sem nenhuma expectativa ou preocupação para a salvação ou qualquer outra coisa espiritual. Embora extremamente ocupado com ganhar a vida, cuidar de uma família, recebendo uma educação, ou a construção de uma carreira, eles ouvem um sermão, ler um livro, ouvir uma fita, ou ter uma conversa que apresenta as reivindicações gracioso e promessas de Cristo. Pelo poder gracioso do Espírito eles reconhecem o valor inestimável da mensagem, e eles acreditam, são salvos, e herdar o reino.
Isso é o que aconteceu com Paulo. Sua experiência foi o único que foi um encontro dramático, impressionante, e sonoro com o Cristo ressuscitado e em que ele foi chamado para ser apóstolo. Mas ele não foi o único no fato de que confiar em Cristo como Senhor e Salvador não era sua intenção. Ele era, de fato, em meio a zelosamente perseguir aqueles que confiaram em Cristo. Nos quase dois milênios, desde então, milhões de pessoas foram condenadas e convertido pelo poder de Deus, enquanto no meio de uma vida de negar e opondo-Lo. Alguns vieram para a igreja ou para uma reunião evangelística para zombar o pregador ou ridicularizar o evangelho e deixou um filho do reino.
A mulher no poço perto de Sicar tinha chegado ali simplesmente para tirar água e ir sobre suas tarefas, mas ela encontrou a Fonte de água viva, foi para casa redimida, e levou muitos outros a redenção (João
Charles Spurgeon Hadden cresceu em um lar cristão, mas como um menino que ele freqüentava a igreja só porque era a coisa certa a fazer. Ele não era imoral ou rebelde, mas era basicamente satisfeito com a sua vida e não estava à procura de mais religião do que ele tinha. Uma manhã de Ano Novo, quando ele tinha 15 anos de idade, ele decidiu que ele deveria comparecer ao culto em sua igreja. Quando a neve e frio vento tornou-se demasiado forte para ele, ele abaixou-se em uma pequena montra tipo de igreja, tanto para sair do frio como qualquer coisa.
"Quando eu não podia ir mais longe", ele escreve sobre o evento: "Recusei um tribunal e chegou a uma pequena igreja Metodista Primitiva. O pregador que era para ter realizado o serviço nunca chegou lá porque ele foi detido pelo clima e, rapidamente, um dos policiais teve que ser antecipada para realizar o serviço com a congregação com cerca de quinze pessoas. O homem era realmente estúpido. Seu texto era: "Olhai para mim e sede salvos, todos os confins da terra. ' E ele só ficava repetindo isso porque ele não tinha mais nada a dizer ". Mas algo sobre Spurgeon chamou a atenção do homem, e ele disse: "Jovem, você olha muito miserável. E miserável na vida e na morte miserável você será se você não obedecer o meu texto." Ele então gritou: "Jovem, olhar para Jesus! Olha, olha, olha!" "Eu olhei", disse Spurgeon; "E, em seguida, e há a nuvem se foi ea escuridão revolvida e naquele momento eu vi o Filho".
Como Paulo, a mulher de Sicar, o mendigo, em Jerusalém, e inúmeros outros, Spurgeon estava procurando nada, mas achei tudo.
A segunda parábola, por outro lado, descreve um homem cujo negócio vida estava procurando a coisa que ele finalmente encontrou. Ele representa a busca a Deus, que por anos se parece em todos os lugares de significado e propósito na vida, tentando uma religião ou filosofia e depois outro. Ele não encontra nada que satisfaça, mas acredita que o verdadeiro caminho é lá fora, se ele só pode encontrá-lo, e ele nunca pára de procurar.
Essa foi a experiência do eunuco etíope quem o Espírito Santo levou Filipe interceptar no caminho para Gaza. O homem era um prosélito gentio que tinha ido a Jerusalém para adorar, e quando ele voltou para casa, ele estava lendo Isaías mas entendendo nada do que leu. Depois de toda a sua busca e estudo, ele ainda estava confuso e insatisfeito. Mas quando Filipe explicou que Isaías estava escrevendo sobre Cristo, o Salvador, o etíope acreditava imediatamente. Sua longa busca foi encerrada, e ele "seguiu o seu caminho regozijando" Atos
Outra gentio, Cornélio, também era um prosélito temente a Deus, que "deu muitas esmolas ao povo judeu, e orou a Deus para sempre." Deus honrou a sua sincera busca através do envio de Pedro para explicar o evangelho e levar ele e sua família para a salvação (Atos 10). Em termos semelhantes, o Gentil Lydia (Atos
Vários anos atrás eu conheci um casal frequentar nossa igreja que estavam celebrando seu quinquagésimo aniversário de casamento. O marido tinha sido cego por um número de anos, e eles estavam visitando a partir de um estado distante. Eles me disseram que tinham buscado a Deus todas as suas vidas casadas, tentando uma religião após o outro e, finalmente, acabar no culto Unity. Eles logo perceberam que a religião era tão vazio como suas vidas, e eles foram para casa de um serviço de um dia, em total desespero. Eles ligou o rádio e me deparei com uma das minhas transmissões. Depois de ouvir atentamente durante a primeira metade da mensagem, ambos se desfez em lágrimas e disseram uns aos outros: "Esta é a verdade do qual estive à procura de 50 anos. Na última vez que encontrou-o!"
Todos esses homens e mulheres estavam procurando pérolas espirituais e encontrou o que era impagável além de suas maiores esperanças.
O Reino é feito pessoal por uma Transação
Em ambas as parábolas o objeto de valor inestimável foi comprado à custa de cada posse o localizador de propriedade. Por essa razão, alguns cristãos se sentem desconfortáveis com estas parábolas, porque eles parecem ensinar que a salvação pode ser comprado. Mas do começo ao fim, a Escritura torna claro que a salvação é totalmente o dom gratuito de Deus. No entanto, interpretada da maneira correta, a salvação é comprado no sentido de que a pessoa que aceita a Jesus Cristo como Senhor e Salvador se rende tudo o que ele tem a Ele.
Em todas as parábolas, o terreno físico e é usado para ilustrar o espiritual e celestial. Nestas duas parábolas da operação económica de compra representa a transação espiritual de rendição. Há uma troca na salvação. O velho é trocada para o novo.
A passagem do Antigo Testamento familiar que fala da salvação como dom gratuito de Deus usa a expressão "vinde, comprai," duas vezes em um verso. "! Ho Todo aquele que tendes sede, vinde às águas", Isaías escreveu: "e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei Venha, comprar vinho e leite sem dinheiro e sem custo." (Is
Deve-se notar que essa entrega não é uma obra humana para ganhar a salvação, mas uma parte da obra salvífica de Deus operou na alma pelo Espírito Santo.
Vários outros homens que declararam sua intenção de seguir Jesus fez várias desculpas para não fazê-lo, provando sua falta de sinceridade, pela sua falta de vontade de fazer o que Jesus necessário. De um homem Ele exigiu o sacrifício de conforto juntando "o Filho do Homem [que] não tem onde reclinar a cabeça" (Mt
Devolução de bens, seja grande ou pequeno, presente ou futuro, não pode comprar a salvação. Eles não têm nenhum mérito espiritual e não são de nenhum valor para Deus. Rendição não é necessário, porque pode comprar qualquer coisa, mas porque é inevitável quando a salvação é verdadeiramente procurado. A salvação que não é desejado acima de tudo não é verdadeiramente desejada. A salvação não custa nada, no sentido de pagamento, mas tudo no sentido de rendição. "Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim não é digno de mim", disse Jesus, "e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz e siga-Me depois é não é digno de mim Quem acha a sua vida, perdê-la, e quem perder a sua vida por minha causa achá-la "(Mat. 10: 37-39).. Em outra ocasião, o Senhor disse: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me" (Mt
Falando de vir a Ele para a salvação, Jesus disse:
Para que um de vós, quando ele quer construir uma torre, não se senta primeiro a calcular o custo, para ver se tem com que a acabar? Caso contrário, quando ele estabeleceu uma base, e não a podendo acabar, todos os que observam que começam a zombar dele, dizendo: "Este homem começou a construir e não pôde acabar." Ou qual é o rei, quando ele sai ao encontro de outro rei na batalha, não se senta primeiro a consultar se ele é forte o suficiente com dez mil homens ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? Caso contrário, enquanto o outro ainda está longe, ele envia uma delegação e pede condições de paz. Assim, portanto, não um de vocês pode ser meu discípulo que não desistir de todos os seus bens próprios. (Lucas
Jesus não poderia ter feito mais clara a verdade de que a pessoa que não vai renunciar à sua antiga vida nunca vai ter o novo.
A maioria das pessoas que consideram a receber a Cristo como Salvador e Senhor não conscientemente inventário todo o seu material, social, e outros bens para ver se ele vale a pena sacrificar essas coisas para. Quando eles descobrem que o valor infinito da salvação, eles simplesmente ceder a Cristo. Seu foco não é sobre o que eles dão-se, mas no que eles recebem. Mas se a sua redenção é genuíno, suas vidas vão evidenciar uma vontade de entregar tudo o que está entre eles e fidelidade ao seu Senhor.
Alguns dos bens mais estimados dos homens são os seus pecados; e estes devem certamente ser entregue, porque é do pecado que Cristo nos salva. Ninguém pode vir a Cristo por parar seu roubo, amaldiçoando, a imoralidade, a mentira, ou uma dúzia de tais pecados. Mas o que realmente pertence a Ele vai muito para desistir esses pecados e todas as outras. Esta é a atitude ensinada por Jesus no Beatitudes-pobreza de espírito que reconhece a falência de todos os recursos humanos, lamentando sobre o pecado, a mansidão, na presença de Deus, e de fome e sede de justiça em troca de pecado e culpa.Soberana, a obra salvadora de Deus incorpora essa resposta.
Em sua carta à igreja em Filipos, Paulo narra suas muitas vantagens pessoais e realizações antes que ele foi salvo. Eu era "circuncidado ao oitavo dia", diz ele, "da nação de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à Lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à . justiça que há na Lei irrepreensível Mas tudo o que para mim era lucro ", ele continua a explicar:" Eu considerei perda por causa de Cristo "(Fl. 3: 5-7). Nenhum escritor do Novo Testamento mais firmemente defende a gratuidade da salvação do que Paulo. No entanto, ele atesta que, para vir a Cristo, ele contou como perda, isto é, ele voluntariamente se entregou tão inútil-tudo o que ele era e tinha. Como os homens que compraram o tesouro no campo ea pérola de grande valor, ele liquidou tudo o que tinha para o tesouro inestimável que tinha descoberto.
80. Julgamento e Proclamação (13
"Mais uma vez, o reino dos céus é semelhante a um elenco arrastão no mar, e recolhendo todo tipo de peixe, e quando ela estava cheia, eles puxaram-na até a praia, e eles se sentaram, e reuniu os peixes bons em recipientes, mas o mau eles jogaram fora isso, será no final da idade;. os anjos virão, e tirar os maus dentre os justos, e os lançarão na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes.
"Você entendeu todas essas coisas?" Eles disseram-lhe: "Sim". E disse-lhes: "Por isso, todo escriba que se tornou discípulo do reino dos céus é semelhante a um pai de família, que traz do seu tesouro coisas novas e velhas." (13
Os dois últimos dos oito parábolas sobre o reino encontradas em Mateus 13 ilustram a separação e julgamento dos incrédulos e da pregação e ensino dos ministros de Deus. O primeiro dá um aviso, eo segundo dá uma chamada a proclamar que a advertência a um mundo condenado.
A Parábola do Dragnet — Acórdão
"Mais uma vez, o reino dos céus é semelhante a um elenco arrastão no mar, e recolhendo todo tipo de peixe, e quando ela estava cheia, eles puxaram-na até a praia, e eles se sentaram, e reuniu os peixes bons em recipientes, mas o mau eles jogaram fora isso, será no final da idade;. os anjos virão, e tirar os maus dentre os justos, e os lançarão na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes. " (13
Nas parábolas anteriores Jesus ilustrou a natureza do reino, o poder ea influência do reino, ea apropriação pessoal do reino. Agora ele se concentra novamente (ver v. 42) no julgamento relacionado com o reino.
A parábola do arrastão é um aviso assustador sobre o que acontece com os ímpios, quando eles são separados dos justos nos últimos dias. Aqui Jesus dá um retrato vívido do julgamento, uma breve explicação sobre o princípio do julgamento, e uma séria advertência sobre o perigo do julgamento.
O Picture
"Mais uma vez, o reino dos céus é semelhante a um elenco arrastão no mar, e recolhendo todo tipo de peixe, e quando ela estava cheia, eles puxaram-na até a praia, e eles se sentaram, e reuniu os peixes bons em recipientes, mas a má jogavam fora. " (13
A atividade de Jesus usa para ilustrar o julgamento de Deus sobre os incrédulos era comum aos seus ouvintes. Foi especialmente familiar para aqueles que viviam perto do Mar da Galiléia, e mais especialmente para aqueles, incluindo vários dos discípulos, que eram pescadores.
No Mar da Galiléia foram empregados três métodos básicos de pesca, os quais ainda são usados até hoje. O primeiro foi com uma linha e anzol, que foi utilizada para a captura de um peixe de cada vez. Esse era o tipo de pesca que o Senhor Pedro encarregou de fazer quando precisava de dinheiro para pagar o imposto de duas dracmas (Matt. 17: 24-27).
Os outros dois tipos de redes de pesca envolvidos. Um líquido foi de um pequeno, one-man tarrafa chamado de amphiblēstron . Pedro e seu irmão André estavam se revezando exprimindo umamphiblēstron quando Jesus chamou-os a se tornarem "pescadores de homens" (Mt
Um segundo tipo de rede foi o Sagene ; um grande arrastão , ou seine, que exigia uma equipe de pescadores para operar e, por vezes coberto tanto quanto um quilômetro quadrado. Foi puxado em um círculo gigante ao redor do peixe, entre dois barcos em águas profundas ou por um barco quando se trabalha a partir da costa. Neste último caso, uma extremidade da rede estariam firmemente ancorados na costa, enquanto o outro foi preso ao barco, que faria um grande círculo para a água e voltar para o lugar de partida. Flutuadores foram ligados ao topo do líquido e pesos para a parte inferior, formando uma parede de líquido a partir da superfície para o fundo do lago.
Porque o líquido permitido nada escapar, todos os tipos de coisas, além dos peixes desejáveis foram capturados. Ele varreu tudo em seu caminho-ervas daninhas, objetos caiu ao mar a partir de barcos, todos os tipos de vida marinha, e todo tipo de peixe .
Quando a rede estava cheia , seria necessário um grande número de homens de várias horas apenas para arrastá-lo até a praia . Em seguida, eles se sentaram, e reuniu os peixes bons em recipientes, mas o ruim que eles jogaram fora . O peixe deve ser levada a um mercado distante seria colocado em recipientes com água para manter o peixe vivo, e aqueles que estavam a ser vendidos nas proximidades foram colocados em seco recipientes , geralmente cestas.
O Princípio
Por isso, será no final da idade; os anjos sairão, e separarão os maus dentre os justos, (13:49)
Jesus começa a sua interpretação da parábola, explicando que a separação do bem e do mal peixe representa o juízo de Deus no fim dos tempos . A parábola do joio e do trigo ilustra a coexistência de crentes e descrentes na sua forma actual do reino, e esta parábola ilustra a sua separação como a forma das mudanças do reino.
Em sua interpretação da parábola do joio e do trigo Jesus afirmou a mesma verdade Ele dá aqui: No final da época [sua] anjos sairão, e separarão os maus dentre os justos (conforme vv 39—. 41). Durante a era atual, que é a era da igreja, Deus permite descrença e injustiça. Mas a hora vem, em sua tolerância vai acabar e Seu julgamento começar. A primeira fase do julgamento será a separação dos maus dentre os justos , o joio no meio do trigo. O arrastão do juízo de Deus se move silenciosamente através do mar da humanidade e chama todos os homens para as margens da eternidade para a separação definitiva às suas últimas destiny-crentes para a vida eterna e os incrédulos à danação eterna.
Homens se mover dentro dessa rede como se fossem para sempre livre. Pode tocá-los de vez em quando, por assim dizer, assustando-os. Mas eles rapidamente nadar para longe, pensando terem escapado, não percebendo que eles estão completamente e inescapavelmente englobado no plano soberano de Deus. A web invisível do julgamento de Deus invade todo ser humano, assim como a do arrastão invade o peixe. A maioria dos homens não percebem o reino, e eles não vêem Deus trabalhando no mundo. Eles podem ser brevemente movida pela graça do evangelho ou assustado com a ameaça do juízo; mas logo voltar às suas velhas formas de pensar e de viver, ignorando as coisas da eternidade. Mas, quando o dia do homem é longo e Cristo voltar para estabelecer o Seu reino glorioso, então o julgamento virá.
Jesus não está dando uma descrição completa dos últimos dias, mas está se concentrando no julgamento dos incrédulos. Ele está falando de julgamento em geral, com foco especial em que é referido como o julgamento final no grande trono branco (Ap
Como já foi mencionado na interpretação do joio e do trigo parábola (v 41). E declarou em muitas outras passagens do Novo Testamento (por exemplo, Mt
Algumas pessoas se perguntam por que Jesus repetiu o ensinamento sobre a separação Angelicalal nesta parábola, quando é quase palavra por palavra o que ele tinha acabado de dizer, no final de Sua explicação do joio e do trigo (Mt
Mais e mais Jesus adverte sobre os horrores do inferno e defende com homens para evitá-lo, vindo a Ele para a salvação. Ele alertou que, assim como nos dias de Noé antes do dilúvio, as pessoas vão ser "comer e beber, ... casavam e davam-se em casamento .... Então haverá dois homens no campo; um será tomado, e outra será deixada Duas mulheres estarão moendo no moinho,. um será tomado, e outro será deixado "Mt
O Peril
e lançá-los na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes. (13:50)
Talvez nenhuma doutrina é mais difícil de aceitar emocionalmente do que a doutrina do inferno. No entanto, é muito clara e muito freqüentemente mencionados na Bíblia, quer negar ou ignorar. Jesus falou mais do inferno do que qualquer um dos profetas ou apóstolos fizeram, talvez a razão para que a sua terrível verdade seria quase impossível de aceitar, não tinha o próprio Filho de Deus absolutamente afirmou ele. Teve especial ênfase no ensino de Jesus desde o início até o final de seu ministério terreno. Ele disse mais sobre o inferno do que sobre o amor. Mais do que todos os outros professores da Bíblia combinadas, Ele advertiu os homens do inferno, prometendo há escapatória para aqueles que se recusaram a Sua oferta gracioso, amoroso de salvação.
No Sermão da Montanha sozinho, o Senhor dá várias advertências específicas e diretas sobre o inferno: "Quem dirá: 'Insensato', será culpado o suficiente para ir para o inferno de fogo" (Mt
Jesus declara que os malvados "filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores; naquele lugar ali haverá pranto e ranger de dentes" (Mt
Em segundo lugar, o inferno vai envolver o tormento do corpo e da alma. Nem a alma nem o corpo é aniquilado no momento da morte; nem nunca vai ser. Quando uma pessoa não salva morre, sua alma vai para fora da presença de Deus em tormento eterno. Na ressurreição de todos os mortos, os corpos dos não salvos serão ressuscitados, e esses corpos ressuscitados irá juntar-se a alma penada do inferno (Mt
Jesus falou do inferno como um lugar "onde o seu verme não morre" (Mc
Em terceiro lugar, os tormentos do inferno será experimentado em graus variados. Para todos no inferno o sofrimento será intensa e permanente, mas alguns vão experimentar tormento maior do que outros."Qualquer um que tenha anulado a lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas", diz o escritor de Hebreus. "Quanto maior castigo que você acha que ele será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?" (Heb. 10: 28-29). Aqueles que voluntariamente rejeitam Jesus Cristo e atropelar, por assim dizer, no sacrifício que Ele fez por eles com o seu próprio sangue receberá punição muito maior do que aqueles que tinham apenas a luz da Antiga Aliança. E no dia do julgamento será mais tolerável para as cidades pagãs de Tiro, Sidon, e Sodoma do que para as cidades judaicas de Corazim, Betsaida e Cafarnaum-que não só tinha a luz da Antiga Aliança, mas a oportunidade de ver e ouvir o Filho de Deus em pessoa, e para testemunhar Suas obras miraculosas (Mateus
Na parábola dos escravos que aguardavam o retorno de seu mestre a partir da festa de casamento, Jesus explica que "aquele servo que soube a vontade do seu senhor e não se preparar ou agir de acordo com sua vontade será punido com muitos açoites, mas o único que fez não sei, e atos cometidos dignas de açoites, receberá mas poucos "Lucas
"O inferno vai ter tais graus severos", escreve João Gerstner, "que um pecador, se ele capaz, daria o mundo inteiro, se os seus pecados poderia ser um a menos."
Em quarto lugar, o tormento do inferno será eterna. Nada será tão horrível sobre o inferno como a sua imensidão. Jesus usa a mesma palavra para descrever a duração do inferno como a duração do céu: "Estes irão para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna" (Mt
Embora Deus originalmente concebido inferno para o diabo e seus anjos caídos, os homens que optam por seguir o caminho de Satanás em vez de Deus também vai sofrer o destino de Satanás.
O grande escritor e pregador puritano João Bunyan descreve o inferno com seu costumeiro imagens vívidas:
[No inferno], não terás tu, mas uma empresa de almas condenadas com uma multidão incontável de demônios para manter a empresa com thee. Enquanto tu és neste mundo, o próprio pensamento do diabo aparece para te faz a tua carne a tremer e os teus cabelos pronto para ficar de pé sobre a tua cabeça. Mas oh, que queres fazer quando não só a suposição de o diabo aparece, mas a sociedade real de todos os demônios do inferno serei contigo-uivando, rugindo e gritando de maneira tão horrível que queres ser, mesmo no final do teu wit e pronto para ser executado completamente louco novamente por causa da angústia e tormento. Se depois de dez mil anos uma extremidade deve vir, haveria conforto. Mas aqui está a tua miséria: aqui tu deves ser para sempre. Quando vês que uma multidão incontável de demônios uivando tu és entre, tu acha que isso de novo, esta é a minha porção para sempre. Quando tu tens sido no inferno tantos milhares de anos, como há estrelas no firmamento ou cai no mar ou areia na praia, ainda tens de ficar ali para sempre. Oh, esta palavra-ever-how que vai atormentar a tua alma. ( Nova Enciclopédia de Prosa Ilustrações, ed Elon Foster [New York: T. Y Crowell, 1877]., p.450)
A parábola do dono da casa: Proclamação
"Você entendeu todas essas coisas?" Eles disseram-lhe: "Sim". E disse-lhes: "Por isso, todo escriba que se tornou discípulo do reino dos céus é semelhante a um pai de família, que traz do seu tesouro coisas novas e velhas." (13
Entendido vem de suniēmi , que tem o significado literal de trazer ou montar. "Você justamente colocar todas essas coisas juntas? " Jesus estava perguntando. " Você entendeu o que eu venho dizendo sobre o reino nessas parábolas? Você compreender a verdade de que a forma atual do reino vai continuar a ter o bem eo mal nisso? Você percebe que os crentes vão continuar a crescer em número e permear e influenciar o mundo? Você sabe que entrar no reino envolve o reconhecimento da inutilidade de tudo que uma pessoa tem para além da salvação em Jesus Cristo? Você vê que a separação final dos justos e ímpios é inexorável e inevitável, e que o destino de ambos é eterno-os justos para a vida eterna e os ímpios para o castigo eterno? "
Em resposta, os discípulos disseram-lhe: "Sim." Mas do que eles mais tarde disse e fez, sabemos que o seu entendimento estava longe de ser perfeito. Mas Jesus aceitou a sua resposta como verdadeira;caso contrário ele não teria dito a eles as palavras do versículo 52. No nível em que eles foram capazes de compreender, nesse momento, eles entendido .
Jesus instruiu os discípulos a "suplicar ao Senhor da messe que mande trabalhadores para a sua messe" (Mt
Com base na sua resposta afirmativa, então Jesus disse-lhes: "Por isso, todo escriba que se tornou discípulo do reino dos céus é semelhante a um pai de família . A grammateus ( escrivão ), literalmente, a que se refere a alguém que escreveu. Mas entre os judeus termo há muito realizada a conotação distinta de um homem que era um aprendiz, intérprete e professor da lei, Palavra revelada de Deus que hoje chamamos de Antigo Testamento. Embora os escribas e rabinos tinham acrescentado tanto tradição que subordinados e muitas vezes contradiziam verdadeira Palavra (Mt
Como resulta das parábolas do semeador, o trigo eo joio, e o arrastão, a mensagem do Evangelho não é simplesmente a oferta do céu, mas um aviso sobre o inferno. O que torna o evangelho como boanotícia é o seu poder para salvar os homens do indescritivelmente ruim destino para o qual cada pessoa sem Cristo é dirigida. A pessoa não tem que escolher o inferno para ir para lá. Ele só tem de recusar as reivindicações de Jesus Cristo, ou não fazer nada.
Embora não com o mesmo grau de autoridade, a carga de Jesus aos doze é dada a cada crente, e em particular para aqueles que Ele chamou para ensinar e pregar a Sua Palavra. É uma tremenda responsabilidade de avisar os incrédulos sobre o inferno e para oferecer-lhes o caminho de fuga através do nosso precioso Senhor. "Conhecendo o temor [ou terror] do Senhor", diz Paulo, "procuramos persuadir os homens" (2Co
No entanto, alguns que se chamam de lixo cristã, em nome do amor, para anunciar qualquer coisa que está com medo ou desconfortável. Li recentemente que o propósito de uma certa organização "cristã" de radiodifusão é "ser um bom vizinho a uma variedade de ouvintes." A declaração de política dada às empresas de radiodifusão em potencial inclui a instrução: "Quando você está preparando o seu programa para estas estações, por favor, evite usar o seguinte: a crítica de outras religiões e referências a conversão, os missionários, os crentes, descrentes, antiga aliança, nova aliança, igreja , a cruz, crucificação, Calvário, Cristo, o sangue de Cristo, salvação através de Cristo, a redenção por meio de Cristo, o Filho de Deus, Jeová ou a vida cristã. Essas pessoas que escutam estão com fome de palavras de conforto ", continua o comunicado. "Pedimos que a aderir a essas restrições para que a Palavra de Deus pode continuar a ir por diante. Por favor, ajude-nos a manter a nossa posição de trazer conforto para as pessoas que sofrem."
Como é trágico que uma organização dedicada a trazer conforto se recusa a sequer mencionar os elementos essenciais para a única mensagem que pode trazer a verdadeira paz e conforto para a alma perturbada! Seja qual for a mensagem de conforto seria deixado após o cumprimento das restrições dessa rede seria o falso conforto que condena as pessoas, deixando-lhes o conteúdo em seus pecados. Seja qual for a motivação tola para tal pensamento, ele não poderia ser o amor de Cristo que amou o mundo e as pessoas muito para não alertar sobre o perigo iminente e eterno, que enfrenta cada pessoa à parte Dele.
81. O Poder da incredulidade (13
E sucedeu que, quando Jesus, concluindo estas parábolas, se retirou dali. E, chegando à sua cidade natal ele começou a ensinar o povo na sinagoga, de modo que eles se tornaram surpreso, e disse: "Onde é que este homem esta sabedoria, e estes poderes milagrosos? Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria , e seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas? E suas irmãs, nem todos são eles a nós? Onde, então, esse homem obter todas essas coisas? " E eles se ofenderam com Ele. Mas Jesus disse-lhes: "Não há profeta sem honra senão na sua cidade natal, e em sua própria casa." E Ele não fez muitos milagres, por causa da incredulidade deles. (13
Embora Jesus continuou a ensinar muitas verdades adicionais e para reforçar e ilustrar os já ensinou, os oito parábolas de Mateus 13 marcar o fim da instrução básica dos discípulos. Como observado anteriormente, o uso de parábolas de Jesus foi principalmente em resposta a Sua rejeição pelos judeus. As mesmas histórias que esclareceu a verdade para Seus verdadeiros seguidores obscurecida verdade para aqueles que se recusaram a confiar nEle. "Todas estas coisas falou Jesus às multidões por parábolas, e Ele não falou com eles sem uma parábola," (Mt
Na medida em que a preparação dos discípulos estava em causa, os dois mais importantes parábolas de Mateus 13 foram as do semeador e do joio e do trigo. A história do semeador deixou claro que algumas pessoas acreditam que o evangelho, mas muitos não o faria; e os preparou para antecipar as quatro respostas básicas homens fariam ao evangelho. A história viva do joio e do trigo deixou claro que, para o presente período do reino de Cristo, os salvos e os perdidos que coexistem lado a lado. Os doze e todas as testemunhas seguintes de Cristo iria continuar o seu ministério em um momento de tanto crença e descrença e do bem e do mal.
Começando com 13:53 e continuando com a primeira parte do capítulo 16, Mateus registra oito incidentes na vida do Senhor, que correspondem a e demonstrar as verdades apresentadas nas duas parábolas que acabamos de mencionar.
O primeiro incidente envolveu a ofensa feita contra Jesus por sua cidade natal, Nazaré (13
O segundo incidente envolveu Herodes (14: 1-12), cujo coração também foi difícil, mas que rejeitaram o Senhor mais por indiferença do que o ódio.
O terceiro incidente teve duas partes e centrado em primeiro lugar na grande multidão que Jesus alimentou milagrosamente e, em seguida, em torno das pessoas de Genesaré (14: 13
O quarto incidente ocorreu entre as duas partes do terceiro envolvido e os doze discípulos, cuja "boa terra" foi evidenciado pela sua adoração Jesus depois que Ele andou sobre as águas e acalmou a tempestade (14: 22-33).
O quinto incidente envolveu os escribas e fariseus que tentaram encontrar uma desculpa para condenar Jesus (15: 1-20), e ilustra mais uma vez o chão duro e pedregoso de rejeição descrente.
O sexto incidente centrada na mulher cananéia que imediatamente confessou Jesus como Senhor e Ele implorou para entregar sua filha endemoninhada (15: 21-28). O solo de seu coração era macia e fértil, e a semente da Palavra criou raízes firmes.
O sétimo incidente envolveu os galileus que trouxeram seus doentes e aflitos para Jesus para a cura mas não fez nenhum compromisso genuíno (Mateus
O incidente oitava e última envolveu os fariseus e saduceus que procuraram testar e prender Jesus, pedindo um sinal especial (16: 1-4). O solo de seus corações era obviamente difícil.
Nestes oito contas não é exatamente a razão da crença para a descrença (um em cada quatro) encontrada na parábola do semeador. Pela maravilhosa sabedoria e disposição do Senhor, os Doze, através destes incidentes, testemunhou manifestações vivas dos princípios Ele tinha acabado de lhes ensinou sobre a resposta dos homens para o evangelho na época atual. Nestas situações, tanto o poder da crença e do poder da incredulidade são revelados.
O poder da crença testemunhado por toda a Escritura. Abraão creu em Deus e tornou-se o pai de uma grande nação e do povo escolhido de Deus. Israel creu em Deus e atravessou o Mar Vermelho em terra seca. Davi creu em Deus e foi habilitado para matar Golias. Naamã creu em Deus e foi curado de sua lepra. Daniel creu em Deus, e os leões não poderia prejudicá-lo. Um centurião romano creu em Deus, e seu servo foi curado. Dois cegos creu em Deus e recebeu a sua visão e sua salvação. Jairo creu em Deus, e sua filha foi trazido de volta à vida. O carcereiro de Filipos e sua família creu em Deus e recebeu a vida eterna. A lista poderia continuar e continuar.
Mas a lista de contas que mostram o poder da descrença também é longa. Adão e Eva deixaram de crer em Deus, e todo o mundo foi amaldiçoado. O mundo se recusou a acreditar aviso de Deus pregado através de Noé, e foi destruído no Dilúvio, com exceção de oito pessoas. Faraó se recusou a crer em Deus, e ele perdeu seu filho primogênito, todo o seu exército, e sua própria vida. Israel recusou-se a crer em Deus e vagado durante quarenta anos no deserto; e como um reino as pessoas novamente se recusou a acreditar e se espalharam por séculos entre as nações estrangeiras. Aaron se recusou a acreditar ordem de Deus sobre a adoração e levou o povo à idolatria, resultando na perda de 3.000 vidas. Moisés se recusou a crer em Deus, e isso lhe custou o privilégio de entrar na Terra Prometida. Nabucodonosor se recusou a crer em Deus e tornou-se uma besta sem sentido. Muitos pretensos discípulos recusou-se a acreditar que Deus, porque eles se sentiram ofendidos com o ensinamento de Cristo, e eles entraram para a eternidade sem esperança. O jovem rico se recusou a acreditar Deus, e perdido a vida eterna. A maioria dos escribas, fariseus e saduceus se recusou a acreditar em Deus e foram condenados ao tormento eterno do inferno. Embora ele viveu por três anos com Jesus, na presença da Verdade viva e Luz, Judas se recusou a acreditar em Deus e foi condenado ao inferno, o que Jesus disse foi o próprio lugar de Judas. Felix, Festo, Agripa e recusou-se a acreditar que Deus através do testemunho de Paulo, e eles se perderam para sempre.
Assim como a fé tem o poder de trazer o perdão dos pecados ea vida eterna, a incredulidade tem o poder de manter uma pessoa em seus pecados e sob a condenação do inferno eterno. Assim como crença tem o poder de trazer a felicidade eterna, alegria, paz, e glória na presença de Deus, a descrença tem o poder de trazer dor tristeza eterna, e angústia na ausência de Deus.
À medida que a parábola do semeador ilustra, a maior parte da resposta Jesus enfrentou e os discípulos teriam de enfrentar foi o de incredulidade. Se descrença vem do coração batido duramente pelo pecado, a partir do coração rochoso coberto por uma camada superficial de crença superficial, ou a partir do coração espinhoso cuja mundanismo sufoca a verdade do evangelho, toda incredulidade é uma questão de vontade. A incredulidade é uma escolha; é dizer não a Deus, a despeito das evidências.
Relato de Mateus sobre o primeiro incidente que ilustra a parábola do semeador é precedida por breve menção da partida de Jesus de Cafarnaum.
Deixando de Cafarnaum
E sucedeu que, quando Jesus, concluindo estas parábolas, se retirou dali. (13:53)
Jesus estivera ministrando e em torno de Cafarnaum por cerca de um ano, usando-a como sua base (veja 4:13
13) . Depois de Jesus ter terminado as parábolas sobre o reino, partiu dali .
Porque o Senhor havia passado mais tempo lá do que em qualquer outro lugar, até agora, em Seu ministério, Cafarnaum foi especialmente culpado por rejeitá-Lo. Mais cedo, Jesus teve scorchingly os repreendeu, dizendo: "E tu, Cafarnaum, não será elevada até o céu, você vai Você descerá para Hades;? Porque, se os milagres tinham ocorrido em Sodoma, que ocorreu em você, teria ela permanecido até o dia de hoje "11:23.
Jesus teve, de fato, pronunciou uma maldição em Cafarnaum, e quando partiu dali , desgraça daquela cidade era iminente. Jesus nunca fui lá novamente, exceto como Ele passou por ministrar em outros lugares. Ele tinha vindo para a cidade e demonstrou poder que só poderia ter sido de Deus. No entanto, as pessoas não teriam como Senhor. Muitos se maravilharam e alguns criticaram, mas poucos acreditavam. Agora oportunidade de Cafarnaum foi aprovada, e ela entrou em um declínio no esquecimento a partir do qual ela nunca se recuperou. Hoje a cidade é praticamente o mesmo em estado de ruína, sem casas ou pessoas-que era há alguns séculos depois de Jesus estava lá. Aparentemente, a cidade ea sinagoga desfrutou de um período de prosperidade mundana por um tempo, mas escavações arqueológicas indicam crescimento da influência pagã sobre os judeus lá. A última sinagoga construída em Cafarnaum, erguido sobre o piso de aquele onde Jesus ensinou, foi decorado com vários animais e figuras mitológicas. Tendo rejeitado o verdadeiro Deus, o povo estava à mercê dos falsos.
Voltando a Nazaré
E, chegando à sua cidade natal ele começou a ensinar o povo na sinagoga, de modo que eles se tornaram surpreso, e disse: "Onde é que este homem esta sabedoria, e estes poderes milagrosos? Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria ;? e seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas E suas irmãs, nem todos eles estão com a gente Onde, então, esse homem obter todas estas coisas "? E eles se ofenderam com Ele. Mas Jesus disse-lhes: "Não há profeta sem honra senão na sua cidade natal, e em sua própria casa." E Ele não fez muitos milagres, por causa da incredulidade deles. (13
Jesus ' cidade natal era Nazaré, onde José e Maria passou a viver depois de voltar do Egito com seu bebê Filho (2:23). Foi a Nazaré que Jesus voltou depois de Seu batismo e tentações (4: 12-13); e podemos aprender com Lucas que a resposta a Ele, em seguida, foi a mesma que foi nesta ocasião.
Lucas relata que, após as tentações do deserto ", Jesus voltou para a Galiléia no poder do Espírito; ... E Ele veio a Nazaré, onde fora criado, e como era seu costume, entrou na sinagoga no sábado e levantou-se para ler "Lc
Jesus tinha sido afastado apenas um curto tempo e ainda era uma figura familiar na sinagoga, onde era "Seu costume" para ser a cada sábado. A multidão reunida neste sábado em particular era essencialmente o mesmo que tinha sido por muitos anos; mas Jesus não era o mesmo. Durante o tempo de intervir Tinha começado seu ministério e de repente se tornar famoso, porque desde o início da sua obra a "notícia sobre Ele se espalhou por todo o distrito circundante, e ... [Ele] foi elogiado por todos" vv. 14b, 15b.
Depois que Jesus levantou-se e ler o texto messiânico familiar de Isaías
Sabendo que o elogio do povo foi baseada apenas em reconhecimento infiel de sua popularidade e poder, Jesus começou a expor seus motivos reais. Ele sabia que eles queriam que ele duplicar em Nazaré os milagres que Ele havia realizado em Cafarnaum. E Ele sabia que, se Ele cumpriu sua demanda ainda não aceitá-Lo como o Messias, porque "nenhum profeta é bem-vinda em sua cidade natal." Em mais repreensão da sua hipocrisia e falta de fé, Ele lembrou que, nos dias de Elias, Deus lhe havia cerrado a chuva em Israel por três anos e meio e causou uma grande fome. Durante esse tempo, o Senhor usou de misericórdia para nenhuma das muitas viúvas em Israel sofrimento, mas mostrou grande compaixão de uma viúva de Sarepta Gentil. Ele também lembrou que, durante o tempo de Eliseu, Deus purificou não há leprosos em Israel, mas fez limpar a lepra da Gentil Naaman da Síria (vv. 23-27). Eles não poderiam ter perdido poderoso, ponto repreender Jesus de que um gentio crer é mais precioso para Deus do que um judeu descrente.
Quando Jesus deixou claro que Ele entendeu seus motivos perversos e não se curva ao seu coração duro desejo provincial de ter sua própria exibição de milagres ", todos na sinagoga estavam cheios de raiva, ouvindo eles estas coisas"; E levantaram-se e lançaram-no fora da cidade, eo levaram até ao cume do monte em que a cidade tinha sido construída, a fim de jogá-lo para baixo do penhasco "(vv. 28-29). Em sua tentativa de matar Jesus, sua personagem do mal e incredulidade tornou-se aparente. Eles queriam entretenimento por Jesus e de benefícios para si próprios a partir do milagreiro, não a convicção do pecado e uma mensagem de salvação por Jesus, o Messias.
A partir da segunda Jesus ', e semelhante, o encontro com sua ex-vizinhos de Nazaré podemos aprender quatro verdades importantes sobre a incredulidade: borra o óbvio, acumula as irrelevantes, persianas para a verdade, e bloqueia o sobrenatural.
Incredulidade Mancha o Obvious
E, chegando à sua cidade natal ele começou a ensinar o povo na sinagoga, de modo que eles se tornaram surpreso, e disse: "Onde é que este homem esta sabedoria, e estes poderes milagrosos?" (13:54)
As pessoas na sinagoga em Jesus ' cidade natal de Nazaré imediatamente o reconheceu como a pessoa que tinha conhecido como um menino e jovem. Eles também se lembrou de que menos de um ano antes, ele havia feito milagres em outras regiões da Galiléia, os havia impressionado com a sua grande sabedoria, e tinha por isso irritou-los, expondo sua hipocrisia e incredulidade que eles tentaram jogá-lo para o precipício à Sua morte . Logo ficou evidente nesta viagem a Nazaré que a sua atitude básica sobre ele não tinha mudado. Eles ainda estavam surpreendeu na Sua sabedoria e Seus poderes miraculosos , e eles ainda se recusou a reconhecer o óbvio, pedindo novamente, Onde, então, obteve este homem todas essas coisas?
Como poderia o povo para o segundo tempo, rejeitar Jesus como o Messias, quando era tão óbvio que essas coisas , em que eles se admiravam, só poderia ter vindo pelo poder de Deus? Em menos de um ano, ele havia demonstrado profunda sabedoria e autoridade além de qualquer coisa as pessoas que nunca tinha presenciado, ou sequer ouvido falar. Ele ensinou profundamente sobre praticamente todos os assuntos relacionados com a vida ea morte, tempo e eternidade, a verdade ea mentira, a justiça eo pecado, Deus e homem, o céu eo inferno. Ele ensinou sobre regeneração, adoração, evangelismo, o pecado, a salvação, a moralidade, o divórcio, assassinato, serviço, servidão, orgulho, ódio, amor, raiva, ciúme, a hipocrisia, a oração, o jejum, a verdadeira e falsa doutrina, verdadeiros e falsos mestres, o Sábado, a lei, o discipulado, a graça, a blasfêmia, sinais e maravilhas, o arrependimento, a humildade, a morrer para si mesmo, a obediência a Deus, e inúmeros outros assuntos. Ele ensinou a verdade sobre tudo o que pertencia a vida espiritual e santidade (conforme 2Pe
Além de ensinar com grande sabedoria, Jesus tinha mostrado poder sobrenatural que todos, mas banido enfermidades e doenças da Palestina e tinha realizado milagres da natureza que surpreendeu os céticos mais empedernidos. No mínimo, ele deveria ter ficado claro que Jesus era um profeta de Deus inigualável por qualquer um era do Antigo Testamento. Como poderia o povo não acreditam que Jesus era de Deus, quando apenas poder e sabedoria divina poderia explicar a grandeza do que Ele disse e fez?
Quando Nicodemos foi ter com Jesus de noite, ele imediatamente reconheceu que Jesus tinha "vindo de Deus como um professor, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele" (Jo
Como os escribas e fariseus, o povo da sinagoga cidade natal de Jesus se recusou a fazer a conexão lógica e óbvia entre o Seu poder e Sua divindade, porque eles eram deliberAdãoente descrente. A semente do evangelho caiu no solo hard-embalados de corações amantes pecado em que a verdade de Deus não poderia fazer o menor penetração. Como Jesus explicou a Nicodemos: "Quem nele crê não é julgado;. Mas quem não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus e este é o julgamento, que o a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más Pois todo o que faz o mal odeia a luz e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas "Jo
Quando uma pessoa voluntariamente rejeita o Senhor, mesmo a evidência mais convincente não vai convencê-lo da verdade divina. Cultists e teólogos liberais que se recusam a reconhecer Jesus como o Filho divino de Deus pode encontrar inúmeras maneiras de descontam ou explicar as verdades mais óbvias das Escrituras. Eles, então, congratular-se pela sua intelectualidade para explicar as Escrituras sem aceitar suas verdades, por parecer honrar a Cristo sem acreditar nele ou o que Ele ensinou, e para chamar-se pelo seu nome, enquanto negando Sua natureza e poder divino. Para esses falsos discípulos Jesus continua a dizer: "Nem todo o que me diz: 'Senhor, Senhor', entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus" Mt
A pessoa que já ouviu muitas apresentações claras do evangelho, mas continuamente pede mais provas de sua veracidade simplesmente revela a obstinação de sua incredulidade. Como Jesus explicou na história do homem rico e Lázaro: "Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco se deixarão persuadir que ressuscite alguém dentre os mortos" (Lc
Incredulidade constrói o Irrelevante
"? Não é este o filho do carpinteiro não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas E suas irmãs, nem todos eles estão com a gente Onde, então, esse homem obter todas estas coisas???" (13
Em vez de aceitar a evidência óbvia e avassaladora que Jesus era o Messias, o povo de Nazaré concentraram sua atenção sobre o irrelevante. Foi realmente surpreendente ver alguém que tinha visto crescer e com quem eles tinham ido à sinagoga toda a Sua vida de repente entrar em cena como um grande líder, com nenhum treinamento formal e nenhum reconhecimento por parte da hierarquia religiosa aceito
Os fatos que Jesus era o filho do carpinteiro eo Filho de Maria , que Ele tinha irmãos chamado Tiago, José, Simão e Judas , que todos em Nazaré sabia, e que ele tinha irmãs que ainda viviam ali eram irrelevantes para as questões do seu ser o Messias ou não. Embora os judeus tinham muitas noções incompletas e falsas sobre o Messias, eles sabiam que Ele estava para vir à Terra como um homem e que Ele teria que nascer em alguns família e vivem em alguma comunidade. Mas, em vez de sentir-se muito honrado que Deus escolheu para colocar o Seu Filho em Nazaré para crescer até a idade adulta, comoMary sentiu muito honrado de ser sua mãe (Lc
A partir deste texto e muitos outros (ver, por exemplo, Matt. 12: 46-47; Lc
José tinha sido um TEKTON ( carpinteiro ), que foi o termo geral para um artesão que trabalhou com material duro, incluindo a madeira. Ele também pode ter trabalhado com tijolos e pedras. Em qualquer caso, ele tinha certamente construiu muitas casas, janelas, portas, jugos, e outras coisas por seus vizinhos em Nazaré; e muitos produtos de sua fabricação foram ainda provavelmente a ser utilizada na aldeia. José era um trabalhador comum, como a maioria dos outros homens da aldeia, e Jesus aprendeu carpintaria com ele e, sem dúvida, assumiu o negócio depois de José morreu (Veja Mc
Quando Jesus e seus discípulos aproximaram-se sobre o homem em Jerusalém que tinha sido cego desde o nascimento, os "discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Jesus respondeu: "Não era nem de que este homem pecou, nem seus pais; mas foi para que as obras de Deus se manifestasse nele" (João
Depois de vista do homem foi restaurada enquanto ele lavava na piscina de Siloé como Jesus havia ordenado, os vizinhos mal podia acreditar que ele era a mesma pessoa a quem tinha conhecido desde a infância como totalmente cego e indefeso. Ele foi levado perante os fariseus, que aproveitou a ocasião para expressar várias opiniões sobre a santidade de Jesus. Porque ele se atreveu a "trabalhar" no sábado, realizando um milagre, alguns deles estavam certos de Jesus não poderia ser de Deus. Outros argumentaram que uma pessoa que não era de Deus nunca poderia fazer tais coisas.
Alguns dos líderes nem sequer acreditam que o homem já tinha sido cego, e chamou seus pais para depor. Quando lhe pediram para explicar o que aconteceu com seu filho, os pais disseram: "Sabemos que este é o nosso filho, e que nasceu cego; mas como agora vê, não sabemos" Quando o homem foi chamado de volta pela segunda vez , os líderes disseram-lhe: "Dá glória a Deus; nós sabemos que esse homem é um pecador", referindo-se a Jesus. O homem respondeu que, embora ele não podia ter certeza sobre o pecado de Jesus, ele estava certo de que era Jesus quem o tinha curado. E ele não acreditava que um homem pecador poderia fazer coisas tão maravilhosas como Jesus tinha feito inegavelmente para ele. "Se esse homem não fosse de Deus", ele insistiu: "Ele não podia fazer nada."
Mas, como o testemunho do homem tornou-se mais e mais favorável para Jesus, a incredulidade dos fariseus só se tornou mais e mais endurecido. Eles finalmente disse ao homem: "Você nasceu inteiramente em pecados, e que você está nos ensinando?" E o puseram para fora. "
Depois que negou provimento ao homem, Jesus aproximou-se dele e perguntou: "Você acredita no Filho do Homem?" Quando ele descobriu que Jesus era mesmo o Filho do Homem, o ex-cego confessou: "Senhor, eu creio". E ele adoraram. " Então Jesus disse: "Porque o juízo Eu vim a este mundo, para que os que não vêem vejam, e os que vêem se tornem cegos." Em resposta a alguns dos fariseus que lhe perguntaram: "'Nós não estamos cegos demais, não é?' Jesus disse-lhes: "Se fôsseis cegos, não teríeis pecado; mas desde que você diz," Nós vemos ", permanece o vosso pecado" (Ver João
Como aqueles fariseus ilustram perfeitamente, quando a incredulidade investiga a obra sobrenatural de Deus, se trata-se vazio. Reúne-se num beco sem saída quando ele tenta sondar as coisas divinas. Ele não pode reconhecer as obras de Deus, porque não vai reconhecer a verdade de Deus.
Barclay
Muitas coisas em parábolas
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A verdade e o ouvinte — 13
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MUITAS COISAS EM PARÁBOLAS
Mateus 13 é um capítulo muito importante dentro da estrutura geral do evangelho.
- Assinala uma mudança definitiva no ministério de Jesus. No começo de seu ministério o vemos ensinando nas sinagogas; mas agora o vemos ensinando à beira-mar. A mudança é muito significativa. Não se trata de que a porta da sinagoga finalmente lhe foi fechada, mas que lhe está sendo fechada. Na sinagoga poderia ainda ser bem recebido pelas pessoas comuns; mas os líderes oficiais da ortodoxia judia já estavam em aberta oposição contra Ele. Se agora entrava na sinagoga não seria só para encontrar uma multidão que estava ansiosa por ouvi-lo; também encontraria um grupo desconfiado de escribas, fariseus e anciãos que pesariam e analisariam detalhadamente cada uma de suas palavras para achar alguma acusação contra Ele, e observariam cada um de seus atos para transformá-lo em uma condenação. Uma das tragédias mais graves é que Jesus foi expulso da igreja da época. Mas isso não foi um obstáculo para que Ele seguisse formulando seu convite aos homens, porque quando lhe fecharam as portas das sinagogas, foi ao templo do ar livre e ensinou nas ruas das cidades, nos caminhos, junto ao lago e até nas casas de seus discípulos. O homem que tem uma mensagem autêntica e um autêntico desejo de transmiti-la, sempre encontrará uma forma de dá-la aos homens.
- O grande interesse deste capítulo é que nele vemos a Jesus empregando o método de ensino que o caracteriza: seu método de ensinar por parábolas. Já antes deste capítulo tinha empregado um método de ensino que tinha o germe das parábolas. A comparação do sal e da luz (Mt
5: , 1313-16 18: :23'>18-2340-13 Aqui temos uma imagem que qualquer pessoa da Palestina era capaz de compreender. Aqui vemos Jesus empregando o aqui e agora para chegar ao lá e então. É muito provável que Jesus tenha empregado a barco como púlpito e que em algum dos campos vizinhos houvesse um semeador semeando. E nesse mesmo momento Jesus tomou como texto a esse semeador, que todos podiam ver, e começou: "Olhem a esse semeador que vai semeando suas sementes no campo!" Jesus partiu de algo que podiam ver nesse momento para abrir suas mentes a uma verdade que ainda não tinham visto jamais.
Na Palestina havia duas maneiras de semear. Podia-se semear lançando as sementes ao acaso, enquanto o semeador caminhava de um extremo ao outro do sulco. É claro que se nesse momento havia vento, parte da semente voaria a toda classe de terras e às vezes cairia fora do campo de quem semeava. O segundo método era mais confortável, e era comum empregá-lo na maioria das vezes. Colocava-se uma bolsa cheia de semente no lombo de um burro, cortava-se uma ponta da bolsa e logo punha-se a andar o animal de um extremo a outro do terreno enquanto caía a semente. Nesse caso parte da semente podia cair quando o animal cruzava o caminho e desse modo não chegava ao campo.
Na Palestina os campos se dividiam em franjas largas e estreitas. A terra entre uma franja e outra se podia transitar com liberdade. Era usada como caminho e portanto estava tão dura como cimento pelo constante uso que os transeuntes faziam. A esta se referia Jesus quando mencionou o caminho [RA: “à beira do caminho”] Se alguma semente caía ali, e sem dúvida cairia, qualquer que fosse o método que se empregasse para semear, não tinha mais oportunidade de penetrar na terra do que se tivesse caído sobre a estrada.
Os pedregais [RA: “solo rochoso”] não eram terrenos que estavam cobertos de pedras. Tratava-se de algo que é muito comum na Palestina, uma fina capa de terra sobre uma base de rocha calcária: a terra podia ter só alguns centímetros antes de chegar à rocha. Sem dúvida a semente germinaria nessa terra; e o faria com rapidez, porque esse terreno logo era aquecido pelo sol. Mas a terra não era profunda e quando deitasse suas raízes para baixo em busca de alimento e umidade, não encontraria mais que rocha e morreria de fome, e ao mesmo tempo seria incapaz de tolerar o calor do sol.
O solo cheio de espinhos [RA: “entre os espinhos”] era enganoso. Quando o semeador pulverizasse a semente, o solo pareceria estar muito limpo. É fácil fazer que um jardim pareça limpo, limitando-se a revolver a terra; mas ficam as sementes dos cardos e os espinhos, prontos para voltar a sair. Todos os jardineiros sabem que os espinhos crescem a um ritmo e com um vigor que poucas plantas conseguem igualar. O resultado foi que a boa semente e o joio que estavam adormecidos cresceram juntos. Mas os espinhos eram tão fortes que afogaram a vida da semente e esta morreu, enquanto que aqueles floresceram.
A boa terra era profunda, limpa e suave. A semente podia penetrar, podia encontrar alimento, podia crescer sem obstáculos e a boa terra produziu uma colheita abundante.
