Enciclopédia de Atos 9:1-43

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

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Perícope

at 9: 1

Versão Versículo
ARA Saulo, respirando ainda ameaças e morte contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote
ARC E SAULO, respirando ainda ameaças, e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote,
TB Saulo, respirando ainda ameaças e morte contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote
BGB Ὁ δὲ Σαῦλος ἔτι ἐμπνέων ἀπειλῆς καὶ φόνου εἰς τοὺς μαθητὰς τοῦ κυρίου, προσελθὼν τῷ ἀρχιερεῖ
HD E Saulo, ainda respirando ameaça e homicídio contra os discípulos do Senhor, aproximando-se do sumo sacerdote,
BKJ E Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, foi ao sumo sacerdote,
LTT Saulo, porém, ainda respirando- para- fora ameaças e matanças contra os discípulos de o Senhor (Jesus), havendo vindo ao sumo sacerdote,
BJ2 Saulo, respirando ainda ameaças de morte contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote.
VULG Saulus autem adhuc spirans minarum et cædis in discipulos Domini, accessit ad principem sacerdotum,

at 9: 2

Versão Versículo
ARA e lhe pediu cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de que, caso achasse alguns que eram do Caminho, assim homens como mulheres, os levasse presos para Jerusalém.
ARC E pediu-lhe cartas para Damasco para as sinagogas, a fim de que, se encontrasse alguns daquela seita, quer homens quer mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém.
TB e pediu-lhe cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de que, caso achasse alguns que fossem do Caminho, tanto homens como mulheres, os levasse presos a Jerusalém.
BGB ᾐτήσατο παρ’ αὐτοῦ ἐπιστολὰς εἰς Δαμασκὸν πρὸς τὰς συναγωγάς, ὅπως ἐάν τινας εὕρῃ τῆς ὁδοῦ ὄντας, ἄνδρας τε καὶ γυναῖκας, δεδεμένους ἀγάγῃ εἰς Ἰερουσαλήμ.
HD pediu-lhe cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de que, caso encontrasse alguns que eram do Caminho, tanto homens quanto mulheres, os conduzisse presos para Jerusalém.
BKJ e pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, para que quando ele encontrasse homens ou mulheres que eram do Caminho, ele pudesse trazê-los presos a Jerusalém.
LTT Pediu de- ao- lado- dele cartas para dentro de Damasco, para as sinagogas de lá, para que, se a alguns ele (Saulo) (ali) encontrasse sendo eles deste Caminho (o Cristo), (quer varões, quer mulheres), então, (depois de) tendo eles sido acorrentados, os conduzisse a Jerusalém.
BJ2 Foi pedir-lhe cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de poder trazer para Jerusalém, presos, os que lá encontrasse pertencendo ao Caminho,[g] quer homens, quer mulheres, ele os trouxesse agrilhoados para Jerusalém.[h]
VULG et petiit ab eo epistolas in Damascum ad synagogas : ut si quos invenisset hujus viæ viros ac mulieres, vinctos perduceret in Jerusalem.

at 9: 3

Versão Versículo
ARA Seguindo ele estrada fora, ao aproximar-se de Damasco, subitamente uma luz do céu brilhou ao seu redor,
ARC E, indo no caminho, aconteceu que, chegando perto de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu.
TB Caminhando ele, ao aproximar-se de Damasco, subitamente resplandeceu em redor dele uma luz do céu;
BGB ἐν δὲ τῷ πορεύεσθαι ἐγένετο αὐτὸν ἐγγίζειν τῇ Δαμασκῷ, ⸂ἐξαίφνης τε αὐτὸν περιήστραψεν⸃ φῶς ⸀ἐκ τοῦ οὐρανοῦ,
HD Ao prosseguir {a jornada}, sucedeu que, ao se aproximar de Damasco, repentinamente, uma luz do céu brilhou ao redor dele.
BKJ E, enquanto ele viajava, ao aproximar-se de Damasco, repentinamente brilhou uma luz do céu ao seu redor;
LTT  943 Durante, porém, o ir- (Saulo) a- caminho, aconteceu ele chegar perto de Damasco; então, subitamente, resplandeceu- ao- redor dele uma luz proveniente- de- junto- do céu;
BJ2 Estando ele em viagem e aproximando-se de Damasco, subitamente uma luz vinda do céu o envolveu de claridade.
VULG Et cum iter faceret, contigit ut appropinquaret Damasco : et subito circumfulsit eum lux de cælo.

at 9: 4

Versão Versículo
ARA e, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues?
ARC E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues?
TB e, caindo em terra, ouviu uma voz dizer-lhe: Saulo, Saulo, por que me persegues?
BGB καὶ πεσὼν ἐπὶ τὴν γῆν ἤκουσεν φωνὴν λέγουσαν αὐτῷ Σαοὺλ Σαούλ, τί με διώκεις;
HD E, caindo sobre a terra, ouviu uma voz que lhe disse: Saul , Saul, por que me persegues?
BKJ e, ele caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que tu me persegues?
LTT E, havendo caído sobre a terra, ele ouviu- entendendo uma voz dizendo-lhe: "Saulo, Saulo, por que Me persegues?"
BJ2 Caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: "Saul, Saul,[i] por que me persegues?"
VULG Et cadens in terram audivit vocem dicentem sibi : Saule, Saule, quid me persequeris ?

at 9: 5

Versão Versículo
ARA Ele perguntou: Quem és tu, Senhor? E a resposta foi: Eu sou Jesus, a quem tu persegues;
ARC E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões.
TB Ele perguntou: Quem és tu, Senhor? Respondeu o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues;
BGB εἶπεν δέ· Τίς εἶ, κύριε; ὁ ⸀δέ· Ἐγώ εἰμι Ἰησοῦς ὃν σὺ διώκεις·
HD {Ele} disse: Quem és, Senhor? Ele {disse}: Eu sou Jesus a quem tu persegues.
BKJ E ele disse: Quem és tu, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti chutar contra os aguilhões.
LTT Disse ele (Saulo), porém: "Quem és Tu, ó Senhor,?" E o Senhor (Jesus) disse: "EU SOU Jesus, a Quem tu persegues. Dura coisa é para ti desferir- coices (- com- o- calcanhar) contra os aguilhões."
BJ2 Ele perguntou: "Quem és, Senhor?" E a resposta: "Eu sou Jesus, a quem tu estás perseguindo.[j]
VULG Qui dixit : Quis es, domine ? Et ille : Ego sum Jesus, quem tu persequeris : durum est tibi contra stimulum calcitrare.

at 9: 6

Versão Versículo
ARA mas levanta-te e entra na cidade, onde te dirão o que te convém fazer.
ARC E ele, tremendo e atônito, disse: Senhor, que queres que faça? E disse-lhe o Senhor: Levanta-te, e entra na cidade, e lá te será dito o que te convém fazer.
TB mas levanta-te e entra na cidade, e dir-te-ão o que te é necessário fazer.
BGB ἀλλὰ ἀνάστηθι καὶ εἴσελθε εἰς τὴν πόλιν, καὶ λαληθήσεταί σοι ⸂ὅ τί⸃ σε δεῖ ποιεῖν.
HD Mas levanta-te e entra na cidade, {lá} te será dito o que é necessário fazer.
BKJ E ele, tremendo e atônito, disse: Senhor, o que queres que eu faça? E disse-lhe o Senhor: Levanta-te, e entra na cidade, e lá será dito o que tu deves fazer.
LTT E, tremendo e estando- atônito, ele (Saulo) disse: "Ó Senhor, que desejas Tu que eu fazer?" E o Senhor (Jesus) lhe disse 944: "Levanta-te, e entra para a cidade, e te será dito o que te é necessário fazer."
BJ2 Mas levanta-te, entra na cidade, e te dirão o que deves fazer".
VULG Et tremens ac stupens dixit : Domine, quid me vis facere ?

at 9: 7

Versão Versículo
ARA Os seus companheiros de viagem pararam emudecidos, ouvindo a voz, não vendo, contudo, ninguém.
ARC E os varões, que iam com ele, pararam espantados, ouvindo a voz, mas não vendo ninguém.
TB Os homens que viajavam com ele pararam, emudecidos, ouvindo sim a voz, mas sem ver a ninguém.
BGB οἱ δὲ ἄνδρες οἱ συνοδεύοντες αὐτῷ εἱστήκεισαν ἐνεοί, ἀκούοντες μὲν τῆς φωνῆς μηδένα δὲ θεωροῦντες.
HD Os varões que caminhavam com ele estavam de pé emudecidos, ouvindo a voz, mas não vendo ninguém.
BKJ E os homens, que viajavam com ele, pararam atônitos, ouvindo a voz, mas não vendo nenhum homem.
LTT Os varões, porém, que estavam viajando com ele (Saulo), tinham parado- de- pé emudecidos: em verdade, ouvindo (sem entender) o barulho de 945 a voz, mas a nenhum homem vendo.
BJ2 Os homens que com ele viajavam detiveram-se, emudecidos de espanto, ouvindo a voz mas não vendo ninguém.
VULG Et Dominus ad eum : Surge, et ingredere civitatem, et ibi dicetur tibi quid te oporteat facere. Viri autem illi qui comitabantur cum eo, stabant stupefacti, audientes quidem vocem, neminem autem videntes.

at 9: 8

Versão Versículo
ARA Então, se levantou Saulo da terra e, abrindo os olhos, nada podia ver. E, guiando-o pela mão, levaram-no para Damasco.
ARC E Saulo levantou-se da terra, e, abrindo os olhos, não via a ninguém. E, guiando-o pela mão, o conduziram a Damasco.
TB Levantou-se Saulo da terra e, abrindo os olhos, nada viu; e, guiando-o pela mão, conduziram-no a Damasco.
BGB ἠγέρθη δὲ ⸀Σαῦλος ἀπὸ τῆς γῆς, ἀνεῳγμένων ⸀δὲ τῶν ὀφθαλμῶν αὐτοῦ ⸀οὐδὲν ἔβλεπεν· χειραγωγοῦντες δὲ αὐτὸν εἰσήγαγον εἰς Δαμασκόν.
HD Saulo levantou-se da terra e, abrindo os seus olhos, não via nada. Guiando-o pela mão, o conduziram para Damasco.
BKJ E Saulo levantou-se da terra e, abrindo os olhos, não via nenhum homem. Mas guiaram-no pela mão, e o levaram para Damasco.
LTT Foi, porém, levantado Saulo proveniente- de- junto- da terra, e, tendo sido abertos os seus olhos, a nenhum homem enxergava. E, guiando-o pela mão, o conduziram para dentro de Damasco.
BJ2 Saulo ergueu-se do chão. Mas, embora tivesse os olhos abertos, não via nada. Conduzindo-o, então, pela mão, fizeram-no entrar em Damasco.
VULG Surrexit autem Saulus de terra, apertisque oculis nihil videbat. Ad manus autem illum trahentes, introduxerunt Damascum.

at 9: 9

Versão Versículo
ARA Esteve três dias sem ver, durante os quais nada comeu, nem bebeu.
ARC E esteve três dias sem ver, e não comeu nem bebeu.
TB Esteve três dias sem ver e não comeu, nem bebeu.
BGB καὶ ἦν ἡμέρας τρεῖς μὴ βλέπων, καὶ οὐκ ἔφαγεν οὐδὲ ἔπιεν.
HD Esteve três dias sem ver, e não comeu nem bebeu.
BKJ E ele ficou três dias sem visão, e não comeu nem bebeu.
LTT E ele estava três dias nada vendo, e (durante este tempo) não comeu nem bebeu.
BJ2 Esteve três dias sem ver, e nada comeu nem bebeu.
VULG Et erat ibi tribus diebus non videns, et non manducavit, neque bibit.

at 9: 10

Versão Versículo
ARA Ora, havia em Damasco um discípulo chamado Ananias. Disse-lhe o Senhor numa visão: Ananias! Ao que respondeu: Eis-me aqui, Senhor!
ARC E havia em Damasco um certo discípulo chamado Ananias; e disse-lhe o Senhor em visão: Ananias! E ele respondeu: Eis-me aqui, Senhor.
TB Ora, havia em Damasco um discípulo chamado Ananias, e disse-lhe o Senhor em visão: Ananias! Respondeu ele: Eis-me aqui Senhor!
BGB Ἦν δέ τις μαθητὴς ἐν Δαμασκῷ ὀνόματι Ἁνανίας, καὶ εἶπεν πρὸς αὐτὸν ⸂ἐν ὁράματι ὁ κύριος⸃· Ἁνανία. ὁ δὲ εἶπεν· Ἰδοὺ ἐγώ, κύριε.
HD Havia em Damasco um discípulo de nome Ananias, e o Senhor lhe disse em visão: Ananias! Ele disse: Vede-me {aqui}, Senhor!
BKJ E havia um certo discípulo em Damasco chamado Ananias. E o Senhor disse-lhe em uma visão: Ananias. E ele disse: Eis-me aqui, Senhor.
LTT Ora, havia um certo discípulo (de Jesus) em Damasco chamado de Ananias 946. E disse-lhe o Senhor (Jesus) em uma visão: "Ó Ananias!" E ele respondeu: "Eis, aqui estou eu, ó Senhor."
BJ2 Ora, vivia em Damasco um discípulo chamado Ananias. O Senhor lhe disse em visão: "Ananias!" Ele respondeu: "Estou aqui, Senhor!"
VULG Erat autem quidam discipulus Damasci, nomine Ananias : et dixit ad illum in visu Dominus : Anania. At ille ait : Ecce ego, Domine.

at 9: 11

Versão Versículo
ARA Então, o Senhor lhe ordenou: Dispõe-te, e vai à rua que se chama Direita, e, na casa de Judas, procura por Saulo, apelidado de Tarso; pois ele está orando
ARC E disse-lhe o Senhor: Levanta-te, e vai à rua chamada Direita, e pergunta em casa de Judas por um homem de Tarso chamado Saulo; pois eis que ele está orando;
TB O Senhor ordenou-lhe: Levanta-te e vai à rua que se chama Direita e procura na casa de Judas a um homem de Tarso, chamado Saulo; pois ele está orando
BGB ὁ δὲ κύριος πρὸς αὐτόν· ⸀Ἀναστὰς πορεύθητι ἐπὶ τὴν ῥύμην τὴν καλουμένην Εὐθεῖαν καὶ ζήτησον ἐν οἰκίᾳ Ἰούδα Σαῦλον ὀνόματι Ταρσέα, ἰδοὺ γὰρ προσεύχεται,
HD {Disse} o Senhor para ele: Levanta-te, vai pela viela chamada “Direita”, e procura, na casa de Judas, pelo nome Saulo de Tarso, pois eis que {ele} está orando,
BKJ E o Senhor disse-lhe: Levanta-te, e vai à rua chamada Direita, e pergunta na casa de Judas por alguém chamado Saulo, de Tarso; porque eis que ele está orando,
LTT E o Senhor (Jesus) lhe disse: "Havendo-te levantado ①, vai para dentro da rua que está sendo chamada de (Plana- e-) Reta, e procura, na casa de Judas, por um homem chamado de Saulo, de Tarso; pois eis, ele ora,
BJ2 E o Senhor prosseguiu: "Levanta-te, vai pela rua chamada Direita e procura, na casa de Judas, por alguém de nome Saulo, de Tarso. Ele está orando
VULG Et Dominus ad eum : Surge, et vade in vicum qui vocatur Rectus : et quære in domo Judæ Saulum nomine Tarsensem : ecce enim orat.

at 9: 12

Versão Versículo
ARA e viu entrar um homem, chamado Ananias, e impor-lhe as mãos, para que recuperasse a vista.
ARC E numa visão ele viu que entrava um homem chamado Ananias, e punha sobre ele a mão, para que tornasse a ver.
TB e tem visto um homem, por nome Ananias, entrar e impor-lhe as mãos para recuperar a vista.
BGB καὶ εἶδεν ⸂ἄνδρα ἐν ὁράματι Ἁνανίαν ὀνόματι⸃ εἰσελθόντα καὶ ἐπιθέντα αὐτῷ ⸀χεῖρας ὅπως ἀναβλέψῃ.
HD e viu um varão de nome Ananias entrando e impondo-lhe as mãos, a fim de que recobre a visão.
BKJ e em uma visão ele viu que um homem chamado Ananias entrava e impunha a sua mão sobre ele, para que ele pudesse receber a sua visão.
LTT E ele (Saulo) viu, numa visão, um varão, chamado de Ananias, havendo entrado e havendo posto a sua mão sobre ele (Saulo), para que novamente visse."
BJ2 Teve uma visão:[l] um homem chamado Ananias entrar e lhe impor as mãos, para que recobre a vista".
VULG (Et vidit virum Ananiam nomine, introëuntem, et imponentem sibi manus ut visum recipiat.)

at 9: 13

Versão Versículo
ARA Ananias, porém, respondeu: Senhor, de muitos tenho ouvido a respeito desse homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém;
ARC E respondeu Ananias: Senhor, a muitos ouvi acerca deste homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém;
TB Mas Ananias respondeu: Senhor, eu tenho ouvido a muitos acerca desse homem, quantos males fez aos teus santos em Jerusalém;
BGB ἀπεκρίθη δὲ Ἁνανίας· Κύριε, ⸀ἤκουσα ἀπὸ πολλῶν περὶ τοῦ ἀνδρὸς τούτου, ὅσα κακὰ ⸂τοῖς ἁγίοις σου ἐποίησεν⸃ ἐν Ἰερουσαλήμ·
HD Ananias, porém, respondeu: Senhor, de muitos tenho ouvido a respeito deste varão, quantos males fez aos teus santos em Jerusalém.
BKJ Então, respondeu Ananias: Senhor, eu tenho ouvido de muitos acerca deste homem, quantos males ele tem feito aos teus santos em Jerusalém;
LTT E respondeu Ananias: "Ó Senhor, proveniente- de- dentro- de muitos homens tenho ouvido concernente a este varão, quantos males fez ele aos Teus santos em Jerusalém.
BJ2 Ananias respondeu: "Senhor, ouvi de muitos, a respeito deste homem, quantos males fez a teus santos[m] em Jerusalém.
VULG Respondit autem Ananias : Domine, audivi a multis de viro hoc, quanta mala fecerit sanctis tuis in Jerusalem :

at 9: 14

Versão Versículo
ARA e para aqui trouxe autorização dos principais sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome.
ARC E aqui tem poder dos principais dos sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome.
TB e aqui tem autoridade dos principais sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome.
BGB καὶ ὧδε ἔχει ἐξουσίαν παρὰ τῶν ἀρχιερέων δῆσαι πάντας τοὺς ἐπικαλουμένους τὸ ὄνομά σου.
HD Aqui, {ele} tem autoridade dos sumos sacerdotes para prender a todos que invocam o teu nome.
BKJ e aqui ele tem autoridade dos principais dos sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome.
LTT E, aqui, tem ele autoridade, de- ao- lado- dos principais dos sacerdotes, para acorrentar a todos os que estão invocando o Teu nome."
BJ2 E aqui está com autorização dos chefes dos sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome".
VULG et hic habet potestatem a principibus sacerdotum alligandi omnes qui invocant nomen tuum.

at 9: 15

Versão Versículo
ARA Mas o Senhor lhe disse: Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel;
ARC Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos d?Israel.
TB Mas o Senhor disse-lhe: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome perante os gentios e os reis, bem como perante os filhos de Israel;
BGB εἶπεν δὲ πρὸς αὐτὸν ὁ κύριος· Πορεύου, ὅτι σκεῦος ἐκλογῆς ⸂ἐστίν μοι⸃ οὗτος τοῦ βαστάσαι τὸ ὄνομά μου ἐνώπιον ⸀ἐθνῶν ⸀τε καὶ βασιλέων υἱῶν τε Ἰσραήλ,
HD O Senhor disse para ele: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido para carregar o meu nome diante das nações, dos reis e dos filhos de Israel.
BKJ Mas o Senhor disse a ele: Ide pelo caminho, porque ele é um vaso escolhido por mim, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel;
LTT Disse-lhe, porém, o Senhor (Jesus): "Vai! Porque um vaso de eleição para Mim é este varão para levar o Meu nome diante dos gentios e dos (seus) reis, e dos filhos de Israel.
BJ2 Mas o Senhor insistiu: "Vai, porque este homem é para mim um instrumento de escol para levar o meu nome diante das nações pagãs, dos reis, e dos filhos de Israel.[n]
VULG Dixit autem ad eum Dominus : Vade, quoniam vas electionis est mihi iste, ut portet nomen meum coram gentibus, et regibus, et filiis 1sraël.

at 9: 16

Versão Versículo
ARA pois eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome.
ARC E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome.
TB pois eu lhe mostrarei quanto lhe é necessário padecer pelo meu nome.
BGB ἐγὼ γὰρ ὑποδείξω αὐτῷ ὅσα δεῖ αὐτὸν ὑπὲρ τοῦ ὀνόματός μου παθεῖν.
HD Pois eu lhe mostrarei o quanto é necessário ele padecer pelo meu nome.
BKJ porque eu lhe mostrarei quão grandes coisas ele deve sofrer por causa do meu nome.
LTT Porque Eu lhe mostrarei quão grandes coisas é necessário ele, em benefício de o Meu nome, padecer."
BJ2 Eu mesmo lhe mostrarei quanto lhe é preciso sofrer em favor do meu nome".
VULG Ego enim ostendam illi quanta oporteat eum pro nomine meo pati.

at 9: 17

Versão Versículo
ARA Então, Ananias foi e, entrando na casa, impôs sobre ele as mãos, dizendo: Saulo, irmão, o Senhor me enviou, a saber, o próprio Jesus que te apareceu no caminho por onde vinhas, para que recuperes a vista e fiques cheio do Espírito Santo.
ARC E Ananias foi, e entrou na casa, e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo.
TB Partiu Ananias, e entrou na casa, e, impondo-lhe as mãos, disse: Saulo, irmão, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, enviou-me para que recuperes a vista e fiques cheio do Espírito Santo.
BGB ἀπῆλθεν δὲ Ἁνανίας καὶ εἰσῆλθεν εἰς τὴν οἰκίαν, καὶ ἐπιθεὶς ἐπ’ αὐτὸν τὰς χεῖρας εἶπεν· Σαοὺλ ἀδελφέ, ὁ κύριος ἀπέσταλκέν με, ⸀Ἰησοῦς ὁ ὀφθείς σοι ἐν τῇ ὁδῷ ᾗ ἤρχου, ὅπως ἀναβλέψῃς καὶ πλησθῇς πνεύματος ἁγίου.
HD Ananias partiu, entrou na casa e, impondo as mãos sobre ele, disse: Saul , irmão, o Senhor – Jesus, que se tornou visível para ti no caminho em que vinhas – me enviou, para que recobres a visão e fiques cheio do Espírito Santo.
BKJ E Ananias foi pelo caminho e entrou na casa, e impondo as suas mãos sobre ele, disse: Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que recebas tua visão e sejas cheio do Espírito Santo.
LTT Ora, foi Ananias e entrou para a casa de Judas ①; e, havendo posto sobre ele (Saulo) as suas mãos, disse: "Ó irmão Saulo, o Senhor (a saber, Jesus, Aquele havendo-te aparecido no caminho em que vinhas) me tem enviado (a ti) para que novamente vejas, e sejas enchido de o Espírito Santo."
BJ2 Ananias partiu. Entrou na casa, impôs sobre ele as mãos e disse: "Saul, meu irmão, o Senhor me enviou, Jesus, o mesmo que te apareceu no caminho por onde vinhas. É para que recuperes a vista e fiques repleto do Espírito Santo".[o]
VULG Et abiit Ananias, et introivit in domum : et imponens ei manus, dixit : Saule frater, Dominus misit me Jesus, qui apparuit tibi in via qua veniebas, ut videas, et implearis Spiritu Sancto.

at 9: 18

Versão Versículo
ARA Imediatamente, lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e tornou a ver. A seguir, levantou-se e foi batizado.
ARC E logo lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e recuperou a vista; e, levantando-se, foi batizado.
TB Logo, lhe caíram dos olhos umas como escamas, e recuperou a vista. Levantando-se, foi batizado;
BGB καὶ εὐθέως ἀπέπεσαν ⸂αὐτοῦ ἀπὸ τῶν ὀφθαλμῶν⸃ ⸀ὡς λεπίδες, ἀνέβλεψέν τε καὶ ἀναστὰς ἐβαπτίσθη,
HD E logo lhe caíram dos olhos como que escamas, e recobrou a visão. Levantando-se, foi mergulhado .
BKJ E imediatamente lhe caíram dos olhos como se fossem escamas, e ele imediatamente recebeu a visão; e levantando-se, foi batizado.
LTT E imediatamente caíram para longe dos olhos dele (Saulo) como que umas escamas, e instantaneamente ele viu de novo. E ele, havendo novamente- se- posto- vertical- sobre- seus- pés 947, veio a ser submerso.
BJ2 Logo caíram-lhe dos olhos umas como escamas, e recobrou a vista. Recebeu, então, o batismo
VULG Et confestim ceciderunt ab oculis ejus tamquam squamæ, et visum recepit : et surgens baptizatus est.

at 9: 19

Versão Versículo
ARA E, depois de ter-se alimentado, sentiu-se fortalecido. Então, permaneceu em Damasco alguns dias com os discípulos.
ARC E, tendo comido, ficou confortado. E esteve Saulo alguns dias com os discípulos que estavam em Damasco.
TB e, depois de tomar alimento, ficou fortalecido.
BGB καὶ λαβὼν τροφὴν ⸀ἐνίσχυσεν. Ἐγένετο ⸀δὲ μετὰ τῶν ἐν Δαμασκῷ μαθητῶν ἡμέρας τινὰς,
HD Ao tomar alimento, recuperou as forças. Permaneceu com os discípulos, que {estavam} em Damasco, por alguns dias.
BKJ E, tendo recebido alimento, ele foi fortalecido. E esteve Saulo alguns dias com os discípulos que estavam em Damasco.
LTT E, (depois de) havendo ele recebido alimento, foi fortalecido. Depois de certos dias 948, esteve Saulo com os discípulos que estavam em Damasco.
BJ2 e, tendo tomado alimento, sentiu-se reconfortado. Saulo esteve alguns dias com os discípulos em Damasco
VULG Et cum accepisset cibum, confortatus est. Fuit autem cum discipulis qui erant Damasci per dies aliquot.

at 9: 20

Versão Versículo
ARA E logo pregava, nas sinagogas, a Jesus, afirmando que este é o Filho de Deus.
ARC E logo nas sinagogas pregava a Jesus, que este era o Filho de Deus.
TB e logo nas sinagogas proclamava que Jesus era Filho de Deus.
BGB καὶ εὐθέως ἐν ταῖς συναγωγαῖς ἐκήρυσσεν τὸν ⸀Ἰησοῦν ὅτι οὗτός ἐστιν ὁ υἱὸς τοῦ θεοῦ.
HD E logo estava proclamando Jesus nas sinagogas, {dizendo} que este é o filho de Deus.
BKJ E imediatamente ele pregava nas sinagogas que Cristo é o Filho de Deus.
LTT E imediatamente, nas sinagogas, ele pregava o Cristo, (pregando) que Este Varão é o Filho de Deus.
BJ2 e, imediatamente, nas sinagogas, começou a proclamar Jesus, afirmando que ele é o Filho de Deus.[p]
VULG Et continuo in synagogis prædicabat Jesum, quoniam hic est Filius Dei.

at 9: 21

Versão Versículo
ARA Ora, todos os que o ouviam estavam atônitos e diziam: Não é este o que exterminava em Jerusalém os que invocavam o nome de Jesus e para aqui veio precisamente com o fim de os levar amarrados aos principais sacerdotes?
ARC E todos os que o ouviam estavam atônitos, e diziam: Não é este o que em Jerusalém perseguia os que invocavam este nome, e para isso veio aqui, para os levar presos aos principais dos sacerdotes?
TB Pasmavam todos os que escutavam e diziam: Não é este o que perseguia em Jerusalém aos que invocavam esse nome e que tinha vindo cá para os levar presos aos principais sacerdotes?
BGB ἐξίσταντο δὲ πάντες οἱ ἀκούοντες καὶ ἔλεγον· Οὐχ οὗτός ἐστιν ὁ πορθήσας ⸀ἐν Ἰερουσαλὴμ τοὺς ἐπικαλουμένους τὸ ὄνομα τοῦτο, καὶ ὧδε εἰς τοῦτο ἐληλύθει ἵνα δεδεμένους αὐτοὺς ἀγάγῃ ἐπὶ τοὺς ἀρχιερεῖς;
HD Todos os que ouviam ficavam extasiados , e diziam: Não é este o que devastava em Jerusalém os que invocam este nome, tendo vindo aqui para isto – para conduzi-los presos ao sumo sacerdote.
BKJ Mas todos os que o ouviam estavam atônitos, e diziam: Não é este o que em Jerusalém destruía os que invocavam este nome e com este intento veio aqui, para os levar presos aos principais dos sacerdotes?
LTT Ora, estavam atônitos todos aqueles que o estavam ouvindo, e diziam: "Não é este Paulo aquele havendo destruído ①, em Jerusalém, aqueles (varões) (que estavam) invocando este nome (Jesus)? E que para isso tinha ele vindo aqui, (a saber,) a fim de que, tendo eles sido acorrentados, os levasse aos principais dos sacerdotes?!"
BJ2 Todos os que o ouviam ficavam estupefatos e diziam: "Mas não é este o que devastava em Jerusalém os que invocavam esse nome, e veio para cá expressamente com o fim de prendê-los e conduzi-los aos chefes dos sacerdotes?"
VULG Stupebant autem omnes qui audiebant, et dicebant : Nonne hic est qui expugnabat in Jerusalem eos qui invocabant nomen istud : et huc ad hoc venit, ut vinctos illos duceret ad principes sacerdotum ?

at 9: 22

Versão Versículo
ARA Saulo, porém, mais e mais se fortalecia e confundia os judeus que moravam em Damasco, demonstrando que Jesus é o Cristo.
ARC Saulo, porém, se esforçava muito mais, e confundia os judeus que habitavam em Damasco, provando que aquele era o Cristo.
TB Porém Saulo muito mais se fortalecia e confundia os judeus que habitavam em Damasco, provando que Jesus era o Cristo.
BGB Σαῦλος δὲ μᾶλλον ἐνεδυναμοῦτο καὶ ⸀συνέχυννεν ⸀τοὺς Ἰουδαίους τοὺς κατοικοῦντας ἐν Δαμασκῷ, συμβιβάζων ὅτι οὗτός ἐστιν ὁ χριστός.
HD Saulo, porém, era ainda mais fortalecido, e confundia os judeus que habitavam em Damasco, demonstrando que este é o Cristo.
BKJ Saulo, porém, se fortalecia muito mais, e confundia os judeus que habitavam em Damasco, provando que aquele era mesmo o Cristo.
LTT Saulo, porém, muito mais era feito- crescer- em- poder, e punha- em- embaraço- vergonha- e- confusão os judeus que estavam habitando em Damasco, provando-lhes que Este (Jesus) é o Cristo.
BJ2 Saulo, porém, crescia mais e mais em poder e confundia os judeus que moravam em Damasco, demonstrando que Jesus é o Cristo.
VULG Saulus autem multo magis convalescebat, et confundebat Judæos qui habitabant Damasci, affirmans quoniam hic est Christus.

at 9: 23

Versão Versículo
ARA Decorridos muitos dias, os judeus deliberaram entre si tirar-lhe a vida;
ARC E, tendo passado muitos dias, os judeus tomaram conselho entre si para o matar.
TB Decorridos muitos dias, os judeus deliberaram entre si tirar-lhe a vida;
BGB Ὡς δὲ ἐπληροῦντο ἡμέραι ἱκαναί, συνεβουλεύσαντο οἱ Ἰουδαῖοι ἀνελεῖν αὐτόν·
HD Quando se completaram consideráveis dias, os judeus deliberaram eliminá-lo,
BKJ E, tendo passado muitos dias, os judeus tomaram conselho para matá-lo;
LTT Quando, porém, eram cumpridos muitos dias ①, tomaram conselho- deliberação entre si os judeus, para matá-lo:
BJ2 Decorridos muitos dias,[q] os judeus deliberaram entre si como matá-lo.
VULG Cum autem implerentur dies multi, consilium fecerunt in unum Judæi ut eum interficerent.

at 9: 24

Versão Versículo
ARA porém o plano deles chegou ao conhecimento de Saulo. Dia e noite guardavam também as portas, para o matarem.
ARC Mas as suas ciladas vieram ao conhecimento de Saulo: e como eles guardavam as portas, tanto de dia como de noite, para poderem tirar-lhe a vida,
TB porém essa cilada chegou ao conhecimento de Saulo. Guardavam também as portas de dia e de noite para o matar.
BGB ἐγνώσθη δὲ τῷ Σαύλῳ ἡ ἐπιβουλὴ αὐτῶν. ⸂παρετηροῦντο δὲ καὶ⸃ τὰς πύλας ἡμέρας τε καὶ νυκτὸς ὅπως αὐτὸν ἀνέλωσιν·
HD mas o complô deles se tornou conhecido por Saulo. Dia e noite vigiavam também as portas, a fim de o eliminarem.
BKJ mas Saulo tomou conhecimento do complô; e eles vigiavam os portões de dia e de noite, para o matarem.
LTT Mas foi conhecida por Saulo a maquinação (para- emboscada) deles. E eles vigiavam os portões (da cidade), tanto de dia como de noite, para que o matassem;
BJ2 Mas Saulo teve conhecimento dessa trama. Vigiavam até as portas da cidade, de dia e de noite, para o matarem.
VULG Notæ autem factæ sunt Saulo insidiæ eorum. Custodiebant autem et portas die ac nocte, ut eum interficerent.

at 9: 25

Versão Versículo
ARA Mas os seus discípulos tomaram-no de noite e, colocando-o num cesto, desceram-no pela muralha.
ARC Tomando-o de noite os discípulos, o desceram, dentro dum cesto, pelo muro.
TB Mas os discípulos tomaram-no de noite e desceram-no pela muralha, baixando-o numa alcofa.
BGB λαβόντες δὲ ⸂οἱ μαθηταὶ αὐτοῦ⸃ νυκτὸς ⸂διὰ τοῦ τείχους καθῆκαν αὐτὸν⸃ χαλάσαντες ἐν σπυρίδι.
HD Mas os seus discípulos, tomando-o de noite, desceram-no pelo muro, depois de o colocarem em um cesto redondo.
BKJ Então, os discípulos tomaram-no de noite, e desceram-no pelo muro, dentro de um cesto.
LTT Havendo, porém, os discípulos o tomado de noite, o desceram através do muro, havendo-o baixado em um cestão (de carregar mantimentos). 949
BJ2 Então os discípulos,[r] uma noite, fizeram-no descer pela muralha, oculto num cesto.
VULG Accipientes autem eum discipuli nocte, per murum dimiserunt eum, submittentes in sporta.

at 9: 26

Versão Versículo
ARA Tendo chegado a Jerusalém, procurou juntar-se com os discípulos; todos, porém, o temiam, não acreditando que ele fosse discípulo.
ARC E, quando Saulo chegou a Jerusalém, procurava ajuntar-se aos discípulos, mas todos o temiam, não crendo que fosse discípulo.
TB Tendo chegado a Jerusalém, tentava juntar-se com os discípulos; e todos tinham medo dele, não crendo que ele fosse discípulo.
BGB Παραγενόμενος δὲ ⸀εἰς Ἰερουσαλὴμ ⸀ἐπείραζεν κολλᾶσθαι τοῖς μαθηταῖς· καὶ πάντες ἐφοβοῦντο αὐτόν, μὴ πιστεύοντες ὅτι ἐστὶν μαθητής.
HD Ao chegar a Jerusalém, tentava associar-se aos discípulos, mas todos o temiam, não acreditando que fosse discípulo.
BKJ E quando Saulo chegou a Jerusalém, procurava ajuntar-se aos discípulos, mas todos o temiam, não acreditando que ele fosse um discípulo.
LTT E, havendo chegado Saulo a Jerusalém, procurava ser colado aos discípulos, mas todos o temiam, não crendo que ele é um discípulo.
BJ2 Tendo chegado a Jerusalém, tentava associar-se aos discípulos; mas todos tinham medo dele, não acreditando que fosse, de fato, discípulo.
VULG Cum autem venisset in Jerusalem, tentabat se jungere discipulis, et omnes timebant eum, non credentes quod esset discipulus.

at 9: 27

Versão Versículo
ARA Mas Barnabé, tomando-o consigo, levou-o aos apóstolos; e contou-lhes como ele vira o Senhor no caminho, e que este lhe falara, e como em Damasco pregara ousadamente em nome de Jesus.
ARC Então Barnabé, tomando-o consigo o trouxe aos apóstolos, e lhes contou como no caminho ele vira ao Senhor e lhe falara, e como em Damasco falara ousadamente no nome de Jesus.
TB Mas Barnabé, tomando-o consigo, levou-o aos apóstolos e contou-lhes como ele vira o Senhor no caminho, e que este lhe falara, e como em Damasco pregara ousadamente em nome de Jesus.
BGB Βαρναβᾶς δὲ ἐπιλαβόμενος αὐτὸν ἤγαγεν πρὸς τοὺς ἀποστόλους, καὶ διηγήσατο αὐτοῖς πῶς ἐν τῇ ὁδῷ εἶδεν τὸν κύριον καὶ ὅτι ἐλάλησεν αὐτῷ καὶ πῶς ἐν Δαμασκῷ ἐπαρρησιάσατο ἐν τῷ ὀνόματι ⸀τοῦ Ἰησοῦ.
HD Barnabé, porém, tomando-o, o conduziu aos apóstolos e relatou-lhes como {ele} vira o Senhor no caminho; e falou-lhes também como {ele} falara abertamente, em Damasco, no nome de Jesus.
BKJ Mas Barnabé, tomando-o, o trouxe aos apóstolos, e lhes declarou como ele vira ao Senhor no caminho, e este lhe falara, e como em Damasco falara ousadamente em o nome de Jesus.
LTT Barnabé, porém, havendo-o tomado consigo, o trouxe até aos apóstolos. E ele (Saulo) lhes contou como no caminho viu o Senhor (Jesus) e Este lhe falou, e como, em Damasco, (Saulo) pregou ousadamente, em o nome de Jesus.
BJ2 Então Barnabé tomou-o consigo, levou-o aos apóstolos e contou-lhes como, no caminho, Saulo vira o Senhor, o qual lhe dirigiu a palavra; e com que intrepidez, em Damasco, falara no nome de Jesus.
VULG Barnabas autem apprehensum illum duxit ad Apostolos : et narravit illis quomodo in via vidisset Dominum, et quia locutus est ei, et quomodo in Damasco fiducialiter egerit in nomine Jesu.

at 9: 28

Versão Versículo
ARA Estava com eles em Jerusalém, entrando e saindo, pregando ousadamente em nome do Senhor.
ARC E andava com eles em Jerusalém, entrando e saindo.
TB Estava com eles em Jerusalém, entrando e saindo,
BGB καὶ ἦν μετ’ αὐτῶν εἰσπορευόμενος ⸂καὶ ἐκπορευόμενος⸃ εἰς ⸀Ἰερουσαλήμ, παρρησιαζόμενος ἐν τῷ ὀνόματι τοῦ ⸀κυρίου,
HD Esteve com eles, entrando e saindo em Jerusalém, falando abertamente no nome do Senhor.
BKJ E estava com eles, entrando e saindo de Jerusalém.
LTT E (Saulo) estava com eles entrando e saindo em Jerusalém.
BJ2 Daí por diante, ia e vinha entre eles, em Jerusalém, falando com intrepidez no nome do Senhor.
VULG Et erat cum illis intrans et exiens in Jerusalem, et fiducialiter agens in nomine Domini.

at 9: 29

Versão Versículo
ARA Falava e discutia com os helenistas; mas eles procuravam tirar-lhe a vida.
ARC E falava ousadamente no nome de Jesus. Falava e disputava também contra os gregos, mas eles procuravam matá-lo.
TB pregando com coragem em nome do Senhor. Ele falava e disputava com os helenistas; mas eles tratavam de tirar-lhe a vida,
BGB ἐλάλει τε καὶ συνεζήτει πρὸς τοὺς Ἑλληνιστάς· οἱ δὲ ἐπεχείρουν ⸂ἀνελεῖν αὐτόν⸃.
HD Não só falava como debatia com os helenistas, mas eles procuravam eliminá-lo.
BKJ E falava ousadamente em nome do Senhor Jesus, e disputava contra os gregos, mas eles procuravam matá-lo.
LTT E, falando ousadamente em o nome de o Senhor Jesus 950, falava e disputava também contra os (judeus de fala dos) gregos 951. Eles (os judeus de fala dos gregos), porém, procuravam matá-lo.
BJ2 Dirigia-se também aos Helenistas[t] e discutia com eles, os quais, porém, projetavam tirar-lhe a vida.
VULG Loquebatur quoque gentibus, et disputabat cum Græcis : illi autem quærebant occidere eum.

at 9: 30

Versão Versículo
ARA Tendo, porém, isto chegado ao conhecimento dos irmãos, levaram-no até Cesareia e dali o enviaram para Tarso.
ARC Sabendo-o, porém, os irmãos, o acompanharam até Cesareia, e o enviaram a Tarso.
TB o que, tendo sabido os irmãos, levaram-no até Cesareia e enviaram-no a Tarso.
BGB ἐπιγνόντες δὲ οἱ ἀδελφοὶ κατήγαγον αὐτὸν εἰς Καισάρειαν καὶ ἐξαπέστειλαν αὐτὸν εἰς Ταρσόν.
HD Quando os irmãos souberam, o conduziram para Cesareia e {de lá} o enviaram para Tarso.
BKJ Quando souberam os irmãos, desceram-no a Cesareia, e o enviaram para Tarso.
LTT Havendo, porém, sabido isto, os irmãos (os crentes) o trouxeram para dentro de Cesareia, e o enviaram a Tarso.
BJ2 Tendo-o sabido, os irmãos conduziram-no até Cesaréia, de lá enviando-o para Tarso.[u]
VULG Quod cum cognovissent fratres, deduxerunt eum Cæsaream, et dimiserunt Tarsum.

at 9: 31

Versão Versículo
ARA A igreja, na verdade, tinha paz por toda a Judeia, Galileia e Samaria, edificando-se e caminhando no temor do Senhor, e, no conforto do Espírito Santo, crescia em número.
ARC Assim, pois, as igrejas em toda a Judeia, e Galileia e Samaria tinham paz, e eram edificadas; e se multiplicavam, andando no temor do Senhor e consolação do Espírito Santo.
TB Assim, pois, tinha paz a igreja por toda a Judeia, Galileia e Samaria, sendo edificada e caminhando no temor do Senhor, e crescia no conforto do Espírito Santo.
BGB ⸂Ἡ μὲν οὖν ἐκκλησία καθ’ ὅλης τῆς Ἰουδαίας καὶ Γαλιλαίας καὶ Σαμαρείας εἶχεν εἰρήνην οἰκοδομουμένη, καὶ πορευομένη τῷ φόβῳ τοῦ κυρίου καὶ τῇ παρακλήσει τοῦ ἁγίου πνεύματος ἐπληθύνετο⸃.
HD Assim, a igreja tinha paz em toda a Judeia, Galileia e Samaria; edificando-se, caminhando no temor do Senhor e consolando-se no Espírito Santo, {ela} se multiplicava.
BKJ Então as igrejas em toda a Judeia, e Galileia, e Samaria tinham descanso e eram edificadas; e andando no temor do Senhor e na consolação do Espírito Santo, se multiplicavam.
LTT Assim, em verdade, as assembleias (através de toda a Judeia, e Galileia, e Samaria) tinham paz, estando sendo edificadas; e, andando no temor de o Senhor (Jesus) e na consolação de o Espírito Santo, eram multiplicadas.
BJ2 Entretanto, as Igrejas[v] gozavam de paz em toda a Judéia, Galiléia e Samaria. Elas se edificavam e andavam no temor do Senhor, repletas da consolação do Espírito Santo;[x]
VULG Ecclesia quidem per totam Judæam, et Galilæam, et Samariam habebat pacem, et ædificabatur ambulans in timore Domini, et consolatione Sancti Spiritus replebatur.

at 9: 32

Versão Versículo
ARA Passando Pedro por toda parte, desceu também aos santos que habitavam em Lida.
ARC E aconteceu que, passando Pedro por toda a parte, veio também aos santos que habitavam em Lida.
TB Passando Pedro por toda parte, desceu também aos santos que habitam em Lida.
BGB Ἐγένετο δὲ Πέτρον διερχόμενον διὰ πάντων κατελθεῖν καὶ πρὸς τοὺς ἁγίους τοὺς κατοικοῦντας Λύδδα.
HD E sucedeu que, atravessando Pedro todos {os lugares}, desceu também até os santos que habitavam em Lida.
BKJ E aconteceu que, passando Pedro por toda parte, ele desceu também aos santos que habitavam em Lida.
LTT E aconteceu, enquanto passando Pedro através de todos quadrantes ①, descer também aos santos que estavam habitando em Lida.
BJ2 Aconteceu que Pedro, que se deslocava por toda parte, desceu também para junto dos santos que moravam em Lida.
VULG Factum est autem, ut Petrus dum pertransiret universos, deveniret ad sanctos qui habitabant Lyddæ.

at 9: 33

Versão Versículo
ARA Encontrou ali certo homem, chamado Eneias, que havia oito anos jazia de cama, pois era paralítico.
ARC E achou ali certo homem, chamado Eneias, jazendo numa cama havia oito anos, o qual era paralítico.
TB Achou ali um homem chamado Eneias, que havia oito anos jazia numa cama, porque era paralítico.
BGB εὗρεν δὲ ἐκεῖ ἄνθρωπόν τινα ⸂ὀνόματι Αἰνέαν⸃ ἐξ ἐτῶν ὀκτὼ κατακείμενον ἐπὶ ⸀κραβάττου, ὃς ἦν παραλελυμένος.
HD Encontrou ali certo homem, de nome Eneias, o qual estava paralisado , e estava deitado no catre há oito anos.
BKJ E ali ele encontrou um certo homem chamado Eneias, o qual era mantido oito anos em sua cama, e estava doente de paralisia.
LTT E achou ali certo homem, chamado de Eneias, desde oito anos atrás repousando- deitado sobre uma pequena- cama, o qual era tendo sido paralisado.
BJ2 Encontrou ali um homem chamado Enéias, que havia oito anos estava de cama: era paralítico.
VULG Invenit autem ibi hominem quemdam, nomine Æneam, ab annis octo jacentem in grabato, qui erat paralyticus.

at 9: 34

Versão Versículo
ARA Disse-lhe Pedro: Eneias, Jesus Cristo te cura! Levanta-te e arruma o teu leito. Ele, imediatamente, se levantou.
ARC E disse-lhe Pedro: Eneias, Jesus Cristo te dá saúde; levanta-te e faze a tua cama. E logo se levantou.
TB Pedro disse-lhe: Eneias, Jesus Cristo te sara; levanta-te e faze a tua cama. Ele logo se levantou.
BGB καὶ εἶπεν αὐτῷ ὁ Πέτρος· Αἰνέα, ἰᾶταί σε Ἰησοῦς ⸀Χριστός· ἀνάστηθι καὶ στρῶσον σεαυτῷ· καὶ εὐθέως ἀνέστη.
HD Disse-lhe Pedro: Eneias, Jesus Cristo te cura! Levanta-te e arruma {a cama} para ti mesmo. E logo se levantou.
BKJ E Pedro lhe disse: Eneias, Jesus Cristo te cura; levanta-te e faze a tua cama. E imediatamente ele se levantou.
LTT E lhe disse Pedro: "Ó Eneias! Cura-te Jesus, o Cristo. Levanta-te e arruma tu (mesmo) a tua cama." E imediatamente ele (Eneias) se levantou.
BJ2 Pedro então lhe disse: "Enéias, Jesus Cristo te cura! Levanta-te e arruma teu leito". Ele imediatamente levantou-se.[z]
VULG Et ait illi Petrus : Ænea, sanat te Dominus Jesus Christus : surge, et sterne tibi. Et continuo surrexit.

at 9: 35

Versão Versículo
ARA Viram-no todos os habitantes de Lida e Sarona, os quais se converteram ao Senhor.
ARC E viram-no todos os que habitavam em Lida e Sarona, os quais se converteram ao Senhor.
TB Viram-no todos os que moravam em Lida e Sarona, os quais se converteram ao Senhor.
BGB καὶ εἶδαν αὐτὸν πάντες οἱ κατοικοῦντες Λύδδα καὶ τὸν ⸀Σαρῶνα, οἵτινες ἐπέστρεψαν ἐπὶ τὸν κύριον.
HD Todos os que habitavam em Lida e Sarona o viram, os quais se voltaram para o Senhor.
BKJ E todos os que habitavam em Lida e Sarona viram-no, e se converteram ao Senhor.
LTT E o viram todos aqueles habitando em Lida e na Planície de Sarona #, os quais, então, se converteram a o Senhor (Jesus).
BJ2 Viram-no todos os habitantes de Lida e da planície de Saron e se converteram ao Senhor.
VULG Et viderunt eum omnes qui habitabant Lyddæ et Saronæ : qui conversi sunt ad Dominum.

at 9: 36

Versão Versículo
ARA Havia em Jope uma discípula por nome Tabita, nome este que, traduzido, quer dizer Dorcas; era ela notável pelas boas obras e esmolas que fazia.
ARC E havia em Jope uma discípula chamada Tabita, que traduzido se diz Dorcas. Esta estava cheia de boas obras e esmolas que fazia.
TB Havia em Jope uma discípula por nome Tabita, que quer dizer Dorcas; ela estava cheia de boas obras e esmolas que fazia.
BGB Ἐν Ἰόππῃ δέ τις ἦν μαθήτρια ὀνόματι Ταβιθά, ἣ διερμηνευομένη λέγεται Δορκάς· αὕτη ἦν πλήρης ⸂ἔργων ἀγαθῶν⸃ καὶ ἐλεημοσυνῶν ὧν ἐποίει.
HD Havia em Jope uma discípula, de nome Tabita, que traduzido se diz “Dorcas”. Ela estava repleta das boas obras e das dádivas que realizava.
BKJ Ora, havia em Jope uma discípula chamada Tabita, que significa Dorcas. Esta mulher estava cheia de boas obras e esmolas que fazia.
LTT E, em Jope, uma certa discípula havia, chamada de Tabita (que, sendo traduzido, é chamada de Dorcas ①). Esta estava plena de boas obras e de esmolas que fazia.
BJ2 Ora, em Jope havia uma discípula, chamada Tabita, em grego Dorcas,[a] notável pelas boas obras e esmolas que fazia.
VULG In Joppe autem fuit quædam discipula, nomine Tabitha, quæ interpretata dicitur Dorcas. Hæc erat plena operibus bonis et eleemosynis quas faciebat.

at 9: 37

Versão Versículo
ARA Ora, aconteceu, naqueles dias, que ela adoeceu e veio a morrer; e, depois de a lavarem, puseram-na no cenáculo.
ARC E aconteceu naqueles dias que, enfermando ela, morreu; e, tendo-a lavado, a depositaram num quarto alto.
TB Naqueles dias, adoecendo ela, morreu; e, depois de a lavarem, puseram-na no cenáculo.
BGB ἐγένετο δὲ ἐν ταῖς ἡμέραις ἐκείναις ἀσθενήσασαν αὐτὴν ἀποθανεῖν· λούσαντες δὲ ⸂ἔθηκαν αὐτὴν⸃ ἐν ὑπερῴῳ.
HD E sucedeu que, naqueles dias, ficando ela enferma, {veio a} morrer. Após ser lavada , foi colocada na parte superior {da casa}.
BKJ E aconteceu naqueles dias, que ela ficou enferma e morreu: e, tendo-a lavado, a colocaram em um quarto alto.
LTT E aconteceu, naqueles dias, havendo (ela) enfermado, ela chegar- a- morrer. E, havendo-a banhado- todo- o- corpo, a colocaram em um salão- do- andar- superior.
BJ2 Aconteceu que naqueles dias ela caiu doente e morreu. Depois de a lavarem, puseram-na na sala superior.
VULG Factum est autem in diebus illis ut infirmata moreretur. Quam cum lavissent, posuerunt eam in cœnaculo.

at 9: 38

Versão Versículo
ARA Como Lida era perto de Jope, ouvindo os discípulos que Pedro estava ali, enviaram-lhe dois homens que lhe pedissem: Não demores em vir ter conosco.
ARC E, como Lida era perto de Jope, ouvindo os discípulos que Pedro estava ali, lhe mandaram dois varões, rogando-lhe que não se demorasse em vir ter com eles.
TB Como Lida era perto de Jope, os discípulos, ouvindo que Pedro se achava lá, enviaram-lhe dois homens e rogaram-lhe: Não te demores em vir ter conosco.
BGB ἐγγὺς δὲ οὔσης Λύδδας τῇ Ἰόππῃ οἱ μαθηταὶ ἀκούσαντες ὅτι Πέτρος ἐστὶν ἐν αὐτῇ ἀπέστειλαν ⸂δύο ἄνδρας⸃ πρὸς αὐτὸν παρακαλοῦντες· Μὴ ⸀ὀκνήσῃς διελθεῖν ἕως ⸀ἡμῶν·
HD Como Lida estava próxima de Jope, ao ouvirem que Pedro estava lá, os discípulos enviaram até ele dois varões, que o chamavam : Não demores para vir até nós.
BKJ E, como Lida era perto de Jope, os discípulos ouvindo que Pedro estava ali, enviaram-lhe dois homens, pedindo que ele não demorasse em vir ter com eles.
LTT E, perto sendo Lida de Jope, os discípulos, havendo ouvido que Pedro está nela (em Lida), enviaram dois varões até ele, rogando-lhe não pôr dificuldade- demora alguma para vir até eles.
BJ2 Como Lida está perto de Jope, os discípulos, sabendo que Pedro lá se encontrava, enviaram-lhe dois homens com este pedido: "Não te demores em vir ter conosco".
VULG Cum autem prope esset Lydda ad Joppen, discipuli, audientes quia Petrus esset in ea, miserunt duos viros ad eum, rogantes : Ne pigriteris venire ad nos.

at 9: 39

Versão Versículo
ARA Pedro atendeu e foi com eles. Tendo chegado, conduziram-no para o cenáculo; e todas as viúvas o cercaram, chorando e mostrando-lhe túnicas e vestidos que Dorcas fizera enquanto estava com elas.
ARC E, levantando-se Pedro, foi com eles; e quando chegou o levaram ao quarto alto, e todas as viúvas o rodearam, chorando e mostrando as túnicas e vestidos que Dorcas fizera quando estava com elas.
TB Pedro levantou-se e foi com eles. Tendo chegado, conduziram-no ao cenáculo; e todas as viúvas cercaram-no, chorando e mostrando-lhe túnicas e capas que Dorcas fazia, enquanto estava com elas.
BGB ἀναστὰς δὲ Πέτρος συνῆλθεν αὐτοῖς· ὃν παραγενόμενον ἀνήγαγον εἰς τὸ ὑπερῷον, καὶ παρέστησαν αὐτῷ πᾶσαι αἱ χῆραι κλαίουσαι καὶ ἐπιδεικνύμεναι χιτῶνας καὶ ἱμάτια ὅσα ἐποίει μετ’ αὐτῶν οὖσα ἡ Δορκάς.
HD Levantando-se, Pedro reuniu-se com eles. Assim que chegou, o conduziram para a parte superior {da casa}; todas as viúvas se apresentaram a ele, chorando e mostrando as túnicas e vestes que Dorcas fizera enquanto estava com elas.
BKJ E, levantando-se Pedro, foi com eles. Quando ele chegou, o levaram ao quarto alto, e todas as viúvas estavam de pé, chorando e mostrando as túnicas e vestes que Dorcas fizera quando estava com elas.
LTT E, havendo-se levantado Pedro, foi- juntamente com eles; ao qual, havendo eleS chegado, trouxeram para dentro do salão- do- andar- superior. E se postaram ao redor dele todas as viúvas dali, chorando e mostrando as túnicas e roupas que lhes fazia Dorcas quando anteriormente estando com elas.
BJ2 Pedro atendeu e veio com eles. Assim que chegou, levaram-no à sala superior, onde o cercaram todas as viúvas, chorando e mostrando túnicas e mantos, quantas coisas Dorcas lhes havia feito quando estava com elas.
VULG Exsurgens autem Petrus, venit cum illis. Et cum advenisset, duxerunt illum in cœnaculum : et circumsteterunt illum omnes viduæ flentes, et ostendentes ei tunicas et vestes quas faciebat illis Dorcas.

at 9: 40

Versão Versículo
ARA Mas Pedro, tendo feito sair a todos, pondo-se de joelhos, orou; e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te! Ela abriu os olhos e, vendo a Pedro, sentou-se.
ARC Mas Pedro, fazendo-as sair a todas, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se.
TB Mas Pedro, tendo feito sair a todos e pondo-se de joelhos, orou; e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. Ela abriu os olhos e, vendo a Pedro, sentou-se.
BGB ἐκβαλὼν δὲ ἔξω πάντας ὁ Πέτρος ⸀καὶ θεὶς τὰ γόνατα προσηύξατο, καὶ ἐπιστρέψας πρὸς τὸ σῶμα εἶπεν· Ταβιθά, ἀνάστηθι. ἡ δὲ ἤνοιξεν τοὺς ὀφθαλμοὺς αὐτῆς, καὶ ἰδοῦσα τὸν Πέτρον ἀνεκάθισεν.
HD Pedro, fazendo todos saírem, e colocando-se de joelhos, orou; voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te! Ela abriu os seus olhos e, ao ver Pedro, sentou-se.
BKJ Mas Pedro, colocando todas para fora, ajoelhou-se e orou; e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os seus olhos, e vendo a Pedro, assentou-se.
LTT Havendo, porém, feito sair a todos, para fora das portas, Pedro, havendo dobrado os seus joelhos, orou. E, havendo-se voltado para o corpo (morto), disse: "Tabita, levanta-te." E ela abriu os seus olhos, e, havendo visto Pedro, assentou-se.
BJ2 Pedro, mandando que todas saíssem, pôs-se de joelhos e orou. Voltando-se então para o corpo, disse: "Tabita, levanta-te!" Ela abriu os olhos e, vendo Pedro, sentou-se.
VULG Ejectis autem omnibus foras, Petrus ponens genua oravit : et conversus ad corpus, dixit : Tabitha, surge. At illa aperuit oculos suos : et viso Petro, resedit.

at 9: 41

Versão Versículo
ARA Ele, dando-lhe a mão, levantou-a; e, chamando os santos, especialmente as viúvas, apresentou-a viva.
ARC E ele, dando-lhe a mão, a levantou, e, chamando os santos e as viúvas, apresentou-lha viva.
TB Ele, dando-lhe a mão, levantou-a; e, chamando os santos e as viúvas, apresentou-lha viva.
BGB δοὺς δὲ αὐτῇ χεῖρα ἀνέστησεν αὐτήν, φωνήσας δὲ τοὺς ἁγίους καὶ τὰς χήρας παρέστησεν αὐτὴν ζῶσαν.
HD Dando-lhe as mãos, levantou-a; chamando os santos e as viúvas, apresentou-a viva.
BKJ E ele, dando-lhe sua mão, a levantou e, chamando os santos e as viúvas, a apresentou viva.
LTT E, havendo ele dado a ela a sua mão, a levantou e, havendo chamado os santos e as viúvas, a apresentou vivendo.
BJ2 Este, dando-lhe a mão, fê-la erguer-se. E chamando os santos, especialmente as viúvas, apresentou-a viva.
VULG Dans autem illi manum, erexit eam. Et cum vocasset sanctos et viduas, assignavit eam vivam.

at 9: 42

Versão Versículo
ARA Isto se tornou conhecido por toda Jope, e muitos creram no Senhor.
ARC E foi isto notório por toda a Jope, e muitos creram no Senhor.
TB Isso se tornou conhecido por toda Jope, e muitos creram no Senhor.
BGB γνωστὸν δὲ ἐγένετο καθ’ ὅλης ⸀τῆς Ἰόππης, καὶ ⸂ἐπίστευσαν πολλοὶ⸃ ἐπὶ τὸν κύριον.
HD {Isto} se tornou conhecido por toda Jope, e muitos creram no Senhor.
BKJ E isto foi conhecido por toda a Jope, e muitos creram no Senhor.
LTT E conhecido tornou-se isto através de toda a cidade de Jope, e muitos creram (apoiados) sobre o Senhor (Jesus).
BJ2 Espalhou-se a notícia por toda Jope, e muitos creram no Senhor.
VULG Notum autem factum est per universam Joppen : et crediderunt multi in Domino.

at 9: 43

Versão Versículo
ARA Pedro ficou em Jope muitos dias, em casa de um curtidor chamado Simão.
ARC E ficou muitos dias em Jope, com um certo Simão curtidor.
TB Pedro ficou em Jope por muitos dias, em casa de um curtidor chamado Simão.
BGB ἐγένετο ⸀δὲ ἡμέρας ἱκανὰς ⸀μεῖναι ἐν Ἰόππῃ παρά τινι Σίμωνι βυρσεῖ.
HD E sucedeu que, por consideráveis dias, permaneceu em Jope, junto de um certo Simão, curtidor .
BKJ E aconteceu que ele permaneceu muitos dias em Jope, com um certo Simão, curtidor.
LTT E aconteceu muitos dias demorar-se (Pedro) em Jope, ao lado de um certo Simão, um curtidor.
BJ2 Pedro ficou em Jope por mais tempo, em casa de certo Simão, que era curtidor.
VULG Factum est autem ut dies multos moraretur in Joppe, apud Simonem quemdam coriarium.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:1

Salmos 27:12 Não me entregues à vontade dos meus adversários, pois se levantaram falsas testemunhas contra mim, e os que respiram crueldade.
Atos 7:58 E, expulsando-o da cidade, o apedrejavam. E as testemunhas depuseram as suas vestes aos pés de um jovem chamado Saulo.
Atos 8:3 E Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão.
Atos 9:11 E disse-lhe o Senhor: Levanta-te, e vai à rua chamada Direita, e pergunta em casa de Judas por um homem de Tarso chamado Saulo; pois eis que ele está orando;
Atos 22:3 Quanto a mim, sou varão judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas criado nesta cidade aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso para com Deus, como todos vós hoje sois.
Atos 26:9 Bem tinha eu imaginado que contra o nome de Jesus, o Nazareno, devia eu praticar muitos atos,
I Coríntios 15:9 Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois que persegui a igreja de Deus.
Gálatas 1:13 Porque já ouvistes qual foi antigamente a minha conduta no judaísmo, como sobremaneira perseguia a igreja de Deus e a assolava.
Filipenses 3:6 segundo o zelo, perseguidor da igreja; segundo a justiça que há na lei, irrepreensível.
I Timóteo 1:13 a mim, que, dantes, fui blasfemo, e perseguidor, e opressor; mas alcancei misericórdia, porque o fiz ignorantemente, na incredulidade.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:2

Ester 3:8 E Hamã disse ao rei Assuero: Existe espalhado e dividido entre os povos em todas as províncias do teu reino um povo cujas leis são diferentes das leis de todos os povos e que não cumpre as leis do rei; pelo que não convém ao rei deixá-lo ficar.
Salmos 82:2 Até quando julgareis injustamente e respeitareis a aparência da pessoa dos ímpios? (Selá)
Atos 6:9 E levantaram-se alguns que eram da sinagoga chamada dos Libertos, e dos cireneus, e dos alexandrinos, e dos que eram da Cilícia e da Ásia, e disputavam com Estêvão.
Atos 7:19 Esse, usando de astúcia contra a nossa linhagem, maltratou nossos pais, ao ponto de os fazer enjeitar as suas crianças, para que não se multiplicassem.
Atos 9:14 e aqui tem poder dos principais dos sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome.
Atos 13:14 E eles, saindo de Perge, chegaram a Antioquia da Pisídia e, entrando na sinagoga, num dia de sábado, assentaram-se.
Atos 18:25 Este era instruído no caminho do Senhor; e, fervoroso de espírito, falava e ensinava diligentemente as coisas do Senhor, conhecendo somente o batismo de João.
Atos 19:9 Mas, como alguns deles se endurecessem e não obedecessem, falando mal do Caminho perante a multidão, retirou-se deles e separou os discípulos, disputando todos os dias na escola de um certo Tirano.
Atos 19:23 Naquele mesmo tempo, houve um não pequeno alvoroço acerca do Caminho.
Atos 22:4 Persegui este Caminho até à morte, prendendo e metendo em prisões, tanto homens como mulheres,
Atos 24:14 Mas confesso-te que, conforme aquele Caminho, a que chamam seita, assim sirvo ao Deus de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na Lei e nos Profetas.
Atos 24:22 Então, Félix, havendo ouvido estas coisas, lhes pôs dilação, dizendo: Havendo-me informado melhor deste Caminho, quando o tribuno Lísias tiver descido, então tomarei inteiro conhecimento dos vossos negócios.
Atos 26:12 Sobre o que, indo, então, a Damasco, com poder e comissão dos principais dos sacerdotes,
Atos 28:17 E aconteceu que, três dias depois, Paulo convocou os principais dos judeus e, juntos eles, lhes disse: Varões irmãos, não havendo eu feito nada contra o povo ou contra os ritos paternos, vim, contudo, preso desde Jerusalém, entregue nas mãos dos romanos,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:3

Salmos 104:2 Ele cobre-se de luz como de uma veste, estende os céus como uma cortina.
Atos 9:17 E Ananias foi, e entrou na casa, e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo.
Atos 22:6 Ora, aconteceu que, indo eu já de caminho e chegando perto de Damasco, quase ao meio-dia, de repente me rodeou uma grande luz do céu.
Atos 26:12 Sobre o que, indo, então, a Damasco, com poder e comissão dos principais dos sacerdotes,
I Coríntios 15:8 e, por derradeiro de todos, me apareceu também a mim, como a um abortivo.
I Timóteo 6:16 aquele que tem, ele só, a imortalidade e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver; ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém!
Apocalipse 21:23 E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua lâmpada.
Apocalipse 22:5 E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumia, e reinarão para todo o sempre.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:4

Gênesis 3:9 E chamou o Senhor Deus a Adão e disse-lhe: Onde estás?
Gênesis 16:8 E disse: Agar, serva de Sarai, de onde vens e para onde vais? E ela disse: Venho fugida da face de Sarai, minha senhora.
Gênesis 22:11 Mas o Anjo do Senhor lhe bradou desde os céus e disse: Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui.
Êxodo 3:4 E, vendo o Senhor que se virava para lá a ver, bradou Deus a ele do meio da sarça e disse: Moisés! Moisés! E ele disse: Eis-me aqui.
Números 16:45 Levantai-vos do meio desta congregação, e a consumirei como num momento; então, se prostraram sobre o seu rosto,
Isaías 63:9 Em toda a angústia deles foi ele angustiado, e o Anjo da sua presença os salvou; pelo seu amor e pela sua compaixão, ele os remiu, e os tomou, e os conduziu todos os dias da antiguidade.
Zacarias 2:8 Porque assim diz o Senhor dos Exércitos: Depois da glória, ele me enviou às nações que vos despojaram; porque aquele que tocar em vós toca na menina do seu olho.
Mateus 25:40 E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.
Mateus 25:45 Então, lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim.
Lucas 10:41 E, respondendo Jesus, disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas,
João 18:6 Quando, pois, lhes disse: Sou eu, recuaram e caíram por terra.
João 20:16 Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, disse-lhe: Raboni (que quer dizer Mestre)!
João 21:15 E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor; tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros.
Atos 5:10 E logo caiu aos seus pés e expirou. E, entrando os jovens, acharam-na morta e a sepultaram junto de seu marido.
Atos 22:7 E caí por terra e ouvi uma voz que me dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues?
Atos 26:14 E, caindo nós todos por terra, ouvi uma voz que me falava e, em língua hebraica, dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura coisa te é recalcitrar contra os aguilhões.
Romanos 11:22 Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; mas, para contigo, a benignidade de Deus, se permaneceres na sua benignidade; de outra maneira, também tu serás cortado.
I Coríntios 4:7 Porque quem te diferença? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias como se não o houveras recebido?
I Coríntios 12:12 Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também.
Efésios 5:30 porque somos membros do seu corpo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:5

Deuteronômio 32:15 E, engordando-se Jesurum, deu coices; engordaste-te, engrossaste-te e de gordura te cobriste; e deixou a Deus, que o fez, e desprezou a Rocha da sua salvação.
I Samuel 3:4 o Senhor chamou a Samuel, e disse ele: Eis-me aqui.
Jó 9:4 Ele é sábio de coração, poderoso em forças; quem se endureceu contra ele e teve paz?
Jó 40:9 Ou tens braço como Deus, ou podes trovejar com voz como a sua?
Salmos 2:12 Beijai o Filho, para que se não ire, e pereçais no caminho, quando em breve se inflamar a sua ira. Bem-aventurados todos aqueles que nele confiam.
Isaías 45:9 Ai daquele que contende com o seu Criador, caco entre outros cacos de barro! Porventura, dirá o barro ao que o formou: Que fazes? Ou a tua obra: Não tens mãos?
Atos 5:39 mas, se é de Deus, não podereis desfazê-la, para que não aconteça serdes também achados combatendo contra Deus.
Atos 26:9 Bem tinha eu imaginado que contra o nome de Jesus, o Nazareno, devia eu praticar muitos atos,
I Coríntios 10:22 Ou irritaremos o Senhor? Somos nós mais fortes do que ele?
I Timóteo 1:13 a mim, que, dantes, fui blasfemo, e perseguidor, e opressor; mas alcancei misericórdia, porque o fiz ignorantemente, na incredulidade.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:6

I Samuel 28:5 E, vendo Saul o arraial dos filisteus, temeu, e estremeceu muito o seu coração.
Salmos 25:8 Bom e reto é o Senhor; pelo que ensinará o caminho aos pecadores.
Salmos 25:12 Qual é o homem que teme ao Senhor? Ele o ensinará no caminho que deve escolher.
Salmos 94:12 Bem-aventurado é o homem a quem tu repreendes, ó Senhor, e a quem ensinas a tua lei,
Isaías 57:18 Eu vejo os seus caminhos e os sararei; também os guiarei e lhes tornarei a dar consolações e aos seus pranteadores.
Isaías 66:2 Porque a minha mão fez todas estas coisas, e todas estas coisas foram feitas, diz o Senhor; mas eis para quem olharei: para o pobre e abatido de espírito e que treme diante da minha palavra.
Ezequiel 16:6 E, passando eu por ti, vi-te manchada do teu sangue e disse-te: Ainda que estás no teu sangue, vive; sim, disse-te: Ainda que estás no teu sangue, vive.
Habacuque 3:16 Ouvindo-o eu, o meu ventre se comoveu, à sua voz tremeram os meus lábios; entrou a podridão nos meus ossos, e estremeci dentro de mim; descanse eu no dia da angústia, quando ele vier contra o povo que nos destruirá.
Mateus 19:30 Porém muitos primeiros serão derradeiros, e muitos derradeiros serão primeiros.
Lucas 3:10 E a multidão o interrogava, dizendo: Que faremos, pois?
Atos 2:37 Ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, varões irmãos?
Atos 9:15 Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel.
Atos 10:6 Este está com um certo Simão, curtidor, que tem a sua casa junto do mar. Ele te dirá o que deves fazer.
Atos 10:22 E eles disseram: Cornélio, o centurião, varão justo e temente a Deus e que tem bom testemunho de toda a nação dos judeus, foi avisado por um santo anjo para que te chamasse a sua casa e ouvisse as tuas palavras.
Atos 10:32 Envia, pois, a Jope e manda chamar Simão, o que tem por sobrenome Pedro; este está em casa de Simão, curtidor, junto do mar, e ele, vindo, te falará.
Atos 11:13 E contou-nos como vira em pé um anjo em sua casa, e lhe dissera: Envia varões a Jope e manda chamar a Simão, que tem por sobrenome Pedro,
Atos 16:29 E, pedindo luz, saltou dentro e, todo trêmulo, se prostrou ante Paulo e Silas.
Atos 22:10 Então, disse eu: Senhor, que farei? E o Senhor disse-me: Levanta-te e vai a Damasco, e ali se te dirá tudo o que te é ordenado fazer.
Atos 24:25 E, tratando ele da justiça, e da temperança, e do Juízo vindouro, Félix, espavorido, respondeu: Por agora, vai-te, e, em tendo oportunidade, te chamarei;
Atos 26:16 Mas levanta-te e põe-te sobre teus pés, porque te apareci por isto, para te pôr por ministro e testemunha tanto das coisas que tens visto como daquelas pelas quais te aparecerei ainda,
Romanos 5:20 Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça;
Romanos 7:9 E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri;
Romanos 9:15 Pois diz a Moisés: Compadecer-me-ei de quem me compadecer e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia.
Romanos 10:3 Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus.
Romanos 10:20 E Isaías ousadamente diz: Fui achado pelos que me não buscavam, fui manifestado aos que por mim não perguntavam.
Gálatas 1:15 Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou e me chamou pela sua graça,
Filipenses 2:12 De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor;
I Timóteo 1:14 E a graça de nosso Senhor superabundou com a fé e o amor que há em Jesus Cristo.
Tiago 4:6 Antes, dá maior graça. Portanto, diz: Deus resiste aos soberbos, dá, porém, graça aos humildes.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:7

Daniel 10:7 E só eu, Daniel, vi aquela visão; os homens que estavam comigo não a viram; não obstante, caiu sobre eles um grande temor, e fugiram, escondendo-se.
Mateus 24:40 Então, estando dois no campo, será levado um, e deixado o outro;
João 12:29 Ora, a multidão que ali estava e que a tinha ouvido dizia que havia sido um trovão. Outros diziam: Um anjo lhe falou.
Atos 22:9 E os que estavam comigo viram, em verdade, a luz, e se atemorizaram muito; mas não ouviram a voz daquele que falava comigo.
Atos 26:13 ao meio-dia, ó rei, vi no caminho uma luz do céu, que excedia o esplendor do sol, cuja claridade me envolveu a mim e aos que iam comigo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:8

Gênesis 19:11 e feriram de cegueira os varões que estavam à porta da casa, desde o menor até ao maior, de maneira que se cansaram para achar a porta.
Êxodo 4:11 E disse-lhe o Senhor: Quem fez a boca do homem? Ou quem fez o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o Senhor?
II Reis 6:17 E orou Eliseu e disse: Senhor, peço-te que lhe abras os olhos, para que veja. E o Senhor abriu os olhos do moço, e viu; e eis que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu.
Atos 9:18 E logo lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e recuperou a vista; e, levantando-se, foi batizado.
Atos 13:11 Eis aí, pois, agora, contra ti a mão do Senhor, e ficarás cego, sem ver o sol por algum tempo. No mesmo instante, a escuridão e as trevas caíram sobre ele, e, andando à roda, buscava a quem o guiasse pela mão.
Atos 22:11 E, como eu não via por causa do esplendor daquela luz, fui levado pela mão dos que estavam comigo e cheguei a Damasco.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:9

II Crônicas 33:12 E ele, angustiado, orou deveras ao Senhor, seu Deus, e humilhou-se muito perante o Deus de seus pais,
II Crônicas 33:18 O resto, pois, dos atos de Manassés, e a sua oração ao seu Deus, e as palavras dos videntes que lhe falaram em nome do Senhor, Deus de Israel, eis que estão no livro da história dos reis de Israel.
Ester 4:16 Vai, e ajunta todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de dia nem de noite, e eu e as minhas moças também assim jejuaremos; e assim irei ter com o rei, ainda que não é segundo a lei; e, perecendo, pereço.
Jonas 3:6 Porque esta palavra chegou ao rei de Nínive, e levantou-se do seu trono, e tirou de si as suas vestes, e cobriu-se de pano de saco, e assentou-se sobre a cinza.
Atos 9:11 E disse-lhe o Senhor: Levanta-te, e vai à rua chamada Direita, e pergunta em casa de Judas por um homem de Tarso chamado Saulo; pois eis que ele está orando;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:10

Gênesis 22:1 E aconteceu, depois destas coisas, que tentou Deus a Abraão e disse-lhe: Abraão! E ele disse: Eis-me aqui.
Gênesis 31:11 E disse-me o Anjo de Deus, em sonhos: Jacó! E eu disse: Eis-me aqui.
Êxodo 3:4 E, vendo o Senhor que se virava para lá a ver, bradou Deus a ele do meio da sarça e disse: Moisés! Moisés! E ele disse: Eis-me aqui.
Números 12:6 E disse: Ouvi agora as minhas palavras; se entre vós houver profeta, eu, o Senhor, em visão a ele me farei conhecer ou em sonhos falarei com ele.
I Samuel 3:4 o Senhor chamou a Samuel, e disse ele: Eis-me aqui.
I Samuel 3:8 O Senhor, pois, tornou a chamar a Samuel, terceira vez, e ele se levantou, e foi a Eli, e disse: Eis-me aqui, porque tu me chamaste. Então, entendeu Eli que o Senhor chamava o jovem.
II Samuel 15:26 Se, porém, disser assim: Não tenho prazer em ti; eis-me aqui, faça de mim como parecer bem aos seus olhos.
Isaías 6:8 Depois disso, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então, disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim.
Daniel 2:19 Então, foi revelado o segredo a Daniel numa visão de noite; e Daniel louvou o Deus do céu.
Atos 2:17 E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos;
Atos 10:3 Este, quase à hora nona do dia, viu claramente numa visão um anjo de Deus, que se dirigia para ele e dizia: Cornélio!
Atos 10:17 E, estando Pedro duvidando entre si acerca do que seria aquela visão que tinha visto, eis que os varões que foram enviados por Cornélio pararam à porta, perguntando pela casa de Simão.
Atos 22:12 E um certo Ananias, varão piedoso conforme a lei, que tinha bom testemunho de todos os judeus que ali moravam,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:11

Deuteronômio 4:29 Então, dali, buscarás ao Senhor, teu Deus, e o acharás, quando o buscares de todo o teu coração e de toda a tua alma.
II Crônicas 33:12 E ele, angustiado, orou deveras ao Senhor, seu Deus, e humilhou-se muito perante o Deus de seus pais,
II Crônicas 33:18 O resto, pois, dos atos de Manassés, e a sua oração ao seu Deus, e as palavras dos videntes que lhe falaram em nome do Senhor, Deus de Israel, eis que estão no livro da história dos reis de Israel.
Jó 33:18 para desviar a sua alma da cova e a sua vida, de passar pela espada.
Salmos 32:3 Enquanto eu me calei, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia.
Salmos 40:1 Esperei com paciência no Senhor, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor.
Salmos 50:15 E invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás.
Salmos 130:1 Das profundezas a ti clamo, ó Senhor!
Provérbios 15:8 O sacrifício dos ímpios é abominável ao Senhor, mas a oração dos retos é o seu contentamento.
Isaías 55:6 Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.
Jeremias 29:12 Então, me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei.
Jeremias 31:18 Bem ouvi eu que Efraim se queixava, dizendo: Castigaste-me, e fui castigado como novilho ainda não domado; converte-me, e converter-me-ei, porque tu és o Senhor, meu Deus.
Jonas 2:1 E orou Jonas ao Senhor, seu Deus, das entranhas do peixe.
Zacarias 12:10 E sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e o prantearão como quem pranteia por um unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito.
Mateus 7:7 Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á.
Lucas 11:9 E eu vos digo a vós: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á;
Lucas 18:7 E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles?
Lucas 23:42 E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu Reino.
João 4:10 Jesus respondeu e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.
Atos 2:21 e acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
Atos 8:22 Arrepende-te, pois, dessa tua iniquidade e ora a Deus, para que, porventura, te seja perdoado o pensamento do teu coração;
Atos 8:26 E o anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Levanta-te e vai para a banda do Sul, ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza, que está deserto.
Atos 9:30 Sabendo-o, porém, os irmãos, o acompanharam até Cesareia e o enviaram a Tarso.
Atos 10:5 Agora, pois, envia homens a Jope e manda chamar a Simão, que tem por sobrenome Pedro.
Atos 11:13 E contou-nos como vira em pé um anjo em sua casa, e lhe dissera: Envia varões a Jope e manda chamar a Simão, que tem por sobrenome Pedro,
Atos 11:25 E partiu Barnabé para Tarso, a buscar Saulo; e, achando-o, o conduziu para Antioquia.
Atos 21:39 Mas Paulo lhe disse: Na verdade, eu sou um homem judeu, cidadão de Tarso, cidade não pouco célebre na Cilícia; rogo-te, porém, que me permitas falar ao povo.
Atos 22:3 Quanto a mim, sou varão judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas criado nesta cidade aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso para com Deus, como todos vós hoje sois.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:12

Marcos 5:23 e rogava-lhe muito, dizendo: Minha filha está moribunda; rogo-te que venhas e lhe imponhas as mãos para que sare e viva.
Atos 9:10 E havia em Damasco um certo discípulo chamado Ananias. E disse-lhe o Senhor em visão: Ananias! E ele respondeu: Eis-me aqui, Senhor!
Atos 9:17 E Ananias foi, e entrou na casa, e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:13

Êxodo 4:13 Ele, porém, disse: Ah! Senhor! Envia por mão daquele a quem tu hás de enviar.
I Samuel 16:2 Porém disse Samuel: Como irei eu? Pois, ouvindo-o Saul, me matará. Então, disse o Senhor: Toma uma bezerra das vacas em tuas mãos e dize: Vim para sacrificar ao Senhor.
I Reis 18:9 Porém ele disse: Em que pequei, para que entregues teu servo na mão de Acabe, para que me mate?
Jeremias 20:9 Então, disse eu: Não me lembrarei dele e não falarei mais no seu nome; mas isso foi no meu coração como fogo ardente, encerrado nos meus ossos; e estou fatigado de sofrer e não posso.
Ezequiel 3:14 Então, o Espírito me levantou e me levou; e eu me fui mui triste, no ardor do meu espírito; mas a mão do Senhor era forte sobre mim.
Jonas 1:2 Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim.
Mateus 10:16 Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e símplices como as pombas.
Atos 8:3 E Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão.
Atos 9:1 E Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote
Atos 9:32 E aconteceu que, passando Pedro por toda parte, veio também aos santos que habitavam em Lida.
Atos 22:4 Persegui este Caminho até à morte, prendendo e metendo em prisões, tanto homens como mulheres,
Atos 22:19 E eu disse: Senhor, eles bem sabem que eu lançava na prisão e açoitava nas sinagogas os que criam em ti.
Atos 26:10 o que também fiz em Jerusalém. E, havendo recebido poder dos principais dos sacerdotes, encerrei muitos dos santos nas prisões; e, quando os matavam, eu dava o meu voto contra eles.
Romanos 1:7 A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos: Graça e paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
Romanos 15:25 Mas, agora, vou a Jerusalém para ministrar aos santos.
Romanos 15:31 para que seja livre dos rebeldes que estão na Judeia, e que esta minha administração, que em Jerusalém faço, seja bem-aceita pelos santos;
Romanos 16:2 para que a recebais no Senhor, como convém aos santos, e a ajudeis em qualquer coisa que de vós necessitar; porque tem hospedado a muitos, como também a mim mesmo.
Romanos 16:15 Saudai a Filólogo e a Júlia, a Nereu e a sua irmã, e a Olimpas, e a todos os santos que com eles estão.
I Timóteo 1:13 a mim, que, dantes, fui blasfemo, e perseguidor, e opressor; mas alcancei misericórdia, porque o fiz ignorantemente, na incredulidade.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:14

Atos 7:59 E apedrejaram a Estêvão, que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito.
Atos 9:2 e pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, a fim de que, se encontrasse alguns daquela seita, quer homens, quer mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém.
Atos 9:21 Todos os que o ouviam estavam atônitos e diziam: Não é este o que em Jerusalém perseguia os que invocavam este nome e para isso veio aqui, para os levar presos aos principais dos sacerdotes?
Atos 22:16 E, agora, por que te deténs? Levanta-te, e batiza-te, e lava os teus pecados, invocando o nome do Senhor.
Romanos 10:12 Porquanto não há diferença entre judeu e grego, porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam.
I Coríntios 1:2 à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso:
II Timóteo 2:22 Foge, também, dos desejos da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:15

Êxodo 4:12 Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar.
Jeremias 1:5 Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci; e, antes que saísses da madre, te santifiquei e às nações te dei por profeta.
Jeremias 1:7 Mas o Senhor me disse: Não digas: Eu sou uma criança; porque, aonde quer que eu te enviar, irás; e tudo quanto te mandar dirás.
Jonas 3:1 E veio a palavra do Senhor segunda vez a Jonas, dizendo:
Mateus 10:18 e sereis até conduzidos à presença dos governadores e dos reis, por causa de mim, para lhes servir de testemunho, a eles e aos gentios.
João 15:16 Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vos conceda.
Atos 13:2 E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.
Atos 21:19 E, havendo-os saudado, contou-lhes minuciosamente o que por seu ministério Deus fizera entre os gentios.
Atos 22:21 E disse-me: Vai, porque hei de enviar-te aos gentios de longe.
Atos 25:22 Então, Agripa disse a Festo: Bem quisera eu ouvir também esse homem. E ele disse: Amanhã o ouvirás.
Atos 26:17 livrando-te deste povo e dos gentios, a quem agora te envio,
Atos 26:32 E Agripa disse a Festo: Bem podia soltar-se este homem, se não houvera apelado para César.
Atos 27:24 dizendo: Paulo, não temas! Importa que sejas apresentado a César, e eis que Deus te deu todos quantos navegam contigo.
Atos 28:17 E aconteceu que, três dias depois, Paulo convocou os principais dos judeus e, juntos eles, lhes disse: Varões irmãos, não havendo eu feito nada contra o povo ou contra os ritos paternos, vim, contudo, preso desde Jerusalém, entregue nas mãos dos romanos,
Romanos 1:5 pelo qual recebemos a graça e o apostolado, para a obediência da fé entre todas as gentes pelo seu nome,
Romanos 1:13 Não quero, porém, irmãos, que ignoreis que muitas vezes propus ir ter convosco (mas até agora tenho sido impedido) para também ter entre vós algum fruto, como também entre os demais gentios.
Romanos 9:21 Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra?
Romanos 11:13 Porque convosco falo, gentios, que, enquanto for apóstolo dos gentios, glorificarei o meu ministério;
Romanos 15:15 Mas, irmãos, em parte vos escrevi mais ousadamente, como para vos trazer outra vez isto à memória, pela graça que por Deus me foi dada,
I Coríntios 15:10 Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus, que está comigo.
Gálatas 1:1 Paulo, apóstolo (não da parte dos homens, nem por homem algum, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai, que o ressuscitou dos mortos),
Gálatas 1:15 Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou e me chamou pela sua graça,
Gálatas 2:7 antes, pelo contrário, quando viram que o evangelho da incircuncisão me estava confiado, como a Pedro o da circuncisão
Efésios 3:7 do qual fui feito ministro, pelo dom da graça de Deus, que me foi dado segundo a operação do seu poder.
Colossenses 1:25 da qual eu estou feito ministro segundo a dispensação de Deus, que me foi concedida para convosco, para cumprir a palavra de Deus:
I Timóteo 2:7 Para o que (digo a verdade em Cristo, não minto) fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios, na fé e na verdade.
II Timóteo 1:11 para o que fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios;
II Timóteo 2:4 Ninguém que milita se embaraça com negócio desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra.
II Timóteo 2:20 Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro; uns para honra, outros, porém, para desonra.
II Timóteo 4:16 Ninguém me assistiu na minha primeira defesa; antes, todos me desampararam. Que isto lhes não seja imputado.
Apocalipse 17:14 Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, eleitos e fiéis.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:16

Isaías 33:1 Ai de ti despojador que não foste despojado e que ages perfidamente contra os que não agiram perfidamente contra ti! Acabando tu de despojar, serás despojado; e, acabando tu de tratar perfidamente, perfidamente te tratarão.
Mateus 5:11 bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa.
Mateus 10:21 E o irmão entregará à morte o irmão, e o pai, o filho; e os filhos se levantarão contra os pais e os matarão.
Mateus 24:9 Então, vos hão de entregar para serdes atormentados e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as gentes por causa do meu nome.
João 15:20 Lembrai-vos da palavra que vos disse: não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardarem a minha palavra, também guardarão a vossa.
João 16:1 Tenho-vos dito essas coisas para que vos não escandalizeis.
Atos 9:14 e aqui tem poder dos principais dos sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome.
Atos 20:22 E, agora, eis que, ligado eu pelo espírito, vou para Jerusalém, não sabendo o que lá me há de acontecer,
Atos 21:4 E, achando discípulos, ficamos ali sete dias; e eles, pelo Espírito, diziam a Paulo que não subisse a Jerusalém.
Atos 21:11 e, vindo ter conosco, tomou a cinta de Paulo e, ligando-se os seus próprios pés e mãos, disse: Isto diz o Espírito Santo: Assim ligarão os judeus, em Jerusalém, o varão de quem é esta cinta e o entregarão nas mãos dos gentios.
I Coríntios 4:9 Porque tenho para mim que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte; pois somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens.
II Coríntios 6:4 Antes, como ministros de Deus, tornando-nos recomendáveis em tudo: na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias,
II Coríntios 11:23 São ministros de Cristo? (Falo como fora de mim.) Eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes.
I Tessalonicenses 3:3 para que ninguém se comova por estas tribulações; porque vós mesmos sabeis que para isto fomos ordenados;
II Timóteo 1:12 por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho, porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele Dia.
II Timóteo 2:9 pelo que sofro trabalhos e até prisões, como um malfeitor; mas a palavra de Deus não está presa.
II Timóteo 3:11 perseguições e aflições tais quais me aconteceram em Antioquia, em Icônio e em Listra; quantas perseguições sofri, e o Senhor de todas me livrou.
I Pedro 4:14 Se, pelo nome de Cristo, sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória de Deus.
Apocalipse 1:9 Eu, João, que também sou vosso irmão e companheiro na aflição, e no Reino, e na paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e pelo testemunho de Jesus Cristo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:17

Gênesis 45:4 E disse José a seus irmãos: Peço-vos, chegai-vos a mim. E chegaram-se. Então, disse ele: Eu sou José, vosso irmão, a quem vendestes para o Egito.
Mateus 19:13 Trouxeram-lhe, então, algumas crianças, para que lhes impusesse as mãos e orasse; mas os discípulos os repreendiam.
Marcos 6:5 E não podia fazer ali obras maravilhosas; somente curou alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos.
Lucas 1:16 E converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus,
Lucas 1:76 E tu, ó menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque hás de ir ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos,
Lucas 2:11 pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.
Lucas 15:30 Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou a tua fazenda com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.
Lucas 15:32 Mas era justo alegrarmo-nos e regozijarmo-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado.
Atos 2:4 E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
Atos 4:31 E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a palavra de Deus.
Atos 6:6 e os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos.
Atos 8:17 Então, lhes impuseram as mãos, e receberam o Espírito Santo.
Atos 9:4 E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues?
Atos 9:8 E Saulo levantou-se da terra e, abrindo os olhos, não via a ninguém. E, guiando-o pela mão, o conduziram a Damasco.
Atos 10:36 A palavra que ele enviou aos filhos de Israel, anunciando a paz por Jesus Cristo (este é o Senhor de todos),
Atos 13:3 Então, jejuando, e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram.
Atos 13:52 E os discípulos estavam cheios de alegria e do Espírito Santo.
Atos 19:6 E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas e profetizavam.
Atos 21:20 E, ouvindo-o eles, glorificaram ao Senhor e disseram-lhe: Bem vês, irmão, quantos milhares de judeus há que creem, e todos são zelosos da lei.
Atos 22:12 E um certo Ananias, varão piedoso conforme a lei, que tinha bom testemunho de todos os judeus que ali moravam,
Atos 26:15 E disse eu: Quem és, Senhor? E ele respondeu: Eu sou Jesus, a quem tu persegues.
Romanos 15:7 Portanto, recebei-vos uns aos outros, como também Cristo nos recebeu para glória de Deus.
I Coríntios 15:8 e, por derradeiro de todos, me apareceu também a mim, como a um abortivo.
I Coríntios 15:47 O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu.
I Timóteo 4:14 Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbitério.
I Timóteo 5:22 A ninguém imponhas precipitadamente as mãos, nem participes dos pecados alheios; conserva-te a ti mesmo puro.
II Timóteo 1:6 Por este motivo, te lembro que despertes o dom de Deus, que existe em ti pela imposição das minhas mãos.
Hebreus 6:2 e da doutrina dos batismos, e da imposição das mãos, e da ressurreição dos mortos, e do juízo eterno.
I Pedro 1:22 Purificando a vossa alma na obediência à verdade, para amor fraternal, não fingido, amai-vos ardentemente uns aos outros, com um coração puro;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:18

Atos 2:38 E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.
Atos 2:41 De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas.
Atos 13:12 Então, o procônsul, vendo o que havia acontecido, creu, maravilhado da doutrina do Senhor.
Atos 13:37 Mas aquele a quem Deus ressuscitou nenhuma corrupção viu.
Atos 22:16 E, agora, por que te deténs? Levanta-te, e batiza-te, e lava os teus pecados, invocando o nome do Senhor.
II Coríntios 3:14 Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do Velho Testamento, o qual foi por Cristo abolido.
II Coríntios 4:6 Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:19

I Samuel 10:10 E, chegando eles ao outeiro, eis que um rancho de profetas lhes saiu ao encontro; e o Espírito de Deus se apoderou dele, e profetizou no meio deles.
I Samuel 30:12 Deram-lhe também um pedaço de massa de figos secos e dois cachos de passas, e comeu; e voltou-lhe o seu espírito, porque havia três dias e três noites que não tinha comido pão nem bebido água.
Eclesiastes 9:7 Vai, pois, come com alegria o teu pão e bebe com bom coração o teu vinho, pois já Deus se agrada das tuas obras.
Atos 11:26 E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja e ensinaram muita gente. Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos.
Atos 26:20 Antes, anunciei primeiramente aos que estão em Damasco e em Jerusalém, e por toda a terra da Judeia, e aos gentios, que se emendassem e se convertessem a Deus, fazendo obras dignas de arrependimento.
Atos 27:33 E, enquanto o dia vinha, Paulo exortava a todos a que comessem alguma coisa, dizendo: É já hoje o décimo quarto dia que esperais e permaneceis sem comer, não havendo provado nada.
Gálatas 1:17 nem tornei a Jerusalém, a ter com os que já antes de mim eram apóstolos, mas parti para a Arábia e voltei outra vez a Damasco.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:20

Salmos 2:7 Recitarei o decreto: O Senhor me disse: Tu és meu Filho; eu hoje te gerei.
Salmos 2:12 Beijai o Filho, para que se não ire, e pereçais no caminho, quando em breve se inflamar a sua ira. Bem-aventurados todos aqueles que nele confiam.
Mateus 4:3 E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães.
Mateus 26:63 E Jesus, porém, guardava silêncio. E, insistindo o sumo sacerdote, disse-lhe: Conjuro-te pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus.
Mateus 27:43 confiou em Deus; livre-o agora, se o ama; porque disse: Sou Filho de Deus.
Mateus 27:54 E o centurião e os que com ele guardavam a Jesus, vendo o terremoto e as coisas que haviam sucedido, tiveram grande temor e disseram: Verdadeiramente, este era o Filho de Deus.
João 1:49 Natanael respondeu e disse-lhe: Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel.
João 19:7 Responderam-lhe os judeus: Nós temos uma lei, e, segundo a nossa lei, deve morrer, porque se fez Filho de Deus.
João 20:28 Tomé respondeu e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu!
João 20:31 Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.
Atos 8:36 E, indo eles caminhando, chegaram ao pé de alguma água, e disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que eu seja batizado?
Atos 9:22 Saulo, porém, se esforçava muito mais e confundia os judeus que habitavam em Damasco, provando que aquele era o Cristo.
Atos 9:27 Então, Barnabé, tomando-o consigo, o trouxe aos apóstolos e lhes contou como no caminho ele vira ao Senhor, e este lhe falara, e como em Damasco falara ousadamente no nome de Jesus.
Atos 13:5 E, chegados a Salamina, anunciavam a palavra de Deus nas sinagogas dos judeus; e tinham também a João como cooperador.
Atos 13:14 E eles, saindo de Perge, chegaram a Antioquia da Pisídia e, entrando na sinagoga, num dia de sábado, assentaram-se.
Romanos 1:4 declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos mortos, ? Jesus Cristo, nosso Senhor,
Gálatas 1:23 mas somente tinham ouvido dizer: Aquele que já nos perseguiu anuncia, agora, a fé que, antes, destruía.
Gálatas 2:20 Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.
I João 4:14 e vimos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo.
Apocalipse 2:18 E ao anjo da igreja de Tiatira escreve: Isto diz o Filho de Deus, que tem os olhos como chama de fogo e os pés semelhantes ao latão reluzente:
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:21

Números 23:23 Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel; neste tempo se dirá de Jacó e de Israel: Que coisas Deus tem feito!
Salmos 71:7 Sou como um prodígio para muitos, mas tu és o meu refúgio forte.
Isaías 8:18 Eis-me aqui, com os filhos que me deu o Senhor, como sinais e maravilhas em Israel da parte do Senhor dos Exércitos, que habita no monte de Sião.
Zacarias 3:8 Ouve, pois, Josué, sumo sacerdote, tu e os teus companheiros que se assentam diante de ti, porque são homens portentosos; eis que eu farei vir o meu servo, o Renovo.
Mateus 13:54 E, chegando à sua pátria, ensinava-os na sinagoga deles, de sorte que se maravilhavam e diziam: Donde veio a este a sabedoria e estas maravilhas?
Marcos 5:15 E foram ter com Jesus, e viram o endemoninhado, o que tivera a legião, assentado, vestido e em perfeito juízo, e temeram.
João 9:8 Então, os vizinhos e aqueles que dantes tinham visto que era cego diziam: Não é este aquele que estava assentado e mendigava?
Atos 2:6 E, correndo aquela voz, ajuntou-se uma multidão e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua.
Atos 2:12 E todos se maravilhavam e estavam suspensos, dizendo uns para os outros: Que quer isto dizer?
Atos 3:10 e conheciam-no, pois era ele o que se assentava a pedir esmola à Porta Formosa do templo; e ficaram cheios de pasmo e assombro pelo que lhe acontecera.
Atos 4:13 Então, eles, vendo a ousadia de Pedro e João e informados de que eram homens sem letras e indoutos, se maravilharam; e tinham conhecimento de que eles haviam estado com Jesus.
Atos 8:3 E Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão.
Atos 9:1 E Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote
Atos 9:13 E respondeu Ananias: Senhor, de muitos ouvi acerca deste homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém;
Gálatas 1:13 Porque já ouvistes qual foi antigamente a minha conduta no judaísmo, como sobremaneira perseguia a igreja de Deus e a assolava.
II Tessalonicenses 1:10 quando vier para ser glorificado nos seus santos e para se fazer admirável, naquele Dia, em todos os que creem (porquanto o nosso testemunho foi crido entre vós).
I João 3:1 Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso, o mundo não nos conhece, porque não conhece a ele.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:22

Gênesis 49:24 O seu arco, porém, susteve-se no forte, e os braços de suas mãos foram fortalecidos pelas mãos do Valente de Jacó (donde é o Pastor e a Pedra de Israel),
Jó 17:9 E o justo seguirá o seu caminho firmemente, e o puro de mãos irá crescendo em força.
Salmos 84:7 Vão indo de força em força; cada um deles em Sião aparece perante Deus.
Isaías 40:29 Dá vigor ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor.
Lucas 21:15 porque eu vos darei boca e sabedoria a que não poderão resistir, nem contradizer todos quantos se vos opuserem.
Lucas 24:44 E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos.
Atos 6:9 E levantaram-se alguns que eram da sinagoga chamada dos Libertos, e dos cireneus, e dos alexandrinos, e dos que eram da Cilícia e da Ásia, e disputavam com Estêvão.
Atos 17:3 expondo e demonstrando que convinha que o Cristo padecesse e ressuscitasse dos mortos. E este Jesus, que vos anuncio, dizia ele, é o Cristo.
Atos 18:5 Quando Silas e Timóteo desceram da Macedônia, foi Paulo impulsionado pela palavra, testificando aos judeus que Jesus era o Cristo.
Atos 18:27 Querendo ele passar à Acaia, o animaram os irmãos e escreveram aos discípulos que o recebessem; o qual, tendo chegado, aproveitou muito aos que pela graça criam.
Atos 28:23 E, havendo-lhe eles assinalado um dia, muitos foram ter com ele à pousada, aos quais declarava com bom testemunho o Reino de Deus e procurava persuadi-los à fé de Jesus, tanto pela lei de Moisés como pelos profetas, desde pela manhã até à tarde.
I Coríntios 1:27 Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes.
II Coríntios 12:9 E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.
Filipenses 4:13 Posso todas as coisas naquele que me fortalece.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:23

Josué 10:1 E sucedeu que, ouvindo Adoni-Zedeque, rei de Jerusalém, que Josué tomara a Ai, e a tinha destruído totalmente, e fizera a Ai e ao seu rei como tinha feito a Jericó e ao seu rei, e que os moradores de Gibeão fizeram paz com os israelitas, e estavam no meio deles,
Mateus 10:16 Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e símplices como as pombas.
Atos 9:16 E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome.
Atos 13:50 Mas os judeus incitaram algumas mulheres religiosas e honestas, e os principais da cidade, e levantaram perseguição contra Paulo e Barnabé, e os lançaram fora dos seus limites.
Atos 14:2 Mas os judeus incrédulos incitaram e irritaram, contra os irmãos, os ânimos dos gentios.
Atos 14:19 Sobrevieram, porém, uns judeus de Antioquia e de Icônio, que, tendo convencido a multidão, apedrejaram a Paulo e o arrastaram para fora da cidade, cuidando que estava morto.
Atos 22:21 E disse-me: Vai, porque hei de enviar-te aos gentios de longe.
II Coríntios 11:26 em viagens, muitas vezes; em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos;
Gálatas 1:17 nem tornei a Jerusalém, a ter com os que já antes de mim eram apóstolos, mas parti para a Arábia e voltei outra vez a Damasco.
I Tessalonicenses 2:15 os quais também mataram o Senhor Jesus e os seus próprios profetas, e nos têm perseguido, e não agradam a Deus, e são contrários a todos os homens.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:24

Juízes 16:2 E foi dito aos gazitas: Sansão entrou aqui. Foram, pois, em roda e toda a noite lhe puseram espias à porta da cidade; porém toda a noite estiveram sossegados, dizendo: Até à luz da manhã esperaremos; então, o mataremos.
Salmos 21:11 Porque intentaram o mal contra ti; maquinaram um ardil, mas não prevalecerão.
Salmos 37:32 O ímpio espreita o justo e procura matá-lo.
Atos 9:29 E falava ousadamente no nome de Jesus. Falava e disputava também contra os gregos, mas eles procuravam matá-lo.
Atos 14:5 E, havendo um motim, tanto dos judeus como dos gentios com os seus principais, para os insultarem e apedrejarem,
Atos 17:10 E logo os irmãos enviaram de noite Paulo e Silas a Bereia; e eles, chegando lá, foram à sinagoga dos judeus.
Atos 20:3 Passando ali três meses e sendo-lhe pelos judeus postas ciladas, como tivesse de navegar para a Síria, determinou voltar pela Macedônia.
Atos 20:19 servindo ao Senhor com toda a humildade e com muitas lágrimas e tentações que, pelas ciladas dos judeus, me sobrevieram;
Atos 23:12 Quando já era dia, alguns dos judeus fizeram uma conspiração e juraram dizendo que não comeriam nem beberiam enquanto não matassem a Paulo.
Atos 23:30 E, sendo-me notificado que os judeus haviam de armar ciladas a esse homem, logo to enviei, mandando também aos acusadores que perante ti digam o que tiverem contra ele. Passa bem.
Atos 25:3 pedindo como favor, contra ele, que o fizesse vir a Jerusalém, armando ciladas para o matarem no caminho.
Atos 25:11 Se fiz algum agravo ou cometi alguma coisa digna de morte, não recuso morrer; mas, se nada há das coisas de que estes me acusam, ninguém me pode entregar a eles. Apelo para César.
II Coríntios 11:32 Em Damasco, o que governava sob o rei Aretas pôs guardas às portas da cidade dos damascenos, para me prenderem,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:25

Josué 2:15 Ela, então, os fez descer por uma corda pela janela, porquanto a sua casa estava sobre o muro da cidade, e ela morava sobre o muro.
I Samuel 19:11 Porém Saul mandou mensageiros à casa de Davi, que o guardassem e o matassem pela manhã; do que Mical, sua mulher, avisou a Davi, dizendo: Se não salvares a tua vida esta noite, amanhã te matarão.
II Coríntios 11:33 e fui descido num cesto por uma janela da muralha; e assim escapei das suas mãos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:26

Mateus 10:17 Acautelai-vos, porém, dos homens, porque eles vos entregarão aos sinédrios e vos açoitarão nas suas sinagogas;
Mateus 24:10 Nesse tempo, muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se aborrecerão.
Atos 4:23 E, soltos eles, foram para os seus e contaram tudo o que lhes disseram os principais dos sacerdotes e os anciãos.
Atos 9:19 E, tendo comido, ficou confortado. E esteve Saulo alguns dias com os discípulos que estavam em Damasco.
Atos 22:17 E aconteceu que, tornando eu para Jerusalém, quando orava no templo, fui arrebatado para fora de mim.
Atos 26:20 Antes, anunciei primeiramente aos que estão em Damasco e em Jerusalém, e por toda a terra da Judeia, e aos gentios, que se emendassem e se convertessem a Deus, fazendo obras dignas de arrependimento.
Gálatas 1:17 nem tornei a Jerusalém, a ter com os que já antes de mim eram apóstolos, mas parti para a Arábia e voltei outra vez a Damasco.
Gálatas 2:4 E isso por causa dos falsos irmãos que se tinham entremetido e secretamente entraram a espiar a nossa liberdade que temos em Cristo Jesus, para nos porem em servidão;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:27

Atos 4:13 Então, eles, vendo a ousadia de Pedro e João e informados de que eram homens sem letras e indoutos, se maravilharam; e tinham conhecimento de que eles haviam estado com Jesus.
Atos 4:29 Agora, pois, ó Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que falem com toda a ousadia a tua palavra,
Atos 4:36 Então, José, cognominado, pelos apóstolos, Barnabé (que, traduzido, é Filho da Consolação), levita, natural de Chipre,
Atos 9:3 E, indo no caminho, aconteceu que, chegando perto de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu.
Atos 9:17 E Ananias foi, e entrou na casa, e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo.
Atos 9:20 E logo, nas sinagogas, pregava a Jesus, que este era o Filho de Deus.
Atos 11:22 E chegou a fama destas coisas aos ouvidos da igreja que estava em Jerusalém; e enviaram Barnabé até Antioquia,
Atos 11:25 E partiu Barnabé para Tarso, a buscar Saulo; e, achando-o, o conduziu para Antioquia.
Atos 12:25 E Barnabé e Saulo, havendo terminado aquele serviço, voltaram de Jerusalém, levando também consigo a João, que tinha por sobrenome Marcos.
Atos 13:2 E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.
Atos 15:2 Tendo tido Paulo e Barnabé não pequena discussão e contenda contra eles, resolveu-se que Paulo, Barnabé e alguns dentre eles subissem a Jerusalém aos apóstolos e aos anciãos sobre aquela questão.
Atos 15:25 pareceu-nos bem, reunidos concordemente, eleger alguns varões e enviá-los com os nossos amados Barnabé e Paulo,
Atos 15:35 E Paulo e Barnabé ficaram em Antioquia, ensinando e pregando, com muitos outros, a palavra do Senhor.
I Coríntios 9:6 Ou só eu e Barnabé não temos direito de deixar de trabalhar?
I Coríntios 15:8 e, por derradeiro de todos, me apareceu também a mim, como a um abortivo.
Gálatas 1:18 Depois, passados três anos, fui a Jerusalém para ver a Pedro e fiquei com ele quinze dias.
Gálatas 2:9 e conhecendo Tiago, Cefas e João, que eram considerados como as colunas, a graça que se me havia dado, deram-nos as destras, em comunhão comigo e com Barnabé, para que nós fôssemos aos gentios e eles, à circuncisão;
Gálatas 2:13 E os outros judeus também dissimulavam com ele, de maneira que até Barnabé se deixou levar pela sua dissimulação.
Efésios 6:19 e por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:28

Números 27:16 O Senhor, Deus dos espíritos de toda carne, ponha um homem sobre esta congregação,
II Samuel 5:2 E também dantes, sendo Saul ainda rei sobre nós, eras tu o que saías e entravas com Israel; e também o Senhor te disse: Tu apascentarás o meu povo de Israel e tu serás chefe sobre Israel.
I Reis 3:7 Agora, pois, ó Senhor, meu Deus, tu fizeste reinar teu servo em lugar de Davi, meu pai; e sou ainda menino pequeno, nem sei como sair, nem como entrar.
Salmos 121:8 O Senhor guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre.
João 10:9 Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens.
Atos 1:21 É necessário, pois, que, dos varões que conviveram conosco todo o tempo em que o Senhor Jesus entrou e saiu dentre nós,
Gálatas 1:18 Depois, passados três anos, fui a Jerusalém para ver a Pedro e fiquei com ele quinze dias.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:29

Atos 6:1 Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano.
Atos 6:9 E levantaram-se alguns que eram da sinagoga chamada dos Libertos, e dos cireneus, e dos alexandrinos, e dos que eram da Cilícia e da Ásia, e disputavam com Estêvão.
Atos 9:20 E logo, nas sinagogas, pregava a Jesus, que este era o Filho de Deus.
Atos 9:27 Então, Barnabé, tomando-o consigo, o trouxe aos apóstolos e lhes contou como no caminho ele vira ao Senhor, e este lhe falara, e como em Damasco falara ousadamente no nome de Jesus.
Atos 11:20 E havia entre eles alguns varões de Chipre e de Cirene, os quais, entrando em Antioquia, falaram aos gregos, anunciando o Senhor Jesus.
Atos 17:17 De sorte que disputava na sinagoga com os judeus e religiosos e, todos os dias, na praça, com os que se apresentavam.
Atos 18:19 E chegou a Éfeso e deixou-os ali; mas ele, entrando na sinagoga, disputava com os judeus.
Atos 19:8 E, entrando na sinagoga, falou ousadamente por espaço de três meses, disputando e persuadindo-os acerca do Reino de Deus.
II Coríntios 11:26 em viagens, muitas vezes; em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos;
Judas 1:3 Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da comum salvação, tive por necessidade escrever-vos e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.
Judas 1:9 Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:30

Mateus 10:23 Quando, pois, vos perseguirem nesta cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel sem que venha o Filho do Homem.
Mateus 16:13 E, chegando Jesus às partes de Cesareia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?
Atos 8:40 E Filipe se achou em Azoto e, indo passando, anunciava o evangelho em todas as cidades, até que chegou a Cesareia.
Atos 9:11 E disse-lhe o Senhor: Levanta-te, e vai à rua chamada Direita, e pergunta em casa de Judas por um homem de Tarso chamado Saulo; pois eis que ele está orando;
Atos 9:24 Mas as suas ciladas vieram ao conhecimento de Saulo; e, como eles guardavam as portas, tanto de dia como de noite, para poderem tirar-lhe a vida,
Atos 11:25 E partiu Barnabé para Tarso, a buscar Saulo; e, achando-o, o conduziu para Antioquia.
Atos 17:10 E logo os irmãos enviaram de noite Paulo e Silas a Bereia; e eles, chegando lá, foram à sinagoga dos judeus.
Atos 17:15 E os que acompanhavam Paulo o levaram até Atenas e, recebendo ordem para que Silas e Timóteo fossem ter com ele o mais depressa possível, partiram.
Gálatas 1:21 Depois, fui para as partes da Síria e da Cilícia.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:31

Deuteronômio 12:10 Mas passareis o Jordão e habitareis na terra que vos fará herdar o Senhor, vosso Deus; e vos dará repouso de todos os vossos inimigos em redor, e morareis seguros.
Josué 21:44 E o Senhor lhes deu repouso em redor, conforme tudo quanto jurara a seus pais; e nenhum de todos os seus inimigos ficou em pé diante deles; todos os seus inimigos o Senhor deu na sua mão.
Juízes 3:30 Assim foi subjugado Moabe, naquele dia, debaixo da mão de Israel; e a terra sossegou oitenta anos.
I Crônicas 22:9 Eis que o filho que te nascer será homem de repouso; porque repouso lhe hei de dar de todos os seus inimigos em redor; portanto, Salomão será o seu nome, e paz e descanso darei a Israel nos seus dias.
I Crônicas 22:18 Porventura, não está convosco o Senhor, vosso Deus, e não vos deu repouso em roda? Porque tem entregado na minha mão os moradores da terra; e a terra foi sujeita perante o Senhor e perante o seu povo.
Neemias 5:9 Disse mais: Não é bom o que fazeis: Porventura, não devíeis andar no temor do nosso Deus, por causa do opróbrio dos gentios, os nossos inimigos?
Neemias 5:15 Mas os primeiros governadores, que foram antes de mim, oprimiram o povo e tomaram-lhe pão e vinho e, além disso, quarenta siclos de prata; ainda também os seus moços dominavam sobre o povo; porém eu assim não fiz, por causa do temor de Deus.
Ester 8:16 E para os judeus houve luz, e alegria, e gozo, e honra.
Jó 28:28 Mas disse ao homem: Eis que o temor do Senhor é a sabedoria, e apartar-se do mal é a inteligência.
Salmos 86:11 Ensina-me, Senhor, o teu caminho, e andarei na tua verdade; une o meu coração ao temor do teu nome.
Salmos 94:13 para lhe dares descanso dos dias maus, até que se abra a cova para o ímpio.
Salmos 111:10 O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; bom entendimento têm todos os que lhe obedecem; o seu louvor permanece para sempre.
Provérbios 1:7 O temor do Senhor é o princípio da ciência; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução.
Provérbios 8:13 O temor do Senhor é aborrecer o mal; a soberba, e a arrogância, e o mau caminho, e a boca perversa aborreço.
Provérbios 14:26 No temor do Senhor, há firme confiança, e ele será um refúgio para seus filhos.
Provérbios 16:6 Pela misericórdia e pela verdade, se purifica a iniquidade; e, pelo temor do Senhor, os homens se desviam do mal.
Provérbios 23:17 Não tenha o teu coração inveja dos pecadores; antes, sê no temor do Senhor todo o dia.
Isaías 11:2 E repousará sobre ele o Espírito do Senhor, e o Espírito de sabedoria e de inteligência, e o Espírito de conselho e de fortaleza, e o Espírito de conhecimento e de temor do Senhor.
Isaías 11:10 E acontecerá, naquele dia, que as nações perguntarão pela raiz de Jessé, posta por pendão dos povos, e o lugar do seu repouso será glorioso.
Isaías 33:6 E haverá estabilidade nos teus tempos, abundância de salvação, sabedoria e ciência; e o temor do Senhor será o seu tesouro.
Zacarias 8:20 Assim diz o Senhor dos Exércitos: Ainda sucederá que virão povos e habitantes de muitas cidades;
João 14:16 E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre,
Atos 6:7 E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé.
Atos 8:1 E também Saulo consentiu na morte dele. E fez-se, naquele dia, uma grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos foram dispersos pelas terras da Judeia e da Samaria, exceto os apóstolos.
Atos 12:24 E a palavra de Deus crescia e se multiplicava.
Atos 16:5 de sorte que as igrejas eram confirmadas na fé e cada dia cresciam em número.
Romanos 5:5 E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado.
Romanos 14:17 porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.
Romanos 14:19 Sigamos, pois, as coisas que servem para a paz e para a edificação de uns para com os outros.
Romanos 15:13 Ora, o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo.
I Coríntios 3:9 Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus.
I Coríntios 14:4 O que fala língua estranha edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja.
I Coríntios 14:12 Assim, também vós, como desejais dons espirituais, procurai sobejar neles, para a edificação da igreja.
I Coríntios 14:26 Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.
II Coríntios 7:1 Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus.
II Coríntios 10:8 Porque, ainda que eu me glorie mais alguma coisa do nosso poder, o qual o Senhor nos deu para edificação e não para vossa destruição, não me envergonharei,
II Coríntios 12:19 Cuidais que ainda nos desculpamos convosco? Falamos em Cristo perante Deus, e tudo isto, ó amados, para vossa edificação.
II Coríntios 13:10 Portanto, escrevo essas coisas estando ausente, para que, estando presente, não use de rigor, segundo o poder que o Senhor me deu para edificação e não para destruição.
Gálatas 5:22 Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
Efésios 1:13 em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa;
Efésios 4:12 querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo,
Efésios 4:16 do qual todo o corpo, bem-ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor.
Efésios 4:29 Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.
Efésios 5:21 sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus.
Efésios 6:18 orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos
Filipenses 2:1 Portanto, se há algum conforto em Cristo, se alguma consolação de amor, se alguma comunhão no Espírito, se alguns entranháveis afetos e compaixões,
Colossenses 1:10 para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus;
I Tessalonicenses 5:11 Pelo que exortai-vos uns aos outros e edificai-vos uns aos outros, como também o fazeis.
II Tessalonicenses 2:16 E o próprio nosso Senhor Jesus Cristo, e nosso Deus e Pai, que nos amou e em graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança,
I Timóteo 1:4 nem se deem a fábulas ou a genealogias intermináveis, que mais produzem questões do que edificação de Deus, que consiste na fé; assim o faço agora.
Hebreus 4:9 Portanto, resta ainda um repouso para o povo de Deus.
Judas 1:20 Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:32

Salmos 16:3 Digo aos santos que estão na terra e aos ilustres em quem está todo o meu prazer:
Provérbios 2:8 para que guarde as veredas do juízo e conserve o caminho dos seus santos.
Mateus 27:52 E abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados;
Atos 1:8 Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra.
Atos 8:14 Os apóstolos, pois, que estavam em Jerusalém, ouvindo que Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram para lá Pedro e João,
Atos 8:25 Tendo eles, pois, testificado e falado a palavra do Senhor, voltaram para Jerusalém e, em muitas aldeias dos samaritanos, anunciaram o evangelho.
Atos 9:13 E respondeu Ananias: Senhor, de muitos ouvi acerca deste homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém;
Atos 9:41 E ele, dando-lhe a mão, a levantou e, chamando os santos e as viúvas, apresentou-lha viva.
Atos 26:10 o que também fiz em Jerusalém. E, havendo recebido poder dos principais dos sacerdotes, encerrei muitos dos santos nas prisões; e, quando os matavam, eu dava o meu voto contra eles.
Romanos 1:7 A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos: Graça e paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
Gálatas 2:7 antes, pelo contrário, quando viram que o evangelho da incircuncisão me estava confiado, como a Pedro o da circuncisão
Efésios 1:1 Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, aos santos que estão em Éfeso e fiéis em Cristo Jesus:
Filipenses 1:1 Paulo e Timóteo, servos de Jesus Cristo, a todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com os bispos e diáconos:
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:33

Marcos 2:3 E vieram ter com ele, conduzindo um paralítico, trazido por quatro.
Marcos 5:25 E certa mulher, que havia doze anos tinha um fluxo de sangue,
Marcos 9:21 E perguntou ao pai dele: Quanto tempo há que lhe sucede isto? E ele disse-lhe: Desde a infância.
Lucas 13:16 E não convinha soltar desta prisão, no dia de sábado, esta filha de Abraão, a qual há dezoito anos Satanás mantinha presa?
João 5:5 E estava ali um homem que, havia trinta e oito anos, se achava enfermo.
João 9:1 E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença.
João 9:21 mas como agora vê não sabemos; ou quem lhe tenha aberto os olhos não sabemos; tem idade; perguntai-lho a ele mesmo, e ele falará por si mesmo.
Atos 3:2 E era trazido um varão que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam.
Atos 4:22 pois tinha mais de quarenta anos o homem em quem se operara aquele milagre de saúde.
Atos 14:8 E estava assentado em Listra certo varão leso dos pés, coxo desde o seu nascimento, o qual nunca tinha andado.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:34

Mateus 8:3 E Jesus, estendendo a mão, tocou-o, dizendo: Quero; sê limpo. E logo ficou purificado da lepra.
Mateus 9:6 Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra autoridade para perdoar pecados ? disse então ao paralítico: Levanta-te, toma a tua cama e vai para tua casa.
Mateus 9:28 E, quando chegou à casa, os cegos se aproximaram dele; e Jesus disse-lhes: Credes vós que eu possa fazer isto? Disseram-lhe eles: Sim, Senhor.
João 2:11 Jesus principiou assim os seus sinais em Caná da Galileia e manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele.
Atos 3:6 E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda.
Atos 3:12 E, quando Pedro viu isto, disse ao povo: Varões israelitas, por que vos maravilhais disto? Ou, por que olhais tanto para nós, como se por nossa própria virtude ou santidade fizéssemos andar este homem?
Atos 3:16 E, pela fé no seu nome, fez o seu nome fortalecer a este que vedes e conheceis; e a fé que é por ele deu a este, na presença de todos vós, esta perfeita saúde.
Atos 4:10 seja conhecido de vós todos e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dos mortos, em nome desse é que este está são diante de vós.
Atos 16:18 E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. E, na mesma hora, saiu.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:35

Deuteronômio 4:30 Quando estiveres em angústia, e todas estas coisas te alcançarem, então, no fim de dias, te virarás para o Senhor, teu Deus, e ouvirás a sua voz.
I Crônicas 5:16 E habitaram em Gileade, em Basã e nos lugares da sua jurisdição, como também em todos os arrabaldes de Sarom, até às suas saídas.
I Crônicas 27:29 e sobre os gados que pasciam em Sarom, Sitrai, o saronita; porém sobre os gados dos vales, Safate, filho de Adlai;
Salmos 22:27 Todos os limites da terra se lembrarão e se converterão ao Senhor; e todas as gerações das nações adorarão perante a tua face.
Salmos 110:3 O teu povo se apresentará voluntariamente no dia do teu poder, com santos ornamentos; como vindo do próprio seio da alva, será o orvalho da tua mocidade.
Isaías 31:6 Convertei-vos, pois, àquele contra quem os filhos de Israel se rebelaram tão profundamente.
Isaías 33:9 A terra geme e pranteia, o Líbano se envergonha e se murcha, Sarom se tornou como um deserto, Basã e Carmelo foram sacudidos.
Isaías 35:2 Abundantemente florescerá e também regurgitará de alegria e exultará; a glória do Líbano se lhe deu, bem como a excelência do Carmelo e de Sarom; eles verão a glória do Senhor, a excelência do nosso Deus.
Isaías 65:10 E Sarom servirá de curral de ovelhas, e o vale de Acor, de lugar de repouso de gado, para o meu povo que me buscar.
Isaías 66:8 Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisas semelhantes? Poder-se-ia fazer nascer uma terra em um só dia? Nasceria uma nação de uma só vez? Mas Sião esteve de parto e já deu à luz seus filhos.
Lamentações de Jeremias 3:40 Esquadrinhemos os nossos caminhos, experimentemo-los e voltemos para o Senhor.
Oséias 12:6 Tu, pois, converte-te a teu Deus; guarda a beneficência e o juízo e em teu Deus espera sempre.
Oséias 14:2 Tomai convosco palavras e convertei-vos ao Senhor; dizei-lhe: Expulsa toda a iniquidade e recebe o bem; e daremos como bezerros os sacrifícios dos nossos lábios.
Joel 2:13 E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao Senhor, vosso Deus; porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em beneficência e se arrepende do mal.
Lucas 1:16 E converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus,
Atos 4:4 Muitos, porém, dos que ouviram a palavra creram, e chegou o número desses homens a quase cinco mil.
Atos 5:12 E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos. E estavam todos unanimemente no alpendre de Salomão.
Atos 6:7 E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé.
Atos 9:42 E foi isto notório por toda a Jope, e muitos creram no Senhor.
Atos 11:21 E a mão do Senhor era com eles; e grande número creu e se converteu ao Senhor.
Atos 15:19 Pelo que julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem a Deus,
Atos 19:10 E durou isto por espaço de dois anos, de tal maneira que todos os que habitavam na Ásia ouviram a palavra do Senhor Jesus, tanto judeus como gregos.
Atos 19:20 Assim, a palavra do Senhor crescia poderosamente e prevalecia.
Atos 26:18 para lhes abrires os olhos e das trevas os converteres à luz e do poder de Satanás a Deus, a fim de que recebam a remissão dos pecados e sorte entre os santificados pela fé em mim.
II Coríntios 3:16 Mas, quando se converterem ao Senhor, então, o véu se tirará.
I Tessalonicenses 1:9 porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir ao Deus vivo e verdadeiro
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:36

Josué 19:46 e Me-Jarcom, e Racom com o termo defronte de Jafo.
II Crônicas 2:16 E nós cortaremos tanta madeira no Líbano quanta houveres mister e ta traremos em jangadas pelo mar a Jope, e tu a farás subir a Jerusalém.
Esdras 3:7 Deram, pois, o dinheiro aos cortadores e artífices, como também comida, e bebida, e azeite aos sidônios e aos tírios, para trazerem do Líbano madeira de cedro ao mar, para Jope, segundo a concessão que lhes tinha feito Ciro, rei da Pérsia.
Provérbios 5:19 como cerva amorosa e gazela graciosa; saciem-te os seus seios em todo o tempo; e pelo seu amor sê atraído perpetuamente.
Cântico dos Cânticos 2:9 O meu amado é semelhante ao gamo ou ao filho do corço; eis que está detrás da nossa parede, olhando pelas janelas, reluzindo pelas grades.
Cântico dos Cânticos 3:5 Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, pelas gazelas e cervas do campo, que não acordeis nem desperteis o meu amor, até que queira.
Cântico dos Cânticos 8:14 Vem depressa, amado meu, e faze-te semelhante ao gamo ou ao filho dos corços sobre os montes dos aromas.
Jonas 1:3 E Jonas se levantou para fugir de diante da face do Senhor para Társis; e, descendo a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem e desceu para dentro dele, para ir com eles para Társis, de diante da face do Senhor.
João 15:5 Eu sou a videira, vós, as varas; quem está em mim, e eu nele, este dá muito fruto, porque sem mim nada podereis fazer.
João 15:8 Nisto é glorificado meu Pai: que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.
Atos 10:4 Este, fixando os olhos nele e muito atemorizado, disse: Que é, Senhor? E o anjo lhe disse: As tuas orações e as tuas esmolas têm subido para memória diante de Deus.
Atos 10:31 E eis que diante de mim se apresentou um varão com vestes resplandecentes e disse: Cornélio, a tua oração foi ouvida, e as tuas esmolas estão em memória diante de Deus.
Efésios 2:10 Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.
Filipenses 1:11 cheios de frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.
Colossenses 1:10 para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus;
I Tessalonicenses 4:10 porque também já assim o fazeis para com todos os irmãos que estão por toda a Macedônia. Exortamo-vos, porém, a que ainda nisto continueis a progredir cada vez mais,
I Timóteo 2:9 Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos,
I Timóteo 5:10 tendo testemunho de boas obras, se criou os filhos, se exercitou hospitalidade, se lavou os pés aos santos, se socorreu os aflitos, se praticou toda boa obra.
Tito 2:7 Em tudo, te dá por exemplo de boas obras; na doutrina, mostra incorrupção, gravidade, sinceridade,
Tito 2:14 o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.
Tito 3:8 Fiel é a palavra, e isto quero que deveras afirmes, para que os que creem em Deus procurem aplicar-se às boas obras; estas coisas são boas e proveitosas aos homens.
Hebreus 13:21 vos aperfeiçoe em toda a boa obra, para fazerdes a sua vontade, operando em vós o que perante ele é agradável por Cristo Jesus, ao qual seja glória para todo o sempre. Amém!
Tiago 1:27 A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:37

Marcos 14:15 E ele vos mostrará um grande cenáculo mobilado e preparado; preparai-a ali.
João 11:3 Mandaram-lhe, pois, suas irmãs dizer: Senhor, eis que está enfermo aquele que tu amas.
João 11:36 Disseram, pois, os judeus: Vede como o amava.
Atos 1:13 E, entrando, subiram ao cenáculo, onde habitavam Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, filho de Tiago.
Atos 9:39 E, levantando-se Pedro, foi com eles. Quando chegou, o levaram ao quarto alto, e todas as viúvas o rodearam, chorando e mostrando as túnicas e vestes que Dorcas fizera quando estava com elas.
Atos 20:8 Havia muitas luzes no cenáculo onde estavam juntos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:38

II Reis 4:28 E disse ela: Pedi eu a meu senhor algum filho? Não disse eu: Não me enganes?
Atos 9:32 E aconteceu que, passando Pedro por toda parte, veio também aos santos que habitavam em Lida.
Atos 9:36 E havia em Jope uma discípula chamada Tabita, que, traduzido, se diz Dorcas. Esta estava cheia de boas obras e esmolas que fazia.
Atos 11:26 E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja e ensinaram muita gente. Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:39

II Samuel 1:24 Vós, filhas de Israel, chorai por Saul, que vos vestia de escarlata em delícias, que vos fazia trazer ornamentos de ouro sobre as vossas vestes.
Jó 31:19 se a alguém vi perecer por falta de veste e, ao necessitado, por não ter coberta;
Provérbios 10:7 A memória do justo é abençoada, mas o nome dos ímpios apodrecerá.
Provérbios 31:30 Enganosa é a graça, e vaidade, a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada. Tau.
Eclesiastes 9:10 Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra, nem indústria, nem ciência, nem sabedoria alguma.
Mateus 17:17 E Jesus, respondendo, disse: Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei eu convosco e até quando vos sofrerei? Trazei-mo aqui.
Mateus 25:36 estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me.
Mateus 26:11 Porquanto sempre tendes convosco os pobres, mas a mim não me haveis de ter sempre.
Marcos 14:8 Esta fez o que podia; antecipou-se a ungir o meu corpo para a sepultura.
Lucas 24:44 E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos.
João 12:8 Porque os pobres, sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes.
João 17:12 Estando eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome. Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse.
Atos 6:1 Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano.
Atos 8:2 E uns varões piedosos foram enterrar Estêvão e fizeram sobre ele grande pranto.
Atos 9:36 E havia em Jope uma discípula chamada Tabita, que, traduzido, se diz Dorcas. Esta estava cheia de boas obras e esmolas que fazia.
Atos 9:41 E ele, dando-lhe a mão, a levantou e, chamando os santos e as viúvas, apresentou-lha viva.
Atos 20:35 Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.
II Coríntios 8:12 Porque, se há prontidão de vontade, será aceita segundo o que qualquer tem e não segundo o que não tem.
Efésios 4:28 Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade.
I Tessalonicenses 1:3 lembrando-nos, sem cessar, da obra da vossa fé, do trabalho do amor e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai,
I Tessalonicenses 4:13 Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.
Tiago 2:15 E, se o irmão ou a irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano,
I João 3:18 Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:40

I Reis 17:19 E ele lhe disse: Dá-me o teu filho. E ele o tomou do seu regaço, e o levou para cima, ao quarto, onde ele mesmo habitava, e o deitou em sua cama,
II Reis 4:32 E, chegando Eliseu àquela casa, eis que o menino jazia morto sobre a sua cama.
Mateus 9:25 E, logo que o povo foi posto fora, entrou Jesus e pegou-lhe na mão, e a menina levantou-se.
Marcos 5:40 E riam-se dele; porém ele, tendo-os feito sair, tomou consigo o pai e a mãe da menina e os que com ele estavam e entrou onde a menina estava deitada.
Marcos 9:25 E Jesus, vendo que a multidão concorria, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: sai dele e não entres mais nele.
Lucas 8:54 Mas ele, pegando-lhe na mão, clamou, dizendo: Levanta-te, menina!
Lucas 22:41 E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e, pondo-se de joelhos, orava,
João 11:43 E, tendo dito isso, clamou com grande voz: Lázaro, vem para fora.
Atos 7:60 E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu.
Atos 20:36 E, havendo dito isto, pôs-se de joelhos e orou com todos eles.
Atos 21:5 E, havendo passado ali aqueles dias, saímos e seguimos nosso caminho, acompanhando-nos todos, cada um com sua mulher e filhos até fora da cidade; e, postos de joelhos na praia, oramos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:41

Gênesis 45:26 Então, lhe anunciaram, dizendo: José ainda vive e ele também é regente em toda a terra do Egito. E o seu coração desmaiou, porque não os acreditava.
I Reis 17:23 E Elias tomou o menino, e o trouxe do quarto à casa, e o deu a sua mãe; e disse Elias: Vês aí, teu filho vive.
Jó 29:13 A bênção do que ia perecendo vinha sobre mim, e eu fazia que rejubilasse o coração da viúva.
Salmos 146:9 o Senhor guarda os estrangeiros; ampara o órfão e a viúva, mas transtorna o caminho dos ímpios.
Marcos 1:31 Então, chegando-se a ela, tomou-a pela mão e levantou-a; e a febre a deixou, e servia-os.
Lucas 7:12 E, quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade.
Lucas 7:15 E o defunto assentou-se e começou a falar. E entregou-o à sua mãe.
Atos 3:7 E, tomando-o pela mão direita, o levantou, e logo os seus pés e tornozelos se firmaram.
Atos 6:1 Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano.
Atos 20:12 E levaram vivo o jovem, e ficaram não pouco consolados.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:42

João 11:4 E Jesus, ouvindo isso, disse: Esta enfermidade não é para morte, mas para glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela.
João 11:45 Muitos, pois, dentre os judeus que tinham vindo a Maria e que tinham visto o que Jesus fizera creram nele.
João 12:11 porque muitos dos judeus, por causa dele, iam e criam em Jesus.
João 12:44 E Jesus clamou e disse: Quem crê em mim crê não em mim, mas naquele que me enviou.
Atos 9:35 E viram-no todos os que habitavam em Lida e Sarona, os quais se converteram ao Senhor.
Atos 11:21 E a mão do Senhor era com eles; e grande número creu e se converteu ao Senhor.
Atos 19:17 E foi isto notório a todos os que habitavam em Éfeso, tanto judeus como gregos; e caiu temor sobre todos eles, e o nome do Senhor Jesus era engrandecido.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 9:43

Atos 10:6 Este está com um certo Simão, curtidor, que tem a sua casa junto do mar. Ele te dirá o que deves fazer.
Atos 10:32 Envia, pois, a Jope e manda chamar Simão, o que tem por sobrenome Pedro; este está em casa de Simão, curtidor, junto do mar, e ele, vindo, te falará.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Atos 9 : 3
prosseguir
Lit. “no ir ele”. Essa expressão, difícil de ser traduzida em português, faz referência implícita ao fato de que Saulo estava em viagem para Damasco. A ideia é de que “seguiu viagem”.

Atos 9 : 3
repentinamente
Lit. “repentinamente, inesperadamente”. Alguns autores sugerem que esse vocábulo era utilizado na literatura médica da época para crises repentinas de afonia, espasmos, epilepsia.

Atos 9 : 4
Saul
Versão aramaica do nome de Saulo.

Atos 9 : 8
levantou-se
Lit. “erguer-se, levantar-se”. Expressão idiomática semítica que faz referência à ressurreição dos mortos. Para expressar a morte e ressurreição, utilizavam as expressões “deitar-se” (morte) e “levantar-se” (ressurreição).

Atos 9 : 10
Vede-me
Lit. “Eis/Vede eu, Senhor”. Trata-se de uma expressão idiomática

Atos 9 : 11
viela
Lit. “viela, rua estreita, caminho apertado, travessa”.

Atos 9 : 11
“Direita”
Lit. “direita/reta

Atos 9 : 12
recobre
Lit. “levantar os olhos; recobrar a vista, tornar a abrir os olhos”. A preposição “aná”, prefixada ao verbo “ver”, confere-lhe dois sentidos:
1) a direção para onde se está olhando, no caso para o alto;
2) o sentido de repetição ou retorno da ação, no caso voltar a ver, recobrar a vista.

Atos 9 : 13
santos
No livro At são utilizados diversos termos para designar os seguidores de Jesus: os 1rmãos (At 1:15); os crentes (At 2:44); os discípulos (At 6:1); o caminho (At 9:2); os Santos; os Cristãos (At 11:26). A expressão “santos” é utilizada tanto em Atos (At 9:32-41; 26:10,18), quanto nos escritos de Paulo (Rm 1:7-1Cor 1:2, 6:1-2, 14:34). No Judaísmo esse termo designava Deus, o Santo por excelência (Is 6:3); os que se consagram aos seus serviços eram chamados “santos” (Lv 17:1). Esse termo passou a ser aplicado ao povo de Israel (Ex 19:6), em especial aos membros da comunidade messiânica futura (Dn 7:18), embora o grupo de Qumram tenha avocado esse título por antecipação, mesmo entendendo que a era messiânica ainda não chegara. Os cristãos, por sua vez, convictos de que Jesus inaugurara essa era, tinham consciência de que já integravam a comunidade messiânica, por estarem ao redor do Messias Jesus, o “Santo”.

Atos 9 : 14
prender
Lit. “amarrar, atar, prender, ligar”.

Atos 9 : 15
vaso
σκεῦός - (skeuos) Lit. “vaso, utensílio (de casa, mobília, bens), instrumento”.

Atos 9 : 15
nações
εθνος - (ethnos) O plural (nações) frequentemente se refere às nações pagãs, aos gentios, ou seja, não-judeus.

Atos 9 : 17
Saul
Versão aramaica do nome de Saulo.

Atos 9 : 17
recobres
Lit. “levantar os olhos; recobrar a vista, tornar a abrir os olhos”. A preposição “aná”, prefixada ao verbo “ver”, confere-lhe dois sentidos:

1) a direção para onde se está olhando, no caso para o alto;

2) o sentido de repetição ou retorno da ação, no caso voltar a ver, recobrar a vista.

Atos 9 : 18
mergulhado
βαπτίζω (baptizo) / βαπτισμα (baptisma)

Lit. “lavar, imergir, mergulhar”. Posteriormente, a Igreja conferiu ao termo uma nuance técnica e teológica para expressar o sacramento do batismo.


Atos 9 : 20
proclamando
Lit. “proclamar como arauto, agir como arauto”. Sugere a gravidade e a formalidade do ato, bem como a autoridade daquele que anuncia em voz alta e solenemente a mensagem.

Atos 9 : 21
extasiados
Lit. “fora de si”.

Atos 9 : 22
demonstrando
Lit. “unir, atar, fazer vir para junto (sentido estrito); deduzir, inferir, concluir; provar, demonstrar; ensinar, instruir (sentidos figurativos)”.

Atos 9 : 23
completaram
Lit. “encher, tornar cheio; completar; realizar, cumprir”.

Atos 9 : 24
vigiavam
Lit. “observar, espiar, vigiar, espreitar”.

Atos 9 : 25
colocarem
Lit. “afrouxar, abrandar; deixar ir; descer, abaixar (redes de pesca)”.

Atos 9 : 25
redondo
Lit. “algo redondo, trançado ou dobrado; qualquer coisa enrolada em um círculo; cesta de junco, trançada, espaçosa, em forma de círculo, capaz de conter um homem”.

Atos 9 : 26
tentava
Lit. “tentar, experimentar; testar, pôr à prova; desafiar”.

Atos 9 : 26
associar-se
Lit. “colar, soldar; aderir a”. Em sentido metafórico: ligar-se, atar-se, juntar-se, unir-se, associar-se.

Atos 9 : 27
relatou-lhes
Lit. “narrar, relatar, descrever, expor com pormenores”.

Atos 9 : 27
falara
Lit. “falar livremente, abertamente, corajosamente”.

Atos 9 : 29
debatia
Lit. “buscar com, pesquisar junto (sentido estrito); discutir, debater; argumentar; disputar”.

Atos 9 : 29
procuravam
ἐπεχείρουν (epekheíresan) – lit. “pôr a mão sobre”, pôr mãos (à obra), empreender (um trabalho); tratar de, procurar fazer algo; tentar – Verb. Indicativo Aoristo Ativo (1 – 3), formado pela junção da preposição ἐπε, (epí – sobre) + χείρ (kheír – mão). O verbo permite duas ilações:
1) inúmeras pessoas se lançaram ao trabalho;
2) muitos tentaram (sem êxito). No caso, preferimos traduzir por “empreender”, que, de certo modo, deixa em aberto a questão do êxito da empreitada.

Atos 9 : 30
conduziram
Lit. “conduzir/levar para baixo”.

Atos 9 : 30
enviaram
Lit. “enviar para fora (de um lugar para outro)”.

Atos 9 : 31
igreja
ἐκκλησίᾳ - (eclesia) Lit. “assembleia (popular, dos anfitriões em Delfos, de soldados, etc...); lugar da assembleia”, e por extensão: a congregação dos filhos de Israel; a comunidade cristã; o local das reuniões (igreja).

Atos 9 : 31
{ela} se multiplicava
Lit. “no ir ele”. Essa expressão, difícil de ser traduzida em português, faz referência implícita ao fato de que Saulo estava em viagem para Damasco. A ideia é de que “seguiu viagem”.

Atos 9 : 32
santos
No livro At são utilizados diversos termos para designar os seguidores de Jesus: os 1rmãos (At 1:15); os crentes (At 2:44); os discípulos (At 6:1); o caminho (At 9:2); os Santos; os Cristãos (At 11:26). A expressão “santos” é utilizada tanto em Atos (At 9:32-41; 26:10,18), quanto nos escritos de Paulo (Rm 1:7-1Cor 1:2, 6:1-2, 14:34). No Judaísmo esse termo designava Deus, o Santo por excelência (Is 6:3); os que se consagram aos seus serviços eram chamados “santos” (Lv 17:1). Esse termo passou a ser aplicado ao povo de Israel (Ex 19:6), em especial aos membros da comunidade messiânica futura (Dn 7:18), embora o grupo de Qumram tenha avocado esse título por antecipação, mesmo entendendo que a era messiânica ainda não chegara. Os cristãos, por sua vez, convictos de que Jesus inaugurara essa era, tinham consciência de que já integravam a comunidade messiânica, por estarem ao redor do Messias Jesus, o “Santo”.

Atos 9 : 33
paralisado
Trata-se de terminologia médica. Lucas, seguindo o padrão literário dos escritos médicos da época, utiliza o verbo “paralisar, paralisado” para se referir à doença, evitando o uso do adjetivo “paralítico”, que reflete o uso popular do termo.

Atos 9 : 33
deitado
Lit. “ser lançado; ser posto, colocado, depositado; estar deitado”.

Atos 9 : 33
catre
Palavra de origem macedônica, traduzida para o latim como “grabatus”. Trata-se de um leito rústico e pobre, uma espécie de colchão dobrável para viagem bastante rústico. A palavra “catre” talvez reflita melhor a rusticidade e pobreza desse leito portátil usado pelas pessoas muito pobres da Palestina.

Atos 9 : 34
arruma {a cama}
Lit. “estender, espalhar; arrumar (cama, mesa)”. Possível referência aos preparativos específicos da mesa na qual seria celebrada a ceia pascal.

Atos 9 : 35
voltaram
Lit. “retornar, voltar”. Expressão técnica do judaísmo (teshuva) que significa o processo integral de arrependimento: restauração do mal cometido, ressarcimento dos prejuízos e mudança de conduta.

Atos 9 : 36
traduzido
Lit. “interpretar, explicar; traduzir”.

Atos 9 : 36
dádivas
Lit. “piedade, compaixão, misericórdia; dádiva, oferta de caridade, esmola (significados típicos do NT)”.

Atos 9 : 37
lavada
Lit. “limpo, purificado”, do verbo “limpar, lavar, purificar”.

Atos 9 : 37
parte
Referência ao cômodo construído no terraço das residências judaicas, sobretudo em Jerusalém, destinadas a dormitório de peregrinos durante as “festas de peregrinação”, bem como aposento comum dos moradores, sala de estudos.

Atos 9 : 38
chamavam:
Lit. “convocar, citar, intimar; chamar para si mesmo, reunir, convidar; evocar”.

Atos 9 : 38
vir
Lit. “atravessar”. O sentido é de atravessar as cidades até chegar a Jerusalém, local onde estavam os demais discípulos.

Atos 9 : 39
parte
Referência ao cômodo construído no terraço das residências judaicas, sobretudo em Jerusalém, destinadas a dormitório de peregrinos durante as “festas de peregrinação”, bem como aposento comum dos moradores, sala de estudos.

Atos 9 : 39
túnicas
Peça de vestuário interno, utilizada junto ao corpo, logo acima da pele, sobre a qual era costume colocar outra peça ou manto. Trata-se de uma espécie de veste interna, íntima.

Atos 9 : 39
vestes
ιματιον - (himation) Veste externa, manto, peça de vestuário utilizada sobre a peça interna. Pode ser utilizada como sinônimo do vestuário completo de uma pessoa. O termo também aparece em Mt 5:40, traduzido como “manto”.

Atos 9 : 40
fazendo
Lit. “fazendo todos saírem para fora”.

Atos 9 : 41
santos
No livro At são utilizados diversos termos para designar os seguidores de Jesus: os irmãos (At 1:15); os crentes (At 2:44); os discípulos (At 6:1); o caminho (At 9:2); os Santos; os Cristãos (At 11:26). A expressão “santos” é utilizada tanto em Atos (At 9:32-41At 26:10, At 26:18), quanto nos escritos de Paulo (Rm 1:7-1; Co 1:2, Co 6:1-2, Co 14:34). No Judaísmo esse termo designava Deus, o Santo por excelência (Is 6:3); os que se consagram aos seus serviços eram chamados “santos” (Lv 17:1). Esse termo passou a ser aplicado ao povo de Israel (Ex 19:6), em especial aos membros da comunidade messiânica futura (Dn 7:18), embora o grupo de Qumram tenha avocado esse título por antecipação, mesmo entendendo que a era messiânica ainda não chegara.

Os cristãos, por sua vez, convictos de que Jesus inaugurara essa era, tinham consciência de que já integravam a comunidade messiânica, por estarem ao redor do Messias Jesus, o “Santo”.


Atos 9 : 43
curtidor
Lit. “aquele que prepara, amacia, alisa o couro de animais”. Trabalho considerado impuro pela tradição judaica.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 943

At 9:3-7: 13ª aparição de o Cristo após Sua ressurreição (e 2ª após Sua ascensão): a Paulo, na sua conversão [= At 9:17; At 22:6-11.


 945

At 9:7 não contradiz At 22:9: Em At 9:7, os genitivos "tes phones" "o da voz", em "OUVINDO, EM VERDADE, O [?] DA VOZ" implica que ouviram só o barulho, o SOM INDISTINGUÍVEL das palavras, sem distingui-las. Em At 22:9, os acusativos em "ten phonen" "a voz", em "MAS A VOZ NÃO OUVIRAM" [daquele que falava a mim], implicam que os acompanhantes de Saulo não ouviram (no sentido de que "entenderam") a "voz" [isto é, as "PALAVRAS"], mas Paulo as entendeu.


 946

At 9:10 Este ANANIAS, discípulo (de Jesus), foi um do grupo chamado de os 70 discípulos, diretamente escolhidos por Jesus em Seu ministério sobre a terra e que, juntamente com os 12:1+1+1 = 13 apóstolos, tinham como identificatórios (portanto, com exclusividade) os dons de sinais. Ver http://solascriptura-tt.org/Seitas/Pentecostalismo/So83ApostEDiscTiveramDonsSinais-Helio.htm.


 ①

"levantar" faz parte da ordem para ir.


 ①

comp. v. At 9:11.


 947

At 9:18 "havendo novamente- se- posto- vertical- sobre- seus- pés, veio a ser submerso":
- O estudo (http://solascriptura-tt.org/EclesiologiaEBatistas/14OrdenancaSubmersaoOuBatismo-Helio.htm) de passagens paralelas sobre a submersão nos mostram que esta sentença de modo nenhum implica que Paulo foi submerso naquele mesmo segundo em que novamente se pôs vertical e andou sobre seus pés, nem no mesmo aposento, nem na mesma propriedade. O bom senso aponta para a plena possibilidade de Paulo ter andado retirando-se para fora do aposento e até da casa. Em bem mais da metade das 256 ocorrências da palavra "levantou-se" na Bíblia, o normal é se pensar que a pessoa se levantou e andou e saiu. Por exemplo, em Gn 19:33 e Mc 2:12. Leiamos Gill: "Paulo foi submerso somente depois que Ananias lhe ensinou que tinha esta ordem [proveniente da parte de o Senhor], e o exortou a obedecê-la, At 22:16. E tudo isto mostra que foi feita uma submersão, pois, se tivesse sido feito qualquer outra coisa, quer derramamento- efusão [mas, neste caso, a palavra grega teria sido ‘katacheo', como em Mc 14:3] ou borrifo- gotejamento- aspersão [mas, neste caso, a palavra grega teria sido ‘rhantizo', como em Hb 9:13], Saulo poderia ter permanecido sentado/ deitado, e água poderia ter sido trazida até ele, de modo que a ordenança ali fosse realizada, mas ele se levantou (no sentido de sair de seu leito ou cadeira de enfermidade) quer para se dirigir a uma banheira que poderia haver na casa de Judas, adequada para submersão (porque os judeus tinham suas banheiras para completamente banhar seus corpos em certas ocasiões, submergindo-o) ou ele foi para algum lugar de muitas águas, fora de casa, conveniente para a administração da submersão, onde ela lhe foi administrada por Ananias. E tudo isto também nos mostra que somente pessoas suficientemente instruídas [sobre o assunto], somente pessoas que tiveram removidas as suas escamas das trevas e da ignorância e da descrença, e que têm uma espiritual visão e um espiritual senso das coisas divinas, são recebedoras adequadas desta ordenança; é por causa disso que os antigos costumavam chamar as pessoas [que iam ser] submersas de ‘[já] iluminadas' ".


 948

At 9:19 "DEPOIS DE CERTOS DIAS, ESTEVE SAULO COM OS DISCÍPULOS QUE ESTAVAM EM DAMASCO": Esta tradução
- é possível em grego;
- harmoniza-se com a KJB pois "The phrase ‘then was' is an archaic English usage, it means ‘(soon) afterwards' with a be-verb (the word ‘was'). Therefore, the question is whether the phrase ‘certain days' describes the staying with the disciples or the phrase ‘then was.' However, for the phrase ‘certain days' to describe the staying, a preposition is needed (such as ‘for' or ‘in') in order to clarify the meaning. However, if the phrase ‘certain days' describes the phrase ‘then was,' which itself is an adverbial phrase, there is no need for a preposition." (Wei Tsai);
- harmoniza-se melhor com os "muitos dias" do v. 23;
- e harmoniza-se melhor com Gl 1:16 (que ensina que Paulo, após sua conversão e submersão, não consultou carne nem sangue, mas foi IMEDIATAMENTE para a Arábia, só 3 anos depois (comp. Gl 1:18) retornando para Damasco).


 ①

"destruído": mas matou muitos, não todos, comp. Gl 1:13.


 ①

3 anos. Comp. Gl 1:18.


 949

At 9:25 É possível que a estada de 3 anos de Paulo na Arábia (Gl 1:17-18) ocorreu entre At 9:25 e At 9:26..


 951

At 9:29 "(JUDEUS) GREGOS", aqui, não são gregos gentios, nem gregos convertidos ao judaísmo: são os judeus nascidos e/ou criados na Grécia, ou, pelo menos, aqueles cujo principal idioma era o grego. Provavelmente, aqueles das sinagogas dos libertados, e dos cireneus, e dos alexandrinos, e daqueles que são da Cilícia e da Ásia (anteriormente, Saulo havia-se aliado a todos eles, pelo menos para, juntos, apedrejarem Estêvão, At 6:9,At 6:58).


 ①

"todos os quadrantes": da Judeia e Galileia, talvez de Samaria.


 #

Beza.


 ①

"Tabita" (aramaico) e "Dorcas" (grego) significam "Gazela".



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

três (3)

A união dos significados do 1 com o 2. A ligação entre a criatura e o Criador objetivando a excelência no mundo.

Também é o equilíbrio dos elementos na criação. O processo constante de evolução de uma pessoa. Muitas leis, tradições e costumes judaicos são embasados neste número, de forma que sua conexão com a leitura e escrita da Torá é ressaltada. É conhecido também como a confirmação de um fato que se completou.

oito (8)

É um número transcendental que está relacionado com a essência Divina. É um portal para uma outra dimensão. Está acima dos ciclos convencionais, fazendo alusão à era Messiânica. A revelação de D-us em todo o seu esplendor.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O NASCIMENTO DA IGREJA

33-49 d.C.
ATOS DOS APÓSTOLOS
O livro do Novo Testamento conhecido como "Atos dos Apóstolos" é considerado, tradicionalmente, de autoria de Lucas, o escritor do Evangelho com o seu nome e o médico mencionado em uma das cartas de Paulo.' Lucas descreve o crescimento da igreja primitiva desde o dia de Pentecostes em 33 .C. até a prisão domiciliar do apóstolo Paulo em Roma, em 60-62 .C. Assim, mostra o cumprimento das últimas palavras de Jesus aos seus discípulos antes de subir ao céu: "E sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra" (At 1:8b).

JERUSALÉM
De acordo com Lucas, o grupo inicial de aproximadamente cento e vinte seguidores de Jesus estava reunido no dia de Pentecostes, a Festa das Semanas, cinquenta dias depois que Jesus havia ressuscitado. Um vento forte encheu toda a casa onde estavam assentados e viu-se algo parecido com línguas de fogo pousar sobre cada um. Todos os presentes ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito os capacitava. Judeus tementes a Deus de várias nações que estavam participando da festa em Jerusalém ficaram admirados, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua. Os peregrinos vinham de lugares distantes como Roma a oeste e Pártia (atuais 1rá e Afeganistão) a leste. Também havia visitantes do Ponto (noroeste da Turquia) no norte e árabes do sul.
Aproveitando o espanto dos ouvintes, Pedro declarou que esses acontecimentos eram um cumprimento da profecia de Joel: "E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo" (At 2:21). Naquele dia, três mil pessoas aceitaram a mensagem proclamada e foram batizados.
À medida que a igreja cresceu, também aumentou a oposição. O sumo sacerdote e outros líderes, membros do partido dos saduceus, mandaram prender os apóstolos, mas, durante a noite, um anjo abriu as portas e os tirou do cárcere Os apóstolos voltaram aos pátios do templo para continuar ensinando o povo e, apesar das advertências do Sinédrio, o conselho superior dos judeus, não cessaram de ensinar e proclamar em público e de casa em casa que Jesus era o Cristo. A oposição culminou com o apedrejamento de Estêvão, o primeiro mártir cristão. Em decorrência dessa perseguição contra a igreja, todos, exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judéia e Samaria e, assim, a igreja se expandiu para além dos muros de Jerusalém

SAMARIA
A região ao norte de Jerusalém era conhecida como Samaria e seus habitantes eram odiados pelos judeus de Jerusalém. De acordo com o livro de Atos, depois da dispersão provocada pela perseguição, Filipe pregou sobre Cristo numa cidade em Samaria, onde o povo recebeu sua mensagem com grande alegria. Quando os apóstolos de Jerusalém ficaram sabendo que Samaria havia aceito a palavra de Deus, enviaram a Pedro e João que oraram para os samaritanos também receberem o Espírito Santo. O pedido dos apóstolos foi atendido e eles pregaram c evangelho em várias vilas samaritanas.

CONTATO COM A ÁFRICA
Conforme o registro do livro de Atos, enquanto viajava pela estrada deserta de Jerusalém a Gaza Filipe encontrou com um oficial importante, encarregado do tesouro de Candace, a rainha da região do Alto Nilo, conhecida então como Etiópia mas que corresponde mais precisamente ao norte do atual Sudão. O oficial estava voltando para casa depois de adorar a Deus em Jerusalém e estava lendo sobre o servo sofredor em Isaías 53. Filipe explicou que esse capítulo havia se cumprido ni morte de Cristo e batizou o recém-convertido na mesma hora e lugar em que ele aceitou a mensagem do evangelho. Em seguida, Filipe foi arrebatado pelo Espírito do Senhor, reapareceu perto da costa, na cidade de Azoto, e foi pregando por todas as cidades até chegar a Cesaréia.

A ESTRADA PARA DAMASCO
O principal oponente da igreja primitiva nessa época era um judeu chamado Saulo. Lucas o menciona pela primeira vez no relato do apedrejamento de Estêvão, o primeiro mártir cristão. O relato deixa implícito que Saulo aprovou essa morte, pois os apedrejadores deixaram suas vestes aos pés do jovem fariseu. Saulo era de Tarso, uma cidade na planície da Cilícia, região correspondente ao sul da atual Turquia, e estudou em Jerusalém com Gamaliel, o rabino mais renomado do século I. Saulo obteve cartas de autorização do sumo sacerdote para prender os seguidores de Jesus em Damasco e levá- los a Jerusalém. Como o próprio Saulo, chamado posteriormente de Paulo, reconheceria mais adiante: "Ouvistes qual foi o meu proceder outrora no judaísmo, como sobremaneira perseguia eu a igreja de Deus e a devastava" (Gl 1:13).
Na estrada para Damasco, Saulo teve um encontro com o Senhor Jesus ressurreto que mudou sua vida. Logo depois, começou a pregar nas sinagogas em Damasco que Jesus era o Filho de Deus. Os judeus da cidade conspiraram para matá- lo, mas ele escapou durante a noite: dentro de um grande cesto, alguns amigos o desceram por uma janela da muralha abaixo.5 Voltou a Jerusalém e tentou se aproximar dos discípulos que, obviamente, desconfiaram dele. Porém Barnabé, um levita de Chipre, Ihe deu um voto de confiança. Em seguida, Saulo voltou para a Cilícia, sua terra natal.

OS DISCÍPULOS SÃO CHAMADOS DE CRISTÃOS PELA PRIMEIRA VEZ
Aqueles que haviam sido dispersados pela perseguição_ resultante_ da morte de Estêvão foram até a Fenícia (atual Líbano), Chipre e Antioquia no Orontes (sudeste da Turquia) levando a mensagem de Jesus a outros judeus Alguns homens de Chipre e da cidade de Cirene no norte da África foram a Antioquia começaram a falar também a gregos gentios. Muitos deles creram e passaram a seguir Senhor: Quando essa notícia chegou a Jerusalém, a igreja enviou Barnabé a Antioquia para investigar. Em seguida, ele foi a Tarso procurar Paulo e, juntos, passaram um ano em Antioquia ensinando muitos. Nessa cidade os discípulos foram chamados pela primeira vez de cristãos. A principio, talvez o termo tenha sido usado por seus inimigos de forma pejorativa, mas uma vez que significa "pertencentes a Cristo", Os discípulos acetaram essa designação prontamente Saulo e Barnabé foram incumbidos de levar uma oferta em dinheiro para os irmãos da Judeia missão que realizaram com sucesso.

CONTROVÉRSIAS SORE OS RITUAIS JUDAICOS
Pedro também saiu de Jerusalém. Em Lida. curou um homem paralitico chamado Enéias e em Jope ressuscitou uma mulher chamada Dorcas. Durante sua estadia em Jope, Pedro ficou hospedado na casa de Simão, um curtidor de couro. Uma vez que os curtidores trabalhavam com a dele de animas mortos, eram considerados cerimonialmente impuros pelos judeus. Nessa mesma cidade. Pedro foi ainda mais desafiado a se desapegar da Lei cerimonial quando, numa visão Deus lhe ordenou que consumissem animais cerimonialmente impuros.
"Ao que Deus purificou não consideres comum" (At 10:15). mudança no modo de pensar de Pedro nesse aspecto, encorajada por centurião romano chamado Cornélio, é de suma importância. Ainda assim, algum tempo depois, até mesmo Pedro teve de ser confrontado por Paulo (Saulo) por se recusar a comer com gentios. Uma questão relacionada que gerou grande controvérsia foi: "Os cristãos gentios do sexo masculino devem ser circuncidados?". Por fim, em 49 d.C., um concílio de apóstolos e presbíteros se reuniu em Jerusalém para resolver a questão e chegou ao consenso de que, tendo em vista a salvação se dar pela fé em Cristo, os cristãos gentios não precisavam observar os rituais da lei mosaica. Mais do que qualquer outra coisa, foi esse principio que diferenciou cristianismo primitivo das suas origens no judaísmo, permitindo a cristianismo criar raízes em comunidades gentias. O ministério de Saulo de Tarso, que se tornou Paulo, o "apóstolo dos gentios", exemplifica essa realidade de forma inequívoca.

O ossuário de Tiago
Numa conferência realizada m Washington, capital dos Estados Unidos, em 21 de outubro de 2002, afirmou-se que havia sido encontrada uma caixa funerária (ossuário) de pedra, contendo uma inscrição que seria a mais antiga referência arqueológica a Jesus. Uma vez que a caixa havia sido obtida no mercado de antiguidades, e não de escavações arqueológicas, levantaram-se, de imediato, várias dúvidas sobre sua autenticidade. A inscrição em aramaico diz: "Tiago, filho de José, irmão de Jesus". Supostamente, a caixa havia contido os ossos de Tiago, irmão de Jesus de Nazaré, o mesmo Tiago que se tornou líder da igreja em Jerusalém convocou o concílio de Jerusalém e, provavelmente, escreveu a carta homônima no Novo Testamento. Embora nomes como Tiago e Jesus fossem comuns no século I d.C., o uso de termo "irmão" é bastante incomum em ossuários. Assim, argumentou-se que o termo "irmão de Jesus" gravado no ossuário devia significar que se tratava de ninguém menos do que o irmão de Jesus. Outros argumentaram, porém, se o ossuário fosse autêntico, Tiago teria sido identificado como "irmão do Senhor", coo faz Gálatas 1.19. Muitos concluíram que algumas, senão todas, as palavras do ossuário tinham sinais de que haviam sido gravadas recentemente. Assim, em 18 de junho de 2003 a Autoridade de Antiguidades de Israel declarou que a inscrição havia sido forjada. Uma vez que nem todos os estudiosos concordam, enquanto aguardamos novas investigações, talvez seja mais prudente deixar a questão da autenticidade da inscrição em aberto.