A PALAVRA E AQUELE QUE A OUVE
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1: :9'>Mateus40-13 13: , Mt1-9 13: (continuação)18 Em realidade, esta parábola tem um impacto; dirige-se a dois grupos de pessoas.
(a) Dirige-se a quem ouve a palavra. Com freqüência os estudiosos sustentam que a interpretação da parábola que aparece nos versos Mt13: , 1318-23 18: :23'>18-23 (continuação)40-13 (b) Ao começar nosso estudo desta parábola dissemos que tinha um duplo impacto. Analisamos o efeito que devia ter sobre aqueles que ouvem a palavra. Mas também devia exercer impacto sobre aqueles que pregam a palavra. Não só devia dizer algo às multidões que ouviam como também devia dizer algo ao círculo íntimo dos discípulos.
Não é difícil perceber que, em alguns momentos, os discípulos deviam experimentar certo desengano em seus espíritos. Para eles Jesus era tudo; o mais sábio e mais maravilhoso de todos os homens. Mas, do ponto de vista humano, não tinha muito êxito. As portas da sinagoga estavam fechando para Ele. Os líderes da religião ortodoxa eram seus críticos mais acérrimos e não cabia a menor dúvida de que projetavam sua ruína. Era certo que as multidões saíam a ouvi-lo, mas eram tão poucos os que realmente mudavam, e eram tantos os que se aproximavam dEle com o único propósito de tirar alguma vantagem de seu poder de cura e que, uma vez que o tinham recebido, afastavam-se e o esqueciam. Havia tantos que se aproximavam de Jesus só pelo que podiam tirar dEle. Os discípulos se encontravam ante uma situação na qual Jesus parecia limitar-se a provocar hostilidade entre os líderes religiosos e nada mais que uma efêmera resposta na multidão. Não deve nos surpreender que em certos momentos os discípulos sentissem certa frustração e desalento. O que, então, diz a parábola ao pregador que se sente desanimado?
A lição da parábola para os desalentados é muito clara — o ensino é que a colheita é certa. Para eles a lição está no momento culminante da parábola, na imagem da semente da palavra que produziu fruto abundante. Parte da semente pode cair no caminho e ser comida pelos pássaros. Parte dela pode cair em terreno pouco profundo e não chegar nunca à maturidade. Uma porção da semente pode cair entre espinheiros e morrer afogada. Mas apesar de tudo isso vem a colheita, a colheita é segura. Nenhum agricultor pretende jamais que cada uma das sementes que germine e dê fruto. Sabe muito que a algumas serão levadas pelo vento e outras cairão em terreno onde não possa crescer. Mas isso não o impede de semear, nem o leva a abandonar toda esperança de colher. O agricultor semeia com esperança de que, embora parte da semente se perca, chegará a colheita.
De maneira que esta parábola estimula aqueles que semeiam a semente da Palavra.
(1) Quando alguém semeia a semente da Palavra não sabe o que faz e que efeito tem a semente.
H. L. Gee relata uma história em um de seus livros. Na igreja a que assistia havia um ancião solitário, o velho Tomam. Tomam tinha vivido mais que todos os seus amigos e quase ninguém o conhecia. Tomam morreu, H. L. Gee teve o pressentimento de que ninguém iria a seu funeral e decidiu assistir para que pelo menos uma pessoa o acompanhasse até a última morada. Não havia ninguém. Era um dia rude e úmido. Chegaram ao cemitério. Isto sucedeu durante a guerra e na porta do cemitério havia um soldado esperando. Era um oficial mas não tinha nenhuma insígnia sobre o impermeável. O soldado se aproximou da tumba para assistir à cerimônia. Quando terminou deu um passo adiante, parou diante da tumba e fez uma saudação digna de um rei. H. L. Gee se afastou do lugar junto ao soldado. Enquanto caminhavam o vento fez com que o impermeável se abrisse e Gee pôde ver suas insígnias. Era nada menos que um brigadeiro. O soldado disse a Gee: "Possivelmente você se pergunte o que faço aqui. Faz muitos anos Tomam foi meu professor na escola dominical. Eu era um menino muito peralta e o torturava. Nunca soube o que fez por mim, mas ao velho Tomam devo tudo o que sou e o que possivelmente chegue a ser, e hoje tinha que vir para saudá-lo." Tomás não sabia o que fazia. Nenhum professor ou pregador jamais sabe. Nossa tarefa é semear a semente e, sem nos desalentar, deixar o resto em mãos de Deus.
(2) Quando alguém semeia a semente não pode e não deve esperar resultados imediatos. Na natureza o crescimento nunca tem pressa. Passa muito, muito tempo antes que uma bolota se converta em um carvalho; e pode passar muito, muito tempo antes que a semente germine no coração de um homem. Mas com muita freqüência uma palavra que caiu no coração de um homem quando era menino permanece dormida até que um dia desperta e o liberta de uma grande tentação e salva a sua alma da morte. Vivemos em uma época que espera resultados imediatos, mas ao semear a semente devemos fazê-lo com paciência e esperança, e às vezes devemos esperar a colheita durante anos.A VERDADE E O OUVINTE
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10: :17'>Mateus40-13 13: , Mt10-17 13: , Mt34 13: 35 Esta passagem está cheia de coisas difíceis. Devemos tomar tempo para descobrir seu significado. Em primeiro lugar, há duas coisas gerais no começo e se as compreendermos nos ajudarão a iluminar toda a passagem.
No versículo 11 diz: “a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas àqueles não lhes é isso concedido”. Nos tempos do Novo Testamento se empregava a palavra mistério (musterion) em uma forma especial e técnica. Para nós, mistério designa algo que é difícil, obscuro e impossível de entender, algo misterioso. Mas na época do Novo Testamento mistério era o nome técnico que designava algo obscuro e ininteligível para o estranho mas que era claro como a água para o iniciado que tinha aprendido a compreender seu significado. Nos tempos de Jesus, tanto na Grécia como em Roma a religião mais intensa e autêntica devia ser procurada nas religiões de mistério. Todas estas religiões tinham algo em comum. Em essência eram autos de fé nos quais se relatava em forma de drama a história de algum deus ou deusa que tinha vivido, sofrido, trabalhado e morto e que havia tornado a ressuscitar para a bem-aventurança.O iniciado recebia uma longa instrução que lhe explicava o significado oculto do drama. O curso durava meses e até anos. Antes de que receber a permissão para presenciar o drama devia passar por um período de jejum e abstinência. Fazia-se todo o possível para suscitar nele um estado de emoção, excitação e expectativa. Logo era levado a presenciar o auto de fé. Preparava-se a atmosfera com muito cuidado: a iluminação era cautelosa, havia incenso e perfumes, música sensual, em muitos casos havia uma liturgia muito nobre. Logo se representava o drama; sua intenção era produzir no adorador uma identificação total com o deus ou a deusa cuja história se relatava no cenário. pretendia-se que o iniciado compartilhasse, literalmente, a vida, sofrimentos, morte e ressurreição da divindade. Supunha-se que devia viver com o deus, morrer com o deus e ressuscitar com ele. A intenção era que se identificasse com o deus de tal maneira que compartilhasse sua morte e ressurreição e, portanto, sua vida depois da ressurreição e sua imortalidade. O iniciado exclamava no fim da representação: "Eu sou você e você é eu."
Tomemos um exemplo do tipo de relato que se representava e oferecia como drama. Um dos mistérios mais famosos era o de Isis. Osíris era um deus sábio e bom. Set, seu malvado irmão, odiava-o, e com setenta e dois conspiradores o convenceu de que assistisse a um banquete. Uma vez ali o persuadiu para que entrasse em um ataúde muito bem lavrado que estava feito à sua medida. Quando Osíris estava no ataúde se fechou a tampa e o jogaram no Nilo. Depois de uma busca longa e cansativa, Isis, a esposa do Osíris, encontrou o ataúde e o levou a sua casa. Mas em um momento em que Isis saiu de sua casa, voltou o malvado Set, roubou o corpo do Osíris, cortou-o em quatorze pedaços e o espalhou por todo o Egito. Uma vez mais 1sis saiu a procurá-lo extenuante e dolorosa. Depois de uma longa viagem, encontrou todas as partes, as quais, por um poder misterioso voltaram a unir-se e Osíris ressuscitou dos mortos. A partir desse momento se converteu no rei imortal dos vivos e os mortos.
É fácil imaginar quão comovedora poderia ser uma história deste tipo para alguém que tinha passado por um longa instrução e que a observava em um ambiente cuidadosamente preparado. Nela se encontra a história do rei bom, o ataque do pecado, a dolorosa busca do amor, a ressurreição a uma vida que venceu a morte. O fiel devia identificar-se com esta experiência e se esperava que devia emergir dela, segundo a famosa frase das religiões de mistério, "renascido para a eternidade".
Isso é um mistério. Um mistério era algo que carecia de sentido para o estranho, mas era sobremaneira precioso para o iniciado. De fato, a Ceia do Senhor é algo assim. Para alguém que vem de fora e que nunca viu algo semelhante, pode parecer como um grupo de homens que comem pedaços de pão e bebem cálices de vinho; até pode parecer-lhe ridículo. Mas para o homem que sabe o que está fazendo e que sabe o que representam estes elementos, para o homem que está iniciado no sentido desta cerimônia, é o culto mais precioso e comovedor da Igreja.De maneira que Jesus diz a seus discípulos: "Os de fora não podem entender o que eu digo, mas vocês me conheceis, vocês são meus discípulos, vocês podem entender." O fato supremo do cristianismo é que só se pode entender de dentro. O homem só pode entendê-lo depois de seu encontro pessoal com Jesus. Ninguém pode entender o cristianismo até tornar-se cristão. Criticar de fora é criticar em ignorância. Só aquele que está disposto a converter-se em discípulo pode entrar nas coisas mais preciosas da fé cristã.
A RIGOROSA LEI DA VIDA
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10: :17'>Mateus40-13 13: , Mt10-17 13: , Mt34 13: (continuação)35 O segundo elemento geral que podemos analisar é a afirmação do versículo 12 de que ao que tem lhe será dado ainda mais e ao que não tem lhe será tirado inclusive o que possui. À primeira vista esta afirmação aparece como algo simplesmente cruel. Mas longe de ser cruel, não faz mais que afirmar uma verdade que é uma lei inevitável e inegável da vida.
Em todas as esferas da vida, dá-se mais ao homem que tem, e ao que não tem é tirado o pouco que possui. No mundo do estudo, a pessoa que trabalha, preocupa-se e se empenha em adquirir conhecimentos, é capaz de adquirir mais conhecimentos. É-lhe dada a investigação, os cursos avançados, as coisas mais profundas; e é assim porque se preparou para recebê-los mediante sua diligência e fidelidade. Por outro lado, o estudante folgazão que se nega a trabalhar perde até o conhecimento que já adquiriu. Há mais de uma pessoa que em seus dias de estudante dominava o latim ou o francês ou algum outro idioma e logo o perdeu por completo porque jamais fez o menor intento de desenvolvê-los ou usá-los. Muita gente teve alguma vez certa habilidade em um artesanato, algum jogo ou outra coisa, mas a perdeu porque a ignorou e não fez uso dela. A pessoa diligente, fiel, trabalhadora e estudiosa está em condições de receber mais e mais; o ocioso não está em condições de receber mais e até pode perder o que já tem. Qualquer dom pode ser desenvolvido, e como não há nada nesta vida que permaneça imutável, se não se desenvolver um dom, ele é perdido.O mesmo acontece com a bondade. Cada tentação que vencemos nos torna mais capazes de vencer a próxima. E cada tentação em que caímos nos faz menos capazes de superar a seguinte. Cada boa ação que fazemos, cada ato de auto-disciplina e de serviço, faz-nos mais capazes para efetuar o seguinte. E cada vez que não aproveitamos uma oportunidade de fazer o bem nos tornamos menos capazes de aproveitar a seguinte. A vida sempre é um processo de ganhar mais ou perder mais. Jesus afirmou a grande verdade de que quanto mais perto dEle se vive, mais perto se pode viver do ideal cristão; recebe-se uma maior medida de fortaleza. E quanto mais alguém se afasta de Cristo, menos capaz é de alcançar a bondade, porque a debilidade, tanto como a fortaleza, é algo que cresce.
A CEGUEIRA DO HOMEM E O PROPÓSITO DE DEUS 13
10: :17'>Mateus40-13 13: , Mt10-17 13: , Mt34 13: (continuação)35 Os versículos
13: desta passagem estão entre os mais difíceis de todo o evangelho. E o fato de aparecerem sob distintos aspectos nos diferentes evangelhos demonstra até que ponto a Igreja primitiva percebia sua dificuldade. Marcos é o primeiro evangelho e portanto poderíamos supor que é o que mais se aproxima das palavras que Jesus pronunciou. Marcos (Mc17 4: ,Mc11 4: ) diz:12
Aos de fora, tudo se ensina por meio de parábolas, para que, vendo, vejam e não percebam; e, ouvindo, ouçam e não entendam; para que não venham a converter-se, e haja perdão para eles.
Se se tomarem estes versículos de maneira superficial, e sem fazer nenhum esforço para entender seu sentido profundo, chega-se à incrível conclusão de que Jesus falava por parábolas aos homens para que não entendessem e para evitar que se aproximassem de Deus e fossem perdoados.
Mateus é posterior a Marcos, e Mateus introduz uma mudança significativa:
Por isso, lhes falo por parábolas; porque, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem, nem entendem.
Segundo a versão de Mateus, Jesus falava por parábolas porque os homens eram muito cegos e tardios para perceber a verdade de qualquer outra maneira.Agora, devemos notar que esta afirmação de Jesus leva à citação de Isaías
6: . Essa citação de Isaías era outra passagem que causava confusão em quem meditava sobre ela.9-10 Diz literalmente:
"Vai e dize a este povo: 'Podeis ouvir certamente, mas não haveis de entender, podeis ver certamente, mas não haveis de compreender.' Embora o coração deste povo, torna pesados os seus ouvidos, tapa-lhes os olhos, para que não veja com os olhos, e não ouça com os ouvidos, e não suceda que o seu coração venha a compreender, que ele se converta e consiga a cura." (Bíblia de Jerusalém).Aqui também pareceria como se Deus deliberadamente tivesse cegado os olhos, ensurdecido os ouvidos e endurecido os corações do povo para que não fossem capazes de entender. A falta de entendimento do povo aparece nada menos que como um ato deliberado de Deus.
Assim como Mateus suavizou a Marcos, a Septuaginta, a tradução grega das escrituras hebraicas, e a que mais liam os judeus na época de Jesus, suavizou o original hebraico:Vai e dize a este povo: "Ouvireis, certamente, mas não entendereis; e vendo vereis mas não percebereis. Porque o coração deste povo se engrossou, e com seus ouvidos escutam mal, e seus olhos estão fechados, para que não aconteça que vejam com seus olhos, e ouçam com seus ouvidos, e entendam com seus corações, e se convertam, e eu os cure."
A Septuaginta tira a responsabilidade das mãos de Deus e a põe com toda clareza e justiça nas mãos do povo.Qual é então a explicação de tudo isto? Podemos estar seguros de uma coisa — seja lá o que signifique esta passagem, não pode querer dizer que Jesus transmitiu sua mensagem com o propósito de que o povo necessariamente não o compreendesse. Jesus não veio esconder a verdade dos homens; veio para revelá-la. E não cabe a menor dúvida de que houve momentos em que os homens compreenderam essa verdade. Quando os líderes ortodoxos judeus ouviram a parábola dos lavradores maus, entenderam-na perfeitamente e sua reação foi uma manifestação de terror que lhes fez dizer: "Tal não aconteça!" (Lc
20: ). Nos versículos16 34: desta passagem Jesus citou uma frase do salmista:35 Escutai, povo meu, a minha lei; prestai ouvidos às palavras da minha boca. Abrirei os lábios em parábolas e publicarei enigmas dos tempos antigos. O que ouvimos e aprendemos, o que nos contaram nossos pais.
Trata-se de uma citação do Salmo
78: . O salmista sabe que o que diz será entendido e que está lembrando aos homens a verdade que conheceram tanto eles como seus pais.1-3 O certo é que as palavras de Isaías e o uso que Jesus faz delas, devem ler-se em profundidade e buscando situar-nos no lugar tanto de Isaías como de Jesus. Estas palavras se referem a três coisas.
- Falam do sentimento de surpresa experimentado pelo profeta. O profeta trazia uma mensagem ao povo que para ele era tão claro como a água, e se sentia surpreso ao comprovar que outros não o compreendiam. Essa é a experiência que vivem uma e outra vez o pregador e o professor. Com muita freqüência pregamos, ensinamos e discutimos coisas com as pessoas que para nós são pertinentes, fundamentais, evidentes, de um interesse absorvente e da maior importância, e eles o escutam com uma absoluta falta de interesse, compreensão e urgência. E então nos sentimos surpreendidos e esmagados ao comprovar que aquilo que significa tanto para nós parece não ter a menor importância para eles, que aquilo que acende um fogo em nossos ossos os deixa gelados, que o que entusiasma e move nossos corações os deixa absolutamente indiferentes. É uma experiência que todo pregador, professor ou evangelizador conhece muito bem.
- Falam do desespero do profeta. Isaías sentia que sua pregação fazia mais mal que bem; que era o mesmo que falar com uma parede, que não havia forma de penetrar na mente e no coração desse povo cego e surdo; que, se devia guiar-se pelos fatos, o povo piorava em vez de melhorar. Esta também é uma experiência que todo pregador ou professor conhece. Há momentos em que vemos que aqueles a quem tratamos de conquistar parecem afastar-se do ideal cristão em lugar de aproximar-se dele, apesar de todos os nossos esforços. Nossas palavras se vão com o vento; nossa mensagem se choca com a barreira impenetrável da indiferença dos homens; o resultado de todo o nosso trabalho se apresenta como menos que nada, porque no final de nossa tarefa os homens parecem estar mais longe de Deus que no princípio.
- Mas estas palavras se referem a algo mais que a surpresa e o desespero do profeta; também nos falam de sua fé última. Aqui nos deparamos com uma convicção judaica sem a qual não se pode compreender totalmente as palavras do profeta, de Jesus, nem da Igreja primitiva. Para expressá-lo em forma simples, um artigo fundamental da crença judia era que neste mundo não acontece nada que não seja pela vontade de Deus; e quando diziam nada significava literalmente nada. A vontade de Deus estava tão presente quando os homens escutavam como quando não escutavam. A vontade de Deus se manifestava quando os homens se negavam a entender a verdade como quando a recebiam com alegria. O judeu se aferrava com vigor à convicção de que tudo ocupava seu lugar no objetivo e no plano de Deus, que de algum modo Deus entretecia o êxito e o fracasso, o bem e o mal, em uma trama sua própria. O propósito final de tudo era bom. Trata-se da mesma idéia sobre a qual trabalha Paulo em Romanos
9: . São estes os capítulos que narram de que maneira os judeus, o povo eleito de Deus, rechaçaram a verdade de Deus e crucificaram a seu Filho quando veio a eles. Esta parece inexplicável. Mas qual foi o resultado? O resultado foi que o evangelho se expandiu entre os gentios; e o resultado final será que algum dia os gentios reunirão aos judeus. O mal aparente se reúne em um bem maior; porque tudo está dentro do plano e do esquema de Deus.11
Isso era o que sentia Isaías. A princípio se sentiu surpreso e desesperado; logo chega à luz, e, em efeito, diz: "Não posso entender a conduta deste povo, mas sei que este fracasso está, de algum modo, no plano último de Deus, e que Ele o usará para a glória e o bem dos homens." Jesus, pois, tomou estas palavras de Isaías e as empregou para alentar a seus discípulos. O que diz é:: "Eu sei que isto parece desalentador. Sei como vocês se sentem quando as mentes e os corações dos homens se negam a receber a verdade e quando seus olhos se negam a reconhecê-la; mas isso também cumpre um propósito — e algum dia vocês o verão."
Nisto achamos um estímulo. Às vezes vemos nossa colheita e nos sentimos contentes. Às vezes não parece haver mais que um chão estéril, nada mais que uma absoluta falta de resposta, nada mais que fracassos. Pode ser assim aos olhos dos homens, mas por trás de tudo isto há um Deus que situa inclusive esse fracasso no plano divino de sua mente onisciente e de seu poder onipotente. No plano final de Deus não há fracassos nem cabos soltos.
A AÇÃO DE UM INIMIGO
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24: :30'>Mateus40-13 13: , 1324-30 36: :43'>36-4340-13 As imagens que aparecem nesta parábola eram muito claras e conhecidas para os ouvintes da Palestina. O joio era uma das maldições contra as quais o agricultor devia lutar. O joio era uma planta chamada lolium temulentum. No começo era tão semelhante ao trigo que era muito difícil distingui-los. Quando ambos tinham crescido bastante era fácil diferenciá-los, mas a essa altura as raízes do trigo e do joio se misturaram de tal maneira que não se podia arrancar uma sem arrancar também o outro. Em The Land and the Book Thomson relata que viu joios no Wady Hamam: "O grão está no momento exato do desenvolvimento para ilustrar a parábola. Nos lugares onde o grão cresceu também o fez o joio e nem sequer um menino tomaria por trigo ou cevada. Mas onde estão menos desenvolvidos até o exame mais detalhado fracassaria. Eu não posso diferenciá-las com precisão. Até os granjeiros que capinam seus campos, não tentam separá-los. Não só confundiriam o joio com o bom grão, mas também em geral as raízes de ambos estão tão entrelaçadas que fica impossível separá-los sem arrancar a ambos. De maneira que devem deixá-los crescer juntos até o momento da colheita."
O joio e o trigo são tão semelhantes que os judeus chamavam à primeira trigo bastardo. A palavra hebraica para denominar o joio é zunim, de onde vem a palavra grega zizanion. afirma-se que zunim está relacionada com a palavra zanah, que significa fornicar. A lenda popular diz que o joio se originou na época de iniqüidade que precedeu o dilúvio, porque nesse momento toda a criação: os homens, os animais e as plantas tomaram o caminho do mal e fornicaram e se reproduziram de modo contrário à natureza. Em seus começos o trigo e o joio se assemelhavam tanto que as pessoas acreditavam que o joio era uma espécie de trigo degenerado que se havia desenvolvido mal.
Quando estavam crescendo não se podia separar um do outro, mas por fim era preciso separá-los. Era preciso fazê-lo porque o grão do joio é algo tóxico. Produz enjôos e náuseas e tem um efeito narcótico; até uma dose muito pequena tem um gosto amargo e desagradável. No final se costuma separá-lo com as mãos. Levison descreve o procedimento:
"É preciso contratar mulheres para separar o grão do joio da semente que se deve enviar ao moinho... Em geral a separação se faz depois que foi debulhado. Estendem o grão em uma bandeja grande que põem diante das mulheres e estas separam o joio cuja semente é semelhante em tamanho e forma à do trigo, mas é de cor cinza cascalho."
Assim, pois, em suas primeiras etapas o joio se confunde com o trigo, mas no final será preciso separá-lo com cuidado, porque do contrário as conseqüências podem ser graves.
A imagem de alguém que semeia joio a propósito no campo de outro não é de nenhum ponto de vista um mero produto da imaginação. Acontecia de fato em algumas ocasiões. Hoje mesmo na Índia, uma das piores ameaças que um homem pode fazer a outro é: "Semearei má semente em seu campo." E no código da lei romana se menciona este crime, se proíbe e se estabelece seu castigo.Toda a série de figuras que aparecem nesta parábola eram conhecidas pelo povo da Galiléia que as escutou pela primeira vez.
O MOMENTO DO JUÍZO
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24: :30'>Mateus40-13 13: , 1324-30 36: :43'>36-43 (continuação)40-13 Pode-se afirmar que, no que respeita a seus ensinos, esta é uma das parábolas mais práticas que Jesus ensinou.
- Ensina-nos que sempre há um poder hostil no mundo, que está à espreita, tratando de destruir a boa semente. Nossa experiência nos diz que ambas as influências agem sobre nossas vidas: a influência que ajuda a semente da palavra a crescer e dar fruto e a influência que trata de destruir a boa semente antes de poder produzir algum fruto. A lição que nos dá a vida é que sempre devemos estar atentos.
- Ensina-nos quão difícil é estabelecer quem está no Reino e quem não. Um homem pode parecer bom mas ser mau. E outro pode nos parecer mau quando em realidade é bom. Pode ser — e de fato o é — que nos apressemos muito em classificar as pessoas e pôr nelas uma etiqueta que diz "bom" ou "mau", sem contar com todos os fatos e carecendo do conhecimento necessário.
- Ensina-nos a não ser tão apressados em nossos julgamentos. Se os colhedores tivessem agido por sua conta teriam arrancado o joio e o único resultado teria sido arrancarem o trigo junto. O julgamento devia esperar até que chegasse a colheita. No final, a pessoa não será julgado por um ato ou um estágio em particular de sua vida, mas sim por sua vida inteira. O julgamento não pode vir até o final. As pessoas podem cometer um engano grave e redimir-se e, pela graça de Deus, expiar o pecado convertendo todo o resto de sua vida em algo bonito. As pessoas podem viver uma vida honorável e no final arruiná-la com uma queda repentina no pecado. Ninguém que veja sozinho uma parte de algo pode julgar a totalidade; e ninguém que só conheça uma parte da vida de alguém pode julgar a todo o homem.
- Ensina-nos que o julgamento chega no final. O julgamento não se apressa, mas chega. No final chega a separação de maus e bons. Pode ser que, do ponto de vista humano, pareça que um homem determinado escapa às conseqüências de seus atos mas há uma vida por vir. Pode ser que, do ponto de vista humano, pareça que a bondade nunca recebe sua recompensa, mas há um mundo novo que corrige a justiça do velho.
- Ensina-nos que a única pessoa que tem direito de julgar é Deus. Deus é o único que pode discernir entre o bem e o mal, Deus é o único que vê todo o homem e toda sua vida. Deus é o único que pode julgar. De maneira que, em última instância, nesta parábola há dois elementos: uma advertência para que não julguemos absolutamente a outros, e a segurança de que, ao final, chega o julgamento de Deus.
O PEQUENO COMEÇO
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31: :32'>Mateus40-13 13: 31-32 A planta de mostarda da Palestina é muito diferente da que nós conhecemos. Se queremos ser exatos, a semente de mostarda não é a mais pequena das sementes. A semente do cipreste, por exemplo, é mais pequena. Mas no Oriente a pequenez da semente de mostarda era algo proverbial. Os judeus falavam, por exemplo, de uma gota de sangue tão pequena como um grão de mostarda. Se falavam sobre uma pequena violação da lei cerimonial, referiam-se a uma violação tão pequena como uma semente de mostarda. O próprio Jesus empregou a frase nesse sentido quando comparou a fé a um grão de mostarda (Mt
17: ).20 Na Palestina, esta pequenina semente de mostarda crescia até transformar-se em algo muito semelhante a uma árvore. Em The Land and the Book Thomson escreve: "Na rica pradaria do Akkar vi esta planta alcançar o tamanho do cavalo e seu cavaleiro." "Com a ajuda de meu guia", "arranquei uma verdadeira árvore de mostarda que tinha mais de três metros."
Nesta parábola não há nenhum exagero. Além disso, era muito comum ver estes arbustos ou árvores de mostarda rodeados por uma nuvem de pássaros, visto que gostam muito das pequenas sementes negras da árvore e posam nela para comê-las. Assim, pois, Jesus disse que seu Reino era como a semente de mostarda, que se transforma em uma árvore. O sentido da parábola é tão claro como a água. O Reino dos céus começa desde o princípio mais ínfimo, mas ninguém sabe onde terminará. Na linguagem do Oriente e no próprio Antigo Testamento, uma das representações mais comuns de um grande império era a imagem de uma árvore muito grande com as nações submetidas simbolizadas por pássaros que procuram repouso e refúgio em seus ramos (Ez
31: ). De maneira que esta parábola nos diz que o Reino dos céus começa do menor dos começos mas que, no final, muitas nações se reunirão nele. É uma realidade histórica que as maiores coisas começam a partir das coisas menores.6 - Uma idéia que pode chegar a mudar a civilização pode começar com um homem. No Império Britânico, William Wilberforce foi o responsável pela libertação dos escravos. A idéia da libertação lhe ocorreu quando leu uma exposição sobre o tráfico de escravos escrita pelo Thomas Clarkson. Era íntimo amigo do Pitt, o primeiro-ministro. Um dia estava sentado com o Pitt e George Greenville no jardim de Pitt, em Hollywood. Era uma cena muito bonita, com o Vale de Keston que se abria frente a eles, mas os pensamentos do Wilberforce não estavam nas belezas do mundo mas em suas manchas. De repente Pitt se voltou para ele e lhe disse: "Wilberforce, por que não apresenta um relatório sobre uma moção sobre o tráfico de escravos?" A idéia ficou semeada na mente de um homem, e essa idéia mudou a vida de milhares e milhares de pessoas. A idéia deve encontrar um homem para poder possuí-lo. Mas quando uma idéia encontra um homem começa uma corrente que não se pode deter com nada.
- Um testemunho deve começar com um homem. Cecil Northcott, relata em um de seus livros a forma em que um grupo de jovens discutia sobre o modo em que devia propagar o evangelho. Falavam sobre a propaganda, a literatura, e todos os métodos que se podiam empregar para disseminar o evangelho no século vinte. Então falou a moça que vinha da África: "Quando queremos enviar o cristianismo a uma de nossas aldeias não lhes enviamos livros", disse. "Levamos uma família cristã para viver na aldeia e convertem a aldeia ao cristianismo pelo mero fato de viver nela." Em qualquer grupo ou sociedade, em qualquer escola ou fábrica, loja ou escritório mais de uma vez aconteceu que o que fez chegar o cristianismo ao grupo foi o testemunho de um indivíduo. O homem ou a mulher que está inflamado de amor por Cristo é quem acende a faísca em outros.
- Uma reforma começa com uma pessoa. Uma das grandes histórias da Igreja cristã é a de Telêmaco. Telêmaco era um ermitão no deserto mas algo lhe disse — o chamado de Deus — que devia ir a Roma. Foi a Roma. Em teoria esta cidade era cristã mas continuavam celebrando-as lutas entre gladiadores nas quais os homens lutavam entre si e as multidões desfrutavam ao ver o sangue correr. Telêmaco se encaminhou para as lutas. Havia oitenta mil pessoas presentes. Sentiu-se horrorizado. Acaso estes homens que se matavam entre eles não eram também filhos de Deus? Saltou de seu assento na arena e ficou de pé em meio dos gladiadores. Empurraram-no para um lado. Voltou. A multidão ficou irada e começou a lhe lançar pedras. Voltou a ficar entre os gladiadores com dificuldade. Ouviu-se a ordem do prefeito; brilhou o aço de uma espada e Telêmaco morreu. E de repente se fez silêncio; de repente a multidão percebeu o que tinha acontecido, um homem santo jazia morto. Algo aconteceu em Roma nesse dia, porque não houve mais luta entre gladiadores. Um homem só tinha produzido algo por meio de sua morte que limpou o pecado do império. Alguém deve começar uma reforma; não é necessário que comece em uma nação, pode começá-la em sua casa ou em seu lugar de trabalho. Começada essa reforma, ninguém sabe onde pode terminar.
- Mas esta foi uma das parábolas mais pessoais que Jesus proferiu. Em algumas ocasiões seus discípulos devem ter-se sentido desesperados. Seu grupo era tão pequeno e o mundo era tão imenso. Como poderiam chegar a triunfar e transformar o mundo? Entretanto, algo entrou neste mundo junto com Jesus. Hugh Martin cita H. G. Wells: "Sem dúvida é a figura dominante na história... Um historiador sem nenhuma inclinação teológica precisa descobrir, forçosamente, que não pode mostrar o progresso da humanidade de modo honesto se não der um lugar de destaque ao mestre sem um centavo de Nazaré."
Nesta parábola, Jesus diz a seus discípulos, assim como a seus seguidores de todos os tempos, que não devem desiludir-se, que cada um deve servir e dar testemunho em seu lugar, que cada um deve ser o pequeno começo a partir do qual cresce o Reino até que todos os reinos da Terra se transformem afinal no Reino de Deus.
O PODER TRANSFORMADOR DE CRISTO
Neste capítulo não há nada mais significativo que as fontes de onde Jesus extraía suas parábolas. Em cada ocasião extraiu-as das cenas e atividades da vida cotidiana. Começava com coisas muito conhecidas de seus ouvintes, para conduzi-los a outras que jamais tinham passado por suas mentes. Do campo do lavrador toma a parábola do semeador; e do jardim a parábola da árvore de mostarda. O eterno problema da luta do lavrador contra os cardos lhe inspira a parábola do trigo e o joio. E à margem do mar da Galiléia pronuncia a parábola da rede. Toma a parábola do tesouro escondido da tarefa cotidiana de cavar no campo, e a parábola da pérola de grande preço do mundo do comércio e os negócios. Mas nesta parábola da levedura Jesus se aproxima mais de seus interlocutores que em qualquer outra, porque a extrai da cozinha de qualquer lar.
Na Palestina, o pão era assado nas casas. Três medidas é, como assinala Levinson, justo a quantidade normal que se necessitaria para fazer pão para uma família um tanto numerosa, tal como a família do Nazaré. Jesus tomou sua parábola do Reino de algo que tinha visto sua mãe, Maria fazer com freqüência. A levedura era uma pequena parte de massa que se guardou da última fornada; ao guardá-la tinha fermentado, e a levedura não era mais que uma parte de massa em fermentação. É certo que na linguagem e o pensamento judeu quase sempre se relaciona a levedura com uma má influência. Os judeus relacionavam a fermentação com a putrefação e a podridão, e a levedura representava o mal (ver Mt
16: ; 1 Coríntios6 5: ; Gl6-8 5: ). Uma das cerimônias de preparação para a Festa da Páscoa consistia em procurar cada parte de levedura que pudesse haver na casa para queimá-la e destruí-la. Pode ser que Jesus tenha escolhido esta ilustração do Reino de maneira deliberada. Sem dúvida se experimentaria certa surpresa ao ouvir que o Reino de Deus é comparado com a levedura e a surpresa despertaria interesse e exigiria atenção, coisa que sempre acontece com um exemplo tirado de uma fonte insólita e inesperada.9 Todo o sentido da parábola gira em torno de um elemento — o poder transformador da levedura. A levedura mudava as características da fornada. O pão sem levedura, o pão que se cozinhou sem havê-lo feito levedar antes, é como um biscoitinho de água: duro, seco, sem gosto. O pão que se assou com levedura é suave, poroso e esponjoso, tem bom sabor e é agradável de comer. A introdução da levedura produz uma transformação na massa; e a chegada do Reino produz uma transformação na vida. Em nosso estudo do Novo Testamento vimos freqüentemente esta transformação tanto em detalhe como de passagem. À maneira de repetir o que já dissemos, reunamos as características desta transformação.
- O cristianismo transforma a vida do indivíduo. Em I Coríntios
6: , Paulo reúne uma lista do tipo mais terrível, desagradável e odioso de pecadores e no versículo seguinte faz uma afirmação aterradora: "Tais fostes alguns de vós." Como dizia Denney, nunca devemos esquecer que a função e o poder de Cristo é converter os homens maus em bons. A transformação do cristianismo começa na vida individual, porque por meio de Cristo, a vítima da tentação pode vencê— la.9-10 - Há quatro grandes aspectos sociais nos quais o cristianismo transformou a vida. O cristianismo transformou a vida para as mulheres. Em sua oração pela manhã o judeu agradecia a Deus por não tê-lo feito nascer gentio, escravo ou mulher. Na civilização grega, a mulher levava uma vida de reclusão total, na qual não tinha nada a fazer além das tarefas da casa. Referindo-se ao menino ou jovem grego, J. K. Freeman escreve sobre Atenas, até em sua época melhor; "Quando o moço voltava para sua casa, não havia nenhum tipo de vida de lar. Seu pai quase nunca estava em casa. Sua mãe era um ser sem importância que vivia nos quartos das mulheres. É muito provável que a visse muito pouco." Nas terras orientais com freqüência era possível encontrar uma família que estava viajando. O pai montado sobre um burro, a mãe andando a seu lado, freqüentemente com uma pesada carga sobre os ombros. Uma verdade histórica demonstrável é que o cristianismo transformou a vida da mulher.
- O cristianismo transformou a vida dos fracos e doentes. Na vida pagã, os fracos e os doentes eram considerados como algo incômodo. Em Esparta, quando nascia um menino ele era examinado, se era sadio tinha permissão de viver, se era fraco ou tinha algum defeito era deixado para morrer na ladeira de uma montanha. O Dr. A. Rendle Short assinala que o primeiro asilo para cegos foi fundado por Talasio, um monge cristão. O primeiro dispensário gratuito foi fundado por Apolônio, um comerciante cristão. O primeiro hospital do que se têm notícias foi fundado por Fabíola, uma dama cristã. O cristianismo foi a primeira religião que se interessou pelas coisas defeituosas que há na vida.
- O cristianismo transformou a vida dos anciãos. Assim como os fracos, os anciãos eram um estorvo. Catão, o autor romano que escrevia sobre agricultura, dá conselhos a qualquer um que pense ocupar-se de uma granja: "Revisem seus pertences e celebrem uma venda. Vendam seu azeite, se o preço for conveniente, e vendam o vinho e o grão que sobrarem. Vendam os bois cansados, a fazenda com defeitos, as ovelhas que não são perfeitas, a lã, as peles defeituosas, um carro velho, as ferramentas velhas, um escravo velho, um escravo doente, e qualquer outra coisa que seja supérflua." Os anciãos, cujos dias de trabalho tinham terminado, só serviam para ser descartados como trastes velhos. O cristianismo foi a primeira religião que tomou os homens como pessoas e não como instrumentos com uma determinada capacidade de trabalho.
- O cristianismo transformou a vida para o menino. No contexto imediato do cristianismo, a relação matrimonial tinha degenerado e o lar estava em perigo. O divórcio era algo tão comum que não era estranho nem imperdoável que uma mulher tivesse a cada ano um marido novo. Em semelhantes circunstâncias os meninos eram um desastre, e o costume de limitar-se a deixar morrer os meninos era tragicamente comum. Existe uma carta muito famosa que um tal Hilário, que tinha viajado a Alexandria, enviou a sua mulher, Alis, que tinha ficado em casa. Escreve-lhe: "Se, com sorte, tens um filho, se for varão deixa-o viver, se for uma mulher, atira-a." Na civilização moderna, a vida se constrói quase ao redor do menino. Na antiguidade, o menino tinha muitas probabilidades de morrer antes de começar sua existência.
Qualquer pessoa que formula a pergunta: "O que tem feito o cristianismo pelo mundo?" irá perder em um debate com um cristão. Não há na história nada que se possa demonstrar em forma tão indiscutível como o poder transformador do cristianismo e de Cristo na vida individual e na da sociedade.
A AÇÃO DA LEVEDURA
Mt
13: (continuação)33 - Às vezes se afirma que a lição desta parábola é que o Reino atua sem ser visto. Diz-se que não podemos ver como trabalha a levedura na massa, assim como tampouco podemos ver o crescimento de uma flor, mas que a obra da levedura se desenvolve em forma contínua. Do mesmo modo, afirma-se, não podemos ver a obra do Reino, mas o Reino age sempre na história e na vida e conduz os homens e o mundo para Deus. Tratar-se-ia, então, de uma mensagem de fôlego. Significaria que sempre devemos ver as coisas a longo prazo, que não devemos comparar as coisas do momento atual com as que aconteceram na semana passada, ou no mês passado, ou inclusive no ano passado, mas sim devemos tomar em conta os séculos de história e então veremos o progresso contínuo do Reino.
Segundo este ponto de vista, a parábola nos ensina que com Jesus Cristo e seu evangelho foi disponibilizada uma nova força no mundo e que, silenciosa mas inevitavelmente, essa força trabalha em pró da justiça neste mundo, que Deus leva a cabo seu propósito ano após ano.
- Mas às vezes se tem dito — por exemplo — C. H. Dodd disse que o ensino desta parábola é o contrário do que acabamos de dizer, e que, longe de ser invisível, a tarefa do Reino se vê com toda clareza. Afirma— se que qualquer um pode ver a obra da levedura. Fica a levedura na massa e converte a esta de uma parte passiva em uma massa que cresce, ferve. Do mesmo modo a influência e a obra do Reino é um força violenta e perturbadora que qualquer um pode ver. Quando o cristianismo chegou a Tessalônica, a exclamação foi: "Estes que transtornam o mundo inteiro também vieram para cá" (At
17: ). A ação do cristianismo é trastornadora, violenta e perturbadora em seus efeitos. Há nisto uma verdade inegável. É certo que os homens crucificaram a Jesus Cristo porque transtornava todos os seus hábitos e convenções ortodoxas. Uma e outra vez aconteceu que o cristianismo foi açoitado porque queria tomar tanto os homens como à sociedade e mudá— los completamente. Não cabe a menor dúvida de que não há nada tão perturbador no mundo como o cristianismo. De fato, essa é a razão pela qual tanta gente o odeia, o rechaça e gostaria de eliminá-lo.6
Mas quando pensamos na questão, vemos que não há necessidade de optar entre estas duas interpretações da parábola, já que ambas são verdadeiras. Há um sentido no qual o Reino, o poder de Cristo, o Espírito de Deus, sempre trabalham, vejamo-lo ou não. E há um sentido em que o poder do Reino e a obra de Cristo se manifestam com clareza. Mais de uma vida individual muda de maneira evidente e violenta pela intervenção de Cristo. E ao mesmo tempo ocorre a tarefa silenciosa dos propósitos de Deus ao longo da história. Podemos expressá-lo assim: O Reino, o poder de Cristo, o propósito de Deus são como um grande rio: uma boa parte de seu curso desliza debaixo a terra sem ser visto, mas de vez em quando sai à superfície em toda sua força e magnitude, e todos podem ver sua ação. Esta parábola ensina que o Reino trabalha sempre sem ser visto e, ao mesmo tempo, que há momentos em cada vida individual e na história, em que a obra do Reino é tão evidente e tão claramente poderosa que todos podem vê-la.
TUDO NO TRABALHO DO DIA
Embora esta parábola nos pareça estranha e insólita, para o povo da Palestina era algo muito natural, na época de Jesus e até hoje, refletia uma imagem que o povo que vive no Oriente conhece muito bem.
No mundo antigo havia bancos, mas não bancos que o povo comum podia usar. Em sua vida cotidiana as pessoas empregavam a terra como o lugar mais seguro para guardar seus tesouros mais apreciados. Na parábola dos talentos o servo inútil escondeu seu talento na terra para não perdê-lo (Mt
25: ). Havia um dito rabínico que afirmava que havia apenas um lugar seguro para o dinheiro — a terra. Isto era ainda mais certo em um país no qual em qualquer momento o jardim de alguém podia transformar-se num campo de batalha. Palestina deve ser a terra onde tem havido mais lutas. E quando a maré da guerra ameaçava avançar sobre eles e cobri-los era muito comum que as pessoas escondessem todas as suas coisas de valor na terra antes de escapar, com a esperança de que chegaria o dia em que poderiam retornar e recuperar seu tesouro. Josefo fala de "o ouro e a prata e o resto desse mobiliário precioso que tinham os judeus e que seus donos entesouraram clandestinamente contra as incertezas da guerra."25 Em The Land and the Book, que se publicou pela primeira vez em 1876, Thomson refere o caso do descobrimento de um tesouro de que ele mesmo foi testemunha em Sidom. Nessa cidade há uma famosa avenida de acácias. Alguns trabalhadores que estavam cavando um jardim, desenterraram várias vasilhas de cobre cheias de moedas de ouro. Tinham toda a intenção de não falar sobre seu descobrimento; mas eram tantos e estavam tão entusiasmados com a façanha, que foi descoberto seu achado e o governo local o reclamou para si. As moedas eram do Alexandre, o grande e seu pai Felipe. Thomson sugere que quando chegou a Sidom a notícia da morte inesperada de Alexandre em Babilônia, algum oficial macedônio ou algum membro do governo escondeu essas moedas com a intenção de apropriar-lhe no caos que certamente produziria a morte do Alexandre. Thomson continua dizendo que há gente que dedica toda sua vida à busca de tesouros escondidos e que experimentam tal emoção que até se deprimem quando encontram uma só moeda. Há gente que gasta seu último centavo nesta busca de tesouros. Quando Jesus relatou esta história, falava de algo com o qual todos estavam familiarizados na Palestina e no Oriente em geral.
Pode-se pensar que nesta parábola Jesus elogia o homem culpado de uma ação muito ardilosa que consistia em esconder o tesouro e logo tomar medidas necessárias para apropriar-se dele. Devemos dizer duas coisas sobre isto. Em primeiro lugar: embora na época de Jesus a Palestina estava sob o domínio dos romanos e de sua lei, nas coisas cotidianas, comuns, o que regia era a lei judia tradicional. E no referente a um tesouro escondido a lei rabínica judaica é muito clara: "Que achados pertencem a quem os descobre e quais devem fazer-se públicos? Estes achados pertencem a quem os encontre: se alguém encontrar fruta solta, dinheiro solto.... pertencem a quem os encontrou." De fato, este homem tinha mais direito que qualquer outro sobre a que tinha encontrado. Em segundo lugar, além disto, quando tratamos com uma parábola não devemos acentuar os detalhes. A parábola tem um sentido principal, e todo o resto é secundário e de importância menor. Nesta parábola os dois sentidos principais são a alegria do descobrimento e a disposição do homem a abandonar tudo para apropriar do tesouro. Todo o resto está fora de discussão.
- O ensino desta parábola é, em primeiro lugar, que o homem encontrou o tesouro, nem tanto por acaso, como em seu trabalho diário. É verdade que tropeçou com ele inesperadamente, mas o fez enquanto se ocupava de seus afazeres quotidianos. E é legítimo supor que deve ter estado ocupando-se de seus assuntos cotidianos porque deve ter estado cavando em profundidade em lugar de limitar-se a remover a superfície para encontrar o tesouro. Seria muito triste se só encontrássemos a Deus e nos sentíssemos perto dele nas igrejas, nos lugares considerados santos, e nas celebrações religiosas. Há um dito de Jesus que não está escrito. Nunca encontrou um lugar nos evangelhos; mas, apesar disto, aparece como uma grande verdade: "Levanta a pedra e me encontrará, fende o lenho e estou ali." Quando o pedreiro trabalha com a pedra, quando o carpinteiro trabalha com a madeira, Jesus está presente. A felicidade autêntica, a satisfação, o sentido de Deus, a presença autêntica de Cristo se encontram no trabalho diário, quando a pessoa desempenha esse trabalho de maneira consciente e honesta. O Irmão Lorenzo, o grande santo e místico, passou boa parte de sua vida de trabalho na cozinha do monastério entre pratos sujos e pôde afirmar: "Sentia a Jesus Cristo tão perto de mim na cozinha como no Santíssimo Sacramento."
- Em segundo lugar, a lição que nos ensina esta parábola é que vale a pena fazer qualquer sacrifício para entrar no Reino. O que significa entrar no Reino? Recordemos que quando estudamos o Pai Nosso (Mt
6: ) descobrimos que podíamos afirmar que o Reino de Deus é um estado de sociedade na Terra na qual a vontade de Deus se leva a cabo com a mesma perfeição com que se desenvolve no céu. Portanto, estar no Reino, entrar no Reino, significa aceitar e fazer a vontade de Deus. Quer dizer que vale a pena fazer algo para cumprir a vontade de Deus. De repente, tal como o homem encontrou o tesouro, pode apresentar-se a nós em um momento de iluminação a convicção do que significa a vontade de Deus para nós. Aceitá-la pode significar abandonar algumas ambições e objetivos que valorizávamos muito, abandonar certos hábitos e formas de vida difíceis de deixar de lado, aceitar uma disciplina e uma negação de si mesmo que não são nada fáceis; em uma palavra, tomar nossa cruz e seguir a Jesus. Mas não há outra forma de acessar a paz de espírito e de coração nesta vida e a glória na vida por vir. Em realidade, vale a pena abandonar tudo para aceitar e cumprir a vontade de Deus.10
A PÉROLA PRECIOSA
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45: :46'>Mateus40-13 13: 45-46 No mundo antigo, as pérolas ocupavam um lugar muito especial no coração dos homens. As pessoas desejavam possuir uma bela pérola, não só por seu valor monetário, mas também por sua beleza. Gozavam quando a tinham nas mãos e a podiam contemplar. Encontravam um prazer estético em possuir e olhar uma pérola. As fontes principais de pérolas naqueles tempos eram as costas do mar Vermelho e as da longínqua Grã-Bretanha. Mas um mercado estaria disposto a revisar todos os mercados do mundo para encontrar uma pérola de singular beleza. Nesta parábola se escondem algumas verdades muito sugestivas.
- É sugestivo dizer que o Reino dos céus é comparado com uma pérola. Como vimos, para os povos da antiguidade uma pérola era a mais preciosa das posses, e um prazer o contemplar e admirar. Isso significa que o Reino dos céus é a coisa mais bela do mundo. Recordemos o que é o Reino. Estar no Reino significa aceitar e cumprir a vontade de Deus. Isso quer dizer que fazer a vontade de Deus não é algo triste, árduo, incômodo; é algo bonito. Além da disciplina, além do sacrifício, da negação de si mesmo, da cruz, existe a beleza suprema que não se encontra em nenhuma outra parte. Há uma só maneira de trazer paz ao coração, alegria à mente, beleza à vida e é aceitando e cumprindo a vontade de Deus.
- É sugestivo comprovar que há outras pérolas, mas uma só é de alto preço. Quer dizer que há muitas coisas boas no mundo, muitas coisas nas quais o homem pode encontrar beleza. Pode encontrá-la no conhecimento e nas possibilidades da mente humana, na arte, na música, na literatura e em todos os logros do espírito humano. Pode encontrar beleza no serviço ao próximo, mesmo que tal serviço surja de motivações humanitárias antes que cristãs; pode encontrar beleza nas relações humanas. Isto é belo mas é uma beleza menor. A beleza suprema se encontra na aceitação da vontade de Deus. Isto não significa minimizar as outras coisas; essas coisas também são pérolas, mas a pérola suprema é a obediência voluntária que nos transforma em amigos de Deus.
- Mais uma vez achamos nesta parábola o mesmo tema que na anterior. Mas há uma diferença. O homem que cavava a terra não procurava um tesouro; encontrou-o sem esperá-lo nem prevê-lo. O homem que procurava as pérolas dedicava sua vida a isso. Mas não importa se o descobrimento foi resultado de um momento ou da busca de toda uma vida, a reação foi a mesma — era preciso vendê-lo e sacrificar tudo para obter o tesouro. Mais uma vez ficamos com a mesma verdade — que, seja como for que o homem descubra a vontade de Deus, quer na iluminação repentina de um momento, ou no fim de uma longa e consciente busca, não cabe a menor dúvida de que vale a pena aceitá-la sem hesitações.
A PESCA E A SEPARAÇAO
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47: :50'>Mateus40-13 13: 47-50 Era a coisa mais natural do mundo que Jesus empregasse exemplos da pesca ao falar com pescadores. Era como se lhes dissesse: "Olhem, seu trabalho de todos os dias lhes fala das coisas do céu."
Na Palestina havia duas formas principais de pescar. Uma era lançar uma rede [tarrafa] chamada emfiblestron . Era uma rede de mão que se lançava desde a costa. Thompson descreve o procedimento: "A forma da rede é semelhante à parte superior de uma carpa com forma de sino, com uma longa corda atada na extremidade. Esta corda se ata ao braço e se dobra a rede de maneira tal que, ao lançá-la, abre-se em toda a amplitude de sua circunferência, ao redor da qual se atam partes de chumbo para fazê-la cair imediatamente até o fundo.Agora, vejamos o ator; agachado e semi nu, observa com atenção o movimento brincalhão e logo espia como sua presa se desliza para ele sem planejar. Dá um salto para frente para ir a seu encontro. Afasta-se a rede, desdobrando-se ao mover-se e sua circunferência carregada com chumbos toca o fundo antes que o pobre peixe se dê conta de que suas malhas se fecharam a seu redor. Com a ajuda da corda, o pescador levanta tranqüilamente a rede, com os peixes dentro. Isto requer um olho atento, um corpo ativo e muita habilidade para lançar a rede. Também deve ser paciente, atento, desperto e rápido para escolher o momento exato em que deve lançá-la."
A segunda forma de pescar era com a rede arrastão, sagene, ou rede de reboque. Este é o método a que faz referência a parábola. A rede arrastão era um quadrado grande com cordas nos quatro lados e compesos distribuídos de maneira tal que, em posição de descanso, mantinha-se paralela à superfície. Quando o bote começava a mover a rede adquiria a forma de um tubo em que entrava todo tipo de peixes.
Levava-se a rede à terra e se separava a pesca sobre a costa. O material inútil se descartava, o bom ficava em recipientes. É interessante assinalar que às vezes ficavam os peixes vivos em recipientes cheios de água. Não havia outra forma de transportá-los frescos durante algum tempo e percorrendo longas distâncias.
Esta parábola contém duas grandes lições.- Está na natureza da rede arrastão o não poder selecionar e discriminar. Não tem mais remédio que conduzir todo tipo de coisas ao mover-se na água. Seu conteúdo sempre é uma mescla. Se aplicarmos isso à Igreja, que é o instrumento do Reino de Deus sobre a Terra, significa que a Igreja não pode ser seletiva e discriminatória, que a Igreja terrestre tem que ser uma mescla, que incluirá todo tipo de gente, boa e má, útil e inútil, e que não somos nós os que devemos julgar. Sempre houve dois pontos de vista sobre a Igreja — o exclusivo e o inclusivo. O ponto de vista exclusivo sustenta que a Igreja é para gente boa; gente que está real e totalmente consagrada, gente que é muito diferente do resto do mundo. Este ponto de vista é atrativo, mas não é do Novo Testamento porque, além do mais, quem há de emitir julgamento, quando somos aconselhados que não devemos julgar? (Mt
7: ). Não compete ao homem julgar a outros nem pode dizer quem está consagrado a Cristo e quem não está. O conceito inclusivo defende em forma instintiva que a Igreja deve estar aberta a todos, e que, assim como a rede, enquanto seja uma instituição humana não tem mais remédio senão ser uma mescla. E isso é exatamente o que ensina esta parábola.1 - Mas a parábola também afirma que chegará o momento da separação, que chegará o momento em que se enviará os bons e os maus a seus respectivos destinos. Mas essa separação, por mais segura que seja, não é tarefa do homem mas sim de Deus. De maneira que nosso dever consiste em aceitar a todos os que desejem vir, e não julgar nem separar, antes deixar o julgamento final a Deus que é o único que pode fazê-lo.
TESOUROS 5ELHOS USADOS DE MODO NOVO
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51: :52'>Mateus40-13 13: 51-52 Quando Jesus terminou de falar sobre o Reino perguntou a seus discípulos se tinham entendido. E tinham compreendido, ao menos em parte. Logo Jesus passa a falar sobre o escriba, instruído no Reino de Deus, que tira de seu tesouro coisas novas e velhas. O que diz Jesus em realidade, é o seguinte:
Vós podeis entender porque vos aproximastes de mim com uma herança importante. Viestes com todo o ensino da lei e os profetas. Um escriba aproxima-se com toda uma vida dedicada ao estudo da lei e todos os seus mandamentos. Esse pano de fundo vos permite compreender. Mas depois que eu vos instruí conheceis, não só as coisas que sabíeis antes, mas também coisas que jamais ouvistes, e até o conhecimento que tínheis antes está iluminado e esclarecido pelo que eu vos tenho dito.
Há algo muito sugestivo nisto. Porque isto significa que Jesus jamais desejou nem teve a intenção de que quando alguém se aproximasse dEle esquecesse o que sabia. O que planejava era que visse esse conhecimento sob uma nova luz, e que o empregasse em um serviço novo, e quando faz isso, o que sabia antes se transforma em um tesouro maior do que jamais foi.
Todo homem se aproxima de Jesus Cristo com algum dom e alguma capacidade. Jesus não pretende que abandone esse tesouro. Há muita gente que acredita que quando alguém se une a Cristo deve abandonar tudo e concentrar-se sobre o que se considera religioso. Mas um estudante não abandona seus estudos ao converter-se em cristão; antes, emprega-os para Cristo. Um homem de negócios não tem por que abandonar suas ocupações; antes, deve administrá-las como o faria um cristão. Alguém que canta, dança, atua (como ator) ou pinta não tem por que abandonar sua arte, antes empregá-la de maneira cristã. O desportista não tem que abandonar o esporte, antes conduzir-se nele como um cristão. Jesus não veio esvaziar a vida, e sim enchê-la, não veio a empobrecê-la, e sim enriquecê-la. Aqui vemos Jesus dizendo aos homens que não abandonem seus tesouros, e sim que os empreguem de maneira mais maravilhosa porque o fazem à luz do conhecimento que Ele lhes deu.
A BARREIRA DA INCREDULIDADE
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53: :58'>Mateus40-13 13: 53-58 Era natural que em algum momento Jesus visitasse Nazaré, o lugar onde se criou. E entretanto, era um pouco arriscado fazê-lo. O lugar onde seria mais difícil a qualquer pregador pregar é a igreja onde passou sua infância. O lugar onde um médico sente mais dificuldade de praticar sua arte é onde passou sua juventude. Mas Jesus se dirigiu a Nazaré. Na sinagoga não havia uma pessoa determinada a pregar. O presidente da sinagoga podia pedir a qualquer estrangeiro ilustre que pregasse e qualquer um que tivesse alguma mensagem a transmitir podia animar-se a falar. Não havia nenhum perigo de que não se concedesse a Jesus o direito de falar. Mas quando o fez, só se encontrou com hostilidade e incredulidade. Não queriam ouvi-lo porque conheciam seu pai, sua mãe, seus irmãos e irmãs. Não podiam crer que alguém que tinha vivido entre eles e a quem eles tinham conhecido pudesse ter o direito de falar na forma em que o fazia Jesus. Como acontece com muita freqüência, o profeta não recebia nenhuma honra em sua própria terra, e sua atitude para com Ele ergueu uma barreira que fez impossível que Jesus exercesse alguma influência sobre eles.
Há um grande ensino nisto. Em qualquer culto onde se reúne um grupo de pessoas, a congregação prega mais da metade do sermão. A congregação traz consigo uma atmosfera. Essa atmosfera pode ser uma barreira que o pregador não pode vencer ou uma expectativa tal que até o sermão mais pobre se converte em uma chama acesa.
Mais uma vez, não devemos julgar a alguém segundo seus antecedentes e suas relações familiares, devemos julgar as pessoas pelo que são. Mais de uma mensagem foi aniquilada, não porque fosse má, mas porque a mentalidade das pessoas estava tão cheia de preconceitos contra o mensageiro, que a mensagem não teve nenhuma oportunidade de prosperar.Quando nos reunimos para adorar a Deus e ouvir sua palavra devemos fazê-lo com ansiosa espera e não devemos pensar no homem que fala, mas sim no Espírito que fala por meio dele.
Notas de Estudos jw.org
Mar da Galileia perto de Cafarnaum
O nível da água e a topografia do mar da Galileia mudaram ao longo dos séculos desde a época de Jesus. Mas pode ter sido no local mostrado na foto que Jesus falou de dentro de um barco a uma multidão que estava na praia. A voz de Jesus seria amplificada ao refletir na superfície da água.
Texto(s) relacionado(s): Mtna praia: Existe um lugar na margem do mar da Galileia, perto de Cafarnaum, que forma um anfiteatro natural, pois a praia tem o formato de uma ferradura e o terreno em volta tem uma leve inclinação. Esse formato contribui para que o local tenha boa acústica. Isso permitiria que a multidão ouvisse o que Jesus falava lá do barco.
Escutem: Ou: “Vejam”. Veja a nota de estudo em Mt
O trabalho do semeador
Nos tempos bíblicos, as pessoas faziam a semeadura de várias maneiras. Alguns semeadores carregavam uma bolsa de sementes pendurada no ombro e presa na cintura. Outros faziam uma dobra na roupa para carregar as sementes. O semeador lançava as sementes com a mão, espalhando-as sobre o solo. Ele precisava ter o cuidado de lançar as sementes em solo bom, e não nas trilhas de chão batido que cortavam os campos. As sementes eram cobertas o mais rápido possível para que as aves não as comessem.
Texto(s) relacionado(s): Mt3) O principal “segredo sagrado de Deus” tem a ver com a identificação de Jesus como o “descendente” prometido, ou Messias. (Cl
joio: Acredita-se que a palavra grega usada aqui se refira ao joio (Lolium temulentum), uma planta venenosa da família das gramíneas. O joio é muito parecido com o trigo enquanto o trigo ainda está na fase de crescimento, antes de amadurecer.
Ruínas de celeiros antigos em Massada
Celeiros, ou depósitos, eram usados em todo o Israel para estocar cereais debulhados. Alguns celeiros também podiam ser usados para estocar azeite e vinho, ou até mesmo pedras ou metais preciosos.
Texto(s) relacionado(s): MtCeifeiros
Nos tempos bíblicos, os ceifeiros às vezes simplesmente arrancavam do solo as hastes de cereal com as mãos. Mas era mais comum colher o cereal cortando as hastes com uma foice. (Dt
18) Vários escritores da Bíblia, como o rei Salomão, o profeta Oseias e o apóstolo Paulo, usaram o trabalho de colheita para ensinar verdades importantes. (Pv
Grão de mostarda
Dos diversos tipos de semente que os lavradores galileus plantavam e colhiam, a semente de mostarda pelo visto era a menor. Em alguns textos judaicos antigos, a semente de mostarda era usada como figura de linguagem para se referir a algo extremamente pequeno.
Texto(s) relacionado(s): Mtgrandes medidas: A palavra grega usada aqui, sáton, corresponde à palavra hebraica para seá. Um seá equivalia a 7,33 litros. — Veja a nota de rodapé em Gn
78) usou linguagem figurada para descrever as coisas que Deus fez para ajudar e disciplinar a nação de Israel. Da mesma forma, Jesus usou muitas figuras de linguagem nas ilustrações que contou a seus discípulos e às multidões que o seguiam. — Veja a nota de estudo em Mt
desde a fundação: Ou, possivelmente: “desde a fundação do mundo”. (Veja a nota de estudo em Mt
um sistema de coisas: Ou: “uma época”. — Veja as notas de estudo em Mt
Pescadores puxando uma rede de arrasto
Na época de Jesus, as redes de arrasto provavelmente eram feitas com fibras de linho. De acordo com algumas fontes, essas redes talvez medissem até 300 metros de comprimento, com boias presas na borda de cima, pesos presos na borda de baixo e longas cordas presas nas duas extremidades. Os pescadores usavam um barco para baixar a rede de arrasto na água. Às vezes eles voltavam para a praia com as cordas da rede, e vários homens puxavam cada uma das cordas para trazer a rede aos poucos até a margem. A rede de arrasto pegava tudo que estivesse no caminho.
Texto(s) relacionado(s): Mtirmãos: Embora a palavra grega usada aqui, adelfós, também seja usada na Bíblia para se referir a irmãos em sentido espiritual, neste contexto ela é usada para se referir aos meios-irmãos de Jesus: os filhos que José e Maria tiveram depois de Jesus. Alguns acreditam que Maria continuou virgem depois de Jesus nascer e afirmam que neste versículo a palavra adelfós se refere a primos. Mas as Escrituras Gregas Cristãs usam outras palavras, não adelfós, para se referir a primos e parentes. Por exemplo, Cl
Tiago: Tudo indica que esse meio-irmão de Jesus seja o Tiago mencionado em At
Judas: Tudo indica que esse meio-irmão de Jesus seja o escritor do livro bíblico de Judas. — Ju 1.
Dicionário
Abundância
Por Extensão Excesso do que é necessário para viver; bens em exagero; fortuna: estava vivendo na abundância.
[Astronomia] Quantidade de átomos ou de moléculas que fazem parte e constituem a camada de gases e íons que circunda o núcleo, o interior, de uma estrela.
[Biologia] Quantidade de pessoas que compõe uma população.
Economia Condição de fartura material, de riqueza, que torna possível suprir as demandas econômicas de serviços e bens.
Etimologia (origem da palavra abundância). Do latim abundantia.ae.
Alegria
Circunstância ou situação feliz: é uma alegria tê-los em casa.
Condição de satisfação da pessoa que está contente, alegre.
Aquilo que causa contentamento ou prazer: seu projeto foi uma grande alegria para ele.
Ação de se divertir, de se entreter ou de alegrar alguém; divertimento.
Botânica Designação comum de gergelim (erva).
Botânica Aspecto comum de certas plantas, da família das amarantáceas, geralmente utilizadas como ornamentais ou para o consumo de suas folhas.
substantivo feminino plural [Popular] Alegrias. Designação comum atribuída aos testículos de animais.
Etimologia (origem da palavra alegria). Alegre + ia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41
Não te mergulhes na ilusória taça / Em que o vinho da carne se avoluma. / A alegria da Terra é cinza e bruma, / Mentirosa visão que brilha e passa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Não arruínes o bom humor de quem segue ao teu lado, porque a alegria é sempre um medicamento de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões
[...] a alegria é o nosso dever primordial, no desempenho de todos os deveres que a vida nos assinala.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria
[...] a alegria e a esperança, expressando créditos infinitos de Deus, são os motivos básicos da vida a erguer-se, cada momento, por sinfonia maravilhosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 66
Alegria serena, em marcha uniforme, é a norma ideal para atingir-se a meta colimada.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92
Jesus foi otimista nas suas pregações, ensinando as criaturas a se alegrarem com a vida, reconciliando-se com DEUS através da prática de ações puras e da emissão de pensamentos nobres e renovadores. A alegria é índice de boa saúde espiritual. Quem ama a Deus não se entrega à tristeza, ao desânimo, à desesperança, porque estes três estados d’alma denunciam falta de fé, ausência de confiança nos desígnios do Pai que está nos Céus. O apóstolo Paulo afirmou que “os frutos do Espírito são amor, alegria e paz”. Na verdade, sem amor, sem alegria, sem paz, o Espírito não pode evoluir. [...] A sã alegria não espouca em gargalhadas perturbadoras e escandalosas. É discreta, deixa o coração confortado e o Espírito pode fruir suave tranqüilidade. Embeleza-se com sorrisos bondosos, onde brincam a tolerância e o amor. O Espiritismo, que é o Paracleto, o Consolador prometido por Jesus, é a religião do amor, da caridade, da paz, da justiça, da humildade, e, conseqüentemente, da alegria, porque, onde imperem sentimentos tão delicados, a alegria domina, visto estabelecer-se, aí, a vontade de Deus. [...] Jesus era alegre com dignidade. Possuía a alegria pura e santa que identificava Sua grandeza espiritual. A alegria é um estado que aproxima de Deus as criaturas, quando alicerçada na pureza de pensamento. É alegre, não aquele que gargalha por nonadas, mas o que, naturalmente, traz Deus no coração. Todos nós fomos criados para sermos felizes, embora a felicidade não seja, as mais das vezes, o que supomos. As dores que nos afligem são reflexos do mau emprego que temos feito do nosso livre-arbítrio. A tristeza pode ser conseqüente do vazio dos corações sem amor e sem fé. A alegria vive no íntimo do ser humano que ama o bem, com ele respondendo ao mal. [...]
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Amemos a vida
Ali
Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.
Ambos
Angústia
Ansiedade física acompanhada de dor; sofrimento, tormento.
Inquietude profunda que oprime o coração: uma angústia mortal.
Diminuição de espaço; redução de tempo; carência, falta.
[Filosofia] Experiência metafísica, para os filósofos existencialistas, através da qual o homem toma consciência do ser.
[Filosofia] Condição sentimental que, para Heidegger (1889-1976), nasce da consciência de que não se pode evitar a morte.
[Filosofia] Sentimento de ameaça que, para Kierkegaard (1813-1855), não se consegue determinar nem medir, sendo próprio da condição humana.
Etimologia (origem da palavra angústia). Do latim angustia, "misérias".
Anjos
(latim angelus, -i)
1. Ser espiritual que se supõe habitar no céu.
2. Figurado Criancinha.
3. Pessoa de muita bondade.
4. Figura que representa um anjo.
5. Criança enfeitada que vai nas procissões.
6. Mulher formosa.
anjo custódio
Religião
Anjo que se supõe atribuído por Deus a cada pessoa para a proteger e para a encaminhar para o bem.
=
anjo da paz
Pessoa que trata de reconciliar desavindos.
Existem aproximadamente 292 referências a “anjos” nas Escrituras, ou seja, 114 no Antigo e 178 no Novo Testamento. Esse número registra mais de 60 referências ao “anjo do Senhor”, mas não inclui as relacionadas aos dois anjos chamados pelo nome na Bíblia, Gabriel (Dn
Os anjos no Antigo Testamento
A palavra usada no Antigo Testamento, para designar anjo, significa simplesmente “mensageiro”. Normalmente, constituía-se em um agente de Deus, para cumprir algum propósito divino relacionado com a humanidade. Exemplo: dois anjos foram a Sodoma alertar Ló e sua família sobre a iminente destruição da cidade, como punição do Senhor por sua depravação (Gn
Os anjos trazem direção, ajuda ou encorajamento Em outras ocasiões, um anjo atuou na direção de uma pessoa, para o fiel cumprimento da vontade de Deus. Exemplo: o servo de Abraão foi enviado à Mesopotâmia, a fim de encontrar uma esposa para Isaque entre seus parentes, depois que Abraão lhe disse que o Senhor “enviaria seu anjo” adiante dele, para que o ajudasse a alcançar seu propósito (Gn
Às vezes os anjos apareciam, no Antigo Testamento, para encorajar o povo de Deus. Assim, o patriarca Jacó, depois que saiu de Berseba, teve um sonho em Betel, no qual viu uma escada “posta na terra, cujo topo chegava ao céu; e os anjos de Deus subiam e desciam por ela” (Gn
Essa proteção divina é vista pelo salmista como extensiva a todos os que genuinamente colocam a confiança no Deus vivo: “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra” (Sl
Uma das referências mais interessantes aos anjos foi quando Moisés enviou mensageiros ao rei de Edom. Ao registrar as dificuldades enfrentadas durante o cativeiro egípcio, o legislador comentou: “Mas quando clamamos ao Senhor, ele ouviu a nossa voz, enviou um anjo, e nos tirou do Egito” (Nm
Os anjos como executores do juízo de Deus Houve ocasiões em que os anjos tiveram um papel preponderante no propósito divino (Gn
Um dos casos mais dramáticos de retaliação divina ocorreu na derrota de Senaqueribe, em 701 a.C., em resposta à oração do rei Ezequias: “E o Senhor enviou um anjo que destruiu a todos os homens valentes, os chefes e os oficiais no arraial do rei da Assíria” (2Cr
Anjos interlocutores Eles aparecem com freqüência no livro de Zacarias, onde um anjo interlocutor é citado várias vezes (Zc
Os anjos e o louvor a Deus Um dos mais bonitos papéis desempenhados pelos anjos no Antigo Testamento é o louvor. O salmista exortou: “Bendizei ao Senhor, anjos seus, magníficos em poder, que cumpris as suas ordens, que obedeceis à sua voz. Bendizei ao Senhor, todos os seus exércitos celestiais, vós, ministros seus, que executais a sua vontade” (Sl
Os anjos no período intertestamentário
Os anjos foram particularmente proeminentes na literatura judaica no período entre os dois testamentos (2 Esdras
4) e, a partir daí, desenvolveram-se elaboradas angelologias. Tobias, por exemplo, falou sobre “sete santos anjos que apresentam as orações dos santos e entram na presença da glória do Santo”. O livro apócrifo “Os Segredos de Enoque”, que apresenta um forte interesse pelos anjos, menciona quatro deles pelo nome, os quais são líderes e desempenham funções específicas no plano divino (1 Enoque 40:9-10). No entanto, este ensino sobre os anjos é restrito e saturado do elemento especulativo, o qual tornou-se tão dominante no período intertestamentário.
Os anjos no Novo Testamento
No Novo Testamento, a palavra grega angelos significa “mensageiro” (usada com referência a João Batista, Mc
Os anjos e os nascimentos de João e de Jesus O elemento do louvor certamente marcou presença no NT. Em Lucas, o nascimento de Jesus é anunciado por uma “multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, paz na terra entre os homens...” (Lc
Vários outros aspectos da história do nascimento de Jesus são dignos de nota. Primeiro, o anjo do Senhor teve um papel preponderante no anúncio dos nascimentos tanto de João Batista como de Jesus, ao aparecer a José (Mt
Os anjos e a tentação de Jesus Durante a tentação, o Salmo
Os anjos e o tema do testemunho Os anjos são citados várias vezes em conexão com a vida cristã. O testemunho de Cristo era importante, pois era visto contra o pano de fundo da eternidade: “Qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória e na do Pai e dos santos anjos” (Lc
Os anjos e o dia do SenhorMateus destacou o papel dos anjos no dia do Senhor. Na Parábola do Joio, por exemplo, Jesus disse aos discípulos: “A ceifa é o fim do mundo, e os ceifeiros são os anjos. . . Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa pecado e todos os que cometem iniqüidade” (Mt
Os anjos em cenas de morte e ressurreição Os anjos são mencionados na intrigante passagem sobre o homem rico e Lázaro, onde “morreu o mendigo e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão”; por outro lado, “morreu também o rico e foi sepultado” (Lc
Anjos apareceram no túmulo vazio, logo depois da ressurreição de Jesus Cristo (Mt
Os anjos em outras referências nos evangelhos Mateus chamou a atenção para o papel dos anjos guardiões, que protegem o povo de Deus (Mt
Em seu evangelho, João registrou o comentário de Jesus para Natanael: “Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem” (Jo
Os anjos no livro de Atos Lucas fez muitas referências aos anjos em Atos. “O anjo do Senhor” abriu as portas das prisões para os apóstolos em várias ocasiões (At
Os anjos nas cartas de Paulo Paulo tinha menos a dizer sobre anjos do que se poderia esperar, embora reconhecesse que a luta do cristão era contra “principados e potestades” (Ef
Paulo mencionou os anjos caídos, e lembrou aos crentes pecaminosos de Corinto que “os santos” julgariam os anjos (1Co
Duas passagens em I Timóteo devem ser observadas. Na primeira, os anjos são mencionados num antigo hino muito bonito (1Tm
Os anjos no livro de Hebreus Os anjos são citados muitas vezes na carta aos Hebreus (Hb
Os anjos em I Pedro, II Pedro e Judas O plano divino da salvação é tão maravilhoso que desperta a curiosidade dos anjos (1Pe
Os anjos no livro de ApocalipseEm Apocalipse, as cartas são endereçadas “ao anjo” das sete igrejas (Ap
A limitação do espaço nos restringe a quatro observações: primeira, os anjos aqui, como em outros lugares na Bíblia, são descritos como executores do juízo de Deus sobre a Terra (Ap
Sumário
A Bíblia tem muito a dizer sobre os anjos. Eles foram criados e não devem ser adorados ou louvados. Pelo contrário, são servos sobrenaturais de Deus, que participam dos seus propósitos, tanto de juízo como de salvação. São agentes e mensageiros do Senhor, trabalhando em favor dos seus filhos e protegendo-os. Os anjos participam da adoração a Deus e cumprem a sua vontade na Terra. Alguns, entretanto, se rebelaram contra o Senhor e aliaram-se a Satanás. Estes serão julgados junto com o diabo. A.A.T.
Antes
Apanha
Colheita.
Arranca
(derivação regressiva de arrancar)
1.
2. Ramo ou galho que se separou de uma árvore ou de um arbusto.
3. Ramo grosso que parte do tronco de uma árvore. = PERNADA
4. [Brasil] Colheita da mandioca.
(origem duvidosa)
1. Desapegar com esforço.
2. Extrair.
3. Obter pela força ou pela astúcia.
4. Fazer sair.
5. Tirar por força.
6. Extirpar.
7. Puxar arrebatadamente por.
8. Partir com ímpeto e subitamente.
9. Cair.
10. Sair por si do seu lugar.
Arrebata
(a- + rebate + -ar)
1. Tirar para si com violência.
2. Privar de, roubar.
3. Levar à força e com violência.
4. Arrancar (alguma coisa) com violência (das mãos de outrem).
5. Induzir, levar.
6. Entusiasmar.
7. Extasiar.
8. Encolerizar-se.
Sinónimo Geral:
REBATAR
Assentado
Disposto ou colocado de modo fixo e estável: piso assentado.
Resolvido com convicção; decidido: prazos assentados para este ano.
Que demonstra equilíbrio; prudente: personalidade assentada.
Que é membro de um assentamento, local onde estão acampados trabalhadores rurais.
Terreno sem desníveis no alto de uma montanha, morro, serra.
substantivo masculino Aquele que faz parte de um assentamento.
Religião Em algumas religiões afro-brasileiras, algo ou alguém que recebeu o axé de um orixá.
Etimologia (origem da palavra assentado). Particípio de assentar.
Assim
Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
Atai
1. Filho de Jará, servo de Sesã, a quem este dera a filha em casamento, pois não podia gerar filhos homens. Tal arranjo permitiu que o servo tivesse os direitos de filho e os passasse aos seus próprios filhos; dessa maneira, deu prosseguimento à linhagem de Sesã (1Cr
2. Um dos famosos gaditas que desertaram de Saul e uniram-se a Davi, quando este se encontrava em Ziclague. Era o sexto da lista, onde cada um deles é descrito de maneira vívida como bravo guerreiro. Foram comandantes que deram grande apoio a Davi em suas batalhas (1Cr
3. Mencionado em I Crônicas
Aves
(latim avis, -e)
1. [Zoologia] Animal vertebrado, ovíparo, de respiração pulmonar, sangue quente, pele coberta de penas. (Os membros posteriores servem-lhe para andar e os anteriores, ou asas, para voar; tem bico córneo e desdentado.)
2. Figurado Pessoa que aparece numa terra e tem ali pouca demora.
3. Vagabundo.
ave de arribação
Ornitologia
A que muda de região em certas épocas do ano.
ave de mau agouro
Ave que, por superstição, se crê ser presságio de desgraça ou fatalidade.
Figurado Pessoa a cuja presença se associa, por superstição, o prenúncio de desgraça ou fatalidade.
ave de rapina
Ornitologia
Ave carnívora de bico curto e adunco e garras fortes.
=
RAPACE
Pessoa com grande ambição, que não olha a meios para atingir o que quer.
ave rara
Pessoa ou coisa com características originais e pouco
(palavra latina)
Expressão designativa de saudação, de cumprimento. = SALVE
Barco
Qualquer tipo de embarcação: andei de barco.
expressão Deixar correr o barco. Deixar as coisas como estão para ver o que acontecerá; não se preocupar com o desenrolar dos acontecimentos.
Etimologia (origem da palavra barco). Masculino de barca.
Bastante
Bem
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630
[...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643
[...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores
[...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização
[...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal
[...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?
O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo
[...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17
O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34
O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18
[...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8
[...] saneador divino [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8
[...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo
O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33
[...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28
[...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6
[...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7
[...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19
[...] é o verdadeiro antídoto do mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19
[...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15
[...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35
Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20
O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
[...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação
Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor
Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5
Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30
Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior
[...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem
[...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31
[...] é a nossa porta redentora. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
[...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã
O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62
[...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20
O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20
[...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44
Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
Boa
[Pejorativo] Boazuda. Diz-se da mulher que possuí um corpo que atrai, atraente.
Inapropriado. Usado na Forma Red. das locuções substantivas em que concorda subentendidamente com o substantivo feminino.
Estado de satisfação de alguém que usufrui de algum conforto ou benefício.
Ironia. Utilizado para se referir à uma situação que dá trabalho, difícil: livrei-me de boa.
Algo inusitado, surpreendente: ele tem uma boa para me contar.
Observações ou críticas com propósito de ofender, comumente utilizado no plural: contei-lhe umas boas.
Conviver de maneira pacífica: estamos de boa.
Usualmente utilizada como cachaça ou aguardente.
Etimologia (origem da palavra boa). Feminino de bom.
[Pejorativo] Boazuda. Diz-se da mulher que possuí um corpo que atrai, atraente.
Inapropriado. Usado na Forma Red. das locuções substantivas em que concorda subentendidamente com o substantivo feminino.
Estado de satisfação de alguém que usufrui de algum conforto ou benefício.
Ironia. Utilizado para se referir à uma situação que dá trabalho, difícil: livrei-me de boa.
Algo inusitado, surpreendente: ele tem uma boa para me contar.
Observações ou críticas com propósito de ofender, comumente utilizado no plural: contei-lhe umas boas.
Conviver de maneira pacífica: estamos de boa.
Usualmente utilizada como cachaça ou aguardente.
Etimologia (origem da palavra boa). Feminino de bom.
Boas
(latim bonus, -a, -um)
1. Que é como deve ser ou como convém que seja; que corresponde ao que é desejado ou esperado (ex.: ela é uma boa chefe; queria comprar um bom carro). ≠ MAU
2.
Que tem ou demonstra bondade ou magnanimidade (ex.: fez uma boa
3.
Que é ética ou moralmente
4. Que demonstra habilidade ou mestria na realização de alguma coisa (ex.: ele é bom a tirar fotografias). = HÁBIL, HABILIDOSO, DESTRO ≠ DESAJEITADO, DESASTRADO, INÁBIL, MAU
5. Que cumpre o seu dever ou demonstra eficiência na realização de algo (ex.: é considerado um bom médico pelos pacientes). ≠ MAU
6. Que apresenta estado ou condições favoráveis (ex.: hoje o tempo está bom). = AGRADÁVEL, APRAZÍVEL ≠ DESAGRADÁVEL, MAU
7. Que está livre de doença ou mal-estar físico ou mental (ex.: esteve doente, mas já está bom). = CURADO, SADIO, SÃO, SARADO, SAUDÁVEL ≠ DOENTE
8. Que se caracteriza pela afabilidade, cortesia ou delicadeza (ex.: ela tem bom feitio; hoje está de bom humor). = AFÁVEL, CORTÊS ≠ MAU, RÍSPIDO, RUDE
9. Que agrada ao paladar (ex.: esta sopa é muito boa). = DELICIOSO, GOSTOSO, SABOROSO ≠ INTRAGÁVEL, MAU
10. Que está em conformidade; que tem validade (ex.: o advogado considerou que era um contrato bom). = CONFORME, VÁLIDO ≠ INVÁLIDO
11. Que traz benefícios ou vantagens (ex.: fazer exercício é bom para a saúde; fez um bom negócio ao vender a casa). = BENÉFICO, VANTAJOSO ≠ DESVANTAJOSO, MAU, NOCIVO, PREJUDICIAL
12. Que foi produtivo ou rentável (ex.: boa colheita; foi um dia bom e fizemos muito dinheiro). ≠ MAU
13. Que tem dimensão considerável (ex.: é um bom quarto; deixou uma boa parte da comida no prato).
14. Que se adequa às circunstâncias. = ADEQUADO, APROPRIADO, IDEAL ≠ DESADEQUADO, INADEQUADO, INCONVENIENTE
15.
Pessoa que tem valor em alguma coisa ou que tem um desempenho com qualidade em determinada
16.
Pessoa que se considera ter uma postura moral
17. Aquilo que tem qualidades positivas; lado positivo de alguma coisa (ex.: o bom disto é que nos obriga a um debate sobre o assunto). ≠ MAU
18. Expressão designativa de admiração, aprovação, etc. (ex.: Bom! Estou orgulhosa de ti.). = BOA
19. Expressão usada quando se quer encerrar um assunto ou introduzir um novo (ex.: bom, passamos ao tema seguinte). = BEM
do bom e do melhor
[Informal]
Daquilo que tem melhor qualidade (ex.: só veste do bom e do melhor).
isso é que era bom
[Informal]
Exclamação usada para indicar que alguém deve desistir de uma pretensão ou para indicar uma recusa de algo.
Boca
Por Extensão Parte externa dessa cavidade composta pelos lábios.
O que se assemelha a uma boca (cavidade): boca de vulcão.
Abertura de uma superfície, objeto, recipiente: boca de garrafa.
Buraco através do qual a bala é lançada (numa arma de fogo): boca de fuzil.
Abertura do fogão por meio da qual o fogo é expelido: fogão de 4 bocas.
Parte inicial de uma rua: boca da avenida, de rua.
Figurado Pessoa que depende de outra: lá em casa são 6 bocas famintas!
[Popular] Excelente oportunidade, com benefícios.
[Gíria] Local onde é possível comprar e vender drogas.
Geografia Embocadura de rio.
Geografia Parte inicial de uma baía, canal etc.
Abertura por onde sai o ar (num órgão, instrumento etc.).
interjeição Modo usado para pedir ou dar uma ordem de silêncio.
Etimologia (origem da palavra boca). Do latim buccam.
Bons
(latim bonus, -a, -um)
1. Que é como deve ser ou como convém que seja; que corresponde ao que é desejado ou esperado (ex.: ela é uma boa chefe; queria comprar um bom carro). ≠ MAU
2.
Que tem ou demonstra bondade ou magnanimidade (ex.: fez uma boa
3.
Que é ética ou moralmente
4. Que demonstra habilidade ou mestria na realização de alguma coisa (ex.: ele é bom a tirar fotografias). = HÁBIL, HABILIDOSO, DESTRO ≠ DESAJEITADO, DESASTRADO, INÁBIL, MAU
5. Que cumpre o seu dever ou demonstra eficiência na realização de algo (ex.: é considerado um bom médico pelos pacientes). ≠ MAU
6. Que apresenta estado ou condições favoráveis (ex.: hoje o tempo está bom). = AGRADÁVEL, APRAZÍVEL ≠ DESAGRADÁVEL, MAU
7. Que está livre de doença ou mal-estar físico ou mental (ex.: esteve doente, mas já está bom). = CURADO, SADIO, SÃO, SARADO, SAUDÁVEL ≠ DOENTE
8. Que se caracteriza pela afabilidade, cortesia ou delicadeza (ex.: ela tem bom feitio; hoje está de bom humor). = AFÁVEL, CORTÊS ≠ MAU, RÍSPIDO, RUDE
9. Que agrada ao paladar (ex.: esta sopa é muito boa). = DELICIOSO, GOSTOSO, SABOROSO ≠ INTRAGÁVEL, MAU
10. Que está em conformidade; que tem validade (ex.: o advogado considerou que era um contrato bom). = CONFORME, VÁLIDO ≠ INVÁLIDO
11. Que traz benefícios ou vantagens (ex.: fazer exercício é bom para a saúde; fez um bom negócio ao vender a casa). = BENÉFICO, VANTAJOSO ≠ DESVANTAJOSO, MAU, NOCIVO, PREJUDICIAL
12. Que foi produtivo ou rentável (ex.: boa colheita; foi um dia bom e fizemos muito dinheiro). ≠ MAU
13. Que tem dimensão considerável (ex.: é um bom quarto; deixou uma boa parte da comida no prato).
14. Que se adequa às circunstâncias. = ADEQUADO, APROPRIADO, IDEAL ≠ DESADEQUADO, INADEQUADO, INCONVENIENTE
15.
Pessoa que tem valor em alguma coisa ou que tem um desempenho com qualidade em determinada
16.
Pessoa que se considera ter uma postura moral
17. Aquilo que tem qualidades positivas; lado positivo de alguma coisa (ex.: o bom disto é que nos obriga a um debate sobre o assunto). ≠ MAU
18. Expressão designativa de admiração, aprovação, etc. (ex.: Bom! Estou orgulhosa de ti.). = BOA
19. Expressão usada quando se quer encerrar um assunto ou introduzir um novo (ex.: bom, passamos ao tema seguinte). = BEM
do bom e do melhor
[Informal]
Daquilo que tem melhor qualidade (ex.: só veste do bom e do melhor).
isso é que era bom
[Informal]
Exclamação usada para indicar que alguém deve desistir de uma pretensão ou para indicar uma recusa de algo.
Boás
(latim bonus, -a, -um)
1. Que é como deve ser ou como convém que seja; que corresponde ao que é desejado ou esperado (ex.: ela é uma boa chefe; queria comprar um bom carro). ≠ MAU
2.
Que tem ou demonstra bondade ou magnanimidade (ex.: fez uma boa
3.
Que é ética ou moralmente
4. Que demonstra habilidade ou mestria na realização de alguma coisa (ex.: ele é bom a tirar fotografias). = HÁBIL, HABILIDOSO, DESTRO ≠ DESAJEITADO, DESASTRADO, INÁBIL, MAU
5. Que cumpre o seu dever ou demonstra eficiência na realização de algo (ex.: é considerado um bom médico pelos pacientes). ≠ MAU
6. Que apresenta estado ou condições favoráveis (ex.: hoje o tempo está bom). = AGRADÁVEL, APRAZÍVEL ≠ DESAGRADÁVEL, MAU
7. Que está livre de doença ou mal-estar físico ou mental (ex.: esteve doente, mas já está bom). = CURADO, SADIO, SÃO, SARADO, SAUDÁVEL ≠ DOENTE
8. Que se caracteriza pela afabilidade, cortesia ou delicadeza (ex.: ela tem bom feitio; hoje está de bom humor). = AFÁVEL, CORTÊS ≠ MAU, RÍSPIDO, RUDE
9. Que agrada ao paladar (ex.: esta sopa é muito boa). = DELICIOSO, GOSTOSO, SABOROSO ≠ INTRAGÁVEL, MAU
10. Que está em conformidade; que tem validade (ex.: o advogado considerou que era um contrato bom). = CONFORME, VÁLIDO ≠ INVÁLIDO
11. Que traz benefícios ou vantagens (ex.: fazer exercício é bom para a saúde; fez um bom negócio ao vender a casa). = BENÉFICO, VANTAJOSO ≠ DESVANTAJOSO, MAU, NOCIVO, PREJUDICIAL
12. Que foi produtivo ou rentável (ex.: boa colheita; foi um dia bom e fizemos muito dinheiro). ≠ MAU
13. Que tem dimensão considerável (ex.: é um bom quarto; deixou uma boa parte da comida no prato).
14. Que se adequa às circunstâncias. = ADEQUADO, APROPRIADO, IDEAL ≠ DESADEQUADO, INADEQUADO, INCONVENIENTE
15.
Pessoa que tem valor em alguma coisa ou que tem um desempenho com qualidade em determinada
16.
Pessoa que se considera ter uma postura moral
17. Aquilo que tem qualidades positivas; lado positivo de alguma coisa (ex.: o bom disto é que nos obriga a um debate sobre o assunto). ≠ MAU
18. Expressão designativa de admiração, aprovação, etc. (ex.: Bom! Estou orgulhosa de ti.). = BOA
19. Expressão usada quando se quer encerrar um assunto ou introduzir um novo (ex.: bom, passamos ao tema seguinte). = BEM
do bom e do melhor
[Informal]
Daquilo que tem melhor qualidade (ex.: só veste do bom e do melhor).
isso é que era bom
[Informal]
Exclamação usada para indicar que alguém deve desistir de uma pretensão ou para indicar uma recusa de algo.
Boã
Filho de Rúben, é mencionado somente em conexão com a “pedra de Boã” (Js
Busca
Empenho para encontrar ou para descobrir alguma coisa.
Pesquisa muito detalhada; investigação.
Dedicação para alcançar, conseguir alguma coisa; tentativa.
Indivíduo ou animal que procura e levanta a caça; buscante.
interjeição Comando de voz dado ao cão para que ele persiga a caça.
expressão Dar busca em. Percorrer algum lugar para procurar algo ou alguém.
Etimologia (origem da palavra busca). Forma regressiva de buscar.
Bôas
(latim bonus, -a, -um)
1. Que é como deve ser ou como convém que seja; que corresponde ao que é desejado ou esperado (ex.: ela é uma boa chefe; queria comprar um bom carro). ≠ MAU
2.
Que tem ou demonstra bondade ou magnanimidade (ex.: fez uma boa
3.
Que é ética ou moralmente
4. Que demonstra habilidade ou mestria na realização de alguma coisa (ex.: ele é bom a tirar fotografias). = HÁBIL, HABILIDOSO, DESTRO ≠ DESAJEITADO, DESASTRADO, INÁBIL, MAU
5. Que cumpre o seu dever ou demonstra eficiência na realização de algo (ex.: é considerado um bom médico pelos pacientes). ≠ MAU
6. Que apresenta estado ou condições favoráveis (ex.: hoje o tempo está bom). = AGRADÁVEL, APRAZÍVEL ≠ DESAGRADÁVEL, MAU
7. Que está livre de doença ou mal-estar físico ou mental (ex.: esteve doente, mas já está bom). = CURADO, SADIO, SÃO, SARADO, SAUDÁVEL ≠ DOENTE
8. Que se caracteriza pela afabilidade, cortesia ou delicadeza (ex.: ela tem bom feitio; hoje está de bom humor). = AFÁVEL, CORTÊS ≠ MAU, RÍSPIDO, RUDE
9. Que agrada ao paladar (ex.: esta sopa é muito boa). = DELICIOSO, GOSTOSO, SABOROSO ≠ INTRAGÁVEL, MAU
10. Que está em conformidade; que tem validade (ex.: o advogado considerou que era um contrato bom). = CONFORME, VÁLIDO ≠ INVÁLIDO
11. Que traz benefícios ou vantagens (ex.: fazer exercício é bom para a saúde; fez um bom negócio ao vender a casa). = BENÉFICO, VANTAJOSO ≠ DESVANTAJOSO, MAU, NOCIVO, PREJUDICIAL
12. Que foi produtivo ou rentável (ex.: boa colheita; foi um dia bom e fizemos muito dinheiro). ≠ MAU
13. Que tem dimensão considerável (ex.: é um bom quarto; deixou uma boa parte da comida no prato).
14. Que se adequa às circunstâncias. = ADEQUADO, APROPRIADO, IDEAL ≠ DESADEQUADO, INADEQUADO, INCONVENIENTE
15.
Pessoa que tem valor em alguma coisa ou que tem um desempenho com qualidade em determinada
16.
Pessoa que se considera ter uma postura moral
17. Aquilo que tem qualidades positivas; lado positivo de alguma coisa (ex.: o bom disto é que nos obriga a um debate sobre o assunto). ≠ MAU
18. Expressão designativa de admiração, aprovação, etc. (ex.: Bom! Estou orgulhosa de ti.). = BOA
19. Expressão usada quando se quer encerrar um assunto ou introduzir um novo (ex.: bom, passamos ao tema seguinte). = BEM
do bom e do melhor
[Informal]
Daquilo que tem melhor qualidade (ex.: só veste do bom e do melhor).
isso é que era bom
[Informal]
Exclamação usada para indicar que alguém deve desistir de uma pretensão ou para indicar uma recusa de algo.
Caminho
Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19
Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At
Campo
Extensão de terra cultivável: campo de trigo, de milho.
Terreno fora das cidades: morar no campo; ir para o campo.
Esportes. Área limitada à prática de esportes: campo de futebol.
Figurado Domínio intelectual ou conjunto do que é próprio a um ofício, profissão, atividade; âmbito, domínio: campo jurídico; campo médico.
Área a partir da qual algo é desenvolvido; o que se pretende discutir; assunto: trazer a campo.
[Física] Região influenciada por um agente físico, por uma força: campo eletromagnético.
[Física] Espaço em que um ímã, um corpo elétrico ou um corpo pesado, está sujeito à determinadas forças: campo de gravitação.
Fotografia e Cinema. Quantidade de espaço cuja imagem se forma no filme.
Etimologia (origem da palavra campo). Do latim campum.
Extensão de terra cultivável: campo de trigo, de milho.
Terreno fora das cidades: morar no campo; ir para o campo.
Esportes. Área limitada à prática de esportes: campo de futebol.
Figurado Domínio intelectual ou conjunto do que é próprio a um ofício, profissão, atividade; âmbito, domínio: campo jurídico; campo médico.
Área a partir da qual algo é desenvolvido; o que se pretende discutir; assunto: trazer a campo.
[Física] Região influenciada por um agente físico, por uma força: campo eletromagnético.
[Física] Espaço em que um ímã, um corpo elétrico ou um corpo pesado, está sujeito à determinadas forças: campo de gravitação.
Fotografia e Cinema. Quantidade de espaço cuja imagem se forma no filme.
Etimologia (origem da palavra campo). Do latim campum.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
O campo é o celeiro vivo do pão que sustenta a mesa [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19
Carpinteiro
[Brasil] Vento de alto-mar que sopra nas costas do sul do país.
Casa
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
Causa
O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
[Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
[Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15
Ceifa
Celeiro
Território em que há grande produção de cereais; país, região fértil: Minas é o celeiro do Brasil.
Figurado Fonte em que algo aparece abundantemente: a faculdade é um celeiro de ideias.
Etimologia (origem da palavra celeiro). Do latim cellarium.
Cem
Usa-se enfaticamente como número indeterminado: já lhe disse isso cem vezes!
Cem por cento (ou cento por cento), inteiramente, completamente: cem por cento brasileiro.
Cestos
(alteração de cesta)
1.
2.
Recipiente que se assemelha a esse
3. [Desporto] Aro, geralmente circundado por uma rede, por onde se faz passar a bola para pontuar nos jogos de basquetebol.
4.
[Desporto]
cair em cesto roto
[Informal]
Ser ignorado ou desaproveitado.
cesto da gávea
[Náutica]
Plataforma na meia altura do mastro.
=
GÁVEA
cesto de costura
Açafate em que se guarda a costura.
cesto vindimo
Grande cesto de vime.
=
CABANEIRO, POCEIRO
(latim caestus, -us)
Espécie de luva constituída por uma correia de couro com reforço metálico, enrolada à volta das mãos ou braços dos pugilistas. = MANOPLA
(grego kestós, -ê, -ón, cozido, bordado)
Cinto bordado.
Chama
Por Extensão Incêndio; fogo excessivo e permanente: o prédio estava em chamas!
Por Extensão Luz; em que há luminosidade: a chama do lampião iluminava o sarau.
Figurado Entusiasmo; excesso de vigor, de paixão: a chama da juventude.
Etimologia (origem da palavra chama). Do latim flamma.ae.
substantivo feminino Chamada; ação de chamar, de dizer o nome de uma pessoa, esperando que ela responda: chama o garçom, por favor!
[Brasil] Atrativo; o que se destaca em relação aos demais.
substantivo masculino Pio; instrumento musical de sopro que imita o canto.
Aves. Pássaro que se amarra pelo pé para atrair outro para a armadilha.
Etimologia (origem da palavra chama). Forma regressiva de chamar.
Chegada
Cheia
Figurado Invasão, multidão, grande quantidade.
adjetivo Feminino de cheio.
Coisas
(latim causa, -ae, causa, razão)
1.
2. O que existe ou pode existir.
3.
Negócio,
4. Acontecimento.
5. Mistério.
6. Causa.
7. Espécie.
8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.
9. [Informal] Órgão sexual feminino.
10.
Qualquer
11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO
12.
[Brasil: Nordeste]
Cigarro de haxixe ou
13. Bens.
aqui há coisa
[Informal]
Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas.
=
AQUI HÁ GATO
coisa alguma
O mesmo que nada.
coisa de
[Informal]
Aproximadamente, cerca de.
coisa nenhuma
Usa-se para negar a ausência total de
coisas da breca
[Informal]
Coisas inexplicáveis, espantosas.
coisas do arco-da-velha
[Informal]
Histórias extraordinárias,
coisas e loisas
[Informal]
Grande quantidade de coisas diversificadas.
[Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.
como quem não quer a coisa
[Informal]
Dissimuladamente.
fazer as coisas pela metade
[Informal]
Não terminar aquilo que se começou.
mais coisa, menos coisa
[Informal]
Aproximadamente.
não dizer coisa com coisa
[Informal]
Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.
não estar com coisas
[Informal]
Agir prontamente, sem hesitar.
não estar/ser (lá) grande coisa
[Informal]
Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.
ou coisa que o valha
[Informal]
Ou algo parecido.
pôr-se com coisas
[Informal]
Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.
que coisa
[Informal]
Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.
ver a
(s): coisa
(s): malparada(s)
[Informal]
Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.
Sinónimo Geral:
COUSA
Colher
Utensílio de cozinha de mesma composição usado para servir pratos.
Colherada; a porção contida numa colher: colher de farinha.
Por Extensão Designação de diversos instrumentos de aspecto semelhante ao da colher: colher de pedreiro.
Colher de sopa. Colher cuja capacidade pode chegar aos 15ml.
verbo transitivo direto , bitransitivo e intransitivo Pronuncia-se: /côlher/. Separar os frutos, flores ou folhas da planta; realizar a colheita: colher o milho; colher a rosa da roseira; já é tempo de colher.
verbo transitivo direto e bitransitivo Recolher ou apanhar: colhia o excesso de sujeira; colhia do jardim a sujeira.
verbo transitivo direto Coletar; conseguir por recolhimento: colhia as doações.
Obter em retribuição a: com aquela atitude colheu desavenças.
Plantar; fazer o cultivo de: no próximo ano colherá arroz.
Etimologia (origem da palavra colher). Do latim colligare.
Colhido
1. Apanhar.
2. Tirar da haste.
3. Recolher.
4. Ganhar, alcançar.
5. Surpreender.
6. Coligir.
7. Depreender.
8. Enlaçar.
9. Amainar.
10. Ser concludente.
11. Provar.
1. Utensílio para levar à boca líquidos ou substâncias brandas, composto de um cabo e de uma parte côncava.
2. Quantidade de algo que enche esse utensílio. = COLHERADA
3. Instrumento em forma desse utensílio.
4. Ferramenta semelhante a esse utensílio, usada em vários ofícios (ex.: colher de pedreiro).
meter a colher
[Informal]
Intrometer-se no que não lhe diz respeito.
=
METER A COLHERADA
Como
Compra
Coisa comprada.
Ato de apanhar cartas no baralho durante o jogo.
Conhecer
Passar a ter consciência de: ela conhece bem as suas próprias limitações.
Ir ver (algo ou alguém); visitar: já conhecemos o antigo apartamento.
Ter sensação de pertencimento; fazer parte da família: o gato conhece o cheiro da dona.
Assimilar através dos sentidos ou da mente; perceber: não é possível conhecer o céu.
Ser alvo de; saber por sentir; experimentar: nunca conheceu o fracasso.
Ter sido avisado sobre a existência de algo ou de alguém: você conhece o professor?
Possuir provas sobre; aceitar: um diretor que conhece os procedimentos.
Acatar o poder ou autoridade de; obedecer: aquele menino não conhece castigos.
verbo transitivo indireto [Jurídico] Passar a ter o conhecimento sobre uma questão judicial, aceitando-a por ser capaz de julgá-la. (no caso de uma autoridade judicial).
verbo transitivo direto e pronominal Apresentar (uma pessoa ou coisa) a alguém: conhecemos a nova casa; conheceram-se num velório.
Conservar um relacionamento pessoal (familiar ou íntimo) com: nunca o conheci suficientemente; conhecemo-nos na escola.
Possuir uma relação de familiaridade com; saber: conhece o sistema de escrita Braille.
Etimologia (origem da palavra conhecer). Português antigo conhocer/ pelo latim cognoscere.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 4
1) Saber; reconhecer; ter experiência de (Sl
2) COABITAR (Gn
v. N
Consumação
Etimologia (origem da palavra consumação). Do francês consommation.
substantivo feminino Ação ou efeito de consumar, concluir.
Ação de carregar alguma coisa para o seu fim, de chegar ao final: viu no jogo a consumação de seu dinheiro.
Ação de acabar através da devastação ou do extermínio: o alcoolismo foi a consumação da sua vida.
Finalização de um alguma coisa: a consumação do contrato.
Etimologia (origem da palavra consumação). Do latim consummatio.onis.
Coração
1) Órgão que bombeia o sangue (Ex
2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo
[...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas
[...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração
Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18
Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
Coração de leão. Grande coragem.
Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
Abrir o coração. Fazer confidências.
Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
[Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
[Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.
Crescendo
Crescer
Passar a ficar mais comprido, mais longo; acompridar-se: estava esperando o filho crescer para contar sobre o divórcio.
[Artes] Avolumar-se com o tempo (falando da tinta): após horas de trabalho, a tinta cresceu.
Passar a existir e a se desenvolver: a mata cresceu de repente.
verbo transitivo indireto e intransitivo Passar a possuir uma condição superior (moral, intelectual, na carreira etc.): cresceu na empresa e foi promovido; já é adulto, mas não cresceu.
verbo transitivo indireto Ter uma postura de ataque em relação a; investir: crescer sobre o inimigo.
Etimologia (origem da palavra crescer). Do latim crescere.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 67
Criação
Conjunto dos seres criados: as maravilhas da criação.
Aquilo que se produz, realiza; produção, realização, obra, invento.
Ação de formar, criar, fundar; formação, fundação.
Amamentação e educação de uma criança.
Habilidade criativa; capacidade de inventar, criar, elaborar.
Departamento que, numa empresa, se destina à execução de algo a partir do nada, geralmente no âmbito das artes, da publicidade.
[Zoologia] Animal doméstico para alimentação do homem: criação de galinhas.
[Zoologia] Procriação de animais domésticos e o seu desenvolvimento: criação de coelhos.
Etimologia (origem da palavra criação). Do latim creatio.onis.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 10
[...] A eterna Criação, a eterna renovação dos seres e das coisas é tão-somente a projeção constante do pensamento divino no Universo.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1
A Criação universal é uma imensa harmonia na qual a Terra é um insignificante fragmento, bastante pesado e incompreensível.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 6
1) O ato pelo qual Deus, sem material preexistente, fez com que existisse tudo o que há no universo (Mt
2) O UNIVERSO (Rm
Céu
Parte do espaço que, vista pelo homem, limita o horizonte: o pássaro voa pelo céu.
Reunião das condições climáticas; tempo: hoje o céu está claro.
Local ou situação feliz; paraíso: estou vivendo num céu.
Religião Deus ou a sabedoria ou providência divina: que os céus nos abençoem.
Religião Local para onde vão as boas almas: o reino dos Céus.
Religião A reunião dos anjos, dos santos que fazem parte do Reino de Deus.
Por Extensão Atmosfera ou parte dela situada acima de uma região na superfície terrestre.
expressão A céu aberto. Ao ar livre: o evento será a céu aberto.
Mover céus e terras. Fazer todos os esforços para obter alguma coisa.
Cair do céu. Chegar de imprevisto, mas numa boa hora: o dinheiro caiu do céu.
Etimologia (origem da palavra céu). Do latim caelum; caelus.i.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 1 e 2
[...] é o espaço universal; são os plane-tas, as estrelas e todos os mundos supe-riores, onde os Espíritos gozamplenamente de suas faculdades, sem astribulações da vida material, nem as an-gústias peculiares à inferioridade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1016
[...] O Céu é o espaço infinito, a multidão incalculável de mundos [...].
Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 4, cap• 1
[...] o Céu que Deus prometeu aos que o amam é também um livro, livro variado, magnífico, cada uma de cujas páginas deve proporcionar-nos emoções novas e cujas folhas os séculos dos séculos mal nos consentirão voltar até a última.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 6a efusão
O Céu de Jesus é o reinado do Espírito, é o estado da alma livre, que, emancipando-se do cativeiro animal, ergue altaneiro vôo sem encontrar mais obstáculos ou peias que a restrinjam.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Céu de Jesus
O Céu representa uma conquista, sem ser uma imposição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 2
[...] em essência, é um estado de alma que varia conforme a visão interior de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu
[...] o céu começará sempre em nós mesmos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu e inferno
Toda a região que nomeamos não é mais que uma saída gloriosa com milhões de portas abertas para a celeste ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57
Céu – esferas espirituais santificadas onde habitam Espíritos Superiores que exteriorizam, do próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8
1) Uma das grandes divisões do UNIVERSO (Gn
2) Lugar onde moram Deus, os seres celestiais e os salvos que morrem (Is
2. Morada de Deus, de onde envia seus anjos (Mt
3. Lugar onde Jesus ascendeu após sua ressurreição (Mc
4. Destino dos que se salvam. Ver Vida eterna.
m. Gourgues, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
Da
Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".
Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".
Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".
Dado
Por Extensão Pequeno cubo de uma matéria qualquer.
[Arquitetura] Base quadrangular de uma coluna; plinto.
Etimologia (origem da palavra dado). De origem desconhecida.
adjetivo Que não se precisa pagar; gratuito: isso me foi dado!
Que se faz por hábito, costume; habituado: dado a más leituras.
Figurado De fácil trato; comunicativo, afável: é uma criança muito dada.
Datado: dado em Roma, aos 12 de maio.
Que tende para; inclinado: sujeito dado a brigas.
Que passa a obedecer em razão do cansaço, falando do cavalo: cavalo dado.
substantivo masculino Ponto de partida em que se funda uma discussão.
Mat. Elemento ou quantidade conhecida que serve de base à solução de um problema.
Aquilo que está disponível para estudo ou análise, após ter sido alvo de investigação e pesquisa: pesquisa que se pautou em dados anteriores.
O que caracteriza, que qualifica alguma coisa: o maior dado do sucesso é a disciplina.
O que se faz habitualmente: escovar os dentes é um dado que compõe a vida da maioria das pessoas.
substantivo masculino plural Conjunto de traços que caracterizam uma pessoa: preencha o formulário com seus dados.
pronome indefinido De teor específico; determinado: em um dado momento, passou a gritar e não parou mais!
locução conjuntiva Dado que. Suposto que, posto que.
Etimologia (origem da palavra dado). Do latim datum.
Dali
A partir de determinado momento, normalmente acompanhado de locuções de lugar ou de tempo (dali em cima, dali para trás, dali em diante).
Gramática Combinação da preposição de com o advérbio ali.
Etimologia (origem da palavra dali). Contração formada por de + ali.
Dara
Dará
Dentes
Por Extensão Saliências, recortes ou pontas, encontradas nos mais variados objetos: essas folhas estão cheias de dentes!
expressão Com unhas e dentes. Com todas as forças, com muito empenho: agarrei aquele emprego com unhas e dentes.
Etimologia (origem da palavra dentes). Plural de dente, do latim dente.
Por Extensão Saliências, recortes ou pontas, encontradas nos mais variados objetos: essas folhas estão cheias de dentes!
expressão Com unhas e dentes. Com todas as forças, com muito empenho: agarrei aquele emprego com unhas e dentes.
Etimologia (origem da palavra dentes). Plural de dente, do latim dente.
Dentre
Gramática Contração da preposição "de" com a preposição "entre".
Etimologia (origem da palavra dentre). De + entre.
Dia
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento
[...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58
[...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo
O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41
[...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31
[...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6
1) Período de 24 horas (Rm
v. HORAS).
2) Tempo em que a terra está clara (Rm
3) O tempo de vida (Ex
4) Tempos (Fp
Diabo
Vocábulo usado regularmente no NT para designar Satanás (Ap
3) e do livro de Jó. No Novo Testamento, a esses espíritos são atribuídas toda classe de maldades, tudo o que vai contra Deus e inclusive efeitos como as doenças. O reino de Deus é a vitória sobre o Satanás, e um dos poderes que Jesus dá a seus enviados é o de expulsar demônios. Em alguns casos do AT há o recurso a nomes e imagens de povos pagãos (por ex, em Is
Religião Espírito ou anjo do mal; demônio.
Figurado Pessoa má; malvado, perverso, cruel, desumano.
Gramática Serve para suprir a enumeração de muitas coisas: fez o diabo.
Gramática Usa-se como realce expressivo, para insinuar certa impaciência, contrariedade, surpresa: onde diabo se meteu ele? Que diabo de coisa é essa?
Gramática Entra com frequência em várias fórmulas imprecativas: o diabo que te carregue; vá pro diabo.
expressão Do diabo. Terrível, excessivo, incômodo: trabalho do diabo!
Enquanto o diabo esfrega um olho. Num instante.
Levar o diabo. Sumir, arruinar-se, morrer.
O diabo a quatro. Confusão, coisas espantosas.
Ter o diabo no corpo. Ser capaz de cometer loucuras.
Comer o pão que o diabo amassou. Levar uma vida de trabalho e sofrimentos; padecer muito.
Etimologia (origem da palavra diabo). Do latim diabolus, diabo.
Direi
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Discípulos
Nos evangelhos, o termo indica a pessoa chamada por Jesus (Mc
Os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor existente entre eles (Jo
Mesmo que tanto os apóstolos como o grupo dos setenta e dois (Mt
E. Best, Disciples and Discipleship, Edimburgo 1986; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Nova York 1981; J. J. Vicent, Disciple and Lord, Sheffield 1976; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; J. Dupont, El Mensaje de las Bienaventuranzas, Estella 81993; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993.
Dissê
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Dito
substantivo masculino Expressão; frase; sentença; conceito; mexerico.
Dar o dito por não dito, considerar sem efeito o que se disse.
1) Palavra (Nu 24:4)
2) PROVÉRBIO (Hc
Diz
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Donde
Daí; expressa finalização: deixou de beber, donde vem o dinheiro que economizou.
Etimologia (origem da palavra donde). De + onde.
Duração
Espaço de tempo que dura uma coisa: a duração de uma aula.
Qualidade do que dura, do que permanece ou se conserva; durabilidade: um produto de muita duração.
Tempo contínuo e indefinido; continuidade de tempo que não se consegue determinar: duração da vida.
[Filosofia] Para Henri Bergson (1859-1941), tempo real que, percebido através da intuição, da consciência e anterior ao tempo estabelecido pela ciência, não pode ser mensurado, medido ou dividido em unidades estabelecidas cientificamente.
[Fonética] Tempo durante o qual um som ou fonema é emitido.
Etimologia (origem da palavra duração). Durar + ção.
v. g., que um homem, uma árvore, um edifício, etc., durou tantos anos, teve tantos anos de duração. Nos mais casos empregamos ordinariamente o próprio vocábulo tempo, o qual, ou exprime toda a extensão da linha que supusemos, e abrange a duração de todos os seres criados, ou exprime diferentes porções dessa linha, segundo o objeto a que aplicamos a noção geral de tempo”. – Bourg. e Berg., de acordo com Laf., dão o seguinte: – “Duração é um termo absoluto que designa uma coisa ilimitada, indefinida; é um dos aspectos sob os quais consideramos o infinito60. Em um sentido mais particular, duração tem um sentido passivo e objetivo, diz-se das coisas e não das pessoas, e exprime a extensão dos acontecimentos desde o começo até o fim: a duração desta missão foi de três anos; esta 59 Em teologia, sapiência é, ou o conhecimento das coisas divinas, ou a própria sabedoria infinita, a omnisciência de Deus. 60 Esta definição quadra perfeitamente a eternidade; e contrasta com a que vem em seguida. Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 377 viagem foi de pouca duração. – Tempo é um termo subjetivo e ativo: refere-se às pessoas, a seus atos, ao momento da duração que empregam em tal ou tal função: o tempo do sono; foi-vos preciso pouco tempo para fazer esta viagem. Além disso, é relativo, e exprime a parte, a extensão da duração durante a qual se deu um acontecimento ou se produziu um fenômeno, com relação a outras épocas, a outras partes da duração: foi no tempo do reinado de Ciro que os persas conquistaram a Ásia ocidental; as fábulas são a história do tempo em que os animais falavam; o tempo em que se levantaram os castelos feudais está já muito longe de nós”. – Notemos que a de tempo é uma ideia absoluta; e a de duração, relativa. Mas tempo é um termo absoluto enquanto tem para nós uma acepção relativa; pois fora das relações em que estamos com o universo criado, não existe tempo. Esta ideia de tempo é com efeito absoluta quando o aplicamos na acepção restrita de “porção da eternidade”, medida pela contingência das coisas que passam, pela duração dos fenômenos que se sucedem em redor de nós. “O tempo consome tudo” – é frase usual em todas as línguas; e, no entanto, é mais fácil conceber que é a duração que consome, e não o tempo. A de duração é ideia concreta; a de tempo é abstrata. Não dizemos: o tempo da vida humana; mas: a duração da vida humana. Bastaria notar a distinção que há entre estas frases: o tempo das flores (a época, a estação das flores); a duração das flores (o espaço de tempo que as flores duram). Não se concebe duração sem um sujeito, sem alguma coisa que existe, que subsiste, que dura. – O tempo bem se pode compreender separado da existência do universo: e então passa a ter mais propriamente o nome de eternidade, que é o ser absoluto, isto é, o ser, fora de todas as contingências, fora de toda relação; o ser sem princípio nem fim, sem condição, sem modalidade alguma (excluindo a própria ideia de duração). Como o que não tem princípio nem fim, tratando- -se de espaço, é infinito: é eternidade o que não tem princípio nem fim, tratando-se de tempo. Como a eternidade para o tempo (e como o infinito para o espaço), o tempo está para a duração. Se, tratando-se de tempo, consideramos a duração; tratando-se de espaço, consideraremos a grandeza.
Dã
(Heb. “juiz” ou “julgamento”). O mais velho dos dois filhos que Jacó teve com Bila, serva de Raquel (Gn
Dã não é mais citado individualmente, mas a tribo que recebeu seu nome é mencionada com frequencia, a maioria das vezes de forma negativa. Quando os danitas não conseguiram ocupar a terra que receberam na partilha de Canaã, viajaram bem para o norte, derrotaram e expulsaram a população de Laís e se fixaram ali (próximos da moderna cidade de Tell Dã), onde estabeleceram um culto idólatra (Jz 18). Dã, juntamente com Betel, foi mais tarde escolhida pelo rei Jeroboão como sede de seu novo centro de adoração, para que o povo não subisse a Jerusalém (1Rs
Ao abençoar os filhos no leito de morte, Jacó disse: “Dã julgará o seu povo”. Falou também que “Dã será serpente junto ao caminho” (Gn
E.M.
1) Um dos filhos de Jacó (Gn
2) A TRIBO de Dã e o seu território (Nu 1:39). 3 Uma cidade no extremo Norte da terra de Israel (Jz
Déu
E
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Eis
Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.
Então
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
Erva
Botânica Planta de pastagem ou forragem em geral.
Culinária Nome comum da salsa, da cebolinha, do coentro, do manjericão e do alecrim, usados como temperos na culinária.
[Popular] Designação comum dada ao dinheiro.
[Gíria] Nome comum de maconha.
expressão Erva daninha. Planta tóxica de pastagem.
Erva daninha. Figurado. Pessoa ou coisa que prejudica.
Etimologia (origem da palavra erva). Do latim herba.ae.
Escondido
Escriba
Figurado Funcionário que apenas copia textos; escrivão.
Antigo Na Antiguidade, pessoa encarregada de escrever aquilo que lhe ditavam ou copiava textos manuscritos; copista, secretário, redator.
substantivo masculino e feminino [Pejorativo] Mau escritor; autor medíocre; escrevinhador.
Etimologia (origem da palavra escriba). Do latim scriba,ae, “escrivão público”.
1) Homem que copiava e interpretava a lei de Moisés (Ed
2) Oficial do exército (
Escândalo
Estado de perplexa indignação suscitado por palavra ou ato reprovável: com grande escândalo do auditório.
Procedimento desabrido que causa vexame ou constrangimento; altercação, querela; algazarra, tumulto: dar escândalo em público.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8, it• 12
Nos últimos tempos, muitos que acreditavam tropeçaram e apostataram (Mt
Espinhos
(latim spinus, -us)
1. Botânica Toda a saliência aguda e picante que nasce do lenho, resultante da modificação de um ramo, de um pecíolo, de uma raiz, e que reveste certas plantas (ex.: árvore de espinhos).
2. Botânica Excreção dura e aguda que nasce da casca de alguns vegetais, da qual facilmente se pode separar. = ACÚLEO
3. Planta com picos ou espinhos (ex.: o caminho está cheio de espinhos). = ESPINHEIRO
4. [Zoologia] Cerda rija de alguns animais, como o ouriço-do-mar ou o ouriço-cacheiro.
5. Ponta aguçada. = PICO, PUA
6. Fragmento de madeira que se enterra na carne. = FARPA
7. Figurado Aquilo que causa sofrimento, cuidado, aflição.
8. Dificuldade, embaraço, problema.
estar sobre espinhos
Estar muito impaciente; ter muitas dores.
Falo
[Anatomia] Esse órgão; o pênis.
[Anatomia] Órgão embrionário que dá origem ao pênis e ao clítoris, ainda não diferenciado sexualmente.
Etimologia (origem da palavra falo). Do grego phallós.oû, pelo latim phallus.i.
Família
Esse mandamento implicava a obrigação de sustentar economicamente os pais quando necessitassem. Considerava-se gravíssima ofensa injuriar os pais (Lv
deviam ser consagados a Deus (Ex
As exceções mais enfatizadas foram sua negação da poligamia — que, por outro lado, já era muito excepcional na época — e sua oposição ao divórcio. De acordo com o pensamento do Antigo Testamento, Jesus expressou sua contrariedade diante do mecanismo jurídico do corban, que permitia aos filhos eximirem-se de ajudar os pais, se os bens tivessem sido consagrados a Deus (Mt
P. Bonnard, o. c.; K. Barth, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...; Y. Kaufmann, o. c.; H. W. Wolf, Antropología del Antiguo Testamento, Salamanca 1975.
Pessoas que possuem relação de parentesco.
Pessoas cujas relações foram estabelecidas pelo casamento, por filiação ou pelo processo de adoção.
Grupo de pessoas que compartilham os mesmos antepassados.
Figurado Grupo de indivíduos ligados por hábitos, costumes, comportamentos ou interesses oriundos de um mesmo local.
Grupo de indivíduos com qualidades ou particularidades semelhantes.
[Biologia] Uma das categorizações científicas dos organismos vegetais, animais ou minerais, composta por inúmeros gêneros que compartilham características semelhantes: a violeta é da família das violáceas.
[Gráficas] Reunião de tipos em que o desenho demonstra qualidades básicas iguais.
[Química] Localização dos elementos que compõem as colunas, sendo reunidos pela semelhança de suas propriedades; grupo.
expressão Em família. Em casa, entre os seus, na intimidade.
Família de palavras. Grupo de palavras que procedem de uma raiz comum.
Família real. O rei, a rainha, seus filhos e parentes do mesmo sangue.
Santa Família. Quadro que representa a Virgem Maria, São José e o Menino Jesus.
Etimologia (origem da palavra família). Do latim familia.ae.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14, it• 8
[...] A família deve ser considerada como alavanca poderosa que auxilie o Espírito, elevando-o às divinas aspirações, reconduzindo de modo permanente ao caminho do bem os pobres desgarrados dele pelos seus maus instintos sempre funestos, se não houvesse guias visíveis e invisíveis para sustá-los à borda do abismo.
Referencia: BOURDIN, Antoinette• Entre dois mundos• Trad• de M• Quintão• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 11
A família é uma instituição divina cuja finalidade precípua consiste em estreitar os laços sociais, ensejando-nos o melhor modo de aprendermos a amar-nos como irmãos.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A família
[...] A família é o estado natural de uma existência honesta e regular. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 52
A família é a base da sociedade, que não pode ficar relegada a plano secundário. Viver em família com elevação e dignidade, é valorização da vida, na oportunidade que Deus concede ao Espírito para crescer e atingir as culminâncias a que está destinado.
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 17
Grupamento de raça, de caracteres e gêneros semelhantes, resultado de agregações afins, a família, genericamente, representa o clã social ou de sintonia por identidade que reúne espécimes dentro da mesma classificação. Juridicamente, porém, a família se deriva da união de dois seres que se elegem para uma vida em comum, através de um contrato, dando origem à genitura da mesma espécie. Pequena república fundamental para o equilíbrio da grande república humana representada pela nação. [...] A família [...] é o grupo de espíritos normalmente necessitados, desajustados, em compromisso inadiável para a reparação, graças à contingência reencarnatória. [...] [...] A família é mais do que o resultante genético... São os ideais, os sonhos, os anelos, as lutas e árduas tarefas, os sofrimentos e as aspirações, as tradições morais elevadas que se cimentam nos liames da concessão divina, no mesmo grupo doméstico onde medram as nobres expressões da elevação espiritual na Terra.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24
[...] oficina onde se forjam os lídimos heróis da renúncia e os apóstolos da abnegação para os tempos atuais [...].
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Antelóquio
A verdadeira família, não o esqueçamos, compõe-se das almas puras que se compreendem e atraem, sentindo-se feitas para se amarem. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 31a efusão
[...] A família é, pois, um grupo que caminha, oferecendo mútuo amparo, revezando-se aqui na Terra e no Além, uns na carne, outros em espírito. [...]
Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] o símbolo dos laços eternos do amor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62
[...] A família consangüínea na Terra é o microcosmo de obrigações salvadoras em que nos habilitamos para o serviço à família maior que se constitui da Humanidade inteira. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39
A família consangüínea é uma reunião de almas em processo de evolução, reajuste, aperfeiçoamento ou santificação. O homem e a mulher, abraçando o matrimônio por escola de amor e trabalho, honrando o vínculo dos compromissos que assumem perante a Harmonia Universal, nele se transformam em médiuns da própria vida, responsabilizando-se pela materialização, a longo prazo, dos amigos e dos adversários de ontem, convertidos no santuário doméstico em filhos e irmãos. A paternidade e a maternidade, dignamente vividas no mundo, constituem sacerdócio dos mais altos para o Espírito reencarnado na Terra, pois, através delas, a regeneração e o progresso se efetuam com segurança e clareza. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30
[...] O instituto da família é cadinho sublime de purificação e o esquecimento dessa verdade custa-nos alto preço na vida espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49
A família é uma reunião espiritual no tempo, e, por isto mesmo, o lar é um santuário. Muitas vezes, mormente na Terra, vários de seus componentes se afastam da sintonia com os mais altos objetivos da vida; todavia quando dois ou três de seus membros aprendem a grandeza das suas probabilidades de elevação, congregando-se intimamente para as realizações do espírito eterno, são de esperar maravilhosas edificações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8
[...] Devemos ter nosso agrupamento familiar como sagrada construção, mas sem esquecer que nossas famílias são seções da família universal, sob a Direção Divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 6
Todas as disciplinas referentes ao aprimoramento do cérebro são facilmente encontradas nas universidades da Terra, mas a família é a escola do coração, erguendo seres amados à condição de professores do espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - A escola do coração
De todos os institutos sociais existentes na Terra, a família é o mais importante, do ponto de vista dos alicerces morais que regem a vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 17
Grupo consangüíneo a que você forçosamente se vincula por remanescentes do pretérito ou imposições de afinidade com vistas ao burilamento pessoal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40
O estudo da família pertence ao âmbito da Sociologia e estudiosos dessa ciência consideram a fase atual como um processo de transformação por que passa esse agrupamento humano, para adequar-se a um novo contexto social. Enquanto, no passado, a família era vista como agrupamento de pessoas ligadas pelos laços da consangüinidade, o conceito hoje se ampliou, considerando os sociólogos que se podem aceitar como família um casal e seus filhos, um casal sem filhos, ou mesmo pessoas que se unem por afinidade [KOENING, Samuel. Elementos da Sociologia, cap. 11. “A Família”]. O conceito atual aproxima-se bastante da idéia espírita, já que em O Evangelho segundo o Espiritismo, aprendemos que os verdadeiros laços de família não são os da consangüinidade, mas os da afinidade espiritual. [Cap. 14, it. 8] Devemos tranqüilizar, pois, os nossos corações, porque a família não está em extinção, o processo é de transformação. A vulnerabilidade do bebê humano e sua dependência dos cuidados do adulto são indícios muito fortes de que a família é uma necessidade psicofísica do homem e, portanto, será difícil imaginar um sistema social sem essa instituição básica.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Juventude – tempo de fazer escolhas
Pessoas que possuem relação de parentesco.
Pessoas cujas relações foram estabelecidas pelo casamento, por filiação ou pelo processo de adoção.
Grupo de pessoas que compartilham os mesmos antepassados.
Figurado Grupo de indivíduos ligados por hábitos, costumes, comportamentos ou interesses oriundos de um mesmo local.
Grupo de indivíduos com qualidades ou particularidades semelhantes.
[Biologia] Uma das categorizações científicas dos organismos vegetais, animais ou minerais, composta por inúmeros gêneros que compartilham características semelhantes: a violeta é da família das violáceas.
[Gráficas] Reunião de tipos em que o desenho demonstra qualidades básicas iguais.
[Química] Localização dos elementos que compõem as colunas, sendo reunidos pela semelhança de suas propriedades; grupo.
expressão Em família. Em casa, entre os seus, na intimidade.
Família de palavras. Grupo de palavras que procedem de uma raiz comum.
Família real. O rei, a rainha, seus filhos e parentes do mesmo sangue.
Santa Família. Quadro que representa a Virgem Maria, São José e o Menino Jesus.
Etimologia (origem da palavra família). Do latim familia.ae.
Farinha
Pó obtido pela trituração de diversas sementes de qualquer substância farinácea.
Botânica Árvore da família das leguminosas, Dimorphandra mollis, com flores amarelas, vagens carnosas; barbatimão.
expressão Farinha de rosca. Pão torrado e moído que se usa em culinária.
Tirar farinha. Levar vantagem em briga ou discussão, exigir satisfações, provocar briga.
Etimologia (origem da palavra farinha). Do latim farina.
Faz
(latim facio, -ere)
1. Dar existência, ser autor de (ex.: fez uma obra notável). = CRIAR, OBRAR, PRODUZIR
2. Dar ou tomar determinada forma (ex.: façam uma fila). = FORMAR
3.
Realizar determinada
4. Agir com determinados resultados (ex.: fazer um erro; fazer um favor).
5. Fabricar (ex.: fizera um produto inovador).
6. Compor (ex.: fazer versos).
7. Construir (ex.: a construtora está a fazer uma urbanização).
8.
Praticar (ex.: ele faz
9. Ser causa de (ex.: esta imagem faz impressão). = CAUSAR, ORIGINAR, MOTIVAR, PRODUZIR, PROVOCAR
10. Obrigar a (ex.: fizeste-me voltar atrás).
11. Desempenhar um papel (ex.: fiz uma personagem de época; vai fazer de mau na novela). = REPRESENTAR
12. Ultimar, concluir.
13. Atingir determinado tempo ou determinada quantidade (ex.: a empresa já fez 20 anos; acrescentou uma maçã para fazer dois quilos). = COMPLETAR
14. Arranjar ou cuidar de (ex.: fazer a barba; fazer as unhas).
15. Tentar (ex.: faço por resolver os problemas que aparecem).
16. Tentar passar por (ex.: não se façam de parvos). = APARENTAR, FINGIR, SIMULAR
17. Atribuir uma imagem ou qualidade a (ex.: ele fazia da irmã uma santa).
18. Mudar para (ex.: as dificuldades fizeram-nos mais criativos ). = TORNAR
19.
Trabalhar em determinada
20. Conseguir, alcançar (ex.: fez a pontuação máxima).
21. Cobrir determinada distância (ex.: fazia 50 km por dia). = PERCORRER
22. Ter como lucro (ex.: nunca fizemos mais de 15000 por ano). = GANHAR
23. Ser igual a (ex.: cem litros fazem um hectolitro). = EQUIVALER
24. Exercer as funções de (ex.: a cabeleireira faz também de manicure). = SERVIR
25. Dar um uso ou destino (ex.: fez da camisola um pano do chão).
26. Haver determinada condição atmosférica (ex.: a partir de amanhã, vai fazer frio). [Verbo impessoal]
27.
Seguido de certos
28. Passar a ser (ex.: este rapaz fez-se um homem). = TORNAR-SE, TRANSFORMAR-SE
29. Seguir a carreira de (ex.: fez-se advogada).
30. Desenvolver qualidades (ex.: ele fez-se e estamos orgulhosos).
31. Pretender passar por (ex.: fazer-se difícil; fazer-se de vítima). = FINGIR-SE, INCULCAR-SE
32. Julgar-se (ex.: eles são medíocres, mas fazem-se importantes).
33. Adaptar-se a (ex.: fizemo-nos aos novos hábitos). = ACOSTUMAR-SE, AFAZER-SE, HABITUAR-SE
34. Tentar conseguir (ex.: estou a fazer-me a um almoço grátis).
35. Cortejar (ex.: anda a fazer-se ao colega).
36. Iniciar um percurso em (ex.: vou fazer-me à estrada).
37. Levar alguém a perceber ou sentir algo (ex.: fazer-se compreender, fazer-se ouvir).
38. Haver determinada circunstância (ex.: já se fez noite).
39. Ter lugar (ex.: a entrega faz-se das 9h às 21h). = ACONTECER, OCORRER
40.
Obra, trabalho,
fazer das suas
Realizar disparates ou traquinices.
fazer por onde
Procurar a maneira de conseguir ou de realizar algo.
=
TENTAR
Dar motivos para algo.
fazer que
Fingir, simular (ex.: fez que chorava, mas depois sorriu).
não fazer mal
Não ter importância; não ser grave.
tanto faz
Expressão usada para indicar indiferença; pouco importa.
Fermento
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 76
Fica
1. Permanecer; não sair de.
2. Restar.
3. Assentar, combinar.
4. Chegar, não passar de.
5. Achar-se.
6. Estar.
7. Deter-se, parar.
8. Tornar-se em.
9.
Obter o resultado (indicado pelo
10. Afiançar, responsabilizar-se.
11. [Jogos] Não pedir mais cartas.
12. Desistir (ao bilhar) de fazer trinta-e-um, procurando matar o parceiro que deixa a bola.
13.
Não ter
14. [Brasil, Informal] Manter relacionamento amoroso sem compromisso (ex.: você ficou com alguém na festa? Eles já ficaram algumas vezes).
Filho
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn
2) Descendente (Ml
4) Membro de um grupo (2Rs
5) Qualidade de uma pessoa (Dt
6) Tratamento carinhoso (1
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1
O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39
Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49
Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2
[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135
[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Filhós
Fim
Extremidade no tempo e no espaço: fim do ano.
Interrupção de; cessação: o fim de uma luta.
Perda da existência; morte, desaparecimento: sentir chegar o fim.
Objetivo para o qual se tende; intenção: alcançar seus fins.
Parte que está no final de; final: fim de semana.
O que motiva ou determina algo; motivo, razão: fins lucrativos.
Destino: o fim do homem.
expressão Pôr fim a. Terminar, concluir: pôs fim ao casamento.
locução prepositiva A fim de. Com a intenção de; para: casou a fim de ser feliz.
locução adverbial Por fim. Finalmente: por fim, apresento os resultados da tese.
Etimologia (origem da palavra fim). Do latim finis.is.
Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -
Fogo
Fogueira, incêndio, labareda, lume.
Fogão ou lugar onde se cozinha ou se faz fogo para qualquer fim; lareira: conversávamos junto ao fogo.
Calor intenso e molesto: o dia de hoje foi um fogo.
Figurado Veemência, ardor, paixão: o fogo da cólera.
Fuzilaria, guerra, combate.
Figurado Fogo de palha, entusiasmo passageiro ou aparente.
Figurado Excitação, ardência sexual: mulher de muito fogo.
Negar fogo, falhar, iludir, desanimar.
Pegar fogo, incendiar-se, inflamar-se.
Fazer fogo, acender.
Comer fogo, fazer alguma coisa com grande sacrifício ou passar dificuldades.
Figurado Atiçar fogo, açular, incitar.
Brincar com o fogo, expor-se ao perigo, arriscar-se.
Figurado Ser fogo, ser difícil, irredutível, indomável, intransigente.
A fogo lento, pouco a pouco.
Tocar fogo na canjica, animar.
Figurado Pôr as mãos no fogo (por alguém), responsabilizar-se, confiar em.
interjeição Voz de disparo em combate ou aviso de incêndio.
substantivo masculino plural Fogos de artifício, peças pirotécnicas fáceis de inflamar para festejos juninos e outras comemorações.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6, it• 7
Imagem, semelhante a tantas outras, tomada como realidade. [...] O homem não encontrou comparação mais enérgica do que a do fogo, pois, para ele, o fogo é o tipo do mais cruel suplício e o símbolo da ação mais violenta. Por isso é que a crença no fogo eterno data da mais remota antiguidade, tendo-a os povos modernos herdado dos mais antigos. Por isso também é que o homem diz, em sua linguagem figurada: o fogo das paixões; abrasar de amor, de ciúme, etc.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 974 e 974a
[...] A Teologia reconhece hoje que a palavra fogo é usada figuradamente e que se deve entender como significando fogo moral. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1009
O fogo exprime emblematicamente a expiação como meio de purificação e, portanto, de progresso para o Espírito culpado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3
C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Las sectas frente a la Biblia, Madri 1992.
Fora
Em outro local que não aquele em que habitualmente se reside.
Em país estrangeiro; no exterior: minha irmã vive fora.
interjeição Voz áspera para expulsar alguém de um recinto, vaiar ou patear interpretação teatral ou musical, discurso político etc.
preposição Com exclusão de; além de; exceto: deram-lhe todo o dinheiro, fora os lucros, que foram depositados.
substantivo masculino Erro grosseiro; rata, fiasco: aquele erro foi o maior fora da minha vida.
Expressão de ignorância: não fala nada interessante, é um fora atrás do outro.
Não aceitação de; recusa.
locução prepositiva Fora de. Sem: fora de propósito.
Distante de: fora da cidade.
Do lado externo: fora de casa.
expressão Dar fora em. Não aceitar ficar com alguém; romper namoro.
Dar um fora. Cometer um erro grosseiro.
Levar um fora. Ser rejeitado; sofrer recusa.
Etimologia (origem da palavra fora). Do latim foras.
Fornalha
Forno de máquina a vapor.
Figurado Calor excessivo, lugar muito quente: esta casa está uma fornalha.
Fruto
Figurado Criatura nascida ou por nascer; filho, filha, prole.
Figurado Resultado de alguma coisa; proveito: sucesso é fruto de trabalho.
Figurado Aquilo que ocasiona coisas proveitosas; vantagem.
[Arquitetura] Pequeno intumescimento nas colunas dos templos gregos.
expressão Fruto proibido. Alusão ao fruto da árvore da vida, no qual Adão e Eva tinham recebido ordem de não tocar; qualquer coisa em que não se pode tocar.
Frutos do mar. Nome genérico dado aos crustáceos, aos mariscos ou outros animais apanhados no mar.
Frutos da terra. Produtos colhidos da reprodução vegetal, seja em virtude do trabalho do homem, seja em consequência da reprodução espontânea.
Etimologia (origem da palavra fruto). Do latim fructus.us.
Funda
Gente
Nação, habitantes de um país, de uma região: a gente brasileira.
Representação da humanidade: toda a gente teme a morte.
Designação da família: que dirá minha gente?
[Política] Pessoas do mesmo partido político: nossa gente garantirá a eleição.
Nós, a pessoa ou pessoas que falam: ninguém se lembra da gente.
Etimologia (origem da palavra gente). Do latim gens.gentis.
Gozo
Deleite; condição de satisfação que resulta de uma atividade qualquer.
Utilização ou posse de algo: o gozo de um benefício, de um direito.
Graça; o que é divertido; o que causa riso: aquele filme foi um gozo.
[Brasil] Prazer obtido por meio de relações sexuais.
[Brasil] Orgasmo; momento máximo de prazer.
Etimologia (origem da palavra gozo). Do espanhol gozo; pelo latim gaudiim.ii.
adjetivo Vira-lata; diz-se do cão sem raça.
substantivo masculino Esse cão sem raça ou muito pequeno.
Etimologia (origem da palavra gozo). De origem questionável.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29
Grado
Grande
Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
Forte; em que há intensidade: grande pesar.
Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
Que é austero; rígido: um grande problema.
Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.
Grão
Pequeno corpo esférico; glóbulo: grão de chumbo.
Minúscula parcela: grão de areia.
Saliência de aspecto e toque granulado na superfície de tecidos, couros, rochas, pedras, cerâmica etc.
Unidade que caracteriza a espessura das partículas de um abrasivo.
Medida de peso inglesa e norte-americana, correspondente a 0,648 g.
Figurado Ínfima parcela, dose mínima: um grão de sabedoria.
Grãos de fumo, finíssimas partículas observadas na matéria cósmica intersideral.
De grão em grão a galinha enche o papo, pouco a pouco, muita coisa se consegue juntar ou alcançar.
substantivo masculino plural Cereais.
[Chulismo] Testículos.
Pequeno corpo esférico; glóbulo: grão de chumbo.
Minúscula parcela: grão de areia.
Saliência de aspecto e toque granulado na superfície de tecidos, couros, rochas, pedras, cerâmica etc.
Unidade que caracteriza a espessura das partículas de um abrasivo.
Medida de peso inglesa e norte-americana, correspondente a 0,648 g.
Figurado Ínfima parcela, dose mínima: um grão de sabedoria.
Grãos de fumo, finíssimas partículas observadas na matéria cósmica intersideral.
De grão em grão a galinha enche o papo, pouco a pouco, muita coisa se consegue juntar ou alcançar.
substantivo masculino plural Cereais.
[Chulismo] Testículos.
Ha
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Homem
(1). Adam (Gn
(2). ish (Gn
(3). Enosh (Gn
(4). Geber (Êx
(1). Aner (Lc
(2). Anthropos (Mt
1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn
v. IMAGEM DE DEUS).
2) Os seres humanos; a humanidade (Gn
4) Ser humano na idade adulta (1Co
5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm
6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27
O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3
H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6
O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•
Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18
[...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1
O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2
Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21
[...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4
Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade
Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12
[...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15
Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1
[...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro
O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39
Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9
Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -
[...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9
[...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2
Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3
[...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa
[...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17
Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20
O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16
O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22
[...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7
[...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável
[...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2
[...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2
[...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão
Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão
[...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
[...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21
[...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
[...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10
[...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3
O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude
[...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37
Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7
[...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12
[...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
[...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15
O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor
No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro
Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30
[...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde
Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29
Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12
Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte
O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13
Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3
O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo
Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133
[...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
Homens
(latim homo, -inis)
1.
[Biologia]
Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura
2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)
3.
Ser humano do sexo masculino ou do
5.
Pessoa do sexo ou
6.
Pessoa do sexo ou
7.
Pessoa do sexo ou
8.
Conjunto das pessoas do sexo ou
9.
Pessoa que faz parte de uma
10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).
abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas.
=
YETI
de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo
homem de armas
Figurado
Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção).
=
LUTADOR
Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).
homem de Deus
Figurado
O que é bondoso, piedoso.
[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).
homem de Estado
[Política]
Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado).
=
ESTADISTA
homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis.
=
ADVOGADO, LEGISTA
homem de letras
Literato, escritor.
homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).
homem de Neandertal
[Antropologia]
Primata
homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a
homem de palha
[Depreciativo]
Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.
homem de partido
[Política]
Aquele que participa
homem de pé
Peão.
homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).
(latim homo, -inis)
1.
[Biologia]
Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura
2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)
3.
Ser humano do sexo masculino ou do
5.
Pessoa do sexo ou
6.
Pessoa do sexo ou
7.
Pessoa do sexo ou
8.
Conjunto das pessoas do sexo ou
9.
Pessoa que faz parte de uma
10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).
abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas.
=
YETI
de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo
homem de armas
Figurado
Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção).
=
LUTADOR
Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).
homem de Deus
Figurado
O que é bondoso, piedoso.
[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).
homem de Estado
[Política]
Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado).
=
ESTADISTA
homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis.
=
ADVOGADO, LEGISTA
homem de letras
Literato, escritor.
homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).
homem de Neandertal
[Antropologia]
Primata
homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a
homem de palha
[Depreciativo]
Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.
homem de partido
[Política]
Aquele que participa
homem de pé
Peão.
homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).
Honra
O sentimento próprio dessa pessoa: manteve a honra como presidente.
Posição de destaque: diretor de honra.
Ação de adorar ou cultuar uma divindade ou santo; adoração: celebração em honra de Santa Rita de Cássia.
Característica daquela que é pura ou casta; castidade.
Comportamento que denota consideração: a honra de uma dança.
substantivo feminino plural Respeito por pessoas que merecem destaque; homenagem: o professor é digno de todas as honras.
expressão Dama de Honra. Designação da criança, geralmente menina, que carrega as alianças na cerimônia de casamento; daminha.
Etimologia (origem da palavra honra). Forma regressiva de honrar.
1) Respeito próprio que resulta em um bom nome e na estima pública (Pv
2) Homenagem às qualidades de alguém (Et
4) “Preferir em honra” quer dizer alguém dar preferência aos outros, estimando-os acima de si mesmo (Rm
Incredulidade
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
Indo
substantivo masculino [Linguística] Grupo de línguas indo-europeias da Ásia; indo-ariano.
Etimologia (origem da palavra indo). Do latim Indu- "indiano".
substantivo masculino [Linguística] Grupo de línguas indo-europeias da Ásia; indo-ariano.
Etimologia (origem da palavra indo). Do latim Indu- "indiano".
Inimigo
Que ou o que tem aversão a certas coisas: inimigo do ruído.
Que pertence a um grupo adversário, contrário, oposto: time inimigo.
Que não demonstra amizade, que é hostil.
substantivo masculino Indivíduo que odeia alguém, que busca prejudicar essa pessoa.
[Militar] Nação, país com o qual se está em guerra: vencer o inimigo.
Aquilo que prejudica ou busca prejudicar outra coisa ou pessoa: a teimosia é inimiga da inteligência.
Etimologia (origem da palavra inimigo). Do latim inimicus,a,um "que não é amigo".
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71
nimigo é o teu fiscal, / Teu desconto ante a justiça, / Tua defesa ante a lei, / Teu mestre face à cobiça.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 62
O diabo que semeou, semeia e semeará ainda por muito tempo na terra o joio e que figura na parábola [do joio] como sendo o inimigo – são todos os Espíritos maus, Espíritos de erro ou de mentira, impuros, levianos, perversos (errantes ou encarnados) que, procurando exercer perniciosas influências sobre os homens, trabalham por lhes obstar ao progresso, com o fazê-los evitar o bem e praticar o mal pelos pensamentos, palavras e atos; que trabalham por arrastá-los para fora das vias do Senhor. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
O inimigo, em qualquer caso, é terreno que precisamos recuperar para o plantio de nossa felicidade porvindoura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 47
[...] O inimigo nem sempre é uma consciência agindo deliberadamente no mal. Na maioria das vezes, atende à incompreensão quanto qualquer de nós; procede em determinada linha de pensamento, porque se acredita em roteiro infalível aos próprios olhos, nos lances do trabalho a que se empenhou nos círculos da vida; enfrenta, qual ocorre a nós mesmos, problemas de visão que só o tempo, aliado ao esforço pessoal na execução do bem, conseguirá decidir. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
Iniquidade
Aquilo que injusto, oposto ao que é justo e igualitário.
Ato ou comportamento contrário à moral, à religião, à igualdade.
Comportamento ou ação perversa e maldosa; malevolência.
Etimologia (origem da palavra iniquidade). Do latim iniquitas.atis.
Iniqüidade
Instruído
Irmãos
Irmãs
Isaias
Isaías
Provavelmente, o profeta Isaías nasceu e foi educado em Jerusalém. Exceto pelo nome de seu pai, Amoz, sua genealogia é desconhecida. Alguns supõem que fosse parente do rei Uzias (791 a 740 a.C.) porque tinha acesso à corte e preocupava-se muito com a questão da liderança. Não é possível provar que pertencia à linhagem real, embora sua forma de escrever revele uma pessoa extremamente talentosa, com excelente formação acadêmica.
O profeta é incomparável em sua expressão literária, conforme o livro de Isaías demonstra, com sua forma de expressão, seus artifícios retóricos e imagens literárias. Seu estilo demonstra um vocabulário rico e imaginativo, com palavras e expressões exclusivas. O livro também revela brilhantismo em seu uso das expressões retóricas: a guerra (Is
Isaías era um pregador extremamente talentoso, que empregava plenamente toda a riqueza da língua hebraica. Sua imaginação poética e sua mensagem provocam uma reação. Sua profecia não foi escrita para que se concordasse com ela, mas para gerar uma resposta. O piedoso respondia com temor e adoração, enquanto o ímpio endurecia o coração contra o Senhor.
A posição fundamentalista é a favor da unidade de Isaías (Is
Isaías era casado com uma “profetisa” (Is
Isaías ministrou ao povo de Deus durante uma época de grande instabilidade política (740 a 686 a.C.). Seu ministério está dividido em cinco períodos:
(1). o da crítica social (caps. 1 a 5), 740 a 734 a.C.;
(2). o da guerra siro-efraimita (caps. 7 a 9), 734 a 732 a.C.;
(3). o da rebelião anti-Assíria (caps. 10 a 23), 713 a 711 a.C.;
(4). o da rebelião anti-Assíria e do cerco de Jerusalém (caps. 28 a 32; 36 a 39), 705 a 701 a.C.; (5.) e o dos últimos dias de Ezequias e possivelmente início do reinado de Manassés (caps. 56 a 66), 701 a 686 a.C. Esses períodos correspondem aos reis mencionados na introdução: “Visão de Isaías, filho de Amoz, a qual ele viu a respeito de Judá e Jerusalém, nos dias de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá” (Is
Uzias (Is 6)
O início do ministério de Isaías é datado pela referência à morte do rei Uzias (Is
A visão de Deus transformou Isaías em um servo do Senhor com uma mensagem única. Trata-se de um texto com um contraste radical. Por um lado, apresenta o Senhor em sua exaltação como Rei e em sua perfeição como Santo e glorioso. Pelo outro, apresenta o povo no estado de impureza e debaixo da condenação de Deus. A mensagem de Isaías engloba três ênfases, que emanam da experiência dessa visão:
(1). somente Deus é exaltado e santo;
(2). como o Rei glorioso de toda a criação, Ele julga a humanidade pecadora; e
(3). manterá um remanescente, que planeja consagrar para si e com o qual compartilhará sua glória. Essas ênfases são características do texto como um todo e são discutidas nos primeiros capítulos do livro (veja a seguir).
Jotão: O período da crítica social (Is
Jotão reinou sobre Judá de 750 a 731 a.C., primeiro como co-regente com o pai Uzias e depois com seu próprio filho, Acaz. Ele herdou um reino materialmente forte, mas corrupto em seus valores e totalmente apóstata. Isaías protestou contra o poder, a ganância e a injustiça em Israel e Judá, antes de falar sobre o que aconteceria no panorama político do Antigo Oriente Médio. A Assíria, sob o reinado de TiglatePileser III (745 a 727 a.C., chamado de “Pul” em II Reis
A mensagem de Isaías
Santidade e esperança. O ensino sobre a santidade de Deus serve como base para estabelecer toda a diferença entre o Senhor e os seres humanos. Deus é diferente de nós em sua natureza e em suas conexões. Ele é santo, ou seja, separado de toda a existência criada. Como soberano sobre a criação, exige que todo aquele com quem, em sua graça, Ele estabelece uma comunhão se aproxime dele, mediante a negação de qualquer dependência das estruturas criadas que moldam a existência humana e a busca de significado para a vida. O ensino sobre a santidade de Deus tem duas implicações. Primeiro, ela é a base para a esperança. Porque Deus é santo, Ele estabelece seu governo pela manutenção da justiça (imparcialidade) e pela criação da ordem. Em oposição aos julgamentos arbitrários dos líderes humanos e à anarquia social, o profeta projetou o reino de Deus como caracterizado pela justiça e pela integridade. Justiça é a qualidade da imparcialidade por meio da qual o Senhor trata com seus súditos. Ele governa de modo a fazer da maneira certa o que os líderes humanos fazem de forma desonesta, para pronunciar julgamentos baseados em sua vontade, e não em sentimentos ou resultados pragmáticos, e para manter as normas que incentivam a vida, ao invés de reprimi-la. Os juízos de Deus trazem resultados positivos, porque Ele faz o que é justo e vindica aquele que pratica a justiça. O resultado do seu domínio é a ordem, enquanto o governo do homem freqüentemente gera a desordem. O profeta, portanto, encorajava o necessitado que clamava por ajuda com o conforto da esperança de que haveria restauração da ordem neste mundo: “Dizei aos justos que bem lhes irá, pois comerão do fruto das suas obras” (Is
Santidade e condenação. Segundo, a santidade de Deus é a base para a condenação: “Mas o Senhor dos Exércitos será exaltado por sua justiça, e Deus, o Santo, será santificado por sua retidão” (Is
6) e experimentarão a bênção de sua proteção (4:5,6).
O profeta projetou o governo glorioso de Deus na imagem dupla de uma alta montanha (Is
Acaz (Jeoacaz): A guerra siro-efraimita (Is
Acaz reinou sobre Judá no período de 735 a 715 a.C. e era extremamente corrupto (2Rs
Quando o rei Oséias, de Israel, recusou pagar tributo à Assíria, Salmaneser (727 a 722 a.C.) fez uma campanha contra Samaria, derrotou a cidade e exilou toda a população (722 a.C.). Acaz não se voltou para o Senhor, porque seus olhos estavam fixos em seu próprio reino e nas mudanças que ocorriam na configuração política sob os reinados de Salmaneser V e de Sargão II.
Durante esse período, o profeta desafiou Acaz a ser um homem de fé (Is
A mensagem do livro é reafirmada no contexto dos eventos históricos que cercavam o futuro de Judá. Também é reiterado nos nomes de Isaías e nos de seus filhos. Esta era a intenção profética que surge em Isaías
O nome Isaías (“Yahweh é salvação”) carrega o tema da exaltação do Senhor. Toda a profecia coloca diante do leitor a ênfase distinta de que devemos confiar somente em Deus. Só os seus caminhos devem moldar a vida de seu povo, porque o Senhor exige fé exclusiva nele, como o único Deus e Salvador. Para Isaías, a fé é a confiança absoluta no Senhor como o único Redentor e a total lealdade em fazer a sua vontade. Esse duplo aspecto expressa-se nestas palavras: “Ata o testemunho, e sela a lei entre os meus discípulos. Esperarei no Senhor, que esconde o seu rosto da casa de Jacó, e a ele aguardarei” (Is
O nome do segundo filho de Isaías, Maer-Salal-Has-Baz (rápido-despojo-presasegura: Is
O nome do primeiro filho do profeta, Sear-Jasube (“um remanescente voltará”: Is
Ezequias: a rebelião anti-Assíria e o cerco de Jerusalém: 705 a 701 a.C
Ezequias (729 a 686 a.C.) foi um rei piedoso, que buscou o conselho do profeta Isaías nos períodos de dificuldade, tanto pessoal como nacional. Reinou independentemente de qualquer jugo, de 715 até sua morte em 686 a.C. Liderou Judá numa série de reformas (2Rs
Na providência de Deus, Ezequias foi capaz de fazer exatamente isso! Tratou de desenvolver os interesses do Senhor, ao convidar o remanescente do reino do Norte para a festa da Páscoa e liderar a nação numa verdadeira reforma. A reação de Sargão veio em 711 a.C., quando voltou da campanha na qual subjugou a Filístia e exigiu que Ezequias lhe pagasse tributo. Naquele ano, o Senhor comissionou o profeta a andar com os pés descalços e a tirar o pano de saco que usava (Is
Com a morte de Sargão (705 a.C.), seu sucessor Senaqueribe (705 a 681 a.C.) enfrentou uma coalizão composta por Egito, Filístia e Judá (2Rs
Finalmente, Senaqueribe sitiou Jerusalém. Ezequias ficou preso na cidade, cercado pelas tropas assírias. Estava bem preparado para o cerco, mas o inimigo tinha tempo e paciência para esperar a rendição de Jerusalém (701 a.C.). Senaqueribe descreveu a situação da seguinte maneira: “Ele próprio eu tranquei dentro de Jerusalém, sua cidade real, como um pássaro numa gaiola. Coloquei postos de observação ao redor de toda a cidade e lancei o desastre sobre todos aqueles que tentaram sair pelo portão”.
O Senhor foi fiel à sua promessa de livrar seu povo e enviou seu anjo. Senaqueribe bateu em retirada com uma vitória vazia, enquanto os judeus celebravam o livramento miraculoso de um tirano cruel que praticamente destruíra Judá (2Rs
Na mesma época, Ezequias adoeceu, mas foi curado por meio de um milagre e recebeu mais 15 anos de vida (2Rs
A mensagem final
A mensagem, que pode ser datada no período final do ministério do profeta, é notavelmente coerente com os capítulos iniciais:
1. O profeta projetou uma modalidade diferente de liderança. Ezequias era o representante desse tipo de líder, pois era fiel ao Senhor e fez tudo para levar o povo de volta a Deus. Ainda assim, ele também falhou. O ideal “messiânico” é bem retratado em Isaías 11. O Messias é um descendente de Davi que, ungido pelo Espírito de Deus, é uma pessoa de integridade, julga com imparcialidade, estabelece a ordem e traz paz à Terra. Seu reino inclui judeus e gentios justos, mas não tem lugar para pecadores: “Não se fará mal nem dano algum em todo o monte da minha santidade, pois a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar” (Is
2. O julgamento de Deus repousa sobre todas as nações, porque o Senhor é Todo-poderoso sobre toda a Criação (Is
3. O Senhor abrirá um novo tempo de salvação (Is
Na última parte do livro, Isaías desafia o piedoso a perseverar na piedade, enquanto aguarda a salvação de Deus (Is
Jesus
O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt
Exceto um breve relato em Lc
Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt
Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt
O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc
Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc
Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo
Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr
Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc
Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc
No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc
O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co
Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).
2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc
Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.
Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc
3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc
Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt
À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.
R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18
[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2
[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50
[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625
[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem
Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•
Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8
Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71
Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24
Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual
Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••
[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1
Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos
[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão
[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5
Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento
Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo
[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23
Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2
[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5
[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13
[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos
[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva
[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus
[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus
[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações
Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus
[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão
[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão
Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1
Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4
[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5
esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4
Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22
Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45
Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11
[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45
Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•
[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2
Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa
Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal
Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo
[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19
J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17
[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal
Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem
Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux
Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história
[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino
[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8
[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9
[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2
[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•
[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18
[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23
Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6
J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13
[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30
[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178
[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32
Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50
Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5
[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1
[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110
[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3
Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86
[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175
Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36
[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86
[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92
Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
Joio
Botânica Designação comum às plantas do gênero Lolium, da família das gramíneas, cujas espécies são conhecidas pelos frutos infestados por fungos, que prejudicam as plantações.
Etimologia (origem da palavra joio). Do latim lolium; lolium.
José
1. Veja José, o filho de Jacó.
2. Veja José de Nazaré.
3. José, o pai de Jigeal, da tribo de Issacar. Jigeal foi um dos doze homens enviados por Moisés do deserto de Parã para espiar a terra de Canaã (Nm
4. Mencionado em I Crônicas
5. Um dos descendentes de Bani. Após o exílio na Babilônia, Secanias confessou a Esdras que muitos homens da tribo de Judá, até mesmo descendentes dos sacerdotes, tinham-se casado com mulheres de outras nações. Esdras levou o povo ao arrependimento e fez com os judeus um pacto de obedecer e servir ao Senhor (Ed
6. Líder da casa de Sebanias, uma família sacerdotal do tempo de Neemias (Ne
7. Ancestral de Jesus, listado na genealogia que vai de Jesus até Adão. Era filho de Matatias e pai de Janai (Lc
8. Outro ancestral de Jesus, listado na mesma genealogia. Era filho de Jonã e pai de Judá (Lc
9. Um dos irmãos de Jesus, é mencionado pelo nome em Marcos
10. José de Arimatéia era um membro do Sinédrio que se tornou discípulo de Jesus. Depois que Cristo foi crucificado, ajudou a tirar seu corpo da cruz e permitiu que fosse sepultado num túmulo de sua propriedade. Todos os evangelhos mencionam o seu nome apenas uma vez, nas passagens referentes ao sepultamento de Jesus.
Ele era da cidade de Arimatéia, na Judéia (Lc
Este “homem bom e justo” (Lc
11. “José, chamado Barsabás, que tinha por sobrenome o Justo”. Candidato à vaga de Judas 1scariotes entre os apóstolos; perdeu para Matias (At
12. Veja Barnabé. José era um levita de Chipre, geralmente chamado de Barnabé, nome que lhe foi dado pelos apóstolos. Chamado de José somente em Atos
13. Mencionado somente em conexão com sua mãe Maria, a qual estava presente na crucificação e no sepultamento de Jesus. Era irmão de Tiago, o menor (Mt
14. Mencionado na genealogia que vai de Jesus até Adão, como pai de Semei e filho de Jodá (Lc
1) Filho de Jacó e Raquel (Gn
2) Marido de Maria, mãe de Jesus, e descendente de Davi (Mt
Jerônimo atribuiu-lhe a paternidade dos chamados irmãos de Jesus, aos quais se faz referência em Mt
Judas
Atualmente, essa interpretação é impossível, porque esse grupo não existia na época de Jesus. É mais provável que o nome se relacionasse com um local chamado Cariot. Os evangelhos atribuem sua traição à avareza (Mt
2. Um dos irmãos de Jesus (Mc
3. Tadeu (ou Lebeu). Um dos apóstolos. Temos apenas alguns dados sobre ele (Jo
O. Cullmann, El estado en el Nuevo Testamento, Madri 1966; S. G. f. Brandon, Jesus and the Zealots, Manchester 1967; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; H. Guevara, o. c.
1) Iscariotes, escolhido por Jesus para ser apóstolo (Mt
2) Irmão de Jesus (Mt
3) Apóstolo, filho de Tiago, também chamado de Tadeu (Mt
4) Cristão de Damasco, em cuja casa Paulo se hospedou, após sua conversão (At
5) Cristão que se destacou na igreja de Jerusalém, também chamado de Barsabás (At
6) O Galileu, um revolucionário (At
7) Macabeu, chefe da revolta dos macabeus (v. MACABEUS).
========================
EPÍSTOLA DE JUDAS
Breve carta escrita por Judas, o “irmão de Tiago” (Jd 1), sendo ambos provavelmente irmãos de Jesus. Foi dirigida a uma igreja ou grupo de igrejas, que estavam sendo vítimas dos ensinamentos de falsos mestres (Jd 4). O autor repreende o comportamento imoral desses perturbadores e aconselha os leitores a se manterem firmes na fé. Essa epístola é um dos livros ANTILEGÔMENA e é muito semelhante a II Pedro.