Referências:

Colossenses 4:14

Atos 5:18-19

Atos 8:16

Atos 7:58

Atos 9:25:

2Coríntios 11:32-33

Atos 9:30;

Gálatas 1.21

Atos 11:25-26

Gálatas 2:11-13

Romanos 11:13

O ossuário de Tiago
O ossuário de Tiago
Viagens dos líderes da igreja primitiva O mapa mostra as primeiras viagens de Filipe, Pedro e Paulo.
Viagens dos líderes da igreja primitiva O mapa mostra as primeiras viagens de Filipe, Pedro e Paulo.
Visitantes em Jerusalém na Festa de Pentecostes De acordo com Atos (2.5-11), quando o Espírito Santo foi derramado sobre os cristãos no Dia de Pentecostes, muitas pessoas de regiões distantes como a Pártia (atual Irã e Afeganistão)
Visitantes em Jerusalém na Festa de Pentecostes De acordo com Atos (2.5-11), quando o Espírito Santo foi derramado sobre os cristãos no Dia de Pentecostes, muitas pessoas de regiões distantes como a Pártia (atual Irã e Afeganistão)

JERUSALÉM NO TEMPO DO NOVO TESTAMENTO

JERUSALÉM E SEUS ARREDORES
Jerusalém fica no alto da cadeia de montes que forma a espinha dorsal da Judeia, cerca de 750 m acima do Mediterrâneo e 1.150 m acima do mar Morto. É protegida pelo vale do Cedrom a leste e pelo vale de Hinom ao sul e a leste. Para os judeus, a cidade de Jerusalém é o umbigo da terra, situada no meio dos povos, com as nações ao seu redor.! Uma vez que é completamente cercada de montes, quem deseja chegar a Jerusalém tinha de subir? Apesar da cidade ficar próxima de uma rota que, passando pelo centro da Palestina, se estendia de Hebrom, no sul, até Samaria, ao norte, essa via só era usada para o comércio interno. Outra via se estendia de leste a oeste, saindo de Emaús, passando por Jerusalém e chegando até Jericó. Como a parábola do bom samaritano contada por Jesus deixa claro, além de outros perigos, os viajantes corriam o risco de serem assaltados. Os recursos naturais da região ao redor de Jerusalém eram limitados. Havia pedras em abundância, mas nenhum metal, e a argila era de qualidade inferior. Lá e couro eram produzidos graças à criação de ovelhas e gado, mas a maior parte dos cereais de Jerusalém tinha de ser trazida de fora. A cidade possuía apenas uma fonte importante de água, a fonte de Siloé, na parte sul. A água tinha de ser coletada em cisternas ou trazida de lugares mais distantes por aquedutos. Um desses aquedutos, com cerca de 80 km de extensão, foi construído por Pôncio Pilatos, o governador romano da Judeia, que usou recursos do templo, provocando uma revolta popular. Uma vez que a maioria dos produtos agrícolas vinha de fora, o custo de vida em Jerusalém era alto. Animais domésticos e vinho eram mais caros na cidade do que no campo e as frutas custavam seis vezes mais em Jerusalém.

UM CENTRO RELIGIOSO
O elemento principal da cidade de Jerusalém no primeiro século era o templo do Senhor, reconstruído por Herodes, o Grande, de 19 a.C em diante. Somas consideráveis de dinheiro eram injetadas na economia da cidade, especialmente durante as principais festas religiosas, a saber, Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos, quando Jerusalém ficava abarrotada de peregrinos. Além de trazerem ofertas para o templo e manterem o comércio de souvenires, os peregrinos enchiam as hospedarias, dormiam em tendas armadas fora da cidade ou se hospedavam em vilarejos vizinhos. Muitos judeus se mudavam para Jerusalém a fim de ficarem perto do templo e serem sepultados nas imediações da cidade santa Além disso, um imposto de duas dramas para o templo era cobrado anualmente de todos os judeus. Quando as obras do templo finalmente foram concluídas em c. 63 d.C., mais de dezoito mil operários ficaram desempregados.
As autoridades do templo usaram essa mão de obra para pavimentar Jerusalém com pedras brancas. Acredita-se que Jerusalém também tinha cerca de quatrocentas sinagogas, junto às quais funcionavam escolas para o estudo da lei. Uma inscrição de origem incerta sobre um chefe de sinagoga chamado Teódoto foi descoberta em 1913 na extremidade sul da colina de Ofel. Teódoto construiu não apenas uma sinagoga, mas também uma hospedaria para visitantes estrangeiros.

PALÁCIOS
Os governantes hasmoneus haviam construído um palácio chamado de Acra ou cidadela a região a oeste do templo. Mas Herodes, o Grande, construiu um palácio novo na Cidade Alta, na extremidade oeste da cidade, onde hoje fica a Porta de Jafa. Continha salões de banquete grandiosos e vários quartos de hóspedes. O muro externo tinha 14 m de altura, com três torres chamadas Hippicus, Fasael e Mariamne, os nomes, respectivamente, do amigo, do irmão e da (outrora favorita) esposa de Herodes. As torres tinham, respectivamente, 39, 31 e 22 m de altura. Parte da torre de Fasael ainda pode ser vista nos dias de hoje, incorporada na atual "Torre de Davi"

A FORTALEZA ANTÔNIA
Na extremidade noroeste, Herodes construiu uma fortaleza chamada Antônia em homenagem ao general romano Marco Antônio. A fortaleza possuía três torres imensas com 23 m de altura e outra com 30 m de altura. Uma coorte, isto é, uma unidade de infantaria romana com seiscentos homens, guardava o templo e podia intervir rapidamente caso ocorresse algum tumulto (como em At 21:30-32). Os romanos mantinham as vestes do sumo sacerdote nesse local, liberando-as para o uso apenas nos dias de festa. É possível que o pavimento de pedra conhecido como Gabatá, onde Pilatos se assentou para julgar Jesus, fosse o pátio de 2.500 m dessa fortaleza Antônia.

OUTRAS CONSTRUÇÕES EM JERUSALÉM
Na Cidade Baixa, Herodes mandou construiu um teatro e um hipódromo. O tanque de Siloé, onde Jesus curou um cego de nascença, ficava no sopé do monte sobre o qual estava edificada a cidade de Davi. Os Evangelhos também mencionam o tanque de Betesda, um local cercado por cinco colunatas cobertas. Crendo que, de tempos em tempos, um anjo agitava as águas e realizava um milagre, muitos enfermos se reuniam ali à espera da oportunidade de serem curados. Jesus curou um homem paralítico havia 38 anos.° Os dois tanques descobertos no terreno da igreja de Sta. Ana, ao norte da área do templo, parecem ser o local mais plausível. Ao norte do segundo muro e, portanto, fora da cidade antiga, fica a Igreja do Santo Sepulcro, um possível local do túmulo vazio de Jesus.
Herodes Agripa I (41-44 d.C.) começou a construir mais um muro ao norte da cidade, cercando essa área. Com mais de 3 km de extensão e 5,25 m de espessura, o muro foi concluído em 66 d.C.

TÚMULOS
No vale do Cedrom foram preservados vários túmulos datados do período anterior à destruição de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C. O assim chamado "Túmulo de Absalão", adornado com colunas jônicas e dóricas, tinha uma cobertura em forma cônica. Um monumento relacionado ao assim chamado "Túmulo de Zacarias" tinha uma torre de pedra quadrada com uma pirâmide no alto. Entre 46 e 55 d.C., a rainha Helena de Adiabene, originária da Assíria (norte do Iraque) e convertida ao judaísmo, erigiu um mausoléu cerca de 600 m ao norte de Jerusalém. Com uma escadaria cerimonial e três torres cônicas, esse túmulo, conhecido hoje como "Túmulo dos Reis", era o mais sofisticado de Jerusalém. Jesus talvez estivesse se referindo a monumentos como esses ao condenar os mestres da lei e fariseus por edificarem sepulcros para os profetas e adornarem os túmulos dos justos. Túmulos mais simples eram escavados na encosta de colinas ao redor da cidade, e muitos destes foram descobertos nos tempos modernos.

FORA DA CIDADE
A leste da cidade ficava o monte das Oliveiras, cujo nome indica que essas árvores eram abundantes na região em comparação com a terra ao redor. Na parte mais baixa defronte a Jerusalém, atravessando o vale do Cedrom, ficava o jardim do Getsêmani, onde Jesus foi preso. Getsêmani significa "prensa de azeite". E possível que azeitonas trazidas da Peréia, do outro lado do rio Jordão, também fossem prensadas nesse local, pois era necessária uma grande quantidade de azeite para manter acesas as lâmpadas do templo. Na encosta leste do monte das Oliveiras ficava a vila de Betânia onde moravam Maria, Marta e Lázaro, e onde Jesus ficou na semana antes de sua morte. De acordo com os Evangelhos, a ascensão de Jesus ao céu ocorreu perto desse local.

A HISTÓRIA POSTERIOR DE JERUSALÉM
Jerusalém foi destruída pelos romanos em 70 d.C. e ficou em ruínas até a revolta de Bar Kochba em 132 d.C. Em 135 d.C., foi destruída novamente durante a repressão dessa revolta e reconstruída como uma cidade romana chamada Aelia Capitolina, da qual os judeus foram banidos. Depois que Constantino publicou seu édito de tolerância ao cristianismo em 313 d.C., os cristãos começaram a realizar peregrinações à cidade para visitar os lugares da paixão, ressurreição e ascensão de Cristo. Helena, mãe de Constantino, iniciou a construção da igreja do Santo Sepulcro em 326 .C. Em 637 d.C., a cidade foi tomada pelos árabes, sendo recuperada pelos cruzados que a controlaram entre 1099 e 1244. Os muros vistos hoje ao redor da Cidade Antiga são obra do sultão turco Suleiman, o Magnífico, em 1542.

Jerusalém no período do Novo Testamento
Jerusalém tornou-se um canteiro de obras durante o começo do século I d.C.. Herodes Agripa I (41-44 d.C.) construiu um terceiro muro no norte da cidade.

 

Referências

Ezequiel 5:5-38.12

Salmos 122:4-125.2

Lucas 10:30

Mateus 17:24

João 19.13

João 9.7

João 5:2-9

Mateus 23:29

Marcos 11:11;

Mateus 21:17:

Lucas 24:50

Jerusalem no período do Novo Testamento
Jerusalem no período do Novo Testamento
Jerusalém nos dias de hoje, vista do monte das Oliveiras O muro de Haram esh-Sharif acompanha o muro do templo de Herodes.
Jerusalém nos dias de hoje, vista do monte das Oliveiras O muro de Haram esh-Sharif acompanha o muro do templo de Herodes.

As condições climáticas de Canaã

CHUVA
No tempo de Moisés e Josué, como nos dias de hoje, a chuva era de suma importância para o clima de Canaã "Porque a terra que passais a possuir não é como a terra do Egito, donde saístes, em que semeáveis a vossa semente e, com o pé, a regáveis como a uma horta; mas a terra que passais a possuir é terra de montes e de vales; da chuva dos céus beberá as águas" (Dt 11:10-11).
Os ventos prevalecentes vindos do mar Mediterrâneo que trazem consigo umidade são forçados a subir quando se deparam com os montes da região oeste e perdem essa umidade na forma de chuva. Passada essa barreira natural, os índices pluviométricos caem drasticamente e, alguns quilômetros depois, a terra se transforma em deserto. Esse fenômeno é exemplificado de forma clara pela comparação entre os índices pluviométricos anuais da cidade moderna de Jerusalém (cerca de 600 mm) com os de Jericó, apenas 20 km de distância (cerca de 160 mm).
O índice pluviométrico anual de Jerusalém é quase o mesmo de Londres, mas em Jerusalém concentra-se em cerca de cinquenta dias de chuva por ano, enquanto em Londres se distribui ao longo de mais ou menos trezentos dias. Em geral, esse índice aumenta em direção ao norte; assim, nos montes ao norte da Galileia a chuva pode chegar a 1.000 mm por ano. Por outro lado, nas regiões sul e leste da Palestina fica abaixo de 300 mm, condições nas quais a agricultura geralmente se torna impraticável.

MUDANÇAS CLIMÁTICAS
A terra de Canaã descrita no Antigo Testamento parece mais fértil do que hoje. A pastagem excessiva, especialmente por rebanhos caprinos, provocou a erosão e perda de fertilidade do solo. Sem dúvida, a terra está mais desmatada devido ao uso de madeira para a construção e combustível e à devastação provocada por inúmeras guerras e cercos.' No entanto, não há nenhuma evidência de que os índices pluviométricos atuais apresentem diferenças consideráveis em relação as dos tempos bíblicos. A erosão das encostas dos montes simplesmente aumentou o escoamento de água e, portanto, as tornou menos férteis.

O CALENDÁRIO DE CANAÃ
Normalmente, não ocorrem chuvas entre a segunda quinzena de maio e a primeira quinzena de outubro. Da segunda quinzena de junho à primeira quinzena de setembro, a vegetação seca sob o calor abafado do verão. A temperatura mais alta registrada na região foi de 51° C no extremo sul do mar Morto. As primeiras chuvas que normalmente começam a metade de outubro, mas podem atrasar até janeiro, amolecem o solo, permitindo o início da aragem. As principais culturas - o trigo e a cevada - eram semeadas nessa época. A chuva continua a cair periodicamente ao longo de todo o inverno, culminando com as chuvas serôdias em abril ou início de maio, que fazem os grãos dos cereais incharem pouco antes da colheita. A cevada era menos valorizada do que o trigo, mas tinha a vantagem de crescer em solos mais pobres e ser colhida mais cedo. A colheita da cevada Coincidia com a festa da Páscoa, no final de março ou em abril e a do trigo com a festa de Pentecoste, sete semanas depois. Uvas, azeitonas, figos e outras frutas eram colhidos no outono. O inverno pode ser frio e úmido, chegando a nevar. Uma quantidade considerável de neve cai sobre Jerusalém mais ou menos a cada quinze anos. A neve é mencionada várias vezes no Antigo Testamento. Por exemplo, um homem chamado Benaia entrou numa cova e matou um leão "no tempo da neve". Numa ocorrência extraordinária, uma chuva de granizo matou mais cananeus do que os israelitas com suas espadas. A chuva no nono mês (dezembro) causou grande aflição ao povo assentado na praça em Jerusalém.° No mesmo mês, o rei Jeoaquim estava assentado em sua casa de inverno diante de um braseiro aceso.• Era necessário usar o fogo para se aquecer até o início de abril, como se pode ver claramente no relato da negação de Pedro. Um problema associado à estação das chuvas, especialmente na região costeira e junto ao lago da Galileia, era o míldio, que na tradução portuguesa por vezes é chamado de "ferrugem". O termo se refere ao mofo em roupas e casas, um mal que devia ser erradicado, e também a uma doença que afetava as plantações.

SECAS
Em algumas ocasiões, o ciclo de chuvas era interrompido e a terra sofria grandes secas. A mais conhecida ocorreu no tempo de Elias e, sem dúvida, teve efeitos devastadores, como a grave escassez de alimentos.° Esse tipo de ocorrência havia sido predito pelo autor de Deuteronômio. A desobediência ao Senhor traria sua maldição sobre a terra: "Os teus céus sobre a tua cabeça serão de bronze; e a terra debaixo de ti será de ferro. Por chuva da tua terra, o Senhor te dará pó e cinza; dos céus, descerá sobre ti, até que sejas destruído" (Dt 28:23-24).

terra cultivável no vale de Dota
terra cultivável no vale de Dota
chuvas
chuvas
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina

A Agricultura de Canaã

A VEGETAÇÃO NATURAL
A. Palestina apresenta diversos tipos de clima desde o alpino até o tropical e o desértico. Em decorrência disso, possui uma vegetação extremamente variada, sendo que foram registradas 2.780 espécies de plantas. Mais de vinte espécies de árvores são mencionadas na Bíblia, desde as palmeiras da região tropical de Jericó até os cedros e florestas de coníferas do Líbano. Nem todas as árvores podem ser identificadas com precisão botânica; alguns termos talvez abrangessem várias espécies diferentes. Por exemplo, o termo hebraico usado para maçá também pode incluir o damasco.' As alfarrobeiras, de cujos frutos o filho pródigo comeu, são conhecidas apenas na bacia do Mediterrâneo. Nem todas as árvores mencionadas na Bíblia eram encontradas em Canaã. O olíbano (o termo hebraico é traduzido na Bíblia como "incenso") e a mirra do sul da Arábia e o cedro do Líbano são exemplos típicos, mas o sândalo, talvez uma espécie de junípero, também era importado do Líbano." Outras árvores provenientes de terras distantes foram introduzidas em Canaã, como no caso da amoreira - a amoreira-branca é originária da China e a amoreira-preta, do Irá. Nos meses de primavera, os campos ficam cobertos de flores, os "lírios do campo" "aos quais Jesus se referiu no sermão do monte (Mt 6:28).

O REINO ANIMAL
A Palestina abriga 113 espécies de mamíferos, 348 espécies de aves e 68 espécies de peixes. Possui 4.700 espécies de insetos, dos quais cerca de dois mil são besouros e mil são borboletas No Antigo Testamento, chama a atenção a grande variedade de animais, aves e insetos com a qual os habitantes de Canaã tinham contato. Davi matou um leão e um urso, dois animais que, para alívio da população atual, não são mais encontrados na região. Outros animais, como os bugios, eram importados de terras distantes." Um grande número de aves "mundas" não podia ser consumido como alimento. Mas quem, em sã consciência, comeria um abutre? Algumas dessas aves "imundas" talvez fossem migratórias, não tendo Canaã como seu hábitat. Os padres de migração dessas aves talvez não fossem compreendidos, mas certamente eram conhecidos. Alguns insetos voadores eram "limpos" e, portanto, podiam ser consumidos. João Batista parece ter aprendido a apreciar o sabor de "gafanhotos e mel silvestre" (Mic 1.6).

CULTURAS
O trigo e a cevada eram usados para fazer pão. Também se cultivavam lentilhas e feijões. Ervas como a hortelã, o endro e o cominho, das quais os fariseus separavam os dízimos zelosamente, eram usados para temperar alimentos de sabor mais suave. Os espias enviados por Moisés a Canaã voltaram trazendo um cacho de uvas enorme, e também romãs e figos. As uvas eram transformadas em vinho "que alegra o coração do homem" (SI 104,15) e em "bolos de passas" (Os 3:1). Do fruto das oliveiras extraía-se o azeite que, além de ser queimado em lamparinas para iluminar as casas, também era usado para fins alimentícios e medicinais e na unção de reis e sacerdotes. O linho era cultivado para a confecção de roupas. Também havia árvores de amêndoa, pistácia e outras nozes.

A CRIAÇÃO DE ANIMAIS
Canaã era considerada uma "terra que mana leite e mel" (Ex 3:8) e descrita desse modo cerca de quinze vezes no Antigo Testamento antes dos israelitas entrarem na terra. O leite era proveniente de ovelhas, cabras e também de vacas. Estes animais também forneciam lã, pelos e couro, respectivamente. Sua carne era consumida, mas, no caso da maioria do povo, somente em festas especiais, como a Páscoa, na qual cada família israelita devia sacrificar um cordeiro.! Caso fossem seguidas à risca, as prescrições do sistema sacrifical para toda a comunidade israelita exigiam a oferta anual de mais de duas toneladas de farina, mais de 1.300 l de azeite e vinho, 113 bois, 32 carneiros 1:086 cordeiros e 97 cabritos. O tamanho dos rebanhos e sua necessidade de pastagem adequada limitavam as regiões onde podiam ser criados. O território montanhoso no norte da Galileia era particularmente apropriado. Os touros de Basá, uma região fértil a leste do lago da Galileia, eram conhecidos por sua força. Além de bois e carneiros, o suprimento diário de alimentos para o palácio de Salomão incluía veados, gazelas, corços e aves cevadas.'* Não se sabe ao certo a natureza exata destas últimas; talvez fossem galinhas, conhecidas no Egito desde o século XV a.C.Os camelos, coelhos e porcos eram considerados "imundos" e, portanto, não deviam ser consumidos.

Uma descrição de Canaã
"Tu fazes rebentar fontes no vale, cujas áquas correm entre os montes; dão de beber a todos os animais do campo; os jumentos selvagens matam a sua sede. Junto delas têm as aves do céu o seu pouso e, por entre a ramagem, desferem o seu canto. Do alto de tua morada, regas os montes; a terra farta-se do fruto de tuas obras. Fazes crescer a relva para os animais e as plantas, para o serviço do homem, de sorte que da terra tire o seu pão, o vinho, que alegra o coração do homem, o azeite, que lhe dá brilho ao rosto, e o alimento, que lhe sustém as forças. Avigoram-se as árvores do SENHOR e os cedros do Líbano que ele plantou, em que as aves fazem seus ninhos; quanto à cegonha, a sua casa é nos ciprestes. Os altos montes são das cabras montesinhas, e as rochas, o refúgio dos arganazes. SALMO 104:10-18

ciclo agrícola do antigo Israel e suas festas principais.
ciclo agrícola do antigo Israel e suas festas principais.
Principais produtos agrícolas da Palestina e da Transjordânia
Principais produtos agrícolas da Palestina e da Transjordânia

GEOLOGIA DA PALESTINA

GEOLOGIA
Pelas formações rochosas que afloram basicamente na área que fica ao sul do mar Morto, no leste do Sinai, nos muros da Arabá e nos cânions escavados pelos rios da Transjordânia e também a partir de rochas encontradas nos modernos trabalhos de perfuração, é possível reconstruir, em linhas gerais, a história geológica da terra. Esses indícios sugerem a existência de extensa atividade, de enormes proporções e complexidade, demais complicada para permitir um exame completo aqui. Apesar disso, como a narrativa da maneira como Deus preparou essa terra para seu povo está intimamente ligada à criação de montes e vales (Dt 8:7-11.11; SI 65.6; 90.2; cp. Ap 6:14), segue um esboço resumido e simplificado dos processos que, ao que parece, levaram à formação desse cenário.


Toda essa região fica ao longo da borda fragmentada de uma antiga massa de terra sobre a qual repousam, hoje, a Arábia e o nordeste da África. Sucessivas camadas de formações de arenito foram depositadas em cima de uma plataforma de rochas ígneas (vulcânicas), que sofreram transformações - granito, pórfiro, diorito e outras tais. Ao que parece, as áreas no sul e no leste dessa terra foram expostas a essa deposição por períodos mais longos e mais frequentes. Na Transjordânia, as formações de arenito medem uns mil metros, ao passo que, no norte e na Cisjordânia, elas são bem mais finas. Mais tarde, durante aquilo que os geólogos chamam de "grande transgressão cretácea", toda a região foi gradual e repetidamente submersa na água de um oceano, do qual o atual mar Mediterrâneo é apenas resquício. Na verdade, " grande transgressão" foi uma série de transgressões recorrentes, provocadas por lentos movimentos na superfície da terra. Esse evento levou à sedimentação de muitas variedades de formação calcária. Um dos resultados disso, na Cisjordânia, foi a exposição da maior parte das rochas atualmente, incluindo os depósitos cenomaniano, turoniano, senoniano e eoceno.
Como regra geral, depósitos cenomanianos são os mais duros, porque contêm as concentrações mais elevadas de sílica e de cálcio. Por isso, são mais resistentes à erosão (e, desse modo, permanecem nas elevações mais altas), mas se desfazem em solos erosivos de qualidade superior (e.g., terra-roxa). São mais impermeáveis, o que os torna um componente básico de fontes e cisternas e são mais úteis em construções. Ao contrário, os depósitos senonianos são os mais macios e, por isso, sofrem erosão comparativamente rápida. Desfazem-se em solos de constituição química mais pobre e são encontrados em elevacões mais baixas e mais planas. Formações eocenas são mais calcárias e misturadas com camadas escuras e duras de pederneira, às vezes entremeadas com uma camada bem fina de quartzo de sílica quase pura. No entanto, nos lugares onde eles contêm um elevado teor de cálcio, como acontece na Sefelá, calcários eocenos se desintegram e formam solos aluvianos marrons. Em teoria, o aluvião marrom é menos rico do que a terra-roxa, porém favorece uma gama maior de plantações e árvores, é mais fácil de arar, é menos afetado por encharcamento e, assim, tem depósitos mais profundos e com textura mais acentuada.
Em resumo, de formações cenomanianas (e também turonianas) surgem montanhas, às vezes elevadas e escarpadas, atraentes para pedreiros e para pessoas que querem morar em cidades mais seguras. Formações eocenas podem sofrer erosão de modo a formar planícies férteis, tornando-as desejáveis a agricultores e a vinhateiros, e depósitos senonianos se desfazem em vales planos, que os viajantes apreciam. Uma comparação entre os mapas mostra o grande número de estreitas valas senonianas que serviram de estradas no Levante (e.g., do oeste do lago Hula para o mar da Galileia; a subida de Bete-Horom; os desfiladeiros do Jocneão, Megido e Taanaque no monte Carmelo; o fosso que separa a Sefelá da cadeia central; e o valo diagonal de Siquém para Bete-Sea). O último ato do grande drama cretáceo incluiu a criação de um grande lago, denominado Lisan. Ele inundou, no vale do Jordão, uma área cuja altitude é inferior a 198 metros abaixo do nível do mar - a área que vai da extremidade norte do mar da Galileia até um ponto mais ou menos 40 quilômetros ao sul do atual mar Morto. Formado durante um período pluvial em que havia precipitação extremamente pesada e demorada, esse lago salobro foi responsável por depositar até 150 metros de estratos sedimentares encontrados no terreno coberto por ele.
Durante a mesma época, cursos d'água também escavaram, na Transjordânia, desfiladeiros profundos e espetaculares. À medida que as chuvas foram gradualmente diminuindo e a evaporação fez baixar o nível do lago Lisan, pouco a pouco foram sendo expostas nele milhares de camadas de marga, todas elas bem finas e carregadas de sal. Misturados ora com gesso ora com calcita negra, esses estratos finos como papel são hoje em dia a característica predominante do rifte do sul e da parte norte da Arabá. Esse período pluvial também depositou uma grande quantidade de xisto na planície Costeira e criou as dunas de Kurkar, que se alinham com a costa mediterrânea. Depósitos mais recentes incluem camadas de aluvião arenoso (resultante da erosão pela água) e de loesse (da erosão pelo vento), características comuns da planície Costeira nos dias atuais.

A Geologia da Palestina
A Geologia da Palestina

HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA

HIDROLOGIA
Não é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv 26:3-20). Mais tarde, quando estava na iminência de se lancar em sua missão de ocupar Canaã, o povo recebeu as descrições mais vívidas e completas das características hidrológicas daquela terra. "Pois a terra na qual estais entrando para tomar posse não é como a terra do Egito, de onde saístes, em que semeáveis a semente e a regáveis a pé [referência ou a um tipo de dispositivo usado para puxar água que era movimentado com os pés ou a comportas de irrigação que podiam ser erguidas com os pés para permitir que as águas entrassem em canais secundários], como se faz a uma horta; a terra em que estais entrando para dela tomar posse é terra de montes e de vales, que bebe as águas da chuva do céu; terra cuidada pelo SENHOR, teu Deus, cujos olhos estão continuamente sobre ela, desde o princípio até o fim do ano" (Dt 11:10-12).
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt 28:12-2Cr 7.13,14; J6 5.10; 28.25,26; 36.27,28; SI 65:9-13 135:7-147.8,18; Is 30:23-25; Ez 34:26; Os 6:3; Am 9:6; Zc 10:1; MI 3.10; Mt 5:45; At 14:17; Hb 6:7). De modo análogo, Deus tem a prerrogativa soberana de reter a chuva como sinal de sua insatisfação e juízo (e.g., Dt 28:22-24; 1Rs 8:35-36; 17.1; 2Cr 6:26-27; Jó 12.15; Is 5:6; Jr 3:3-14:1-6; Am 4:7-8; Zc 14:17). 110 Parece que os autores das Escrituras empregaram essa realidade teológica justamente por causa das implicações hidrológicas dinâmicas que teriam sido por demais óbvias para quem quer que tentasse sobreviver em Canaã. Para o israelita antigo, a chuva era um fator providencialmente condicionado.
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs 17:1; Ag 1:10-11; cp. Gn 27:39-25m 1.21; Is 26:19; Os 14:5; Jó 29.19). 112 Com certeza, poucos agricultores na América do Norte ou Europa tiveram boas colheitas principalmente como resultado de orvalho.
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs 16:32-33; 19:10-14), e o sincretismo deles se tornou o tema triste e recorrente do livro de Juízes. Aqueles dessa geração posterior não deram ouvidos às exortações proféticas e logo descobriram que, na prática, eram cananeus - pessoas que, por meio do culto da fertilidade, procuravam garantir que houvesse chuva suficiente. O baalismo cananeu estava envolvido com uma cosmovisão cíclica (e não com uma linear), em que o mundo fenomênico, a saber, as forças da natureza, era personificado. Dessa maneira, os adeptos do baalismo eram incapazes de perceber que as estações do ano eram de uma periodicidade regular e mecânica. A variação e a recorrência das estações eram vistas em termos de lutas cósmicas. Quando a estação seca da primavera começava com a consequente cessação de chuva e a morte da vegetação, inferiam erroneamente que o deus da esterilidade (Mot) havia assassinado seu adversário, Baal. Por sua vez, quando as primeiras chuvas do outono começavam a cair, tornando possível a semeadura e, mais tarde, a colheita, de novo o baalismo cometia o erro de inferir que o deus da fertilidade (Baal) havia ressuscitado e retornado à sua posição proeminente.
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt 4:26; cp. Jr 2:7-8,22,23; 11.13; Os 4:12-14; Mq 1:7). Mas, apesar de todas as advertências, ao que parece a realidade hidrológica da terra levou os israelitas a suporem que também necessitavam de rituais cananeus para sobreviver num lugar que dependia tanto da chuva (1Sm 12:2-18; 1Rs 14:22-24; 2Rs 23:6-7; 2Cr 15:16: Jr 3:2-5; Ez 8:14-15; 23:37-45). Israel logo começou a atribuir a Baal, e não a lahweh, as boas dádivas da terra (Is 1:3-9; Jr 2:7; Os 2:5-13) e, por fim, os israelitas chegaram ao ponto de chamar lahweh de "Baal" (Os 2:16). O tema bíblico recorrente de "prostituir-se" tinha um sentido muito mais profundo do que uma mera metáfora teológica (Jz 2:17-8.27,33; 1Cr 5:25; Ez 6:9; Os 4:12-9.1; cp. Dt 31:16-1Rs 14.24; 2Rs 23:7). Além do mais, no fim, a adoção dessa degeneração contribuiu para a derrota e o exílio de Israel (e.g., 1Cr 5:26-9.1; SI 106:34-43; Jr 5:18-28; 9:12-16; 44:5-30; Ez 6:1-7; 33:23-29).
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt 6:3-31.20; Is 5:6; Jr 11:5), de igual forma as Escrituras, mais tarde, utilizam a metáfora para tornar a apresentar esse forte contraste entre o Egito e Cana (e.g., Dt 11:9-12; 26.8,9; Jr 32:21-23; Ez 20:6). Nesse aspecto, o texto de Deuteronômio 11:8-17 é especialmente revelador: aí a terra de leite e mel será um lugar em que a fertilidade estará condicionada à fé em contraste com a fertilidade garantida do Egito.
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is 7:15-25). A palavra para "leite" (halab) é usada com frequência para designar o leite de cabra e ovelha (Êx 23.19; Dt 14:21-1Sm 7.9; Pv 27:26-27), raramente para se referir ao leite de vaca (Dt 32:14) e nunca ao de camela. Ocasionalmente a palavra para "mel" (debash) é interpretada como referência a uma calda ou geleia feita de uvas ou tâmaras ou secretada por certas árvores, mas é quase certo que, nesse contexto, deve se referir ao mel de abelha. A palavra é usada especificamente com abelhas (d°bórá, cp. Jz 14:8-9) e aparece com vários vocábulos diferentes que designam favo (Pv 24:13; Ct 4:11; cp. 1Sm 14:25-27; SI 19.10; Pv 16:24; Ct 5:1). Na descrição encontrada em textos egípcios mais antigos, Canaã tinha seu próprio suprimento de mel,16 uma observação importante à luz do fato bem estabelecido de que a apicultura doméstica era conhecida no Egito desde tempos remotos. Escavações arqueológicas realizadas em 2007 na moderna Rehov/Reobe, logo ao sul de Bete-Sea, encontraram vestígios inconfundíveis de apicultura doméstica em Canaã, datada radiometricamente do período da monarquia unida. Além de mel, restos tanto de cera de abelha quanto de partes de corpos de abelha foram tirados do apiário, e acredita-se que as fileiras de colmeias achadas ali até agora eram capazes de produzir até 450 quilos de mel todos os anos.
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is 7:15-25; J6 20,17) e de áreas de pastagem não cultivadas. Nenhum é produto de terra cultivada. Diante disso, deve-se concluir que os produtos primários de leite e mel são de natureza pastoril e não agrícola. Portanto, a terra é descrita como uma esfera pastoril.
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm 11:4-9). Enquanto andava pelo deserto, o povo de Israel se desiludiu com a dieta diária e monótona de maná e passou a desejar a antiga dieta no Egito (peixe, pepino, melão, alho-poró, cebola e alho). Além de peixe, os alimentos pelos quais ansiavam eram aqueles que podiam ser plantados e colhidos. Em outras palavras. enquanto estavam no Egito, a dieta básica dos israelitas era à base de produtos agrícolas e nada há nesse texto sobre a ideia de pastoralismo. O Egito parece ser apresentado basicamente como o lugar para o lavrador trabalhar a terra, ao passo que a terra da heranca de Israel é basicamente apresentada como o lugar para o pastor criar animais. Isso não quer dizer que não houvesse pastores no Egito (ep. Gn 46:34) nem que não houvesse lavradores em Canaã (cp. Mt 22:5); mas dá a entender que o Egito era predominantemente um ambiente agrícola, ao passo que Canaã era predominantemente de natureza pastoril. Ao se mudar do Egito para uma "terra que dá leite e mel", Israel iria experimentar uma mudanca impressionante de ambiente e estilo de vida É provável que isso também explique por que a Bíblia quase não menciona lavradores, vacas e manadas e, no entanto, está repleta de referências pastoris:


Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:


Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).

Os solos da Palestina
Os solos da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Índice pluviométrico na Palestina
Índice pluviométrico na Palestina

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

CIDADES DO MUNDO BÍBLICO

FATORES QUE INFLUENCIARAM A LOCALIZAÇÃO
Várias condições geográficas influenciaram a localização de assentamentos urbanos no mundo bíblico. Em termos gerais, nesse aspecto, eram cinco os principais fatores que podiam ser determinantes:


(1) acesso à água;
(2) disponibilidade de recursos naturais;
(3) topografia da região;
(4) topografia do lugar;
(5) linhas naturais de comunicação. Esses fatores não eram mutuamente excludentes, de sorte que às vezes era possível que mais de um influenciasse na escolha do lugar exato de uma cidade específica.


O mais importante desses fatores era a ponderação sobre o acesso à água, em especial antes da introdução de aquedutos, sifões e reservatórios. Embora seja correto afirmar que a água era um aspecto central de todos os assentamentos num ambiente normalmente árido, parece que a localização de algumas cidades dependeu exclusivamente disso. Dois exemplos são: Damasco (situada no sopé oriental dos montes Antilíbano, num vasto oásis alimentado pelos caudalosos rios Abana e Farfar (2Rs 5:12) e Tadmor (localizada num oásis luxuriante e fértil no meio do deserto Oriental). Devido à disponibilidade de água doce nesses lugares, aí foram encontrados assentamentos bem anteriores à aurora da história bíblica, e esses dois estão entre alguns dos assentamentos mais antigos ocupados ininterruptamente no mundo bíblico. Outras cidades foram estabelecidas de modo a estarem bem perto de recursos naturais. A localização de Jericó, um dos assentamentos mais velhos da antiga Canaã, é uma excelente ilustração. A Jericó do Antigo Testamento foi construída ao lado de uma fonte excepcionalmente grande, mas também é provável que a cidade tenha sido estabelecida ali porque aquela fonte ficava perto do mar Morto e de seus recursos de betume. O betume era um produto primário de grande valor, com inúmeros usos. Na Antiguidade remota, o mar Morto era uma das poucas fontes conhecidas desse produto, de sorte que o betume dali era recolhido e transportado por todo o Egito e boa parte do Crescente Fértil. Como consequência, uma motivação econômica inicialmente levou à região uma colônia de operários e logo resultou na fundação de uma povoação nas proximidades. De modo análogo, a localização da antiga cidade de Sardes, situada próxima da base do monte Tmolo e junto do ribeiro Pactolo, foi com certeza determinada pela descoberta de ouro naquele lugar, o que criou sua renomada riqueza.
Sabe-se de moedas feitas com uma liga de ouro e prata que foram cunhadas em Sardes já no sétimo século a.C.
A localização de algumas cidades se deveu à topografia da região. Já vimos como a posição de Megido foi determinada para controlar um cruzamento de estradas num desfiladeiro na serra do monte Carmelo. Da mesma maneira, a cidade de Bete-Horom foi posicionada para controlar a principal via de acesso para quem vai do oeste para o interior das montanhas de Judá e Jerusalém. A topografia regional também explica a posição de Corinto, cidade portuária de localizacão estratégica que se estendeu desordenadamente no estreito istmo de 5,5 quilômetros de terra que separa o mar Egeu do mar Adriático e forma a única ligação entre a Grécia continental e a península do Peloponeso.
Outras cidades estavam situadas de acordo com o princípio de topografia local. Com exceção do lado norte, em todos os lados Jerusalém estava rodeada por vales profundos com escarpas superiores a 60 metros. Massada era uma mesa elevada e isolada, cercada por penhascos rochosos e escarpados de mais de 180 metros de altura em alguns lugares.
A cidade de Samaria estava em cima de uma colina isolada de 90 metros de altura e cercada por dois vales com encostas íngremes. Como consequência da topografia local, essas cidades comumente resistiam melhor a ataques ou então eram conquistadas só depois de um longo período de cerco. Por fim, linhas naturais de comunicação podem ter determinado a localização de alguns assentamentos urbanos. Uma ilustracão clássica desse critério é Hazor - uma plataforma bastante fortificada, uma capital de província (Is 11:10) e um tell de 0,8 quilômetros quadrados que era um dos maiores de Canaã. A localização da cidade foi ditada pela posição e trajeto da Grande Estrada Principal. Durante toda a Antiguidade, Hazor serviu de porta de entrada para a Palestina e pontos mais ao sul, e com frequência textos seculares se referem a ela associando-a ao comércio e ao transporte. Da mesma forma, é muito provável que linhas de comunicação tenham sido o fator determinante na escolha do lugar onde as cidades de Gaza e Rabá/Ama vieram a ser estabelecidas.
Também é muito improvável que várias cidades menores iunto à via Inácia, a oeste de Pela (Heracleia, Lychnidos e Clodiana), tivessem se desenvolvido não fosse a existência e a localização dessa artéria de grande importância. E existem localidades ao longo da Estrada Real da Pérsia (tais como Ciyarbekir e Ptéria) cuja proeminência, se não a própria existência, deve-se à localizacão daquela antiga estrada. Como os fatores que determinavam sua localização permaneciam bem constantes. no mundo bíblico cidades tanto pequenas quanto grandes experimentavam, em geral, um grau surpreendente de continuidade de povoação. Mesmo quando um local era destruído ou abandonado por um longo período, ocupantes posteriores eram quase sempre atraídos pelo(s) mesmo(s) fator(es) que havia(m) sido determinante(s) na escolha inicial do lugar. Os colonos subsequentes tinham a satisfação de poder usar baluartes de tijolos cozidos, segmentos de muros ainda de pé, pisos de terra batida, fortificações, silos de armazenagem e poços. À medida que assentamentos sucessivos surgiam e caíam, e com frequência as cidades eram muitas vezes construídas literalmente umas em cima das outras, a colina plataforma (tell) em cima da qual se assentavam (Js 11:13; Jr 30:18-49.
2) ia ficando cada vez mais alta, com encostas mais íngremes em seu perímetro, o que tornava o local gradativamente mais defensável. Quando esse padrão se repetia com frequência, como é o caso de Laquis, Megido, Hazor e Bete-Sea, o entulho de ocupação podia alcançar 20 a 30 metros de altura.

A CORRETA IDENTIFICAÇÃO DE CIDADES ANTIGAS
Isso leva à questão da identificação de locais, o que é crucial para os objetivos de um atlas bíblico. A continuidade de ocupação é útil, mas a identificação segura de lugares bíblicos não é possível em todos os casos devido a dados documentais insuficientes e/ou a um conhecimento limitado da geografia. Muitos nomes não foram preservados e, mesmo quando um topônimo sobreviveu ou, em tempos modernos, foi ressuscitado e aplicado a determinado local, tentativas de identificação podem estar repletas de problemas. Existem casos em que um nome específico experimentou mudança de local. A Jericó do Antigo Testamento não ficava no mesmo lugar da Jericó do Novo Testamento, e nenhum dos dois. lugares corresponde à moderna Jericó. Sabe-se que mudanças semelhantes ocorreram com Siquém, Arade, Berseba, Bete-Sea, Bete-Semes, Tiberíades etc. Mudanças de nomes também acontecem de uma cultura para outra ou de um período para outro. A Rabá do Antigo Testamento se tornou a Filadélfia do Novo Testamento, que, por sua vez, transformou-se na moderna Amã. A Aco do Antigo Testamento se tornou a Ptolemaida do Novo Testamento, que, por sua vez, tornou-se a Acre dos cruzados.
A Siquém do Antigo Testamento se tornou a Neápolis do Novo Testamento, a qual passou a ser a moderna Nablus. E em alguns casos uma mudança de nome aconteceu dentro de um Testamento (e.g., Luz/Betel, Quiriate-Arba/Hebrom, Quiriate-Sefer/Debir e Laís/Dá). Frequentemente a análise desses casos exige uma familiaridade bastante grande com a sucessão cultural e as inter-relações linguísticas entre várias épocas da história da Palestina. Mesmo assim, muitas vezes a identificação do lugar continua difícil. Existe também o problema de homonímia: mais de um lugar pode ter o mesmo nome. As Escrituras falam de Afeque ("fortaleza") 143 no Líbano (Js 13:4), na planície de Sarom (1Sm 4:1), na Galileia (Js 19:30) e em Gola (1Rs 20:26-30). I Existe Socó ("lugar espinhoso") 45 na Sefelá (1Sm 17:1), em Judá (Is 15:48) e na planície de Sarom (1Rs 4:10). 16 Conforme ilustrado aqui, normalmente a homonímia acontece devido ao fato de os nomes dos lugares serem de sentido genérico: Hazor significa "terreno cercado", Belém significa "celeiro", Migdal significa "torre", Abel significa "campina", Gibeá significa "colina'", Cades significa "santuário cultual", Aim significa "fonte", Mispá significa "torre de vigia", Rimom significa "romã/ romázeira" e Carmelo significa "vinha de Deus". Por isso não é surpresa que, na Bíblia, mais de um lugar seja associado com cada um desses nomes. Saber exatamente quando postular outro caso de homonímia sempre pode ser problemático na criação de um atlas bíblico. Outra dimensão da mesma questão complexa acontece quando um mesmo nome pode ser aplicado alternadamente a uma cidade e a uma província ou território ao redor, como no caso de Samaria (1Rs 16:24, mas 1Rs 13:32), Jezreel (1Rs 18:45-46, mas Js 17:16), Damasco (Gn 14:15, mas Ez 27:18) ou Tiro (1Rs 7:13, mas 2Sm 24:7).
A despeito dessas dificuldades, em geral três considerações pautam a identificação científica de lugares bíblicos: atestação arqueológica, tradição ininterrupta e análise literária/ topográfica."7 A primeira delas, que é a mais direta e conclusiva, identifica determinada cidade por meio de uma inscrição desenterrada no lugar. Embora vários exemplos desse tipo ocorram na Síria-Mesopotâmia, são relativamente escassos na Palestina. Documentação assim foi encontrada nas cidades de Gezer, Arade, Bete-Sea, Hazor, Ecrom, Laquis, Taanaque, Gibeão, Dá e Mefaate.


Lamentavelmente a maioria dos topônimos não pode ser identificada mediante provas epigráficas, de modo que é necessário recorrer a uma das outras duas considerações. E possivel utilizar a primeira delas, a saber, a sobrevivência do nome, quando, do ponto de vista léxico, o nome permaneceu o mesmo e nunca se perdeu a identidade do local. Esse critério é suficientemente conclusivo, embora se aplique a bem poucos casos: Jerusalém, Hebrom, Belém e Nazaré. Muitos lugares modernos com nomes bíblicos são incapazes de oferecer esse tipo de apoio de tradição ininterrupta. Como consequência, tendo em vista as mudanças de nome e de lugar, isso suscita a questão óbvia - que continua sendo debatida em vários contextos - de até que ponto essas associações são de fato válidas. Aparentemente essas transferências não aconteceram de forma aleatória e impensada. Mudanças de localização parecem estar confinadas a um raio pequeno. Por exemplo, a Jericó do Antigo Testamento, a Jericó do Novo Testamento e a moderna Jericó estão todas dentro de uma área de apenas 8 quilômetros, e em geral o mesmo se aplica a outras mudanças de localização.
Ocasionalmente, quando acontece uma mudança de nome, o nome original do lugar é preservado num aspecto geográfico das proximidades. O nome Bete-Semes (T. er-Rumeilah) se reflete numa fonte contígua (Ain Shems); da mesma forma, Yabis, o nome moderno do uádi, é provavelmente uma forma que reflete o nome do local bíblico de Jabes(-Gileade], ao lado do qual ficava, na Antiguidade. Quando os dados arqueológicos proporcionam provas irrefutáveis do nome bíblico de um local, é bem comum que aquele nome se reflita em seu nome moderno. Por exemplo, a Gibeão da Bíblia é hoje em dia conhecida pelo nome de el-Jib; o nome Taanaque, que aparece na Bíblia, reflete-se em seu nome moderno de T. Tilinnik; a Gezer bíblica tem o nome refletido no nome moderno T. Jezer. Conquanto a associação de nomes implique alguns riscos, com frequência pode propiciar uma identificação altamente provável.
Um terceiro critério usado na identificação de lugares consiste em análise literária e topográfica. Textos bíblicos frequentemente oferecem uma pista razoavelmente confiável quanto à localização aproximada de determinado lugar. Um exemplo é a localização da Ecrom bíblica, uma das principais cidades da planície filisteia. As Escrituras situam Ecrom junto à fronteira norte da herança de Judá, entre Timna e Siquerom (Is 15:11), embora, na verdade, o local tenha sido designado para a tribo de Da (Is 19:43). Nesse aspecto, a sequência das cidades neste último texto é significativa: Ecrom está situada entre as cidades da Sefelá (Zorá, Estaol, Bete-Semes e Aijalom) e outras situadas nas vizinhanças de Jope, no litoral (Bene-Beraque e Gate-Rimom), o que fortalece a suposição de que se deve procurar Ecrom perto da fronteira ocidental da Sefelá (Js 19:41-42,45). Além do mais, Ecrom era a cidade mais ao norte dentro da área controlada pelos filisteus (Js 13:3) e era fortificada (1Sm 6:17-18). Por fim, Ecrom estava ligada, por uma estrada, diretamente a Bete-Semes e, ao que se presume, separada desta última por uma distância de um dia de viagem ou menos (1Sm 6:12-16). Desse modo, mesmo sem o testemunho posterior de registros neoassírios,149 Ecrom foi procurada na moderna T. Migne, um tell situado onde a planície Filisteia e a Sefelá se encontram, na extremidade do vale de Soreque, no lado oposto a Bete-Semes.
Ali, a descoberta de uma inscrição que menciona o nome do lugar bíblico confirmou a identificação.150 Contudo, existem ocasiões em que a Bíblia não fornece dados suficientes para identificar um lugar. Nesses casos, o geógrafo histórico tem de recorrer a uma análise de fontes literárias extrabíblicas, do antigo Egito, Mesopotâmia, Síria ou Ásia Menor. Alternativamente, a identificação de lugares é com frequência reforçada por comentários encontrados em várias fontes:


De qualquer maneira, mesmo quando todas essas exigências são atendidas, não se deve apresentar como definitiva a identificação de lugares feita apenas com base em análise topográfica. Tais identificações só devem ser aceitas tendo-se em mente que são resultado de uma avaliação probabilística.

Principais cidades da Palestina
Principais cidades da Palestina
Principais cidades da Palestina
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Principais sítios arqueológicos no mundo bíblico
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Principais sítios arqueológicos da Palestina
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ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO

UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃO
Uma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.

No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs 15:2Cr 16). Mesmo nas vezes em que o nome de uma cidade antiga permanece desconhecido, é útil quando vestígios arqueológicos revelam o tipo de ocupação que pode ter havido no lugar. Por exemplo, um palácio desenterrado permite a inferência de que ali existiu a capital de um reino ou província, ao passo que um local pequeno, mas muito fortificado, pode indicar um posto militar ou uma cidade-fortaleza. Quando se consegue discernir uma sequência de lugares semelhantes, tal como a série de fortalezas egípcias da época do Reino Novo descobertas no sudoeste de Gaza, é possível traçar o provável curso de uma estrada na região. Numa escala maior, a arqueologia pode revelar padrões de ocupação durante períodos específicos. Por exemplo, na 1dade do Bronze Médio, muitos sítios em Canaã parecem ter ficado junto a vias de transporte consolidadas, ao passo que, aparentemente, isso não aconteceu com povoados da Idade do Bronze Inicial. Da mesma forma, um ajuntamento de povoados da Idade do Bronze Médio alinhou-se ao longo das margens do Alto Habur, na Síria, ao passo que não se tem conhecimento de um agrupamento assim nem imediatamente antes nem depois dessa era.
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr 31:21).153 Até hoie iá foram encontrados entre 450 e 500 marcos miliários romanos no Israel moderno. e quase 1.000 foram descobertos pela Ásia Menor 154 No Israel moderno, existem marcos miliários construídos já em 69 d.C.; no Líbano moderno, conhecem-se exemplares de uma data tão remota como 56 d.C. Por sua vez, marcos miliários da Ásia Menor tendem a ser datados de um período romano posterior, e não parece que a maioria das estradas dali tenha sido pavimentada antes da "dinastia flaviana", que comecou com Vespasiano em 69 d.C. - uma dura realidade que é bom levar em conta quando se consideram as dificuldades de viagem pela Ásia Menor durante a época do apóstolo Paulo.
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.

DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn 37:25; Jz 5:6-7; 1Rs 10:2; J6 6:18-20; Is 21:13-30.6; Lc 2:41-45). 156 Caravanas particulares são atestadas raras vezes na Antiguidade.
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn 14:14-15), mas pessoas mais pobres andavam em grupos ou então se incorporavam a um grupo governamental ou comercial, que se dirigia a um destino específico. Os dados também mostram que muitas viagens aconteciam sob a proteção da escuridão: viajar à noite livrava do calor sufocante do sol do meio-dia e diminuía a probabilidade de ser detectado por salteadores e bandoleiros.
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:


Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At 10:23-24). A urgência da missão do apóstolo permite inferir que ele pegou um caminho direto e não fez nenhuma parada intermediária (mais tarde, Cornélio disse que seus enviados levaram quatro dias para fazer a viagem de ida e volta entre Jope e Cesareia [At 10:30.) Em outra oportunidade, uma escolta militar levou dois dias de viagem para transportar Paulo às pressas para Cesareia (At 23:23-32), passando por Antipátride, uma distância de cerca de 105 quilômetros, considerando-se as estradas que os soldados mais provavelmente tomaram. Segundo Josefo, era possível viajar em três dias da Galileia a Jerusalém, passando pela Samaria (uma distância de cerca de 110 quilômetros).

A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.

A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm 20:17-21.
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.

A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.

VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At 16:11-20,6,14,15). Frequentemente os primeiros navegadores preferiam ancorar em promontórios ou ilhotas próximas do litoral (Tiro, Sidom, Biblos, Arvade, Atlit, Beirute, Ugarit, Cartago etc.); ilhas podiam ser usadas como quebra-mares naturais e a enseada como ancoradouro. O advento do Império Romano trouxe consigo uma imensa expansão nos tipos, tamanhos e quantidade de naus, e desenvolveram-se rotas por todo o mundo mediterrâneo e além. Antes do final do primeiro século da era cristã, a combinação de uma força legionária empregada em lugares remotos, uma frota imperial naval permanente e a necessidade de transportar enormes quantidades de bens a lugares que, às vezes, ficavam em pontos bem distantes dentro do império significava que um grande número de naus, tanto mercantes quanto militares, estava singrando águas distantes. Desse modo, as rotas de longa distância criavam a necessidade de construir um sistema imperial de faróis e de ancoradouros maiores, com enormes instalações de armazenagem.

Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
As estradas da Palestina
As estradas da Palestina

A DIVISÃO DO REINO

930 a.C.
O reinado de Salomão não foi uma era dourada" para todos os seus súditos. Os impostos cobrados para custear seus projetos de construção e manter sua corte luxuosa, juntamente com os trabalhos forçados,provocaram indignação. Muitos viram no efraimita Jeroboão, filho de Nabate, antigo supervisor do trabalho forçado, um defensor de sua causa,' por mais que a predição prematura do profeta Aías acerca da ascensão de Jeroboão ao trono tenha obrigado este último a se refugiar no Egito até a morte de Salomão.
Roboão, o sucessor de Salomão, rejeitou com insolência o conselho dos anciãos, preferindo seguir as instruções de um círculo de conselheiros mais jovens. Suas palavras: "Se meu pai vos impôs jugo pesado, eu ainda vo-lo aumentarei; meu pai vos castigou com açoites, porém eu vos castigarei com escorpiões" (1Rs 12:11) evidentemente não poderiam contribuir para torná-lo benquisto entre seus súditos. Quando Roboão se negou mais uma vez a atender às exigências do povo, as ez trios do norte apoiaram Jeroboão e deram as costas para o jovem rei e a casa de Davi.. "Que parte temos nós com Davi? Não há para nós herança no filho de Jessé! As vossas tendas, ó Israel! Cuida, agora, da tua casa, ó Davi! (IRs 12.16b).
As palavras das dez tribos do norte de Israel sinalizaram um acontecimento importante da história do Antigo Testamento: a divisão do reino, em 930 a.C.

CONSEQUÊNCIAS GEOGRÁFICAS
Com a separação das dez tribos do norte, restaram apenas Judá e Benjamim para dar continuidade à linhagem de Davi em Jerusalém. Simeão provavelmente deve ser incluído no reino do sul, pois seu território ficava no meio de Judá. Os israelitas voltaram à divisão do tempo de Davi, considerando "Israel" e "Judá" separadamente, talvez em função do encrave jebuseu de Jerusalém no centro do país antes de Davi tomar a cidade.

ISRAEL E JUDÁ SEGUE RUMOS DIFERENTES
Semaías, um profeta do Senhor, evitou a eclosão de uma guerra civil. As tribos do norte, sob Jeroboão, fundaram seu próprio reino, Israel, também chamado de "Efraim" (em função de sua tribo principal) pelo profeta Oséias e de "casa de José pelo profeta Amós (Am 5:6). Jeroboão se deu conta do poder e influência que o templo de Jerusalém poderia exercer sobre seu reino recém-formado. Se o povo tivesse de oferecer sacrifícios no santuário central, voltaria a se sujeitar ao rei Roboão de Judá e mataria Jeroboão. Sua solução para esse problema foi criar novos centros religiosos, colocando bezerros de ouro em Betel e Dã, nomeando sacerdotes não-levitas para ministrar nesses santuários e criando um novo calendário religioso. Esses foram os pecados de Jeroboão, filho de Nabate, lembrados pelas gerações subsequentes. De fato, do ponto de vista dos escritores bíblicos 1srael, o reino do norte, se viu sob a maldição de Deus desde que Jeroboão subiu ao trono. O exílio seria apenas uma questão de tempo. Israel não teve a estabilidade que, no geral, caracterizou Judá, seu vizinho ao sul. Ao contrário dos governantes das dez tribos de Israel, os descendentes de Davi governaram sobre Judá ininterruptamente. Baasa, Zinri, Onri, Jeú, Salum, Menaém, Peca e Oséias foram todos usurpadores. Além disso, o reino do norte teve mais de uma capital: primeiro Siquém, depois Tirza e, por fim, Samaria.

O ALTO EM DÁ
Resquícios dos centros religiosos de Jeroboão em Da (Iell el- Oadi) foram encontrados no nível IVA. A ausência de qualquer vestígio de um bezerro de ouro não surpreende. Porém, uma estrutura com 18 m de comprimento, construída sobre uma pedra lavrada, talvez fizesse parte do "alto". Três depósitos foram encontrados e, em um deles, dois potes grandes de mantimentos com capacidade para mais de 300 I, decorado com serpentes em relevo. Indícios de um altar e de um suporte para incenso foram descobertos num pátio. Também foi encontrada uma bacia embutida onde provavelmente era colocada a água para as libações.

A cronologia dos reinos divididos (930-586 a.C.)

UM ESCLARECIMENTO
O livro de Reis registra a história de Israel (o reino do norte) até o exílio na Assíria em 722 a.C.e a história de Judá (o reino do sul, centralizado em Jerusalém) até o exílio na Babilônia em 586 a.C. Enquanto o autor focaliza os dois reins alternadamente durante esse período, procuramos, à medida do possível, manter suas histórias separadas para minimizar a confusão. Essa tarefa é dificultada por nomes semelhantes como Jeorão de Judá e Jorão de Israel, Joás de Judá e Jeoás de Israel. Além do mais, o mesmo rei é chamado por nomes diferentes, como, por exemplo, Uzias ou Azarias de Judá. Felizmente, Acazias de Israel não foi contemporâneo de Acazias de Judá!

SINCRONISMO
Até mesmo uma leitura superficial do livro de Reis revela um grande número de informações que deveria facilitar a tarefa de elaborar uma cronologia detalhada. Os reis de Israel, por exemplo, costumam ser associados à cronologia dos reis de Judá e vice-versa: "No décimo quinto ano de Amazias, filho de Joás, rei de Judá, começou a reinar em Samaria Jeroboão, filho de Jeoás, rei de Israel" (2Rs 14:23). Chamamos esse recurso de sincronismo. Infelizmente, porém, ao invés de ajudar a definir as duas cronologias, esse sincronismo parece realçar as diferenças e criar complicações.

UM PONTO DE REFERÊNCIA EXTERNO
Sem dúvida, um ponto de referência externo é extremamente útil. Esse ponto de referência pode ser encontrado na cronologia dos assírios. Na Assíria, costumava-se registrar os anos de forma padronizada, conforme o rei da época e seus oficiais, chamados de epônimos. O ponto fixo dessas listas é um eclipse solar ocorrido durante o mandato do epônimo Bur-sagale, no reinado de Ashurdan Ill, rei da Assíria, um acontecimento que pode ser datado astronomicamente de 15 de junho de 763 a.C. De posse dessa informação, podemos calcular as datas dos reis da Assíria de 910 a.C. em diante.

DIFERENÇAS NA MANEIRA DE CALCULAR
A Bíblia coloca os dois anos do reinado de Acazias e os doze anos do reinado de Jorão entre Acabe e Jeú, dando a impressão de que o total foi de quatorze anos. No entanto, se Acabe morreu em 853 a.C. depois de ter contato com o rei Salmaneser Ill da Assíria em seu sexto ano de reinado (853 a.C). e se Jeú consentiu em pagar tributo a Salmaneser no décimo oitavo ano de reinado deste último (841 a.C.), então só há espaço para doze anos. Essa aparente discrepância pode ser explicada pelo fato de que os povos da antiguidade contavam os anos de forma inclusiva, isto é, a parte de um ano era contada como um ano inteiro. Assim, temos um ano inteiro mais one anos inteiros, totalizando os doze anos registrados.
No entanto, não é tão simples quanto parece, pois 1srael e Judá usavam métodos diferentes para calcular os anos de reinado. Para começar, Israel adotava a prática dos egípcios e contava o primeiro ano do rei a partir da sua entronização. Judá, pelo contrário, seguia a prática assíria e contava o primeiro ano do rei somente a partir do ano novo após sua entronização. O período entre a posse do rei e o final do ano civil é, às vezes, chamado de "o ano da ascensão ao trono". Esta prática continuou até o começo do século VIll a.C, quando Judá adotou o outro método.
Como se isto não bastasse, parece que havia dois calendários em uso, um começando na primavera e outro no outono!

CO-REGÊNCIA
Esta é uma forma de governo sugerida no próprio livro de Reis: "No ano quinto do reinado de Jorão, filho de Acabe, rei de Israel, reinando ainda Josafá em Judá, começou a reinar Jeorão, filho de Josafá, rei de Judá. (2Rs 8:16). Aqui, Jeorão subiu ao trono enquanto seu pai ainda estava vivo, um fenômeno chamado de "co-regência". Quase todos os conflitos de dados restantes põem ser solucionados pela postulação de várias co-regências. Algumas fazem sentido em termos políticos, como no caso de Josafá, rei de Judá, que se tornou co-regente quando seu pai Asa estava sofrendo de uma enfermidade nos pés e também no caso de Jotão, rei de Juda, que se tornou co-regente em 752 a.C. quando seu pai Uzias (Azarias) foi acometido de uma doença de pele chamada de forma tradicional, porém anacrônica, de "lepra".

RESUMINDO
Quando todos os fatores acima são levados em consideração, surge uma estrutura cronológica 99% confiável. No caso dos problemas que não são solucionados pelas explicações acima, outros fatores podem ser considerados. Não devemos, por exemplo, desconsiderar emendas a texto (como em II Reis 17:1, onde "duodécimo" talvez deva ser lido como "quarto"). Tendo em vista o estado de preservação das informações, porém, este expediente deve ser usado apenas como último recurso.

O reino dividido:
Israel e Judá Depois da morte de Salomão em 930 a.C., seu reino se dividiu em duas partes. O reino de Israel, ao norte, era centralizado em Samaria e foi governado por uma sucessão de dinastias de curta duração. O reino de Judá, ao sul, era centralizado em Jerusalém e foi governado por uma dinastia ininterrupta de descendentes de Davi.
O "alto" em Dã (Tell el-Qadi)
O "alto" em Dã (Tell el-Qadi)
O reino dividido: Israel e Judá
O reino dividido: Israel e Judá
Cronologia dos reis de Israel e Judá
Cronologia dos reis de Israel e Judá

PALESTINA - TERMINOLOGIA HISTÓRICA

Infelizmente, na Antiguidade o sul do Levante não era conhecido por um único nome abrangente, mas por vários, dependendo de onde e de quando se fazia referência ao lugar.
O contrário acontecia: uma gama de termos bíblicos e/ou seculares designava a terra do Israel bíblico, não sendo possível supor que algum deles correspondesse completamente às fronteiras teológicas de Israel (ou um ao outro) nem se podendo aplicar qualquer deles a todo o período da história bíblica sem criar algum anacronismo.
Na Antiguidade, em muitos casos, nomes que antes haviam sido usados para denotar uma divindade ou um grupo populacional importante foram simplesmente emprestados e reaplicados para designar a entidade geopolítica em que aquele grupo estava. Por exemplo, o nome "Canaa" derivou dos cananeus; o nome "Palestina" deve sua existência aos filisteus; e "(a terra de) Hatti" originalmente designava uma série de cidades-estados neo-hititas situadas aproximadamente entre Carquêmis e Damasco, cujos habitantes parecem ser descendentes de Hete (e.g., Gn 10:15-1Cr 1,13) e/ou devotos do deus Hatti.37 O texto bíblico diz que tanto os cananeus quanto os hititas estavam entre os "ocupantes da terra" na época da colonização por Israel (Dt 7:1; Dt 3:10-12.8; cp. Gn 15:18-21; Ex 3:8-17), e sabe-se que os filisteus imigraram para aquela terra por volta de 1200 a.C.


CANAÃ
O termo Canaa/cananeu(s) é bem atestado em boa parte dos textos do segundo milênio a.C.38 A julgar por esse uso, parece que Canaã era o termo convencional para designar o sul da área que o Egito controlava na Ásia, em contraste com Amurru (a terra dos amorreus, ao norte do rio el-Kabir). Canaã se estendia das cidades de Gaza e Ráfia, no sul, até tão ao norte quanto o vale do rio el-Kabir e a localidade de Sumra/Simyra.3 De modo que o quadro geral que surge é que as citações, tanto em textos do Oriente Próximo quanto na Bíblia, revelam uma notável semelhança quando delineiam os limites de Cana (v. acima a análise sobre as fronteiras teológicas de Israel). Essa afirmação pode ter consequências quanto à antiguidade e à essencial historicidade daquelas narrativas que mencionam as fronteiras de Israel.
Antes das descobertas arqueológicas em Nuzi, em geral se acreditava que a palavra "Canaa" derivava de um verbo semítico com o sentido de "curvar/curvar-se/ser baixo", porque os cananeus ocupavam a região baixa perto do mar, em contraste com a região montanhosa dos amorreus (Nm 13:29; Js 5:1; cp. Is 23:11). Uma teoria relacionada é que Canaã era o lugar onde o sol "se curva" (se põe), de maneira que, por definição, um cananeu era alguém do oeste. Mas se descobriu que, em Nuzi, a palavra kinahhu" se refere a uma substância de cor púrpura avermelhada, extraída de conchas de múrex e usada no tingimento de tecidos, especialmente lã.
Os textos antigos estão repletos de referências à grande consideração dada a quem se vestia de púrpura. Por ser natural, ao invés de produzida pelo homem, a tintura de múrex tinha valor elevado, pois nunca desbotava. A lucrativa indústria do múrex se concentrava ao norte de Cesareia, no Mediterrâneo, onde as águas do mar regularmente lançavam na praia uma grande quantidade dessas conchas. No local de uma antiga fábrica de tintura, em Tiro, foi encontrado um grande número de conchas*2 e, em Dor, também se encontraram claros indícios do processo de tingimento.43 Os nomes de certos lugares cananeus nos arredores oferecem ainda outros indícios de que o tingimento de múrex era uma atividade econômica essencial. Por exemplo, o nome "Sarepta" vem de um verbo que tem o sentido de "tingir" e o nome "Zobá" é derivado de um verbo que denota o tingimento de tecido. Às vezes a própria palavra "cananeu" é traduzida por "comerciante/mercador"* Como consequência, parece preferível entender Canaã como "a terra da púrpura" e "cananeus" como "o povo da terra da púrpura" (ideia a partir da qual o conceito de comércio poderia facilmente derivar). Textos gregos nos mostram que, no primeiro milênio a.C., os herdeiros culturais dessa indústria de tintura foram denominados fenícios, nome que deriva da palavra grega phoinix ("púrpura"). Mesmo no Novo Testamento aparentemente "cananeu" e "fenício" ainda eram designativos um tanto quanto equivalentes (Mt 15:22 refere-se a uma mulher cananeia; o relato de Marcos sobre o mesmo acontecimento chama-a de siro-fenícia [Mc 7:26]). Parece, então, que as palavras "Canaa" e "Fenícia" têm apenas duas diferenças básicas: (1) a primeira é vocábulo semítico, ao passo que a segunda é de origem grega; (2) a primeira é empregada no segundo milênio a.C., enquanto a segunda passa a ser normativa no primeiro milênio a.C. Se levarmos esses dados à sua conclusão lógica, parece que a mesma palavra teve, no início, a conotação do processo de tingimento, com o passar do tempo foi estendida às pessoas envolvidas no processo e, por fim, englobou o território/província onde essas pessoas formavam um grupo bastante importante da população.

PALESTINA
Por motivos que ainda não estão claros para nós, por volta de 1200 a.C. boa parte do mundo bíblico experimentou uma séria turbulência política, provocada em grande parte por hordas de invasores a que fontes egípcias se referem como "povos do mar" Há muito os estudiosos vêm cogitando sobre o que provocou esse movimento de cerca de 14 povos na direção sudeste: denyen, lukka, shardanu, masha, arinna, karkisha, pitassa, kashka, akawasha, tursha, sheklesh, peleset (filisteus), tjekker e weshesh (essas grafias são aproximadas). Embora dois ou três desses povos também apareçam em textos mais antigos do Levante ou do Egito, parece que por essa época houve uma migração bem vasta. Esses povos foram desalojados devido a uma mudança climática que causou escassez de alimento, à turbulência política que cercou a batalha de Troia ou à invasão da Grécia pelos dórios, ou a algum outro fator? Qualquer que tenha sido o motivo, é provável que, antes de chegar ao coração do Egito, vários contingentes de povos do mar tenham sido responsáveis pela queda do Império Hitita, cujo centro de poder ficava na Ásia Menor, pela captura da ilha de Chipre e pela devastação e/ou reocupação de muitas cidades em todo o Levante: Ugarit, Alalakh, Carquêmis, T. Sukas, Tiro, Sidom, Hazor, Aco, Dor e um grande número de lugares na planície da Filístia. Mas os egípcios resistiram aos povos do mar, e seus textos indicam que os filisteus foram repelidos do território egípcio na direção nordeste,15 onde mais tarde habitaram o sudoeste de Canaã, que se tornou conhecido como planície da Filístia. O local de onde os filisteus emigraram também continua sendo objeto de debate.1 A tradição bíblica de que procederam de Caftor (Creta) não é decisiva, porque aquele texto declara que os filisteus foram trazidos de Caftor da mesma maneira que os israelitas foram trazidos do Egito (Am 9:7; cp. Gn 10:14-1Cr 1.12; Jr 47:4; Ez. 25.16; SF2.5). Ou seja, é possível que a Biblia não esteja indicando o lugar de origem de nenhum dos dois povos. Levando em conta certos aspectos da cultura material filisteia (caixões de defunto estilizados, cerâmica característica etc.) ou palavras bíblicas encontradas em narrativas sobre os filisteus (guerreiro, senhor, capacete, arca), alguns estudiosos defendem que os filisteus emigraram da Grécia. Outros, com base em épicos gregos e na tradução que a LXX faz de Caftor ("Capadócia") em Deuteronômio 2.23 e Amós 9.7, afirmam que os filisteus tiveram origem ao longo do litoral sudoeste da atual Turquia. Mas tudo isso continua sendo bastante especulativo, em parte devido à escassez de textos indubitavelmente filisteus e em parte porque os filisteus começaram a passar pelo processo de assimilação cultural logo depois de chegarem a Canaã. A única conclusão segura a que se pode chegar é que, como designação de uma entidade geográfica distinta, a palavra Palestina deriva dos filisteus.
Hoje em dia às vezes se diz que, como designação da terra de Israel, o termo "Palestina" surgiu só em meados do segundo século d.C., quando, como castigo político pela revolta de Bar-Kochba, o imperador Adriano deliberadamente adotou o nome dos antigos inimigos de Israel - os filisteus - e apenas o latinizou para criar conotações pejorativas óbvias.
De acordo com esse ponto de vista, o uso mais antigo de "Palestina" foi propaganda feita pelos romanos com fortíssimas implicações políticas antijudaicas. Nesse caso, então, qualquer uso que se faça atualmente da palavra Palestina para se referir à história antes da época de Adriano é, na melhor das hipóteses, perigosamente anacrônico e historicamente errôneo e, na pior, antibíblico e até mesmo antijudaico. Existem, contudo, dados que apontam em outra direção.
Para começar, o nome Palestina aparece 13 vezes em textos neoassírios ainda do reinado de Adade-Nirari III (810-782 a.C.), Tiglate-Pileser III (744-727 a.C.) e Sargão II (721- 705 a.C.)." É improvável que qualquer uma dessas citações vislumbrasse a terra de Israel como um todo (em contraste com a região da Filístia). Na realidade, em um dos textos, Palestina aparece em contraste tanto com Israel (literalmente " terra de Onri") quanto com Edom.5 No entanto, em 11 casos a palavra Palestina é imediatamente precedida pelo indicador semântico para "terra/país", o que é uma indicação inconfundível de que a referência é a uma entidade geográfica distinta. De modo semelhante, uma estatueta egípcia com data presumível da 27. dinastia (945-715 a.C.) traz inscrição que faz referência a um "encarregado de Cana e Palestina" (escrita PIst). Nesse caso, o termo Palestina está sendo usado em contraste com o território de Canaã. Pode-se observar mais uma vez que o termo aparece definitivamente num contexto geográfico/provincial (e não político).
Mais relevantes para essa controvérsia são, porém, os resultados de uma pesquisa por computador que pode ser feita no Thesaurus linguae graecae (TLG; University of California, campus de Irvine). Uma pesquisa de "Palestina" como nome próprio em textos escritos antes do fim do primeiro século da era crista revelou 196 citações completas em textos gregos ou latinos (excluindo-se possíveis atestações parciais da palavra Parte das extensas ruínas arqueológicas do período Palácio Novo (aprox. 1700-1400 a.C.) em Zakros, no litoral sudeste de Creta. Alguns especialistas creem que o lugar de origem dos filisteus pode ter sido Creta.


ISRAEL
O nome Israel deriva, em última instância, do patriarca Jacó, cujo nome foi mudado para Israel (Gn 32:28). Quando os descendentes do patriarca se tornaram escravos no Egito, a expressão "filhos de Israel" passou a ser frequentemente aplicada a eles (Êx 1:9-12; 2.23,25; 3:9-11; etc.). Mais tarde, o nome Israel veio a ser aplicado ao reino nortista de Efraim, em contraste com o reino sulista de Judá (1Rs 12:18-20; 1Cr 5:17; etc.). Posteriormente, após o desaparecimento do Reino do Norte, ocasionalmente "Israel" foi usado para se referir ao reino sulista de Judá (Jr 10:1). Assim mesmo, é difícil identificar uma passagem bíblica que use explicitamente a palavra Israel para denotar uma área geográfica específica. É claro que ocorre a expressão "terra de Israel" (1Sm 13:19-1Cr 22.2; 2Cr 2:17; Ez 40:2-47.18), mas ela sempre está ligada ao terreno ocupado ou a ser ocupado por alguns ou por todos os israelitas e, em consequência, a extensão dessa área sofre variação. Fora da Bíblia, "Israel" (i.e., o Israel da Bíblia) ocorre em três textos antigos. O mais antigo é uma estela de granito do quinto ano de Merneptah (1209 a.C.). Nessa tábua de granito há uma inscrição que menciona 1srael, mas ela está registrada de tal maneira que parece apontar para uma entidade étnica e, por esse motivo, a citação não oferece quase nenhuma ajuda na definição das fronteiras geográficas de Israel. Contudo, a Estela de Merneptah é a única testemunha extrabíblica de Israel antes do nono século a.C., quando o nome aparece em duas inscrições distintas. O Obelisco Negro está escrito em cuneiforme e data do sexto ano do rei assírio Salmaneser III (853 a.C.), quando Acabe forneceu 2 mil carros e 10 mil soldados para uma coalizão que lutou contra as forças de Salmaneser. A inscrição faz referência a Acabe como " rei de Israel" Poucos anos depois (c. 835 a.C.), o rei Messa de Moabe mandou inscrever, em uma estela de basalto, uma dedicatória à sua divindade, Camos; nessa inscrição ele se vangloriou de ter retomado o território que anteriormente havia sido conquistado por Onri, "rei de Israel" De acordo com a Bíblia, Messa de Moabe foi vassalo de Israel durante os dias de Onri e Acabe, mas se rebelou por ocasião da morte deste último (2Rs 3:4-5). Contudo, uma batalha ocorrida em seguida e registrada na Bíblia terminou com uma derrota moabita (2Rs 3:9-27). Numa tentativa de harmonizar a afirmação bíblica com a declaração de vitória registrada na estela de Messa, alguns estudiosos sustentam que a vitória de Messa sobre Israel ocorreu um pouco depois, durante o reinado de Jeoacaz. Nenhuma dessas duas inscrições do nono século a.C. fornece informações geográficas que permitam traçar fronteiras específicas para Israel. No entanto, ambas são bastante úteis, pois cada uma identifica explicitamente pelo nome pessoas que, na Bíblia, também são conhecidas como "rei de Israel. A Inscrição de Messa é ainda muito útil por ser rica em terminologia bíblica.

A VIAGEM DE PAULO A ROMA

57-60 d.C.
PAULO EM JERUSALÉM
Ao chegar a Jerusalém, Paulo e seus companheiros se encontraram com Tiago, o irmão de Jesus e líder da igreja da cidade. Tiago se regozijou com o relato de Paulo do seu trabalho entre os gentios, mas o instou a pagar pelas despesas de quatro homens que haviam feito um voto segundo a tradição do judaísmo. De acordo com Tiago, isso mostraria aos judeus como eram infundados os boatos de que Paulo estava instigando os judeus a abandonar a lei. Paulo teve de entrar em contato com os sacerdotes do templo para avisar quando as ofertas pelos quatro homens seriam realizadas. De acordo com o relato de Lucas, alguns judeus da província da Ásia viram Paulo no templo e, incitando a multidão, o prenderam, gritando: "Israelitas, socorro! Este é o homem que por toda parte ensina todos a serem contra o povo, contra a lei e contra este lugar; ainda mais, introduziu até gregos no templo e profanou este recinto sagrado" (At 21:28).
O ruído da multidão irada que estava tentando matar Paulo levou Cláudio Lísias, o comandante dos soldados romanos da fortaleza Antônia, a tomar uma providência e prender Paulo. O comandante atendeu ao pedido de Paulo para se dirigir à multidão. O apóstolo descreveu em detalhes sua experiência no caminho para Damasco por meio da qual veio a crer em Cristo. Quando a multidão exigiu que Paulo fosse açoitado, o comandante descobriu que o prisioneiro era um cidadão romano. Além do fato dos cidadãos romanos não poderem ser sujeitados a castigos degradantes, Paulo ainda não havia sido considerado culpado. Na tentativa de descobrir quais eram, exatamente, as acusações contra o prisioneiro, o comandante enviou Paulo ao Sinédrio, a suprema corte dos judeus. Ao falar de sua educação como fariseu e sua esperança na ressurreição dos mortos, Paulo gerou uma discussão violenta entre os fariseus e saduceus. O comandante interveio e escoltou Paulo de volta à fortaleza.

CESARÉIA
Quando o comandante ficou sabendo de uma conspiração para matar Paulo, providenciou guardas armados para escoltá- lo no percurso de quase 100 km até Cesaréia, junto ao mar Mediterrâneo, onde se encontrava o governador romano Antônio Félix. O governador manteve Paulo preso durante dois anos na esperança de receber um suborno do apóstolo. Em seguida, Paulo se viu sob a jurisdição de Pórcio Festo, sucessor de Félix. Ao ser perguntado se estava disposto a ser julgado em Jerusalém, Paulo respondeu: "Se, pelo contrário, não são verdadeiras as coisas de que me acusam, ninguém, para lhes ser agradável, pode entregar-me a eles. Apelo para César" (At 25:11b).
Festo conferenciou com seu conselho e resolve atender ao pedido de Paulo. Todo cidadão romano tinha o direito de apresentar sua causa perante o imperador, o mais alto tribunal de apelação. A comprovação da inocência de Paulo teria resultado, então, no reconhecimento oficial do cristianismo. Posteriormente, o apóstolo também teve uma audiência com o rei Herodes Agripa I, o qual comentou com Festo que Paulo poderia ter sido liberto caso não houvesse apelado a César (At 26:32).

A CAMINHO DE ROMA
Em Atos 27:1, o relato volta a ser feito na primeira pessoa do plural, sugerindo que Lucas acompanhou Paulo em sua viagem a Roma. Paulo fazia parte de um grupo de prisioneiros sob a jurisdição de um centurião chamado Júlio. O grupo embarcou num navio de Adramítio (atual porto de Edremit na Turquia) e chegou a Sidom antes de navegar para o norte de Chipre em direção à costa da Turquia. Em Mirra (atual Deme) na Lícia, os prisioneiros foram colocados num navio alexandrino com destino à Itália. Era setembro e as condições do tempo se tornaram desfavoráveis.
Depois de passar Cnido, na extremidade da península de Datca, o navio rumou pata Creta, chegando a "Bons Portos" (atual Kali Limenes) na costa sul da ilha. Não obstante as advertências de Paulo, não permaneceram ali, pois o centurião desejava aportar em Fenice, um local mais apropriado para invernar.

A TEMPESTADE
Pouco depois da partida de Bons Portos, um furacão vindo da direção do monte Ida, em Creta, fez a embarcação passar a ilha de Cauda (atual Gavdos) e levou-a para mar aberto. Um pequeno barco que estava sendo rebocado pelo navio foi içado e colocado dentro da embarcação maior para não ser despedaçado pela força das águas que o jogavam contra o casco do navio.
Cordas foram passadas por baixo do casco para reforçá-lo. Temendo que o navio fosse levado para os bancos de areia de Sirte, junto à costa do Líbano, a tripulação baixou a âncora flutuante e jogou ao mar a carga e os equipamentos do navio. Na décima quarta noite, quando ainda estavam sendo levados de um lado para o outro no mar Adriático, os marinheiros lançaram a sonda e descobriram que estavam perto da terra. (Convém observar que na antiguidade o termo "Adriático" era usado para o mar ao sul da Itália, e não apenas a leste, como hoje). Paulo conseguiu evitar que os marinheiros fugissem do navio, usando o bote salva-vidas. Paulo também instou todos a se alimentar, pois soube por uma revelação de Deus que nenhum dos 276 passageiros morreria. Por fim, naquela mesma noite, o restante da carga foi lançado ao mar para aliviar ainda mais o peso do navio.
Quando clareou o dia, o navio encalhou num banco de areia numa baía. Todos chegaram à praia em segurança, nadando ou usando tábuas do navio como boias. Só então perceberam que estavam em Malta. A baía de São Paulo, no nordeste da ilha ou a baía adjacente chamada Mellicha são os locais mais prováveis do naufrágio.

MALTA
A ilha de Malta, cujo nome significa "refúgio" em fenício, havia sido colonizada pelos fenícios no século VII a.C.e passado às mãos dos romanos em 218 a.C.Lucas registra dois milagres ocorridos na ilha. No primeiro, Paulo não sofreu nenhum mal depois que uma víbora se prendeu à sua mão. No segundo, o apóstolo curou o pai de Públio, o principal oficial da ilha. A designação "homem principal" usada por Lucas aparece numa inscrição grega encontrada na ilha. Os náufragos passaram três meses em Malta antes de serem colocados num navio alexandrino com destino a Siracusa na Sicília, levando consigo provisões em abundância fornecidas pelos habitantes da ilha.

ENFIM, EM ROMA
De Siracusa, Paulo e seus companheiros navegaram para Régio (atual Reggio di Calabria), na 1tália continental, do lado do estreito de Messina, defronte a Sicília. Seguiram viagem por mar, desembarcaram em Putéoli (atual Pozuoli) e rumaram para o norte, em direção a Roma, pela Via Apia, a estrada que se estendia de Brindisi no extremo sul da Itália até a capital do império. Lucas observa que ao longo do caminho, na Praça de Apio e nas Três Vendas, o grupo foi recebido por "irmãos" de Roma que saíram ao seu encontro. Atos termina mostrando Paulo em prisão domiciliar em Roma, numa casa alugada pelo próprio apóstolo, onde recebia todos que iam visitá-lo e onde permaneceu durante dois anos "pregando o reino de Deus, e, com toda a intrepidez, sem impedimento algum, ensinava as coisas referentes ao Senhor Jesus Cristo" (At 28:31).

 

Referências:

Atos 21:18

Atos 22:25

Atos 23:23-35

Atos 27:14

Atos 28:1

Atos 28:13-14

Viagem de Paulo a Roma
Viagem de Paulo a Roma
Mosaico mostrando navios mercantes romanos e um farol. Encontrado na tumba 43, na necrópole da ilha sagrada, Ostia, Itália.
Mosaico mostrando navios mercantes romanos e um farol. Encontrado na tumba 43, na necrópole da ilha sagrada, Ostia, Itália.
Estátua de Paulo na baía de São Paulo, em Malta, onde provavelmente ocorreu o naufrágio do navio que o transportava.
Estátua de Paulo na baía de São Paulo, em Malta, onde provavelmente ocorreu o naufrágio do navio que o transportava.

A GEOGRAFIA DA PALESTINA

Quando do alto se contempla a Terra Santa, os olhos imediatamente se deslocam para o corredor formado pelo vale do Jordão, que corre toda a extensão da Palestina, no sentido nortesul, do monte Hermom até a Arabá. Apesar da grande sinuosidade em seu curso mais baixo, ao contrário de outros rios, o Jordão é comprimido pelas altas paredes do vale, que fazem parte do vale da Grande Falha. Essa falha pertence a uma falha geológica de 6.500km, que vai da Síria até Moçambique. Milhões de anos atrás, as placas subterrâneas que sustentam os continentes da África e da Ásia avançaram uma contra a outra, fazendo que a crosta terrestre se envergasse e fendesse. Daí os aspectos distintivos da Palestina. A pressão entre as duas placas fez que os sedimentos abaixo da superfície se abaulassem e surgissem no oeste, formando as colinas da Judéia. Na Transjordânia, a placa se inclinou para cima e formou o alto Planalto Oriental. Entre os dois, o sedimento cedeu; daí a superfície do mar Morto estar 400m abaixo do nível do mar, o lugar mais baixo da terra. Para o clima e a vegetação da região, os efeitos desse cataclisma foram enormes. Mesmo com apenas 75km de largura, a Palestina tem altitudes variando entre 1000m (nas montanhas da Judéia) e 400m negativos (no mar Morto). Onde o terreno é baixo, estendendo-se a partir do litoral, prevalecem temperaturas altas e condições desérticas. Nas montanhas, as temperaturas são mais baixas, e as pastagens e cultivos são sustentados por chuvas refrescantes. Visto que o terreno ao norte do mar Morto é montanhoso, os ventos do oeste, vindo do Mediterrâneo, traziam chuvas que sustentavam grandes áreas de floresta. No sul do mar Morto, ventos secos e quentes, vindos da África e da Arábia, formaram os desertos.

O ar quente do Mediterrâneo traz invernos moderados para a zona litorânea, época em que caem 90% das chuvas, mas nas colinas e nas montanhas a temperatura pode chegar a abaixo de zero e pode nevar em lugares como Jerusalém. O verão, de maio a setembro, é quente e seco, passando de 38°C no vale do Jordão e junto ao mar Morto. Entre a região moderada do Mediterrâneo e as condições severas e áridas do deserto, há um clima intermediário de estepe. Nessa região, mais ou menos entre Hebrom e Berseba e na margem ocidental do planalto da Transjordânia, chove todo ano cerca de 20-30 cm, ao passo que as regiões de deserto geralmente recebem menos de 20 cm por ano. Há quem diga que a região passou por mudanças climáticas no decurso do tempo, e isso explicaria a alteração na vegetação nativa. Entretanto, não há indícios arqueológicos para tal. E mais provável que uma sucessão de povos tenha explorado demais os recursos naturais, principalmente a madeira, causando assim a erosão do solo e uma lenta desertificação da área. A necessidade de madeira nas construções e para servir de combustível exauriu o que antes era uma região de carvalhos, de pinheiros e de acácia. (Desde 1948, o governo de Israel tem desenvolvido um enorme programa de reflorestamento, numa tentativa de corrigir a situação.) A utilização descontrolada do terreno por ovelhas e cabras também destruiu o pasto natural, transformando grandes extensões de terra em cerrados. Exceção a esse desmatamento é o centro do vale do Jordão, que permanece uma densa floresta de tamargueiras e de cerrado de espinhos, "a floresta do Jordão" (Jr 12:5). A economia tradicional da Palestina era agrícola. O trabalho de pastores predominava nos terrenos mais pobres e nos mais altos, ao passo que a lavoura se desenvolvia nos vales em que choviam pelo menos 20 cm todos os anos. A rivalidade por causa da terra era muitas vezes fonte de conflito no AT, conforme retratam as histórias de Abraão e de Ló, podendo também explicar o confronto entre Caim e Abel.

 

 

DIAGRAMA DE BLOCOS DA PALESTINA
DIAGRAMA DE BLOCOS DA PALESTINA
MAPA DO RELEVO DA PALESTINA
MAPA DO RELEVO DA PALESTINA
OS DESERTOS EM VOLTA DA PALESTINA E MÉDIA DE CHUVAS ANUAL DA PALESTINA
OS DESERTOS EM VOLTA DA PALESTINA E MÉDIA DE CHUVAS ANUAL DA PALESTINA

PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS

Antes de nos envolvermos numa análise mais aprofundada dos aspectos topográficos naturais da Palestina, é necessário definir e, em poucas palavras, delinear certos termos que as Escrituras usam para designar as várias subdivisões geográficas e/ou geopolíticas da terra. Mas, para isso, será proveitoso introduzir, primeiro, dois vocábulos geográficos modernos que, às vezes, são empregados para designar essa terra: Cisjordânia ("deste lado o lado ocidental do rio Jordão") e Transjordânia ("do outro lado [o lado oriental] do rio Jordão"). Já vimos como, em várias épocas, o rio Jordão serviu de fronteira tanto geográfica quanto política. E, antes de prosseguir, é fundamental entender a natureza temporária dessas subdivisões. As fronteiras de um distrito específico podem ter variado ao longo dos séculos, e não é possível estabelecê-las com precisão em cada período. Esse problema é especialmente agravado quando se tenta determinar as fronteiras de um distrito que existiu durante um longo período da história bíblica, talvez durante mais de um milênio. Além do mais, é necessário levar em conta que uma mesma área geográfica frequentemente tinha nomes diferentes em períodos diferentes.

CISJORDÂNIA
De uma perspectiva geopolítica, pode-se dizer que a Cisiordânia esteve dividida em quatro distritos durante a maior parte da história bíblica. Indo do norte para o sul, essas quatro secções foram: Fenícia, Galileia, Samaria e Judá/Judeia.

FENÍCIA
No Antigo Testamento, a Fenícia é em geral definida como uma área litorânea estreita, que se estendia por cerca de 200 quilômetros, desde o rio el-Kabir até o monte Carmelo, e, no lado oriental, era flanqueada pelas montanhas do Líbano e da Galileia. Na época do Novo Testamento, o monte Carmelo já havia caído nas mãos de monarcas de Tiro,62 de sorte que, para o lado sul, a Fenícia chegava até a planície de Dor. A Fenícia foi o cenário de dois milagres da Bíblia: em Sarepta, Eliseu ressuscitou o filho de uma viúva, o qual havia parado de respirar (1Rs 17:8-24), e, na região de Tiro e Sidom, Jesus curou a filha de uma mulher siro-fenícia (Mc 7:24-30). A Fenícia também recebeu várias das primeiras viagens apostólicas.

GALILEIA
Imediatamente a leste da região sul da Fenícia, ficava o distrito da Galileia, o território mais setentrional que o Israel antigo chegou a ocupar. A área central da Galileia se estendia do rio Litani e da região de Dá, no norte, até o vale de Jezreel, no sul, medindo cerca de 80 quilômetros de norte a sul e uns 40 quilômetros de leste a oeste. Em todas as épocas, o distrito esteve dividido por um estreito vale lateral que acompanhava uma falha geológica que saía de Aco/Ptolemaida, rumava para o leste e chegava até a moderna Rosh Pinna (apenas cerca de 16 quilômetros ao norte do mar da Galileia). Esse vale de Beth Kerem divide a Galileia em duas subdivisões: Alta Galileia e Baixa Galileia.3 A distinção é geográfica e não administrativa. O terreno acidentado e praticamente intransponível da Alta Galileia chega a mais de 1.000 metros de altitude, e parte de sua região central é a mais elevada de toda a Cisiordânia (o iebel Jarmuk fica mais de 1.200 metros acima do nível do mar). Na Baixa Galileia, os cumes ficam abaixo de 600 metros de altura. A maioria das referências à Galileia, inclusive todas as do Novo Testamento, é à Baixa Galileia. Por causa de sua localização no norte, a Galileia talvez fosse mais vulnerável à assimilação cultural e ao domínio militar (Is 9:1; Mt 4:15-16; 2Rs 15:29). Embora a Galileia tenha sido habitada pelas tribos de Naftali, Issacar, Zebulom e talvez parte de Aser durante o período da ocupação, a partir do cativeiro babilônico (1Rs 9:10-14) a sua população gentílica passou a ser majoritária. Por isso, o distrito era suspeito tanto do ponto de vista ideológico (Jo 1:46; cp. 7.41,52) quanto do linguístico (Mt 26:73b). Apesar disso, a Galileia se tornou muito importante, igualmente, para judeus e cristãos. Para os judeus, após a destruição de Jerusalém em 70 d.C., a cidade de Tiberíades se converteu, pouco a pouco, no centro da erudição talmúdica; ali o Sinédrio se reuniu pela última vez e a Mishná foi editada; ali se concentraram as famílias de Ben Asher e Ben Naphtali, da tradição massorética; ali também o venerado Códice Aleppo (a mais antiga e mais completa Bíblia hebraica existente) foi criado e é onde se encontram os túmulos dos sábios judeus Maimônides, rabino Akiva e Johanan ben Zekkai. Para os cristãos, a Galileia foi um centro das atividades de Jesus. Ele passou a infância no pacato vilarejo de Nazaré, baseou seu ministério no importante centro de Cafarnaum e, o que talvez seja o mais interessante, ali realizou a maioria de seus milagres públicos.

SAMARIA
Ao sul da Galileia, fica a terceira subdivisão: Samaria. Anteriormente era conhecida como região montanhosa de Efraim (Is 17:15-19.50; Jz 3:27-4.5; 1Sm 1:1-9.4; 1Rs 4:8-2Rs 5,22) e não deve ser confundida com a região montanhosa de Judá (v. a seguir). Por fim, o distrito de Samaria ganhou esse nome devido à terceira e última capital do Reino do Norte (1Rs 16:24). A região central de Samaria se estendia da borda do vale de Jezreel, rumo ao sul, chegando até as proximidades de uma linha topográfica natural que, saindo de Jericó para o oeste, passava pelo uádi Makkuk e ia até Ofra. A partir dali, a fronteira avancava além de Betel e Bete-Horom Superior, onde começava sua descida até Aijalom (cp. ]s 10.11,12) para, então, terminar na planície Costeira, em frente de Gezer. Assim, a Samaria abrangia uma área aproximada de 65 quilômetros de norte a sul e uns 50 quilômetros de leste a oeste (com base na descrição feita por Josefo, infere-se que a Samaria do Novo Testamento foi ligeiramente reduzida em sua área ao sul) 64 O centro geográfico natural de Samaria era a cidade de Siquém, situada no vale entre o monte Ebal e o monte Gerizim, e adjacente à atual cidade de Nablus. Ali a principal estrada rumo ao norte procedente de Jerusalém (estrada da Serra Central) se conectava com uma estrada secundária (estrada lateral de Efraim), que ligava Samaria tanto ao Mediterrâneo quanto ao rio Jordão. Por isso, não é de surpreender que Siquém tenha testemunhado períodos de ocupação prolongada que remontam a 4000 a.C. Durante boa parte do segundo milênio a.C., Siquém competiu com Jerusalém pela supremacia sobre a Palestina central. Esse local foi o primeiro lugar onde Abraão erigiu um altar e adorou ao Senhor em Canaã (Gn 12:6); onde os ossos de José finalmente encontraram descanso (Is 24:32; cp. Gn 50:25-26: Êx 13.19): onde, pela primeira vez 1srael tentou instituir a monarquia (Iz 9); onde aconteceu a divisão da monarquia unida de Israel (1Rs 12:1-16): onde esteve localizada a primeira capital do reino setentrional de Israel (1Rs 12:25) e onde lesus confrontou uma mulher iunto ao poco (Jo 4:5). Embora ofuscada pela cidade de Samaria durante a maior parte do período da monarquia dividida, a ascendência de Siquém foi reafirmada depois que os assírios deram fim ao Reino do Norte, em 722 a.C. Cativos estrangeiros foram estabelecidos em cidades samaritanas (2Rs 17:24-34). Alguns dos refugiados adotaram vários elementos da fé judaica e, com o tempo, passaram a se considerar judeus (e.g., Ed 4:2). Mas sua tentativa de se tornarem membros da comunidade judaica foi em grande medida repudiada pelos judeus pós-exílicos, o que gerou uma hostilidade religiosa que durou todo o restante do período bíblico (Lc 9:52-53; Jo 4:9-8.48). Assim mesmo, o samaritanismo sobreviveu aos séculos. Um relato medieval localizou em Damasco cerca de 400 samaritanos. Estimativas atuais sobre a população samaritana em Israel vão de 550 a 800 pessoas que, todos os anos, continuam a celebrar a Páscoa no alto do monte Gerizim, o monte sagrado deles (Jo 4:20).

JUDÁ
A quarta principal subdivisão geopolítica da Cisiordânia era Judá, que relatos históricos mais antigos chamavam de região montanhosa de Judá (Js 11:21-15.48; 20.7; 21.11; cp. 2C 21.11; 27.4; Lc 1:65). De acordo com II Reis 23:8, Judá ia de Geba, uma cidade estratégica localizada cerca de 8 quilômetros ao norte de Jerusalém, até tão ao sul quanto Berseba (Zc 14:10). Assim, quando compreendido também no contexto do limite norte de Israel na cidade de Da, isso está de acordo com a fórmula recorrente no Antigo Testamento ("de Da até Berseba"), que denota as fronteiras efetivas da região central de Israel (Jz 20:1-1Sm 3.20 2Sm 3:10-17.11; 24.2,15; 1Rs 4:25). Ainda é possível delinear especificamente a região central de Judá a partir de seu eixo lateral, indo para o leste até a descida abrupta para o deserto de Judá (Jesimom [Nm 21:20; cp. 1Sm 26:1 - Haquila, em frente de Jesimom]) e para o oeste até a descida íngreme e rochosa que termina num valado estreito que a separa da Sefelá (v. a seguir). A região central de ludá media não mais de 80 quilômetros de norte a sul e apenas uns 30 quilômetros de leste a oeste. Só raramente Judá atraiu o interesse dos construtores de impérios, pois era um território bem pequeno, em grande parte constituído de amplas áreas de terra incultivável, que ficava bastante isolado das rotas internacionais e nunca experimentou prosperidade material independente. Um estudioso descreveu Judá como uma terra isolada que promovia um estilo de vida pastoril e era o ambiente para fortalezas, altares e vilarejos.

IDUMEIA
Além das quatro principais entidades geopolíticas da Cisjordânia, a província da Idumeia desempenhou um papel secundário na política do período pós-exílico e do Novo Testamento. Idumeia é o nome grego aplicado especificamente a refugiados edomitas que fugiram para o noroeste para evitar a crescente pressão feita por seus vizinhos nabateus. Embora oscilasse bastante, ora separado da Judeia, ora a ela reanexado, o território idumeu chegou a cobrir a região que vai de Bete-Zur, perto de Hebrom, até Berseba, sua extremidade sul, e do mar Morto até os limites da planície da Filístia. Por fim, governantes macabeus subjugaram a Idumeia. Um deles (Alexandre laneu) nomeou Antipatro, um chefe local, para governar a região. É irônico que Herodes, o Grande, no devido tempo descendesse de Antípatro. Na condição de "rei dos judeus" (Mt 2:1), Herodes não se dispôs muito a descentralizar sua autoridade.

TRANSJORDÂNIA
A Transjordânia do Antigo Testamento é constituída de cinco entidades geopolíticas. Do norte para o sul, elas são. Basa, Gileade, Mishor, Moabe e Edom. O termo "Transjordânia" define especificamente a área que vai do monte Hermom até o golfo de Ácaba (cerca de 400 quilômetros de distância) e do vale do Jordão até as margens do deserto Oriental (entre 50 e 130 quilômetros). A natureza geopolítica dessa região é, na realidade, muito mais complicada do que a da vizinha Cisjordánia. Tentar, numa única análise, tratar da Transiordânia tanto do Antigo quanto do Novo Testamento é possível apenas em parte e, com certeza, trata-se de uma tarefa suscetível a imprecisão. Mas também aqui o propósito básico é fornecer a localização aproximada de entidades geopolíticas mencionadas nas Escrituras.

BASÃ
Basà significa "terra frutífera/plana" (Js 9:10-1Rs 4.13; 2Rs 10:33) e é o nome do território que as forças de Israel tomaram do controle de Ogue (Nm 21:33-35). Incluía 60 cidades muradas (Dt 3:4-5) e foi designado para Manassés Oriental (Dt 3:13). Do norte para o sul, Basa se estendia por aproximadamente 55 quilômetros, do monte Hermom (Js 12:45) até o rio Yarmuk,67 e, para o leste, chegava até Quente (Nm 32:42) e Salca (Dt 3:10), cidades situadas no monte Haura. Na época do Novo Testamento, a região ao norte do Yarmuk consistia basicamente nas províncias que formavam a tetrarquia de Herodes Filipe, filho de Herodes, o Grande.

GILEADE
A segunda entidade básica da Transjordânia é Gileade. Embora pareça que a Bíblia às vezes empregue essa palavra num sentido genérico, referindo-se a toda a Transiordânia ocupada (Dt 34:1-4; Js 22:9), a entidade geopolítica Gileade designa especificamente o domo elevado, montanhoso e ovalado que, do ponto de vista topográfico, é uma extensão oriental da elevação de Samaria (Jz 10:4-1Sm 13 7:25m 2.9; 2Rs 10:33). Esse domo começa a se elevar a apenas uns poucos quilômetros ao sul do Yarmuk e se estende na direção sul, chegando aproximadamente até o uádi Husban. que deságua no Jordão em frente a Jericó.
Longitudinalmente, o domo de Gileade era dividido por um desfiladeiro profundo, escavado pelo rio Jaboque, que separou Gileade em duas metades (cp. Js 12:5-13.31, a metade norte; Dt 3:12; Is 12:2, a metade sul). Na fronteira oriental, é possível delimitar Gileade apenas negativamente: não incluía a terra de Amom (Nm 21:23-24; Jz 11:13; cp. 1Sm 11:1-4), de modo que, em seu quadrante sudeste, não alcançava o deserto Oriental.
Em contraste com o significado do nome de seus vizinhos ao norte (Basa significa "terra plana") e ao sul (Mishor significa "planalto/chapada*), o provável significado do nome Gileade (terra acidentada") pode ajudar a esclarecer suas fronteiras.
Assim delineada, a região montanhosa de Gileade (Gn 31:21-23,25; Dt 3:12) cobria uma área de aproximadamente 55 quilômetros de norte a sul e não mais de uns 50 quilômetros de leste a oeste. Quase todo o norte de Gileade se tornou parte da herança de Manassés Oriental, ao passo que o sul foi entregue à tribo de Gade . A totalidade do domo foi de fato colonizada por Israel, provavelmente porque a altitude elevada permitia chover o suficiente para criar condições para um pouco de florestamento, agricultura e criação de animais (2Sm 18:6; Nm 32:1-4, 16,26; Js 22:8). Embora não saibamos sua exata natureza, o "bálsamo de Gileade", que tinha propriedades medicinais, era muito valorizado na Antiguidade (Jr 8:22-46.11; cp. Gn 37:25). Muitas cidades gregas que haviam sido estabelecidas durante o período alexandrino formaram um núcleo transjordaniano de oposição (em grande parte malsucedida) à independência judaica obtida pelos asmoneus. Mas, quando as legiões de Pompeu deram fim ao domínio asmoneu, muitas daquelas cidades foram devolvidas a seus compatriotas helênicos. Em alguns casos, certas cidades consideraram necessário constituir ligas para proteção mútua contra os vizinhos não gregos, assim como também estavam unidas em termos econômicos e sociais. Uma dessas confederações, conhecida como Decápolis ("dez cidades"), era constituída de localidades situadas principalmente ao longo das estradas comerciais do centro e do norte da Transiordânia.
Esse grupo é mencionado tanto na Bíblia (Mt 4:25: Mc 5:20-7.
31) quanto em fontes clássicas. No período do Novo Testamento, as cidades provavelmente incluíam, do norte para o sul, Damasco, Rafana, Canata, Hipos, Gadara, Citópolis, Pela, Diom, Gerasa e Filadélfia? Embora o propósito de uma confederação helenística assim tão pouco estruturada se choque com qualquer tentativa de definir fronteiras geográficas claras, é possível concluir que a região central da Decápolis se estendia transversalmente à região montanhosa de Gileade.

MISHOR
Ao sul da Gileade do Antigo Testamento, ficava o Mishor ("planalto", p. ex., Dt 3:10-4.43; Js 20:8), que se estendia por cerca de 40 quilômetros, desde Hesbom (Is 13:10) e Medeba (Is 13:16), no norte, até as cidades de Aroer (Is 13:9) e Dibom (Jr 48:22), situadas no sul, logo ao norte do cânion do Arnom e perto da Estrada Real. Outras cidades localizadas no Mishor eram Nebo (Ir 48.22). Sitim (onde os israelitas tiveram relações sexuais ilícitas com mulheres moabitas INm 25:1s.|).
Bete-Peor (perto de onde Moisés foi sepultado [Is 13:20; Dt 34:6] e onde Balaão pronunciou suas bêncãos desfavoráveis [Nm 22:41-23.13,141) e Bezer, uma das cidades israelitas de refúgio (Dt 4:43). O Mishor se tornou a heranca da tribo de Rúben. No entanto, como do ponto de vista geográfico o Mishor ficava a meio caminho entre a região central de Israel e a região central de Moabe, a luta para controlá-lo teve início ainda no período dos juízes (Jz 3:12-30, implícito). prosseguindo na época da monarquia unida (1Sm 14:47;25m 8.2,12) e chegando até os dias de Acabe e do rei moabita Messa. Mas, no pensamento dos profetas, o controle israelita da região do Mishor havia sido cedido aos mobitas (Is 15:1-9; 16.8,9; Jr 48:1-5,21-25,34-36,45-47; Ez 25:8-11). E provável que esse vaivém político ajude a explicar por que, apesar de descenderem do primogênito de Jacó (Gn 29:32-49.3,4), os rubenitas aparentemente foram incapazes de desempenhar um papel importante na história posterior de Israel.

MOABE/PEREIA
O planalto mais elevado que, partindo do Arnom, estendia-se para o sul, chegando até o ribeiro de Zerede, era a região mais importante e central do território moabita, tendo como capital a cidade de Quir-Haresete (2Rs 3:25; Is 16:7; cp. Nm 22:36; Is 15:1 ['Quir de Moabe", que é a forma encontrada na ARA, significa "cidade de Moabe"|). Durante o período do Novo Testamento, o distrito da Pereia? ocupava a região ocidental daquilo que havia sido o Mishor e Moabe. O historiador Josefo escreveu que, no norte, o distrito de Pereia chegava até a cidade de Pela e, no sul, até Maqueronte (uma cidade-fortaleza de onde se avistava o mar Morto e onde Herodes Antipas decapitou João Batista). Além disso, Josefo relata que Pereia começava no rio Jordão e ia para o leste, chegando até Filadélfia, e informa que a capital da Pereia era Gadara (T. Gadur, que não se deve confundir com a Gadara da Decápolis [Umm Qeis]) 73 Causam perplexidade as fronteiras norte e leste informadas por Josefo, pois tanto Pela quanto Filadélfia faziam parte da região da Decápolis. Talvez sua descrição signifique que as fronteiras das cidades-estados de Pela e Filadélfia encostavam na Pereia. De qualquer maneira, os geógrafos bíblicos justificadamente seguem critérios arqueológicos e topográficos, estabelecendo a fronteira oriental basicamente numa linha norte-sul que começa no norte, nas vizinhanças do jebel Munif, no alto Arnom. Parece que, dali, a fronteira norte acompanhou os contornos a jusante do uádi Yabis até sua foz no rio Jordão, em frente a Enom.

EDOM
O último distrito transiordaniano a ser listado é Edom, às vezes conhecido como Seir (Gn 32:3; Nm 24:18: Jz. 5.4; Is 21:11) ou monte Seir (Gn 14:6; Dt 1:2-2.5). Edom designa a terra e o reino situados no alto da estreita e longa cadeia de montanhas imponentes que, partindo do ribeiro de Zerede, dirige-se para o sul, quase até o golfo de Ácaba. No entanto, as terras centrais de Edom, saindo do ribeiro de Zerede, estendiam-se para o sul por cerca de 110 quilômetros até um planalto de onde se avista o uádi Hasma, parte de uma enorme dissecação no solo recoberta de areia, a qual se estendia na direção sudeste e era a porta de entrada para o sul da Arábia. A maioria dos cumes de Edom ultrapassa os 1:200 metros acima do nível do mar e, em mais da metade de sua extensão longitudinal, o terreno elevado fica acima dos 1:500 metros. E esse cenário assustador ficava claramente limitado, a oeste, pela Arabá e, a leste, pelas planícies do deserto Oriental. O resultado é que Edom propriamente dito media apenas 16 a 24 quilômetros num eixo leste-oeste, tendo, ao longo da serra altaneira, uma série de fortalezas e cidades que basicamente acompanhavam a Estrada Real. A combinação de fortificações tanto naturais quanto feitas pelo homem tornava Edom uma barreira intransponível para tráfego lateral. Cerca de 40 quilômetros ao sul de Zerede, uma falha geológica criou um cánion que, partindo da A rabá, abre-se em leque para o leste por mais ou menos 14 quilômetros. No fim desse uádi notável, ficava a antiga Punom, um centro importante de mineração de cobre e onde, de acordo com a Biblia (Nm 33:42), os israelitas acamparam durante a viagem de Cades-Barneia para as planícies de Moabe. Moisés solicitou ao rei de Edom permissão para que Israel atravessasse o território edomita para chegar à Estrada Real (Nm 20:14-21). Mas o rei rejeitou o pedido, o que exigiu que o grupo israelita vigiasse cerca de 160 quilômetros a mais por terreno árido e num calor escaldante, apenas para desviar de Edom (Dt2.1-8).
Sem dúvida, essa derrota psicológica foi relacionada com o incidente das "serpentes ardentes" (Nm 21:4-9; 33:42-49), em que Moisés foi forçado a erguer uma serpente de cobre nesse deserto. Com base no contexto geográfico, é possível entender por que a recusa do rei edomita não foi desafiada, apesar de ser improvável que os edomitas fossem numericamente superiores aos israelitas. Os penhascos imensos e as gargantas íngremes de Edom, mesmo nas encostas menos escarpadas do desfiladeiro de Punom, eram um alvo inacessível que, por capricho edomita, continuaria em esplêndido isolamento (Ob3). Situado junto às montanhas edomitas ocidentais e cerca de 32 quilômetros ao sul de Punom, há um cânion que se parece com uma cratera e contém as impressionantes ruínas de Petra, a fabulosa capital do Reino Nabateu, mais tarde ocupada pelos romanos.? Embora não se saiba quais foram seus ancestrais, os nabateus vieram a ocupar Edom no terceiro século a.C. e, já no primeiro século a.C., sua influência era sentida desde Damasco até Gaza e também até o interior da Arábia. Boa parte de seu poder era resultado do controle que exerciam sobre parte de uma lucrativa rede comercial que, àquela época, estendia-se do interior da atual Arábia Saudita até o Mediterrâneo Ocidental Chegava-se a Petra através de um estreito corredor de cerca de 1.600 metros, flanqueado em ambos os lados por elevados penhascos perpendiculares que, em alguns lugares, quase se tocavam. A bacia onde se situava a cidade propriamente dita era cercada de desfiladeiros de arenito, nos quais foram escavados estruturas e túmulos daquilo que, na Antiguidade, foi uma cidade de grande riqueza.
Por cerca de 65 quilômetros para o sul a partir da região central de Edom, descendo do uádi Hasma para o uádi Yutm, próximo ao golfo de Ácaba, fica uma cadeia bem estreita de intransitáveis montanhas de granito. Essas montanhas de Midia elevam-se a alturas que chegam perto de 1.750 metros acima do nível do mar. Nessa região, vestígios arqueológicos revelam uma cultura totalmente distinta de sua contraparte palestina e que é, às vezes, descrita como midianita. É nesta "cultura midianita que alguns estudiosos acreditam que Moisés talvez tenha se refugiado quando fugiu do faraó e ali serviu a seu sogro, um sacerdote de Midia (Ex 2:15-17:3.1).

Distritos do Antigo Testamento
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Distritos do Novo Testamento
Distritos do Novo Testamento

VISÃO PANORÂMICA DA GEOGRAFIA DO TERRITÓRIO HERDADO PELO ISRAEL BÍBLICO

TOPOGRAFIA FÍSICA
UMA TERRA PEQUENA
No estudo da terra de Israel, uma das primeiras descobertas que se faz é o reconhecimento de seu pequeno tamanho.
De acordo com a definição dada acima, a área central da herança do Israel bíblico na Cisjordânia cobre cerca de 17.600 quilômetros quadrados e sua herança na Transjordânia incorpora mais 10:100 quilômetros quadrados, o que perfaz uma área total de aproximadamente 27.700 quilômetros quadrados. Desse modo, a área total do território é quase a mesma do estado de Alagoas, da Bélgica ou de Ruanda, ou ainda do lago Erie, nos Estados Unidos.
Os leitores atuais da Bíblia tendem a pensar em termos de territórios imensos e com frequência ficam bastante surpresos quando percebem, por exemplo, que a distância entre o mar da Galileia e a costa mediterrânea, em linha reta, é de 55 quilômetros. Há uma distância de apenas 148 a 185 quilômetros entre a margem ocidental do deserto Oriental (no leste da Jordânia) e o Mediterrâneo. E a distância entre o mar da Galileia e Jerusalém é só cerca de 120 quilômetros. Conforme dito anteriormente, as extremidades tradicionais norte e sul da região central de Israel são, com frequência, descritas na Bíblia como "desde Da até Berseba" Na verdade, esses dois pontos extremos estão separados por uma distância da ordem de apenas 280 quilômetros. Em termos de Brasil, o equivalente aproximado seria de São Paulo a Poços de Caldas" ou "de Natal a Recife" Nos Estados Unidos, a distância aproximada seria "de Los Angeles a San Diego" e, na Europa, "de Milão a Veneza". O tamanho do território envolvido é surpreendentemente pequeno.

UMA TERRA DE LOCALIZAÇÃO ESTRATÉGICA
Apesar do tamanho diminuto, essa terra está estrategicamente situada em um contexto tanto intercontinental quanto interoceânico. Como ponte terrestre intercontinental, na Antiguidade era a única opção para qualquer viagem por terra entre a África, de um lado, e a Ásia ou a Europa, de outro. Como ponte terrestre interoceânica, fica ao lado da única massa de terra que separa o mundo do oceano Índico e o mundo do oceano Atlântico. Neste último aspecto, desde a Antiguidade remota uma vasta rede de comércio e comunicação tem levado para o Crescente Fértil bens provenientes de mundos bem longínquos (cravo vindo da Tailândia; canela, da Malásia; cássia, seda, cálamo, espicanardo, índigo, painço e gergelim, da Índia; lápis-lazúli e estanho, do Afeganistão; prata, da Espanha).
Por ser, na Antiguidade, ponto de contato tanto terrestre quanto marítimo, essa terra também se tornou uma ponte cultural internacional. Sua localização estratégica faz com que seja o lugar em que o Oriente se encontra com o Ocidente e o Norte com o Sul. Desde a Antiguidade remota, grandes potências com aspirações políticas e econômicas internacionais estiveram junto a suas fronteiras. Em termos históricos, o que acontecia nessa terra era quase sempre resultado do que estava ocorrendo ou havia recentemente ocorrido nos domínios de um de seus vizinhos. Foram, de fato, raros os momentos em que cidadãos dessa terra foram donos do próprio destino.
Durante o período bíblico a sorte dessa terra minúscula, mas estratégica, foi em grande parte determinada por gente de fora, fossem egípcios, assírios, babilônios, persas, partos, gregos, selêucidas, ptolomaicos ou romanos. Nesse aspecto, os filisteus e até mesmo os próprios israelitas têm de ser considerados estrangeiros que migraram para ali. A mesma tendência continuou existindo na história pós-bíblica, com os califas muçulmanos, os cruzados cristãos, os mamelucos egípcios, os turcos otomanos e os mandatários britânicos.
Por essa "ponte" marcharam os exércitos de Tutmés III, Amenhotep II, Seti I, Ramsés II, Merneptah, Sisaque I, Neco II, Salmaneser III, Tiglate-Pileser III, Salmaneser V, Sargão II, Senaqueribe, Esar-Hadom, Assurbanipal, Nabucodonosor II, Cambises II, Xerxes 1, Artaxerxes III, Alexandre III (o Grande), Ptolomeu I, Antíoco III, Antíoco IV, Herodes, o Grande, Pompeu, Vespasiano, Tito, Saladino, Ricardo Coração de Leão, Napoleão e Edmund Allenby, além de um número enorme de generais menos conhecidos.
Essa terra continua sendo uma das áreas mais instáveis e estratégicas do mundo.

UMA TERRA VARIADA
Apesar da pequena extensão, essa terra reflete uma variedade surpreendente, quase como a de um mosaico. Do ponto de vista sociológico, a variedade é evidente na menção aos vários "eus" na terra: girgaseus, cananeus, heveus, heteus, amorreus, perizeus, jebuseus, quenezeus, cadmoneus, queneus, refains etc. (Gn 10:16-18; 15:19-21; Ex 3:8-13.5; Nm 13:29; Dt 7:1-20.17; Js 3:10-12.8; 24.11; Jz 3:5-1Rs 9.20; cp. At 13:19). Na perspectiva da história colonialista, a terra foi conhecida por diversos nomes: Canaã, Palestina, Hatti, Djahy, Hurru, Retenu etc. Mas a ideia de variedade apresentada a seguir tem a ver com a topografia multiforme e diversificada da terra. Em seu eixo lateral, ela está dividida em pelo menos quatro zonas fisiográficas distintas.

PLANÍCIE COSTEIRA
A designação "planície Costeira" se refere à faixa marítima longitudinal que começa na extremidade sul da planície filisteia (no uádi el-Arish) e vai para o norte, chegando até a extremidade norte da planície de Aser (perto da atual Rosh HaNigra, que corresponde ao final da "Linha Verde", a fronteira atual entre Israel e Líbano). Essa planície é internamente segmentada por três obstáculos naturais - o monte Carmelo, o rio Crocodilo e o rio larcom - criando quatro planícies distintas. Além do mais, por motivos geográficos que serão explicados adiante, é conveniente subdividir a planície mais ao norte. Assim, a planície Costeira é constituída de cinco partes, que, do norte para o sul, são conhecidas como: (1) a planície de Aser (de Rosh HaNigra até as proximidades de Aco; cp. Is 17:10-11; 19:24-26); (2) a planície de Aco (a baía que tem forma de crescente e se estende ao redor do monte Carmelo; cp. Jz 4:13-16; 5.21); (3) a planície de Dor (uma faixa de terra bem estreita e situada entre o monte Carmelo e o rio Crocodilo; cp. Js 17:15-18); (4) a planície de Sarom (a área de terras baixas que vai do pântano do rio Crocodilo para o sul, até o Jarcom; cp. 1Rs 4:10-1Cr 5.16; 27.29; Is 33:9-35.2; 65.10; Ct 2:1); (5) a planície Filisteia (a região ao sul do larcom).
A planície costeira pode ser caracterizada com três palavras: "baixa" (uma referência à sua altitude relativa), "aberta" (uma referência à topografia plana) e "fértil (uma referência à produtividade agrícola da planície em tempos modernos).
Com exceção de umas poucas elevações situadas mais para dentro do continente, na extremidade oriental da Filístia, que chegam a quase 200 metros acima do nível do mar, a altitude da maior parte da planície Costeira é inferior a 100 metros, e boa parte dela tem uma altitude inferior a 45 metros acima do nível do mar.75 Uma análise do mapa revela que, nessa planície, as cidades bíblicas tendiam a se localizar não no seu centro, mas sim ao longo da costa (Aco, Cesareia, Jope, Asquelom e Gaza) ou em direção à sua margem oriental (Socó, Afeque, Gezer, Ecrom, Gate e Ziclague). De igual maneira, o mapa mostra que a artéria de transporte internacional (a chamada Grande Estrada Principal) corria ao longo da margem oriental dessa planície e não pelo centro. O mais provável é que a baixa altitude e a natureza relativamente nivelada da planície, combinadas com as serras de arenito calcário ao longo de grande parte da costa mediterrânea, que impediam uma drenagem natural, criavam uma área pantanosa bastante grande na planície durante toda a Antiguidade.
Esse obstáculo geográfico é a provável razão para o fato de a planície Costeira ter desempenhado um papel insignificante, quase nulo, na história bíblica. Exceto dois breves relatos sobre Gerar (Gn 20:26), nas narrativas patriarcais não há nenhuma referência a essa planície . Nenhuma das batalhas da ocupação israelita aconteceu ali, nenhuma área da planície foi habitada por Israel no início de sua ocupação , ali não havia cidades de refúgio e quase nenhuma das cidades levíticas, dali nenhum juiz nem profeta de Israel fez convocação ao povo, e nada aconteceu ali referente ao ministério registrado de Jesus.
Além de ser baixa, a planície também é aberta. Ao contrário da Cadeia Montanhosa Central da Galileia-Samaria-Judá, que, do ponto de vista geográfico, tendia a permanecer mais fechada e isolada devido à sua topografia elevada e sinuosa, a planície Costeira oferecia um terreno favorável à circulação, sem nenhum obstáculo Embora a terra, no geral, tenha sido descrita pouco antes neste texto como ponte terrestre internacional, era especialmente a planície Costeira, ao sul do monte Carmelo, que constituía essa ponte. Essa abertura também implicava mobilidade.
Durante o início do período bíblico, conflitos militares envolveram uso de carros de guerra (e.g., Ex 14:6; Dt 20:1; Js 11:4; Jz 1:19-4.3; 2Sm 1:6; observe-se também a proibição em Dt 17:16). Em contraste com as montanhas vizinhas, essa planície oferecia um terreno favorável ao uso de carros, inclusive a ataques-relâmpago, que não seriam barrados por grandes rochas ou terreno montanhoso. Aliás, há uma notável correspondência entre a área em que os cananeus conseguiam rodar seus carros e a área que Israel não conquistou durante o período de ocupação (Js 17:16-18). Ao mesmo tempo, essa abertura pode ajudar a explicar por que, depois do período bíblico, os filisteus não conseguiram sobreviver como entidade política nativa, ao passo que os israelitas, mais isolados, foram capazes de manter um sentimento duradouro de identidade nacional.
Por fim, essa planície é fértil; ou pelo menos se tornou fértil em tempos recentes. Uma olhada num mapa do Israel moderno mostra que a maior parte da região ocidental que o Plano da ONU para partição da Palestina, de 1947, designou para Israel está situada na planície Costeira, que, naquela época, era extremamente pantanosa e até mesmo infestada de malária. Entretanto, depois que a área foi devidamente drenada na década de 1950, houve grande prosperidade agrícola, pois se descobriram camadas profundas de riquíssimo solo arável resultante da erosão das montanhas ao lado e, como consequência, houve um grande e bem-sucedido esforço agrícola.

CADEIA MONTANHOSA CENTRAL
Constituída das regiões montanhosas da Galileia, Samaria, Judá e Neguebe, em sua natureza e topografia a Cadeia Montanhosa Central é exatamente o oposto da planície Costeira. A planície é "baixa, aberta e fértil"; a cadeia montanhosa é "alta, fechada e estéril". Enquanto, em seu ponto mais elevado, a planície chega a apenas uns 200 metros acima do nível do mar, em seu ponto mais baixo a Cadeia Montanhosa Central fica cerca de 450 metros acima do nível do mar, com muitos trechos superando os 900 metros. Onde as duas zonas se encontram, esse contraste de altitude pode ser bem pronunciado. É possível subir cerca de 800 metros viajando apenas de cinco a sete quilômetros do Mediterrâneo para o interior. Além do mais, a cadeia central é fechada. Essa cadeia, que na realidade é uma série de serras sinuosas e conectadas, funciona como barreira natural à circulação lateral.com exceção do ponto onde é interrompida pelo vale de lezreel/ Esdraelom. Em alguns lugares, para ir de um lado para o outro, além de ter de superar a ondulação difícil, era necessário atravessar até quatro ou cinco serras diferentes, separadas umas das outras por leitos profundos de uádis. Devido a seu terreno elevado e revolvido, a cadeia central é mais isolada e menos suscetível a aventureirismo internacional ou a ataques estrangeiros. Só raramente essa zona se revelou atraente para aqueles que construíam impérios. Por fim, a cadeia central é estéril e improdutiva. Constituída de calcário duro, sem minerais preciosos ou outros recursos naturais, e com grandes áreas que sofreram erosão e ficaram apenas com a pedra nua, parece improvável que alguma vez essa área montanhosa estéril, com somente 15 a 50 quilômetros de largura, tenha sido considerada capital político. No entanto, é justamente nessa região montanhosa que se desenrola boa parte da história bíblica. E aí que os patriarcas viveram, construíram altares e se comunicaram com seu Deus. É onde aconteceram as batalhas da conquista , onde Israel ocupou sua terra e foram fundadas muitas de suas instituições nacionais . É também onde, em seu devido momento, estiveram localizadas as capitais do Reino do Norte (Siquém, mais tarde Tirza e finalmente Samaria) e do Reino do Sul (Jerusalém). É aí que o judaísmo pós-exílico se estabeleceu e onde aconteceu boa parte do ministério registrado de Cristo . Galileia. Embora seja uma extensão das montanhas mais altas do Líbano, ainda assim a região elevada da Alta Galileia apresenta uma topografia bem complexa. O jebel Jarmuk (monte Merom) é o ponto mais alto de toda a Cisjordânia, mas é cercado por outros cumes que chegam a alturas superiores a 900 metros. Apesar de a Alta Galileia ter uma precipitação pluviométrica maior, seu terreno elevado e sua topografia fragmentada a tornam menos adequada para ocupação intensa. Na região nunca se estabeleceu aquilo que se pode chamar de cidade grande. No lado leste, a Baixa Galileia mantém o contorno irregular de sua vizinha no norte. Vê-se ali um enorme e alto afloramento de calcário, que, no flanco oriental, despenca no mar da Galileia. Nessa região se incluem o monte Tabor, os penhascos de Arbela e os vulcânicos Cornos de Hattin. Em contraste, as áreas central e oeste da Baixa Galileia apresentam o terreno mais plano de todo a cadeia central. A região é composta de várias serras paralelas que estão num eixo mais ou menos leste-oeste, entre as quais existem bacias relativamente abertas que são quase contíguas no lado ocidental. Vale de Jezreel/Esdraelom. Entre a região montanhosa da Baixa Galileia e a da Samaria, estende-se um vale que, em última instância, liga o vale do Jordão à planície Costeira, em Aco. Esse vale, que tem a forma de uma flecha apontada para o Mediterrâneo, é conhecido no Antigo Testamento hebraico como o vale de lezreel ("Deus semeou" ou "que Deus semeie"; e.g., Js 17:16; Jz 6:33; Os 1:5-2.
22) e, na época do Novo Testamento, por seu equivalente grego, Esdraelom.7 A estreita haste da flecha, em alguns pontos com não mais de três quilômetros de largura, estende-se de Bete-Sea até a cidade de Jezreel, margeada, no norte, pelo monte Moré e, no sul, pelo monte Gilboa, e drenada pelo rio Harode. Perto desse território ocorreu a triunfante vitória de Gideão sobre os midianitas (Jz
7) e a humilhante derrota de Saul nas mãos dos filisteus (1Sm 29:31). A base da ponta da flecha se estende por cerca de 28 quilômetros, a partir dos arredores, ao norte de Jenin, até o monte Tabor e, desses dois pontos, estende-se por cerca de 32 quilômetros até seu vértice, logo a oeste de Jocneão e perto do rio Quisom, em cujo pântano o carro de Sísera ficou atolado (Jz 5:21; cf. SI 83.9). A ponta dessa flecha, às vezes chamada de planície de Megido (2Cr 35:22; Zc 12:11), é baixa e plana. A planície é coberta por uma camada extremamente grossa de terra preta, em alguns lugares com mais de 90 metros de profundidade, e que se formou com a decomposição e erosão de basaltos da Galileia. Enquanto a planície de Jezreel tinha muitos acessos, o acesso para a principal artéria de transporte, conhecida como Grande Estrada Principal era em Megido. Os vinte estratos arqueológicos dessa cidade refletem uma ocupação quase contínua até o início do período romano. Na verdade, a cidade de Megido, uma base militar permanente, teve enorme importância durante cada período de sua história, sem exceção; não é exagero afirmar que, do ponto de vista militar, foi um dos pontos mais estratégicos de todo o sudoeste do Crescente Fértil. A partir do final do quarto milênio a.C. até o próprio século 20, Megido tem sido palco de repetidos confrontos militares. Samaria. Ao sul de Jezreel fica o distrito montanhoso de Samaria - que, em termos de altitude, vegetação e clima, é uma área intermediária e de transição entre a Galileia e Judá. No extremo noroeste, devido à sua beleza (Ct 7:5) e fertilidade (Is 35:2; Jr 50:19), o monte Carmelo ("vinha/jardim de Deus") era proverbial na Bíblia. Nos textos antigos está amplamente atestado que o monte era lugar de um santuário? Foi talvez nesse contexto que o monte Carmelo serviu de cenário para a disputa religiosa de Elias com os profetas de Baal (1Rs 18:17-40) e, em outra ocasião, como lugar de retiro espiritual para Eliseu (2Rs 2:25-4.25). No extremo nordeste, a região montanhosa de Samaria também é conhecida como as montanhas de calcário de Gilboa. Outros montes de Samaria, o monte Ebal e o monte Gerizim, cercam o vale em que Siquém, a principal cidade, está localizada. Samaria é toda montanhosa, e os cumes de j. el-Qurein, j. 'Ayrukabba, j. 'en-'Ena e j. el-'Asur (Baal-Hazor, cp. 2Sm 13:23) dominam o horizonte.
Embora montanhosa, Samaria também é entremeada por várias planícies pequenas e vales abertos, uma das quais está situada perto do ponto em que as encostas do Carmelo e do Gilboa se encontram, nas proximidades da cidade de Dotã . Entre as bacias de Samaria, essa planície de Dota é a maior e a mais intensamente cultivada, e é onde José foi vendido como escravo (Gn 37:12-28). Outra depressão, a planície comprida e estreita de Mikhmetat, vai de Siquém para o sul, até ser interrompida pelo j. Rahwat.
Ela é cortada pelo divisor de águas ao longo do qual a estrada da Serra Central ruma na direção de Jerusalém. Indo de Socó até Siquém e dividindo lateralmente o oeste de Samaria, fica o vale baixo conhecido como u. Shekhem. De modo parecido, indo de Tirza até o vale do Jordão e dividindo o leste de Samaria, encontra-se a fratura acentuada, conhecida como u. Far'ah. Juntos, esses dois vales são o ponto mais baixo de toda Samaria. Constituíam os caminhos mais fáceis e mais utilizados para atravessar a serra central de Samaria, o que ajuda a explicar por que determinados locais foram escolhidos para capitais de Israel durante o período do reino dividido (Siquém, Tirza, Samaria). Judá. Conquanto não haja uma fronteira geológica definida separando Samaria e Judá, existe uma acentuada diferença na topografia das duas regiões. A precipitação maior de chuva em Samaria contribuiu para a ocorrência de muito mais erosão e para a formação de uádis com leitos mais profundos. Judá é mais um planalto, menos seccionado devido a seu clima mais seco. À medida que se caminha para o sul de Judá, o terreno se torna mais adverso, mais irregular e mais estéril. A principal característica da superfície de Judá são rochas nuas e amplas áreas de pedras quebradas e soltas, sem nenhuma terra por causa da ação da chuva. Só ao longo da bacia hidrográfica, nas vizinhanças de Ramá e entre Belém e Hebrom, é que o solo de Judá permite o cultivo. Nas demais áreas, o solo superficial, que sofre erosão nas chuvas torrenciais de inverno, tem impedido em grande parte o cultivo da terra.
A apenas cerca de oito quilômetros a sudeste de Jerusalém, começa o deserto de Judá (Nm 21:20-1Sm 26.1,2; cp. Mc 1:4). Espetáculo assustador de desolação, o deserto de Judá, também conhecido como lesimom, é um deserto verdadeiro E uma terra despovoada, deprimente, selvagem, rochosa e improdutiva, e praticamente sem nenhuma ocorrência de chuva (SI 63.1). Até mesmo os nômades beduínos dos dias de hoje tendem a evitar a aridez e o terreno irregular desse deserto. Em sua margem oriental, o deserto de Judá mergulha quase verticalmente até o vale do Jordão abaixo e em alguns lugares a descida chega a 1.350 metros. Entre Jericó e a ponta sul do mar Morto, existem mais de 20 desfiladeiros profundos que foram cavados por uádis. Contudo, no período bíblico, esses uádis eram estreitos e sinuosos demais para permitirem estradas importantes e, por esse motivo, Judá estava naturalmente isolada no lado oriental. O profeta Isaías anunciou, porém, um tempo em que até a topografia contorcida e acidentada do deserto de Judá será endireitada e nivelada e todos os lugares escarpados serão aplanados (Is 40:3-4; ср. 41:18-20; 51.3).
No lado oeste, o final da cadeia central de Judá é apenas um pouco menos abrupto. Uma vala estreita e rasa (uádi Ghurab, uádi Sar) faz divisão entre a região montanhosa e uma região com topografia distinta, conhecida como Sefelá ("contraforte". cp. Dt 1:7; Js 9:1-10.40; 12.8; Iz 1.9; 1Rs 10:27-1C 27.28; 2Cr 9:27-26.10; 28.18; Jr 17:26-32.44; 33.13; Ob 19).
A Sefelá começa no vale de Aijalom e se estende para o sul por cerca de 55 quilômetros até a área de T. Beit Mirsim. Esses contrafortes cobrem uma área de aproximadamente 13 a 16 quilometros de largura e, o que e importante, estendem-se para o oeste até a vizinhança do que foram as cidades filisteias de Gezer, Ecrom e Gate . Composta principalmente de calcário macio, com uma superfície ondulante inclinando suavemente para o lado oeste, entrecortada por alguns uádis importantes e férteis, a Sefelá era uma zona intermediária entre a cadeia central de Judá (ocupada pelos israelitas) e o sul da planície Costeira (ocupada pelos filisteus).
Não é surpresa que, na Bíblia, a área tenha sido cenário de vários episódios de guerra motivada por razões econômicas entre os israelitas e os filisteus (Jz 15:4-5; 2Sm 23:11-12). Aliás, é possível que as disputas entre filisteus e israelitas fossem provocadas justamente pelo desejo de ambos os povos de dominar e explorar os ricos vales agrícolas da Sefelá.
Inicialmente, o Neguebe ("terra seca"; e.g., Gn 24:62; Nm 13:29; Js 15:19; Jz 1:15) designava o deserto estéril ao sul de Judá (e.g. Is 15:2-4; 18.19; 1Sm 27:10-2Sm 24.7; cp. os leques aluvianos que se estendem de Berseba até Arade). Ao longo do tempo, o sentido da palavra evoluiu e, pelo fato de essa região estéril ficar no sul, passou a ter o sentido de um ponto cardeal e, assim, designar o sul de quase qualquer lugar (Is 11:2; Zc 14:10-1Sm 30.14).
Hoje o Neguebe inclui aquilo que a Bíblia chama de deserto de Zim (Nm 20:1-34.3; Js 15:1) e o deserto de Para (Nm 10:12; Dt 1:1). A região do moderno Neguebe apresenta um ambiente adverso à atividade humana ou à sua povoação por um grande número de pessoas. A área depende totalmente de chuva, sempre escassa e incerta, embora o território tenha alguns poços nas vizinhanças de Berseba (Gn 26:18-22) e Cades-Barneia.
A localização estratégica da Palestina
A localização estratégica da Palestina
As regiões geográficas da Palestina
As regiões geográficas da Palestina
Altitude da Palestina
Altitude da Palestina
Samaria
Samaria
O vale de Jezreel
O vale de Jezreel

AS SETE IGREJAS DA ASIA: TIATIRA, SARDES, FILADÉLFIA E LAODICÉIA

Final do século I a.C.
TIATIRA
Passamos agora à cidade onde ficava a quarta igreja: Tiatira, atual Akhisar, na Turquia. De certa forma, é irônico que a mais long das sete cartas seja endereçada à cidade sobre a qual sabemos menos. Na antiguidade, Tiatira era conhecida pela manufatura de tecido de cor púrpura. A tintura, obtida de uma planta chamada garança, ainda era usada em Akhisar no final do século XIX. Em Filipos, no norte da Grécia, Paulo conheceu uma mulher de Tiatira chamada Lídia que era comerciante de tecido púrpura. "Lídia" provavelmente era seu apelido em função de sua região de origem na província da Ásia. Outra atividade econômica importante da cidade era a manufatura de bronze polido, mencionado em Apocalipse 2:18. Com exceção desse versículo de Apocalipse, o termo não ocorre em nenhum outro texto conhecido da literatura grega, mas parece referir-se a uma liga refinada de core ou bronze com uma pequena quantidade de zinco metálico. Várias atividades comerciais eram desenvolvidas a cidade e a filiação a uma associação profissional normalmente implicava a participação em cultos pagãos e seus rituais imorais. O Senhor ressurreto parece tratar dessa questão ao repreender a igreja de Tiatira por tolerar uma mulher perversa chamada Jezabel. Os ensinamentos dessa mulher que se dizia profetisa levaram membros da igreja à imoralidade sexual e ao consumo de alimentos sacrificados a ídolos.
Há poucos vestígios da cidade antiga de Tiatira. As únicas testemunhas de seu passado cristão são as ruínas de uma igreja bizantina.

SARDES
A quinta igreja ficava em Sardes, atual vila turca de Sart, junto à estrada de Izmir a Ankara, perto de Salinli, na província de Manisa. Uma inscrição em lídio e aramaico encontrada em Sardes e datada do século IV .C. traz o nome Sefarade, mencionado em Obadias 20. Esse termo deu origem à designação "sefárdico", usada para os judeus da península Ibérica e norte da África que, como Sardes, eram considerados lugares a noroeste de Jerusalém.
Sardes era a capital do reino antigo de Lídia. Durante o reinado de Giges (c. 680-644 a.C.), um soberano lídio, descobriu-se ouro no rio Pactolus (Sart Cayi) que atravessa Sardes e os lídios foram o primeiro povo do mundo a cunhar moedas de ouro, prata e electro (liga composta de ouro e prata).
João registra as palavras do Senhor ressurreto à igreja em Sardes: "Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, guarda-o e arrepende-te. Porquanto, se não vigiares, virei como ladrão, e não conhecerás de modo algum em que hora virei contra ti" (Ap 3:3). Talvez se trate de uma alusão à captura inesperada da acrópole supostamente inexpugnável de Sardes pelo rei persa Ciro II em 547 a.C.Os persas subiram à cidadela usando uma trilha quase fechada pela qual tinham visto um soldado lídio descer à procura de um capacete que havia rolado morro abaixo. A "Estrada Real" persa com 2.680 km de extensão começava em Susã, no Irá, e terminava em Sardes, onde uma parte dessa estrada ainda pode ser vista. Nos dois últimos séculos a.C, um número considerável de judeus se assentou nessa região. A sinagoga em Sardes, a maior sinagoga antiga da qual se tem conhecimento, foi restaurada com donativos de judeus dos Estados Unidos. Provavelmente foi fundada c. 166 d.C. e reformada entre 220 e 250 d.C. Uma inscrição na parede de mármore da sinagoga diz: "Eu [nome indecifrável] e minha esposa Regina e meus filhos ofertamos das dádivas generosas do Deus Todo- Poderoso o revestimento de mármore e a pintura".

FILADÉLFIA
A sexta igreja à qual o Senhor se dirige ficava em Filadélfia, atual cidade turca de Alasehir. Filadélfia foi fundada como posto avançado de Pérgamo em 189 a.C.Seu nome significa "amor fraternal", em homenagem ao amor de Eumenes Il (197-159 a.C.) de Pérgamo por seu irmão mais novo, Atalo. Como em Tiatira, as únicas testemunhas de seu passado cristão são as ruínas de uma igreja bizantina.

LAODICÉIA
A última igreja é a de Laodicéia. As ruínas de Laodicéia ficam próximas da vila de Goncali, ao norte de Denizli. O rei selêucida Antíoco II deu esse nome à cidade em homenagem à sua esposa Laodice, da qual ele se divorciou em 253 a.C. As ruínas se encontram em péssimo estado de conservação. O Senhor repreendeu a igreja em Laodicéia, dizendo: "Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca" (Ap 3:15-16).
A repreensão por ser uma igreja morna, nem quente nem fria, pode ser uma referência específica à dificuldade de Laodicéia em obter água potável na antiguidade.
Ao norte de Laodicéia, a uns 10 km da cidade, é possível enxergar os espetaculares: travertinos brancos das fontes termais de Hierápolis. Hoje em dia, a cortina formada por estalactites e as poças rasas são uma atração turística conhecida como o "Castelo de Algodão" de Pamukkale. A referência de Jesus a algo "quente" pode ser associada às fontes termais de Pamukkale onde, atualmente, a água jorra do solo a uma temperatura de 36°C. A sudeste fica o imponente monte Honaz, que fornecia água "fria" à cidade de Colossos. Uma vez que Laodicéia que não possuía abastecimento natural, a água tinha de ser trazida por um aqueduto das fontes termais de Denizli, cerca de 8 km de distância. Quando chegava a Laodicéia, essa água estava "morna" Dentro da cidade, a água era distribuída por canos de pedra quadrados medindo um metro de lado, perfurados no centro longitudinalmente e cimentados uns aos outros. Vários deles ainda podem ser vistos hoje.
Na antiguidade, Laodicéia possuía uma importante escola de farmácia, daí a referência a "colírio para ungires os olhos" em Apocalipse 3:18.


Referências:

Atos 16:14
Apocalipse 2:20
Colossenses 4:13

Termas de Hierapolis (atual Pamukkale) refletem o pôr-do-sol.
Termas de Hierapolis (atual Pamukkale) refletem o pôr-do-sol.
Templo de Artemis em Sardes. Embora sua construção tenha sido iniciada em c. 300 a.C., a maior parte da edificação que foi preservada é romana.
Templo de Artemis em Sardes. Embora sua construção tenha sido iniciada em c. 300 a.C., a maior parte da edificação que foi preservada é romana.
Mosaico do pátio da sinagoga de Sardes, datado do século IV d.C.
Mosaico do pátio da sinagoga de Sardes, datado do século IV d.C.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Gênesis e as viagens dos patriarcas

Informações no mapa

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Belém

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MOABE

Torrente do Egito

Gerar

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Poço de Reobote

Bozra

Sur

Poço de Beer-Laai-Roi

Gósen

Ramessés

Om

Mênfis

EGITO

Rio Nilo

Cades, En-Mispate

Deserto de Parã

EDOM, SEIR

Temã

Avite

El-Parã (Elate)

Harã

PADÃ-ARÃ

Rio Eufrates

Mari

ASSÍRIA

Nínive

Calá

Assur

Rio Hídequel (Tigre)

MESOPOTÂMIA

ELÃO

Babel (Babilônia)

SINEAR (BABILÔNIA)

CALDEIA

Ereque

Ur

Siquém

Sucote

Maanaim

Penuel, Peniel

Vale do Jaboque

Rio Jordão

Betel, Luz

Ai

Mte. Moriá

Salém (Jerusalém)

Belém, Efrate

Timná

Aczibe

Manre

Hebrom, Quiriate-Arba

Caverna de Macpela

Mar Salgado

Planície de Savé-Quiriataim

Berseba

Vale de Sidim

Neguebe

Zoar, Bela

?Sodoma

?Gomorra

?Admá

?Zeboim


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

at 9:1
Antologia Mediúnica do Natal

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 72
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Reunião pública de 29 de Fevereiro de 1960

de “O Livro dos Médiuns”


Se entre as vidas magnificentes da Terra uma existe, na qual a mediunidade comparece com todas as características, essa foi a vida gloriosa do Cristo.

Surge o Evangelho do contato entre dois mundos.

Zacarias, o sacerdote, faz-se clarividente de um instante para outro e vê um mensageiro espiritual que se identifica pelo nome de Gabriel, anunciando-lhe o nascimento de João Batista. (Lc 1:8)

O mesmo Gabriel, na condição de embaixador celestial, visita Maria de Nazaré e saúda-lhe o coração lirial, notificando-lhe a maternidade sublime. (Lc 1:26)

Nasce, então, Jesus sob luzes e vozes dos Espíritos Superiores.

Usando o magnetismo divino que lhe é próprio, o Excelso Benfeitor transforma a água em vinho, nas bodas de Caná. (Jo 2:1)

Intervém nos fenômenos obsessivos de variada espécie, nos quais as entidades inferiores provocam desajustes diversos, seja na alienação mental do obsidiado de Gadara (Mc 5:1) ou na exaltação febril da sogra de Pedro. (Mc 1:29)

Levanta corpos cadaverizados e regenera as forças vitais dos enfermos de todas as procedências.

Apazigua elementos desordenados da Natureza e multiplica alimentos para as necessidades do povo.

Sonda os ideais mais íntimos da filha de Magdala, quanto lê na samaritana os pensamentos ocultos.

Conversa, ele mesmo, com desencarnados ilustres, no cimo do Tabor, (Lc 9:28) ante os discípulos espantados.

Avisa a Pedro que Espíritos infelizes procurarão induzi-lo à queda moral, (Lc 22:31) e faz sentir a Judas que não desconhece a trama de sombras de que o apóstolo desditoso está sendo vítima.

Ora no horto, antes da crucificação, assinalando a presença de enviados divinos. (Jo 18:1)

E, depois da morte, volta a confabular com os amigos, fornecendo-lhes instruções quanto ao destino da Boa-Nova. (Jo 20:19)

Reaparece, plenamente materializado, diante dos aprendizes, no caminho de Emaús, (Lc 24:13) e, mais tarde, em Espírito, procura Saulo de Tarso, nas vizinhanças de Damasco, para confiar-lhe elevada missão entre os homens. (At 9:1)

E porque o jovem perseguidor do Evangelho nascente se mostre traumatizado, ante o encontro imprevisto, busca ele próprio a cooperação de Ananias para socorrer o novo companheiro dominado de assombro.

É inútil, assim, que cristãos distintos, nesse ou naquele setor da fé, se reúnam para confundir respeitosamente a mediunidade em nome da metapsíquica ou da parapsicologia — que mais se assemelham a requintados processos de dúvida e negação —, porque ninguém consegue empanar os fatos mediúnicos da vida de Jesus, que, diante de todas as religiões da Terra, permanece por Sol indiscutível, a brilhar para sempre.




Essa é a 72ª lição do livro “Antologia Mediúnica do Natal”, editado pela FEB em 1966.


at 9:1
Levantar e Seguir

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 2
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“E passando, viu Levi, filho de Alfeu e disse-lhe: — Segue-me. E, levantando-se, o seguiu.” — (Mc 2:14)


É interessante notar que por todos os recantos onde Jesus deixou o sinal de sua passagem houve sempre grande movimentação no que se refere ao ato de levantar e seguir:

André e Tiago deixam as redes para acompanhar o Salvador. (Mt 4:20)

Mateus levanta-se para segui-lo. (Mt 9:9)

Os paralíticos que retomam a saúde se erguem e andam. (Mt 4:24)

Lázaro atende-lhe ao chamamento e levanta-se do sepulcro. (Jo 11:43)

Em dolorosas peregrinações e profundos esforços da vontade, Paulo de Tarso procura seguir o Mestre Divino, entre açoites e sofrimentos, depois de se haver levantado, às portas de Damasco. (At 9:1)

Numerosos discípulos do Evangelho, nos tempos apostólicos, acordaram de sua noite de ilusões terrestres, ergueram-se para o serviço da redenção e demandaram os testemunhos santificados no trabalho e no sacrifício.

Isso constitui um acervo de lições muito claras ao espírito religioso dos últimos tempos.

A maioria dos cristãos vai adaptando, em quase todos os seus trabalhos, a lei do menor esforço. Muitos esperam pela visita pessoal de Jesus no conforto das poltronas acolhedoras; outros fazem preces por intermédio dos discos. Há os que desejam comprar a tranquilidade celeste com as espórtulas generosas, como também os que, sem nenhum trabalho em si próprios, aguardam intervenções sobrenaturais dos mensageiros do Cristo pelo bem-estar de sua vida.

Pergunta a ti mesmo se estás seguindo a Jesus ou apenas às normas do culto externo do teu modo de filiação ao Evangelho. Isso é muito importante, porque levantar e renovar-se ainda é o nosso lema.




O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original e seu conteúdo, diferindo nas palavras marcadas, foi publicado em 1973 pelo e é o prefácio do livro “”


at 9:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 6
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“E passando, viu Levi, filho de Alfeu e disse-lhe: — Segue-me. E, levantando-se, o seguiu.” — (Mc 2:14)


É interessante notar que por todos os recantos onde Jesus deixou o sinal de sua passagem houve sempre grande movimentação no que se refere ao ato de levantar e seguir:

André e Tiago deixam as redes para acompanhar o Salvador. (Mt 4:20)

Mateus levanta-se para segui-lo. (Mt 9:9)

Os paralíticos que retomam a saúde se erguem e andam. (Mt 4:24)

Lázaro atende-lhe ao chamamento e levanta-se do sepulcro. (Jo 11:43)

Em dolorosas peregrinações e profundos esforços da vontade, Paulo de Tarso procura seguir o Mestre Divino, entre açoites e sofrimentos, depois de se haver levantado, às portas de Damasco. (At 9:1)

Numerosos discípulos do Evangelho, nos tempos apostólicos, acordaram de sua noite de ilusões terrestres, ergueram-se para o serviço da redenção e demandaram os testemunhos santificados no trabalho e no sacrifício.

Isso constitui um acervo de lições muito claras ao espírito religioso dos últimos tempos.

A maioria dos cristãos vai adaptando, em quase todos os seus trabalhos, a lei do menor esforço. Muitos esperam pela visita pessoal de Jesus no conforto das poltronas acolhedoras; outros fazem preces por intermédio dos discos. Há os que desejam comprar a tranquilidade celeste com as espórtulas generosas, como também os que, sem nenhum trabalho em si próprios, aguardam intervenções sobrenaturais dos mensageiros do Cristo pelo bem-estar de sua vida.

Pergunta a ti mesmo se estás seguindo a Jesus ou apenas às normas do culto externo do teu modo de filiação ao Evangelho. Isso é muito importante, porque levantar e renovar-se ainda é o nosso lema.




O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original e seu conteúdo, diferindo nas palavras marcadas, foi publicado em 1973 pelo e é o prefácio do livro “”


at 9:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários aos Atos dos Apóstolos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 55
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

1 E Saulo, ainda respirando ameaça e homicídio contra os discípulos do Senhor, aproximando-se do sumo sacerdote, 2 pediu-lhe cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de que, caso encontrasse alguns que eram do Caminho, tanto homens quanto mulheres, os conduzisse presos para Jerusalém. — (At 9:1)


Daí a dois dias, o moço tarsense convocava uma reunião no Sinédrio, à qual atribuía singular importância.

Os colegas acorreram ao chamado, sem exceção. Abertos os trabalhos, o doutor de Tarso esclareceu o motivo da convocação.

— Amigos — declarou ciosamente —, há tempos nos reunimos para examinar o caráter da luta religiosa que se criara em Jerusalém com as atividades dos asseclas do carpinteiro de Nazaret. Felizmente, nossa intervenção chegou a tempo de evitar grandes males, dada a argúcia dos falsos taumaturgos exportados da Galileia.  À custa de grandes esforços, a atmosfera desanuviou-se. É verdade que os cárceres da cidade transbordam, mas a medida se justifica, porquanto é indispensável reprimir o instinto revolucionário das massas ignorantes. A chamada igreja do “Caminho” restringiu suas atividades à assistência aos enfermos desamparados. Nossos bairros mais humildes estão em paz. Voltou a serenidade aos nossos afazeres no Templo.  Entretanto, não se pode afirmar o mesmo quanto às cidades vizinhas. Minhas consultas às autoridades religiosas de Jope  e Cesareia  dão a conhecer os distúrbios que os adeptos do Cristo vêm provocando, acintosamente, com prejuízo sério para a ordem pública. Não somente nesses núcleos precisamos desenvolver a obra saneadora, mas, ainda agora, chegam-me notícias alarmantes de Damasco, a requererem providências imediatas. Localizam-se ali perigosos elementos. Um velho, chamado Ananias, lá está perturbando a vida de quantos necessitam de paz nas sinagogas. Não é justo que o mais alto tribunal da raça se desinteresse das coletividades israelitas noutros setores. Proponho, então, estendermos o benefício dessa campanha a outras cidades. Para esse fim, ofereço todos os meus préstimos pessoais, sem ônus para a casa a que servimos. Bastar-me-á, tão só, o necessário documento de habilitação, a fim de acionar todos os recursos que me pareçam acertados, inclusive o da própria pena de morte, quando a julgue necessária e oportuna.


A proposta de Saulo foi recebida com demonstrações de simpatia. Houve mesmo quem chegasse a propor um voto especial de louvor ao seu zelo vigilante, com aplausos unânimes da reduzida assembleia. Faltava ao cenáculo a ponderação de um , e o sumo-sacerdote, compelido pela aprovação geral, não hesitou em conceder as cartas indispensáveis, com ampla autorização para agir discricionariamente. Os presentes abraçaram o jovem rabino com muitos encômios ao seu espírito arguto e enérgico. Francamente, aquela mentalidade moça e vigorosa constituía auspicioso penhor de um futuro maior, com a emancipação política de Israel. Alvo das referências lisonjeiras e estimuladoras dos amigos, Saulo de Tarso aguçava o orgulho de sua raça, esperançoso nos dias do porvir. Verdade é que sofria amargamente com a derrocada dos sonhos da juventude, mas empregaria a soledade da existência nas lutas que reputava sagradas, ao serviço de Deus.

De posse das cartas de habilitação para agir convenientemente, em cooperação com as Sinagogas de Damasco, aceitou a companhia de três varões respeitáveis, que se ofereceram a acompanhá-lo na qualidade de servidores muito amigos.




(Paulo e Estêvão, FEB Editora. , pp. 174 a 176. Indicadores 12 e 13)


at 9:1
Paulo e Estêvão

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Não são poucos os trabalhos que correm mundo, relativamente à tarefa gloriosa do Apóstolo dos gentios. É justo, pois, esperarmos a interrogativa: — Por que mais um livro sobre ? Homenagem ao grande trabalhador do Evangelho ou informações mais detalhadas de sua vida?


Quanto à primeira hipótese, somos dos primeiros a reconhecer que o convertido de Damasco não necessita de nossas mesquinhas homenagens; e quanto à segunda, responderemos afirmativamente para atingir os fins a que nos propomos, transferindo ao papel humano, com os recursos possíveis, alguma coisa das tradições do Plano espiritual acerca dos trabalhos confiados ao grande amigo dos gentios.


Nosso escopo essencial não poderia ser apenas rememorar passagens sublimes dos tempos apostólicos, e sim apresentar, antes de tudo, a figura do cooperador fiel, na sua legítima feição de homem transformado por Jesus-Cristo e atento ao divino ministério. Esclarecemos, ainda, que não é nosso propósito levantar apenas uma biografia romanceada. O mundo está repleto dessas fichas educativas, com referência aos seus vultos mais notáveis. Nosso melhor e mais sincero desejo é recordar as lutas acerbas e os ásperos testemunhos de um coração extraordinário, que se levantou das lutas humanas para seguir os passos do Mestre, num esforço incessante.


As igrejas amornecidas da atualidade e os falsos desejos dos crentes, nos diversos setores do Cristianismo, justificam as nossas intenções.

Em toda parte há tendências à ociosidade do espírito e manifestações de menor esforço. Muitos discípulos disputam as prerrogativas de Estado, enquanto outros, distanciados voluntariamente do trabalho justo, suplicam a proteção sobrenatural do Céu. Templos e devotos entregam-se, gostosamente, às situações acomodatícias, preferindo as dominações e regalos de ordem material.


Observando esse panorama sentimental é útil recordarmos a figura inesquecível do Apóstolo generoso.

Muitos comentaram a vida de Paulo; mas, quando não lhe atribuíram certos títulos de favor, gratuitos do Céu, apresentaram-no como um fanático de coração ressequido. Para uns, ele foi um santo por predestinação, a quem Jesus apareceu, numa operação mecânica da graça; para outros, foi um Espírito arbitrário, absorvente e ríspido, inclinado a combater os companheiros, com vaidade quase cruel.


Não nos deteremos nessa posição extremista.

Queremos recordar que Paulo recebeu a dádiva santa da visão gloriosa do Mestre, às portas de Damasco, mas não podemos esquecer a declaração de Jesus relativa ao sofrimento que o aguardava, por amor ao seu nome. (At 9:1)


Certo é que o inolvidável tecelão trazia o seu ministério divino; mas, quem estará no mundo sem um ministério de Deus? Muita gente dirá que desconhece a própria tarefa, que é insciente a tal respeito, mas nós poderemos responder que, além da ignorância, há desatenção e muito capricho pernicioso. Os mais exigentes advertirão que Paulo recebeu um apelo direto; mas, na verdade, todos os homens menos rudes têm a sua convocação pessoal ao serviço do Cristo. As formas podem variar, mas a essência ao apelo é sempre a mesma. O convite ao ministério chega, às vezes, de maneira sutil, inesperadamente; a maioria; porém, resiste ao chamado generoso do Senhor. Ora, Jesus não é um mestre de violências e se a figura de Paulo avulta muito mais aos nossos olhos, é que ele ouviu, negou-se a si mesmo, arrependeu-se, tomou a cruz e seguiu o Cristo até ao fim de suas tarefas materiais. Entre perseguições, enfermidades, apodos, zombarias, desilusões, deserções, pedradas, açoites e encarceramentos, Paulo da Tarso foi um homem intrépido e sincero, caminhando entre as sombras do mundo, ao encontro do Mestre que se fizera ouvir nas encruzilhadas da sua vida. Foi muito mais que um predestinado, foi um realizador que trabalhou diariamente para a luz.


O Mestre chama-o, da sua Esfera da claridades imortais. Paulo tateia na treva das experiências humanas e responde: — Senhor, que queres que eu faça?


Entre ele e Jesus havia um abismo, que o Apóstolo soube transpor em decênios de luta redentora e constante.

Demonstrá-lo, para o exame do quanto nos compete em trabalho próprio, a fim de ir ao encontro de Jesus, é o nosso objetivo.


Outra finalidade deste esforço humilde é reconhecer que o Apóstolo não poderia chegar a essa possibilidade, em ação isolada no mundo.

Sem , não teríamos Paulo de Tarso. O grande mártir do Cristianismo nascente alcançou influência muito mais vasta na experiência paulina, do que poderíamos imaginar tão só pelos textos conhecidos nos estudos terrestres. A vida de ambos está entrelaçada com misteriosa beleza. A contribuição de Estêvão e de outras personagens desta história real vem confirmar a necessidade e a universalidade da lei de cooperação. E, para verificar a amplitude desse conceito, recordemos que Jesus, cuja misericórdia e poder abrangiam tudo, procurou a companhia de doze auxiliares, a fim de empreender a renovação do mundo.

Aliás, sem cooperação, não poderia existir amor; e o amor é a força de Deus, que equilibra o Universo.


Desde já, vejo os críticos consultando textos e combinando versículos para trazerem à tona os erros do nosso tentame singelo. Aos bem-intencionados agradecemos sinceramente, por conhecer a nossa expressão de criatura falível, declarando que este livro modesto foi grafado por um Espírito para os que vivam em espírito; e ao pedantismo dogmático, ou literário, de todos os tempos, recorremos ao próprio Evangelho para repetir que, se a letra mata, o espírito vivifica. (2Cor 3:6)


Oferecendo, pois, este humilde trabalho aos nossos irmãos da Terra, formulamos votos para que o exemplo do Grande Convertido se faça mais claro em nossos corações, a fim de que cada discípulo possa entender quanto lhe compete trabalhar e sofrer, por amor a Jesus-Cristo.



Pedro Leopoldo, 8 de julho de 1941.


at 9:1
Cinquenta Anos Depois

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 4
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Enquanto a vida familiar de Fábio Cornélio transcorria, na cidade imperial, sem acidentes dignos de menção, sigamos a filha de Helvídio Lúcius na sua via dolorosa.

Levantando-se pela manhã, Célia alcançou a povoação de Fondi,  em cujas cercanias uma criatura generosa acolheu-a por um dia, com ternura e bondade. Foi o bastante para se reconfortar das caminhadas ásperas e longas, porque, no dia seguinte, punha-se novamente a caminho em direção de Itri,  a antiga “Urbs Mamurrárum”, aproveitando o mesmo traçado da Via Ápia. 

Em caminho, teve a satisfação de encontrar a carreta de Gregório, o mesmo carreiro humilde que a deixara, na antevéspera, nas montanhas de Terracina,  circunstância que lhe trouxe ao coração muita alegria. Nas dificuldades e dores do mundo, a fraternidade tem elos profundos, jamais facultados pelos gozos mundanos, sempre fugazes e transitórios.

Gregório ofereceu-lhe o mesmo lugar ao seu lado, num gesto de proteção que a jovem aceitou, considerando-o uma bênção do Alto.

 

Desta vez, reconheceram-se como dois bons amigos de outros tempos. Falaram da paisagem e dos pequenos acidentes da viagem, rematando Gregório com uma pergunta cheia de interesse:

— Tem a senhora outros parentes além de Fondi? Não me pareceu pequeno o sacrifício em aventurar-se a uma jornada tão longa como a de anteontem… Como consentiram prosseguisse outra viagem a pé?

— Sim, meu amigo — respondeu buscando desviar a sua afetuosa curiosidade — meus parentes de Fondi são paupérrimos e não desejo voltar a Roma sem rever um tio enfermo, que reside em Minturnes. 

— Ainda bem — murmurou o generoso plebeu, satisfeito com a resposta — sendo assim, poderei levá-la hoje até o fim da sua jornada, pois vou além das lagoas da cidade.

 

A marcha continuou entre as gentilezas de Gregório e os agradecimentos de Célia, que lhe apreciava a bondade, comovida.

Somente ao cair da tarde o veículo atingiu os arredores da cidade famosa.

Despedindo-se do carinhoso companheiro, a jovem cristã atentou na paisagem soberba que se desdobrava aos seus olhos. Uma formosa vegetação litorânea repontava dos terrenos alagadiços, num dilúvio de flores. A primeira porta da cidade estava a alguns metros, e, todavia, o seu amor pela Natureza fê-la estacionar junto das grandes árvores do caminho. O sol, em declínio, enviava à tela florida os seus raios agonizantes. Dominada por grandiosos pensamentos e experimentando um novo alento de vida, com a palavra de verdade e de consolação que , dos confins do túmulo; começou a orar, agradecendo a Jesus as suas graças sublimes e infinitas.

No seu caricioso embevecimento, contemplou a figurinha mimosa que se agitava em seus braços e beijou-lhe a fronte num arroubo de espiritualidade.

 

Na véspera, haviam recebido a hospitalidade da Natureza, mas, agora, ante as fileiras de casebres ali próximos da estrada, consultava a si mesma sobre o melhor meio de recorrer à piedade alheia, contando, porém, como das outras vezes, com o amparo de Jesus, que lhe forneceria a inspiração mais acertada, por intermédio dos seus lúcidos mensageiros.

Foi então que reparou numa choupana rodeada de laranjeiras, onde a vida parecia ser a mais simples e mais solitária. Seu aspecto singelo emergia do arvoredo a duzentos metros do local em que se encontrava, mas, como que atraída por algum detalhe que não poderia definir, Célia alcançou a trilha e bateu à porta. Brilhavam no céu as primeiras estrelas.

Depois de muito chamar, sentiu que alguém se aproximava com dificuldade, para dar voltas ao ferrolho.

E não tardou tivesse diante dos olhos surpresos uma figura patriarcal e veneranda, que a acolheu com solicitude e simpatia.

 

Era um velho de cabelos e barbas completamente encanecidos. As cãs prateadas realçavam-lhe os nobres traços romanos, irrepreensíveis. Aparentava mais de setenta anos, mas o olhar estava cheio de ternura e de vida, como se os seus raciocínios estivessem em plenitude de maturidade. Estendendo-lhe as mãos encarquilhadas e trêmulas, Célia notou pequena cruz a pender-lhe do peito, fora da toga descolorida e surrada.

Grandemente emocionada e compreendendo que se encontrava à frente de um velho cristão, murmurou humilde:

— Louvado seja Nosso Senhor Jesus-Cristo!

— Para sempre, minha filha! — respondeu o ancião, esboçando num sorriso o júbilo que aquela saudação lhe causava — Entrai na choupana do mísero servo do Senhor e disponde dele, vosso servo, igualmente.

 

A filha de Helvídio Lúcius explicou, então, que se encontrava no mundo ao desamparo, com um filhinho de poucos dias, abençoando a hora feliz de bater à porta de um cristão, que, desde aquele instante, passaria a encarar como um mestre. Desde logo, estabeleceu-se entre ambos uma cordialidade e um afeto mútuos, tão expressivos, tão puros, que pareciam radicados na Eternidade.