1. Veja Judas 1scariotes.
2. Filho de Tiago, é mencionado em Lucas
3. O meio irmão de Jesus (Mt
Geralmente é aceito que o mencionado em Judas 1 era o irmão de Tiago [meio irmão de Jesus] (veja Mc
4. “Judas, o galileu”, mencionado em Atos
5. Cristão procurado por Saulo (Paulo) após sua experiência na estrada de Damasco. Ananias foi instruído por Deus a visitar a casa de Judas, na rua Direita, em Damasco, para conversar com Saulo sobre sua recente conversão à fé e orar por ele (At
6. Judas Barsabás, um dos cristãos mais respeitáveis presentes no assim chamado “Concílio de Jerusalém”, em Atos 15. Nesta assembléia dos líderes da Igreja recém-formada, numerosas questões teológicas foram discutidas, a maioria das quais surgidas na igreja de Antioquia. A questão principal era referente à relação entre os novos convertidos ao cristianismo, procedentes do judaísmo, e os convertidos entre os gentios. Estes deviam adotar a circuncisão? Deviam guardar a Lei de Moisés? (At
Os cristãos de Antioquia ficaram animados com o conteúdo da carta e com a explicação e a confirmação do que fora escrito, dadas por Judas e Silas. Ambos eram profetas e encorajaram e fortaleceram os irmãos (vv. 27,32). P.D.G.
Boneco que se malha no sábado de Aleluia como representante do apóstolo traidor, ou de pessoas conhecidas que caem no desagrado do povo.
Beijo de Judas, beijo de traidor.
Onde Judas perdeu as botas, lugar muito distante.
Andar como Judas, vestir-se mal, de andrajos.
Pegar (alguém) para Judas, implicar com uma pessoa, atormentá-la, fazê-la vítima de mofa.
i. os habitantes de Nazaré mencionaram o seu nome quando escutavam maravilhados os grandes ensinamentos do Filho dos seus vizinhos (Mt
Junto
Juntos
(latim junctus, -a, -um, ligado, atado, contínuo, consecutivo)
1.
Que se juntou; que está em
2. Que se encontra a pouca distância de outro (ex.: as casas do bairro estão juntas). = ADJACENTE, PRÓXIMO, VIZINHO ≠ AFASTADO, DISTANTE
3. Que se encontra reunido em par ou em grupo (ex.: eles estão juntos há pouco tempo; os rapazes estavam juntos). = AGRUPADO, UNIDO ≠ AFASTADO, SEPARADO
4. Estando unido ou ligado a outro. = JUNTAMENTE
5. Perto, ao lado (ex.: a farmácia está junto do supermercado). ≠ LONGE
junto com
Acompanhado de ou em conjunto com.
=
JUNTAMENTE COM
por junto
Por grosso ou atacado; de uma vez; ao mesmo tempo.
Justos
(latim justus, -a, -um)
1. Conforme ao direito.
2. Conforme à razão.
3.
Imparcial,
4. Razoável, sensato.
5.
6. Ajustado.
7. Adequado.
8. Que ajusta ou assenta bem.
9. Apertado. ≠ LARGO
10. Pessoa que procede com justiça.
11. Bem-aventurado.
12. Aquele que não é grande pecador.
13. O que é conforme com a justiça.
à justa
ao justo
Ao certo.
bater o justo
Dizer a verdade.
pagar o justo pelo pecador
Recair um castigo ou uma
Lança
Náutica. Antena que liga o calcetes aos pés dos mastros.
Pau roliço usado para empar as videiras.
Braço de guindaste.
Varal de carruagem.
Quebrar lanças (por algo), lutar sem trégua (por conseguir o que se deseja).
Etimologia (origem da palavra lança). Do latim lancea.
Lançada
Golpe de lança.
Ferimento causado por lança.
Levedado
Maior
adjetivo Superior; que está acima de outro; que supera ou excede outro em grandeza, tamanho, intensidade, duração: São Paulo é maior que Belo Horizonte.
Que tem mais idade; que é mais velho que outro: aluno maior de 18 anos.
Pleno; que está completo; que se apresenta acabado.
Etimologia (origem da palavra maior). Do latim major.
adjetivo Superior; que está acima de outro; que supera ou excede outro em grandeza, tamanho, intensidade, duração: São Paulo é maior que Belo Horizonte.
Que tem mais idade; que é mais velho que outro: aluno maior de 18 anos.
Pleno; que está completo; que se apresenta acabado.
Etimologia (origem da palavra maior). Do latim major.
Maligno
[Medicina] Diz-se da doença ou do tumor muito grave, capaz de causar a morte.
Que traz consigo a desgraça; que anuncia coisas ruins; funesto.
substantivo masculino Designação atribuída ao diabo; satanás.
expressão Tumor maligno. Tumor geralmente canceroso e persistente que, desenvolvendo-se rapidamente, ataca os tecidos próximos, sendo quase sempre indolor no princípio.
Etimologia (origem da palavra maligno). Do latim malignus.a.um.
1) Mau; perverso (Sl
2) Mal que vai piorando (Jó
3) DIABO (1Jo
Mar
1) Os mares mencionados na Bíblia são: a) MEDITERRÂNEO, ou o Mar, ou mar dos Filisteus, ou Grande, ou Ocidental (Nu 34:6); b) MORTO, ou da Arabá, ou Oriental, ou Salgado (Js
2) Os lagos são os seguintes: a) da GALILÉIA, ou de Genesaré, ou de Quinerete, ou de Tiberíades (Mt
3) MONSTRO (Jó
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O MAR
V. MEDITERRÂNEO, MAR (Nu 13:29).
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um adeus
O mar, gigante a agitar-se / Em primitivos lamentos, / É o servidor do equilíbrio / Dos terrestres elementos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18
Uma parte limitada ou a água que compõe essa grande extensão: o mar Cáspio; banho de mar.
A região situada na costa; área no litoral de: este final de semana vou para o mar!
Figurado Grande quantidade; o que é imenso: ganhou um mar de dinheiro na loteria.
Figurado Excesso de líquido que escoa ou derramamento exagerado de: mar de sangue.
Figurado O que provoca fascinação, admiração; excessivamente belo.
Etimologia (origem da palavra mar). Do latim mare.is.
Uma parte limitada ou a água que compõe essa grande extensão: o mar Cáspio; banho de mar.
A região situada na costa; área no litoral de: este final de semana vou para o mar!
Figurado Grande quantidade; o que é imenso: ganhou um mar de dinheiro na loteria.
Figurado Excesso de líquido que escoa ou derramamento exagerado de: mar de sangue.
Figurado O que provoca fascinação, admiração; excessivamente belo.
Etimologia (origem da palavra mar). Do latim mare.is.
Maravilhas
(maravilha + -ar)
Causar ou sentir espanto, admiração. = ADMIRAR-SE, PASMAR
1. Coisa ou pessoa que excede toda a ponderação.
2. Assombro, pasmo.
3. Espécie de malmequer do campo.
4. Botânica Planta balsaminácea do Brasil.
às mil maravilhas
Muito bem; da melhor maneira possível (ex.: tudo correu às mil maravilhas).
Maria
2. A mãe de Jesus de Nazaré. Mateus e Lucas apresentam-na como mãe virgem de Jesus (Mt
Desde o século XVIII, criticam-se os relatos da Natividade de serem um transcrito de lendas mitológicas referentes a partos virginais. O certo é que Mateus vê o episódio como um cumprimento da profecia de Is
Junto com José e Jesus, Maria exilou-se no Egito, fugindo de Herodes, regressando mais tarde e fixando sua residência em Nazaré (Mt
São muito escassas as referências a Maria durante o ministério público de Jesus. Em primeiro lugar, vemos sua intervenção nas bodas de Caná (Jo
Essa falta de dados históricos sobre Maria, sua família, sua vida anterior e posterior ao ministério de Jesus foi suprida pelo surgimento de lendas piedosas que teriam uma enorme influência na arte e no pensamento posteriores — principalmente durante a Idade Média —, mas cuja autenticidade histórica é extremamente duvidosa. Uma carência de veracidade bem semelhante a essa, mesmo de significado diametralmente oposto, é a que encontramos na visão de Maria que aparece em algumas fontes judaicas. No início do século II, no mínimo, já era acusada de adúltera e de ter tido Jesus como fruto das relações sexuais mantidas com um soldado estrangeiro chamado Pantera ou Pandera (Tosefta Hul.lin II 22-3; TJ Aboda Zara 40d e Sabbat 14d). A Mishnah Yebanot 4:13 contém a informação de um rabino do início do século II, Simeón ben Azzai, de que Jesus era “ilegítimo, nascido de uma mulher casada”. Tal tradição persistiu no período amoraítico e nas lendas medievais judaicas do Toledot Yeshú.
Fica a possibilidade de que semelhantes acusações já surgissem durante a vida de Jesus (Jo
Maria não aparece mencionada apenas nas fontes cristãs (neotestamentárias ou apócrifas) ou judaicas. O Corão refere-se a ela, em repetidas ocasiões, como mãe de Jesus (3,33-63; 4,156.171; 5,17-72.116; 19,16-40; 21,91; 23,50; 66,12) e defende ardorosamente sua concepção virginal diante de seus detratores (4,156). Opõe-se a seu culto — dentro de uma lógica própria do monoteísmo — e manifesta-se contrário à sua inclusão no seio da Trindade, detalhe que evidencia a errônea compreensão que tinha Maomé dessa doutrina e, ao mesmo tempo, aspecto idolátrico que o profeta percebia na veneração que os cristãos, conhecidos por ele, tributavam a Maria.
2. Maria de Betânia. Irmã de Marta e de Lázaro. Os evangelhos apresentam-na especialmente voltada para o ensinamento de Jesus (Lc
3. Maria de Cléofas. Personagem citada em Jo
4. Maria Madalena. Possivelmente assim denominada por proceder da região de Mágdala, uma pequena cidade às margens do mar da Galiléia. Jesus libertou-a de vários demônios (Lc
5. Maria, mãe de João Marcos. Provavelmente, mulher abastada, em cuja casa reunia-se a comunidade judeu-cristã de Jerusalém. C. Vidal Manzanares, “La figura de María en la literatura apócrifa judeo-cristiana de los dos primeros siglos” em Ephemerides mariologicae, vol. 41, Madri 1991, pp. 191-205; Idem, “Maria en la arqueología judeo-cristiana de los tres primeiros siglos” em Ephemerides mariologicae, vol. 41, Madri 1991, pp. 353-364; Idem, “La influencia del judeocristianismo de los dos primeros siglos en la liturgia mariana” em Ephemerides mariologicae, vol. 42, Madri 1992, pp. 115-126; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Warner, o. c.; R. E. Brown e outros, o. c.; A. T. Khoury, o. c.; J. P. Michaud, María de los Evangelios, Estella 21993; C. Perrot, Los relatos de la infancia de Jesús, Estella 71993; J. Zumstein, Mateo el teólogo, Estella 31993; C. Bernabé, Las tradiciones de María Magdalena en el cristianismo primitivo, Estella 1989.
Nome usado para indicar uma pessoa indeterminada; alguém: quem é essa Maria?
Culinária Bolacha de formato arredondado e espessura fina.
Etimologia (origem da palavra maria). Do antropônimo Maria, talvez do hebraico Myriam.
1) Mãe de Jesus e esposa de JOSÉ 2, (Mt
2) Irmã de Marta e de Lázaro, de Betânia (Lc
3) Madalena, talvez a mulher mencionada em Lc
4) Esposa de Clopas (Jo
5) Mãe de João Marcos e irmã de Barnabé (Cl
1. Veja Maria, mãe de Jesus.
2. Maria, mãe de Tiago e de José. Provavelmente era irmã da outra Maria, mãe de Jesus, e esposa de Clopas (Jo
3. Maria Madalena, discípula de Jesus Cristo. Não se sabe se “Madalena” era seu nome de família, ou se representava sua cidade natal (Maria, de Magdala). A segunda possibilidade é mais provável.
Jesus expeliu sete demônios dela (Mc
A devoção de Maria Madalena pelo Senhor fica evidente pelo serviço constante dedicado a Ele. Cuidou de Jesus até mesmo depois da morte. Enquanto os discípulos fugiam e se escondiam, ficou para trás para observar onde José de Arimatéia o sepultaria. Depois do descanso do sábado, planejava voltar ao túmulo, para ungir o corpo de Cristo com especiarias e perfumes (Lc
No terceiro dia após a crucificação, Maria e as outras mulheres retornaram ao local onde Jesus fora sepultado e ficaram surpresas, ao ver que a pedra, a qual bloqueava a entrada da gruta, estava distante (Jo
Maria Madalena voltou sozinha ao túmulo e chorou pelo Senhor. Dois anjos apareceram e lhe perguntaram qual a razão das lágrimas (Jo
Maria Madalena era uma mulher extraordinária, amável e dedicada ao Senhor em sua vida, morte e ressurreição. K.MCR.
4. Maria, a mãe de João Marcos, é mencionada pelo nome apenas em Atos
v. 13) colocara sua residência à disposição dos irmãos, a despeito do grande perigo que ela e sua família corriam, por causa das autoridades (Veja também Marcos, João e Rode).
5. Maria, de Betânia, era irmã de Marta e Lázaro (Jo
O segundo incidente é narrado em João
Os mensageiros com certeza retornaram sozinhos, pois Jesus ainda esperou dois dias antes de se dirigir a Betânia. No caminho, disse aos discípulos: “Lázaro está morto, e me alegro, por vossa causa, de que lá não estivesse, para que possais crer” (v. 14). Os líderes religiosos daquela região buscavam um pretexto para matar Jesus e por isso Tomé respondeu ironicamente: “Vamos nós também para morrer com ele” (v. 16). Jesus e os discípulos chegaram a Betânia e descobriram que Lázaro já estava morto há quatro dias. Maria saiu para encontrar-se com Ele e lançou-se aos seus pés, para adorá-lo. Demonstrou sua fé, quando disse que, se Jesus estivesse presente, seu irmão não teria morrido. Obviamente ela e seus irmãos eram queridos e respeitados na comunidade, pois havia “muitos judeus” presentes, com o propósito de confortar a família. Todos choravam e a Bíblia diz que “Jesus chorou” (v. 35).
Jesus foi ao túmulo e ordenou que removessem a pedra. Houve algumas objeções, pois determinadas pessoas alegaram que o corpo já estava em estado de decomposição. A pedra, entretanto, foi removida, e Jesus orou ao Pai celestial para que as pessoas que estavam presentes cressem. Então ele disse: “Lázaro, vem para fora!” (v. 43) e “o morto saiu, tendo as mãos e os pés enfaixados, e o rosto envolto num lenço. Disse Jesus: Desataio e deixai-o ir” (v. 44). A oração de Cristo foi respondida, de maneira que “muitos dos judeus que tinham ido visitar a Maria, e tinham visto o que Jesus fizera, creram nele” (v. 45).
Pouco tempo depois deste grande milagre, o evangelho de João conta outro incidente que envolveu Maria de Betânia. Um jantar foi oferecido em homenagem a Cristo, ocasião em que Marta o servia; Lázaro estava à mesa com Jesus. “Então Maria tomou uma libra de um nardo puro, um perfume muito caro, ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos. E toda a casa se encheu com a fragrância do perfume” (Jo
Maria é descrita na Bíblia como uma mulher muito dedicada ao ministério de Jesus, que sem dúvida era um amigo muito chegado de sua família. Era também uma discípula com uma profunda fé no Senhor. Embora seja mencionada apenas nesses três incidentes, é vista como uma ouvinte atenta dos ensinos de Cristo e que se prostrou a seus pés em adoração, em duas ocasiões. Jesus afirmou que seu ensino e trabalho eram dirigidos a pessoas como Maria, que criam e confiavam nele. Veja também Marta e Lázaro.
6. Às vezes conhecida como Maria de Roma, foi saudada por Paulo no final de sua carta aos Romanos. O apóstolo declarou: “Saudai a Maria, que trabalhou muito por nós” (Rm
35) e lugares paralelos. Segundo o quarto evangelho ela acompanhou seu Filho ao Calvário, e ali esteve junto à Cruz. Vendo Jesus ali a Sua mãe e o discípulo a quem Ele amava, disse para a mãe: ‘Mulher, eis aí o teu filho’, e volvendo os olhos para o discípulo: ‘Eis aí a tua mãe’. E desde aquela hora o discípulo cuidou dela, levando-a para sua casa. os evangelhos sinópticos não falam dela em conexão com a cena do Calvário, mas por Lucas sabemos que Maria era uma das mulheres que estavam com os discípulos no cenáculo depois da ascensão (At
(1). É Clopas o mesmo que Alfeu? (*veja Alfeu.) Se for assim, é possível que ‘Tiago, o menor’ seja o apóstolo ‘Tiago, filho de Alfeu’ (Mt
(26). e Marcos (14). Ele, evidentemente, procura descrever o ato como um impulso de gratidão pela volta de Lázaro a sua casa (Jo
Nome usado para indicar uma pessoa indeterminada; alguém: quem é essa Maria?
Culinária Bolacha de formato arredondado e espessura fina.
Etimologia (origem da palavra maria). Do antropônimo Maria, talvez do hebraico Myriam.
Mau
Que faz maldades e se satisfaz com elas: bandido mau.
Que demonstra indelicadeza em relação aos demais: mau perdedor.
Que causa danos a si mesmo ou ao próximo: mau propósito.
Que não se consegue vencer nem superar: más circunstâncias.
Que se opõe à justiça: maus comportamentos.
De aparência nociva: o jantar estava com mau aspecto.
Deficiente; cujos requisitos não são considerados bons: mau televisor.
Escasso; que não consegue produzir: mau período para a agricultura.
Incorreto; que se opõe a regras ou normas: má compreensão do texto.
Infeliz; que não ocasiona a felicidade: má opinião.
Que anuncia algo ruim: má intuição.
substantivo masculino Algo ou alguém que possui as características acima citadas.
Designação atribuída ao diabo.
interjeição Que expressa falta de aprovação.
Etimologia (origem da palavra mau). Do latim mallus.a.um.
Que faz maldades e se satisfaz com elas: bandido mau.
Que demonstra indelicadeza em relação aos demais: mau perdedor.
Que causa danos a si mesmo ou ao próximo: mau propósito.
Que não se consegue vencer nem superar: más circunstâncias.
Que se opõe à justiça: maus comportamentos.
De aparência nociva: o jantar estava com mau aspecto.
Deficiente; cujos requisitos não são considerados bons: mau televisor.
Escasso; que não consegue produzir: mau período para a agricultura.
Incorreto; que se opõe a regras ou normas: má compreensão do texto.
Infeliz; que não ocasiona a felicidade: má opinião.
Que anuncia algo ruim: má intuição.
substantivo masculino Algo ou alguém que possui as características acima citadas.
Designação atribuída ao diabo.
interjeição Que expressa falta de aprovação.
Etimologia (origem da palavra mau). Do latim mallus.a.um.
Maus
(latim malus, -a, -um)
1. De qualidade fraca ou insuficiente (ex.: mau texto). ≠ BOM
2. Que não presta; que não serve para a sua função ou propósito (ex.: má qualidade). ≠ BOM
3.
Que não cumpre os seus deveres ou não desempenha bem as suas funções (ex.: má
4. Que demonstra inabilidade ou incapacidade na realização de alguma coisa (ex.: ele é mau a fazer bolos, mas os salgados são deliciosos). = DESAJEITADO, DESASTRADO, INÁBIL ≠ BOM, HÁBIL, HABILIDOSO, DESTRO
5. Que tem defeito ou apresenta falhas. = DEFEITUOSO, DEFICIENTE, MALFEITO ≠ BOM, PERFEITO
6.
Que é ética ou moralmente pouco
7. Que apresenta estado desfavorável (ex.: o avião não pode aterrar devido às más condições atmosféricas). ≠ BOM
8.
Que traz prejuízos ou desvantagens (ex.: fumar é mau para a saúde; a compra de
9.
Que tem
10. Que apresenta dificuldades ou obstáculos (ex.: o caminho é mau, mas vale a pena). = DIFÍCIL ≠ FÁCIL
11. Que foi pouco produtivo ou pouco rentável (ex.: má safra; o balancete apresenta um ano mau). ≠ BOM
12. Que se caracteriza pela indelicadeza ou rispidez (ex.: ela tem mau feitio; hoje está de mau humor). ≠ AFÁVEL, BOM, CORTÊS
13. Que não agrada aos sentidos (ex.: mau cheiro; mau sabor). ≠ BOM
14. Conjunto de coisas, qualidades ou acontecimentos considerados negativos ou prejudiciais. = MAL
15.
Pessoa mal-intencionada ou que se considera ter uma postura moral
16.
Pessoa que pouco valor em alguma coisa ou que tem um desempenho sem qualidade em determinada
17. Aquilo que tem qualidades negativas; lado negativo de alguma coisa (ex.: ele só consegue ver o mau deste acontecimento). ≠ BOM
18. Expressão designativa de reprovação ou de desgosto.
Superlativo: malíssimo ou péssimo.Medidas
(latim metior, metiri, medir, estimar, repartir, atravessar)
1. Determinar a extensão ou a quantidade. = CALCULAR
2. Ter determinada extensão ou medida. = MENSURAR
3. Figurado Determinar o valor, a importância de. = PONDERAR
4. Figurado Fazer avaliação. = ANALISAR, APRECIAR, AVALIAR
5. Estender a vista por.
6. Olhar provocativamente. = FITAR
7. Ter tento, moderação (ex.: medir as palavras). = COMEDIR, MODERAR, REFREAR
8. [Versificação] Contar as sílabas de um verso. = ESCANDIR
9. Bater-se com outrem. = LUTAR ≠ ACOBARDAR
10. Competir, rivalizar.
(particípio de medir)
1. Que se mediu.
2. Que revela cuidado, prudência ou adequação (ex.: gestos bem medidos). = MODERADO, PONDERADO, PRUDENTE
(feminino de medido)
1. Quantidade fixa que serve para avaliar extensões ou quantidades mensuráveis. = BITOLA, CRAVEIRA, GRAU, PADRÃO
2.
3. Quantidade ou grandeza apurada por uma medição (ex.: tirar as medidas).
4. Recipiente usado para medir.
5. Proporção.
6. Alcance.
7. Cálculo.
8. Regra, norma.
9. Decisão, determinação.
10. Providência.
11. Prudência, cordura.
12. [Música] Compasso.
13. [Versificação] Número de sílabas de um verso.
à medida
Em conformidade.
à medida que
Expressão que indica progressão simultânea ou proporção (ex.: à medida que avançava, ia ficando mais cansado).
encher a medida
Chegar ao último ponto.
encher as medidas
Satisfazer, contentar.
medidas de capacidade
As destinadas a medir secos e líquidos.
na medida do possível
De acordo com as possibilidades em determinado momento (ex.: devem ser consideradas todas as opiniões, na medida do possível).
na medida em que
Numa relação proporcional com.
Expressão que introduz valor causativo. = DADO QUE, PORQUANTO
pela medida grande
[Informal]
Em quantidade ou grau elevado (ex.: eles pagaram pela medida grande).
sem medida
Excessivamente.
tomar medida
Ver quais são as dimensões (de alguma coisa).
tomar medidas
Providenciar.
Meio
substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
Menor
adjetivo De tamanho reduzido, em comparação com outra coisa ou pessoa: sala menor; criança menor; menor carro do mundo.
Menos importante: recebeu um papel menor no espetáculo.
Em quantidade, valor, idade reduzidas: compra menor; filho menor.
Hierarquicamente inferior: funcionário menor.
substantivo masculino plural Situações ou coisas pequenas; pormenores, minudências.
Aqueles que compartilham os mesmos antepassados: os menores da família.
expressão Em trajes menores. Que só está com roupas de baixo.
Etimologia (origem da palavra menor). Do latim minor.
Mesmo
O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.
Molhos
(derivação regressiva de molhar)
1. Líquido em que se fazem ou com que se servem iguarias.
2. [Informal] Chuva.
3. [Informal] Confusão ou pancadaria.
dar molho
Desenrolar-se com problemas e com possibilidade de haver conflito físico.
de molho
Em imersão num líquido, geralmente para dessalgar ou para amolecer.
[Informal] Em repouso devido a doença.
molho branco
Culinária
Molho que é feito de leite, farinha, manteiga e limão.
molho tártaro
Culinária
Molho feito com uma base de maionese, a que se juntam especiarias, ervas e
mostarda.
molho verde
Culinária
Molho de maionese a que se adiciona salsa, alcaparras, pepino, cornilhão, tudo picado muito fino, com um pouco de vinagre.
(latim *manuculus, de manipulus, -i, punhado, estandarde, manípulo, companhia, bando)
1. Feixe pequeno. = BRAÇADO, LIO, PAVEIA
2. Mão-cheia.
3. Conjunto de coisas semelhantes unidas ou atadas (ex.: molho de chaves).
ao molho
Em grande quantidade e geralmente de maneira confusa.
=
À MOLHADA
aos molhos
Em grande quantidade.
molho de brócolos
Situação complicada ou difícil (ex.: esta vila é o exemplo do molho de brócolos em que se tornou o ordenamento do território).
Mostarda
A mostardeira.
Molho que se faz com a semente da mostardeira reduzida a farinha e de ordinário desfeita com vinagre e azeite ou miolo de pão. (É um desenjoativo.).
Figurado Estímulo, espicaçamento.
Chegar (ou subir) a mostarda ao nariz, perder a paciência, irritar-se.
Gás de mostarda, a iperita.
S.m. Bras. (SP) Chumbo miúdo.
Mulher
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10
[...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36
A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7
[...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55
A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
[...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
[...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3
[...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39
Apresentou-as como exemplo (Mt
Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt
Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.
A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
Multidão
Grande número de; montão: multidão de roupa para passar!
Reunião das pessoas que habitam o mesmo lugar.
Parte mais numerosa de gente que compõe um país; povo, populacho.
Etimologia (origem da palavra multidão). Do latim multitudo.inis.
Mundo
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
2) – e em Hebreus
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 14
[...] O mundo é escola, e na sua condição de educandário desempenha papel primacial para a evolução, em cujo bojo encontra-se o objetivo de tornar o Cristo interno o verdadeiro comandante das ações e dos objetivos inarredáveis da reencarnação.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Frustração
[...] cada mundo é um vasto anfiteatro composto de inúmeras arquibancadas, ocupadas por outras tantas séries de seres mais ou menos perfeitos. E, por sua vez, cada mundo não é mais do que uma arquibancada desse anfiteatro imenso, infinito, que se chama Universo. Nesses mundos, nascem, vivem, morrem seres que, pela sua relativa perfeição, correspondem à estância mais ou menos feliz que lhes é destinada. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão
[...] mundos incontáveis são, como disse Jesus, as muitas moradas da Casa do Eterno Pai. É neles que nascem, crescem, vivem e se aperfeiçoam os filhos do criador, a grande família universal... São eles as grandes escolas das almas, as grandes oficinas do Espírito, as grandes universidades e os grandes laboratórios do Infinito... E são também – Deus seja louvado – os berços da Vida.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
[...] vasta escola de regeneração, onde todas as criaturas se reabilitam da trai ção aos seus próprios deveres. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13
O mundo é uma associação de poderes espirituais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] os mundos [são] laboratórios da vida no Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo, em todo tempo, é uma casa em reforma, com a lei da mudança a lhe presidir todos os movimentos, através de metamorfoses e dificuldades educativas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40
1) A terra (Sl
2) O conjunto das nações conhecidas (1Rs
3) A raça humana (Sl
4) O universo (Rm
5) Os ímpios e maus, que se opõem a Deus (Jo
6) Os habitantes do Império Romano (Lc
2. O lugar onde o ser humano habita (Mt
3. O gênero humano que está perdido e é mau (Jo
4. O mundo vindouro é o Olam havah hebraico, o novo tempo, a nova era que se inaugurará após o triunfo definitivo do messias (Mt
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
Mãe
É compreensível, pois, que Jesus expressasse sua compaixão pelas mães que estivessem amamentando quando acontecesse a destruição de Jerusalém (Mt
Em seu ensinamento, Jesus recorreu freqüentemente a símbolos extraídos da função materna. Assim, Deus é como uma mãe que deseja proteger e reunir seus filhos (Lc
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2
Mãe! aquela que ama o ser que Deus lhe enviou qual dádiva celeste, e a quem ela concede o atributo divino – a vida – olvidando todos os sofrimentos pelo amor que consagra a quem lhos fez padecer! Mãe! amiga incomparável dos arcanjos que quebram as asas ao deixar o Infinito constelado, para caírem no tétrico abismo da Terra – a mais extensa de todas as jornadas! – e os acolhe em seu generoso seio, beijando-os, desejando-lhes todas as venturas, todas as bênçãos celestiais, todas as alegrias mundanas! Mãe! aquela que padece as ingratidões dos filhos, chorando, suplicando ao Céu sempre e sempre auxílio, proteção para que sejam encaminhados ao bem e às venturas! Mãe! aquela que, na Terra, representa o próprio Criador do Universo, pois ela é quem nucleia eatrai a alma – fragmento divino, átomodo Pai Celestial – para torná-la movi-mentada, consciente pelo cérebro
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2
[...] é a excelsa criatura que, na Terra,representa diretamente o Criador doUniverso [...].[...] Mãe é guia e condutora de almaspara o Céu; é um fragmento da divin-dade na Terra sombria, com o mesmodom do Onipotente: plasmar seres vi-vos, onde se alojam Espíritos imortais,que são centelhas deíficas!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7,cap• 20
Mãe, é o anjo que Deus põe junto aohomem desde que ele entra no mundo[...].
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 20
Mãe, que é mãe? É um ser todo amor,todo ternura, todo meiguice, todosuavidade.Um ser que não tem vida própria, poisa sua vida é a do filho. Um ser que reú-ne todos os amores da Terra. Um serque, qual divina vestal, sabe sustentarsempre vivo o fogo sagrado do amor
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• Memórias de uma alma• Romance real de Adriano de Mendoza• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - Reminiscências
Mãe é alguém que se dilui na existênciados filhos, vendo o paraíso através dosseus olhos e existindo pelo ritmo dosseus corações, para elas transfigurados emsantuário de amor.
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 36
Mãe quer dizer abnegação, desvelo, ca-rinho, renúncia, afeto, sacrifício – amor – numa palavra. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mãe
[...] A mãe, em sua perfeição, é o verdadeiro modelo, a imagem viva da educação. A perfeita educação, na essência de sua natureza, em seu ideal mais completo, deve ser a imagem da mãe de família. [...]
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 14
Um coração materno, em toda parte, é um celeiro de luz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Porque, ser mãe, minha irmã, / É ser prazer sobre as dores, / É ser luz, embora a estrada / Tenha sombras e amargores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Ser mãe é ser anjo na carne, heroína desconhecida, oculta à multidão, mas identificada pelas mãos de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Ser mãe é ser um poema de reconforto e carinho, proteção e beleza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3
Mãe possui onde apareça / Dois títulos a contento: / Escrava do sacrifício, / Rainha do sofrimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 48
Dizem que nosso Pai do Céu permaneceu muito tempo examinando, examinando... e, em seguida, chamou a Mulher, deu-lhe o título de Mãezinha e confiou-lhe as crianças. Por esse motivo, nossa Mãezinha é a representante do Divino Amor no mundo, ensinando-nos a ciência do perdão e do carinho, em todos os instantes de nossa jornada na Terra. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Mãezinha
[...] E olvidaste, porventura, que ser mãe é ser médium da vida? [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16
Pela escritura que trago, / Na história dos sonhos meus, / Mãe é uma estrela formada / De uma esperança de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12
Minha mãe – não te defino, / Por mais rebusque o abc... / Escrava pelo destino, / Rainha que ninguém vê.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Trovadores do Além: antologia• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, cap• 51
[Zoologia] Fêmea de animal que teve sua cria ou oferece proteção ao filhote que não é seu.
Figurado Quem oferece cuidado, proteção, carinho ou assistência a quem precisa.
Figurado Razão de algo ou o que dá origem a alguma coisa; causa: a preguiça é a mãe do ócio.
Figurado Lugar a partir do qual algo tem seu início e onde começa a se desenvolver ou difundir: a Grécia foi a mãe da civilização ocidental.
Figurado O que há de mais importante e a partir do qual os demais se originaram; principal.
Figurado Num jogo de futebol, jogador que favorece o time adversário: o goleiro foi uma mãe para o time oponente.
Borra que, no vinho ou vinagre, fica no fundo do recipiente; madre.
expressão Mãe do rio. Leito do rio cujas águas transbordam, alagando suas regiões ribeirinhas.
Etimologia (origem da palavra mãe). Do latim mater.
[Zoologia] Fêmea de animal que teve sua cria ou oferece proteção ao filhote que não é seu.
Figurado Quem oferece cuidado, proteção, carinho ou assistência a quem precisa.
Figurado Razão de algo ou o que dá origem a alguma coisa; causa: a preguiça é a mãe do ócio.
Figurado Lugar a partir do qual algo tem seu início e onde começa a se desenvolver ou difundir: a Grécia foi a mãe da civilização ocidental.
Figurado O que há de mais importante e a partir do qual os demais se originaram; principal.
Figurado Num jogo de futebol, jogador que favorece o time adversário: o goleiro foi uma mãe para o time oponente.
Borra que, no vinho ou vinagre, fica no fundo do recipiente; madre.
expressão Mãe do rio. Leito do rio cujas águas transbordam, alagando suas regiões ribeirinhas.
Etimologia (origem da palavra mãe). Do latim mater.
Negociante
Novas
(latim novus, -a, -um)
1. Feito recentemente ou que existe há pouco tempo. = RECENTE ≠ ANTIGO, VELHO
2. Que tem pouca idade. = JOVEM ≠ VELHO
3. Que ainda não serviu ou serviu pouco; que ainda não foi usado ou que tem pouco uso (ex.: carro novo; roupa nova). ≠ ANTIGO, VELHO
4. Que sucede ou se acrescenta ao que já existe (ex.: nova lei; tem um novo namorado).
5.
Que está na moda ou que acompanha o que se passa em determinada área (ex.: novas tecnologias).
=
MODERNO, RECENTE
≠
ANTIGO, ANTIQUADO,
6. Que não tem precedentes; que tem originalidade. = INÉDITO, ORIGINAL ≠ ANTIGO
7. Que se ignorava; que se vê ou se ouve pela primeira vez. = INÉDITO ≠ ANTIGO
8. Que começa (ex.: ano novo; novo dia). = NASCENTE
9. Que passou por transformação ou renovação (ex.: nariz novo; nova decoração). = RENOVADO ≠ ANTIGO
10. Que chegou há pouco tempo (ex.: novo morador). = RECENTE ≠ ANTIGO
11. Que tem pouca experiência. = INEXPERIENTE, NOVATO, PRINCIPIANTE ≠ CONHECEDOR, ENTENDIDO, EXPERIENTE, PERITO
12. Ano vindouro.
13. Próxima colheita.
14. O que é recente (ex.: o novo e o velho conjugam-se bem na decoração do salão). = NOVIDADE ≠ VELHO
15. Gente nova.
16. Conjunto dos literatos, artistas, pensadores, etc. que principiam a manifestar-se (ex.: organizou tertúlias para ouvir os novos).
de novo
Outra vez.
1. Notícia, novidade (ex.: que novas trouxe o mensageiro? isso não é nova que me agrade).
2. [Astronomia] Estrela que, ao aumentar bruscamente de brilho, parece constituir uma nova estrela.
boa nova
Notícia feliz; novidade que causa alegria (ex.: a boa nova é que o problema tem solução). [Confrontar: boa-nova.]
Figurado Doutrina de Jesus Cristo. (Geralmente com inicial maiúscula.) = EVANGELHO
fazer-se de novas
[Informal]
Fingir ignorar um assunto.
Não
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Ocasião
Momento; intervalo de tempo: naquela ocasião venceu o oponente.
Conjuntura; reunião de acontecimentos que ocorrem num certo momento: ocasião difícil para a agricultura.
Motivo; aquilo que causa a existência ou o desenvolvimento de algo: a ocasião do divórcio foi a traição do esposo.
Etimologia (origem da palavra ocasião). Do latim occasio.onis.
Olhos
Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.
Outrossim
De modo equivalente; também: entrou na empresa para trabalhar com custos e, outrossim, para saber dos prejuízos.
Etimologia (origem da palavra outrossim). Outro + sim.
Ouvir
Oferecer atenção; atender, escutar: o prefeito não ouve os moradores do município.
Escutar os conselhos, as razões de; considerar: você precisa ouvir seus pais.
[Jurídico] Receber o depoimento; inquirir: ouvir as testemunhas.
Dar uma resposta positiva em relação a; responder sim: ele ouviu os meus conselhos.
verbo intransitivo Ser reprovado; receber uma repreensão: se não se comportar direito, vai ouvir!
Etimologia (origem da palavra ouvir). Do latim audire.
Pai
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12
Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46
[...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Palavra
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124
[...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17
[...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17
A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3
Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra
O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra
Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23
[...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl
2) Mensagem de Deus (Jr
3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).
4) A mensagem do evangelho (Gl
5) O VERBO (Jo
14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo
Parte
Quinhão; porção atribuída a cada pessoa na divisão de algo: dividiu a herança em duas partes.
Local; território não determinado: gosta de caminhar em toda parte.
Lado; região ou área demarcada: a criminalidade está na parte afastada da cidade.
Responsabilidade; tarefa a cumprir: a parte do chefe é pagar os salários.
Cada um dos lados de um acordo ou litígio: não houve acordo entre as partes; as partes formaram uma empresa.
Aviso; anúncio feito oral ou verbalmente: deram parte da sociedade aos familiares.
Queixa; delação de um crime ou irregularidade: deram parte da empresa à polícia.
[Música] Cada elemento que compõe a estrutura de uma composição: parte de uma melodia.
Não confundir com: aparte.
Etimologia (origem da palavra parte). Do latim pars.tis.
Parábola
Geometria. Curva plana com os pontos estão igualmente distantes de um ponto fixo (foco) e de uma reta fixa (diretriz): fazer a bolinha descrever uma parábola.
Etimologia (origem da palavra parábola). Do grego parabolé.és.
7) são verdadeiros exemplos. Em is
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola das bodas
[...] a parábola da semente lançada à terra é o emblema dos períodos que a humanidade terrena percorreu e transpôs na via do progresso, desde o aparecimento do homem na terra, assim como dos períodos que ela tem de percorrer e transpor para sua regeneração. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
As parábolas do Mestre Nazareno são lições imortais que nos ajudam a compreender a vida e cuja oportunidade e realidade poderemos constatar diariamente, nas peripécias da vida prática de cada um. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Panorama
P
Referencia:
Nos evangelhos, a parábola é uma expressão de estilo proverbial (Mt
C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; D. Flusser, Die rabbinischen Gleichnisse und der Gleichniserzähler Jesus, Berna 1981; J. Jeremias, Las parábolas...; Idem, Interpretación...; R. H. Stein, An Introduction to the Parables of Jesus, Filadélfia 1981; B. H. Young, Jesus and His Jewish Parables, Nova York 1989; D. Marguerat, Parábola, Estella 21994.
Peixes
(latim piscis, -is)
1. [Zoologia] Animal vertebrado que nasce e vive na água e que respira por guelras.
2. [Informal] Mulher vistosa.
3. [Brasil, Informal] Pessoa que é privilegiada por ser protegida de outra. = PEIXINHO
4. [Astronomia] Constelação zodiacal. (Geralmente com inicial maiúscula.)
5.
[Astrologia]
Signo do Zodíaco, entre Aquário e
6. [Astrologia] Indivíduo desse signo. = PISCIANO
falar aos peixes
[Informal]
Vomitar.
pregar aos peixes
[Informal]
Perder tempo a dar conselhos a quem não presta atenção ou falar a quem não percebe ou quem despreza o que se lhe diz.
=
PREGAR NO DESERTO
Perseguição
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11
Sociologia. Falta de tolerância dirigida a determinado grupo social, organização, coletividade, associação etc.: perseguição política.
Por Extensão Ação ou comportamento da pessoa que age na intenção de perseguir, prejudicar ou coibir algo ou alguém.
Etimologia (origem da palavra perseguição). Perseguir + ção.
Plantas
(latim planta, -ae)
1. Todo e qualquer vegetal considerado como indivíduo ou como espécie determinada.
2. Vegetal que não dá madeira (por oposição a árvore).
3. O mesmo que planta do pé.
4.
Desenho ou traçado de uma cidade, edifício, etc., em
planta cortical
Planta
planta do pé
Parte do pé que assenta no chão.
=
SOLA
planta sarmentosa
Aquela cuja haste é comprida, flexível e trepadora como os sarmentos das vides.
planta vascular
Planta cujo tecido possui vasos.
(latim planto, -are)
1. Meter na terra (alguma planta) para que se desenvolva.
2. Semear ou cultivar alguma espécie vegetal ou algum espaço.
3. [Por extensão] Fincar na terra verticalmente. = ASSENTAR, COLOCAR
4. Estabelecer, fundar, construir.
5. Introduzir ou fazer nascer uma ideia, um sentimento. = IMPLANTAR, INCULCAR, INSTILAR
6. Fazer, praticar.
7. Fixar, colocar, pôr.
8. [Informal] Aplicar com força (ex.: plantou-lhe uma estalada).
9. Deixar ou ficar parado em algum sítio durante algum tempo. = ESTACIONAR
10. Colocar-se, pôr-se, conservar-se a pé firme nalgum lugar.
(planta + -ar)
Relativo à planta do pé.
Povo
Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.
Praia
Beira-mar; região localizada na costa de um país onde é possível nadar e tomar banho de sol: o Brasil tem lindas praias.
Por Extensão Litoral; território banhado pelo mar: tinha uma casa na praia.
Figurado Área de interesse, de conhecimento: cinema não é minha praia.
Etimologia (origem da palavra praia). Do latim plagia; pelo grego plágia.
Beira-mar; região localizada na costa de um país onde é possível nadar e tomar banho de sol: o Brasil tem lindas praias.
Por Extensão Litoral; território banhado pelo mar: tinha uma casa na praia.
Figurado Área de interesse, de conhecimento: cinema não é minha praia.
Etimologia (origem da palavra praia). Do latim plagia; pelo grego plágia.
Pranto
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• O drama da Bretanha• Pelo Espírito Charles• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 8
[...] O pranto e o ranger de dentes são os remorsos que brotam das consciências dos culpados.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] pranto e ranger de dentes – sabeis que alegoricamente aludem aos sofrimentos e torturas morais, às expiações que, visando exclusivamente a seu aperfeiçoamento moral e a seu progresso, o Espírito tem que sofrer e sofre na erraticidade, de modo apropriado e proporcionado aos crimes e faltas que cometeu.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
O pranto é a água da purificação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O pranto é a preparação do sorriso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No correio do coração
Primeiro
O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
[Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
numeral Numa sequência, o número inicial; um.
Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
[Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
numeral Numa sequência, o número inicial; um.
Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
Profecia
Previsão feita por alguém que diz conhecer o futuro de; previsão: aquela senhora faz profecias verdadeiras.
Por Extensão O prenúncio de uma acontecimento futuro, feito por dedução, suposição ou hipótese: ela acredita nas profecias dos astrólogos.
Etimologia (origem da palavra profecia). Do latim prophetia.ae.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] o sentido bíblico da palavra profecia, que, em linguagem moderna e espírita, é sinônimo de mediunidade.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 10
Profeta
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 21, it• 4
O verdadeiro profeta é um homem de bem, inspirado por Deus. Podeis reconhecê-lo pelas suas palavras e pelos seus atos. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 624
Em sentido restrito, profeta é aquele que adivinha, prevê ou prediz o futuro. No Evangelho, entretanto, esse termo tem significação mais extensa, aplicando-se a todos os enviados de Deus com a missão de edificarem os homens nas coisas espirituais, mesmo que não façam profecias.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pelos seus frutos os conhecereis
Em linguagem atual, poderíamos definir os profetas como médiuns, indivíduos dotados de faculdades psíquicas avantajadas, que lhes permitem falar e agir sob inspiração espiritual.
Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Profetas transviados
====================
O PROFETA
O novo Moisés, o profeta prometido (Dt
=====================
OS PROFETAS
Maneira de os israelitas se referirem à segunda divisão da Bíblia Hebraica (Mt
Embora Moisés fosse o maior de todos os profetas (Dt
O primeiro (Samuel, Natã, Elias, Eliseu) não deixou obras escritas e, ocasionalmente, viveu em irmandades proféticas conhecidas como “filhos dos profetas”.
O segundo (Amós 1saías, Jeremias etc.) deixou obras escritas. A atividade profética estendia-se também às mulheres, como foi o caso de Maria (Ex
Nos evangelhos, Jesus é apresentado como o Profeta; não um profeta melhor, mas o Profeta escatológico anunciado por Moisés em Dt
L. A. Schökel, o. c.; A. Heschel, o. c.; I. I. Mattuck, El pensamiento de los profetas, 1971; G. von Rad, Teología...; vol. II; J. D. G. Dunn, “Prophetic I-Sayings and the Jesus Tradition: The Importance of Testing Prophetic Utterances within Early Christianity” em NTS, 24, 1978, pp. 175-198; D. Hill, New Testament Prophecy, Atlanta 1979; D. E. Aune, Prophecy in Early Christianity, Grand Rapids 1983; G. f. Hawthorne, The Presence and the Power: The Significance of the Holy Spirit in the Life and Ministry of Jesus, Dallas, 1991; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Resenha Bíblica, n. 1, Los profetas, Estella 1994.
Propos
Pátria
Terra natal; local do país onde alguém nasceu: sua pátria é Minas Gerais.
Lugar de origem de um grupo ou de uma circunstância que interessa uma sociedade, ou que se sobressai por possuir uma grande quantidade de coisas de mesma natureza: o Brasil é a pátria do futebol.
Lugar definido por ser o melhor: sua pátria é o oceano.
Região, local ou clima em que certos animais estão mais adaptados.
Designação da terra paterna.
substantivo feminino plural Designação atribuída aos índios ou nativos das Missões que invadiram o Rio Grande do Sul em 1816.
[Brasil] P.ext. Nome dado aos argentinos de um modo geral.
adjetivo Rio Grande do Sul. Diz-se do gado sem dono.
Etimologia (origem da palavra pátria). Do latim patria.ae.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 13
[...] a pátria a que um espírito se acolhe para encarnar, animando uma estátua humana é, apenas, um novo cenário em que figurará como ator, em que representará um drama, uma ópera, uma farsa, conforme o seu desenvolvimento psíquico, conforme o anelo que aninhe no coração por cumprir os deveres sagrados. [...] O Universo, o Infinito, eis a pátria de todos nós!
Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 2, cap• 3
[...] Pátria é a reunião, no mesmo solo, dos vivos com os mortos e com os que ainda vão nascer. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2
[...] a pátria é a própria comunhão das almas, que se afinizam pelo sentimento, pelo grau evolutivo, e se congregam em uma nação transcendente e bidimen sional, ao mesmo tempo terrena e espiritual. [...] os Espíritos são anteriores às pátrias e, quando atingem elevado nível espiritual, são posteriores a elas. [...] é a comunhão moral transcendente e recíproca entre os dois planos de vida, dos Espíritos encarnados com os desencarnados, e já com os que ainda vão renascer, no mesmo solo e meio, comungando dos mesmos ideais, sentimentos e aspirações, dentro de limitada faixa não muito elevada de graus evolutivos espirituais.
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2
A pátria é o ar e o pão, o templo e a escola, o lar e o seio de mãe.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 31
Cada pátria é uma colméia de trabalhadores, fabricando o mel da sabedoria e da experiência, nos esforços purificadores e dolorosos, a caminho da absoluta união de toda família universal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Pé
Designação da pata, falando-se de animais.
Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
Parte da cama oposta à cabeceira.
Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
[Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
[Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
Etimologia (origem da palavra pé). Do latim pes, pedis.
Designação da pata, falando-se de animais.
Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
Parte da cama oposta à cabeceira.
Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
[Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
[Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
Etimologia (origem da palavra pé). Do latim pes, pedis.
Pérola
Pequena bola de vidro, de metal etc., que serve de ornamento.
[Arquitetura] Ornamento em forma de pequena bola com que se decoram as molduras.
Gota de líquido límpida: as pérolas do orvalho.
Figurado O que há de melhor no gênero.
Pérolas
Ornar de pérolas; aljofrar, orvalhar, rociar.
Pê
Qualidade
Quando
Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
Em qual época: quando partiram?
advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.
Queimado
Ressequido, murcho.
[Brasil] Fig. Aborrecido, zangado.
substantivo masculino Cheiro ou gosto da comida que se cozinhou ou assou demais.
[Brasil] Bala caramelada.
Queimar
Tostar; escurecer pelo calor (do fogo, do sol): o sol queimou-lhe a pele.
Crestar, estorricar: o sol forte queimou as plantas.
Causar ardor: o álcool queimou-me a garganta.
Sofrer o efeito das geadas.
Figurado Dissipar, malbaratar, esperdiçar: queimou a herança em três tempos.
Vender por qualquer preço.
Queimar os miolos, fazer grande esforço mental.
Queimar seus navios, desfazer-se voluntariamente dos meios que possam permitir um recuo quando envolvido num empreendimento.
Queimar o último cartucho, lançar mão dos últimos recursos ou argumentos.
Queimar as pestanas, aplicar-se muito nos estudos.
verbo pronominal Zangar-se, irritar-se; ficar ofendido.
Raiz
Botânica Parte por meio da qual um órgão é implantado em um tecido: raiz do dente, do cabelo etc.
Base de um objeto, geralmente enterrado no chão.
Parte situada na parte mais baixa de; base: raiz da montanha.
Figurado Princípio de; origem: cortar o mal pela raiz.
Figurado Algo que vincula; vínculo, elo: texto com raízes brasileiras.
Figurado Sentimento entre alguém e seu lugar de nascimento, sua cultura (mais usado no plural): lembrar de suas raízes.
[Odontologia] Parte do dente que está inserida no alvéolo dentário.
[Linguística] Morfema originário irredutível que contém o núcleo significativo comum a uma família linguística.
[Medicina] Aprofundação de certos tumores.
expressão Raiz de uma equação. Valor real ou complexo que satisfaz essa equação.
Botânica Raízes axiais (aprumadas). As que servem de eixo a outras raízes e radicelas: dente-de-leão, amor-dos-homens.
Botânica Raízes fasciculadas. Aquelas que saem em feixes do mesmo ponto; trigo.
Etimologia (origem da palavra raiz). Do latim radix.icis.
Ramos
1. Parte que sai do tronco de uma árvore ou arbusto.
2. Galho.
3. Parte secundária que sai do ramo propriamente dito; braço.
4. Conjunto organizado de flores, folhas ou ervas, geralmente atadas ou dispostas num arranjo. = RAMALHETE
5. Grupo de pessoas. = RAMALHETE
6.
Grupo de
7. Cada uma das folhas de que se compõe um lençol. = PANO
8. Emblema de taberna.
9. Parte do funil que se introduz na garrafa.
10. Ataque de doença. = ACESSO
11.
[Arquitectura]
[
12. Figurado Ramificação, subdivisão.
13. [Minas] Ramal.
14. [Genealogia] Cada uma das diferentes famílias que se constituem partindo do mesmo tronco.
15. Representante de uma família, descendente.
16. Festividade religiosa comemorativa da entrada de Cristo em Jerusalém; Domingo de Ramos. (Geralmente com inicial maiúscula.)
pisar em ramo verde
[Informal, Figurado]
Agir de modo destemido ou descuidado, com total liberdade.
=
PÔR
(O): PÉ EM RAMO VERDE
ramo de ar
Ataque
ramo de estupor
O mesmo que ramo de ar.
ramos da curva
Cada um dos lados da curva simétrica, tendo o eixo por divisória.
ramos de arcos
Grupo de arcos que arrancam do mesmo ponto.
Ranger
Dar pequenos estalidos, ou chiados, breves e intermitentes: o soalho novo rangia.
Rede
É feita pelo entrelaçamento de fibras que são ligadas por nós ou entrelaçadas nos pontos de cruzamento. As redes podem ser feitas de algodão, raiom, náilon ou outras fibras. A rede de trançado simples é mais comum, mas a rede de trançado duplo é mais resistente.
Reino
Conjunto das pessoas cujas funções estão subordinadas à aprovação do rei ou da rainha.
Figurado Domínio, lugar ou campo em que alguém ou alguma coisa é senhor absoluto: esta casa é o reino da desordem.
Figurado Conjunto do que ou de quem compartilha particularidades essenciais compondo algo único e homogêneo: aquele habita o reino da mentira!
[Biologia] Divisão que enquadra e agrupa seres, sendo considerada a mais elevada de todas as divisões taxonômicas: os reinos são Animalia, Plantae, Fungi, Monera e Protista .
[Biologia] Divisão que enquadra seres e coisas por relação de semelhança: reino animal, vegetal, mineral.
[Regionalismo: Nordeste] Mistura de aguardente.
expressão Religião Reino de Deus. Expressão evangélica que significa a atualização da realeza eterna de Deus.
Religião Reino celeste, Reino eterno, Reino dos céus. Paraíso cristão, o céu.
Etimologia (origem da palavra reino). Do latim regnum.
G. E. Ladd, El evangelio del reino, Miami 1985; Idem, Theology...; Idem, Crucial questions about the kingdom of God, 1952; J. Grau, Escatología...; J. Bright, The kingdom...; C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; J. Jeremías, Teología..., vol. I; N. Perrin, The Kingdom of God in the teaching of Jesus, Londres 1963; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; Colectivo, Evangelio y Reino de Dios, Estella 1995.
Ruins
1. Mau.
2. Que não presta.
3. De sentimentos perversos.
4. Danado.
5. Funesto.
Sabedoria
62) e “filha de Deus e mãe primogênita de tudo” (Quaest. Gn
C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; m. Gilbert e J. N. Aletti, La sabiduría y Jesucristo, Estella 51990; E. “Cahiers Evangile”, En las raíces de la sabiduría, Estella 51990.