Ouvindo-lhe a história, o ancião de Minturnes falou-lhe com brandura e sinceridade:

— Depois de examinar a tua situação, minha filha, hás de permitir te assista como um pai ou irmão mais velho, na fé e na experiência. É que, também, tive uma filha, perdida há pouco tempo, justamente quando vinha buscá-la para acompanhar-me no meu voluntário e bendito degredo na África… Parecia-se extraordinariamente contigo e terei grande ventura se me olhares com a mesma simpatia que me inspiraste. Ficarás nesta casa o tempo que quiseres, ou necessitares… Vivo só, após uma existência fértil de prazeres e de amarguras… Antigamente, a afeição de uma filha ainda me prendia o coração a cogitações mundanas, mas agora, vivo somente da minha fé em Jesus-Cristo, esperando que a sua palavra de misericórdia me chame breve ao seu reino, para a verificação da minha indigência!

 

Sua voz entrecortava-se de suspiros, como se os mais atrozes padecimentos íntimos lhe azorragassem o coração, ao evocar reminiscências.

— Há mais de um ano — continuou — aguardo oportunidade para regressar a Alexandria,  mas o deperecimento físico parece advertir-me que em breve serei forçado a entregar o corpo à terra da Campânia,  mau grado ao desejo de morrer no pouso solitário a que transportei o meu espírito…

Enquanto ele fazia uma pausa, a jovem aventou despreocupadamente:

— Sois romano, presumo, pelos traços inconfundíveis da vossa fisionomia patrícia.

Fitando-a bem nos olhos, como se quisesse certificar-se de toda a pureza e simplicidade d’alma da sua interlocutora, o ancião respondeu pausadamente:

— Filha, tua condição de cristã e a candidez que se irradia de tua alma obrigam-me a maior sinceridade para contigo!…

Nesta cidade ninguém me conhece, tal como sou!… Desde o dia em que me consagrei à instituição cristã, da qual participo no Egito longínquo, chamo-me Marinho para todos os efeitos. Dentro da nossa comunidade de homens sinceros e crentes, desprendidos dos bens materiais, fizemos voto solene de renúncia a todas as regalias efêmeras da Terra, a todas as suas alegrias, de modo a nos unirmos ao Senhor e Mestre com a compreensão clara e profunda da sua doutrina. Enquanto os déspotas do Império tramam a morte do Cristianismo, supondo aniquilá-lo com o suplício dos adeptos, fora de Roma organizam-se as forças poderosas que hão de agir no futuro, em defesa das ideias sagradas! Em todas as Províncias da Ásia  e da África  os cristãos se articulam em sociedades pacíficas e laboriosas, e guardam os escritos preciosos dos Discípulos do Senhor e dos seus seguidores abnegados, protegendo o tesouro dos crentes para uma posteridade mais piedosa e mais feliz!…”

 

Enquanto Célia o escutava com carinhoso interesse, o ancião de Minturnes continuava, depois de uma pausa, como que preparando o próprio pensamento para maior clareza das suas recordações.

— A outrem, filha, não poderia confiar o que te revelo esta noite, levado por um impulso do coração… Talvez meu espírito esteja acercando-se do sepulcro e o Mestre Amado queira advertir, indiretamente, a alma culpada e dolorida. Há qualquer coisa que me compele a confessar-te o passado com as suas inquietudes e incertezas… Não poderia explicar-te o que seja… Sei, apenas, que a inocência do teu olhar de cristã, de filha piedosa e meiga, faz nascer-me no peito exausto os bens divinos da confiança!…

 

Meu verdadeiro nome é Lésio Munácio, filho de antigos guerreiros, cujos ascendentes se notabilizaram nos feitos da República… Minha mocidade foi uma esteira longa de crimes e desvios, aos quais se entregou o meu espírito frágil, visto o desconhecimento do ensino de Jesus… Não trepidei, noutros tempos, em brandir a espada homicida, disseminando a ruína e a morte entre os seres mais humildes e desprezados… Auxiliei a perseguição aos núcleos do Cristianismo nascente, levando mulheres indefesas ao martírio e à morte, nos dias das festas execráveis!… Ai de mim, porém!… Mal sabia que um dia ecoaria em meu íntimo a mesma voz divina e profunda que soou para Paulo de Tarso a caminho de Damasco! (At 9:1) Depois dessa vida aventurosa, casei-me tarde, quando as flores da juventude já se despetalavam no outono da vida! Antes não o fizesse!… Para conquistar o afeto da companheira, fui compelido a gastar o impossível, lançando mão de todos os recursos! Sem preparação espiritual, construí o lar sobre a indigência mais triste! Em pouco tempo, uma filhinha graciosa vinha iluminar o âmago escuro das minhas reflexões sobre o destino, mas, atormentado pelas necessidades mais duras afim de mantermos em Roma o nosso padrão de vida social, senti que a pobre esposa, tomada de ilusões, não beberia comigo o cálice da pobreza e da amargura! Com efeito, em breve o meu lar estava ultrajado e deserto!…

 

O questor Flávio Hílas, abusando da amizade e da confiança que lhe dispensava, seduziu minha mulher, desviando-a ostensivamente do santuário doméstico, para escárnio de minhas esperanças e de meus sofrimentos… Desejei sucumbir para furtar-me à vergonha, mas o apego à filhinha me advertia que esse gesto extremo significava apenas covardia… Pensei, então, em procurar Flávio Hílas e a esposa infiel, para trucidá-los sumariamente com um golpe de espada, mas; quando buscava realizar o sinistro intento, encontrei um velho mendigo junto ao templo de , que me estendeu a destra dilacerada, não para implorar esmola, mas, para dar-me um fragmento de pergaminho que tomei sôfrego, como se recebesse secreta mensagem de um amigo. Depois de alguns passos, reconheci com assombro que ali se achavam grafados alguns pensamentos de Jesus-Cristo e que, depois, vim a saber serem os do Lc 6:20…

Junto a esse hino dos bem-aventurados, estava a participação de que alguns amigos do Senhor se reuniriam junto dos velhos muros da Via Salária,  naquela noite!… Retrocedi para colher informes do mendigo, não o encontrei, porém, nem pude jamais obter notícias dele.

 

Aqueles ensinamentos do Profeta Galileu encheram-me o coração… Parece que somente nas grandes dores pode a alma humana sentir a grandeza das teorias do amor e da bondade… Voltei a casa sem cumprir os malsinados propósitos, e, considerando a inocência de minha filha, cujos carinhos infantis me concitavam a viver, fui à assembleia cristã onde tive a felicidade de ouvir pregadores valorosos das verdades divinas.

Lá se congregavam homens sofredores e humilhados, entre os quais alguns conhecidos meus, que as fúrias políticas haviam atirado ao sofrimento e ao ostracismo… Criaturas humildes ouviam a Boa-Nova, de mistura com elementos do patriciado, que as circunstâncias da sorte haviam conduzido à adversidade… Para todos a palavra de Jesus constituía um consolo suave e uma energia misteriosa… Em todos, os semblantes, à claridade triste das tochas, surgia uma expressão de vida nova, que se comunicou ao meu espírito cansado e dolorido… Naquela noite regressei a casa como se houvera renascido para enfrentar a vida!

 

No dia seguinte, porém, quando menos o esperava na quietação de minha alma, eis que um pelotão de soldados me cercava a residência e conduzia-me ao cárcere, sob a mais injusta acusação… É que naquela noite o inditoso Flávio Hílas fora apunhalado em misteriosas circunstâncias. Diante do seu cadáver, minha própria mulher jurou fora eu o assassino. Arguida a calúnia, busquei interpor minhas relações de amizade para recuperar a liberdade e poder cuidar da pobre filha recolhida, então, por mãos generosas e humildes do Esquilino,  mas os amigos responderam-me que só o dinheiro poderia movimentar, a meu favor, os aparelhos judiciários do Império, e eu já não o possuía…

Abandonado no cárcere, impossibilitado de justificar-me, visto haver comparecido à assembleia cristã naquela noite, preferi silenciar a comprometer os que me haviam proporcionado consolação ao espírito abatido… Espezinhado nos meus sentimentos mais sagrados, esperei as decisões da justiça imperial, tomado de indefinível angústia. Afinal, dois centuriões foram notificar-me a sentença iníqua. As autoridades, considerando a extensão do crime, cassavam-me todos os títulos e prerrogativas do patriciado, condenando-me à morte, visto o questor assassinado ter sido homem da confiança de César… Recebi a sentença quase sem surpresa, embora desejasse viver para servir àquele Jesus, cujos ensinos grandiosos haviam sido a minha luz nas sombras espessas do cárcere e cumprir, igualmente, os deveres paternais para com a filhinha abandonada pela ternura materna…

 

Esperei a morte com o pensamento em prece, mas, a esse tempo, existia em Roma um homem justo, pouco mais moço que eu, cujo pai fora camarada de infância do meu genitor. Esse homem conhecia o meu caráter defeituoso, mas leal. Chamava-se Cneio Lúcius e foi pessoalmente a Trajano  advogar a causa da minha liberdade. Afrontando as iras de Augusto, não trepidou em lhe solicitar clemência para o meu caso e conseguiu que o Imperador comutasse a pena para o banimento da Corte, com a supressão de todas as regalias que o nome me outorgava…

Enquanto o ancião fazia uma pausa, a jovem começou a chorar, comovidamente, em face da alusão ao avô, cuja lembrança lhe enchia o íntimo de vivas saudades.

— Uma vez livre — prosseguiu o velho de Minturnes — aproximei-me de antigos companheiros que comigo haviam provado do mesmo cálice com as perseguições de ordem política e que já partilhassem da mesma fé em Jesus-Cristo… Banidos de Roma e humilhados, dirigimo-nos à África, onde fundamos um pouso solitário, não longe de Alexandria, a fim de cultivarmos o estudo dos textos sagrados e conservar, simultaneamente, os tesouros espirituais dos apóstolos.

 

Deixando a Capital do Império, confiei minha única filha a um casal amigo, cuja pobreza material não lhe deslustrava os sentimentos nobres. Provendo o futuro da filhinha com todos os recursos ao meu alcance, parti para o Egito cheio de novos ideais, à luz da nova crença! Nas severas meditações e austeros exercícios espirituais a que me submeti, cheguei a olvidar as grandes lutas e penosas amarguras do meu  destino!…

O descanso da mente em Jesus aliviou-me de todos os pesares. O único elo que ainda me prendia à Península era justamente a filha, então já moça, e cuja afetividade desejava transportar para junto de mim, na África longínqua… Depois de vinte anos no seio da nossa comunidade; em preces e meditações proveitosas, solicitei do nosso diretor espiritual a necessária permissão para recolher um familiar ao nosso retiro. Referi-me a um familiar, pois desejava convencer minha pobre Lésia de que deveria partir em minha companhia, em trajes masculinos, considerando o ensino de Jesus de que existem no mundo os que se fazem eunucos por amor a Deus…

 

Os estatutos da comunidade não permitem mulheres junto de nós outros, por decisão de Aufídio Prisco, ali venerado como chefe, sob o nome de Epifânio… Não era meu propósito menosprezar as leis da nossa ordem e sim arrebatar a filha ao ambiente de seduções desta época de decadência em que as intenções mais sagradas são colhidas pelos lobos da vaidade e da ambição, que ululam no caminho… Desejaria conservá-la, junto de mim, no mais santo dos anonimatos, até que conseguisse modificar as disposições de Epifânio, acerca dos regulamentos da nossa ordem, atentas as circunstâncias especiais da minha vida!…

Obtendo a necessária permissão para vir à Península, aqui aportei há quase dois anos, experimentando a angústia de reencontrar minha Lésia nos derradeiros instantes de vida… Descrever-te meu sofrimento com a separação da filha querida, depois de ausente tantos anos e de haver acariciado tão grandes esperanças, é tarefa superior às minhas forças… Acompanhei-lhe os despojos ao sepulcro, para onde mandei transportar, pouco depois, os dos carinhosos amigos que lhe haviam servido de pais, também vitimados pela peste, que, há tempos, flagelou toda a população de Minturnes!…

 

Ai de mim, que não mereci senão angústias e tormentos, nas estradas ásperas da existência, em vista dos meus crimes inomináveis na juventude!…

Resta-me, contudo, a esperança no amor do Cordeiro de Deus, cuja misericórdia veio a este mundo nos arrebatar da humilhação e do pecado…

Avizinhando-me do túmulo, rogo ao Senhor que me não desampare… Além do sepulcro, sinto que esplende a luz dos seus ensinamentos, num Reino de paz misericordiosa e compassiva! Certamente, lá me esperam a filha idolatrada e os amigos inesquecíveis. A terra florescente da Campânia, pressinto-o, guardará em breve o meu corpo combalido; mas, além das forças exaustas da vida material, espero encontrar a verdade consoladora da nossa sobrevivência! Receberei de boa vontade o julgamento mais severo, do meu passado delituoso, e, renunciando a todos os sentimentos pessoais, hei de aceitar plenamente os desígnios de Jesus na sua Justiça equânime e misericordiosa!…

O ancião de Minturnes falava comovido, com o olhar lúcido, fixo no Alto, como se estivesse diante de um plenário celeste, com a serenidade da sua fé robusta e ardente.

 

Mas, chegando ao termo das confidências dolorosas, observou que Célia tinha os olhos rasos de lágrimas, a ponto de não poder falar de pronto, tal a comoção que lhe estrangulava a voz no imo do peito dolorido.

— Porque choras minha filha — ajuntou com brandura — se a minha pobre história de velho não te pode interessar diretamente o coração?

A filha de Helvídio não respondeu, dominada pela emoção do momento, mas o ancião continuava, surpreso e melancólico:

— Acaso terás também uma história amargurada quanto à minha? Apesar da fé ardente que pressinto em teu espírito, não se justifica tamanha sensibilidade espiritual na tua idade. Dize, filha, se tens o coração igualmente tocado por uma úlcera dolorosa… Se as dores te pesam na alma desiludida, recorda a palavra do Mestre quando exortava em Cafarnaum: — “Vinde a mim todos vós que trazeis no íntimo os tormentos do mundo e eu vos aliviarei!…” (Mt 11:28) É verdade que não estás à frente do Messias de Deus, mas, ainda aqui, deveremos lembrar a lição de Jesus, aceitando o carinho do Cireneu que o ajudou a carregar a cruz!… Ele que era a personificação de toda a energia do amor, não hesitou em aceitar o amparo de um filho humilde do infortúnio… Também eu sou um mísero pecador, filho das provações mais ásperas e espinhosas; mas, se puderes, lê em meu coração e verás que no meu íntimo palpita, por ti, a afetividade de um pai. Tua presença desperta-me inexplicável e misteriosa simpatia… Confiei ao teu espírito o que daria somente à filhinha adorada, que me precedeu nas sombras do túmulo. Se te sentes sobrecarregada dos pesares do mundo, dize-me algo de tuas dores. Repartirás comigo os teus sofrimentos e a cruz das provas te parecerá mais leve!…

 

Ouvindo aquelas exortações carinhosas e espontâneas, que não mais ouvira desde a morte do avô, cujo nome fora ali pronunciado pelo ancião de Minturnes, como um ponto de referência à sua confiança, Célia, depois de acomodar o pequenino adormecido, sentou-se ao lado do seu benfeitor, com a intimidade de quem o conhecesse de muito tempo, e, com a voz entrecortada de reticências da sua emoção profunda, começou a falar:

— Se me tendes chamado filha, permitireis vos beije as mãos generosas, chamando-vos pai, pelas afinidades mais santas do coração.

Acabastes de invocar um nome que me obriga a chorar de emoção, no tumulto de recordações também amargas e dolorosas… Confiarei em vós, qual o fiz sempre ao carinhoso avô, que relembrastes agradecido. Também eu venho de Roma, pelos mesmos caminhos ásperos de amargor e sacrifício. Reconhecida à vossa confiança, revelarei igualmente o meu romance infortunado, quando a mocidade parecia sorrir-me em plena floração primaveril.

 

Abandonada e só, receberei, por certo, da vossa experiência nas estradas da vida o bom conselho que me habilite a fixar-me em qualquer parte, afim de cumprir a missão de mãe, junto deste pobre inocentinho! Desde Roma, venho experimentando a mais atroz necessidade de me comunicar com um coração afetuoso e amigo, que me possa orientar e esclarecer. Nas minhas caminhadas encontrei por toda parte homens impiedosos, que me envolviam com olhares de corrupção e voluptuosidade… Alguns chegaram a insultar minha castidade, mas roguei insistentemente a Jesus a oportunidade de encontrar um espírito benfazejo e cristão, que me fortalecesse!…

Sentindo-se tomada de inexplicável confiança, enquanto o velhinho de Minturnes a ouvia surpreso embora a imensa serenidade que lhe transparecia do olhar, a filha de Helvídio Lúcius começou a desfiar o seu romance, cheio de lances intensos e comovedores. Confessando-se neta do magnânimo Cneio, o que sensibilizou profundamente o interlocutor, narrou-lhe todos os episódios da sua vida, desde as primeiras contrariedades de menina e moça, na Palestina,  e terminando a longa narrativa com a visão do avô na noite precedente, quando forçada a pernoitar na gruta de Tibério. 

Ao concluir, tinha os olhos inchados de chorar, como alguém que muito se demorara em alijar do coração o peso da amargura.

 

O ancião alisava-lhe os cabelos comovidamente, como se o fizesse a uma filha, após longa ausência repleta de saudades angustiosas, exclamando por fim:

— Minha filha, propondo-me confortar-te, é teu próprio coração de menina, nos mais belos exemplos de sacrifício e coragem que me consola!… Para mim, que, muitas vezes, agasalhei o mal e extraviei-me no crime, os sofrimentos da Terra significam a justiça dos destinos humanos; mas, para o teu espírito carinhoso e bom, as provações terrestres constituem um heroísmo do Céu… Deus te abençoe o coração fustigado pelas tempestades do mundo, antes das florações da primavera. Das alegrias do Reino de Jesus, Cneio Lúcius deverá regozijar-se no Senhor pelos teus heroicos feitos… Sinto que a sua alma, enobrecida na prática do bem e da virtude, segue-te os passos como sentinela fidelíssima!…

 

Depois de longa pausa, em que Marinho pareceu meditar no futuro da graciosa companheira, disse paternalmente:

— Enquanto narravas teus padecimentos íntimos, considerava eu a melhor maneira de ajudar-te neste meu ocaso da vida! Compreendo a tua situação de jovem abandonada e só, no mundo, com o pesado encargo de cuidar de uma criancinha acolhida em tão estranhas circunstâncias. Aconselhar que voltes ao lar, não o posso fazer, conhecendo a rigidez dos costumes em determinadas famílias do patriciado. Além disso, a casa paterna considera-te morta para sempre, e a palavra carinhosa de Cneio Lúcius só poderia ter valor inestimável para nós, que lhe compreendemos o alcance e a sublime revelação. Ante os seus conceitos, temos de admitir a plena inocência de tua mãe, mas, se regressares a Roma, a aparição desta noite não bastaria para elucidar todos os problemas da situação, mantendo-se as mesmas características de suspeição a teu respeito. E tu sabes que entre a dúvida e a verdade é sempre melhor o sacrifício, pois a verdade é de Jesus e vencerá tão logo a sua misericórdia julgue a vitória oportuna.

 

Velho conhecedor dos nossos tempos de decadência e desmantelos morais, sei que, ante a tua juventude, quase todos os homens moços, cheios de materialidade, se curvarão com ignominiosas propostas. A destruição do meu lar será sempre um atestado vivo da misérias morais da nossa época.

Ponderando as tuas dificuldades, desejo salvar-te o coração de todos os perigos, evitando-te as ciladas dos caminhos insidiosos; entretanto, a enfermidade e a decrepitude não me possibilitam mais a tua defesa… Em Minturnes, quase todos me odeiam gratuitamente, em virtude das ideias que professo. Um cristão sincero, por muito tempo ainda, terá de sofrer a incompreensão e a tortura dos algozes do mundo, e somente não me levam ao sacrifício, nas festas regionais que aqui se efetuam, atenta a minha velhice avançada e dolorosa, de rugas e cicatrizes… Apresentar um velho mísero às feras potentes ou ao exercício dos atletas da devassidão e da impiedade, poderia parecer entranhada covardia, razão pela qual me julgo poupado.

Não possuo, pois, nenhuma relação de amizade que te possa valer neste transe.

 

Lembra-te que, ainda agora, falei-te do meu antigo projeto de levar a filha ao Egito, em trajes masculinos, de modo a arrebatá-la deste antro de corrupção e impenitência. Esse gesto de um pai é bem de um coração amoroso, em franco desespero, quanto ao porvir espiritual desta região da iniquidade.

Contemplando a tua inerme juventude carregada de tão nobres sacrifícios, receio pelos teus dias futuros, mas rogo a Jesus que nos esclareça o pensamento!

Após alguns minutos de recolhimento, a jovem retrucou:

— Mas, meu desvelado amigo, não me considerais como vossa própria filha?…

 

O ancião de Minturnes, no clarão sereno dos grandes olhos, deixou transparecer que entendera a alusão e revidou bondosamente:

— Compreendo, filha, o alcance de tuas palavras, mas, estarás sinceramente decidida a mais esse nobre sacrifício?

— Como não, se em torno de mim surgem as mais temerosas perseguições?

— Sim, tuas ações nobilíssimas dão-me a entender que devo confiar nas tuas resoluções. Pois bem; se teu espírito se sente disposto à luta pelo Evangelho, não vacilemos em preparar-te as estradas porvindouras! Ficarás nesta casa pelo tempo que desejares, se bem esteja convicto de que não tardará muito a minha viagem para o Além. Amanhã mesmo entrarás nos teus novos trajes, afim de facilitar a tua ida para a África no momento oportuno. Serás meu filho aos olhos do mundo, para todos os efeitos. Chamarei amanhã a esta casa o pretor de Minturnes, afim de que ele cuide da tua situação legal, caso eu venha a falecer. Tenho o dinheiro necessário para que te transportes a Alexandria e, antes de morrer, deixar-te-ei uma carta apresentando-te a Epifânio, como meu sucessor legítimo na sede da nossa comunidade. Lá tendo empregadas todas as derradeiras economias que consegui retirar de Roma nos tempos idos, é possível que não te criem embaraços para que te entregues a uma vida de repouso espiritual na prece e na meditação, durante os anos que quiseres.

 

Epifânio é um espírito enérgico e algo dogmático em suas concepções religiosas, mas tem sido meu amigo e meu irmão por largos anos, durante os quais as mesmas aspirações nos uniram nesta vida. Às vezes, costuma ser ríspido nas suas decisões, caracterizando tendências para o sacerdócio organizado, que o Cristianismo deve evitar com todas as suas forças, para não prejudicar o messianismo dos apóstolos do Senhor; mas, se algum dia fores ferida por suas austeras resoluções de chefe, lembra-te que a humildade é o maior tesouro da alma, como chave-mestra de todas as virtudes e recorda a suprema lição de Jesus nos braços do madeiro!… Em todas as situações, a humildade pode entrar como elemento básico de solução para todos os problemas!…

Sim, meu amigo, sinto-me abandonada e só no mundo e temo o assédio dos homens pervertidos! Jesus me perdoará a decisão de adotar outros trajes aos olhos dos nossos irmãos da Terra, mas, na sua bondade infinita, sabe ele das necessidades prementes que me compelem a tomar essa insólita atitude. Além do mais, prometo, em nome de Deus, honrar a túnica que vestirei, possivelmente, em Alexandria, a serviço do Evangelho… Levarei comigo o filhinho que o Céu me concedeu, e suplicarei a Epifânio me permita velar por ele sob o céu africano, com as bênçãos de Jesus!

— Que o Mestre te abençoe os bons propósitos, filha!… Respondeu o ancião com uma expressão de júbilo sereno.

 

Ambos se sentiam dominados por intensa alegria íntima, como se fossem duas almas profundamente irmanadas de outros tempos, num reencontro feliz, depois de prolongada ausência.

Já os galos de Minturnes saudavam os primeiros clarões da madrugada. Beijando as mãos do velho benfeitor, com os olhos rasos de lágrimas, a jovem patrícia buscou, desta vez, o repouso noturno com a alma satisfeita, sem as angustiosas preocupações do dia seguinte, agradecendo a Jesus com a oração do seu amor e do seu reconhecimento.

No outro dia, a gente pobre daquele arrabalde de Minturnes ficou sabendo que um filho do ancião chegara de Roma para assistir-lhe os dias derradeiros.

Aproveitando os trajes antigos, que o seu benfeitor lhe apresentava para resolver a situação, Célia não hesitou em tomar o novo indumento, por fugir à perseguição irreverente de quantos poderiam abusar da sua fragilidade feminina.

 

O velho Marinho apresentava-a aos raros vizinhos que se interessavam pela sua saúde, como sendo um filho muito caro, e explicando que enviuvara recentemente, trazendo o netinho para iluminar as sombras da sua desolada velhice.

A filha dos patrícios, travestida agora pela força das circunstâncias num garboso rapaz imberbe, ocupava-se carinhosamente de todos os serviços domésticos, buscando servir ao ancião generoso com a mais desvelada solicitude.

Um fato, porém, veio impressionar amargamente o coração sensível de Célia. Fosse pelo trato deficiente que recebera até ali, ou pelas provações suportadas em tantas milhas de caminho, o pequenito começou a definhar, apresentando em breve todos os sintomas de morte inevitável.

Debalde o ancião empregou todos os recursos ao seu alcance, para assegurar a vida bruxuleante do inocentinho.

Tocada nas fibras mais sensíveis do seu coração, em virtude das revelações do avô, quanto à personalidade de Ciro, a jovem sentiu no íntimo dorido a repercussão dilatada de todos os padecimentos físicos do pequenino. Desejava amparar-lhe a existência com todas as energias do seu espírito dilacerado, operar um milagre com todas as suas forças afetuosas para arrebatá-lo às garras da morte, mas, em vão misturou lágrimas e preces nos seus arrebatamentos emotivos.

 

Contemplando-lhe a agonia, a criança parecia falar-lhe à alma carinhosa e sensível, com o olhar cintilante e profundo, no qual predominavam as expressões de uma dor estranha e indefinível.

Por fim, após uma noite de insônia dolorosa, Célia rogou a Jesus fizesse cessar, na sua misericórdia aquele quadro de intensa amargura. Cheia de fé, rogava ao Cordeiro de Deus que reconduzisse o seu bem-amado ao Plano espiritual, se esses eram os seus desígnios inescrutáveis. Ela que tanto o amava e tanto se havia sacrificado para conservar-lhe a luz da vida, estaria conformada com as decisões do Alto, como no dia em que o vira marchar para o sacrifício, exposto à perversidade dos homens impiedosos.

Como se fora ouvida a sua rogativa dolorosa, cheia de lágrimas de fé e esperança na bondade do Senhor, o inocentinho fechou os olhos da carne, para sempre, ao desabrochar da alvorada, como se o seu coração fosse uma andorinha celeste que, receosa das invernias do mundo, remontasse célere ao Paraíso.

 

Sobre o corpinho enrijecido, a filha de Helvídio carpiu a sua dor intraduzível, com lágrimas ardentes, experimentando a amargura das suas esperanças desfeitas e dos seus sonhos maternos desmoronados…

Todavia, a palavra sábia e evangélica do ancião de Minturnes ali estava para reergue-la de todos os abatimentos e, depois da hora angustiada da separação, ela buscou entronizar a saudade no santuário de suas preces humildes e fervorosas.

Sim, seu coração carinhoso sabia que Jesus não desampara, nunca, o espírito das ovelhas tresmalhadas nos abismos do mundo e, refugiando-se na oração, esperou que viessem do Alto todos os recursos espirituais necessários ao seu reconforto. Os vizinhos humildes impressionavam-se, sobremaneira, com aquele rapaz, de cujo semblante delicado irradiava-se uma terna simpatia, de mistura à tristeza inalterável, que tocava a sua personalidade de singulares encantos.

 

Uma noite serena, quando a alma cariciosa da Natureza se havia plenamente aquietado, Célia recolheu-se depois do serão habitual com o generoso velhinho, que lhe era como um pai devotado pelo coração, sentindo que força estranha lhe adormentava o cérebro exausto e dolorido.

Dentro em pouco, sem se dar conta da surpresa e aturdimento, viu-se diante de Ciro, que lhe estendia as mãos carinhosas, com um olhar de súplica e reconhecimento intraduzível.

— Célia — começou por dizer suavemente, enquanto ela se concentrava em doce emoção para ouvi-lo — não renegues o cálice das provações redentoras, quando as mais puras verdades nos felicitam o coração!… Depois de algum tempo na tua companhia, eis-me de novo aqui, onde devo haurir forças novas para recomeçar a luta!… Não entristeças com as circunstâncias penosas da nossa separação pelas sendas escuras do destino. És minha âncora de redenção, através de todos os caminhos! Jesus, na infinita extensão de sua misericórdia, permitiu que a tua alma, qual estrela do meu espírito, descesse das amplidões sublimes e radiosas para clarificar meus passos no mundo. Luz da abnegação e do martírio moral, que salva e regenera para sempre!…

 

Se as mãos sábias e justas de Deus me fizeram regressar aos Planos invisíveis, regozijemo-nos no Senhor, pois todos os sofrimentos são premissas de uma ventura excelsa e imortal! Não te entregues ao desalento, porque, antigamente, Célia, meu espírito se tingiu de luto quase perene, no fausto de um tirano! Enquanto brilhavas no Alto como um astro de amor para o meu coração cruel, decretava eu a miséria e o assassínio! Abusando da autoridade e do poder, da cultura e da confiança alheias, não trepidei em destruir esperanças cariciosas, espalhando o crime, a ruína e a desolação em lares indefesos! Fui quase um réprobo, se não contasse com o teu espírito de renúncia e dedicação ilimitadas! Ao passo que eu descia, degrau a degrau, a escada abominável do crime, no pretérito longínquo e doloroso, teu coração amoroso e leal rogava ao Senhor do Universo a possibilidade do sacrifício!…

 

E, sem medir as trevas agressivas e pavorosas que me cercavam, desceste ao cárcere de minhas impenitências!… Espalhaste em torno da minha miséria o aroma sublime da renúncia santificante e eu acordei para os caminhos da regeneração e da piedade! Tomaste-me das mãos, como o fizesses a uma criança desventurada e ensinaste-me a ergue-las para o Alto, implorando a proteção e misericórdia divinas! Já de alguns séculos teu espírito me acompanha com as dedicações santificadas e supremas! É que as almas gêmeas preferem chegar juntas às regiões sublimes da Paz e da Sabedoria, e, dentro do teu amor desvelado e compassivo, não hesitaste em me estender as mãos dedicadas e generosas, como estrela que renunciasse às belezas do céu para salvar um verme atolado num pântano, em noite de trevas perenes. E acordei, Célia, para as belezas do amor e da luz, e, não contente ainda, por me despertares, me vens auxiliando a resgatar todos os débitos onerosos… Teu espírito carinhoso e impoluto, não vacilou em sustentar-me, através das estradas pedregosas e tristes que eu havia traçado com a minha ambição terrível e desvairada! Tens sido o ponto de referência para minha alma em todos os seus esforços de paz e regeneração, na reconquista das glórias espirituais. Ao teu influxo pude testemunhar minha fé, no circo do martírio, selando, pela primeira vez, minha convicção em prol da fraternidade e do amor universal! Por ti, desterro de mim o egoísmo e o orgulho, sustentando todas as batalhas íntimas, na certeza da vitória!

 

Voltando ao mundo, fui novamente arrebatado aos teus braços materiais, em obediência às provas ríspidas que ainda terei que sustentar por largo tempo! Jesus, porém, que nos abençoa do seu trono de luz e misericórdia, de perdão e bondade infinita, permitirá que esteja contigo nos teus testemunhos de fé e humildade, destinados à exaltação espiritual de todos os seres bem-amados, que gravitam na órbita dos nossos destinos! E se Deus abençoar minhas esperanças e minhas preces sinceras, voltarei de novo para junto do teu coração, nas lutas ásperas!… Espera e confia sempre!… Na sua magnanimidade indefinível, permite o Senhor possamos voltar dos caminhos almos do túmulo, para consolar os corações ligados ao nosso e ainda retidos nos tormentos da carne… Somente lá, nas moradas do Senhor, onde a ventura e a concórdia se confundem, poderemos repousar no amor grande e santo, marchando de mãos dadas para os triunfos supremos, sem as inquietações e provas rudes do mundo!…

 

Por muito tempo a voz cariciosa de Ciro falou-lhe ao coração, propinando-lhe ao espírito sensível as mais santas consolações e as mais doces esperanças! No auge do seu deslumbramento espiritual, a jovem cristã experimentou as mais comovedoras alegrias, desejando que aquele minuto glorioso se prolongasse ao Infinito…

Quando a palavra do bem-amado parecia finalizar com um brando estacato, em vibrações silenciosas e profundas, Célia rogou-lhe que a acompanhasse em todos os seus lances terrestres, implorando-lhe assistência e proteção em todas as circunstâncias da vida; confiou-lhe seus pesares mais secretos e angustiosas expectativas, quanto à nova situação, mas Ciro parecia sorrir-lhe bondosamente, prometendo-lhe carinho incessante, através de todos os percalços e reafirmando a sua confiança no amparo do Senhor, que não haveria de abandoná-los…

 

No dia seguinte, ei-la reanimada, deixando transparecer no semblante a serenidade íntima do seu espírito.

O velhinho notou, com alegria, aquela mudança e, como se estivesse em preparativos constantes para a jornada do túmulo, não perdeu o ensejo para esclarecer a jovem todos os problemas que a esperavam na vida solitária de Alexandria. Com solicitude extrema, dava-lhe notícia de todos os pormenores; da vida nova a encetar, fornecendo-lhe o nome de antigos companheiros de fé e dando conta de todos os costumes da comunidade.

Célia, em trajes masculinos, ouvia-lhe a palavra carinhosa e benevolente, com o desejo íntimo de prolongar indefinidamente aquela vida bruxuleante, de modo a nunca mais separar-se daquele coração bondoso e amigo; mas, ao revés de suas mais caras esperanças, o estado do ancião agravou-se repentinamente. Todos os esforços foram baldados para lhe restituir o “tônus vital” do Plano físico e, assistido pela jovem, que tudo fazia por vê-lo restabelecido, o velho Marinho recebeu a visita do pretor da cidade, que, cedendo a instantes pedidos, vinha receber-lhe as derradeiras recomendações.

 

Apresentando a jovem como filho, o moribundo ordenou que lhe fossem entregues todas as suas parcas economias, antecipando que ele deveria partir para a África, tão logo se verificasse o seu óbito.

— Marinho — interpelou a autoridade, depois das necessárias anotações — será possível que este jovem participe das tuas superstições?

O generoso velhinho compreendeu o alcance da pergunta e respondeu com desassombro:

— De mim e por mim, não precisaremos cogitar das convicções religiosas, aqui de todos conhecidas, desde que entrei nesta casa! Sou cristão e saberei morrer, íntegro na minha fé!… Quanto a meu filho, que deverá partir para Alexandria, afim de amparar nossos interesses particulares, tem o espírito livre para escolher a ideia religiosa que mais lhe aprouver.

O pretor olhou com simpatia para o jovem triste e abatido, e exclamou:

— Ainda bem!….

 

Despedindo-se do moribundo, cujos instantes de vida pareciam prestes a extinguir-se, a autoridade deixava-os ambos com a precisa liberdade para trocarem as derradeiras impressões.

Marinho fez ver, então, à sua pupila, que aquela resposta hábil destinava-se a fazer com que o pretor de Minturnes lhe cumprisse a vontade, sem relutância, dentro dos dispositivos legais, recomendando-lhe todas as providências que a sua morte exigiria da sua inexperiência. Célia ouvia-lhe as exortações roucas e entrecortadas, extremamente acabrunhada, mas, como em todas as penosas circunstâncias da sua vida, confiava, em Jesus.

Após uma agonia excruciante de longas horas, em que a filha de Helvídio viveu momentos de indescritível emoção, o generoso Marinho abandonava o mundo, depois de longa existência, povoada de pesadelos terríveis e dolorosos. Seus olhos se fecharam para sempre, com uma lágrima, ao tombar do dia. Piedosamente, diante de alguns raros assistentes, Célia fechou-lhe as pálpebras, num gesto carinhoso e, ajoelhando-se, como se quisesse transformar as brisas da tarde em mensageiras dos seus apelos ao Céu, deixou que o coração se diluísse em lágrimas de saudade, suplicando a Jesus recebesse o benfeitor no seu reino de maravilhas, concedendo-lhe um recanto de paz, onde a alma exausta lograsse esquecer as tormentas dolorosas da existência material.

 

Dada a sua qualidade de cristão confesso, o velho de Minturnes teve uma sepultura mais que singela, que a filha do patrício encheu com as flores do seu afeto e mergulhando na sombra de uma soledade quase absoluta.

Dentro de poucos dias, o pretor entregou-lhe a pequena soma que Marinho lhe deixava, um pouco mais que o suficiente para a viagem em demanda da África distante. E, numa radiosa manhã de primavera, carregando no íntimo a sua serenidade triste e inalterável, a moça cristã, depois de uma prece longa e angustiosa sobre os túmulos humildes do pequenino e do ancião, na qual lhes rogava proteção e assistência, tomou o lugar que lhe competia numa galera napolitana que periodicamente recebia passageiros para o Oriente.

Sua figura triste, metida em roupas masculinas, atraia a atenção de quantos lhe faziam companhia eventual no grande cruzeiro pelo Mediterrâneo, mas, profundamente desencantada do mundo, a jovem se mantinha em silêncio quase absoluto.

 

O desembarque em Alexandria verificou-se sem incidentes dignos de menção. Todavia, seguindo as recomendações do benfeitor, junto dos seus conhecidos da cidade, viera a saber que o monastério demorava a algumas milhas de distância, pelo que houve de tomar um guia até o local do seu recolhimento.

O mosteiro, isolado, distava da cidade dez léguas mais ou menos, em marcha de quase um dia, apesar dos bons cavalos atrelados ao veículo.

A filha de Helvídio defrontou o grande e silencioso edifício na hora crepuscular, empolgada pela visão do casario amplo, entre a vegetação agreste. Sentiu, porém, um singular descanso mental, naquela soledade imponente que parecia acolher todos os corações desolados.

Puxando o cordel que ligava o portão de entrada, ouviu, ao longe os sons de pesada sineta, cujo ruído estranho parecia despertar um gigante adormecido.

 

Daí a instante, os velhos gonzos rangiam pesadamente, deixando entrever um homem trajado com uma túnica cinzento-escura, semblante grave e triste, que interpelava a jovem transformada num rapaz de fisionomia tristonha, nestes termos:

— Irmão, que desejais do nosso retiro de meditação e oração?

— Venho de Minturnes e trago uma carta de meu pai, destinada ao Senhor Aufídio Prisco.

— Aufídio Prisco? — Perguntou o porteiro admirado.

— Não é ele, aqui, o vosso superior?

— Referi-vos ao pai Epifânio?

— Isso mesmo.

— Escutai-me — ponderou o irmão porteiro, complacente — sois, porventura, o filho de Marinho, o companheiro que daqui partiu há cerca de dois anos, afim de vos trazer ao nosso recolhimento?

— É verdade. Meu pai chegou, há muito tempo aos portos da Itália, onde nos encontramos; todavia, sempre doente, não logrou a ventura de acompanhar-me à soledade das vossas orações.

— Morreu? — Revidou o interlocutor extremamente admirado.

— Sim, entregou a alma ao Senhor, há muitos dias.

— Que Deus o tenha em sua santa guarda!

 

Dito isso, pôs-se a meditar um instante, como se tivesse o pensamento mergulhado em preces fervorosas.

Em seguida, contemplou com muita ternura o jovem humilde e triste, exclamando significativamente:

— Agora que já sei donde vindes e quem sois, eu vos saúdo em nome de Nosso Senhor Jesus-Cristo.

— Que o Mestre seja louvado respondeu a filha de Helvídio Lúcius, com os seus modos singelos.

— Não haveis de reparar vos tenha recebido com prudência, à primeira vista… Atravessamos uma fase de intensas e amarguradas perseguições, e os servos do Senhor, no estudo do Evangelho, devem ser os primeiros a observar se os lobos chegam ao redil com vestes de cordeiro.

— Compreendo…

— Não desejo aborrecer-vos com indagações descabidas, mas, pretendeis adotar a vida monástica?

— Sim — respondeu a jovem timidamente — e, assim procedendo, não só obedeço a uma vocação inata, como satisfaço a uma das maiores aspirações paternas.

— Estais informado das exigências desta casa?

— Sim, meu pai m’as revelou antes de morrer.

 

O irmão porteiro deitou o olhar para todos os lados e, observando que se encontravam a sós, exclamou em voz discreta:

— Se trazeis a esta casa uma vocação pura e sincera, acredito que não tereis dificuldade em observar as nossas disciplinas mais rígidas; contudo, devo esclarecer-vos que pai Epifânio, como diretor desta instituição, é o espírito mais ríspido e arbitrário que já conheci na minha vida. Este retiro de oração é o fruto de uma experiência que ele começou com o vosso digno pai, há mais de vinte anos. A princípio, tudo ia bem mas, nos últimos anos o velho Aufídio Prisco vem abusando largamente da sua autoridade, máxime, depois da partida do Irmão Marinho para a Itália. Daí para cá, pai Epifânio tornou-se despótico e quase cruel. Aos poucos vai transformando este pouso do Senhor em caserna de disciplina militar, onde ele recebeu a educação dos primeiros anos.

A neta de Cneio Lúcius ouvia-o profundamente admirada.

 

Pela amostra da portaria, seu espírito observador compreendeu, de pronto, que o retiro dos filhos da oração estava igualmente assomado das intrigas mais penosas.

Todavia, enquanto coordenava as suas considerações íntimas, o Irmão Filipe continuava:

— Imaginai que o nosso superior vem transformando a ordem de todos os ensinamentos, criando as mais incríveis extravagâncias religiosas. Em contraposição aos ensinamentos do Evangelho, obriga-nos chamar-lhe “pai” ou “mestre”, nomes que o próprio Jesus negou-se a aceitar na sua missão divina. Além de inventar toda a sorte de trabalhos para os quarenta e dois homens desencantados do mundo, que estacionam aqui, vem aplicando as lições de Jesus à sua maneira. Se bem nada possamos revelar lá fora, a bem do caráter cristão da nossa comunidade, é lastimável observar que todo o recinto está cheio de símbolos que nos recordam as festividades materiais dos deuses cruéis. E nada poderemos dizer em tom de crítica ou de censura, porquanto o pai Epifânio manda em nós como um rei.

 

A jovem ainda não conseguira manifestar a sua opinião, dada a fluência com que o porteiro discorria, quando lhes chegou o ruído de uns passos fortes que se aproximavam. Filipe calava-se, como quem já estivesse habituado a cenas como aquelas, e, modificando a expressão fisionômica, exclamou com voz abafada:

— É ele!…

Célia, metida nos seus trajes estranhos e pobres, não conseguiu dissimular o espanto.

No limiar de uma porta ampla, surgia a figura de um velho septuagenário, cujos caracteres fisionômicos apresentavam a mais profunda expressão de convencionalismo e orgulhosa severidade. Vestia-se como um sacerdote romano nos grandes dias dos templos politeístas e, apoiado a uma bengala expressiva, passeava por toda parte o olhar fulgurante, como a procurar motivos de irritação e desagrado.

— Filipe — exclamou ele em tom intempestivo.

— Mestre — exclamou o irmão da portaria, com a mais fingida humildade — apresento-vos o filho de Marinho, que o seu coração de pai não pôde acompanhar até aqui, dada a surpresa da morte, em Minturnes.

 

Ouvindo aquele esclarecimento inesperado, Epifânio caminhou para o jovem que lhe era inteiramente desconhecido, pronunciando quase secamente a saudação evangélica, como se fora um leão utilizando a legenda de um cordeiro:

— Paz em nome do Senhor!

Célia respondeu, conforme o seu venerando amigo lhe havia ensinado antes da morte, entregando ao superior da comunidade a carta paternal.

Depois de passar rapidamente os olhos pelo pergaminho, Epifânio acentuou com austeridade:

— Marinho deve ter morrido com todo o seu idealismo de cigarra.

E como se houvera pronunciado aquele conceito tão somente para si mesmo, acrescentou com a sua expressão severa, dirigindo-se à jovem:

— Desejas, de fato, permanecer aqui?

— Sim, meu pai — respondeu o suposto rapaz, entre tímido e respeitoso — continuar as tradições de meu pai foi sempre o meu desejo, desde a infância.

 

Aquele tom humilde agradou a Epifânio, que lhe obtemperou menos agressivo:

— Sabes, porém, que a nossa organização é constituída de cristãos convertidos, que possam cooperar em nossos esforços não somente com o valor espiritual, mas também com os recursos financeiros imprescindíveis às nossas realizações? Teu pai não te deixou pecúlio algum, após haver baixado ao sepulcro em Minturnes?

— Minha herança cifrou-se, apenas, ao capital indispensável à viagem até Alexandria. Entretanto — acentuou inocentemente — meu pai revelou-me, há tempos, que a sua pequena fortuna foi empregada aqui, asseverando-me que a administração da casa saberia acolher-me, recordando os seus serviços.

— Ora — revidou Epifânio, evidenciando contrariedade — fortuna por fortuna, todos os que descansam neste retiro, tiveram-na no mundo, trazendo os seus melhores valores para esta casa.

— Mas meu pai — implorou Célia com sincera humildade — se existem aqui os que descasam, devem existir igualmente os que trabalham. Se não tenho dinheiro, tenho forças para servir a instituição nalguma coisa. Não me negueis a realização de um ideal tanto tempo acariciado.

 

O superior parecia comovido, revidando com ênfase:

— Está bem. Farei por ti quanto estiver ao meu alcance.

E mandando Filipe ao interior, em busca de um grande livro de apontamentos, iniciou minucioso interrogatório:

— Seu nome?

— O mesmo de meu pai.

— Onde nasceu?

— Em Roma.

— Onde recebeu o batismo?

— Em Minturnes.

 

E após as detalhadas inquirições, Epifânio falou-lhe ríspido, investido na sua austera superioridade:

— Atendendo à tua vocação e à memória de um velho companheiro, ficarás conosco, laborando nos serviços da casa. Quero, contudo, esclarecer-te que, aqui dentro, faço cumprir rigorosamente o Evangelho do Senhor, de acordo com a minha vontade, inspirada do Alto. Depois de muitos anos de experiência, reconheci que o pensamento evangélico terá de organizar-se segundo as leis humanas, ou não poderá sobreviver para a mentalidade do futuro. Os cristãos de Roma, como os da Palestina, padecem de uma hipertrofia de liberdade que os leva, instintivamente, à disseminação de todos os absurdos. Aqui, todavia, a disciplina cristã haverá de caracterizar-se pela abdicação total da própria vontade.

A jovem escutou-o serenamente, guardando no íntimo as suas impressões particulares, de quanto lhe era dado observar, enquanto Epifânio a encaminhava ao interior, apresentando-a aos demais companheiros.

Transformada no Irmão Marinho, Célia passou e viver a sua vida nova, singular e desconhecida.

 

O mosteiro vasto onde se reuniam mais de quatro dezenas de cristãos ricos, desiludidos dos prazeres do mundo, era bem um dos pontos de partida do segundo século para o Catolicismo e para o sacerdócio organizado sobre bases econômicas, eliminatórias de todas as florações do messianismo.

Reparou que ali não mais havia a simplicidade das catacumbas. A simbologia pagã parecia invadir todos os departamentos da casa. Aqueles romanos convertidos não dispensavam as fórmulas de oração aos seus antigos deuses. Por toda parte pendiam cruzes grandes e pequenas, talhadas em mármore ou madeira, esculturadas em moldes diversos. Havia salas de preces em que repousavam imagens do Cristo, de marfim e de cera prateada, dormindo inertes entre verdadeiros tufos de rosas e violetas. O culto exterior do politeísmo parecia redivivo, indestrutível e inelutável. Para a sua manutenção, notava ela a mesma intriga dos padres flamíneos,  de Roma, figurando-se-lhe que o Evangelho, ali, constituía mero pretexto para galvanizar as crenças mortas.

 

O espírito formalista de Epifânio buscara dotar o estabelecimento de todas as convenções imprescindíveis.

Um sino anunciava a mudança das meditações, a hora do trabalho, das preces, das refeições, e o tempo destinado ao repouso do espírito.

O sentido da espontaneidade da lição do Senhor no Tiberíades,  por conciliar a possibilidade e a necessidade dos crentes, havia desaparecido. A convenção implacável de Epifânio regulamentava todos os serviços.

O mais interessante é que, naqueles monastérios remotos da África e da Ásia, onde se acolhiam os cristãos receosos das perseguições inflexíveis da Metrópole, já existiam as famosas “”, isto é, a reunião íntima de todos os membros da comunidade, para repasto das intrigas e dos pontos de vista individual.

 

Célia estranhou que, dentro de um instituto cristão por excelência, pudessem vigorar aberrações como essa que vinha diretamente dos colégios romanos, onde pontificavam sacerdotes flamíneos ou vestais;  mas era obrigada a aceitar as ordens superiores, sem deixar transparecer o seu desencanto. Condenando, embora, tais manifestações nocivas do culto exterior, a filha de Helvídio em breve conquistaria a admiração e confiança de todos, pela retidão do proceder, a evidenciar os mais elevados atos de humildade e compreensão do Evangelho. De trato ameníssimo, com o amavio das suas palavras carinhosas e amigas, o Irmão Marinho transformava-se no ímã de todas as atenções, edificando as afeições mais puras naquele convívio singular.

 

Contudo, alguém havia ali que guardava o mais venenoso despeito em face da sua vida pura. Esse alguém era Epifânio, cujo espírito despótico e original se habituara a mandar em todos os corações, com brutalidade e aspereza. A circunstância de nada encontrar no filho do antigo companheiro, que merecesse censura, irritava-lhe o espírito titânico. Nas horas do Capítulo observava que as opiniões do Irmão Marinho triunfavam sempre, pela sublime compreensão de fraternidade e de amor, de que davam pleno testemunho. A jovem, porém, não obstante estranhar-lhe as atitudes, não podia definir os gestos rudes do superior, dentro da sua candidez espiritual.

Certo dia na hora consagrada às intrigas e devassas, que antecederam, no Catolicismo, o instituto da , cheio de austeridade e artificialismo, Epifânio fez longa preleção sobre as tentações do mundo, dizendo dos seus caminhos abomináveis e das trevas que inundavam o coração de todos os pecadores, envolvendo todas as coisas da vida na sua condenação e na sua fúria religiosa.

 

Terminada a palestra fanática, solicitou, ao modo das primeiras assembleias cristãs, que todos os irmãos se pronunciassem sobre a preleção, mas, enquanto todos aprovavam os conceitos, irrestritamente; Célia, na sua inocente sinceridade, replicou:

— Mestre Epifânio, vossa palavra é extremamente respeitável para quantos laboram nesta casa, mas peço licença para ponderar que Jesus não deseja a morte do pecador… (Ez 18:23) Suponho justo que nos refugiemos neste retiro, até que passe a onda sanguinária das perseguições aos adeptos do Cordeiro; todavia, amainada a tempestade, acho imprescindível que regressemos ao mundo, mergulhando-nos em suas lutas dolorosas, porque, sem esses campos de sofrimento e trabalho, não poderemos dar o testemunho da nossa fé e da nossa compreensão do amor de Jesus.

O diretor espiritual lançou-lhe um olhar sombrio, enquanto toda a assembleia parecia satisfeita com a oportunidade daquele esclarecimento.

— No próximo Capítulo prosseguiremos, então, com os mesmos estudos, — disse Epifânio em tom quase rude, visivelmente contrariado com o argumento irretorquível, apresentado contra a sua inovação despótica, em detrimento dos ensinamentos evangélicos.

 

No dia seguinte, o Irmão Marinho foi chamado ao gabinete do superior, que lhe dirigiu a palavra nestes termos:

— Marinho, nosso Irmão Dioclécio, provedor desta casa há mais de dez anos, encontra-se alquebrado, doente, e eu preciso confiar esse encargo a alguém, cuja noção de responsabilidade me dispense de sindicâncias e cuidados especiais. Dessarte, de amanhã em diante, ficarás com o encargo de ir ao mercado mais próximo, duas vezes por semana, de modo a cuidares convenientemente das pequenas provisões do mosteiro.

A jovem acolheu a recomendação, agradecendo a confiança a ela deferida e, com semelhante providência, a palavra de Epifânio, nos dias do Capítulo, já não seria perturbada pelas suas observações simples e portadoras dos melhores esclarecimentos evangélicos.

 

O mercado distava três léguas do convento, porquanto estava situado numa grande povoação na estrada de Alexandria. Desse modo, em sua caminhada a pé, sobraçando dois cestos enormes, a filha de Helvídio era obrigada a pernoitar na única estalagem ali existente, visto ter de esperar a parte da manhã seguinte, quando o mercado exibia os seus produtos.

Aquelas jornadas semanais cansavam-na sobremaneira, a princípio; mas, pouco a pouco, foi-se habituando ao novo imperativo de suas obrigações. Aproveitando a solidão dos caminhos para os melhores exercícios espirituais, não só relia velhos pergaminhos contendo os princípios do Evangelho e as narrativas dos Apóstolos, como exercitava as mais sadias meditações, nas quais deixava o coração evolar-se em preces cariciosas ao Senhor.

No mosteiro todos os irmãos respeitavam-na. Por seus atos e palavras, ela centralizava os afetos gerais, que lhe cercavam o espírito de consideração e de amor desvelado…

 

Três anos passaram, sem que um só dia desse prova de desânimo ou de revolta, de indecisão ou de amargura, consolidando cada vez mais as suas tradições de virtude irrepreensível.

Na povoação mais próxima; igualmente, onde os serviços do mercado a convocavam no cumprimento do dever, todos lhe apreciavam os generosos dotes d’alma, mormente na hospedaria em que pernoitava duas vezes por semana.

Acontece, porém, que Menênio Túlio, o hospedeiro tinha uma filha de nome Brunehilda, que reparara os belos traços fisionômicos do Irmão Marinho, tomada de singulares impressões. Embalde se ataviava para lhe provocar a atenção sempre voltada para os assuntos espirituais, irritando-se, intimamente, com a sua afetuosa indiferença, sempre cordial e fraterna.

Longos meses transcorreram, sem que Brunehilda pudesse desvendar o mistério daquela alma esquiva, cheia de beleza e delicada masculinidade, aos seus olhos, enquanto o Irmão Marinho, dentro de suas elevadas disposições espirituais, nunca chegou a perceber a bastardia dos pensamentos e intenções da jovem, que, tantas vezes, o cumulava de gentilezas cariciosas.

 

Foi então que Brunehilda, desenganada nos seus propósitos inconfessáveis, passou a relacionar-se com um soldado romano, amigo de seu pai e da família, recém-chegado da Capital do Império e cheio de ousadias e atitudes insinuantes.

Em breve, a filha do estalajadeiro inclinava-se para o desfiladeiro da perdição, ao passo que o sedutor da sua alma inquieta e versátil ausentava-se propositalmente, regressando a Roma, depois de obter o consentimento dos superiores.

Abandonada à sua prova aspérrima, Brunehilda procurou disfarçar os seus angustiosos pensamentos íntimos. Com a alma tomada de inquietações em face da severidade dos princípios familiares, desejava morrer de modo a eliminar todos os resquícios da falta e desaparecendo para sempre. Faltava-lhe, porém, o ânimo para realizar tão odioso crime.

Dia chegou, contudo, em que não mais pôde ocultar, aos olhos paternos, a realidade.

 

Recolhendo-se ao leito na véspera de receber o fruto dos seus amores, foi obrigada a cientificar Menênio de quanto ocorria. Tomado de dor selvagem, o coração paterno obrigou a filha a confessar-se plenamente, afim de poder vingar-se. Brunehilda, contudo, no instante de revelar o nome de quem a infelicitara, sentiu o pavor da situação, dizendo caluniosamente:

— Meu pai, perdoai-me a falta que vos desonra o nome, respeitável e impoluto, mas quem me levou a transigir tão penosamente com os sagrados princípios familiares, que nos ensinastes, foi o Irmão Marinho com a sua delicadeza capciosa…

Menênio Túlio sentiu o coração abrir-se em chaga viva. Nunca poderia imaginar semelhante coisa. O Irmão Marinho consolidara no seu conceito as mais confortadoras esperanças, e ele confiava na sua conduta como confiaria no melhor dos amigos.

Mas, ante a evidência dos fatos, exclamou em voz ríspida:

— Pois bem, minha casa não ficará, com essa mancha indelével. Tua prevaricação não desonrará o nome de minha família, porque ninguém saberá que acedeste aos propósitos criminosos do infame! Eu mesmo levarei a criança a Epifânio, afim de que os seus sequazes considerem a enormidade desse crime! Se tanto for necessário, não desdenharei empunhar a espada em defesa do círculo sagrado da família, mas preferirei humilhá-los, devolvendo ao sedutor o fruto da sua covardia!…

 

Com efeito, dissimulando a dor imensa do seu coração e do seu lar, Menênio Túlio, no dia seguinte, ao alvorecer, marchou para o mosteiro levando consigo um pequeno cesto, de que um mísero pequenino era o singular conteúdo.

Chamado à portaria pelo Irmão Filipe, quando o sol ia alto, afim de atender à insistência do visitante, o superior da comunidade ouviu os impropérios de Menênio, com o coração gelado de rancor. Cientificado de todas as confissões de Brunehilda, em relação a Marinho, mestre Epifânio mandou chamá-lo à sua presença, com a brutalidade dos seus gestos selvagens.

— Irmão Marinho — exclamou o superior para filha de Helvídio que o escutava, amargurada e surpreendida — então é assim que demonstras gratidão a esta casa? Onde se encontram as tuas avançadas concepções do Evangelho, que não te impediram de praticar tão nefando delito? Recebendo-te no mosteiro e confiando-te uma missão de trabalho neste retiro do Senhor, depositei nos teus esforços uma sagrada confiança de pai. Entretanto, não hesitaste em lançar o nosso nome ao escândalo, enxovalhando uma instituição que nos é sumamente venerável ao espírito!

 

Observando a miserável criança, junto do estalajadeiro, que lhe não correspondera à saudação, a jovem interrogou, enquanto Epifânio fazia uma pausa:

— Mas, de que me acusam?

— Ainda o perguntas? — revidou Menênio Túlio, de faces congestas — Minha desventurada filha revelou-me a tua ação torpe, não vacilando em levar ao meu lar honesto a lama da tua concupiscência. Estás enganado se supões que minha casa vá acolher o fruto criminoso das tuas desregradas paixões, porque esta miserável criança ficará nesta casa, afim de que o pai, infame, resolva o seu destino.

Depois de pronunciar estas palavras acrescidas de impropérios ao suposto conquistador da filha, o estalajadeiro retirou-se, ante o pasmo de Célia e de Epifânio, deixando ali a criança mísera, em completo abandono.

 

A jovem compreendeu, num relance, que o mundo espiritual exigia um novo testemunho da sua fé e, enquanto caminhava, quase serenamente, para tomar nos braços o inocentinho, o superior da comunidade o advertia colérico:

— Irmão Marinho, esta casa de Deus não pode tolerar por mais tempo a tua escandalosa presença. Explica-te! Confessa as tuas faltas, afim de que a minha autoridade possa cuidar das providências oportunas e necessárias!…

Célia, em poucos instantes, mergulhou o pensamento dolorido nas meditações indispensáveis, e, valendo-se da mesma fé intangível e cristalina que lhe havia orientado todos os penosos sacrifícios do destino, exclamou com humildade:

— Pai Epifânio, quem comete um ato dessa natureza é indigno do hábito que nos deve aproximar do Cordeiro de Deus! Estou pronto, pois, a aceitar com resignação as penas que a vossa autoridade me impuser!….

— Pois bem — replicou o superior na sua orgulhosa severidade — deves sair imediatamente do mosteiro, levando contigo essa criança miserável!…

 

Nesse instante, porém, quase todos os religiosos se haviam aproximado, observando a relevância da cena. Custava-lhes crer na culpabilidade do Irmão Marinho, que ali se encontrava humilde, evidenciando a mais consoladora serenidade no brilho calmo dos olhos úmidos.

E, sentindo que todos os companheiros eram simpáticos à sua causa, a filha de Helvídio, com uma inflexão de voz inesquecível, ajoelhou-se diante de Epifânio e pediu:

— Meu pai, não me expulseis desta comunidade para sempre!… Não conheço as regiões que nos rodeiam! Sou ignorante e encontro-me doente! Não me desampareis; considerando a palavra do Divino Mestre, que se afirmava como o recurso de todos os enfermos e desvalidos deste mundo! Se tenho a alma indigna de permanecer neste retiro de Jesus, dai-me a permissão de habitar o casebre abandonado ao pé do horto. Eu vos prometo trabalhar de manhã à noite, no amanho da terra, afim de esquecer os meus desvios… Pai Epifânio, se não me concederdes essa graça, por mim, concedei-a por este pequenino abandonado, para quem viverei com todas as forças do meu coração!…

 

Chorava copiosamente ao fazer a dolorosa rogativa. No íntimo, o orgulhoso Aufídio Prisco, que desejava, aplicar o Evangelho à sua maneira, quis negar, mas, num relance, notou que todos os companheiros da comunidade estavam comovidos e apiedados.

— Não resolverei por mim — clamou exasperado — todos os membros do mosteiro deverão considerar estranha e descabida a tua solicitação.

Todavia, consultados os companheiros, para quem a jovem caluniada erguia os olhos súplices, houve um movimento geral favorável à filha de Helvídio. Epifânio não conseguiu a desejada recusa e, endereçando aos seus benfeitores um carinhoso olhar de agradecimento, o Irmão Marinho abandonou o recinto, erguendo corajosamente a criancinha nos braços e retirando-se para a choupana abandonada, ao pé do imenso horto do mosteiro.

 

Dessa vez, Célia não se entregou à peregrinação por caminhos ásperos, mas só Deus poderia testificar dos seus imensuráveis sacrifícios. Com inauditas dificuldades, buscou adaptar-se, com o pequenino, à sua nova vida, à custa dos mais ingentes trabalhos; na sua soledade dolorosa, a cujas angústias alguns irmãos do mosteiro estendiam mãos carinhosas.

Lembrando-se de Ciro, cercava o pequenito de todos os cuidados, esperando que Jesus lhe concedesse forças para o integral cumprimento de suas provações.

Durante o dia, trabalhava exaustivamente no cultivo das hortaliças, aproveitando os crepúsculos para as meditações e os estudos, que pareciam povoados de seres e de vozes carinhosas do Invisível.

 

Dia houve em que uma pobre mulher do povo passava pelo sítio, a pé, com um filhinho quase agonizante, buscando as estradas de Alexandria à cata de recursos. Era de tarde. Batendo à porta humilde do Irmão Marinho, este levantou-lhe as fibras d’alma abatida, convidando-a às preciosas meditações do Evangelho. Solicitado com insistência pela humilde criatura para impor as mãos, qual faziam os apóstolos de Jesus, sobre o doentinho, tal o ambiente de confiança e de amor que sabia criar com as suas palavras, Célia, entregando-se a esse ato de fé, pela primeira vez, teve a ventura de observar que o pequeno agonizante recuperava o alento e a saúde, num sorriso. Então, a mulher do povo prosternou-se ali mesmo, rendendo graças ao Senhor e misturando as suas lágrimas com as do Irmão Marinho, que também chorava de comoção e agradecimento.

Desde esse dia, nunca mais a casinhola do horto deixou de receber os pobres e aflitos de todas categorias sociais, que lá iam rogar as bênçãos de Jesus, através daquela alma pura e simples, santificada pelos mais acerbos sofrimentos.




de Emmanuel — Minturnes,  mais tarde passou a chamar-se Trajetta.

 

at 9:1
Seara dos Médiuns

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 8
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Reunião pública de 29 de Janeiro de 1960

de “O Livro dos Médiuns”


Na aquisição do conhecimento superior, não acredites que o deslumbramento substitua o trabalho.

Nem julgues que o benfeitor espiritual, por mais amigo, possa efetuar a obra que te compete.

O professor esclarece. O aluno, porém, deve equacionar os problemas da escola.

O médico auxilia. O doente, contudo, deve atender-lhe as indicações.

Toda realização pede esforço. Toda construção pede tempo.


Repara a árvore educada que se fez preciosa.

É um monumento de beleza e vitalidade.

Grandes raízes garantem-lhe a existência.

Tronco robusto resiste à força do vento.

Galhos crescem, enormes, ajudando a quem passa.

Flores surgem, desafiando geômetras e pintores.

Frutos aparecem, ricos de suco nutritivo.

Fibras e folhas, seiva e perfume completam-lhe a respeitabilidade e a grandeza.

Lembremo-nos, no entanto, de que o prodígio, atingindo, às vezes, centenas ou milhares de quilos, estava contido, em essência, na semente pequenina de apenas alguns gramas.

Entretanto, se alguém não houvesse cultivado a semente minúscula, consagrando-lhe atenção e trabalho no curso dos dias, a árvore magnificente não se teria consolidado, afirmando-se em madureza e cooperação.


Agradece, pois, o carinho dos Espíritos generosos, encarnados ou desencarnados, que te amparam a experiência, aplicando-te às lições de que são mensageiros.

Não admitas, contudo, que a presença deles te baste ao aprimoramento individual.

Recorda que nem os companheiros da glória do Cristo escaparam ao impositivo do serviço constante.

Os apóstolos que lhe respiraram a convivência não repousam ante as flamas do Pentecostes, (At 2:1) mas seguem, luta diante, de renúncia em renúncia, adquirindo, pouco a pouco, a grande libertação, e Saulo de Tarso, visitado pelo próprio Mestre, em pessoa, não para sob o jorro solar da senda de Damasco, (At 9:1) mas avança, de suplício em suplício, assimilando, a preço de sofrimento, o dom da Divina Luz.



at 9:1
Segue-me

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
O desenvolvimento espantoso que o Espiritismo conhece no Brasil e que, ainda recentemente, foi posto às claras quando milhares de pessoas se postaram arentas diante do vídeo - até a madrugada - para ver e ouvir o médium Francisco Cândido Xavier (

livros traduzidos até mesmo para o japonês) nos já célebres programas “Pinga Fogo”, da Tv Tupi, e quem bateram todos os recordes de IBOPE no Brasil, capitalizando as atenções com o mesmo febril interesse de especiais acontecimentos, que empolgaram a Humanidade, como o primeiro astronauta pisando no solo lunar; ou nacional, quando o Brasil trouxe para nós a ambicionada Taça Jules Rimet.

E depois vem esse fenômeno, essa catarata de ofícios que o médium recebe, partindo dos executivos de centenas de municípios brasileiros, desejosos de ofertar ao sensitivoapóstolo o título-honorário de suas cidades. . .

As culminâncias de um diálogo coletivo entre o homem bom-de Pedro Leopoldo e os cadetes da fechadíssima Escola Superior de Guerra . . .

Os milhões de livros espíritas editadas no Brasil, entre os quais cinco milhões e setecentos e setenta e cinco mil exemplares do Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, e perto de 150 obras devidas às mãos de Francisco Cândido Xavier, algumas das quais traduzidas para o esperanto, o Inglês, o Francês, o Espanhol e o Japonês, num cômputo geral que se aproxima de 3 milhões de exemplares . . .

A torrente humana que fez parar o Rio de Janeiro quando Francisco Cândido Xavier foi feito cidadão honorário do Estado da Guanabara . . .

A perplexidade dos livreiros estrangeiros quando, no decorrer da II Bienal Internacional do Livro, realizado no Ibirapuera, ocasião em que Chico Xavier autografou cerca de 10 mil livros num período que mediou entre 14 horas da tarde do domingo e 4 da madrugada da segunda-feira, atendendo a uma fila obstinada de milhares de pacientes e incansáveis candidatos a um autógrafo pessoal . . .

O sucesso madrugador do livro lançado pelo Promotor Público, Dr. Djalma Lúcio Gabriel Barreto, que viu esgotar-se em dias a primeira edição de Parapsicologia, Curandeirismo e Lei”, com o qual abre a primeira brecha na muralha do Código Penal Brasileiro, buscando defesa e conceituação para os verdadeiros médius-curadores - um interesse que tomou, no mundo inteiro, o reino de Esculápio . . .

O título de cidadão paulistano, ou outorgado pela Câmara Municipal de São Paulo, e que justifica este livro comemorativo, pois se o Brasil é o país mais espírita do mundo, o Estado de São Paulo é o Estado mais espírita do Brasil . . . O interesse de homem de ciências que aportam anciosos ao nosso país, a sós ou em equipes, representando organizações de conceito universal, como a “Belk Foundation”, a Life Energies Research Inc”. . .

O Dr. Hamendra Banerjee, Diretor de Pesquisas do “Instituto Indiano de Parapsicologia”, de Jaipur. . .

O Dr. Lyn Cayce, Presidente da “Association for Research an Enlightenment’de Virginia Beach, USA.

O Dr. Andrija Puharich, da “New York University Medical Center”, e que recentemente permitiu fosse publicada na revista “Medicine” uma sua conferência acompanhada de slides, pronunciada na Stanford University”, USA, confirmando a autenticidade das faculdades psíquicas de José Arigó, investigadas por ele e toda uma equipe de médicos, engenheiros, biofisicistas etc. . .

Toda essa provocação à investigação, não apenas por cientistas voltados para a denominada “Cinderela das Ciências’a Parapsicologia, mas também por parte de antropólogos, de modo que o ilustre professor Cândido Procópio Ferreira de Camargo defendeu tese com uma obra mais terde publicada pela “Biblioteca de Ciências Sociais” sob o título de Kardecismo e Ubanda”. . .

E estamos passando por cima de o Governo do Brasil ter selos comemorativos de Allan Kardec, um recordando Luíz de Matos e outro Luís O. Teles de Menezes, fundador da imprensa espírita no Brasil . . .

Vem a propósito perguntar: quem esteve e está dando o “recado” do Espiritismo - e tão bem dado, com tão alto poder de se expressar -, de um lado - e de aprender, de outro -, de modo a que toda gente entendeu e entende, se entusiasmou e se entusiasma cada vez mais, a ponto de um fenômeno esdrúxulo estar em andamento: o país que se diz o mais católico do mundo é, igualmente, o mais espírita do mundo???

E dizemos esdrúxulo porque o catolicismo tem sido, na história da Humanidade, uma espécie de gigante Golias - tal como a Bíblia o pinta - infenso a pedir e acostumado a mandar, exigir, impor. E veio esse garotão de 100 anos - o que representam 100 anos na história da Humanidade? - sem querer brigar e se desviando das bordoadas para, usando do deu estilingue certeiro, arremeter como frutos de entendimento, flores de amor e de tolerância???

Quem foi o autor dessa estratégia? Quem foi?

Quem compreendeu o trabalho renovador de Kardec e soube transmiti-lo de modo tão eficiente? Quem foi que deu a esses “90 milhões em ação” (

*) uma obra que, sucinta a 5 volumes básicos, fala tão entendível, tão capaz de convencer, sem insistência, sem imposição fazendo sorrir e chorar como se tudo no mundo, até a dor, a dificuldade, se tornem em glória, de maneira tão acessível, tão lógica, tão pertinente, tão respeitosa das liberdades individuais, tão distante do melífluo bizantinismo das ortodoxias que, passado tão pouco tempo, podem ser contadas a dedo as cidades do Brasil onde não exista, sob a bandeira do Espiritismo e absolutamente sem discriminações de raça, religião ou cor, o seu albergue, a sua creche, o seu Hospital Psiquiátrico, a sua sopa aos pobres, as suas casas de orações, nas quais a atmosfera é o AMOR e a finalidade ensinar a viver ou a ministrar misteriosos fluidos do homem em favor do alívio do sofrimento humano?

Quem criou esse exército de simãos-cirineus que, invariavelmente, se encontram para estudar os Evangelhos legados por Cristo, magnetizar a água pura e providenciar o possivel para os corpos e os espíritos?

Quem tornou a literatura brasileira notável na história da Humanidade pelo fato inédito de um único homem ser capaz de produzir, através de uma faculdade que se conhece em sua manifestação, porém em seus modus operandi, centenas de milhares de páginas, em prosa ou em verso, escritas por mãos que, de acordo com o “senso comum”, estão incapazes de prosseguir em suas tarefas literárias pelo fato de se terem imobilizado e enregelado pelo frio da morte?

Quem foi? Quem foi?

Diz-se que no Brasil cada vez lê-se mais.

E, sem sombra de dúvidas, naturalmente pondo-se de lado as Faculdades com seus seminários, estudos em grupo etc, os espíritas constituem nas comunidades as plateias que, com maior boa vontade e mais habitualmente, se reúnem para o adentramento de temas, a pesquisa, a análise, o diálogo inagressivo, e isto porque o Espiritismo é, essencialmente, “algo para ser discutido e não para ser pregado”, uma vez que, conforme o dizer de Kardec, ele caminha com as ciências, sem dogmas nem artigos de fé, impostos sob quaisquer ameaças de pena. Desse desfastio de mistérios já sucedeu de assistirmos—tendo sido sorteado para o estudo da noite o “Não julgueis para não serdes julgados”, na reunião de estudos da Comunhão Espírita Cristã, de Uberaba -, aos esforços e à argumentação cadente que um juiz experiente e que sentia, “pour cause”na obrigação de defender o “direito”e a “necessidade”do julgamento, mas tendo pela frente uma serena e discordante opinião, contrapondo-lhe as injunções inabituais do criticismo e do acriticismo.

Em quase toda a sua maioria, essas pessoas tinham lido, pois o Espiritismo, sendo Filosofia, Ciência e Religião, empurra gentilmente as criaturas e adquirem recursos para “enfrentar a razão face a face, em todos os tempos da Humanidade”. E sendo aqueles argumentadores, em sua maioria, saídos das classes médias ou pobre - e por isso obrigados às jornadas legais de 8 horas para o ganha-pão -, tinham necessidade de ler através de um método de assimilação rápida que lhes oferecesse o máximo no menor espaço de tempo possivel, aprendendo, por compensação, muito mais depressa do que os leitores comuns ou os membros de outras de outras denominações religiosas - aquele grupo, gigo, servia de amostragem a uma multidão que cresce dia a dia e chega a construir, para certos “ interesses criados”, uma espécie de alarme, conforme bem o demonstrou num domingo de certo mês nos fins do ano passado um jornal paulista antigo e teso como um bastão de vidro: o “Estadão”.

Ora, voltamos a perguntar: quem foi que soube e pôde manipular, transferindo-a, essa maneira de assimilação tão rápida, antecipar esse método que hoje se tem por “moderno”- antecipando-o desde os idos de 1937 - levando os leitores a uma assimilação tão imediata e, mais do que isto. . . como diremos?. . . contagiante?

O alarme do Jornal citado e, além dele, de certas individualidades e instituições, aconteceu porque, inesperadamente, tomou-se conhecimento da existência do Professor Franóis Richaudeau, Coordenador do Centro de Estudos e Promoção da Leitura, de Paris, e de seu trabalho na revista Comunicação e Linguagem, e de um seu livro, de fundamental valor na história da percepção dinâmica: “A Legibilidade”. Ele fez entender que as elites serão comandadas pelas pessoas que SOUBERAM O QUE LER, que souberam COMO LER, mesmo pondo de lado que o façam em velocidades diferentes.

Ora, já alguns anos, “alguém”sabia como manipular essa metodologia de assimilação; “alguém” que antecipou esse método “moderno”, levando os leitores a uma assimilação tão rápida quanto possivel.

Diz-se no organismo fundamental do Espiritismo, que o verdadeiro espírita é aquele que se distingue por sua modificação íntima. Essa modificação íntima - ousamos dizer - que vem “de fora para dentro” como um doloroso parto às avessas, e se expressa partindo “de dentro para fora”, em agradáveis e felizes demonstrações, em parte é fruto do exemplo assistido ao vivo, áudio visual, mas a “leitura que faz aprender rapidamente” tem um fator preponderante e que leva os espíritas como que intuitivamente a se entredizerem: “Estudai! Estudai!” Todavia, quem foi que soube fazer correr as peças desse jogo de xadrez, esse método de assimilação tão rápido e oferecendo resultados tão imediatos. Quem foi?

Em 1931 é possivel que ninguém no Brasil cogitasse em “leitura ou escrita psicodinâmica”. E se tal ocorria nos meios intelectuais dos grandes centros, o que se esperaria de uma pequenina cidade perdida entre as montanhas de Minas, distanciada milhas e milhas de Paris? Dentro das ideias que nós espíritas, hoje laboramos, podemos admitir que - vamos dizer, havia-se “idealizado” (em termos platônicos) - um Centro de Estudos e Promoção da Leitura que poderia existir no denominado Mundo Espiritual.

Todavia, a notícia dessa existência - se por alguém poderia ser dada, seria pelo espírito André Luiz. Essa entidade, entretanto, ainda não fizera o seu glorioso “début” e ainda, em sentido platônico, a ninguém ocorreria que um Centro de Estudos pudesse ser guindado para a superfície terrestre.

Mas, o trabalho havia começado e alguém estava a postos. Francisco Cândido Xavier, médium brasileiro de fama universal, “viu-o”. A narrativa chegou aos pósteros da seguinte maneira: “Lembro-me de que, em 1931, numa de nossas reuniões habituais, vi o meu lado, pela primeira vez, o bondoso espírito Emmanuel”. (F. C. Xavier, “Emanuel”- Dissertações Mediúnicas - FEB, 1938, 2. edição, pag. 15) . “Desde 1933 - depõe Francisco Cândido Xavier -, Emmanuel tem produzido por meu intermédio as mais variadas páginas sobre os mais variados assuntos. Solicitado por confrades nossos para se pronunciar sobre esta ou aquela questão, noto-lhe sempre o mais alto grau de tolerância, afabilidade e doçura, tratando sempre todos os problemas com o máximo respeito pela liberdade e pelas ideias dos outros”.

Há anos estamos colecionando mensagens do Espírito Emmanuel, psicografadas por Francisco Cândido Xavier e que se encontram neste volume por estarem ainda sem publicação em livro. Colecionava ou o volante a cada vez que, com maestria e singular inteligência, totalmente despido de qualquer sofisticação, o admirável espírito abordava um ângulo interpretativo do caleidoscópio da vida.

Eis, porém, que o livro “A Legibilidade”, de François Richadeau e alguns números da revista “Comunicação e Linguagem”, me vieram ter às mãos. E minha surpresa foi indescritível ao verificar que, já nos idos de 1937, o Espírito Emmanuel empregava a metodologia descoberta por Richaudeau, levando, conseguintemente, o leitor à leitura dinâmica, que, por sua vez, motivou os surtos crescentes de progresso que o Espiritismo apresenta em nosso país, e que não podem ser comparados a nenhum, em qualquer outra nação da terra, inclusive a própria França.

Quando contei o fato ao médium Chico Xavier, o choque de surpresas que ele recebeu não foi menor do que o meu. Não achou mais do que a sua expressão honesta e inocente de criança, “às quais pertence o Reino dos Céus”, para exclamar:

—Oh! Gente! Mas que isso?!

Expliquei-lhe por alto do que se tratava, e agora que tenho a oportunidade de publicar este livro lindo, que marca um momento na bibliografia psicográfica do médium através do aproveitamento de fleches de Gustavo Doré, o genial artista francês, julgo por bem deixar que o leitor também estude as lições contidas em cada mensagem, confiando em sua inteligência para a fixação do quanto de oportuno e indispensável Richaudeau-Emmanuel nos têm a oferecer.

Antes de ir mais longe, devo explicar ao leitor que a escolha dos flagrantes de Doré interessou-nos vivamente porque eles contêm a atmosfera psíquica, os personagens e os cenários que tão habilmente o artista soube captar à leitura dos Evangelhos, cujas pequeninas “chaves” imensas em sabedoria, o autor-espírito desdobra ao entendimento humano.

Quanto a Richaudeu, é preciso dizer que a sua obra é fundamental na história da Percepção Dinâmica - o que vem provar, como foi previsto, que o Espiritismo vai caminhando passo a passo com os avanços da ciência.

A proliferação dos computadores, dos aparelhos eletrônicos de sistematização, certamente provocará uma diversificação no processo da leitura. Richaudeau diz o seguinte: “Nossos olhos, comandados pelo cérebro, se tornarão instrumentos de uma pequena caixa de velocidade. Existirão textos para serem lidos com primeiro interesse, com segundo interesse, e assim por diante. Os mais hábeis, como os automóveis mais potentes, conseguirão ampliar sua potencialidade até seis ou sete estágios de leitura”.

Em última análise, o leitor do futuro regularizará seus olhos de acordo com suas necessidades, com a importância de cada mensagem, e, principalmente, com o tempo.

Em 1830 Lamartine disse que a proliferação do jornal e o desenvolvimento de sua distribuição representavam o fim do livro, da cultura do livro. Há 20 anos se anuncia a morte do livro e da palavra imprensa, sob todos os pontos-de-vista.

Ora nunca se venderam tantos livros, seja nos Estados Unidos, na União Soviética, seja no Brasil - como nestes 20 anos. Quem defende a civilização da imagem e, consequentemente, do som, se esquece de um detalhe muito simples e fundamental: mesmo que o homem consiga falar à velocidade de 9 mil palavras por hora sempre conseguirá ler à razão de 27 mil palavras por hora - três vezes mais depressa. Um leitor rápido dobra facilmente essa marca.

Melhor ainda, esses números se refere à leitura integral.

Numa leitura seletiva, a taxa de informação se multiplica por dois ou três. Assim, parece evidente que a leitura deva se manter como meio de aquisição, aprendizado, assimilação, por mais tempo, e num tempo de duração superior a qualquer sistema audiovisual.

O Espírito André Luiz já nos conta que, em certas esferas do Mundo Espiritual, o Processo de Leitura, em alguns casos, é uma verdadeira tela de TV, mosaico capaz de englobar, ao mesmo tempo, informações simultâneas de toda uma sociedade em ação.

Um encontro mais intimo com a prosa ou o verso do Espírito Emmanuel, nos faz ver que a leitura, pelo contrário, requer sobretudo uma certa formação cultural, que pode ser patrimônio até de outras vidas transcorridas na Terra ou estágios em certas instituições do Mundo Invisível. E as pessoas que sabem adquirir seu conhecimento através dele têm condições de acumular dezenas de vezes mais informações do que as que apenas usam os audiovisuais. Desse modo, aqueles que já sabem como ler permanecerão sempre mais cultos e mais preparados do que os partidários dos audiovisuais - e a trágica segregação intelectual e cultural, entrevista em um filme de ficção cientifica, “Fahreinheit 8”, talvez já exista em nossa sociedade de consumo, em nossa civilização da abundância.

Depois disso, o leitor poderá querer saber em que consiste a “leitura” e o que acontece quando se lê.

Os cientistas especializados nos informam que se conhece muito pouco sobre o mecanismo da visão. E alguns deles chegam a avançar para o domínio ainda misterioso da visão extra retiniana, ou a desconfiar que a pele humana é dotada de células fotoelétricas. E o que menos se sabe é acerca das relações entre a visão e as funções mentais. A retinina, que envolve o fundo do olho e percebe as imagens, pode ser considerada como uma excrescência do cérebro - que se projeta e é sensível à luz. Ela conserva células cerebrais típicas que, colocadas entre as células receptivas da luz e o nervo óptico, modificam grandemente a atividade dos centros receptivos: os “cones”, que permitem a percepção das cores, e os “bastonetes”, que autorizam a visão monocromática (os tons de preto, cinza e branco).

Somente a parte central da retina garante uma visão detalhada e precisa do objeto observado. Na parte posterior do cérebro, numa zona chamada “área estriada”, os neurólogos localizaram a “área de projeção visual” : quando um eletrodo estimula alguma parte dessa região acredita-se ver um clarão.

Alguns estudiosos acreditam que o olho percebe um grupo de letras, sinais, símbolos e seleciona o que lhe interessa através de uma percepção global, comparável à projeção de uma imagem qual uma tela de cinema. Outros pensam que seja como a percepção detalhada que se tem diante da TV, permanentemente percorrida por um pincel de elétrons, cujo movimento faz reconstituir as imagens transmitidas. E há ainda quem pense que os neurônios da “área de projeção visual”estejam diretamente ligados aos 10 bilhões de neurônios que compõem todo o cérebro, principalmente os que fazem os circuitos da memória. No fim das contas nem mesmo os pesquisadores mais avançados encontraram respostas melhores que as suposições, ou que as hipóteses, ainda completamente aleatórias.

O Espírito Emmanuel, entretanto, parece já saber que o processo visual de um leitor não é contínuo. Pode-se acreditar que ele siga um caminho normal : primeiro, na primeira linha, depois na segunda e assim por diante. O olho usa, para ler, movimentos bruscos : fixa-se em média durante um quarto de segundo sobre um trecho de texto; lê efetivamente durante outro quarto de segundo, iniciando um novo ciclo.

O olho do leitor rápido não segue esse processo mais rapidamente do que o olho do leitor lento. Ao contrário, o ponto de fixação é sempre constante.

Emmanuel parece conhecer que o que distingue realmente os leitores rápidos dos lentos é que, durante essa fixação de um quarto de segundo, o olho e os prolongamentos nervosos dos rápidos aprendem, decifram, lêem uma quantidade maior que a dos lentos.

Richaudeau chamaria a isso de “transformação de rapidez”.

Esta é, por exemplo, a leitura integral que se faz de um romance, de uma obra literária qualquer. Mas existe também a leitura seletiva, a leitura de um jornal, de uma revista técnica. Nesses casos, o olho percorre mais rapidamente o texto, restringindo-se a verificar se ele está ordenado, limitando-se a reter as informações que lhe interessam momentaneamente. Essa leitura seletiva sempre existiu - e foi qualificada como “leitura seletiva sempre existiu - e foi qualificada como “leitura diagonal”.

Mas ainda existem pessoas, lentas, que lêem em voz alta ou sussurrando o texto. A velocidade de leitura dessas pessoas é exatamente igual à sua velocidade de palavras : em média, 9 mil palavras, 50 mil sinais por hora. Um processo evidentemente ineficaz: um leitor rápido pode decifrar até 60 mil palavras por hora. Além disso, quando se soletra o texto em voz alta, palavra por palavra, no fim da frase já se esqueceu o começo da proposição - não se podendo compreendê-la e muito menos gravá-la. A leitura rápida, todavia, domina uma continuidade importante de palavras e até de frases, assimilando melhor as ligações entre as informações sucessivas. Ela penetra melhor no pensamento do autor e dele deduz ideias encadeadas, mas coerentes, como é o caso das mensagens inseridas neste livro.

Como já está provado que não se retém senão associações de noções ligadas entre si por um fio condutor, o leitor rápido memoriza melhor. Transformação de rapidez é exatamente a potencialidade que um leitor tem para ler dinamicamente e ao mesmo tempo assimilar o que leu, coordenando as frases e as ideias expressas. Sem isso, é melhor ler em voz alta e não aprender nada.

O Espírito Emmanuel parece cuidar mais especialmente da seletiva, consistindo esta em procurar certas palavras ou certas frases que possam interessar mais particularmente o leitor. Quando procuramos um número na lista telefônica, por exemplo, nossos olhos correm sobre os nomes, sem ler nenhum deles. Eles não se deixam prender senão por um grupo de letras ou por um amontoado de nomes familiares. Outro exemplo : nós estamos interessados por grupos de palavras, aqueles que os linguísticas chamam “palavras-chaves”, essencialmente os sujeitos, os verbos, secos e breves, indefectíveis.

De qualquer forma o bom leitor é o que possui um bom rendimento entre as informações que deseja conseguir reter.

É o caso das mensagens serem sempre breves e sintéticas.

Mede-se esse rendimento fazendo com que uma pessoa leia textos dos quais foi eliminada uma palavra sobre cinco.

Quem consegue ler dinamicamente um texto e apreender, no mínimo, 50% de seu sentido estará no caminho certo. O resto é apenas treinamento. Em outras palavras, um bom leitor dinâmico consegue entender um texto passando os olhos apenas por uma palavra em cada duas.

Isso no plano da Informação pura. Ninguém pode pensar que essa medida sirva, por exemplo, ao “Ulysses”, de Joyce, montando basicamente sobre as palavras e não sobre um conjunto delas.

Outra pergunta que pode ser levantada é a seguinte : Há em relação ao Espiritismo no Brasil, um escopo tão alto que, encontrado o médium em Chico Xavier, pôde-se, no Além, proceder quase científico permitindo ao leitor reter somente o útil, deixando de lado o supérfluo?

É quase certo que sim. Essa técnica só é comparável à filtragem de sons feita pelos técnicos de rádio e discos, tal o refinamento do médium. Extraiamos a mensagem de um trecho de música e eliminemos os sons agudos e os graves. Apenas quando conseguirmos perceber perfeitamente a marcação rítmica reconheceremos os últimos restos da harmonia eliminada. E, nesse caso, a música perde todo o caráter estético. É o mesmo caso do “Ulysses”.

Dia virá em que os editores e impressores - é possivel que tal se faça, por exemplo, na França - façam questão fechada de saber como compor as páginas de cada livro, para que o leitor tome conhecimento das ideias contidas nele com um máximo de eficácia e prazer.

Estamos tentando aplicar o Gestalt em Matão, mas a legibilidade parece ser uma escala à parte, a aptidão que um texto possui para se comunicar com o leitor num amplo índice de assimilação.

Esse cuidado, a bem da verdade, não é preciso termos em relação à obra do Espírito Emmanuel. Nas demais, todavia, a eficácia, a assimilação englobam muitos fatores: a noção de fadiga, por exemplo; a noção de tempo disponível; a noção de tempo disponível;

a noção de compreensão; e, sobretudo, a noção de memorização. Nada adianta compreender um texto que se esquece cinco minutos depois. Principalmente em se tratando da mensagem espírita. E a eficácia engloba também a noção de afetividade: é preciso que a maneira pela qual o texto é escrito e composto não seja enfadonha para o leitor.

As experiências comprovaram que, com exceção dos estilos tipógrafos não costumeiros, como o gótico por exemplo, não se constatam diferenças de velocidade entre os textos compostos com caracteres diferentes - sejam tipos magros ou gordos, modernos ou tradicionais, com saliência nas bases ou não.

O olho do leitor não sente as diferenças das múltiplas variações de desenho de cada letra. Os técnicos acham que deveria existir um estilo tipógrafo para os leitores rápidos.

O exame das mensagens contidas neste livro confirma um fato que já foi comprovado pelos técnicos : que só a parte superior do texto impresso traz efetivamente a mensagem que deve ser lida. Então, perguntam, e entre eles o próprio Richaudeau, por que não criar letras novas, onde só sobrevivem os pontos essenciais de cada uma?

Richaudeau ensina que o que existe de importante na leitura não é o que esta escrito, mas o que deve ser lido.

Nos Estados Unidos já se fazem cursos especiais nas escolas de jornalismo, onde os especialistas em leitura rápida analisam os textos dos futuros profissionais da Imprensa, sugerindo novas construções e novas técnicas. Eles constataram, por exemplo, que o início da mensagem e o início da primeira subfrase - aqui convidamos o leitor ao exame das mensagens publicadas neste livro - são mais bem retidas na memória do que os finais. Ou seja, constataram que as informações essenciais devem ficar, sempre, no começo de cada sentença. Pode ser que, literariamente, a melhor informação caiba melhor no fim da página. E o leitor pensará : “Que bonita construção literária!” Mas, pelo menos uma vez em quatro, ele se esquecerá rapidamente da informação que tal frase continha.

Isto não significa que as leituras sejam simplesmente de fatos, sem rodeios ou enfeites.

Não é preciso exagerar.

Quando os floreios, as variações, os enfeites são escritos por homens de talento, o texto marca um estilo. Todavia, nas publicações técnicas, e em 75% da vida cotidiana, é preciso ser realista, ou fatual.

Na literatura, e em alguns casos até mesmo na Imprensa, os profissionais criadores de talentos não precisam ser rígidos. Embora seja conveniente que eles tenham noção de certas regras básicas. Um autor que não admite limitações psicolinguísticas, para Richaudeau, é como um arquiteto que faz casas seguindo regras geométricas. Por não perceber as qualidades estéticas de sua obra, ele construirá gigantescas escadarias de mármore róseo, onde os degraus terão mais de um mero cada um.

E, para entrar na casa, o proprietário será obrigado a levar pranchas, tijolos, transformar a própria escada. Em outras palavras : uma vez que os autores se recusam a tomar conhecimento de regras básicas, o mesmo fenômeno se reproduz - o leito não consegue ler, fica psicologicamente impedido de assimilar as informações que o texto apresenta.

Ou, quando consegue ler, o que entende é muito diferente do que está escrito.

Poderia isso originar uma confusão literária?

Não existem consequências, mas sim traição. E o responsável por essa traição é precisamente o autor. Há muitos anos Richadeau vem falando em leitura dinâmica - e seus compatriotas franceses passaram todos esses anos chamando-o de iconoclasta, destruidor de cultura. Hoje, porém os próprios membros dos corpos de ensino das escolas francesas reconhecem a validade do método. Ele foi testado, aprovado, e por sua defesa Richaudeau ganhou louvores do Instituto Pedagógico Nacional da França. Foi o primeiro editor a publicar princípios de leitura dinâmica em livros de bolso, aliás muito bem vendidos. Nos Estados Unidos a leitura dinâmica é ensinada corretamente nas escolas, e muitos especialistas confirmam que o seu aprendizado é extremamente valioso para os adultos.

Melhor ainda com as crianças, pois elas são maleáveis, infinitamente mais aberta a novas experiências.

As experiências demonstram que entre 8 e 12 anos o aproveitamento da leitura dinâmica é, praticamente, integral. Aos 15 anos, nos cursos vocacionais, nos períodos de preparação para os vestibulares às Universidades, chega o tempo de se ensinarem as vantagens da leitura seletiva. Não é absolutamente preciso aprender, ao mesmo tempo, a leitura dinâmica integral e a leitura simplesmente seletiva.

Para Richaudeau e para muitos especialistas em comunicação de massa a leitura rápida é uma técnica indispensável ao homem moderno, pois ela é a única maneira de se resolver o problema da concorrência entre os processos audiovisuais de comunicação e o livro e o jornal.

E o que pode ser mais básico, mais elementar, na formação cultural e espiritual de um homem do que o livro, com seu retrato detalhado da história passada, ou o jornal com o seu flagrante instantâneo e permanente da própria sociedade em ação?

Este livro, acompanhado pela nossa despretensiosa visão de um tão largo espectro, vem provar, através da leitura da psicografia de Emanuel, que se no Alto o Espiritismo caminha com as ciências, melhor e maior cuidado é dispensado ao homem-novo, que caminha rasgando os falsos véus do Templo, muito lhe é dado, e, com extremo cuidado.

E muito bom seria que ele soubesse tirar o máximo partido de quanto os portadores do Mundo Maior lhe põem entre as mãos, pois só agora estão aprendendo a segurar bem firme a evangélica rabiça do arado. Desencarnado em 13-09-1988. Wallace Leal V. Rodrigues (Araraquara, de setembro 1973)

at 9:3
Religião dos espíritos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 57
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Reunião pública de 21 de Agosto de 1959

de “O Livro dos Espíritos”


O fenômeno mediúnico é de todos os tempos e ocioso seria mostrar, num estudo simples, o papel que lhe cabe na gênese de todos os caminhos religiosos.

Importa anotar, porém, que os povos primitivos, sentindo a influência dos desencarnados a lhes pesar no orçamento psíquico, promovem medidas com que supõem garantir-lhes segurança e tranquilidade no reino da morte.

Egípcios, assírio-caldeus, gregos, israelitas e romanos prestam-lhes homenagens e considerações.

E para vê-los e ouvi-los conservam consigo certa classe de iniciados característicos.

Equivalendo aos médiuns modernos, havia sacerdotes em Tebas, magos em Babilônia, oráculos em Atenas, profetas em Jerusalém e arúspices em Roma.

Administrações e cometimentos, embaixadas e expedições, exércitos e esquadras movimentam-se, quase sempre, sob invocações e predições.

A civilização faraônica adquire mais largo esplendor, ao pé dos túmulos.

A comunidade ninivita consulta adivinhos e astrólogos.

Especifica a tradição que a alma de Teseu, em refulgente armadura, guiava as legiões helênicas, em Maratona.

Conta o Velho Testamento que dedos intangíveis escrevem terrível sentença no festim de Baltasar. (Dn 5:1)

A sociedade patrícia celebra as festas lemurianas, com o intuito de apaziguar os Espíritos errantes.

Contudo, quase todas as manifestações de intercâmbio, entre os vivos da Terra e os vivos da Espiritualidade, evidenciavam-se mescladas de sombra e luz.

No delírio de símbolos e amuletos, em nome dos mortos, estimulavam-se preces e libações, virtudes e vícios, epopeias e bacanais.

Com Jesus, no entanto, recolhe o homem o necessário crivo moral para definir responsabilidades e objetivos.

Em sua luminosa passagem, o fenômeno mediúnico, por toda parte, é intimado à redenção da consciência.

É assim que surpreendemos o Divino Mestre afirmando-se em atitudes claras e decisivas.

Não somente induz Maria de Magdala a que se liberte dos perseguidores invisíveis que a subjugam, (Mc 16:9) mas também a criar, em si própria, as qualidades condignas com que se fará, mais tarde, a mensageira ideal da ressurreição.

Socorre, generoso, os alienados mentais do caminho, desalgemando-os das entidades infelizes que os atenazam; contudo, entretém-se, ele mesmo, com Espíritos glorificados, no cimo do Tabor. (Mt 17:1)

Promete a Simão Pedro auxiliá-lo contra o assalto das trevas e, tolerando-lhe pacientemente as fraquezas na hora da negação, (Lc 22:31) condu-lo, pouco a pouco, à exaltação apostólica.

Honorificando a humildade de Estêvão, que suporta sereno as fúrias que o apedrejam, aciona-lhe os mecanismos da clarividência, e o mártir percebe-lhe a presença sublime, antes de se render à imposição da morte. (At 7:55)

Compadece-se de Saulo de Tarso, obsidiado por seres cruéis que o transformam em desalmado verdugo, e aparece-lhe, em espírito, na senda de Damasco, (At 9:3) para ensiná-lo, através de longos anos de renunciação e martírio, a converter-se em padrão vivo de bondade e entendimento.

E continuando-lhe o ministério divino, dispomos hoje, na Terra, da Doutrina Espírita a restaurar-lhe as lições como força que educa o fenômeno psíquico, joeirando-lhe as expressões e demonstrando-nos a todos que não bastam mediunidades fulgurantes, endereçadas ao regozijo da inteligência, no palanque das teorias ou no banquete das convicções, e sim que, sobretudo, é inadiável a nossa purificação de espírito para o levantamento do Bem Eterno.



at 9:5
Caminho, Verdade e Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 150
Página: 315
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Duro é para ti recalcitrar contra o aguilhão.” — JESUS (At 9:5)


O caminho evolutivo está sempre repleto de aguilhões. De outro modo, não enxergaríamos a porta redentora.

Entrega-se Deus aos filhos da Criação inteira, reparte com todos os tesouros de seu amor infinito, estimula-os a se elevarem, através de mil modos diferentes; entretanto, existem círculos numerosos como a Terra, em que as criaturas não se apercebem dessas realidades gloriosas e paralisam a marcha, dormindo no leito da ilusão.

Perante tal inércia, os mensageiros da Providência, aos quais se confiou a tarefa de iluminação dos que estacionam na sombra, promovem recursos para que se verifique o despertar.

Cientes de que Deus dá tudo — a vida, os caminhos, os bens infinitos, os gênios inspiradores e só pede às criaturas se lhe dirijam aos braços paternais — esses divinos emissários organizam os aguilhões, por amor aos seus tutelados.

Nesse programa, criou Jesus os mais nobres incitamentos, para a Esfera terrestre. A riqueza e a pobreza, a fealdade e a formosura, o sofrimento e a luta são aguilhões ou oportunidades instituídos pelo Cristo, a benefício dos homens.

Cada existência e cada pessoa tem a sua dificuldade particular, simbolizando ensejo bendito. Analisa a tua vida, situa teus aguilhões e não te voltes contra eles.

Se um espírito da grandeza de Paulo de Tarso não podia recalcitrar, imagina o que se pedirá do nosso esforço.



at 9:5
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 31
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Queres o restabelecimento da saúde do corpo, e isso é justo. Mas, atende ao que te lembra um amigo que já se vestiu de vários corpos e compreendeu, depois de longas lutas, a necessidade da saúde espiritual.

A tarefa humana já representa, por si, uma oportunidade de reerguimento aos Espíritos enfermos. Lembra-te, pois, de que tua alma está doente e precisa curar-se sob os cuidados de Jesus, o nosso Grande Médico.

Nunca pensaste que o Evangelho é uma receita geral para a humanidade sofredora?

É muito importante combater as moléstias do corpo; mas, ninguém conseguirá eliminar efeitos, quando as causas permanecem.

Usa os remédios humanos, todavia inclina-te para Jesus e renova-te, espiritualmente, nas lições de seu amor. Recorda que Lázaro, não obstante voltar do sepulcro, em sua carne, pela poderosa influência do Cristo, teve de entregar seu corpo ao túmulo, mais tarde. O Mestre chamava-o a novo ensejo de iluminação da alma imperecível, mas não ao absurdo privilégio da carne imutável.

Não somos as células orgânicas que se agrupam, a nosso serviço, quando necessitamos da experiência terrestre. Somos Espíritos imortais e esses microrganismos são naturalmente intoxicados, quando os viciamos ou aviltamos, em nossa condição de rebeldia ou de inferioridade.

Os estados mórbidos são reflexos ou resultantes de nossas vibrações mais íntimas. Não trates as doenças com pavor e desequilíbrio das emoções. Cada uma tem uma linguagem silenciosa e se faz acompanhar de finalidades especiais.

A hepatite, a indigestão, a gastralgia, o resfriado, são ótimos avisos contra o abuso e a indiferença. Por que preferes bebidas excitantes, quando sabes que a água é a boa companheira, que lava os piores detritos humanos? Por que o excesso dos frios no verão e a demasia de calor no tempo do inverno? Acaso ignoras que o equilíbrio é filho da sobriedade? O próprio irracional tem uma lição de simples impulso, satisfazendo-se com a sombra das árvores na secura do estio e com a bênção do sol nas manhãs hibernais. Pela tua inconformação e indisciplina, desordenas o fígado, estragas os órgãos respiratórios, aborreces o estômago. Observamos, assim, que essas doenças-avisos se verificam por causas de ordem moral. Quando as advertências não prevalecem, surgem as úlceras, as congestões, as nefrites, os reumatismos, as obstruções, as enxaquecas. Por não se conformar o homem com os desígnios do Pai, que criou as leis da natureza como regulamentos naturais para a sua casa terrestre, submete as células que o servem ao desregramento, velha causa de nossas ruínas.

E que dizermos da sífilis e do alcoolismo, procurados além do próprio abuso?

Entretanto, no capítulo das enfermidades que buscam a criatura, necessitamos considerar que cada uma tem sua função justa e definida.

As moléstias dificilmente curáveis, como a tuberculose, a lepra, a cegueira, a paralisia, a loucura, o câncer, são escoadouros das imperfeições. A epidemia é uma provação coletiva, sem que essa afirmativa, no entanto, dispense o homem do esforço para o saneamento e higiene de sua habitação. Há dores íntimas, ocultas ao público, que são aguilhões salvadores para a existência inteira. As enfermidades oriundas dos acidentes imprevistos são resgates justos. Os aleijões são parte integrante das tabelas expiatórias. A moléstia hereditária assinala a luta merecida.

Vemos, portanto, que a doença, quando não seja a advertência das células queixosas do tirânico senhor que as domina, é a mensageira amiga, convidando a meditações necessárias.

Desejas a cura; é natural; mas, precisas tratar-te a ti mesmo, para que possas remediar ao teu corpo. Nos pensamentos ansiosos, recorre ao exemplo de Jesus. Não nos consta que o Mestre estivesse algum dia de cama; todavia, sabemos que Ele esteve na cruz. Obedece, pois, a Deus e não te rebeles contra os aguilhões. (At 9:5) Socorre-te do médico do mundo ou de teu irmão do Plano espiritual, mas não exijas milagres que esses benfeitores da terra e do Céu não podem fazer. Só Deus te pode dar acréscimo de misericórdia, quando te esforçares por compreendê-lo.

Não deixes de atender às necessidades de teus órgãos materiais, que constituem a tua vestimenta no mundo; mas, lembra-te do problema fundamental que é a posse da saúde para a vida eterna. Cumpre teus deveres, repara como te alimentas, busca prever antes de remediar e, pelas muitas experiências dolorosas que já vivi no mundo terrestre, recorda comigo aquelas sábias palavras do Senhor ao paralítico de Jerusalém: — “Eis que já estás são; não peques mais, para que te não suceda alguma coisa pior.” (Jo 5:14)




(Reformador, setembro 1941, página 219)


at 9:10
Fonte Viva

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Página: 49
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“E disse-lhe o Senhor em visão: — Ananias! E ele respondeu: — Eis-me aqui, Senhor!” — (At 9:10)


Os homens esperam por Jesus e Jesus espera igualmente pelos homens.

Ninguém acredite que o mundo se redima sem almas redimidas.

O Mestre, para estender a sublimidade do seu programa salvador, pede braços humanos que o realizem e intensifiquem. Começou o apostolado, buscando o concurso de Pedro e André, formando, em seguida, uma assembleia de doze companheiros para atacar o serviço da regeneração planetária.

E, desde o primeiro dia da Boa Nova, convida, insiste e apela, junto das almas, para que se convertam em instrumentos de sua Divina Vontade, dando-nos a perceber que a redenção procede do Alto, mas não se concretizará entre as criaturas sem a colaboração ativa dos corações de boa vontade.

Ainda mesmo quando surge, pessoalmente, buscando alguém para a sua lavoura de luz, qual aconteceu na conversão de Paulo, o Mestre não dispensa a cooperação dos servidores encarnados. Depois de visitar o doutor de Tarso, diretamente, procura Ananias, enviando-o a socorrer o novo discípulo.

Por que razão Jesus se preocupou em acompanhar o recém-convertido, assistindo-o em pessoa? É que, se a Humanidade não pode iluminar-se e progredir sem o Cristo, o Cristo não dispensa os homens na obra de soerguimento e sublimação do mundo.

“Ide e pregai.” (Mc 16:15)

“Eis que vos mando.” (Lc 10:3)

“Resplandeça a vossa luz diante dos homens.” (Mt 5:16)

“A Seara é realmente grande, mas poucos são os ceifeiros.” (Mt 9:37)

Semelhantes afirmativas do Senhor provam a importância por ele atribuída à contribuição humana.

Amemos e trabalhemos, purificando e servindo sempre.

Onde estiver um seguidor do Evangelho aí se encontra um mensageiro do Amigo Celestial para a obra incessante do bem.

Cristianismo significa Cristo e nós.



at 9:16
Vinha de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 125
Página: 263
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome.” — JESUS (At 9:16)


O diálogo entre o Mestre e Ananias, relativamente ao socorro de que Paulo necessitava, reveste-se de significação especial para todos os aprendizes do Evangelho.

Digna de nota é a observação de Jesus, recomendando ao apóstolo da gentilidade que ingressasse em Damasco, onde lhe revelaria quanto convinha fazer, e muito importante a determinação a Ananias para que atendesse ao famoso verdugo trazido à fé.

O apelo do Céu ao cooperativismo transborda da lição. Perseguidor e perseguido, reúnem-se no altar da fraternidade e do trabalho útil. O velhinho de Damasco presta socorro ao ex-rabino. Paulo, em troca, prodigaliza-lhe enorme alegria ao coração.

Acresce notar, porém, que Jesus chamou a si a tarefa de revelar ao recém-convertido quanto lhe competia lutar e sofrer por amor ao Reino Divino.

Semelhantes operações espirituais se repetem, cada dia, nas atividades terrestres.

Debaixo da inspiração do Cristo, diariamente há movimentos de aproximação entre quantos se candidatam ao bom entendimento, perante a vida eterna. Alguns trazem a mão confortadora e amiga da assistência fraternal, outros o júbilo sagrado da esperança sublime. Estabelecem-se novos acordos. Traçam-se novas diretrizes.

Imperioso é reconhecer, porém, que o Senhor mostrará a cada trabalhador o conteúdo de serviço e testemunho que lhe compete fornecer no ministério do seu Amor Infinito.




Carlos Augusto

at 9:1
Indicações do Caminho

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Carlos Augusto
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OUTRAS REFERÊNCIAS AO TEMA



CAMINHO. — Primitiva designação do Cristianismo. ()


“Então Félix, conhecendo mais acuradamente as cousas com respeito , adiou a causa, dizendo: Quando descer o comandante Lísias, tomarei inteiro conhecimento do vosso caso.” (At 24:22)

“Visto que alguns deles se mostravam empedernidos e descrentes, falando mal diante da multidão, Paulo, apartando-se deles, separou os discípulos, passando a discorrer diariamente na escola de Tirano.” (At 19:9)

“Por esse tempo houve grande alvoroço acerca .” (At 19:23)


Os primeiros cristãos eram chamados também de os do Caminho: “Saulo, respirando ainda ameaças e morte contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote, e lhe pediu cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de que, caso achasse alguns que eram , assim homens como mulheres, os levasse presos para Jerusalém.” (At 9:1)


O dia em que, por sugestão de Lucas, os seguidores do Caminho passaram a se denominar Cristãos. ()


Vide outros significados evangélicos da palavra Caminho no .


AFORISMOS E CITAÇÕES


André Luiz

at 9:1
Nos domínios da mediunidade

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Francisco Cândido Xavier
André Luiz

Dona Ambrosina continuava psicografando várias mensagens, endereçadas aos presentes.

E um dos oradores, sob a influência de benigno mentor da Espiritualidade, salientava a necessidade de conformação com as Leis Divinas para que a nossa vida mental se refaça, fazendo jus a bênçãos renovadoras.

Alguns encarnados jaziam impermeáveis e sonolentos, vampirizados por obsessores caprichosos que os acompanhavam de perto, entretanto, muitos desencarnados de mediana compreensão ouviam, solícitos, e sinceramente aplicados ao ensino consolador.

Gabriel, de olhos percucientes e lúcidos, a tudo presidia com firmeza.

Nenhuma ocorrência, por mínima que fosse, lhe escapava à percepção.

Aqui, a um leve sinal seu, entidades escarnecedoras eram exortadas à renovação de atitude, ali, socorriam-se doentes que ele indicava com silencioso gesto de recomendação.

Era o pulso de comando, forte e seguro, sustentando a harmonia e a ordem, na exaltação do trabalho.

Contemplamos a mesa enorme em que a direção se processava com equilíbrio irrepreensível e, fitando a médium, rodeada de apetrechos do serviço, em atividade constante, Hilário perguntou ao nosso orientador:

— Por que tantas mensagens pessoais dos Espíritos amigos?

— São respostas reconfortantes a companheiros que lhes solicitam assistência e consolo.

— E essas respostas — continuou meu colega — traduzem equação definitiva para os problemas que expõem?

— Isso não — aclarou o Assistente, convicto —; entre o auxílio e a solução vai sempre alguma distância em qualquer dificuldade, e não podemos esquecer que cada um de nós possui os seus próprios enigmas.

— Se é assim, por que motivo o intercâmbio? se os desencarnados não podem oferecer uma conclusão pacífica aos tormentos dos irmãos que ainda se demoram na carne, por que a porta aberta entre eles e nós?

— Não te esqueças do impositivo da cooperação na estrada de cada ser — disse Áulus com grave entono. — Na vida eterna, a existência no corpo físico, por mais longa, é sempre curto período de aprendizagem. E não nos cabe olvidar que a Terra é o campo onde ferimos a nossa batalha evolutiva. Dentro dos princípios de causa e efeito, adquirimos os valores da experiência com que estruturamos a nossa individualidade para as Esferas Superiores. A mente, em verdade, é o caminheiro buscando a meta da angelitude, contudo, não avançará sem auxílio. Ninguém vive só. Os pretensos mortos precisam amparar os companheiros em estágio na matéria densa, porquanto em grande número serão compelidos a novos mergulhos na experiência carnal. É da Lei que a sabedoria socorra a ignorância, que os melhores ajudem aos menos bons. Os homens, cooperando com os Espíritos esclarecidos e benevolentes, atraem simpatias preciosas para a vida espiritual, e as entidades amigas, auxiliando os reencarnados, estarão construindo facilidades para o dia de amanhã, quando de volta à lide terrestre.

— Sim, sim, compreendo… — exclamou Hilário, reconhecido. — Entretanto, colocando-me na situação da criatura vulgar, recordo-me de que no mundo habituamo-nos a esperar do Céu uma solução decisiva e absoluta para inúmeros problemas que se nos deparam…

— Semelhante atitude, porém — acentuou o orientador —, decorre de antiga viciação mental no Planeta. Para maior clareza do assunto, rememoremos a exemplificação do Divino Mestre. Jesus, o Governador Espiritual do Mundo, auxiliou a doentes e aflitos, sem retirá-los das questões fundamentais que lhes diziam respeito. Zaqueu, o rico prestigiado pela visita que lhe foi feita, (Lc 19:1) sentiu-se constrangido a modificar a sua conduta. Maria de Magdala, que lhe recebeu carinhosa atenção, (Lc 8:2) não ficou livre do dever de sustentar-se no árduo combate da renovação interior. Lázaro, reerguido das trevas do sepulcro, (Jo 11:1) não foi exonerado da obrigação de aceitar, mais tarde, o desafio da morte. Paulo de Tarso foi por Ele distinguido com um apelo pessoal, às portas de Damasco, (At 9:1) entretanto, por isso, o apóstolo não obteve dispensa dos sacrifícios que lhe cabiam no desempenho da nova missão. Segundo reconhecemos, seria ilógico aguardar dos desencarnados a liquidação total das lutas humanas. Isso significaria furtar o trabalho que corresponde ao sustento do servidor, ou subtrair a lição ao aluno necessitado de luz.


A essa altura, não longe de nós, simpática senhora monologava em pensamento:

— Meu filho! meu filho! se você não está morto, visite-me! Venha! venha! Estou morrendo de saudade, de angústia!… fale-me alguma palavra pela qual nos entendamos… Se tudo não está acabado, aproxime-se da médium e comunique-se. É impossível que você não tenha piedade…

As frases amargas, embora inarticuladas, atingiam-nos a audição, qual se fossem arremessadas ao ambiente em voz abafadiça.

Leve rumor à retaguarda feriu-nos a atenção.

Um rapaz desencarnado apresentou-se em lastimáveis condições e avançou para a triste mulher, dominado por invencível atração.

Da boca amarfanhada escorria a amargura em forma de palavras comovedoras.

— Mãe! mãe! — gritava de joelhos, qual se fora atormentada criança, conchegando-se-lhe ao regaço — não me abandone!… Estou aqui, ouça-me! não morri… perdoe-me, perdoe-me!… sou um renegado, um náufrago!… Busquei a morte quando eu deveria viver para o seu carinho! Agora sim! Vejo o sofrimento de perto e desejaria aniquilar-me para sempre, tal a vergonha que me aflige o coração!…

A matrona não lhe via a figura agoniada contudo, registrava-lhe a presença, através de intraduzível ansiedade, a constringir-lhe o peito.

Dois vigilantes aproximaram-se, arrebatando o moço ao colo materno, e, ladeando por nossa vez o Assistente, que se deu pressa em socorrer a senhora em lágrimas, ouvimo-la clamar, mentalmente:

— “Não será melhor segui-lo?! Morrer e descansar!… Meu filho, quero meu filho!…”

Áulus aplicou-lhe recursos magnéticos, com o que a desventurada criatura experimentou grande alívio, e, em seguida, informou:

— Anotemos o caso desta pobre mãe desarvorada. O filho suicidou-se, há meses, e ainda não consegue forrar-se à flagelação íntima. Em sua devoção afetiva, reclama-lhe a manifestação pessoal sem saber o que pede, porque a chocante posição do rapaz constituir-lhe-ia pavoroso martírio. Não poderá, desse modo, recolher-lhe a palavra direta, entretanto, ao contato do trabalho espiritual que aqui se processa, incorporará energias novas para refazer-se gradualmente.

— Decerto — acrescentou Hilário, com inteligência —, não terá resolvido o problema crucial da sensibilidade ferida, no entanto, adquire forças para recuperar-se…

— Isso mesmo.


— Aliás — considerei a meu modo —, a mediunidade de hoje é, na essência, a profecia das religiões de todos os tempos.

— Sim — aprovou Áulus, prestimoso —, com a diferença de que a mediunidade hoje é uma concessão do Senhor à Humanidade em geral, considerando-se a madureza do entendimento humano, à frente da vida. O fenômeno mediúnico não é novo. Nova é tão somente a forma de mobilização dele, porque o sacerdócio de várias procedências jaz, há muitos séculos, detido nos espetáculos do culto exterior, mumificando indebitamente o corpo das revelações celestiais. Notadamente o Cristianismo, que deveria ser a mais ampla e a mais simples das escolas de fé, há muito tempo como que se enquistou no superficialismo dos templos. Era preciso, pois, libertar-lhe os princípios, a benefício do mundo que, cientificamente, hoje se banha no clarão de nova era. Por esse motivo, o Governo oculto do Planeta deliberou que a mediunidade fosse trazida do colégio sacerdotal à praça pública, a fim de que a noção da eternidade, através da sobrevivência da alma, desperte a mente anestesiada do povo. É assim que Jesus nos reaparece, agora, não como fundador de ritos e fronteiras dogmáticas, mas sim em sua verdadeira feição de Redentor da Alma Humana. Instrumento de Deus por excelência, Ele se utilizou da mediunidade para acender a luz da sua Doutrina de Amor. Restaurando enfermos e pacificando aflitos; em muitas ocasiões esteve em contato com os chamados mortos, alguns dos quais não eram senão almas sofredoras a vampirizarem obsidiados de diversos matizes. E, além de surgir em colóquio com Moisés materializado no Tabor, (Mt 17:1) Ele mesmo é o grande ressuscitado, legando aos homens o sepulcro vazio (Mc 16:1) e acompanhando os discípulos com acendrado amor, para que lhe continuassem o apostolado de bênçãos.

Hilário esboçou o sorriso de um estudante satisfeito com a lição, e exclamou:

— Ah! sim, tenho a impressão de começar a compreender…

Os trabalhos da reunião tocavam a fase terminal.


Nosso orientador percebeu que Gabriel se dispunha a grafar a mensagem do encerramento e, respeitoso, pediu-lhe cunhar alguns conceitos em derredor da mediunidade, ao que o supervisor aquiesceu, gentil.

Dona Ambrosina entrara em pausa ligeira para alguns momentos de recuperação.

O diretor da reunião rogou silêncio para o remate dos serviços, e, tão logo reverente quietação se fez na assembleia, o condutor da casa controlou o cérebro da medianeira e tomou-lhe o braço, escrevendo aceleradamente.

Em minutos rápidos, os apontamentos de Gabriel estavam concluídos.

A médium levantou-se e passou a lê-los em voz alta:

— “Meus amigos — dizia o mentor —, é indispensável procurar na mediunidade não a chave falsa para certos arranjos inadequados na Terra, mas sim o caminho direito de nosso ajustamento à vida superior.

“Compreendendo assim a verdade, é necessário renovar a nossa conceituação de médium, para que não venhamos a transformar companheiros de ideal e de luta em oráculos e adivinhos, com esquecimento de nossos deveres na elevação própria.

“O Espiritismo, simbolicamente, é Jesus que retorna ao mundo, convidando-nos ao aperfeiçoamento individual, por intermédio do trabalho construtivo e incessante.

“Dentro das leis da cooperação, será justo aceitar o braço amigo que se nos oferece para a jornada salvadora, entretanto é imprescindível não esquecer que cada qual de nós transporta consigo questões essenciais e necessidades intransferíveis.

“Desencarnados e encarnados, todos palmilhamos extenso campo de experimentações e de provas, condizentes com os impositivos de nosso crescimento para a imortalidade.

“Não atribuamos, assim, ao médium obrigações que nos competem, em caráter exclusivo, e nem aguardemos da mediunidade funções milagreiras, porquanto só a nós cabe o serviço árduo da própria ascensão, na pauta das responsabilidades que o conhecimento superior nos impõe.

“Diante de nossas assertivas, podereis talvez indagar, segundo os velhos hábitos que nos caracterizam a preguiça mental na Terra: — Se o Espiritismo e a Mediunidade não nos solucionam os enigmas de maneira absoluta, que estarão ambos fazendo no santuário religioso da Humanidade?

“Responder-vos-emos, todavia, que neles reencontramos o pensamento puro do Cristo, auxiliando-nos a compreensão para mais amplo discernimento da realidade. Neles recolhemos exatos informes, quanto à lei das compensações, equacionando aflitivos problemas do ser, do destino e da dor e deixando-nos perceber, de alguma sorte, as infinitas dimensões para as quais evolvemos. E a eles deveremos, acima de tudo, a luz para vencer os tenebrosos labirintos da morte, a fim de que nos consorciemos, afinal, com as legítimas noções da consciência cósmica.

“Alcançadas semelhantes fórmulas de raciocínio, perguntaremos a vós outros por nossa vez: — Acreditais seja pouco revelar a excelsitude da Justiça? Admitis seja desprezível descortinar a vida em suas ilimitadas facetas de evolução e eternidade?

“Reverenciemos, pois, o Espiritismo e a Mediunidade como dois altares vivos no templo da fé, através dos quais contemplaremos, de mais alto, a esfera das cogitações propriamente terrestres, compreendendo, por fim, que a glória reservada ao espírito humano é sublime e infinita, no Reino Divino do Universo.”

A comunicação psicográfica tratou de outros assuntos e, finda a sua leitura, breve oração de reconhecimento foi pronunciada. E, enquanto os assistentes tornavam à conversação livre, Hilário e eu, ante os conceitos ouvidos, passamos a profunda introversão para melhor aprender e meditar.



at 9:1
Opinião espírita

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 37
Francisco Cândido Xavier
André Luiz
O Evangelho segundo o Espiritismo —

Há companheiros que se dizem contrários à divulgação espírita.

Julgam vaidade o propósito de se lhe exaltar os méritos e agradecer os benefícios nas iniciativas de caráter público.

Para eles, o Espiritismo fala por si e caminhará por si.

Estão certos nessa convicção mas isso não nos invalida o dever de colaborar na extensão do conhecimento espírita com o devotamento que a boa semente merece do lavrador.


O ensino exige recintos para o magistério.

O Espiritismo deve ser apresentado por seus profitentes em sessões públicas.


A cultura reclama publicações.

O Espiritismo tem a sua alavanca de expansão no livro que lhe expõe os postulados.


A arte pede representações.

O Espiritismo não dispensa as obras que lhe exponham a grandeza.


A indústria requisita produção que lhe demonstre o valor.

O Espiritismo possui a sua maior força nas realizações e no exemplo dos seus seguidores, em cujo rendimento para o bem comum se lhe define a excelência.


Não podemos relaxar a educação espírita, desprezando os instrumentos da divulgação de que dispomos a fim de estendê-la e honorificá-la.

Allan Kardec começou o trabalho doutrinário publicando as obras da Codificação e instituindo uma sociedade promotora de reuniões e palestras públicas, uma revista e uma livraria para a difusão inicial da Revelação Nova.

Mas não é só. Que Jesus estimou a publicidade, não para si mesmo, mas para o Evangelho, é afirmação que não sofre dúvida.

Para isso, encetou a sua obra aliciando doze agentes respeitáveis para lhe veicularem os ensinamentos e ele próprio fundou o cristianismo através de assembleias públicas. O “ide e pregai” (Mc 16:15) nasceu-lhe da palavra recamada de luz.

E compreendendo que a Boa Nova estava ameaçada pela influência judaizante em vista da comunidade apostólica confinar-se de modo extremo aos preceitos do Velho Testamento, após regressar às Esferas Superiores, comunicou-se numa estrada vulgar, chamando Paulo de Tarso (At 9:1) para publicar-lhe os princípios junto à gentilidade a que Jerusalém jamais se abria.

Visto isso, não sabemos como estar no Espiritismo sem falar nele ou, em outras palavras, se quisermos preservar o Espiritismo e renovar-lhe às energias, a benefício do mundo, é necessário compreender-lhe as finalidades de escola e toda escola para cumprir o seu papel precisa divulgar.




(Psicografia de Waldo Vieira)


at 9:3
Mecanismos da mediunidade

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
André Luiz

No estado de desprendimento em que fica colocado, o Espírito do sonâmbulo entra em comunicação mais fácil com os outros Espíritos encarnados, ou não encarnados, comunicação que se estabelece pelo contato dos fluidos, que compõem os perispíritos e servem de transmissão ao pensamento, como o fio elétrico. 


Salvo algumas exceções, o médium exprime o pensamento dos Espíritos pelos meios mecânicos que lhes estão à disposição e a expressão desse pensamento pode e deve mesmo, as mais das vezes, ressentir-se da imperfeição de tais meios. 


A mediunidade não é uma arte, nem um talento, pelo que não pode tornar-se uma profissão. Ela não existe sem o concurso dos Espíritos; faltando estes, já não há mediunidade. 


Por toda a parte, a vida e o movimento: nenhum canto do Infinito despovoado, nenhuma região que não seja incessantemente percorrida por legiões inumeráveis de Espíritos radiantes, invisíveis aos sentidos grosseiros dos encarnados, mas cuja vista deslumbra de alegria e admiração as almas libertas da matéria. 


São extremamente variados os efeitos da ação fluídica sobre os doentes, de acordo com as circunstâncias. Algumas vezes é lenta e reclama tratamento prolongado, como no magnetismo ordinário; doutras vezes é rápida como uma corrente elétrica.   ()




A convite do Espírito André Luiz, os médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira receberam os textos deste livro em noites de quintas e terças-feiras, na cidade de Uberaba, Estado de Minas Gerais. O prefácio de Emmanuel e os capítulos foram recebidos pelo médium Francisco Cândido Xavier, e o prefácio de André Luiz e os capítulos foram recebidos pelo médium Waldo Viera — (Nota dos médiuns.)


“O Livro dos Espíritos” —  [].


“O Livro dos Médiuns” — [].


“O Evangelho Segundo o Espiritismo” — [].


“O Céu e o Inferno” — [].


“A Gênese” — [].



Shaolin

at 9:1
Jesus Voltando

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
João Nunes Maia
Shaolin

 

Tarso era uma grande cidade da Silícia, onde havia famosas escolas, e onde a cultura se espraiara por muitas pessoas. Ela foi dominada pelos romanos, que dela se apossaram, para desfrutar de seus direitos de guerra.

A família de Saulo estava radicada nesta cidade, com muitas propriedades, e se mostrava fiel às linhas sacerdotal e política de Jerusalém, por estarem em paz essas duas raças, judeus e silicianos. Saulo fez curso de alta graduação em Jerusalém, e ali criou raízes profundas no tocante à seita dos judeus. Apaixonou-se pelas escrituras e tornou-se doutor da lei.

O seu mestre foi o mais famoso da região, tanto no saber sobre as leis sacerdotais, como sobre a filosofia e mesmo a ciência. Além de mestre consumado, era respeitado pela sua ponderação em tudo o que falava e fazia. A sua opinião era acatada, devido o seu alto conceito em todas as1 classes. Ele se chamava Gamaliel.

Saulo, que se transformara no comandante da perseguição aos que| participavam da seita do Carpinteiro de Nazaré, já de posse da carta do príncipe dos sacerdotes para agir em Damasco, por ser o rei da Síria pertencente à comunidade judaica, sentiu no coração vontade de aconselhar-se com Gamaliel, sobre o grave assunto da eliminação dos cristãos em toda parte. E admirou-se da posição de seu velho mestre que, depois de ouvido, respondeu simplesmente:

- Se esta seita vem de Deus, ninguém conseguirá detê-la, mas se vem dos homens, o tempo se encarregará de destruí-la, sem a nossa participação. Façamos coisas melhores do que servir de instrumentos de justiça, que somente pertence ao Criador.

Saulo ouviu seu mestre com respeito, mas partiu para Damasco enfurecido com os cristãos.

Damasco era a capital da Síria e, pelo que se nota, uma das mais velhas cidades do mundo, cujos restos, segundo as pesquisas, falam mais alto que os argumentos. Ali morava o velho Ananias, cristão honesto e observador das leis espirituais. Pregava a Boa Nova do Reino a todas as criaturas sequiosas de luz, no entendimento da Verdade. Ananias era médium, e sempre que estava em aflição, o Senhor falava com ele, indicando o caminho mais acertado.

Saulo era espírito impulsivo nas suas reações. Perseguindo os cristãos, achava que estava prestando um grande serviço de utilidade aos judeus e ao mundo. Entendia que era mais uma seita perniciosa. A sua mente estava condicionada ao endurecimento dos corações dos sacerdotes judeus, enraizados em princípios antigos da velha lei, sem compreender a própria lei coordenada por Moisés, que estabelecia o não matarás. Mas ele, cego pelos sentimentos, avançava, movido pelo instinto de destruição, animado pelo ódio, e na intenção de defender a verdade estabelecida pelos velhos doutores da lei antiga.

Saulo de Tarso, instrumento escolhido, não sabia o caminho que tomara; de posse da ilusão, querendo defender as coisas de Deus, sem condição de compreender esse mesmo Deus de Justiça e de Amor, Onisciente na Sua majestade infinita, no Seu estado de unicidade da vida.

Saulo ajuntou alguns homens fanáticos, pela sua índole de prepotência, e partiu do Norte para o Sul da Palestina, em direção a Damasco, cego pelo ódio, em busca dos homens simples que seguiam a doutrina de luz de um singelo carpinteiro, que, na escala das luzes espirituais, é o Pastor de toda a humanidade, em nome do Criador.

Os cavalos romperam o deserto. O sol ardia em todas as direções, como sói acontecer nos lugares onde escasseia a vegetação. Mas, com a fúria de que era tomado, ele pouco sentia o ambiente de inquietação. Estava hipnotizado pelas sombras, com intenção de interromper a maior luz que se conhecera na Terra: a luz do Amor, transformada em palavras, em vida, em ambiente da mais pura fraternidade.

Não seria, porém a cabeça de um homem envenenado pelos costumes carcomidos de uma raça, que iria acabar com os conceitos de pureza, de caridade e de amor, que o Senhor de todos os filósofos da Terra semeou no solo dos corações, convocando outros seareiros para continuarem a Sua obra divina, na divina postura do bem comum. Entretanto como Deus todo poderoso é o grande transformador das inconveniências para a luz de todos os entendimentos, as forças da Luz Maior estavam esperando Saulo, para transformá-lo em agente das forças que ele mesmo perseguia.

O sol brandia em ondas por todo o deserto. A luz do astro-rei vi brava nas invisíveis e super-vibrações do éter, buscando alguém para converter. Deus sabe o que faz, espera e sabe esperar, como Pai de Amor e de Bondade. Os cristãos, como ovelhas desgarradas do pastor estavam começando a se dividir, para a unidade das idéias do Divino Mestre fazendo-O conhecido por toda a Terra. E era isso que o farisaísmo não desejava, buscando na cidade de Tarso, na Silícia, o instrumento para interromper a expansão da luz de Deus, pelos canais de luz do Cristo

Jerusalém estava na expectativa. Os príncipes dos sacerdotes montados no corcel da prepotência, desejavam esmagar tudo que nascesse em forma de doutrina, que contrariasse seus princípios de opressão aos pobres de todas as ordens, aos encarcerados de todos os tipos, aos nus de todas as modalidades. E a filosofia do carpinteiro era diferente, por ser a misericórdia, por substituir o amor interesseiro pelo amor puro, na sua pureza de nada exigir, de tudo dar pela vida e pelo coração.

Os cavalos avançavam no deserto. As patas afundavam na areia em busca de segurança. O suor escorria como se fosse gotas de água do mar. Tudo era silencio; Saulo somente pensava em como destruir os que acompanhavam o carpinteiro, e sentia nas suas deduções humanas, que tudo será fácil. Assim como fizera com Estêvão, também podia fazer com os outros que eram de menor importância. E, de vez em quando, chicoteava o corcel, na ânsia de chegar mais depressa e destruir aquele que foi motivo de sua conversação.

O sol estava a pino. As sombras dos cavaleiros não passavam da área do seu volume. O peito de Saulo, doutor da lei, era como que uma fogueira, onde o vulcão e ódio explodira. A sede de matar crescera. Tinha da lei, era cidadão romano e tinha carta dos príncipes dos sacerdotes. Estava com tudo em suas mãos e pensava com certa ironia:

"Quem são esses pobres e miseráveis acompanhantes deste Jesus? Farei com que desapareçam em poucos dias, e eu, Saulo de Tarso serei recompensado por todos os ilustres sacerdotes, por salvar a pátria abençoada dos profetas."

Naquele instante, Saulo suspendeu a vista buscando o Sol a fim de marcar as horas, mas viu uma luz mais brilhante que o próprio, Sol sair dele com o fulgor de uma estrela de primeira grandeza, e que em frações de segundos, estava diante dele. E ele, não suportando aquela luz caiu do animal que o conduzia. A luz entorpeceu todos os seus sentidos Voltando a sua razão, notou que uma voz lhe falava em língua hebráica:

- Saulo, Saulo! Por que me persegues? Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões. (Atos: 9-4 e 5).

Ele, debruçado na escaldante areia do deserto, ofegante e alterado em seus sentidos, mas com lucidez invejável, esforçou-se para escutar as palavras que o fascinavam pelo modo como eram ditas, e naquele transe divino e humano, registrou a suavidade da palavra de quem lhe falava nestes termos:

- Não deves nunca te esquecer da palavra sábia de Gamaliel da sua advertência, onde a ponderação mostra como proceder Lembra te que a violência tumultua o coração do violento, deixando sua consciência em desespero. E de justiça e de dever das criaturas, observar as leis de Deus em todas as suas diretrizes, de modo a compreender a harmonia de tudo que Ele, o Senhor, fez.

A tua prepotência destrói as tuas oportunidades de ser útil, e a vaidade te aumenta os sofrimentos. Queres hastear uma bandeira de ilusões em área que não te compete trabalhar. Deixa, Saulo, os mortos de entendimento sufocarem as aspirações que o progresso começa a despertar em seus corações. Quanto a ti, abre os olhos e vê a vida na plenitude do Amor. Eu te chamo para a vida, e deve escutar-me na graciosidade da alegria, da tolerância, do perdão e da fraternidade... Ser-te-ão dados todos os meios de libertação. Andas preso às modalidades terrenas, aos preceitos de homens que ainda dormem em relação à Verdade, que invocam Moisés nos seus festejos, nas suas orações, nos seus mandatos de sacerdotes; que erigem estátuas de pedra em seu louvor, mas nunca procuram compreender a missão de legislador hebreu e nunca quiseram observar com profundidade os mandamentos que foram ditados por ele, porque tais mandamentos são incômodos aos seus modos de proceder.

Estavas andando com cegos, e te pareces um deles, ages como eles, e desta forma haverás de sofrer as conseqüências dos teus atos, para que a vida te possa mostrar outros caminhos excelentes.

Não percas tempo, no tempo que passa, esquecendo o Bem, porque uma fração deste tempo, na altura que já conquistaste, representa milênios de angústias nas sombras que a invigilância te legará. Vieste à Terra não para seres comandado pelas idéias humanas, mas pela força divina. Em teu coração existem valores imortais, granjeados em outras épocas, e a tua consciência guarda tesouros incalculáveis, dependendo do rumo que tomares no encontro que ora se realiza.

Eu sou a luz do mundo; eu sou o guia da humanidade; eu sou o pastor e as criaturas, as ovelhas; nenhuma delas se perderá, porque saberei conduzi-las para a paz, na paz de Deus. Uso de todos os meios que me são dados para acordar aqueles que deverão abrir os olhos para a luz do entendimento. Estás ansioso pela claridade; entretanto, trilhas por caminhos errados, e cada vez mais te empenhas com as trevas. As escrituras são portadoras de conceitos elevados, dependendo de quem as interprete sem idéias pré-concebidas. Estás influenciado pelo poder, pelo ganho, pela admiração dos outros. Queres ser alguém diante dos judeus, mostrando-te igualmente um bom romano.

Estou te seguindo desde o princípio, deixando que a massa fermente na urdidura da tua inteligência. Nunca queiras, meu filho, colocar as idéias humanas, de interesse transitório, no lugar dos valores espirituais, que mostram a universalidade das leis que regem e mantêm as criaturas iguais perante a Divindade. Todos somos filhos de Deus e irmãos uns dos outros, com os mesmos direitos e deveres. Deves te lembrar, novamente, de que se as coisas vêm de Deus, e que os homens não poderão modificá- las. Não podes apagar o Sol que, mantendo-se aceso, sustenta a vida, e é da vontade do Senhor que ele brilhe no céu. As tuas mãos são frágeis para interromper a vontade d'Aquele que é luz eterna, amor permanente e vida que gera vidas, ê bom que me escutes, pois, somente escutando quem tem autoridade de falar e sabe guiar-te para o verdadeiro caminho da salvação, deixarás de perseguir homens que estão a serviço do Bem, em ministério de Amor.

A tua cegueira te fará sofrer, e por isso mostrar-te-ei o que deves passar por mim, para que prepares o coração, despertando o entendimento. Os que chamas de ignorantes e simples homens da pesca, que me seguem e que dão a vida por mim, são estrelas acesas que vieram do céu e brilham na Terra. Deves procurá-los, para que possas aprender os melhores conceitos de amor, de honestidade e de fraternidade pura. Eles renunciaram à própria vida em favor dos que sofrem e choram, pelas maldades dos homens; eles entregaram tudo que possuíam, para libertarem os corações do apego e se tornarem livres das agressões da consciência.

O que procuras, Saulo, nunca encontrarás fora de ti. A felicidade é senda de dentro do coração, e a chave do começo é a prece, do modo que ensinei aos meus discípulos; depois, vem a decisão do bem, sem especular os que sofrem nos caminhos, adquirindo experiências. O que te posso falar, deves ouvir com toda a tua capacidade de raciocínio. Não deves perder uma só das minhas palavras, pois elas são vida, vindas do nosso Pai Celestial. Desejo te dar a minha paz, mas desejo que a mereças pelo suor e pelo esforço. Se queres saber, o roteiro da paz é o Calvário, que deves subir com a própria cruz nos ombros.

Saulo de Tarso, a princípio, viu a luz que o cegara, mas, caído na areia, tinha a impressão de que escutava o Mestre falando de dentro da Terra, como se o planeta falasse aos seus ouvidos atordoados. Não se sentira assando pelo calor da areia fervente, sob as tempestades ondula-tórias da luz do sol, por estar totalmente entregue ao comando da voz de Jesus Cristo. Seus companheiros caíram também, viram a luz na sua intensidade, mas não escutavam o que Saulo ouvia com nitidez. Alguns dos cavalos igualmente caíram, pela vibração da luz que provinha de outra dimensão e que, no impacto com as trevas fez estremecer até o mar de areia, em ondulações intermináveis, na alongada distância do deserto.

Saulo, continuando deitado, sem força para levantar-se, esquecia o seu corpo másculo; somente seus ouvidos subiam na dimensão da fala do Cristo, e não desejavam perder uma só das palavras do Mestre, e essas, ora brandas, ora enérgicas, continuavam, respondendo-lhe ao pensamento:

- Quem és tu, Senhor?

Ao que o Senhor respondeu:

- Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Quais são as tuas forças, que podem impedir as forças de Deus? Seguir-me-ás pelos mesmos caminhos que eu posso passar? A tua ignorância te deprime, sufocando o que tens de bom; a tua oportunidade de crescer é agora; aproveita e acompanha-me, porque sei te mostrar os caminhos que deves trilhar. Esquece o teu passado e constrói o presente, mesmo que seja sangrando os pés nos caminhos da perseguição, na fome e na dor, nas prisões e nas talas dos que ignoram a Verdade. A tua vida, de agora em diante, será de sofrimentos, até o último dia da tua existência, onde provavelmente separar-te-ão a cabeça do corpo, para que os teus adversários fiquem livres das tuas idéias, que converterão e que prepararão quem irá te ouvir, para um mundo novo, sob a minha proteção.

Renova teus ideais. A tua conduta deve ser mudada, pelo convite da Luz que te chama para Deus. És o vaso escolhido para a glória do Senhor, e me seguindo, muitas gerações seguir-te-ão, agradecendo-te pelo que fizer para a paz de todas elas.

A minha voz é tua conhecida há muito tempo e por isso iras ouvir o que te falo; a tua vida será outra de agora em diante, e os sofrimentos marcar-te-ão os passos, como sendo o apóstolo da coragem em mim. Deverás conhecer a ti mesmo por meu intermédio, porque quando cresço no coração dos que me acompanham, eles se libertam de todos os males que porventura temem. Eu sou a Vida e quem me segue nunca morrerá; eu sou a Luz, e quem me segue não andará em trevas; eu sou a Paz e quem me segue desconhece guerras fratricidas e será sempre vitorioso, pelo Amor que a tudo domina e a tudo serve, que tudo faz para o bem-estar de todos.

Certamente escutaste grandes lições vestido com a linhagem dos doutores da lei de pé e assentado no conforto que te competia, como escolhido e chamado pelo colégio dos rabinos. No entanto, a mais profunda das lições eu estou te dando no desconforto do corpo, para que possas desligar-te do mesmo e estar diante de mim em espírito e verdade. Mais uma vez te digo: guarda o que ouves no mais profundo da alma, por serem valores eternos, sementes de Deus semeadas em teu mundo interno que os frutos mais tarde matar-te-ão a fome, quando precisares de comer A tua missão é grandiosa. Terás que andar muito. A tua boca não se pode fechar, porque a Boa Nova deverá fluir por ela, mesmo quando estiver sangrando, sob o impacto das taladas e das pedradas daqueles que desconhecem a Verdade. Não te deves esmorecer com os obstáculos, porque também criaste obstáculos para os que já me seguem; o que plantamos, colhemos. Deves confiar em Deus sobre todas as coisas, em mim e no próximo e, depois, nas tuas próprias forças, diuturnamente, porque se muito recebes, muito terás de dar. Se saíres daqui convertido, terás de provar essa conversão na própria vivência, porque os que nos ouvem somente acreditam em nós, quando falamos e damos o exemplo daquilo que pregamos; teoria e prática são duas forças que devem andar juntas.

Saulo! Deixa que o homem novo nasça dentro do homem velho; constrói outro corpo para que a tua mente encontre outro campo de trabalho, na renovação dos teus costumes, dos teus pensamentos e da tua palavra. Sem confiar, como poderás prosseguir naquilo que ouves de mim? Espero que as minhas palavras não fiquem em vão e sejam, em teu coração, rumo para os teus pés e sugestões para a tua vida. É bom que te lembres de que eu sou a Vida, o Caminho e a Verdade. Quem me segue nunca perde a rota em direção a Deus. Eu sou aquele de que muito falaram os profetas; que os bons sacerdotes anunciaram; de que as escrituras disseram. Eu sou o filho de Deus em quem Ele confiou; eu sou a Misericórdia e vim abrandar a Justiça, representar o Amor de Deus, como Pai Amoroso; eu sou a expressão maior da Fraternidade, por isso eu sou o Perdão. Sei que os homens não são maus; eles apenas ignoram a Verdade e, por vezes, se colocam como perseguidores do meu rebanho.

Darei aos que me seguem o poder de suportar as ofensas, sem ofender; o poder de amar, amando os que os odeiam; o poder de trabalhar todos os momentos, em favor dos que sofrem, dos idosos e das crianças, das viúvas, dos encarcerados, e mesmo dos que sofrem da doença da preguiça. Eu nunca me esqueci de ensinar aos meus discípulos, como de ensinar aos homens, a se libertarem de todos os entraves que possam ter, para que eles libertem a si mesmos, pelo trabalho que pode crescer em todas as direções, onde nascem todas as virtudes que geram a felicidade da alma. Somente tu, filho, deve acender a tua própria luz, pelo próprio esforço, sem esqueceres que tudo isso vem de Deus, passando por mim.

Saulo sentia, naquele momento, uma transformação interna, e ele mesmo desconhecia os processos pelos quais eram movidas as energias divina e humana.

Um vento brando soprava os grãos de areia aquecidos pela temperatura elevada do deserto. Os cavalos estavam inquietos. Os companheiros de Saulo já se encontravam de pé, procurando ajuntar os animais, mas sem coragem de chamar o doutor da lei, que ainda se encontrava sobre o leito arenoso da Síria. Jesus, olhando para Saulo sobre o lençol de areia, falou-lhe brandamente na acústica da alma:

- Levanta-te e firma-te sobre os teus pés, porque por isto te apareci, para te constituir ministro e testemunha, tanto das coisas que viste, como daquelas que ainda verás.

Mando que te levantes, pelo bem de tua própria vida. Os meus discípulos são filhos da ação e não perdem tempo em dúvidas, por saberem o que fazer com as suas próprias vidas. De agora em diante serás outro homem. Deves tirar essas vestes de doutor da lei, de nobreza; deves despir-te do orgulho de raça e de casta, livrar-te do egoísmo que te cegou ante as leis de Deus e comungar a simplicidade. Sê filho do amor mais puro, do modo que eu ensinei aos meus discípulos; não te embriagues com o vinho da prepotência; aprende a ser tolerante, sem conivência com o mal; aprende a perdoar, sem exigir perdão e a amar sem pedir amor; aprende a trabalhar para o teu próprio sustento, sem criticar aqueles que vivem explorando os outros. Não deves te descuidar de exigir de ti mesmo, de educar teus próprios impulsos de inferioridade, tendo a oração como força a sustentar teus ideais nobres.

Devo te constituir ministro, procurando disseminar a mensagem de que fui portador, e deves trabalhar com todos os teus esforços, para que ela seja clara como o sol mais puro, brilhante como as estrelas, que seja água viva para os espíritos, e vestes para as almas. Faze da humanidade a tua família, mesmo que o coração dê sinal de desobediência neste sentido. Esquece tuas necessidades do amor egoísta e ama a todos com a mesma intensidade. Muitos te amam no plano do espírito, e te seguem com profundo carinho, sem que percebas.

Aquele que perseguiste até a morte do corpo será teu guia em todas as tuas lutas de redenção, te dará a mão por amor, para que tenhas fé e não percas a coragem de passar pelo fio da espada, marcando a vida, como vida fecunda no exemplo de Amor.

E o desrespeito das leis que forjaste, liquidar-te-ão nesta mesma existência, chegando aqui, como filho que ouviu o pai, preparado para dar sustentação àqueles que ficaram. Eu te aparecerei muitas outras vezes, quantas forem necessárias, para que não esmoreças nas trilhas que ora te indico, como sendo a Verdade para o teu coração. Deitaste como carrasco nesta areia do deserto, e irás levantar como homem que deseja renovar-se e sofrer pelo que fizeste sofrer. Quantas famílias desertaram, por temor à tua fúria, e que ainda sofrem separadas dos seus, pela tua ignorância de defender leis criadas pelos homens, que esqueceram o Amor e a Caridade?

Desejo te falar com as forças que podes suportar, para que não caias em novas tentações. Decide-te a cumprir o teu dever, no que tange ao dever de um homem reto, na retidão que a fraternidade te mostra, pelos caminhos do bem. Não julgues a ninguém, pela fraca razão que possuis Quando intentas disciplinar alguém, quando apedrejas um companheiro ou dá ordens para tal, não reparas que as pedradas seriam bem mais justas em ti mesmo; quando apontas um simples cisco no olho do teu irmão e te esqueces de tirar a trave de tua visão, quando andas em belos cavalos, que a boa nutrição fez fortes, e chicoteias os prisioneiros descalços e atados em caudas de animais inquietos, esqueces a tua disciplina.

Eu te mostrarei o quanto haverás de sofrer pelo meu nome, e somente desta forma aprenderás a respeitar os direitos do próximo, convertendo os teus impulsos inferiores em valores espirituais, para sustentar a tua fé. Nunca percas a paciência de ensinar. A tua língua deve perder o poder de ferir; a tua vida deve ser um livro sagrado, de exemplos enriquecidos no Amor, na alegria pura e na tranqüilidade, diante de todas as tempestades; os teus caminhos serão cheios de espinhos, e esses espinhos passarão para a tua própria carne. E, o certo é que não reclames, nem jogues a culpa nos outros pelos teus sofrimentos. Os teus pés irão provar o que os pés dos outros passaram, pela tua incompreensão...

Se desejas crescer, haverás de subir, e toda subida requer esforço próprio, onde o suor é fato natural e o sangue é necessário para o alívio das agressões. O mundo precisa de testemunhos e todos os meus discípulos deverão sofrer; essa é, pois, condição indispensável ao padrão evolutivo das criaturas, e essa necessidade avança nos milênios, é fato que existe o paraíso; não obstante, ele ainda está distante. Somente aparecerá quando as minhas palavras forem vividas por todas as criaturas da Terra, e mesmo dos Céus, confundindo os ideais de Amor e de Sabedoria, quando a maldade desaparecer de todos os corações, quando o amor for o clima de todos os povos, quando a fraternidade for o alimento de todos os homens. Eis porque devemos trabalhar para essa modificação.

O maior objetivo da nossa doutrina é a transformação, fazendo nascer o homem novo dentro do homem velho. Esta repetição é necessária, para que não te esqueças deste esforço que deves fazer, para que eu fique dentro de ti para sempre, e aí possas me ouvir constantemente.

Levanta-te e firma-te em teus pés, para que me ouças, frente a frente, e possas avaliar melhor o que te falo! Levanta-te e anda na direção que eu te indicar. Se desejas ser feliz, procura meios de os outros se esforçarem também para adquirir felicidade, porque o egoísmo te impedirá de conquistar a tua própria paz. Desperta do sono, porque a morte te responderá, se tampares os ouvidos ao que te falo. Eu sou a Vida, torno a dizer, e quem andar comigo nunca morrerá.

Paulo recuperou o seu ânimo. Sacudiu a cabeça ainda pesada ao impacto da areia, e começou a se levantar, mas temia olhar para cima. Não quis abrir os olhos, temendo a luz que vira antes.

A descida do Cristo no deserto de Damasco foi um quadro de espetacular beleza espiritual. O céu azul, o clarão do sol na areia límpida, e a majestade do Nazareno em pleno ar, iluminado como nunca, formavam uma tela jamais vista pelos humanos. Formava assim, uma grandeza divina, a ordenar a Saulo o que ele deveria fazer, transmitindo as lições imortais para o mundo inteiro. Uma legião de anjos cercava o Senhor, em funções difíceis, que as criaturas da Terra não poderão entender, e a voz soava da boca do Senhor, como um canal de Deus, para os ouvidos de Saulo de Tarso:

- Não queiras livrar-te do meu povo e dos gentios, para os quais eu te enviei, para abrir-lhes os olhos e convertê-los das trevas para a luz, e da potestade de Satanás para Deus, a fim de que recebam eles, remissão de pecados e herança, entre os que são santificados pela fé em mim.

E a voz meiga e serena continuou como educador celestial, na profundidade dos seus ensinamentos:

- Saulo, meu filho, eu te envio em todas as direções mas ser-te-ão dados todos os recursos, para falares em meu nome, acordando os que dormem e dando luz aos que se encontravam em trevas. Deves dar o toque de luz nas criaturas que sentirem sede de Justiça e maturidade para o Amor, mas somente poderás ser instrumento da reforma do homem, se te reformares; somente poderás ensinar às criaturas o amor, se amares, como eu amei e amo a todos.

É de regra divina que apontes os caminhos do perdão; no entanto perdoa primeiro aos que te ofenderem e, por vezes te caluniarem. Se desejas que todos entendam o desprendimento dos bens terrenos, em favor dos que sofrem a falta de teto e a fome, a enfermidade e a perseguição faça o mesmo, porque somente o exemplo vivo em teus passos confirmará o que pregares aos outros.

A tua consciência é um mundo em que vigoram todas as leis de Deus, como se estivessem escritas em um livro, em que as páginas se sucedem ao infinito, pelo crescimento da tua personalidade. A vida se move em mistérios que o véu empana a visão dos homens, e vai se desfazendo com o perpassar do tempo. Eu estou te mostrando a senda da perfeição onde deves receber o teu próprio esforço, para que ele se converta em luzes, nas bênçãos de Deus.

Eu sou aquele que acompanha todo o seu rebanho desde o princípio, e ficarei junto a ele até a consumação dos séculos; eu desejo que a paz, a minha paz, aquela que nunca esquece o trabalho ativo e nobre, te acompanhe; eu desejo que te renoves em todas as tuas atitudes, e que o sol de Deus comece a nascer em teu coração, iluminando a tua consciência, hoje e na eternidade afora. Se leste nos velhos pergaminhos que o homem deve viver pelo suor do rosto, eu te afirmo que as tuas mãos devem laborar para alimentar o próprio corpo, induzindo os outros a fazerem o mesmo. O trabalho honesto vem de Deus e é equilíbrio da alma em todos os planos da vida.

Não deves pedir; deves dar, fornecendo o exemplo de independência, sem vaidade e sem egoísmo. O amor é gerador de todas as qualidades do Bem, quando a intenção for amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.

O que falei ao mundo, as instruções que dei aos meus discípulos são suficientes para educar a humanidade e tornar a Terra um paraíso, onde todos possam se entender e viver em plena felicidade. Mas eu ainda voltarei quantas vezes forem necessárias, reforçando o que fiz e dei testemunho. Tenho variados meios de voltar à Terra e de fazer sentir aos homens que estou presente em suas vidas. E isso eu farei com alegria.

Saulo, quando abrires os olhos, verás que estás cego, mas a cegueira será somente das coisas materiais, para que possas pensar e viver um pouco de tempo dentro de ti mesmo, meditando sobre o que deves fazer da tua própria vida. Eu te guiarei por todos os caminhos, desde que aceites os compromissos e te lembres deles para o que vieste fazer. Saíste para Damasco, com a intenção de matar, mas o destino mudou as tuas intenções, e deves dar vida, começando mesmo em Damasco, onde és conhecido.

Ali, a tua prepotência, a tua vaidade e o teu egoísmo devem acabar. Deves despir-te da nobreza terrena, e tomar a túnica da humildade, pela direção do Amor verdadeiro, arrebanhando almas para o nosso redil. Os homens sofrem ignorância; entretanto, a Bondade Divina me enviou como sendo o Caminho da humanidade, e os meus discípulos são os meus agentes, para que as criaturas possam conhecer a Verdade e a Vida. Quem não passar por mim perderá a direção de Deus.

Busquei-te envolvido no ódio e na vingança, para te mostrar a fraternidade e viver nela, repartindo os valores do coração com os famintos deste manjar espiritual. És o escolhido e o chamado para o Reino de Deus. Decide-te e segue-me, que a liberdade formará o céu na tua consciência, onde encontrarás Deus, eu e os anjos, a te mostrarmos a eternidade. Os homens foram feitos iguais, com liberdade, com poderes para interferir em seus destinos até certo ponto, e tudo o que fazem é transformado por Deus em lições de grandeza espiritual. O bem com o Senhor é lei divina na divina jornada de todos os seres.

Eu te envio aos reis para dares testemunho de mim; eu te envio aos sacerdotes, para mostrares a eles os verdadeiros ensinos dos profetas; eu te envio aos doutos, porque junto a eles poderás falar-lhes com sabedoria, por seres um deles. Porém nunca te esqueças da humildade, do carinho, da benevolência, da alegria e do perdão, porque por esses processos ganharás a todos para o nosso rebanho. Quem ama, Saulo, vence todas as batalhas a que se propõe. Educa a ti mesmo, para que tenhas forças de ajudar os outros a investirem esforços na renovação dos seus instintos, acendendo luzes na escuridão interna.

Saulo, de sentimentos duros, homem que nunca chorara diante dos maiores conflitos, se desfazia em pranto, pela agitação interna. O suor escorria como se estivesse tomando chuva. Estava transfigurado. Firmara os pés na areia, e as suas delicadas sandálias estavam alagadas. O próprio corpo rejeitava as vibrações inferiores que a maldade acumulara na consciência, pelos tempos de ignorância. O Cristo, verdadeiramente, era o Salvador, por mostrar-lhe caminhos excelentes, onde a paz interna seria erguida até o coração.

Com dificuldade, Saulo permanecia de pé. Os seus companheiros quiseram ajudá-lo, mas ele rejeitou, entendendo as palavras de Jesus, que desde os primeiros passos para ser um homem novo, dentro do homem velho, deveria ser independente até onde pudesse alcançar. Esforçou-se para abrir os olhos, e sentiu um tremor no corpo todo: verdadeiramente estava cego.

Teve o ímpeto de gritar por Jesus, mas abafou o impulso e tornou a chorar. Cerrou as pálpebras e saiu cambaleando, sem rumo, na certeza de que os Céus lhe indicavam o caminho. Nisto, sentiu uma felicidade indisível no coração e mesmo cego, viu Jesus em sua frente, vestido de luz, a encantar seus sentidos. Se pudesse dizer, naquele momento expressão mesmo sendo doutor da lei, para descrever o Cristo de Deus, o anunciado Messias dos grandes profetas da terra santa. Somente aquela visão já compensava o que passara. Sentiu uma coragem indizível a animar seu ser, em busca de outros caminhos. Notava, pela visão interna que Jesus pisava na areia como ele, e deixava marcas de luz nela como que dizendo: Segue os meus passos."

O Mestre, diminuindo Seu andar, ficou ao seu lado Abraçou-o como o pai faz com o filho doente, e lhe falou mansamente aos ouvidos com uma voz que reanimava todo o seu ser:

- Meu filho amado!... Estarei contigo para sempre, mas não posso tirar a cruz que começaste a carregar no deserto da Terra até o deserto de ti mesmo. O teu Calvário vai ser longo e não podes desfalecer, porque o mestre ensina, porém, não pode assimilar as lições para o discípulo. A mãe oferta o seio para a criança, mas ela deve sugar o leite para o seu sustento. Deus nos dá o ar para respirarmos quando estamos na Terra, entretanto, nós temos de respirar se quisermos sustentar a vida do corpo. O esforço próprio é imprescindível, é a conquista que Deus deseja, é a nossa parte, e temos de fazê-la sob o sol escaldante da vida, em duros testemunhos, de maneira a mostrarmos aos outros a nossa firmeza no bem, a nossa honestidade para com aqueles que nos guiam.

Alimenta a coragem em todas as tuas andanças, porque a tua vida na Terra, de agora em diante, vai ser sofrer, para viver bem na eternidade. Vai a Damasco, que bem sabes onde fica. Lá encontrarás o meu servo Ananias, que te imporá as mãos, devolvendo-te a visão, mas, usa dela para o bem comum da humanidade, porque até agora ela só viu o mal que não deveria ver. Mas, depois deste fato no deserto, a tua vista deverá se modificar: enxergarás todos os homens como irmãos, com os mesmos direitos e deveres ante a Paternidade Universal.

Não deves seguir idéias de homens que ignoram a verdade. Busca, Saulo, nos momentos de silêncio, e mesmo nas tribulações, a Deus, pelos canais da oração. Aprende a orar, que estarei sempre conversando contigo. Chora quando o choro te ambientar com o Amor, e torna a chorar quando esse sentimento tiver a capacidade de despertar os outros para o Bem.

Meu filho! Estás com a roupa suja, e deves lavá-la na água do tempo, com o sabão do esforço próprio, porque só entramos no Reino de

Deus pelos canais da consciência, no asseio mostrado pelas luzes das estrelas. Segue e confiai Até breve!

Saulo viu Jesus ascendendo aos espaços, entremeio aos anjos que cantavam, e ele, não suportando essa visão celestial, caiu de novo, de joelhos pelo impulso das emoções que fazem fugir o raciocínio. O doutor da lei chorou de saudades do Divino Mestre, e chorou novamente, na ansiedade de começar a procura do Cristo em seu coração!...


Irmão X

at 9:3
Cartas e Crônicas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 26
Francisco Cândido Xavier
Irmão X

Diz você, meu amigo, que, depois de haver assistido a alguns trabalhos interessantes de materialização, passou a registar estranhas modificações no modo de ver.

Assinalou diversas entidades momentaneamente corporificadas, à frente dos olhos, e, pela surpreendente claridade que irradiavam, compreendeu a beleza da vida a que a morte nos conduz.

Quando os clarões das luzes inexprimíveis se apagaram, retornou, quase desacoroçoado, à tarefa comum.

A lembrança das sugestivas revelações perdurava-lhe na memória; entretanto, a via pública pareceu-lhe mais fria e o ambiente doméstico, onde ninguém se lhe afeiçoa às ideias, figurou-se-lhe um cárcere ao pensamento.

No dia seguinte, em retomando o serviço habitual, os companheiros de luta, menos esclarecidos, eram mais duros de suportar.

Deslocara-se-lhe a mente.

À maneira do lenhador que examina uma central elétrica, você passou a sentir o peso do trabalho no carvão comum.

Para que alimentar o fogo, a toras de madeira, se há força acessível e eficiente?

Tedioso cansaço assomou-lhe ao coração.

E marcou, espantado, o vigoroso conflito entre sua alma e a realidade, através de incoercível desajustamento.

Não seria razoável abandonar toda atividade considerada por inferior e partir em busca das claridades de cima? Valeria a pena prosseguir enfrentando o barro da cerâmica em que você trabalha, quando a imortalidade se lhe patenteou, indiscutível e brilhante?

Todavia, é forçoso considerar que se a semente pudesse despertar ante a grandeza de uma espiga madura e não se sujeitasse mais ao serviço que lhe compete na cova lodacenta, naturalmente o mundo se privaria de pão.

O Plano espiritual, contudo, não pretende instalar a fome ou a ociosidade na Terra.

O planeta é uma escola em que a inteligência encarnada recebe a lição de que necessita.

Entre a maloca indígena e o castelo civilizado medeiam muitos séculos de cultura, com experiências vastíssimas e assombrosas, e, entre o palácio dos homens e o santuário dos anjos, há que andar por numerosos séculos ainda…

O Cristianismo que você abraçou, com tanta sinceridade e ternura, permanece repleto de ensinamentos nesse sentido.

Diante do Tabor, em que Espíritos bem-aventurados se materializaram, ao lado do Mestre, em transfiguração indescritível, (Mt 17:1) Pedro, deslumbrado, pede para que uma choupana seja ali construída, a fim de que nunca mais regressassem ao mundo vulgar; entretanto, o grande apóstolo é arrebatado, de lá, ao torvelinho de ação rotineira, dentro do qual perdeu e venceu, várias vezes, sob o tacão de vicissitudes humanas, até alcançar a verdadeira exaltação pelo martírio e pelo sacrifício.

Envolve-se Paulo num dilúvio de bênçãos, nas vizinhanças de Damasco, (At 9:3) mas, ao invés de acompanhar o Cristo magnânimo que o abraça, de improviso, é convocado a perambular, por muitos anos, entre desapontamento e pedradas, no seio da multidão.

Que mais?

O próprio Mestre, no jardim da prece solitária, sente-se visitado por um anjo divino que desce do firmamento, em sublime esplendor; todavia, longe de segui-lo em carro de triunfo para as Esferas Superiores, desce para o cárcere, sofre o insulto da turba ameaçadora, e marcha, humilhado, para a crucificação.

Não transforma, pois, a excelência do estímulo revelador em desalento para o trabalho natural.

Valores imperecíveis não surgem de imediato. Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.