1) Qualidade que inclui bom senso e atitudes e ações corretas (Pv
8) a Sabedoria é uma pessoa, apontando para Cristo (1Co
2) Conhecimento secular, humano
Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -
[...] é o conhecimento divino, puro e inalienável, que a alma vai armazenando no seu caminho, em marcha para a vida imortal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 197
[...] Toda sabedoria, sem a bondade, é como luz que não aquece, ou como flor que não perfuma [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 23
[...] [A sabedoria espiritual] é filha das grandes e abençoadas revelações das almas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
[Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.
Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
[Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.
Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
[Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.
Saído
Que ressai; saliente: queixo saído.
[Brasil] Esperto, desembaraçado, saliente.
[Brasil] Pop. Metediço, intrometido, abelhudo.
Sedução
Atração, encanto, fascínio; tentação: a sedução do ouro.
Semeador
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Semear
verbo intransitivo Buscar resultados; colher: trabalha agora para semear depois.
verbo transitivo direto Figurado Derramar aqui e ali; espalhar: semear benefícios.
Figurado Dispor sem ordem; entremear: semeava seus discursos com ironia.
Figurado Fazer divulgação de; divulgar, propagar, alastrar: semear boatos.
Figurado Preencher com; encher: semear cadáveres pelo campo de batalha.
Figurado Ser o motivo de; criar a partir de; promover, produzir: semear intrigas.
verbo bitransitivo Figurado Colocar por entre: semeava a leitura com fotografias.
expressão Quem semeia ventos colhe tempestades. Quem causa um mal será vítima de males maiores.
Etimologia (origem da palavra semear). Do latim seminare.
Semeia
(latim semino, -are, semear, produzir, procriar)
1. Deitar sementes em qualquer terra.
2. Fazer a sementeira de.
3. Figurado Derramar; espalhar.
4. Colocar por aqui e por ali, entremear.
5. Cobrir; juncar, alastrar.
6. Promover, fomentar, causar.
7. Infundir no ânimo.
mão de semear
A mão direita.
Semelhante
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
Semente
O grão ou a parte do fruto próprio para a reprodução: semente de melancia.
Esperma, sêmen.
Figurado Coisa que, com o tempo, há de produzir certos efeitos; germe; origem: a semente do ódio.
Ficar para semente, ser reservado ou escolhido para a reprodução, ou, p. ext., ser a última pessoa, ou coisa, restante de um grupo (por não ter sido escolhido, por não ter morrido ou desaparecido).
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 4
Apesar de pequenina, a semente é a gota de vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10
Sementes
1. Parte do fruto ou da flor própria para a reprodução.
2. Grão que se semeia ou se deita à terra.
3. Figurado Gérmen; origem.
4. [Portugal: Trás-os-Montes] [Agricultura] Garfo de enxertia.
5. [Brasil] Pedaços de cana, para plantação.
Senhor
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
Ser
Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
Existir: era uma vez um rei muito mau.
Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
A sensação ou percepção de si próprio.
A ação de ser; a existência.
Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento
[...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5
[...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8
[...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo
Sera
Servos
(latim servus, -i, escravo)
1. Aquele que não dispõe da sua pessoa, nem de bens.
2. Homem adstrito à gleba e dependente de um senhor. ≠ SUSERANO
3. Pessoa que presta serviços a outrem, não tendo condição de escravo. = CRIADO, SERVENTE, SERVIÇAL
4. Pessoa que depende de outrem de maneira subserviente.
5. Que não tem direito à sua liberdade nem a ter bens. ≠ LIVRE
6. Que tem a condição de criado ou escravo.
7. Que está sob o domínio de algo ou alguém.
Será
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
(Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
Sessenta
Que representa essa quantidade: documento número sessenta.
Que ocupa a sexagésima posição: página sessenta.
Que expressa ou contém essa quantidade: sessenta metros; sessenta alunos.
substantivo masculino A representação gráfica que se faz dessa quantidade; em arábico: 60; em número romano: LX.
Etimologia (origem da palavra sessenta). Do latim sexaginta.
Sim
Concordância; demonstra permissão: - posso sair hoje? - Sim.
Gramática Quando usado repetidamente, demonstra aborrecimento: sim, sim, já fiz o que você me pediu!
Gramática Bem; ora; quando empregado para retomar uma ideia anterior: sim, ele começou a trabalhar, mas nunca foi esse funcionário exemplar.
substantivo masculino Consentimento; ação de concordar, de consentir: nunca ouviu um sim na vida.
Etimologia (origem da palavra sim). Do latim sic.
Simão
2. O zeloso. Um dos discípulos de Jesus. Não se deve equivocar e identificá-lo, como já se fez, com um zelote (Mt
3. Um dos irmãos de Jesus (Mt
4. Um fariseu (Lc
5. Um personagem de Betânia, afligido pela lepra (Mt
6. O Cireneu. Personagem — possivelmente gentio — que foi obrigado a ajudar Jesus a levar a cruz (Mt
7. Simão Iscariotes, pai de Judas 1scariotes (Jo
Usado como forma grega do nome hebraico Simeão, que significa “ouvindo”. Existem nove personagens com esse nome no Novo Testamento.
1. Irmão de André, um dos doze discípulos e apóstolos de Jesus. Veja Pedro.
2. Irmão de Jesus, é mencionado pelo nome apenas em Marcos
Em outro texto os irmãos de Jesus manifestam o desejo de que Ele fosse mais explícito em seu ministério público, sem de fato acreditar nele (Jo
Durante toda a história da Igreja, a palavra “irmão”, referente aos irmãos de Jesus, tem sido interpretada de várias maneiras. Alguns argumentam que deveriam ser filhos apenas de José, de um casamento anterior, a fim de manter a ideia que mais tarde tornou-se conhecida como a doutrina da virgindade perpétua de Maria. Agostinho e outros notáveis escritores católicos romanos argumentavam que a palavra significava simplesmente “parentes” ou “primos”. Os textos onde a frase aparece, entretanto, dão muito mais a ideia de referir-se a irmãos literais de Jesus, nascidos de Maria, depois que teve seu filho “primogênito”, Jesus (Lc
3. Simão, um fariseu, é mencionado apenas em Lucas 7. Jesus aceitou um convite para jantar em sua casa. Quando estavam à mesa, uma mulher que morava na mesma cidade, “uma pecadora”, entrou na casa e “estando por detrás, aos seus pés, chorando, regava-os com suas lágrimas. Então os enxugava com os próprios cabelos, beijava-os e os ungia com ungüento” (v. 38). Claramente ela reconhecia seus pecados e buscava seu perdão e sua bênção. Como fariseu, Simão logo ficou preocupado com o fato de uma “pecadora” tocar em Jesus, deixando-o, desta maneira, cerimonialmente contaminado. Desde que Cristo parecia não se preocupar com isso, Simão concluiu que ele não era um verdadeiro profeta, pois se assim fosse entenderia o que ocorria naquela atitude da pecadora. Jesus respondeu aos pensamentos silenciosos de Simão com uma parábola, na qual contrastou duas pessoas que tinham uma dívida com um agiota. Uma devia uma grande soma e a outra, pouco dinheiro; ambos os débitos foram perdoados. Jesus perguntou a Simão qual das duas pessoas amaria mais o agiota. Desta maneira o fariseu foi apanhado pela parábola, ao ter de aplicá-la aos seus próprios pensamentos. Respondeu que a pessoa que fora perdoada do maior débito. Cristo então aplicou a parábola a Simão e à mulher. Ele cumprira suas obrigações legais de hospitalidade para com Jesus, mas ela mostrara seu amor pelo Senhor desde que entrara na casa dele. “Ela amou mais” porque seus “muitos pecados” foram perdoados. Por outro lado, por implicação, Simão amava menos, pois tinha experimentado pouco do perdão de Deus (v. 47).
Lucas enfatiza dois pontos importantes neste incidente nos vv. 49 e 50. Primeiro, prossegue com um tema de seu evangelho, a fim de mostrar como os outros convidados foram forçados a perguntar: “Quem é este que até perdoa pecados?” Queria que seus leitores também fizessem essa mesma pergunta, pois assim conheceriam melhor a Jesus Cristo (veja também Lc
4. Simão, o zelote, é um dos apóstolos menos conhecidos de Jesus. Seu nome é registrado na Bíblia somente nas listas dos apóstolos nos três primeiros evangelhos e na cena do Cenáculo, em Atos 1.
Provavelmente existem duas razões pelas quais o nome dele é sempre especificado como “o zelote”, ou uma palavra semelhante. A primeira razão seria para que não houvesse confusão com Simão Pedro. Ambos tinham o mesmo nome e, assim, era necessário fazer uma distinção entre eles. Jesus deu ao mais proeminente deles o apelido de Pedro (Mt
A segunda razão, sem dúvida, é que esse nome descrevia seu caráter ou sua lealdade, tanto no passado como no presente. Além dos nomes de família, tais designações eram comuns entre os apóstolos. Tiago e João, os filhos de Zebedeu, eram conhecidos como “filhos do trovão” (Mc
Provavelmente a melhor explicação a respeito de Simão, o zelote, seja devido à sua personalidade — caráter ou atividades passadas. A descrição dele como “o zelote” numa passagem que relata uma situação posterior à ressurreição de Cristo (At
Por outro lado, as passagens nos evangelhos sinópticos (Mt
A.B.L.
5. Simão, o leproso, é mencionado apenas em Mateus
6. Simão Iscariotes é mencionado apenas no evangelho de João. Era pai de Judas 1scariotes, o discípulo que traiu Jesus (Jo
7. Simão de Cirene foi forçado pelos guardas romanos a carregar a cruz para Jesus até o Gólgota, local onde Cristo foi crucificado (Mt
Cirene ficava no norte da África (moderna Líbia) e parece que ali havia uma grande comunidade judaica (At
8. Simão, o mágico, vivia em Samaria e suas artes mágicas eram bem conhecidas na comunidade (At
Acostumado a ser pago por seus serviços de magia, provavelmente Simão nada viu de errado em oferecer dinheiro para adquirir um pouco do poder que os apóstolos possuíam. O pedido, entretanto, revelou seu pecado e sua falta de entendimento. Pedro o olhou fixamente e lhe disse sem preâmbulos: “O teu coração não é reto diante de Deus”. Exortou-o então a se arrepender, a buscar perdão e uma mudança no coração: “Pois vejo que estás em fel de amargura e em laço de iniqüidade”. Simão pediu a Pedro que orasse por ele, para que não sofresse o juízo de Deus (vv. 23,24).
O texto não deixa claro até que ponto a conversão de Simão foi genuína. Certamente ele foi atraído pela operação de sinais e maravilhas, como acontece com tantas pessoas através dos séculos. Pedro precisou de maturidade espiritual para ver que a atração aos sinais e a crença neles não representava uma conversão genuína. A implicação no final da passagem é que, embora a fé de Simão não fosse genuína no princípio, no final ele realmente buscou o perdão do Senhor.
9. Simão, o curtidor, vivia perto do mar, em Jope (At
1) PEDRO (Mt
2) Iscariotes, pai de JUDAS 1, (Jo
3) O leproso (Mc
4) CIRENEU (Mt
5) CURTIDOR (At
6) FARISEU (Lc
7) MÁGICO (At
8) ZELOTE ou CANANEU 3, (Mt
9) Ir
Sinagoga
Assembléia de fiéis na religião judaica.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•
Nesses locais de reunião, os judeus liam e estudavam a Bíblia, oravam e encontravam consolo em seu exílio. Antes do ano 70, já existiam umas 400 sinagogas somente em Jerusalém e umas 1.000 na diáspora. Depois dessa época, a sinagoga substituiu o Templo e se transformou no centro da vida judaica. Com o passar do tempo, a sinagoga modificou-se arquitetonicamente, mas conservou, sem dúvida, uma estrutura básica que consistia em uma arca sagrada (arón hakodesh), em um muro oriental ou de frente a ele (mizraj), em direção a Jerusalém em frente da entrada (Ber. 30a, Tosef. a Meg. 4.22); em uma bimah no centro ou voltado para trás; e em um ner tamid ou lâmpada perene pendurada diante da arca para simbolizar a menorah — ou candelabro de sete braços — do Templo. Também o setor de mulheres (ezrat nashim) encontrava-se separado dos homens por uma divisão, ou era construído em forma de galeria. A arca continha rolos sagrados (Sefer Torah) e diversos objetos religiosos. Junto a ela, ficavam os assentos de honra para os rabinos e fiéis ilustres.
Jesus freqüentou as sinagogas e utilizou-as como lugar de pregação (Mc
J. Peláez del Rosal, La sinagoga, Córdoba 1988; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; E. Schürer, o. c.; f. Murphy, o. c.; S. Sandmel, Judaism...; E. P. Sanders, Judaism...
Sol
que atinge as pessoas, seja qual for seu caráter
(Mt
escureceu (Lc
o resplendor dos justos e de Jesus (Mt
ou, em um contexto apocalíptico, a mudança de
condições (Mt
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 1
O Sol, gerando energias / – Luz do Senhor a brilhar – / É a força da Criação / Servindo sem descansar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18
O Sol é essa fonte vital para todos os núcleos da vida planetária. Todos os seres, como todos os centros em que se processam as forças embrionárias da vida, recebem a renovação constante de suas energias através da chuva incessante dos átomos, que a sede do sistema envia à sua família de mundos equilibrados na sua atração, dentro do Infinito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 10
[...] Nosso Sol é a divina matriz da vida, e a claridade que irradia provém do autor da Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 3
Agradeçamos ao Senhor dos Mundos a bênção do Sol! Na Natureza física, é a mais alta imagem de Deus que conhecemos. Temo-lo, nas mais variadas combinações, segundo a substância das esferas que habitamos, dentro do siste ma. Ele está em “Nosso Lar”, de acordo com os elementos básicos de vida, e permanece na Terra segundo as qualidades magnéticas da Crosta. É visto em Júpiter de maneira diferente. Ilumina 5ênus com outra modalidade de luz. Aparece em Saturno noutra roupagem brilhante. Entretanto, é sempre o mesmo, sempre a radiosa sede de nossas energias vitais!
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 33
O Sol constitui para todos os seres fonte inexaurível de vida, calor e luz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 42
Por Extensão O período diurno, matutino; o dia em oposição à noite.
A luz e o calor emanados por essa Estrela: evitava o sol do meio-dia.
A imagem do Sol, basicamente um círculo com raios que saem do seu contorno.
Figurado Ideia influente ou princípio que influencia.
P.met. Aquilo que ilumina, guia; farol.
[Astronomia] Qualquer estrela que faça parte do sistema planetário.
Etimologia (origem da palavra sol). Do latim sol.solis.
substantivo masculino A quinta nota musical da escala de dó.
O sinal que representa essa nota.
Primeira corda do contrabaixo; quarta corda do violino; terceira nota do violoncelo.
Etimologia (origem da palavra sol). Da nota musical sol.
Por Extensão O período diurno, matutino; o dia em oposição à noite.
A luz e o calor emanados por essa Estrela: evitava o sol do meio-dia.
A imagem do Sol, basicamente um círculo com raios que saem do seu contorno.
Figurado Ideia influente ou princípio que influencia.
P.met. Aquilo que ilumina, guia; farol.
[Astronomia] Qualquer estrela que faça parte do sistema planetário.
Etimologia (origem da palavra sol). Do latim sol.solis.
substantivo masculino A quinta nota musical da escala de dó.
O sinal que representa essa nota.
Primeira corda do contrabaixo; quarta corda do violino; terceira nota do violoncelo.
Etimologia (origem da palavra sol). Da nota musical sol.
Sorte
Circunstância feliz; fortuna, dita, ventura, felicidade: teve a sorte de sair ileso.
Acaso favorável; coincidência boa: não morreu por sorte.
Solução de um problema e situação que está condicionada ao acaso.
Maneira de decidir qualquer coisa por acaso; sorteio: muitos magistrados de Atenas eram escolhidos por sorte.
Práticas que consistem em palavras, gestos etc., com a intenção de fazer malefícios: a sorte operou de modo fulminante.
Figurado Condição de desgraça; infelicidade persistente; azar.
Modo próprio; modo, jeito, maneira.
Condição da vida, da existência.
Maneira através da qual alguém alcança algo; termo.
Qualquer classe, gênero, espécie, qualidade: toda sorte de animais.
Bilhete ou senha com a declaração do prêmio que se ganhou em jogo de azar; o sorteio em que esse bilhete é atribuído.
Porção, quinhão que toca por sorteio ou partilha.
expressão Sorte grande. O maior prêmio da loteria.
A sorte está lançada. A decisão foi tomada.
locução conjuntiva De sorte que. De maneira que, de modo que, de tal forma que.
locução adverbial Desta sorte. Assim, deste modo.
Etimologia (origem da palavra sorte). Do latim sors, sortis “sorte”.
São
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
Tem
Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
Ter
Ser o dono ou usufruir de; possuir: ele tem dois carros; ele não teve herança.
Possuir a autoridade ou o domínio sobre: tinha um povo.
Deter a posse de alguma coisa para uso próprio: ela não tem computador.
Conseguir por meio de pagamento: tive o carro por uma pechincha.
Portar, carregar consigo: você tem uma caneta?
Passar pela experiência de; experienciar: tive a alegria de conhecê-la.
Possuir como elemento; apresentar: certas bicicletas têm amortecedores.
Expressar certa quantidade ou comprimento: o prédio de três andares tem 12 metros.
Ser composto por: este CD tem 25 músicas.
Possuir a ajuda de: não temos muitos funcionários.
Medir o tempo de vida ou a idade de: minha filha tem 10 anos.
Descrever os que ainda estão vivos ou mortos: não tinha avô paterno; tinha sete filhos para educar.
Possuir determinada ocupação; possuir: tinha o cargo de professor.
Fazer com que se realize; efetuar: ainda teremos dois convidados.
Ser o motivo ou razão de: o professor têm muitos alunos.
Usufruir de determinado
(s): direito
(s): ou benefício(s): não teve seus direitos respeitados; temos o direito de participar.
Possuir qualquer tipo de vínculo: o casal têm dois filhos.
Receber certa informação: tivemos esta semana avisos de contas.
Proceder; comportar-se com: tenha atenção aos obstáculos.
Sentir: tinha muita fome!
Assumir certa opinião: tinha um ponto de vista irônico.
Receber em sua residência: tive-a em minha casa semana passada.
verbo transitivo direto e bitransitivo Permanecer em certo local ou posição; conservar: queria ter deitado.
Guardar de modo particular; conseguir para si: no futuro, ainda terei um amor; tenho-a nas lembranças.
Ser o alvo dos ensinamentos de outrem: nunca teve aulas de inglês.
Passar a ter o conhecimento de; sentir: tinha muito amor.
verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Demonstrar ou definir-se por: tinha serenidade; tinha um humor horrível.
verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e bitransitivo Trazer por um instante: tinha os cabelos presos.
verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e pronominal Fazer considerações acerca de; julgar-se: tenho que você foi o melhor candidato; sua mãe sempre a tivera como inteligente.
verbo transitivo direto e predicativo Colocar à disposição de: eu tenho dinheiro a oferecer.
verbo bitransitivo Estar relacionado com: o assunto tem a ver com o tema.
Obter por meio de transferência; herdar: da mãe teve a sabedoria.
Carregar junto de si: tinha um sofrimento imenso.
verbo pronominal Estar ou passar a estar em certo local; passar: teve-se em viagens.
Demonstrar uma dedicação excessiva a; apegar-se: nunca se teve aos avós.
Valer-se de; expressar valor ou interesse por: tem-se em excesso à igreja.
substantivo masculino plural Teres. Aquilo que se possui; bens ou posses.
Etimologia (origem da palavra ter). Do latim tenere.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 10
[...] matéria-prima, o substratum definitivo de todos os movimentos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
[...] O éter do espaço é o elo conector. No mundo material, ele é a realidade fundamental, substancial. No mundo espiritual, as realidades da existência são outras e muito mais elevadas; porém, quanto ao modo por que atua o éter, mal podemos presentemente suspeitar.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2
O éter do espaço pode agora ser tido como um grande elo a ligar o mundo da matéria ao do espírito; é a substância comum a ambos esses mundos. Ambos se contêm dentro dela, dela fazendo parte e sendo dela formados. [...]
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2
[...] fluido que gerou tudo o que existe. Sem ele nada existiria, e com ele tudo pode ser produzido. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O éter cósmico
O éter, ou fluido cósmico universal, que envolve toda a criação.
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8
Se, como desencarnados, começamos a examiná-lo na sua essência profunda, para os homens da Terra o éter é quase uma abstração. De qualquer modo, porém, busquemos entendê-lo como fluido sagrado da vida, que se encontra em todo o cosmo; fluido essencial do Universo, que, em todas as direções, é o veículo do pensamento divino.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 20
Tera
(redução de terabyte)
[Informática] O mesmo que terabyte.
(inglês tera-, do grego téttara, tettarákonta, quatro [pois 1012=10004])
Prefixo do Sistema Internacional que, colocado diante de uma unidade, a multiplica por 1012 (símbolo: T) (ex.: terabyte).
Terra
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23
O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132
Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça
[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos
[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11
O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -
[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito
Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa
O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital
[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão
[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão
[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão
Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -
[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•
Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra
O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis
A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?
[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1
A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4
A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10
A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53
O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25
Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71
O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma
O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos
A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39
A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338
A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347
[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403
O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças
[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33
[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28
Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria
[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6
A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado
Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15
A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12
Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33
[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
Terá
Vivia em Ur dos caldeus e era descendente de Sem (Gn
Embora a viagem de Abraão para Canaã fosse claramente parte de seu compromisso de fé em Deus e obediência a um chamado divino, não existe indicação de que Terá também tenha recebido tal convocação. De fato, muito tempo mais tarde Josué lembrou ao povo de Israel que Terá vivia do outro lado do rio Eufrates e adorava “outros deuses”. A mudança de Abraão para Canaã certamente foi considerada como uma decisão deliberada, a fim de afastar-se do passado de idolatria (Js
Tesouro
Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Tesouros
T
Referencia:
1) Riqueza ajuntada, como jóias e dinheiro (Is
2) Alguma coisa de muito valor (Pv
2. O pórtico próximo a essa sala.
3. O cofre para as esmolas, que tinha a forma de trompete (Mc
Tiago
Vocábulo grego, que pode ser transliterado como Jacó. No Novo Testamento, quatro personagens têm esse nome. Todos eles estão intimamente relacionados com Jesus Cristo. O primeiro, filho mais novo de José e Maria, tornou-se um líder importante na 1greja primitiva, dois eram apóstolos e o quarto era pai de um dos apóstolos.
1. Veja acima, Tiago, irmão de Jesus.
2. Tiago, filho de Zebedeu. Apóstolo e também irmão do evangelista João. É mencionado nos três primeiros evangelhos e em Atos
Provavelmente sua cidade natal era Cafarnaum. Sabe-se que Tiago e seu irmão João eram sócios de Pedro num negócio de pesca no mar da Galiléia (Lc
As sociedades nos negócios da pesca envolviam várias gerações. Zebedeu, o pai de Tiago, também era sócio de Pedro e João (Mt
Na lista dos apóstolos em Marcos, um apelido que Jesus colocara nos irmãos Tiago e João é explicado. Foram chamados Boanerges, que significa “filhos do trovão” (Mc
Como o nome de Tiago é colocado antes do de João em todas as três listas apostólicas, nos evangelhos, é bem provável que ele fosse o mais velho dos dois irmãos. É interessante notar que em algumas versões, no grego, o nome de João é colocado antes do de Tiago, na cena do cenáculo em Atos
Talvez fosse difícil para Tiago, o mais velho, observar o irmão mais novo adquirir maior reconhecimento como líder do que ele próprio. Não há, entretanto, nenhuma indicação no livro de Atos de inveja ou rivalidade por parte dele, naqueles primeiros anos da Igreja.
Não se pode dizer que Tiago e João tenham sido sempre tão abnegados. Além de iracundos (Mc
O pedido de Tiago, João e da mãe deles provavelmente esteja baseado numa má interpretação do papel de honra que Jesus já atribuíra aos dois filhos de Zebedeu e a Simão Pedro. Os três compunham um tipo de círculo mais íntimo dentro do grupo apostólico. Por exemplo, foram os únicos que tiveram permissão para acompanhar Jesus quando a filha de Jairo, o líder da sinagoga, foi restaurada à vida (Mc
Dados os vislumbres do papel de liderança de Pedro e João entre os apóstolos e os seguidores de Jesus na primeira parte do livro de Atos, é bem possível que o trio tenha sido treinado por Cristo para tal papel, por meio do relacionamento mais íntimo e privilegiado que tinham com Ele. Se foi assim, Tiago provavelmente ocupou uma posição de responsabilidade na liderança da recém-formada Igreja, fato este, entretanto, não muito citado no livro de Atos. Certamente a menção de seu nome junto com os outros apóstolos no cenáculo (At
A última menção deste Tiago no Novo Testamento é concernente à sua morte nas mãos do rei Herodes Agripa (At
3. Tiago, filho de Alfeu. Um dos dois apóstolos de Jesus que atendiam pelo nome de Tiago — o outro era Tiago, filho de Zebedeu. Mencionado em cada uma das listas dos doze, no Novo Testamento (Mt
4. Tiago, o pai de Judas (não o Iscariotes), o apóstolo. Mencionado apenas em Lucas
1) Apóstolo, filho de Zebedeu e irmão mais velho do apóstolo João (Mc
2) Apóstolo, filho de Alfeu (Mt
3) Irmão de Jesus (Mt
4) Pai do apóstolo Judas, não o Iscariotes (At
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EPÍSTOLA DE TIAGO
Carta em que os seguidores de Cristo são encorajados a pôr em prática os princípios cristãos de vida. O autor, que se chama de “mestre” (3.1), fala de pobreza e riqueza, tentação, preconceito, maneira de viver, o falar, o agir, o criticar, orgulho e humildade, paciência, oração e fé. Não basta crer; é preciso também agir (2.26).
2. O filho de Alfeu. Um dos doze apóstolos (Mt 10; Mc 3; Lc 6; At 1).
3. O menor. Filho da outra Maria (Mc
4. O justo ou irmão do Senhor. Um dos irmãos de Jesus (Mt
K. L. Carroll, “The place of James in the Early church” em BJRL, 44, 1961; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; f. f. Bruce, New Testament...
Tinha
v. NTLH).
Tira
Listra; ourela; correia.
Franja, renda.
Friso, filete.
[Comparativo] Pedaço ou tira de microfilme com uma ou mais imagens e identificação codificada.
substantivo masculino [Brasil] Agente de polícia, beleguim.
Tirado
Que sofreu tiragem.
Etimologia (origem da palavra tirado). Particípio de tirar.
Toma
(derivação regressiva de tomar)
1.
A
2.
A palavra que anuncia o
3. [Informal] Porção que se toma de uma vez.
4. [Informal] Indica satisfação, geralmente em relação a uma derrota ou a um revés de alguém (ex.: toma, foi bem feito o que lhe aconteceu).
(origem duvidosa)
1. Dirigir-se, encaminhar-se.
2. Pegar em.
3. Segurar, agarrar.
4. Conquistar.
5. Confiscar.
6. Comprar, ficar com.
7. Tirar, arrematar, roubar.
8. Lançar a mão de, servir-se de, utilizar.
9. Acometer, invadir, assaltar.
10.
11. Ocupar.
12. Atingir, alcançar.
13. Fazer perder.
14. Atacar.
15. Observar.
16. Surpreender.
17. Aceitar.
18. Comer, beber.
19. Usar, gastar.
20. Aspirar.
21. Alugar.
22. Entrar em.
23. Contrair.
24. Ter em conta de.
25. Receber.
26. Prover-se de.
27. Assumir, dar mostras de, apresentar em si.
28. Encarregar-se de.
29. Escolher, preferir.
30. Interpretar.
31. Considerar.
32. Atalhar, tolher.
33. Ser assaltado por.
34. Agastar-se, ofender-se.
35. Ser assaltado, ser invadido.
36. Deixar-se dominar ou persuadir.
37. [Regionalismo] Ingerir bebida alcoólica em excesso (ex.: o sujeito não parece bem, eu acho que ele tomou; tomar-se de rum). = EMBEBEDAR-SE, EMBRIAGAR-SE
Tomã
(derivação regressiva de tomar)
1.
A
2.
A palavra que anuncia o
3. [Informal] Porção que se toma de uma vez.
4. [Informal] Indica satisfação, geralmente em relação a uma derrota ou a um revés de alguém (ex.: toma, foi bem feito o que lhe aconteceu).
(origem duvidosa)
1. Dirigir-se, encaminhar-se.
2. Pegar em.
3. Segurar, agarrar.
4. Conquistar.
5. Confiscar.
6. Comprar, ficar com.
7. Tirar, arrematar, roubar.
8. Lançar a mão de, servir-se de, utilizar.
9. Acometer, invadir, assaltar.
10.
11. Ocupar.
12. Atingir, alcançar.
13. Fazer perder.
14. Atacar.
15. Observar.
16. Surpreender.
17. Aceitar.
18. Comer, beber.
19. Usar, gastar.
20. Aspirar.
21. Alugar.
22. Entrar em.
23. Contrair.
24. Ter em conta de.
25. Receber.
26. Prover-se de.
27. Assumir, dar mostras de, apresentar em si.
28. Encarregar-se de.
29. Escolher, preferir.
30. Interpretar.
31. Considerar.
32. Atalhar, tolher.
33. Ser assaltado por.
34. Agastar-se, ofender-se.
35. Ser assaltado, ser invadido.
36. Deixar-se dominar ou persuadir.
37. [Regionalismo] Ingerir bebida alcoólica em excesso (ex.: o sujeito não parece bem, eu acho que ele tomou; tomar-se de rum). = EMBEBEDAR-SE, EMBRIAGAR-SE
Trigo
Trinta
Trigésimo: capítulo trinta.
substantivo masculino O número trinta.
O trigésimo dia de um mês.
Três
Que ocupa a terceira posição; terceiro: capítulo três.
substantivo masculino O número três: escrevam um três.
Terceiro dia de um mês: o 3 de julho.
Representação gráfica desse número; em arábico: 3; em número romano: III.
locução adverbial A três por dois. A cada instante: eles brigam a três por dois.
Etimologia (origem da palavra três). Do latim tres.tria.
Vai
[Química] Símbolo químico do irídio.
(latim eo, ire)
1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se. ≠ VIR
2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos). ≠ VIR
3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).
4. Andar, caminhar, seguir.
5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).
6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).
7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR
8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).
9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).
10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR
11.
Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a
12. Seguir junto. = ACOMPANHAR
13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).
14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).
15.
16.
Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário
17.
Deixar de funcionar (ex.:
18. Morrer.
19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIR ≠ CHEGAR
20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).
21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE
22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).
23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).
24.
Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o
ir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão).
=
VIR ABAIXO
ir-se abaixo
Ficar sem energia ou sem ânimo.
ir dentro
[Portugal, Informal]
Ser preso.
ou vai ou racha
[Informal]
Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários.
=
CUSTE O QUE CUSTAR
Valor
Que pode ser útil; valia: conselho de valor.
Indicação numérica que corresponde ao resultado de; número.
O prestígio, a qualidade, a relevância ou importância de; mérito.
Que é legítimo e verdadeiro; legitimidade: moeda antiga sem valor.
Qualidade que faz com que algo se torne importante para alguém.
Atributo pessoal que incita respeito: admiro o seu valor.
Expressão de consideração e zelo; estima.
Numa comparação, aquilo que se destaca.
Figurado Excesso de relevância; importância.
Importância estabelecida por determinação.
Poder de compra variável de uma moeda, de uma ação ou de um título.
[Jurídico] Capacidade que uma ação jurídica tem de produzir determinados resultados.
Economia Característica que atribui a um objeto o caráter de propriedade econômica: com o tempo, o móvel adquiriu valor.
[Música] Tempo que se refere à duração de uma nota ou de uma pausa.
[Filosofia] Conceito que determina aquilo que deve ser pela influência de argumentos opostos ao que, atualmente, é.
substantivo masculino plural Fundamentos éticos que norteiam o comportamento humano.
Aquilo que se possui; bens, riquezas.
Designação dos títulos de crédito que, sendo públicos ou particulares, representam dinheiro.
Etimologia (origem da palavra valor). Do latim valore.
Vamos
[Química] Símbolo químico do irídio.
(latim eo, ire)
1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se. ≠ VIR
2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos). ≠ VIR
3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).
4. Andar, caminhar, seguir.
5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).
6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).
7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR
8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).
9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).
10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR
11.
Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a
12. Seguir junto. = ACOMPANHAR
13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).
14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).
15.
16.
Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário
17.
Deixar de funcionar (ex.:
18. Morrer.
19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIR ≠ CHEGAR
20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).
21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE
22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).
23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).
24.
Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o
ir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão).
=
VIR ABAIXO
ir-se abaixo
Ficar sem energia ou sem ânimo.
ir dentro
[Portugal, Informal]
Ser preso.
ou vai ou racha
[Informal]
Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários.
=
CUSTE O QUE CUSTAR
Veio
Por Extensão Sinal que se assemelha a uma estria, riscas irregulares; estria.
Corrente de água que provém de rios; riacho.
Mineralogia Camada que pode ser explorada; filão: veio de ouro.
Figurado O que pode ser utilizado como fundamento para; o ponto central de; essência: o veio de uma teoria.
Canal natural de água que se localiza abaixo da terra.
Peça que move uma roda, eixo de ativação manual; manivela.
Etimologia (origem da palavra veio). Veia + o.
1) Parte da mina onde se encontra o mineral; filão (Jó
2) Riacho (Jó
Veja
Etimologia (origem da palavra veja). De origem obsoleta.
Velhas
(latim vetulus, -a, -um, um pouco velho, de vetus, -eris, velho, idoso, antigo)
1. Avançado em idade. ≠ JOVEM, NOVO
2. Feito ou que existe há muito tempo. = ANTIGO ≠ NOVO, RECENTE
3. Muito usado. ≠ NOVO
4.
Que não está na moda ou que não acompanha o que se passa em determinada área (ex.: velha tecnologia).
=
ANTIGO, ANTIQUADO,
5. Pessoa com idade avançada. = IDOSO ≠ JOVEM, MOÇO
6.
[Informal]
Pai ou mãe (ex.:
7. Aquilo que é antigo, que não constitui novidade (ex.: a decoradora mistura velho e novo, criando um estilo muito próprio). ≠ NOVO
8.
[Informal]
O pai e a mãe (ex.:
dançar de velho
Brigar.
Jogar capoeira.
de velho
[Agricultura]
Em descanso (ex.: o terreno ficou de velho).
velho de guerra
Homem experimentado, valente, perito em algum mister.
velho e relho
Muito antigo.
Vem
(latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio). ≠ IR
2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).
3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).
4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).
5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR
6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).
7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).
8.
Deslocar-se com um
9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).
10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).
11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).
12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).
13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER
14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).
15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).
16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).
17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).
18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).
19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER
20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).
21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).
22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR
vir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão).
=
IR ABAIXO
Ver
Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.
v. 1. tr. dir. e Intr. Conhecer por meio do sentido da visão. 2. tr. dir. Alcançar com a vista; avistar, enxergar. 3. pron. Avistar-se, contemplar-se, mirar-se. 4. tr. dir. Ser espectador ou testemunha de; presenciar. 5. tr. dir. Notar, observar. 6. tr. dir. Distinguir, divisar. 7. pron. Achar-se, encontrar-se em algum lugar. 8. tr. dir. Atender a, reparar, tomar cuidado e.M 9. tr. dir. Conhecer. 10. tr. dir. Ler. 11. tr. dir. Visitar. 12. tr. dir. Prever. 13. tr. dir. Recordar. Conj.: Pres. ind.: vejo, vês, vê, vemos, vedes, vêem; pret. perf.: vi, viste, viu etc.; imperf.: via, vias etc.; .M-q.-perf.: vira, viras, vira, víramos, víreis, viram; fut. do pres.: verei, verás etc.; fut. do pret.: veria, verias etc.; pres. subj.: veja, vejas etc.; pret. imperf.: visse, visses, etc.; fut.: vir, vires etc.; imper. pos.: vê, veja, vejamos, vede, veja.M
Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.
Verdade
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628
[...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux
O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade
[...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3
[...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17
[...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
[...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade
A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade
[...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo
[...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião
A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões
A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe
Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173
[...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças
[...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
[...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
A verdade é a essência espiritual da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193
Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv
2) Fidelidade (Gn
3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo
4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt
Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
[Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.
Vindo
Procedente; que teve sua origem em: clientes vindos da China; carro vindo de Paris.
Etimologia (origem da palavra vindo). Do latim ventus.a.um.
árvore
Mecânica. Eixo usado para transmitir um movimento ou para transformá-lo: árvore de cames.
Árvore genealógica, quadro que dá, sob forma de árvore com suas ramificações, a filiação dos membros de uma família.
[Anatomia] Árvore da vida, parte interna e ramificada do cerebelo, cuja seção figura uma árvore.
[Psicologia] Teste da árvore, teste projetivo dos retardamentos e das perturbações da personalidade, que se revelam no desenho de uma árvore executada pelo indivíduo.
Árvore de Natal, árvore que se arma na noite de Natal, na sala principal da casa, e de cujos ramos pendem presentes e brindes.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
ἐκεῖνος
(G1565)
de 1563; pron
- ele, ela, isto, etc.
ἐν
(G1722)
ἐξέρχομαι
(G1831)
de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v
- ir ou sair de
- com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
- daqueles que deixam um lugar por vontade própria
- daqueles que são expelidos ou expulsos
- metáf.
- sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
- proceder fisicamente, descender, ser nascido de
- livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
- deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
- de coisas
- de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
- tornar-se conhecido, divulgado
- ser propagado, ser proclamado
- sair
- emitido seja do coração ou da boca
- fluir do corpo
- emanar, emitir
- usado de um brilho repentino de luz
- usado de algo que desaparece
- usado de uma esperança que desaparaceu
ἡμέρα
(G2250)
de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f
- o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
- durante o dia
- metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
- do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
- o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.
do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.
usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.
θάλασσα
(G2281)
provavelmente prolongado de 251; n f
- o mar
- usado para o mar em geral
- usado especificamente do Mar Mediterrâneo ou Mar Vermelho
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
κάθημαι
(G2521)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οἰκία
(G3614)
παρά
(G3844)
palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep
- de, em, por, ao lado de, perto
αἰγιαλός
(G123)
de aisso (impelir) e 251 (no sentido do mar); n m
- a costa do mar, a praia
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐμβαίνω
(G1684)
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
ἵστημι
(G2476)
uma forma prolongada de uma palavra primária
- causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
- ordenar ficar de pé, [levantar-se]
- na presença de outros, no meio, diante de juízes, diante dos membros do Sinédrio;
- colocar
- tornar firme, fixar, estabelecer
- fazer uma pessoa ou algo manter o seu lugar
- permanecer, ser mantido íntegro (de família, um reino), escapar em segurança
- estabelecer algo, fazê-lo permanecer
- segurar ou sustentar a autoridade ou a força de algo
- colocar ou pôr numa balança
- pesar: dinheiro para alguém (porque antigamente, antes da introdução da moeda, era costume pesar os metais)
- permanecer
- ficar de pé ou próximo
- parar, permanecer tranqüilo, permanecer imóvel, permanecer firme
- da fundação de uma construção
- permanecer
- continuar seguro e são, permanecer ileso, permanecer pronto ou preparado
- ser de uma mente firme
- de qualidade, alguém que não hesita, que não desiste
κάθημαι
(G2521)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὄχλος
(G3793)
de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m
- multidão
- ajuntamento informal de pessoas
- multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
- tropel
- multidão
- povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
- com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
- multidão
- multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
πλοῖον
(G4143)
de 4126; n n
- um navio
πολύς
(G4183)
que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj
- numeroso, muito, grande
πρός
(G4314)
forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep
em benefício de
em, perto, por
para, em direção a, com, com respeito a
συνάγω
(G4863)
- reunir com
- retirar, recolher
- de peixes
- de uma rede na qual são pescados
- juntar, reunir, fazer encontrar-se
- juntar-se, unir (aqueles previamente separados)
- reunir por meio de convocação
- estar reunido, i.e., reunir-se, encontrar-se, unir-se
- trazer consigo
- para dentro de casa, i.e., receber com hospitalidade, entreter
ὥστε
(G5620)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἐν
(G1722)
ἐξέρχομαι
(G1831)
de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v
- ir ou sair de
- com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
- daqueles que deixam um lugar por vontade própria
- daqueles que são expelidos ou expulsos
- metáf.
- sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
- proceder fisicamente, descender, ser nascido de
- livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
- deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
- de coisas
- de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
- tornar-se conhecido, divulgado
- ser propagado, ser proclamado
- sair
- emitido seja do coração ou da boca
- fluir do corpo
- emanar, emitir
- usado de um brilho repentino de luz
- usado de algo que desaparece
- usado de uma esperança que desaparaceu
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λαλέω
(G2980)
forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v
- emitir uma voz ou um som
- falar
- usar a língua ou a faculdade da fala
- emitir sons articulados
- conversar,
- anunciar, contar
- usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
- falar
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
παραβολή
(G3850)
de 3846; TDNT - 5:744,773; n f
- ato de colocar algo ao lado de outro, justaposição, como de navios em batalha
- metáf.
- comparação de algo com outro, semelhança, similitude
- um exemplo pelo qual uma doutrina ou preceito é ilustrado
- uma narrativa, fictícia, mas apropriada às leis e usos da vida humana, pela qual os deveres dos homens ou as coisas de Deus, particularmente a natureza e história do reino de Deus são figurativamente retratados
- parábola: estória terrena com o sentido celeste
- dito expressivo e instrutivo, envolvendo alguma semelhança ou comparação e tendo força preceptiva ou repreensiva
- aforismo, máxima
provérbio
ato pelo qual alguém expõe a si mesmo ou suas posses ao perigo, aventura, risco
πολύς
(G4183)
que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj
- numeroso, muito, grande
σπείρω
(G4687)
provavelmente reforçado de 4685 (da idéia de estender); TDNT - 7:536,1065; v
semear, espalhar, disseminar
metáf. de dizeres proverbiais
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἐν
(G1722)
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κατεσθίω
(G2719)
de 2596 e 2068 (incluindo seu substituto); v
- consumir pelo comer, comer, devorar
- de pássaros
- de um dragão
- de um homem comendo o pequeno livro
- metáf.
- devorar, i.e., desperdiçar, esbanjar: substância
- devorar, i.e., apropriar-se à força: bens de viúvas
- despojar alguém de seus bens
- arruinar (pela inflição de injúrias)
- pelo fogo, devorar i.e. consumir totalmente, destruir
- do desgaste das energias do corpo e da mente por causa de emoções fortes
μέν
(G3303)
partícula primária; partícula
- verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁδός
(G3598)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:42,666; n f
- propriamente
- caminho
- caminho transitado, estrada
- caminho dos viajantes, excursão, ato de viajar
- metáf.
- curso de conduta
- forma (i.e. modo) de pensar, sentir, decidir
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
παρά
(G3844)
palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep
- de, em, por, ao lado de, perto
πετεινόν
(G4071)
de um derivado de 4072; n n
- que voa, alado
- animal que voa ou tem asas, pássaros
- as aves do céu, i.e., voando no céu (ar)
πίπτω
(G4098)
forma reduplicada e contraída de
- descender de um lugar mais alto para um mais baixo
- cair (de algum lugar ou sobre)
- ser empurrado
- metáf. ser submetido a julgamento, ser declarado culpado
- descender de uma posição ereta para uma posição prostrada
- cair
- estar prostrado, cair prostrado
- daqueles dominados pelo terror ou espanto ou sofrimento ou sob o ataque de um mal espírito ou que se deparam com morte repentina
- desmembramento de um cadáver pela decomposição
- prostrar-se
- usado de suplicantes e pessoas rendendo homenagens ou adoração a alguém
- decair, cair de, i.e., perecer ou estar perdido
- decair, cair em ruína: de construção, paredes etc.
- perder um estado de prosperidade, vir abaixo
- cair de um estado de retidão
- perecer, i.e, chegar ao fim, desaparecer, cessar
- de virtudes
- perder a autoridade, não ter mais força
- de ditos, preceitos, etc.
- ser destituído de poder pela morte
- falhar em participar em, perder a porção em
σπείρω
(G4687)
provavelmente reforçado de 4685 (da idéia de estender); TDNT - 7:536,1065; v
semear, espalhar, disseminar
metáf. de dizeres proverbiais
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γῆ
(G1093)
contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f
- terra arável
- o chão, a terra com um lugar estável
- continente como oposto ao mar ou água
- a terra como um todo
- a terra como oposto aos céus
- a terra habitada, residência dos homens e dos animais
- um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
διά
(G1223)
preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep
- através de
- de lugar
- com
- em, para
- de tempo
- por tudo, do começo ao fim
- durante
- de meios
- atrave/s, pelo
- por meio de
- por causa de
- o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
- por razão de
- por causa de
- por esta razão
- consequentemente, portanto
- por este motivo
ἐξανατέλλω
(G1816)
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
εὐθέως
(G2112)
de 2117; adv
- diretamente, imediatamente, em seguida
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
ἄλλος
(G243)
uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj
- outro, diferente
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
πετρώδης
(G4075)
πίπτω
(G4098)
forma reduplicada e contraída de
- descender de um lugar mais alto para um mais baixo
- cair (de algum lugar ou sobre)
- ser empurrado
- metáf. ser submetido a julgamento, ser declarado culpado
- descender de uma posição ereta para uma posição prostrada
- cair
- estar prostrado, cair prostrado
- daqueles dominados pelo terror ou espanto ou sofrimento ou sob o ataque de um mal espírito ou que se deparam com morte repentina
- desmembramento de um cadáver pela decomposição
- prostrar-se
- usado de suplicantes e pessoas rendendo homenagens ou adoração a alguém
- decair, cair de, i.e., perecer ou estar perdido
- decair, cair em ruína: de construção, paredes etc.
- perder um estado de prosperidade, vir abaixo
- cair de um estado de retidão
- perecer, i.e, chegar ao fim, desaparecer, cessar
- de virtudes
- perder a autoridade, não ter mais força
- de ditos, preceitos, etc.
- ser destituído de poder pela morte
- falhar em participar em, perder a porção em
πολύς
(G4183)
que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj
- numeroso, muito, grande
βάθος
(G899)
do mesmo que 901; TDNT - 1:517,89; n n
- profundidade, altura
- do mar “profundo”
- metáf.
- profundo, extremo, excasso
- da coisas profundas de Deus
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
διά
(G1223)
preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep
- através de
- de lugar
- com
- em, para
- de tempo
- por tudo, do começo ao fim
- durante
- de meios
- atrave/s, pelo
- por meio de
- por causa de
- o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
- por razão de
- por causa de
- por esta razão
- consequentemente, portanto
- por este motivo
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
ἥλιος
(G2246)
de hele (raio, talvez semelhante a alternativa de 138); n m
sol
raios do sol
luz do dia
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καυματίζω
(G2739)
de 2738; TDNT - 3:643,423; v
queimar com calor, chamuscar
ser torturado com calor intenso
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
ξηραίνω
(G3583)
de 3584; v
- fazer seco, secar, murchar
- tornar seco, ser seco, estar murcho
- de plantas
- do amadurecimento de safras
- de fluidos
- dos membros do corpo
definhar, consumir-se, i.e., uma mão murcha
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ἀνατέλλω
(G393)
ῥίζα
(G4491)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:985,985; n f
raiz
aquilo que como raiz brota de uma raiz, broto, rebento
metáf. descendência, progênie
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἄκανθα
(G173)
provavelmente do mesmo que 188; n f
- espinho, espinheiro, arbusto espinhoso
- arbusto, roseira brava, sarça, planta espinhosa
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
ἄλλος
(G243)
uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj
- outro, diferente
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ἀναβαίνω
(G305)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πίπτω
(G4098)
forma reduplicada e contraída de
- descender de um lugar mais alto para um mais baixo
- cair (de algum lugar ou sobre)
- ser empurrado
- metáf. ser submetido a julgamento, ser declarado culpado
- descender de uma posição ereta para uma posição prostrada
- cair
- estar prostrado, cair prostrado
- daqueles dominados pelo terror ou espanto ou sofrimento ou sob o ataque de um mal espírito ou que se deparam com morte repentina
- desmembramento de um cadáver pela decomposição
- prostrar-se
- usado de suplicantes e pessoas rendendo homenagens ou adoração a alguém
- decair, cair de, i.e., perecer ou estar perdido
- decair, cair em ruína: de construção, paredes etc.
- perder um estado de prosperidade, vir abaixo
- cair de um estado de retidão
- perecer, i.e, chegar ao fim, desaparecer, cessar
- de virtudes
- perder a autoridade, não ter mais força
- de ditos, preceitos, etc.
- ser destituído de poder pela morte
- falhar em participar em, perder a porção em
πνίγω
(G4155)
fortalecido de 4154; TDNT - 6:455,895; v
- sufocar, estrangular
- de espinhos que sufocam a semente no campo e impedem o seu crescimento
torcer o pescoço, estrangular
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γῆ
(G1093)
contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f
- terra arável
- o chão, a terra com um lugar estável
- continente como oposto ao mar ou água
- a terra como um todo
- a terra como oposto aos céus
- a terra habitada, residência dos homens e dos animais
- um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
δίδωμι
(G1325)
forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v
- dar
- dar algo a alguém
- dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
- dar um presente
- conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
- suprir, fornecer as coisas necessárias
- dar, entregar
- estender, oferecer, apresentar
- de um escrito
- entregar aos cuidados de alguém, confiar
- algo para ser administrado
- dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
- dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
- fornecer, doar
- dar
- causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
- dar, distribuir com abundância
- designar para um ofício
- causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
- dar-se a alguém como se pertencesse a ele
- como um objeto do seu cuidado salvador
- dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
- dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
- dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
- conceder ou permitir a alguém
- comissionar
ἑκατόν
(G1540)
de afinidade incerta; n indecl
- cem
ἑξήκοντα
(G1835)
o décimo múltiplo de 1803; n indecl
- sessenta
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
ἄλλος
(G243)
uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj
- outro, diferente
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καλός
(G2570)
de afinidade incerta; TDNT - 3:536,402; adj
- bonito, gracioso, excelente, eminente, escolhido, insuperável, precioso, proveitoso, apropriado, recomendável, admirável
- bonito de olhar, bem formado, magnífico
- bom, excelente em sua natureza e características, e por esta razão bem adaptado aos seus objetivos
- genuíno, aprovado
- precioso
- ligado aos nomes de homens designados por seu ofício, competente, capaz, tal como alguém deve ser
- louvável, nobre
- bonito por razão de pureza de coração e vida, e por isso louvável
- moralmente bom, nobre
- digno de honra, que confere honra
- que afeta a mente de forma prazenteira, que conforta e dá suporte
καρπός
(G2590)
provavelmente da raiz de 726; TDNT - 3:614,416; n m
- fruta
- fruto das árvores, das vinhas; colheitas
- fruto do ventre, da força geratriz de alguém, i.e., sua progênie, sua posteridade
- aquele que se origina ou vem de algo, efeito, resultado
- trabalho, ação, obra
- vantagem, proveito, utilidade
- louvores, que sã apresentados a Deus como oferta de agradecimento
- recolher frutos (i.e., uma safra colhida) para a vida eterna (como num celeiro) é usado figuradamente daqueles que pelo seu esforço têm almas preparadas almas para obterem a vida eterna
μέν
(G3303)
partícula primária; partícula
- verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
πίπτω
(G4098)
forma reduplicada e contraída de
- descender de um lugar mais alto para um mais baixo
- cair (de algum lugar ou sobre)
- ser empurrado
- metáf. ser submetido a julgamento, ser declarado culpado
- descender de uma posição ereta para uma posição prostrada
- cair
- estar prostrado, cair prostrado
- daqueles dominados pelo terror ou espanto ou sofrimento ou sob o ataque de um mal espírito ou que se deparam com morte repentina
- desmembramento de um cadáver pela decomposição
- prostrar-se
- usado de suplicantes e pessoas rendendo homenagens ou adoração a alguém
- decair, cair de, i.e., perecer ou estar perdido
- decair, cair em ruína: de construção, paredes etc.
- perder um estado de prosperidade, vir abaixo
- cair de um estado de retidão
- perecer, i.e, chegar ao fim, desaparecer, cessar
- de virtudes
- perder a autoridade, não ter mais força
- de ditos, preceitos, etc.
- ser destituído de poder pela morte
- falhar em participar em, perder a porção em
τριάκοντα
(G5144)
a década de 5140; adj
- trinta
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὖς
(G3775)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 5:543,744; n n
ouvido
metáf. faculdade de perceber com a mente, faculdade de entender e conhecer
διά
(G1223)
preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep
- através de
- de lugar
- com
- em, para
- de tempo
- por tudo, do começo ao fim
- durante
- de meios
- atrave/s, pelo
- por meio de
- por causa de
- o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
- por razão de
- por causa de
- por esta razão
- consequentemente, portanto
- por este motivo
ἐν
(G1722)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λαλέω
(G2980)
forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v
- emitir uma voz ou um som
- falar
- usar a língua ou a faculdade da fala
- emitir sons articulados
- conversar,
- anunciar, contar
- usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
- falar
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μαθητής
(G3101)
de 3129; TDNT - 4:415,552; n m
- aprendiz, pupilo, aluno, discípulo
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
παραβολή
(G3850)
de 3846; TDNT - 5:744,773; n f
- ato de colocar algo ao lado de outro, justaposição, como de navios em batalha
- metáf.