Se os Espíritos elevados reaparecem no intercâmbio dos dois círculos de vida, a que nos ajustamos, é que se inspiram no ministério da caridade e desejam acordar os homens para mais altas noções de justiça e fraternidade, a fim de que se fortaleçam e aprimorem, perante a continuidade da vida e da individualidade, além túmulo…

Se você foi chamado às tarefas do oleiro, atenda, quanto possível, ao enriquecimento íntimo, nos estudos e serviços que a nossa Consoladora Doutrina oferece, mas não olvide os tijolos e manilhas, telhas a vasos que a sua indústria foi convidada a materializar. Institua facilidade e abundância para que os menos favorecidos de recursos e de inteligência consigam construir seus ninhos aos quais se abrigam pobres aves humanas, em peregrinação aflitiva na erraticidade.

Esforce-se para que seu nome seja louvado e abençoado pelos que compram e vendem, pelos que administram e obedecem, convencido de que, se não devemos esquecer a contemplação das estrelas, não encontraremos o caminho de acesso a elas se não acendermos alguma lamparina no chão.


(.Humberto de Campos)


Honório Abreu

at 9:4
O Caminho do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 16
Wagner Gomes da Paixão
Honório Abreu

"Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo"(MC 13:33). Se o "cair em si" (LC 15:17; AT 9:4; MC 14:72) representa o "choque" de quem se distraiu ou se desviou do reto caminho, num contexto de efeito, de consequência, para retomada de realizações em plano de consciência, a advertência de Jesus sobre vigilância se reveste de caracteres muito especiais, pertinentes ao processo de evolução consciente.


O instinto, estudado por Allan Kardec no capítulo 3 de sua obra A Gênese, já, por si, representa todo o automatismo de sobrevivência ativado e requintado durante o período em que o Princípio Inteligente estagiou nos ambientes basilares de expansão da vida na Terra: os reinos mineral, vegetal e animal. Com muita inspiração do Alto, na Revelação Espírita o instinto é definido como uma espécie de inteligência rudimentar, antecedendo as atividades refletidas - base das operações inteligentes, expressando consciência. É por essa linha vibracional de vida, que denuncia uma espécie de "genoma espiritual", que os princípios e os seres mais primitivos se movem, fazendo-nos recordar um "campo magnético" ambientador e fomentador de valores - as potências então dormentes da alma. A princípio, toda essa saga de sobrevivência regida pela instintividade guarda o escopo de preparar forças, de despertar potências, qual ocorre com as sementes que, para revelarem a espécie, primeiramente lançam raízes no solo, com que se nutrem e se garantem ("Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e aborrecerás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus" - MT 5:43-45).


Essas reflexões de ordem doutrinária espírita nos facultam instrumentos lógicos para que, no estudo da recomendação de Jesus sobre a necessidade de vigilância, possamos compreender os saltos quânticos que estão definidos na mente desperta, ou seja, quando a inteligência passa a orquestrar o progresso consciente da criatura ("Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá" - Efésios 5:14). Sob o instinto ou no plano das sensações, somos regidos pela Lei, e as circunstâncias nos conduzem como uma espécie de rio cujo percurso e destino geralmente se desconhece... Já no plano da vigilância, a mente opera pelo discernimento, pois então se dota de recursos que guindam a alma ao plano da inteligência dinâmica, da razão, do bom senso. Nesse passo, o livre-arbítrio se constitui de registros colhidos de inumeráveis reencarnações (André Luiz nos informa que já são, somente na Terra, duzentos mil anos de atividade mental - Evolução em Dois Mundos, parte primeira, capítulo 3).


No resumo apresentado por Marcos, em seu Evangelho (MC 13:34-37), observamos a Parábola do Servo Vigilante, na qual o Senhor (Jesus Cristo, nosso "guia e modelo", operando a Vontade de Deus) se ausenta e dá autoridade a seus servos (debaixo da Lei, todos somos servos, nos preparando para a condição de "Filhos de Deus"). Esse movimento diz respeito à emancipação íntima de alguém que já dispõe de valores evolutivos e que, em posição de despertamento, é capaz de identificar oportunidades valiosas de qualificação espiritual ("Olhai" - MC 13:33; "E já via ao longe e distintamente a todos" - MC 8:25).


Há uma cadência de vida no Universo que estamos ainda longe de poder compreender na sua integralidade, mas é possível estudar as estações, os ciclos, de modo que os sinais são sempre balizas, e, nesse sentido, o Evangelho de Jesus se nos apresenta como o divino código da verdade e do amor. Se não podemos precisar a chegada do "Senhor"(aferição, prova, resgate), devemos zelar pela integridade íntima da casa a nós entregue para administração - nosso íntimo. A vigilância proposta pelo Mestre seria o grande primeiro passo, em termos de vida inteligente e desperta para os valores reais do Espírito, requisitandonos atenção, empenho, foco, interesse, esforço, compenetração, consciência, porque vigilância não é um verbo estático, ele é dinâmico, interativo, tem uma expressão de "permanência": "Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte" (JO 8:51).


Quando não dominamos determinadas áreas de trabalho ou realização, a atenção, no sentido de vigilância, é atestado de segurança e responsabilidade. Isso perdura como uma espécie de "tensão" promotora, até que esse cuidado, esse zelo, seja "automatizado", quer dizer, se converta em hábito e virtude: "Bem-aventurado aquele servo a quem o seu senhor, quando vier, achar fazendo assim. Em verdade vos digo que sobre todos os seus bens o porá" (LC 12:43-44).



Diversos

at 9:5
Coletânea do Além [Feesp]

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 56
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Queres o restabelecimento da saúde do corpo, e isso é justo.

Mas, atende ao que te lembra um amigo que já se vestiu de vários corpos e compreendeu, depois de longas lutas, a necessidade da saúde espiritual.

A tarefa humana já representa, por si, uma oportunidade de reerguimento aos Espíritos enfermos. Lembra-te, pois, de que tua alma está doente e precisa curar-se sob os cuidados de Jesus, o nosso Grande Médico.

Nunca pensaste que o Evangelho é uma receita geral para a humanidade sofredora?

É muito importante combater as moléstias do corpo; mas, ninguém conseguirá eliminar efeitos, quando as causas permanecem.

Usa os remédios humanos, todavia inclina-te para Jesus e renova-te, espiritualmente, nas lições de seu amor. Recorda que Lázaro, não obstante voltar do sepulcro, em sua carne, pela poderosa influência do Cristo, teve de entregar seu corpo ao túmulo, mais tarde. O Mestre chamava-o a novo ensejo de iluminação da alma imperecível, mas não ao absurdo privilégio da carne imutável.

Não somos as células orgânicas que se agrupam, a nosso serviço, quando necessitamos da experiência terrestre. Somos Espíritos imortais e esses microrganismos são naturalmente intoxicados, quando os viciamos ou aviltamos, em nossa condição de rebeldia ou de inferioridade.

Os estados mórbidos são reflexos ou resultantes de nossas vibrações mais íntimas.

Não trates as doenças com pavor e desequilíbrio das emoções. Cada uma tem uma linguagem silenciosa e se faz acompanhar de finalidades especiais.

A hepatite, a indigestão, a gastralgia, o resfriado, são excelentes avisos contra o abuso e a indiferença. Por que preferes bebidas excitantes, quando sabes que a água é a boa companheira, que lava os piores detritos humanos? Por que o excesso dos frios no verão e a demasia de calor no tempo do inverno? Acaso ignoras que o equilíbrio é filho da sobriedade? O próprio irracional tem uma lição de simples impulso, satisfazendo-se com a sombra das árvores na secura do estio e com a bênção do sol nas manhãs hibernais. Pela tua inconformação e indisciplina, desordenas o fígado, estragas os órgãos respiratórios, aborreces o estômago. Observamos, assim, que essas doenças-avisos se verificam por causas de ordem moral. Quando as advertências não prevalecem, surgem as úlceras, [as congestões,] as nefrites, os reumatismos, as obstruções, as enxaquecas. Por não se conformar o homem com os desígnios do Pai, que criou as leis da natureza como regulamentos naturais para a sua casa terrestre, submete as células que o servem ao desregramento, velha causa de nossas ruínas.

E que dizermos da sífilis e do alcoolismo, procurados além do próprio abuso?

Entretanto, no capítulo das enfermidades que buscam a criatura, necessitamos considerar que todas têm sua função justa e definida.

As moléstias dificilmente curáveis, como a tuberculose, a lepra, a cegueira, a paralisia, a loucura, o câncer, são escoadouros das imperfeições. A epidemia é uma provação coletiva, sem que essa afirmativa, no entanto, dispense o homem do esforço para o saneamento e higiene de sua habitação. Há dores íntimas, ocultas ao público, que são aguilhões salvadores para a existência inteira. As enfermidades oriundas dos acidentes imprevistos são resgates justos. Os aleijões são parte integrante das tabelas expiatórias. A moléstia hereditária assinala a luta merecida.

Vemos, portanto, que a doença, quando não seja a advertência das células queixosas do tirânico senhor que as domina, é a mensageira amiga, convidando a meditações necessárias.

Desejas a cura; é natural. Mas, precisas tratar-te a ti mesmo, para que possas remediar ao teu corpo. Nos pensamentos ansiosos, recorre ao exemplo de Jesus. Não nos consta que o Mestre estivesse algum dia de cama; todavia, sabemos que Ele esteve na cruz. Obedece, pois, a Deus e não te rebeles contra os aguilhões. (At 9:5) Socorre-te do médico do mundo ou de teu irmão do Plano espiritual, mas não exijas milagres que esses benfeitores da terra e do Céu não podem fazer. Só Deus te pode dar acréscimo de misericórdia, quando te esforçares por compreendê-lo.

Não deixes de atender às necessidades de teus órgãos materiais, que constituem a tua vestimenta no mundo, lembra-te, porém, do problema fundamental, que é a posse da saúde para a vida eterna. Cumpre os teus deveres, repara como te alimentas, busca prever antes de remediar e, pelas muitas experiências dolorosas que já vivi no mundo terrestre, recorda comigo aquelas sábias palavras do Senhor ao paralítico de Jerusalém: — “Eis que já estás são; não peques mais, para que te não suceda alguma coisa pior.” (Jo 5:14)




Essa mensagem, diferindo nas palavras marcadas e [entre colchetes] foi publicada em setembro de 1941 pela FEB no Reformador e é também a 31ª lição do 4º volume do  livro “”


at 9:5
Correio Fraterno

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 38
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Espera, meu irmão!

Não profiras, ainda,

A palavra suprema

De revolta e de dor…

Ruge a tormenta, em fúria?

Troveja a cólera, a peçonha envenena, a maldade fulmina?

Conserva a tua bússola divina

De otimismo e de amor.


À frente dos impulsos tumultuários,

Paralisa teus pés,

Recolhe tuas mãos,

Põe a serenidade nos teus olhos,

Cerra teus lábios no silêncio

E espera no Senhor!…


Ele virá nos próximos instantes

E falará por ti se souberes calar…


E onde tua mão inquieta não houver perturbado

Fará reparações amorosas e justas.

Converterá tua serenidade

No espelho cristalino da verdade,

Em que o perseguidor ver-se-á tal qual é,

Em que a calúnia, o mal e a ingratidão

Reconhecer-se-ão

Para tornar à treva de onde vêm.


Terás alegremente a vitória do bem!


Ouve, pois, meu amigo,

Se o momento é de dor e de perigo,

De negros temporais,

Espera! espera mais!

“Não recalcitres contra os aguilhões!” (At 9:5)

O Divino Senhor dos Corações

Tudo sabe na Luz em que governa

No Grande Amor da Majestade Eterna.


Ansiedades, angústias, amargores,

Ciladas dos caminhos tentadores?

Oh! tudo passará…

Não te percas na noite de aflição,

Foge à revolta e à desesperação,

Espera, espera ainda!… Ele virá!




Carlos Baccelli

at 9:5
Evangelho de Chico Xavier, O

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 283
Carlos Baccelli

Não precisamos esperar a formação de um Grupo espírita para recepção de pessoas santas; vão chegar primeiro os mais infelizes; vão contar as mágoas, às vezes até os seus crimes; vêm atrás de amor… A Bondade de Deus não determina o extermínio de ninguém. “Misericórdia quero, não sacrifício”. (Mt 9:13) O Senhor nos pede misericórdia, não crítica, não preguiça… Estamos com uma Doutrina de muito serviço, então vamos trabalhar sem espírito de antagonismo, reprovação. Aquele que vem até nós é nosso irmão, nossa irmã.


Os companheiros mais fiéis são aqueles que aceitamos na condição em que vieram a nós. Jesus não exigiu que ninguém se modificasse… À mulher adúltera, disse: “Vai e não peques mais”… (Jo 8:11) Não fez sermão, não censurou, não perguntou com quem ela havia caído… A Paulo de Tarso, em pleno deserto escaldante, pediu que não recalcitrasse contra os aguilhões… (At 9:5) Era impossível resistir ao amor daquele Homem! No Evangelho não existe um moralismo farisaico; a mensagem do Cristo é de elevação, de compreensão do erro, de incentivo a quem deseja ser melhor… Quem olhar para dentro de si não terá coragem de olhar a alguém na condição de pecador! Precisamos destacar o valor dos companheiros; não acredito que companheiro espírita algum possa estar na Doutrina mal intencionado… O confronto com nós mesmos é difícil! Às vezes, não temos coragem de nos enfrentar… Acusamos os outros, para que a observação alheia não se demore sobre nós, detectando-nos o problema…




Francisco Cândido Xavier

at 9:36
Amor e Saudade

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
Francisco Cândido Xavier

Augusto Cezar Netto, Raul Cezar e Yolanda Cezar, uma trindade de amor e amparo aos semelhantes.

Augusto Cezar, dos páramos espirituais, traz o reforço esclarecedor em suas palavras sentidas, sobre o Mestre Jesus, a impulsionar o refazimento íntimo, propiciam o desbancar do desânimo, da vaidade e do egoísmo, carregados no bagageiro das atitudes infelizes.

Exerce em apontamentos, a liderança ainda jovem do saber cristão, aprendido com os Benfeitores Maiores. Por sua dedicação e esmero, por sua sede de saber, sua dignidade espiritual, e sua espontaneidade granjeou-lhes a simpatia.

Augusto Cezar ainda, se faz criança e, respeitosamente, assume em proporções de carinho um palavrear modesto e sábio, amorável e inteligente no incentivo às realizações que sua mãe se propôs a cumprir, no atendimento às almas carenciadas do amor cristão.

Augusto Cezar ainda, projeta-se como o menino que vê em seu pai, o benfeitor amigo a dispor de recursos como presente que lhe enfeitará a alma na transferência direta às mãos dos deficientes da compreensão humana.

Augusto Cezar ainda, revela-se aos pais não mais como o filho rogado pela saudade, e, sim, pelo Espírito querido, colaborando com os necessitados, a mão amiga transfigurada, remissiva na caridade cristã.

Augusto Cezar ainda, remonta nos quadros atuais de vida espiritual, a imagem presente do jovem que se viu privado das belezas terrenas e as transportou ao outro lado, como roupagem exposta no cabide da vida, a sustentar a estampa divina para a juventude atuante nas lides da Doutrina.

Augusto Cezar ainda, revela-nos em suas mensagens nos diversos livros editados, a preocupação nas rogativas de mães que buscam o consolo, a linguagem giriada com os adolescentes que se extravasam na verbalística decorativa, os contos que se identificam na história de cada ser envolvido pela dor, amenizando as aflições que fazem o padecimento criar raízes de desconforto espiritual.

Augusto Cezar ainda, é o amigo, o Espírito que cresce a cada dia a envolver com graça e beleza, sentimento e ação, os grupos jovens, movimentos que se motivam no amparo mútuo, que estendem a solidariedade, que agridem os falsos propósitos expostos pela ignorância das leis de Deus, que remanejam nos postos avançados, clarinados de esperança, um amanhã salutar, auriluzido de sentimentos cristãos.

Augusto Cezar, continuará sendo para sua mãe Yolanda Cezar, para seu pai Raul Cezar e os seus familiares, o pequeno Augustinho, que repletou os seus dias de sonhos; fantasias, de sol irradiando a felicidade eterna de uma família cristã.

Augusto Cezar Netto, foi um filho feliz, agora, um espírito municiado do saber por aquisição de seu coração, sempre soube estar irmanado com o desejo de servir a Jesus e ao semelhante.


ESCLARECIMENTOS NECESSÁRIOS DE PESSOAS OU FATOS CONSTANTES NA MENSAGEM


Pais: Raul Cezar e Yolanda Cezar.

Avós: Otília Adélia Cezar, paterna, desencarnada. Ermelinda Amaral Rotta, materna, desencarnada.

Tia: Mafalda Giudice, encarnada. Wanda Brazaventi, prima de Augusto.

Amiga: Mercedes Sponda.

Peirópolis: Distrito distante cerca de vinte quilômetros de Uberaba, MG, onde se formaram reuniões espirituais com Francisco Cândido Xavier, D. Yolanda Cezar e o Sr. Langeston Neves.

Lar-Oficina: entidade filantrópica em São Paulo fundada por D. Yolanda Cezar no amparo às famílias necessitadas e reuniões espirituais.

Augustinho: expressão de carinho dos familiares a Augusto Cezar, em vida terrena.


: Antecipamos os nomes de pessoas ou fatos, para melhor identificação por ocasião da leitura da mensagem do Espírito.


MENSAGEM


Querida mãezinha Yolanda e querido papai Raul, agradeço-lhes o abraço na lembrança do meu dia de reentrada na Vida Maior.

Parece pelo tom de minhas palavras, que desejo confinar as nossas expressões ao âmbito doméstico, mas não é bem isso.

Estamos todos na mesma campanha de renovação e cada criatura a que nos ligamos pelos abençoados liames do amor se transforma aos nossos olhos em viga importante dessa nossa construção de espiritualidade, em benefício de nós mesmos.

Conversamos com os nossos pais, entretanto, de nossos entes amados a ideia se irradia e vamos enfatizando a necessidade de compreensão maior entre nós todos no mundo.

Venho agradecer aos pais queridos, a atenção que puseram em minhas petições anteriores: transfigurar as alegrias de nossa casa em felicidade para os outros, em extensão.

Mãezinha Yolanda, com a proteção de Jesus e com as escoras de meu pai Raul, conseguimos fazer do nosso roteiro de saudades o mostruário dos caminhos que nos cabe percorrer, a fim de minorarmos o sofrimento, dele extraindo a substância precisa, a fim de que se faça o império da esperança onde estivermos.

Ensinam-nos aqui, onde me encontro, que no Plano Físico, somos braços do Divino Mestre para a continuidade da sua obra de redenção. E o único meio de oferecer cooperação ao Senhor e Mestre Nosso será o de transformarmos dor e saudade em serviço e bênção.

Temos demonstrado que isso é possível e agradeço-lhes quanto fizeram por mim neste novo natalício na Espiritualidade.

Quero dizer ao papai Raul que eu estive no sorriso de todas aquelas crianças reconfortadas com o carinho que ele e minha mãe Yolanda sabem distribuir; parei junto à cada face de mãe, daquelas mães abençoadas pelas próprias necessidades que nos receberam os testemunhos de solidariedade; associei-me a cada velhinho que nos acolheu a alegria com tanta felicidade e compareci no contentamento de cada companheiro e de cada irmã que nos partilharam do encontro de fraternidade. Muito grato a todos.

Por minhas palavras, querida mãezinha Yolanda, o seu coração compreenderá que estamos juntos no planejamento do Lar-oficina em que teremos serviço mais amplo para quantos desejem cooperar conosco e resultados suficientes para estender o nosso campo de obrigações na beneficência.

Mãezinha, compreendemos o seu ideal de agir mais, trabalhando mais e servindo mais.

Estamos todos, os companheiros de minha turma e eu, em preces ao Senhor para que seja encontrado o espaço, no qual a nossa oficina de trabalho deva funcionar.

O primeiro Grupo de Assistência, nos tempos apostólicos, logo depois do regresso de Jesus ao Plano Divino, começou no esforço de uma senhora de nome Dorcas, (At 9:36) que passou a costurar para os necessitados e a quem se agregou mais vasto número de cooperadoras, surgindo o começo da caridade ativa, em meio das pregações do Reino de Deus.

Nosso ideal de uma obra assim, em que se materializem os ensinamentos que divulgamos, não é demonstração de antagonismo em nosso campo de ação e sim continuidade de serviço.

Primeiro aprendemos através das nossas saudades o caminho para a nossa própria transformação e, recebido o mapa de jornada que temos em mãos, vejo em nossa oficina uma bênção de Deus que se segue às outras bênçãos de Deus que temos recebido.

Sigamos para a frente. A Terra, generosa como sempre, nos dará um lugar adequado para a edificação do bem a que estamos endereçados e não nos faltarão amigos para formar a colmeia de paz e amor em que pretendemos unicamente atender ao nosso anseio de servir.

Creio seja compreensível que me expresse sobre o assunto neste dia 27, porque foi também num dia 27 que os nossos corações se viram repentinamente golpeados pela separação que não aguardávamos e que nos coube aceitar nos Desígnios de Jesus.

Agora, a nossa caminhada prossegue e o Céu nos abençoará.

Sou grato a todos os que nos estendem os corações e as mãos num gesto de confiança, em nossa fidelidade ao dever cumprido e marcharemos, com o amparo de Deus, todos juntos.

Agradeço à nossa Wanda o apoio irrestrito com que nos estimula aos encargos que nos esperam, tanto quanto sou agradecido à tia Mafalda pela contribuição constante com que nos incentiva ao trabalho.

Agradeço todas as doações de alimento e paz que fizeram recordando o pobre rapaz que fui eu, como sou reconhecido à rosa que a nossa estimada Mercedes me trouxe, animando-nos a prosseguir na trilha em que vamos procurando realizar-nos com o bem e para o bem.

Agradeço a Pieirópolis na pessoa do irmão Langeston, as vibrações de paz e de esperança em que me completo na certeza de que Deus me suprirá em minhas deficiências para ser o companheiro de trabalho que preciso ser e expresso a minha gratidão a cada árvore que ampara esta casa de amor para o desempenho de sua nobre missão.

Querido papai Raul, muito grato por ter vindo abraçar a nossa família maior.

A vó Otília e a vó Ermelinda aqui se rejubilam com os filhos queridos que são meu pai e minha mãe para ambas, na Vida Maior, assim como reverencio nos dois os pais queridos e inesquecíveis que me ensinaram que a vida vale pelo bem que se deve fazer.

E agora, peço a meu pai me permita dizer sem constrangimento que amo e amarei sempre a mãezinha Yolanda, por nossa benfeitora real.

Papai Raul, deixe-me sentir novamente criança. Lembre-se, sou o seu Augustinho peralta e difícil, sempre a me acolher, quando menino, ao regaço materno, para que me visse protegido e resguardado para agir como julgasse melhor.

Pois, hoje, papai Raul, eu cresci em tamanho e entendimento e se não posso trabalhar consigo no porto das bênçãos, posso colaborar com a mãezinha Yolanda em favor dos infortunados.

Muito grato por todo o seu dinheiro, iluminado de amor ao próximo, com que a mãezinha Yolanda vai realizando o mais belo dos sonhos de qualquer vida humana: o ideal de seguir a Jesus com vontade de se parecer com Ele.

Olhe a mãezinha Yolanda, querido papai, e veja quanta coragem lhe nasceu do coração para fazer o que realiza, pensando nas instruções do Senhor a quem aceitamos por nosso Divino Mestre.

Recorde os dias em que ela se erguia, entre nós, falando alto para me defender. Aquela fortaleza toda se transformou em trabalho pelos semelhantes.

Pai querido, ainda sou o seu adolescente amparado por minha mãe na jornada de luz em que nos achamos. Abençoe-nos e auxilie-nos como sempre.

Envio o nosso afeto às irmãs e aos sobrinhos queridos e peço ao querido papai Raul receber, com a minha querida mãezinha Yolanda, todo o amor e todo o reconhecimento do filho que deseja trabalhar mais para ser melhor.

Sempre o filho, sempre grato,


Augusto

DEPOIMENTO


Por tudo que temos recebido pela oportunidade de servirmos, pela alegria de estarmos constantemente em contato com o nosso Augusto, pela paz que recebem os amigos que o procuram — Chico Xavier — Deus possa mantê-lo sempre entre nós, os necessitados do amor divino.


Família Cezar

Rubens S. Germinhasi


Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

at 9:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 29
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 10:1-4


1. E tendo convocado (Jesus) seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos atrasados, para os expulsarem, e para curarem todas as doenças e enfermidades.


2. Ora, os nomes dos doze emissários são estes: o primeiro, Simão, que também se chama Pedro, e André seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão;


3. Filipe e Bartolomeu, Tomé e Mateus, o coletor de impostos, Tiago, filho de Alfeu e Tadeu;


4. Simão, o Cananita, e Judas Iscariotes, que o entregou.


MC 3:13-19


13. Depois subiu ao monte e chamou para junto de si os que ele mesmo quis, e eles aderiram a ele.


14. Então designou doze para estarem com ele, e para enviálos a pregar;


15. e ter autoridade de expulsarem os espíritos desencarnados.


16. Eis os doze que designou: Simão, a quem deu o nome de Pedro; Tiago, filho de Zebedeu e João, irmão de Tiago, a quem deu o nome de Boanerges, isto é, filhos do trovão;


17. André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão o Cananita, e Judas Iscariotes, que o entregou.


LC 6:12-16


12. E aconteceu que naqueles dias se retirou para o monte a orar, e passou a noite no oratório de Deus.


13. E quando se fez dia, chamou seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de emissários,


14. a saber: Simão, a quem também chamou Pedro, e André, seu irmão; Tiago e João, Filipe e Bartolomeu;


15. Mateus e Tomé; Tiago filho de Alfeu e Simão, chamado Zelote;


16. Judas irmão de Tiago, e Judas Iscariotes, que se tornou traidor.


Mateus apresenta-nos o fato como consumado. Marcos assinala a escolha no momento em que foi feita.


Lucas precede a escolha de outros pormenores, assim como a imposição de um título aos escolhidos.


Jesus havia rompido com os "donos" da religião (fariseus e escribas) que o haviam condenado à morte, unidos aos herodianos: a força religiosa e a força civil. Era-Lhe necessário, pois, recrutar um grupo que Lhe pudesse continuar a obra incipiente.


Como sempre fazia antes de qualquer decisão importante, retirou-se sozinho a um monte para orar. Os evangelistas dizem determinando-o com o artigo, como se fora já conhecido e bastasse citá-lo para saber-se de que monte se tratava: foi AO monte. Supuseram alguns tratar-se de Qarn-Hattin, mas este fica a 8 km de Cafarnaum; mais aceitável a hipótese de ter sido Um-Barakât ("Mãe das Bênçãos"), perto de Ain-Tabgha, a 3 km de Cafarnaum.


Realmente, não devia ficar muito distante, pois Lucas informa-nos que, logo após, Ele "entrou na cidade", bem como anota que passou toda a noite no "oratório de Deus" (en têi proseúchêi tou theou).


Esses oratórios (lugares de oração) eram geralmente paredes, sem teto, com assentos em forma de anfiteatro, usados, nas cidades em que não havia sinagogas, para as devoções e preces. Ora. Cafarnaum possuía sinagoga havia pouco tempo, pois ali ainda servia o centurião romano que a construíra (cfr.


LC 7:5). Então o "oratório" devia achar-se meio ou de todo abandonado, sendo ideal, por seu isolamento e por suas vibrações devocionais, para o transcurso de uma noite em oração.


Ao sair de sua prece prolongada, já dia, Jesus chama a si, como diz Marcos, "aqueles que Ele quis". E todos imediatamente aderiram a Ele. O Verbo grego apélthon tem o sentido exato de "vir abandonando tudo", ou seja, de aderir incondicionalmente.


Escolhidos os doze, deu-lhes o nome de "emissários", em grego "apóstolos". É a primeira vez que aparece esse título. O título grego "apóstolo" (em hebraico saluah, em aramaico saluha) era dado aos emissários ou comissionados do Sumo-Sacerdote ou do Sinédrio, quando enviados à Diáspora (Atos,

28:21) ou quando alguém era encarregado de missão especial: Paulo era "apóstolo" (emissário) do Sinédrio em Damasco (AT 9:1-2). Ainda após a queda de Jerusalém, de lá envia "apóstolos" o patriarca Jabne (cfr. Justino. Diál. 17. 108 e Eusébio, in Isaia, 18:1).


Desejando dar sempre o sentido verdadeiro e atual, correspondente aos termos usados na época de Jesus, traduzimos o grego "apóstolos" pelo português "emissários". Isto porque na simples transliteração do vocábulo, este assumiria um sentido que já variou profundamente em sua semântica através dos séculos, e representaria hoje um sentido que não tinha, absolutamente, naquela época. Baste-nos citar, como exemplo típico, a palavra epískopos, que foi transliterada para o latim "episcopus", passando em português a "bispo". Ora, o termo "bispo" exprime hoje uma coisa totalmente diferente do que significava" epíscopos" naquela época. O "epíscopos" era um simples supervisor (epi = super; scopos = visor), ou melhor, INSPETOR. E não tinha, (como hoje tem os bispos), aquele pomposo vestido roxo, nem usava mitra, nem báculo, nem anel para ser beijado, nem riquezas. Então, falar de "bispos" naquela época é grosseiro anacronismo histórico, falseamento de interpretação, como qualquer pessoa de mediana inteligência pode perceber, embora essa confusão possa trazer alguma vantagem a certas pessoas.


Este nosso modo de agir, traduzindo os termos para correspondentes atuais, corresponde à nossa intenção de compreender e de expor os Evangelhos em sua lídima pureza original, com o sentido exato dos termos usados pelos evangelistas.


A esses doze emissários, Jesus confere autoridade sobre os espíritos atrasados (obsessores). Essa interpreta ção coincide perfeitamente com a ideia original dos escritores, que traduziram por "espíritos nãopurificados" a expressão hebraica runôth hattumeah, que era o nome dado aos desencarnados que ainda habitavam os cemitérios (cfr. MT 8:28), lugar considerado "impuro". É a esses espíritas de cemitério (espíritas de mortos, el-hametim) e aos familiares (ôb) que Moisés proíbe de evocar para consultas (DT 18:11).


A seguir vem o número dos emissários: DOZE, lembrando os doze patriarcas, as doze tribos de Israel ("eles se sentarão em doze tronos para julgar as doze tribos", MT 19-28), os doze signos do zodíaco, etc. Que esse número encerrava uma intenção, está claro pelo açodamento de Pedro (AT 1. 15-16) em substituir Judas para restabelecer o número primitivo.


São quatro as listas completas dos emissários, todas agrupando os doze em três série de quatro, quando, sendo que os cabeças de série são sempre os mesmos, embora a ordem interna varie:

at 9:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 28
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 20:20-28


20. Então veio a ele a mãe dos filhos de Zebedeu, com os filhos dela, prostrando-se e rogando algo.

21. Ele disse-lhe, pois: "Que queres"? Respondeu-lhe: "Dize que estes meus dois filhos se sentem um à tua direita e outro à tua esquerda em teu reino"

22. Retrucando, Jesus disse: "Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que estou para beber"? Disseram-lhe: "Podemos"! 23. Disse-lhes: "Sem dúvida bebereis o meu cálice; mas sentar à minha direita ou esquerda, não me compete concedê-lo, mas àquele para quem foi preparado por meu Pai".

24. E ouvindo os dez, indignaram-se contra os dois irmãos.

25. Chamando-os, porém, Jesus disse: "Sabeis que os governadores dos povos os tiranizam e os grandes os dominam.

26. Assim não será convosco; mas quem quiser dentre vós tornar-se grande, será vosso servidor,

27. e quem quiser dentre vós ser o primeiro, será vosso servo,

28. assim como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar sua alma como meio-de-libertação para muitos".

MC 10:35-45


35. E aproximaram-se dele Tiago e João os filhos de Zebedeu, dizendo-lhe: "Mestre, queremos que, se te pedirmos, nos faças".

36. Ele disse-lhes: "Que quereis que vos faça"?

37. Responderam-lhe eles: "Dá-nos que nos sentemos um à tua direita e outro à tua esquerda na tua glória".

38. Mas Jesus disse-lhes: "Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que eu bebo, ou ser mergulhados no mergulho em que sou mergulhado"? 39. Eles retrucaram-lhe: "Podemos"! Então Jesus disse-lhes: "O cálice que eu bebo, bebereis, e sereis mergulhados no mergulho em que sou mergulhado,

40. mas o sentar à minha direita ou esquerda, não me cabe concedê-lo, mas a quem foi dado".

41. E ouvindo isso, os dez começaram a indignarse contra Tiago e João.

42. E chamando-os, disse-lhes Jesus: "Sabeis que os reconhecidos como governadores dos povos os tiranizam e seus grandes os dominam.

43. Não é assim, todavia, convosco: mas o que quiser tornar-se grande dentre vós, será vosso servidor,

44. e o que quiser dentre vós ser o primeiro, será servo de todos.

45. Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar sua alma como meio de libertação para muitos".



Lucas (Lucas 18:34) salientara que os discípulos "nada haviam entendido e as palavras de Jesus permaneciam ocultas para eles, que não tiveram a gnose do que lhes dizia". Mateus e Marcos trazem, logo depois, a prova concreta da verdade dessa assertiva.


Mateus apresenta o episódio como provocado pela mãe de Tiago e de João, com uma circunlocução típica oriental, que designa a mãe pelos filhos: "veio a mãe dos filhos de Zebedeu com os filhos dela", ao invés do estilo direto: "veio a esposa de Zebedeu com seus filhos". Trata-se de Salomé, como sabemos por Marcos (Marcos 15:40) confrontado com Mateus (Mateus 27:56). Lagrange apresenta num artigo (cfr. "L’Ami du Clergé" de 1931, pág. 844) a hipótese de ser Salomé irmã de Maria mãe de Jesus, portanto sua tia.


Sendo seus primos, o sangue lhe dava o direito de primazia. Em nossa hipótese (vol. 3), demos Salomé como filha de Joana de Cuza, esta sim, irmã de Maria. Então Salomé seria sobrinha de Maria e prima em 1. º grau de Jesus (sua "irmã"), sendo Tiago e João "sobrinhos de Jesus", como filhos de sua "irmã"

Salomé. Então, sendo seus sobrinhos, a razão da consanguinidade continuava valendo. Além disso, Salomé como sua irmã, tinha essa liberdade, e se achava no direito de pedir, pois dera a Jesus seus dois filhos e ainda subvencionava com seu dinheiro as necessidades de Jesus e do Colégio apostólico (cfr. LC 8:3 e MC 15:41).


Como na resposta Jesus se dirige frontalmente aos dois, Marcos suprimiu a intervenção materna: realmente eles estavam de pleno acordo com o pedido, tanto que, a seu lado, aguardavam ansiosos a palavra de Jesus. A interferência materna foi apenas o "pistolão" para algo que eles esperavam obter.


Como pescadores eram humildes; mas elevados à categoria de discípulos e emissários da Boa-Nova, acende-se neles o fogo da ambição, que era justa, segundo eles, pois gozavam da maior intimidade de Jesus, que sempre os distinguia, destacando-os, juntamente com Pedro, dos demais companheiros, nos momentos mais solenes (cfr. Mat, 9:1; 17:1; MC 1:29; MC 5:37; MC 9:12; MC 14:33; LC 8:51). Tinham sido, também, açulados pela promessa de se sentarem todos nos doze "tronos", julgando Israel (MT 19:28), então queriam, como todo ser humano, ocupar os primeiros lugares (MT 23:6 e LC 14:8-10).


A cena é descrita com pormenores. Embora parente de Jesus, Salomé lhe reconhece o valor intrínseco e a grandeza, e prostra-se a Seus pés, permanecendo silenciosa e aguardando que o Mestre lhe dirija a palavra em primeiro lugar: "que queres"?


Em Marcos a resposta é dos dois: "Queremos" (thélomen) o que exprime um pedido categórico, não havendo qualquer dúvida nem hesitação quanto à obtenção daquilo que se pede: não é admitida sequer a hipótese de recusa : "queremos"!


Jesus não os condena, não os expulsa da Escola, não os apresenta à execração pública, não os excomunga; estabelece um diálogo amigável, em que lhes mostra o absurdo espiritual do pedido, valendose do episódio para mais uma lição. Delicadamente, porém, é taxativo na recusa. Sabe dizer um NÃO sem magoar, dando as razões da negativa, explicando o porquê é obrigado a não atender ao pedido: não depende dele. Mas não titubeia nem engana nem deixa no ar uma esperança inane.


Pelas expressões de Jesus, sente-se nas entrelinhas a tristeza de quem percebe não estar sendo entendido: "não sabeis o que pedis" Essa resposta lembra muito aquela frase proferida mais tarde, em outras circunstâncias: "Não sabem o que fazem"! (LC 23:34).


Indaga então diretamente: "podeis beber o cálice que estou para beber ou ser mergulhado no mergulho em que sou mergulhado"? A resposta demonstra toda a presunção dos que não sabem, toda a pretensão dos que que ignoram: "podemos"!


Jesus deve ter sorrido complacente diante dessa mescla de amor e de ambição, de disposição ao sacrif ício como meio de conquistar uma posição de relevo! Bem iguais a nós, esses privilegiados que seguiram Jesus: entusiasmo puro, apesar de nossa incapacidade!


Cálice (em grego potêrion, em hebraico kôs pode exprimir. no Antigo Testamento, por vezes, a alegria (cfr. SL 23:5; SL 116:13; Lament 4:21); mas quase sempre é figura de sofrimento (cfr. SL 75:8; 1s.


51:17,22; EZ 23:31-33).


Baptízein é um verbo que precisa ser bem estudado; as traduções correntes insistem em transliterar a palavra grega, falando em batismo e batizar, que assume novo significado pela evolução semântica, no decorrer dos séculos por influência dos ritos eclesiásticos e da linguagem litúrgica. Batismo tomou um sentido todo especial, atribuído ao Novo Testamento, apesar de ignorado em toda a literatura anterior e contemporânea dos apóstolos. Temos que interpretar o texto segundo a semântica da época, e não pelo sentido que a palavra veio a assumir séculos depois, por influências externas.


Estudemos o vocábulo no mais autorizado e recente dicionário ("A Greek English Lexicon", de Liddell

& Scott, revised by Henry Stuart Jones, Londres, 1966), in verbo (resumindo): "Baptizô, mergulhar, imergir: xíphos eis sphagên, "espada mergulhada na garganta" (Josefo Rell. Jud.


2. 18. 4): snáthion eis tò émbryon "espátula no recém-nascido" Soranus, médico do 2. º séc. A. C. 2. 63); na voz passiva: referindo-se à trepanação Galeno, 10, 447. Ainda: báptison seautòn eis thálassau e báptison Dionyson pros tên thálassan, "mergulhado no mar" (Plutarco 2. 166 a e 914 d); na voz passiva com o sentido de "ser afogado", Epicteto, Gnomologium 47. Baptízô tinà hypnôi, "mergulho algu ém no sono" (Anthologia Graeca, Evenus elegíaco do 5. º séc. A. C.) e hynnôi bebantisméns "mergulhado no sono letárgico" (Archígenes, 2. º séc., apud Aécio 63); baptízô eis anaisthesían kaì hypnon," mergulhado na anestesia e no sono " (Josefo, Ant. JD 10, 9, 4); psychê bebaptisménê lypêi" alma mergulhada na angústia" (Libânio sofista, 4. º séc. A. D., Orationes, 64,115)".


Paulo (Rom, 6:3-4) fala de outra espécie de batismo: "porventura ignorais que todos os que fomos mergulhados em Cristo Jesus, fomos mergulhados em sua morte? Fomos sepultados com ele na morte pelo mergulho, para que, como Cristo despertou dentre os mortos pela substância do Pai, assim nós andemos em vida nova".


Até agora tem sido interpretado este trecho como referente aos sofrimentos físicos de Tiago, decapitado em Jerusalém por Herodes Agripa no ano 44 (cfr. AT 12:2) e de João, que morreu de morte natural, segundo a tradição, mas foi mergulhado numa caldeira de óleo fervente diante da Porta Latina (Tertuliano, De Praescriptione, 36 Patrol. Lat. vol. 2, col, 49) e foi exilado na ilha de Patmos (Jerônimo, Patrol. Lat. vol. 26, col. 143).


As discussões maiores, todavia, se prendem à continuação. Pois Jesus confirma que eles beberão seu cálice e mergulharão no mesmo mergulho, mas NÃO CABE a Ele conceder o lugar à sua direita ou esquerda! Só o Pai! Como? Sendo Jesus DEUS, segundo o credo romano, sendo UM com o Pai, NÃO PODE resolver? Só o Pai; E Ele NÃO SABE? Não tem o poder nem o conhecimento do que se passaria no futuro? Por que confirmaria mais uma vez aqui que o Pai era maior que Ele (JO 14:28)?


Como só o Pai conhecia "o último dia" (MT 24:36). Como só o Pai conhecia "os tempos e os momentos" (AT 1:7). Como resolver essa dificuldade? Como uma "Pessoa" da Trindade poderá não ter conhecimento das coisas? Não são três "pessoas" mas UM SÓ DEUS?


Os comentadores discutem, porque estão certos de que o "lugar à direita e à esquerda" se situa NO CÉU. Knabenbauer escreve: neque Messias in terra versans primas in caelo sedes nunc petentibus quibusque assignare potest, ac si vellet Patris aeterni decretum mutare vel abrogare (Cursus Sacrae Scripturae, Paris, 1894, pág. 281), ou seja: "nem o Messias, estando na Terra, pode dar os primeiros lugares no Céu aos que agora pedem, como se pretendesse mudar ou ab-rogar o decreto do Pai eterno".


Outros seguem a mesma opinião, como Loisy, "Les Évangiles Synoptiques", 1908, tomo 2, página 238; Huby, "Êvangile selon Saint Marc", 1924, pág. 241; Lagrange, "L’Évangile selon Saint Marc", 1929,pág. 280, etc. etc.


Os séculos correram sobre as discussões infindáveis, sem que uma solução tivesse sido dada, até que no dia 5 de junho de 1918, após tão longa perplexidade, o "Santo Ofício" deu uma solução ao caso.


Disse que se tratava do que passaria a chamar-se, por uma "convenção teológica", uma APROPRIAÇÃO, ou seja: "além das operações estritamente trinitárias, todas as obras denominadas ad extra (isto é, "fora de Deus") são comuns às pessoas da Santíssima Trindade; mas a expressão corrente - fiel à iniciativa de Jesus - reserva e apropria a cada uma delas os atos exteriores que tem mais afinidade com suas relações hipostáticas".


Em outras palavras: embora a Trindade seja UM SÓ DEUS, no entanto, ao agir "para fora", ao Pai competem certos atos, outros ao Filho, e outros ao Espírito Santo. Não sabemos, todavia, como será possível a Deus agir "para fora", se Sua infinitude ocupa todo o infinito e mais além!


Os dois irmãos, portanto, pretendem apropriar-se dos dois primeiros lugares, sem pensar em André, que foi o primeiro chamado, nem em Pedro, que recebeu diante de todos as "chaves do reino". Como verificamos, a terrível ambição encontrou terreno propício e tentou levar à ruína a união dos membros do colégio apostólico, e isso ainda na presença física de Jesus! Que não haveria depois da ausência Dele?


Swete anota que os dez se indignaram, mas "pelas costas" dos dois, e não diante deles; e isto porque foi empregada pelo narrador a preposição perí, e não katá, que exprimiria a discussão face a face.


Há aqui outra variante. Nas traduções vulgares diz-se: "não me pertence concedê-lo, mas será dado àqueles para quem está destinado por meu Pai". No entanto, o verbo hetoimózô significa mais rigorosamente" preparar ". Ora, aí encontramos hétoímastai, perfeito passivo, 3. ª pessoa singular; portanto," foi preparado".


Jesus entra com a sublime lição da humildade e do serviço, que, infelizmente, ainda não aprendemos depois de dois mil anos: é a vitória através do serviço prestado aos semelhantes. O exemplo vivo e palpitante é o próprio caso Dele: "Vim" (êlthen) indica missão especial da encarnação (cfr. MC 1:38 e 2:17; e IS 52:13 a 53:12). E essa vinda especial foi para SERVIR (diakonêsai), e não para ser servido (diakonêthênai), fato que foi exaustivamente vivido pelo Mestre diante de Seus discípulos e em relação a eles.


O serviço é para libertação (lytron). Cabe-nos estudar o significado desse vocábulo. "Lytron" é, literalmente" meio-de-libertação", a que também se denomina "resgate". O resgate era a soma de dinheiro dada ao templo, ao juiz ou ao "senhor" para, com ela, libertar o escravo. O termo é empregado vinte vezes na Septuaginta (cfr. Hatche and Redpath, "Concordance to the Septuagint", in verbo) e corresponde a quatro palavras do texto hebraico massorético: a kôfer, seis vezes; a pidion e outros derivados de pâdâh, sete vezes; a ga"al ou ge"ullah, cinco vezes, e a mehhir, uma vez; exprime sempre a compensa ção, em dinheiro, para resgatar um homicídio ou uma ofensa grave, ou o preço pago por um objeto, ou o resgate de um escravo para comprar-lhe a liberdade. E a vigésima vez aparece em Números (Números 3:12) quando o termo lytron exprime a libertação por substituição: os levitas podiam servir de lytron, substituindo os primogênitos de Israel no serviço do Templo.

Temos, portanto, aí, a única vez em que lytron não é dinheiro, mas uma pessoa humana, que substitui outra, para libertá-la de uma obrigação imposta pela lei.


Em vista disso, a igreja romana interpretou a crucificação de Jesus como um resgate de sangue dado por Deus ao Diabo (!?), afim de comprar a liberdade dos homens! Confessemos que deve tratar-se de um deus mesquinho, pequenino, inferior ao "diabo", e de tal modo sujeito a seus caprichos, que foi constrangido a entregar seu próprio filho à morte para, com o derramamento de seu sangue, satisfazerlhe os instintos sanguinários; e o diabo então, ébrio de sangue, abriu a mão e permitiu (!) que Deus pudesse carregar para seu céu algumas das almas que lhe estavam sujeitas... Como foi possível que tantas pessoas inteligentes aceitassem uma teoria tão absurda durante tantos séculos? ... Isso poderia ocorrer com espíritos inferiores em relação a homens encarnados, como ainda hoje vemos em certos" terreiros" de criaturas fanatizadas, e como lemos também em Eusébio (Patrol. Graeca, vol. 21, col. 85) que transcreve uma notícia de Philon de Byblos, segundo o qual os reis fenícios, em caso de calamidade, sacrificavam seus filhos mais queridos para aplacar seu "deus", algum "exu" atrasadíssimo.


Monsenhor Pirot (o. c. vol. 9, pág. 530) diz textualmente: "entregando-se aos sofrimentos e à morte, é que Jesus pagará o resgate de nossa pobre humanidade, e assim a livrará do pecado que a havia escravizado ao demônio"!


Uma palavra ainda a respeito de polloí que, literalmente, significa "’muitos". Pergunta-se: por que resgate" de muitos" e não "de todos"? Alguns aduzem que, em vários pontos do Novo Testamento, o termo grego polloí corresponde ao hebraico rabbim, isto é, "todos" (em grego pántes), como em MT 20:28 e MT 26:28; em MC 14:24; em RM 5:12-19 e em IS 53:11-12).


Sabemos que (MT 1:21) foi dado ao menino o nome de Jesus, que significa "Salvador" porque libertar á "seu povo de seus erros"; e Ele próprio dirá que traz a libertação para os homens (LC 4:18).


Esta lição abrange vários tópicos:

  • a) o exemplo a ser evitado, de aspirar, nem mesmo interior e subconscientemente, aos primeiros postos;

  • b) a necessidade das provas pelas quais devem passar os candidatos à iniciação: "beber o cálice" e "ser mergulhados";

  • c) a decisão, em última instância, cabe ao Pai, que é superior a Jesus (o qual, portanto, não é Deus no sentido absoluto, como pretendem os católicos romanos, ortodoxos e reformados);

  • d) a diferença, mais uma vez sublinhada, entre personagem e individualidade, sendo que esta só evolui através da LEI DO SERVIÇO (5. º plano).


Vejamo-lo em ordem.


I - É próprio da personagem, com seu "eu" vaidoso e ambicioso, querer projetar-se acima dos outros, em emulação de orgulho e egoísmo. São estes os quatro vícios mais difíceis de desarraigar da personagem (cfr. Emmanuel, "Pensamento e Vida", cap. 24), e todos os quatro são produtos do intelecto separatista e antagonista da individualidade.


O pedido de Tiago (Jacó) e de João, utilizando-se do "pistolão" de sua mãe, é típico, e reflete o que se passa com todas as criaturas ainda hoje. Neste ponto, as seitas cristãs que se desligaram recentemente do catolicismo (reformados e espiritistas) fornecem exemplos frisantes.


Entre os primeiros, basta que alguém julgue descobrir nova interpretação de uma palavra da Bíblia, para criar mais uma ramificação, em que ele EVIDENTEMENTE será o primeiro, o "chefe".


O mesmo se dá entre os espiritistas. Pululam "centros" e "tendas" que nascem por impulso vaidoso de elementos que se desligam das sociedades a que pertenciam para fundar o SEU centro ou a SUA tenda: ou foram preteridos dos "primeiros lugares à direita e à esquerda" do ex-chefe; ou se julgam mais capazes de realização que aquele chefe que, segundo eles, não é dinâmico; ou discordam de alguma interpretação da doutrina; ou querem colocar em evidência o SEU "guia", que acham não estar sendo bastante "prestigiado" (quando não é o próprio "guia" (!) que quer aparecer mais, e incita o seu" aparelho" a fundar outro centro PARA Ele!); ou a criatura quer simplesmente colocar-se numa posição de destaque de que não desfrutava (embora jamais confesse essa razão); ou qualquer outro motivo, geralmente fútil e produto da vaidade, do orgulho, do egoísmo e da ambição. Competência? Cultura?


Adiantamento espiritual? Ora, o essencial é conquistar a posição de "chefe"! Há ainda muitos Tiagos e Joões, e também muitas Salomés, que buscam para seus filhos ou companheiros os primeiros lugares, e tanto os atenazam com suas palavras e reclamações, que acabam vencendo. Que se abram os olhos e se examinem as consciências, e os exemplos aparecerão por si mesmos.


Tudo isso é provocado pela ânsia do "eu" personalístico, de destacar-se da multidão anônima; daí as" diretorias" dos centros e associações serem constituídas de uma porção de NOMES, só para satisfazer à vaidade de seus portadores, embora estes nada façam e até, por vezes, atrapalhem os que fazem.


O Antissistema é essencialmente separatista e divisionista, e por isso o dizemos " satânico" (opositor).


II - As "provas" são indispensáveis para que as criaturas sejam aprovadas nos exames. E por isso Jesus salienta a ignorância revelada pelo pedido de quem queria os primeiros postos, sem ter ainda superado a" dificuldades do caminho: "não sabeis o que pedis"!


O cálice que deve beber o candidato é amargo: são as dores físicas, os sofrimentos morais, as angústias provocadas pela aniquilação da personalidade e pela destruição total do "eu" pequeno, que precisa morrer para que a individualidade cresça (cfr. JO 3:30); são as calúnias dos adversários e: , sobretudo, dos companheiros de ideal que o abandonam, com as desculpas mais absurdas, acusandoo de culpas inexistentes, embora possam "parecer" verdadeiras: mas sempre falando pelas costas, sem dar oportunidade ao acusado de defender-se: são os martírios que vêm rijos: as prisões materiais (raramente) mas sobretudo as morais: por laços familiares; as torturas físicas (raras, hoje), mas principalmente as do próprio homem, criadas pelo "eu" personalístico, que o incita a largar tudo e a trocar os sacrifícios por uma vida fácil e tranquila, que lhe é tão simples de obter...


Mas, além disso, há outra prova: o MERGULHO na "morte".


Conforme depreendemos do sentido de baptízô que estudamos, pode o vocábulo significar: mergulhar ou imergir na água; mergulhar uma espada no corpo de alguém; mergulhar uma faca para operar cirurgicamente; mergulhar alguém no sono letárgico, ou mergulhar na morte.


Podemos, pois, interpretar o mergulho a que Jesus se refere como sendo: o mergulho no "coração" para o encontro com o Cristo interno; o mergulho que Ele deu na atmosfera terrena, provindo de mundos muito superiores ao nosso; o mergulho no sono letárgico da "morte", para superação do quinto grau iniciático, do qual deveria regressar à vida, tal como ocorrera havia pouco com Lázaro; ou outro, que talvez ainda desconheçamos. Parece-nos que a referência se fez à iniciação.


Estariam os dois capacitados a realizar esse mergulho e voltar à vida, sem deixar que durante ele se rompesse o "cordão prateado"? Afoitamente responderam eles: "podemos"! Confiavam nas próprias forças. Mas era questão de tempo para preparar-se. João teve tempo, Tiago não... Com efeito, apenas doze anos depois dessa conversa, (em 42 A. D.) Tiago foi decapitado, não conseguindo, pois, evitar o rompimento do "umbigo fluídico". Mas João o conseguiu bem mais tarde, quando pode sair com vida (e Eusébio diz "rejuvenescido") da caldeira de óleo fervente, onde foi literalmente mergulhado.


A esse mergulho, então, parece-nos ter-se referido Jesus: mergulho na morte com regresso à vida, após o "sono letárgico" mais ou menos prolongado, que Ele realizaria pouco mais tarde.


Esse mergulho é essencial para dar ao iniciado o domínio sobre a morte (cfr. "a morte não dominará mais além dele", RM 6:9; "por último, porém, será destruída a morte", 1CO 15:26; "a morte foi absorvida pela vitória; onde está, ó morte, tua vitória? onde está, ó morte, teu estímulo"?, 1CO

15:54-55; "Feliz e santo é o que tem parte na primeira ressurreição: sobre estes a segunda morte não tem poder, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com Ele durante os mil anos": AP 20:6). De fato, a superação do quinto grau faz a criatura passar ao sexto, que é o sacerdócio (cfr. vol. 4).


Modernamente o sacerdócio é conferido por imposição das mãos, com rituais específicos, após longa preparação. No catolicismo, ainda hoje, percebemos muitos resquícios das iniciações antigas, como podemos verificar (e o experimentamos pessoalmente). Em outras organizações que "se" denominam" ordens iniciáticas", o sacerdócio é apenas um título pro forma, simples paródia para lisonjear a vaidade daqueles de quem os "Chefes" querem, em retribuição, receber também adulações, para se construírem fictício prestígio perante si mesmos.


O sacerdócio REAL só pode ser conferido após o mergulho REAL, efetivo e consciente, plenamente vitorioso, no reino da morte. Transe doloroso e arriscado para quem não esteja à altura: "podeis ser mergulhados no mergulho em que sou mergulhado"?


A morte, realizada em seu simulacro, no sono cataléptico era rito insubstituível no Egito, onde se utilizava, por exemplo, a Câmara do Rei, na" pirâmide de Quéops, para o que lá havia (e ainda hoje lá está), o sarcófago vazio, onde se deitavam os candidatos. Modernamente, Paul Brunton narra ter vivido pessoalmente essa experiência (in "Egito Secreto"). Também na Grécia os candidatos passavam por essa prova, sob a proteção de Hades e Proserpina, nos mistérios dionisíacos; assim era realizado em Roma (cfr. Vergílio, Eneida, canto VI e Plotino, Enéadas, sobretudo o canto V); assim se, fazia em todas as escolas antigas, como também, vimo-lo, ocorreu com Lázaro.


Superada essa morte, o vencedor recebia seu novo nome, o hierónymos (ou seja, hierós, "sagrado";


ónymos, "nome"), donde vem o nome "Jerônimo"; esse passava a ser seu nome sacerdotal, o qual, de modo geral, exprimia sua especialidade espiritual, intelectual ou artística; costume que ainda se conserva na igreja romana, sobretudo nas Ordens Monásticas (cfr. vol. 5, nota) (1). O catolicismo prepara para o sacerdócio com cerimônias que lembram e "imitam" a morte, da qual surge o candidato, após a "ordenação", como "homem novo" e muitas vezes com nome diferente.


(1) Veja-se, também, a esse respeito: Ephemerides Archeologicae, 1883, pág. 79; C. I. A., III, 900; Luciano, Lexiphanes, 10; Eunapio, In Maximo, pág. 52; Plutarco, De Sera Numinis Vindicta, 22.


III - Já vimos que Jesus, cônscio de Sua realidade, sempre se colocou em posição subalterna e submissa ao Pai, embora se afirmasse "unido a Ele e UNO com Ele" (JO 10:30, JO 10:38; 14:10, 11, 13;


16:15, etc. etc.) .


Vejamos rapidamente alguns trechos: "esta é a vontade do Pai que me enviou" (JO 6:40), logo vontade superior à Sua, e autoridade superior, pois só o superior pode "enviar" alguém; "falo como o Pai me ensinou" (JO 8:28), portanto, o inferior aprende com o superior, com quem sabe mais que ele; "o Pai me santificou" (JO 10. 36), o mais santo santifica o menos santo; "O Pai que me enviou, me ordenou" (JO 12:49), só um inferior recebe ordens e delegações do superior; "falo como o Pai me disse" (JO 12:50), aprendizado de quem sabe menos com quem sabe mais; "o Pai, em mim, faz ele mesmo as obras" (JO 14:11), logo, a própria força de Jesus provém do Pai, e reconhecidamente não é sua pessoal; "o Pai é maior que eu" (JO 14:28), sem necessidade de esclarecimentos; "como o Pai me ordenou, assim faço" (JO 14:31); "não beberei o cálice que o Pai me deu"? (JO 18:11), qual o inferior que pode dar um sofrimento a um superior? "como o Pai me enviou, assim vos envio" (JO 20:21); e mais: "Quem me julga é meu Pai" (JO 8:54); "meu Pai, que me deu, é maior que tudo" (JO 10:29); "eu sou a videira, meu Pai é o viticultor" (JO 15:1), portanto, o agricultor é superior à planta da qual cuida; "Pai, agradeço-te porque me ouviste" (JO 11:41), jamais um superior ora a um inferior, e se este cumpre uma "ordem" não precisa agradecer-lhe; "Pai, salva-me desta hora" (JO 12:27), um menor não tem autoridade para "salvar" um maior: sempre recorremos a quem está acima de nós; e mais: "Pai, afasta de mim este cálice" (MC 14:36); "Pai, se queres, afasta de mim este cálice" (LC 22:42); "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem" (LC 23:34), e porque, se fora Deus, não diria: "perdoo-lhes eu"? e o último ato de confiança e de entrega total: "Pai, em tuas mãos entrego meu espírito" (LC 23:46), etc.


Por tudo isso, vemos que Jesus sempre colocou o Pai acima Dele: "faça-se a tua vontade, e não a minha" (MT 26:42, LC 22:42). Logo, não se acredita nem quer fazer crer que seja o Deus Absoluto, como pretendeu torná-Lo o Concílio de Nicéia (ano 325), contra os "arianos", que eram, na realidade, os verdadeiros cristãos, e dos quais foram assassinados, em uma semana, só em Roma, mais de 30. 000, na perseguição que contra eles se levantou por parte dos "cristãos" romanos, que passaram a denominar-se "católicos".


Natural que, não sendo a autoridade suprema, nem devendo ocorrer as coisas com a simplicidade suposta pelos discípulos, no restrito cenário palestinense, não podia Jesus garantir coisa alguma quanto ao futuro. Daí não poder NINGUÉM garantir "lugares determinados" no fabuloso "céu", como pretenderam os papas católicos ao vender esses lugares a peso de ouro (o que provocou o protesto veemente de Lutero); nem mesmo ter autoridade para afirmar que A ou B são "santos" no "céu", como ainda hoje pretendem com as "canonizações". Julgam-se eles superiores ao próprio Jesus, que humilde e taxativamente asseverou: "não me compete, mas somente ao Pai"! A pretensão vaidosa dos homens não tem limites! ...


IV - A diferença entre a personagem dominadora e tirânica, representada pelo exemplo dos "governadores de povos" e dos "grandes", e a humildade serviçal da individualidade" é mais uma vez salientada.


Aqueles que seguem o Cristo, têm como essencial SERVIR ATRAVÉS DO AMOR e AMAR ATRAVÉS

DO SERVIÇO.


Essa é a realidade profunda que precisa encarnar em nós. Sem isso, nenhuma evolução é possível.


O próprio Jesus desceu à Terra para servir por amor. E esse amor foi levado aos extremos imagináveis, pois além do serviço que prestou à humanidade, "deu sua alma para libertação de muitos".


Esta é uma das lições mais sublimes que recebemos do Mestre.


Quem não liquidou seu personalismo e passou a "servir", em lugar de "ser servido", está fora da Senda.


DAR SUA ALMA, que as edições vulgares traduzem como "dar sua vida", tem sentido especial. O fato de "dar sua vida" (deixar que matem o corpo físico) é muito comum, é corriqueiro, e não apresenta nenhum significado especial, desde o soldado que "dá sua vida" para defender, muitas vezes, a ambição de seus chefes, até a mãe que "dá sua vida" para colocar mundo mais um filho de Deus; desde o fanático que "dá sua vida" para favorecer a um grupo revolucionário, até o cientista que também "dá sua vida" em benefício do progresso da humanidade; desde o mantenedor da ordem pública que "dá sua vida" para defender os cidadãos dos malfeitores, até o nadador, que "dá sua vida" para salvar um quase náufrago; muitas centenas de pessoas, a cada mês, dão suas vidas pelos mais diversos motivos, reais ou imaginários, bons ou maus, filantrópicos ou egoístas, materiais ou espirituais.


Ora, Jesus não deu apenas sua vida, o que seria pouca coisa, pois com o renascimento pode obter-se outro corpo, até bem melhor que o anterior que foi sacrificado.


Jesus deu SUA ALMA, Sua psychê, toda a Sua sensibilidade amorosa, num sacrifício inaudito, trazendoa de planos elevados, onde só encontrava a felicidade, para "mergulhar" na matéria grosseira de um planeta denso e atrasado, imergindo num oceano revolto de paixões agudas e descontroladas, tendo que manter-se ligado aos planos superiores para não sucumbir aos ataques mortíferos que contra Ele eram assacados. Sua aflição pode comparar-se, embora não dê ainda ideia perfeita, a um mergulhador que descesse até águas profundas do oceano, suportando a pressão incomensurável de muitas toneladas em cada centímetro quadrado do corpo. Pressão tão grande que sufoca, peso tão esmagador que oprime. Nem sempre o físico resiste. E quando essa pressão provém do plano astral, atingindo diretamente a psychê, a angústia é muito mais asfixiante, e só um ser excepcional poderá suportá-la sem fraquejar.


Jesus deu Sua psychê para libertação de muitos. Realmente, muitos aproveitaram o caminho que ele abriu. Todos, não. Quantos se extraviaram e se extraviam pelas estradas largas das ilusões, pelos campos abertos do prazer, aventurando-se no oceano amplo de mâyâ, sem sequer desconfiar que estão passeando às tontas, sem direção segura, e que não alcançarão a pleta neste eon; e quantos, também, despencam ladeira abaixo, aos trambolhões, arrastados pelas paixões que os enceguecem, pelos vícios que os ensurdecem, pela indiferença que os paralisa; e vão de roldão estatelar-se no fundo do abismo, devendo aguardar outras oportunidades: nesta, perderam a partida e não conseguiram a liberdade gloriosa dos Filhos de Deus.


Muitos, entretanto, já se libertaram. São os que se esquecem de si mesmos, os que deixam de existir e se transformam em pão, para alimentar a fome da humanidade: a fome física, a fome intelectual, a fome espiritual; e transubstanciam seu sangue em vinho de sabedoria, em vinho de santidade, em vinho de amor, para inebriar as criaturas com o misticismo puro da plenitude crística, pois apresentam a todos, como Mestre, apenas o Cristo de Deus, e desaparecem do cenário: sua personalidade morre, para surgir o Cristo em seu lugar; seu intelecto cala, para erguer-se a voz diáfana do Cristo; suas emoções apagam-se, para que só brilhe o amor do Cristo. E através deles, os homens comem o Pão Vivo descido do céu, que é o Cristo, e bebem o sangue da Nova Aliança, que é o Cristo, e retemperam suas energias e se alçam às culminâncias da perfeição, porque mergulham nas profundezas da humildade e do amor.


Essa é a libertação, que teve como lytron ("meio-de-libertação") a sublime psychê de Jesus. Para isso, Ele deu Sua psychê puríssima e santa; entregando-a à humanidade que O não entendeu... e quis assassiná-Lo, porque Ele falava uma linguagem incompreensível de liberdade, a linguagem da liberdade, a linguagem da paz, a linguagem da sabedoria e do amor.


Deu sua psychê generosa e amoravelmente, para ajudar a libertar os que eram DELE: células de Seu prístino corpo, que Lhe foram dadas pelo Pai, ao Qual Ele pediu que, onde Ele estivesse, estivessem também aqueles que Lhe foram doados (JO 17:24), para que o Todo se completasse, a cabeça e os membros (cfr. 1CO 12:27). A esse respeito já escrevemos (cfr. vol. 1 e vol. 5).


at 9:4
Sabedoria do Evangelho - Volume 7

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 16
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 12:20-36


20. Havia, porém, alguns, dos que sobem para adorar, na festa,

21. e estes, então, foram a Filipe, o de Betsaida da Galileia, e pediram-lhe, dizendo: Senhor, queremos ver Jesus.

22. Foi Filipe e disse a André; foram André e Filipe e disseram a Jesus.

23. Jesus respondeu-lhes dizendo: "Chegou a hora, para que o Filho do Homem se transubstancie.

24. Em verdade, em verdade digo-vos: se o grão de trigo, caindo na terra, não morre, ele permanece só; mas se morre, produz muito fruto.

25. Quem ama sua alma, a perde; e quem odeia sua alma neste mundo, a conservará para a vida imanente.

26. Se alguém me servir, siga-me, e onde eu estou, aí também estará o meu servidor; se alguém me servir, o Pai o recompensará.

27. Agora minha alma se agitou. E que direi? Pai, salva-me desta hora? Mas por causa disso vim a esta hora.

28. "Pai, transubstancia teu nome". Veio então um som do céu: Já transubstanciei e de novo transubstanciarei.

29. Então a multidão que (ali) estava a ouviu e disse ter havido um trovão; outros diziam: um anjo lhe falou.

30. Respondeu Jesus e disse: "Não por mim veio este som, mas por vós.

31. Agora é a discriminação deste mundo, agora o príncipe deste mundo será lançado fora,

32. e se eu for elevado da terra, atrairei todos para mim mesmo. "

33. Isso, porém, dizia, significando de que morte devia morrer.

34. Respondeu-lhe então o povo: nós ouvimos da lei que o Cristo permanece para o eon e como dizes tu que deve ser elevado o Filho do Homem? Quem é esse Filho do Homem?

35. Disse-lhes, então, Jesus: "Ainda por breve tempo a luz está em vós. Andai enquanto tendes luz, para que a treva não vos apanhe, (pois) quem anda na treva não vê aonde vai.

36. Enquanto tendes a luz, sede fiéis à luz, para que vos torneis filhos da luz". Jesus disse estas coisas e, indo, ocultou-se deles.



Trecho de suma importância no ensino. Inicialmente, entretanto, vamos esclarecer alguns versículos.


Eram chamados hellênés os gregos; os judeus que viviam na Grécia eram ditos hellênistaí. Ora, aqui trata-se de hellênés. Portanto, não judeus. Talvez simpatizantes ou, como se dizia então, "tementes a Deus" (phoboúmenos tòn theón) ou "piedosos" (seboménoi).


Sendo gregos, é lógico que procurassem Filipe, e este se pusesse de acordo com André. Reparemos em que são dois nomes legitimamente gregos. Os dois levaram os novos visitantes à presença do Mestre, fazendo a apresentação.


Afirmam alguns hermeneutas que as palavras que Jesus profere a seguir nada têm que ver com os gregos.


Discordamos, primeiro porque o evangelista liga os dois episódios com as palavras: "respondelhes (aos gregos) dizendo"; em segundo lugar, pelo que comentaremos na segunda parte.


Outra observação quando ao verbo doxázô. Vimos que "glorificar" não cabe (cfr. vol. 5 e vol. 6), como é dado nas traduções correntes. Mas anotemos que dóxa também significa "substância" (e nisto somos apoiados pelo monge beneditino alemão Dom Odon Casel, em "Richesse du Mystere du Christ", pág. 240 - como já anotamos no vol. 4). Ora, se dóxa tem o sentido de substância, o verbo doxázô significará" transubstanciar", como vimos no vol. 4.


Neste trecho, parece-nos ser esse o sentido que cabe melhor no contexto. Veremos por que.


Salientamos, ainda, que a frase "Quem ama sua alma a perde" ... já apareceu em MT 10:39 (vol. 3); em MT 16:25; MC 8:35; LC 9:24; vol. 4; e aparecerá ainda em LC 17:33.


O "som" (phônê), ou "voz" que se ouviu, é fenômeno atestado em outras ocasiões: no "mergulho" (MT 3:17; MC 3:11; LC 3:22; vol. 1) e na "transfiguração" (MT 17:5; MC 9:7; LC 9:35; vol. 4); e ocorreria com Paulo às portas de Damasco (AT 9:4; AT 22:7 e AT 26:14).


Que o "reino do messias" não teria fim, fora dito por IS 9:7.


No vers. 32 há uma variante nos códices: A - "atrairei TODOS" (pántes) - papiro 75 (duvidoso); Sinaítico (de 2. ª mão), A, B, K, L, W, X, delta, theta, pi, psi, 0250 e muitos minúsculos; versões: siríaca harcleense; copta boaírica; armênia; pais: Orígenes (grego), Atanásio, Basílio, Epifânio, Crisóstomo, Nono, Cirilo.


B - "atrairei TUDO" (pánta) - papiro 66 (o mais antigo conhecido, do 2. º/3. º século), Sinaítico (mão original); versões: todas as ítalas, vulgata; gótica; geórgia; siríacas sinaítica, peschitta, palestinense; coptas saídica. achmimiana; etíope; Diatessáron; pais: Orígenes (latino) e Agostinho.


Ambas as lições, portanto, estão bem escudadas por numerosos manuscritos. Mas também ambas as lições são válidas, porque a atração evolutiva em direção à Divindade é de todos os homens, mas também é de todas as coisas.


Estudo mais cuidadoso do texto revela-nos beleza impressionante e ensinamentos profundos.


Eis como entendemos este passo, dentro de nossa tese de que Jesus criou uma Escola Iniciática nos velhos moldes das Escolas de Mistérios, com a denominação de "Assembleia (ekklêsía ou igreja) do Caminho". Embora afoita, não estamos tão isolados como possa parecer. O mesmo monge beneditino que citamos linhas acima (e notemos de passagem que seu nome ODON significa em grego "caminho" e é a palavra usada nos Atos dos Apóstolos; ekklêsía toú ódou) em sua obra "Le Mystere du Christ", pág. 102, escreve (o grifo é dele): "A terminologia antiga (dos mistérios gregos) passou inteiramente ao cristianismo, mas aí se tornou, por sua superioridade espiritual, a forma e a expressão de valores, de noções incomparavelmente mais puras e mais elevadas". Muito nos alegra essa confirmação de nossa tese.


Então, acreditamos que esse grupo de gregos era uma representação oficial de alguma Escola da Grécia (provavelmente Elêusis, em vista das palavras de Jesus). O grupo foi a Jerusalém por ocasião da festa da Páscoa, porque na Escola se teve conhecimento do "drama sacro" que aí se realizaria nessa semana, e era interessante um contato com o Hierofante Jesus.


A maneira de agir dos gregos foi a ritualmente correta, não se dirigindo diretamente ao Mestre, mas buscando antes um de Seus discípulos, a fim de identificar-se por meio do "sinal" ou "senha" (1). E escolheram alguém que talvez já lhes fosse conhecido, pelo menos de nome.


(1) Entre outros, há o testemunho de Apuleio (2. º séc.) que confirma nossas palavras, na defesa ("Apologia") que fez no Tribunal, ao ser acusado de magia. Escreve: "Tomei parte em muitas iniciações sagradas na Grécia. Certos sinais (sêmeíon) e objetos (monymenta) delas, que me foram entregues (paradídômi) pelos sacerdotes, conservo-os cuidadosamente (cfr. vol. 4) - Sacrorum pléraque initia in Graecia participavi. Eorum quidem signa et monumenta trádita mihi a sacerdótibus, sédulo conservo (55,8). E mais adiante, confirmando os sinais ou senhas de que falamos: "Se acaso está presente algum meu copartícipe daquelas solenidades, DÊ A SENHA, e pode ouvir o que guardo. Pois na verdade, não serei coagido jamais, sob nenhuma ameaça, a revelar aos profanos o que recebi para silenciar" - Si qui forte adest eorundem sollemnium mihi párticeps, SIGNUM DATO, et audias licet quae ego adservem. Nam équidem nullo unquam perículo compellar, quae reticenda recepi, haec ad profanos anuntiare (56, 9-10).


Jesus recebeu os emissários (apóstolos) da Escola grega e entrou logo no assunto elevado, em termos que eles podiam entender, dos quais João registrou o resumo esquemático.


Em primeiro lugar confirma chegado o momento em que o "Filho do Homem (veremos que essa expressão bíblica não era familiar aos gregos) ia ser transubstanciado. Isso lhes era conhecido. Tratavase da denominada "Morte de Osíris", que transtormaria o iniciado que a ela se submetesse em Adepto, o sacerdote em sumo sacerdote (cfr. HB 5:10 e HB 6:20), como que mudando-lhe a substância íntima (transubstanciando seu pneuma).


Que era esse o sentido, vem comprová-lo o versículo seguinte: "se o grão de trigo, caindo na terra, não morre: permanece só; mas se morre produz muito fruto".


Essa imagem era plenamente compreensível a discípulos da Escola de Elêusis, cujo símbolo central era o trigo e a uva, que Jesus transformou - ou transubstanciou - em pão e vinho.


Na Escola de Elêusis celebrava-se o drama sacro de Deméter, a mãe cuja filha Coré (Perséfone), que representa o grão de trigo, fora arrebatada por Hades, deus subterrâneo, e "desceu à região inferior" (káthodos), simbolízando o enterramento do grão de trigo, para mais tarde ressuscitar como espiga "ascender" (ánodos) para o céu aberto (a superfície da terra). Parece-nos ouvir o trecho do "Símbolo dos Apóstolos" de Nicéia: "desceu aos infernos, ao terceiro dia ressuscitou e subiu ao céu" ...


A ausência de Coré (o grão de trigo enterrado) faz Deméter ser chamada "Mãe Dolorosa" (Dêmêtêr Achaía). Mas, depois de voltar à superfície, Deméter entrega a Triptólemo uma espiga de trigo, para que ele a distribua por toda a Terra, enquanto Coré o coroa de louros: é o "muito fruto" que produz o grão de trigo, se morrer debaixo da terra.


Temos nesse drama (resumido na frase de Jesus, o Cristo) dois aspectos simbólicos:

1. º - O Espírito humano, esse grão sagrado, tem que ser arrebatado para a região interior que é este nosso planeta ("caindo na terra"), para "morrer" na reencarnação, a fim de mais tarde renascer do mundo dos espíritos (cfr. G. Méautis, "Les Mysteres d"Eleusis", pág. 64).


2. º - na subida evolutiva, através da iniciação, é indispensável, para galgar os últimos degraus, "morte em vida", com a descida do espírito às regiões sombrias, enquanto o corpo permanece em estado cataléptico (no Egito, essa cerimônia era realizada na "Câmara do Rei", na pirâmide de Qhéops); depois o espírito regressava ao corpo, revivificando-o, mas já transubstanciado em adepto (1).


(1) Essa transubstanciação de Jesus, diz Pedro (2PE 1:16) que os discípulos contemplaram, e emprega o termo tipicamente iniciático, epoptaí: "mas nos tornamos contempladores da majestade dele" (all" epoptaí genêthéntes tês ekeínou megaleiátêtos).

Qualquer dos dois sentidos explica maravilhosamente o significado profundo da frase seguinte: "Quem ama sua alma (psychê) a perde", pois não evolui, nem no primeiro sentido, pois não reencarnou, nem no segundo, por não avançar no "Caminho"; e prossegue: "Quem odeia (mísein) sua alma neste mundo, a conservará para a vida imanente (zôê aiônios)". Isso é dito no sentido de querer experimentála com todo o rigor, sem pena, submetendo-a às dores físicas e emocionais, como quem a " odiasse", para transformá-la ou transubstanciá-la, de trigo em pão (triturando-a e cozinhando-a no fogo) e de uva em vinho (pisando-a e fazendo-a fermentar).


A psychê é a que mais sofre nessas provas, em virtude do pavor emocional. Mas, superada a crise, achar-se-á transubstanciada pela união mística, na vida imanente, com seu Deus, a cuja "família" passará a pertencer.


Tanto assim que prossegue o discurso do Cristo: "Se alguém me servir (prestar serviço, diakónêi), siga-me (busque-me), e onde eu estou, aí também estará meu servidor "; é a "vida imanente" a união perfeita com o Cristo Interno, com o EU profundo; precisamos "servir ao EU", ajudá-lo. E segue: "Se me servir, o Pai o recompensará", insistência na ideia da imanência total, como será dito mais adiante: " Se alguém me amar e praticar meu ensino, meu Pai o amará e nós (o Pai e Cristo) viremos a ele e faremos nele morada" (JO 14:23).


Após haver explicado isso, acrescenta o exemplo pessoal: "Agora minha alma (psychê) se agitou. E que direi? Pai, salva-me desta hora? Mas por causa disso vim a esta hora!" É o caso acima citado: a alma se agita, freme, perturba-se, mas o Espírito (aquele que diz minha alma), a domina com força.


indaga então: "suplicarei ao Pai que me livre desta hora, quando vou passar pela dolorosa transubstanciação, só para satisfazer à minha alma? Absolutamente: foi para isso que aqui vim; não posso submeter-me às exigências emocionais que me queiram afastar da meta nem ao pavor anímico de uma personagem transitória.


Dirige, então, ao Pai um apelo, mas no sentido contrário àquele: "Pai, transubstancia teu nome!". Já vimos, (vol. 2) que o nome é a "manifestação externa de nossa essência profunda, que é constituída pela Centelha Divina" ou Cristo Interno, que é o produto do Som (Pai). Então, nós somos o nome do Pai, já que somos a exteriorização de Sua substância.


A prece solenemente proferida do fundo dalma tem resposta imediata: faz-se ouvir um som (som de uma voz) que diz: "Já transubstanciei e de novo transubstanciarei"! A vibração das ondas mentais foi tão forte e poderosa, que suas partículas foram aproveitadas para um fenômeno de voz direta, embora só alguns tenham percebido as palavras. Esses deram a opinião de que era um "anjo" ("mensageiro") que falara. Mas a massa do povo só percebeu o rumor, e o atribuiu a um trovão. Como profanos não podiam alcançar o que se passava.


Neste ponto, Jesus volta-Se para os emissários da Escola grega, para dizer-lhes que "essa voz" viera a fim de confirmar Suas palavras. Não O conhecendo, talvez pudessem ficar desconfiados da procedência e realidade do que estavam ouvindo. Um testemunho por parte de uma entidade extraterrena (ou melhor, incorpórea) seria suficiente para garantir que estavam, de fato, diante de um Mestre.


Depois desse incidente, prosseguem os esclarecimentos, ainda mais enigmáticos: "Agora é a discriminação deste mundo; agora o príncipe deste mundo será lançado fora". A expressão refere-se ao pequeno eu do microcosmo personalístico, que é príncipe (ou principal, archôn) neste planeta. Não pode referir-se ao célebre "diabo" ou "satanás", nem às "forças planetárias do mal", de vez que essa previsão não se deu até hoje. Jesus não diria "agora", duas vezes", se fosse algo a realizar-se milênios após. E que não se realizou, é fato verificável, até hoje, por qualquer um. A humanidade não se redimiu: o "diabo anda solto", as maldades campeiam em todos os setores, inclusive nos religiosos e cristãos. Como poderia aceitar-se esse sentido? Seria supor Jesus mentiroso.


No sentido "pessoal", entretanto, verifica-se que o previsto ocorreu, e na mesma semana em que falava.


Assim como dantes se referira a seu corpo como o "templo" (MC 14:58 e JO 2:19), diante e para os judeus, agora, para os gregos, a ele se refere como "mundo", o kósmos, imagem que lhes era muito mais familiar. E da mesma forma que para os israelitas falava da personagem humana denominandoa e personificando-a como "satanás" ou "diabo", para os gregos, que não se utilizavam desses termos, emprega "príncipe deste mundo".


E uma vez "lançada fora" a personagem terrena, o EU ou Espírito será elevado ao céu, retirado da Terra: ao ocorrer isso, o Cristo atrairá a Ele todos e tudo; aberto o caminho ("o EU é o caminho", JO 14:6) todos poderão buscar, seguir e unir-se ao EU ou Cristo Interno.


Aqui entra em cena o evangelista, para dar uma explicação, que é entendida de dois modos, de acordo com a compreensão do leitor; o profano entende à letra: "como "morreu" na cruz, suspenso do chão, o "elevado da Terra" se refere à Crucificação". Mas para quem vem acompanhando o desenvolvimento do ensino do Mestre, outro sentido é muito mais claro e evidente. Se fosse interpretação à letra, era totalmente inútil o esclarecimento: qualquer mentalidade medíocre veria esse sentido, tão transparente é ele. Justamente porque o autor se esforçou em querer explicar uma coisa tão clara, é que desconfiamos haver segunda interpretação: Jesus quis significar, com essas palavras "de que morte devia morrer", isto é, não era a morte normal, a desencarnação vulgar, mas a "morte em vida", conhecida nas escolas como "morte de Osíris". Veremos a seu tempo.


Os gregos fazem duas perguntas:

1. ª - Se foi dito que O Cristo permaneceria por todo o eon, como seria ele elevado da Terra?


2. ª - Quem é esse Filho do Homem?


Esta segunda pergunta demonstra, sem a menor hesitação, que eram gregos os que ali estavam. Seria inconcebível que hebreus, familiarizados com os profetas, sobretudo com Dabiel, não soubessem a que se referia a expressão "Filho do Homem", especialmente depois de ter Jesus repetido essa expressão tantas e tantas vezes, referindo-se a si mesmo. Mas a expressão era desconhecida à Escola de Elêusis. Justifica-se, por isso, a pergunta.


O evangelista não anotou as respostas, que devem ter sido dadas, mas apenas resume a conclusão do discurso: "Ainda por breve tempo a luz está em vós (não "entre" vós, como nas traduções vulgares: em grego está "en).


A luz é o Cristo: "Eu sou a luz do mundo" (JO 8:12); "Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo" (JO 9:5); "A luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas" (JO 3:19); e "Vós sois a luz do mundo" (MT 5:14).


Ora, o Cristo estava visivelmente, através de Jesus, manifestado ao mundo. Mas isso seria por pouco tempo, pois brevemente "seria elevado da Terra". Então, eles, que também eram a luz, refletiriam neles a Luz crística. Esse reflexo duraria ainda breve tempo. Que fosse aproveitado com urgência, para não serem surpreendidos pela escuridão, pois na treva não se vê aonde vai. Seja então aproveitada a luz que está neles e mantida integral fidelidade a ela, para que também nos tornemos "filhos da luz", ou seja, iluminados (Buddhas). Há uma gradação, entre a luz estar "em nós", e nós nos "tornarmos luz".


Após essa magnífica aula, Jesus retira-se e oculta-se deles: entra em meditação.


at 9:25
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 7
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 15:32-38


32. Então, tendo Jesus chamado seus discípulos, disse: "Tenho compaixão deste povo, porque já há três dias permanece comigo e não tem nada que comer; não quero despedi-los famintos, para que não desfaleçam no caminho".


33. Disseram-lhe os discípulos: "Como encontraremos, neste deserto, tantos pães para fartar tão grande multidão"?


34. E disse-lhes Jesus: "Quantos pães tendes?" Responderam: "Sete e alguns peixinhos".


35. E tendo mandado ao povo que se reclinasse no chão,


36. tomou os sete pães e os peixes e, dando graças, partiu-os e os deu aos discípulos, e os discípulos ao povo.


37. E todos comeram e se fartaram; e apanharam os fragmentos que sobraram em sete certas cheias.


38. Os que comeram eram quatro mil homens, além de mulheres e crianças.


MC 8:1-9


17. Naqueles dias, sendo muito grande a multidão e não tendo nada que comer, Jesus chamou os discípulos e disse-lhes:


18. "Tenho compaixão deste povo, porque já há três dias permanece comigo e não tem nada que comer;


19. e se eu os mandar para suas casas famintos, desfalecerão no caminho, pois alguns há que vieram de grande distância".


20. E responderam-lhe seus discípulos: "Como poderá alguém satisfazê-los de pão aqui no deserto"?


21. E perguntou-lhes: "Quantos pães tendes"? Responderam eles: "Sete".


22. E ordenou ao povo que se reclinasse no chão; e tomando os sete pães, dando graças, partiu-os e entregou a seus discípulos para que os distribuíssem; e eles os distribuíram à multidão.


23. Tinham também alguns peixinhos; e abençoandoos disse: "Distribuí também estes".


24. Todos comeram e se saciaram e apanharam dos fragmentos sobrados sete cestas.


25. Eram os que comeram quatro mil homens.


E os despediu.


Alguns críticos pretendem que esta seja simples repetição da primeira multiplicação dos pães (veja vol.


3. º). No entanto, não apenas Mateus 16:9-3 como Marcos 8:19-3 colocam na boca de Jesus a citação expressa das duas multiplicações como dois fatos distintos.


Se alguns pormenores se repetem, pela semelhança das situações, outros diferem frontalmente. Lá os discípulos têm a iniciativa, dando como causa o avançado da hora; aqui é Jesus que lhes chama a atenção para o fato de que a multidão O acompanhava havia três dias, não obstante não ter o que comer; na primeira havia cinco pães e dois peixinhos, neste há sete pães e "alguns" peixinhos; na outra eram cinco mil pessoas, nesta são quatro mil; a anterior realizou-se no território de Filipe, tendo vindo a multid ão de Cafarnaum e arredores; a última ocorreu na Decápole, com o povo do local; lá foram recolhidos doze cestos (kophínos), aqui sete cestas (spurídas), ou seja, recipiente de maior capacidade, segundo atesta João Crisóstomo (Patrol Graeca, vol. 58, col. 527), sendo mesmo citada em Atos (Atos 9:25) como tendo servido a Paulo para descer dos muros de Damasco; na primeira o povo recosta-se na relva", denotando a primavera, mas na segunda acomoda-se "por terra", sinal de que estamos no verão, com o solo ressequido.


A pergunta dos discípulos revela a impossibilidade material de encontrar alimento: póthen tanto pode ser "onde", quanto "como" (lugar ou modo), mas qualquer dos dois exprime falta total de meios para consecução do objetivo desejado. Essa pergunta é citada como falta de confiança naqueles que, pouco antes, haviam presenciado situação semelhante com solução prodigiosa, dada pelo Mestre. Por que não supor gesto semelhante e inculcar-lho? Serve-nos de lição observar que jamais os discípulos sugeriram meios insólitos para auferir vantagens: não requisitaram atravessar o lago a pé, mesmo depois de testemunharem essa possibilidade por parte de Jesus e de Pedro; não pediram outras "pescarias inesperadas" para facilitar-lhes o trabalho e poupar-lhes as energias; não esperam aqui outra multiplicação de pães; e por vezes até procuram afastar os pedintes, queixando-se da amolação que trazem ao grupo, sem nunca supor que serão atendidos por vias extraordinárias.


Limita-se o Mestre a ordenar, como na vez anterior, que o povo se sente organizadamente e, dando graças (aqui Mateus e Marcos usam o verbo eucharistêsas - empregado por João na primeira cena - ao invés de eulógêsen que haviam escrito), partiu os pães e fê-los distribuir juntamente com os peixinhos.


Os evangelistas anotam terem sido quatro mil os convivas, esclarecendo Mateus "sem contar mulheres e crianças". Esse número também comprova a duplicidade de ações; fora criação ou acréscimo, o natural seria vermos a proporção aumentada: 5 pães para 5. 000 pessoas - 7 pães para 7. 000 pessoas. O contrário é que se verifica: aumenta o número de pães e decresce o de convivas.


Tendo-se realizado o prodígio entre não-judeus, observamos que não houve nenhum movimento para colocar uma coroa real na cabeça do taumaturgo.


Mateus e Marcos, que não registaram a aula consequente à primeira multiplicação dos pães - só narrada por João, cap. 16 - apresentam, sob forma de novo simbolismo, o avanço necessário. Observamos, então, que os números variam: sete, em lugar de cinco.


SETE, nos arcanos, significa vitória, exprimindo a "afirmação da Divindade, do Espírito, sobre a matéria; da lei do Ternário sobre o Quaternário a lei do domínio sobre o mundo das causalidades. No plano humano é o caminho bem escolhido, ou seja, o triunfo sobre as provações. No plano físico é o êxito realizador, a vitória sobre os obstáculos criados pela inércia da matéria" (Serge Marco to une, "La Science Secrete des Initiés", pág. 95).


É nesse arcano SETE que está construído o planeta Terra e tudo o que nele habita, porque é neste planeta Terra que a humanidade terá que conquistar a vitória final do Espírito sobre a matéria; aqui vencerá a Divindade. Daí ser esse número considerado cabalístico desde a mais remota antiguidade, com forte vibração e potencialidade insuperável.


Na primeira lição, tivemos CINCO pães para CINCO mil pessoas: é a Vontade ou Providência divina a governar o mundo, sustentando-o e alimentando-o (veja vol. 3. º); nesta segunda aparecem SETE pães para QUATRO mil pessoas, ou seja, é a vitória do Espírito (tríade superior) sobre a matéria (quaternário inferior). Na outra, os discípulos (Espírito) pedem ao Mestre a alimentação; nesta, a iniciativa de dar parte do Mestre, da Individualidade: é que a primeira exprime o primeiro movimento do livre-arbítrio do eu pequeno (personalidade ou personagem) que busca a espiritualização; nesta aparece a resposta espontânea em que o Espírito atende à solicitação anterior.


Outro ponto a considerar é que na primeira são recolhidos DOZE cestos: material que seria distribuído através dos DOZE emissários às multidões famintas (profanos, não-iniciados); mas na segunda o sobejo é recolhido em SETE cestas; não é mais para distribuição do material aos profanos: é o lucro obtido com a vitória do Espírito sobre a matéria. Daí a minúcia da modificação da palavra empregada, de kophínos para spurídas, isto é, de cestos para cestas, de um recipiente menor (menos valia) para um maior (mais valia).


Sob o ponto de vista espiritual, a lição é evidente e fácil: aqueles que aspiram ao Supremo Encontro, têm que passar pela via-purgativa (a fome ou jejum de três dias); depois pela via contemplativa (prece ou meditação, sentados na terra nua); e finalmente pela via unitiva (a assimilação do alimento espiritual), obtendo-se, por fim, o fruto dessa união (as sete cestas). Em poucas linhas simbólicas, os evangelistas Mateus e Marcos resumiram a lição dada, por extenso, pelo evangelista João.



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ACABA

Atualmente: JORDÂNIA
Cidade localizada a sudeste do Mar Morto
Mapa Bíblico de ACABA


CESARÉIA

Atualmente: ISRAEL
Capital da província romana da Judeia. Cidade portuária
Mapa Bíblico de CESARÉIA


DAMASCO

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:33.5, Longitude:36.3)
Nome Atual: Damasco
Nome Grego: Δαμασκός
Atualmente: Síria
Uma das cidades mais antigas do mundo. Gênesis 15:2; Atos 9:2
Mapa Bíblico de DAMASCO


ESCOL

Atualmente: ISRAEL
Vale do Escol. Lugar próximo a Hebrom onde os espias colheram cachos de uvas grandes para leválos a Moisés como amostra da fertilidade do solo: Números 13:24
Mapa Bíblico de ESCOL


GALILÉIA

Atualmente: ISRAEL
Região de colinas áridas e vales férteis, que se estende a leste e norte do Mar da Galiléia
Mapa Bíblico de GALILÉIA


ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL


JERUSALÉM

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.783, Longitude:35.217)
Nome Atual: Jerusalém
Nome Grego: Ἱεροσόλυμα
Atualmente: Israel
Jerusalém – 760 metros de altitude (Bronze Antigo) Invasões: cercada por Senequaribe em 710 a.C.; dominada pelo Faraó Neco em 610, foi destruída por Nabucodonosor em 587. Depois do Cativeiro na Babilônia, seguido pela restauração do templo e da cidade, Jerusalém foi capturada por Ptolomeu Soter em 320 a.C., e em 170 suas muralhas foram arrasadas por Antíoco Epifânio. Em 63 a.C. foi tomada por Pompeu, e finalmente no ano 70 de nossa era foi totalmente destruída pelos romanos.

Localizada em um planalto nas montanhas da Judeia entre o Mar Mediterrâneo e o mar Morto, é uma das cidades mais antigas do mundo. De acordo com a tradição bíblica, o rei Davi conquistou a cidade dos jebuseus e estabeleceu-a como a capital do Reino Unido de Israel, enquanto seu filho, o rei Salomão, encomendou a construção do Primeiro Templo.
Mapa Bíblico de JERUSALÉM


JOPE

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:32.033, Longitude:34.75)
Nome Atual: Jafa
Nome Grego: Ἰόππη
Atualmente: Israel
Importante centro comercial marítmo. Atual Jaffa.
Mapa Bíblico de JOPE


JUDÉIA

Atualmente: ISRAEL
Província romana, localizada a partir de Jerusalém, em direção ao sul. Deserto da Judéia corresponde a faixa de terra despida, pedregosa e de aspecto agreste, que percorre quase toda a costa ocidental do Mar Morto. I Samuel 17:28 e Números 23:28
Mapa Bíblico de JUDÉIA


LIDA

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.95, Longitude:34.883)
Nome Atual: Lida
Nome Grego: Λύδδα
Atualmente: Israel
Cidade a 15 Km a sudeste de Jope.

Coordenadas: 31° 57' 5" N 34° 53' 43" E

Lida ou Lod (em hebraico: לוֹד; greco-latino: Lydda; em grego: Λύδδα / Διόσπολις; romaniz.: Diospolis , "cidade de Deus") é uma cidade de Israel, no distrito Central, com 77,223 habitantes em 2019. Nesta cidade encontra-se o maior aeroporto de Israel, o Aeroporto Internacional Ben Gurion. É uma cidade de maioria judaica, com uma expressiva minoria árabe.

Segundo a Bíblia, foi fundada por um membro da tribo judaica de Benjamim chamado Samed (1Cr 8:12). No Novo Testamento, foi cenário da cura de um paralítico efetuada por Pedro (At 9:32-35). É a cidade onde São Jorge possivelmente nasceu (entre 256 e 285), passou a infância e a juventude. Ele era um soldado na guarda do imperador Diocleciano. Após sua morte, na cidade de Nicomédia, seus restos mortais foram transferidos para Lida pelo imperador romano Constantino I, que mandou aí construir uma igreja em memória do santo.

Em 200, o imperador Sétimo Severo estabeleceu uma cidade romana ali, chamando-a de Colônia Lúcia Septímia Severa Dióspolis. Depois, ela passou a ser chamada de Georgiópolis, em homenagem a São Jorge, que nasceu na cidade.

Nos momentos atuais a cidade esta sendo um dos palcos de genocídio e massacre das disputas e invasões Israelenses e Palestinas, em Maio de 2021 a cidade entrou em Estado de Emergência após bombardeios e ataques.

Lida possui as seguintes cidades-gémeas:

Mapa Bíblico de LIDA


SAMARIA

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:32.283, Longitude:35.2)
Nome Grego: Σαμάρεια
Atualmente: Palestina
Capital do reino de Israel, no reino dividido. Região em que localizava-se a Galiléia e Nazaré, no início da Era Cristã. Cerca de 48 km distante de Jerusalém. A nova cidade encontra-se próximo às ruinas.

Samaria é o nome histórico e bíblico de uma região montanhosa do Oriente Médio, constituída pelo antigo reino de Israel, situado em torno de sua antiga capital, Samaria, e rival do vizinho reino do sul, o reino de Judá. Atualmente situa-se entre os territórios da Cisjordânia e de Israel.

Samaria é um termo construído pelo hebraico shomron, nome da tribo shemer, que era proprietária do local e o vendeu ao Omri, que teria sido o sexto rei de Israel.

Mapa Bíblico de SAMARIA


SARON

Atualmente: ISRAEL
Planície ao sul do Monte Carmelo
Mapa Bíblico de SARON


SARONA

Atualmente: ISRAEL
Cidade localizada na planície Lida e Carmelo. Atos 9:35
Mapa Bíblico de SARONA


TARSO

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:36.917, Longitude:34.9)
Nome Atual: Tarso
Nome Grego: Ταρσός
Atualmente: Turquia
Cidade universitária com cerca de 500.000 habitantes. Ponto de encontro entre o oriente e ocidente, entre gregos e orientais e terra de Paulo.
Mapa Bíblico de TARSO


CESAREIA

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:32.5, Longitude:34.883)
Nome Atual: Cesareia
Nome Grego: Καισάρεια
Atualmente: Israel
Mapa Bíblico de CESAREIA


Judeia

Judeia (do hebraico יהודה "louvor", Yəhuda ; em hebreu tiberiano Yəhûḏāh), em árabe: يهودية, Yahudia, em grego: Ἰουδαία, Ioudaía; em latim: Iudaea) é a parte montanhosa do sul de Israel, entre a margem oeste do mar Morto e o mar Mediterrâneo. Estende-se, ao norte, até as colinas de Golã e, ao sul, até a Faixa de Gaza, correspondendo aproximadamente à parte sul da Cisjordânia.

Atualmente, a Judeia é considerada parte da Cisjordânia pelos árabes, enquanto para o governo israelense a região é a Judeia e a Samaria, excluindo Jerusalém Oriental. A Organização das Nações Unidas utilizou-os em 1948 para se referir à parte sul da atual Cisjordânia.

No terceiro milénio anterior à Era Cristã começaram a surgir as primeiras cidades, certamente em contacto com as grandes civilizações que se desenvolveram nos vales do Nilo e a Mesopotâmia. Quando os hebreus chegaram à terra de Canaan, a região encontrava-se já ocupada pelos cananeus. O povo hebreu, originalmente um clã semita que se refugiara no Egito devido a uma fome em Canaã, passou a ser escravizado após a morte de seu protetor, José do Egito, o que durou por 430 anos. Sob a liderança de Moisés, deixaram o cativeiro no Egito por volta de 1447 a.C., segundo o Livro do Êxodo. De início, fixaram-se nas regiões localizadas a oeste do mar Morto, mas pouco a pouco, liderados por Yehoshua ben Nun, derrotaram os Cananeus, e ocuparam as margens do Mediterrâneo e as terras do norte de Canaan.

No século XII a.C., os chamados povos do mar, entre eles os filisteus, ocuparam as planícies litorâneas. As constantes lutas entre os dois povos terminaram com a vitória dos hebreus.

No século X a.C., Israel aproveitou o enfraquecimento dos grandes impérios vizinhos para expandir o seu território. O país, que alcançou o seu apogeu ao longo dos reinados de David e Salomão, foi mais tarde dividido em dois reinos: Israel, ao norte, fundada pelo Rei Jeroboão I e que fora invadido pelos Assírios, e Judá, ao sul. Israel foi transformado em tributário da Assíria. Logo após subir ao trono, em 721 a.C., Sargão II conquistou o país e deportou a maior parte de seus habitantes. No sul, o reino de Judá conservou sua precária independência até 587 a.C., quando Nabucodonosor II o arrasou e deportou sua população para a Babilónia. Em 539 a.C., quando o xá aquemênida Ciro, o Grande apoderou-se da Babilônia, este permitiu que muitos hebreus pudessem regressar à sua região. Depois da conquista do Império Aquemênida pelo macedônio Alexandre o Grande, a terra de Canaan ficou submetida à influência helenística.

Após a Conquista da região pelos gregos, a Judeia é invadida pelo Império Romano. Com os romanos é que a região ficará conhecida como Palestina. Segundo Flávio Josefo, o nome Palestina ocorre depois das guerras Judaica-Romana.

Mapa Bíblico de Judeia



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Atos Capítulo 9 do versículo 1 até o 43
C. A CONVERSÃO DA TESTEMUNHA, Atos 9:1-31

Sem dúvida, o acontecimento mais importante do livro de Atos foi a vinda do Espíri-to Santo no dia de Pentecostes. Se isto não tivesse acontecido, o livro nunca teria sido escrito. Alguns sustentam que foi a ressurreição que transformou os discípulos covardes em testemunhas corajosas. Mas não existe evidência disso no Novo Testamento. O que a narrativa sagrada demonstra claramente é que foi o Pentecostes que fez toda a diferença.

Sob alguns aspectos, poderia parecer que o segundo acontecimento mais importante do livro de Atos foi a conversão de Paulo. Mais da metade do livro (cap. 13-28) trata principalmente das suas atividades. Ele escreveu treze dos 27 livros do Novo Testamen-to. É difícil imaginar como teria sido o cristianismo do século I se Saulo não tivesse se convertido. Ele se tornou a testemunha mais importante da Igreja Primitiva.

1. Saulo é Salvo (
Atos 9:1-9)

Até este ponto, Saulo foi mencionado apenas de passagem. Ele estava presente no apedrejamento de Estêvão (7,58) e deu a sua aprovação àquele ato infame (
Atos 8.1), e depois liderou a perseguição à igreja em Jerusalém (8.3).

Agora, chegamos à história da conversão de Saulo, que ocupa a maior parte do capí-tulo 9. A importância deste acontecimento é evidenciada pelo fato de que ele é narrado novamente, com alguns detalhes, nos capítulos 22:26. E o único acontecimento que é descrito três vezes no livro de Atos.

Saulo estava respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor (1). O texto grego diz "inspirando". A frase pode provavelmente ser bem traduzida simplesmente como "respirando". O próprio respirar na vida de Paulo estava quente pela ira que ele sentia contra os crentes.

Com a intenção de perseguir os que tinham fugido da perseguição em Jerusalém, Saulo dirigiu-se ao sumo sacerdote — Caifás, que ocupou esse posto entre 18 e 36 d.C. — e pediu-lhe cartas [epistolas] para as sinagogas de Damasco (2), para que, caso encontrasse ali alguns daquela seita — literalmente "o Caminho", um dos nomes sérios para o cristianismo — ele os conduzisse presos a Jerusalém. O governo romano tinha dado ao sumo sacerdote a autoridade para exigir o retorno dos judeus que tivessem desrespei-tado a lei, para que eles pudessem ser julgados pelo Sinédrio (1 Macabeus 15:15-17).

Damasco é uma das cidades mais antigas do mundo que ainda existe na atualidade. Localizada cerca de 112 quilômetros do Mediterrâneo, sobre os montes Líbano e Anti-Líbano, é um oásis à beira do deserto. A principal rota de caravanas do Egito para a Mesopotâmia passava por ela, de modo que sempre foi um agitado centro comercial.

Muitos milhares de judeus viviam ali nessa época. Uma seita judaica muito rígida, cha-mada "Os do concerto de Damasco", é descrita no fragmento Zadoquita. Muitos estudio-sos da atualidade relacionam este grupo com a comunidade de Qumram, que se tornou famosa por meio dos Rolos do Mar Morto.

O caminho de Jerusalém a Damasco era longo, aproximadamente 320 quilômetros para o norte, junto ao mar da Galiléia (ver o mapa

1) ou para o leste via Filadélfia (a moderna Amã, ver o mapa 1). Percorrer a pé esta distância levaria pelo menos seis dias inteiros entre dois sábados. Saulo tinha tempo suficiente para pensar. Ele pode perfeitamente ter se lembrado do apedrejamento de Estêvão, cujo rosto brilhava como o de um anjo (6.15). Seria possível que Estêvão estivesse certo? Não! Fora com este pensamento! Vamos para Damasco. Esta nova heresia que estava ameaçando a verdadeira religião precisava ser extirpada antes que se espalhasse ainda mais. Aqueles daquela seita (lit., "do caminho") precisavam ser aprisionados.

Mas Deus tinha outros planos para Saulo. Quando ele estava se aproximando de Damasco, algo aconteceu: subitamente o cercou um resplendor de luz do céu (3).

Isto simbolizou a revelação espiritual que iria invadir a alma do jovem e orgulhoso fariseu. Como se tivesse sido atingido por um raio, ele caiu em terra (4). Ele provavelmente estava a pé, e não a cavalo. Os judeus mais tradicionais eram avessos a andar a cavalo, um modo de transporte que era popular entre os romanos.

Lançado ao chão, Saulo ouviu o seu nome: Saulo, Saulo, por que me persegues? Espantado com a acusação, ele perguntou: Quem és, Senhor? (5) A respeito de Senhor, Bruce diz: "'Senhor', 'meu senhor'; um título de respeito, pois Saulo ainda não sabia quem estava falando com ele"." A voz respondeu: Eu sou Jesus, a quem tu perse-gues." Quando Paulo castigava a igreja, ele estava perseguindo o Chefe da igreja, o próprio Senhor Jesus Cristo. Este é um aviso solene não apenas aos de fora que podem atacar a Igreja, mas também aos membros da Igreja, se deliberadamente agirem contra algum companheiro. Ao fazerem isso, estão agindo contra Cristo.

Saulo recebeu a ordem: Levanta-te e entra na cidade, e lá te será dito o que te convém fazer (6). Uma nova luz viria, quando ele obedecesse à ordem divina.

Os seus companheiros pararam espantados (7). Isto não está em conflito com a afirmação de Paulo em Atos 26:14, de que "todos" caíram "por terra". Não tardaria para que os outros homens se levantassem novamente. Gloag opina que a melhor solução é que pararam espantados "não se refere à posição mas simplesmente indica que eles esta-vam sem ação, atingidos pelo pânico, dominados pelo que tinham ouvido e visto"." De qualquer forma, o líder do grupo estava cego e continuava prostrado no chão.

O que os seus companheiros não entendiam é que eles estavam ouvindo a voz, mas não vendo ninguém. Existe uma diferença na forma grega para ouvindo a voz (7) e a afirmação anterior de que Saulo "ouviu uma voz" (4). No versículo 4, a palavra "voz" (phone) está no acusativo, e parece indicar uma voz inteligível e enfatizar a audição do conteúdo. Mas aqui voz está no genitivo, e parece claro que isto indica "ouvir um som", sem qualquer compreensão do que está sendo dito.

Isto resolve a aparente contradição entre este versículo e a afirmação de Paulo em 22.9 de que seus companheiros "viram, em verdade, a luz... mas não ouviram a voz [acusativo] daquele que falava comigo". Eles ouviram um som, mas somente Saulo pôde identificar as palavras proferidas pela voz.

Uma situação semelhante parece estar descrita em João 12:28-29. Quando uma voz veio do céu, a multidão dos que não criam "dizia que tinha sido um trovão". Alguns, que tinham maior discernimento espiritual, pensaram que um anjo tinha falado. Mas apa-rentemente, somente Jesus e os seus discípulos compreenderam as palavras.

Quando Saulo finalmente se pôs em pé, descobriu que estava cego. Embora seus olhos estivessem abertos, não via a ninguém (8). O próprio Saulo diz: "eu não via por causa do esplendor daquela luz" (Atos 22:11). Os seus companheiros, guiando-o pela mão, o conduziram a Damasco. Gloag observa acertadamente: "Conseqüentemente, Paulo en-trou em Damasco de uma maneira completamente diferente daquela que ele tinha ima-ginado: ao invés de arrastar homens e mulheres e conduzi-los à prisão, ele mesmo é conduzido, humilhado, afligido e cego, o prisioneiro de Jesus Cristo".46

2. Saulo É Cheio do Espírito (Atos 9:10-19a)

Ananias (10) significa "O Senhor é amoroso" ou "graciosamente dado pelo Senhor" — um nome adequado para este discípulo judeu (cristão) de Damasco, que ministrou a graça ao sentenciado Saulo. O Senhor — Jesus (cf.
17) — falou com ele em visão; uma maneira freqüente de comunicação da vontade divina tanto no Antigo quanto no Novo Testamento.

Quando Ananias ouviu o seu nome, respondeu: Eis-me aqui, Senhor! (lit., "Eu, Se-nhor"). Assim ele expressou a sua consagração. Ele estava pronto para receber as or-dens.
Mas a ordem que veio foi surpreendente. Ele deveria ir à rua chamada Direita, e perguntar em casa de Judas por um homem de Tarso chamado Saulo (11). Ainda existe uma rua Direita em Damasco, que passa de leste a oeste pelo principal mercado daquela agitada cidade. Hoje, assume-se que a casa de Judas estivesse próxima à extre-midade oeste.

A voz acrescentou: eis que ele está orando. Isto sugere, o que já podíamos supor, que Saulo passou aqueles três dias sem visão tentando deixar o seu coração e a sua mente em conformidade com a sua experiência estarrecedora na estrada.

O Senhor prosseguiu dizendo a Ananias que Ele já tinha preparado o caminho para a sua visita, dando a Saulo uma visão. Um certo Ananias viria até ele, poria sobre ele a sua mão e faria com que ele tornasse a ver (12) — lit., "visse novamen-te". Este aspecto da orientação divina — preparando o coração do mensageiro e também do destinatário — deveria ser um encorajamento constante para despertar a obediência.
Compreensivelmente, Ananias protestou. Ele tinha ouvido de muitas pessoas um relato da perseguição de Saulo aos santos em Jerusalém (13). Isto significa que Ananias não tinha fugido de Jerusalém, mas residia há tempos em Damasco.
A palavra santos aparece aqui pela primeira vez no livro de Atos como um nome para os cristãos. Ela é encontrada novamente nos versículos 32:41 e em 26.10. Paulo usa-a quarenta vezes como uma designação para aqueles que pertencem à Igreja de Jesus Cristo. A palavra grega é o plural de hagios (sagrado) e, portanto, significa literal-mente "sagrados". Ela enfatiza o fato de que todos os cristãos são separados para Cristo e devem ser purificados da depravação adquirida. A palavra é traduzida como "sagrado" cerca de 165 vezes, e "santos" 61 vezes na versão KJV.

Ananias prosseguiu lembrando ao Senhor que, mesmo em Damasco, Saulo tem poder dos principais dos sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome (14). Orar a Jesus era considerado uma ofensa grave pelos judeus, porque a eles isso parecia negar a sua fé no monoteísmo.

Em resposta às objeções de Ananias, o Senhor ainda disse: Vai (15). As coisas ti-nham mudado para Saulo. Agora este é para mim um vaso escolhido. Como Cristo o tinha escolhido, Ananias não podia rejeitá-lo. Saulo levaria o nome de Cristo diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel. A ordem das palavras aqui pode parecer estra-nha, mas a missão de pregação de Paulo era basicamente para os gentios e não para os judeus. Os reis a quem Paulo testemunhou foram Herodes Agripa II (cap.
26) e provavel-mente Nero (cf. 27.24). Também está indicado que o ministério de Paulo deveria ser um ministério de sofrimento (16).

De forma obediente, Ananias foi (17). Entrando na casa onde Paulo estava orando, impôs-lhe as mãos — para que recebesse a sua visão, ou para que recebesse o Espírito Santo. Bruce sabiamente sugere as duas coisas.'

Ananias saudou o humilhado fariseu como irmão Saulo. Estas palavras, saindo dos lábios de alguém a quem Saulo tinha planejado perseguir, devem ter trazido imenso conforto à sua alma. Ele já estava sendo amado por aqueles a quem odiara.

O cristão mais antigo informou ao seu novo irmão em Cristo que ele tinha sido envi-ado por aquele mesmo que tinha aparecido a Saulo na estrada. A vista do fato de que kyrios (Senhor) é a tradução normal de Jehovah (ou Yahweh) na Septuaginta, a expres-são o Senhor Jesus fornece uma forte afirmação da divindade de Jesus.

Saulo tinha uma necessidade física e, ao mesmo tempo, uma necessidade espiritual ainda mais profunda. Ambas seriam satisfeitas. Ananias vem... para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo.

E logo — agora Saulo estava pronto — alguma coisa como umas escamas lhe caíram dos olhos (18). Com isto, ele recuperou a vista — a mesma palavra usada quando Jesus curou o cego — e foi batizado. Agora ele era oficialmente um membro da nova comunidade de cristãos. Pela primeira vez, em três dias, tendo comido, ficou confortado (19).

Existem notáveis paralelos entre as visões de Ananias e Saulo neste capítulo, e as de Pedro e Cornélio no capítulo seguinte. Assim Howson as descreve: "A preparação simul-tânea dos corações de Ananias e Saulo, e a preparação simultânea dos corações de Pedro e Cornélio; as perguntas e a hesitação de Pedro, e as perguntas e a hesitação de Ananias; um duvidando se seria possível vir a ter amizade com os gentios, o outro duvidando se seria possível aproximar-se do inimigo da igreja; a obediência sem vacilação deles, quan-do a vontade divina se fez claramente conhecida; o estado de espírito no qual tanto o fariseu quanto o centurião se encontravam, cada um deles esperando para ver o que o Senhor iria lhes dizer — esta íntima analogia não será esquecida por aqueles que lerem com reverência os dois capítulos consecutivos".'
A história da conversão de Paulo (1-19) mostra que "o poder divino precisa da cooperação humana". 1. Sob o poder divino, observamos:
a) a luz (3) ; b) a voz (4-7) ; c) a cegueira (8-9). 2. Sob a cooperação humana, vemos, a respeito de Ananias:
a) suas ordens (10-12) ; b) suas objeções (13-16) ; c) sua obediência (17) ; d) seus objetivos realizados (18).

  1. Saulo Pregando a Cristo (Atos 9:19b-22)

Depois da sua conversão, Saulo passou alguns dias com os discípulos que esta-vam em Damasco (19). Evidentemente, Ananias "o afiançou", e assim ele foi completa-mente aceito na comunidade cristã.

E logo (20) — a mesma palavra de 18 — Saulo começou a pregar em Damasco.

Como devemos harmonizar isto com a sua própria afirmação de que depois da sua con-versão ele foi à Arábia (Gl 1:15-17) ? A solução mais simples é supor que ele começou imediatamente a pregar a sua fé recém encontrada. Quando ele descobriu que precisava estudar algumas das implicações teológicas da sua mensagem, foi para a Arábia para um período de meditação e oração. Esta permanência na Arábia parece encaixar-se em algum lugar depois do versículo 21 e antes do 26.

Saulo pregava nas sinagogas. Como um rabino educado em Jerusalém aos pés de Gamaliel, ele seria mais que bem-vindo em qualquer sinagoga judaica e é convidado a falar. Mas agora ele não estava simplesmente dando uma interpretação rabínica da Lei: ele pregava a Jesus — pregava que este era o Filho de Deus. Como os seus ouvintes devem ter ficado atônitos! Era sabido que Saulo perseguira os cristãos em Jerusalém e que viera a Damasco com o objetivo expresso de extirpar esta nova heresia. Ele viera para prender aqueles do "Caminho" e levá-los acorrentados a Jerusalém para julgamen-to perante o Sinédrio (21). Agora, ele mesmo estava pregando esta "heresia"! E difícil imaginar o espanto e a consternação que atingiram essas audiências judaicas quando eles descobriram o que este discípulo de Gamaliel estava lhes pregando. Não é de admi-rar que se diga: Todos os que o ouviam estavam atônitos (21).

Sem dúvida, houve muitas discussões com os escribas nas sinagogas (cf. 6.9). Saulo, porém, esforçava-se muito mais e confundia os judeus que habitavam em Damasco. Provando significa, literalmente, "unindo", e aqui significa "deduzindo" ou "de-monstrando", ou seja, ele colocou as profecias do Antigo Testamento ao lado do seu cum-primento no ministério de Jesus, e assim demonstrou que aquele era o Cristo (22). A principal mensagem de Paulo, como a de Pedro (2.26; 3:13-21) era que Jesus era o Mes-sias. Os judeus não podiam refutar a pregação de Paulo, autorizada pelo Espírito.

  1. Saulo Foge dos Judeus (Atos 9:23-25)

Era inevitável que a vida de Paulo em breve estivesse em perigo. Ele não poderia esperar escapar de ser ameaçado com o mesmo destino do seu Senhor e do mártir Estêvão. Assim, não é surpreendente ler que tendo passado muitos dias — incluindo talvez muitos meses passados na Arábia (G11,18) — os judeus tomaram conselho — o mes-mo verbo usado em Mateus 26:4para o matar (23). Felizmente, as suas ciladas ("tra-mas", a mesma palavra que aparece na Septuaginta em Et 2:22, em relação ao plano para assassinar o rei) vieram ao conhecimento de Saulo. Enquanto isso, os judeus guar-davam as portas, tanto de dia como de noite, para poderem tirar-lhe a vida (24).

Mas Saulo conseguiu fugir. Este feito difícil só foi realizado porque tomando-o de noite os discípulos, o desceram, dentro de um cesto, pelo muro (25). Pelo muro literalmente quer dizer "através do muro". É o próprio Paulo quem nos diz: "fui descido num cesto por uma janela da muralha; e assim escapei das suas mãos" (2 Co 11.33). Hackett diz que logo à esquerda da porta leste de Damasco, ele viu duas ou três janelas no muro, que se abriam para casas na cidade.' Josefo usa a expressão "através do muro" para descrever a fuga dos espias de Jericó." A maneira natural de descer (ou baixar) um homem seria dentro de um cesto atado a uma corda. Este método ainda hoje é usado nas terras bíblicas.

Embora o livro de Atos pareça dizer que os judeus estavam guardando (imperfeito) as portas noite e dia para matar Saulo, ele mesmo escreve: "Em Damasco, o que governa-va sob o rei Aretas pôs guardas às portas da cidade dos damascenos, para me prende-rem" (2 Co 11.32). Até recentemente, os estudiosos afirmavam que Damasco estava sob o domínio romano naquela época. Não se deve interpretar isto como se um etnarca (grego, "governador") como Aretas IV, que tinha sido rei dos árabes nabateus de 9 a.C. até 40 d.C., mantivesse uma guarnição naquela cidade. Mas não foi encontrada em Damasco nenhuma moeda romana do período compreendido entre 34 e 62 d.C. O governo de Da-masco pode ter sido entregue aos nabateus neste período." Ou talvez o etnarca fosse "um xeique ou líder da comunidade árabe naquela cidade mista"." Provavelmente, os judeus e os nabateus trabalharam juntos na tentativa de evitar a fuga de Saulo.

5. Saulo Prega em Jerusalém (Atos 9:26-31)

Quando o fugitivo deixou Damasco, ele retornou a Jerusalém (26). Ao chegar ali, procurava (tentava) ajuntar-se aos discípulos. Parece que a sua razão para voltar a Jeru-salém era que ele queria promover uma reparação pela sua perseguição anterior à igre-ja, dando agora testemunho em Cristo naquela incubadora de oposição.

O generoso Barnabé, "filho da consolação" (4,36) tomando-o consigo, o trouxe aos apóstolos (27). Ele lhes contou da conversão de Saulo e da sua pregação do Evange-lho em Damasco. O resultado do apadrinhamento de Barnabé foi que o novo convertido andava com eles em Jerusalém, entrando e saindo (28). Ele podia mover-se livre-mente nos círculos cristãos dali.

Alguns procuraram encontrar uma contradição entre estes dois versículos e a afir-mação do próprio Paulo: "Depois, passados três anos, fui a Jerusalém para ver a Pedro e fiquei com ele quinze dias. E não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor" (Gl 1:18-19). Mas não há nada no relato do livro de Atos que contradiga a afirmação em Gálatas de que Saulo viu somente dois dos apóstolos. Os outros podem ter estado fora de Jerusalém nesta época.

O antigo adversário dos seguidores cristãos agora falava ousadamente no nome de Jesus... e disputava também contra os gregos (29) — "helenistas", ou judeus de origem grega. Estes eram os mesmos que tinham debatido com Estêvão e finalmente o levaram à morte. Agora eles estavam procurando matar Saulo.

Quando os crentes de Jerusalém souberam disto, eles o acompanharam até Cesaréia — o principal porto da Palestina naquela época — e o enviaram a Tarso (30), a sua terra natal, a cerca de 480 quilômetros ao norte de Cesaréia. A única coisa que sabemos sobre as atividades de Saulo durante os seis ou mais anos seguintes é a sua própria afirmação: "Depois, fui para as partes da Síria e da Cilicia" (Gl 1:21, ver o mapa 3). Com base nisto, parece que ele passou esses anos evangelizando a sua província natal da Sirio-Cilícia. Ramsay refere-se a esses como sendo "dez anos de obras tranqüilas no campo da sinagoga e da sua influência"."

Tarso era a capital da Cilicia. Na época de Paulo, era o terceiro maior centro univer-sitário, depois de Atenas e Alexandria.

O resultado da partida de Paulo de Jerusalém teve dois aspectos. Em primeiro lu-gar, a sua própria vida foi poupada, o que foi uma grande dádiva para o seu próprio século e para todas as gerações futuras. Em segundo lugar, o movimento cristão na Pa-lestina foi aliviado, durante algum tempo, de mais perseguições. Segundo a narrativa, Assim, pois, as igrejas — "igreja" (singular no manuscrito mais antigo) — em toda a Judéia, e Galiléia, e Sarnaria tinham paz (31) — as três principais divisões da Pales-tina naquela época (ver o mapa 1), relacionadas aqui na ordem da sua importância ju-daica. Esta é a única menção à igreja cristã na Galiléia até a época de Eusébio (séc. IV), um fenômeno estranho, em vista do fato de que Jesus dedicou a maior parte do seu ministério público àquela região.

O registro a seguir afirma que as igrejas na Palestina estavam sendo edificadas -lit., "construídas" — e se multiplicavam. Como Saulo tinha partido, os problemas com os judeus helenistas cessaram e a igreja desfrutou um período de paz e prosperidade.

D. TESTEMUNHANDO NA JUDÉIA, Atos 9:32-43

Até agora, todo o capítulo 9 esteve dedicado à conversão de Saulo e a sua carreira subseqüente, talvez por doze anos. Agora a narrativa retorna a Pedro, que é o persona-gem principal em Atos 1:1-12.25. O restante deste capítulo descreve dois incidentes no seu ministério, tendo ambos acontecido na Judéia.

  1. Pedro em Lida (Atos 9:32-35)

E passando Pedro por toda parte — i.e., "viajando por todos os lugares" (Phillips), provavelmente supervisionando a evangelização dos judeus na Judéia — veio também aos santos que habitavam em Lida (32). Esta cidade, mencionada somente aqui (32,35,38) no Novo Testamento, estava situada perto da costa, a uma curta distância de Jope, na direção do interior. Ela ficava a aproximadamente 48 quilômetros de Jerusalém (ver o mapa 1).

Ali Pedro achou certo homem chamado Enéias (33), que tinha sido um paralítico por oito anos. O seu caso era, portanto, considerado irremediável.

Mas nenhum caso é irremediável para Deus. Pedro disse ao homem: Jesus Cristo te dá saúde; levanta-te e faze a tua cama (34). Ele obedeceu imediatamente e foi curado. Todo o povo de Lida e de Sarona, que era próxima — a planície de Sarona, que se estende desde Lida para o norte, até o monte Carmelo — via agora caminhando aquele que fora um paralítico preso a uma cama. O resultado foi que muitos se converteram ao Senhor (35). A igreja continuava a crescer.

  1. Pedro em Jope (Atos 9:36-43)

Jope era o antigo porto marítimo de Jerusalém, embora não tenha uma enseada natural. O seu nome moderno é Jafa, e agora está unida a Tel Aviv — uma cidade judaica nova, construída ao norte.
E havia em Jope uma discípula (no feminino, somente aqui no NT), chamada Tabita (aramaico) ou Dorcas (grego). Dorcas estava cheia de boas obras e esmolas — "abunda-vam as suas obras de bondade e caridade" (NASB).

E aconteceu, naqueles dias, que, enfermando ela, morreu (37). Em obediên-cia aos costumes da época, tendo-a lavado, depositaram-na em um quarto alto. Fora de Jerusalém, era permitido esperar três dias para o sepultamento.'

Como Jope estava a menos de 16 quilômetros de Lida, dois homens foram enviados para pedir a Pedro que viesse sem demora (38). Provavelmente os crentes de Jope ti-nham ouvido sobre a cura de Enéias em Lida.

Levantando-se Pedro prontamente, foi com eles (39). No quarto alto, ele encon-trou muitas viúvas que estavam reunidas, chorando pela morte de Dorcas. Elas mostraram a Pedro as túnicas e vestes (em grego, roupas exteriores e íntimas) que Dorcas "fizera" quando viva. Não fica claro se estas viúvas eram as destinatárias dessas roupas ou se elas trabalhavam na igreja e ajudavam a distribuir as roupas feitas por Dorcas.

Pedro as fez sair do quarto, como o seu Mestre tinha feito na casa de Jairo (Mc 5:40). Ajoelhando-se, ele orou (40). Então disse com muita simplicidade, mas com toda a fé: Tabita, levanta-te. A mulher que estava morta abriu os olhos e assentou-se. Chaman-do os santos e as viúvas — é quase certo que as viúvas eram cristãs — apresentou-lha viva (41). As notícias deste evento se espalharam por toda a Jope (42), e como resultado muitos creram no Senhor. Estes dois milagres de Pedro em Lida e em Jope fizeram aumentar enormemente as adesões à igreja.

Pedro permaneceu em Jope muitos dias, vivendo na casa de Simão, um curtidor (43). Esta profissão era considerada impura pelos judeus, porque ela envolvia a manipu-lação de animais mortos. Aparentemente, Pedro estava se tornando um pouco mais flexí-vel no seu modo de pensar, ou não teria se hospedado em um lugar como este.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Atos Capítulo 9 versículo 1
Saulo:
Chamado de Paulo a partir de At 13:9 (ver At 7:58,).

Champlin - Comentários de Atos Capítulo 9 versículo 2
Cartas:
Do Concílio ou Sinédrio de Jerusalém.At 9:2 Do Caminho:
Nome dado ao movimento cristão, com o significado de maneira de proceder e de viver; conforme o uso freqüente de caminho em Sl e Pv; conforme também At 19:9,At 19:23; At 22:4; At 24:14,At 24:22 e Jo 14:6.

Champlin - Comentários de Atos Capítulo 9 versículo 4
Conforme Mt 10:40; Mt 25:40,Mt 25:45.

Champlin - Comentários de Atos Capítulo 9 versículo 6
Em diversos manuscritos se acrescenta o seguinte texto:
dura coisa te é dar coices contra o aguilhão. **6 Ele, tremendo e temeroso, disse:
Senhor, que queres que eu faça? O Senhor lhe disse:
(vs. 5b-6).

Champlin - Comentários de Atos Capítulo 9 versículo 11
A rua que se chama Direita era e ainda é uma rua importante de Damasco.At 9:11 Tarso:
Ver At 11:25,

Champlin - Comentários de Atos Capítulo 9 versículo 15
Os gentios:
At 22:21; Rm 1:5; Gl 1:16. Paulo é conhecido como o “apóstolo dos gentios”, isto é, dos não-judeus. Conforme Rm 11:13.

Champlin - Comentários de Atos Capítulo 9 versículo 16
2Co 11:23-28.

Champlin - Comentários de Atos Capítulo 9 versículo 17
Impôs sobre ele as mãos:
Ver At 6:6,

Champlin - Comentários de Atos Capítulo 9 versículo 22
Saulo mostrava-lhes isto por meio das Escrituras (conforme At 17:2-3; notar também At 18:28).

Champlin - Comentários de Atos Capítulo 9 versículo 23
2Co 11:32-33.

Champlin - Comentários de Atos Capítulo 9 versículo 26
De acordo com Gl 1:17-19, Paulo não foi a Jerusalém a não ser após três anos; ao que parece, dirigiu-se primeiro à Arábia (ou Nabatéia; ver 2Co 11:32-33,) e depois voltou a Damasco, mas não é possível precisar a ordem dos acontecimentos.

Champlin - Comentários de Atos Capítulo 9 versículo 29
Os helenistas:
Lit.; ou gregos; ver At 6:1,

Champlin - Comentários de Atos Capítulo 9 versículo 30
Irmãos:
Ver At 1:16,

Champlin - Comentários de Atos Capítulo 9 versículo 31
A Igreja, na verdade, tinha:
Outros manuscritos dizem:
as igrejas tinham.

Champlin - Comentários de Atos Capítulo 9 versículo 36
O nome aramaico Tabita, que em grego se traduz por Dorcas, significa gazela.

Champlin - Comentários de Atos Capítulo 9 versículo 40
Conforme Mc 5:40-41.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Atos Capítulo 9 do versículo 1 até o 43
*

9.1 Saulo. Saulo foi apresentado em 7.58 e é o principal personagem de 9:1-31. Um terceiro breve vislumbre de Saulo é encontrado novamente em 11:25-30, antes que Saulo, que logo mais seria chamado de Paulo, se tornasse o principal personagem nos cap 13:28.

respirando ainda ameaças. Embora tivesse ajudado a eliminar Estêvão, Saulo continuava a perseguir a heresia cristã.

* 9.2 Caminho. Outros nomes usados em Atos para os cristãos primitivos são: “cristãos” (usado somente em 11.26; 26.28; 1Pe 4:16), “discípulos” (vs.10, 19), “santos” (v.13), “todos os que invocam o teu nome” (v. 14) e “irmãos” (v. 30). “O Caminho” identifica a causa cristã como composta dos seguidores de Jesus, que é “o caminho” (Jo 14:6). É usada várias vezes em Atos (19.9,23; 22.4; 24.14,22).

*

9.3 uma luz do céu. Uma luz sobrenatural mais brilhante que o sol (26,13) chamou sua atenção.

* 9.4 Saulo, Saulo. A repetição significa um trato íntimo e pessoal (conforme Gn 22:11; 46:2; Êx 3:4; 1Sm 3:10; Lc 10:41; 22:31).

me persegues. Perseguir os discípulos de Jesus era perseguir Jesus (Mt 5:10-12; Jo 15:19,20).

* 9.7 seus companheiros... ouvindo a voz. Em 22.9 Paulo diz que eles “não perceberam o sentido da voz”; a palavra grega pode significar “som” ou “voz”. Os companheiros de Saulo ouviram um som mas não podiam entender o que estava sendo dito.

* 9.15 instrumento escolhido... perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel. Paulo considerava-se um apóstolo para os gentios (13 45:1-14'>Rm 1:13-14) assim como Pedro o era para os judeus (Gl 2:8), mas Paulo pregava muitas vezes para os judeus, particularmente em suas sinagogas (v. 20; Rm 1:16; 1Co 9:20).

*

9.17 Jesus que te apareceu. Saulo não tinha tido um sonho ou uma visão, mas tinha visto o Senhor (conforme Is 6:1,5).

fiques cheio do Espírito Santo. Conforme 2.38. Nada é dito a respeito de quaisquer dons sobrenaturais, mas a ênfase recai sobre a poderosa pregação, a respeito de Jesus como o Filho de Deus (v.20).

* 9.18 como que umas escamas. Lucas freqüentemente chama atenção para as enfermidades físicas (13 11:28-3-8). Ver introdução: Autor.

* 9.26 Tendo chegado a Jerusalém. De acordo com Gl 1:18,19, Paulo viu somente Pedro e Tiago o irmão do Senhor em Jerusalém. Os outros podem ter tido medo de encontrar-se com ele, ou estavam pregando o evangelho em outras áreas.

* 9.35 Sarona. As notícias a respeito da cura do paralítico tiveram dramáticos efeitos; chegaram até a planície de Sarona, que se estende ao norte de Jope em direção à costa, por 72 km.

*

9.36 Jope. Um antigo porto de mar (atualmente Jaffa, ao sul de Tel Aviv), cerca de 60 km a noroeste de Jerusalém, o porto do qual Jonas zarpou (Jn 1:3).

Tabita. Significa "Gazada" em aramaico; assim com Dorcas significa "Gazela" em grego.

* 9.37 a lavarem. Provavelmente antes da unção com especiarias (conforme Jo 19:40). Em Jerusalém, o corpo de Jesus tinha sido enterrado no dia da morte, mas fora da cidade um período mais longo era permitido (até três dias).

*

9.43 um curtidor chamado Simão. Os judeus acreditavam que a curtição de peles era uma profissão imunda, pois envolvia contato com animais mortos (Lv 5:2). Pedro estava disposto a hospedar-se com um curtidor porque a mensagem do evangelho estava começando a romper barreiras entre as pessoas. Isto também antecipa a visão de Pedro em 10:9-23.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Atos Capítulo 9 do versículo 1 até o 43
9:2 Saulo (mais tarde chamado Paulo) era muito ciumento pelas crenças dos judeus e começou uma campanha de perseguição contra qualquer que acreditasse em Cristo (os que eram deste "Caminho"). por que os judeus em Jerusalém queriam perseguir os cristãos em lugares tão distantes como Damasco? Há várias possibilidades: (1) capturar a quão cristãos fugiram, (2) conter e acautelar a difusão do cristianismo a outras cidades importantes, (3) evitar que os cristãos seguissem suscitando problemas a Roma, (4) promover a carreira do Saulo e fortalecer sua reputação como um verdadeiro fariseu ciumento da Lei, (5) unificar as facções do judaísmo lhes dando um inimigo comum.

9.2-5 Quando Paulo viajou a Damasco, perseguindo os cristãos, o Cristo ressuscitado o confrontou e o pôs cara a cara com a verdade do evangelho. Algumas vezes Deus irrompe em uma vida de formas espetaculares e outras vezes a conversão é uma experiência tranqüila. Cuide-se das pessoas que insistem em que você deve ter algum tipo de experiência particular em sua conversão. Devida-a maneira de depositar nossa fé no Jesus é aquela que Deus decide usar.

9:3 Damasco, cidade comercial chave, achava-se a 280 km ao norte de Jerusalém na província romana de Síria. Várias rotas comerciais uniam Damasco com outras cidades através do mundo romano. Talvez Saulo pensou que ao cercar aos cristãos em Damasco, evitaria-se sua dispersão a outras regiões.

9.3-5 Paulo se refere a sua experiência como o início de sua nova vida em Cristo (1Co 9:1; 1Co 15:8; Gl 1:15-16). No centro desta experiência maravilhosa estava Jesus, Paulo não viu uma visão, viu o mesmo Cristo ressuscitado (Gl 9:17). Paulo reconheceu ao Jesus como Senhor, reconheceu seu próprio pecado, rendeu sua vida ao e decidiu lhe obedecer. A verdadeira conversão é o resultado de um encontro pessoal com o Jesus, que guia a uma nova vida em relação com O.

9:5 Paulo pensou que perseguia hereges, mas a quem perseguia era ao mesmo Jesus. Todo aquele que persiga os crentes hoje em dia é também culpado de perseguir o Jesus (veja-se Mt 25:40, Mt 25:45), porque os crentes formam o corpo de Cristo na terra.

9.13, 14 "Não ele, Senhor, isso é impossível. O nunca poderia chegar a ser cristão!" Esta era a essência da resposta do Ananías quando Deus lhe falou da conversão do Saulo. depois de tudo, Saulo perseguia crentes até lhes dar morte. Apesar desta reação compreensível, Ananías obedeceu a Deus e ministró ao Saulo. Não devemos limitar a Deus; O pode fazer algo. Devemos obedecer, seguindo a direção de Deus, embora devamos nos enfrentar a pessoas e lugares difíceis.

SAULO VIAJA A DAMASCO: Muitos cristãos fugiram a Jerusalém quando começou a perseguição depois da morte do Esteban, procurando refúgio em outras cidades e países. Saulo ia atrás de seus rastros viajando inclusive 240 km até Damasco, Síria, para trazer para os cristãos encadeados até Jerusalém. Mas ao aproximar-se da antiga cidade, descobriu que Deus tinha outros planos para ele (9.15).

9:15, 16 O cristianismo não só inclui grandes bênções, mas também grandes sofrimentos. Paulo sofreria pela fé (veja-se 2Co 11:23-27). Deus chama uma entrega, não a uma vida cômoda. Promete estar conosco no meio do sofrimento e as dificuldades, não nos liberar deles.

9:17 Ananías procurou o Saulo, tal como lhe disse, e o saudou como "irmão Saulo". Ananías temia este encontro, depois de todo Paulo ia a Damasco para perseguir os crentes e levá-los encadeados a Jerusalém (9.2). Em obediência ao Espírito Santo, saudou-o fraternalmente. Não sempre é fácil mostrar amor a outros, sobre tudo se os tememos ou duvidamos de seus motivos. Entretanto, devemos seguir o mandato do Jesus (Jo 13:34) e o exemplo do Ananías que nos mostra a aceitação carinhosa a outros crentes.

9.17, 18 Apesar de que não há uma menção de que Saulo recebesse a plenitude do Espírito de uma maneira especial, a mudança em sua vida e seus lucros seguintes indicam um forte testemunho da presença e o poder do Espírito Santo em sua vida.

9:20 Imediatamente, depois de receber a vista e passar um tempo com os crentes em Damasco, Paulo foi à sinagoga para contar aos judeus as novas relacionadas com o Jesus. Alguns cristãos aconselham aos novos crentes a que esperem até que estejam devidamente fundamentados em sua fé antes de que tentem anunciar o evangelho. Paulo dedicou tempo a sós para saber mais a respeito do Jesus antes de iniciar seu ministério mundial, mas não esperou para atestar. Embora é certo que não devêssemos nos apressar em entrar totalmente no ministério sem uma preparação prévia, também é certo que não precisamos esperar para lhe manifestar a outros o que nos aconteceu.

9.21, 22 Os argumentos do Saulo tinham poder porque era um notável erudito. Mas o mais convincente foi a mudança de vida. A gente sabia que falava verdade porque via a evidência da mudança ocorrida em sua vida. É importante conhecer o que a Bíblia ensina e como defende a fé, mas suas palavras as respaldará a mudança de vida.

9:23 De acordo a Gl 1:17-18, Paulo deixou Damasco e se dirigiu a Arábia, região desértica ao sul de Damasco, onde viveu durante três anos. Não está muito claro se estes três anos transcorreram entre os versículos 22:23, ou entre os versículos 25:26. Alguns comentaristas dizem que "passado muitos dias" poderia significar um período prolongado. Sugerem que quando Paulo retornou a Damasco, o governador, súdito do rei Aretas, ordenou sua detenção (2Co 11:32), possivelmente procurando manter a paz com judeus influentes.

A outra possibilidade é que Paulo escapou durante sua primeira visita a Damasco, depois de sua conversão e devido a que os fariseus estavam muito contrariados por sua deserção. Possivelmente fugiu a Arábia para dar tempo a que se acalmassem os líderes religiosos, assim como também para ter um tempo a sós com Deus. Sem importar qual seja a teoria correta, houve um período do menos três anos entre a conversão do Paulo (2Co 9:3-6) e sua viagem a Jerusalém (2Co 9:26).

9:26, 27 É muito difícil trocar de reputação e a do Paulo era terrível entre os cristãos. Mas Bernabé, um dos judeus convertidos (mencionado em 4.36), deveu ser a ponte entre o Paulo e os apóstolos. Os novos cristãos (sobre tudo os que tinham certas manchas em sua vida passada) necessitam auspiciadores, pessoas que os acompanhem, animem, ensinem e pressentem a outros cristãos. Procure parecer-se com o Bernabé para benefício dos novos crentes.

Felipe

As últimas palavras do Jesus a seus seguidores foram uma ordem para que levassem o evangelho a todo mundo, mas ao parecer não gostavam da idéia de deixar Jerusalém. Foi necessária uma perseguição intensa para pulverizar aos crentes, de Jerusalém, a Judea e Samaria, lugares aos que Jesus lhes ordenou ir. Felipe, um dos diáconos encarregados da distribuição de mantimentos, abandonou Jerusalém e, tal como o fez a maioria dos cristãos judeus, difundiu o evangelho por onde ia, mas como quase todos, não limitou sua audiência a outros judeus. Foi diretamente a Samaria, o último lugar ao que escolheria ir um judeu, devido a um prejuízo muito antigo.

Os samaritanos responderam massivamente. Quando as notícias chegaram a Jerusalém, enviaram ao Pedro e João para avaliar o ministério do Felipe. Logo, envolveram-se também, vendo de primeira mão a aceitação de Deus pelos que antes se consideraram inaceitáveis.

Em meio de todo este êxito e entusiasmo, Deus guiou ao Felipe para que fora ao deserto para ter uma entrevista com um eunuco etíope, outro estrangeiro que visitou Jerusalém. Felipe foi imediatamente. Sua eficiência em pregar o evangelho a este homem colocou a um cristão em uma posição significativa em um país distante e pôde ter tido seu efeito em toda a nação. Felipe terminou na Cesarea, onde os acontecimentos lhe permitiram ser anfitrião do Paulo muitos anos depois. Paulo, como líder perseguidor dos cristãos, foi usado como instrumento para tirar o Felipe e a outros de Jerusalém, chegando a ser depois um crente eficiente. A conversão de quão gentis Felipe começou, Paulo a continuou através de todo o Império Romano.

Se você for ou não um seguidor de Cristo, a vida do Felipe representa um desafio. Para quem ainda estão fora do evangelho, é um aviso que o evangelho é para você também. Para os que aceitaram a Cristo, recorda-lhes que não temos a liberdade de lhe tirar o privilégio a alguém de ouvir a respeito do Jesus. Que tão parecido ao Felipe diriam seus vizinhos que é você?

Pontos fortes e lucros:

-- Um dos sete organizadores da distribuição de mantimentos na igreja primitiva

-- Foi um evangelista, um dos primeiros missionários em viajar

-- Um dos primeiros em obedecer o mandato do Jesus de levar o evangelho a todo mundo

-- Um estudante aplicado da Bíblia que pôde explicá-la com sentido e claridade

Lições de sua vida:

-- Deus acha bons e diversos ofícios a quem deseja obedecê-lo com entusiasmo

-- O evangelho é boas novas únicas

-- Toda a Bíblia, não só o Novo Testamento, ajuda-nos a compreender mais a respeito do Jesus

-- A resposta maciça (os samaritanos) e a resposta individual (o etíope) ao evangelho são valiosas

Dados gerais:

-- Ocupações: Diácono, evangelista

-- Familiares: Quatro filhas

-- Contemporâneos: Paulo, Esteban, os apóstolos

Versículo chave:

"Então Felipe, abrindo sua boca, e começando desde esta escritura, anunciou-lhe o evangelho do Jesus" (At 8:35).

A história do Felipe se narra em At 6:1-7; At 8:5-40; At 21:8-10.

9:27 Gl 1:18-19 nos diz que Paulo esteve em Jerusalém quinze dias e que se reuniu sozinho com o Pedro e Jacóo.

9.29, 30 Neste curto parágrafo vemos duas características do Paulo, como os novos crentes em Cristo: teve denodo e causou controvérsia. Estas coisas distinguiriam seu ministério pelo resto de sua vida. Os gregos mencionados falavam o idioma dos judeus.

9:30 A visita do Paulo ao Tarso ajudou a acalmar conflitos com os judeus e lhe permitiu provar sua dedicação. Depois que Paulo, o mais ciumento perseguidor, convertesse-se, a igreja desfrutou de um breve tempo de relativa paz. "Irmãos" se refere à comunidade cristã, membros da família de Deus.

9:36 Jope era uma importante cidade portuária situada a 40 m sobre o nível do mar na costa do Mediterrâneo. A este lugar chegou a madeira do Líbano que se enviou a Jerusalém e se usou na construção do templo (2Cr 2:16; Ed 3:7). O profeta Jonás zarpou do porto do Jope em sua desafortunada viagem (Jo 1:3).

9.36-42 Dorcas causava tremendo impacto em sua comunidade porque "abundava em boas obras e em esmolas", e fazia túnicas e vestidos (9.39). Quando morreu, a sala se encheu de gente dolorida, pessoas às que ajudou. E quando ressuscitou, a notícia se pulverizou pelo povo. Deus usa grandes pregadores como Pedro e Paulo, mas também usa pessoas que têm dons de humanidade como Dorcas. antes de desejar ter outros dons, faça bom uso dos que Deus

Paulo

Nenhuma pessoa além do Jesus, modeló a história do cristianismo como o apóstolo Paulo. Até antes de ser crente, suas ações foram significativas. Sua perseguição frenética dos cristãos, logo depois da morte do Esteban, motivou que a igreja começasse a obedecer o mandato final de Cristo de levar o evangelho a todo mundo. O encontro pessoal do Paulo com Cristo trocou sua vida. Nunca perdeu sua impetuosa intensidade, mas a partir de ali esta se canalizou em favor do evangelho.

Paulo era muito religioso. Sua preparação recebida sob o ensino do Gamaliel era a melhor nesse então. Suas intenções e esforços foram sinceros. Foi um bom fariseu, conhecia a Bíblia e acreditava sinceramente que este movimento cristão era perigoso para o judaísmo. Daí que Paulo odiasse a fé cristã e perseguisse os cristãos sem misericórdia.

Paulo conseguiu permissão para viajar a Damasco com o fim de capturar aos cristãos e trazê-los de novo a Jerusalém. Mas Deus o deteve em sua apressado viagem no caminho a Damasco. Paulo teve um encontro pessoal com Cristo e sua vida nunca mais foi a mesma.

Até a conversão do Paulo, muito pouco se feito para levar o evangelho aos gentis. Felipe pregou na Samaria e a um etíope. Cornelio, um gentil, converteu-se com a ajuda do Pedro; e na Antioquía de Síria, alguns gentis se uniram aos crentes.

Quando Bernabé partiu de Jerusalém comissionado para estudar a situação, foi ao Tarso para procurar o Paulo e levá-lo a Antioquía, e juntos trabalharam em favor dos crentes ali. Logo os enviaram em uma viagem missionária, o primeiro de três que Paulo realizou, que permitiria levar o evangelho através do Império Romano.

O espinhoso assunto, de se os gentis crentes deviam obedecer as leis judias antes de sua conversão, originou muitos problemas na igreja primitiva. Paulo teve que batalhar para convencer aos judeus de que Deus aceitou aos gentis, mas deveu empregar ainda mais tempo para convencer aos gentis de que eram aceptos a Deus. Vista-las com as que Paulo se relacionou trocaram e sentiram o desafio de encontrar-se com Cristo através dele.

Deus não desperdiçou nenhum rasgo do Paulo: trasfondo, preparação, cidadania, mente e inclusive debilidades. Está disposto a deixar que Deus faça o mesmo com você? Nunca saberá tudo o que O pode fazer até que lhe permita ter tudo o que você é!

Pontos fortes e lucros:

-- Transformado Por Deus, de perseguidor de cristãos a pregador de Cristo

-- Pregou por Cristo através de todo o Império Romano em três viagens missionárias

-- Escreveu cartas a várias Iglesias, algumas formam parte do Novo Testamento

-- Nunca temeu enfrentar um assunto crítico nem tratá-lo

-- Foi sensível à direção de Deus e, apesar de sua personalidade impetuosa, sempre atuou como Deus lhe mandou

-- Lhe chama freqüentemente o apóstolo aos gentis

Debilidades e enganos:

-- Foi testemunha e aprovou a morte do Esteban

-- Determinou destruir o cristianismo perseguindo cristãos

Lições de sua vida:

-- As boas novas som que o perdão e a vida eterna formam parte do presente da graça de Deus, recebido por fé em Cristo e ao alcance de todo mundo

-- A obediência é o resultado de uma relação com Deus, mas nunca criará nem ganhará esta relação

-- A verdadeira liberdade não vem até que deixamos de provar nossa liberdade

-- Deus não desperdiça nosso tempo, usará o passado e o presente a fim de lhe servir no futuro

Dados gerais:

-- Onde: Nasceu no Tarso mas chegou a ser um viajante mundial por Cristo

-- Ocupações: Preparação de fariseu, aprendeu o ofício de fazer lojas ou carpas, missionário

-- Contemporâneos: Gamaliel, Esteban, os apóstolos, Lucas, Bernabé, Timoteo

Versículos chave:

"Para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho. Mas se o viver na carne resulta para mim em benefício da obra, não sei então o que escolher. Porque de ambas as coisas estou posto em estreito, tendo desejos de partir e estar com Cristo, o qual é muitíssimo melhor; mas ficar na carne é mais necessário por causa de vós" (Fp 1:21-24).

A história do Paulo se narra em Feitos 7:58-28.31 e através de suas cartas que se acham no Novo Testamento.

9:43 No Jope, Pedro se hospedou no lar do Simón, um curtidor. Os curtidores faziam o couro da pele de animais. É significativo que Pedro se alojasse em casa do Simón devido a que o trabalho de curtidor envolve contato com animais mortos e a Lei judia considerava esta tarefa imunda. Pedro começou a romper seus prejuízos contra a gente e dos costumes que não se aderiam às tradições religiosas judias.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Atos Capítulo 9 do versículo 1 até o 43
XI. Perseguidor primeiro convertidos da Igreja (At 9:1)

Qualquer que tenha sido a extensão da perseguição que caiu sobre a igreja após o martírio de Estêvão, é evidente que Saul era o líder dessas atividades viciosas.

1. As atividades do perseguidor (At 9:1 ; At 22:4 , At 24:22 ).

2. Encontro do Perseguidor (9: 3-7)

3 E, indo no caminho, aconteceu que ele desenhou perto de Damasco, subitamente o cercou uma luz do céu; 4 e, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, porque me persegues? 5 E ele disse: Quem és tu, Senhor? E ele disse : Eu sou Jesus a quem tu persegues: 6 . Mas a ascensão, e entra na cidade, e lá te será dito o que te convém fazer 7 E os homens que iam com ele, pararam espantados, ouvindo a voz, mas não vendo nenhum homem.

Quem és tu, Senhor? ... Eu sou Jesus, a quem tu persegues (v. At 9:5 ). A visita de Saul para Damasco em busca de cristãos indica que algo do generalizada do cristianismo por esta altura, bem como a sua determinação cega e cruel para prender o seu progresso, ou para eliminá-lo completamente. A luz da glória inefável de Deus de repente brilhou diante, provavelmente em resposta à oração dos cristãos em Damasco que pode ter ouvido falar de sua vinda (At 9:13 , At 9:14 ), e feriu o perseguidor para baixo na estrada perto da cidade. A voz de Deus falou com o inimigo preso e assustado de Cristo, refletindo claramente que a batalha de Saul não era contra os homens, mas contra Deus e Seu Filho, que é o Senhor de todos. O Senhor, em resposta à pergunta de Saul, Quem és tu, Senhor? imediatamente se identificou como o Jesus a quem Saul e os judeus rejeitaram. Identificação de Cristo de Si mesmo com os seus discípulos o sofrimento é também muito claramente a entender. Inevitável capitulação de Saul é sugerido pelas palavras de Cristo, como registrado na ReiTiago 5ersion, embora omitidos da American Standard Version, "é difícil para ti recalcitrar contra os aguilhões" (v. At 9:5-B ; conforme At 26:14-A ). Quando o homem não vai acatar as aberturas da misericórdia de Deus, ele terá que sofrer os juízos do Senhor. Ele, que arrastou os homens e mulheres inocentes longe de suas casas para a prisão em cadeias agora era tão impotente que ele exigia a ser levados pela mão. Assustado, chocado, humilhado, e cegado pelo golpe de Deus, por três dias sem poder fazer nada sobre Saul tateou, comer nada. Ele foi conduzido, um cativo inofensivo de Deus, na própria cidade de que ele tinha como propósito levar impiedosamente cativos os discípulos do Filho de Deus. Ele tinha ido a Damasco para prender os discípulos de Cristo, mas ele tinha sido preso por seu Mestre, e por um tempo foi aprisionado no calabouço sombrio de sightlessness que ele poderia se tornar o discípulo e servo amoroso de Cristo para sempre. Paulo reflete mais tarde essa experiência em suas palavras, como Weymouth traduz-los: "Prossigo, esforçando-se para alcançar aquilo para o qual eu também fui alcançado por Cristo Jesus" (Fp 3:1b ; tradução conforme Williams) .

B. o perseguidor EDIFÍCIO (9: 10-18)

A conversão de Saulo era tão importante que Lucas registra três vezes o evento nos Atos (9: 1-19 ; 22: 5-21 ; 26: 12-20 ). Que contribuem para a conversão de Saulo foi sua disputa vencida provável com Estevão, como membro da sinagoga Cilician (At 6:9 ); a profunda impressão causada na mente dele na defesa de Estêvão, como evidenciado pelas semelhanças em todas as suas mensagens mais tarde gravadas e argumentos para o endereço de Estevão; as demonstrações práticas do cristianismo que ele deve ter presenciado na vida dos discípulos que ele tão obstinadamente perseguidos; e sua crescente sentimento pessoal de insatisfação com a incapacidade da lei para dar a paz com Deus, como Ele mais tarde registros (ver Rm 7:1 , At 22:21 ; 1Co 9:1)

10 Ora, havia um em Damasco certo discípulo chamado Ananias; eo Senhor disse-lhe numa visão: Ananias. E ele disse: Eis que eu estou aqui , Senhor.

Ananias pode ter sido o líder dos discípulos cristãos de Damasco. A tradição diz que ele era um dos Sete, mais tarde consagrado bispo de Damasco por André e Pedro, e que ele finalmente se tornou um mártir. Mais tarde, ele é descrito por Lucas como "um homem piedoso conforme a lei, bom testemunho de todos os judeus que ali habitou" (At 22:12 ). Que estes discípulos Damasco ainda estavam adorando na sinagoga judaica parece evidente (v. At 9:2 ).

2. A Comissão Divine (At 9:11 , 12)

11 E o Senhor disse -lhe: Levanta-te, e vai à rua chamada Direita, e pergunta em casa de Judas por um chamado Saulo, um homem de Tarso; pois eis que ele está orando; 12 e ele tem visto um homem Ananias nomeados nos próximos, e pôs as mãos sobre ele, para que tornasse a ver.

A tarefa atribuída Ananias era de fato um perigoso, quanto humanamente visto, mas era definida e específica. Casa de Judas foi provavelmente o local de hospedagem regular de Saul quando em Damasco. Aqui Lucas registra talvez a notícia mais esperançosos de que os discípulos que eu tinha recebido desde a morte de Estevão. Eis , disse o Senhor a Ananias relativo ao antigo perseguidor, ele está orando . Como Deus preparou Ananias para a sua missão de Saul por uma visão, Ele, ao mesmo tempo preparado Saul para a visita de Ananias.

3. A Objeção Humano (At 9:13 , 14)

13 E respondeu Ananias: Senhor, eu ouvi de muitos deste homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém: 14 e aqui tem poder dos principais dos sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome.

Objeção de Ananias descansado, primeiro , sobre as crueldades de Saul contra os discípulos em Jerusalém, que eram bem conhecidos em Damasco; e segundo , no fato de que Saul foi autorizada pelo sumo sacerdote para prender todos os que invocou o nome de Cristo em conexão com a sinagoga de Damasco. Só um tolo entrar em uma armadilha tão perigosa, Ananias opôs.

4. O Propósito Divino (At 9:15 , 16)

15 Mas o Senhor disse-lhe: Vai-te, porque ele é um vaso escolhido a mim, para levar o meu nome perante os gentios e reis, e os filhos de Israel: 16 para eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo causa do meu nome.

Objeção de Ananias é cumprida através da renovação da comissão de Deus para cumprir sua missão de Saul: Vai-te, porque ele é um vaso escolhido a mim , ou um instrumento de escolha, para levar o evangelho aos gentios, Deus informou Ananias.

Nascimento e educação de Saul, na cidade Gentile de Tarso na Ásia Menor, a sua formação teológica na escola mais liberal de Gamaliel, em Jerusalém, a sua formação provável de pós-graduação na universidade grega em Tarso, e sua participação na sinagoga Cilician, combinado para qualificá-lo para esta grande missão para os gentios, uma missão que deve implicar grande sofrimento.

5. A Transformação Divina (At 9:17 , 18)

17 E Ananias foi, e entrou na casa; e estabelece-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o Senhor, até mesmo Jesus, que te apareceu no caminho por onde vieste, me enviou, para que possas receber teus olhos, e ser cheio do Espírito Santo. 18 E logo caíram dos olhos como que umas escamas, e recuperou a vista; e ele se levantou e foi batizado;

Que esta experiência no âmbito do instrumento humano de Ananias culminou com a genuína conversão de Saulo, que havia começado com sua prisão espiritual no caminho de Damasco, é evidente a partir dos seguintes fatos: primeiro , a oração concurso de Ananias e anúncio de sua missão divina para Saul (v. At 9:17 , onde lemos: ". surgir, e ser batizado, e lava os teus pecados, invocando o nome dele" Esta transformação espiritual de Saul marca o ponto de viragem na história da cristianismo primitivo.

C. o perseguidor PREGA (9: 19-30)

19 e ele levou comida e foi reforçada.

E ele estava alguns dias com os discípulos que estavam em Damasco. 20 E logo nas sinagogas pregava a Jesus, que ele é o Filho de Dt 21:1 ; At 22:15 ; At 26:17 ; Rm 1:5) ; e terceiro , ele estava profundamente convencido de que ele era o mensageiro divinamente escolhido para levar esta mensagem do evangelho a todas as nações (At 26:16 ; Rm 1:5. ).

Logo depois de sua conversão, Saulo partiu para a Arábia, possivelmente para o Petra antiga, onde ele se preparou para a sua vida de trabalho, pelo estudo, meditação e oração. Voltando a Damasco, ele começou a pregar Cristo nas sinagogas abertamente. Os judeus foram movidos de inveja e colocou um complô para matá-lo, a partir do qual escapou enredo Saul, com a ajuda dos discípulos, ao longo da muralha da cidade em uma cesta. Ele passou a Jerusalém, onde se encontrou com Barnabé, que ele elogiou aos apóstolos. Sua pregação incitou os judeus helenistas a intenção assassina contra ele, o que ocasionou sua partida para seu país natal na Cilícia, onde viveu e trabalhou por cerca de sete anos, até que chamou a Antioquia para ajudar Barnabas no ministério da igreja lá.

D. A IGREJA prospera (9: 31-43)

31 Assim, a igreja por toda a Judéia, Galiléia e Samaria tinham paz, sendo edificada; e, andando no temor do Senhor e, no conforto do Espírito Santo, foi multiplicado.

32 E aconteceu que, passando Pedro por todas as partes, veio também aos santos que habitavam em Lida. 33 E achou ali certo homem, chamado Enéias, que havia mantido sua cama de oito anos; . pois ele era paralítico 34 E Pedro disse-lhe: Enéias, Jesus Cristo te cura; levanta-te, e faze a tua cama. E logo ele se levantou. 35 E todos os que habitavam em Lida e em Sharon viu, e eles se voltaram para o Senhor.

36 E havia em Jope uma discípula chamada Tabita, que traduzido se diz Dorcas esta mulher estava cheia de boas obras e esmolas que fazia. 37 E aconteceu que, naqueles dias, que ela adoeceu e morreu: e quando tinham lavado ela, a colocaram no cenáculo. 38 E, como Lida era perto de Jope, os discípulos, ouvindo que Pedro estava ali, enviaram dois homens até ele, suplicando-lhe, Delay não em vir ter conosco. 39 E Pedro levantou-se e foi com eles. E, quando chegou, levaram-no ao quarto alto, e todas as viúvas o rodearam, chorando e mostrando as túnicas e vestidos que Dorcas fizera enquanto estava com elas. 40 Mas Pedro colocá-los todos para trás, e se ajoelhou e orou; e voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos; e, vendo a Pedro, sentou-se. 41 E deu-lhe a mão e levantou-a; e, chamando os santos e as viúvas, apresentou-lha viva. 42 E foi isto notório por toda a Jope. e muitos creram no Senhor 43 E sucedeu que, que habitou muitos dias em Jope, com um certo Simão curtidor.

Conversão de Saulo resultou em uma cessação da perseguição sofrida por muito tempo a igreja em suas mãos e permitiu a edificação e aumento rápido do seu ministério (v. At 9:31 ). Lucas segue esta conta com uma notação sobre os discípulos em Lida (v. At 9:32 ). Finalmente, ele se refere a restauração para a vida de Dorcas em Jope através de orações de Pedro (v. At 9:40 ), com o despertar espiritual resultante em Jope (v. At 9:42 ).

É digno de nota que a expressão de Lucas no versículo 31 , Portanto, a igreja em toda a Judéia, Galiléia e Samaria, tinha paz, sendo edificada , contém a única referência ao cristianismo na "Galiléia" em todo o livro de Atos.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Atos Capítulo 9 do versículo 1 até o 43
O grande ponto de virada na con-duta de Deus em relação a Israel foi a conversão de Paulo. Todo o seu programa de evangelização do mundo dependia desse homem in- comum. Devemos lembrar que, no relato de Atos, Paulo e Pedro repre-sentam dois ministérios distintos a fim de dividirmos de forma correta a Palavra da Verdade. Observe es-tes contrastes:

Pedro

  1. Um dos doze apóstolos.
  2. Centrado em Jerusalém.
  3. Ministrou principalmente a Israel.
  4. Cristo chamou-o para o ministé-rio quando estava na terra.
  5. Viu a glória de Cristo na terra.

Paulo

  1. Chamado à parte dos Doze.
  2. Centrado em Antioquia.
  3. Ministrou aos gentios.
  4. Cristo chamou-o para o ministé-rio quando estava no céu.
  5. Viu a glória de Cristo no céu.

Muitos cristãos confundem es-ses dois ministérios e transformam a igreja local em uma miscelânea de "reino verdadeiro" e de "igreja ver-dadeira". Mesmo Pedro admitiu que Paulo era o porta-voz de Deus para a igreja local (2Pe 3:15-61). Deso-bedece à Palavra quem segue as prá-ticas da congregação local expostas em Atos 1:7 e, assim, ignora as ins-truções de Deus para a igreja trans-mitidas por intermédio de Paulo. Até Pedro teve de receber uma instrução adicional para compreender total-mente o novo projeto de Deus reve-lado por Paulo (veja Gl 2:0; At 22:21. A saudação "Saulo, irmão" mostra que Paulo já fora sal-vo antes da chegada de Ananias. At 22:16 relata da seguinte forma a experiência de batismo de Pau-lo: "Levanta-te, recebe o batismo e lava os teus pecados", o que algu-mas pessoas compreendem de for-ma equivocada. Nessa passagem, o tempo dos verbos gregos é impor-tante: "Levanta-te, recebe o batismo e lava os teus pecados, invocando o nome dele". Os pecadores são salvos quando invocam o nome de Deus (At 2:21; At 9:14). At 10:0). Isso cobre um período provável de três anos, durante o qual Paulo aprendia as verdades so-bre "o mistério da igreja" de Deus. Ele, quando retornou a Damasco, foi atacado por judeus e teve de fu-gir, à noite, por uma janela (2Co 11:32-47; At 9:23-44).

Isso nos leva de 37 para 39 d.C., época em que foi a Jerusalém e encontrou-se com os apóstolos (At 9:26-44; At 22:15-44). Os apóstolos temiam Paulo, e foi Bar- nabé ("filho de exortação", At 4:36) que o apresentou ao grupo. É im-portante o fato de que Paulo fosse um estranho (e até um inimigo) para os apóstolos, pois prova que ele re-cebeu sua mensagem de Cristo, não de homens. (VejaGl 1:15-48.) Deus tomou todas as precauções para manter os ministérios de Paulo e o dos 12 apóstolos separados. É uma tragédia que as pessoas os confun-dam hoje. Paulo ficou 50 dias com Pedro (Gl 1:18), mas não viu ne-nhum outro apóstolo (Gl 1:19). Ele visitou Tiago, irmão do Senhor (Gl 1:19), que depois assumiu o lugar de Pedro como líder espiritual de Jerusalém (At 15:0 sugere que Paulo pre-gou nessa região, e At 15:23 in-dica que havia igrejas nessa área. Talvez Paulo, durante sua estada de quatro ou cinco anos na região, te-nha pregado o evangelho da graça de Deus e estabelecido igrejas gen-tias. Quando o centro do ministério mudou-se de Jerusalém para Antio- quia (cidade gentia), Barnabé foi para lá, procurou Paulo e levou-o para pregar com ele (At 11:19-44).

  1. Pedro e os santos (9:32-43)

Por que nesse ponto Lucas discute com Pedro? Talvez a resposta diga respeito à cidade de Jope, mencio-nada por ele (vv. 36,43). Essa cidade lembra-nos a vez em que o profeta Jonas desceu a Jope a fim de fugir para Társis (Jn 1:1 -3). Deus chamou Jonas para levar sua mensagem aos gentios e estava para fazer o mes-mo com Pedro (At 10). Pedro viveu em Jope com Simão, um curtidor, o que sugere que deixou de lado alguns de seus preconceitos judai-cos, pois os judeus consideravam os curtidores "impuros". Pedro es-tava para descobrir que nada que Deus santificou é impuro.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Atos Capítulo 9 do versículo 1 até o 43
9.1 Saulo. A conversão de Paulo, narrada três vezes (aqui, 22:1-11 e 26:12-18), é o mais importante acontecimento da história, desde o Pentecostes até ao dia de hoje. Sumo sacerdote. Caifás (Jo 11:49ss). Cartas de autorização do Sinédrio eram válidas entre os judeus por toda a extensão do império romano.

9.2 Caminho. Termo originalmente de uso popular mas agora tornado técnico, usado para denominar o movimento cristão.

9.3 Brilhou. Conforme as referências de Paulo à "luz" e "glória" (2Co 3:18; 2Co 4:4, 2Co 4:6; Ef 5:13; Cl 1:12).

• N. Hom. 9.15 "instrumento (ou vaso) escolhido".
1) Uma vida submissa separada e consagrada ao serviço de Deus (2Tm 2:20, 2Tm 2:21);
2) Um portador do nome (pessoa), de Cristo (1Co 11:1);
3) Um vaso vazio de si mesmo, mas cheio do Espírito (17; Gl 2:20).

9.16 Sofrer. O sofrimento de Paulo (e da Igreja) é essencial para seu avanço (Cl 1:24; 2Co 11:23ss). Ele passa a sofrer pelo Nome que outrora quis apagar da terra.

9.17 Irmão. Paulo é aceito na comunhão dos crentes (conforme 22.13). Me enviou (gr apostellõ). O apóstolo é alguém comissionado por Cristo, Cabeça da Igreja, que dirige os passos dos Seus servos.

9.20 Sinagogas. A grande comunidade judaica de Damasco tinha várias sinagogas. Filho de Deus. Pedro proclamou a Jesus como Cristo e Senhor, Paulo declara abertamente que Ele é o Filho de Deus.

9.22,23 Se fortalecia... Decorridos muitos dias. Gl 11:17 nos informa que Paulo se retirou para o deserto da Arábia (na vizinhança de Damasco) por mais de dois anos, onde se desenvolveu espiritualmente.

9.26 Chegado a Jerusalém. Conforme Gl 1:18s. O temiam. Consideravam que a estratégia de Paulo era fingir-se de crente para se infiltrar na 1greja.

9.27 Aos apóstolos. Paulo apenas teve encontro com Pedro e Tiago, irmão de Jesus (Gl 1:18), nesta visita.

9.29 Crentes helenistas foram os mais zelosos na evangelização. Helenistas judeus os mais incansáveis na perseguição (6.5, 10; 7.58; 9.1; 21.27).
9.30 Tarso onde Barnabé foi buscar Paulo uns dez anos mais tarde (11.25; GI 2.1). Teria viajado de barco; Cesaréia era porto importante.

9.31 Igreja. Só aqui encontramos o singular para significar mais do que uma igreja local, o não ser que refira à Igreja, como o Corpo de Cristo (conforme Gl 1:22; 1Ts 2:14). Galiléia. Primeira vez que Atos menciona a região onde Cristo labutou mais. • N. Hom. A Igreja Ideal:
1) Edifica-se por ensino e amor (Rm 15:1-45);
2) Vive na consciência da presença imediata de Deus (1Pe 1:15-60);
3) Vive impulsionada (gr paraklesis, "exortação", "encorajamento"; é o título do Espírito Santo em Jo 14:16, Jo 14:26, etc.) pelo Espírito;
4) Cresce pela evangelização dos perdidos (8.4),

9.32 Passando Pedro por todo parte. Em Atos refere-se à evangelização (conforme 8.4). Lida. Evangelizada por Filipe quando de sua viagem de Azoto até Cesaréia (8.40).

9.35 Sorona. A planície fértil entre Lida e o Carmelo (Is 33:9).

9.36 Jope. Moderna Jaffa, porto marítimo mais próximo a Jerusalém. Tabita (aramaico) e Dorcas (grego) significam "gazela".

9.38 Lida. Ficava apenas 15 km a sudeste de Jope.

9.39 As viúvas. Como em 6.1, não formam uma organização eclesiástica, mas são simples recebedoras de caridade. Mostrando-lhe. Do grego dá para entender que elas se vestiam de trajes feitos por Dorcas.

9.40 Orou. Pedro cumpre a comissão de Mt 10:38 e segue o exemplo de Cristo emJo 11:41. A ressurreição de Dorcas lembra a da filha de Jairo (Lc 8:49-42; conforme a cura de Enéias com Lc 5:18-42).

9.41 Os santos. Refere-se aos crentes ou à Igreja local.

9.43 Curtidor. Pedro dá um passo adiante no sentido de prática liberal, alojando-se com Simão, executor de trabalho ritualmente imundo.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Atos Capítulo 9 do versículo 1 até o 43

3) A conversão e o chamado de Saulo (9:1-30)
Saulo e seu chamado. A mensagem cristã estava se espalhando por toda a Palestina, e não muito tempo depois Pedro estaria pregando o evangelho na casa de um gentio, abrindo a porta do Reino para os incircun-cisos. Nesse momento, o Senhor põe a mão sobre o inquisidor-mor, que, segundo os desígnios de Deus, seria o apóstolo aos gentios. Anos passariam até que Barnabé e Saulo saíssem para o que foi chamado de “primeira viagem missionária”, mas Deus comissionou o seu servo a tempo para que pudesse ser treinado em segredo antes de ser reconhecido como o apóstolo que completaria a obra dos Doze no mundo gentílico.
Muito tempo depois, Paulo falou da condução providencial de Deus nele já a partir do seu nascimento (G1 1,15) para que, nascido hebreu, filho de pais hebreus, formado na melhor tradição do judaísmo e mesmo assim um cidadão de Tarso e do império, com trânsito completamente livre também com a cultura helenística, estivesse ele idealmente preparado para fazer a ponte entre o Oriente e o Ocidente, carregando a mensagem preparada e nutrida em Israel até os confins da terra. A sua rara dotação intelectual foi ener-gizada por meio de um forte temperamento que não conhecia nada de meias-medidas. Como perseguidor, era terrível, mas, uma vez tendo se entregue a Jesus Cristo, a sua lealdade foi absoluta, e o seu serviço, transbordante. Esse era um vaso escolhido de Deus,

o grande apóstolo mestre, comissionado pelo Senhor glorificado para marcar as linhas da estratégia missionária e para ser o mordomo principal do mistério de Cristo e de sua igreja (Ef 2:0; Cl 1:24-51; At 26:16-20).

Os relatos da conversão. Lucas destaca o apostolado de Paulo ao apresentar a história da sua conversão três vezes em Atos: aqui, como parte da história geral; em 22:3-16, como testemunho de Paulo diante dos judeus; em 26:9-10, como o elemento principal na sua defesa diante de Agripa II. Diferentes propósitos determinam as leves diferenças nos detalhes, principalmente devidas ao grau de condensação.
Uma extensão de perseguição é proposta (v. 1,2). Saulo respirava ameaças contra os nazarenos segundo a suposta maneira de dragões cuspidores de fogo (v. 1) e viu o perigo da propagação da “doença” entre os judeus da Dispersão, onde a influência do Sinédrio era mais fraca. Essa assembléia certamente tinha poderes extraterritoriais sobre as sinagogas no exterior, e a extradição de judeus para julgamento não era desconhecida. Em Damasco, cerca Dt 10:0). A NVI preserva o verdadeiro texto dessa narrativa, mas os detalhes adicionais das narrativas posteriores deveriam ser observados. Os companheiros de Saulo “sentiram” a presença celestial, mas não viram o Senhor; ouviram a voz de Saulo, mas não a do Senhor (v. 7; 22.9).

Ananias e Saulo (v. 7-19). Talvez o descanso de três dias foi necessário para que Saulo pudesse se recuperar do choque e meditar a respeito do significado daquele encontro celestial antes de receber mais mensagens. O fato de que Saulo realmente viu o Senhor (conforme 26,16) é importante do ponto de vista do seu apostolado especial (1Co 9:1; 1Co 15:8).

Por que Ananias de Damasco foi escolhido para transmitir o comissionamento de Saulo (conforme 22:14-16), e não os apóstolos em Jerusalém? (a) Como cristão judeu, que aderiu aos “costumes” do judaísmo, Ananias era uma testemunha incontestável da verdade do chamado e apostolado de Saulo. (b) Era apropriado que Saulo, o principal perseguidor dos discípulos, fosse recebido na comunhão por um dos desprezados nazarenos em Damasco, a quem Saulo tinha vindo prender, (c) Uma razão eclesiástica se torna clara quando lemos G1 1.15—2.10, pois tinha de se tornar muito claro que o apostolado de Paulo não havia sido recebido de homens, mas diretamente do Senhor. A intervenção de Ananias apóia a visão de que na época do NT

não havia idéia alguma de uma sucessão especial de graça fluindo dos apóstolos. Ananias agiu com responsabilidade profética, e sua relutância (v. 13) não é a de um servo obstinado; antes, é sinal de santa familiaridade com o seu Senhor. As orientações foram claras, e ele compreendeu que o ex-perseguidor estava orando, tendo recebido mais uma visão preparatória.
Uma vez que suas dúvidas foram dirimidas, Ananias se identificou totalmente com o propósito do Senhor: Irmão Saulo, ele disse, o Senhor Jesus, que lhe apareceu no caminho [...] enviou-me. Mais uma vez, a imposição de mãos significou a identificação, pois Saulo agora pertencia ao povo que antes havia perseguido. As escamas caíram dos seus olhos — algo que tem importância simbólica —, e ele recebeu a plenitude do Espírito e foi batizado (v.comentário Dt 22:16).

Os termos do comissionamento (v. 15,16). V. mais detalhes do chamado de Saulo em 26:16-18. Mesmo nesse relato abreviado, os pontos fundamentais se destacam claramente: (a) Saulo era um “vaso escolhido”, especialmente separado pelo próprio Senhor (v. 15). (b) Ele deveria ser o porta-bandeira do Senhor entre os gentios (conforme Rm 11:13) — uma “graça” especial finalmente reconhecida por todos (G1 2:7-9). (c) Ele deveria aparecer como testemunha diante de reis (homens em alta posição), o que é o tema dos caps. 21—28. (d) Um ministério ao povo de Israel não estava descartado, embora viesse a ser em grande parte rejeitado (22.18). (e) Aquele que tinha causado o sofrimento de muitos se tornaria um exemplo de sofrimento por causa de Cristo (v. 16).

Testemunho em Damasco (v. 19-25).
Damasco foi o cenário da primeira comunhão de Saulo com cristãos e do seu primeiro serviço para o Senhor, e a profundidade cristoló-gica marcou as suas primeiras mensagens, pois anunciava Jesus como o Cristo e o Filho de Deus (v. 20,22). Os judeus logo perceberam o perigo do testemunho de um teólogo extraordinário que apostatara de sua religião, e a perseguição foi o resultado natural.

A visita à Arábia (G1 1.17). A história que o próprio Paulo conta desses dias (G1 1:13-20) é importante, e ele destacou o fato de que não recebeu a sua autoridade daqueles que eram apóstolos antes dele. A visita à Arábia é mencionada em relação a esse tema, e o seu significado é limitado por ela. “Arábia” (o reino dos nabateus) era uma região grande, mal definida, ao sul da Síria e a oeste da Palestina, que se estendia a partir do golfo de Acaba ao sul até próximo de Damasco; qualquer lugar sossegado em que a meditação fosse possível e as revelações pudessem continuar seria adequado para o seu propósito, embora a hostilidade dos governantes nabateus (2Co 11:32) sugira que ele também se envolveu em testemunho mais intenso ali.

A primeira visita a Jerusalém (v. 26-30; conforme G1 1.18,19). Paulo se refere a essa visita em relação com o propósito já comentado, enquanto Lucas está interessado nela do ponto de vista da difusão do evangelho. Daí as diferenças de detalhes e ênfase. A fuga de Saulo de Damasco foi dramática e humilhante (conforme 2Co 11:32,2Co 11:33), e a sua recepção pelos santos de Jerusalém, mais do que fria. A história de conversão seria verdadeira, ou a sua ação seria de um agente infiltrado para causar subversão? Felizmente Barnabé tinha pleno conhecimento dos fatos e foi capaz de apresentar Saulo como alguém que tinha visto o Senhor e testemunhado em Damasco (v. 27). A esperança de Saulo de que o seu testemunho aos seus antigos companheiros das sinagogas helenísticas fosse eficaz não se concretizou (conforme 22:17-21), e uma conspiração foi logo tramada para dar cabo de sua vida. A jornada a Tarso dá início ao período escondido da vida de Paulo durante o qual, provavelmente, foi deserdado pela sua família e sofreu a perda de “todas as coisas” (Fp 3:8). E altamente provável que ele tenha testemunhado nas sinagogas da Cilicia, e que alguns sofrimentos alistados em 2Co 11:21-47 pertençam a esse período. Não o encontramos de novo até que o seu cooperador Barnabé o buscou em Antioquia (11.25,26).


4) Os esforços apostólicos de Pedro (9:31-43)
Paz e prosperidade (9:31-43). Esse sumário descreve a situação que seguiu a conversão de Saulo, quando os santos na Palestina desfrutavam um período de paz e prosperidade. A corrente principal de perseguição havia sido quebrada, pois os judeus estavam ocupados com outras questões, especialmente quando Calígula insistiu em que a sua imagem fosse colocada no templo. O perigo de rebelião só foi afastado em virtude do assassinato do imperador em 41 d.C. Os crentes, no entanto, caminhando no temor do Senhor, se multiplicaram. A expressão A igreja [...] em toda a Judéia... é muito especial, pois em todo o restante do NT “igreja” no singular é ou toda a companhia dos redimidos, ou, então, certa igreja local — nunca uma federação de igrejas locais. A exceção se deve à sensibilidade de Lucas ao desenvolvimento histórico, pois, naquele momento, os crentes em toda a Palestina ainda se sentiam membros da comunidade original em Jerusalém.

A jornada de Pedro (v. 32). Esse versículo destaca a grande abrangência dos esforços apostólicos de Pedro. O grupo formado por testemunhas anônimas não foi deixado à própria sorte, mas recebeu visitas pastorais e de ensino de Pedro, e, muito provavelmente, de outros apóstolos e missionários também.
A cura de Enéias (v. 33-35). Lida estava situada na estrada de Jerusalém a Jope, onde as colinas se fundem com a planície de Sarom — local provável de ter recebido o testemunho cristão inicial. Mais uma vez, um milagre foi o megafone de Deus, chamando a atenção para uma palavra poderosa e salvadora. A forma em que o apóstolo se dirige ao doente é muito direta: Enéias, Jesus Cristo vai curá-lo. Foi Pedro quem falou, mas o Senhor estava presente com o seu poder de curar, e o homem deu prova da sua fé quando se ergueu e “enrolou” a sua cama. Todos os que viviam em Lida pode ser um termo relativo — todos cujos corações foram abertos pelo sinal para receber a palavra salvadora. Muito provavelmente, no entanto, o propósito é que entendamos com isso um movimento de massas.

A ressurreição de Tabita (v. 36-43).
Essa história nos leva de volta em espírito à simplicidade e ao poder dos relatos de cura nos Evangelhos. Não sabemos exatamente o que os irmãos em Jope esperavam quando mandaram buscar Pedro, mas sabiam que a presença do apóstolo seria uma grande ajuda num momento de tristeza e angústia profundas. Tabita (“gazela”) tinha se embelezado com boas obras, e a sua partida estava sendo muito lamentada (v. 39). Logo após a sua chegada, Pedro precisou ficar sozinho com o “Deus que ressuscita os mortos”, na presença do corpo sem vida, para poder discernir a vontade do Senhor. A sua oração ao ajoelhar-se nos lembra as batalhas espirituais de Elias e Eliseu em circunstâncias semelhantes. Pedro recebeu a certeza de que precisava e se voltou para o corpo com a simples ordem: Tabita, levante-se. Que momento fantástico quando a irmã de coração tão grande pôde ser apresentada aos fiéis novamente — viva! (v. 41). O grande valor do testemunho anterior de Tabita destacou a mensagem poderosa do milagre, e muitos creram no Senhor. Dessa maneira, Pedro havia sido conduzido por Deus ao lugar em que receberia novas e estranhas ordens de marcha, o que se constituiu num dos mais importantes sinais na história da redenção (v. 43).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Atos Capítulo 6 do versículo 1 até o 25

III. Expansão da Igreja na Palestina Através da Pregação e Dispersão. 6:1 - 12:25.

Até este ponto, os apóstolos não deram nenhuma evidência de ter o propósito de levar o Evangelho a todo o mundo, mas permaneceram em Jerusalém dando o seu testemunho aos judeus. Agora Lucas conta o começo da expansão da igreja através da Judéia e Sanaria. Essa expansão não foi realizada por causa da visão e propósito da igreja mas por ato providencial de Deus, dispersando os crentes. Para explicar esta perseguição, Lucas primeiro conta como Estêvão colocou-se em posição de destaque como um dos sete.


Moody - Comentários de Atos Capítulo 9 do versículo 1 até o 31

At 9:1), resume-se em At 9:32. Conforme o Evangelho avançava na direção do mundo gentio, Deus preparava um vaso escolhido para ser o principal instrumento nessa missão. Por isso Lucas interrompe a sua narrativa para contar a conversão de Saulo, e também para explicar o fim da perseguição à igreja.


Moody - Comentários de Atos Capítulo 9 do versículo 3 até o 4

3, 4. O jato de luz apareceu a Saulo perto do meio-dia (At 22:6; At 26:13), mas a luz era mais forte do que a luz do sol. A voz que vinha do meio da luz falou a Saulo em hebraico, ou aramaico (At 26:14). Embora a maioria dos judeus da Dispersão falasse o grego, os pais de Saulo falavam o aramaico e ensinaram-lhe essa língua (Fp 3:5). Essa era a língua usada nas escolas rabínicas de Jerusalém. A voz informou Saulo que ao perseguir os cristãos ele perseguia a Cristo.


Moody - Comentários de Atos Capítulo 9 do versículo 10 até o 11

10, 11. Nada sabemos sobre Ananias exceto o que nos conta esta passagem. O versículo 13 indica que talvez ele residisse em Damasco e não sendo refugiado de Jerusalém. Não sabemos como o Evangelho chegou a Damasco nem como Ananias se converteu. O livro de Atos não nos dá uma história completa da igreja primitiva, mas relaciona apenas os acontecimentos mais importantes do seu crescimento. À rua que se chama Direita passava pelo centro de Damasco e ainda existe hoje em dia.


Moody - Comentários de Atos Capítulo 9 do versículo 15 até o 16

15, 16. O sofrimento no serviço de Cristo não deve ser encarado como exceção mas como coisa normal.


Moody - Comentários de Atos Capítulo 9 do versículo 19 até o 20

19, 20. Os alguns dias que Saulo passou em Damasco é um período de tempo muito indefinido. Imediatamente após a visão de Cristo, Saulo foi para à Arábia onde ficou por dois ou três anos (Gl 1:15 e segs.). O curto ministério em Damasco pode ter acontecido antes ou depois da temporada de Saulo na Arábia. Havia numerosas sinagogas em Damasco, e neles Saulo proclamou a Jesus como o Filho de Deus. Esta é a primeira vez que esta frase ocorre no livro de Atos. Pode designar o rei messiânico como objeto do favor de Deus (lI Sm. At 7:14; Sl 2:7). Este uso messiânico da frase Filho de Deus foi ilustrada pela pergunta do sumo sacerdote a Jesus (Mc 14:61). Provavelmente, aqui, o termo tem o significado messiânico, pois At 9:22 diz que a pregação de Saulo provava que Jesus era o Messias (que aquele era o Cristo).


Moody - Comentários de Atos Capítulo 9 do versículo 21 até o 22

21, 22. A transformação de Saulo deixou seus ouvintes muito admirados. Demonstrando. Literalmente, juntando; isto é, juntando as profecias do V.T.com seu cumprimento para mostrar que Jesus era o Messias (o Cristo). Tendo Saulo recebido a instrução de um rabi e conseqüentemente conhecendo bem o V.T., isto era-lhe agora muito útil.


Moody - Comentários de Atos Capítulo 9 do versículo 23 até o 24

23, 24. Os muitos dias incluíam de dois a três anos depois da conversão de Saulo (Gl 1:18). "Três anos" na computação judia podia se referir a um período de mais de dois anos completos. Comparando este versículo com 2Co 11:32 vemos que os judeus fizeram uma conspiração com o representante do Rei Aretas da Arábia. Talvez o reino nabaetano de Aretas se estendesse até Damasco, incluindo esta; mas é mais aceitável que Aretas tivesse um representante na pessoa de um etnarca governando sobre os muitos nabaetanos que moravam em Damasco. Quando o ministério de Saulo em Damasco provocou a animosidade das autoridades tanto nabateanas quanto judias, estas juntaram suas forças para vigiar os portões num esforço de prendê-lo quando deixasse a cidade.


Moody - Comentários de Atos Capítulo 9 do versículo 28 até o 29

28, 29. Santo passou a se ocupar agora do ministério do Evangelho em Jerusalém. Seu ministério anda não se estendia além da capital da Judéia (Gl 1:22-24). Em primeiro lugar ele se dirigiu aos judeus que falavam o grego ou helenistas – o mesmo grupo a quem Estêvão testemunhara antes (At 6:9). Os helenistas tentaram matar Saulo como antes o fizeram com Estêvão.


Moody - Comentários de Atos Capítulo 9 versículo 32

F. O Ministério de Pedro na Palestina e os Primeiros Gentios Convertidos. At 9:32-18.

A narrativa de Lucas neste ponto retorna à história da expansão do Evangelho através da Judéia pelo ministério de Pedro. Pedro foi mencionado pela última vez em At 8:25, quando, na companhia de João, voltou de Samaria a Jerusalém. Agora somos informados que Pedro envolveu-se em um ministério itinerante através da Judéia, pregando aos cristãos que foram espalhados pelas diversas cidades. Seria muito interessante termos um registro completo do ministério de Pedro. Em Lida, encontrou um grupo de cristãos que provavelmente fugiram para lá na dispersão causada pela perseguição em Jerusalém. Filipe já tinha evangelizado essa região (At 8:40). Aqui Pedro curou o paralítico Enéias.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Atos Capítulo 9 do versículo 1 até o 31
e) Conversão de Saulo de Tarso (At 9:1-31)

O cabeça da campanha de repressão ao Cristianismo, a qual se seguiu à morte de Estêvão, era Saulo de Tarso, destinado a tornar-se um dos maiores homens de todos os tempos. Embora nascido cidadão romano, na cidade grega de Tarso, na Ásia Menor, foi criado por pais judeus, não como helenista, senão como "hebreu de hebreus" (Fp 3:5). Fora mandado a Jerusalém para educar-se aos pés de Gamaliel, o grande líder dos fariseus, com quem, na qualidade de conselheiro prudente, já entramos em contato. O discípulo mostrava ter pouco da moderação do mestre. Como judeu da Cilícia, bem que podia ser freqüentador da sinagoga onde se feriram os debates de Estêvão, ali ouvindo os argumentos fadados a minar toda a estrutura religiosa do Judaísmo. A mente de Saulo, tão perspicaz como a de Estêvão, percebeu quanto era inconciliável a velha ordem com a nova, e saiu a campo como vigoroso campeão daquela, resolvido a extinguir o movimento revolucionário.

No martírio de Estêvão parece que ele desempenhou algum papel oficial, e daí por diante, aonde quer que os crentes se dirigissem na sua dispersão, ali Saulo os perseguia, não somente na Palestina, como até em Damasco. Para as sinagogas desta última levou uma carta do Sumo Sacerdote, autorizando-o a capturar e trazer para Jerusalém todo aquele que, fugindo, procurasse refugiar-se na antiga cidade síria. As ordens do Sumo Sacerdote eram acatadas nas sinagogas do Império, e sua autoridade em matéria religiosa era sancionada pelo poder romano. Foi na sua viagem a Damasco que Saulo defrontou com a visão do Cristo ressuscitado, que tão grande revolução operou em sua vida, fazendo dele, dali por diante, o mais valente campeão da fé que até então procurara destruir. "Unicamente a conversão e o apostolado de São Paulo", na opinião do estadista do século dezoito, George, Lord Lyttelton, "devidamente considerados, foram de si mesmos uma demonstração suficiente de que o Cristianismo é uma revelação divina. Quando refletimos nas implicações desse fato, concordamos com essa opinião. Lucas percebeu a importância da conversão de Paulo, visto como, apesar do espaço limitado de que dispõe, narra-a com alguns pormenores três vezes, uma na terceira pessoa (At 9), e duas vezes contada pelo própria apóstolo (At 22:26).

Aparecendo o Senhor a Ananias, preparou desse modo o caminho para a recepção de Paulo pelos cristãos de Damasco. As palavras de Cristo, mencionando-o como "vaso escolhido", nunca mais saíram da memória do apóstolo. Anos mais tarde reconhecia ele que, sem o saber, fora separado por Deus para a obra do evangelho, antes mesmo de nascer (Gl 1:15; Rm 1:1). Judeu de nascimento e formação, era também cidadão romano; os privilégios inerentes a essa cidadania mais de uma vez lhe foram de proveito. Embora muitas vezes se tenha exagerado a influência da atmosfera educacional de Tarso, sua terra natal, não é necessário minimizá-la ao ponto de fazê-la desvanecer-se de todo.

À sua conversão e batismo seguiu-se imediatamente ousada proclamação de Jesus como o Filho de Deus, nas próprias sinagogas de Damasco, junto às quais fora acreditado pelo Sumo Sacerdote para uma finalidade muito diferente. Contudo suas atividades ali e no território vizinho, do nabateu rei Aretas IV (a "Arábia" de Gl 1:17), provocaram tanta oposição que, afinal, ele teve de ser despachado ocultamente da cidade, já bastante agitada para continuar a abrigá-lo. Talvez os judeus dali combinassem com os representantes locais de Aretas a sua captura.

Três anos depois de sua conversão, voltou a Jerusalém onde passou quinze dias com Pedro, avistando-se também com Tiago, o irmão do Senhor (Gl 1:18-48). Seu contato com estes e outros cristãos foi facilitado por Barnabé, que presumivelmente o conhecera antes, podendo testificar sua sinceridade. Quando, porém, começou a fazer nas sinagogas de Jerusalém o que fizera em Damasco, teve outra vez de ser retirado da cidade por medida de segurança, sendo acompanhado até à costa, onde embarcou com destino a Tarso. "Assim, pois", diz Lucas, "a Igreja teve paz" (At 9:31). A primeira onda de perseguição parece que arrefeceu com a conversão do perseguidor chefe.

Sumo Sacerdote (1). Provavelmente ainda é Caifás. Caso achasse alguns que eram do Caminho (2). "O Caminho" era uma expressão idiomática judeu-cristã, pela qual se denominava o Cristianismo (cfr. At 19:9-23; At 22:4; At 24:14-22). Provavelmente iria prender ali os principais refugiados da Judéia, e não propriamente os crentes damascenos, como Ananias. Duro é para ti... E disse-lhe o Senhor (5-6). Estas palavras foram tiradas das passagens paralelas de At 22:10 e At 26:14 e insertas aqui; cfr a ARA. Ouvindo a voz (7), isto é, a voz de Paulo: "mas não ouviram a voz daquele que falava comigo", diz ele em At 22:9. Ananias (10). Seu caráter Paulo descreve-o em At 22:12. Parece que era natural de Damasco, e que só por notícia sabia do desencadeamento da perseguição em Jerusalém (13). Não temos informação de como se estabeleceu o Cristianismo em Damasco; podiam tê-lo levado da Galiléia para lá. A rua que se chama Direita (11). Hoje é chamada Darb al-Mustaqim. Viu em visão (12). Podemos distinguir as três primeiras visões de Paulo: na estrada de Damasco (4 e segs.); na casa de Judas (12); e na sua volta a Jerusalém (At 22:17 e segs.). Dos principais sacerdotes (14). Ver At 4:6, acima. Todos os que invocam o teu nome (14); isto é, os que invocam Jesus como Senhor (cfr. At 2:21). Quanto lhe importa sofrer pelo meu nome (16). Deveria ele aturar muitas vezes mais o que fizera outros sofrer pelo mesmo Nome. Porém no reino de Cristo o sofrimento pelo Rei é um sinal seguro do Seu favor e um penhor de Sua recompensa. Impôs sobre ele as mãos (17); não apenas em sinal de companhia, saudando-o como companheiro cristão (Saulo, irmão), como também porque Ananias, muito embora fosse um cristão comum, ou "particular", agiu nessa ocasião como delegado do Senhor, devidamente designado para aquele serviço. Fiques cheio do Espírito Santo (17). Tal plenitude era necessária para o exercício do ministério profético descrito no vers. 15. Os vers. 20-22 deixam claro que a manifestação particular do Espírito em Saulo foi o poder sobrenatural de sua pregação missionária. Como que umas escamas (18), ou melhor, "uma substância escamosa (ou como flocos)". Levantou-se e foi batizado (18). Provavelmente deve-se inferir daí que (diferentemente dos samaritanos em At 8:16) Saulo recebeu o Espírito Santo antes de ser batizado. Então permaneceu em Damasco alguns dias com os discípulos (19). Se isto se deu antes ou depois de sua visita à Arábia (o reino nabateu), mencionada em Gl 1:17, não se pode dizer ao certo. As indicações cronológicas de Lucas, neste ponto, são vagas; sabemos de Gl 1:18 que os fatos dos vers. 26 e seguintes aconteceram três anos depois da conversão de Paulo. Que este é o Filho de Deus (20). É significativo que a única vez que ocorre este título nos Atos seja no relato da primeira pregação de Saulo. Enquanto a filiação divina do Messias é um corolário do Sl 2:7, o uso que Paulo faz do título aqui provavelmente marca um progresso na designação até aqui feita de Jesus como Senhor e Messias (por ex. At 2:36). Provando (22). O termo grego synbibazo sugere provavelmente que o método dessa prova era colocar as Escrituras proféticas lado a lado com os fatos que lhes davam cumprimento. Os judeus deliberaram entre si tirar-lhe a vida (23). Segundo Paulo conta em 2Co 11:32, "o governador preposto do rei Aretas montou guarda na cidade dos damascenos, para me prender". A situação era provavelmente como foi sugerida em nosso sumário acima. Levou-o aos apóstolos (27). O termo é empregado aqui em sentido mais lato. Conforme Gl 1:18-48, os únicos apóstolos (em sentido restrito) que ele viu foram Pedro e Tiago, o irmão do Senhor. Discutia com os helenistas (29), sem dúvida na mesma ou mesmas sinagogas que testemunharam idêntica atividade de Estêvão. Assim as igrejas tinham paz (31). Os melhores textos têm "igreja" (no singular), estando os verbos que se lhe seguem igualmente no singular.


Francis Davidson - Comentários de Atos Capítulo 9 do versículo 32 até o 43
III. ATOS DE PEDRO: RECEPÇÃO DOS GENTIOS At 9:32-12.24

a) Pedro na Palestina Ocidental (At 9:32-43)

Um sinal da paz de que a Igreja gozava se vê em Pedro evangelizar o território semigentílico, na Planície de Sarom, e visitar Lida e Jope, onde realizou milagres de cura. O fato de hospedar-se, quando nesta última cidade, na casa de um homem que exercia uma profissão imunda, mostra como ele ia-se emancipando mais em suas relações para com a lei cerimonial.

Os santos que habitavam em Lida (32). É claro que havia cristãos em Lida e Jope antes de Pedro visitar estas cidades (cfr. vers. 36). Arruma o teu leito (34). O grego podia significar alternadamente "apronta-te para comer"; isto estaria de acordo com o interesse que Lucas e outros escritores neotestamentários mostram alhures pela nutrição dos convalescentes. Sarona (35); a planície costeira de Sarom. Tabita (36); em aramaico é "gazela"; em grego é Dorcas. Depois de a lavarem (37); refere-se à praxe judaica da "purificação dos mortos". Mostrando-lhe túnicas e vestidos (39). A "voz média" do verbo grego indica que elas estavam usando essas vestes naquele momento. Ficou... em casa de um curtidor, chamado Simão (43). Simão morava na praia (At 10:6), talvez porque sua profissão exigisse o emprego de água do mar, e Pedro, sendo pescador, preferisse hospedar-se nessa parte da cidade.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Atos Capítulo 9 do versículo 1 até o 43

21. A Vida Transformada (Atos 9:1-31)

Agora Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote, e pediu-lhe cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de que, se encontrasse alguns pertencentes ao Caminho, homens e mulheres, ele conduzisse presos a Jerusalém. E aconteceu que, indo no caminho, ele se aproximava de Damasco, subitamente uma luz do céu brilhou ao seu redor; e ele caiu no chão, ouviu uma voz que lhe dizia: "Saulo, Saulo, por que me persegues?" E ele disse: "Quem és tu, Senhor?" E Ele disse: "Eu sou Jesus, a quem tu persegues, mas subir, e entra na cidade, e lá te será dito o que você deve fazer." E os homens que viajavam com ele, pararam espantados, ouvindo a voz, mas não vendo ninguém. E Saulo levantou-se do chão, e, apesar de seus olhos estavam abertos, ele não conseguia ver nada; e conduzindo-o pela mão, levaram-no a Damasco. E esteve três dias sem ver, e não comeu nem bebeu. Ora, havia um em Damasco certo discípulo chamado Ananias; eo Senhor disse a ele em uma visão, "Ananias". E ele disse: "Eis-me aqui, Senhor." E o Senhor lhe disse: "Levanta-te e vai à rua chamada Direita, e pergunta em casa de Judas por um homem de Tarso chamado Saulo; pois eis que ele está orando, e ele viu numa visão um homem chamado Ananias entrar e impor-lhe as mãos, para que ele possa recuperar a vista. " Mas Ananias respondeu: "Senhor, eu tenho ouvido de muitos acerca deste homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém; e aqui ele tem poder dos principais dos sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome." Mas o Senhor lhe disse: "Vai, porque este é um instrumento escolhido de Minas, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel, pois vou mostrar a ele o quanto ele deve sofrer por causa do meu nome." Partiu Ananias e entrou na casa e, depois de impor as mãos sobre ele, disse: "Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, enviou-me para que você possa recuperar a sua visão, e ser cheio do Espírito Santo. " E logo lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e recuperou a vista, e ele se levantou e foi batizado; e ele levou comida e foi reforçada. Agora por vários dias ele estava com os discípulos que estavam em Damasco, e imediatamente começou a proclamar Jesus nas sinagogas, dizendo: "Ele é o Filho de Deus." E todos os que ouviam ele continuou a se surpreender, e diziam: "Não é este o que em Jerusalém perseguia os que invocavam este nome, e que tinha vindo aqui com o propósito de levá-los presos aos principais sacerdotes?" Mas Saul continuou a aumentar em força e confundia os judeus que habitavam em Damasco, provando que este Jesus é o Cristo. E quando muitos dias se passaram, os judeus conspiraram juntos para acabar com ele, mas as suas ciladas vieram ao conhecimento de Saulo. E eles também estavam observando as portas de dia e de noite para que pudessem condená-lo à morte; os discípulos, tomando-o de noite, desceram-no através de uma abertura na parede, reduzindo-o em um grande cesto. E quando ele tinha ido a Jerusalém, ele estava tentando se associar com os discípulos; e todos tinham medo dele, não acreditando que ele fosse discípulo. Mas Barnabé tomou conta dele e levou-o aos apóstolos e descreveu-lhes como ele vira o Senhor no caminho, e que Ele tinha falado com ele, e como em Damasco falara ousAdãoente no nome de Jesus. E ele estava com eles andando livremente por Jerusalém, falando ousAdãoente em nome do Senhor. E ele estava falando e discutindo com os judeus helenistas; mas eles estavam tentando matá-lo. Mas, quando os irmãos souberam disso, levaram-no até Cesaréia e enviado a Tarso. Assim, a igreja por toda a Judéia, Galiléia e Samaria, tinha paz, sendo edificada; e, acontecendo no temor do Senhor e, no conforto do Espírito Santo, ele continuou a aumentar. (9: 1-31)

Em uma idade jovem, João Newton foi para o mar. Como a maioria dos marinheiros de sua época, ele viveu uma vida de rebeldia e deboche. Durante vários anos, ele trabalhou em navios negreiros, capturando escravos à venda para as plantações do Novo Mundo. Tão baixa que ele afunde que em um ponto, tornou-se ele mesmo um escravo, cativo de outro comerciante de escravos. Eventualmente, ele se tornou o capitão do seu próprio navio de escravos. A combinação de uma tempestade assustadora no mar, juntamente com a sua leitura do clássico de Tomé a Kempis Imitação de Cristo, plantou as sementes que resultaram em sua conversão. Ele passou a se tornar um líder no movimento evangélico na 1nglaterra do século XVIII, juntamente com homens como João e Charles Wesley, George Whitefield, e William Wilberforce. Em sua lápide está inscrito o seguinte epitáfio, escrito pelo próprio Newton: "João Newton, escriturário, uma vez um infiel e Libertine, um servo de traficantes de escravos na África, foi, pela misericórdia de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, preservadas, restauradas , perdoado, e nomeado para pregar a fé que ele tinha se esforçado muito para destruir "(Kenneth W. Osbeck,101 Stories Hino [Grand Rapids: Kregel, 1982], 28). Quando ele escreveu o hino amado "Amazing Graça", ele sabia em primeira mão as verdades que ela proclamados.

Mel Trotter era um barbeiro de profissão e um bêbado pela perversão. Assim, ele se tornou devassa teve que quando sua filha morreu, ele roubou os sapatos que ela era para ser enterrado em e penhorou-lhes dinheiro para comprar mais bebidas. Uma noite, ele cambaleou para o jardim da missão Pacífico em Chicago e foi maravilhosamente salvos. Sobrecarregados para os homens de Skid Row, abriu uma missão de resgate em Grand Rapids, Michigan. Ele passou a encontrar mais mais de sessenta missões e tornou-se supervisor de uma cadeia deles alongamento de Boston a San Francisco (Elgin S. Moyer, quem era quem na História da Igreja [New Canaan, Connecticut .: Keats, 1974],
411) .

Um dia, em agosto de 386, um professor de retórica chamado Aurélio Agostinho sentou despondently em seu jardim. Embora o filho de uma mãe cristã, ele havia abandonado a fé de sua mãe, em favor da religião persa conhecido como maniqueísmo. Ele também teve uma amante, com quem viveu por 13 anos. Abandonando o maniqueísmo como insatisfatórios, ele continuou a busca fútil de verdade. Através da pregação da igreja Pai Ambrósio, ele tornou-se intelectualmente convencido da verdade do cristianismo. No entanto, se conteve: "impedido de aceitar a fé pela fraqueza em lidar com a tentação sexual" (RS Pine-Coffin, "Introdução", de Santo Agostinho: Confessions [New York: Penguin, 1978], 11). Agora, em meio a sua confusão, ele ouviu cantando em latim uma voz de criança tolle lege ("levar e ler").Em suas Confissões, ele descreve o que aconteceu a seguir:

I resultou minha torrente de lágrimas e se levantou, dizendo a mim mesmo que isso só poderia ser uma ordem divina para abrir o meu livro das Escrituras e ler a primeira passagem em que meus olhos devem cair ... Então, eu corri de volta para o lugar onde [sua amigo] Alípio estava sentado, para quando eu me levantei para sair eu tinha colocado para baixo o livro contendo epístolas de Paulo. Agarrei-a e abriu-a e, em silêncio, eu li a primeira passagem em que meus olhos caíram: Não em glutonarias e bebedeiras, não em luxúria e dissoluções, não em contendas e rivalidades. Em vez disso, armem-se com o Senhor Jesus Cristo; não gastar mais pensamento sobre a natureza e os apetites da natureza [13 13:45-13:14'>Rom. 13 13:14]. Eu não tinha vontade de ler mais e não há necessidade de fazê-lo. Pois em um instante, como eu vim para o final da frase, era como se a luz de confiança inundou meu coração e toda a escuridão da dúvida foi dissipada. ( Confissões VIII, 12, traduzido por RS Pine-Coffin [New York: Penguin, 1978])

Entregues a partir de uma vida de pecado e da confusão, Agostinho passou a se tornar o maior teólogo da Igreja conhecia desde o apóstolo Paulo.

A história da Igreja está repleta de relatos como esses, que destacam o maravilhoso poder do evangelho para transformar pecadores. Mas nenhuma transformação é tão notável, ou tenha tido tais implicações de longo alcance para a história, como a conversão de Saulo de Tarso. Então, um evento significativo foi a sua conversão que a Escritura registra nada menos do que três vezes (conforme Atos 22:1-16; 26: 4-18).

É justo que um indivíduo tão singular teria uma conversão única. Saul era judeu de nascimento, pela cidadania romano, pela educação um grego, e puramente pela graça de Deus, um cristão (conforme Fl 3. 4-9).Ele era um missionário, teólogo, evangelista, pastor, organizador, líder, pensador, lutador de verdade, e amante das almas. Nunca um homem mais santo viveu, exceto nosso próprio Senhor.

Saul nasceu em Tarso, uma cidade importante (At 21:39) na província romana da Cilícia. Tarso foi localizado perto de onde a Ásia Menor e Síria se encontram, não muito longe de Antioquia. Ele era famoso por sua universidade, que se classificou com os de Atenas e Alexandria como entre os mais honrados no mundo romano. O pai de Saul deve ter sido um cidadão romano, uma vez que Saul era o próprio cidadão de Roma por nascimento (At 22:28). Suas credenciais judaicas foram igualmente impecável. Assim como seu pai antes dele, ele era um fariseu (At 23:6 no capítulo 18, Saul era terrivelmente adepto de perseguir os crentes. A bolsa Jerusalém rompeu sob a força de seus ataques. Muitos dos crentes helenistas, que, aparentemente, suportaram o peso da perseguição, fugiu de Jerusalém. À medida que os acontecimentos deste capítulo se desdobrar, Saul é no encalço daqueles que fugiram de Damasco. Em seu depoimento a Agripa (Atos 26:9-11), ele articulou a ferocidade de seu ataque:

Então, eu pensei para mim mesmo que eu tinha que fazer muitas coisas hostis ao nome de Jesus de Nazaré. E este é apenas o que eu fiz em Jerusalém; Não só eu trancar muitos dos santos nas prisões, havendo recebido autorização dos principais dos sacerdotes, mas também quando eles estavam sendo condenado à morte dei o meu voto contra eles. E como, castigando-os muitas vezes por todas as sinagogas, eu tentei forçá-los a blasfemar; e sendo furiosamente furioso com eles, eu ficava perseguindo-os até nas cidades estrangeiras.
Depois do interlúdio do capítulo 8, que descreve o ministério de Filipe, a cena muda de volta para Jerusalém. Saul, Lucas observa, ainda respirava ameaças e morte contra os discípulos do Senhor.cristãos perseguindo consumiu a ele; tornou-se toda a sua vida. O próprio ar que ele estava respirando foi o de ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor. O termo discípulos refere-se a todos os crentes, e não apenas os doze apóstolos. Todo cristão é um seguidor de aluno e do Senhor Jesus Cristo. Saul queria que cada um que ele poderia colocar em suas mãos.

Audição de um grupo de cristãos em Damasco, Saulo impulsionadas pela ambição mortal e zelo religioso torcida, foi para o sumo sacerdote, e pediu-lhe cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de que, se encontrasse alguns pertencentes ao Caminho, tanto homens e as mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém. O sumo sacerdote, na sua qualidade de presidente do Sinédrio, foi visto pelos romanos como chefe do Estado judeu. Ele, portanto, tinha autoridade sobre assuntos internos judeus como esta. Assim, Saul precisava lhe cartas para as sinagogas de Damasco ter autoridade para apreender os cristãos. Ele destina-se, caso encontrasse alguns pertencentes ao Caminho (se homens ou mulheres ), para trazê-los presos a Jerusalém.

Damasco, a antiga capital da Síria, tinha uma grande população judaica. Isso é evidenciado pelo massacre de cerca de 10-20000 judeus em UM . D . 66 (FF Bruce, O Livro dos Atos [Grand Rapids: Eerdmans, 1971], 194). Dado o tamanho da população judaica, não teria havido várias sinagogas.

A descrição do cristianismo como o Caminho aparece várias vezes em Atos (19: 9, 23; 22: 4; 24:14, 22). Ele aparentemente deriva de descrição de Jesus de Si mesmo como "o caminho, ea verdade, ea vida" (Jo 14:6 ), o caminho para o Lugar Santo (Heb. 10: 19-20), e o caminho da verdade (2Pe 2:2).

Confrontado com o aparecimento da glória de ardência de Jesus Cristo, Saulo, o perseguidor dos cristãos endureceu, ficou sem palavras com terror. Outras contas de Lucas do evento (At 22:26), porque as palavras do Senhor fosse apenas para os ouvidos de Saul. Saul realmente viu Jesus em glorioso brilhantismo como testifica repetidamente (At 9:17, At 9:27; At 22:14; At 26:16; 1Co 9:11Co 9:1, Jo 6:44; 10: 27-29; Jo 17:2, Jo 17:9, Jo 17:11, Jo 17:24; 2Co 4:62Co 4:6;. Jc 1:18). Como observado no capítulo 20 deste volume, o Espírito Santo dispostas soberanamente as circunstâncias que levaram à conversão do eunuco etíope. Isso era, e é, necessário, já que os homens incrédulos, mortos em seus delitos e pecados: não pode vir a Deus por conta própria (conforme Rom 3: 10-12; 1 Cor 2 (Ef 2:1; Cl 2:13)..

Que a salvação é iniciado por Deus em nenhum lugar é mais poderosa do que afirmou por Paulo a Tito:

Porque também nós éramos outrora insensatos nós mesmos, desobedientes, extraviados, servindo a várias paixões e deleites, gastando a nossa vida em malícia e inveja, odiosos, odiando um ao outro. Mas quando apareceu a bondade de Deus, nosso Salvador e Seu amor pela humanidade apareceu, Ele nos salvou, e não com base em ações que nós temos feito em justiça, mas de acordo com a Sua misericórdia, pela lavagem da regeneração e renovação pelo Espírito Santo. (Tito 3:3-5)

Convicção

e ele caiu no chão, ouviu uma voz que lhe dizia: "Saulo, Saulo, por que me persegues?" (9: 4)

Prostrado no chão, Saul ouviu uma voz que lhe dizia: "Saulo, Saulo, por que me persegues" A repetição é enfático, como em outros lugares nos escritos de Lucas (conforme Lc 10:41; Lc 13:34; Lc 22:31 ). Aqui ele marca uma repreensão de Saul, a intenção de trazer angústia da alma, então Saul iria perceber o quão errado ele tinha sido, e culpa iria esmagá-lo. Ele foi um dos que odiava Jesus Cristo sem justa causa (Jo 15:25).

As palavras do Senhor "Por que me persegues?" refletir a ligação indissociável entre a Si mesmo, como cabeça do corpo, e seus membros. No golpe desferido na terra vai unfelt no céu por nosso simpático Sumo Sacerdote. Ao perseguir os cristãos, Saul infligido golpes diretamente em seu Senhor.

Saul, que tinha sido tão violento, foi violentamente colocado face a face com a enormidade de seus crimes, não contra os cristãos, mas contra Cristo. Aqueles que vão para o inferno fazê-lo em última análise, por causa de sua rejeição do Salvador. Mesmo aqueles que não perseguem os crentes, mas simplesmente viver separado de Jesus Cristo, são tão culpados de crimes contra ele, como era Saulo. Como Saul próprio escreveria mais tarde: "Se alguém não ama o Senhor, seja anátema" (1Co 16:22). Jesus disse que o Espírito Santo seria convencer os homens "a respeito do pecado, porque não crêem em mim" (Jo 16:9, o Senhor disse-lhe: "Saulo, Saulo, por que me persegues? É difícil para você chutar os aguilhões [afiada, apontou varas]." A resistência de Saul foi esmagado naquele momento e seu coração, quebrado pelo arrependimento, foi curado pela fé. Filipenses 3:4-11 descreve a mudança mental que ocorreu em sua alma neste momento:

... Embora eu poderia até confiar na carne. Se alguém tem uma mente que confiar na carne, eu muito mais: circuncidado ao oitavo dia, da nação de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto à justiça que há na lei, fui irrepreensível. Mas tudo o que para mim era lucro, essas coisas que eu considerei perda por causa de Cristo. Mais do que isso, considero tudo como perda, tendo em vista o valor de excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas as coisas, e as considero como lixo, a fim de que eu possa ganhar a Cristo, e pode ser encontrado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a justiça que vem de Deus com base na fé, para que eu possa conhecê-lo, eo poder da sua ressurreição e à comunicação de suas aflições, sendo feito conforme à sua morte; a fim de que eu possa alcançar a ressurreição dentre os mortos.
Alguns têm tolamente tentou explicar a experiência de Saul como o resultado de um ataque epiléptico. Essa explicação é insuficiente, mesmo concedendo a suposição duvidosa que Saul era um epiléptico.No such apreensão poderia ser responsável pela reviravolta completa a vida de Saul tomou. Também não explicar o fato de que companheiros de viagem de Saul viu a luz e ouviu a voz. Para o resto de sua vida Saul ofereceu apenas uma explicação, ele tinha de fato visto o ressuscitado, glorificado Senhor Jesus Cristo.

Esta conversão milagrosa, sem envolvimento humano na sua ocorrência, é um exemplo da extensão e poder de poupança, a graça soberana. Paulo atesta que a graça em 13 54:1-17'>I Timóteo 1:13-17:

... Mesmo que eu era anteriormente um blasfemo, perseguidor e injuriador. E ainda me foi concedida misericórdia, porque o fiz por ignorância, na incredulidade; ea graça de nosso Senhor foi mais do que abundante, com a fé e amor que há em Cristo Jesus. É uma declaração de confiança, aceitação plena merecimento, que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais sou eu o principal de todos. E ainda por esta razão que eu encontrei misericórdia, para que em mim, o principal, Jesus Cristo pudesse demonstrar sua paciência perfeito, como um exemplo para aqueles que crêem nEle para a vida eterna. Ora, ao Rei,,, o único Deus invisível imortal eterna, seja honra e glória para todo o sempre. Amém.

Consagração

"Mas subir, e entra na cidade, e lá te será dito o que você deve fazer." E os homens que viajavam com ele, pararam espantados, ouvindo a voz, mas não vendo ninguém. E Saulo levantou-se do chão, e, apesar de seus olhos estavam abertos, ele não conseguia ver nada; e conduzindo-o pela mão, levaram-no a Damasco. (9: 6-8)

A autenticidade da conversão de Saulo tornou-se imediatamente evidente. A partir de At 22:10, ficamos a saber que ele perguntou: "O que devo fazer, Senhor?" Rendição de Saul estava completa, como ele humildemente se submeteu à vontade do Senhor, que ele tinha odiado. Em contraste com o ensino de muitos hoje, Saul não sabia nada de aceitar Cristo como Salvador, em seguida, (espero) fazendo-o Senhor mais tarde. O ensino básico das Escrituras é que Jesus é o Senhor (conforme Rom. 10: 9-10), independentemente de qualquer resposta humana. A questão na salvação não é se Jesus é o Senhor, mas se somos submissos ao Seu senhorio. Saul foi, desde o momento de sua conversão ao fim de sua vida.

Em resposta à pergunta de Saul, Jesus disse-lhe para subir e entrar na cidade de Damasco, e lá te será dito o que você deve fazer. Lucas observa que os homens que viajavam com ele, pararam espantados, ouvindo a voz, mas não vendo ninguém. Este incidente foi nenhuma projeção subjetiva da mente de Saul, mas um acontecimento histórico real. Saulo levantou-se do chão, e, apesar de seus olhos estavam abertos, ele não conseguia ver nada; e conduzindo-o pela mão, levaram-no a Damasco. Sua entrada na cidade era muito diferente do que ele havia previsto. Em vez de intrometendo-se como o herói conquistador, o flagelo dos cristãos, ele entrou impotente cego, guiado pela mão.

Deus esmagado Saul, trazendo-o para o ponto de consagração total. Das cinzas da antiga vida de Saul surgiria a mais nobre e mais útil homem de Deus a igreja já conheceu.

Comunhão

E esteve três dias sem ver, e não comeu nem bebeu. (9: 9)

Tão impressionante e súbita tinha sido sua colocação de fé no Salvador que Saul precisava de tempo para refletir sobre a transformação de todos os aspectos de sua vida. Durante seus três dias sem ver,quando ele não comeu nem bebeu, Deus levou-o através do processo de reconstrução de tudo o que ele foi e fez. Embora a salvação é uma transformação instantânea da morte para a vida, trevas para a luz, é preciso tempo para sondar as profundezas de seu significado e riqueza. Saul começou esse processo.

Fervor na Súplica

Ora, havia um em Damasco certo discípulo chamado Ananias; eo Senhor disse a ele em uma visão, "Ananias". E ele disse: "Eis-me aqui, Senhor." E o Senhor lhe disse: "Levanta-te e vai à rua chamada Direita, e pergunta em casa de Judas por um homem de Tarso chamado Saulo; pois eis que ele está orando, e ele viu numa visão um homem chamado Ananias entrar e impor-lhe as mãos, para que ele possa recuperar a vista. " (9: 10-12)

Enquanto Saul esperou, cego e jejum, pensando profundamente sobre o que havia ocorrido, Deus estava lidando com um outro homem. O em Damasco certo discípulo chamado Ananias não era, obviamente, o mesmo Ananias executado por Deus no capítulo 5.At 22:12 o descreve como "devoto" e "bom testemunho de todos os judeus que viviam" em Damasco. Ele era provavelmente um dos líderes espirituais da igreja Damasco. Se assim for, ele também, ironicamente, teria sido um dos principais alvos de Saul. O Senhor disse a ele em uma visão a surgir e vai à rua chamada Direita e procura em casa de Judas por um homem de Tarso chamado Saulo. Isso foi uma dura prova de fé de Ananias, uma vez temível reputação de Saul era muito conhecido (conforme vv. 13-14). Ananias não teria nenhuma maneira de saber da conversão de Saulo, pois o Senhor não revelou a ele.

A nota de rodapé pois eis que ele está orando nos informa sobre o que Saul fez durante seus três dias sem ver. A oração é a resposta espontânea do coração crente a Deus. Aqueles verdadeiramente transformado por Jesus Cristo encontrar-se perdido na maravilha e alegria da comunhão com Ele. A oração é tão natural para o cristão como respirar. Paulo tornou-se um homem de oração incessante.

Enquanto esperava para Ananias, Deus deu a Saul uma visão que Ananias iria vir e colocar suas mãos sobre ele, para que ele possa recuperar a vista. Deus, em Sua bondade concurso para este perseguidor, não quero que ele seja em qualquer sofrimento desnecessário , então ele deu Saul esperança de receber a vista. Um par de visões estavam prestes a reunir dois homens que estavam em pólos opostos.

Fidelidade em Serviço

Mas Ananias respondeu: "Senhor, eu tenho ouvido de muitos acerca deste homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém; e aqui ele tem poder dos principais dos sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome." Mas o Senhor lhe disse: "Vai, porque este é um instrumento escolhido de Minas, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel, pois vou mostrar a ele o quanto ele deve sofrer por causa do meu nome." Partiu Ananias e entrou na casa e, depois de impor as mãos sobre ele, disse: "Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que tornes a ver", (9: 13-17a)

Em resposta à oração de Saul, Deus dirigiu Ananias para ir até ele. Como já mencionado, que comando desde um teste severo para a coragem de Ananias. Compreensivelmente, ele recusou-se a ir, protestando, "Senhor, eu ouvi muitos acerca deste homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém; e aqui ele tem poder dos principais dos sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome. " Uma vez que a palavra dos crentes em Jerusalém havia chegado antes de Saul, a igreja em Damasco sabia que ele estava vindo e por quê. Então, Ananias disse em efeito: "Senhor, você sabe que você está pedindo?" O pedido, sem dúvida, apareceu-lhe para ser suicida. Sua vida estava em jogo, e por isso foi o ministério que ele tinha na igreja. Ele estava perguntando se o Senhor realmente quis dizer para acabar com ambos.

O protesto de Ananias foi anulada, como Deus explicou -lhe: "Vai, porque este é um instrumento escolhido de Minas, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel." A chamada para o ministério não é baseada nos caprichos dos homens, mas sobre a escolha soberana de Deus. Ananias entendido que a verdade com clareza, e assim o fez Saul. Em Gl 1:1).. Para a igreja de Colossos, ele disse: "Eu fui feito ministro", e que "pela dispensação de Deus, dado em mim" (01:23, 25). Ele também entendeu que apesar de muitas vezes ele pregava aos judeus primeiro (At 13:14; At 14:1; At 18:4).

Esses ensaios foram apenas uma pequena porção de quanto Saul iria sofrer por Jesus ' causa do nome. Primeiro Coríntios 4:9-13, II Coríntios 11:23-29 e 12: 7-10 catálogo o sofrimento Saul sofreu por causa de Seu Senhor. E seu sofrimento, que nunca parou até um machado cortou sua cabeça devoto fiel de seu corpo, não esperar muito tempo para começar somente alguns dias.

Fortalecidos pela palavra direta do Senhor, e superar seus medos, Ananias partiu e entrou na casa de Judas, e depois pôs as mãos sobre ele, disse: "Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde estavam vindo, enviou-me para que você possa recuperar a sua visão ". Como Atos 22:14-15 revela, esta foi a colocação de Saul para o serviço: "E [Ananias] disse, 'O Deus de nossos pais de antemão te designou para conhecer a Sua vai, e ver o Justo, e ouvir um enunciado de sua boca. Por que você vai ser uma testemunha para com todos os homens do que tens visto e ouvido. "

As histórias de ambos Ananias e Saul ilustram a verdade de que a vida transformada exige serviço a Cristo. Como Saul escreveria mais tarde, "Que os homens nos consideram dessa maneira, como servos de Cristo e administradores dos mistérios de Deus" (1Co 4:1), os samaritanos (Atos 8:14-17), e logo os gentios (Atos 10:44-46), Saul tinha recebido o Espírito e sua colocação ao serviço sem apóstolos presente.Saul era um judeu, por isso não havia necessidade de repetir a vinda inicial do Espírito, que ocorreu no dia de Pentecostes. Além disso, ele era um apóstolo em seu próprio direito e não derivam sua autoridade dos outros apóstolos (Gl 1:11Co 9:1), nem estava sujeito à sua autoridade. Como eles, ele foi escolhido pessoalmente pelo Senhor Jesus Cristo e receberam o Espírito de seu comissionamento e poder diretamente dEle.

O Espírito transformou Saulo de duas maneiras fundamentais. Em primeiro lugar, Ele tomou forças naturais de Saul e refinou-los. Saul era um líder natural dotado, com força de vontade. Ele era um homem de fortes convicções, um self-starter, corajoso, um mestre em usar seu tempo e talentos, um indivíduo motivado, e um pensador profundamente talentoso e alto-falante.
O Espírito Santo também eliminado características indesejáveis ​​e substituiu-os desejáveis. Ele substituiu o ódio cruel de Saulo com amor; seu espírito inquieto, agressivo com a paz; seu áspero tratamento, intransigente das pessoas com Gentilza; seu orgulho com humildade.

Somente o Espírito de Deus pode tão completamente santificar a vida. Saul mais tarde expressou essa verdade aos Coríntios: "Mas todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados na mesma imagem de glória em glória, assim como pelo Senhor, o Espírito" (2Co 3:18).

A comunhão com os santos

E logo lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e recuperou a vista, e ele se levantou e foi batizado; e ele levou comida e foi reforçada. Agora por vários dias ele estava com os discípulos que estavam em Damasco, (9: 18-19)

Imediatamente depois das palavras de Ananias, não caiu de de Saul olhos como que umas escamas, e recuperou a vista. Em resposta à exortação de Ananias (conforme At 22:16), Saulo levantou-se e foi batizado. Por esse ato, ele abertamente se uniram com as mesmas pessoas que ele tinha odiados e perseguidos. Seus odiados inimigos se tornaram seus amigos, enquanto seus antigos amigos instantaneamente tornou-se seus inimigos (conforme 23 v.). De acordo com o padrão consistente de testemunhos dos crentes em Atos, o batismo de Saulo seguido de sua conversão.

Saul gostava de seu primeiro gosto da comunhão cristã como ele levou comida e foi fortalecido. Ele permaneceu por vários dias com os discípulos que estavam em Damasco, o que lhes permite celebrar a sua conversão com ele e ministro para suas necessidades. Pode-se imaginar a alegria esmagadora desses dias eo louvor incessante a Deus.

Uma marca de certeza de uma vida transformada é o desejo de estar com outros cristãos. Primeira Jo 3:14 diz: "Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama permanece na morte." Os crentes são aqueles que "não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores" (Sl 1:1). Mas um cristão professo que prefere a companhia dos povos do mundo ainda é provavelmente um deles.

Fervor na Falando

e imediatamente ele começou a anunciar Jesus nas sinagogas, dizendo: "Ele é o Filho de Deus." E todos os que ouviam ele continuou a se surpreender, e diziam: "Não é este o que em Jerusalém perseguia os que invocavam este nome, e que tinha vindo aqui com o propósito de levá-los presos aos principais sacerdotes?" Mas Saul continuou a aumentar em força e confundia os judeus que habitavam em Damasco, provando que este Jesus é o Cristo. (9: 20-22)

Aqueles transformado pela graça salvadora de Deus não pode parar de falar sobre isso (At 4:20), e Saul não foi excepção. Depois de alguns dias de comunhão com os santos, ele imediatamente começou a proclamar Jesus nas sinagogas. Para os cristãos chocado, surpreendido por sua conversão, podem ser adicionados os judeus chocados, que estavam esperando ele tomar cristãos preso, e não pregar Jesus Cristo nas suas sinagogas. Desde o início ele sentiu que a compulsão corajoso que mais tarde o levou a exclamar: "Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho" (1Co 9:16).

Nas próprias sinagogas para a qual ele tinha vindo com mandados de prisão contra os cristãos, Saul agora começou a proclamar Jesus. O conteúdo do que a pregação era de que Jesus é o Filho de Deus, um título para o nosso Senhor que fala de sua divindade (cf . João 10:31-36). (Para uma discussão sobre a questão da filiação de Jesus Cristo, ver Hebreus, MacArthur New Testament Commentary. [Chicago: Moody, 1983], 26ff)

O choque e consternação pregação de Saulo produzido é inconcebível para nós. O defensor mais zeloso do Judaísmo agora se tornou o evangelista mais zeloso para o cristianismo. Não surpreendentemente,todos os que ouviam ele continuou a se surpreender, e diziam: "Não é este o que em Jerusalém perseguia os que invocavam este nome, e que tinha vindo aqui com o propósito de levá-los presos aos principais sacerdotes?" Eles não podiam compreender a mudança drástica na Saul.

Longe de murchando sob a pressão de confusão transformando-se em hostilidade, Saul continuou a aumentar em força e confundia os judeus que habitavam em Damasco, provando que este Jesus é o Cristo. Como Estevão antes dele, ele conheceu os judeus em debate aberto sobre a divindade e messianidade de Jesus. A fé salvadora "vem pelo ouvir, eo ouvir pela palavra de Cristo" (Rm 10:17).

Isso Saul foi confundindo os judeus neste diálogo não deve surpreender ninguém. Ele teve a melhor educação judaísmo do primeiro século poderia oferecer, e eles não podiam esperar para corresponder o seu conhecimento da Escritura. Uma vez que ele entendeu quem era Jesus, ele tinha a chave que abriu todo o Antigo Testamento. Ele então foi capaz de usar seu vasto conhecimento daqueles Escrituras e seu brilho controlado pelo Espírito Santo, assim como a verdade de Jesus 'milagres, palavras, morte e ressurreição, para provar que este Jesus era de fato o Messias esperado.

Destemor no sofrimento

E quando muitos dias se passaram, os judeus conspiraram juntos para acabar com ele, mas as suas ciladas vieram ao conhecimento de Saulo. E eles também estavam observando as portas de dia e de noite para que pudessem condená-lo à morte; os discípulos, tomando-o de noite, desceram-no através de uma abertura na parede, reduzindo-o em um grande cesto.E quando ele tinha ido a Jerusalém, ele estava tentando se associar com os discípulos; e todos tinham medo dele, não acreditando que ele fosse discípulo. Mas Barnabé tomou conta dele e levou-o aos apóstolos e descreveu-lhes como ele vira o Senhor no caminho, e que Ele tinha falado com ele, e como em Damasco falara ousAdãoente no nome de Jesus. E ele estava com eles andando livremente por Jerusalém, falando ousAdãoente em nome do Senhor. E ele estava falando e discutindo com os judeus helenistas; mas eles estavam tentando matá-lo. Mas, quando os irmãos souberam disso, levaram-no até Cesaréia e enviado a Tarso. Assim, a igreja por toda a Judéia, Galiléia e Samaria, tinha paz, sendo edificada; e, acontecendo no temor do Senhor e, no conforto do Espírito Santo, ele continuou a aumentar. (9: 23-31)

A frase de Lucas quando muitos dias se passaram marcado um período de tempo que é mais especificamente definido na instrução de Gálatas 1:17-18: "Nem eu ir a Jerusalém para os que eram apóstolos antes de mim, mas eu fui embora para a Arábia e voltou mais uma vez a Damasco. Então, três anos depois, subi a Jerusalém para conhecer Cefas, e fiquei com ele quinze dias. " Na realidade, três anos decorreu entre os versículos 22:23. Está implícito que Saul passou esses anos aprendendo com o Senhor no reino de Nabatean Saudita. (Esta é uma área não deve ser confundido com o território do moderno Saudita, mas localizado nas proximidades de Damasco ao sul da península do Sinai. Alguns historiadores dizem que uma colônia de Nabateans morava em Damasco.) Ele voltou e começou a pregar em Damasco com mais força do que nunca, completamente exasperante os judeus que conspiraram juntos para acabar com ele. Na providência de Deus, as suas ciladas vieram ao conhecimento de Saulo. Ele observou, em 2Co 11:32 que "em Damasco, o que ethnarch sob o rei Aretas guardava a cidade do damascenos, para me prender. " Aparentemente, os judeus não foram os únicos Saul tinha irritado. Durante os seus três anos de Nabatean Saudita, ele tinha completamente pregou o evangelho e tinha gastado suas boas-vindas com os judeus e os árabes.

Unido em seu desejo de matar Saul, eles estavam assistindo as portas de dia e de noite para que pudessem condená-lo à morte. A cidade foi cercada por um muro, e que a única saída era através dos portões. Os cristãos, porém, encontrou outra saída. Um deles, evidentemente, tinha acesso a uma casa na muralha da cidade, por isso, de Saul discípulos, tomando-o de noite, desceram-no através de uma abertura na parede, reduzindo-o em um grande cesto.

Tendo feito sua fuga, Saul foi imediatamente para Jerusalém, e começou a tentar associar com os discípulos. Eles, compreensivelmente, todos tinham medo dele, não acreditando que ele fosse discípulo. Saul deve ter parecido a eles para ser o lobo por excelência em pele de cordeiro, agora a tentar destruir a partir de dentro o que ele havia tentado destruir a partir de fora.

Quanto tempo durou este impasse é desconhecida, mas o imperfeito do verbo traduzido estava tentando sugere que repetidas tentativas por Saul para juntar a este clube foram repelidos. Finalmente,Barnabas (chamado de "Filho da consolação" em At 4:36segurou-o e levou-o aos apóstolos e descreveu-lhes como ele vira o Senhor no caminho, e que Ele tinha falado com ele, e como em Damasco falara ousAdãoente no nome de Jesus. Com a Barnabé altamente considerado para responder por ele, Saul foi finalmente aceite.

Tendo finalmente ganhou aceitação, Saul começou a mover-se livremente em Jerusalém, falando ousAdãoente em nome do Senhor. Pegando onde Estevão havia parado, ele estava falando e discutindo com os judeus helenistas. Por causa da atitude intolerante que ele mesmo tinha feito tanto para iniciar (conforme At 8:1, a sua estada durou apenas 15 dias. Os irmãos souberam da trama os helenistas ", provavelmente da própria visão de Saulo registrado em Atos 22:17-21:

E sucedeu, quando voltei para Jerusalém e estava orando no templo, que eu caí em um transe, e eu vi aquele que me dizia: "Apressa-te, e sair de Jerusalém rapidamente, porque eles não vão aceitar o seu testemunho sobre Me. " E eu disse: "Senhor, eles entendem que em uma sinagoga após o outro I usada para aprisionar e espancar aqueles que acreditaram em Ti. E quando o sangue de Estêvão, tua testemunha estava sendo derramado, eu também estava presente, aprovando, e olhando para fora para as capas dos que foram matá-lo ". E disse-me: "Vá! Porque eu enviarei para longe, aos gentios."
Para sua própria segurança, eles trouxeram Saul até Cesaréia (o porto no Mediterrâneo) e enviado a Tarso, sua cidade natal na Cilícia.

Assim fez Saul desaparecer da cena por alguns anos. Durante esse período, no entanto, ele estava longe de ocioso. Entre este momento eo momento em que Barnabé encontrou-o em Tarso e trouxe-o para Antioquia (11: 25-26), ele estava fazendo de forma agressiva o que o Senhor lhe havia chamado a fazer. De acordo com Gl 1:21, ele "foi para as regiões da Síria e Cilícia". Pelo menos algumas das igrejas da região mencionadas em At 15:23 deve ter sido fundada por ele naqueles anos.

Com Saul o tição saído de cena, tanto como o perseguidor da igreja eo principal alvo dos inimigos de Cristo, as coisas acalmaram na Palestina. Lucas novamente resume o progresso da igreja, afirmando que a igreja por toda a Judéia, Galiléia e Samaria, tinha paz, sendo edificada; e, acontecendo no temor do Senhor e, no conforto do Espírito Santo, ele continuou a aumentar. Além da saída de Saul, mudanças políticas contribuíram para alívio temporário da igreja. A expulsão dos Pilatos compliant como governador, juntamente com a expansão da autoridade de Herodes Agripa, restringiu a liberdade de ação dos judeus. Eram, portanto, menos capaz de tomar medidas drásticas contra a igreja.

A vida de Saul foi dramaticamente e totalmente transformado naquele dia na estrada perto de Damasco. E a partir desse momento, assim foi a história do mundo, como veremos quando ele retorna ao centro do palco no capítulo 13.


22. As marcas, de um Ministério Pessoal Efetivo ( Atos 9:32-43 )

Ora, aconteceu que, como Pedro estava viajando por todas as partes, veio também aos santos que habitavam em Lida. E achou ali certo homem, chamado Enéias, jazendo numa cama havia oito anos, pois ele estava paralisado. E disse-lhe Pedro: "Enéias, Jesus Cristo te cura;. Surgem, e fazer a sua cama" Então ele se levantou. E todos os que viviam em Lida e Sharon viu, e que eles se converteram ao Senhor. Agora em Jope havia uma discípula chamada Tabita (que em grego se diz Dorcas); esta mulher foi abundante com atos de bondade e caridade, que fazia continuamente. E sucedeu naquele tempo que ela ficou doente e morreu; e quando tinham lavado o corpo dela, a colocaram no cenáculo. E, como Lida era perto de Jope, os discípulos, tendo ouvido que Pedro estava ali, enviaram-lhe dois homens, rogando-lhe: "Não demore para vir até nós." E Pedro levantou-se e foi com eles. E quando chegou, levaram-no a sala de cima; e todas as viúvas estava ao lado dele, chorando e mostrando as túnicas e roupas que Dorcas fizera enquanto estava com elas. Mas Pedro enviou todas elas e se ajoelhou e orou, e voltando-se para o corpo, disse: "Tabita, levanta-te." E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, sentou-se. E deu-lhe a mão e levantou-a; e, chamando os santos e as viúvas, apresentou-lha viva. E tornou-se conhecido em todo Jope, e muitos creram no Senhor. E aconteceu que ele ficou muitos dias em Jope, com um certo curtidor, Simon.( 9: 32-43 )

Não importa quão grande seus ministérios pode ter sido, mais nobres servos de Deus sempre tido tempo para ministrar a indivíduos. Moisés quase usava-se para fora de fazer isso, até que seu pai-de-lei, repreendia-o para administrar mal o seu tempo e disse-lhe para delegar ( Ex 18:1. ). Estevão haviam sido empenhados no cuidado pessoal das viúvas ( Atos 6:1-6 ). Paulo, no entanto consumido com alcançando cidades e nações, se tornou querido para as pessoas cujos nomes são todos através de suas letras. O grande apóstolo compartilhou de sua vida e de trabalho com eles (cf. Rm 16. ). Os reformadores ocupados Lutero e Calvino não negligenciar seus deveres pastorais. A idéia de um homem de Deus que os ministros apenas para os grandes multidões é estranho à Escritura. Deus espera que todos os cristãos, os líderes incluídos, para derramar as suas vidas em outros ( 2Tm 2:2 ). Esta passagem revela o outro lado do ministério de Pedro, seu serviço pessoal a pessoas físicas. Seis elementos desse serviço estão implícitas, não de ensino direto de Pedro, mas indiretamente de suas ações. Pedro era eficaz com os indivíduos, porque ele estava envolvido, exalta a Cristo, disponível, poderoso, fecundo, e livre de preconceitos.

Pedro estava envolvido

Ora, aconteceu que, como Pedro estava viajando por todas as partes, veio também aos santos que habitavam em Lida. E achou ali certo homem, chamado Enéias, jazendo numa cama havia oito anos, pois ele estava paralisado. ( 9: 32-33 )

A cena muda de Paulo de volta para Pedro, que voltará a ser a figura central na narrativa para os próximos três capítulos. Paulo foi convertido e disse enfaticamente sua nova fé, tanto em Damasco e Jerusalém.Sua pregação tão agravada seus adversários que o primeiro em Damasco, depois em Jerusalém, eles procuravam matá-lo. Ele tem até agora fugiu de Jerusalém para sua cidade natal de Tarso. Vários anos depois, como registrado no capítulo 13 , o ministério de Paulo vai dominar o resto do registro de Atos.

 

A expansão contínua da igreja fora de Jerusalém (assistida pela perseguição observado em Atos 8:1-2 ) movimento necessário da parte de Pedro. A declaração aconteceu que como Pedro estava viajandomostra o caráter itinerante incessante do ministério de Pedro naquele momento. Em uma de suas viagens, ele desceu para visitar os santos que habitavam em Lida. Pedro não foi definido em algum escritório hierárquica, mas estava se movendo, o que tornou mais fácil para Deus para dirigi-lo. Aqueles ativamente envolvido no ministério são geralmente os únicos a quem Deus concede a maioria das oportunidades de ministério. Deus sempre me pareceu confiar Seus ministérios mais ricos aos seus santos mais movimentados. Basta estar sinceramente ativos no ministério coloca um em oportunidades estratégicas.

Lida, conhecido no Antigo Testamento como Lod, foi localizado a cerca de 10 milhas a sudeste da cidade litoral de Jope. Era um lugar importante, uma vez que as estradas do Egito para a Síria e de Jope a Jerusalém passou por isso. Hoje é a localização do aeroporto internacional de Israel. Quando Pedro chegou lá, ele encontrou um certo homem, chamado Enéias, jazendo numa cama havia oito anos, pois ele estava paralisado. O uso do termo um homem para descrevê-lo, quando contrastadas com a descrição de Dorcas como "um certo discípulo, "sugere que ele não era um crente. Não há exemplos no Novo Testamento de crentes sendo curadas (embora Lázaro, Dorcas, e Eutychus foram levantadas dentre os mortos).

Lucas não diz se Aeneas foi paralisado devido a um acidente vascular cerebral, uma doença como a poliomielite, ou uma lesão. Em qualquer caso, sua paralisia foi além das habilidades do conhecimento médico limitado daquele dia. Ele já havia sido acamados de oito anos, e enfrentou essa perspectiva para o resto de sua vida.

Disponibilidade de Pedro porque ele estava envolvido deu-lhe uma porta aberta para o ministério. O milagre, além de seu impacto óbvio na vida de Enéias, era para ser usado por Deus para trazer um grande número de pessoas na região que circunda a fé em Jesus Cristo.

Pedro era de exaltação a Cristo

E disse-lhe Pedro: "Enéias, Jesus Cristo te cura;. Surgem, e fazer a sua cama" Então ele se levantou. E todos os que viviam em Lida e Sharon viu, e que eles se converteram ao Senhor.( 9: 34-35 )

Aqueles que iria ministrar efetivamente para Jesus Cristo deve procurar exaltar Ele, não se promover. Pedro compreendeu o seu papel perfeitamente (cf. Atos 10:25-26 ). Vindo de Enéias, Pedro disse-lhe: "Enéias, Jesus Cristo (e não Pedro) te cura " (cf. At 3:6 , para o coração: "Permanecei em Mim, e Eu em vós Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós, a menos. . permanecerdes em mim Eu sou a videira, vós sois os ramos; quem permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto;. pois sem mim, nada podeis fazer " Em sua primeira epístola, ele repetiu essas palavras: "Quem fala, deixá-lo falar, por assim dizer, as declarações de Deus; quem serve, deixá-lo fazê-lo como pela força que Deus concede; para que em todas as coisas Deus seja glorificado por meio de Jesus Cristo, a quem pertence a glória e poder pelos séculos dos séculos. Amém "( 1Pe 4:11 ).

Paulo também entendeu que o princípio. Aos Efésios ele escreveu: "Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, segundo o poder que opera em nós, a ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus por todas as gerações para sempre e sempre Amém "(. Ef. 3: 20-21 ). Do seu ministério, ele escreveu: "Portanto, em Cristo Jesus eu encontrei razão para ostentando nas coisas referentes a Deus. Pois não quero a presunção de falar de qualquer coisa, exceto o que Cristo realizou por meu intermédio, resultando na obediência dos gentios, pela palavra e escritura "( Rom. 15: 17-18 ).

Então Pedro comandando Aeneas para responder à cura disse: levanta-te, e fazer a sua cama. Aeneas imediatamente se levantou, sem paralisia. Desde a cura de Enéias estava completa, e ele deixaria de ser confinado a ele, Pedro ordenou que ele faça sua cama. Como observado na discussão de At 3:8 ; At 11:21 ; At 14:15 ; At 15:19 ; At 26:18 , At 26:20 , e em 2Co 3:16 e . 1Ts 1:9 : "Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas"; e Cl 1:10 : "Isso você pode andar de modo digno do Senhor, para agradá-Lo em todos os aspectos, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus." Ela foi um exemplo do Novo Testamento de um Provérbios 31 mulher, aquele que "estende a mão para o pobre; e ... estende as mãos para os necessitados" ( Pv 31:20. ).

Naturalmente, quando nesse momento ela adoeceu e morreu, foi um duro golpe para os crentes em Jope. Eles lavaram o corpo dela em preparação para o enterro, como era costume. No entanto, em vez de enterrá-la imediatamente, como também era costumeiro (cf. At 5:6 ), eles colocaram o corpo dela em um quarto superior. Evidentemente, eles tinham outra coisa em mente.

 
O que foi que se torna imediatamente aparente. Lida era perto de Jope, e os seus discípulos ouviram que Pedro estava ali. Sem dúvida, eles também tinham ouvido da sua cura de Enéias, o que lhes deu uma idéia. Eles mandaram dois homens para Pedro, suplicando-lhe com urgência, "Não demora a vir até nós."

Apesar de suas funções que consomem entre as massas que confessam Jesus como Senhor, Pedro levantou-se e foi com eles. Ele nunca estava ocupado demais com as multidões para estar disponível para ajudar em tempo de necessidade. Quando ele tinha vindo de Jope, levaram-no a parte superior sala onde tinham colocado o corpo de Dorcas.

Pedro viu em primeira mão como amado Dorcas era eo que a perda de sua morte foi para a igreja em Jope. Todas as viúvas da igreja estava ao lado dele, chorando e mostrando as túnicas e roupas que Dorcas fizera enquanto estava com elas. O responsabilidade da igreja para cuidar das viúvas, embora muitas vezes negligenciado hoje, foi levado a sério na igreja primitiva (cf. At 6:1 ; Lucas 7:11-15 ). A perda de Dorcas, portanto, foi um duro golpe para essas viúvas.

Muitos acreditam que a negar papéis mulheres de liderança na igreja é negar-lhes a oportunidade de ministrar. Nada poderia estar mais longe da verdade. Dorcas nem pregou nem levou a igreja newlyborn, mas seu ministério na 1greja Jope foi tão crucial como a encarecer-la a todos.

Pedro foi Prayerful

Mas Pedro enviou todas elas e se ajoelhou e orou, e voltando-se para o corpo, disse: "Tabita, levanta-te." E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, sentou-se. E deu-lhe a mão e levantou-a; e, chamando os santos e as viúvas, apresentou-lha viva. ( 9: 40-41 )

Como ele tinha visto o Senhor fazer quando Ele levantou a filha de Jairo ( Mc 5:40 ), Pedro mandou que todos saíssem da sala onde o corpo de Dorcas leigos. Ele não iria colocar em uma tela diante da multidão que gostaria de chamar toda a atenção para ele, e queria um lugar tranquilo para orar.

Alguns podem pensar que Pedro, que tinha sido envolvido em inúmeras curas (cf. Atos 5:12-16 ), deveria ter simplesmente ordenou Dorcas a subir. Ele sabia, no entanto, a fonte de seu poder e nada sobre a vontade de Deus presumido. Assim, ele se ajoelhou e orou.

 

Essencial para todo o ministério bem sucedido, a oração reconhece dependência de Deus. Oração percebe que Deus é "poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, de acordo com a [sua] poder que opera em nós" ( Ef 3:20 ). Pedro tinha aprendido a importância da oração do Seu Senhor, tendo visto e ouvido ele várias vezes em comunhão com o Pai (cf. 14:23 Matt. ; Lc 6:12-13 ).

Muitos anos atrás, cinco estudantes universitários jovens fizeram o seu caminho para Londres para ouvir Charles Haddon Spurgeon pregar. Chegando cedo no Tabernáculo Metropolitano, encontraram as portas ainda bloqueado. Enquanto esperavam nos degraus, um homem aproximou-se deles. "Gostaria de ver o aparelho de aquecimento desta igreja?" ele perguntou. Isso não era o que eles tinham vindo para, mas eles concordaram em ir com ele. Ele os levou para dentro do prédio, por um longo lance de escadas, e em um corredor. No final do corredor, ele abriu uma porta para uma sala grande cheia de setecentas pessoas de joelhos Orando. "Isso", disse seu guia (que não era outro senão o próprio Spurgeon) ", é o aparelho de aquecimento desta igreja."
Tendo acabado de Oração, Pedro virou-se para Dorcas do corpo e disse: "Tabita, levanta-te." E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, sentou-se. E deu-lhe a mão e levantou-a; e, chamando os santos e as viúvas, apresentou-lha viva. Para aqueles que amava a alegria deve ter sido inexprimível. Que Deus não levantou a apenas em seu benefício, no entanto, logo se tornará evidente.

Pedro foi proveitosa

E tornou-se conhecido em todo Jope, e muitos creram no Senhor. ( 09:42 )

Maior propósito de Deus para levantar Dorcas agora ficou claro como a palavra de seu retorno à vida tornou-se conhecido em todo Jope. Como observado em capítulos 8 e 13 deste volume, Deus usou milagres como uma confirmação de sinais de que o evangelho é verdadeiro. Ele também usou para autenticar os apóstolos como Seus mensageiros. Deus usou as reuniões de Dorcas como a faísca para a salvação por toda a cidade.

Tal como acontece com a cura de Enéias, o ministério de Pedro deu muito fruto. Por causa da ressurreição de Dorcas, muitos em Jope creram no Senhor. Pode-se afirmar que se voltando para o Senhor ( v. 35 ), uma frase comumente usada em Atos, é sinônimo de crer no Senhor (cf. At 11:21 ) . Não há fé salvadora sem conversão, há verdadeira crença sem arrependimento e transformação. Novamente ministério habilitada por Deus de Pedro, tanto em Lida e Jope, causada muitas almas para ser adicionado ao reino.

Pedro estava livre de preconceito

E aconteceu que ele ficou muitos dias em Jope, com um certo curtidor, Simon. ( 09:43 )

Esta nota serve como uma ponte entre esta passagem e o seguinte relato da conversão de Cornélio. Pedro decidiu permanecer em Jope e ficou muitos dias com um certo curtidor chamado Simão. Eles estavam desafiando dias para Pedro, como as paredes de seus preconceitos ao longo da vida caiu para baixo. Primeiro veio a conversão e Espírito-enchimento dos samaritanos, com quem não se preze judeu tinha quaisquer negociações. No entanto, Pedro tinha sido obrigado a recebê-los como irmãos em Cristo. Logo virá um choque ainda maior, como os gentios entrar na igreja.

Nesta nota aparentemente insignificante, mais uma parede cai, como Pedro fica com um curtidor. Tanners foram desprezados na sociedade judaica do primeiro século, uma vez que eles lidavam com as peles de animais mortos. Tanning foi, assim, considerado uma ocupação imundo, e Simon teria sido evitado pela sinagoga local.

Preconceito é devastador para qualquer ministério. Em demasiadas círculos cristãos, aqueles que não se encaixa no molde são rejeitados. Qualquer preconceito é uma chaga sobre a causa de Deus, que "não é um para mostrar parcialidade" ( At 10:34 ). Não há lugar em um ministério pessoal efetivo para o preconceito. O nacionalista judeu zeloso Paulo aprendeu essa lição. Para o Corinthians, ele escreveu:

Por que eu estou livre de todos os homens, eu me fiz escravo de todos, para que eu possa ganhar o mais. E para os judeus tornei-me como um judeu, que eu poderia ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como nos termos da Lei, embora não sendo eu mesmo sob a lei, para que eu possa ganhar os que estão debaixo da lei; para aqueles que estão sem lei, como sem lei, embora não estando sem lei de Deus, mas debaixo da lei de Cristo, para que eu possa ganhar os que estão sem lei. Para os fracos tornei-me fraco, para que eu possa ganhar o fraco; Tornei-me tudo para todos os homens, para que eu possa por todos os meios chegar a salvar alguns. ( 1 Cor. 9: 19-22 )

Pedro sabia os princípios para um ministério pessoal eficaz, e viveu-los para fora. Por isso, o Senhor abençoou o seu ministério para os indivíduos, tanto quanto o seu ministério antes das multidões. Na verdade, um levou ao outro. E seria através de seu ministério a outro indivíduo, Cornelius, que a barreira final seria derrubado e gentios seriam admitidos para a igreja.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Atos Capítulo 9 do versículo 1 até o 43

Atos 9

Rendição — At 9:1-9

Nesta passagem temos o relato da conversão mais famosa da história. Devemos penetrar na mente de Paulo o quanto pudermos, para então vermos que não se trata de uma conversão repentina, mas de uma rendição repentina. Algo a respeito de Estêvão subsistia na mente de Paulo e não podia apagar-se. Como podia um homem bom morrer assim? Para fazer calar essa insistente duvida Paulo se lançou à ação mais violenta possível.
Muitas vezes acontece que quando um homem se dirige a realizar uma ação de cuja retidão tem certas dúvidas, redobra seus esforços e se esforça para convencer-se a si mesmo de que sua atitude é a correta, para silenciar suas dúvidas. Sua primeira ação foi perseguir os cristãos de Jerusalém. Isto só piorava as coisas porque estava obrigado a perguntar— se a si mesmo que segredo fazia com que essa gente singela enfrentasse o perigo, o sofrimento e a perda de seus bens, serenos e sem medo de ninguém. De modo que, afundando-se ainda mais na ação violenta e com sanha redobrada se apresentou perante o Sinédrio.
As ordens do Sinédrio tinham vigência em qualquer lugar em que houvesse judeus. Paulo ouviu que alguns cristãos escaparam a Damasco e pediu cartas que o creditassem para ir a essa cidade e reclamá-los por extradição. A viagem só piorou as coisas. Entre Jerusalém e Damasco havia cerca de duzentos e trinta quilômetros. A viagem devia fazer-se a pé e levaria em torno de uma semana. Os únicos acompanhantes de Paulo eram os oficiais do Sinédrio, uma sorte de força policial. Sendo fariseu, não podia tratar com eles; de modo que partia sozinho; e ao fazê-lo pensava, porque não tinha outra coisa a fazer. O caminho atravessava Galiléia e esta região trouxe para sua memória mais vividamente aquele Jesus. A tensão em seu interior aumentou. Assim chegou perto de Damasco.
Damasco era uma das cidades mais velhas do mundo. Justo diante dela a rota subia o Monte Hermón, e lá abaixo estava Damasco, uma bela cidade branca em uma planície verde, "um punhado de pérolas em uma taça de esmeraldas", como alguém a chamou. Essa região tinha um fenômeno característico. Quando o ar quente da planície se encontrava com o ar frio da montanha, desatavam-se violentas tormentas elétricas. Nesse momento houve uma tormenta deste tipo e Cristo falou com Paulo através dela. E nesse momento finalizou a batalha e Paulo se rendeu a Cristo. De modo que entrou em Damasco mudado. E que grande mudança houve nele! Aquele que tinha tentado entrar em Damasco como uma fúria vingativa, o fazia guiado pela mão, cego e impotente como um menino.

Todo o cristianismo está presente no que o Cristo ressuscitado disse a Paulo. “Levante-se, entre na cidade; alguém lhe dirá o que você deve fazer” (v. At 9:6, NVI). Até esse momento Paulo esteve fazendo o que ele queria, o que ele considerava apropriado, o que sua vontade opinava. Deste momento em diante alguém lhe diria o que teria que fazer. O cristão é um homem que deixou de fazer o que ele desejava e começou a fazer o que Jesus Cristo quer que faça.

UM ATO CRISTÃO DE BOAS-VINDAS Atos 9:10-19a

Sem dúvida alguma Ananias é um dos heróis esquecidos da Igreja cristã. Se for certo que a Igreja Paulo deve à oração de Estêvão, também é certo que se deve à fraternidade de Ananias. A reputação de Paulo chegou antes dele. Ananias recebeu a mensagem de Deus de que devia ir ajudá-lo. É levado dirige a uma rua chamada Direita. Esta era uma grande rua que corria do leste ao oeste da cidade. Estava dividida em três partes, um meio-fio central por onde se movia o trânsito, e duas calçadas para os pedestres caminharem e onde os mercados, sob toldos de lona, sentavam-se em seus pequenos negócios e ofereciam suas mercadorias.
Quando essa mensagem chegou a Ananias deve ter parecido uma loucura. Deus lhe disse: "Vá e ajude o homem que veio para pôr você numa prisão e que teria amado assassiná-lo." Poderia ter-se aproximado de Paulo com suspeitas, como alguém que está realizando uma tarefa que lhe desgosta; poderia ter começado muito bem com recriminações e o culpando; mas não o fez; suas primeiras palavras foram: "Irmão Saulo". Que boas-vindas havia nessas palavras! É um dos exemplos mais sublimes do amor e perdão cristãos. Isso é o que Cristo pode fazer.

Bryan Green nos conta que depois de uma de suas campanhas nos Estados Unidos pediu na reunião final que o povo ficasse de pé e em poucas palavras lhe dissessem o que ela significou para suas vidas. Levantou-se uma jovem negra. Não era uma boa oradora e disse o seguinte: "Através desta campanha encontrei a Cristo, e Ele me permitiu perdoar ao homem que assassinou a meu pai."

Permitiu-me perdoar... essa é a essência do cristianismo. Em Cristo, Paulo e Ananias, os homem que tinham sido terríveis inimigos, uniram— se como irmãos.

TESTEMUNHANDO PARA CRISTO

Atos 9:19b-22

Este é o relato de Lucas do que aconteceu a Paulo depois de sua conversão. Se queremos ter uma cronologia de todo o período em nossas mentes devemos ler também o relato do mesmo Paulo que encontramos no Gálatas 1:15-24.

Quando comparamos os relatos achamos que os atos aconteceram assim.

  1. Saulo se converte no caminho a Damasco.
  2. Prega em Damasco.
  3. Foge a Arábia (Gl 1:17).
  4. Volta e prega em Damasco por um período de três anos (Gl 1:18).
  5. Vai a Jerusalém.
  6. Foge de Jerusalém para Cesaréia.
  7. Volta para as regiões de Síria e Cilícia (Gl 1:21).

De modo que, ao compararmos a narração de Lucas e a de Paulo encontramos que começou fazendo duas coisas.

  1. Dt imediatamente testemunho nas sinagogas de Damasco. Havia muitos judeus nessa cidade. Haveria nela mais de uma sinagoga, devido a que no mundo antigo as sinagogas abundavam como hoje as igrejas. Foi nessas sinagogas de Damasco onde Paulo pela primeira vez elevou sua voz por Cristo. Era um ato de grande coragem moral. Paulo recebera suas cartas de apresentação perante essas sinagogas como agente oficial da fé judia e do Sinédrio. Teria sido muito mais fácil começar seu testemunho cristão em algum lugar em que não o conhecessem e o seu passado não estivesse contra ele. Paulo neste momento está dizendo: "Mudei e estou decidido que saibam melhor os que me conhecem." Neste momento já está dizendo orgulhosamente: "Não me envergonho do evangelho de Cristo."
  2. Lucas não menciona a segunda coisa que fez. Em Gl 1:17 Paulo diz: "Mas sim fui a Arábia." Paulo tinha experimentado em sua vida esta grande mudança e por um tempo tinha que estar a sós com Deus. Diante dele havia uma vida nova e distinta. De modo que em primeiro lugar, Paulo buscou a Deus. Precisava de duas coisas: ser guiado por um caminho que lhe era totalmente estranho e precisava de forças para uma tarefa quase entristecedora. E se dirigiu a Deus pedindo ambas as coisas. DEle tinha recebido a visão e agora buscava o poder para levá-la a cabo.

FUGA PERIGOSA

Atos 9:23-25

Este é um vívido exemplo de quanto pode implicar uma só oração na narração bíblica. Lucas diz que passados muitos dias em Damasco aconteceram estas coisas. O período encerrado nessa frase não é menor de três anos (Gl 1:18). De modo que por três anos Paulo trabalhou e pregou em Damasco. Os judeus estavam tão decididos a matá-lo, que estabeleceram guardas nas portas da cidade para que não lhes escapasse. Mas as cidades antigas eram muradas e as muralhas eram às vezes o suficientemente largas como para que um carro andasse sobre elas. Nelas havia casas cujas janelas freqüentemente se projetavam para fora. Paulo foi levado em plena noite a uma dessas casas e o baixou com cordas em uma cesta, e assim pôde sair escondido de Damasco e dirigir-se a Jerusalém. Ali Paulo começou sua carreira de aventuras. Está só no início de suas aventuras por Cristo, mas até ali está escapando de perigo de morte e tem sua vida em suas mãos.

Todo este incidente diz duas coisas a respeito de Paulo.

  1. Dá testemunho de sua coragem. Deve ter visto as ameaças contra si nas sinagogas. Sabia o que tinha acontecido a Estêvão e sabia o que era que podia lhe acontecer. Sabia o que tinha tentado fazer aos cristãos e sabia que isso mesmo podia lhe suceder. Evidentemente o cristianismo não lhe seria fácil, mas todo o tom do incidente, para aquele que pode ler as entrelinhas, mostra que Paulo se alegrava nesses perigos. Davam-lhe a oportunidade de demonstrar sua nova fidelidade ao Mestre que tinha açoitado e que se converteu naquele a quem ele amava, e em cujo serviço teria morrido com alegria.
  2. Dá fé da efetividade da pregação e do testemunho de Paulo. Era tão irrebatível que quando os judeus se encontraram desarmados no debate recorriam à violência. Ninguém persegue a alguém que é ineficaz e que obviamente não importa.

George Bernard Shaw disse uma vez que uma das formas em que melhor se pode adular a um autor é queimando seus livros. Alguém disse: "Um lobo jamais atacará a uma ovelha de pintura."

O cristianismo falso está sempre a salvo. O verdadeiro cristianismo está sempre em perigo. Sofrer perseguição é o maior das adulações devido a que se trata de uma prova certa de que os homens pensam que realmente importamos.

REJEITADO EM JERUSALÉM

Atos 9:26-31

Quando Paulo chegou a Jerusalém se encontrou com que o considerava com a mais grave suspicácia e desconfiança. Não podia ser de outra maneira. Nessa mesma cidade tinha feito estragos na 1greja e conduziu homens e mulheres ao cárcere.
Vimos como em momentos cruciais de sua carreira certas pessoas foram os instrumentos que ganharam Paulo para a Igreja. Paulo deve à Igreja, primeiro à oração de Estêvão, depois ao espírito perdoador de Ananias. E agora vemos que ele deve ao coração caridoso de Barnabé. Quando todos os outros evitavam a Paulo e suspeitavam dele o pior, Barnabé o tomou pela mão e o apadrinhou. Por meio desta ação Barnabé demonstrou ser verdadeiramente cristão.

  1. Era um homem que insistia em crer o melhor de outros. Quando outros suspeitavam que Paulo era um espião e um agent provocateur Barnabé insistiu em crer que era genuíno e real. O mundo está principalmente dividido em pessoas que pensam bem de outros e naqueles que pensam sempre o pior; e um dos atos curiosos da vida é que ordinariamente nos vemos em outros, o reflexo de nós mesmos e os pintamos o que cremos que são. Se insistirmos em considerar um homem com suspicácia, terminaremos vendo-o fazer coisas suspeitas. Se insistirmos em crer num homem, terminaremos obrigando-o a justificar essa crença. Como o próprio Paulo disse que o amor “não suspeita mal”.

Ninguém creu nos homens como Jesus o fez e é suficiente para um discípulo ser igual a seu Senhor.

  1. Era um homem que nunca usou o passado de uma pessoa contra ela. Dá-se tantas vezes o caso que porque um homem cometeu um engano uma vez, consideramo-lo condenado para sempre. Uma das grandezas características do coração de Deus é que Ele não utilizou nossos pecados passados contra nós. Nós tampouco devemos condenar o homem que fracassou.

Nesta passagem vemos Paulo em uma ação característica. Discutiu com os judeus de fala grega. Estêvão tinha sido um desses helenistas. E muito provavelmente Paulo se dirigiu às mesmas sinagogas em que uma vez se havia oposto a Estêvão, para dar testemunho do fato de que sua vida tinha mudado. Paulo foi um homem que esteve sempre preparado para olhar de frente ao passado, que é uma das coisas mais difíceis de fazer.

E aqui outra vez vemos Paulo correndo perigo de morte. De agora em diante sua vida será uma série de escapatórias por um fio de cabelo. De Jerusalém foi levado a Cesaréia e dali a Tarso. Mais uma vez está seguindo a política coerente de sua vida, porque retorna a seu povo natal para lhes dizer que trocou e que aquele que o trocou é Jesus Cristo.

OS ATOS DE PEDRO

Atos 9:32-43

Por um momento Paulo foi o centro do relato; mas agora mais uma vez é Pedro quem ocupa o primeiro lugar. Esta passagem realmente é uma continuação de At 8:25. Mostra Pedro em ação. Mostra-nos definidamente a fonte do poder de Pedro. Quando curou a Enéias não disse: "Eu te curo" mas sim: "Jesus Cristo te cura." Antes de falar com a Tabita — que em hebraico significa gazela e cuja tradução grega é Dorcas — Pedro orou, porém não apelou a seu próprio poder, mas ao de Jesus Cristo seu Senhor. Pedro nunca pretendeu ser uma fonte de poder;

era só um instrumento do mesmo. Nós pensamos muito no que podemos fazer e muito pouco no que Cristo pode realizar através de nós.

Há uma palavra muito interessante nesta passagem. Em duas oportunidades se chama santos aos cristãos de Lida (vs. At 9:32 e 41). Esta mesma palavra aparece neste capitulo quando Ananias descreve os cristãos de Jerusalém (versículo 13). Esta é a palavra que Paulo usa sempre para descrever a um membro de igreja, pois sempre dirige suas cartas aos santos que estão em determinado lugar. A palavra que se utiliza é hagios em grego. Trata-se de um termo com muitas conotações. Às vezes é traduzida por santo, mas a raiz dela é diferente. Descreve algo que é distinto das coisas comuns. Portanto, basicamente, o cristão é um homem que é diferente das pessoas que pertencem simplesmente a este mundo.

Mas no que reside essa diferença? Hagios se utiliza para referir-se especialmente ao povo de Israel. É especificamente um povo santo, diferente. Sua distinção descansa em que foi escolhido por Deus entre todas as nações para ser seu povo e realizar sua tarefa. Israel fracassou em seu destino. Foi desobediente e se rebelou contra Deus. Devido a suas ações perdeu seus privilégios e a Igreja se converteu no verdadeiro Israel. Chegou a ser o povo de Deus, diferente. Esta é a razão por que se utiliza esta palavra para descrever a um de seus membros. Israel tinha sido em um momento o único povo diferente; agora os cristãos são o verdadeiro Israel e conformam o povo diferente. E nisto reside sua diferença: foram escolhidos para os propósitos especiais de Deus.

De modo que não somos diferentes de outros porque fomos escolhidos para grandes honras, prestígio e glória na Terra; somos diferentes porque fomos escolhidos para uma grande tarefa e um serviço ainda maior. Somos salvos para servir.


Notas de Estudos jw.org

Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 9 versículo 1
Saulo: Veja a nota de estudo em At 7:58.

ao sumo sacerdote: Ou seja, a Caifás. — Veja a nota de estudo em At 4:6.


Saulo e a cidade de Damasco

A parte ampliada do mapa mostra como a cidade de Damasco talvez fosse no século 1 d.C. Damasco era um importante centro de comércio e ficava perto do rio Barada (chamado de Abana em 2Rs 5:12). As águas desse rio tornavam a área em volta da cidade como um oásis. Damasco tinha mais de uma sinagoga. Saulo estava indo para Damasco com a intenção de prender “todos os que encontrasse que pertenciam ao Caminho”, uma expressão que se refere aos seguidores de Jesus. (At 9:2-19:9, 23; 22:4; 24:
22) Mas, na estrada, o glorificado Jesus apareceu a Saulo. Depois de chegar a Damasco, Saulo permaneceu ali por um tempo na casa de Judas, um homem que morava na rua chamada Direita. (At 9:11) Em uma visão, Jesus pediu que o discípulo Ananias fosse até a casa de Judas e fizesse Saulo voltar a enxergar. Em seguida, Saulo foi batizado. Assim, em vez de prender os cristãos judeus, Saulo se tornou um deles. Foi nas sinagogas de Damasco que ele iniciou sua carreira como pregador das boas novas. Depois de viajar para a Arábia e voltar para Damasco, Saulo retornou a Jerusalém, provavelmente por volta do ano 36 d.C. — At 9:1-6, 19-22; Gl 1:16-17.

A. Damasco

1. Estrada para Jerusalém

2. Rua chamada Direita

3. Ágora

4. Templo de Júpiter

5. Teatro

6. Teatro para apresentações musicais (?)

B. Jerusalém

Texto(s) relacionado(s): At 9:1-2; At 22:5-2Co 11:32; Gl 1:17

Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 9 versículo 2
cartas: No século 1 d.C., cartas de fontes confiáveis serviam para apresentar pessoas e confirmar a identidade delas ou o grau de autoridade que elas tinham. (Rm 16:1-2Co 3:1-3) Em certa ocasião, os judeus de Roma mencionaram esse tipo de carta. (At 28:21) As cartas que Saulo pediu ao sumo sacerdote, dirigidas às sinagogas em Damasco, o autorizavam a perseguir os cristãos judeus naquela cidade. (At 9:1-2) Pelo visto, essas cartas pediam que as sinagogas ajudassem Saulo em sua campanha contra os cristãos.

Damasco: Esta cidade fica no território da atual Síria. Acredita-se que ela esteja entre as cidades mais antigas do mundo ocupadas continuamente desde sua fundação. Quando o patriarca Abraão viajou em direção ao sul, para Canaã, ele talvez tenha passado por Damasco ou perto dali. Em algum momento, Eliézer, “um homem de Damasco”, se tornou servo de Abraão. (Gn 15:2) A Bíblia só volta a mencionar Damasco quase 1.000 anos depois. (Veja o Glossário, “Arã; Arameus”.) Naquela época, os sírios (arameus) estavam em guerra com Israel, e as duas nações se tornaram inimigas. (1Rs 11:23-25) No século 1 d.C., Damasco fazia parte da província romana da Síria. É possível que uns 20.000 judeus morassem na cidade, que tinha várias sinagogas. Saulo pode ter concentrado sua perseguição nos cristãos de Damasco porque várias rotas importantes de viagem passavam pela cidade e ele talvez tivesse medo de que isso ajudaria os ensinos cristãos a se espalhar rapidamente. — Veja o Apêndice B13.

Caminho: No livro de Atos, o termo “Caminho” é usado para se referir à congregação cristã daquela época e ao modo de vida cristão. Esse uso do termo talvez tenha vindo das palavras de Jesus em Jo 14:6: “Eu sou o caminho.” Os que se tornavam seguidores de Jesus seguiam o seu exemplo, andando no caminho que ele deixou e, por isso, se dizia que eles pertenciam ao “Caminho”. (At 19:9) Para Jesus, a coisa mais importante na vida era adorar o único Deus verdadeiro, Jeová. No caso dos cristãos, também passou a ser necessário ter fé em Jesus Cristo. Em algum momento depois de 44 d.C., na cidade de Antioquia da Síria, os discípulos de Jesus, “por direção divina, foram chamados de cristãos”. (At 11:26) Mas mesmo depois disso Lucas continuou a se referir à congregação como o “Caminho”. — At 19:23-22:4; 24:22; veja as notas de estudo At 18:25-19:23.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 9 versículo 3

Saulo na estrada para Damasco

Saulo está perto de Damasco quando uma luz brilhante o cega e ele cai no chão. Então, ele ouve uma voz que diz: “Saulo, Saulo, por que você me persegue?” (At 9:3-4; 22:6-8; 26:13,
14) Assim, Jesus impede Saulo de realizar seu plano de prender os discípulos de Jesus em Damasco e levá-los amarrados para serem julgados em Jerusalém. A viagem de Saulo para Damasco, que ficava a uns 240 quilômetros de Jerusalém, acabou sendo muito diferente do que ele esperava. Por causa das palavras de Jesus, Saulo (que mais tarde ficou conhecido por seu nome romano, Paulo) mudou completamente. De um grande perseguidor dos cristãos, ele se transformou em um dos maiores defensores do cristianismo. O livro de Atos descreve em detalhes o zelo de Paulo ao realizar seu ministério.

Texto(s) relacionado(s): At 9:3-4

Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 9 versículo 7
ouviram o som de uma voz: Em At 22:6-11, Lucas registra as palavras do próprio Paulo sobre o que aconteceu na estrada a caminho de Damasco. Juntando o relato de At 22 com as informações que aparecem aqui, é possível entender melhor o que aconteceu. Nos dois casos aparece a mesma palavra grega, foné, que pode ser traduzida tanto como “som” quanto como “voz”. Mas há uma diferença gramatical no texto grego dos dois relatos. Aqui em At 9:7, a palavra foné está no caso genitivo e, por isso, foi traduzida como “som de uma voz”. Em At 22:9, ela está no caso acusativo e foi traduzida como “voz”. Assim, levando em conta os dois relatos, os homens que estavam com Paulo ouviram o som de uma voz, mas pelo visto ouviram sem entender o que estava sendo dito. Eles não ouviram a voz da mesma forma que Paulo ouviu. — At 26:14; veja a nota de estudo em At 22:9.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 9 versículo 11
à rua chamada Direita: Esta rua de Damasco é a única rua mencionada por nome nas Escrituras Gregas Cristãs. No século 1 d.C., a cidade de Damasco era formada por ruas paralelas e transversais que se cruzavam lembrando o desenho de uma grade. Acredita-se que a rua mencionada aqui fosse a rua principal que atravessava a cidade de leste a oeste. Ela tinha cerca de 1,5 quilômetro de comprimento e 26 metros de largura, com espaço reservado para pedestres e, possivelmente, tinha colunas ao longo de sua extensão. Hoje, ainda existe uma rua principal que atravessa o que restou da antiga cidade romana, seguindo o mesmo trajeto da Via Recta, ou Rua Direita.


Estrada romana na cidade de Tarso

Tarso era a principal cidade da Cilícia, uma região que ficava no canto sudeste da Ásia Menor, num local que hoje faz parte da Turquia. Foi ali que nasceu Saulo, mais tarde conhecido como apóstolo Paulo. (At 9:11-22:
3) A cidade de Tarso era um centro comercial grande e próspero e tinha uma localização estratégica. Ela ficava junto a uma das principais rotas terrestres leste-oeste de comércio, que passava pelos montes Tauro e pelas Portas Cilicianas (um desfiladeiro estreito onde uma estrada foi escavada na rocha para permitir a passagem de carroças). A cidade também tinha um porto que servia como ponto de ligação entre o rio Cidno e o mar Mediterrâneo. Tarso era um centro de cultura grega, e uma quantidade considerável de judeus morava ali. Esta foto mostra algumas das antigas ruínas que ainda existem na atual cidade de Tarso, que fica a uns 16 quilômetros de onde o rio Cidno desemboca no mar Mediterrâneo. Vários personagens históricos visitaram Tarso, incluindo Júlio César, Marco Antônio, Cleópatra e diversos imperadores. E o escritor e estadista romano Cícero, que foi governador da Cilícia de 51 a 50 a.C., usou Tarso como sede de seu governo. No século 1 d.C., Tarso era um famoso centro de erudição. De acordo com o geógrafo grego Estrabão, nesse sentido ela superava até mesmo Atenas e Alexandria. Assim, Paulo tinha bons motivos para dizer que Tarso era “uma cidade importante”. — At 21:39.

Texto(s) relacionado(s): At 9:11; At 21:39

Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 9 versículo 12
numa visão: Estas palavras aparecem em vários manuscritos muito antigos.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 9 versículo 14
prender: Ou: “encarcerar”. Lit.: “acorrentar; pôr em correntes”. — Compare com Cl 4:3.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 9 versículo 15
aos filhos de Israel: Ou: “ao povo de Israel; aos israelitas”. — Veja o Glossário, “Israel”.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 9 versículo 17

Construção de uma estrada romana

A extensa rede de estradas que os romanos construíram ajudou os primeiros cristãos a pregar as boas novas por todo o império. O apóstolo Paulo sem dúvida viajou muitos quilômetros por essas estradas. (Cl 1:23) Este desenho ajuda a entender como uma estrada romana pavimentada com pedras geralmente era construída. Primeiro, o trajeto era marcado. Depois, os trabalhadores cavavam o leito da estrada e o enchiam com camadas de materiais como pedras, cascalho, argamassa e areia, formando a base da estrada. Na sequência, eles pavimentavam a estrada usando grandes placas lisas de pedra. Para manter essas placas no lugar, era instalado um meio-fio de pedra. O formato da estrada (que era um pouco mais alta no centro) e os materiais usados ajudavam a água a escoar para as laterais. O meio-fio tinha aberturas que permitiam que água escoasse para valas que corriam ao lado da estrada. Essas estradas foram tão bem construídas que algumas delas existem até hoje. Mas a maioria das estradas do Império Romano era mais simples. O tipo mais comum de estrada era feito apenas com cascalho compactado.

Texto(s) relacionado(s): At 9:17; At 28:14-16

Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 9 versículo 25
num cesto: Lucas usa aqui a palavra grega sfyrís. Essa mesma palavra foi usada nos Evangelhos de Mateus e de Marcos para se referir aos sete cestos usados para recolher as sobras quando Jesus alimentou uns 4.000 homens. (Veja a nota de estudo em Mt 15:37.) Ela passa a ideia de um cesto grande. Quando o próprio apóstolo Paulo contou aos cristãos em Corinto sobre sua fuga de Damasco, ele usou a palavra grega sargáne, que se refere a um “cesto de vime” ou a um cesto feito com cordas ou ramos entrelaçados. As duas palavras gregas podem ser corretamente usadas para se referir ao cesto grande usado nessa ocasião. — 2Co 11:32-33, nota de rodapé.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 9 versículo 28
andando livremente: Ou: “realizando as atividades do dia a dia”. Lit.: “entrando e saindo”. A expressão grega que foi usada aqui vem de uma expressão idiomática semítica que inclui a ideia de realizar livremente as atividades normais do dia a dia ou passar tempo com outros sem restrições. — Compare com as notas de rodapé em Dt 28:6-19; Sl 121:8; veja a nota de estudo em At 1:21.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 9 versículo 29
os judeus de língua grega: Lit.: “os helenistas”. Tudo indica que a palavra grega que aparece aqui se refere a judeus que usavam a língua grega para se comunicar, em vez do hebraico. É provável que esses judeus que estavam em Jerusalém fossem de diferentes partes do Império Romano. Embora essa palavra tenha sido usada em At 6:1 para se referir a cristãos, aqui em At 9:29 ela obviamente não se refere a discípulos de Cristo, como mostra o contexto. Na colina de Ofel, em Jerusalém, foi encontrada a Inscrição de Teódoto, que prova que muitos judeus que falavam grego iam a Jerusalém. — Veja a nota de estudo em At 6:1.


Inscrição de Teódoto para judeus que falavam grego

Esta foto mostra a inscrição conhecida como Inscrição de Teódoto. Ela foi feita em uma placa de calcário que mede 72 centímetros por 42 centímetros. A inscrição foi encontrada no início do século 20, na colina de Ofel, em Jerusalém. O texto foi escrito em grego e fala de Teódoto, um sacerdote que “construiu a sinagoga para a leitura da Lei e para o ensino dos mandamentos”. A inscrição é datada de antes da destruição de Jerusalém em 70 d.C. Ela confirma que havia judeus que falavam grego em Jerusalém no século 1 d.C. (At 6:1) Alguns acreditam que a sinagoga mencionada nessa inscrição seja a “Sinagoga dos Libertos” citada em At 6:9. A inscrição mostra que tanto Teódoto como seu pai e seu avô foram chamados de arkhisynágogos (“presidente da sinagoga”), um título que aparece diversas vezes nas Escrituras Gregas Cristãs. (Mc 5:35; Lc 8:49; At 13:15-18:8,
17) Ela também diz que Teódoto construiu acomodações para os que vinham de outros lugares. É provável que essas acomodações fossem usadas por judeus que estivessem visitando Jerusalém, especialmente durante as festividades anuais. — At 2:5.

Texto(s) relacionado(s): At 2:5; At 6:1; At 9:29

Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 9 versículo 31
temor de Jeová: A expressão “temor de Jeová” ocorre muitas vezes nas Escrituras Hebraicas e é formada pela palavra hebraica para “temor” e o Tetragrama. (Algumas dessas ocorrências estão em 2Cr 19:7-9; Sl 19:9-111:10; Pv 2:5-8:13 9:10-10:27; 19:23 e Is 11:2-3.) Por outro lado, a expressão “temor do Senhor” não aparece nenhuma vez nas Escrituras Hebraicas. Os motivos que levaram a Tradução do Novo Mundo a usar a expressão “temor de Jeová” no texto principal deste versículo, apesar de a maioria dos manuscritos gregos de At 9:31 usarem “temor do Senhor”, são explicados nos Apêndices C1 e C3 (introdução e At 9:31).


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 9 versículo 36
Tabita: Este nome aramaico significa “gazela” e, pelo visto, corresponde à palavra hebraica tseviyáh, que significa “fêmea de gazela”. (Ct 4:5-7:
3) O nome grego Dorcas também significa “gazela”. Jope era uma cidade portuária e tinha uma população mista de judeus e não judeus. Assim, pode ser que Tabita fosse conhecida pelos dois nomes e que usasse um ou outro, dependendo do idioma falado. Outra possibilidade é que Lucas tenha simplesmente traduzido o nome para ajudar os leitores não judeus.

a ajuda que dava aos pobres: Ou: “as suas dádivas de misericórdia”. — Veja o Glossário, “Dádivas de misericórdia”.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 9 versículo 37

Sala no andar de cima

Algumas casas em Israel tinham dois andares. O acesso ao andar de cima podia ser por dentro da casa, por meio de uma escada de mão ou de uma escada construída com madeira. Também podia ser pelo lado de fora da casa, por meio de uma escada de mão ou de uma escada feita de pedra. Foi numa grande sala no andar de cima, possivelmente parecida com a mostrada aqui, que Jesus celebrou a última Páscoa com seus discípulos e realizou a primeira Ceia do Senhor. (Lc 22:12-19,
20) Parece que, quando o espírito de Deus foi derramado sobre cerca de 120 discípulos no dia da Festividade de Pentecostes, em 33 d.C., eles estavam em uma sala no andar de cima de uma casa em Jerusalém. — At 1:​15; 2:​1-4.

Texto(s) relacionado(s): Mc 14:15; Lc 22:12; At 1:13; At 9:37

Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 9 versículo 39
capas: Ou: “roupas exteriores”. A palavra grega que aparece aqui, himátion, muitas vezes se refere a um tecido retangular semelhante a uma manta. Mas, pelo visto, aqui ela se refere a um tipo de colete aberto e comprido.


Roupas nos tempos bíblicos

Nos tempos bíblicos, as roupas estavam entre os bens mais importantes que a pessoa tinha. Dorcas era uma irmã generosa e fazia “capas e outras roupas” para as viúvas. (At 9:39) A palavra grega khitón, traduzida como “roupa”, se refere a um tipo de túnica (1) e também poderia ser traduzida como “roupa interior”. Na cultura grega e romana, era costume os homens usarem túnicas mais curtas e as mulheres usarem túnicas que iam até o tornozelo. A palavra grega himátion, traduzida como “capa” (2), se refere a uma peça de roupa que geralmente era colocada por cima da túnica. Essa palavra também poderia ser traduzida como “roupa exterior”.

Texto(s) relacionado(s): At 9:39

Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 9 versículo 40
Tabita, levante-se!: Pedro realizou a ressurreição de Tabita de um modo parecido com o modo em que Jesus ressuscitou a filha de Jairo. (Mc 5:38-42; Lc 8:51-55) Essa é a primeira ressureição feita por um apóstolo registrada na Bíblia. Por causa dessa ressurreição, muitos em Jope se tornaram cristãos. — At 9:39-42.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 9 versículo 43
um curtidor de couro chamado Simão: Veja a nota de estudo em At 10:6.


Dicionário

Ainda

Dicionário Comum
advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.
Fonte: Priberam

Ajuntar

Dicionário Comum
verbo bitransitivo e pronominal Juntar, colocar junto ou perto; unir-se: ajuntar os alunos da escola; os melhores se ajuntaram.
Reunir pessoas ou coisas que têm relações entre si; unir uma coisa com outra: ajuntar os bons e os maus.
Juntar em grande quantidade; acumular, acrescentar, coligir: ajuntar dinheiro.
verbo intransitivo Unir de maneira muito próxima: não temos o dinheiro todo, estamos ajuntando.
Etimologia (origem da palavra ajuntar). A + juntar.
Fonte: Priberam

Ali

Dicionário Comum
advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.
Fonte: Dicio

Alto

Dicionário Comum
adjetivo Referente a altura ou altitude; elevado: morro alto.
Que é importante; ilustre: altos cargos.
De teor arrojado, heróico: altos feitos.
Que é excessivo; exagerado: preço alto.
Afastado no tempo; remoto: alta antiguidade.
[Gíria] Que está embriagado; bêbedo: saiu da festa alto!
Que expressa altivez; soberbo.
substantivo masculino Lugar elevado; altura, céu: 35 metros de alto.
O que está no cume; cimo, topo: no alto do monte.
[Música] Contralto; voz ou vozes mais agudas de um coro.
[Música] Instrumento de cordas; viola.
advérbio De maneira elevada; numa grande altura: o pássaro voava alto.
Cujo som ou voz estão num grau elevado: falava muito alto.
De modo intenso, ousado, determinado: jogou alto no mercado financeiro.
interjeição Ordem dada para a suspensão da marcha.
locução adverbial Por alto, superficialmente: falei o assunto por alto.
Ter altos e baixos, ser irregular, desigual: a vida está cheia de altos e baixos.
Etimologia (origem da palavra alto). Do latim altus.a.um.
Fonte: Priberam

Ananias

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
o Senhor tem sido misericordioso
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “o Senhor tem sido gracioso”).


1. Avô de Azarias, ajudou a reconstruir o muro de Jerusalém, em frente à sua casa (Ne 3:23).


2. Marido de Safira, foi um dos primeiros convertidos na igreja em Jerusalém (At 5). Naquele tempo, os cristãos “tinham tudo em comum. Vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo a necessidade de cada um” (At 2:44-45). Segundo essa prática, Ananias e Safira decidiram vender uma propriedade (At 5:1). Com o pleno conhecimento da esposa, ele resolveu guardar parte do dinheiro para seu uso pessoal. Então apresentou uma quantidade a Pedro, o qual, dirigido pelo Espírito Santo, percebeu o que acontecera e acusou Ananias de mentir para Deus. Ao ouvir isso, ele caiu morto. Mais tarde, quando sua esposa chegou, continuou com a mentira e também morreu. É importante notar que a questão aqui não era que uma lei obrigava alguém a compartilhar tudo. De fato, Pedro enfatizou o ponto de que o que pertencia a eles era deles (At 5:4). O problema era a tentativa deliberada e voluntária de mentir ao Espírito Santo e ao povo de Deus (At 5:3). O pecado de Safira foi pronunciado por Pedro: “Por que é que entre vós concordastes para tentar o Espírito do Senhor?” (At 5:9).

Um dos privilégios do cristão é estar livre do legalismo. Pedro e a Igreja primitiva não criaram uma nova lei pela qual as pessoas ganhariam mérito diante de Deus e dos cristãos; pelo contrário, buscavam uma existência que refletisse o amor de Deus e a graça que é vista em Jesus Cristo. Com tal liberdade, fazer o que é certo na vida individual, por meio do serviço, exige uma grande responsabilidade em ser honesto e transparente diante do Senhor e de seu povo. O resultado desse triste episódio na 1greja primitiva foi um maior entendimento e temor do poder e da santidade de Deus. Veja Safira.


3. Outro Ananias que se tornou cristão nos primeiros estágios da propagação do Evangelho de Cristo vivia em Damasco (At 9:10-19). Logo após o relato da conversão de Saulo (Paulo) e a cegueira que resultou de ter visto a glória do Senhor na estrada para Damasco, lemos que Ananias teve uma visão. Cristo lhe falou que fosse até a casa onde Saulo estava hospedado e impusesse as mãos sobre ele, para que recuperasse a visão. Ananias estava temeroso, pois a reputação de Paulo de perseguir violentamente os cristãos havia espalhado o medo entre os crentes de Damasco. O Senhor, contudo, declarou sobre Saulo: “Este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome perante os gentios, os reis e os filhos de Israel” (At 9:15). Jesus também disse que, no tempo determinado, Paulo padeceria por causa da fé.

É um testemunho do caráter e da fé de Ananias a maneira como se dispôs a ir ao encontro de Paulo e chamá-lo de “irmão”, quando há apenas algumas horas só o nome de Saulo já o enchia de temores. Ananias impôs as mãos sobre Paulo, que teve a visão restaurada. Foi imediatamente batizado, talvez pelo próprio Ananias, e permaneceu por um tempo em Damasco, junto com os cristãos. Existem poucas passagens nas Escrituras que mostram de maneira tão dramática como as emoções de um cristão são mudadas por meio da Palavra de Deus e como o medo foi transformado em poder e amor na vida de Ananias. Mais tarde, o próprio apóstolo contou aqueles eventos da sua perspectiva, e podemos ver que Ananias foi o primeiro a falar-lhe sobre sua missão mundial, sua necessidade de ser perdoado e batizado (At 22:14-16). Veja Paulo.


4. Outro Ananias foi sumo sacerdote no tempo em que o apóstolo Paulo foi preso em Jerusalém. Era um orgulhoso e cruel líder saduceu. Foi nomeado por Herodes e exerceu seu poder de 47 a 59 d.C. Em 52 d.C. foi enviado a Roma, para responder a acusações de crueldade. Foi liberado por Cláudio, mas essa informação nos ajuda a entender sua participação na prisão do apóstolo. Foi ele quem ordenou que Paulo fosse esbofeteado durante seu julgamento (At 23:2) e posteriormente desceu a Cesaréia, para pessoalmente confirmar as acusações contra Paulo diante de Félix (At 24:1). P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Ananias [Javé É Amoroso] -

1) Marido de Safira (At 5:1-11).

2) Cristão de Damasco, que curou a cegueira de Paulo (At 9:10-19).

3) SUMO SACERDOTE (At 23:1)
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Andando

Dicionário Comum
gerúndio de andar

an·dar -
(latim ambulo, -are, caminhar, passear)
verbo intransitivo

1. Mover-se, mudando de lugar.

2. Dar passos (ex.: o menino ainda não anda). = CAMINHAR

3. Estar em actividade ou funcionamento (ex.: o relógio precisa de corda para andar). = FUNCIONAR, TRABALHAR

4. Divagar, percorrer (ex.: vou andar um pouco).

5. Passar, decorrer (ex.: não sentiram o tempo andar).

6. Sentir-se (com prolongação de tempo).

7. Portar-se, proceder, agir.

8. Ter desenvolvimento (ex.: parece que o processo não anda). = DESENVOLVER-SE, PROSSEGUIR

9. [Informal] Desaparecer rapidamente (ex.: o bolo já andou).

verbo transitivo

10. Caminhar durante determinada extensão (ex.: andou um metro e caiu). = PERCORRER

11. Achar-se, encontrar-se (ex.: ele andava no Norte do país, não sei bem onde). = ESTAR

12. Deslocar-se com um meio de transporte (ex.: andar de carro; andar a cavalo).

13. Corresponder aproximadamente a (ex.: o preço anda pelos 2€).

14. Estar ocupado numa actividade (ex.: ele anda na jardinagem).

15. Estar acompanhado por (ex.: não andes com estranhos).

verbo transitivo e intransitivo

16. [Informal] Ter com outrem uma relação amorosa (ex.: ele anda com uma colega; andaram durante uns meses). = NAMORAR

verbo copulativo

17. Apresentar como qualidade ou característica temporária (ex.: tu andas cansada).

verbo auxiliar

18. Usa-se seguido de gerúndio ou da preposição a e infinitivo, para indicar continuidade da acção (ex.: andou correndo, andas a comer pouco). = ESTAR

19. Usa-se seguido da preposição para e infinitivo, para indicar intenção (ex.: ando para te perguntar isso desde ontem). = ESTAR

nome masculino

20. Modo de andar.

21. Acto ou efeito de andar.

22. Cada uma das camadas ou fiadas sobrepostas (ex.: bolo de quatro andares).

23. Figurado Modo de proceder.

24. Pavimento de uma edificação acima do rés-do-chão (ex.: mora no terceiro andar). = PISO

25. Cada uma das moradias de um edifício de habitação (ex.: o prédio tem quatro andares por piso; vende-se andar com vista para o mar). = APARTAMENTO

26. Geologia Estrato que corresponde a uma idade.


andar modelo
Apartamento que se destina a ser mostrado aos futuros compradores.

pôr a andar
Mandar embora.

pôr-se a andar
Ir-se embora.

Fonte: Priberam

Anos

Dicionário Comum
ano | s. m. | s. m. pl.
masc. pl. de ano

a·no 1
(latim annus, -i)
nome masculino

1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).

4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).

5. Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às actividades que aí se desenvolvem ou aos acontecimentos que nele acontecem (ex.: ano lectivo, ano judicial).

6. Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou lectivo (ex.: o menino está no segundo ano).


anos
nome masculino plural

7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO


ano bissexto
Ano com 366 dias, em que Fevereiro tem 29 dias, por oposição a ano comum.

ano civil
Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro.

ano comum
Ano com 365 dias, em que Fevereiro tem 28 dias, por oposição a ano bissexto.

ano de safra
Ano abundante.

ano económico
Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro seguinte.

ano escolar
Período compreendido entre o início e o fim de todas as actividades escolares.

ano lectivo
Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das actividades escolares.

ano natural
O mesmo que ano civil.

ano novo
Ano que começa.

Noite de passagem de ano de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro.

ano planetário
[Astronomia] Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.

ano sabático
Religião Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas actividades agrícolas nem a cobrança de dívidas.

Ano lectivo concedido a professores para investigação ou formação.

ano secular
Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).

ano sideral
[Astronomia] Tempo que o Sol, no seu movimento aparente, gasta para voltar ao mesmo ponto do céu em relação às constelações. (A sua duração é de 365 dias, 6 horas, 9 minutos, 9 segundos.)

fazer anos
Completar mais um ano de existência.

muitos anos a virar frangos
[Portugal, Informal] Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).

verdes anos
A juventude.


a·no 2
(latim anus, -i, ânus)
nome masculino

O mesmo que ânus.

Fonte: Priberam

Dicionário Comum
ano | s. m. | s. m. pl.
masc. pl. de ano

a·no 1
(latim annus, -i)
nome masculino

1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).

4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).

5. Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às actividades que aí se desenvolvem ou aos acontecimentos que nele acontecem (ex.: ano lectivo, ano judicial).

6. Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou lectivo (ex.: o menino está no segundo ano).


anos
nome masculino plural

7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO


ano bissexto
Ano com 366 dias, em que Fevereiro tem 29 dias, por oposição a ano comum.

ano civil
Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro.

ano comum
Ano com 365 dias, em que Fevereiro tem 28 dias, por oposição a ano bissexto.

ano de safra
Ano abundante.

ano económico
Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro seguinte.

ano escolar
Período compreendido entre o início e o fim de todas as actividades escolares.

ano lectivo
Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das actividades escolares.

ano natural
O mesmo que ano civil.

ano novo
Ano que começa.

Noite de passagem de ano de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro.

ano planetário
[Astronomia] Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.

ano sabático
Religião Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas actividades agrícolas nem a cobrança de dívidas.

Ano lectivo concedido a professores para investigação ou formação.

ano secular
Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).

ano sideral
[Astronomia] Tempo que o Sol, no seu movimento aparente, gasta para voltar ao mesmo ponto do céu em relação às constelações. (A sua duração é de 365 dias, 6 horas, 9 minutos, 9 segundos.)

fazer anos
Completar mais um ano de existência.

muitos anos a virar frangos
[Portugal, Informal] Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).

verdes anos
A juventude.


a·no 2
(latim anus, -i, ânus)
nome masculino

O mesmo que ânus.

Fonte: Priberam

Apóstolos

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Apóstolos São os discípulos mais próximos de Jesus, escolhidos para expulsar demônios, curar enfermidades, anunciar o evangelho (Mt 10:2-4; Mc 3:16-9; Lc 6:14-16; At 1:13) e julgar as doze tribos de Israel (Mt 19:28). Conhecemos seus nomes através das listas que aparecem nos Sinóticos e nos Atos (Mt 10:2-4; Mc 3:16-19; Lc 6:14-16; At 1:13), omitindo-se, nesse último caso, o nome de Judas 1scariotes. João não apresenta nenhuma lista, porém menciona os “Doze” como grupo (Jo 6:67; 20,24) e no mesmo sentido escreve Paulo (1Co 15:5). A lista costuma ser dividida, de maneira convencional, em três grupos de quatro. No primeiro, o apóstolo mencionado em primeiro lugar é sempre Simão, cujo nome foi substituído pelo cognome Pedro (“Petrós” [pedra], seguramente uma tradução do aramaico “Kefas”). Sempre associado a Pedro, vem seu irmão André (Jo 1:40-41; Mc 1:16) e, logo em seguida, são mencionados Tiago e João, que eram, como os dois irmãos citados anteriormente, pescadores na Galiléia (Mc 1:19). Se sua mãe (Mt 27:56) era Salomé, irmã de Maria, a Mãe de Jesus (Mc 15:40; Jo 19:25), seriam então primos deste. Entretanto, a hipótese não é de todo segura. No segundo grupo de quatro, encontram-se Filipe de Betsaida (Jo 1:44; 6,5-8; 12,22), Bartolomeu, geralmente identificado com Natanael (Jo 1:45-46; 21,2), Tomé, chamado “Dídimo” (o gêmeo) (Jo 11:16; 20.24), e Mateus, que deve ser identificado com o Levi de outras listas. Finalmente, no terceiro grupo de quatro estão Judas 1scariotes (supostamente morto logo após a execução de Jesus), Simão, o Zelote, Tiago, filho de Alfeu e — situado em décimo lugar em Mateus e Marcos e em décimo primeiro em Lucas e Atos — Lebeu, Tadeu e Judas. Essa última discrepância tem sido explicada por diversas maneiras. Alguns apontam a falta de escritos sobre esse personagem (R. E. Brown, “The Twelve and the Apostolate” em NJBC, Englewood Cliffs 1990, p. 1.379); outros identificam Tadeu com Judas, o irmão de Tiago, considerando Lebeu apenas uma variante textual (A.T. Robertson, “Uma armonía de los cuatro Evangelios, El Paso 1975, pp. 224-226. No mesmo sentido, m. J. Wilkins, “Disciples” em DJG, p. 181, alegando, principalmente, a existência de uma coincidência total no restante dos nomes), uma tese conciliadora que, possivelmente, corresponda à realidade histórica. f. Schleiermacher e f. C. Baur negaram que o grupo dos Doze foi estabelecido por Jesus. De início, é impossível negar que ele era bem primitivo, já que Paulo o menciona em 1Co 15:5. Além disso, em vista da análise das fontes, o mais adequado é fixar seu estabelecimento durante a vida de Jesus (E. P. Sanders, m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.). Isso explicaria também circunstâncias como a premência em completar seu número após a morte de Judas (At 1:15-26). Tem-se discutido bastante desde os finais do século passado o significado exato do apostolado. O ponto inicial dessa análise foi, sem dúvida, a obra de Lightfoot sobre a Epístola aos Gálatas (J. B. Lightfoot, Saint Paul’s Epistle to the Galatians, Londres 1865). É evidente que o termo deriva do infinitivo grego “apostellein” (enviar), cujo uso não era muito comum nessa língua. Na Septuaginta, só aparece uma vez (1Rs 14:6) como tradução do particípio passado “shaluaj” de “shlj” (enviar). Tomando como ponto de partida essa circunstância, H. Vogelstein e K. Rengstorf relacionaram a instituição dos apóstolos aos “sheluhim” ou comissões rabínicas enviadas pelas autoridades palestinas para representá-las com plenos poderes. Os “sheluhim” recebiam um mandato simbolizado pela imposição das mãos, e seus deveres — que, muitas vezes, eram simplesmente civis — incluíam ocasionalmente a autoridade religiosa e a proclamação de verdades religiosas.

Por não possuirmos referências aos “sheluhim” cronologicamente paralelas aos primeiros tempos do cristianismo, a interpretação citada já recebeu fortes ataques a partir da metade deste século. Atualmente, existe uma tendência de relacionar novamente a figura do apóstolo com a raiz verbal “shlj”, que foi traduzida na Septuaginta umas setecentas vezes por “apostollein” ou “exapostollein”. O termo era bastante amplo — como já destacou Lightfoot — indo, posteriormente, além do grupo dos Doze. São consideradas importantes as contribuições de H. Riesenfeld (The Gospel Traditions and Its Beginnings, Londres 1
957) e de B. Gerhardsson (Memory and Manuscript: Oral Tradition and Written Transmission in the Rabbinic Judaism and Early Christianity, Uppsala 1961), que estudavam a possibilidade de os Doze serem o receptáculo de um ensinamento de Jesus, conforme uma metodologia de ensinamento semelhante ao rabínico e que, a partir deles, foi-se formando um depósito de tradições relacionadas com a pregação de Jesus. Essa tese, embora não seja indiscutível, possui certo grau de probabilidade.

C. K. Barrett, The Signs of an Apostle, Filadélfia 1972; f. Hahn, “Der Apostolat in Urchristentum” em KD, 20, 1974, pp. 56-77; R. D. Culver, “Apostles and Apostolate in the New Testament” em BSac, 134, 1977, pp. 131-143; R. W. Herron, “The Origin of the New Testament Apostolate” em WJT, 45, 1983, pp. 101-131; K. Giles, “Apostles before and after Paul” em Churchman, 99, 1985, pp. 241-256; f. H. Agnew, “On the origin of the term Apostolos” em CBQ, 38, 1976, pp. 49-53; Idem, “The origin of the NT Apostle- Concept” em JBL, 105, 1986, pp. 75-96; B. Villegas, “Peter Philip and James of Alphaeus” em NTS, 33, 1987, pp. 294; César Vidal Manzanares, Diccionario de las Tres Religiones, Madri 1993; Idem, El judeo-cristianismo...

Autor: César Vidal Manzanares

Quem é quem na Bíblia?

O vocábulo “apóstolo” (do grego apostolos, que significa “mensageiro” ou “enviado”) é o nome dado a alguém enviado para uma missão por outrem. No NT esse termo é usado para identificar os primeiros líderes do movimento que se formou em torno de Jesus de Nazaré. Com o tempo, este termo tornou-se mais amplo e abrangeu também outros cristãos que cumpriram tarefas de destaque na área de evangelização e missões.

A escolha dos Doze

Os primeiros apóstolos foram escolhidos diretamente por Jesus (Mc 3:14-15; Jo 15:16) e indicados depois de uma noite de oração, em busca da direção divina (Lc 6:12). Os quatro evangelistas mencionam que havia doze líderes (Mt 10:5; Mt 11:1; Mt 20:17; Mc 4:10-6,7; 9:35; Lc 6:13; Lc 8:1; Lc 22:3; Jo 6:71; Jo 20:24).

Os nomes dos apóstolos são relacionados quatro vezes, em Mateus 10:2-4, Marcos 3:16-19, Lucas 6:14-16 e Atos 1:13, onde Matias foi nomeado como substituto de Judas 1scariotes (At 1:12-26). Um estudo dessas listas e dos nomes apostólicos no evangelho de João revela fatos interessantes. Primeiro, quatro dos apóstolos eram pescadores — Pedro, André, Tiago e João. Desses, Pedro, Tiago e João formavam um círculo de amizade mais próximo e estavam presentes com Cristo em várias ocasiões memoráveis, como a ressurreição da filha de Jairo (Mc 5:37; Lc 8:51), a Transfiguração (Mc 9:2; Lc 9:28) e a agonia no Getsêmani (Mc 14:32). Às vezes, André era também incluído, como na ocasião em que os discípulos perguntaram a Jesus sobre quando o Templo seria destruído (Mc 13:3-4). Segundo, dois discípulos, Tiago e João, foram chamados Boanerges, que significa, “filhos do trovão”, provavelmente referindose ao “temperamento esquentado” deles (Mc 3:17). Terceiro, Mateus ou Levi possivelmente tinha bom nível de instrução, um cobrador de impostos e considerado colaboracionista das autoridades romanas que dominavam a Palestina naquela época. Quarto, Tomé era chamado Dídimo, “o gêmeo” (Jo 11:16; Jo 20:24). Quinto, provavelmente Judas 1scariotes era o único judeu (não galileu) e Simão, chamado “o zelote” ou “o cananeu”, possivelmente era um revolucionário político. Eles formavam um grupo heterogêneo e somente a lealdade comum a Jesus os mantinha juntos. Eles o conheciam e amavam e queriam ser seus seguidores, embora freqüentemente falhassem muito (Mt 8:26; Mt 14:31; Mt 16:8; Mt 22:40-45; Mc 4:40; Lc 8:25; Lc 12:28; Jo 20:24-28).

A relação única dos doze com Jesus

Havia muitas pessoas que desejavam seguir a Jesus (Mt 8:18-22; Lc 9:57-62) e desse grande grupo Ele selecionou os setenta (Lc 10:1-20; alguns manuscritos trazem “setenta e dois” nos vv. 1,17), bem como os doze (Lc 9:1-6). A escolha destes últimos tinha um propósito duplo. Foram escolhidos “para que estivessem com ele, e os mandasse a pregar” e a fim de participarem do ministério de Jesus (Mc 3:14-15). Essa seria uma tarefa cheia de desafios e que exigiria muito deles; mas o Senhor prometeu estar com eles e ajudá-los, mesmo após seu retorno ao Pai (Jo 14:18). Ele enviaria o Espírito Santo, a fim de ensiná-los e capacitá-los para o testemunho cristão (Jo 14:26; Jo 15:26-27). Eles então seriam capazes de sair pelo mundo, a fim de compartilhar o Evangelho com outros. No livro de João, após a ressurreição de Cristo, o Senhor lembra aos discípulos qual é a comissão deles: “Assim como o Pai me enviou, eu vos envio” (Jo 20:21). Essa comissão é citada repetidas vezes (Mt 28:16-20; Lc 24:46-49; cf. Mc 16:15-16; At 1:8).

Devido ao grau de aproximação com Jesus, algum reconhecimento favorável deve ser dado ao “discípulo amado”, citado apenas no evangelho de João e nunca identificado pelo nome. A tradição cristã geralmente assume que se tratava do próprio autor do quarto evangelho, embora haja discussão quanto a isso. De qualquer maneira, o escritor deste livro notou que esse discípulo estava próximo a Jesus e foi quem lhe perguntou, durante a última Ceia, sobre a identidade do traidor (Jo 13:23-25). O discípulo amado também estava presente durante a crucificação, quando foi-lhe dada a responsabilidade de cuidar da mãe de Cristo (Jo 19:25-27). Posteriormente, esteve presente com Pedro na cena do túmulo vazio e na pesca milagrosa no mar de Tiberíades (Jo 21:20). Aparentemente, era uma figura bem conhecida nos círculos de amizade de João e gozava da total confiança de Jesus.

Dois outros discípulos devem ser mencionados, pelo seu grau de amizade com Jesus. Em todas as listas com os nomes dos apóstolos, Pedro é sempre mencionado em primeiro lugar e Judas 1scariotes em último. Evidentemente Pedro era o líder do grupo e claramente serviu como porta-voz deles em várias situações (Mt 16:13-16; Mc 8:27-29; Lc 9:18-20; Jo 6:68-69). No outro extremo da escala está a trágica figura de Judas, cujo ato de traição contra Jesus resultou em ser colocado sempre como último nome nas listas. Passou a ser visto como traidor de “sangue inocente” e confessou seu pecado antes de se matar (Mt 27:3-10; cf. At 1:16-19).

A dedicação dos doze

Alguns dos apóstolos de Jesus eram provenientes de uma associação prévia com João Batista (Jo 1:35-42). Haviam participado de um movimento nacional da volta para Deus, por parte do povo da aliança (cf. Mc 1:5; Mt 3:5). Estavam conscientes da importância do arrependimento e tinham dado os primeiros passos para reafirmar o relacionamento com o Senhor (Mt 3:1-3; Lc 3:7-14). Por isso prepararam-se a fim de receber a Jesus como o Libertador de Israel, há muito prometido.

Jesus também insistiu para que o povo se arrependesse, voltasse as costas para os pecados do passado e abrisse seus corações, a fim de crer nas boas novas de salvação (Mc 1:15; cf. Mt 3:2). Para os doze, o chamado ao discipulado envolveria o abandono da cena da vida familiar, a fim de exercer um ministério itinerante com Jesus. Assim, Pedro e André foram convocados por Cristo para se tornarem pescadores de homens, e eles imediatamente, “deixando as redes, o seguiram” (Mc 1:16-18; Mt 4:18-20). O chamado para o discipulado implicava exigências radicais e envolveu um compromisso total.

Numa ocasião Pedro lembrou a Jesus os sacrifícios que ele e os outros discípulos fizeram: “Nós deixamos tudo, e te seguimos! O que, então, haverá para nós?” (Mt 19:27; cf. Mc 10:28; Lc 18:28). Era totalmente natural que tal questão fosse levantada quando o custo do compromisso parecia tão elevado. Em outra ocasião, Tomé disse estoicamente aos demais discípulos: “Vamos nós também para morrer com ele” (Jo 11:16). O próprio Jesus reconhecera a lealdade deles em meio a tempos difíceis e prometeu-lhes grandes bênçãos em seu reino, onde se sentariam em tronos e julgariam as doze tribos de Israel (Lc 22:28-30). As alegrias da vida no reino de Deus seriam mais do que compensadoras por todos os sofrimentos e provações que passassem por sua causa (Mt 19:28-29; Mc 10:29-30; Lc 18:29-30).

O treinamento dos doze

O Senhor sabia que sua missão seria depositada nas mãos dos que a terminariam, depois que Ele deixasse a Terra. Por essa razão, dedicou grande parte de seu tempo e atenção ao treinamento dos discípulos, especialmente dos doze. Em público, Ele geralmente ensinava por meio de parábolas, mas, em particular, explicava tudo claramente aos discípulos (Mt 13:10-13,36; Mc 4:10-20,34; Lc 8:9-15). Jesus falou-lhes a respeito da natureza de sua vida e seu trabalho, da necessidade de sua morte, da certeza de sua ressurreição e de seu retorno final em poder e grande glória (Mt 16:21; Mc 8:31; Mc 9:31; Mc 10:33-34; Mc 14:62; Lc 9:26; cf. Jo 5:25-30). Foram excelentemente ensinados por Jesus, o Mestre dos mestres, que era também o Senhor (Jo 13:13). De fato, o título de “Mestre” foi usado com referência a Cristo mais freqüentemente do que qualquer outro título nos evangelhos (Mt 8:19; Mt 12:38; Mt 17:24; Mc 4:38;12:14-32; Lc 7:40; Lc 10:25; Jo 3:2; Jo 20:16); certamente Ele dirigiu a maior parte de sua instrução para os que estavam mais próximos, para os quais confiou o futuro de sua Igreja.

A qualificação dos doze

Havia qualificações bem definidas para o apostolado, e Pedro as relacionou resumidamente em seu discurso em Atos 1:12-22. Vários aspectos estão relacionados nessa declaração.

Primeiro, para ser apóstolo, era preciso que a pessoa tivesse testemunhado todo o ministério público de Jesus, desde seu batismo até a ressurreição. Assim, o propósito do testemunho ocular dos apóstolos foi enfatizado. Lucas, na introdução de seu evangelho, destacou a importância dos apóstolos como “testemunhas oculares”, bem como “ministros da palavra” (Lc 1:2). Assim, a maior ênfase possível era colocada nos fundamentos históricos da vida e obra de Jesus. Seus milagres, ensinamentos, morte e ressurreição não eram fábulas, mas fatos solidamente comprovados, os quais os apóstolos podiam confirmar como testemunhas oculares. Esse mesmo testemunho foi fortemente firmado nas palavras iniciais de I João (1:1-4).

Segundo, o testemunho apostólico realçava a importância da cruz e da ressurreição. Era do conhecimento público no primeiro século, em Jerusalém, que Jesus de Nazaré fora morto por meio de crucificação, e a inscrição informava isso a todos “em aramaico, latim e grego” (Jo 19:20). Enquanto a execução foi atestada por muitas pessoas, os apóstolos corajosamente testemunharam sobre a veracidade da ressurreição de Cristo, e isso é repetidamente destacado na pregação deles (At 2:24-32; At 4:10; At 5:30-32; At 13:30). Os apóstolos declaravam solenemente que podiam testemunhar com certeza que Jesus estava vivo (At 3:15; At 10:39-42; At 13:31). O testemunho deles, associado ao ensino das Escrituras (At 2:25-32; At 3:17-26; At 13:32-39), servia para confirmar a mensagem cristã. Esse critério estava em harmonia com a bem conhecida lei judaica da evidência, a qual exigia que toda verdade fosse estabelecida pelo testemunho de duas ou três testemunhas — um princípio que é ensinado repetidamente na Bíblia (Nm 35:30; Dt 17:6; Dt 19:15; Mt 18:16-2Co 13 1:1Tm 5:19; Hb 10:28). A fé cristã foi assim apresentada de maneira tal que honrou o princípio das múltiplas testemunhas.

A autoridade dos apóstolos

O fato de que os apóstolos foram as testemunhas oculares de Jesus deu à mensagem deles uma autoridade exclusiva. Foram escolhidos pelo Pai e pelo Filho como os comunicadores da mensagem cristã (Lc 6:12-13; Jo 13:18; Jo 15:16-19; At 1:2; At 10:41). Além do mais, foram divinamente apontados como “ministros da Palavra” (Lc 1:2), e o Cristo ressurrecto disse a eles: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra” (At 1:8).

O papel do apóstolo Paulo

A mais excelente figura no cumprimento da missão apostólica foi a do apóstolo Paulo, cuja conversão é narrada três vezes no livro de Atos (At 9:1-19; At 22:3-16; At 26:9-18). Aos olhos de Lucas, foi um evento de grande significado na história do cristianismo, pois Paulo, assim como os doze, foi comissionado divinamente (At 9:15-16; At 22:14-15; At 26:15-18). Assim, Lucas ampliou seu uso do termo “apóstolo”, para incluir Paulo e Barnabé, dois dos principais missionários entre os gentios (At 14:4-14).

Paulo tinha convicções muito fortes quanto ao seu apostolado (1Co 1:1-1Co 15:9; 2Co 1:1; Cl 1:1). Em várias ocasiões, insistiu em afirmar que era apóstolo, quando suas credenciais foram questionadas (1Co 9:1-2; Gl 1:1; Gl 1:15-2:10). Embora houvesse “falsos apóstolos” na 1greja primitiva (2Co 11:13; Ap 2:2), o papel de Paulo foi desempenhado por indicação divina. Ele viu o Senhor ressuscitado e foi chamado para a obra pelo próprio Cristo.

Paulo afirmou o papel dos doze (1Co 15:7; Gl 1:17), mas também reconhecia os “apóstolos” num sentido mais amplo, que incluía Tiago, irmão de Jesus (Gl 1:19), Silas e Timóteo (1Ts 2:6-7), Andrônico e Júnia (Rm 16:7) e os “apóstolos da igreja” (2Co 8:23).

Sumário

Em resumo, os apóstolos tiveram a responsabilidade primária da proclamação do Evangelho e do cumprimento da Grande Comissão. Foram as testemunhas oculares e os ministros da Palavra; a Igreja certamente foi edificada “sobre o fundamento dos apóstolos...” (Ef 2:20). Estes foram seguidos por outros, como Estêvão e Filipe, que participaram juntamente com eles no labor evangelístico e missionário. O apóstolo Paulo foi um excepcional líder na tarefa de levar o Evangelho ao mundo daquela época. Os apóstolos claramente tinham um lugar especial na missão de Deus. (Para mais detalhes, veja os verbetes dos nomes individuais.) A.A.T.

Autor: Paul Gardner

Aqui

Dicionário Comum
advérbio Neste lugar: aqui não há preconceitos raciais.
A este lugar: jamais voltarei aqui.
Nesta ocasião, neste momento, agora: nunca simpatizei com ele, e aqui o digo sem rebuços.
locução adverbial Aqui e ali, ora num lugar, ora noutro; esparsamente.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
cá. – Escreve Roq., que estes dois advérbios“ valem o mesmo que ‘este lugar’, ou ‘neste lugar’ onde se acha a pessoa que fala. A diferença entre os dois consiste em que aqui designa o lugar de um modo absoluto, e sem referência alguma a outro lugar;
v. g.: Aqui vivo, aqui estou, etc. Cá tem maior extensão, pois além de designar o lugar onde se está, acrescenta por si só a exclusão de outro lugar determinado (lá) que direta ou indiretamente se contrapõe àquele em que nos achamos. Vivo aqui; janto aqui – supõe, só e absolutamente, o lugar onde vivo e onde janto, sem excluir determinadamente outro lugar, e sem sugerir a menor ideia de dúvida, preferência, ou relação alguma respetivamente a outro. Mas – janto hoje cá; esta noite durmo cá – exclui determinadamente o lugar onde costumo jantar ou dormir. No estilo familiar entende-se – aqui por ‘nesta casa’; pois quando alguém diz – F. jantou aqui ontem; ou – passou ontem aqui a noite – é como se dissesse – jantou, passou a noite ‘nesta casa’. Quando cá se contrapõe a lá indica a terra ou o lugar em que estamos comparando com outro de que já falamos, e a que nos referimos como se vê no ditado vulgar – Cá e lá más fadas há”.
Fonte: Dicio

Assim

Dicionário Comum
advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
Fonte: Priberam

Atônito

Dicionário Comum
atónito | adj.
Será que queria dizer atónito?

a·tó·ni·to
(latim attonitus, -a, -um, assombrado por um raio, atordoado)
adjectivo
adjetivo

Que se espantou ou surpreendeu. = ESPANTADO, ESTUPEFACTO, PASMADO, PASMO


• Grafia no Brasil: atônito.

• Grafia no Brasil: atônito.

• Grafia em Portugal: atónito.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Confuso; perturbado; tonto
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Atônito Espantado (At 9:21).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Barnabé

Dicionário Comum
barnabé | s. m.
Será que queria dizer Barnabé?

bar·na·bé
(Barnabé, antropónimo [personagem das letras de alguns sambas])
nome masculino

[Brasil, Informal] Funcionário público que está numa hierarquia inferior.

Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Filho da consolação. Talvez, na sua origem, filho de Nebo – conhecido primeiramente pelo nome de José (At 4. 36). Barnabé, levita, natural da ilha de Chipre, era um dos mais antigos crentes em Jesus Salvador, e parece ter tido especial zelo em exortar e animar os ouvintes. Era homem abastado, mas vendeu os seus bens e depositou o dinheiro da venda aos pés dos apóstolos. Na ocasião em que os cristãos judaicos hesitavam em receber Paulo como seu irmão, foi Barnabé quem venceu a sua relutância, e apresentou o novo convertido à igreja de Jerusalém (At 9:27). Era tão altamente considerado, e tanto confiavam no seu bom senso e integridade de caráter, que foi várias vezes encarregado de delicadas e importantes missões (At 11:19-26,30). Foi com referência à missão de Barnabé em Antioquia que Lucas emprega a seu respeito estas significativas palavras: ‘era homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé’ (At 11:24). Ele acompanhou Paulo na sua primeira viagem missionária (At 13:2-3). Em Listra, depois de ter curado um coxo, os pagãos prestaram-lhe culto, julgando ser ele o deus Júpiter (At 14:12). Levantaram-se divergências entre Barnabé e Paulo a respeito de João Marcos, primo ou sobrinho de Barnabé (Cl 4:10), e ele já não acompanhou Paulo na segunda viagem missionária deste Apóstolo (At 15:36 e seguintes). o rompimento foi mais tarde reparada, sendo certo que na providência de Deus esse fato havia servido para maior extensão da obra evangélica. Pouco se sabe da vida posterior de Barnabé. Diz-se que ele sofreu martírio pela sua fé. A sua vida foi cheia de abnegação e zelo – mas uma vez ele transigiu em atos que sabia não serem bons (Gl 2:12-13). Que não era homem casado parece depreender-se do que está escrito em 1 Co 9.6, passagem que também nos faz ver que, apesar da antiga questão, era ele tido em grande consideração pelo Apóstolo.
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

O apelido que os apóstolos deram a um levita natural de Chipre que se tornou líder na igreja primitiva. Seu nome judeu era José, mas Lucas interpretou seu nome apostólico como “filho da consolação”, para sugerir algo do seu caráter (At 4:36). Barnabé é mencionado 29 vezes em Atos e cinco nas cartas de Paulo. A primeira aparição de Barnabé foi em Jerusalém, onde é citado como um maravilhoso exemplo de generosidade (At 4:32-37). Quando Saulo de Tarso se converteu, foi ele quem o apresentou aos apóstolos em Jerusalém (At 9:27).

Os dons de Barnabé foram reconhecidos pela igreja de Jerusalém, que o enviou para investigar as atividades cristãs em Antioquia (At 11:22). Ele ficou empolgado com o desenvolvimento espiritual e encorajou os crentes a permanecer fiéis (At 11:23). Recrutou Saulo (também conhecido como Paulo, At 13:9), e os dois trabalharam juntos em Antioquia e ensinaram muitas pessoas (At 11:25-26).

No meio de uma crise de fome, durante o governo do imperador Cláudio, a igreja em Antioquia enviou ajuda para os irmãos na Judéia, cuja tarefa foi confiada a Barnabé e a Paulo (At 11:30), os quais foram comissionados e enviados na primeira viagem missionária (At 13:1-3). Conscientes da direção do Espírito, eles pregaram por toda a ilha de Chipre, onde o procônsul Sérgio Paulo creu no Evangelho (At 13:7-12). Eles navegaram adiante e chegaram a Perge, na Panfília (atual Turquia); um dos componentes da equipe, João Marcos, separou-se deles e voltou para Jerusalém (At 13:13). Daí em diante, parece que Paulo assumiu a liderança, pois Lucas (o escritor do livro de Atos) refere-se a “Paulo e os que estavam com ele” (At 13:13). A dupla missionária seguiu adiante e pregou em Antioquia da Pisídia, Listra, Icônio e Derbe, diante da oposição e do interesse da multidão (At 13:42-51; At 14:1-7,19-21). Indicaram homens aptos a prover futura liderança para cada igreja (At 14:23). Evidentemente Barnabé tinha a figura mais imponente, pois em Listra foi chamado de “Júpiter” e Paulo, de “Mercúrio, porque este era o que falava” (At 14:12). Na viagem de volta, fizeram o mesmo itinerário e, ao chegar a Antioquia da Síria, prestaram o relatório sobre a missão realizada (At 14:21-28). Paulo e Barnabé apresentaram a proposta sobre a plena admissão dos gentios na igreja (At 15:1-5,
12) e receberam apoio do concílio de Jerusalém (vv 22-29). A decisão do conclave foi bem aceita em Antioquia, onde ambos ficaram por algum tempo, pregando e ensinando (vv. 30-35). Infelizmente, os dois companheiros tiveram um sério desentendimento a respeito de João Marcos. Paulo recusou-se a levá-lo na segunda viagem missionária, enquanto Barnabé deu-lhe uma segunda chance, ao conduzi-lo consigo a Chipre (At 15:36-39). A partir desse momento, o filho da consolação não é mais mencionado no relato de Atos.

Existem três referências a Barnabé em Gálatas (Gl 2:13), onde aparece com Paulo e Tito numa consulta com os líderes da igreja em Jerusalém. Durante essa reunião privativa, Tiago, Cefas (Pedro) e João estenderam a destra da comunhão a Barnabé e Paulo, ao concordar que deveriam ir para os “gentios, e eles à circuncisão (aos judeus)” (Gl 2:9). Lamentavelmente, Pedro cedeu às pressões dos defensores da circuncisão e “até Barnabé se deixou levar pela sua dissimulação”, que Paulo confrontou e repreendeu (Gl 2:13-14).

Em I Coríntios, Paulo discute os direitos de um apóstolo e levanta uma série de questões retóricas destinadas a estabelecer o princípio de que “os que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho” (1Co 9:14). Assim, ele pergunta incisivamente: “Não temos nós o direito de levar conosco uma esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas? Ou só eu e Barnabé não temos o direito de deixar de trabalhar?” (1Co 9:5-6).

A referência final a Barnabé é tocante, porque se relaciona a João Marcos, seu sobrinho, o qual mandou saudações com Aristarco, prisioneiro junto com Paulo. O problema que tiveram foi resolvido e o apóstolo escreve aos colossenses: “Se ele (João Marcos) for ter convosco, recebeio” (Cl 4:10). O ministério paciente de Barnabé com João Marcos foi bem-sucedido (2Tm 4:11).

O que se poderia dizer sobre o caráter de Barnabé? Era uma pessoa boa, generosa e calorosa, que ofertou abundantemente seu tempo e seus talentos para a causa de Cristo, tanto em casa como nos lugares distantes. Era um homem de oração, que buscava a direção do Espírito Santo para tomar as decisões. Encorajava seu companheiros de trabalho no ministério cristão e era um amigo sempre disposto a dar uma segunda chance a quem precisasse. Via potencial nas pessoas e desejava recrutá-las, mesmo que, só com o tempo, conforme aconteceu com Paulo, pudessem superar as dificuldades. Como qualquer outro ser humano, Barnabé podia ceder às pressões, mas geralmente “era homem de bem, e cheio do Espírito Santo e de fé” (At 11:24).

A.A.T.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Barnabé [Aquele que Dá Coragem] - Sobrenome de José, LEVITA rico, natural da ilha de Chipre e convertido ao cristianismo (At 4:36); 9.27). Foi companheiro de Paulo em sua primeira viagem missionária (At 11:22-26); caps. 13—15). Paulo se refere várias vezes a ele (1Co 9:6); (Gal 2:1,9,13); (Col 4:)
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Batizado

Dicionário Comum
substantivo masculino Cerimônia religiosa com que se celebra o batismo.
Fonte: Priberam

Boas

Dicionário Comum
fem. pl. de bom

bom
(latim bonus, -a, -um)
adjectivo
adjetivo

1. Que é como deve ser ou como convém que seja; que corresponde ao que é desejado ou esperado (ex.: ela é uma boa chefe; queria comprar um bom carro).MAU

2. Que tem ou demonstra bondade ou magnanimidade (ex.: fez uma boa acção; é rabugento, mas tem bom coração; o seu pai é um bom homem). = BONDOSO, MAGNÂNIMOMALDOSO, MALVADO, MAU

3. Que é ética ou moralmente correcto no seu comportamento ou nas suas atitudes (ex.: boa pessoa; bom carácter).MAU, VIL

4. Que demonstra habilidade ou mestria na realização de alguma coisa (ex.: ele é bom a tirar fotografias). = HÁBIL, HABILIDOSO, DESTRODESAJEITADO, DESASTRADO, INÁBIL, MAU

5. Que cumpre o seu dever ou demonstra eficiência na realização de algo (ex.: é considerado um bom médico pelos pacientes).MAU

6. Que apresenta estado ou condições favoráveis (ex.: hoje o tempo está bom). = AGRADÁVEL, APRAZÍVELDESAGRADÁVEL, MAU

7. Que está livre de doença ou mal-estar físico ou mental (ex.: esteve doente, mas já está bom). = CURADO, SADIO, SÃO, SARADO, SAUDÁVELDOENTE

8. Que se caracteriza pela afabilidade, cortesia ou delicadeza (ex.: ela tem bom feitio; hoje está de bom humor). = AFÁVEL, CORTÊSMAU, RÍSPIDO, RUDE

9. Que agrada ao paladar (ex.: esta sopa é muito boa). = DELICIOSO, GOSTOSO, SABOROSOINTRAGÁVEL, MAU

10. Que está em conformidade; que tem validade (ex.: o advogado considerou que era um contrato bom). = CONFORME, VÁLIDOINVÁLIDO

11. Que traz benefícios ou vantagens (ex.: fazer exercício é bom para a saúde; fez um bom negócio ao vender a casa). = BENÉFICO, VANTAJOSODESVANTAJOSO, MAU, NOCIVO, PREJUDICIAL

12. Que foi produtivo ou rentável (ex.: boa colheita; foi um dia bom e fizemos muito dinheiro).MAU

13. Que tem dimensão considerável (ex.: é um bom quarto; deixou uma boa parte da comida no prato).

14. Que se adequa às circunstâncias. = ADEQUADO, APROPRIADO, IDEALDESADEQUADO, INADEQUADO, INCONVENIENTE

nome masculino

15. Pessoa que tem valor em alguma coisa ou que tem um desempenho com qualidade em determinada actividade (ex.: fizeram testes para separar os bons dos maus).MAU

16. Pessoa que se considera ter uma postura moral correcta (ex.: os cristãos acreditam que os bons irão para o céu).MAU

17. Aquilo que tem qualidades positivas; lado positivo de alguma coisa (ex.: o bom disto é que nos obriga a um debate sobre o assunto).MAU

interjeição

18. Expressão designativa de admiração, aprovação, etc. (ex.: Bom! Estou orgulhosa de ti.). = BOA

19. Expressão usada quando se quer encerrar um assunto ou introduzir um novo (ex.: bom, passamos ao tema seguinte). = BEM


do bom e do melhor
[Informal] Daquilo que tem melhor qualidade (ex.: só veste do bom e do melhor).

isso é que era bom
[Informal] Exclamação usada para indicar que alguém deve desistir de uma pretensão ou para indicar uma recusa de algo.