- comparação de algo com outro, semelhança, similitude
- um exemplo pelo qual uma doutrina ou preceito é ilustrado
- uma narrativa, fictícia, mas apropriada às leis e usos da vida humana, pela qual os deveres dos homens ou as coisas de Deus, particularmente a natureza e história do reino de Deus são figurativamente retratados
- parábola: estória terrena com o sentido celeste
- dito expressivo e instrutivo, envolvendo alguma semelhança ou comparação e tendo força preceptiva ou repreensiva
- aforismo, máxima
provérbio
ato pelo qual alguém expõe a si mesmo ou suas posses ao perigo, aventura, risco
προσέρχομαι
(G4334)
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γινώσκω
(G1097)
forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v
- chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
- tornar-se conhecido
- conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
- entender
- saber
- expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
- tornar-se conhecido de, conhecer
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
δίδωμι
(G1325)
forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v
- dar
- dar algo a alguém
- dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
- dar um presente
- conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
- suprir, fornecer as coisas necessárias
- dar, entregar
- estender, oferecer, apresentar
- de um escrito
- entregar aos cuidados de alguém, confiar
- algo para ser administrado
- dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
- dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
- fornecer, doar
- dar
- causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
- dar, distribuir com abundância
- designar para um ofício
- causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
- dar-se a alguém como se pertencesse a ele
- como um objeto do seu cuidado salvador
- dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
- dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
- dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
- conceder ou permitir a alguém
- comissionar
ἐκεῖνος
(G1565)
de 1563; pron
- ele, ela, isto, etc.
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μυστήριον
(G3466)
de um derivado de muo (fechar a boca); TDNT - 4:802,615; n n
- algo escondido, secreto, mistério
- geralmente mistérios, segredos religiosos, confiado somente ao instruído e não a meros mortais
- algo escondido ou secreto, não óbvio ao entendimento
- propósito ou conselho oculto
- vontade secreta
- dos homens
- de Deus: os conselhos secretos com os quais Deus lida com os justos, ocultos aos descrentes e perversos, mas manifestos aos crentes
- nos escritos rabínicos, denota o sentido oculto ou místico
- de um dito do AT
- de uma imagem ou forma vista numa visão
- de um sonho
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
οὐρανός
(G3772)
talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m
- espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
- universo, mundo
- atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
- os céus siderais ou estrelados
região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ἀποκρίνομαι
(G611)
de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v
- responder a uma questão proposta
- começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βασιλεία
(G932)
de 935; TDNT - 1:579,97; n f
- poder real, realeza, domínio, governo
- não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
- do poder real de Jesus como o Messias triunfante
- do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
- um reino, o território sujeito ao governo de um rei
- usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
δίδωμι
(G1325)
forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v
- dar
- dar algo a alguém
- dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
- dar um presente
- conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
- suprir, fornecer as coisas necessárias
- dar, entregar
- estender, oferecer, apresentar
- de um escrito
- entregar aos cuidados de alguém, confiar
- algo para ser administrado
- dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
- dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
- fornecer, doar
- dar
- causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
- dar, distribuir com abundância
- designar para um ofício
- causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
- dar-se a alguém como se pertencesse a ele
- como um objeto do seu cuidado salvador
- dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
- dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
- dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
- conceder ou permitir a alguém
- comissionar
αἴρω
(G142)
uma raíz primária; TDNT - 1:185,28; v
- levantar, elevar, erguer
- levantar do chão, pegar: pedras
- erguer, elevar, levantar: a mão
- içar: um peixe
- tomar sobre si e carregar o que foi levantado, levar
- levar embora o que foi levantado, levar
- mover de seu lugar
- cortar ou afastar o que está ligado a algo
- remover
- levar, entusiasmar-se, ficar exaltado
- apropriar-se do que é tomado
- afastar de alguém o que é dele ou que está confiado a ele, levar pela força
- levar e utilizar para alguma finalidade
- tirar de entre os vivos, seja pela morte natural ou pela violência
- motivo para parar
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
ὅστις
(G3748)
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
περισσεύω
(G4052)
- 4053; TDNT - 6:58,828; v
exceder um número fixo previsto, ter a mais e acima de um certo número ou medida
- ter em excesso, sobrar
- existir ou estar à mão em abundância
- ter muito (em abundância)
- algo que vem em abundância, ou que transborda, algo que cae no campo de alguém em grande medida
- contribuir para, despejar abundantemente para algo
- abundar, transbordar
- ser abundantemente suprido com, ter em abundância, abundar em (algo), estar em afluência
- ser preeminente, exceder
- exceder mais que, superar
- fazer abundar
- fornecer ricamente a alguém de modo que ele tenha em abundância
- tornar abundante ou excelente
“Abundância” é usado de uma flor florescendo de um botão até abrir completamente.
ἀπό
(G575)
partícula primária; preposição
- de separação
- de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
- de separação de uma parte do todo
- quando de um todo alguma parte é tomada
- de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
- de um estado de separação. Distância
- física, de distância de lugar
- tempo, de distância de tempo
- de origem
- do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
- de origem de uma causa
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
διά
(G1223)
preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep
- através de
- de lugar
- com
- em, para
- de tempo
- por tudo, do começo ao fim
- durante
- de meios
- atrave/s, pelo
- por meio de
- por causa de
- o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
- por razão de
- por causa de
- por esta razão
- consequentemente, portanto
- por este motivo
ἐν
(G1722)
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λαλέω
(G2980)
forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v
- emitir uma voz ou um som
- falar
- usar a língua ou a faculdade da fala
- emitir sons articulados
- conversar,
- anunciar, contar
- usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
- falar
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
οὗτος
(G3778)
παραβολή
(G3850)
de 3846; TDNT - 5:744,773; n f
- ato de colocar algo ao lado de outro, justaposição, como de navios em batalha
- metáf.
- comparação de algo com outro, semelhança, similitude
- um exemplo pelo qual uma doutrina ou preceito é ilustrado
- uma narrativa, fictícia, mas apropriada às leis e usos da vida humana, pela qual os deveres dos homens ou as coisas de Deus, particularmente a natureza e história do reino de Deus são figurativamente retratados
- parábola: estória terrena com o sentido celeste
- dito expressivo e instrutivo, envolvendo alguma semelhança ou comparação e tendo força preceptiva ou repreensiva
- aforismo, máxima
provérbio
ato pelo qual alguém expõe a si mesmo ou suas posses ao perigo, aventura, risco
συνίημι
(G4920)
de 4862 e hiemi (enviar); TDNT - 7:888,1119; v
- causar ou levar com
- num sentido hostil, de combatentes
- colocar (como se fosse) a percepção com aquilo que é percebido
- colocar ou unir na mente
- i.e., entender: pessoa de entendimento
- expressão idiomática para: pessoa correta e boa (que tem o conhecimento daquelas coisas que que pertencem à salvação)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βλέπω
(G991)
um palavra primária; TDNT - 5:315,706; v
- ver, discernir, através do olho como orgão da visão
- com o olho do corpo: estar possuído de visão, ter o poder de ver
- perceber pelo uso dos olhos: ver, olhar, avistar
- voltar o olhar para algo: olhar para, considerar, fitar
- perceber pelos sentidos, sentir
- descobrir pelo uso, conhecer pela experiência
- metáf. ver com os olhos da mente
- ter (o poder de) entender
- discernir mentalmente, observar, perceber, descobrir, entender
- voltar os pensamentos ou dirigir a mente para um coisa, considerar, contemplar, olhar para, ponderar cuidadosamente, examinar
- sentido geográfico de lugares, montanhas, construções, etc.: habilidade de localizar o que se está buscando
ἀκοή
(G189)
de 191; TDNT - 1:221,34; n f
- o sentido de ouvir
- o orgão de audição, o ouvido
- aquilo que é ouvido
- instrução (oral)
- pregação do evangelho
- boato, relatório, notícia, rumor
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
Ἡσαΐας
(G2268)
de origem hebraica 3470
Isaías = “socorro de Javé”
- famoso profeta hebreu que profetizou no reinado de Uzias, Jotão, Acaz, e Ezequias
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
ἀναπληρόω
(G378)
προφητεία
(G4394)
de 4396 (“profecia”); TDNT - 6:781,952; n f
- profecia
- discurso que emana da inspiração divina e que declara os propósitos de Deus, seja pela reprovação ou admoestação do iníquo, ou para o conforto do aflito, ou para revelar
coisas escondidas; esp. pelo prenunciar do eventos futuros
- Usado no NT da expressão dos profetas do AT
- da predição de eventos relacionados com o reino de Cristo e seu iminente triunfo, junto com as consolações e admoestações que pertence a ela, o espírito de profecia, a mente divina, origem da faculdade profética
- do dom e discurso dos professores cristãos chamados profetas
- os dons e expressão destes profetas, esp. das predições das obras que instaurarão o reino de Cristo
συνίημι
(G4920)
de 4862 e hiemi (enviar); TDNT - 7:888,1119; v
- causar ou levar com
- num sentido hostil, de combatentes
- colocar (como se fosse) a percepção com aquilo que é percebido
- colocar ou unir na mente
- i.e., entender: pessoa de entendimento
- expressão idiomática para: pessoa correta e boa (que tem o conhecimento daquelas coisas que que pertencem à salvação)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βλέπω
(G991)
um palavra primária; TDNT - 5:315,706; v
- ver, discernir, através do olho como orgão da visão
- com o olho do corpo: estar possuído de visão, ter o poder de ver
- perceber pelo uso dos olhos: ver, olhar, avistar
- voltar o olhar para algo: olhar para, considerar, fitar
- perceber pelos sentidos, sentir
- descobrir pelo uso, conhecer pela experiência
- metáf. ver com os olhos da mente
- ter (o poder de) entender
- discernir mentalmente, observar, perceber, descobrir, entender
- voltar os pensamentos ou dirigir a mente para um coisa, considerar, contemplar, olhar para, ponderar cuidadosamente, examinar
- sentido geográfico de lugares, montanhas, construções, etc.: habilidade de localizar o que se está buscando
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
ἐπιστρέφω
(G1994)
de 1909 e 4762; TDNT - 7:722,1093; v
- transitivamente
- retornar para
- para o louvor do verdadeiro Deus
- fazer retornar, voltar
- ao amor e obediência a Deus
- ao amor pelas crianças
- ao amor à sabedoria e retidão
- intransitivamente
- voltar-se para si mesmo
- virar-se, volver-se, dar volta
- retornar, voltar
ἰάομαι
(G2390)
voz média de um verbo aparentemente primário; TDNT - 3:194,344; v
- curar, sarar
- tornar perfeito
- livrar de erros e pecados, levar alguém à salvação
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καμμύω
(G2576)
καρδία
(G2588)
forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f
- coração
- aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
- denota o centro de toda a vida física e espiritual
- o vigor e o sentido da vida física
- o centro e lugar da vida espiritual
- a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
- do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
- da vontade e caráter
- da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
- do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado
λαός
(G2992)
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
οὖς
(G3775)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 5:543,744; n n
ouvido
metáf. faculdade de perceber com a mente, faculdade de entender e conhecer
οὗτος
(G3778)
ὀφθαλμός
(G3788)
de 3700; TDNT - 5:375,706; n m
olho
metáf. olhos da mente, faculdade de conhecer
παχύνω
(G3975)
de um derivado de 4078 (que significa espesso); TDNT - 5:1022,816; v
tornar espesso, tornar gordo, engordar
metáf. tornar estúpido (entregar-se à estupidez ou fazer a alma insensível)
συνίημι
(G4920)
de 4862 e hiemi (enviar); TDNT - 7:888,1119; v
- causar ou levar com
- num sentido hostil, de combatentes
- colocar (como se fosse) a percepção com aquilo que é percebido
- colocar ou unir na mente
- i.e., entender: pessoa de entendimento
- expressão idiomática para: pessoa correta e boa (que tem o conhecimento daquelas coisas que que pertencem à salvação)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βαρέως
(G917)
de 926; adv
- pesadamente, com dificuldade
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
μακάριος
(G3107)
forma prolongada do poético makar (significando o mesmo); TDNT - 4:362,548; adj
- bem-aventurado, feliz
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὖς
(G3775)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 5:543,744; n n
ouvido
metáf. faculdade de perceber com a mente, faculdade de entender e conhecer
ὀφθαλμός
(G3788)
de 3700; TDNT - 5:375,706; n m
olho
metáf. olhos da mente, faculdade de conhecer
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
βλέπω
(G991)
um palavra primária; TDNT - 5:315,706; v
- ver, discernir, através do olho como orgão da visão
- com o olho do corpo: estar possuído de visão, ter o poder de ver
- perceber pelo uso dos olhos: ver, olhar, avistar
- voltar o olhar para algo: olhar para, considerar, fitar
- perceber pelos sentidos, sentir
- descobrir pelo uso, conhecer pela experiência
- metáf. ver com os olhos da mente
- ter (o poder de) entender
- discernir mentalmente, observar, perceber, descobrir, entender
- voltar os pensamentos ou dirigir a mente para um coisa, considerar, contemplar, olhar para, ponderar cuidadosamente, examinar
- sentido geográfico de lugares, montanhas, construções, etc.: habilidade de localizar o que se está buscando
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
δίκαιος
(G1342)
de 1349; TDNT - 2:182,168; adj
- justo, que observa as leis divinas
- num sentido amplo, reto, justo, vituoso, que guarda os mandamentos de Deus
- daqueles que se consideram justos, que se orgulham de serem justos, que se orgulham de suas virtudes, seja reais ou imaginárias
- inocente, irrepreensível, sem culpa
- usado para aquele cujo o modo de pensar, sentir e agir é inteiramente conforme a vontade de Deus, e quem por esta razão não necessita de reticação no coração ou na vida
- na verdade, apenas Cristo
- aprovado ou aceitado por Deus
- num sentido mais restrito, dar a cada um o que merece e isto em um sentido judicial; emitir um juízo justo em relação aos outros, seja expresso em palavras ou mostrado pelo modo de tratar com eles
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
ἐπιθυμέω
(G1937)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ἀμήν
(G281)
de origem hebraica 543
- firme
- metáf. fiel
- verdadeiramente, amém
- no começo de um discurso - certamente, verdadeiramente, a respeito de uma verdade
- no fim - assim é, assim seja, que assim seja feito. Costume que passou das sinagogas para as reuniões cristãs: Quando a pessoa que lia ou discursava, oferecia louvor solene a Deus, os outros respondiam “amém”, fazendo suas as palavras do orador. “Amém” é uma palavra memorável. Foi transliterada diretamente do hebraico para o grego do Novo Testamento, e então para o latim, o inglês, e muitas outras línguas. Por isso tornou-se uma palavra praticamente universal. É tida como a palavra mais conhecida do discurso humano. Ela está diretamente relacionada — de fato, é quase idêntica — com a palavra hebraica para “crer” (amam), ou crente. Assim, veio a significar “certamente” ou “verdadeiramente”, uma expressão de absoluta confiança e convicção.
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
πολύς
(G4183)
que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj
- numeroso, muito, grande
προφήτης
(G4396)
de um composto de 4253 e 5346; TDNT - 6:781,952; n m
- nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
- alguém que, movido pelo Espírito de Deus e, por isso, seu instrumento ou porta-voz, solenemente declara aos homens o que recebeu por inspiração, especialmente aquilo que concerne a eventos futuros, e em particular tudo o que se relaciona com a causa e reino de Deus e a salvação humana
- os profetas do AT, tendo predito o reino, obras e morte, de Jesus, o Messias.
- de João, o Batista, o arauto de Jesus, o Messias
- do profeta ilustre que os judeus esperavam antes da vinda do Messias
- o Messias
- de homens cheios do Espírito de Deus, que pela sua autoridade e comando em palavras de relevância defendem a causa de Deus e estimulam a salvação dos homens
- dos profetas que apareceram nos tempos apostólicos entre cristãos
- estão associados com os apóstolos
- discerniram e fizeram o melhor pela causa cristã e previram determinados eventos futuros. (At 11:27)
- nas assembléias religiosas dos cristãos, foram movidos pelo Santo Espírito para falar, tendo capacidade e autoridade para instruir, confortar, encorajar, repreender, sentenciar e motivar seus ouvintes
- poeta (porque acreditava-se que os poetas cantavam sob inspiração divina)
- de Epimênides (Tt 1:12)
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
βλέπω
(G991)
um palavra primária; TDNT - 5:315,706; v
- ver, discernir, através do olho como orgão da visão
- com o olho do corpo: estar possuído de visão, ter o poder de ver
- perceber pelo uso dos olhos: ver, olhar, avistar
- voltar o olhar para algo: olhar para, considerar, fitar
- perceber pelos sentidos, sentir
- descobrir pelo uso, conhecer pela experiência
- metáf. ver com os olhos da mente
- ter (o poder de) entender
- discernir mentalmente, observar, perceber, descobrir, entender
- voltar os pensamentos ou dirigir a mente para um coisa, considerar, contemplar, olhar para, ponderar cuidadosamente, examinar
- sentido geográfico de lugares, montanhas, construções, etc.: habilidade de localizar o que se está buscando
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὖν
(G3767)
aparentemente, palavra raiz; partícula
- então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim
παραβολή
(G3850)
de 3846; TDNT - 5:744,773; n f
- ato de colocar algo ao lado de outro, justaposição, como de navios em batalha
- metáf.
- comparação de algo com outro, semelhança, similitude
- um exemplo pelo qual uma doutrina ou preceito é ilustrado
- uma narrativa, fictícia, mas apropriada às leis e usos da vida humana, pela qual os deveres dos homens ou as coisas de Deus, particularmente a natureza e história do reino de Deus são figurativamente retratados
- parábola: estória terrena com o sentido celeste
- dito expressivo e instrutivo, envolvendo alguma semelhança ou comparação e tendo força preceptiva ou repreensiva
- aforismo, máxima
provérbio
ato pelo qual alguém expõe a si mesmo ou suas posses ao perigo, aventura, risco
σπείρω
(G4687)
provavelmente reforçado de 4685 (da idéia de estender); TDNT - 7:536,1065; v
semear, espalhar, disseminar
metáf. de dizeres proverbiais
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐν
(G1722)
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καρδία
(G2588)
forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f
- coração
- aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
- denota o centro de toda a vida física e espiritual
- o vigor e o sentido da vida física
- o centro e lugar da vida espiritual
- a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
- do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
- da vontade e caráter
- da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
- do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado
λόγος
(G3056)
de 3004; TDNT - 4:69,505; n m
- do ato de falar
- palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
- o que alguém disse
- palavra
- os ditos de Deus
- decreto, mandato ou ordem
- dos preceitos morais dados por Deus
- profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
- o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
- discurso
- o ato de falar, fala
- a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
- tipo ou estilo de fala
- discurso oral contínuo - instrução
- doutrina, ensino
- algo relatado pela fala; narração, narrativa
- assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
- algo a respeito do qual se fala; evento, obra
- seu uso com respeito a MENTE em si
- razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
- conta, i.e., estima, consideração
- conta, i.e., cômputo, cálculo
- conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
- relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
- razão
- razão, causa, motivo
Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁδός
(G3598)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:42,666; n f
- propriamente
- caminho
- caminho transitado, estrada
- caminho dos viajantes, excursão, ato de viajar
- metáf.
- curso de conduta
- forma (i.e. modo) de pensar, sentir, decidir
οὗτος
(G3778)
παρά
(G3844)
palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep
- de, em, por, ao lado de, perto
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
πονηρός
(G4190)
de um derivado de 4192; TDNT - 6:546,912; adj
- cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
- pressionado e atormentado pelos labores
- que traz trabalho árduo, aborrecimentos, perigos: de um tempo cheio de perigo à fidelidade e à fé cristã; que causa dor e problema
- mau, de natureza ou condição má
- num sentido físico: doença ou cegueira
- num sentido ético: mau, ruim, iníquo
A palavra é usada no caso nominativo em Mt 6:13. Isto geralmente denota um título no grego. Conseqüentemente Cristo está dizendo, “livra-nos do mal”, e está provavelmente se referindo a Satanás.
σπείρω
(G4687)
provavelmente reforçado de 4685 (da idéia de estender); TDNT - 7:536,1065; v
semear, espalhar, disseminar
metáf. de dizeres proverbiais
συνίημι
(G4920)
de 4862 e hiemi (enviar); TDNT - 7:888,1119; v
- causar ou levar com
- num sentido hostil, de combatentes
- colocar (como se fosse) a percepção com aquilo que é percebido
- colocar ou unir na mente
- i.e., entender: pessoa de entendimento
- expressão idiomática para: pessoa correta e boa (que tem o conhecimento daquelas coisas que que pertencem à salvação)
ἁρπάζω
(G726)
de um derivado de 138; TDNT - 1:472,80; v
- pegar, levar pela força, arrebatar
- agarrar, reivindicar para si mesmo ansiosamente
- arrebatar
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βασιλεία
(G932)
de 935; TDNT - 1:579,97; n f
- poder real, realeza, domínio, governo
- não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
- do poder real de Jesus como o Messias triunfante
- do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
- um reino, o território sujeito ao governo de um rei
- usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
εὐθέως
(G2112)
de 2117; adv
- diretamente, imediatamente, em seguida
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λαμβάνω
(G2983)
forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v
- pegar
- pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
- pegar algo para ser carregado
- levar sobre si mesmo
- pegar a fim de levar
- sem a noção de violência, i.e., remover, levar
- pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
- reinvindicar, procurar, para si mesmo
- associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
- daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
- pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
- pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
- capturar, alcançar, lutar para obter
- pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
- pegar
- admitir, receber
- receber o que é oferecido
- não recusar ou rejeitar
- receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
- tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
- pegar, escolher, selecionar
- iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
- receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta
λόγος
(G3056)
de 3004; TDNT - 4:69,505; n m
- do ato de falar
- palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
- o que alguém disse
- palavra
- os ditos de Deus
- decreto, mandato ou ordem
- dos preceitos morais dados por Deus
- profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
- o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
- discurso
- o ato de falar, fala
- a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
- tipo ou estilo de fala
- discurso oral contínuo - instrução
- doutrina, ensino
- algo relatado pela fala; narração, narrativa
- assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
- algo a respeito do qual se fala; evento, obra
- seu uso com respeito a MENTE em si
- razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
- conta, i.e., estima, consideração
- conta, i.e., cômputo, cálculo
- conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
- relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
- razão
- razão, causa, motivo
Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.
μετά
(G3326)
preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep
- com, depois, atrás
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὗτος
(G3778)
πετρώδης
(G4075)
σπείρω
(G4687)
provavelmente reforçado de 4685 (da idéia de estender); TDNT - 7:536,1065; v
semear, espalhar, disseminar
metáf. de dizeres proverbiais
χαρά
(G5479)
de 5463; TDNT - 9:359,1298; n f
- alegria, satisfação
- a alegria recebida de você
- causa ou ocasião de alegria
- de pessoas que são o prazer de alguém
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
διά
(G1223)
preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep
- através de
- de lugar
- com
- em, para
- de tempo
- por tudo, do começo ao fim
- durante
- de meios
- atrave/s, pelo
- por meio de
- por causa de
- o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
- por razão de
- por causa de
- por esta razão
- consequentemente, portanto
- por este motivo
διωγμός
(G1375)
de 1377; n m
- perseguição
ἑαυτοῦ
(G1438)
(incluindo todos os outros casos)
de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron
- ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐν
(G1722)
εὐθέως
(G2112)
de 2117; adv
- diretamente, imediatamente, em seguida
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
ἤ
(G2228)
partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula
- ou ... ou, que
θλῖψις
(G2347)
ἀλλά
(G235)
plural neutro de 243; conj
- mas
- todavia, contudo, não obstante, apesar de
- uma objeção
- uma exceção
- uma restrição
- mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
- introduz uma transição para o assunto principal
λόγος
(G3056)
de 3004; TDNT - 4:69,505; n m
- do ato de falar
- palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
- o que alguém disse
- palavra
- os ditos de Deus
- decreto, mandato ou ordem
- dos preceitos morais dados por Deus
- profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
- o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
- discurso
- o ato de falar, fala
- a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
- tipo ou estilo de fala
- discurso oral contínuo - instrução
- doutrina, ensino
- algo relatado pela fala; narração, narrativa
- assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
- algo a respeito do qual se fala; evento, obra
- seu uso com respeito a MENTE em si
- razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
- conta, i.e., estima, consideração
- conta, i.e., cômputo, cálculo
- conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
- relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
- razão
- razão, causa, motivo
Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
πρόσκαιρος
(G4340)
ῥίζα
(G4491)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:985,985; n f
raiz
aquilo que como raiz brota de uma raiz, broto, rebento
metáf. descendência, progênie
σκανδαλίζω
(G4624)
de 4625; TDNT - 7:339,1036; v
- colocar uma pedra de tropeço ou obstáculo no caminho, sobre o qual outro pode tropeçar e cair, metáf. ofender
- seduzir ao pecado
- fazer uma pessoa começar a desconfiar e abandonar alguém em quem deveria confiar e obedeçer
- provocar abandono
- estar ofendido com alguém, i.e., ver no outro o que eu desaprovo e me impede de reconhecer sua autoridade
- fazer alguém julgar desfavoravelmente ou injustamente a outro
- como aquele que tropeça ou cujos os pés ficam presos, se sente irritado
- deixar alguém irritado com algo
- tornar indignado
- estar aborrecido, indignado
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
αἰών
(G165)
ἄκανθα
(G173)
provavelmente do mesmo que 188; n f
- espinho, espinheiro, arbusto espinhoso
- arbusto, roseira brava, sarça, planta espinhosa
ἄκαρπος
(G175)
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λόγος
(G3056)
de 3004; TDNT - 4:69,505; n m
- do ato de falar
- palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
- o que alguém disse
- palavra
- os ditos de Deus
- decreto, mandato ou ordem
- dos preceitos morais dados por Deus
- profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
- o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
- discurso
- o ato de falar, fala
- a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
- tipo ou estilo de fala
- discurso oral contínuo - instrução
- doutrina, ensino
- algo relatado pela fala; narração, narrativa
- assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
- algo a respeito do qual se fala; evento, obra
- seu uso com respeito a MENTE em si
- razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
- conta, i.e., estima, consideração
- conta, i.e., cômputo, cálculo
- conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
- relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
- razão
- razão, causa, motivo
Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.
μέριμνα
(G3308)
de 3307 (pela idéia de distração); TDNT - 4:589,584; n f
- cuidado, ansiedade
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὗτος
(G3778)
πλοῦτος
(G4149)
da raiz de 4130; TDNT - 6:318,873; n m
- riquezas, fortuna
- abundância de possessões materiais
- abundância, plenitude
- bem, i.e., aquilo com o qual alguém é enriquecido
σπείρω
(G4687)
provavelmente reforçado de 4685 (da idéia de estender); TDNT - 7:536,1065; v
semear, espalhar, disseminar
metáf. de dizeres proverbiais
συμπνίγω
(G4846)
ἀπάτη
(G539)
de 538; TDNT - 1:385,65; n f
- engano, falsidade
γῆ
(G1093)
contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f
- terra arável
- o chão, a terra com um lugar estável
- continente como oposto ao mar ou água
- a terra como um todo
- a terra como oposto aos céus
- a terra habitada, residência dos homens e dos animais
- um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
δή
(G1211)
provavelmente semelhante a 1161; partícula
- agora, então, verdadeiramente, em verdade, realmente, certamente, de fato
- em seguida, imediatamente
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἑκατόν
(G1540)
de afinidade incerta; n indecl
- cem
ἑξήκοντα
(G1835)
o décimo múltiplo de 1803; n indecl
- sessenta
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καλός
(G2570)
de afinidade incerta; TDNT - 3:536,402; adj
- bonito, gracioso, excelente, eminente, escolhido, insuperável, precioso, proveitoso, apropriado, recomendável, admirável
- bonito de olhar, bem formado, magnífico
- bom, excelente em sua natureza e características, e por esta razão bem adaptado aos seus objetivos
- genuíno, aprovado
- precioso
- ligado aos nomes de homens designados por seu ofício, competente, capaz, tal como alguém deve ser
- louvável, nobre
- bonito por razão de pureza de coração e vida, e por isso louvável
- moralmente bom, nobre
- digno de honra, que confere honra
- que afeta a mente de forma prazenteira, que conforta e dá suporte
καρποφορέω
(G2592)
de 2593; TDNT - 3:616,416; v
produzir fruta
produzir, gerar, obras
produzir frutos de si mesmo
λόγος
(G3056)
de 3004; TDNT - 4:69,505; n m
- do ato de falar
- palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
- o que alguém disse
- palavra
- os ditos de Deus
- decreto, mandato ou ordem
- dos preceitos morais dados por Deus
- profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
- o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
- discurso
- o ato de falar, fala
- a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
- tipo ou estilo de fala
- discurso oral contínuo - instrução
- doutrina, ensino
- algo relatado pela fala; narração, narrativa
- assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
- algo a respeito do qual se fala; evento, obra
- seu uso com respeito a MENTE em si
- razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
- conta, i.e., estima, consideração
- conta, i.e., cômputo, cálculo
- conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
- relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
- razão
- razão, causa, motivo
Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.
μέν
(G3303)
partícula primária; partícula
- verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
οὗτος
(G3778)
ποιέω
(G4160)
aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v
- fazer
- com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
- ser os autores de, a causa
- tornar pronto, preparar
- produzir, dar, brotar
- adquirir, prover algo para si mesmo
- fazer algo a partir de alguma coisa
- (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
- (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
- (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
- tornar alguém manifesto, conduzi-lo
- levar alguém a fazer algo
- fazer alguém
- ser o autor de algo (causar, realizar)
- fazer
- agir corretamente, fazer bem
- efetuar, executar
- fazer algo a alguém
- fazer a alguém
- com designação de tempo: passar, gastar
- celebrar, observar
- tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
- cumprir: um promessa
σπείρω
(G4687)
provavelmente reforçado de 4685 (da idéia de estender); TDNT - 7:536,1065; v
semear, espalhar, disseminar
metáf. de dizeres proverbiais
συνίημι
(G4920)
de 4862 e hiemi (enviar); TDNT - 7:888,1119; v
- causar ou levar com
- num sentido hostil, de combatentes
- colocar (como se fosse) a percepção com aquilo que é percebido
- colocar ou unir na mente
- i.e., entender: pessoa de entendimento
- expressão idiomática para: pessoa correta e boa (que tem o conhecimento daquelas coisas que que pertencem à salvação)
τριάκοντα
(G5144)
a década de 5140; adj
- trinta
ἐν
(G1722)
ἄλλος
(G243)
uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj
- outro, diferente
καλός
(G2570)
de afinidade incerta; TDNT - 3:536,402; adj
- bonito, gracioso, excelente, eminente, escolhido, insuperável, precioso, proveitoso, apropriado, recomendável, admirável
- bonito de olhar, bem formado, magnífico
- bom, excelente em sua natureza e características, e por esta razão bem adaptado aos seus objetivos
- genuíno, aprovado
- precioso
- ligado aos nomes de homens designados por seu ofício, competente, capaz, tal como alguém deve ser
- louvável, nobre
- bonito por razão de pureza de coração e vida, e por isso louvável
- moralmente bom, nobre
- digno de honra, que confere honra
- que afeta a mente de forma prazenteira, que conforta e dá suporte
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁμοιόω
(G3666)
de 3664; TDNT - 5:188,684; v
- ser feito como
- assemelhar, comparar
- ilustrar por comparação
οὐρανός
(G3772)
talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m
- espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
- universo, mundo
- atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
- os céus siderais ou estrelados
região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam
παραβολή
(G3850)
de 3846; TDNT - 5:744,773; n f
- ato de colocar algo ao lado de outro, justaposição, como de navios em batalha
- metáf.
- comparação de algo com outro, semelhança, similitude
- um exemplo pelo qual uma doutrina ou preceito é ilustrado
- uma narrativa, fictícia, mas apropriada às leis e usos da vida humana, pela qual os deveres dos homens ou as coisas de Deus, particularmente a natureza e história do reino de Deus são figurativamente retratados
- parábola: estória terrena com o sentido celeste
- dito expressivo e instrutivo, envolvendo alguma semelhança ou comparação e tendo força preceptiva ou repreensiva
- aforismo, máxima
provérbio
ato pelo qual alguém expõe a si mesmo ou suas posses ao perigo, aventura, risco
παρατίθημι
(G3908)
de 3844 e 5087; TDNT - 8:162,1176; v
- colocar ao lado ou próximo ou diante
- comida, i.e., comida colocada sobre uma mesa
- colocar-se diante de (alguém) em ensino
- partir (de si mesmo), explicar
- colocar (de si mesmo ou para si mesmo) nas mãos de outro
- depositar
- confiar, entregar aos cuidados de alguém
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
σπείρω
(G4687)
provavelmente reforçado de 4685 (da idéia de estender); TDNT - 7:536,1065; v
semear, espalhar, disseminar
metáf. de dizeres proverbiais
σπέρμα
(G4690)
de 4687; TDNT - 7:536,1065; n n
- do qual uma planta germina
- semente, i.e., grão ou núcleo que contém dentro de si o germe das futuras plantas
- dos grãos ou sementes semeadas
- metáf. semente, i.e., resíduo, ou alguns sobreviventes reservados como os embriões da próxima geração (assim como semente é guardada da colheita para ser semeada)
- sêmem viril
- produto deste sêmen, semente, filhos, descendência, prole
- família, tribo, posteridade
- qualquer coisa que possui força vital ou poder de gerar vida
- da divina energia do Santo Espírito que opera dentro da alma pela qual somos regenerados
ἀγρός
(G68)
de 71; n m
- terra
- o campo, a região rural
- um pedaço de terra, pequena lavoura
- as fazendas, sítio rural, aldeias
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βασιλεία
(G932)
de 935; TDNT - 1:579,97; n f
- poder real, realeza, domínio, governo
- não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
- do poder real de Jesus como o Messias triunfante
- do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
- um reino, o território sujeito ao governo de um rei
- usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἐν
(G1722)
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
ἐχθρός
(G2190)
de uma palavra primária echtho (odiar); detestável (passivamente, odioso, ou ativamente, hostil); TDNT - 2:811,285; adj
- odiado, odioso, detestável
- hostil, que destesta e se opõe a outro
- usado de pessoas que estão em inimizade com Deus pelos seus pecados
- opondo-se (a Deus) na mente
- pessoa hostil
- um determinado inimigo
- alguém hostil
- do diabo que é o mais amargo inimigo do governo divino
ζιζάνιον
(G2215)
de origem incerta; n n
- um tipo de joio, semelhante ao trigo exceto pelos grãos que são pretos
καθεύδω
(G2518)
de 2596 e heudo (dormir); TDNT - 3:431,384; v
- cair no sono
- dormir
- dormir normalmente
- eufemisticamente, estar morto
- metáf.
- cair em preguiça e pecado
- ser indiferente à própria salvação
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ἀνά
(G303)
uma prep e adv primário; prep
- para o meio de, no meio de, em meio a, entre (duas coisas), no intervalo de
μέσος
(G3319)
de 3326; adj
meio
centro
no meio de, entre
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
σῖτος
(G4621)
plural irregular neutro
- trigo, grão
σπείρω
(G4687)
provavelmente reforçado de 4685 (da idéia de estender); TDNT - 7:536,1065; v
semear, espalhar, disseminar
metáf. de dizeres proverbiais
ἀπέρχομαι
(G565)
de 575 e 2064; TDNT - 2:675,257; v
- ir embora, partir
- partir a fim de seguir alguém, ir após ele, seguir seu partido, segui-lo como um líder
- passar, terminar, abandonar
- de deixar maldades e sofrimentos
- de coisas boas roubadas de alguém
- de um estado transitório das coisas
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ζιζάνιον
(G2215)
de origem incerta; n n
- um tipo de joio, semelhante ao trigo exceto pelos grãos que são pretos
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καρπός
(G2590)
provavelmente da raiz de 726; TDNT - 3:614,416; n m
- fruta
- fruto das árvores, das vinhas; colheitas
- fruto do ventre, da força geratriz de alguém, i.e., sua progênie, sua posteridade
- aquele que se origina ou vem de algo, efeito, resultado
- trabalho, ação, obra
- vantagem, proveito, utilidade
- louvores, que sã apresentados a Deus como oferta de agradecimento
- recolher frutos (i.e., uma safra colhida) para a vida eterna (como num celeiro) é usado figuradamente daqueles que pelo seu esforço têm almas preparadas almas para obterem a vida eterna
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτε
(G3753)
ποιέω
(G4160)
aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v
- fazer
- com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
- ser os autores de, a causa
- tornar pronto, preparar
- produzir, dar, brotar
- adquirir, prover algo para si mesmo
- fazer algo a partir de alguma coisa
- (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
- (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
- (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
- tornar alguém manifesto, conduzi-lo
- levar alguém a fazer algo
- fazer alguém
- ser o autor de algo (causar, realizar)
- fazer
- agir corretamente, fazer bem
- efetuar, executar
- fazer algo a alguém
- fazer a alguém
- com designação de tempo: passar, gastar
- celebrar, observar
- tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
- cumprir: um promessa
φαίνω
(G5316)
prolongação da raiz de 5457; TDNT - 9:1,1244; v
- trazer à luz, fazer brilhar, espalhar a luz
- brilhar
- brilhar, ser brilhante ou resplendente
- tornar-se evidente, ser trazido à luz, tornar-se visível, aparecer
- de vegetação em crescimento, vir à luz
- aparecer, ser visto
- expor à visão
- encontrar os olhos, descobrir os olhos, tornar claro ou manifesto
- ser visto, aparecer
- tornar-se claro na mente; ter a impressão, segundo o próprio julgamento ou opinião
χόρτος
(G5528)
aparentemente, palavra primária; n m
- lugar onde a grama cresce e animais pastam
- grama, pastagem, feno, alimento para animais
- de verdes pastos
- de plantações em crescimento
βλαστάνω
(G985)
de blastos (broto); v
- brotar, germinar, produzir novas folhas
- produzir
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
δοῦλος
(G1401)
de 1210; TDNT - 2:261,182; n
- escravo, servo, homem de condição servil
- um escravo
- metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
- dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
- servo, atendente
ἐν
(G1722)
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
ζιζάνιον
(G2215)
de origem incerta; n n
- um tipo de joio, semelhante ao trigo exceto pelos grãos que são pretos
καλός
(G2570)
de afinidade incerta; TDNT - 3:536,402; adj
- bonito, gracioso, excelente, eminente, escolhido, insuperável, precioso, proveitoso, apropriado, recomendável, admirável
- bonito de olhar, bem formado, magnífico
- bom, excelente em sua natureza e características, e por esta razão bem adaptado aos seus objetivos
- genuíno, aprovado
- precioso
- ligado aos nomes de homens designados por seu ofício, competente, capaz, tal como alguém deve ser
- louvável, nobre
- bonito por razão de pureza de coração e vida, e por isso louvável
- moralmente bom, nobre
- digno de honra, que confere honra
- que afeta a mente de forma prazenteira, que conforta e dá suporte
κύριος
(G2962)
de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m
- aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
- o que possue e dispõe de algo
- proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
- no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
- é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
- título dado: a Deus, ao Messias
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οἰκοδεσπότης
(G3617)
οὖν
(G3767)
aparentemente, palavra raiz; partícula
- então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim
οὐχί
(G3780)
intensivo de 3756; partícula
- não, de nenhum modo, de forma alguma
πόθεν
(G4159)
da raiz de 4213 com advérbio enclítico de origem; adv
- de lugar: de onde, de que condição
- de origem ou fonte: de que autor ou doador
- de causa: como é isto?, como pode ser?
προσέρχομαι
(G4334)
σός
(G4674)
de 4771; pron
- teu
σπείρω
(G4687)
provavelmente reforçado de 4685 (da idéia de estender); TDNT - 7:536,1065; v
semear, espalhar, disseminar
metáf. de dizeres proverbiais
σπέρμα
(G4690)
de 4687; TDNT - 7:536,1065; n n
- do qual uma planta germina
- semente, i.e., grão ou núcleo que contém dentro de si o germe das futuras plantas
- dos grãos ou sementes semeadas
- metáf. semente, i.e., resíduo, ou alguns sobreviventes reservados como os embriões da próxima geração (assim como semente é guardada da colheita para ser semeada)
- sêmem viril
- produto deste sêmen, semente, filhos, descendência, prole
- família, tribo, posteridade
- qualquer coisa que possui força vital ou poder de gerar vida
- da divina energia do Santo Espírito que opera dentro da alma pela qual somos regenerados
ἀγρός
(G68)
de 71; n m
- terra
- o campo, a região rural
- um pedaço de terra, pequena lavoura
- as fazendas, sítio rural, aldeias
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
δοῦλος
(G1401)
de 1210; TDNT - 2:261,182; n
- escravo, servo, homem de condição servil
- um escravo
- metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
- dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
- servo, atendente
ἐχθρός
(G2190)
de uma palavra primária echtho (odiar); detestável (passivamente, odioso, ou ativamente, hostil); TDNT - 2:811,285; adj
- odiado, odioso, detestável
- hostil, que destesta e se opõe a outro
- usado de pessoas que estão em inimizade com Deus pelos seus pecados
- opondo-se (a Deus) na mente
- pessoa hostil
- um determinado inimigo
- alguém hostil
- do diabo que é o mais amargo inimigo do governo divino
θέλω
(G2309)
em tempos certos
- querer, ter em mente, pretender
- estar resolvido ou determinado, propor-se
- desejar, ter vontade de
- gostar
- gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
- ter prazer em, ter satisfação
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὖν
(G3767)
aparentemente, palavra raiz; partícula
- então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim
οὗτος
(G3778)
ποιέω
(G4160)
aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v
- fazer
- com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
- ser os autores de, a causa
- tornar pronto, preparar
- produzir, dar, brotar
- adquirir, prover algo para si mesmo
- fazer algo a partir de alguma coisa
- (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
- (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
- (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
- tornar alguém manifesto, conduzi-lo
- levar alguém a fazer algo
- fazer alguém
- ser o autor de algo (causar, realizar)
- fazer
- agir corretamente, fazer bem
- efetuar, executar
- fazer algo a alguém
- fazer a alguém
- com designação de tempo: passar, gastar
- celebrar, observar
- tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
- cumprir: um promessa
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
συλλέγω
(G4816)
φημί
(G5346)
ἀπέρχομαι
(G565)
de 575 e 2064; TDNT - 2:675,257; v
- ir embora, partir
- partir a fim de seguir alguém, ir após ele, seguir seu partido, segui-lo como um líder
- passar, terminar, abandonar
- de deixar maldades e sofrimentos
- de coisas boas roubadas de alguém
- de um estado transitório das coisas
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἐκριζόω
(G1610)
ζιζάνιον
(G2215)
de origem incerta; n n
- um tipo de joio, semelhante ao trigo exceto pelos grãos que são pretos
ἅμα
(G260)
uma partícula primária; adv.
- ao mesmo tempo, de uma vez, junto prep.
- junto com
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
σῖτος
(G4621)
plural irregular neutro
- trigo, grão
συλλέγω
(G4816)
φημί
(G5346)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
δέσμη
(G1197)
de 1196; n f
- fardo, feixe
δέω
(G1210)
uma raíz; TDNT - 2:60,148; v
- atar um laço, prender
- atar, prender com cadeias, lançar em cadeias
- metáf.
- Satanás é dito prender uma mulher torta por meio de um demônio, como seu mensageiro, tomando posse da mulher e privando-a de ficar reta
- atar, colocar sob obrigações, da lei, dever etc.
- estar preso a alguém, um esposa, um esposo
- proibir, declarar ser ilícito
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐν
(G1722)
ἐρέω
(G2046)
ἕως
(G2193)
de afinidade incerta; conj
- até, até que
ζιζάνιον
(G2215)
de origem incerta; n n
- um tipo de joio, semelhante ao trigo exceto pelos grãos que são pretos
θερισμός
(G2326)
de 2325; TDNT - 3:133,332; n m
- colheita, o ato de ceifar
- fig. da vinda de pessoas para reino de Deus
- referindo-se ao tempo da ceifa, o juízo final, quando os justos serão reunidos no reino de Deus e os perversos serão lançados no inferno para sempre
θεριστής
(G2327)
de 2325; n m
- ceifeiro, colhedor
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καιρός
(G2540)
de afinidade incerta; TDNT - 3:455,389; n m
- medida exata
- medida de tempo, maior ou menor porção de tempo, daí:
- tempo fixo e definido, tempo em que as coisas são conduzidas à crise, a esperada época decisiva
- tempo oportuno ou próprio
- tempo certo
- período limitado de tempo
- para o qual o tempo traz, o estado do tempo, as coisas e eventos do tempo
κατακαίω
(G2618)
ἀμφότερος
(G297)
comparativo de amphi (em volta); adj
- ambos, tanto um como o outro
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πρός
(G4314)
forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep
em benefício de
em, perto, por
para, em direção a, com, com respeito a
πρῶτον
(G4412)
σῖτος
(G4621)
plural irregular neutro
- trigo, grão
συλλέγω
(G4816)
συνάγω
(G4863)
- reunir com
- retirar, recolher
- de peixes
- de uma rede na qual são pescados
- juntar, reunir, fazer encontrar-se
- juntar-se, unir (aqueles previamente separados)
- reunir por meio de convocação
- estar reunido, i.e., reunir-se, encontrar-se, unir-se
- trazer consigo
- para dentro de casa, i.e., receber com hospitalidade, entreter
συναυξάνω
(G4885)
ἀποθήκη
(G596)
de 659; n f
- um lugar no qual algo é guardado ou armazenado
- depósito, armazém
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἀφίημι
(G863)
de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v
- enviar para outro lugar
- mandar ir embora ou partir
- de um marido que divorcia sua esposa
- enviar, deixar, expelir
- deixar ir, abandonar, não interferir
- negligenciar
- deixar, não discutir agora, (um tópico)
- de professores, escritores e oradores
- omitir, negligenciar
- deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
- desistir, não guardar mais
- permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
- partir, deixar alguém
- a fim de ir para outro lugar
- deixar alguém
- deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
- desertar sem razão
- partir deixando algo para trás
- deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
- deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
- partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
- abandonar, deixar destituído
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐν
(G1722)
ἄλλος
(G243)
uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj
- outro, diferente
κόκκος
(G2848)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 3:810,450; n m
- grão
λαμβάνω
(G2983)
forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v
- pegar
- pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
- pegar algo para ser carregado
- levar sobre si mesmo
- pegar a fim de levar
- sem a noção de violência, i.e., remover, levar
- pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
- reinvindicar, procurar, para si mesmo
- associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
- daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
- pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
- pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
- capturar, alcançar, lutar para obter
- pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
- pegar
- admitir, receber
- receber o que é oferecido
- não recusar ou rejeitar
- receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
- tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
- pegar, escolher, selecionar
- iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
- receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅμοιος
(G3664)
da raiz de 3674; TDNT - 5:186,684; adj
- como, similar, semelhante, parecido
- como: i.e., semelhante
- como: i.e., correspondente a algo
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
οὐρανός
(G3772)
talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m
- espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
- universo, mundo
- atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
- os céus siderais ou estrelados
região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam
παραβολή
(G3850)
de 3846; TDNT - 5:744,773; n f
- ato de colocar algo ao lado de outro, justaposição, como de navios em batalha
- metáf.
- comparação de algo com outro, semelhança, similitude
- um exemplo pelo qual uma doutrina ou preceito é ilustrado
- uma narrativa, fictícia, mas apropriada às leis e usos da vida humana, pela qual os deveres dos homens ou as coisas de Deus, particularmente a natureza e história do reino de Deus são figurativamente retratados
- parábola: estória terrena com o sentido celeste
- dito expressivo e instrutivo, envolvendo alguma semelhança ou comparação e tendo força preceptiva ou repreensiva
- aforismo, máxima
provérbio
ato pelo qual alguém expõe a si mesmo ou suas posses ao perigo, aventura, risco
παρατίθημι
(G3908)
de 3844 e 5087; TDNT - 8:162,1176; v
- colocar ao lado ou próximo ou diante
- comida, i.e., comida colocada sobre uma mesa
- colocar-se diante de (alguém) em ensino
- partir (de si mesmo), explicar
- colocar (de si mesmo ou para si mesmo) nas mãos de outro
- depositar
- confiar, entregar aos cuidados de alguém
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
σίναπι
(G4615)
talvez de sinomai (ferir, i.e., aguilhão); TDNT - 7:287,1027; n n
- mostarda, nome de uma planta que nos países orientais brota de uma minúscula semente e chega à altura de uma árvore, 3 m ou mais; por isso uma pequena quantidade de algo é comparada a um grão de mostarda, bem como algo que cresce até um tamanho extraordinário
σπείρω
(G4687)
provavelmente reforçado de 4685 (da idéia de estender); TDNT - 7:536,1065; v
semear, espalhar, disseminar
metáf. de dizeres proverbiais
ἀγρός
(G68)
de 71; n m
- terra
- o campo, a região rural
- um pedaço de terra, pequena lavoura
- as fazendas, sítio rural, aldeias
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βασιλεία
(G932)
de 935; TDNT - 1:579,97; n f
- poder real, realeza, domínio, governo
- não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
- do poder real de Jesus como o Messias triunfante
- do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
- um reino, o território sujeito ao governo de um rei
- usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
δένδρον
(G1186)
provavelmente de drus (carvalho); n n
- árvore
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐν
(G1722)
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κατασκηνόω
(G2681)
κλάδος
(G2798)
de 2806; TDNT - 3:720,*; n m
- broto, cortado para enxerto
- ramo
- como os patriarcas são comparados a uma raiz, sua posteridade, aos ramos
λάχανον
(G3001)
de lachaino (cavoucar); TDNT - 4:65,504; n n
- hortaliça, vegetais
μέγας
(G3173)
[incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj
- grande
- da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
- em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
- massa e peso: grande
- limite e extensão: largo, espaçoso
- medida e altura: longo
- estatura e idade: grande, velho
- de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
- de idade: o mais velho
- usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
- atribuído de grau, que pertence a
- pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
- coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
- algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
- esplêndido, preparado numa grande escala, digno
- grandes coisas
- das bênçãos preeminentes de Deus
- de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus
μέν
(G3303)
partícula primária; partícula
- verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato
μικρός
(G3398)
incluindo o comparativo
- pequeno, pouco
- de tamanho: daí, de estatura, de comprimento
- de espaço
- de idade: menor por nascimento, mais moço
- de tempo: curto, breve, curto espaço de tempo, sem demora!
- de quantidade: i.e., número, soma
- de posição ou influência
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
ὅταν
(G3752)
οὐρανός
(G3772)
talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m
- espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
- universo, mundo
- atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
- os céus siderais ou estrelados
região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
πετεινόν
(G4071)
de um derivado de 4072; n n
- que voa, alado
- animal que voa ou tem asas, pássaros
- as aves do céu, i.e., voando no céu (ar)
σπέρμα
(G4690)
de 4687; TDNT - 7:536,1065; n n
- do qual uma planta germina
- semente, i.e., grão ou núcleo que contém dentro de si o germe das futuras plantas
- dos grãos ou sementes semeadas
- metáf. semente, i.e., resíduo, ou alguns sobreviventes reservados como os embriões da próxima geração (assim como semente é guardada da colheita para ser semeada)
- sêmem viril
- produto deste sêmen, semente, filhos, descendência, prole
- família, tribo, posteridade
- qualquer coisa que possui força vital ou poder de gerar vida
- da divina energia do Santo Espírito que opera dentro da alma pela qual somos regenerados
ὥστε
(G5620)
αὐξάνω
(G837)
uma forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 8:517,*; v
- fazer cresçer, aumentar
- ampliar, tornar grande
- cresçer, aumentar
- de plantas
- de crianças
- de uma multidão de pessoas
- do crescimento interior do cristão
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γυνή
(G1135)
provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f
- mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
- uma esposa
- de uma noiva
ἐγκρύπτω
(G1470)
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἕως
(G2193)
de afinidade incerta; conj
- até, até que
ζύμη
(G2219)
provavelmente de 2204; TDNT - 2:902,302; n f
fermento
metáf. de corrupção intelectual e moral inveterada, vista em sua tendência de infectar os outros
Fermento é aplicado àquilo que, mesmo em pequena quantidade, pela sua influência, impregna totalmente algo; seja num bom sentido, como na parábola Mt 13:33; ou num mau sentido, de influência perniciosa, “um pouco de fermento leveda toda a massa”
ζυμόω
(G2220)
de 2219; TDNT - 2:902,302; v
fermentar
misturar fermento com massa de farinha de modo a torná-la levedura
ἄλευρον
(G224)
de aleo (moer); n n
- farinha de trigo, farinha de qualquer cereal
ἄλλος
(G243)
uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj
- outro, diferente
λαλέω
(G2980)
forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v
- emitir uma voz ou um som
- falar
- usar a língua ou a faculdade da fala
- emitir sons articulados
- conversar,
- anunciar, contar
- usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
- falar
λαμβάνω
(G2983)
forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v
- pegar
- pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
- pegar algo para ser carregado
- levar sobre si mesmo
- pegar a fim de levar
- sem a noção de violência, i.e., remover, levar
- pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
- reinvindicar, procurar, para si mesmo
- associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
- daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
- pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
- pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
- capturar, alcançar, lutar para obter
- pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
- pegar
- admitir, receber
- receber o que é oferecido
- não recusar ou rejeitar
- receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
- tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
- pegar, escolher, selecionar
- iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
- receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅλος
(G3650)
palavra primária; TDNT - 5:174,682; adj
- tudo, inteiro, completamente
ὅμοιος
(G3664)
da raiz de 3674; TDNT - 5:186,684; adj
- como, similar, semelhante, parecido
- como: i.e., semelhante
- como: i.e., correspondente a algo
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
οὐρανός
(G3772)
talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m
- espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
- universo, mundo
- atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
- os céus siderais ou estrelados
região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam
παραβολή
(G3850)
de 3846; TDNT - 5:744,773; n f
- ato de colocar algo ao lado de outro, justaposição, como de navios em batalha
- metáf.