Superlativo: boníssimo ou óptimo.
Fonte: Priberam

Boás

Dicionário Comum
fem. pl. de bom

bom
(latim bonus, -a, -um)
adjectivo
adjetivo

1. Que é como deve ser ou como convém que seja; que corresponde ao que é desejado ou esperado (ex.: ela é uma boa chefe; queria comprar um bom carro).MAU

2. Que tem ou demonstra bondade ou magnanimidade (ex.: fez uma boa acção; é rabugento, mas tem bom coração; o seu pai é um bom homem). = BONDOSO, MAGNÂNIMOMALDOSO, MALVADO, MAU

3. Que é ética ou moralmente correcto no seu comportamento ou nas suas atitudes (ex.: boa pessoa; bom carácter).MAU, VIL

4. Que demonstra habilidade ou mestria na realização de alguma coisa (ex.: ele é bom a tirar fotografias). = HÁBIL, HABILIDOSO, DESTRODESAJEITADO, DESASTRADO, INÁBIL, MAU

5. Que cumpre o seu dever ou demonstra eficiência na realização de algo (ex.: é considerado um bom médico pelos pacientes).MAU

6. Que apresenta estado ou condições favoráveis (ex.: hoje o tempo está bom). = AGRADÁVEL, APRAZÍVELDESAGRADÁVEL, MAU

7. Que está livre de doença ou mal-estar físico ou mental (ex.: esteve doente, mas já está bom). = CURADO, SADIO, SÃO, SARADO, SAUDÁVELDOENTE

8. Que se caracteriza pela afabilidade, cortesia ou delicadeza (ex.: ela tem bom feitio; hoje está de bom humor). = AFÁVEL, CORTÊSMAU, RÍSPIDO, RUDE

9. Que agrada ao paladar (ex.: esta sopa é muito boa). = DELICIOSO, GOSTOSO, SABOROSOINTRAGÁVEL, MAU

10. Que está em conformidade; que tem validade (ex.: o advogado considerou que era um contrato bom). = CONFORME, VÁLIDOINVÁLIDO

11. Que traz benefícios ou vantagens (ex.: fazer exercício é bom para a saúde; fez um bom negócio ao vender a casa). = BENÉFICO, VANTAJOSODESVANTAJOSO, MAU, NOCIVO, PREJUDICIAL

12. Que foi produtivo ou rentável (ex.: boa colheita; foi um dia bom e fizemos muito dinheiro).MAU

13. Que tem dimensão considerável (ex.: é um bom quarto; deixou uma boa parte da comida no prato).

14. Que se adequa às circunstâncias. = ADEQUADO, APROPRIADO, IDEALDESADEQUADO, INADEQUADO, INCONVENIENTE

nome masculino

15. Pessoa que tem valor em alguma coisa ou que tem um desempenho com qualidade em determinada actividade (ex.: fizeram testes para separar os bons dos maus).MAU

16. Pessoa que se considera ter uma postura moral correcta (ex.: os cristãos acreditam que os bons irão para o céu).MAU

17. Aquilo que tem qualidades positivas; lado positivo de alguma coisa (ex.: o bom disto é que nos obriga a um debate sobre o assunto).MAU

interjeição

18. Expressão designativa de admiração, aprovação, etc. (ex.: Bom! Estou orgulhosa de ti.). = BOA

19. Expressão usada quando se quer encerrar um assunto ou introduzir um novo (ex.: bom, passamos ao tema seguinte). = BEM


do bom e do melhor
[Informal] Daquilo que tem melhor qualidade (ex.: só veste do bom e do melhor).

isso é que era bom
[Informal] Exclamação usada para indicar que alguém deve desistir de uma pretensão ou para indicar uma recusa de algo.

Superlativo: boníssimo ou óptimo.
Fonte: Priberam

Bôas

Dicionário Comum
fem. pl. de bom

bom
(latim bonus, -a, -um)
adjectivo
adjetivo

1. Que é como deve ser ou como convém que seja; que corresponde ao que é desejado ou esperado (ex.: ela é uma boa chefe; queria comprar um bom carro).MAU

2. Que tem ou demonstra bondade ou magnanimidade (ex.: fez uma boa acção; é rabugento, mas tem bom coração; o seu pai é um bom homem). = BONDOSO, MAGNÂNIMOMALDOSO, MALVADO, MAU

3. Que é ética ou moralmente correcto no seu comportamento ou nas suas atitudes (ex.: boa pessoa; bom carácter).MAU, VIL

4. Que demonstra habilidade ou mestria na realização de alguma coisa (ex.: ele é bom a tirar fotografias). = HÁBIL, HABILIDOSO, DESTRODESAJEITADO, DESASTRADO, INÁBIL, MAU

5. Que cumpre o seu dever ou demonstra eficiência na realização de algo (ex.: é considerado um bom médico pelos pacientes).MAU

6. Que apresenta estado ou condições favoráveis (ex.: hoje o tempo está bom). = AGRADÁVEL, APRAZÍVELDESAGRADÁVEL, MAU

7. Que está livre de doença ou mal-estar físico ou mental (ex.: esteve doente, mas já está bom). = CURADO, SADIO, SÃO, SARADO, SAUDÁVELDOENTE

8. Que se caracteriza pela afabilidade, cortesia ou delicadeza (ex.: ela tem bom feitio; hoje está de bom humor). = AFÁVEL, CORTÊSMAU, RÍSPIDO, RUDE

9. Que agrada ao paladar (ex.: esta sopa é muito boa). = DELICIOSO, GOSTOSO, SABOROSOINTRAGÁVEL, MAU

10. Que está em conformidade; que tem validade (ex.: o advogado considerou que era um contrato bom). = CONFORME, VÁLIDOINVÁLIDO

11. Que traz benefícios ou vantagens (ex.: fazer exercício é bom para a saúde; fez um bom negócio ao vender a casa). = BENÉFICO, VANTAJOSODESVANTAJOSO, MAU, NOCIVO, PREJUDICIAL

12. Que foi produtivo ou rentável (ex.: boa colheita; foi um dia bom e fizemos muito dinheiro).MAU

13. Que tem dimensão considerável (ex.: é um bom quarto; deixou uma boa parte da comida no prato).

14. Que se adequa às circunstâncias. = ADEQUADO, APROPRIADO, IDEALDESADEQUADO, INADEQUADO, INCONVENIENTE

nome masculino

15. Pessoa que tem valor em alguma coisa ou que tem um desempenho com qualidade em determinada actividade (ex.: fizeram testes para separar os bons dos maus).MAU

16. Pessoa que se considera ter uma postura moral correcta (ex.: os cristãos acreditam que os bons irão para o céu).MAU

17. Aquilo que tem qualidades positivas; lado positivo de alguma coisa (ex.: o bom disto é que nos obriga a um debate sobre o assunto).MAU

interjeição

18. Expressão designativa de admiração, aprovação, etc. (ex.: Bom! Estou orgulhosa de ti.). = BOA

19. Expressão usada quando se quer encerrar um assunto ou introduzir um novo (ex.: bom, passamos ao tema seguinte). = BEM


do bom e do melhor
[Informal] Daquilo que tem melhor qualidade (ex.: só veste do bom e do melhor).

isso é que era bom
[Informal] Exclamação usada para indicar que alguém deve desistir de uma pretensão ou para indicar uma recusa de algo.

Superlativo: boníssimo ou óptimo.
Fonte: Priberam

Caindo

Dicionário Comum
gerúndio de cair

ca·ir |a-í| |a-í| -
(latim cado, -ere)
verbo intransitivo

1. Dar queda, ir a terra. = DESABAR

2. Figurado Descer.

3. Ir dar a.

4. Deixar-se apanhar.

5. Ser vítima de.

6. Praticar.

7. Tocar.

8. Vir a conhecer.

9. Pender.

10. Acontecer.

11. Incorrer.

12. Desagradar.

13. Descambar.

14. Vir.

15. Chegar.

nome masculino

16. Acto ou momento de cair.


cair em si
Reconhecer o erro ou culpa.

cair fora
[Brasil, Informal] Ir embora (ex.: caia fora da minha casa e não volte nunca mais). = DAR O FORA, SAIR

[Brasil, Informal] Abandonar ou livrar-se de uma situação (ex.: eu caí fora antes de a empresa falir). = SAIR

cair o Carmo e a Trindade
[Portugal, Informal] Ocorrer grande polémica, protesto ou discussão.

Confrontar: sair.
Fonte: Priberam

Cama

Dicionário Comum
substantivo feminino Móvel no qual a pessoa se deita para dormir; leito.
Qualquer objeto sobre o qual uma pessoa ou um animal se deita para dormir: cama de feno.
Colchão, enxerga ou barra de leito.
Lugar macio sobre o qual se colocam frutas ou objetos frágeis.
Parte do fruto de planta rasteira que assenta na terra.
Estar de cama, estar doente, acamado, sem poder levantar-se.
Fazer a cama a alguém, fazer intrigas, dar más informações a respeito de uma pessoa, com o fim de lhe criar embaraços.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Móvel no qual a pessoa se deita para dormir; leito.
Qualquer objeto sobre o qual uma pessoa ou um animal se deita para dormir: cama de feno.
Colchão, enxerga ou barra de leito.
Lugar macio sobre o qual se colocam frutas ou objetos frágeis.
Parte do fruto de planta rasteira que assenta na terra.
Estar de cama, estar doente, acamado, sem poder levantar-se.
Fazer a cama a alguém, fazer intrigas, dar más informações a respeito de uma pessoa, com o fim de lhe criar embaraços.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
As camas, no oriente, sempre foram de uma forma mais simples do que na Europa. os colchões, ou colchas estofadas, eram usados para dormir, sendo colocados sobre o divã que era uma pequena elevação, no sobrado do quarto, e que se achava coberto de um tapete no inverno e de uma fina esteira no verão. Fazia-se uso de almofadas em lugar de travesseiros. Estas camas não se conservavam feitas, sendo enrolados os colchões e colocados num armário até à noite. E por esta razão se compreendem melhor as palavras de Jesus, dirigidas ao paralítico: ‘toma o teu leito’ (Mt 9:6). o divã tinha uma subida de vários degraus, e servia para as pessoas se sentarem durante o dia, sendo o canto o lugar de honra (Am 3:12). No verão era suficiente cobri-lo com um delgado cobertor, ou mesmo com qualquer peça de vestuário exterior, que se usava de dia (1 Sm 19.13). Quando as pessoas eram pobres, esse vestuário era, geralmente, o que lhe servia de cama – e por isso a lei providenciava para que não fosse conservado em penhor depois do pôr do sol (Dt 24:13). (*veja Quarto de Cama.).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Cama Móvel em que se dorme. Os pobres dormiam no chão, sobre suas próprias roupas (Dt 24:12-13).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Caminho

Dicionário Comum
substantivo masculino Faixa de terreno para trânsito de pedestres ou de veículos; estrada.
Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Esta palavra aparece na Bíbliano sentido de via, de estrada (Gn 16:7Nm 14:25 – Mc 10. 32). Muitas vezes o termo ‘caminho’ significa os simples hábitos da vida – ‘endireitai os vossos caminhos’ – ‘todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra’ (Gn 6:12 – 19.31 – Jr 32:19). ‘Caminho do Senhor’ quer dizer o que Ele é em relação a nós: ‘os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos’ (is 55:8). ir ‘pelo caminho de todos os da terra’ (Js 23:14) significa estar para morrer, na sua viagem para a sepultura. Caminho duro representa o caminho dos pecadores (Jz 2:19). Jesus Cristo é chamado o Caminho (Jo 14:6), pois que é por Ele somente que os crentes obtêm a comunicação com o Pai. Estas expressões ‘o Caminho’, ‘este Caminho’, usavam-se a respeito da crença e prática cristãs (At 9:2 – 19.9,23 – 22.4 – 24.14,22), talvez para contrastar com o sistema judaico de regras para a vida diária, chamadas Halacote ou Caminhos.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Sinônimos
estrada, via, trilha, raia, vicina, carreiro, azinhaga, picada, senda, vereda, atalho. – Todas estas palavras têm de comum a propriedade de designar “espaço aberto conduzindo de um lugar a outro”. – Caminho não sugere mais que a ideia de “espaço ou trilho livre entre dois pontos”. – Estrada é “caminho largo, construído com mais ou menos arte, e de modo que se preste ao tráfego de veículos”. Há estradas de rodagem, estradas de ferro, etc. Por influência do francês, já se diz também – caminho de ferro. – Via só dá ideia do meio de comunicação entre um e outro ponto. É assim que tanto dizemos – via terrestre, como – via marítima, ou fluvial (e não – estrada, nem mesmo caminho). – Trilha (ou trilho) é caminho estreito, aberto por entre obstácu- 248 Rocha Pombo lo. Nesta acepção, trilha é vocábulo mais próprio e mais usado do que trilho, pois este designa melhor o sulco, a passagem rápida para transpor um embaraço. – Raia é, aqui, “uma curta trilha destinada a jogos de corrida”. – Vicina é termo pouco usado, empregando-se, em vez dele, a locução – caminho vicinal – para indicar os “pequenos caminhos, que levam de um caminho geral ou de uma estrada, para os lugares vizinhos”. – Carreiro é “caminho estreito, aberto pelo tráfego de carros”. – Azinhaga é também “caminho estreito”, mas sugere a ideia de “complicado e escuso”. – Picada é “trilha mal aberta em floresta, cortando-se apenas as árvores, numa certa direção”. – Senda, se se atende à respetiva origem (do latim semita de semis + iter) deve significar “meio caminho”, ou caminho muito estreito por onde mal pode passar-se. Não se compreende como é tão usada esta palavra na frase – a senda..., e até – “a larga” senda do progresso... Talvez só se explique isso pela beleza fônica do vocábulo. – Vereda é “trilha tão maldistinta que apenas parece marcar o rumo seguido”. – Atalho é “caminho estreito, trilha, azinhaga por onde se evitam as longas curvas do caminho geral”.
Fonte: Dicio

Dicionário da FEB
O caminho celeste é o dia que o Pai nos concede, quando aproveitado por nós na prática do bem. Cada hora, desse modo, transforma-se em abençoado trecho dessa estrada divina, que trilharemos até o encontro com a grandeza e a perfeição do Supremo Criador, e cada oportunidade de bom serviço, durante o dia, é um sinal da confiança de Deus, depositada em nós. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Caminho CAMINHO DO SENHOR

Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At 19:9; 22.4).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Caminho A estrada que conduz à vida eterna. Jesus ensinou que não existia uma pluralidade de caminhos; apenas que ele era o único que levava ao Pai (Jo 14:4-6). Em termos humanos, esse caminho é tão estreito que segui-lo é impossível sem uma prévia conversão (Mt 7:13ss.; Mt 5:20; 18,8ss.; 25,21.23).
Autor: César Vidal Manzanares

Cartas

Dicionário Comum
2ª pess. sing. pres. ind. de cartar
fem. pl. de carta

car·tar -
(carta + -ar)
verbo transitivo

Dividir um baralho de cartas em duas ou mais partes.


car·ta
(latim charta, -ae, folha de papiro para ser escrita, folha de papel, documento)
nome feminino

1. Escrito fechado que se dirige a alguém.

2. Nome de certos documentos oficiais que contêm despacho, provisão, licença, etc.

3. Diploma (ex.: pediu na secretaria a emissão da carta de curso).

4. Lista das bebidas ou dos pratos disponíveis para consumo num estabelecimento comercial (ex.: carta de queijos; carta de vinhos; pedir a carta; o bar oferece uma carta de cervejas bastante variada).

5. [Portugal] O mesmo que carta de condução.

6. Abecedário.

7. [Jogos] Cada um dos cartões que formam o baralho de jogar.

8. Ictiologia Peixe da costa de Portugal.

9. Mapa geográfico.


carta aberta
Escrito que, dirigido a alguém, é publicado nos jornais.

carta de alforria
Documento em que o senhor concedia liberdade ao escravo.

carta de condução
[Portugal] Documento oficial que habilita uma pessoa para conduzir determinado tipo de veículos na via pública. (Equivalentes no português do Brasil: carteira de habilitação, carteira de motorista.)

carta de navegação
[Marinha] Mapa de navegação, com representação das áreas marítimas e das zonas costeiras adjacentes.

carta de partilha
[Jurídico, Jurisprudência] Documento em que vem descrita a parte que coube a cada um dos herdeiros. = FOLHAS DE PARTILHA

carta mandadeira
[Jurídico, Jurisprudência] Procuração ou documento através do qual alguém constitui outrem como seu representante numa assembleia.

carta náutica
[Marinha] O mesmo que carta de navegação.

carta precatória
[Jurídico, Jurisprudência] Carta dirigida por um juiz de uma circunscrição, comarca, tribunal, etc., a outro magistrado, para que cumpra ou faça cumprir certas diligências judiciais. = PRECATÓRIA

carta rogatória
[Jurídico, Jurisprudência] Carta dirigida por autoridades de um país às de outro, a fim de que neste se executem certos actos judiciais. = ROGATÓRIA

Pedido dirigido pelos fiéis de uma diocese a um metropolitano, para que certo eclesiástico seja nomeado bispo daquela diocese. = ROGATÓRIA

cortar as cartas
[Jogos] Separar o baralho de cartas em duas partes.

dar as cartas
Demonstrar mestria ou grande conhecimento em determinado assunto ou área. = DAR CARTAS

Ser o mestre ou aquele que domina. = DAR CARTAS

dar cartas
O mesmo que dar as cartas.

magna carta
História Documento que corresponde à constituição de um país, em especial a constituição concedida por João Sem Terra (1167-1
216) aos ingleses em 1215, limitando o poder absoluto do monarca.

Fonte: Priberam

Dicionário Comum
2ª pess. sing. pres. ind. de cartar
fem. pl. de carta

car·tar -
(carta + -ar)
verbo transitivo

Dividir um baralho de cartas em duas ou mais partes.


car·ta
(latim charta, -ae, folha de papiro para ser escrita, folha de papel, documento)
nome feminino

1. Escrito fechado que se dirige a alguém.

2. Nome de certos documentos oficiais que contêm despacho, provisão, licença, etc.

3. Diploma (ex.: pediu na secretaria a emissão da carta de curso).

4. Lista das bebidas ou dos pratos disponíveis para consumo num estabelecimento comercial (ex.: carta de queijos; carta de vinhos; pedir a carta; o bar oferece uma carta de cervejas bastante variada).

5. [Portugal] O mesmo que carta de condução.

6. Abecedário.

7. [Jogos] Cada um dos cartões que formam o baralho de jogar.

8. Ictiologia Peixe da costa de Portugal.

9. Mapa geográfico.


carta aberta
Escrito que, dirigido a alguém, é publicado nos jornais.

carta de alforria
Documento em que o senhor concedia liberdade ao escravo.

carta de condução
[Portugal] Documento oficial que habilita uma pessoa para conduzir determinado tipo de veículos na via pública. (Equivalentes no português do Brasil: carteira de habilitação, carteira de motorista.)

carta de navegação
[Marinha] Mapa de navegação, com representação das áreas marítimas e das zonas costeiras adjacentes.

carta de partilha
[Jurídico, Jurisprudência] Documento em que vem descrita a parte que coube a cada um dos herdeiros. = FOLHAS DE PARTILHA

carta mandadeira
[Jurídico, Jurisprudência] Procuração ou documento através do qual alguém constitui outrem como seu representante numa assembleia.

carta náutica
[Marinha] O mesmo que carta de navegação.

carta precatória
[Jurídico, Jurisprudência] Carta dirigida por um juiz de uma circunscrição, comarca, tribunal, etc., a outro magistrado, para que cumpra ou faça cumprir certas diligências judiciais. = PRECATÓRIA

carta rogatória
[Jurídico, Jurisprudência] Carta dirigida por autoridades de um país às de outro, a fim de que neste se executem certos actos judiciais. = ROGATÓRIA

Pedido dirigido pelos fiéis de uma diocese a um metropolitano, para que certo eclesiástico seja nomeado bispo daquela diocese. = ROGATÓRIA

cortar as cartas
[Jogos] Separar o baralho de cartas em duas partes.

dar as cartas
Demonstrar mestria ou grande conhecimento em determinado assunto ou área. = DAR CARTAS

Ser o mestre ou aquele que domina. = DAR CARTAS

dar cartas
O mesmo que dar as cartas.

magna carta
História Documento que corresponde à constituição de um país, em especial a constituição concedida por João Sem Terra (1167-1
216) aos ingleses em 1215, limitando o poder absoluto do monarca.

Fonte: Priberam

Casa

Dicionário Comum
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Sinônimos
morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.
Fonte: Dicio

Dicionário da FEB
[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Cesareia

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Cesaréia

Dicionário Bíblico
(Não se deve confundir com Cesaréia de Filipe.) Chama-se hoje Kaisarich, cidade situada na costa do mar Mediterrâneo, cerca de trinta e três quilômetros ao sul do monte Carmelo, precisamente acima da linha que separa a Samaria da Galiléia, na estrada principal, que vai de Tiro ao Egito. Foi edificada por Herodes, o Grande, com muita beleza e magnificência, sendo-lhe dado pelo seu fundador o nome de Cesaréia em honra do César de Roma. Era a metrópole romana da Judéia, e foi a residência oficial dos reis herodianos, e de Félix, e de Festo, e de outros procuradores romanos. Foi nesta cidade que Herodes Agripa i, neto de Herodes, o Grande, foi ferido de repugnante enfermidade (At 12:19 – 23.23 – 25.1,4,6,13 – 12.21 a 23). Cesaréia era a terra de residência de Filipe, o evangelista, e diácono (At 8:40 – 21,8) – foi o porto em que Paulo embarcou para Tarso, quando foi obrigado a sair de Damasco (At 9:30) – nesta cidade vivia Cornélio, o centurião romano, sendo também ali que se deu o fato da sua conversão (At 10:1-24 – 11,11) – e foi também neste lugar que Paulo desembarcou, na volta da sua segunda e terceira viagens missionárias (At 18:22 – 21,8) – dali partiu para Jerusalém (At 21:15) – e para ali voltou, já preso, sendo guardado em cadeias por Félix, pelo espaço de dois anos, antes de ser mandado para Roma pelo governador Festo (At 23:23-33 – 24.27 – 25.4). Cesaréia possuía um grande e esplêndido porto. Vendo-se do mar, havia um templo dedicado a César e a Roma, contendo estátuas colossais do imperador romano.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Cesaréia Porto que Herodes, o Grande, construiu em honra a César Augusto na costa do Mediterrâneo, a 40 km de Samaria. Cornélio, o CENTURIÃO, era de lá (At 10). Paulo esteve preso 2 anos ali (At 23:31—26.32).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Cesaréia 1. C. Palestina ou marítima. Local situado a uns 30 km ao sul da atual Haifa. Construída entre 20 e 9 a.C. por Herodes, o Grande, no lugar onde estavam as torres de Estraton, que lhe foram presenteadas por Augusto. Era o porto mais importante da Palestina e servia de residência aos governadores romanos. 2. C. de Filipos. Local próximo às nascentes do Jordão, ao norte da Palestina. Seu nome original Panéias ou Panias foi mudado por Herodes no ano 3 a.C. Nas proximidades dessa cidade Pedro reconheceu Jesus como messias e Filho de Deus (Mc 8:27; Mt 16:33ss.).

f. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.

Autor: César Vidal Manzanares

Cesto

Dicionário Bíblico
os cestos da Palestina eram de muitas formas e tamanhos e na sua fabricação entravam vimes e muitos outros rebentos, bem como canas e ervas. Eram geralmente baixos – algumas vezes, porém, viam-se largos e fundos, com a competente tampa, servindo para armazenar objetos. os cabazes para levar gêneros sobre o costado do cavalo ou do burro eram algumas vezes feitos de vime. Um cesto de vime também se usava para levar refeições (Gn 40:16Êx 29:3Lv 8:2Jz 6:19). os cestos, a que se faz referência no milagre da alimentação dos 5:000 (Mt 14:20Mc 8:19), eram pequenos – os da alimentação dos 4:000 (Mt 15:37 e Mc 8:20), eram grandes. Foi num cesto desta última espécie que os discípulos desceram S. Paulo em Damasco (At 9:25). A palavra traduzida por cesto em 2 Rs 10.7 e Jr 24:2, significa realmente uma espécie de alcofa.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Cesta pequena.
Cabaz fundo, às vezes com tampa.
Náutica Cesto da gávea, plataforma de madeira existente no alto do mastro, que serve de apoio às enxárcias dos mastaréus das gáveas.
Fonte: Priberam

Chamada

Dicionário Comum
chamada s. f. 1. Ação de chamar; chamamento, chamado. 2. Prolação em voz alta do nome de diferentes pessoas, para verificar se estão presentes. 3. Mil. Antigo toque militar, com a finalidade de reunir as tropas. 4. Toque para reunir. 5. Tip. Sinal que o revisor põe nas provas para indicar a emenda a fazer. 6. Admoestação, censura, observação. 7. Pop. Puxão.
Fonte: Priberam

Chamado

Dicionário Comum
chamado adj. 1. Que se chamou. 2. Denominado, apelidado. S. .M Chamada.
Fonte: Priberam

Cheia

Dicionário Comum
substantivo feminino Enchente de rio; inundação.
Figurado Invasão, multidão, grande quantidade.
adjetivo Feminino de cheio.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
inundação, enchente, dilúvio. – De cheia e inundação diz Roq.: “Posto que no uso comum da língua se confundam estes dois vocábulos, são eles contudo distintos quanto à etimologia, e designam duas coisas que se não devem confundir. Quando as águas alteiam nos rios, e transbordam nalguns sítios que alagam, chama-se a isto com propriedade cheia. Quando os rios saem da madre, não conhecem limites, estendem suas águas pelas veigas, e inundam os campos e prados vizinhos, diz-se que há inundação. Às grandes cheias do Tejo deveria chamar-se inundações, porque muito se parecem com as do Nilo. Distingue-se ainda cheia de inundação em que aquela só se diz de rios ou ribeiras; e esta, inundação pode dizer-se também do mar, de depósitos de água, etc. Cheia tem só a significação reta; e esta, além da natural, a figurada de – multidão excessiva. Diz-se – inundação de bárbaros, e não se pode dizer – cheia de bárbaros”. – Enchente diz no sentido próprio – abundância, crescimento, fase em que alguma coisa se avoluma: daí a acepção particular de – cheia, em que pode ser tomada. É também o contrário de vazante; e, por isso, nem sempre a enchente é cheia. Há rios que enchem e vazam em época certa; e então quando a respeito desses se diz – enchente – não se quer dizer – cheia. É muito comum, no entanto, o emprego de enchente por cheia. – Dilúvio é “grande inundação, que parece alagar todo um continente”. Usa-se, também, como inundação, no sentido translato: dilúvio de gente, dilúvio de misérias, dilúvio de alegrias.
Fonte: Dicio

Cheio

Dicionário Comum
adjetivo Que contém tudo de que é capaz; preenchido, repleto.
Que está completamente ocupado; atarefado: dia cheio.
Que não está vazio, oco; maciço, compacto.
Em quantidade excessiva; repleto: casa cheia de poeira.
Que alcançou seu limite máximo; ocupado: o salão já está cheio.
De formas arredondadas, com aspecto redondo: rosto cheio.
[Astronomia] Cuja face completa está voltada para a Terra, possuindo um aspecto circular, falando especialmente da lua: Lua Cheia.
No nível mais elevado, no ponto mais alto, falando da maré: maré cheia.
Figurado Condição de quem foi invadido por sensações, repleto de sentimentos: vida cheia de amor.
Que expressa determinada condição física ou moral: cheio de raiva.
[Popular] Que demonstra uma irritação exagerada; enfadado, irritado: já estou cheio disso!
Cujo som ou voz apresenta intensidade e nitidez corretas, sem interferências.
substantivo masculino Parte ocupada de um todo sem espaços vazios: o cheio do tecido não precisa ser preenchido com mais cores.
expressão Estar cheio. Estar saturado, no limite da paciência.
Etimologia (origem da palavra cheio). Do latim plenu.
Fonte: Priberam

Cidade

Dicionário Comum
substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.
Fonte: Dicionário Adventista

Ciladas

Dicionário Bíblico
Lugar escondido apropriado para esperar o inimigo; emboscada.
Fonte: Dicionário Adventista

Comido

Dicionário Comum
adjetivo Que se comeu; que foi ingerido: alimento comido.
Figurado Que foi completamente engolido: plantação comida de pragas.
Figurado Que foi alvo de roubo; enganado, logrado: saí comido do acordo.
Figurado Que se dissipou por completo: dinheiro comido pelo jogo!
Figurado Que se eliminou ou suprimiu; cortado: verbas comidas pela corrupção.
Figurado Que se estragou ou foi destruído; corroído: vestido comido por traças.
Figurado Que se apossou das peças do adversário: peças comidas.
Figurado Que se omitiu ou foi escondido, proposital ou distraidamente.
Etimologia (origem da palavra comido). Particípio de comer, do latim comedere.
Fonte: Priberam

Como

Dicionário Comum
como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
Fonte: Dicio

Conhecimento

Dicionário da FEB
O pensamento espírita, neste ponto, não deixa margem para muita divagação. O conhecimento há de ser limitado, porque somos naturalmente limitados. Mas o Espírito progride em conhecimento e em moralidade, cedo ou tarde, como aprendemos em O Livro dos Espíritos – questão 192. Então, à medida que o Espírito desenvolve todo o seu potencial, não apenas intelectual, mas também moralmente, tem mais possibilidades de avançar no conhecimento. Se não pode chegar à essência absoluta das coisas porque não tem instrumentos adequados a este tipo de inquirição, pelo menos adquire uma visão mais lúcida e cada vez mais profunda e ampliada. O velho problema do conhecimento da coisa em si mesma dividiu muito os círculos filosóficos. Para uns, o conhecimento humano é todo exterior, pois ninguém chega à essência. Para outros, há possibilidades de ir além do aspecto formal. E onde a Doutrina Espírita nos deixa, a este respeito? Ela nos deixa exatamente neste ponto: embora reconhecendo a nossa incapacidade para chegar às últimas causas, temos meios de progredir no conhecimento e ultrapassar as restrições pela matéria. É questão de maturidade e perseverança, pois a verdade não está nos objetos nem tampouco nas fórmulas e nos conceitos: a verdade é luz interior!
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

[...] O conhecimento é progressivo, o que significa, em última análise, que se enriquece de experiências do passado e aquisições do presente. Os fatos são os mesmos, como são as mesmas as leis e a matéria-prima da experiência científica. Mas em cada época se aplicam reflexões novas ou se aduzem elementos renovadores. É o enriquecimento, de etapa em etapa.
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 35

[...] é fruto de longa paciência, de ardorosa boa vontade e de profunda meditação.
Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] [A aquisição do] conhecimento da verdade e do dever, que é o sustentáculo supremo, a mais necessária arma para as lutas da existência.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

[...] é claridade que deve derruir a ignorância, começando em quem o conduz, e é sombra que se disfarça com certas excrescências morais que atestam a pequena evolução real do ser. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 8

Asas da evolução, o conhecimento e o amor constituem a força da sabedoria que liberta a criatura.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 8

O conhecimento real não é construção de alguns dias. É obra do tempo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 43

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
conhecimento s. .M 1. Ato ou efeito de conhecer. 2. Idéia, noção; informação, notícia. 3. Consciência da própria existência. 4. Ligação entre pessoas que têm algumas relações. 5. Co.M Documento correspondente ao embarque de certa mercadoria. S. .M pl. Saber, instrução, perícia.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Esta palavra vem de uma base Indoeuropéia gn-, que gerou, em Grego, gnosis, "conhecimento" e seus derivados. Gnóme significava "razão, entendimento".
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Conselho

Dicionário Comum
substantivo masculino Aviso que se oferece a alguém em relação ao que essa pessoa deve, ou não, fazer numa certa situação; recomendação.
Reunião de pessoas que busca deliberar ou solucionar um assunto; comissão.
Grupo de pessoas que, indicadas ou eleitas, presta consultoria em variados assuntos, no âmbito público ou privado.
Grupo do qual faz parte os diretores de uma empresa; diretoria.
Local onde se reúnem os ministros; assembleia.
Em que há sensatez, bom senso; prudência: um sujeito de conselho.
Decisão tomada após muita reflexão: não se comportava com conselho.
Etimologia (origem da palavra conselho). Do latim consilium.ii, "deliberação, assembleia".
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
1. *veja Sinédrio. 2. ‘Quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal’ (Mt 5:22). o tribunal a que aqui se refere era um dos tribunais inferiores. (*veja também Mt 10:17Mc 13:9). 3. Uma espécie de júri ou conselho privado, constando de assessores, que ajudavam os governadores romanos na administração da justiça e outros casos públicos (At 25:12).
Fonte: Dicionário Adventista

Consolação

Dicionário Comum
substantivo feminino Alívio dado à aflição, à dor de alguém; lenitivo, conforto, consolo.
Pessoa ou coisa que consola: a leitura é a única consolação.
Prêmio de consolação, prêmio de valor menor atribuído às vezes a concorrentes não aquinhoados com os prêmios maiores.
Fonte: Priberam

Corpo

Dicionário Comum
substantivo masculino Constituição ou estrutura física de uma pessoa ou animal, composta por, além de todas suas estruturas e órgãos interiores, cabeça, tronco e membros.
Qualquer substância material, orgânica ou inorgânica: corpo sólido.
Parte material do animal, especialmente do homem, por oposição ao espírito; materialidade.
Pessoa morta; cadáver: autópsia de um corpo.
Parte principal e central de certos objetos: corpo central de um edifício.
Conjunto de pessoas que exercem a mesma profissão: corpo docente.
Tamanho de; estatura, robustez: corpo de atleta.
[Anatomia] Designação de certos órgãos de constituição especial: corpo cavernoso.
[Tipografia] Medida dos caracteres tipográficos, expressa em pontos: livro composto em corpo 7.
[Militar] Conjunto de militares que compõem um quadro, uma arma, um exército: corpo de infantaria.
expressão Corpo da guarda. Local onde estacionam os soldados que formam a guarda, exceto o sentinela.
Corpo de baile. Conjunto de dançarinos em um teatro.
Corpo de Deus. A festa do Santíssimo Sacramento, que se celebra na quinta-feira imediata ao domingo da Trindade.
Corpo diplomático. Conjunto de funcionários que representam os Estados estrangeiros junto a um governo ou a uma organização internacional (analogamente, diz-se corpo consular).
[Popular] Fechar o corpo. Fazer orações e benzeduras para tornar o corpo invulnerável a facadas, tiros, feitiços etc.; ingerir bebida alcoólica para tornar o corpo imune a doenças.
[Brasil] Tirar o corpo fora. Esquivar-se habilmente de algum encargo.
De corpo e alma. Completamente, inteiramente.
locução adverbial Corpo a corpo. Em luta corporal, sem uso de armas: enfrentaram-se corpo a corpo.
Etimologia (origem da palavra corpo). Do latim corpus.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Constituição ou estrutura física de uma pessoa ou animal, composta por, além de todas suas estruturas e órgãos interiores, cabeça, tronco e membros.
Qualquer substância material, orgânica ou inorgânica: corpo sólido.
Parte material do animal, especialmente do homem, por oposição ao espírito; materialidade.
Pessoa morta; cadáver: autópsia de um corpo.
Parte principal e central de certos objetos: corpo central de um edifício.
Conjunto de pessoas que exercem a mesma profissão: corpo docente.
Tamanho de; estatura, robustez: corpo de atleta.
[Anatomia] Designação de certos órgãos de constituição especial: corpo cavernoso.
[Tipografia] Medida dos caracteres tipográficos, expressa em pontos: livro composto em corpo 7.
[Militar] Conjunto de militares que compõem um quadro, uma arma, um exército: corpo de infantaria.
expressão Corpo da guarda. Local onde estacionam os soldados que formam a guarda, exceto o sentinela.
Corpo de baile. Conjunto de dançarinos em um teatro.
Corpo de Deus. A festa do Santíssimo Sacramento, que se celebra na quinta-feira imediata ao domingo da Trindade.
Corpo diplomático. Conjunto de funcionários que representam os Estados estrangeiros junto a um governo ou a uma organização internacional (analogamente, diz-se corpo consular).
[Popular] Fechar o corpo. Fazer orações e benzeduras para tornar o corpo invulnerável a facadas, tiros, feitiços etc.; ingerir bebida alcoólica para tornar o corpo imune a doenças.
[Brasil] Tirar o corpo fora. Esquivar-se habilmente de algum encargo.
De corpo e alma. Completamente, inteiramente.
locução adverbial Corpo a corpo. Em luta corporal, sem uso de armas: enfrentaram-se corpo a corpo.
Etimologia (origem da palavra corpo). Do latim corpus.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] O corpo é o invólucro material que reveste o Espírito temporariamente, para preenchimento da sua missão na Terra e execução do trabalho necessário ao seu adiantamento. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 5

[...] O corpo é apenas instrumento da alma para exercício das suas faculdades nas relações com o mundo material [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8, it• 10

[...] os corpos são a individualização do princípio material. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

[...] é a máquina que o coração põe em movimento. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 156

[...] O corpo não passa de um acessório seu, de um invólucro, uma veste, que ele [o Espírito] deixa, quando usada. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 3

[...] invólucro material que põe o Espírito em relação com o mundo exterior [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

[...] apenas um segundo envoltório mais grosseiro, mais resistente, apropriado aos fenômenos a que tem de prestar-se e do qual o Espírito se despoja por ocasião da morte.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, it• 10

[...] o corpo não é somente o resultado do jogo das forças químicas, mas, sim, o produto de uma força organizadora, persistente, que pode modelar a matéria à sua vontade.
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Um caso de desmaterialização parcial do corpo dum médium• Trad• de João Lourenço de Souza• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 5

Máquina delicada e complexa é o corpo humano; os tecidos que o formam originam-se de combinações químicas muito instáveis, devido aos seus componentes; e nós não ignoramos que as mesmas leis que regem o mundo inorgânico regem os seres organizados. Assim, sabemos que, num organismo vivo, o trabalho mecânico de um músculo pode traduzir-se em equivalente de calor; que a força despendida não é criada pelo ser, e lhe provém de uma fonte exterior, que o provê de alimentos, inclusive o oxigênio; e que o papel do corpo físico consiste em transformar a energia recebida, albergando-a em combinações instáveis que a emanciparão à menor excitação apropriada, isto é, sob ação volitiva, ou pelo jogo de irritantes especiais dos tecidos, ou de ações reflexas.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

O corpo de um animal superior é organismo complexo, formado por um agregado de células diversamente reunidas no qual as condições vitais de cada elemento são respeitadas, mas cujo funcionamento subordina-se ao conjunto. É como se disséssemos – independência individual, mas obediente à vida total.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] o invólucro corporal é construído mediante as leis invariáveis da fecundação, e a hereditariedade individual dos genitores, transmitida pela força vital, opõe-se ao poder plástico da alma. É ainda por força dessa hereditariedade que uma raça não produz seres doutra raça; que de um cão nasça um coelho, por exemplo, e mesmo, para não irmos mais longe, que uma mulher de [...] raça branca possa gerar um negro, um pele-vermelha, e vice-versa. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] é um todo, cujas partes têm um papel definido, mas subordinadas ao lugar que ocupam no plano geral. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 3

[...] não passa de um vestuário de empréstimo, de uma forma passageira, de um instrumento por meio do qual a alma prossegue neste mundo a sua obra de depuração e progresso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

[...] O corpo material é apenas o instrumento ao agente desse corpo de essência espiritual [corpo psíquico]. [...]
Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 1

[...] Nosso corpo é o presente que Deus nos deu para aprendermos enquanto estamos na Terra. Ele é nosso instrumento de trabalho na Terra, por isso devemos cuidar da nossa saúde e segurança física.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] Em o nosso mundo físico, o corpo real, ou duradouro, é um corpo etéreo ou espiritual que, no momento da concepção, entra a cobrir-se de matéria física, cuja vibração é lenta, ou, por outras palavras, se reveste dessa matéria. [...]
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 9

Neste mundo, são duais os nossos corpos: físico um, aquele que vemos e tocamos; etéreo outro, aquele que não podemos perceber com os órgãos físicos. Esses dois corpos se interpenetram, sendo, porém, o etéreo o permanente, o indestrutível [...].
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 14

[...] O corpo físico é apenas a cobertura protetora do corpo etéreo, durante a sua passagem pela vida terrena. [...]
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 14

Esse corpo não é, aliás, uma massa inerte, um autômato; é um organismo vivo. Ora, a organização dum ser, dum homem, dum animal, duma planta, atesta a existência duma força organizadora, dum espírito na Natureza, dum princípio intelectual que rege os átomos e que não é propriedade deles. Se houvesse somente moléculas materiais desprovidas de direção, o mundo não caminharia, um caos qualquer subsistiria indefinidamente, sem leis matemáticas, e a ordem não regularia o Cosmos.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

[...] O nosso corpo não é mais do que uma corrente de moléculas, regido, organizado pela força imaterial que nos anima. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 2, cap• 12

[...] complexo de moléculas materiais que se renovam constantemente.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

[...] é toda e qualquer quantidade de matéria, limitada, que impressiona os sentidos físicos, expressando-se em volume, peso... Aglutinação de moléculas – orgânicas ou inorgânicas – que modelam formas animadas ou não, ao impulso de princípios vitais, anímicos e espirituais. Estágio físico por onde transita o elemento anímico na longa jornada em que colima a perfeição, na qualidade de espírito puro...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

O corpo humano [...] serve de domicílio temporário ao espírito que, através dele, adquire experiências, aprimora aquisições, repara erros, sublima aspirações. Alto empréstimo divino, é o instrumento da evolução espiritual na Terra, cujas condições próprias para as suas necessidades fazem que a pouco e pouco abandone as construções grosseiras e se sutilize [...] serve também de laboratório de experiências, pelas quais os construtores da vida, há milênios, vêm desenvolvendo possibilidades superiores para culminarem em conjunto ainda mais aprimorado e sadio. Formado por trilhões e trilhões de células de variada constituição, apresenta-se como o mais fantástico equipamento de que o homem tem notícia, graças à perfei ção dos seus múltiplos órgãos e engrenagens [...].
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

[...] Vasilhame sublime, é o corpo humano o depositário das esperanças e o veículo de bênçãos, que não pode ser desconsiderado levianamente.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

O corpo é veículo, portanto, das pro-postas psíquicas, porém, por sua vez,muitas necessidades que dizem respei-to à constituição orgânica refletem-se nocampo mental.[...] o corpo é instrumento da aprendi-zagem do Espírito, que o necessita paraaprimorar as virtudes e também paradesenvolver o Cristo interno, que gover-nará soberano a vida quando superar osimpedimentos colocados pelas paixõesdesgastantes e primitivas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cor-po e mente

O corpo é sublime instrumento elabo-rado pela Divindade para ensejar odesabrolhar da vida que se encontraadormecida no cerne do ser, necessitan-do dos fatores mesológicos no mundoterrestre, de forma que se converta emsantuário rico de bênçãos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto aosofrimento

[...] Constituído por trilhões de célulasque, por sua vez, são universos minia-turizados [...].[...] Um corpo saudável resulta tambémdo processo respiratório profundo,revitalizador, de nutrição celular.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conquista interna

Abafadouro das lembranças, é também o corpo o veículo pelo qual o espírito se retempera nos embates santificantes, sofrendo-lhe os impositivos restritivos e nele plasmando as peças valiosas para mais plena manifestação.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

[...] é sempre para o espírito devedor [...] sublime refúgio, portador da bênção do olvido momentâneo aos males que praticamos e cuja evocação, se nos viesse à consciência de inopino, nos aniquilaria a esperança da redenção. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

Sobre o corpo físico, o que se pode dizer logo de início é que ele constitui mecanismo extremamente sofisticado, formado de grande número de órgãos, que em geral trabalham em grupo, exercendo funções complementares, visando sempre a atingir objetivos bem determinados. Estes agrupamentos de órgãos são denominados aparelhos ou sistemas que, por sua vez, trabalham harmonicamente, seguindo a diretriz geral de manter e preservar a vida do organismo.
Referencia: GURGEL, Luiz Carlos de M• O passe espírita• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1

O corpo carnal é feito de limo, isto é, compõe-se dos elementos sólidos existentes no planeta que o Espírito tem que habitar provisoriamente. Em se achando gasto, desagrega-se, porque é matéria, e o Espírito se despoja dele, como nós nos desfazemos da roupa que se tornou imprestável. A isso é que chamamos morte. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

[...] o corpo físico é mero ponto de apoio da ação espiritual; simples instrumento grosseiro de que se vale o Espírito para exercer sua atividade física. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

[...] O corpo físico nada é senão um instrumento de trabalho; uma vez abandonado pelo Espírito, é matéria que se decompõe e deixa de oferecer condições para abrigar a alma. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 16

[...] O nosso corpo – além de ser a vestimenta e o instrumento da alma neste plano da Vida, onde somente nos é possível trabalhar mediante a ferramenta pesada dos órgãos e membros de nosso figurino carnal – é templo sagrado e augusto. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• Apenas uma sombra de mulher• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] O corpo é o escafandro, é a veste, é o gibão que tomamos de empréstimo à Vida para realizarmos o nosso giro pelo mundo das formas. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

A bênção de um corpo, ainda que mutilado ou disforme, na Terra [...] é como preciosa oportunidade de aperfeiçoamento espiritual, o maior de todos os dons que o nosso planeta pode oferecer.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 17

[...] o corpo humano é apenas um aparelho delicado, cujas baterias e sistemas condutores de vida são dirigidos pelas forças do perispírito, e este, por sua vez, comandado será pela vontade, isto é, a consciência, a mente.
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

O corpo carnal, ou corpo material terreno, o único a constituir passageira ilusão, pois é mortal e putrescível, uma vez, que se origina de elementos exclusivamente terrenos. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap 8

[...] [no corpo] distinguimos duas coisas: a matéria animal (osso, carne, sangue, etc.) e um agente invisível que transmite ao espírito as sensações da carne, e está às ordens daquele.
Referencia: ROCHAS, Albert de• A Levitação• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1980• - Os limites da Física

[...] Tradicionalmente visto pelas religiões instituídas como fonte do pecado, o corpo nos é apresentado pela Doutrina Espírita como precioso instrumento de realizações, por intermédio do qual nos inscrevemos nos cursos especializados que a vida terrena nos oferece, para galgarmos os degraus evolutivos necessários e atingirmos as culminâncias da evolução espiritual. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Adolescência – tempo de transformações

O corpo é o primeiro empréstimo recebido pelo Espírito trazido à carne.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 34

O corpo físico é apenas envoltório para efeito de trabalho e de escola nos planos da consciência.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Museu de cera

[...] é passageira vestidura de nossa alma que nunca morre. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

O veículo orgânico para o espírito reencarnado é a máquina preciosa, capaz de ofertar-lhe às mãos de operário da Vida Imperecível o rendimento da evolução.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

O corpo nada mais é que o instrumento passivo da alma, e da sua condição perfeita depende a perfeita exteriorização das faculdades do espírito. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

[...] O corpo de carne é uma oficina em que nossa alma trabalha, tecendo os fios do próprio destino. Estamos chegando de longe, a revivescer dos séculos mortos, como as plantas a renascerem do solo profundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 35

O corpo é um batel cujo timoneiro é o espírito. À maneira que os anos se desdobram, a embarcação cada vez mais entra no mar alto da experiência e o timoneiro adquire, com isto, maior responsabilidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

O corpo físico é máquina viva, constituída pela congregação de miríades de corpúsculos ativos, sob o comando do espírito que manobra com a rede biológica dentro das mesmas normas que seguimos ao utilizar a corrente elétrica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Mentalismo

[...] o corpo físico na crosta planetária representa uma bênção de Nosso Eterno Pai. Constitui primorosa obra da Sabedoria Divina, em cujo aperfeiçoamento incessante temos nós a felicidade de colaborar. [...] [...] O corpo humano não deixa de ser a mais importante moradia para nós outros, quando compelidos à permanência na crosta. Não podemos esquecer que o próprio Divino Mestre classificava-o como templo do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 12

[...] O corpo carnal é também um edifício delicado e complexo. Urge cuidar dos alicerces com serenidade e conhecimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

[...] o corpo do homem é uma usina de forças vivas, cujos movimentos se repetem no tocante ao conjunto, mas que nunca se reproduzem na esfera dos detalhes. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 29

[...] O corpo humano é campo de forças vivas. Milhões de indivíduos celulares aí se agitam, à moda dos homens nas colônias e cidades tumultuosas. [...] esse laboratório corporal, transformável e provisório, é o templo onde poderás adquirir a saúde eterna do Espírito. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

No corpo humano, temos na Terra o mais sublime dos santuários e uma das supermaravilhas da Obra Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

O corpo é para o homem santuário real de manifestação, obra-prima do trabalho seletivo de todos os reinos em que a vida planetária se subdivide.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

O corpo de quem sofre é objeto sagrado.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 53

O corpo é a máquina para a viagem do progresso e todo relaxamento corre por conta do maquinista.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 55

Fonte: febnet.org.br

Cristo

Dicionário da FEB
[...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

[...] arquétipo do Amor Divino [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

[...] modelo, paradigma de salvação.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

[...] médium de Deus [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

[...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

[...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

[...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

[...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

[...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Quem é quem na Bíblia?

(Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Comum
substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Ungido , (hebraico) – Messias.
Fonte: Dicionário Adventista

Curtidor

Dicionário Comum
adjetivo Que curte.
substantivo masculino Operário ou proprietário de curtume.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Curtidor Aquele que trabalha na preparação de couro (At 9:43).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Céu

Dicionário Comum
substantivo masculino Espaço infinito no qual se localizam e se movem os astros.
Parte do espaço que, vista pelo homem, limita o horizonte: o pássaro voa pelo céu.
Reunião das condições climáticas; tempo: hoje o céu está claro.
Local ou situação feliz; paraíso: estou vivendo num céu.
Religião Deus ou a sabedoria ou providência divina: que os céus nos abençoem.
Religião Local para onde vão as boas almas: o reino dos Céus.
Religião A reunião dos anjos, dos santos que fazem parte do Reino de Deus.
Por Extensão Atmosfera ou parte dela situada acima de uma região na superfície terrestre.
expressão A céu aberto. Ao ar livre: o evento será a céu aberto.
Mover céus e terras. Fazer todos os esforços para obter alguma coisa.
Cair do céu. Chegar de imprevisto, mas numa boa hora: o dinheiro caiu do céu.
Etimologia (origem da palavra céu). Do latim caelum; caelus.i.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Segundo os judeus, havia pelo menos três céus: o primeiro era a região nublada do ar, onde voam os pássaros, que por isso mesmo são chamados ‘as aves dos céus’ (35:11). É a este que se referem aquelas passagens em que se fala do orvalho do céu, das nuvens do céu, e do vento do céu. o segundo céu era aquela parte do espaço, onde luzem o Sol, a Lua, e as estrelas, e que se chama o ‘firmamento’, ou a expansão do céu (Gn 1:8). o terceiro, segundo pensavam os judeus, achava-se simbolizado pelo Santo dos Santos, e era a Casa de Deus e dos santos anjos. Foi este o céu, donde veio Cristo, e para o qual subiu depois da Sua ressurreição (At 1:11), e donde há de vir outra vez (1 Ts 4.16). A este mesmo céu foi Paulo arrebatado (2 Co 12.2). Não é como os outros céus, perceptíveis à vista humana (Jo 3:12-13Hb 8:1 – e 9.24). Alguns judeus distinguiam sete céus (Testamento dos doze Patriarcas, Levi 2 e 3 – Livro dos Segredos de Enoque, 3.21). Com respeito ao céu, como eterna morada dos remidos, sabemos que é um lugar, que foi para eles preparado por Jesus Cristo (Jo 14:2) – um lugar de felicidade 1Co 2:9), e de glória (2 Tm 2,11) – e é, também, um repouso, em que se está livre de toda inquietação (Hb 4:10-11). Chama-se ‘reino’ (Mt 25:34Tg 2:5 – 2 Pe 1,11) – Paraíso (Lc 23:43Ap 2:7) – uma herança (1 Pe 1,4) – cidade (Hb 11:10). Nesta abençoada morada servem os remidos a Deus, inteiramente livres do mal da alma e do corpo (Ap 7:15-16), em completa alegria e felicidade (Sl 16:11), vida essa acima da nossa compreensão 1Co 2:9).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Em geral, a palavra céu designa o espaço indefinido que circunda a Terra, e mais particularmente a parte que está acima do nosso horizonte. Vem do latim coelum, formada do grego coilos, côncavo, porque o céu parece uma imensa concavidade. Os antigos acreditavam na existência de muitos céus superpostos, de matéria sólida e transparente, formando esferas concêntricas e tendo a Terra por centro. [...] Segundo a opinião mais comum, havia sete céus e daí a expressão – estar no sétimo céu – para exprimir perfeita felicidade. [...] A teologia cristã reconhece três céus: o primeiro é o da região do ar e das nuvens; o segundo, o espaço em que giram os astros, e o terceiro, para além deste, é a morada do Altíssimo, a habi-tação dos que o contemplam face a face.[...]As diferentes doutrinas relativamente aoparaíso repousam todas no duplo errode considerar a Terra centro do Uni-verso, e limitada a região dos astros
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 1 e 2

[...] é o espaço universal; são os plane-tas, as estrelas e todos os mundos supe-riores, onde os Espíritos gozamplenamente de suas faculdades, sem astribulações da vida material, nem as an-gústias peculiares à inferioridade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1016

[...] O Céu é o espaço infinito, a multidão incalculável de mundos [...].
Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 4, cap• 1

[...] o Céu que Deus prometeu aos que o amam é também um livro, livro variado, magnífico, cada uma de cujas páginas deve proporcionar-nos emoções novas e cujas folhas os séculos dos séculos mal nos consentirão voltar até a última.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 6a efusão

O Céu de Jesus é o reinado do Espírito, é o estado da alma livre, que, emancipando-se do cativeiro animal, ergue altaneiro vôo sem encontrar mais obstáculos ou peias que a restrinjam.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Céu de Jesus

O Céu representa uma conquista, sem ser uma imposição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 2

[...] em essência, é um estado de alma que varia conforme a visão interior de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu

[...] o céu começará sempre em nós mesmos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu e inferno

Toda a região que nomeamos não é mais que uma saída gloriosa com milhões de portas abertas para a celeste ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

Céu – esferas espirituais santificadas onde habitam Espíritos Superiores que exteriorizam, do próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Céu
1) Uma das grandes divisões do UNIVERSO (Gn 1:1).


2) Lugar onde moram Deus, os seres celestiais e os salvos que morrem (Is 66:1; Mt 24:36; 2Co 5:1).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Céu 1. No evangelho de Mateus, no plural, perífrase empregada no lugar de Deus como, por exemplo, o Reino de Deus é descrito como o Reino dos céus (Mt 5:10; 6,20; 21,25; Lc 10:20; 15,18.21; Jo 3:27).

2. Morada de Deus, de onde envia seus anjos (Mt 24:31; Lc 22:43); faz ouvir sua voz (Mt 3:17; Jo 12:28); e realiza seus juízos (Lc 9:54; 17,29ss.).

3. Lugar onde Jesus ascendeu após sua ressurreição (Mc 16:19; Lc 24:51).

4. Destino dos que se salvam. Ver Vida eterna.

m. Gourgues, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

Autor: César Vidal Manzanares

Da

Dicionário Comum
contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".
Fonte: Priberam

Damasco

Dicionário Comum
substantivo masculino Fruto dourado semelhante ao pêssego, porém menor e com pele mais lisa.
Tanto o damasco fresco quanto o seco podem ser comidos crus ou cozidos em geléias, tortas e pudins. Do caroço do damasco fabrica-se um licor.O damasqueiro atinge cerca de 9m de altura. É árvore de clima ameno. Floresce precocemente, por isso não pode ser cultivado em regiões sujeitas às geadas de primavera. O damasqueiro é originário da Ásia, de onde foi trazido para o Brasil. É cultivado de Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, especialmente nos planaltos.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
A mais importante e uma das mais antigas cidades da Síria, situada numa fértil planície, quase circular, com 48 km. de diâmetro – é banhada pelo Barada e o Awaj (Abana e Farfar). Dista de Jerusalém para o nordeste 218 km. Foi, por séculos, um centro comercial (Ez 27:18-47.16 a 18). Já era conhecida no tempo de Abraão, e foi terra natal do seu mordomo Eliezer (Gn 14:35-15.2). A não ser no curto período de tempo em que Damasco esteve sujeita a Davi e Salomão, era esta cidade a capital do reino independente da Síria, e com esta nação está a sua história estreitamente ligada. Foi conquistada a cidade de Damasco pelo rei Davi, sendo obrigada a pagar um certo tributo (2 Sm 8.5,6 – e 1 Cr 1S.5 a
7) – mas no tempo de Salomão foi retomada por um guerreiro de nome Rezom (1 Rs 11.23 a 25). Ben-Hadade i, rei da Síria, sendo subornado por Asa, rei de Judá, quebrou a sua aliança com Baasa, e invadiu o reino de israel (1 Rs 15.18 a 20 – 2 Cr 16.2 a 4), continuando a guerra com israelitas no tempo de onri (1 Ra 20.34). Ben-Hadade ii cercou Samaria, mas sem resultado, no tempo do rei Acabe – depois voltou, mas foi de novo posto em debandada, firmando, porém, uma aliança com Acabe (1 Rs 20.1 a 34). Três anos mais tarde foi a guerra renovada, tendo sido Acabe derrotado e morto (1 Rs 22.1,37). o general Naamã foi mandado de Damasco à Samaria para curar-se da lepra (2 Rs 5). Pela segunda vez foi cercada a cidade de Samaria por Ben-Hadade, mas em vão (2 Rs 6.24). Hazael foi visitado por Eliseu em Damasco, e designado como sucessor de Ben-Hadade (2 Rs 8.7 a 15). Este mesmo Hazael foi derrotado pelos assírios, mas alcançou vitória contra Jorão e Acazias (2 Rs 8.28,29). os sírios assolaram a terra de israel ao oriente do Jordão, no reinado de Jeú (2 Rs 10.32, 33 – e Am 1:3-5) – cercaram e tomaram Gate (2 Rs 12.17 e Am 6:2) – ameaçaram Jerusalém (2 Rs 12.18 – 2 Cr 24,23) – oprimiram israel no reinado de Jeoacaz (2 Rs 13 3:7-22). Ben-Hadade iii foi também um rei opressor – mas perdeu as cidades que Hazael tinha tomado (2 Rs 13.25), ficando Jeoás vitorioso conforme o vaticínio de Eliseu (2 Rs 13 14:19) – também Jeroboão atacou a cidade de Damasco (2 Rs 14.28). Rezim, juntamente com Peca, rei de israel, atacou Jerusalém não sendo bem sucedido, mas levou numerosos cativos e recuperou Elate (2 Rs 16.5,6 – 2 Cr 28.5 – e is 7:1-9). Tiglate-Pileser, rei da Assíria, instigado por Acaz, tomou Damasco, matou Rezim e transportou para Quir os habitantes desta cidade, como tinha sido predito por Amós – e assim terminou o reino de Damasco (2 Rs 16.9 a 12 – is 17:1-3Jr 49:23-27Am 1:5). Nos tempos do N.T. fazia Damasco parte do reino de Aretas, um árabe que conservava o seu poder, estando sujeito aos romanos (2 Co 11.32). Foi perto daquela cidade que se deu a conversão de S. Paulo (At 9). Damasco gozou de prosperidade comercial, quase sem interrupção, e ainda hoje é uma cidade que tem para cima de 100.000 habitantes. A planície produz nozes, romãs, figos, ameixas, damascos, limões, peras e maçãs – e nos arredores existem famosas vinhas. o trânsito por Damasco foi em todos os tempos mais lucrativo do que propriamente o seu comércio direto. As caravanas entre o Egito e a Síria, e entre Tiro e Assíria e o oriente passavam geralmente, todas elas por Damasco. (*veja Ben-Hadade e Hazael.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Damasco Capital da Síria (1Rs 15:18; At 9:1-25).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dentro

Dicionário Comum
advérbio Interiormente; localizado no interior de; de modo interno: lá dentro está melhor.
Adentro; em direção ao interior de: entrou mato adentro.
interjeição [Marinha] Ordem dada aos marinheiros para que as vergas sejam recolhidas.
expressão Estar por dentro. Saber do que acontece: estou por dentro do assunto.
Dentro de. Na parte interna; de modo íntimo; com o passar do tempo: passou o dia dentro do escritório; guardei seu nome dentro da minha cabeça; o ônibus sairá dentro de minutos.
Dentro em. Intimamente; de maneira íntima e particular: o amor está dentro em mim.
Etimologia (origem da palavra dentro). Do latim de + intro.
Fonte: Priberam

Deus

Dicionário Bíblico

i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?
Introdução

(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

A existência do único Deus

A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

O Deus criador

A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

O Deus pessoal

O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

O Deus providencial

Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

O Deus justo

A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

O Deus amoroso

É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

O Deus salvador

O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

O Deus Pai

Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

Os nomes de Deus

Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


A Trindade

O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

Conclusão

O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

==========================

NOMES DE DEUS

Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


2) DEUS (Gn 1:1);


3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


12) REDENTOR (19:25);


13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


18) Pastor (Gn 49:24);


19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Etimológico
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Fonte: Priberam

Deve

Dicionário Comum
substantivo masculino Débito ou despesa de um estabelecimento comercial, de uma instituição, que se lança nos livros de contabilidade. (Opõe-se a haver.).
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Débito ou despesa de um estabelecimento comercial, de uma instituição, que se lança nos livros de contabilidade. (Opõe-se a haver.).
Fonte: Priberam

Dia

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Dia
1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
v. HORAS).


2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


3) O tempo de vida (Ex 20:12).


4) Tempos (Fp 5:16, plural).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

[...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

[...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

[...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

[...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Fonte: Priberam

Diante

Dicionário Comum
advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.
Fonte: Priberam

Dias

Dicionário Comum
substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.
Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.
Fonte: Priberam

Direita

Dicionário Comum
substantivo feminino Reunião dos parlamentares, dos políticos ou das organizações políticas que se pautam ou seguem preceitos tradicionais e conversadores.
Por Extensão Corrente política que se opõe à esquerda, aos comunistas ou socialistas.
[Política] Parlamentares que, numa assembléia, estão opostos à esquerda.
Destra; a mão direita; a mão contrária à esquerda: escreve com a direita.
O lado oposto ao esquerdo; o lado direito: andava sempre pela direita.
Futebol. A perna direita: chutava com a direita.
Etimologia (origem da palavra direita). Feminino de direito; do latim directus.a.um.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
grego: destra, gazeta
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Direita O lado mais nobre do ser humano (Mt 5:29ss. e 39). O lugar mais favorável — por oposição à esquerda (Mt 25:33) — ocupado pelos redimidos em relação ao messias, e pelo Filho do homem em relação a Deus (Mt 22:44; 26,64; Mc 16:19).
Autor: César Vidal Manzanares

Discipulo

Dicionário Bíblico
É discípulo o que aprende dealguém, ou o que segue os princípios de um Mestre, seja de Moisés (Jo 9:28), ou de João Batista (Mt 9:14), ou dos fariseus (Mt 22:16) – mas de um modo preeminente se dá a qualidade de discípulo, ou em geral aos que seguiam Jesus Cristo (Mt 10:42), ou de um modo restrito aos Apóstolos (Mt 10:1). A palavra é também aplicada a uma mulher, no caso de Dorcas (At 9:36). (*veja Escolas, Apóstolo.)
Fonte: Dicionário Adventista

Discípulo

Dicionário da FEB
Os seguidores do Cristo, por serem a luz do mundo, devem constituir-se em veículo da revelação divina a todos os povos e nações. Cada discípulo do Mestre, individualmente, deve ser um facho de luz a iluminar os homens no caminho para o céu, sendo necessário que, por seu intermédio, resplandeça a bondade e a misericórdia do Pai, pois é desígnio da Providência que a Humanidade receba as suas bênçãos através de instrumentos humanos.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Vós sois a luz do mundo

[...] Os discípulos de Jesus, hoje, são aqueles que lhe seguem as pegadas e que, esclarecidos pelo facho do Espiritismo, isto é, assistidos pelos Espíritos do Senhor, por essas virtudes dos céus, que se abalaram de lá e vieram à Terra, e por eles guiados, buscam a verdade nas suas palavras. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

Os discípulos fiéis de Jesus eram Espíritos elevados, que se não deixavam dominar pelo sentimento da animosidade pessoal, que, com segurança, julgavam do espírito e não do homem, visto que se achavam em condições de apreciar, pela inspiração que recebiam sob a influência e ação espíritas, o valor daqueles a quem se dirigiam. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

Os discípulos de Jesus, como já dissemos, eram Espíritos elevados, encarnados em missão, que aceitaram as condições rigorosas da primeira fase de suas existências humanas, da fase que lhes precedeu à vocação, a fim de concorrerem para a obra de redenção. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

[...] os discípulos da Boa Nova são, a seu turno, os mensageiros do seu amor [de Jesus], nos mais recônditos lugares do orbe terrestre. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 127

E o discípulo de Jesus é um combatente efetivo contra o mal, que não dispõe de muito tempo para cogitar de si mesmo, nem pode exigir demasiado repouso, quando sabe que o próprio Mestre permanece em trabalho ativo e edificante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 94

O discípulo do Evangelho é alguém que foi admitido à presença do Divino Mestre para servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 138

[...] O discípulo sincero, porém, é o trabalhador devotado que atinge a luz do Senhor, não em benefício de Jesus, mas, sobretudo, em favor de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Discípulo Pessoa que segue os ensinamentos de um mestre. No NT se refere tanto aos APÓSTOLOS (Mt 10:1) como aos cristãos em geral (At 6:1).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino Quem recebe disciplina ou instrução de outra pessoa; aluno.
Quem segue as ideias ou imita os exemplos de outro: discípulo de Hegel.
Religião Cada um dos apóstolos de Jesus que propagaram seus ensinamentos.
Pessoa que adota uma doutrina, filosofia, ideal: discípulos do capitalismo.
Aquele que dá continuidade ao trabalho de outra pessoa: discípulos de Saussure.
Etimologia (origem da palavra discípulo). Do latim discipulus.
Fonte: Priberam

Discípulos

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Discípulos O conceito de discípulo — aquele que aprende de um mestre — surgiu no judaísmo do Segundo Templo. De fato, no Antigo Testamento a palavra só aparece uma vez (1Cr 25:8).

Nos evangelhos, o termo indica a pessoa chamada por Jesus (Mc 3:13 Lc 6:13; 10,1), para segui-lo (Lc 9:57-62), fazendo a vontade de Deus a ponto de aceitar a possibilidade de enfrentar uma morte vergonhosa como era a condenação à cruz (Mt 10:25.37; 16,24; Lc 14:25ss.).

Os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor existente entre eles (Jo 13:35; 15,13). A fidelidade ao chamado do discípulo exige uma humildade confiante em Deus e uma disposição total para renunciar a tudo que impeça seu pleno seguimento (Mt 18:1-4; 19,23ss.; 23,7).

Mesmo que tanto os apóstolos como o grupo dos setenta e dois (Mt 10:1; 11,1; Lc 12:1) tenham recebido a designação de discípulos, o certo é que não pode restringir-se somente a esses grupos. Discípulo é todo aquele que crê em Jesus como Senhor e Messias e segue-o (At 6:1; 9,19).

E. Best, Disciples and Discipleship, Edimburgo 1986; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Nova York 1981; J. J. Vicent, Disciple and Lord, Sheffield 1976; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; J. Dupont, El Mensaje de las Bienaventuranzas, Estella 81993; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993.

Autor: César Vidal Manzanares

Dissê

Dicionário Comum
1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

Fonte: Priberam

Dito

Dicionário da Bíblia de Almeida
Dito
1) Palavra (Nu 24:4)

2) PROVÉRBIO (Hc 2:6). 3 Notícia; rumor (Jo 21:23).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
adjetivo Que se disse; mencionado, referido.
substantivo masculino Expressão; frase; sentença; conceito; mexerico.
Dar o dito por não dito, considerar sem efeito o que se disse.
Fonte: Priberam

Diz

Dicionário Comum
3ª pess. sing. pres. ind. de dizer
2ª pess. sing. imp. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

Fonte: Priberam

Dois

Dicionário Comum
numeral Um mais um (2); o número imediatamente após o 1; segundo.
Equivalente a essa quantidade: dois carros na garagem.
Segundo dia do mês: dia um, dia dois.
Segundo elemento numa contagem, série, lista.
substantivo masculino Algarismo que representa esse número (2).
Nota dois: tirei dois no exame.
Carta do baralho, marcada com dois pontos: o dois de ouros.
Etimologia (origem da palavra dois). Do latim duos; pelo espanhol dos.
Fonte: Priberam

Dorcas

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
gazela
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Uma crente fiel que morava em Jope. Após morrer, ressuscitou dentre os mortos, por meio da oração do apóstolo Pedro (At 9:36-39). Veja também Tabita.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Dorcas [Gazela]

Mulher que morava em Jope e que Pedro ressuscitou (At 9:36-41).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Duro

Dicionário Comum
adjetivo Rijo, firme, sólido.
Que opõe resistência.
Custoso, difícil, árduo.
Rigoroso: inverno duro.
Severo, implacável, inexorável.
Forte, violento, impetuoso.
Áspero, desagradável: palavras duras.
Duro de cabeça, obstinado, teimoso, estúpido.
Penoso, triste: encontrou-se na dura contingência de ter de despedi-lo.
Duro de ouvido, que não ouve bem, que não distingue sons.
Duro de roer, coisa difícil de fazer, de acreditar ou de suportar.
[Brasil] Fam. No duro, sem dúvida, com toda a certeza.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
fazer justiça
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “juiz” ou “julgamento”). O mais velho dos dois filhos que Jacó teve com Bila, serva de Raquel (Gn 30:5-6). De acordo com o relato sobre seu nascimento, Raquel comemorou o evento declarando: “Julgou-me Deus” (Heb. danannî); “por isso lhe chamou Dã”. O nome expressou assim uma situação particular na vida de Raquel e mais tarde também serviu de testemunho do favor de Deus quanto a sua esterilidade.

Dã não é mais citado individualmente, mas a tribo que recebeu seu nome é mencionada com frequencia, a maioria das vezes de forma negativa. Quando os danitas não conseguiram ocupar a terra que receberam na partilha de Canaã, viajaram bem para o norte, derrotaram e expulsaram a população de Laís e se fixaram ali (próximos da moderna cidade de Tell Dã), onde estabeleceram um culto idólatra (Jz 18). Dã, juntamente com Betel, foi mais tarde escolhida pelo rei Jeroboão como sede de seu novo centro de adoração, para que o povo não subisse a Jerusalém (1Rs 12:29). Talvez por esse motivo não seja mencionada no livro de Apocalipse, na distribuição das terras entre as tribos, no final dos tempos (Ap 7:5-8).

Ao abençoar os filhos no leito de morte, Jacó disse: “Dã julgará o seu povo”. Falou também que “Dã será serpente junto ao caminho” (Gn 49:16-17). Moisés, ao proferir sua bênção sobre os israelitas, não foi muito generoso, ao referir-se a Dã como um “leãozinho; saltará de Basã” (Dt 33:22).

E.M.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
[Juiz] -

1) Um dos filhos de Jacó (Gn 30:6)

2) A TRIBO de Dã e o seu território (Nu 1:39). 3 Uma cidade no extremo Norte da terra de Israel (Jz 20:1).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

E

Dicionário Comum
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Fonte: Priberam

Eis

Dicionário Comum
advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.
Fonte: Priberam

Entra

Dicionário Comum
3ª pess. sing. pres. ind. de entrar
2ª pess. sing. imp. de entrar

en·trar -
verbo intransitivo

1. Dar entrada, ingressar.

2. Penetrar.

3. Começar; principiar.

4. Invadir.

5. Desaguar, desembocar.

6. Contribuir.

7. Pagar ou apresentar a cota que lhe toca.

8. Ser contado ou incluído.


entrar em si
Considerar melhor; considerar com sangue-frio.

Fonte: Priberam

Então

Dicionário Comum
advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
Fonte: Priberam

Enéias

Quem é quem na Bíblia?

Mencionado apenas em Atos 9:33-35. Este vocábulo significa “louvor”. Enéias vivia em Lida e era paralítico, prostrado em um cama havia oito anos. O apóstolo Pedro repreendeu-lhe a enfermidade e Jesus o curou. O milagre foi instantâneo. Como resultado, muitas pessoas na cidade converteram-se ao Senhor.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Enéias [Louvor a Javé] - Paralítico curado por Pedro (At 9:32-35).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
herói da lenda
Fonte: Dicionário Adventista

Era

Dicionário Comum
substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.
Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
outro
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc 20:35, RA).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Eram

Dicionário Comum
3ª pess. pl. pret. imperf. ind. de ser

ser |ê| |ê| -
(latim sedeo, -ere, estar sentado)
verbo copulativo

1. Serve para ligar o sujeito ao predicado, por vezes sem significado pleno ou preciso (ex.: o dicionário é útil).

2. Corresponder a determinada identificação ou qualificação (ex.: ele era muito alto; ela é diplomata).

3. Consistir em.

4. Apresentar como qualidade ou característica habitual (ex.: ele é de manias; ela não é de fazer essas coisas).

5. Estar, ficar, tornar-se.

6. Exprime a realidade.

7. Acontecer, ocorrer, suceder.

8. Equivaler a determinado valor, custo ou preço (ex.: este relógio é 60€).

verbo transitivo

9. Pertencer a (ex.: o carro é do pai dele).

10. Ter como proveniência (ex.: o tapete é de Marrocos).

11. Preferir ou defender (ex.: eu sou pela abolição da pena de morte).

verbo intransitivo

12. Exprime a existência.

13. Acontecer, suceder (ex.: não sei o que seria, se vocês se fossem embora).

14. Indica o momento, o dia, a estação, o ano, a época (ex.: já é noite; são 18h00).

verbo auxiliar

15. Usa-se seguido do particípio passado, para formar a voz passiva (ex.: foram ultrapassados, tinha sido comido, fora pensado, será espalhado, seríamos enganados).

nome masculino

16. Aquilo que é, que existe. = ENTE

17. O ente humano.

18. Existência, vida.

19. O organismo, a pessoa física e moral.

20. Forma, figura.


a não ser que
Seguido de conjuntivo, introduz a condição para que algo se verifique (ex.: o atleta não pretende mudar de clube, a não ser que a proposta seja mesmo muito boa).

não poder deixar de ser
Ser necessário; ter forçosamente de ser.

não poder ser
Não ser possível.

não ser para graças
Não gostar de brincadeiras; ser valente.

o Ser dos Seres
Deus.

qual é
[Brasil, Informal] Expresão usada para se dirigir a alguém, geralmente como provocação (ex.: qual é, vai sair da frente ou não?).

ser alguém
Ser pessoa importante e de valia.

ser com
Proteger.

ser dado a
Ter inclinação para.

ser da gema
Ser genuíno.

ser de crer
Ser crível; merecer fé.

ser humano
O homem. = HUMANO

ser pensante
O homem.

Fonte: Priberam

Erã

Quem é quem na Bíblia?

Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.

Autor: Paul Gardner

Es

Dicionário Comum
Es | símb.
ES | sigla
es- | pref.
Será que queria dizer és?

Es 1
símbolo

[Química] Símbolo químico do einstêinio.


Ver também dúvida linguística: plural de siglas, acrónimos, abreviaturas e símbolos.

ES 2
sigla

Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.


es-
prefixo

Indicativo de extracção (esbagoar), separação (escolher).

Fonte: Priberam

Escamas

Dicionário Comum
2ª pess. sing. pres. ind. de escamar
fem. pl. de escama

es·ca·mar -
(escama + -ar)
verbo transitivo

1. Tirar a escama a.

2. Escarmentar; zangar, irritar.

verbo intransitivo

3. Cobrir-se de escamas.

verbo pronominal

4. Zangar-se.

5. [Brasil] Fugir.


es·ca·ma
nome feminino

1. Cada uma das lâminas que cobrem o corpo de certos peixes e alguns répteis.

2. Pele seca que se forma ou se desprende da epiderme.

3. Adorno em forma de escama.


buscar a escama atrás da orelha
Mimar.

Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Escamas
1) Pequenas lâminas que cobrem o corpo dos peixes (Lv 11:9)

2) Lâminas que cobrem a COURAÇA (1Sm 17:5).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Escolhido

Dicionário da FEB
A justiça do Senhor se executa incessantemente. Cuidem os que lhe quiserem sentir os doces efeitos de se colocar entre os escolhidos, o que, aqui, significa – os que seguem as pegadas do Mestre.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

[...] Os companheiros assim classificados não são especialmente favorecidos pela graça divina, que é sempre a mesma fonte de bênçãos para todos. Sabemos que a escolha, em qualquer trabalho construtivo, não exclui a qualidade, e se o homem não oferece qualidade superior para o serviço divino, em hipótese alguma deve esperar a distinção da escolha. Infere-se, pois, que Deus chama todos os filhos à cooperação em sua obra augusta, mas somente os devotados, persistentes, operosos e fiéis constroem qualidades eternas que os tornam dignos de grandes tarefas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
adjetivo Selecionado; apurado.
substantivo masculino Namorado; o eleito de alguém.
Fonte: Priberam

Espírito

Dicionário Bíblico
Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.

Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Veja Espírito Santo.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da FEB
Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

[...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

[...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O princípio inteligente do Universo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

[...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

[...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

[...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

[...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

[...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

[...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

[...] é o modelador, o artífice do corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

[...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

[...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

[...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

[...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

[...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

[...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

[...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

[...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

[...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

[...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

[...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] a essência da vida é o espírito [...].
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

[...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

[...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

[...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

[...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

[...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Espírito
1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
v. ANJO).


5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Espírito Ver Alma.
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
Substância incorpórea e inteligente.
Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
Pessoa dotada de inteligência superior.
Essência, ideia predominante.
Sentido, significação.
Inteligência.
Humor, graça, engenho: homem de espírito.
Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
Fonte: Priberam

Faca

Dicionário Comum
substantivo feminino Instrumento cortante, provavelmente a mais útil das ferramentas usadas pelo homem.
A faca foi uma das primeiras ferramentas desenvolvidas pelo homem primitivo. Apontando e afiando finos fragmentos de pedra, o homem acabou por criar a faca, que utilizava para tirar a pele de animais e cortar a carne.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Instrumento cortante, provavelmente a mais útil das ferramentas usadas pelo homem.
A faca foi uma das primeiras ferramentas desenvolvidas pelo homem primitivo. Apontando e afiando finos fragmentos de pedra, o homem acabou por criar a faca, que utilizava para tirar a pele de animais e cortar a carne.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Pouco uso faziam das facas os hebreus nas suas refeições mas empregavam-nas na matança dos animais, e para fazerem em pedaços os que estavam mortos (Gn 22:6 – L*veja 7.33,34 – 8.15,20,25 – 9.13 – Nm 18:18 – 1 Sm 9.24 – Ed 1:9Ez 24:4). As mais antigas facas eram de pederneira, e talvez destas se tenha conservado o uso nos atos cerimoniais (Êx 4:25Js 5:2-3).
Fonte: Dicionário Adventista

Fazer

Dicionário Comum
verbo transitivo direto Desenvolver algo a partir de uma certa ação; realizar.
Construir ou produzir algo através da ordenação de seus elementos constituintes: fazer pão, um prédio, uma escola etc.
Elaborar alguma coisa através da utilização de variados elementos: faziam roupas.
Realizar ou pôr em prática algum ato reprovável: fazia muitas bobagens.
Alcançar certa idade: Pedro fará 30 anos amanhã.
Dar forma ou vida a; criar: faziam novos vestidos para a coleção.
Livrar-se dos dejetos orgânicos: fazer cocô.
Demandar esforços para conseguir alguma coisa; esforçar.
Ter passado determinado tempo: faz dois meses que ele se foi.
Indicar o tempo atmosférico: hoje faz muito calor.
Ter o peso idêntico a; equivaler: dez e dez faz vinte.
Realizar certo trabalho; ter como ocupação: fez sua faculdade em São Paulo.
Passar por determinado trajeto; percorrer: fazer 20 Km de bicicleta.
Realizar certo esporte ou ação esportiva: fazer academia.
Gramática Possuir como terminação; ter como forma flexionada: troféu faz troféus.
Dispor de determinada maneira; arrumar: é preciso fazer a cama.
Modificar a aparência para melhor: fazer o cabelo.
Ter como constituição; constituir: estampa que faz um vestido horrível.
verbo transitivo indireto Ser utilizado de determinada maneira: na escola, a professora fez de diretora.
verbo pronominal [Informal] Comportar-se de maneira livre; agir de acordo com seus princípios: o camelô se fez com muito trabalho.
Insistir durante certo período; reinar: fez-se barulho no salão de festas.
Quebrar ou ficar em partes menores: a garrafa fez-se em cacos.
verbo transitivo direto e bitransitivo Preparar ou organizar com antecipação, tendo em conta certo propósito, utilização ou finalidade: fazia as refeições para os alunos.
Gerar ou fazer nascer: alguns animais fazem filhotes.
Instituir algo através da promulgação de um acordo: fazer um tratado de lei.
Criar intelectualmente; compor: fazer uma melodia; o poeta lhe fez uma poesia.
Dar seguimento a; executar: fazer caridade; faça-me a bondade de ficar em silêncio.
Ser a razão de algo; provocar: os amigos lhe fizeram muito mal.
Passar os seus pertences para outra pessoa ou para uma organização; doar.
Expressar-se através de gestos ou comportamentos: fazer que sim com o pescoço.
Demonstrar por meio de palavras: fez um ótimo texto.
Realizar determinada ação: fez uma dança em torno de si próprio.
Ter determinada ocupação: ele fica o dia inteiro sem fazer nada.
verbo transitivo indireto predicativo e intransitivo Agir de determinada forma; comportar-se: faça o que tiver de fazer.
verbo transitivo direto e pronominal Atribuir determinado aspecto a; fingir: faz-se de coitado.
verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Ser o motivo de que uma pessoa fique de certa maneira: o vício fez o morto; o conhecimento fez o professor.
verbo transitivo direto predicativo e transitivo indireto predicativo Mudar a essência de: queria fazer do filho um médico.
verbo bitransitivo Avaliar ou determinar o valor de: faço este vestido por 10 reais.
Utilizar algo de determinada maneira: fazia da inteligência o seu maior trunfo.
Etimologia (origem da palavra fazer). Do latim facere.
Fonte: Priberam

Feito

Dicionário Comum
adjetivo Realizado, consumado; constituído.
Adulto: homem feito.
conjunção Como, tal como: chorava feito criança.
locução adverbial De feito, O mesmo que de fato.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Feito Ato; obra (Sl 9:11; Cl 3:9).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Filho

Dicionário Comum
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Filho
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

6) Tratamento carinhoso (1
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Fonte: Priberam

Filhós

Dicionário Comum
substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).
Fonte: Priberam

Fim

Dicionário Comum
substantivo masculino Circunstância que termina outra: fim de um livro.
Extremidade no tempo e no espaço: fim do ano.
Interrupção de; cessação: o fim de uma luta.
Perda da existência; morte, desaparecimento: sentir chegar o fim.
Objetivo para o qual se tende; intenção: alcançar seus fins.
Parte que está no final de; final: fim de semana.
O que motiva ou determina algo; motivo, razão: fins lucrativos.
Destino: o fim do homem.
expressão Pôr fim a. Terminar, concluir: pôs fim ao casamento.
locução prepositiva A fim de. Com a intenção de; para: casou a fim de ser feliz.
locução adverbial Por fim. Finalmente: por fim, apresento os resultados da tese.
Etimologia (origem da palavra fim). Do latim finis.is.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
O fim é aquilo que se pretende realizar na vida real, quer no campo empírico, quer no meio social, quer na educação. Por exemplo, o fim do educador espírita é o desenvolvimento da espiritualidade do educando. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

Fonte: febnet.org.br

Galiléia

Dicionário Bíblico
Uma das províncias da Palestina. Compreendia aquele território que foi repartido pelas tribos de issacar, Zebulom, Naftali e Aser, e também uma parte de Dã, e da Peréia além do rio. os seus limites eram: ao norte o Antilíbano – ao ocidente a Fenícia – ao sul ficava a Samaria – e tinha do lado do oriente o mar da Galiléia e o rio Jordão. A Galiléia superior era designada pelo nome de Galiléia dos Gentios, constando a sua população de egípcios, árabes, fenícios, e também de judeus. A Galiléia era bastante povoada, e os seus habitantes laboriosos, sendo, por isso, uma província rica, que pagava de tributo 200 talentos aos governadores romanos. A Cristo chamavam o galileu (Mt 26:29), porque Ele tinha sido educado nessa parte da Palestina, e ali viveu, ensinou as Suas doutrinas, e fez a chamada dos Seus primeiros discípulos (Mt 4:13-23Mc 1:39Lc 4:44 – 8.1 – 23.5 – Jo 7:1). A Galiléia tornou-se um nome de desprezo tanto para os gentios como para os judeus, porque os seus habitantes eram uma raça mista, que usava de um dialeto corrompido, originado no fato de se misturarem os judeus, que depois do cativeiro ali se tinham estabelecido, com os estrangeiros gentios (Jo 1:46 – 7.52 – At 2:7). A maneira como Pedro falava, imediatamente indicava a terra do seu nascimento (Mt 26:69-73Mc 14:70). Durante toda a vida de Cristo foi Herodes Antipas o governador ou tetrarca da Galiléia. Ainda existem em muitas das antigas cidades e vilas as ruínas de magníficas sinagogas, que são uma prova de prosperidade dos israelitas e do seu número naqueles antigos tempos.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Galiléia Uma das PROVÍNCIAS da terra de Israel. Sua parte norte era chamada de “Galiléia dos gentios” porque ali moravam muitos estrangeiros (Is 9:1). Jesus era chamado de “o Galileu” (Mt 26:69) por ter sido criado na Galiléia e por ter ali ensinado as suas doutrinas e escolhido os primeiros apóstolos (Mt 4:18-22). Os galileus tinham fama de culturalmente atrasados. No tempo de Cristo era HERODES Antipas quem governava a Galil
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Galiléia Região ao norte da Palestina, habitada por um considerável número de povos pagãos após a deportação de Israel para a Assíria, principalmente durante o período dos macabeus. Por isso, era denominada a “Galiléia dos gentios” (Mt 4:15), embora no séc. I a.C., o povo judeu já se encontrasse mais fortalecido. Conquistada por Pompeu, passou, em parte, aos domínios de Hircano II. Herodes, o Grande, reinou sobre ela e, após seu falecimento, fez parte da tetrarquia de Herodes Antipas. Finalmente, seria anexada à província romana da Judéia.

E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.

Autor: César Vidal Manzanares

Gentios

Quem é quem na Bíblia?

Este conceito aparece freqüentemente na Bíblia. No AT, é muitas vezes traduzido como “gentio” e significa simplesmente “pagão”, “povo” ou “nação”. Também é a maneira de referir-se a todos os que não são israelitas e, assim, torna-se um termo que designa “os de fora”. No AT, as relações com os gentios às vezes eram hostis (de acordo com os residentes em Canaã: Ex 34:10-16; Js 4:24), ou amigáveis (como na história de Rute). Para Israel, era proibido qualquer envolvimento com a religião dos gentios e, quando isso ocorria, acarretava castigo e repreensão. Os profetas faziam paralelos com esse quadro. Às vezes, prediziam juízo severo sobre as nações, por causa da idolatria (Is 17:12-14; Is 34:1-14), enquanto anunciavam também a esperança de que um dia as nações participariam da adoração ao Senhor (Is 2:1-4). Até mesmo predisseram a futura honra da Galiléia dos gentios (Is 9:1), um texto que Mateus 4:15 cita com referência ao ministério de Jesus.

No NT, o conceito também tem uma ampla utilização. Em muitos casos, o termo traduzido como “gentio” pode também ser compreendido como “nação”. Em geral, este vocábulo refere-se aos não israelitas, da mesma maneira que no A.T. Às vezes refere-se a uma região que não faz parte de Israel (Mt 4:15). Freqüentemente é usado como um termo de contraste étnico e cultural. Se os gentios fazem algo, é uma maneira de dizer que o mundo realiza aquilo também (Mt 5:47; Mt 6:7-32; Lc 12:30). Muitas vezes, quando este vocábulo é usado dessa maneira, é como exemplo negativo ou uma observação de que tal comportamento não é comum nem recomendável. O termo pode ter também a força de designar alguém que não faz parte da Igreja (Mt 18:17). Às vezes descreve os que ajudaram na execução de Jesus ou opuseram-se ao seu ministério (Mt 20:19; Lc 18:32; At 4:25-27). Às vezes também os gentios se uniram aos judeus em oposição à Igreja (At 14:5).

Além disso, como um termo de contraste, é usado de maneira positiva, para mostrar a abrangência do Evangelho, que claramente inclui todas as nações (Mt 28:19; At 10:35-45). Paulo foi um apóstolo chamado especificamente para incluir os gentios em seu ministério (At 13:46-48; At 18:6; At 22:21; At 26:23; At 28:28; Rm 1:5-13; Rm 11:13; Gl 1:16-1Tm 2:7; Tm 4:17). Cristo, como o Messias, é chamado para governar as nações e ministrar a elas (Rm 15:11-12). Assim, os gentios têm acesso à presença de Jesus entre eles (Cl 1:27) e igualmente são herdeiros da provisão de Deus para a salvação (Ef 3:6). Assim, não são mais estrangeiros, mas iguais em Cristo (Ef 2:11-22). Como tais, os gentios ilustram a reconciliação que Jesus traz à criação. Dessa maneira, a promessa que o Senhor fez a Abraão, de que ele seria pai de muitas nações, é cumprida (Rm 4:18). Assim Deus é tanto o Senhor dos judeus como dos gentios (Rm 3:29). Na verdade, a inclusão dos povos torna-se o meio pelo qual Deus fará com que Israel fique com ciúmes e seja trazido de volta à bênção (Rm 11:11-32).

Cornélio é uma figura que ilustra o relacionamento dos gentios com Deus (At 10:11). Esse centurião é apresentado como a pessoa escolhida para revelar a verdade de que o Senhor agora alcança pessoas de todas as nações e que as barreiras étnicas foram derrubadas, por meio de Jesus. Assim, a quebra dos obstáculos culturais é a ação à qual Lucas constantemente se refere em Atos, ou seja, a maneira como a Igreja trata da incorporação dos judeus e gentios na nova comunidade que Cristo tinha formado (At 15:7-12). Ao trazer a salvação aos gentios, Deus levou sua mensagem até os confins da Terra (At 13:47). D.B.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da FEB
[...] Gentios eram todos os que não professavam a fé dos judeus.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

Os gentios, de quem aqui se fala como tendo vindo para adorar o dia da festa, eram estrangeiros recém-convertidos ao Judaísmo. Chamavam-lhes gentios por serem ainda tidos como infiéis, idólatras. Mesmo passados séculos, os convertidos eram considerados abaixo dos legítimos filhos de Israel, que não percebiam haver mais mérito em fazer a escolha do bem, do que em adotá-lo inconscientemente.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Gentios Termo com o qual os judeus se referiam aos “goyim”, isto é, aos não-judeus. Tanto o ministério de Jesus como a missão dos apóstolos excluíam, inicialmente, a pregação do Evangelho aos gentios (Mt 10:5-6). Mesmo assim, os evangelhos narram alguns casos em que Jesus atendeu às súplicas de gentios (Mt 8:28-34; 14,34-36; 15,21-28) e, em uma das ocasiões, proclamou publicamente que a fé de um gentio era superior à que encontrara em Israel (Mt 8:5-13).

É inegável que Jesus — possivelmente por considerar-se o servo de YHVH — contemplou a entrada dos gentios no Reino (Mt 8:10-12). E, evidentemente, a Grande Missão é dirigida às pessoas de todas as nações (Mt 28:19-20; Mc 16:15-16).

m. Gourgues, El Evangelio a los paganos, Estella 21992; J. Jeremias, La promesa de Jesús a los paganos, Madri 1974; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo masculino plural Quem não é judeu nem professa o judaísmo.
Religião Quem não professa o cristianismo, a religião cristã; pagão, idólatra.
Pessoa incivilizada; selvagem: os gentios vivem isolados da sociedade.
adjetivo Que não é cristão; próprio dos pagãos: rituais gentios.
Que não é civilizado; selvagem: comportamentos gentios.
Etimologia (origem da palavra gentios). Plural de gentio, do latim genitivu "nativo".
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Emprega-se esta palavra para significar aqueles povos que não eram da família hebraica (Lv 25:44 – 1 Cr 16.24, etc.). E usa-se o mesmo termo para descrever os incrédulos, como em Jr 10:25. Dum modo geral os gentios eram todos aqueles que não aceitavam que Deus se tivesse revelado aos judeus, permanecendo eles então na idolatria. Tinha sido divinamente anunciado que na descendência de Abraão seriam abençoadas todas as nações – que as gentes se uniriam ao Salvador, e ficariam sendo o povo de Deus (Gn 22:18 – 49.10 – Sl 2:8 – 72 – is 42:6 – 60). Quando veio Jesus Cristo, a sua resposta aos gregos implicava que grandes multidões de gentios haviam de entrar na igreja (Jo 12:20-24). Tanto na antiga, como na nova dispensação, não podia o povo de Deus aliar-se pelo casamento com os gentios. E nos seus primitivos tempos os judeus constituíam essencialmente uma nação separada das outras (Lv 20:23), e eram obrigados a conservar, para não se confundirem com os outros povos, o seu caráter moral, político e religioso, sob pena de duras sentenças (Lv 26:14-38 – Dt 28). Era mesmo proibido unirem-se pelo casamento com a parte remanescente das gentes conquistadas, e que tinham ficado na Palestina (Js 23:7), para que não fossem castigados como o tinham sido os seus antecessores (Lv 18:24-25). Um amonita ou moabita era excluído da congregação do Senhor, sendo essa medida tomada até à décima geração (Dt 23:3), embora um idumeu ou egípcio tenha sido admitido na terceira. A tendência que se notava nos israelitas para caírem na idolatria mostra a necessidade que havia da severidade empregada.
Fonte: Dicionário Adventista

Gregos

Dicionário Comum
masc. pl. de grego

gre·go |ê| |ê|
(latim graecus, -a, -um)
adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

1. Relativo à Grécia ou o seu natural, habitante ou cidadão. = HELENO

adjectivo
adjetivo

2. Relativo à Grécia antiga. = HELENO

3. Figurado Atrapalhado.

nome masculino

4. [Linguística] [Linguística] Língua indo-europeia falada na Grécia.

5. Membro da Igreja Ortodoxa grega.

6. [Informal, Figurado] Coisa obscura, difícil de compreender ou sobre a qual não se sabe nada.


agradar a gregos e troianos
Achar um termo de conciliação para agradar a todos.

gregos e troianos
Conjunto dos que têm partidos ou opiniões contrários.

Fonte: Priberam

Homem

Dicionário Comum
substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
(1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
(2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
(3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
(4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
(1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
(2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

[...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

[...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

[...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

[...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

[...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

[...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

[...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

[...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

[...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

[...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

[...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

[...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

[...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

[...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

[...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

[...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

[...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

[...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

[...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

[...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

[...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Homem
1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
v. IMAGEM DE DEUS).

2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Homens

Dicionário Comum
masc. pl. de homem

ho·mem
(latim homo, -inis)
nome masculino

1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

homem de armas
Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

homem de Deus
Figurado O que é bondoso, piedoso.

[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

homem de Estado
[Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

homem de letras
Literato, escritor.

homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

homem de Neandertal
[Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

homem de palha
[Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

homem de partido
[Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

homem de pé
Peão.

homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

Plural: homens.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
masc. pl. de homem

ho·mem
(latim homo, -inis)
nome masculino

1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

homem de armas
Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

homem de Deus
Figurado O que é bondoso, piedoso.

[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

homem de Estado
[Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

homem de letras
Literato, escritor.

homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

homem de Neandertal
[Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

homem de palha
[Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

homem de partido
[Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

homem de pé
Peão.

homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

Plural: homens.
Fonte: Priberam

Igrejas

Dicionário Comum
fem. pl. de igreja

i·gre·ja |â| ou |ê| ou |âi| |ê|
(latim ecclesia, -ae, do grego ekklesia, -as, assembleia, reunião)
nome feminino

1. Conjunto dos fiéis de uma religião.

2. Congregação de todos os católicos sob a obediência ao seu clero.

3. Catolicismo.

4. Autoridade eclesiástica.

5. Edifício dedicado ao culto de qualquer confissão cristã.


igreja celeste
[Religião católica] O mesmo que igreja triunfante.

igreja gloriosa
[Religião católica] O mesmo que igreja triunfante.

igreja militante
[Religião católica] Congregação dos fiéis na Terra.

igreja padecente
[Religião católica] O mesmo que igreja purgante.

igreja primitiva
Religião Igreja dos primeiros tempos do cristianismo.

igreja purgante
[Religião católica] Conjunto dos fiéis que estão no purgatório.

igreja triunfante
[Religião católica] Conjunto dos fiéis que já estão no céu.

igreja terrena
[Religião católica] O mesmo que igreja militante.

Fonte: Priberam

Indo

Dicionário Comum
prefixo Elemento de formação de palavras que traz consigo a ideia de Índia ou indiano: indo-europeu (relativo à Índia e à Europa).
substantivo masculino [Linguística] Grupo de línguas indo-europeias da Ásia; indo-ariano.
Etimologia (origem da palavra indo). Do latim Indu- "indiano".
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
prefixo Elemento de formação de palavras que traz consigo a ideia de Índia ou indiano: indo-europeu (relativo à Índia e à Europa).
substantivo masculino [Linguística] Grupo de línguas indo-europeias da Ásia; indo-ariano.
Etimologia (origem da palavra indo). Do latim Indu- "indiano".
Fonte: Priberam

Irmão

Dicionário Comum
substantivo masculino Nascido do mesmo pai e da mesma mãe.
Figurado Pessoa que possui um proximidade afetiva muito grande em relação a outra: considero-o como um irmão.
Adepto das mesmas correntes, filosofias, opiniões e crenças religiosas que outro: irmão na fé cristã.
Nome que se dão entre si os religiosos e os maçons.
expressão Irmãos de armas. Companheiros de guerra.
Irmãos consanguíneos. Irmãos que compartilham apenas o mesmo pai.
Irmãos germanos. Irmãos que possuem o mesmo pai e a mesma mãe.
Irmãos gêmeos. Irmãos nascidos do mesmo parto.
Irmãos uterinos. Filhos da mesma mãe, mas de pais diferentes.
Irmãos colaços. Os que foram amamentados pela mesma mulher, mas de mães diferentes - irmãos de leite.
Irmãos siameses. Irmãos que compartilham o mesmo corpo.
Figurado Irmãos siameses. Pessoas inseparáveis, embora não sejam realmente irmãs.
Etimologia (origem da palavra irmão). Do latim germanus.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Com vários sentidos aparece a palavra ‘irmão’, nas Sagradas Escrituras. Diversas vezes a significação é: um parente próximo (Gn 29:12) – um sobrinho (Gn 14:16) – um indivíduo da mesma tribo (2 Sm 19,12) – uma pessoa da mesma raça (Êx 2:11) – e, metaforicamente, qualquer semelhança (Lv 19:1730:29Pv 18:9). Também se usa por um amigo, um companheiro de trabalho, um discípulo (Mt 25:40). Este nome era geralmente empregado pelos cristãos, quando falavam dos que tinham a mesma crença religiosa (At 9:17 – 22.13). os judeus reservavam o termo ‘irmão’ para distinguir um israelita, mas Cristo e os Seus apóstolos estendiam a todos os homens a significação do nome (Lc 10:29-30 – 1 Co 5.11).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] para os verdadeiros espíritas, todos os homens são irmãos, seja qual for a nação a que pertençam. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

Em hebreu a palavra – irmão – tinha várias acepções. Significava, ao mesmo tempo, o irmão propriamente dito, o primo co-irmão, o simples parente. Entre os hebreus, os descendentes diretos da mesma linha eram considerados irmãos, se não de fato, ao menos de nome, e se confundiam muitas vezes, tratando-se indistintamente de irmãos e irI mãs. Geralmente se designavam pelo nome de irmãos os que eram filhos de pais-irmãos, os que agora chamais primos-irmãos.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

Irmão, portanto, é também expressão daquele mesmo sentimento que caracteriza a verdadeira mãe: amor. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Quem são meus irmãos?

Irmão é todo aquele que perdoa / Setenta vezes sete a dor da ofensa, / Para quem não há mal que o bem não vença, / Pelas mãos da humildade atenta e boa. / É aquele que de espinhos se coroa / Por servir com Jesus sem recompensa, / Que tormentos e lágrimas condensa, / Por ajudar quem fere e amaldiçoa. / Irmão é todo aquele que semeia / Consolação e paz na estrada alheia, / Espalhando a bondade que ilumina; / É aquele que na vida transitória / Procura, sem descanso, a excelsa glória / Da eterna luz na Redenção Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

[...] é talvez um dos títulos mais doces que existem no mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Fonte: febnet.org.br

Irmãos

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Israel

Dicionário Comum
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Israel [O Que Luta com Deus] -

1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

Autor: César Vidal Manzanares

Quem é quem na Bíblia?

Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.

Autor: Paul Gardner

Jerusalém

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Existia, com o nome de Uruslim, isto é, Cidade de Salim ou Cidade da Paz, uma cidade no mesmo sítio de Jerusalém, antes de terem os israelitas atravessado o rio Jordão ao entrarem na Palestina. inscrições da coleção de Tel el-Amarna mostram que naquele tempo (cerca de 1400 a.C.) era aquela povoação um lugar de alguma importância, cujo governador estava subordinado ao Egito. o nome aparece já com a forma de Jerusalém em Js 10:1. os judeus identificavam-na com Salém, de que Melquisedeque foi rei (Gn 14:18 – *veja também Sl 76. 2). os atuais habitantes, judeus e cristãos, conservam o nome de Yerusalim, embora sob o poder dos romanos fosse conhecida pelo nome de Aelia Capitolina, e seja pelos maometanos chamada El-Kuds, o Santuário, tendo ainda outros títulos, segundo as suas conexões. Quanto à sua situação estava Jerusalém entre as tribos de Judá e Benjamim, distante do Mediterrâneo 51 km, do rio Jordão 30 km, de Hebrom 32 km, e 58 km de Samaria. Acha-se edificada no alto de uma larga crista montanhosa, que atravessa o país de norte a sul, e está sobre duas elevações, que se salientam do platô para o sul, e são acessíveis apenas por estradas dificultosas. Esta proeminência está entre dois desfiladeiros, que tornam a aproximação difícil, a não ser pelo norte, e por isso constitui uma defesa natural. Do lado oriental está o vale de Cedrom, que também é chamado vale de Josafá. Ao sudoeste e pelo sul se vê outro desfiladeiro, o vale de Hinom. Estas duas ravinas unem-se no Poço de Jacó (Bir Eyab), numa profundidade de 200 metros, medida desde a parte superior do platô. A cidade, possuindo tais defesas naturais, as montanhas circunjacentes, e os profundos desfiladeiros, forma, assim, uma compacta fortaleza montanhosa (Sl 87:1 – 122.3 – 125.1,2). Com respeito à história de Jerusalém, começa no A.T.com o aparecimento de Melquisedeque, rei de Salém, que abençoou Abraão (Gn 14:18-20 – *veja Hb 7:1). No cap. 10 de Josué, fala-se de Adoni-Zedeque, rei de Jerusalém, o qual formou uma liga contra o povo de Gibeom, que tinha feito um acordo com Josué e os israelitas invasores. Josué prendeu e mandou executar os cinco reis confederados, incluindo o rei de Jerusalém – mas, embora as cidades pertencentes aos outros quatro fossem atacadas, é certo ter escapado naquela ocasião a cidade de Jerusalém. Ela é nomeada entre ‘as cidades no extremo sul da tribo dos filhos de Judá’ (Js 15:21-63) – e é notada a circunstância de não terem podido os filhos de Judá expulsar. os jebuseus, habitantes daquela cidade, habitando juntamente os invasores com o povo invadido. A sua conquista definitiva está indicada em Jz 1:8. Mais tarde os jebuseus parece que fizeram reviver a sua confiança na fortaleza da sua cidade. Quando Davi, cuja capital era então Hebrom, atacou Jerusalém (2 Sm 5), os habitantes mofaram dele (2 Sm 5.6). A réplica de Davi foi fazer uma fala aos seus homens, que resultou na tomada da ‘fortaleza de Sião’. E então foi a capital transferida para Jerusalém, aproximadamente no ano 1000 a.C., vindo ela a ser ‘a cidade de Davi’. Para aqui trouxe este rei a arca, que saiu da casa de obede-Edom (2 Sm 6.12). Sendo ferido o povo por causa da sua numeração, foi poupada a cidade de Jerusalém (2 Sm 24,16) – e na sua gratidão comprou Davi a eira de Araúna, o jebuseu, e levantou ali um altar (2 Sm 24.25), preparando-se para construir naquele sítio um templo (1 Cr 22.1 a
4) – mas isso só foi levado a efeito por Salomão (1 Rs 6.1 a 38). Quando o reino se dividiu, ficou sendo Jerusalém a capita! das duas tribos, fiéis a Roboão (1 Rs 14.21). No seu reinado foi tomada por Sisaque, rei do Egito (1 Rs 14,25) – e no tempo do rei Jeorão pelos filisteus e árabes (2 Cr 21.16,17) – e por Joás, rei de israel, quando o seu rei era Amazias (2 Cr 25.23,24). No reinado de Acaz foi atacada pelo rei Rezim, da Síria, e por Peca, rei de israel, mas sem resultado (2 Rs 16.5). Semelhantemente, foi a tentativa de Senaqueribe no reinado de Ezequias (2 Rs 18.19 – 2 Cr 32 – is 36:37). Quando governava Manassés, os seus pecados e os do povo foram a causa da prisão do rei e da sua deportação para Babilônia (2 Cr 33.9 a 11). Josias realizou em Jerusalém uma reforma moral e religiosa (2 Cr 34.3 a 5). Quando, no período de maior decadência, reinava Joaquim, foi a cidade cercada e tomada pelas forças de Nabucodonosor, rei da Babilônia, que deportou para aquele império o rei e o povo, à exceção dos mais pobres dos seus súditos (2 Rs 24.12 a 16). Zedequias foi colocado no trono, mas revoltou-se. Vieram outra vez as tropas de Nabucodonosor, e então Jerusalém suportou um prolongado cerco – mas, por fim, foi tomada, sendo destruído o templo e os melhores edifícios, e derribadas as suas muralhas (2 Rs 25). No tempo de Ciro, como se acha narrado em Esdras, voltou o povo do seu cativeiro, sendo o templo reedificado, e restaurada a Lei. As muralhas foram levantadas por Neemias (Ne 3). Alexandre Magno visitou a cidade, quando o sumo sacerdócio era exercido por Jadua, que é mencionado em Ne 12:11-22. Morto Alexandre, e feita a divisão das suas conquistas, ficou a Judéia nos limites dos dois Estados rivais, o Egito e a Síria. Como efeito dessa situação raras vezes tinham os judeus uma paz duradoura. Ptolomeu Soter tomou a cidade pelo ano 320 a.C., a qual foi fortificada e embelezada no tempo de Simão, o Justo, no ano 300 a.C., mais ou menos (Ecclus. 50). Antíoco, o Grande, conquistou-a em 203 (a.C.) – mas em 199 foi retomada por Scopas, o general alexandrino. Após a derrota dos egípcios, infligida por Antíoco, caiu novamente Jerusalém sob o seu domínio em 19S. Foi depois tomada por Antíoco Epifanes, que profanou o templo, e ergueu um altar pagão no lugar do altar do Senhor (Dn 11:31) – mas no ano 165 foi a cidade reconquistada por Judas Macabeu. Pompeu apoderou-se dela em 65 a.C., e foi saqueada pelos partos no ano 40. Retomou-a Herodes, o Grande, no ano 37 a.C. : foi ele quem restaurou o templo, levantando o edifício que foi visitado por Jesus Cristo. Com respeito ao lugar que ocupava Jerusalém na alma dos hebreus, *veja Sl 122:6 – 137.5,6 – is 62:1-7 – cp.com 1 Rs 8.38 – Dn 6:10 e Mt 5:35. A Jerusalém do N.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Jerusalém [Lugar de Paz] - Cidade situada a uns 50 km do mar Mediterrâneo e a 22 km do mar Morto, a uma altitude de 765 m. O vale do Cedrom fica a leste dela, e o vale de Hinom, a oeste e ao sul. A leste do vale de Cedrom está o Getsêmani e o monte das Oliveiras. Davi tornou Jerusalém a capital do reino unido (2Sm 5:6-10). Salomão construiu nela o Templo e um palácio. Quando o reino se dividiu, Jerusalém continuou como capital do reino do Sul. Em 587 a.C. a cidade e o Templo foram destruídos por Nabucodonosor (2Rs 25:1-26). Zorobabel, Neemias e Esdras reconstruíram as muralhas e o Templo, que depois foram mais uma vez destruídos. Depois um novo Templo foi construído por Herodes, o Grande. Tito, general romano, destruiu a cidade e o Templo em 70 d.C. O nome primitivo da cidade era JEBUS. Na Bíblia é também chamada de Salém (Gn 14:18), cidade de Davi (1Rs 2:10), Sião (1Rs 8:1), cidade de Deus (Sl 46:4) e cidade do grande Rei (Sl 48:2). V. os mapas JERUSALÉM NO AT e JERUSALÉM NOS TEM
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Jerusalém Tem-se interpretado o nome dessa cidade como “cidade da paz”. Na Bíblia, aparece pela primeira vez como Salém (Gn 14:18), com a qual costuma ser identificada. A cidade foi tomada pelos israelitas que conquistaram Canaã após a saída do Egito, mas não a mantiveram em seu poder. Pelo ano 1000 a.C., Davi tomou-a das mãos dos jebuseus, transformando-a em capital (2Sm 5:6ss.; 1Cr 11:4ss.), pois ocupava um lugar central na geografia do seu reino. Salomão construiu nela o primeiro Templo, convertendo-a em centro religioso e local de peregrinação anual de todos os fiéis para as festas da Páscoa, das Semanas e das Tendas. Em 587-586 a.C., houve o primeiro Jurban ou destruição do Templo pelas tropas de Nabucodonosor. Ao regressarem do exílio em 537 a.C., os judeus empreenderam a reconstrução do Templo sob o incentivo dos profetas Ageu, Zacarias e Malaquias; mas a grande restauração do Templo só aconteceu, realmente, com Herodes e seus sucessores, que o ampliaram e o engrandeceram. Deve-se a Herodes a construção das muralhas e dos palácios-fortalezas Antônia e do Palácio, a ampliação do Templo com a nova esplanada, um teatro, um anfiteatro, um hipódromo e numerosas moradias. O fato de ser o centro da vida religiosa dos judeus levou os romanos a fixarem a residência dos governadores em Cesaréia, dirigindo-se a Jerusalém somente por ocasião de reuniões populares como nas festas.

No ano 70 d.C., aconteceu o segundo Jurban ou destruição do Templo, desta vez pelas mãos das legiões romanas de Tito. Expulsos de Jerusalém após a rebelião de Bar Kojba (132-135 d.C.), os judeus do mundo inteiro jamais deixaram de esperar o regresso à cidade, de forma que, em meados do séc. XIX, a maioria da população hierosolimita era judia. Após a Guerra da Independência (1948-1949), a cidade foi proclamada capital do Estado de Israel, embora dividida em zonas árabe e judia até 1967.

Jesus visitou Jerusalém com freqüência. Lucas narra que, aos doze anos, Jesus se perdeu no Templo (Lc 2:41ss.) e várias foram as visitas que ele realizou a essa cidade durante seu ministério público (Lc 13:34ss.; Jo 2:13). A rejeição dos habitantes à sua mensagem fez Jesus chorar por Jerusalém, destinada à destruição junto com o Templo (Lc 13:31-35). Longe de ser um “vaticinium ex eventu”, essa visão aparece em Q e deve ser anterior ao próprio Jesus. Em Jerusalém, Jesus foi preso e crucificado, depois de purificar o Templo.

O fato de esses episódios terem Jerusalém por cenário e de nela acontecerem algumas aparições do Ressuscitado e igualmente a experiência do Espírito Santo em Pentecostes pesou muito na hora de os apóstolos e a primeira comunidade judeu-cristã fixarem residência (At 1:11).

J. Jeremías, Jerusalén en tiempos de Jesús, Madri 1985; C. Vidal Manzanares, El Judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; A. Edersheim, Jerusalén...; E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.

Autor: César Vidal Manzanares

Jesus

Dicionário Bíblico
Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
Fonte: Priberam

Joelhos

Dicionário Comum
masc. pl. de joelho

jo·e·lho |â| ou |ê| |ê|
(latim geniculum, -i)
nome masculino

1. Parte anterior da articulação média da perna.

2. [Técnica] Articulação, dobradiça.

3. Aparelho que sujeita um instrumento ao seu tripé.


em cima do joelho
Às pressas ou sem os devidos cuidados (ex.: o trabalho foi feito em cima do joelho).

em cima dos joelhos
O mesmo que em cima do joelho.

Fonte: Priberam

Jope

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Porto marítimo situado cerca de 56 km a noroeste de Jerusalém, hoje chamado Java.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Jope Antigo porto marítimo cercado de muralhas, localizado 56 km a noroeste de Jerusalém em território filisteu, mas que pertencia à tribo de Dã (Js 19:46), RA; RC, Jafo). Simão Pedro desenvolveu atividade missionária ali (Act 9—11).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Judas

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Judas 1. Iscariotes. O discípulo que traiu Jesus, entregando-o ao Sinédrio por trinta moedas de prata (Mc 14:10ss. Comparar com Zc 11:12-13). Já se pretendeu identificar seu cognome com “sicário” e ligando-o assim com a seita dos zelotes.

Atualmente, essa interpretação é impossível, porque esse grupo não existia na época de Jesus. É mais provável que o nome se relacionasse com um local chamado Cariot. Os evangelhos atribuem sua traição à avareza (Mt 27:15ss.; Jo 12:6) e à ação de Satanás (Lc 22:3; Jo 6:70ss.; 13 2:26ss.). Suicidou-se (Mt 27:3ss.; At 1:16ss.), após ter devolvido o dinheiro da traição aos sacerdotes judeus, que adquiriram com ele um campo, Hacéldama, provavelmente destinado para o sepultamento dos pobres. Foi venerado pela seita gnóstica dos cainitas.

2. Um dos irmãos de Jesus (Mc 6:3; Mt 13:54ss.), o qual provavelmente pode ser identificado como o autor da carta neotestamentária que leva seu nome.

3. Tadeu (ou Lebeu). Um dos apóstolos. Temos apenas alguns dados sobre ele (Jo 14:22).

O. Cullmann, El estado en el Nuevo Testamento, Madri 1966; S. G. f. Brandon, Jesus and the Zealots, Manchester 1967; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; H. Guevara, o. c.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Judas
1) Iscariotes, escolhido por Jesus para ser apóstolo (Mt 10:4), sendo o tesoureiro do grupo (Jo 12:6). Traiu a Jesus (Mt 26:47-49) e, depois, enforcou-se (Mt 27:3-5; At 1:16-19).


2) Irmão de Jesus (Mt 13:55) e provável autor da carta que leva seu nome (v. JUDAS, EPÍSTOLA DE).


3) Apóstolo, filho de Tiago, também chamado de Tadeu (Mt 10:3; Lc 6:16).


4) Cristão de Damasco, em cuja casa Paulo se hospedou, após sua conversão (At 9:11).


5) Cristão que se destacou na igreja de Jerusalém, também chamado de Barsabás (At 15:22-32).


6) O Galileu, um revolucionário (At 5:37).


7) Macabeu, chefe da revolta dos macabeus (v. MACABEUS).

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EPÍSTOLA DE JUDAS

Breve carta escrita por Judas, o “irmão de Tiago” (Jd 1), sendo ambos provavelmente irmãos de Jesus. Foi dirigida a uma igreja ou grupo de igrejas, que estavam sendo vítimas dos ensinamentos de falsos mestres (Jd 4). O autor repreende o comportamento imoral desses perturbadores e aconselha os leitores a se manterem firmes na fé. Essa epístola é um dos livros ANTILEGÔMENA e é muito semelhante a II Pedro.

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Quem é quem na Bíblia?

1. Veja Judas 1scariotes.


2. Filho de Tiago, é mencionado em Lucas 6:16 e Atos 1:13 como um dos doze discípulos escolhidos por Jesus para serem apóstolos. Nas listas de Mateus 10:3 e Marcos 3:18, no lugar do nome Judas, encontra-se Tadeu. Talvez trate de outro termo para a mesma pessoa, a fim de não ser confundido com o Judas que traiu Jesus. João 14:22 provavelmente refere-se a ele.


3. O meio irmão de Jesus (Mt 13:55; Mc 6:3). Provavelmente não fazia parte do grupo dos apóstolos, pois João 7:5 diz que os irmãos de Cristo “não criam nele”. Posteriormente, entretanto, creram que Jesus era o Filho de Deus e estavam presentes no Cenáculo, depois da ressurreição, no grupo de irmãos que “perseveravam unanimemente em oração”, ao lado dos apóstolos e algumas das mulheres que estiveram com Cristo (At 1:14). Na epístola de Judas (v. 1), ele se intitula o “irmão de Tiago” e é muito provável que o autor da epístola na verdade fosse este Judas, irmão de Jesus.

Geralmente é aceito que o mencionado em Judas 1 era o irmão de Tiago [meio irmão de Jesus] (veja Mc 6:3). Existe pouca informação na carta que possa indicar quando Judas a escreveu, mas 90 d.C. seria a data ideal. Nesta carta, o autor encoraja seus destinatários, ao enfatizar a graça de Deus e sua fidelidade em guardar seus filhos da queda (Jd 1:24). Também desafia os cristãos a batalhar pela fé (v. 3). Ele demonstrou, por meio das Escrituras, que os problemas e as maldades que os cristãos enfrentavam na sociedade não eram novos. No passado, Deus julgou sistematicamente os que ensinaram o mal e faria isso novamente. O grande consolo para todos os cristãos que enfrentam as heresias é que o Senhor cuida dos seus e com certeza os guardará. P.D.G.


4. “Judas, o galileu”, mencionado em Atos 5:37 pelo rabino Gamaliel. Foi um judeu zeloso e patriota que se rebelou contra o censo ordenado pelo imperador Quirino. Ao sugerir a libertação dos apóstolos recentemente presos pelos saduceus, Gamaliel argumentou que outros homens surgiram no passado aparentemente como líderes do povo. Se tais pessoas fossem realmente dirigidas por Deus, o trabalho delas sobreviveria; se não, terminaria como o de Judas, o galileu, que “levou muito povo após si. Mas também este pereceu, e todos os que lhe deram ouvidos foram dispersos”.


5. Cristão procurado por Saulo (Paulo) após sua experiência na estrada de Damasco. Ananias foi instruído por Deus a visitar a casa de Judas, na rua Direita, em Damasco, para conversar com Saulo sobre sua recente conversão à fé e orar por ele (At 9:11). Veja Ananias.


6. Judas Barsabás, um dos cristãos mais respeitáveis presentes no assim chamado “Concílio de Jerusalém”, em Atos 15. Nesta assembléia dos líderes da Igreja recém-formada, numerosas questões teológicas foram discutidas, a maioria das quais surgidas na igreja de Antioquia. A questão principal era referente à relação entre os novos convertidos ao cristianismo, procedentes do judaísmo, e os convertidos entre os gentios. Estes deviam adotar a circuncisão? Deviam guardar a Lei de Moisés? (At 15:20). Quando os líderes decidiram qual curso de ação seria adotado, ou seja, que os gentios fossem reconhecidos como cristãos completos, sem necessidade da circuncisão, enviaram uma carta com detalhes sobre a decisão para a igreja de Antioquia. Judas e Silas, “homens distintos entre os irmãos” (At 15:22), receberam a tarefa de levar aquela correspondência.

Os cristãos de Antioquia ficaram animados com o conteúdo da carta e com a explicação e a confirmação do que fora escrito, dadas por Judas e Silas. Ambos eram profetas e encorajaram e fortaleceram os irmãos (vv. 27,32). P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Comum
substantivo masculino Traidor.
Boneco que se malha no sábado de Aleluia como representante do apóstolo traidor, ou de pessoas conhecidas que caem no desagrado do povo.
Beijo de Judas, beijo de traidor.
Onde Judas perdeu as botas, lugar muito distante.
Andar como Judas, vestir-se mal, de andrajos.
Pegar (alguém) para Judas, implicar com uma pessoa, atormentá-la, fazê-la vítima de mofa.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
É a forma grega da palavra hebraica Judá. 1. Filho de Jacó (Mt 1:2-3). 2. Um habitante de Damasco, em cuja casa foi Saulo recolhido (At 9:11). Era na ‘rua que se chama Direita’, ou na rua dos Bazares, que desde a porta do sul se estendia até ao centro da cidade. Ainda hoje se mostra aos viajantes uma ‘casa de Judas’. 3. Judas, chamado Barsabás, talvez irmão de José Barsabás. Era membro da igreja de Jerusalém (At 15:22 e seg.). Ele foi escolhido para ir com Paulo e Barnabé, como delegados, à igreja de Antioquia, com o fim de informarem os crentes cristãos sobre a resolução dos Apóstolos em Jerusalém, de que não era necessário ser observada a Lei pelos gentios. Tinha dons proféticos, gozava de grande consideração entre os seus irmãos na fé, e, segundo a tradição, tinha ele sido um dos setenta discípulos. E nada mais se sabe a respeito dele. 4. Judas, de Galiléia (At 5:37). No ano 6 ou 7 da era cristã, opôs-se ao registo do povo, feito por Quirino (Cirênio), na Judéia. Este alistamento efetuava-se com o fim de lançar impostos, e por isso era uma medida impopular. Nessa ocasião Judas, habitante de Gamala, conseguiu que o povo se revoltasse contra as autoridades, sendo a sua divisa ‘não temos outro mestre e senhor: só Deus’. E clamava Judas que pagar o tributo a César e reconhecer, de qualquer maneira, uma autoridade estrangeira era uma traição a Deus e à Lei de Moisés. Um considerável número dos seus partidários, os gaulonitas, como se chamavam, julgaram que ele era o Messias. Todavia, ele nada pôde fazer contra o poder de Roma – e ainda que por algum tempo assolou o país, foi por fim morto – e, dispersos os seus seguidores, recebeu o movimento o seu golpe de morte com a ruína total da nação. Embora os seus métodos fossem errados, e impiamente tivesse assumido o lugar de Messias, deve Judas ser considerado como um herói nacional, amante da sua pátria. 5. ‘Judas, de Tiago’, que talvez fosse filho de um Tiago, também chamado Tadeu. Era o décimo na lista dos apóstolos. Em Jo 14:22, ele é apresentado como ‘Judas, não o iscariotes’ – mas em Lc 6:16, e At 1:13, é ele simplesmente Judas sem qualquer apelido distintivo. Diz a tradição que ele pregou o Evangelho em Edessa, o campo da missão e martírio de Tomé – e que viajou até à Assíria, sendo, na sua volta às terras ocidentais, condenado à morte na Fenícia. 6. o irmão do Senhor e de Tiago
i. os habitantes de Nazaré mencionaram o seu nome quando escutavam maravilhados os grandes ensinamentos do Filho dos seus vizinhos (Mt 13:55Mc 6:3). Foi ele quem escreveu a epístola de Judas, apresentando-se a si mesmo como ‘servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago’.
Fonte: Dicionário Adventista

Judeia

Dicionário Bíblico
latim: terra dos judeus
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Judeus

Dicionário Comum
masc. pl. de judeu

ju·deu
(latim judaeus, -a, -um)
adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

1. Que ou quem professa a religião judaica. = HEBREU

2. O mesmo que israelita.

adjectivo
adjetivo

3. Relativo à Judeia, região da Palestina.

4. Relativo à tribo ou ao reino de Judá ou a Judá, nome de duas personagens bíblicas.

5. Relativo à religião judaica. = HEBRAICO, HEBREU

6. [Informal, Depreciativo] Muito travesso.

7. [Informal, Depreciativo] Que gosta de fazer judiarias. = PERVERSO

nome masculino

8. [Informal, Depreciativo] Agiota, usurário.

9. [Popular] Enxergão.

10. Ictiologia Peixe pelágico (Auxis rochei) da família dos escombrídeos, de corpo alongado, coloração azulada com bandas escuras no dorso e ventre prateado. = SERRA

11. [Brasil] Feixe de capim com pedras, para a formação de tapumes, em trabalhos de mineração.


judeu errante
Personagem lendária condenada a vagar pelo mundo até ao fim dos tempos.

Indivíduo que viaja com muita frequência, que não se fixa num lugar.


Ver também dúvida linguística: sentido depreciativo de cigano e outras palavras.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
A palavra judeu significava, primitivamente, um membro do reino de Judá (2 Rs 16.6 – 25.25 – Jr 34:9). Durante o cativeiro, e depois da volta para a Palestina, os israelitas que formaram o novo Estado eram, geralmente, conhecidos pelo nome de judeus. os outros membros da raça israelita, espalhados por todo o mundo, foram, no decorrer do tempo, chamados judeus, e a si próprios eles também davam esse nome (Et 3 – Dn 3:8-12). (*veja Dispersão, Hebreu, israelitas.) Entre as nações, onde fixaram a sua residência, foram eles principalmente notáveis pelo seu extremo exclusivismo. Crendo estar sob a especial proteção do Senhor, eles depressa recuperavam as suas forças, que perdiam nas diversas calamidades causadas pela sua desobediência aos preceitos divinos, retomando a sua antiga satisfação como povo escolhido. Com a queda da cidade de Jerusalém, e a destruição do templo, terminou a existência nacional dos judeus. Daí para o futuro eram eles estrangeiros entre outros povos. Mesmo muito antes da conquista, realizada por Tito, tinham-se espalhado por outras terras, onde formaram grandes e poderosas comunidades. Um certo número deles tinha ficado na Babilônia, depois da volta do cativeiro. No Egito e em Cirene habitavam quase em igual quantidade, e em Roma e em outras grandes cidades formavam grandes colônias. Quão largamente eles estavam dispersos, pode deduzir-se da lista dada por Lucas na sua narrativa a propósito dos acontecimentos no dia de Pentecoste (At 2:1-11). Com qualquer outro povo o resultado da sua dispersão teria sido o desaparecimento das suas particularidades nacionais, se não raciais, e também o serem absorvidos pelas nações nas quais foram habitar. Todavia, já se vão 2.000 anos, e nota-se que eles continuam em vida separada, obedecendo, porém, às leis dos diferentes povos, conformando-se com os seus costumes, e falando a sua língua. Conquanto tenham percorrido todas as nações, é ainda o hebraico a sua língua nacional, e a sua religião é ainda o antigo culto de israel. Através de todas as dificuldades, embora súditos de muitos Estados, a verdade é que um judeu permanece sempre judeu, e somente judeu. Foi este poder de resistência às influências exteriores que os habilitou a restaurar o Sinédrio, passados alguns anos depois da total destruição de Jerusalém. Em duas gerações, com a maravilhosa vitalidade”, que sempre os distinguiu, puderam os judeus ‘recuperar em grande extensão os seus números, a sua riqueza, e o seu espírito indomável’. E é-nos fácil agora compreender como o tesouro do templo, tantas vezes arrebatado, era tão depressa substituído. Quando chegava às comunidades estrangeiras dos judeus a notícia de qualquer nova desgraça, eram por eles mandado dinheiro e homens a Jerusalém para o serviço do templo, e também para ser restabelecido o saqueado tesouro. As calamidades e misérias, que os judeus têm suportado, não podem talvez, comparar-se com os infortúnios de qualquer outra nação. o nosso Salvador chorou quando previu a rapina, o assassinato, o fogo, a pestilência, e outros horrores, que estavam para atormentar o povo escolhido. Quase todos os judeus modernos são fariseus na doutrina, embora eles não se chamem assim – e acham-se tão ligados à lei tradicional (isto é, oral), como o eram os seus antepassados. Eles nutrem um ódio implacável aos caraítas (uma seita dos Escrituristas), que aderem ao texto de Moisés, rejeitando as interpretações dos rabinos. Não há saduceus declarados, mas as doutrinas de muitos judeus ‘reformados’ não são dessemelhantes. Quanto aos samaritanos ainda restam cerca de 200, principalmente em Nablus.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Judeus 1. Súdito do reino de Judá formado pelas tribos de Judá e Levi.

2. O nascido de pais judeus (especificamente de mãe judia), o que aceita o judaísmo através da conversão (guiur), conforme a Torá escrita e oral. Não é considerado judeu o nascido de matrimônio misto, em que só o pai é judeu.

Autor: César Vidal Manzanares

Judéia

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Judéia PROVÍNCIA para onde os judeus voltaram depois do CATIVEIRO. A maioria dos que voltaram era da tribo de Judá, e por isso o território que ocuparam passou a ser chamado de Judéia. No tempo de Cristo, o termo se referia à parte sul das três regiões em que a província romana da Palestina era dividida. As outras duas eram Galiléia e Samaria. A Judéia fazia parte do proconsulado romano da Síria e era governada por um procurador. Media quase 90 km de norte a sul e, aproximadamente, a mesma distância de leste a oeste. Estendia-se do mar Morto ao mar Mediterrâneo e da altura de Jope até o extremo sul do mar Morto. Mesmo assim, até nessa época, o nome Judéia às vezes indicava toda a Palestina (Lc 1:5); 4.44; 7.17; (At 10:37).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Judéia Denominação greco-latina do território que antigamente formava o reino de Judá e foi utilizada somente durante o domínio romano (Lc 5:17; Jo 4:3). A partir de 44, a Galiléia fez parte da Judéia e o termo começou a designar toda a Palestina.
Autor: César Vidal Manzanares

Lavado

Dicionário Comum
adjetivo Que foi limpo por meio de banho ou lavagem; asseado: o carro foi lavado ontem.
Por Extensão Livre de peso, incômodo ou preocupação, sem obstruções; desimpedido, aliviado, livre: de alma lavada.
Que possui água em excesso, muito molhado; encharcado, ensopado: o campinho ficou lavado depois da chuva.
Diz-se de cor ou tinta bastante diluída em água; fraco, ralo: pintou o quarto de azul lavado.
Por Extensão Diz-se da cor da pelagem de alguns mamíferos, em especial dos cavalos, quando parece desbotada: a pelagem do alazão é um preto lavado.
Figurado Que diz o que pensa; franco, aberto: de cara lavada.
substantivo masculino [Medicina] Amostra de células, secreções e moléculas coletada após a lavagem de uma cavidade do organismo com o objetivo de ajudar no diagnóstico de uma doença: o lavado traqueal fornece informações diagnósticas importantes.
[Gíria] Meio litro de vinho.
Etimologia (origem da palavra lavado). Part. de lavar.
Fonte: Priberam

Levanta

Dicionário Comum
3ª pess. sing. pres. ind. de levantar
2ª pess. sing. imp. de levantar

le·van·tar -
(latim tardio *levantare, do latim levans, -antis, particípio presente de levo, -are, erguer, elevar)
verbo transitivo e pronominal

1. Mover ou mover-se de baixo para cima. = ALÇAR, ELEVAR, ERGUERARRIAR, BAIXAR

2. Pôr ou ficar na posição vertical (ex.: levantou os livros tombados; caiu, mas levantou-se logo a seguir). = ERGUERDEITAR, TOMBAR

3. Incentivar ou ter reacção contra algo ou alguém. = INSURGIR, REBELAR, REVOLTAR, SUBLEVAR

verbo transitivo

4. Erguer e pôr em pé.

5. Apanhar do chão.

6. Fazer crescer.

7. Dar mais altura a (ex.: decidiram levantar a vedação). = ALTEAR, SUBIRBAIXAR

8. Engrandecer, sublimar.

9. Dar origem a algo (ex.: este caso levanta um problema ético). = CAUSAR, ORIGINAR, PRODUZIR, PROVOCAR, SUSCITAR

10. Aventar, imputar, inventar.

11. Fazer cessar algo que está em curso (ex.: levantar as sanções económicas ao país; levantar o embargo). = ANULAR, SUSPENDER

12. Entoar.

13. Cobrar, arrecadar.

14. Impor.

15. Fazer uma construção (ex.: vão levantar aqui um prédio de 6 andares). = CONSTRUIR, EDIFICAR, ERGUER

16. [Caça] Fazer sair os animais a caçar da toca, do ninho ou do local onde se abrigam (ex.: levantar a caça; levantar perdizes).

verbo intransitivo

17. Crescer.

18. Pôr-se mais alto.

19. Subir de preço.

20. Deixar de chover.

21. [Futebol] Chutar a bola de forma a elevá-la (ex.: o jogador tem indicações para levantar para o centro da área).

verbo transitivo , intransitivo e pronominal

22. Fazer subir ou subir.

verbo pronominal

23. Sair da cama.

24. Nobilitar-se.

25. Raiar, surgir, aparecer.

nome masculino

27. Acto de levantar.

28. O sair da cama.

Fonte: Priberam

Levar

Dicionário Comum
verbo bitransitivo Passar de um lugar a outro; transportar: levar a encomenda para São Paulo.
Afastar de um lugar; retirar: levar a família do campo para a cidade.
Ter certa duração; consumir (tempo): o trabalho levou duas horas.
verbo transitivo direto e pronominal Induzir alguém a; persuadir: a miséria levou-os ao crime; levou-se para a religião.
verbo transitivo direto Manter relações; tratar com; lidar: sabe levar os alunos.
Possuir ou receber algo; ganhar, receber: ele leva uma fama ruim.
Receber (prêmio ou castigo): levar uma surra.
Receber como pagamento: levou a cesta básica.
Causar morte a; matar: a doença o levou.
Usar como vestimenta; vestir: levar um belo vestido.
Ter capacidade para; comportar, suportar: o caminhão leva 20 toneladas.
Passar (a vida); viver: levar uma vida difícil.
Ser portador de: levar uma mensagem.
Ir de um lugar para outro; conduzir: o caminho leva ao campo.
Levar adiante; continuar: levou o projeto por tempo indeterminado.
Carregar consigo; trazer: levava somente dinheiro.
Exibir alguma coisa; passar: levar um bom filme.
Ser usado como meio de transporte: levar passageiros.
verbo pronominal Deixar-se dominar ou guiar: levar-se pelos sentimentos.
expressão Levar a cabo. Colocar fim em; acabar, concluir, terminar.
Levar a efeito. Fazer alguma coisa; realizar.
Levar a melhor. Sair vitorioso; vencer.
Levar em conta, fazer caso de. Ter em consideração; considerar.
Levar na cabeça. Ser ou sair prejudicado.
Levar pelos ares. Causar a explosão de; explodir.
Levar um coice. Ser vítima de ingratidão, de uma grosseria.
Levar vantagem. Ganhar algo prejudicando alguém; avantajar-se.
Etimologia (origem da palavra levar). Do latim levare.
Fonte: Priberam

Lida

Dicionário da Bíblia de Almeida
Lida Cidade localizada uns 20 km a sudeste de Jope, em direção a Jerusalém (At 9:32-38).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
lida s. f. 1. Ato ou efeito de lidar. 2. Trabalho, faina, luta, lide.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
grego: natividade
Fonte: Dicionário Adventista

Luz

Dicionário Comum
substantivo feminino Claridade que emana de si mesmo (Sol) ou é refletida (Lua).
[Astronomia] Claridade que o Sol espalha sobre a Terra.
Objeto que serve para iluminar; lâmpada, lanterna: traga a luz.
O que ilumina os objetos e os torna visíveis: luz do poste.
[Artes] Efeitos da luz reproduzidos em um quadro: hábil distribuição de luz e sombras.
Figurado Tudo que esclarece o espírito: a luz da razão, da fé.
Figurado Conhecimento das coisas; inteligência, saber: suas luzes são limitadas.
Figurado Pessoa de mérito, de elevado saber: é a luz de seu século.
Orifício de entrada e saída do vapor no cilindro de uma máquina.
Abertura na culatra de uma arma, pela qual se faz chegar o fogo à carga.
Furo que atravessa um instrumento.
[Ótica] Nos instrumentos de óptica de pínulas, pequeno orifício pelo qual se vê o objeto observado.
[Anatomia] Cavidade de um corpo ou órgão oco: a luz do intestino.
expressão Luz cinzenta. Luz solar refletida pela Terra, a qual permite distinguir o disco completo da Lua quando esta se mostra apenas sob a forma de crescente.
Luz negra ou luz de Wood. Raios ultravioleta, invisíveis, que provocam a fluorescência de certos corpos.
Vir à luz. Ser publicado, revelado.
Século das Luzes. O século XVIII.
Dar à luz. Dar vida a um ser.
Etimologia (origem da palavra luz). Do latim lucem.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: amendoeira
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] luz é, em suma, a forma mais sutil da matéria. [...].
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

[...] é um modo de movimento, como o calor, e há tanta “luz” no espaço à meia-noite como ao meio-dia, isto é, as mesmas vibrações etéreas atravessando a imensidade dos céus. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1

[...] constitui o modo de transmissão da história universal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 4a narrativa

[...] é o símbolo multimilenar do desenvolvimento espiritual. [...]
Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

L M
Referencia:

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Luz
1) Claridade; luminosidade (Gn 1:3).


2) Figuradamente refere-se a Deus (Sl 104:2; Jc 1:17); a Jesus (Jo 1:4-6); à Palavra de Deus (Sl 119:105); e aos discípulos de Jesus (Mt 5:14).


3) Cidade cananéia que foi chamada de Betel (Gn 28:19) e, depois, formou a fronteira norte da tribo de Benjamim (Js 18:13).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Luz Símbolo da claridade espiritual, que procede do Evangelho de Jesus (Mt 4:16; Lc 1:79) e não se restringe aos judeus, mas que chega até aos gentios (Lc 2:32). Acompanha algumas manifestações gloriosas de Jesus como a da sua Transfiguração (Mt 17:2-5). Os discípulos devem ser canais dessa luz (Mt 5:14-16; Lc 12:35), evangelizar e atuar na transparência própria da luz (Mt 10:27; Lc 12:3).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo feminino Pelo macio, espesso e longo, que cobre a pele dos carneiros, ovelhas e de outros animais.
Tecido feito com esse pelo: casaco de lã.
Botânica Pelo que recobre a casca de certos frutos, folhas ou plantas.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim lana.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Pelo macio, espesso e longo, que cobre a pele dos carneiros, ovelhas e de outros animais.
Tecido feito com esse pelo: casaco de lã.
Botânica Pelo que recobre a casca de certos frutos, folhas ou plantas.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim lana.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Pelo macio, espesso e longo, que cobre a pele dos carneiros, ovelhas e de outros animais.
Tecido feito com esse pelo: casaco de lã.
Botânica Pelo que recobre a casca de certos frutos, folhas ou plantas.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim lana.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Pêlo que cobre o corpo de certos animais, como a ovelha, por exemplo. Com a lã se faziam tecidos para a confecção de roupas (Os 2:9). Por causa de sua brancura, a lã tornou-se símbolo de pureza e de santidade (Is 1:18).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo feminino Pelo macio, espesso e longo, que cobre a pele dos carneiros, ovelhas e de outros animais.
Tecido feito com esse pelo: casaco de lã.
Botânica Pelo que recobre a casca de certos frutos, folhas ou plantas.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim lana.
Fonte: Priberam

Males

Dicionário Comum
malês | adj. s. m.
masc. pl. de mal

ma·lês
(Mali, topónimo + -ês)
adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

O mesmo que maliano.

Plural: maleses.

mal
(latim male)
nome masculino

1. O que é mau, ilícito e não é recomendável (ex.: fazer o mal).BEM

2. Conjunto de malefícios ou de coisas que provocam consequências negativas (ex.: se tivesse consciência, reparava o mal que fez). = DANO, DESVANTAGEM, PREJUÍZOBEM, PROVEITO, VANTAGEM

3. Situação desagradável do corpo e do espírito; situação de desconforto ou de insatisfação (ex.: o stress faz um mal terrível).BEM

4. Sofrimento psicológico ou moral (ex.: males de amor). = AFLIÇÃO, ANGÚSTIA, INQUIETAÇÃO, PESAR, TORMENTO

5. Facto ou acontecimento negativo (ex.: estou a ler os males do mundo nos jornais). = DESGRAÇA, INFELICIDADE, INFORTÚNIO

6. Grande desgraça ou conjunto de desgraças (ex.: afirmou que o mal do século eram as drogas). = CALAMIDADE

7. Qualidade negativa ou prejudicial (ex.: o mal dele é ser tão intransigente; o mal da equipa foi ter desistido de lutar). = DEFEITO, IMPERFEIÇÃO, INCONVENIENTE, PROBLEMAPERFEIÇÃO, VIRTUDE

8. O que desabona; conjunto de qualidades negativas (ex.: dizer mal; eu já estava a pensar mal dele, mas estava enganado).BEM

9. Doença (ex.: diz que a mezinha lhe curou o mal do fígado; mal incurável). = ENFERMIDADE, MOLÉSTIA

10. Lesão.

11. Ofensa.

advérbio

12. De forma indevida, inconveniente ou desapropriada (ex.: acho que reagi mal; o assunto foi mal resolvido). = INCONVENIENTEMENTEBEM, DEVIDAMENTE

13. De forma imperfeita ou defeituosa (ex.: cantar mal; ser mal avaliado). = IMPERFEITAMENTEBEM

14. De maneira que desagrada ou não satisfaz (ex.: a reunião correu mal; ficou mal servido).BEM

15. Com rudeza ou de forma desagradável (ex.: foi despedido por tratar mal os clientes; falar mal).BEM

16. Com pouca saúde ou com a saúde em perigo (ex.: ele está mal e foi internado).BEM

17. De forma negativa ou desfavorável (ex.: o público recebeu mal o novo trabalho da artista; ficou mal impressionado com o grupo de trabalho). = DESFAVORAVELMENTE, NEGATIVAMENTE, SEVERAMENTEBEM, POSITIVAMENTE

18. Com pouca precisão ou certeza (ex.: conheço mal esse assunto).

19. De modo ligeiro ou em grau baixo (ex.: este ano mal choveu). = ESCASSAMENTE, LIGEIRAMENTE, POUCOBASTANTE, BEM, EXTREMAMENTE

conjunção

20. Usa-se para indicar uma sequência imediata de acções ou situações (ex.: mal ele abriu a boca, foi mandado calar). = ASSIM QUE, LOGO QUE


a mal
À força.

cortar o mal pela raiz
Ter uma acção preventiva para evitar consequências negativas ou mais negativas.

dividir o mal pelas aldeias
Partilhar por várias pessoas, grupos ou instituições um conjunto de resultados negativos, de tarefas difíceis ou de responsabilidades (ex.: tentamos dividir o mal pelas aldeias).

distribuir o mal pelas aldeias
O mesmo que dividir o mal pelas aldeias.

do mal, o menos
Expressão que indica que, apesar de se estar numa situação problemática, o facto de haver algo mais positivo ou favorável torna a situação mais suportável ou animadora.

fazer mal a
Danificar; prejudicar.

fazer o mal e a caramunha
Fazer alguma coisa que causa prejuízo e depois queixar-se.

mal dos pezinhos
[Medicina] Doença crónica e progressiva, hereditária, que se caracteriza por falta de sensibilidade e paralisia dos membros inferiores e superiores, caquexia e alteração de funcionamento dos aparelhos digestivo, respiratório e circulatório, podendo também ocorrer perturbações oculares. [Manifesta-se habitualmente na idade adulta, entre os 25 e os 40 anos, embora possa surgir posteriormente.] = PARAMILOIDOSE

mal e porcamente
[Informal] De maneira imperfeita, apressada e atabalhoada (ex.: o trabalho foi feito mal e porcamente).

mal elefantino
Elefantíase.

mal francês
Veneno.

mal por mal
O mesmo que do mal, o menos.

trocar de mal
[Brasil, Informal] Zangar-se.

Confrontar: mau.

Ver também dúvidas linguísticas: superlativo absoluto sintético de mal e comparativo de superioridade: melhor e mais bem.
Fonte: Priberam

Mata

Dicionário Comum
substantivo feminino Terreno amplo, onde crescem árvores silvestres; selva, bosque.
Figurado Porção de hastes ou objetos semelhantes: mata de estacas.
[Brasil] Uma das zonas geográficas do Nordeste, situada entre o litoral e o agreste, e onde o solo fértil propicia o desenvolvimento de uma vegetação exuberante e de grande porte.
[Brasil] O Sudeste mineiro, onde geralmente se plantam cafezais.
[Brasil] Mata virgem, floresta intocada pelo homem civilizado.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Terreno amplo, onde crescem árvores silvestres; selva, bosque.
Figurado Porção de hastes ou objetos semelhantes: mata de estacas.
[Brasil] Uma das zonas geográficas do Nordeste, situada entre o litoral e o agreste, e onde o solo fértil propicia o desenvolvimento de uma vegetação exuberante e de grande porte.
[Brasil] O Sudeste mineiro, onde geralmente se plantam cafezais.
[Brasil] Mata virgem, floresta intocada pelo homem civilizado.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Terreno amplo, onde crescem árvores silvestres; selva, bosque.
Figurado Porção de hastes ou objetos semelhantes: mata de estacas.
[Brasil] Uma das zonas geográficas do Nordeste, situada entre o litoral e o agreste, e onde o solo fértil propicia o desenvolvimento de uma vegetação exuberante e de grande porte.
[Brasil] O Sudeste mineiro, onde geralmente se plantam cafezais.
[Brasil] Mata virgem, floresta intocada pelo homem civilizado.
Fonte: Priberam

Matar

Dicionário Etimológico
de origem controversa, este vocábulo pode ser vindo tanto do latim mactare, imolar as vítimas sagradas, quanto do árabe mat, morto. Deriva da expressão religiosa "mactus esto": "santificado sejas", ou "honrado sejas", que se dizia aos deuses enquanto se imolava uma vítima (um animal, obviamente); daí resultou o verbo "mactare", que significava "imolar uma vítima aos deuses" e, depois, qualquer tipo de assassinato.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e intransitivo Assassinar; tirar a vida de alguém; provocar a morte de: matou o bandido; não se deve matar.
verbo pronominal Suicidar-se; tirar a própria vida: matou-se.
verbo transitivo direto Destruir; provocar destruição: a chuva matou a plantação.
Arruinar; causar estrago: as despesas matam o orçamento.
Trabalhar sem atenção ou cuidado: o padeiro matou o bolo da noiva.
Fazer desaparecer: a pobreza acaba matando os sonhos.
Saciar; deixar de sentir fome ou sede: matou a fome.
[Informal] Gastar todo o conteúdo de: matou a comida da geladeira.
[Informal] Diminuir a força da bola: matou a bola no peito.
verbo transitivo direto e intransitivo Afligir; ocasionar sofrimento em: suas críticas mataram o escritor; dizia palavras capazes de matar.
Cansar excessivamente: aquela faculdade o matava; o ócio mata.
verbo pronominal Sacrificar-se; fazer sacrifícios por: eles se matavam pelos pais.
Etimologia (origem da palavra matar). De origem questionável.
verbo transitivo direto Costura. Realizar mate, unir duas malhas em uma só.
Etimologia (origem da palavra matar). Mate + ar.
Fonte: Priberam

Matã

Dicionário Bíblico
dádiva
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “presente”).


1. Sacerdote de Baal, em Judá, no tempo de Jeoiada. Após o paganismo praticado pela rainha Atalia, o sumo sacerdote [Jeoiada] iniciou a restauração do culto ao Senhor. Orientou o príncipe Joás nos caminhos do Senhor e o colocou no trono de Judá. Liderou os judeus na renovação da aliança com Deus. Como resultado, destruíram o templo de Baal e assassinaram Matã (2Rs 11:18-2Cr 23:17). No reinado de Joás, iniciou-se uma reforma no Templo (2Rs 12).


2. Pai de Sefatias, um dos oficiais, durante o reinado de Zedequias, que rejeitaram as palavras de Jeremias de que os caldeus invadiriam e destruiriam Judá e Jerusalém, mediante a alegação de que tal mensagem desencorajaria os soldados (Jr 38:1).


3. Um dos ancestrais de Cristo, mencionado na genealogia apresentada por Mateus (Mt 1:15). Foi avô de José, marido de Maria. Listado também em Lucas 3:24.


4. Ancestral de Cristo, listado na genealogia apresentada por Lucas, que vai de Jesus até Adão. Era filho de Levi e pai de Jorim (Lc 3:29).

Autor: Paul Gardner

Maís

Dicionário Comum
substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
Não confundir com: mais.
Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
Fonte: Priberam

Mortes

Dicionário Comum
fem. pl. de morte

mor·te
(latim mors, mortis)
nome feminino

1. Acto de morrer.

2. O fim da vida.

3. Cessação da vida (animal ou vegetal).

4. Destruição.

5. Causa de ruína.

6. Termo, fim.

7. Homicídio, assassínio.

8. Pena capital.

9. Esqueleto nu ou envolto em mortalha, armado de foice, que simboliza a Morte.


de má morte
Que não presta para nada.

de morte
De modo a causar a morte (ex.: ferido de morte). = LETALMENTE, MORTALMENTE

De modo muito intenso. = INTENSAMENTE, PROFUNDAMENTE

Que causa morte. = LETAL, MORTAL

Que é intenso (ex.: ódio de morte).

Que é muito engraçado (ex.: aquele gajo é de morte).

morte civil
Estado do que perde todos os seus direitos civis por pena infamante.

morte macaca
[Informal] Morte inglória ou em circunstâncias desastrosas.

morte natural
Não violenta.

pensar na morte da bezerra
Estar distraído.

ser bom para ir buscar a morte
[Informal] Diz-se de alguém que é lento, que demora muito tempo a realizar determinada tarefa.

Fonte: Priberam

Mulheres

Dicionário Comum
fem. pl. de mulher

mu·lher
(latim mulier, -eris)
nome feminino

1. Ser humano do sexo feminino ou do género feminino (ex.: o casal teve três filhos: duas mulheres e um homem; a mulher pode ovular entre a menarca e a menopausa; mulher transgénero).

2. Pessoa do sexo ou género feminino depois da adolescência (ex.: a filha mais nova já deve estar uma mulher). = MULHER-FEITA, SENHORA

3. Pessoa do sexo ou género feminino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o padre declarou-os marido e mulher). = CÔNJUGE, ESPOSA

4. Pessoa do sexo ou género feminino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: eu e a minha mulher escolhemos não casar). = COMPANHEIRA, PARCEIRA

5. Conjunto de pessoas do sexo ou género feminino (ex.: defesa dos direitos da mulher).

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

6. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente femininos (ex.: considera-se muito mulher em tudo).


de mulher para mulher
Entre mulheres, com frontalidade e franqueza, de modo directo (ex.: vamos falar de mulher para mulher; conversa de mulher para mulher).

mulher da vida
[Depreciativo] Meretriz, prostituta.

mulher de armas
Figurado Aquela que demonstra coragem, força, espírito de luta (ex.: é uma mulher de armas que luta persistentemente pelos seus valores e objectivos). = CORAJOSA, GUERREIRA, LUTADORA

mulher de Deus
Figurado Aquela que é bondosa, piedosa.

[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: preste atenção, mulher de Deus!).

mulher de Estado
[Política] Líder que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: a antiga primeira-ministra foi uma grande mulher de Estado). = ESTADISTA

mulher de lei(s)
Aquela que é especialista em leis. = ADVOGADA, LEGISTA

mulher de letras
Literata, escritora.

mulher de negócios
Aquela que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIA

mulher de partido
[Política] Aquela que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: acima de tudo, é uma mulher de partido, apesar de não conviver bem com a disciplina partidária).

[Antigo, Depreciativo] Mulher que exerce a prostituição. = MERETRIZ, PROSTITUTA

mulher fatal
Mulher muito sensual e sedutora. = VAMPE

mulher pública
Aquela que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: como mulher pública, a vereadora defendeu sempre os interesses da população que a elegeu).

[Antigo, Depreciativo] Meretriz, prostituta.

Fonte: Priberam

Muro

Dicionário Comum
substantivo masculino Obra de alvenaria, adobe, taipa, tijolo etc., destinada a cercar um recinto, a proteger um povoado ou cidade, ou separar um lugar de outro.
Murada.
Por Extensão Tudo que possa servir para separar uma coisa de outra, ou defendê-la.
Figurado Defesa, proteção, auxílio.
Figurado Obstáculo intransponível.
Lugar cerrado para guardar colmeias.
Ver parede.
Fonte: Priberam

Mão

Dicionário Bíblico
As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
(a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
(b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
(c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
(d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
(e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).
Autor: César Vidal Manzanares

Mãos

Dicionário Comum
substantivo feminino plural Membros superiores do corpo humano que vai dos punhos até à extremidade dos dedos: o ser humano tem duas mãos com cinco dedos cada uma.
[Zoologia] Extremidade dos membros superiores de alguns animais; patas.
Figurado Em que há posse, domínio, poder, autoridade: o poder sempre está nas mãos de irresponsáveis.
Etimologia (origem da palavra mãos). Plural de mão, do latim manu, "mão".
Fonte: Priberam

Noite

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Noite Dividido em vigílias, o período que se estendia do pôr-do-sol ao amanhecer. Nos evangelhos, aparece como um tempo especialmente propício para a oração (Mc 1:35; Lc 6:12).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da FEB
Não olvides que a própria noite na Terra é uma pausa de esquecimento para que aprendamos a ciência do recomeço, em cada alvorada nova.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

[...] Qual acontece entre os homens, animais e árvores, há também um movimento de respiração para o mundo. Durante o dia, o hemisfério iluminado absorve as energias positivas e fecundantes do Sol que bombardeia pacificamente as criações da Natureza e do homem, afeiçoando-as ao abençoado trabalho evolutivo, mas, à noite, o hemisfério sombrio, magnetizado pelo influxo absorvente da Lua, expele as vibrações psíquicas retidas no trabalho diurno, envolvendo principalmente os círculos de manifestação da atividade humana. O quadro de emissão dessa substância é, portanto, diferente sobre a cidade, sobre o campo ou sobre o mar. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo feminino Espaço de tempo entre o pôr do sol e o amanhecer.
Escuridão que reina durante esse tempo.
[Popular] Diversão ou entretenimento noturna; vida noturna: ir para noite.
Falta de claridade; trevas.
Condição melancólica; melancolia.
Ausência de visão; cegueira.
expressão Noite fechada. Noite completa.
Ir alta a noite. Ser muito tarde.
Noite e dia. De maneira continuada; continuamente.
A noite dos tempos. Os tempos mais recuados da história.
Etimologia (origem da palavra noite). Do latim nox.ctis.
Fonte: Priberam

Nome

Dicionário Bíblico
Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn 35:18), e outras quando se circuncidava (Lc 1:59), fazendo a escolha ou o pai, ou a mãe (Gn 30:24Êx 2:22Lc 1:59-63). Algumas vezes o nome tinha referência a certas circunstâncias relacionadas com o nascimento ou o futuro da criança, como no caso de isaque (Gn 21:3-6), de Moisés (Êx 2:10), de Berias (1 Cr 7.23). isto era especialmente assim com os nomes compostos de frases completas, como em is 8:3. Acontecia, também, que certos nomes de pessoas sugeriam as suas qualidades, como no caso de Jacó (Gn 27:36) e Nabal (1 Sm 25.25). Eram por vezes mudados os nomes, ou aumentados, em obediência a certas particularidades, como no caso de Abrão para Abraão (Gn 17:5), de Gideão para Jerubaal (Jz 6:32), de Daniel para Beltessazar (Dn 1:7), e de Simão, Pedro (Mt 16:18). Alem disso, devemos recordar que, segundo a mentalidade antiga, o nome não somente resumia a vida do homem, mas também representava a sua personalidade, com a qual estava quase identificado. E por isso a frase ‘em Meu nome’ sugere uma real comunhão com o orador Divino. Houve lugares que receberam o seu nome em virtude de acontecimentos com eles relacionados, como Babel (Gn 11:9), o Senhor proverá (Gn 22:14), Mara (Êx 15:23), Perez-Uzá (2 Sm 6.8), Aceldama (At l.19). Para o nome de Deus, *veja Jeová, Senhor.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.
A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
Apelido; palavra que caracteriza alguém.
Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn 35:18
v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os 1:6; Mt 1:21-23). Era costume, no tempo de Jesus, o judeu ter dois nomes, um hebraico e outro romano (At 13:9). Partes dos nomes de Deus entravam, às vezes, na composição dos nomes (v. ELIAS, JEREMIAS, JESUS). Na invocação do nome de Deus chama-se a sua pessoa para estar presente, abençoando (Nu 6:22-27; Mt 28:19; Fp 6:24). Tudo o que é feito “em nome” de Jesus é feito pelo seu poder, que está presente (At 3:6; 4:10-12). Na oração feita “em nome de Jesus” ele intercede por nós junto ao Pai (Jo 15:16; Rm 8:34). Em muitas passagens “nome” indica a própria pessoa (Sl 9:10).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Notório

Dicionário Comum
adjetivo Conhecido por um grande número de pessoas; sabido: é notório seu talento para ensinar.
Que não se pode contestar, duvidar nem refutar; evidente: parlamentar com notório respeito público.
expressão Notório Saber. Título atribuído aos professores ou aos pesquisadores que realizaram trabalhos cuja importância foi reconhecida.
Etimologia (origem da palavra notório). Do latim notorius.a.um.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Conhecido de todos
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Sinônimos
público, manifesto. – Público, segundo Alv. Pas., “vem de ple multidão”; e daqui se formou plebs “plebe, vulgo”. Tomado adjetivamente aplica-se a objetos conhecidos de muita gente. – Manifesto é o que está em modo de ser conhecido por todos; manifestar é tirar das trevas. – Notório é o que é bem conhecido, e com certeza: o notus dos latinos quer dizer tanto como isso. Notório tem uma significação bem definida em direito: a notoriedade faz prova. O que é notório conhece-se tão bem que é indubitável. – Público é o que todos sabem ou conhecem; mas este vocábulo só marca a extensão do conhecimento, e não estabelece a certeza da coisa conhecida, o que é próprio de notório. – Manifesto é o que, tendo saído das trevas que de algum modo o envolviam, está bem à mão (manus) para ser conhecido. A coisa manifesta não está oculta; a notória não é incerta; e a pública não é secreta – é sabida por todos.
Fonte: Dicio

Dicionário da Bíblia de Almeida
Notório Conhecido de todos (Mc 6:14).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Não

Dicionário Comum
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Fonte: Priberam

Obras

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Obras A obra fundamental de Jesus é sua morte na cruz em favor dos homens (Jo 17:4) e através da qual o Pai se revela (Jo 14:9ss.). Jesus deixa bem claro quais são as boas obras e quais não são (Jo 3:19-21). A obra de Deus — que exige de cada pessoa para sua salvação — é que creia em Jesus (Jo 6:29. Comp.com Jo 12:36ss.; 3,16-17; 5,24 etc.).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
2ª pess. sing. pres. ind. de obrar
fem. pl. de obra

o·brar -
(latim operor, -ari, ocupar-se em, trabalhar, levar a efeito, exercer, praticar)
verbo transitivo e intransitivo

1. Fazer um trabalho, uma tarefa. = TRABALHAR

2. Pôr em obra. = FAZER, REALIZAR

3. Operar.

4. Causar.

verbo intransitivo

5. Proceder.

6. Expulsar os excrementos pelo ânus. = DEFECAR, EVACUAR


o·bra
(latim opera, -ae, trabalho manual)
nome feminino

1. Produto de um agente.

2. Produção intelectual.

3. Manifestação dos sentimentos.

4. Edifício em construção.

5. Compostura, conserto.

6. Qualquer trabalho.

7. [Informal] Tarefa ou empresa difícil e custosa (ex.: acabar isto foi obra!).

8. [Popular] Tramóia; malícia.


obra de
Cerca de (ex.: o caminho até lá é obra de 7 quilómetros). = APROXIMADAMENTE, QUASE

obra de arte
Artefacto, objecto ou construção que é considerado com valor estético ou artístico.

[Pouco usado] Designação dada a pontes, aquedutos, viadutos, túneis ou qualquer outro tipo de estrutura necessária à construção de estradas.

obra de fancaria
Trabalho pouco esmerado, feito à pressa, tendo-se apenas em vista o lucro.

obras mortas
[Náutica] Parte de uma embarcação que não se encontra submersa, acima da linha de água.

obras vivas
[Náutica] Parte de uma embarcação que se encontra submersa, entre o lume de água e a quilha.

Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
As obras que construímos na Terra são raízes profundas de nossa alma, retendo nosso coração no serviço.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Fonte: febnet.org.br

Oito

Dicionário Comum
numeral cardinal Sete mais um.
substantivo masculino O algarismo que exprime o número oito.
A carta do baralho marcada com oito pontos.
A pessoa ou objeto que numa série ocupa o oitavo lugar.
Ou oito ou oitenta, ou tudo ou nada.
Fonte: Priberam

Olhos

Dicionário Comum
substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.
Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Padecer

Dicionário Etimológico
A palavra padecer vem do latim patior, que significa sofrer.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Sofrer de dores físicas ou morais; estar doente: padecia torturas; padecia com o castigo; com a dor, padecia.
Ser alvo de maus-tratos: padecer um cão; o cão padecia com donos maus; naquela casa violenta, a criança padecia.
Ter dificuldades ou estar infeliz: padecia torturas; padecia de uma aflição imensa; ela padeceu no hospital por meses.
verbo transitivo direto Ser resistente a; conseguir suportar situações adversas; aguentar um mal: o mendigo padece a frio das noites de inverno.
Dar consentimento a; tolerar: a lei não padece autorização.
verbo intransitivo Antigo Perder a vida por condenação à morte.
Etimologia (origem da palavra padecer). Do latim vulgar patiscere.
Fonte: Priberam

Paralítico

Dicionário da Bíblia de Almeida
Paralítico Pessoa que perdeu os movimentos, especialmente nas pernas (Mc 2:3).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino Indivíduo que possui algum tipo de paralisia, perda da movimentação voluntária de um músculo, causada por uma lesão neurológica.
adjetivo Diz-se da pessoa que é portadora de paralisia.
Etimologia (origem da palavra paralítico). Do grego paralutikós.é.ón.
Fonte: Priberam

Parte

Dicionário Comum
substantivo feminino Porção; qualquer parcela de um todo: parte poluída da floresta.
Quinhão; porção atribuída a cada pessoa na divisão de algo: dividiu a herança em duas partes.
Local; território não determinado: gosta de caminhar em toda parte.
Lado; região ou área demarcada: a criminalidade está na parte afastada da cidade.
Responsabilidade; tarefa a cumprir: a parte do chefe é pagar os salários.
Cada um dos lados de um acordo ou litígio: não houve acordo entre as partes; as partes formaram uma empresa.
Aviso; anúncio feito oral ou verbalmente: deram parte da sociedade aos familiares.
Queixa; delação de um crime ou irregularidade: deram parte da empresa à polícia.
[Música] Cada elemento que compõe a estrutura de uma composição: parte de uma melodia.
Não confundir com: aparte.
Etimologia (origem da palavra parte). Do latim pars.tis.
Fonte: Priberam

Passado

Dicionário Comum
adjetivo Pretérito; que decorreu; que passou no tempo: momentos passados.
Anterior; que vem antes: mês passado.
Envelhecido; de aspecto velho: homem simpático, mas passado.
Obsoleto; em desuso; que é obsoleto: gíria passada.
Podre; excessivamente maduro: fruto passado.
Exposto ao calor ou ao forno: uva passada.
Que se cozeu, fritou ou assou: carne bem passada.
Surpreso; que ficou espantado: estava passada com seu comportamento.
Constrangido; que sentiu vergonha ou ficou encabulado: fiquei passada com ele!
Diz-se do que foi alisado com a ajuda do ferro de passar: roupa passada.
substantivo masculino O tempo decorrido: deixei a ofensa no passado.
O tempo remoto, antigo: o passado da humanidade.
substantivo masculino plural Passados. A ascendência; as gerações anteriores de alguém.
Etimologia (origem da palavra passado). Part. de passar.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] Passado não quer dizer ultrapassado ou obsoleto. Se assim fosse, a mensagem do Cristo já estaria há muito esquecida nos arquivos da História. E por que não está? Exatamente porque tem seiva espiritual, e o espírito não morre. Quais os livros novos que poderiam substituir as obras capitais da nossa Doutrina? E o Espiritismo, porventura, não traduz a mensagem do Cristo, à luz de um prisma inegavelmente mais condizente com a realidade humana e os tempos modernos? Os princípios sobre os quais se firma a Doutrina já foram desmentidos ou enfraquecidos em seus pontos cardeais? Não. O caso não é, portanto, de relegar Allan Kardec e os autores históricos do Espiritismo, mas de confrontar, testar, como se diz hoje, o pensamento novo (quando realmente é novo) com as lições que os homens do passado nos legaram.
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

[...] Passado, esse grande, esse ilimitado oceano que se contém em nossa alma e que se avoluma, cresce de segundo a segundo, mas do qual jamais transborda uma só gota.
Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 5, cap• 6

O passado é uma forte raiz, que necessitamos reajustar no presente, a fim de que o futuro seja portador das bênçãos que reclamamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O passado é sempre um credor ou um benfeitor nosso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O passado, porém, se guarda as virtudes da experiência, nem sempre é o melhor condutor da vida para o futuro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

[...] [É] subsolo da nossa existência [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 82

Fonte: febnet.org.br

Paz

Dicionário Bíblico
O conceito bíblico de paz tem na raiz o significado de “totalidade”, de “inteireza” ou de “perfeição”. Entre as importantes gradações de sentido, temos “realização”, “maturidade”, “saúde”, “integridade”, “harmonia”, “segurança”, “bem-estar” e “prosperidade”. Conota, também a ausência de guerra e de perturbação.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
A suprema paz é fruto do esforço despendido para desenvolver a inteligência e alcançar as culminâncias da bondade.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

A suprema paz [...] é um estado de pureza de consciência e, para chegar a esse estado, o caminho é aquele que a Humanidade terrena, devido ao seu atraso espiritual, ainda não se decidiu a trilhar: o caminho do Amor e da Justiça!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 50

P [...] a paz não é conquista da inércia, mas sim fruto do equilíbrio entre a fé no Poder Divino e a confiança em nós mesmos, no serviço pela vitória do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

[...] A paz tem que ser um reflexo de sentimentos generalizados, por efeito de esclarecimento das consciências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Paz não é indolência do corpo. É saúde e alegria do espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 79

No campo da evolução, a paz é conquista inevitável da criatura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Paz Tradução do hebraico “SHALOM”, que não significa apenas ausência de guerra, inimizade e brigas, mas inclui também tranqüilidade, segurança, saúde, prosperidade e bem-estar material e espiritual para todos (Sl 29:11; Jo 20:21).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Paz Estado de tranqüilidade e harmonia que não se limita à ausência de guerra (Lc 14:32), mas que procede, fundamentalmente, da ação do messias de Deus (Lc 1:79; 2,14). Precisamente por essas características, a paz de Jesus é muito diferente da oferecida pelo mundo (Mt 10:34; Jo 14:27). Está alicerçada na ressurreição de Jesus (Jo 20:19-23); Senhor e Deus (Jo 20:28) e, por isso, suporta até mesmo a perseguição (Jo 16:33). É essa paz concreta que os filhos de Deus (Mt 5:9) difundem e anunciam ao mundo (Lc 7:50; 10,5).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo feminino Calma; estado de calmaria, de harmonia, de concórdia e de tranquilidade.
Sossego; em que há silêncio e descanso.
Falta de problemas ou de violência; relação tranquila entre pessoas.
[Política] Circunstância em que certos países não estão em guerra ou conflito; anulação das hostilidades entre nações, estabelecida por acordos de amizade.
[Psicologia] Calma interior; estado de espírito de quem não se perturba.
Fazer as pazes. Reconciliar-se com quem se tinha brigado.
Paz armada. Paz sustentada pelo temor que os inimigos têm um do outro.
Etimologia (origem da palavra paz). Do latim pax.pacis.
Fonte: Priberam

Pedro

Dicionário Bíblico
pedra, rocha
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Originalmente chamado de Simão, era filho de João (Jo 1:42) e irmão de André (Mt 4:18; Jo 6:8). Pedro era casado e sua esposa o acompanhou em suas viagens (Mt 8:14-1Co 9:5). Antes de ser chamado por Jesus, trabalhava com seu pai como pescador (Mc 1:16-20).

Pedro não fora educado religiosamente e possuía forte sotaque da região da Galiléia (Mt 26:33). Era, portanto, considerado como ignorante e sem estudos pelos líderes judaicos de Jerusalém (At 4:13).

A vocação de Pedro

Pedro sempre encabeça a lista dos discípulos de Jesus, não porque tenha sido o primeiro a ser chamado, mas — como as discussões nas seções seguintes indicarão — devido ao fato de ser líder entre os discípulos. Em Mateus 10:2 lemos: “O primeiro, Simão, chamado Pedro” (também em Mc 3:16; Lc 6:14). Fazia parte do círculo mais íntimo dos discípulos de Cristo, no qual encontravam-se também Tiago e João (Mc 5:37; Mc 9:2; Mc 13:3; Lc 8:51).

Pedro era um discípulo dedicado, que buscava exercitar a fé, embora demonstrasse um pouco de volubilidade, como revelou o incidente em que Jesus andou sobre a água (Mt 14:28). Ele admitia sua ignorância e a própria pecaminosidade (Mt 15:15; Lc 5:8; Lc 12:41) e, quando tinha dúvidas, fazia muitas perguntas (Jo 13:24). Apesar de receber uma revelação divina a respeito da identidade de Jesus, rejeitou qualquer noção quanto à sua morte, uma atitude que Cristo atribuiu ao próprio diabo. A motivação dele foi considerada de origem terrena, isto é, seu conceito do Messias era que se tratava de um governador terreno, em cujo reino talvez imaginasse a si mesmo no desempenho de um papel importante (Mt 16:23; Mc 8:33). Esteve presente com Tiago e João na Transfiguração (Mc 9:7; Lc 9:28) e ouviu a voz de Deus confirmando que Jesus era seu Filho amado (um incidente do qual deu testemunho em 2Pe 1:18) e exigindo obediência aos ensinos de Cristo (Mt 17:1-6). Pedro aprendeu a importância de os discípulos de Jesus pagarem os impostos aos reis terrenos, não porque tivessem a obrigação, mas porque o não pagamento causaria uma dificuldade para a promoção do Evangelho (Mt 17:27). Questionou sobre o perdão e foi advertido a respeito do que aconteceria com o discípulo que não perdoasse e a tortura que experimentaria (Mt 18:21-35). Foi rápido ao lembrar a Jesus que os discípulos abandonaram tudo para segui-lo e recebeu a promessa de que os doze se sentariam em tronos para julgar Israel (Mt 19:27-30; Mc 10:28; Lc 18:28). Inicialmente não permitiu que Jesus lavasse seus pés e depois pediu que banhasse também suas mãos e sua cabeça, como sinal de limpeza (Jo 13:6-10).

Pedro é lembrado por contradizer Jesus quando este falou que os discípulos o negariam. Assim como os outros, replicou que estava disposto a morrer e jamais negaria o Mestre (Mt 26:33-35; Mc 14:29; Lc 22:34; Jo 13:36-38). Falhou em vigiar e orar junto com Jesus, apesar do aviso de que o espírito estava preparado, mas a carne era fraca (Mt 26:37-44; Mc 14:33-41). No momento da prisão de Cristo, numa atitude impetuosa, cortou a orelha de Malco, empregado do sumo sacerdote (Jo 18:10). No pátio da casa de Caifás, a determinação de Pedro entrou em colapso, não diante de um tribunal, mas da pergunta de uma jovem empregada. A enormidade de sua negação, em cumprimento à profecia de Jesus de que ela aconteceria antes do amanhecer do dia seguinte, fez com que ele chorasse amargamente (Mt 26:58-69-75; Mc 14:54-66-72; Lc 22:54-62; Jo 18:15-18-25-27). Diante do túmulo vazio, as mulheres receberam instruções de dizer aos discípulos e a Pedro que veriam Jesus na Galiléia (Mc 16:7). Foi ele que a seguir correu ao túmulo vazio e teve dúvida sobre o que tudo aquilo significava (Lc 24:12; Jo 20:2-10). Quando estava no lago de Genesaré, com alguns dos outros discípulos, Jesus apareceu-lhes e mostrou que estava vivo. Pedro, que na ocasião estava no mar, lançou-se na água quando João identificou que era o Senhor e foi em direção ao Mestre. A instrução que Jesus deu da praia sobre o local onde deveriam atirar as redes resultou numa pesca abundante. Depois da refeição, Cristo questionou Pedro sobre o nível de seu amor por ele. Diante da afirmação de sua lealdade, Pedro recebeu a ordem de cuidar do povo de Deus e alimentá-lo espiritualmente. Na mesma ocasião ele foi informado sobre a forma de sua própria morte — por meio da qual Deus seria glorificado (Jo 21:19). Segundo a tradição, tal fato ocorreu em Roma.

O apostolado de Pedro

Depois da pergunta feita por Jesus, sobre como as pessoas o viam e o que os próprios discípulos pensavam dele, Pedro foi o primeiro a confessar que Cristo era o Messias prometido no Antigo Testamento. Além disso, reconheceu que era o Filho do Deus vivo e que tinha as palavras de vida eterna (Mt 16:16; Jo 6:68). Essa verdade não se desenvolveu por dedução ou por algum meio humano, mas como revelação do Deus Pai. De acordo com Jesus, esse entendimento de Pedro seria uma grande bênção não somente porque constituía a verdadeira base do Evangelho para entender quem é Jesus, mas também porque esta seria a mensagem que ele proclamaria (Mt 16:17-19). Num jogo de palavras, Cristo disse a Simão que seu nome seria mudado para “Pedro”, para descrever seu papel como apóstolo. Jesus disse que seria “sobre esta pedra” que sua Igreja seria edificada (“Sobre esta pedra” é uma tradução equivocada da frase. Na construção original em grego o verbo é seguido por um particípio que, neste caso, é usado no sentido de construir algo em frente de e não sobre algo). Seria “diante desta pedra” (petros) que Jesus edificaria sua Igreja (assembléia). Israel havia-se reunido numa assembléia solene diante do monte Sinai para ouvir a Palavra de Deus, isto é, “o Livro da Aliança”, lido por Moisés. Os israelitas endossaram a leitura e foram formalmente constituídos como povo de Deus, depois da salvação do Egito (Ex 24:1-11). Assim também a Palavra de Deus, isto é, o Evangelho na boca de Pedro, seria o meio pelo qual os judeus que abraçassem a salvação oferecida por Jesus constituiriam o povo de Deus naquela assembléia. Jesus, entretanto, disse a Pedro que “as portas do inferno”, isto é, as hostes malignas, jamais prevaleceriam contra a Igreja, pois tal é o poder concedido por Jesus. Pedro foi o apóstolo dos judeus na Palestina, possivelmente em Corinto (1Co 1:12) e também na Babilônia [que a tradição diz ser Roma] (2Pe 5:13).

De fato vemos esta promessa de Jesus cumprir-se em Atos, pois foi Pedro quem proclamou o Evangelho no dia de Pentecostes, quando aproximadamente 3:000 judeus de Jerusalém e da diáspora foram salvos. Seu discurso demonstrou seu conhecimento do Antigo Testamento, quando citou Joel 2:28-32 como explicação para o fenômeno de judeus de diferentes partes do Império Romano ouvirem as “grandezas de Deus”, isto é, o Evangelho, proclamadas em sua própria língua materna. No mesmo discurso, ele mencionou também o Salmo 16:8-11, para mostrar que a morte jamais alcançaria vitória sobre Jesus e que o derramamento do Espírito Santo era a prova de que Jesus fora exaltado como Senhor, conforme o Salmo 110:1 dizia que Ele seria (At 2:1-42).

Novamente Pedro foi o pregador que explicou à multidão que o milagre da cura do coxo na Porta Formosa não fora operado por ele, mas pelo poder do Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Foi esse Senhor que glorificara seu servo Jesus cujo sofrimento fora predito por todos os profetas. Pedro proclamou que Jesus era aquele sobre o qual Moisés falou em Deuteronômio 18:15-19 e que os que se recusassem a aceitá-lo seriam destruídos. Ele declarou que a bênção sobre todas as famílias da Terra, conforme predito na promessa abraâmica em Gênesis 12:3, agora realizara-se na morte e ressurreição de Cristo. Os judeus, portanto, eram os primeiros a ter a oportunidade de receber essa bênção, por meio dos arrependimento dos pecados. Em face do interrogatório por parte dos líderes judaicos, Pedro declarou que o milagre fora operado no nome do Senhor Jesus, o Messias ressurrecto, a pedra rejeitada que é mencionada no Salmo 118:22, a única em que a salvação estava alicerçada. A tentativa dos líderes de silenciar Pedro e João falhou quando ambos declararam que não podiam ficar em silêncio, pois o papel deles como apóstolos os compelia a dar testemunho do que tinham visto e ouvido (At 3:1-4:22).

Cornélio, um homem temente a Deus, foi o primeiro gentio a ouvir o Evangelho, por meio da pregação de Pedro. Tal palavra foi declarada como a mensagem da paz enviada por Jesus, o Messias, que se tornou Senhor de todos, após sua morte e ressurreição. Cristo deu aos discípulos a tarefa de testemunhar que Ele era o que Deus apontou como juiz dos vivos e dos mortos. Jesus tinha assegurado a remissão dos pecados para todo aquele que cresse nele, como todos os profetas testificaram que aconteceria (At 10:34-44).

Foi Pedro também quem declarou aos líderes da Igreja na Judéia que Deus concedera a salvação também aos gentios mediante a pregação da Palavra de Deus, oferecida por Jesus Cristo. Sua relutância natural em levar-lhes o Evangelho, pois era judeu, foi vencida pela visão divina e as circunstâncias miraculosas pelas quais os mensageiros de Cornélio foram dirigidos até a casa onde ele estava hospedado (At 10:1-23; At 11:1-18). Aconselhou a assembléia reunida em Jerusalém a discutir a questão polêmica da circuncisão dos novos cristãos e da obediência deles às leis judaicas. Segundo Pedro, não deviam tentar a Deus, ao colocar sobre os gentios convertidos o jugo da Lei que nem os próprios judeus conseguiam carregar. Declarou que os gentios foram salvos pela graça de Deus, da mesma maneira que os judeus cristãos (At 15:7-11).

Foi Pedro quem liderou os procedimentos para a eleição de Matias (At 1:15-26). O livro de Atos mostra também que ele tomou a iniciativa e falou contra a fraude de Ananias e Safira (At 5:1-4). Foi liberto da prisão e da morte certa de maneira sobrenatural em Atos 12:1-20; na cidade de Jope, um milagre foi operado por meio dele, ou seja, a ressurreição de Dorcas (At 10:36-43).

Os escritos de Pedro

De acordo com Papias, um escritor cristão do século II, o evangelho de Marcos reflete o ensino de Pedro. Realmente, de acordo com a tradição, este jovem evangelista [Marcos] atuou como escriba, pois registrou tudo o que este apóstolo ensinou. Certamente existem incríveis paralelos entre este evangelho e as linhas gerais da vida e do ministério de Jesus na pregação de Pedro ao centurião Cornélio. Em Marcos, o Evangelho de Jesus começa na Galiléia, depois da pregação de João Batista e da unção do Espírito Santo. O ministério de Cristo foi descrito a Cornélio em termos de fazer o bem, curar os oprimidos pelo diabo, a crucificação e a ressurreição (At 10:36-43). Certamente o sermão de Pedro, o qual é apenas um resumo geral em Atos, forma um paralelo surpreendente com os eventos narrados no evangelho de Marcos.

I Pedro descreve seu autor como “Pedro, apóstolo de Jesus Cristo” e “testemunha das aflições de Cristo” (1Pe 1:1-1Pe 5:1); a carta é endereçada aos cristãos dispersos na região que atualmente é o norte da Turquia. Foi escrita por Silvano (1Pe 5:12; para mais detalhes, veja Silas, Silvano).

Uma das características dessa carta é o uso do Antigo Testamento; Pedro não somente citou passagens específicas como escolheu situações idênticas àquelas enfrentadas pelos cristãos, para apoiar seus argumentos. Ele faz a mesma coisa em seus discursos em Atos. De fato, ao começar esta carta, declara que os cristãos são os “eleitos” de Deus dispersos, não na Babilônia, como os israelitas ficaram enquanto aguardavam o retorno para Jerusalém, mas espalhados pelas províncias do Império Romano, até que recebessem a herança eterna no céu.

Numa forte introdução trinitariana, Pedro descreveu a obra do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, que assegurava a salvação (1Pe 1:2). Depois, explicou sistematicamente a maneira como cada membro da Trindade contribuía nessa obra (1Pe 1:3-12). Esse fundamento da fé capacitaria os cristãos a esperar com confiança pela herança no céu.

Pedro falou ao povo disperso de Deus sobre o modus vivendi, em face da suspeita e do antagonismo. Assim como Jeremias 29:7 descreve em uma situação similar, jamais deviam ser autoindulgentes, mas sim buscar o bem-estar da cidade em que vivessem. Se fizessem isso, apresentariam um estilo de vida de boas obras, o qual confirmaria o Evangelho quando fosse pregado para os outros (1Pe 2:11-12). Com esse tema principal, Pedro examinou sistematicamente várias esferas da vida, e em cada uma delas exortou os crentes a fazer o bem — ou seja, na vida civil, nas situações domésticas, no casamento e na sociedade em geral (1Pe 2:13-3:12).

Pedro deu grande ênfase à obra de Cristo como exemplo de amor e vida cristã (1Pe 1:18ss). Baseou-se nos sofrimentos de Jesus, a fim de demonstrar que ninguém deve desistir diante das presentes adversidades, mas, sim, sempre fazer o bem, o verdadeiro significado da vida cristã (1Pe 3:14-4:2). Era a vontade de Deus que assim fosse, ou seja, que silenciassem as acusações sem fundamento lançadas contra eles e encomendassem a alma ao Todo-poderoso (1Pe 2:15-1Pe 4:19).

Num mandamento que lembrava a comissão de Jesus — “apascenta minhas ovelhas” (Jo 21:15-17), semelhantemente Pedro convocou os líderes cristãos a exercer o ministério, não contra a vontade ou por ganância, nem como um meio de dominar outras pessoas, mas, sim, liderar pelo exemplo e ser assim recompensados pelo sumo Pastor (1Pe 5:1-4). Os membros mais jovens, bem como toda a congregação, foram exortados a se humilhar sob a poderosa mão de Deus, a fim de receber a promessa de que a ansiedade e o sofrimento são dessa maneira suportados. O Senhor sempre usa tais adversidades para desenvolver maior estabilidade em suas vidas cristãs (1Pe 5:5-11).


1. Pedro é referida como a carta que fala sobre a verdadeira graça de Deus (cf At 15:11) na qual os cristãos são exortados a permanecer firmes (1Pe 5:12), a despeito das dificuldades e da discriminação que sofriam. Não deviam ceder às indulgências da natureza humana, porque tais atividades no final seriam julgadas com imparcialidade pelo Pai (1Pe 1:17-1Pe 2:11; 1Pe 4:3-4).


2. Pedro foi escrita para os cristãos descritos como os que obtiveram uma fé idêntica à dos apóstolos, por meio da “justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (2Pe 1:1). Os destinatários foram os mesmos da primeira carta, conforme Pedro diz: “Esta é a segunda carta que vos escrevo” (2Pe 3:1). Sua ênfase é sobre o crescimento na vida cristã e a importância do registro do seu testemunho nos eventos da vida de Cristo para refutar o falso entendimento. A declaração feita sobre a morte sugere que sua vida terrena estava próxima do fim (2Pe 1:14-15; cf. Jo 21:19-20).

A confiabilidade das “grandíssimas e preciosas promessas de Deus” seria a base da confiança dos cristãos na salvação (2Pe 1:2-4). Pedro declarou que o desenvolvimento da vida cristã não era automático, mas exigia fé nas promessas do Senhor. Bondade, conhecimento, domínio próprio, perseverança, piedade e fraternidade eram virtudes que deviam abundar dentro do contexto essencial da fé, para que o conhecimento de Jesus como Senhor não fosse improdutivo. A abundância de tais atributos garantiria a entrada jubilosa do cristão no céu (2Pe 1:4-11)..

A ênfase na lembrança do testemunho apostólico da transfiguração e a palavra do próprio Deus a respeito de seu Filho tinha como objetivo refutar as fábulas inventadas, semelhantemente ao uso que Pedro fazia das Escrituras do Antigo Testamento. Havia falsos mestres na comunidade cristã cujo estilo de vida e a maneira como exploravam os cristãos eram detalhadamente descritos com a ajuda dos incidentes tirados do Antigo Testamento (2Pe 2). Os falsos mestres perturbavam os cristãos com zombarias sobre a demora da vinda de Cristo, o ensino-padrão sobre a certeza dela e a necessidade de vigilância (2Pe 3:1-13; cf. Mc 13).

Existe uma importante referência aos ensinos de Paulo como textos canônicos, pois Pedro indicou que eram mal empregados, assim como as “outras Escrituras” (2Pe 3:14-16). A despeito do incidente em Antioquia, quando evitou comer junto com os gentios depois da chegada de outros judeus, Pedro não alimentou nenhum ressentimento contra o apóstolo Paulo pela maneira justificada como repreendeu sua atitude. De fato, referiu-se a ele como “nosso amado irmão Paulo”, o qual falava segundo a sabedoria divina que lhe fora dada (2Pe 3:15; cf. Gl 2:11-14; cf. At 10:9-16; At 11:1-8).

Como um apóstolo que recebera a responsabilidade de apascentar as ovelhas do Senhor, Pedro permaneceu fiel à sua tarefa e concluiu sua última carta com a exortação para que os cristãos crescessem na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2Pe 3:18).

Pedro foi indicado por Jesus como o principal apóstolo entre os judeus, papel que desempenhou ao estabelecer a Igreja de Cristo por meio da pregação do Evangelho e apascentar fielmente o rebanho de Deus até o final de sua vida. B.W.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Pedro [Pedra] - APÓSTOLO (Mc 3:13-19), também chamado de Simão e Cefas (Jo 1:42). Era pescador (Mc 1:16). Episódios de sua vida são mencionados em (Mc 1:16-18); (Lc 5:1-11); 8:40-56; (Mt 8:14-15); 14:28-33; 16:13 23:17-1-13 26:36-46,69-75; (Lc 24:34); (Jo 18:10-18), 25-27; 21:1-23; At 1:13—5.42; 8:14-25; 10.1—11.18; 12:1-19; 15:1-11; (1Co 9:5); (Gl 1:18); 2:6-14. Segundo a tradição, foi morto entre 64 e 67 d.C., no tempo de NERO. V. PEDRO, P
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Pedro Tradução grega da palavra aramaica Kepha (rocha). Discípulo de Jesus também chamado Simão ou Simeão (At 15:14; 2Pe 1:1). Filho de João (Jo 1:42) ou Jonas (Mt 16:17), com seu irmão André, dedicava-se à pesca na Galiléia (Mt 4:18).

Natural de Betsaida (Jo 1:44), residia com sua família em Cafarnaum (Mc 1:29ss.; Mt 8:14; Lc 4:38). Esteve ligado a João Batista (Jo 1:35-42) antes de seguir Jesus. Fez parte do grupo dos Doze e, mais especificamente, dos três discípulos mais próximos de Jesus (Mt 17:1; Mc 5:37; 9,2; Lc 8:51 etc.). Convencido da messianidade de Jesus (foi essa a confissão que levou Jesus a falar de sua Igreja edificada sobre a fé em sua pessoa como messias e Filho de Deus), Pedro resistiu, no entanto, à visão do messias sofredor que Jesus tinha (Mt 16:18ss.) e chegou mesmo a negar seu Mestre no momento de sua prisão (Mt 26:69ss. e par.). A princípio, Pedro não acreditou no anúncio da ressurreição de Jesus (Lc 24:11), mas ver o túmulo vazio (Lc 24:12; Jo 20:1-10) e a aparição de Jesus no domingo da ressurreição (Lc 24:34; 1Co 15:5), assim como aparições de que outros discípulos falavam mudaram radicalmente sua vida.

Apenas algumas semanas depois da morte de Jesus, Pedro convertera-se em uma pessoa disposta a confrontar-se com as autoridades judias que, durante a época de Herodes Agripa, estiveram a ponto de executá-lo (At 12).

Embora a comunidade judeu-cristã de Jerusalém fosse dirigida por todos os apóstolos em seus primeiros tempos, não há dúvida de que Pedro atuava como porta-voz da mesma (At 2:4). Juntamente com João, foi ele quem legitimou a evangelização fora da Judéia (Samaria, At 8; o litoral, At 9:32ss.) e deu o primeiro passo para a evangelização dos não-judeus (At 10:11). Parece ter sido bom seu relacionamento com Paulo (Gl 1:2), exceto um incidente em Antioquia em que Pedro agiu contra as suas convicções para não causar escândalo aos judeus.

Durante os anos 40:50, a Igreja de Jerusalém esteve sob a direção de Tiago e não de Pedro (At 12:17; 15,13 21:18; Gl 2:9.12), mas este estava presente no Concílio de Jerusalém, no qual apoiou as idéias de Paulo.

Temos muito poucos dados sobre esse período final de sua vida: quase um quarto de século. Com segurança, desenvolveu um ministério missionário (1Co 9:5), durante o qual, possivelmente, trabalhou em Corinto (1Co 1:12) para, logo mais, concluí-lo com o martírio (Jo 21:19). Considera-se a possibilidade de ter visitado Roma, embora não seja provável que fosse ele o fundador da comunidade dessa cidade. Mais plausível é a tradição que considera sua execução durante a perseguição empreendida por Nero. Das obras que se lhe atribuem, é sua — sem dúvida — a primeira epístola que leva seu nome. Tem-se questionado a autenticidade da segunda, mas o certo é que o livro do Novo Testamento com o qual tem maiores coincidências é exatamente a primeira carta de Pedro. As lógicas diferenças entre ambas as obras não devem ser levadas a extremo, pois dependem não tanto da diversidade de autores como de gênero literário: a primeira é uma epístola e a segunda, uma forma de testamento. Tampouco pode ser descartada a possibilidade de a segunda ser de Pedro, mas ter recebido sua forma final da escrita de um copista.

Quanto aos Atos de Pedro, o Apocalipse de Pedro e o Evangelho de Pedro não são, realmente, de sua autoria. Tem-se ressaltado a possibilidade de o evangelho de Marcos apresentar, substancialmente, o conteúdo da pregação de Pedro, já que João Marcos aparece como seu intérprete em algumas fontes.

C. P. Thiede, o. c.; W. H. Griffith Thomas, El apóstol...; f. f. Bruce, Acts...; Idem, New Testament...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; O. Cullmann, Peter, Londres 1966; R. f. Brown e outros, Pedro...; R. Aguirre

(ed.), Pedro en la Iglesia primitiva, Estella 1991.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
Nome Grego - Significado: Rocha, pedra.
Fonte: Priberam

Pergunta

Dicionário Comum
substantivo feminino Frase com a qual se pretende interrogar, fazer uma interrogação; palavra usada para indagar ou questionar: ouviu a pergunta, mas não quis responder.
Pedido; indagação sobre algo, para pedir informação.
Questão proposta a alguém para que esta pessoa a responda: as perguntas do exame estavam dificílimas.
Pergunta retórica. Indagação ou questão que não busca uma resposta, mas pretende enfatizar uma ideia.
Gramática Coletivo: questionário.
Etimologia (origem da palavra pergunta). Forma regressiva de perguntar.
Fonte: Priberam

Perto

Dicionário Comum
advérbio A pouca distância: a vila fica perto.
locução prepositiva Perto de, próximo de, nas vizinhanças de: perto de casa; mais ou menos, cerca de, quase: eram perto das seis horas.
locução adverbial De perto, a pequena distância.
Fonte: Priberam

Poder

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Poder Nos evangelhos, encontra-se a afirmativa de que este mundo é campo de batalha entre dois poderes, não humanos, mas espirituais: o de Deus e o de Satanás e seus demônios. Ante essa realidade espiritual, as demais análises são superficiais e fora de foco. Jesus manifesta o poder de Deus nos milagres (Mt 12:22-30; Lc 19:37). É um poder que reside nele e dele sai (Mc 5:30; Lc 4:14), que vence o mal (Mc 3:26ss.; Lc 10:19) e que ele confia a seus discípulos (Mc 16:17).

Quanto ao poder político, os evangelhos consideram-no controlado pelo diabo — que o ofereceu a Jesus (Lc 4:5-8) — e afirmam que esse poder é incompatível com a missão de Jesus. Este o repudiou (Jo 6:15) e claramente declarou que seu Reino não era deste mundo (Jo 18:36-37). Os discípulos não devem copiar os padrões de conduta habituais na atividade política e sim tomar como exemplo a conduta de Jesus como Servo de YHVH (Lc 22:24-30).

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Poder
1) Força física (Dn 8:6), RA).

2) Domínio (Jz 13:5), RA).

3) Autoridade para agir (Sl 62:11); (Rm 9:22).

4) Força espiritual (Mq 3:8), RA; (At 1:8).

5) Espírito, seja bom ou mau (Ef 1:21); (1Pe 3:22), RA).

6) Espírito mau (1Co 15:24), RA). V. POTESTADE e PRINCIPADO.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e intransitivo Possuir a capacidade ou a oportunidade de: podemos fazer o trabalho; mais pode o tempo que a pressa.
verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
Ter possibilidade
(s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.

Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
Ação de possuir (alguma coisa); posse.
Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
Força, energia, vitalidade e potência.
Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
O poder, na vida, constitui o progresso. O poder é um atributo da sabedoria; a sabedoria a resultante da experiência; a experiência o impulsor de aperfeiçoamento; o aperfeiçoamento o dinamismo do progresso.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e intransitivo Possuir a capacidade ou a oportunidade de: podemos fazer o trabalho; mais pode o tempo que a pressa.
verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
Ter possibilidade
(s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.

Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
Ação de possuir (alguma coisa); posse.
Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
Força, energia, vitalidade e potência.
Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.
Fonte: Priberam

Portas

Dicionário Comum
fem. pl. de porta
2ª pess. sing. pres. ind. de portar

por·ta
(latim porta, -ae)
nome feminino

1. Abertura para entrar ou sair.

2. Peça que fecha essa abertura.

3. Peça idêntica em janela, armário, etc.

4. Figurado Entrada; acesso; admissão.

5. Solução, expediente.

6. Espaço estreito e cavado por onde passa um rio.

7. Ponto onde se passa e que serve como de chave a outro mais distante.

8. [Informática] Ponto de ligação físico ou virtual usado na transmissão de dados.

9. [Tecnologia] Parte de um equipamento onde se liga um cabo ou uma ficha.

10. [Jogos] No jogo do monte, o desconto a favor do banqueiro quando os pontos ganham com a primeira carta que sai ao voltar o baralho.

adjectivo feminino e nome feminino
adjetivo feminino e nome feminino

11. [Anatomia] Diz-se de ou veia grossa que recebe o sangue do estômago, do baço, do pâncreas e dos intestinos, e que se distribui no fígado.


bater à porta de
Pedir auxílio a alguém.

Acontecer, surgir (ex.: infelizmente, a doença bateu-lhe à porta).

porta traseira
A que está na parede oposta à fachada.

fora de portas
Fora da cidade, ou vila, nos arrabaldes.

pela porta dianteira
Sem vergonha; francamente; usando de meios lícitos.

pela porta do cavalo
Usando de meios pouco lícitos.

porta de homem
Porta pequena inserida num portão ou numa porta grande, para dar passagem a pessoas, sem abrir esse portão ou porta grande.

porta de inspecção
O mesmo que porta de visita.

porta de visita
Abertura utilizada geralmente para permitir o acesso a sistemas de saneamento, de drenagem de águas ou esgotos, mas também de sistemas hidráulicos, eléctricos ou de telecomunicações. = CAIXA DE VISITA, PORTA DE INSPECÇÃO

porta do cavalo
Porta traseira de um edifício.

porta falsa
A que está disfarçada na parede.


por·tar 1 -
(latim porto, -are, levar, transportar)
verbo transitivo

1. Trazer consigo. = LEVAR, TRANSPORTAR

2. Estar vestido com. = TRAJAR, USAR, VESTIR

verbo pronominal

3. Ter determinado comportamento. = COMPORTAR-SE


por·tar 2 -
(porto + -ar)
verbo intransitivo

O mesmo que aportar.

Fonte: Priberam

Prender

Dicionário Comum
prender
v. 1. tr. dir. Atar, ligar, amarrar. 2. tr. dir. Firmar, fixar. 3. tr. dir. Segurar. 4. tr. dir. Apanhar, capturar. 5. pron. Ficar preso ou seguro. 6. pron. Enlear-se, firmar-se, fixar-se, unir-se. 7. tr. dir. Tirar a liberdade a. 8. tr. ind. Emperrar, pegar. 9. tr. ind. Criar raízes; arraigar-se. 10. tr. dir. Embaraçar, impedir, tolher. 11. tr. dir. Atrair.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
verbo transitivo Privar alguém da liberdade.
Atar, ligar.
Impedir, embaraçar.
Figurado Atrair.
Unir moralmente.
Seduzir.
verbo intransitivo Criar raízes.
Encontrar obstáculo: a porta prende um pouco.
verbo pronominal Ficar preso, seguro.
Deixar-se cativar.
Embaraçar-se.
Fam. Comprometer-se a se casar.
Fonte: Priberam

Presos

Dicionário Comum
masc. pl. part. pass. de prender
masc. pl. de preso

pren·der |ê| |ê| -
(latim prendo, -ere)
verbo transitivo

1. Atar, ligar.

2. Abraçar, enlaçar.

3. Agarrar.

4. Capturar, encarcerar.

5. Impedir, embaraçar.

6. Comunicar (falando do fogo).

7. Cativar.

verbo intransitivo

8. Criar raízes, pegar.

9. Ter relação, relacionar-se.

10. Comunicar.

11. Estar seguro, estar preso, estar sujeito.

12. Encontrar obstáculo, emperrar.

verbo pronominal

13. Ficar ou estar preso, seguro.

14. Arraigar-se, fixar-se.

15. Embaraçar-se, ficar perplexo.

16. Inquietar-se, preocupar-se.

17. Afeiçoar-se.

18. Casar-se.

19. Comunicar-se, atear-se.


pre·so |ê| |ê|
(latim prensus, -a, -um, agarrado, seguro, preso)
adjectivo
adjetivo

1. Ligado, amarrado.

2. Recluso em cadeia.

3. Figurado Que não tem liberdade de acção.

4. Figurado Casado.

5. Impedido de fazer movimentos. = TOLHIDO

nome masculino

6. Pessoa que está presa. = DETIDO, ENCARCERADO, PRESIDIÁRIO, PRISIONEIRO, RECLUSO

Fonte: Priberam

Principais

Dicionário Comum
masc. e fem. pl. de principal

prin·ci·pal
(latim principalis, -e, primitivo, originário, capital, essencial, superior)
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

1. Que é o primeiro, o mais considerado, o mais importante (de um certo grupo).

2. Fundamental, essencial.

3. [Música] Diz-se da parte cantante de uma sinfonia.

nome masculino

4. Prelado superior de um colégio ou corporação.

5. O que há de mais considerável, de mais importante.

6. Pessoa mais importante pela sua hierarquia ou pelo seu mérito.

7. Capital de uma dívida (em contraposição aos juros).


oração principal
Aquela a que estão subordinadas todas as outras orações do período.

Qualquer oração a que outra está subordinada ainda que ela mesma seja subordinada de uma terceira.

Fonte: Priberam

Pós

Dicionário Comum
elemento de composição Elemento de composição de palavras (prefixo) que dá a ideia do que é posterior, do que ocorre após, no espaço e no tempo: pós-graduação, após a graduação.
Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
elemento de composição Elemento de composição de palavras (prefixo) que dá a ideia do que é posterior, do que ocorre após, no espaço e no tempo: pós-graduação, após a graduação.
Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.
Fonte: Priberam

Quando

Dicionário Comum
advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
Em qual época: quando partiram?
advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.
Fonte: Priberam

Quarto

Dicionário Comum
numeral O último de uma série de quatro.
Que tem o número quatro numa classificação.
Cada uma das quatro partes em que se divide uma unidade: coube-lhe a quarta parte da herança.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: um quarto filho
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Um dos cristãos que se uniram a Paulo nas saudações finais em sua carta aos Romanos. O apóstolo referiu-se a ele como “irmão” (Rm 16:23).

Autor: Paul Gardner

Recalcitrar

Dicionário Bíblico
Resistir desobedecendo; teimar
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Recalcitrar Dar coices contra a ponta do ferrão (At 26:14;
v. NTLH).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Reis

Dicionário Bíblico
livro da historia dos reis
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Reis PRIMEIRO LIVRO DOS

Livro que continua a contar a história dos reis israelitas começada nos dois livros de Samuel. Este livro se divide em três partes:


1) A morte de Davi e o começo do reinado de Salomão (1—2).


2) O reinado de Salomão (3—11).


3) A divisão da nação em dois reinos, o do Norte (Israel) e o do Sul (Judá), e a história dos reis que governaram até a metade do século nono a.C. Neste livro é contada a história do profeta Elias, que combateu os profetas de BAAL (12—22).

============================

REIS, SEGUNDO LIVRO DOS

Livro que conta a história dos dois reinos, sendo uma continuação de 1Rs. Pode ser dividido em duas partes:


1) A história dos dois reinos, desde o ano 850 a.C. até a queda de Samaria e o fim do Reino do Norte em 721 a.C. (1—17).


2) A história do Reino do Sul, desde 721 a.C. até a conquista e a destruição de Jerusalém por NABUCODONOSOR, em 586 a.C., ficando Gedalias como governador de Judá (18—25).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Resplendor

Dicionário Comum
substantivo masculino Claridade excessiva; fulgor intenso.
Figurado Conceito muito positivo que se tem sobre; brilho, glória, celebridade.
Círculo luminoso pintado ao redor da cabeça dos santos; auréola.
Adereço que, colocado em carros alegóricos, é composto por plumas ou penas.
Etimologia (origem da palavra resplendor). Do latim resplendore.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Resplendor Brilho intenso (Hc 1:3).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Rua

Dicionário Comum
substantivo feminino Via pública urbana, repleta de casas, prédios, muros ou jardins.
Espaço nessa via por meio do qual os carros podem transitar.
As casas que se situam nas margens dessa via.
Qualquer local cercado por calçadas, ou passeios.
Em jardins e hortas, espaço livre entre canteiros, por onde se circula.
Espaço que separa duas fileiras de cepas de videira.
Espaço que separa uma fileira de plantação: ruas de cafeeiros, ruas de macieiras.
Camada social da qual fazem parte pessoas desfavorecidas economicamente; plebe.
Figurado Conjunto das pessoas que vivem ou trabalham numa rua: a rua inteira veio festejar o Carnaval.
interjeição Expressão com teor imperativo dirigida em tom de protesto ou para expulsar alguém de algum lugar: saia já daqui! Rua!
expressão Estar ou ficar na rua da amargura. Estar (ou ficar) mal de vida, passar por um período difícil, moral e financeiramente.
Etimologia (origem da palavra rua). Do latim ruga; talvez por influência do francês rue.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
As ruas das cidades orientais eram, geralmente, estreitíssimas, tendo algumas vezes 90 a 120 cm de largura, e sendo quase sempre muito tortuosas. Em muitos lugares, não podia uma pessoa passar com segurança por um camelo carregado, mas devia comprimir-se, junto a uma porta, ou abaixar-se muito para deixar passar o animal. Em Damasco, a rua onde Ananias achou Saulo, tinha o nome de ‘Direita’ (At 9:11). Ainda existe esta rua, e tem uma cobertura em todo o seu comprimento, cerca de dois quilômetros. Uma rua de Esmirna, que é banhada por um rio, com árvores de um lado e de outro, adapta-se de algum modo à descrição que se lê em Ap 22:2. Raras vezes eram calçadas as ruas, até ao tempo dos romanos, e é coisa notável que uma das glórias de Jerusalém Celestial é o empedramento das suas ruas.
Fonte: Dicionário Adventista

Réis

Dicionário Comum
substantivo masculino plural Moeda antiga; unidade monetária brasileira que também circulava em Portugal, com várias cédulas e moedas facionadas entre mil réis.
Não confundir com: reis.
Etimologia (origem da palavra réis). Plural de real.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino plural Moeda antiga; unidade monetária brasileira que também circulava em Portugal, com várias cédulas e moedas facionadas entre mil réis.
Não confundir com: reis.
Etimologia (origem da palavra réis). Plural de real.
Fonte: Priberam

Sacerdote

Dicionário Bíblico
substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] sacerdotes são os ungidos do Senhor; a fim de, por bom caminho, conduzir os inúmeros cegos que tropeçam nas paixões e caem nos vícios. [...] Esta é a missão dos que se chamam ministros de Deus! [...]
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] o verdadeiro sacerdote é o pai de todos os desgraçados. [...]
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

[...] Sacerdote é todo aquele que chora com o órfão, que assiste a desolada viúva, que partilha do desespero materno ante um berço vazio; é todo aquele que chora com o preso a sua liberdade, que busca, enfim, todos os meios de melhorar a sorte dos infelizes. Sacerdote é também todo aquele que, por suas faltas anteriores, tem que vir à Terra para viver completamente só, sem tomar parte nos gozos terrenos, e, dotado de claro entendimento, se consagra à difusão da luz, vivendo embora entre sombras, não entre as brumas do erro e as trevas do pecado, entenda-se, mas entre as sombras da própria solidão.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] Sacerdotes, com ou sem indumento próprio, são todos aqueles que propagam e pregam o bem, a caridade e o amor.
Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Sacerdote No AT, descendente de ARÃO separado para servir como oficiante no culto realizado primeiro no TABERNÁCULO e depois no TEMPLO. O sacerdote era MEDIADOR entre Deus e o povo, oferecendo SACRIFÍCIOS e orando em seu favor (Êx 28—29; Lv 21:1Cr 24). Antes de Arão já havia sacerdotes (Hc 7:1-3). No NT, todos os cristãos são sacerdotes (Ap 1:6; 5.10;
v. SACERDÓCIO).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.
Fonte: Priberam

Sacerdotes

Dicionário Comum
masc. pl. de sacerdote

sa·cer·do·te
(latim sacerdos, -otis)
nome masculino

1. Religião Pessoa que fazia sacrifícios às divindades.

2. Religião Pessoa que ministra os sacramentos de uma igreja. = PADRE

3. Figurado O que exerce profissão muito honrosa e elevada.


sumo sacerdote
Religião Pessoa que está no topo da hierarquia de uma igreja.

Feminino: sacerdotisa.
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

Veja Levitas.

Autor: Paul Gardner

Sair

Dicionário Comum
verbo intransitivo Passar de dentro para fora: sair da casa; sair do interior da garrafa.
Mover-se, andar: não saia daqui.
Usar algum meio de transporte para ir a algum lugar: sair de carro.
Tornar-se visível; aparecer. o pôr do sol saiu lindamente.
Aparecer à vista; crescer: o vegetal saiu da terra.
Obter como consequência; resultar: o trabalho finalmente saiu.
Seguir na direção do oponente; atacar: o exército saiu.
Participar de um desfile carnavalesco: este ano não vou sair no Salgueiro.
verbo transitivo indireto e intransitivo Sair do lugar onde se encontra e ir para outro; partir: saiu para outro país; me despedi quando ela estava saindo.
Separar do que se estava preso, ligado: a TV saiu do suporte; os ratos saíram.
Afastar-se de algo ou de alguém; desviar-se: saiu do assunto; os convidados sairam-se sem que os noivos soubessem.
verbo transitivo indireto e pronominal Figurado Mudar de estado, começar novo período: saiu da adolescência; o cantor saiu-se da confusão e foi embora.
verbo transitivo indireto Figurado Assemelhar-se a outra pessoa; parecer: saiu ao pai!
Figurado Descender de; ter determinada procedência; proceder.
Figurado Deixar de pertencer a; retirar-se: saiu do time.
Passar de uma época, uma condição para outra: sair do inverno, da escravidão.
Deixar de fazer parte de uma corporação, abandonar uma profissão: saiu do magistério.
Ter proeminência em relação a; sobressair: a inteligência sai sobre a burrice.
verbo pronominal Obter bons resultados; desempenhar-se: sair-se bem na vida.
Livrar-se: sair de uma dificuldade.
[Popular] Passar a ser; transformar-se: as testemunhas sairam prejudicadas do julgamento.
Estar ou ficar numa determinada condição após um evento: ele saiu feliz da festa.
Vir a ser; tornar-se: saiu um hábil político.
verbo transitivo indireto , intransitivo e predicativo Ser contemplado por: o prêmio saiu para o ator; meu nome não saiu no sorteio; o prêmio saiu!
expressão Sair caro. Custar muito.
Sair dos eixos. Proceder de maneira não condizente com o caráter e os hábitos próprios.
Sair à luz. Nascer.
Sair da casca. Abandonar a introspecção, romper o silêncio.
Etimologia (origem da palavra sair). Do latim salire.
Fonte: Priberam

Samaria

Dicionário da Bíblia de Almeida
Samaria [Torre de Guarda] -

1) Monte situado 12 km a nordeste de Siquém (Am 6:1)

2) Capital do reino do Norte, construída nesse monte por Onri (1Rs 16:24); (Jr 23:13); Ez 23; (Os 7:1-7); 8:5-6; (Am 4:1). Seu nome atual é Sebastieh.
3) Região central da Terra Santa, abrangendo as tribos de Efraim e Manassés do Oeste. Ao norte ficava a Galiléia; a leste, o Jordão; ao sul, a Judéia; e, a oeste, o Mediterrâneo (2Rs 17:24-26;)
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Samaria Capital do Reino do Norte de Israel fundada pelo rei Amri em 880 a.C. Com o tempo, o nome estendeu-se à região dos arredores (Lc 17:11; Jo 4:4ss.).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Bíblico
-
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Santo

Dicionário da Bíblia de Almeida
Santo
1) Que possui SANTIDADE (Is 6:3-7; Ex 29:29; Lv 11:45; 1Pe 1:16).


2) Título de Deus que ressalta a sua SANTIDADE 1, (Hc 1:12; Is 5:24, Santo de Israel).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Santo No Antigo Testamento, considerava-se santo todo aquele que era consagrado ao Senhor (a terra, o sábado, os sacrifícios etc.) e — muito especialmente — Deus é Santo exatamente para contrapor-se a tudo que é pecaminoso (Is 6). O povo de Israel tinha a especial obrigação de ser santo, isto é, consagrado a Deus (Dt 7:6; 14,2; 26,19 etc.). Nos evangelhos, recebem esse atributo os anjos (Mc 8:38), os profetas (Lc 1:70), o Templo (Mt 24:15) e, por antonomásia, Jesus (Mc 1:24; Lc 1:35; Jo 6:69). A chamada para ser santo só pode ser ouvida a partir da perspectiva que Jesus oferece, pois é ele que santifica os homens (Jo 17:17-19).

C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
adjetivo Que se refere à divindade; considerado sagrado.
Relacionado com religião, com ritos sagrados.
Que recebeu canonização, passando a ser cultuado pelos fiéis.
Que vive de acordo com as leis de Deus e da Igreja.
Por Extensão Que é puro em sua essência; perfeito: santo casamento.
Por Extensão Que demonstra inocência; simples: esse aí é um santo!
Por Extensão Cuja conduta serve de exemplo e modelo.
Por Extensão Que não se consegue violar nem corromper: preceito santo.
Por Extensão Que faz bem; que tem utilidade; eficaz: santo motorista.
Religião Diz-se dos dias que antecedem do domingo de Páscoa, em que a igreja não permite o trabalho, sendo consagrados ao culto religioso.
substantivo masculino A imagem da pessoa que foi alvo dessa canonização.
Quem recebeu canonização e é cultuado pelos fiéis.
Aquele que vive de acordo com as regras de Deus e da Igreja.
Pessoa cuja conduta e/ou comportamento servem como exemplo ou modelo.
Por Extensão Indivíduo que se mostra inocente; ingênuo.
Religião Designação atribuída aos orixás, entidades, em cultos afro-brasileiros.
Etimologia (origem da palavra santo). Do latim sanctus.a.um.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] bons Espíritos [...] são seus mensageiros e os executores de sua vontade [de Deus].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece

O mais santo [é] [...] aquele que descer da própria grandeza, estendendo mãos fraternas aos miseráveis e sofredores, elevando-lhes a alma dilacerada aos planos da alegria e do entendimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Jesus no lar• Pelo Espírito Neio Lúcio• Prefácio de Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

Santo – atributo dirigido a determinadas pessoas que aparentemente atenderam, na Terra, à execução do próprio dever.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
hebraico: sagrado, separado; Latim: inocente, sagrado
Fonte: Dicionário Adventista

Santos

Dicionário Comum
masc. pl. de santo

san·to
(latim sanctus, -a, -um, tornado sagrado ou inviolável)
adjectivo
adjetivo

1. Relativo ao culto religioso. = SACRO, SAGRADOPAGÃO, PROFANO

2. Que vive segundo a lei de Deus ou segundo preceitos religiosos.

3. Dedicado a Deus.

4. Bem-aventurado, sagrado.

5. Que deve ser cumprido ou respeitado. = SAGRADO

6. Religião Destinado ao culto ou a uma celebração religiosa, correspondo por vezes a um feriado (ex.: dia santo). = SANTIFICADO

7. Religião Que precede o domingo de Páscoa (ex.: quinta-feira santa, sábado santo).

8. Que inspira ou deve inspirar grande respeito ou veneração.

9. Religião Usa-se antes do nome masculino de um santo começado por vogal (ex.: Santo António) ou antes de um nome feminino de uma santa (ex.: Santa Teresa). [Confrontar: são]

10. Essencialmente puro; perfeito em tudo.

11. Inocente; imaculado; inviolável.

12. Eficaz; que cura.

adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

13. Que ou quem foi canonizado e santificado por uma igreja.

14. Que ou quem morreu em estado de santidade.

15. Que ou quem tem uma extraordinária bondade, tem qualidades superiores ou tem um comportamento irrepreensível.

nome masculino

16. Imagem ou representação de uma pessoa canonizada (ex.: comprou mais dois santos no antiquário).


não haver santo que valha
Não haver solução (ex.: com esta maré de azar, não há santo que nos valha).

santo de casa não faz milagre
O mesmo que santos da casa não fazem milagres

santo de pau carunchoso
O mesmo que santo de pau oco.

santo de pau oco
Estátua de madeira de um santo, oca por dentro.

[Informal] Pessoa que finge ou parece ser o que não é. = FINGIDO, SONSO

santos da casa não fazem milagres
Expressão que se usa para indicar que é mais fácil contar com a ajuda de estranhos do que com a daqueles que nos são mais próximos.

Fonte: Priberam

Dicionário Comum
masc. pl. de santo

san·to
(latim sanctus, -a, -um, tornado sagrado ou inviolável)
adjectivo
adjetivo

1. Relativo ao culto religioso. = SACRO, SAGRADOPAGÃO, PROFANO

2. Que vive segundo a lei de Deus ou segundo preceitos religiosos.

3. Dedicado a Deus.

4. Bem-aventurado, sagrado.

5. Que deve ser cumprido ou respeitado. = SAGRADO

6. Religião Destinado ao culto ou a uma celebração religiosa, correspondo por vezes a um feriado (ex.: dia santo). = SANTIFICADO

7. Religião Que precede o domingo de Páscoa (ex.: quinta-feira santa, sábado santo).

8. Que inspira ou deve inspirar grande respeito ou veneração.

9. Religião Usa-se antes do nome masculino de um santo começado por vogal (ex.: Santo António) ou antes de um nome feminino de uma santa (ex.: Santa Teresa). [Confrontar: são]

10. Essencialmente puro; perfeito em tudo.

11. Inocente; imaculado; inviolável.

12. Eficaz; que cura.

adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

13. Que ou quem foi canonizado e santificado por uma igreja.

14. Que ou quem morreu em estado de santidade.

15. Que ou quem tem uma extraordinária bondade, tem qualidades superiores ou tem um comportamento irrepreensível.

nome masculino

16. Imagem ou representação de uma pessoa canonizada (ex.: comprou mais dois santos no antiquário).


não haver santo que valha
Não haver solução (ex.: com esta maré de azar, não há santo que nos valha).

santo de casa não faz milagre
O mesmo que santos da casa não fazem milagres

santo de pau carunchoso
O mesmo que santo de pau oco.

santo de pau oco
Estátua de madeira de um santo, oca por dentro.

[Informal] Pessoa que finge ou parece ser o que não é. = FINGIDO, SONSO

santos da casa não fazem milagres
Expressão que se usa para indicar que é mais fácil contar com a ajuda de estranhos do que com a daqueles que nos são mais próximos.

Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Esta palavra no A.T. representadas palavras hebraicas, significando uma delas
(1). piedoso (Sl 30:4, e freqüentes vezes nos Salmos, e também em 1 Sm 2.9 – 2 Cr 6.41 – Pv 2:8) – e a outra
(2). separado, aplicando-se o termo aos anjos (Sl 89:5-7), e aos homens (Dt 33:3 – cp.com o vers. 2 – Sl 16:3 – 34.9 – Dn 7:18, etc.). É esta última palavra, no seu equivalente grego, que no N.T. é adotada com uma designação característica da comunidade cristã (At 9:13Rm 1:7 – 1 Co 1.2 – 2 Co 1.1, etc.). E assim, por aquela expressão se indica, em primeiro lugar, a chamada e estado do crente cristão – e, em segundo lugar, as qualidades próprias do crente, as quais derivam de tão alto privilégio. A Escritura não autoriza, de nenhum modo, a limitação da palavra a pessoas de especial santidade. (*veja Santificação.)
Fonte: Dicionário Adventista

Sarona

Dicionário Bíblico
hebraico: grande planície
Fonte: Dicionário Adventista

Saulo

Dicionário da Bíblia de Almeida
Saulo [Pedido a Deus] - Nome hebraico de PAULO (At 13:9). De (At 13:13) em diante ele é chamado d
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Quem é quem na Bíblia?

Veja Paulo.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
forma grecizada do hebraico Saul
Fonte: Dicionário Adventista

Saúde

Dicionário Comum
substantivo feminino Estado do organismo que está em equilíbrio com o ambiente, mantendo as condições necessárias para dar continuidade à vida.
Estado habitual de equilíbrio mental, físico e psicológico.
Condição de são, de quem está saudável: boa saúde.
Demonstração de força; vigor, robustez.
interjeição Saudação que se faz bebendo à saúde de alguém; brinde.
Expressão que se diz após alguém espirrar.
expressão Vender saúde. Ter uma saúde excelente.
Casa de saúde. Estabelecimento hospitalar; hospital.
Etimologia (origem da palavra saúde). Do latim salute, salvação.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
A suprema saúde [...] é [...] aquela de que goza todo ser, em perfeito estado de equilíbrio e funcionamento do corpo e da alma.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

Segundo a Organização Mundial de Saúde, o conceito de saúde deve incluir um completo bem-estar físico, mental e social. Com tal abrangência fica difícil a delimitação dos conceitos de saúde e doença. Convém antecipar aqui que, com o Espiritismo, tal conceito ganha uma nova dimensão, que se vem agregar às anteriormente citadas, ou seja, a dimensão espiritual, o que aumenta enormemente a complexidade do tema. É conveniente repisar aqui o caráter científico da Doutrina Espírita, que de modo algum abdica dos modernos avanços da Anatomia, da Fisiologia, da Bioquímica, da Patologia Geral e da Psicopatologia em particular, passando, pois, necessariamente pelos campos da Psiquiatria, da Psicologia, da Antropologia, da Psicofarmacologia etc. etc. [...]
Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 8

A saúde é compromisso de alta relevância e responsabilidade ainda mal conduzida por aqueles que a desfrutam e menoscabando-a, perdem-na, a fim de se afadigarem pela sua recuperação mais demorada e mais difícil.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 26

[...] instrumento de realizações sublimes, que nos foi dada para que realizemos a nossa romagem terrestre a coberto dos assaltos microbianos e dos germens patogênicos [...].
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

Diz-se ter boa saúde aquele que tem em funcionamento normal todos os implementos do corpo.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - Mediunidade e saúde

[...] a saúde do corpo é reflexo da har-monia espiritual [...].[...] porque a saúde, na essência, é har-monia de vibrações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

É questão de equilíbrio vibracional, de conformação de freqüências. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Mentalismo

Saúde é o pensamento em harmonia com a Lei de Deus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

[...] A saúde humana é dos mais preciosos dons divinos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] A saúde humana é patrimônio divino e o médico é sacerdote dela. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

Fonte: febnet.org.br

Seita

Dicionário Comum
substantivo feminino Doutrina que, propagada por um grande número de pessoas, se afasta ou diverge de certa forma de outra doutrina principal.
Grupo de pessoas que adota uma doutrina diferente das demais.
Religião Grupo religioso dissidente que deixa de participar de uma religião por não concordar com suas normas e objetivos.
[Popular] Grupo com uma organização própria, geralmente restrito e fechado, que se une por ideias, ideologias, opiniões e comportamentos semelhantes; facção, bando.
Etimologia (origem da palavra seita). A palavra seita tem sua origem no latim, “secta, ae”, e significa “partido, causa”.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Usava-se esta palavra a respeitodos saduceus (At 5:17), dos fariseus (At 15:5 – 26.5), dos cristãos, como nazarenos (At 24:5), e dos cristãos sem outro titulo (At 28:22). (*veja Heresia.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Pejorativamente até hoje as religiões dominantes empregam essa denominação para classificar as religiões em minoria.
Referencia: MÍNIMUS• Síntese de o Novo Testamento• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Paulo perante o tribunal de Félix

O primeiro selo postal espírita emitido no mundo foi em 1957, no Brasil, graças à iniciativa e ao exaustivo trabalho da Federação Espírita Brasileira, na presidência de Antônio Wantuil de Freitas. Tratava-se de comemorar o 1º Centenário da Codificação do Espiritismo (em justa e merecida homenagem a Allan Kardec) através de um selo comemorativo, que, na definição oficial, “se destina a assinalar acontecimento digno de homenagem nacional”. Longo requerimento-memorial, dirigido pela FEB às autoridades competentes, levou, após várias démarches, à aprovação do selo em pauta, popularmente conhecido como o selo da Codificação. [...] A 14 de junho de 1963, Antônio Wantuil de Freitas, presidente da Federação Espírita Brasileira, dava entrada nos Correios de um bem justificado requerimento, solicitando a emissão do segundo selo postal espírita, a que mais tarde chamariam simplesmente o selo do Evangelho. [...] o selo seria lançado em 18 de abril de 1964, comemorativo do centenário de O Evangelho da Codificação Espírita, ou seja, O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec. [...] No dia 31 de março de 1969 era lançado no Brasil, na tiragem de 2.000.000 de exemplares, o selo postal comemorativo do Centenário de morte de Allan Kardec. [...] À Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos foi dirigido, em 18 de abril de 1968, pelo Presidente da Federação Espírita Brasileira, requerimento pedindo a emissão de um selo postal comemorativo do 1º Centenário da Imprensa Espiríta no Brasil. Autorizada a emissão, na tiragem de 1.000.000 de exemplares, o selo foi lançado no dia 26 de julho de 1969 [...].
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 8

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Seita Grupo religioso que se separa de um corpo maior (At 5:17; 15.5; 28.22).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Senhor

Dicionário da Bíblia de Almeida
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da FEB
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
Fonte: Priberam

Sera

Dicionário Bíblico
abundância
Fonte: Dicionário Adventista

Será

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).

Autor: Paul Gardner

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
Fonte: Priberam

Simão

Dicionário Bíblico
ouvindo. l. irmão de Jesus (Mt 13:55Mc 6:3). (*veja irmãos do Senhor.) 2. (Mt 4:18, etc.). (*veja Pedro.) 3. o Zelote, um apóstolo de Jesus Cristo. Nada sabemos dos seus atos como apóstolo (Mt 10:4Mc 3:18Lc 6:15At 1:13). *veja Cananita. 4. Leproso que vivia em Betânia, e em cuja casa foi a cabeça do Salvador ungida com óleo (Mt 26:6Mc 14:3). Como ele estava vivendo na sua própria casa e entre o povo, devia já estar livre da lepra, sendo, provavelmente, um dos curados por Jesus Cristo. Lázaro, Maria e Marta estavam presentes como hóspedes (Jo 12:2). 5. Um cireneu, que foi obrigado a prestar auxílio ao Redentor, levando também a cruz ao lugar da crucificação (Mt 27:32Mc 15:21Lc 23:26), pois Jesus, pela Sua fadiga, não a podia levar para mais longe. Era pai de Alexandre e Rufo (Mc 15:21) – e talvez o cristão de Roma, de quem se fala em Rm 16:13. 6. Um fariseu, em cuja casa foi ungido Jesus pela mulher, que era uma pecadora (Lc 7:36-50). 7. o pai de Judas iscariotes (Jo 6:71 – 12.4 – 13 2:26). (*veja Judas iscariotes.) 8. Um mágico de Samaria, geralmente chamado Simão Mago, o qual procurou comprar por dinheiro o dom do Espírito Santo (At 8:9-24). Ao seu ímpio oferecimento de dinheiro, para receber o dom do Espírito Santo, chamou-se ‘simonia’. A posterior tradição cristã encontra muito que dizer da sua vida depois daquele acontecimento. 9. Simão, o curtidor, um cristão de Jope em cuja casa esteve Pedro hospedado (At 9:43 – 10.6,17,32).
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Usado como forma grega do nome hebraico Simeão, que significa “ouvindo”. Existem nove personagens com esse nome no Novo Testamento.


1. Irmão de André, um dos doze discípulos e apóstolos de Jesus. Veja Pedro.


2. Irmão de Jesus, é mencionado pelo nome apenas em Marcos 6:3 e na passagem paralela em Mateus 13:55. Nessa narrativa, Cristo havia chegado à cidade de Nazaré, onde fora criado, e começou a pregar na sinagoga. Ambos os evangelhos revelam a surpresa da multidão em face da sabedoria que Jesus manifestava. As pessoas ficaram particularmente espantadas, porque todos conheciam sua família, que estivera presente na cidade o tempo todo. Numa bela retórica, perguntaram: “Não é este o filho do carpinteiro? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? Não estão entre nós todas as suas irmãs? Donde, pois, lhe veio tudo isto? E escandalizavam-se nele” (Mt 13:55-57). Lamentavelmente, devido à falta de fé deles, Jesus não fez muitos milagres na cidade e declarou que o profeta não tem honra no meio de seu próprio povo.

Em outro texto os irmãos de Jesus manifestam o desejo de que Ele fosse mais explícito em seu ministério público, sem de fato acreditar nele (Jo 7:3-5). Mais tarde, porém, claramente passaram a crer no Senhor e foram mencionados no grupo que “orava constantemente” antes do dia de Pentecostes, em Atos 1:14. Pelo menos alguns tornaram-se missionários na 1greja primitiva e são mencionados em I Coríntios 9:5.

Durante toda a história da Igreja, a palavra “irmão”, referente aos irmãos de Jesus, tem sido interpretada de várias maneiras. Alguns argumentam que deveriam ser filhos apenas de José, de um casamento anterior, a fim de manter a ideia que mais tarde tornou-se conhecida como a doutrina da virgindade perpétua de Maria. Agostinho e outros notáveis escritores católicos romanos argumentavam que a palavra significava simplesmente “parentes” ou “primos”. Os textos onde a frase aparece, entretanto, dão muito mais a ideia de referir-se a irmãos literais de Jesus, nascidos de Maria, depois que teve seu filho “primogênito”, Jesus (Lc 2:7; cf. Mt 1:25).


3. Simão, um fariseu, é mencionado apenas em Lucas 7. Jesus aceitou um convite para jantar em sua casa. Quando estavam à mesa, uma mulher que morava na mesma cidade, “uma pecadora”, entrou na casa e “estando por detrás, aos seus pés, chorando, regava-os com suas lágrimas. Então os enxugava com os próprios cabelos, beijava-os e os ungia com ungüento” (v. 38). Claramente ela reconhecia seus pecados e buscava seu perdão e sua bênção. Como fariseu, Simão logo ficou preocupado com o fato de uma “pecadora” tocar em Jesus, deixando-o, desta maneira, cerimonialmente contaminado. Desde que Cristo parecia não se preocupar com isso, Simão concluiu que ele não era um verdadeiro profeta, pois se assim fosse entenderia o que ocorria naquela atitude da pecadora. Jesus respondeu aos pensamentos silenciosos de Simão com uma parábola, na qual contrastou duas pessoas que tinham uma dívida com um agiota. Uma devia uma grande soma e a outra, pouco dinheiro; ambos os débitos foram perdoados. Jesus perguntou a Simão qual das duas pessoas amaria mais o agiota. Desta maneira o fariseu foi apanhado pela parábola, ao ter de aplicá-la aos seus próprios pensamentos. Respondeu que a pessoa que fora perdoada do maior débito. Cristo então aplicou a parábola a Simão e à mulher. Ele cumprira suas obrigações legais de hospitalidade para com Jesus, mas ela mostrara seu amor pelo Senhor desde que entrara na casa dele. “Ela amou mais” porque seus “muitos pecados” foram perdoados. Por outro lado, por implicação, Simão amava menos, pois tinha experimentado pouco do perdão de Deus (v. 47).

Lucas enfatiza dois pontos importantes neste incidente nos vv. 49 e 50. Primeiro, prossegue com um tema de seu evangelho, a fim de mostrar como os outros convidados foram forçados a perguntar: “Quem é este que até perdoa pecados?” Queria que seus leitores também fizessem essa mesma pergunta, pois assim conheceriam melhor a Jesus Cristo (veja também Lc 4:22-41; Lc 5:21; Lc 7:16-19; Lc 8:26-9:18-20; etc.). Segundo, Lucas conclui a seção, a fim de revelar que a resposta da mulher a Cristo foi fundamental para o seu perdão: “A tua fé te salvou; vai-te em paz”. Portanto, por implicação, essa deveria ser a resposta dos leitores a Jesus, a qual os levaria ao perdão e à salvação. P.D.G.


4. Simão, o zelote, é um dos apóstolos menos conhecidos de Jesus. Seu nome é registrado na Bíblia somente nas listas dos apóstolos nos três primeiros evangelhos e na cena do Cenáculo, em Atos 1.

Provavelmente existem duas razões pelas quais o nome dele é sempre especificado como “o zelote”, ou uma palavra semelhante. A primeira razão seria para que não houvesse confusão com Simão Pedro. Ambos tinham o mesmo nome e, assim, era necessário fazer uma distinção entre eles. Jesus deu ao mais proeminente deles o apelido de Pedro (Mt 10:2; Mt 16:18). Não sabemos quem começou a chamar o outro de “zelote”.

A segunda razão, sem dúvida, é que esse nome descrevia seu caráter ou sua lealdade, tanto no passado como no presente. Além dos nomes de família, tais designações eram comuns entre os apóstolos. Tiago e João, os filhos de Zebedeu, eram conhecidos como “filhos do trovão” (Mc 3:17), claramente um comentário sobre suas personalidades impetuosas. Mateus era chamado de “o publicano” (Mt 10:3), para lembrar seu passado antes de tornar-se discípulo de Cristo.

Provavelmente a melhor explicação a respeito de Simão, o zelote, seja devido à sua personalidade — caráter ou atividades passadas. A descrição dele como “o zelote” numa passagem que relata uma situação posterior à ressurreição de Cristo (At 1:13) implica que qualquer que fosse o motivo da designação, ele continuou o mesmo. Se essa ideia estiver correta, seria entendido como “o zeloso”, talvez pelo seu zelo geral ou especificamente em relação a Jesus Cristo.

Por outro lado, as passagens nos evangelhos sinópticos (Mt 10:4; Mc 3:18; Lc 6:15) ocorrem exatamente no início do ministério de Jesus. Nesse aspecto, é muito mais provável que “zelote” refira-se ao partido político nacionalista que existia no judaísmo, naquela época. Essa hipótese é apoiada pela palavra grega traduzida como “zelote”, em Mateus 10:4 e Marcos 3:18. A palavra é cananaios, que é outro termo para a seita judaica dos zelotes. É claro que é bem possível que o antigo zelo nacionalista de Simão tenha-se transformado numa lealdade intensa a Jesus, caso em que ambos os nomes estariam presentes. Qualquer que seja o motivo, o papel de Simão, o zelote, como apóstolo de Cristo é um exemplo magnífico da graça transformadora de Deus e também como o Senhor usa pessoas drasticamente diferentes para realizar seus propósitos.

A.B.L.


5. Simão, o leproso, é mencionado apenas em Mateus 26:6 e Marcos 14:3. É a única pessoa acometida de lepra citada pelo nome, no Novo Testamento. Veja Lepra. Ele nos proporciona um interessante exemplo de como Jesus era totalmente capaz de aceitar aquelas pessoas marginalizadas pela sociedade. Em Marcos 14, Cristo fora à casa de Simão, em Betânia, para uma refeição. Enquanto alimentavam-se, uma mulher entrou e derramou um perfume caríssimo sobre a cabeça dele. Alguns na sala consideraram a ação dela um grande desperdício de dinheiro e “murmuravam contra ela” (Mc 14:5). Jesus lembrou aos presentes que os pobres sempre estariam com eles, mas o Filho de Deus não se encontraria entre eles por muito tempo. Tomou o perfume como um indicador profético de sua morte, quando seu corpo seria preparado com essências aromáticas para o sepultamento (v. 8). João 12:1-8 aparentemente relata o mesmo evento ocorrido em Betânia. A mulher é identificada como Maria, mas nenhuma menção é feita a Simão, o leproso.


6. Simão Iscariotes é mencionado apenas no evangelho de João. Era pai de Judas 1scariotes, o discípulo que traiu Jesus (Jo 6:71; Jo 13:2-26). Veja Judas 1scariotes.


7. Simão de Cirene foi forçado pelos guardas romanos a carregar a cruz para Jesus até o Gólgota, local onde Cristo foi crucificado (Mt 27:32; Lc 23:26). Marcos 15:21 acrescenta que ele era “pai de Alexandre e de Rufo” e que “por ali passava, vindo do campo”. Isso pode significar que seus filhos posteriormente aderiram à fé em Cristo e eram conhecidos na 1greja primitiva.

Cirene ficava no norte da África (moderna Líbia) e parece que ali havia uma grande comunidade judaica (At 6:9). É possível que Simão estivesse em Jerusalém para a festa da Páscoa. Posteriormente, no dia de Pentecostes, visitantes de Cirene ouviram o evangelho em sua própria língua e se converteram (At 2:10). Pessoas desse país também são mencionadas em conexão com a pregação do evangelho aos gentios (At 11:20) e um certo Lúcio de Cirene era mestre na igreja em Antioquia (At 13:1).


8. Simão, o mágico, vivia em Samaria e suas artes mágicas eram bem conhecidas na comunidade (At 8:9). Ele tinha prazer na aclamação do povo da cidade, o qual achava que ele tinha poderes divinos (vv. 10,11). Filipe, o evangelista, pregou a palavra de Deus em Samaria e muitas pessoas creram e foram batizadas. Ele realizou milagres em nome de Jesus e expeliu os demônios; toda a cidade foi afetada (vv. 4-8). O próprio Simão ficou maravilhado com o que acontecia por intermédio de Filipe e ele mesmo creu e foi batizado (v. 13). Pedro e João foram a Samaria para ver por si mesmos quantas pessoas tinham crido em Cristo e impuseram as mãos sobre os novos convertidos, para que recebessem o Espírito Santo (vv. 14-17). “Simão, vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo, ofereceu-lhes dinheiro, dizendo: Dai-me também esse poder, para que aquele sobre quem eu puser as mãos receba o Espírito Santo” (vv. 18,19).

Acostumado a ser pago por seus serviços de magia, provavelmente Simão nada viu de errado em oferecer dinheiro para adquirir um pouco do poder que os apóstolos possuíam. O pedido, entretanto, revelou seu pecado e sua falta de entendimento. Pedro o olhou fixamente e lhe disse sem preâmbulos: “O teu coração não é reto diante de Deus”. Exortou-o então a se arrepender, a buscar perdão e uma mudança no coração: “Pois vejo que estás em fel de amargura e em laço de iniqüidade”. Simão pediu a Pedro que orasse por ele, para que não sofresse o juízo de Deus (vv. 23,24).

O texto não deixa claro até que ponto a conversão de Simão foi genuína. Certamente ele foi atraído pela operação de sinais e maravilhas, como acontece com tantas pessoas através dos séculos. Pedro precisou de maturidade espiritual para ver que a atração aos sinais e a crença neles não representava uma conversão genuína. A implicação no final da passagem é que, embora a fé de Simão não fosse genuína no princípio, no final ele realmente buscou o perdão do Senhor.


9. Simão, o curtidor, vivia perto do mar, em Jope (At 9:43;10:6-32). Sua casa provavelmente ficava à beira-mar, para que o curtume das peles de animais não causasse contaminação cerimonial à comunidade judaica. Pedro permaneceu em sua casa “por muitos dias”. O apóstolo chegara a Jope procedente de Lida, chamado por alguns discípulos, pois Tabita, uma discípula conhecida por suas boas obras, havia morrido. Pedro orou e ela ressuscitou dentre os mortos (At 9:40). Quando estava no terraço, na casa de Simão, o curtidor, Pedro teve a visão na qual foi encorajado a comer dos assim chamados animais “impuros”. Por meio desta revelação, o Senhor o preparava para o trabalho entre os gentios e especificamente para encontrar-se com o centurião Cornélio, cujos empregados já estavam a caminho de Jope, para pedir-lhe que os acompanhasse a Cesaréia. P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Simão [Ouvinte] -

1) PEDRO (Mt 4:18)

2) Iscariotes, pai de JUDAS 1, (Jo 13:26), RA).

3) O leproso (Mc 14:3).

4) CIRENEU (Mt 27:32).

5) CURTIDOR (At 10:6).

6) FARISEU (Lc 7:40).

7) MÁGICO (At 8:9-24).

8) ZELOTE ou CANANEU 3, (Mt 10:4).

9) Ir
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Simão 1. O apóstolo Pedro (Mt 16:17; Jo 1:42; 21,15).

2. O zeloso. Um dos discípulos de Jesus. Não se deve equivocar e identificá-lo, como já se fez, com um zelote (Mt 10:4; Mc 3:18; Lc 6:15).

3. Um dos irmãos de Jesus (Mt 13:55; Mc 6:3).

4. Um fariseu (Lc 7:40.43);

5. Um personagem de Betânia, afligido pela lepra (Mt 26:6; Mc 14:3). Às vezes, é identificado com o 4.

6. O Cireneu. Personagem — possivelmente gentio — que foi obrigado a ajudar Jesus a levar a cruz (Mt 27:32; Mc 15:21; Lc 23:26);

7. Simão Iscariotes, pai de Judas 1scariotes (Jo 6:71; 13 2:26).

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo masculino [Popular] Macaco.
Fonte: Priberam

Subitamente

Dicionário Comum
advérbio De maneira súbita, instantânea ou repentina; que ocorre de repente.
Que não foi previsto ou esperado: os cavalos apareceram subitamente por entre os jardins.
Etimologia (origem da palavra subitamente). Feminino de subito + mente.
Fonte: Priberam

Sumo

Dicionário de Sinônimos
-
Fonte: Dicio

Dicionário da Bíblia de Almeida
Sumo Grande (RA: (Sl 119:138); (Is 36:4).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Sinônimos
-
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
substantivo masculino Suco feito de diversas formas.
Líquido que se extrai de frutas: sumo de laranja.
Etimologia (origem da palavra sumo). Do grego zomós.
adjetivo De extrema importância; proeminente, supremo: sumo sacerdote.
Fora do comum; extraordinário.
O ponto mais alto de; cume.
substantivo masculino Figurado Momento mais importante de; ápice.
Etimologia (origem da palavra sumo). Do latim summus.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Suco feito de diversas formas.
Líquido que se extrai de frutas: sumo de laranja.
Etimologia (origem da palavra sumo). Do grego zomós.
adjetivo De extrema importância; proeminente, supremo: sumo sacerdote.
Fora do comum; extraordinário.
O ponto mais alto de; cume.
substantivo masculino Figurado Momento mais importante de; ápice.
Etimologia (origem da palavra sumo). Do latim summus.
Fonte: Priberam

Tabita

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
gazela
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Cristã da cidade de Jope, sempre fazia boas obras e ajudava os necessitados. Conforme Atos 9:37-42, ficou gravemente enferma e morreu; seus amigos chamaram Pedro, confiantes em que ele tinha poder para restaurá-la à vida. O apóstolo, ao chegar ao local, encontrou os amigos desconsolados e observou enquanto choravam abertamente e lhe mostravam as peças de roupa fabricadas por Tabita quando estava viva. Pedro pediu que todos se retirassem do aposento, ajoelhou-se e orou. Em seguida, proferiu as palavras: “Tabita, levanta-te. Ela abriu os olhos... e assentou-se”. Imediatamente, foi apresentada viva aos seus amigos e naquele dia muitas pessoas creram no Senhor, por causa da obra que Deus fizera por meio do apóstolo. Tabita também era chamada de Dorcas. S.C.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Tabita [Gazela] - V. DORCAS (At 9:36).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Tarso

Dicionário Bíblico
A principal cidade da Cilícia, Ásia Menor, a terra natal e primitiva residência de Paulo (At 9:11-30 – 11.25 – 21.39 – 22.3). Era afamada pelo fato de ser um centro de educação sob o governo dos primeiros imperadores romanos, rivalizando a sua Universidade com as de Atenas e Alexandria. Foi cidade livre pela boa vontade de Antônio – Pompeu, Júlio César, Antônio e Augusto conferiram a qualidade de cidadão romano a alguns dos seus habitantes, supondo-se que entre esses recebessem essa distinção os antepassados de S. Paulo (At 22:28). Atualmente é uma pequena aldeia muito pobre, de menor importância do que o moderno porto de Mersina, e do que Adana.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Etimológico
Do grego Tarsos, pálpebra.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário da Bíblia de Almeida
Tarso Capital da CILÍCIA. Era um centro comercial e cultural. Paulo nasceu ali (At 9:11).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino [Anatomia] Região posterior do esqueleto do pé, e que no homem se compõe de sete ossos, chamados ossos tarsianos.
O terceiro artículo ou segmento dos membros posteriores das aves.
A última parte da pata dos insetos, formada de cinco pequenos artículos.
Fonte: Priberam

Tem

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
Fonte: Priberam

Temor

Dicionário Comum
substantivo masculino Ato ou efeito de temer; receio, susto, medo, pavor, terror: viver no temor da miséria, da velhice, da morte.
Sentimento de respeito profundo ou de reverência por: temor a Deus.
Figurado Algo ou alguém que provoca medo, terror: o pirata era o temor dos mares.
Sensação de instabilidade, de ameaça ou de dúvida: no emprego, vive em temor frequente.
Demonstração de rigor e pontualidade: cumpria com temor suas obrigações.
Etimologia (origem da palavra temor). Do latim timor.oris.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Temor
1) Medo (Dt 7:18; Lc 1:12).


2) Respeito (Pv 1:7; Fp 5:21;
v. TEMER A DEUS).


3) Modo de se referir a Deus (Gn 31:42).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
Reverência; respeito; veneração
Fonte: Dicionário Adventista

Ter

Dicionário da FEB
Há um fluido etéreo que enche o espaço e penetra os corpos. Esse fluido é o éter ou matéria cósmica primitiva, geradora do mundo e dos seres. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 10

[...] matéria-prima, o substratum definitivo de todos os movimentos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] O éter do espaço é o elo conector. No mundo material, ele é a realidade fundamental, substancial. No mundo espiritual, as realidades da existência são outras e muito mais elevadas; porém, quanto ao modo por que atua o éter, mal podemos presentemente suspeitar.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

O éter do espaço pode agora ser tido como um grande elo a ligar o mundo da matéria ao do espírito; é a substância comum a ambos esses mundos. Ambos se contêm dentro dela, dela fazendo parte e sendo dela formados. [...]
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

[...] fluido que gerou tudo o que existe. Sem ele nada existiria, e com ele tudo pode ser produzido. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O éter cósmico

O éter, ou fluido cósmico universal, que envolve toda a criação.
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

Se, como desencarnados, começamos a examiná-lo na sua essência profunda, para os homens da Terra o éter é quase uma abstração. De qualquer modo, porém, busquemos entendê-lo como fluido sagrado da vida, que se encontra em todo o cosmo; fluido essencial do Universo, que, em todas as direções, é o veículo do pensamento divino.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 20

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
verbo transitivo direto Passar a possuir; receber: tiveram o contrato da casa.
Ser o dono ou usufruir de; possuir: ele tem dois carros; ele não teve herança.
Possuir a autoridade ou o domínio sobre: tinha um povo.
Deter a posse de alguma coisa para uso próprio: ela não tem computador.
Conseguir por meio de pagamento: tive o carro por uma pechincha.
Portar, carregar consigo: você tem uma caneta?
Passar pela experiência de; experienciar: tive a alegria de conhecê-la.
Possuir como elemento; apresentar: certas bicicletas têm amortecedores.
Expressar certa quantidade ou comprimento: o prédio de três andares tem 12 metros.
Ser composto por: este CD tem 25 músicas.
Possuir a ajuda de: não temos muitos funcionários.
Medir o tempo de vida ou a idade de: minha filha tem 10 anos.
Descrever os que ainda estão vivos ou mortos: não tinha avô paterno; tinha sete filhos para educar.
Possuir determinada ocupação; possuir: tinha o cargo de professor.
Fazer com que se realize; efetuar: ainda teremos dois convidados.
Ser o motivo ou razão de: o professor têm muitos alunos.
Usufruir de determinado
(s): direito
(s): ou benefício(s): não teve seus direitos respeitados; temos o direito de participar.

Possuir qualquer tipo de vínculo: o casal têm dois filhos.
Receber certa informação: tivemos esta semana avisos de contas.
Proceder; comportar-se com: tenha atenção aos obstáculos.
Sentir: tinha muita fome!
Assumir certa opinião: tinha um ponto de vista irônico.
Receber em sua residência: tive-a em minha casa semana passada.
verbo transitivo direto e bitransitivo Permanecer em certo local ou posição; conservar: queria ter deitado.
Guardar de modo particular; conseguir para si: no futuro, ainda terei um amor; tenho-a nas lembranças.
Ser o alvo dos ensinamentos de outrem: nunca teve aulas de inglês.
Passar a ter o conhecimento de; sentir: tinha muito amor.
verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Demonstrar ou definir-se por: tinha serenidade; tinha um humor horrível.
verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e bitransitivo Trazer por um instante: tinha os cabelos presos.
verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e pronominal Fazer considerações acerca de; julgar-se: tenho que você foi o melhor candidato; sua mãe sempre a tivera como inteligente.
verbo transitivo direto e predicativo Colocar à disposição de: eu tenho dinheiro a oferecer.
verbo bitransitivo Estar relacionado com: o assunto tem a ver com o tema.
Obter por meio de transferência; herdar: da mãe teve a sabedoria.
Carregar junto de si: tinha um sofrimento imenso.
verbo pronominal Estar ou passar a estar em certo local; passar: teve-se em viagens.
Demonstrar uma dedicação excessiva a; apegar-se: nunca se teve aos avós.
Valer-se de; expressar valor ou interesse por: tem-se em excesso à igreja.
substantivo masculino plural Teres. Aquilo que se possui; bens ou posses.
Etimologia (origem da palavra ter). Do latim tenere.
Fonte: Priberam

Terra

Dicionário Comum
substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Sinônimos
terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.
Fonte: Dicio

Dicionário da FEB
[...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
Fonte: Priberam

Tirar

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e bitransitivo Extrair algo de algum lugar; extirpar: tirou as amígdalas; tirou as plantas do vaso.
Puxar com muita força: os bois tiram o arado; tirou a cobertura do telhado.
Diminuir do valor da conta corrente; ver o extrato bancário: tirar dinheiro do banco; tirar o extrato.
Retirar algo de alguém; privar, perder: os problemas tiravam-lhe o sossego.
Direcionar para outro caminho: tirar o carro da frente do caminhão.
Comer alguma coisa: tirar um pedaço da torta.
verbo transitivo direto Tirar a roupa, o sapato etc.; despir, descalçar: tirou a roupa e os sapatos.
Arrancar algo do lugar onde estava; sacar, arrancar: tirou a espada.
Alcançar como efeito; receber, colher: tirar os frutos do seu trabalho.
Deixar como estava antes: tirar as manchas do tecido.
Finalizar um curso: tirar o mestrado, o doutorado.
Passar a possuir algo que não lhe pertence; roubar: tirar doces de crianças.
Fazer a captação de fotos, imagens; fotografar: tirar fotos.
Realizar a cópia de algo ou reproduzir algo a partir do original: tirar cópias de documentos.
Fazer um convite de dança para alguém: tirar alguém para dançar.
Deixar de ter um costume, hábito ou vício: tirar o álcool da sua vida.
Estar sujeito a torturas, punições, castigos etc.: tirou a vida inteira pelo assassinato.
Passar para o papel; transcrever: tirar uma letra de música.
verbo bitransitivo Retirar, fazer sair de um lugar: tirou o objeto daquela mesa.
Ser capaz de usar, de usufruir de algo: tirar proveito de uma situação.
Fazer sair intensa e violentamente: o vento tirou as roupas do varal.
Privar de; espoliar, usurpar: tirou-lhe a casa e tudo que tinha.
Fazer desaparecer por completo; limpar, eliminar: tirar a sujeira do chão.
Medir alguma coisa: tirar a temperatura da água.
Entender por dedução, pelo raciocínio: tirar conclusões dos testemunhos.
verbo bitransitivo e pronominal Mandar para longe: tirar alguém de uma festa; o policial me tirou do casamento.
verbo transitivo indireto Assemelhar-se a; ter o mesmo aspecto, aparência: o sapato tira para o castanho.
Ter uma tendência para; ser direcionado para: minha filha tira para as artes.
verbo pronominal Sair-se de; livrar-se: tirou-se daquele lugar terrível.
Desviar-se do caminho: a bicicleta tirou-se da estrada.
Etimologia (origem da palavra tirar). Do latim tirare.
Fonte: Priberam

Tornês

Dicionário Comum
substantivo masculino Moeda antiga de prata.
Etimologia (origem da palavra tornês). Do francês tournois.
adjetivo Pertencente ou relativo a essa moeda.
Fonte: Priberam

Traduzido

Dicionário Comum
traduzido adj. Vertido, interpretado.
Fonte: Priberam

Tremendo

Dicionário da Bíblia de Almeida
Tremendo TEMÍVEL (Sl 68:35).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Trouxe

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de trazer, de transportar algo ou alguém de um lugar para outro: trouxe seus livros; não trouxe seu pagamento.
Ação de fazer sugestões em relação a: este texto trouxe boas ideias.
Ação de levar um automóvel a: hoje trouxe o carro.
Ação de atrair, de chamar a atenção de: a promoção trouxe clientes.
Etimologia (origem da palavra trouxe). Forma regressiva de trazer.
Fonte: Priberam

Três

Dicionário Comum
numeral Dois mais um; quantidade que corresponde a dois mais um (3).
Que ocupa a terceira posição; terceiro: capítulo três.
substantivo masculino O número três: escrevam um três.
Terceiro dia de um mês: o 3 de julho.
Representação gráfica desse número; em arábico: 3; em número romano: III.
locução adverbial A três por dois. A cada instante: eles brigam a três por dois.
Etimologia (origem da palavra três). Do latim tres.tria.
Fonte: Priberam

Vai

Dicionário Comum
3ª pess. sing. pres. ind. de Ir
2ª pess. sing. imp. de Ir

Ir 2
símbolo

[Química] Símbolo químico do irídio.


ir 1 -
(latim eo, ire)
verbo transitivo , intransitivo e pronominal

1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

verbo transitivo

2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

4. Andar, caminhar, seguir.

5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

verbo pronominal

16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

verbo intransitivo e pronominal

18. Morrer.

19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

verbo intransitivo

20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

verbo copulativo

21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

verbo auxiliar

23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


ir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

ir-se abaixo
Ficar sem energia ou sem ânimo.

ir dentro
[Portugal, Informal] Ser preso.

ou vai ou racha
[Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

Fonte: Priberam

Vaso

Dicionário Comum
substantivo masculino Recipiente côncavo, para líquidos, sólidos, flores etc.
Navio de grandes proporções, geralmente de guerra.
O mesmo que urinol.
[Anatomia] Canal em que circula o sangue ou a linfa. (Distinguem-se três espécies de vasos: as artérias, os capilares e as veias.).
Botânica Tubo condutor da seiva bruta.
[Física] Vasos comunicantes, conjunto de vasos interligados, nos quais um líquido se eleva à mesma altura, qualquer que seja a forma de cada um deles.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
os hebreus tinham muitas formas deste objeto. Além do simples vaso de barro ou de metal, havia a panela para cozer carne (Êx 16:3). outras vezes trata-se de uma grande bacia, também empregada para lavar (Sl 60:8). outra palavra traduzida por vaso, era o “cheres”, que se usava para cozer qualquer coisa em fogo lento (Ez 4:9). o “dud” era outro utensílio de cozinha. o “saph” (Êx 12:22) era empregado para encerrar o sangue com que eram aspergidas as ombreiras das portas. o “kiyyor” (Êx 30:18) era uma pia de lavar. Mas tanto o kiyyor como o saph eram termos com que se designavam os vasos usados no ritual religioso. (*veja olaria.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Vaso
1) Objeto próprio para conter líquidos (1Sm 10:1; At 1:7).


2) Figuradamente: a) Pessoa física (1Pe 3:7, RC). b) Pessoa que recebe o castigo de Deus (Rm 9:22;
v. NTLH) ou a sua misericórdia (Rm 9:23). c) Pessoa como instrumento de Deus (Rm 9:21; 2Co 4:7).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Veio

Dicionário Comum
substantivo masculino Ducto, canal, fresta ou ramificação das mais variadas cores, formas ou tamanhos que são encontradas em pedras, madeiras ou em mármore.
Por Extensão Sinal que se assemelha a uma estria, riscas irregulares; estria.
Corrente de água que provém de rios; riacho.
Mineralogia Camada que pode ser explorada; filão: veio de ouro.
Figurado O que pode ser utilizado como fundamento para; o ponto central de; essência: o veio de uma teoria.
Canal natural de água que se localiza abaixo da terra.
Peça que move uma roda, eixo de ativação manual; manivela.
Etimologia (origem da palavra veio). Veia + o.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Veio
1) Parte da mina onde se encontra o mineral; filão (28:1, RC).


2) Riacho (28:11, RA).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Ver

Dicionário Comum
ver
v. 1. tr. dir. e Intr. Conhecer por meio do sentido da visão. 2. tr. dir. Alcançar com a vista; avistar, enxergar. 3. pron. Avistar-se, contemplar-se, mirar-se. 4. tr. dir. Ser espectador ou testemunha de; presenciar. 5. tr. dir. Notar, observar. 6. tr. dir. Distinguir, divisar. 7. pron. Achar-se, encontrar-se em algum lugar. 8. tr. dir. Atender a, reparar, tomar cuidado e.M 9. tr. dir. Conhecer. 10. tr. dir. Ler. 11. tr. dir. Visitar. 12. tr. dir. Prever. 13. tr. dir. Recordar. Conj.: Pres. ind.: vejo, vês, vê, vemos, vedes, vêem; pret. perf.: vi, viste, viu etc.; imperf.: via, vias etc.; .M-q.-perf.: vira, viras, vira, víramos, víreis, viram; fut. do pres.: verei, verás etc.; fut. do pret.: veria, verias etc.; pres. subj.: veja, vejas etc.; pret. imperf.: visse, visses, etc.; fut.: vir, vires etc.; imper. pos.: vê, veja, vejamos, vede, veja.M
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e intransitivo Captar a imagem de algo através da visão; enxergar: viu o dia claro; infelizmente, ela não vê.
Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e intransitivo Captar a imagem de algo através da visão; enxergar: viu o dia claro; infelizmente, ela não vê.
Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.
Fonte: Priberam

Vestes

Dicionário Bíblico
Do Lat. vestes
Vestuário; fato; vestido; véstia; vestidura sacerdotal.
Fonte: Dicionário Adventista

Via

Dicionário Comum
substantivo feminino Caminho terrestre, aéreo, marítimo ou fluvial que liga duas localidades: vias transitáveis.
Meio por meio do qual algo ou alguém é transportado: chegou por via aérea.
Figurado Meio de que se vale alguém para alcançar um fim: a via da persuasão.
Cada uma das cópias igualmente válidas de um documento: a primeira via de um contrato.
[Medicina] Meio através do qual se ministra um medicamento: via oral.
[Anatomia] Canal do organismo; ducto: vias urinárias.
Espaço entre dois carris ferroviários; bitola.
preposição Pelo caminho de; por: vai a Londres via Paris.
Por meio de; através de; por: recebeu a notícia via e-mail.
locução adverbial Em via de, prestes a: está em via de se formar.
(Por) via de regra. Normalmente, comumente, em geral.
expressão Vias de fato. Ações violentas, pancadas: os desafetos chegaram às vias de fato.
Etimologia (origem da palavra via). A palavra via tem sua origem no latim via, e significa "estrada, caminho".
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
via s. f. 1. Lugar por onde se vai ou se é levado. 2. Direção, linha. 3. O espaço compreendido (nas estradas férreas) entre os dois trilhos; bitola. 4. Anat. Qualquer canal do organismo. 5. Rumo, rota. 6. Meio, modo. 7. Causa. 8. Exemplar de uma letra ou documento comercial etc. Prep. Por meio de: Transmissão via Embratel. — Via-láctea, Astr.: nebulosa branca tênue, de contornos irregulares, que se observa nas noites calmas; galáxia. Via-sacra: série de catorze quadros que representam as cenas principais da paixão de Cristo.
Fonte: Priberam

Vida

Dicionário Comum
substantivo feminino Conjunto dos hábitos e costumes de alguém; maneira de viver: tinha uma vida de milionário.
Reunião daquilo que diferencia um corpo vivo do morto: encontrou o acidentado sem vida; a planta amanheceu sem vida.
O que define um organismo do seu nascimento até a morte: a vida dos animais.
Por Extensão Tempo que um ser existe, entre o seu nascimento e a sua morte; existência: já tinha alguns anos de vida.
Por Extensão Fase específica dentro dessa existência: vida adulta.
Figurado Tempo de duração de alguma coisa: a vida de um carro.
Por Extensão Reunião dos seres caracterizados tendo em conta sua espécie, ambiente, época: vida terrestre; vida marítima.
Figurado Aquilo que dá vigor ou sentido à existência de alguém; espírito: a música é minha vida!
Reunião dos fatos e acontecimentos mais relevantes na existência de alguém; biografia: descrevia a vida do cantor.
O que uma pessoa faz para sobreviver: precisava trabalhar para ganhar a vida.
Figurado O que se realiza; prática: vida rural.
Etimologia (origem da palavra vida). Do latim vita.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] A vida humana é, pois, cópia davida espiritual; nela se nos deparam emponto pequeno todas as peripécias daoutra. Ora, se na vida terrena muitasvezes escolhemos duras provas, visandoa posição mais elevada, porque não ha-veria o Espírito, que enxerga mais lon-ge que o corpo e para quem a vidacorporal é apenas incidente de curtaduração, de escolher uma existênciaárdua e laboriosa, desde que o conduzaà felicidade eterna? [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 266

A vida vem de Deus e pertence a Deus,pois a vida é a presença de Deus emtoda parte.Deus criou a vida de tal forma que tudonela caminhará dentro da Lei deEvolução.O Pai não criou nada para ficar na es-tagnação eterna.A vida, em essência, é evolução. [...
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

V A vida é uma demonstração palmar de que o homem vem ao mundo com responsabilidades inatas; logo, a alma humana em quem se faz efetiva tal responsabilidade é preexistente à sua união com o corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 17

[...] é um dom da bondade infinita [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] é uma aventura maravilhosa, através de muitas existências aqui e alhures.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 16

[...] É o conjunto de princípios que resistem à morte.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

A vida é uma grande realização de solidariedade humana.
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] o conjunto das funções que distinguem os corpos organizados dos corpos inorgânicos. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

[...] É a Criação... [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

A vida é uma idéia; é a idéia do resultado comum, ao qual estão associados e disciplinados todos os elementos anatômicos; é a idéia da harmonia que resulta do seu concerto, da ordem que reina em suas ações.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

A vida terrestre é uma escola, um meio de educação e de aperfeiçoamento pelo trabalho, pelo estudo e pelo sofrimento.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

Cada vida terrena [...] é a resultante de um imenso passado de trabalho e de provações.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 18

[...] é um cadinho fecundo, de onde deves [o Espírito] sair purificado, pronto para as missões futuras, maduro para tarefas sempre mais nobres e maiores.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

[...] é uma vibração imensa que enche o Universo e cujo foco está em Deus.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

A vida é o bem maior que nos concede o Criador para o auto-aperfeiçoamento espiritual e somente o risco desse bem pode tornar admissível o sacrifício de uma vida que se inicia em favor de outra já plenamente adaptada à dimensão material e, por isso mesmo, em plena vigência da assunção dos seus compromissos para com a família e com a sociedade.
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 6

[...] é um depósito sagrado e nós não podemos dispor de bens que nos não pertencem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

A vida sem virtudes é lento suicídio, ao passo que, enobrecida pelo cumprimento do dever, santificada pelo amor universal, é o instrumento mais precioso do Espírito para o seu aperfeiçoamento indefinido.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

A vida é um sonho penoso, / Do qual nos desperta a morte.
Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 2

[...] é uma força organizadora, que pode contrariar a tendência da matéria à V V desorganização. É uma força organizadora e pensante, que integra a matéria e a organiza, visto que, sem ela, toda matéria fica desorganizada.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

[...] é um turbilhão contínuo, cuja diretiva, por mais complexa que seja, permanece constante. [...] (66, t. 2, cap.
1) [...] é uma força física inconsciente, organizadora e conservadora do corpo.
Referencia: FRANCINI, Walter• Doutor Esperanto: o romance de Lázaro Luís Zamenhof, criador da língua internacional• Com cartaprefácio do Dr• Mário Graciotti, da Academia Paulista de Letras• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - 1a narrativa

Considerada a vida uma sublime concessão de Deus, que se apresenta no corpo e fora dele, preexistindo-o e sobrevivendo-o, poder-se-á melhor enfrentar os desafios existenciais e as dificuldades que surgem, quando na busca da auto-iluminação. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

[...] é uma sinfonia de bênçãos aguardando teus apontamentos e comentários.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 46

[...] é uma grande tecelã e nas suas malhas ajusta os sentimentos ao império da ordem, para que o equilíbrio governe todas as ações entre as criaturas.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 2, cap• 9

[...] é grande fortuna para quem deve progredir.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 7

Vidas são experiências que se aglutinam, formando páginas de realidade.
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Pról•

A vida física é oportunidade purificadora, da qual, em regra, ninguém consegue eximir-se. Bênção divina, flui e reflui, facultando aprimoramento e libertação.
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 1

[...] é o hálito do Pai Celeste que a tudo vitaliza e sustenta...
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

A vida terrena é um relâmpago que brilha por momentos no ambiente proceloso deste orbe, e logo se extingue para se reacender perenemente nas paragens siderais.
Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - L• 1, Na pista da verdade

[...] a nossa vida é um tesouro divino, que nos foi confiado para cumprir uma missão terrena [...].
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 1

[...] a vida humana é uma série ininterrupta de refregas e de desilusões...
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 22

[...] a vida humana é uma intérmina cadeia, uma corrente que se compõe de muitos elos, cada qual terminando no sepulcro, para de novo se soldar em ulterior encarnação até que o Espírito adquira elevadas faculdades, ou atinja a perfeição.
Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

Vida e morte, uma só coisa, / Verdade de toda gente: / A vida é a flor que desponta / Onde a morte é uma semente.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 173

[...] Em suas evoluções, a vida nada mais é que a manifestação cada vez mais completa do Espírito. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

A vida, portanto, como efeito decorrente de um agente (princípio vital) sobre a matéria (fluido cósmico), tem, por V sustentação, a matéria e o princípio vital em estado de interação ativa, de forma contínua. Decorrente da mesma fonte original – pois reside no fluido magnético animal, que, por sua vez, não é outro senão o fluido vital – tem, contudo, a condição peculiar de veicular o contato com o princípio espiritual.
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

[...] é amor e serviço, com Deus. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• A dor do meu destino• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

A vida é a mais bela sinfonia de amor e luz que o Divino Poder organizou.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

Não vivi, pois a vida é o sentimento / De tudo o que nos toca em sofrimento / Ou exalta no prazer. [...] (185, Nova[...] é um combate insano e dolorido / Que temos de vencer. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum

[...] A vida é mesmo ingente aprendizado, / Onde o aluno, por vez desavisado, / Tem sempre ensanchas de recomeçar [...].
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Renovação

A vida humana não é um conjunto de artifícios. É escola da alma para a realidade maior.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mostremos o Mestre em nós

[...] é a manifestação da vontade de Deus: vida é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

[...] A vida, na sua expressão terrestre, é como uma árvore grandiosa. A infância é a sua ramagem verdejante. A mocidade se constitui de suas flores perfumadas e formosas. A velhice é o fruto da experiência e da sabedoria. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

[...] é a harmonia dos movimentos, resultante das trocas incessantes no seio da natureza visível e invisível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

A vida em si é conjunto divino de experiências. Cada existência isolada oferece ao homem o proveito de novos conhecimentos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 22

[...] é trabalho, júbilo e criação na eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 68

A vida é sempre a iluminada escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

A vida é essência divina [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

A vida por toda parte / É todo um hino de amor, / Serve a nuvem, serve o vale, / Serve o monte, serve a flor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18

Lembrai-vos de que a vida é a eternidade em ascensão [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

A oportunidade sagrada é a vida. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A vida é um campo divino, onde a infância é a germinação da Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é a gloriosa manifestação de Deus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

V V A vida é máquina divina da qual todos os seres são peças importantes e a cooperação é o fator essencial na produção da harmonia e do bem para todos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A vida é um câmbio divino do amor, em que nos alimentamos, uns aos outros, na ternura e na dedicação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Patrimônio da criação e divindade de todas as coisas, é a vida a vibração luminosa que se estende pelo infinito, dentro de sua grandeza e de seu sublime mistério.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é caminho em que nos cabe marchar para a frente, é sobretudo traçada pela Divina Sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A vida é uma escola e cada criatura, dentro dela, deve dar a própria lição. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26

[...] é um grande livro sem letras, em que as lições são as nossas próprias experiências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

A vida é uma corrente sagrada de elos perfeitos que vai do campo subatômico até Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Notícias

A vida não é trepidação de nervos, a corrida armamentista ou a tortura de contínua defesa. É expansão da alma e crescimento do homem interior, que se não coadunam com a arte de matar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Apreciações

A vida é curso avançado de aprimoramento, através do esforço e da luta. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

A vida é processo de crescimento da alma ao encontro da Grandeza Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

E perceber o sentido da vida é crescer em serviço e burilamento constantes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

[...] é um jogo de circunstâncias que todo espírito deve entrosar para o bem, no mecanismo do seu destino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Lembre-se de que a vida e o tempo são concessões de Deus diretamente a você, e, acima de qualquer angústia ou provação, a vida e o tempo responderão a você com a bênção da luz ou com a experiência da sombra, como você quiser.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 39

[...] é o carro triunfante do progresso, avançando sobre as rodas do tempo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

Enquanto no corpo físico, desfrutas o poder de controlar o pensamento, aparentando o que deves ser; no entanto, após a morte, eis que a vida é a verdade, mostrando-te como és.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Espíritos transviados

A vida humana, pois, apesar de transitória, é a chama que vos coloca em contato com o serviço de que necessitais para ascensão justa. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] afirmação de imortalidade gloriosa com Jesus Cristo!
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8

[...] é uma longa caminhada para a vitória que hoje não podemos compreender. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Bilhete filial

V Todavia, é preciso lembrar que a vida é permanente renovação, propelindo-nos a entender que o cultivo da bondade incessante é o recurso eficaz contra o assédio de toda influência perniciosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Tentação e remédio

[...] é um cântico de trabalho e criação incessantes. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 24

[...] é aprimoramento incessante, até o dia da perfeição [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

[...] toda a vida, no fundo, é processo mental em manifestação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 23

A vida constitui encadeamento lógico de manifestações, e encontramos em toda parte a sucessão contínua de suas atividades, com a influenciação recípro ca entre todos os seres, salientando-se que cada coisa e cada criatura procede e depende de outras coisas e de outras criaturas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

Fonte: febnet.org.br

Vinhas

Dicionário Comum
2ª pess. sing. pret. imperf. ind. de vir
fem. pl. de vinha

vir -
(latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
verbo transitivo , intransitivo e pronominal

1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

verbo transitivo

2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

verbo transitivo e intransitivo

13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

verbo intransitivo

14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

verbo copulativo

21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

verbo pronominal

22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


vir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


Ver também dúvida linguística: vir-se.

vi·nha
(latim vinea, -ae)
nome feminino

1. Terreno plantado de videiras. = VINHAL, VINHEDO

2. O mesmo que videira.

3. [Informal, Figurado] Grande lucro.


a vinha do Senhor
A Igreja; a vida religiosa.

vinha de enforcado
Uvas que pendem das árvores. = UVAS DE ENFORCADO

Fonte: Priberam

Vir

Dicionário Comum
verbo transitivo indireto , intransitivo e pronominal Dirigir-se ou ser levado de um local para outro, normalmente para o lugar onde estamos ou para seus arredores: a minha mãe virá a Minas Gerais; o aparelho virá de barco; abatido, vinha-se para o sofá e dormia.
verbo transitivo indireto e intransitivo Caminhar-se em direção a: os cães vêm à margem da praia; escutava o barulho do navio que vinha.
Chegar para ficar por um tempo maior: o Papa vem ao Brasil no próximo ano; o Papa virá no próximo ano.
Regressar ou retornar ao (seu) lugar de origem: o diretor escreverá a autorização quando vier à escola; a empregada não vem.
Estar presente em; comparecer: o professor solicitou que os alunos viessem às aulas; o diretor pediu para que os alunos viessem.
verbo transitivo indireto Ser a razão de; possuir como motivo; originar: sua tristeza vem do divórcio.
Surgir no pensamento ou na lembrança; ocorrer: o valor não me veio à memória.
Espalhar-se: o aroma do perfume veio do quarto.
Demonstrar aprovação; concordar com; convir.
Demonstrar argumentos: os que estavam atrasados vieram com subterfúgios.
Alcançar ou chegar ao limite de: a trilha vem até o final do rio.
Ter como procedência; proceder: este sapato veio de Londres.
verbo intransitivo Estar na iminência de acontecer: tenho medo das consequências que vêm.
Tomar forma; surgir ou acontecer: o emprego veio numa boa hora.
Progredir ou se tornar melhor: o aluno vem bem nas avaliações.
Aparecer em determinada situação ou circunstância: quando o salário vier, poderemos viajar.
Aparecer para ajudar (alguém); auxiliar: o médico veio logo ajudar o doente.
Andar ou ir para acompanhar uma outra pessoa; seguir: nunca conseguia andar sozinha, sempre vinha com o pai.
Chegar, alcançar o final de um percurso: sua encomenda veio no final do ano.
verbo predicativo Começar a existir; nascer: as novas plantações de café vieram mais fracas.
Etimologia (origem da palavra vir). Do latim veniere.
Fonte: Priberam

Vira

Dicionário Comum
substantivo feminino Tira estreita de couro que se cose ou prega entre as solas e junto às bordas destas.
Antigo Tira de couro com que os besteiros amarravam as mãos para armarem a besta.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Tira estreita de couro que se cose ou prega entre as solas e junto às bordas destas.
Antigo Tira de couro com que os besteiros amarravam as mãos para armarem a besta.
Fonte: Priberam

Vista

Dicionário Comum
substantivo feminino Ato ou efeito de ver(-se).
A faculdade de ver; o sentido da visão.
O aparelho visual; os olhos.
Extensão ou área que se pode ver de um lugar qualquer; panorama: a casa tem uma bela vista.
Quadro ou fotografia de um panorama: uma vista de Roma.
Janela, fresta ou qualquer abertura que permite ver ou estender a visão.
Tira de fazenda de cor viva, que se cose sobre algumas partes do vestuário.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
vista s. f. 1. Ato ou efeito de ver. 2. O sentido da visão. 3. Órgão visual. 4. Os olhos. 5. Aquilo que se vê; paisagem, panorama, quadro. 6. Estampa, fotografia. 7. Desígnio, intenção, mira. 8. Pequena acha que iluminava os fornos. 9. Parte do capacete em que há duas fendas correspondentes aos olhos. 10. Cenário teatral. 11. Modo de julgar ou apreciar um assunto. 12. Tira de cor contrastante com a do vestuário debruado com ela.
Fonte: Priberam

Visão

Dicionário da FEB
No Espírito, a faculdade de ver é uma propriedade inerente à sua natureza e que reside em todo o seu ser, como a luz reside em todas as partes de um corpo luminoso. É uma espécie de lucidez universal que se estende a tudo, que abrange simultaneamente o espaço, os tempos e as coisas, lucidez para a qual não há trevas, nem obstáculos materiais. [...] No Espírito, como a faculdade de ver constitui um atributo seu, abstração feita de qualquer agente exterior, a visão independe da luz.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 247

[...] A faculdade de ver é um atributo essencial da alma, para quem a obscuridade não existe. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 257

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Visão
1) Alguma coisa vista em sonho ou em transe e usada por Deus para comunicar uma mensagem a alguém (Is 1:1); (Am 1:1)

2) Forma de MAGIA pela qual se procura conhecer o futuro e obter conhecimentos ocultos (Lm 2:14); (Ez 13:6).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
Este termo é empregado tanto no A.T., como no N.T., no sentido de uma manifestação, ou por sonho, ou doutra maneira, pela qual vem ao homem uma mensagem divina, como aconteceu com Abraão (Gn 15:1), Jacó (Gn 28:12), Moisés (Êx 3:2), Balaão (Nm 24:4-16), Ezequiel (37.1 a 14), etc. Aos profetas Deus falou ‘de vários modos’, revelando o maior número de vezes a Sua verdade, pela realização daquele estado sobrenatural das faculdades sensitivas, intelectuais e morais, a que as Escrituras chamam visão. É nesse estado que coisas longínquas, quanto ao tempo e ao lugar, ou meras representações simbólicas dessas coisas, se tornaram para a alma do Profeta vivas realidades, e, como tais, ele as descreve. Por esta razão as predições proféticas se chamam muitas vezes ‘visões’, isto é, coisas vistas, dando-se aos profetas o nome de ‘videntes’ (2 Cr 26.5 – is 1:1 – ob 1 – Hc 2:2-3 – etc.). Quanto às visões do N.T., *veja Mt 3:16 – 17.1 a 9 – At 2:2-3 – 7.55,56 – 9.3,10,12 – 10.3,19 – 16.9 – 18.9 – 22.17,18 – 23.11 – 2 Co 12.1 a 4. (*veja Profecias.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino e masculino Sentido da vista; ação ou efeito de ver; capacidade de compreensão, assimilação e percepção visual de tudo que está presente no mundo exterior, concebida a partir da utilização dos olhos e do cérebro.
Ponto de vista; maneira de interpretar, perceber e representar situações cotidianas ou de qualquer natureza.
Qualquer coisa que possa ser vista ou compreendida.
Representação feita através de imagens que se transfiguram diante dos olhos ou do espírito, geralmente ocasionadas por alucinações ou delírios.
Manifestação representativa de espectro ou de um ser espiritual.
O que pode definir um sonho ou uma expectativa.
Pressuposição de eventos hipotéticos ou futuros; profecia divina: a visão do Espírito Santo; segundo a visão da cartomante.
[Zoologia] Pequeno animal da família da doninha cuja pelagem é muito utilizada na confecção de valiosas roupas femininas.
Etimologia (origem da palavra visão). Do latim visio.onis.
Fonte: Priberam

Viva

Dicionário Comum
substantivo masculino Exclamação de aplauso ou felicitação: dar vivas ao campeão.
interjeição Exprime aplauso, alegria, felicitação.
Fonte: Priberam

Viúvas

Dicionário Comum
viúva | s. f. | s. f. pl.
Será que queria dizer viúvas?

vi·ú·va
nome feminino

1. Mulher a quem morreu o cônjuge e que não contraiu ainda novas núpcias.

2. Ornitologia Pássaro conirrostro. = VIUVINHA

3. Ictiologia Peixe dos Açores.

4. Botânica Nome de várias plantas brasileiras.

5. [Gíria] Corda.


viúvas
nome feminino plural

6. Botânica Planta da família das campanuláceas, vulgar em Portugal.

Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Viúvas No judaísmo da época de Jesus, o auxílio às viúvas era considerado demonstração obrigatória de misericórdia, pois a situação delas costumava ser de extrema necessidade (Mc 12:41ss.).

Isso explica a severa condenação de Jesus àqueles que se aproveitavam de desculpas religiosas para espoliá-las (Mc 12:40; Lc 20:47). Jesus realizou o milagre da ressurreição do filho da viúva de Naim (Lc 7:11-17).

Autor: César Vidal Manzanares

Voz

Dicionário Comum
substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
[Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
[Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
[Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
Gramática Expressão verbal; palavra.
[Zoologia] Som próprio de alguns animais.
Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
[Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
[Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
[Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
Gramática Expressão verbal; palavra.
[Zoologia] Som próprio de alguns animais.
Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
voz s. f. 1. Produção de sons na laringe dos animais, especialmente na laringe humana, com auxílio do ar emitido pelos pulmões. 2. A faculdade de emitir esses sons. 3. A faculdade de falar. 4. Linguage.M 5. Grito, clamor. 6. Ordem dada em voz alta. 7. Boato, fama. 8. Palavra, dicção, frase. 9. Fon. Som que uma vogal representa na escrita. 10. Mús. Parte vocal de uma peça de música. 11. Mús. Nas fugas para piano e para órgão, cada uma das diferentes alturas em que o tema é desenvolvido. 12. Gra.M Aspecto ou forma com que um verbo indica a ação. 13. Opinião. 14. Sugestão íntima.
Fonte: Priberam

és

Dicionário Comum
Es | símb.
ES | sigla
es- | pref.
Será que queria dizer és?

Es 1
símbolo

[Química] Símbolo químico do einstêinio.


Ver também dúvida linguística: plural de siglas, acrónimos, abreviaturas e símbolos.

ES 2
sigla

Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.


es-
prefixo

Indicativo de extracção (esbagoar), separação (escolher).

Fonte: Priberam

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Σαῦλος ἐμπνέω ἔτι ἀπειλή καί φόνος εἰς μαθητής κύριος προσέρχομαι ἀρχιερεύς
Atos 9: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, foi ao sumo sacerdote,
Atos 9: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1709
empnéō
ἐμπνέω
()
G2089
éti
ἔτι
ainda
(any longer)
Advérbio
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2962
kýrios
κύριος
antes
(before)
Prepostos
G3101
mathētḗs
μαθητής
filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
([pertained] to Joash)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4334
prosérchomai
προσέρχομαι
lugar plano, retidão
(of the plain)
Substantivo
G4569
Saûlos
Σαῦλος
vau, passagem, desfiladeiro
(the ford)
Substantivo
G5408
phónos
φόνος
cortar, recortar, cortar em pedaços, dividir
(you shall cut)
Verbo
G547
apeilḗ
ἀπειλή
pilar, suportes da porta
([from] and the pillars)
Substantivo
G749
archiereús
ἀρχιερεύς
(CLBL) (Peal) ser longo, alcançar, encontrar adj v
(do meet)
Verbo


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐμπνέω


(G1709)
empnéō (emp-neh'-o)

1709 εμπνεω empneo

de 1722 e 4154; TDNT - 6:452,876; v

  1. inspirar e expirar ar, respirar
  2. inalar
    1. ameaças e palavras de destruição eram, por assim dizer, os elementos que alimentavam a sua respiração; expirava ameaças

ἔτι


(G2089)
éti (et'-ee)

2089 ετι eti

talvez semelhante a 2094; adv

  1. ainda
    1. de tempo
      1. de algo que foi outrora, ao passo que agora um estado diferente de coisas existe ou começou a existir
      2. de uma coisa que continua no presente
        1. até, agora
      3. com negativas
        1. não mais, já não
    2. de grau e crescimento
      1. até, ainda
      2. além, mais, além disso

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κύριος


(G2962)
kýrios (koo'-ree-os)

2962 κυριος kurios

de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

  1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
    1. o que possue e dispõe de algo
      1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
      2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
    2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
    3. título dado: a Deus, ao Messias

Sinônimos ver verbete 5830


μαθητής


(G3101)
mathētḗs (math-ay-tes')

3101 μαθητης mathetes

de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

  1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


προσέρχομαι


(G4334)
prosérchomai (pros-er'-khom-ahee)

4334 προσερχομαι proserchomai

de 4314 e 2064 (inclue seu substituto); TDNT - 2:683,257; v

vir a, aproximar-se

chegar perto de

concordar com


Σαῦλος


(G4569)
Saûlos (sow'-los)

4569 σαυλος Saulos

de origem hebraica, o mesmo que 4549; n pr m Saul = “desejado”

  1. nome judaico do apóstolo Paulo

φόνος


(G5408)
phónos (fon'-os)

5408 φονος phonos

de uma palavra primária arcaica pheno (assassinar); n m

  1. assassinato, massacre

ἀπειλή


(G547)
apeilḗ (ap-i-lay')

547 απειλη apeile

de 546; n f

  1. ameaça

ἀρχιερεύς


(G749)
archiereús (ar-khee-er-yuce')

749 αρχιερευς archiereus

de 746 e 2409; TDNT - 3:265,349; n m

  1. sumo-sacerdote. Ele era honrado acima de todos com título de sacerdote, chefe dos sacerdotes. Era lícito para ele realizar os deveres comuns do sacerdócio; mas seu principal dever era, uma vez por ano no dia da expiação, entrar no Santo dos Santos (dever do qual os outros sacerdotes estavam excluídos) e oferecer sacrifícios por seus próprios pecados e pelos pecados do povo, e presidir sobre o Sinédrio, ou Concílio Supremo, quando convocado para deliberações. De acordo com a lei mosaica, ninguém podia aspirar ao sumo sacerdócio a menos que fosse da tribo de Arão e descendente de uma família de sumos sacerdotes; e aquele a quem o ofício era conferido, ocupava este cargo até a morte. Mas a partir de Antíoco Epifanes, quando os reis Selêucidas e mais tarde os príncipes herodianos e os romanos arrogaram para si mesmos o poder de nomear os sumos sacerdotes, o ofício não mais permanecia fixo na família pontifical nem era conferido a alguém por toda a vida; mas tornou-se venal, e podia ser transferido de um para outro de acordo com a vontade dos governos civis e militares. Isto explica por que vinte e oito pessoas ocuparam a dignidade pontifical durante os cento e sete anos que separam Herodes, o grande e a destruição da cidade santa.
  2. Os sumo-sacerdotes. Inclui-se nesta categoria, além daquele que detinham o ofício sumosacerdotal, tanto aqueles que foram previamente depostos, e mesmo depostos, continuavam exercendo um grande poder no estado, quanto os membros das famílias

    das quais procediam os sumo-sacerdotes, dado que tinham grande influência am assuntos públicos.

  3. Usado em referência a Cristo. Ao sofrer uma morte sangrenta, ele ofereceu a si mesmo como sacrifício expiatório para Deus, e entrou no santuário celeste onde continuamente intercede em nosso favor.

παρά αὐτός αἰτέω ἐπιστολή εἰς πρός συναγωγή Δαμασκός ὅπως ἐάν εὑρίσκω τίς ὁδός τέ ὤν ἀνήρ καί γυνή ἄγω δέω εἰς Ἱερουσαλήμ
Atos 9: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

e pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, para que quando ele encontrasse homens ou mulheres que eram do Caminho, ele pudesse trazê-los presos a Jerusalém.
Atos 9: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G1135
gynḗ
γυνή
esposa
(wife)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1154
Damaskós
Δαμασκός
Damasco
(Damascus)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1210
déō
δέω
atar um laço, prender
(he bind)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Active - 3ª pessoa do singular
G1437
eán
ἐάν
se
(if)
Conjunção
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G154
aitéō
αἰτέω
pedir, rogar, suplicar, desejar, requerer
(asking of)
Verbo - particípio no presente Ativo - Dativo Masculino no Singular
G1992
epistolḗ
ἐπιστολή
eles / elas
(they)
Pronome
G2147
heurískō
εὑρίσκω
o pai de Eliézer, o líder dos rubenitas no reinado de Davi
(and Zichri)
Substantivo
G2419
Hierousalḗm
Ἱερουσαλήμ
um nativo de Betel que reconstruiu Jericó no reinado de Acabe e em quem se cumpriu a
(did Hiel)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3598
hodós
ὁδός
propriamente
(route)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G3704
hópōs
ὅπως
faixa, fita, amuletos cobertos, falsos filactérios
(pillows)
Substantivo
G3844
pará
παρά
de / a partir de / de / para
(of)
Preposição
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G435
anḗr
ἀνήρ
com referência ao sexo
(husband)
Substantivo - acusativo masculino singular
G4864
synagōgḗ
συναγωγή
subida, oráculo, fardo, porção, levantamento
([and sent] portions)
Substantivo
G5037
τέ
um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
(Nabal)
Substantivo
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
G71
ágō
ἄγω
guiar, conduzir
(you will be brought)
Verbo - futuro do indicativo passivo - 2ª pessoa do plural
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γυνή


(G1135)
gynḗ (goo-nay')

1135 γυνη gune

provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f

  1. mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
  2. uma esposa
    1. de uma noiva

Δαμασκός


(G1154)
Damaskós (dam-as-kos')

1154 δαμασκος Damaskos

de origem hebraica 1834 דמשק; n pr loc

Damasco = “silencioso é o tecedor de pano de saco”

  1. uma das mais antigas e das mais importantes cidades da Síria, situada numa planície agradável e fértil da base leste do Antilíbano

δέω


(G1210)
déō (deh'-o)

1210 δεω deo

uma raíz; TDNT - 2:60,148; v

  1. atar um laço, prender
    1. atar, prender com cadeias, lançar em cadeias
    2. metáf.
      1. Satanás é dito prender uma mulher torta por meio de um demônio, como seu mensageiro, tomando posse da mulher e privando-a de ficar reta
      2. atar, colocar sob obrigações, da lei, dever etc.
        1. estar preso a alguém, um esposa, um esposo
      3. proibir, declarar ser ilícito

ἐάν


(G1437)
eán (eh-an')

1437 εαν ean

de 1487 e 302; conj

  1. se, no caso de

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

αἰτέω


(G154)
aitéō (ahee-teh'-o)

154 αιτεω aiteo

de derivação incerta; TDNT - 1:191,30; v

  1. pedir, rogar, suplicar, desejar, requerer

Sinônimos ver verbete 5802 e 5920


ἐπιστολή


(G1992)
epistolḗ (ep-is-tol-ay')

1992 επιστολη epistole

de 1989; TDNT - 7:593,1074; n f

  1. carta, epístola

εὑρίσκω


(G2147)
heurískō (hyoo-ris'-ko)

2147 ευρισκω heurisko

forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

  1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
    1. depois de procurar, achar o que se buscava
    2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
    3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
  2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
    1. ver, aprender, descobrir, entender
    2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
    3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
    4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

      descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


Ἱερουσαλήμ


(G2419)
Hierousalḗm (hee-er-oo-sal-ame')

2419 Ιερουσαλημ Hierousalem

de origem hebraica 3389 ירושלימה, cf 2414; TDNT - 7:292,1028; n pr loc

Jerusalém = “habita em você paz”

  1. denota tanto a cidade em si como os seus habitantes
  2. “a Jerusalém que agora é”, com suas atuais instituições religiosas, i.e. o sistema mosaico, assim designada a partir de sua localização externa inicial
  3. “Jerusalém que está acima”, que existe no céu, de acordo com a qual se supõe será construída a Jerusalém terrestre
    1. metáf. “a Cidade de Deus fundamentada em Cristo”, hoje se apresenta como igreja, mas depois da volta de Cristo se apresentará como o pleno reino messiânico

      “a Jerusalém celestial”, que é a habitação celestial de Deus, de Cristo, dos anjos, dos santos do Antigo e Novo Testamento e dos cristãos ainda vivos na volta de Cristo

      “a Nova Jerusalém”, uma cidade esplêndida e visível que descerá do céu depois da renovação do mundo, a habitação futura dos santos


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁδός


(G3598)
hodós (hod-os')

3598 οδος hodos

aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:42,666; n f

  1. propriamente
    1. caminho
      1. caminho transitado, estrada
    2. caminho dos viajantes, excursão, ato de viajar
  2. metáf.
    1. curso de conduta
    2. forma (i.e. modo) de pensar, sentir, decidir

ὅπως


(G3704)
hópōs (hop'-oce)

3704 οπως hopos

de 3739 e 4459; partícula

  1. como, para que

παρά


(G3844)
pará (par-ah')

3844 παρα para

palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep

  1. de, em, por, ao lado de, perto

πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


ἀνήρ


(G435)
anḗr (an'-ayr)

435 ανερ aner

uma palavra primária cf 444; TDNT - 1:360,59; n m

  1. com referência ao sexo
    1. homem
    2. marido
    3. noivo ou futuro marido
  2. com referência a idade, para distinguir um homem de um garoto
  3. qualquer homem
  4. usado genericamente para um grupo tanto de homens como de mulheres

συναγωγή


(G4864)
synagōgḗ (soon-ag-o-gay')

4864 συναγωγη sunagoge

da (forma reduplicada de) 4863; TDNT - 7:798,1108; n f

  1. ajuntamento, recolhimento (de frutas)
  2. no NT, uma assembléia de homens
  3. sinagoga
    1. assembléia de judeus formalmente reunidos para ofertar orações e escutar leituras e exposições das escrituras; reuniões deste tipo aconteciam todos os sábados e dias de festa; mais tarde, também no segundo e quinto dia de cada semana; nome transferido para uma assembléia de cristãos formalmente reunidos para propósitos religiosos
    2. as construções onde aquelas assembléias judaicas solenes eram organizadas. Parece ser que as sinagogas tiveram sua origem durante o exílio babilônico. Na época de Jesus e dos apóstolos, cada cidade, não apenas na Palestina, mas também entre os gentios, se tivesse um considerável número de habitantes judeus, tinha pelo menos uma sinagoga. A maioria das sinagogas nas grandes cidades tinha diversas, ou mesmo muitas. As sinagogas eram também usadas para julgamentos e punições.

Sinônimos ver verbete 5897


τέ


(G5037)
(teh)

5037 τε te

partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

não apenas ... mas também

tanto ... como

tal ... tal


τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

ἄγω


(G71)
ágō (ag'-o)

71 αγω ago

uma palavra primária; v

  1. guiar, conduzir
    1. conduzir segurando com as mãos, levando deste modo ao destino final: de um animal
    2. seguir acompanhando até um lugar
    3. comandar com a personalidade de alguém, nomear alguém como um ajudante
    4. conduzir, trazer
    5. levar para a corte de justiça, magistrado, etc.
  2. guiar, conduzir
    1. conduzir, guiar, dirigir
    2. guiar através, conduzir para algo
    3. mover, impelir: pela força e influência da mente
  3. passar um dia, guardar ou celebrar uma festa, etc.
  4. ir, partir

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

πορεύομαι αὐτός πορεύομαι ἔν γίνομαι ἐγγίζω Δαμασκός ἐξαίφνης φῶς ἀπό οὐρανός περιαστράπτω αὐτός περιαστράπτω
Atos 9: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E, enquanto ele viajava, ao aproximar-se de Damasco, repentinamente brilhou uma luz do céu ao seu redor;
Atos 9: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G1096
gínomai
γίνομαι
o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
(Belteshazzar)
Substantivo
G1154
Damaskós
Δαμασκός
Damasco
(Damascus)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1448
engízō
ἐγγίζω
muro, cerca
(wall)
Substantivo
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1810
exaíphnēs
ἐξαίφνης
()
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3772
ouranós
οὐρανός
cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
(be cut off)
Verbo
G4015
periastráptō
περιαστράπτω
()
G4198
poreúomai
πορεύομαι
conduzir, transportar, transferir
(Having gone)
Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - Nominativo Masculino no Plural
G5037
τέ
um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
(Nabal)
Substantivo
G5457
phōs
φῶς
prostrar-se, prestar homenagem, adorar
(worshiped)
Verbo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γίνομαι


(G1096)
gínomai (ghin'-om-ahee)

1096 γινομαι ginomai

prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

  1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
  2. tornar-se, i.e. acontecer
    1. de eventos
  3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
    1. de homens que se apresentam em público
  4. ser feito, ocorrer
    1. de milagres, acontecer, realizar-se
  5. tornar-se, ser feito

Δαμασκός


(G1154)
Damaskós (dam-as-kos')

1154 δαμασκος Damaskos

de origem hebraica 1834 דמשק; n pr loc

Damasco = “silencioso é o tecedor de pano de saco”

  1. uma das mais antigas e das mais importantes cidades da Síria, situada numa planície agradável e fértil da base leste do Antilíbano

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐγγίζω


(G1448)
engízō (eng-id'-zo)

1448 εγγιζω eggizo

de 1451; TDNT - 2:330,194; v

  1. aproximar-se, juntar uma coisa a outra
  2. chegar perto, abordar

ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐξαίφνης


(G1810)
exaíphnēs (ex-ah'-eef-nace)

1810 εξαιφηνς exaiphnes

de 1537 e a raíz de 160; adv

  1. de repente, repentinamente, inesperadamente


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐρανός


(G3772)
ouranós (oo-ran-os')

3772 ουρανος ouranos

talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m

  1. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
    1. universo, mundo
    2. atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
    3. os céus siderais ou estrelados

      região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam


περιαστράπτω


(G4015)
periastráptō (per-ee-as-trap'-to)

4015 περιαστραπτω periastrapto

de 4012 e 797; v

  1. brilhar ao redor, iluminar

πορεύομαι


(G4198)
poreúomai (por-yoo'-om-ahee)

4198 πορευομαι poreuomai

voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v

  1. conduzir, transportar, transferir
    1. persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
    2. partir desta vida
    3. seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
      1. achar o caminho ou ordenar a própria vida

Sinônimos ver verbete 5818


τέ


(G5037)
(teh)

5037 τε te

partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

não apenas ... mas também

tanto ... como

tal ... tal


φῶς


(G5457)
phōs (foce)

5457 φως phos

de uma forma arcaica phao (brilhar ou tornar manifesto, especialmente por emitir raios, cf 5316, 5346); TDNT - 9:310,1293; n n

  1. luz
    1. luz
      1. emitida por uma lâmpada
      2. um luz celestial tal como a de um círculo de anjos quando aparecem na terra
    2. qualquer coisa que emite luz
      1. estrela
      2. fogo porque brilha e espalha luz
      3. lâmpada ou tocha
    3. luz, i.e, brilho
      1. de uma lâmpada
  2. metáf.
    1. Deus é luz porque a luz tem a qualidade de ser extremamente delicada, sutil, pura, brilhante
    2. da verdade e seu conhecimento, junto com a pureza espiritual associada a ela
    3. aquilo que está exposto à vista de todos, abertamente, publicamente
    4. razão, mente
      1. o poder do entendimento, esp. verdade moral e espiritual

Sinônimos ver verbete 5817


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

καί πίπτω ἐπί γῆ ἀκούω φωνή αὑτοῦ λέγω Σαούλ Σαούλ τίς μέ διώκω
Atos 9: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

e, ele caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que tu me persegues?
Atos 9: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G1093
γῆ
terra arável
(land)
Substantivo - vocativo feminino no singular
G1377
diṓkō
διώκω
rainha, dama
(the queen)
Substantivo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1909
epí
ἐπί
sobre, em cima de, em, perto de, perante
(at [the time])
Preposição
G191
akoúō
ἀκούω
ser idiota, louco
(the foolish)
Adjetivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4098
píptō
πίπτω
descender de um lugar mais alto para um mais baixo
(having fallen down)
Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino Masculino no Plural
G4549
Saoúl
Σαούλ
dissolver, derreter
(And it melted)
Verbo
G5101
tís
τίς
Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
(who)
Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
G5456
phōnḗ
φωνή
Uma voz
(A voice)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γῆ


(G1093)
(ghay)

1093 γη ge

contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f

  1. terra arável
  2. o chão, a terra com um lugar estável
  3. continente como oposto ao mar ou água
  4. a terra como um todo
    1. a terra como oposto aos céus
    2. a terra habitada, residência dos homens e dos animais
  5. um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região

διώκω


(G1377)
diṓkō (dee-o'-ko)

1377 διωκω dioko

uma forma prolongada (e causativa) de um verbo primário dio (fugir; cf a raíz de 1169 e 1249); TDNT - 2:229,177; v

  1. fazer correr ou fugir, afugentar, escapar
  2. correr prontamente a fim de capturar um pessoa ou coisa, correr atrás
    1. correr com determinação: figurativamente de alguém que, numa corrida, dispara em direção ao ponto de chegada
    2. perseguir (de um modo hostil)
  3. de qualquer forma, seja qual seja, incomodar, preocupar, molestar alguém
    1. perseguir
    2. ser maltratado, sofrer perseguição por causa de algo
  4. sem a idéia de hostilidade, correr atrás, seguir após: alguém
  5. metáf., perseguir
    1. procurar ansiosamente, esforçar-se com todo o empenho para adquirir

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

ἐπί


(G1909)
epí (ep-ee')

1909 επι epi

uma raíz; prep

sobre, em cima de, em, perto de, perante

de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

para, acima, sobre, em, através de, contra


ἀκούω


(G191)
akoúō (ak-oo'-o)

191 ακουω akouo

uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

  1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
  2. ouvir
    1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
    2. entender, perceber o sentido do que é dito
  3. ouvir alguma coisa
    1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
    2. conseguir aprender pela audição
    3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
    4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
    5. compreender, entender

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πίπτω


(G4098)
píptō (pip'-to)

4098 πιπτω pipto

forma reduplicada e contraída de πετω peto, (que ocorre apenas como um substituto em tempos determinados), provavelmente semelhante a 4072 pela idéia de desmontar de um cavalo; TDNT - 6:161,846; v

  1. descender de um lugar mais alto para um mais baixo
    1. cair (de algum lugar ou sobre)
      1. ser empurrado
    2. metáf. ser submetido a julgamento, ser declarado culpado
  2. descender de uma posição ereta para uma posição prostrada
    1. cair
      1. estar prostrado, cair prostrado
      2. daqueles dominados pelo terror ou espanto ou sofrimento ou sob o ataque de um mal espírito ou que se deparam com morte repentina
      3. desmembramento de um cadáver pela decomposição
      4. prostrar-se
      5. usado de suplicantes e pessoas rendendo homenagens ou adoração a alguém
      6. decair, cair de, i.e., perecer ou estar perdido
      7. decair, cair em ruína: de construção, paredes etc.
    2. perder um estado de prosperidade, vir abaixo
      1. cair de um estado de retidão
      2. perecer, i.e, chegar ao fim, desaparecer, cessar
        1. de virtudes
      3. perder a autoridade, não ter mais força
        1. de ditos, preceitos, etc.
      4. ser destituído de poder pela morte
      5. falhar em participar em, perder a porção em

Σαούλ


(G4549)
Saoúl (sah-ool')

4549 σαουλ Saoul

de origem hebraica 7586 שאול, cf 4569; n pr m

Saul = “desejado”

nome judaico do apóstolo Paulo

filho de Quis e primeiro rei de Israel


τίς


(G5101)
tís (tis)

5101 τις tis

τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

φωνή


(G5456)
phōnḗ (fo-nay')

5456 φωνη phone

provavelmente semelhante a 5316 pela idéia de revelação; TDNT - 9:278,1287; n f

  1. som, tom
    1. de algo inanimado, com instrumentos musicais
  2. voz
    1. do som de palavras expressas
  3. discurso
    1. de uma linguagem, língua

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

ἔπω τίς εἶ κύριος δέ ἔπω ἐγώ εἰμί Ἰησοῦς ὅς σύ διώκω
Atos 9: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E ele disse: Quem és tu, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti chutar contra os aguilhões.
Atos 9: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1377
diṓkō
διώκω
rainha, dama
(the queen)
Substantivo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2036
épō
ἔπω
disse / dito
(said)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G2284
thambéō
θαμβέω
estar assombrado
(were astonished)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do plural
G2309
thélō
θέλω
querer, ter em mente, pretender
(willing)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2759
kéntron
κέντρον
picada, com aquela de abelhas, escorpiões, gafanhotos, etc. Como estes animais ferem
([the] goads)
Substantivo - neutro acusativo plural
G2962
kýrios
κύριος
antes
(before)
Prepostos
G2979
laktízō
λακτίζω
()
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G4160
poiéō
ποιέω
fazer
(did)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G4642
sklērós
σκληρός
duro, difícil, bruto, rígido
(hard)
Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5037
τέ
um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
(Nabal)
Substantivo
G5101
tís
τίς
Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
(who)
Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
G5141
trémō
τρέμω
anel, argola de nariz, brinco
(an earring)
Substantivo


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

διώκω


(G1377)
diṓkō (dee-o'-ko)

1377 διωκω dioko

uma forma prolongada (e causativa) de um verbo primário dio (fugir; cf a raíz de 1169 e 1249); TDNT - 2:229,177; v

  1. fazer correr ou fugir, afugentar, escapar
  2. correr prontamente a fim de capturar um pessoa ou coisa, correr atrás
    1. correr com determinação: figurativamente de alguém que, numa corrida, dispara em direção ao ponto de chegada
    2. perseguir (de um modo hostil)
  3. de qualquer forma, seja qual seja, incomodar, preocupar, molestar alguém
    1. perseguir
    2. ser maltratado, sofrer perseguição por causa de algo
  4. sem a idéia de hostilidade, correr atrás, seguir após: alguém
  5. metáf., perseguir
    1. procurar ansiosamente, esforçar-se com todo o empenho para adquirir

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἔπω


(G2036)
épō (ep'-o)

2036 επω epo

verbo primário (usado somente no passado definido, os outros sendo emprestados de 2046, 4483, e 5346); v

  1. falar, dizer

θαμβέω


(G2284)
thambéō (tham-beh'-o)

2284 θαμβεω thambeo

de 2285; TDNT - 3:4,312; v

  1. estar assombrado
  2. surpreender, terrificar
    1. ficar pasmado
    2. estar aterrorizado

θέλω


(G2309)
thélō (thel'-o)

2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

  1. querer, ter em mente, pretender
    1. estar resolvido ou determinado, propor-se
    2. desejar, ter vontade de
    3. gostar
      1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
    4. ter prazer em, ter satisfação

Sinônimos ver verbete 5915


Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κέντρον


(G2759)
kéntron (ken'-tron)

2759 κεντρον kentron

de kenteo (picar); TDNT - 3:663,427; n n

  1. picada, com aquela de abelhas, escorpiões, gafanhotos, etc. Como estes animais ferem com a sua ferroada, e até matam, Paulo personifica a morte como um aguilhão, isto é, uma arma letal
  2. aguilhão de ferro, para mover o gado, cavalos e outros animais de carga
    1. daí o provérbio “chutar contra o aguilhão”, i.e., oferecer resistência vã, perigosa ou danosa

κύριος


(G2962)
kýrios (koo'-ree-os)

2962 κυριος kurios

de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

  1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
    1. o que possue e dispõe de algo
      1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
      2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
    2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
    3. título dado: a Deus, ao Messias

Sinônimos ver verbete 5830


λακτίζω


(G2979)
laktízō (lak-tid'-zo)

2979 λακτιζω laktizo

do advérbio lax (com o calcanhar); TDNT - 4:3,495; v

  1. dar pontapés, escoicear

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

ποιέω


(G4160)
poiéō (poy-eh'-o)

4160 ποιεω poieo

aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

  1. fazer
    1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
    2. ser os autores de, a causa
    3. tornar pronto, preparar
    4. produzir, dar, brotar
    5. adquirir, prover algo para si mesmo
    6. fazer algo a partir de alguma coisa
    7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
      1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
      2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
    8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
    9. levar alguém a fazer algo
      1. fazer alguém
    10. ser o autor de algo (causar, realizar)
  2. fazer
    1. agir corretamente, fazer bem
      1. efetuar, executar
    2. fazer algo a alguém
      1. fazer a alguém
    3. com designação de tempo: passar, gastar
    4. celebrar, observar
      1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
    5. cumprir: um promessa

Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


σκληρός


(G4642)
sklērós (sklay-ros')

4642 σκληρος skleros

da raiz de 4628; TDNT - 5:1028,816; adj

  1. duro, difícil, bruto, rígido
    1. de pessoas: metáf. difícil, inflexível, severo
    2. de coisas: violento, bruto, ofensivo, intolerável

Sinônimos ver verbete 5925


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

τέ


(G5037)
(teh)

5037 τε te

partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

não apenas ... mas também

tanto ... como

tal ... tal


τίς


(G5101)
tís (tis)

5101 τις tis

τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

τρέμω


(G5141)
trémō (trem'-o)

5141 τρεμω tremo

reforçado da palavra primária treo (“temer”, “atemorizar”); v

tremer

temer, ter medo

Sinônimos ver verbete 5841


καί ἀνίστημι καί εἰσέρχομαι εἰς πόλις καί σοί λαλέω τίς σέ δεῖ ποιέω
Atos 9: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E ele, tremendo e atônito, disse: Senhor, o que queres que eu faça? E disse-lhe o Senhor: Levanta-te, e entra na cidade, e lá será dito o que tu deves fazer.
Atos 9: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G1163
deî
δεῖ
chutar, dar pontapé em
(and kicked)
Verbo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1525
eisérchomai
εἰσέρχομαι
veio
(came)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2980
laléō
λαλέω
(P
(and cried)
Verbo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G4160
poiéō
ποιέω
fazer
(did)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G4172
pólis
πόλις
medo, reverência, terror
(and the fear)
Substantivo
G450
anístēmi
ἀνίστημι
um filho de Davi
(and Eliada)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5101
tís
τίς
Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
(who)
Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular


δεῖ


(G1163)
deî (die)

1163 δει dei

terceira pessoa do singular presente ativo de 1210; TDNT - 2:21,140; v

  1. é necessário, há necessidade de, convém, é correto e próprio
    1. necessidade encontrada na natureza do caso
    2. necessidade provocada pelas circunstâncias ou pela conduta de outros em relação a nós
    3. necessidade com referência ao que é requerido para atingir algum fim
    4. uma necessidade de lei e mandamento, de dever, justiça
    5. necessidade estabelecida pelo conselho e decreto de Deus, especialmente por aquele propósito seu que se relaciona com a salvação dos homens pela intervenção de Cristo e que é revelado nas profecias do Antigo Testamento
      1. relativo ao que Cristo teve que finalmente sofrer, seus sofrimentos, morte, ressurreição, ascensão

Sinônimos ver verbete 5829 e 5940


εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

εἰσέρχομαι


(G1525)
eisérchomai (ice-er'-khom-ahee)

1525 εισερχομαι eiserchomai

de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

  1. ir para fora ou vir para dentro: entrar
    1. de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
    2. de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
    3. de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
  2. metáf.
    1. de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
      1. aparecer, vir à existência, começar a ser
      2. de homens, vir perante o público
      3. vir à vida
    2. de pensamentos que vêm a mente

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λαλέω


(G2980)
laléō (lal-eh'-o)

2980 λαλεω laleo

forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

  1. emitir uma voz ou um som
  2. falar
    1. usar a língua ou a faculdade da fala
    2. emitir sons articulados
  3. conversar,
  4. anunciar, contar
  5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
    1. falar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

ποιέω


(G4160)
poiéō (poy-eh'-o)

4160 ποιεω poieo

aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

  1. fazer
    1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
    2. ser os autores de, a causa
    3. tornar pronto, preparar
    4. produzir, dar, brotar
    5. adquirir, prover algo para si mesmo
    6. fazer algo a partir de alguma coisa
    7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
      1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
      2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
    8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
    9. levar alguém a fazer algo
      1. fazer alguém
    10. ser o autor de algo (causar, realizar)
  2. fazer
    1. agir corretamente, fazer bem
      1. efetuar, executar
    2. fazer algo a alguém
      1. fazer a alguém
    3. com designação de tempo: passar, gastar
    4. celebrar, observar
      1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
    5. cumprir: um promessa

Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


πόλις


(G4172)
pólis (pol'-is)

4172 πολις polis

provavelmente do mesmo que 4171, ou talvez de 4183; TDNT - 6:516,906; n f

  1. cidade
    1. cidade nativa de alguém, cidade na qual alguém vive
    2. a Jerusalém celestial
      1. a habitação dos benaventurados no céu
      2. da capital visível no reino celestial, que descerá à terra depois da renovação do mundo pelo fogo
    3. habitantes de uma cidade

ἀνίστημι


(G450)
anístēmi (an-is'-tay-mee)

450 ανιστημι anistemi

de 303 e 2476; TDNT - 1:368,60; v

  1. fazer levantar, erguer-se
    1. levantar-se do repouso
    2. levantar-se dentre os mortos
    3. erguer-se, fazer nascer, fazer aparecer, mostrar
  2. levantar, ficar de pé
    1. de pessoas em posição horizontal, de pessoas deitadas no chão
    2. de pessoas sentadas
    3. daquelas que deixam um lugar para ir a outro
      1. daqueles que se preparam para uma jornada
    4. quando referindo-se aos mortos
  3. surgir, aparecer, manifestar-se
    1. de reis, profetas, sacerdotes, líderes de rebeldes
    2. daqueles que estão a ponto de iniciar uma conversa ou disputa com alguém, ou empreender algum negócio, ou tentar alguma coisa contra outros
    3. levantar-se contra alguém

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

τίς


(G5101)
tís (tis)

5101 τις tis

τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

αὐτός ἀνήρ ὁ συνοδεύω ἵστημι ἐννεός ἀκούω μέν φωνή μηδείς θεωρέω δέ μηδείς
Atos 9: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E os homens, que viajavam com ele, pararam atônitos, ouvindo a voz, mas não vendo nenhum homem.
Atos 9: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1769
enneós
ἐννεός
uma cidade em Moabe no lado leste do Jordão que foi tomada pelos israelitas e
(Dibon)
Substantivo
G191
akoúō
ἀκούω
ser idiota, louco
(the foolish)
Adjetivo
G2334
theōréō
θεωρέω
algumas vilas oa leste do Jordão, em Gileade ou Basã, que foram tomadas por Jair, filho
(Havoth-jair)
Substantivo
G2476
hístēmi
ἵστημι
causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
(it stood)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
G3303
mén
μέν
realmente
(indeed)
Conjunção
G3367
mēdeís
μηδείς
Ninguém
(no one)
Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G435
anḗr
ἀνήρ
com referência ao sexo
(husband)
Substantivo - acusativo masculino singular
G4922
synodeúō
συνοδεύω
()
G5456
phōnḗ
φωνή
Uma voz
(A voice)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐννεός


(G1769)
enneós (en-neh-os')

1769 εννεος enneos

de 1770; adj

calado, mudo, destituído do poder da fala

incapaz de falar por estar aterrorizado, mudo de perplexidade, assustado


ἀκούω


(G191)
akoúō (ak-oo'-o)

191 ακουω akouo

uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

  1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
  2. ouvir
    1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
    2. entender, perceber o sentido do que é dito
  3. ouvir alguma coisa
    1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
    2. conseguir aprender pela audição
    3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
    4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
    5. compreender, entender

θεωρέω


(G2334)
theōréō (theh-o-reh'-o)

2334 θεωρεω theoreo

de um derivado de 2300 (talvez por adicão de 3708); TDNT - 5:315,706; v

  1. ser um espectador, ver, observar
    1. olhar atentamente, ter uma visão de, examinar
      1. ver mentalmente, considerar
  2. ver
    1. perceber com os olhos, desfrutar da presença de alguém
    2. discernir, distinguir
    3. averiguar, descobrir pela procura

Sinônimos ver verbete 5848


ἵστημι


(G2476)
hístēmi (his'-tay-mee)

2476 ιστημι histemi

uma forma prolongada de uma palavra primária σταω stao stah’-o (do mesmo significado, e usado para este em determinados tempos); TDNT - 7:638,1082; v

  1. causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
    1. ordenar ficar de pé, [levantar-se]
      1. na presença de outros, no meio, diante de juízes, diante dos membros do Sinédrio;
      2. colocar
    2. tornar firme, fixar, estabelecer
      1. fazer uma pessoa ou algo manter o seu lugar
      2. permanecer, ser mantido íntegro (de família, um reino), escapar em segurança
      3. estabelecer algo, fazê-lo permanecer
      4. segurar ou sustentar a autoridade ou a força de algo
    3. colocar ou pôr numa balança
      1. pesar: dinheiro para alguém (porque antigamente, antes da introdução da moeda, era costume pesar os metais)
  2. permanecer
    1. ficar de pé ou próximo
      1. parar, permanecer tranqüilo, permanecer imóvel, permanecer firme
        1. da fundação de uma construção
    2. permanecer
      1. continuar seguro e são, permanecer ileso, permanecer pronto ou preparado
      2. ser de uma mente firme
      3. de qualidade, alguém que não hesita, que não desiste

μέν


(G3303)
mén (men)

3303 μεν men

partícula primária; partícula

  1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato

μηδείς


(G3367)
mēdeís (may-dice')

3367 μηδεις medeis

incluindo o feminino irregular μηδεμια medemia, e o neutro μηδεν meden

de 3361 e 1520; adj

  1. ninguém, nenhum, nada


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ἀνήρ


(G435)
anḗr (an'-ayr)

435 ανερ aner

uma palavra primária cf 444; TDNT - 1:360,59; n m

  1. com referência ao sexo
    1. homem
    2. marido
    3. noivo ou futuro marido
  2. com referência a idade, para distinguir um homem de um garoto
  3. qualquer homem
  4. usado genericamente para um grupo tanto de homens como de mulheres

συνοδεύω


(G4922)
synodeúō (soon-od-yoo'-o)

4922 συνοδευω sunodeuo

de 4862 e 3593; v

  1. viajar com, em companhia de

φωνή


(G5456)
phōnḗ (fo-nay')

5456 φωνη phone

provavelmente semelhante a 5316 pela idéia de revelação; TDNT - 9:278,1287; n f

  1. som, tom
    1. de algo inanimado, com instrumentos musicais
  2. voz
    1. do som de palavras expressas
  3. discurso
    1. de uma linguagem, língua

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

δέ ἐγείρω Σαῦλος ἀπό γῆ δέ αὑτοῦ ἀνοίγω ὀφθαλμός οὐδείς βλέπω καί χειραγωγέω αὐτός εἰσάγω εἰς Δαμασκός
Atos 9: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E Saulo levantou-se da terra e, abrindo os olhos, não via nenhum homem. Mas guiaram-no pela mão, e o levaram para Damasco.
Atos 9: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G1093
γῆ
terra arável
(land)
Substantivo - vocativo feminino no singular
G1154
Damaskós
Δαμασκός
Damasco
(Damascus)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1453
egeírō
ἐγείρω
despertar, fazer levantar
(having been awoken)
Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1521
eiságō
εἰσάγω
um dos quatro rios do Jardim do Éden
([is] Gihon)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3762
oudeís
οὐδείς
uma habitante (mulher) do Carmelo
(Carmelitess)
Adjetivo
G3788
ophthalmós
ὀφθαλμός
sucesso, habilidade, proveito
(and in equity)
Substantivo
G455
anoígō
ἀνοίγω
()
G4569
Saûlos
Σαῦλος
vau, passagem, desfiladeiro
(the ford)
Substantivo
G5496
cheiragōgéō
χειραγωγέω
incitar, seduzir, instigar, tentar
(entice)
Verbo
G575
apó
ἀπό
onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
(and where)
Advérbio
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
G991
blépō
βλέπω
ver, discernir, através do olho como orgão da visão
(looking upon)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo


γῆ


(G1093)
(ghay)

1093 γη ge

contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f

  1. terra arável
  2. o chão, a terra com um lugar estável
  3. continente como oposto ao mar ou água
  4. a terra como um todo
    1. a terra como oposto aos céus
    2. a terra habitada, residência dos homens e dos animais
  5. um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região

Δαμασκός


(G1154)
Damaskós (dam-as-kos')

1154 δαμασκος Damaskos

de origem hebraica 1834 דמשק; n pr loc

Damasco = “silencioso é o tecedor de pano de saco”

  1. uma das mais antigas e das mais importantes cidades da Síria, situada numa planície agradável e fértil da base leste do Antilíbano

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐγείρω


(G1453)
egeírō (eg-i'-ro)

1453 εγειρω egeiro

provavelmente semelhante a raíz de 58 (pela idéia de estar em controle das próprias faculdades); TDNT - 2:333,195; v

  1. despertar, fazer levantar
    1. despertar do sono, acordar
    2. despertar do sono da morte, chamar de volta da morte para a vida
    3. fazer levantar de um assento ou cama etc.
    4. levantar, produzir, fazer aparecer
      1. fazer aparecer, trazer diante do público
      2. levantar-se, insurgir-se contra alguém,
      3. levantar i.e. fazer nascer
      4. de construções, levantar, construir, erigir

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

εἰσάγω


(G1521)
eiságō (ice-ag'-o)

1521 εισαγω eisago

de 1519 e 71; v

  1. conduzir, levar
  2. trazer a um lugar não é expressamente determinado


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐδείς


(G3762)
oudeís (oo-dice')

3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

de 3761 e 1520; pron

  1. ninguém, nada

ὀφθαλμός


(G3788)
ophthalmós (of-thal-mos')

3788 οφταλμος ophthalmos

de 3700; TDNT - 5:375,706; n m

olho

metáf. olhos da mente, faculdade de conhecer


ἀνοίγω


(G455)
anoígō (an-oy'-go)

455 ανοιγω anoigo

de 303 e oigo (abrir); v

  1. abrir

Σαῦλος


(G4569)
Saûlos (sow'-los)

4569 σαυλος Saulos

de origem hebraica, o mesmo que 4549; n pr m Saul = “desejado”

  1. nome judaico do apóstolo Paulo

χειραγωγέω


(G5496)
cheiragōgéō (khi-rag-ogue-eh'-o)

5496 χειραγωγεω cheiragogeo

de 5497; TDNT - 9:435,1309; v

  1. conduzir pela mão

ἀπό


(G575)
apó (apo')

575 απο apo apo’

partícula primária; preposição

  1. de separação
    1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
    2. de separação de uma parte do todo
      1. quando de um todo alguma parte é tomada
    3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
    4. de um estado de separação. Distância
      1. física, de distância de lugar
      2. tempo, de distância de tempo
  2. de origem
    1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
    2. de origem de uma causa

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

βλέπω


(G991)
blépō (blep'-o)

991 βλεπω blepo

um palavra primária; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver, discernir, através do olho como orgão da visão
    1. com o olho do corpo: estar possuído de visão, ter o poder de ver
    2. perceber pelo uso dos olhos: ver, olhar, avistar
    3. voltar o olhar para algo: olhar para, considerar, fitar
    4. perceber pelos sentidos, sentir
    5. descobrir pelo uso, conhecer pela experiência
  2. metáf. ver com os olhos da mente
    1. ter (o poder de) entender
    2. discernir mentalmente, observar, perceber, descobrir, entender
    3. voltar os pensamentos ou dirigir a mente para um coisa, considerar, contemplar, olhar para, ponderar cuidadosamente, examinar
  3. sentido geográfico de lugares, montanhas, construções, etc.: habilidade de localizar o que se está buscando

Sinônimos ver verbete 5822


ἦν τρεῖς ἡμέρα μή βλέπω οὐ φάγω οὐδέ πίνω
Atos 9: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E ele ficou três dias sem visão, e não comeu nem bebeu.
Atos 9: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2250
hēméra
ἡμέρα
[os] dias
([the] days)
Substantivo - Dativo Feminino no Plural
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3761
oudé
οὐδέ
nem / tampouco
(Nor)
Conjunção
G4095
pínō
πίνω
beber
(you should drink)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 2ª pessoa do plural
G5140
treîs
τρεῖς
fluir, destilar, escorrer, gotejar, pingar
(the floods)
Verbo
G5315
phágō
φάγω
alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
(that has)
Substantivo
G991
blépō
βλέπω
ver, discernir, através do olho como orgão da visão
(looking upon)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo


εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἡμέρα


(G2250)
hēméra (hay-mer'-ah)

2250 ημερα hemera

de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

  1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
    1. durante o dia
    2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
  2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
    1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

      do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

      usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

οὐδέ


(G3761)
oudé (oo-deh')

3761 ουδε oude

de 3756 e 1161; conj

  1. e não, nem, também não, nem mesmo

πίνω


(G4095)
pínō (pee'-no)

4095 πινω pino

forma prolongada de πιω pio; que (junto como outra forma ποω poo) ocorre apenas como um substituto em determinados tempos; TDNT - 6:135,840; v

beber

figurativamente, receber na alma o que serve para refrescar, fortalecer e nutrir para a vida eterna


τρεῖς


(G5140)
treîs (trice)

5140 τρεις treis neutro τρια tria ou τριων trion

número primário (plural); TDNT - 8:216,1188; n f

  1. três

φάγω


(G5315)
phágō (fag'-o)

5315 φαγω phago

verbo primário (usado como um substituto de 2068 em tempos determinados); v

  1. comer
  2. comer (consumir) algo
    1. alimentar-se, tomar uma refeição
    2. metáf. devorar, consumir

βλέπω


(G991)
blépō (blep'-o)

991 βλεπω blepo

um palavra primária; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver, discernir, através do olho como orgão da visão
    1. com o olho do corpo: estar possuído de visão, ter o poder de ver
    2. perceber pelo uso dos olhos: ver, olhar, avistar
    3. voltar o olhar para algo: olhar para, considerar, fitar
    4. perceber pelos sentidos, sentir
    5. descobrir pelo uso, conhecer pela experiência
  2. metáf. ver com os olhos da mente
    1. ter (o poder de) entender
    2. discernir mentalmente, observar, perceber, descobrir, entender
    3. voltar os pensamentos ou dirigir a mente para um coisa, considerar, contemplar, olhar para, ponderar cuidadosamente, examinar
  3. sentido geográfico de lugares, montanhas, construções, etc.: habilidade de localizar o que se está buscando

Sinônimos ver verbete 5822


δέ ἦν ἔν Δαμασκός τίς μαθητής ὄνομα Ἀνανίας ἔπω πρός αὐτός κύριος ἔν ὅραμα Ἀνανίας δέ ἔπω ἰδού ἐγώ κύριος
Atos 9: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E havia um certo discípulo em Damasco chamado Ananias. E o Senhor disse-lhe em uma visão: Ananias. E ele disse: Eis-me aqui, Senhor.
Atos 9: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G1154
Damaskós
Δαμασκός
Damasco
(Damascus)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2962
kýrios
κύριος
antes
(before)
Prepostos
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3101
mathētḗs
μαθητής
filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
([pertained] to Joash)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G367
Ananías
Ἀνανίας
um certo cristão de Jerusalém, marido de Safira At 5.1-6
(Ananias)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G3686
ónoma
ὄνομα
uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
(and Chesil)
Substantivo
G3705
hórama
ὅραμα
agora / já
(now)
Advérbio
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


Δαμασκός


(G1154)
Damaskós (dam-as-kos')

1154 δαμασκος Damaskos

de origem hebraica 1834 דמשק; n pr loc

Damasco = “silencioso é o tecedor de pano de saco”

  1. uma das mais antigas e das mais importantes cidades da Síria, situada numa planície agradável e fértil da base leste do Antilíbano

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κύριος


(G2962)
kýrios (koo'-ree-os)

2962 κυριος kurios

de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

  1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
    1. o que possue e dispõe de algo
      1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
      2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
    2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
    3. título dado: a Deus, ao Messias

Sinônimos ver verbete 5830


λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

μαθητής


(G3101)
mathētḗs (math-ay-tes')

3101 μαθητης mathetes

de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

  1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


Ἀνανίας


(G367)
Ananías (an-an-ee'-as)

367 Ανανιας Ananias

de origem hebraica 2608 חנניה; n pr m

Ananias = “graciosamente dado pelo SENHOR”

  1. um certo cristão de Jerusalém, marido de Safira At 5:1-6
  2. um cristão de Damasco At 9:10-18
  3. um filho de Nedebeus, e sumo sacerdote dos judeus aprox. 47-59 d.C.. No ano 66, ele foi morto por Sacarii. At 23:2

ὄνομα


(G3686)
ónoma (on'-om-ah)

3686 ονομα onoma

de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

nome: univ. de nomes próprios

o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

pessoas reconhecidas pelo nome

a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


ὅραμα


(G3705)
hórama (hor'-am-ah)

3705 οραμα horama

de 3708; TDNT - 5:371,706; n n

aquele que é visto, espetáculo

visão divinamente concedida durante um êxtase ou durante um sono, visão


ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

δέ κύριος αὐτός πρός ἀνίστημι πορεύομαι ἐπί ῥύμη ὁ καλέω εὐθύς καί ἔν οἰκία Ἰουδάς ζητέω ὄνομα Σαῦλος Ταρσεύς γάρ ἰδού προσεύχομαι
Atos 9: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E o Senhor disse-lhe: Levanta-te, e vai à rua chamada Direita, e pergunta na casa de Judas por alguém chamado Saulo, de Tarso; porque eis que ele está orando,
Atos 9: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1909
epí
ἐπί
sobre, em cima de, em, perto de, perante
(at [the time])
Preposição
G2117
euthýs
εὐθύς
reto, plano
(straight)
Adjetivo - Feminino no Plural acusativo
G2212
zētéō
ζητέω
purificar, destilar, coar, refinar
(refined)
Verbo
G2455
Ioúdas
Ἰούδας
Judá
(Judah)
Substantivo - acusativo masculino singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2564
kaléō
καλέω
chamar
(you will call)
Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
G2962
kýrios
κύριος
antes
(before)
Prepostos
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3614
oikía
οἰκία
casa
(house)
Substantivo - feminino acusativo singular
G3686
ónoma
ὄνομα
uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
(and Chesil)
Substantivo
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G4198
poreúomai
πορεύομαι
conduzir, transportar, transferir
(Having gone)
Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - Nominativo Masculino no Plural
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G4336
proseúchomai
προσεύχομαι
o amigo fiel de Daniel que Nabucodonosor renomeou de Mesaque; um dos três amigos
(Meshach)
Substantivo
G450
anístēmi
ἀνίστημι
um filho de Davi
(and Eliada)
Substantivo
G4505
rhýmē
ῥύμη
filho de Gadi e rei do reino do norte, de Israel; matou a Salum, o usurpador, para subir ao
(For Menahem)
Substantivo
G4569
Saûlos
Σαῦλος
vau, passagem, desfiladeiro
(the ford)
Substantivo
G5018
Tarseús
Ταρσεύς
()
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐπί


(G1909)
epí (ep-ee')

1909 επι epi

uma raíz; prep

sobre, em cima de, em, perto de, perante

de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

para, acima, sobre, em, através de, contra


εὐθύς


(G2117)
euthýs (yoo-thoos')

2117 ευθυς euthus

talvez de 2095 e 5087; adj e adv

reto, plano

direito, justo, verdadeiro, sincero

diretamente, imediatamente, em seguida


ζητέω


(G2212)
zētéō (dzay-teh'-o)

2212 ζητεω zeteo

de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

  1. procurar a fim de encontrar
    1. procurar algo
    2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
    3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
  2. procurar, i.e., requerer, exigir
    1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém

Ἰούδας


(G2455)
Ioúdas (ee-oo-das')

2455 Ιουδας Ioudas

de origem hebraica 3063 יהודה; n m

Judá ou Judas = “seja louvado”

quarto filho de Jacó

um descendente desconhecido de Cristo

um homem cognominado o Galileu que no tempo do censo de Quirino, incitou a revolta na Galiléia, At 5:37

certo judeu de Damasco, At 9:11

um profeta, cognominado Barsabás, da igreja de Jerusalém, At 15:22,At 15:27,At 15:32

o apóstolo, Jo 14:22 cognominado Tadeus, e que provavelmente escreveu a epístola de Judas.

o meio irmão de Jesus, Mt 13:55

Judas Iscariotes, o apóstolo que traiu Jesus


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καλέω


(G2564)
kaléō (kal-eh'-o)

2564 καλεω kaleo

semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v

  1. chamar
    1. chamar em alta voz, proferir em alta voz
    2. convidar
  2. chamar, i.e., chamar pelo nome
    1. dar nome a
      1. receber o nome de
      2. dar um nome a alguém, chamar seu nome
    2. ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
    3. saudar alguém pelo nome

Sinônimos ver verbete 5823


κύριος


(G2962)
kýrios (koo'-ree-os)

2962 κυριος kurios

de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

  1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
    1. o que possue e dispõe de algo
      1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
      2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
    2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
    3. título dado: a Deus, ao Messias

Sinônimos ver verbete 5830



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οἰκία


(G3614)
oikía (oy-kee'-ah)

3614 οικια oikia

de 3624; TDNT - 5:131,674; n f

  1. casa
    1. edifício habitado, moradia
    2. habitantes de uma casa, família
    3. propriedade, riqueza, bens

Sinônimos ver verbete 5867


ὄνομα


(G3686)
ónoma (on'-om-ah)

3686 ονομα onoma

de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

nome: univ. de nomes próprios

o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

pessoas reconhecidas pelo nome

a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


πορεύομαι


(G4198)
poreúomai (por-yoo'-om-ahee)

4198 πορευομαι poreuomai

voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v

  1. conduzir, transportar, transferir
    1. persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
    2. partir desta vida
    3. seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
      1. achar o caminho ou ordenar a própria vida

Sinônimos ver verbete 5818


πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


προσεύχομαι


(G4336)
proseúchomai (pros-yoo'-khom-ahee)

4336 προσευχομαι proseuchomai

de 4314 e 2172; TDNT - 2:807,279; v

  1. oferecer orações, orar

ἀνίστημι


(G450)
anístēmi (an-is'-tay-mee)

450 ανιστημι anistemi

de 303 e 2476; TDNT - 1:368,60; v

  1. fazer levantar, erguer-se
    1. levantar-se do repouso
    2. levantar-se dentre os mortos
    3. erguer-se, fazer nascer, fazer aparecer, mostrar
  2. levantar, ficar de pé
    1. de pessoas em posição horizontal, de pessoas deitadas no chão
    2. de pessoas sentadas
    3. daquelas que deixam um lugar para ir a outro
      1. daqueles que se preparam para uma jornada
    4. quando referindo-se aos mortos
  3. surgir, aparecer, manifestar-se
    1. de reis, profetas, sacerdotes, líderes de rebeldes
    2. daqueles que estão a ponto de iniciar uma conversa ou disputa com alguém, ou empreender algum negócio, ou tentar alguma coisa contra outros
    3. levantar-se contra alguém

ῥύμη


(G4505)
rhýmē (hroo'-may)

4505 ρυμη rhume

prolongação de 4506 em seu sentido original; n f

balanço, agitação, força, trilho, de um corpo em movimento

trecho do caminho em um cidade encerrada por construções em ambos os lados

  1. rua, travessa

Σαῦλος


(G4569)
Saûlos (sow'-los)

4569 σαυλος Saulos

de origem hebraica, o mesmo que 4549; n pr m Saul = “desejado”

  1. nome judaico do apóstolo Paulo

Ταρσεύς


(G5018)
Tarseús (tar-syoos')

5018 Ταρσευς Tarseus

de 5019; n pr m

Tarsos = “cesto raso”

  1. que pertence a Tarso, nativo de Tarso

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

καί εἴδω ἔν ὅραμα εἰσέρχομαι ἀνήρ ὄνομα Ἀνανίας καί ἐπιτίθημι αὐτός χείρ ὅπως ἀναβλέπω
Atos 9: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

e em uma visão ele viu que um homem chamado Ananias entrava e impunha a sua mão sobre ele, para que ele pudesse receber a sua visão.
Atos 9: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G1525
eisérchomai
εἰσέρχομαι
veio
(came)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2007
epitíthēmi
ἐπιτίθημι
eles / elas
(they)
Pronome
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G308
anablépō
ἀναβλέπω
levantar os olhos, olhar para cima
(receive sight)
Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G367
Ananías
Ἀνανίας
um certo cristão de Jerusalém, marido de Safira At 5.1-6
(Ananias)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G3686
ónoma
ὄνομα
uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
(and Chesil)
Substantivo
G3704
hópōs
ὅπως
faixa, fita, amuletos cobertos, falsos filactérios
(pillows)
Substantivo
G3705
hórama
ὅραμα
agora / já
(now)
Advérbio
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G435
anḗr
ἀνήρ
com referência ao sexo
(husband)
Substantivo - acusativo masculino singular
G5495
cheír
χείρ
mão
(hand)
Substantivo - dativo feminino no singular
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


εἰσέρχομαι


(G1525)
eisérchomai (ice-er'-khom-ahee)

1525 εισερχομαι eiserchomai

de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

  1. ir para fora ou vir para dentro: entrar
    1. de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
    2. de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
    3. de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
  2. metáf.
    1. de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
      1. aparecer, vir à existência, começar a ser
      2. de homens, vir perante o público
      3. vir à vida
    2. de pensamentos que vêm a mente

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐπιτίθημι


(G2007)
epitíthēmi (ep-ee-tith'-ay-mee)

2007 επιτιθημι epitithemi

de 1909 e 5087; TDNT - 8:159,1176; v

  1. na voz ativa
    1. pôr ou colocar sobre
    2. acrescentar a
  2. na voz média
    1. ter colocado sobre
    2. deitar-se ou lançar-se sobre
    3. atacar, assaltar alguém

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

ἀναβλέπω


(G308)
anablépō (an-ab-lep'-o)

308 αναβλεπω anablepo

de 303 e 991; v

  1. levantar os olhos, olhar para cima
  2. recuperar a visão (perdida)


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


Ἀνανίας


(G367)
Ananías (an-an-ee'-as)

367 Ανανιας Ananias

de origem hebraica 2608 חנניה; n pr m

Ananias = “graciosamente dado pelo SENHOR”

  1. um certo cristão de Jerusalém, marido de Safira At 5:1-6
  2. um cristão de Damasco At 9:10-18
  3. um filho de Nedebeus, e sumo sacerdote dos judeus aprox. 47-59 d.C.. No ano 66, ele foi morto por Sacarii. At 23:2

ὄνομα


(G3686)
ónoma (on'-om-ah)

3686 ονομα onoma

de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

nome: univ. de nomes próprios

o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

pessoas reconhecidas pelo nome

a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


ὅπως


(G3704)
hópōs (hop'-oce)

3704 οπως hopos

de 3739 e 4459; partícula

  1. como, para que

ὅραμα


(G3705)
hórama (hor'-am-ah)

3705 οραμα horama

de 3708; TDNT - 5:371,706; n n

aquele que é visto, espetáculo

visão divinamente concedida durante um êxtase ou durante um sono, visão


ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


ἀνήρ


(G435)
anḗr (an'-ayr)

435 ανερ aner

uma palavra primária cf 444; TDNT - 1:360,59; n m

  1. com referência ao sexo
    1. homem
    2. marido
    3. noivo ou futuro marido
  2. com referência a idade, para distinguir um homem de um garoto
  3. qualquer homem
  4. usado genericamente para um grupo tanto de homens como de mulheres

χείρ


(G5495)
cheír (khire)

5495 χειρ cheir

talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

  1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
  2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
    1. em criar o universo
    2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
    3. em castigar
    4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Ἀνανίας δέ ἀποκρίνομαι κύριος ἀπό πολύς ἀκούω περί τούτου ἀνήρ ὅσος κακός ποιέω σοῦ ἅγιος ἔν Ἱερουσαλήμ
Atos 9: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Então, respondeu Ananias: Senhor, eu tenho ouvido de muitos acerca deste homem, quantos males ele tem feito aos teus santos em Jerusalém;
Atos 9: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G191
akoúō
ἀκούω
ser idiota, louco
(the foolish)
Adjetivo
G2419
Hierousalḗm
Ἱερουσαλήμ
um nativo de Betel que reconstruiu Jericó no reinado de Acabe e em quem se cumpriu a
(did Hiel)
Substantivo
G2556
kakós
κακός
ser levedado, ser azedo
(it was leavened)
Verbo
G2962
kýrios
κύριος
antes
(before)
Prepostos
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G367
Ananías
Ἀνανίας
um certo cristão de Jerusalém, marido de Safira At 5.1-6
(Ananias)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G3745
hósos
ὅσος
(A
(and made a proclamation)
Verbo
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G40
hágios
ἅγιος
Abimeleque
(Abimelech)
Substantivo
G4012
perí
περί
um dos soldados das tropas de elite de Davi
(Mebunnai)
Substantivo
G4160
poiéō
ποιέω
fazer
(did)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G4183
polýs
πολύς
um habitante de Moresete
(the Morasthite)
Adjetivo
G435
anḗr
ἀνήρ
com referência ao sexo
(husband)
Substantivo - acusativo masculino singular
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G575
apó
ἀπό
onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
(and where)
Advérbio
G611
apokrínomai
ἀποκρίνομαι
respondendo
(answering)
Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἀκούω


(G191)
akoúō (ak-oo'-o)

191 ακουω akouo

uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

  1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
  2. ouvir
    1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
    2. entender, perceber o sentido do que é dito
  3. ouvir alguma coisa
    1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
    2. conseguir aprender pela audição
    3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
    4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
    5. compreender, entender

Ἱερουσαλήμ


(G2419)
Hierousalḗm (hee-er-oo-sal-ame')

2419 Ιερουσαλημ Hierousalem

de origem hebraica 3389 ירושלימה, cf 2414; TDNT - 7:292,1028; n pr loc

Jerusalém = “habita em você paz”

  1. denota tanto a cidade em si como os seus habitantes
  2. “a Jerusalém que agora é”, com suas atuais instituições religiosas, i.e. o sistema mosaico, assim designada a partir de sua localização externa inicial
  3. “Jerusalém que está acima”, que existe no céu, de acordo com a qual se supõe será construída a Jerusalém terrestre
    1. metáf. “a Cidade de Deus fundamentada em Cristo”, hoje se apresenta como igreja, mas depois da volta de Cristo se apresentará como o pleno reino messiânico

      “a Jerusalém celestial”, que é a habitação celestial de Deus, de Cristo, dos anjos, dos santos do Antigo e Novo Testamento e dos cristãos ainda vivos na volta de Cristo

      “a Nova Jerusalém”, uma cidade esplêndida e visível que descerá do céu depois da renovação do mundo, a habitação futura dos santos


κακός


(G2556)
kakós (kak-os')

2556 κακος kakos

aparentemente, uma palavra primária; TDNT - 3:469,391; adj

  1. de uma natureza perversa
    1. não como deveria ser
  2. no modo de pensar, sentir e agir
    1. baixo, errado, perverso

      desagradável, injurioso, pernicioso, destrutivo, venenoso

Sinônimos ver verbete 5908


κύριος


(G2962)
kýrios (koo'-ree-os)

2962 κυριος kurios

de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

  1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
    1. o que possue e dispõe de algo
      1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
      2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
    2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
    3. título dado: a Deus, ao Messias

Sinônimos ver verbete 5830



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


Ἀνανίας


(G367)
Ananías (an-an-ee'-as)

367 Ανανιας Ananias

de origem hebraica 2608 חנניה; n pr m

Ananias = “graciosamente dado pelo SENHOR”

  1. um certo cristão de Jerusalém, marido de Safira At 5:1-6
  2. um cristão de Damasco At 9:10-18
  3. um filho de Nedebeus, e sumo sacerdote dos judeus aprox. 47-59 d.C.. No ano 66, ele foi morto por Sacarii. At 23:2

ὅσος


(G3745)
hósos (hos'-os)

3745 οσος hosos

pela reduplicação de 3739; pron

  1. tão grande quanto, tão longe quanto, quanto, quantos, quem quer que

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

ἅγιος


(G40)
hágios (hag'-ee-os)

40 αγιος hagios

de hagos (uma coisa grande, sublime) [cf 53, 2282]; TDNT 1:88,14; adj

  1. algo muito santo; um santo

Sinônimos ver verbete 5878


περί


(G4012)
perí (per-ee')

4012 περι peri

da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

  1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

ποιέω


(G4160)
poiéō (poy-eh'-o)

4160 ποιεω poieo

aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

  1. fazer
    1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
    2. ser os autores de, a causa
    3. tornar pronto, preparar
    4. produzir, dar, brotar
    5. adquirir, prover algo para si mesmo
    6. fazer algo a partir de alguma coisa
    7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
      1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
      2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
    8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
    9. levar alguém a fazer algo
      1. fazer alguém
    10. ser o autor de algo (causar, realizar)
  2. fazer
    1. agir corretamente, fazer bem
      1. efetuar, executar
    2. fazer algo a alguém
      1. fazer a alguém
    3. com designação de tempo: passar, gastar
    4. celebrar, observar
      1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
    5. cumprir: um promessa

Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


πολύς


(G4183)
polýs (pol-oos')

4183 πολυς polus

que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

  1. numeroso, muito, grande

ἀνήρ


(G435)
anḗr (an'-ayr)

435 ανερ aner

uma palavra primária cf 444; TDNT - 1:360,59; n m

  1. com referência ao sexo
    1. homem
    2. marido
    3. noivo ou futuro marido
  2. com referência a idade, para distinguir um homem de um garoto
  3. qualquer homem
  4. usado genericamente para um grupo tanto de homens como de mulheres

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

ἀπό


(G575)
apó (apo')

575 απο apo apo’

partícula primária; preposição

  1. de separação
    1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
    2. de separação de uma parte do todo
      1. quando de um todo alguma parte é tomada
    3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
    4. de um estado de separação. Distância
      1. física, de distância de lugar
      2. tempo, de distância de tempo
  2. de origem
    1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
    2. de origem de uma causa

ἀποκρίνομαι


(G611)
apokrínomai (ap-ok-ree'-nom-ahee)

611 αποκρινομαι apokrinomai

de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v

  1. responder a uma questão proposta
  2. começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere

καί ὧδε ἔχω ἐξουσία παρά ἀρχιερεύς δέω πᾶς ἐπικαλέομαι σοῦ ὄνομα
Atos 9: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

e aqui ele tem autoridade dos principais dos sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome.
Atos 9: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G1210
déō
δέω
atar um laço, prender
(he bind)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Active - 3ª pessoa do singular
G1849
exousía
ἐξουσία
bater, bater em ou a
(and if men should overdrive them)
Verbo
G1941
epikaléomai
ἐπικαλέομαι
um levita na época de Esdras e Neemias
(Hodijah)
Substantivo
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3686
ónoma
ὄνομα
uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
(and Chesil)
Substantivo
G3844
pará
παρά
de / a partir de / de / para
(of)
Preposição
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5602
hōde
ὧδε
aqui
(here)
Advérbio
G749
archiereús
ἀρχιερεύς
(CLBL) (Peal) ser longo, alcançar, encontrar adj v
(do meet)
Verbo


δέω


(G1210)
déō (deh'-o)

1210 δεω deo

uma raíz; TDNT - 2:60,148; v

  1. atar um laço, prender
    1. atar, prender com cadeias, lançar em cadeias
    2. metáf.
      1. Satanás é dito prender uma mulher torta por meio de um demônio, como seu mensageiro, tomando posse da mulher e privando-a de ficar reta
      2. atar, colocar sob obrigações, da lei, dever etc.
        1. estar preso a alguém, um esposa, um esposo
      3. proibir, declarar ser ilícito

ἐξουσία


(G1849)
exousía (ex-oo-see'-ah)

1849 εξουσια exousia

de 1832 (no sentido de abilidade); TDNT - 2:562,238; n f

  1. poder de escolher, liberdade de fazer como se quer
    1. licença ou permissão
  2. poder físico e mental
    1. habilidade ou força com a qual alguém é dotado, que ele possui ou exercita
  3. o poder da autoridade (influência) e do direito (privilégio)
  4. o poder de reger ou governar (o poder de alguém de quem a vontade e as ordens devem ser obedecidas pelos outros)
    1. universalmente
      1. autoridade sobre a humanidade
    2. especificamente
      1. o poder de decisões judiciais
      2. da autoridade de administrar os afazeres domésticos
    3. metonimicamente
      1. algo sujeito à autoridade ou regra
        1. jurisdição
      2. alguém que possui autoridade
        1. governador, magistrado humano
        2. o principal e mais poderoso entre os seres criados, superior ao homem, potestades espirituais
    4. sinal de autoridade do marido sobre sua esposa
      1. véu com o qual a mulher devia propriamente cobrir-se
    5. sinal de autoridade real, coroa

Sinônimos ver verbete 5820


ἐπικαλέομαι


(G1941)
epikaléomai (ep-ee-kal-eh'-om-ahee)

1941 επικαλεομαι epikaleomai

voz média de 1909 e 2564; TDNT - 3:496,*; v

  1. colocar um nome em, dar um sobrenome
    1. deixar-se dar um sobrenome
  2. receber o sobrenome de outra pessoa
  3. depositar algo sobre alguém
    1. clamar sobre ou contra alguém; criticar
    2. atribuir algo a alguém como um crime ou repreensão; incriminar ou repreender
    3. intimar alguém por causa de alguma acusação, processar alguém por um crime
    4. responsabilizar alguém por, acusar alguém de
  4. invocar
    1. requerer para si mesmo, em favor de si mesmo
      1. alguém como um auxiliar
      2. como minha testemunha
      3. como meu juíz
      4. recorrer
  5. invocar pelo ato de pronunciar o nome de Jeová
    1. expressão que encontra a sua explicação no fato de que orações dirigidas a Deus normalmente começam com uma invocação do nome divino

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὄνομα


(G3686)
ónoma (on'-om-ah)

3686 ονομα onoma

de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

nome: univ. de nomes próprios

o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

pessoas reconhecidas pelo nome

a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


παρά


(G3844)
pará (par-ah')

3844 παρα para

palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep

  1. de, em, por, ao lado de, perto

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

ὧδε


(G5602)
hōde (ho'-deh)

5602 ωδε hode

da forma adverbial de 3592; adv

  1. aqui, para este lugar, etc.

ἀρχιερεύς


(G749)
archiereús (ar-khee-er-yuce')

749 αρχιερευς archiereus

de 746 e 2409; TDNT - 3:265,349; n m

  1. sumo-sacerdote. Ele era honrado acima de todos com título de sacerdote, chefe dos sacerdotes. Era lícito para ele realizar os deveres comuns do sacerdócio; mas seu principal dever era, uma vez por ano no dia da expiação, entrar no Santo dos Santos (dever do qual os outros sacerdotes estavam excluídos) e oferecer sacrifícios por seus próprios pecados e pelos pecados do povo, e presidir sobre o Sinédrio, ou Concílio Supremo, quando convocado para deliberações. De acordo com a lei mosaica, ninguém podia aspirar ao sumo sacerdócio a menos que fosse da tribo de Arão e descendente de uma família de sumos sacerdotes; e aquele a quem o ofício era conferido, ocupava este cargo até a morte. Mas a partir de Antíoco Epifanes, quando os reis Selêucidas e mais tarde os príncipes herodianos e os romanos arrogaram para si mesmos o poder de nomear os sumos sacerdotes, o ofício não mais permanecia fixo na família pontifical nem era conferido a alguém por toda a vida; mas tornou-se venal, e podia ser transferido de um para outro de acordo com a vontade dos governos civis e militares. Isto explica por que vinte e oito pessoas ocuparam a dignidade pontifical durante os cento e sete anos que separam Herodes, o grande e a destruição da cidade santa.
  2. Os sumo-sacerdotes. Inclui-se nesta categoria, além daquele que detinham o ofício sumosacerdotal, tanto aqueles que foram previamente depostos, e mesmo depostos, continuavam exercendo um grande poder no estado, quanto os membros das famílias

    das quais procediam os sumo-sacerdotes, dado que tinham grande influência am assuntos públicos.

  3. Usado em referência a Cristo. Ao sofrer uma morte sangrenta, ele ofereceu a si mesmo como sacrifício expiatório para Deus, e entrou no santuário celeste onde continuamente intercede em nosso favor.

δέ κύριος πρός αὐτός ἔπω πορεύομαι ὅτι οὗτος ἐστί μοί σκεῦος ἐκλογή βαστάζω μοῦ ὄνομα ἐνώπιον ἔθνος καί βασιλεύς τέ υἱός Ἰσραήλ
Atos 9: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Mas o Senhor disse a ele: Ide pelo caminho, porque ele é um vaso escolhido por mim, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel;
Atos 9: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1484
éthnos
ἔθνος
multidão (seja de homens ou de animais) associados ou vivendo em conjunto
(Gentiles)
Substantivo - neutro genitivo plural
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1589
eklogḗ
ἐκλογή
roubar, furtar, levar embora
(shall be counted stolen)
Verbo
G1799
enṓpion
ἐνώπιον
ante, perante / na frente de
(before)
Preposição
G2474
Israḗl
Ἰσραήλ
nome dado ao patriarca Jacó (e mantido por ele em adição ao seu nome anterior)
(Israel)
Substantivo - acusativo masculino singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2962
kýrios
κύριος
antes
(before)
Prepostos
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3686
ónoma
ὄνομα
uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
(and Chesil)
Substantivo
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G4198
poreúomai
πορεύομαι
conduzir, transportar, transferir
(Having gone)
Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - Nominativo Masculino no Plural
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G4632
skeûos
σκεῦος
vaso
(goods)
Substantivo - neutro acusativo plural
G5037
τέ
um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
(Nabal)
Substantivo
G5207
huiós
υἱός
filho
(son)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
G935
basileús
βασιλεύς
ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
(and brought [them])
Verbo
G941
bastázō
βαστάζω
pegar com as mãos
(to carry)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

ἔθνος


(G1484)
éthnos (eth'-nos)

1484 εθνος ethnos

provavelmente de 1486; TDNT - 2:364,201; n n

  1. multidão (seja de homens ou de animais) associados ou vivendo em conjunto
    1. companhia, tropa, multidão
  2. multidão de indivíduos da mesma natureza ou gênero
    1. a família humana
  3. tribo, nação, grupo de pessoas
  4. no AT, nações estrangeiras que não adoravam o Deus verdadeiro, pagãos, gentis
  5. Paulo usa o termo para cristãos gentis

Sinônimos ver verbete 5927


εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐκλογή


(G1589)
eklogḗ (ek-log-ay')

1589 εκλογη ekloge

de 1586; TDNT - 4:176,505; n f

  1. o ato de selecionar, escolhar
    1. do ato de livre arbítrio de Deus pela qual, antes da fundação do mundo, decretou suas bênçãos sobre certas pessoas
    2. decreto feito através da escolha pelo qual decidiu abênçoar certas pessoas em Cristo apenas pela graça
  2. coisa ou pessoa escolhida
    1. de pessoas: eleito de Deus

ἐνώπιον


(G1799)
enṓpion (en-o'-pee-on)

1799 ενωπιον enopion

neutro de um composto de 1722 e um derivado de 3700; prep

  1. na presença de, diante
    1. de um lugar ocupado: naquele lugar que está diante, ou contra, oposto, a alguém e para o qual alguém outro volta o seu olhar

Ἰσραήλ


(G2474)
Israḗl (is-rah-ale')

2474 Ισραηλ Israel

de origem hebraica 3478 ישראל; TDNT - 3:356,372; adj

Israel = “ele será um príncipe de Deus”

nome dado ao patriarca Jacó (e mantido por ele em adição ao seu nome anterior)

família ou descendentes de israel, a nação de Israel

cristãos, o Israel de Deus (Gl 6:16), pois nem todos aqueles que são descendentes de sangue de Israel são verdadeiros israelitas, i.e., aqueles a quem Deus declara ser israelitas e escolhidos para salvação


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κύριος


(G2962)
kýrios (koo'-ree-os)

2962 κυριος kurios

de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

  1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
    1. o que possue e dispõe de algo
      1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
      2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
    2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
    3. título dado: a Deus, ao Messias

Sinônimos ver verbete 5830


λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὄνομα


(G3686)
ónoma (on'-om-ah)

3686 ονομα onoma

de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

nome: univ. de nomes próprios

o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

pessoas reconhecidas pelo nome

a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

πορεύομαι


(G4198)
poreúomai (por-yoo'-om-ahee)

4198 πορευομαι poreuomai

voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v

  1. conduzir, transportar, transferir
    1. persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
    2. partir desta vida
    3. seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
      1. achar o caminho ou ordenar a própria vida

Sinônimos ver verbete 5818


πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


σκεῦος


(G4632)
skeûos (skyoo'-os)

4632 σκευος skeuos

de afinidade incerta; TDNT - 7:358,1038; n n

  1. vaso
  2. implemento
    1. no plural
      1. utensílios caseiros, ferramentas domésticas
      2. equipamento ou armamento de barcos, usado especialmente de velas e cordas
  3. metáf.
    1. homem de qualidade, instrumento escolhido
    2. num mau sentido, alguém que ajuda na realização de uma obra má “vaso” era uma metáfora grega comum para “corpo”, já que os gregos pensavam das almas como vivendo temporariamente nos corpos.

τέ


(G5037)
(teh)

5037 τε te

partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

não apenas ... mas também

tanto ... como

tal ... tal


υἱός


(G5207)
huiós (hwee-os')

5207 υιος huios

aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

  1. filho
    1. raramente usado para filhote de animais
    2. generalmente usado de descendente humano
    3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
    4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
      1. os filhos de Israel
      2. filhos de Abraão
    5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
      1. aluno
  2. filho do homem
    1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
    2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
    3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
  3. filho de Deus
    1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
    2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
    3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
      1. no AT, usado dos judeus
      2. no NT, dos cristãos
      3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
    4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

βασιλεύς


(G935)
basileús (bas-il-yooce')

935 βασιλευς basileus

provavelmente de 939 (através da noção de fundamento do poder); TDNT - 1:576,97; n m

  1. líder do povo, príncipe, comandante, senhor da terra, rei

βαστάζω


(G941)
bastázō (bas-tad'-zo)

941 βασταζω bastazo

talvez remotamente derivado da raíz de 939 (através da idéia de remoção); TDNT - 1:596,102; v

  1. pegar com as mãos
  2. pegar a fim de carregar ou levar, colocar sobre a si mesmo (algo) para ser carregado
    1. levar o que é duro de suportar
  3. levar, carregar
    1. levar consigo
    2. sustentar, i.e. apoiar, suportar
  4. levar, tirar

γάρ ἐγώ αὐτός ὑποδείκνυμι ὅσος αὐτός δεῖ πάσχω ὑπέρ μοῦ ὄνομα
Atos 9: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

porque eu lhe mostrarei quão grandes coisas ele deve sofrer por causa do meu nome.
Atos 9: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1163
deî
δεῖ
chutar, dar pontapé em
(and kicked)
Verbo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3686
ónoma
ὄνομα
uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
(and Chesil)
Substantivo
G3745
hósos
ὅσος
(A
(and made a proclamation)
Verbo
G3958
páschō
πάσχω
uma pedra preciosa
(a jacinth)
Substantivo
G5228
hypér
ὑπέρ
direito
(right)
Adjetivo
G5263
hypodeíknymi
ὑποδείκνυμι
mostrar ao colocar debaixo (i.e. diante) dos olhos
(forewarned)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

δεῖ


(G1163)
deî (die)

1163 δει dei

terceira pessoa do singular presente ativo de 1210; TDNT - 2:21,140; v

  1. é necessário, há necessidade de, convém, é correto e próprio
    1. necessidade encontrada na natureza do caso
    2. necessidade provocada pelas circunstâncias ou pela conduta de outros em relação a nós
    3. necessidade com referência ao que é requerido para atingir algum fim
    4. uma necessidade de lei e mandamento, de dever, justiça
    5. necessidade estabelecida pelo conselho e decreto de Deus, especialmente por aquele propósito seu que se relaciona com a salvação dos homens pela intervenção de Cristo e que é revelado nas profecias do Antigo Testamento
      1. relativo ao que Cristo teve que finalmente sofrer, seus sofrimentos, morte, ressurreição, ascensão

Sinônimos ver verbete 5829 e 5940


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὄνομα


(G3686)
ónoma (on'-om-ah)

3686 ονομα onoma

de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

nome: univ. de nomes próprios

o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

pessoas reconhecidas pelo nome

a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


ὅσος


(G3745)
hósos (hos'-os)

3745 οσος hosos

pela reduplicação de 3739; pron

  1. tão grande quanto, tão longe quanto, quanto, quantos, quem quer que

πάσχω


(G3958)
páschō (pas'-kho)

3958 πασχω pascho

que inclue as formas παθω patho e πενθω pentho, usado somente em determinados tempos aparentemente uma palavra raiz; TDNT - 5:904,798; v

  1. ser afetado, ter sido afetado, sentir, ter uma experiência sensível, passar por
    1. num bom sentido, estar bem, em boa situação
    2. num mau sentido, sofrer lamentavelmente, estar em situação ruim
      1. de um pessoa doente

ὑπέρ


(G5228)
hypér (hoop-er')

5228 υπερ huper

preposição primária; TDNT - 8:507,1228; prep

em benefício de, para a segurança de

acima, além, mais que

mais, além, acima


ὑποδείκνυμι


(G5263)
hypodeíknymi (hoop-od-ike'-noo-mee)

5263 υποδεικνυμι hupodeiknumi

de 5259 e 1166; v

mostrar ao colocar debaixo (i.e. diante) dos olhos

demonstrar através de palavras e argumentos, i.e., ensinar

mostrar por meio de dar a conhecer coisas futuras


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

δέ Ἀνανίας ἀπέρχομαι καί εἰσέρχομαι εἰς οἰκία ἐπιτίθημι ἐπί αὐτός χείρ ἔπω Σαούλ ἀδελφός κύριος μέ ἀποστέλλω Ἰησοῦς σοί ὀπτάνομαι ἔν ὁδός ὅς ἔρχομαι ὅπως ἀναβλέπω καί πλήθω πνεῦμα ἅγιος
Atos 9: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E Ananias foi pelo caminho e entrou na casa, e impondo as suas mãos sobre ele, disse: Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que recebas tua visão e sejas cheio do Espírito Santo.
Atos 9: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1525
eisérchomai
εἰσέρχομαι
veio
(came)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1909
epí
ἐπί
sobre, em cima de, em, perto de, perante
(at [the time])
Preposição
G2007
epitíthēmi
ἐπιτίθημι
eles / elas
(they)
Pronome
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2962
kýrios
κύριος
antes
(before)
Prepostos
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G308
anablépō
ἀναβλέπω
levantar os olhos, olhar para cima
(receive sight)
Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3598
hodós
ὁδός
propriamente
(route)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G3614
oikía
οἰκία
casa
(house)
Substantivo - feminino acusativo singular
G367
Ananías
Ἀνανίας
um certo cristão de Jerusalém, marido de Safira At 5.1-6
(Ananias)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G3704
hópōs
ὅπως
faixa, fita, amuletos cobertos, falsos filactérios
(pillows)
Substantivo
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G40
hágios
ἅγιος
Abimeleque
(Abimelech)
Substantivo
G4130
plḗthō
πλήθω
preencher
(became full)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
G4151
pneûma
πνεῦμα
terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
([the] Spirit)
Substantivo - neutro genitivo singular
G4549
Saoúl
Σαούλ
dissolver, derreter
(And it melted)
Verbo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5495
cheír
χείρ
mão
(hand)
Substantivo - dativo feminino no singular
G565
apérchomai
ἀπέρχομαι
declaração, discurso, palavra
(to my speech)
Substantivo
G649
apostéllō
ἀποστέλλω
ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
(having sent forth)
Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
G80
adelphós
ἀδελφός
O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
(small dust)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

εἰσέρχομαι


(G1525)
eisérchomai (ice-er'-khom-ahee)

1525 εισερχομαι eiserchomai

de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

  1. ir para fora ou vir para dentro: entrar
    1. de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
    2. de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
    3. de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
  2. metáf.
    1. de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
      1. aparecer, vir à existência, começar a ser
      2. de homens, vir perante o público
      3. vir à vida
    2. de pensamentos que vêm a mente

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐπί


(G1909)
epí (ep-ee')

1909 επι epi

uma raíz; prep

sobre, em cima de, em, perto de, perante

de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

para, acima, sobre, em, através de, contra


ἐπιτίθημι


(G2007)
epitíthēmi (ep-ee-tith'-ay-mee)

2007 επιτιθημι epitithemi

de 1909 e 5087; TDNT - 8:159,1176; v

  1. na voz ativa
    1. pôr ou colocar sobre
    2. acrescentar a
  2. na voz média
    1. ter colocado sobre
    2. deitar-se ou lançar-se sobre
    3. atacar, assaltar alguém

ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κύριος


(G2962)
kýrios (koo'-ree-os)

2962 κυριος kurios

de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

  1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
    1. o que possue e dispõe de algo
      1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
      2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
    2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
    3. título dado: a Deus, ao Messias

Sinônimos ver verbete 5830


λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

ἀναβλέπω


(G308)
anablépō (an-ab-lep'-o)

308 αναβλεπω anablepo

de 303 e 991; v

  1. levantar os olhos, olhar para cima
  2. recuperar a visão (perdida)


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁδός


(G3598)
hodós (hod-os')

3598 οδος hodos

aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:42,666; n f

  1. propriamente
    1. caminho
      1. caminho transitado, estrada
    2. caminho dos viajantes, excursão, ato de viajar
  2. metáf.
    1. curso de conduta
    2. forma (i.e. modo) de pensar, sentir, decidir

οἰκία


(G3614)
oikía (oy-kee'-ah)

3614 οικια oikia

de 3624; TDNT - 5:131,674; n f

  1. casa
    1. edifício habitado, moradia
    2. habitantes de uma casa, família
    3. propriedade, riqueza, bens

Sinônimos ver verbete 5867


Ἀνανίας


(G367)
Ananías (an-an-ee'-as)

367 Ανανιας Ananias

de origem hebraica 2608 חנניה; n pr m

Ananias = “graciosamente dado pelo SENHOR”

  1. um certo cristão de Jerusalém, marido de Safira At 5:1-6
  2. um cristão de Damasco At 9:10-18
  3. um filho de Nedebeus, e sumo sacerdote dos judeus aprox. 47-59 d.C.. No ano 66, ele foi morto por Sacarii. At 23:2

ὅπως


(G3704)
hópōs (hop'-oce)

3704 οπως hopos

de 3739 e 4459; partícula

  1. como, para que

ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

ἅγιος


(G40)
hágios (hag'-ee-os)

40 αγιος hagios

de hagos (uma coisa grande, sublime) [cf 53, 2282]; TDNT 1:88,14; adj

  1. algo muito santo; um santo

Sinônimos ver verbete 5878


πλήθω


(G4130)
plḗthō (play'-tho)

4130 πληθω pletho

forma prolongada de uma palavra primária πλεω pleo (que aparece somente como uma alternativa em certos tempos e na forma reduplicada πιμπλημι pimplemi); TDNT - 6:128,*; v

preencher

ser completado, ser preenchido


πνεῦμα


(G4151)
pneûma (pnyoo'-mah)

4151 πνευμα pneuma

de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

  1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
    2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
    3. nunca mencionado como um força despersonalizada
  2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
    1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
    2. alma
  3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
    1. espírito que dá vida
    2. alma humana que partiu do corpo
    3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
      1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
      2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
  4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
    1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
  5. um movimento de ar (um sopro suave)
    1. do vento; daí, o vento em si mesmo
    2. respiração pelo nariz ou pela boca

Sinônimos ver verbete 5923


Σαούλ


(G4549)
Saoúl (sah-ool')

4549 σαουλ Saoul

de origem hebraica 7586 שאול, cf 4569; n pr m

Saul = “desejado”

nome judaico do apóstolo Paulo

filho de Quis e primeiro rei de Israel


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

χείρ


(G5495)
cheír (khire)

5495 χειρ cheir

talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

  1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
  2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
    1. em criar o universo
    2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
    3. em castigar
    4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

ἀπέρχομαι


(G565)
apérchomai (ap-erkh'-om-ahee)

565 απερχομαι aperchomai

de 575 e 2064; TDNT - 2:675,257; v

  1. ir embora, partir
    1. partir a fim de seguir alguém, ir após ele, seguir seu partido, segui-lo como um líder
  2. passar, terminar, abandonar
    1. de deixar maldades e sofrimentos
    2. de coisas boas roubadas de alguém
    3. de um estado transitório das coisas

ἀποστέλλω


(G649)
apostéllō (ap-os-tel'-lo)

649 αποστελλω apostello

de 575 e 4724; TDNT - 1:398,67; v

  1. ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
  2. mandar embora, despedir
    1. permitir que alguém parta, para que alcance a liberdade
    2. ordenar a partida de alguém, enviar
    3. expulsar

Sinônimos ver verbete 5813


ἀδελφός


(G80)
adelphós (ad-el-fos')

80 αδελφος adelphos

de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

TDNT 1:144,22; n m

  1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
  2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
  3. qualquer companheiro ou homem
  4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
  5. um associado no emprego ou escritório
  6. irmãos em Cristo
    1. seus irmãos pelo sangue
    2. todos os homens
    3. apóstolos
    4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

εὐθέως αὐτός ἀποπίπτω ἀπό ὀφθαλμός ὡσεί λεπίς ἀναβλέπω παραχρῆμα τέ ἀνίστημι καί βαπτίζω
Atos 9: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E imediatamente lhe caíram dos olhos como se fossem escamas, e ele imediatamente recebeu a visão; e levantando-se, foi batizado.
Atos 9: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G2112
euthéōs
εὐθέως
imediatamente
(immediately)
Advérbio
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3013
lepís
λεπίς
afligir, magoar, sofrer, causar mágoa
(will you mistreat)
Verbo
G308
anablépō
ἀναβλέπω
levantar os olhos, olhar para cima
(receive sight)
Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3788
ophthalmós
ὀφθαλμός
sucesso, habilidade, proveito
(and in equity)
Substantivo
G450
anístēmi
ἀνίστημι
um filho de Davi
(and Eliada)
Substantivo
G5037
τέ
um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
(Nabal)
Substantivo
G5613
hōs
ὡς
como / tão
(as)
Advérbio
G575
apó
ἀπό
onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
(and where)
Advérbio
G634
apopíptō
ἀποπίπτω
()
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
G907
baptízō
βαπτίζω
mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
(were baptized)
Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do plural


εὐθέως


(G2112)
euthéōs (yoo-theh'-oce)

2112 ευθεως eutheos

de 2117; adv

  1. diretamente, imediatamente, em seguida

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λεπίς


(G3013)
lepís (lep-is')

3013 λεπις lepis

de lepo (descascar); TDNT - 4:232,529; n f

  1. escama

ἀναβλέπω


(G308)
anablépō (an-ab-lep'-o)

308 αναβλεπω anablepo

de 303 e 991; v

  1. levantar os olhos, olhar para cima
  2. recuperar a visão (perdida)


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὀφθαλμός


(G3788)
ophthalmós (of-thal-mos')

3788 οφταλμος ophthalmos

de 3700; TDNT - 5:375,706; n m

olho

metáf. olhos da mente, faculdade de conhecer


ἀνίστημι


(G450)
anístēmi (an-is'-tay-mee)

450 ανιστημι anistemi

de 303 e 2476; TDNT - 1:368,60; v

  1. fazer levantar, erguer-se
    1. levantar-se do repouso
    2. levantar-se dentre os mortos
    3. erguer-se, fazer nascer, fazer aparecer, mostrar
  2. levantar, ficar de pé
    1. de pessoas em posição horizontal, de pessoas deitadas no chão
    2. de pessoas sentadas
    3. daquelas que deixam um lugar para ir a outro
      1. daqueles que se preparam para uma jornada
    4. quando referindo-se aos mortos
  3. surgir, aparecer, manifestar-se
    1. de reis, profetas, sacerdotes, líderes de rebeldes
    2. daqueles que estão a ponto de iniciar uma conversa ou disputa com alguém, ou empreender algum negócio, ou tentar alguma coisa contra outros
    3. levantar-se contra alguém

τέ


(G5037)
(teh)

5037 τε te

partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

não apenas ... mas também

tanto ... como

tal ... tal


ὡς


(G5613)
hōs (hoce)

5613 ως hos

provavelmente do comparativo de 3739; adv

  1. como, a medida que, mesmo que, etc.

ἀπό


(G575)
apó (apo')

575 απο apo apo’

partícula primária; preposição

  1. de separação
    1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
    2. de separação de uma parte do todo
      1. quando de um todo alguma parte é tomada
    3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
    4. de um estado de separação. Distância
      1. física, de distância de lugar
      2. tempo, de distância de tempo
  2. de origem
    1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
    2. de origem de uma causa

ἀποπίπτω


(G634)
apopíptō (ap-op-ip'-to)

634 αποπιπτω apopipto

de 575 e 4098; v

  1. cair, escorregar de

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

βαπτίζω


(G907)
baptízō (bap-tid'-zo)

907 βαπτιζω baptizo

de um derivado de 911; TDNT - 1:529,92; v

  1. mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
  2. limpar megulhando ou submergindo, lavar, tornar limpo com água, lavar-se, tomar banho
  3. submergir

    Não confundir com 911, bapto. O exemplo mais claro que mostra o sentido de baptizo é um texto do poeta e médico grego Nicander, que viveu aproximadamente em 200 A.C. É uma receita para fazer picles. É de grande ajuda porque nela o autor usa as duas palavras. Nicander diz que para preparar picles, o vegetal deveria ser primeiro ‘mergulhado’ (bapto) em água fervente e então ‘batizado’ (baptizo) na solução de vinagre. Ambos os verbos descrevem a imersão dos vegetais em uma solução. Mas o primeiro descreve uma ação temporária. O segundo, o ato de batizar o vegetal, produz uma mudança permanente.

    Quando usada no Novo Testamento, esta palavra refere-se com maior freqüência à nossa união e identificação com Cristo que ao nosso batismo com água. P.e. Mc 16:16. ‘Quem crer e for batizado será salvo’. Cristo está dizendo que o mero consentimento intelectual não é o bastante. Deve haver uma união com ele, uma mudança real, como a do vegetal em relação ao pickle!

    (Bible Study Magazine, James Montgomery Boice, Maio 1989).


καί λαμβάνω τροφή ἐνισχύω δέ γίνομαι Σαῦλος ἔν Δαμασκός τίς ἡμέρα μετά μαθητής
Atos 9: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E, tendo recebido alimento, ele foi fortalecido. E esteve Saulo alguns dias com os discípulos que estavam em Damasco.
Atos 9: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G1096
gínomai
γίνομαι
o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
(Belteshazzar)
Substantivo
G1154
Damaskós
Δαμασκός
Damasco
(Damascus)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1765
enischýō
ἐνισχύω
correr, ter pressa, apressar
(hurried)
Verbo
G2250
hēméra
ἡμέρα
[os] dias
([the] days)
Substantivo - Dativo Feminino no Plural
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2983
lambánō
λαμβάνω
descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
(the Jebusites)
Substantivo
G3101
mathētḗs
μαθητής
filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
([pertained] to Joash)
Substantivo
G3326
metá
μετά
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
G5160
trophḗ
τροφή
[a] comida
([the] food)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo


γίνομαι


(G1096)
gínomai (ghin'-om-ahee)

1096 γινομαι ginomai

prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

  1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
  2. tornar-se, i.e. acontecer
    1. de eventos
  3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
    1. de homens que se apresentam em público
  4. ser feito, ocorrer
    1. de milagres, acontecer, realizar-se
  5. tornar-se, ser feito

Δαμασκός


(G1154)
Damaskós (dam-as-kos')

1154 δαμασκος Damaskos

de origem hebraica 1834 דמשק; n pr loc

Damasco = “silencioso é o tecedor de pano de saco”

  1. uma das mais antigas e das mais importantes cidades da Síria, situada numa planície agradável e fértil da base leste do Antilíbano

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐνισχύω


(G1765)
enischýō (en-is-khoo'-o)

1765 ενισχυω enischuo

de 1722 e 2480; v

aumentar a força, receber força

tornar-se forte, fortaleçer


ἡμέρα


(G2250)
hēméra (hay-mer'-ah)

2250 ημερα hemera

de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

  1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
    1. durante o dia
    2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
  2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
    1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

      do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

      usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λαμβάνω


(G2983)
lambánō (lam-ban'-o)

2983 λαμβανω lambano

forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

  1. pegar
    1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
      1. pegar algo para ser carregado
      2. levar sobre si mesmo
    2. pegar a fim de levar
      1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
    3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
      1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
        1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
      2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
      3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
      4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
      5. capturar, alcançar, lutar para obter
      6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
    4. pegar
      1. admitir, receber
      2. receber o que é oferecido
      3. não recusar ou rejeitar
      4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
      5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
    5. pegar, escolher, selecionar
    6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
  2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

Sinônimos ver verbete 5877


μαθητής


(G3101)
mathētḗs (math-ay-tes')

3101 μαθητης mathetes

de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

  1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

μετά


(G3326)
metá (met-ah')

3326 μετα meta

preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

  1. com, depois, atrás


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

τροφή


(G5160)
trophḗ (trof-ay')

5160 τροφη trophe

de 5142; n f

  1. alimento, nutrimento

καί εὐθέως κηρύσσω ἔν συναγωγή Ἰησοῦς ὅτι οὗτος ἐστί υἱός θεός
Atos 9: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E imediatamente ele pregava nas sinagogas que Cristo é o Filho de Deus.
Atos 9: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2112
euthéōs
εὐθέως
imediatamente
(immediately)
Advérbio
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2784
kērýssō
κηρύσσω
laço, corrente, tormento, mãos
([there are] bands)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G4864
synagōgḗ
συναγωγή
subida, oráculo, fardo, porção, levantamento
([and sent] portions)
Substantivo
G5207
huiós
υἱός
filho
(son)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo


εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

εὐθέως


(G2112)
euthéōs (yoo-theh'-oce)

2112 ευθεως eutheos

de 2117; adv

  1. diretamente, imediatamente, em seguida

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κηρύσσω


(G2784)
kērýssō (kay-roos'-so)

2784 κηρυσσω kerusso

de afinidade incerta; TDNT - 3:697,430; v

  1. ser um arauto, oficiar como um arauto
    1. proclamar como um arauto
    2. sempre com sugestão de formalismo, gravidade, e uma autoridade que deve ser escutada e obedecida

      publicar, proclamar abertamente: algo que foi feito

      usado da proclamação pública do evangelho e assuntos que pertencem a ele, realizados por João Batista, por Jesus, pelos apóstolos, e outros mestres cristãos



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

συναγωγή


(G4864)
synagōgḗ (soon-ag-o-gay')

4864 συναγωγη sunagoge

da (forma reduplicada de) 4863; TDNT - 7:798,1108; n f

  1. ajuntamento, recolhimento (de frutas)
  2. no NT, uma assembléia de homens
  3. sinagoga
    1. assembléia de judeus formalmente reunidos para ofertar orações e escutar leituras e exposições das escrituras; reuniões deste tipo aconteciam todos os sábados e dias de festa; mais tarde, também no segundo e quinto dia de cada semana; nome transferido para uma assembléia de cristãos formalmente reunidos para propósitos religiosos
    2. as construções onde aquelas assembléias judaicas solenes eram organizadas. Parece ser que as sinagogas tiveram sua origem durante o exílio babilônico. Na época de Jesus e dos apóstolos, cada cidade, não apenas na Palestina, mas também entre os gentios, se tivesse um considerável número de habitantes judeus, tinha pelo menos uma sinagoga. A maioria das sinagogas nas grandes cidades tinha diversas, ou mesmo muitas. As sinagogas eram também usadas para julgamentos e punições.

Sinônimos ver verbete 5897


υἱός


(G5207)
huiós (hwee-os')

5207 υιος huios

aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

  1. filho
    1. raramente usado para filhote de animais
    2. generalmente usado de descendente humano
    3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
    4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
      1. os filhos de Israel
      2. filhos de Abraão
    5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
      1. aluno
  2. filho do homem
    1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
    2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
    3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
  3. filho de Deus
    1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
    2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
    3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
      1. no AT, usado dos judeus
      2. no NT, dos cristãos
      3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
    4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


δέ πᾶς ἀκούω ἐξίστημι καί λέγω οὐ ἐστί οὗτος πορθέω ἔν Ἱερουσαλήμ ὁ ἐπικαλέομαι ὄνομα τοῦτο καί ὧδε ἔρχομαι εἰς αὐτός ἄγω δέω ἐπί ἀρχιερεύς
Atos 9: 21 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Mas todos os que o ouviam estavam atônitos, e diziam: Não é este o que em Jerusalém destruía os que invocavam este nome e com este intento veio aqui, para os levar presos aos principais dos sacerdotes?
Atos 9: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1210
déō
δέω
atar um laço, prender
(he bind)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Active - 3ª pessoa do singular
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1839
exístēmi
ἐξίστημι
descendentes de Dã, filho de Jacó
(of the Danites)
Adjetivo
G1909
epí
ἐπί
sobre, em cima de, em, perto de, perante
(at [the time])
Preposição
G191
akoúō
ἀκούω
ser idiota, louco
(the foolish)
Adjetivo
G1941
epikaléomai
ἐπικαλέομαι
um levita na época de Esdras e Neemias
(Hodijah)
Substantivo
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G2419
Hierousalḗm
Ἱερουσαλήμ
um nativo de Betel que reconstruiu Jericó no reinado de Acabe e em quem se cumpriu a
(did Hiel)
Substantivo
G2443
hína
ἵνα
para que
(that)
Conjunção
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3686
ónoma
ὄνομα
uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
(and Chesil)
Substantivo
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4199
porthéō
πορθέω
()
G5602
hōde
ὧδε
aqui
(here)
Advérbio
G71
ágō
ἄγω
guiar, conduzir
(you will be brought)
Verbo - futuro do indicativo passivo - 2ª pessoa do plural
G749
archiereús
ἀρχιερεύς
(CLBL) (Peal) ser longo, alcançar, encontrar adj v
(do meet)
Verbo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

δέω


(G1210)
déō (deh'-o)

1210 δεω deo

uma raíz; TDNT - 2:60,148; v

  1. atar um laço, prender
    1. atar, prender com cadeias, lançar em cadeias
    2. metáf.
      1. Satanás é dito prender uma mulher torta por meio de um demônio, como seu mensageiro, tomando posse da mulher e privando-a de ficar reta
      2. atar, colocar sob obrigações, da lei, dever etc.
        1. estar preso a alguém, um esposa, um esposo
      3. proibir, declarar ser ilícito

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐξίστημι


(G1839)
exístēmi (ex-is'-tay-mee)

1839 εξιστημι existemi

de 1537 e 2476; TDNT - 2:459,217; v

  1. tirar da posição, deslocar
    1. surpreender, deixar atônito, deixar espantado
    2. estar maravilhado, atônito
    3. estar fora de si, insano

ἐπί


(G1909)
epí (ep-ee')

1909 επι epi

uma raíz; prep

sobre, em cima de, em, perto de, perante

de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

para, acima, sobre, em, através de, contra


ἀκούω


(G191)
akoúō (ak-oo'-o)

191 ακουω akouo

uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

  1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
  2. ouvir
    1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
    2. entender, perceber o sentido do que é dito
  3. ouvir alguma coisa
    1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
    2. conseguir aprender pela audição
    3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
    4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
    5. compreender, entender

ἐπικαλέομαι


(G1941)
epikaléomai (ep-ee-kal-eh'-om-ahee)

1941 επικαλεομαι epikaleomai

voz média de 1909 e 2564; TDNT - 3:496,*; v

  1. colocar um nome em, dar um sobrenome
    1. deixar-se dar um sobrenome
  2. receber o sobrenome de outra pessoa
  3. depositar algo sobre alguém
    1. clamar sobre ou contra alguém; criticar
    2. atribuir algo a alguém como um crime ou repreensão; incriminar ou repreender
    3. intimar alguém por causa de alguma acusação, processar alguém por um crime
    4. responsabilizar alguém por, acusar alguém de
  4. invocar
    1. requerer para si mesmo, em favor de si mesmo
      1. alguém como um auxiliar
      2. como minha testemunha
      3. como meu juíz
      4. recorrer
  5. invocar pelo ato de pronunciar o nome de Jeová
    1. expressão que encontra a sua explicação no fato de que orações dirigidas a Deus normalmente começam com uma invocação do nome divino

ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


Ἱερουσαλήμ


(G2419)
Hierousalḗm (hee-er-oo-sal-ame')

2419 Ιερουσαλημ Hierousalem

de origem hebraica 3389 ירושלימה, cf 2414; TDNT - 7:292,1028; n pr loc

Jerusalém = “habita em você paz”

  1. denota tanto a cidade em si como os seus habitantes
  2. “a Jerusalém que agora é”, com suas atuais instituições religiosas, i.e. o sistema mosaico, assim designada a partir de sua localização externa inicial
  3. “Jerusalém que está acima”, que existe no céu, de acordo com a qual se supõe será construída a Jerusalém terrestre
    1. metáf. “a Cidade de Deus fundamentada em Cristo”, hoje se apresenta como igreja, mas depois da volta de Cristo se apresentará como o pleno reino messiânico

      “a Jerusalém celestial”, que é a habitação celestial de Deus, de Cristo, dos anjos, dos santos do Antigo e Novo Testamento e dos cristãos ainda vivos na volta de Cristo

      “a Nova Jerusalém”, uma cidade esplêndida e visível que descerá do céu depois da renovação do mundo, a habitação futura dos santos


ἵνα


(G2443)
hína (hin'-ah)

2443 ινα hina

provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

  1. que, a fim de que, para que

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὄνομα


(G3686)
ónoma (on'-om-ah)

3686 ονομα onoma

de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

nome: univ. de nomes próprios

o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

pessoas reconhecidas pelo nome

a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


πορθέω


(G4199)
porthéō (por-theh'-o)

4199 πορθεω portheo

prolongação de pertho (saquear); v

  1. destruir, derrubar

ὧδε


(G5602)
hōde (ho'-deh)

5602 ωδε hode

da forma adverbial de 3592; adv

  1. aqui, para este lugar, etc.

ἄγω


(G71)
ágō (ag'-o)

71 αγω ago

uma palavra primária; v

  1. guiar, conduzir
    1. conduzir segurando com as mãos, levando deste modo ao destino final: de um animal
    2. seguir acompanhando até um lugar
    3. comandar com a personalidade de alguém, nomear alguém como um ajudante
    4. conduzir, trazer
    5. levar para a corte de justiça, magistrado, etc.
  2. guiar, conduzir
    1. conduzir, guiar, dirigir
    2. guiar através, conduzir para algo
    3. mover, impelir: pela força e influência da mente
  3. passar um dia, guardar ou celebrar uma festa, etc.
  4. ir, partir

ἀρχιερεύς


(G749)
archiereús (ar-khee-er-yuce')

749 αρχιερευς archiereus

de 746 e 2409; TDNT - 3:265,349; n m

  1. sumo-sacerdote. Ele era honrado acima de todos com título de sacerdote, chefe dos sacerdotes. Era lícito para ele realizar os deveres comuns do sacerdócio; mas seu principal dever era, uma vez por ano no dia da expiação, entrar no Santo dos Santos (dever do qual os outros sacerdotes estavam excluídos) e oferecer sacrifícios por seus próprios pecados e pelos pecados do povo, e presidir sobre o Sinédrio, ou Concílio Supremo, quando convocado para deliberações. De acordo com a lei mosaica, ninguém podia aspirar ao sumo sacerdócio a menos que fosse da tribo de Arão e descendente de uma família de sumos sacerdotes; e aquele a quem o ofício era conferido, ocupava este cargo até a morte. Mas a partir de Antíoco Epifanes, quando os reis Selêucidas e mais tarde os príncipes herodianos e os romanos arrogaram para si mesmos o poder de nomear os sumos sacerdotes, o ofício não mais permanecia fixo na família pontifical nem era conferido a alguém por toda a vida; mas tornou-se venal, e podia ser transferido de um para outro de acordo com a vontade dos governos civis e militares. Isto explica por que vinte e oito pessoas ocuparam a dignidade pontifical durante os cento e sete anos que separam Herodes, o grande e a destruição da cidade santa.
  2. Os sumo-sacerdotes. Inclui-se nesta categoria, além daquele que detinham o ofício sumosacerdotal, tanto aqueles que foram previamente depostos, e mesmo depostos, continuavam exercendo um grande poder no estado, quanto os membros das famílias

    das quais procediam os sumo-sacerdotes, dado que tinham grande influência am assuntos públicos.

  3. Usado em referência a Cristo. Ao sofrer uma morte sangrenta, ele ofereceu a si mesmo como sacrifício expiatório para Deus, e entrou no santuário celeste onde continuamente intercede em nosso favor.

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Σαῦλος δέ μᾶλλον ἐνδυναμόω καί συγχέω Ἰουδαῖος ὁ κατοικέω ἔν Δαμασκός συμβιβάζω ὅτι οὗτος ἐστί αὐτός Χριστός
Atos 9: 22 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Saulo, porém, se fortalecia muito mais, e confundia os judeus que habitavam em Damasco, provando que aquele era mesmo o Cristo.
Atos 9: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G1154
Damaskós
Δαμασκός
Damasco
(Damascus)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1743
endynamóō
ἐνδυναμόω
ser forte, revestir-se com força, fortalecer
(was empowered)
Verbo - Futuro do pretérito imperfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
G2453
Ioudaîos
Ἰουδαῖος
pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
(a hachmonite)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2730
katoikéō
κατοικέω
habitar, residir
(he dwelt)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G3123
mâllon
μᾶλλον
mais, a um grau maior, melhor
(much)
Advérbio
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G4569
Saûlos
Σαῦλος
vau, passagem, desfiladeiro
(the ford)
Substantivo
G4797
synchéō
συγχέω
grito, grito de alegria, festa
(the banquet)
Substantivo
G4822
symbibázō
συμβιβάζω
um sacerdote, filho de Urias, da família de Coz, ativo na reconstrução do muro de
(of Meremoth)
Substantivo
G5547
Christós
Χριστός
Cristo
(Christ)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo


Δαμασκός


(G1154)
Damaskós (dam-as-kos')

1154 δαμασκος Damaskos

de origem hebraica 1834 דמשק; n pr loc

Damasco = “silencioso é o tecedor de pano de saco”

  1. uma das mais antigas e das mais importantes cidades da Síria, situada numa planície agradável e fértil da base leste do Antilíbano

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐνδυναμόω


(G1743)
endynamóō (en-doo-nam-o'-o)

1743 ενδυναμοω endunamoo

de 1722 e 1412; TDNT - 2:284,186; v

  1. ser forte, revestir-se com força, fortalecer
  2. receber força, ser fortalecido, cresçer em força
  3. num sentido negativo
    1. ser arrogante, obstinado

Ἰουδαῖος


(G2453)
Ioudaîos (ee-oo-dah'-yos)

2453 ιουδαιος Ioudaios

de 2448 (no sentido de 2455 como um país); TDNT - 3:356,372; adj

judeu, que pertence à nação dos judeus

judeu de nascimento, origem, religião


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κατοικέω


(G2730)
katoikéō (kat-oy-keh'-o)

2730 κατοικεω katoikeo

de 2596 e 3611; TDNT - 5:153,674; v

  1. habitar, residir
    1. metáf. poderes divinos, influências, etc., são ditas habitarem na alma, permear, impelir, governar
  2. habitar em, morar
    1. diz-se que Deus habita no templo, i.e. está sempre presente para os seus adoradores

Sinônimos ver verbete 5854


μᾶλλον


(G3123)
mâllon (mal'-lon)

3123 μαλλον mallon

neutro do comparativo do mesmo que 3122; adv comparativo

  1. mais, a um grau maior, melhor
    1. muito mais (longe, disparado)
    2. melhor, mais prontamente
    3. mais prontamente


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

Σαῦλος


(G4569)
Saûlos (sow'-los)

4569 σαυλος Saulos

de origem hebraica, o mesmo que 4549; n pr m Saul = “desejado”

  1. nome judaico do apóstolo Paulo

συγχέω


(G4797)
synchéō (soong-kheh'-o)

4797 συγχεω sugcheo ou συγχυνω sugchuno

de 4862 e cheo (derramar) ou seu substituto; v

despejar, misturar

pertubar a mente de alguém, provocar tumulto ou ataque

confundir ou desconcertar


συμβιβάζω


(G4822)
symbibázō (soom-bib-ad'-zo)

4822 συμβιβαζω sumbibazo

de 4862 e bibazo (forçar, causativo [pela reduplicação] da raiz de 939); TDNT -

7:763,1101; v

  1. levar a coalescer, juntar, agregar
    1. unir ou ligar: em afeição
  2. unir na própria mente
    1. comparar
    2. reunir, concluir, considerar
  3. levar uma pessoa a unir-se comigo numa conclusão, vir ter a mesma opinião, provar, demonstrar
    1. ensinar, instruir, alguém

Χριστός


(G5547)
Christós (khris-tos')

5547 Ξριστος Christos

de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

Cristo era o Messias, o Filho de Deus

ungido


ὡς ἱκανός ἡμέρα Ἰουδαῖος πληρόω συμβουλεύω ἀναιρέω αὐτός
Atos 9: 23 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E, tendo passado muitos dias, os judeus tomaram conselho para matá-lo;
Atos 9: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G2250
hēméra
ἡμέρα
[os] dias
([the] days)
Substantivo - Dativo Feminino no Plural
G2425
hikanós
ἱκανός
viver, ter vida, estar vivo, manter a vida, viver prosperamente, viver para sempre, reviver,
(and live)
Verbo
G2453
Ioudaîos
Ἰουδαῖος
pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
(a hachmonite)
Substantivo
G337
anairéō
ἀναιρέω
Ai
(Woe)
Interjeição
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4137
plēróō
πληρόω
tornar cheio, completar,i.e., preencher até o máximo
(might be fulfilled)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 3ª pessoa do singular
G4823
symbouleúō
συμβουλεύω
lugar de pisar, pisada
(trodden down)
Substantivo
G5613
hōs
ὡς
como / tão
(as)
Advérbio
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἡμέρα


(G2250)
hēméra (hay-mer'-ah)

2250 ημερα hemera

de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

  1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
    1. durante o dia
    2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
  2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
    1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

      do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

      usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


ἱκανός


(G2425)
hikanós (hik-an-os')

2425 ικανος hikanos

de hiko [hikano ou hikneomai, semelhante a 2240] (chegar); TDNT - 3:293,361; adj

  1. suficiente
    1. mais do que suficiente, bastante
    2. suficiente em habilidade, i.e., adequado, próprio

Ἰουδαῖος


(G2453)
Ioudaîos (ee-oo-dah'-yos)

2453 ιουδαιος Ioudaios

de 2448 (no sentido de 2455 como um país); TDNT - 3:356,372; adj

judeu, que pertence à nação dos judeus

judeu de nascimento, origem, religião


ἀναιρέω


(G337)
anairéō (an-ahee-reh'-o)

337 αναιρεω anaireo

de 303 e (o ativo de) 138; v

  1. erguer, levantar (do chão)
    1. tomar para mim mesmo com meu
    2. ter (uma criança abandonada); adotar
  2. tirar, abolir
    1. pôr de lado ou anular costumes e ordenanças
    2. tirar do caminho, matar, assassinar um homem.


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πληρόω


(G4137)
plēróō (play-ro'-o)

4137 πληροω pleroo

de 4134; TDNT - 6:286,867; v

  1. tornar cheio, completar,i.e., preencher até o máximo
    1. fazer abundar, fornecer ou suprir liberalmente
      1. Tenho em abundância, estou plenamente abastecido
  2. tornar pleno, i.e., completar
    1. preencher até o topo: assim que nada faltará para completar a medida, preencher até borda
    2. consumar: um número
      1. fazer completo em cada particular, tornar perfeito
      2. levar até o fim, realizar, levar a cabo, (algum empreendimento)
    3. efetuar, trazer à realização, realizar
      1. relativo a deveres: realizar, executar
      2. de ditos, promessas, profecias, fazer passar, ratificar, realizar
      3. cumprir, i.e., fazer a vontade de Deus (tal como conhecida na lei) ser obedecida como deve ser, e as promessas de Deus (dadas pelos profetas) receber o cumprimento

συμβουλεύω


(G4823)
symbouleúō (soom-bool-yoo'-o)

4823 συμβουλευω sumbouleuo

de 4862 e 1011; v

dar conselho

tomar conselho com outros, aconselhar-se com, consultar, deliberar


ὡς


(G5613)
hōs (hoce)

5613 ως hos

provavelmente do comparativo de 3739; adv

  1. como, a medida que, mesmo que, etc.

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

δέ ἐπιβουλή αὐτός γινώσκω Σαῦλος ἡμέρα καί νύξ παρατηρέω τέ πύλη ὅπως αὐτός ἀναιρέω
Atos 9: 24 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

mas Saulo tomou conhecimento do complô; e eles vigiavam os portões de dia e de noite, para o matarem.
Atos 9: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G1097
ginṓskō
γινώσκω
gastando adv de negação
(not)
Substantivo
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1917
epiboulḗ
ἐπιβουλή
o enredo
(a plot)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G2250
hēméra
ἡμέρα
[os] dias
([the] days)
Substantivo - Dativo Feminino no Plural
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G337
anairéō
ἀναιρέω
Ai
(Woe)
Interjeição
G3571
nýx
νύξ
À noite
(by night)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3704
hópōs
ὅπως
faixa, fita, amuletos cobertos, falsos filactérios
(pillows)
Substantivo
G3906
paratēréō
παρατηρέω
parar-se ao lado de e observar, assistir diligentemente, observar cuidadosamente
(they were watching)
Verbo - Indicativo Imperfeito Ativo - 3ª pessoa do plural
G4439
pýlē
πύλη
portão, porta
(gate)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G4569
Saûlos
Σαῦλος
vau, passagem, desfiladeiro
(the ford)
Substantivo
G5037
τέ
um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
(Nabal)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γινώσκω


(G1097)
ginṓskō (ghin-oce'-ko)

1097 γινωσκω ginosko

forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v

  1. chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
    1. tornar-se conhecido
  2. conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
    1. entender
    2. saber
  3. expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
  4. tornar-se conhecido de, conhecer

Sinônimos ver verbete 5825


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐπιβουλή


(G1917)
epiboulḗ (ep-ee-boo-lay')

1917 επιβουλη epiboule

de um suposto composto de 1909 e 1014; n f

  1. plano tramado contra alguém, conspiração

ἡμέρα


(G2250)
hēméra (hay-mer'-ah)

2250 ημερα hemera

de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

  1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
    1. durante o dia
    2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
  2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
    1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

      do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

      usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

ἀναιρέω


(G337)
anairéō (an-ahee-reh'-o)

337 αναιρεω anaireo

de 303 e (o ativo de) 138; v

  1. erguer, levantar (do chão)
    1. tomar para mim mesmo com meu
    2. ter (uma criança abandonada); adotar
  2. tirar, abolir
    1. pôr de lado ou anular costumes e ordenanças
    2. tirar do caminho, matar, assassinar um homem.

νύξ


(G3571)
nýx (noox)

3571 νυξ nux

palavra primária; TDNT - 4:1123,661; n f

  1. noite
  2. metáf. o tempo quando o trabalho cessa
    1. o tempo de morte
    2. o tempo para ações de pecado e vergonha
    3. o tempo de estupidez moral e escuridão
    4. o tempo quando o aborrecido e também o bêbado entrega-se ao sono


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅπως


(G3704)
hópōs (hop'-oce)

3704 οπως hopos

de 3739 e 4459; partícula

  1. como, para que

παρατηρέω


(G3906)
paratēréō (par-at-ay-reh'-o)

3906 παρατηρεω paratereo

de 3844 e 5083; TDNT - 8:146,1174; v

  1. parar-se ao lado de e observar, assistir diligentemente, observar cuidadosamente
    1. assistir, observar com os olhos
    2. de pressentimentos, ver o que se vai fazer
    3. num sentido negativo, observar insidiosamente
    4. vigiar-se
    5. observar, manter-se escrupulosamente
      1. não negligenciar nenhum requisito da observância religiosa de

πύλη


(G4439)
pýlē (poo'-lay)

4439 πυλη pule

aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:921,974; n f

  1. portão, porta
    1. do tipo mais largo
      1. no muro da cidade
      2. num palácio
      3. numa cidadezinha
      4. no templo
      5. numa prisão

        as portas do inferno (semelhante a uma enorme prisão)

        metáf. o acesso ou entrada num estado


Σαῦλος


(G4569)
Saûlos (sow'-los)

4569 σαυλος Saulos

de origem hebraica, o mesmo que 4549; n pr m Saul = “desejado”

  1. nome judaico do apóstolo Paulo

τέ


(G5037)
(teh)

5037 τε te

partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

não apenas ... mas também

tanto ... como

tal ... tal


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

δέ μαθητής λαμβάνω αὐτός νύξ χαλάω ἔν σπυρίς καθίημι διά τείχος
Atos 9: 25 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Então, os discípulos tomaram-no de noite, e desceram-no pelo muro, dentro de um cesto.
Atos 9: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1223
diá
διά
Através dos
(through)
Preposição
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2524
kathíēmi
καθίημι
()
G2983
lambánō
λαμβάνω
descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
(the Jebusites)
Substantivo
G3101
mathētḗs
μαθητής
filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
([pertained] to Joash)
Substantivo
G3571
nýx
νύξ
À noite
(by night)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4711
spyrís
σπυρίς
cesta de bambu, (cesta feita de tranças, cesta de lanche, cesto)
(baskets)
Substantivo - Feminino no Plural acusativo
G5038
teîchos
τεῖχος
corpo morto, cadáver
([it be] a carcass)
Substantivo
G5465
chaláō
χαλάω
soltar, afrouxar, relaxar
(they let down)
Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

διά


(G1223)
diá (dee-ah')

1223 δια dia

preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

  1. através de
    1. de lugar
      1. com
      2. em, para
    2. de tempo
      1. por tudo, do começo ao fim
      2. durante
    3. de meios
      1. atrave/s, pelo
      2. por meio de
  2. por causa de
    1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
      1. por razão de
      2. por causa de
      3. por esta razão
      4. consequentemente, portanto
      5. por este motivo

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

καθίημι


(G2524)
kathíēmi (kath-ee'-ay-mee)

2524 καθιημι kathiemi

de 2596, e hiemi (enviar); v

  1. abaixar, descer

λαμβάνω


(G2983)
lambánō (lam-ban'-o)

2983 λαμβανω lambano

forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

  1. pegar
    1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
      1. pegar algo para ser carregado
      2. levar sobre si mesmo
    2. pegar a fim de levar
      1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
    3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
      1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
        1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
      2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
      3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
      4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
      5. capturar, alcançar, lutar para obter
      6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
    4. pegar
      1. admitir, receber
      2. receber o que é oferecido
      3. não recusar ou rejeitar
      4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
      5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
    5. pegar, escolher, selecionar
    6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
  2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

Sinônimos ver verbete 5877


μαθητής


(G3101)
mathētḗs (math-ay-tes')

3101 μαθητης mathetes

de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

  1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

νύξ


(G3571)
nýx (noox)

3571 νυξ nux

palavra primária; TDNT - 4:1123,661; n f

  1. noite
  2. metáf. o tempo quando o trabalho cessa
    1. o tempo de morte
    2. o tempo para ações de pecado e vergonha
    3. o tempo de estupidez moral e escuridão
    4. o tempo quando o aborrecido e também o bêbado entrega-se ao sono


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


σπυρίς


(G4711)
spyrís (spoo-rece')

4711 σπυρις spuris

de 4687 (como um trançado); n f

  1. cesta de bambu, (cesta feita de tranças, cesta de lanche, cesto)

    Sinônimos ver 5939


τεῖχος


(G5038)
teîchos (ti'-khos)

5038 τειχος teichos

semelhante a raiz de 5088; n n

  1. muro em volta da cidade, muro da cidade

χαλάω


(G5465)
chaláō (khal-ah'-o)

5465 χαλαω chalao

da raiz de 5490; v

soltar, afrouxar, relaxar

baixar de uma lugar alto para outro inferior


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

παραγίνομαι εἰς Ἱερουσαλήμ πειράω κολλάω μαθητής πᾶς καί αὐτός φοβέω μή πιστεύω ὅτι ἐστί μαθητής
Atos 9: 26 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E quando Saulo chegou a Jerusalém, procurava ajuntar-se aos discípulos, mas todos o temiam, não acreditando que ele fosse um discípulo.
Atos 9: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G2419
Hierousalḗm
Ἱερουσαλήμ
um nativo de Betel que reconstruiu Jericó no reinado de Acabe e em quem se cumpriu a
(did Hiel)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2853
kolláō
κολλάω
enlaçar, enfaixar, estar envolvido
(and swaddled at all)
Verbo
G3101
mathētḗs
μαθητής
filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
([pertained] to Joash)
Substantivo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3854
paragínomai
παραγίνομαι
estar presente, aproximar-se, abordar
(arrived)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Médio - 3ª pessoa do plural
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G3985
peirázō
πειράζω
tentar para ver se algo pode ser feito
(to be tempted)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo passivo
G4100
pisteúō
πιστεύω
o que / aquilo
(what)
Pronome
G5399
phobéō
φοβέω
crepúsculo
(from the twilight)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

Ἱερουσαλήμ


(G2419)
Hierousalḗm (hee-er-oo-sal-ame')

2419 Ιερουσαλημ Hierousalem

de origem hebraica 3389 ירושלימה, cf 2414; TDNT - 7:292,1028; n pr loc

Jerusalém = “habita em você paz”

  1. denota tanto a cidade em si como os seus habitantes
  2. “a Jerusalém que agora é”, com suas atuais instituições religiosas, i.e. o sistema mosaico, assim designada a partir de sua localização externa inicial
  3. “Jerusalém que está acima”, que existe no céu, de acordo com a qual se supõe será construída a Jerusalém terrestre
    1. metáf. “a Cidade de Deus fundamentada em Cristo”, hoje se apresenta como igreja, mas depois da volta de Cristo se apresentará como o pleno reino messiânico

      “a Jerusalém celestial”, que é a habitação celestial de Deus, de Cristo, dos anjos, dos santos do Antigo e Novo Testamento e dos cristãos ainda vivos na volta de Cristo

      “a Nova Jerusalém”, uma cidade esplêndida e visível que descerá do céu depois da renovação do mundo, a habitação futura dos santos


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κολλάω


(G2853)
kolláō (kol-lah'-o)

2853 κολλαω kollao

de kolla (”grude”); TDNT - 3:822,452; v

colar, grudar, cimentar, firmar

juntar ou firmar bem

juntar-se a, aderir a


μαθητής


(G3101)
mathētḗs (math-ay-tes')

3101 μαθητης mathetes

de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

  1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

παραγίνομαι


(G3854)
paragínomai (par-ag-in'-om-ahee)

3854 παραγινομαι paraginomai

de 3844 e 1096; v

estar presente, aproximar-se, abordar

surgir, aparecer publicamente


πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


πειράζω


(G3985)
peirázō (pi-rad'-zo)

3985 πειραζω peirazo

de 3984; TDNT - 6:23,822; v

  1. tentar para ver se algo pode ser feito
    1. tentar, esforçar-se
  2. tentar, fazer uma experiência com, teste: com o propósito de apurar sua quantidade, ou o que ele pensa, ou como ele se comportará
    1. num bom sentido
    2. num mau sentido, testar alguém maliciosamente; pôr à prova seus sentimentos ou julgamentos com astúcia
    3. tentar ou testar a fé de alguém, virtude, caráter, pela incitação ao pecado
      1. instigar ao pecado, tentar
        1. das tentações do diabo
    4. o uso do AT
      1. de Deus: infligir males sobre alguém a fim de provar seu caráter e a firmeza de sua fé
      2. os homens tentam a Deus quando mostram desconfiança, como se quisessem testar se ele realmente é confiável
      3. pela conduta ímpia ou má, testar a justiça e a paciência de Deus e desafiá-lo, como se tivesse que dar prova de sua perfeição.

πιστεύω


(G4100)
pisteúō (pist-yoo'-o)

4100 πιστευω pisteuo

de 4102; TDNT - 6:174,849; v

  1. pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
    1. de algo que se crê
      1. acreditar, ter confiança
    2. numa relação moral ou religiosa
      1. usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
      2. confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
    3. mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
  2. confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
    1. ser incumbido com algo

φοβέω


(G5399)
phobéō (fob-eh'-o)

5399 φοβεω phobeo

de 5401; TDNT - 9:189,1272; v

  1. pôr em fuga pelo terror (espantar)
    1. pôr em fuga, fugir
    2. amedrontar, ficar com medo
      1. ser surpreendido pelo medo, estar dominado pelo espanto
        1. do aterrorizados por sinais ou acontecimentos estranhos
        2. daqueles cheios de espanto
      2. amedrontar, ficar com medo de alguém
      3. ter medo (i.e., hesitar) de fazer algo (por medo de dano)
    3. reverenciar, venerar, tratar com deferência ou obediência reverencial

Sinônimos ver verbete 5841


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

δέ Βαρνάβας ἐπιλαμβάνομαι αὐτός ἄγω πρός ἀπόστολος καί διηγέομαι αὐτός πῶς εἴδω κύριος ἔν ὁδός καί ὅτι αὐτός λαλέω καί πῶς ἔν Δαμασκός παρῥησιάζομαι ἔν ὄνομα Ἰησοῦς
Atos 9: 27 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Mas Barnabé, tomando-o, o trouxe aos apóstolos, e lhes declarou como ele vira ao Senhor no caminho, e este lhe falara, e como em Damasco falara ousadamente em o nome de Jesus.
Atos 9: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G1154
Damaskós
Δαμασκός
Damasco
(Damascus)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1334
diēgéomai
διηγέομαι
cortar em dois
(and divided)
Verbo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1949
epilambánomai
ἐπιλαμβάνομαι
distrair, tocar novamente, fazer (muito) barulho, murmurar, rugir desconcertar, ser
(and was moved)
Verbo
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2962
kýrios
κύριος
antes
(before)
Prepostos
G2980
laléō
λαλέω
(P
(and cried)
Verbo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3598
hodós
ὁδός
propriamente
(route)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G3686
ónoma
ὄνομα
uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
(and Chesil)
Substantivo
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3955
parrhēsiázomai
παῤῥησιάζομαι
usar a liberdade de falar, falar com franqueza
(he had spoken bodly)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo médio - 3ª pessoa do singular
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G4459
pōs
πῶς
dente, dente grande
(the great teeth)
Substantivo
G652
apóstolos
ἀπόστολος
escuridão, trevas
(let darkness)
Substantivo
G71
ágō
ἄγω
guiar, conduzir
(you will be brought)
Verbo - futuro do indicativo passivo - 2ª pessoa do plural
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
G921
Barnábas
Βαρνάβας
(P
(and scatter)
Verbo


Δαμασκός


(G1154)
Damaskós (dam-as-kos')

1154 δαμασκος Damaskos

de origem hebraica 1834 דמשק; n pr loc

Damasco = “silencioso é o tecedor de pano de saco”

  1. uma das mais antigas e das mais importantes cidades da Síria, situada numa planície agradável e fértil da base leste do Antilíbano

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

διηγέομαι


(G1334)
diēgéomai (dee-ayg-eh'-om-ahee)

1334 διηγεομαι diegeomai

de 1223 e 2233; v

  1. conduzir ou levar uma narração até o fim
  2. explicar, contar, relatar detalhadamente, descrever

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐπιλαμβάνομαι


(G1949)
epilambánomai (ep-ee-lam-ban'-om-ahee)

1949 επιλαμβανομαι epilambanomai

voz média de 1909 e 2983; TDNT - 4:9,*; v

  1. pegar em adição, agarrar, tomar posse de, surpreender, alcançar, chegar a
    1. agarrar ou apoderar-se de algo com as mãos, prender, capturar
    2. metáf. livrar alguém do perigo, ajudar, socorrer

Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κύριος


(G2962)
kýrios (koo'-ree-os)

2962 κυριος kurios

de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

  1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
    1. o que possue e dispõe de algo
      1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
      2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
    2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
    3. título dado: a Deus, ao Messias

Sinônimos ver verbete 5830


λαλέω


(G2980)
laléō (lal-eh'-o)

2980 λαλεω laleo

forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

  1. emitir uma voz ou um som
  2. falar
    1. usar a língua ou a faculdade da fala
    2. emitir sons articulados
  3. conversar,
  4. anunciar, contar
  5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
    1. falar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁδός


(G3598)
hodós (hod-os')

3598 οδος hodos

aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:42,666; n f

  1. propriamente
    1. caminho
      1. caminho transitado, estrada
    2. caminho dos viajantes, excursão, ato de viajar
  2. metáf.
    1. curso de conduta
    2. forma (i.e. modo) de pensar, sentir, decidir

ὄνομα


(G3686)
ónoma (on'-om-ah)

3686 ονομα onoma

de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

nome: univ. de nomes próprios

o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

pessoas reconhecidas pelo nome

a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

παῤῥησιάζομαι


(G3955)
parrhēsiázomai (par-hray-see-ad'-zom-ahee)

3955 παρρησιαζομαι parrhesiazomai

voz média de 3954; TDNT - 5:871,794; v

  1. usar a liberdade de falar, falar com franqueza
    1. falar livremente

      tornar-se confiante, ter ousadia, mostrar segurança, assumir um comportamento corajoso


πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


πῶς


(G4459)
pōs (poce)

4459 πως pos

advérbio da raiz de 4226, partícula interrogativa de modo; partícula

  1. como, de que maneira

ἀπόστολος


(G652)
apóstolos (ap-os'-tol-os)

652 αποστολος apostolos

de 649; TDNT - 1:407,67; n m

  1. um delegado, mensageiro, alguém enviado com ordens
    1. especificamente aplicado aos doze apóstolos de Cristo
    2. num sentido mais amplo aplicado a outros mestres cristãos eminentes
      1. Barnabé
      2. Timóteo e Silvano

ἄγω


(G71)
ágō (ag'-o)

71 αγω ago

uma palavra primária; v

  1. guiar, conduzir
    1. conduzir segurando com as mãos, levando deste modo ao destino final: de um animal
    2. seguir acompanhando até um lugar
    3. comandar com a personalidade de alguém, nomear alguém como um ajudante
    4. conduzir, trazer
    5. levar para a corte de justiça, magistrado, etc.
  2. guiar, conduzir
    1. conduzir, guiar, dirigir
    2. guiar através, conduzir para algo
    3. mover, impelir: pela força e influência da mente
  3. passar um dia, guardar ou celebrar uma festa, etc.
  4. ir, partir

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Βαρνάβας


(G921)
Barnábas (bar-nab'-as)

921 βαρναβας Barnabas

de origem aramaica 1247 e 5029 בר נבא; n pr m

Barnabé = “filho do descanso (ou de Nabas = de profecia)”

  1. o sobrenome de José, um levita, nativo de Chipre. Ele era um distinto mestre cristão e companheiro e amigo de Paulo.

ἦν μετά αὐτός Ἱερουσαλήμ εἰσπορεύομαι καί ἐκπορεύομαι παρῥησιάζομαι ἔν ὄνομα κύριος
Atos 9: 28 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E estava com eles, entrando e saindo de Jerusalém.
Atos 9: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1531
eisporeúomai
εἰσπορεύομαι
ir para dentro, entrar
(entering)
Verbo - Presente do indicativo médio ou passivo - nominativo neutro no Singular
G1607
ekporeúomai
ἐκπορεύομαι
balançar, tremer
(shook)
Verbo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2419
Hierousalḗm
Ἱερουσαλήμ
um nativo de Betel que reconstruiu Jericó no reinado de Acabe e em quem se cumpriu a
(did Hiel)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2962
kýrios
κύριος
antes
(before)
Prepostos
G3326
metá
μετά
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3686
ónoma
ὄνομα
uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
(and Chesil)
Substantivo
G3955
parrhēsiázomai
παῤῥησιάζομαι
usar a liberdade de falar, falar com franqueza
(he had spoken bodly)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo médio - 3ª pessoa do singular
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

εἰσπορεύομαι


(G1531)
eisporeúomai (ice-por-yoo'-om-ahee)

1531 εισπορευομαι eisporeuomai

de 1519 e 4198; TDNT - 6:578,915; v

  1. ir para dentro, entrar
    1. de pessoas
    2. de coisas
      1. ser levado ou colocado dentro
      2. como comida na boca
  2. metáf. de afeições que entram na alma

ἐκπορεύομαι


(G1607)
ekporeúomai (ek-por-yoo'-om-ahee)

1607 εκπορευομαι ekporeuomai

de 1537 e 4198; TDNT - 6:578,915; v

  1. ir embora, sair, partir
  2. metáf.
    1. sair, escapar, proceder
      1. de sentimentos, afeições, ações, dizeres
    2. fuir
      1. de um rio
    3. projetar, da boca de alguém
    4. espalhar, de um rumor

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

Ἱερουσαλήμ


(G2419)
Hierousalḗm (hee-er-oo-sal-ame')

2419 Ιερουσαλημ Hierousalem

de origem hebraica 3389 ירושלימה, cf 2414; TDNT - 7:292,1028; n pr loc

Jerusalém = “habita em você paz”

  1. denota tanto a cidade em si como os seus habitantes
  2. “a Jerusalém que agora é”, com suas atuais instituições religiosas, i.e. o sistema mosaico, assim designada a partir de sua localização externa inicial
  3. “Jerusalém que está acima”, que existe no céu, de acordo com a qual se supõe será construída a Jerusalém terrestre
    1. metáf. “a Cidade de Deus fundamentada em Cristo”, hoje se apresenta como igreja, mas depois da volta de Cristo se apresentará como o pleno reino messiânico

      “a Jerusalém celestial”, que é a habitação celestial de Deus, de Cristo, dos anjos, dos santos do Antigo e Novo Testamento e dos cristãos ainda vivos na volta de Cristo

      “a Nova Jerusalém”, uma cidade esplêndida e visível que descerá do céu depois da renovação do mundo, a habitação futura dos santos


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κύριος


(G2962)
kýrios (koo'-ree-os)

2962 κυριος kurios

de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

  1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
    1. o que possue e dispõe de algo
      1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
      2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
    2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
    3. título dado: a Deus, ao Messias

Sinônimos ver verbete 5830


μετά


(G3326)
metá (met-ah')

3326 μετα meta

preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

  1. com, depois, atrás


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὄνομα


(G3686)
ónoma (on'-om-ah)

3686 ονομα onoma

de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

nome: univ. de nomes próprios

o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

pessoas reconhecidas pelo nome

a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


παῤῥησιάζομαι


(G3955)
parrhēsiázomai (par-hray-see-ad'-zom-ahee)

3955 παρρησιαζομαι parrhesiazomai

voz média de 3954; TDNT - 5:871,794; v

  1. usar a liberdade de falar, falar com franqueza
    1. falar livremente

      tornar-se confiante, ter ousadia, mostrar segurança, assumir um comportamento corajoso


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

λαλέω καί συζητέω πρός Ἑλληνιστής δέ ἐπιχειρέω ἀναιρέω αὐτός
Atos 9: 29 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E falava ousadamente em nome do Senhor Jesus, e disputava contra os gregos, mas eles procuravam matá-lo.
Atos 9: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1675
Hellēnistḗs
Ἑλληνιστής
voar rápido, voar velozmente, arremessar-se através do ar
(flies)
Verbo
G2021
epicheiréō
ἐπιχειρέω
colocar a mão para, procurar fazer algo
(have undertaken)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 3ª pessoa do plural
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2980
laléō
λαλέω
(P
(and cried)
Verbo
G337
anairéō
ἀναιρέω
Ai
(Woe)
Interjeição
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G4802
syzētéō
συζητέω
procurar ou examinar junto
(to question)
Verbo - presente infinitivo ativo
G5037
τέ
um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
(Nabal)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

Ἑλληνιστής


(G1675)
Hellēnistḗs (hel-lay-nis-tace')

1675 ελληνιστης Hellenistes

de um derivado de 1672; TDNT - 2:504,227; n m

  1. helenista
    1. alguém que imita as maneiras e os costumes ou a adoração dos gregos, e usa a língua grega
    2. usado no NT para judeus nascidos em terras estrangeiras e que falam grego

ἐπιχειρέω


(G2021)
epicheiréō (ep-ee-khi-reh'-o)

2021 επιχειρεω epicheireo

de 1909 e 5495; v

colocar a mão para, procurar fazer algo

tomar nas mãos, experimentar, tentar


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λαλέω


(G2980)
laléō (lal-eh'-o)

2980 λαλεω laleo

forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

  1. emitir uma voz ou um som
  2. falar
    1. usar a língua ou a faculdade da fala
    2. emitir sons articulados
  3. conversar,
  4. anunciar, contar
  5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
    1. falar

ἀναιρέω


(G337)
anairéō (an-ahee-reh'-o)

337 αναιρεω anaireo

de 303 e (o ativo de) 138; v

  1. erguer, levantar (do chão)
    1. tomar para mim mesmo com meu
    2. ter (uma criança abandonada); adotar
  2. tirar, abolir
    1. pôr de lado ou anular costumes e ordenanças
    2. tirar do caminho, matar, assassinar um homem.


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


συζητέω


(G4802)
syzētéō (sood-zay-teh'-o)

4802 συζητεω suzeteo

de 4862 e 2212; TDNT - 7:747,1099; v

procurar ou examinar junto

no NT, discutir, disputar, questionar


τέ


(G5037)
(teh)

5037 τε te

partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

não apenas ... mas também

tanto ... como

tal ... tal


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

ἐπιγινώσκω δέ ἐπιγινώσκω ἀδελφός κατάγω αὐτός εἰς Καισάρεια καί αὐτός ἐξαποστέλλω εἰς Ταρσός
Atos 9: 30 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Quando souberam os irmãos, desceram-no a Cesareia, e o enviaram para Tarso.
Atos 9: 30 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1821
exapostéllō
ἐξαποστέλλω
enviar
(sent out)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G1921
epiginṓskō
ἐπιγινώσκω
honrar, adornar, glorificar, ser alto
(shall you be partial to)
Verbo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2542
Kaisáreia
Καισάρεια
Cesaréia de Filipe estava situada ao pé do Líbano, próximo às nascentes do Jordão em
(of Caesarea)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G2609
katágō
κατάγω
um lugar no Egito, de localização desconhecida mas que bem pode ser algum dos
(to Hanes)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G5019
Tarsós
Ταρσός
Nabucodonosor
(Nebuchadnezzar)
Substantivo
G80
adelphós
ἀδελφός
O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
(small dust)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐξαποστέλλω


(G1821)
exapostéllō (ex-ap-os-tel'-lo)

1821 εξαποστελλω exapostello

de 1537 e 649; TDNT - 1:406,67; v

enviar

expedir


ἐπιγινώσκω


(G1921)
epiginṓskō (ep-ig-in-oce'-ko)

1921 επιγινωσκω epiginosko

de 1909 e 1097; TDNT - 1:689,119; v

  1. tornar-se completamente conhecido, saber totalmente
    1. conhecer exatamente, conhecer bem
  2. conhecer
    1. reconhecer
      1. pela visão, audição, ou por certos sinais, reconhecer quem é a pessoa
    2. saber, i.e., perceber
    3. saber, i.e., descobrir, determinar
    4. saber, i.e., entender

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

Καισάρεια


(G2542)
Kaisáreia (kahee-sar'-i-a)

2542 Καισερεια Kaisereia

de 2541; n pr loc

Cesaréia = “separado”

Cesaréia de Filipe estava situada ao pé do Líbano, próximo às nascentes do Jordão em Gaulanites. Anteriormente chamada de Panéias, foi posteriormente reconstruída por Felipe, o tetrarca, e chamada por ele de Cesaréia, em honra a Tibério César; subseqüentemente chamada Neronias por Agripa II, em honra a Nero.

Cesaréia da Palestina foi construída próximo ao Mediterrâneo por Herodes, o grande, no lugar da Torre de Estrabo, entre Jope e Dora. Foi provida com um porto magnífico e recebeu o nome Cesaréia em honra a Augusto. Foi a residência de procuradores romanos, e a maioria de seus habitantes eram gregos.


κατάγω


(G2609)
katágō (kat-ag'-o)

2609 καταγω katago

de 2596 e 71; v

levar, abaixar

trazer a embarcação do alto mar para a terra

ser trazido em um navio, desembarcar, aportar em



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


Ταρσός


(G5019)
Tarsós (tar-sos')

5019 Ταρσος Tarsos

talvez o mesmo que tarsos (cesto raso); n pr loc Tarso = “cesto raso”

  1. cidade importante da Cilícia, lugar de nascimento e lar de Paulo na sua infância. At 9:11; 21.39; 22.3. Mesmo no período florescente da história grega, era uma importante cidade. Durante as guerras civis romanas, ficou ao lado de César. Quando a cidade foi visitada por ele, seu nome foi mudado para Juliópolis. Augusto tornou-a uma cidade livre. Era conhecida como um centro de educação quando sob os antigos imperadores romanos. Estrabo compara-a neste aspecto a Atenas e Alexandria. Tarso também era um lugar de grande comércio. Estava situada numa planície selvagem e fértil, ás margens de Cidno. Nenhuma ruína de alguma importância permaneceu.

ἀδελφός


(G80)
adelphós (ad-el-fos')

80 αδελφος adelphos

de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

TDNT 1:144,22; n m

  1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
  2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
  3. qualquer companheiro ou homem
  4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
  5. um associado no emprego ou escritório
  6. irmãos em Cristo
    1. seus irmãos pelo sangue
    2. todos os homens
    3. apóstolos
    4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

ἐκκλησία μέν οὖν ἔχω εἰρήνη κατά ὅλος Ἰουδαία Γαλιλαία καί Σαμάρεια οἰκοδομέω καί πορεύομαι φόβος κύριος καί παράκλησις πνεῦμα ἅγιος πληθύνω
Atos 9: 31 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Então as igrejas em toda a Judeia, e Galileia, e Samaria tinham descanso e eram edificadas; e andando no temor do Senhor e na consolação do Espírito Santo, se multiplicavam.
Atos 9: 31 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G1056
Galilaía
Γαλιλαία
da Galiléia
(of Galilee)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G1515
eirḗnē
εἰρήνη
Paz
(peace)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
G1577
ekklēsía
ἐκκλησία
Igreja
(church)
Substantivo - feminino acusativo singular
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2449
Ioudaía
Ἰουδαία
ser sábio
(let us deal wisely)
Verbo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2596
katá
κατά
treinar, dedicar, inaugurar
(do dedicated)
Verbo
G2962
kýrios
κύριος
antes
(before)
Prepostos
G3303
mén
μέν
realmente
(indeed)
Conjunção
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3618
oikodoméō
οἰκοδομέω
noiva, nora
(his daughter-in-law)
Substantivo
G3650
hólos
ὅλος
tudo
(all)
Adjetivo - dativo feminino no singular
G3767
oûn
οὖν
portanto / por isso
(therefore)
Conjunção
G3874
paráklēsis
παράκλησις
enrolar bem ou apertadamente, embrulhar, envolver
([is] wrapped)
Verbo
G40
hágios
ἅγιος
Abimeleque
(Abimelech)
Substantivo
G4129
plēthýnō
πληθύνω
aumentar, multiplicar
(is to be multiplied)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo passivo
G4151
pneûma
πνεῦμα
terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
([the] Spirit)
Substantivo - neutro genitivo singular
G4198
poreúomai
πορεύομαι
conduzir, transportar, transferir
(Having gone)
Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - Nominativo Masculino no Plural
G4540
Samáreia
Σαμάρεια
()
G5401
phóbos
φόβος
ajuntar, beijar
(and kiss)
Verbo


Γαλιλαία


(G1056)
Galilaía (gal-il-ah'-yah)

1056 γαλιλαια Galilaia

de origem hebraica 1551 הגליל; n pr loc

Galiléia = “circuito”

  1. nome de uma região do norte da Palestina, cercada ao norte pela Síria, ao oeste por Sidom, Tiro, Ptolemaida e seus territórios e o promontório do Carmelo, ao sul, pela

    Samaria e ao leste, pelo Jordão. Era dividida em alta Galiléia e baixa Galiléia


εἰρήνη


(G1515)
eirḗnē (i-ray'-nay)

1515 ειρηνη eirene

provavelmente do verbo primário eiro (juntar); TDNT - 2:400,207; n f

  1. estado de tranqüilidade nacional
    1. ausência da devastação e destruição da guerra
  2. paz entre os indivíduos, i.e. harmonia, concórdia
  3. segurança, seguridade, prosperidade, felicidade (pois paz e harmonia fazem e mantêm as coisas seguras e prósperas)
  4. da paz do Messias
    1. o caminho que leva à paz (salvação)
  5. do cristianismo, o estado tranqüilo de uma alma que tem certeza da sua salvação através de Cristo, e por esta razão nada temendo de Deus e contente com porção terrena, de qualquer que seja a classe
  6. o estado de bem-aventurança de homens justos e retos depois da morte

ἐκκλησία


(G1577)
ekklēsía (ek-klay-see'-ah)

1577 εκκλησια ekklesia

de um composto de 1537 e um derivado de 2564; TDNT - 3:501,394; n f

  1. reunião de cidadãos chamados para fora de seus lares para algum lugar público, assembléia
    1. assembléia do povo reunida em lugar público com o fim de deliberar
    2. assembléia dos israelitas
    3. qualquer ajuntamento ou multidão de homens reunidos por acaso, tumultuosamente
    4. num sentido cristão
      1. assembléia de Cristãos reunidos para adorar em um encontro religioso
      2. grupo de cristãos, ou daqueles que, na esperança da salvação eterna em Jesus Cristo, observam seus próprios ritos religiosos, mantêm seus próprios encontros espirituais, e administram seus próprios assuntos, de acordo com os regulamentos prescritos para o corpo por amor à ordem
      3. aqueles que em qualquer lugar, numa cidade, vila,etc, constituem um grupo e estão unidos em um só corpo
      4. totalidade dos cristãos dispersos por todo o mundo
      5. assembléia dos cristãos fieis já falecidos e recebidos no céu

Sinônimos ver verbete 5897


ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

Ἰουδαία


(G2449)
Ioudaía (ee-oo-dah'-yah)

2449 Ιουδαια Ioudaia

feminino de 2453 (com a implicação de 1093); TDNT - 3:356,372; n pr loc Judéia = “seja louvado”

num sentido restrito, a parte sul da Palestina, localizada ao ocidente do Jordão e do Mar Morto, para distingui-la de Samaria, Galiléia, Peréia, e Iduméia

num sentido amplo, refere-se a toda a Palestina


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κατά


(G2596)
katá (kat-ah')

2596 κατα kata

partícula primária; prep

abaixo de, por toda parte

de acordo com, com respeito a, ao longo de


κύριος


(G2962)
kýrios (koo'-ree-os)

2962 κυριος kurios

de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

  1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
    1. o que possue e dispõe de algo
      1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
      2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
    2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
    3. título dado: a Deus, ao Messias

Sinônimos ver verbete 5830


μέν


(G3303)
mén (men)

3303 μεν men

partícula primária; partícula

  1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οἰκοδομέω


(G3618)
oikodoméō (oy-kod-om-eh'-o)

3618 οικοδομεω oikodomeo também οικοδομος oikodomos At 4:11

do mesmo que 3619; TDNT - 5:136,674; v

  1. construir uma casa, erigir uma construção
    1. edificar (a partir da fundação)
    2. restaurar pela construção, reconstruir, reparar
  2. metáf.
    1. fundar, estabelecer
    2. promover crescimento em sabedoria cristã, afeição, graça, virtude, santidade, bemaventurança
    3. cresçer em sabedoria e piedade

ὅλος


(G3650)
hólos (hol'-os)

3650 ολος holos

palavra primária; TDNT - 5:174,682; adj

  1. tudo, inteiro, completamente

οὖν


(G3767)
oûn (oon)

3767 ουν oun

aparentemente, palavra raiz; partícula

  1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

παράκλησις


(G3874)
paráklēsis (par-ak'-lay-sis)

3874 παρακλησις paraklesis

de 3870; TDNT - 5:773,778; n f

  1. convocação, aproximação, (esp. para ajuda)
  2. importação, súplica, solicitação
  3. exortação, admoestação, encorajamento
  4. consolação, conforto, solaz; aquilo que proporciona conforto e descanso
    1. portanto, da salvação messiânica (assim os rabinos denominavam o Messias, o consolador, o confortador)
  5. discurso persuasivo, palestra estimulante
    1. instrutivo, repreensivo, conciliatório, discurso exortativo poderoso

ἅγιος


(G40)
hágios (hag'-ee-os)

40 αγιος hagios

de hagos (uma coisa grande, sublime) [cf 53, 2282]; TDNT 1:88,14; adj

  1. algo muito santo; um santo

Sinônimos ver verbete 5878


πληθύνω


(G4129)
plēthýnō (play-thoo'-no)

4129 πληθυνω plethuno

de outra forma de 4128; TDNT - 6:279,866; v

  1. aumentar, multiplicar
    1. ser aumentado, (ser multiplicado) multiplicar

      ser aumentado, multiplicar


πνεῦμα


(G4151)
pneûma (pnyoo'-mah)

4151 πνευμα pneuma

de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

  1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
    2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
    3. nunca mencionado como um força despersonalizada
  2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
    1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
    2. alma
  3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
    1. espírito que dá vida
    2. alma humana que partiu do corpo
    3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
      1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
      2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
  4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
    1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
  5. um movimento de ar (um sopro suave)
    1. do vento; daí, o vento em si mesmo
    2. respiração pelo nariz ou pela boca

Sinônimos ver verbete 5923


πορεύομαι


(G4198)
poreúomai (por-yoo'-om-ahee)

4198 πορευομαι poreuomai

voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v

  1. conduzir, transportar, transferir
    1. persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
    2. partir desta vida
    3. seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
      1. achar o caminho ou ordenar a própria vida

Sinônimos ver verbete 5818


Σαμάρεια


(G4540)
Samáreia (sam-ar'-i-ah)

4540 σαμαρεια Samareia

de origem hebraica 8111 שמרון; TDNT - 7:88,999; n pr loc

Samaria = “proteção”

  1. território da Palestina, que tinha Samaria com sua capital

φόβος


(G5401)
phóbos (fob'-os)

5401 φοβος phobos

da palavra primária phebomai (amedrontar); TDNT - 9:189,1272; n m

  1. medo, temor, terror
    1. aquilo que espalha medo

      reverência ao próprio marido


γίνομαι διέρχομαι Πέτρος διά πᾶς κατέρχομαι καί πρός ἅγιος ὁ κατοικέω Λύδδα
Atos 9: 32 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E aconteceu que, passando Pedro por toda parte, ele desceu também aos santos que habitavam em Lida.
Atos 9: 32 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G1096
gínomai
γίνομαι
o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
(Belteshazzar)
Substantivo
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1223
diá
διά
Através dos
(through)
Preposição
G1330
diérchomai
διέρχομαι
ir através de, atravessar
(it goes)
Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2718
katérchomai
κατέρχομαι
secar, estar assolado
(destroyed)
Verbo
G2730
katoikéō
κατοικέω
habitar, residir
(he dwelt)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G3069
Lýdda
Λύδδα
Deus
(GOD)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G40
hágios
ἅγιος
Abimeleque
(Abimelech)
Substantivo
G4074
Pétros
Πέτρος
um povo descendente do filho de Jafé que também habitou o território da Média n pr loc
(and Madai)
Substantivo
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo


γίνομαι


(G1096)
gínomai (ghin'-om-ahee)

1096 γινομαι ginomai

prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

  1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
  2. tornar-se, i.e. acontecer
    1. de eventos
  3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
    1. de homens que se apresentam em público
  4. ser feito, ocorrer
    1. de milagres, acontecer, realizar-se
  5. tornar-se, ser feito

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

διά


(G1223)
diá (dee-ah')

1223 δια dia

preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

  1. através de
    1. de lugar
      1. com
      2. em, para
    2. de tempo
      1. por tudo, do começo ao fim
      2. durante
    3. de meios
      1. atrave/s, pelo
      2. por meio de
  2. por causa de
    1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
      1. por razão de
      2. por causa de
      3. por esta razão
      4. consequentemente, portanto
      5. por este motivo

διέρχομαι


(G1330)
diérchomai (dee-er'-khom-ahee)

1330 διερχομαι dierchomai

de 1223 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

  1. ir através de, atravessar
    1. ir, caminhar, viajar, passar por um lugar
    2. passar pela rota que leva a determinado lugar, ir, passar, viajar através de um região
  2. ir a lugares diferentes
    1. do povo, viajar para fora do país
    2. de um relatório, espalhar, ir para fora do país

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κατέρχομαι


(G2718)
katérchomai (kat-er'-khom-ahee)

2718 κατερχομαι katerchomai

de 2596 e 2064 (incluindo seu substituto); v

  1. descer, abaixar
    1. de alguém de passa de um lugar mais alto para outro mais baixo
    2. daqueles que vêm para um lugar de navio

κατοικέω


(G2730)
katoikéō (kat-oy-keh'-o)

2730 κατοικεω katoikeo

de 2596 e 3611; TDNT - 5:153,674; v

  1. habitar, residir
    1. metáf. poderes divinos, influências, etc., são ditas habitarem na alma, permear, impelir, governar
  2. habitar em, morar
    1. diz-se que Deus habita no templo, i.e. está sempre presente para os seus adoradores

Sinônimos ver verbete 5854


Λύδδα


(G3069)
Lýdda (lud'-dah)

3069 λυδδα Ludda

de origem hebraica 3850 לד; n pr loc

Lida = “disputa”

  1. cidade que está a 15 km de Jope, e que é a primeira cidade mais ao norte dos dois caminhos entre aquela localidade e Jerusalém


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


ἅγιος


(G40)
hágios (hag'-ee-os)

40 αγιος hagios

de hagos (uma coisa grande, sublime) [cf 53, 2282]; TDNT 1:88,14; adj

  1. algo muito santo; um santo

Sinônimos ver verbete 5878


Πέτρος


(G4074)
Pétros (pet'-ros)

4074 πετρος Petros

aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:100,835; n pr m

Pedro = “uma rocha ou uma pedra”

  1. um dos doze discípulos de Jesus

πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


εὑρίσκω ἐκεῖ τίς ἄνθρωπος ὄνομα Αἰνέας κατάκειμαι ὀκτώ ἔτος κατάκειμαι ἐπί κράββατος ἐκ ὅς ἦν παραλύω
Atos 9: 33 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E ali ele encontrou um certo homem chamado Eneias, o qual era mantido oito anos em sua cama, e estava doente de paralisia.
Atos 9: 33 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G132
Ainéas
Αἰνέας
()
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G1563
ekeî
ἐκεῖ
lá / ali
(there)
Advérbio
G1909
epí
ἐπί
sobre, em cima de, em, perto de, perante
(at [the time])
Preposição
G2094
étos
ἔτος
admoestar, avisar, ensinar, brilhar, iluminar, ser claro, ser brilhoso
(And you shall teach)
Verbo
G2147
heurískō
εὑρίσκω
o pai de Eliézer, o líder dos rubenitas no reinado de Davi
(and Zichri)
Substantivo
G2621
katákeimai
κατάκειμαι
um levita porteiro do templo n pr loc
(to Hosah)
Substantivo
G2895
krábbatos
κράββατος
ser bom, ser agradável, estar alegre, ser benéfico, ser amável, ser favorável, estar feliz,
([it was] better)
Verbo
G3638
oktṓ
ὀκτώ
()
G3686
ónoma
ὄνομα
uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
(and Chesil)
Substantivo
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3886
paralýō
παραλύω
desprender de um lado ou do lado
(paralyzed)
Verbo - Futuro do pretérito ou passivo - nominativo masculino singular
G444
ánthrōpos
ἄνθρωπος
homem
(man)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

Αἰνέας


(G132)
Ainéas (ahee-neh'-as)

132 Αινεας Aineas

de derivação incerta; n pr m Enéias = “louvável”

  1. o nome de um paralítico curado por Pedro em Lida

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

ἐκεῖ


(G1563)
ekeî (ek-i')

1563 εκει ekei

de afinidade incerta; adv

  1. lá, em ou para aquele lugar

ἐπί


(G1909)
epí (ep-ee')

1909 επι epi

uma raíz; prep

sobre, em cima de, em, perto de, perante

de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

para, acima, sobre, em, através de, contra


ἔτος


(G2094)
étos (et'-os)

2094 ετος etos

aparentemente, uma palavra primária; n n

  1. ano

Sinônimos ver verbete 5843


εὑρίσκω


(G2147)
heurískō (hyoo-ris'-ko)

2147 ευρισκω heurisko

forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

  1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
    1. depois de procurar, achar o que se buscava
    2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
    3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
  2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
    1. ver, aprender, descobrir, entender
    2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
    3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
    4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

      descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


κατάκειμαι


(G2621)
katákeimai (kat-ak'-i-mahee)

2621 κατακειμαι katakeimai

de 2596 e 2749; TDNT - 3:655,425; v

  1. haver se deitado, i.e., cair prostrado
    1. do doente
    2. daqueles nas refeições, reclinar

κράββατος


(G2895)
krábbatos (krab'-bat-os)

2895 κραβατ(τ)ος krabbatos

provavelmente de origem estrangeira; n m

  1. catre, cama de acampamento (cama de solteiro)

ὀκτώ


(G3638)
oktṓ (ok-to')

3638 οκτω okto

numeral primário; n indecl

  1. oito

ὄνομα


(G3686)
ónoma (on'-om-ah)

3686 ονομα onoma

de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

nome: univ. de nomes próprios

o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

pessoas reconhecidas pelo nome

a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

παραλύω


(G3886)
paralýō (par-al-oo'-o)

3886 παραλυω paraluo

de 3844 e 3089; v

desprender de um lado ou do lado

desprender ou apartar coisas colocadas lado a lado

desatar, dissolver

enfraquecer, debilitar

sofrer de atrofia dos nervos, enervado, fraqueza nos membros (braço, perna, etc.)

joelhos vacilantes, enfraquecidos, debilitados


ἄνθρωπος


(G444)
ánthrōpos (anth'-ro-pos)

444 ανθρωπος anthropos

de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

  1. um ser humano, seja homem ou mulher
    1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
    2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
      1. de animais e plantas
      2. de Deus e Cristo
      3. dos anjos
    3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
    4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
    5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
    6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
    7. com referência ao sexo, um homem
  2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
  3. no plural, povo
  4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

ἔπω αὐτός Πέτρος Αἰνέας Ἰησοῦς Χριστός σέ ἰάομαι ἀνίστημι καί στρώννυμι σεαυτοῦ στρώννυμι καί εὐθέως ἀνίστημι
Atos 9: 34 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E Pedro lhe disse: Eneias, Jesus Cristo te cura; levanta-te e faze a tua cama. E imediatamente ele se levantou.
Atos 9: 34 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G132
Ainéas
Αἰνέας
()
G2112
euthéōs
εὐθέως
imediatamente
(immediately)
Advérbio
G2390
iáomai
ἰάομαι
curar, sarar
(will be healed)
Verbo - futuro do indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4074
Pétros
Πέτρος
um povo descendente do filho de Jafé que também habitou o território da Média n pr loc
(and Madai)
Substantivo
G450
anístēmi
ἀνίστημι
um filho de Davi
(and Eliada)
Substantivo
G4572
seautoû
σεαυτοῦ
um exilado dos filhos de Bani que mandou embora uma esposa estrangeira na época de
(Maadai)
Substantivo
G4766
strṓnnymi
στρώννυμι
abundância, aumento
(Of the increase)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5547
Christós
Χριστός
Cristo
(Christ)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


Αἰνέας


(G132)
Ainéas (ahee-neh'-as)

132 Αινεας Aineas

de derivação incerta; n pr m Enéias = “louvável”

  1. o nome de um paralítico curado por Pedro em Lida

εὐθέως


(G2112)
euthéōs (yoo-theh'-oce)

2112 ευθεως eutheos

de 2117; adv

  1. diretamente, imediatamente, em seguida

ἰάομαι


(G2390)
iáomai (ee-ah'-om-ahee)

2390 ιαομαι iaomai

voz média de um verbo aparentemente primário; TDNT - 3:194,344; v

  1. curar, sarar
  2. tornar perfeito
    1. livrar de erros e pecados, levar alguém à salvação

Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


Πέτρος


(G4074)
Pétros (pet'-ros)

4074 πετρος Petros

aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:100,835; n pr m

Pedro = “uma rocha ou uma pedra”

  1. um dos doze discípulos de Jesus

ἀνίστημι


(G450)
anístēmi (an-is'-tay-mee)

450 ανιστημι anistemi

de 303 e 2476; TDNT - 1:368,60; v

  1. fazer levantar, erguer-se
    1. levantar-se do repouso
    2. levantar-se dentre os mortos
    3. erguer-se, fazer nascer, fazer aparecer, mostrar
  2. levantar, ficar de pé
    1. de pessoas em posição horizontal, de pessoas deitadas no chão
    2. de pessoas sentadas
    3. daquelas que deixam um lugar para ir a outro
      1. daqueles que se preparam para uma jornada
    4. quando referindo-se aos mortos
  3. surgir, aparecer, manifestar-se
    1. de reis, profetas, sacerdotes, líderes de rebeldes
    2. daqueles que estão a ponto de iniciar uma conversa ou disputa com alguém, ou empreender algum negócio, ou tentar alguma coisa contra outros
    3. levantar-se contra alguém

σεαυτοῦ


(G4572)
seautoû (seh-ow-too')

4572 σεαυτου seautou

caso genitivo de 4571 e 846; pron

  1. te, ti mesmo

στρώννυμι


(G4766)
strṓnnymi (strone'-noo-mee)

4766 στρωννυμι stronnumi ou mais simples στρωννυω stronnuo

prolongação de uma palavra ainda mais simples στροω stroo (usado unicamente como uma alternativa em determinados tempos, provavelmente semelhante a 4731 da idéia de “posicionar”); v

espalhar

fornecer

arrumar com poltronas ou divãs


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

Χριστός


(G5547)
Christós (khris-tos')

5547 Ξριστος Christos

de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

Cristo era o Messias, o Filho de Deus

ungido


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

εἴδω αὐτός πᾶς κατοικέω Λύδδα καί Σάρων ὅστις ἐπιστρέφω ἐπί κύριος
Atos 9: 35 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E todos os que habitavam em Lida e Sarona viram-no, e se converteram ao Senhor.
Atos 9: 35 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G1909
epí
ἐπί
sobre, em cima de, em, perto de, perante
(at [the time])
Preposição
G1994
epistréphō
ἐπιστρέφω
eles, lhes
(them)
Pronome
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2730
katoikéō
κατοικέω
habitar, residir
(he dwelt)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G2962
kýrios
κύριος
antes
(before)
Prepostos
G3069
Lýdda
Λύδδα
Deus
(GOD)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G3748
hóstis
ὅστις
quem
(who)
Pronome pessoal / relativo - nominativo masculino singular
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4565
Sárōn
Σάρων
lugar secreto, esconderijo
(In the hiding)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


ἐπί


(G1909)
epí (ep-ee')

1909 επι epi

uma raíz; prep

sobre, em cima de, em, perto de, perante

de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

para, acima, sobre, em, através de, contra


ἐπιστρέφω


(G1994)
epistréphō (ep-ee-stref'-o)

1994 επιστρεφω epistrepho

de 1909 e 4762; TDNT - 7:722,1093; v

  1. transitivamente
    1. retornar para
      1. para o louvor do verdadeiro Deus
    2. fazer retornar, voltar
      1. ao amor e obediência a Deus
      2. ao amor pelas crianças
      3. ao amor à sabedoria e retidão
  2. intransitivamente
    1. voltar-se para si mesmo
    2. virar-se, volver-se, dar volta
    3. retornar, voltar

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κατοικέω


(G2730)
katoikéō (kat-oy-keh'-o)

2730 κατοικεω katoikeo

de 2596 e 3611; TDNT - 5:153,674; v

  1. habitar, residir
    1. metáf. poderes divinos, influências, etc., são ditas habitarem na alma, permear, impelir, governar
  2. habitar em, morar
    1. diz-se que Deus habita no templo, i.e. está sempre presente para os seus adoradores

Sinônimos ver verbete 5854


κύριος


(G2962)
kýrios (koo'-ree-os)

2962 κυριος kurios

de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

  1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
    1. o que possue e dispõe de algo
      1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
      2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
    2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
    3. título dado: a Deus, ao Messias

Sinônimos ver verbete 5830


Λύδδα


(G3069)
Lýdda (lud'-dah)

3069 λυδδα Ludda

de origem hebraica 3850 לד; n pr loc

Lida = “disputa”

  1. cidade que está a 15 km de Jope, e que é a primeira cidade mais ao norte dos dois caminhos entre aquela localidade e Jerusalém


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


ὅστις


(G3748)
hóstis (hos'-tis)

3748 οστις hostis incluindo o feminino ητις hetis e o neutro ο,τι ho,ti

de 3739 e 5100; pron

  1. quem quer que, qualquer que, quem

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


Σάρων


(G4565)
Sárōn (sar'-one)

4565 σαρων Saron

de origem hebraica 8289 שרון; n pr loc

Sarom = “plano ou planície”

  1. região plana que se estende da Cesaréia da Palestina até Jope, cercada de bons pastos e famosa pela sua fertilidade

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

ἦν ἔν Ἰόππη τίς μαθήτρια ὄνομα Ταβιθά ὅς διερμηνεύω λέγω Δορκάς ἦν οὗτος πλήρης ἀγαθός ἔργον καί ἐλεημοσύνη ὅς ποιέω
Atos 9: 36 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Ora, havia em Jope uma discípula chamada Tabita, que significa Dorcas. Esta mulher estava cheia de boas obras e esmolas que fazia.
Atos 9: 36 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1329
diermēneúō
διερμηνεύω
tornar claro o sentido do que é dito, explicar, expôr
(he interpreted)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G1393
Dorkás
Δορκάς
()
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1654
eleēmosýnē
ἐλεημοσύνη
misericórdia, piedade
(charity)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G18
agathós
ἀγαθός
de boa constituição ou natureza.
(good)
Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
G2041
érgon
ἔργον
negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
(works)
Substantivo - neutro acusativo plural
G2445
Ióppē
Ἰόππη
cidade da Palestina na costa do Mediterrâneo, localizada junto às tribos de Dã e Efraim, e
(Joppa)
Substantivo - dativo feminino no singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3102
mathḗtria
μαθήτρια
()
G3686
ónoma
ὄνομα
uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
(and Chesil)
Substantivo
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G4134
plḗrēs
πλήρης
cheio, i.e., preenchido, completo (em oposição a vazio)
(full)
Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
G4160
poiéō
ποιέω
fazer
(did)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G5000
Tabithá
Ταβιθά
formoso, belo, decente
(is comely)
Adjetivo
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

διερμηνεύω


(G1329)
diermēneúō (dee-er-main-yoo'-o)

1329 διερμηνευω diermeneuo

de 1223 e 2059; TDNT - 2:661,256; v

  1. tornar claro o sentido do que é dito, explicar, expôr
  2. traduzir para a língua nativa de alguém

Δορκάς


(G1393)
Dorkás (dor-kas')

1393 δορκας Dorkas

uma raíz primitiva; n pr f Dorcas = “gazela”

  1. o nome de uma mulher que Pedro ressuscitou dentre os mortos

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐλεημοσύνη


(G1654)
eleēmosýnē (el-eh-ay-mos-oo'-nay)

1654 ελεημοσυνη eleemosune

de 1656; TDNT - 2:485,222; n f

  1. misericórdia, piedade
    1. esp. como exibido no dar esmola, caridade
  2. o benefício em si mesmo, doação ao pobre, esmola

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἀγαθός


(G18)
agathós (ag-ath-os')

18 αγαθος agathos

uma palavra primitiva; TDNT 1:10,3; adj

  1. de boa constituição ou natureza.
  2. útil, saudável
  3. bom, agradável, amável, alegre, feliz
  4. excelente, distinto
  5. honesto, honrado

ἔργον


(G2041)
érgon (er'-gon)

2041 εργον ergon

de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n

  1. negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
    1. aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa

      qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente

      ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho


Ἰόππη


(G2445)
Ióppē (ee-op'-pay)

2445 Ιοππη Ioppe

de origem hebraica 3305 יפו; n pr loc

Jope ou Jafa = “bonito”

  1. cidade da Palestina na costa do Mediterrâneo, localizada junto às tribos de Dã e Efraim, e sob o domínio dos judeus desde os tempos dos Macabeus. Tinha um porto famoso, mas perigoso e um comércio próspero. É também chamada de Jafa.

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

μαθήτρια


(G3102)
mathḗtria (math-ay'-tree-ah)

3102 μαθητρια mathetria

de 3101; TDNT - 4:460,552; n f

discípula

uma mulher cristã At 9:36


ὄνομα


(G3686)
ónoma (on'-om-ah)

3686 ονομα onoma

de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

nome: univ. de nomes próprios

o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

pessoas reconhecidas pelo nome

a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

πλήρης


(G4134)
plḗrēs (play'-race)

4134 πληρης pleres

de 4130; TDNT - 6:283,867; adj

  1. cheio, i.e., preenchido, completo (em oposição a vazio)
    1. de recipientes ocos ou feitos para serem preenchidos
    2. de uma surperfície, completamente coberta
    3. da alma, totalmente permeada com
  2. inteiro, i.e., completo
    1. que não tem falta de nada, perfeito

ποιέω


(G4160)
poiéō (poy-eh'-o)

4160 ποιεω poieo

aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

  1. fazer
    1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
    2. ser os autores de, a causa
    3. tornar pronto, preparar
    4. produzir, dar, brotar
    5. adquirir, prover algo para si mesmo
    6. fazer algo a partir de alguma coisa
    7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
      1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
      2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
    8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
    9. levar alguém a fazer algo
      1. fazer alguém
    10. ser o autor de algo (causar, realizar)
  2. fazer
    1. agir corretamente, fazer bem
      1. efetuar, executar
    2. fazer algo a alguém
      1. fazer a alguém
    3. com designação de tempo: passar, gastar
    4. celebrar, observar
      1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
    5. cumprir: um promessa

Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


Ταβιθά


(G5000)
Tabithá (tab-ee-thah')

5000 Ταβιθα Tabitha

de origem aramaica, cf 6646 טביתא; n pr f

Tabita = “gazela”

  1. nome da mulher que Pedro ressuscitou da morte

τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

δέ γίνομαι ἔν ἐκεῖνος ἡμέρα ἀσθενέω ἀποθνήσκω δέ αὐτός λούω τίθημι ἔν ὑπερῷον
Atos 9: 37 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E aconteceu naqueles dias, que ela ficou enferma e morreu: e, tendo-a lavado, a colocaram em um quarto alto.
Atos 9: 37 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G1096
gínomai
γίνομαι
o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
(Belteshazzar)
Substantivo
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1565
ekeînos
ἐκεῖνος
duro, estéril, ríspido, frio
(solitary)
Adjetivo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2250
hēméra
ἡμέρα
[os] dias
([the] days)
Substantivo - Dativo Feminino no Plural
G3068
loúō
λούω
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G5087
títhēmi
τίθημι
fazer um voto
(And vowed)
Verbo
G5253
hyperōion
ὑπερῷον
afastar, recair, mover, ir, retornar
(do remove)
Verbo
G599
apothnḗskō
ἀποθνήσκω
estar irado, estar descontente, respirar de forma ofegante
(was angry)
Verbo
G770
asthenéō
ἀσθενέω
ser fraco, débil, estar sem força, sem energia
([those] ailing)
Verbo - particípio presente ativo - Masculino no Plurak acusativo acusativo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γίνομαι


(G1096)
gínomai (ghin'-om-ahee)

1096 γινομαι ginomai

prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

  1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
  2. tornar-se, i.e. acontecer
    1. de eventos
  3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
    1. de homens que se apresentam em público
  4. ser feito, ocorrer
    1. de milagres, acontecer, realizar-se
  5. tornar-se, ser feito

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐκεῖνος


(G1565)
ekeînos (ek-i'-nos)

1565 εκεινος ekeinos

de 1563; pron

  1. ele, ela, isto, etc.

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἡμέρα


(G2250)
hēméra (hay-mer'-ah)

2250 ημερα hemera

de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

  1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
    1. durante o dia
    2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
  2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
    1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

      do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

      usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


λούω


(G3068)
loúō (loo'-o)

3068 λουω louo

verbo primário; TDNT - 4:295,538; v

  1. banhar, lavar
    1. de um pessoa morta
    2. lavar para tirar o sangue das feridas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


τίθημι


(G5087)
títhēmi (tith'-ay-mee)

5087 τιθημι tithemi

forma prolongada de uma palavra primária θεω theo (que é usada somente como substituto em determinados tempos); TDNT - 8:152,1176; v

  1. colocar, pôr, estabelecer
    1. estabelecer ou colocar
    2. pôr em, deitar
      1. curvar
      2. dispensar ou colocar de lado, não usar ou levar mais
      3. guardar, economizar dinheiro
    3. servir algo para comer ou beber
    4. apresentar algo para ser explicado pelo discurso
  2. tornar
    1. fazer (ou colocar) para si mesmo ou para o uso de alguém
  3. colocar, fixar, estabelecer
    1. apresentar
    2. estabelecer, ordenar

ὑπερῷον


(G5253)
hyperōion (hoop-er-o'-on)

5253 υπερωον huperoon

de um derivado de 5228; n n

a parte mais alta da casa, as salas ou quartos superiores onde as mulheres moravam

sala na parte superior de uma residência, algumas vezes construída sobre o telhado plano da casa, para onde os orientais estavam acostumados a se retirar a fim de cear ou beber alguma coisa, meditar, orar


ἀποθνήσκω


(G599)
apothnḗskō (ap-oth-nace'-ko)

599 αποθνησκω apothnesko

de 575 e 2348; TDNT - 3:7,312; v

  1. morrer
    1. de morte natural do ser humano
    2. de morte violenta de seres humanos ou animais
    3. perecer por meio de algo
    4. de árvores que secam, de sementes que apodrecem quando plantadas
    5. de morte eterna, estar sujeito ao sofrimento eterno no inferno

ἀσθενέω


(G770)
asthenéō (as-then-eh'-o)

770 ασθενεω astheneo

de 772; TDNT - 1:490,83; v

  1. ser fraco, débil, estar sem força, sem energia
  2. estar carente de recursos, indigente, pobre
  3. estar debilitado, doente

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

δέ Λύδδα ὤν ἐγγύς Ἰόππη ἀκούω μαθητής ὅτι Πέτρος ἐστί ἔν αὐτός ἀποστέλλω πρός αὐτός δύο ἀνήρ παρακαλέω μή ὀκνέω διέρχομαι ἕως αὐτός
Atos 9: 38 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E, como Lida era perto de Jope, os discípulos ouvindo que Pedro estava ali, enviaram-lhe dois homens, pedindo que ele não demorasse em vir ter com eles.
Atos 9: 38 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1330
diérchomai
διέρχομαι
ir através de, atravessar
(it goes)
Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular
G1417
dýo
δύο
alguma coisa cortada, sulco, corte
(the furrows)
Substantivo
G1451
engýs
ἐγγύς
próximo, de lugar e de posição
(near [is])
Advérbio
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G191
akoúō
ἀκούω
ser idiota, louco
(the foolish)
Adjetivo
G2193
héōs
ἕως
extinguir, estar extinto, ser extinguido
(are extinct)
Verbo
G2445
Ióppē
Ἰόππη
cidade da Palestina na costa do Mediterrâneo, localizada junto às tribos de Dã e Efraim, e
(Joppa)
Substantivo - dativo feminino no singular
G3069
Lýdda
Λύδδα
Deus
(GOD)
Substantivo
G3101
mathētḗs
μαθητής
filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
([pertained] to Joash)
Substantivo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3635
oknéō
ὀκνέω
terminar, completar
(have set up)
Verbo
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3870
parakaléō
παρακαλέω
o nome primitivo de Betel e provavelmente o nome da cidade que fica próxima à
([was called] Luz)
Substantivo
G4074
Pétros
Πέτρος
um povo descendente do filho de Jafé que também habitou o território da Média n pr loc
(and Madai)
Substantivo
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G435
anḗr
ἀνήρ
com referência ao sexo
(husband)
Substantivo - acusativo masculino singular
G649
apostéllō
ἀποστέλλω
ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
(having sent forth)
Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

διέρχομαι


(G1330)
diérchomai (dee-er'-khom-ahee)

1330 διερχομαι dierchomai

de 1223 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

  1. ir através de, atravessar
    1. ir, caminhar, viajar, passar por um lugar
    2. passar pela rota que leva a determinado lugar, ir, passar, viajar através de um região
  2. ir a lugares diferentes
    1. do povo, viajar para fora do país
    2. de um relatório, espalhar, ir para fora do país

δύο


(G1417)
dýo (doo'-o)

1417 δυο duo

numeral primário; n indecl

  1. dois, par

ἐγγύς


(G1451)
engýs (eng-goos')

1451 εγγυς eggus

de um verbo primário agcho (apertar ou sufocar; semelhante à raíz de 43); TDNT - 2:330,194; adv

  1. próximo, de lugar e de posição
    1. próximo
    2. aqueles que estão próximos de Deus
      1. Judeus, em oposição àqueles que estão afastados de Deus e suas bênçãos
      2. Os Rabinos usavam o termo “vir para perto” como equivalente a “tornar-se um prosélito”
  2. de tempo
    1. de momentos iminentes e que virão em breve

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἀκούω


(G191)
akoúō (ak-oo'-o)

191 ακουω akouo

uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

  1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
  2. ouvir
    1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
    2. entender, perceber o sentido do que é dito
  3. ouvir alguma coisa
    1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
    2. conseguir aprender pela audição
    3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
    4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
    5. compreender, entender

ἕως


(G2193)
héōs (heh'-oce)

2193 εως heos

de afinidade incerta; conj

  1. até, até que

Ἰόππη


(G2445)
Ióppē (ee-op'-pay)

2445 Ιοππη Ioppe

de origem hebraica 3305 יפו; n pr loc

Jope ou Jafa = “bonito”

  1. cidade da Palestina na costa do Mediterrâneo, localizada junto às tribos de Dã e Efraim, e sob o domínio dos judeus desde os tempos dos Macabeus. Tinha um porto famoso, mas perigoso e um comércio próspero. É também chamada de Jafa.

Λύδδα


(G3069)
Lýdda (lud'-dah)

3069 λυδδα Ludda

de origem hebraica 3850 לד; n pr loc

Lida = “disputa”

  1. cidade que está a 15 km de Jope, e que é a primeira cidade mais ao norte dos dois caminhos entre aquela localidade e Jerusalém

μαθητής


(G3101)
mathētḗs (math-ay-tes')

3101 μαθητης mathetes

de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

  1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὀκνέω


(G3635)
oknéō (ok-neh'-o)

3635 οκνεω okneo

de oknos (hesitação); v

sentir relutante, ser lento

demorar, hesitar


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

παρακαλέω


(G3870)
parakaléō (par-ak-al-eh'-o)

3870 παρακαλεω parakaleo

de 3844 e 2564; TDNT - 5:773,778; v

  1. chamar para o (meu) lado, chamar, convocar
  2. dirigir-se a, falar a, (recorrer a, apelar para), o que pode ser feito por meio de exortação, solicitação, conforto, instrução, etc.
    1. admoestar, exortar
    2. rogar, solicitar, pedir
      1. esforçar-se por satisfazer de forma humilde e sem orgulho
    3. consolar, encorajar e fortalecer pela consolação, confortar
      1. receber consolação, ser confortado
    4. encorajar, fortalecer
    5. exortando, confortando e encorajando
    6. instruir, ensinar

Πέτρος


(G4074)
Pétros (pet'-ros)

4074 πετρος Petros

aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:100,835; n pr m

Pedro = “uma rocha ou uma pedra”

  1. um dos doze discípulos de Jesus

πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


ἀνήρ


(G435)
anḗr (an'-ayr)

435 ανερ aner

uma palavra primária cf 444; TDNT - 1:360,59; n m

  1. com referência ao sexo
    1. homem
    2. marido
    3. noivo ou futuro marido
  2. com referência a idade, para distinguir um homem de um garoto
  3. qualquer homem
  4. usado genericamente para um grupo tanto de homens como de mulheres

ἀποστέλλω


(G649)
apostéllō (ap-os-tel'-lo)

649 αποστελλω apostello

de 575 e 4724; TDNT - 1:398,67; v

  1. ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
  2. mandar embora, despedir
    1. permitir que alguém parta, para que alcance a liberdade
    2. ordenar a partida de alguém, enviar
    3. expulsar

Sinônimos ver verbete 5813


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Πέτρος ἀνίστημι καί συνέρχομαι αὐτός παραγίνομαι ἀνάγω εἰς ὑπερῷον καί πᾶς χήρα αὐτός παρίστημι κλαίω καί ἐπιδείκνυμι χιτών καί ἱμάτιον ὅσος Δορκάς ποιέω ὤν μετά αὐτός
Atos 9: 39 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E, levantando-se Pedro, foi com eles. Quando ele chegou, o levaram ao quarto alto, e todas as viúvas estavam de pé, chorando e mostrando as túnicas e vestes que Dorcas fizera quando estava com elas.
Atos 9: 39 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1393
Dorkás
Δορκάς
()
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1925
epideíknymi
ἐπιδείκνυμι
exibir, mostrar
(to show)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
G2440
himátion
ἱμάτιον
vestimenta (de qualquer tipo)
(cloak)
Substantivo - neutro acusativo singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2799
klaíō
κλαίω
chorar, lamentar, enlutar
(weeping [for])
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G321
anágō
ἀνάγω
de outros
(other)
Adjetivo
G3326
metá
μετά
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3745
hósos
ὅσος
(A
(and made a proclamation)
Verbo
G3854
paragínomai
παραγίνομαι
estar presente, aproximar-se, abordar
(arrived)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Médio - 3ª pessoa do plural
G3936
parístēmi
παρίστημι
um antepassado efraimita de Josué, filho de Num
(Laadan)
Substantivo
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4074
Pétros
Πέτρος
um povo descendente do filho de Jafé que também habitou o território da Média n pr loc
(and Madai)
Substantivo
G4160
poiéō
ποιέω
fazer
(did)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G450
anístēmi
ἀνίστημι
um filho de Davi
(and Eliada)
Substantivo
G4905
synérchomai
συνέρχομαι
reunir-se
(coming together)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
G5253
hyperōion
ὑπερῷον
afastar, recair, mover, ir, retornar
(do remove)
Verbo
G5503
chḗra
χήρα
rodear, circular, viajar, percorrer em negócio
(with the merchants)
Verbo
G5509
chitṓn
χιτών
um afastar-se ou desviar-se
([like] dross you)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

Δορκάς


(G1393)
Dorkás (dor-kas')

1393 δορκας Dorkas

uma raíz primitiva; n pr f Dorcas = “gazela”

  1. o nome de uma mulher que Pedro ressuscitou dentre os mortos

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐπιδείκνυμι


(G1925)
epideíknymi (ep-ee-dike'-noo-mee)

1925 επιδεικνυμι epideiknumi

de 1909 e 1166; v

  1. exibir, mostrar
    1. trazer para ser visto, mostrar
      1. fornecer para ser olhado, produzir o que pode ser visto
      2. exibir algo que pertence a si mesmo
    2. provar, demonstrar, mostrar para tornar conhecido e reconhecido

ἱμάτιον


(G2440)
himátion (him-at'-ee-on)

2440 ιματιον himation

de um suposto derivado de ennumi (vestir); n n

  1. vestimenta (de qualquer tipo)
    1. vestimentas, i.e. a capa ou o manto e a túnica

      vestimenta exterior, capa ou o manto

Sinônimos ver verbete 5934


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κλαίω


(G2799)
klaíō (klah'-yo)

2799 κλαιω klaio

de afinidade incerta; TDNT - 3:722,436; v

  1. chorar, lamentar, enlutar
    1. lamentação como o sinal de dor e aflição por algo significativo (i.e., pela dor e tristeza)
    2. daqueles que choram pelo morto

      chorar por, sentir profunda tristeza por, lamentar

Sinônimos ver verbete 5804


ἀνάγω


(G321)
anágō (an-ag'-o)

321 αναγω anago

de 303 e 71; v

  1. conduzir, guiar ou trazer para um lugar mais alto
  2. de navegadores: aventurar-se, zarpar, fazer-se a vela, colocar ao mar

μετά


(G3326)
metá (met-ah')

3326 μετα meta

preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

  1. com, depois, atrás


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

ὅσος


(G3745)
hósos (hos'-os)

3745 οσος hosos

pela reduplicação de 3739; pron

  1. tão grande quanto, tão longe quanto, quanto, quantos, quem quer que

παραγίνομαι


(G3854)
paragínomai (par-ag-in'-om-ahee)

3854 παραγινομαι paraginomai

de 3844 e 1096; v

estar presente, aproximar-se, abordar

surgir, aparecer publicamente


παρίστημι


(G3936)
parístēmi (par-is'-tay-mee)

3936 παριστημι paristemi ou prolongada παριστανω paristano

de 3844 e 2476; TDNT - 5:837,788; v

  1. colocar ao lado ou próximo a
    1. deixar à mão
      1. apresentar
      2. ofertar
      3. providenciar
      4. colocar uma pessoa ou algo à disposição de alguém
      5. apresentar uma pessoa para outra ver e questionar
      6. apresentar ou mostrar
      7. levar a, aproximar
      8. metáf., i.e, trazer ao próprio círculo de amizade ou íntimidade
    2. apresentar (mostrar) por argumento, provar
  2. permanecer, permanecer perto ou junto, estar à mão, estar presente
    1. estar cerca
      1. estar ao lado de, espectador
    2. aparecer
    3. estar à mão, estar pronto
    4. estar ao lado para ajudar, socorrer
    5. estar presente
      1. ter vindo
      2. de tempo

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


Πέτρος


(G4074)
Pétros (pet'-ros)

4074 πετρος Petros

aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:100,835; n pr m

Pedro = “uma rocha ou uma pedra”

  1. um dos doze discípulos de Jesus

ποιέω


(G4160)
poiéō (poy-eh'-o)

4160 ποιεω poieo

aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

  1. fazer
    1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
    2. ser os autores de, a causa
    3. tornar pronto, preparar
    4. produzir, dar, brotar
    5. adquirir, prover algo para si mesmo
    6. fazer algo a partir de alguma coisa
    7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
      1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
      2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
    8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
    9. levar alguém a fazer algo
      1. fazer alguém
    10. ser o autor de algo (causar, realizar)
  2. fazer
    1. agir corretamente, fazer bem
      1. efetuar, executar
    2. fazer algo a alguém
      1. fazer a alguém
    3. com designação de tempo: passar, gastar
    4. celebrar, observar
      1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
    5. cumprir: um promessa

Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


ἀνίστημι


(G450)
anístēmi (an-is'-tay-mee)

450 ανιστημι anistemi

de 303 e 2476; TDNT - 1:368,60; v

  1. fazer levantar, erguer-se
    1. levantar-se do repouso
    2. levantar-se dentre os mortos
    3. erguer-se, fazer nascer, fazer aparecer, mostrar
  2. levantar, ficar de pé
    1. de pessoas em posição horizontal, de pessoas deitadas no chão
    2. de pessoas sentadas
    3. daquelas que deixam um lugar para ir a outro
      1. daqueles que se preparam para uma jornada
    4. quando referindo-se aos mortos
  3. surgir, aparecer, manifestar-se
    1. de reis, profetas, sacerdotes, líderes de rebeldes
    2. daqueles que estão a ponto de iniciar uma conversa ou disputa com alguém, ou empreender algum negócio, ou tentar alguma coisa contra outros
    3. levantar-se contra alguém

συνέρχομαι


(G4905)
synérchomai (soon-er'-khom-ahee)

4905 συνερχομαι sunerchomai

de 4862 e 2064; TDNT - 2:684,257; v

  1. reunir-se
    1. juntar-se em assembléia
    2. de coabitação conjugal

      ir (partir) ou vir com, acompanhar alguém


ὑπερῷον


(G5253)
hyperōion (hoop-er-o'-on)

5253 υπερωον huperoon

de um derivado de 5228; n n

a parte mais alta da casa, as salas ou quartos superiores onde as mulheres moravam

sala na parte superior de uma residência, algumas vezes construída sobre o telhado plano da casa, para onde os orientais estavam acostumados a se retirar a fim de cear ou beber alguma coisa, meditar, orar


χήρα


(G5503)
chḗra (khay'-rah)

5503 χηρα chera

feminino de um suposto derivado, aparentemente da raiz de 5490 pela idéia de deficiência; TDNT - 9:440,1313; n f

viúva

metáf. uma cidade despojada de seus habitantes e riquezas é representada na figura de uma viúva


χιτών


(G5509)
chitṓn (khee-tone')

5509 χιτων chiton

de origem estrangeira 3801; n m

  1. túnica, roupa de baixo, geralmente usada próxima à pele, vestuário, vestimenta

Sinônimos ver verbete 5934


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

δέ Πέτρος ἐκβάλλω πᾶς ἔξω τίθημι γόνυ προσεύχομαι καί ἐπιστρέφω πρός σῶμα ἔπω Ταβιθά ἀνίστημι ἀνοίγω αὑτοῦ ὀφθαλμός καί εἴδω Πέτρος ἀνακαθίζω
Atos 9: 40 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Mas Pedro, colocando todas para fora, ajoelhou-se e orou; e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os seus olhos, e vendo a Pedro, assentou-se.
Atos 9: 40 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G1119
góny
γόνυ
com / de
(with)
Prepostos
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1544
ekbállō
ἐκβάλλω
expulsar, expelir, mandar sair
( I might cast out)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 1ª pessoa do singular
G1854
éxō
ἔξω
esmagar, pulverizar, esmigalhar
(very small)
Verbo
G1994
epistréphō
ἐπιστρέφω
eles, lhes
(them)
Pronome
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G339
anakathízō
ἀνακαθίζω
()
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G3788
ophthalmós
ὀφθαλμός
sucesso, habilidade, proveito
(and in equity)
Substantivo
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4074
Pétros
Πέτρος
um povo descendente do filho de Jafé que também habitou o território da Média n pr loc
(and Madai)
Substantivo
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G4336
proseúchomai
προσεύχομαι
o amigo fiel de Daniel que Nabucodonosor renomeou de Mesaque; um dos três amigos
(Meshach)
Substantivo
G450
anístēmi
ἀνίστημι
um filho de Davi
(and Eliada)
Substantivo
G455
anoígō
ἀνοίγω
()
G4983
sōma
σῶμα
o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como
(Mattaniah)
Substantivo
G5000
Tabithá
Ταβιθά
formoso, belo, decente
(is comely)
Adjetivo
G5087
títhēmi
τίθημι
fazer um voto
(And vowed)
Verbo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γόνυ


(G1119)
góny (gon-oo')

1119 γονυ gonu

de afinidade incerta; TDNT - 1:738,126; n n

  1. joelho, ajoelhar-se

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐκβάλλω


(G1544)
ekbállō (ek-bal'-lo)

1544 εκβαλλω ekballo

de 1537 e 906; TDNT - 1:527,91; v

  1. expulsar, expelir, mandar sair
    1. com noção de violência
      1. expelir (expulsar)
      2. expulsar
        1. do mundo, i.e. ser privado do poder e influência que se exerce no mundo
        2. uma coisa: excremento da barriga na fossa
      3. expelir uma pessoa de uma sociedade: banir de uma família
      4. compelir alguém a partir; mandar alguém partir, de modo severo ainda que não violento na linguagem
      5. empregado para expressar a idéia de que o movimento rápido de algo saindo é transferido para algo sendo lançado
        1. ordenar ou fazer alguém sair apressadamente
      6. fazer sair com força, puxar
      7. com implicacões da força superar força oposta
        1. fazer uma coisa se mover em linha reta até o seu alvo pretendido
      8. rejeitar com desprezo, rejeitar ou jogar fora
    2. sem noção de violência
      1. fazer sair, extrair, algo inserido em outra coisa
      2. fazer sair, gerar
      3. excetuar, omitir, i.e. não receber
      4. levar ou conduzir a algum lugar com uma força que não se pode resistir

ἔξω


(G1854)
éxō (ex'-o)

1854 εξω exo

de 1537; TDNT - 2:575,240; adv

  1. fora, do lado de fora

ἐπιστρέφω


(G1994)
epistréphō (ep-ee-stref'-o)

1994 επιστρεφω epistrepho

de 1909 e 4762; TDNT - 7:722,1093; v

  1. transitivamente
    1. retornar para
      1. para o louvor do verdadeiro Deus
    2. fazer retornar, voltar
      1. ao amor e obediência a Deus
      2. ao amor pelas crianças
      3. ao amor à sabedoria e retidão
  2. intransitivamente
    1. voltar-se para si mesmo
    2. virar-se, volver-se, dar volta
    3. retornar, voltar

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

ἀνακαθίζω


(G339)
anakathízō (an-ak-ath-id'-zo)

339 ανακαθιζω anakathizo

de 303 e 2523; v

  1. levantar-se e sentar-se direito, sentar ereto


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


ὀφθαλμός


(G3788)
ophthalmós (of-thal-mos')

3788 οφταλμος ophthalmos

de 3700; TDNT - 5:375,706; n m

olho

metáf. olhos da mente, faculdade de conhecer


πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


Πέτρος


(G4074)
Pétros (pet'-ros)

4074 πετρος Petros

aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:100,835; n pr m

Pedro = “uma rocha ou uma pedra”

  1. um dos doze discípulos de Jesus

πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


προσεύχομαι


(G4336)
proseúchomai (pros-yoo'-khom-ahee)

4336 προσευχομαι proseuchomai

de 4314 e 2172; TDNT - 2:807,279; v

  1. oferecer orações, orar

ἀνίστημι


(G450)
anístēmi (an-is'-tay-mee)

450 ανιστημι anistemi

de 303 e 2476; TDNT - 1:368,60; v

  1. fazer levantar, erguer-se
    1. levantar-se do repouso
    2. levantar-se dentre os mortos
    3. erguer-se, fazer nascer, fazer aparecer, mostrar
  2. levantar, ficar de pé
    1. de pessoas em posição horizontal, de pessoas deitadas no chão
    2. de pessoas sentadas
    3. daquelas que deixam um lugar para ir a outro
      1. daqueles que se preparam para uma jornada
    4. quando referindo-se aos mortos
  3. surgir, aparecer, manifestar-se
    1. de reis, profetas, sacerdotes, líderes de rebeldes
    2. daqueles que estão a ponto de iniciar uma conversa ou disputa com alguém, ou empreender algum negócio, ou tentar alguma coisa contra outros
    3. levantar-se contra alguém

ἀνοίγω


(G455)
anoígō (an-oy'-go)

455 ανοιγω anoigo

de 303 e oigo (abrir); v

  1. abrir

σῶμα


(G4983)
sōma (so'-mah)

4983 σωμα soma

de 4982; TDNT - 7:1024,1140; n n

  1. o corpo tanto de seres humanos como de animais
    1. corpo sem vida ou cadáver
    2. corpo vivo
      1. de animais
  2. conjunto de planetas e de estrelas (corpos celestes)
  3. usado de um (grande ou pequeno) número de homens estreitamente unidos numa sociedade, ou família; corpo social, ético, místico
    1. usado neste sentido no NT para descrever a igreja

      aquilo que projeta uma sombra como distinta da sombra em si


Ταβιθά


(G5000)
Tabithá (tab-ee-thah')

5000 Ταβιθα Tabitha

de origem aramaica, cf 6646 טביתא; n pr f

Tabita = “gazela”

  1. nome da mulher que Pedro ressuscitou da morte

τίθημι


(G5087)
títhēmi (tith'-ay-mee)

5087 τιθημι tithemi

forma prolongada de uma palavra primária θεω theo (que é usada somente como substituto em determinados tempos); TDNT - 8:152,1176; v

  1. colocar, pôr, estabelecer
    1. estabelecer ou colocar
    2. pôr em, deitar
      1. curvar
      2. dispensar ou colocar de lado, não usar ou levar mais
      3. guardar, economizar dinheiro
    3. servir algo para comer ou beber
    4. apresentar algo para ser explicado pelo discurso
  2. tornar
    1. fazer (ou colocar) para si mesmo ou para o uso de alguém
  3. colocar, fixar, estabelecer
    1. apresentar
    2. estabelecer, ordenar

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

δίδωμι αὐτός χείρ ἀνίστημι αὐτός δέ φωνέω ἅγιος καί χήρα παρίστημι αὐτός ζάω
Atos 9: 41 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E ele, dando-lhe sua mão, a levantou e, chamando os santos e as viúvas, a apresentou viva.
Atos 9: 41 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1325
dídōmi
δίδωμι
bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
(baths)
Substantivo
G2198
záō
ζάω
viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
(shall live)
Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3936
parístēmi
παρίστημι
um antepassado efraimita de Josué, filho de Num
(Laadan)
Substantivo
G40
hágios
ἅγιος
Abimeleque
(Abimelech)
Substantivo
G450
anístēmi
ἀνίστημι
um filho de Davi
(and Eliada)
Substantivo
G5455
phōnéō
φωνέω
o 5o
(and Sabtechah)
Substantivo
G5495
cheír
χείρ
mão
(hand)
Substantivo - dativo feminino no singular
G5503
chḗra
χήρα
rodear, circular, viajar, percorrer em negócio
(with the merchants)
Verbo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

δίδωμι


(G1325)
dídōmi (did'-o-mee)

1325 διδωμι didomi

forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

  1. dar
  2. dar algo a alguém
    1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
      1. dar um presente
    2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
    3. suprir, fornecer as coisas necessárias
    4. dar, entregar
      1. estender, oferecer, apresentar
      2. de um escrito
      3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
        1. algo para ser administrado
        2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
    5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
    6. fornecer, doar
  3. dar
    1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
      1. dar, distribuir com abundância
    2. designar para um ofício
    3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
    4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
      1. como um objeto do seu cuidado salvador
      2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
      3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
      4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
  4. conceder ou permitir a alguém
    1. comissionar

Sinônimos ver verbete 5836


ζάω


(G2198)
záō (dzah'-o)

2198 ζαω zao

um verbo primário; TDNT - 2:832,290; v

  1. viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
  2. gozar de vida real
    1. ter vida verdadeira
    2. ser ativo, abençoado, eterno no reino de Deus
  3. viver i.e. passar a vida, no modo de viver e de agir
    1. de mortais ou caráter
  4. água viva, que tem poder vital em si mesma e aplica suas qualidades à alma
  5. metáf. estar em pleno vigor
    1. ser novo, forte, eficiente,
    2. como adj. ativo, potente, eficaz

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


παρίστημι


(G3936)
parístēmi (par-is'-tay-mee)

3936 παριστημι paristemi ou prolongada παριστανω paristano

de 3844 e 2476; TDNT - 5:837,788; v

  1. colocar ao lado ou próximo a
    1. deixar à mão
      1. apresentar
      2. ofertar
      3. providenciar
      4. colocar uma pessoa ou algo à disposição de alguém
      5. apresentar uma pessoa para outra ver e questionar
      6. apresentar ou mostrar
      7. levar a, aproximar
      8. metáf., i.e, trazer ao próprio círculo de amizade ou íntimidade
    2. apresentar (mostrar) por argumento, provar
  2. permanecer, permanecer perto ou junto, estar à mão, estar presente
    1. estar cerca
      1. estar ao lado de, espectador
    2. aparecer
    3. estar à mão, estar pronto
    4. estar ao lado para ajudar, socorrer
    5. estar presente
      1. ter vindo
      2. de tempo

ἅγιος


(G40)
hágios (hag'-ee-os)

40 αγιος hagios

de hagos (uma coisa grande, sublime) [cf 53, 2282]; TDNT 1:88,14; adj

  1. algo muito santo; um santo

Sinônimos ver verbete 5878


ἀνίστημι


(G450)
anístēmi (an-is'-tay-mee)

450 ανιστημι anistemi

de 303 e 2476; TDNT - 1:368,60; v

  1. fazer levantar, erguer-se
    1. levantar-se do repouso
    2. levantar-se dentre os mortos
    3. erguer-se, fazer nascer, fazer aparecer, mostrar
  2. levantar, ficar de pé
    1. de pessoas em posição horizontal, de pessoas deitadas no chão
    2. de pessoas sentadas
    3. daquelas que deixam um lugar para ir a outro
      1. daqueles que se preparam para uma jornada
    4. quando referindo-se aos mortos
  3. surgir, aparecer, manifestar-se
    1. de reis, profetas, sacerdotes, líderes de rebeldes
    2. daqueles que estão a ponto de iniciar uma conversa ou disputa com alguém, ou empreender algum negócio, ou tentar alguma coisa contra outros
    3. levantar-se contra alguém

φωνέω


(G5455)
phōnéō (fo-neh'-o)

5455 φωνεω phoneo

de 5456; TDNT - 9:301,1287; v

  1. soar, emitir um som, falar
    1. de um galo: cacarejar
    2. de pessoas: chorar, gritar, clamar, falar com voz alta
  2. chamar, chamar a si mesmo, seja pela sua própria voz ou por meio de outro
  3. mandar buscar, intimar
    1. ordenar (i.e., emitir ordem para deixar um lugar e dirigir-se a outro)
    2. convidar
    3. dirigir-se a alguém, interpelar, chamar por nome

χείρ


(G5495)
cheír (khire)

5495 χειρ cheir

talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

  1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
  2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
    1. em criar o universo
    2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
    3. em castigar
    4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

χήρα


(G5503)
chḗra (khay'-rah)

5503 χηρα chera

feminino de um suposto derivado, aparentemente da raiz de 5490 pela idéia de deficiência; TDNT - 9:440,1313; n f

viúva

metáf. uma cidade despojada de seus habitantes e riquezas é representada na figura de uma viúva


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

δέ γίνομαι γνωστός κατά ὅλος Ἰόππη καί πολύς πιστεύω ἐπί κύριος
Atos 9: 42 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E isto foi conhecido por toda a Jope, e muitos creram no Senhor.
Atos 9: 42 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G1096
gínomai
γίνομαι
o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
(Belteshazzar)
Substantivo
G1110
gnōstós
γνωστός
desolar, deixar deserto, devastar
(and makes it waste)
Verbo
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1909
epí
ἐπί
sobre, em cima de, em, perto de, perante
(at [the time])
Preposição
G2445
Ióppē
Ἰόππη
cidade da Palestina na costa do Mediterrâneo, localizada junto às tribos de Dã e Efraim, e
(Joppa)
Substantivo - dativo feminino no singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2596
katá
κατά
treinar, dedicar, inaugurar
(do dedicated)
Verbo
G2962
kýrios
κύριος
antes
(before)
Prepostos
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3650
hólos
ὅλος
tudo
(all)
Adjetivo - dativo feminino no singular
G4100
pisteúō
πιστεύω
o que / aquilo
(what)
Pronome
G4183
polýs
πολύς
um habitante de Moresete
(the Morasthite)
Adjetivo


γίνομαι


(G1096)
gínomai (ghin'-om-ahee)

1096 γινομαι ginomai

prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

  1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
  2. tornar-se, i.e. acontecer
    1. de eventos
  3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
    1. de homens que se apresentam em público
  4. ser feito, ocorrer
    1. de milagres, acontecer, realizar-se
  5. tornar-se, ser feito

γνωστός


(G1110)
gnōstós (gnoce-tos')

1110 γνωστος gnostos

de 1097; TDNT - 1:718,119; adj

  1. conhecido, notável

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐπί


(G1909)
epí (ep-ee')

1909 επι epi

uma raíz; prep

sobre, em cima de, em, perto de, perante

de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

para, acima, sobre, em, através de, contra


Ἰόππη


(G2445)
Ióppē (ee-op'-pay)

2445 Ιοππη Ioppe

de origem hebraica 3305 יפו; n pr loc

Jope ou Jafa = “bonito”

  1. cidade da Palestina na costa do Mediterrâneo, localizada junto às tribos de Dã e Efraim, e sob o domínio dos judeus desde os tempos dos Macabeus. Tinha um porto famoso, mas perigoso e um comércio próspero. É também chamada de Jafa.

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κατά


(G2596)
katá (kat-ah')

2596 κατα kata

partícula primária; prep

abaixo de, por toda parte

de acordo com, com respeito a, ao longo de


κύριος


(G2962)
kýrios (koo'-ree-os)

2962 κυριος kurios

de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

  1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
    1. o que possue e dispõe de algo
      1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
      2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
    2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
    3. título dado: a Deus, ao Messias

Sinônimos ver verbete 5830



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅλος


(G3650)
hólos (hol'-os)

3650 ολος holos

palavra primária; TDNT - 5:174,682; adj

  1. tudo, inteiro, completamente

πιστεύω


(G4100)
pisteúō (pist-yoo'-o)

4100 πιστευω pisteuo

de 4102; TDNT - 6:174,849; v

  1. pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
    1. de algo que se crê
      1. acreditar, ter confiança
    2. numa relação moral ou religiosa
      1. usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
      2. confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
    3. mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
  2. confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
    1. ser incumbido com algo

πολύς


(G4183)
polýs (pol-oos')

4183 πολυς polus

que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

  1. numeroso, muito, grande

γίνομαι μένω ἔν Ἰόππη ἱκανός ἡμέρα παρά τίς βυρσεύς Σίμων
Atos 9: 43 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E aconteceu que ele permaneceu muitos dias em Jope, com um certo Simão, curtidor.
Atos 9: 43 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

34 d.C.
G1038
byrseús
βυρσεύς
()
G1096
gínomai
γίνομαι
o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
(Belteshazzar)
Substantivo
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2250
hēméra
ἡμέρα
[os] dias
([the] days)
Substantivo - Dativo Feminino no Plural
G2425
hikanós
ἱκανός
viver, ter vida, estar vivo, manter a vida, viver prosperamente, viver para sempre, reviver,
(and live)
Verbo
G2445
Ióppē
Ἰόππη
cidade da Palestina na costa do Mediterrâneo, localizada junto às tribos de Dã e Efraim, e
(Joppa)
Substantivo - dativo feminino no singular
G3306
ménō
μένω
respirar, ofegar, arfar
([that] mourns herself)
Verbo
G3844
pará
παρά
de / a partir de / de / para
(of)
Preposição
G4613
Símōn
Σίμων
Pedro era um dos apóstolos
(Simon)
Substantivo - acusativo masculino singular
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular


βυρσεύς


(G1038)
byrseús (boorce-yooce')

1038 βυρσευς burseus

de bursa (pele); n m

  1. curtidor

γίνομαι


(G1096)
gínomai (ghin'-om-ahee)

1096 γινομαι ginomai

prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

  1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
  2. tornar-se, i.e. acontecer
    1. de eventos
  3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
    1. de homens que se apresentam em público
  4. ser feito, ocorrer
    1. de milagres, acontecer, realizar-se
  5. tornar-se, ser feito

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἡμέρα


(G2250)
hēméra (hay-mer'-ah)

2250 ημερα hemera

de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

  1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
    1. durante o dia
    2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
  2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
    1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

      do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

      usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


ἱκανός


(G2425)
hikanós (hik-an-os')

2425 ικανος hikanos

de hiko [hikano ou hikneomai, semelhante a 2240] (chegar); TDNT - 3:293,361; adj

  1. suficiente
    1. mais do que suficiente, bastante
    2. suficiente em habilidade, i.e., adequado, próprio

Ἰόππη


(G2445)
Ióppē (ee-op'-pay)

2445 Ιοππη Ioppe

de origem hebraica 3305 יפו; n pr loc

Jope ou Jafa = “bonito”

  1. cidade da Palestina na costa do Mediterrâneo, localizada junto às tribos de Dã e Efraim, e sob o domínio dos judeus desde os tempos dos Macabeus. Tinha um porto famoso, mas perigoso e um comércio próspero. É também chamada de Jafa.

μένω


(G3306)
ménō (men'-o)

3306 μενω meno

palavra raiz; TDNT - 4:574,581; v

  1. permanecer, ficar
    1. em referência a lugar
      1. permanecer ou residir por pouco tempo, esperar
      2. não partir
        1. continuar a estar presente
        2. ser sustentado, mantido, continuamente
    2. em referência ao tempo
      1. continuar a ser, não perecer, durar, aturar
        1. de pessoas, sobreviver, viver
    3. em referência a estado ou condição
      1. permanecer o mesmo, não tornar-se outro ou diferente

        esperar por, estar à espera de alguém


παρά


(G3844)
pará (par-ah')

3844 παρα para

palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep

  1. de, em, por, ao lado de, perto

Σίμων


(G4613)
Símōn (see'-mone)

4613 σιμων Simon

de origem hebraica 8095 שמעון; n pr m

Pedro = “rocha ou pedra”

Pedro era um dos apóstolos

Simão, chamado Zelote ou Kanaites

Simão, pai de Judas, o traidor de Jesus

Simão Mago, o mágico samaritano

Simão, o curtidor, At 10

Simão, o fariseu, Lc 7:40-44

Simão de Cirene, que carregou a cruz de Cristo

Simão, o primo de Jesus, o filho de Cleopas

Simão, o leproso, assim chamado para distingui-lo dos outros do mesmo nome


τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}