- comparação de algo com outro, semelhança, similitude
- um exemplo pelo qual uma doutrina ou preceito é ilustrado
- uma narrativa, fictícia, mas apropriada às leis e usos da vida humana, pela qual os deveres dos homens ou as coisas de Deus, particularmente a natureza e história do reino de Deus são figurativamente retratados
- parábola: estória terrena com o sentido celeste
- dito expressivo e instrutivo, envolvendo alguma semelhança ou comparação e tendo força preceptiva ou repreensiva
- aforismo, máxima
provérbio
ato pelo qual alguém expõe a si mesmo ou suas posses ao perigo, aventura, risco
σάτον
(G4568)
τρεῖς
(G5140)
número primário (plural); TDNT - 8:216,1188; n f
- três
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βασιλεία
(G932)
de 935; TDNT - 1:579,97; n f
- poder real, realeza, domínio, governo
- não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
- do poder real de Jesus como o Messias triunfante
- do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
- um reino, o território sujeito ao governo de um rei
- usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias
ἐν
(G1722)
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λαλέω
(G2980)
forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v
- emitir uma voz ou um som
- falar
- usar a língua ou a faculdade da fala
- emitir sons articulados
- conversar,
- anunciar, contar
- usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
- falar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐδείς
(G3762)
οὗτος
(G3778)
ὄχλος
(G3793)
de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m
- multidão
- ajuntamento informal de pessoas
- multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
- tropel
- multidão
- povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
- com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
- multidão
- multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem
παραβολή
(G3850)
de 3846; TDNT - 5:744,773; n f
- ato de colocar algo ao lado de outro, justaposição, como de navios em batalha
- metáf.
- comparação de algo com outro, semelhança, similitude
- um exemplo pelo qual uma doutrina ou preceito é ilustrado
- uma narrativa, fictícia, mas apropriada às leis e usos da vida humana, pela qual os deveres dos homens ou as coisas de Deus, particularmente a natureza e história do reino de Deus são figurativamente retratados
- parábola: estória terrena com o sentido celeste
- dito expressivo e instrutivo, envolvendo alguma semelhança ou comparação e tendo força preceptiva ou repreensiva
- aforismo, máxima
provérbio
ato pelo qual alguém expõe a si mesmo ou suas posses ao perigo, aventura, risco
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
χωρίς
(G5565)
de 5561; adv
- separado, a parte
- sem algo
- ao lado
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
διά
(G1223)
preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep
- através de
- de lugar
- com
- em, para
- de tempo
- por tudo, do começo ao fim
- durante
- de meios
- atrave/s, pelo
- por meio de
- por causa de
- o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
- por razão de
- por causa de
- por esta razão
- consequentemente, portanto
- por este motivo
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
ἐν
(G1722)
ἐρεύγομαι
(G2044)
de afinidade incerta; v
- cuspir ou jorrar
- ser esvaziado, esvaziar-se, usado para fluxo de água
- esvaziar, desembocar, lançar, usado para rios e águas
despejar palavras, proclamar, expressar, divulgar
ἐρέω
(G2046)
καταβολή
(G2602)
de 2598; TDNT - 3:620,418; n f
- lançamento
- a injeção ou o depósito do sêmen viril no útero
- da semente de plantas e animais
fundamento (lançamento de uma fundação)
κόσμος
(G2889)
provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m
- uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
- ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
- mundo, universo
- o círculo da terra, a terra
- os habitantes da terra, homens, a família humana
- a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
- afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
- totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
- qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
κρύπτω
(G2928)
verbo primário; TDNT - 3:957,476; v
esconder, ocultar, ser encoberto
metáf. ocultar (aquilo que não deve tornar-se conhecido)
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
παραβολή
(G3850)
de 3846; TDNT - 5:744,773; n f
- ato de colocar algo ao lado de outro, justaposição, como de navios em batalha
- metáf.
- comparação de algo com outro, semelhança, similitude
- um exemplo pelo qual uma doutrina ou preceito é ilustrado
- uma narrativa, fictícia, mas apropriada às leis e usos da vida humana, pela qual os deveres dos homens ou as coisas de Deus, particularmente a natureza e história do reino de Deus são figurativamente retratados
- parábola: estória terrena com o sentido celeste
- dito expressivo e instrutivo, envolvendo alguma semelhança ou comparação e tendo força preceptiva ou repreensiva
- aforismo, máxima
provérbio
ato pelo qual alguém expõe a si mesmo ou suas posses ao perigo, aventura, risco
πληρόω
(G4137)
de 4134; TDNT - 6:286,867; v
- tornar cheio, completar,i.e., preencher até o máximo
- fazer abundar, fornecer ou suprir liberalmente
- Tenho em abundância, estou plenamente abastecido
- tornar pleno, i.e., completar
- preencher até o topo: assim que nada faltará para completar a medida, preencher até borda
- consumar: um número
- fazer completo em cada particular, tornar perfeito
- levar até o fim, realizar, levar a cabo, (algum empreendimento)
- efetuar, trazer à realização, realizar
- relativo a deveres: realizar, executar
- de ditos, promessas, profecias, fazer passar, ratificar, realizar
- cumprir, i.e., fazer a vontade de Deus (tal como conhecida na lei) ser obedecida como deve ser, e as promessas de Deus (dadas pelos profetas) receber o cumprimento
προφήτης
(G4396)
de um composto de 4253 e 5346; TDNT - 6:781,952; n m
- nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
- alguém que, movido pelo Espírito de Deus e, por isso, seu instrumento ou porta-voz, solenemente declara aos homens o que recebeu por inspiração, especialmente aquilo que concerne a eventos futuros, e em particular tudo o que se relaciona com a causa e reino de Deus e a salvação humana
- os profetas do AT, tendo predito o reino, obras e morte, de Jesus, o Messias.
- de João, o Batista, o arauto de Jesus, o Messias
- do profeta ilustre que os judeus esperavam antes da vinda do Messias
- o Messias
- de homens cheios do Espírito de Deus, que pela sua autoridade e comando em palavras de relevância defendem a causa de Deus e estimulam a salvação dos homens
- dos profetas que apareceram nos tempos apostólicos entre cristãos
- estão associados com os apóstolos
- discerniram e fizeram o melhor pela causa cristã e previram determinados eventos futuros. (At 11:27)
- nas assembléias religiosas dos cristãos, foram movidos pelo Santo Espírito para falar, tendo capacidade e autoridade para instruir, confortar, encorajar, repreender, sentenciar e motivar seus ouvintes
- poeta (porque acreditava-se que os poetas cantavam sob inspiração divina)
- de Epimênides (Tt 1:12)
ἀνοίγω
(G455)
de 303 e oigo (abrir); v
- abrir
στόμα
(G4750)
provavelmente reforçado de um suposto derivado da raiz de 5114; TDNT - 7:692,1089; n n
- boca, como parte do corpo: de seres humanos, de animais, de peixe, etc.
- visto que os pensamentos da alma de alguém encontram expressão verbal pela sua boca, o “coração” ou “alma” e a boca eram diferenciados
- fio de uma espada
ἀπό
(G575)
partícula primária; preposição
- de separação
- de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
- de separação de uma parte do todo
- quando de um todo alguma parte é tomada
- de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
- de um estado de separação. Distância
- física, de distância de lugar
- tempo, de distância de tempo
- de origem
- do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
- de origem de uma causa
διασαφέω
(G1285)
de 1223 e saphes (limpar); v
- tornar claro ou evidente, explicar, expor, declarar
- de algo realizado, declarar i.e. contar, anunciar, narrar
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
ζιζάνιον
(G2215)
de origem incerta; n n
- um tipo de joio, semelhante ao trigo exceto pelos grãos que são pretos
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μαθητής
(G3101)
de 3129; TDNT - 4:415,552; n m
- aprendiz, pupilo, aluno, discípulo
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οἰκία
(G3614)
ὄχλος
(G3793)
de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m
- multidão
- ajuntamento informal de pessoas
- multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
- tropel
- multidão
- povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
- com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
- multidão
- multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem
παραβολή
(G3850)
de 3846; TDNT - 5:744,773; n f
- ato de colocar algo ao lado de outro, justaposição, como de navios em batalha
- metáf.
- comparação de algo com outro, semelhança, similitude
- um exemplo pelo qual uma doutrina ou preceito é ilustrado
- uma narrativa, fictícia, mas apropriada às leis e usos da vida humana, pela qual os deveres dos homens ou as coisas de Deus, particularmente a natureza e história do reino de Deus são figurativamente retratados
- parábola: estória terrena com o sentido celeste
- dito expressivo e instrutivo, envolvendo alguma semelhança ou comparação e tendo força preceptiva ou repreensiva
- aforismo, máxima
provérbio
ato pelo qual alguém expõe a si mesmo ou suas posses ao perigo, aventura, risco
προσέρχομαι
(G4334)
ἀγρός
(G68)
de 71; n m
- terra
- o campo, a região rural
- um pedaço de terra, pequena lavoura
- as fazendas, sítio rural, aldeias
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἀφίημι
(G863)
de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v
- enviar para outro lugar
- mandar ir embora ou partir
- de um marido que divorcia sua esposa
- enviar, deixar, expelir
- deixar ir, abandonar, não interferir
- negligenciar
- deixar, não discutir agora, (um tópico)
- de professores, escritores e oradores
- omitir, negligenciar
- deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
- desistir, não guardar mais
- permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
- partir, deixar alguém
- a fim de ir para outro lugar
- deixar alguém
- deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
- desertar sem razão
- partir deixando algo para trás
- deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
- deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
- partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
- abandonar, deixar destituído
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
καλός
(G2570)
de afinidade incerta; TDNT - 3:536,402; adj
- bonito, gracioso, excelente, eminente, escolhido, insuperável, precioso, proveitoso, apropriado, recomendável, admirável
- bonito de olhar, bem formado, magnífico
- bom, excelente em sua natureza e características, e por esta razão bem adaptado aos seus objetivos
- genuíno, aprovado
- precioso
- ligado aos nomes de homens designados por seu ofício, competente, capaz, tal como alguém deve ser
- louvável, nobre
- bonito por razão de pureza de coração e vida, e por isso louvável
- moralmente bom, nobre
- digno de honra, que confere honra
- que afeta a mente de forma prazenteira, que conforta e dá suporte
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
σπείρω
(G4687)
provavelmente reforçado de 4685 (da idéia de estender); TDNT - 7:536,1065; v
semear, espalhar, disseminar
metáf. de dizeres proverbiais
σπέρμα
(G4690)
de 4687; TDNT - 7:536,1065; n n
- do qual uma planta germina
- semente, i.e., grão ou núcleo que contém dentro de si o germe das futuras plantas
- dos grãos ou sementes semeadas
- metáf. semente, i.e., resíduo, ou alguns sobreviventes reservados como os embriões da próxima geração (assim como semente é guardada da colheita para ser semeada)
- sêmem viril
- produto deste sêmen, semente, filhos, descendência, prole
- família, tribo, posteridade
- qualquer coisa que possui força vital ou poder de gerar vida
- da divina energia do Santo Espírito que opera dentro da alma pela qual somos regenerados
υἱός
(G5207)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m
- filho
- raramente usado para filhote de animais
- generalmente usado de descendente humano
- num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
- num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
- os filhos de Israel
- filhos de Abraão
- usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
- aluno
- filho do homem
- termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
- filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
- usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
- filho de Deus
- usado para descrever Adão (Lc 3:38)
- usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
- daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
- no AT, usado dos judeus
- no NT, dos cristãos
- aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
- aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos
ἀποκρίνομαι
(G611)
de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v
- responder a uma questão proposta
- começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ζιζάνιον
(G2215)
de origem incerta; n n
- um tipo de joio, semelhante ao trigo exceto pelos grãos que são pretos
καλός
(G2570)
de afinidade incerta; TDNT - 3:536,402; adj
- bonito, gracioso, excelente, eminente, escolhido, insuperável, precioso, proveitoso, apropriado, recomendável, admirável
- bonito de olhar, bem formado, magnífico
- bom, excelente em sua natureza e características, e por esta razão bem adaptado aos seus objetivos
- genuíno, aprovado
- precioso
- ligado aos nomes de homens designados por seu ofício, competente, capaz, tal como alguém deve ser
- louvável, nobre
- bonito por razão de pureza de coração e vida, e por isso louvável
- moralmente bom, nobre
- digno de honra, que confere honra
- que afeta a mente de forma prazenteira, que conforta e dá suporte
κόσμος
(G2889)
provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m
- uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
- ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
- mundo, universo
- o círculo da terra, a terra
- os habitantes da terra, homens, a família humana
- a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
- afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
- totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
- qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὗτος
(G3778)
πονηρός
(G4190)
de um derivado de 4192; TDNT - 6:546,912; adj
- cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
- pressionado e atormentado pelos labores
- que traz trabalho árduo, aborrecimentos, perigos: de um tempo cheio de perigo à fidelidade e à fé cristã; que causa dor e problema
- mau, de natureza ou condição má
- num sentido físico: doença ou cegueira
- num sentido ético: mau, ruim, iníquo
A palavra é usada no caso nominativo em Mt 6:13. Isto geralmente denota um título no grego. Conseqüentemente Cristo está dizendo, “livra-nos do mal”, e está provavelmente se referindo a Satanás.
σπέρμα
(G4690)
de 4687; TDNT - 7:536,1065; n n
- do qual uma planta germina
- semente, i.e., grão ou núcleo que contém dentro de si o germe das futuras plantas
- dos grãos ou sementes semeadas
- metáf. semente, i.e., resíduo, ou alguns sobreviventes reservados como os embriões da próxima geração (assim como semente é guardada da colheita para ser semeada)
- sêmem viril
- produto deste sêmen, semente, filhos, descendência, prole
- família, tribo, posteridade
- qualquer coisa que possui força vital ou poder de gerar vida
- da divina energia do Santo Espírito que opera dentro da alma pela qual somos regenerados
υἱός
(G5207)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m
- filho
- raramente usado para filhote de animais
- generalmente usado de descendente humano
- num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
- num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
- os filhos de Israel
- filhos de Abraão
- usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
- aluno
- filho do homem
- termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
- filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
- usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
- filho de Deus
- usado para descrever Adão (Lc 3:38)
- usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
- daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
- no AT, usado dos judeus
- no NT, dos cristãos
- aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
- aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos
ἀγρός
(G68)
de 71; n m
- terra
- o campo, a região rural
- um pedaço de terra, pequena lavoura
- as fazendas, sítio rural, aldeias
βασιλεία
(G932)
de 935; TDNT - 1:579,97; n f
- poder real, realeza, domínio, governo
- não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
- do poder real de Jesus como o Messias triunfante
- do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
- um reino, o território sujeito ao governo de um rei
- usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
διάβολος
(G1228)
de 1225; TDNT - 2:72,150; adj
- dado à calúnia, difamador, que acusa com falsidade
- caluniador, que faz falsas acusações, que faz comentários maliciosos
- metaph. aplicado à pessoas que, por opor-se à causa de Deus, podem ser descritas como agindo da parte do demônio ou tomando o seu partido Satanás, o príncipe dos demônios, o autor de toda a maldade, que persegue pessoas de bem, criando inimizade entre a humanidade e Deus, instigando ao pecado, afligindo os seres humanos com enfermidades por meio de demônios que tomam possessão dos seus corpos, obedecendo às suas ordens.
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
αἰών
(G165)
ἐχθρός
(G2190)
de uma palavra primária echtho (odiar); detestável (passivamente, odioso, ou ativamente, hostil); TDNT - 2:811,285; adj
- odiado, odioso, detestável
- hostil, que destesta e se opõe a outro
- usado de pessoas que estão em inimizade com Deus pelos seus pecados
- opondo-se (a Deus) na mente
- pessoa hostil
- um determinado inimigo
- alguém hostil
- do diabo que é o mais amargo inimigo do governo divino
θερισμός
(G2326)
de 2325; TDNT - 3:133,332; n m
- colheita, o ato de ceifar
- fig. da vinda de pessoas para reino de Deus
- referindo-se ao tempo da ceifa, o juízo final, quando os justos serão reunidos no reino de Deus e os perversos serão lançados no inferno para sempre
θεριστής
(G2327)
de 2325; n m
- ceifeiro, colhedor
ἄγγελος
(G32)
de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m
- um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
σπείρω
(G4687)
provavelmente reforçado de 4685 (da idéia de estender); TDNT - 7:536,1065; v
semear, espalhar, disseminar
metáf. de dizeres proverbiais
συντέλεια
(G4930)
de 4931; TDNT - 8:64,1161; n f
- ato ou efeito de completar, consumação, fim
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
αἰών
(G165)
ἐν
(G1722)
ζιζάνιον
(G2215)
de origem incerta; n n
- um tipo de joio, semelhante ao trigo exceto pelos grãos que são pretos
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κατακαίω
(G2618)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὖν
(G3767)
aparentemente, palavra raiz; partícula
- então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim
οὕτω
(G3779)
de 3778; adv
- deste modo, assim, desta maneira
πῦρ
(G4442)
palavra raiz; TDNT - 6:928,975; n n
- fogo
συλλέγω
(G4816)
συντέλεια
(G4930)
de 4931; TDNT - 8:64,1161; n f
- ato ou efeito de completar, consumação, fim
ἐκ
(G1537)
preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep
- de dentro de, de, por, fora de
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ἄγγελος
(G32)
de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m
- um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
ποιέω
(G4160)
aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v
- fazer
- com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
- ser os autores de, a causa
- tornar pronto, preparar
- produzir, dar, brotar
- adquirir, prover algo para si mesmo
- fazer algo a partir de alguma coisa
- (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
- (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
- (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
- tornar alguém manifesto, conduzi-lo
- levar alguém a fazer algo
- fazer alguém
- ser o autor de algo (causar, realizar)
- fazer
- agir corretamente, fazer bem
- efetuar, executar
- fazer algo a alguém
- fazer a alguém
- com designação de tempo: passar, gastar
- celebrar, observar
- tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
- cumprir: um promessa
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
ἀνομία
(G458)
σκάνδαλον
(G4625)
provavelmente de um derivado de 2578; TDNT - 7:339,1036; n n
- a vara móvel ou gancho de uma armadilha, vara de armadilha
- armadilha, cilada
- qualquer impedimento colocado no caminho e que faz alguém tropeçar ou cair, (pedra de tropeço, ocasião de tropeço) i.e., pedra que é causa de tropeço
- fig. aplicado a Jesus Cristo, cuja pessoa e ministério foi tão contrário às expectativas dos judeus a respeito do Messias, que o rejeitaram e, pela sua obstinação, fizeram naufragar a própria salvação
qualquer pessoa ou coisa pela qual alguém (torna-se presa) afoga-se no erro ou pecado
συλλέγω
(G4816)
υἱός
(G5207)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m
- filho
- raramente usado para filhote de animais
- generalmente usado de descendente humano
- num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
- num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
- os filhos de Israel
- filhos de Abraão
- usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
- aluno
- filho do homem
- termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
- filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
- usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
- filho de Deus
- usado para descrever Adão (Lc 3:38)
- usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
- daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
- no AT, usado dos judeus
- no NT, dos cristãos
- aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
- aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos
ἀποστέλλω
(G649)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βασιλεία
(G932)
de 935; TDNT - 1:579,97; n f
- poder real, realeza, domínio, governo
- não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
- do poder real de Jesus como o Messias triunfante
- do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
- um reino, o território sujeito ao governo de um rei
- usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias
βρυγμός
(G1030)
de 1031; TDNT - 1:641,110; n m
- rangido de dentes
- usado para denotar extrema agonia e despero total das pessoas destinadas à punição eterna no inferno
- a ação de rosnar, raivar: ameaça de morder
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐκεῖ
(G1563)
de afinidade incerta; adv
- lá, em ou para aquele lugar
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κάμινος
(G2575)
provavelmente de 2545; n f
- forno
- para fusão
- para queimar louça de barro
- para assar pão
κλαυθμός
(G2805)
de 2799; TDNT - 3:725,436; n m
- choro, lamento
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὀδούς
(G3599)
talvez da raiz de 2068; n m
- dente
πῦρ
(G4442)
palavra raiz; TDNT - 6:928,975; n n
- fogo
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βάλλω
(G906)
uma palavra primária; TDNT - 1:526,91; v
- lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
- espalhar, lançar, arremessar
- entregar ao cuidado de alguém não sabendo qual será o resultado
- de fluidos
- verter, lançar aos rios
- despejar
- meter, inserir
δίκαιος
(G1342)
de 1349; TDNT - 2:182,168; adj
- justo, que observa as leis divinas
- num sentido amplo, reto, justo, vituoso, que guarda os mandamentos de Deus
- daqueles que se consideram justos, que se orgulham de serem justos, que se orgulham de suas virtudes, seja reais ou imaginárias
- inocente, irrepreensível, sem culpa
- usado para aquele cujo o modo de pensar, sentir e agir é inteiramente conforme a vontade de Deus, e quem por esta razão não necessita de reticação no coração ou na vida
- na verdade, apenas Cristo
- aprovado ou aceitado por Deus
- num sentido mais restrito, dar a cada um o que merece e isto em um sentido judicial; emitir um juízo justo em relação aos outros, seja expresso em palavras ou mostrado pelo modo de tratar com eles
ἐκλάμπω
(G1584)
ἐν
(G1722)
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
ἥλιος
(G2246)
de hele (raio, talvez semelhante a alternativa de 138); n m
sol
raios do sol
luz do dia
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὖς
(G3775)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 5:543,744; n n
ouvido
metáf. faculdade de perceber com a mente, faculdade de entender e conhecer
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
ὡς
(G5613)
provavelmente do comparativo de 3739; adv
- como, a medida que, mesmo que, etc.
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βασιλεία
(G932)
de 935; TDNT - 1:579,97; n f
- poder real, realeza, domínio, governo
- não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
- do poder real de Jesus como o Messias triunfante
- do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
- um reino, o território sujeito ao governo de um rei
- usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐκεῖνος
(G1565)
de 1563; pron
- ele, ela, isto, etc.
ἐν
(G1722)
εὑρίσκω
(G2147)
forma prolongada de uma palavra primária
- descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
- depois de procurar, achar o que se buscava
- sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
- aqueles que vêm ou retornam para um lugar
- achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
- ver, aprender, descobrir, entender
- ser achado, i.e., ser visto, estar presente
- ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
- obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus
descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
θησαυρός
(G2344)
de 5087; TDNT - 3:136,333; n m
- lugar no qual coisas boas e preciosas são colecionadas e armazenadas
- porta-jóias, cofre, ou outro receptáculo, no qual valores são guardados
- tesouro
- depósito, armazém,
coisas armazenadas em um tesouro, coleção de tesouros
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κρύπτω
(G2928)
verbo primário; TDNT - 3:957,476; v
esconder, ocultar, ser encoberto
metáf. ocultar (aquilo que não deve tornar-se conhecido)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅμοιος
(G3664)
da raiz de 3674; TDNT - 5:186,684; adj
- como, similar, semelhante, parecido
- como: i.e., semelhante
- como: i.e., correspondente a algo
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
ὅσος
(G3745)
pela reduplicação de 3739; pron
- tão grande quanto, tão longe quanto, quanto, quantos, quem quer que
οὐρανός
(G3772)
talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m
- espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
- universo, mundo
- atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
- os céus siderais ou estrelados
região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
πωλέω
(G4453)
provavelmente de pelomai (estar ocupado, comerciar); v
negociar por troca, vender
vendedores
ὑπάγω
(G5217)
χαρά
(G5479)
de 5463; TDNT - 9:359,1298; n f
- alegria, satisfação
- a alegria recebida de você
- causa ou ocasião de alegria
- de pessoas que são o prazer de alguém
ἀπό
(G575)
partícula primária; preposição
- de separação
- de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
- de separação de uma parte do todo
- quando de um todo alguma parte é tomada
- de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
- de um estado de separação. Distância
- física, de distância de lugar
- tempo, de distância de tempo
- de origem
- do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
- de origem de uma causa
ἀγοράζω
(G59)
de 58; TDNT 1:124,19; v
- estar no mercado, ir ao mercado
- negociar lá, comprar ou vender
- de pessoas vadias: perambular pelo mercado, passear lá sem um destino certo.
ἀγρός
(G68)
de 71; n m
- terra
- o campo, a região rural
- um pedaço de terra, pequena lavoura
- as fazendas, sítio rural, aldeias
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βασιλεία
(G932)
de 935; TDNT - 1:579,97; n f
- poder real, realeza, domínio, governo
- não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
- do poder real de Jesus como o Messias triunfante
- do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
- um reino, o território sujeito ao governo de um rei
- usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἔμπορος
(G1713)
ζητέω
(G2212)
de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v
- procurar a fim de encontrar
- procurar algo
- procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
- procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
- procurar, i.e., requerer, exigir
- pedir enfaticamente, exigir algo de alguém
καλός
(G2570)
de afinidade incerta; TDNT - 3:536,402; adj
- bonito, gracioso, excelente, eminente, escolhido, insuperável, precioso, proveitoso, apropriado, recomendável, admirável
- bonito de olhar, bem formado, magnífico
- bom, excelente em sua natureza e características, e por esta razão bem adaptado aos seus objetivos
- genuíno, aprovado
- precioso
- ligado aos nomes de homens designados por seu ofício, competente, capaz, tal como alguém deve ser
- louvável, nobre
- bonito por razão de pureza de coração e vida, e por isso louvável
- moralmente bom, nobre
- digno de honra, que confere honra
- que afeta a mente de forma prazenteira, que conforta e dá suporte
μαργαρίτης
(G3135)
de margaros (uma ostra perolífera); TDNT - 4:472,564; n m
pérola
provérbio, i.e., palavra de grande valor
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅμοιος
(G3664)
da raiz de 3674; TDNT - 5:186,684; adj
- como, similar, semelhante, parecido
- como: i.e., semelhante
- como: i.e., correspondente a algo
οὐρανός
(G3772)
talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m
- espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
- universo, mundo
- atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
- os céus siderais ou estrelados
região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam
πάλιν
(G3825)
provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv
- de novo, outra vez
- renovação ou repetição da ação
- outra vez, de novo
outra vez, i.e., mais uma vez, em adição
por vez, por outro lado
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
βασιλεία
(G932)
de 935; TDNT - 1:579,97; n f
- poder real, realeza, domínio, governo
- não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
- do poder real de Jesus como o Messias triunfante
- do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
- um reino, o território sujeito ao governo de um rei
- usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
εἷς
(G1520)
(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral
- um
εὑρίσκω
(G2147)
forma prolongada de uma palavra primária
- descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
- depois de procurar, achar o que se buscava
- sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
- aqueles que vêm ou retornam para um lugar
- achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
- ver, aprender, descobrir, entender
- ser achado, i.e., ser visto, estar presente
- ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
- obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus
descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
μαργαρίτης
(G3135)
de margaros (uma ostra perolífera); TDNT - 4:472,564; n m
pérola
provérbio, i.e., palavra de grande valor
ὅσος
(G3745)
pela reduplicação de 3739; pron
- tão grande quanto, tão longe quanto, quanto, quantos, quem quer que
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
πιπράσκω
(G4097)
forma reduplicada e prolongada de
- vender
- de preço, alguém para ser escravo
- do senhor para quem alguém é vendido como escravo
- metáf.
- vendido ao pecado, inteiramente dominado pelo amor ao pecado
- de alguém pago para submeter-se inteiramente à vontade de outro
πολύτιμος
(G4186)
ἀπέρχομαι
(G565)
de 575 e 2064; TDNT - 2:675,257; v
- ir embora, partir
- partir a fim de seguir alguém, ir após ele, seguir seu partido, segui-lo como um líder
- passar, terminar, abandonar
- de deixar maldades e sofrimentos
- de coisas boas roubadas de alguém
- de um estado transitório das coisas
ἀγοράζω
(G59)
de 58; TDNT 1:124,19; v
- estar no mercado, ir ao mercado
- negociar lá, comprar ou vender
- de pessoas vadias: perambular pelo mercado, passear lá sem um destino certo.
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γένος
(G1085)
de 1096; TDNT - 1:684,117; n n
- parentes
- prole
- família
- raça, tribo, nação
- i.e. nacionalidade ou descendência de um pessoa em particular
- o agregado de muitos indivíduos da mesma natureza, tipo, espécie
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐκ
(G1537)
preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep
- de dentro de, de, por, fora de
θάλασσα
(G2281)
provavelmente prolongado de 251; n f
- o mar
- usado para o mar em geral
- usado especificamente do Mar Mediterrâneo ou Mar Vermelho
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅμοιος
(G3664)
da raiz de 3674; TDNT - 5:186,684; adj
- como, similar, semelhante, parecido
- como: i.e., semelhante
- como: i.e., correspondente a algo
οὐρανός
(G3772)
talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m
- espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
- universo, mundo
- atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
- os céus siderais ou estrelados
região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam
πάλιν
(G3825)
provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv
- de novo, outra vez
- renovação ou repetição da ação
- outra vez, de novo
outra vez, i.e., mais uma vez, em adição
por vez, por outro lado
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
σαγήνη
(G4522)
de um derivado de satto (equipar) que significa móveis, especialmente uma albarda (que no leste era meramente um saco de fio reticulado); n f
- grande rede de pesca, rede varredeira
συνάγω
(G4863)
- reunir com
- retirar, recolher
- de peixes
- de uma rede na qual são pescados
- juntar, reunir, fazer encontrar-se
- juntar-se, unir (aqueles previamente separados)
- reunir por meio de convocação
- estar reunido, i.e., reunir-se, encontrar-se, unir-se
- trazer consigo
- para dentro de casa, i.e., receber com hospitalidade, entreter
βάλλω
(G906)
uma palavra primária; TDNT - 1:526,91; v
- lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
- espalhar, lançar, arremessar
- entregar ao cuidado de alguém não sabendo qual será o resultado
- de fluidos
- verter, lançar aos rios
- despejar
- meter, inserir
βασιλεία
(G932)
de 935; TDNT - 1:579,97; n f
- poder real, realeza, domínio, governo
- não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
- do poder real de Jesus como o Messias triunfante
- do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
- um reino, o território sujeito ao governo de um rei
- usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
αἰγιαλός
(G123)
de aisso (impelir) e 251 (no sentido do mar); n m
- a costa do mar, a praia
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἔξω
(G1854)
de 1537; TDNT - 2:575,240; adv
- fora, do lado de fora
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
καθίζω
(G2523)
outra forma (ativa) para 2516; TDNT - 3:440,386; v
- fazer sentar
- colocar, apontar, conferir um reino a alguém
- intransitivamente
- sentar-se
- sentar
- ter residência de alguém fixa
- permanecer, assentar, estabelecer-se
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καλός
(G2570)
de afinidade incerta; TDNT - 3:536,402; adj
- bonito, gracioso, excelente, eminente, escolhido, insuperável, precioso, proveitoso, apropriado, recomendável, admirável
- bonito de olhar, bem formado, magnífico
- bom, excelente em sua natureza e características, e por esta razão bem adaptado aos seus objetivos
- genuíno, aprovado
- precioso
- ligado aos nomes de homens designados por seu ofício, competente, capaz, tal como alguém deve ser
- louvável, nobre
- bonito por razão de pureza de coração e vida, e por isso louvável
- moralmente bom, nobre
- digno de honra, que confere honra
- que afeta a mente de forma prazenteira, que conforta e dá suporte
ἀγγεῖον
(G30)
de aggos (um balde, talvez como capacidade, cf base of 43); n n
- um vaso, recipiente, um balde, um reservatório
ἀναβιβάζω
(G307)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
ὅτε
(G3753)
πληρόω
(G4137)
de 4134; TDNT - 6:286,867; v
- tornar cheio, completar,i.e., preencher até o máximo
- fazer abundar, fornecer ou suprir liberalmente
- Tenho em abundância, estou plenamente abastecido
- tornar pleno, i.e., completar
- preencher até o topo: assim que nada faltará para completar a medida, preencher até borda
- consumar: um número
- fazer completo em cada particular, tornar perfeito
- levar até o fim, realizar, levar a cabo, (algum empreendimento)
- efetuar, trazer à realização, realizar
- relativo a deveres: realizar, executar
- de ditos, promessas, profecias, fazer passar, ratificar, realizar
- cumprir, i.e., fazer a vontade de Deus (tal como conhecida na lei) ser obedecida como deve ser, e as promessas de Deus (dadas pelos profetas) receber o cumprimento
σαπρός
(G4550)
de 4595; TDNT - 7:94,1000; adj
apodrecido, podre
corrompido por alguém e não mais próprio para o uso, gasto
de qualidade pobre, ruim, impróprio para o uso, sem valor
συλλέγω
(G4816)
βάλλω
(G906)
uma palavra primária; TDNT - 1:526,91; v
- lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
- espalhar, lançar, arremessar
- entregar ao cuidado de alguém não sabendo qual será o resultado
- de fluidos
- verter, lançar aos rios
- despejar
- meter, inserir
δίκαιος
(G1342)
de 1349; TDNT - 2:182,168; adj
- justo, que observa as leis divinas
- num sentido amplo, reto, justo, vituoso, que guarda os mandamentos de Deus
- daqueles que se consideram justos, que se orgulham de serem justos, que se orgulham de suas virtudes, seja reais ou imaginárias
- inocente, irrepreensível, sem culpa
- usado para aquele cujo o modo de pensar, sentir e agir é inteiramente conforme a vontade de Deus, e quem por esta razão não necessita de reticação no coração ou na vida
- na verdade, apenas Cristo
- aprovado ou aceitado por Deus
- num sentido mais restrito, dar a cada um o que merece e isto em um sentido judicial; emitir um juízo justo em relação aos outros, seja expresso em palavras ou mostrado pelo modo de tratar com eles
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐκ
(G1537)
preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep
- de dentro de, de, por, fora de
αἰών
(G165)
ἐν
(G1722)
ἐξέρχομαι
(G1831)
de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v
- ir ou sair de
- com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
- daqueles que deixam um lugar por vontade própria
- daqueles que são expelidos ou expulsos
- metáf.
- sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
- proceder fisicamente, descender, ser nascido de
- livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
- deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
- de coisas
- de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
- tornar-se conhecido, divulgado
- ser propagado, ser proclamado
- sair
- emitido seja do coração ou da boca
- fluir do corpo
- emanar, emitir
- usado de um brilho repentino de luz
- usado de algo que desaparece
- usado de uma esperança que desaparaceu
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ἄγγελος
(G32)
de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m
- um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus
μέσος
(G3319)
de 3326; adj
meio
centro
no meio de, entre
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὕτω
(G3779)
de 3778; adv
- deste modo, assim, desta maneira
πονηρός
(G4190)
de um derivado de 4192; TDNT - 6:546,912; adj
- cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
- pressionado e atormentado pelos labores
- que traz trabalho árduo, aborrecimentos, perigos: de um tempo cheio de perigo à fidelidade e à fé cristã; que causa dor e problema
- mau, de natureza ou condição má
- num sentido físico: doença ou cegueira
- num sentido ético: mau, ruim, iníquo
A palavra é usada no caso nominativo em Mt 6:13. Isto geralmente denota um título no grego. Conseqüentemente Cristo está dizendo, “livra-nos do mal”, e está provavelmente se referindo a Satanás.
συντέλεια
(G4930)
de 4931; TDNT - 8:64,1161; n f
- ato ou efeito de completar, consumação, fim
βρυγμός
(G1030)
de 1031; TDNT - 1:641,110; n m
- rangido de dentes
- usado para denotar extrema agonia e despero total das pessoas destinadas à punição eterna no inferno
- a ação de rosnar, raivar: ameaça de morder
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐκεῖ
(G1563)
de afinidade incerta; adv
- lá, em ou para aquele lugar
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κάμινος
(G2575)
provavelmente de 2545; n f
- forno
- para fusão
- para queimar louça de barro
- para assar pão
κλαυθμός
(G2805)
de 2799; TDNT - 3:725,436; n m
- choro, lamento
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὀδούς
(G3599)
talvez da raiz de 2068; n m
- dente
πῦρ
(G4442)
palavra raiz; TDNT - 6:928,975; n n
- fogo
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βάλλω
(G906)
uma palavra primária; TDNT - 1:526,91; v
- lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
- espalhar, lançar, arremessar
- entregar ao cuidado de alguém não sabendo qual será o resultado
- de fluidos
- verter, lançar aos rios
- despejar
- meter, inserir
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ναί
(G3483)
partícula primária de forte afirmação; partícula
- sim, de verdade, seguramente, verdadeiramente, certamente
οὗτος
(G3778)
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
συνίημι
(G4920)
de 4862 e hiemi (enviar); TDNT - 7:888,1119; v
- causar ou levar com
- num sentido hostil, de combatentes
- colocar (como se fosse) a percepção com aquilo que é percebido
- colocar ou unir na mente
- i.e., entender: pessoa de entendimento
- expressão idiomática para: pessoa correta e boa (que tem o conhecimento daquelas coisas que que pertencem à salvação)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γραμματεύς
(G1122)
de 1121; TDNT - 1:740,127; n m
- escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e influência não é a mesma em cada estado
- na Bíblia, pessoa versada na lei mosaica e nas sagradas escrituras, intérprete, professor. Os escribas examinavam as questões mais difíceis e delicadas da lei; acrescentavam à lei mosaica decisões sobre vários tipos, com a intenção de elucidar seu significado e extensão, e faziam isto em detrimento da religião. Como o conselho de homens experimentados na lei era necessário para o exame de causas e a solução de questões difíceis, eles tornavam-se membros do Sinédrio; são mencionados em conexão com os sacerdotes e anciãos do povo. Consultar um Dicionário Bíblico para mais informações a respeito dos escribas.
- professor religioso: tão instruído que da sua erudição e capacidade de ensinar podem redundar benefícios para o reino dos céus
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
διά
(G1223)
preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep
- através de
- de lugar
- com
- em, para
- de tempo
- por tudo, do começo ao fim
- durante
- de meios
- atrave/s, pelo
- por meio de
- por causa de
- o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
- por razão de
- por causa de
- por esta razão
- consequentemente, portanto
- por este motivo
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐκ
(G1537)
preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep
- de dentro de, de, por, fora de
ἐκβάλλω
(G1544)
de 1537 e 906; TDNT - 1:527,91; v
- expulsar, expelir, mandar sair
- com noção de violência
- expelir (expulsar)
- expulsar
- do mundo, i.e. ser privado do poder e influência que se exerce no mundo
- uma coisa: excremento da barriga na fossa
- expelir uma pessoa de uma sociedade: banir de uma família
- compelir alguém a partir; mandar alguém partir, de modo severo ainda que não violento na linguagem
- empregado para expressar a idéia de que o movimento rápido de algo saindo é transferido para algo sendo lançado
- ordenar ou fazer alguém sair apressadamente
- fazer sair com força, puxar
- com implicacões da força superar força oposta
- fazer uma coisa se mover em linha reta até o seu alvo pretendido
- rejeitar com desprezo, rejeitar ou jogar fora
- sem noção de violência
- fazer sair, extrair, algo inserido em outra coisa
- fazer sair, gerar
- excetuar, omitir, i.e. não receber
- levar ou conduzir a algum lugar com uma força que não se pode resistir
θησαυρός
(G2344)
de 5087; TDNT - 3:136,333; n m
- lugar no qual coisas boas e preciosas são colecionadas e armazenadas
- porta-jóias, cofre, ou outro receptáculo, no qual valores são guardados
- tesouro
- depósito, armazém,
coisas armazenadas em um tesouro, coleção de tesouros
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καινός
(G2537)
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μαθητεύω
(G3100)
de 3101; TDNT - 4:461,552; v
- ser discípulo de alguém
- seguir seus preceitos e instruções
- tornar discípulo
- ensinar, instruir
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οἰκοδεσπότης
(G3617)
ὅμοιος
(G3664)
da raiz de 3674; TDNT - 5:186,684; adj
- como, similar, semelhante, parecido
- como: i.e., semelhante
- como: i.e., correspondente a algo
ὅστις
(G3748)
οὐρανός
(G3772)
talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m
- espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
- universo, mundo
- atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
- os céus siderais ou estrelados
região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam
οὗτος
(G3778)
παλαιός
(G3820)
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βασιλεία
(G932)
de 935; TDNT - 1:579,97; n f
- poder real, realeza, domínio, governo
- não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
- do poder real de Jesus como o Messias triunfante
- do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
- um reino, o território sujeito ao governo de um rei
- usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
ἐκεῖθεν
(G1564)
de 1563; adv
- dali, daquele lugar
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
μεταίρω
(G3332)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτε
(G3753)
οὗτος
(G3778)
παραβολή
(G3850)
de 3846; TDNT - 5:744,773; n f
- ato de colocar algo ao lado de outro, justaposição, como de navios em batalha
- metáf.
- comparação de algo com outro, semelhança, similitude
- um exemplo pelo qual uma doutrina ou preceito é ilustrado
- uma narrativa, fictícia, mas apropriada às leis e usos da vida humana, pela qual os deveres dos homens ou as coisas de Deus, particularmente a natureza e história do reino de Deus são figurativamente retratados
- parábola: estória terrena com o sentido celeste
- dito expressivo e instrutivo, envolvendo alguma semelhança ou comparação e tendo força preceptiva ou repreensiva
- aforismo, máxima
provérbio
ato pelo qual alguém expõe a si mesmo ou suas posses ao perigo, aventura, risco
τελέω
(G5055)
de 5056; TDNT - 8:57,1161; v
- levar a um fim, finalizar, terminar
- que passou, que finalizou
- realizar, executar, completar, cumprir, (de forma que o realizado corresponda àquilo que foi dito; ordem, comando, etc.)
- com especial referência ao assunto tema, cumprir os conteúdos de um comando
- com referência também à forma, fazer exatamente como ordenado, e geralmente envolvendo a noção de tempo, realizar o último ato que completa um processo, realizar, cumprir
- pagar
- de tributo
"Está consumado” Jo 19:30 Cristo satisfez a justiça de Deus pela morte por todos para pagar pelos pecados do eleito. Estes pecados nunca poderão ser punidos outra vez já que isto violaria a justiça de Deus. Os pecados podem ser punidos apenas uma vez, seja por um substituto ou por você mesmo.
διδάσκω
(G1321)
uma forma prolongada (causativo) de um verbo primário dao (aprender); TDNT - 2:135,161; v
- ensinar
- conversar com outros a fim de instruir-los, pronunciar discursos didáticos
- ser um professor
- desempenhar o ofício de professor, conduzir-se como um professor
- ensinar alguém
- dar instrução
- instilar doutrina em alguém
- algo ensinado ou prescrito
- explicar ou expor algo
- ensinar algo a alguém
δύναμις
(G1411)
de 1410; TDNT - 2:284,186; n f
- poder, força, habilidade
- poder inerente, poder que reside numa coisa pela virtude de sua natureza, ou que uma pessoa ou coisa mostra e desenvolve
- poder para realizar milagres
- poder moral e excelência de alma
- poder e influência própria dos ricos e afortunados
- poder e riquezas que crescem pelos números
- poder que consiste em ou basea-se em exércitos, forças, multidões
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐκπλήσσω
(G1605)
ἐν
(G1722)
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὗτος
(G3778)
πατρίς
(G3968)
de 3902; n f
- país de origem de alguém
- pátria de alguém, país de alguém, habitação ou lar fixo
- lugar de origem de alguém, i.e., uma cidade
πόθεν
(G4159)
da raiz de 4213 com advérbio enclítico de origem; adv
- de lugar: de onde, de que condição
- de origem ou fonte: de que autor ou doador
- de causa: como é isto?, como pode ser?
σοφία
(G4678)
de 4680; TDNT - 7:465,1056; n f
- sabedoria, inteligência ampla e completa; usado do conhecimento sobre diversos assuntos
- a sabedoria que pertence aos homens
- espec. conhecimento variado de coisas humanas e divinas, adquirido pela sutileza e experiência, e sumarizado em máximas e provérbios
- a ciência e o conhecimento
- o ato de interpretar sonhos e de sempre dar os conselhos mais sábios
- inteligência evidenciada em descobrir o sentido de algun número misterioso ou visão
- habilidade na administração dos negócios
- seriedade e prudência adequada na relação com pessoas que não são discípulos de Cristo, habilidade e discrição em transmitir a verdade cristã
- conhecimento e prática dos requisitos para vida devota e justa
- inteligência suprema, assim como a que pertence a Deus
- a Cristo
- sabedoria de Deus que se evidencia no planejamento e execução dos seus planos na formação e governo do mundo e nas escrituras
συναγωγή
(G4864)
da (forma reduplicada de) 4863; TDNT - 7:798,1108; n f
- ajuntamento, recolhimento (de frutas)
- no NT, uma assembléia de homens
- sinagoga
- assembléia de judeus formalmente reunidos para ofertar orações e escutar leituras e exposições das escrituras; reuniões deste tipo aconteciam todos os sábados e dias de festa; mais tarde, também no segundo e quinto dia de cada semana; nome transferido para uma assembléia de cristãos formalmente reunidos para propósitos religiosos
- as construções onde aquelas assembléias judaicas solenes eram organizadas. Parece ser que as sinagogas tiveram sua origem durante o exílio babilônico. Na época de Jesus e dos apóstolos, cada cidade, não apenas na Palestina, mas também entre os gentios, se tivesse um considerável número de habitantes judeus, tinha pelo menos uma sinagoga. A maioria das sinagogas nas grandes cidades tinha diversas, ou mesmo muitas. As sinagogas eram também usadas para julgamentos e punições.
ὥστε
(G5620)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
Ἰάκωβος
(G2385)
o mesmo que 2384 grecizado; n pr m Tiago = “suplantador”
filho de Zebedeu, apóstolo e irmão do apóstolo João, comumente chamado de Tiago Maior ou o presbítero, assassinado por Herodes, Atos 12
um apóstolo, filho de Alfeu, chamado o menor
Tiago, o meio-irmão de Cristo
um Tiago desconhecido, pai do apóstolo Judas (?)
Ἰούδας
(G2455)
de origem hebraica 3063
Judá ou Judas = “seja louvado”
quarto filho de Jacó
um descendente desconhecido de Cristo
um homem cognominado o Galileu que no tempo do censo de Quirino, incitou a revolta na Galiléia, At 5:37
certo judeu de Damasco, At 9:11
um profeta, cognominado Barsabás, da igreja de Jerusalém, At 15:22,At 15:27,At 15:32
o apóstolo, Jo 14:22 cognominado Tadeus, e que provavelmente escreveu a epístola de Judas.
o meio irmão de Jesus, Mt 13:55
Judas Iscariotes, o apóstolo que traiu Jesus
Ἰωσήφ
(G2501)
de origem hebraica 3130
José = “deixe-o acrescentar”
o patriarca, o décimo primeiro filho de Jacó
o filho de Jonã, um dos antepassados de Cristo, Lc 3:30
o filho de Judá [ou Judas; preferível Jodá] outro antepassado de Jesus, Lc 3:26
o filho de Matatias, outro antepassado de Cristo, Lc 3:24
o marido de Maria, a mãe de Jesus
um meio-irmão de Jesus Mt 13:55
José de Arimatéia, membro do Sinédrio, que favoreceu Jesus. Mt 27:57,Mt 27:59; Mc 15:43,Mc 15:45
José, cognominado Barnabé At 4:36
José, chamado Barsabás e cognominado Justo, At 1:23
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
Μαρία
(G3137)
de origem hebraica 4813
Maria = “sua rebelião”
Maria, mãe de Jesus
Maria Madalena, uma mulher de Magdala
Maria, irmã de Lázaro e Marta
Maria de Clopas, a mãe de Tiago, o menor
Maria, mãe de João Marcos, irmã de Barnabé
Maria, cristã romana que é saudada por Paulo em Rm 16:6
μήτηρ
(G3384)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:642,592; n f
mãe
metáf. fonte de algo, pátria
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
οὗτος
(G3778)
Σίμων
(G4613)
de origem hebraica 8095
Pedro = “rocha ou pedra”
Pedro era um dos apóstolos
Simão, chamado Zelote ou Kanaites
Simão, pai de Judas, o traidor de Jesus
Simão Mago, o mágico samaritano
Simão, o curtidor, At 10
Simão, o fariseu, Lc 7:40-44
Simão de Cirene, que carregou a cruz de Cristo
Simão, o primo de Jesus, o filho de Cleopas
Simão, o leproso, assim chamado para distingui-lo dos outros do mesmo nome
τέκτων
(G5045)
da raiz de 5098; n m
- artífice em madeira, carpinteiro, marceneiro, construtor
- carpinteiro ou construtor de navio
- qualquer artesão, ou trabalhador
- a arte da poesia, produtor de canções
- projetador, planejador, conspirador
- autor
υἱός
(G5207)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m
- filho
- raramente usado para filhote de animais
- generalmente usado de descendente humano
- num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
- num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
- os filhos de Israel
- filhos de Abraão
- usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
- aluno
- filho do homem
- termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
- filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
- usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
- filho de Deus
- usado para descrever Adão (Lc 3:38)
- usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
- daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
- no AT, usado dos judeus
- no NT, dos cristãos
- aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
- aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos
ἀδελφός
(G80)
de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);
TDNT 1:144,22; n m
- um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
- tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
- qualquer companheiro ou homem
- um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
- um associado no emprego ou escritório
- irmãos em Cristo
- seus irmãos pelo sangue
- todos os homens
- apóstolos
- Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὖν
(G3767)
aparentemente, palavra raiz; partícula
- então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim
οὗτος
(G3778)
οὐχί
(G3780)
intensivo de 3756; partícula
- não, de nenhum modo, de forma alguma
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
πόθεν
(G4159)
da raiz de 4213 com advérbio enclítico de origem; adv
- de lugar: de onde, de que condição
- de origem ou fonte: de que autor ou doador
- de causa: como é isto?, como pode ser?
πρός
(G4314)
forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep
em benefício de
em, perto, por
para, em direção a, com, com respeito a
ἀδελφή
(G79)
de 80; TDNT 1:144,22; n f
- irmã
- alguém ligado pelo laço da religião cristã, irmã na fé
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
εἰ
(G1487)
partícula primária de condicionalidade; conj
- se
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐν
(G1722)
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οἰκία
(G3614)
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
πατρίς
(G3968)
de 3902; n f
- país de origem de alguém
- pátria de alguém, país de alguém, habitação ou lar fixo
- lugar de origem de alguém, i.e., uma cidade
προφήτης
(G4396)
de um composto de 4253 e 5346; TDNT - 6:781,952; n m
- nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
- alguém que, movido pelo Espírito de Deus e, por isso, seu instrumento ou porta-voz, solenemente declara aos homens o que recebeu por inspiração, especialmente aquilo que concerne a eventos futuros, e em particular tudo o que se relaciona com a causa e reino de Deus e a salvação humana
- os profetas do AT, tendo predito o reino, obras e morte, de Jesus, o Messias.
- de João, o Batista, o arauto de Jesus, o Messias
- do profeta ilustre que os judeus esperavam antes da vinda do Messias
- o Messias
- de homens cheios do Espírito de Deus, que pela sua autoridade e comando em palavras de relevância defendem a causa de Deus e estimulam a salvação dos homens
- dos profetas que apareceram nos tempos apostólicos entre cristãos
- estão associados com os apóstolos
- discerniram e fizeram o melhor pela causa cristã e previram determinados eventos futuros. (At 11:27)
- nas assembléias religiosas dos cristãos, foram movidos pelo Santo Espírito para falar, tendo capacidade e autoridade para instruir, confortar, encorajar, repreender, sentenciar e motivar seus ouvintes
- poeta (porque acreditava-se que os poetas cantavam sob inspiração divina)
- de Epimênides (Tt 1:12)
σκανδαλίζω
(G4624)
de 4625; TDNT - 7:339,1036; v
- colocar uma pedra de tropeço ou obstáculo no caminho, sobre o qual outro pode tropeçar e cair, metáf. ofender
- seduzir ao pecado
- fazer uma pessoa começar a desconfiar e abandonar alguém em quem deveria confiar e obedeçer
- provocar abandono
- estar ofendido com alguém, i.e., ver no outro o que eu desaprovo e me impede de reconhecer sua autoridade
- fazer alguém julgar desfavoravelmente ou injustamente a outro
- como aquele que tropeça ou cujos os pés ficam presos, se sente irritado
- deixar alguém irritado com algo
- tornar indignado
- estar aborrecido, indignado
ἄτιμος
(G820)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
διά
(G1223)
preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep
- através de
- de lugar
- com
- em, para
- de tempo
- por tudo, do começo ao fim
- durante
- de meios
- atrave/s, pelo
- por meio de
- por causa de
- o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
- por razão de
- por causa de
- por esta razão
- consequentemente, portanto
- por este motivo
δύναμις
(G1411)
de 1410; TDNT - 2:284,186; n f
- poder, força, habilidade
- poder inerente, poder que reside numa coisa pela virtude de sua natureza, ou que uma pessoa ou coisa mostra e desenvolve
- poder para realizar milagres
- poder moral e excelência de alma
- poder e influência própria dos ricos e afortunados
- poder e riquezas que crescem pelos números
- poder que consiste em ou basea-se em exércitos, forças, multidões
ἐκεῖ
(G1563)
de afinidade incerta; adv
- lá, em ou para aquele lugar
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
ποιέω
(G4160)
aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v
- fazer
- com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
- ser os autores de, a causa
- tornar pronto, preparar
- produzir, dar, brotar
- adquirir, prover algo para si mesmo
- fazer algo a partir de alguma coisa
- (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
- (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
- (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
- tornar alguém manifesto, conduzi-lo
- levar alguém a fazer algo
- fazer alguém
- ser o autor de algo (causar, realizar)
- fazer
- agir corretamente, fazer bem
- efetuar, executar
- fazer algo a alguém
- fazer a alguém
- com designação de tempo: passar, gastar
- celebrar, observar
- tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
- cumprir: um promessa
πολύς
(G4183)
que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj
- numeroso, muito, grande
ἀπιστία
(G570)
de 571; TDNT - 6:174,849; n f
- infidelidade, incredulidade
- falta de fé, descrença
- fraqueza de fé
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo