Enciclopédia de João 8:1-59
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da Bíblia Haroldo Dutra
- Notas de rodapé da LTT
- Mapas Históricos
- Apêndices
- Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
- Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)
- Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)
- Livros
- 100 Anos de Chico Xavier
- Contos e Apólogos
- Cartas e Crônicas
- Luz Acima
- Luz do Mundo
- Pelos Caminhos de Jesus
- Quando Voltar a Primavera
- Há Flores no Caminho
- Mensagem do Amor Imortal (A)
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João
- Pão Nosso
- Construção do Amor
- Caminho, Verdade e Vida
- Nós
- Plantão da Paz
- Canais da Vida
- Encontro marcado
- Religião dos espíritos
- Cinquenta Anos Depois
- Vida e Sexo
- Segue-me
- Plantão de Respostas
- Roteiro
- Harmonização
- Vinha de Luz
- Fonte Viva
- Livro da Esperança
- Seara dos Médiuns
- Trevo de Idéias
- Palavras de Vida Eterna
- Confia e Segue
- Encontros no Tempo
- Justiça Divina
- No Mundo de Chico Xavier (Especial)
- No Portal da Luz
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários aos Atos dos Apóstolos
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo
- Viajor
- Boa Nova
- Luz Imperecível
- O Evangelho por Dentro
- Religião Cósmica
- As Chaves do Reino
- Sexo e destino
- Ação e Reação
- Conduta Espírita
- Chico Xavier: O Referencial...
- O Espírito da Verdade
- Luz Bendita
- Alma e Coração
- Brilhe Vossa Luz
- Entre Irmãos de Outras Terras
- Caminho Espírita
- Correio Fraterno
- Momentos de Ouro
- Ideal Espírita
- Instruções Psicofônicas
- União em Jesus
- Cartas do Alto
- Irmãos Unidos
- Paz e Renovação
- Seguindo Juntos
- Sinal Verde
- Nascer e Renascer
- Encontro com a Paz e a Saúde
- Celeiro de Bênçãos
- Libertação Pelo Amor
- Diretrizes Para o Êxito
- No Rumo da Felicidade
- Em Busca da Verdade
- Florações Evangélicas
- Doutrina-escola
- Evangelho de Chico Xavier, O
- Nas Pegadas do Mestre
- Na Seara do Mestre
- Da Manjedoura A Emaús
- Palavras Cantam, As
- Indicações do Caminho
- Evangelho em Casa (Novo Projeto)
- Gabriel
- OPÚSCULOS
- Parábolas e Ensinos de Jesus
- Estudando o Evangelho
- Chico Xavier - Mandato de Amor
- Estude e Viva
- Jesus no Lar
- Vitória Sobre a Depressão
- Cristianismo e Espiritismo
- O Caminho do Reino
- Sabedoria do Evangelho - Volume 2
- Sabedoria do Evangelho - Volume 5
- Sabedoria do Evangelho - Volume 6
- Sabedoria do Evangelho - Volume 7
- Sabedoria do Evangelho - Volume 3
- Sabedoria do Evangelho - Volume 4
- Sabedoria do Evangelho - Volume 8
- Sabedoria do Evangelho - Volume 1
- Chico no Monte Carmelo
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Dúvidas
- Francis Davidson
- John Gill
- John MacArthur
- Barclay
- Notas de Estudos jw.org
- Dicionário
- Strongs
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas da Bíblia Haroldo
- Notas LTT
- Mapas Históricos
- Apêndices
- Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
- Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)
- Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)
- Livros
- 100 Anos de Chico Xavier
- Contos e Apólogos
- Cartas e Crônicas
- Luz Acima
- Luz do Mundo
- Pelos Caminhos de Jesus
- Quando Voltar a Primavera
- Há Flores no Caminho
- Mensagem do Amor Imortal (A)
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João
- Pão Nosso
- Construção do Amor
- Caminho, Verdade e Vida
- Nós
- Plantão da Paz
- Canais da Vida
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- Cinquenta Anos Depois
- Vida e Sexo
- Segue-me
- Plantão de Respostas
- Roteiro
- Harmonização
- Vinha de Luz
- Fonte Viva
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- Seara dos Médiuns
- Trevo de Idéias
- Palavras de Vida Eterna
- Confia e Segue
- Encontros no Tempo
- Justiça Divina
- No Mundo de Chico Xavier (Especial)
- No Portal da Luz
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- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo
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- Luz Imperecível
- O Evangelho por Dentro
- Religião Cósmica
- As Chaves do Reino
- Sexo e destino
- Ação e Reação
- Conduta Espírita
- Chico Xavier: O Referencial...
- O Espírito da Verdade
- Luz Bendita
- Alma e Coração
- Brilhe Vossa Luz
- Entre Irmãos de Outras Terras
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- Momentos de Ouro
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- Cartas do Alto
- Irmãos Unidos
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- Seguindo Juntos
- Sinal Verde
- Nascer e Renascer
- Encontro com a Paz e a Saúde
- Celeiro de Bênçãos
- Libertação Pelo Amor
- Diretrizes Para o Êxito
- No Rumo da Felicidade
- Em Busca da Verdade
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- Doutrina-escola
- Evangelho de Chico Xavier, O
- Nas Pegadas do Mestre
- Na Seara do Mestre
- Da Manjedoura A Emaús
- Palavras Cantam, As
- Indicações do Caminho
- Evangelho em Casa (Novo Projeto)
- Gabriel
- OPÚSCULOS
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- Estudando o Evangelho
- Chico Xavier - Mandato de Amor
- Estude e Viva
- Jesus no Lar
- Vitória Sobre a Depressão
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- O Caminho do Reino
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- Sabedoria do Evangelho - Volume 4
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- Dicionário
- Strongs
Perícope
jo 8: 1
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Jesus, entretanto, foi para o monte das Oliveiras. |
ARC | PORÉM Jesus foi para o monte das Oliveiras; |
TB | mas Jesus foi para o monte das Oliveiras. |
HD | Jesus, porém, foi para o Monte das Oliveiras. |
LTT | |
BJ2 | Jesus foi para o monte das Oliveiras. |
VULG |
jo 8: 2
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | De madrugada, voltou novamente para o templo, e todo o povo ia ter com ele; e, assentado, os ensinava. |
ARC | E pela manhã cedo tornou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava. |
TB | De madrugada, voltou ao templo, e todo o povo ia ter com ele; e Jesus, sentando-se o ensinava. |
HD | De madrugada, {ele} foi novamente para o templo. Todo o povo vinha até ele; e após sentar-se, os ensinava. |
LTT | E, pela manhã cedo, novamente veio para dentro do Templo, e todo o povo vinha até Ele. E, havendo Ele Se assentado, os ensinava. |
BJ2 | Antes do nascer do sol, já se achava outra vez no Templo. Todo o povo vinha a ele e, sentando-se, os ensinava. |
VULG | et diluculo iterum venit in templum, et omnis populus venit ad eum, et sedens docebat eos. |
jo 8: 3
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Os escribas e fariseus trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério e, fazendo-a ficar de pé no meio de todos, |
ARC | E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; |
TB | Os escribas e os fariseus trouxeram uma mulher apanhada em adultério, puseram-na no meio de todos |
HD | Os escribas e fariseus conduzem uma mulher apanhada em adultério, e a colocam de pé no meio. |
LTT | E os escribas e os fariseus trazem até Ele uma mulher, tendo ela sido apanhada em adultério. |
BJ2 | Os escribas e os fariseus trazem, então, uma mulher surpreendida em adultério e, colocando-a no meio, dizem-lhe: |
VULG | Adducunt autem scribæ et pharisæi mulierem in adulterio deprehensam : et statuerunt eam in medio, |
jo 8: 4
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. |
ARC | E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando, |
TB | e disseram a Jesus: Mestre, esta mulher tem sido apanhada em flagrante adultério. |
HD | Dizem a ele: Mestre, esta mulher foi apanhada, em flagrante, adulterando. |
LTT | E eles, havendo-a posto no meio |
BJ2 | "Mestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante delito de adultério. |
VULG | et dixerunt ei : Magister, hæc mulier modo deprehensa est in adulterio. |
jo 8: 5
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes? |
ARC | E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu pois que dizes? |
TB | Moisés nos ordenou na Lei que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes? |
HD | Na Lei, nos ordenou Moisés serem apedrejadas tais {mulheres}. Portanto, que dizes tu? |
LTT | |
BJ2 | Na Lei, Moisés nos ordena apedrejar tais mulheres. Tu, pois, que dizes?" |
VULG | In lege autem Moyses mandavit nobis hujusmodi lapidare. Tu ergo quid dicis ? |
jo 8: 6
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo. |
ARC | Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra. |
TB | Isso diziam, experimentando-o, para ter de que o acusar. Jesus, porém, abaixando-se começou a escrever no chão com o dedo. |
HD | Diziam isto, testando-o , para terem de que o acusar. Jesus, porém, curvando-se para baixo, escrevia na terra com o dedo. |
LTT | |
BJ2 | Eles assim diziam para pô-lo à prova, a fim de terem matéria para acusá-lo. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo. |
VULG | Hoc autem dicebant tentantes eum, ut possent accusare eum. Jesus autem inclinans se deorsum, digito scribebat in terra. |
jo 8: 7
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: |
ARC | E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. |
TB | Como eles insistissem na pergunta, levantou-se e disse-lhes: Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que lhe atire uma pedra. |
HD | Mas como continuavam a interrogá-lo, desencurvou-se e lhes disse: Quem dentre vós estiver sem pecado atire sobre ela a primeira pedra. |
LTT | Como, porém, persistiam Lhe perguntando, então Ele, havendo- Se descurvado- até- em- cima, lhes disse: |
BJ2 | Como persistissem em interrogá-lo, ergueu-se e lhes disse: "Quem dentre vós estiver sem pecado, seja o primeiro a lhe atirar uma pedra!" |
VULG | Cum ergo perseverarent interrogantes eum, erexit se, et dixit eis : Qui sine peccato est vestrum, primus in illam lapidem mittat. |
jo 8: 8
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão. |
ARC | E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra. |
TB | Tornando a abaixar-se, continuou a escrever no chão. |
HD | E, inclinando-se novamente, escrevia na terra. |
LTT | E, novamente havendo Ele para- baixo Se inclinado, escrevia dentro do pó da terra. |
BJ2 | Inclinando-se de novo, escrevia na terra. |
VULG | Et iterum se inclinans, scribebat in terra. |
jo 8: 9
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava. |
ARC | Quando ouviram isto, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio. |
TB | Mas, ouvindo essa resposta, foram saindo um a um, começando pelos mais velhos, ficando só Jesus e a mulher no lugar em que estava. |
HD | Os que tinham ouvido saíam um por um, começando pelos mais velhos; {ele} foi deixado sozinho, e a mulher estava no meio. |
LTT | Eles |
BJ2 | Eles, porém, ouvindo isso, saíram um após outro, a começar pelos mais velhos. Ele ficou sozinho e a mulher permanecia lá, no meio. |
VULG | Audientes autem unus post unum exibant, incipientes a senioribus : et remansit solus Jesus, et mulier in medio stans. |
jo 8: 10
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: |
ARC | E, endireitando-se Jesus e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? |
TB | Então, levantando-se Jesus, perguntou-lhe: Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou? |
HD | Desencurvando-se , Jesus disse a ela: Mulher, onde estão? Ninguém te condenou? |
LTT | E, havendo Jesus Se descurvado- até- em- cima e não havendo visto ninguém |
BJ2 | Então, erguendo-se, Jesus lhe disse: "Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?" |
VULG | Erigens autem se Jesus, dixit ei : Mulier, ubi sunt qui te accusabant ? nemo te condemnavit ? |
jo 8: 11
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: |
ARC | E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno: vai-te, e não peques mais. |
TB | Respondeu ela: Ninguém, Senhor. Disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.] |
HD | Disse ela: Ninguém, Senhor! Disse Jesus: Nem eu te condeno. Vai, e a partir de agora não peques mais. |
LTT | E ela disse: |
BJ2 | Disse ela: "Ninguém, Senhor". Disse, então, Jesus: "Nem eu te condeno. Vai, e de agora em diante não peques mais". |
VULG | Quæ dixit : Nemo, Domine. Dixit autem Jesus : Nec ego te condemnabo : vade, et jam amplius noli peccare. |
jo 8: 12
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | De novo, lhes falava Jesus, dizendo: |
ARC | Falou-lhes pois Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida. |
TB | Então, Jesus tornou a falar-lhes, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue de modo nenhum andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida. |
BGB | Πάλιν οὖν αὐτοῖς ⸂ἐλάλησεν ὁ Ἰησοῦς⸃ λέγων· Ἐγώ εἰμι τὸ φῶς τοῦ κόσμου· ὁ ἀκολουθῶν ⸀ἐμοὶ οὐ μὴ περιπατήσῃ ἐν τῇ σκοτίᾳ, ἀλλ’ ἕξει τὸ φῶς τῆς ζωῆς. |
HD | Então novamente Jesus lhes falou, dizendo: Eu sou a Luz do mundo; quem me segue não anda em treva, mas terá a luz da vida. |
LTT | |
BJ2 | De novo, Jesus lhes falava: "Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida". |
VULG |
jo 8: 13
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Então, lhe objetaram os fariseus: Tu dás testemunho de ti mesmo; logo, o teu testemunho não é verdadeiro. |
ARC | Disseram-lhe pois os fariseus: Tu testificas de ti mesmo: o teu testemunho não é verdadeiro. |
TB | Disseram-lhe os fariseus: Tu dás testemunho de ti mesmo; o teu testemunho não é verdadeiro. |
BGB | εἶπον οὖν αὐτῷ οἱ Φαρισαῖοι· Σὺ περὶ σεαυτοῦ μαρτυρεῖς· ἡ μαρτυρία σου οὐκ ἔστιν ἀληθής. |
HD | Disseram-lhe, então, os fariseus: Tu testemunhas a respeito de ti mesmo. O teu testemunho não é verdadeiro. |
LTT | Disseram-Lhe, pois, os fariseus: "Tu testificas concernente a Ti mesmo; logo, o Teu testemunho não é verdadeiro." |
BJ2 | Disseram-lhe os fariseus: "Tu dás testemunho de ti mesmo: teu testemunho não é válido". |
VULG | Dixerunt ergo ei pharisæi : Tu de teipso testimonium perhibes ; testimonium tuum non est verum. |
jo 8: 14
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Respondeu Jesus e disse-lhes: |
ARC | Respondeu Jesus, e disse-lhes: Ainda que eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho é verdadeiro, porque sei donde vim, e para onde vou; mas vós não sabeis donde venho, nem para onde vou. |
TB | Respondeu-lhes Jesus: Ainda que eu dou testemunho de mim mesmo, o meu testemunho é verdadeiro; porque sei de onde vim e para onde vou; mas vós não sabeis donde venho, nem para onde vou. |
BGB | ἀπεκρίθη Ἰησοῦς καὶ εἶπεν αὐτοῖς· Κἂν ἐγὼ μαρτυρῶ περὶ ἐμαυτοῦ, ἀληθής ἐστιν ἡ μαρτυρία μου, ὅτι οἶδα πόθεν ἦλθον καὶ ποῦ ὑπάγω· ὑμεῖς δὲ οὐκ οἴδατε πόθεν ἔρχομαι ⸀ἢ ποῦ ὑπάγω. |
HD | Em resposta, disse-lhes Jesus: Embora eu testemunhe a respeito de mim mesmo, o meu testemunho é verdadeiro, porque sei de onde vim e para onde vou. Vós, porém, não sabeis de onde venho nem para onde vou. |
LTT | Respondeu Jesus, e lhes disse: |
BJ2 | Jesus respondeu-lhes: "Embora eu dê testemunho de mim mesmo, meu testemunho é válido, porque sei de onde venho e para onde vou. Vós, porém, não sabeis de onde venho nem para onde vou. |
VULG | Respondit Jesus, et dixit eis : Et si ego testimonium perhibeo de meipso, verum est testimonium meum : quia scio unde veni et quo vado ; vos autem nescitis unde venio aut quo vado. |
jo 8: 15
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Vós julgais segundo a carne, eu a ninguém julgo. |
TB | Vós julgais segundo a carne, eu a ninguém julgo. |
BGB | ὑμεῖς κατὰ τὴν σάρκα κρίνετε, ἐγὼ οὐ κρίνω οὐδένα. |
HD | Vós julgais segundo a carne, eu não julgo ninguém. |
LTT | |
BJ2 | Vós julgais conforme a carne, |
VULG | Vos secundum carnem judicatis : ego non judico quemquam ; |
jo 8: 16
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | E, se na verdade julgo, o meu juízo é verdadeiro, porque não sou eu só, mas eu e o Pai que me enviou. |
TB | E, se eu julgo, o meu juízo é verdadeiro; porque não estou só, mas o Pai, que me enviou, está comigo. |
BGB | καὶ ἐὰν κρίνω δὲ ἐγώ, ἡ κρίσις ἡ ἐμὴ ⸀ἀληθινή ἐστιν, ὅτι μόνος οὐκ εἰμί, ἀλλ’ ἐγὼ καὶ ὁ πέμψας με πατήρ. |
HD | E se eu julgo, o meu julgamento é verdadeiro, porque não estou sozinho, mas eu e o Pai que me enviou. |
LTT | |
BJ2 | se eu julgo, porém, o meu julgamento é verdadeiro, porque eu não estou só, mas comigo está o Pai que me enviou; |
VULG | et si judico ego, judicium meum verum est, quia solus non sum : sed ego et qui misit me, Pater. |
jo 8: 17
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | E na vossa lei está também escrito que o testemunho de dois homens é verdadeiro. |
TB | Na vossa Lei está escrito que o testemunho de duas pessoas é verdadeiro. |
BGB | καὶ ἐν τῷ νόμῳ δὲ τῷ ὑμετέρῳ γέγραπται ὅτι δύο ἀνθρώπων ἡ μαρτυρία ἀληθής ἐστιν. |
HD | Está escrito também em vossa Lei que o testemunho de dois homens é verdadeiro. |
LTT | |
BJ2 | e está escrito na vossa Lei que o testemunho de duas pessoas é válido. |
VULG | Et in lege vestra scriptum est, quia duorum hominum testimonium verum est. |
jo 8: 18
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Eu sou o que testifico de mim mesmo, e de mim testifica também o Pai que me enviou. |
TB | Eu dou testemunho de mim, e meu Pai, que me enviou, também dá testemunho de mim. |
BGB | ἐγώ εἰμι ὁ μαρτυρῶν περὶ ἐμαυτοῦ καὶ μαρτυρεῖ περὶ ἐμοῦ ὁ πέμψας με πατήρ. |
HD | Eu sou aquele que testemunha a respeito de mim mesmo, como também o Pai, que me enviou, testemunha a respeito de mim. |
LTT | |
BJ2 | Eu dou testemunho de mim mesmo e também o Pai, que me enviou, dá testemunho de mim". |
VULG | Ego sum qui testimonium perhibeo de meipso, et testimonium perhibet de me qui misit me, Pater. |
jo 8: 19
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Então, eles lhe perguntaram: Onde está teu Pai? Respondeu Jesus: |
ARC | Disseram-lhe pois: Onde está teu Pai? Jesus respondeu: Não me conheceis a mim, nem a meu Pai: se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai. |
TB | Estes lhe perguntaram: Onde está teu Pai? Respondeu Jesus: Não me conheceis a mim, nem a meu Pai; se me conhecêsseis, também conheceríeis a meu Pai. |
BGB | ἔλεγον οὖν αὐτῷ· Ποῦ ἐστιν ὁ πατήρ σου; ἀπεκρίθη Ἰησοῦς· Οὔτε ἐμὲ οἴδατε οὔτε τὸν πατέρα μου· εἰ ἐμὲ ᾔδειτε, καὶ τὸν πατέρα μου ⸂ἂν ᾔδειτε⸃. |
HD | Diziam-lhe, então: Onde está o teu Pai? Respondeu Jesus: Não conheceis nem a mim nem ao meu Pai; se conhecêsseis a mim também conheceríeis a meu Pai. |
LTT | |
BJ2 | Diziam-lhe, então: "Onde está teu Pai?" Jesus respondeu: "Não conheceis nem a mim nem a meu Pai; se me conhecêsseis, conheceríeis também meu Pai". |
VULG | Dicebant ergo ei : Ubi est Pater tuus ? Respondit Jesus : Neque me scitis, neque Patrem meum : si me sciretis, forsitan et Patrem meum sciretis. |
jo 8: 20
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Proferiu ele estas palavras no lugar do gazofilácio, quando ensinava no templo; e ninguém o prendeu, porque não era ainda chegada a sua hora. |
ARC | Estas palavras disse Jesus no lugar do tesouro, ensinando no templo, e ninguém o prendeu, porque ainda não era chegada a sua hora. |
TB | Proferiu ele essas palavras no lugar do gazofilácio, quando ensinava no templo; e ninguém o prendeu, porque não era ainda chegada a sua hora. |
BGB | ταῦτα τὰ ῥήματα ⸀ἐλάλησεν ἐν τῷ γαζοφυλακίῳ διδάσκων ἐν τῷ ἱερῷ· καὶ οὐδεὶς ἐπίασεν αὐτόν, ὅτι οὔπω ἐληλύθει ἡ ὥρα αὐτοῦ. |
HD | {Ele} falou estas palavras no {lugar do} gazofilácio , enquanto ensinava no templo; e ninguém o prendeu porque ainda não havia chegado a sua hora. |
LTT | |
BJ2 | Essas palavras, ele as proferiu no Tesouro, ensinando no Templo. E ninguém o prendeu, porque sua hora ainda não havia chegado. |
VULG | Hæc verba locutus est Jesus in gazophylacio, docens in templo : et nemo apprehendit eum, quia necdum venerat hora ejus. |
jo 8: 21
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | De outra feita, lhes falou, dizendo: |
ARC | Disse-lhes pois Jesus outra vez: Eu retiro-me, e buscar-me-eis, e morrereis no vosso pecado. Para onde eu vou não podeis vós vir. |
TB | Disse-lhes outra vez: Eu vou retirar-me, e me buscareis e morrereis em vossos pecados; para onde eu vou, vós não podeis ir. |
BGB | Εἶπεν οὖν πάλιν ⸀αὐτοῖς· Ἐγὼ ὑπάγω καὶ ζητήσετέ με, καὶ ἐν τῇ ἁμαρτίᾳ ὑμῶν ἀποθανεῖσθε· ὅπου ἐγὼ ὑπάγω ὑμεῖς οὐ δύνασθε ἐλθεῖν. |
HD | Assim disse-lhes novamente: Eu vou e me buscareis, mas morrereis em vosso pecado; para onde eu vou vós não podereis ir. |
LTT | Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: |
BJ2 | Jesus disse-lhes ainda: "Eu vou e vós me procurareis e morrereis em vosso pecado. |
VULG |
jo 8: 22
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Então, diziam os judeus: Terá ele, acaso, a intenção de suicidar-se? Porque diz: Para onde eu vou vós não podeis ir. |
ARC | Diziam pois os judeus: Porventura quererá matar-se a si mesmo, pois diz: Para onde eu vou não podeis vós vir? |
TB | Então, diziam os judeus: Será caso que se suicide, pois diz: Para onde eu vou, não podeis vós ir? |
BGB | ἔλεγον οὖν οἱ Ἰουδαῖοι· Μήτι ἀποκτενεῖ ἑαυτὸν ὅτι λέγει· Ὅπου ἐγὼ ὑπάγω ὑμεῖς οὐ δύνασθε ἐλθεῖν; |
HD | Diziam, então, os judeus: Porventura matará a si mesmo, já que diz “para onde eu vou vós não podereis ir”? |
LTT | Diziam, pois, os judeus: "Porventura Ele matará a Si mesmo? Pois diz: ' |
BJ2 | Diziam, então, os judeus: "Por acaso, irá ele matar-se? Pois diz: "Para onde eu vou, vós não podeis vir"?" |
VULG | Dicebant ergo Judæi : Numquid interficiet semetipsum, quia dixit : Quo ego vado, vos non potestis venire ? |
jo 8: 23
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | E prosseguiu: |
ARC | E dizia-lhes: Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo. |
TB | Disse-lhes Jesus: Vós sois cá de baixo; eu sou lá de cima; vós sois deste mundo; eu não sou deste mundo. |
BGB | καὶ ⸀ἔλεγεν αὐτοῖς· Ὑμεῖς ἐκ τῶν κάτω ἐστέ, ἐγὼ ἐκ τῶν ἄνω εἰμί· ὑμεῖς ἐκ ⸂τούτου τοῦ κόσμου⸃ ἐστέ, ἐγὼ οὐκ εἰμὶ ἐκ τοῦ κόσμου τούτου. |
HD | Dizia-lhes: Vós sois das {coisas} de baixo, eu sou das {coisas} de cima. Vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo. |
LTT | E Ele lhes disse: |
BJ2 | Ele, porém, lhes dizia: "Vós sois daqui de baixo e eu sou do alto. Vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo. |
VULG | Et dicebat eis : Vos de deorsum estis, ego de supernis sum. Vos de mundo hoc estis, ego non sum de hoc mundo. |
jo 8: 24
Versão | Versículo |
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ARA | |
ARC | Por isso vos disse que morrereis em vossos pecados, porque, se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados. |
TB | Por isso, eu vos disse que morrereis em vossos pecados; porque, se não crerdes que Eu Sou, morrereis em vossos pecados. |
BGB | εἶπον οὖν ὑμῖν ὅτι ἀποθανεῖσθε ἐν ταῖς ἁμαρτίαις ὑμῶν· ἐὰν γὰρ μὴ πιστεύσητε ὅτι ἐγώ εἰμι, ἀποθανεῖσθε ἐν ταῖς ἁμαρτίαις ὑμῶν. |
HD | Desse modo, eu vos disse que morrereis em vossos pecados. Pois se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados. |
LTT | |
BJ2 | Disse-vos que morrereis em vossos pecados, porque se não crerdes que EU SOU, |
VULG | Dixi ergo vobis quia moriemini in peccatis vestris : si enim non credideritis quia ego sum, moriemini in peccato vestro. |
jo 8: 25
Versão | Versículo |
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ARA | Então, lhe perguntaram: Quem és tu? Respondeu-lhes Jesus: |
ARC | Disseram-lhe pois: Quem és tu? Jesus lhes disse: Isso mesmo que já desde o princípio vos disse. |
TB | Perguntaram-lhe, então: Quem és tu? Respondeu-lhes Jesus: Perguntais aquilo que vos tenho dito desde o princípio? |
BGB | ἔλεγον οὖν αὐτῷ· Σὺ τίς εἶ; ⸀εἶπεν αὐτοῖς ὁ Ἰησοῦς· Τὴν ἀρχὴν ⸂ὅ τι⸃ καὶ λαλῶ ὑμῖν; |
HD | Diziam-lhe, então: Quem és tu? Disse-lhes Jesus: O que vos falo também desde o princípio? |
LTT | |
BJ2 | Diziam-lhe então: "Quem és tu?" Jesus lhes disse: "O que vos digo, desde o começo. |
VULG | Dicebant ergo ei : Tu quis es ? Dixit eis Jesus : Principium, qui et loquor vobis. |
jo 8: 26
Versão | Versículo |
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ARA | |
ARC | Muito tenho que dizer e julgar de vós, mas aquele que me enviou é verdadeiro; e o que dele tenho ouvido isso falo ao mundo. |
TB | Muitas coisas tenho a falar e a julgar acerca de vós; mas aquele que me enviou é verdadeiro, e o que dele ouvi, isto falo ao mundo. |
BGB | πολλὰ ἔχω περὶ ὑμῶν λαλεῖν καὶ κρίνειν· ἀλλ’ ὁ πέμψας με ἀληθής ἐστιν, κἀγὼ ἃ ἤκουσα παρ’ αὐτοῦ ταῦτα ⸀λαλῶ εἰς τὸν κόσμον. |
HD | Muitas {coisas} tenho para falar e julgar a vosso respeito, mas o que me enviou é verdadeiro; e eu falo ao mundo essas {coisas} que ouvi dele. |
LTT | |
BJ2 | Tenho muito que falar e julgar sobre vós; mas aquele que me enviou é verdadeiro e digo ao mundo tudo o que dele ouvi". |
VULG | Multa habeo de vobis loqui, et judicare ; sed qui me misit, verax est ; et ego quæ audivi ab eo, hæc loquor in mundo. |
jo 8: 27
Versão | Versículo |
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ARA | Eles, porém, não atinaram que lhes falava do Pai. |
ARC | Mas não entenderam que ele lhes falava do Pai. |
TB | Eles não perceberam que ele lhes falava do Pai. |
BGB | οὐκ ἔγνωσαν ὅτι τὸν πατέρα αὐτοῖς ἔλεγεν. |
HD | Não entenderam que {ele} lhes falava do Pai. |
LTT | |
BJ2 | Eles não compreenderam que ele lhes falava do Pai. |
VULG | Et non cognoverunt quia Patrem ejus dicebat Deum. |
jo 8: 28
Versão | Versículo |
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ARA | Disse-lhes, pois, Jesus: |
ARC | Disse-lhes pois Jesus: Quando levantardes o Filho do homem, então conhecereis quem eu sou, e que nada faço por mim mesmo; mas falo como o Pai me ensinou. |
TB | Jesus, pois, continuou: Quando tiverdes levantado o Filho do Homem, então, conhecereis que Eu Sou e que nada faço de mim mesmo, mas, como me ensinou o Pai, assim falo. |
BGB | εἶπεν ⸀οὖν ὁ Ἰησοῦς· Ὅταν ὑψώσητε τὸν υἱὸν τοῦ ἀνθρώπου, τότε γνώσεσθε ὅτι ἐγώ εἰμι, καὶ ἀπ’ ἐμαυτοῦ ποιῶ οὐδέν, ἀλλὰ καθὼς ἐδίδαξέν με ὁ ⸀πατὴρ ταῦτα λαλῶ. |
HD | Disse-lhes, então, Jesus: Quando tiverdes elevado o filho do homem, então sabereis que eu sou e que nada faço de mim mesmo, mas falo estas {coisas} como o Pai me ensinou. |
LTT | Disse-lhes, pois, Jesus: |
BJ2 | Disse-lhes, então, Jesus: "Quando tiverdes elevado o Filho do Homem, então sabereis que EU SOU |
VULG | Dixit ergo eis Jesus : Cum exaltaveritis Filium hominis, tunc cognoscetis quia ego sum, et a meipso facio nihil, sed sicut docuit me Pater, hæc loquor : |
jo 8: 29
Versão | Versículo |
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ARA | |
ARC | E aquele que me enviou está comigo; o Pai não me tem deixado só, porque eu faço sempre o que lhe agrada. |
TB | Quem me enviou está comigo; ele não me deixou só, porque eu faço sempre as coisas que são do seu agrado. |
BGB | καὶ ὁ πέμψας με μετ’ ἐμοῦ ἐστιν· οὐκ ἀφῆκέν με ⸀μόνον, ὅτι ἐγὼ τὰ ἀρεστὰ αὐτῷ ποιῶ πάντοτε. |
HD | E aquele que me enviou está comigo, não me deixou sozinho, porque eu sempre faço para ele as {coisas} agradáveis. |
LTT | |
BJ2 | E quem me enviou está comigo. Não me deixou sozinho, porque faço sempre o que lhe agrada". |
VULG | et qui me misit, mecum est, et non reliquit me solum : quia ego quæ placita sunt ei, facio semper. |
jo 8: 30
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Ditas estas coisas, muitos creram nele. |
ARC | Dizendo ele estas coisas, muitos creram nele. |
TB | Falando essas coisas, muitos creram nele. |
BGB | ταῦτα αὐτοῦ λαλοῦντος πολλοὶ ἐπίστευσαν εἰς αὐτόν. |
HD | Ao falar estas {coisas}, muitos creram nele. |
LTT | |
BJ2 | Tendo ele assim falado, muitos creram nele. |
VULG | Hæc illo loquente, multi crediderunt in eum. |
jo 8: 31
Versão | Versículo |
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ARA | Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nele: |
ARC | Jesus dizia pois aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; |
TB | Disse, pois, Jesus aos judeus que o haviam crido: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sois meus discípulos, |
BGB | Ἔλεγεν οὖν ὁ Ἰησοῦς πρὸς τοὺς πεπιστευκότας αὐτῷ Ἰουδαίους· Ἐὰν ὑμεῖς μείνητε ἐν τῷ λόγῳ τῷ ἐμῷ, ἀληθῶς μαθηταί μού ἐστε, |
HD | Dizia Jesus, então, aos judeus que haviam crido nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos. |
LTT | Dizia, pois, Jesus aos judeus tendo crido nEle: |
BJ2 | Disse, então, Jesus aos judeus que nele haviam crido: "Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos |
VULG | Dicebat ergo Jesus ad eos, qui crediderunt ei, Judæos : Si vos manseritis in sermone meo, vere discipuli mei eritis, |
jo 8: 32
Versão | Versículo |
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ARA | |
ARC | E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. |
TB | conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. |
BGB | καὶ γνώσεσθε τὴν ἀλήθειαν, καὶ ἡ ἀλήθεια ἐλευθερώσει ὑμᾶς. |
HD | E conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará. |
LTT | |
BJ2 | e conhecereis a verdade, |
VULG | et cognoscetis veritatem, et veritas liberabit vos. |
jo 8: 33
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão e jamais fomos escravos de alguém; como dizes tu: Sereis livres? |
ARC | Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão, e nunca servimos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres? |
TB | Eles lhe responderam: Nós somos descendência de Abraão e nunca temos sido escravos de ninguém; como dizes tu: Vós sereis livres? |
BGB | ἀπεκρίθησαν ⸂πρὸς αὐτόν⸃· Σπέρμα Ἀβραάμ ἐσμεν καὶ οὐδενὶ δεδουλεύκαμεν πώποτε· πῶς σὺ λέγεις ὅτι Ἐλεύθεροι γενήσεσθε; |
HD | Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão e nunca nos tornamos escravos de ninguém. Como tu dizes que “Sereis livres”? |
LTT | |
BJ2 | Responderam-lhes: "Somos a descendência de Abraão e jamais fomos escravos de alguém. Como podes dizer: "Tornar-vos-eis livres"?" |
VULG | Responderunt ei : Semen Abrahæ sumus, et nemini servivimus umquam : quomodo tu dicis : Liberi eritis ? |
jo 8: 34
Versão | Versículo |
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ARA | Replicou-lhes Jesus: |
ARC | Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado. |
TB | Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado. |
BGB | Ἀπεκρίθη αὐτοῖς ὁ Ἰησοῦς· Ἀμὴν ἀμὴν λέγω ὑμῖν ὅτι πᾶς ὁ ποιῶν τὴν ἁμαρτίαν δοῦλός ἐστιν τῆς ἁμαρτίας· |
HD | Respondeu-lhes Jesus: Amém , amém vos digo que todo aquele que pratica o pecado é escravo do pecado. |
LTT | Respondeu-lhes Jesus: |
BJ2 | Jesus lhes respondeu: "Em verdade, em verdade, vos digo: quem comete o pecado é escravo. |
VULG | Respondit eis Jesus : Amen, amen dico vobis : quia omnis qui facit peccatum, servus est peccati. |
jo 8: 35
Versão | Versículo |
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ARA | |
ARC | Ora o servo não fica para sempre em casa; o Filho fica para sempre. |
TB | O escravo não fica para sempre na casa; o filho fica para sempre. |
BGB | ὁ δὲ δοῦλος οὐ μένει ἐν τῇ οἰκίᾳ εἰς τὸν αἰῶνα· ⸀ὁ υἱὸς μένει εἰς τὸν αἰῶνα. |
HD | O escravo não permanece para sempre na casa, o filho permanece para sempre. |
LTT | |
BJ2 | Ora, o escravo não permanece sempre na casa, mas o filho aí permanece para sempre. |
VULG | Servus autem non manet in domo in æternum : filius autem manet in æternum. |
jo 8: 36
Versão | Versículo |
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ARA | |
ARC | Se pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. |
TB | Se, pois, o Filho vos libertar, sereis realmente livres. |
BGB | ἐὰν οὖν ὁ υἱὸς ὑμᾶς ἐλευθερώσῃ, ὄντως ἐλεύθεροι ἔσεσθε. |
HD | Se, portanto, o filho vos libertar, sereis realmente livres. |
LTT | |
BJ2 | Se, pois, o Filho vos libertar, sereis, realmente, livres. |
VULG | Si ergo vos filius liberaverit, vere liberi eritis. |
jo 8: 37
Versão | Versículo |
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ARA | |
ARC | Bem sei que sois descendência de Abraão; contudo, procurais matar-me, porque a minha palavra não entra em vós. |
TB | Sei que sois descendência de Abraão; mas procurais tirar-me a vida, porque a minha palavra não cabe em vós. |
BGB | οἶδα ὅτι σπέρμα Ἀβραάμ ἐστε· ἀλλὰ ζητεῖτέ με ἀποκτεῖναι, ὅτι ὁ λόγος ὁ ἐμὸς οὐ χωρεῖ ἐν ὑμῖν. |
HD | Sei que sois descendência de Abraão, mas buscais me matar porque a minha palavra não encontra lugar em vós. |
LTT | |
BJ2 | Sei que sois a descendência de Abraão, mas procurais matar-me, porque minha palavra não penetra em vós. |
VULG | Scio quia filii Abrahæ estis : sed quæritis me interficere, quia sermo meus non capit in vobis. |
jo 8: 38
Versão | Versículo |
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ARA | |
ARC | Eu falo do que vi junto de meu Pai, e vós fazeis o que também vistes junto de vosso pai. |
TB | Eu falo o que tenho visto na presença de meu Pai; e vós fazeis o que ouvistes de vosso pai. |
BGB | ⸂ἃ ἐγὼ⸃ ἑώρακα παρὰ τῷ ⸀πατρὶ λαλῶ· καὶ ὑμεῖς οὖν ⸂ἃ ἠκούσατε⸃ παρὰ ⸂τοῦ πατρὸς⸃ ποιεῖτε. |
HD | Eu falo das {coisas} que vi junto do Pai, mas vós, no entanto, fazeis as {coisas} que ouvistes do vosso pai. |
LTT | |
BJ2 | Eu falo o que vi junto de meu Pai; e vós fazeis o que ouvis de vosso pai". |
VULG | Ego quod vidi apud Patrem meum, loquor : et vos quæ vidistis apud patrem vestrum, facitis. |
jo 8: 39
Versão | Versículo |
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ARA | Então, lhe responderam: Nosso pai é Abraão. Disse-lhes Jesus: |
ARC | Responderam, e disseram-lhe: Nosso pai é Abraão. Jesus disse-lhes: Se fôsseis filhos de Abraão, faríeis as obras de Abraão. |
TB | Responderam-lhe eles: Nós somos filhos de Abraão. Disse-lhes Jesus: Se sois filhos de Abraão, fazei as obras de Abraão; |
BGB | Ἀπεκρίθησαν καὶ εἶπαν αὐτῷ· Ὁ πατὴρ ἡμῶν Ἀβραάμ ἐστιν. λέγει αὐτοῖς ὁ Ἰησοῦς· Εἰ τέκνα τοῦ Ἀβραάμ ⸀ἐστε, τὰ ἔργα τοῦ Ἀβραὰμ ⸀ἐποιεῖτε· |
HD | Em resposta, lhe disseram: O nosso pai é Abraão. Jesus lhes diz: Se fôsseis filhos de Abraão, {vós} estaríeis realizando as obras de Abraão. |
LTT | |
BJ2 | Reponderam-lhe: "Nosso pai é Abraão". Disse-lhes Jesus: "Se sois filhos de Abraão, praticai as obras de Abraão. |
VULG | Responderunt, et dixerunt ei : Pater noster Abraham est. Dicit eis Jesus : Si filii Abrahæ estis, opera Abrahæ facite. |
jo 8: 40
Versão | Versículo |
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ARA | |
ARC | Mas agora procurais matar-me, a mim, homem que vos tem dito a verdade que de Deus tem ouvido; Abraão não fez isto. |
TB | mas agora procurais tirar-me a vida, a mim que vos tenho falado a verdade que ouvi de Deus; isso Abraão não fez. |
BGB | νῦν δὲ ζητεῖτέ με ἀποκτεῖναι, ἄνθρωπον ὃς τὴν ἀλήθειαν ὑμῖν λελάληκα ἣν ἤκουσα παρὰ τοῦ θεοῦ· τοῦτο Ἀβραὰμ οὐκ ἐποίησεν. |
HD | Mas agora buscais me matar, um homem que vos tem falado a Verdade que ouviu junto de Deus. Abraão não fez isto. |
LTT | |
BJ2 | Vós, porém, procurais matar-me, a mim, que vos falei a verdade que ouvi de Deus. Isso, Abraão não o fez! |
VULG | Nunc autem quæritis me interficere, hominem, qui veritatem vobis locutus sum, quam audivi a Deo : hoc Abraham non fecit. |
jo 8: 41
Versão | Versículo |
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ARA | |
ARC | Vós fazeis as obras de vosso pai. Disseram-lhe pois: Nós não somos nascidos de prostituição; temos um Pai, que é Deus. |
TB | Vós fazeis as obras de vosso pai. Responderam-lhe eles: Nós não somos bastardos; temos um pai, que é Deus. |
BGB | ὑμεῖς ποιεῖτε τὰ ἔργα τοῦ πατρὸς ὑμῶν. ⸀εἶπαν αὐτῷ· Ἡμεῖς ἐκ πορνείας ⸂οὐ γεγεννήμεθα⸃· ἕνα πατέρα ἔχομεν τὸν θεόν. |
HD | Vós realizais as obras do vosso pai. Disseram-lhe: Nós não fomos gerados de infidelidade, temos um Pai, {que é} Deus. |
LTT | |
BJ2 | Vós fazeis as obras de vosso pai!"Disseram-lhe então: "Não nascemos da prostituição; |
VULG | Vos facitis opera patris vestri. Dixerunt itaque ei : Nos ex fornicatione non sumus nati : unum patrem habemus Deum. |
jo 8: 42
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Replicou-lhes Jesus: |
ARC | Disse-lhes pois Jesus: Se Deus fosse o vosso Pai, certamente me amaríeis, pois que eu saí, e vim de Deus; não vim de mim mesmo, mas ele me enviou. |
TB | Replicou-lhes Jesus: Se Deus fosse vosso pai, vós me amaríeis; porque eu vim de Deus e estou aqui; pois não vim de mim mesmo, mas ele me enviou. |
BGB | ⸀εἶπεν αὐτοῖς ὁ Ἰησοῦς· Εἰ ὁ θεὸς πατὴρ ὑμῶν ἦν ἠγαπᾶτε ἂν ἐμέ, ἐγὼ γὰρ ἐκ τοῦ θεοῦ ἐξῆλθον καὶ ἥκω· οὐδὲ γὰρ ἀπ’ ἐμαυτοῦ ἐλήλυθα, ἀλλ’ ἐκεῖνός με ἀπέστειλεν. |
HD | Disse-lhes Jesus: Se Deus fosse vosso Pai, amaríeis a mim, pois eu saí de Deus e conduzo {a ele}, já que não vim de mim mesmo, mas daquele que me enviou. |
LTT | Disse-lhes |
BJ2 | Disse-lhes Jesus: "Se Deus fosse vosso pai, vós me amaríeis, porque saí de Deus e dele venho; não venho por mim mesmo, mas foi ele que me enviou. |
VULG | Dixit ergo eis Jesus : Si Deus pater vester esset, diligeretis utique et me ; ego enim ex Deo processi, et veni : neque enim a meipso veni, sed ille me misit. |
jo 8: 43
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Por que não entendeis a minha linguagem? por não poderdes ouvir a minha palavra. |
TB | Por que não compreendeis a minha linguagem? É porque não podeis ouvir as minhas palavras. |
BGB | διὰ τί τὴν λαλιὰν τὴν ἐμὴν οὐ γινώσκετε; ὅτι οὐ δύνασθε ἀκούειν τὸν λόγον τὸν ἐμόν. |
HD | Por qual razão não entendeis a minha fala? Porque não podeis ouvir a minha palavra. |
LTT | |
BJ2 | Por que não reconheceis minha linguagem? É porque não podeis escutar minha palavra. |
VULG | Quare loquelam meam non cognoscitis ? Quia non potestis audire sermonem meum. |
jo 8: 44
Versão | Versículo |
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ARA | |
ARC | Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai: ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira. |
TB | Vós sois filhos do Diabo e tendes vontade de cumprir os desejos de vosso pai. Ele era homicida desde o princípio e não permaneceu na verdade, porque não há nele verdade. Quando ele diz uma mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e o pai da mentira. |
BGB | ὑμεῖς ἐκ τοῦ πατρὸς τοῦ διαβόλου ἐστὲ καὶ τὰς ἐπιθυμίας τοῦ πατρὸς ὑμῶν θέλετε ποιεῖν. ἐκεῖνος ἀνθρωποκτόνος ἦν ἀπ’ ἀρχῆς, καὶ ἐν τῇ ἀληθείᾳ ⸂οὐκ ἔστηκεν⸃, ὅτι οὐκ ἔστιν ἀλήθεια ἐν αὐτῷ. ὅταν λαλῇ τὸ ψεῦδος, ἐκ τῶν ἰδίων λαλεῖ, ὅτι ψεύστης ἐστὶν καὶ ὁ πατὴρ αὐτοῦ. |
HD | Vós sois do diabo , {vosso} pai, e quereis realizar os desejos do vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não permaneceu na verdade, porque não existe verdade nele. Quando {ele} fala mentira, fala de si mesmo, porque é mentiroso e pai dela {mentira}. |
LTT | |
BJ2 | Vós sois do diabo, vosso pai, e quereis realizar os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio e não permaneceu |
VULG | Vos ex patre diabolo estis : et desideria patris vestri vultis facere. Ille homicida erat ab initio, et in veritate non stetit : quia non est veritas in eo : cum loquitur mendacium, ex propriis loquitur, quia mendax est, et pater ejus. |
jo 8: 45
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Mas, porque vos digo a verdade, não me credes. |
TB | Mas porque eu digo a verdade, vós não me credes. |
BGB | ἐγὼ δὲ ὅτι τὴν ἀλήθειαν λέγω, οὐ πιστεύετέ μοι. |
HD | Eu, porém, digo a verdade e não credes em mim. |
LTT | |
BJ2 | Mas, porque digo a verdade, não credes em mim. |
VULG | Ego autem si veritatem dico, non creditis mihi. |
jo 8: 46
Versão | Versículo |
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ARA | |
ARC | Quem dentre vós me convence de pecado? E se vos digo a verdade, por que não credes? |
TB | Qual de vós me convence de pecado? Se digo a verdade, porque não me credes? |
BGB | τίς ἐξ ὑμῶν ἐλέγχει με περὶ ἁμαρτίας; ⸀εἰ ἀλήθειαν λέγω, διὰ τί ὑμεῖς οὐ πιστεύετέ μοι; |
HD | Quem, dentre vós, me acusa de pecado? Se digo a verdade, por qual razão vós não credes em mim? |
LTT | |
BJ2 | Quem, dentre vós, me acusa de pecado? |
VULG | Quis ex vobis arguet me de peccato ? si veritatem dico vobis, quare non creditis mihi ? |
jo 8: 47
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Quem é de Deus escuta as palavras de Deus; por isso vós não as escutais, porque não sois de Deus. |
TB | Quem é de Deus ouve as palavras de Deus; por isso, vós não me ouvis, porque não sois de Deus. |
BGB | ὁ ὢν ἐκ τοῦ θεοῦ τὰ ῥήματα τοῦ θεοῦ ἀκούει· διὰ τοῦτο ὑμεῖς οὐκ ἀκούετε ὅτι ἐκ τοῦ θεοῦ οὐκ ἐστέ. |
HD | Quem é de Deus ouve as palavras de Deus, por isso vós não me ouvis, porque não sois de Deus. |
LTT | |
BJ2 | Quem é de Deus ouve as palavras de Deus; por isso não ouvis: porque não sois de Deus". |
VULG | Qui ex Deo est, verba Dei audit. Propterea vos non auditis, quia ex Deo non estis. |
jo 8: 48
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Responderam, pois, os judeus e lhe disseram: Porventura, não temos razão em dizer que és samaritano e tens demônio? |
ARC | Responderam pois os judeus, e disseram-lhe: Não dizemos nós bem que és samaritano, e que tens demônio? |
TB | Responderam-lhe os judeus: Não dizemos nós bem que és samaritano e tens demônio? |
BGB | ⸀Ἀπεκρίθησαν οἱ Ἰουδαῖοι καὶ εἶπαν αὐτῷ· Οὐ καλῶς λέγομεν ἡμεῖς ὅτι Σαμαρίτης εἶ σὺ καὶ δαιμόνιον ἔχεις; |
HD | Em resposta, disseram-lhe os judeus: Não dizemos, como razão, que és samaritano e tens daimon ? |
LTT | |
BJ2 | Os judeus lhe responderam: "Não dizíamos, com razão, que és samaritano e tens um demônio?" |
VULG |
jo 8: 49
Versão | Versículo |
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ARA | Replicou Jesus: |
ARC | Jesus respondeu: Eu não tenho demônio, antes honro a meu Pai, e vós me desonrais. |
TB | Replicou Jesus: Eu não tenho demônio; mas honro a meu Pai, e vós me desonrais. |
BGB | ἀπεκρίθη Ἰησοῦς· Ἐγὼ δαιμόνιον οὐκ ἔχω, ἀλλὰ τιμῶ τὸν πατέρα μου, καὶ ὑμεῖς ἀτιμάζετέ με. |
HD | Respondeu Jesus: Eu não tenho daimon, mas honro a meu Pai, e vós me desonrais. |
LTT | Respondeu Jesus: |
BJ2 | Respondeu Jesus: "Eu não tenho demônio, mas honro meu Pai e vós me desonrais. |
VULG | Respondit Jesus : Ego dæmonium non habeo : sed honorifico Patrem meum, et vos inhonorastis me. |
jo 8: 50
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Eu não busco a minha glória; há quem a busque, e julgue. |
TB | Eu não busco a minha glória; há quem a busque e julgue. |
BGB | ἐγὼ δὲ οὐ ζητῶ τὴν δόξαν μου· ἔστιν ὁ ζητῶν καὶ κρίνων. |
HD | Eu não busco a minha glória; há quem a busque e julgue. |
LTT | |
BJ2 | Não procuro a minha glória; há quem a procure e julgue. |
VULG | Ego autem non quæro gloriam meam : est qui quærat, et judicet. |
jo 8: 51
Versão | Versículo |
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ARA | |
ARC | Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte. |
TB | Em verdade, em verdade vos digo: se alguém guardar a minha palavra, nunca jamais verá a morte. |
BGB | ἀμὴν ἀμὴν λέγω ὑμῖν, ἐάν τις τὸν ⸂ἐμὸν λόγον⸃ τηρήσῃ, θάνατον οὐ μὴ θεωρήσῃ εἰς τὸν αἰῶνα. |
HD | Amém , amém vos digo: Se alguém observar a minha palavra, nunca mais, por todo sempre, verá a morte. |
LTT | |
BJ2 | Em verdade, em verdade, vos digo: se alguém guardar minha palavra, jamais verá a morte". |
VULG | Amen, amen dico vobis : si quis sermonem meum servaverit, mortem non videbit in æternum. |
jo 8: 52
Versão | Versículo |
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ARA | Disseram-lhe os judeus: Agora, estamos certos de que tens demônio. Abraão morreu, e também os profetas, e tu dizes: Se alguém guardar a minha palavra, não provará a morte, eternamente. |
ARC | Disseram-lhe pois os judeus: Agora conhecemos que tens demônio. Morreu Abraão e os profetas; e tu dizes: Se alguém guardar a minha palavra, nunca provará a morte. |
TB | Disseram-lhe os judeus: Agora, estamos certos de que estás possesso de demônio. Abraão morreu, e também os profetas, e tu dizes: Se alguém guardar a minha palavra, nunca jamais provará a morte. |
BGB | ⸀εἶπον αὐτῷ οἱ Ἰουδαῖοι· Νῦν ἐγνώκαμεν ὅτι δαιμόνιον ἔχεις. Ἀβραὰμ ἀπέθανεν καὶ οἱ προφῆται, καὶ σὺ λέγεις· Ἐάν τις τὸν λόγον μου τηρήσῃ, οὐ μὴ γεύσηται θανάτου εἰς τὸν αἰῶνα· |
HD | Disseram-lhe os judeus: Agora sabemos que tens daimon. Abraão morreu, os profetas também, e tu dizes: “Se alguém observar a minha palavra nunca mais, por todo sempre, provará da morte”. |
LTT | |
BJ2 | Disseram-lhe os judeus: "Agora sabemos que tens um demônio. Abraão morreu, os profetas também, mas tu dizes: "Se alguém guardar minha palavra, jamais provará a morte". |
VULG | Dixerunt ergo Judæi : Nunc cognovimus quia dæmonium habes. Abraham mortuus est, et prophetæ ; et tu dicis : Si quis sermonem meum servaverit, non gustabit mortem in æternum. |
jo 8: 53
Versão | Versículo |
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ARA | És maior do que Abraão, o nosso pai, que morreu? Também os profetas morreram. Quem, pois, te fazes ser? |
ARC | És tu maior do que o nosso pai Abraão, que morreu? E também os profetas morreram: quem te fazes tu ser? |
TB | Porventura, és tu maior do que nosso pai Abraão, que morreu? Também os profetas morreram. Quem pretendes tu ser? |
BGB | μὴ σὺ μείζων εἶ τοῦ πατρὸς ἡμῶν Ἀβραάμ, ὅστις ἀπέθανεν; καὶ οἱ προφῆται ἀπέθανον· τίνα ⸀σεαυτὸν ποιεῖς; |
HD | Porventura és maior que nosso pai Abraão, que morreu? Os Profetas também morreram. Quem pretendes ser? |
LTT | És Tu maior do que o nosso pai Abraão, que morreu? E também os profetas morreram! Quem Te fazes ser? " |
BJ2 | És, porventura, maior que nosso pai Abraão, que morreu? Os profetas também morreram. Quem pretendes ser?" |
VULG | Numquid tu major es patre nostro Abraham, qui mortuus est ? et prophetæ mortui sunt. Quem teipsum facis ? |
jo 8: 54
Versão | Versículo |
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ARA | Respondeu Jesus: |
ARC | Jesus respondeu: Se eu me glorifico a mim mesmo, a minha glória não é nada; quem me glorifica é meu Pai, o qual dizeis que é vosso Deus. |
TB | Respondeu Jesus: Se eu me glorificar, a minha glória não é nada. Quem me glorifica é meu Pai, aquele que vós dizeis ser vosso Deus; |
BGB | ἀπεκρίθη Ἰησοῦς· Ἐὰν ἐγὼ ⸀δοξάσω ἐμαυτόν, ἡ δόξα μου οὐδέν ἐστιν· ἔστιν ὁ πατήρ μου ὁ δοξάζων με, ὃν ὑμεῖς λέγετε ὅτι θεὸς ⸀ἡμῶν ἐστιν, |
HD | Respondeu Jesus: Se eu glorifico a mim mesmo, a minha glória não é nada. Quem me glorifica é meu Pai, que vós dizeis ser vosso Deus. |
LTT | Respondeu Jesus: |
BJ2 | Jesus respondeu: "Se glorifico a mim mesmo, minha glória nada é; quem me glorifica é meu Pai, de quem dizeis: "É o nosso Deus"; |
VULG | Respondit Jesus : Si ego glorifico meipsum, gloria mea nihil est : est Pater meus, qui glorificat me, quem vos dicitis quia Deus vester est, |
jo 8: 55
Versão | Versículo |
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ARA | |
ARC | E vós não o conheceis, mas eu conheço-o: e, se disser que não o conheço, serei mentiroso como vós; mas conheço-o e guardo a sua palavra. |
TB | entretanto, vós não o tendes conhecido, mas eu o conheço. Se eu disser que não o conheço, serei, como vós, mentiroso; mas eu o conheço e guardo a sua palavra. |
BGB | καὶ οὐκ ἐγνώκατε αὐτόν, ἐγὼ δὲ οἶδα αὐτόν· κἂν εἴπω ὅτι οὐκ οἶδα αὐτόν, ἔσομαι ὅμοιος ⸀ὑμῖν ψεύστης· ἀλλὰ οἶδα αὐτὸν καὶ τὸν λόγον αὐτοῦ τηρῶ. |
HD | Mas não o conheceis. Eu, porém, o conheço. E se eu disser que não o conheço, serei mentiroso como vós. Mas {eu} o conheço e observo a sua palavra. |
LTT | |
BJ2 | e vós não o conheceis, mas eu o conheço; e se eu dissesse "Não o conheço", seria mentiroso, como vós. Mas eu o conheço e guardo sua palavra. |
VULG | et non cognovistis eum : ego autem novi eum. Et si dixero quia non scio eum, ero similis vobis, mendax. Sed scio eum, et sermonem ejus servo. |
jo 8: 56
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se. |
TB | Vosso pai Abraão alegrou-se de ver o meu dia, viu-o e regozijou-se. |
BGB | Ἀβραὰμ ὁ πατὴρ ὑμῶν ἠγαλλιάσατο ἵνα ἴδῃ τὴν ἡμέραν τὴν ἐμήν, καὶ εἶδεν καὶ ἐχάρη. |
HD | Abrão, vosso pai, exultou para ver o meu dia; {ele} o viu e alegrou-se. |
LTT | |
BJ2 | Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu Dia |
VULG | Abraham pater vester exsultavit ut videret diem meum : vidit, et gavisus est. |
jo 8: 57
Versão | Versículo |
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ARA | Perguntaram-lhe, pois, os judeus: Ainda não tens cinquenta anos e viste Abraão? |
ARC | Disseram-lhe pois os judeus: Ainda não tens cinquenta anos, e viste Abraão? |
TB | Perguntaram-lhe os judeus: Ainda não tens cinquenta anos e viste a Abraão? |
BGB | εἶπον οὖν οἱ Ἰουδαῖοι πρὸς αὐτόν· Πεντήκοντα ἔτη οὔπω ἔχεις καὶ Ἀβραὰμ ἑώρακας; |
HD | Então disseram-lhe os judeus: Ainda não tens cinquenta anos e vistes Abraão? |
LTT | |
BJ2 | Disseram-lhe, então, os judeus: "Não tens ainda cinqüenta anos e viste Abraão!" |
VULG | Dixerunt ergo Judæi ad eum : Quinquaginta annos nondum habes, et Abraham vidisti ? |
jo 8: 58
Versão | Versículo |
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ARA | Respondeu-lhes Jesus: |
ARC | Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse eu sou. |
TB | Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: antes que Abraão fosse feito, Eu Sou. |
BGB | εἶπεν ⸀αὐτοῖς Ἰησοῦς· Ἀμὴν ἀμὴν λέγω ὑμῖν, πρὶν Ἀβραὰμ γενέσθαι ἐγὼ εἰμί. |
HD | Disse-lhes Jesus: Amém , amém vos digo: Antes {dele} se tornar Abraão, eu sou. |
LTT | Disse-lhes Jesus: |
BJ2 | Jesus lhes disse: "Em verdade, em verdade, vos digo: antes que Abraão existisse, EU SOU". |
VULG | Dixit eis Jesus : Amen, amen dico vobis, antequam Abraham fieret, ego sum. |
jo 8: 59
Versão | Versículo |
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ARA | Então, pegaram em pedras para atirarem nele; mas Jesus se ocultou e saiu do templo. |
ARC | Então pegaram em pedras para lhe atirarem; mas Jesus ocultou-se, e saiu do templo, passando pelo meio deles, e assim se retirou. |
TB | Então, pegaram em pedras, para lhe atirar, mas ele encobriu-se e saiu do templo. |
BGB | ἦραν οὖν λίθους ἵνα βάλωσιν ἐπ’ αὐτόν· Ἰησοῦς δὲ ἐκρύβη καὶ ἐξῆλθεν ἐκ τοῦ ⸀ἱεροῦ. |
HD | Então tomaram pedras a fim de lançarem sobre ele. Jesus, porém, ocultou-se e saiu do templo. |
LTT | Apanharam eles, pois, pedras a fim de que atirassem contra Ele |
BJ2 | Então apanharam pedras para atirar |
VULG | Tulerunt ergo lapides, ut jacerent in eum : Jesus autem abscondit se, et exivit de templo. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 8:1
Referências Cruzadas
Mateus 21:1 | E, quando se aproximaram de Jerusalém e chegaram a Betfagé, ao monte das Oliveiras, enviou, então, Jesus dois discípulos, dizendo-lhes: |
Marcos 11:1 | E, logo que se aproximaram de Jerusalém, de Betfagé e de Betânia, junto ao monte das Oliveiras, enviou dois dos seus discípulos |
Marcos 13:3 | E, assentando-se ele no monte das Oliveiras, defronte do templo, Pedro, e Tiago, e João, e André lhe perguntaram em particular: |
Lucas 19:37 | E, quando já chegava perto da descida do monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos, regozijando-se, começou a dar louvores a Deus em alta voz, por todas as maravilhas que tinham visto, |
Eclesiastes 9:10 | Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra, nem indústria, nem ciência, nem sabedoria alguma. |
Jeremias 25:3 | Desde o ano treze de Josias, filho de Amom, rei de Judá, até este dia (que é o ano vinte e três), veio a mim a palavra do Senhor, e vo-la anunciei a vós, madrugando e falando; mas vós não escutastes. |
Jeremias 44:4 | E eu vos enviei todos os meus servos, os profetas, madrugando e enviando a dizer: Ora, não façais esta coisa abominável que aborreço. |
Mateus 5:1 | Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos; |
Mateus 26:55 | Então, disse Jesus à multidão: |
Lucas 4:20 | E, cerrando o livro e tornando a dá-lo ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele. |
Lucas 5:3 | E, entrando num dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um pouco da terra; e, assentando-se, ensinava do barco a multidão. |
Lucas 21:37 | E, de dia, ensinava no templo e, à noite, saindo, ficava no monte chamado das Oliveiras. |
João 4:34 | Jesus disse-lhes: |
João 8:20 | Essas palavras disse Jesus no lugar do tesouro, ensinando no templo, e ninguém o prendeu, porque ainda não era chegada a sua hora. |
Levítico 20:10 | Também o homem que adulterar com a mulher de outro, havendo adulterado com a mulher do seu próximo, certamente morrerá o adúltero e a adúltera. |
Deuteronômio 22:21 | então, levarão a moça à porta da casa de seu pai, e os homens da sua cidade a apedrejarão com pedras, até que morra; pois fez loucura em Israel, prostituindo-se na casa de seu pai; assim, tirarás o mal do meio de ti. |
Ezequiel 16:38 | E julgar-te-ei como são julgadas as adúlteras e as que derramam sangue; e entregar-te-ei ao sangue de furor e de ciúme. |
Ezequiel 23:47 | E a congregação as apedrejará com pedras e as acutilará com as suas espadas; a seus filhos e suas filhas matarão e as suas casas queimarão a fogo. |
Mateus 5:17 | |
Mateus 19:6 | |
Mateus 22:16 | E enviaram-lhe os seus discípulos, com os herodianos, dizendo: Mestre, bem sabemos que és verdadeiro e ensinas o caminho de Deus, segundo a verdade, sem te importares com quem quer que seja, porque não olhas à aparência dos homens. |
Gênesis 49:9 | Judá é um leãozinho; da presa subiste, filho meu. Encurva-se e deita-se como um leão e como um leão velho; quem o despertará? |
Números 14:22 | todos os homens que viram a minha glória e os meus sinais que fiz no Egito e no deserto, e me tentaram estas dez vezes, e não obedeceram à minha voz, |
Salmos 38:12 | Também os que buscam a minha vida me armam laços, e os que procuram o meu mal dizem coisas que danificam e imaginam astúcias todo o dia. |
Salmos 39:1 | Eu disse: Guardarei os meus caminhos para não delinquir com a minha língua; enfrearei a minha boca enquanto o ímpio estiver diante de mim. |
Provérbios 26:17 | O que, passando, se mete em questão alheia é como aquele que toma um cão pelas orelhas. |
Eclesiastes 3:7 | tempo de rasgar e tempo de coser; tempo de estar calado e tempo de falar; |
Jeremias 17:13 | Ó Senhor, Esperança de Israel! Todos aqueles que te deixam serão envergonhados; os que se apartam de mim serão escritos sobre a terra; porque abandonam o Senhor, a fonte das águas vivas. |
Daniel 5:5 | Na mesma hora, apareceram uns dedos de mão de homem e escreviam, defronte do castiçal, na estucada parede do palácio real; e o rei via a parte da mão que estava escrevendo. |
Amós 5:10 | Aborrecem na porta ao que os repreende e abominam o que fala sinceramente. |
Amós 5:13 | Portanto, o que for prudente guardará silêncio naquele tempo, porque o tempo será mau. |
Mateus 10:16 | |
Mateus 15:23 | Mas ele não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos, chegando ao pé dele, rogaram-lhe, dizendo: Despede-a, que vem gritando atrás de nós. |
Mateus 16:1 | E, chegando-se os fariseus e os saduceus para o tentarem, pediram-lhe que lhes mostrasse algum sinal do céu. |
Mateus 19:3 | Então, chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo? |
Mateus 22:18 | Jesus, porém, conhecendo a sua malícia, disse: |
Mateus 22:35 | E um deles, doutor da lei, interrogou-o para o experimentar, dizendo: |
Mateus 26:63 | E Jesus, porém, guardava silêncio. E, insistindo o sumo sacerdote, disse-lhe: Conjuro-te pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus. |
Marcos 8:11 | E saíram os fariseus e começaram a disputar com ele, pedindo-lhe, para o tentarem, um sinal do céu. |
Marcos 10:2 | E, aproximando-se dele os fariseus, perguntaram-lhe, tentando-o: É lícito ao homem repudiar sua mulher? |
Marcos 12:15 | Então, ele, conhecendo a sua hipocrisia, disse-lhes: |
Lucas 10:25 | E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? |
Lucas 11:16 | E outros, tentando-o, pediam-lhe um sinal do céu. |
Lucas 11:53 | E, dizendo-lhes ele isso, começaram os escribas e os fariseus a apertá-lo fortemente e a fazê-lo falar acerca de muitas coisas, |
Lucas 20:20 | E, trazendo-o debaixo de olho, mandaram espias que se fingiam de justos, para o apanharem em alguma palavra e o entregarem à jurisdição e poder do governador. |
João 8:2 | E, pela manhã cedo, voltou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava. |
I Coríntios 10:9 | E não tentemos a Cristo, como alguns deles também tentaram e pereceram pelas serpentes. |
Deuteronômio 17:6 | Por boca de duas ou três testemunhas, será morto o que houver de morrer; por boca de uma só testemunha, não morrerá. |
Salmos 50:16 | Mas ao ímpio diz Deus: Que tens tu que recitar os meus estatutos e que tomar o meu concerto na tua boca, |
Provérbios 12:18 | Há alguns cujas palavras são como pontas de espada, mas a língua dos sábios é saúde. |
Provérbios 26:4 | Não respondas ao tolo segundo a sua estultícia, para que também te não faças semelhante a ele. |
Jeremias 23:29 | Não é a minha palavra como fogo, diz o Senhor, e como um martelo que esmiúça a penha? |
Mateus 7:1 | |
Mateus 23:25 | |
João 7:46 | Responderam os 3servidores: Nunca homem algum falou assim como este homem. |
Romanos 2:1 | Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo. |
Romanos 2:21 | tu, pois, que ensinas a outro, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas? |
I Coríntios 14:24 | Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos é julgado. |
Colossenses 4:6 | A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um. |
Hebreus 4:12 | Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. |
Apocalipse 1:16 | E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece. |
Apocalipse 2:16 | |
Apocalipse 19:15 | E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso. |
Gênesis 42:21 | Então, disseram uns aos outros: Na verdade, somos culpados acerca de nosso irmão, pois vimos a angústia de sua alma, quando nos rogava; nós, porém, não ouvimos; por isso, vem sobre nós esta angústia. |
I Reis 2:44 | Disse mais o rei a Simei: Bem sabes tu toda a maldade que o teu coração reconhece que fizeste a Davi, meu pai; pelo que o Senhor fez recair a tua maldade sobre a tua cabeça. |
I Reis 17:18 | Então, ela disse a Elias: Que tenho eu contigo, homem de Deus? Vieste tu a mim para trazeres à memória a minha iniquidade e matares meu filho? |
Jó 5:12 | Ele aniquila as imaginações dos astutos, para que as suas mãos não possam levar coisa alguma a efeito. |
Jó 20:5 | o júbilo dos ímpios é breve, e a alegria dos hipócritas, apenas de um momento? |
Jó 20:27 | Os céus manifestarão a sua iniquidade; e a terra se levantará contra ele. |
Salmos 9:15 | As nações precipitaram-se na cova que abriram; na rede que ocultaram ficou preso o seu pé. |
Salmos 40:14 | Sejam à uma confundidos e envergonhados os que buscam a minha vida para destruí-la; tornem atrás e confundam-se os que me querem mal. |
Salmos 50:21 | Estas coisas tens feito, e eu me calei; pensavas que era como tu; mas eu te arguirei, e, em sua ordem, tudo porei diante dos teus olhos. |
Salmos 71:13 | Sejam confundidos e consumidos os que são adversários da minha alma; cubram-se de opróbrio e de confusão aqueles que procuram o meu mal. |
Eclesiastes 7:22 | Porque o teu coração também já confessou muitas vezes que tu amaldiçoaste a outros. |
Marcos 6:14 | E ouviu isso o rei Herodes (porque o nome de Jesus se tornara notório) e disse: João, o que batizava, ressuscitou dos mortos, e por isso estas maravilhas operam nele. |
Lucas 12:1 | Ajuntando-se, entretanto, muitos milhares de pessoas, de sorte que se atropelavam uns aos outros, começou a dizer aos seus discípulos: |
Lucas 13:17 | E, dizendo ele isso, todos os seus adversários ficaram envergonhados, e todo o povo se alegrava por todas as coisas gloriosas que eram feitas por ele. |
João 8:2 | E, pela manhã cedo, voltou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava. |
João 8:10 | E, endireitando-se Jesus e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: |
João 8:12 | Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: |
Romanos 2:15 | os quais mostram a obra da lei escrita no seu coração, testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os, |
Romanos 2:22 | Tu, que dizes que não se deve adulterar, adulteras? Tu, que abominas os ídolos, cometes sacrilégio? |
I João 3:20 | sabendo que, se o nosso coração nos condena, maior é Deus do que o nosso coração e conhece todas as coisas. |
Isaías 41:11 | Eis que envergonhados e confundidos serão todos os que se irritaram contra ti; tornar-se-ão nada; e os que contenderem contigo perecerão. |
Deuteronômio 16:18 | Juízes e oficiais porás em todas as tuas portas que o Senhor, teu Deus, te der entre as tuas tribos, para que julguem o povo com juízo de justiça. |
Deuteronômio 17:9 | e virás aos sacerdotes levitas e ao juiz que houver naqueles dias e inquirirás, e te anunciarão a palavra que for do juízo. |
Jó 34:31 | Na verdade, quem disse a Deus: Sofri, não pecarei mais; |
Provérbios 28:13 | O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia. |
Isaías 1:16 | Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos e cessai de fazer mal. |
Isaías 55:6 | Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. |
Ezequiel 18:30 | Portanto, eu vos julgarei, a cada um conforme os seus caminhos, ó casa de Israel, diz o Senhor Jeová; vinde e convertei-vos de todas as vossas transgressões, e a iniquidade não vos servirá de tropeço. |
Mateus 21:28 | |
Lucas 5:32 | |
Lucas 9:56 | |
Lucas 12:13 | E disse-lhe um da multidão: Mestre, dize a meu irmão que reparta comigo a herança. |
Lucas 13:3 | |
Lucas 13:5 | |
Lucas 15:7 | |
Lucas 15:10 | |
Lucas 15:32 | |
João 3:17 | |
João 5:14 | Depois, Jesus encontrou-o no templo e disse-lhe: |
João 8:15 | |
João 18:36 | Respondeu Jesus: |
Romanos 2:4 | Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência, e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento? |
Romanos 5:20 | Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça; |
Romanos 13:3 | Porque os magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela. |
I Coríntios 5:12 | Porque que tenho eu em julgar também os que estão de fora? Não julgais vós os que estão dentro? |
I Timóteo 1:15 | Esta é uma palavra fiel e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal. |
II Pedro 3:15 | e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor, como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada, |
Apocalipse 2:21 |
Jó 33:28 | Mas Deus livrou a minha alma de ir para a cova; e a minha vida verá a luz. |
Salmos 18:28 | Porque tu acenderás a minha candeia; o Senhor, meu Deus, alumiará as minhas trevas. |
Salmos 49:19 | irá para a geração dos seus pais; eles nunca verão a luz. |
Salmos 97:11 | A luz semeia-se para o justo, e a alegria, para os retos de coração. |
Isaías 9:2 | O povo que andava em trevas viu uma grande luz, e sobre os que habitavam na região da sombra de morte resplandeceu a luz. |
Isaías 42:6 | Eu, o Senhor, te chamei em justiça, e te tomarei pela mão, e te guardarei, e te darei por concerto do povo e para luz dos gentios; |
Isaías 49:6 | Disse mais: Pouco é que sejas o meu servo, para restaurares as tribos de Jacó e tornares a trazer os guardados de Israel; também te dei para luz dos gentios, para seres a minha salvação até à extremidade da terra. |
Isaías 50:10 | Quem há entre vós que tema ao Senhor e ouça a voz do seu servo? Quando andar em trevas e não tiver luz nenhuma, confie no nome do Senhor e firme-se sobre o seu Deus. |
Isaías 60:1 | Levanta-te, resplandece, porque já vem a tua luz, e a glória do Senhor vai nascendo sobre ti. |
Oséias 6:3 | Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor: como a alva, será a sua saída; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra. |
Malaquias 4:2 | Mas para vós que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça e salvação trará debaixo das suas asas; e saireis e crescereis como os bezerros do cevadouro. |
Mateus 4:14 | para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías, que diz: |
Mateus 5:14 | |
Lucas 1:78 | pelas entranhas da misericórdia do nosso Deus, com que o oriente do alto nos visitou, |
Lucas 2:32 | luz para alumiar as nações e para glória de teu povo Israel. |
João 1:4 | Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens; |
João 3:19 | |
João 7:17 | |
João 9:5 | |
João 12:35 | Disse-lhes, pois, Jesus: |
João 12:46 | |
João 14:6 | Disse-lhe Jesus: |
Atos 13:47 | Porque o Senhor assim no-lo mandou: Eu te pus para luz dos gentios, para que sejas de salvação até aos confins da terra. |
Atos 26:23 | isto é, que o Cristo devia padecer e, sendo o primeiro da ressurreição dos mortos, devia anunciar a luz a este povo e aos gentios. |
II Pedro 2:4 | Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o Juízo; |
II Pedro 2:17 | Estes são fontes sem água, nuvens levadas pela força do vento, para os quais a escuridão das trevas eternamente se reserva; |
Judas 1:6 | e aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande Dia; |
Judas 1:13 | ondas impetuosas do mar, que escumam as suas mesmas abominações, estrelas errantes, para os quais está eternamente reservada a negrura das trevas. |
Apocalipse 21:24 | E as nações andarão à sua luz, e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra. |
João 5:31 |
Números 12:3 | E era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra. |
Neemias 5:14 | Também desde o dia em que fui nomeado seu governador na terra de Judá, desde o ano vinte até ao ano trinta e dois do rei Artaxerxes, doze anos, nem eu nem meus irmãos comemos o pão do governador. |
João 7:27 | Todavia, bem sabemos de onde este é; mas, quando vier o Cristo, ninguém saberá de onde ele é. |
João 8:42 | Disse-lhes, pois, Jesus: |
João 9:29 | Nós bem sabemos que Deus falou a Moisés, mas este não sabemos de onde é. |
João 10:15 | |
João 10:36 | |
João 13:3 | Jesus, sabendo que o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas, e que havia saído de Deus, e que ia para Deus, |
João 14:10 | |
João 16:28 | |
João 17:8 | |
II Coríntios 11:31 | O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que é eternamente bendito, sabe que não minto. |
II Coríntios 12:11 | Fui néscio em gloriar-me; vós me constrangestes; porque eu devia ser louvado por vós, visto que em nada fui inferior aos mais excelentes apóstolos, ainda que nada sou. |
II Coríntios 12:19 | Cuidais que ainda nos desculpamos convosco? Falamos em Cristo perante Deus, e tudo isto, ó amados, para vossa edificação. |
Apocalipse 3:14 |
I Samuel 16:7 | Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a altura da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem. Pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração. |
Salmos 58:1 | Acaso falais vós deveras, ó congregação, a justiça? Julgais retamente, ó filhos dos homens? |
Salmos 94:20 | Podia, acaso, associar-se contigo o trono de iniquidade, que forja o mal tendo por pretexto uma lei? |
Amós 5:7 | Vós que converteis o juízo em alosna e deitais por terra a justiça, |
Amós 6:12 | Poderão correr cavalos na rocha? Poderão lavrá-la com bois? Por que haveis vós tornado o juízo em fel e o fruto da justiça em alosna? |
Habacuque 1:4 | Por esta causa, a lei se afrouxa, e a sentença nunca sai; porque o ímpio cerca o justo, e sai o juízo pervertido. |
Lucas 12:14 | Mas ele lhe disse: |
João 3:17 | |
João 7:24 | |
João 8:11 | E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: |
João 12:47 | |
João 18:36 | Respondeu Jesus: |
Romanos 2:1 | Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo. |
I Coríntios 2:15 | Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido. |
I Coríntios 4:3 | Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós ou por algum juízo humano; nem eu tampouco a mim mesmo me julgo. |
Tiago 2:4 | porventura não fizestes distinção dentro de vós mesmos e não vos fizestes juízes de maus pensamentos? |
I Samuel 16:7 | Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a altura da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem. Pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração. |
Salmos 45:6 | O teu trono, ó Deus, é eterno e perpétuo; o cetro do teu reino é um cetro de equidade. |
Salmos 72:1 | Ó Deus, dá ao rei os teus juízos e a tua justiça, ao filho do rei. |
Salmos 98:9 | perante a face do Senhor, porque vem a julgar a terra; com justiça julgará o mundo e o povo, com equidade. |
Salmos 99:4 | E a força do Rei ama o juízo; tu firmas a equidade, fazes juízo e justiça em Jacó. |
Isaías 9:7 | Do incremento deste principado e da paz, não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o firmar e o fortificar em juízo e em justiça, desde agora e para sempre; o zelo do Senhor dos Exércitos fará isto. |
Isaías 11:2 | E repousará sobre ele o Espírito do Senhor, e o Espírito de sabedoria e de inteligência, e o Espírito de conselho e de fortaleza, e o Espírito de conhecimento e de temor do Senhor. |
Isaías 32:1 | Reinará um rei com justiça, e dominarão os príncipes segundo o juízo. |
Jeremias 23:5 | Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; sendo rei, reinará, e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra. |
Zacarias 9:9 | Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre e montado sobre um jumento, sobre um asninho, filho de jumenta. |
João 5:22 | |
João 8:29 | |
João 16:32 | |
Atos 17:31 | porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dos mortos. |
Apocalipse 19:11 | E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça. |
Deuteronômio 17:6 | Por boca de duas ou três testemunhas, será morto o que houver de morrer; por boca de uma só testemunha, não morrerá. |
Deuteronômio 19:15 | Uma só testemunha contra ninguém se levantará por qualquer iniquidade ou por qualquer pecado, seja qual for o pecado que pecasse; pela boca de duas ou três testemunhas, se estabelecerá o negócio. |
I Reis 21:10 | E ponde defronte dele dois homens, filhos de Belial, que testemunhem contra ele, dizendo: Blasfemaste contra Deus e contra o rei; e trazei-o fora e apedrejai-o para que morra. |
Mateus 18:16 | |
João 10:34 | Respondeu-lhes Jesus: |
João 15:25 | |
II Coríntios 13:1 | É esta a terceira vez que vou ter convosco. Por boca de duas ou três testemunhas, será confirmada toda palavra. |
Gálatas 3:24 | De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que, pela fé, fôssemos justificados. |
Gálatas 4:21 | Dizei-me vós, os que quereis estar debaixo da lei: não ouvis vós a lei? |
Hebreus 10:28 | Quebrantando alguém a lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. |
I João 5:9 | Se recebemos o testemunho dos homens, o testemunho de Deus é maior; porque o testemunho de Deus é este, que de seu Filho testificou. |
Apocalipse 11:3 | E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de pano de saco. |
João 5:31 | |
João 8:12 | Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: |
João 8:25 | Disseram-lhe, pois: Quem és tu? Jesus lhes disse: |
João 8:38 | |
João 8:51 | |
João 8:58 | Disse-lhes Jesus: |
João 10:9 | |
João 10:11 | |
João 10:14 | |
João 10:30 | |
João 11:25 | Disse-lhe Jesus: |
João 14:6 | Disse-lhe Jesus: |
Hebreus 2:4 | testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas, e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade? |
I João 5:6 | Este é aquele que veio por água e sangue, isto é, Jesus Cristo; não só por água, mas por água e por sangue. E o Espírito é o que testifica, porque o Espírito é a verdade. |
Apocalipse 1:17 | E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: |
Jeremias 22:16 | Julgou a causa do aflito e do necessitado; então, lhe sucedeu bem; porventura, não é isto conhecer-me? ? diz o Senhor. |
Jeremias 24:7 | E dar-lhes-ei coração para que me conheçam, porque eu sou o Senhor; e ser-me-ão por povo, e eu lhes serei por Deus, porque se converterão a mim de todo o seu coração. |
Mateus 11:25 | Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: |
Lucas 10:21 | Naquela mesma hora, se alegrou Jesus no Espírito Santo e disse: |
João 1:10 | estava no mundo, e o mundo foi feito por ele e o mundo não o conheceu. |
João 1:18 | Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer. |
João 7:28 | Clamava, pois, Jesus no templo, ensinando e dizendo: |
João 8:54 | Jesus respondeu: |
João 10:14 | |
João 14:6 | Disse-lhe Jesus: |
João 15:21 | |
João 16:3 | |
João 17:3 | |
João 17:25 | |
I Coríntios 15:34 | Vigiai justamente e não pequeis; porque alguns ainda não têm o conhecimento de Deus; digo-o para vergonha vossa. |
II Coríntios 4:4 | nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. |
Gálatas 4:9 | Mas agora, conhecendo a Deus ou, antes, sendo conhecidos de Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir? |
Efésios 1:17 | para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação, |
Colossenses 1:10 | para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus; |
Colossenses 1:15 | o qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; |
Hebreus 1:3 | O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da Majestade, nas alturas; |
I João 5:20 | E sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna. |
II João 1:9 | Todo aquele que prevarica e não persevera na doutrina de Cristo não tem a Deus; quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto o Pai como o Filho. |
I Crônicas 9:26 | Porque havia, naquele ofício, quatro porteiros-mores que eram levitas e tinham cargo das câmaras e dos tesouros da Casa de Deus. |
Mateus 27:6 | E os príncipes dos sacerdotes, tomando as moedas de prata, disseram: Não é lícito metê-las no cofre das ofertas, porque são preço de sangue. |
Marcos 12:41 | E, estando Jesus assentado defronte da arca do tesouro, observava a maneira como a multidão lançava o dinheiro na arca do tesouro; e muitos ricos depositavam muito. |
Marcos 12:43 | E, chamando os seus discípulos, disse-lhes: |
Lucas 13:31 | Naquele mesmo dia, chegaram uns fariseus, dizendo-lhe: Sai e retira-te daqui, porque Herodes quer matar-te. |
Lucas 20:19 | E os principais dos sacerdotes e os escribas procuravam lançar mão dele naquela mesma hora; mas temeram o povo, porque entenderam que contra eles dissera esta parábola. |
João 7:8 | |
João 7:30 | Procuravam, pois, prendê-lo, mas ninguém lançou mão dele, porque ainda não era chegada a sua hora. |
João 7:44 | E alguns deles queriam prendê-lo, mas ninguém lançou mão dele. |
João 8:59 | Então, pegaram em pedras para lhe atirarem; mas Jesus ocultou-se, e saiu do templo, passando pelo meio deles, e assim se retirou. |
João 10:39 | Procuravam, pois, prendê-lo outra vez, mas ele escapou de suas mãos, |
João 11:9 | Jesus respondeu: |
I Reis 18:10 | Vive o Senhor, teu Deus, que não houve nação nem reino aonde o meu senhor não mandasse em busca de ti; e dizendo eles: Aqui não está, então, ajuramentava os reinos e as nações, se eles te não tinham achado. |
II Reis 2:16 | E disseram-lhe: Eis que, com teus servos, há cinquenta homens valentes; ora, deixa-os ir para buscar teu senhor; pode ser que o elevasse o Espírito do Senhor e o lançasse em algum dos montes ou em algum dos vales. Porém ele disse: Não os envieis. |
Jó 20:11 | Os seus ossos estão cheios do vigor da sua juventude, mas deitar-se-ão com ele no pó. |
Salmos 73:18 | Certamente, tu os puseste em lugares escorregadios; tu os lanças em destruição. |
Provérbios 11:7 | Morrendo o homem ímpio, perece a sua expectação, e a esperança da iniquidade perde-se. |
Provérbios 14:32 | Pela sua malícia, será lançado fora o ímpio, mas o justo até na sua morte tem esperança. |
Isaías 65:20 | Não haverá mais nela criança de poucos dias, nem velho que não cumpra os seus dias; porque o jovem morrerá de cem anos, mas o pecador de cem anos será amaldiçoado. |
Ezequiel 3:18 | Quando eu disser ao ímpio: Certamente morrerás; não o avisando tu, não falando para avisar o ímpio acerca do seu caminho ímpio, para salvar a sua vida, aquele ímpio morrerá na sua maldade, mas o seu sangue da tua mão o requererei. |
Mateus 23:39 | |
Mateus 24:23 | |
Mateus 25:41 | |
Mateus 25:46 | |
Lucas 16:22 | |
João 7:34 | |
João 8:24 | |
João 12:33 | E dizia isso significando de que morte havia de morrer. |
João 12:35 | Disse-lhes, pois, Jesus: |
João 13:33 | |
I Coríntios 15:17 | E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. |
Efésios 2:1 | E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, |
Salmos 22:6 | Mas eu sou verme, e não homem, opróbrio dos homens e desprezado do povo. |
Salmos 31:18 | Emudeçam os lábios mentirosos que dizem coisas más com arrogância e desprezo contra o justo. |
Salmos 123:4 | A nossa alma está sobremodo farta da zombaria daqueles que estão à sua vontade e do desprezo dos soberbos. |
João 7:20 | A multidão respondeu e disse: Tens demônio; quem procura matar-te? |
João 7:35 | Disseram, pois, os judeus uns para os outros: Para onde irá este, que o não acharemos? Irá, porventura, para os dispersos entre os gregos e ensinará os gregos? |
João 8:48 | Responderam, pois, os judeus e disseram-lhe: Não dizemos nós bem que és samaritano e que tens demônio? |
João 8:52 | Disseram-lhe, pois, os judeus: Agora, conhecemos que tens demônio. Morreu Abraão e os profetas; e tu dizes: Se alguém guardar a minha palavra, nunca provará a morte. |
João 10:20 | E muitos deles diziam: Tem demônio e está fora de si; por que o ouvis? |
Hebreus 12:3 | Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos. |
Hebreus 13:13 | Saiamos, pois, a ele fora do arraial, levando o seu vitupério. |
Salmos 17:4 | Quanto ao trato dos homens, pela palavra dos teus lábios me guardei das veredas do destruidor. |
João 1:14 | E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. |
João 3:13 | |
João 3:31 | Aquele que vem de cima é sobre todos, aquele que vem da terra é da terra e fala da terra. Aquele que vem do céu é sobre todos. |
João 15:18 | |
João 17:14 | |
João 17:16 | |
Romanos 8:7 | Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser. |
I Coríntios 15:47 | O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu. |
Filipenses 3:19 | O fim deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles é para confusão deles mesmos, que só pensam nas coisas terrenas. |
Tiago 3:15 | Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica. |
Tiago 4:4 | Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. |
I João 2:15 | Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. |
I João 4:5 | Do mundo são; por isso, falam do mundo, e o mundo os ouve. |
I João 5:19 | Sabemos que somos de Deus e que todo o mundo está no maligno. |
Provérbios 8:36 | Mas o que pecar contra mim violentará a sua própria alma; todos os que me aborrecem amam a morte. |
Marcos 13:6 | |
Marcos 16:16 | |
Lucas 21:8 | Disse, então, ele: |
João 3:18 | |
João 3:36 | Aquele que crê no Filho tem a vida eterna, mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece. |
João 4:26 | Jesus disse-lhe: |
João 8:21 | Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: |
João 13:19 | |
Atos 4:12 | E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos. |
Hebreus 2:3 | como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos, depois, confirmada pelos que a ouviram; |
Hebreus 10:26 | Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, |
Hebreus 12:25 | Vede que não rejeiteis ao que fala; porque, se não escaparam aqueles que rejeitaram o que na terra os advertia, muito menos nós, se nos desviarmos daquele que é dos céus, |
Lucas 22:67 | e lhe perguntaram: Se tu és o Cristo, dize-nos. Ele replicou: |
João 1:19 | E este é o testemunho de João, quando os judeus mandaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para que lhe perguntassem: Quem és tu? |
João 1:22 | Disseram-lhe, pois: Quem és, para que demos resposta àqueles que nos enviaram? Que dizes de ti mesmo? |
João 5:17 | E Jesus lhes respondeu: |
João 8:12 | Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: |
João 10:24 | Rodearam-no, pois, os judeus e disseram-lhe: Até quando terás a nossa alma suspensa? Se tu és o Cristo, dize-no-lo abertamente. |
João 19:9 | E entrou outra vez na audiência e disse a Jesus: De onde és tu? Mas Jesus não lhe deu resposta. |
João 3:32 | E aquilo que ele viu e ouviu, isso testifica; e ninguém aceita o seu testemunho. |
João 5:42 | |
João 7:16 | Jesus respondeu e disse-lhes: |
João 7:28 | Clamava, pois, Jesus no templo, ensinando e dizendo: |
João 8:16 | |
João 8:40 | |
João 9:39 | E disse-lhe Jesus: |
João 12:47 | |
João 15:15 | |
João 16:12 | |
João 17:8 | |
II Coríntios 1:18 | Antes, como Deus é fiel, a nossa palavra para convosco não foi sim e não. |
Hebreus 5:11 | Do qual muito temos que dizer, de difícil interpretação, porquanto vos fizestes negligentes para ouvir. |
Isaías 6:9 | Então, disse ele: Vai e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis. |
Isaías 42:18 | Surdos, ouvi, e vós, cegos, olhai, para que possais ver. |
Isaías 59:10 | Apalpamos as paredes como cegos; sim, como os que não têm olhos, andamos apalpando; tropeçamos ao meio-dia como nas trevas e nos lugares escuros somos como mortos. |
João 8:43 | |
João 8:47 | |
Romanos 11:7 | Pois quê? O que Israel buscava não o alcançou; mas os eleitos o alcançaram, e os outros foram endurecidos. |
II Coríntios 4:3 | Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto, |
Números 16:28 | Então, disse Moisés: Nisto conhecereis que o Senhor me enviou a fazer todos estes feitos, que de meu coração não procedem. |
Mateus 27:50 | E Jesus, clamando outra vez com grande voz, entregou o espírito. |
João 3:11 | |
João 3:14 | |
João 5:19 | Mas Jesus respondeu e disse-lhes: |
João 5:30 | |
João 6:38 | |
João 8:24 | |
João 11:42 | |
João 12:32 | |
João 12:49 | |
João 16:10 | |
João 19:18 | onde o crucificaram, e, com ele, outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio. |
Atos 2:41 | De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas. |
Atos 4:4 | Muitos, porém, dos que ouviram a palavra creram, e chegou o número desses homens a quase cinco mil. |
Romanos 1:4 | declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos mortos, ? Jesus Cristo, nosso Senhor, |
I Tessalonicenses 2:15 | os quais também mataram o Senhor Jesus e os seus próprios profetas, e nos têm perseguido, e não agradam a Deus, e são contrários a todos os homens. |
Hebreus 2:2 | Porque, se a palavra falada pelos anjos permaneceu firme, e toda transgressão e desobediência recebeu a justa retribuição, |
Isaías 42:1 | Eis aqui o meu Servo, a quem sustenho, o meu Eleito, em quem se compraz a minha alma; pus o meu Espírito sobre ele; juízo produzirá entre os gentios. |
Isaías 42:6 | Eu, o Senhor, te chamei em justiça, e te tomarei pela mão, e te guardarei, e te darei por concerto do povo e para luz dos gentios; |
Isaías 42:21 | O Senhor se agradava dele por amor da sua justiça; engrandeceu-o pela lei e o fez glorioso. |
Isaías 49:4 | Mas eu disse: Debalde tenho trabalhado, inútil e vãmente gastei as minhas forças; todavia, o meu direito está perante o Senhor, e o meu galardão, perante o meu Deus. |
Isaías 50:4 | O Senhor Jeová me deu uma língua erudita, para que eu saiba dizer, a seu tempo, uma boa palavra ao que está cansado. Ele desperta-me todas as manhãs, desperta-me o ouvido para que ouça como aqueles que aprendem. |
Mateus 3:17 | E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo. |
Mateus 17:5 | E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; escutai-o. |
João 4:34 | Jesus disse-lhes: |
João 5:30 | |
João 6:38 | |
João 8:16 | |
João 14:10 | |
João 14:31 | |
João 15:10 | |
João 16:32 | |
João 17:4 | |
II Timóteo 4:17 | Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me, para que, por mim, fosse cumprida a pregação e todos os gentios a ouvissem; e fiquei livre da boca do leão. |
II Timóteo 4:22 | O Senhor Jesus Cristo seja com o teu espírito. A graça seja convosco. Amém! |
Hebreus 4:15 | Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. |
Hebreus 5:8 | Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu. |
Hebreus 7:26 | Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e feito mais sublime do que os céus, |
Hebreus 10:5 | Pelo que, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, mas corpo me preparaste; |
I João 2:1 | Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo. |
João 2:23 | E, estando ele em Jerusalém pela Páscoa, durante a festa, muitos, vendo os sinais que fazia, creram no seu nome. |
João 6:14 | Vendo, pois, aqueles homens o milagre que Jesus tinha feito, diziam: Este é, verdadeiramente, o profeta que devia vir ao mundo. |
João 7:31 | E muitos da multidão creram nele e diziam: Quando o Cristo vier, fará ainda mais sinais do que os que este tem feito? |
João 10:42 | E muitos ali creram nele. |
João 11:45 | Muitos, pois, dentre os judeus que tinham vindo a Maria e que tinham visto o que Jesus fizera creram nele. |
I Samuel 12:14 | Se temerdes ao Senhor, e o servirdes, e derdes ouvidos à sua voz, e não fordes rebeldes ao dito do Senhor, assim vós, como o rei que reina sobre vós, seguireis o Senhor, vosso Deus. |
Mateus 24:13 | |
João 1:47 | Jesus viu Natanael vir ter com ele e disse dele: |
João 6:55 | |
João 6:66 | Desde então, muitos dos seus discípulos tornaram para trás e já não andavam com ele. |
João 8:36 | |
João 15:4 | |
Atos 13:43 | E, despedida a sinagoga, muitos dos judeus e dos prosélitos religiosos seguiram Paulo e Barnabé, os quais, falando-lhes, os exortavam a que permanecessem na graça de Deus. |
Atos 14:22 | confirmando o ânimo dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé, pois que por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus. |
Atos 26:22 | Mas, alcançando socorro de Deus, ainda até ao dia de hoje permaneço, dando testemunho, tanto a pequenos como a grandes, não dizendo nada mais do que o que os profetas e Moisés disseram que devia acontecer, |
Romanos 2:7 | a saber: a vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, e honra, e incorrupção; |
Romanos 11:22 | Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; mas, para contigo, a benignidade de Deus, se permaneceres na sua benignidade; de outra maneira, também tu serás cortado. |
Colossenses 1:23 | se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro. |
I Timóteo 2:15 | Salvar-se-á, porém, dando à luz filhos, se permanecer com modéstia na fé, no amor e na santificação. |
I Timóteo 4:16 | Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem. |
I Timóteo 5:3 | Honra as viúvas que verdadeiramente são viúvas. |
II Timóteo 3:14 | Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido. |
Hebreus 3:14 | Porque nos tornamos participantes de Cristo, se retivermos firmemente o princípio da nossa confiança até ao fim. |
Hebreus 8:9 | não segundo o concerto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; como não permaneceram naquele meu concerto, eu para eles não atentei, diz o Senhor. |
Hebreus 10:38 | Mas o justo viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele. |
Tiago 1:25 | Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito. |
I João 2:19 | Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós. |
I João 2:24 | Portanto, o que desde o princípio ouvistes permaneça em vós. Se em vós permanecer o que desde o princípio ouvistes, também permanecereis no Filho e no Pai. |
II João 1:9 | Todo aquele que prevarica e não persevera na doutrina de Cristo não tem a Deus; quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto o Pai como o Filho. |
Salmos 25:5 | Guia-me na tua verdade e ensina-me, pois tu és o Deus da minha salvação; por ti estou esperando todo o dia. |
Salmos 25:8 | Bom e reto é o Senhor; pelo que ensinará o caminho aos pecadores. |
Salmos 119:45 | E andarei em liberdade, pois busquei os teus preceitos. |
Provérbios 1:23 | Convertei-vos pela minha repreensão; eis que abundantemente derramarei sobre vós meu espírito e vos farei saber as minhas palavras. |
Provérbios 1:29 | Porquanto aborreceram o conhecimento e não preferiram o temor do Senhor; |
Provérbios 2:1 | Filho meu, se aceitares as minhas palavras e esconderes contigo os meus mandamentos, |
Provérbios 4:18 | Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito. |
Cântico dos Cânticos 1:7 | Dize-me, ó tu, a quem ama a minha alma: onde apascentas o teu rebanho, onde o recolhes pelo meio-dia, pois por que razão seria eu como a que erra ao pé dos rebanhos de teus companheiros? |
Isaías 2:3 | E virão muitos povos e dirão: Vinde, subamos ao monte do Senhor, à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine o que concerne aos seus caminhos, e andemos nas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém, a palavra do Senhor. |
Isaías 30:21 | E os teus ouvidos ouvirão a palavra que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho; andai nele, sem vos desviardes nem para a direita nem para a esquerda. |
Isaías 35:8 | E ali haverá um alto caminho, um caminho que se chamará O Caminho Santo; o imundo não passará por ele, mas será para o povo de Deus; os caminhantes, até mesmo os loucos, não errarão. |
Isaías 54:13 | E todos os teus filhos serão discípulos do Senhor; e a paz de teus filhos será abundante. |
Isaías 61:1 | O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos; |
Jeremias 6:16 | Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para a vossa alma; mas eles dizem: Não andaremos. |
Jeremias 31:33 | Mas este é o concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: porei a minha lei no seu interior e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. |
Oséias 6:3 | Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor: como a alva, será a sua saída; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra. |
Malaquias 4:2 | Mas para vós que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça e salvação trará debaixo das suas asas; e saireis e crescereis como os bezerros do cevadouro. |
Mateus 11:29 | |
Mateus 13:11 | Ele, respondendo, disse-lhes: |
João 6:45 | |
João 7:17 | |
João 8:36 | |
João 14:6 | Disse-lhe Jesus: |
João 16:13 | |
João 17:17 | |
Romanos 6:14 | Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça. |
Romanos 6:22 | Mas, agora, libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna. |
Romanos 8:2 | Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte. |
Romanos 8:15 | Porque não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. |
II Coríntios 3:17 | Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. |
Gálatas 5:1 | Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão. |
Gálatas 5:13 | Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis, então, da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor. |
II Timóteo 2:25 | instruindo com mansidão os que resistem, a ver se, porventura, Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade |
II Timóteo 3:7 | que aprendem sempre e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade. |
Tiago 1:25 | Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito. |
Tiago 2:12 | Assim falai e assim procedei, como devendo ser julgados pela lei da liberdade. |
I Pedro 2:16 | como livres e não tendo a liberdade por cobertura da malícia, mas como servos de Deus. |
Gênesis 15:13 | Então, disse a Abrão: Saibas, decerto, que peregrina será a tua semente em terra que não é sua; e servi-los-á e afligi-la-ão quatrocentos anos. |
Êxodo 1:13 | E os egípcios faziam servir os filhos de Israel com dureza; |
Levítico 25:42 | Porque são meus servos, que tirei da terra do Egito; não serão vendidos como se vendem os escravos. |
Juízes 2:18 | E, quando o Senhor lhes levantava juízes, o Senhor era com o juiz e os livrava da mão dos seus inimigos, todos os dias daquele juiz; porquanto o Senhor se arrependia pelo seu gemido, por causa dos que os apertavam e oprimiam. |
Juízes 3:8 | Então, a ira do Senhor se acendeu contra Israel, e ele os vendeu em mão de Cusã-Risataim, rei da Mesopotâmia; e os filhos de Israel serviram a Cusã-Risataim durante oito anos. |
Juízes 4:3 | Então, os filhos de Israel clamaram ao Senhor, porquanto Jabim tinha novecentos carros de ferro e por vinte anos oprimia os filhos de Israel violentamente. |
Esdras 9:9 | porque servos somos, porém na nossa servidão não nos desamparou o nosso Deus; antes, estendeu sobre nós beneficência perante os reis da Pérsia, para revivermos, e para levantarmos a Casa do nosso Deus, e para restaurarmos as suas assolações, e para que nos desse uma parede em Judá e em Jerusalém. |
Neemias 5:4 | Também havia quem dizia: Tomamos dinheiro emprestado até para o tributo do rei, sobre as nossas terras e as nossas vinhas. |
Neemias 9:27 | Pelo que os entregaste na mão dos seus angustiadores, que os angustiaram; mas no tempo de sua angústia, clamando a ti, desde os céus tu os ouviste; e, segundo a tua grande misericórdia, lhes deste libertadores que os libertaram da mão de seus angustiadores. |
Neemias 9:36 | Eis que hoje somos servos; e até na terra que deste a nossos pais, para comerem o seu fruto e o seu bem, eis que somos servos nela. |
Mateus 3:9 | e não presumais de vós mesmos, dizendo: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que mesmo destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão. |
Lucas 16:24 | |
João 8:37 | |
João 8:39 | Responderam e disseram-lhe: Nosso pai é Abraão. Jesus disse-lhes: |
João 19:25 | E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena. |
I Reis 21:25 | Porém ninguém fora como Acabe, que se vendera para fazer o que era mau aos olhos do Senhor, porque Jezabel, sua mulher, o incitava. |
Provérbios 5:22 | Quanto ao ímpio, as suas iniquidades o prenderão, e, com as cordas do seu pecado, será detido. |
Mateus 5:18 | |
João 3:3 | Jesus respondeu e disse-lhe: |
Atos 8:23 | pois vejo que estás em fel de amargura e em laço de iniquidade. |
Romanos 6:6 | sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado. |
Romanos 6:12 | Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências; |
Romanos 6:16 | Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça? |
Romanos 6:19 | Falo como homem, pela fraqueza da vossa carne; pois que, assim como apresentastes os vossos membros para servirem à imundícia e à maldade para a maldade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para a santificação. |
Romanos 7:14 | Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado. |
Romanos 7:25 | Dou graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. Assim que eu mesmo, com o entendimento, sirvo à lei de Deus, mas, com a carne, à lei do pecado. |
Romanos 8:21 | na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. |
Efésios 2:2 | em que, noutro tempo, andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que, agora, opera nos filhos da desobediência; |
Tito 3:3 | Porque também nós éramos, noutro tempo, insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros. |
II Pedro 2:19 | prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo. |
I João 3:8 | Quem pratica o pecado é do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. |
Gênesis 21:10 | E disse a Abraão: Deita fora esta serva e o seu filho; porque o filho desta serva não herdará com meu filho, com Isaque. |
Ezequiel 46:17 | Mas, dando ele um presente da sua herança a algum dos seus servos, será deste até ao ano da liberdade; então, tornará para o príncipe, porque herança dele é; seus filhos, eles a herdarão. |
Mateus 21:41 | Dizem-lhe eles: Dará afrontosa morte aos maus e arrendará a vinha a outros lavradores, que, a seu tempo, lhe deem os frutos. |
Lucas 15:31 | |
João 14:19 | |
Romanos 8:15 | Porque não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. |
Romanos 8:29 | Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. |
Gálatas 4:4 | mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, |
Gálatas 4:30 | Mas que diz a Escritura? Lança fora a escrava e seu filho, porque, de modo algum, o filho da escrava herdará com o filho da livre. |
Colossenses 3:3 | porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. |
Hebreus 3:5 | E, na verdade, Moisés foi fiel em toda a sua casa, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar; |
I Pedro 1:2 | eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: graça e paz vos sejam multiplicadas. |
Salmos 19:13 | Também da soberba guarda o teu servo, para que se não assenhoreie de mim; então, serei sincero e ficarei limpo de grande transgressão. |
Salmos 119:32 | Correrei pelo caminho dos teus mandamentos, quando dilatares o meu coração. Hê. |
Salmos 119:133 | Ordena os meus passos na tua palavra, e não se apodere de mim iniquidade alguma. |
Isaías 49:24 | Tirar-se-ia a presa ao valente? Ou os presos justamente escapariam? |
Isaías 61:1 | O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos; |
Zacarias 9:11 | Ainda quanto a ti, por causa do sangue do teu concerto, tirei os teus presos da cova em que não havia água. |
Lucas 4:18 | |
João 8:31 | Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: |
Romanos 8:2 | Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte. |
II Coríntios 3:17 | Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. |
Gálatas 5:1 | Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão. |
Mateus 13:15 | |
Mateus 13:19 | |
João 5:16 | E, por essa causa, os judeus perseguiram Jesus e procuravam matá-lo, porque fazia essas coisas no sábado. |
João 5:44 | |
João 7:1 | E, depois disso, Jesus andava pela Galileia e já não queria andar pela Judeia, pois os judeus procuravam matá-lo. |
João 7:19 | |
João 7:25 | Então, alguns dos de Jerusalém diziam: Não é este o que procuram matar? |
João 8:6 | Isso diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra. |
João 8:33 | Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão, e nunca servimos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres? |
João 8:39 | Responderam e disseram-lhe: Nosso pai é Abraão. Jesus disse-lhes: |
João 8:43 | |
João 8:45 | |
João 8:59 | Então, pegaram em pedras para lhe atirarem; mas Jesus ocultou-se, e saiu do templo, passando pelo meio deles, e assim se retirou. |
João 10:31 | Os judeus pegaram, então, outra vez, em pedras para o apedrejarem. |
João 11:53 | Desde aquele dia, pois, consultavam-se para o matarem. |
João 12:39 | Por isso, não podiam crer, pelo que Isaías disse outra vez: |
Atos 13:26 | Varões irmãos, filhos da geração de Abraão, e os que dentre vós temem a Deus, a vós vos é enviada a palavra desta salvação. |
Romanos 9:7 | nem por serem descendência de Abraão são todos filhos; mas: Em Isaque será chamada a tua descendência. |
I Coríntios 2:14 | Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. |
Mateus 3:7 | E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura? |
João 3:32 | E aquilo que ele viu e ouviu, isso testifica; e ninguém aceita o seu testemunho. |
João 5:19 | Mas Jesus respondeu e disse-lhes: |
João 5:30 | |
João 8:26 | |
João 8:41 | |
João 8:44 | |
João 12:49 | |
João 14:10 | |
João 14:24 | |
João 17:8 | |
I João 3:8 | Quem pratica o pecado é do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. |
Mateus 3:9 | e não presumais de vós mesmos, dizendo: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que mesmo destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão. |
Mateus 5:45 | |
João 8:37 | |
Romanos 2:28 | Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne. |
Romanos 4:12 | e fosse pai da circuncisão, daqueles que não somente são da circuncisão, mas que também andam nas pisadas daquela fé de Abraão, nosso pai, que tivera na incircuncisão. |
Romanos 4:16 | Portanto, é pela fé, para que seja segundo a graça, a fim de que a promessa seja firme a toda a posteridade, não somente à que é da lei, mas também à que é da fé de Abraão, o qual é pai de todos nós |
Romanos 9:7 | nem por serem descendência de Abraão são todos filhos; mas: Em Isaque será chamada a tua descendência. |
Gálatas 3:7 | Sabei, pois, que os que são da fé são filhos de Abraão. |
Gálatas 3:29 | E, se sois de Cristo, então, sois descendência de Abraão e herdeiros conforme a promessa. |
Tiago 2:22 | Bem vês que a fé cooperou com as suas obras e que, pelas obras, a fé foi aperfeiçoada, |
Salmos 37:12 | O ímpio maquina contra o justo e contra ele range os dentes. |
Salmos 37:32 | O ímpio espreita o justo e procura matá-lo. |
João 8:26 | |
João 8:37 | |
João 8:56 | |
Romanos 4:12 | e fosse pai da circuncisão, daqueles que não somente são da circuncisão, mas que também andam nas pisadas daquela fé de Abraão, nosso pai, que tivera na incircuncisão. |
Gálatas 4:16 | Fiz-me, acaso, vosso inimigo, dizendo a verdade? |
Gálatas 4:29 | Mas, como, então, aquele que era gerado segundo a carne perseguia o que o era segundo o Espírito, assim é também, agora. |
I João 3:12 | Não como Caim, que era do maligno e matou a seu irmão. E por que causa o matou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão, justas. |
Apocalipse 12:4 | E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho. |
Apocalipse 12:12 | Pelo que alegrai-vos, ó céus, e vós que neles habitais. Ai dos que habitam na terra e no mar! Porque o diabo desceu a vós e tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo. |
Apocalipse 12:17 | E o dragão irou-se contra a mulher e foi fazer guerra ao resto da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo. |
Êxodo 4:22 | Então, dirás a Faraó: Assim diz o Senhor: Israel é meu filho, meu primogênito. |
Deuteronômio 14:1 | Filhos sois do Senhor, vosso Deus; não vos dareis golpes, nem poreis calva entre vossos olhos por causa de algum morto. |
Deuteronômio 32:6 | Recompensais, assim, ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, te fez e te estabeleceu? |
Isaías 57:3 | Mas chegai-vos aqui, vós, filhos da agoureira, semente de adultério e de prostituição. |
Isaías 63:16 | Mas tu és nosso Pai, ainda que Abraão nos não conhece, e Israel não nos reconhece. Tu, ó Senhor, és nosso Pai; nosso Redentor desde a antiguidade é o teu nome. |
Isaías 64:8 | Mas, agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai; nós, o barro, e tu, o nosso oleiro; e todos nós, obra das tuas mãos. |
Jeremias 3:19 | Mas eu dizia: Como te porei entre os filhos e te darei a terra desejável, a excelente herança dos exércitos das nações? E eu disse: Pai me chamarás e de mim te não desviarás. |
Jeremias 31:20 | Não é Efraim para mim um filho precioso, uma criança das minhas delícias? Porque, depois que falo contra ele, ainda me lembro dele solicitamente; por isso, se comove por ele o meu coração; deveras me compadecerei dele, diz o Senhor. |
Ezequiel 16:20 | Além disso, tomaste a teus filhos e tuas filhas, que por mim geraras, e os sacrificaste a elas, para serem consumidos; acaso, é pequena a tua prostituição? |
Ezequiel 23:45 | De maneira que homens justos as julgarão como se julgam as adúlteras e como se julgam as que derramam o sangue; porque adúlteras são, e sangue há nas suas mãos. |
Oséias 1:2 | O princípio da palavra do Senhor por Oseias; disse, pois, o Senhor a Oseias: Vai, toma uma mulher de prostituições e filhos de prostituição; porque a terra se prostituiu, desviando-se do Senhor. |
Oséias 2:2 | Contendei com vossa mãe, contendei, porque ela não é minha mulher, e eu não sou seu marido; e desvie ela as suas prostituições da sua face e os seus adultérios de entre os seus peitos. |
Malaquias 1:6 | O filho honrará o pai, e o servo, ao seu senhor; e, se eu sou Pai, onde está a minha honra? E, se eu sou Senhor, onde está o meu temor? ? diz o Senhor dos Exércitos a vós, ó sacerdotes, que desprezais o meu nome e dizeis: Em que desprezamos nós o teu nome? |
Malaquias 2:11 | Judá foi desleal, e abominação se cometeu em Israel e em Jerusalém; porque Judá profanou a santidade do Senhor, a qual ele ama, e se casou com a filha de deus estranho. |
João 8:38 | |
João 8:44 |
Malaquias 1:6 | O filho honrará o pai, e o servo, ao seu senhor; e, se eu sou Pai, onde está a minha honra? E, se eu sou Senhor, onde está o meu temor? ? diz o Senhor dos Exércitos a vós, ó sacerdotes, que desprezais o meu nome e dizeis: Em que desprezamos nós o teu nome? |
João 1:14 | E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. |
João 3:17 | |
João 5:23 | |
João 5:43 | |
João 7:28 | Clamava, pois, Jesus no templo, ensinando e dizendo: |
João 12:49 | |
João 14:10 | |
João 15:23 | |
João 16:27 | |
João 17:8 | |
João 17:25 | |
I Coríntios 16:22 | Se alguém não ama o Senhor Jesus Cristo, seja anátema; maranata! |
Gálatas 4:4 | mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, |
I João 4:9 | Nisto se manifestou 4o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos. |
I João 4:14 | e vimos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo. |
I João 5:1 | Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido. |
Apocalipse 22:1 | E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro. |
Provérbios 28:5 | Os homens maus não entendem o juízo, mas os que buscam o Senhor entendem tudo. |
Isaías 6:9 | Então, disse ele: Vai e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis. |
Isaías 44:18 | Nada sabem, nem entendem; porque se lhe untaram os olhos, para que não vejam, e o coração, para que não entendam. |
Jeremias 6:10 | A quem falarei e testemunharei, para que ouça? Eis que os seus ouvidos estão incircuncisos e não podem ouvir; eis que a palavra do Senhor é para eles coisa vergonhosa; não gostam dela. |
Oséias 14:9 | Quem é sábio, para que entenda estas coisas? Prudente, para que as saiba? Porque os caminhos do Senhor são retos, e os justos andarão neles, mas os transgressores neles cairão. |
Miquéias 4:12 | Mas não sabem os pensamentos do Senhor, nem entendem o seu conselho, porque as ajuntou como gavelas em uma eira. |
João 5:43 | |
João 6:60 | Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isso, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir? |
João 7:17 | |
João 8:27 | Mas não entenderam que ele lhes falava do Pai. |
João 12:39 | Por isso, não podiam crer, pelo que Isaías disse outra vez: |
Atos 7:51 | Homens de dura cerviz e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim, vós sois como vossos pais. |
Romanos 3:11 | Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus. |
Romanos 8:7 | Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser. |
Gênesis 3:3 | mas, do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais. |
Gênesis 3:15 | E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. |
Gênesis 4:8 | E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel e o matou. |
I Reis 22:22 | E disse ele: Eu sairei e serei um espírito da mentira na boca de todos os seus profetas. E ele disse: Tu o induzirás e ainda prevalecerás; sai e faze assim. |
I Crônicas 21:1 | Então, Satanás se levantou contra Israel e incitou Davi a numerar a Israel. |
II Crônicas 18:20 | Então, saiu um espírito, e se apresentou diante do Senhor, e disse: Eu o persuadirei. E o Senhor lhe disse: Com quê? |
Jó 1:11 | Mas estende a tua mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e verás se não blasfema de ti na tua face! |
Jó 2:4 | Então, Satanás respondeu ao Senhor e disse: Pele por pele, e tudo quanto o homem tem dará pela sua vida. |
Mateus 13:38 | |
João 6:70 | Respondeu-lhe Jesus: |
João 8:38 | |
João 8:41 | |
Atos 5:3 | Disse, então, Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e retivesses parte do preço da herdade? |
Atos 13:10 | Ó filho do diabo, cheio de todo o engano e de toda a malícia, inimigo de toda a justiça, não cessarás de perturbar os retos caminhos do Senhor? |
II Coríntios 11:3 | Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos e se apartem da simplicidade que há em Cristo. |
II Coríntios 11:13 | Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. |
II Tessalonicenses 2:9 | a esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais, e prodígios de mentira, |
Tiago 4:1 | Donde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura, não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam? |
I Pedro 5:8 | Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; |
II Pedro 2:4 | Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o Juízo; |
I João 2:4 | Aquele que diz: Eu conheço-o e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade. |
I João 3:8 | Quem pratica o pecado é do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. |
I João 3:12 | Não como Caim, que era do maligno e matou a seu irmão. E por que causa o matou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão, justas. |
I João 3:15 | Qualquer que aborrece a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem permanente nele a vida eterna. |
Judas 1:6 | e aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande Dia; |
Apocalipse 2:10 | |
Apocalipse 9:11 | E tinham sobre si rei, o anjo do abismo; em hebreu era o seu nome Abadom, e em grego, 10Apoliom. |
Apocalipse 12:9 | E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o diabo e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele. |
Apocalipse 13:6 | E abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu. |
Apocalipse 13:14 | E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida de espada e vivia. |
Apocalipse 20:2 | Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos. |
Apocalipse 20:7 | E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão |
Apocalipse 21:8 | Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte. |
Apocalipse 22:15 | Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira. |
João 3:19 | |
João 7:7 | |
João 18:37 | Disse-lhe, pois, Pilatos: Logo tu és rei? Jesus respondeu: |
Gálatas 4:16 | Fiz-me, acaso, vosso inimigo, dizendo a verdade? |
II Tessalonicenses 2:10 | e com todo engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. |
II Timóteo 4:3 | Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; |
Mateus 21:25 | |
Marcos 11:31 | E eles arrazoavam entre si, dizendo: Se dissermos: Do céu, ele nos dirá: Então, por que o não crestes? |
João 8:7 | E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se e disse-lhes: |
João 14:30 | |
João 15:10 | |
João 16:8 | |
João 18:37 | Disse-lhe, pois, Pilatos: Logo tu és rei? Jesus respondeu: |
II Coríntios 5:21 | Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus. |
Hebreus 4:15 | Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. |
Hebreus 7:26 | Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e feito mais sublime do que os céus, |
I Pedro 2:22 | o qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano, |
João 1:12 | Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome, |
João 6:45 | |
João 6:65 | E dizia: |
João 8:37 | |
João 8:43 | |
João 8:45 | |
João 10:26 | |
João 17:6 | |
João 18:37 | Disse-lhe, pois, Pilatos: Logo tu és rei? Jesus respondeu: |
I João 3:10 | Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo: qualquer que não pratica a justiça e não ama a seu irmão não é de Deus. |
I João 4:1 | Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. |
I João 5:1 | Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido. |
II João 1:9 | Todo aquele que prevarica e não persevera na doutrina de Cristo não tem a Deus; quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto o Pai como o Filho. |
III Joao 1:11 | Amado, não sigas o mal, mas o bem. Quem faz bem é de Deus; mas quem faz mal não tem visto a Deus. |
Isaías 49:7 | Assim diz o Senhor, o Redentor de Israel, o seu Santo, à alma desprezada, ao que as nações abominam, ao servo dos que dominam: Os reis o verão e se levantarão; os príncipes diante de ti se inclinarão, por amor do Senhor, que é fiel, e do Santo de Israel, que te escolheu. |
Isaías 53:3 | Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. |
Mateus 10:5 | Jesus enviou estes doze e lhes ordenou, dizendo: |
Mateus 10:25 | |
Mateus 12:24 | Mas os fariseus, ouvindo isso, diziam: Este não expulsa os demônios senão por Belzebu, príncipe dos demônios. |
Mateus 12:31 | |
Mateus 15:7 | |
João 4:9 | Disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos)? |
João 7:20 | A multidão respondeu e disse: Tens demônio; quem procura matar-te? |
João 8:52 | Disseram-lhe, pois, os judeus: Agora, conhecemos que tens demônio. Morreu Abraão e os profetas; e tu dizes: Se alguém guardar a minha palavra, nunca provará a morte. |
João 10:20 | E muitos deles diziam: Tem demônio e está fora de si; por que o ouvis? |
João 13:13 | |
Romanos 15:3 | Porque também Cristo não agradou a si mesmo, mas, como está escrito: Sobre mim caíram as injúrias dos que te injuriavam. |
Hebreus 13:13 | Saiamos, pois, a ele fora do arraial, levando o seu vitupério. |
Tiago 2:19 | Tu crês que há um só Deus? Fazes bem; também os demônios o creem e estremecem. |
Provérbios 26:4 | Não respondas ao tolo segundo a sua estultícia, para que também te não faças semelhante a ele. |
Isaías 42:21 | O Senhor se agradava dele por amor da sua justiça; engrandeceu-o pela lei e o fez glorioso. |
Isaías 49:3 | E me disse: Tu és meu servo, e Israel, aquele por quem hei de ser glorificado. |
Mateus 3:15 | Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: |
João 8:29 | |
João 11:4 | E Jesus, ouvindo isso, disse: |
João 12:28 | |
João 13:31 | Tendo ele, pois, saído, disse Jesus: |
João 14:13 | |
João 17:4 | |
Filipenses 2:6 | que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. |
I Pedro 2:23 | o qual, quando o injuriavam, não injuriava e, quando padecia, não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente, |
João 5:20 | |
João 5:41 | |
João 5:45 | |
João 7:18 | |
João 8:54 | Jesus respondeu: |
João 12:47 |
Salmos 89:48 | Que homem há, que viva e não veja a morte? Ou que livre a sua alma do poder do mundo invisível? (Selá) |
Lucas 2:26 | E fora-lhe revelado pelo Espírito Santo que ele não morreria antes de ter visto o Cristo do Senhor. |
João 3:15 | |
João 5:24 | |
João 6:50 | |
João 8:12 | Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: |
João 8:55 | |
João 11:25 | Disse-lhe Jesus: |
João 15:20 | |
Hebreus 11:5 | Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte e não foi achado, porque Deus o trasladara, visto como, antes da sua trasladação, alcançou testemunho de que agradara a Deus. |
Zacarias 1:5 | Vossos pais, onde estão eles? E os profetas, viverão eles para sempre? |
João 8:48 | Responderam, pois, os judeus e disseram-lhe: Não dizemos nós bem que és samaritano e que tens demônio? |
João 8:51 | |
João 9:24 | Chamaram, pois, pela segunda vez o homem que tinha sido cego e disseram-lhe: Dá glória a Deus; nós sabemos que esse homem é pecador. |
Hebreus 2:9 | vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos. |
Hebreus 11:13 | Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas, mas, vendo-as de longe, e crendo nelas, e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra. |
Isaías 9:6 | Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. |
Mateus 12:6 | |
Mateus 12:41 | |
João 4:12 | És tu maior do que Jacó, o nosso pai, que nos deu o poço, bebendo ele próprio dele, e os seus filhos, e o seu gado? |
João 5:18 | Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só quebrantava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus. |
João 8:58 | Disse-lhes Jesus: |
João 10:29 | |
João 10:33 | Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia, porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo. |
João 12:34 | Respondeu-lhe a multidão: Nós temos ouvido da lei que o Cristo permanece para sempre, e como dizes tu que convém que o Filho do Homem seja levantado? Quem é esse Filho do Homem? |
João 19:7 | Responderam-lhe os judeus: Nós temos uma lei, e, segundo a nossa lei, deve morrer, porque se fez Filho de Deus. |
Romanos 9:5 | dos quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém! |
Hebreus 3:2 | sendo fiel ao que o constituiu, como também o foi Moisés em toda a sua casa. |
Hebreus 7:1 | Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abraão quando ele regressava da matança dos reis, e o abençoou; |
Salmos 2:6 | Eu, porém, ungi o meu Rei sobre o meu santo monte Sião. |
Salmos 110:1 | Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés. |
Provérbios 25:27 | Comer muito mel não é bom; assim, a investigação da própria glória não é glória. |
Isaías 48:1 | Ouvi isto, casa de Jacó, que vos chamais pelo nome de Israel e saístes das águas de Judá, que jurais pelo nome do Senhor e fazeis menção do Deus de Israel, mas não em verdade nem em justiça. |
Isaías 66:5 | Ouvi a palavra do Senhor, vós que tremeis diante da sua palavra. Vossos irmãos, que vos aborrecem e que para longe vos lançam por amor do meu nome, dizem: O Senhor seja glorificado, para que vejamos a vossa alegria! Mas eles serão confundidos. |
Daniel 7:13 | Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele. |
Oséias 1:9 | E ele disse: Põe-lhe o nome de Lo-Ami, porque vós não sois meu povo, nem eu serei vosso Deus. |
João 2:11 | Jesus principiou assim os seus sinais em Caná da Galileia e manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele. |
João 5:22 | |
João 5:31 | |
João 5:41 | |
João 7:18 | |
João 7:39 | E isso disse ele do Espírito, que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado. |
João 8:41 | |
João 8:50 | |
João 13:31 | Tendo ele, pois, saído, disse Jesus: |
João 16:14 | |
João 17:1 | Jesus falou essas coisas e, levantando os olhos ao céu, disse: |
João 17:5 | |
Atos 3:13 | O Deus de Abraão, e de Isaque, e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu Filho Jesus, a quem vós entregastes e perante a face de Pilatos negastes, tendo ele determinado que fosse solto. |
Romanos 2:17 | Eis que tu, que tens por sobrenome judeu, e repousas na lei, e te glorias em Deus; |
II Coríntios 10:18 | Porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, mas, sim, aquele a quem o Senhor louva. |
Efésios 1:20 | que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dos mortos e pondo-o à sua direita nos céus, |
Filipenses 2:9 | Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, |
Hebreus 5:4 | E ninguém toma para si essa honra, senão o que é chamado por Deus, como Arão. |
I Pedro 1:12 | Aos quais foi revelado que, não para si mesmos, mas para nós, eles ministravam estas coisas que, agora, vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho, para as quais coisas os anjos desejam bem atentar. |
I Pedro 1:21 | e por ele credes em Deus, que o ressuscitou dos mortos e lhe deu glória, para que a vossa fé e esperança estivessem em Deus. |
II Pedro 1:17 | porquanto ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando da magnífica glória lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me tenho comprazido. |
Jeremias 4:22 | Deveras o meu povo está louco, já me não conhece; são filhos néscios e não inteligentes; sábios são para mal fazer, mas para bem fazer nada sabem. |
Jeremias 9:3 | e estendem a língua, como se fosse o seu arco para a mentira; fortalecem-se na terra, mas não para a verdade, porque avançam de malícia em malícia e a mim me não conhecem, diz o Senhor. |
Oséias 5:4 | Não querem ordenar as suas ações, a fim de voltarem para o seu Deus; porque o espírito da prostituição está no meio deles, e não conhecem o Senhor. |
Mateus 11:27 | |
Lucas 10:22 | |
João 1:18 | Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer. |
João 6:46 | |
João 7:28 | Clamava, pois, Jesus no templo, ensinando e dizendo: |
João 8:19 | Disseram-lhe, pois: Onde está teu Pai? Jesus respondeu: |
João 8:29 | |
João 8:44 | |
João 8:51 | |
João 10:15 | |
João 15:10 | |
João 15:21 | |
João 16:3 | |
João 17:25 | |
Atos 17:23 | porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: Ao Deus Desconhecido. Esse, pois, que vós honrais não o conhecendo é o que eu vos anuncio. |
II Coríntios 4:6 | Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. |
I João 2:4 | Aquele que diz: Eu conheço-o e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade. |
I João 2:22 | Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? É o anticristo esse mesmo que nega o Pai e o Filho. |
I João 5:10 | Quem crê no Filho de Deus em si mesmo tem o testemunho; quem em Deus não crê mentiroso o fez, porquanto não creu no testemunho que Deus de seu Filho deu. |
Apocalipse 3:9 |
Gênesis 22:18 | E em tua semente serão benditas todas as nações da terra, porquanto obedeceste à minha voz. |
Mateus 13:17 | |
Lucas 2:28 | ele, então, o tomou em seus braços, e louvou a Deus, e disse: |
Lucas 10:24 | |
João 8:37 | |
João 8:39 | Responderam e disseram-lhe: Nosso pai é Abraão. Jesus disse-lhes: |
Gálatas 3:7 | Sabei, pois, que os que são da fé são filhos de Abraão. |
Hebreus 11:13 | Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas, mas, vendo-as de longe, e crendo nelas, e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra. |
Hebreus 11:39 | E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa, |
I Pedro 1:10 | Da qual salvação inquiriram e trataram diligentemente os profetas que profetizaram da graça que vos foi dada, |
Êxodo 3:14 | E disse Deus a Moisés: Eu Sou o Que Sou. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: Eu Sou me enviou a vós. |
Provérbios 8:22 | O Senhor me possuiu no princípio de seus caminhos e antes de suas obras mais antigas. |
Isaías 9:6 | Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. |
Isaías 43:13 | Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; operando eu, quem impedirá? |
Isaías 44:6 | Assim diz o Senhor, Rei de Israel e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro e eu sou o último, e fora de mim não há Deus. |
Isaías 44:8 | Não vos assombreis, nem temais; porventura, desde então, não vo-lo fiz ouvir e não vo-lo anunciei? Porque vós sois as minhas testemunhas. Há outro Deus além de mim? Não! Não há outra Rocha que eu conheça. |
Isaías 46:9 | Lembrai-vos das coisas passadas desde a antiguidade: que eu sou Deus, e não há outro Deus, não há outro semelhante a mim; |
Isaías 48:12 | Dá-me ouvidos, ó Jacó, e tu, ó Israel, a quem chamei; eu sou o mesmo, eu o primeiro, eu também o último. |
Miquéias 5:2 | E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. |
João 1:1 | No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. |
João 8:34 | Respondeu-lhes Jesus: |
João 8:51 | |
João 17:5 | |
João 17:24 | |
Colossenses 1:17 | E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele. |
Hebreus 1:10 | E: Tu, Senhor, no princípio, fundaste a terra, e os céus são obra de tuas mãos; |
Hebreus 13:8 | Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente. |
Apocalipse 1:8 | |
Apocalipse 1:11 | que dizia: |
Apocalipse 1:17 | E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: |
Apocalipse 2:8 |
Gênesis 19:11 | e feriram de cegueira os varões que estavam à porta da casa, desde o menor até ao maior, de maneira que se cansaram para achar a porta. |
Levítico 24:16 | E aquele que blasfemar o nome do Senhor certamente morrerá; toda a congregação certamente o apedrejará; assim o estrangeiro como o natural, blasfemando o nome do Senhor, será morto. |
II Reis 6:18 | E, como desceram a ele, Eliseu orou ao Senhor e disse: Fere, peço-te, esta gente de cegueira. E feriu-a de cegueira, conforme a palavra de Eliseu. |
Lucas 4:29 | E, levantando-se, o expulsaram da cidade e o levaram até ao cume do monte em que a cidade deles estava edificada, para dali o precipitarem. |
Lucas 24:31 | Abriram-se-lhes, então, os olhos, e o conheceram, e ele desapareceu-lhes. |
João 5:13 | E o que fora curado não sabia quem era, porque Jesus se havia retirado, em razão de naquele lugar haver grande multidão. |
João 8:5 | e, na lei, nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? |
João 10:30 | |
João 10:39 | Procuravam, pois, prendê-lo outra vez, mas ele escapou de suas mãos, |
João 11:8 | Disseram-lhe os discípulos: Rabi, ainda agora os judeus procuravam apedrejar-te, e tornas para lá? |
João 11:54 | Jesus, pois, já não andava manifestamente entre os judeus, mas retirou-se dali para a terra junto do deserto, para uma cidade chamada Efraim; e ali andava com os seus discípulos. |
João 12:36 | |
João 18:31 | Disse-lhes, pois, Pilatos: Levai-o vós e julgai-o segundo a vossa lei. Disseram-lhe, então, os judeus: A nós não nos é lícito matar pessoa alguma. |
Atos 7:57 | Mas eles gritaram com grande voz, taparam os ouvidos e arremeteram unânimes contra ele. |
Atos 8:39 | E, quando saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou a Filipe, e não o viu mais o eunuco; e, jubiloso, continuou o seu caminho. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra
8) apresenta Abraão como o primeiro dos Patriarcas, o ancestral do povo de Israel.
Personagem emblemática que exprime a mais profunda experiência profética daquele povo, visto que, renunciando integralmente sua segurança pessoal, atendeu ao chamado de Deus, confiando na promessa divina de uma posteridade abundante.
A história evoca o tema da graça e solicitude de Deus, que chamou um pagão, na cidade de Ur dos Caldeus, a fim de, por seu intermédio, abençoar todas as nações da terra (Gn
Dito de outra forma, o texto sugere que em Jesus se concretiza a promessa feita a Abraão.
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
KJB.
Stephen 1546, 1549, Complutense têm "como se não os estivesse ouvindo". A KJB-1611 inclui isto, sem itálicas. Itálicas não foram usadas antes de edição de 1769.
similar pecado? Os
Jo
é fiel às Suas promessas.
"levantar" pode significar "exaltar" ou "levantar na cruz" (v. Jo
Jo
"isto": rejeitar Minhas palavras e a Mim, e procurar Me matar.
KJ não tem aqui "disse-lhes, POIS ...".
Jo
1) Este livro de João não foi dirigido nem se refere sempre e somente aos crentes da dispensação das assembleias (ver nota preambular (antes do verso Jo
2) SE tivesse sido escrita e se aplicasse aos salvos da dispensação das assembleias locais, a passagem se referiria à necessidade da VERDADEIRA conversão.
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
O MINISTÉRIO DE JESUS: O ÚLTIMO ANO
A jornada de Jesus até as cidades de Tiro e Sidom o levou a uma região habitada predominantemente por gentios e pagãos. Ali, em resposta à fé nele demonstrada por uma mulher gentia, Jesus libertou a filha dessa mulher da possessão demoníaca. No caminho de volta, Jesus passou por Decápolis, um grupo de dez cidades gregas que, com exceção de Bete- Seã, ficavam a leste do lago da Galileia e do rio Jordão. Nessa região, Jesus curou um homem surdo e gago.
PEDRO DECLARA QUE JESUS É O CRISTO
Perto do lago da Galileia, Jesus alimentou outra grande multidão de quatro mil pessoas, sem contar as mulheres e crianças. Chegou à margem oeste do lago, em Magada (Magdala), e prosseguiu para o norte, chegando a Cesaréia de Filipe (atual Banias), junto ao monte Hermom. Ali, num local onde um rio sai de uma caverna num penhasco, ficava um santuário ao deus grego Pã.
Foi em Cesaréia de Filipe que Jesus perguntou aos seus discípulos: "Vós [.…..] quem dizeis que eu sou?" e Simão Pedro respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mt
O significado exato dessa "rocha" é extremamente controverso. De acordo com as interpretações mais comuns, as palavras de Jesus se referem ao próprio Pedro ou à sua declaração. Na sequência, Jesus explicou aos seus discípulos que teria de ir a Jerusalém e sofrer muitas coisas nas mãos dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos mestres da Lei. Seria morto, mas ressuscitaria no terceiro dia. Quando Pedro tentou repreendê- lo, Jesus lhe disse: "Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens" (Mt
A TRANSFIGURAÇÃO
Seis dias depois, Jesus levou Pedro, Tiago e João para o alto de um monte. De acordo com os Evangelhos, lá os três discípulos viram Jesus em seu estado glorificado. Seu rosto resplandecia como o sol e suas roupas se tornaram brancas como a luz. Moisés, representando a lei do Antigo Testamento, e Elias, representando os profetas do Antigo Testamento, também apareceram em esplendor glorioso. Desde o século IV, a tradição identifica esse local como o monte Tabor (588 m) a sudeste do lago da Galileia, apesar do monte Hermom (2.814), consideravelmente mais alto que o Tabor e o monte mais próximo de Cesaréia de Filipe, ser um local bem mais provável.
OPOSIÇÃO CRESCENTE
Jesus e seus discípulos seguiram para Cafarnaum, onde Jesus pagou o seu imposto do templo e o de Pedro com uma moeda encontrada na boca de um peixe. Depois de passar pelo território de Samaria, onde ele e seus discípulos não foram bem recebidos, Jesus chegou a Jerusalém para a Festa dos Tabernáculos. Era início do outono de 32 d.C. No último dia da festa, Jesus se levantou e exclamou: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva" (Jo
Jesus curou um homem cego de nascença, mas exasperou os fariseus, pois realizou essa cura no sábado. Em dezembro, na Festa da Dedicação (que comemorava a reconsagração do templo por Judas Macabeu em 165 a.C.), Jesus discutiu com os judeus que o acusaram de blasfêmia por ele afirmar ser o Filho de Deus.
JESUS RESSUSCITA LÁZARO
Diante da oposição crescente em Jerusalém, Jesus atravessou o rio Jordão e foi para a região da Peréia, onde muitos ceram nele.3 Voltou a Betânia quando ficou sabendo da morte de seu amigo Lázaro e o ressuscitou, apesar de Lázaro já estar morto há quatro dias. Assustados com o que Jesus havia feito, os principais sacerdotes e os fariseus convocaram uma reunião do Sinédrio, o conselho superior dos judeus. Impossibilitado de circular publicamente entre os judeus, Jesus se recolheu para uma vila chamada Efraim, perto do deserto, e ali ficou com seus discípulos.
JESUS SE APROXIMA DE JERUSALÉM
Jesus estava cada vez mais concentrado em sua paixão iminente em Jerusalém. Em Jericó, ele curou dois cegos e viu o coletor de impostos Zaqueu renunciar suas práticas fraudulentas e o dinheiro que havia adquirido desonestamente. Em seguida, Jesus percorreu os 23 km de estrada deserta e entrou em Betânia onde foi recebido na casa de Simão, o leproso. Ali, Maria, a irmã de Marta, derramou um perfume caro sobre os pés de Jesus e secou-os com seus cabelos. Esse aparente desperdício irritou um dos discípulos de Jesus, o futuro traidor chamado Judas 1scariotes.
A ENTRADA TRIUNFAL DE JESUS EM JERUSALÉM
No domingo antes da morte de Jesus, multidão ficou sabendo que ele estava a caminho de Jerusalém. Cortou ramos de palmeiras e espalhou suas vestes diante de Jesus, enquanto ele percorria, montado num jumentinho, distância entre Betfagé, no monte das Oliveiras, e Jerusalém, passando pelo vale do Cedrom. A multidão que ia adiante dele e os que o seguiam gritavam: "Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!" (Mt
JESUS PURIFICA O TEMPLO
Na segunda-feira, Jesus entrou na área do templo e expulsou os que compravam, vendiam e trocavam dinheiro nos pátios do templo. Ali também curou cegos e coxos. Sua atitude suscitou a ira dos principais sacerdotes e mestres da Lei que começaram a procurar um modo de matá-lo.
DISCUSSÕES COM OS JUDEUS
Nos dois dias seguintes, Jesus tratou de vários assuntos controversos com os líderes judeus no templo. Diversas questões levantadas pelos judeus visavam enredá-lo, mas ele se desviou cuidadosamente de todas as armadilhas. Também contou três parábolas aos judeus, questionando o fato de eles o term rejeitado. Pronunciou sete ais devastadores contra os fariseus e, mais uma vez, lamentou sobre Jerusalém. Ao deixar a cidade e se dirigir ao monte das Oliveiras, falou sobre o fim dos tempos, o julgamento vindouro e sua volta em glória.
JUDAS TRAI JESUS
Provavelmente na quarta-feira, Judas 1scariotes, um dos discípulos de Jesus, procurou os principais sacerdotes e concordou em trair seu Mestre por trinta moedas de prata, o equivalente aproximado ao salário de quatro meses de trabalho. Os judeus desejavam saber com exatidão onde Jesus estaria para poder prendê-lo rapidamente, longe das vistas da multidão.
A ÚLTIMA CEIA
Na noite de quinta-feira, Jesus e seus discípulos se reuniram num cenáculo em Jerusalém. Jesus lavou os pés de seus discípulos e repartiu entre eles um pão e um cálice de vinho. Interpretou o pão como o seu corpo oferecido por eles, e o vinho, como o sangue da nova aliança. Durante essa refeição, Judas saiu sorrateiramente e traiu Jesus. Uma vez que existe uma aparente discrepância entre a cronologia adotada por João e a cronologia dos outros três evangelistas, não há um consenso quanto à natureza dessa refeição, se foi a refeição pascal propriamente dita ou se foi uma refeição semelhante, realizada um dia antes da Páscoa.
O GETSÊMANI
Naquela noite, depois de cantar um hino, Jesus e seus discípulos se dirigiram ao monte das Oliveiras. Jesus levou consigo Pedro, Tiago e João e entrou no jardim do Getsêmani. Seus três companheiros adormeceram, e Jesus orou sozinho: "Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres" (Mt
O último ano do ministério de Jesus
Os números referem-se. em ordem cronológica, aos acontecimentos do último ano do ministério de Jesus.
1) Jesus deixa a Galiléia e vai a Sidom e Tiro, onde liberta de possessão demoníaca a filha de uma mulher da região.
2) Volta à Galiléia.
3) Passando por Decápolis, cura um homem surdo e quase mudo.
4) Alimenta mais de quatro mil pessoas e depois viaja de barco para Magadã.
5) Parte para Cesaréia de Filipe, onde Pedro declara que Jesus é o Cristo.
6) Pedro, Tiago e João testemunham a transfiguração de Jesus, provavelmente no monte Hermom.
7) Retorna a Cafarnaum, onde paga o imposto do templo.
8) Visita Jerusalem para participar da Festa dos Tabernáculos.
9) É recebido por Maria, Marta e Lázaro, em Betânia.
10) Ministra na Peréia.
11) Volta a Betânia e ressuscita Lázaro.
12) Retira-se para Efraim.
13) Volta a Betânia e se hospeda na casa de Simão, o leproso, onde Maria derrama um perfume caríssimo sobre os pés de Jesus.
Referências:
João 10:22-39
João 10:40-42
João 13.1
ABRAÃO NA PALESTINA
Em alguns aspectos, o "chamado" divino a Abraão (GnQuando a fome acabou, Abraão e seu grupo retornaram pelo Neguebe até o lugar de seu antigo acampamento, perto de Betel/Ai, onde voltaram a residir (Gn
Algum tempo depois, cinco cidades situadas no vale de Sidim (Sodoma, Gomorra, Admá, Zeboim e Zoar) se rebelaram contra seus soberanos da Mesopotâmia (Gn
Reagindo a esse desafio, os monarcas mesopotâmicos enviaram seus exércitos na direção de Canaã e, a caminho, atacaram as terras transjordanianas dos refains, zuzins, emins e horeus, chegando até El-Para (Gn
O fraseado de Gênesis
Uma tradição cristã bem antiga que predominou bastante nos mapas medievais mais antigos foi situar Sodoma e Gomorra debaixo da água das bacias do mar Morto, em particular da bacia sul. Contudo, o abaixamento do nível do mar Morto no século 20 fez com que terra seca ficasse exposta na bacia sul, e não se descobriu nenhum vestígio arqueológico que apoiasse essa suposição.
A vitória dos mesopotâmios foi rápida e decisiva. As cidades da planície do Jordão foram derrotadas. Alguns de seus cidadãos, inclusive Ló, foram levados cativos para o norte, chegando até a cidade de Dá (Gn
Ouando Abraão, voltando de sua missão, chegou perto do vale de Savé, Melquisedeque, o rei de Salém, saiu ao seu encontro, e o patriarca partilhou com ele os despojos da vitória (Gn
O texto bíblico diz que, dali, Abraão viajou para o sul, na direção do Neguebe, e que por fim chegou em Gerar (Gn


Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
---|---|---|---|---|---|---|
32 d.C., depois da Páscoa |
Mar da Galileia; Betsaida |
Em viagem para Betsaida, Jesus alerta contra o fermento dos fariseus; cura cego |
||||
Região de Cesareia de Filipe |
Chaves do Reino; profetiza sua morte e ressurreição |
Mc |
||||
Talvez Mte. Hermom |
Transfiguração; Jeová fala |
|||||
Região de Cesareia de Filipe |
Cura menino endemoninhado |
|||||
Galileia |
Profetiza novamente sua morte |
|||||
Cafarnaum |
Moeda na boca de um peixe |
|||||
O maior no Reino; ilustrações da ovelha perdida e do escravo que não perdoou |
||||||
Galileia–Samaria |
Indo a Jerusalém, diz aos discípulos que abandonem tudo pelo Reino |
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
---|---|---|---|---|---|---|
32 d.C., Festividade das Tendas (Barracas) |
Jerusalém |
Ensina na Festividade; guardas enviados para prendê-lo |
||||
Diz “eu sou a luz do mundo”; cura homem cego de nascença |
Jo |
|||||
Provavelmente Judeia |
Envia os 70; eles voltam alegres |
|||||
Judeia; Betânia |
Ilustração do bom samaritano; visita a casa de Maria e Marta |
|||||
Provavelmente Judeia |
Ensina novamente a oração-modelo; ilustração do amigo persistente |
|||||
Expulsa demônios pelo dedo de Deus; sinal de Jonas |
||||||
Come com fariseu; condena hipocrisia dos fariseus |
||||||
Ilustrações: o homem rico insensato e o administrador fiel |
||||||
No sábado, cura mulher encurvada; ilustrações do grão de mostarda e do fermento |
||||||
32 d.C., Festividade da Dedicação |
Jerusalém |
Ilustração do bom pastor e o aprisco; judeus tentam apedrejá-lo; viaja para Betânia do outro lado do Jordão |
Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)
Roboão: 17 anos
980Abias (Abião): 3 anos
978Asa: 41 anos
937Jeosafá: 25 anos
913Jeorão: 8 anos
c. 906Acazias: 1 ano
c. 905Rainha Atalia: 6 anos
898Jeoás: 40 anos
858Amazias: 29 anos
829Uzias (Azarias): 52 anos
Jeroboão: 22 anos
c. 976Nadabe: 2 anos
c. 975Baasa: 24 anos
c. 952Elá: 2 anos
Zinri: 7 dias (c. 951)
Onri e Tibni: 4 anos
c. 947Onri (sozinho): 8 anos
c. 940Acabe: 22 anos
c. 920Acazias: 2 anos
c. 917Jeorão: 12 anos
c. 905Jeú: 28 anos
876Jeoacaz: 14 anos
c. 862Jeoacaz e Jeoás: 3 anos
c. 859Jeoás (sozinho): 16 anos
c. 844Jeroboão II: 41 anos
Lista de profetas
Joel
Elias
Eliseu
Jonas
Amós
Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)
Jotão: 16 anos
762Acaz: 16 anos
746Ezequias: 29 anos
716Manassés: 55 anos
661Amom: 2 anos
659Josias: 31 anos
628Jeoacaz: 3 meses
Jeoiaquim: 11 anos
618Joaquim: 3 meses e 10 dias
617Zedequias: 11 anos
607Jerusalém e seu templo são destruídos pelos babilônios durante o reinado de Nabucodonosor. Zedequias, o último rei da linhagem de Davi, é tirado do trono
Zacarias: reinado registrado de apenas 6 meses
Em algum sentido, Zacarias começou a reinar, mas pelo visto seu reinado não foi plenamente confirmado até c. 792
c. 791Salum: 1 mês
Menaém: 10 anos
c. 780Pecaías: 2 anos
c. 778Peca: 20 anos
c. 758Oseias: 9 anos a partir de c. 748
c. 748Parece que foi somente em c. 748 que o reinado de Oseias foi plenamente estabelecido ou recebeu o apoio do monarca assírio Tiglate-Pileser III
740A Assíria conquista Samaria e domina 1srael; o reino de Israel de dez tribos, ao norte, chega ao seu fim
Lista de profetas
Isaías
Miqueias
Sofonias
Jeremias
Naum
Habacuque
Daniel
Ezequiel
Obadias
Oseias
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Louvado sejas, Jesus! Na aurora cheia de orvalho, Que traz o dia, o trabalho, Em que andamos a aprender. Louvado sejas, Senhor! Pela luz das horas calmas, Que adormenta as nossas almas No instante do entardecer… O campo repousa em preces, O céu formoso cintila, E a nossa crença tranquila Repousa no teu amor; É a hora da tua bênção Nas luzes da Natureza, Que nos conduz à beleza Do plano consolador. É nesta hora divina, Que o teu amor grande e augusto Dá paz à mente do justo, Alívio e conforto à dor! Amado Mestre abençoa A nossa prece singela, Faze luz sobre a procela Do coração pecador! Vem a nós! Do céu ditoso, Ampara a nossa esperança, Temos sede de bonança, De amor, de vida e de luz! Na tarde feita de calma, Sentimos que és nosso abrigo, Queremos viver contigo, Vem até nós, meu Jesus!… |
Célia ouvia o hino das crianças, em seus últimos acordes. Figurou-se-lhe que a sala humilde estava povoada de artistas inimitáveis. Eram todos jovens graciosos e crianças risonhas, que empunhavam flautas e harpas siderais, alaúdes e timbales divinos. Desejou contemplar os meninos da sua escola humilde e falar-lhes, mais uma vez, da sua alegria infinita, mas, ao mesmo tempo, sentiu-se rodeada de seres carinhosos que, sorridentes, lhe estendiam os braços. Ali estavam seus pais, o venerando avô, Nestório, Hatéria, Lésio Munácio e a figura encantadora de Ciro, como que envolta num peplo de neve translúcida… A um gesto da amorável entidade de Cneio Lúcius, Ciro avançava estendendo-lhe os braços. Era o gesto de carinho que o seu coração esperara toda a vida!… Quis falar da sua felicidade e gratidão ao Senhor dos Mundos, mas, sentia-se exausta, como se chegasse de uma luta extenuante.
Guardando-lhe a fronte nas mãos, sob a música do carinho, Ciro lhe dizia de olhos úmidos:
— Ouve Célia! Este é um dos sublimes cantos de amor, que te consagram na Terra!
Ela não viu que as crianças ansiosas lhe cobriam de lágrimas as mãos imóveis e alvas, abraçando ternamente o seu cadáver de neve… A um só tempo, todos os irmãos do mosteiro se lançaram comovidos para os seus despojos, ao passo que, no Plano invisível, um grupo de entidades amigas e carinhosas conduzia numa onda de luz e perfumes, aos páramos do Infinito, aquela alma ditosa de mártir.
Vida e Sexo
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 22
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
“Atire-lhe a primeira pedra aquele que estiver isento de pecado”, disse Jesus. Esta sentença faz da indulgência um dever para nós outros, porque ninguém há que não necessite, para si próprio, de indulgência. Ela nos ensina que não devemos julgar com mais severidade os outros, do que nos julgamos a nós mesmos, nem condenar em outrem aquilo de que nos absolvemos. Antes de profligarmos a alguém uma falta, vejamos se a mesma censura não nos pode ser feita.
de O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
É curioso notar que Jesus, em se tratando de faltas e quedas, nos domínios do espírito, haja escolhido aquela da mulher, em falhas do sexo, para pronunciar a sua inolvidável sentença: “aquele que estiver sem pecado atire a primeira pedra.” (Jo 8:7)
Dir-se-ia que no rol das defecções, deserções, fraquezas e delitos do mundo, os problemas afetivos se mostram de tal modo encravados no ser humano que pessoa alguma da Terra haja escapado, no cardume das existências consecutivas, aos chamados “erros do amor”.
Penetre cada um de nós os recessos da própria alma, e, se consegue apresentar comportamento irrepreensível, no imediatismo da vida prática, ante os dias que correm, indague-se, com sinceridade, quanto às próprias tendências.
Quem não haja varado transes difíceis, nas áreas do coração, no período da reencarnação em que se encontre, investigue as próprias inclinações e anseios no campo íntimo, e, em sã consciência, verificará que não se acha ausente do emaranhado de conflitos, que remanescem do acervo de lutas sexuais da Humanidade. Desses embates multimilenares, restam, ainda, por feridas sangrentas no organismo da coletividade, o adultério que, de futuro, será classificado na patologia das doenças da alma, extinguindo-se, por fim, com remédio adequado, e a prostituição que reúne em si homens e mulheres que se entregam às relações sexuais, mediante paga, estabelecendo mercados afetivos.
Qual ocorre aos flagelos da guerra, da pirataria, da violência homicida e da escravidão que acompanham a comunidade terrestre, há milênios, diluindo-se, muito pouco a pouco, o adultério e a prostituição ainda permanecem, na Terra, por instrumentos de prova e expiação, destinados naturalmente a desaparecer, na equação dos direitos do homem e da mulher, que se harmonizarão pelo mesmo peso, na balança do progresso e da vida.
Note-se que o lenocínio de hoje, conquanto situado fora da lei, é o herdeiro dos bordéis autorizados por regulamentação oficial, em muitas regiões, como sucedia notadamente na Grécia e na Roma antigas, em que os estabelecimentos dessa natureza eram constantemente nutridos por levas de jovens mulheres orientais, direta ou indiretamente adquiridas, à feição de alimárias, para misteres de aluguel.
Tantos foram os desvarios dos Espíritos em evolução no planeta — Espíritos entre os quais muito raros de nós, os companheiros da Terra, não nos achamos incluídos — que decerto Jesus, personalizando na mulher sofredora a família humana, pronunciou a inesquecível sentença, convocando os homens, supostamente puros em matéria de sexualidade, a lançarem sobre a companheira infeliz a primeira pedra.
Evidentemente, o mundo avança para mais elevadas condições de existência. Fenômenos de transição explodem aqui e ali, comunicando renovação. E, com semelhantes ocorrências, surge para as nações o problema da educação espiritual, para que a educação do sexo não se faça irrisão com palavras brilhantes mascarando a licenciosidade.
Quando cada criatura for respeitada em seu foro íntimo, para que o amor se consagre por vínculo divino, muito mais de alma para alma que de corpo para corpo, com a dignidade do trabalho e do aperfeiçoamento pessoal luzindo na presença de cada uma, então os conceitos de adultério e prostituição se farão distanciados do cotidiano, de vez que a compreensão apaziguará o coração humano e a chamada desventura afetiva não terá razão de ser.
Segue-me
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 8
Página: 51
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
“Pregando o Evangelho do Reino e curando todas as enfermidades.” — (Mt 9:35)
Cura a catarata e a conjuntivite, mas corrige a visão espiritual de teus olhos.
Defende-te contra a surdez, entretanto, retifica o teu modo de registrar as vozes e solicitações variadas que te procuram.
Medica a arritmia e a dispneia, contudo, não entregues o coração à impulsividade arrasadora.
Combate a neurastenia e o esgotamento, no entanto, cuida de reajustar as emoções e tendências.
Persegue a gastralgia, mas educa teus apetites à mesa.
Melhora as condições do sangue, todavia, não o sobrecarregues com os resíduos de prazeres inferiores.
Guerreia a hepatite, entretanto, livra o fígado dos excessos em que te comprazes.
Remove os perigos da uremia, contudo, não sufoques os rins com os venenos de taças brilhantes.
Desloca o reumatismo dos membros, reparando, porém, o que fazes com teus pés, braços e mãos.
Sana os desacertos cerebrais que te ameaçam, todavia, aprende a guardar a mente no idealismo superior e nos atos nobres.
Consagra-te à própria cura, mas não esqueças a pregação do Reino Divino “aos teus órgãos”. Eles são vivos e educáveis. Sem que teu pensamento se purifique e sem que a tua vontade comande o barco do organismo para o bem, a intervenção dos remédios humanos não passará de medida em trânsito para a inutilidade.
O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original publicada em 1950 pela FEB e é a 51ª lição do livro “”
Plantão de Respostas
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
: As pessoas enfermas permanecem enfermas após o desencarne? Mesmo que sejam Espíritos claramente iluminados? Ou existem casos e casos?
: Quando contrariamos as Leis Universais, inscritas em nossa consciência e que se baseiam no Evangelho de amor do Cristo, adquirimos débitos que se refletem na vestimenta do Espírito, isto é, o perispírito. A estadia na carne propicia que o perispírito transmita ao corpo físico esses reflexos negativos, o que implica em uma depuração do ser.
Porém, quando a pessoa vivencia esse processo com uma mentalidade negativista, de revolta, de pessimismo, sem procurar a renovação diária para o bem, sem procurar beneficiar aos demais, ela impede esse processo de depuração. É como se fôssemos passar por uma cirurgia e fizéssemos o contrário de todas as recomendações necessárias.
Assim, nesses casos, a enfermidade não propiciou significativa renovação íntima diante da vida, não ocorreu uma modificação interior, ou seja, do padrão mental desse Espírito. Ele não soube passar pelo sofrimento.
Logo, como não houve a mudança, depois da morte ele continuará plasmando no perispírito o que cultivou em sua mente durante a vida — permanecerá enfermo.
Com os Espíritos que, independente das circunstâncias, vivenciam o Evangelho do Cristo, o processo é completamente diferente.
: É possível uma pessoa somar em seus pensamentos uma depressão? Ela a tem em consequência do passado ou não?
: A depressão pode ter como causa a consciência que tem o Espírito de débitos passados sob a forma de culpa. Entretanto, não podemos generalizar a afirmação. De qualquer modo, o cultivo de pensamentos negativos, a persistência em baixo padrão vibratório, colabora para que esse estado aconteça e até se agrave a ponto de criar um círculo vicioso.
Por outro lado, o pensamento positivo, a força de vontade em elevar o nosso padrão vibratório, o serviço ao próximo, a prática do amor nos auxilia na manutenção de nosso equilíbrio.
: Considerando o grau de merecimento, como se dá a cura nos tratamentos físico-espirituais? Esta cura é lenta e progressiva ou é rápida?
: O processo de tratamento espiritual é muito relativo, e a cura já é por si a prova do merecimento do doente, sendo que a mesma ocorre muitas vezes de forma rápida.
Ao paciente compete a conquista da cura de modo definitivo, buscando seu fortalecimento interior pela reforma moral e prática da caridade.
Lembremos sempre que Jesus após praticar suas curas, recomendava: “Vá e não peques mais.” (Jo 8:11)
Roteiro
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
Efetivamente, as massas acompanhavam o Cristo, de perto, no entanto, não vemos no Mestre a personificação do agitador comum.
Em todos os climas políticos, as escolas religiosas, aproximando-se da legalidade humana, de alguma sorte partilham da governança, estabelecendo regras espirituais com que adquirem poder sobre a multidão.
Jesus, porém, não transforma o espírito coletivo em terreno explorável.
Proclamando as bem-aventuranças à turba no monte, não a induz para a violência, a fim de assaltar o celeiro dos outros. Multiplica, Ele mesmo, o pão que a reconforte e alimente.
Não convida o povo a reivindicações. Aconselha respeito aos patrimônios da direção política, na sábia fórmula com que recomendava seja dado “a César o que é de César”.
Muitos estudiosos do Cristianismo pretendem identificar no Mestre Divino a personalidade do revolucionário, instigando os seus contemporâneos à rebelião e à discórdia; entretanto, em nenhuma passagem do seu ministério encontramos qualquer testemunho de indisciplina ou desespero, diante da ordem constituída.
Socorreu a turba sofredora e consolou-a; não se mostrou interessado em libertar a comunidade das criaturas, cuja evolução, até hoje, ainda exige lutas acerbas e provações incessantes, mas ajudou o Homem a libertar-se.
Ao apóstolo exclama — “vem e segue-me”. (Mt 9:9)
À pecadora exorta — “vai e não peques mais”. (Jo 8:11)
Ao paralítico fala, bondoso — “ergue-te e anda”. (Mt 9:5)
À mulher sirofenícia diz, convincente — “a tua fé te curou”. (Mt 9:22)
Por toda parte, vemo-lo interessado em levantar o espírito, buscando erigir o templo da responsabilidade em cada consciência e o altar dos serviços aos semelhantes em cada coração.
Demonstrando as preocupações que o tomavam, perante a renovação do mundo individual, não se contentou em sentar-se no trono diretivo, em que os generais e os legisladores costumam ditar determinações… Desceu, Ele próprio, ao seio do povo e entendeu-se pessoalmente com os velhos e os enfermos, com as mulheres e as crianças.
Entreteve-se em dilatadas conversações com as criaturas transviadas e reconhecidamente infelizes.
Usa a bondade fraternal para com Madalena, a obsidiada, quanto emprega a gentileza no trato com Zaqueu, o rico.
Reconhecendo que a tirania e a dor deveriam permanecer, ainda, por largo tempo, na Terra, na condição de males necessários à retificação das inteligências, o Benfeitor Celeste foi, acima de tudo, o orientador da transformação individual, o único movimento de liberação do espírito, com bases no esforço próprio e na renúncia ao próprio “eu”.
Para isso, lutou, amou, serviu e sofreu até à cruz, confirmando, com o próprio sacrifício, a sua Doutrina de revolução interior, quando disse: “e aquele que deseje fazer-se o maior no Reino do Céu, seja no mundo o servidor de todos”. (Mc 9:33)
Harmonização
Categoria: Livro Espírita
Ref: 4059
Capítulo: 4
Página: -
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
Milhares de criaturas regressam do templo da carne, cada dia, no mundo, aos Planos da Vida Espiritual.
Raras, porém, abandonam a Terra, com o título do trabalhador que atendeu ao cumprimento das próprias obrigações.
Quase todas deixam o corpo denso pelo suicídio indireto.
Em todos os lugares do planeta, vemos quem se envenena, metodicamente, pelos raios desvairados da cólera.
Destacamos quem elimine a vida do estômago, superlotando o aparelho gástrico de viandas excitantes ou corrosivas.
Reconhecemos quem se confia a vícios multiformes, criando monstruosos vermes mentais que se encarregam de aniquilar as possibilidades orgânicas.
Identificamos quem anestesia as próprias forças, enregelando-se pela ociosidade sistemática.
Encontramos quem arme laços fatais aos próprios pés, movimentando ambições inferiores nas quais se conduz na luta de cada hora.
Vemos quem se asfixia ao calor das próprias paixões desenfreadas.
Observamos quem se sufoca no pântano dos próprios pensamentos delituosos e escuros.
Preservai o corpo, como quem reconhece no santuário da carne, o mais alto tesouro que o mundo é suscetível de oferecer.
A experiência na Terra não é conferida em vão. Cada vida possui uma diretriz, um programa, uma finalidade.
Aquele que se ajusta à Divina Vontade incorpora a sua tarefa à obra incessante do Bem Infinito.
Se tendes de doar as próprias energias, sem receio da morte, aprendamos com Cristo a ciência do sacrifício pessoal pelo bem de todos.
Auxiliar constantemente, velar pelos que sofrem, amparar os que se transviam, extinguir as trevas da ignorância e balsamizar as feridas do próximo constituem esforço de renunciação que nos eleva ao Plano Superior.
Muitos se matam na Terra. Poucos morrem para que outros possam viver dignamente.
Não nos esqueçamos de que enquanto Pilatos, com aparente tranquilidade, comprava o remorso que o conduziria ao suicídio direto, () através da justiça mal aplicada, Jesus expirava no madeiro, entre a angústia do próprio coração e o sarcasmo dos que o assistiam, adquirindo, porém, a glória da ressurreição que acendeu no mundo a luz da imortalidade para todos os séculos terrestres.
Vinha de Luz
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 146
Página: 307
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
“E outra vez lhes falou Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.” — (Jo 8:12)
Há crentes que se não esquivam às imposições do culto exterior. Reclamam a genuflexão e o público trovejante, de momento a momento.
Preferem outros o comentário leviano, acerca das atividades gerais da fé religiosa, confiando-se a querelas inúteis ou barateando os recursos divinos.
A multidão dos seguidores, desse tipo, costuma declarar que as atitudes externas e as discussões doentias representam para ela sacrossanto dever; contudo, tão logo surgem inesperados golpes do sofrimento ou da experiência na estrada vulgar, precipita-se em sombrio desespero, recolhendo-se em abismos sem esperança.
Nessas horas cinzentas, os aprendizes sentem-se abandonados e oprimidos, mostrando a insuficiência interna. Muitos se fazem relaxados nas obrigações, afirmando-se desprotegidos de Jesus ou esquecidos do Céu.
Isso ocorre, porém, porque não ouviram a revelação divina, qual se faz necessário.
O Mestre não prometeu claridade à senda dos que apenas falam e creem. Assinou, no entanto, real compromisso de assistência contínua aos discípulos que o seguem. Nesse passo, é importante considerar que Jesus não se reporta a lâmpadas de natureza física, cujas irradiações ferem os olhos orgânicos. Assegurou a doação de luz da vida. Quem efetivamente se dispõe a acompanhá-lo, não encontrará tempo a gastar com exames particularizados de nuvens negras e espessas, porque sentirá a claridade eterna, dentro de si mesmo.
Quando fizeres, pois, o costumeiro balanço de tua fé, repara, com honestidade imparcial, se estás falando apenas do Cristo ou se procuras seguir-lhe os passos, no caminho comum.
Fonte Viva
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 166
Página: 371
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
“Aquele que me segue não andará em trevas.” — JESUS (Jo 8:12)
Há quem admire a glória do Cristo. Mas a admiração pura e simples pode transformar-se em êxtase inoperante.
Há quem creia nas promessas do Senhor. Todavia, a crença só por si pode gerar o fanatismo e a discórdia.
Há quem defenda a revelação de Jesus. Entretanto, a defesa considerada isoladamente pode gerar o sectarismo e a cegueira.
Há quem confie no Divino Mestre. Contudo, a confiança estagnada pode ser uma força inerte.
Há quem espere pelo Eterno Benfeitor. No entanto, a expectativa sem trabalho pode ser ansiedade inútil.
Há quem louve o Salvador. Louvor exclusivo, porém, pode coagular a adoração improdutiva.
A palavra do Enviado Celeste, entretanto, é clara e incisiva: — “Aquele que me segue não andará em trevas.” (Jo 8:12)
Se te afeiçoaste ao Evangelho não te situes por fora do serviço cristão.
Procuremos o Senhor, seguindo-lhe os passos.
Somente assim estaremos com o Cristo, recebendo-lhe a excelsa luz.
Livro da Esperança
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
Leitor amigo: este livro, gravitando em torno de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, cujas consolações e raciocínios pretende palidamente refletir, não tem outro objetivo senão convidar-nos ao estudo das sempre novas palavras de Cristo.
Muitos homens doutos falaram delas, através do tempo e alguns deles, decerto com a melhor intenção, alteraram-lhes, de algum modo, o sentido, para acomodá-las aos climas sociais e políticos em que vivem. “”, entretanto, voltaram a interpretá-las, em sua expressão pura e simples, reafirmando-nos que, hoje quanto ontem, é possível a cada um de nós ouvir Jesus, no âmago da alma, a repetir-nos com segurança: “aquele que me segue não anda em trevas.” (Jo 8:12)
Das Esferas superiores, tornaram os mensageiros da Providência Divina, asseverando que Ele vive para sempre, junto de nós, sem desesperar de nossas fraquezas… Mestre abnegado, repete, indefinidamente, a mesma lição milhares de vezes; orientador, dá-nos serviço e aponta-nos o rumo certo na estrada a palmilhar; amigo, compreende-nos as faltas e incorreções sem privar-nos de auxílio; companheiro, caminha conosco, alentando-nos os sonhos, multiplicando-nos as alegrias das horas sem nuvens e enxugando-nos as lágrimas, nos dias de provação e desalento, sem humilhar-nos a pequenez.
Peregrinos da evolução, que todos ainda somos, — os que lutamos por regenerar-nos, melhorar-nos e aprimorar-nos na Terra, na condição de encarnados e desencarnados, — ouçamos, com Allan Kardec, a explicação clara dos princípios evangélicos, que nos certificam de que ninguém está desamparado, que todos os homens são filhos de Deus e que nenhum está órfão de consolação e ensinamento, desde que se apresente nas fontes vivas da Boa Nova, de espírito renovado e coração sincero!…
É por isso, leitor amigo, que em nos associando aos teus anseios de sublimação, que se nos irmanam na mesma trilha de necessidade e confiança, diante do Primeiro Centenário do O Evangelho segundo o Espiritismo, nós te rogamos permissão para nomear este livro despretensioso de servidor reconhecido, como sendo LIVRO DA ESPERANÇA.
Uberaba, 18 de abril de 1964.
Entendendo-se que algumas das páginas deste volume foram publicadas em órgãos diversos da imprensa espírita, convém explicar que Emmanuel o autor espiritual fez a revisão de todas elas, escolhendo ele mesmo, as citações do Novo Testamento e de “O Evangelho segundo o Espiritismo” na abertura de cada capítulo para facilidade de confrontação e de estudo. — Nota da Editora.
Seara dos Médiuns
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 90
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
Reunião pública de 12 de Dezembro de 1960
de “O Livro dos Médiuns”
Perceberás, sem dificuldade, a presença deles.
Onde as vozes habituadas a escarnecer se mostram a ponto de condenar, eles falam a palavra da compaixão e do entendimento.
Onde as cruzes se destacam, massacrando ombros doridos, eles surgem, de inesperado, por cireneus silenciosos, amparando os que caíram em desagrado e abandono.
Onde os problemas repontam, graves, prenunciando falência, eles semeiam a fé, cunhando valores novos de trabalho e esperança.
Onde as chagas se aprofundam, dilacerando corpo e alma, eles se convertem no remédio que sustenta a força e restaura a vida.
Onde o enxurro da ignorância cria a erosão do sofrimento, no solo do espírito, eles plantam a semente renovadora da elevação, regenerando o destino.
Onde os homens desistem de auxiliar, eles encontram vias diferentes de ação para a vitória do Amor Infinito.
Anseias pela convivência dos benfeitores desencarnados, com residência nos Planos Superiores, e tê-los-ás contigo, se quiseres.
Guarda, porém, a convicção de que todos eles são agentes do bem para todos e com todos, buscando agir através de todos em favor de todos.
Disse Jesus: “Quem me segue não anda em trevas.” (Jo 8:12) Se acompanhas os Bons Espíritos que, em tudo e por tudo, se revelam companheiros fiéis do Cristo, deixarás para sempre as sombras da retaguarda e avançarás para Deus, sob a glória da luz.
Trevo de Idéias
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Página: -
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
Amigo leitor.
Foi um simpósio formado de amigos.
Cada qual sugerindo determinada abertura de caminhos espirituais, destinados a auxiliar a comunidade humana.
Comentou-se o trabalho da assistência social; de prevenção contra acidentes; do apoio de urgência à penúria desvalida; de proteção à infância; de auxílio a idosos desamparados; da extinção dos processos de violência; do socorro às vítimas das enfermidades contagiosas; de amparo aos doentes sanatorizados e de liberação e alívio dos obsidiados.
Ao termo das tarefas, um amigo me observou:
— A nossa reunião parece ter sido um trevo de ideias. Estradas abertas para diversos rumos, planos de ação, considerando diversos objetivos… Concordamos.
E tanta originalidade encontramos na imagem do companheiro, que neste nosso despretensioso livro de reflexões e de notas colocamos no frontispício: — Trevo de Ideias.
Uberaba, 28 de fevereiro de 1987.
Palavras de Vida Eterna
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 130
Página: 276
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
“E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” — JESUS (Jo 8:32)
Nenhuma espécie de amor humano pode comparar-se ao Divino Amor.
Semelhante apontamento deve ser mencionado, toda vez que nos inclinemos a violentar o pensamento alheio.
A Bondade Suprema, que é sempre a bondade invariável, deixa livres as criaturas para a aquisição do conhecimento.
A vontade do Espírito é acatada pela Providência, em todas as manifestações, incluindo aquelas em que o homem se extravia na criminalidade, esposando obscuros compromissos.
A pessoa converte, pois, a vida naquilo que deseje, sob a égide da Justiça Perfeita que reina em todos os distritos do Universo, determinando seja concedido a cada um por suas obras.
Elegemos os tipos de experiência em que nos propomos estagiar, nessa ou naquela fase da evolução. Discórdia e tranquilidade, ação e preguiça, erro e corrigenda, débito e resgate são frutos de nossa escolha.
Respeitemo-nos, assim, uns aos outros.
Não intentes constranger o próximo a ler a cartilha da realidade por teus olhos, nem a interpretar os ensinamentos do cotidiano com a cabeça que te pertence.
A emancipação íntima surgirá para a consciência, à medida que a consciência se disponha a buscá-la.
Rememoremos as palavras do Cristo: “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” Note-se que o Mestre não designou lugar, não traçou condições, não estatuiu roteiros, nem especificou tempo. Prometeu simplesmente — “conhecereis a verdade”, e, para o acesso à verdade, cada um tem o seu dia.
(Reformador, fevereiro 1963, p. 26)
Confia e Segue
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 2
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
Todos somos obreiros do progresso.
Todos estamos endereçados à perfeição.
Comumente, porém, declaramo-nos incapacitados para quaisquer realizações de natureza espiritual, que demandem elevação, e articulamos resposta negativa às requisições de serviço, demorando-nos, indefinidamente, em ponto morto.
Importante para nós, todavia, reconhecer que Jesus, a quem proclamamos obedecer, não pensava de modo semelhante.
Disse-nos o Senhor: “Brilhe a vossa luz diante dos homens, para que eles vejam as vossas boas obras e glorifiquem o Pai que está nos Céus. (Mt 5:16)
“Conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres. (Jo 8:32)
“Identificareis a árvore pelo fruto. (Mt 12:33)
“Buscai e achareis. (Mt 7:7)
“Amai os vossos inimigos. (Lc 6:27)
“Orai pelos que vos perseguem e caluniam. (Mt 5:44)
“Se alguém vos fere numa face, oferecei também a outra. (Mt 5:39)
“Acumulai tesouros nos Céus. (Mt 6:20)
“Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei.” (Jo 13:34)
Meditemos nas afirmativas do Cristo a nosso respeito.
Justo ponderar que Ele de ninguém solicitou o impossível. E, se apelou para nós, conclamando-nos a acender a luz da fé viva, procurar a verdade, amealhar conquistas da alma, conservar a consciência tranquila e amar-nos fraternalmente, é que podemos empregar boa vontade e esforço constante, no próprio burilamento a fim de O atendermos.
Encontros no Tempo
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 9
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
Tarefas mediúnicas
R — De mim mesmo, sinceramente, não saberia responder a sua pergunta, porque nunca senti o trabalho dos Amigos Espirituais, por meu intermédio, como algo meu, e sim deles mesmos, os autores desencarnados que produziram as páginas mediúnicas a que nos referimos. Em meu trabalho, reconheço-me na condição da planta que obedece ao pomicultor sem capacidade para avaliar o que produz e que entrega à apreciação ou ao consumo dos outros.
Pureza doutrinária
R — Pessoalmente creio que devemos cultivar o patrimônio da Codificação Kardequiana e defendê-lo, assumindo atitudes francamente espíritas-cristãs, mas, a meu ver, deveremos criar caminhos de encontro com os nossos irmãos de outros setores do mundo cristão, sem comprometer-nos em qualquer perda de substância ou de altura, no campo doutrinário de nossos princípios libertadores. Emmanuel sempre nos diz que nos achamos num caminho de trabalho pela confraternização e valorização de cada criatura em si, motivo pelo qual admito que o diálogo entre nós, os cristãos de qualquer procedência é sempre necessário e construtivo.
A vida é mais importante do que a verdade
R — Jesus realmente nos disse: “conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres” (Jo 8:32) mas não nos disse quando a conheceremos, porque, na realidade, esse conhecimento tão somente será adquirido por nós, vivendo a vida que a Divina Providência nos concedeu. Nesse sentido, creio não seja difícil reconhecer que a vida precede o conhecer, porquanto só a experiência nos propicia o conhecimento real.
Paralisação do trabalho mediúnico
R — Não posso imaginar-me como peça essencial nesse trabalho a que você se refere. Sou apenas médium e os médiuns estarão sempre em serviço da vida comunitária, em qualquer parte do mundo. A paralisação, a que você se reporta, a meu ver, nunca surgirá, porque a Doutrina Espírita não é uma revelação estanque e sim uma oficina dinâmica de progresso e aperfeiçoamento geral.
Depoimento pessoal: privilégios
R — Nunca me identifiquei na condição de um ser privilegiado. Perdi minha mãe aos cinco janeiros de idade. Fui entregue a um lar estranho ao que me vira nascer, onde, felizmente, apanhei muitas surras. Comecei a trabalhar aos dez anos de idade, numa fábrica de tecidos, onde estive quatro anos. Adoecendo dos pulmões por excesso de pó, ao respirar com meu corpo ainda frágil, passei imediatamente a servir na condição de caixeiro, num pequeno armazém, onde dividia o trabalho entre as vendas e os cuidados com a horta dos proprietários, num esquema de horários que ia das sete da manhã às nove da noite. Em 1931, entrei para o Ministério da Agricultura ao qual servi por trinta e dois anos consecutivos. Adoeci dos olhos, igualmente em 1931 e perdi totalmente a visão do olho esquerdo, há quarenta e seis anos. Já passei por cinco operações cirúrgicas de grande risco; sempre lutei com doenças e conflitos em meu corpo e em minha mente e, por fim, sou agora portador de um perigoso processo de angina, com crises periódicas que me levam a moderar todos os meus hábitos. Com tantos problemas que vão me ajudando a viver e a compreender a vida, não sei que privilégio a mediunidade teria trazido, em meu favor. Digo assim porque se completo agora 50 anos sucessivos de tarefas mediúnicas ativas, também completei quarenta anos de trabalho profissional intenso, em 1961, de cuja aposentadoria trouxe a consciência de não haver faltado com as minhas obrigações. E pode crer você que falando a nosso Emmanuel sobre isso, ele me disse não ver qualquer vantagem a meu favor, porque apenas tenho procurado cumprir o meu dever e reconheço, de minha parte, que os meus deveres são imperfeitamente cumpridos.
Técnica de comunicação dos Espíritos
R — Se André Luiz nos responder, escreverei os apontamentos que ele nos possa dar. De mim mesmo, nada posso dizer sobre a sua indagação estruturada com palavras tão belas e tão expressivas. Se os nossos amigos Emmanuel e André Luiz nos trouxeram uma técnica de divulgação da nossa Doutrina assim tão nobremente inovadora, de minha parte fico muito satisfeito e reconheço que o mérito disso pertence a eles. Isso digo porque, em mim e para mim a inovação que devo fazer em minha própria alma tem sido duramente difícil e sou sempre um Chico Xavier lutando para criar um Chico Xavier renovado em Jesus e que, pelo que vejo, está muito longe ainda de aparecer como espero e preciso.
Entrevista concedida ao jornal Espiritismo e Unificação, de Santos/SP, com respostas do médium por escrito, e divulgada na sua edição de junho de 1977, com o título: “Sou sempre um Chico Xavier lutando para criar um Chico Xavier renovado em Jesus”.
Justiça Divina
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 27
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
Reunião pública de 5-5-1961.
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Acende a flama da reverência, onde observes lisura na ideia religiosa.
Lembremo-nos, com o devido apreço aos irmãos que esposam princípios diferentes dos nossos, da que existem tantos modos de expressar confiança no Criador quantos são os estágios evolutivos das criaturas.
Há os que pretendem louvar a Infinita Bondade, manejando borés; há os que se supõem plenamente desobrigados de todos os compromissos com a própria crença, tão somente por se entregarem a bailados exóticos; há os que se cobrem de amuletos, admitindo que o Eterno Poder vibre absolutamente concentrado nas figurações geométricas; há os que fazem votos de solidão, crendo agradar aos Céus, fugindo de trabalhar; há os que levantam santuários de ouro e pedrarias, julgando homenagear o Divino Amor; e há, ainda, os que se presumem detentores de prerrogativas e honras especiais, pondo e dispondo nos assuntos da alma, como se Deus não passasse de arruinado ancião, ao sabor do capricho de filhos egoístas e intransigentes.
Ainda assim, toda vez que se mostrem sinceros, não lhes negues consideração e respeito.
Quase sempre, são corações infantis, usando símbolos como exercícios da escola, ou sofrendo sugestões de terror para se acomodarem à disciplina.
Contudo, não lhes abraces as ilusões, a pretexto de honorificar a fraternidade, porque a verdadeira fraternidade se movimenta a favor dos companheiros de evolução, clareando-lhes o raciocínio sem violentar-lhes o sentimento.
É preciso não engrossar hoje as amarras do preconceito, para que o preconceito não se faça crueldade amanhã, perseguindo em nome da caridade ou supliciando em nome da fé.
Se a Doutrina Espírita já te alcançou o entendimento, apoiando-te a libertação interior e ensinando-te a religião natural da responsabilidade com Deus em ti mesmo, recorda a promessa do Cristo:
— “Conhecereis a verdade e a verdade, afinal, vos fará livres.” (Jo 8:32)
No Mundo de Chico Xavier (Especial)
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 14
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
A Valentim Lorenzetti, valoroso jornalista de São Paulo, devemos, nós, os espíritas, brilhante e fiel reportagem no grande diário “Folha de S. Paulo”, em sua edição de 10 de julho de 1967, em torno dos quatro decênios de serviço mediúnico de Chico Xavier. Mas a cooperação do notável cronista na divulgação do trabalho realizado pelo médium amigo não ficou apenas nisso. Valentim Lorenzetti quis ouvir Xavier pessoalmente, na sua residência de Uberaba e, desse encontro, surgiu a curiosa entrevista, que ele deu a lume, na folha espírita “O Despertador”, de São Paulo, em seu número de julho de 1967, e que temos a honra de trasladar para o conjunto de nossas páginas, como peça indispensável de nosso livro.
PERGUNTAS E RESPOSTAS EM UBERABA
O Jornalista Valentim Lorenzetti entrevista o médium Chico Xavier:
R — Ser espírita, segundo Allan Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita, é ser o cristão genuíno, com a obrigação de pautar a vida pelos ensinamentos de Nosso Senhor Jesus-Cristo, dentro da liberdade de raciocinar e discernir no campo da própria fé.
R — Desde criança sentia necessidade de conhecimento em torno dos fenômenos mediúnicos de que me via objeto e, acompanhando o tratamento espiritual de uma irmã doente, em 1927, tive a felicidade de encontrar, pelas mãos de um amigo, os princípios codificados por Allan Kardec.
R — Todos os direitos autorais dos livros por mim recebidos de nossos benfeitores Espirituais, pertencem às instituições espíritas que os editam para fins de divulgação da Doutrina Espírita e para a sustentação de obras assistenciais.
R — Nunca recebi cousa alguma pela venda das livros de nossos Amigos Espirituais, por intermédio de minhas faculdades mediúnicas, de vez que esses livros são de autoria deles, cabendo-me tão somente a alegria de cooperar com eles, os amigos da Vida Maior, na função de intermediário, durante as horas de cada dia, que posso dar ao serviço mediúnico.
R — Uma das experiências que mais me comoveram nos Estados Unidos foi a que colhemos, em nosso primeiro contato com o movimento espiritualista da grande nação amiga. Tendo chegado pela primeira vez a Washington, na tarde de 22 de maio de 1965, um sábado, resolvemos visitar um templo de nossa fé, no dia imediato, para começar as nossas tarefas, entre os nossos irmãos norte-americanos, com uma prece de silencioso agradecimento ao Plano Espiritual que com tanta generosidade nos facultara a viagem. Para isso, sem qualquer aviso prévio, fomos nós, um grupo de quatro brasileiros, senhorita Maria Aparecida Pimentel Gonçalves (hoje Mrs. Ventton Harrison, residente na capital norte-americana), Dr. Waldo Vieira; Dr. Irineu Alves e eu, ao “Templo Espiritualista dos Dois Mundos” (The Church of Two Worlds), sediado em 3038 Q Street, N.W. Georgetown, Washington D. C., templo esse dirigido pelo médium Ministro Gordon Burroughs. Quinze horas de domingo, 23 de maio de 1965. O “service” começava. Sentamo-nos os quatro, em lugares do último banco, à retaguarda. Ninguém ali nos conhecia. Acompanhávamos as preces, cânticos e comentários de doutrina, com as nossas orações de reconhecimento a Jesus.
Na parte final da reunião, uma senhora, a médium encarregada de transmitir mensagens ao público, em se dirigindo da tribuna do templo às pessoas presentes, de modo particular, indicou nós quatro à assembleia ali reunida e comunicou, em voz alta, que, nós, os irmãos de outro País, ali presentes, levávamos aos Estados Unidos uma tarefa de renovação espiritual e de aproximação fraterna, acrescentando que o trabalho iniciado reclamava tempo e sacrifício, entretanto, cabia-nos prosseguir, porquanto não nos faltaria o amparo de Jesus e de seus enviados.
Logo após, a médium, em transe, anunciou a presença junto de nós, no recinto, de um professor e de um médico (a teacher and a doctor) que para logo identificamos. Eram nossos benfeitores desencarnados Emmanuel e André Luiz, cuja presença conosco, no momento, o médium Waldo Vieira e eu já havíamos registrado, benfeitores esses geralmente conhecidos em nossas atividades espíritas no Brasil.
Essa mensagem, assim, de público, pelo caráter de espontaneidade com que foi transmitida, nos trouxe imenso estímulo ao trabalho e profundo reconforto aos corações.
Profundamente sensibilizados, ao término da reunião, recebemos o abraço do Ministro Burroughs. Na emoção que me tomara de assalto, quis guardar algum traço daquele inolvidável momento em minha lembrança. Instintivamente contemplei as belas gladíolas róseas que enfeitavam a sala. Perguntei à senhora encarregada da livraria do templo de onde tinham chegado aquelas flores tão lindas. A dama simpática não compreendeu o Inglês paupérrimo de que eu dispunha e julgou que eu perguntava de quem eram as flores e me respondeu que as bonitas gladíolas eram oferecidas às orações daquele dia por Mrs. Fannye M. Wright, em memória de sua mãe Mrs. Ella Debane Johnson.
Tomei nota desses dois nomes e cito-os aqui, não só em homenagem de gratidão aos nossos amigos norte-americanos, mas também como elementos comprobatórios que me autentiquem as informações.
R — Os nossos amigos espirituais Emmanuel e André Luiz, através do médium Waldo Vieira e igualmente por mim, programaram a nossa viagem aos Estados Unidos, de conformidade com os planos de trabalho, formados por alguns confrades brasileiros, lá residentes, no sentido de algo realizarmos pela difusão do Espiritismo Cristão do Brasil, junto aos nossos irmãos norte-americanos.
R — O Espiritismo evangélico, tal qual conhecemos e praticamos no Brasil, está começando agora a ser cultivado na América do Norte. Esta é a impressão que trouxemos de duas viagens consecutivas ao grande país de Lincoln.
R — Por influência de nossos Amigos Espirituais, notadamente através dos nossos companheiros Dr. Waldo Vieira, hoje médico no Rio, e Dr. Irineu Alves, de São Paulo, ficou fundado, em Washington, o “Christian Spirit Center”, que mantém os serviços iniciais de difusão da Doutrina Espírita, como é vista e praticada no Brasil. Além disso, vão sendo regularmente distribuídos, na grande nação do norte, impressos com mensagens de nossos Benfeitores Espirituais, tendo sido lançado em 17 de maio de 1966, o primeiro deles, por nosso intermédio, o “The World of the Spirit”, pela Philosophical Library, de New York.
R — A minha experiência mediúnica nada apresenta, em regime de exceção, comparativamente às observações de outros companheiros da mediunidade. De tudo o que eu poderia dizer, nesse sentido, é que o mundo espiritual próximo de nós reflete o Plano físico em que vivemos, impondo-nos, depois da experiência carnal, os resultados de nossas próprias ações.
R — Os Espíritos Amigos nos advertem que todas as religiões são respeitáveis pelo conteúdo de verdade que encerram. Todas elas são caminhos que conduzem a Deus e ao aprimoramento da alma. Acentuam, porém, que encontramos na Doutrina Espírita, o Consolador prometido por Nosso Senhor Jesus-Cristo à Humanidade, explicando-nos o verdadeiro e claro sentido de seus ensinamentos no Evangelho, de modo a sabermos que não há morte, que a vida continua para lá do túmulo, que a Justiça Eterna funciona na consciência de cada um de nós e que receberemos neste mundo ou nas outras estâncias da Vida Espiritual, os resultados de nossos próprios atos.
A maior diferença entre o Espiritismo e as outras religiões, a nosso ver, é que o Espiritismo nos faculta indagar e conhecer o que devemos aprender e saber, com respeito aos nossos Espíritos eternos, sem que a fé nos imponha barreiras nesse sentido, de vez que no campo espírita a fé precisa ser raciocinada. Temos no Espiritismo o cumprimento da promessa do Cristo: “conhecereis a Verdade e a Verdade vos fará livres”, (Jo 8:32) ao que o nosso abnegado Emmanuel acrescenta: “e a Verdade nos fará livres para sermos servos felizes de nossas obrigações e para sermos mais responsáveis perante Deus”.
No Portal da Luz
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 22
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
Todas as religiões são parcelas da verdade.
Todas as religiões — caminhos para Deus —, são bênçãos e luzes da Humanidade e para a Humanidade.
Então, — indagar-se-á — porque o Espiritismo?
Tentemos esclarecer, porém, que as religiões tradicionais, embora veneráveis, jazem comprometidas com preconceitos e dogmas que, até certo ponto, lhes são necessários à função e à estrutura. No âmbito delas, a criatura se satisfaz, até que a indagação lhe exija voos para além das constrições impostas pela autoridade humana ou até que a dor lhe estilhace o envoltório de crenças úteis, mas superficiais, no qual se acomoda à estreiteza de vistas.
Desde o século XIX, a ciência experimental e a filosofia especulativa partiram para novos empreendimentos, multiplicando descobertas e invenções que mudaram completamente a face externa dos povos. Entretanto, por outro lado, o sofrimento e a morte continuam os mesmos.
Impõem-se demonstrar ao homem que todos os avanços de que dispõe para senhorear a natureza exterior, não o exoneram do autoconhecimento. Para conhecer-nos, porém, com o devido proveito, necessitamos de religião que nos integre na responsabilidade de viver e de agir, porquanto, sem religião, o homem não passa da condição de animal aperfeiçoado, impelido a cair no mesmo nível dos animais inferiores.
A Doutrina Espírita é aquele Consolador prometido às criaturas pelo Divino Mestre, consagrado a explicar-lhes, em momento oportuno, as verdades eternas; e, pelas verdades eternas que o Espiritismo nos descortina, sabemos positivamente que não há morte e que a Justiça da Vida funciona, acima de tudo, na consciência de cada um. Deus é amor. A vida é imperecível. O Espírito é imortal. A Terra é um dos múltiplos lares da imensidade cósmica. A Humanidade é uma só família. Cada criatura é responsável por si e cada um de nós é artífice do próprio destino. Devemos a nós mesmos o bem ou o mal, a vitória ou a derrota que nos assinalem os dias.
Temos, assim, na Doutrina Espírita a Religião da Sabedoria e do Amor, vigente em quaisquer plagas do Universo, a estabelecer o nosso reencontro com o Evangelho de Jesus.
De posse dela, qualquer de nós está habilitado a acertar, regenerar, construir, melhorar e aperfeiçoar com o bem, onde, como e quanto quiser.
No portal de luz da Nova Revelação, estamos defrontados pela presença renovadora do Cristo de Deus. Sigamos, adiante, com Ele e, segundo a promessa d’Ele próprio, (Jo 8:32) o amor guiar-nos-á para a luz e a verdade nos fará livres.
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários aos Atos dos Apóstolos
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
Esta segunda parte contém as passagens paralelas entre o texto de Atos dos apóstolos e o livro Paulo e Estêvão (veja o item , no Prefácio, para maiores informações). Para facilitar a leitura e identificação, o texto de Atos foi dividido em 116 perícopes, das quais 93 possuem textos paralelos em Paulo e Estêvão. Para essas passagens, foram adotados, sempre que possível, os mesmos títulos utilizados no livro O novo testamento, editado pela FEB Editora, e do qual os textos de Atos dos apóstolos foram transcritos. Quando a separação não atendia aos critérios da pesquisa, outras divisões e títulos foram atribuídos, tendo como critério o conteúdo da passagem em questão.
Incluímos, ao final desta segunda parte, uma tabela que contém todos os versículos de Atos do apóstolos com a divisão de passagens adotadas para o presente trabalho e a indicação de ocorrência ou não de passagem paralela no texto de Paulo e Estêvão.
É importante destacar que os manuscritos gregos antigos não possuem esse tipo de separação. Na verdade, os manuscritos não separam versículos, capítulos e nem mesmo há espaço entre as palavras ou qualquer recurso de pontuação. Desde muitos séculos atrás, tem sido tradição separar os textos em perícopes (ou passagens), de forma a facilitar a identificação de trechos e a leitura. Essas divisões, contudo, nada tem de absoluto e as diversas traduções e edições não adotam o mesmo sistema de separação.
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
Ao chegarmos ao sexto volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso, queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.
Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação Espírita Brasileira, particularmente à diretoria da instituição, pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa, e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.
Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.
Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor e à Ana Clara, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.
A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa através da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.
A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.
A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão Maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o Seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.
A Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.
Viajor
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 6
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
Há doutos — pretensiosos.
Há prudentes — astutos.
Há pequeninos — vilões.
Há ricos — indigentes.
Há pobres — insanos.
Há mendigos — desordeiros.
Há sábios — santos.
Há cientistas — angélicos.
Há humildes — iluminados.
Há milionários — beneméritos.
Há servos — sublimados.
Há pedintes — que distribuem amor
Jesus não malsinou a inteligência e a cultura quando se referiu aos tesouros da sabedoria, ocultos aos “doutos e prudentes” e revelados aos “humildes e pequeninos.” (Mt 11:25)
Encarecia que o espírito enquistado na vaidade é semelhante ao canal obstruído, incapaz de servir à condução da água nutriente.
Destacava os preconceitos como pedras da senda, entravando o passo de quantos se propõem seguir à frente.
E, acima de tudo, nos rogava simplicidade nos fundamentos da vida, para que não nos furtemos, cada dia, à revelação da beleza eterna a exprimir-se em nossa conquista gradual de sublimação.
Saibamos exumar a essência da forma para que não venhamos a esquecer o impositivo da escola em nossa experiência diária, mesmo porque foi o próprio Senhor quem nos advertiu, certa feita: “Conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres.” (Jo 8:32)
E, realmente, nenhuma liberdade edificante pode existir sem o pão do trabalho e sem o esforço da educação.
Humberto de Campos
Jesus havia terminado uma de suas pregações na praça pública, quando percebeu que a multidão se movimentava em alvoroço. Alguns populares mais exaltados prorrompiam em gritos, enquanto uma mulher ofegante, cabelos desgrenhados e faces macilentas, se aproximava dele, com uma súplica de proteção a lhe sair dos olhos tristes. Os muitos judeus ali aglomerados excitavam o ânimo geral, reclamando o apedrejamento da pecadora, na conformidade das antigas tradições.
Solicitado, então, a se constituir juiz dos costumes do povo, o Mestre exclamou com serenidade e desassombro, causando estupefação aos que o ouviram:
— Aquele que estiver sem pecado atire a primeira pedra! (Jo 8:7)
Por toda a assembleia se fez sentir uma surpresa inquietante. As acusações morreram nos lábios mais exaltados. A multidão ensimesmava-se, para compreender a sua própria situação. Enquanto isso, o Mestre pôs-se a escrever no solo despreocupadamente.
Aos poucos, o local ficara quase deserto. Apenas Jesus e alguns discípulos lá se conservavam, tendo ao lado a mulher a ocultar as faces com as mãos.
Em dado instante, o Mestre Divino ergueu a fronte e perguntou à infeliz:
— Mulher, onde estão os teus juízes?
Observando que a pecadora lhe respondia apenas com o olhar reconhecido, onde as lágrimas aljofravam num misto de agradecimento e alegria, Jesus continuou:
— Ninguém te condenou? Também eu não te condeno. Vai, e não peques mais. (Jo 8:11)
A infeliz criatura retirou-se, experimentando uma sensação nova no Espírito. A generosidade do Messias lhe iluminava o coração, em claridades vivas que lhe banhavam a alma toda. Mas, enquanto a pecadora se retirava, presa de intensa alegria, os poucos discípulos que se encontravam junto do Senhor não conseguiam ocultar a estranheza que lhes causara o seu gesto. Por que não condenara ele aquela mulher de vida censurável aos olhos de todos? Não se tratava de uma adúltera? Nesse ínterim, se aproximou e interrogou:
— Mestre, por que não condenastes a meretriz de vida infame?
Jesus fixou no discípulo o olhar calmo e bondoso e redarguiu:
— Quais as razões que aduzes em favor dessa condenação? Sabes o motivo por que essa pobre mulher se prostituiu? Terás sofrido alguma vez a dureza das vicissitudes que ela atravessou em sua vida? Ignoras o vulto das necessidades e das tentações que a fizeram sucumbir a meio do caminho. Não sabes quantas vezes tem sido ela objeto do escárnio dos pais, dos filhos, dos irmãos e das mulheres mais felizes. Não seria justo agravar-lhe os padecimentos infernais da consciência pesarosa e sem rumo.
— Entretanto — exclamou João, defendendo os princípios da lei antiga —, ela pecou e fez jus à punição. Não está escrito que os homens pagarão, ceitil por ceitil, os seus próprios erros? (Mt 5:26)
O Mestre sorriu sem se perturbar e esclareceu:
— Ninguém pode contestar que ela tenha pecado; quem estará irrepreensível na face da Terra? Há sacerdotes da lei, magistrados e filósofos, que prostituíram suas almas por mais baixo preço; contudo, ainda não lhes vi os acusadores. A hipocrisia costuma campear impune, enquanto se atiram pedras ao sofrimento. João, o mundo está cheio de túmulos caiados. Deus, porém, é o Pai de Bondade Infinita que aguarda os filhos pródigos em sua casa. Poder-se-ia desejar para a pecadora humilde tormento maior do que aquele a que ela própria se condenou por tempo indeterminado? Quantas vezes lhe tem faltado pão à boca faminta ou a manifestação de um carinho sincero à alma angustiada? Raras dores no mundo serão idênticas às agonias de suas noites silenciosas e tristes. Esse o seu doloroso inferno, sua aflitiva condenação. É que, em todos os Planos da vida, o instituto da justiça divina funciona, naturalmente, com seus princípios de compensação.
Cada ser traz consigo a fagulha sagrada do Criador e erige, dentro de si, o santuário de sua presença ou a muralha sombria da negação; mas, só a luz e o bem são eternos e, um dia, todos os redutos do mal cairão, para que Deus resplandeça no Espírito de seus filhos. Não é para ensinar outra coisa que está escrito na lei — “Vós sois deuses!” (Jo 10:34) Porventura, não sabes que a herança de um pai se divide entre os filhos em partes iguais? As criaturas transviadas são as que não souberam entrar na posse de seu quinhão divino, permutando-o pela satisfação de seus caprichos no desregramento ou no abuso, na egolatria ou no crime, pagando alto preço pelas suas decisões voluntárias. Examinada a situação por esse prisma, temos de reconhecer no mundo uma vasta escola de regeneração, onde todas as criaturas se reabilitam da traição aos seus próprios deveres. A Terra, portanto, pode ser tida como um grande hospital, onde o pecado é a doença de todos; o Evangelho, no entanto, traz ao homem enfermo o remédio eficaz, para que todas as estradas se transformem em suave caminho de redenção.
É por isso que não condeno o pecador para afastar o pecado e, em todas as situações, prefiro acreditar sempre no bem. Quando observares, João, os seres mais tristes e miseráveis, arrastando-se numa noite pejada de sombra e desolação, lembra-te da semente grosseira que encerra um gérmen divino e que um dia se elevará do seio da terra para o beijo de luz do Sol.
Terminada a explicação do Mestre, o filho de , deixando transparecer na luz do olhar a sua profunda admiração, pôs-se a meditar nos ensinamentos recebidos.
Muito tempo ainda não transcorrera depois desse acontecimento, quando Jesus subiu de Cafarnaum para Jerusalém, acompanhado por alguns de seus discípulos. Celebravam-se festas tradicionais entre os judeus. O Messias chegou num sábado, sob a fiscalização severa dos espíritos rigoristas de sua época. Não foram poucos os paralíticos que o cercaram, ansiosos pelo benefício de sua virtude salvadora. Escandalizando os fanáticos, o Mestre curava e consolava, na sua jornada de gloriosa redenção. Explicando que o sábado fora feito para o homem e não o homem para o sábado, (Mc 2:27) enfrentava sorridente as preocupações dos mais exigentes. Vendo tantos cegos e aleijados aglomerados à passagem, o interpelou:
— Mestre, sendo Deus tão misericordioso, por que pune seus filhos com defeitos e moléstias tão horríveis?…
— Acreditas, Tiago — respondeu Jesus —, que Deus desça de sua sabedoria e de seu amor para punir seus próprios filhos? O Pai tem o seu plano determinado com respeito à criação inteira; mas, dentro desse plano, a cada criatura cabe uma parte na edificação, pela qual terá de responder. Abandonando o trabalho divino, para viver ao sabor dos caprichos próprios, a alma cria para si a situação correspondente, trabalhando para reintegrar-se no plano divino, depois de se haver deixado levar pelas sugestões funestas, contrárias à sua própria paz.
João [o outro filho de Zebedeu] compreendeu que a Palavra do Messias era a confirmação dos ensinamentos que já ouvira de seus lábios, na tarde em que a multidão exigia o apedrejamento da pecadora. []
Afastaram-se, em seguida, do Tanque de Betsaida cujas águas eram tidas, em Jerusalém, na conta de miraculosas e onde o Mestre fizera andar paralíticos, dera vista a cegos e limpara leprosos. Na companhia de e , o Senhor encaminhou-se para o templo, onde um dos paralíticos que ele havia curado relatava o acontecido, cheio de sincera alegria. Jesus aproximou-se dele e, deixando entrever aos seus discípulos que desejava confirmar os ensinamentos sobre pecado e punição, falou-lhe abertamente, como se lê no texto evangélico de João: — “Eis que estás são. Não peques mais, para que te não suceda coisa pior.” (Jo 5:14)
Desde que esses ensinos foram dados, novas ideias de fraternidade povoaram o mundo, com respeito aos transviados, aos criminosos e aos inimigos, atingindo a própria organização política dos Estados.
O Império Romano vulgarizara os mais nefandos processos de regeneração ou de vingança. Escravos ignorantes eram pasto das feras, nos divertimentos públicos, pelas faltas mais insignificantes nas casas dos patrícios. Só de uma vez, trinta mil desses servos, a quem se negava qualquer bem do Espírito, foram crucificados numa festa, próximo aos soberbos aquedutos da Via Ápia. Os açoites humilhantes eram castigo suave.
Entretanto, desde a tarde em que Jesus se encontrou com a pecadora em frente da multidão, um pensamento novo entrou a dominar aos poucos o espírito do mundo. A substância evangélica do ensino inolvidável penetrou o aparelho judiciário de todos os povos. A sociedade começou a compreender suas obrigações e procurou segregar o criminoso, como se isola um doente, buscando auxiliar-lhe a reforma definitiva, por todos os meios ao seu alcance. Os menores delinquentes foram amparados pelas numerosas escolas de regeneração. Todo o sistema da justiça humana evolveu para os princípios da magnanimidade, e os juízes modernos, lavrando suas sentenças, sem nunca haverem manuseado o Novo Testamento, talvez ignorem que procedem assim por ter sido Jesus o grande reformador da criminologia.
(.Irmão X)
Grupo Emmanuel
Jo 8:3
E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério;
E OS ESCRIBAS E FARISEUS - Os primeiros eram copistas das escrituras.
Chamados também doutores da Lei, intérpretes da Lei. Normalmente adversários do Cristo. Os segundos eram observadores rigorosos dos rituais. João Batista os chamou de raça de víboras. A palavra fariseu se incorporou ao dicionário com o sentido de hipócrita.
Como sempre, havia honrosas exceções: Nicodemos, Gamaliel, Saulo de Tarso. Acerca dos escribas e fariseus, falou Jesus: Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando. (Mt 23:13) .
Com a conduta divorciada do entendimento - sabem, mas não fazem -, eles não desfrutam do céu da alma. E criam complicações para terceiros, através de exigências.
E mais: Na cadeira de Moisés estão assentados os escribas e fariseus.
Observai, pois, e praticai tudo o que vos disserem; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não praticam; (Mt 23:2 e 3).
Dessa advertência entendemos que, apesar da distância que ainda nos separa de Jesus, é importante falarmos de Sua mensagem, porque, falando, vamos adquirindo certeza, convicção. E dos que nos ouvem e tiram proveito, muitos - encarnados e desencarnados - vibrarão em nosso favor.
Os escribas e fariseus ainda estão presentes, na atualidade, nas pessoas intransigentes quanto à conduta alheia, exigindo a aplicação dos postulados da Justiça, sem, contudo, adotar para consigo mesmos, o processo de renovação com base nos conhecimentos que já conseguem deter, a nível informativo, no âmago de si próprios.
TROUXERAM-LHE UMA MULHER - Embora com intenções diferentes, escribas e fariseus fizeram um grande benefício àquela mulher, levando-a até Jesus. O fato evidencia a aplicação da Lei, a se revestir da misericórdia quando a criatura, no labirinto das dificuldades, apresenta, ainda que diminuto, o gérmen da retificação e do retorno à vida. As circunstâncias são sempre os instrumentos de manifestação do Criador em nosso favor. A m ulher, a expressar o potencial do sentimento de todas as criaturas em evolução, é a figuração do precioso elemento que no íntimo define as disposições da personalidade.
No contexto da caminhada podemos constatar as mais diversas formas, pelas quais a individualidade vem recebendo o ensejo de chegar a Jesus, hipótese que não significa derrogação da Lei quanto aos delitos cometidos e nem isenção das punições correspondentes. Desse modo, até no cumprimento da Lei, vemos a oportunidade que nos é oferecida de, como filhos, aproximarmo-nos do Pai-Criador. O ato de escribas e fariseus trazerem uma mulher até Jesus, deixa evidenciado que, algumas vezes, são os fatos externos, mesmo conflitantes como a nossa vontade interior, os responsáveis por uma posterior tomada de posição pessoal.
APANHADA - Surpreendida em algum ato cuja divulgação não lhe convém. Que a nossa consciência diz estar errado. Não podemos nos esquecer de que tudo quanto está oculto será manifesto. E, desde agora, os espíritos mais evoluídos do que nós têm acesso ao nosso íntimo. Por isso, devemos, nos ater ao Bem, pois só assim estará afastada a possibilidade de qualquer constrangimento.
EM ADULTÉRIO; - Infidelidade conjugal. Apanharam a mulher. É o caso, porém, de se perguntar pelo homem, já que, em matéria de união sexual, implica na presença dele também.
Não podemos, todavia, ficar restritos ao assunto apenas nesse aspecto. Adulterar um documento, uma cédula, uma notícia, por exemplo.
Estamos adulterando quando omitimos o nome do autor de uma ideia; quando acrescentamos ou reduzimos algo numa notícia, modificando-a e assim por diante.
Estaremos, portanto, adulterando todas as vezes em que alteramos os compromissos firmados perante pessoas, situações, coisas e à própria consciência.
Honório Onofre de Abreu
O Evangelho por Dentro
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 24
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu
MT 11:5
CEGOS VOLTAM A VER, COXOS ANDAM, LEPROSOS SÃO PURIFICADOS, SURDOS OUVEM, MORTOS SÃO ERGUIDOS, POBRES SÃO EVANGELIZADOS.
CEGOS VOLTAM A VER, - Até Jesus, os Profetas anunciavam a chegada do REINO, qual ocorre com os homens nos processos lentos da educação social, que nunca se implanta sem que o tempo e os dispositivos da experiência ofereçam alicerce de conhecimento e sensibilidade aos corações em lutas evolutivas (O Livro dos Espíritos, questões 10, 11:171). Compreendendo o papel dos REVELADORES, ou seja, dos que PROFETIZAM, anunciando facetas e princípios do que há de vir (futuro da Humanidade, quem somos, para onde vamos et cetera), os ENVIADOS DE DEUS (O Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulo 21, itens 8:9) preparam os territórios íntimos das criaturas para a justa percepção do Criador e Pai - o fundamento eterno da vida e do viver: A VIDA É A EXPERIÊNCIA DIGNA DA IMORTALIDADE (Palavras de Vida Eterna, Capítulo 104).
Considerando essas bases inteligíveis da Lei do Progresso (O Livro dos Espíritos, questões 779 a 780b), torna-se-nos possível entender o que significa VER ou mesmo a CEGUEIRA na concepção mais abrangente da evolução moral (A Gênese, Capítulo 2, item 35).
A ignorância é a cegueira NATURAL (O Livro dos Espíritos, questão 115), enquanto a prática do mal (A Gênese, Capítulo 3, item 8) é a cegueira acalentada pelo próprio indivíduo (NO ABUSO É QUE RESIDE 80 O MAL E O HOMEM ABUSA EM VIRTUDE DO SEU LIVRE-ARBÍTRIO - A Gênese, Capítulo 3, item 10).
Jesus Cristo, portanto, CURA a cegueira de quantos O busquem por CAMINHO, VERDADE E VIDA (Jo 14:6), naquela base proclamada por Ele: E CONHECEREIS A VERDADE E A VERDADE VOS LIBERTARÁ (Jo 8:32) .
COXOS ANDAM, - A movimentação dos seres transcende o caminhar com os próprios pés, pois ANDAM ou CAMINHAM os que concebem ideais e princípios enaltecedores ou promotores de vida (O Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulo 25, itens 4:5; Mt 6:33) .
A paralisia se dá quando a mente entra em colapso, obedecendo ao interesse pessoal e egocêntrico (O Livro dos Espíritos, questão 913), portanto, deixa de ANDAR ou PROGREDIR aquele que nega o bem em si mesmo, por não OUVIR a consciência (O Livro dos Espíritos, questão 621). Paralisados, em sua condição de COXOS, permanecem à margem do caminho evolutivo (Mt 20:30), geralmente obsidiados pelas ideias fixas em razão de insatisfações, revoltas e inércia moral (Pensamento e Vida, Capítulo 27).
LEPROSOS SÃO PURIFICADOS, - As chagas, em nossa alma, são lesões causadas por ENQUISTAMENTO DA MENTE em zonas estranhas das nossas experiências (PONTOS MORTOS - Passos da Vida, Capítulo 28).
Essas ulcerações são feridas causadas por sentimentos contrários ao amor e à caridade, de cujas raízes nasce o perdão libertador de todos os males: O EGOÍSMO, CHAGA DA HUMANIDADE, TEM QUE DESAPARECER DA TERRA, A CUJO PROGRESSO MORAL OBSTA [. ] (O Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulo 11, item 11; Mc 1:40-42).
Toda PURIFICAÇÃO ocorre quando a luz do amor e do perdão, frutos de nossa adesão à Vontade do Pai, nos ilumina o ser, reeducando-nos para a Eternidade (Jo 16:33) .
SURDOS OUVEM, - A fixação mental num determinado tema de 82 eleição do indivíduo torna-o indiferente a outros assuntos, se o que determina isso são a paixão e o vício de comportamento (Evolução em Dois Mundos, parte primeira, Capítulo 16, subtítulo MECANISMOS DO MONOIDEÍSMO). se no plano físico os surdos geralmente expiam dramas pretéritos, como consequência de desatinos e corrupção do centro auditivo, os SURDOS espirituais são os alienados das obsessões, como, por exemplo, os que odeiam e apenas OUVEM a própria revolta, sem abrir espaço para vozes ou para os argumentos do amor e do perdão (Mc 7:33-35). Há vinculação efetiva entre VER, OUVIR e FALAR, pois a mente, em fluxo harmonioso, emite e recolhe, definindo a CAPTAÇÃO da luz e sua FIXAÇÃO através de obras (Lc 6:47-49).
MORTOS SÃO ERGUIDOS, - A MORTE, como negação da vida em seus fundamentos legítimos, é a perfeita imagem da expiação, quando todos os investimentos da Providência, em favor da criatura, são dilapidados ou ignorados por ela mesma (Evolução em Dois Mundos, parte primeira, Capítulo 16, subtítulo ZONAS PURGATORIAIS; Tg 1:14-15).
A Misericórdia Divina se patenteia no próprio mecanismo reencarnatório que permite, pelo livre-arbítrio pertinente à evolução de cada um, suas eleições e descobertas até à saturação (tempo da colheita). E quando o individuo CAI EM SI, tornando-se humilde e reverente por efeito do próprio despertar na DOR, então clama por misericórdia e LEVANTA-SE da MORTE moral, em sublime RESSURREIÇÃO (Jo 8:3-11).
POBRES SÃO EVANGELIZADOS. - O Evangelho segundo o Espiritismo, no Capítulo 3, HÁ MUITAS MORADAS NA CASA DE MEU PAI, item 4, descreve que A TERRA PERTENCE À CATEGORIA DE MUNDOS DE EXPIAÇÃO E PROVAS, RAZÃO POR QUE AÍ VIVE O HOMEM A BRAÇOS COM TANTAS MISÉRIAS. E Jesus assinalara: POIS SEMPRE TENDES OS POBRES CONVOSCO
[. ] (Jo 12:8) .
A riqueza do mundo se encontra em Jesus - o modelo de perfeição a que se pode aspirar na Terra; por decorrência, o seu Evangelho é o 82 roteiro definitivo para a nossa plenitude em Deus (Jo 8:12-42; Jo 10:9-11, Jo 10:28; 12:45) .
Religião Cósmica
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu
Tangendo, com sua capacidade espiritual de elevada condição intelecto-moral, os aspectos sublimes da Criação infinita, com seus movimentos crescentes de vida e amor, o emérito filho da Antiga Hélade, descortinando-nos os horizontes de vida que nos aguardam pela Vastidão Sideral, interpretou nossas criações infelizes na Terra, dentro de uma órbita tão respeitosa e lúcida, que me pus a meditar nas muitas e tamanhas dores que nos impomos, por deliberação pessoal: "A negação e a inércia, em aspecto moral, são como a loucura e o suicídio para o Ser em evolução. Representam o egoísmo e o orgulho que devastam as florações morais do campo humano, cujo jardim referto de possibilidades e encantos foi zelosamente formado pelo Cristo que nos ama. O Sol, como símbolo vibrante do poder da vida sobre a Terra, é igualmente uma expressão singela, embora potente, da presença do Criador em toda parte, a fomentar recursos e bênçãos. Quando as mentes humanas se encarceram na negação e na inutilidade, pelo culto de si mesmas, uma amálgama de maldição se estabelece, neutralizando por algum tempo o fluxo do amor e da vida que abundam no Cosmos. Verdadeiro sepulcro das almas, são capazes de enlamear e congelar valores e sonhos, anseios e liberdades. Vosso orbe, em termos humanos, tem experimentado as mais sombrias perspectivas, pois as mentes - nada obstante as luzes semeadas desde a mais remota antiguidade e mesmo o exemplo indelével de Jesus –, embotadas em si mesmas, através de suas criações fantasiosas e contrárias à Vida, teimam em deturpar e perverter, como se pudessem estagnar o que o Eterno cria e faz vibrar em favor de tudo e de todos... Nessa escuridão comportamental, somente os que lutam, em fervor e trabalho útil, sem detença e sem resistências, triunfam, porque mesmo a grande massa que se afivela às religiões nelas costuma coagular os princípios da Vida e o fulgor da Verdade... ".
A cocriação em plano menor inclui todos os processos de obsessão que devastam a genuína cultura espiritual do mundo, incensando o materialismo e entronizando o prazer vicioso, que permite o usufruto sem responsabilidade, sem qualquer respeito à Lei de Causa e Efeito. Observamos isso, em suas linhas essenciais, nos ambientes até religiosos, onde a mensagem do Evangelho é cultuada exteriormente, em campeonatos de cultura intelectual, mas raramente moral. Sempre entendi a massa humana como sendo a gleba inculta necessitada do esforço do lavrador, que são os mais conscientes das Verdades Divinas. Líderes e representantes, não somente da política, mas igualmente das religiões, têm falhado desastrosamente, permitindo, com seus desvios, o desencanto e a descrença de muitos seguidores, além do incentivo que sua queda moral sugere aos que demonstram tendências infelizes, ávidos, tantas vezes, por um álibi consciencial que lhes permita adentrar o caminho da devassidão e do crime em suas múltiplas expressões. Nesse passo, ganham terreno não somente as relações irresponsáveis, por força da libido e das fantasias eróticas, por ausência de contenção consciente e reeducativa, mas também a usura por bens e dinheiro fácil, quando não a fama e a adoração exterior como meio de satisfazer a imensa vaidade que, qual praga, cobre o campo dos sentimentos daquele que foi chamado a servir...
As sociedades terrenas, dentro do que Sócrates tão bem delineou em suas considerações, se escravizam, há milênios, às criações mentais de natureza contrária à obra do Criador. Os governos que se sucedem, com algumas exceções que sempre custam muito caro a seus dignos representantes, camuflam os reais objetivos de domínio e usurpação do povo, maquiando ações, com o explícito objetivo de manter castas e privilégios — modelo que prevalece em todas as áreas de atividade social e econômica, mesmo nas academias culturais e religiosas, lamentavelmente. Muitos companheiros do mundo indagam, ao perceberem esse sinistro e congelante modelo vivencial da Crosta, se o Mais Alto não enxerga essa realidade e por que não opera em favor da libertação humana... Hoje, bebendo a linfa da verdade possível nesses Paços da Criação de nosso Pai, digolhes que a obra é do tempo e se dá por saturação, o que significa o respeito de Deus às escolhas de seus filhos. Quem acorda, se melhora, melhorando o meio em que se experimenta. Não há ingerência, pois nós, os Espíritos libertos e mais conscientes, podemos, muitas vezes, neutralizar a ação maléfica, mas nunca poderemos combatê-la, quando ela é escolha da maioria por deliberação de seu arbítrio.
O vício humano é sua paixão pela matéria, e essa força manifesta do Ser em relação a seu meio é exercício psíquico, para que um dia se converta em amor, por obra da conscientização espiritual. É crer no Bem e materializá-lo todo dia, por testemunho de elevação e progresso!
As Chaves do Reino
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 20
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu
Se nos dispusermos a refletir sobre os conteúdos do Evangelho de Jesus, tendo, neste momento peculiar do progresso humano, as "chaves" que o Espiritismo nos disponibiliza, no campo material para justa análise e proveitoso cotejamento de dados, perceberemos a lógica e a irretocável harmonia dessa escala evolutiva, que reúne os elementos físicos e espirituais, "do átomo ao arcanjo", em perfeita sincronia de valores e propostas, no rumo da perfeição.
Pode-se dizer que uma "chave" representa a "síntese" de um processo de vida, nessa cadeia imensurável de Amor universal. Para se ter uma ideia acanhada dos mecanismos evolutivos que nos colhem, para ilustração de nossas almas, frente ao infinito de Deus, pensemos inicialmente, na Terra, que é um dos orbes constitutivos do Sistema Solar. Esse sistema, que é uma família de mundos, os quais gravitam em torno do Sol, está situado na constelação de Hércules, que, por sua vez, integra a Via Láctea, sendo que a própria Via Láctea está inserida numa constelação de galáxias. De modo que podemos imaginar filosoficamente, o movimento das espirais - desde o planeta Terra em circuito próprio de gravitação, definindo uma dessas espirais, a qual se abre para a grande espiral do Sistema Solar, encerrando uma espiral muito mais ampla dentro da constelação de Hércules, a qual, igualmente, expressa uma imensurável espiral, que se abre para a magnífica espiral da Via Láctea, e assim por diante –, como a sugerir a "infinitude" do poder de Deus.
Toda vez que nossa mente se abre (em razão e sentimento) para novos horizontes da vida universal, saímos de um circuito fechado, restrito (espiral elementar, como um ciclo de aprendizado dentro de certos limites) para outros domínios vibratórios da Criação. Isso significa que vencemos uma etapa da nossa espiral evolutiva, e avançamos para outras experiências mais ampliadas, que simbolizam o movimento espiraloide do Universo. Partimos de um ponto e descrevemos uma órbita, até a culminância daquele ciclo, sem fechar o movimento, mas "saindo" positivamente para formar outro ciclo de experimentação e vida, mais abrangente e promissor.
Analisando isso, podemos inferir com segurança o significado da afirmativa de Jesus a Pedro: "E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus" (MT 16:19).
A proposta ilustrativa da espiral, definindo um ciclo de experiência e aprendizado, para potencialização do Espírito em termos evolutivos pode se dar de encarnação a encarnação, mas deve também ser compreendida como proposta de iluminação dentro de uma mesma existência física, pois a vinda de Jesus ao mundo diz respeito à capacitação intelecto-moral dos homens, para que eles operem no Amor revelado pelo Cristo, e efetivem o que está escrito: "Mas sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobrirá a multidão de pecados" (1 Pedro 4:8).
Estudando "A confissão de Pedro" (MT 16:13-23), verificaremos a posição mental dos discípulos do Mestre ante a indagação: "Quem dizem os homens ser o Filho do homem?". Na resposta dos seus seguidores nota-se a confusão do povo entre o Princípio da reencarnação e a ressurreição, até que, de si mesmo, Simão identifica "o Cristo, o Filho de Deus vivo". É essa capacidade espiritual do ex-pescador de Cafarnaum que Jesus afirma ser a "pedra", sobre a qual edificará a "Sua igreja" e contra a qual "as portas do inferno não prevalecerão".
Justifica-se, então, a encarnação do discípulo, que "acordou" o próprio Espírito então "sepultado" na carne, nos fluidos densos, donde deverá sair para a sua natureza divina e imortal, seguindo os passos do Mestre.
Como consequência dessa capacidade subjetiva e real, em termos morais-espirituais, triunfando dos jogos da matéria, que não é senão sugestão e "laço que prende o espírito", na definição doutrinária do Espiritismo, Pedro ouve da maior autoridade que já pisou na Terra que Ele lhe daria "as chaves do reino dos céus", ou seja, Simão alcançou por efeito de sintonia com o Criador, a "síntese" que fecha o ciclo das reencarnações preparatórias da emancipação moral da criatura humana, e passa a deter as "chaves" (conhecimento e prática) que lhe conferem autoridade e percepção abrangente da vida, para além dos domínios restritivos do mundo material - berço das almas que se ilustram para o infinito da vida cósmica.
Note-se a sabedoria do Cristo, assinalando ao discípulo então tomado por divina percepção de Sua missão no mundo: "[... ] tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus". As reencarnações, quando patrocinadas pela Luz Divina, com apoio decisivo das grandes revelações, que guardam, no plano físico, o papel de "acordar" ou "sustentar" nos reencarnantes disposições espirituais de maior nível, trazidas da vida espiritual para a Terra, são etapas de fixação de valores celestiais (virtudes) ou mesmo a expansão de potências já trabalhadas em outras etapas reencarnatórias, acrescidas dos estágios que os desencarnados fazem no Além, como "impregnação" vibracional de seu psiquismo - uma espécie de namoro com os valores transcendentes, passíveis de confirmação e pleno domínio apenas nos mundos materiais, através da reencarnação.
Desvinculando-se da sintonia que mostrava a Pedro estar diante do Cristo de Deus, ele teme pela morte do Senhor e exaspera-se, quando é repreendido: "Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo" (o discípulo deixa de compreender o plano divino para redenção da humanidade, e entra no circuito do interesse pessoal, filho do egoísmo). É diante disso que podemos nos valer de outra passagem do Evangelho, em MC 9:43: "E, se a tua mão te escandalizar, corta-a; melhor é para ti entrares na vida aleijado do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga" (processos expiatórios em que a culpa e o remorso respondem pela instauração do inferno consciencial e da morte moral).
No livro Apocalipse, registra-se importante resumo desse processo de afirmação da Luz com sacrifício de si mesmo, para gáudio do progresso espiritual: "E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno" (Apocalipse 1:18). Quando Jesus, o Salvador por excelência, se deixa imolar sem apresentar nenhum "pecado" - por isso a imagem do "cordeiro" –, Ele ensina que o nosso passado deve ser morto, pois, na "ressurreição", o "Filho do homem" carrega a "essência" de todo o aprendizado, e tem o poder da vida, ou seja, "as chaves da morte e do inferno", afinal triunfou dos processos inferiores do egoísmo e do orgulho, refletindo o Pai e a Sua augusta vontade: "Quando levantardes o Filho do homem então conhecereis quem eu sou, e que nada faço por mim mesmo; mas falo como o Pai me ensinou" (JO 8:28).
André Luiz
Pai de Infinita Bondade!
Este é um livro em que permitiste ao nosso André Luiz traçar, em lances palpitantes da existência, alguns conceitos da Espiritualidade Superior, em torno de sexo e destino — fotografia verbal de nossas realidades amargas que entremeaste de esperanças eternas.
Entregando-o aos companheiros reencarnado no mundo, queremos recordar Jesus — o Enviado de Tua Ilimitada Misericórdia — naquele dia de sol em Jerusalém…
Na praça repleta de acusadores, escribas e fariseus apresentaram-1he sofredora mulher que diziam haver apanhado em transgressão, ao mesmo tempo que o inquiriam, experimentando-lhe a conduta: (Jo 8:4)
— Mestre, esta mulher foi encontrada em adultério… A lei manda apedrejar. Tu, porém, que dizes?
O Mestre contemplou demoradamente os zeladores de Moisés, e, porque nada mais adiantaria explicar-lhes ao cérebro embotado de preconceitos disse-lhes, alongando a palavra a todos os moralistas dos séculos porvindouros:
— Quem estiver sem pecado, atire a primeira pedra!…
Jerusalém, agora, é o mundo!
Na praça extensa das convenções humanas empenha-se o materialismo na dissolução dos valores morais, com escárnio manifesto à dignidade humana, enquanto religiões veneráveis digladiam com a Natureza, tentando, em vão, bloquear a vida, qual se quisessem ilaquear a si próprias. Ao tremendo conflito dessas forças gigantescas que lutam pelo domínio moral da Terra, enviaste a Doutrina Espírita, em nome do Evangelho do Cristo, para asserenar os corações e comunicar-lhes que o amor é a essência do Universo; que as criaturas te nasceram do hálito divino para se amarem umas às outras; que o sexo é legado sublime e que o lar é refúgio santificante, esclarecendo, porém, que o amor e o sexo plasmam responsabilidades naturais na consciência de cada um e que ninguém lesa alguém nos tesouros afetivos, sem dolorosas reparações.
Este volume pretende afirmar, ainda, que, se não podes subtrair os culpados às consequências do erro em que se tornaram incursos, não permites que os vencidos sejam desamparados, desde que te aceitem a luz retificadora para o caminho. Mostra que, em tua bênção, os delinquentes de ontem, hoje redimidos, se transfiguram em teus mensageiros de redenção para aqueles mesmos que lhes caíram, outrora, nas ciladas sombrias.
Abençoa, pois, o presente relato estuante de verdade e esperança, e, ao confiá-lo aos nossos irmãos do mundo, deixa possamos lembrar-lhes que a existência física, seja na infância ou na mocidade na madureza ou na velhice, é sempre dom inefável que nos cabe honorificar e que, mesmo detendo um corpo carnal rastejante ou disforme, mutilado ou enfermiço, devemos repetir diante da tua Sabedoria Incomeusurável:
— Obrigado, meu Deus!
Uberaba, 4 de julho de 1963.
(Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier.)
Ação e Reação
Categoria: Livro Espírita
Ref: 4426
Capítulo: 15
Francisco Cândido Xavier
André Luiz
Os problemas do lar de Ildeu ofereciam-nos ensanchas a preciosos estudos no terreno puro da alma.
Em razão disso, de volta à Mansão em companhia do Assistente, valíamo-nos do tempo para buscar-lhe a opinião clara e sensata, acerca de momentosas questões que nos esfervilhavam a mente.
Hilário foi o primeiro a quebrar a longa pausa, indagando:
— Meu caro Silas, não temos ali, no caso de Roberto e Marcela, um quadro autêntico do chamado complexo de Édipo, que a psicanálise freudiana pretende encontrar na psicologia infantil?
Nosso amigo sorriu e obtemperou:
— O grande médico austríaco poderia ter atingido respeitáveis culminâncias do espírito, se houvesse descerrado uma porta aos estudos da lei de reencarnação. Infelizmente, porém, atento à pragmática científica, não teve bastante coragem para ultrapassar a observação do campo fisiológico, rigidamente considerado, imobilizando-se, por isso, nas zonas obscuras da inconsciência, em que o “eu” enclausura as experiências que realiza, automatizando os próprios impulsos. Marcela e Roberto não poderiam trair, na condição de mãe e filho, as simpatias carreadas do pretérito ao presente, tanto quanto Ildeu, Sônia e Márcia não conseguiriam fugir à predileção que os ligava desde o passado. O problema é de afinidade em sua estrutura essencial. Afinidade com dívidas, exigindo resgate.
Lembrei-me, então, dos exageros que podemos atribuir à teoria da libido, a energia através da qual, segundo a escola de Freud, o instinto sexual se revela na mente, e teci alguns comentários alusivos ao assunto, detendo-me, de maneira especial, na amnésia infantil, a que o famoso cientista empresta a maior importância para explicar as operações do inconsciente.
Silas, atencioso, completou sem hesitar:
— Bastaria compreender na encarnação terrestre um Espírito usando um corpo para entender que as amnésias decorrem naturalmente da inadaptação temporária entre a alma e o instrumento de que se utiliza. Na infância, o “ego”, em processo de materialização, externará reminiscências e opiniões, simpatias e desafetos, através de manifestações instintivas, a lhe entremostrarem o passado, do qual mal se lembrará no futuro próximo, de vez que estará movimentando a máquina cerebral em desenvolvimento, máquina essa que deverá servi-lo, tão só por algum tempo e para determinados fins, ocorrendo idêntica situação na idade provecta quando as palavras como que se desprendem dos quadros da memória, traduzindo alterações do órgão do pensamento, modificado por desgaste.
— E a tese da libido como fome sexual característica em todos os viventes? — insisti, curioso.
— Freud — considerou Silas — deve ser louvado pelo desassombro com que empreendeu a viagem aos mais recônditos labirintos da alma humana, para descobrir ás chagas do sentimento e diagnosticá-las com o discernimento possível. Entretanto, não pode ser rigorosamente aprovado, quando pretendeu, de certo modo, explicar o campo emotivo das criaturas pela medida absoluta das sensações eróticas.
Confiou-se o Assistente a ligeira pausa e prosseguiu:
— Criação, vida e sexo são temas que se identificam essencialmente entre si, perdendo-se em suas origens no seio da Sabedoria Divina. Por isso, estamos longe de padronizá-los em definições técnicas, inamovíveis. Não podemos, dessa forma, limitar às loucuras humanas a função do sexo, pois seríamos tão insensatos quanto alguém que pretendesse estudar o Sol apenas por uma réstia de luz filtrada pela fenda de um telhado. Examinado como força atuante da vida, à face da criação incessante, o sexo, a rigor, palpitará em tudo, desde a comunhão dos princípios subatômicos à atração dos astros, porque, então, expressará força de amor, gerada pelo amor infinito de Deus. O ajuste entre o oxigênio e o hidrogênio decorrerá desse princípio, no plano químico, formando a água de que se alimenta a Natureza. O movimento harmonioso do Sol, equilibrando a família dos mundos, na imensidade sideral, além de nutrir-lhes a existência, resultará dessa, mesma energia no plano cósmico. E a própria influência do Cristo, que se deixou crucificar em devotamento a nós outros, seus tutelados na Terra, para fecundar de luz a nossa mente, com vistas à divina ressurreição, não será, na essência, esse mesmo princípio, estampado no mais alto teor de sublimação? O sexo, pois, não poderia ausentar-se do reino espiritual que nos é conhecido, por ser de substância mental, determinando mentalmente as formas em que se expressa. Representa, desse modo, não uma energia fixa da Natureza, trabalhando a alma, e sim uma energia variável da alma, com que ela trabalha a Natureza em que evolve, aprimorando a si mesma. Apreciemo-la, assim, como sendo uma força do Criador na criatura, destinada a expandir-se em obras de amor e luz que enriqueçam a vida, igualmente condicionada à lei de responsabilidade, que nos rege os destinos.
Hilário, que ouvia atenciosamente as elucidações expostas, considerou:
— Semelhante argumentação dá-nos a entender que a força sexual não se destina simplesmente a gerar filhos…
Não me calou agradavelmente a ponderação que julguei de todo inoportuna, ante a elevação e a transcendentalidade a que Silas projetara o tema em estudo, mas o Assistente sorriu bem-humorado e respondeu:
— Hilário, meu amigo, na Terra, é vulgar a fixação do magno assunto no equipamento genital do homem e da mulher. Contudo, é preciso não esquecer que mencionamos o sexo como força de amor nas bases da vida, totalizando a glória da Criação. Foi ainda Segismundo Freud quem definiu o objetivo do impulso sexual como procura de prazer… Sim, a assertiva é respeitável, em nos reportando às experiências primárias do Espírito, no mundo físico; entretanto, é indispensável dilatar a definição para arredá-la do campo erótico em que foi circunscrita. Pela energia criadora do amor que assegura a estabilidade de todo o Universo, a alma, em se aperfeiçoando, busca sempre os prazeres mais nobres. Temos, assim, o prazer de ajudar, de descobrir, de purificar, de redimir, de iluminar, de estudar, de aprender, de elevar, de construir e toda uma infinidade de prazeres, condizentes com os mais santificantes estágios do Espírito. Encontramos, desse modo, almas que se amam profundamente, produzindo inestimáveis valores para o engrandecimento do mundo, sem jamais se tocarem umas nas outras, da ponto de vista fisiológico, embora permutem constantemente os raios quintessenciados do amor para a edificação das obras a que se afeiçoam. Sem dúvida, o lar digno, santuário em que a vida se manifesta, na formação de corpos abençoados para a experiência da alma, é uma instituição venerável, sobre a qual se concentram as atenções da Providência Divina; entretanto, junto dele, dispomos igualmente das associações de seres que se aglutinam uns aos outros, nos sentimentos mais puros, em favor das obras da caridade e da educação. As faculdades do amor geram formas sublimes para a encarnação das almas na Terra, mas também criam os tesouros da arte, as riquezas da indústria, as maravilhas da Ciência, as fulgurações do progresso… E ninguém amealha os patrimônios da evolução a sós. Em todas as empresas do acrisolamento moral, surpreendemos Espíritos afins que se buscam, reunindo as possibilidades que lhes são próprias, na realização de empreendimentos que levantam a Humanidade, da Terra para o Céu…
Após breve pausa, acentuou:
— O próprio Cristo, Nosso Senhor, para cimentar os alicerces do seu apostolado de redenção, chamou a si os companheiros da Boa Nova que, embora a princípio não lhe compreendessem a excelsitude, dele se fizeram apóstolos intimoratos, selando com o Mestre Inesquecível um contrato de coração para coração, por intermédio do qual lançaram os fundamentos do Reino de Deus na Terra, numa obra de abnegação e sacrifício que constitui, até hoje, o mais arrojado cometimento do amor no mundo.
Nesse ponto das elucidações que lhe fluíam do verbo afetuoso, permitiu-se o Assistente mais longo intervalo. Percebendo, porém, que estimaríamos ouvi-lo mais
amplamente sobre o sexo, qual é concebido entre os homens, de forma a enfileirar conclusões adequadas aos nossos estudos de causa e efeito, voltou a dizer:
— Tais considerações que expendemos, acerca de um tema assim tão vasto, externando-nos do ângulo mais elevado que a nossa mente é suscetível de abarcar, não nos dispensam do dever de exaltar a necessidade de sublimação da experiência emotiva entre as criaturas. Sabemos que o sexo, analisado na essência, é a soma das qualidades femininas ou masculinas que caracterizam a mente, razão por que é imprescindível observá-lo, do ponto de vista espiritual, enquadrando-o na esfera das concessões divinas que nos cabe movimentar com respeito e rendimento na produção do bem. Entendo que vocês desejariam efetuar mais longa digressão educativa nesse domínio, entretanto, cremos desnecessário minudenciar particularidades ao redor do assunto, porque conhecem de sobejo que, quanto mais amplo o discernimento do Espírito, mais imperiosas se lhe fazem as obrigações, perante a vida. O sexo no corpo humano é assim como um altar de amor puro que não podemos relegar à imundície, sob pena de praticar as mais espantosas crueldades mentais, cujos efeitos nos seguem, invariáveis, depois do túmulo…
Meu colega, que ardia no anseio de intensificar indagações, inquiriu, respeitoso:
— Silas amigo, assistimos no mundo a todo um acervo de conflitos sentimentais que, por vezes, culminam em pavorosa delinquência… Homens que renegam os sagrados compromissos do lar, mulheres que desertam dos deveres nobilitantes para com a família… Pais que abandonam os filhos… Mães que rejeitam rebentos mal nascidos, quando os não assassinam covardemente… Tudo isso em razão da sede dos prazeres sexuais que, não raro, lhes situam os passos nas sendas tenebrosas do crime… Todas essas falhas acompanham o Espírito, além da armadura de carne que a morte consome?
— Como não? — respondeu o Assistente, tristonho. — Cada consciência é uma criação de Deus e cada existência é um elo sagrado na corrente da vida em que Deus palpita e se manifesta. Responderemos por todos os golpes destrutivos que vibramos nos corações alheios e não nos permitiremos repouso enquanto não consertarmos, valorosos, o serviço de reajuste.
Impressionado, meu companheiro persistiu:
— Imaginemos que um homem tenha conduzida uma jovem à comunhão sexual com ele, à caça de mero prazer dos sentidos, prometendo-lhe matrimônio digno, para abandoná-la vilmente ao próprio desencanto, depois de saciado em seus desejos… A pobre criatura, desenganada, sem recursos para refugiar-se no trabalho respeitável, entrega-se ao meretrício. O homem é responsável pelos desatinos que a infelicitada companheira venha a praticar, compreendendo-se que ele não terá marchado sozinho para semelhante aventura?
— É preciso reconhecer que todos responderemos pelos atos que efetuamos — explicou o interlocutor —; contudo, no caso em foco, se o homem não é responsável pelos delitos em que venha a falir a mulher desventurada, é ele, inegavelmente, o autor da desdita em que ela se encontra. E, em desencarnando com o remorso da traição praticada, quanto mais luz se lhe faça no entendimento mais agudo lhe será o pesar de haver cometido a falta. Trabalhará, naturalmente, para levantá-la do abismo a que ela se arrojou por segui-lo, confiante, e reconduzi-la-á à reencarnação, em cujos liames se demorará, aceitando-a por esposa ou filha, de modo a entregar-lhe o puro amor prometido, sofrendo para regenerar-lhe a mente em desequilíbrio e resgatando a sua consciência entenebrecida pela culpa.
— Da mesma forma — aduziu Hilário —, notamos na sociedade terrestre homens arruinados por mulheres desleais que os precipitaram na criminalidade e no vício…
— O processo da reparação é absolutamente o mesmo. A mulher que lançou o companheiro nas sombras do mal, em despertando à luz do bem, não descansará, enquanto não o reerguer para a dignidade moral, diante das Leis de Deus. Quantas mães vemos no mundo, engrandecidas pela dificuldade e pela renúncia, morrendo cada dia, entre a aflição e o sacrifício, para cuidar de filhos monstruosos que lhes torturam a alma e a carne? Em muitos desses quadros terríveis e emocionantes, oculta-se, divino, o labor da regeneração que só o tempo e a dor conseguem realizar.
— Tudo isso, meu amigo — tornou Hilário com manifesta amargura —, nos obriga a reconhecer que, nas falhas do campo genésico, temos a considerar, acima de tudo, a crueldade mental que praticamos em nome do amor…
— Isso mesmo — aprovou o Assistente. — Na perseguição ao prazer dos sentidos, costumamos armar as piores ciladas aos corações incautos que nos ouvem… Contudo, fugindo- à palavra empenhada ou faltando aos compromissos e votos que assumimos, não nos precatamos quanto à lei de correspondência, que nos devolve, inteiro, o mal que praticamos e em cuja intimidade as bênçãos do conhecimento superior nos agravam as agonias, de vez que, no esplendor da luz espiritual, não nos perdoamos pelas nódoas e chagas que trazemos na alma. Isso, para não falar dos crimes passionais, perpetrados na sociedade humana, todos os dias, pelos abusos das faculdades sexuais, destinadas a criar a família, a educação, a beneficência, a arte e a beleza entre os homens. Esses abusos são responsáveis não apenas por largos tormentos nas regiões infernais, mas também por muitas moléstias e monstruosidades que ensombram a vida terrestre, porquanto os delinquentes do sexo, que operaram o homicídio, o infanticídio, a loucura, o suicídio, a falência e o esmagamento dos outros, voltam à carne, sob o impacto das vibrações desequilibrantes que puseram em ação contra si próprios, e são, muitas vezes, as vítimas da mutilação congênita, da alienação mental da paralisia, da senilidade precoce, da obsessão enquistada, do câncer infantil, das enfermidades nervosas de variada espécie, dos processos patogênicos inabordáveis e de todo um cortejo de males, decorrentes do trauma perispirítico que, provocando desajustes nos tecidos sutis da alma, exige longos e complicados serviços de reparação a se exteriorizarem com o nome de inquietação, angústia, doença, provação, desventura, idiotia, sofrimento e miséria. Aliás, muito antes da pompa terminológica das escolas psicanalíticas modernas, que se permitem arrojadas conjeturas em torno das flagelações mentais, há quase vinte séculos ensinou-nos Jesus que “todo aquele que comete o mal é escravo do mal” (Jo 8:34) e podemos acrescentar que, para sanar o mal, a que houvermos escravizado o coração, é imprescindível sofrer a purgação que o extirpa.
A conversação como que esmorecia, no entanto, Hilário, interessado em dirimir as dúvidas que lhe escaldavam a cabeça, tomou novamente a palavra e indagou, sem preâmbulos:
— E os problemas inquietantes da inversão?
Silas deu-se pressa em aclarar:
— Não será preciso alongar elucidações. Considerando-se que o sexo, na essência, é a soma das qualidades passivas ou positivas do campo mental do ser, é natural que o Espírito acentuadamente feminino se demore séculos e séculos nas linhas evolutivas da mulher, e que o Espírito marcadamente masculino se detenha por longo tempo nas experiências do homem. Contudo, em muitas ocasiões, quando o homem tiraniza a mulher, furtando-lhe os direitos e cometendo abusos, em nome de sua pretensa superioridade, desorganiza-se ele próprio a tal ponto que, inconsciente e desequilibrado, é conduzido pelos agentes da Lei Divina a renascimento doloroso, em corpo feminino, para que, no extremo desconforto íntimo, aprenda a venerar na mulher sua irmã e companheira, filha e mãe, diante de Deus, ocorrendo idêntica situação à mulher criminosa que, depois de arrastar o homem à devassidão e à delinquência, cria para si mesma terrível alienação mental para além do sepulcro, requisitando, quase sempre, a internação em corpo masculino, a fim de que, nas teias do infortúnio de sua emotividade, saiba edificar no seu ser o respeito que deve ao homem, perante o Senhor. Nessa definição, porém, não incluímos os grandes corações e os belos caracteres que, em muitas circunstâncias, reencarnam em corpos que lhes não correspondem aos mais recônditos sentimentos, posição solicitada por eles próprios, no intuito de operarem com mais segurança e valor, não só o acrisolamento moral de si mesmos, como também a execução de tarefas especializadas, através de estágios perigosos de solidão, em favor do campo social terrestre que se lhes vale da renúncia construtiva para acelerar o passo no entendimento da vida e no progresso espiritual.
Compreendemos que Silas se desincumbira brilhantemente da tarefa de esclarecer-nos, condensando, em palavras singelas, luminosa síntese de vasto assunto que, decerto, em nossa conceituação exigiria vários compêndios para ser devidamente analisado.
Meu colega, contudo, como quem desejava estudar todas as questões tangentes, voltou a interrogar:
— Já que nos detemos, em matéria de sexologia, na lei de causa e efeito, como interpretar a atitude dos casais que evitam os filhos, dos casais dignos e respeitáveis, sob todos os pontos de vista, que sistematizam o uso dos anticoncepcionais?
Silas sorriu de modo estranho e falou:
— Se não descambam para a delinquência do aborto, na maioria das vezes são trabalhadores desprevenidos que preferem poupar o suor, na fome de reconforto imediatista. Infelizmente para eles, porém, apenas adiam realizações sublimes, às quais deverão fatalmente voltar, porque há tarefas e lutas em família que representam o preço inevitável de nossa regeneração. Desfrutam a existência, procurando inutilmente enganar a si mesmos, no entanto, o tempo espera-os, inexorável, dando-lhes a conhecer que a redenção nos pede esforço máximo. Recusando acolhimento a novos filhinhos, quase sempre programados para eles antes da reencarnação, emaranham-se nas futilidades e preconceitos das experiências de sub-nível, para acordarem, depois do túmulo, sentindo frio no coração…
— E o aborto provocado, Assistente? — inquiriu Hilário, sumamente interessado. — Diante da circunspeção com que a sua palavra reveste o assunto, é de se presumir seja ele falta grave…
— Falta grave?! Será melhor dizer doloroso crime. Arrancar uma criança ao materno seio é infanticídio confesso. A mulher que o promove ou que venha a coonestar semelhante delito é constrangida, por leis irrevogáveis, a sofrer alterações deprimentes no centro genésico de sua alma, predispondo-se geralmente a dolorosas enfermidades, quais sejam a metrite, o vaginismo, a metralgia, o enfarte uterino, a tumoração cancerosa, flagelos esses com os quais, muita vez, desencarna, demandando o Além para responder, perante a Justiça Divina, pelo crime praticado. É, então, que se reconhece rediviva, mas doente e infeliz, porque, pela incessante recapitulação mental do ato abominável, através do remorso, reterá por tempo longo a degenerescência das forças genitais.
— E como se recuperará dos lamentáveis acidentes dessa ordem?
O Assistente pensou por momentos rápidos e acrescentou:
— Imaginem vocês a matriz mutilada ou deformada, na mesa da cerâmica. Decerto que o oleiro não se utilizará dela para a modelagem de vaso nobre, mas aproveitar-lhe-á o concurso em experimentos de segunda e terceira classe… A mulher que corrompeu voluntariamente o seu centro genésico receberá de futuro almas que viciaram a forma que lhes é peculiar, e será mãe de criminosos e suicidas, no campo da reencarnação, regenerando as energias sutis do perispírito, através do sacrifício nobilitante com que se devotará aos filhos torturados e infelizes de sua carne, aprendendo a orar, a servir com nobreza e a mentalizar a maternidade pura e sadia, que acabará reconquistando ao preço de sofrimento e trabalho justos…
Inexplicavelmente, Hilário emudeceu e, à face da lógica em que se baseavam as anotações de Silas, não tive coragem de prosseguir perguntando, absorvido então pelo temor de aprofundar em excesso num terreno em que terminaria por esbarrar nos detritos de meus próprios erros, preferindo, assim, o silêncio para reaprender e pensar.
Evangelho de João, 8:34. — (Nota do Autor espiritual.)
Conduta Espírita
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 36
Página: 125
Francisco Cândido Xavier
André Luiz
Resignar-se ante a desencarnação inesperada do parente ou do amigo, vendo nisso a manifestação da Sábia Vontade que nos comanda os destinos.
Maior resignação, maior prova de confiança e entendimento.
Dispensar aparatos, pompas e encenações nos funerais de pessoas pelas quais se responsabilize, abolir o uso de velas e coroas, crepes e imagens, e conferir ao cadáver o tempo preciso de preparação para o enterramento ou a cremação.
Nem todo Espírito se desliga prontamente do corpo.
Emitir para os companheiros desencarnados, sem exceção, pensamentos de respeito, paz e carinho, seja qual for a sua condição.
A caridade é dever para todo clima.
Proceder corretamente nos velórios, calando anedotário e galhofa em torno da pessoa desencarnada, tanto quanto cochichos impróprios ao pé do corpo inerte.
O companheiro recém-desencarnado pede, sem palavras, a caridade da prece ou do silêncio que o ajudem a refazer-se.
Desterrar de si quaisquer conversações ociosas, tratos comerciais ou comentários impróprios nos enterros a que comparecer.
A solenidade mortuária é ato de respeito e dignidade humana.
Transformar o culto da saudade, comumente expresso no oferecimento de coroas e flores, em donativos às instituições assistenciais, sem espírito sectário, fazendo o mesmo nas comemorações e homenagens a desencarnados, sejam elas pessoais ou gerais.
A saudade somente constrói quando associada ao labor do bem.
Ajuizar detidamente as questões referentes a testamentos, resoluções e votos, antes da desencarnação, para não experimentar choques prováveis, ante inesperadas incompreensões de parentes e companheiros.
O corpo que morre não se refaz.
Aproveitar a oportunidade do sepultamento para orar, ou discorrer sem afetação, quando chamado a isso, sobre a imortalidade da alma e sobre o valor da existência humana.
A morte exprime realidade quase totalmente incompreendida na Terra.
Espíritos Diversos
Chico Xavier: O Referencial...
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 8
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
Um quadro inesquecível em que lembre o perdão; Jesus comparece entre a mulher sofredora e fala à multidão: — Aquele que estiver sem pecado, atire a primeira pedra!… (Jo 8:7) Em todo assunto difícil a que a fé nos conduz, Comentemos o Evangelho e, ao homem, a resposta de Jesus. |
Mensagem recebida no Grupo Espírita da Prece em 25/03/2000
O Espírito da Verdade
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 23
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO —
Não condene.
Ajude ao outro.
Cultive serenidade.
Use os próprios recursos para fazer o bem.
Proceda com bondade, sem exibição de virtude.
Seja qual for o problema, faça o melhor que você puder.
Não admita a supremacia do mal.
Fuja de todo pensamento, palavra, atitude ou gesto que possam agravar as complicações de alguém.
Ouça com paciência e fale amparando.
Recorde que você, amanhã, talvez esteja precisando também de auxílio e, em toda situação indesejável, mesmo que o próximo demonstre necessidade de reprimenda, observe, conforme a lição de Jesus, (Jo 8:7) se você está em condições de atirar a pedra.
(Psicografia de Francisco C. Xavier)
Luz Bendita
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 9
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
Minha família católica, obrigava-nos em nossa infância o acompanhamento de catecismos, missa etc. Relutava muito contra tudo isso, pois não me afinava nesse conceito dogmático. O respeito pela família era muito grande; estávamos no tempo em que não se podia dizer não. Minha ansiedade em busca de algo que preenchesse o vazio que sentia, tornava-se cada vez maior, a religião não a supria. Papai, por decepções religiosas em seu meio, passou a estudar a Doutrina Espírita e, em seguida, a frequentar suas reuniões, das quais, participei de algumas. Menina, não entendia muito, ou quase nada.
Criando o hábito da leitura, papai colocou-me em mãos o primeiro romance espírita; como extasiou-me, busquei outros e cada vez mais interessava-me, encontrando o alimento que sustentaria os meus anseios.
Não quero demonstrar sentidos contra qualquer religião, pois, apesar de sermos espíritas, mamãe, nos derradeiros momentos de sua vida, trouxe sua palavra de fidelidade à sua crença, dizendo: “Sou católica, não posso trair minha religião mas na minha volta, serei espírita.” Este era seu conceito, o qual respeitava muito.
O tempo foi passando, casei-me, meu marido protestante, passava por vários fenômenos espíritas, obrigando-o a aceitar nossa Doutrina. Ouvia falar muito de Chico Xavier, sonhava em conhecê-lo.
Como a realização desse sonho já estava se tornando antiga, fomos a Pedro Leopoldo em abril de 1952, oportunidade em que se realiza uma comemoração do Livro Espírita, nessa cidade.
Ao chegarmos a Belo Horizonte, no remanejo das pessoas para as acomodações, pois estávamos num grupo, meu marido e eu hospedamo-nos em casa da Sra. Dolores Abreu, muito simpática, hospitaleira, adorável. Minha gratidão a essa senhora é muito grande.
A caminho do prédio de Assistência e Saúde, palco das comemorações, o Sr. Abreu chamou-nos a atenção para um aglomerado de pessoas, apontando-nos o Chico. Fui tomada de grande emoção, tremia da cabeça aos pés. Ao aproximar-me, fui logo dizendo: “Chico,estou realizando o maior sonho de minha vida”; virando-se respondeu: “Obrigado dona Daise”. Fiquei atônita, chamou-me pelo nome e sem me conhecer, e de uma forma diferente, acentuando o “á”; corrigi-lhe, falando a pronúncia ao seu ouvido, Deise: Olhou-me muito significativo e fomos assistir as palestras. Algum tempo depois, perguntei a ele o porquê de me chamar daquele jeito. Disse ter visto meu nome escrito.
Quando meu marido fazia a palestra sobre o livro espírita, classificando-o como o “Livro Divino”, Chico havia recebido pela psicografia uma mensagem de Castro Alves, com o título “O Livro Divino”. Marcava também o progresso da mediunidade de meu marido.
No dia seguinte, 22 de abril, fomos comemorar seu aniversário em sua casa, se bem que atrasado, pois nasceu em 2.4.1910. À noite, na reunião, prosseguia minha alegria; Chico pediu que me levassem ver o primeiro Centro Luiz Gonzaga, em casa de seu irmão José, onde recebera suas primeiras mensagens.
Extasiou-me sua simplicidade, as vibrações que ali sentíamos, nos transportavam para o céu. Voltamos.
Desse dia em diante, íamos visitá-lo periodicamente. Por duas vezes passamos nossas férias em Pedro Leopoldo, que marcaram dias inesquecíveis em minha vida.
Em uma das viagens, meu marido adoeceu com um espasmo cerebral, recebeu seus primeiros socorros através de Chico, colocando-se em condições para voltar ao Rio de Janeiro e continuar seu tratamento. Nessa época Chico diariamente ministrava passes em Lauro. Na volta de seu almoço, Chico passava pelo hotel Minas Gerais, onde estávamos hospedados e, em seguida, para seu trabalho na Fazenda Modelo. Com esse tratamento Lauro melhorava a olhos vistos.
Meu filho, certa ocasião, por uma intoxicação, suas mãos começaram a entortar, levando-me a grande desespero. Chico animando-me, receitou homeopatia e na 3.a dose, no mesmo dia, a melhora se fez notar.
Sempre tivemos em Chico, essa criatura boa, amiga, que mesmo estando longe permanece em nossos corações cheios da maior gratidão.
Meu esposo lhe dedicara profunda amizade e sentia por ele uma grande admiração. Várias vezes, em palestras feitas aqui no Rio, em Centros espíritas, referindo-se ao Chico, afirmava que era a pessoa mais perfeita que conhecia na Terra. Estas palavra,s eram sinceramente ditas e repetidas por ele.
Através de sua psicografia, recebi em Uberaba uma mensagem do nosso querido Dr. Bezerra, onde diz que a emoção do meu marido era grande e o impedia de dizer alguma coisa, que não podia de próprio punho escrever, mas que aguardava a oportunidade de poder dar notícias suas.
Sempre que tenho a feliz oportunidade de estar junto ao Chico, observo que, enquanto o médium palestra com alguns irmãos, outros ficam a escutá-lo atentamente, bebendo-lhe a palavra. É comum, então, ouvir-se dizer: “ Você prestou atenção ao que ele disse?”. “Respondeu à pergunta que lhe fiz mentalmente”. Outros comentam impressionados: “A carapuça veio para mim”. Perfeita. Como pode? Ele captou meu pensamento!..
As lições chegam, na conversa amiga, como mensagens diretas a quantos necessitam delas. Outras vezes, em visita ao
querido amigo em Uberaba, encontrei-me com grande número de pais aflitos, desesperados, em busca de notícias dos filhos queridos, que deixaram a vida, quase todos ainda jovens. Observe-se que nem todos são espíritas. Há. casos de pessoas sem crença que foram levadas por amigos e por misericórdia de Deus, recebem suas mensagens e saem banhadas de pranto, consoladas, impressionadas mesmo com a autenticidade dos nomes, dos fatos relatados pelos comunicantes. É a prova da sobrevivência do espírito e de sua comunicação com os encarnados.
Numa dessas ocasiões, um senhor perguntou ao Chico: “Porque ainda não recebi notícias de minha filha? Já vim aqui várias vezes e ainda não tive essa felicidade…” O Chico, amável como sempre, respondeu: “Não depende de mim, meu irmão; o telefone toca de lá para cá e não daqui para lá.” O senhor agradeceu a resposta e pensativo saiu esperando nova oportunidade.
Assisti em Uberaba, na Comunhão Espírita Cristã, uma senhora pedir ao Chico que fluidificasse a sua garrafa com água. Ele observou que ela poderia levar sua garrafa à sala de passes, onde irmãos nossos estavam realizando esse trabalho. Ela porem informou que já haviam terminado os trabalhos e insistiu, delicadamente,que ele o fizesse. Chico colocou as mãos sobre a garrafa aberta e todos nós assistimos a água tomar uma coloração leitosa e, no mesmo instante, suave perfume de rosas invadiu o ambiente e foi sentido por todos os presentes, extasiados.
Eu e meu esposo, quando encarnado, por várias vezes fomos agraciados em receber do médium lenços ensopados de perfume, que perdurava por muito tempo. A água fluida a mesma coisa, seu perfume modificava-se dentro das necessidades de cada um.
Lembro-me de uma reunião em Pedro Leopoldo onde todos nós recebemos uma espécie de “chuvinha miúda” de perfume, para tratamento de vários irmãos presentes, e no final fortíssimo cheiro de éter. Maravilhoso.
Ainda em Pedro Leopoldo, em casa de André irmão de Chico, recebíamos pelas suas abençoadas mãos, uma linda e comovente carta de meu pai, onde confirmava nas suas primeiras linhas a identificação da caligrafia dele.
Perante a humanidade conturbada de hoje, ele cumpre fielmente a destinação sublime de esclarecer os homens através dos livros recebidos da Espiritualidade Maior, como arauto das Verdades Divinas, conclamando-os a praticarem os ensinamentos do Cristo Eterno e por seus exemplos de amor ao próximo, de humildade e de trabalho, ele dá a maior lição viva que repercutirá nos tempos que advirão.
Sua figura espiritualizada de líder do cristianismo redivivo, sempre exerceu sobre mim a mais benéfica influência. O seu viver simples de homem bom, a sua palavra evangelizadora, a sua fidelidade à Doutrina Espírita, aliada à enternecedora modéstia que o tornam um verdadeiro Seareiro do Senhor, marcaram fundo o espírito que sou, ensinando-me a entender a vida, consolidar minha fé e a esforçar-me no serviço cristão.
Sabe, Chico é um amor! Ele tem sido e será sempre para mim o modelo, o guia, o amigo, o cristão no seu profundo sentido. Pela alma e pelo coração, tenho por ele o mais puro sentimento e sinto-o tão antigo, que creio ter começo num passado muito longínquo. É como se fora um pai muito querido que reencontrei pelos caminhos da vida e que tem me dado as mãos guiando-me com o seu coração amigo.
Os seus cinquenta anos de mediunidade, considero como doação integral de uma vida ao trabalho do Senhor.
A sua conscientização no que seja a responsabilidade de uma missão a cumprir é extraordinária. O Chico não se restringe a psicografia pela qual recebeu uma centena e meia de livros em prosa e verso, sobre religião, filosofia e ciência, romances espalhados pelo mundo e traduzidos em vários idiomas, levando a paz, o amor e a sabedoria.
Ele é a criatura singular que tem o tempo destinado somente às coisas de Deus.
Milhões de pessoas já lhe beijaram as mãos e o rosto; já lhe ouviram a palavra orientadora; já receberam a resposta elucidativa às perguntas feitas sobre todos os assuntos desde o mais íntimo ao mais transcendental, já sentiram a paz que dele emana aos que estão ao seu lado; tiveram consolo em momentos de dor; presenciaram a sua paciência e o respeito que tem por todos; possuem uma dedicatória carinhosa em um livro; já viram seu amor aos menos afortunados da vida, em forma de ajuda material e espiritual, que nesses longos e abençoados anos leva pessoalmente a esses irmãos; já assistiram inúmeras vezes passar mais de 12 horas consecutivas atendendo uma multidão que o espera ansiosa por uma palavra ou autógrafo. Com a paciência Divina e a resistência do forte, atende a todos com abraços; beijos e sorrisos.
Cinquenta anos de renúncia para dedicar-se ao serviço mediúnico abençoado, que desde os seus primeiros anos lhe exigiu sacrifícios e muito amor.
Nesta era da comunicação não se tem notícia de uma vida igual.
Gostaria de finalizar este depoimento com uma cena que assisti em Pedro Leopoldo, quando inúmeras pessoas formavam uma fila para falar com Chico. Uma moça de aparência humilde e simpática, procurava-o para um problema com sua filha. Beijou as mãos de Chico, sendo retribuída em seguida com o mesmo gesto. Uma pessoa a meu lado, moradora na cidade, dizia-me ser ela uma pessoa de vida fácil. Chico, paternalmente, atendeu-a, orientou-a, animou-a e ao despedir-se beijou-lhe as mãos nova mente, recebendo em troca “Muito obrigado seu Chico. Deus lhe pague”.
A noite, na peregrinação, o acompanhávamos num grupo pelas ruas da cidade, com lampiões e lanternas quando passávamos por um bar onde haviam várias pessoas no seu interior e nas portas, ouviu-se uma voz que dizia: “Olha, lá vai o seu Chico, vai com Deus e reze por mim”.
Ele, olhando-a de onde se encontrava, respondeu: “Fica com Deus minha filha”.
A emoção invadiu-me a alma, ao saber que aquela voz era da mulher que o havia procurado na véspera para o conselho no centro: Lembrei-me da passagem evangélica do Meigo Jesus e a pecadora. “… Vai e não peques mais”. (Jo 8:11) Olhei para o Chico e fiquei pensando: “É, este homem segue à risca os ensinamentos do Cristo”.
Atualmente, quando os preconceitos continuam afastando as criaturas umas das outras, Chico personifica o “Amai-vos uns aos outros como vos amei”, (Jo 13:34) ensinado há 2.000 anos pelo Mestre Nazareno.
(Rua do Rocha, 109 - Rio de Janeiro, RJ.)
Alma e Coração
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
Reconhecerás os potenciais divinos do coração humano, não só para que não faltes ao culto da gratidão, mas também para que não falhes à expectativa do Mestre e Senhor que te permitiu lhe trouxesses o nome na fachada dos compromissos.
Muitos dirão que a Humanidade atingiu a bancarrota moral, que a civilização retrocedeu, que o mal invadiu a moradia terrestre, que nenhum bem resta mais a fazer…
Continuarás, porém, crendo no homem e na sua capacidade infinita de renovação e sublimação.
Muitos desertam. De tua parte, servirás, leal ao teu posto.
Esquecerás os profetas do desânimo e os mentores do pessimismo, que despendem o tesouro das horas comprando arrependimento com a palavra corrompida em torno dos problemas da Terra em transição, e cumprirás os deveres que assumiste, ainda que para isso te vejas sob o imperativo de jugular os teus ímpetos à reação diante do mal, com o que apenas favorecerias a desordem.
Armar-te-ás de entendimento e abnegação, tolerância e conformidade, a fim de que possas formar entre os lidadores que sustentam o combate multissecular e incessante da criatura humana contra a força das trevas.
Inspirar-te-ás naqueles a quem os povos de hoje devem a sua estabilidade e grandeza!…
Lembrar-te-ás desses milhões de apóstolos desconhecidos!…
Dos professores que se apagaram, para que os discípulos fulgurassem;
dos pais que se esqueceram entre as paredes domésticas, para que os filhos conseguissem crescer, cooperando no levantamento de um mundo melhor;
dos que retiveram o ouro sem egoísmo, empregando-o, criteriosamente, na formação do trabalho e do progresso, da beneficência e da instrução;
dos que se ofereceram em holocausto à ciência, para que os hospitais defendessem a vida contra a morte;
dos que desistiram do conforto pessoal, a fim de se consagrarem à palavra ou à pena, em horários de sacrifício, sem remuneração estabelecida na Terra, para que não escasseassem esclarecimento e consolo à mente popular;
dos que desencarnaram fiéis às responsabilidades que esposaram pelo bem dos outros, conquanto pudessem haver repousado nos dias que os aproximavam da morte, pela imposição do cansaço físico;
dos que voluntariamente tomaram sobre os próprios ombros os encargos dos companheiros que desertaram das boas obras;
dos que não permitiram que a injúria e a incompreensão, a calúnia ou a acusação indébita lhes impedissem o trabalho no amparo aos semelhantes!…
Não somente recordarás esses justos que acenderam a luz de teu caminho, mas igualmente segui-los-ás, amando e servindo sempre!…
Corrigirás o mal com o bem, afastarás a agressão com a paciência, extinguirás o ódio com o amor, desfarás a condenação com a bênção.
Embora te sangrem os pés, palmilha com eles os heróis anônimos do Bem Eterno, a estrada íngreme da ascensão, na certeza de que à frente de todos esses pioneiros da imortalidade vitoriosa caminha Jesus, o Excelso Amigo, que um dia nos prometeu com clareza e segurança: “Aquele que me segue não anda em trevas.” (Jo 8:12)
(Reformador, abril 1968, p. 80)
Brilhe Vossa Luz
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
Amigo leitor:
Tantas são as solicitações de esclarecimento e reconforto a nós endereçadas, que não hesitamos estudar a nossa Doutrina de Paz e Amor com os nossos amigos, entendendo-se que todos somos necessitados de aplicação dos ensinamentos de Jesus.
Explicando a nossa participação, na condição de aprendizes, nas páginas que constituem o presente volume, rogamos ao nosso Divino Mestre nos inspire e nos abençoe.
Uberaba, 26 de setembro de 1987.
Médium: Francisco Cândido Xavier.
da Editora — Neste livro, as mensagens de números são da psicografia do médium Francisco Cândido Xavier, e as mensagens de números , são da psicografia do médium Carlos A. Baccelli.
Entre Irmãos de Outras Terras
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 11
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
(Página psicografada horas depois de haverem os médiuns deste livro estudado a possibilidade da aceitação de um convite para um programa de televisão.)
Todos os canais da publicidade respeitável são caminhos pelos quais a ideia espírita precisa e deve transitar.
Nossa tarefa, porém, na hora que passa, é a de reavivar a chama dos princípios doutrinários. Convite ao pensamento. Apelo ao raciocínio. Achamo-nos à frente de um mundo em reforma. Casa em transição e refazimento. Entre as acomodações do antigo e os desafios do novo, somos trazidos a erguer um cenáculo para os valores da alma.
Agitar opiniões seria distrair, perder a oportunidade na extroversão.
O Espiritismo evangélico pede seareiros decididos a revolver as leiras da verdade. Silêncio e construção. Não importa sejamos poucos. O pão disputado com alarido, nas praças, foi, a princípio, um compromisso de trabalho entre o lavrador e o solo que lhe acolhe a esperança.
Nunca desprezar a obscuridade do início. Acendamos, com o livro, a faísca de lume.
Façamos a nossa parte. Outros realizadores virão. A obra não é nossa.
Reflitamos na supervisão que verte do Cristo, detenhamo-nos na reverência aos Bons Espíritos que o representam.
O materialismo inventou máquinas capazes de sustentar o mínimo esforço físico para o homem na Terra, mas não lhe suprimiu as aflições de espírito. Quanto mais supercultos os povos do planeta, do ponto de vista do cérebro, mais ampla a taxa dos sofrimentos de natureza moral.
Conquanto indispensáveis na economia do progresso, os títulos acadêmicos e os avanços técnicos não curam as moléstias do pensamento e nem arredam do caminho o fogo das paixões.
Somos convocados hoje a trabalhar na desmontagem das armadilhas do suicídio e no combate à praga da obsessão, desarticulando as brechas do tédio e do desânimo, da angústia e da descrença, pelas quais se insinua a força da sombra contra a luz e do desequilíbrio contra a harmonia que rege a existência.
Prossigamos. Permaneçam conosco a fé no Poder Supremo e a presença do Mestre, aquele mesmo Eterno Amigo que nos prometeu, convincente: — “Aquele que me segue não anda em trevas.” (Jo 8:12)
(Nova Iorque, N.I., E. U. A., 6, Julho, 1965.)
(Psicografado por Waldo Vieira.)
SUICÍDIO
Desencarnações por suicídio, em 10 dos países que mostram índice mais elevado de óbitos dessa natureza.
Classificação por média anual tomada dos anos mais recentes da estatística mundial, conforme os dados informativos do “Demographic Yearbook — 1963”, edição das Nações Unidas, New York, 1964.
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Áustria | 1962 | 1.598 | 22,4 |
Alemanha | 1961 | 10.116 | 18,7 |
Suíça | 1961 | 1.001 | 18,2 |
Japão | 1962 | 16.439 | 17,3 |
França | 1962 | 7.112 | 15,1 |
Bélgica | 1961 | 1.348 | 14,7 |
Inglaterra | 1961 | 5.589 | 12,0 |
E. U. A. | 1962 | 20.207 | 10,8 |
Polônia | 1961 | 2.643 | 8,8 |
Portugal | 1962 | 770 | 8,6 |
LOUCURA
Desencarnações por loucura, em 10 dos países que mostram índice mais elevado de óbitos dessa natureza. Classificação por média anual tomada aos anos mais recentes da estatística mundial, conforme os dados informativos do “Demographic Yearbook — 1963”, edição das Nações Unidas, New York, 1964.
França | 1962 | 77.890 | 165,7 |
Portugal | 1962 | 12.838 | 143,1 |
Bélgica | 1961 | 13.127 | 142,9 |
Polônia | 1961 | 41.603 | 138,8 |
Japão | 1962 | 71.478 | 75,3 |
Alemanha | 1961 | 39.932 | 73,9 |
Áustria | 1962 | 2.962 | 41,6 |
Suíça | 1961 | 818 | 14,9 |
Inglaterra | 1961 | 6.756 | 14,5 |
E. U. A. | 1962 | 19.730 | 10,6 |
Notas dos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier:
a) O presente estudo estatístico, em torno do suicídio e da loucura, considerados, em tese, como sendo moléstias do materialismo, excetuados naturalmente os casos de natureza puramente orgânica, foi efetuado, a pedido dos benfeitores espirituais Emmanuel e André Luiz, para que se avalie a necessidade da divulgação do Espiritismo Evangélico entre as Nações.
b) Emmanuel e André Luiz dirigiram as pesquisas dos médiuns nesse sentido no mês de Julho de 1965 em Nova Iorque pesquisas essas que resultaram em estudos diversos, dos quais transparece que a média de desencarnações por suicídio e loucura, na atualidade da Terra, em todos os continentes, é tão grave e significativamente tão alta, quanto as do câncer e da arteriosclerose. Dos referidos estudos, destacaram-se os presentes apontamentos estatísticos, para a apresentação sintética do problema, por mostra do assunto apenas em 10 países.
c) Um exemplar do “Demographic Yearbook — 1963”, editado pelas Nações Unidas, em Nova Iorque, em 1964, do qual foram extraídas as anotações acima, foi oferecido à Biblioteca da Federação Espírita Brasileira.
Depois de vinte dias, após o recebimento destas anotações, os médiuns assinaram contrato com a “Philosophical Library”, de Nova Iorque, para o lançamento do livro “The World of the Spirit”.
Veja-se, nas páginas 52, 53 e 54, [o estudo logo acima] um estudo estatístico referente ao suicídio e à loucura, organizado pelos médiuns.
Totais de desencarnações por suicídio (Suicídio e injúria feita a si mesmo)
Número de desencarnações em cada parcela de cem mil habitantes.
República Federal da Alemanha.
Inglaterra e País de Gales.
Totais de desencarnações por loucura (Senilidade sem menção de psicose, em razão de causa mal definidas ou desconhecias.
Caminho Espírita
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 66
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
A criatura terrestre pode realmente: aproveitar-se de leis que não subscreve;
manobrar vantagens que não conquista;
cruzar caminhos que não talha;
habitar a casa que não levanta;
comer o pão que não produz;
trajar o fio que não tece;
ampliar processos de reconforto que não inventa;
colaborar na execução de programas que não planeia;
utilizar veículos que não fabrica;
medicar-se com elementos que desconhece…
Todas essas operações consegue a pessoa humana efetuar, ignorando, muitas vezes, onde o bem, onde o mal, onde a sombra, onde a luz.
Devemos convencer-nos, no entanto, de que, para libertar-se, efetivamente, diante da vida, a criatura terrestre há de raciocinar com a própria cabeça.
Ninguém pode viver a toda hora, com discernimento emprestado.
É por isso que somos chamados, na Doutrina Espírita, a estudar instruindo-nos, e, pela mesma razão, advertiu-nos Jesus de que apenas o conhecimento da verdade nos fará livres. (Jo 8:32)
Se aspiramos, assim, à conquista da emancipação espiritual para a imortalidade, é forçoso que cada um de nós desenvolva, com esforço próprio, as sementes da verdade que traz consigo.
Diversos
Afinal, meus irmãos, de quem seria o crime? Daquele, cujo braço impôs a morte Ao coração de alguém? Ou desse mesmo coração caído, Que inerte e mudo agora se mantém? A quem se atiraria a mancha em rosto? À vítima tombada? ao verdugo suposto? Ou será que outro alguém. É o verdadeiro autor dessa agonia alheia, Escondido na sombra, À feição de uma aranha em sua própria teia? Compreendido, porém, Que o crime sempre nasce De uma ideia feroz, Quem teria pensado nele, antes? Os outros? Talvez nós? Quem lhe teria dado a forma de começo Na roupagem de alguma frase louca? O inimigo, o vizinho, o companheiro Ou nós mesmos com a nossa própria boca? De permeio à incerteza e à insegurança, Sem que se saiba, ao certo, onde a culpa é nascida, Transformemos o amor numa f ante perene Que dissipe na Terra as angústias da vida. E se alguém surge em falta, Recordemos Jesus, onde a censura medra: — Aquele que estiver sem sombra de pecado, Lance a primeira pedra. (Jo 8:7) |
Um tipo de auxílio raramente lembrado: o respeito que devemos uns aos outros na vida particular.
Caro é o preço que pagamos pelas lesões afetivas que provocamos nos outros.
Nas ocorrências da Terra de hoje, quando se escreve e se fala tanto, em torno de amor livre e de sexo liberado, muitos poucos são os companheiros encarnados que meditam nas consequências amargas dos votos não cumpridos.
Se habitas um corpo masculino, conforme as tarefas que te foram assinaladas, se encontraste essa ou aquela irmã que se te afinou com o modo de ser, não lhe desarticules os sentimentos, a pretexto de amá-la, se não estás em condição de cumprir à própria palavra, no que tange a promessas de amor. E se moras presentemente num corpo feminino, para o desempenho de atividades determinadas, se surpreendeste esse ou aquele irmão que se harmonizou com as tuas preferências, não lhe perturbes a sensibilidade sob a desculpa de desejar-lhe a proteção, caso não estejas na posição de quem desfruta a possibilidade de honorificar os próprios compromissos.
Não comeces um romance de carinho a dois, quando não possas e nem queiras manter-lhe a continuidade.
O amor, sem dúvida, é lei da vida, mas não nos será lícito esquecer os suicídios e homicídios, os abortos e crimes na sombra, as retaliações e as injúrias que dilapidam ou arrasam a existência das vítimas, espoliadas do afeto que lhes nutria as forças, cujas lágrimas e aflições clamam, perante a Divina Justiça, porque ninguém no mundo pode medir a resistência de um coração quando abandonado por outro e nem sabe a qualidade das reações que virão daqueles que enlouquecem, na dor da afeição incompreendida, quando isso acontece por nossa causa.
Certamente que muitos desses delitos não estão catalogados nos estatutos da sociedade humana; entretanto, não passam despercebidos nas Leis de Deus que nos exigem, quando na condição de responsáveis, o resgate justo.
Tangendo este assunto, lembramo-nos automaticamente de Jesus, perante a multidão e a mulher sofredora, quando afirmou, peremptório: “aquele que estiver isento de culpa, atire a primeira pedra”. (Jo 8:7)
Todos nós, os Espíritos vinculados à evolução da Terra, estamos altamente compromissados em matéria de amor e sexo, e, em matéria de amor e sexo irresponsáveis, não podemos estranhar os estudos respeitáveis nesse sentido, porque, um dia, todos seremos chamados a examinar semelhantes realidades, especialmente as que se relacionem conosco, que podem efetivamente ser muito amargas, mas que devem ser ditas.
Quis demorar-me contigo, quando me procuraste pedindo luz.
Perdoa-me se não pude mergulhar o pensamento, de imediato, em tuas cogitações.
Falavas dos mundos superiores e indagavas pelo destino; exaltavas a Ciência e citavas a História.
Discutias os problemas sociais com tanta beleza que, em verdade, aspirei a sentar-me ao teu lado para ouvir-te todas as confidências.
Entretanto, por mais me detivesse em tua palavra, trazia no coração os gritos reiterados de quantos me chamavam, impacientes.
Não sei se chegaste a ver as mulheres enfermas e as crianças esfarrapadas que choravam, junto de nós, invejando os cães de luxo que passavam de carro…
Decidia-me a comentar os temas que me propunhas, quando notei a dama bem posta, repreendendo o homem cansado que esmolava na rua e corri a vê-lo. Envergonhado, o infeliz debatia-se em pranto. Amparei-o como pude e segui-lhe o passo, encontrando-lhe a companheira a gemer num montão de lixo, aguardando a morte. O menor dos seis pequeninos que a rodeavam, cravava nela o olhar ansioso, esperando o leite que secara no peito. A pobre mãe fitava-me agoniada, como a pedir-me lhe reavivasse os seios desfalecentes… Nisso, vi-lhe o esposo desesperado intentando morrer… Entreguei-os aos vizinhos, tão desditosos quanto eles mesmos, e depois de acalmá-los, no bálsamo da oração, volto a ver-te.
E agora, a ti que me buscaste as mãos rogando conhecimento, estendo igualmente as minhas, a suplicar-te migalha de auxílio para aqueles que esmorecem de fome e pranto.
Vem comigo e não te dês a longas indagações! Ajudando aos que sofrem, seguiremos o Cristo que dizemos amar e, decerto, que a luz te abençoará em silêncio, porque Ele próprio, como outrora, te repetirá no júbilo do serviço: “Aquele que me segue não anda em trevas.” (Jo 8:12)
(Psicografia de F. C. Xavier)
Instruções Psicofônicas
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Na noite de 1.° de julho de 1954, o Grupo recebeu a visita de Dalva de Assis, abnegada orientadora espiritual das tarefas doutrinárias de alguns dos componentes de nossa agremiação.
Com a sua palavra encantadora e simples, mostrou-nos como a sombra lança mão de vários subterfúgios para embaraçar-nos o passo, na conquista do aprimoramento espiritual, despertando-nos, ao mesmo tempo, para a rota cristã, a fim de que não nos falte a bússola da bondade e da fé, com a qual encontraremos o porto da Luz e da Verdade.
“Quem me segue não anda em trevas…” — prometeu-nos o Eterno Amigo. (Jo 8:12)
Se avanças, assim, em companhia do Mestre, sob o nevoeiro do mundo, muitas vezes serás interpelado pela sombra, através daqueles que te palmilham a senda.
Em plena estrada, dir-te-á pelo rebelde:
— Perdão é covardia. O ódio alimenta. Incendeia o caminho. Oprime e passa.
Dir-te-á pelo ambicioso:
— Não cogites dos meios para alcançar os fins. Dar é tolice. O interesse acima de tudo. Mais vale um vintém na Terra que um tesouro nos Céus.
Exclamará para os teus ouvidos pela boca dos viciosos:
— Nada além da carne. Come e bebe. Goza o dia. Embriaga-te e esquece.
Exortar-te-á pelo usurário:
— Não desdenhes a bolsa farta. Serviço é privilégio da ignorância. Migalha bem furtada, riqueza justa. Ajuda a ti mesmo, antes que os outros te desajudem.
Dir-te-á pelo pessimista:
— Nada mais a fazer. Que te importa o destino? Não vale a pena… Tudo é ilusão.
Exortar-te-á pelos filhos do orgulho:
— Jamais te humilhes. O mundo é teu. Nada além de ti mesmo. Vence e domina.
Em teu santuário de serviço, dir-te-á pelo chefe:
— Não reclames. Obedece e cala-te. Estou fatigado… Não me perturbes.
Pela voz do subordinado, gritará, inquietante:
— Não te aproximes. Não te suporto. Pagar-me-ás a injustiça. Maldito sejas.
E acentuará pela boca do companheiro:
— Desaparece. Não me aborreças. Estou farto. A culpa é tua…
Em casa, dir-te-á pelos mais amados:
— És a nossa vergonha. Enlouqueceste… Que fizeste de nós? Não passas de um fraco…
Mas, no imo dalma, escutarás a palavra do Senhor, na acústica do coração:
— Brilhe tua luz. Ama sem exigência. Serve a todos. Ampara indistintamente. Não desesperes. Tem bom ânimo. Ora pelos adversários. Ajuda a quem te calunia. Perdoa setenta vezes sete. A quem te pedir a túnica, oferece também a capa. Ao que te pedir a jornada de mil passos, caminha com ele dois mil. Renúncia é conquista. A dor é bênção. Sacrifício é glória. O trabalho é superação. A luta é pão da vida. A cruz é triunfo. A morte é ressurreição.
Se souberes ouvir o Celeste Orientador, aprenderás servindo e servirás amando…
E, reconhecendo a tua condição de simples viajante no mundo, usarás, cada dia, a bússola da bondade e da fé, no divino silêncio, nutrindo a certeza de que aportarás, amanhã, sob a inspiração de Jesus, na grande praia da verdade, onde encontrarás, enfim, a tua Vitória Eterna.
União em Jesus
Prezado leitor,
Em matéria de fé, cremos, discutimos, pregamos, ensinamos, advertimos, confrontamos, estudamos, anotamos, titulamos, criticamos, julgamos, analisamos, apreciamos, imaginamos, polemizamos, criamos artigos de crença, mas, em verdade, somos informados e instruídos, no entanto, estamos conscientes com relação aos princípios e designações que assumimos?
Raros amigos poderão responder afirmativamente.
Este livro é dedicado à conscientização.
Para conscientizarmo-nos, porém, será preciso acompanhar Jesus, assimilando-lhe os ensinamentos.
Entendendo a complexidade da conscientização, acolhemo-nos, assim, às lições vivas do Divino Mestre e, respeitosamente, retiramos nossas elucidações de significativo trecho do Evangelho do Apóstolo João, quando o Senhor nos assevera, categórico, no versículo 12 do Capítulo nº 8 do Evangelho do Apóstolo referido: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas, pelo contrário terá a luz da vida.” (Jo 8:12)
Todos os companheiros que integram este volume, de certo modo, em nossa companhia estão procurando seguir o Mestre Divino, tentando — todos nós — buscar o rumo da Espiritualidade Superior.
Falar em conscientização mais do que o Eterno Amigo seria para nós pretensão ou desperdício verbal.
Estudemos, trabalhemos, compreendamos e sirvamos, seguindo realmente os ensinos e exemplos do Cristo de Deus.
Conscientizemo-nos, pois.
Uberaba, 15 de agosto de 1993.
Citação parcial para estudo, de acordo com o artigo 46, item III, da . |
Quando compreendermos que a dor do vizinho é tão grande ou maior que a nossa, dispondo-nos a auxiliá-lo…
Quando substituirmos a tristeza ou o desânimo pelo trabalho na prática do bem, considerando o divino valor do tempo…
Quando aplicarmos aos outros aquilo que desejávamos nos fizessem…
Quando percebermos que os erros do próximo são quase sempre muito menores que os nossos…
Quando admitirmos que a oportunidade da alegria e da paz deve fluir do Céu não somente para a nossa casa, mas para o caminho da humanidade inteira…
Quando observarmos que as nossas esperanças e necessidades são irmãs das necessidades e das esperanças de toda gente…
Quando reconhecermos que só o bem praticado por nosso próprio esforço, com o nosso suor, com o nosso sacrifício e com as nossas mãos pode fabricar o mérito para nossa alma…
Quando admitirmos que os nossos parentes e afeiçoados não são as melhores pessoas do mundo e sim criaturas iguais às outras, carentes de nosso concurso fraterno, mas nunca de nossa lisonja corruptora…
Quando sentirmos a imposição da guerra contra nós mesmos, a fim de liquidar as serpes do egoísmo e do ódio, da ignorância e da miséria espiritual que nos combatem, sutilmente, entrincheiradas no centro de nosso próprio ser…
Quando aceitarmos a realidade de que os outros se renovarão para o bem, se estivermos para o bem renovados e de que educaremos o próximo à medida que nos educarmos…
Então a mentira fugirá do nosso campo de ação como a treva desaparece à frente da luz.
O progresso ou a decadência dependem, simplesmente, de nós.
Quem desce à intimidade da furna conformar-se-á com a sombra.
Quem se eleva para o cimo dos montes rejubilar-se-á com a bênção da glória solar.
Preparemo-nos para a verdade, aprendendo com a luta, purificando-nos com o sofrimento, afeiçoando-nos com o serviço e sublimando-nos com o amor puro, porque consoante os ensinamentos do divino Mestre só a verdade nos fará livres. (Jo 8:32)
Reformador — Setembro de 1953.
Segundo consta do original, a página foi recebida em reunião pública da noite de 01/06/1953, em Pedro Leopoldo, Minas Gerais. Não há referência de local. Embora e do mesmo autor espiritual, a mensagem é diferente da que consta do livro Paz e renovação, por Espíritos diversos (COMUNHÃO ESPÍRITA CRISTÃ - CEC, 1970, página 23).
Disse o Cristo: “Há muitas moradas na casa do Pai.” (Jo 14:2)
Sem Allan Kardec não perceberíamos que o Mestre relaciona os mundos que enxameiam na imensidade cósmica, a valerem por escolas de experiência, nos objetivos da ascensão espiritual.
Disse o Cristo: “Necessário é nascer de novo.” (Jo 3:7)
Sem Allan Kardec, não saberíamos que o Sublime Instrutor não se refere à mudança íntima da criatura, nos grandes momentos da curta existência física, e sim à lei da reencarnação.
Disse o Cristo: “Se a tua mão te escandalizar, corta-a; ser-te-á melhor entrar na vida aleijado que, tendo duas mãos, ires para o inferno.” (Mt 5:30)
Sem Allan Kardec, não concluiríamos que o Excelso Orientador se reporta às grandes resoluções da alma culpada, antes do renascimento no berço humano, com vistas à regeneração necessária, de modo a não tombar no sofrimento maior, em regiões inferiores ao planeta terrestre.
Disse o Cristo: (Lc 14:26) “Quem vier a mim e não deixar pai e mãe, filhos e irmãos, não pode ser meu discípulo.”
Sem Allan Kardec, não reconheceríamos que o Divino Benfeitor não nos solicita a deserção dos compromissos para com os entes amados e sim nos convida a renunciar ao prazer de sermos entendidos e seguidos por eles, de imediato, sustentando, ainda, a obrigação de compreendê-los e servi-los por nossa vez.
Disse o Cristo: “Perdoai não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes.” (Mt 18:22)
Sem Allan Kardec, não aprenderíamos que o Mestre não nos inclina à falsa superioridade daqueles que anelam o Reino dos Céus tão somente para si próprios, e sim nos faz sentir que o perdão ê dever puro e simples, a fim de não cairmos indefinidamente nas grilhetas do mal.
Disse o Cristo: “Conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres.” (Jo 8:32)
Sem Allan Kardec, desconheceríamos que o raciocínio não pode ser alienado em assuntos da fé e que a religião deve ser sentida e praticada, estudada e pesquisada, para que não venhamos a converter o Evangelho em museu de fanatismo e superstição.
Cristo revela.
Kardec descortina.
Diante, assim, do Três de Outubro que nos recorda o natalício do Codificador, enderecemos a ele, onde estiver, o nosso preito de reconhecimento e de amor, porquanto todos encontramos em Allan Kardec o inolvidável paladino de nossa libertação.
Ante os conflitos mentais com que somos defrontados, habituamo-nos a falar em desobsessão, liberação, cura espiritual, sedação, socorro magnético e, efetivamente, é impossível negar o valor dessas formas de auxílio.
Cabe-nos, porém, reconhecer que a renovação íntima é o fator básico de todo reequilíbrio nesse sentido.
Daí procede, leitor amigo, a organização deste volume despretensioso, englobando avisos, apelos, comentários e lembretes de irmãos para irmãos, no propósito de estudarmos juntos as nossas próprias necessidades.
Compreendamos que atuar no rendimento do bem de todos; projetar a luz da instrução sobre os labirintos da ignorância; efetuar o próprio burilamento; promover iniciativas de solidariedade; praticar a abnegação e realizar o melhor que possamos fazer de nós, onde estejamos, são alguns dos programas de ação que a todos nós compete.
Por isso mesmo, todos aqueles companheiros da Humanidade que não mais desejam:
zelar pela própria apresentação;
aprender uma lição nova;
multiplicar os interesses de viver;
acentuar estudos para discernir com mais segurança;
partilhar campanhas de educação e beneficência;
aperfeiçoar-se na profissão;
prestar serviço ao próximo;
adaptar-se a novidades construtivas; acompanhar o progresso;
aprimorar expressões e maneiras;
altear ideias e emoções;
ler um livro recente;
adquirir mais cultura;
recomeçar um empreendimento que o fracasso esmagou;
aumentar o número das afeições;
sofrer complicações em favor dos amigos;
criar novos recursos de atividade edificante, em torno de si mesmo.
Todos aqueles, enfim, que desistiram de qualquer transformação na própria senda, renunciando no dever de melhorar-se, mais e sempre, se fazem menos permeáveis ao apoio curativo ou libertador, seja com a intervenção da Ciência ou com o amparo da Religião.
Este livro é, desse modo, um convite a que nos desagarremos das sombras do desânimo ou da inércia, onde surjam, para nos colocarmos todos no encalço das realidades do Espírito, em nós mesmos, recordando a advertência do Mestre Inolvidável: “conhecereis a verdade, e a verdade vos fará livres”. (Jo 8:32)
E estejamos convencidos de que marchar para a verdade será sempre transitar para diante nos caminhos do burilamento e do trabalho, da renovação e da luz.
Uberaba, 1º de fevereiro de 1970.
Naturalmente que a fé em Deus presidir-nos-á todos os movimentos da vida, se nos propomos a avançar com o progresso, à feição da seiva permanente na árvore, a fim de que ela corresponda ao seu nobre destino.
Entretanto, a fé em Deus não pode excluir a fé em nós mesmos.
Não encorajamos aqui as falsas alegações daqueles irmãos menos responsáveis que superestimam os próprios valores, alardeando qualidades de que se mostram distantes, mas sim o equilíbrio das consciências valorosas que não desconhecem os deveres que o mundo lhes conferiu.
Cada alma carreia consigo recursos divinos que é preciso multiplicar, riquezas imperecíveis que é necessário estender.
Eis porque a fé será dinamismo criador do bem de todos ou não passará de enfeite inútil nos lábios.
Se Jesus estivesse circunscrito à fé no Poder Divino, cruzando os braços, em doce reserva nas Esferas Superiores, decerto não teria vindo ao encontro da Humanidade, exemplificando o amor universal que lhe flui de cada lição e lhe reponta de cada gesto.
E se não confiasse no homem, cujas energias interiores veio despertar para a fé em si mesmo, indubitavelmente, não se teria consagrado à obra da redenção terrestre até o sacrifício supremo.
É que não vale acreditar na bondade, sem que sejamos bons, nem exaltar os méritos da justiça sem sermos justos.
Não te detenhas, em nome de Cristo, na adoração expectante daqueles que simplesmente se confiam à inércia.
Vale-te das horas para marchar, com o tempo, no rumo da Luz Perfeita.
Mobiliza as possibilidades de que dispões, acorda e vive, sabendo que acordar é compreender e viver é lutar pela própria ascensão.
Estuda, trabalha, progride, renova-te e aperfeiçoa-te. Se aspiras a conquistar a intimidade do Cristo não te imobilizes na ilusão.
Lembra-te de que o Mestre colocava ênfase expressiva ante cada enfermo recuperado, exclamando convincente: — “A tua fé te curou”. (Lc 18:42)
Nenhum dos beneficiários de seu amor chegou a restaurar-se sem os talentos da fé positiva e justa, em cada um deles entesourada.
Não te esqueças, ainda, de que se o Senhor proclamou que “a fé transporta montanhas”, (Mt 17:19) também nos advertiu: — “Conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres”. (Jo 8:32)
Reconheçamos: para que a nossa fé não se aprisione nas grades do fanatismo é indispensável que o discernimento nos auxilie a caminhar.
Francisco Cândido Xavier
Sempre é forçoso muito cuidado no trato com os problemas afetivos dos outros, porque muitas vezes os outros, nem de leve, pensam naquilo que possamos pensar.
Os Espíritos adultos sabem que, por enquanto, na Terra, ninguém pode, em sã consciência, traçar a fronteira entre normalidade e anormalidade, nas questões afetivas de sentido profundo.
Os pregadores de moral rigorista, em assuntos de amor, raramente não caem nas situações que condenam.
Toda pessoa que lesa outra, nos compromissos do coração, está fatalmente lesando a si própria.
Respeite as ligações e as separações, entre as pessoas do seu mundo particular, sem estranheza ou censura, de vez que você não lhes conhece as razões e processos de origem.
As suas necessidades de alma, na essência, são muito diversas das necessidades alheias.
No que tange a sofrimentos do amor, só Deus sabe onde estão a queda ou a vitória.
Jamais brinque com os sentimentos do próximo.
Não assuma deveres afetivos que você não possa ou não queira sustentar.
Amor, em sua existência, será aquilo que você fizer dele.
Você receberá, de retorno, tudo o que der aos outros, segundo a lei que nos rege os destinos.
Ante os erros do amor, se você nunca errou por emoção, imaginação, intenção ou ação, atire a primeira pedra, conforme recomenda Jesus. (Jo 8:7)
Não podemos responsabilizar a civilização pelos desvarios do mundo, mas sim o homem que a desfigura.
Acaso seriam reprováveis as doações de Deus porque a maioria dos homens, por vezes, se faça infiel a si próprio?
É por isso, talvez, que o apostolado de Jesus, acima de tudo, se dirige à consciência individual.
“Levanta-te e anda.” (Mt 9:5)
“A tua fé te curou.” (Mt 9:22)
“Vai e não peques mais.” (Jo 8:11)
Semelhantes apelos repetem-se, frequentes, no serviço do Evangelho, porque o Mestre não ignorava que a solução dos problemas da paz e da felicidade entre as criaturas não reside na governança política, por mais respeitável que seja, de vez que os programas da legalidade terrestre atuam de fora para dentro, quando as nossas feridas morais se manifestam de centro para fora.
Não vale acumular decretos e estatutos primorosos, quando não haja correção de caráter nos tutelados das leis humanas.
O homem leal à consciência tranquila terá sido próspero e feliz, tanto na Grécia educada e livre, como no mais tirânico dos regimes feudais, com a escravidão e a crueldade a lhe baterem à porta.
Despertemos para a obrigação de servir com amor, em todos os dias, compreendendo que somos todos irmãos, com deveres de assistência recíproca nas tarefas do mundo que é o nosso próprio lar.
Não esperemos que outros façam o bem para que nos disponhamos a praticá-lo.
Evitemos a expectativa da alheia cooperação, quando é inadiável o testemunho pessoal e intransferível no culto sincero à fraternidade.
Vivamos com Jesus em nós mesmos, aceitando-lhe as diretrizes de renunciação ao próprio egoísmo e de consagração permanente à boa vontade, de uns para com os outros, em movimento espontâneo de solidariedade e, longe de enxergarmos na civilização qualquer processo de decadência espiritual, nela encontraremos o abençoado campo de mais trabalho, no aperfeiçoamento de nós mesmos, a caminho de mais altas formas da Vida Superior.
Joanna de Ângelis
Encontro com a Paz e a Saúde
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 4
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis
Um dos fatores que se encarregam de produzir conflitos nos relacionamentos em geral e particularmente na área afetiva, é a imaturidade psicológica do indivíduo.
Da vida possuindo apenas conceitos que não são corretos e que não se ajustam ao equilíbrio que deve viger na convivência social, as suas conclusões afastamno da realidade, dando lugar à prepotência no trato com os demais ou à submissão injustificável em relação àquele com quem convive.
Uma breve reflexão em torno dos direitos de que Iodos devem desfrutar, desde que sejam cumpridos os deveres que lhes dizem respeito, demonstrará que não há por que submeter-se a atitudes arbitrárias ou doentias por parte de parceiros comerciais, familiares, afetivos.
A parceria de qualquer natureza é uma conduta na qual os seus membros comprometem-se a cooperar reciprocamente, em favor do interesse comum, respeitando a área de liberdade em que cada qual se encontra.
No caso específico de um relacionamento afetivo, a questão adquire maior significado, em face da constância pela convivência, em que não pode haver qualquer forma de castração, de modo que não sejam geradas animosidades em nenhum deles.
Ninguém nasceu para a submissão injustificável.
E quando isso se dá em um consórcio, aquele que se permite a perda de identidade, a fim de ceder sempre, esconde, na aparente bondade, a covardia moral que o aturde, o medo de perder a convivência com o outro, a insegurança, tornando-se desajustado e infeliz.
Da mesma forma, aquele que se impõe e pretende ser obedecido, não busca uma convivência harmônica nem feliz, antes, atormentado conforme é, descarrega os seus conflitos no outro, de maneira a sentir-se seguro dos valores internos que gostaria de possuir mas não os tem, receando ser descoberto, portanto, desnudado da sua arrogância.
A arrogância é pequenez moral, na qual se com-prazem muitos portadores de distúrbio de conduta, assinalados pelo medo do auto-enfrentamento, que se apoiam na forma externa por desestrutura interior para a auto-realização.
Trata-se de grave conflito que se instala no ego e se faz projetar de maneira temerária, escamoteando-se para melhor conduzir-se ignorado.
Nos casos em tela, podem-se encontrar as psicogêneses desses distúrbios, em condutas doentias mantidas em existência passada, que ressumam como necessidade de segurança pessoal e em fenômenos de educação deficiente na infância, seja resultante de uma mãe castradora ou superprotetora, que imprimiu no inconsciente do educando o receio da autoconsciência, da descoberta dos medos que nele jazem.
Por outro lado, apresenta-se-lhe como um mecanismo de transferência do ressentimento em relação à mãe, que direciona contra aquele com quem convive.
É uma forma inconsciente de matar a figura materna que detesta, desforçando-se do largo período da submissão conflitiva.
Ao invés da noção de respeito pela vida do outro, o orgulho cega-o, induzindo-o a um comportamento soberbo e perverso, no qual experimenta satisfações sádicas tormentosas.
É muito grave o dano emocional de que o indivíduo se tornou vítima, necessitando de psicoterapia cuidadosa, a fim de reconstruir a própria imagem, a personalidade ultrajada, e adquirir consideração em relação às demais pessoas.
Existe, nesse paciente, um expressivo potencial de energia que vem sendo aplicado equivocadamente, gerando desgaste emocional que podería ser orientado com equilíbrio e de maneira saudável, tornando-se elemento »le bemestar e alegria.
De igual modo, a afabilidade com que conquista as demais pessoas, logo passada a primeira emoção, converte-se em verdugo das mesmas, assim que se dá conta do resultado favorável obtido.
E porque a sua é uma companhia desagradável, quando não irritante e agressiva, termina por ficar isolado, vitimado por mórbida distimia.
Machismo
Herança multimilenária insculpida no inconsciente coletivo, o machismo remonta à tradição mosaica a respeito da Criação, quando apresenta a figura antropomór-fica do Criador, na condição de Pai instável, alimentando essa construção arquetípica, na pessoa de Adão, de quem fora retirada uma vértebra para produzir a mulher, mantendo-a como parte do seu corpo, tornando-a submissa em face de pertencer-lhe desde a origem.
Concebida a ideia da sua dependência, tornou-se objeto de uso do ser masculino, que dela sempre se serviu para as múltiplas necessidades sociais, domésticas e reprodutivas, sem qualquer outra consideração, quando não lhe impunha os caprichos conflitivos da personalidade doentia.
Em decorrência, a partir daquele momento, prolongar-se-á, nas diversas religiões do oriente e do ocidente, a condição de inferioridade feminina, quando os seus profetas ou criadores de cultos, todos pertencentes ao sexo masculino, vedaram-lhe o direito a participar das celebrações, chegando mesmo ao absurdo de declarar que ela não possuía alma, num profundo desrespeito ao ser humano que é, tendo-se em vista que, mesmo os animais são portadores dessa essência ou psiquismo em desenvolvimento, transitando, nessa fase, com a denominação de alma.
Relegada a uma posição secundária, quando não discriminada, por haver sido instrumento do pecado, como decorrência da sua inferioridade, passou a ser submetida a exigência cirúrgica, mediante a qual lhe seria (e ainda o é) interdito o prazer no relacionamento sexual, tornando-a apenas um animal reprodutor, sem qualquer direito à gratificação afetiva da comunhão carnal.
Como efeito, inúmeros conflitos de caráter autopu-nitivo, desde esse momento de absurda decisão, tiveram origem na sensibilidade feminina, coarctando-lhe a alegria de viver e de amar.
Obrigada à obediência, sem qualquer direito à eleição da própria felicidade, tornou-se objeto de troca, por pais arbitrários e impiedosos que lhe estabeleciam o destino, considerando-se necessário oferecer-se um dote a quem a desejasse, de forma que se transformasse em mercadoria transferida de um para outro proprietário...
Sistematicamente anatematizada, era empurrada para o adultério, em face da irresponsabilidade do consorte, ou para a prostituição por homens insensíveis que, depois, assumindo atitudes puritanas, exigiam-lhe - e ainda o fazem em diferentes regiões da Terra - a punição, em mecanismos de transferência psicológica da culpa de as haverem arrastado ao dislate...
Mesmo Santo Agostinho, após a sua conversão ao Cristianismo, evitava-as, por serem objeto de pecados, não sendo poupadas por Freud, que as considerava invejosas do homem, em razão da constituição orgânica...
A sistemática indução à inferioridade produziu um profundo conflito na mulher, que passou a subme-ter-se aos caprichos da irresponsabilidade machista, obrigando-a a introjetar os sonhos e ambições naturais, tombando em lamentáveis processos depressivos ou de rebeldia interior, que se convertiam em enfermidades de diagnose difícil.
Negando-lhe a cultura e preparando-a somente para as prendas domésticas e os deveres do lar, não se conseguiu ao largo dos milênios impedir-lhe a expansão da sensibilidade e da inteligência, que extravasavam em espíritos de escol, renascidos na indumentária feminina com a missão de romper a cadeia de ignorância e de preconceitos perversos.
Lentamente, foram impondo pelo exemplo e pelo poder da capacidade de construir, de administrar, de servir, o seu valor moral e humano, demonstrando que a fragilidade que lhe era atribuída, restringia-se somente à força física, em face da sua constituição hormonal e à finalidade superior da maternidade.
Nada obstante, mediante exercícios próprios, também demonstraram as missionárias da modificação de conceitos, a possibilidade de serem atingidos patamares de resistência muscular, nada inferiores aos masculinos...
A decantada e ilusória superioridade masculina, ocultando conflitos complexos, descarregou na fragilidade feminina a brutalidade e a covardia moral, para logo tombar-lhe nos braços, buscando apoio e consolo nos desastres emocionais de que se tornavam servos.
Esparta já houvera demonstrado no passado, a bravura e o patriotismo da mulher, durante as guerras, quando ofereciam seus filhos para a defesa da pátria e seus longos cabelos para que fossem tecidas cordas, e quando enfrentavam aqueles que eram tidos como inimigos.
Nos tempos modernos, o esforço de guerra lhe requisitou a contribuição e revelou-se excelente operária em todos os níveis profissionais, saltando, lentamente, para as posições de comando, como administradora e executiva exitosa, portadora de grande capacidade de liderança e de orientação.
Não obstante, no dia 8 de março de 1857,129 tecelãs de fábricas de Nova Iorque, exaustas pelo excesso da carga horária de trabalho - 16 horas diárias, que pretendiam diminuir para 10 - porque promoveram uma passeata em forma de protesto, os patrões recorreram à polícia que as enxotou em rude perseguição a cavalos, fazendo-as recuar e refugiar-se em uma fábrica.
Como revide à denominada rebelião, o machismo predominante optou por bloquear as saídas do edifício ao qual foi ateado fogo e morreram todas as rebeldes, com a anuência das autoridades governamentais que participavam da mesma torpe conduta cruel e discriminatória.
É claro que, atitudes de tal porte, geraram dramas de consciência, que se transferiram para a geração imediata, não havendo sido expurgado no período em que o crime brutal foi cometido.
Posteriormente, com a ascensão da Era industrial, o chefe e comandante, a fim de projetar a imagem de poder, usava a mulher como objeto de luxo e de ostentação, proibindo-lhe o direito de pensar, que ele a si mesmo se atribuía, sendo ela, porém, a atração que produzia inveja c demonstrava a exuberância da fortuna do consorte.
O sensível dramaturgo íbsen retratou muito bem o conflito machista e a sua imprudência na peça teatral denominada Casa de bonecas, não poupando oportunas críticas aos usuários do bordel, não menos atormentados que as suas serventuárias, sempre às ordens das suas necessidades.
Nesse ínterim, no dia 8 de março de 1910, a ativista alemã Clara Zelkin, na II Conferência Internacional das Mulheres, na Dinamarca, elegeu esse como o Dia Internacional da Mulher.
Demonstrando os seus valores, porém, embora lhes fossem negados quaisquer direitos de participação na vida pública e social, as mulheres não desistiram, e, em 1932, na América do Norte, candidataram-se a votar e a serem votadas, abrindo uma brecha no hediondo comportamento machista.
No ano 2000, na marcha Mundial das Mulheres, foram mobilizados 161 países sensibilizados pela necessidade da libertação da mulher, porquanto, hoje, 30%
das mulheres são chefes de família, responsabilizando-se pela manutenção dos seus lares, embora o seu salário seja em média 60% inferior àquele que os homens recebem.
Recuando-se, historicamente, pode-se evocar o pensamento que assinalou uma atitude, exteriorizado pela insigne Cornélia (189 a.C. - 110 a.C.), filha de Cipião, o Velho, e esposa de Tibério Semprônio Graco, viúva, que se tornou célebre, passando à posteridade sob a alcunha de A mãe dos Gracos - Tibério e Caio quando um grupo de patrícias frívolas apresentava as suas joias, exibindo coisas, perguntaram-lhe quais seriam as suas, e ela, abraçando os filhos, respondeu com segurança: - Eis aqui as minhas únicas joias.
Mais tarde, quando os filhos desencarnaram de maneira dolorosa, ela soube preservar a nobreza e recebeu a notícia com resignação incomum, graças ao que os seus coetâneos ergueram-lhe uma estátua, que foi colocada no Pórtico de Metelo, em Roma, com uma dedicatória comovedora: A Cornélia, Mãe dos Gracos.
Ninguém pode obstar a marcha do progresso, impedir a luminosidade do Sol, e o machismo começou a ceder espaço à compreensão dos direitos femininos, quando constatou que a sociedade é formada por ambos os sexos e o futuro, sem qualquer dúvida, alicerçar-se-á, desde hoje, na estrutura emocional, moral e cultural da mulher.
Quando a intolerância governamental da China começou a suprimir as mulheres, eliminando-as cruelmente ao nascerem, não teve em mente a problemática da reprodução humana e da barbaridade cometida contra a vida, imprevidência essa que se repete nos governos arbitrários e nos regimes absolutistas, de pensarem apenas em termos de tempo presente, resultando, na atualidade com a sua falta para a constituição das novas e futuras famílias.
O pensamento em que se apoiavam as forças governamentais cruéis, de assim estarem cuidando de controlar a natalidade, em tentativa de evitar a superpopulação que, afinal, tornou-se realidade, havendo outros métodos recomendáveis ao planejamento familiar sem crime, deixou à margem as necessidades orgânicas do cidadão masculino, que ora disputa com avidez a companhia feminina...
Somando-se aos demais fatores de ansiedade que se deriva do competitivismo, da insegurança pessoal e coletiva, das buscas pela realização social, econômica e emocional, essa herança criminosa torna-se fator de desequilíbrio, porque o cidadão de agora, renascido na roupagem masculina, é o mesmo que, ontem, desqualificou, perseguiu, esmagou os sentimentos femininos, sacrificando-os ao seu talante, embora sem dispensar a sua companhia e os seus nobres serviços...
Ainda perdurarão no psiquismo feminino as marcas da rejeição, da punição, do desprezo, que as novas conquistas irão eliminando, de forma que, no futuro, o respeito recíproco aos direitos de ambos os sexos seja a tônica da conduta psicológica e social da humanidade.
Feminismo
A ânsia de liberdade encontra-se ínsita no ser humano, por constituir-se uma das leis da vida.
O espírito é livre, sopra onde quer, conforme acentuou Jesus, no Seu diálogo com Nicodemos, o célebre doutor da Lei, não podendo alcançar a meta da evolução a que está destinado, se se encontra sob coarctação de qualquer natureza.
A Lei de liberdade de pensamento, de palavra e de ação, é conferida ao ser humano que, da maneira como a utilize, será responsabilizado pela própria consciência que reflete o Divino Pensamento.
Como é natural, o anseio da busca dos mesmos direitos que ao homem sempre foram concedidos, ou pelo menos da sua equiparação sempre repontou através da História, quando algumas mulheres impossibilitadas de lograr o triunfo anelado, conseguiram-no através da maternidade, da beleza, da sedução sexual, da astúcia, da inteligência, da santidade, como ocorreu com Dalila, Judite, a rainha de Sabá, Cleópatra, Maria de Nazaré, Teodósia, Teodora, santa Teresa dÁvila e as pioneiras nas ciências, na filosofia, nas artes, nas religiões...
Elas e muitas outras abriram o espaço para o respeito de que são credoras todas as mulheres, encontrando maior ressonância, em face do desenvolvimento cultural do século passado, no movimento denominado Feminismo.
A ideia feliz, iniciada por verdadeiras heroínas, que foram imoladas umas, outras execradas e perseguidas, encontrou vultos de alta magnitude, que reuniram a inteligência ao sentimento demonstrando que a fragilidade orgânica, de forma alguma tem a ver com a ausência de valores administrativos, de conhecimentos gerais, de especificidade tecnológica...
Missionárias, que lutaram contra a intolerância, destacaram-se em diversos períodos históricos afirmando que a biologia não é fatalidade na definição da capacidade mental e cultural, quebrando as primeiras cadeias da intolerância.
Por fim, na segunda metade do século passado, quando da superação de muitos dos preconceitos ancestrais em várias áreas do comportamento humano, o que sempre gerou dificuldades nos relacionamentos e graves conflitos psicológicos, ergueu-se a bandeira dos direitos da mulher, abruptamente, enfrentando as antiquadas discriminações, torpes no seu conteúdo e cruéis na sua aplicação, exigindo leis e oportunidades justas para todos os cidadãos.
Como é compreensível, a rebelião sexual foi o estopim que produziu o grande impacto social, em relação às mulheres insatisfeitas e infelizes, graças aos impositivos da ignorância e da perversidade, após os relatórios Hitt, demonstrando quanto a mulher era objeto do erotismo, das aberrações masculinas, desrespeitada nos seus sentimentos, sem o menor direito às sensações da afetividade e do conúbio físico, ao mesmo tempo desvelando os inúmeros conflitos masculinos disfarçados no machismo vergonhoso.
Espíritos em processo de crescimento, ambos os sexos experimentam equivalentes dificuldades e tormentos na maneira de expressar-se, como decorrência das experiências transatas, infelizes umas, perturbadoras outras, malsucedidas muitas...
A represa das emoções começou a romper-se e personagens atormentadas, utilizando-se da oportunidade, passaram a comandar o novo Movimento, sem dar-se conta da intolerância e do ressentimento malcontido, desafiando os cânones ancestrais e os conceitos de então, desbordando em exagerados comportamentos, que nada têm a ver com a dignidade, o equilíbrio e os direitos femininos.
Logo surgiram as oportunistas, que carregavam transtornos vários, perturbações emocionais necessitadas de terapia especializada, para exigir novas regras, algumas aberrantes, de maneira a impor-se, numa aparente vitória contra a correnteza.
Lentamente, como sempre ocorre, do exagero surgiram os reais propósitos de valorização da mulher, abrindo-se-lhe portas de acesso a trabalhos e atividades antes reservados somente aos homens, nos quais foram demonstrados os valores e as habilidades elevados do sexo feminimo, competindo em qualidade com o masculino.
Certamente ainda se vivência um período de afirmação, no qual a contribuição psicológica por intermédio de terapias especializadas e de valorização dos sentimentos antes desconsiderados, em detrimento dos absurdos contributos da força e da imposição machista, torna-se indispensável.
Como prejuízos iniciais, em um movimento de tal significado, no qual são necessárias as adaptações psicológicas, em face dos traumas de curso demorado através dos tempos, houve a irrupção da liberdade que se vem fazendo libertina, com olvido dos reais compromissos, substituídos pelos vícios masculinos, que a mulher parecia invejar.
O tabagismo, o alcoolismo, hoje em expressão mais volumosa, em alguns países, entre as mulheres, o sexo licencioso e vulgar, dando surgimento a novos conflitos desgastantes e perturbadores que decorrem do prazer sem emoção, do gozo sem amor, do tédio, após a vivência do anelado que não preenche o vazio existencial.
A depressão, a síndrome do pânico e outros conflitos substituem os anteriores da timidez, do medo, da discriminação, a estes, muitas vezes, somando, demonstrando que algo não está funcionando como seria de desejar.
Ocorre que a mulher é essencialmente mãe, em face da sua constituição biológica e psicológica, forte e frágil na estrutura emocional, vigorosa e meiga por imposição evolutiva, não se devendo furtar ao ministério da procriação.
A necessidade, porém, de auto-afirmação, de autoconfiança, de demonstração da personalidade, numa espécie de desforço que dormia no inconsciente, tem levado muitas mulheres a opor-se terminantemente à maternidade, justificando a necessidade de triunfar no trabalho, na profissão, no mundo dos negócios, como se uma opção eliminasse ou impedisse a outra...
Por outro lado, desejando a maternidade, delega a outros a função educativa dos filhos, fugindo à responsabilidade do lar, ao qual retorna cansada, ansiosa, quando não estressada ou amargurada...
Todo exagero sempre gera consequências lamentáveis, e, no caso em tela, a negação da maternidade, como a maternidade irresponsável respondem por danos emocionais e sociais cujos efeitos, a pouco e pouco, vêm sendo apresentados na sociedade, em forma de droga-dição juvenil, criminalidade entre jovens, violência e abuso de toda ordem, orfandade de pais vivos...
Os homens, pelo mau hábito de considerar a sua suposta superioridade, sempre delegaram à mulher o provimento moral da família, a sustentação emocional do lar e dos filhos, ficando ao largo das responsabilidades dessa natureza.
Muitas vezes, igualmente, fecundou a mulher e abandonou-a, empurrando-a para a prostituição ou o desespero, olvidando-se totalmente da família...
Como efeito psicológico do ressentimento feminino malcontido por séculos sucessivos, adveio a reação, mediante a qual a mulher, procurando evadir-se da responsabilidade maternal, ou não desejando filhos, que sempre se apresentam comoobstáculos ou impedimento à sua ascensão no mundo das disputas financeiras e sociais, sente-se liberada do compromisso.
Essa interpretação equivocada e infeliz, defluente do feminismo exagerado, tem produzido danos emocionais muito graves nos sentimentos da mulher, frustrando-a e deixando-a em solidão destrutiva.
Cabe seja revista a situação do feminismo de revide, porque a organização genésica da mulher estruturalmente não está capacitada para as experiências múltiplas do sexo sem amor, sem responsabilidade, conforme sempre foi imposta àquelas que têm sido empurradas para os prostíbulos e as casas de perversão e de indignidade humana, como escravas das paixões asselvajadas de psicopatas aturdidos sedentos de gozo animalizado...
O direito à liberdade de ação, de deliberação e escolha no lar e na sociedade é conquista que a mulher adquiriu e que não pode ser confundida com arrogância nem procedimentos de confrontos, nos quais os conflitos interiores predominam em fugas inúteis que surgem como soluções apressadas, e que não resolvem o grave problema dos relacionamentos humanos, sejam nas parcerias afetivas ou noutras quaisquer.
Direitos igualitários
Em nosso conceito pessoal, o Self abrange todos os demais arquétipos ou é o responsável pela sua existência, especialmente harmonizando a anima e o animus, cujos conteúdos constituem-lhe a síntese perfeita no que diz respeito às manifestações sexuais do ser, armazenando as experiências vividas anteriormente, ora em uma organização biológica ora em outra.
Durante o largo processo da evolução antropológica, adquiriu uma e outra experiência, incorporando-as com as suas características essenciais, estruturando a individualidade pela qual se expressa.
Predominando as heranças primárias - em face do larguíssimo tempo em que transitou nessas experiências - aquelas que melhor contribuíram para os mecanismos
< Io aprimoramento intelecto-moral da atualidade, vêm ressumando através das reencamações como impositivos de vigência da força para a sobrevivência dos mais bem equipados, em detrimento das aquisições emocionais que oferecem valores éticos para a continuidade da existência física...
Como efeito inevitável, os fenômenos hormonais destacaram o animus com mais vigor, propiciando a falsa conceituação machista de domínio e de poder.
Nada obstante, as experiências da anima produziram sentimentos de nobreza e de renúncia, de docilidade e de abnegação, que hoje, diante das conquistas do saudável feminismo, propiciam a compreensão dos direitos da mulher equipada de requisitos elevados que lhe facultam a plenitude pessoal e a edificação de uma sociedade justa.
Sendo o Self na sua estrutura psicológica assexuado, avança na escalada humana em busca da individuação, assimilando os méritos transcendentes do animus e da anima, de modo a superar os impositivos biológicos da anatomia fisiológica, resultando em harmonia psicológica e de comportamento emocional.
Quando as experiências repetem-se, contínuas, em um arquétipo - animus - por exemplo, as características orgânicas a par das imposições sociais e culturais predispõem-no ao machismo arbitrário.
Quando ocorre a prevalência da anima, inevitavelmente a docilidade e a submissão sobressaem no comportamento, dando lugar à aceitação das cargas arbitrárias de injustiça e até de crueldade.
Quando ocorre, porém, a mudança abrupta de uma variante - animus repetitivo e anima de repente ou vice-versa - a anatomia pode ser totalmente inversa à psicologia, dando lugar a um indivíduo em conflito quanto à sua sexualidade, não raro, experimentando transtornos íntimos, insegurança emocional e medo de assumir o impositivo psicológico diferente do fisiológico.
A educação moral, no entanto, ao lado de um saudável programa social contribui para o equilíbrio comportamental, destituído das descabidas exigências dos hórridos preconceitos ou das licenças morais extravagantes que conduzem à promiscuidade.
A igualdade dos direitos para ambos os sexos significa progresso moral e social da humanidade que, lentamente deixa as condutas primitivas para ascender na escala do progresso, superando a pouco e pouco as fortes impressões do barbarismo e facultando-se a legítima organização de uma sociedade harmônica e digna.
Eis por que, no trânsito da conduta ancestral, perversa e primitiva, na qual predominavam as vigorosas regras do machismo doentio, não há lugar para comportamentos feministas que pretendam diminuir o homem e tomar-lhe os hábitos insalubres, como significado de libertação da mulher.
A questão é mais profunda quando examinada psicologicamente, levando-se em consideração o bem-estar e a saúde integral do homem, assim como da mulher.
É de primordial importância uma análise de conteúdos emocionais que faculte a identificação das condutas humanas, mediante as quais cada um possa conseguir identificar-se com a sua realidade pessoal - o Si profundo - com o ego, contribuindo em favor de uma nova sociedade equilibrada e feliz.
Numa inversão de valores, na luta existente entre homens e mulheres, a imposição pela liberdade sexual feminina, numa demonstração doentia de prazeres orgânicos com prejuízo para as emoções, em tentativas de superar os velhos chavões deobjetos, valiosas unicamente pelas concessões morais que se permitem, nada obstante permanecem na mesma situação deplorável de coisas descartáveis que se usam e se abandonam sem qualquer respeito ou consideração.
Expondo-se exageradamente, fomentando o comércio vil do sexo sem significado, em profissionalização e banalização dos sentimentos, a mulher atira-se no abismo modista, gastando juventude e saúde, a fim de manter-se nos absurdos padrões de beleza estereotipada, marchando inexoravelmente para enfermidades e transtornos psicológicos imediatos e mediatos, na solidão, no esquecimento ou atirada ao ridículo, ao vexame, quando já nada mais tem a oferecer...
Poder-se-á, porém, aguardar um dia, no qual homens e mulheres, perfeitamente integrados nas suas funções - emocionais, sociais, fisiológicas e mentais - se harmonizarão sem hostilidades reais ou disfarçadas, sem bengalas psicológicas de superioridade ou conflitos de inferioridade?
Sem qualquer dúvida, porque esta é a fatalidade da lei de progresso da vida.
Trabalhando-se pela conquista da individuação de cada ser, o processo de evolução se encarregará de unir as criaturas em perfeita identificação de propósitos e de objetivos morais, dando lugar a uma geração nova, conforme anelada por todos.
Superando-se, a pouco e pouco, os conceitos arcaicos machistas e os modernos e revolucionários feministas, homens e mulheres integrados na consciência dos deveres pessoais, caminharão juntos, respeitando-se mutuamente e ajudando-se uns aos outros, fomentando o bem-estar pessoal e geral, sem amarras com o passado, nem tormentos em relação ao futuro.
Temas para reflexão: "817- São iguais perante Deus o homem e a mulher e têm os mesmos direitos?
Não outorgou Deus a ambos a inteligência do bem e do mal e a faculdade de progredir?"
"E aquele dentre vós que estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra. " (João 8:7)
Celeiro de Bênçãos
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 19
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis
"Nem eu tampouco te condeno. Vai e não peques mais. " JOÃO: 8-11. Examinando-se com acuidade o incidente evangélico sobre "a mulher adúltera", merece consideremos melhor as palavras do Senhor em relação ao problema em pauta. Apressadamente, poder-se-ia dizer que Ele sancionou o adultério, pela forma como considerou o drama da infortunada mulher. Entretanto, informando que "tampouco" a condenava, não quis dizer que ela estava indene à necessária reeducação e recuperação do patrimônio moral mal aplicado. Daí o impositivo de ser necessário não mais pecar, de modo a não complicar a responsabilidade que se lhe agravava.
Enquanto laborava em erro, ignorando as consequências, menores eram as suas responsabilidades.
Clarificada, agora, pela misericórdia e pelo ensejo reparador, já não seriam as mesmas as circunstância? em que se movimentaria. Somente possuindo a verdadeira autoridade moral pode alguém condenar. Portador, no entanto, da excelente virtude do amor e da excelsa honradez, Ele próprio demonstrou que a não condenava, como a ensinar que nos não cabe.
a nenhum de nós, a precipitação condenatória, em razão de ignorarmos os antecedentes da falta, os verdadeiros culpados, e aqueles por ela responsáveis.
Muitas vezes, quando alguém cai, foi empurrado à queda; quando deserta, foi levado à fuga; quando maldiz, foi conduzido ao desespero. O criminoso, enfim, deste ou daquele teor, foi, possívelmente, impulsionado por outrem à consecução da tragédia num momento infeliz. Enquanto a desditosa permanecia sob o julgamento apressado do populacho, o Senhor pensava no adúltero, que a ela se unira ou que, talvez, a induzira ao erro. Absolvido, tacitamente, por conivência social, não estava, todavia, sancionado...
Outrossim, considerava o esposo, irregular no cumprimento do dever conjugal, causador, possívelmente, da loucura perpetrada pela companheira atormentada.
Por isso, não a condenou. Compreendendo-lhe o drama íntimo, em forma de infortúnio e insegurança emocional, soezes, foi-lhe benigno, sem que, por essa forma, facultasse licitude ao equívoco moral...
Diante dos que padecem esta ou aquela ulceração moral, reserva-te compaixão e caridade.
Ao lado dos emaranhados na criminalidade, faculta-te amor e bondade. Instado a opinar desfavoravelmente sobre alguém, penetra-te de prudência e sensatez, aplicando o medicamento da compreensão e da fraternidade. Os infelizes já expiam na própria desdita dos equívocos em que se comprazeram, não te competindo atormentá-los mais, infligir-lhes punições mais severas... Em qualquer circunstância da tua vida, lembra-te de Jesus que, podendo condenar e impor reparações, usou da inquestionável força do amor, a fim de ajudar os aturdidos, nunca, porém, do ácido da acusação intempestiva para desorientá-los mais.
Certamente há leis e homens que a sociedade encarregou do mister da justiça. Ajuda-os sem te imiscuíres em atribuições que te não dizem respeito. Se convocado inesperadamente à posição de inquisidor ou julgador implacável, pergunta-te: "Que faria Jesus em meu lugar?", e aplica o balsâmico medicamento da esperança sobre a ferida pútrida do padecente, acenando-lhe com o amanhã de bênçãos que a todos alcançará.
Libertação Pelo Amor
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 24
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis
O grande milagre chamado êxito, que decorre do desenvolvimento intelecto-moral do ser humano, é descobrir-se autêntico.
Depois dos investimentos comportamentais que o conduziram a usar as diferentes máscaras impostas pelas circunstâncias temporais, momento chega em que se lhe torna inadiável assumir a sua autenticidade, a consciência de si mesmo.
Sempre preocupado com a aparência, a dissimulação conduziu-o por longa estrada, no momento a de melhor acesso aos objetivos, mas que já não se faz necessária, em face do impositivo do autoencontro.
Isso acontecerá à medida que seja factível a reflexão em torno dos atos de forma coerente, sem dissimulação nem punição.
Descobrir-se humano, susceptível de erros e de acertos, constitui um passo decisivo para a vivência da autenticidade.
Em face dos inúmeros conflitos que perturbam o discernimento, que faculta agir-se com equilíbrio ou de maneira utilitarista, cria-se uma couraça de defesa, a fim de estar-se protegido contra as ocorrências e as pessoas consideradas agressivas ou perigosas.
O hábito de poupar-se, durante a infância, de determinadas conjunturas aflitivas no lar, cria bloqueios que impedem os relacionamentos saudáveis, a convivência gratificante com outras pessoas, empurrando, agora, o adulto, para a defensiva.
Isolando-se, entorpece o sentido existencial e o significado da vida, prolongando as horas que transcorrem sempre sob tensão, quando poderia vivê-las em perfeito relaxamento e confiança de que o mundo, afinal, não é tão mal assim, conforme a imaginação infantil havia concebido.
Os mecanismos que lhe facultavam a aparência de pessoa gentil, generosa, protetora, salvadora de tudo e de todos que se lhe acercassem, fizeram que sempre pensasse primeiro nos outros em detrimento de si mesmo, havendo resultado essa atitude em amarguras e ressentimentos não exteriorizados.
Como efeito desse comportamento que pode ser também uma fuga da realidade ou uma necessidade de compensação psicológica, de valorização do ego, a insatisfação proporcionou incompletude em torno da existência que não foi vivida conforme deveria apresentar-se, prazenteira e iluminativa.
O indivíduo é um ser especial, cada qual é único e as suas são experiências intransferíveis.
Por isso, necessita autovalorizar-se, dentro das medidas exatas da sua realidade, evitando-se a exaltação, mas também a subestima.
Neste processo de identificação da sua autenticidade, é justo descobrir e aceitar que o seu lado escuro, desconhecido, existe e deve ser desvelado, de forma que possa modificar-se para claro e formoso.
O fato de escamoteá-lo, de maneira alguma impede que ele permaneça gerando, não poucas vezes, situações embaraçosas, perturbadoras.
Há, em todas as naturezas humanas, o anjo e o demônio, na conceituação da dualidade do bem e do mal, como resultado das heranças do primitivismo - o demônio, o mal - com a sublime presença da destinação libertadora - o anjo, o bem.
Trabalhar o lado negativo, a fim de exaltar o edificante é a tarefa da reencarnação.
Não deves viver na busca atormentada do amor e do êxito, transformados em metas essenciais.
Antes, impõe-te o compromisso de ser coerente contigo mesmo, selando com autenticidade os teus atos, isto é, agindo sempre com correção, permitindo que o tempo e as circunstâncias facultem-te o momento de despertamento interior para a harmonia.
Não poucas vezes, o que se estatui como amor é somente interesse de permuta de sentimentos prazerosos, não compensadores, por deixarem sempre ansiedade e incompletude. Da mesma forma, o que se convenciona como êxito, apresenta-se como triunfo externo, aplauso e coroamento de ambições, assinalando o íntimo com o vazio existencial.
O ser humano está destinado à paz, superando os conflitos remanescentes das faixas primárias por onde transitou, de maneira que aspire aos ideais de iluminação e de liberdade.
O amor concede-lhe a realização desse objetivo, e o seu êxito encontra-se na satisfação de poder amar sem qualquer limite.
Surge, no entanto, quando se está empenhado na realização da autenticidade, um delicado claro-escuro no comportamento, que é saber-se distinguir quando se está sendo verdadeiro ou quando se manifesta agressivo, grosseiro, exteriorizando os conflitos disfarçados de veracidade.
É muito comum parecer-se veraz mediante conduta atormentada e destituída de gentileza.
Não se trata aqui de dizer aos outros o que a cada um compraz expressar, mas ser-se leal para consigo mesmo, não se apresentando ao próximo com máscaras de dissimulação.
Desvelar-se significa retirar o véu que encobre a realidade, porém, na medida do possível e na ocasião própria.
O amadurecimento psicológico de cada pessoa informa-a aquilo que se lhe torna oportuno ou não fazer, a fim de ser conhecido, identificado com os propósitos que acalenta interiormente.
Ideal, portanto, que todos se revistam de sentimentos edificantes e cultivem aqueles que os promovem moral e intelectualmente.
A pretexto, portanto, de autenticidade, não é lícito agredir-se o próximo com palavras ásperas nem apresentar-se destituído de valores éticos, como se isso expressasse humildade.
Todos possuem recursos extraordinários, alguns ainda não administrados, que devem ser desenvolvidos. E, na sua ausência momentânea, por não estarem identificados, não devem constituir motivo para menor autoestima.
Em cada fase da existência se é portador de talentos próprios que tipificam o desenvolvimento do Espírito.
Ser-se fiel a si mesmo com todo respeito pelo outro, não causando atropelos nos demais, em face das descobertas dos compromissos pessoais, é método eficaz para a autenticidade.
Em Jesus sempre temos o Modelo único de que nos podemos utilizar para servir-nos de parâmetro.
Humilde, jamais escamoteou os sublimes predicados que Lhe exornavam o ser. Igualmente, nunca exorbitou, apresentando-se submisso ao Pai que O enviara ao mundo, para que a luz dominasse as trevas.
Assim, afirmou eloquente: "Eu sou a luz do mundo... " "Eu sou o pão da vida... " "Eu sou o caminho, e a verdade e a vida... " "Eu sou a videira verdadeira... " "Eu sou a porta... " "Eu vos dou a minha paz... " Autêntico e veraz, no momento derradeiro, ofereceu ao mundo a incomparável lição da total entrega, afirmando: "Pai, em Tuas mãos entrego o Espírito que sou... "
Diretrizes Para o Êxito
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis
Renovam-se, periodicamente, no mundo, os métodos pedagógicos, em razão da conquista do conhecimento nas suas diferentes áreas.
Nos últimos anos, a valiosa contribuição da Psicologia infantil abriu espaços para mais profundo e claro entendimento em torno das possibilidades de aprendizagem da criança, ensejando novas técnicas para a educação.
Merecem especial destaque o Relatório Jacques Delors, encomendado pela UNESCO, que trata dos quatro pilares de uma educação para o século 21 e, posteriormente, a proposta do eminente educador francês Edgar Morin, através dos expressivos sete saberes necessários a educação do futuro.
Estruturada a técnica dos quatro pilares no autoconhecimento do aprendiz e nas lições que se lhe fazem ministradas, esses pilares são programas propostos da seguinte forma: Aprender a conhecer, Aprender a fazer, Aprender a conviver, Aprender a ser.
Em uma análise cuidadosa, descobre-se que esses valores encontram-se na pedagogia de Jesus, porquanto a Sua preocupação constante era a da autoiluminação daqueles que O buscavam.
A Sua é uma mensagem incessantemente fundamentada no conhecimento que liberta e conduz, retirando o ser da ignorância e descortinandolhe os horizontes infinitos do progresso espiritual que lhe está destinado.
Jamais atendeu a quem quer que fosse, que lhe não oferecesse a diretriz para o conhecimento de si mesmo, para que depois pudesse entender o seu próximo, passando a amar a Deus.
Por outro lado, nunca tomou o fardo das aflições dos outros, ensinando cada qual a carregar a sua cruz, conforme Ele o faria mais tarde, até colocá-la no Gólgota.
Apontava diretrizes e induzia a criatura a segui-las fazendo a sua parte, porquanto, cada qual é responsável por tudo aquilo que se lhe torna necessário.
Estimulando ao progresso, dignificou o trabalho, informando que o Pai até hoje trabalha e que Ele mesmo também estava trabalhando.
Os Seus eram sempre relacionamentos edificantes, nos quais o Bem mantinha predominância, impossibilitando a distensão dos prejuízos da maledicência, do ódio, dos rancores, dos ciúmes, das disputas insensatas.
Com Ele a convivência é aprendida, mediante o resultado do exercício da tolerância que leva a fraternidade, do auxílio recíproco dignificador da espécie humana.
Jamais abriu espaço para a ociosidade, sugerindo que o Reino dos Céus fosse conquistado a esforço, iniciando-se o seu labor na busca interna, superando os impedimentos apresentados pelas paixões dissolventes.
Nunca deixou de valorizar a realidade espiritual de Si mesmo, induzindo os Seus discípulos e todos os aprendizes a descobrirem a realidade de que eram constituídos.
Afirmou, taxativo: Eu sou a luz do mundo, Eu sou a porta das ovelhas, Eu sou o pão da Vida, Eu sou o Caminho da Verdade e da Vida, Eu sou a luz do mundo...
Vós sois de baixo, eu sou de cima, vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo.
Vós sois o sal da Terra...
Incessantemente convidava os Seus ouvintes ao auto-conhecimento, para que se tornassem cartas vivas do Evangelho.
As multidões, ávidas de amor, de paz, de pão, de saúde, sempre buscavam o Mestre na expectativa de terem as suas aflições resolvidas.
No tumulto, ao qual se entregavam, as suas eram aspirações imediatistas, necessidades consideradas básicas, porque referentes aos problemas que as afligiam naquele momento.
Portador de incomum sabedoria, Ele entendia que não se pode falar de paz a pessoas atormentadas pelo estômago vazio de pão, nem discorrer sobre felicidade enquanto elas estorcegavam em dores rudes...
Desse modo, sempre acendia a solicitação mais inquietadora, abrindo espaço emocional para ampliar a consciência e ensejar a realização do bem-estar.
Socorria a problemática e elucidava quanto ao impositivo de mudança de comportamento para melhor, de forma que depois não acontecesse nada mais grave.
Essa recomendação, que sempre coroava os atos de recuperação da saúde e do refazimento moral que tomam conta das paisagens humanas, objetivava demonstrar que os sofrimentos são resultado da ignorância das Divinas Leis, da sua má interpretação ou da sua aplicação indevida e perversa, portanto, do uso prejudicial que delas é feito.
A única maneira, portanto, de recuperar-se o faltoso é por meio do refazimento da experiência, da retificação dos erros, da saudável conduta mental e moral que se permita.
Assim sendo, tornou-se o Pedagogo por excelência, não apenas ensinando a conhecer, afazer, a conviver e a ser, mas, sobretudo, demonstrando que Ele o realizava.
Vivenciou tudo quanto ensinou, comportando-se como modelo imprescindível a lição ministrada.
Jamais desmentiu pelos atos o que lecionou por palavras.
O Seu é o ministério do exemplo, da ternura, do amor e da compaixão.
Comovendo-se com as criancinhas que O buscavam, usou de severidade com os fariseus, os doutores e os legistas, sem, no entanto, os ferir ou malsinar.
Era necessário usar de energia, a fim de que se libertassem da hipocrisia que se lhes tornara habitual e constatassem ser Ele o Messias esperado, embora não aceito.
O ser humano está destinado às estrelas, apesar de ainda fixar-se ao solo do planeta em que se encontra evoluindo, mergulhado mais em sombras do que banhado pela alvinitente luz da sabedoria.
Contempla os horizontes fulgentes, fascina-se, e não tem coragem de romper com os impedimentos que o detêm na retaguarda dos entardeceres melancólicos.
Ouve e lê os ensinamentos de Jesus, no entanto, aferra-se ao imediatismo da organização material, optando pela ilusão da carne, sem a coragem para desvencilhar-se dos seus elos retentores.
Lentamente, porém, a pedagogia de Jesus desperta-o para novo entendimento da Vida e dos objetivos existenciais, auxiliando-o a descobrir a felicidade que não se compadece com as sensações angustiantes do primarismo.
Como sábio mestre, Ele espera que os Seus aprendizes se resolvam por segui-lo, tomando da charrua e não mais olhando para trás, já que o campo íntimo a joeirar é muito grande e a sementeira faz-se desafiadora.
Conforme prometeu, enviou posteriormente os Seus mensageiros, a fim de que despertem as consciências e repitam Suas lições, porque toda aprendizagem exige exercício, repetência, de forma que se fixem por definitivo nos painéis da memória, transformando-se em conduta salutar.
Se já sentiste a mensagem de Jesus, ouvindo-a, lendo-a, auscultando-a no coração, não te detenhas.
Aproveita este momento importante e deixa-te penetrar por ela, a fim de que a tua seja uma aprendizagem valiosa, que te facultará a alegria de viver, liberando-te das causas das aflições e emulando-te ao crescimento interior incessante.
Melhor pedagogia do que a dEle não existe, pois que vem atravessando os dois milênios já transatos com superior qualidade de orientação.
Este é o teu momento de realmente aprenderes a viver, sofrimentos são resultado da ignorância das Divinas Leis, da sua má interpretação ou da sua aplicação indevida e perversa, portanto, do uso prejudicial que delas é feito.
No Rumo da Felicidade
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis
—Eu sou o Caminho. Vem após mim e lograrás a paz.
—Eu sou a Verdade. Penetra-te com as minhas lições e te salvarás.
—Eu sou a Vida. Irriga-te comas minhas energias e nunca sucumbirás.
—Eu sou o Pão da Vida. Nutrete com as minhas forças e viverás.
—Eu sou a Porta. Atravessa-a com o teu esforço pessoal e lograrás o triunfo sobre ti mesmo.
—Eu sou o Pastor. Deixa-me conduzir-te e chegarás ao aprisco de paz.
—Eu sou a Luz do mundo.
Faculta-te banhar pela claridade do amor e jamais tropeçarás em treva.
—Eu sou o Filho do Homem.
Une-te ao meu programa e te conduzirei ao Pai.
—Eu sou o Mestre. Aprende comigo e serás sábio.
—Eu sou manso e humilde de coração. Adapta-te à renovação transformadora para o bem e nunca mais sofrerás.
Somente conseguirás a plenitude se te resolveres por fazer a tua parte.
Eu sou. Tu ainda te candidatas.
Eu posso. Tu apenas intentas.
Eu tenho. Tu inicias a conquista.
Eu venço. Tu enfrentas batalhas não terminadas.
Eu vivo desde antes. Tu iniciaste a marcha depois.
Eu te convoco; todavia, se não te resolves por seguir-me, apiedome de ti, porquanto, em verdade, ainda não me amas nem me queres.
Buscar-te-ei depois.
Não te queixes por enquanto e medita na oportunidade que te concedo.
Em Busca da Verdade
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis
... Conhecereis a verdade, e a verdade vos tornará livres. (João 8:32)
Plotino, o nobre filósofo pai da doutrina neoplatônica, discípulo de Amónio Sacas, nascido em Licópolis, no Egito, elucidou com sabedoria, conforme se encontra nas Enéadas, volume VI: ...
o conhecimento do Uno não vem por meio da ciência e do pensamento...
mas através de uma presença imediata, superior à ciência.
Esse conceito sábio conduz o pesquisador ao encontro da intuição, veículo sutil para fazê-lo compreender a verdade universal, a Causalidade de tudo e de todos, desde que, através dos métodos convencionais, racionais, no conceito junguiano mediante as outras funções psicológicas — sensação, sentimento e intelecto — não consegue a identificação perfeita com a Realidade.
É através do processo de maturidade psicológica, que o Self se vai libertando das camadas que lhe dificultam o conhecimento, desde que, vitimado pelo ego com todas as suas heranças do primitivismo, especialmente na área dos instintos, mantém-se adormecido, sem a possibilidade de libertar a essência divina de que se constitui.
No largo processo da evolução, em algumas ocasiões esse fenômeno dá-se naturalmente, vezes outras, no entanto, é através da intuição, do insight que se logra o apercebimento da Unidade, da origem da vida e da sua fatalidade de retorno à mesma, mantendo, no entanto, a individuação, conquistada a longos esforços.
Em face da grandiosidade e infinitude do conhecimento, uma existencia corporal é insuficiente, em tempo e em oportunidade, para abarcarse as leis e informações que dizem respeito à grandeza da vida, sendo indispensável o mergulho na esfera carnal, inúmeras vezes, de modo que se desenvolvam os seus germes em latência no cerne do Self, depositário dos sublimes recursos de que se faz herdeiro.
Essa intuição, no entanto, é resultado da conquista do superconsciente antenado com as Fontes geradoras da vida, após a superação da sombra e dos outros arquétipos que trabalham pela preservação dos conflitos, da lógica apenas advinda do intelecto, libertados do inconsciente coletivo e integrados no eixo ego-Self.
A função da psicologia analítica é atender ás necessidades profundas do ser humano, procurando despertá-lo para a sua realidade transcendental, trabalhando-lhe os valores nobres adormecidos, mediante os quais consegue identificarse realmente com a vida, libertándose de todas e quaisquer manifestações do sofrimento sob qual disfarce se apresente.
A busca da saúde é essencial ao ser humano, em razão do anseio pelo bem-estar que lhe amplia os horizontes do entendimento em torno dos objetivos que lhe dizem respeito e das possibilidades de tornar a existência terrestre apetecida e rica de bênçãos.
Nesse sentido, o equilíbrio mente-corpo-emoção é essencial, favorecendo-o com a harmonia defluente das aquisições diárias sobre os conflitos e diluição deles mediante a aquiescência dos sentimentos em perfeita identificação com o Self.
A verdade a que nos referimos não tem conotação religiosa ancestral, mística ou castradora, que impede a vivência das funções orgânicas da vida humana sob justificações sofistas e propostas masoquistas.
O ser humano, na sua constituição tríplice — Espírito, perispírito e matéria — é um conjunto eletrônico sob o comando da cmsciència, que é emanação do Divino Pensamento, na qual se encontram arquivadas as leis de Deus, de acordo com o seu nível de evolução, facultando que as experiências sejam realizadas e assimiladas, de forma que se transformem em conhecimento e sentimento, servindo sempre de base para realizações outras no futuro.
Referimo-nos, desse modo, a verdade que, filosoficamente, tem um caráter universal, não dependendo de circunstâncias, nem de locais, que flui do Uno, conforme o multimilenário conceito hinduísta.
Deus, desse modo, na visão moderna do Espiritismo, desumanizado e transcendente quanto imanente, é a verdade absoluta que atrai o Espírito na sua contínua ascensão moral.
Por outro lado, a Sua representação psicológica é facilmente detectada como a plenitude, a harmonia, o estado numinoso integral.
Se, no entanto, esse indivíduo humano não conseguir a perfeita identificação dos elementos de que se constitui, por meio do equilíbrio fisiopsíquico, permanecerá em lutas contínuas internas e externas, do si-mesmo deslocado, vencido pela sombra que o amarfanha e que lhe retira os ideais de enobrecimento e de libertação dos atavismos infelizes.
Intuitivamente, todos sentem que algo transpessoal existe e os arrasta na sua direção num verdadeiro Deotropismo.
O nobre Jung entregou a preciosa existência ao estudo da Realidade, utilizando-se da que se denomina objetiva para penetrar naquela que vai além dos sentidos, legando à Humanidade a inapreciável contribuição das suas reflexões, observações e práticas, num estudo de transcendência do ser, da sua constituição, da sua origem e do seu destino...
Realizando investigações científicas com Pauly, o célebre físico quântico, penetrou também a sua sonda investigadora nas doutrinas orientais, especialmente no Budismo, nas mandalas, para identificar o ser real, compreender o sempre complexo e fugidio Self...
O ser humano éum conjunto em transição contínua, em processo de aprimoramento incessante sob todos os aspectos considerados.
Nessa ebulição transformadora ininterrupta, surgem complexidades umas e desaparecem outras, que vão ficando, as últimas, na sua história antropológica ancestral, e diversas como perspectivas de apreensão e de conquista que deve ser lograda.
Seguido pelo sofrimento, à medida que realiza o autodescobrimento diminui a carga de aflição e alarga as percepções em torno da existência, podendo trabalhar para que seja cada vez menos angustiosa, concedendo-lhe mais ampla liberdade de pensamento, de movimento e de ação.
De início, a libertação do sofrimento apresenta-se como de urgência, pelas aflições que propiciam a dor, a angústia, os conflitos emocionais, as frustrações, as ansiedades e as perdas...
Logo depois de lograda a compreensão do mesmo, o ego desarma-se e contribui em favor da solidariedade e da compaixão, passos que denotam a presença do amor na psique e na emoção, favorecendo o Self com a legítima compreensão da Realidade.
É nesse momento que se encontra predisposto à intuição, aos flashs dos insights, campos admiráveis extrafísicos da percepção que leva à individuação.
Nascer, viver, morrer, nascer de novo — é a Lei, no entanto, é essencial descortinar algo mais profundo, que é a prática da caridade como processo de salvação, de autoiluminação.
Não a caridade convencional, por cuja prática espera-se a realização do negócio fraudulento entre as doações mesquinhas das coisas terrenas em comércio com as conquistas espirituais.
Entenda-se salvação como libertação da ignorância, do mal que existe no íntimo de cada pessoa, ausência da crueldade e do mal, em vez do desgastado conceito de retribuição na espiritualidade.
Quando o Self identifica a necessidade de ser gentil, caridoso e afável, portador de compaixão e humanitarismo, desloca-se da função convencional para externar o divino que nele existe, reaproximando-o de Deus.
É graças a esse processo lento e contínuo que o transforma no fulcro real do ser, de onde promanam as mais belas expressões de vida e de realização, insuflando ânimo e alegria de viver, mesmo quando as circunstâncias se apresentam difíceis ou assinaladas por sofrimentos que fazem parte da agenda responsável pela autoiluminação.
Todos os seres estão fadados à plenitude para a qual foram criados, atravessando os períodos diferenciados da escala evolutiva, desde as expressões primárias que imprimem conteúdos perturbadores no seu cerne, necessitando de passar pelas transformações libertadoras, que facultam à essência espiritual o seu total desabrochar.
Em razão dos milhões de anos em que se ergastula o psiquismo na matéria densa, o impositivo de desimpregnação torna-se penoso na razão direta em que desperta a consciência e a sensibilidade se norteia na direção do transcendental.
O fascículo de luz emboscado na forma grotesca vai-se desenvolvendo e logrando aptidões mediante as quais as várias formas se aprimoram, tornando-se mais complexas e mais perfeitas, em um fenômeno progressivo de fatalidade biológica no rumo da Grande Luz.
Transferindo-se de uma para outra etapa, as experiências apresentam-se carregadas das heranças ancestrais, exigindo esforço para as alterações compatíveis com o novo nível de despertamento até atingir o período soberano da razão, quando a sensibilidade e as percepções fazem-se mais aguçadas, abrindo o espaço para a compreensão do sentido da vida e a conquista legítima da Realidade.
Nessa trajetória, o binômio saúde-doença apresenta-se assinalado por muitas dificuldades de ordem fisiológica, psicológica e mental, que devem desaguar na harmonia propiciatória do equilíbrio pleno.
Graças às conquistas das ciências, especialmente aquelas que estudam a psique, existem inúmeros mecanismos e recursos que contribuem eficazmente para esse desiderato, proporcionando a existência saudável na Terra e a individuação que permanece além da esfera física...
O presente livro é mais uma tentativa de nossa parte, buscando contribuir com os estudiosos de si mesmos, interessados na libertação real das aflições e não somente na solução dos sintomas, de modo que possam fruir de bem-estar durante a vilegiatura carnal, entendendo as suas causas, ao mesmo tempo encontrando os recursos especializados para impedir-lhes o surgimento dos efeitos, e quando esses ocorrerem diluí-los de maneira sábia, resultando em alegria de viver, de pensar e de agir.
Utilizamo-nos, mais de uma vez, da excelência terapêutica de algumas das excepcionais parábolas de Jesus, em cujo bojo se encontram as lições psicoterapêuticas valiosas para a conquista do si-mesmo, para a integração do ego-Self.
De grande atualidade, produzem um efeito saudável em todo aquele que as lê com seriedade e interesse, procurando entendê-las no seu significado legítimo, arrancando da letra que mata o espírito que vivifica.
Ao mesmo tempo, apoiando-nos nos incomparáveis ensinamentos propiciados pelos Mentores da Humanidade a Allan Kardec, que deram surgimento ao Espiritismo, buscamos fazer uma ponte de perfeita identificação com a psicologia analítica, apresentada pelo admirável neurologista e psiquiatra suíço Carl Gustav Jung.
Confiamos que a nossa tentativa de servir encontre ressonância nos estudiosos da psique humana e contribua de alguma forma para tornar a existência terrestre mais saudável, ensejando, por antecipação, as alegrias que estão reservadas a todo aquele que for fiel ao bem até o fim como preconizou Jesus.
Salvador, 20 de fevereiro de 2009.
Joanna de Angelis
Florações Evangélicas
Categoria: Livro Espírita
Ref: 3367
Capítulo: 57
Página: 181
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis
Com Jesus, no entanto, os chamados mortos receberam o necessário respeito, ocupando o devido lugar. Seus encontros com os libertos da carne, mencionados no Evangelho, são memoráveis, inconfundíveis. E a ética decorrente desse convívio, vazada na elevação moral e na renúncia, no amor e na caridade constitui, ainda hoje, a linha de equilíbrio e base de segurança para a vida. Depois d’Ele, Allan Kardec, o Missionário francês, de Lion, foi investido pelo Alto com a inapreciável condição de desvelar a vida além da sepultura, facultando o renascimento do Cristianismo nos espíritos e nos corações, e abrindo nobres ensanchas para o intercâmbio com as Esferas Espirituais. Os próprios Imortais aquiesceram em elucidar os enigmas humanos com a divina permissão, ampliando enormemente os horizontes do entendimento sobre a vida imperecível, após o decesso orgânico. Porque a Terra necessitasse de inadiável despertamento para as realidades do espírito, os Embaixadores dos Céus mergulharam no corpo e renasceram nos diversos campos do pensamento e da investigação, colaborando com tirocínios lúcidos e comprovações indubitáveis da continuidade da vida após a morte. Luminares do Reino mantiveram comunhão com os homens, através da mediunidade dignificada, repetindo a mensagem do Cordeiro de Deus aos corações amargurados e contribuindo com farta cópia de revelações novas. Não mais a morte. Em toda a parte exulta a vida. Ninguém se aniquila na morte. Muda-se de estado vibratório sem que se opere mudança intrínseca naquele que é considerado morto. Morrer é, também, reviver. Mortos estão, em realidade, aqueles que têm fechados os olhos para a vida e jazem anestesiados na ilusão, deambulando, em hipnose inditosa, entre viciações e engodos. Cada ser é além do corpo o que cultivou na indumentária carnal. Nem melhor nem pior do que era. As construções mentais, longamente atendidas, não se apagam dos painéis espirituais ao toque mágico da desencarnação, nem tampouco o culto da personalidade, os hábitos infelizes se rompem, de imediato, graças ao bisturi miraculoso da morte. Morrer e viver nas vibrações materiais são contingências que dizem respeito a cada um.
Por essa razão, em memória dos teus mortos queridos, que vivem, não lhes açules as paixões subalternas com oferendas de ordem material, Já não necessitam dos mimos enganadores nem das demonstrações exteriores do mundo da forma. Têm agora outro conceito, compreendem melhor o que foram, como poderiam e deveriam ter sido, e lamentam, se não souberam conduzir a experiência pelas nobres linhas da elevação moral. Respeita-lhes a memória, mas desvincula-os das coisas transitórias. Ama-os, e liberta-os das evocações dolorosas do vaso carnal. Ajuda, através da tua valiosa dádiva de amor, os que se demoram ao teu lado experimentando aflições e desesperos. Transforma as flores débeis que logo fenecem em pães de esperança, que sustentarão vidas em quase extinção. Apaga os círios de parca luminescência e acende a luz da caridade, pensando neles, para que as lâmpadas de misericórdia que coloques em outras vidas possam transformar-se em claridade sublime nas consciências deles. Mitiga a sede, diminui a fome, alfabetiza, enseja o medicamento, fomenta a concórdia, distribui a esperança, divulga a paz, recordando aqueles a quem amas e que partiram para o mais além, e chuvas de bênçãos cairão sobre eles, abençoando-te também. Não os pranteies em desesperos, não os exaltes em qualidades que não possuem. Recorda-os na saudade e mantém-nos na lembrança do carinho, sabendo por antecipação que um dia virá em que jornadear, também, na direção desse Mundo em que eles se encontram, voltando a estar ao lado deles, sendo feliz outra vez. E como dispões ainda de tempo para preparar a sua viagem de retorno à Pátria Espiritual, organizais emocionalmente, entregando tua vida à Providência Divina e vivendo de tal forma no corpo que, em chegando o momento da desencarnação, não te detenhas atado às mazelas nem às constrições do vasilhame carnal.
“Se alguém guardar a minha palavra, nunca, jamais, provará a morte".
(João, 8:52)
“O respeito que aos mortos se consagra não é a matéria que o inspira, é, pela lembrança, o Espírito ausente quem o infunde".
(O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Capítulo 23º — Item 8, parágrafo 2)
Autores diversos
Doutrina-escola
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 13
Francisco Cândido Xavier
Autores diversos
O Espiritismo não pode ser, assim, uma doutrina estanque nas manifestações exteriores. Nem costumes automáticos, nem atitudes enquistadas por votos de confiança.
As assembleias em que se exprime, quais aquelas dos cristãos primitivos, devem ser reuniões de intercâmbio cultural, em que as letras consoladoras e educativas interpretadas pela inteligência madura, se constituam substância nutriente das almas. Em seu clima de liberdade santificante, todos os temas da vida podem passar pelo crivo da razão, enriquecendo o discernimento.
Banida pela imposição da lógica, a absurdidade dogmática cede lugar à experimentação digna em que a ciência, guinada à respeitabilidade da consciência, aclara a convicção, ensinando-a, não apenas a ouvir e ver, mas também a compreender e servir.
Eis porque um templo espírita não se resume à função do hospital para as criaturas enfermiças e torturadas, mas é, sobretudo, uma escola aberta aos interesses supremos do ser e do destino, em que todas as atividades, quando corretamente dirigidas, são aprendizados de caráter sublime, desde a simples manifestação dos desencarnados em desajuste até a preleção dos grandes mensageiros da Esfera Superior.
Do excelso Mentor que balsamizava dores físicas e curava chagas do corpo ouvimos, certa feita, a promessa preciosa: — “Conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres.” (Jo 8:32)
E todos sabemos que é preciso conhecer para renovar e renovar para progredir.
Mais que os outros sistemas de fé, o Espiritismo reconhece a necessidade do combate pacífico à praga da ignorância… Da ignorância que nos espia no lar, por egoísmo doméstico, que nos surpreende na rua, em forma de crueldade, que nos estarrece na paisagem social, em forma de delinquência, que asfixia as nações por venenoso orgulho de raça…
Restaurando o paralítico, disse-lhe Jesus: — “Levanta-te e anda” (Mt 9:5) e, despedindo a mulher sofredora, aconselhou, persuasório: — “Vai e não erres mais.” (Jo 8:11) Isso equivale dizer: — “Ergue-te e caminha adiante”, “segue e aprende a viver.”
No desdobramento de nossa tarefa doutrinária, não nos compete, pois, esquecer que se a obra espírita é apoio à solução das lutas pendentes no campo físico, é também amparo definitivo às inquietações do campo espiritual, sedento de amor e luz.
. As duas lições anteriores: “” e “” são um complemento desta. Vide também “”, cap. 6, Item 5.
Esta mensagem foi também publicada em 2002, com atraso de 40 anos, pela UEM e é a 7ª lição da 2ª parte do livro “”
Carlos Baccelli
Não precisamos esperar a formação de um Grupo espírita para recepção de pessoas santas; vão chegar primeiro os mais infelizes; vão contar as mágoas, às vezes até os seus crimes; vêm atrás de amor… A Bondade de Deus não determina o extermínio de ninguém. “Misericórdia quero, não sacrifício”. (Mt 9:13) O Senhor nos pede misericórdia, não crítica, não preguiça… Estamos com uma Doutrina de muito serviço, então vamos trabalhar sem espírito de antagonismo, reprovação. Aquele que vem até nós é nosso irmão, nossa irmã.
Os companheiros mais fiéis são aqueles que aceitamos na condição em que vieram a nós. Jesus não exigiu que ninguém se modificasse… À mulher adúltera, disse: “Vai e não peques mais”… (Jo 8:11) Não fez sermão, não censurou, não perguntou com quem ela havia caído… A Paulo de Tarso, em pleno deserto escaldante, pediu que não recalcitrasse contra os aguilhões… (At 9:5) Era impossível resistir ao amor daquele Homem! No Evangelho não existe um moralismo farisaico; a mensagem do Cristo é de elevação, de compreensão do erro, de incentivo a quem deseja ser melhor… Quem olhar para dentro de si não terá coragem de olhar a alguém na condição de pecador! Precisamos destacar o valor dos companheiros; não acredito que companheiro espírita algum possa estar na Doutrina mal intencionado… O confronto com nós mesmos é difícil! Às vezes, não temos coragem de nos enfrentar… Acusamos os outros, para que a observação alheia não se demore sobre nós, detectando-nos o problema…
Vinícius
"São poucos os que se salvam? Retrucou-lhe o Mestre:
"Porfiai por entrar pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso é o caminho que conduz à perdição e multo são os que entram por ele; e estreita é a porta e apertado é o caminho que conduz a vida, e poucos são os que entram por ele; e estreita é a porta e apertado é o caminho que conduz a vida, e poucos são os que acertam com ele. "
(Evangelho.)
O caminho da salvação, por conseguinte, é o caminho do dever. Quem não o cumpre na medida de seus conhecimentos e de acordo com as injunções de sua consciência, não está trilhando a senda apertada; está perdido, perambula em vão, sem encontrar o senso da vida.
O dever é, por sua natureza, complexo e gradativo. A quem muito é dado, muito é exigido. A elevação intelectual e moral traz grandes vantagens e benefícios, mas acarreta maior soma de deveres. Daí a luta constante travada entre o espírito e a carne. O Espírito compreende que é mister vencer a escabrosidade do carreiro estreito e pedregoso que conduz à vida, mas a carne propende para a estrada larga e cômoda que nenhuma dificuldade ou restrição oferece.
Enquanto a carne tem ganho de causa, o espírito permanece escravizado ao mundo, às paixões e aos vícios. À proporção, porém, que ele vai adquirindo supremacia, são as paixões e os vícios que se rendem, vencidos pelo espírito que então se apossa da vida eterna.
Tal é a verdadeira salvação, segundo o ensino transcendente do Evangelho de Jesus Cristo. Por isso mesmo é que não a conseguimos com facilidade: é preciso porfiar muito através do caminho do dever que, como se sabe, é estreito e bordado de espinhos.
E, por ser assim, poucos são os que acertam com ele.
(LUCAS, 15:11 a 32.)
A parábola acima é, dentre todas as imaginadas pelo Divino Mestre, a mais conhecida e que mais tem sido comentada. Realmente, trata-se de página tocante, que fala à nossa alma e nos sensibiliza o coração. É geralmente debaixo do aspecto sentimental que a parábola, ora em apreço, é vista e esplanada, tendo, mesmo, fornecido elemento a vasta literatura em torno do seu enredo. Mas não é somente sob tal prisma que devemos vê-la. Cumpre aprofundá-la, tirando de sua estrutura as grandes verdades que encerra.
No estudo, embora ligeiro, que vamos fazer desta edificante historieta, começaremos chamando a atenção para o título que lhe deram os tradutores e os exegetas das Escrituras:
"Parábola do filho pródigo". Seria mais acertado, a nosso ver, que a denominassem: Parábola do pródigo e do egoíst a — de vez que o seu entrecho gira, principalmente, em torno de duas personagens que encarnam aquelas duas expressões da imperfeição humana. Apenas três pessoas figuram neste conto evangélico: o pai e os dois filhos. No entanto, só se comenta o procedimento de um dos filhos, o mais moço, o pródigo, e nada se diz sobre o outro filho, o mais velho, o egoísta, o maior pecador. Vamos, pois, trazê-lo à baila, pois é protagonista importante cujo proceder deve ser devidamente estudado.
À simples leitura da parábola, percebemos que aquele pai é Deus. Seus dois filhos representam os homens; nós, os pecadores de todos os matizes. O mais moço, o pródigo, é a personificação daquele que se entrega desvairadamente aos prazeres sensuais, concentrando na gratificação dos sentidos todas as suas aspirações e ideias, consumindo em bastardos apetites as riquezas herdadas do divino progenitor. Empobrecido e arruinado, faminto e roto, espiritual e materialmente, acaba reconhecendo-se o único culpado de tamanha desventura, o único responsável pela crítica situação em que se vê. Arrependido, resolve buscar os penates relegados, voltando para junto do pai bom e amorável. Ali é recebido festivamente e reintegrado no seu lugar de filho e herdeiro de todos os bens e prerrogativas paternas.
A história desse moço desassisado é a da grande maioria dos homens. Verificamos no transcurso dos acontecimentos passados com ele a manifestação das leis naturais que regem o destino das almas na sua caminhada pela senda intérmina da vida, sob o influxo incoercível da evolução. Vemos que o destino é uno. O desfecho de toda odisseia dos pecadores, que passam pela Terra, é o retorno ao lar paterno. Todas as modalidades de pecado se acham contidas entre os extremismos representados pelos dois filhos — o pródigo e o egoísta. Não importa, portanto, qual seja a natureza das erronias cometidas ou dos delitos praticados; o final, o remate de toda a trajetória do Espírito através das suas encarnações e reencarnações, das provas e expiações por que venha a passar, é um só: a confissão da culpa, o arrependimento que daí decorre, e a consequente reabilitação pelo amor e pela dor! Ninguém se perde, não há pecados irremissíveis, não há culpa irreparável. O desígnio divino é um só e único. A porta da redenção jamais 3 se fecha, está sempre aberta para os pródigos e egoístas arrependidos, de todos os tempos.
Eis o que se deduz lógica e racionalmente da contextura desta parábola.
Outro ensinamento de relevância que da mesma ressalta é o que respeita à doutrina da causalidade, propagada pela Terceira Revelação. A redenção do pródigo deu-se mediante a influência dessa lei. Ele criou uma série de causas que determinaram uma série de efeitos análogos. Como as causas eram más, os efeitos foram dolorosos. Suportando-os, como era natural, e não como castigo ou pena imposta por agente estranho, o moço acabou compreendendo a insensatez que praticara, considerando-se, outrossim, o próprio causador dos sofrimentos e da humilhação que suportava. Tomou, então, espontaneamente, e não coagido por terceiros, a resolução de emendar-se; e assim o fez. A obra da salvação, portanto, é consumada pelo esforço individual tendente ao aperfeiçoamento moral. Independe do exterior, processa-se no íntimo das almas. E será só pela reforma voluntária do indivíduo que se alcançará a reforma dos hábitos maus e dos costumes viciosos que caracterizam a sociedade.
Deus é imutável. Seu atributo principal é o Amor;
Amor que é inteligência, vontade e sentimento. Na sua imutabilidade, Ele espera que o homem o procure, que reconheça seus erros, arrependa-se e se regenere. Deus é a chama divina da Vida. Quanto mais nos aproximamos dele, tanto mais nos sentiremos iluminados pela sua luz e fortalecidos pelo seu calor, o que vale dizer, que tanto mais intensificaremos a nossa própria vida! Afastarmo-nos de Deus é embrenharmo-nos nas trevas, é caminharmos para a morte. Por isso, ao celebrar o retorno do pródigo, disse o pai: "Este meu filho era morto e reviveu, tinha-se perdido e agora se achou". Ir para Deus é encontrarmos a nós próprios, descobrindo-nos em nossa vida imortal.
Ainda mais um raio de luz se esparze deste conto: é a relatividade do livre-arbítrio. O Espiritismo esclarece essa controvertida matéria, firmando o preceito de que o livre-arbítrio existe, pois, do contrário, seríamos uns autômatos, joguetes das circunstâncias que nos cercam, não nos cabendo, portanto, responsabilidade alguma pelos nossos atos, bons ou maus. Proscrevendo-se in totum o livre-arbítrio individual, não haveria ação imputável. O homem não passaria de um títere, de um fantoche, movendo-se ao sabor de cordéis estirados por influências mesológicas. Mas, ao considerarmos esse livre-arbítrio, cumpre assinalar a sua relatividade, o que é muito importante. O Espírito, quanto mais atrasado, menor soma de livre-arbítrio, naturalmente, pode desfrutar. À medida que vai progredindo e aperfeiçoando-se moral e intelectualmente — a sua esfera de ação livre dilata-se e amplia-se, até que adquire completa liberdade. Daí o dizer eloquente do sábio Mestre:
"Se permanecerdes nas minhas palavras sereis verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará".
(João, 8:31 e 32.)
A ignorância, em seu sentido verdadeiro, significando não só a falta de cultivo da inteligência, mas também, e principalmente, do sentimento, constitui o cárcere do Espírito. Basta vermos a triste condição do analfabeto. É um emparedado que se debate entre as grades da prisão intelectual. Abre um livro e não pode interpretar os seus símbolos; vê os emplacamentos das ruas, a numeração dos edifícios, as tabuletas, os letreiros, mas não sabe traduzi-los. Tem olhos, porém não vê; tem inteligência e não se acha habilitado a servir-se dela, aplicando-a em seu benefício. É um cego, cujos passos estão restritos a um certo âmbito acanhado e estreito. Alfabetiza-se: eis então que um novo mundo se abre diante dele. Seu círculo de ação se alarga prodigiosamente. Independe já de outrem para realizar seus intentos; já pode orientar-se na solução dos problemas que o interessam. Se prossegue na obra cultural iniciada, aprende outros idiomas, lê em outras línguas, entrando em comunicação com indivíduos de nações e raças diversas, inteirando-se da vida e dos costumes de outros irmãos espalhados pela imensa área do globo terráqueo. A liberdade do Espírito mede-se, pois, pela soma de conhecimento e virtudes adquiridas. Assim como o pássaro não logra levantar voo senão com o concurso de ambas as asas, assim também o Espírito jamais se alcandorará às regiões da liberdade perfeita, senão mediante o concurso dos dois fatores evolutivos — o moral e o intelectual. A falta daquele inutiliza os proventos deste, dando lugar, apenas, a aleijões que se arrastam e se debatem sem conseguirem erguer-se acima do pó e da lama. É o que nos mostra claramente a parábola que é objeto das nossas cogitações, neste momento. O pródigo usou do seu relativo livre-arbítrio. Foi onde era possivel, dentro dos limites tragados pelo seu grau de evolução. Ele não estava só, entregue somente aos devaneios próprios da mocidade inexperiente e ousada. O olhar benevolente e vigilante do pai o acompanhava, aguardando o momento oportuno em que as reações dos seus atos impensados e atrabiliários se fizessem sentir. Deixou, por isso, que o filho procedesse como lhe aprouvesse, sempre, porém, dentro dos limites compatíveis com a sua idade e insipiência.
Aí está, portanto, outro princípio que faz parte do corpo doutrinário espírita, perfeitamente confirmado pelo Evangelho: a relatividade do livre-arbítrio. O homem é uma criança, espiritualmente falando. Não pode fazer o que quer, não pode perder-se irremediavelmente, ainda que em sua ignorância, fraqueza e insânia o quisesse. Deus procede com ele como nós, os pais terrenos, procedemos com os nossos filhos. Em matéria de liberdade, concedemo-la paulatinamente, dosando-a de acordo com o desenvolvimento que vão adquirindo, até se emanciparem. Jamais se viu o pai ou a mãe abandonar os filhos menores, deixando-os entregues aos perigos que lhes poderiam ser fatais. Os filhos são vigiados cautelosamente até que se possam conduzir por si mesmos. O livre-arbítrio, por conseguinte, existe, porém restrito às condições personalíssimas de cada indivíduo. O pródigo foi até à pobreza extrema, até à miséria material e moral; mas não pereceu, não se precipitou no abismo de eterna e irremediável perdição, visto como, de longe, o acompanhava a solicitude paternal daquele que lhe dera o "ser" e lhe traçara o destino. Assim sucede com o homem. Pode chafurdar-se na lama dos vícios, precipitar-se no tremedal do crime, cometer aventuras e insânias de toda espécie; chegará, fatalmente, para ele, aquele dia de cair em si, conforme diz a parábola. Desse despertar de consciência própria resulta o retorno à casa e aos braços amoráveis do Pai celestial.
Recapitulando o exposto, vamos consignar os postulados espíritas abaixo descritos, confirmados, todos positivamente, neste enredo parabólico.
1 — Imutabilidade de Deus — princípio sustentado, não teoricamente apenas, mas de modo positivo, condizente com os fatos e testemunhos da vida humana.
2 — Unidade do destino, isto é, a redenção completa pelo amor e pela dor, abrangendo todos os pecadores.
3 — A lei da causalidade, ou seja, de ação e reação, causas e efeitos, determinando, em dado tempo, o despertar das consciências adormecidas.
4 — A relatividade do livre-arbítrio, o qual não pode ser absoluto, a ponto de ser dado ao homem alterar os desígnios de Deus.
5 — Finalmente, a evolução individual dos seres racionais e conscientes, de cujo número o homem faz parte, processada no recesso íntimo das almas, livre e espontaneamente, como lei natural e irrevogável.
O pródigo faz jus à nossa simpatia, porque é um pecador confesso. Errou, sofreu as consequências do seu erro, reconheceu-se culpado, implorou e obteve a misericórdia divina. Pela sinceridade do seu gesto e pela humildade da sua atitude, ele atrai a nossa indulgência e, mais do que isso, conquista o nosso coração. E como não há de ser assim, se nós nos vemos nele, como num espelho, refletindo o que somos e indicando-nos o caminho a seguir, o exemplo a imitar?
O delito do pródigo é incontestavelmente menos grave do que o de seu irmão, apesar de ter esbanjado dissolutamente a herança paterna. A sua culpa indica fraqueza, não revela desamor nem maldade. Fez mal, não há dúvida, porém, a si próprio. Não envolveu a ruína de terceiros em suas aventuras, não ocasionou dor física ou moral a seu semelhante, não ofendeu o seu próximo. Foi insensato, leviano, boêmio, perdulário, prejudicando-se, como já dissemos, a si mesmo. E o egoísta, com sua aparente santidade, jactando-se de jamais haver infringido as ordens e os preconceitos paternos? Na sua impiedade, manifesta e ostensiva, esquivando-se indignado a tomar parte no banquete promovido pelo pai em regozijo ao regresso do seu irmão, ele mostra toda a aridez e secura da sua alma. O pródigo, a despeito de todas as insânias que cometeu, não atendeu tão gravemente contra a lei como ele, não feriu os sentimentos paternos de modo tão desalmado e cruel. Esta personagem é a encarnação viva do egoísmo, pretendendo, como pretendeu, monopolizar a herança e o convívio paterno. Que importa que ele não houvesse dilapidado o seu pecúlio, uma vez que se revelou mesquinho e desamorável, estomagando-se com o retorno de seu irmão e com a maneira afetuosa com que o pai o recebera? Que outra prova maior de impiedade podia ter demonstrado? Onde a sua decantada santidade, onde o seu presumido puritanismo? Estará, acaso, nas virtudes negativas que tão enfaticamente proclamara? Não é com virtudes negativas que se cumpre a lei e se conquistam os tabernáculos eternos. O homem pode cultivá-las, sendo, contudo, infrator do código divino, como no caso presente. Virtude negativa quer dizer abstenção do mal. Mas o homem pode abster-se do mal somente visando ao proveito próprio, ao seu bem-estar, ao conceito e à fama. Que prova semelhante atitude senão requintado egoísmo? Não procede mal para não comprometer-se, para zelar da sua integridade imoral.
Sim, empregamos o prefixo propositalmente, da sua integridade imoral, porque, em realidade, tal indivíduo não passa dum "bom aparente", dum santo de fancaria, uma vez que é incapaz de atos altruístas e generosos em prol dos seus semelhantes. Não arrisca um fio de cabelo na defesa dum inocente ou duma causa justa; não dedica um momento de seu tempo em favor de quem quer que seja.
Ainda mais: entristece-se com a felicidade alheia, revoltase com a alegria do próximo. Refestelando-se no céu, conforma-se com a perdição eterna de seu irmão! Tal o grande pecador, tal a imagem do fariseu que, orando no templo, assim se pronunciava: Graças te dou, meu Deus, porque não sou como aquele publicano. Não sou ladrão, pago o dízimo e jejuo regularmente. O publicano, porém, orava deste modo: Meu Deus, tem piedade de mim, miserável pecador. Em verdade — ensina o Divino Mestre — este voltou para sua casa justificado, e não aquele.
O ensinamento, portanto, mais importante desta alegoria está resumido no seu último tópico, quando o egoísta, extravasando zelos e ciúmes, se queixou ao pai, dizendo;
"Mandaste matar o novilho cevado em sinal de regozijo pelo retorno desse teu filho que dissipou teus bens com as meretrizes, enquanto a mim, que tanto te sirvo, nunca me deste um cabrito para regozijar-me com meus amigos". O pai, então, retruca: "Filho, tu sempre estiveste comigo, e tudo que é meu é teu; entretanto, cumpria regozijarmo-nos, porque este teu irmão era morto e reviveu, estava perdido e agora foi encontrado". A lição áurea está sintetizada num simples possessivo: teu irmão. O adjetivo — teu — é, no caso, tudo quanto há de mais significativo. O egoísta via, no pródigo, apenas o filho dissoluto de seu pai; e este lhe mostrou, naquele, o seu irmão! Que importam seus erros, seus devaneios? Ele é teu irmão!
Apliquemos na vida este preceito. Saibamos ver nos que pecam, nos que cometem qualquer espécie de culpa ou crime, um nosso irmão. Lembremo-nos de que o dia de sua redenção será festivo nos céus. Alegremo-nos com Deus, contribuindo para a obra da redenção humana, expurgando o nosso coração de todo pensamento de exclusivismo, de toda ideia sectarista, dos zelos e dos ciúmes. A casa do Pai celestial é bastante ampla para agasalhar todos os seus filhos. Regozijemo-nos e nos confraternizemos, todos, no alegre banquete do Amor, olhos fixos na sublime legenda: Fora da caridade não há salvação!
Wesley Caldeira
Da Manjedoura A Emaús
Categoria: Livro Espírita
Ref: 11454
Capítulo: 14
Wesley Caldeira
Wesley Caldeira
Os adeptos eram aqueles que aplicavam ao comportamento as regras morais e espirituais ensinadas por Jesus. Prosseguiam normalmente com suas vidas privadas, ligados aos compromissos familiares e sociais, e compunham uma rede de apoio ao Nazareno. A maioria, simples e pobre; alguns, ricos e relacionados ao Poder, como Nicodemos e José de Arimateia. Entre os adeptos se encontravam amigos íntimos de Jesus, como Marta, Maria e Lázaro.
Os discípulos possuíam responsabilidades na difusão da Boa-Nova, na tarefa de ensinar o Evangelho. Discípulo, do latim, quer dizer aluno. Esse grupo teria sido designado após a convocação dos apóstolos. Jesus justificou-o (LUCAS, 10:2):
— “A colheita é grande, mas os operários são poucos”.
Lucas referiu-se a ele como os setenta e dois, enviados dois a dois à frente de Jesus, “a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir”. (LUCAS, 10:1.)
Jesus resumiu a tarefa dos discípulos em duas atividades primordiais (LUCAS, 10:9):
— “Curai os enfermos e dizei ao povo: o Reino de Deus está próximo de vós”.
A recomendação de curar constituía obra humanitária e, ao mesmo tempo, estratégia de aproximação das comunidades. A Medicina, no estágio em que se encontrava, não existia para os pobres nem atendia com eficácia os afortunados. Durante milênios, o caminho para a recuperação orgânica foi a cura pela fé. Jesus e os discípulos ofereciam curas. Isso abria as portas da hospitalidade e cativava ouvidos para a mensagem do reino de Deus.
“Jesus percorria toda a Galileia, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando as enfermidades do povo. Sua fama se espalhou por toda a Síria, de modo que lhe traziam os acometidos de doenças diversas, bem como os obsidiados e os doentes mentais” (MATEUS, 4:23 e 24).
Quando Jesus enviou os discípulos, asseverou (LUCAS, 10:16):
— “Quem vos ouve a mim ouve, quem vos despreza a mim despreza, e quem me despreza, despreza aquele que me enviou”.
Ele se declarou a luz do mundo (JOÃO, 8:12), mas também disse que seus discípulos são a luz do mundo (MATEUS, 5:14).
Após a primeira experiência de peregrinação, os 72 regressaram exultantes (LUCAS, 10:17):
— “Senhor, até os demônios se nos submetem em teu nome!”
Ao que Jesus ponderou (LUCAS, 10:20):
— “[...] não vos alegreis porque os espíritos se vos submetem; alegrai-vos, antes, porque vossos nomes estão inscritos nos céus”.
Jacques Duquesne (2005, p. 110) sugeriu:
O número 72 não deve ser tomado literalmente, porque corresponde ao número de sábios anciães de Israel reunidos por Moisés no deserto para ajudá-lo a governar o povo e também ao número de nações do mundo, todas nascidas, segundo o Gênesis, de filhos de Noé. Mas significa que os discípulos eram bastante numerosos.
Num grupo mais seleto, estavam os reunidos pelo termo grego apostolos, de apostellein, enviar; chelilah, em hebraico, enviado, emissário. Esses receberam as mesmas atribuições dos discípulos, como se vê no Discurso Apostólico de Mateus (10:1 a 42); contudo, eram os cooperadores mais próximos de Jesus e, por isso, tiveram instrução mais profunda sobre a Boa-Nova. Formavam um colegiado de grande autoridade perante os discípulos e adeptos. Eram os intérpretes das ações e ensinos de Jesus.
Os critérios para a escolha desse grupo não foram revelados nos escritos evangélicos. Todavia, houve critérios, não há dúvidas. Lucas conta que Jesus se retirou de Cafarnaum e buscou uma colina próxima para orar, como Ele sempre fazia em momentos importantes. E só depois de orar uma noite inteira Ele entrou novamente na cidade e convocou doze.
O texto joanino não cita o nome de todos os apóstolos; não fala de Mateus ou de Simão, o Zelote. Já as narrativas sinópticas mencionam doze nomes. Pedro e André, Tiago e João, Tomé e Judas Iscariotes são os nomes comuns nos quatro evangelhos.
MATEUS, 10:2 a 4 apresenta os doze:
1) Shim’on (nome hebraico, aquele que ouve), Simão, que Jesus chamou de Pedro (Kepa, em aramaico, daí Cefas; em grego, Petros);
2) Andréas (nome grego, viril), André, irmão de Pedro, filhos de Giona, João ou Jonas;
3) Ja’akov (nome hebraico), Tiago, transliteração grega do nome Jacó
(Iacobos), dito o Maior, irmão de João, filho de Zebedeu e de Salomé;
4) Johanan ou Iokanan (nome hebraico), João; este e Tiago chamados por Jesus de Boanerges, filhos do trovão ou trovejantes (MARCOS, 3:17);
5) Filippos (nome grego, apreciador de cavalos), Filipe;
6) Bartholomaios (nome grego, originado do aramaico bar talmai, filho de Tolmai), Bartolomeu, também chamado Natanael (nome hebraico);
7) Mattai (nome hebraico, dom de Iahweh), Mateus ou Levi, o publicano;
8) Toma (nome aramaico), gêmeo, Tomé, ou Didymos, gêmeo em grego;
9) Ja’akov (nome hebraico), Tiago, dito o Menor, filho de Alfeu; 10) Shim’on, Simão, o nacionalista, o zelote, o cananeu; 11)Taddai (nome hebraico), Judas Tadeu;
12) Judas Iscariotes, filho de Simão.
O lago de Genesaré é uma das bacias hidrográficas mais piscosas do planeta, e assim era mais especialmente naquela época, nas áreas próximas a Betsaida e Cafarnaum. Muitas e numerosas famílias se dedicavam à pesca. “As famílias de pescadores formavam uma sociedade doce e cordata, estendendo-se em numerosos laços de parentesco por todo o cantão do lago”. (RENAN, 2003, p. 191.)
Onze dos escolhidos eram galileus e ligados à vida do mar da Galileia. Nasceram e se tornaram homens em suas margens, sendo vários deles conhecidos entre si, até por laços de parentesco.
Judas, a exceção, originava-se da Judeia. O apelido vem da cidade de Cariot ou Keriote, aldeia situada ao sul da Judeia, hoje chamada Kereitein. Judas se dedicava “ao pequeno comércio em Cafarnaum, no qual vendia peixes e quinquilharias”, quando conheceu Jesus. (XAVIER, 2013a, cap. 5, p. 36.)
André, Pedro, João, Tiago e Filipe eram de Betsaida (casa dos pescadores), localizada a noroeste do lago de Genesaré, próxima à foz do rio Jordão. Com terras férteis, clima agradável e bela flora, Betsaida foi o berço de cinco grandes personagens do Evangelho.
O Novo Testamento utilizou quatro nomes para se referir a Pedro: o nome hebraico Simeão (ATOS DOS APÓSTOLOS, 15:14), que pode significar ouvir; Simão, a forma grega de Simeão; Pedro, de origem grega, significa pedra ou rocha; Cefas, rocha em aramaico.
Simão Pedro é citado em primeiro lugar nas listas dos evangelhos sinópticos. Foi o apóstolo convocado à liderança dos demais. Pedro era casado, tinha filhos e sua sogra morava com ele. Conhecera Jesus quando os primeiros cabelos embranqueciam. Era pescador e, aparentemente, homem de alguma abastança material. Possuía uma boa moradia, onde Jesus era encontrado com frequência. Seu irmão André, também pescador, foi discípulo de João Batista: “André, o irmão de Simão Pedro, era um dos que ouviram as palavras de João e seguiram Jesus”. (JOÃO, 1:40.)
Os evangelhos sinópticos propõem que André e Pedro foram os primeiros apóstolos, chamados depois que João Batista foi preso por Herodes Antipas. Narra MATEUS, 4:19 que Jesus caminhava pela orla do lago e viu os dois irmãos:
— “Segui-me e eu vos farei pescadores de homens”.
Mas para o quarto evangelho (JOÃO, 1:35 a 39), André foi chamado quando estava com o apóstolo João, na companhia de João Batista. É André que informa a Pedro: “Encontramos o Messias”. (JOÃO, 1:41.) E em seguida o leva a Jesus. Os dois relatos parecem se completar.
Os dois irmãos, Pedro e André, residiam havia muito tempo em Cafarnaum (vila de Naum), uma das mais importantes vilas em torno do lago. Jesus fez dela sua cidade: “E entrando em um barco, ele atravessou e foi para a sua cidade”. (MATEUS, 9:1.)
Cafarnaum era um centro coletor de impostos, próspero centro comercial, localizado numa pequena enseada do lago, perto de onde o Jordão trazia suas águas. O casario era baixo, localizado entre árvores frondosas e muitos pomares. Possuía uma população de 15 mil habitantes, cujos sentimentos ternos e boa vontade faziam de Cafarnaum um lugar especial para Jesus. A cidade de Jesus seria destruída no século VII, jamais sendo restaurada. Suas ruínas foram adquiridas pelos franciscanos em 1894, o que preservou sua herança arqueológica até hoje. (SOTELO, 2003, p. 75-77.)
Tiago e João eram filhos de Zebedeu, um pescador bem-sucedido, dono de vários barcos. Trabalhavam como pescadores e eram companheiros/sócios de Simão Pedro, de acordo com LUCAS, 5:10. João, tudo indica, era o outro seguidor do Batista, ao lado de André. Salomé, mãe de Tiago e João, foi uma das destacadas discípulas de Jesus que tiveram a honra de servi-lo até o fim na tarde do Calvário. (MATEUS, 27:56.)
Filipe fora aquele que ouviu o segue-me e pediu a Jesus (LUCAS, 9:59 e 60):
— “Permite-me ir primeiro enterrar meu pai”.
Ao que Jesus replicou:
— “Deixa que os mortos enterrem os seus mortos; quanto a ti, vai anunciar o Reino de Deus”.
Na despedida, no cenáculo, Jesus enchia de esperanças seus apóstolos entristecidos (JOÃO, 14:6 a 9):
— “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai a não ser por mim. Se me conheceis, também conhecereis a meu Pai”.
Filipe interrompe-o e pede:
— “Senhor, mostra-nos o Pai e isso nos basta”.
Jesus o interpela:
— “Há tanto tempo estou convosco e tu não me conheces, Filipe?” Filipe era pai de quatro filhas profetisas.
Natanael, ou Bartolomeu, vinha de laboriosa família de Caná, distante 30 quilômetros de Nazaré. Ao ser procurado por Bartolomeu, Jesus disse a seu respeito: “Eis um verdadeiro israelita, em quem não há fraude”. (JOÃO, 1:47.) Era um homem verdadeiro.
Simão, o Zelote, viera de Canaã para dedicar-se à pescaria.
Tomé também era descendente de um pescador. Seu nome próprio não foi preservado, sendo chamado gêmeo (Toma, em aramaico, e Didymos, em grego). A tradição propôs que ele se chamava Judas. Quando Jesus, recém-perseguido na Judeia, quis voltar a ela para acordar Lázaro de seu sono letárgico, Tomé disse, em tom de desagrado e resignação fatalista: “Vamos também nós, para morrermos com ele”. (JOÃO, 11:6 a 16.)
Símbolo do discípulo despreocupado e ausente, conforme opinião de Emmanuel (XAVIER, 2013e, cap. 100), Tomé não estava presente na primeira manifestação de Jesus ao grupo.
Era o aprendiz desconfiado (JOÃO, 20:25):
— “Se eu não vir em suas mãos o lugar dos cravos e se não puser meu dedo no lugar dos cravos e minha mão no seu lado, não crerei”.
Jesus foi paciente com ele (JOÃO, 20:27):
— “Põe teu dedo aqui e vê minhas mãos! Estende tua mão e põe-na no meu lado e não sejas incrédulo, mas crê”.
A partir daí, Tomé se ergueria como um símbolo de dedicação a seu Mestre.
Amélia Rodrigues informa que “Tiago, o Moço, Judas Tadeu, seu irmão, e Mateus Levi, o ex-publicano, eram filhos de Alfeu e Maria de Cléofas, parenta de Maria, Sua mãe. Nazarenos todos, eram primos afetuosos e passavam como seus irmãos”. (FRANCO, 1991a, p. 29.)
Humberto de Campos também afirma isso. (XAVIER, 2013a, cap. 5, p. 35.)
Levi era coletor de impostos em Cafarnaum e, provavelmente, detinha a melhor formação cultural. Devia ser, entre os doze, o que melhor manejava o kalam — um caniço talhado para escrever e muito usado na época. Ainda que fosse um coletor de segunda classe, viveria em muito mais conforto financeiro do que a maioria dos seus concidadãos. LUCAS, 5:27 informou que Mateus deixou tudo para seguir seu Mestre.
Jesus causou grande escândalo quando, após convocar Mateus ao apostolado, aceitou o convite do novo aprendiz e ceou em sua casa, sentado à mesa com outros publicanos. Os publicanos, porque arrecadavam o imposto para o dominador estrangeiro, eram vistos como traidores malditos.
Nas sociedades formadas em torno do Mar Mediterrâneo, baseadas na honra e na vergonha, a mesa representava a miniatura do cosmo social dominante. A comensalidade (companheirismo da mesa) definia a hierarquia social. Só os afins sociais desfrutavam da mesma mesa: ela era um espelho das discriminações verticais da sociedade. Jesus defendia uma comensalidade igualitária, em que todos pudessem estar juntos, apesar das diferenças individuais momentâneas.
O grupo dos “três” (Pedro, Tiago e João) se distinguia entre os doze. Nos momentos importantes, eram os “três” as testemunhas prediletas e os auxiliares mais requisitados. Assim foi na cura da filha de Jairo, o chefe da sinagoga de Cafarnaum (MARCOS, 5:27), na transfiguração (MARCOS, 9:2) e no Getsêmani (MARCOS, 14:33).
A sociedade dos doze reunia homens com características pessoais muitos diferentes. Mas uma ambição comum parece ter criado variados momentos de tensão entre eles: trata-se das vantagens pessoais.
O relacionamento entre os apóstolos nunca se ajustou plenamente, tendo exigido um tempo além da vida física de Jesus para que moderassem as dissensões.
Diante da ideia do reino de Deus, a questão era saber quem estaria mais próximo de Jesus. A liderança de Pedro provocava ciúmes. Tiago e seu irmão João, por exemplo, desejavam o mesmo privilégio.
Narra MATEUS, 20:20 a 27:
Então a mãe dos filhos de Zebedeu, juntamente com os seus filhos, dirigiu-se a ele, prostrando-se, para fazer-lhe um pedido. Ele perguntou: “Que queres?” Ao que ela respondeu: “Dize que estes meus dois filhos se assentem um à tua direita e outro à tua esquerda,
no teu Reino”. Jesus, respondendo, disse: “Não sabeis o que estais pedindo. Podeis beber o cálice que estou para beber?” Eles responderam: “Podemos”. Então lhes disse: ‘Sim, bebereis de meu cálice. Todavia, sentar à minha direita e à minha esquerda, não cabe a mim concedê-lo; mas é para aqueles aos quais meu Pai preparou.
Ouvindo isso, os dez ficaram indignados com os dois irmãos. Mas Jesus, chamando-os, esclareceu:
— “Sabeis que os governadores das nações as dominam e os grandes as tiranizam. Entre vós não deverá ser assim. Ao contrário, aquele que quiser tornar-se grande entre vós seja aquele que serve, e o que quiser ser o primeiro dentre vós, seja o vosso servo”.
Em outra ocasião, o grupo se aproximava de Cafarnaum, após extenuante viagem. Os apóstolos debatiam entre si. Conta MARCOS, 9:33 a 35 que, depois, na casa de Pedro, onde Jesus os aguardava, o Nazareno lhes perguntou em tom melancólico:
— “Sobre o que discutíeis no caminho?”
Os apóstolos ficaram em silêncio, tomados de surpresa, sem coragem de responder, pois eles estiveram discutindo qual deles seria o maior no conceito do Nazareno. E Ele falou aos doze:
— “Se alguém quiser ser o primeiro, seja o último de todos e o servo de todos”.
Amélia Rodrigues (FRANCO, 2000, p. 98) observou que entre os apóstolos alguns “eram Espíritos nobres, que se emboscaram no corpo, que lhes amortecia a elevação [...]”.
Além dos reflexos da reencarnação sobre o psiquismo, restringindo a potência inerente, a beletrista espiritual salientou a influência do meio sobre aqueles Espíritos, submetendo-os longamente a um cotidiano simples, repetitivo, monótono. Convocados por Jesus ao apostolado, “a súbita mudança não conseguiu alçá-los de imediato à altura correspondente”. Só pouco a pouco isso aconteceria. Por essas razões, eles tatearam “nas sombras dos labirintos da insegurança até encontrarem o caminho que iriam percorrer com invulgar grandeza de alma”.
Lentamente, Jesus foi educando os seus a disputarem não mais as vantagens pessoais, mas o privilégio da dedicação aos outros.
Os apóstolos, tão frágeis no início, no curso do tempo alcançariam o apogeu na renúncia à própria vida, oferecendo-a como láurea final de devotamento.
A cristandade primitiva deixou para a posteridade tradições martirológicas sobre o destino de cada apóstolo.
André pregou nas regiões em torno do Mar Cáspio e Mar Negro, no sul da Rússia, talvez em Éfeso e Bizâncio, sendo crucificado em Patras (na Grécia). A localização dos restos mortais de André é a mais confiável. Eles estão numa igreja ortodoxa grega, em Patras, devolvidos pela Igreja Romana em 1964.
Pedro pregou na Judeia, na região norte da atual Turquia (Ponto, Capadócia, Galácia, Bitínia), na Babilônia, em Corinto, em Antioquia, e talvez nas Ilhas Britânicas e nas Gálias. Esteve em Roma, onde foi crucificado de cabeça para baixo, provavelmente no ano 67.
Filipe pregou na Frígia (Ásia Menor), nas Gálias, em Atenas, e morreu como mártir em Hierápolis (cidade da Frígia, hoje Pambuk- Kelessi, Turquia).
Tiago (dito o Maior, o filho de Zebedeu) pregou em Jerusalém e na Judeia; morreu degolado, por volta do ano 44, por ordem de Herodes Agripa (Agripa I), neto de Herodes, o Grande, durante uma das perseguições à igreja de Jerusalém. Foi o primeiro mártir entre os apóstolos. Enfim, ele bebeu o cálice que Jesus lhe anunciara.
Bartolomeu serviu como missionário na Ásia Menor, em Hierápolis e Liacônia, e num lugar chamado Índia, que pode não ser o país que hoje é assim conhecido. Ele também pregou na Armênia (primeira nação da história a proclamar-se oficialmente cristã, em meados do século IV) e lá,
na cidade de Albana, sofreu martírio; foi escalpelado vivo e crucificado de cabeça para baixo no ano 68 d.C.
Simão, o Zelote, com os ensinamentos de Jesus, compreendeu que o grande escravizador não era Roma, mas o “pecado”. Assim, desfez-se da adaga e da lança e se tornou pregador do Evangelho. Percorreu a Mauritânia, o Egito, a Cirinaica, a África Menor, a Líbia e depois as Ilhas Britânicas, onde teria sido crucificado no ano de 61 d.C., embora outra tradição defenda que Simão foi martirizado na Pérsia, depois de ter-se associado a Judas Tadeu na evangelização daquela região.
Tomé pregou na Babilônia, na Pérsia, na misteriosa Etiópia asiática, na China e, sobretudo, na Índia, sendo martirizado a golpe de lança no sul da Índia (talvez Malabar), região a que teria dedicado os últimos anos de seu ministério.
Tiago, o Menor, depois de dedicar sua vida à igreja de Jerusalém, foi atirado do pináculo do Templo e apedrejado, no ano 62.
Judas Tadeu pregou na Pérsia e na Armênia. Foi martirizado no sul da Armênia, em Ardaze.
Mateus pregou no Egito e foi martirizado na Etiópia (que não corresponde à localização geográfica atual).
Matias, um dos 72, escolhido para substituir Judas Iscariotes, pregou na Armênia, Síria, Macedônia e na imprecisa região da Etiópia oriental. Uma fonte diz que ele sofreu martírio na Etiópia, outra diz que foi apedrejado pelos judeus no ano 61, outra sugere que seu martírio ocorreu em 64 d.C., em Sebastopol, na Ucrânia.
Somente João, o discípulo amado, após longo trabalho de evangelização da Ásia, tendo passado por Roma, não sofreu morte por martírio. Desencarnou de forma natural, em Éfeso, próximo aos 100 anos, “poupado por amar demais”. (FRANCO, 1993, p. 140.)
Francisco Cândido Xavier
Palavras Cantam, As
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Carlos Augusto
Francisco Cândido Xavier
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OUTRAS REFERÊNCIAS AO TEMA
AFORISMOS E CITAÇÕES
Indicações do Caminho
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Carlos Augusto
Francisco Cândido Xavier
()
OUTRAS REFERÊNCIAS AO TEMA
CAMINHO. — Primitiva designação do Cristianismo. ()
“Então Félix, conhecendo mais acuradamente as cousas com respeito , adiou a causa, dizendo: Quando descer o comandante Lísias, tomarei inteiro conhecimento do vosso caso.” (At 24:22)
“Visto que alguns deles se mostravam empedernidos e descrentes, falando mal diante da multidão, Paulo, apartando-se deles, separou os discípulos, passando a discorrer diariamente na escola de Tirano.” (At 19:9)
“Por esse tempo houve grande alvoroço acerca .” (At 19:23)
Os primeiros cristãos eram chamados também de os do Caminho: “Saulo, respirando ainda ameaças e morte contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote, e lhe pediu cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de que, caso achasse alguns que eram , assim homens como mulheres, os levasse presos para Jerusalém.” (At 9:1)
O dia em que, por sugestão de Lucas, os seguidores do Caminho passaram a se denominar Cristãos. ()
Vide outros significados evangélicos da palavra Caminho no .
AFORISMOS E CITAÇÕES
Meimei
Evangelho em Casa (Novo Projeto)
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Meimei
Praticas cultos diversos em casa, de maneira imperceptível.
O culto da limpeza.
O culto do pão.
O culto do carinho.
O culto da segurança.
O culto do bem-estar.
A higiene externa, entretanto, pode não incluir a pureza dos pensamentos.
Estômago farto nem sempre é conforto do espírito.
Carinho, em muitas circunstâncias, exprime apego sem ser amor.
Segurança financeira não é fortaleza intrínseca.
Bem-estar, muita vez, é provisória ilusão.
Se abraçaste realmente a Doutrina Espírita, não podes ignorar que o culto do Evangelho te ensinará a valorizar todos eles, porquanto, com o Cristo, a limpeza começa na consciência, o pão do conhecimento nutre a alma antes do corpo, a segurança é harmonia moral, o carinho é entendimento fraterno e o bem-estar é realmente a consagração de cada um ao bem de todos.
Pensando nisso, oferece-te Meimei as páginas deste livro.
Possa ele, pois, ajudar-te na formação do teu núcleo de Evangelho entre as paredes do próprio lar, porque, se a Doutrina Espírita é o Cristo em luz para a Humanidade, acima de tudo é a luz do Cristo no coração.
Uberaba, 10 de outubro de 1959.
Mensagens familiares de Casemiro Espejo
Gabriel
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 4
Francisco Cândido Xavier
Mensagens familiares de Casemiro Espejo
Queridos pais e meu caro Mário, Deus nos abençoe.
Volto às nossas notícias últimas. Seria tão de desejar pudéssemos sempre manifestar os próprios pensamentos sem trazer qualquer dúvida, entretanto, a vida é um processo de evolução contínua e precisamos conformar-nos com indagação e pesquisa em qualquer setor da existência.
O propósito de acentuar autenticidade e identificação me levou a marcar presença e auxílio de amigos determinados. De pronto, não me propus a destacar esse ou aquele vulto suscetível de causar dificuldades no campo social e familiar.
Referi-me assim à Velha Margarida, porque as imbricações de caráter afetivo ou doméstico seriam impossíveis. Aceitemo-la por alguém a cujo afeto devemos muito, no encadeamento de apoio e bênção, nas áreas daqueles que nos proporcionaram os tesouros da experiência no lar.
Em nosso lar, que se divide entre dois continentes, compreendendo-se que somos filhos de Deus integrando a Humanidade num mundo só.
Não tenho por agora, outro nome para essa serva do Cristo. Quando me reportei ao assunto, creio haver dito que ela “prefere ser conhecida” com o nome apresentado.
Esse “prefere” enuncia por parte da benfeitora a intenção de ocultar-se na luz da singeleza em que busca olvidar as sombras-resplendentes de ontem.
Sombras-resplendentes é o termo de que me aproprio para explicar que, muitas vezes aqui, somos induzidos a esquecer o brilho e o renome, a influência e o poder que nem sempre usamos para o bem nas épocas remotas de que emergimos para as conquistas de agora, nas bases do Cristianismo simples e acolhedor.
Poderia, de minha parte, nomear muitos Perez, Suarez, Martinez, Ponce de Ferret, Sagasta e nomes outros de amigos que apoiaram a instalação de nossos predecessores queridos nas plagas abençoadas que atualmente nos emolduram as vivências no Plano Físico, mas escolhi um nome sem nome, alguém em que nos amando nas raízes de nossa formação no presente, procurou despreocupar-se de qualquer ligação com haveres e teres que, de há muito deixou na retaguarda, a fim de identificar-se com a causa do Bem.
E Velha Margarida, em se referindo à companheira, mostrou que pelo amor nada esqueceu e que prossegue amparando a amiga que também agora experimenta em nova reencarnação o trabalho e a bênção de resgates finais na Terra.
Nossa querida irmã e benfeitora disse que lembra diligenciando acordar nos pais queridos e em nós mesmos algo de que não nos recordamos de imediato e essas reminiscências para ela são presentemente tão doces ao espírito, quanto o serão para nós todos, quando nos reunirmos em definitivo, no Plano Maior, de memórias reformadas em sentido amplo, o que, de minha parte, vou fazendo por graus de reconhecimento e revisão do pretérito de que procedemos com as nossas lutas e tribulações redentoras.
Repito que minhas notas são de “uma Campinas Espiritual que encerra a continuação da Campinas do Plano Físico que tanto amamos”.
Imaginem os tropeços dos companheiros desenfaixados do envoltório físico, ao tentarem a comunicação com as áreas terrestres. Cada palavra nossa há de ser pesada na razão e nas consequências posteriores. Uma citação ligeira é capaz de desencadear um processo enorme de explicações. Tudo isso porque a responsabilidade de dizer isso ou aquilo quando nos achamos domiciliados aqui, envolve a segurança e a paz dos agrupamentos a que nos mantemos arraigados por fortes elos afetivos.
Mãezinha, peço-lhe não se aflija tanto se observamos familiares queridos sem forças para a integração com as realidades da alma.
Aguardemos; creia que até mesmo um recado carinhoso do Mais Além para os caminhos humanos pode expressar violência em nome do amor, dando motivação a muitas apreciações infelizes.
Converso aqui, na condição do espírita que se desenlaçou do mundo de matéria mais densa: na hipótese de me comportar levianamente, endereçando apontamentos de afeto e saudade a setores do coração que ainda não se habilitaram para o Entendimento Maior, quem poderá afirmar que esses setores deixarão de reagir negativamente?
Tanto quanto puder creia com meu pai que estaremos unidos na fé e no pensamento, no ideal e no trabalho. E sobre nós, com a bênção de Deus, existe um poder soberano que é o poder do tempo.
Continuemos amando, ainda mesmo quando transitoriamente distanciados nos pontos de vista, aqueles que nos ocupam os lugares mais sagrados da alma, conquanto não nos aceitem de momento, na construção nova em que nos levantamos, gradativamente, para o Mais Alto.
Nesse ponto de minhas pobres anotações é preciso mergulhar no tempo (sempre o tempo), e rememorar que também nós, em outros períodos de evolução e renovação, não admitíamos a verdade que acalentamos agora. E nem por isso, Jesus nos abandonou aos nossos próprios enganos.
Existências e experiências, lutas e aquisições espirituais nos moveram devagarinho ao trato de conhecimento, um pouco mais amplo, em que nos identificamos hoje e assim continuamos para a Vanguarda, seguindo com todos aqueles entes amados que igualmente continuam com as bênçãos de Deus, de outro modo.
Todos gravitamos em torno de órbitas diferentes no terreno de nossas aspirações e necessidades, sem nos esquecermos de que, no Grande Futuro, seremos todos nós forças unidas evoluindo harmonicamente, em torno do Sol que nos assegura os valores do Espírito no Campo Terrestre — Jesus Cristo. Sigamos com Ele e não estaremos em trevas, (Jo 8:12) segundo as afirmativas do Apóstolo.
Um abraço muito afetuoso aos companheiros. Parece que simplesmente estudei ao invés de comunicar-me. Nosso prezado Tamassía, porém, sabe que tudo isso é parte de nossas realizações.
Rogando ao senhor nos abençoe e reunindo mãezinha e meu pai no coração para uni-los cada vez mais fortemente ao meu carinho e gratidão de sempre, sou, agora como em todos os dias, o filho cada vez mais reconhecido,
Hábitos e atitudes.
Gabrielzinho tinha por hábito fazer compras de gêneros alimentícios, principalmente doces, levando-os aos meninos internados no Educandário Eurípedes, um dos departamentos do Centro Espírita Allan Kardec, de Campinas.
De coração aberto, procurava sempre auxiliar e socorrer os mais necessitados que lhe batiam à porta em busca de auxílio, demonstrando, nessas ocasiões, profundo sentimento cristão.
Às refeições, principalmente, quando em comentários sobre procedimentos e atos de pessoas, estava sempre atento evitando a maledicência, citando passagens evangélicas apropriadas ao assunto.
Em 18 de outubro de 1959, fez a primeira comunhão, na Igreja do Carmo.
Frequentava quase que diariamente a Igreja, quando de volta do Colégio.
Certo dia, em 1963, informa-nos Sr. Gabriel, devido à sua assiduidade ao templo religioso, foi Gabrielzinho interpelado pelo sacristão sobre sua possível vocação sacerdotal.
Em casa, naquela tarde, relatou à genitora o diálogo que mantivera com aquele servidor.
D. Irene, que lhe conhecia a meticulosidade com que tratava de assuntos de ordem espiritual, sentiu chegado o momento de falar-lhe. Esclareceu-lhe que, em O Livro dos Espíritos, que ela estava relendo, por certo encontraria ele todas as respostas que procurava e que necessitava conhecer.
A partir desse dia, iniciou-se na Doutrina de Kardec, tornando-se verdadeiro espírita-cristão; convicto e, acima de tudo, atuante.
1 — “Meu caro Mário”: Trata-se do Dr. Mário Boari Tamassía, a quem já nos referimos no .
2 — Velha Margarida: , retro.
3 — “As sombras-resplendentes de ontem”: Expressão admirável de que se serve Gabrielzinho para nos lembrar que, se não nos identificarmos, em espírito e verdade, com o Cristo, debalde alcançaremos o pináculo das gloríolas terrenas ou do mundano renome.
Despojados do corpo físico, se não construímos com o Divino Mestre a nossa personalidade integral, de nada nos adiantarão a aparência de grandeza ou o suposto poder temporal que tenhamos deixado no plano denso da matéria.
Quanto aos chamados tipos populares, que são a prova irrefutável da reencarnação, já que todos, dentro das respectivas extravagâncias ou aparentes loucuras, conseguem se impor como são à sociedade a que pertencem, tornando-se elementos queridos e respeitados, acima dos seus coetâneos diplomados em cursos superiores, muitos detentores de riqueza material ou bem situados na escala social.
O que eram eles, voltam a sê-lo, sofrendo, porém, no âmago de seus espíritos, a humilhação redentora, que muito lhes ajudará nas próximas existências.
No Capítulo VIII — 2ª Parte — de O Céu e o Inferno, Allan Kardec estuda a situação de dois Espíritos que foram mendigos — “” e “”, ambos empedernidos egoístas e orgulhosos em vidas pregressas.
4 — “Poderia, de minha parte, nomear muitos Perez, Suarez, Martinez, Ponce de Ferret, Sagasta e nomes outros de amigos…” — Segundo pesquisa feita pelo Sr. Gabriel Espejo Martinez, trata-se de personagens que viveram na Espanha, no período que vai de 1600 a 1800.
5 — “Repito que minhas notas são de “uma Campinas Espiritual que encerra a continuação da Campinas do Plano Físico que tanto amamos”.” — Sobre a Campinas Espiritual e a Campinas Terrestre, sugerimos a leitura do discurso proferido por Chico Xavier/Emmanuel, naquela progressista cidade paulista, a 27 de julho de 1974, quando o médium do Parnaso de Além-Túmulo recebeu o título de Cidadão Campineiro, e que foi publicado no opúsculo Chico Xavier no Bicentenário de Campinas.
Concluindo o presente capítulo, que todos os pais que costumam projetar, inconscientemente, nos filhos, as próprias dificuldades, sofrendo ante a diversidade de caracteres de cada elemento da constelação familiar, possam ler e reler conosco este antológico apontamento retirado da mensagem sob nossa análise, recebida pelo médium Xavier, no Grupo Espírita da Prece, a 27 de março de 1976:
“Todos gravitamos em torno de órbitas diferentes no terreno de nossas aspirações e necessidades, sem nos esquecermos de que, no Grande Futuro, seremos todos nós forças unidas evoluindo harmonicamente, em torno do Sol que nos assegura os valores do Espírito no Campo Terrestre — Jesus Cristo.”
TRECHO DE ARTIGO ESCRITO POR GABRIEL QUANDO ENCARNADO
“Os tempos, são chegados e, por isso, tudo devemos fazer para que possamos, no futuro, colher os frutos de nossa semeadura. Sentimos não raras vezes, obstáculos que se nos apresentam a tolher nossas ações. Não devemos por isso desanimar e sim, caminhar com mais amor a estrada que nos levará à perfeição total. Assim como a pedra gigantesca que interrompe o caminho é destruída pela explosão, devemos fazer o mesmo com os obstáculos que encontrarmos. Devemos destruí-los não pela violência, mas, sim, com a fé que remove montanhas.
Precisamos ser fortes, confiantes, e termos o coração transbordando de fé e esperança no Divino Mestre.
A estrada é árdua, pedregosa e repleta de perigos e surpresas. Para asfaltá-la, temos que reparar os buracos que nela fizemos com nossos erros dos tempos pretéritos.
(…)
O mundo pode ser cruel, materialista e de expiações, porém, devemos com nossos pensamentos e ações melhorar um pouquinho que seja nosso mundo interior; se todos assim fizerem, conseguiremos com certeza abrir a estrada que nos conduzirá ao Coração do Mundo, a tão aguardada Pátria do Evangelho.” (Gabriel Casemiro Espejo, “A Estrada do Evangelho”, Alavanca, junho de 1972).
Opúsculos Autores diversos
OPÚSCULOS
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 9
Francisco Cândido Xavier
Opúsculos Autores diversos
CARLOS AUGUSTO, também conhecido pelo nome de Gugu, chama-se Carlos Augusto Ferraz Lacerda, é filho do médico Dr. Oswaldo Lacerda, de saudosa memória e de D. Ynayá Ferraz Lacerda, residente na Capital do Rio de Janeiro. Carlos Augusto faleceu no desabamento do Cine Rink, em Campinas, Estado de São Paulo, em 16 de setembro de 1951. — Nota do Médium.
PREFÁCIO
Leitor Amigo,
Imagina-te numa noite escura, numa estrada invadida de trevas. O lar ainda está distante. Os caminhos se entrecruzam. A bússola está presente, no entanto, em semelhante momento é uma preciosidade revestida de escuridão. Mas lembra-te de alguns fósforos que poupaste e vales-te de um deles acendendo humilde lanterna. Faz-se diminuta chama. É o pingo de luz que te clareia a direção e podes caminhar corretamente.
Este livro é comparável no tamanho estreito à lanterna acesa para a marcha. Cada frase ou trecho assemelha-se ao pingo de luz que nos ilumina o pensamento para a diretriz necessária. Pequeno escrínio contendo joias lapidadas por nosso amigo Carlos Augusto, aproveitemos as lições que nos descortina, lembrando as palavras de Jesus o nosso Divino Mestre, quando nos afirmou: (Jo 8:12) “…Quem me segue não anda em trevas.”
Uberaba, 20 de janeiro de 1994.
REFLEXÕES DE CARLOS AUGUSTO
Com os jovens do cotidiano, não lhes estranhes as expressões sentimentais quando semelhantes explosões venham a ocorrer.
Não devemos desconhecer que a juventude na Terra é um caminho difícil de transitar.
São tantas e tamanhas as pedras da estrada que mais vale a serenidade em qualquer julgamento, porquanto, essa ou aquela apreciação nos momentos delicados, quase sempre, nos arrojam a opiniões precipitadas e imprudentes.
A vida não cessa de trazer-nos novas lições.
O amor vence a morte.
A fé alivia a dor.
Contemos com a proteção de Jesus e com os calmantes do tempo.
Muita gente mostra madureza por fora, no entanto, conserva a infantilidade por dentro.
Somos jardineiros, colhendo rosas no espinheiral, semeadores compelidos a tolerar a lama do solo para que a nossa lavoura produza para o bem e, operários da luz, constrangidos a suportar o assédio da sombra, para que a nossa tarefa se faça proveitosamente cumprida. ()
Recebamos as pessoas difíceis de nossa estrada na condição de instrumentos de nossa própria melhoria.
Sei que a dor e a desilusão, de quando em quando, varrem a paisagem de nossa vida, arrebatando-nos flores preciosas que nos prometiam alegria e elevação…
Compreendo quanta aflição nos assalta em semelhantes lance da existência, contudo, é necessário nos sintamos resguardados na calma e na perseverança no bem.
Emergimos do passado com lutas enormes por vencer.
A jornada para a Vida Superior é qual se fosse grande assembleia de viajores que começam juntos elevado empreendimento, é a integração com Jesus. No primeiro instante, muita gente… Nas primeiras horas, festividade e júbilo, afirmações e promessas… Depois, a caravana escasseia em quantidade… Só a qualidade persevera… E ante as inquietações e responsabilidades que se aliam ao regozijo fácil, permanecem apenas aqueles que fazem da Cruz do Divino Mestre o motivo central da vida, peregrinando com firmeza e fidelidade ao encontro da própria redenção. ()
Para vencer os obstáculos da estrada que se nos descerra ante os nossos objetivos de elevação, é preciso servir sem desanimar e compreender sem exigência.
Confiemos no Cristo, a fim de que o Cristo confie em nós.
A vitória espiritual no Plano Físico reclama o esquecimento de toda sombra, para que a luz não nos encontre inabordáveis. ()
Em qualquer dificuldade, asilemos o pensamento na oração.
Ante a luz da prece, os problemas se reduzem e a paz triunfa. ()
Sigamos com firmeza na realização de nossos ideais mas sem pressa…
Por agora, nossa peregrinação na Terra árida não consegue divisar o esplendor da meta…
Há muita neblina de inquietação e ansiedade, entre nós…
Apesar disso, caminhemos…
Saudade é anseio sem ser angústia, sede espiritual sem ser desespero. ()
Não existe problema sem razão.
Não existe grande sofrimento cujas causas não se entrelacem à distância.
Em conjunto adquirimos débitos que, no conjunto, sob o nome de família, devemos ressarcir.
Atendamos às exigências das provas inevitáveis, recebendo na dor a presença de uma instrutora necessária.
Realizaremos o melhor, oferecendo o melhor de nós mesmos aos companheiras mais necessitados do que nós, que nos esperam no caminho em que transitamos.
O serviço de nosso próprio burilamento íntimo é obra essencial que nos cabe realizar.
E esse trabalho não pode ser efetuado senão na oficina da adversidade, em cuja forja de tentação e sofrimentos, problemas e lutas consolidamos a nossa fé.
Tenhamos o espírito em dia com o entendimento e a paciência.
Todas as sombras se desfarão. E a desarmonia é comparável à nuvem que acaba sempre por dissolver-se ao toque da energia solar.
Nas boas obras, a questão mais grave se resume no verbo continuar, de vez que é difícil, pois, em qualquer obra digna, consagrada à beneficência, tão logo começada, aparecem os espinhos e problemas.
Onde estivermos, necessitamos de amor para compreender, paciência para servir sem reclamar, humildade para construir e coragem para aceitarmos os desígnios da Vida Superior, a fim de que a paz possível nos fortaleça.
Surgem para nós, na Terra, problemas e questões, comparáveis à sombra. E compreendamos que dentro da noite, qualquer movimentação é difícil.
Por mais acendamos a lâmpada, com a luz de nossas possibilidades reduzidas, há sempre trevas por todos os lados, desfavorecendo-nos a visão. A alvorada de um novo dia, porém, chegará sempre.
Tolere com paciência as desilusões e os desencontros da caminhada.
Não desanime, nem desfaleça. Os homens são os homens, mas Jesus é o nosso Divino Mestre.
A distância faz a separação e a separação traz o sofrimento.
A saudade de alguém segue para o coração desse alguém, com endereço exato, através das ondas que evoluem de alma para alma.
Correm os dias, multiplicam-se as experiências, surgem provações, mas o amor é inalterável.
A plantação de valores para a Vida Espiritual será realmente regada a suor e lágrimas se pretendemos obter a sublimação no campo íntimo.
Nos trechos espinhosos do caminho a seguir, procuremos servir e saibamos pensar.
No Mais Além igualmente, há dificuldades, enganos, desacertos e inibições, mas é preciso continuar trabalhando para conquistar o triunfo sobre nós mesmos…
Com a esperança, as águas caminham para a vastidão das grandes águas e, através dela, avançamos do berço para as experiências maiores.
Esmorecer é dificultar ou perder.
O perigo no caminho que fomos chamados a trilhar é aquele das companhias menos desejáveis que habitualmente nos alteram os propósitos e os pensamentos, sem que tenhamos imediata consciência de sua influenciação.
Quanto mais intenso se nos fizer o esforço de agir, segundo os ensinamentos de Jesus, mais ampla assistência receberemos de Jesus para a concretização de nossos projetos.
Não nos encontramos reunidos por acaso nas ações e provações da atualidade…
O hoje é um eco do ontem…
Quantos dissabores serão evitados com a medicação preventiva da prece!…
O exemplo nobre é o capítulo mais luminoso no livro de nossa vida…
Cairbar Schutel
Parábolas e Ensinos de Jesus
Categoria: Livro Espírita
Ref: 3748
Capítulo: 102
Página: -
Cairbar Schutel
(João, VIII, 31-32.)
O homem é um ser dotado de razão e de sentimento. São estes os dois pólos da Vida Psíquica através da qual se realça o eixo do Ideal mantenedor da evolução gradativa do Espírito!
O homem é um ser polarizado pelo raciocínio e vivificado por sentimentos de virtude, por afetos que o prendem à Fraternidade e só quando usa esses atributos em busca da Verdade, ergue-se, dignifica-se, eleva-se e santifica-se.
Fora dessa esfera de ação e de educação o homem é besta! Besta porque não sente, besta porque não pensa!
Pensar é existir; assimilar afeições, virtudes, amor; é viver: Cogito, ergo sum!, “Penso, logo, existo!" Há homens que pensam; há homens que sentem; uns e outros estão nos primórdios da vida. É preciso, entretanto, que o pensar seja acompanhado do sentir, porque o pensar sem o sentir, o sentir sem o pensar, são faculdades abstratas que encaminham, a alma para o grande Ideal, mas não o libertam completamente na ignorância e do atraso.
Na alma livre o pensar se completa com o sentir, e o sentir, com o pensar, porque a Verdade não teme o erro, a luz não pode ser absorvida pelas trevas.
Todos os grandes pensamentos só podem ser assimilados depois de sentidos, e todos os nobres sentimentos só podem ser compreendidos depois de pensados.
Quando Descartes proclamou: Cogito, ergo sum, não só pensou, como sentiu; pensou existir e sentiu a vida em si próprio.
A compreensão não vem só do raciocínio, mas do raciocínio aliado ao sentimento: são estes os dois grandes faróis luzentes da Estrada da Vida.
Abri clareiras ao vosso entendimento pelo raciocínio; alargai as esferas do sentimento; não vos atemorizeis ante as alturas e longitudes, porque a águia e o condor não transpõe o círculo do seu voo; os pássaros têm seus limites nos ares!
Homens! Voai, desprendei-vos da escuridão da ignorância que cerceia a vossa inteligência e vos ata a pesados dogmas!
Voai! Dai expansão à vossa razão, deixai palpitar os vossos corações aos generosos sentimentos para ascenderdes às esferas da Ciência e do Amor, onde a Verdade brilha com todos os seus esplendores!
Lembrai-vos, ó homem! que sois dotado de razão e sentimento!
Buscai a Palavra de Jesus, permanecei na sua palavra, sede verdadeiramente seus discípulos, e “conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará"!
Martins Peralva
Tenho ainda muito que vos dizer; mas vós não o podeis suportar agora;
quando vier, porém, o Espírito da Verdade, ele vos guiará a toda a verdade.
JESUS.
As palavras de Jesus não passarão, porque serão verdadeiras em todos os tempos. Será eterno o seu código moral, porque consagra as condições do bem que conduz o homem ao seu destino eterno.
ALLAN KARDEC.
A passagem de Jesus pela Terra, os seus ensinamentos e exemplos deixaram traços indeléveis, e a sua influéncia se estenderá pelos séculos vindouros. Ainda hoje Ele preside aos destinos do globo em que viveu, amou, sofreu.
LEON DENIS.
Irradiemos os recursos do amor, através de quantos nos cruzam a senda, para que a nossa atitude se converta em testemunho do Cristo, distribuindo com os outros consolação e esperança, serenidade e fé.
BEZERRA DE MENEZES.
O Espiritismo, sem Evangelho, pode alcançar as melhores expressões de nobreza, mas não passará de atividade destinada a modificar-se ou desaparecer, como todos os elementos transitórios do mundo.
EMMANUEL.
Para cooperar com o Cristo, é imprescindível sintonizar a estação de nossa vida com o seu Evangelho Redentor.
ANDRÉ LUIZ.
Geraldo Lemos Neto
Chico Xavier - Mandato de Amor
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Autores Diversos
Geraldo Lemos Neto
— Jornal Estado de Minas — Belo Horizonte — MG.
, in memorian
— Jornal Diário da Manhã — Goiânia — GO.
— Rio de Janeiro — RJ.
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— Centro Espírita Amigos na Dor — Boa Esperança — MG.
, in memorian
— Juiz de Fora — MG.
— Revista Presença — Goiânia — GO.
, in memorian
— Sobradinho — DF.
— Centro Espírita União — São Paulo — SP.
, in memorian
— Juiz de Fora — MG.
, in memorian — Jornal Seara Juvenil — Juiz de Fora — MG.
, in memorian
— Jornal O Triângulo Espírita — Uberaba — MG
— Campos — RJ.
— São Paulo — SP.
— Goiânia — GO.
— Uberaba — MG.
— Pitangui — MG.
— Biblioteca de Economia da UFMG — Universidade Federal de Minas Gerais
— Jornal A Folha Espírita — São Paulo — SP.
— Centro Espírita União — São Paulo — SP.
, in memorian
— Goiânia — GO.
— Matão — SP.
— Brasília — DF.
— Juiz de Fora — MG.
— Livraria Espírita Boa Nova -São Paulo — SP.
Andre Luiz
Estude e Viva
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira
Andre Luiz
Estudos Sistematizado e da Doutrina Espírita.
— APÊNDICE:
FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA
Neio Lúcio
Certa feita, disse o Mestre que só a verdade fará livre o homem; (Jo 8:32) e, talvez porque lhe não pudesse apreender, de imediato, a vastíssima extensão da afirmativa, perguntou-lhe Pedro, no culto doméstico:
— Senhor, que é a verdade?
Jesus fixou no rosto enigmática expressão e respondeu:
— A Verdade total é a Luz Divina total; entretanto, o homem ainda está longe de suportar-lhe a sublime fulguração.
Reparando, porém, que o pescador continuava faminto de esclarecimentos novos, o Amigo Celeste meditou alguns minutos e falou:
— Numa caverna escura, onde a claridade nunca surgira, demorava-se certo devoto, implorando o socorro divino. Declarava-se o mais infeliz dos homens, não obstante, em sua cegueira, sentir-se o melhor de todos. Reclamava contra o ambiente fétido em que se achava. O ar empestado sufocava-o — dizia ele em gritos comoventes. Pedia uma porta libertadora que o conduzisse ao convívio do dia claro. Afirmava-se robusto, apto, aproveitável. Por que motivo era conservado ali, naquele insulamento doloroso? Chorava e bradava, não ocultando aflições e exigências. Que razões o obrigavam a viver naquela atmosfera insuportável?
Notando Nosso Pai que aquele filho formulava súplicas incessantes, entre a revolta e a amargura, profundamente compadecido enviou-lhe a Fé.
A sublime virtude exortou-o a confiar no futuro e a persistir na oração.
O infeliz consolou-se, de algum modo, mas, a breve tempo, voltou a lamuriar.
Queria fugir ao monturo e, como se lhe aumentassem as lágrimas, o Todo-Poderoso mandou-lhe a Esperança.
A emissária afagou-lhe a fronte suarenta e falou-lhe da eternidade da vida, buscando secar-lhe o pranto desesperado. Para isso, rogou-lhe calma, resignação, fortaleza.
O pobre pareceu melhorar, mas, decorridas algumas horas, retomou a lamentação.
Não podia respirar — clamava, em desalento.
Condoído, determinou o Senhor que a Caridade o procurasse.
A nova mensageira acariciou-o e alimentou-o, endereçando-lhe palavras de carinho, qual se lhe fora abnegada mãe.
Todavia, porque o mísero prosseguisse gritando, revoltado, o Pai Compassivo enviou-lhe a Verdade.
Quando a portadora de esclarecimento se fez sentir na forma de uma grande luz, o infortunado, então, viu-se tal qual era e apavorou-se. Seu corpo era um conjunto monstruoso de chagas pustulentas da cabeça aos pés e, agora, percebia, espantado, que ele mesmo era o autor da atmosfera intolerável em que vivia. O pobre tremeu cambaleante, e, notando que a Verdade serena lhe abria a porta de libertação, horrorizou-se de si mesmo; sem coragem de cogitar da própria cura, longe de encarar a visitadora, frente a frente, para aprender a limpar-se e purificar-se, fugiu, espavorido, em busca de outra furna onde conseguisse esconder a própria miséria que só então reconhecia.
O Mestre fez longa pausa e terminou:
— Assim ocorre com a maioria dos homens, perante a realidade. Sentem-se com direito à recepção de todas as bênçãos do Eterno e gritam fortemente, implorando a ajuda celestial. Enquanto amparados pela Fé, pela Esperança ou pela Caridade, consolam-se e desconsolam-se, creem e descreem, tímidos, irritadiços e hesitantes; todavia, quando a Verdade brilha diante deles, revelando-lhes a condição em que se encontram, costumam fugir, apressados, em busca de esconderijos tenebrosos, dentro dos quais possam cultivar a ilusão.
Joanna De Ângelis
Vitória Sobre a Depressão
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 29
Divaldo Pereira Franco
Joanna De Ângelis
Em todas as épocas, a busca da verdade é uma constante. Vestida de mitos e lendas, apresentada em metáforas ou como a última palavra, a verdade é sempre enigmática e transitória, exceção a algumas das suas expressões imortalistas.
Por essa razão, a verdade pode apresentar-se como a maneira de entender do observador, em razão do seu nível de consciência, do observado, em face da sua capacidade de entendimento, e aquela que é a real, a que transcende a compreensão momentânea das criaturas, e manifesta-se depois, sendo, a pouco e pouco, desvelada.
A tarefa da ciência, da religião, assim como da filosofia, tem sido a de penetrar no mistério da verdade e, através da observação, da análise, da experiência, torná-la factível no mundo das formas, aceita e aplicada como diretriz de equilíbrio e de segurança moral.
Quanto mais se desenvolvem o psiquismo e o sentimento humanos, mais ampla se torna a sua capacidade para entender, descobrir e vivenciar a verdade, pelo menos aquela que é conquistada de momento.
Transitória, em cada época, o seu fundamento, entretanto, é sempre o mesmo, sendo a maneira de expressar-se que varia, adquirindo legitimidade ou perdendo o significado.
Dessa maneira, muitas das suas manifestações, consideradas reais, por uns, não o são, por outros, tornando-se inútil qualquer tentativa de as impor àqueles que se encontram na margem oposta, fortalecidos por especiais e próprias considerações.
Mesmo Jesus, o Espirito mais nobre que esteve na Terra, quando interrogado por Pilatos sobre a verdade, silenciou, porque aquele administrador mesquinho não a podia entender. Nada obstante, informara antes que todo aquele que é da verdade ouvia-Lhe a voz. (Jo 18: 37-38).
A verdade, portanto, transcende a indumentária linguística para tornar-se um estado interior de conquista espiritual, característica dos Espíritos nobres e sábios.
Ante a impossibilidade natural de conhecer-se a verdade de um para outro momento, o aventureirismo cultural veste-a de complicadas informações que mais a desfiguram e a ocultam.
Por outro lado, a verdade é simples como o ar que se respira, a paisagem rutilante que enternece, o brilho das estrelas que fascina, o sentimento de amor que dignifica e eleva… A dificuldade consiste em expressá-la, tornando-a de fácil compreensão, o que conseguem os sofistas, os hábeis mistificadores, que se habilitam em confundir e enganar, porque não a têm ao alcance…
— Buscai a verdade, e a verdade vos libertará — propôs Jesus.
Certamente, referia-se à verdade profunda, àquela que diz o ser que se é, qual a finalidade da sua existência na Terra e as razões que explicam os sofrimentos, os desafios e as dificuldades que defronta na sua trajetória autoiluminativa.
Nunca imponhas a tua verdade, defendendo-a com vigor, toda vez quando fores convidado a expressá-la.
Expõe o que pensas com tranquilidade e bem-estar, de maneira fácil e simpática, que a torne atraente e não repulsiva.
Evita o puritanismo que te jactaria diante daqueles que ainda permanecem na ignorância de determinados conhecimentos, expressando-te sem complexidades nem arroubos de cultura vazia.
Por muito falar, poucos se fazem entendidos.
Silencia, quando perceberes que o momento não é próprio, as circunstâncias não são favoráveis, aguardando a tua oportunidade sem pressa nem aflição.
Tornam-se muito frequentes as abordagens sobre às verdades de cada um com caráter de generalidade.
No que diz respeito à área dos aconselhamentos espirituais tem muito cuidado com a colocação do teu verbo na concha dos sentimentos de quem te pede socorro.
Nem todos estão preparados para tomar conhecimento de determinadas informações que mais os afligirão do que os confortarão.
Evita os diagnósticos desesperadores, o engessamento em fórmulas adrede estabelecidas, recordando-te de que aquele que te busca necessita de orientação e não de intimidamento, de conforto moral e não de acrimônia. Tudo quanto lhe digas, seja assinalado pela bondade e pela gentileza, demonstrando que é possível libertar-se da situação penosa, desde que se interesse pelo conseguir, não assinalando ninguém com rótulos depressivos, perturbadores, aparvalhantes… Se alguém é portador de algum problema obsessivo, por exemplo, que detectas, não o amargures com a informação assustadora, que ele não tem capacidade para digerir, nem sequer para entender, perdendo-se em conceitos que abarcam soluções mágicas, punitivas ou destrutivas… Encaminha o paciente às atividades do estudo, do esclarecimento espiritual e moral, conclamando-o à reflexão, à transformação de conduta pessoal para melhor, abordando as bênçãos da saúde que o espera, caso resolva-se por ser feliz.
Essa atitude o fará confiante, auxiliá-lo-á a sair do pesadelo sem temor, a percorrer os novos caminhos apontados como estradas de fácil acesso, observando, à distância, a claridade da saúde e da alegria.
Nunca te permitas abordagens em torno do que ignoras, dando a falsa impressão de que sabes tudo e estás informado a respeito de todas as coisas.
Sê simples no falar e, sobretudo, no esclarecer.
A autenticidade das tuas palavras será revelada pela onda de simpatia e de verdade que exteriorizarás.
O mundo está referto de pseudossábios, de ilusionistas, de pessoas brilhantes por fora, debatendo-se em sombras interiores.
E cada vez maior o número de portadores de verdades interesseiras em moedas e retribuições pelos seus feitos.
Não sejas um a mais, porém, alguém equilibrado que encontrou o caminho e segue-o com alegria e simplicidade de coração.
A tua verdade é muito boa para ti, vive-a, então, permitindo que os demais realizem o seu encontro pessoal e desfrutem-lhe as bênçãos de que necessitam, quando assim ocorrer.
Léon Denis
Como palhetas de ouro nas ondas turvas de um rio, a Igreja mescla, em seu ensino, a pura moral evangélica à vacuidade das próprias concepções.
Acabamos de ver que, depois da morte do Mestre, os primeiros cristãos possuíam, em sua correspondência com o mundo invisível, abundante fonte de inspirações. Utilizavam-na abertamente. Mas as instruções dos Espíritos nem sempre estavam em harmonia com as opiniões do sacerdócio nascente, que, se nessas relações achava um amparo, nelas muitas vezes encontrava também uma crítica severa e, às vezes, mesmo uma condenação.
Pode-se ver no livro do padre de Longueval, liv como, à medida que se constitui a obra dogmática da Igreja, nos primeiros séculos, os Espíritos afastam-se pouco a pouco dos cristãos ortodoxos, para inspirar os que eram então designados sob o nome de heresiarcas.
Montanus, diz também o abade Fleury, lv tinha duas profetisas, duas senhoras nobres e ricas, chamadas Priscila e Maximiza.
Carente também obtinha revelações. lvi Apolônio de Tainá contavase entre esses homens favorecidos pelo céu, que são assistidos por um "espírito sobrenatural". lvii Quase todos os mestres da escola de Alexandria eram inspirados por gênios superiores.
Todos esses Espíritos, apoiando-se na opinião de S. Paulo: "o que por ora possuímos em conhecimento e profecia é muito imperfeito" (I Coríntios, XIII, 9) - traziam, diziam eles, uma revelação que vinha confirmar e completar a de Jesus.
Desde o século III, afirmavam que os dogmas impostos pela Igreja, como um desafio à razão, não eram mais que um obscurecimento do pensamento do Cristo.
Combatiam os faustos já excessivos e escandalosos dos bispos, insurgindo-se energicamente contra o que aos seus olhos era uma corrupção da moral. (Nota lviii: Padre de Longuevsl, História da igreja galicana, 1, 84.) Essa oposição crescente tornava-se intolerável aos olhos da Igreja. Os "heresiarcas", aconselhados e dirigidos pelos Espíritos, entravam em luta aberta contra ela. Interpretavam o Evangelho com amplitude de vistas que a Igreja não podia admitir, sem cavar a ruína dos seus interesses materiais. Quase todos se tornavam neoplatônicos, aceitando a sucessão das vidas do homem e o que Orígenes denominava "os castigos medicinais", isto é, punições proporcionais às faltas da alma, reencarnada em novos corpos, para resgatar o passado e purificar-se pela dor. Essa doutrina, ensinada pelos Espíritos e cuja sanção Orígenes e muitos padres da Igreja, como vimos, encontravam nas Escrituras, era mais conforme com a justiça e misericórdia divinas. Deus não pode condenar as almas a suplícios eternos, depois de uma vida única, mas deve-lhes fornecer os meios de se elevarem mediante existências laboriosas e provas aceitas com resignação e suportadas com coragem.
Essa doutrina de esperança e de progresso não inspirava, aos olhos dos chefes da Igreja, o suficiente terror da morte e do pecado.
Não permitia firmar sobre bases convenientemente sólidas a autoridade do sacerdócio. O homem, podendo resgatar-se a si próprio das suas faltas, não necessitava do padre. O dom de profecia, a comunicação constante com os Espíritos, eram forças que, sem cessar, minavam o poder da Igreja. Esta, assustada, resolveu pôr termo à luta, sufocando o profetismo. Impôs silêncio a todos os que, invisíveis ou humanos, no intuito de espiritualizar o Cristianismo, afirmavam ideias cuja elevação a amedrontava.
Depois de ter, durante três séculos, reconhecido no dom de profecia, ou de mediunidade acessível a todos, conforme a promessa dos apóstolos, um soberano meio de elucidar os problemas religiosos e fortificar a fé, a Igreja chegou a declarar que tudo o que provinha dessa fonte não era mais que pura ilusão ou obra do demônio. Ela se declarou, do alto da sua autoridade, a única profecia viva, a única revelação perpétua e permanente. Tudo o que dela não provinha foi condenado, amaldiçoado. Todo esse lado grandioso do Evangelho, de que temos falado; toda a obra dos profetas que o completava e esclarecia, foi recalcado para a sombra. Não se tratou mais dos Espíritos nem da elevação dos seres na escala das existências e dos mundos, nem do resgate das faltas cometidas, nem de progressos efetuados e trabalhos realizados através do infinito dos espaços e do tempo.
Perderam-se de vista todos os ensinos; a tal ponto se esqueceu a verdadeira natureza dos dons de profecia que os modernos comentadores das Escrituras dizem que "a profecia era o dom de explicar aos fiéis os mistérios da religião". lix Os profetas eram, a seu ver, "o bispo e o padre que julgavam, pelo dom do discernimento e as regras da Escritura, se o que fora dito provinha do espírito de Deus ou do espírito do demônio": - contradição absoluta com a opinião dos primeiros cristãos, que nos profetas viam inspirados, não de Deus mas dos Espíritos, como o diz S.
João, na passagem de sua primeira Epístola (IV, 1), já citada.
Um momento, ter-se-ia podido acreditar que, aliada aos descortinos profundos dos filósofos de Alexandria, a doutrina de Jesus ia prevalecer sobre as tendências do misticismo judeu-cristão e lançar a Humanidade na ampla via do progresso, à fonte das altas inspirações espirituais. Mas os homens desinteressados, que amavam a verdade pela verdade, não eram bastante numerosos nos concílios. Doutrinas que melhor se adaptavam aos interesses terrenos da Igreja foram elaboradas por essas célebres assembleias, que não cessaram de imobilizar e materializar a Religião. Graças a elas e sob a soberana influência dos pontífices romanos é que se elevou, através dos séculos, esse amálgama de dogmas estranhos, que nada têm de comum com o Evangelho e lhe são muitíssimo posteriores - sombrio edifício em que o pensamento humano, semelhante a uma águia engaiolada, impotente para desdobrar as asas e não vendo mais que uma nesga do céu, foi encerrado durante tanto tempo como em uma catacumba.
Essa pesada construção, que obstrui o caminho à Humanidade, surgiu na Terra em 325 com o concílio de Nicéia e foi concluída em 1870 com o último concílio de Roma. Tem por alicerce o pecado original e por coroamento a imaculada conceição e a infalibilidade papal.
É por essa obra monstruosa que o homem aprende a conhecer esse Deus implacável e vingativo, esse inferno sempre atuante, esse paraíso fechado a tantas almas valorosas, a tantas generosas inteligências, e facilmente alcançado por uma vida de alguns dias, terminada após o batismo - concepções que têm impelido tantos seres humanos ao ateísmo e ao desespero.
Examinemos os principais dogmas e mistérios, cujo conjunto constitui o ensino das igrejas cristãs. Encontramos a sua exposição em todos os catecismos ortodoxos.
Começa com essa estranha concepção do Ser divino, que se resolve no mistério da Trindade, um só Deus em três pessoas, o Pai, o Filho e o Espírito-Santo.
Jesus trouxera ao mundo uma noção da divindade, desconhecida ao Judaísmo. O Deus de Jesus já não é o déspota zeloso e parcial que protege Israel contra os outros povos; é o Deus Pai da Humanidade. Todas as nações, todos os homens, são seus filhos. É o Deus em quem tudo vive, move-se e respira, imanente em a Natureza e na consciência humana.
Para o mundo pagão, como para os judeus, essa noção de Deus encerrava toda uma revolução moral. A homens que tudo haviam chegado a divinizar e a temer tudo o que haviam divinizado, a doutrina de Jesus revelava a existência de um só Deus, Criador e Pai, por quem todos os homens são irmãos e em cujo nome eles se devem afeição e assistência. Ela tornava possível a comunhão com esse Pai, pela união fraternal dos membros da família humana.
Franqueava a todos o caminho da perfeição pelo amor ao próximo e pela dedicação à Humanidade.
Essa doutrina, simples e grande ao mesmo tempo, devia elevar o espírito humano a alturas admiráveis, até ao Foco divino, cuja irradiação todo homem pode sentir dentro em si mesmo. Como foi essa ideia simples e pura, que podia regenerar o mundo, transformada a ponto de se tornar irreconhecível?
É o resultado das paixões e dos interesses materiais que entraram em jogo no mundo cristão, depois da morte de Jesus.
A noção da Trindade, colhida numa lenda hindu que era a expressão de um símbolo, veio obscurecer e desnaturar essa alta ideia de Deus. A inteligência humana podia elevar-se a essa concepção do Ser eterno, que abrange o Universo e dá a vida a todas as criaturas: não pode a si mesma explicar como três pessoas se unem para constituir um só Deus. A questão da consubstancialidade em nada elucida o problema. Em vão nos advertiriam que o homem não pode conhecer a natureza de Deus.
Neste caso, não se trata dos atributos divinos mas da lei dos números e medidas, lei que tudo regula no Universo, mesmo as relações que ligam a razão humana à razão suprema das coisas.
Essa concepção trinitária, tão obscura, tão incompreensível, oferecia, entretanto, grande vantagem às pretensões da Igreja.
Permitia-lhe fazer de Jesus Cristo um Deus. Conferia ao poderoso Espírito, a que ela chama seu fundador, um prestígio, uma autoridade, cujo esplendor sobre ela recaía e assegurava o seu poder. Nisso está o segredo da sua adoção pelo concílio de Nicéia.
As discussões e perturbações que suscitou essa questão agitaram os espíritos durante três séculos e só vieram a cessar com a proscrição dos bispos arianos, ordenados pelo imperador Constâncio, e o banimento do papa Libero que recusava sancionar a decisão do Concílio. (Nota lx: Ver, quanto às particularidades desses fatos. E. Bellemare, Espírita e Cristão, Pág. 212.) A divindade de Jesus, rejeitada por três concílios, o mais importante dos quais foi o de Antioquia (269), foi, em 325, proclamada pelo de Nicéia, nestes termos: "A Igreja de Deus, católica e apostólica, anatematiza os que dizem que houve um tempo em que o Filho não existia, ou que não existia antes de haver sido gerado. " Essa declaração está em contradição formal com as opiniões dos apóstolos. Ao passo que todos acreditavam o Filho criado pelo Pai, os bispos do século IV proclamavam o Filho igual ao Pai, "eterno como ele, gerado e não criado", opondo assim um desmentido ao próprio Cristo, que dizia e repetia: "meu Pai é maior do que eu".
Para justificar essa afirmação, apoia-se a Igreja em certas palavras do Cristo, que, se exatas, foram mal compreendidas, mal interpretadas. Em João (X, 33), por exemplo, se diz: "Nós te apedrejamos porque, sendo homem, te fazes Deus a ti mesmo".
A resposta de Jesus destrói essa acusação e revela o seu pensamento íntimo: "Não está escrito na vossa lei: - Eu disse: vós sois deuses?" (João, X, 34). (Nota lxi: Essas palavras se referem à seguinte passagem do Salmo LXXXI, v. 6: "Eu disse: vós sois deuses e todos filhos do Excelso.") "Se ela chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida... " (João, X, 35).
Todos sabem que os antigos, latinos e orientais, chamavam deuses a todos quantos, por qualquer motivo, se tornavam superiores ao comum dos homens. (Nota lxii: Ver nota complementar nº 8.) O Cristo preferia a essa qualificação abusiva, a de filho de Deus para designar os que investigavam e observavam os divinos ensinamentos. É o que ele expõe no versículo seguinte: "Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus. " (Mateus, V, 9).
Os apóstolos atribuíam o mesmo sentido a essa expressão: "Todos os que são levados pelo Espírito de Deus, esses tais são filhos de Deus. " (S. Paulo, Epístola aos Romanos, VIII, 14) Jesus o confirma em muitas circunstâncias: "A mim, a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, porque dizeis vós "Tu blasfemas", por eu ter dito que sou Filho de Deus?" (João, X, 36) (Nota lxiii: Se, em sua linguagem parabólica, Jesus algumas vezes se denomina filho de Deus, com muito mais freqüência se designa filho do homem. Esta expressão se encontra setenta e seis vezes nos Evangelhos.) A um israelita redarguiu: "Porque me chamais bom? Ninguém é bom senão Deus, unicamente. " (Lucas, XVIII, 19). "Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma. Não busco a minha vontade, mas à vontade daquele que me enviou. " (João, V, 30).
As seguintes palavras são ainda mais explícitas: "Procurais tirar-me à vida, a mim que sou um homem, que vos tenho dito a verdade que de Deus ouvi. " (João, VIII, 40) "Se me amásseis, certamente havíeis de folgar que eu vá para o Pai, porque o Pai é maior do que eu. " (João, XIV, 28) "Jesus diz à Madalena: Vai a meus irmãos e dize-lhes que eu vou para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus. " (João, XX, 17) Assim, longe de externar a ideia sacrílega de que era Deus, em todas as circunstâncias Jesus fala do Ser infinito como a criatura deve falar do Criador, ou ainda como um subordinado fala do seu senhor.
Nem mesmo sua mãe acreditava na sua divindade, e todavia quem mais autorizado que ela a admiti-la? Não recebera a visita do anjo que lhe anunciava a vinda do Menino, abençoado pelo Altíssimo e por sua graça concebido?. (Nota lxiv: Lucas 1, 26-28.) Porque tenta, pois, embaraçar-lhe a obra, imaginando que ele perdera o juízo? (Nota lxv: Marcos, 3, 21.) Há aí contradição patente.
Os apóstolos por sua vez não viam em Jesus senão um missionário enviado do céu, um espírito sem dúvida superior por suas luzes e virtudes, mas humano. Sua atitude para com ele, sua linguagem, o provam claramente.
Se o tivessem considerado um Deus não se teriam prosternado diante dele, não seriam genuflexos que lhe teriam falado? ao passo que a sua deferência e respeito não ultrapassem o devido a um mestre, a um homem eminente. E ao demais esse título do mestre (em hebreu rabi) que lhe dispensavam habitualmente. Os evangelhos dão o testemunho disso. Quando lhe chamam de Cristo, não vêem nesse qualitativo senão o sinônimo de enviado de Deus.
Respondeu Pedro: "Tu és o Cristo. " (marcos, VIII,29).
O pensamento dos apóstolos acha-se explicado, esclarecido por certas passagens dos Atos (II,22). Pedro, dirigindo-se à multidão: "Varões israelitas, ouvi minhas palavras. Jesus Nazareno foi um varão (virium), aprovado por Deus entre nós, com virtudes, prodígios e sinais que Deus obrou por ele no meio de nós. " Encontra o mesmo pensamento expresso em Lucas, XXIV, 19: "Jesus de Nazaré foi um profeta, poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo. " Se os primeiros cristãos tivessem acreditado na divindade de Jesus, se dele houvessem feito um Deus, sua religião teria se submergido na multidão que o império Romano admitia, em cada qual existindo divindades particulares. Os arroubos de entusiasmos dos apóstolos, a indomável energia dos mártires, tinham sua origem na ressurreição de Cristo. Considerando-o um homem semelhante a eles, viam nessa ressurreição a prova manifesta da sua própria imortalidade. São Paulo confirma com absoluta clareza essa opinião, quando diz: "Pois se não há ressurreição de mortos, nem Cristo ressuscitou.
E se Cristo não ressuscitou, é logo vã a nossa pregação, é também vã a nossa fé. E somos assim mesmo convencidos por falsos testemunhos de Deus, dizendo que ressuscitou a Cristo, ao qual não ressuscitou, se os mortos não ressuscitam". (Nota lxvi: I Coríntios, XV, 13-15.) Assim, para os discípulos de Jesus, como para todos os que atentamente, e sem paixão, estudam o problema dessa existência admirável, o Cristo, segundo a expressão que a si próprio aplica, não é mais que o "profeta" de Deus, isto é, um intérprete, um portavoz de Deus, um Espírito dotado de faculdades especiais, de poderes excepcionais, mas não superiores à natureza humana.
Sua clarividência, suas inspirações, o dom de curar que possuía em tão elevado grau, encontra-se em épocas diversas e em diferentes graus, em outros homens.
Pode-se comprovar a existência dessas faculdades nos médiuns de nossos dias, não agrupadas, reunidas de modo a constituírem uma poderosa personalidade como a do Cristo, mas dispersas, distribuídas por grande número de indivíduos. As curas de Jesus não são milagres, (Nota lxvii: O que se denomina milagres são fenômenos produzidos pela ação de forças desconhecidas, que a ciência descobre cedo ou tarde. Não pode existir milagre no sentido de postergarão das leis naturais. Com a violação dessas leis, a desordem e a confusão penetrariam no mundo. Deus não pode ter estabelecido leis para, em seguida, as violar. Ele nos daria, assim, o mais pernicioso exemplo; porque, se violamos a lei, poderemos ser punidos, ao passo que Deus, fonte da lei, terá atentado contra ela?) mas a aplicação de um poder fluídico e magnético, que novamente se encontra mais ou menos desenvolvido, em certos curadores da nossa época. Essas faculdades estão sujeitas a variações, a intermitências que no próprio Cristo se observam, como o provam os versículos do Evangelho de Marcos (VI, 4, 5): "Mas Jesus lhes dizia: Um profeta só deixa de ser honrado em sua pátria, em sua casa e entre seus parentes. E não podia ali fazer milagre algum. " Todos os que têm de perto observado os fenômenos do Espiritismo, do magnetismo e da sugestão, e remontado dos efeitos à causa que os produz, sabem que existe uma grande analogia entre as curas operadas pelo Cristo e as obtidas pelos que exercem modernamente essas funções. Como ele, mas com menos força e êxito, os curadores espíritas tratam dos casos de obsessão e possessão e, com o auxílio de passes, tocando os indivíduos pela imposição das mãos, libertam os doentes dos males produzidos pela influência dos Espíritos impuros, daqueles que a Escritura designa sob o nome de demônios: "À tarde, porém, apresentaram-lhe muitos endemoninhados, dos quais ele expelia os maus espíritos com a sua palavra; e curou todos os enfermos. " (Mateus, VIII, 16) A maior parte das moléstias nervosas provém das perturbações causadas por estranhas influências em nosso organismo fluídico, ou perispírito. A Medicina, que estuda simplesmente o corpo material, não pôde descobrir a causa desses males e os remédios a eles aplicáveis. Por isso é quase sempre impotente para os curar. A ação fluídica de certos homens, firmados na vontade, na prece e na assistência dos Espíritos elevados, pode fazer cessarem essas perturbações, restituir ao invólucro fluídico dos doentes as suas vibrações normais e forçar a se retirarem os maus Espíritos. Era o que Jesus obtinha facilmente, como o obtinham, depois dele, os apóstolos e os santos.
Os conhecimentos difundidos entre os homens pelo moderno Espiritualismo permitem melhor compreender e definir a alta personalidade do Cristo. Jesus era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. Ele próprio o afirma: "Eu não falei de mim mesmo, mas o Pai que me enviou é o mesmo que me prescreveu o que devo dizer e o que devo falar. " (João, XII, 49) A todas as raças humanas, em todas as épocas da História, enviou Deus missionários, Espíritos superiores, chegados, por seus esforços e merecimentos, ao mais alto grau da hierarquia espiritual.
Podem-se acompanhar, através dos tempos, os sulcos dos seus passos. Suas frontes dominam, sobranceiras, a multidão dos humanos que eles têm o encargo de dirigir para as altitudes intelectuais.
O céu os apercebeu para as lutas do pensamento; dele receberam o poder e a intrepidez.
Jesus é um desses divinos missionários e é de todos o maior.
Destituído da falsa auréola da divindade, mais imponente nos parece ele. Seus sofrimentos, seus desfalecimentos, sua resignação, deixam-nos quase insensíveis, se oriundos de um Deus, mas tocamnos, comovem-nos profundamente em um irmão. Jesus é, de todos os filhos dos homens, o mais digno de admiração. É extraordinário no sermão da montanha, em meio à turba dos humildes. É maior ainda no Calvário, quando a sombra da cruz se estende sobre o mundo, na tarde do suplício.
Nele vemos o homem que ascendeu à eminência final da evolução, e neste sentido é que se lhe pode chamar deus, assim conciliando os apologistas da sua divindade com os que a negam. A humanidade e a divindade do Cristo representam os extremos de sua individualidade, como o são para todo ser humano. Ao termo de nossa evolução, cada qual se tornará um "Cristo", será um com o Pai e terá alcançado a condição divina.
A passagem de Jesus pela Terra, seus ensinamentos e exemplos, deixaram traços indeléveis; sua influência se estenderá pelos séculos vindouros. Ainda hoje, ele preside aos destinos do globo em que viveu, amou, sofreu. Governador espiritual deste planeta, veio, com seu sacrifício, encarreirá-lo para a senda do bem e é sob a sua direção oculta e com o seu apoio que se opera essa nova revelação, que, sob o nome de moderno espiritualismo, vem restabelecer sua doutrina, restituir aos homens o sentimento dos próprios deveres, o conhecimento de sua natureza e dos seus destinos.
Honório Abreu
O Caminho do Reino
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Wagner Gomes da Paixão
Honório Abreu
A sabedoria da Criação se estampa nos símbolos que enfeixam, por si, ciclos de trabalho e realização, dentro do plano evolutivo em que nos inserimos. Tudo se move e tudo se encadeia de modo admirável, sem que haja uma nota de injustiça ou qualquer dissonância em aspecto moral nas vidas que perfazem a Vida, no seio do Criador.
Sob esse prisma evolutivo, o tema da impureza, tratado com esmero pelo Codificador da Doutrina Espírita a partir da questão 100 de O Livro dos Espíritos, nos enseja base imprescritível para a análise mais racional e lógica do que os versículos de 24 a 26, do capítulo 11 das anotações de Lucas (LC 11:24-26), apresentam aos leitores de O Novo Testamento.
Todas as aquisições morais, significando "despertamento íntimo", de alma, se dão entre fluxo e refluxo, entre causa e efeito, entre busca e encontro, entre anseio e resposta... É nesse emaranhado de cocriação que o Espírito se versa de sabedoria e virtudes, sem o que estaciona, acrisolado em si mesmo. Os apelos do Mundo são convites, e os há em diversos níveis de possibilidades, desde os puramente materiais, na horizontalidade da existência, como os de natureza espiritual, na verticalidade da vida, em acordo com a Lei Divina e Eterna. "Quando o espírito imundo tem saído do homem" pode ser associado ao que ensina a passagem em MT 15:11 ("O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem"), porque é isso a causa, o marco de um processo experimental, de descoberta de valores intrínsecos, dentro da regência da Lei que opera pelo mecanismo de causa e efeito. Significa que a criatura liberou algo laborado por sua vontade, e isso vai percorrer órbitas no plano relativo da Criação, como ondas nutridas, acalentadas por outras de mesmo teor, até seu esgotamento, caso sejam de natureza personalista, ilusória (JO 8:43-44).
O assunto tem origem nos primeiros movimentos do livro Gênesis, de Moisés, quando descreve a maldição de Caim (Gênesis 4:13-15): "Qualquer que matar a Caim, sete vezes será castigado". A referência ao sete não ocorre ao acaso, pois remonta aos "sete dias da Criação", ou seja, um ciclo inteiro de movimentação, necessário à formação intelecto-moral de pisos conscienciais (mundo novo, homem novo).
Quando a obra kardequiana define a evolução como uma caminhada que se dá do vale eivado de brumas até o cume do monte, de onde se observa toda a caminhada realizada, (Obras Póstumas, parte primeira, capítulo 14), isso significa o sete utilizado para definir a obra do Criador, pois refere-se às probabilidades de movimentação dentro daquele circuito de aprendizado e descobertas do Espírito em evolução. Por isso ocorrem as profecias, as instruções inteligentíssimas e certeiras, pois quem as faz são os Espíritos mais evoluídos, que têm visão larga e profunda dos temas de seu passado, que são os temas de nosso presente.
Como se trata de Espírito "imundo" ou "impuro", isto é, sem sabedoria, sem ciência, sem moral agregada, ele percorre lugares áridos (vicissitudes) e não encontra repouso, já que isso define exaustão, esgotamento de interesses primários, no sentido de mera formação conceitual, que é dever evolutivo e não graça ou favor ao Divino: "Mas para Caim e para a sua oferta não atentou" (Gênesis 4:5). Note-se que o Espírito somente descansa após a obra de seu progresso realizada: "E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito" (Gênesis 2:2). Daí a inquietude ou insatisfação íntima que geralmente caracteriza a jornada das criaturas, até que se harmonizem com a Lei, com sua consciência (Gênesis 4:7).
Ao analisarmos os ciclos de aprendizado, temos que ter em mente que tudo concorre para o nosso despertar espiritual, e tudo o que experimentamos talha, em nós, o caráter diamantino, ou o "Filho do Homem". Nem sempre isso se dá com harmonia (evolução em linha reta), pois o livre-arbítrio nos enseja escolhas, sempre de acordo com os interesses do momento evolutivo em que nos encontramos: "Ouvi: Eis que saiu o semeador a semear" (MC 4:3). Por isso, tudo o que "causamos" (escolhas e rumos tomados) "vai", no sentido de executar, segundo queremos, mas "volta", porque é da Lei: "Porque o Filho do Homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará a cada um segundo as suas obras" (MT 16:27). E, voltando à origem de onde a proposta impura saiu, encontra a casa "varrida e adornada", ou seja, pronta para receber a resultante do processo, pois não foi "ocupada" por forças outras, de natureza positiva (esforço de renovação, novas ideias ou propostas de vida): "Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo" (Apocalipse 3:20).
Quanto a vir e trazer consigo outros sete Espíritos, piores do que ele, percebemos que a multiplicação da culpa torna a mente (casa) enferma, 92 tormentosa: "Então disse Caim ao Senhor: é maior a minha maldade que a que possa ser perdoada" (Gênesis 4:13). Pelas escolhas impuras (insensatas, desgovernadas), podemos enveredar pelos caminhos dolorosos da expiação: "Quando lavrares a terra, não te dará mais a sua força; fugitivo e vagabundo serás na terra" (Gênesis 4:12); "Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o, e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes" (MT 22:13).
Referências em Outras Obras
CARLOS TORRES PASTORINO
Sabedoria do Evangelho - Volume 2
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 36
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 5:27-32
27. Ouvistes o que foi dito: "não adulterarás"
28. Eu porém vos digo, que todo o que olha uma mulher casada, cobiçando-a, já adulterou com ela em seu coração.
29. Se pois teu olho direito te faz tropeçar, arrancao e lança-o de ti; pois te convém mais que se perca um de teus membros, do que todo o teu corpo seja lançado no vale dos gemidos.
30. Se tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te convém mais que se perca um de teus membros, do que todo o teu corpo seja lançado no vale dos gemidos.
31. Também foi dito: "quem repudiar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio".
32. Eu porém vos digo, que todo o que repudia sua mulher, a não ser por causa de infidelidade, a faz ser adúltera; e qualquer que se casar com a repudiada, comete adultério.
LC 16:18
18. Todo aquele que repudia sua mulher e casa Com outra, comete adultério; e quem casa com a mulher repudiada pelo marido, comete adultério.
Neste passo, Jesus esclarece as relações entre os dois sexos, tocando em dois pontos essenciais: o adultério e o divórcio.
Quanto ao primeiro, é ele tratado claramente no decálogo de Moisés (EX 20:14 e DT 5:18), constituindo o sétimo mandamento. Já a tradição rabínica ensinava que o simples olhar de desejo (o movimento do corpo de emoções) constituía de per si o adultério (cfr. Strack-Billerbeck, o. c. , página 299).
Jesus confirma essa opinião, dando a entender que não é o contato dos corpos densos que provoca liga ções cármicas entre duas pessoas (como ainda o julga a humanidade de hoje, convicta de que o "homem é o corpo físico"), Se assim fora, os homens que, em seu estado de solteiro, frequentam criaturas livres, por vezes com várias dezenas ou centenas de variações, arcariam com responsabilidades cármicas intermináveis com todas elas, o que não se dá. Com efeito, sendo o corpo denso uma "casca" externa, o veículo visível básico para movimentação na crosta terrestre, ou seja, o suporte pesado do "esp írito", não são seus contatos físicos que ocasionam carmas. Só as ações espirituais, no domínio espiritual, é que provocam ligações reais, e por isso o pensamento é que realmente produz vibrações capazes de "marcar" o intelecto e o corpo emocional de tal forma, que só resgates futuros possam cancelar.
Dai o aviso sério e oportuno do Mestre a seus discípulos e seguidores, com respeito ao pensamento. De fato, o ato material, de que só participam os veículos inferiores, sem coparticipação espiritual, só traria consequências cármicas se produzisse prejuízos de ordem material ou moral aos atores da peça. Não havendo prejuízo, nada acarretará de nocivo, pois não deixa marcas. O mesmo, todavia, não pode dizerse do pensamento.
Todavia, est modus in rebus: não é qualquer pensamento que cria carma, como não é qualquer semente que cai ao solo que produz árvore. O simples olhar que admira a beleza, julgando-a uma criatura vistosa, bonita, etc., não criará carmas; o que causará vínculos fortes, e portanto carecentes de resgate, é o olhar insistente, que provoca movimentos internos emocionais intensos, chegando por vezes até às sensações, o que demonstra ter atingido a ligação fluídica entre os dois seres (mesmo que um deles o ignore, e por isso fique isento de culpa). Essa força mental em ação tem seu ponto de partida no Espírito, e por isso nele impregna suas consequências, que se imprimem para futuro cancelamento pelo resgate.
Analisemos, agora, o que se entendia por "adultério" na lei mosaica: era a infidelidade da esposa ou da noiva ao seu senhor.
Perante a lei, portanto, só a mulher casada e a noiva podiam cometer adultério. O homem tinha plena liberdade de ação: se tivesse relações sexuais com moças solteiras, nada de mal havia; no máximo, se fosse colhido em flagrante, pagava uma multa de 500 ciclos de prata ao pai da moça e a levava como uma esposa mais (DT 22:28-29), podendo assim ampliar à vontade o seu harém, desde que pudesse sustentá-las todas. Simplesmente, pois, "comprava mais uma propriedade, ao pai, antigo "dono" da donzela.
A mulher é que, se casada, não podia entregar-se a outro homem, pois esse fato constituía um roubo ao marido dela, já que ela era propriedade dele. Por isso o adultério era uma infidelidade ao seu senhor. A lei mosaica mandava que, se eles fossem surpreendidos em flagrante, fossem mortos a pedradas ambos caso a mulher tivesse marido ou noivo (LV 20:10 e DT 22:23); a ela, porque fora infiel a seu dono; a ele, porque lesara uma propriedade alheia.
Jesus não aprova essa barbaridade: prefere o perdão, como vemos em JO 8:1-11.
A seguir vêm dois exemplos, em belas hipérboles literárias. A determinação de olho direito e mão direita é uma concessão à maioria da humanidade, constituída de destros e, além disso, uma minúcia que agrada ao povo.
Lógico que o ato de arrancar o olho e cortar a mão são atitudes morais, e não físicas. Quando comentarmos a segunda vez em que Mateus cita essas palavras do Mestre 18:8-3, reproduzindo-as com maior fidelidade, teremos ocasião de estabelecer o sentido preciso que por Ele foi atribuído a essas afirmativas: veremos que o sentido hiperbólico desce a uma realidade palpável e lógica.
Depois, ligado ainda a esse assunto, vem a questão do repúdio da esposa (jamais o inverso se podia dar!) permitido por lei (DT 24:1), mesmo que o motivo fosse unicamente "não achar graça em seus olhos ou encontrar nela alguma coisa que fosse feia" ...
Jesus continua a autorizar o repúdio da mulher (ou divórcio) e o repete em MT 19:9-10, mas restringe essa atitude ao único caso em que a esposa tenha tido relações sexuais com outro homem (infidelidade).
Nesse caso, o libelo de repúdio a deixaria livre, podendo unir-se ao outro.
Entretanto, se o repúdio não for por causa de infidelidade da esposa, então o marido, pondo-a para fora de casa, a empurraria para o adultério; e quem a acolhesse também cometeria adultério porque, de fato, ela não estaria divorciada, isto é, os vínculos matrimoniais não estariam dissolvidos. Assim também o entende a igreja grega ortodoxa, que afirma: a infidelidade conjugal, por parte da esposa, dissolve os vínculos matrimoniais.
Lucas não cita a exceção: reproduz apenas a regra geral, que proíbe o repúdio.
Nada se fala, entretanto, do caso de uma separação espontânea e voluntária dos dois cônjuges, quando agissem de comum acordo. A prescrição é clara e taxativa: que o homem não cometa a injustiça de repudiar a esposa, depois que viveu com ela; dando quase a entender tratar-se do caso em que ela não quer, e ele a põe pela porta afora. A própria exceção apontada como lícita (quando ela mesma, a esposa, prefere sair de casa para unir-se a outro homem) parece confirmar que, quando o afastamento é voluntário de ambos os lados, nada existe que os impeça de reconquistar a liberdade.
Vamos entrar em considerações mais profundas, como sempre ocorre. No entanto, logo no pórtico, queremos dar um aviso que nos parece de suma importância. Leiam com atenção.
Somos forçados a apresentar o que nos é ditado, mas CUIDADO: não nos responsabilizamos pelos erros de interpretação que cada um faça por sua conta, julgando estar movido pelo Espírito, quando na realidade são apenas as emoções que o movem. Pedimos encarecidamente muito cuidado e prud ência, pois é facílimo o equívoco nestes casos, e não queremos que ninguém adquira carmas, pretendendo posteriormente desculpar-se com o que aqui tiver lido. Cuidado, pois, muito cuidado e nada de ilusões!
Subamos inicialmente a planos mais elevados: Paulo maiora canamus.
A individualidade (Jesus) avisa à nossa personalidade que não podemos tornar-nos adúlteros, isto é, infiéis ao nosso único dono e senhor, que é o Eu Profundo, o Cristo Interno, o Deus Abscónditus; não podemos abandonar a REALIDADE, para idolatrar as formas exteriores de nosso eu pequenino e vaidoso.
Com efeito, no Velho Testamento já YHWH (Jesus) dizia, por intermédio dos profetas (médiuns) essas verdades e empregava o termo "adultério" no sentido preciso de abandonar o culto a YHWH para seguir outros espíritos. Pela boca de Jeremias (Jeremias 9:2) diz YHWH: "oxalá tivesse eu no deserto um albergue de viandantes, para poder deixar meu povo, e afastar-me deles, porque todos eles são adúlteros, uma assembleia de prevaricadores". Com o mesmo sentido vemos a palavra usada por Isaías 57:3-3 e por Ezequiel (16:3-5-38).
Aí se compreende a afirmativa de Jesus: "o que Deus uniu, (a individualidade à personalidade) o homem não separe" (MT 19:6), para prender-se a outros amores, como o dinheiro, a fama. a glória, a política, o intelectualismo, etc. Una-se o homem ao Cristo Interno, que é o verdadeiro esposo da alma, que é UM conosco "formando um só espírito e uma só carne" (MT 19:6). E termina essa lição com a frase enigmática: "e há outros que se fizeram eunucos por causa do reino dos céus: quem puder compreender, que compreenda" (MT 19:12). E mais adiante: "todo o que deixar casas, irmãos, irmãs, pai, mãe e terras por causa do meu nome, receberá muitas vezes mais (?) e herdará a vida imanente (MT 19-29). Perguntamos: não fosse o sentido que atribuímos a essas palavras, que adiantaria abandonar tudo, para tornar a receber tudo de volta e multiplicado? Trata-se, evidentemente, de frases simbólicas, confirmadas pela outra frase: "procurai em primeiro lugar o reino de Deus e sua perfei ção, e tudo o mais vos será acrescentado" (MT 6:33).
No entanto, não é só nesse plano - mais real porque espiritual - que vige a lei do adultério. Também a infidelidade pode repercutir no plano da personalidade, pois através dela é que se manifesta a individualidade, isto é, o Espírito.
Precisamos, então, considerar, sob das uniões amorosas.
Logo de início assinalemos que a individualidade condena in totum os movimentos provenientes da pura concupiscência animal, motivada pela atração das formas físicas exteriores e expressa no texto evangélico como o desejo carnal. Para quem já vive na individualidade, no reino do Espírito, ou reino dos céus (e são pouquíssimos!), essa parte foi, de há muito, superada.
De modo geral a humanidade não sabe e não pode ainda fazê-lo: mas há que distinguir entre o Amor que nasce do Eu Profundo e o desejo emocional, que provém das sintomas animais do corpo astral. E a confusão é fácil, porque o Amor que vem do Eu Interno (geralmente com raízes milenares) também se manifesta através dos outros veículos, que lhe são a expressão única possível neste plano terráqueo. Mas o Amor do Espírito é sempre puro, induzindo à união dos Espíritos, independendo das emoções animalizadas.
Também neste plano se aplica o ensino de Jesus (MT 19:6): "o que Deus uniu, o homem não separe".
Com efeito, o Pai, que em cada um se manifesta na Centelha Divina, tende a unir-se pelo amor a todas as demais Centelhas Divinas ("que eles sejam aperfeiçoados na unificação", JO 17:23); mas, ao encontrar sintonia vibratória mais harmônica com outra Centelha que vibra através de outra personalidade (mormente se já vêm as duas há séculos ou milênios numa só caminhada, acompanhando a evolução do Espírito), pode dar-se uma atração irresistível, uma nota uníssona que ressoa num só tom. Quando isto se dá, a unificação das duas Centelhas, mesmo através das personalidades e de seus veículos, é fatal, sobretudo se as vibrações se manifestam em pólos opostos (que se atraem).
Neste caso, embora raríssimo, todos os empeços humanos são superados, pois o homem, seja juiz ou sacerdote, não pode nem deve separar (com suas leis, seus contratos, suas convenções ou preconceitos) o que Deus uniu. A união divina é superior a todos e a tudo, nem está sujeita a quaisquer leis criadas pelos homens.
O grande perigo reside em não saber distinguir-se se o movimento provém do Eu Profundo ou se é ocasionado por uma atração do físico. E como a maioria da humanidade ainda vibra no plano emocional (animal) há necessidade de regras e freios que contenham os abusos.
Eis, pois, alguns sinais que, se existirem todos concomitantemente, podem fazer conhecer se, na realidade, o Amor é Espiritual, isto é, se nasce do Eu Profundo:
1. º - não requer retribuição de espécie alguma, continuando irresistível, firme e sólido mesmo se desprezado e ferido;
2. º - não alimenta qualquer paixão (não é "apaixonado") mas, ao contrário, é equilibrado, e não visa a ligações sexuais físicas, embora estas possam ocorrer como consequência desse amor, mas não como seu objetivo; qualquer fanatismo, porém, é anti-natural;
3. º - embora não seja o primeiro numa existência carnal (pois, de modo geral, o homem evoluído passa por três fases: o amor vital, o amor artístico e o amor místico; já nas mulheres é mais difícil encontrar essas variantes, pois cada uma pertence a um tipo definido: ou é vital, visando à procriação de filhos; ou é artístico, inspirando o homem; ou é místico, elevando-o a Deus, E nele permanece durante toda a existência terrena), é na realidade o único verdadeiro, que prescinde das formas físicas belas ou feias, da idade, da condição social, etc. ;
4. ºmesmo que apareçam outras atrações físicas por outras criaturas encarnadas (em geral mais moças e mais belas), o amor Espiritual permanece com a mesma intensidade, vibrando no plano do espírito:
5. º - não há absolutamente nenhum movimento íntimo de ciúme pois se sabe que só o Espírito vale, nada valendo as formas físicas. E o Amor Espiritual quer a felicidade do ser amado, e não, egoisticamente, a própria felicidade;
6. º - O Amor Espiritual supera todos os defeitos (físicos e morais) do ser personalístico, não os levando jamais em consideração: é como se não existissem, pois ama-se o espírito, a individualidade, e a personalidade é apenas uma casca exterior que hoje existe e amanhã termina;
7. º - jamais se leva em conta qualquer sacrifício que seja necessário fazer para o benefício espiritual da criatura amada, não se aceitando qualquer retribuição, nem se magoando se não houver gratidão: a alegria da doação é pela doação em si, não pelo resultado que daí possa advir;
8. º - nenhum outro ser poderá ocupar, no Espírito que ama, o lugar do Espírito amado, embora a personalidade possa ligar-se, temporariamente, a outras personalidades. Mas o ser amado é insubstituível e indispensável à vida espiritual;
9. º - para a felicidade espiritual do ser amado, o Espírito que ama sabe usar, se necessário, de rigor, energia e até rudeza, a fim de corrigir-lhe os defeitos da personalidade que lhe prejudicam a evolução do Espírito;
10. º - a franqueza e lealdade entre os dois é absoluta e não há jamais segredos entre ambos, pois a vida de um é um livro aberto diante do outro, mesmo quando se trate dos movimentos mais íntimos e ocultos. Por isso, onde um procura ocultar do outro qualquer coisa que seja, o amor não é espiritual.
Isso vale para o campo espiritual (experiências íntimas), para o intelectual (conhecimentos), para o emocional (amores), para o etérico (sensações) e para o físico: em nenhum plano há segredos e coisas escondidas: tudo é encarado com a maior naturalidade, porque, na realidade, os dois constituem um só Espírito é um só corpo.
Numa palavra, em síntese: o Amor Espiritual é o que sempre dá e se doa, sem jamais pretender receber e sem magoar-se nem diminuir seu amor, se deixar de receber em qualquer campo.
Outro passo adiante devemos dar. Quando o amor é realmente do Espírito, proveniente das Centelhas Divinas, muito mais fácil se torna o Encontro Supremo na união das duas Centelhas, através dos veículos manifestantes. Esse é o verdadeiro e real Esponsalício Místico, e a união é realizada em prece, que circunda o Espírito de celestial aura, e durante a qual os corpos são esquecidos e quase não sentidos, percebendo-se apenas a fusão mística do eu pequeno com o Eu Profundo. A personalidade experimenta a sensação de haver mergulhado num vácuo de luz, produzindo-se um relâmpago que supera quaisquer emoções e sensações etéricas; o Espírito expande-se fora do tempo e do espaço, perdendo totalmente a noção da matéria, e entra em êxtase, consumido pelo Fogo do Amor Divino, como que perdido na vastidão do infinito.
Daí ter escrito Paul Brunton: "A união permanente com outrem só existe quando se descobriu o Eu Permanente" ("La Sagesse du Moi Supreme", página 143).
A fim de comprovar que essa teoria não é nossa, apresentamos uma transcrição, embora algo longa, do jesuíta Padre Pierre Teilhard de Chardin - O Padre Teilhard de Chardin, Jesuíta, foi um dos maiores cientistas de nosso século, no domínio da geologia e da antropologia, tendo descoberto o "homo pekinensis" em suas pesquisas. Portanto, profundo teólogo "doublé" de abalisado homem de ciência, justamente no ramo específico do estudo da evolução humana na terra - extraída de sua obra "L’énergie humaine". Vejamos suas palavras textuais: " Que a sexualidade teve primeiramente a função dominante de assegurar a conservação da espécie, não há dúvida... Mas desde o instante crítico da Hominização, outra função, mais essencial, foi atribu ída ao amor - função de que apenas começamos a ver a importância: quero dizer a síntese necessária dos dois princípios masculino e feminino na edificação da personalidade (segundo nosso modo de classificação, deve ler-se: na edificação da INDIVIDUALIDADE) humana. Nenhum moralista nem psicólogo jamais duvidou que os dois encontrassem uma complementação mútua no jogo da função reprodutora. Mas esse término era considerado até agora como efeito secundário, acessoriamente ligado ao fenômeno principal da geração. Agora, se me não engano, a importância dos fatores, de acordo com as Leis do universo pessoal, tem que inverter-se: O homem e a mulher para o filho - ainda, e por muito tempo, enquanto a vida terrestre não tiver chegado à maturidade. Mas o homem e a mulher um para o outro, cada vez mais e para sempre... Se o homem e a mulher existem são principalmente uma para o outro, então compreendemos que, quanto mais se humanizarem, tanto mais sentem, só por isso, uma necessidade major de aproximar-se... No indivíduo humano a Evolução não se fecha: continua mais longe, para uma concentração mais perfeita, ligada à diferenciação ulterior, ela mesma conseguida pela união. Pois bem, diríamos, a mulher é, precisamente, para o homem, o termo susceptível de produzir esse movimento para o alto. Pela mulher, e só pela mulher, pode o homem escapar ao isolamento, em que sua perfeição arriscaria prendê-lo. Então é mais rigorosamente exato dizer que a malha do Universo é, para nossa experiência, a Mônada pensante. A molécula humana completa já é, agora, um elemento mais sintético, e portanto mais espiritualizado do que a pessoaindiv íduo - ela é uma dualidade, composta ao mesmo tempo do masculino e do feminino. E aqui aparece em sua amplitude, a função cósmica da sexualidade. Ao mesmo tempo vemos aqui as regras que nos guiarão na conquista dessa energia terrível em que passa, através, de nós, em linha direta, a pot ência que faz convergir sobre si mesmo o Universo. A primeira dessas regras é que o amor, conforme as leis gerais da união criadora, serve à diferenciação dos dois seres que ele aproxima. Portanto, nem um deve absorver o outro nem, menos ainda, perderem-se os dois nos gozos da posse corporal, que significaria queda no plural e volta ao nada. É a experiência corrente. Mas só se compreende bem isso nas perspectivas do Espírito-Matéria. O amor é uma conquista aventurosa: só se mantém e desenvolve, como o próprio Universo, por uma perpétua descoberta. Então só se amam legitimamente aqueles cuja paixão os conduz, a ambos, e um através do outro, a uma posse maior de seu ser. Assim, a gravidade das faltas contra o amor não é ofender não sei que pudor ou que virtude: mas desperdiçar, por negligência ou volúpia, as reserva da personalização do Universo. Esse desperdício é que explica as desordens da "impureza". E ele ainda, em grau mais elevado nos desenvolvimentos da união, conduz a uma alteração mais sutil do amor: quero dizer o "egoísmo a dois" ... Em virtude do mesmo princípio que obriga os elementos "simples" a completar-se no par, deve também o par continuar além de si os acréscimos que seu crescimento requer. E isto de duas maneiras: de um lado procurando, fora, outros grupamentos da mesma ordem aos quais associar-se; de outro lado, o CENTRO para os quais os dois amantes convergem, ao unir-se, deve manifestar sua personalidade no coração mesmo do círculo em que buscaria isolar-se sua união. Sem sair de si, o casal só acha seu equilíbrio num terceiro acima dele. Que nome daríamos a esse "intruso" misterioso? Enquanto os elementos sexuados do Mundo não haviam atingido o estado da personalidade, a progenitura podia representar a única realidade em que, de qualquer modo, se prolongavam os autores da geração. Mas logo que o amor começou a aparecer, não só entre os pais, mas entre duas pessoas, então teve que descobrir-se, mais ou menos confusamente, acima dos amantes, o TERMO final em que seriam, ao mesmo tempo salvas e consumidas, não só a raça como sua personalidade... E então aparece como necessário à consolidação do amor, muito mais que o filho, o CENTRO TOTAL em si mesmo. O amor é uma função a três termos: o homem, a mulher e Deus. Toda sua perfeição e seu êxito estão ligados ao balanceamento harmonioso desses três elementos".
A citação está longa, mas explica bem nosso pensamento. Continuemos lendo Teilhard de Chardin: "Manifesta-se aqui uma grande diferença entre os resultados aos quais leva nossa análise de um Universo pessoal, e as regras admitidas pelas antiga moral. Para esta, pureza era geralmente sinônimo de separação dos sexos. Para amar, era indispensável renunciar. Um termo expelia o outro. O "binômio" homem-mulher era substituído pelo binômio homem-Deus (ou mulher-Deus): essa era a lei da suprema virtude. Muito mais gera! e satisfatória parece-nos ser a fórmula que respeita a associação dos três termos em conjunto. A pureza, diremos nós, exprime simplesmente a maneira mais ou menos distinta em que se manifesta, acima dos seres que se amam, o Centro Último de sua coincidência. Não é mais questão de renunciar, mas apenas de unir-se a um maior do que si mesmo. O mundo não se diviniza por supressões, mas por sublimação. Sua santidade não é feita por eliminação mas por concentra ção das seivas da Terra. Assim se realiza, uma nova ascese - muito mais laboriosa, mas mais compreensível e operante que a antiga - a noção do Espírito-Matéria. Sublimação: então conservação; mas também, e mais ainda, transformação. Se é verdade que o homem e a mulher se unirão tanto mais a Deus, quanto mais se amarem um ao outro - não é menos certo que quanto mais se unirem a Deus, mais se verão conduzidos a amar-se de maneira mais sublime. Em que direção imaginaremos que se efetuará essa evolução ulterior do amor? Sem dúvida para uma diminuição gradual do que ainda representa (e necessariamente) o lado admirável, mas transitório, da reprodução. A Vida nós o admitimos, não se propaga apenas por propagar-se, mas para acumular elementos necessários à sua personalização. Então, quando se aproximar para a Terra a maturação de sua Personalidade, os Homens terão que reconhecer que para eles não haverá simplesmente a questão de controlar os nascimentos; mas que importa sobretudo dar plena expansão à quantidade de amor, liberto do dever da reprodução. Sob a pressão dessa nova necessidade, a função essencialmente personalizante do amor se desligará mais ou menos totalmente do que foi, em certo tempo, o órgão da propagação, a "carne".
Sem cessar de ser físico, para ficar no físico, se fará mais espiritual. O sexo, para o homem, se expandir á no puro feminino. Não é este, na realidade, o sonho mesmo da castidade? Pelo amor do homem e da mulher, liga-se um fio que se prolonga diretamente ao coração do Mundo", (página 91 a 97): (todos os grifos são nossos).
Mas reproduzamos mais algumas linhas, da mesma obra: "O Amor é a mais universal, a mais formid ável e a mais misteriosa das energias cósmicas" (pág. 40). E ainda: "É o universo que realmente caminha para o homem através da mulher: toda a questão (questão vital para a Terra...) é que eles o saibam" (pág. 41). E mais: "Que o homem perceba a Realidade Universal que brilha espiritualmente através da carne, e descobrirá a razão do que, até então, o decepcionava e atrapalhava seu poder de amar. Diante dele está a mulher como a atração e o Símbolo do Mundo: ele só poderá abraçá-la, enSABEDORIA DO EVANGELHO grandecendo-se por sua vez até a medida do Mundo" (pág. 194). E: "a lei geral e suprema da moralidade é: limitar a força (o amor), eis o pecado" (pág. 134).
No momento supremo da união das Centelhas, há um átimo em que as criaturas se sentem "morrer", desaparecendo a consciência da personalidade; nesse átimo sublime o centro da existência se fixa no coração e "a personalidade se transforma em impersonalidade", sentindo, a seguir, a sensação de" haver nascido de novo". Estas últimas expressões aspeadas são de outro autor, Paul Brunton (em sua obra "À la Recherche du Soi Suprême"). Aí ainda lemos (pág. 239): "Se o Ser Supremo não fosse a mais alta forma de felicidade possível para o homem, este nada aproveitaria de seus prazeres; com efeito, no instante em que o prazer atinge o clímax, esse é o instante em que ele abandona, ao mesmo tempo, seu desejo que está satisfeito e o ego, que está na raiz do desejo: então, involuntariamente, no espaço de um relâmpago, ele faz a experiência da Supraconsciência. Nesse instante experimenta o mais alto grau de prazer que lhe possa dar a realização de um desejo particular". Mais adiante escreve esclarecendo sua ideia: "O ponto essencial a fixar, é que num relâmpago repentino de desapego (depois que o prazer sensual ou o desejo está satisfeito), numa fração infinitesimal de segundo, surge docemente essa suprema felicidade que a alma do homem irradia. A sensação de desaparecimento do eu pessoal produz um estado extraordinário e único de libertação. No momento em que o desejo é satisfeito o eu se sente livre de um fardo e por certo tempo, o mental volta realmente à sua fonte secreta, e experimenta a felicidade da Supraconsciência" (pág. 240).
Ora, se isso ocorre com os homens comuns, sem que eles o saibam, que não ocorrerá com aqueles que já experimentaram o Encontro Sublime?
De tudo isso se conclui, finalmente, que Jesus sabia o que dizia, quando afirmou: "0 que Deus uniu, o homem não separe".
Sabedoria do Evangelho - Volume 5
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 13
CARLOS TORRES PASTORINO
JO 8:2-11
Esta passagem tem sua autenticidade discutida pelos críticos.
Com efeito. vejamos:
I - É OMITIDA:
a) nos CÓDICES: aleph (Sinaítico) IV séc,. Londres; B (Vaticano, grego 1209) IV séc. ; Roma; C (Ephrem rescriptus) V séc., Paris; L (Cíprio) VIII séc., Paris: N (Purpúreo) VI séc., Leningrado; T (Borgiano) V séc., Roma; W (Freeriano) IV V séc., Washington; Z (Dublinense) V-VI séc., Dublin; delta (Sangalense) IX séc., Saint-Gall; theta (Koridéthi) IX séc., Tíflis; lambda (Oxoniense) IX séc., Oxford: psi (Athusiano) VIII-IX séc., MonteAthos;
b) nos MINÚSCULOS: 33, 579, 892, 1241;
c) na Vétus Latina (ítala) mss. : a, f. q, l;
d) nas versões siríacas.
Não é citado por Clemente, Orígenes. Tertuliano, Cipriano, Nônio nem João Critóstomo.
Realmente, o estilo do trecho é mais de Lucas que de João (cfr. "escribas e fariseus", expressão muito própria dos sinópticos, mas que só neste passo aparece em João); além disso, o episódio interrompe, na sequência, o discurso de Jesus, relatado por João de 7:16 a 8:59. Note-se ainda, que a família 13 dos" minúsculos" coloca essa perícope depois do vers. 36 do capítulo 21 de Lucas.
II - É TRANSCRITA:
a) nos CÓDICES: D (Beza, bilingue) VI séc., Cambridge; E (Basiliense) VIII séc., Basiléa; F (Boreeliano) IX séc., Utrecht; G (Seideliano I), X séc., Londres; H (Seideliano II) IX séc., Hamburgo; K (Cíprio) IX séc., Paris; M (Campiano) IX séc., Paris: S (Vaticano grego 354) X séc., Roma; U (Naniano) IX séc., Venedig; V (Mosquense) IX séc., Moscou; gama (Tischendorfiano) IX séc., Oxford; omega (Athusiano) VIII séc., Monte Athos;
b) nos MINÚSCULOS família 13; 71, 113, 209, 272, 700. 1071 e muitos outros;
c) na Vetus Latina (ítala) mss. : b, c, e, ff2, j;
d) na Vulgata (desde Jerônimo, em todos os manuscritos e edições):
e) nas versões: armênia, bohaírica, e fragmento siríaco-palestinense.
É citado por Ambrósio, Agostinho e Jerônimo.
Não deve impressionar que não apareça nos papiros, já que nenhum dos que chegaram a nós tem os cap. 7 nem 8 de João.
No entanto, essa perícope é conhecida desde a mais remota antiguidade, pois é citada por Papias (1. º século), conforme atesta Eusébio (Hist, Eccl III, 39, 17).
A questão da autenticidade do trecho já era discutida na antiguidade pelo menos pelos que a defendiam, como Ambrósio e Jerônimo, que diz (Patrol. Lat, vol. 33 col. 553) que o episódio se encontra em muitos manuscrito, gregos e latinos anteriores a ele (séc. II e III).
Agostinho, no "De Conjugiis Adulterinis" II, 7, 6, (Patrol Lat. vol. 40 col. 474) afirma que a omissão do trecho em alguns manuscritos é "obra do ciúme dos maridos".
François- Marie Braun (in Pirot, o. c., vol X, pág. 380) considera essa tese de Agostinho "pouco convincente" e ingenuamente pergunta: "como, simples particulares, sem autoridade oficial na igreja teriam autoridade bastante para causar essa omissão"? Esse exegeta esquece ou, pior ainda, faz que ignora, que todo o clero (padres, bispos e papas) possuía esposas e família (Jerônimo afirma que conhece mais de 300 bispos casados, e isso no séc. IV). Já Paulo estabelecera "que os bispos deviam ser homens de uma só mulher" (1. º Tim. 3:2).
Nessa época, não havia ainda aquilo que modernamente entendemos por "casamento"; só começou a ser considerado "sacramento" no século XI (por Bonizo), confirmado como tal por Hugo de Saint-
Victor (séc. XIII) e por Pedro Lombardo, quando distinguiu os "sacramentos" dos "sacramentais", lançando uma dúvida a respeito de o casamento ser um sacramento, porque estes "conferem uma graça", enquanto os sacramentais são apenas "remédios" (alia in remedium tantum, ut matrimonium, Ped. Lomb. 4, 2, 1). Tomás de Aquino (Summ. Theol. IV, 26 q. 2, art. 1) afirma, porém. que "o matrimônio confere a graça", solucionando a questão para o catolicismo, embora Duns Scot (IV. 2. q. 1, art. 1. sol. 2 ad 3) ainda fique em dúvida a esse respeito.
Ora, em todo o cristianismo, e mesmo no catolicismo o clero contraia matrimônio, não obstante as recomendações dos Concílios de Nicéia (325) no Ocidente, e de Amyra e Trullo, respectivamente em 314 e 692, no Oriente; do Concílio de Cartago (390/401); da orientação de Leão I (440-461); de Benedito VIII (1022) que decretou que os "filhos de padres seriam servos da igreja"; de um cânon do Concílio de Latrão (1049); das palavras de Gregório VII (1073). Só o Concílio de Latrão, o 10. º (1139), sob a presidência de Inocêncio II. resolveu impor o celibato eclesiástico, com o cânon 7. º, que "proíbe serem assistidas as missas dos padres casados ou amasiados, e declara nulos os casamentos dos padres, dos cônegos regulares, dos monges, ordenando que sejam submetidos à penitência os que contraírem matrimônio".
E não nos esqueçamos de que AINDA ATÉ HOJE, os padres, bispos e patriarcas das igrejas cristãs ortodoxas podem ser casados e manter família, sem que isso lhes diminua a virtude (ao contrário!) e o fervor religioso. A igreja oriental manteve muito mais forte a tradição primitiva do cristianismo.
Ora se tudo isso é conhecido na História Eclesiástica, verificamos que Agostinho apresentou uma razão viável e perfeitamente lógica.
Quanto aos críticos modernos: Wescott-Hort coloca a perícope no fim do Evangelho de João, entre colchetes; Tischendorf, Soden, Vogels, Merck, Nestle dão-na em tipos menores, na margem inferior da página: Bover e Pirot aceitam-na no texto; Jouon e Tillmann acusam-na de suspeição; Lagrange, baseado no estilo (crítica interna) nega sua origem joanina.
De manhãzinha, bem cedo (órthou) Jesus regressa do Monte das Oliveiras para o pátio do templo, e não demora o povo a cercá-Lo. Jesus senta-se e começa a ensinar conversando despretensiosamente, respondendo a perguntas, prestando esclarecimentos, tirando dúvidas, solucionando dificuldades, confortando aflições.
É quando surge um grupo de escribas e fariseus que se dirigiam ao templo para submeter a julgamento certa mulher que lhes fora entregue, segundo o preceito da Lei (LV 20:10: cfr. DT 22:23 ss), por ter sido surpreendida em adultério.
Realmente, em LV 20:10, a mulher casada que adulterava era condenada à morte, sem que aí se especificasse qual o gênero de assassinato: a noiva (DT 22:23) devia ser lapidada. Segundo Strack-
Billerbeck (o. c., vol. 2, pág. 519) a pena da esposa adúltera era a estrangulação. No entanto, pelo fato de aqui acenar-se (vers. 7) a "pedra", não é mister deduzir-se que se tratava de uma noiva.
De qualquer forma, a condenação pelo Sinédrio era simbólica, já que desde o domínio romano, a pena de morte (jus gladii) fora retirada do Sinédrio e reservada ao Procurador.
Mas tendo o grupo percebido aquele jovem operário que se arvorava a ensinar e a verberá-los com suas palavras candentes, achou que seria ótima ocasião de embaraçá-Lo. Se condenasse a mulher, contradiria sua doutrina de perdão e rasgaria sua máscara de bondade; se a desculpasse, infringiria a lei mosaica, e poderia ser difamado e condenado. Não havia escapatória. Levam-na, então, a ele e colocam diante dele o fato consumado, que não admitia subterfúgios; e pedem uma resposta categórica sobre o direito.
A mulher é colocada "em pé, no meio" (stêsantes en mêsôi) e o círculo em torno, atento, aguarda a resposta. Sentado onde estava - talvez no chão à maneira oriental - Jesus abaixa-se um pouco e, inclinandose para a frente, nada responde, limitando-se a traçar com o dedo, algumas palavras na areia do pátio.
Jerônimo, imaginoso, pretende adivinhar o que Ele escrevia: Jesus inclinans scribebat in terra, eorum vidélicet qui accusabant et omnia peccata mortalium secundum quod scriptum est in propheta: "Relinquentes autem te, in terra scribentur" (JR 13:5), isto é: "inclinando-se, Jesus escrevia no chão todos os pecados dos mortais e daqueles que acusavam, segundo o que está escrito no profeta: deixando-te, escreverão na terra" (Patrol. Lat. vol. 23, col. 553).
No entanto, de nada adiantam as suposições: NÃO SABEMOS o que o Rabbi escreveu. A única indicação que temos, e muito vaga, é o verbo grego empregado, katégraphen, que tem o sentido literal d "escrever uma lista" ou "fazer um rol".
Sentindo-se desprestigiados pela indiferença de Jesus, os escribas insistem na pergunta. O Mestre levanta os olhos e devolve a eles o julgamento: "Quem entre vós está inocente, seja o primeiro a atirar a pedra contra ela". E novamente inclinando-se continua a escrever na poeira do chão.
Aproveitando-se do fato de que Jesus não estava olhando, eles foram esgueirando-se e escapando, os mais velhos - e por isso mais prudentes em primeiro lugar. Haviam sido apanhados na armadilha que eles mesmos tinham preparado: verificaram em primeiro lugar, que não podiam apedrejá-la ali, porque os milicianos romanos interviriam, condenando-os por desobediência à lei civil vigente e desrespeito à autoridade de César; em segundo lugar por temerem que Jesus interviesse, declarando também em voz alta os erros deles: quem não nos têm?
Mais alguns minutos de silêncio, e Jesus novamente ergue os olhos do chão; lá continua, de pé, a pobre mulher, rodeada apenas pelo povo, espectador mudo da luta entre as autoridades eclesiásticas constituídas e o operário humilde, sem qualificações oficiais.
Dirigindo-se à acusada, pergunta-lhe onde estão seus acusadores. E, sem esperar resposta, indaga se nenhum deles a condenou. A réplica e singela: "ninguém, Senhor". E o fecho é de ouro, digno do coração maravilhoso e nobre do Mestre: "nem eu te condeno! Vai e não erres mais"!
Aprendemos a lição da piedade pelas fraquezas dos outros (porque, das nossas, sempre temos desculpas que nos parecem definitivas e irrespondíveis). Indispensável, em qualquer situação, que haj "compreensão", pois dificilmente possuímos em mãos elementos para formar um juízo completo e perfeito, de qualquer ação praticada por outrem. No lugar deles, nas mesmas circunstâncias, e com o psiquismo "deles", podemos garantir que agiríamos de modo diverso? Para melhor, ou para pior?
Outra lição a deduzir, com clareza absoluta, é a de que atos externos, praticados pela personagem terrena, não trazem consequências graves para a individualidade: desde que não se causem prejuízos sérios, nem provoquem resultados danosos, nem insuflem contra nós ódios ou revoltas, os simples atos físicos não criam carmas negativos. Então, "não julguemos jamais, para não sermos julgados nem jamais condenemos, para não sermos condenados". O episódio é a confirmação prática dessa doutrina teórica, ensinada pelo Mestre.
No terreno simbólico, a lição é mais profunda. "Adultério" exprime, sistematicamente, o abandono da religião "oficial". E os escribas e fariseus, ciosos da ortodoxia da religião prática, condenam todos os que se bandeiam para outros cultos. Surpreendida a criatura em flagrante adultério, de submeter-se a culto diferente do "oficial", é levada a julgamento para ser "excomungada", de modo geral sem direito a defesa condenação absoluta e irrevogável.
Também aí vale o ensino do Mestre: coisa secundária é render-se culto a Deus desta ou daquela maneira, com este ou aquele nome. O próprio Talmud, no Tratado Avodá Zará, diz: "quando vires o idólatra a orar diante de seu ídolo, não o perturbas: ele pensa que se dirige a Deus e, ainda que esteja errado, Deus lhe aceita a prece". Por que condenar alguém, só por se ter afastado de "nosso modo de pensar e ter preferido um caminho diferente do "nosso", para ir ao encontro do Pai de Amor de todas as criaturas? Se isso constitui hamartía (desvio da rota, erro, no sentido de "vaguear" de caminhar sem rumo: errático, erraticidade, errante, "errar ao acaso pelos campos"), nem por isso merece condenação. O final da estrada é o mesmo: Deus. Jesus recomenda, após afirmar-lhe que não merece Sua condenação, que "não erre, mais", que "não vagueie por outras estradas "
Essa última interpretação explica, também, a razão do interesse oculto de considerar-se apócrifo esse texto.
No campo iniciático descobrimos a individualidade a decidir a respeito das desorientações intelectuais da personagem. Ávido de sensações novas e emoções ainda não experimentadas, o intelecto corre em busca de novos conhecimentos e comete o "adultério" de não mais seguir a trilha que sempre praticara.
E quando começa essa pesquisa, a criatura "erra" de déu em déu como abelha em busca de novas espécies de flores, numa erraticidade que acaba corroendo a solidez dos fundamentos de sua fé.
Essa busca indiscriminada, sobretudo para os que não possuem firmeza no arcabouço intelectual por falta de estratificação de cultura, obtida em séculos de preparação lenta e bem arquitetada - pode causar desfavoráveis rumos e provocar perturbações conceptuais.
Um simples acesso ao 5. º grau iniciático (matrimônio, veja vol. 4) no primeiro plano da iniciação não dá garantias de capacidade mental para essas incursões arriscadas. A fuga desse "matrimônio" (unificação) com o Eu Interno, para adultérios intelectuais em outros setores, pode ser profundamente prejudicial ao avanço evolutivo.
Daí, embora o Cristo Interno não condene, porque a aspiração ao saber (a busca da Verdade) é finalidade altamente valiosa, contudo adverte ao iniciando que não dê largas a seu gosto de erraticidade pelas doutrinas humanas (vol. 4), mas se apegue ao matrimônio real com o Eu Interno Profunda Sabedoria Divina, orientadora da Humanidade por todos os evos e eons, na eternidade sem fim e sem limite!
Sabedoria do Evangelho - Volume 6
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 25
CARLOS TORRES PASTORINO
IV - LÁZARO ERGUE-SE
JO 11:38-44
Disse-lhe Jesus: "Desatai-o e deixai-o ir".
Novamente aparece o verbo embrimáomai, mas já não mais tói pneúmati (em espírito) e sim en heautôi (em si mesmo). E segue para o túmulo que, como de hábito, era uma gruta, fechada por grande pedra à entrada.
Marta avisa, à ordem de retirar a pedra, que o cadáver "já fede" (êdêózei) porque é "de quatro dias" (tetartaíos, "quatriduano"). Desta frase servem-se alguns exegetas para assegurar que o defunto já se achava em decomposição. No entanto, o simples bom-senso e a lógica mais medíocre verificam de imediato que se trata de mera suposição, pois Marta não viu pelo raciocínio normal do que costumava ocorrer, sem dúvida devia estar putrefato: quatro dias, naquele clima quente e úmido, davam para chegar a esse ponto.
Jesus não se altera: "não te disse que, se creres, verás a substância de Deus"? Aqui, realmente, não há melhor tradução para dóxa do que "substância" (Cfr. Odon Casel, ºS. B., "Le Mysteère du Chri, pág. 249). Porém no versículo 4 acima, não cabe essa tradução mas apenas "reconhecimento". Já vimos a razão lógica. Agora vemos a confirmação dessa nossa assertiva, quando Jesus diz, agradecendo ao Pai por ouví-Lo, como sempre, para que "o povo circundante creia que me enviaste": exatamente! Jesus não buscava "glória" alguma, mas apenas queria ser RECONHECIDO como o Enviado do Pai. O objetivo era esse, para que Sua missão não se perdesse no vácuo do "eu não sabia"! ... ou "se eu soubesse"!
... Dessa forma, com Suas demonstrações violentas (outros preferem "prodigiosas") não havia modo de duvidar, a não ser por cegueira do espírito ou dureza do coração. Ainda hoje os fenômenos espíritas só têm essa finalidade: provar a realidade da vida do Espírito. Quem não nas aceitar é o único responsável pela própria teimosia vaidosa.
Depois dessa prece, clama "em voz alta", tal como ocorrera com a filha de Jairo (MC 5:41) e com o filho da viúva de Naim (LC 7:14), talvez dando solenidade ao ritual do acontecimento. Mas usa apenas o nome do defunto e mais duas palavras "Lázare, dêuro éxô, "Lázaro, vem para fora. .
O defunto (tethnêkôs) saiu. Ainda estava ligado nos pés. A ligadura dos corpos, entre os judeus não era à maneira das múmias egípcias, que apertavam em numerosas voltas de uma faixa de linho todo o corpo; entre os israelitas o cadáver era envolto num simples lençol comprido, que era ligado aos pés por uma tira de pano, que servia apenas para segurar o lençol, mas deixaria livres os movimentos para que o morto pudesse erguer-se, em caso de catalepsia. As mãos estavam "amarradas" (keiríais, palavra que só aparece aqui e em PV 7:16) com uma tira de pano, para mantê-las unidas, a fim de que os braços não despencassem ao ser carregado o corpo. E no rosto havia um sudário (soudários), que era uma espécie de lenço grande, para evitar que as moscas ficassem a pousar no rosto. Como vemos, nada imposs ível que Lázaro se erguesse e saísse do sepulcro com seus próprios pés.
Jesus manda que o "desatem" (áphete autón) e o deixem caminhar livremente. E o evangelista nada diz a respeito da alegria do "morto" e dos familiares e amigos. Só lhe interessa o resultado externo, que veremos logo a seguir.
A narração, privativa de João - só ele seria capaz de fazê-la, por ser o único que atingira grau iniciático superior - traz largo acervo de conhecimentos profundos e de revelações dos "mistérios", embora de forma velada, para não ser percebida por ouvidos profanos, que deveriam permanecer na simples admiração por uma "ressurreição" maravilhosa, sem atentar para outros ensinos. Observemos.
Betânia (beth-hhananiâh) significa "casa do agraciado de YHWH". Nesse local, de nome tão apropriado para o ensino, é que se desenrola a cena.
As relações entre o Mestre e os três irmãos eram, como vimos, mais íntimas que as justificadas pela simples amizade. Entre eles havia amor: amavam-se mutuamente, não apenas com amizade (phílein) mas com predileção (agapáô), o que parece denotar, claramente, elevação espiritual sintonizada reciprocamente.
Os irmãos estavam a par dos rituais que se cumpriam nos graus superiores da iniciação.
Como confirmação desta assertiva, veremos Maria, durante um banquete em casa de "Simão o leproso", na própria cidade de Betânia, derramar sobre a cabeça de Jesus, seis dias antes de sua. crucificação uma libra (320 gramas) de nardo precioso e puríssimo, no valor de mais de trezentos denários" (salário de um trabalhador durante dez meses). E quando se levantam protestos acerca do "desperdício", o Mestre assume a defesa de Maria, afirmando que essa unção "é feita antecipadamente para seu sepultamento"; e o ato é de tal importância que, acrescenta Jesus, "onde quer que seja pregado este Evangelho, este fato será narrado" (cfr. MT 26:6-13; MC 14:3-9; JO 12:1-8). Tudo isso esclarece-nos que os irmãos possuíam os segredos de certos ritos iniciáticos. Ou pelo menos que eram de toda a confiança de Jesus, que lhes permitia agir inclusive consigo mesmo.
No caso de Lázaro, tudo - os dizeres claros e os implícitos - leva a crer que se tratava de algo ligado a esses rituais, que eram normalmente praticados nas Escolas Iniciáticas antigas: para atingir o quinto grau, o candidato devia submeter-se à morte, da qual regressaria à vida, após haver experimentado, por algum tempo, a vida do espírito fora da matéria.
PORFIRIO (Sententiae, 9) escreveu: " A morte é de duas espécies: uma, que todos conhecem, quando o corpo se destaca da alma; a outra, a dos filósofos, quando a alma se destaca do corpo".
PLATÃO (Phaedon, 67 d) faz SÓCRATES dizer: "o objetivo específico dos exercícios dos filósofos é exatamente libertar a alma, colocando-a fora do corpo". O Filósofo assevera ainda que o iniciado é aquele que se desembaraçou do corpo (do "órgão ostreico") e de suas influências, nada mais temendo," como imagino, de acordo com o que se passa em nossas iniciações (parádosis, Phaedon, 108 a).
De APULEIO, que descreve o máximo que lhe é permitido dos mistérios iniciáticos, a ponto de ter sido processado por isso (sabemo-lo pela autodefesa que fez em sua "Apologia") citaremos apenas três trechos de suas Metamorfoses: a) "Logo meus amigos e escravos domésticos e os que se me ligavam de perto pelos laços de sangue, deixando o lucro que haviam vestido pela falsa notícia de minha morte, alegres com súbito regozijo, cada um com vários presentes, se apressam à minha presença, novamente trazido dos infernos à luz do dia" (1).
(1) Confestim dénique familiares ac vérnulae quique mihi próximo nexu sánguinis cohaerebant, luctu depósito, quem de meae mortis falso nuntio susceperant, repentino laetati gaudio, varie munerabundi ad meum festinant ilico diurnum reducemque ab ínferis conspectum (Met. XI: 18).
b) "O próprio ato da iniciação é celebrado como uma morte voluntária e como uma salvação de mercê" (2).
(2) Ipsamque traditionem (apódosis) ad instar voluntariae mortis et precariae salutis (Met. XI: 21).
c) " Aproximei-me dos limites da morte e passei o limiar de Proserpina e de lá voltei, trazido através de todos os elementos" (3).
(3) Accessi confinium mortis et, calcato Proserpinae límine, per omnia vectus elementa remeavi (Met. XI: 23).
"Qualquer iniciação implica numa morte e numa ressurreição, com a renovação do corpo ou da alma", escreve Goblet d"Alviella ("Eleusina", pág 19; citado em Victor Magnien, "Les Mysteres d"Eleusis" pág. 75).
Os mesmos ritos eram celebrados também no Egito, conhecidos com a designação de "morte de Osíris", e todos eram figurados nos dramas sacros, que causavam distração aos profanos, mas continham ensinamentos para os iniciados. Por isso o drama (em latim denominado sacer ludus, "divertimento sagrado) dividia-se em dois grupos: a TRAGÉDIA, que apresentava o sofrimento violento (páthos), a lamentação (thrênos), a morte (teletê orl thánatos)" e a ressurreição (ou theophanía, "revelação do deus"); e a COMÉDIA, que comemorava a vitória (nikê) e o casamento (gámos, isto é, a "união mística").
Recordados esses fatos, vamos ao texto, para verificar se realmente é isso que aí é dito.
Começa o evangelista afirmando que "certo Lázaro de Betânia" adoecera. Fato corriqueiro da humanidade.
Esclarece quem era esse Lázaro: o irmão de Marta e de Maria. A primeira frase é estranha: "Lázaro de Betânia, da aldeia de Maria e de Marta sua irmã". Por que não diz logo que era irmão delas? Por que apenas assinala "da aldeia delas"? Por que Lucas quando fala da estada de Jesus em Betânia (10:40) se refere "à casa de Marta", e não à casa de Lázaro, que seria o homem da família?
Por que esse Lázaro só aparece aqui, neste episódio, nada mais se falando a respeito dele em todo o Novo Testamento (a não ser quando João diz que os judeus "queriam matar Lázaro", fato ainda ligado a este) ?
Depois surge uma anotação interessante, que parece trazer um pormenor que elucida a questão: "Maria, cujo irmão adoecera, era a que ungiria os pés (Mateus e Marcos trazem "a cabeça") do Senhor, e os enxugaria com seus cabelos". Por que essa anotação, que nada tem com o episódio narrado?
Seria para salientar que eles estavam numa mesma Escola Iniciática ou círculo, mas que, ao que tudo indica, não era a "Assembleia do Caminho"?
Realmente nenhum deles é jamais citado na Escola de Jesus. Lázaro não era nem será Seu "discípulo", não participará do "apostolado missionário" dos futuros discípulos. Dentre as mulheres que acompanhavam Jesus, e que estavam presentes à crucificação, nem Maria de Betânia nem Marta são citadas! E no entanto habitavam ali, tão pertinho: dois quilômetros e oitocentos metros...
Surge, então, nítida a impressão de que pertenciam a OUTRA ESCOLA, embora para a iniciação maior, por exigir a presença de um Hierofante, tenha sido convidado Jesus, na qualidade de Mestre inconteste, então encarnado na Palestina. São todas suposições, e não podemos trazer nenhuma PROVA desta hipótese. Mas uma coisa parece certa: Lázaro, Marta e Maria não pertenceram ao colégio apostólico de Jesus. Talvez fossem dirigentes de outra Escola, e Lázaro recebeu, algum tempo antes, num plano abaixo, a mesma iniciação que Jesus receberia em plano superior. Dizemos isso, porque a "morte " de Lázaro foi apenas o afastamento do espírito por efeito da cataepsia, enquanto a" morte" de Jesus foi violenta, com torturas físicas e derramamento de sangue.
Pela elevação espiritual como dirigente de outra Escola, era natural que eles e Jesus se amassem com predileção.
Toda a cerimônia foi cuidadosamente preparada na Escola para a iniciação de Lázaro e, quando chegou o momento de necessitarem da presença do Mestre, as irmãs mandam-No avisar, numa frase simples, semelhante até a uma "senha", dizendo apenas: "Senhor, olha, aquele que amas adoeceu".
O Mestre imediatamente compreendeu o de que se tratava, tanto que afirmou de pronto que "Essa doença não é para morte", ou seja, que dela não resultaria a morte definitiva. Antes, serviria "para reconhecimento de Deus, e para que o Filho de Deus fosse reconhecido por meio dela". Lembremonos de que "Filhos de Deus" são os Hierofantes, possuidores do último grau vibrando com o plano divino, cujo estado de consciência é de integração e unificação (ou transubstanciação) com Deus e com as criaturas (Ver vol 2). Jesus precisava ser reconhecido como estando nesse grau, anotando em Mateus (Mateus 5:9) "felizes os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus".
João anota que Jesus permaneceu ainda dois dias no lugar em que estava. Ora, dando dois dias para a ida do mensageiro, dois dias para essa parada, "e só mais tarde, depois disso" partiu, e mais dois dias para a chegada a Betânia, temos a soma de seis a sete dias, para preparação da cerimônia. E a fim de que não fosse apressado o termo previsto nem antecipado o rito, nem atrasado, houve a demora bem calculada, para que se cumprisse tudo dentro das normas ritualísticas.
Mas onde estava Jesus? Pelos antecedentes e pela frase "vamos à Judeia", devia achar-se na Galileia.
Mas o "Jardim fechado" ou "horto interno" não era lugar próprio a um ritual iniciático. Daí ter ido à Judeia ("Adoração de Deus") para a cerimônia de Lázaro, tanto quanto para a Sua: "não convém a um profeta morrer fora de Jerusalém" (LC 13:33); e Lázaro estava a cerca de 2,8 Km de Jerusalém, dentro, pois, da aura astral da cidade "santa".
Os discípulos objetam contra a ida a um local, onde havia bem pouco correra o risco de ser lapidado.
Mas a resposta traz um ensino taxativo: "não são DOZE as horas do dia"? Sempre os números em João! Examinemos, porém, a questão das "luzes" que aqui vemos opostas: a luz deste mundo e a luz da própria criatura.
Lembremo-nos de que Jesus já falara duas vezes a esse respeito, dizendo: "Eu sou a luz do mundo" (JO 8:12) e "vós sois a luz do mundo" (MT 5:14). São, pois, os Espíritos evoluídos que são A LUZ DO MUNDO, a luz espiritual. Mas a oposição é entre a luz deste mundo, a luz física da Terra, que brilha durante as doze horas do dia, e a luz própria de cada um, que iluminará espiritualmente o mundo.
Durante o brilho da luz diurna, quando temos oportunidade de ver as "pedras de tropeço" na estrada da vida, é fácil evitá-las ou saltá-las. Mas a noite, se não temos a luz em nós, é quase inevitável tropeçar.
Por isso quando estamos ao lado do Mestre (Luz do mundo - e, não esqueçamos, o DOZE exprime no plano divino o MESSIAS!), Seu exemplo e Sua luz nos mostram os tropeços do caminho: é dia (feminino de "deus"!). Mas longe do Mestre, as sombras do mundo nos tolhem a nitidez da visão: é a noite da alma.
As DOZE horas do dia, quando o homem entra no caminho para percorrer a Senda em seus DOZE passos do círculo total (os 12 signos do zodíaco) conferem-lhe luz para conhecer as dificuldades do trânsito. Mas antes disso, na noite do anterior percurso, durante a subida lenta e triste, antes da conquista da luz própria, são fatais os tropeços. Digno de nota que os Evangelhos não falam nunca e "queda" (ptôsis), mas sempre em tropeço (skándalon). Queda parece ser algo definitivo e irremediável, paralisando a caminhada; enquanto tropeço dá sempre ideia de dificuldade superável e estrada prosseguida. Quase dando a entender que o pior que pode ocorrer à criatura é simples "tropeço", jamais "queda".
Depois dessa lição, o Mestre dirige-se aos discípulos de Sua Escola, certo de que, pelo que já sabiam, fácil lhes seria compreender o sentido de Suas palavras: "Lázaro adormeceu, mas vou para que o desperte". Lamentavelmente não foi entendido. Apesar de tudo o que haviam aprendido na longa convivência com o Mestre, e com os segredos do Reino, os discípulos não entenderam. Nem sequer raciocinaram que ninguém dormiria dois dias seguidos sem despertar; nem que, num sono normal, não haveria mister que o Mestre se abalasse da Galileia à Judeia só para despertá-lo, coisa que qualquer pessoa poderia fazer. Mas os melhores homens têm seus momentos de obnubilação mental: aliquando, bonus dormitat Homerus.
Diante da incompreensão absoluta dos discípulos, o Mestre vê que tinham que ser tratados como profanos. Então fala "abertamente": "Lázaro morreu" (apéthanen, do verbo apotnêskô, derivado de thnêskô, da mesma raiz que thánatos; essa raiz tomou o sentido, em grego, de "morrer", embora o significado original do sânscrito de onde provém, dhvantá, seja "coberto, velado, escuro" - cfr. Émile Boisacq," Dictionnaire Etimologique ele la Langue Grecque", Heidelberg, 1950, págs. 333; e Sir Monier Monier-Williams, "A Sanskrit-English Dictionary", Oxford, 1960, pág 252). Já Plutarco dizia que eram duas as "mortes": a primeira que é a separação da alma (psychê) e do corpo (Sôma), e a segunda, que é a separação dá mente (noús) e da alma (psychê) (Morales, 942. f).
E como Jesus percebe o espanto na fisionomia deles, acrescenta: "Alegra-me por não ter estado lá".
Assim, chegando e encontrando-o "morto" há vários dias, seria impossível que eles não cressem na força (dynamis) maravilhosa de Seus poderes (exousia), aceitando-o como Emissário do Pai e Manifestante divino.
Thomé, com o espírito jactancioso dos medrosos, propõe que todos sigam "para morrer com Ele", embora na hora do perigo real, tenham todos fugido, escondendo-se a tremer de medo...
Aqui encontramos mais dois números. Quando chegou a Betânia, é dito que o Mestre encontrou Lázar "há QUATRO dias no túmulo".
O QUATRO é, cabalisticamente, o tetragrama sagrado (YHWH), a palavra de força e de poder, de pronúncia secreta. Mas também exprime o quatemário físico do homem, o túmulo (sêma) ou corpo (sôma) em que está sepultado o Espírito durante a encarnação (ensômatósis). Nos arcanos (cfr. vol. 4 e vol. 5) o quatro significa REALIZAZÃO, sendo que no plano divino, é o Demiurgo, e no plano "humanoastral-nervoso" é o RESULTADO.
Logo a seguir o evangelista anota - sem que se veja normalmente razão para esse pormenor! - qu "Betânia distava de Jerusalém QUINZE estádios". Ora, o QUINZE exprime, ainda nos arcanos, a ENCRUZILHADA, onde a criatura terá que escolher o caminho que deve palmilhar. É o momento em que a Mônada já descobriu as cadeias que a prendem e reconheceu as dívidas do passado, e se encontra com o que a cábala denomina "Baphomet", isto é, o conjunto de emoções desencadeadas nas vidas anteriores, cujos resultados agora enfrenta, para vencer ou para perder. Daí, nesse momento, poder dar-se a "morte de Osíris", em que o candidato voluntariamente se submete à experiência, tentando dominar de golpe todo o somatório de suas emoções. Se sucumbir, terá que enfrentar, em numerosas vidas comuns, essas emoções, vencendo-as uma a uma, durante talvez séculos ou milênios. Se conseguir passar pela "morte", vencendo-a, dará um salto gigantesco à frente. Daí a importância desse passo iniciático, daí o risco que ele traz ao indivíduo se não estiver bem preparado, e daí a assistência indispensável de um Hierofante, pois ninguém pode realizá-lo a sós. Se o iniciado vence, matando, com sua morte, todas as suas emoções de vez, liquida o débito de seu passado, e renasce "nova criatura". Mas para isso é mister que o Hierofante (ou pelo menos um Mestre de alta categoria e poder espiritual) o desperte novamente para a vida deste plano, ou seja, o "ressuscite", isto é, faça o Espírito "ressurgir" nos veículos físicos que abandonara, e que agora se acham totalmente submetidos ao comando espiritual, sem mais possibilidade de rebelar-se para fazer cair o Espírito.
Como sempre, os números dizem muito na pena do evangelista João: o quaternário está no túmulo, como "morto", aguardando a REALIZAÇÃO do Espírito, que vai decidir, nessa ENCRUZILHADA vital para sua evolução, o caminho a seguir.
Para isso, então, chega o Hierofante à Escola irmã. Marta corre-Lhe ao encontro, desolada, pois embora sabendo da prova (e diante dos profanos não podia deixar transparecer que se tratava disso) contudo não esperava fosse tão longa a duração da "morte": agora, após quatro dias, já esmorecera.
Sabia que, se lá estivera o Grande Mestre, Lázaro não teria desencarnado, pois teria sido salvo a tempo, e reconduzido à saúde. Agora já não será tarde? No entanto, no âmago de seu espírito, ainda resta uma esperança: "sei que Deus te dará tudo o que Lhe pedires".
Acreditando o Mestre, mais uma vez, que se dirigia a pessoas cônscias dos rituais iniciáticos, assegura que "Lázaro se reerguerá" do túmulo, pois se trata de "morte" para renascimento em plano superior, e não de "separação definitiva" entre corpo e alma. Marta também não percebe: a perturbação lhe toldara a compreensão.
É quando o Cristo, o Hierofante Máximo encarnado então, abertamente se manifesta com a solene declaração, a quinta (correspondente ao quinto grau iniciático): EU SOU O RESSURGIMENTO DA VIDA!
O Cristo-Filho, onipotente e onipresente manifestação divina, terceiro aspecto da Trindade sacrossanta e invisível, que habita dentro de todas as coisas, se expressa através do corpo do homem Jesus, falando por Sua boca, na encarnação crística do Mahachoan Maitreya, e declara que, se o PAI é o Verbo-Criador, Ele, o Cristo é o RESSURGIMENTO DA VIDA em todos os seres.
A VIDA, que é o ESPÍRITO, é comunicada pelo PAI, que é o Verbo (Som-Criador) e é mantida e ressurgida cada vez que fenece, pelo CRISTO, o Filho-Vivo, ou Filho de Deus Vivo.
Por isso Ele acrescenta: "quem crê (pisteuô) em mim", isto é, quem me mantém absoluta fidelidade (pístis), ou se mantém fielmente unido a num, "mesmo se morreu, viverá; e todo o que já vive e crê em mim", permanecendo fiel à união comigo, "não morrerá para o eon" (eis ton aiônion), ou seja, por todo o ciclo evolutivo.
A pergunta, se Marta acreditava em Suas palavras, ela reproduz a "confissão de Pedro", dizendo: " creio que tu és o CRISTO, o FILHO DE DEUS, que veio ao mundo". Eis a prova irrefutável da elevação espiritual de Marta que, olhando para Jesus, nesse instante, Nele não vê mais o "filho de José", o homem de Nazaré, Aquele para o qual preparava carinhosamente os peixes no melhor azeite, as ervas mais bem condimentadas, os bolos de trigo mais saborosos, as castanhas com o mel mais puro, para Quem preparava à noite a cama fresca com lençóis impecavelmente limpos, e que lhe dissera certa vez: "Marta, Marta, estas ansiosa e te preocupas com muitas coisas" ... (LC 10:41). Mas através desse Homem maravilhoso, ela percebe com segurança, além da forma corpórea, o CRISTO que descera à forma física, mantendo-se UNO com o Pai e com o Espírito!
Essa visão dá-lhe um sobressalto: reconheceu com Quem estava lidando. Não! Não era o simples Jesus, Amigo e Mestre, que lhe falava com tanta sabedoria e profundo amor: viu ali, diante de seus olhos ofuscados, o CRISTO! E correu a chamar Maria, a contemplativa. Fala-lhe em segredo. E Maria ao saber da nova, salta de onde se achava sentada e corre para encontrá-Lo.
Quando a alma contemplativa sabe que o Amado se aproxima, por havê-Lo anteriormente chamado, deixa tudo e vai humilde prostrar-se a Seus pés. Os homens "religiosos" (judeus) a acompanham, mas sem compreender. Pensam em termos de "defunto" e de "sepultura" e de "choro", ao passo que ela se dirige para a Vida, para a Liberdade, para a Alegria!
O encontro provoca lágrimas em Maria. Nesse instante, já o CRISTO não apenas fala através de Jesus, mas passa a agir plenamente, eclipsando-Lhe a personagem. E a força cristônica, ao agir em toda a Sua plenitude, faz fremir a personagem física, tal como um motor forte demais para pequena embarcação, a faz vibrar com roncos surdos (embrimáomai significa literalmente "fremir roncando").
Chegou a hora do despertamento daquele que se submetera voluntariamente à prova dura e difícil d "morte" do físico, para o avanço do Espírito. O poder (exousia), a força (dynamis) e a ação (érgon) do CRISTO fazem que o homem mortal sinta comoção em sua psychê, de tal forma que os olhos ficam marejados de lágrimas; não era emoção, já totalmente dominada pelo Mestre, mas consequência da vibração sublime, poderosa e elevadíssima que sobre Ele adveio.
A pergunta é direta: "onde o pusestes"?
E todos se aproximam do túmulo, lentamente, enquanto os "religiosos", sempre com sua pequena fé, acham que Ele poderia ter salvo Lázaro, tal como curara o cego de nascença. Mas agora... é tarde demais, pensam eles, e nada pode ser feito contra a morte!
A ação potente e sobre-humana continuava a vibrar sobre Jesus: o CRISTO ATUA no Hierofante, na hora solene de realizar o ato iniciático sacrossanto de reintegrar no corpo físico o Espírito que fora colher experiências indescritíveis, por "todos os elementos". E o veículo físico de Jesus novamente" freme", enquanto se encaminha à gruta e ordena ser tirada a pedra.
A fé ainda não se firmara em Marta, que objeta ser o cadáver "de quatro dias". De acordo com o significado do número QUATRO, que já vimos atrás, temos diante dos olhos o resultado efetivo de uma realização do Hierofante, assistido pelo Demiurgo. Mas a objeção de Marta também tem sua razão de ser: os quatro dias podem expressar-nos o temor de Marta, sobre a incapacidade de os veículos físicos de Lázaro, já arruinados, poderem suportar a força violenta e repentina do regresso do espírito.
De qualquer forma, porém, é uma vacilação inexplicável, embora justificável em vista da fraqueza do espírito enquanto preso à matéria. Esse temor é revelado sob a forma do odorato" "já fede"; mas o CRISTO, seguro de Sua força e de Seu poder, retruca que "tudo é possível àquele que crê" (MC 9:22).
A pedra é retirada: a matéria física densa que obstaculiza a evolução é posta de lado. E dentro da gruta vê-se o corpo imóvel e cadaverizado do iniciado que se submete à prova, com as funções somáticas paralisadas pelo afastamento temporário do espírito em exercitação de aprendizado evolutivo.
A seguir o Cristo liga-se mentalmente ao Pai, o Ancião dos Dias, agradecendo, em comunhão eucarística, mais essa realização no campo da evolução espiritual. Salienta o fato de "ter sido ouvido", enquanto assevera que jamais falhou essa ligação de Suas vontades unificadas no trabalho em lavor da humanidade que lenta e penosamente avança ao longo dos milênios. E justifica essa declaração em voz alta, pela necessidade de conseguir dos circunstantes a certeza de que Ele é o Enviado do Pai, para ensinar o caminho, parei exemplificar as qualidades básicas do Super-Homem, traçando e desbastando a estrada que deve ser perlustrada pela Individualidade, qual Pastor divino que, em arrostando precipícios e tempestades, segue à frente do rebanho.
Passa, então, à ação (érgon). É o Sacerdote da ordem de Melquisedec - o Pai Amado e Amante - que celebra o rito, simples e solene. E, com, voz altissonante, que faz vibrar o éter dos espaços e despertar os espíritos, ordena o regresso de Lázaro a seu corpo, e sua apresentação fora da gruta, à multidão que o aguarda. "Lázaro, vem para fora"! é a ordem. Não apenas para fora da gruta em que estava seu corpo, mas sobretudo para fora de sua interiorização na "gruta do coração", onde havia mergulhado, para infinitizarse em contato com o Infinito, e iluminar-se em unificação com a Luz, absorvendo o aprendizado por intuição e preparando-se para espalhar na Terra as bênçãos de sua evolução.
A exteriorização é imediatamente realizada, embora o físico não tenha conseguido acompanhar a evolução do Espírito: os pés contituavam "amarrados", as mãos "enfaixadas", e o rosto envolto num "sudário". O Mestre ordena que o novo iniciado seja libertado: que os pés tenham o poder de caminhar pelo mundo, levando a salvação às criaturas; que as mãos sejam desenfaixadas de suas ataduras cármicas, e possam abrir-se em bênçãos de serviço; e que sobretudo o rosto seja exposto ao sol da vida, para que também brilhe com a sabedoria adquirida e, através dos olhos que observam as dores humanas, irradie as vibrações de amor de que a humanidade vive sequiosa e realmente necessitada.
Aí estava, diante da pequena multidão espantada, mais um sacerdote preparado para o serviço, mais um apóstolo do bem, acrescendo as fileiras de anônimos obreiros que fazem evoluir a humanidade!
Outra interpretação poderá ser dada, quando transpusermos todas essas ações externas, para o âmbito interno do Espírito: a consagração das criaturas por obra do Cristo-Interno, fazendo-as ressurgir depois da morte a todos os estímulos físicos e da destruição de todas as emoções. Mas essa aplicação cada um dos leitores poderá fazer por si mesmo, através da meditação.
Sabedoria do Evangelho - Volume 7
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 16
CARLOS TORRES PASTORINO
JO 12:20-36
Trecho de suma importância no ensino. Inicialmente, entretanto, vamos esclarecer alguns versículos.
Eram chamados hellênés os gregos; os judeus que viviam na Grécia eram ditos hellênistaí. Ora, aqui trata-se de hellênés. Portanto, não judeus. Talvez simpatizantes ou, como se dizia então, "tementes a Deus" (phoboúmenos tòn theón) ou "piedosos" (seboménoi).
Sendo gregos, é lógico que procurassem Filipe, e este se pusesse de acordo com André. Reparemos em que são dois nomes legitimamente gregos. Os dois levaram os novos visitantes à presença do Mestre, fazendo a apresentação.
Afirmam alguns hermeneutas que as palavras que Jesus profere a seguir nada têm que ver com os gregos.
Discordamos, primeiro porque o evangelista liga os dois episódios com as palavras: "respondelhes (aos gregos) dizendo"; em segundo lugar, pelo que comentaremos na segunda parte.
Outra observação quando ao verbo doxázô. Vimos que "glorificar" não cabe (cfr. vol. 5 e vol. 6), como é dado nas traduções correntes. Mas anotemos que dóxa também significa "substância" (e nisto somos apoiados pelo monge beneditino alemão Dom Odon Casel, em "Richesse du Mystere du Christ", pág. 240 - como já anotamos no vol. 4). Ora, se dóxa tem o sentido de substância, o verbo doxázô significará" transubstanciar", como vimos no vol. 4.
Neste trecho, parece-nos ser esse o sentido que cabe melhor no contexto. Veremos por que.
Salientamos, ainda, que a frase "Quem ama sua alma a perde" ... já apareceu em MT 10:39 (vol. 3); em MT 16:25; MC 8:35; LC 9:24; vol. 4; e aparecerá ainda em LC 17:33.
O "som" (phônê), ou "voz" que se ouviu, é fenômeno atestado em outras ocasiões: no "mergulho" (MT 3:17; MC 3:11; LC 3:22; vol. 1) e na "transfiguração" (MT 17:5; MC 9:7; LC 9:35; vol. 4); e ocorreria com Paulo às portas de Damasco (AT 9:4; AT 22:7 e AT 26:14).
Que o "reino do messias" não teria fim, fora dito por IS 9:7.
No vers. 32 há uma variante nos códices: A - "atrairei TODOS" (pántes) - papiro 75 (duvidoso); Sinaítico (de 2. ª mão), A, B, K, L, W, X, delta, theta, pi, psi, 0250 e muitos minúsculos; versões: siríaca harcleense; copta boaírica; armênia; pais: Orígenes (grego), Atanásio, Basílio, Epifânio, Crisóstomo, Nono, Cirilo.
B - "atrairei TUDO" (pánta) - papiro 66 (o mais antigo conhecido, do 2. º/3. º século), Sinaítico (mão original); versões: todas as ítalas, vulgata; gótica; geórgia; siríacas sinaítica, peschitta, palestinense; coptas saídica. achmimiana; etíope; Diatessáron; pais: Orígenes (latino) e Agostinho.
Ambas as lições, portanto, estão bem escudadas por numerosos manuscritos. Mas também ambas as lições são válidas, porque a atração evolutiva em direção à Divindade é de todos os homens, mas também é de todas as coisas.
Estudo mais cuidadoso do texto revela-nos beleza impressionante e ensinamentos profundos.
Eis como entendemos este passo, dentro de nossa tese de que Jesus criou uma Escola Iniciática nos velhos moldes das Escolas de Mistérios, com a denominação de "Assembleia (ekklêsía ou igreja) do Caminho". Embora afoita, não estamos tão isolados como possa parecer. O mesmo monge beneditino que citamos linhas acima (e notemos de passagem que seu nome ODON significa em grego "caminho" e é a palavra usada nos Atos dos Apóstolos; ekklêsía toú ódou) em sua obra "Le Mystere du Christ", pág. 102, escreve (o grifo é dele): "A terminologia antiga (dos mistérios gregos) passou inteiramente ao cristianismo, mas aí se tornou, por sua superioridade espiritual, a forma e a expressão de valores, de noções incomparavelmente mais puras e mais elevadas". Muito nos alegra essa confirmação de nossa tese.
Então, acreditamos que esse grupo de gregos era uma representação oficial de alguma Escola da Grécia (provavelmente Elêusis, em vista das palavras de Jesus). O grupo foi a Jerusalém por ocasião da festa da Páscoa, porque na Escola se teve conhecimento do "drama sacro" que aí se realizaria nessa semana, e era interessante um contato com o Hierofante Jesus.
A maneira de agir dos gregos foi a ritualmente correta, não se dirigindo diretamente ao Mestre, mas buscando antes um de Seus discípulos, a fim de identificar-se por meio do "sinal" ou "senha" (1). E escolheram alguém que talvez já lhes fosse conhecido, pelo menos de nome.
(1) Entre outros, há o testemunho de Apuleio (2. º séc.) que confirma nossas palavras, na defesa ("Apologia") que fez no Tribunal, ao ser acusado de magia. Escreve: "Tomei parte em muitas iniciações sagradas na Grécia. Certos sinais (sêmeíon) e objetos (monymenta) delas, que me foram entregues (paradídômi) pelos sacerdotes, conservo-os cuidadosamente (cfr. vol. 4) - Sacrorum pléraque initia in Graecia participavi. Eorum quidem signa et monumenta trádita mihi a sacerdótibus, sédulo conservo (55,8). E mais adiante, confirmando os sinais ou senhas de que falamos: "Se acaso está presente algum meu copartícipe daquelas solenidades, DÊ A SENHA, e pode ouvir o que guardo. Pois na verdade, não serei coagido jamais, sob nenhuma ameaça, a revelar aos profanos o que recebi para silenciar" - Si qui forte adest eorundem sollemnium mihi párticeps, SIGNUM DATO, et audias licet quae ego adservem. Nam équidem nullo unquam perículo compellar, quae reticenda recepi, haec ad profanos anuntiare (56, 9-10).
Jesus recebeu os emissários (apóstolos) da Escola grega e entrou logo no assunto elevado, em termos que eles podiam entender, dos quais João registrou o resumo esquemático.
Em primeiro lugar confirma chegado o momento em que o "Filho do Homem (veremos que essa expressão bíblica não era familiar aos gregos) ia ser transubstanciado. Isso lhes era conhecido. Tratavase da denominada "Morte de Osíris", que transtormaria o iniciado que a ela se submetesse em Adepto, o sacerdote em sumo sacerdote (cfr. HB 5:10 e HB 6:20), como que mudando-lhe a substância íntima (transubstanciando seu pneuma).
Que era esse o sentido, vem comprová-lo o versículo seguinte: "se o grão de trigo, caindo na terra, não morre: permanece só; mas se morre produz muito fruto".
Essa imagem era plenamente compreensível a discípulos da Escola de Elêusis, cujo símbolo central era o trigo e a uva, que Jesus transformou - ou transubstanciou - em pão e vinho.
Na Escola de Elêusis celebrava-se o drama sacro de Deméter, a mãe cuja filha Coré (Perséfone), que representa o grão de trigo, fora arrebatada por Hades, deus subterrâneo, e "desceu à região inferior" (káthodos), simbolízando o enterramento do grão de trigo, para mais tarde ressuscitar como espiga "ascender" (ánodos) para o céu aberto (a superfície da terra). Parece-nos ouvir o trecho do "Símbolo dos Apóstolos" de Nicéia: "desceu aos infernos, ao terceiro dia ressuscitou e subiu ao céu" ...
A ausência de Coré (o grão de trigo enterrado) faz Deméter ser chamada "Mãe Dolorosa" (Dêmêtêr Achaía). Mas, depois de voltar à superfície, Deméter entrega a Triptólemo uma espiga de trigo, para que ele a distribua por toda a Terra, enquanto Coré o coroa de louros: é o "muito fruto" que produz o grão de trigo, se morrer debaixo da terra.
Temos nesse drama (resumido na frase de Jesus, o Cristo) dois aspectos simbólicos:
1. º - O Espírito humano, esse grão sagrado, tem que ser arrebatado para a região interior que é este nosso planeta ("caindo na terra"), para "morrer" na reencarnação, a fim de mais tarde renascer do mundo dos espíritos (cfr. G. Méautis, "Les Mysteres d"Eleusis", pág. 64).
2. º - na subida evolutiva, através da iniciação, é indispensável, para galgar os últimos degraus, "morte em vida", com a descida do espírito às regiões sombrias, enquanto o corpo permanece em estado cataléptico (no Egito, essa cerimônia era realizada na "Câmara do Rei", na pirâmide de Qhéops); depois o espírito regressava ao corpo, revivificando-o, mas já transubstanciado em adepto (1).
(1) Essa transubstanciação de Jesus, diz Pedro (2PE 1:16) que os discípulos contemplaram, e emprega o termo tipicamente iniciático, epoptaí: "mas nos tornamos contempladores da majestade dele" (all" epoptaí genêthéntes tês ekeínou megaleiátêtos).
Qualquer dos dois sentidos explica maravilhosamente o significado profundo da frase seguinte: "Quem ama sua alma (psychê) a perde", pois não evolui, nem no primeiro sentido, pois não reencarnou, nem no segundo, por não avançar no "Caminho"; e prossegue: "Quem odeia (mísein) sua alma neste mundo, a conservará para a vida imanente (zôê aiônios)". Isso é dito no sentido de querer experimentála com todo o rigor, sem pena, submetendo-a às dores físicas e emocionais, como quem a " odiasse", para transformá-la ou transubstanciá-la, de trigo em pão (triturando-a e cozinhando-a no fogo) e de uva em vinho (pisando-a e fazendo-a fermentar).
A psychê é a que mais sofre nessas provas, em virtude do pavor emocional. Mas, superada a crise, achar-se-á transubstanciada pela união mística, na vida imanente, com seu Deus, a cuja "família" passará a pertencer.
Tanto assim que prossegue o discurso do Cristo: "Se alguém me servir (prestar serviço, diakónêi), siga-me (busque-me), e onde eu estou, aí também estará meu servidor "; é a "vida imanente" a união perfeita com o Cristo Interno, com o EU profundo; precisamos "servir ao EU", ajudá-lo. E segue: "Se me servir, o Pai o recompensará", insistência na ideia da imanência total, como será dito mais adiante: " Se alguém me amar e praticar meu ensino, meu Pai o amará e nós (o Pai e Cristo) viremos a ele e faremos nele morada" (JO 14:23).
Após haver explicado isso, acrescenta o exemplo pessoal: "Agora minha alma (psychê) se agitou. E que direi? Pai, salva-me desta hora? Mas por causa disso vim a esta hora!" É o caso acima citado: a alma se agita, freme, perturba-se, mas o Espírito (aquele que diz minha alma), a domina com força.
indaga então: "suplicarei ao Pai que me livre desta hora, quando vou passar pela dolorosa transubstanciação, só para satisfazer à minha alma? Absolutamente: foi para isso que aqui vim; não posso submeter-me às exigências emocionais que me queiram afastar da meta nem ao pavor anímico de uma personagem transitória.
Dirige, então, ao Pai um apelo, mas no sentido contrário àquele: "Pai, transubstancia teu nome!". Já vimos, (vol. 2) que o nome é a "manifestação externa de nossa essência profunda, que é constituída pela Centelha Divina" ou Cristo Interno, que é o produto do Som (Pai). Então, nós somos o nome do Pai, já que somos a exteriorização de Sua substância.
A prece solenemente proferida do fundo dalma tem resposta imediata: faz-se ouvir um som (som de uma voz) que diz: "Já transubstanciei e de novo transubstanciarei"! A vibração das ondas mentais foi tão forte e poderosa, que suas partículas foram aproveitadas para um fenômeno de voz direta, embora só alguns tenham percebido as palavras. Esses deram a opinião de que era um "anjo" ("mensageiro") que falara. Mas a massa do povo só percebeu o rumor, e o atribuiu a um trovão. Como profanos não podiam alcançar o que se passava.
Neste ponto, Jesus volta-Se para os emissários da Escola grega, para dizer-lhes que "essa voz" viera a fim de confirmar Suas palavras. Não O conhecendo, talvez pudessem ficar desconfiados da procedência e realidade do que estavam ouvindo. Um testemunho por parte de uma entidade extraterrena (ou melhor, incorpórea) seria suficiente para garantir que estavam, de fato, diante de um Mestre.
Depois desse incidente, prosseguem os esclarecimentos, ainda mais enigmáticos: "Agora é a discriminação deste mundo; agora o príncipe deste mundo será lançado fora". A expressão refere-se ao pequeno eu do microcosmo personalístico, que é príncipe (ou principal, archôn) neste planeta. Não pode referir-se ao célebre "diabo" ou "satanás", nem às "forças planetárias do mal", de vez que essa previsão não se deu até hoje. Jesus não diria "agora", duas vezes", se fosse algo a realizar-se milênios após. E que não se realizou, é fato verificável, até hoje, por qualquer um. A humanidade não se redimiu: o "diabo anda solto", as maldades campeiam em todos os setores, inclusive nos religiosos e cristãos. Como poderia aceitar-se esse sentido? Seria supor Jesus mentiroso.
No sentido "pessoal", entretanto, verifica-se que o previsto ocorreu, e na mesma semana em que falava.
Assim como dantes se referira a seu corpo como o "templo" (MC 14:58 e JO 2:19), diante e para os judeus, agora, para os gregos, a ele se refere como "mundo", o kósmos, imagem que lhes era muito mais familiar. E da mesma forma que para os israelitas falava da personagem humana denominandoa e personificando-a como "satanás" ou "diabo", para os gregos, que não se utilizavam desses termos, emprega "príncipe deste mundo".
E uma vez "lançada fora" a personagem terrena, o EU ou Espírito será elevado ao céu, retirado da Terra: ao ocorrer isso, o Cristo atrairá a Ele todos e tudo; aberto o caminho ("o EU é o caminho", JO 14:6) todos poderão buscar, seguir e unir-se ao EU ou Cristo Interno.
Aqui entra em cena o evangelista, para dar uma explicação, que é entendida de dois modos, de acordo com a compreensão do leitor; o profano entende à letra: "como "morreu" na cruz, suspenso do chão, o "elevado da Terra" se refere à Crucificação". Mas para quem vem acompanhando o desenvolvimento do ensino do Mestre, outro sentido é muito mais claro e evidente. Se fosse interpretação à letra, era totalmente inútil o esclarecimento: qualquer mentalidade medíocre veria esse sentido, tão transparente é ele. Justamente porque o autor se esforçou em querer explicar uma coisa tão clara, é que desconfiamos haver segunda interpretação: Jesus quis significar, com essas palavras "de que morte devia morrer", isto é, não era a morte normal, a desencarnação vulgar, mas a "morte em vida", conhecida nas escolas como "morte de Osíris". Veremos a seu tempo.
Os gregos fazem duas perguntas:
1. ª - Se foi dito que O Cristo permaneceria por todo o eon, como seria ele elevado da Terra?
2. ª - Quem é esse Filho do Homem?
Esta segunda pergunta demonstra, sem a menor hesitação, que eram gregos os que ali estavam. Seria inconcebível que hebreus, familiarizados com os profetas, sobretudo com Dabiel, não soubessem a que se referia a expressão "Filho do Homem", especialmente depois de ter Jesus repetido essa expressão tantas e tantas vezes, referindo-se a si mesmo. Mas a expressão era desconhecida à Escola de Elêusis. Justifica-se, por isso, a pergunta.
O evangelista não anotou as respostas, que devem ter sido dadas, mas apenas resume a conclusão do discurso: "Ainda por breve tempo a luz está em vós (não "entre" vós, como nas traduções vulgares: em grego está "en).
A luz é o Cristo: "Eu sou a luz do mundo" (JO 8:12); "Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo" (JO 9:5); "A luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas" (JO 3:19); e "Vós sois a luz do mundo" (MT 5:14).
Ora, o Cristo estava visivelmente, através de Jesus, manifestado ao mundo. Mas isso seria por pouco tempo, pois brevemente "seria elevado da Terra". Então, eles, que também eram a luz, refletiriam neles a Luz crística. Esse reflexo duraria ainda breve tempo. Que fosse aproveitado com urgência, para não serem surpreendidos pela escuridão, pois na treva não se vê aonde vai. Seja então aproveitada a luz que está neles e mantida integral fidelidade a ela, para que também nos tornemos "filhos da luz", ou seja, iluminados (Buddhas). Há uma gradação, entre a luz estar "em nós", e nós nos "tornarmos luz".
Após essa magnífica aula, Jesus retira-se e oculta-se deles: entra em meditação.
Sabedoria do Evangelho - Volume 3
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 40
CARLOS TORRES PASTORINO
JO 5:30-47
30. Não posso fazer nada por mim mesmo; conforme ouço, escolho, e minha escolha é justa, porque não procuro minha vontade, mas a vontade do que me enviou.
31. Se eu testifico a meu respeito, não é verdadeiro meu testemunho?
32. Há outro que testifica a meu respeito, e sei que é verdadeiro o testemunho que ele testifica a meu respeito.
33. Vós enviastes a João e ele testificou a verdade.
34. Eu porém não recebo testemunho de homem, mas digo estas coisas para que vos salveis.
35. Ele era a lâmpada que ardia e brilhava: vós quisestes alegrar-vos por uma hora na luz dele.
36. Eu porém tenho um testemunho maior que o de João: pois as obras que o Pai me deu para que eu as termine, essas obras que produzo, testificam acerca de mim, que o Pai me enviou.
37. E o Pai que me enviou, esse testificou a meu respeito. Nem a voz dele nunca ouvistes, nem a forma dele vistes,
38. e não trazeis imanente em vós o seu ensino, porque não confiais em quem ele enviou.
39. Examinais as Escrituras, porque pensais ter nelas a vida imanente, e são elas que testificam a meu respeito.
40. E não quereis vir a mim, para que tenhais vida.
41. Não recebo doutrina de homens,
42. mas conheci-vos, e não tendes em vós o amor de Deus.
43. Eu vim por meu Pai e não me recebeis; se vier outro por si mesmo, esse recebereis.
44. Como podeis confiar, recebendo uns dos outros uma doutrina, e não procurais a doutrina que vem da parte do único Deus?
45. Não penseis que vos acusarei ao Pai: há quem vos acuse, Moisés, no qual esperastes.
46. Pois se tivésseis confiado em Moisés, teríeis confiado em mim, pois de mim escreveu ele.
47. Se porém não confiais em seus escritos, como confiareis em minhas palavras? Continuaremos a dar o texto, frase por frase, seguida logo pelo original grego.
30. Não posso fazer nada por mim mesmo (ou dúnamai egô poieín ap’emautou oudén): conforme ouço, escolho (kathôs akoúô krínô) e minha escolha é justa (kaì he krísis he emê dikaía estin) porque não procuro minha vontade (hóti ou zêtô tò thélêma tò emón) mas a vontade do que me enviou (allà tò thélêma tóu pémpsantós me).
31. Se eu testifico (eàn egô marturĉ) a respeito de mim mesmo (perì emautou) não é verdadeiro meu testemunho (he marturía mou ouk estin alêthês;)? A frase só pode ser interrogativa, já que em JO 8:14, o Cristo diz: "se eu testifico a meu respeito, meu testemunho é verdadeiro, porque sei donde vim e para onde vou". E Cristo não podia contradizer-se.
32. Há outro que testifica a meu respeito (állos estin ho marturôn peri emou) e sei que é verdadeiro (kaì oida hóti alêthês estin) o testemunho (he marturía) que ele testifica (hèn martureí) a meu respeito (perì emou).
33. Vós enviastes a João (humeís apestálkate pròs Iôánnén) e ele testificou a verdade (kai memart úréken têi alêtheíai) 34. Eu porém (egô dè) não recebo testemunho de homem (ou parà anthrópou tèn marturían lambánô) mas digo-vos estas coisas (allà taúta legô) para que vos salveis (hína humeís sôthête) . O verbo sôzô, cuja tradução de "salvar" aqui aceitamos, embora não totalmente satisfeitos, exprime o "livrar de perigos", o "ajudar a escapar de um perigo", ou "conservar com saúde"; não resta dúvida de que o verbo que, em português, exprime essas coisas é "salvar"; se não ficamos satisfeitos, é porque esse verbo tomou o sentido de "ir para o céu", coisa de que aqui não se cogita em absoluto. Mas não conseguimos encontrar outro verbo que exprimisse a ideia do verbo sôzô, sem ser salvar. Pedimos, então, aos leitores, que não o interpretem como "ir para o céu".
35. Ele era a lâmpada (ekeínos hèn ho lúchnos) que ardia e brilhava (ho kaiómenos kaì phaínôn), vós porém quisestes alegrar-vos (huméis dè êthelésate agalliathénai) por uma hora (prós hôran) na luz dele (en tôi phôtì autóú).
36. Eu porém tenho um testemunho (egô dè échô tèn marturían) maior que o de João (meízô tou Iôannou): pois as obras que o Pai me deu (tà gàr érga há dédôken moi ho patêr) para que as termine (hína teleiôsô autà) essas obras que eu produzo (autà tà érga hà poiô) testificam acerca de mim (martureí perì emou) que o Pai me enviou (hóti ho patêr me apéstalken). O verbo teleióô significa exatamente "levar ao fim" ou "terminar, concluir" trabalho, e não apenas "executá-lo", como se lê nas traduções vulgares.
37. E o Pai que me enviou (kaì ho pémpsas me patêr) esse testificou a meu respeito (ekéínos memart úrêken perì emou). Nem a voz dele nunca ouvistes (oúte phônên autou pôpote akêkóate) nem a forma dele vistes (oúte eídos autou eôrákate).
38. E não trazeis imanente em vós seu ensino (kaì tòn lógon autou ouk échete en humín ménonta) porque vós não confiais naquele que ele enviou (hóti hòn apésteilen ekeínos toútôi humeís ou pisteúete).
39. Examinais as Escrituras (eraunãte tàs graphas) porque pensais ter nelas a vida imanente (hóti hum éis dokeíte en autoís zôên aiônion échein) e são elas que testificam a meu respeito (kaì ekeínai eisin hai marturoúsai peri emou).
40. E não quereis vir a mim (kaì ou thélete éltheín pròs me) para que tenhais a vida (hína zôên échete).
41. Não recebo doutrina de homens (dóxan parà anthrópôn ou lambánô). Aqui mais uma vez (cfr. vol. 1) não podemos traduzir dóxa por "glória", como nas versões correntes, mas seu sentido etimológico, derivado do verbo dokéô, "ensinar"; aquilo que se ensina é o ensinamento, é "a doutrina".
Caso aqui se tivesse que aceitar o sentido de "glória", que ocorreria? Tendo Cristo declarado que "não recebia glória dos homens", verificaríamos que, durante séculos, a ele teriam desobedecido todos os que o glorificaram e lhe renderam culto e veneração... Esses sentidos absurdos, é que não compreendemos como foram e são mantidos até hoje. Já o sentido exato: "não recebo DOUTRINA de homens" é perfeitamente lógico: o Cristo divino não vai receber imposições humanas e prescrições de leis criadas pelos homens, como a lei mosaica do sábado.
42. Mas conheci-vos (allà égnôka humãs) que não tendes em vós o amor de Deus (hóti tén agápén tou theoú ouk échete en heautois).
43. Eu vim por meu Pai (egô elélutha en tôi onómati tou patròs mou) e não me recebeis (kaì ou lamb ánete me); se vier outro por si mesmo (eàn állos élthêi en tôi onómati tôi idiôi) esse recebereis (ekeínon lêmpsesthe). Já vimos que "em nome de" significa "no lugar de", "por". 44. Como podeis confiar (pôs dúnasthe humeís pisteúsai) recebendo uns dos outros uma doutrina (dóxan parà allélôn lambánontes) e não procurais a doutrina que vem da parte do único Deus (kaì tên dóxan tên parà tou mónou theoú ou zêteite;)? Aqui mais uma vez se confirma que doxa não pode significar "glória". Qual é a glória que Deus dá aos homens? Mas "doutrina" ou ensinamento, sim, vem de Deus para os homens, por meio dos Emissários divinos, sobretudo por meio de quem falava, o Cristo de Deus. Trouxe-nos ele a doutrina de Deus, que os homens não recebem, preferindo cada um receber a doutrina que os outros homens lhe dão.
45. Não penseis (mê dokeíte) que eu vos acusarei (hóti egô kategorêsô humôn) ao Pai (pròs tòn patéra); há quem vos acuse (estin ho katêgorôn humôn) Moisés, no qual esperastes (Môusês, eis tòn humeís elpíkate).
46. Pois se tivésseis confiado em Moisés (ei gàr episteúete Môusés) teríeis confiado em mim (episteúete an emoì) pois de mim escreveu ele (perì gàr emou ekeínos égrapsen).
47. Se porém não confiais em seus escritos (ei dè toís ekeínou grámmasin ou pisteúete) como confiareis em minhas palavras (pôs toìs emoís rhêmasin pisteúesete;) ?
Nesta segunda parte da aula, o Cristo fala-nos da legitimidade dos mestres e das doutrinas que são trazidas aos homens. Muitos foram os que se intitularam "mestres" e ensinaram às criaturas as "suas" doutrinas, elaboradas por seu intelecto personalista, inventando teorias e impondo obrigações a seus sequazes, traindo a verdade que devia chegar límpida diretamente do Pai através do Cristo Interno.
30. Por isso, o primeiro cuidado do Cristo é declarar peremptoriamente que nem Ele mesmo pode fazer qualquer coisa por si. Na realidade, sendo "O Amado" passivo, toda ação provém do" Amante", que é ativo. Distinção que é apenas filosófica e didática, já que, na prática, ambos são Um só. Daí a sequência: "conforme ouço, escolho", isto é, de acordo com a inspiração ou sugest ão das vibrações que provêm do Pai Criador e Sustentador permanente de todas as coisas. Mas são as vibrações ativas do som, que moldam as ações realizadas pelo Filho: o livre-arbitrio do intelecto (personalidade) pode opor-se a elas, resolvendo por conta própria até em sentido contrário. Mas o Cristo, UM com o Pai, jamais se afasta das diretrizes deste. E sendo o Pai o Verbo, a Palavra, o SOM, o termo empregado OUÇO é tecnicamente o correto: "conforme OUÇO, escolho".
Ora, sendo sua escolha sempre de acordo com as vibrações sonoras emitidas pelo VERBO (Palavra), será logicamente sempre uma escolha justa. E a razão dada do acerto da escolha é exatamente a que nós demos, mas, como é óbvio, é apresentada com termos conformes à compreensão possível na época: "não procuro a minha vontade, mas a vontade de Quem me enviou". As palavras diferem, mas a ideia é a mesma: é a adaptação de suas vibrações às do Pai, é a sintonização, é o ajustamento perfeito, salientado na 4. ª bem-aventurança: "felizes os famintos e sequiosos de perfeição (de ajustamento ou sintonia perfeita) porque serão satisfeitos" MT 5:6; cfr. vol. 2).
31. A seguir, talvez respondendo a alguma pergunta formulada ou apenas mental, indaga por que não seria verdadeiro o testemunho que desse a seu próprio respeito, em sinal de garantia de seu ensino. Se Ele, o Cristo Unigênito, o FILHO AMADO, não tivesse consciência plena do que era e do que podia, quem dos homens poderia fazê-lo? Então, sendo Ele consciente eternamente desde o princípio sem princípio, conhecedor ab imo de tudo numa onisciência absoluta, seria incompetente para testificar a seu próprio respeito? não lemos suas palavras (JO 8:14): "se eu testifico a meu respeito, meu testemunho é verdadeiro, porque sei donde vim e para onde vou"?
32. Concede, entretanto, a objeção, e afirma categoricamente: "não importa, há outro que testifica a meu respeito". Desde que o testemunho venha de alguém digno de crédito, pode e deve ser aceito de olhos fechados. No entanto Ele, o Cristo, dá sua garantia: "sei que seu testemunho é verdadeiro".
33. Alguns devem ter pensado no testemunho dado por João o Batista, a respeito da personalidade Jesus, que encarnara qual o Messias prometido (cfr. JO 1:29-42; vol. 1). E o Cristo não desauSABEDORIA DO EVANGELHO toriza seu testemunho. Ao contrário, confirma-o: "vós enviastes a perguntar a João, e ele testemunhou a verdade". Observe-se que o Cristo não diz "a meu respeito", pois na realidade João falou de JESUS, personalidade humana, e não do Cristo, terceiro aspecto da Divindade, que vive EM TODOS NÓS, aguardando a hora em que o deixemos manifestar-se plenamente, como Jesus o deixou.
34. Mas aquele que falava, o Cristo, era caso diferente. Por isso afirma solenemente: "mas eu não recebo testemunho de homem" ... Em sua posição de manifestação divina, qual o homem que poderia dar testemunho a seu respeito? Nenhum. O finito não pode testificar sobre o Infinito, nem o temporal sobre o Eterno, nem o transitório sobre o Permanente, nem o limitado sobre o Semlimite, nem o ignorante sobre o Onisciente, nem o homem sobre Deus.
Vem então a declaração da razão da sua lição: tudo o que diz tem um motivo sério, e é que os homens possam conservar-se ilesos (dos perigos). O significado preciso do verso sôzô é "salvar" no sentido de" conservar ileso, manter livre de perigos, conservar sadio, proteger", donde analogicamente "salvar".
Pena que o sentido atual desse verbo tenha adquirido uma nuança especial teológica, que suponha "fazer ir para o céti’, ou então "livrar do inferno". Ora, os perigos a evitar são neste planeta, e não depois da desencarnação. Dai a necessidade de encontrar outro sinônimo que exprima a mesma ideia, sem nenhum substrato teológico, já enquistado no verbo "salvar", distorcendo-lhe o sentido através dos séculos.
35. Depois do parêntese, explicando porque dava esses ensinamentos, volta a falar a respeito do Batista, dando belo testemunho dele: "era a lâmpada que ardia e brilhava", inflamado que estava de amor pelo Cristo, seu Mestre, e pelos homens, seus irmãos; de si lançava a luz que iluminava as inteligências e o calor que acalentava os corações. Depois declara que os "judeus" quiseram realmente alegrar-se por um instante na luz dele, mas logo em seguida o esqueceram, voltando-se para os interesses materiais.
36. Aproveitando esse assunto, que voltará à tona, afirma que o testemunho que tem para citar de si mesmo é maior que o do Batista: são as obras que o pai Lhe deu para que as termine. Aqui mais uma vez se prova que interpretamos corretamente o sentido das palavras do Mestre. Nas traduções correntes, o verbo teleíô é traduzido como "executar". Mas seu sentido verdadeiro é "levar ao fim, terminar, concluir" alguma coisa que foi começada por outrem (ou por si mesmo).
Temos, pois, exatamente o que dissemos. O Pai Criador e Sustentador cria e mantém em movimento constante os sistemas atômicos e estelares, mas o Cristo-que-em-todos-habita (Cristo Cósmico - Cristo Interno) é Quem leva todas as coisas, de dentro de cada coisa, ao término de seu aperfeiçoamento, à meta de sua evolução. Perfeita a expressão: o Pai deu ao Filho as obras que criou, para que o Filho AS TERMINE, levando-as de volta ao Sistema, ao pólo positivo.
Então conclui: "essas obras que eu produzo é que testificam a meu respeito, confirmando que o Pai me enviou". Não era, absolutamente, uma referência às curas e chamados "milagres", que tantos outros taumaturgos também já realizaram. Muito pouco para o Cristo.
Refletindo sobre essas palavras, percebemos a realidade do processo: DESCIDA VIBRATÓRIA - SUBIDA EVOLUTIVA. A Luz Incriada baixa sua frequência vibratória, transformando-se em Som; este, descendo sua frequência vibratória, solidifica-se em átomos que, dentro de si, contém a VIDA, a Centelha divina, o CRISTO. Do átomo até o arcanjo (cfr. Allan Kardec, "O Livro dos Espiritos", resposta 540) e além ainda, o Cristo Interno TERMINA a obra do Pai, levando os seres à evolução ilimitada para o reino dos céus, para o Espírito.
Então, realmente, esse trabalho hercúleo testemunha a divindade do Cristo, da Mônada divina que, no íntimo de todos e de tudo, reside essencialmente e integralmente.
37. Então, através dessas obras é que o próprio Pai dá testemunho do Cristo, pelo Amor que manifesta em relação a Ele, pela confiança (pístís, fé) que Nele depositou. Depois, ainda esclarecendo dúvidas, tácitas ou manifestadas, confessa que realmente o Pai não é percebido pelas criaturas humanas.
Sendo Ele o Verbo, a Palavra, o Som, é perfeitamente natural que empregue palavras próprias: "nunca lhe ouvistes a VOZ". Com efeito, a voz é, de fato, produto do Som. Mas, assim também como o Som não tem forma, assim pode acrescentar: "nem vistes sua forma".
Todas as palavras do Cristo confirmam plenamente nossa teoria que, aliás, foi exatamente deduzida destas palavras que comentamos. Não "criamos" uma teoria, para a ela aplicar o sentido do ensinamento do Cristo; ao contrário: meditando longamente sobre esses conceitos, chegamos à conclusão de que a origem e sustentação dos universos era a que o Cristo nos revelara. No fim deste capítulo, exporemos nossa teoria a respeito da origem da matéria e da formação dos universos.
38. Além de afirmar que nem a voz do Pai foi ouvida, nem sua forma percebida pelos olhos, acrescenta uma acusação séria: não trazeis imanente em vós seu ensino (muito mais lógico do que "não permanece em vós sua palavra" das traduções vulgares; como permaneceria uma palavra pendurada em alguém?); e logo a seguir dá a razão: "porque não confiais naquele que Ele enviou". Aqui já não é simples verificação de um fato, mas uma acusação verdadeira porque o ensino está sendo dado, mas os homens não estão entendendo nem aceitando, porque não confiam no Cristo, não acreditam no que está dizendo. Talvez não tenham compreendido plena e profundamente nessa hora. Mas, mesmo séculos após, ainda não compreendem. O essencial, portanto, não será apenas ouvir, nem somente aprender, mas TRAZER FIXO, IMANENTE EM SI esse ensino, vivendo-o dia a dia, hora a hora, quase que respirando-o à vida e permanentemente.
39. Depois, já que falava a israelitas que aceitavam as Escrituras como de inspiração divina, e nelas colocavam toda a sua fé, certos de que, obedecendo a elas, teriam garantida a vida imanente, ou seja, o encontro final com a Divindade "no seio de Abraão", o Cristo apela para o testemunho das Escrituras, declarando taxativamente que elas testificam a respeito dele.
40. Queixa-se então, num lamento amoroso, que é ao mesmo tempo um apelo ao coração dos homens: "e não quereis vir a mim, para que tenhais vida"! ...
Com todo o trabalho que o Cristo vem realizando desde miríades de milênios por nossa evolução, impulsionando todo o progresso, não encontra senão raros exemplares que a Ele se dirigem para o Encontro Místico no imo do coração. A grande maioria ainda corre atrás de riquezas, de prazeres de fama, de domínio, de glórias efêmeras, de celebridade intelectual e até mesmo de santidade religiosa, em nome de um Cristo externo, em corpo perecível; e não atinam com o Cristo Verdadeiro e Vivo, que habita em nós, silenciosamente, ávido de receber nosso amor, nossa adesão a Ele, nossa unificação com Ele (cfr. JO 17:21-24).
Nesse Encontro, nessa unificação com o Cristo Interno, é que encontraremos a Vida Real, e só assim teremos a Vida em nós.
41. Depois, numa frase rápida e incisiva declara que "não recebe doutrinas de homens". É a resposta à acusação de não respeitar a lei sabática, promulgada por Moisés. Todas as prescrições criadas pelos homens só atingem as personalidades transitórias, jamais alcançando o Cristo Interno, soberano divino que está acima de todas as leis inventadas pelos que ambicionam dominar as massas com a autoridade de legisladores de almas. O Cristo, e aqueles que com Ele já vivem unificados, não precisam mais sujeitar-se a essas injunções que, em muitos casos, chegam ao absurdo e ao ridículo.
42. E logo a seguir afirma tê-los conhecido a todos. Realmente, habitando no coração de cada um, nada Lhe escapa à visão e ao conhecimento. Ninguém melhor e mais que o Cristo pode declarar ter-nos conhecido e conhecer-nos. Ele, que perscruta o coração dos homens (cfr. 1CR 28:9,. Rom. 8:27 e 1CO 2:10).
Conhecendo-nos assim, podia afirmar com toda a segurança e verdade: "não tendes em vós o Amor de Deus". O que neles (e em tantos outros...) predominava e predomina, são os amores das coisas terrenas, de si mesmos, de suas vantagens pessoais, incluindo embora a conquista do "céu", totalmente egoística, pois se sentem felizes quando seus antagonistas vão para o inferno...
Não é o Amor de Deus que os move: é a ambição pessoal em todas as direções; é a vaidade de acreditarse melhores que os outros, superiores em seu orgulho e conhecimento. E por isso capacitam-se de que podem, do alto de suas falazes cátedras, julgar e condenar a todos os que com eles não concordam, ou se afastam de suas ordenações.
43. Faz então o Cristo uma declaração que mais uma vez confirma sua atuação: eu vim POR meu Pai, em lugar de meu Pai ou, literalmente: "em nome de meu Pai". É a materialização do Verbo Criador, a solidificação, o congelamento, do som e, portanto, representa-o plenamente.
E no entanto, não é recebido, apesar de apresentar credenciais tão valiosas e seguras.
Neste ponto, faz uma oposição, a fim de mostrar como gostam as criaturas de ser enganadas: "se vier outro em seu próprio nome, esse recebereis". Com frequência vemos isso ainda hoje. Não são ouvidos aqueles que trazem a doutrina lídima do Cristo, mas aqueles que inventam novos sistemas pessoais e lideram grupos de autoelogio; esses vivem rodeados de sequazes aduladores, que os julgam superhomens e missionários privilegiados, semi-deuses a viver no plano humano. A massa dá mais valor aos que se endeusam, do que aos que reproduzem a humildade e a simplicidade do Cristo. Daí todos os que pretendem angariar gloríolas humanas fazerem algo que possa atrair os humildes pequeninos: roupagens exóticas, cabelos e barbas compridas, sinais cabalísticos como emblemas, alimentação especial bem anunciada diante de todos, qualquer coisa, enfim, para que sua presença seja de imediato percebida e honrada.
44. Então pergunta-nos o Cristo como os homens confiam, se recebem uma doutrina "de outro homem", igual a eles; como pode uma personalidade transitória falar das realidades eternas, se não tem unificado a si o Cristo Eterno? Como pode o intelecto limitado, encarcerado dentro de uma caixa ossa craniana, dogmatizar sobre o infinito, se seu Espírito ainda não se "infinitizou" imergindo no Cristo Cósmico? Por que então, não procurar, no Esponsalício Místico, no mergulho interno, a doutrina que provém da parte do Deus único, que é o AMOR?
Só quando o Espírito expandir sua consciência pequena na imensidão da Consciência Cósmica; só quando deixar a criatura de viver a SUA vida, personalística e pequenina, permitindo que o cristo viva nela, é que terá capacidade para transmitir e interpretar os ensinos do Cristo Interno, que fala silenciosamente em seu próprio coração, como no coração de todas as criaturas.
Então, ao invés de procurar em livros, em ensinamentos externos, temos que, após compreender a fonte verdadeira que jorra incessantemente água viva em nosso íntimo, buscar a doutrina verdadeira que provém do único Deus que em nosso âmago habita.
45. A seguir, manifestando ainda sua bondade imensa, o Cristo diz que não acusará ninguém perante o Pai. Cada um dará conta de suas próprias obras, de seus atos, de suas palavras, de seus pensamentos. O Cristo convoca e impulsiona a todos, mas a ninguém acusa, a ninguém castiga, porque a ninguém julga. No entanto, há alguém, cujas palavras serão por si mesmas uma acusação a todos os que Neles não acreditam: é o próprio Moisés, em quem todos colocaram suas esperanças. 46. E isso, porque Moisés escreveu a respeito do Cristo, mas eles não confiam nas palavras que lêem.
47. E se não confiam nas palavras escritas por Moisés, como confiariam nas palavras proferidas por ele?
Com a tristeza de quem se vê incompreendido, encerra mais uma aula magistral em que, resumindo fatos extraordinários, nos dá lições sublimes de profundidade e elevação, dando-nos o roteiro que todos temos que seguir, para alcançar os cimos da evolução, onde o Cristo nos espera a todos de braços abertos.
HIPÓTESE COSMOGÔNICA
De tudo o que até agora vimos nos Evangelhos, chegamos a deduzir como se formaram os universos. E o mais impressionante é sua concordância com as recentes descobertas científicas. O que aqui publicamos é simples esboço, aguardando maior aprofundamento do assunto.
João, o discípulo que reproduz os ensinos mais profundos de Jesus, o Cristo, revela-nos o segredo dos três aspectos do DEUS ÚNICO.
Lemos em seu Evangelho (4:24), com palavras do Mestre de Sabedoria, que "DEUS É O ESPÍRITO", ou seja, o ABSOLUTO.
No prólogo desse mesmo Evangelho (1:1 e 14) é-nos ensinado o segundo aspecto desse Espírito, como o VERBO (a Palavra) ou LOGOS CRIADOR, a Quem Jesus chama o PAI; e aí mesmo se diz que esse Verbo baixou Suas vibrações até a matéria ("fez-se carne"), assumindo então o terceiro aspecto do Espírito, o FILHO. (Já nos ocupamos dessas relações no 1. º vol. da "Sabedoria do Evangelho").
Aí temos o tríplice aspecto do DEUS-UNO: Espírito, Pai, Filho.
No entanto, o próprio João revela-nos outro ângulo da questão, quando diz (l. ª JO 4:8 e JO 4:16): ho theòs agápé estin, DEUS É AMOR. Ainda o Absoluto, o "Espírito Santo", conforme escreve Gregório Magno: Ipse Spiritus Sanctus est AMOR, ou seja, "o próprio Espírito Santo é o Amor" (Hom. de Pentecostes, XXX, Patrol. Lat. vol. 76 col. 1220). Então, é o AMOR-CONCRETO e REAL.
Esse Amor, quando age (ativo), apresenta-nos o segundo aspecto, o AMOR-AÇÃO, isto é, o AMANTE.
Mas para que o Amante possa expandir-se, é indispensável haja o objeto de seu Amor, e então surge o terceiro aspecto, o AMOR-PRODUTO, ou o AMADO.
Novamente encontramos o tríplice aspecto do DEUS-UNO: o Amor, o Amante, o Amado.
Tomás de Aquino (Summ. Theol. I, q. 37, art. 1 ad 3um) compreendeu bem a questão, só tendo dificuldade de explicá-la a fundo, porque o ensino de Jesus sofrera má interpretação, e a "trindade" tivera seus aspectos invertidos para "Pai-Filho-Espírito Santo", ao invés do correto "Espírito-Pai-Filho". Eis a palavra do Angélico: "Diz-se que o Espírito-Santo é a união entre o Pai e o Filho, já que é o AMOR; porque como o Pai ama num único amor a si e ao Filho, e vice-versa, é expressada no Espírito-Santo, como AMOR, a relação do Pai ao Filho, e vice-versa, como do AMANTE ao AMADO.
spiritus Sanctus dicitur esse nexus Patris et Filii inquantum est AMOR: quia cum Pater amet única dilectione Se et Filium, et e converso, importatur in Spiritu Sancto, prout est AMOR, habitudo Patris ad Filium, et e converso, ut AMANTIS AD AMATUM. sed ex hoc ipso quod Pater et Filius se mutuo amant, oportet quod mutuus Amor, qui est Spiritus Sanctus, ab utroque procedat" (Summ. Theol. I, q. 37, art. 1, ad 3um).
Até aqui perfeito. Daí por diante, vemos a dificuldade de Tomás, por causa da inversão dos aspectos trinitários; continua ele: "Mas pelo fato mesmo de que o Pai e o Filho se amam reciprocamente, é necessário que o amor mútuo, que é o Espírito-Santo, proceda de um e de outro". Neste final está o equívoco.
Nas criaturas, sendo o amor abstrato (um acidente, não a substância), é ele a resultante das relações entre amante e amado. Mas em Deus, sendo o Amor substancial e concreto, é Dele, do Amor, que procedem o Pai e o Filho, gerados pelo próprio Amor-Concreto.
Escreve Agostinho: "Não deve compreender-se confusamente o que diz o Apóstolo: dele, por ele e nele" ("Non confuse accipiendum est quod ait Apostolus: ex ipso, et per ipsum, et in ipso" - Ag. De Trinit., 6,10; Patrol. Lat. vol. 42, col. 932); e mais adiante: "Diz Dele por causa do Pai; por Ele, por causa do Filho; e Nele, por causa do Espírito-Santo" ("Ex ipso dicens propter Patrem, per ipsum, propter Filium, et in ipso, propter spiritum Sanctum" - Ag. Contra Maxim., Patrol. Lat. vol. 42, col. 800).
E Tomás continua a completar a objeção ("Sed videtur inconvenienter. Quia per hoc quod dicit IN IPSO, videtur importari habitudo causae finalis, quae est prima causarum" - Summ. Theol. I, q. 39, art. 8, obj. 4. º): "Mas parece que incorretamente, porque nele parece implicar a relação de causa final, mas esta é a primeira das causas". Esta objeção contém grande verdade, pois tudo existe NELE, no Amor, no Espírito-Santo, que é realmente a Causa Primeira; tudo provém DELE, do Pai do Amante-
Criador; e tudo é feito por ELE, pelo Filho, pelo Amado, o Cristo. Realmente é assim, pois hoje já não mais pode admitir-se a criação INSTANTÂNEA, ex nihilo, aparecendo tudo pronto e feito de um golpe: o que a ciência prova, é que o PAI imergiu na matéria tomando a aparência de FILHO, penetrando na matéria para que ela EVOLUA POR SI MESMA, isto é, POR ELE, pelo Filho, que lhe constitui a essência última e profunda, sua alma, seu espírito.
Ainda em João temos uma terceira revelação (l. ª JO 1:5): DEUS É LUZ (ho theòs phôs estin).
E aqui chegamos à parte científica da Física de vibrações, já comprovada modernamente: tudo o que existe é produto de vibrações, e a vibração que dá origem a tudo é a LUZ. Mas, como se condensou a Luz?
Facilmente se comprova. que a Luz, sendo vibração, produz SOM. E quanto mais alta a frequência vibratória da luz, mais forte, (embora inaudível a nossos ouvidos físicos) o som. Que força não terá o som produzido pela Luz Infinita, eterna e incriada?
Então, temos o primeiro aspecto: o Absoluto, a LUZ, o Espírito. Essa LUZ produz o SOM, que é chamado A PALAVRA (em latim, VERBO, em grego, LOGOS). E esses nomes são bem característicos, de que o Pai-Criador é, realmente, SOM, pois que é PALAVRA.
Esse SOM produz as massas que se movimentam com rotação e translação constantes, enquanto perdura o som que as criou e as re-cria a cada instante (cfr. : "meu Pai trabalha até hoje, e eu também trabalho", JO 5:17); essas massas em movimento constante (se parasse o movimento, tudo cairia no nada) podem ser macroscópicas (sistemas estelares) ou microscópicas (sistemas atómicos): "o que há em cima, é como o que há em baixo" (Hermes). Essas massas, em que se tornou o Som Criador, são O FILHO, pois são animadas e constituídas pela essência do SOM-CRIADOR, mas existem EM SI, como FILHO, o terceiro aspecto.
Resta provar que o som produz sistemas estelares ou atômicos.
O Dr. Hans Jenny, médico em Dornak (Basiléia, Suíça), conhecido técnico em acústica experimental, ampliou de muito as experiências de Chladni, operando com diversos materiais. De suas pesquisas, as que vem em apoio de nossa terioria são as realizadas com pó de licopódio, colocado em finas camadas sobre membranas vibrante.
Espalhado o pó, foi produzido o SOM, controlado em suas vibrações em Hz; e as figuras formadas, foram filmadas durante todo o processo por Hans Peter Widmer. De seus filmes foram extraídas as gravuras que reproduzimos.
Uma das observações básicas, comprovadas pelo Dr. Jenny, foi de que as massas redondas de licopódio, aglutinadas do pó, pelo som, mantinham permanentemente um movimento de rotação sobre si mesmas e outro de translação, "parecendo, escreve ele, semelhantes a sistemas cósmicos, e dando a sensação de reproduzir as estruturas que unem entre si as várias partes da criação". Realmente, "as figuras pulsam e oscilam enquanto permanece o som, apresentando correntes e rotações regulares".
Nas quatro figuras, vemos: FIG. 1 - Na produção do som, o pó de licopódio se reúne em pequenas massas esféricas, que jamais se imobilizam; mas além do movimento de rotação sobre si mesmas, tem o movimento traslação, caminhando da periferia para o centro grudadas à membrana, emergindo no centro, e regressando à periferia por cima das outras, numa circulação contínua.
FIG. 2 - Aumentanda-se a amplitude da vibraçãa sonara, as massas esféricas se vão aglomerando umas às outras tendendo para o centro e aumentando de volume por aglutinação.
FIG. 3 - A aglomeração vai crescendo ao ampliar-se a frequência vibratória do som, até formar-se uma grande ESFERA, que prossegue em seu movimento regular de rotação sobre si mesma, o qual causa desenhos de altorelevo (montanhas e vales!) como manifestação desse movimento; mas além dele, continua sua rota constante de translação. O autor faz aqui uma observação: de que todo o processo aparece como uma tentativa de modelo das relações entre a parte e o todo num sistema unitário: cada parte, em seu próprio campo, se comporta como o todo, pois faz exatamente tudo o que o todo faz; ao passo que o todo-aparente, apesar de sua unidade, se divide em vários elementos.
FIG. 4 - Aumentando ainda mais a amplitude da vibração sonora, vemos que os movimentos se tornam mais violentos (Jenny os chama "dramáticos"), e as massas esféricas são atiradas "como o jato de uma fonte" para a periferia, enquanto os da periferia voltam em grande velocidade para o centro, sem jamais perder o movimento rotativo.
Resta esclarecer um ponto básico: o som atua na matéria (pó de licopódio) fazendo-a movimentar-se; mas a matéria já existe. Como se explicaria, porém, o fato do aparecimento da matéria? Já existiria ela antes de ser movimentada pelo Som Inaudível (talvez aquele a que alguns chamam a "música das esferas")?
Ou terá surgido como que criada pelo som? Neste último caso, esse surgimento daria a real impressão de ser verdadeira criação ex nihilo (do nada).
Acreditamos nesta segunda hipótese que, no entanto, ainda não podemos comprovar cientificamente, mas apenas expô-la teórica e racionalmente.
Já foi provado pelas experiências atômicas que, na desintegração do átomo, a matéria desaparecia totalmente, transformando-se em energia. Donde a dedução correta de que a matéria é simples congelamento ocasionado pelo baixamento de vibrações na degradação da energia.
Por outro lado, sabemos que a mais baixa frequência vibratória do som audível é de 16 ciclos por segundo.
Se descermos mais, entramos na vibração da matéria, que vai diminuindo até frações ínfimas da unidade, embora sem jamais atingir o zero (teoria dos limites), senão cairia no nada absoluto. Raciocinando ao revés, verificamos que se a matéria ativar suas vibrações, crescendo-as acima de 16, produzirse-á o som... São, pois, vizinhos na escala vibratória o som e a matéria, bastando uma fração de grau a mais ou a menos, para que de um estado se passe a outro.
Compreendemos então que, ao degradar-se ("Degradarse" no sentido de diminuir o grau, fisicamente, sem nenhuma influênda moral) o Som Infinito, suas vibrações baixaram a tal ponto que se tornaram "poeira cósmica": o som se transformou em matéria ("o Verbo se fez carne" ...), criando-a (Interessante observar que foi dito: "YHWH formou o homem do pó da terra" - GN 2:7). Ao continuar o som a agir sobre a poeira cósmica, começa ela a movimentar-se reunindo-se em pequenos agregados - elementos atômicos - que acabam formando os átomos; estes, as moléculas; estas, os agregados moleculares, que se vão complicando até possibilitar, pela reunião de H, O, C e N o surgimento da vida, impulso elétrico da eterna energia sonora, manifestação da Inteligência que atuará daí por diante, impelindo e dirigindo a evolução no processo inverso de regresso ao Espírito. Utilíssimo consultar, a propósito, "Grande Síntese", de Pietro Ubaldi (sobretudo o cap. 48).
Com essa hipótese, ficaria explicada cientificamente a discutida origem da matéria, que teria sido criada pela degradação da energia sonora, a qual provém da degradação da Luz (Einstein). A Luz lncriada baixou suas vibrações tornando-se SOM, e o Som degradando sua energia, solidificou-se, tornando-se
MATÉRIA.
Compreendemos, dessa forma, porque uma partícula ultra-microscópica, como o átomo, tem em si tão grande energia concentrada que, ao ser ele desintegrado, detona forças imensuráveis.
E é por isso que os antigos mestres denominavam a matéria Lúcifer (portador da luz), pois sua substância ultérrima é, realmente, a luz.
Por aí vemos a confirmação de nossa teoria: o SOM produz os sistemas estelares gigantescos e os sistemas atômicos ultra-microscópicos. O SOM é realmente o VERBO-CRIADOR, que se torna FILHO criando a matéria. E de dentro dessa mesma matéria, como elemento impulsionador, como ALMA, vai fazendo que a matéria evolua, até atingir novamente a espiritualização completa. Tudo se resume num baixamento de vibrações altíssimas, até o limite máximo que conhecemos no sopé da escala, a matéria.
E tudo tende a evoluir subindo novamente de vibração até o ponto máximo na elevação da vibração do Espírito ("até que todos cheguemos à medida da evolução de Cristo", EF 4:13). Compreendemos, pois, que a matéria, expressão e manifestação da Divindade, existe desde que a LUZ-INCRIADA produziu o SOM -CRIADOR.
Resumamos os três aspectos daquilo que costumamos chamar DEUS:
A - o Abosluto Imanifestado | B - a Manifestação | C - o Manifestado |
1. Na Física de Vibrações: | ||
LUZ INCRIADA | SOM CRIADOR | SISTEMAS|
ESPÍRITO | ENERGIA | MATÉRIA |
2. Na Física dinâmica: | ||
FORÇA POTENCIAL | FORÇA MOTORA | MOVIMENTO |
3. Na Biologia: | ||
VIDA AMORFA | FORMADOR DE VIDA (Vivificante) | FORMAS VIVAS |
4. Na Filosofia: | ||
MENTE (Inteligência) Pensamento absoluto PENSAMENTO | PALAVRA CRIADORA Verbo ou Lagos VONTADE | CRISTO CÓSMICO Alma dos Universos AÇÃO |
5. No Psiquismo: | ||
ESPÍRITO SANTO | PAI CRIADOR | FILHO UNIGÊNITO|
6. Na Mística: | ||
AMOR CONCRETO | AMANTE (Ativo) | AMADO (Passivo)|
Esses três aspectos se refletem no HOMEM, quando a matéria já atingiu, em sua eterna evolução, um estágio superior, de forma a permitir a manifestação inteligente do CRISTO, através dele ("feito segundo a imagem e semelhança de Deus"): | ||
CENTELHA DIVINA Mente | ESPÍRITO Individualidade | VEÍCULOS FÍSICOS Personalidade (intelecto, astral, elétrico, corpo) |
Allan Kardec chamou a esses três aspectos principais de : | ||
ESPÍRITO | PERISPÍRITO | CORPO |
FIM
Sabedoria do Evangelho - Volume 4
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 25
CARLOS TORRES PASTORINO
JO 7:14-24
14. Ora, estando a festa já em meio, Jesus ao Templo e ensinava.
15. E os judeus maravilhavam-se, dizendo: "Como sabe este as Escrituras sem ter aprendido"?
16. Jesus respondeu-lhes e disse; "O meu ensino não é meu, mas daquele que me enviou;
17. se alguém quiser executar a vontade dele, saberá a respeito do ensino, se é de Deus ou se falo por mim mesmo.
18. Quem fala por si mesmo, busca sua própria doutrina; mas quem busca a doutrina daquele que o enviou, este é verdadeiro e nele não há desonestidade.
19. Não vos deu Moisés a lei? no entanto nenhum de vós executa a lei. Por que procurais matar-me?
20. Respondeu o povo: "Tens espírito! Quem procura matar-te"?
21. Respondendo, Jesus disse-lhes: "Um só trabalho realizei, e todos vos maravilhais dele.
22. Moisés vos deu a circuncisão (se bem que ela não venha de Moisés, mas dos patriarcas) e no sábado circuncidais um homem;
23. pois bem, se um homem recebe a circuncisão no sábado para não violar a lei de Moisés, como ficais zangados comigo, porque no sábado eu tornei um homem inteiramente são?
24. Não julgueis segundo a aparência, mas julgai com discernimento perfeito".
No "meio" da festa dos Tabernáculos (no 4. º dia, isto é, sábado dia 17 de Tishri no ano 30), Jesus subiu ao Templo para ensinar. Qual tenha sido Sua elocução e sobre que tema haja versado, não sabemos, pois o narrador silencia. O fato é que todos se admiraram da sabedoria de Suas palavras "cheias de amor" (cfr. LC 4:22) e da segurança e autoridade proveniente de seu interior com que ensinava (cfr. MT 7:29 e MC 1:22).
A admiração era espontânea e generalizada; e se faziam uns aos outros a indagação: "como pode conhecer assim as Escrituras, se jamais cursou a Escola Rabínica"? Esse é, realmente, o sentido do vers.
15. Grámata, no grego clássico, exprimia as letras do alfabeto; mas em Jerusalém ninguém estava em situação de julgar e saber se Jesus havia aprendido a ler e escrever em sua Terra natal. E além disso, entre os judeus helenizantes, hierà grámata designava as Sagradas Escrituras; e disso os hierosolimitanos tinham certeza: Jesus jamais cursara a Escola Rabínica de Jerusalém. Nesse mesmo sentido, João empregou o termo pouco acima (cfr. 5:47; vol. 3. º, página 176).
Aliás, o trecho que agora comentamos parece ser o prosseguimento imediato da "Cura no Templo" (JO 5:16. vol. 3. º 160ss), e do discurso que se lhe seguiu (JO 5:17-47; vol. 3. º, pág. 167ss). Não aproximamos os dois textos a fim de respeitar a indicação do evangelista que, categoricamente, afirma ter-se passado o episódio na festa dos Tabernáculos, quatro meses depois. E realmente podia acontecer que, após esse lapso de tempo, a ocorrência permanecesse tão viva na memória de todos, que facilmente voltasse à tona por ocasião do novo discurso de Jesus, naquele mesmo local.
Logicamente a interrogação a respeito da sabedoria de Jesus não foi formulada em voz alta. Mas fácil de ser percebida pelo Espírito penetrante do Mestre, recebe pronta e adequada resposta: "o meu ensino não é meu; eu o trago daquele que me enviou; e bastará observar a vontade divina para reconhecê-lo".
A seguir entra a argumentação psicológica: "quem fala por si mesmo, pretende criar uma doutrina sua pessoal; mas quem afirma que a doutrina não é sua, e revela a fonte de origem, evidentemente é honesto, e portanto verdadeiro".
Depois dessa argumentação irrefutável, que capta o favor e a simpatia de todos os de boa-vontade, vem a pergunta que desperta o auditório: "Moisés vos deu uma lei (que proíbe matar) e vós não observais a lei, pois me ordenastes a morte". O espanto é geral, já que o público desconhece as maquinações dos maiorais. E dentre o povo vem a resposta acre: "estás obsedado! quem quer matar-te"?
A frase daimónion échei caracteriza alguém fora de seu juízo, o que, geralmente era atribuído (quando a pessoa era normal) à incorporação de um espírito perturbado. Diante da sabedoria manifesta e admir ável de seus ensinamentos, claro que ele, pessoalmente, não podia ser desequilibrado; qualquer desequil íbrio viria de fora, de algum espírito que o houvesse tomado repentinamente. De qualquer forma, a frase não tem a maldade revelada pela afirmação pérfida dos fariseus, de que Jesus operava suas curas por seus poderes de Beelzebul (cfr. MT 12:24; MC 3:22; LC 11:15 e JO 8:48).
Os escribas e sacerdotes, porém, calam, porque sabem que a pergunta do Mestre tem fundamento e lhes é dirigida. E Jesus, sem responder ao povo (porque teria que fazer revelações perigosas, que poderiam ser contradita das facilmente) passa a justificar a cura realizada no templo quatro meses antes.
Essa justificação é feita no puro estilo rabínico, da menor à maior: Moisés ordenou a circuncisão (que por ele fora recebida dos ancestrais) e os judeus colocavam sua realização rigorosa acima da lei divina do repouso do sábado. Não havia discordância quanto a esse ponto: "pode-se fazer aos sábados tudo o que é necessário à circuncisão" (Sabbath, 18:3). E ainda no 1. º século o Rabino Eleazar Bar Azaria escreveu: "Se a circuncisão, que toca apenas um dos 248 membros do homem, é mais importante que o Sábado, muito mais importante se revela ser o corpo inteiro do homem". Esse o acordo geral.
E foi esse, precisamente, o argumento de Jesus: "por que sou condenado, só por ter curado o corpo de um homem no sábado"?
De fato, se a questão levantada na época fora o fato de o ex-paralítico ter carregado seu leito no sábado, e não propriamente a cura, todos sabiam, que o que levara os sacerdotes a condenar Jesus à morte tinha sido a cura espetacular, que vinha ameaçar-lhes o prestígio. Não querendo confessar as verdadeiras razões, por conveniências, haviam-se apegado a um pormenor que desviava a atenção do povo.
E o episódio termina com uma advertência severa: não são as aparências ("não é a carne", dirá mais tarde, JO 8:15) que devem ser levadas em conta no julgamento de um caso, mas sempre há que terse um discernimento perfeito. A tradução corrente dessa frase contém uma redundância inconcebível: " julgai segundo a reta justiça" . Haverá alguma justiça "torta"? ou alguma justiça "injusta"? Ora, já vimos que krísis, literalmente, é o "discernimento", ou a "escolha" entre duas coisas, o que realmente supõe um "julgamento". Mas passar tên dikaían "o justo", krísin "discernimento" para "a reta justiça", é colocar nos lábios de Jesus uma incongruência.
O contato do ser que vive no Espírito com as multidões apresenta sempre essa incógnita: como pode saber tudo isso, se não aprendeu? A cultura intelectualizada da humanidade ainda se encontra no estágio primitivista da "ciência oficial", ou da "filosofia oficial" ou da "teologia oficial". Daí a necessidade absoluta de todo aquele que pretenda trazer uma ideia nova, buscar apoio quer nas Escrituras, quer nos autores sacros ou profanos. Se simplesmente se limitar a pregar suas ideias, será rejeitado de plano, como desequilibrado mental. Poderia ser ouvido apenas por dois ou três que estivessem no mesmo nível, mas jamais atingiria outros elementos.
Na Terra, para chegar-se à Mente, é mister passar pelo intelecto. Daí ser indispensável o apoio da "autoridades". Tomás de Aquino chegava a dizer: nihil est in intellectu, quod prius non fúerit in sensu, isto é, "nada chega ao intelecto se antes não passar pelos sentidos", numa confissão materialística total, pois com essa expressão axiomática, nega peremptoriamente a intuição e a inspiração espirituais e divinas, negando até mesmo sua própria teoria da "ciência infusa", ou seja, do conhecimento revelado.
É esse conhecimento revelado obtido diretamente da Fonte Divina por experiência própria - poderíamos dizer, é essa gnose - que Jesus confessa ter e ensinar.
Tendo conseguido, no contato com o Cristo, na perfeita sintonia com o SOM (Logos, Pai) a gnose profunda dos mistérios, limita-se a ensinar o que ouviu, o que sentiu, o que percebeu. E o confessa, com humildade, ao invés de pavonear-se, dando, como seu, o que foi recebido.
Mas os homens não aceitam, não podem aceitar que alguém receba conhecimentos de uma fonte que a eles não seja acessível: acusam-no logo de "mistificação".
Então, quando há qualquer revelação de uma intenção oculta, a revolta procura abafar a realidade da declaração.
Mas toda essa parte é de somenos importância, porque são fatos que ocorrem constantemente. O essencial da lição é a ordem final: "não julgueis pelas aparências, mas julgai com discernimento perfeito".
Não se trata de julgamento stricto sensu, de juiz em sua cátedra, mas do julgamento lato sensu de todas as criaturas que necessitam exercê-lo para saber se devem ou não seguir alguém que se apresenta como pregador, guia, inovador ou revelador de doutrinas espirituais.
Há, sempre houve, aqueles que se salientam, elevando-se acima da multidão, com "ideias" que anseiam distribuir. O Mestre avisa-nos: "não olheis as aparências! elas podem enganar". Roupas, cabelos, barbas, rosários, cruzes, sinais cabalísticos, túnicas de saco com corda à cintura, tudo isso é exterioridade, aparência, ilusão. Não são esses os elementos que devem ser levados em conta. Ele próprio, Jesus, vestia-se como qualquer homem de sua época. Ao contrário: quando vemos alguém que precisa vestir-se "diferente" dos demais, para, "mostrar" o que é, isso nos levanta certa suspeita: será que essa excentricidade é sinal de vazio interno? Será que tudo é só "aparência" de espírito? Realmente, quem se modificou, quem se espiritualizou por dentro, não precisa demonstrá-lo: sua aura, seu comportamento, suas atitudes, sobretudo suas vibrações, o denunciam à distância, mesmo que não se chegue jamais a vê-lo.
Daí a segunda parte do aviso: "julgai com discernimento perfeito". De fato, é mister muito cuidado, muita prudência, para saber a quem vamos seguir. Muitos encarnados se intitulam "iniciados", ou" mestres", ou " gurus" ... o próprio Jesus não o fez. Ao revés, aconselhou-nos que "a ninguém chamássemos mestre, pois um só é nosso Mestre: O CRISTO" (MT 23:8, MT 23:10). Se Ele se achou indigno de atribuir-se esse título, qual o ser humano que poderia pretendê-lo?
Há também muitos "espíritos" desencarnados que, nas reuniões mediúnicas se dizem "guias", "mentores" e "mestres", vindos do oriente ou de outros planetas... A condição é a mesma. Pelo fato de perder a roupa de carne, o espírito não dá saltos evolutivos que o elevem de categoria. "Somos todos irmãos" (MT 23:8), quer na condição de prisioneiros da carne, quer dela libertos.
Em nossa experiência, confessamos que até hoje recusamos seguir quem quer que fosse, na qualidade de "nosso" mestre: só aceitamos o CRISTO, através de Suas manifestações indiscutíveis: Jesus, Buddha, Kríshna ou, modernamente, Bahá"u"lláh, Ramakrishna, e outros cujas obras, varando os séculos e milênios, ou de nossos dias, nos chegaram com indubitáveis provas de autenticidade de ensino. Mas, através de todos ou de qualquer um deles, ouvimos um único Mestre: O CRISTO.
"Julgai com discernimento perfeito", sem entusiasmos apressados, sem fascinações perigosas, sem fanatismos exagerados, sem cegueiras prejudiciais, sem predeterminações facciosas. Há quem encante com "significados de palavras" (cfr. 1. ª Tim. 6:4), com proposições falazes (cfr. CL 2:8), e promessas de felicidade, e com tais sinais e prodígios que "induziriam em erro, se isso fosse possível, os próprios escolhidos" (Mat, 24:24).
A personagem intelectual é facilmente ludibriada pelo fascínio de belas palavras ou de raciocínios suasórios, Mas o Espírito, esse percebe a Voz do Cristo em seu íntimo, ou através dos Manifestantes.
O difícil é nós, personagens, ouvirmos a voz do Espírito. Mas se pedirmos com fé, receberemos (MT 7:7, LC 11:9), pois "felizes são os que mendigam o Espírito: desses é o reino dos céus" (MT 5:3).
Sabedoria do Evangelho - Volume 8
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 1
CARLOS TORRES PASTORINO
JO 14:1-14
(Tradução literal)
(Sentido real)
Inicialmente, alguns esclarecimentos a respeito do texto literal, para posterior comentário exegético e simbólico em que se procurará alcançar o sentido real das palavras do Cristo.
Parece que, de fato, os discípulos se achavam perturbados com os acontecimentos que se precipitavam naqueles dias tumultuados e cheios de acontecimentos imprevisíveis para eles. Daí a recomendação inicial. O segundo membro do versículo é traduzido pelo indicativo ou pelo imperativo, já que pisteúete é forma comum a ambos os modos. Optam pelo indicativo: Agostinho, a Vulgata, Beda, Maldonado, Knabenbauer, Tillmann, Lagrange, Durand. Preferem o imperativo: Cirilo de Alexandria, João Crisóstomo, Teofilacto, Hilário, Joüon, Bernard, Huby; e o imperativo coaduna-se muito mais ao contexto.
A frase: "se não, ter-vos-ia dito que vou preparar lugar para vós"?, deixamo-la como interrogativa, conforme se acha na margem da tradução da Escola Bíblica de Jerusalém (1958), na Revised Standard Version (1946), na New English Bible (na margem, 1961), em Die Heilige Schrift (Zurich, 1942), em The Greek New Testament de Kurt Aland (1968), em Le Nouveau Testament, de Segond (1962) e na tradução de Lutero (revidierter Text, 1946) - lendo todos hóti como recitativo (Bauer e Bernard). Realmente, é muito melhor contexto, do que a leitura afirmativa que se acha em Wescott e Hort, The New Testament in the Original Greek (1881), em Bover, Novi Testamenti Biblia Graeca et Latina (1959), em Nestle-Aland, Novum Testamentum Graece (1963), em He Kaine Diathêke, da Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira (1958), na Revised Version of New Testament (1881), na American Standard Version (1901), em The New English Bible (1961), na Translation for Translators (1966).
No Evangelho, anteriormente, não há a frase literal citada aqui, mas em JO 12:26 há um aceno: "onde eu estou, aí estará meu servidor..." Agostinho (Patrol. Lat. vol. 35, col. 1814) abandona a interpreta ção de "casa de meu Pai" como lugar geográfico, afirmando que "Cristo prepara as moradas de Seus discípulos, ao preparar moradores para esses lugares".
O Pai que "habita" ou permanece (mánôn) em mim (en emoi) faz as obras dele (poieí tà érga autoú) conforme também se acha em JO 5:19; JO 7:16; JO 8:28; JO 10:38 e JO 12:49.
Para o idioma grego, não teria sido difícil escrever claramente, tal como o fazemos em português, os pronomes pessoais, embora conservando-lhes as características casuais, como independentes: seria possível empregar diante deles os artigos, para esclarecer o sentido. Exemplifiquemos com a frase: Egô eimi he hódos kai he alêtheia kai he zôê: oudeís érchetai pròs tòn patéra ei mê di’emou, que poderia, a rigor, talvez, escrever-se: TO EGÔ ESTIN he hódos kai he alêtheia kai he zôe: oudeís érchetai pròs tòn patéra ei mê dià TOU EMOU.
No entanto, jamais encontramos essas construções em qualquer autor, donde concluímos que, ou os gregos não na aceitavam absolutamente, ou não interessava ao evangelista falar abertamente. Terceiro argumento: quem falou, não foi Jesus, o ser humano, mas o CRISTO manifestado através dele (dià autoú).
Temos, por conseguinte, que interpretar corretamente as palavras do Cristo, de acordo com o conhecimento que a humanidade já adquiriu, e de acordo com a assertiva do Cristo mais adiante (JO 16:12-13): "Ainda muitas coisas tenho que vos dizer, mas não podeis compreender agora. Mas todas as vezes que vier aquele, o Espírito Verdadeiro (o "Cristo Interno" ou o Eu Profundo), ele vos conduzirá a toda Verdade".
Não interessava a manifestação plena do conhecimento do EU, para a massa popular e para os profanos, mesmo altamente situados na sociedade, mormente durante o longo período de obscurantismo e despotismo vigente na kaliyuga: aproveitar-se-iam os chefes embrutecidos da confusão do Eu profundo (Individualidade) com o eu menor (personagem) para atribuir àquele as ambições deste, a fim de oprimir mais ainda os pequenos e fracos. Importava que eles temessem o Deus Transcendente, que podia castigá-los nesta e na "outra vida". Indispensável, pois, que tudo permanecesse na bruma, oculto aos profanos, pois os verdadeiros evoluídos perceberiam tudo por si mesmos, mediante sua ligação com o plano superior. E isso ocorreu, sem dúvida, com indiscutível frequência, em todos os climas, produzindo alguns dos denominados "santos" e todos os "místicos". E ainda hoje verificamos que criaturas, sem elevação, confundindo os dois planos conscienciais, julgam tratar-se do Eu profundo, quando estão apenas lidando com o eu menor cheio de falhas. E o pior é que carreiam após si numerosos discípulos, aceitando o título de "mestres", etc.
Obedecendo às" orientações recebidas, damos, neste capítulo, ao lado da tradução literal do texto grego, o "sentido real do ensino, de acordo com o nível atual do desenvolvimento espiritual da humanidade.
Talvez agora ainda muitos estranhem essa nova interpretação, mas muitos haverá que se regozijarão com ela, pois sentem e sabem essas coisas, apenas ainda não nas haviam lido nos Evangelhos.
E com o decorrer o tempo, ao chegarem à Terra as novas gerações que se preparam para deslanchar o impacto da renovação das criaturas no terceiro milênio, tudo se tornará tranquilamente compreensível. E o avanço que, por esse meio, poderão dar os espíritos será incalculável, pois terão em suas mãos as chaves que lhes abrirão as portas até agora reclusas; só no Oriente fora revelado claramente esse ensino, mas ninguém se arriscou a ler o sentido real dos Evangelhos, dando de público essa interpretação legítima. Atrevemo-nos a fazê-lo (embora reconheçamos que ainda não atingimos o ponto mais elevado, pois outros sentidos há, mais profundos ainda, que não estão a nosso alcance) para quebrar todos os tabus da "letra que mata", e abrir passagem aos mais capazes, descendendo o caminho a trilhar: as vias do Espírito.
"Não se turbe vosso coração: sede fiéis à Divindade e fiéis ao Eu". O coração, como vimos (col. 59, pág. 114), é o local onde reside o átomo monádico, ligação direta com o Eu Profundo e com o Cristo Interno. Se aí penetrar a perturbação, todo o ser se descontrola. Importa menos a perturbação do intelecto, pois só a personagem seria envolvida. Mas quando o descontrole - pela dúvida - atinge o coração, tudo desmorona, porque se altera a ligação profunda.
Para que não advenha perturbação ao coração, é indispensável manter firme e inalterada a união ou fidelidade à Divindade e ao Eu profundo, que é o Espírito que com a Divindade sintoniza: essa a única maneira de evitar-se qualquer perturbação espiritual. Se ocorrer perturbação, e consequente desligamento sintônico do Eu, e portanto da Divindade, o descontrole do Espírito se comunicará irremediavelmente à personagem, que entrará em colapso espiritual, animalizando-se nas mais perigosas emoções. É quando a criatura manifesta sinais evidentes de alteração do caráter, revelando desinteresse e indiferença pelas coisas mais sérias, susceptibilidade, negativismo, impulsividade, oposição e hostilidade a tudo o que é espiritual, irritabilidade e agressividade, além de reações coléricas contra os melhores amigos, obstinação, desconfiança e reações de frustração, com hiperemotividade nos círculos sociais que frequenta e nos empregos, egocentrismo e egoísmo, que coloca seu eu pequeno como a coisa mais importante a ser atendida, além ainda de instabilidade psicomotora e afetiva, ora amando ora odiando as mesmas pessoas, o que leva a embotamento do psiquismo, diminuindo sua sensibilidade às intuições e inspirações e advindo daí todos os desajustamentos imagináveis, que tornam a criatura insociável.
Portanto, todo o segredo da PAZ que defende o Espírito contra qualquer ataque, é a absoluta fidelidade sintônica com o Eu e com a Divindade, de tal forma que NADA consiga abalar sua segurança e sua confiança granítica no Cristo Interno que o dirige e cujas vibrações ele permanentemente PERCEBE em si mesmo, no âmago mais profundo do ser. Podem vir ataques pessoais contra ele, do plano astral ou do material; podem seus amigos mais íntimos traí-lo ou menosprezá-lo ou agir contra ele; podem seus amores abandoná-lo; pode sua situação financeira cair em descalabro; pode tudo ruir a seu lado e avalanches de perseguições envolvê-lo, e a doença martirizar-lhe o corpo - continuará IMPASSÍVEL em sua paz interior, porque NADA O ATINGE: seu Eu está mergulhado no Cristo, como um peixe nas. profundezas do oceano, onde não chegam as tempestades e borrascas que agitam a su perfície em vagas gigantescas: ele possui em si a PAZ que o Cristo dá: "MINHA PAZ vos dou, MINHA PAZ vos deixo". "Na Casa de meu Pai há muitas moradas. Alguns interpretam materialmente: há muitos planetas habitados.
Outros acham que são os diversos planos ou graus conseguidos no "céu". Supõe certo grupo que se trata de locais espirituais, que servem de habitação aos espíritos desencarnados. Ainda pode interpretar-se como referência aos numerosos planos evolutivos das criaturas ainda presas à carne. E também pode, a "Casa do Pai", neste trecho, referir-se a Shamballa, onde permanece o Pai (Melquisedec) com o Grupo de Servidores da Humanidade, a Fraternidade Branca. O Mestre Jesus, Chefe do Sexto Raio ("Devoção") já saíra da "Casa do Pai" e agora regressava para assumir seu posto; e lá prepararia os lugares destinados a seus discípulos mais avançados. Mais tarde, voltaria a eles e, quando largassem seus corpos físicos, os tomaria consigo para fazerem parte do corpo de Seus. emissários junto às criaturas como membros de Seu Ahsram. Assim permaneceriam nos milênios seguintes sempre junto a Ele, só retomando ao corpo físico quando fosse indispensável para alguma missão vital, como ocorreu, por exemplo, com João o Evangelista, que mergulhou na carne como Francisco de Assis.
Mas, para o momento atual da humanidade que quer evoluir realmente, a mais clara compreensão do trecho é a que damos na tradução para o "sentido REAL". Trata-se do CRISTO que fala, e não do Mestre Jesus; daí ser óbvia a interpretação segundo os diversos níveis evolutivos em que a "Casa do Pai", o Templo de Deus, que é o ser humano, pode encontrar-se "morando"; e devemos salientar que, nesta longa conversa com Seus discípulos, a expressão "morar" ou "permanecer" é repetida ONZE vezes.
O Eu profundo, que inspira a personagem por Ele plasmada de um lado, enquanto do outro lado permanece unido ao Pai, precisa recolher-se em certas situações junto ao CRISTO, a fim de fortalecer-se, para depois novamente fixar-se na personagem, fazendo-a unir-se à Individualidade, para a seguir atraí-la a Si: "para que, onde esteja o Eu, estejais vós também".
Repitamos o processo: a personagem transitória, que pertence ao mundo mentiroso da ilusão, precisa transferir sua consciência para o nível superior da Individualidade, para então poder unificar-se com o Eu profundo. Só depois disso poderá unificar-se com o CRISTO interno, e através deste, que é "Caminho", se unificará ao Pai, que é a Verdade e a Vida. O "Espírito verdadeiro" (CRISTO) absorverá, dominando-o e vencendo-o, o "espírito mentiroso" da personagem terrena.
Quando isso ocorrer, teremos a unificação completa da Individualidade que peregrina evolutivamente através das muitas personagens transitórias, com o Eu profundo; e "naquele dia, conhecereis que o Eu está no Pai, e vós no Eu, e o Eu em vós" (JO 14:20). E daí a conclusão: "E para onde vai o Eu, sabeis o caminho", isto é, o processo a seguir.
Já muitas explicações haviam sido dadas; no entanto, muitos dos discípulos ainda confundiam o Eu maior com o eu menor; confundiam o Cristo com Jesus.
Isso ocorreu com Tomé (como o comprovará sua dúvida a respeito da "ressurreição"), que ingenuamente indaga, referindo-se à personagem de Jesus: "Senhor, não sabemos para onde vais; como poderemos saber o caminho"?
A evidência de que não se tratava de caminho físico-geográfico é a resposta de Jesus: "O EU é o Caminho da Verdade e da Vida: ninguém vem ao Pai senão pelo Eu"!
Aqui temos que alongar-nos para que fique bem clara e comprovada nossa tradução.
O texto diz, literalmente: "Eu sou o caminho e a verdade e a vida". A repetição do "e" (kai) no segundo e terceiro elementos, dá-nos a chave para compreender que se trata de uma hendíades (cfr. col. 1 e vol. 5) A tradução, para dar ideia do sentido real, deve respeitar a hendíades, para que não fique "ilógica": a Verdade e a Vida, são a meta, que não pode confundir-se com o "caminho" que a elas leva. Jamais diríamos: "este é o caminho E a cidade", mas sim "este é o caminho DA cidade"; "caminho", em si, nunca poderá constituir um objetivo: é o MEIO para chegar-se ao objetivo, à meta.
Ora, sendo o CRISTO cósmico, (individuado em Jesus, mas NÃO a criatura humana de Jesus) que falava, podia o CRISTO dizer: "EU sou o caminho que leva à Verdade (ao Pai) e à Vida (ao Espírito, o Santo)".
Sendo o EU de cada um de nós (o EU profundo) a individuação do CRISTO, a tradução mais perfeita, para evitar qualquer dúvida, é a do sentido real: "O EU é o caminho da Verdade e da Vida". Em qualquer ser, "que já tenha Espírito" (cfr. JO 7:39, col. 6. º pág. 172), o EU ou Cristo interno é, sem a menor dúvida, o caminho, o meio, pelo qual se alcança o objetivo da evolução: a Verdade e a Vida.
E a comprovação plena de que nossa interpretação é fiel e verdadeira, está na segunda parte da frase: "ninguém vem ao Pai senão por mim", ou melhor, "senão pelo EU". Ninguém "vem", pois estando o Eu, o Cristo e o Pai unificados, o verbo só pode ser "vir", e não "ir", que daria ideia de um local diferente daqueles em que eles estariam.
Se o Pai é a Verdade, e o Espírito é a Vida, e se o Cristo é o "Caminho", a frase está perfeita: Ninguém chega ao Pai, senão através do caminho (Cristo). Então, não é, certamente: "Caminho E Verdade E Vida", mas sim: "Caminho DA Verdade e DA Vida".
Sendo o Cristo UM com o Pai, objetam que, indiscutivelmente também Ele é Verdade e é Vida. Certo.
Mas na expressão específica dada neste versículo, o Cristo respeita o que havia dito: "O Pai é maior que eu" ou "que o EU" (JO 14:28, col. 6. º pág. 163), e O coloca como objetivo, pondo-se na condição de caminho que a Ele leva. Acresce, ainda, que, referindo-se ao EU em todas as criaturas, quis salientar que o EU de todos é o intermediário, através" do qual se chega ao Pai (Verdade) e ao Espírito ou Divindade (Vida). Tanto que prossegue: "Se conhecêsseis o EU, conheceríeis também o Pai: e agora O conheceis (no presente do indicativo) e o vistes" (no pretérito perfeito). "Agora o conheceis", pois com Sua força cristônica fê-los experimentar a união, quase que por osmose de Sua presença, naquele átimo revelador. Por isso, já falou no passado: "e o vistes": fora um instante atemporal.
Mas Filipe não se satisfez. Queria talvez ver com seus olhos físicos ou astrais, um "ser" com forma: "mostra-nos o Pai". É o verbo deíknymi (cfr. vol. 49 pág. 92), que exprime o ato de revelar, por uma figura física, uma verdade iniciática. Ora, jamais isso seria possível. Daí a resposta taxativa do Cristo, procurando fazer compreender a Filipe que o EU lá estava ligado a eles, pois já haviam atingido, evolutivamente, o nível em que o EU se individualiza. E lá estavam ligados a Ele. Será que depois de tanto tempo, ainda O não conheciam? Será que ainda viviam presos à ilusão transitória da personagem encarnada? Será que ainda acreditavam ser seu próprio corpo físico, vivificado pelos outros veículos inferiores? Não haviam percebido a existência desse EU superior, que lhes constituía a Individualidade, que criara e animava a personagem? Ora, quem descobre e quem vê o EU, automaticamente está vendo o Pai; porque o EU e o Pai são da mesma essência: o SOM, vibração criadora e o SOM vibração criada, SÃO O MESMO SOM, a MESMA vibração, a MESMA substância que subestá ao arcabouço da criatura.
Entretanto, toda essa "região" vibratória elevadíssima só é percebida pela consciência da Individualidade, jamais chegando até a personagem: "A carne e o sangue não podem herdar o Reino de Deus"
(1CO 15:50). No máximo, o intelecto poderá tomar conhecimento a posteriori; mas nem sempre isso ocorre: quando o intelecto está demasiadamente absorvido nas lutas do ideal ou dos afazeres do serviço, a Individualidade tem seus encontros místicos e nada lhe deixa transparecer. A consciência "atual" nem sempre percebe o que ocorre na consciência espiritual superior.
Daí muitas ilusões que ocorrem: A) personagens que colocam sua Imaginação a funcionar e "sentem", no plano emocional, vibrações deleitosas, e com o olho de Shiva do corpo astral percebem luzes, acreditam estar em contato com o EU profundo e anunciam, jubilosos, esse equívoco, como se fora realidade;
B) personagens que nada "sentem" e vivem no trabalho árduo de servir por amor, julgam não ter tido ou não estar em contato. No entanto, vivem contatados e dirigidos diretamente pelo Eu profundo, que os inspira e orienta totalmente.
Entre esses dois extremos, há muitos pontos intermediários, muitos matizes variáveis. Mas o fato é que todo aqueles que, consciente ou inconscientemente na consciência "atual", teve contato REAL, jamais o diz, da mesma forma que o Homem jamais revela a estranhos os contatos sexuais que tenha mantido com sua amada. Quanto a saber-se quem está ou não ligado, não é difícil para aqueles que se acham no mesmo grau: SABEM nem é preciso que ninguém lhes diga.
Mas o Cristo prossegue em Sua lição sublime a Filipe: "não sabes que o Eu está no Pai, e o Pai está no EU"? Realmente, lá fora antes ensinado que "seus anjos estão diante da Face do Pai" (MT 18:10; col. 6. º, pág. 52). E então é dada a prova imediata: "as palavras que vos falo, não as falo por mim mesmo: o Pai, que habita no Eu, faz as obras. dele" (do próprio Pai, através do Eu, que é o intermediário).
Vem a seguir o apelo: "crede que o Eu está no Pai e o Pai no Eu, pois as próprias obras (érga) o demonstram".
Ora, as obras do Cristo, através de Jesus, eram irrefutáveis e manifestas: domínio dos elementos da natureza, das enfermidades, da matéria, das almas e dos corações. Inegável que, "pelos frutos se conhece a árvore" (LC 6:44).
E como prova de que a todas as criaturas se dirige o ensino e de que o CRISTO está em todas as criaturas, vem a garantia, precedida da fórmula solene (cfr. vol. 5. º, pág. 111): "Em verdade, em verdade vos digo, que aquele que for fiel ao EU (que estiver a Ele unificado), esse fará as obras que faço, e ainda maiores, porque o EU vai para o Pai (liga-se ao Pai) e tudo o que pedirdes em nome do EU (por causa do EU, cfr. vol. 4. º pág. 136) o Eu fará, para que o Pai se transubstancie no Filho". E repete: "Se pedirdes algo em nome do Eu, o Eu fará".
Aí temos uma lição prática de grande alcance. Muitos queixam-se de que pedem e nada conseguem; mas pedem com a personagem desligada e em nome da personagem Jesus. Não é esse o "caminho": o caminho é o EU Profundo, o CRISTO interno. E para obter-se, com segurança, mister que estejamos unificados com esse EU. Sem isso, o caso é aleatório, poderá conseguir-se ou não. Mas uma vez unificados, sempre obteremos; o que não significa, porém, que o fato de obtermos; seja indício de que já estamos ligados ao EU.
Essa obtenção é imediata e fatal porque, estando unificados com o EU, e estando o EU unificado ao Pai, o EU volta-se (vai) ao Pai que é o Verbo Criador, e então pode "criar" tudo sem dificuldade.
E a razão de assim ser, é que o atendimento se faz "porque o Pai se transubstancia no Filho". E esse é o objetivo final. Não que o Pai "glorifique" o Filho, mas que o Filho seja absorvido pelo Pai, que lhe comunica a plenitude (plerôma) de Sua substância. Torna-se, então, a criatura um Adepto, Hierofante ou Rei, com domínio absoluto e soberania irrestrita. Isso ocorreu com Jesus e com outros sublimes Avatares que se transformaram em Luz (Buddhas) e assistem junto ao trono do Ancião dos Dias, na "Casa do Pai".
Para lá caminhamos todos: oxalá cheguemos rapidamente!
Sabedoria do Evangelho - Volume 1
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 16
CARLOS TORRES PASTORINO
25. Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão, homem esse justo e piedoso, que esperava a consolação de Israel, e estava sobre ele um espírito santo,
26. pelo qual espírito santo lhe fora revelado que não morreria antes de ver o Cristo do Senhor.
27. E com o espírito foi ao templo; e quando os pais trouxeram o menino Jesus, para fazer por este o que a lei ordenava,
28. Simeão tomou-o nos seus braços e louvou a Deus dizendo:
29. "Agora tu, Senhor, despedes em paz teu escravo, segundo tua palavra,
30. porque meus olhos já viram a salvação
31. que preparaste ante a face de todos os povos:
32. luz para revelação aos gentios, e glória de teu povo de Israel".
33. Seu pai e sua mãe maravilharam-se do que dele se dizia.
34. E Simeão os abençoou e disse a Maria, mãe do menino: "Este é posto para queda e para levantamento de muitos em Israel. e para sinal de contradição,
35. (e também uma espada traspassará tua própria alma), para que os pensamentos de muitos corações sejam revelados".
Limita-se o evangelista a dizer que Simeão era "um homem justo e piedoso", nada mais esclarecendo a seu respeito. Entretanto, o "Evangelho de Nicodemos" (apócrifo) o chama "grande sacerdote" e a traição o situa como "muito idoso’, embora dizendo que é filho de Hillel (70 A. C. a 10 A. D.) e pai de Gamaliel, o que contradiria a tradição a idade provecta. Se aceitássemos essa versão, à época do nascimento e Jesus, Simeão teria de 40 a 50 anos, no máximo.
No versículo 25, Lucas assinala que Simeão aguardava a παρά-λεσιν, isto é, a "consolação" de Israel, como seus compatriotas. Todavia, sobre ele estava um espírito santo ou bom (em grego, sem artigo) o qual lhe revelou (observe que, na repetição, aparece o artigo, como se disséssemos em português: "vi UM- menino; O menino corria" ...) que não desencarnaria sem ver o Cristo de Deus.
Continua Lucas: "e com o espírito foi ao templo": иαί ήλθεν τώ πνεύµατι είς το ίερό
ν.
A expressão grega "no espírito" - já o vimos quando comentávamos LC 1:17 (veja pág., 32, 2. º parágrafo) - tem o sentido associativo ou de companhia. Devemos pois entender "ele foi COM O espírito"
ou "o espírito foi NELE para o templo".
Em sua outra obra importantíssima ("Analysis Philologica Novi Testamenti Graeci", editada pelo Pontifício Instituto Bíblico, Roma, 1960), o mesmo sacerdote jesuíta Zerwick diz que, neste passo, o en é causal, isto é: "foi ao templo por causa de um espírito", ou seja, "impelido por um espírito".
De qualquer modo, quer consideremos o en "associativo" (foi com um espírito) quer o aceitemos "causal" (foi impelido por um espírito), o sentido é o mesmo: trata-se de um fenômeno psíquico (mediunismo) em que se manifesta um espírito desencarnado a agir sobre Simeão, revelando-lhe o momento em que José e Maria levariam o menino Jesus ao templo, para que lá os encontrasse.
Prossegue Lucas (vers. 27): "ao levarem os pais o menino Jesus" confirmando que, a essa altura, já estavam casados, e portanto José reconhecera legalmente o filho como seu.
Para que fique bem claro o pensamento do jesuíta padre Maximiliano Zenwick, com o qual concordamos, porque esclarece o texto bíblico de acordo com nossa teoria citamos suas palavras originais, com a tradução ao lado: 117. Res alicius momenti est volentibus nobis intellegere, quomodo Paulus modo dicat nos in Christo (vel in Spiritu) esse, modo Christum (vel Spiritum) in nobis esse. De facto tam parva, ne dicam tam nulla, videtur ex mente Pauli distinctio esse inter otrumque modum dicendi, ut unum altero explicet et quasi definiat: R 8,9 "vos autem in carne non estis, sed in spiritu, si tamen spiritus Dei habitat in vobis".
Ergo, "in spiritu" est ille, in quo spiritus est, vel etiam - sicut Apostolus prosequitur - ille qui "spiritum habet": "si quis autem spiritus Christi non habet, hie non est eius". Etiam apud Io Dei (Christi) in nobis et nostra in Dei (Christo) permansio sunt ejusdem rei duo aspectus correlativi et inseparabiles ef I Io 10 4, 13, 15, 16; Io 6, 56; 15, 4, 5; Io 8, 44b de santana dicitur "in veritate non est, quia non est veritas in eo". Ita illud en (non sine influxu semitico) reducitur fere ad ideam generalem associationis vel comitatus, quam latine potius redimus pet praepositionem "cum": "homo cum spiritu immundo", "mulier cum fluxu sanguinis", (Graecitas Biblica, edita a Pontificio Instituto Bíblico, Romae, 1960).
É coisa de certa importância para nós compreender como Paulo ora diga estarmos nós em Cristo (no Espírito) ora Cristo (ou o Espírito) estar em nós. De fato parece ser pequena, para não dizer tão nula, a distinção na mente de Paulo entre um e outro modo de dizer, que explica um pelo outro e quase defina: "vós não estais na carne, mas no espírito, se é que o espírito de Deus habita em vós" (RM 8:9). Então "no espírito" está aquele em quem o espírito está, ou também -
como prossegue o Apóstolo - aquele que "tem o espírito "se alguém, todavia, não tem o espírito o Cristo, esse não é dele"
Também em João a permanência de Deus (Cristo) são dois aspectos correlativos e inseparáveis da mesma coisa. Cfr. I JO 4:13, JO 4:14, JO 4:16; JO 6:5, JO 15:4, 5; JO 8:44b diz-se de satanás: "não nele". Assim esse en (não sem influxo simita) reduz-se quase à ideia geral de associação ou companhia que melhor traduzimos em latim (em português) pela preposiçã "com": "homem com espírito imundo", "mulher com fluxo de sangue".
Simeão segura o menino em seus braços e entoa o "cântico" que é um dos mais belos. Dizendo-se "escravo" (δούλος), ele se dirige a Deus, dando-lhe o título de "Senhor dos escravos", ou seja, Δέσποτα, e diz-lhe que "agora pode libertá-lo, despedi-lo em paz, porque seus olhos contemplaram a salvação, preparada diante de todo o povo; e dá a Jesus o título de LUZ para a revelação (άποиάλυψις = levantamento de um véu) dos gentios e glória de Israel".
No versículo 33, Lucas dá a José, taxativamente, o título de PAI, revelando sua admiração, e a de Maria, diante do que estavam ouvindo.
Simeão (vers. 34), voltando-se para eles, os abençoa; e dirigindo-se a Maria, revela-lhe o que ocorrerá com o menino: "ele foi colocado (cfr. FP 1:16 e 1TS 3:3) para queda e levantamento (ressurreição) de muitos, provocando discussões e formando partidos pró e contra (cfr. IS 8:14-15), e que lhes revelara o "coração", isto é, o pensamento íntimo. Acrescenta a seguir que "uma espada de dor traspassará o coração de Maria": a dor de ver que seu filho seria recusado, não se lhe reconhecendo a missão divina, e depois caluniado, perseguido, surrado e assassinado.
Todas as vezes que uma criatura se alçou a essa elevação espiritual, encontra irmãos que lhe percebem a grandeza de alma, a profundidade do mergulho (batismo), a seriedade do contato. Homens ou mulheres, geralmente já bastante evoluídos ("de idade provecta") SENTEM e se tornam felizes por encontrar o novo Homem. Tomam o menino em seus braços - lindo eufemismo para exprimir a intimidade do amplexo - e louvam a misericórdia divina.
Sabem, também, e muitas vezes o dizem, que o espírito da criatura que teve o Sublime Encontro será
"traspassado por uma espada de dor", atacado pelos que ainda vivem para a matéria, sem sequer conhecerem que existe o Espírito, ou mesmo pelos que, teoricamente crendo na imortalidade, vivem enclausurados no dogmatismo estreito, julgando-se donos absolutos da verdade total, e perseguem os que "não lêem pela mesma cartilha". Maria sofreu, por parte do clero de sua época, ao ver seu filho assassinado; outros sofrerão a mesma coisa em tempos posteriores, porque os homens são os mesmo fanatizados, enquanto não descobrem a liberdade dos filhos de Deus. Ainda não aprenderam que "o Senhor é Espírito, e onde está o Espírito do Senhor, aí HÁ LIBERDADE" (2CO 3:17). As perseguições vêm, não há duvidar. E a dor daquele que já viu, sentiu, "apalpou" a Realidade é imensa, ao verificar que os "cegos" que se debatem na angústia das ilusões não conseguem perceber e, por isso, não aceitam a palavra e o testemunho dos que "sabem".
Daí o silêncio de que se rodeiam os que têm esse contato: os capazes sabem, sem que ninguém lhos diga; aos outros, não adianta dizer: "não se dão pérolas a porcos nem coisas santas aos cães" (MT 7:6) O exemplo de Simeão e Ana é típico, para mostrar que os "capazes" sentem a verdade, ou por intuição própria ou pela revelação de espíritos amigos.
36. Havia também uma profetisa, de nome Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser (era ela de idade avançada, tendo vivido com seu marido sete anos, desde a sua virgindade)
37. viúva de oitenta e quatro anos, que não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações.
38. Esta, chegando na mesma hora deu graças a Deus e falou a respeito do menino a todos os que esperavam o resgate de Jerusalém.
39. Quando se tinham cumprido todos os preceitos de acordo com a lei do Senhor, regressaram para a Galileia, para a sua cidade de Nazaré.
Aparece agora em cena outra figura, da qual o evangelista procura dar os traços mais característico.
Ana, filha de Fanuel, viúva de oitenta e quatro anos, que estivera casada apenas sete anos, e que permanecia no templo em jejuns e orações, como era hábito das pessoas piedosas, quando de idade provecta
(cfr, 1TM 5:5). Ana era médium (profetisa) e percebeu a identidade de quem ali se achava.
Dirigiu-se ao pequeno grupo que louvava a Deus e depois saiu a narrar a todos o aparecimento do Messias, tão ansiosamente aguardado.
Cumpridas as leis Mosaicas, a família regressa à sua cidade de Nazaré, na Galileia.
O caso de Ana chama-nos a atenção para a dedicação que, depois à e certa idade, as criaturas fazem de suas vidas a Deus. Embora durante a juventude vivam a "vida do mundo", depois de algum tempo, sentindo-lhe o vazio, se dedicam à vida de "orações e jejuns", aguardando o Messias. Todo o simbolismo da vinda do Messias é assim compreendido: é o nascimento do Cristo Interno (do Cristo de Deus) que vem resgatar "o povo de Israel", isto é, as criaturas que, mesmo pertencendo a Deus, estilo mergulhadas na matéria "combatendo a Deus" (sentido etimológico da palavra "Israel"). Aspiração comum a toda a humanidade, é mais sentida e mais forte depois que chegaram as desilusões da vida terrena, com o afastamento de tudo o que se tem de mais caro: bens, riquezas, situações, amores, mocidade, cultura. Quando tudo aparece realmente como é - ilusório - então o espírito se volta para Deus e fica ansiosamente aguardando o aparecimento do Messias DENTRO DE SI MESMO.
* *
Essa narração discorda da de Mateus que veremos a seguir. O que há de comum entre ambas é o nascimento em Belém e a posterior moradia em Nazaré, embora Lucas a coloque de imediato e Mateus a situe bem mais tarde.
No entanto, observamos que: a) Mateus ignora a homenagem dos pastores: a circuncisão, a purificação, a apresentação ao templo, o encontro com os dois profetas; b) Lucas desconhece a homenagem dos magos: o massacre das crianças, a fuga para o Egito.
A que atribuir essas divergências? à diversidade das fontes? Se a fonte de Lucas foi Maria, como admitir a omissão de fatos tão importantes?
E quando se terão realizado esses acontecimentos narrados por Mateus? Não há dúvida de que só depois da apresentação, porque nos quarenta dias entre esse fato e o nascimento, não haveria tempo, dado que Maria não poderia ter saído de casa.
Como conciliar o regresso a Nazaré, que em Lucas aparece natural (regressaram "para sua casa") e em Mateus como a ida a um lugar desconhecido, por indicação de um anjo?
As explicações simbólicas dar-nos-ão as razões.
O Eu Profundo ou Cristo Interno é o mesmo Cristo de Deus em todas as criaturas. Entretanto o caminho para alcançá-lo varia de pessoa a pessoa.
A experiência de um pode ilustrar o que com ele ocorreu, mas não pode ser tomada qual modelo a imitar, porque as estradas da periferia ao centro são tantas, quantos os raios possíveis dentro de um círculo.
Cada individualidade se plasmou através de milênios, na constituição dos próprios hábitos, diferentes dos demais. E a evolução conduzirá cada um por seu caminho especial. Não é de admirar, pois, que, escrevendo sobre o mesmo assunto, Lucas divirja de Mateus nos fatos, que, para o Espírito, pouca ou nenhuma importância têm. Não são livros "históricos" que estamos lendo, mas obras que ensinam, através dos fatos, realidades concretas e objetivas do modo pelo qual poderá alguém atingir Deus dentro de si.
Assim, Mateus escolhe fatos e narra acontecimentos que esclarecerão certos pormenores da árdua e longa busca do abismo do Eu, enquanto Lucas prefere outros que, embora levando ao mesmo objetivo, perlustram outras sendas.
Mais acidentado, porque mais externo e glorioso, em Mateus; mais sereno, porque mais interno e singelo, em Lucas. Mais "terreno" e "ativo" no primeiro (magos, massacre, fuga); mais "celestial" e" místico" no segundo (anjos, lei, templo, profetas).
Para o sentido esotérico e profundo, simbólico e místico, nada importam essas divergências superficiais de personalidade, e sim o significado oculto que se depreende das palavras veladas.
Verificamos, pois, que aquele que se aventura na estrada abismal que leva às profundidades altíssimas do Eu Supremo, pode trilhar várias sendas.
Uma (ensinada por Mateus) se dirige através do movimento personalístico, atraindo a atenção de magnatas e dignitários que se assustam com a novidade e começam a mover perseguições e a buscar a eliminação da nova força que, na sua humildade (a palha do presépio) ameaça a segurança dos tronos e os privilégios dos potentados. Há necessidade, então, de buscar-se um refúgio no silêncio da solidão, exilando-se para outros ambientes.
A outra (revelada por Lucas) caminha pelo lado mais ascético, menos mundano, e encontra na oração (anjos do Senhor, templo, profetismo ou psiquismo) a sua máxima expansão. Aí não há perseguições nem necessidade de fuga. A jornada é mais tranquila pelos atalhos do espírito, cortando-se logo o apego à matéria (circuncisão) e consagrando-se a vida a Deus (apresentação) onde se encontram o "arautos do céu" (médiuns ou profetas) que lhe apresentam palavras de conforto e de advertência.
Marival Veloso de Matos (organizador)
Chico no Monte Carmelo
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 7
Marival Veloso de Matos (organizador)
O Espiritismo não pode ser, assim, uma doutrina estanque nas manifestações exteriores. Nem costumes automáticos, nem atitudes enquistadas por votos de confiança.
As assembleias em que se exprime, quais aquelas dos cristãos primitivos, devem ser reuniões de intercâmbio cultural, em que as letras consoladoras e educativas interpretadas pela inteligência madura, se constituam substância nutriente das almas. Em seu clima de liberdade santificante, todos os temas da vida podem passar pelo crivo da razão, enriquecendo o discernimento.
Banida pela imposição da lógica, a absurdidade dogmática cede lugar à experimentação digna em que a ciência, guinada à respeitabilidade da consciência, aclara a convicção, ensinando-a, não apenas a ouvir e ver, mas também a compreender e servir.
Eis porque um templo espírita não se resume à função do hospital para as criaturas enfermiças e torturadas, mas é, sobretudo, uma escola aberta aos interesses supremos do ser e do destino, em que todas as atividades, quando corretamente dirigidas, são aprendizados de caráter sublime, desde a simples manifestação dos desencarnados em desajuste até a preleção dos grandes mensageiros da Esfera Superior.
Do excelso Mentor que balsamizava dores físicas e curava chagas do corpo ouvimos, certa feita, a promessa preciosa: — “Conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres.” (Jo 8:32)
E todos sabemos que é preciso conhecer para renovar e renovar para progredir.
Mais que os outros sistemas de fé, o Espiritismo reconhece a necessidade do combate pacífico à praga da ignorância… Da ignorância que nos espia no lar, por egoísmo doméstico, que nos surpreende na rua, em forma de crueldade, que nos estarrece na paisagem social, em forma de delinquência, que asfixia as nações por venenoso orgulho de raça…
Restaurando o paralítico, disse-lhe Jesus: — “Levanta-te e anda” (Mt 9:5) e, despedindo a mulher sofredora, aconselhou, persuasório: — “Vai e não erres mais.” (Jo 8:11) Isso equivale dizer: — “Ergue-te e caminha adiante”, “segue e aprende a viver.”
No desdobramento de nossa tarefa doutrinária, não nos compete, pois, esquecer que se a obra espírita é apoio à solução das lutas pendentes no campo físico, é também amparo definitivo às inquietações do campo espiritual, sedento de amor e luz.
(Mensagem psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier, em reunião pública da noite de 24 de dezembro de 1958, no “Centro Espírita Luz e Caridade”, na cidade de Monte Carmelo — Minas Gerais).
Essa lição foi publicada em 16-12-1995 pelo LAKE e é a 13ª do livro “” e só posteriormente em 2002, com 40 anos de atraso, veio a lume no presente livro, editado pela UEM.
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
OLIVEIRAS
Atualmente: ISRAELMonte das Oliveiras é citado em Zacarias

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Os doze versículos desta seção não são encontrados em nenhum dos mais antigos manuscritos unciais, exceto Bezae (D), um manuscrito do século VI. Dois manuscritos (L e Delta) dos séculos 8 e IX os omitem, mas deixam um espaço em branco. Eles apare-cem na 5ulgata de Jerônimo (do final do século IV) e em algumas versões posteriores siríacas e cópticas. No entanto, nenhum dos comentaristas gregos, durante mil anos depois de Cristo, faz menção a eles. Entre eles estão Orígenes e Crisóstomo. Uma análise cuidadosa do vocabulário e do estilo parece mostrar que eles não são de João. Parece também evidente que o texto foi mal transmitido no processo de cópia; nos textos onde esses versículos aparecem, "as várias leituras são mais numerosas do que em qualquer outra parte do Novo Testamento"." Em diferentes manuscritos, eles se encontram depois de Jo
Entretanto, não há nada na narrativa que coloque em dúvida a autenticidade ou a historicidade desta seção. Como diz Bernard, "se parece com as histórias dos Sinóticos sobre Jesus; a sua ternura e seriedade indicam que representa fielmente o que Jesus disse e fez quando uma mulher, que havia pecado contra a castidade, foi trazida à sua presença"." Assim, o evento pode muito bem ser usado com propósitos homiléticos.
Vamos ao episódio. E cada um foi para sua casa (53). As divisões e as diferenças tinham sido tão profundas que agora, em um sentido muito literal, cada um tomou o seu caminho Isto fica evidente pelo fato de que Jesus foi para o monte das Oliveiras (1). Aqui é feita a única referência a este monte no quarto Evangelho.
E, pela manhã cedo, voltou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava (2). A palavra usada aqui para cedo (orthrou) não é característica de João. Além disso, este é o único ponto no Evangelho de João onde Jesus é visto sentado enquanto ensina o povo. O verbo ensinava está no imperfeito, e poderia ser melhor traduzido como "estava ensinando", indicando que esta era uma ação habitu-al e costumeira para Jesus.
E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adulté-rio. E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato (3-4). Somente aqui João menciona os escribas, embora a expressão escribas e fariseus apareça com freqüência nos Sinóticos. O quadro é ilustrativo. Jesus e muitas pessoas estavam sentados enquanto Ele ensinava no Templo; no meio deles, estes pom-posos personagens chegaram com uma criatura desprezível e a puseram no meio. A sua ação não tinha interesse na justiça, nem há um fio de evidência de que tivesse nascido da compaixão. Eles não estavam preocupados se esta demonstração pública traria embara-ço tanto à mulher pecadora quanto ao Jesus sem pecado. Os acusadores prosseguiram: Na lei, nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? (5) "A mulher não foi trazida perante Jesus para um julgamento formal, mas para fazer com que Ele expressasse a sua opinião sobre um aspecto da Lei Mosaica, que poderia posteriormente ser usada contra Ele...79' Um exame do código mosaico indica que o apedrejamento como punição para o adultério era exigido somente nos casos em que uma virgem noiva ou uma mulher casada fosse considerada culpada (Dt
João deixa claro que o único objetivo dos escribas e fariseus que trouxeram a mulher era o de fazer Jesus cair em uma armadilha: Isso diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar (6, "alguma base de acusação"). A armadilha foi armada sob a forma de um dilema. Se Jesus tivesse dito que ela era culpada e eles tivessem executa-do o castigo, eles o teriam levado perante os romanos por incitar um assassinato. Mas se Ele tivesse se inclinado a um tratamento misericordioso "os seus críticos o teriam decla-rado um blasfemador que não aceitava os decretos da lei sagrada"."
Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra [como se não os tives-se ouvido] (6). O fato de que Jesus se inclina não é estranho aqui, pois Ele estava sentado para ensinar (2) ; Ele simplesmente se inclinou para frente para escrever no chão. Este é o único registro feito de alguma ocasião em que Jesus escreveu, e o que Ele escreveu foi logo apagado pelos passos, ou pelo vento. Assim é inútil tentar determinar com segurança o que Ele escreveu, embora tenham surgido muitas hipóteses interessantes. Alguns dizem que Ele não escreveu nenhuma mensagem, mas somente estava tirando a atenção da mulher para si mesmo; daí se justificam as palavras, muito certamente um comentário posterior, como se não os tivesse ouvido. Outros dizem que Ele se inclinou para escre-ver por causa do seu constrangimento tanto pela mulher quanto por si mesmo. Outros ainda dizem que a palavra traduzida como escrevia (kategraphen) também pode signi-ficar "registrar", e com base nisto opinam que:
a) Ele estava registrando a queixa contra a mulher, que não seria mais permanente (perante Ele) do que escrever na areia; ou
b) Ele estava registrando os pecados daqueles que tinham feito a acusação. A última hipó-tese se reflete em um comentário do manuscrito U e algumas observações em itálico que dizem "o pecado de cada um deles". Outros, ainda, argumentam que esta era a maneira de Jesus declarar que não seria dada nenhuma resposta. Diz-se que T. W. Manson afir-mou: "O Senhor, pelo seu ato, diz na verdade: 'Vocês estão me convidando para usurpar as funções do procurador. Muito bem, eu vou fazer isso; e foi fazer isso da maneira nor-mal romana'. Então, Ele se inclina e parece escrever no chão a sentença, e em seguida Ele diz: 'Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela'. O Senhor derrota os seus adversários adotando a forma de pronunciar a sentença à maneira romana, mas por atos e palavras Ele assegura que ela não pode ser executada".'
E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se e disse-lhes: Aquele que den-tre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra (7-8). A insistência persistente dos escribas e fariseus evocou de Jesus as suas únicas palavras para eles nessa ocasião. A sua resposta foi o coup de grace (golpe de misericórdia) •para o cuidadoso plano e para a sutil armadilha daqueles homens. A resposta do Senhor é um excelente exemplo de argumentação ad hominem (i.e., Ele atacou os seus oponentes ao invés de lidar com a questão do que fazer com a mulher). As palavras-chave na resposta são sem pecado (anamartetos).
Esta é uma referência à absoluta falta de pecado, ou a pecados de algum tipo especi-al? Não é provável a segunda possibilidade, adotada por muitos, a qual implica que todos os homens eram culpados do pecado do adultério em pensamentos ou em ações. É mais provável uma alusão ao fato de que somente aquele que era sem pecado naquele grupo poderia pronunciar uma sentença. "A única questão levantada pela resposta de Jesus é a capacidade dos homens pecadores de agir como os agentes de Deus, lidando com os ho-mens e as mulheres".'" Estes homens não serviam para ser agentes de Deus, porque eles mesmos morreriam pelos pecados que praticaram (cf. Jo
Quando ouviram isso, saíram um a um, a começar pelos mais velhos... fica-ram só Jesus e a mulher, que estava no meio (9). As duas frases, "acusados pela própria consciência" (que só consta em algumas versões) e até os últimos, são clara-mente intercalações, indicadas em parte pelo itálico na versão KJV em inglês. A ordem de saída, começando pelos mais velhos, provavelmente nada mais era do que uma ques-tão de respeito por parte dos mais jovens.
E, endireitando-se Jesus e não vendo ninguém mais do que a mulher, dis-se-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? [lit. "onde estão eles?"] Nin-guém te condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te e não peques mais (10-11; cf. 5.14). Aqui não há indica-ção de que a misericórdia é a permissão para o pecado! A graça nunca é aumentada ou exaltada pela multiplicação do pecado. Ao contrário, o Cristo da cruz possibilita que o homem se abstenha dos pecados que Ele ordena que o homem abandone. Para esta mulher, havia agora uma porta aberta. "A sua palavra final não é de condenação nem de perdão, mas uma ordem de abandonar o seu antigo modo de vida".101 Na análise final deste relato, fica claro que a lei é inadequada para as necessidades tanto do ho-mem quanto dos seus acusadores.
G. UMA SÉRIE DE CONTROVÉRSIAS, 8:12-59
1. "Eu Sou a Luz do Mundo" (Jo
Os escribas e os fariseus saíram rapidamente do Templo, enquanto Jesus continuou a ensinar ali. Ele disse: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida (12). Nesta ocasião, a sua afirmação de ser a luz do mundo é melhor compreendida quando lembramos que os grandes candelabros eram acesos no Templo durante a Festa dos Tabernáculos. Isto era feito para lembrar a coluna de fogo que orientou os filhos de Israel durante a noite nas suas peregrinações no deserto (Êx
A afirmação de Jesus a respeito de si mesmo define o cenário para a controvérsia. Disseram-lhe, pois, os fariseus: Tu testificas de ti mesmo; o teu testemunho não é verdadeiro (13). Em determinado sentido, o que eles diziam era certo, pois a certificação do caráter, em uma maneira legal ou formal, não se busca da pessoa em questão, mas sim de outra; e foi neste ponto que Jesus deu'a sua resposta em duas partes. Primeiramente, o julgamento que fizeram dele estava errado, porque não conheciam a sua verdadeira natureza. Vós não sabeis de onde vim, nem para onde vou (14). Além disso, o julgamento deles só se baseava na aparência. Vós julgais segundo a carne (15). Jesus disse: Eu a ninguém julgo, i.e., segundo a carne, como vocês fazem. Em segundo lugar, em contraste com a ignorância dos fariseus sobre a sua verdadeira natureza, Je-sus tinha perfeito conhecimento de si mesmo. Sei de onde vim e para onde vou (14).
O julgamento rápido deles, baseado somente nas aparências, também interpretou mal a verdadeira missão de Jesus, que era "não de condenação, mas de salvação (Jo
Quando Jesus reivindicou o seu Pai como Testemunha, os fariseus levantaram a questão: Onde está teu Pai? (19) Como não conheciam a verdadeira natureza de Jesus, os inquisidores também não começaram a compreender a sua inseparável união com o Pai. Não me conheceis a mim, nem a meu Pai; se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai (19; cf. Jo
Neste ponto, João deixa claro que a reivindicação de Jesus de união com o Pai foi feita no lugar do tesouro, quando o Senhor estava ensinando no templo (20). Embora a afirmação de Jesus fosse uma grande ofensa para os judeus, ninguém o prendeu, porque ainda não era chegada a sua hora (20; cf. Jo
2. "Para Onde Eu Vou Não Podeis 1r" (Jo
Esta seção apresenta, ao mesmo tempo, uma declaração da divindade de Jesus (24,28) e do maior pecado do homem — o pecado da falta de fé, que resulta na morte (21,24). O abismo entre Deus e o homem pecador não pode ser transposto pelo homem. Eu retiro-me ["eu vou embora"], e buscar-me-eis e morrereis no vosso pecado. Para onde eu vou não podeis vós ir (21; cf. Jo
Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo (23), Contrastes vívidos — de baixo e de cima, deste mundo e não... deste mundo — são características do Evangelho de João (cf. luz, trevas; verdade, falsidade; vida, morte; visão, cegueira; dia, noite). Eles sempre ilustram — como aqui — que o homem separado de Deus está desesperadamente perdido: vos disse que morrereis em vossos pecados (24). No versículo 21, a palavra pecado está no singular, mostran-do o pecado como único na sua essência; aqui, o termo está no plural, pecados, e é desdobrado nas suas manifestações.105 O que separou o homem de Deus e o mantém separado de Deus tem somente um antídoto. Jesus disse literalmente: "se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados" (24). "A afirmação absoluta de Jesus se carac-teriza pelo majestoso Eu sou: majestoso e espantoso por causa do seu contexto, o Antigo Testamento"." O único caminho da morte para a vida é através da fé em Cristo, que é completamente Deus, e completamente homem.
A persistência dos judeus em perguntar Quem és tu? (25) indicava a contínua igno-rância daqueles homens em relação a sua verdadeira natureza. A resposta de Jesus é uma daquelas passagens que, por alguma mudança de pontuação nos manuscritos ou nas versões posteriores, podem ser lidas com diferentes significados. Ela pode ser inter-pretada corretamente como Isso mesmo que já desde o princípio vos disse (25), ou "Por que afinal estou falando com vocês?" (RSV, nota de rodapé), ou "Basicamente, Eu Sou o que estou dizendo a vocês"?' Muito tenho que dizer e julgar de vós (26) signi-fica: "Há muita coisa em vocês sobre o que eu poderia falar e que eu poderia condenar" (Phillips). O que Jesus tinha a dizer era verdade porque Ele falou ao mundo as coisas que ouvira do Pai, que o enviou, e que é verdadeiro. Mas não entenderam que ele lhes falava do Pai (27).
Disse-lhes, pois, Jesus: Quando levantardes o Filho do Homem, então, conhecereis quem eu sou e que nada faço por mim mesmo; mas falo como o Pai me ensinou (28). Esta é a exaltação por meio da cruz, uma cruz preparada pelos judeus. Mas esta veio a ser a ocasião para que todos os homens conhecessem a verdadeira natu-reza de Cristo. Embora sendo Filho do Homem, Ele é o eterno Eu sou. Oh, o glorioso mistério e significado da Encarnação, com a sua inevitável cruz!
Embora a encarnação significasse, sob certo sentido, uma separação entre o Pai -aquele que me enviou (29) — e o Filho, ainda assim o Filho tem a certeza da presença do pai: [Ele] ... está comigo; o Pai não me tem deixado só, porque eu faço sempre o que lhe agrada. "O Pai estava pessoalmente presente com o Filho... permanecia uma comunhão perfeitamente intacta"?' Dizendo ele essas coisas, muitos creram nele (lit. "muitos puseram a sua fé nele", 30). "A fé em Cristo se deve mais ao que Ele disse, do que aos 'sinais' que Ele operou"."
3. "A Verdade Vos Libertará" (8:31-38)
Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na mi-nha palavra, verdadeiramente, sereis meus discípulos (31). Não é acidental que João aqui descreva a reação dos judeus que criam nele de modo diferente da reação mencionada no versículo 30 (veja as versões NASB, NEB em inglês). Esta distinção aponta para os níveis da fé. Crer nele (31) implica uma impressão favorável, uma concordância com o que Jesus dizia, mas não necessariamente uma decisão de comprometimento com o discipulado. Crer nele (30) significa depositar a fé nele pelo que Ele é, mais do que pelo que Ele faz, e este é o caminho para o verdadeiro discipulado. Assim, enquanto uma pessoa permanecer na Palavra de Jesus, será verdadeiramente seu discípulo. Este rela-cionamento é de verdade e de liberdade. E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará (32). O que é que torna um homem verdadeiramente livre? Uma interessante combinação de fatores importantes é dada aqui, em 30-32. Crer nele (30), permanecer na sua palavra (32), o verdadeiro discipulado (31), e o conhecimento da verdade (32) — tudo isto torna um homem livre. A verdade que gera a liberdade é viva e pessoal e não pode ser outra, senão a verdade encarnada, o Filho (36).
A menção de Jesus à liberdade evocou nos judeus uma pergunta. Responderam-lhe [os que criam nele (31) ]: Somos descendência de Abraão, e nunca servimos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres? (33) Sem saber, os judeus estavam em uma escravidão, que era do pior tipo. O que é que faz um homem escravo? Três coisas são evidentes: 1. Pecado — todo aquele que comete pecado é servo do pecado (lit., "é um escravo do pecado"; o artigo definido em grego sugere a personificação do pecado como um senhor,
34) ; 2. A separação da única fonte verdadeira de liberdade — o servo não fica para sempre em casa (35) ;110 i.e., o servo do pecado (34), pela sua própria situação de servo, não tem direito a nenhum dos privilégios que pertencem a um filho, por exemplo, a herança, a permanência na residência, a liberdade; 3. Uma motivação completamente errada — contudo, procurais matar-me, porque a minha palavra não entra em vós (lit., "A minha palavra não obtém progresso em vocês", 37). Aqui está a "Imagem dos homens que crêem nele, que reconhecem o poder da personalidade e da mensagem, mas se ressentem enormemente quando descobrem que a defesa da moralidade convencional e tradicional que apresentam é inspirada por motivos pecami-nosos. Eles são levados a pensar, de forma equivocada, que uma profunda preocupação pela elevada moralidade traz consigo a libertação do pecado".'
A última e definitiva diferença entre a liberdade e a escravidão pode ser rastreada até a fonte de cada uma delas. Eu falo do que vi junto de meu Pai, e vós fazeis o que também vistes [ou "o que ouvistes", conforme algumas versões] junto de vosso pai (38). "A revelação perfeita, por meio do Filho, se baseia no conhecimento perfeito e direto".i" Sem dúvida, a alusão a vosso pai não é a Abraão, mas sim ao "pai deles, o diabo", explicitada no versículo 44.
Nunca servimos a ninguém era a falsa afirmação dos judeus e de muitos outros espíritos orgulhosos e pecadores. Nesta seção (29-36), Alexander Maclaren destaca: 1. A nossa escravidão (34) ; 2. A nossa ignorância em relação à escravidão (33) ; 3. A conse-qüente indiferença à oferta de Cristo de liberdade (33).
4. "Antes Que Abraão Existisse, Eu Sou" (8:39-59)
a. A Verdadeira Paternidade (8:39-47). Os judeus não tinham dúvida sobre a sua filiação.' Nosso pai é Abraão (39). Isto era verdade, no que se refere à sua descendência física. Mas, como filhos de Abraão, a vida deles deveria ter sido caracterizada pela obediência à verdade, à fé em Deus e à verdade absoluta. Jesus disse-lhes: Se fôsseis filhos de Abraão, faríeis as obras de Abraão (39). Uma boa tradução, também base-ada em firmes evidências de manuscritos, seria: "Se vocês fossem filhos de Abraão esta-riam fazendo as obras de Abraão". Mas, agora, procurais matar-me a mim, homem que vos tem dito a verdade que de Deus tem ouvido (40). Este é o único ponto em que Jesus aplica o título homem em relação a si mesmo. A expressão é de particular interesse aqui, porque nesta seção o argumento básico é que Jesus é o Enviado de Deus (42), Deus é o seu Pai (49), e Ele próprio é a Divindade (58). Assim, de uma maneira dramática, o leitor vê o Verbo que tornou-se carne (1,14) enfrentando os iníquos no terre-no deles (41,44), e também tendo um completo confronto com a iniqüidade cósmica que se manifesta na pessoa do Diabo (44). A bendita verdade — Ele é completamente Deus e completamente homem! A última afirmação, Abraão não fez isso (40), significa que Abraão dava as boas-vindas aos mensageiros celestiais que vinham com a verdade na qual se devia acreditar (Gn
Os judeus, agora começando a entender que Jesus estava falando da paternidade espiritual, disseram: Nós não somos nascidos de prostituição; temos um Pai, que é Deus (41). Eles estavam dizendo, usando uma metáfora do Antigo Testamento: "Nós não devemos a nossa posição à deserção idólatra em relação a Jeová".' Jesus respondeu: Se Deus fosse o vosso Pai, certamente, me amaríeis (42). Tal seria o caso por causa da inseparável unidade entre o Pai e o Filho. Eu saí e vim de Deus [lit., "Eu estou aqui"]; não vim de mim mesmo, mas ele me enviou (42). A rejeição ao Filho é a rejeição ao Pai (cf. 15.23).
Jesus, vendo a falta de compreensão daqueles homens, fez a pergunta: Por que não entendeis a minha linguagem? (43) Então passou a respondê-la sistematicamente. Existem cinco razões. 1. "Por não poderdes ouvir a minha palavra" (43). "A incapacidade deles era... uma surdez espiritual, e não uma mera estupidez intelectual".1" 2. Sem dúvi-da, era um problema de linhagem espiritual. Vós tendes por pai ao diabo e quereis satisfazer os desejos de vosso pai (44). Para reforçar isto, Jesus deu uma nítida descrição do pai deles. Ele foi homicida desde o princípio — sem dúvida uma alusão à morte espiritual de Adão e Eva (Gn
b. Vida Verdadeira (8:48-59). Como Jesus declarou o seu verdadeiro relacionamen-to com o Pai (38), Ele agora faz saber aos judeus a sua verdadeira natureza (58) e o que Ele veio dar aos homens (51). Os judeus não aceitaram o julgamento de Jesus de que eles não eram de Deus (47), e retrucaram: Não dizemos nós bem que és samaritano e que tens demônio? (48) Evidentemente, Jesus era com freqüência chamado de samaritano como um epíteto depreciativo. Como se isso não fosse suficientemente se-vero, eles também o acusaram de estar possuído por um espírito mau. Eu não tenho demônio (49). Mas Ele não respondeu à acusação de ser um samaritano. Às vezes é melhor ignorar algumas coisas. "Ele não reconhecia o significado que eles atribuíam a uma diferença de raça".116 Antes, honro a meu Pai, e vós me desonrais. Eu não busco a minha glória; há quem a busque e julgue (49-50). Pai e Filho são um só. Desonrar um deles é desonrar o outro. Jesus não tomou o insulto como dirigido a Ele, porque não estava procurando a sua própria glória. Em última análise, o julgamento equivocado daqueles homens não resultou em nada, porque Deus é aquele que pode buscar e julgar (50). O ódio e a desonra dos homens não valem nada quando algo ou alguém é aprovado por Deus.
A expressão em verdade, em verdade do versículo 51 é usada no texto de João sempre que uma nova e importante idéia vai ser proferida. Aqui está a promessa da vitória sobre a morte: vos digo que, se alguém [lit. "qualquer homem"] guardar a minha palavra, nunca verá a morte (51). O oposto disso foi estabelecido em 8.24, pois a falta de fé em Jesus significa morrer nos próprios pecados. Esta falta de fé era a posi-ção constante dos judeus durante a conversa. Eles até podiam confiar em Abraão... mas aceitar a Jesus, jamais! Apesar disso, a promessa é para todos os homens, judeus ou gentios, que guardarem a Palavra de Jesus. Guardar aqui transmite a idéia de uma vigilância intencional, "a observância de toda a revelação na sua plenitude orgânica".' A "palavra" (observe o singular) a ser guardada é o próprio Cristo (cf. Jo
Eles agora declaravam como um fato garantido aquilo que anteriormente fora ape-nas uma opinião equivocada dos judeus a respeito de Jesus (48). Agora, conhecemos que tens demônio (52). Eles baseavam o seu julgamento na declaração de Jesus de que aquele que guarda a sua Palavra nunca verá a morte. Disseram: Morreu Abraão e os profetas; e tu dizes: Se alguém guardar a minha palavra, nunca provará a mor-te (52). Na verdade, Jesus tinha dito "nunca verá a morte" (51). Ou eles não entenderam Jesus ou o citaram mal. Ou ainda, como uma simples provocação, usaram a expressão que é quase equivalente em significado. Eles já tinham pronunciado o seu julgamento final a respeito de Jesus — Tens demônio (52), mas ainda fizeram outra pergunta. Era mais uma zombaria do que uma inquisição sincera, pois a forma da pergunta implicava que só poderia haver uma resposta negativa. "Es tu maior do que Abraão, o nosso pai, que morreu? [cf. Jo
Estas são as mesmas exigências para que o crente tenha a vida eterna (cf. Jo
Se os judeus tivessem realmente sido como o seu pai Abraão, teriam conhecido o Pai (55) e teriam honrado o Filho (49, 54). Jesus disse: Abraão, vosso pai, exultou por ver meu dia, e viu-o, e alegrou-se (56). Que grande contraste existe entre a blasfêmia dos judeus e o reconhecimento de Jesus por Abraão! Existem dois pontos de vista sobre Abraão... exultou... viu... alegrou-se. Alguns dizem que, tendo em vista os três passados (aoristos), este é um fato histórico e se refere ao ato de fé de Abraão pelo qual ele viu cumprimento das promessas que o Senhor Deus lhe fizera. Outros argumentam que esta é a rejeição de Jesus à afirmação dos judeus de que Abraão estava morto (52-53) ; ao contrário, Abraão está vivo, como Moisés e Elias (cf. Mt
Os judeus, literais até um final amargo, disseram: Ainda não tens cinqüenta anos e viste Abraão? (57) A última frase, com base em variadas leituras textuais, poderia ser traduzida da seguinte forma: "Abraão viu você?" (RSV, nota de rodapé). Esta leitura poderia tender a substanciar a segunda interpretação do versículo 56 expressa acima. Os judeus tinham entendido que Jesus se referiu a Abraão como se o patriarca ainda estivesse vivo.
A resposta de Jesus também foi a sua suprema auto-revelação. Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, eu sou (58). Os dois verbos, existir e ser, são palavras diferentes em grego. A palavra traduzida aqui como existis-se significa literalmente "entrasse na história" e tem uma conotação temporal. O verbo ser não transmite uma idéia temporal, mas se refere a um sentido definitivo. Daí o vívido contraste entre Abraão e Jesus (cf. Jo
Então, pegaram em pedras para lhe atirarem; mas Jesus ocultou-se, e saiu do templo, passando pelo meio deles, e assim se retirou (59). O comentário de Strachan é muito adequado: "É como se as ondas iradas se afastassem para lançar as estrelas"
Champlin
Ver Jo
No templo havia um conjunto de 13 cofres, onde as pessoas deixavam as suas ofertas.Jo
Ver Jo
Ex
em primeiro lugar, por que eu falo convosco?
Conforme 1Jo
Genebra
7.53—8.11
Estes versículos não constam de alguns manuscritos gregos e, em outros, aparecem em lugares diferentes, tal como depois de 7.36 ou mesmo em Lucas.
* 8:5
na lei. A punição que a lei preceitua para o adultério é a morte (Lv
* 8:6
tentando-o. Se Jesus lhes dissesse que levassem adiante o apedrejamento, violaria a lei romana pela qual os Romanos se reservavam para si mesmos a execução da pena de morte em terras ocupadas (18.31). Se Jesus lhes dissesse que liberassem a mulher, daria a impressão de tolerar o adultério, e violaria a lei de Moisés.
escrevia. Esta é a única passagem onde se diz que Jesus escreveu. Nada é dito a respeito do que ele escreveu.
* 8:7
O desafio de Jesus mostrou que os acusadores da mulher estavam desqualificados como juízes. O propósito deles não era fazer valer a lei de Moisés, mas armar uma cilada para Jesus, e usaram esta mulher como um joguete para conseguir seu ímpio desígnio.
* 8:11
condeno. Este é um termo legal que se refere à sentença de um tribunal. Jesus indica que nenhum procedimento legal foi observado, e, portanto, não há base para a pena capital proposta. Jesus admoestou a mulher para que não pecasse mais.
* 8:12
Eu sou a luz do mundo. Nos tempos de Jesus os candeeiros eram usados como parte da celebração da Festa dos Tabernáculos. Durante esta Festa, a rocha da qual jorrou água no deserto e a coluna de fogo que propiciava luz e servia de guia eram lembradas (Êx
* 8:13
o teu testemunho não é verdadeiro. Ver referência lateral. Esse debate, que continua no v. 19, dá ênfase à questão do testemunho válido. Os fariseus dizem que o testemunho de Jesus não era legalmente aceitável, porque lhe falta corroboração (Dt
* 8:14
sei donde vim. Uma vez que Jesus sabe de onde veio (do céu), ele sabe que o seu testemunho é válido e verdadeiro. A origem de Jesus é outra vez o ponto de conflito (7.41-43, 52 e notas).
* 8:16
porque não sou eu só. Desde que o Pai é sua testemunha, o testemunho de Cristo é legalmente aceitável. Em qualquer caso, aquele que tem o testemunho de Deus, não precisa de mais nada.
* 8:19
Os fariseus entenderam mal a reivindicação de Jesus, pois a entenderam como uma referência a seu pai físico ou natural, e podiam estar ansiosos para desafiá-lo como um filho alegadamente ilegítimo. Ao falar de seu Pai, contudo, Jesus não está falando a respeito de José, mas a respeito de Deus. O conhecimento do Pai vem através do Filho (1.18; 14.9; 1Jo
* 8:21
Vou retirar-me. Jesus fala de sua morte, ressurreição e ascenção.
perecereis no vosso pecado. Jesus afirma claramente dois destinos da humanidade. Nem todos serão salvos; alguns não podem ir onde Jesus está indo. O único caminho da salvação é crer (v. 24; 3.16,18).
* 8:24-28
EU SOU. Aqui Jesus aplica a si mesmo a linguagem do Antigo Testamento que trata de Yahweh (Êx
* 8:28
levantardes. Ver nota em 3.14.
* 8:30
muitos creram nele. Daquilo que disseram posteriormente (vs. 33,37,39) infere-se que sua profissão de fé era superficial. Os verdadeiros crentes são aqueles que permanecem em sua palavra (v. 31). A perseverança distingue aqueles que verdadeiramente são nascidos de Deus (15.2,6; 1Jo
* 8:32
e conhecereis a verdade. Sustentar o ensino de Cristo que é a verdade (14,6) conduz à verdade que torna uma pessoa livre da escravidão ao pecado. A salvação não é obtida por meio de conhecimento intelectual, como imaginavam os gnósticos, mas por meio de um relacionamento vital com Jesus Cristo e do compromisso com a verdade que ele revelou (18.37).
* 8:33
e jamais fomos escravos. Os judeus tinham sido escravos no Egito e, posteriormente, foram governados pelos filisteus, pelos assírios e outros. Uma vez que dificilmente podiam negar isto, eles, provavelmente, estariam dizendo que tinham sido uma nação governada por Deus desde o Êxodo, não importando o que lhes tivesse acontecido. É possível também que eles estivessem falando a respeito do tempo dos romanos, quando gozavam de certas liberdades, inclusive do reconhecimento oficial de sua religião.
* 8:34
todo o que comete pecado é escravo do pecado. Jesus descreve a gravidade do pecado e a situação difícil da humanidade sob o pecado. Seus ouvintes não entenderam a liberdade que ele lhes ofereceu como não entendiam a escravidão sob a qual viviam. Ver "Liberdade e Escravidão da Vontade", em Jr
* 8:36
Se... o Filho vos libertar. A regeneração (o novo nascimento) é a obra do Espírito Santo (3.3-8), realizada à base da morte e ressurreição de Cristo em nosso favor (3.14-16).
verdadeiramente sereis livres. Jesus não está falando de liberdade política, nem meramente de uma liberdade que nos torna livres de uma escravidão física. A verdadeira liberdade consiste em servir a Deus e cumprir os propósitos dos que foram especialmente criados à imagem de Deus. O pecado priva-nos desta realização porque perturba nossas mentes, degrada nossos sentimentos e escraviza nossa vontade. É isto que os Reformadores chamaram de "depravação total" e seu único remédio é a graça de Deus através do novo nascimento espiritual (3.3). Ver "Liberdade Cristã", em Gl
* 8:37
descendência de Abraão. Deus está interessado mais em descendência espiritual do que em linhagem física. Não importa quão bons tenham sido os antepassados de uma pessoa, se ela está trilhando o caminho da desobediência (Ez 18). Do mesmo modo não importa quão maus tenham sido os antepassados de uma pessoa, se ela é renovada pelo Espírito de Deus e anda no caminho da fé.
* 8:40
assim não procedeu Abraão. Abraão foi obediente à orientação de Deus, mesmo quando isto foi doloroso para ele. Os ouvintes de Jesus reivindicaram ser descendentes de Abraão, mas Jesus lhes mostra que eles não são semelhantes ao seu antepassado na matéria essencial de obediência. O verdadeiro filho não se define em termos biológicos, mas em termos de obediência.
* 8:41
não somos bastardos. Esta pode ter sido uma sugestão sarcástica de que Jesus seria filho ilegítimo.
pai... Deus. Os judeus raramente se dirigiam a Deus como "Pai". A paternidade de Deus é uma característica dominante do ensino de Cristo. Deus é Pai dos que são salvos e recebidos na sua casa por adoção. Deus é o Pai do Filho num sentido incomparável (1.14, nota; 3.16; 20.17).
* 8:42
certamente, me havíeis de amar. A unidade entre o Pai e o Filho é tão profunda que ninguém pode pertencer ao Pai e rejeitar o Filho. Outra vez a origem de Jesus é uma questão de contenda (7.41-43, nota).
* 8:44
Vós sois do diabo, que é o vosso pai. A relação entre a verdade e a justiça tem sido proeminente neste Evangelho. O povo ama as trevas (o erro) mais do que a luz (a verdade), porque suas obras são más (3.10). Um espantoso contraste aparece aqui; existem somente duas opções: Deus ou Satanás. Pela graça de Deus, Abraão andou nos caminhos da fé (vs. 39-41) e da obediência. Os que rejeitaram a Jesus estavam fazendo o oposto.
e quereis. Os pecadores desejam fazer aquilo que é mau. Somente um ato sobrenatural da graça pode redirecionar a vontade de uma pessoa e levá-la a desejar o bem.
Ele foi homicida... nele não há verdade. Entre todos os pecados que poderiam ser mencionados como características de Satanás, o assassinato e a mentira são destacados: a mentira porque é diretamente oposta à verdade, que é a ênfase central desta seção (vs. 32-47); o assassinato, porque eles desejam matar a Jesus (v. 40). Satanás contrasta-se vivamente com Jesus, que é a "verdade e a vida" (14,6) e o doador da vida (10.10,28).
* 8:46
Quem dentre vós me convence de pecado. Ninguém pode convencer Jesus de pecado ou provar qualquer acusação contra ele. Jesus está livre de todo pecado (2Co
* 8:47
não me dais ouvidos. O pecado paraliza nossos sentidos espirituais. Só um ato da graça capacita o pecador a ouvir a voz de Deus (conforme v.43; 10.3,4,16,27).
* 8:48
és samaritano. Um termo insultuoso, provavelmente implicando que Jesus era nascido fora do relacionamento do casamento (v. 41, nota).
e tens demônio. Quando encurralados pela verdade, os inimigos de Jesus se voltam para a blasfêmia (Mt
* 8:49
Eu não tenho demônio. A conduta de Jesus em honrar ao Pai e não buscar a própria glória é oposta àquilo que uma pessoa endemoninhada faria. Jesus não tem medo de entregar o assunto ao juízo de Deus (conforme 17.4).
* 8:51
se alguém guardar a minha palavra, não verá a morte. A morte, como separação eterna da comunhão com Deus, é a punição judicial do pecado (Rm
eternamente. Ao estender a promessa para além desta vida, Jesus reivindica uma prerrogativa divina. Os judeus entenderam a afirmação como uma promessa de que a morte física seria evitada (v.52). Afirmações anteriores tornam claro o que Jesus quis dizer (5.24-29).
* 8:53
És maior do que Abraão, o nosso pai. Abraão e os profetas, grandes como foram na História da Redenção, não puderam vencer a morte. Só Cristo triunfou sobre a sepultura.
* 8:54
minha glória. Nos dias de seu ministério terreno, Jesus não buscou glória ou honra, ainda que a glória pertencesse a ele como Filho de Deus. A glória de Cristo era visível àqueles que tinham olhos para ver (1.14). Essa glória apareceu na sua ressurreição e ascensão (1Tm
* 8:56
Abraão... viu-o e regozijou-se. Abraão viu o dia de Cristo quando abraçou, pela fé, as promessas que Deus lhe fez, promessas que exigiam a vinda de Cristo para serem cumpridas. Uma vez que o contexto da discussão tinha sido Satanás, como um assassino, e Jesus como aquele cuja morte livra da morte, pode haver referência especial à provisão do carneiro por Deus, como substituto de Isaque quando Abraão se preparava para sacrificá-lo. Esta afirmação mostra claramente que mesmo nos tempos do Antigo Testamento, os crentes eram salvos por meio da fé em Cristo, que lhes foi prefigurado por Deus, para revelar seu plano redentivo (conforme At
* 8:57
não tens cinqüenta anos. Jesus estava mais perto dos trinta (Lc
* 8:58
antes que Abraão existisse, EU SOU. Esta é uma clara referência à pré-existência eterna de Jesus. Uma vez que este atributo pertence só a Deus, este texto é uma poderosa afirmação da divindade de Jesus. O tempo presente do verbo sugere o presente eterno da eternidade de Deus. "EU SOU" também relembra o nome de Deus em Êx
* 8:59
pegaram em pedras. Os judeus não aceitaram a reivindicação de Cristo como Deus, mas a consideraram como blasfêmia o que, segundo a lei, exigia apedrejamento (Lv
Matthew Henry
Wesley
É de consenso geral que esta porção do Evangelho de João não era parte do original; ele não pode ser suportado com evidência textual suficiente. No entanto, a história é fiel ao espírito do Evangelho e que se encaixa naturalmente na narrativa neste ponto.Os escribas (não principais sacerdotes como na última história) e os fariseus definir o cenário para enganar Jesus em comprometendo-se a respeito de uma interpretação da lei de Moisés. Havia a mulher adúltera, seus acusadores (e dele), ea questão pontas, Na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas: o que, em seguida, dizes tu dela? (Jo
A controvérsia entre Jesus e os judeus, especialmente os fariseus, continuou. Esta fase do que foi introduzido pela afirmação de Cristo, que Ele era a luz do mundo, e que ele poderia dispensar a luz a todos os que creram nele. Isto é semelhante à instrução Prólogo: "Nele estava a vida; ea vida era a luz dos homens "( Jo
Jesus parecia determinado a continuar a polêmica com os judeus. Ele colocou-se contra os líderes morais e religiosos arraigados de Seus dias. Eles não conseguiam chegar a um entendimento da verdade espiritual através da lei ou por processos lógicos, porque eles não conseguiam entendê-lo. Eles não tinham nenhum padrão pelo qual julgá-lo. Ele estava entre eles, o Deus encarnado, a tentar tocar algo neles que iria responder-acender alguma faísca, para tocar algum desejo latente, ou, talvez, para criar uma atitude de respeito e vontade de ouvir. Seu desconhecimento total da Sua pessoa real, sua cegueira à luz, e sua insensibilidade ao seu próprio Estado amoral, estavam em miniatura do mundo que "não conhecia" e "não o receberam" (1: 10-11 ). Havia uma certa intemporalidade sobre a luta; foi uma luta cósmica sendo travada na arena deste mundo. Foi o Deus redentor dando a Si mesmo em total dedicação aos que escolheu para resistir ao presente. Foi uma competição de vontades, mas era mais do que isso. Pela Encarnação, por esta intrusão de Deus sobre a pecaminosidade complacente do homem, Deus imprimiu algo de Sua imagem sobre o homem de uma forma não conhecida na criação original, e o homem nunca pode ser o mesmo novamente. A marca está lá por causa daquele que se fez homem, a fim de tornar Deus conhecido. Ela se tornou a marca do destino do homem. Sua analogia é luz: a luz é rejeitado trevas e da morte; luz abraçou é a vida. Sua analogia é água e pão-recusa traz fome e da morte; aceitação traz a vida eterna. Porque Deus se fez homem em Jesus homo sapiens exerce sobre ele a marca do Redentor do mundo, assim como divindade foi marcado por tomar a forma humana. Instintivamente o homem reconhece essa marca em cima dele. Essa marca é a marca do amor; onde o amor não é a base dos relacionamentos, pessoais e nacionais, o homem destrói a si mesmo. Essa marca é a justiça; onde a justiça não é feita a norma para as atividades da vida, o homem se vitimiza. Essa marca é a santidade; onde a santidade de caráter e propósito não prevalecer, o homem degenera por suas próprias doenças morais. Essa marca é um voice- "este é o ye caminho, andai por ele." Essa marca é o sinal da cruz-o inocente morrendo pelo culpado, que sua culpa pode ser tirado. Essa marca é a regra de ouro; é todo impulso nobre; é o medo do pecador de punição; é a oração espontânea em momentos de necessidade ou perigo. Se alguém quiser, mas atender a lei da consciência, ele iria encontrá-lo um mestre-escola que iria levá-lo a Cristo.
Em termos mais simples, Jesus Cristo é o fator determinante para o destino final do homem. Pela Encarnação, Deus os homens designados para sermos Seus filhos; pela Encarnação, as alternativas de escolhas do homem está escrito por dentro e pronunciado sem. Ele continua a lutar contra a escolha que Deus fez (Ef
Os judeus, a quem Jesus estava falando eram típicos daqueles cristãos que sempre argumentam com a nova verdade. Eles alegaram ser homens livres e, pelo menos, por inferência, já em posse da verdade, porque eles eram descendentes de Abraão e eram do povo escolhido de Deus (v. Jo
A retaliação dos judeus foi apontado e grave, e um câmbio mais interessante se seguiu. Eles expressaram a sua pretensão de ser a semente de Abraão, foi além ao dizer que tinha apenas um pai, Deus, e depois acusou Jesus de ser o produto de um nascimento ilegítimo (v. Jo
A essa altura, os judeus estavam dispostos para o combate completo. Ele quem tinham pouco professavam crer, eles agora acusado de ser um samaritano (não judeu puro) e ou mentalmente perturbado possuído pelo demônio. Anteriormente as pessoas na festa da Páscoa tinha feito a mesma acusação, mas não com a deliberação crescimento evidenciado no momento. Esta é em resposta direta a sua acusação de que eles eram os filhos do diabo. A sua maneira de falar, nós não Diga bem que és ..., ou "Não somos nós finalmente certo ..." (Westcott), parece indicar que os epítetos Samaritano e demônio entrou em uso mais ou menos com1. O pior calúnia possível de um judeu era a chamá-lo um samaritano demente. Jesus passou a observação com a simples declaração: "Eu não estou fora da minha mente, mas tudo o que eu faço e digo molas do meu desejo de honrar meu Pai, enquanto para a sua parte e nesta mesma conta desonrar-me" (v. Jo
Em seguida, Jesus introduziu uma nova idéia: aqueles que guardam a sua palavra (permanecer em fé continuação) não verá a morte (v. Jo
A resposta a esta consulta tinha sido dada muitas vezes como Jesus falou com vários grupos. Ele foi encontrado em seu relacionamento com Deus, o Pai. Para negar o que estava ensinando ao longo de todo o faria tão grande mentiroso como eram (v. Jo
Wiersbe
- Luz e trevas (8:1-20)
Os escribas e fariseus trouxeram essa mulher até Jesus no lugar do gazo- filácio do templo (v. 20). Eles que-riam testá-lo (v. 6) e deixá-lo em um dilema. Ele violaria a Lei mosaica se deixasse a mulher livre (Lv
No versículo 12, Jesus faz a grande afirmação: "Eu sou", logo depois desse incidente. Cristo afir-ma ser Deus ao dizer que é a luz do mundo, pois Deus é luz (1Jo
Claro que os oponentes de Je-sus apelaram para suas vantagens humanas:
"Somos descendência
de Abraão". Eles disseram a mesma coisa a João Batista (Mt
As pessoas rejeitam Jesus por-que confundem o físico e o espiri-tual. Jesus falou com Nicodemos a respeito do nascimento espiritual, mas este perguntou do nascimen-to físico (Jo
- Filhos de Deus e filhos de Satanás (8:41 -47)
A Bíblia fala de quatro tipos dife-rentes de "filhos espirituais". Por causa da nossa natureza, nascemos filhos da ira (Ef
- Eles não dão espaço para a Palavra de Deus (v. 37).
- Eles confiam na carne — nascimento humano, obras (v. 39).
- Eles odeiam a Cristo e tentam matá-lo (vv. 40,44).
Satanás é um homicida, e seus fi-lhos o imitam.
- Eles não amam a Cristo ou as coisas dele (v. 42).
- Eles não compreendem a Palavra — Satanás cegou-os (v. 43).
- Eles são mentirosos e amam mais a mentira que a verdade (v. 44).
- Eles não ouvem a Palavra de Deus; odeiam-na (v. 47).
Lembre-se que esses filhos do diabo não eram totalmente imorais, pois eram pessoas religiosas autocon- fiantes que rejeitaram Cristo. Hoje, Satanás engana muitas pessoas com uma forma exterior de santidade em que falta o poder do evangelho; contudo, essas pessoas pensam que estão verdadeiramente salvas e vão para o céu.
- Honra e desonra (8:48-59)
Deus honra seu Filho, mas homens hipócritas o desonram. Eles o de-sonram verbalmente ao chamá-lo de samaritano e ao dizer que está possuído pelo demônio. (Os sa- maritanos eram a escória na terra dos judeus.) Jesus conta-lhes que Abraão viu o dia dele e regozijou-se com isso. Como Abraão viu o dia de Cristo? Pela fé (He 11:8-l 6). Ele viu a obra redentora de Cristo quando ofereceu Isaque sobre o altar (Gn 22). Deus compartilhou muitos se-gredos com seu amigo Abraão por causa de sua fé e de sua obediência (Gn
O homem deve aceitar a clara luz da Palavra de Deus quando ela brilha em seu coração e ser salvo, ou rejeitá-la e perder-se. Veja como esses líderes religiosos odiavam a Cristo e tentavam matá-lo! Na ver-dade, isso prova que eram filhos de Satanás, o homicida. Jesus afirma ser Deus Jeová quando diz: "Antes que Abraão existisse, eu sou" (veja v. 58; também Ex
Russell Shedd
8.7 primeira que lhe atire. Conforme Dt
8.10,11 O caso contra a mulher deu em nada por falta de acusadores impecáveis. Cristo que nunca pecara (8,46) a perdoou porque tomava os pecados dela em Si mesmo (Rm
8.24 Eu Sou. Cristo faz alusão a Êx
8.25 Desde o princípio. O original grego que dizer: "desde o inicio de meu ministério público”, ou, "desde o começo de meu contato com o povo" (há outras interpretações).
8.28 Levantardes. Pela crucificação. Conforme 3.14n; 12,32. Nada faço por mim mesmo. Cf. 5.19n. Falo... ensinou. Conforme He 1:1.
8.29 Agrada. Define-se a genuína santidade como agradar sempre a Deus. Somente Cristo agrada ao Pai sempre (conforme Cl
8.30 Creram. Eram crentes nominais (no parágrafo seguinte mostram que deixaram de crer - "haviam crido",
31) Conforme 2.23ss; 6.60ss.
8:31-59 Novo debate com os "muitos" que abandonaram sua "fé". • N. Hom. Um Discipulado Genuíno.
1) O que é - submissão obediente (31) à palavra de Cristo;
2) o resultado - conhecimento progressivo da verdade (32);
3) seu benefício - libertação do jugo do pecado (36), e direitos de filhos no lar de Deus (35).
8.32 Conhecereis a verdade, i.e. Cristo, a Verdade pessoal (14.6). O escravo de Cristo experimenta a liberdade real do espírito nos propósitos de Deus (36; Rm
8.34 Escravo do pecado. • N. Hom. "Reflexões de Jesus sobre a Queda do Homem.
1) Quem comete pecado mostra que é escravo do pecado;
2) mas não reconhece essa escravidão (9.41).
3) Torna-se incapaz de compreender a palavra de Deus (43);
4) sua! fonte de satisfação de valores é o diabo que incute os próprios desejos, a mentira (44), o homicídio (40) e a próprio glória (50.5, 44). A conseqüência da queda - a morte (51s; Rm
- 51s) e experimentará a verdade, liberdade e pureza.
8.35 Escravo... filho. O não convertido e o genuíno crente.
8.39,40 Jesus nega que os judeus são verdadeiros filhos de Abraão porque o filho reflete qualidades do seu pai. As obras de Abraão eram de ouvir e obedecer a palavra de Deus (He 11:0; Fp
8.48 Samaritano. Raça mista e hostil aos judeus e sua religião (4.9). Tens demônio. Os fariseus acharam que o poder de expulsar demônios veio do próprio diabo (Mt
8.53 Maior do que... Abraão. Conforme 4.12. Abraão morreu - Cristo ressuscitou e dá vida. Abraão foi pai dos judeus. Cristo é Autor e Consumador da fé dos fiéis, inclusive, de Abraão (He 12:2)
8.55 Conhecido (gr egnõkate "conhecer progressivamente", 3.10). Conheço (gr oida "conhecer essencialmente, por natureza").
8.56 Ver o meu dia, i.e., quando Abraão vivia no mundo, ou pela fé ou por uma visão, segundo uma tradição rabínica.
8.58 Eu Sou (gr ego eimi, conforme 24n). Novamente Jesus se identifica com o eterno "Eu Sou" de que se deriva o nome Jeová (heb Yahweh, Êx
NVI F. F. Bruce
2) A verdadeira luz e suas implicações (8:12-59)
Nessa seção, chegamos à segunda grande auto-revelação do Senhor que é levada ao clímax pela discussão que segue. v. 12. Eu sou a lu% do mundo'. A divisão entre os judeus (conforme 7,43) se devia à cegueira. Jesus declara que ele é a luz da qual a vida é a fonte e que brilha no caminho para uma experiência mais completa com Deus. No início, Deus se manifestou ao trazer a luz (conforme Gn
v. 22. Será que ele irá matar-se?-. Uma interpretação grosseira das palavras de Jesus. Mas elas são inconscientemente irônicas, pois ele iria, de fato, entregar a sua vida (conforme 10.17). v. 23. Vocês são daqui de baixo'. Ambos os domínios, “o de baixo” e “o de cima”, se encontram na terra, que é, de fato, o cenário do seu conflito. A terminologia pode ser a de um Universo em três patamares, mas é usada no sentido ético para distinguir os domínios do bem e do mal. v. 25. Exatamente o que tenho dito o tempo todo: gr. ho ti kai lalô hymin poderia ser traduzido pelas palavras iniciais “Por que será que eu estou falando com vocês?” (assim a NEB), que se encaixariam com o restante do trecho, v. 28. Quando vocês levantarem o Filho do homem: Embora a idéia de “levantar” esteja geralmente carregada de implicações teológicas (v.comentário Dt
v. 32. e a verdade os libertará'. Somente ao colocar de lado todos os preconceitos, a tradição e a vontade própria, pode um homem ver toda a verdade, especialmente a verdade acerca de si mesmo. v. 33. nunca fomos escravos de ninguém: Esses judeus não estavam negando os fatos evidentes da sua história. Antes, estavam afirmando que a liberdade religiosa sempre lhes tinha sido garantida de alguma forma. v. 35. O escravo não tem lugar permanente na família: Jesus fala, no entanto, de servidão sob o pecado (conforme Rm
Abraão”. (Mas conforme v. 42, que se encaixa melhor com a formulação anterior.) “Filhos” implica relacionamento de sangue (conforme 1.12), embora João use o plural tekna, e não hyioi, independentemente de implicações mais sutis. v. 40. Abraão não agiu assim: Talvez Jesus esteja pensando na recepção que Abraão deu aos mensageiros de Deus (conforme Gn 18). v. 42. Se Deus fosse o Pai de vocês: Conforme v. 39. Jesus nega aos judeus o direito definitivo de reivindicarem descendência espiritual de Abraão. E tem mais: se alguma nação poderia reivindicar o direito de chamar Deus de Pai, essa nação seria Israel (conforme Dn
2.10). Mas Jesus se nega a reconhecer até mesmo esse direito, visto que os judeus rejeitaram o único Filho de Deus. Agora seguem duas perguntas severas e irrespondíveis, v. 43. Por que a minha linguagem não é clara para vocês?: É porque eles não conseguem ouvir a mensagem dele. A dificuldade deles é moral, e não intelectual. Assim, o silêncio dos judeus evoca uma das mais severas de todas as censuras de Jesus (v. 44). v. 46. Qual de vocês pode me acusar [gr. elenchei\ de algum pecado?: Ninguém! Então, ele de fato fala a verdade, e o peso da culpa está de forma clara e severa do lado deles pelo que ele disse. Aliás, o Espírito vai convencê-los de pecado mais tarde (conforme 16.8). Mas os ouvidos deles estão moucos porque não pertencem a Deus (v. 47). v. 48. você é samaritano: O forte repúdio às palavras de Jesus os conduziu a sugerir que o fato de ele negar o parentesco dos judeus com Abraão estava fundamentado no preconceito samaritano, e pode bem ser que as palavras de Jesus os lembraram da terminologia de teólogos samaritanos. O termo “samaritano”, no entanto, é mais provavelmente um simples termo de insulto (conforme v. 41).
v. 51. jamais verá a morte: Isso já é loucura, pois Abraão morreu (v. 52). Jesus, no entanto, fala da morte como separação final e irrevogável de Deus. v. 56. Abraão [...] regozijou-se porque veria (gr. êgaliasato hina) o meu dia: Abraão esperou o cumprimento da promessa inicial de Deus (conforme Gn
Moody
Jo
L. A Auto-revelação de Jesus. Jo
Do lado dos oponentes de Jesus havia a pergunta: "Quem é você?" (v. Jo
13-18. Prontos a acusar, os fariseus objetaram contra tal autotestemunho e o classificaram de mentiroso (v. Jo
19, 20. Onde está teu Pai? Em outras palavras, se Ele estivesse ausente, eles não poderiam aproveitar seu testemunho. Esta é "uma suprema formulação da má compreensão e incredulidade dos judeus" (E. C. Hoskyns, The Fourth Gospel). Na verdade, deixar de perceber a verdadeira natureza de cristo era confessar ignorância relativamente a seu Pai (cons. Jo
21, 22. A vinda da sua hora poderia significar para Jesus que Ele tinha de seguir o Seu caminho (de volta ao Pai), mas não antes de resolver o problema do pecado. Já que os fariseus não queriam aceitá-lo, teriam de morrer nos seus pecados. Sua separação seria aprofundada e selada. Eles não iriam para onde Ele estaria naquele dia, tal como, anteriormente, as predições de Jesus a respeito de sua partida causaram perplexidade (Jo
30-32. As declarações de Jesus, tão simples e tão sublimes, impressionaram alguns dos que estavam presentes. Muitos creram. Mas, dentro de pouco tempo, pegariam em pedras para atirar nEle (Jo
43, 44. O verdadeiro motivo para o fracasso deles em aceitá-lo era o parentesco que tinham com o diabo. Ele era o pai deles. Por isso é que agiam de acordo (cons. Mt
45, 46. Tendo afinidade com o diabo, o mentiroso, não aceitariam a verdade vinda de Cristo. Não poderiam, entretanto, convencê-lO do pecado. Para fazê-lo, teriam de aceitar o Seu testemunho.
49, 50. Jesus negou a alegação. Dizer tal coisa a seu respeito era puro desacato, uma desonra que seria julgada pelo Pai.
51, 52. Voltando-se para outra declaração, Jesus prometeu a imortalidade para aqueles que guardassem a Sua Palavra. Os judeus apelaram para o ridículo, interpretando essas palavras fisicamente. Eles sabiam que a morte reclamara o povo de Deus, até mesmo Abraão.
53-58. Será que Jesus imaginava ser maior do que Abraão e os outros profetas? A resposta é dupla. Abraão sabia que Alguém maior do que ele viria. Ele viu o dia de Cristo (essa visão não foi mais claramente apresentada no sacrifício de Isaque? veja Rm
Dúvidas
PROBLEMA: Algumas passagens apresentam um bom argumento em favor da pena capital (de morte). Por exemplo, Rm
Segundo, eles não agiram em concordância com a própria lei. A lei dizia que os dois, o homem e a mulher, teriam de ser trazidos perante o povo (Dt
Terceiro, os motivos que aqueles escribas e fariseus tiveram eram errados. Eles estavam usando aquela oportunidade para tentar pegar Jesus de alguma forma, para que assim tivessem uma razão para acusá-lo (v. Jo
Essa passagem, então, não é um bom texto para quem queira propor que Jesus se opunha à pena de morte. De fato, outras passagens da Escritura parecem dar suporte a tal idéia (veja Gn
Francis Davidson
Este passa o dia no templo e à noite volta para o lar em Betânia, ou para o Monte das Oliveiras. Certa manhã, enquanto ensina no templo, os judeus lhe trazem uma mulher surpreendida em adultério (3,4). Querem enredá-lo num dilema (6) e perguntam acerca da punição que deveria ser aplicada no caso (5). Se Jesus recomendar a clemência, Ele se coloca em oposição à lei de Moisés. Se Ele recomendar apedrejamento, os judeus sabem que tal julgamento entra em choque com a jurisdição romana, que reserva para si o direito de aplicar pena de morte. Jesus então escreve com o dedo na areia e o gesto os incomoda. Pelo ato, Jesus mostra que não pronunciará julgamento, mas eles não tomam conhecimento do gesto e insistem em interrogá-lo (7). Então Jesus diz: Aquele que dentre vós estiver sem pecado, seja o primeiro que lhe atire pedra (7) e continua escrevendo na terra. Os judeus compreendem que o que está sendo escrito é a sua própria condenação e se esquivam da presença silenciosa de Jesus (9). Percebem que seus motivos mais íntimos têm sido julgados. Jesus deixa de lado o aspecto legal e frisa o significado moral nas suas próprias vidas.
Jesus e a mulher agora ficam a sós, pois todos os acusadores se retiraram. Jesus pergunta-lhe sobre seus acusadores e a condenação que lhe apresentaram (10). Ele não pronuncia a palavra de julgamento, mas a exorta a que não peque mais (11). Jesus não trata o pecado levianamente, nem o desculpa, porque a justiça de Deus o condena. A lição que Jesus ensina aos judeus é que eles não são agentes do castigo divino. "A verdade de Jesus repreendeu a mentira nos escribas e nos fariseus; a pureza de Jesus condenou a sensualidade da mulher" (C. J. Wright, Tile Mission and Message of Jesus, pág. 795).
Os fariseus contestam a validade do testemunho de Jesus, que dá de si mesmo (13). Jesus aceita o princípio envolvido quanto à evidência, mas lembra-lhes certos fatos relativos à sua origem e destino que fazem do seu caso algo excepcional (14). O testemunho de si mesmo provém de sua singular autoconsciência. Eles julgam segundo a carne (15). A palavra "julgar" admite diferentes interpretações, abrangendo testemunhar condenar e conhecer. Seu julgamento a respeito de Jesus é superficial (15). Eu a ninguém julgo (15). Esta declaração não nega que o Senhor era juiz. Aqui Ele salienta o fato que sua missão atual não é a de julgar. Entretanto, sua presença no mundo representa um desafio, e os homens são condenados quando o rejeitam (cfr. Jo
2. CONSEQÜÊNCIAS DA INCREDULIDADE (Jo
Cristo é o eterno eu sou (23) e fé nEle é o fator vivificante que determina o nosso destino. Segue-se, mais uma vez, a solene declaração: Morrereis em vossos pecados (24). Perguntam-lhe, quem és tu? Ele lhes responde: Que é que desde o princípio vos tenho dito? (25). O grego permite várias interpretações desta resposta. "Eu sou Deus, o princípio de todas as coisas, eu que vos Falo"(m. Soares). "Isso mesmo que já desde o princípio vos disse" (ARC).
Jesus tem muitas cousas para dizer a vosso respeito e vos julgar (26). É preciso que pronuncie julgamento. Falou já da sorte dos que morrem em seus pecados (cfr. o vers. 21). O discurso continua o tema do vers. 16. Seu julgamento é verdadeiro, sendo o do seu Pai (26). Mas os judeus não entendem quando Jesus faz alusões a seu Pai (27) nem poderão entender até que Ele seja levantado (28). Refere-se à próxima consumação do seu ministério, que terminará pela sua morte. Assevera outra vez a sua consciente união com o Pai e sua obediência à vontade do Pai (29). A crassa ignorância espiritual dos judeus é mitigada pela fé dos muitos que creram nele (30).
3. A VERDADEIRA LIBERDADE DOS 5ERDADEIROS FILHOS (Jo
4. CRESCENTE HOSTILIDADE DOS JUDEUS (Jo
Abraão alegrou-se por ver o meu dia (56) -o dia do Messias. Abraão antecipou a vinda de Cristo, tendo certeza do cumprimento das promessas. Não somente previu o advento de Cristo; agora, regozija-se no Seu dia. É implícito que Abraão ainda goza de uma existência consciente que permite sua alegria no dia de Cristo. Os judeus perguntam se Jesus já viu Abraão, porque o Mestre ainda não tinha cinqüenta anos (57). A dramática resposta de Cristo contém a reivindicação empolgante de sua pré-existência: Antes que Abraão existisse, eu sou (58). Eu sou: no original grego, ego eimi. Note-se o contraste entre os verbos ginomai e eimi, entre o ser criado e o eterno. Jesus se declara o eterno "eu sou". Sua vida tem a característica divina de não ser sujeita ao tempo. Os judeus compreendem o sentido da sua afirmação: pré-existência absoluta significa igualdade com Deus. Isto, para eles, é blasfêmia, de sorte que pegam em pedras para matá-Lo, mas Jesus se esconde e sai do meio deles. A frase passando pelo meio deles, e assim se retirou (59, ARC) é omitida na ARA, pois parece ser um acréscimo posterior.
John Gill
8:1 Jesus foi ao Monte das Oliveiras. Que se situa ao leste de Jerusalém, cerca de uma milha de lá; Cristo foi a esse lugar na noite do último dia da festividade dos tabernáculos; em parte, para evitar o perigo, e evitar as armadilhas que os judeus poderiam colocar à noite para ele; tendo sido desapontados e confundidos de dia; e pode ser por causa de recreação e diversão, para desfrutar da companhia com queridos amigos dele, Lázaro, Marta, e Maria que viviam em Betânia, não tão longe deste monte; e principalmente para oração privada com Deus, por ele como homem, e os seus discípulos, e para a expansão do seu Evangelho, e para a amplificação do seu interesse; este é o método comum e habitual dele, Lc
8:2 - E cedo pela manhã, ele veio de novo ao templo,… O que mostra sua diligência, constância, e assiduidade, em sua obra ministerial, bem como a sua coragem e intrepidez; sendo destemido de seus inimigos, embora sendo cauteloso para não dar nenhum razão para eles lhe pegarem antes do seu tempo:
E todas as pessoas vinham a ele;… Que também mostra a diligência e constância dos ouvintes, que estavam desejosos de ouvi-lo, e estavam logo cedo no templo para esse propósito, e isso em grande número:
E ele sentou e começou a ensiná-los;… Ele sentou, como era de costume; Veja Gill emMt
8:3 E os Escribas e Fariseus,… Os membros do Sinédrio, que tinha sido tão miseravelmente desapontados o dia anterior, e não tinha diminuído nem um pouco de sua constância iníqua, buscando todas as oportunidades para enlaçar a Cristo; achando eles que tinham encontrado algo que poderia enlaçá-lo, e trazê-lo em desgraça ou perigo, e persegui-lo.
Trouxeram a ele uma mulher apanhada em adultério;… Que, como alguns acham, tinha sido apanhada no dia anterior, em uma de suas tendas; tendo sido atraída pela intemperança e alegria carnais, que nessa festa eles se entregavam a grande alegria; que mostra, que eles estavam muito longe de receberem o Espírito Santo sobre eles; pelo contrário, eles caíram nas mãos e no poder dos espírito impuros: quem eram essa mulher, não tem como saber; o que pretendia ser tirado dos anais dos Judeus espanhóis é uma fábula; que ela era a esposa de Manasse de Jerusalém, um homem velho, cujo nome era Susanna (d):
E quando eles tinha a colocado no meio;… Das pessoas, como a versão Persa, a ser vista por todas as pessoas. Essa história da mulher apanhada em adultério está faltando na cópia Alexandrina, e em outras cópias antigas; nem está presente em Nonnus, Chisostom, e Theophylact; nem em nenhum das edições da versão Siríaca, até que foi restaurada por De Dieu, da cópia do Arcebispo de Usher; mas estava nas versões Árabe e Etíope, e nas Harmonias de Tatian e Ammonius; o primeiro viveu por volta do ano 160, cerca de 60 anos depois da morte do Evangelista João, e o outro cerca do ano 230; estava também dentro das dezesseis cópias gregas antigas de Estevão, de todas as dezessete cópias de Beza, com exceção de uma; nem precisamos duvidar da autenticidade dela; Eusébio (e) diz que está no Evangelho de acordo com os Hebreus; nem deveria sua autoridade ser questionada.
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Notas
(d) Vid. Selden. Uxor Hebr. l. 3. c. 11. p. 377.
(e) Hist. Ecless. l. 3. c. 39.
8:4 - Eles disseram a ele: Mestre,… Eles aplicaram a Jesus um título belo e respeitoso para melhor esconder suas intenções iníquas:
Essa mulher foi apanhada em adultério;… Por duas pessoas pelo menos, que poderia ser testemunhas do caso; caso contrário, a acusação não seria legal; vejaDt
Bem no ato;... Ou “no próprio furto”, pois adultério é um furto; é se apropriar de algo que pertence de direito a outra pessoa; veja essa palavra sendo usada no mesmo sentido em Heliodor, l. 1. sec. 11.
8:5 - Moisés, na lei, nos ordena que tal pessoa seja apedrejada,… Não em Lev. 20:10; pois, de acordo com a lei lá, um adúltera, uma mulher casada, e assim um homem casado, um adúltero, deviam morrer; ainda assim a morte não era a pedradas, mas por enforcamento; pois é uma regra judaica (g), onde a morte é simplesmente mencionada (sem restringir a qualquer sorte particular) o estrangulamento é intencionado, e cuja regra eles aplicam a essa lei: e de acordo com a Misna, ou lei oral, alguém que se deita com a mulher de outro homem, é reconhecido que deve ser estrangulado (h): Kimchi, de fato, disse (i), que uma adúltera, de acordo com a lei, deve ser apedrejada até a morte; entretanto, isto deve ser entendido dos que são noivos, mas não se casaram; e tal pessoa, Moisés ordenou na lei, ser apedrejada,Dt
“Um filha de Israel deve ser apedrejada, que é ארוסה ולא נשואה, “noiva, mas não casada”.”
E, essa nós acreditamos que ela era; ela era noiva de algum homem, mas não casada com ele, e, portanto, devia ser apedrejada: Os Judeus (l) têm também um ditado, que diz: “Se todos os adúlteros fossem punidos com apedrejamento, de acordo com a lei, acabariam as pedras em Israel; mas eles mesmos não seriam exterminados.”
O adultério era muito comum entre esse povo:
Mas, o que dizes tu? Concorda com a lei de Moisés, ou não?
8:6 - Isso eles diziam para tentá-lo,… Porque eles trouxeram esta mulher, e a expôs desta maneira, não por causa da aversão deles e ódio ao pecado; nem eles puseram a anterior pergunta a Cristo, do grande respeito deles pela lei de Moisés; o qual em muitos exemplos, e também nesse, eles, em uma grande medida, faziam nulo, pelas suas tradições; porque eles dizem, que para tal ofensa como adultério, eles não entregava à morte, nem batiam, a menos que houvesse uma advertência prévia; o costume do qual era, para distinguir entre os pecados presunçosos e teimosos (m); mas se não havia nenhuma advertência, e a mulher, até mesmo uma mulher casada, se ela confessasse o crime, todo o seu castigo era ter o dote levado dela, ou ir embora sem ele (n): agora estes mestres não dizem nada sobre a advertência, nem eles põem a pergunta, se esta mulher seria negociada de acordo com as tradições deles, ou de acordo com a lei de Moisés? Mas qual seria o pensamento de Cristo, se à lei de Moisés é que seria assistida, ou se ele proporia outra regra? e a visão deles nisto era...
Para que eles pudessem acusá-lo;… Se ele concordasse com Moisés, então eles o acusariam ao governante Romano, por condenar uma pessoa à morte, que pertencia a ele fazer isso; ou, então, eles iriam culpá-lo de severidade, e agindo inconsistentemente com ele mesmo, que recebia essa sorte de pecadores, e comia com eles; e tinha declarado que os publicanos e as meretrizes iriam entrar no reino dos céus, enquanto que nem os fariseus nem os escribas iriam entrar; e se ele fosse discordar de Moisés, então eles iriam condená-lo diante do povo como um inimigo de Moisés e sua lei.
Mas Jesus se abaixou e, com seu dedo, escrevia no chão;… Alguns pensam (o) que ele escrevia legivelmente os pecados dos acusadores da mulher; e o erudito Wagenseil (p) menciona um manuscrito grego antigo que ele tinha visto, na qual havia as seguintes perguntas: “os pecados de todos eles”: Dr. Lightfoot é da opinião que esse ato de Cristo corresponde a e faz referência a ação do sacerdote no julgamento da mulher suspeita; que tomava do pó do solo do tabernáculo, e colocava nas águas amargas para ela beber; mas, é mais provável que Cristo tenha se colocado de propósito dessa posição, como se ele estivesse ocupado com outras coisas, e não dava importância ao que eles diziam, para mostrar que o assunto que eles estavam trazendo para testá-lo era algo indigno de importância
[Embora eles não o ouvisse];… Embora essa cláusula não esteja em muitas cláusulas e muitas cópias, nem na 5ulgata Latina, nem em qualquer das versões Orientais, mas em cinco das cópias de Beza, e na edição Complutense.
(Veja Jr
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Notas
(f) Maimon. Hilchot Eduth, c. 5. sect. 2.
(g) Maimon. Hilchot Issure Bia, c. 1. sec. 6.
(h) Misn. Sanhedrin, c. 10. sect. 1.
(i) Em Ezeq. xvi. 40.
(k) T. Bab. Sinédrio, fol. 51. 2.
(l) Apud Castell. Lex. Poliglota, col. 2180.
(m) Maimon. ib. sect. 3.
(n) Misn. Sota, c. 1. sect. 5.
(o) Hieron. adv. Pelagianos, l. 2. fol. 96. H. Tom. II.
(p) Em Misn. Sota, c. 1. sec. 5.
Assim, quando eles continuaram perguntando a ele,… Pois observam que ele se colocara em tal postura, eles concluíram que eles tinham lhe deixado pensativo e perplexo, e que ele não sabia o que dizer; e, portanto, eles ficaram mais ansiosos por uma resposta rápida, esperando que eles se aproveitassem disso para a sua vantagem; e que eles deviam ser capazes de expô-lo, e para que a sua contradição fosse mostrada publicamente:
Ele se levantou e disse a eles;… Tendo se erguido, ele olhou atentamente para eles, e retornou a eles com essa resposta sábia para a confusão deles:
Aquele que não tiver pecado entre vós;… Querendo dizer, não que estivesse inteiramente livre de pecado, no coração, nos lábios, e vida; pois não havia pessoa assim; o homem mais piedoso na vida, nesse sentido, ainda assim não está livre de pecado; que era nesse período um pecado muito prevalecente, e até mesmo entre os doutores; portanto, nosso Senhor chama essa geração de adúltera, Mt
“Quando os adúlteros cresciam, as águas amargas secaram; e Rabban Jochanan ben Zaccai (que ainda está vivo) fez com que cessasse.”
Na vindicação da qual, ele citou a passagem emDn
“Na era em que vier o filho de Davi, a casa da assembléia (a frase significa aquele lugar onde os discípulos dos homens sábios se encontravam para aprender a lei) se tornará, לזונות, “uma casa de bordel”
E que esse pecado prevaleceu assim tão grandemente, nosso Senhor bem sabia disso; e, talvez, nenhum desses escribas e fariseus estavam livres, de uma forma de de outra; e, portanto, ele os convida:
Que atire a primeira pedra;… Aludindo a lei em Dt
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Notas
(q) Misn. Sota, c. 9. sect. 9.
(r) Misn. ib c. 9. sect. 15. T. Bab. Sanhedrin, fol. 97. 1.
John MacArthur
Sua humildade
Todo mundo foi para a sua casa. Mas Jesus foi para o Monte das Oliveiras. No início da manhã Ele tornou para o templo, e todo o povo vinha a Ele; E sentou-se e começou a ensiná-los. (7: 53-8: 2)
Uma vez que este incidente tem autenticidade discutível, é obviamente impossível saber com certeza onde ele pode se encaixar no cronologia da vida de Cristo. Porque estes três versos introdutórios perto paralelo Lucas
Que Jesus, o Criador de todas as coisas, não tinha lugar de Sua própria para ficar notavelmente ilustra a humilhação e condescendência da Encarnação, quando Ele "se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens. Ser achado na forma de homem, humilhou-se, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz "(Fil. 2: 7-8). No Seu nascimento Sua mãe "envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria" (Lc
O texto observa que, de forma simples e sem alarde, no início da próxima manhã, ele voltou ao templo para ensinar. Sem arauto Angelicalal anunciou a chegada de Jesus, nem ele fazer nenhum milagre sensacionais para atrair uma multidão. Mas tal era o poder do Seu ensinamento (conforme 7:46; Mt
Durante todo o ministério de Jesus Expôs este tipo de humildade. Isso está em contraste gritante com sua segunda vinda, que será marcado por sua exaltação e glória. Quando Ele voltar, Ele virá "com poder e grande glória" (Mt
Sua Sabedoria
Os escribas e os fariseus trouxeram uma mulher apanhada em adultério, e pondo-a no centro da quadra, eles disseram-lhe: "Mestre, esta mulher foi apanhada em adultério, no próprio ato. Agora na Lei Moisés ordenou —nos apedrejar tais mulheres, o que, em seguida, se diz "? Eles estavam dizendo isso, tentando-o, para que eles possam ter motivos para acusar. Mas Jesus, inclinando-se e escrevia com o dedo no chão. Mas quando eles persistiram em perguntar-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: "Aquele que estiver sem pecado entre vós, que ele seja o primeiro a atirar uma pedra contra ela." Novamente Ele abaixou-se e escreveu no chão. (8: 3-8)
De repente, o ensinamento do Senhor foi interrompido por escribas e os fariseus. Como observado acima, estes dois grupos aparecem juntos com frequência nos Evangelhos Sinópticos, mas em nenhum outro lugar no Evangelho de João (João não menciona os escribas). Os escribas (às vezes chamados advogados) eram os especialistas na interpretação da Lei. Eles eram normalmente, mas nem sempre,fariseus, que junto com os saduceus, zelotes e essênios eram uma das quatro principais seitas religiosas no judaísmo do primeiro século. Os fariseus foram notadas, principalmente por sua estrita observância à Lei mosaica e suas tradições orais. Embora em número reduzido (cerca de 6.000 na época de Herodes, o Grande, de acordo com o historiador judeu do primeiro século Josephus), eles foram a influência religiosa dominante entre o povo judeu.
Com a exceção de Nicodemos (3: 1 e ss .; 7: 50-51; 19: 39-40), os fariseus são sempre hostis a Jesus no Evangelho de João (4: 1; 07:32, 45-52; 8:13 ; 9: 13
Do ponto de vista puramente legal, então, esses homens estavam corretos em dizer que a mulher merecia morrer. Mas as circunstâncias sugerem que eles tinham outra coisa em mente. Por sua própria natureza, o adultério é um pecado que envolve duas pessoas-contudo os fariseus estavam acusando apenas a mulher. A pergunta óbvia foi: Onde estava o homem? Aqueles que tinham apreendido a mulher tinha certamente visto ele também, já que ela havia sido apreendido no próprio ato. Por que eles não também o prenderam eo levaram Jesus, uma vez que a lei exigia que ambas as partes culpadas ser executado (Lv
Motivo dos fariseus era óbvia: eles estavam apenas usando a mulher na tentativa de prender Jesus. Havia algo muito mais importante para eles do que ver a justiça ser feita; . eles estavam testando a Ele, para que eles possam ter motivos para o acusar , como tantas vezes o caso, eles estavam tentando forçar Jesus a dizer algo que eles poderiam usar para destruir Ele (conforme Mt
Acusadores da mulher pensava que tinha o Senhor entre uma rocha e um lugar difícil proverbial. Se ele se opôs ao apedrejamento ela, ele seria culpado de se opor à lei mosaica, e, portanto, desacreditar a sua pretensão de ser o Messias. Por outro lado, se Ele concordou com seus acusadores que ela deveria ser apedrejada, sua reputação para a compaixão para com os pecadores (conforme Mt
O desafio trazido pelos escribas e fariseus também levantou uma questão mais profunda, ou seja, como a justiça e misericórdia divina devem ser harmonizados. Deus é santo (Lv
A resposta é, por meio do Senhor Jesus Cristo. Sua morte sacrificial satisfez plenamente as exigências da justiça de Deus; como Paulo escreveu aos Romanos: "Porque o que a lei não podia fazer, fraco como era pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado e como oferta pelo pecado, condenou o pecado na carne "(Rm
Resposta magistral de Jesus nem minimizada culpa da mulher, nem negou a santidade da Lei. Mas cortar o chão debaixo dos escribas e fariseus, revelando que eles eram incapazes de ser seus juízes e carrascos. Eles eram culpados de hipocrisia que o apóstolo Paulo condenou em Rm
Sua Acusação
Quando ouviram isso, eles começaram a sair, um a um, a começar pelos mais velhos, (8: 9-A)
Após ter ouvido resposta devastadora do Senhor, os escribas e fariseus atordoados começou a sair um por um. Alguns manuscritos acrescentam, "ser condenado por sua consciência", que é, certamente, implícita. Que os acusadores saiu começando com os mais velhos oferece uma visão interessante sobre a natureza humana. Pode ser que eles foram os primeiros a perceber que eles tinham sofrido uma derrota humilhante, e que era inútil continuar. Mas eles também podem ter sido mais bem consciente de seus pecados e da impossibilidade de cumprir o desafio de Jesus '. Os mais velhos também tinha mais pecado de lembrar.
Ironicamente, aqueles que chegou a colocar Jesus à vergonha deixou envergonhado; aqueles que vieram para condenar a mulher foi embora condenado. Infelizmente, a sua acusação e sentimento de culpa não levá-los ao arrependimento e à fé em Cristo. Como muitos que ouvir e sentir a verdade de condenação da lei, eles endureceram o coração e se afastaram Dele, nem mesmo aberto Evangelho perdão.
Seu Perdão
e Ele foi deixado sozinho, ea mulher, onde ela estava, no centro da quadra. Endireitando-se, Jesus disse-lhe: "Mulher, onde estão eles? Será que ninguém condená-lo?" Ela disse: "Ninguém, Senhor." E Jesus disse: "Eu não te condeno, quer ir a partir de agora não peques mais..." (8: 9b-11)
Após a saída dos escribas e fariseus, Jesus ficou sozinho com a mulher, que permaneceu de pé onde estava, no centro da quadra. O texto não diz se a multidão que estava ouvindo o ensinamento de Jesus (v. 2) também tinha deixado. Se eles ainda estavam lá ou não, o foco da narrativa é no Senhor e da mulher.
Pela primeira vez, alguém se dirigiu à mulher. Ajeitando-se de Sua postura de inclinar-se para escrever, Jesus disse-lhe: "Mulher, onde estão eles? Será que ninguém condená-lo?" O termo mulher era uma forma educada, respeitosa de endereço (conforme Mt
O perdão não significa licença para pecar. Jesus não a condenou, mas Ele fez comandar a abandonar seu estilo de vida pecaminoso. Gerald L. Borchert escreve:
Veredicto de Jesus: "Nem eu te condeno", no entanto, não foi processado como uma absolvição simples ou um noncondemnation. O veredicto foi de fato uma carga rigorosa para ela viver a partir deste ponto ( apo tou freira ) de maneira muito diferente, a não mais pecar ( hamartane mēketi ). A obra libertadora de Jesus não quis dizer a desculpar do pecado. O encontro com Jesus sempre exigiu a transformação da vida, a afastar-se do pecado .... Pecado não foi tratado com ligeireza por Jesus, mas os pecadores, foi oferecida a oportunidade de começar uma nova vida. ( João
Como Paulo escreveu em Romanos
Esta história é muito mais do que um campo de batalha para os críticos textuais. Ele pinta um quadro maravilhoso do Senhor Jesus Cristo, cuja graciosa humildade, sabedoria infinita, o discurso de condenação, e concurso perdão são os seus temas centrais. Todos os cristãos devem ser gratos a Deus por soberanamente preservá-la.
28. Jesus: A luz do mundo (João
Então Jesus novamente falou-lhes, dizendo: "Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida." Por isso, os fariseus disseram-lhe: "Você está testemunhando sobre você mesmo; Seu testemunho não é verdadeiro." Jesus respondeu, e disse-lhes: "Ainda que eu dou testemunho de mim mesmo, meu testemunho é verdadeiro, porque sei de onde vim e para onde vou;. Mas você não sabe de onde eu venho, nem para onde vou Você juiz segundo a carne, eu não estou julgando ninguém Mas mesmo que eu julgue, o meu juízo é verdadeiro;. porque eu não estou sozinho nisso, mas eu eo Pai que me enviou Mesmo na vossa lei está escrito que o. testemunho de dois homens é verdadeiro. Eu sou Aquele que dá testemunho de mim mesmo, e que o Pai que me enviou dá testemunho de mim ". Então eles estavam dizendo-lhe: "Onde está o seu pai?" Jesus respondeu: "Você sabe que nem eu nem meu pai, se você soubesse Me, você saberia também a meu Pai." Estas palavras que Ele falou no tesouro, quando ensinava no templo; e ninguém aproveitou-lo, porque a sua hora ainda não havia chegado. Então Ele disse novamente a eles: "Eu vou embora, e você vai procurar-me, e morrereis no vosso pecado, onde eu vou, vós não podeis ir." (8: 12-21)
Vivemos em um mundo em um mundo escuro eclipsado pela longa sombra de pecado. Em desespero, as pessoas perdidas em torno de nós procurar freneticamente pela verdade, sem a possibilidade de encontrá-lo. Por causa de sua cegueira espiritual, eles só tropeçar mais profundo do pecado sem esperança-gloom encontrando-se totalmente preso nas armadilhas da imoralidade, idolatria e todas "as obras infrutuosas das trevas" (Ef
A Bíblia descreve os pecadores como "aqueles que deixam as veredas da retidão, para andarem pelos caminhos das trevas" (Pv
A este mundo escurecido pelo pecado veio Jesus Cristo como "a Luz [que] brilha nas trevas" (1: 5); "A luz verdadeira que, vindo ao mundo, ilumina todo homem" (v. 9). Quando ele era criança, Simeon o chamou de "uma luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo Israel" (Lc
Alguém poderia pensar que os pecadores, irremediavelmente perdidos na escuridão, se reuniriam para a Luz. No entanto, em um estranho paradoxo, as pessoas adoram a própria escuridão que os rodeia.Como um homem agonizante que preza sua doença mortal, eles apreciam o pecado que produz a morte espiritual e eterna. Em 3:19 Jesus explicou: "Este é o julgamento: a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más."
Mas aqueles que por meio do arrependimento e da fé em Jesus Cristo ", por sua vez, das trevas para a luz, e do domínio de Satanás a Deus ... receber o perdão dos pecados e herança entre aqueles que foram santificados pela fé em [Deus]" (At
Desde o átrio das mulheres era um local público ocupado, era ideal para Jesus para ensinar lá. O Sinédrio reuniu-se em uma sala próxima, quase ao alcance da voz com a voz do Senhor, mas não o prendeu, porque a sua hora ainda não havia chegado. Jesus estava sempre sob o controle soberano de seu pai e a programação divina, de modo que seus inimigos estavam impotentes para prejudicá-Lo antes da hora marcada (conforme a discussão deste ponto nos capítulos
A afirmação
Então Jesus novamente falou-lhes, dizendo: "Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida." (8:12)
Como observado no capítulo anterior deste volume, a palavra de novo aparece para conectar esta passagem com 7: 37-52, em vez de 7: 53-8: 11, provavelmente não no original. Mais importante, este é o segundo dos sete "eu sou" declarações no Evangelho de João que revelam diferentes facetas da natureza de Cristo como Deus e Sua obra como Salvador (conforme a discussão de 6:35 no capítulo 20 deste volume). João já tinha usado a metáfora da luz para descrever Jesus (1: 4, 8-9; conforme Ap
Afirmando ser a Luz do mundo Jesus foi claramente afirmando ser Deus (conforme Sl
Mas ao contrário do candelabro temporária e estacionário, Jesus é uma luz que nunca se apaga e uma luz a ser seguido. Assim como Israel seguiu a coluna de fogo no deserto (Ex. 40: 36-38), assim que Jesus chamou homens para segui-Lo (Jo
Vendo Jesus uma multidão ao redor de si, deu ordens para partir para o outro lado do mar. Em seguida, um escriba aproximou e disse-lhe: "Mestre, eu te seguirei aonde quer que vá." Jesus disse-lhe: "As raposas têm suas tocas e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça." Outro dos discípulos disseram-lhe: "Senhor, permita-me ir primeiro enterrar meu pai" Mas Jesus disse-lhe: "Segue-Me, e permitir que os mortos sepultem os seus próprios mortos."
Uma ilustração ainda mais impressionante do que a princípio se encontra no diálogo de Jesus com o jovem rico:
A governante questionou, dizendo: "Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?" E Jesus disse-lhe: "Por que me chamas bom? Ninguém é bom senão Deus. Sabes os mandamentos:" Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra teu pai e mãe. "E ele disse:" Todas essas coisas que eu tenho observado desde a minha juventude ". Ao ouvir isso, Jesus disse-lhe: "Uma coisa que você ainda não têm; vende tudo o que possui e distribuí-lo aos pobres, e terás um tesouro no céu;. Depois, vem e segue-me" Mas quando ele tinha ouvido falar dessas coisas, ele ficou muito triste, porque era extremamente rica. E Jesus olhou para ele e disse: "Como é difícil para quem é rico entrar no reino de Deus! Pois é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino dos Deus ". Eles que ouviu dizer: "Então, quem pode ser salvo?" Mas Ele disse: "As coisas que são impossíveis com as pessoas são possíveis para Deus." (Lucas
Em uma contradição chocante de princípios evangelísticas contemporâneos, Jesus realmente virou uma perspectiva ansioso. Mas o Senhor não estava interessado em fazer salvação artificialmente fácil para as pessoas, mas genuíno. Ele queria que a sua absoluta fidelidade, obediência e submissão. Em Lucas
Seguir a Cristo não é onerosa, como caminhar na luz ilustra. É muito mais fácil do que tropeçando no escuro (conforme Jr
A acusação
Por isso, os fariseus disseram-lhe: "Você está testemunhando sobre você mesmo; Seu testemunho não é verdadeiro." (8:13)
Não surpreende que os fariseus reagiram negativamente à afirmação de Jesus. No que foi provavelmente uma referência de zombaria com as próprias palavras do Senhor em 5:31 (". Se só dou testemunho de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro"), eles disseram-lhe: "Você está testemunhando sobre você mesmo; O seu testemunho não é . Verdadeiro " De acordo com a Lei do Antigo Testamento, todos os fatos em questão legal teve que ser confirmada pelo depoimento de mais de uma testemunha (Nu 35:30; Dt
Na realidade, é claro, havia outros que poderiam atestar que a veracidade das declarações de Jesus (por exemplo, João Batista [1: 7-8, 19-27, 34, 36; 03:26; 05:33], o Doze [1:49; 6:69; Mt
Resposta cética dos fariseus ilustra o quão obtuso descrença é; ele nunca está convencido não importa o quão convincente a evidência. Jesus realizou milagres sem paralelo na história da humanidade (15:24).No entanto, "ainda que tinha feito tantos sinais diante deles, ... eles não estavam acreditando nele" (12:37; conforme Mt
O Answer
Jesus respondeu, e disse-lhes: "Ainda que eu dou testemunho de mim mesmo, meu testemunho é verdadeiro, porque sei de onde vim e para onde vou;. Mas você não sabe de onde eu venho, nem para onde vou Você juiz segundo a carne, eu não estou julgando ninguém Mas mesmo que eu julgue, o meu juízo é verdadeiro;. porque eu não estou sozinho nisso, mas eu eo Pai que me enviou Mesmo na vossa lei está escrito que o. testemunho de dois homens é verdadeiro. Eu sou Aquele que dá testemunho de mim mesmo, e que o Pai que me enviou dá testemunho de mim ". Então eles estavam dizendo-lhe: "Onde está o seu pai?" Jesus respondeu: "Você sabe que nem eu nem meu pai, se você soubesse Me, você saberia também a meu Pai." (8: 14-19)
Em resposta à questão do único testemunho dos fariseus, Jesus respondeu, e disse-lhes: "Ainda que eu dou testemunho de mim mesmo, meu testemunho é verdadeiro." Obviamente, o testemunho de uma pessoa pode ser verdade, mesmo que não seja corroborada por qualquer outra pessoa . A demanda por duas ou três testemunhas era um meio de estabelecer a verdade em um tribunal de direito. O que Jesus disse foi a verdade na perfeição absoluta, uma vez que Deus é verdadeiro (Rm
Em primeiro lugar, Jesus apoiado o seu pedido, referindo-se sua origem divina e destino, enquanto os fariseus eram ignorantes de ambos. Por isso, Ele foi qualificado para testemunhar sobre si mesmo, mas eles não estavam. "Porque eu sei de onde eu vim e para onde vou", Ele lhes disse, "mas você não sabe de onde eu venho, nem para onde estou indo." O Senhor estava sempre consciente de sua origem celestial e destino; em 16:28 Ele disse: "Saí do Pai e vim ao mundo; eu estou deixando o mundo de novo e vou para o Pai" (conforme 3: 11-13
17) completamente confirmou seu testemunho.
Seus adversários, por outro lado, não tinha esse conhecimento; eles também não sabia de onde veio ou para onde estava indo. Como a multidão (07:27), eles pensaram que eles sabiam, mas estavam terrivelmente enganado. Na verdade, eles não tinham consciência de seu lugar de nascimento terrestre (7: 41-42, 52), deixando de lado sua origem celestial.
Jesus expôs ainda mais a sua ignorância quando Ele lhes declarou: "Você julga segundo a carne;" de acordo com os padrões terrestres; homens como pecadores em um mundo decaído. Eles não só não entendia nada de Sua origem celestial, mas mesmo o que eles achavam que sabiam sobre Ele estava incorreta. Assim, o seu julgamento dele era limitado, superficial, e errado. Orgulhoso, arrogante e hipócrita, eles tinham falhado atender à admoestação antes de Jesus: "Não julgueis segundo a aparência, mas julgai com julgamento justo" (7:24). Como os pagãos de quem Paulo escreveu em 1Co
Há duas maneiras de entender a declaração de Jesus, "Eu não estou julgando ninguém." Ele pode ter significado que Ele não julgar segundo a carne (superficialmente, externamente), como fizeram os fariseus (conforme DA Carson, O Evangelho Segundo o João, O Pillar New Testament Commentary [Grand Rapids: Eerdmans, 1991], 339). Ou o Senhor pode ter significado que Ele não julgou ninguém, uma vez que "Deus não enviou o Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele" (03:17; conforme 12:47 ; Lc
Previsivelmente, mesmo que não preenchia os fariseus. Pensando em termos puramente humanas (conforme 3: 4; 06:42, 52), eles estavam dizendo-lhe: "Onde está o seu pai" Estavam pedindo para ver José, que provavelmente havia morrido por esta altura, para provar Jesus teve um pai terreno? À luz do versículo 41, eles estavam com a intenção de insultá-Lo como ilegítimo? Em qualquer caso, eles rejeitaram.A resposta de Jesus foi simples e devastador: "Você sabe que nem eu nem meu pai, se você soubesse Me, você saberia também a meu Pai." O próprio fato de que eles pensavam como eles fizeram prova que eles não sabiam o Pai. Em Mt
O Anúncio
Então Ele disse novamente a eles: "Eu vou embora, e você vai procurar-me, e morrereis no vosso pecado, onde eu vou, vós não podeis ir." (08:21)
. Em 7: 33-34 Jesus tinha avisado à multidão: "Por um pouco de tempo estou convosco, e depois vou para aquele que me enviou Você vai buscar-me, e não me achareis; e onde eu estou, você não pode vir. "Aqui Ele disse novamente que Ele vá embora (uma referência a sua morte iminente, ressurreição e ascensão ao Pai). Mas desta vez o Senhor acrescentou a advertência de que aqueles que rejeitam vai morrer em seu pecado e não estar com Ele na presença do Pai na glória do céu. Mais tarde nesse diálogo Ele reitera que o aviso em termos ainda mais fortes (v. 24). A realidade desta verdade sóbria, que se repete ao longo da Bíblia, é que aqueles que rejeitam a Cristo sofrerá as conseqüências de sua separação-pecado eterna de Deus. Ao recusar-se a Luz do mundo, eles condenam-se à escuridão eterna do inferno (Mt
29. Como morrereis nos vossos pecados (João
Então os judeus estavam dizendo: "Certamente ele não vai matar, vai Ele, pois Ele diz: 'Para onde eu vou, vós não podeis ir'?" E ele estava dizendo-lhes: "Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo Portanto eu disse a você que você vai morrer em seus pecados;. Para a menos que você acreditar que eu sou, morrereis nos vossos pecados. " Então eles estavam dizendo a Ele: "Quem é você?" Jesus disse-lhes: "O que eu tenho vindo a dizer a você desde o início eu tenho muitas coisas para dizer e julgar acerca de vós, mas aquele que me enviou é verdadeiro;? E as coisas que eu ouvi dele, estes eu falar com o mundo. " Eles não perceberam que ele estava falando com eles sobre o Pai. Então Jesus disse: "Quando você levantar o Filho do Homem, então sabereis que eu sou, e que nada faço por mim mesmo, mas falo destas coisas como o Pai me ensinou. E aquele que me enviou está Me; Ele não me tem deixado só, porque eu faço sempre o que é agradável a Ele ". Ao falar essas coisas, muitos passaram a acreditar nEle. (8: 22-30)
A vida em um mundo decaído está cheio de oportunidades perdidas e lamenta-as pessoais conseqüências dolorosas e, por vezes devastadores de pobres, escolhas pecaminosas. A oportunidade perdida original, a partir do qual todo o fluxo de resto, veio no Jardim do Éden. Ao comer o fruto que Deus havia proibido, Adão (e Eva) violou diretamente a ordem do Senhor. O pecado de Adão custou-lhe (e toda a raça humana) o privilégio de continuar em comunhão ininterrupta com Deus (Gn
Moisés e Arão também sofreu as consequências dolorosas de uma escolha pecaminosa. Sua desobediência em Meribá custar-lhes a oportunidade de entrar na Terra Prometida:
E o Senhor falou a Moisés, dizendo: "Toma a vara;. E você e seu irmão Aaron ajunta a congregação e falar à rocha perante os seus olhos, que podem produzir sua água Você deve, portanto, trazer água para eles fora do balançar e deixar a congregação e os seus animais beber. " Então, Moisés tomou a vara de diante do Senhor, assim como Ele lhe tinha ordenado; e Moisés e Arão reuniram a assembléia diante da rocha. E ele lhes disse: "Ouça agora, você rebeldes;? Vamos trazer água para você sair dessa rock" Então Moisés levantou a mão e feriu a rocha duas vezes com a sua vara; e saiu água copiosamente, ea congregação e os seus animais beberam. Mas o Senhor disse a Moisés ea Arão: "Porque você não creram Me, para tratar-me como santo aos olhos dos filhos de Israel, por isso não deve trazer esta congregação na terra que lhes tenho dado." (Num. 20: 7-12)
Salomão, também, enfrentou as consequências que as decisões pobres trazer. Embora ele era o rei mais sábio e mais rica de Israel, ele perdeu a oportunidade de desfrutar plenamente as bênçãos que Deus lhe tinha concedido ", pois quando Solomon era velho, suas mulheres lhe perverteram o coração para longe após outros deuses, e seu coração não foi totalmente dedicado ao Senhor seu Deus, como o coração de Davi, seu pai tinha sido "(1Rs
Judas foi o mais notório exemplo de alguém que viu obras de Jesus, ouviu suas palavras, observou Sua vida sem pecado, e ainda rejeitaram. Mas ele certamente não foi o único. Até o momento o diálogo gravado nesta passagem ocorreu, todos em Israel estavam bem cientes do ministério de Jesus. Durante os últimos três anos, ele havia realizado inúmeros milagres. Ele havia praticamente banido doença de Israel, alimentou milagrosamente milhares de pessoas, com autoridade expelimos demônios, e instantaneamente acalmou uma tempestade furiosa, no Mar da Galiléia (e mais tarde até mesmo orientado através dele). Aqueles surpreendente e sem precedentes (15:24; conforme 9:32; Mt
À luz da evidência esmagadora, a descrença em Jesus é indesculpável. Aqueles que ouvem o evangelho e rejeitá-lo vai ser eternamente punido-sem ninguém para culpar além de si mesmos. (Deve-se notar que mesmo aqueles que não ouviram o evangelho ainda são culpados por rejeitar a verdade que lhes tenha sido dada. Essa verdade inclui aspectos da existência e do caráter de Deus, como revelado por meio tanto da ordem criada [Rom. 1 : 18-21] ea consciência [Rom. 2: 14-15.]) Assim, todos os que rejeitam Jesus Cristo é totalmente responsável por escolher a morrer em seus pecados (Jo
Esta passagem revela quatro maneiras as pessoas podem garantir uma morte tão trágica e eterna: por ser hipócrita, mundana, incrédulos, ou ignorantes.
Seja hipócrita
Então os judeus estavam dizendo: "Certamente ele não vai matar, vai Ele, pois Ele diz: 'Para onde eu vou, vós não podeis ir'?" (08:22)
Em 8:21 Jesus tinha avisado os líderes religiosos hipócritas que sua falta de vontade para crer nEle significava que eles iriam morrer em seus pecados. Unforgiven, não redimido, e despreparados para o encontro com Deus, eles tinham acumulado uma vida de culpabilidade que resultaria em uma eternidade de castigo. O Senhor repetiu o que havia dito anteriormente para a multidão (7: 33-34), que Ele estava indo para um lugar onde aqueles que se recusam a crer Nele pode nunca vir. Em resposta a essa declaração antes, seus inimigos tinham especulado que ele poderia estar planejando a deixar Israel para a Diáspora (07:35). Aqui, no entanto, eles ofereceram uma sugestão mais sinistro.
Confrontado com o pronunciamento surpreendente de Jesus no versículo 21, a resposta dos judeus (os líderes em particular, estão em vista aqui) era transformar Sua séria advertência em uma piada venenosa. "Certamente ele não vai se matar, vai?" perguntaram sarcasticamente. Ironicamente, aqueles que estavam conspirando para tomar Sua vida perguntou se ele pretendia cometer suicídio. Eles entenderam que, quando Ele disse: "Para onde eu vou, você não pode vir", Jesus estava falando de sua morte. Os judeus abominou suicídio, e acreditava que aqueles que se matou foi para a parte mais escura do inferno. Refletindo essa crença convencional, o historiador judeu do primeiro século Josephus escreveu: "As almas daqueles cujas mãos agiram loucamente contra si mesmos são recebidos pelo lugar mais escuro no Hades" ( As Guerras dos judeus, iii. viii. 5). Desde que assumiu que eles estavam indo para o céu, os judeus ironicamente sugeriu que Jesus deve estar falando de se matar, caso em que Ele iria para o inferno.
Presunçosamente confiantes em sua auto-justiça, eles não eram apenas surdo às palavras de Jesus, mas ironicamente, blasfemando torcido o seu significado. É verdade que Jesus, embora não cometer suicídio, iria desistir de sua vida de forma voluntária. Em João
"Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para que eu possa levá-la novamente. Ninguém ma tira de mim, mas eu a dou por mim mesmo. Eu tenho autoridade para a dar, e eu tenho autoridade para retomá-la Este mandamento recebi de meu Pai. "(conforme 6:51; Mt
Mas ele não iria morrer por sua própria mão, mas sim nas mãos desses mesmos homens que agora zombavam dele (At
A justiça própria é um engano fatal, e totalmente contrária à salvação genuína. O judaísmo do tempo de Jesus era um sistema legalista intrincado da salvação pela realização humana. As pessoas baseiam sua esperança de salvação em realizar boas obras, observando cerimônias e rituais, e, acima de tudo, manter a Lei (pelo menos aparentemente). Como o apóstolo Paulo escreveu: "Não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à justiça de Deus" (Rm
A verdade que a salvação não pode ser alcançada através da auto-justiça deveria ter vindo como nenhuma surpresa para qualquer pessoa familiarizada com o Antigo Testamento. . No Salmo
O Novo Testamento também ensina que ninguém pode ser salvo por justiça própria. Em Mt
Em Mt
esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos que eram justos, e viram os outros com desprezo: "Dois homens subiram ao templo para orar: um, fariseu, o outro cobrador de impostos O fariseu, de pé e estava orando isso. íntimo: 'Deus, eu te agradeço porque não sou como as outras pessoas:. roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano Jejuo duas vezes por semana, dou o dízimo de tudo quanto ganho. " Mas o publicano, estando em pé de distância, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador! " Digo-vos que este homem foi justificado para sua casa, e não aquele;. Para todos que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado " (Lucas
Aos filipenses, Paulo escreveu que a salvação vem "não [de] ter uma justiça de [sua] próprias derivada da Lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a justiça que vem de Deus com base na fé" (Fp
Os escribas e fariseus foram a epítome da empreendedores humanos hipócritas. Aqueles que seguem seu exemplo e confiança nas boas obras, a moralidade ea atividades religiosas para salvá-los; que se recusam a admitir sua incapacidade de contribuir em nada para salvar-se e gritar: "Ó Deus, sê propício a mim, pecador!" (Lc
Seja Mundano
E ele estava dizendo-lhes: "Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo." (8:23)
Jesus se recusou a reconhecer a sugestão de zombaria dos judeus que iria cometer suicídio e, portanto, condena a si mesmo para o inferno (conforme 1Pe
Kosmos ( mundo ) é um termo importante Novo Testamento. Refere-se, neste contexto, o sistema espiritual invisível do mal que se opõe ao reino de Deus, compreende "toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus" (2Co
Materialismo, o humanismo, a imoralidade, orgulho e selfishness— "a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos ea soberba da vida" (1Jo
A fonte de antagonismo dos judeus e hostilidade para com Cristo era o próprio inferno; eles eram, como Jesus teria forçosamente declarar no versículo 44, filhos do diabo, anda "de acordo com o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência "(Ef
Em nítido contraste com os seus adversários, Jesus é a partir de cima (céu) e, portanto, não faz parte deste mundo sistema. Como observado na discussão Dt
Embora uma vez que "sem Deus no mundo" (. Ef
A palavra , a menos que introduz a única esperança de escapar da ira e juízo de Deus sobre o pecado. RCH Lenski observa,
Os pecados desses homens vai destruí-los, roubando-lhes a vida eterna somente se eles se recusam a acreditar em Jesus. A cláusula "se" [na KJV ] é puro Evangelho, estendendo o convite abençoado de novo. No entanto, é mais uma vez combinado com o aviso sobre a morte em pecados. Esta nota de alerta com sua terrível ameaça persiste porque esses judeus tinham escolhido o curso de incredulidade. No entanto, o "se" abre a porta da vida no muro do pecado. ( A Interpretação de St. João ' s Evangelho [Reprint; Peabody, Mass .: Hendrickson, 1998], 614)
Indisposição persistente a acreditar que a verdade sobre Jesus Cristo, pela sua própria natureza, exclui a possibilidade de perdão, pois a salvação vem somente através da fé Nele (3: 15-16, 36; 06:40, 47; At
No entanto, Jesus tinha muitas coisas que dizer e julgar a respeito deles. Eles haviam recebido mais de revelação suficiente para ser considerado responsável; sua ignorância foi imperdoável. Seu julgamento deles estaria em perfeita harmonia com a vontade do Pai, pois foi o Pai que o enviou Ele, e Jesus falou apenas as coisas que Ele ouviu falar dele (conforme vv 28, 40;. 3:32, 34; 5 : 30; 07:16; 08:16; 15:15; 17: 8).
Por incrível que pareça, apesar do fato de que Jesus havia falado tão claramente a eles, eles ainda não perceberam que ele estava falando com eles sobre o Pai. Tal era o poder enganador de sua incredulidade deliberada. Eles não tinham ouvidos para ouvir.
Não estava vindo um dia, no entanto, quando a verdade de suas reivindicações seriam confirmadas, de modo a tornar-se inegável. Por isso Jesus disse: "Quando vocês levantarem o Filho do Homem (uma referência a sua crucificação e que implica a sua ressurreição; conforme 03:14; 12: 32-33), então você vai saber que eu sou, e eu não faço nada por mim mesmo, mas falo destas coisas como o Pai me ensinou " (conforme 03:34; 05:19, 30; 06:38). Morte e ressurreição de Cristo vindicado cada pedido já feito para Jesus pelos profetas e apóstolos, e apagou todas as dúvidas a qualquer mente aberta como a sua divindade.Aquele grande e gloriosa obra provou que Ele realmente falou as coisas que o pai ensinou -lo, para que o Pai era um com Ele e poderia não deixá-lo sozinho, e que Ele sempre fez as coisas que são agradáveis ao Pai, pois Ele poderia fazer nada mais em sua perfeição divina (He 7:26).
Alguns dos judeus que rejeitaram Jesus viria a perceber que eles tinham sido terrivelmente equivocada sobre Ele. No dia de Pentecostes, sozinho, cerca de 3.000 judeus viria para recebê-Lo como o Messias (Atos
30. A verdade vos libertará (João
Então, Jesus estava dizendo aos judeus que haviam crido nele: "Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, ea verdade vos libertará." Responderam-lhe: "Nós somos descendentes de Abraão e nunca ter sido ainda escravizados a ninguém;? Como é que você diz, 'Você vai se tornar livre'" Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é escravo do pecado O escravo não fica para sempre em casa;. O filho não permanecerá para sempre Portanto, se o Filho vos libertar, você vai. verdadeiramente sereis livres. " (8: 31-36)
Ao longo da história as pessoas sempre procuraram saber a verdade sobre a realidade, sobre o que é certo e errado, e sobre o que é significado e propósito na vida. Como resultado, as filosofias intermináveis, visões de mundo e sistemas religiosos têm surgido ao longo dos séculos, cada um pretendendo ensinar a verdade absoluta, e cada um por sua vez, anulando as verdades "absolutas" daqueles que vieram antes dele.
A crença de que a humanidade, por conta própria, poderia formular o sistema filosófico-um perfeito que poderia explicar plenamente todas atingiu-realidade o seu pico durante o Iluminismo. A razão humana, pensava-se, acabaria por descobrir as respostas para todas as questões da vida, e, assim, resolver todos os problemas da sociedade. A suposição era de que, por meio de realizações intelectuais e crescente corpo de conhecimento científico, a humanidade acabaria por trazer uma Utopia. Assim, não houve necessidade de religião, que havia pessoas no sufocante escuridão durante séculos. Não houve interesse na revelação divina ou a salvação, desde que o homem acreditava que poderia salvar-se de seus problemas.
Mas o otimismo do Iluminismo se desvaneceu ao preto nos últimos tempos. O abate inimaginável de duas guerras mundiais, o mal insondável do Holocausto, ea realidade aterrorizante da guerra nuclear rapidamente quebrou o idealismo irrealista dos séculos 18 e XIX. Em seu lugar, o ceticismo e pessimismo começou a se firmar, como sentimentos de incerteza (sobre a vida e até mesmo a realidade) tornou-se cada vez mais generalizada. Cada vez mais, o próprio conceito de verdade ficou sob fogo, especialmente a possibilidade de conhecer a verdade absoluta. Pecadors quer fazer o mal e não sente culpa, por isso a falta de absolutos acomoda o coração humano perverso (Jr
Enquanto o mundo se apega à sua própria sabedoria incerto, que a Escritura descreve como "terrena, natural, demoníaca" (Jc 3:15), os crentes foram dadas nas Escrituras a rocha sólida verdade do próprio Deus. Ele declara que Deus é o "Deus da verdade" (Sl
Os crentes, por outro lado, são para adorar a Deus em verdade (João
A verdade que traz a liberdade espiritual é o tema desta breve mas poderosa passagem. O diálogo grava ocorreu nos meses finais do ministério terreno do Senhor. Jesus tinha apresentado repetidamente sua afirmação de ser o Filho de Deus e Messias, e tinha realizado inúmeros milagres para verificar essa afirmação (conforme 10:25, 37-38; 14:11; 15:24). No entanto, o povo e os líderes tinham rejeitaram. Sua hostilidade crescente resultou em crescente oposição, culminando em um complô para assassiná-lo (conforme 5:18; 7: 1, 19,
25) —a trama que viria a ser concretizadas na cruz, agora menos de seis meses de distância.
Mas nem todo mundo era hostil a Jesus. O versículo 30 diz que "como falou estas coisas, muitos passaram a acreditar n'Ele" (conforme 4:39, 41, 50, 53; 07:31). Sua crença, como em breve se tornará evidente, não foi a fé salvadora, mas era apenas o primeiro passo em direção a ela. Assim, o objetivo do Senhor nesta seção foi apontar-lhes a fé salvadora completo nEle-o tipo de fé que seria realmente libertá-los do pecado, a morte, Satanás e do inferno. Para o efeito, Ele começou por explicar o caminho para a liberdade passos-O necessário que levam à liberdade de salvação genuína. Então, Ele expôs a pretensão de liberdade-as falsas noções que esses judeus enganados a pensar que eles já estavam genuinamente salvo. Finalmente, Ele estendeu a promessa de liberdade, a garantia absoluta da verdadeira liberdade para todos que vêm a verdadeira fé salvadora.
O Caminho para a Liberdade
Então, Jesus estava dizendo aos judeus que haviam crido nele: "Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, ea verdade vos libertará." (8: 31-32)
Por meio de Sua resposta a aqueles que professavam a fé nEle, o Senhor delineou o programa que traz a verdadeira liberdade espiritual: crer nEle, continuando em Sua Palavra, sabendo a verdade, e que está sendo feito gratuitamente.
Acreditar em Cristo
Então, Jesus estava dizendo aos judeus que haviam crido nele: (8:31)
"Esta seção do discurso", escreve Leon Morris ", é dirigida para aqueles que crêem, e ainda não acredito. É evidente que eles estavam inclinados a pensar que o que Jesus disse era verdade. Mas eles não estavam preparados para dar-lhe o de longo alcance fidelidade que verdadeira confiança nele implica "( O Evangelho Segundo João, A Commentary New International sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1979], 454). Morris passa a cautela: "Este é um estado de espírito mais perigoso. Para reconhecer que a verdade está em Jesus e não fazer nada sobre isso significa que, em um efeito varia-se com os inimigos do Senhor" (Ibid., 454).
A crença é o ponto inicial de contato com Cristo. Mas a Bíblia adverte que nem toda a fé é fé salvadora. Jesus viria a descrever esses mesmos judeus que haviam crido como aqueles que ainda eram escravos do pecado (v. 34). Eles realmente não amam Jesus (v. 42), mas, na verdade, filhos do diabo (vv. 38, 41,
44) que se recusaram a crer nEle (vv. 45-46), blasfemava dele (vv. 48, 52 ), e procuravam matá-lo (vv. 37, 40, 59). No início de seu evangelho João observado,
Agora, quando Ele estava em Jerusalém na Páscoa, durante a festa, muitos creram no seu nome, observando os sinais que ele estava fazendo. Mas Jesus, de sua parte, não estava confiando-se a eles, pois Ele sabia que todos os homens, e porque Ele não precisava de ninguém para testemunhar a respeito do homem, pois ele bem sabia o que havia no homem. (2: 23-25)
No capítulo 6, muitos daqueles que animAdãoente queria coroar Jesus rei (. Vv 14-15) em breve "retirou-se e não estavam andando mais com ele" (v 66;.. Conforme v 60). Jo
O apóstolo Paulo alertou contra semelhante acreditando em vão: e exortou seus leitores: "vós teste para ver se você está na fé; examinar-vos!" (1Co
A fé salvadora é composto por três elementos, vulgarmente designado por teólogos com a Latin termos notitia , assensus e fiducia . Notitia (conhecimento) é o componente intelectual da fé. Trata-se de uma compreensão dos fatos bíblicos básicas a respeito da salvação. assensus (parecer favorável) vai um passo além notitia e confiantemente afirma esses fatos para ser verdade. Fiducia (confiança) põe em prática por apropriar-se pessoalmente Jesus Cristo como a única esperança de salvação.
A definição bíblica clássica da fé em Hebreus 11 abraça todos esses três elementos: notitia (. "Pela fé entendemos"; v 3); assensus ("a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam"; v. 1), e fiducia ("[a fé é] a convicção de fatos que se não vêem"; v. 1). Em fé salvadora toda a pessoa do intelecto (conhecimento), as emoções (parecer favorável), ea vontade (confiança) —embraces Jesus Cristo como Salvador e Senhor. O escritor de Hebreus se passa no resto do capítulo 11 para dar exemplos de pessoas cuja fé salvadora nunca vacilou, apesar do sofrimento, perseguição e morte. O padrão de suas vidas reforça a verdade que uma genuína fé salvadora envolve confiança e compromisso, não apenas conhecimento e assentimento. (Para uma discussão mais aprofundada sobre a natureza da fé salvadora, ver meus livros O Evangelho Segundo Jesus, rev ed [Grand Rapids: Zondervan, 1994].., O Evangelho Segundo os Apóstolos [Nashville: Tomé Nelson, 1993, 2000] e difícil de acreditar [Nashville: Tomé Nelson, 2004]).
Continuando na Palavra
"Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos" (8: 316)
Aqueles cuja fé é o verdadeiro, confiança poupança; aqueles que são verdadeiramente (na verdade, na realidade) discípulos de Jesus Cristo vai continuar (permanecer, respeitar) em fé e obediência à Suapalavra. O tempo presente do verbo eimi ( são ) sugere que Jesus não estava dizendo a eles os requisitos para tornando-se um discípulo; Ele não disse: "Se vós permanecerdes na minha palavra que você vai se tornar meus discípulos verdadeiros. " Em vez disso, ele declarou que a natureza do verdadeiro discipulado consiste em obediência continuada à Sua Palavra. As Escrituras afirmam repetidamente que apenas aqueles que obedecer a Cristo são verdadeiramente Seus discípulos:
"Pois quem faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, irmã e mãe." (Mt
"Se me amais, guardareis os meus mandamentos." (Jo
"Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei, e divulgará-me a ele .... Se alguém me ama, ele vai guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos a ele e faremos nele morada Quem não me ama não guarda as minhas palavras;. ea palavra que estais ouvindo não é minha, mas do Pai que Me enviou. " (Jo
"Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor." (Jo
"Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando." (Jo
Aquele que diz: "Eu vim a conhecê-lo", e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, ea verdade não está nele; mas qualquer que guarda a sua palavra, nele o amor de Deus tem realmente sido aperfeiçoado. Nisto conhecemos que estamos nele: aquele que diz que permanece nele, esse deve-se a caminhar na mesma maneira como Ele andou. (I João
Aquele que guarda os seus mandamentos permanece em Deus, e Deus nele. (1Jo
Porque este é o amor de Deus, que guardemos os Seus mandamentos. (1Jo
Conhecer a verdade
"E você vai saber a verdade" (8:32)
A bênção inevitável de crer em Jesus e continuar a obedecer a Sua Palavra é para saber a verdade. "A graça ea verdade vieram por Jesus Cristo" (1:17), Ele é "o caminho, ea verdade, ea vida" (14: 6), e "a verdade está em Jesus" (Ef
A verdade vem não só de conhecer a revelação da Escritura a respeito de Cristo, mas também de ser ensinado pelo Espírito Santo, o "Espírito da verdade" (14:17; 15:26; 16:13; 1Jo
Escritura é a revelação da verdade divina. Nele Jesus Cristo, a verdade encarnada, é revelada, e por meio dela o Espírito Santo ensina a verdade aos crentes. Assim, Jesus orou: "Consagra-os na verdade; a tua palavra é a verdade" (Jo
, Libertados
"Ea verdade vos libertará." (8:32)
A realidade de crer em Jesus, obedecendo à Sua Palavra, e sabendo a verdade traz a liberdade espiritual. Essa liberdade é multifacetada e inclui a liberdade da escravidão da mentira, Satanás (Jo
A única maneira para os pecadores para ser liberado de aderência e penalidade do pecado é estar unidos pela fé com Jesus Cristo, que na Sua morte e ressurreição fornece libertação (Rom. 6: 1-7). Tendo, portanto, morreu para o pecado em Cristo (Rm
A promessa de liberdade
"O escravo não fica para sempre em casa; o filho não permanecerá para sempre Então, se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.". (8: 35-36)
O Senhor usou a analogia da escravidão novamente nestes dois versículos, mas para diferentes fins. Sua afirmação de que o escravo não fica para sempre em casa, mas o filho não permanecerá para sempre foi um aviso. O filho tem direito permanente no domicílio; o escravo não. Mesmo que os judeus eram os descendentes de Abraão (e, portanto, parte da nação escolhida de Deus), eles eram como escravos, não filhos, e em perigo de perder eternamente os privilégios que tinham recebido. Em Mateus
No versículo 36 Jesus reiterou sua promessa do versículo 32, declarando que aqueles a quem o Filho livre, verdadeiramente sereis livres. Como o Filho que governa sobre a casa de Deus (He 3:6; Gl
Longo meu espírito aprisionado leigos
Rápido vinculada no pecado e na noite da natureza;
O teu olho difundido um raio quick'ning,
Eu acordei, o calabouço inflamado com a luz;
Minhas correntes caíram, meu coração estava livre;
Levantei-me, fui para trás e te seguimos.
31. Filhos de Abraão, ou Satanás? (João
"Eu sei que vocês são descendentes de Abraão; contudo, procurais matar-me, porque a minha palavra não entra em vós eu falar das coisas que eu vi com meu Pai;., Portanto, você também fazer as coisas que você ouviu de seu pai. " Responderam-lhe: "Nosso pai é Abraão." Jesus disse-lhes: "Se vocês são filhos de Abraão, fazeis as obras de Abraão, mas como ela é, você está procurando matar-me, um homem que lhe disse a verdade, o que eu ouvi de Deus;. Este Abraão não fez . Você está fazendo as obras de vosso pai. " Eles disseram-lhe: "Nós não nascemos da prostituição; temos um Pai: Deus." Jesus disse-lhes: "Se Deus fosse o vosso Pai, você me ama, porque eu saí e vim de Deus, por que eu não vim mesmo por mim mesmo, mas ele me enviou. Por que você não entende o que eu estou dizendo? É porque você não pode ouvir a minha palavra. Vós tendes por pai ao diabo, e você quer fazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira. Mas, porque vos digo a verdade, você não acredita em mim. Qual de vocês Me convence de pecado? Se eu falar a verdade, por que você não acredita em mim Quem é de Deus ouve as palavras de Deus;? por esta razão que você não ouvi-los, porque não sois de Deus. " (8: 37-47)
Em um mundo cheio de problemas e turbulências, e com a realidade inevitável da morte e da vida após a morte, as pessoas anseiam por segurança. Eles buscam conforto, estabilidade, uma perspectiva positiva para o futuro, um senso de propósito, e espero que após a morte. Além disso, se eles estão conscientes disso ou não, eles anseiam para aliviar a carga de esmagamento do pecado que domina a vida.A Palavra de Deus dá ampla instrução sobre a loucura da busca de segurança nas coisas erradas. A consideração geral sobre esta questão irá definir o cenário para o nosso texto e o verdadeiro e único de segurança.
Alguns olham para a riqueza e os bens para garantir a segurança e eliminar a ansiedade. Mas "as riquezas não duram para sempre" (Pv
Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça ea ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam. Mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça ea ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem roubam; para onde o seu tesouro, aí estará o seu coração também.
Em Lc
"A terra de um homem rico foi muito produtivo. E ele começou a raciocinar para si mesmo, dizendo: Que farei, pois não tenho lugar para guardar minhas colheitas? ' Então ele disse: 'Isto é o que vou fazer:. Vou derrubar os meus celeiros e construir outros maiores, e ali recolherei todos os meus cereais e os meus bens e direi à minha alma: "Alma, tens muitos bens para muitos anos; levar a sua vontade, comer, beber e ser feliz "" Mas Deus lhe disse: 'Insensato Esta mesma noite a sua alma é exigido de você;.!? e agora quem será o proprietário o que você preparou' Assim é o homem que armazena um tesouro para si mesmo, e não é rico para com Deus ". (Conforme 16:25; Jó
Outros, que são igualmente míope, olhar para a segurança em poder pessoal. Perguntou a Jó: "Por que o ímpio ainda vivem, continuar, também se tornou muito poderoso?" (Jó
Aqueles que pensam que podem acalmar a angústia de seus corações, encontrando segurança em sua posição social e prestígio será igualmente decepcionado. Os escribas e fariseus "Amor [d] o lugar de honra nos banquetes e os primeiros assentos nas sinagogas" (Mt
Há também aqueles que procuram narcisicamente segurança em sua aparência física e aparência, não percebendo que "Enganosa é a graça e beleza é vã" (Pv
em todo o Israel havia ninguém tão bonito como Absalão, tão louvado; desde a planta do pé até o alto da cabeça não havia defeito nele. Quando ele cortou o cabelo da sua cabeça (e foi no final de cada ano a cortá-la, pois era pesado sobre ele para que ele cortá-lo), ele pesava o cabelo da sua cabeça em 200 shekels por peso do rei.
Mas, apesar de sua bela aparência, Absalão também sofreu uma morte vergonhosa, pegou impotente nos galhos de uma árvore pelo próprio cabelo ele tão inutilmente premiado (2 Sam. 18: 9-14). Como ambos Saul e Absalão ilustrar, a aparência física não pode fornecer segurança duradoura, uma vez que "o nosso homem exterior está se deteriorando" (2Co
Satanás, é claro, reconhece o desejo humano inato para a segurança, e sabe que somente o evangelho prevê-lo. Portanto, ele oferece em seu lugar a última fonte de esperança falsificada: religião falsa. A religião falsa é a sua estratégia mortal (conforme 2 Cor 4: 3-4; 13
Nesta seção, que continua o diálogo que começou no versículo 31, o Senhor confrontou a falsa segurança de que os judeus procuravam em seu legalismo farisaico. Como ele fez isso, os líderes judeus a quem ele se dirigiu cresceu cada vez mais hostil para com Ele. Na verdade, o seu ódio era tão intenso que eles já estavam planejando assassiná-lo (vv 37, 40; 5:. 16-18; 7: 1, 19, 25). Mas, em vez de recuar ou suavizando sua mensagem, o Senhor tornou-se ainda mais direto e contundente em sua condenação, a tal ponto que ele abertamente identificados Seus inimigos como filhos do diabo (v 44;.. Conforme vv 38,
41) .
Jesus demolido falsa segurança dos judeus para a vida eterna com Deus por refutar cada uma das três reivindicações em que basearam-lo: sua pretensão de ser crianças físicos de Abraão, a sua pretensão de ser filhos espirituais de Abraão, e sua pretensão de ser filhos de Deus.
A alegação de que de Abraão Física Crianças
"Eu sei que vocês são descendentes de Abraão; contudo, procurais matar-me, porque a minha palavra não entra em vós eu falar das coisas que eu vi com meu Pai;., Portanto, você também fazer as coisas que você ouviu de seu pai. " (8: 37-38)
Jesus reconheceu a validade da reivindicação dos judeus, feito em verso 33, para ser de Abraão físicas descendentes (conforme Lc
Mas o Novo Testamento que se estilhaça falsa esperança de segurança:
Mas se você levar o nome "judeu" e contar com a Lei e te glorias em Deus, e conhece a Sua vontade e aprovas as coisas excelentes, sendo instruído na lei ... você, que te glorias na lei, através de sua quebra da Lei, você desonrar a Deus? Para "O nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de você", assim como está escrito. Porque, na verdade a circuncisão tem valor se você praticar a Lei; mas se tu és transgressor da lei, a tua circuncisão se torna em incircuncisão. Portanto, se a incircuncisão guardar os preceitos da lei, não sua incircuncisão ser considerada como circuncisão? E aquele que é fisicamente incircunciso, se cumpre a lei, ele não vai te julgar que apesar de ter a letra da lei e circuncisão és transgressor da lei? Para ele não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que é somente na carne.Mas ele é um judeu que é interiormente; e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não na letra; e seu louvor não provém dos homens, mas de Deus. (Rom. 2: 17-18, 23-29)
Descendência étnica de Abraão e circuncisão física não contam para nada além da "circuncisão ... que é do coração" (conforme Dt
Em Rm
As ações dos adversários de Jesus, no entanto, mostrou que eles não estavam entre o remanescente crente. "Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia", Jesus lhes disse: "e viu-o e ficou feliz" (v 56;. Conforme He 11:13.). Abraão aguarda com expectativa a vinda do Messias, que seria o cumprimento final das promessas de Deus para ele. No entanto, os judeus procuravam matá- Jesus-o próprio Messias, para quem Abraão esperava. E ao contrário de Abraão, que creu na palavra de Deus (Gn
O Senhor continuou explicando a implicação lógica de sua dureza de coração: "Eu falo as coisas que eu vi com meu Pai, portanto, você também fazer as coisas que você ouviu de seu pai." Jesus falou-lhes de realidades celestes, de a verdade divina que somente Ele poderia revelar porque Ele ouviu do Pai (conforme v 26;. 03:11, 31-32, 34; 06:46; 12:49; 14:10, 24; 15:15; 17: 8). Mas rejeitaram "palavras e em vez disso que Jesus as coisas que eles ouviram de seu pai. Da mesma forma que Jesus 'conduta provou Seu Pai era Deus, o comportamento dos inimigos de Jesus provou que seu pai não era Deus, mas foi realmente o diabo (conforme v. 44).
Assim, eles não realmente conhecê-Lo, nem eles entendem as palavras que Ele falou. E porque não o conhecia, não sabia Seu Pai quer. Como ele já havia lhes disse: "Você sabe que nem eu nem meu pai, se você soubesse Me, você saberia também a meu Pai" (08:19).
A alegação de que de Abraão Espirituais Crianças
Responderam-lhe: "Nosso pai é Abraão." Jesus disse-lhes: "Se vocês são filhos de Abraão, fazeis as obras de Abraão, mas como ela é, você está procurando matar-me, um homem que lhe disse a verdade, o que eu ouvi de Deus;. Este Abraão não fez . Você está fazendo as obras de vosso pai. " (8: 39-41)
Os judeus resposta, "Abraão é nosso pai", indica que mais uma vez eles não conseguiram captar a importação de as palavras de Jesus. Eles amargamente insistiu que eles também eram filhos espirituais de Abraão; ou seja, que eles estavam seguindo seu padrão de fé em Deus. A resposta de Nosso Senhor indica isso porque Ele chama por eles para demonstrar a justiça que marcou Abraão. O desafio de Jesus, Se você é filho de Abraão, fazeis as obras de Abraão, destacou a grande discrepância entre suas ações e as de seu patriarca.
Abraão era um homem de fé extraordinária. Gn
O escritor de Hebreus também elogiou a fé de Abraão, definindo-o para trás como um exemplo a ser seguido (Heb. 11: 8-12, 17-19).
Em contraste com Abraão, no entanto, os adversários de Jesus eram hipocritamente tentando ganhar o favor de Deus por suas próprias boas obras. Eles não seguir o exemplo de Abraão, uma vez que é "aqueles que são da fé [que] são abençoados com Abraão, o crente" (Gl
O contraste entre opositores e Abraão de Jesus foi tirado bruscamente: Abraão não era um assassino, mas eles tentaram assassinar Jesus; Abraão obedeceu e amado a verdade, enquanto eles rejeitaram veementemente-la; Abraão acolheu Deus (Gn
A alegação de que os Filhos de Deus
Eles disseram-lhe: "Nós não nascemos da prostituição; temos um Pai: Deus." Jesus disse-lhes: "Se Deus fosse o vosso Pai, você me ama, porque eu saí e vim de Deus, por que eu não vim mesmo por mim mesmo, mas ele me enviou. Por que você não entende o que eu estou dizendo? É porque você não pode ouvir a minha palavra. Vós tendes por pai ao diabo, e você quer fazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira. Mas, porque vos digo a verdade, você não acredita em mim. Qual de vocês Me convence de pecado? Se eu falar a verdade, por que você não acredita em mim Quem é de Deus ouve as palavras de Deus;? por esta razão que você não ouvi-los, porque não sois de Deus. " (8: 41b-47)
Enfurecido pela contínua insistência de Jesus de que eles não eram filhos espirituais de Abraão, os judeus atacou-o com um insulto vicioso. Sua zombando declaração, "Nós não somos nascidos de prostituição", foi, sem dúvida, uma referência depreciativa à controvérsia em torno do nascimento de Jesus. Em outras palavras, eles estavam dando a entender que o Seu nascimento, ao contrário deles, era ilegítimo (conforme v. 48).
Os líderes judeus passou a insistir, "Nós temos um Deus Pai." Não há dúvida de que eles tinham em mente essas passagens do Antigo Testamento como Ex
Talvez neste momento adversários de Jesus começou a entender o que ele estava querendo dizer e logo dizer-que eles eram filhos de Satanás (vv. 38, 41). Em resposta, eles sustentavam que sua religião era puro, não contaminado pelo idólatra religião falsa. Portanto, eles não poderiam ser filhos de Satanás, porque ele era o pai espiritual das nações. Assim, eles afirmaram com confiança, eles devem ser filhos de Deus.
Mas sua glória orgulhoso era visivelmente falsas; como Jesus lhes disse: "Se Deus fosse o vosso Pai (e a implicação é que Ele não era), você iria me amam, porque eu saí e vim de Deus, por que eu não vim mesmo por mim mesmo, mas Ele me enviou. " Aqueles que professam o amor a Deus ainda rejeitar Aquele que saí e veio a partir Ele não pode ser verdadeiros filhos de Deus. Ao recusar-se a abraçar Jesus, os líderes judeus minou completamente a alegação de que Deus era seu Pai. Como Jesus lhes havia dito anteriormente: "Aquele que não honra o Filho não honra o Pai que o enviou" (5:23); Mais tarde, ele iria avisá-los: "Aquele que me odeia, odeia também a meu Pai" (15:23). Verdadeiros filhos de Deus são inerentemente caracterizada por um amor de Seu Filho.
O Senhor, então, a pergunta retórica, "Por que você não entende o que estou dizendo?" A resposta óbvia, como Jesus passou a apontar, foi porque eles não podiam ouvir a Sua palavra. Como observado anteriormente na exposição do verso 38 , sua incapacidade de ouvir e entender Ele provou que eles não eram filhos de Deus. Em vez disso, ele demonstrou que eles eram verdadeiramente de seu pai, o diabo. O que ele tinha implícita nos versículos
Dois maus desejos em particular caracterizar Satanás: assassinato e mentira. Ele era, Jesus disse, um homicida desde o princípio. A referência é à queda, quando a tentação de Adão e Eva de Satanás provocou sua morte espiritual e que de toda a raça humana (Gn
Estes judeus incrédulos não foram, é claro, os únicos membros da família espiritual de Satanás; em sua primeira epístola João escreveu que qualquer "aquele que pratica o pecado é do diabo" (1Jo
Segunda pergunta retórica do Senhor pressionado o ponto incansavelmente: "Se eu falar a verdade, por que você não acredita em mim?" Se Ele não era culpado do pecado, Ele devia estar falando a verdade. Que motivos, portanto, que eles tinham para rejeitá-Lo?
Quando Seus adversários atordoados não deu qualquer resposta, Jesus respondeu à sua própria pergunta: "Quem é de Deus ouve as palavras de Deus; por esta razão que você não ouvi-los, porque não sois de Deus." O silogismo é clara; lógica do Senhor irrefutável: Ele que é de Deus ouve as palavras de Deus; eles fizeram não ouvi-los; portanto, eles eram não de Deus.
Como João Batista antes dele (Lc
Os judeus, respondendo, disse-lhe: "Não dizemos nós bem que és samaritano, e que tens demônio?" Jesus respondeu: "Eu não tenho demônio, antes honro a meu Pai, e você desonrar-me mas eu não busco a minha glória;. Há Alguém que procura e juízes verdade, em verdade vos digo que, se alguém guardar. A minha palavra, nunca verá a morte. " Os judeus disseram-lhe: "Agora sabemos que tens demônio Abraão morreu, e também os profetas;. '. Se alguém guardar a minha palavra, nunca provará a morte" e Você diz: Certamente você não é maior do que o nosso pai Abraão, que morreu Os profetas morreram também,? Quem te fazes tu por ser " Jesus respondeu: "Se eu glorifico a mim mesmo, a minha glória não é nada, é meu Pai, que me glorifica, de quem você diz:" Ele é o nosso Deus '; e você não vim a conhecê-lo, mas eu conheço-o, e se Eu digo que eu não conheço, serei um mentiroso como vocês, mas eu sei que Ele e manter sua palavra. O seu pai Abraão exultou por ver o meu dia, e viu-o e alegrou-se. " Então os judeus disseram-lhe: "Você ainda não são cinqüenta anos, e viste Abraão?" Jesus disse-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, eu sou." Por isso, eles pegaram em pedras para lhe atirarem, mas Jesus escondeu-se e saiu do templo. (8: 48-59)
Desde sua rebelião inicial (conforme Is
Enquanto a guerra cósmica das eras tem desempenhado no palco da história humana, homens de Deus têm consistentemente confrontou os inimigos satânicos de Verdade divina, homens como Moisés, que exigiam que o faraó deixou o povo de Deus ir (Ex
Mas, acima de todos os heróis humanos da fé, o Senhor Jesus Cristo enfrentou os exércitos do inferno. João escreveu em 1Jo
Os Evangelhos Sinópticos estão repletas de confrontos entre as forças de Cristo e Satanás, tanto demoníaca (por exemplo, Mt
Quando os escribas e fariseus insistiu que ele execute um sinal para eles (Mt
Pois, no caso daqueles que uma vez foram iluminados e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro, e depois caíram , é impossível renová-los novamente para arrependimento, visto que novamente crucificando para si mesmos o Filho de Deus e colocá-lo para abrir vergonha. Por terra que embebe a chuva que muitas vezes cai sobre ela e produz erva útil para aqueles por quem é lavrada, recebe a bênção de Deus; mas se produz espinhos e abrolhos, é rejeitada e perto está da maldição, e isso acaba sendo queimado.
Mas Jesus não respondeu em espécie para suas acusações maliciosas; "Embora sendo injuriado, não revidava com ultraje" (1Pe
Em uma contrapartida Antigo Testamento para que a passagem, o salmista descreveu glorificação do Pai do Filho:
Mas, quanto a mim, eu tenho o meu Rei
Após a Sião, meu santo monte.
Eu certamente irá contar do decreto do Senhor:
Ele me disse: "Tu és meu Filho,
Hoje te gerei.
Pede-me, e eu te darei as nações por herança,
E o próprio confins da Terra como sua posse.
Você deve quebrá-los com uma vara de ferro,
Você deve quebrar-los como barro. "
Agora, pois, ó reis, mostrar discernimento;
Tome aviso, juízes da terra.
Adorar o Senhor com reverência
E se alegrar com tremor.
Faça homenagem ao Filho, que Ele não fica com raiva, e você perecer no caminho,
Para a sua ira em breve poderá ser acesa.
Bem-aventurados todos os que nele se refugiam! (Sl. 2: 6-12)
Nessa mesma linha, o Sl
Para aqueles que honram e glorificam pela obediência à Sua chamada para a salvação, Jesus prometeu: "Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte." Amém, amém ( verdade, em verdade), como ele sempre faz no Evangelho de João (conforme vv 34, 58; 1:51; 3:. 3, 5, 11; 05:19, 24-25; 6:26, 32, 47, 53; 10: 1, 7 ; 12:24; 13
A declaração de Jesus aqui é apenas outra maneira de expressar a verdade de que a vida resultados eternos de humilde e obediente, crendo na Sua Palavra e segui-Lo (Mt
O Duvidando
Os judeus disseram-lhe: "Agora sabemos que tens demônio Abraão morreu, e também os profetas;. '. Se alguém guardar a minha palavra, nunca provará a morte" e Você diz:Certamente você não é maior do que o nosso pai Abraão, que morreu Os profetas morreram também,? Quem te fazes tu por ser " Jesus respondeu: "Se eu glorifico a mim mesmo, a minha glória não é nada, é meu Pai, que me glorifica, de quem você diz:" Ele é o nosso Deus '; e você não vim a conhecê-lo, mas eu conheço-o, e se Eu digo que eu não conheço, serei um mentiroso como vocês, mas eu sei que Ele e manter sua palavra. O seu pai Abraão exultou por ver o meu dia, e viu-o e alegrou-se. " Então os judeus disseram-lhe: "Você ainda não são cinqüenta anos, e viste Abraão?" Jesus disse-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, eu sou." (8: 52-58)
Ao ouvir as palavras de Jesus em um sentido estritamente literal e terrestre, os incrédulos judeus retrucou, "Agora sabemos que tens demônio Abraão morreu, e também os profetas;. E você diz que, se alguém guardar a minha palavra, nunca provará a morte. ' Certamente você não é maior do que o nosso pai Abraão, que morreu Os profetas morreram também,? Quem te fazes tu por ser "Nem o patriarca reverenciado Abraão nem nenhum dos profetas tinham o poder de derrotar a morte, uma vez que todos eles tinham morrido . Arremessando próprias palavras de Jesus para ele, se alguém guardar a minha palavra, nunca provará a morte, os líderes judeus, indignada exigiu, "Certamente você não é maior do que o nosso pai Abraão ou os profetas que morreram; quem te fazes tu fora para ser? " Ou: "Quem você pensa que é?" O tom de seu questionamento é obviamente abusiva; eles tinham certeza de que apenas uma pessoa possuída pelo demônio poderia fazer uma reivindicação tão estranho.
Com calma e pacientemente, Jesus repetiu a verdade Ele tinha declarado nos versículos
24) —o muito Uma das quais os líderes judeus disse: "Ele é o nosso Deus." Para eles piamente afirmam conhecer a Deus, enquanto blasfemando e rejeitando o Seu Filho foi ridícula. Por isso Jesus, apontar o óbvio, novamente, claramente lhes disse: Você não veio a conhecê-lo. Apesar de sua pretensão exterior, que não conhecem a Deus; eles eram filhos de Satanás (v. 44). Sua ilusão era que eles eram filhos de Deus e que Jesus estava em aliança com o diabo (conforme Mt
Apesar da oposição feroz dos seus adversários e o desfecho iminente, Jesus se recusou a voltar para baixo ou negar que Ele sabia que o Pai. "Eu o conheço", afirmou, "e se eu disser que eu não conheço, eu serei Um mentiroso como você, mas eu sei Ele e manter a sua palavra ". Eles eram mentirosos porque eles afirmaram conhecer a Deus quando na verdade não o fez; Jesus teria sido um mentiroso se ele havia negado conhecer a Deus, a quem Ele sabia em uma unidade profunda e eterna (conforme 1:18; 07:29; 10:15; 11:27 Matt.). O Senhor manteve a verdade de seu conhecimento divino de Seu Pai, como um em natureza com Ele, porém, tornou-se o problema para o qual eles tentaram assassiná-lo (conforme João
Em contraste com a sua rejeição dEle, o Senhor lhes disse: "Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o e alegrou-se." He 11:13 registros que Abraão viu e congratulou-se o dia de Cristo.Ele viu em seu filho Isaque o início do cumprimento da Sua aliança com ele de Deus (Gn
Teimosamente persiste em sua incompreensão das palavras de Jesus, os judeus disseram-lhe: "Você ainda não são cinqüenta anos, e viste Abraão?" Abraão tinha vivido mais de dois milênios antes;Jesus não poderia tê-lo visto. Eles também torceu Suas palavras; o Senhor não tivesse dito que tinha visto Abraão, mas que Abraão teve (profeticamente) visto. Note-se que 'declaração de que Jesus era os judeus Ainda não tens cinquenta anos não especifica de Jesus idade exata, mas sim coloca um limite superior sobre ele. O Senhor teria sido apenas em seus trinta anos, uma vez que Ele era de cerca de trinta anos quando começou Seu ministério (Lc
Resposta culminante de Jesus, "Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, eu sou", era nada menos do que uma reivindicação de plena divindade. O Senhor levou mais uma vez para si o nome sagrado de Deus (veja a discussão sobre 08:24 no capítulo 29 do presente volume). Obviamente, como o Deus eterno (João
O Desafio
Por isso, eles pegaram em pedras para lhe atirarem, (08:59)
Os líderes judeus entendida a afirmação de Jesus perfeitamente. Em resposta, o seu ódio inflamado em violência. Enfurecido pelo que percebiam como uma blasfêmia (conforme 10:33), eles tomaram a lei em suas próprias mãos e pegaram em pedras para lhe atirarem (conforme Lv
Aqui é o aperto de incredulidade tão poderosa que, em face de evidências irrefutáveis que eles não estavam dispostos a aceitar que, como Deus em carne humana, Jesus foi incapaz de cometer blasfêmia; em vez todas as Suas reivindicações, não importa o quão surpreendente, eram absolutamente verdadeiro. É irônico que os líderes religiosos judeus, aparentemente tão apaixonados pela honra de Deus que eles estavam prontos para atirar pedras em um blasfemador, eram, na verdade, acusando o próprio Deus de blasfemar contra Deus.
O Desaparecimento
mas Jesus escondeu-se e saiu do templo. (8: 59b)
Significativamente, o Senhor não protestou que ele tinha sido mal interpretado. Claramente, ele estava afirmando ser Deus. Desde a sua hora de morrer ainda não tinha chegado (Jo
Como nesta ocasião, por isso sempre é que existem apenas duas respostas possíveis para as pretensões de Jesus. Uma delas é a aceitá-los como verdadeiros, e se prostrarão diante Dele em humilde e fé arrependido, confessando-O como Senhor e Salvador. A outra resposta, ilustrado por adversários de Jesus nesta passagem, é a de endurecido, amarga rejeição. O trágico resultado, com medo de que a resposta será a condenação eterna no inferno. Como Jesus alertou sobriamente ", eu disse isso, para que você vai morrer em seus pecados, pois se não crerdes que eu sou, morrereis nos vossos pecados" (08:24).
Barclay
Desgraça e piedade — Jo
Os escribas e fariseus tinham proposto encontrar alguma acusação com a qual pudessem desacreditar a Jesus. E neste incidente criam que o tinham posto entre a cruz e a espada. Na época de Jesus, quando surgia algum problema legal difícil se acostumava levá-lo perante algum rabino para que este tomasse uma decisão. De maneira que os escribas e fariseus se aproximaram de Jesus como a um rabino. Trouxeram-lhe uma mulher surpreendida em adultério.
Diante da Lei judia, o adultério era um crime muito grave. Os rabinos diziam: "Todo judeu deve morrer antes que cometer idolatria, assassinato ou adultério." O adultério era um dos três pecados mais graves. A Lei era muito clara neste aspecto. Existiam algumas diferencia a respeito da forma em que se devia cumprir a pena de morte; mas no caso do adultério a Lei estabelecia tal pena. Lv
O Mishna, quer dizer a Lei escrita judaica, afirma que o castigo para o adultério é o estrangulamento e até estabelece a forma em que o deve levar a cabo.
"O homem deve ser enterrado em esterco até os joelhos, e se deve pôr uma toalha suave dentro de uma mais grossa ao redor de seu pescoço (para que não fique marca, porque se trata de um castigo de Deus). Depois um homem atira para um lado, e outro ao lado contrário, até o homem morrer."
O Mishna reitera que para a mulher desposada que comete adultério, o castigo é morrer apedrejada. Do ponto de vista puramente legal, os escribas e fariseus tinham toda a razão do mundo. Esta mulher merecia a pena de morte.
Quando os escribas e fariseus confrontaram Jesus com esta decisão, quiseram embarcá-lo no seguinte dilema: Se Jesus decidia que era preciso apedrejar a mulher, ocorriam duas coisas. Em primeiro lugar, perdia para sempre a fama que se granjeou por seu amor e sua misericórdia, e jamais o voltaria a chamar amigo dos pecadores. Se dizia que devia morrer chocaria com a lei romana pois os judeus não tinham poder para impor a pena de morte sobre ninguém. De maneira que se Jesus dizia que a mulher devia morrer, perderia o amor e a devoção da maioria das pessoas simples, e se tornaria em um criminoso perante o governo romano. Se Jesus decidia que era preciso perdoá-la, imediatamente se afirmaria que ensinava os homens a desobedecer a Lei de Moisés, e que fomentava e até alentava as pessoas a cometer adultério. Essa era a armadilha em que escribas e fariseus pretendiam fazer Jesus cair. Mas Jesus inverteu seu ataque de tal forma que se voltou contra eles mesmos.
Em primeiro lugar, Jesus girou e escreveu o chão. O que significa isso, em realidade? Por que Jesus fez semelhante coisa? Pode haver quatro razões.
- Jesus pode ter querido ganhar tempo, e não tomar uma decisão apressada. Nesse breve instante pode ter pensado o assunto e pode tê-lo apresentado perante Deus.
- Alguns manuscritos adicionam, "Como se não os ouvisse." Pode ser que Jesus tenha obrigado os escribas e fariseus a repetir suas acusações para que, ao fazê-lo, pudessem dar-se conta da crueldade sádica que escondiam. Possivelmente queria que tomassem consciência do que estavam dizendo.
- Em Ecce Homo, Seeley sugere algo interessante. "Jesus experimentou um sentimento de vergonha intolerável. Não podia enfrentar a multidão, os acusadores e possivelmente, nesse momento, a quem menos pudesse enfrentar fosse a mulher... Em sua vergonha e confusão se reclinou para esconder o rosto e começou a escrever no chão com os dedos." Pode ser que o olhar malicioso e lascivo dos escribas e fariseus, a curiosidade ofegante da multidão, a vergonha da mulher, combinaram-se para encher o coração de Jesus de agonia e piedade, de maneira que escondeu seu olhar.
- Sem dúvida as sugestões mais interessantes são as que propõem alguns dos manuscritos posteriores. A versão armênia do Novo Testamento traduz esta passagem da seguinte forma: "Ele mesmo, reclinando a cabeça, escrevia com o dedo sobre o chão para declarar os pecados desses homens e eles viam seus distintos pecados sobre as pedras." O que sugere é que Jesus escrevia no chão os pecados dos homens que acusavam à mulher.
Pode haver algo de verdade nisto. A palavra grega com que se expressa escrever é grafein; mas a palavra que se emprega aqui é katagrafein, que pode significar escrever uma acusação contra alguém. (Um dos significados de kata é contra.) Em Jó
Seja como for, os escribas e fariseus insistiram em obter uma resposta, e a conseguiram. Com efeito, Jesus disse: "Muito bem! Apedrejem! Mas o homem que esteja sem pecado seja o primeiro em atirar a pedra." Não seria difícil que a palavra sem pecado (anamartétos) signifique não só sem pecado, mas também sem um desejo pecaminoso.
O que dizia Jesus era o seguinte: "Sim, podem apedrejá-la, mas só se vós mesmos nunca quiseram fazer o mesmo." produziu-se um silêncio, e logo, lentamente, os acusadores se foram afastando.
Assim, Jesus e a mulher ficaram sozinhos. Como o expressa Agostinho: "Ficou uma grande miséria e uma grande misericórdia." Jesus perguntou à mulher: "Ninguém te condenou?" "Ninguém, Senhor", respondeu. Jesus disse: "No momento eu tampouco te julgarei. Vai, comece mais uma vez, e não voltes a pecar."
DESGRAÇA E PIEDADE
João
A grande contribuição desta passagem é a forma em que mostra as distintas atitudes para com as pessoas. Mostra-nos duas coisas a respeito da atitude dos escribas e fariseus.
- Mostra-nos sua concepção da autoridade. Os escribas e fariseus eram os eruditos legais da época. Quando surgia um problema se recorria a eles e como autoridade em matéria legal. Toda sua atitude manifesta com clareza que para eles a autoridade era algo essencialmente crítico, e condenatório. Jamais lhes ocorreu pensar que a autoridade deve basear— se na compreensão, que o objetivo da autoridade deveria ser recuperar o criminoso e o pecador. Concebiam sua função como algo que lhes dava o direito de erguer-se sobre outros como vigilantes lúgubres, estar atentos a qualquer engano ou separação da Lei e dar a cada quebrantamento da Lei com um castigo selvagem e desumano. Consideravam que sua função lhes dava o direito de aniquilar o pecador; nunca lhes passou pela cabeça que talvez estavam na obrigação de curá-lo. Ainda existem pessoas que crêem que a posição de autoridade lhes dá o direito de condenar e a obrigação de castigar. Concebem a autoridade como algo que não implica mais que castigo e condenação. Crêem que a autoridade que possuem lhes dá o direito de ser cães guardiães treinados para fazer migalhas ao pecador. Toda autoridade autêntica se baseia na compreensão.
Quando George Whitefield viu o criminoso a caminho ao cadafalso, pronunciou essa frase famosa: "Aí vou eu, se não fosse pela graça de Deus."
O primeiro dever da autoridade é tentar compreender por que atuou de uma forma determinada o homem que cometeu um engano, tratar de entender a força das tentações que o incitaram a pecar, tratar de compreender quais foram as circunstâncias que converteram ao pecado em um pouco tão fácil e atrativo. Ninguém pode julgar a outro se, pelo menos, não buscar compreender o que viveu essa pessoa. O segundo dever da autoridade é buscar recuperar a quem agiu mal. Qualquer autoridade que só se preocupa com o castigo é uma autoridade má. Qualquer autoridade que, ao cumprir sua função, leva o pecador já seja ao desespero ou a um ressentimento amargo e triste, é um fracasso. A função da autoridade não consiste em apartar o pecador de toda sociedade decente, menos ainda aniquilá-lo; sua função consiste em converter o pecador em um homem bom. O homem que está em uma posição de autoridade deve ser como um médico sábio; seu único desejo deve ser curar a outros.
- Este incidente mostra com toda clareza e crueldade a atitude dos escribas e fariseus com relação ao povo. Estes escribas e fariseus não olhavam à mulher como uma pessoa; só a viam como uma coisa, como um instrumento mediante o qual pudessem fazer uma acusação a Jesus. Estavam-na usando, como a gente faria com uma ferramenta, para seus próprios fins. Para eles, essa mulher não tinha nome, personalidade, coração, sentimento, nem emoções; não era mais que uma peça no jogo com o qual buscavam destruir a Jesus. Sempre é errado ver as pessoas como coisas; sempre é algo mau, desumano e anticristão ver as pessoas como coisas.
A respeito de Beatrice Webb, que logo se converteu no Lady Passmore, a famosa economista, dizia-se que "via os homens como espécimes que caminhavam". Para ela o homem não era uma pessoa, mas uma instância, um caso, um espécime de algo.
O Dr. Paul Tournier, em seu livro A Doctor's Casebook, refere-se ao que ele denomina "o personalismo da Bíblia". Assinala o interesse que a Bíblia demonstra pelos nomes. Deus diz a Moisés: “Eu te conheço pelo teu nome” (Ex
É pouco provável que os escribas e fariseus soubessem o nome dessa mulher. Para eles, essa mulher não era mais que o caso de alguém que tinha cometido adultério na forma mais desavergonhada e a quem podiam usar como instrumento e ferramenta para cumprir os seus propósitos. No preciso momento em que as pessoas se transformam em coisas, morre o espírito do cristianismo.
Deus faz uso de sua autoridade para amar os homens a fim de convertê-los em pessoas boas; para Deus ninguém jamais se converte em uma coisa. Devemos usar qualquer tipo de autoridade que tenhamos para compreender e ao menos tentar curar, guiar e ajudar a pessoa que cometeu um engano. E não poderemos fazer nada a menos que lembremos que toda mulher e todo homem é uma pessoa, não uma coisa.
DESGRAÇA E PIEDADE
João
Além disso, este incidente diz muito a respeito de Jesus e sua atitude para com o pecador.
(1) Jesus sustentava como princípio fundamental que só o homem que está livre de falta tem o direito de manifestar seu juízo sobre a falta de outros. “Não julgueis”, disse Jesus, “para que não sejais julgados” (Mt
Mais de um membro da Igreja critica a outro por faltas das quais ele mesmo é tão culpado como seu próximo. A qualidade que nos permite julgar não é o conhecimento: isso é algo que todos temos; é a realização da bondade: nenhum de nós podemos nos gabar de possuí-la. A própria realidade da situação humana significa que Deus é o único que tem o direito de julgar, pela simples razão de que nenhum homem é suficientemente bom para julgar a outro homem.
- Jesus sustentava como princípio dirigente que nosso primeiro sentimento para com alguém que cometeu um engano deveria ser a misericórdia. Afirmou-se que o dever do médico é "às vezes, curar; muito freqüentemente, aliviar e sempre, consolar". Quando se leva uma pessoa que padece uma enfermidade a um médico, ou cirurgião, o homem com experiência médica não contempla o doente com asco, inclusive se sofrer de uma enfermidade que produz essa sensação. De fato, guarda-se a repulsão física natural que em alguns casos é inevitável graças ao grande desejo de ajudar e curar.
Quando nos deparamos com alguém que cometeu um engano, nosso primeiro sentimento não deve ser "Eu me ocuparei de que sofra pelo que tem feito; não terei nada que ver com alguém que pôde agir como o fez", mas sim, "O que posso fazer para ajudar esta pessoa? Que posso fazer para restituí-lo ao bom caminho? O que posso fazer para apagar as conseqüências deste engano?" Em poucas palavras, sempre devemos oferecer a outros a mesma piedade compassiva que gostaríamos que nos oferecessem se nos encontrássemos em uma situação similar.
- É muito importante que compreendamos como Jesus tratou esta mulher. É fácil usar esta passagem para extrair dele a lição inadequada e para dar a impressão de que Jesus perdoava com facilidade e ligeireza, como se o pecado não tivesse a menor importância. O que Jesus disse foi o seguinte: "Não condenarei você neste momento; vá, e não volte a pecar.” De fato, Jesus não anulava o juízo nem dizia: "Não se preocupe, está bem." Para expressá-lo em termos humanos, o que fez foi diferir a sentença. Disse, "Não farei um juízo definitivo nem condenarei Jesus agora; vai, e demonstra que você pode se comportar melhor. Você pecou, vá, e não volte a pecar e eu a ajudarei todo o tempo. No fim do dia veremos como você viveu." A atitude de Jesus para com o pecador implicava determinados aspectos.
- Implicava uma segunda oportunidade. É como se Jesus tivesse dito à mulher: "Eu sei que você fez coisas muito más, mas a vida não acabou; dou-lhe outra oportunidade, a de se redimir." Alguém escreveu estes versos:
Como desejaria que existisse um lugar maravilhoso,
Que seria o País para Voltar a Começar,
Onde todos nossos enganos e todas nossas tristezas E toda nossa dor egoísta
Pudessem ser abandonadas como um saco velho na porta,
E não o voltássemos a usar jamais.
Em Jesus encontramos o evangelho da segunda oportunidade. Jesus sempre manifestava um interesse intenso, não só no que tinha sido uma pessoa, e sim no que podia chegar a ser. Não dizia que o que tinham feito carecia de importância; as leis quebrantadas e os corações destroçados sempre importam, mas Jesus estava convencido de que todos os homens têm tanto um futuro como um passado.
- Implicava a piedade. A diferença fundamental entre Jesus e os escribas e fariseus era que estes queriam condenar; Jesus desejava perdoar. Se lermos as entrelinhas fica resulta evidente que estes escribas e fariseus queriam apedrejar esta mulher e que se alegrariam ao fazê-lo. Conheciam a emoção de exercer o poder para condenar; Jesus conhecia a emoção de exercer seu poder para perdoar. Jesus contemplava ao pecador com uma piedade que emanava de seu amor; os escribas e fariseus contemplavam o pecador com desagrado que emanava de sua auto-suficiência.
- Implicava um desafio. O desafio com o qual Jesus confrontou a esta mulher foi o de uma vida livre de pecado. Não disse: "Está bem, não se preocupe, continue fazendo o mesmo que tem feito até agora." Pelo contrário, disse: "Está mal; saia e lute; mude sua vida de princípio a fim; vá, e não volte a pecar.'' Não se trata de um perdão fácil. Trata-se de um desafio que encaminhava o pecador a alturas de bondade com as quais jumas tinha sonhado. Jesus enfrenta a vida má com o desafio da vida boa.
- Implicava a confiança na natureza humana. Quando nos pomos a pensar, parece esmagador o fato de Jesus dizer a uma mulher descoberta em adultério, a uma mulher de moralidade muito duvidosa: "Vai e não peque mais." O que surpreende e alenta em Jesus é sua confiança nos homens e nas mulheres. Quando se encontrava com alguém que tinha cometido um pecado, não dizia: "Você é uma criatura desgraçada e sem esperança." O que dizia era o seguinte: "Vá e não peque mais." Indubitavelmente cria que com sua ajuda, o pecador se podia converter num santo. O método de Jesus não consistia em queimar os homens com o reconhecimento de sua qualidade de pecadores miseráveis, coisa que sabiam muito bem, e sim lhes inspirar o descobrimento não imaginado de que eram santos em potencial.
- Implicava uma advertência. Aqui nos deparamos com uma advertência que não se explicita mas que se percebe com clareza. Aqui nos deparamos com a situação eterna do evangelho, a opção eterna. Jesus enfrentou a essa mulher com uma opção: podia voltar para seus velhos hábitos ou podia inclinar-se para com uma vida nova, em união com Jesus. O relato não está terminado, porque nenhuma vida chegou a seu fim até que se confronta com Deus.
(Devemos assinalar que este relato da mulher descoberta em adultério implica uma série de complicadas questões textuais. No final do livro se pode encontrar uma análise dessas questões.)
A LUZ QUE OS HOMENS NÃO RECONHECERAM
O cenário desta discussão de Jesus com as autoridades judias é o tesouro do templo. O tesouro do templo estava no Pátio das mulheres que era o segundo pátio do templo. O primeiro era o Pátio dos gentios; o segundo era o Pátio das mulheres. Chamava-se assim porque as mulheres não tinham autorização para atravessá-lo a menos que fossem oferecer um sacrifício no altar que estava no Pátio dos sacerdotes. Ao redor do Pátio das mulheres havia uma colunata ou peristilo. Nessa colunata, contra a parede, havia treze arcas nos quais as pessoas deixavam cair suas ofertas. Estas arcas eram chamadas As trombetas, porque tinham a forma de trombetas, estreitos na boca e mais largos no fundo.
Cada uma das treze arcas tinha atribuídos valores da oferta. Nos dois primeiros lançavam as ofertas de meio siclo que todo judeu devia pagar para a manutenção do templo. No terceiro e no quarto se depositava o dinheiro para adquirir as duas pombas que devia a mulher oferecer para sua purificação depois do nascimento de um filho (Lv
Às vezes um homem ou uma família separava uma soma determinada para fazer uma oferta de gratidão ou por alguma falta cometida. Nas outras seis trombetas o povo depositava qualquer dinheiro extra que ficasse depois de ter comprado a oferta, ou qualquer outro dinheiro que queriam oferecer. Fica evidente que o tesouro do templo devia ser um lugar muito ocupado, com um desfile constante de fiéis, porque sempre havia uma quantidade de judeus devotos que queriam fazer suas ofertas a Deus. Não podia haver um lugar melhor para reunir um público piedoso e para lhes repartir ensinos que o tesouro do templo.
Nesta passagem Jesus faz sua afirmação fundamental: "Eu sou a luz do mundo." E é muito provável que o ambiente no qual Jesus pronunciou esta frase a tenha feito particularmente eloqüente e impressionante. João relaciona estes discursos e discussões com a festa dos tabernáculos (Jo
Quando chegava o anoitecer se acendiam os candelabros e, conforme se contava, enviavam um resplendor tão patente por toda Jerusalém que todos os pátios da cidade ficavam iluminados por seu brilho. E depois, durante toda a noite, até que o cantar do galo na manhã seguinte, os homens mais destacados, mais sábios e mais santos de todo o Israel dançavam perante o Senhor e entoavam salmos de alegria e de louvor a Deus enquanto o povo os observava. De maneira que durante a festa dos tabernáculos o resplendor das luzes do templo iluminava a cidade e transpassava a escuridão de suas praças, pátios e ruas.
O que Jesus diz é o seguinte: "Viram que o resplendor das luzes do templo atravessa a escuridão da noite. Eu sou a Luz do mundo e para o homem que me siga haverá luz, não só durante uma noite de festa, mas também durante todo o trajeto de sua vida. A luz do templo é brilhante, mas ao final se debilita e desaparece. Eu sou para os homens a luz que permanece para sempre."
A LUZ QUE OS HOMENS NÃO RECONHECERAM
João
Jesus disse: “quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida.” A frase a luz da vida significa duas coisas. Em grego pode querer dizer a luz que surge da fonte de vida ou a luz que dá vida aos homens. Nesta passagem tem ambos os sentidos. Jesus é a própria luz de Deus que chegou aos homens: e Jesus é a luz que dá vida aos homens. Assim como a flor não pode florescer quando não recebe a luz do Sol, nossas vidas tampouco podem florescer com a graça e a beleza
que deveriam fazê-lo até que não as penetra a luz da presença de Jesus Cristo.
Nesta passagem Jesus fala de segui-lo. Falamos com freqüência de seguir a Jesus, freqüentemente insistimos aos homens a que sigam a Jesus. O que queremos dizer quando falamos de seguir a Jesus? A palavra grega que significa seguir é akolouthein, e quando a analisamos, seus sentidos se combinam para lançar uma corrente de luz sobre o que significa seguir a Jesus e converter-se em seu seguidor. Akolouthein tem cinco sentidos diferentes mas relacionados entre si.
- É usado freqüentemente para referir-se a um soldado que segue a seu capitão e líder. O soldado segue a seu capitão nas longas marchas pelas estradas, na batalha, nas campanhas a terras estranhas, segue-o em qualquer lugar que o leve. O cristão é o soldado cujo líder é Cristo.
- É usado com freqüência com relação ao escravo que acompanha a seu amo. Em qualquer lugar que vá o amo o escravo está a seu lado para atendê-lo. O escravo sempre está disposto a ir a serviço de seu amo e a cumprir as tarefas que este o encomenda. O cristão é o escravo cuja alegria consiste em servir sempre a Cristo.
- É usado freqüentemente com referência à aceitação da opinião, veredicto ou juízo de um conselheiro sábio. Quando um homem tem uma dúvida, dirige-se ao homem sábio e experiente, ao que tem conhecimento, ao perito, e, se for prudente, aceita o juízo e a opinião que recebe. O cristão é o homem cujo conselheiro e perito é Cristo. O cristão é aquele que dirige sua vida e sua conduta segundo o conselho de Cristo.
- Costuma-se empregar a respeito da obediência às leis de uma cidade ou de um Estado. Se um homem tiver que converter-se em um membro aceitável e útil de qualquer sociedade ou em um cidadão de alguma comunidade, deve aceitar as leis dessa sociedade ou comunidade e deve obedecê-las. O cristão é o cidadão do Reino dos céus, e aceitou a lei do Reino e a lei de Cristo como lei que regerá sua vida.
- Costuma-se empregar a respeito de alguém que segue a linha argumentativa de um professor ou o tema principal de um discurso. O cristão é o homem que compreendeu o significado do ensino de Cristo. Não ouviu com uma incompreensão tola; não ouviu sem prestar maior atenção; não ouviu de maneira tal a mensagem entra por um ouvido e sai pelo outro. Escuta, leva a mensagem à sua mente e compreende, recebe as palavras em sua memória e as recorda, esconde-as em seu coração e obedece.
Ser seguidor de Cristo significa entregar seu corpo, sua alma e seu espírito à obediência do Mestre. E entrar nesse caminho significa avançar na luz. Quando caminhamos sozinhos estamos condenados a tropeçar e andar tateando porque são muitos os problemas da vida que estão além de nossa possibilidade de solução e, se tentarmos arrumá-los por nossa conta fracassaremos sem remédio. Quando partimos sozinhos estamos condenados a tomar o caminho equivocado porque não temos um mapa da vida seguro. Necessitamos a sabedoria do céu para seguir o caminho da Terra. O homem que tem um guia seguro e um mapa correto sem dúvida chegará ao destino são e salvo. Jesus Cristo é esse guia; ele é o único que possui o mapa da vida. Segui-lo significa transitar a salvo pela vida e depois entrar na glória.
A LUZ QUE OS HOMENS NÃO RECONHECERAM
João
Quando Jesus afirmou que era a luz do mundo, os escribas e fariseus reagiram com hostilidade. Para eles essa afirmação devia parecer bem mais surpreendente que para nós. Apareceria como uma afirmação, o que era correto, por parte de Jesus a respeito de que era o Messias e, além disso, a respeito de que cumpriria a tarefa que só Deus podia levar a cabo. No pensamento e no idioma judeus se associava em forma muito especial a palavra luz com Deus. “O SENHOR é a minha luz” (Sl
O tema desta passagem é difícil, complicado e sintético, mas inclui três linhas argumentativas.
- Os judeus insistiram, em primeiro lugar, que não se podia considerar correta uma afirmação como a que Jesus fez porque o testemunho sobre o qual se baseava era insuficiente. Segundo o ponto de vista deles, fundamentava-se somente na palavra do próprio Jesus. Agora, a Lei judia requeria que qualquer afirmação estivesse baseada sobre o testemunho de duas testemunhas para considerá-la verdadeira. “Uma só testemunha não se levantará contra alguém por qualquer iniqüidade ou por qualquer pecado, seja qual for que cometer; pelo depoimento de duas ou três testemunhas, se estabelecerá o fato” (Dt
19: ). "Por dito de duas ou de três testemunhas morrerá aquele que tiver que morrer; não morrerá pelo dito de uma só testemunha" (Dt15 17: ). “Uma só testemunha não deporá contra alguém para que morra” (Nu 35:30). A acusação dos judeus se baseava em que não se podia aceitar a afirmação de Jesus porque não era sustentada por nenhuma testemunha fora dele próprio.6
A resposta que Jesus dá é dupla. Em primeiro lugar, responde que seu testemunho é suficiente. Era tão consciente de sua própria autoridade, de sua estreita relação com Deus, que não necessitava nenhum outra testemunha. Não se trata de orgulho ou confiança em si mesmo. Não é mais que a instância suprema do que acontece todos os dias na vida cotidiana. Um grande cirurgião ou médico confia em sua opinião; não necessita que ninguém o apóie, seu testemunho é sua própria habilidade.
Um advogado importante ou um juiz de renome está seguro de sua própria interpretação e aplicação da lei. Não quer dizer que está orgulhoso de seu conhecimento; é consciente de que sabe.
Jesus estava tão seguro e era tão consciente de sua estreita relação com Deus que não necessitava nenhuma outra autoridade para apoiar suas afirmações fora dessa relação com Deus.
Mas, em segundo lugar, Jesus diz que em realidade tem uma segunda testemunha, e essa testemunha é Deus. Como podemos afirmar que Deus dá testemunho da autoridade suprema de Jesus?
- O testemunho de Deus está nas palavras de Jesus. Ninguém podia falar com tal sabedoria a menos que Deus lhe tivesse dado o conhecimento.
- O testemunho de Deus está nas ações de Jesus. Ninguém podia fazer essas coisas a menos que Deus estivesse com ele e agisse através dele.
- O testemunho de Deus está no efeito de Jesus sobre os homens. Cristo produz mudanças nos homens que estão claramente muito além do poder de qualquer ser humano. Nenhum poder humano pode fazer com que o homem mau se converta em alguém bom; portanto, o poder de Jesus é divino. O próprio fato de que Jesus pode fazer pelos homens o que os homens jamais podem fazer por si mesmos é a prova definitiva de que seu poder não é meramente o poder de um homem. É o poder de Deus.
- O testemunho de Deus está na reação dos homens para com Jesus. Em qualquer lugar e quando quer que Jesus se apresentou aos homens em todo seu esplendor, em qualquer lugar que se pregou a cruz em toda sua grandeza e em todo seu esplendor, houve uma resposta imediata e assustadora no coração dos homens.
O que foi que despertou esta resposta? Essa resposta é o Espírito Santo de Deus que opera e dá testemunho nos corações dos homens. É o Deus que está em nossos corações que nos permite ver a Deus em Jesus. Assim foi como Jesus enfrentou o argumento dos escribas e fariseus no sentido de que não se podiam aceitar suas palavras porque o testemunho que o apoiava não era adequado. Suas palavras estavam baseadas em um testemunho duplo: o testemunho de sua própria consciência de autoridade e o testemunho de Deus.
- Em segundo lugar, Jesus, refere-se a seu direito de julgar. Sua vinda ao mundo não propõe como primeira missão emitir um juízo; sua vinda ao mundo propõe o Amor. Foi porque Deus amou tanto o mundo que Jesus veio. Entretanto, ao mesmo tempo, a reação do homem para com Jesus é um juízo em si mesmo. Se não ver nenhuma beleza em Jesus, mediante essa mesma reação se condenou. Aqui Jesus estabelece um contraste entre dois tipos de juízo.
- Existe o juízo que se baseia sobre o conhecimento e os padrões humanos, o juízo que nunca vê além da superfície. Esse era o juízo dos escribas e fariseus. E, em última instância esse é o juízo humano porque os homens não podem ver além da superfície das coisas.
- Existe o juízo que se baseia no conhecimento, não no conhecimento superficial, e sim naquele que conhece todos os fatos, inclusive os mais recônditos, e esse juízo só pode corresponder a Deus, porque Ele é o único que tem esse conhecimento. Agora, Jesus afirma que qualquer juízo que Ele emite, não é um juízo humano; é o juízo de Deus; porque Ele é em tal medida um com Deus. Ali se encontra tanto nosso consolo como nossa advertência. Jesus é o único que conhece todos os fatos. Isso o faz misericordioso como ninguém pode sê-lo jamais; mas ao mesmo tempo lhe permite ver pecados que estão escondidos aos olhos dos homens. O juízo de Jesus é perfeito porque está baseado no conhecimento que pertence a Deus.
- Por último, Jesus disse com toda franqueza aos escribas e fariseus que eles não tinham um conhecimento real de Deus. O fato de que não reconheciam quem e o que era Jesus demonstrava que em realidade não conheciam a Deus. A tragédia era que toda a história de Israel estava criada para que os judeus reconhecessem o Filho de Deus quando este chegasse: toda sua História apontava a essa vinda. Mas se comprometeram tanto com suas próprias idéias, estavam tão evoltos em seu próprio caminho, tão seguros de sua idéia do que era a religião que se haviam feito cegos para com Deus, a tragédia dos judeus era que criam que sabiam mais que Deus.
A INCOMPREENSÃO FATAL
Esta é uma das passagens controversas tão característicos do Quarto Evangelho que são tão difíceis de explicar e de entender. Nesta passagem há várias linhas argumentativas cruzadas.
Jesus começa dizendo a seus inimigos que vai embora; e que, depois que for, eles se darão conta do que perderam, eles o buscarão e não o encontrarão, e descobrirão seu engano quando já for muito tarde. Esta é a verdadeira nota profética.
Recorda-nos três coisas.
- Há certas oportunidades que vêm uma vez e não voltam a repetir nunca. Todos os homens recebem a possibilidade de decidir-se por Cristo e aceitá-lo como Salvador e Senhor. Mas essa é uma oportunidade que se pode rechaçar e perder.
- Neste argumento de Jesus está implícito que a verdade e a vida são limitadas. Ninguém tem todo o tempo do mundo; ninguém tem uma vida ilimitada: nossa duração e nossa vida têm, necessariamente, um limite. Devemos tomar essa decisão durante o tempo que nos foi adjudicado. O tempo que temos para nos decidir por Jesus é limitado, e ninguém sabe qual é seu limite. Portanto, temos todas as razões possíveis para tomar a decisão já mesmo.
- Justamente porque temos uma oportunidade na vida também existe o juízo. A oportunidade perdida implica o juízo. Quanto maior era essa oportunidade, quanto mais freqüentemente vinha, quanto mais clara e evidente era, maior era o juízo se a rechaçava e a deixava passar. Esta passagem nos enfrenta com a glória de nossa oportunidade, e a limitação do tempo que temos para aceitá-la.
Quando Jesus falou de sua partida, referia-se a sua volta a seu Pai e sua glória. Isso era exatamente o que não podiam compreender seus inimigos, porque mediante sua constante desobediência e sua negativa a aceitá-lo, fecharam-se a si mesmos da presença de Deus. Jesus disse que não podiam segui-lo ao lugar aonde ia, e eles sugeriram que possivelmente se ia suicidar. O que acontece é que, segundo o pensamento judeu, o inferno estava reservado aos suicidas, a aqueles que tiravam suas próprias vidas. De maneira que, com uma espécie de blasfêmia lúgubre e terrível, o que diziam estes judeus a respeito de Jesus era o seguinte: "Possivelmente pensa tirar a vida, possivelmente se dirige para as profundezas do inferno; é muito certo que não podemos segui-lo até ali e não o faremos."
Jesus disse que se persistiam em rechaçá-lo, morreriam em seus pecados. Trata-se de uma frase profética (ver Ez
- A palavra com que se designa o pecado é hamartia. Originariamente esta palavra estava relacionada com a caça e seu significado literal é errar o alvo. O homem que se nega a aceitar a Jesus como Senhor e Salvador errou o alvo da vida. Morre com a vida frustrada, inacabada, incompleta, sem realizar; portanto, morre havendo— se inabilitado para entrar na vida superior com Deus.
- A essência do pecado é que separa o homem de Deus. Quando, no antigo relato, Adão cometeu o primeiro pecado, seu primeiro instinto foi esconder-se de Deus (Gênesis
3: ). O homem que morre em pecado morre em estado de inimizade e terror de Deus. O homem que aceita a Cristo já caminha com Deus, e a morte não faz mais que lhe abrir as portas para caminhar em forma mais íntima. Rechaçar a Cristo significa ser um estranho para Deus; aceitar a Cristo é ser um amigo de Deus; e nessa amizade fica banido para sempre o terror à morte.8-10
A INCOMPREENSÃO FATAL
João
Jesus enumera uma série de contrastes. Seus inimigos pertencem à Terra; ele pertence ao céu. Eles pertencem ao mundo, Ele não é do mundo.
João fala com freqüência do mundo; a palavra grega com que se designa o mundo é kosmos. Emprega a palavra em forma muito pessoal.
- O kosmos, o mundo, é o contrário do céu. Jesus veio do céu ao mundo (Jo
1: ). Deus o enviou ao mundo (Jo9 3: ). Ele não é do mundo, seu inimigos são do mundo (Jo17 8: ). O kosmos é a vida cambiante, passageira, transitiva que vivemos; o kosmos é todo o humano por oposição ao divino.23 - E entretanto, o kosmos, o mundo, não está separado de Deus. Primeiro e principal, o mundo é criação de Deus (Jo
1: ). O mundo de Deus foi criado por sua palavra. Apesar da diferença entre o mundo e o céu, embora a gente é divino e o outro humano, entretanto não há entre eles um abismo infranqueável.10 - E o mais importante, é que o kosmos, o mundo, é o objeto do amor de Deus. Deus amou o mundo de tal maneira que enviou o seu Filho (Jo
3: ). Por mais diferente que seja o mundo de tudo o que é divino, Deus jamais o abandonou. É o objeto de seu amor e o receptor de seu dom supremo.16 - Mas ao mesmo tempo há algo que anda mal no kosmos. Há uma cegueira no mundo; quando o criador do mundo veio a ele, este não o reconheceu (Jo
1: ). O mundo não pode receber o Espírito da Verdade (Jo10 14: ). O mundo não conhece a Deus (Jo17 17: ). No mundo existe uma cegueira terrível e trágica que não reconhece a Deus, nem a sua verdade nem a seu Filho. No kosmos se manifesta uma hostilidade para com Deus. O mundo é hostil a Deus e a seus filhos. O mundo odeia a Cristo e a seus seguidores (João25 15: ). Os seguidores de Cristo só podem encontrar problemas e tribulações no mundo (Jo18-19 16: ).33 - Aqui nos encontramos com uma estranha seqüência de acontecimentos. O mundo está separado de Deus; e entretanto, não existe entre Deus e o mundo nenhum abismo infranqueável. Deus criou o mundo, Deus ama o mundo, Deus enviou o seu Filho ao mundo. E entretanto, encontramos esta cegueira e esta hostilidade para com Deus.
Só se pode extrair uma conclusão. G. K. Chesterton disse em uma ocasião que há uma só coisa indubitável sobre o homem: que não é aquilo que estava destinado a ser. Há uma só coisa inegável sobre o kosmos, do mundo: o kosmos não é aquilo para o qual foi criado. Algo mau lhe aconteceu. O que? O pecado. Foi o pecado o que separou o mundo de Deus. É o pecado o que faz que o mundo seja cego com respeito a Deus. O pecado é quem se manifesta hostil para com Deus.
Agora, a este mundo que tomou um caminho equivocado chega Cristo; e chega com o remédio. Traz o perdão para os pecados; traz a purificação do pecado, traz o poder e a graça para que o homem viva como deve fazê-lo e para converter o mundo no que deve ser. Mas o homem pode rechaçar um remédio. Um médico pode oferecer a seu doente um remédio que o curará, pode lhe dizer que um tratamento ou uma operação lhe devolverá a saúde e as forças. Até pode dizer que se não aceitar esse tratamento, só lhe espera a morte. Isso é exatamente o que diz Jesus. "Se não crêem que sou quem sou, morrerão em seus pecados." Se os homens não aceitarem o remédio que Jesus traz, eles morrem.
Há algo que anda mal no mundo. Qualquer o pode comprovar. O remédio consiste em reconhecer a Jesus Cristo como Filho de Deus, reconhecer que a única coisa que pode salvar o mundo é obedecer sua sabedoria perfeita, e que a única coisa que pode curar a alma individual é aceitá-lo como Salvador e Senhor.
Somos perfeitamente conscientes do mal que espreita e arruína ao mundo; o remédio está baixo nossos olhos. Nós carregaremos com a responsabilidade se nos negarmos a aceitá-lo.
A INCOMPREENSÃO FATAL
João
Não há nenhum versículo mais difícil de traduzir no Novo Testamento que Jo
- Vê-lo-ão na cruz. Vemos o que é Jesus em realidade quando é elevado na cruz. Aí é onde vemos o amor que não deixa os homens sozinhos e que os ama até o fim.
- Vê-lo-ão no Juízo. Ainda tem que fazer muitos juízos. No momento, pode aparecer como o carpinteiro de Nazaré que está fora da Lei; mas chegará o dia em que o verão como Juiz e saberão o que é.
- Quando isso acontecer verão nele a personificação da vontade de Deus. "Sempre faço as coisas que lhe agradam", disse Jesus. Os outros homens, por melhores que sejam, não obedecem continuamente a Deus. A obediência de Jesus é contínua, perfeita e completa. Deve chegar o dia em que os homens vejam e reconheçam que em Jesus está corporificada a própria mente de Deus.
O DISCÍPULO AUTÊNTICO
Há poucas passagens do Novo Testamento que descrevam em forma tão completa as características do discípulo como estes dois versículos.
- Para ser um discípulo, em primeiro lugar deve-se crer. A gente começa a ser um discípulo quando aceita como verdadeiro o que Jesus diz. Quando o homem aceita tudo o que Jesus diz sobre o amor de Deus, tudo o que afirma sobre o terror do pecado, quando aceita tudo o que diz sobre o verdadeiro significado da vida, nesse momento o homem começa a ser um discípulo de Jesus.
- Ser um discípulo significa permanecer constantemente na palavra de Jesus. O que significa permanecer na palavra de Jesus? Implica quatro coisas.
- Ouvir em forma constante a palavra de Jesus. Conta-se que John Brown de Haddington costumava deter-se de vez em quando enquanto pregava como se ouvisse uma voz. O cristão é o homem que ouve a voz de Jesus durante toda sua vida. É o homem que não toma nenhuma decisão sem ouvir antes o que Jesus diz a respeito.
- Implica aprender constantemente de Jesus, Em seu sentido literal, o discípulo (mathetes) é aquele que aprende, porque isso é o que a palavra grega significa. O cristão deve aprender durante toda sua vida mais e mais a respeito de Jesus. A mente que se fecha põe fim ao discípulo.
- Implica penetrar constantemente na verdade com que estão carregadas as palavras de Jesus. Ninguém pode ouvir as palavras de Jesus de uma vez para sempre, ninguém as pode ler uma só vez, e dizer que entende todo seu sentido. A diferença entre um grande livro e um livro frívolo radica justamente em que ao segundo lemos uma vez e nunca voltamos a sentir desejos de relê-lo; enquanto que o livro transcendente o lemos várias vezes e voltamos a abri-lo de vez em quando. Permanecer na palavra de Jesus significa estudar e pensar continuamente no que disse e no que nos continua dizendo, até que cada vez fazemos mais nosso o significado de suas palavras.
- Implica obedecer em forma constante a palavra de Jesus. Não estudamos a palavra de Jesus para obter uma satisfação acadêmica ou uma estima intelectual, mas para descobrir o que Deus quer de nós. O discípulo é aquele que aprende para poder agir. A verdade que trouxe Jesus aponta rumo à ação.
- Do ser discípulo surge o conhecimento da verdade. Aprender de Jesus é aprender a verdade. "Conhecereis a verdade", disse Jesus. E qual é a verdade que conheceremos? Essa pergunta tem muitas respostas possíveis, mas a forma mais sintética de expressá-lo quer dizer que a verdade que nos traz Jesus nos mostra os verdadeiros valores da vida. Há uma pergunta fundamental a que todo homem deve responder já seja em forma consciente ou inconsciente: "A que dedicarei minha vida?" "Vou dedicá-la a uma carreira? Vou dedicá-la a acumular posses materiais? Vou dedicá-la ao prazer? Vou dedicá-la à obediência e ao serviço a Deus?" A verdade que nos traz Jesus permite estabelecer corretamente nossa escala de valores. É em sua verdade onde vemos quais são as coisas que têm importância e quais carecem dela.
- O ser discípulo proporciona a liberdade. “A verdade vos libertará.” "No serviço a Deus está a liberdade perfeita." O fato de ser discípulos nos outorga quatro liberdades.
- Liberta-nos do temor. O homem que é discípulo jamais volta a caminhar sozinho. Caminha para sempre em companhia de Jesus, e, com Ele, o temor desaparece.
- Liberta-nos de nosso eu. Muitos homens reconhecem que seu maior obstáculo e seu inimigo mais acérrimo é seu próprio eu. E são muitos os que exclamam se desesperados: "Não posso trocar. tratei, mas é impossível." O poder e a presença de Jesus podem recriar ao homem até que se converte em alguém novo.
- Liberta-nos de outros. A vida de muita gente está dominada pelo que podem pensar e dizer outros.
H. G. Wells disse em uma oportunidade que a voz de nosso próximo soa com maior vigor em nossos ouvidos que a de Deus. O discípulo é aquele homem que já não se preocupa com o que os outros dirão porque só pensa no que diz Deus.
- Liberta-nos do pecado. São muitos os homens que chegaram ao ponto em que não pecam porque querem fazê-lo mas sim porque não podem evitá-lo. Seus pecados, seus hábitos, suas debilidades, sua irritabilidade chegaram a dominá-los de tal forma que já não podem livrar-se deles. O ser discípulos rompe as cadeias que atam a nossos pecados e nos permitem ser a pessoa que deveríamos ser.
Que surja em mim um homem Para deixar de ser quem sou.
Essa é a oração cuja resposta receberá o discípulo de Cristo.
LIBERDADE E ESCRAVIDÃO
Quando Jesus falava de liberdade os judeus se sentiam irritados. Asseguravam que jamais tinham sido escravos de ninguém. Sem a menor duvida, em certo sentido isto não era verdade. Tinham sido cativos durante o exílio em Babilônia, e nesse momento estavam sujeitos à autoridade romana. Mas os judeus davam um valor imenso à liberdade que, segundo eles, era um direito que todo judeu tinha pelo simples fato de pertencer a esse povo.
A Lei estabelecia que nenhum judeu, por pobre que fosse, devia denegrir-se até o ponto de converter-se em escravo. “Também se teu irmão empobrecer, estando ele contigo, e vender-se a ti, não o farás servir como escravo. ... Porque são meus servos, que tirei da terra do Egito; não serão vendidos como escravos” (Levítico
Josefo, ao falar dos seguidores de Judas da Galiléia, que organizou uma famosa rebelião contra os romanos, escreve: "Sentem um apego inviolável com relação à liberdade e dizem que Deus deve ser seu único Líder e Senhor" (Josefo, Antiguidades dos judeus, Jo
Cirilo de Jerusalém escreveu sobre José: "Venderam José para ser escravo, entretanto era livre, radiante na nobreza de sua alma." O mero fato de sugerir a um judeu que podia ser considerado escravo era um insulto feroz.
Mas Jesus se referia a outra escravidão. “Todo o que comete pecado é escravo do pecado”, disse. Todo o que pratica o pecado é um escravo. Aqui Jesus reiterava um princípio que os sábios judeus tinham afirmado uma e outra vez. Os estóicos diziam "Só o sábio é livre; o néscio é um escravo." Sócrates tinha perguntado: "Como podem dizer que um homem é livre quando os prazeres o dominam?" Mais tarde, Paulo agradeceria a Deus pelo fato de o cristão estar livre da escravidão do pecado (Romanos
Aqui encontramos algo muito interessante e sugestivo. Às vezes, quando se observa um homem por fazer algo mau, ou quando lhe faz uma advertência a respeito, diz: "Farei o que queira. Sem dúvida posso fazer o que ocorre com minha própria vida." Mas o assunto é que o homem que peca não faz o que quer; faz o que o pecado quer. Um homem pode permitir que um hábito o domine de tal maneira que não possa desfazer-se dele. Pode deixar que um prazer o domine até o ponto de não poder viver sem ele. Pode permitir que suas paixões o dominem de tal forma que não possa desprender-se delas. Pode chegar a um estado tal que, como disse Sêneca, odeia e ama seus pecados ao mesmo tempo. De maneira que, em vez de fazer o que quer, o pecador perdeu toda possibilidade de agir de acordo com sua própria vontade. É um escravo dos hábitos, das paixões, dos maus prazeres que o dominaram. O que Jesus destaca é justamente que o homem que peca nunca pode considerar-se livre. De fato, é um escravo do pecado.
E logo Jesus pronuncia uma ameaça velada, mas que os judeus que o ouviam entenderiam muito bem. A palavra escravo lhe recorda algo. Em qualquer casa havia uma diferença entre o escravo e o filho. O filho era alguém que vivia sempre na casa, nada o podia tirar dela. Mas o escravo podia ser mandado embora a qualquer momento. O amo podia prescindir dele a qualquer instante e podia lhe dizer que fosse embora. Nenhum homem pode desnaturalizar a um filho; um filho sempre é um filho. Mas o escravo pode ser tirado a qualquer momento.
O que Jesus diz aos judeus é o seguinte: "Vocês crêem que são os filhos na casa de Deus; crêem que nada lhes pode separar da presença de Deus; tenham cuidado: por meio de sua conduta vocês se estão tornando escravos; e o escravo pode ser expulso da presença de seu amo a qualquer momento." Eis aí uma ameaça. É algo terrível negociar com a misericórdia e o favor de Deus; e isso era o que os judeus faziam. Aqui há uma ameaça que não corresponde só aos judeus.
O FILHO AUTÊNTICO
Nesta passagem Jesus atira um golpe mortal a uma afirmação que era fundamental para os judeus. Para o judeu, Abraão era a figura mais importante de toda a história religiosa; e o judeu se considerava a salvo e protegido no favor de Deus simplesmente porque descendia de Abraão.
O salmista podia dirigir-se ao povo como, “Vós, descendência de Abraão, seu servo, vós, filhos de Jacó, seus escolhidos” (Sl
Os judeus consideravam que Abraão tinha obtido tanto mérito por seu bondade que esse mérito era suficiente, não só para si mesmo, mas também para toda seu descendência. Consideravam que a bondade de Abraão foi tão imensa que construiu uma espécie de tesouro de mérito do qual podiam dispor todos os seus descendentes. O crédito de Abraão com Deus era tão imponente que todos os seus descendentes podiam continuar servindo-se dele sem temor que se esgotasse.
Justino Mártir manteve uma discussão com o judeu Trifo a respeito da religião judia e chegaram à seguinte conclusão: "O reino eterno será entregue àqueles que são descendentes de Abraão pela carne, embora sejam pecadores, não creiam e desobedeçam a Deus" (Justino Mártir, Diálogo com Trifo, 140). No mais estrito sentido literal, o judeu cria que estava a salvo porque descendia de Abraão.
É impossível viver às custas de certas coisas, embora sejam muitos os que tentam fazê-lo. A atitude dos judeus não carece de paralelos na vida atual.
- Ainda existem pessoas que tentam viver de uma ascendência de um nome. Em algum momento da história de seu família alguém de seus membros desempenhou um papel preponderante na 1greja ou no Estado, e a partir de então outros membros da família exigem um lugar de privilégio. Um grande nome jamais deveria ser desculpa para uma cômoda inação; pelo contrário, sempre deveria ser uma fonte de inspiração e um impulso para uma nova grandeza e um novo esforço.
- Há aqueles que tentam viver de uma história e de uma tradição. Há muitas Igrejas que têm um sentimento inadequado a respeito de sua própria importância porque alguma vez tiveram um ministério famoso. Há mais de uma congregação que vive do capital espiritual do passado; mas se sempre se fazem extrações desse capital e nunca adicionam nada, infalivelmente chegará o dia em que dito capital se esgotará.
Nenhum homem, nenhuma Igreja, nenhum país podem viver dos lucros do passado. Isso era o que os judeus tentavam fazer.
Jesus foi muito claro a respeito. Declarou que o verdadeiro descendente de Abraão era o homem que agia como Abraão agiu. Isso era exatamente o mesmo que João Batista expressou. Jesus disse ao povo com toda clareza que se aproximava o dia do juízo e que não adiantaria nada dizer que descendiam de Abraão porque Deus podia fazer surgir descendentes de Abraão das próprias pedras se Ele quisesse (Mt
Neste caso em particular, Jesus o relaciona com uma coisa. Estão buscando uma meio de matá-lo, isso é exatamente o oposto ao que fez Abraão. Quando chegou um mensageiro de Deus à casa de Abraão, este lhe deu as boas-vindas com toda alegria e respeito (Gênesis
Aqui está implícita uma grande afirmação da parte de Jesus. Pelo simples fato de lembrar o relato de Gênesis 18, Jesus está dizendo que ele também é o mensageiro de Deus. Logo afirma de maneira explícita: “Eu falo das coisas que vi junto de meu Pai.” O que é fundamental a respeito de Jesus é que não trouxe para os homens suas próprias opiniões, mas uma mensagem de Deus. Jesus não era simplesmente um homem que dizia a outros o que pensava a respeito das coisas. Era o Filho de Deus que dizia aos homens o que Deus pensava a respeito delas. No melhor dos casos, os homens podem contar a outros como eles vêem a verdade: Jesus contou aos homens a verdade tal como Deus a vê.
Logo, ao final desta passagem, temos uma afirmação surpreendente. "Vocês", disse Jesus, "fazem as obras de seu pai". Logo acaba de dizer que Abraão não é seu pai. Quem é seu pai, então? Por um momento se retém o impacto.
Chega no versículo 44: seu pai o diabo. Os mesmos homens que se orgulharam ao afirmar que eram os filhos de Abraão, vêem-se diante da devastadora acusação de que são os filhos do demônio. Suas obras tinham demonstrado de quem eram filhos em realidade, porque o homem só pode demonstrar sua lealdade para com Deus mediante sua conduta.
OS FILHOS DO DIABO
João
Jesus logo disse aos judeus que mediante seu vida, seu conduta e seu reação para com Ele tinham demonstrado com toda clareza que não eram filhos autênticos de Abraão. A resposta dos judeus foi afirmar algo ainda mais fundamental. Disseram que seu pai era Deus e que eles eram filhos de Deus.
Ao longo de todo o Antigo Testamento se repete a afirmação de que Deus era, de maneira especial, o Pai de seu povo, Israel. Deus ordenou a Moisés que dissesse a Faraó: “Assim diz o SENHOR: Israel é meu filho, meu primogênito” (Ex
"Nós — disseram com orgulho — não somos nascidos de fornicação." Pode haver dois elementos nesta frase.
Uma das descrições mais formosas do povo de Israel no Antigo Testamento é a que se refere a ele como a Prometida de Deus. Por isso se diz que quando Israel abandonou a Deus e foi atrás de deuses estranhos, fornicou com eles. Quando a nação incorreu nessa conduta infiel, chamou-se o povo de apóstata "filhos de prostituição" (Os
A resposta de Jesus à afirmação dos judeus é que se trata de uma falsidade. A prova é que se Deus tivesse sido realmente seu Pai, teriam amado e recebido a Jesus. Aqui voltamos a encontrar a idéia central do Quarto Evangelho. A prova do homem é sua reação com respeito a Jesus. Se um homem vir em Jesus o absolutamente amoroso, tem algo nele que lhe permite chegar a ser um verdadeiro filho de Deus. Aquele que não vê nada amoroso em Jesus e cujo único desejo é eliminá-lo da vida, não é um filho de Deus. Jesus é a pedra de toque de Deus mediante a qual todos os homens são julgados.
E segue a acusação de Jesus. Pergunta, "por que os judeus não podem entender e reconhecer a verdade do que diz?" A resposta é tremenda: não é que sejam intelectualmente incapazes, mas sim são espiritualmente surdos. Não é que não sejam capazes de ouvir, que não sejam capazes de entender; é que se negam a ouvir e se negam a entender. Um homem pode fazer ouvidos surdos a qualquer advertência; pode negar-se a ouvir a voz da consciência de maneira deliberada. Se o faz durante bastante tempo, torna-se uma pessoa espiritualmente surda.
Em última instância, cada um ouve o que quer ouvir. E se durante um período bastante longo afina seus ouvidos para que escutem seus próprios anelos e desejos e as vozes equivocadas, ao final já não poderá sintonizar a voz de Deus. Isso era o que tinham feito os judeus. Logo vem a acusação aterradora. O verdadeiro pai dos judeus é o diabo. Jesus escolhe duas características do demônio.
(1) O próprio do demônio é ser um homicida. Jesus pode estar pensando em duas coisas. Pode ter presente a velha história de Caim e Abel. Caim foi o primeiro homicida e recebeu sua inspiração do diabo. Mas possivelmente Jesus se refere a algo ainda mais sério. Foi o diabo quem tentou pela primeira vez o homem, no antigo relato do Gênesis. O pecado entrou em mundo pelo demônio, e pelo pecado chegou a morte (Rm
Além disso, além dos relatos antigos, subsiste o fato de que Cristo conduz à vida e o diabo à morte. O diabo mata a bondade, a castidade, a honra, a honestidade, a beleza, tudo o que converte a vida em algo bonito. O demônio destrói a paz do espírito, a felicidade e até o amor. A essência do mal é a destruição, a essência de Cristo é trazer a vida.
Nesse preciso momento, os judeus faziam acertos e planos para matar a Cristo. Tentavam converter-se em homicidas bem-sucedidos. Tomavam o caminho do diabo.
(2) O que caracteriza o diabo é o amor à mentira. A palavra falsa, o pensamento falso, a distorção da verdade, a mentira, pertencem ao demônio. Toda mentira é concebida e inspirada pelo demônio e faz seu obra. A falsidade sempre odeia a verdade e tenta destruí-la. É por isso que os judeus odiavam a Jesus. Quando se defrontaram com Jesus, o caminho falso se encontrou com o verdadeiro e, inevitavelmente o falso tentou aniquilar o verdadeiro.
Jesus acusou os judeus de ser filhos do diabo porque seus pensamentos se inclinavam a destruir o bom e manter o falso. Todo homem que busca destruir a verdade, faz a obra do diabo.
A GRANDE ACUSAÇÃO E A FÉ BRILHANTE
Esta é uma das passagens nas quais devemos buscar ver como se desenvolve a cena sob nossos olhos. Aqui há uma tragédia e não está só nas palavras mas também nos silêncios. Jesus começa com uma afirmação tremenda. "Há alguém entre vós que me possa acusar de algum pecado?" pergunta. "Há alguém que possa apontar alguma ofensa em minha vida?" Então deve ter-se produzido um silêncio durante o qual Jesus passeou o olhar pela multidão a espera de que alguém aceitasse o desafio extraordinário que tinha lançado. Seguiu-se silêncio e ninguém pôde responder ao desafio. Por mais que falassem e escrutinassem não havia ninguém que pudesse formular alguma acusação contra esta pessoa surpreendente que era Jesus. Logo, uma vez que lhes tinha dado uma oportunidade, Jesus voltou a falar. Disse: "Reconhecem que não podem encontrar nenhuma acusação contra mim. Então por que não aceitam o que lhes digo?" Outro silêncio molesto. E Jesus responde sua própria pergunta. "Não aceitam minhas palavras", disse, "porque não são de Deus e em seus corações não há nada do Espírito de Deus."
O que quis Jesus dizer ao formular esta acusação contra os judeus? Devemos pensar da seguinte maneira: não pode entrar nenhuma experiência na mente ou o coração de ninguém a menos que haja neles algo para responder a essa experiência. E pode acontecer que um homem em particular careça desse elemento essencial que lhe permitiria viver a experiência. Um homem que não tem ouvido musical jamais poderá experimentar o deleite da música. Um homem que é cego às cores não pode apreciar um quadro. O homem que carece de todo sentido do ritmo e os compassos não pode apreciar jamais o balé ou a dança.
Agora, os judeus tinham uma forma muito bonita de pensar no Espírito de Deus. Criam que o Espírito de Deus tinha duas funções. Revelava a verdade de Deus aos homens e os fazia capazes de reconhecer e compreender essa verdade quando se deparavam com ela. Isso quer dizer, com toda clareza, que a menos que o Espírito de Deus esteja no coração do homem, este não pode reconhecer a verdade de Deus quando a tem diante de si. E também significa que se o homem fechar a porta de seu coração contra o Espírito de Deus, se seguir seus próprios desejos, então, apesar de que a verdade apareça com toda clareza diante de seus olhos é incapaz de vê-la, de reconhecê-la, de compreendê-la e de fazê-la sua.
O que Jesus dizia aos judeus era o seguinte: "Vocês seguiram o seu próprio caminho, obedeceram suas próprias idéias, construíram um deus próprio, o Espírito de Deus não pôde entrar em seus corações. É por isso que não me podem reconhecer e não querem aceitar minhas palavras."
Os judeus se consideravam um povo religioso; mas como se aferravam a sua idéia da religião antes que à idéia de Deus tinham terminado por afastar-se tanto de Deus que se transformaram num povo sem deus. Encontravam-se na posição terrível de servir, sem deus, a Deus. Quando lhes disse que eram estranhos perante Deus, os judeus reagiram como se lhes tivessem cravado um aguilhão. Lançaram seus insultos contra Jesus. Tal como nos chegam suas palavras, acusaram-no de ser samaritano e louco.
O que quiseram dizer ao chamá-lo samaritano? Se foi isso o que disseram, sua intenção foi afirmar que era um inimigo de Israel, porque existia uma inimizade mortal entre judeus e samaritanos. Também significava que desobedecia a Lei porque não a observava e, sobretudo, que era um herege, porque samaritano e herege se tornaram sinônimos. Seria extraordinário que se acusasse de heresia o Filho de Deus. E sem dúvida alguma, voltaria a acontecer se voltasse a este mundo e a suas Igrejas. Mas é ao menos possível que a palavra samaritano seja uma corrupção de outra coisa.
Em primeiro lugar, devemos assinalar que Jesus respondeu à acusação que o qualificava de louco, de que tinha demônio, mas não respondeu nada à acusação de que era samaritano. Isso nos faz duvidar de que a acusação dos judeus nos tenha chegado como eles formularam. No aramaico original, a palavra que designa samaritano seria Shomeroni. Agora, a palavra Shomeron também era um dos títulos do príncipe dos demônios, que recebe os nomes do Ashmedai, Sammael e Satanás. De fato, o Corão, a bíblia dos maometanos, afirma que foi Shomeron, o príncipe dos demônios, quem seduziu aos judeus e os conduziu à idolatria. De maneira que é possível que a palavra Shomeroni signifique uma criatura do diabo.
É muito possível que o que os judeus disseram a Jesus tenha sido o seguinte: "Você é uma criatura do diabo, você tem demônio, está louco com a loucura do Maligno."
A resposta de Jesus foi que, longe de ser um servo do demônio, seu objetivo principal era honrar a Deus, enquanto que a conduta dos judeus era uma desonra contínua a Deus. Diz então: "Não sou eu quem tem demônio, são vocês." Não é minha obra a que é essencialmente má, é a sua."
Logo vem o brilho da fé suprema de Jesus. Diz: "Não busco a glória neste mundo. Sei que serei insultado, rechaçado, desonrado e crucificado. Mas há alguém que um dia dará às coisas sua valor verdadeiro, que um dia atribuirá aos homens sua verdadeira honra, esse alguém é Deus e Ele me dará a glória que é real porque é de Deus." Jesus estava seguro de uma coisa: em última instância, à luz da eternidade,
Deus protegerá a honra do que é dele. Jesus via diante dele, no tempo, nada mais que pena, desonra e rechaço. Na eternidade só via a glória que receberá algum dia aquele que obedece a Deus. Browning, o poeta inglês, escreveu no Paracelso:
Se descendo
Ao mar escuro e tremendo das nuvens,
É por um tempo; junto a meu peito
Levo a luz de Deus; seu esplendor, mais cedo ou mais tarde, Atravessará as trevas: um dia surgirei.
Jesus tinha o otimismo supremo que nasce da fé suprema, o otimismo que tem suas raízes em Deus.
A VIDA E A GLÓRIA
Este é um capítulo que salta de um raio de surpresa a outro. Jesus faz uma afirmação após a outra, cada uma mais tremenda que a anterior. Aqui assegura que se alguém guarda suas palavras não conhecerá a morte. Isto escandalizou os judeus. Zacarias havia dito: “Vossos pais, onde estão eles? E os profetas, acaso, vivem para sempre?” (Zc
E Jesus passa a fazer uma afirmação muito séria: toda glória verdadeira deve proceder de Deus. Não é difícil vangloriar-se a si mesmo. A pessoa pode rodear-se com toda facilidade com uma espécie de halo artificial. É bastante fácil, de fato, é tragicamente fácil, lançar-se ao descanso à luz da própria aprovação. Não é muito difícil obter a honra dos homens. O mundo honra o homem que tem êxito e ambição. Mas a verdadeira honra é aquela que só a eternidade pode revelar e os veredictos da eternidade não são os do tempo.
Logo Jesus faz duas afirmações essenciais que são o próprio fundamento de sua vida.
- Afirma que possui um conhecimento único de Deus. Assegura que conhece a Deus de um modo como ninguém o conheceu antes nem chegará a conhecê-lo jamais. Tampouco tenta minimizar tal afirmação, porque se o fizesse estaria mentindo. A única via para acessar a um conhecimento tal do coração e da mente de Deus é por meio de Jesus Cristo. Com nossas próprias mentes só podemos alcançar fragmentos do conhecimento de Deus. Só em Jesus Cristo encontramos a totalidade da verdade, porque só nele vemos como é Deus.
- Afirma que obedece de maneira única a Deus. Guarda a palavra de Deus. Olhar a Jesus é ser capaz de dizer: "Assim é como Deus quer que eu viva." Observar sua vida significa dizer: "Isto é servir a Deus."
Só em Jesus vemos o que Deus quer que conheçamos e o que Deus quer que sejamos.
A TREMENDA AFIRMAÇAO
Todos os raios esclarecedores que vimos antes empalidecem e adquirem significado à luz deslumbrante desta passagem. Quando Jesus disse que Abraão alegrou-se por ver o seu dia, empregava uma linguagem que o judeu podia compreender. Os judeus tinham uma quantidade de crenças a respeito de Abraão que lhes permitiria perceber o que implicava Jesus. Eram cinco as maneiras pelas quais os judeus podiam interpretar esta passagem.
- Abraão vivia no Paraíso e podia ver o que acontecia na Terra. Jesus usou essa idéia na parábola do rico e Lázaro (Lucas
16: ). Essa é a forma mais simples de interpretar estas palavras.22-31 - Entretanto, não é a interpretação correta. Jesus disse que Abraão se alegrou por ver o seu dia. Usa o tempo passado. Agora, os judeus interpretavam muitas passagens das Escrituras de uma maneira que explica isto. Tomavam a grande promessa feita a Abraão em Gn
12: : “Em ti serão benditas todas as famílias da terra”, e diziam que quando se fez essa promessa, Abraão soube que queria dizer que o Messias de Deus nasceria em sua família e se alegrou diante da magnificência da promessa.3 - Alguns rabinos sustentavam que na visão que se relata em Gênesis
15: , fez-se ver a Abraão todo o futuro do povo de Israel. Portanto, teve uma visão antecipada da época quando viria o Messias.8-21 - Alguns rabinos consideravam que Gn
17: . que conta como riu Abraão quando ouviu que teria um filho, não significa que riu porque não cria o que ouvia mas sim pela alegria que lhe produziu saber que dele nasceria o Messias.17 - Certos rabinos faziam uma interpretação um tanto fantástica de Gn
24: . A versão Cipriano da Valera (11
960) diz que Abraão era "velho" e acrescenta "avançado em anos", que é o significado literal da palavra hebraica. Alguns rabinos sustentavam que o sentido dessas palavras era que em uma visão que Deus lhe tinha dado. Abraão tinha entrado nos dias que jaziam adiante e que tinha visto toda a história do povo e a vinda do Messias.
Com todos estes dados vemos com toda clareza que os judeus criam que, de algum modo, enquanto ainda estava vivo, Abraão tinha tido uma visão da história de Israel e da vinda do Messias. De maneira que quando Jesus disse que Abraão vira o seu dia. estava afirmando com deliberação que ele era o Messias. O que dizia era o seguinte: "Vocês crêem que
Deus deu uma visão a Abraão na qual viu a vinda do Messias. Era este dia, era a mim, a quem viu Abraão".
Imediatamente depois dessa afirmação, Jesus se refere a Abraão dizendo: “Viu-o (meu dia) e regozijou-se.” Alguns dos primeiros cristãos faziam uma interpretação muito fantástica destas palavras. Em 1Pe
O Hades era a região escura na qual o povo cria antes de que recebessem a crença total na imortalidade. A obra apócrifa chamada o Evangelho de Nicodemos e os Atos de Pilatos tem uma passagem onde se afirma que Abraão se alegrou ao ver a luz de Cristo no dia que Jesus baixou à região dos mortos. A passagem diz assim:
“Ó Senhor Jesus Cristo, ressurreição e vida do mundo, dê-nos a graça de que possamos relatar sua ressurreição e suas obras maravilhosas, as que fez no Hades. Nós estávamos no Hades junto com todos aqueles que caíram dormidos desde o começo. E na hora da meia-noite surgiu nesses escuros lugares uma luz semelhante a do Sol e brilhou e todos fomos iluminados e nos vimos uns aos outros. E imediatamente nosso pai Abraão, junto com os patriarcas e os profetas, encheram-se de alegria e diziam uns aos outros: ‘Esta luz provém da grande iluminação’.”
Assim é como esta estranha história relata de que forma os mortos viram Jesus e receberam a oportunidade de crer e arrepender-se. E ao ver isso, Abraão alegrou-se.
Estas idéias nos resultam estranhas. Entretanto, para o judeu eram algo muito normal porque cria que Abraão já tinha visto o dia quando chegaria o Messias.
Mas apesar de que sabiam todo isso, os judeus preferiram tomar estas palavras ao pé da letra. Perguntaram, "Como você pode ter visto
Abraão se você ainda não cumpriu cinqüenta anos?" Por que cinqüenta anos? Essa era a idade em que os levitas se retiravam de seu serviço (Nu 4:3). O que os judeus dizem a Jesus é o seguinte: "Você é um homem jovem, na plenitude da vida, nem sequer tem idade suficiente para se retirar do serviço. Como é possível que você tenha visto Abraão? Você está louco." Foi nesse momento que Jesus pronunciou a afirmação esmagadora. “Antes que Abraão existisse, EU SOU.”
Devemos ter muito cuidado e assinalar que Jesus não disse: "Antes que Abraão fosse, eu era”, mas sim "Antes que Abraão existisse, eu sou." Aqui se afirma que Jesus é atemporal. Não houve um momento quando chegou a ser; não haverá jamais um tempo no qual não seja. Não podemos dizer que Jesus foi. Devemos dizer sempre, é. O que quis dizer? É evidente que não quis dizer que Ele, a figura humana chamada Jesus, existiu sempre. Sabemos que Jesus nasceu neste mundo em Belém. Aqui se busca algo mais que isso.
Pensemo-lo deste modo. Há uma só pessoa no universo que está fora do tempo. Há uma só pessoa que está acima e mais à frente do tempo e que sempre pode dizer, Eu sou. E essa única pessoa é Deus. O que Jesus diz aqui não é nada menos que a vida que está nele é a vida de Deus; que nele a eternidade atemporal de Deus irrompeu no tempo do homem. Diz, como o expressou com toda simplicidade o autor de Hebreus, que é o mesmo ontem, hoje e sempre. Em Jesus não vemos só um homem que veio, viveu e morreu. Vemos o Deus atemporal, que foi o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, que era antes do tempo e que será depois do tempo, que sempre é. Em Jesus, o Deus eterno se manifestou aos homens.
NOTA
Notas sobre o relato da mulher adúltera — Jo
Para muitos, esta é uma das histórias mais bonitas e preciosas de todos os Evangelhos; entretanto, contém grandes dificuldades.
É evidente que quanto mais antigos sejam os manuscritos do Novo Testamento maior é seu valor. Foram copiados à mão e, como é lógico, quanto mais próximos sejam dos escritos originais mais possibilidades têm de ser corretos. A estes manuscritos muito anteriores chamamo-los unciais porque eram escritos em maiúsculas. O texto do Novo Testamento se baseia nos mais primitivos que datam do quarto ao sexto século. Agora, acontece que este relato só aparece em um desses manuscritos primitivos e não se trata de um dos melhores. Seis deles o omitem por completo sem fazer sequer uma menção. Dois deles deixam um espaço em branco onde deveria aparecer mas não o incluem. Só quando se chega aos manuscritos gregos posteriores e aos medievais encontramos o relato e inclusive nesses casos tem um sinal que indica seu caráter duvidoso.
Outra fonte de nossos conhecimentos sobre o Novo Testamento são o que conhecemos como versões: quer dizer, as traduções a outros idiomas que não são o grego. Este relato não aparece na versão siríaca primitiva nem na copta ou na egípcia; tampouco aparece em algumas das versões latinas mais antigas.
Por outro lado, nenhum dos primeiros pais, da época mais antiga, parecem saber algo a respeito dele. Jamais o mencionam nem o comentam. Orígenes, Crisóstomo, Teodoro da Mopsuestia, Cirilo de Alexandria, pelo lado grego, não sabem nada a respeito dele nem o mencionam. O primeiro comentarista grego que fala sobre este relato é Eutimio Zigabeno, 1118, e diz que não aparece nos melhores manuscritos.
De onde veio, então? Sabemos com toda segurança que Jerônimo o conhecia no quarto século pois o incluiu na 5ulgata. Sabemos que tanto Agostinho como Ambrósio o conheciam porque ambos o comentam. Sabemos que está nos manuscritos posteriores. Devemos assinalar que sua localização varia muito. Em alguns manuscritos aparece ao final do Quarto Evangelho. Em alguns aparece depois de Lc
Não obstante, podemos rastreá-lo ainda mais atrás. É citado em um livro do século três denominado As constituições apostólicas, o qual o apresenta como uma advertência aos bispos muito estritos. Eusébio, o historiador da Igreja, diz que Papias relatou uma história "de uma mulher que foi acusada de muitos pecados perante o Senhor" e Papias não viveu muito depois do ano 100.
De maneira que aqui temos os dados. Podemos rastrear o relato até princípios do século dois. Quando Jerônimo produziu a Vulgata, ele o incluiu, sem dúvida alguma. Os manuscritos posteriores e os medievais o incluem. Entretanto, nenhum dos grandes manuscritos o menciona. Nenhum dos grandes pais gregos da Igreja o menciona, comenta-o ou prega sobre ele. Entretanto, alguns dos grandes pais latinos o conheciam e falam sobre ele.
Qual é a explicação? Não devemos temer porque não há razão para passar por alto este relato formoso pois é garantia suficiente o fato de poder rastreá-lo até o ano 100. Mas necessitamos alguma explicação de sua ausência dos grandes manuscritos. Moffat, Weymouth e Rieu o incluem entre parêntese e a Revised Standard Version o escreve com um tipo pequeno no rodapé.
Agostinho nos dá uma pista. Diz que se tirou este relato do texto do Evangelho porque "alguns tinham pouca fé" e "para evitar o escândalo". Não podemos estar absolutamente seguros mas pareceria que nos primeiros tempos as pessoas que publicaram o texto do Novo Testamento pensaram que se tratava de um relato perigoso, que justificava uma opinião leviana do adultério e portanto o passaram por alto. Depois de tudo, a Igreja cristã era uma pequena ilha em muito paganismo. Seus membros podiam voltar a cair com muita facilidade em um modo de vida que desconhecia a castidade e estavam permanentemente expostos ao contágio dos pagãos. À medida que o tempo passou decresceu o perigo ou possivelmente não houve tanto temor e retornou este relato que sempre tinha circulado por via oral e que um dos manuscritos tinha conservado.
Não é provável que agora esteja no lugar original. Provavelmente foi aqui inserido para ilustrar a frase de Jesus em Jo
Notas de Estudos jw.org
6) No Sermão do Monte, Jesus usou essa mesma metáfora quando disse a seus seguidores: “Vocês são a luz do mundo.” (Mt
Não nascemos de imoralidade: Ou: “Não somos filhos ilegítimos”. Os judeus estavam afirmando que eram filhos legítimos de Deus e de Abraão e que, por isso, eram herdeiros das promessas feitas a Abraão.
Dicionário
Abraão
1) 0). Por causa da sua fidelidade, tornou-se o pai dos crentes de todos os tempos (Gl
Acusar
verbo transitivo direto e pronominal Julgar alguém ou censurar o próprio comportamento; censurar-se: acusou seu pai sem o conhecer; acusava-se de burro.
verbo transitivo direto [Jurídico] Citar em juízo por crime ou delito: acusar alguém de um assassinato.
Criticar alguém ou repreender essa pessoa; tachar: o professor acusou o aluno de colar.
Figurado Mostrar, indicar alguma coisa: seu aspecto acusa cansaço.
Figurado Realçar alguma coisa revelando seu conteúdo; mostrar: o roxo acusava um murro no olho.
Fazer sobressair: acusar os relevos dos ossos.
Acusar recebimento; fazer saber que se recebeu alguma coisa: acusamos o recebimento da sua encomenda.
verbo pronominal Reconhecer-se, confessar-se culpado: acusou-se de crimes insuspeitos.
Acentuar-se: as rugas da testa vão acusando-se progressivamente.
Etimologia (origem da palavra acusar). Do latim accusare.
Adultério
Por Extensão Traição que se efetiva quando alguém tem relações sexuais com outra pessoa com a qual não está casado.
Figurado Junção de elementos que se diferem, se contradizem.
Figurado Ato de falsificar, de alterar algo; falsificação; adulteração.
Etimologia (origem da palavra adultério). Do latim adulterium.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8, it• 6
O ensino moral [...] é que não basta nos abstenhamos do mal; que precisamos praticar o bem e que, para isso, mister se faz destruamos em nós tudo o que possa ser causa de obrarmos mal, seja por atos, seja por palavras, seja por pensamentos, sem atendermos ao sacrifício que porventura nos custe a purificação dos nossos sentimentos. [...] a concupiscência, no dizer de Jesus, [está] equiparada ao adultério. Para Deus, o Espírito, em quem ela se manifestou, cometeu falta idêntica à que teria caído se houvera consumado o adultério, mesmo porque, as mais das vezes, só uma dificuldade material qualquer impede que o pensamento concupiscente se transforme em ato.
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -
J. Driver, o. c.; P. Bonnard, o. c.; L. Poittevin - E. Charpentier, El Evangelio según san Mateo, Estella 121993; J. Delorme, El Evangelio según san Marcos, Estella 131995; J. Zumstein, Mateo el teólogo, Estella 31993.
Agora
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
Ainda
Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.
Anos
(latim annus, -i)
1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.
2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.
3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).
4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).
5.
Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às
6.
Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou
7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO
ano bissexto
Ano com 366 dias, em que
ano civil
Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de
ano comum
Ano com 365 dias, em que
ano de safra
Ano abundante.
ano
Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de
ano escolar
Período compreendido entre o início e o fim de todas as
ano
Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das
ano natural
O mesmo que ano civil.
ano novo
Ano que começa.
Noite de passagem de ano de 31 de
ano planetário
[Astronomia]
Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.
ano sabático
Religião
Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas
Ano
ano secular
Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).
ano sideral
[Astronomia]
Tempo que o Sol,
fazer anos
Completar mais um ano de existência.
muitos anos a virar frangos
[Portugal, Informal]
Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).
verdes anos
A juventude.
(latim anus, -i, ânus)
O mesmo que ânus.
(latim annus, -i)
1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.
2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.
3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).
4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).
5.
Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às
6.
Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou
7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO
ano bissexto
Ano com 366 dias, em que
ano civil
Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de
ano comum
Ano com 365 dias, em que
ano de safra
Ano abundante.
ano
Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de
ano escolar
Período compreendido entre o início e o fim de todas as
ano
Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das
ano natural
O mesmo que ano civil.
ano novo
Ano que começa.
Noite de passagem de ano de 31 de
ano planetário
[Astronomia]
Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.
ano sabático
Religião
Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas
Ano
ano secular
Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).
ano sideral
[Astronomia]
Tempo que o Sol,
fazer anos
Completar mais um ano de existência.
muitos anos a virar frangos
[Portugal, Informal]
Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).
verdes anos
A juventude.
(latim anus, -i, ânus)
O mesmo que ânus.
Antes
Assim
Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
Ato
Para um ser vivo, movimento adaptado a um fim: ato instintivo, voluntário.
Manifestação da vontade humana: ato de bondade, de caridade; julga-se um homem pelos seus atos.
Religião Movimento da alma para Deus: ato de fé, de contrição.
[Jurídico] Documento público em que se acham expressas as decisões da autoridade: ato de anistia.
[Filosofia] Em ato, que se realiza, em oposição a em potência, que pode ou que vai realizar-se.
[Teatro] Cada uma das partes principais em que se divide uma peça de teatro, um balé etc.
[Jurídico] Ação de exercer um direito ou dever.
[Filosofia] Ação de se responsabilizar pelas suas próprias ações, de ser livre, de ser guiado pela própria consciência.
[Filosofia] Segundo algumas vertentes aristotélicas, resultado pleno e definitivo de algo, partindo da sua matéria-prima, sem que dela se esperasse algo parecido (cadeira em relação à madeira).
Etimologia (origem da palavra ato). Do latim actum.i.
Para um ser vivo, movimento adaptado a um fim: ato instintivo, voluntário.
Manifestação da vontade humana: ato de bondade, de caridade; julga-se um homem pelos seus atos.
Religião Movimento da alma para Deus: ato de fé, de contrição.
[Jurídico] Documento público em que se acham expressas as decisões da autoridade: ato de anistia.
[Filosofia] Em ato, que se realiza, em oposição a em potência, que pode ou que vai realizar-se.
[Teatro] Cada uma das partes principais em que se divide uma peça de teatro, um balé etc.
[Jurídico] Ação de exercer um direito ou dever.
[Filosofia] Ação de se responsabilizar pelas suas próprias ações, de ser livre, de ser guiado pela própria consciência.
[Filosofia] Segundo algumas vertentes aristotélicas, resultado pleno e definitivo de algo, partindo da sua matéria-prima, sem que dela se esperasse algo parecido (cadeira em relação à madeira).
Etimologia (origem da palavra ato). Do latim actum.i.
Baixo
Figurado Desprezível, vil: sentimentos baixos.
Inferior, não graduado: a classe baixa; o baixo clero.
Inclinado para baixo: saiu com a cabeça baixa.
Grave ou pouco intenso: um som baixo.
Preço baixo, barato.
substantivo masculino A parte inferior: o baixo da montanha.
Cantor ou instrumento que emite sons graves.
Baixo profundo, cantor que dá notas muito graves.
Os altos e baixos, elevações e depressões; fig. alternativa de bens e males.
advérbio Em voz baixa: falar baixo.
locução adverbial De alto a baixo, da extremidade superior até à inferior.
locução prepositiva Por baixo de, sob.
Bem
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630
[...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643
[...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores
[...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização
[...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal
[...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?
O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo
[...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17
O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34
O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18
[...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8
[...] saneador divino [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8
[...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo
O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33
[...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28
[...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6
[...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7
[...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19
[...] é o verdadeiro antídoto do mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19
[...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15
[...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35
Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20
O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
[...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação
Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor
Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5
Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30
Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior
[...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem
[...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31
[...] é a nossa porta redentora. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
[...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã
O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62
[...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20
O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20
[...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44
Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
Buscar
Esforçar-se excessivamente para encontrar algo ou alguém: buscava o conceito num livro; buscava o código postal da cidade.
Conseguir ou conquistar: buscava o incentivo do pai.
Empenhar; tentar obter algo com esforço: buscava a aprovação do pai.
Dirigir-se para; caminhar em direção a: os insetos buscam as plantas.
Imaginar; tentar encontrar uma saída mental: buscou se apaixonar.
verbo transitivo direto e bitransitivo Pegar; colocar as mãos sobre: o pai buscou os filhos; o menino buscou-lhe um copo de água.
verbo pronominal Utilizar-se de si mesmo para: buscou-se para a vitória.
Seguir a procura de alguém: buscavam-se na tempestade.
Etimologia (origem da palavra buscar). De origem controversa.
Carne
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
A carne, de certo modo, em muitas circunstâncias não é apenas um vaso divino para o crescimento de nossas potencialidades, mas também uma espécie de carvão milagroso, absorvendo -nos os tóxicos e resíduos de sombra que trazemos no corpo substancial.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] A carne, em muitos casos, é assim como um filtro que retém as impurezas do corpo perispiritual, liberando-o de certos males nela adquiridos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33
A carne é a sagrada retorta em que nos demoramos nos processos de alquimia santificadora, transubstanciando paixões e sentimentos ao calor das circunstâncias que o tempo gera e desfaz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho
A carne terrestre, onde abusamos, é também o campo bendito onde conseguimos realizar frutuosos labores de cura radical, quando permanecemos atentos ao dever justo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 5
1) O tecido muscular do corpo dos seres humanos e dos animais (Gn
2) O corpo humano inteiro (Ex
3) O ser humano fraco e mortal (Sl
4) A natureza humana deixada à vontade e dominada pelos seus desejos e impulsos (Gl
v. CARNAL).
Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
O corpo humano: mortificar a carne.
A polpa das frutas.
Cor de carne, branco rosado.
Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.
Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
O corpo humano: mortificar a carne.
A polpa das frutas.
Cor de carne, branco rosado.
Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.
Casa
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10
Cedo
De manhã; ao raiar do dia: ela precisa acordar cedo para ir à escola.
De curta duração; que ocorre num espaço curto de tempo; depressa: cedo aparecerão os arrependimentos.
Etimologia (origem da palavra cedo). Do latim cito.
Chegada
Cima
Cinquenta
Coisas
(latim causa, -ae, causa, razão)
1.
2. O que existe ou pode existir.
3.
Negócio,
4. Acontecimento.
5. Mistério.
6. Causa.
7. Espécie.
8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.
9. [Informal] Órgão sexual feminino.
10.
Qualquer
11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO
12.
[Brasil: Nordeste]
Cigarro de haxixe ou
13. Bens.
aqui há coisa
[Informal]
Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas.
=
AQUI HÁ GATO
coisa alguma
O mesmo que nada.
coisa de
[Informal]
Aproximadamente, cerca de.
coisa nenhuma
Usa-se para negar a ausência total de
coisas da breca
[Informal]
Coisas inexplicáveis, espantosas.
coisas do arco-da-velha
[Informal]
Histórias extraordinárias,
coisas e loisas
[Informal]
Grande quantidade de coisas diversificadas.
[Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.
como quem não quer a coisa
[Informal]
Dissimuladamente.
fazer as coisas pela metade
[Informal]
Não terminar aquilo que se começou.
mais coisa, menos coisa
[Informal]
Aproximadamente.
não dizer coisa com coisa
[Informal]
Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.
não estar com coisas
[Informal]
Agir prontamente, sem hesitar.
não estar/ser (lá) grande coisa
[Informal]
Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.
ou coisa que o valha
[Informal]
Ou algo parecido.
pôr-se com coisas
[Informal]
Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.
que coisa
[Informal]
Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.
ver a
(s): coisa
(s): malparada(s)
[Informal]
Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.
Sinónimo Geral:
COUSA
Começar
verbo intransitivo Possuir como início; ter como origem: a tempestade começou ontem à noite.
Possuir como experiência inicial: começou cantando em bares e atualmente é a maior cantora do Brasil.
verbo predicativo Ter origem de certas circunstâncias: o espetáculo começou aplaudido.
Etimologia (origem da palavra começar). Do latim cominitare.
Como
Dedo
Cada uma das partes da luva correspondente a um dedo.
Dedo anular, aquele em que habitualmente se usa anel, sobretudo a aliança.
Dedo auricular, o menor dos dedos da mão; O mesmo que dedo mínimo (pop., mindinho ou minguinho).
Dedo índex ou indicador, o que está entre o polegar e o médio (assim chamado porque é com ele que habitualmente se aponta ou se indica alguma coisa).
Dedo médio, o que está no meio.
Dedo polegar (pólex ou pólice), o primeiro, o mais grosso dos dedos da mão (pop.: mata-piolho).
Cheio de dedos, confuso, embaraçado.
Pôr o dedo na ferida, indicar ou reconhecer o ponto vulnerável.
Contar pelos dedos, fazer cálculos com muito vagar.
Demonio
Demônio
Para os modernos e os cristãos, anjo caído, diabo, espírito maligno, gênio do mal.
Figurado Pessoa má, inquieta ou turbulenta.
Etimologia (origem da palavra demônio). Do grego daimonion.
v. 10: upage opeso mou, satana – ‘vade retro, satã’. Significa adversário, inimigo, e por antonomásia – o diabo. – Belzebu, antes Beelzebub, palavra que o nosso vulgo converteu em Brazabu, é igualmente termo bíblico que do hebraico passou ao grego, pois em S. Lucas, cap. XI,
v. 15, se lê: En beelzeboul, archonti ton daimonion ekballeita daimona; – in Beelzebub, principe dœmonio- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 341 rum ejicit dœmonia. Na língua santa, Beelzebub significa idolum muscœ, ‘ídolo da mosca, deus-mosca’, ou ‘deus da mosca’; e assim se chamava o ídolo que adoravam os Acaronitos, porque o invocavam contra a praga das moscas; e supõe-se que tinha cabeça de mosca, ou de escaravelho. Os judeus chamavam, por escárnio e abominação, a Lúcifer Beel-zebub”. – Diacho é corrupção de diabo, na qual, por assim dizer, se atenuou a significação do original. – Canhoto é termo popular designativo do demônio; e sugere ideia dos intentos sinistros que tem sempre contra as almas o espírito mau. – Demo é forma familiar de demônio. – Mafarrico, capeta, dianho, tinhoso, cão-tinhoso – são outras tantas formas populares com que se designa o demônio.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9, it• 20 e 21
A palavra demônio não implica a idéia de Espírito mau, senão na sua acepção moderna, porquanto o termo grego daïmon, donde ela derivou, significa gênio, inteligência e se aplicava aos seres incorpóreos, bons ou maus, indistintamente. Por demônios, segundo a acepção vulgar da palavra, se entendem seres essencialmente malfazejos. Como todas as coisas, eles teriam sido criados por Deus. Ora, Deus, que é soberanamente justo e bom, não pode ter criado seres prepostos, por sua natureza, ao mal e condenados por toda a eternidade. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 131
[...] os demônios são simplesmente as almas dos maus, ainda não purificadas, mas que podem, como as outras, ascender ao mais alto cume da perfeição [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 2
[...] os demônios são as almas atrasadas, ainda prenhes dos vícios da Humanidade [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1
Os diabos são: o egoísmo, a impureza, o orgulho, a avareza, os ódios, as hipocrisias, as paixões e os sentimentos que revoluteiam dentro do círculo da liberdade humana.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] não é uma individualidade real, mas sim a expressão das paixões que procedem da liberdade humana [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 3
Demônio, como se sabe, significa Espírito mau, gênio ou simplesmente Espírito.
Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Das origens
Espírito obsessor.
Referencia: MÍNIMUS• Síntese de o Novo Testamento• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - A mulher cananéia
[...] é aquele que faz o mal e, assim, todo ser perverso, quando sai deste mundo, procura tentar as criaturas para o mal.
Referencia: PALISSY, Codro• Eleonora• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 3
Sabeis o que se deve entender por diabo, demônio, satanás: a má influência, a inspiração má. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
[...] demônios nada mais eram que as almas daqueles homens que na Terra foram maus, frívolos, brincalhões, materialistas, indiferentes, hipócritas, orgulhosos, fraudadores, etc., e que, ao atravessarem o túmulo, em pouco ou em nada mudaram, conservando, como é mais lógico, os mesmos defeitos e imperfeições que possuíam quando no corpo de carne.
Referencia: WANTUIL, Zêus• As mesas girantes e o Espiritismo• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 26
A palavra diabo era então compreendida na sua justa acepção. Segundo o sentido exato da expressão, era ele o adversário do bem, simbolizando o termo, dessa forma, todos os maus sentimentos que dificultavam o acesso das almas à aceitação da Boa Nova e todos os homens de vida perversa, que contrariavam os propósitos da existência pura, que deveriam caracterizar as atividades dos adeptos do Evangelho.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 7
O diabo existe como personificação do desequilíbrio. [...] É o protótipo da ingratidão para com Deus [...], o diabo é do Eterno o filho que menosprezou a celeste herança. [...] É alma repleta de atributos sublimes, que permanece, entretanto, na Obra do Pai, como gênio destruidor. É sábio de raciocínio, mas pérfido de sentimento. [...] é um misto de anjo e monstro, no qual se confundem a santidade e a bestialidade, a luz e a treva, o céu e o abismo. Criatura desventurada pelo desvio a que se entregou voluntariamente, é, de fato, mais infeliz que infame, merecendo, antes de qualquer consideração, nosso entendimento e piedade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] os gênios malditos, os demônios de todos os tempos [...]. Somos nós mesmos [...] quando nos desviamos, impenitentes, da Lei. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
[...] as igrejas dogmáticas da crosta terrena possuem erradas noções acerca do diabo, mas, inegavelmente, os diabos existem. Somos nós mesmos, quando, desviados dos divinos desígnios, pervertemos o coração e a inteligência, na satisfação de criminosos caprichos...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Obreiros da vida eterna• Pelo Espírito André Luiz• 31a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 15
Dentre
Gramática Contração da preposição "de" com a preposição "entre".
Etimologia (origem da palavra dentre). De + entre.
Descendência
Grupo de indivíduos que possuem, por filiação, esse mesmo antepassado (comum): a descendência da família real brasileira; tenho orgulho da minha descendência.
Etimologia (origem da palavra descendência). Descend/er/ + ência.
Deus
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
O nome mais geral da Divindade (Gn
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NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
Dia
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento
[...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58
[...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo
O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41
[...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31
[...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6
1) Período de 24 horas (Rm
v. HORAS).
2) Tempo em que a terra está clara (Rm
3) O tempo de vida (Ex
4) Tempos (Fp
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Diabo
Religião Espírito ou anjo do mal; demônio.
Figurado Pessoa má; malvado, perverso, cruel, desumano.
Gramática Serve para suprir a enumeração de muitas coisas: fez o diabo.
Gramática Usa-se como realce expressivo, para insinuar certa impaciência, contrariedade, surpresa: onde diabo se meteu ele? Que diabo de coisa é essa?
Gramática Entra com frequência em várias fórmulas imprecativas: o diabo que te carregue; vá pro diabo.
expressão Do diabo. Terrível, excessivo, incômodo: trabalho do diabo!
Enquanto o diabo esfrega um olho. Num instante.
Levar o diabo. Sumir, arruinar-se, morrer.
O diabo a quatro. Confusão, coisas espantosas.
Ter o diabo no corpo. Ser capaz de cometer loucuras.
Comer o pão que o diabo amassou. Levar uma vida de trabalho e sofrimentos; padecer muito.
Etimologia (origem da palavra diabo). Do latim diabolus, diabo.
3) e do livro de Jó. No Novo Testamento, a esses espíritos são atribuídas toda classe de maldades, tudo o que vai contra Deus e inclusive efeitos como as doenças. O reino de Deus é a vitória sobre o Satanás, e um dos poderes que Jesus dá a seus enviados é o de expulsar demônios. Em alguns casos do AT há o recurso a nomes e imagens de povos pagãos (por ex, em Is
Vocábulo usado regularmente no NT para designar Satanás (Ap
Discípulos
Nos evangelhos, o termo indica a pessoa chamada por Jesus (Mc
Os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor existente entre eles (Jo
Mesmo que tanto os apóstolos como o grupo dos setenta e dois (Mt
E. Best, Disciples and Discipleship, Edimburgo 1986; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Nova York 1981; J. J. Vicent, Disciple and Lord, Sheffield 1976; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; J. Dupont, El Mensaje de las Bienaventuranzas, Estella 81993; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993.
Dissê
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Dito
substantivo masculino Expressão; frase; sentença; conceito; mexerico.
Dar o dito por não dito, considerar sem efeito o que se disse.
1) Palavra (Nu 24:4)
2) PROVÉRBIO (Hc
Diz
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Dizer
Comunicar, fazer uma afirmação, oral ou escrita: os vereadores disseram que a cidade iria mudar; disse aos filhos que deixaria a mulher.
Fazer uma narração, relato ou descrição sobre algo ou alguém; narrar: diz a lenda que Saci-Pererê não tinha uma perna.
verbo bitransitivo Falar alguma coisa diretamente; expressar: disse ofensas escabrosas ao pai; precisava lhe dizer algumas verdades.
Fazer uma afirmação de modo imperativo; oferecer recomendação, conselho; aconselhar: disse-lhe para fazer o trabalho corretamente.
Dar uma advertência; fazer uma crítica; advertir: é preciso disser-lhe boas verdades! Disse-lhe que não era bem-vindo.
Falar de modo reprovativo, censurando; condenar: dizia julgamentos.
Fazer uma explicação; explicar: disse as circunstâncias do acontecimento.
verbo transitivo direto Exprimir ou exprimir-se através de gestos, expressões faciais; comunicar-se sem o uso da voz: seu sorriso dizia muito sobre sua felicidade.
Recitar ou declamar algo de teor poético: dizer uma poesia.
Religião Fazer uma celebração; ministrar a missa; celebrar: dizer a missa.
Religião Começar um cântico, uma oração de teor religioso.
verbo transitivo indireto Adequar, ajustar; combinar: suas palavras não dizem com suas ações.
Ter importância para; importar: seus comentários não dizem nada para mim.
verbo pronominal Caracterizar-se; definir-se: diz-se um exímio poeta.
substantivo masculino Exprimir por escrito: os dizeres numa carta antiga.
Modo de pensar exposto por algo ou por alguém: os dizeres cristãos.
Gramática Verbo com particípio irregular: dito.
Etimologia (origem da palavra dizer). Do latim dicere.
Dois
Equivalente a essa quantidade: dois carros na garagem.
Segundo dia do mês: dia um, dia dois.
Segundo elemento numa contagem, série, lista.
substantivo masculino Algarismo que representa esse número (2).
Nota dois: tirei dois no exame.
Carta do baralho, marcada com dois pontos: o dois de ouros.
Etimologia (origem da palavra dois). Do latim duos; pelo espanhol dos.
E
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Entra
1. Dar entrada, ingressar.
2. Penetrar.
3. Começar; principiar.
4. Invadir.
5. Desaguar, desembocar.
6. Contribuir.
7. Pagar ou apresentar a cota que lhe toca.
8. Ser contado ou incluído.
entrar em si
Considerar melhor; considerar com sangue-frio.
Então
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
Era
Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.
Erã
Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.
Es
[Química] Símbolo químico do einstêinio.
Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.
Indicativo de
Escribas
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•
No sentido antigo, [os escribas] eram os copistas mestres das Escrituras. No sentido moderno, escrivães públicos, notários. Também assim se denominam os judeus letrados. Fig.: Escritor medíocre, de falsos méritos.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•
Por escriba designava Jesus o homem mais esclarecido do que as massas e encarregado de espalhar no meio delas as luzes contidas no tesouro da sua erudição e da sua inteligência.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
Os intérpretes da Lei entre os fariseus com certeza foram escribas; os essênios contaram com escribas, e o mesmo se pode dizer em relação ao serviço do Templo ou da corte. Nas fontes judaicas, os escribas aparecem geralmente relacionados à Torá. Assim, no livro que leva seu nome, Esdras é apontado exatamente como escriba (Ed
Flávio Josefo fala-nos tanto de um corpo de escribas do Templo, praticamernte equivalente a um funcionário (Ant. 11,5,1; 12,3,3), como de um escriba que pertencia à alta classe (Guerra 5:13,1). O retrato contido nos evangelhos é coerente com essas fontes e reflete a mesma diversidade.
Algumas vezes, os escribas estão ligados ao serviço do Templo (como nos informa Josefo); em outras, aparecem como intérpretes da Lei (como nas fontes rabínicas). Nem Jesus nem os apóstolos parecem ter recebido formação como escribas (Jo
A. J. Saldarini, Pharisees, Scribes and Sadduccees in Palestinian Society: A. Sociological Approach, Wilmington 1988; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; P. Lenhardt e m. Collin, La Torá oral de los fariseos, Estella 1991.
Escrito
Ato, convenção escrita: entre pessoas honradas, a palavra dada vale por um escrito, por uma obrigação escrita.
substantivo masculino plural Obra literária: os escritos de Voltaire.
Escuta
Lugar donde se pode escutar: posto de escuta.
Militar Processo de detecção da atividade inimiga pelo som.
Faco
Etimologia (origem da palavra faco). De faca.
Fala
Alocução, discurso.
Voz, palavra, frase.
Expressão, comunicação, significado.
Modo de falar, tom, estilo.
Idioma, dialeto, jargão.
Teatro Trecho de diálogo ou monólogo, dito de uma vez pelo mesmo ator.
Linguística Atualização, peculiar a cada pessoa, da capacidade geral da linguagem. (Opõe-se à noção de língua.).
Falo
[Anatomia] Esse órgão; o pênis.
[Anatomia] Órgão embrionário que dá origem ao pênis e ao clítoris, ainda não diferenciado sexualmente.
Etimologia (origem da palavra falo). Do grego phallós.oû, pelo latim phallus.i.
Fariseus
Uma das três seitas judaicas descritas por Josefo, historiador judeu do século I (as outras duas são os saduceus e os essênios). Provavelmente não mais do que 5 a 10% de todos os judeus pertenciam a esse grupo, o qual era uma mistura de partido político e facção religiosa. É provável que o nome signifique “separatistas” e fosse aplicado a um movimento que cresceu no tempo dos Macabeus, composto de líderes religiosos e estudantes da Lei que tentavam criar uma “cerca” em torno da Torá — um bem elaborado sistema de legislação oral e de interpretações que capacitaria os judeus fiéis a obedecer e aplicar os mandamentos de Deus em todas as áreas da vida. Originalmente reformadores piedosos, eram bem respeitados pelos judeus comuns, menos piedosos, apesar de às vezes os fariseus os criticarem por não serem suficientemente escrupulosos em guardar a Lei. Diferentemente dos saduceus, eles observavam Roma como um governo ilegítimo e opressor que impedia Israel de receber as bênçãos divinamente ordenadas de paz e liberdade na Terra. De maneira alguma eram todos hipócritas, como os cristãos geralmente supõem erroneamente. A tradição talmúdica descrevia sete categorias de fariseus, relacionadas de acordo com a motivação para o comportamento, e somente um grupo dos sete tinha fama de agir sem escrúpulo.
No evangelho de Marcos, alguns fariseus perguntaram a Jesus por que Ele comia com cobradores de impostos e pecadores (Mc
2) e os impostos (12:13).
Mateus repete todas essas referências, mas reforça a animosidade, pois acrescenta vários outros eventos e mantém sua posição de antagonismo para com os líderes judaicos. Os fariseus que estavam presentes questionaram o ministério e o batismo de João Batista (Mt
24) e identificaram-se com os lavradores ímpios da parábola (21:45). Um deles, doutor da lei, questionou Jesus sobre qual era o maior mandamento (22:34,35). Cristo os acusou de toda sorte de hipocrisia, em seu mais longo discurso de acusação nos evangelhos (Mt 23), e eles solicitaram a Pilatos que lhes desse autorização para colocar guardas no túmulo de Jesus (27:52).
Lucas difere de Mateus e Marcos em várias passagens. Algumas de suas referências aos fariseus são também negativas. Contrapuseram-se à afirmação de Jesus de ter poder para perdoar pecados (Lc
14) e disseram a Cristo que repreendesse seus seguidores, quando o aclamaram rei (19:39). A parábola de Jesus sobre o fariseu e o publicano chocou a audiência, porque o popular líder judeu não foi justificado e sim o notório empregado do governo imperialista romano (18:10-14). Por outro lado, Lucas foi o único evangelista que incluiu numerosos textos que retratam os fariseus de forma mais positiva, muitas vezes no contexto da comunhão com Jesus. Simão convidou Cristo para jantar em sua casa, mas foi Jesus quem usou a ocasião para criticar sua hospitalidade (7:36-50). Lucas
João assemelha-se mais a Mateus, pois retrata os fariseus como extremamente hostis a Jesus. Ele enviaram os guardas do Templo numa tentativa fracassada de prendê-lo (Jo
19) e fizeram parte do grupo que foi ao Jardim Getsêmani para prendê-lo (18:3). O medo em relação aos fariseus impediu alguns judeus que creram em Jesus de confessar isso publicamente (12:42). Por outro lado, pelo menos um dos mais proeminentes deles apareceu sob uma perspectiva mais positiva — Nicodemos (3:1), que, apesar de inicialmente não entender a afirmação de Cristo sobre o novo nascimento (vv. 3,4), tempos depois levantou-se em defesa de Jesus (7:50,51) e ajudou José de Arimatéia a sepultar Cristo (19:39). Há também outros textos mais brandos que envolvem os fariseus, como a discussão sobre a identidade do Batista (1:
24) e o registro de que Jesus batizava mais pessoas do que João (4:1).
Como no evangelho de Lucas, o livro de Atos alterna referências positivas e negativas. Um importante membro da suprema corte judaica, Gamaliel, saiu em defesa dos apóstolos. Alguns fariseus tornaram-se cristãos, mas erroneamente pensavam que os novos convertidos entre os gentios eram obrigados a obedecer à Lei mosaica (At
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•
Fariseus eram os seguidores de uma das mais influentes seitas do Judaísmo. Demonstravam grande zelo pelas suas tradições teológicas, cumpriam meticulosamente as práticas exteriores do culto e das cerimônias estatuídas pelo rabinismo, dando, assim, a impressão de serem muito devotos e fiéis observadores dos princípios religiosos que defendiam. Na realidade, porém, sob esse simulacro de virtudes, ocultavam costumes dissolutos, mesquinhez, secura de coração e sobretudo muito orgulho.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola do fariseu e do publicano
[...] indivíduos que, conquanto pertençam a esta ou àquela igreja, não pautam seus atos pela doutrina que dizem esposar, só guardam a aparência de virtuosos e, nessas condições, não podem exercer nenhuma influência benéfica naqueles que os rodeiam.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Vós sois o sal da terra
Uma das principais seitas dos judeus; membros de uma seita judaica que ostentava, hipocritamente, grande santidade. Fig.: Fariseu: hipócrita, fingido, falso.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•
Pelas palavras fariseus e saduceus – neles empregadas, os apóstolos designavam, de um modo geral, os incrédulos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
Fariseu ainda é todo homem presunçoso, dogmático, exclusivo, pretenso privilegiado das forças divinas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 54
Ponto de vista diferente é o de Flávio Josefo. Este se encontrava ligado aos fariseus e tinha mesmo um especial interesse em que os ocupantes romanos os aceitassem como coluna vertebral do povo judeu após a destruição do Templo em 70 d.C. Não nos estranha, portanto, que o retrato que nos apresenta seja muito favorável (Guerra 2:8,14; Ant. 13
O Novo Testamento oferece uma descrição dos fariseus diferente da apresentada por Josefo e nada favorável a eles. Especialmente o evangelho de Mateus apresenta uma forte animosidade contra eles. Se realmente seu autor foi o antigo publicano chamado Levi ou Mateus, ou se foram utilizadas tradições recolhidas por ele mesmo, explica-se essa oposição, recordando o desprezo que ele sofreu durante anos da parte daqueles “que se consideravam justos”. Jesus reconheceu (Mt
Jesus via, portanto, a especial religiosidade farisaica não como uma ajuda para chegar a Deus, mas como uma barreira para conhecê-lo (Lc
As tradições rabínicas a respeito dos fariseus se revestem de especial importância porque foram estes os predecessores dos rabinos. Acham-se recolhidas na Misná (concluída por volta de 200 d.C., embora seus materiais sejam muito anteriores), na Tosefta (escrita cerca de 250 d.C.) e nos do Talmudim, o palestino (escrito entre 400-450 d.C.) e o babilônico (escrito entre 500-600 d. C.). Dada a considerável distância de tempo entre estes materiais e o período de tempo abordado, devem ser examinados criticamente. J. Neusner ressaltou a existência de 371 tradições distintas, contidas em 655 passagens, relacionadas com os fariseus anteriores a 70 d.C. Das 371, umas 280 estão relacionadas com um fariseu chamado Hillel (séc. I a.C.). A escola a ele vinculada, e oposta à de Shamai, converter-se-ia na corrente dominante do farisaísmo (e do judaísmo) nos finais do séc. I d.C.
As fontes rabínicas coincidem substancialmente com o Novo Testamento e com Josefo (não tanto com Qumrán), embora nos proporcionem mais dados quanto aos personagens-chave do movimento.
Também nos transmitiram críticas dirigidas aos fariseus semelhantes às pronunciadas por Jesus. O Talmude (Sota 22b; TJ Berajot
- 14b) fala de sete classes de fariseus das quais somente duas eram boas, enquanto as outras cinco eram constituídas por hipócritas. Entre estes, estavam os fariseus que “colocavam os mandamentos nas costas” (TJ Bejarot 14b), o que recorda a acusação de Jesus de que amarravam cargas nas costas das pessoas, mas nem com um dedo eles queriam tocá-las (Mt
L. Finkelstein, The Pharisees, 2 vols., Filadélfia 1946; Schürer, o. c.; J. Neusner, The Rabbinic Traditions About the Pharisees Before 70, 3 vols., Leiden 1971; Idem, Judaism in the Beginning of Christianity, Londres 1984; Idem, From Politics to Piety: The Emergence of Rabbinic Judaism, Nova York 1979, p. 81; J. Bowker, Jesus and the Pharisees, Cambridge 1973; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; Idem, Los Documentos del Mar Muerto...; Idem, El judeo-cristianismo...; H. Maccoby, Judaism in the first century, Londres 1989; E. E. Urbach, o. c.; A. Saldarini, o. c.; P. Lenhardt e m. Collin, La Torá oral de los fariseos, Estella 1991; D. de la Maisonneuve, Parábolas rabínicas, Estella 1985.
Fica
1. Permanecer; não sair de.
2. Restar.
3. Assentar, combinar.
4. Chegar, não passar de.
5. Achar-se.
6. Estar.
7. Deter-se, parar.
8. Tornar-se em.
9.
Obter o resultado (indicado pelo
10. Afiançar, responsabilizar-se.
11. [Jogos] Não pedir mais cartas.
12. Desistir (ao bilhar) de fazer trinta-e-um, procurando matar o parceiro que deixa a bola.
13.
Não ter
14. [Brasil, Informal] Manter relacionamento amoroso sem compromisso (ex.: você ficou com alguém na festa? Eles já ficaram algumas vezes).
Filho
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1
O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39
Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49
Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2
[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135
[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn
2) Descendente (Ml
4) Membro de um grupo (2Rs
5) Qualidade de uma pessoa (Dt
6) Tratamento carinhoso (1
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Filhós
Fósseis
(origem controversa)
1. Abrir fossas ou fossos em.
2. Figurado Empregar-se em trabalhos grosseiros ou árduos.
3. Mexer, à procura de algo. = VASCULHAR
4. Bisbilhotar.
Glória
Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
[Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.
95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior
Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm
2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl
Guardar
verbo transitivo direto Vigiar com o fim de proteger; abrigar, tomar cuidado em: guardar uma criança, guardar ovelhas.
Vigiar para evitar uma evasão: guardar os prisioneiros.
Conservar, arrecadar: quem guarda, tem.
Conservar, manter em bom estado: guardar as joias da família.
Ocultar, não revelar: guardar um segredo.
Conservar, não perder: conseguiu guardar seu prestígio.
Livrar, defender: Deus nos guarde de todo mal.
Trazer dentro de si; conter: guardo em mim os males do mundo.
Obedecer regras, preceitos: guardar as leis de Deus.
verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Não demonstrar nem expressar; calar: guardar segredos.
verbo pronominal Ficar protegido em; abrigar-se: guardou-me da tempestade.
Deixar de fazer parte; abster-se: guardou-se mudo.
expressão Guardar os domingos e dias santificados. Não trabalhar nesses dias.
Guardar castidade. Fazer voto de castidade, viver casto por vontade própria.
Guardar silêncio. Calar-se.
Etimologia (origem da palavra guardar). Do latim guardare.
Ha
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Homem
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
(1). Adam (Gn
(2). ish (Gn
(3). Enosh (Gn
(4). Geber (Êx
(1). Aner (Lc
(2). Anthropos (Mt
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27
O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3
H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6
O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•
Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18
[...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1
O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2
Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21
[...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4
Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade
Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12
[...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15
Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1
[...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro
O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39
Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9
Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -
[...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9
[...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2
Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3
[...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa
[...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17
Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20
O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16
O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22
[...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7
[...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável
[...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2
[...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2
[...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão
Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão
[...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
[...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21
[...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
[...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10
[...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3
O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude
[...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37
Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7
[...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12
[...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
[...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15
O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor
No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro
Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30
[...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde
Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29
Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12
Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte
O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13
Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3
O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo
Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133
[...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46
1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn
v. IMAGEM DE DEUS).
2) Os seres humanos; a humanidade (Gn
4) Ser humano na idade adulta (1Co
5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm
6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm
Homens
(latim homo, -inis)
1.
[Biologia]
Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura
2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)
3.
Ser humano do sexo masculino ou do
5.
Pessoa do sexo ou
6.
Pessoa do sexo ou
7.
Pessoa do sexo ou
8.
Conjunto das pessoas do sexo ou
9.
Pessoa que faz parte de uma
10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).
abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas.
=
YETI
de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo
homem de armas
Figurado
Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção).
=
LUTADOR
Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).
homem de Deus
Figurado
O que é bondoso, piedoso.
[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).
homem de Estado
[Política]
Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado).
=
ESTADISTA
homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis.
=
ADVOGADO, LEGISTA
homem de letras
Literato, escritor.
homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).
homem de Neandertal
[Antropologia]
Primata
homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a
homem de palha
[Depreciativo]
Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.
homem de partido
[Política]
Aquele que participa
homem de pé
Peão.
homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).
(latim homo, -inis)
1.
[Biologia]
Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura
2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)
3.
Ser humano do sexo masculino ou do
5.
Pessoa do sexo ou
6.
Pessoa do sexo ou
7.
Pessoa do sexo ou
8.
Conjunto das pessoas do sexo ou
9.
Pessoa que faz parte de uma
10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).
abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas.
=
YETI
de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo
homem de armas
Figurado
Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção).
=
LUTADOR
Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).
homem de Deus
Figurado
O que é bondoso, piedoso.
[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).
homem de Estado
[Política]
Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado).
=
ESTADISTA
homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis.
=
ADVOGADO, LEGISTA
homem de letras
Literato, escritor.
homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).
homem de Neandertal
[Antropologia]
Primata
homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a
homem de palha
[Depreciativo]
Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.
homem de partido
[Política]
Aquele que participa
homem de pé
Peão.
homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).
Homicida
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 6, cap• 9
adjetivo O que pode ocasionar a morte de várias pessoas: bomba homicida.
Figurado Feito para matar ou utilizado com esse propósito: canhão homicida.
Figurado Que planeja a morte ou pode causá-la: comportamento homicida.
Diz-se da pessoa que mata outra: sujeito homicida.
Etimologia (origem da palavra homicida). Do latim homicidia.ae.
Hora
2. Momento concreto em que se dá um acontecimento (Mt
3. Divisão do dia. Do nascer do sol ao seu ocaso, contavam-se dez horas que, logicamente, variavam na duração, de acordo com o período do ano, podendo ser aumentada ou diminuída em onze minutos. A primeira hora correspondia às 6h (Mt
- 13h) (Jo
- 18h) (Jo
- 17h) (Mt
Oportunidade, ensejo: esperar a hora propícia.
Momento favorável: o dinheiro chegou bem na hora.
Momento de importância ou de destaque: o Modernismo teve sua hora.
Qualquer espaço de tempo marcado; horário: você chega a que horas?
Carga horária a ser cumprida por um funcionário: você fez quantas horas?
Antigo Na Antiguidade, a duodécima parte do dia, excluindo-se a noite.
expressão Hora de aperto. Momento difícil.
Hora extra. Hora de trabalho prestada além do expediente ou do tempo contratado.
Horas contadas. Pouco tempo de vida que se supõe restar a alguém.
Hora extrema. Hora da morte de alguém.
Hora h. Momento oportuno.
Hora legal. Hora oficial adotada pela vida civil.
Hora local ou do lugar. Hora referida ao meridiano do lugar.
Hora solar. Hora calculada pelo movimento do Sol.
Hora santa. Devoção da vigília de preces diante do Santíssimo Sacramento.
Horas canônicas. Horas regulares em que padres e freiras devem rezar o Ofício Divino.
Horas mortas. Diz-se das altas horas da noite ou da madrugada.
Hora civil, hora solar média ou verdadeira. Aquela contada de zero a 24 (meia-noite).
Militar Hora H. Hora marcada para determinada operação.
Estar pela hora da morte. Estar muito caro.
Hora da onça beber água. Momento crítico ou hora perigosa.
Etimologia (origem da palavra hora). Do grego horas.as.
Oportunidade, ensejo: esperar a hora propícia.
Momento favorável: o dinheiro chegou bem na hora.
Momento de importância ou de destaque: o Modernismo teve sua hora.
Qualquer espaço de tempo marcado; horário: você chega a que horas?
Carga horária a ser cumprida por um funcionário: você fez quantas horas?
Antigo Na Antiguidade, a duodécima parte do dia, excluindo-se a noite.
expressão Hora de aperto. Momento difícil.
Hora extra. Hora de trabalho prestada além do expediente ou do tempo contratado.
Horas contadas. Pouco tempo de vida que se supõe restar a alguém.
Hora extrema. Hora da morte de alguém.
Hora h. Momento oportuno.
Hora legal. Hora oficial adotada pela vida civil.
Hora local ou do lugar. Hora referida ao meridiano do lugar.
Hora solar. Hora calculada pelo movimento do Sol.
Hora santa. Devoção da vigília de preces diante do Santíssimo Sacramento.
Horas canônicas. Horas regulares em que padres e freiras devem rezar o Ofício Divino.
Horas mortas. Diz-se das altas horas da noite ou da madrugada.
Hora civil, hora solar média ou verdadeira. Aquela contada de zero a 24 (meia-noite).
Militar Hora H. Hora marcada para determinada operação.
Estar pela hora da morte. Estar muito caro.
Hora da onça beber água. Momento crítico ou hora perigosa.
Etimologia (origem da palavra hora). Do grego horas.as.
Inclinar
Abaixar, pender levemente: o vento inclina a copa das árvores.
Dar declive, obliquidade a.
Predispor, tornar propenso: inclinar a alma ao exercício da virtude.
Dirigir, fazendo ângulo ou curva: inclinaram a escada para a direita.
Ter declive: ali o terreno começa a inclinar.
verbo pronominal Curvar-se, abaixar-se: inclinar-se diante de alguém.
Tomar declive, pendor ou obliquidade.
Figurado Submeter-se: inclinou-se diante daquele argumento.
Confessar-se reverente: diante de tão grande feito, inclino-me respeitoso.
1) Ficar de joelhos (Jz
2) Curvar (Ex
4) Figuradamente: dar atenção (ouvidos - (Is
Ir
Sair; deixar algum local: o aluno já foi? Não vá!
Deslocar-se para: preciso ir! Nós não vamos nos atrasar.
Figurado Perder a vida: os que foram deixarão saudades; a filha foi-se antes da mãe.
verbo transitivo indireto e pronominal Percorrer certa direção ou caminho, buscando alguma coisa: foi para Belo Horizonte e ficou por lá; ele se foi para Belo Horizonte.
verbo pronominal Deixar de existir ou de se manifestar: foi-se a alegria; foi-se a viagem.
Ser alvo de prejuízo ou dano: foi-se o telhado; foi-se a honra do presidente.
Alcançar ou não certo propósito: sua empresa vai mal.
verbo predicativo Estar; expressar certo estado: como vai?
Acontecer de certa forma: tudo vai mal.
Decorrer; desenrolar-se de certo modo: como foi a festa?
Obter certo resultado: foi mal na prova.
Comportar-se; agir de certa forma: desse jeito, vai morrer.
verbo transitivo indireto Aparecer pessoalmente: fui à festa de casamento.
Ter determinado propósito: a doação irá para a igreja.
Decorrer num certo tempo: vai para 30 anos de casamento.
Possuir desigualdade ou distância no tempo, espaço ou quantidade: da casa à fazenda vão horas de viagem.
Atribuir algo a alguém: o prêmio vai para a escola infantil.
Ser influenciado por: foi na conversa do chefe.
Possui uma relação sexual com: ele foi com a cidade inteira.
verbo intransitivo Prolongar-se: o rio vai até a cidade; a festa foi pela madrugada.
Acontecer: a tragédia vai pela cidade.
Comportar-se sem reflexão: a vizinha foi e criou um boato.
verbo transitivo indireto e intransitivo Atingir: a dívida foi aos milhões; sua tristeza vai crescendo.
verbo transitivo indireto predicativo Combinar; estar em concordância com: essa roupa vai com tudo!
Etimologia (origem da palavra ir). Do latim ire.
Mencionado em I Crônicas
v. 7. Veja Iri.
Jesus
O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt
Exceto um breve relato em Lc
Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt
Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt
O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc
Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc
Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo
Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr
Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc
Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc
No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc
O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co
Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).
2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc
Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.
Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc
3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc
Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt
À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.
R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18
[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2
[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50
[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625
[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem
Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•
Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8
Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71
Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24
Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual
Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••
[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1
Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos
[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão
[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5
Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento
Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo
[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23
Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2
[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5
[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13
[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos
[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva
[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus
[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus
[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações
Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus
[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão
[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão
Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1
Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4
[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5
esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4
Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22
Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45
Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11
[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45
Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•
[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2
Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa
Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal
Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo
[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19
J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17
[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal
Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem
Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux
Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história
[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino
[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8
[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9
[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2
[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•
[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18
[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23
Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6
J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13
[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30
[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178
[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32
Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50
Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5
[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1
[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110
[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3
Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86
[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175
Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36
[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86
[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92
Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
Judeus
(latim judaeus, -a, -um)
1. Que ou quem professa a religião judaica. = HEBREU
2. O mesmo que israelita.
3. Relativo à Judeia, região da Palestina.
4. Relativo à tribo ou ao reino de Judá ou a Judá, nome de duas personagens bíblicas.
5. Relativo à religião judaica. = HEBRAICO, HEBREU
6. [Informal, Depreciativo] Muito travesso.
7. [Informal, Depreciativo] Que gosta de fazer judiarias. = PERVERSO
8. [Informal, Depreciativo] Agiota, usurário.
9. [Popular] Enxergão.
10. Ictiologia Peixe pelágico (Auxis rochei) da família dos escombrídeos, de corpo alongado, coloração azulada com bandas escuras no dorso e ventre prateado. = SERRA
11. [Brasil] Feixe de capim com pedras, para a formação de tapumes, em trabalhos de mineração.
judeu errante
Personagem lendária condenada a vagar pelo mundo até ao fim dos tempos.
Indivíduo que viaja com muita
2. O nascido de pais judeus (especificamente de mãe judia), o que aceita o judaísmo através da conversão (guiur), conforme a Torá escrita e oral. Não é considerado judeu o nascido de matrimônio misto, em que só o pai é judeu.
Julgar
verbo regência múltipla Proferir uma sentença, condenando ou absolvendo; sentenciar: julgou o bandido; o juiz julgou-o culpado; o juri julgou os empresários à cadeia; não se julga sem provas.
Ter uma opinião sobre; expressar um parecer, um juízo de valor acerca de: julgou o cantor; julgaram do presidente por corrupção; a vida o julgará pelos seus erros; não se pode julgar.
verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Tomar uma decisão em relação a; considerar: julgaram que era razoável continuar; julgaram horrível o seu texto.
verbo transitivo direto e pronominal Imaginar-se numa determinada situação; supor: julgou que lhe dariam um contrato; julga-se menos esperto do que o irmão.
Etimologia (origem da palavra julgar). Do latim judicare.
1) Decidir como juiz, dando sentença de condenação ou de absolvição (Ex
2) Castigar (Sl
4) Salvar; defender (Sl
5) Supor; imaginar; pensar (Lc
Junto
Juízo
Apreciação acerca de algo ou alguém; opinião.
Qualidade de quem age responsável e conscientemente; prudência.
[Popular] Capacidade de agir racionalmente; razão: perder o juízo.
[Jurídico] Tribunal em que questões judiciais são deliberadas ou analisadas: o divórcio está em juízo.
[Jurídico] Reunião das ações realizadas pelos juízes no exercício de suas funções.
Etimologia (origem da palavra juízo). Do latim judicium.ii.
1) Ato de Deus baseado em sua JUSTIÇA, pelo qual ele condena ou absolve as pessoas (Sl
2) Sentença dada por Deus (Jr
4) Na expressão “juízo final” ou outras semelhantes, o tempo em que Deus, ou o MESSIAS, julgará todas as pessoas, condenando os maus e salvando os JUSTOS (Sl
5) Julgamento feito de acordo com a vontade de Deus, no dia-a-dia e nos tribunais (Sl
6) O próprio tribunal (Sl
Lei
[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
(1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
(2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
(3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef
(4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe
[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão
A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos
A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais
1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex
2) PENTATEUCO (Lc
4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex
Libertar
Aliviar, desobrigar: libertar alguém de uma dívida.
Linguagem
Maneira de falar, relativamente às expressões, ao estilo: linguagem obscura.
Voz, grito, canto dos animais: linguagem dos papagaios.
Modo de se exprimir por meio de símbolos, formas artísticas etc.: a linguagem do cinema.
[Linguística] Sistema organizado através do qual é possível se comunicar por meio de sons, gestos, signos convencionais.
Sistema de símbolos que permite a representação de uma informação; código: linguagem do teatro.
Capacidade natural da espécie humana para se comunicar por um a língua.
Maneira particular de se comunicar usada por um grupo específico; jargão: linguagem da rua.
expressão [Informática] Linguagem de programação. Conjunto de regras que, criadas artificialmente, servem para dar instruções padronizadas a um computador, permitindo que os programadores codifiquem suas intenções mais facilmente.
Linguagem formal. Linguagem simbólica que serve de axiomas e leis, bem como de normas especiais, em oposição à linguagem natural.
Linguagem natural. Conjunto de sinais que se empregam e interpretam indistintivamente (como a fala, o grito, os olhares, os gestos etc.).
Etimologia (origem da palavra linguagem). Língua + agem.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 263
O grau de superioridade ou inferioridade dos Espíritos indica naturalmente em que tom convém se lhes fale. É evidente que, quanto mais elevados eles sejam, tanto mais direito têm ao nosso respeito, às nossas atenções e à nossa submissão. Não lhes devemos demonstrar menos deferência do que lhes demonstraríamos, embora por outros motivos, se estivessem vivos. Na Terra, levaríamos em consideração a categoria e a posição social deles; no mundo dos Espíritos, o nosso respeito tem que ser motivado pela superioridade moral de que desfrutam. A própria elevação que possuem os coloca acima das puerilidades das nossas fórmulas bajulatórias. Não é com palavras que se lhes pode captar a L L benevolência, mas pela sinceridade dos sentimentos. Seria, pois, ridículo estarmos a dar-lhes os títulos que os nossos usos consagram, para distinção das categorias, e que porventura lhes lisonjeariam a vaidade, quando vivos. Se são realmente superiores, não somente nenhuma importância dão a esses títulos, como até lhes desagrada que os empreguemos. Um bom pensamento lhes é mais agradável do que os mais elogiosos epítetos; se assim não fosse, eles não estariam acima da Humanidade. [...] Em resumo, tão irreverente seria tratarmos de igual para igual os Espíritos superiores, quanto ridículo seria dispensarmos a todos, sem exceção, a mesma deferência. Tenhamos veneração para os que a merecem, reconhecimento para os que nos protegem e nos assistem e, para todos os demais, a benignidade de que talvez um dia venhamos a necessitar. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 280
[...] É universal a linguagem [no mundo etéreo], de sorte que todos se entendem uns aos outros. Em geral, vivem juntos os de cada nacionalidade terrena e falam a língua que aqui usaram, há, porém, uma linguagem comum a todos. [...]
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 9
[...] a linguagem dos desencarnados é a do pensamento, que o médium capta e a que dá forma, no inconsciente, através das expressões nacionais, de acordo com a linguagem que lhe é comum...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Identificação dos Espíritos
[...] a linguagem dos Espíritos é a do pensamento, é por esse veículo que eles se comunicam entre si e não pela palavra falada.
Referencia: PALISSY, Codro• Vítimas do preconceito• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1996• - pt• 6, cap• 1
Linguagem [...] se constitui de três elementos essenciais: expressão, maneira e voz. Se não aclaramos a frase, se não apuramos o modo e se não educamos a voz, de acordo com as situações, somos suscetíveis de perder as nossas melhores oportunidades de melhoria, entendimento e elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 43
[...] a linguagem do Espírito é, acima de tudo, a imagem que exterioriza de si próprio. Isso ocorre mesmo no plano físico, em que alguém, sabendo refletir-se, necessitará poucas palavras para definir a largueza de seus planos e sentimentos, acomodando-se à síntese que lhe angaria maior cabedal de tempo e influência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2
Livres
(latim liber, -era, -erum)
1. Que goza de liberdade.
2. Independente.
3. Que não tem peias.
4. Que pode dispor de si.
5. Que está em liberdade. = SOLTO ≠ PRESO
6. Salvo (do perigo).
7. Isento.
8. Desimpedido, desobstruído.
9. Desembaraçado.
10. Que não está ocupado. = DESOCUPADO, DISPONÍVEL, VAGO, VAZIO ≠ CHEIO, OCUPADO, PREENCHIDO
11. Não comprometido ou obrigado.
12. Que não está ligado por vínculos matrimoniais.
13. Não proibido.
14. Não monopolizado.
15. Espontâneo.
16. Licencioso.
17. Descomedido.
18. [Versificação] Não rimado (ex.: verso livre). = BRANCO, SOLTO
19. Com liberdade.
20.
[Desporto]
Punição que consiste na passagem da bola à
livre de canto
[Desporto]
(latim libero, -are)
1. Tornar ou ficar livre; dar ou adquirir liberdade. = LIBERTAR
2. Tirar ou tirar-se de um perigo ou de uma opressão. = SALVAR
3. Dar ou conseguir dispensa de um encargo, de um dever ou de uma obrigação. = DESOBRIGAR, ISENTAR
4. [Portugal: Minho] Dar à luz. = PARIR
Lugar
Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
Qualquer local; localidade: lugar fresco.
Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
Qualquer local; localidade: lugar fresco.
Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
Luz
1) Claridade; luminosidade (Gn
2) Figuradamente refere-se a Deus (Sl
3) Cidade cananéia que foi chamada de Betel (Gn
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2
[...] é um modo de movimento, como o calor, e há tanta “luz” no espaço à meia-noite como ao meio-dia, isto é, as mesmas vibrações etéreas atravessando a imensidade dos céus. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1
[...] constitui o modo de transmissão da história universal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 4a narrativa
[...] é o símbolo multimilenar do desenvolvimento espiritual. [...]
Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
L M
Referencia:
[Astronomia] Claridade que o Sol espalha sobre a Terra.
Objeto que serve para iluminar; lâmpada, lanterna: traga a luz.
O que ilumina os objetos e os torna visíveis: luz do poste.
[Artes] Efeitos da luz reproduzidos em um quadro: hábil distribuição de luz e sombras.
Figurado Tudo que esclarece o espírito: a luz da razão, da fé.
Figurado Conhecimento das coisas; inteligência, saber: suas luzes são limitadas.
Figurado Pessoa de mérito, de elevado saber: é a luz de seu século.
Orifício de entrada e saída do vapor no cilindro de uma máquina.
Abertura na culatra de uma arma, pela qual se faz chegar o fogo à carga.
Furo que atravessa um instrumento.
[Ótica] Nos instrumentos de óptica de pínulas, pequeno orifício pelo qual se vê o objeto observado.
[Anatomia] Cavidade de um corpo ou órgão oco: a luz do intestino.
expressão Luz cinzenta. Luz solar refletida pela Terra, a qual permite distinguir o disco completo da Lua quando esta se mostra apenas sob a forma de crescente.
Luz negra ou luz de Wood. Raios ultravioleta, invisíveis, que provocam a fluorescência de certos corpos.
Vir à luz. Ser publicado, revelado.
Século das Luzes. O século XVIII.
Dar à luz. Dar vida a um ser.
Etimologia (origem da palavra luz). Do latim lucem.
Maior
adjetivo Superior; que está acima de outro; que supera ou excede outro em grandeza, tamanho, intensidade, duração: São Paulo é maior que Belo Horizonte.
Que tem mais idade; que é mais velho que outro: aluno maior de 18 anos.
Pleno; que está completo; que se apresenta acabado.
Etimologia (origem da palavra maior). Do latim major.
adjetivo Superior; que está acima de outro; que supera ou excede outro em grandeza, tamanho, intensidade, duração: São Paulo é maior que Belo Horizonte.
Que tem mais idade; que é mais velho que outro: aluno maior de 18 anos.
Pleno; que está completo; que se apresenta acabado.
Etimologia (origem da palavra maior). Do latim major.
Manhã
As primeiras horas do dia; amanhecer.
Período de tempo que vai da meia-noite ao meio-dia; madrugada: cinco horas da manhã.
Figurado Aquilo que dá início a; o principio; começo: manhã de uma nova vida.
De manhãzinha. Muito cedo.
De manhã. Que ocorre ou poderá acontecer entre o amanhecer e o meio-dia: viajaram de manhã.
De manhã cedo. Nas horas iniciais do dia.
Pela manhã. Que ocorre ou poderá acontecer entre o amanhecer e o meio-dia: eles chegarão pela manhã.
Etimologia (origem da palavra manhã). Do latim maneána.
As primeiras horas do dia; amanhecer.
Período de tempo que vai da meia-noite ao meio-dia; madrugada: cinco horas da manhã.
Figurado Aquilo que dá início a; o principio; começo: manhã de uma nova vida.
De manhãzinha. Muito cedo.
De manhã. Que ocorre ou poderá acontecer entre o amanhecer e o meio-dia: viajaram de manhã.
De manhã cedo. Nas horas iniciais do dia.
Pela manhã. Que ocorre ou poderá acontecer entre o amanhecer e o meio-dia: eles chegarão pela manhã.
Etimologia (origem da palavra manhã). Do latim maneána.
Matar
verbo pronominal Suicidar-se; tirar a própria vida: matou-se.
verbo transitivo direto Destruir; provocar destruição: a chuva matou a plantação.
Arruinar; causar estrago: as despesas matam o orçamento.
Trabalhar sem atenção ou cuidado: o padeiro matou o bolo da noiva.
Fazer desaparecer: a pobreza acaba matando os sonhos.
Saciar; deixar de sentir fome ou sede: matou a fome.
[Informal] Gastar todo o conteúdo de: matou a comida da geladeira.
[Informal] Diminuir a força da bola: matou a bola no peito.
verbo transitivo direto e intransitivo Afligir; ocasionar sofrimento em: suas críticas mataram o escritor; dizia palavras capazes de matar.
Cansar excessivamente: aquela faculdade o matava; o ócio mata.
verbo pronominal Sacrificar-se; fazer sacrifícios por: eles se matavam pelos pais.
Etimologia (origem da palavra matar). De origem questionável.
verbo transitivo direto Costura. Realizar mate, unir duas malhas em uma só.
Etimologia (origem da palavra matar). Mate + ar.
Maís
Não confundir com: mais.
Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
Meio
substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
Mentira
contra os discípulos de Jesus (Mt
dessa ação é lógica, se temos em conta que
procede do Diabo, que bloqueia a verdade ao
homem e até mesmo lhe inspira propósitos homicidas
(Jo
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
A mentira é a ação capciosa que visa ao proveito imediato de si mesmo, em detrimento dos interesses alheios em sua feição legítima e sagrada; e essa atitude mental da criatura é das que mais humilham a personalidade humana, retardando, por todos os modos, a evolução divina do Espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 192
Hábito, costume ou vício de mentir; falsidade.
Afirmação que não condiz com a verdade nem com a realidade.
Ideia equivocada; aspecto ou aparência que induz em erro.
Aquilo que busca enganar, iludir; ilusão.
[Popular] Manchinha branca na unha.
Culinária Bolacha caseira e redonda feita com ovos, açúcar, com massa de pão de ló; mentirinha.
Culinária Pastel vazio, sem recheio.
Etimologia (origem da palavra mentira). De origem questionável.
Mentiroso
adjetivo Falso; que tem como base ou fundamento uma mentira; desprovido de verdade: argumento mentiroso.
Ilusório; que não tem correspondência com a verdade; que tende a induzir ao erro: discurso mentiroso.
plural Pronuncia-se: /mentirósos/.
Etimologia (origem da palavra mentiroso). Mentira + oso.
Mesmo
O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.
Mestre
Perito ou versado em qualquer ciência ou arte.
Quem obteve esse grau por concluir um mestrado: mestre em Letras.
Oficial graduado de qualquer profissão: mestre pedreiro.
Figurado Aquilo que serve de ensino ou de que se pode tirar alguma lição: o tempo é um grande mestre.
[Marinha] Comandante de pequena embarcação.
[Marinha] Oficial experiente de um navio que orienta o trabalho dos demais.
Chefe ou iniciador de um movimento cultural.
O que tem o terceiro grau na maçonaria.
adjetivo De caráter principal; fundamental: plano mestre.
Figurado Com grande proficiência; perito: talento mestre.
De tamanho e importância consideráveis; extraordinário: ajuda mestra.
Etimologia (origem da palavra mestre). Do latim magister.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
Perito ou versado em qualquer ciência ou arte.
Quem obteve esse grau por concluir um mestrado: mestre em Letras.
Oficial graduado de qualquer profissão: mestre pedreiro.
Figurado Aquilo que serve de ensino ou de que se pode tirar alguma lição: o tempo é um grande mestre.
[Marinha] Comandante de pequena embarcação.
[Marinha] Oficial experiente de um navio que orienta o trabalho dos demais.
Chefe ou iniciador de um movimento cultural.
O que tem o terceiro grau na maçonaria.
adjetivo De caráter principal; fundamental: plano mestre.
Figurado Com grande proficiência; perito: talento mestre.
De tamanho e importância consideráveis; extraordinário: ajuda mestra.
Etimologia (origem da palavra mestre). Do latim magister.
2. “Didaskalos” (o que ensina). Por antonomásia, Jesus, o único que merece receber esse tratamento (Mt
1) Professor; instrutor (Sl
2) Título de Jesus, que tinha autoridade ao ensinar (Mc
3) Pessoa perita em alguma ciência ou arte (Ex
4) Pessoa que se destaca em qualquer coisa (Pv
5) Capitão (Jn
Moisés
Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.
Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).
O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex
Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm
O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt
A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.
A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb
Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex
Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt
A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex
Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt
O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!
Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex
36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex
3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob
A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.
O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt
J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...
Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.
Monte
substantivo masculino Forma estrutural de uma região, que corresponde à camada dura de um anticlinal.
Serra, cordilheira, montanha.
Terra alta com arvoredos, matos, pastos etc.
Figurado Quantidade de quaisquer coisas em forma de monte.
Grupo, ajuntamento.
Grande volume, grande quantidade.
O bolo ou resultado das entradas de cada parceiro de um jogo.
O total dos bens de uma herança.
Figurado A porção de bens móveis e imóveis que em um inventário cabe em partilha a cada herdeiro; quinhão, lote.
Jogo de azar em que o banqueiro coloca na mesa, tirando-as do baralho, quatro cartas para se apostar numas contra as outras, ganhando os parceiros que apostarem nas que primeiro saírem.
Monte de Vênus, proeminência arredondada na sínfise pubiana da mulher.
Monte de ouro, soma considerável de dinheiro.
Correr montes e vales, andar longamente, sem destino.
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O MONTE
V. MONTE SIÃO (Ez
Morte
Extinção; falta de existência ou ausência definitiva de alguma coisa: morte de uma espécie; morte da esperança; morte de uma planta.
Figurado Sofrimento excessivo; pesar ou angústia: a perda do filho foi a morte para ele.
Figurado Ruína; destruição completa e definitiva de: a corrupção é, muitas vezes, o motivo da morte da esperança.
Por Extensão Representação da morte, caracterizada por um esqueleto humano que traz consigo uma foice.
Entre a vida e a morte. Estar sob a ameaça de morrer.
Morte aparente. Estado em que há redução das funções vitais do corpo.
Etimologia (origem da palavra morte). Do latim mors.mortis.
1) o fim de um modo pecaminoso de viver (Rm
2) a derradeira irreversível separação em relação a Deus após o juízo (Ap
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1, it• 4 e 7
[...] transformação, segundo os desígnios insondáveis de Deus, mas sempre útil ao fim que Ele se propõe. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2
A morte, para os homens, mais não é do que uma separação material de alguns instantes.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 28, it• 60
[...] é a libertação dos cuidados terrenos [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 291
A morte é apenas a destruição do envoltório corporal, que a alma abandona, como o faz a borboleta com a crisálida, conservando, porém, seu corpo fluídico ou perispírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 12
[...] começo de outra vida mais feliz. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão
[...] a morte, conseqüentemente, não pode ser o término, porém simplesmente a junção, isto é, o umbral pelo qual passamos da vida corpórea para a vida espiritual, donde volveremos ao proscênio da Terra, a fim de representarmos os inúmeros atos do drama grandioso e sublime que se chama evolução.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual
[...] é um estágio entre duas vidas. [...]
Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] uma lei natural e uma transformação necessária ao progresso e elevação da alma. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7
[...] A morte mais não é que uma transformação necessária e uma renovação, pois nada perece realmente. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 13
[...] uma porta aberta para formas impalpáveis, imponderáveis da existência [...].
Referencia: DENIS, Léon• O Além e a sobrevivência do ser• Trad• de Guillon Ribeiro• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -
A morte é uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução. [...] A morte é apenas um eclipse momentâneo na grande revolução das nossas existências; mas, basta esse instante para revelar-nos o sentido grave e profundo da vida. [...] Toda morte é um parto, um renascimento; é a manifestação de uma vida até aí latente em nós, vida invisível da Terra, que vai reunir-se à vida invisível do Espaço. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10
[...] é o estado de exteriorização total e de liberação do “eu” sensível e consciente. [...] é simplesmente o retorno da alma à liberdade, enriquecida com as aquisições que pode fazer durante a vida terrestre; e vimos que os diferentes estados do sono são outros tantos regressos momentâneos à vida do Espaço. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 11
O nada não existe; a morte é um novo nascimento, um encaminhar para novas tarefas, novos trabalhos, novas colheitas; a vida é uma comunhão universal e eterna que liga Deus a todos os seus filhos.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20
A morte é uma modificação – não da personalidade, porém da constituição dos princípios elevados do ser humano. [...]
Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 2
[...] A morte é o maior problema que jamais tem ocupado o pensamento dos homens, o problema supremo de todos os tempos e de todos os povos. Ela é fim inevitável para o qual nos dirigimos todos; faz parte da lei das nossas existências sob o mesmo título que o do nascimento. Tanto uma como outro são duas transições fatais na evolução geral, e entretanto a morte, tão natural como o nascimento, parece-nos contra a Natureza.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1
[...] Quer a encaremos de frente ou quer afastemos a sua imagem, a morte é o desenlace supremo da Vida. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1
[...] Fenômeno de transformação, mediante o qual se modificam as estruturas constitutivas dos corpos que sofrem ação de natureza química, física e microbiana determinantes dos processos cadavéricos e abióticos, a morte é o veículo condutor encarregado de transferir a mecânica da vida de uma para outra vibração. No homem representa a libertação dos implementos orgânicos, facultando ao espírito, responsável pela aglutinação das moléculas constitutivas dos órgãos, a livre ação fora da constrição restritiva do seu campo magnético.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 7
A morte é sempre responsabilidade pelos sofrimentos que ferem as multidões. Isto porque há uma preferência geral pela ilusão. Todos, porém, quantos nascem encontram-se imediatamente condenados à morte, não havendo razões para surpresas quando a mesma ocorre. No entanto, sempre se acusa que a famigerada destruidora de enganos visita este e não aquele lar, arrebata tal pessoa e M não aquela outra, conduz saudáveis e deixa doentes...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto ao sofrimento
A tradição védica informa que o nascimento orgânico é morte, porque é uma viagem no mundo de sombras e de limites, quanto que a morte é vida, por ensejar a libertação do presídio da matéria para facultar os vôos nos rios do Infinito. Possivelmente, por essa razão, o sábio chinês Confúcio, escreveu: Quando nasceste todos riam e tu choravas. Vive, porém, de tal forma que, quando morras, todos chores, mas tu sorrias. [...] Concordando com essa perspectiva – reencarnação é morte e desencarnação é vida! [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Iluminação para a ação
A morte se traduz como uma mudança vibratória que ocorre entre dois estados da vida: físico e fluídico. Através dela se prossegue como se é. Nem deslumbramento cerúleo nem estarrecimento infernal de surpresa. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11
A morte, examinada do ponto de vista terrestre, prossegue sendo a grande destruidora da alegria e da esperança, que gera dissabores e infortúnios entre os homens. [...] do ponto de vista espiritual, a morte significa o retorno para o lar, donde se procede, antes de iniciada a viagem para o aprendizado na escola terrena, sempre de breve duração, considerando-se a perenidade da vida em si mesma.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 21
[...] Morrer é renascer, volver o espírito à sua verdadeira pátria, que é a espiritual. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 5
[...] A morte, à semelhança da semente que se despedaça para germinar, é vida que se desenlaça, compensadora. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 2, cap• 9
Etimologicamente, morte significa “cessação completa da vida do homem, do animal, do vegetal”. Genericamente, porém, morte é transformação. Morrer, do ponto de vista espiritual, nem sempre é desencarnar, isto é, liberar-se da matéria e das suas implicações. A desencarnação é o fenômeno de libertação do corpo somático por parte do Espírito, que, por sua vez, se desimanta dos condicionamentos e atavismos materiais, facultando a si mesmo liberdade de ação e de consciência. A morte é o fenômeno biológico, término natural da etapa física, que dá início a novo estado de transformação molecular. A desencarnação real ocorre depois do processo da morte orgânica, diferindo em tempo e circunstância, de indivíduo para indivíduo. A morte é ocorrência inevitável, em relação ao corpo, que, em face dos acontecimentos de vária ordem, tem interrompidos os veículos de preservação e de sustentação do equilíbrio celular, normalmente em conseqüência da ruptura do fluxo vital que se origina no ser espiritual, anterior, portanto, à forma física. A desencarnação pode ser rápida, logo após a morte, ou se alonga em estado de perturbação, conforme as disposições psíquicas e emocionais do ser espiritual.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morte e desencarnação
[...] morrer é prosseguir vivendo, apesar da diferença vibratória na qual se expressará a realidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morrendo para viver
Morrer é desnudar-se diante da vida, é verdadeira bênção que traz o Espírito de volta ao convívio da família de onde partiu...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Processo desencarnatório
A morte é a desveladora da vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Identificação dos Espíritos
[...] a morte traduz, em última análise, o ponto de partida do estágio terrestre para, assim, a alma, liberta dos liames carnais, ascender a mundos superiores numa mesma linha de continuidade moral, intelectual e cultural, integralmente individualizada nos seus vícios e virtudes, nas suas aspirações e ideais, para melhor poder realizar a assimilação das experiências colhidas durante a sua encarnação na matéria física e planetária. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Da evolução e da Divindade
[...] a morte não é o remate dos padecimentos morais ou físicos, e sim uma transição na vida imortal. [...] A morte é o despertar de todas as faculdades do espírito entorpecidas no túmulo da carne e, então, liberto das sombras terrenas.
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 3
A morte não é, como dizem geralmente, o sono eterno; é, antes, o despertar da alma – que se acha em letargia enquanto constrangida no estojo carnal – despertar que, às vezes, dura tempo bem limitado, porque lhe cumpre retornar à Terra, a desempenhar nova missão; não é o esvaimento de nenhum dos atributos anímicos; é o revigoramento e o ressurgimento de todos eles, pois é quando a inteligência se torna iluminada como por uma projeção elétrica, para se lhe desvendarem todas as heroicidades e todos os delitos perpetrados no decorrer de uma existência. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7
[...] é um ponto-e-vírgula, não um ponto final. [...]
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - Um gênero e duas épocas
[...] a morte é uma passagem para outra vida nova. [...]
Referencia: KRIJANOWSKI, Wera• A vingança do judeu Pelo Espírito Conde J• W• Rochester• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - pt• 2, o homem propõe e Deus dispõe
[...] prelúdio de uma nova vida, de um novo progresso.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -
[...] a morte – ou seja, libertação do Espírito – é tão simples e natural que a grande maioria, por um espaço de tempo maior ou menor, nem mesmo sabe o que aconteceu e continua presa aos ambientes onde viveu na carne, numa atmosfera de pesadelo que não entende e da qual não consegue sair. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 15
M [...] a extinção da vida física não é uma tragédia que se possa imputar a Deus, mas um processo pelo qual a própria vida se renova. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
A morte é oportunidade para que pensemos na existência da alma, na sua sobrevivência e comunicabilidade com os vivos da Terra, através dos médiuns, da intuição, ou durante o sono. A morte é, ainda, ensejo para que glorifiquemos a Indefectível Justiça, que preside a vida em todas as suas manifestações. Na linguagem espírita, a morte é, tão-somente, transição de uma para outra forma de vida. Mudança de plano simplesmente. [...] a morte não é ocorrência aniquiladora da vida, mas, isto sim, glorioso cântico de imortalidade, em suas radiosas e sublimes manifestações.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 34
[...] nada mais é do que a transição de um estado anormal – o de encarnação para o estado normal e verdadeiro – o espiritual!
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Apres•
[...] a morte não é mais do que o prosseguimento da vida transportada para ambientes diferentes [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
Morte que é vida admirável e feliz, ou tormentosa; vida exuberante, à luz do Cristo ou nas sombras do remorso e do mal. Mas vida eterna prometida por Jesus, que é, agora, mais bem compreendida. [...]
Referencia: RAMOS, Clóvis• 50 anos de Parnaso• Prefácio de Francisco Thiesen; apresentação de Hernani T• Sant’Anna• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 6
[...] a morte é, na realidade, o processo renovador da vida.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42
Não te amedronte, filha minha, a morte, / Que ela é qual simples troca de vestido: / Damos de mão a um corpo já puído, / Por outro mais esplêndido e mais forte. [...] A morte, filha minha, é a liberdade! / É o vôo augusto para a luz divina, / Sob as bênçãos de paz da Eternidade! / É bem começo de uma nova idade: / Ante-manhã formosa e peregrina / Da nossa vera e grã felicidade.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A morte
[...] A morte não existe; e aquilo a que damos esse nome não é mais que a perda sofrida pela alma de parte das mônadas, que constituem o mecanismo de seu corpo terreno, dos elementos vívidos que voltam a uma condição semelhante àquela em que se achavam, antes de entrarem no cenário do mundo. [...]
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1
[...] é simplesmente o nosso libertamento de um organismo pelo qual, apesar da grosseria dos sentidos, a nossa alma, invisível e perfectível, se nobilita [...].
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2
A morte é ponto de interrogação entre nós incessantemente colocado, o primeiro tema a que se ligam questões sem-número, cujo exame faz a preocupação, o desespero dos séculos, a razão de ser de imensa cópia de sistemas filosóficos. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Depois da morte
[...] é o remate da vida. [...]
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Convive com ele
[...] é a ressuscitadora das culpas mais disfarçadas pelas aparências do homem ou mais absconsas nas profundezas do espírito.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em paz e paciência
A morte não é noite sem alvorada nem dia sem amanhã; é a própria vida que segue sempre.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei da morte
[...] Morrer é passar de um estado a outro, é despir uma forma para revestir outra, subindo sempre de uma escala inferior para outra, imediatamente superior.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evolução
[...] a morte só é simples mergulho na vida espiritual, para quem soube ser realmente simples na experiência terrestre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 20
A morte do corpo constitui abençoada porta de libertação, para o trabalho maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] a morte transforma, profundamente, o nosso modo de apreciar e de ser, acendendo claridades ocultas, onde nossa visão não alcançaria os objetivos a atingir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
É a morte um simples túnel, através do qual a carruagem de nossos problemas se transfere de uma vida para outra. Não há surpresas nem saltos. Cada viajante traz a sua bagagem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A morte é o passado que, quase sempre, reclama esquecimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A morte é somente uma longa viagem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A morte é a grande niveladora do mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Toda morte é ressurreição na verdade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A morte é uma ilusão, entre duas expressões da nossa vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] A morte significa apenas uma nova modalidade de existência, que continua, sem milagres e sem saltos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Indubitavelmente, a morte do corpo é uma caixa de surpresas, que nem sempre são as mais agradáveis à nossa formação. [...] A morte, porém, é processo revelador de caracteres e corações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Do Além
[...] é sempre um caminho surpreendente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De retorno
A morte é o banho revelador da verdade, porque a vida espiritual é a demonstração positiva da alma eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Tudo claro
[...] a hora da morte é diferente de todas as outras que o destino concede à nossa existência à face deste mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 8
M A morte não provocada / É bênção que Deus envia, / Lembrando noite estrelada / Quando chega o fim do dia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 38
A morte é renovação, investindo a alma na posse do bem ou do mal que cultivou em si mesma durante a existência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em saudação
Então, a morte é isto? uma porta que se fecha ao passado e outra que se abre ao futuro?
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28
A morte é simplesmente um passo além da experiência física, simplesmente um passo. Nada de deslumbramento espetacular, nada de transformação imediata, nada de milagre e, sim, nós mesmos, com as nossas deficiências e defecções, esperanças e sonhos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31
[...] a morte, por mais triste e desconcertante, é sempre o toque de ressurgir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima
[...] a morte é chave de emancipação para quantos esperam a liberdade construtiva. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 41
A morte é simples mudança de veste [...] somos o que somos. Depois do sepulcro, não encontramos senão o paraíso ou o inferno criados por nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12
A morte física não é o fim. É pura mudança de capítulo no livro da evolução e do aperfeiçoamento. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Ante os tempos novos
A morte não é uma fonte miraculosa de virtude e sabedoria. É, porém, uma asa luminosa de liberdade para os que pagaram os mais pesados tributos de dor e de esperança, nas esteiras do tempo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Marte
[...] a morte representa para nós outros um banho prodigioso de sabedoria [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva
O repouso absoluto no túmulo é a mais enganosa de todas as imagens que o homem inventou para a sua imaginação atormentada.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva
[...] é campo de seqüência, sem ser fonte milagreira, que aqui ou além o homem é fruto de si mesmo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Obreiros da vida eterna• Pelo Espírito André Luiz• 31a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Rasgando véus
A morte física não é salto do desequilíbrio, é passo da evolução, simplesmente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Os mensageiros
A morte é simplesmente o lúcido processo / Desassimilador das formas acessíveis / À luz do vosso olhar, empobrecido e incerto.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O mistério da morte
[...] A morte física, em qualquer circunstância, deve ser interpretada como elemento transformador, que nos cabe aproveitar, intensificando o conhecimento de nós mesmos e a sublimação de nossas qualidades individuais, a fim de atendermos, com mais segurança, aos desígnios de Deus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 30
[...] A morte mais terrível é a da queda, mas a Terra nos oferece a medicação justa, proporcionando-nos a santa possibilidade de nos reerguermos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 1
[...] o instante da morte do corpo físico é dia de juízo no mundo de cada homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23
A morte para todos nós, que ainda não atingimos os mais altos padrões de humanidade, é uma pausa bendita na qual é possível abrir-nos à prosperidade nos princípios mais nobres. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
[...] A morte é lição para todos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Almas em desfile• Pelo Espírito Hilário Silva• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22
1) O fim da vida natural, que resultou da QUEDA em pecado (Gn
2) No sentido espiritual, morte é estar separado de Deus (Mt
Mulher
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10
[...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36
A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7
[...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55
A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
[...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
[...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3
[...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39
Apresentou-as como exemplo (Mt
Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt
Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.
A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
Mundo
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 14
[...] O mundo é escola, e na sua condição de educandário desempenha papel primacial para a evolução, em cujo bojo encontra-se o objetivo de tornar o Cristo interno o verdadeiro comandante das ações e dos objetivos inarredáveis da reencarnação.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Frustração
[...] cada mundo é um vasto anfiteatro composto de inúmeras arquibancadas, ocupadas por outras tantas séries de seres mais ou menos perfeitos. E, por sua vez, cada mundo não é mais do que uma arquibancada desse anfiteatro imenso, infinito, que se chama Universo. Nesses mundos, nascem, vivem, morrem seres que, pela sua relativa perfeição, correspondem à estância mais ou menos feliz que lhes é destinada. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão
[...] mundos incontáveis são, como disse Jesus, as muitas moradas da Casa do Eterno Pai. É neles que nascem, crescem, vivem e se aperfeiçoam os filhos do criador, a grande família universal... São eles as grandes escolas das almas, as grandes oficinas do Espírito, as grandes universidades e os grandes laboratórios do Infinito... E são também – Deus seja louvado – os berços da Vida.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
[...] vasta escola de regeneração, onde todas as criaturas se reabilitam da trai ção aos seus próprios deveres. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13
O mundo é uma associação de poderes espirituais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] os mundos [são] laboratórios da vida no Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo, em todo tempo, é uma casa em reforma, com a lei da mudança a lhe presidir todos os movimentos, através de metamorfoses e dificuldades educativas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40
1) A terra (Sl
2) O conjunto das nações conhecidas (1Rs
3) A raça humana (Sl
4) O universo (Rm
5) Os ímpios e maus, que se opõem a Deus (Jo
6) Os habitantes do Império Romano (Lc
2. O lugar onde o ser humano habita (Mt
3. O gênero humano que está perdido e é mau (Jo
4. O mundo vindouro é o Olam havah hebraico, o novo tempo, a nova era que se inaugurará após o triunfo definitivo do messias (Mt
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
2) – e em Hebreus
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
Nunca
De modo algum; em nenhuma situação: nunca contarei seu segredo.
De jeito nenhum; não: nunca na vida você irá nesta festa!
Em certo momento passado; já eu já gostei muito de chocolate! Quem nunca?
Etimologia (origem da palavra nunca). Do latim nunquam.
Não
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Obras
(latim operor, -ari, ocupar-se em, trabalhar, levar a efeito, exercer, praticar)
1. Fazer um trabalho, uma tarefa. = TRABALHAR
2. Pôr em obra. = FAZER, REALIZAR
3. Operar.
4. Causar.
5. Proceder.
6. Expulsar os excrementos pelo ânus. = DEFECAR, EVACUAR
(latim opera, -ae, trabalho manual)
1. Produto de um agente.
2. Produção intelectual.
3. Manifestação dos sentimentos.
4. Edifício em construção.
5. Compostura, conserto.
6. Qualquer trabalho.
7. [Informal] Tarefa ou empresa difícil e custosa (ex.: acabar isto foi obra!).
8.
[Popular]
obra de
Cerca de (ex.: o caminho até lá é obra de 7
obra de arte
[Pouco usado] Designação dada a pontes, aquedutos, viadutos, túneis ou qualquer outro tipo de estrutura necessária à construção de estradas.
obra de fancaria
Trabalho pouco esmerado, feito à pressa, tendo-se apenas em vista o lucro.
obras mortas
[Náutica]
Parte de uma embarcação que não se encontra submersa, acima da linha de água.
obras vivas
[Náutica]
Parte de uma embarcação que se encontra submersa, entre o lume de água e a quilha.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Oliveiras
1. Botânica Árvore (Olea europaea) da família das oleáceas, de folhas perenes acinzentadas, cujo fruto é a azeitona. = OLIVA
2. Figurado Símbolo da paz.
Também chamado Monte do Olivedo (Mt
Ouvido
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7
[Anatomia] Antigo órgão da audição, atualmente denominado por orelha.
[Música] Abertura no tampo dos instrumentos de corda ou orifício nos instrumentos de palheta.
[Música] Facilidade de fixar na memória peças musicais, ou de distinguir qualquer falta de afinação.
[Militar] Orifício usado para colocar pólvora em armas de fogo e de artilharia.
adjetivo Que se conseguiu ouvir, perceber pela audição: som ouvido.
locução adverbial De ouvido. Sem ter estudado, só por ter ouvido: aprender música de ouvido.
expressão Duro de ouvido. Diz-se de quem não ouve bem.
Entrar por um ouvido e sair pelo outro. Não dar importância ao que ouve, não levar em conta, especialmente um conselho, advertência.
Fazer ouvidos de mercador. Fingir que não ouve; não atender ao que se pede ou pergunta.
Ser todo ouvidos. Prestar toda a atenção, ouvir atentamente.
Etimologia (origem da palavra ouvido). Do latim auditum.
Ouvir
Oferecer atenção; atender, escutar: o prefeito não ouve os moradores do município.
Escutar os conselhos, as razões de; considerar: você precisa ouvir seus pais.
[Jurídico] Receber o depoimento; inquirir: ouvir as testemunhas.
Dar uma resposta positiva em relação a; responder sim: ele ouviu os meus conselhos.
verbo intransitivo Ser reprovado; receber uma repreensão: se não se comportar direito, vai ouvir!
Etimologia (origem da palavra ouvir). Do latim audire.
Pai
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12
Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46
[...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16
Palavra
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124
[...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17
[...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17
A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3
Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra
O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra
Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23
[...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia
1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl
2) Mensagem de Deus (Jr
3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).
4) A mensagem do evangelho (Gl
5) O VERBO (Jo
14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
Palavras
(latim parabola, -ae)
1.
[Linguística]
[
2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).
3. Afirmação ou manifestação verbal.
4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).
5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).
6. Doutrina, ensinamento.
7. Capacidade para falar ou discursar.
8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.
dar a sua palavra
Prometer, comprometer-se.
de palavra
Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).
≠
SEM PALAVRA
de poucas palavras
Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras).
=
CALADO
≠
FALADOR
palavra de ordem
Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.
palavra de honra
Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!).
=
PALAVRA
Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA
palavra gramatical
Gramática
Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.
palavra primitiva
Gramática
Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.
palavras cruzadas
Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.
passar a palavra
Dizer a mais pessoas para que se conheça.
=
DIFUNDIR, DIVULGAR
retirar a palavra
Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em
sem palavra
Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).
≠
DE PALAVRA
tirar a
(s): palavra
(s): da boca de alguém
Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.
última palavra
Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).
voltar com a palavra atrás
Negar o que disse anteriormente.
=
DESDIZER-SE
Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE
(latim parabola, -ae)
1.
[Linguística]
[
2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).
3. Afirmação ou manifestação verbal.
4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).
5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).
6. Doutrina, ensinamento.
7. Capacidade para falar ou discursar.
8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.
dar a sua palavra
Prometer, comprometer-se.
de palavra
Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).
≠
SEM PALAVRA
de poucas palavras
Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras).
=
CALADO
≠
FALADOR
palavra de ordem
Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.
palavra de honra
Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!).
=
PALAVRA
Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA
palavra gramatical
Gramática
Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.
palavra primitiva
Gramática
Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.
palavras cruzadas
Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.
passar a palavra
Dizer a mais pessoas para que se conheça.
=
DIFUNDIR, DIVULGAR
retirar a palavra
Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em
sem palavra
Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).
≠
DE PALAVRA
tirar a
(s): palavra
(s): da boca de alguém
Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.
última palavra
Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).
voltar com a palavra atrás
Negar o que disse anteriormente.
=
DESDIZER-SE
Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE
Pecado
i. Um dos grandes objetivos da Bíblia é tratar dos fatos da vida humana, estabelecer a sua significação e efeito, e algumas vezes derramar luz sobre a sua causa. No caso do pecado há dois fatos principais: primeiro, que o homem é pecador – segundo, que todos cometem pecado. Pode, portanto, esperar-se que a Bíblia derramará luz sobre o sentido da palavra pecado e sobre os seus efeitos – e nos fará conhecer a causa da sua influência universal nos homens e o remédio para esse grande mal.
ii. Segundo a Bíblia, a causa dos pecados encontra-se de uma maneira definitiva (tanto quanto se considera a vida terrestre) no pecado dos nossos primeiros pais, com as suas conseqüências, transmitidas à posteridade. A este fato se chama a Queda. Basta dizer-se aqui, que, por mais baixo que estivesse o primeiro homem na escala da Humanidade, se ele era homem devia ter tido, na verdade, algum conhecimento rudimentar do bem ou do mal – e depois da sua primeira voluntária desobediência ao que lhe dizia a consciência, devia ter ficado numa situação moral inferior à dos tempos passados. A primeira transgressão feita com conhecimento do mal não pôde deixar de ser uma queda moral, por maior que fosse a sua sabedoria adquirida no caminho da vida. Além disso, há razão para acreditar que as crianças, nascidas após a queda, haviam certamente de participar da natureza dos seus pais, a ponto de ficarem mais fracas com respeito à moralidade do que não tendo os seus pais transgredido. Esta crença muito razoável apresenta-se como sendo o pensamento central da narrativa de Gn 3. o escritor bíblico está, evidentemente, revelando mais do que a simples enunciação do pecado de Adão e Eva como tal. Ele deseja fazer ver que a pena alcançou toda a Humanidade. Todos entram no mundo com a tendência original de uma modificada natureza para o mal. Não é, por conseqüência, para admirar que cada pessoa realmente caia no pecado. Nos capítulos seguintes são plenamente expostos os terríveis e profundos efeitos daquele primeiro pecado.
iii. os diferentes aspectos do pecado, que se apresentam aos escritores bíblicos, podem ver-se do modo mais próprio nos vários nomes que lhe dão. Porquanto a Bíblia é muito rica em termos que significam o pecado, o mal, a iniqüidade, a maldade, podendo ser mencionados neste lugar os mais importantes: 1. Palavras que têm o sentido de ‘falta, omissão, erro no fim em vista’, etc. Em hebraico há chêt e termos cognatos (Sl
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 45
[...] Entendamos a palavra pecado de forma ampla e mais completa, como sendo todo e qualquer desrespeito à ordem, atentado à vida e desequilíbrio moral íntimo. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 10
[...] Pecado é toda a infração à Lei de Deus. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão
[...] O pecado é moléstia do espírito. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3
Jesus enfatiza, principalmente, a necessidade de se eliminar as raízes profundas do pecado (Mt
R. Donin, o. c.; Y. Newman, o. c.; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...
Pedra
Neste último caso, a “pedra” é, mais concretamente, a que destruiu os reinos gentios (Dn
Também a identificação da “pedra de tropeço” com a “pedra de ângulo” conta com paralelos no judaísmo. Temos exemplo no Testamento de Salomão 22:7-23,4, no qual a pedra do Sl
Calhau, seixo ou outro corpo sólido da mesma natureza.
[Medicina] Concreção que se forma em certos órgãos do corpo (bexiga, rins, vesícula biliar etc.); cálculo, litíase.
Figurado Algo ou alguém duro; insensível: coração de pedra.
Figurado Alguém ignorante, desprovido de inteligência; burro.
Botânica Dureza que se encontra em alguns frutos.
Precipitação atmosférica formada por glóbulos pequenos de gele, gotas de água congelada; granizo.
Peça nos jogos de tabuleiro (dama, gamão etc.).
Quadro escolar; lousa.
expressão Pedra de afiar ou amolar. Arenito duro usado para afiar ferramentas cortantes; rebolo, esmeril.
Pedra de ara. Pedra de altar.
Pedra angular ou pedra fundamental. Marco inicial de uma construção, que é costume lançar-se solenemente, e que, em geral, encerra medalhas ou documentos comemorativos.
Pedra britada. Pedra quebrada, pequena.
Figurado Pedra de escândalo. Pessoa ou coisa que é motivo de murmuração, de escândalo, de discórdia.
Pedra filosofal. Substância procurada pelos alquimistas da Idade Média, e que, segundo acreditavam, poderia transformar em ouro os metais vis, e curar ou remoçar o corpo humano; elixir; coisa preciosa, milagrosa, mas difícil ou impossível de encontrar.
Pedra fina ou semipreciosa. Gema não preciosa (como a ametista, a granada, a água-marinha, o topázio) usada em joalheria.
Pedra de fogo ou de isqueiro. Sílex muito duro, que produz centelhas quando atritado; pederneira.
Pedra lascada, pedra polida. Diz-se das épocas pré-históricas em que os instrumentos usados pelo homem eram constituídos por pedras apenas lascadas, ou já polidas.
Figurado No tempo da pedra lascada. Tempo remoto, muito antigo.
Pedra litográfica. Carbonato de cálcio, de porosidade finíssima, em que se pode gravar com tinta gorda um texto, ou desenho, para dele se tirarem várias cópias.
Pedra preciosa. Mineral duro, transparente ou translúcido, às vezes opaco, raro, de alto valor, e usado em joalheria e indústria.
Etimologia (origem da palavra pedra). Do latim petra.
Pedras
(latim petra, -ae, rocha, pedra)
1. Substância dura e compacta que forma as rochas.
2. Fragmento de rocha (ex.: pedra rolada).
3. Precipitação constituída por pedras de gelo, que, devido à descida rápida da temperatura, se formam nas nuvens. = GRANIZO, SARAIVA
4. Pedaço de uma substância sólida e dura.
5. Ardósia, quadro preto.
6. [Jogos] Peça de jogo de tabuleiro.
7. [Joalharia] O mesmo que pedra preciosa.
8. [Medicina] Cálculo, concreção.
9. Botânica Corpo duro que aparece no mesocarpo dos frutos.
10. Figurado Pessoa estúpida e incapaz de aprender.
11. Antigo Peso de oito arráteis.
12. [Portugal, Informal] Efeito provocado pelo consumo de drogas. = MOCA, PEDRADA
chamar à pedra
Antigo
Mandar, o professor, um aluno ao quadro para realizar um exercício.
Figurado Exigir a alguém explicações para o seu comportamento.
com quatro pedras na mão
Com agressividade ou maus modos (ex.: responder com quatro pedras na mão).
de pedra e cal
[Informal]
Duradouro, estável, firme, seguro (ex.: o clube permanece de pedra e cal na liderança).
e lá vai pedra
[Brasil, Informal]
Usa-se para indicar quantidade ou número indeterminado que excede um número redondo (ex.: tem seus trinta anos e lá vai pedra).
=
E LÁ VAI FUMAÇA, E LÁ VAI PEDRADA
partir pedra
Realizar uma tarefa dura, difícil ou com poucos resultados visíveis.
pedra a pedra
Aos poucos; gradualmente.
=
PEDRA POR PEDRA
pedra angular
[Arquitectura]
[
Base, fundamento.
pedra da lei
O mesmo que pedra de amolar.
pedra de afiar
O mesmo que pedra de amolar.
pedra de amolar
Pedra ou material usado para afiar o corte de facas ou outros instrumentos.
=
MÓ
pedra de cantaria
[Construção]
Pedra rija e
pedra de escândalo
Pessoa ou coisa que causa escândalo geral; motivo de escândalo.
pedra de fecho
[Arquitectura]
[
pedra de moinho
Pedra pesada e redonda usada para moer ou espremer em moinhos ou lagares.
=
MÓ
pedra filosofal
Segredo que a alquimia intentava descobrir para fazer ouro.
Figurado Coisa preciosa mas impossível de achar.
pedra fundamental
Aquilo que serve de fundamento, base ou início de algo.
pedra infernal
[Química]
O mesmo que nitrato de prata.
pedra lascada
[Arqueologia]
Pedra partida intencionalmente para ser usada como arma ou como ferramenta.
pedra por pedra
Aos poucos; gradualmente.
=
PEDRA A PEDRA
pedra preciosa
Pedra ou material usado para ornamento pessoal, geralmente com valor comercial alto, como diamante, rubi, topázio, etc.
=
GEMA
pedra rolada
Fragmento de rocha arredondado pelo desgaste à beira-mar ou num curso de água.
pedra solta
Conjunto de pedras sobrepostas sem argamassa.
primeira pedra
Pedra, tijolo ou outra peça de construção cuja colocação solene assinala o início de uma obra.
Porventura
Em frases interrogativas, geralmente em interrogações retóricas; por casualidade: o professor é porventura o escritor deste livro? Porventura seguiremos unidos até o final?
Etimologia (origem da palavra porventura). Por + ventura.
Povo
Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.
Primeiro
O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
[Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
numeral Numa sequência, o número inicial; um.
Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
[Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
numeral Numa sequência, o número inicial; um.
Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
Princípio
Início de uma ação ou processo: no princípio do trabalho era mais feliz.
O que fundamenta ou pode ser usado para embasar algo; razão: em que princípio se baseia seu texto?
Informação básica e necessária que fundamenta uma seção de conhecimentos: princípios da matemática.
[Física] Lei de teor geral que exerce um papel importantíssimo na prática e desenvolvimento de uma teoria, a partir da qual outras se derivam.
[Lógica] Proposição imprescindível para que um raciocínio seja fundamentado.
[Filosofia] Razão ou efeito de uma ação; proposição usada numa dedução.
substantivo masculino plural Regra, norma moral: esse menino não tem princípios.
Etimologia (origem da palavra princípio). Do latim principium.ii.
Prostituição
Comércio profissional do sexo.
Figurado Uso degradante de uma coisa.
1) Comércio sexual do corpo (Os
2) Figuradamente, infidelidade a Deus (Jr
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7
Próprio
Que se usa com um propósito certo; apropriado: utilize o questionário próprio.
Particular de uma pessoa; inerente: maneira própria de falar.
Em que há autenticidade; verdadeiro: significado próprio do texto.
Pessoalmente; mesmo: o próprio presidente assinou o acordo.
Gramática Diz-se do substantivo que nomeia uma pessoa ou ser, ente determinado; normalmente, escrito com inicial maiúscula: Maria (nome próprio).
substantivo masculino Encarregado de levar e trazer mercadorias, mensagens; mensageiro.
[Lógica] Aristotelismo. Determinação quantitativa que não faz parte da essência e/ou definição.
substantivo masculino plural Próprios. Aquilo, bens, propriedades etc., que pertence ao Estado.
Etimologia (origem da palavra próprio). Latim proprius.a.um.
Quando
Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
Em qual época: quando partiram?
advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.
Retiro
Sai
Nome de vários pássaros.
Nome de vários pássaros.
Líder de uma família de servidores do Santuário. Seus descendentes retornaram do exílio na Babilônia com Esdras e dedicaram-se ao trabalho no Templo (Ne
Nome de vários pássaros.
Samaritano
Figurado De coração bom; que está repleto de caridade; caridoso.
substantivo masculino Indivíduo que é natural da Samaria.
Figurado Quem tem um bom coração; pessoa muito caridosa; salvador.
Etimologia (origem da palavra samaritano). Do latim samaritanus.
Satisfazer
Causar um sentimento de prazer; contentar: satisfazer seus superiores.
verbo transitivo direto e transitivo indireto Cumprir, corresponder à expectativa: satisfazer as exigências; o funcionário não pode satisfazer aos critérios.
Preencher o necessário; cumprir: foi expulso por não satisfazer as regras do grupo; ele não satisfazia às suas necessidades.
verbo pronominal Comer ou beber até fartar-se; saciar-se: satisfazer-se com uma feijoada completa.
Ter uma ação vingativa em relação a algo ou alguém; vingar-se: esperou o momento e satisfez-se dos insultos que recebeu.
verbo transitivo direto Reparar, indenizar, pagar o que se deve: satisfazer uma dívida.
Persuadir alguém para que essa pessoa faça alguma coisa; convencer: a testemunha não satisfez o júri.
Etimologia (origem da palavra satisfazer). Do latim satisfacere, “saciar, aplacar, bastar”.
v. 1. tr. dir. Proporcionar satisfação a. 2. Intr. Corresponder ao que se deseja. 3. Intr. Não deixar nada a desejar, ser suficiente, servir de justificação; bastar. 4. tr. ind. Procurar a satisfação, a saciedade ou a posse de alguma coisa. 5. pron. Comer ou beber até não poder mais. 6. tr. dir. e tr. ind. Corresponder, cumprir, dar execução a, realizar. 7. tr. dir. Obedecer a; observar. 8. tr. dir. e tr. ind. Agradar, contentar. 9. pron. Dar-se por satisfeito. 10. tr. dir. e tr. ind. Solver as obrigações co.M 11. tr. dir. Pagar, saldar, liquidar: Satisfazer uma dívida, uma letra.
Segundo
(Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At
adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
[Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
[Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
[Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por ”.
[Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.
Sei
(latim sapere, ter sabor, conhecer)
1. Possuir o conhecimento de. = CONHECER ≠ DESCONHECER
2. Não ignorar. = CONHECER ≠ DESCONHECER, IGNORAR
3. Estar habilitado para.
4. Ser capaz de. = CONSEGUIR
5. Ter experiência.
6. Ter consciência de.
7. Ter conhecimento. ≠ IGNORAR
8. Estar certo.
9. Ter sabor ou gosto.
10. Ter consciência das suas características (ex.: o professor sabe-se exigente).
11. Ser sabido, conhecido.
12. Conjunto de conhecimentos adquiridos (ex.: o saber não ocupa lugar). = CIÊNCIA, ILUSTRAÇÃO, SABEDORIA
13. Experiência de vida (ex.: só um grande saber permite resolver estes casos).
14. Figurado Prudência; sensatez.
15. Malícia.
a saber
Usa-se para indicar em seguida uma lista ou um conjunto de itens.
=
ISTO É
sabê-la toda
[Informal]
Ter artes e manhas para enganar qualquer um ou ter resposta para tudo; ser astucioso, habilidoso.
Seja
Sempre
De um modo contínuo; em que há continuidade; constantemente ou continuamente: está sempre irritado.
Em que há ou demonstra hábito; que se desenvolve ou ocorre de maneira habitual; geralmente: almoça sempre no trabalho.
De um modo invariável; de qualquer modo; invariavelmente: com alunos ou não, o professor vem sempre à escola.
Em que há finalidade; por fim; enfim: fez uma crítica construtiva, isso sempre ajuda.
Na realidade; de maneira verdadeira; realmente: é um absurdo o que você fez! Sempre é um patife!
conjunção Que expressa adversão; no entanto ou todavia: machuca-me o seu comportamento, sempre te escuto.
substantivo masculino Tudo que se refere ao tempo (passado ou futuro).
Etimologia (origem da palavra sempre). Do latim semper.
Senhor
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Ser
Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
Existir: era uma vez um rei muito mau.
Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
A sensação ou percepção de si próprio.
A ação de ser; a existência.
Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento
[...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5
[...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8
[...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo
Servo
1) Empregado (Mt
2) ESCRAVO (Gn
3) Pessoa que presta culto e obedece a Deus (Dn
Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
Quem oferece ou realiza serviços; criado.
Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.
Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
Quem oferece ou realiza serviços; criado.
Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.
Sois
Não confundir com: sóis.
Etimologia (origem da palavra sois). Forma Der. de ser.
Sô
Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
Não confundir com: só.
Etimologia (origem da palavra sô). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
Oséias, o último monarca do reino do Norte, tentara escapar da opressão dos assírios, ao recusar-se a pagar os pesados tributos exigidos e ao enviar mensageiros para buscar a ajuda de Sô, faraó do Egito (2Rs
Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
Não confundir com: só.
Etimologia (origem da palavra sô). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
Tais
[Informal] Aqueles que se destacam em relação aos demais; usado no sentido irônico: esses daí pensam que são os tais!
pronome Estes, esses, aqueles: nunca se recordava daqueles tais momentos.
Etimologia (origem da palavra tais). Plural de tal.
Tem
Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
Templo
Os sacerdotes ou kohanim realizavam o culto diário no Hekal, existindo no pátio do Templo exterior uma seção reservada para eles (ezrat cohanim). Nos outros dois pátios havia lugar para os homens (ezrat 1srael) e para as mulheres de Israel (ezrat nashim). Esse Templo foi destruído no primeiro jurbán.
Reconstruído depois do regresso do exílio babilônico (c. 538-515 a.C.), passou por uma ambiciosa remodelação feita por Herodes (20 a.C.), que incluía uma estrutura duplicada da parte externa. Durante esse período, o Sumo Sacerdote desfrutou de considerável poder religioso, qual uma teocracia, circunstância desastrosa para Israel à medida que a classe sacerdotal superior envolvia-se com a corrupção, o roubo e a violência, conforme registram as próprias fontes talmúdicas.
Destruído no ano 70 pelos romanos, dele apenas restou o muro conhecido por Muro das Lamentações. A sinagoga viria a suprir, em parte, o Templo como centro da vida espiritual.
Jesus participou das cerimônias do Templo, mas condenou sua corrupção (Mt
J. Jeremias, Jerusalén...; A. Edersheim, El Templo...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; Idem, Diccionario de las tres...
Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•
Templo de fé é escola do coração.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Templo de fé
Templo é o Universo, a Casa de Deus tantas vezes desrespeitada pelos desatinos humanos.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Desvios da fé
A rigor, os homens deviam reconhecer nos templos o lugar sagrado do Altíssimo, onde deveriam aprender a fraternidade, o amor, a cooperação no seu programa divino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 65
O templo é obra celeste no chão planetário objetivando a elevação da criatura [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19
Local em que se realizam as sessões da maçonaria.
Nome de uma ordem religiosa Ver templários.
Figurado Lugar digno de respeito: seu lar é um templo.
Tens
(latim teneo, -ere, segurar, ter, dirigir, atingir)
1. Estar na posse ou em poder de (ex.: a família tem duas casas). = POSSUIR
2. Estar na idade de (ex.: ele só tem 11 anos).
3. Fazer o comércio de, exercer a indústria de.
4. Agarrar, segurar.
5. Receber, obter, alcançar.
6. Gozar de.
7. Sofrer de.
8. Sentir, experimentar.
9. Conter, poder levar.
10. Ser do tamanho de.
11. Ser composto ou formado de.
12. Trazer consigo ou em si (ex.: tinha um casaco bastante coçado).
13. Trajar.
14. Sentir.
15. Tocar-lhe em sorte.
16. Produzir.
17. Valer, equivaler.
18. Segurar-se, equilibrar-se.
19. Parar, conter-se, deter-se, manter-se.
20. Resistir, opor-se.
21. Ater-se, confiar.
22. Reputar-se.
23. Usa-se seguido do particípio passado, para formar tempos compostos (ex.: tem estudado, tinhas comido, terão pensado, teríamos dormido, tivessem esperado). = HAVER
24. Bens, haveres, fortuna, meios.
ir ter a
Ir dar a; ir parar a.
ir ter com
Procurar.
não ter
Carecer, estar falto de.
ter a haver
Ficar na posse de (ex.: ele tem a haver a herança dos avós; não tenho troco a haver).
=
RECEBER
ter a palavra
Autorizado a falar em
ter a ver com
Ter relação com; dizer respeito a (ex.: a subida dos preços teve a ver com a falta de petróleo; este documento não tem nada a ver com o outro).
Ter algo em comum com (ex.: ele tem algumas coisas a ver comigo; nós não temos nada a ver um com o outro).
ter de
Ser obrigado a ou estar resolvido a (ex.: tenho de acabar isto hoje).
=
PRECISAR
ter dedo
Ter aptidão.
ter pé
Andar ligeiro, tocar com os pés no fundo (do rio, etc.).
ter por
Julgar, ter em conta de, considerar como.
ter por bem
[Pouco usado]
Tomar uma decisão (ex.: o professor teve por bem pedir ao aluno uma explicação do artigo).
=
HAVER POR BEM
ter que
O mesmo que ter de.
ter que ver com
Ter relação com; dizer respeito a.
=
TER A VER COM
ter-se em si
Comedir-se, reprimir-se.
Ter
Ser o dono ou usufruir de; possuir: ele tem dois carros; ele não teve herança.
Possuir a autoridade ou o domínio sobre: tinha um povo.
Deter a posse de alguma coisa para uso próprio: ela não tem computador.
Conseguir por meio de pagamento: tive o carro por uma pechincha.
Portar, carregar consigo: você tem uma caneta?
Passar pela experiência de; experienciar: tive a alegria de conhecê-la.
Possuir como elemento; apresentar: certas bicicletas têm amortecedores.
Expressar certa quantidade ou comprimento: o prédio de três andares tem 12 metros.
Ser composto por: este CD tem 25 músicas.
Possuir a ajuda de: não temos muitos funcionários.
Medir o tempo de vida ou a idade de: minha filha tem 10 anos.
Descrever os que ainda estão vivos ou mortos: não tinha avô paterno; tinha sete filhos para educar.
Possuir determinada ocupação; possuir: tinha o cargo de professor.
Fazer com que se realize; efetuar: ainda teremos dois convidados.
Ser o motivo ou razão de: o professor têm muitos alunos.
Usufruir de determinado
(s): direito
(s): ou benefício(s): não teve seus direitos respeitados; temos o direito de participar.
Possuir qualquer tipo de vínculo: o casal têm dois filhos.
Receber certa informação: tivemos esta semana avisos de contas.
Proceder; comportar-se com: tenha atenção aos obstáculos.
Sentir: tinha muita fome!
Assumir certa opinião: tinha um ponto de vista irônico.
Receber em sua residência: tive-a em minha casa semana passada.
verbo transitivo direto e bitransitivo Permanecer em certo local ou posição; conservar: queria ter deitado.
Guardar de modo particular; conseguir para si: no futuro, ainda terei um amor; tenho-a nas lembranças.
Ser o alvo dos ensinamentos de outrem: nunca teve aulas de inglês.
Passar a ter o conhecimento de; sentir: tinha muito amor.
verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Demonstrar ou definir-se por: tinha serenidade; tinha um humor horrível.
verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e bitransitivo Trazer por um instante: tinha os cabelos presos.
verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e pronominal Fazer considerações acerca de; julgar-se: tenho que você foi o melhor candidato; sua mãe sempre a tivera como inteligente.
verbo transitivo direto e predicativo Colocar à disposição de: eu tenho dinheiro a oferecer.
verbo bitransitivo Estar relacionado com: o assunto tem a ver com o tema.
Obter por meio de transferência; herdar: da mãe teve a sabedoria.
Carregar junto de si: tinha um sofrimento imenso.
verbo pronominal Estar ou passar a estar em certo local; passar: teve-se em viagens.
Demonstrar uma dedicação excessiva a; apegar-se: nunca se teve aos avós.
Valer-se de; expressar valor ou interesse por: tem-se em excesso à igreja.
substantivo masculino plural Teres. Aquilo que se possui; bens ou posses.
Etimologia (origem da palavra ter). Do latim tenere.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 10
[...] matéria-prima, o substratum definitivo de todos os movimentos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
[...] O éter do espaço é o elo conector. No mundo material, ele é a realidade fundamental, substancial. No mundo espiritual, as realidades da existência são outras e muito mais elevadas; porém, quanto ao modo por que atua o éter, mal podemos presentemente suspeitar.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2
O éter do espaço pode agora ser tido como um grande elo a ligar o mundo da matéria ao do espírito; é a substância comum a ambos esses mundos. Ambos se contêm dentro dela, dela fazendo parte e sendo dela formados. [...]
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2
[...] fluido que gerou tudo o que existe. Sem ele nada existiria, e com ele tudo pode ser produzido. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O éter cósmico
O éter, ou fluido cósmico universal, que envolve toda a criação.
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8
Se, como desencarnados, começamos a examiná-lo na sua essência profunda, para os homens da Terra o éter é quase uma abstração. De qualquer modo, porém, busquemos entendê-lo como fluido sagrado da vida, que se encontra em todo o cosmo; fluido essencial do Universo, que, em todas as direções, é o veículo do pensamento divino.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 20
Tera
(redução de terabyte)
[Informática] O mesmo que terabyte.
(inglês tera-, do grego téttara, tettarákonta, quatro [pois 1012=10004])
Prefixo do Sistema Internacional que, colocado diante de uma unidade, a multiplica por 1012 (símbolo: T) (ex.: terabyte).
Terra
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23
O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132
Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça
[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos
[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11
O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -
[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito
Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa
O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital
[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão
[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão
[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão
Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -
[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•
Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra
O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis
A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?
[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1
A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4
A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10
A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53
O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25
Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71
O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma
O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos
A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39
A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338
A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347
[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403
O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças
[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33
[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28
Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria
[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6
A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado
Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15
A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12
Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33
[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
Terá
Vivia em Ur dos caldeus e era descendente de Sem (Gn
Embora a viagem de Abraão para Canaã fosse claramente parte de seu compromisso de fé em Deus e obediência a um chamado divino, não existe indicação de que Terá também tenha recebido tal convocação. De fato, muito tempo mais tarde Josué lembrou ao povo de Israel que Terá vivia do outro lado do rio Eufrates e adorava “outros deuses”. A mudança de Abraão para Canaã certamente foi considerada como uma decisão deliberada, a fim de afastar-se do passado de idolatria (Js
Tesouro
2. O pórtico próximo a essa sala.
3. O cofre para as esmolas, que tinha a forma de trompete (Mc
1) Riqueza ajuntada, como jóias e dinheiro (Is
2) Alguma coisa de muito valor (Pv
Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Tesouros
T
Referencia:
Testemunho
O que pode ser usado para comprovar a veracidade ou existência de algo; prova.
Registro que se faz com o intuito de fundamentar algo, geralmente uma uma passagem da própria vida: testemunho religioso; comprovação.
Geologia Os restos ou aquilo que resta de antigas superfícies destruídas pelo efeito da erosão.
Ação ou efeito de testemunhar, de manifestar algo por palavras ou gestos.
Etimologia (origem da palavra testemunho). Do latim testimonium.
1) Declaração de uma TESTEMUNHA 1, (Ex
2) Declaração; afirmação (Jo
Trevas
Figurado Ignorância; ausência de conhecimento; expressão de estupidez.
Religião Designação dos três dias que, na Semana Santa, antecedem o sábado de Aleluia, sendo as igrejas privadas de iluminação.
Etimologia (origem da palavra trevas). Plural de treva.
2. O que está oculto (Mt
3. O mal (Mt
4. A situação de escravidão espiritual em que se encontra o ser humano perdido e da qual só poderá sair aderindo a Jesus pela fé (Jo
5. Um dos elementos que integram o castigo do inferno (Mt
Vai
[Química] Símbolo químico do irídio.
(latim eo, ire)
1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se. ≠ VIR
2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos). ≠ VIR
3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).
4. Andar, caminhar, seguir.
5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).
6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).
7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR
8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).
9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).
10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR
11.
Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a
12. Seguir junto. = ACOMPANHAR
13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).
14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).
15.
16.
Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário
17.
Deixar de funcionar (ex.:
18. Morrer.
19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIR ≠ CHEGAR
20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).
21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE
22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).
23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).
24.
Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o
ir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão).
=
VIR ABAIXO
ir-se abaixo
Ficar sem energia ou sem ânimo.
ir dentro
[Portugal, Informal]
Ser preso.
ou vai ou racha
[Informal]
Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários.
=
CUSTE O QUE CUSTAR
Velhos
(latim vetulus, -a, -um, um pouco velho, de vetus, -eris, velho, idoso, antigo)
1. Avançado em idade. ≠ JOVEM, NOVO
2. Feito ou que existe há muito tempo. = ANTIGO ≠ NOVO, RECENTE
3. Muito usado. ≠ NOVO
4.
Que não está na moda ou que não acompanha o que se passa em determinada área (ex.: velha tecnologia).
=
ANTIGO, ANTIQUADO,
5. Pessoa com idade avançada. = IDOSO ≠ JOVEM, MOÇO
6.
[Informal]
Pai ou mãe (ex.:
7. Aquilo que é antigo, que não constitui novidade (ex.: a decoradora mistura velho e novo, criando um estilo muito próprio). ≠ NOVO
8.
[Informal]
O pai e a mãe (ex.:
dançar de velho
Brigar.
Jogar capoeira.
de velho
[Agricultura]
Em descanso (ex.: o terreno ficou de velho).
velho de guerra
Homem experimentado, valente, perito em algum mister.
velho e relho
Muito antigo.
Ver
Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.
Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.
v. 1. tr. dir. e Intr. Conhecer por meio do sentido da visão. 2. tr. dir. Alcançar com a vista; avistar, enxergar. 3. pron. Avistar-se, contemplar-se, mirar-se. 4. tr. dir. Ser espectador ou testemunha de; presenciar. 5. tr. dir. Notar, observar. 6. tr. dir. Distinguir, divisar. 7. pron. Achar-se, encontrar-se em algum lugar. 8. tr. dir. Atender a, reparar, tomar cuidado e.M 9. tr. dir. Conhecer. 10. tr. dir. Ler. 11. tr. dir. Visitar. 12. tr. dir. Prever. 13. tr. dir. Recordar. Conj.: Pres. ind.: vejo, vês, vê, vemos, vedes, vêem; pret. perf.: vi, viste, viu etc.; imperf.: via, vias etc.; .M-q.-perf.: vira, viras, vira, víramos, víreis, viram; fut. do pres.: verei, verás etc.; fut. do pret.: veria, verias etc.; pres. subj.: veja, vejas etc.; pret. imperf.: visse, visses, etc.; fut.: vir, vires etc.; imper. pos.: vê, veja, vejamos, vede, veja.M
Vera
1. Verdadeiro.
2.
Verdade
1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv
2) Fidelidade (Gn
3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo
4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt
Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
[Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628
[...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux
O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade
[...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3
[...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17
[...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
[...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade
A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade
[...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo
[...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião
A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões
A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe
Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173
[...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças
[...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
[...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
A verdade é a essência espiritual da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193
Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
Verdadeiro
Que tem as qualidades essenciais à sua natureza; sem mistura ou alteração; puro, genuíno: ouro verdadeiro.
Que faz jus a um título, uma posição ou um conceito: o verdadeiro médico.
Que não é mentira nem fraude; autêntico.
Figurado Em quem se pode confiar: amigo verdadeiro.
substantivo masculino A verdade; a realidade: o verdadeiro por oposição ao falso.
[Pouco Uso] O que é o mais certo, seguro, conveniente.
Etimologia (origem da palavra verdadeiro). Verdade + eiro.
Vez
Turno; momento que pertence a alguém ou a essa pessoa está reservado: espere a sua vez!
Ocasião; tendência para que algo se realize; em que há oportunidade: deste vez irei à festa!
Acontecimento recorrente; ocorrência de situações semelhantes ou iguais: ele se demitiu uma vez; já fui àquele restaurante muitas vezes.
Parcela; usado para multiplicar ou comparar: vou pagar isso em três vezes; três vezes dois são seis.
locução adverbial Às vezes ou por vezes: só vou lá de vez em quando.
De uma vez por todas. Definitivamente: ele foi embora de uma vez por todas.
De vez em quando ou de quando em vez. Quase sempre: vou ao trabalho de vez em quando.
De vez. De modo final: acabei de vez com meu casamento!
Desta vez. Agora; neste momento: desta vez vai ser diferente.
locução prepositiva Em vez de, em lugar de.
Era uma vez. Em outro tempo: era uma vez um rei que.
Uma vez na vida e outra na morte. Muito raramente: tenho dinheiro uma vez na vida e outra na morte.
Etimologia (origem da palavra vez). Do latim vice.
Vi
(latim video, -ere)
1. Exercer o sentido da vista sobre.
2. Olhar para.
3. Presenciar, assistir a.
4. Avistar; enxergar.
5. Encontrar, achar, reconhecer.
6. Observar, notar, advertir.
7. Reparar, tomar cuidado em.
8. Imaginar, fantasiar.
9. Calcular, supor; ponderar, inferir, deduzir.
10. Prever.
11. Visitar.
12. Escolher.
13. Percorrer.
14. Provar.
15. Conhecer.
16. Olhar-se.
17. Encontrar-se.
18. Parecer; juízo; opinião (ex.: no ver dele, isto é inadmissível).
19.
O
a meu ver
Na minha opinião.
até mais ver
Fórmula de despedida usada quando se pensa ou espera voltar a ver a
(s): pessoa
(s): a quem é dirigida.
=
ATÉ À VISTA, ATÉ MAIS
a ver vamos
Expressão usada para indicar que se espera ou se deve esperar pelo desenrolar dos acontecimentos.
ver-se e desejar-se
Estar muito aflito, muito embaraçado (ex.: o tenista viu-se e desejou-se para ganhar ao adversário).
Vida
Reunião daquilo que diferencia um corpo vivo do morto: encontrou o acidentado sem vida; a planta amanheceu sem vida.
O que define um organismo do seu nascimento até a morte: a vida dos animais.
Por Extensão Tempo que um ser existe, entre o seu nascimento e a sua morte; existência: já tinha alguns anos de vida.
Por Extensão Fase específica dentro dessa existência: vida adulta.
Figurado Tempo de duração de alguma coisa: a vida de um carro.
Por Extensão Reunião dos seres caracterizados tendo em conta sua espécie, ambiente, época: vida terrestre; vida marítima.
Figurado Aquilo que dá vigor ou sentido à existência de alguém; espírito: a música é minha vida!
Reunião dos fatos e acontecimentos mais relevantes na existência de alguém; biografia: descrevia a vida do cantor.
O que uma pessoa faz para sobreviver: precisava trabalhar para ganhar a vida.
Figurado O que se realiza; prática: vida rural.
Etimologia (origem da palavra vida). Do latim vita.ae.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 266
A vida vem de Deus e pertence a Deus,pois a vida é a presença de Deus emtoda parte.Deus criou a vida de tal forma que tudonela caminhará dentro da Lei deEvolução.O Pai não criou nada para ficar na es-tagnação eterna.A vida, em essência, é evolução. [...
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
V A vida é uma demonstração palmar de que o homem vem ao mundo com responsabilidades inatas; logo, a alma humana em quem se faz efetiva tal responsabilidade é preexistente à sua união com o corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 17
[...] é um dom da bondade infinita [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão
[...] é uma aventura maravilhosa, através de muitas existências aqui e alhures.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 16
[...] É o conjunto de princípios que resistem à morte.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos
A vida é uma grande realização de solidariedade humana.
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -
[...] o conjunto das funções que distinguem os corpos organizados dos corpos inorgânicos. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1
[...] É a Criação... [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2
A vida é uma idéia; é a idéia do resultado comum, ao qual estão associados e disciplinados todos os elementos anatômicos; é a idéia da harmonia que resulta do seu concerto, da ordem que reina em suas ações.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2
A vida terrestre é uma escola, um meio de educação e de aperfeiçoamento pelo trabalho, pelo estudo e pelo sofrimento.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo
Cada vida terrena [...] é a resultante de um imenso passado de trabalho e de provações.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 18
[...] é um cadinho fecundo, de onde deves [o Espírito] sair purificado, pronto para as missões futuras, maduro para tarefas sempre mais nobres e maiores.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14
[...] é uma vibração imensa que enche o Universo e cujo foco está em Deus.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8
A vida é o bem maior que nos concede o Criador para o auto-aperfeiçoamento espiritual e somente o risco desse bem pode tornar admissível o sacrifício de uma vida que se inicia em favor de outra já plenamente adaptada à dimensão material e, por isso mesmo, em plena vigência da assunção dos seus compromissos para com a família e com a sociedade.
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 6
[...] é um depósito sagrado e nós não podemos dispor de bens que nos não pertencem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8
A vida sem virtudes é lento suicídio, ao passo que, enobrecida pelo cumprimento do dever, santificada pelo amor universal, é o instrumento mais precioso do Espírito para o seu aperfeiçoamento indefinido.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
A vida é um sonho penoso, / Do qual nos desperta a morte.
Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 2
[...] é uma força organizadora, que pode contrariar a tendência da matéria à V V desorganização. É uma força organizadora e pensante, que integra a matéria e a organiza, visto que, sem ela, toda matéria fica desorganizada.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2
[...] é um turbilhão contínuo, cuja diretiva, por mais complexa que seja, permanece constante. [...] (66, t. 2, cap.
1) [...] é uma força física inconsciente, organizadora e conservadora do corpo.
Referencia: FRANCINI, Walter• Doutor Esperanto: o romance de Lázaro Luís Zamenhof, criador da língua internacional• Com cartaprefácio do Dr• Mário Graciotti, da Academia Paulista de Letras• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - 1a narrativa
Considerada a vida uma sublime concessão de Deus, que se apresenta no corpo e fora dele, preexistindo-o e sobrevivendo-o, poder-se-á melhor enfrentar os desafios existenciais e as dificuldades que surgem, quando na busca da auto-iluminação. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação
[...] é uma sinfonia de bênçãos aguardando teus apontamentos e comentários.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 46
[...] é uma grande tecelã e nas suas malhas ajusta os sentimentos ao império da ordem, para que o equilíbrio governe todas as ações entre as criaturas.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 2, cap• 9
[...] é grande fortuna para quem deve progredir.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 7
Vidas são experiências que se aglutinam, formando páginas de realidade.
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Pról•
A vida física é oportunidade purificadora, da qual, em regra, ninguém consegue eximir-se. Bênção divina, flui e reflui, facultando aprimoramento e libertação.
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 1
[...] é o hálito do Pai Celeste que a tudo vitaliza e sustenta...
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5
A vida terrena é um relâmpago que brilha por momentos no ambiente proceloso deste orbe, e logo se extingue para se reacender perenemente nas paragens siderais.
Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - L• 1, Na pista da verdade
[...] a nossa vida é um tesouro divino, que nos foi confiado para cumprir uma missão terrena [...].
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 1
[...] a vida humana é uma série ininterrupta de refregas e de desilusões...
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 22
[...] a vida humana é uma intérmina cadeia, uma corrente que se compõe de muitos elos, cada qual terminando no sepulcro, para de novo se soldar em ulterior encarnação até que o Espírito adquira elevadas faculdades, ou atinja a perfeição.
Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7
Vida e morte, uma só coisa, / Verdade de toda gente: / A vida é a flor que desponta / Onde a morte é uma semente.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 173
[...] Em suas evoluções, a vida nada mais é que a manifestação cada vez mais completa do Espírito. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão
A vida, portanto, como efeito decorrente de um agente (princípio vital) sobre a matéria (fluido cósmico), tem, por V sustentação, a matéria e o princípio vital em estado de interação ativa, de forma contínua. Decorrente da mesma fonte original – pois reside no fluido magnético animal, que, por sua vez, não é outro senão o fluido vital – tem, contudo, a condição peculiar de veicular o contato com o princípio espiritual.
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4
[...] é amor e serviço, com Deus. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• A dor do meu destino• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2
A vida é a mais bela sinfonia de amor e luz que o Divino Poder organizou.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13
Não vivi, pois a vida é o sentimento / De tudo o que nos toca em sofrimento / Ou exalta no prazer. [...] (185, Nova[...] é um combate insano e dolorido / Que temos de vencer. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum
[...] A vida é mesmo ingente aprendizado, / Onde o aluno, por vez desavisado, / Tem sempre ensanchas de recomeçar [...].
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Renovação
A vida humana não é um conjunto de artifícios. É escola da alma para a realidade maior.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mostremos o Mestre em nós
[...] é a manifestação da vontade de Deus: vida é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo
[...] A vida, na sua expressão terrestre, é como uma árvore grandiosa. A infância é a sua ramagem verdejante. A mocidade se constitui de suas flores perfumadas e formosas. A velhice é o fruto da experiência e da sabedoria. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9
[...] é a harmonia dos movimentos, resultante das trocas incessantes no seio da natureza visível e invisível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8
A vida em si é conjunto divino de experiências. Cada existência isolada oferece ao homem o proveito de novos conhecimentos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 22
[...] é trabalho, júbilo e criação na eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 68
A vida é sempre a iluminada escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16
A vida é essência divina [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17
A vida por toda parte / É todo um hino de amor, / Serve a nuvem, serve o vale, / Serve o monte, serve a flor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18
Lembrai-vos de que a vida é a eternidade em ascensão [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53
A oportunidade sagrada é a vida. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A vida é um campo divino, onde a infância é a germinação da Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é a gloriosa manifestação de Deus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
V V A vida é máquina divina da qual todos os seres são peças importantes e a cooperação é o fator essencial na produção da harmonia e do bem para todos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A vida é um câmbio divino do amor, em que nos alimentamos, uns aos outros, na ternura e na dedicação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Patrimônio da criação e divindade de todas as coisas, é a vida a vibração luminosa que se estende pelo infinito, dentro de sua grandeza e de seu sublime mistério.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é caminho em que nos cabe marchar para a frente, é sobretudo traçada pela Divina Sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A vida é uma escola e cada criatura, dentro dela, deve dar a própria lição. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26
[...] é um grande livro sem letras, em que as lições são as nossas próprias experiências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião
A vida é uma corrente sagrada de elos perfeitos que vai do campo subatômico até Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Notícias
A vida não é trepidação de nervos, a corrida armamentista ou a tortura de contínua defesa. É expansão da alma e crescimento do homem interior, que se não coadunam com a arte de matar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Apreciações
A vida é curso avançado de aprimoramento, através do esforço e da luta. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54
A vida é processo de crescimento da alma ao encontro da Grandeza Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71
E perceber o sentido da vida é crescer em serviço e burilamento constantes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173
[...] é um jogo de circunstâncias que todo espírito deve entrosar para o bem, no mecanismo do seu destino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Lembre-se de que a vida e o tempo são concessões de Deus diretamente a você, e, acima de qualquer angústia ou provação, a vida e o tempo responderão a você com a bênção da luz ou com a experiência da sombra, como você quiser.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 39
[...] é o carro triunfante do progresso, avançando sobre as rodas do tempo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13
Enquanto no corpo físico, desfrutas o poder de controlar o pensamento, aparentando o que deves ser; no entanto, após a morte, eis que a vida é a verdade, mostrando-te como és.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Espíritos transviados
A vida humana, pois, apesar de transitória, é a chama que vos coloca em contato com o serviço de que necessitais para ascensão justa. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] afirmação de imortalidade gloriosa com Jesus Cristo!
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8
[...] é uma longa caminhada para a vitória que hoje não podemos compreender. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Bilhete filial
V Todavia, é preciso lembrar que a vida é permanente renovação, propelindo-nos a entender que o cultivo da bondade incessante é o recurso eficaz contra o assédio de toda influência perniciosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Tentação e remédio
[...] é um cântico de trabalho e criação incessantes. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 24
[...] é aprimoramento incessante, até o dia da perfeição [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60
[...] toda a vida, no fundo, é processo mental em manifestação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 23
A vida constitui encadeamento lógico de manifestações, e encontramos em toda parte a sucessão contínua de suas atividades, com a influenciação recípro ca entre todos os seres, salientando-se que cada coisa e cada criatura procede e depende de outras coisas e de outras criaturas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24
Vim
(latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio). ≠ IR
2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).
3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).
4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).
5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR
6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).
7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).
8.
Deslocar-se com um
9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).
10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).
11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).
12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).
13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER
14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).
15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).
16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).
17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).
18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).
19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER
20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).
21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).
22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR
vir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão).
=
IR ABAIXO
Vinha
Figurado Aquilo que dá grande lucro: sua empresa é uma verdadeira vinha.
Figurado O que se tem como profissão, como trabalho; ofício, ocupação.
expressão Figurado A vinha do Senhor. A vida religiosa.
Etimologia (origem da palavra vinha). Do latim vinea.ae, "vinhedo".
substantivo feminino Culinária Molho feito com vinagre, sal, alho, cebola, pimenta etc., usado como conserva para alimentos; vinha-d'alhos.
Etimologia (origem da palavra vinha). Forma reduzida de vinha-d'alhos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
A vinha do Senhor é o mundo inteiro.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
(5). e na de Jesus Cristo (Mc
és
[Química] Símbolo químico do einstêinio.
Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.
Indicativo de
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐλαία
(G1636)
de um suposto derivado de uma palavra arcaica primária; n f
- oliveira
- oliva, fruto de uma oliveira
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὄρος
(G3735)
πορεύομαι
(G4198)
voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v
- conduzir, transportar, transferir
- persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
- partir desta vida
- seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
- achar o caminho ou ordenar a própria vida
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
διδάσκω
(G1321)
uma forma prolongada (causativo) de um verbo primário dao (aprender); TDNT - 2:135,161; v
- ensinar
- conversar com outros a fim de instruir-los, pronunciar discursos didáticos
- ser um professor
- desempenhar o ofício de professor, conduzir-se como um professor
- ensinar alguém
- dar instrução
- instilar doutrina em alguém
- algo ensinado ou prescrito
- explicar ou expor algo
- ensinar algo a alguém
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
ἱερόν
(G2411)
de 2413; TDNT - 3:230,349; n n
- lugar sagrado, templo
- usado do templo de Artemis em Éfeso
- usado do templo em Jerusalém
O templo de Jerusalém consistia de toda uma área sagrada, incluindo todo agregado de construções, galerias, pórticos, pátios (pátio dos homens de Israel, pátio das mulheres, e pátio dos sacerdotes), que pertenciam ao templo. A palavra também era usada para designar o edifício sagrado propriamente dito, consistindo de duas partes, o “santuário” ou “Santo Lugar” (onde ninguém estava autorizado a entrar, exceto os sacerdotes), e o “Santo dos Santos” ou “O Mais Santo Lugar” (onde somente o sumo-sacerdote entrava no grande dia da expiação). Também estavam os pátios onde Jesus ou os apóstolos ensinavam ou encontravam-se com os adversários ou outras pessoas “no templo”; do pátio dos gentios Jesus expulsou os comerciantes e os cambistas.
καθίζω
(G2523)
outra forma (ativa) para 2516; TDNT - 3:440,386; v
- fazer sentar
- colocar, apontar, conferir um reino a alguém
- intransitivamente
- sentar-se
- sentar
- ter residência de alguém fixa
- permanecer, assentar, estabelecer-se
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λαός
(G2992)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὄρθρος
(G3722)
do mesmo que 3735; n m
aurora, alvorada
na alvorada da manhã, na aurora, cedo de manhã
πάλιν
(G3825)
provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv
- de novo, outra vez
- renovação ou repetição da ação
- outra vez, de novo
outra vez, i.e., mais uma vez, em adição
por vez, por outro lado
παραγίνομαι
(G3854)
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
πρός
(G4314)
forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep
em benefício de
em, perto, por
para, em direção a, com, com respeito a
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γραμματεύς
(G1122)
de 1121; TDNT - 1:740,127; n m
- escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e influência não é a mesma em cada estado
- na Bíblia, pessoa versada na lei mosaica e nas sagradas escrituras, intérprete, professor. Os escribas examinavam as questões mais difíceis e delicadas da lei; acrescentavam à lei mosaica decisões sobre vários tipos, com a intenção de elucidar seu significado e extensão, e faziam isto em detrimento da religião. Como o conselho de homens experimentados na lei era necessário para o exame de causas e a solução de questões difíceis, eles tornavam-se membros do Sinédrio; são mencionados em conexão com os sacerdotes e anciãos do povo. Consultar um Dicionário Bíblico para mais informações a respeito dos escribas.
- professor religioso: tão instruído que da sua erudição e capacidade de ensinar podem redundar benefícios para o reino dos céus
γυνή
(G1135)
provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f
- mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
- uma esposa
- de uma noiva
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἐν
(G1722)
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
ἵστημι
(G2476)
uma forma prolongada de uma palavra primária
- causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
- ordenar ficar de pé, [levantar-se]
- na presença de outros, no meio, diante de juízes, diante dos membros do Sinédrio;
- colocar
- tornar firme, fixar, estabelecer
- fazer uma pessoa ou algo manter o seu lugar
- permanecer, ser mantido íntegro (de família, um reino), escapar em segurança
- estabelecer algo, fazê-lo permanecer
- segurar ou sustentar a autoridade ou a força de algo
- colocar ou pôr numa balança
- pesar: dinheiro para alguém (porque antigamente, antes da introdução da moeda, era costume pesar os metais)
- permanecer
- ficar de pé ou próximo
- parar, permanecer tranqüilo, permanecer imóvel, permanecer firme
- da fundação de uma construção
- permanecer
- continuar seguro e são, permanecer ileso, permanecer pronto ou preparado
- ser de uma mente firme
- de qualidade, alguém que não hesita, que não desiste
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καταλαμβάνω
(G2638)
de 2596 e 2983; TDNT - 4:9,495; v
- obter, tornar próprio
- dominar ao ponto de incorporar como seu, obter, alcançar, tornar próprio, tomar para si mesmo, apropriar-se
- apoderar-se de, tomar posse de
- de males que assolam surpresivamente, do último dia surpreendendo o perverso com destruição, de um demônio pronto para atormentar alguém
- num bom sentido, de Cristo que pelo seu santo poder e influência apropria-se da mente e vontade humana, a fim de ajudá-la e governá-la
- detectar, capturar
- capturar com a mente
- entender, perceber, aprender, compreender
μέσος
(G3319)
de 3326; adj
meio
centro
no meio de, entre
μοιχεία
(G3430)
de 3431; TDNT - 4:729,605; n f
- adultério
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πρός
(G4314)
forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep
em benefício de
em, perto, por
para, em direção a, com, com respeito a
Φαρισαῖος
(G5330)
de origem hebraica, cf 6567
- Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.
Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.
ἄγω
(G71)
uma palavra primária; v
- guiar, conduzir
- conduzir segurando com as mãos, levando deste modo ao destino final: de um animal
- seguir acompanhando até um lugar
- comandar com a personalidade de alguém, nomear alguém como um ajudante
- conduzir, trazer
- levar para a corte de justiça, magistrado, etc.
- guiar, conduzir
- conduzir, guiar, dirigir
- guiar através, conduzir para algo
- mover, impelir: pela força e influência da mente
- passar um dia, guardar ou celebrar uma festa, etc.
- ir, partir
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γυνή
(G1135)
provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f
- mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
- uma esposa
- de uma noiva
διδάσκαλος
(G1320)
de 1321; TDNT - 2:148,161; n m
- professor
- no NT, alguém que ensina a respeito das coisas de Deus, e dos deveres do homem
- alguém que é qualificado para ensinar, ou que pensa desta maneira
- os mestres da religião judaica
- daqueles que pelo seu imenso poder como mestres atraem multidões, i.e., João Batista, Jesus
- pela sua autoridade, usado por Jesus para referir-se a si mesmo como aquele que mostrou aos homens o caminho da salvação
- dos apóstolos e de Paulo
- daqueles que, nas assembléias religiosas dos cristãos, encarregavam-se de ensinar, assistidos pelo Santo Espírito
- de falsos mestres entre os cristãos
ἐπαυτοφώρῳ
(G1888)
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
καταλαμβάνω
(G2638)
de 2596 e 2983; TDNT - 4:9,495; v
- obter, tornar próprio
- dominar ao ponto de incorporar como seu, obter, alcançar, tornar próprio, tomar para si mesmo, apropriar-se
- apoderar-se de, tomar posse de
- de males que assolam surpresivamente, do último dia surpreendendo o perverso com destruição, de um demônio pronto para atormentar alguém
- num bom sentido, de Cristo que pelo seu santo poder e influência apropria-se da mente e vontade humana, a fim de ajudá-la e governá-la
- detectar, capturar
- capturar com a mente
- entender, perceber, aprender, compreender
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μοιχεύω
(G3431)
de 3432; TDNT - 4:729,605; v
- cometer adultério
- ser um adúltero
- cometer adultério com, ter relação ilícita com a mulher de outro
- da mulher: permitir adultério, ser devassa
- Uma expressão idiomática hebraica, a palavra é usada daqueles que, pela solicitação de uma mulher, são levados à idolatria, i.e., a comer de coisas sacrificadas a ídolos
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὗτος
(G3778)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
ἐν
(G1722)
ἐντέλλομαι
(G1781)
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
λιθάζω
(G3034)
de 3037; TDNT - 4:267,533; v
- arremessar ou bombardear com pedras
- de apedrejamento, um modo judaico de punição
atirar pedras em alguém, para feri-lo ou matá-lo
Μωσεύς
(G3475)
de origem hebraica 4872
Moisés = “o que foi tirado”
- legislador do povo judaico e num certo sentido o fundador da religião judaica. Ele escreveu os primeiros cinco livros da Bíblia, comumente mencionados como os livros de Moisés.
νόμος
(G3551)
da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m
- qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
- de qualquer lei
- uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
- pela observância do que é aprovado por Deus
- um preceito ou injunção
- a regra de ação prescrita pela razão
- da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
- a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
- o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὖν
(G3767)
aparentemente, palavra raiz; partícula
- então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}γῆ
(G1093)
contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f
- terra arável
- o chão, a terra com um lugar estável
- continente como oposto ao mar ou água
- a terra como um todo
- a terra como oposto aos céus
- a terra habitada, residência dos homens e dos animais
- um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região
γράφω
(G1125)
palavra primária; TDNT - 1:742,128; v
- escrever, com referência à forma das letras
- delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
- escrever, com referência ao conteúdo do escrito
- expressar em caracteres escritos
- comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
- usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
- escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
- preencher com a escrita
- esboçar através da escrita, compor
δάκτυλος
(G1147)
provavelmente de 1176; TDNT - 2:20,140; n m
- dedo
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
ἵνα
(G2443)
κατηγορέω
(G2723)
κάτω
(G2736)
[cf 2737] de 2596; TDNT - 3:640,422; adv
- abaixo, debaixo
- sob, mais baixo que
- de lugar, sob
- de sucessão temporal
κύπτω
(G2955)
provavelmente da raiz de 2949; v
- inclinar-se, curvar, curvar a cabeça
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὗτος
(G3778)
πειράζω
(G3985)
de 3984; TDNT - 6:23,822; v
- tentar para ver se algo pode ser feito
- tentar, esforçar-se
- tentar, fazer uma experiência com, teste: com o propósito de apurar sua quantidade, ou o que ele pensa, ou como ele se comportará
- num bom sentido
- num mau sentido, testar alguém maliciosamente; pôr à prova seus sentimentos ou julgamentos com astúcia
- tentar ou testar a fé de alguém, virtude, caráter, pela incitação ao pecado
- instigar ao pecado, tentar
- das tentações do diabo
- o uso do AT
- de Deus: infligir males sobre alguém a fim de provar seu caráter e a firmeza de sua fé
- os homens tentam a Deus quando mostram desconfiança, como se quisessem testar se ele realmente é confiável
- pela conduta ímpia ou má, testar a justiça e a paciência de Deus e desafiá-lo, como se tivesse que dar prova de sua perfeição.
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
ἐπιμένω
(G1961)
ἐρωτάω
(G2065)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
λίθος
(G3037)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:268,534; n m
- pedra
- de pequenas pedras
- de pedras para construção
- metáf. de Cristo
ἀνακύπτω
(G352)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ἀναμάρτητος
(G361)
πρῶτος
(G4413)
superlativo contraído de 4253; TDNT - 6:865,965; adj
- primeiro no tempo ou lugar
- em alguma sucessão de coisas ou pessoas
- primeiro na posição
- influência, honra
- chefe
- principal
primeiro, no primeiro
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ὡς
(G5613)
provavelmente do comparativo de 3739; adv
- como, a medida que, mesmo que, etc.
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βάλλω
(G906)
uma palavra primária; TDNT - 1:526,91; v
- lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
- espalhar, lançar, arremessar
- entregar ao cuidado de alguém não sabendo qual será o resultado
- de fluidos
- verter, lançar aos rios
- despejar
- meter, inserir
γῆ
(G1093)
contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f
- terra arável
- o chão, a terra com um lugar estável
- continente como oposto ao mar ou água
- a terra como um todo
- a terra como oposto aos céus
- a terra habitada, residência dos homens e dos animais
- um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região
γράφω
(G1125)
palavra primária; TDNT - 1:742,128; v
- escrever, com referência à forma das letras
- delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
- escrever, com referência ao conteúdo do escrito
- expressar em caracteres escritos
- comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
- usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
- escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
- preencher com a escrita
- esboçar através da escrita, compor
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κύπτω
(G2955)
provavelmente da raiz de 2949; v
- inclinar-se, curvar, curvar a cabeça
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πάλιν
(G3825)
provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv
- de novo, outra vez
- renovação ou repetição da ação
- outra vez, de novo
outra vez, i.e., mais uma vez, em adição
por vez, por outro lado
γυνή
(G1135)
provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f
- mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
- uma esposa
- de uma noiva
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
εἷς
(G1520)
(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral
- um
ἐλέγχω
(G1651)
de afinidade incerta; TDNT - 2:473,221; v
- sentenciar, refutar, confutar
- generalmente com implicação de vergonha em relação à pessoa sentenciada
- por meio de evidências condenatórias, trazer à luz, expor
- achar falta em, corrigir
- pela palavra
- repreender severamente, ralhar, admoestar, reprovar
- exigir prestacão de contas, mostrar para alguém sua falta, exigir uma explicação
- pela ação
- castigar, punir
ἐν
(G1722)
ἐξέρχομαι
(G1831)
de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v
- ir ou sair de
- com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
- daqueles que deixam um lugar por vontade própria
- daqueles que são expelidos ou expulsos
- metáf.
- sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
- proceder fisicamente, descender, ser nascido de
- livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
- deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
- de coisas
- de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
- tornar-se conhecido, divulgado
- ser propagado, ser proclamado
- sair
- emitido seja do coração ou da boca
- fluir do corpo
- emanar, emitir
- usado de um brilho repentino de luz
- usado de algo que desaparece
- usado de uma esperança que desaparaceu
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
ἔσχατος
(G2078)
superlativo, provavelmente de 2192 (no sentido de contigüidade); TDNT - 2:697,264; adj
- extremo
- último no tempo ou no lugar
- último numa série de lugares
- último numa suceção temporal
- último
- último, referindo-se ao tempo
- referente a espaço, a parte extrema, o fim, da terra
- de posição, grau de valor, último, i.e., inferior
ἕως
(G2193)
de afinidade incerta; conj
- até, até que
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κατά
(G2596)
partícula primária; prep
abaixo de, por toda parte
de acordo com, com respeito a, ao longo de
καταλείπω
(G2641)
de 2596 e 3007; TDNT - 4:194,523; v
- deixar para trás
- partir de, deixar
- ser abandonado
- ordenar (alguém) a permanecer
- desistir de, deixar uma pessoa ou coisa à sua própria sorte pelo cessar de cuidá-la, abandonar, desamparar
- fazer sobrar, reservar, deixar permanecer
- como o nosso “deixar para trás”, usado de alguém que ao ser chamado não pode trazer outro consigo
- especialmente dos moribundos (deixar para trás)
- deixar para trás, desconsiderar
- daqueles que navegam e passam por um lugar sem parar
μέσος
(G3319)
de 3326; adj
meio
centro
no meio de, entre
μόνος
(G3441)
provavelmente de 3306; adj
- sozinho (sem companhia), desamparado, destituído de ajuda, sozinho, único, somente
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πρεσβύτερος
(G4245)
comparativo de presbus (de idade avançada); TDNT - 6:651,931; adj
- ancião, de idade,
- líder de dois povos
- avançado na vida, ancião, sênior
- antepassado
- designativo de posto ou ofício
- entre os judeus
- membros do grande concílio ou sinédrio (porque no tempos antigos os líderes do povo, juízes, etc., eram selecionados dentre os anciãos)
- daqueles que em diferentes cidades gerenciavam os negócios públicos e administravam a justiça
- entre os cristãos, aqueles que presidiam as assembléias (ou igrejas). O NT usa o termo bispo, ancião e presbítero de modo permutável
- os vinte e quatro membros do Sinédrio ou corte celestial assentados em tronos ao redor do trono de Deus
συνείδησις
(G4893)
- de uma forma prolongada de 4894; TDNT - 7:898,1120; n f
- consciência de algo
alma como diferenciadora entre o que é moralmente bom e mal, impulsando para fazer o primeiro e evitar o último, glorificando um, condenando o outro
- consciência
ὑπό
(G5259)
preposição primária; prep
- por, sob
ἀπό
(G575)
partícula primária; preposição
- de separação
- de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
- de separação de uma parte do todo
- quando de um todo alguma parte é tomada
- de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
- de um estado de separação. Distância
- física, de distância de lugar
- tempo, de distância de tempo
- de origem
- do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
- de origem de uma causa
ἄρχομαι
(G756)
voz média de 757 (pela implicação de precedência); TDNT - 1:478,*; v
- ser o primeiro a fazer (algo), começar
- ser o chefe, líder, principal
- começar, fazer o começo
γυνή
(G1135)
provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f
- mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
- uma esposa
- de uma noiva
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐκεῖνος
(G1565)
de 1563; pron
- ele, ela, isto, etc.
θεάομαι
(G2300)
uma forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 5:315,706; v
- olhar, observar, ver atentamente, contemplar (freqüentemente usado de shows públicos)
- de pessoas importantes que são consideradas com admiração
- ver, ter uma visão de
- no sentido de visitar, encontrar com uma pessoa
aprender pelo olhar, ver com os olhos, perceber
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κατακρίνω
(G2632)
κατήγορος
(G2725)
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μηδείς
(G3367)
ἀνακύπτω
(G352)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
οὐδείς
(G3762)
πλήν
(G4133)
de 4119; adv
além disso, além de, mas, todavia
salvo, exceto, somente
ποῦ
(G4226)
caso genitivo de um pronome interrogativo pos (o que) de outra forma arcaica (talvez do mesmo que 4225 usado com o ato de levantar indagação); adv
algum lugar
aproximadamente, quase
com numerais: mais ou menos, cerca de
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κατακρίνω
(G2632)
ἁμαρτάνω
(G264)
κύριος
(G2962)
de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m
- aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
- o que possue e dispõe de algo
- proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
- no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
- é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
- título dado: a Deus, ao Messias
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μηκέτι
(G3371)
νῦν
(G3568)
partícula primária de tempo presente; TDNT - 4:1106,658; adv
- neste tempo, o presente, agora
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐδείς
(G3762)
πορεύομαι
(G4198)
voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v
- conduzir, transportar, transferir
- persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
- partir desta vida
- seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
- achar o caminho ou ordenar a própria vida
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ἀπό
(G575)
partícula primária; preposição
- de separação
- de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
- de separação de uma parte do todo
- quando de um todo alguma parte é tomada
- de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
- de um estado de separação. Distância
- física, de distância de lugar
- tempo, de distância de tempo
- de origem
- do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
- de origem de uma causa
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐν
(G1722)
ἀκολουθέω
(G190)
de 1 (como partícula de união) e keleuthos (caminho);
TDNT - 1:210,33; v
- seguir a alguém que precede, juntar-se a ele como seu assistente, acompanhá-lo
- juntar-se a alguém como um discípulo, tornar-se ou ser seu discípulo
- apoiar o seu partido
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
ζωή
(G2222)
de 2198; TDNT - 2:832,290; n f
- vida
- o estado de alguém que está cheio de vitalidade ou é animado
- toda alma viva
- vida
- da absoluta plenitude da vida, tanto em essência como eticamente, que pertence a Deus e, por meio dele, ao “logos” hipostático e a Cristo, em quem o “logos” assumiu a natureza humana
- vida real e genuína, vida ativa e vigorosa, devota a Deus, abençoada, em parte já aqui neste mundo para aqueles que colocam sua confiança em Cristo, e depois da ressurreição a ser consumada por novas bênçãos (entre elas, um corpo mais perfeito) que permanecerão para sempre.
ἀλλά
(G235)
plural neutro de 243; conj
- mas
- todavia, contudo, não obstante, apesar de
- uma objeção
- uma exceção
- uma restrição
- mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
- introduz uma transição para o assunto principal
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
κόσμος
(G2889)
provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m
- uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
- ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
- mundo, universo
- o círculo da terra, a terra
- os habitantes da terra, homens, a família humana
- a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
- afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
- totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
- qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
λαλέω
(G2980)
forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v
- emitir uma voz ou um som
- falar
- usar a língua ou a faculdade da fala
- emitir sons articulados
- conversar,
- anunciar, contar
- usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
- falar
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
οὖν
(G3767)
aparentemente, palavra raiz; partícula
- então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim
πάλιν
(G3825)
provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv
- de novo, outra vez
- renovação ou repetição da ação
- outra vez, de novo
outra vez, i.e., mais uma vez, em adição
por vez, por outro lado
περιπατέω
(G4043)
σκοτία
(G4653)
de 4655; TDNT - 7:423,1049; n f
escuridão
escuridão causada pela ausência de luz
metáf. usado da ignorância das coisas divinas, e sua associada perversidade, e a miséria resultante no inferno
φῶς
(G5457)
de uma forma arcaica phao (brilhar ou tornar manifesto, especialmente por emitir raios, cf 5316, 5346); TDNT - 9:310,1293; n n
- luz
- luz
- emitida por uma lâmpada
- um luz celestial tal como a de um círculo de anjos quando aparecem na terra
- qualquer coisa que emite luz
- estrela
- fogo porque brilha e espalha luz
- lâmpada ou tocha
- luz, i.e, brilho
- de uma lâmpada
- metáf.
- Deus é luz porque a luz tem a qualidade de ser extremamente delicada, sutil, pura, brilhante
- da verdade e seu conhecimento, junto com a pureza espiritual associada a ela
- aquilo que está exposto à vista de todos, abertamente, publicamente
- razão, mente
- o poder do entendimento, esp. verdade moral e espiritual
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἀληθής
(G227)
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μαρτυρέω
(G3140)
de 3144; TDNT - 4:474,564; v
- ser uma testemunha, dar testemunho, i.e., afirmar ter visto, ouvido ou experimentado algo, ou recebido por revelação ou inspiração divina
- dar (não reter) testemunho
- proferir testemunho honroso, dar um informe favorável
- conjurar, implorar
μαρτυρία
(G3141)
de 3144; TDNT - 4:474,564; n f
- testemunho
- ofício confiado aos profetas de testificar acerca de eventos futuros
o que alguém testifica, testemunho, i.e., diante de um juiz
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
οὖν
(G3767)
aparentemente, palavra raiz; partícula
- então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim
περί
(G4012)
da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep
- a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a
σεαυτοῦ
(G4572)
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
Φαρισαῖος
(G5330)
de origem hebraica, cf 6567
- Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.
Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἴδω
(G1492)
palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v
- ver
- perceber com os olhos
- perceber por algum dos sentidos
- perceber, notar, discernir, descobrir
- ver
- i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
- prestar atenção, observar
- tratar algo
- i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
- inspecionar, examinar
- olhar para, ver
- experimentar algum estado ou condição
- ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
- conhecer
- saber a respeito de tudo
- saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
- a respeito de qualquer fato
- a força e significado de algo que tem sentido definido
- saber como, ter a habilidade de
- ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐμαυτοῦ
(G1683)
caso genitivo composto de 1700 e846; pron
- Eu, me, eu mesmo
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
ἤ
(G2228)
partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula
- ou ... ou, que
ἀληθής
(G227)
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κἄν
(G2579)
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μαρτυρέω
(G3140)
de 3144; TDNT - 4:474,564; v
- ser uma testemunha, dar testemunho, i.e., afirmar ter visto, ouvido ou experimentado algo, ou recebido por revelação ou inspiração divina
- dar (não reter) testemunho
- proferir testemunho honroso, dar um informe favorável
- conjurar, implorar
μαρτυρία
(G3141)
de 3144; TDNT - 4:474,564; n f
- testemunho
- ofício confiado aos profetas de testificar acerca de eventos futuros
o que alguém testifica, testemunho, i.e., diante de um juiz
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
περί
(G4012)
da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep
- a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a
πόθεν
(G4159)
da raiz de 4213 com advérbio enclítico de origem; adv
- de lugar: de onde, de que condição
- de origem ou fonte: de que autor ou doador
- de causa: como é isto?, como pode ser?
ποῦ
(G4226)
caso genitivo de um pronome interrogativo pos (o que) de outra forma arcaica (talvez do mesmo que 4225 usado com o ato de levantar indagação); adv
algum lugar
aproximadamente, quase
com numerais: mais ou menos, cerca de
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ὑπάγω
(G5217)
ἀποκρίνομαι
(G611)
de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v
- responder a uma questão proposta
- começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
κατά
(G2596)
partícula primária; prep
abaixo de, por toda parte
de acordo com, com respeito a, ao longo de
κρίνω
(G2919)
talvez uma palavra primitiva; TDNT - 3:921,469; v
- separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
- aprovar, estimar, preferir
- ser de opinião, julgar, pensar
- determinar, resolver, decretar
- julgar
- pronunciar uma opinião relativa ao certo e errado
- ser julgado, i.e., ser chamado à julgamento para que o caso possa ser examinado e julgado
- julgar, sujeitar à censura
- daqueles que atuam como juízes ou árbitros em assuntos da vida comum, ou emitem julgamento sobre as obras e palavras de outros
- reinar, governar
- presidir com o poder de emitir decisões judiciais, porque julgar era a prerrogativa dos reis e governadores
- contender juntos, de guerreiros ou combatentes
- disputar
- num sentido forense
- recorrer à lei, processar judicialmente
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
οὐδείς
(G3762)
σάρξ
(G4561)
provavelmente da mesma raiz de 4563; TDNT - 7:98,1000; n f
- carne (substância terna do corpo vivo, que cobre os ossos e é permeada com sangue) tanto de seres humanos como de animais
- corpo
- corpo de uma pessoa
- usado da origem natural ou física, geração ou afinidade
- nascido por geração natural
- natureza sensual do homem, “a natureza animal”
- sem nenhuma sugestão de depravação
- natureza animal com desejo ardente que incita a pecar
- natureza física das pessoas, sujeita ao sofrimento
criatura viva (por possuir um corpo de carne), seja ser humano ou animal
a carne, denotando simplesmente a natureza humana, a natureza terrena dos seres humanos separada da influência divina, e por esta razão inclinada ao pecado e oposta a Deus
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐμός
(G1699)
ἀληθινός
(G228)
de 227; TDNT - 1:249,37; adj
- que tem não apenas o nome do objeto em consideração e semelhança com ele, mas que participa da essência do mesmo, correspondendo em todos os sentidos ao significado da idéia transmitida pelo nome. Real, genuíno, verdadeiro
- oposto ao que é fictício, imitação, imaginário, simulado ou pretendido
- contrasta a realidade com sua aparência
- oposto ao que é imperfeito, frágil, incerto
- verdadeiro, verídico, sincero
ἀλλά
(G235)
plural neutro de 243; conj
- mas
- todavia, contudo, não obstante, apesar de
- uma objeção
- uma exceção
- uma restrição
- mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
- introduz uma transição para o assunto principal
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κρίνω
(G2919)
talvez uma palavra primitiva; TDNT - 3:921,469; v
- separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
- aprovar, estimar, preferir
- ser de opinião, julgar, pensar
- determinar, resolver, decretar
- julgar
- pronunciar uma opinião relativa ao certo e errado
- ser julgado, i.e., ser chamado à julgamento para que o caso possa ser examinado e julgado
- julgar, sujeitar à censura
- daqueles que atuam como juízes ou árbitros em assuntos da vida comum, ou emitem julgamento sobre as obras e palavras de outros
- reinar, governar
- presidir com o poder de emitir decisões judiciais, porque julgar era a prerrogativa dos reis e governadores
- contender juntos, de guerreiros ou combatentes
- disputar
- num sentido forense
- recorrer à lei, processar judicialmente
κρίσις
(G2920)
talvez uma palavra primitiva; TDNT - 3:941,469; n f
- separação, divisão, repartição
- julgamento, debate
- seleção
- julgamento
- opinião ou decisião no tocante a algo
- esp. concernente à justiça e injustiça, certo ou errado
- sentença de condenação, julgamento condenatório, condenação e punição
- o colégio dos juízes (um tribunal de sete homens nas várias cidades da Palestina; distinto do Sinédrio, que tinha sua sede em Jerusalém)
- direito, justiça
μόνος
(G3441)
provavelmente de 3306; adj
- sozinho (sem companhia), desamparado, destituído de ajuda, sozinho, único, somente
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
πέμπω
(G3992)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 1:398,67; v
- enviar
- ordenar que algo seja levado a alguém
- enviar (empurrar ou inserir) algo para outro
γράφω
(G1125)
palavra primária; TDNT - 1:742,128; v
- escrever, com referência à forma das letras
- delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
- escrever, com referência ao conteúdo do escrito
- expressar em caracteres escritos
- comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
- usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
- escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
- preencher com a escrita
- esboçar através da escrita, compor
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
δύο
(G1417)
numeral primário; n indecl
- dois, par
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐν
(G1722)
ἀληθής
(G227)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
μαρτυρία
(G3141)
de 3144; TDNT - 4:474,564; n f
- testemunho
- ofício confiado aos profetas de testificar acerca de eventos futuros
o que alguém testifica, testemunho, i.e., diante de um juiz
νόμος
(G3551)
da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m
- qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
- de qualquer lei
- uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
- pela observância do que é aprovado por Deus
- um preceito ou injunção
- a regra de ação prescrita pela razão
- da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
- a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
- o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
ὑμέτερος
(G5212)
de 5210; pron
- teu, vosso
- ser possuído por você
- ser determinado por você
- procede de você
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐμαυτοῦ
(G1683)
caso genitivo composto de 1700 e846; pron
- Eu, me, eu mesmo
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
μαρτυρέω
(G3140)
de 3144; TDNT - 4:474,564; v
- ser uma testemunha, dar testemunho, i.e., afirmar ter visto, ouvido ou experimentado algo, ou recebido por revelação ou inspiração divina
- dar (não reter) testemunho
- proferir testemunho honroso, dar um informe favorável
- conjurar, implorar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
πέμπω
(G3992)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 1:398,67; v
- enviar
- ordenar que algo seja levado a alguém
- enviar (empurrar ou inserir) algo para outro
περί
(G4012)
da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep
- a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰ
(G1487)
partícula primária de condicionalidade; conj
- se
εἴδω
(G1492)
palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v
- ver
- perceber com os olhos
- perceber por algum dos sentidos
- perceber, notar, discernir, descobrir
- ver
- i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
- prestar atenção, observar
- tratar algo
- i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
- inspecionar, examinar
- olhar para, ver
- experimentar algum estado ou condição
- ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
- conhecer
- saber a respeito de tudo
- saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
- a respeito de qualquer fato
- a força e significado de algo que tem sentido definido
- saber como, ter a habilidade de
- ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ἄν
(G302)
uma partícula primária; partícula
- não tem um equivalente exato em Português
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὖν
(G3767)
aparentemente, palavra raiz; partícula
- então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
ποῦ
(G4226)
caso genitivo de um pronome interrogativo pos (o que) de outra forma arcaica (talvez do mesmo que 4225 usado com o ato de levantar indagação); adv
algum lugar
aproximadamente, quase
com numerais: mais ou menos, cerca de
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ἀποκρίνομαι
(G611)
de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v
- responder a uma questão proposta
- começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γαζοφυλάκιον
(G1049)
- repositório de tesouro, especialmente do tesouro público;tesouro Usado para descrever os apartamentos construídos na área do templo, onde não somente as ofertas sagradas e coisas necessárias para o serviço eram mantidas, mas onde os sacerdotes, etc, residiam: Ne 13:7. Referência ao tesouro sagrado, onde, além do tesouro, também os registros públicos eram guardados, e os bens das viúvas e orfãos eram depositados. Josefo fala dos tesouros do pátio das mulheres do templo de Herodes. No N.T., “próximo ao tesouro” parece ser uma referência ao receptáculo mencionaddo pelos rabinos ao qual estavam ajustados treze baús ou caixas, i. e. trombetas, assim chamados por causa de sua forma, onde eram colocadas as contribuições feitas voluntariamente ou pagas anualmente pelos judeus para o serviço do templo e o sustento dos pobres.
διδάσκω
(G1321)
uma forma prolongada (causativo) de um verbo primário dao (aprender); TDNT - 2:135,161; v
- ensinar
- conversar com outros a fim de instruir-los, pronunciar discursos didáticos
- ser um professor
- desempenhar o ofício de professor, conduzir-se como um professor
- ensinar alguém
- dar instrução
- instilar doutrina em alguém
- algo ensinado ou prescrito
- explicar ou expor algo
- ensinar algo a alguém
ἐν
(G1722)
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
ἱερόν
(G2411)
de 2413; TDNT - 3:230,349; n n
- lugar sagrado, templo
- usado do templo de Artemis em Éfeso
- usado do templo em Jerusalém
O templo de Jerusalém consistia de toda uma área sagrada, incluindo todo agregado de construções, galerias, pórticos, pátios (pátio dos homens de Israel, pátio das mulheres, e pátio dos sacerdotes), que pertenciam ao templo. A palavra também era usada para designar o edifício sagrado propriamente dito, consistindo de duas partes, o “santuário” ou “Santo Lugar” (onde ninguém estava autorizado a entrar, exceto os sacerdotes), e o “Santo dos Santos” ou “O Mais Santo Lugar” (onde somente o sumo-sacerdote entrava no grande dia da expiação). Também estavam os pátios onde Jesus ou os apóstolos ensinavam ou encontravam-se com os adversários ou outras pessoas “no templo”; do pátio dos gentios Jesus expulsou os comerciantes e os cambistas.
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λαλέω
(G2980)
forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v
- emitir uma voz ou um som
- falar
- usar a língua ou a faculdade da fala
- emitir sons articulados
- conversar,
- anunciar, contar
- usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
- falar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐδείς
(G3762)
οὗτος
(G3778)
πιάζω
(G4084)
provavelmente outra forma de 971; v
- manter seguro
- pegar, capturar
- de peixes
- apreender
- de um homem, a fim de aprisioná-lo
ῥῆμα
(G4487)
de 4483; TDNT - 4:69,505; n n
- aquilo que é ou foi proferido por viva voz, algo falado, palavra
- qualquer som produzido pela voz e que tem sentido definido
- fala, discurso
- o que alguém falou
- uma série de palavras reunidas em uma sentença (uma declaração da mente de alguém feita em palavras)
- expressão vocal
- qualquer dito em forma de mensagem, narrativa
- de acordo com alguma ocorrência
- assunto do discurso, objeto sobre o qual se fala
- na medida em que é um assunto de narração
- na medida em que é um assunto de comando
- assunto em disputa, caso em lei
ὥρα
(G5610)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 9:675,1355; n f
- certo tempo definido ou estação fixada pela lei natural e que retorna cada ano
- das estações do ano, primavera, verão, outono, inverno
as horas do dia (limitadas pelo erguer e pôr do sol), um dia
a décima segunda parte das horas do dia, uma hora, (as doze horas do dia são contadas do nascer até o pôr do sol)
qualquer tempo definido, momento
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δύναμαι
(G1410)
de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v
- ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
- ser apto para fazer alguma coisa
- ser competente, forte e poderoso
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
ἐν
(G1722)
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
ζητέω
(G2212)
de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v
- procurar a fim de encontrar
- procurar algo
- procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
- procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
- procurar, i.e., requerer, exigir
- pedir enfaticamente, exigir algo de alguém
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ἁμαρτία
(G266)
de 264; TDNT - 1:267,44; n f
- equivalente a 264
- não ter parte em
- errar o alvo
- errar, estar errado
- errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
- desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
- aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
- coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
οὖν
(G3767)
aparentemente, palavra raiz; partícula
- então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim
πάλιν
(G3825)
provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv
- de novo, outra vez
- renovação ou repetição da ação
- outra vez, de novo
outra vez, i.e., mais uma vez, em adição
por vez, por outro lado
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ὑπάγω
(G5217)
ἀποθνήσκω
(G599)
de 575 e 2348; TDNT - 3:7,312; v
- morrer
- de morte natural do ser humano
- de morte violenta de seres humanos ou animais
- perecer por meio de algo
- de árvores que secam, de sementes que apodrecem quando plantadas
- de morte eterna, estar sujeito ao sofrimento eterno no inferno
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δύναμαι
(G1410)
de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v
- ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
- ser apto para fazer alguma coisa
- ser competente, forte e poderoso
ἑαυτοῦ
(G1438)
(incluindo todos os outros casos)
de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron
- ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
Ἰουδαῖος
(G2453)
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μήτι
(G3385)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
οὖν
(G3767)
aparentemente, palavra raiz; partícula
- então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ὑπάγω
(G5217)
ἀποκτείνω
(G615)
de 575 e kteino (matar); v
- matar o que seja de toda e qualquer maneira
- destruir, deixar perecer
- metáf. extinguir, abolir
- punir com a morte
- privar de vida espiritual e obter sofrimento no inferno
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐκ
(G1537)
preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep
- de dentro de, de, por, fora de
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κάτω
(G2736)
[cf 2737] de 2596; TDNT - 3:640,422; adv
- abaixo, debaixo
- sob, mais baixo que
- de lugar, sob
- de sucessão temporal
κόσμος
(G2889)
provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m
- uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
- ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
- mundo, universo
- o círculo da terra, a terra
- os habitantes da terra, homens, a família humana
- a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
- afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
- totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
- qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
οὗτος
(G3778)
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ἄνω
(G507)
de 473; TDNT - 1:376,63; adv
- para cima, acima, além, no alto
- dos quatro cantos do céu, em direção ao norte
- de países, interior, longe da costa
- de tempo, outrora
Em Gl 4:26 a palavra podia referir-se a lugar ou tempo (i.e. lugar - a Jerusalém de cima
- nos céus, ou tempo - a Jerusalém eterna que precedeu a Jerusalém terrenal)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐν
(G1722)
ἁμαρτία
(G266)
de 264; TDNT - 1:267,44; n f
- equivalente a 264
- não ter parte em
- errar o alvo
- errar, estar errado
- errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
- desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
- aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
- coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὖν
(G3767)
aparentemente, palavra raiz; partícula
- então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim
πιστεύω
(G4100)
de 4102; TDNT - 6:174,849; v
- pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
- de algo que se crê
- acreditar, ter confiança
- numa relação moral ou religiosa
- usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
- confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
- mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
- confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
- ser incumbido com algo
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ἀποθνήσκω
(G599)
de 575 e 2348; TDNT - 3:7,312; v
- morrer
- de morte natural do ser humano
- de morte violenta de seres humanos ou animais
- perecer por meio de algo
- de árvores que secam, de sementes que apodrecem quando plantadas
- de morte eterna, estar sujeito ao sofrimento eterno no inferno
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λαλέω
(G2980)
forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v
- emitir uma voz ou um som
- falar
- usar a língua ou a faculdade da fala
- emitir sons articulados
- conversar,
- anunciar, contar
- usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
- falar
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὖν
(G3767)
aparentemente, palavra raiz; partícula
- então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}ἀρχή
(G746)
de 756; TDNT - 1:479,81; n f
- começo, origem
- a pessoa ou coisa que começa, a primeira pessoa ou coisa numa série, o líder
- aquilo pelo qual algo começa a ser, a origem, a causa ativa
- a extremidade de uma coisa
- das extremidades de um navio
- o primeiro lugar, principado, reinado, magistrado
- de anjos e demônios
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
ἀληθής
(G227)
ἀλλά
(G235)
plural neutro de 243; conj
- mas
- todavia, contudo, não obstante, apesar de
- uma objeção
- uma exceção
- uma restrição
- mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
- introduz uma transição para o assunto principal
κἀγώ
(G2504)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κόσμος
(G2889)
provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m
- uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
- ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
- mundo, universo
- o círculo da terra, a terra
- os habitantes da terra, homens, a família humana
- a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
- afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
- totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
- qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
κρίνω
(G2919)
talvez uma palavra primitiva; TDNT - 3:921,469; v
- separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
- aprovar, estimar, preferir
- ser de opinião, julgar, pensar
- determinar, resolver, decretar
- julgar
- pronunciar uma opinião relativa ao certo e errado
- ser julgado, i.e., ser chamado à julgamento para que o caso possa ser examinado e julgado
- julgar, sujeitar à censura
- daqueles que atuam como juízes ou árbitros em assuntos da vida comum, ou emitem julgamento sobre as obras e palavras de outros
- reinar, governar
- presidir com o poder de emitir decisões judiciais, porque julgar era a prerrogativa dos reis e governadores
- contender juntos, de guerreiros ou combatentes
- disputar
- num sentido forense
- recorrer à lei, processar judicialmente
λαλέω
(G2980)
forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v
- emitir uma voz ou um som
- falar
- usar a língua ou a faculdade da fala
- emitir sons articulados
- conversar,
- anunciar, contar
- usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
- falar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
οὗτος
(G3778)
παρά
(G3844)
palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep
- de, em, por, ao lado de, perto
πέμπω
(G3992)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 1:398,67; v
- enviar
- ordenar que algo seja levado a alguém
- enviar (empurrar ou inserir) algo para outro
περί
(G4012)
da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep
- a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a
πολύς
(G4183)
que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj
- numeroso, muito, grande
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γινώσκω
(G1097)
forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v
- chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
- tornar-se conhecido
- conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
- entender
- saber
- expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
- tornar-se conhecido de, conhecer
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γινώσκω
(G1097)
forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v
- chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
- tornar-se conhecido
- conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
- entender
- saber
- expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
- tornar-se conhecido de, conhecer
διδάσκω
(G1321)
uma forma prolongada (causativo) de um verbo primário dao (aprender); TDNT - 2:135,161; v
- ensinar
- conversar com outros a fim de instruir-los, pronunciar discursos didáticos
- ser um professor
- desempenhar o ofício de professor, conduzir-se como um professor
- ensinar alguém
- dar instrução
- instilar doutrina em alguém
- algo ensinado ou prescrito
- explicar ou expor algo
- ensinar algo a alguém
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐμαυτοῦ
(G1683)
caso genitivo composto de 1700 e846; pron
- Eu, me, eu mesmo
ἀλλά
(G235)
plural neutro de 243; conj
- mas
- todavia, contudo, não obstante, apesar de
- uma objeção
- uma exceção
- uma restrição
- mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
- introduz uma transição para o assunto principal
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
καθώς
(G2531)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λαλέω
(G2980)
forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v
- emitir uma voz ou um som
- falar
- usar a língua ou a faculdade da fala
- emitir sons articulados
- conversar,
- anunciar, contar
- usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
- falar
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅταν
(G3752)
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐδείς
(G3762)
οὖν
(G3767)
aparentemente, palavra raiz; partícula
- então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim
οὗτος
(G3778)
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
ποιέω
(G4160)
aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v
- fazer
- com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
- ser os autores de, a causa
- tornar pronto, preparar
- produzir, dar, brotar
- adquirir, prover algo para si mesmo
- fazer algo a partir de alguma coisa
- (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
- (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
- (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
- tornar alguém manifesto, conduzi-lo
- levar alguém a fazer algo
- fazer alguém
- ser o autor de algo (causar, realizar)
- fazer
- agir corretamente, fazer bem
- efetuar, executar
- fazer algo a alguém
- fazer a alguém
- com designação de tempo: passar, gastar
- celebrar, observar
- tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
- cumprir: um promessa
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
υἱός
(G5207)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m
- filho
- raramente usado para filhote de animais
- generalmente usado de descendente humano
- num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
- num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
- os filhos de Israel
- filhos de Abraão
- usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
- aluno
- filho do homem
- termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
- filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
- usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
- filho de Deus
- usado para descrever Adão (Lc 3:38)
- usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
- daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
- no AT, usado dos judeus
- no NT, dos cristãos
- aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
- aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos
ὑψόω
(G5312)
de 5311; TDNT - 8:606,1241; v
- elevar às alturas, exaltar
- metáf.
- elevar ao extremo da opulência e prosperidade
- exaltar, elevar à dignidade, honra e felicidade
ἀπό
(G575)
partícula primária; preposição
- de separação
- de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
- de separação de uma parte do todo
- quando de um todo alguma parte é tomada
- de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
- de um estado de separação. Distância
- física, de distância de lugar
- tempo, de distância de tempo
- de origem
- do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
- de origem de uma causa
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
μετά
(G3326)
preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep
- com, depois, atrás
μόνος
(G3441)
provavelmente de 3306; adj
- sozinho (sem companhia), desamparado, destituído de ajuda, sozinho, único, somente
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
πάντοτε
(G3842)
πέμπω
(G3992)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 1:398,67; v
- enviar
- ordenar que algo seja levado a alguém
- enviar (empurrar ou inserir) algo para outro
ποιέω
(G4160)
aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v
- fazer
- com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
- ser os autores de, a causa
- tornar pronto, preparar
- produzir, dar, brotar
- adquirir, prover algo para si mesmo
- fazer algo a partir de alguma coisa
- (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
- (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
- (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
- tornar alguém manifesto, conduzi-lo
- levar alguém a fazer algo
- fazer alguém
- ser o autor de algo (causar, realizar)
- fazer
- agir corretamente, fazer bem
- efetuar, executar
- fazer algo a alguém
- fazer a alguém
- com designação de tempo: passar, gastar
- celebrar, observar
- tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
- cumprir: um promessa
ἀρεστός
(G701)
de 700; TDNT - 1:456,77; adj
- agradável, apropriado
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἀφίημι
(G863)
de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v
- enviar para outro lugar
- mandar ir embora ou partir
- de um marido que divorcia sua esposa
- enviar, deixar, expelir
- deixar ir, abandonar, não interferir
- negligenciar
- deixar, não discutir agora, (um tópico)
- de professores, escritores e oradores
- omitir, negligenciar
- deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
- desistir, não guardar mais
- permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
- partir, deixar alguém
- a fim de ir para outro lugar
- deixar alguém
- deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
- desertar sem razão
- partir deixando algo para trás
- deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
- deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
- partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
- abandonar, deixar destituído
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
λαλέω
(G2980)
forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v
- emitir uma voz ou um som
- falar
- usar a língua ou a faculdade da fala
- emitir sons articulados
- conversar,
- anunciar, contar
- usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
- falar
οὗτος
(G3778)
πιστεύω
(G4100)
de 4102; TDNT - 6:174,849; v
- pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
- de algo que se crê
- acreditar, ter confiança
- numa relação moral ou religiosa
- usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
- confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
- mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
- confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
- ser incumbido com algo
πολύς
(G4183)
que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj
- numeroso, muito, grande
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐμός
(G1699)
ἐν
(G1722)
ἀληθῶς
(G230)
de 227; adv
- verdadeiramente, de uma verdade, em realidade, certamente
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
Ἰουδαῖος
(G2453)
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
λόγος
(G3056)
de 3004; TDNT - 4:69,505; n m
- do ato de falar
- palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
- o que alguém disse
- palavra
- os ditos de Deus
- decreto, mandato ou ordem
- dos preceitos morais dados por Deus
- profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
- o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
- discurso
- o ato de falar, fala
- a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
- tipo ou estilo de fala
- discurso oral contínuo - instrução
- doutrina, ensino
- algo relatado pela fala; narração, narrativa
- assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
- algo a respeito do qual se fala; evento, obra
- seu uso com respeito a MENTE em si
- razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
- conta, i.e., estima, consideração
- conta, i.e., cômputo, cálculo
- conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
- relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
- razão
- razão, causa, motivo
Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.
μαθητής
(G3101)
de 3129; TDNT - 4:415,552; n m
- aprendiz, pupilo, aluno, discípulo
μένω
(G3306)
palavra raiz; TDNT - 4:574,581; v
- permanecer, ficar
- em referência a lugar
- permanecer ou residir por pouco tempo, esperar
- não partir
- continuar a estar presente
- ser sustentado, mantido, continuamente
- em referência ao tempo
- continuar a ser, não perecer, durar, aturar
- de pessoas, sobreviver, viver
- em referência a estado ou condição
- permanecer o mesmo, não tornar-se outro ou diferente
esperar por, estar à espera de alguém
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὖν
(G3767)
aparentemente, palavra raiz; partícula
- então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim
πιστεύω
(G4100)
de 4102; TDNT - 6:174,849; v
- pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
- de algo que se crê
- acreditar, ter confiança
- numa relação moral ou religiosa
- usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
- confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
- mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
- confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
- ser incumbido com algo
πρός
(G4314)
forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep
em benefício de
em, perto, por
para, em direção a, com, com respeito a
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γινώσκω
(G1097)
forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v
- chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
- tornar-se conhecido
- conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
- entender
- saber
- expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
- tornar-se conhecido de, conhecer
ἐλευθερόω
(G1659)
de 1658; TDNT - 2:487,224; v
- tornar livre
- colocar em liberdade: do domínio do pecado
ἀλήθεια
(G225)
de 227; TDNT - 1:232,37; n f
- objetivamente
- que é verdade em qualquer assunto em consideração
- verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
- de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
- que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
- na maior extensão
- a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
- a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
- subjetivamente
- verdade como excelência pessoal
- sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
Ἀβραάμ
(G11)
de origem hebraica85
Abraão = “pai de uma multidão”
- o filho de Terá e o fundador da nação judaica.
δουλεύω
(G1398)
de 1401; TDNT - 2:261,182; v
- ser escravo, servir, prestar serviço
- de uma nação em sujeição a outros países
- metáf. obedecer, submeter-se a
- num bom sentido, ser obediente
- num mau sentido, daqueles que tornam-se escravos de um poder maléfico, sujeitar-se a, entregar-se a
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐλεύθερος
(G1658)
provavelmente do substituto de 2064; TDNT - 2:487,224; adj
- nascido livre
- num sentido civil, alguém que não é escravo
- de alguém que deixa de ser escravo, liberto, alforriado
- livre, isento, liberto, desimpedido, não atado por uma obrigação
- num sentido ético: livre do jugo da lei mosaica
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐδείς
(G3762)
πρός
(G4314)
forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep
em benefício de
em, perto, por
para, em direção a, com, com respeito a
πῶς
(G4459)
advérbio da raiz de 4226, partícula interrogativa de modo; partícula
- como, de que maneira
σπέρμα
(G4690)
de 4687; TDNT - 7:536,1065; n n
- do qual uma planta germina
- semente, i.e., grão ou núcleo que contém dentro de si o germe das futuras plantas
- dos grãos ou sementes semeadas
- metáf. semente, i.e., resíduo, ou alguns sobreviventes reservados como os embriões da próxima geração (assim como semente é guardada da colheita para ser semeada)
- sêmem viril
- produto deste sêmen, semente, filhos, descendência, prole
- família, tribo, posteridade
- qualquer coisa que possui força vital ou poder de gerar vida
- da divina energia do Santo Espírito que opera dentro da alma pela qual somos regenerados
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ἀποκρίνομαι
(G611)
de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v
- responder a uma questão proposta
- começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δοῦλος
(G1401)
de 1210; TDNT - 2:261,182; n
- escravo, servo, homem de condição servil
- um escravo
- metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
- dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
- servo, atendente
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
ἁμαρτία
(G266)
de 264; TDNT - 1:267,44; n f
- equivalente a 264
- não ter parte em
- errar o alvo
- errar, estar errado
- errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
- desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
- aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
- coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias
ἀμήν
(G281)
de origem hebraica 543
- firme
- metáf. fiel
- verdadeiramente, amém
- no começo de um discurso - certamente, verdadeiramente, a respeito de uma verdade
- no fim - assim é, assim seja, que assim seja feito. Costume que passou das sinagogas para as reuniões cristãs: Quando a pessoa que lia ou discursava, oferecia louvor solene a Deus, os outros respondiam “amém”, fazendo suas as palavras do orador. “Amém” é uma palavra memorável. Foi transliterada diretamente do hebraico para o grego do Novo Testamento, e então para o latim, o inglês, e muitas outras línguas. Por isso tornou-se uma palavra praticamente universal. É tida como a palavra mais conhecida do discurso humano. Ela está diretamente relacionada — de fato, é quase idêntica — com a palavra hebraica para “crer” (amam), ou crente. Assim, veio a significar “certamente” ou “verdadeiramente”, uma expressão de absoluta confiança e convicção.
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
ποιέω
(G4160)
aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v
- fazer
- com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
- ser os autores de, a causa
- tornar pronto, preparar
- produzir, dar, brotar
- adquirir, prover algo para si mesmo
- fazer algo a partir de alguma coisa
- (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
- (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
- (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
- tornar alguém manifesto, conduzi-lo
- levar alguém a fazer algo
- fazer alguém
- ser o autor de algo (causar, realizar)
- fazer
- agir corretamente, fazer bem
- efetuar, executar
- fazer algo a alguém
- fazer a alguém
- com designação de tempo: passar, gastar
- celebrar, observar
- tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
- cumprir: um promessa
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ἀποκρίνομαι
(G611)
de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v
- responder a uma questão proposta
- começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
δοῦλος
(G1401)
de 1210; TDNT - 2:261,182; n
- escravo, servo, homem de condição servil
- um escravo
- metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
- dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
- servo, atendente
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
αἰών
(G165)
ἐν
(G1722)
μένω
(G3306)
palavra raiz; TDNT - 4:574,581; v
- permanecer, ficar
- em referência a lugar
- permanecer ou residir por pouco tempo, esperar
- não partir
- continuar a estar presente
- ser sustentado, mantido, continuamente
- em referência ao tempo
- continuar a ser, não perecer, durar, aturar
- de pessoas, sobreviver, viver
- em referência a estado ou condição
- permanecer o mesmo, não tornar-se outro ou diferente
esperar por, estar à espera de alguém
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οἰκία
(G3614)
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
υἱός
(G5207)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m
- filho
- raramente usado para filhote de animais
- generalmente usado de descendente humano
- num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
- num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
- os filhos de Israel
- filhos de Abraão
- usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
- aluno
- filho do homem
- termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
- filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
- usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
- filho de Deus
- usado para descrever Adão (Lc 3:38)
- usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
- daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
- no AT, usado dos judeus
- no NT, dos cristãos
- aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
- aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐλεύθερος
(G1658)
provavelmente do substituto de 2064; TDNT - 2:487,224; adj
- nascido livre
- num sentido civil, alguém que não é escravo
- de alguém que deixa de ser escravo, liberto, alforriado
- livre, isento, liberto, desimpedido, não atado por uma obrigação
- num sentido ético: livre do jugo da lei mosaica
ἐλευθερόω
(G1659)
de 1658; TDNT - 2:487,224; v
- tornar livre
- colocar em liberdade: do domínio do pecado
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὄντως
(G3689)
dos casos oblíquos de 5607; adv
verdadeiramente, em realidade, de fato, como oposto para o que é pretendido, fictício, falso, conjetural
aquilo que é verdadeiro etc., aquilo que é de fato
οὖν
(G3767)
aparentemente, palavra raiz; partícula
- então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
υἱός
(G5207)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m
- filho
- raramente usado para filhote de animais
- generalmente usado de descendente humano
- num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
- num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
- os filhos de Israel
- filhos de Abraão
- usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
- aluno
- filho do homem
- termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
- filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
- usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
- filho de Deus
- usado para descrever Adão (Lc 3:38)
- usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
- daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
- no AT, usado dos judeus
- no NT, dos cristãos
- aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
- aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos
Ἀβραάμ
(G11)
de origem hebraica85
Abraão = “pai de uma multidão”
- o filho de Terá e o fundador da nação judaica.
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἴδω
(G1492)
palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v
- ver
- perceber com os olhos
- perceber por algum dos sentidos
- perceber, notar, discernir, descobrir
- ver
- i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
- prestar atenção, observar
- tratar algo
- i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
- inspecionar, examinar
- olhar para, ver
- experimentar algum estado ou condição
- ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
- conhecer
- saber a respeito de tudo
- saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
- a respeito de qualquer fato
- a força e significado de algo que tem sentido definido
- saber como, ter a habilidade de
- ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐμός
(G1699)
ἐν
(G1722)
ζητέω
(G2212)
de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v
- procurar a fim de encontrar
- procurar algo
- procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
- procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
- procurar, i.e., requerer, exigir
- pedir enfaticamente, exigir algo de alguém
ἀλλά
(G235)
plural neutro de 243; conj
- mas
- todavia, contudo, não obstante, apesar de
- uma objeção
- uma exceção
- uma restrição
- mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
- introduz uma transição para o assunto principal
λόγος
(G3056)
de 3004; TDNT - 4:69,505; n m
- do ato de falar
- palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
- o que alguém disse
- palavra
- os ditos de Deus
- decreto, mandato ou ordem
- dos preceitos morais dados por Deus
- profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
- o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
- discurso
- o ato de falar, fala
- a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
- tipo ou estilo de fala
- discurso oral contínuo - instrução
- doutrina, ensino
- algo relatado pela fala; narração, narrativa
- assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
- algo a respeito do qual se fala; evento, obra
- seu uso com respeito a MENTE em si
- razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
- conta, i.e., estima, consideração
- conta, i.e., cômputo, cálculo
- conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
- relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
- razão
- razão, causa, motivo
Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
σπέρμα
(G4690)
de 4687; TDNT - 7:536,1065; n n
- do qual uma planta germina
- semente, i.e., grão ou núcleo que contém dentro de si o germe das futuras plantas
- dos grãos ou sementes semeadas
- metáf. semente, i.e., resíduo, ou alguns sobreviventes reservados como os embriões da próxima geração (assim como semente é guardada da colheita para ser semeada)
- sêmem viril
- produto deste sêmen, semente, filhos, descendência, prole
- família, tribo, posteridade
- qualquer coisa que possui força vital ou poder de gerar vida
- da divina energia do Santo Espírito que opera dentro da alma pela qual somos regenerados
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
χωρέω
(G5562)
ἀποκτείνω
(G615)
de 575 e kteino (matar); v
- matar o que seja de toda e qualquer maneira
- destruir, deixar perecer
- metáf. extinguir, abolir
- punir com a morte
- privar de vida espiritual e obter sofrimento no inferno
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λαλέω
(G2980)
forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v
- emitir uma voz ou um som
- falar
- usar a língua ou a faculdade da fala
- emitir sons articulados
- conversar,
- anunciar, contar
- usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
- falar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
οὖν
(G3767)
aparentemente, palavra raiz; partícula
- então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim
παρά
(G3844)
palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep
- de, em, por, ao lado de, perto
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
ποιέω
(G4160)
aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v
- fazer
- com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
- ser os autores de, a causa
- tornar pronto, preparar
- produzir, dar, brotar
- adquirir, prover algo para si mesmo
- fazer algo a partir de alguma coisa
- (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
- (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
- (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
- tornar alguém manifesto, conduzi-lo
- levar alguém a fazer algo
- fazer alguém
- ser o autor de algo (causar, realizar)
- fazer
- agir corretamente, fazer bem
- efetuar, executar
- fazer algo a alguém
- fazer a alguém
- com designação de tempo: passar, gastar
- celebrar, observar
- tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
- cumprir: um promessa
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
Ἀβραάμ
(G11)
de origem hebraica85
Abraão = “pai de uma multidão”
- o filho de Terá e o fundador da nação judaica.
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰ
(G1487)
partícula primária de condicionalidade; conj
- se
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἔργον
(G2041)
de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n
- negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
- aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa
qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente
ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
ποιέω
(G4160)
aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v
- fazer
- com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
- ser os autores de, a causa
- tornar pronto, preparar
- produzir, dar, brotar
- adquirir, prover algo para si mesmo
- fazer algo a partir de alguma coisa
- (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
- (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
- (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
- tornar alguém manifesto, conduzi-lo
- levar alguém a fazer algo
- fazer alguém
- ser o autor de algo (causar, realizar)
- fazer
- agir corretamente, fazer bem
- efetuar, executar
- fazer algo a alguém
- fazer a alguém
- com designação de tempo: passar, gastar
- celebrar, observar
- tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
- cumprir: um promessa
τέκνον
(G5043)
da raíz de 5098; TDNT - 5:636,759; n n
- descendência, crianças
- criança
- menino, filho
- metáf.
- nome transferido para aquele relacionamento íntimo e recíproco formado entre os homens pelos laços do amor, amizade, confiança, da mesma forma que pais e filhos
- em atitude amorosa, como usado por patrões, auxiliares, mestres e outros: minha criança
- no NT, alunos ou discípulos são chamados filhos de seus mestres, porque estes pela sua instrução educam as mentes de seus alunos e moldam seu caráter
- filhos de Deus: no AT do “povo de Israel” que era especialmente amado por Deus. No NT, nos escritos de Paulo, todos que são conduzidos pelo Espírito de Deus e assim estreitamente relacionados com Deus
- filhos do diabo: aqueles que em pensamento e ação são estimulados pelo diabo, e assim refletem seu caráter
- metáf.
- de qualquer que depende de, é possuído por um desejo ou afeição para algo, é dependente de
- alguém que está sujeito a qualquer destino
- assim filhos de uma cidade: seus cidadãos e habitantes
- os admiradores da sabedoria, aquelas almas que foram educadas e moldadas pela sabedoria
- filhos amaldiçoados, expostos a uma maldição e destinados à ira ou penalidade de
Deus
ἀποκρίνομαι
(G611)
de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v
- responder a uma questão proposta
- começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
Ἀβραάμ
(G11)
de origem hebraica85
Abraão = “pai de uma multidão”
- o filho de Terá e o fundador da nação judaica.
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
ζητέω
(G2212)
de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v
- procurar a fim de encontrar
- procurar algo
- procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
- procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
- procurar, i.e., requerer, exigir
- pedir enfaticamente, exigir algo de alguém
ἀλήθεια
(G225)
de 227; TDNT - 1:232,37; n f
- objetivamente
- que é verdade em qualquer assunto em consideração
- verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
- de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
- que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
- na maior extensão
- a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
- a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
- subjetivamente
- verdade como excelência pessoal
- sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
λαλέω
(G2980)
forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v
- emitir uma voz ou um som
- falar
- usar a língua ou a faculdade da fala
- emitir sons articulados
- conversar,
- anunciar, contar
- usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
- falar
νῦν
(G3568)
partícula primária de tempo presente; TDNT - 4:1106,658; adv
- neste tempo, o presente, agora
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
οὗτος
(G3778)
παρά
(G3844)
palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep
- de, em, por, ao lado de, perto
ποιέω
(G4160)
aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v
- fazer
- com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
- ser os autores de, a causa
- tornar pronto, preparar
- produzir, dar, brotar
- adquirir, prover algo para si mesmo
- fazer algo a partir de alguma coisa
- (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
- (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
- (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
- tornar alguém manifesto, conduzi-lo
- levar alguém a fazer algo
- fazer alguém
- ser o autor de algo (causar, realizar)
- fazer
- agir corretamente, fazer bem
- efetuar, executar
- fazer algo a alguém
- fazer a alguém
- com designação de tempo: passar, gastar
- celebrar, observar
- tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
- cumprir: um promessa
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ἀποκτείνω
(G615)
de 575 e kteino (matar); v
- matar o que seja de toda e qualquer maneira
- destruir, deixar perecer
- metáf. extinguir, abolir
- punir com a morte
- privar de vida espiritual e obter sofrimento no inferno
γεννάω
(G1080)
de uma variação de 1085; TDNT - 1:665,114; v
- de homens que geraram filhos
- ser nascido
- ser procriado
- de mulheres que dão à luz a filhos
- metáf.
- gerar, fazer nascer, excitar
- na tradição judaica, de alguém que traz outros ao seu modo de vida, que converte alguém
- de Deus ao fazer Cristo seu filho
- de Deus ao transformar pessoas em seus filhos através da fé na obra de Cristo
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἷς
(G1520)
(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral
- um
ἐκ
(G1537)
preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep
- de dentro de, de, por, fora de
ἔργον
(G2041)
de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n
- negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
- aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa
qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente
ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
οὖν
(G3767)
aparentemente, palavra raiz; partícula
- então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
ποιέω
(G4160)
aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v
- fazer
- com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
- ser os autores de, a causa
- tornar pronto, preparar
- produzir, dar, brotar
- adquirir, prover algo para si mesmo
- fazer algo a partir de alguma coisa
- (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
- (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
- (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
- tornar alguém manifesto, conduzi-lo
- levar alguém a fazer algo
- fazer alguém
- ser o autor de algo (causar, realizar)
- fazer
- agir corretamente, fazer bem
- efetuar, executar
- fazer algo a alguém
- fazer a alguém
- com designação de tempo: passar, gastar
- celebrar, observar
- tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
- cumprir: um promessa
πορνεία
(G4202)
de 4203; TDNT - 6:579,918; n f
- relação sexual ilícita
- adultério, fornicação, homossexualidade, lesbianismo, relação sexual com animais etc.
- relação sexual com parentes próximos; Lv 18
- relação sexual com um homem ou mulher divorciada; Mc 10:11-12
- metáf. adoração de ídolos
- da impureza que se origina na idolatria, na qual se incorria ao comer sacrifícios oferecidos aos ídolos
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰ
(G1487)
partícula primária de condicionalidade; conj
- se
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐκ
(G1537)
preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep
- de dentro de, de, por, fora de
ἐκεῖνος
(G1565)
de 1563; pron
- ele, ela, isto, etc.
ἐμαυτοῦ
(G1683)
caso genitivo composto de 1700 e846; pron
- Eu, me, eu mesmo
ἐξέρχομαι
(G1831)
de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v
- ir ou sair de
- com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
- daqueles que deixam um lugar por vontade própria
- daqueles que são expelidos ou expulsos
- metáf.
- sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
- proceder fisicamente, descender, ser nascido de
- livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
- deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
- de coisas
- de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
- tornar-se conhecido, divulgado
- ser propagado, ser proclamado
- sair
- emitido seja do coração ou da boca
- fluir do corpo
- emanar, emitir
- usado de um brilho repentino de luz
- usado de algo que desaparece
- usado de uma esperança que desaparaceu
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
ἥκω
(G2240)
verbo primário; TDNT - 2:926,306; v
- ter vindo, ter chegado, estar presente
- metáf.
- vir a alguém, i.e. procurar intimidade com alguém, tornar-se seu seguidor: surpreender alguém (inesperadamente)
- surpreender alguém, de coisas suportáveis
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
ἀλλά
(G235)
plural neutro de 243; conj
- mas
- todavia, contudo, não obstante, apesar de
- uma objeção
- uma exceção
- uma restrição
- mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
- introduz uma transição para o assunto principal
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
ἀγαπάω
(G25)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ἄν
(G302)
uma partícula primária; partícula
- não tem um equivalente exato em Português
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ἀπό
(G575)
partícula primária; preposição
- de separação
- de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
- de separação de uma parte do todo
- quando de um todo alguma parte é tomada
- de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
- de um estado de separação. Distância
- física, de distância de lugar
- tempo, de distância de tempo
- de origem
- do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
- de origem de uma causa
ἀποστέλλω
(G649)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γινώσκω
(G1097)
forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v
- chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
- tornar-se conhecido
- conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
- entender
- saber
- expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
- tornar-se conhecido de, conhecer
διά
(G1223)
preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep
- através de
- de lugar
- com
- em, para
- de tempo
- por tudo, do começo ao fim
- durante
- de meios
- atrave/s, pelo
- por meio de
- por causa de
- o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
- por razão de
- por causa de
- por esta razão
- consequentemente, portanto
- por este motivo
δύναμαι
(G1410)
de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v
- ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
- ser apto para fazer alguma coisa
- ser competente, forte e poderoso
ἐμός
(G1699)
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
λαλιά
(G2981)
de 2980; n f
- dicurso, i.e, uma estória
- dialeto, modo de falar, pronúncia
- modo de falar que revela o país de origem da pessoa que fala
λόγος
(G3056)
de 3004; TDNT - 4:69,505; n m
- do ato de falar
- palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
- o que alguém disse
- palavra
- os ditos de Deus
- decreto, mandato ou ordem
- dos preceitos morais dados por Deus
- profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
- o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
- discurso
- o ato de falar, fala
- a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
- tipo ou estilo de fala
- discurso oral contínuo - instrução
- doutrina, ensino
- algo relatado pela fala; narração, narrativa
- assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
- algo a respeito do qual se fala; evento, obra
- seu uso com respeito a MENTE em si
- razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
- conta, i.e., estima, consideração
- conta, i.e., cômputo, cálculo
- conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
- relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
- razão
- razão, causa, motivo
Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}διάβολος
(G1228)
de 1225; TDNT - 2:72,150; adj
- dado à calúnia, difamador, que acusa com falsidade
- caluniador, que faz falsas acusações, que faz comentários maliciosos
- metaph. aplicado à pessoas que, por opor-se à causa de Deus, podem ser descritas como agindo da parte do demônio ou tomando o seu partido Satanás, o príncipe dos demônios, o autor de toda a maldade, que persegue pessoas de bem, criando inimizade entre a humanidade e Deus, instigando ao pecado, afligindo os seres humanos com enfermidades por meio de demônios que tomam possessão dos seus corpos, obedecendo às suas ordens.
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐκ
(G1537)
preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep
- de dentro de, de, por, fora de
ἐκεῖνος
(G1565)
de 1563; pron
- ele, ela, isto, etc.
ἐν
(G1722)
ἐπιθυμία
(G1939)
ἀλήθεια
(G225)
de 227; TDNT - 1:232,37; n f
- objetivamente
- que é verdade em qualquer assunto em consideração
- verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
- de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
- que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
- na maior extensão
- a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
- a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
- subjetivamente
- verdade como excelência pessoal
- sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano
θέλω
(G2309)
em tempos certos
- querer, ter em mente, pretender
- estar resolvido ou determinado, propor-se
- desejar, ter vontade de
- gostar
- gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
- ter prazer em, ter satisfação
ἴδιος
(G2398)
de afinidade incerta; adj
- que me pertence, próprio, peculiar a si mesmo
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λαλέω
(G2980)
forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v
- emitir uma voz ou um som
- falar
- usar a língua ou a faculdade da fala
- emitir sons articulados
- conversar,
- anunciar, contar
- usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
- falar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅταν
(G3752)
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
ποιέω
(G4160)
aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v
- fazer
- com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
- ser os autores de, a causa
- tornar pronto, preparar
- produzir, dar, brotar
- adquirir, prover algo para si mesmo
- fazer algo a partir de alguma coisa
- (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
- (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
- (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
- tornar alguém manifesto, conduzi-lo
- levar alguém a fazer algo
- fazer alguém
- ser o autor de algo (causar, realizar)
- fazer
- agir corretamente, fazer bem
- efetuar, executar
- fazer algo a alguém
- fazer a alguém
- com designação de tempo: passar, gastar
- celebrar, observar
- tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
- cumprir: um promessa
ἀνθρωποκτόνος
(G443)
στήκω
(G4739)
do tempo perfeito de 2476; TDNT - 7:636,1082; v
permanecer firme
perseverar, persistir
manter a posição
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ψεῦδος
(G5579)
de 5574; TDNT - 9:594,1339; n n
- mentira
- falsidade consciente e intencional
- num sentido amplo, tudo que não é o que parece ser
- de preceitos perversos, ímpios, enganadores
ψεύστης
(G5583)
de 5574; TDNT - 9:594,1339; n m
mentiroso
quem perde a confiança
homem falso e sem fé
ἀπό
(G575)
partícula primária; preposição
- de separação
- de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
- de separação de uma parte do todo
- quando de um todo alguma parte é tomada
- de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
- de um estado de separação. Distância
- física, de distância de lugar
- tempo, de distância de tempo
- de origem
- do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
- de origem de uma causa
ἀρχή
(G746)
de 756; TDNT - 1:479,81; n f
- começo, origem
- a pessoa ou coisa que começa, a primeira pessoa ou coisa numa série, o líder
- aquilo pelo qual algo começa a ser, a origem, a causa ativa
- a extremidade de uma coisa
- das extremidades de um navio
- o primeiro lugar, principado, reinado, magistrado
- de anjos e demônios
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
ἀλήθεια
(G225)
de 227; TDNT - 1:232,37; n f
- objetivamente
- que é verdade em qualquer assunto em consideração
- verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
- de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
- que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
- na maior extensão
- a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
- a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
- subjetivamente
- verdade como excelência pessoal
- sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
πιστεύω
(G4100)
de 4102; TDNT - 6:174,849; v
- pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
- de algo que se crê
- acreditar, ter confiança
- numa relação moral ou religiosa
- usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
- confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
- mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
- confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
- ser incumbido com algo
διά
(G1223)
preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep
- através de
- de lugar
- com
- em, para
- de tempo
- por tudo, do começo ao fim
- durante
- de meios
- atrave/s, pelo
- por meio de
- por causa de
- o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
- por razão de
- por causa de
- por esta razão
- consequentemente, portanto
- por este motivo
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰ
(G1487)
partícula primária de condicionalidade; conj
- se
ἐκ
(G1537)
preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep
- de dentro de, de, por, fora de
ἐλέγχω
(G1651)
de afinidade incerta; TDNT - 2:473,221; v
- sentenciar, refutar, confutar
- generalmente com implicação de vergonha em relação à pessoa sentenciada
- por meio de evidências condenatórias, trazer à luz, expor
- achar falta em, corrigir
- pela palavra
- repreender severamente, ralhar, admoestar, reprovar
- exigir prestacão de contas, mostrar para alguém sua falta, exigir uma explicação
- pela ação
- castigar, punir
ἀλήθεια
(G225)
de 227; TDNT - 1:232,37; n f
- objetivamente
- que é verdade em qualquer assunto em consideração
- verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
- de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
- que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
- na maior extensão
- a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
- a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
- subjetivamente
- verdade como excelência pessoal
- sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano
ἁμαρτία
(G266)
de 264; TDNT - 1:267,44; n f
- equivalente a 264
- não ter parte em
- errar o alvo
- errar, estar errado
- errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
- desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
- aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
- coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
περί
(G4012)
da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep
- a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a
πιστεύω
(G4100)
de 4102; TDNT - 6:174,849; v
- pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
- de algo que se crê
- acreditar, ter confiança
- numa relação moral ou religiosa
- usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
- confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
- mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
- confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
- ser incumbido com algo
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}διά
(G1223)
preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep
- através de
- de lugar
- com
- em, para
- de tempo
- por tudo, do começo ao fim
- durante
- de meios
- atrave/s, pelo
- por meio de
- por causa de
- o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
- por razão de
- por causa de
- por esta razão
- consequentemente, portanto
- por este motivo
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐκ
(G1537)
preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep
- de dentro de, de, por, fora de
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
οὗτος
(G3778)
ῥῆμα
(G4487)
de 4483; TDNT - 4:69,505; n n
- aquilo que é ou foi proferido por viva voz, algo falado, palavra
- qualquer som produzido pela voz e que tem sentido definido
- fala, discurso
- o que alguém falou
- uma série de palavras reunidas em uma sentença (uma declaração da mente de alguém feita em palavras)
- expressão vocal
- qualquer dito em forma de mensagem, narrativa
- de acordo com alguma ocorrência
- assunto do discurso, objeto sobre o qual se fala
- na medida em que é um assunto de narração
- na medida em que é um assunto de comando
- assunto em disputa, caso em lei
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
δαιμόνιον
(G1140)
neutro de um derivado de 1142; TDNT - 2:1,137; n n
- poder divino, deidade, divindade
- espírito, ser inferior a Deus, superior ao homem
- espíritos maus ou os mensageiros e ministros do mal
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
Ἰουδαῖος
(G2453)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καλῶς
(G2573)
de 2570; adv
- belamente, finamente, excelentemente, bem
- corretamente, de forma a não deixar espaço para reclamação, bem, verdadeiramente
- excelentemente, nobremente, recomendável
- honrosamente, em honra
- em um bom lugar, confortável
- falar bem de alguém, fazer bem
- estar bem (daqueles que recuperaram a saúde)
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
Σαμαρείτης
(G4541)
de 4540; TDNT - 7:88,999; n pr m
- samaritano,
- habitante da cidade de Samaria
- habitante da região de Samaria
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ἀποκρίνομαι
(G611)
de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v
- responder a uma questão proposta
- começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δαιμόνιον
(G1140)
neutro de um derivado de 1142; TDNT - 2:1,137; n n
- poder divino, deidade, divindade
- espírito, ser inferior a Deus, superior ao homem
- espíritos maus ou os mensageiros e ministros do mal
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
ἀλλά
(G235)
plural neutro de 243; conj
- mas
- todavia, contudo, não obstante, apesar de
- uma objeção
- uma exceção
- uma restrição
- mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
- introduz uma transição para o assunto principal
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
τιμάω
(G5091)
de 5093; TDNT - 8:169,1181; v
- estimar, fixar o valor
- para o valor de algo que pertence a si mesmo
honrar, ter em honra, reverenciar, venerar
ἀποκρίνομαι
(G611)
de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v
- responder a uma questão proposta
- começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere
ἀτιμάζω
(G818)
de 820; v
- desonrar, insultar, tratar com desprezo
- seja em palavra, ação ou pensamento
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
δόξα
(G1391)
da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f
- opinião, julgamento, ponto de vista
- opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
- no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
- esplendor, brilho
- da lua, sol, estrelas
- magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
- majestade
- algo que pertence a Deus
- a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
- algo que pertence a Cristo
- a majestade real do Messias
- o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
- dos anjos
- como transparece na sua aparência brilhante exterior
- a mais gloriosa condição, estado de exaltação
- da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
- a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ζητέω
(G2212)
de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v
- procurar a fim de encontrar
- procurar algo
- procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
- procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
- procurar, i.e., requerer, exigir
- pedir enfaticamente, exigir algo de alguém
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κρίνω
(G2919)
talvez uma palavra primitiva; TDNT - 3:921,469; v
- separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
- aprovar, estimar, preferir
- ser de opinião, julgar, pensar
- determinar, resolver, decretar
- julgar
- pronunciar uma opinião relativa ao certo e errado
- ser julgado, i.e., ser chamado à julgamento para que o caso possa ser examinado e julgado
- julgar, sujeitar à censura
- daqueles que atuam como juízes ou árbitros em assuntos da vida comum, ou emitem julgamento sobre as obras e palavras de outros
- reinar, governar
- presidir com o poder de emitir decisões judiciais, porque julgar era a prerrogativa dos reis e governadores
- contender juntos, de guerreiros ou combatentes
- disputar
- num sentido forense
- recorrer à lei, processar judicialmente
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
αἰών
(G165)
ἐμός
(G1699)
θάνατος
(G2288)
de 2348; TDNT - 3:7,312; n m
- a morte do corpo
- aquela separação (seja natural ou violenta) da alma e do corpo pela qual a vida na terra termina
- com a idéia implícita de miséria futura no inferno
- o poder da morte
- como o mundo inferior, a habitação dos mortos era concebida como sendo muito escura, equivalente à região da mais densa treva, i.e., figuradamente, uma região envolvida em trevas de ignorância e pecado
- metáf., a perda daquela única vida digna do nome,
- a miséria da alma que se origina do pecado, que começa na terra, mas continua e aumenta, depois da morte do corpo, no inferno
o estado miserável do ímpio no inferno
no sentido mais amplo, a morte, incluindo toda as misérias que se originam do pecado, e inclui a morte física como a perda de um vida consagrada a Deus e abênçoada por ele na terra, é seguida pela desdita no inferno
θεωρέω
(G2334)
de um derivado de 2300 (talvez por adicão de 3708); TDNT - 5:315,706; v
- ser um espectador, ver, observar
- olhar atentamente, ter uma visão de, examinar
- ver mentalmente, considerar
- ver
- perceber com os olhos, desfrutar da presença de alguém
- discernir, distinguir
- averiguar, descobrir pela procura
ἀμήν
(G281)
de origem hebraica 543
- firme
- metáf. fiel
- verdadeiramente, amém
- no começo de um discurso - certamente, verdadeiramente, a respeito de uma verdade
- no fim - assim é, assim seja, que assim seja feito. Costume que passou das sinagogas para as reuniões cristãs: Quando a pessoa que lia ou discursava, oferecia louvor solene a Deus, os outros respondiam “amém”, fazendo suas as palavras do orador. “Amém” é uma palavra memorável. Foi transliterada diretamente do hebraico para o grego do Novo Testamento, e então para o latim, o inglês, e muitas outras línguas. Por isso tornou-se uma palavra praticamente universal. É tida como a palavra mais conhecida do discurso humano. Ela está diretamente relacionada — de fato, é quase idêntica — com a palavra hebraica para “crer” (amam), ou crente. Assim, veio a significar “certamente” ou “verdadeiramente”, uma expressão de absoluta confiança e convicção.
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
λόγος
(G3056)
de 3004; TDNT - 4:69,505; n m
- do ato de falar
- palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
- o que alguém disse
- palavra
- os ditos de Deus
- decreto, mandato ou ordem
- dos preceitos morais dados por Deus
- profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
- o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
- discurso
- o ato de falar, fala
- a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
- tipo ou estilo de fala
- discurso oral contínuo - instrução
- doutrina, ensino
- algo relatado pela fala; narração, narrativa
- assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
- algo a respeito do qual se fala; evento, obra
- seu uso com respeito a MENTE em si
- razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
- conta, i.e., estima, consideração
- conta, i.e., cômputo, cálculo
- conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
- relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
- razão
- razão, causa, motivo
Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
τηρέω
(G5083)
τὶς
(G5100)
τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}γεύομαι
(G1089)
palavra raíz; TDNT - 1:675,117; v
- provar, testar o sabor de
- saborear
- i.e. sentir o sabor de, tomar uma refeição, apreciar
- sentir, provar de, experimentar
- servir-se, comer, nutrir-se
γινώσκω
(G1097)
forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v
- chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
- tornar-se conhecido
- conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
- entender
- saber
- expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
- tornar-se conhecido de, conhecer
Ἀβραάμ
(G11)
de origem hebraica85
Abraão = “pai de uma multidão”
- o filho de Terá e o fundador da nação judaica.
δαιμόνιον
(G1140)
neutro de um derivado de 1142; TDNT - 2:1,137; n n
- poder divino, deidade, divindade
- espírito, ser inferior a Deus, superior ao homem
- espíritos maus ou os mensageiros e ministros do mal
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
αἰών
(G165)
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
θάνατος
(G2288)
de 2348; TDNT - 3:7,312; n m
- a morte do corpo
- aquela separação (seja natural ou violenta) da alma e do corpo pela qual a vida na terra termina
- com a idéia implícita de miséria futura no inferno
- o poder da morte
- como o mundo inferior, a habitação dos mortos era concebida como sendo muito escura, equivalente à região da mais densa treva, i.e., figuradamente, uma região envolvida em trevas de ignorância e pecado
- metáf., a perda daquela única vida digna do nome,
- a miséria da alma que se origina do pecado, que começa na terra, mas continua e aumenta, depois da morte do corpo, no inferno
o estado miserável do ímpio no inferno
no sentido mais amplo, a morte, incluindo toda as misérias que se originam do pecado, e inclui a morte física como a perda de um vida consagrada a Deus e abênçoada por ele na terra, é seguida pela desdita no inferno
Ἰουδαῖος
(G2453)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
λόγος
(G3056)
de 3004; TDNT - 4:69,505; n m
- do ato de falar
- palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
- o que alguém disse
- palavra
- os ditos de Deus
- decreto, mandato ou ordem
- dos preceitos morais dados por Deus
- profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
- o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
- discurso
- o ato de falar, fala
- a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
- tipo ou estilo de fala
- discurso oral contínuo - instrução
- doutrina, ensino
- algo relatado pela fala; narração, narrativa
- assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
- algo a respeito do qual se fala; evento, obra
- seu uso com respeito a MENTE em si
- razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
- conta, i.e., estima, consideração
- conta, i.e., cômputo, cálculo
- conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
- relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
- razão
- razão, causa, motivo
Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
νῦν
(G3568)
partícula primária de tempo presente; TDNT - 4:1106,658; adv
- neste tempo, o presente, agora
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
οὖν
(G3767)
aparentemente, palavra raiz; partícula
- então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim
προφήτης
(G4396)
de um composto de 4253 e 5346; TDNT - 6:781,952; n m
- nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
- alguém que, movido pelo Espírito de Deus e, por isso, seu instrumento ou porta-voz, solenemente declara aos homens o que recebeu por inspiração, especialmente aquilo que concerne a eventos futuros, e em particular tudo o que se relaciona com a causa e reino de Deus e a salvação humana
- os profetas do AT, tendo predito o reino, obras e morte, de Jesus, o Messias.
- de João, o Batista, o arauto de Jesus, o Messias
- do profeta ilustre que os judeus esperavam antes da vinda do Messias
- o Messias
- de homens cheios do Espírito de Deus, que pela sua autoridade e comando em palavras de relevância defendem a causa de Deus e estimulam a salvação dos homens
- dos profetas que apareceram nos tempos apostólicos entre cristãos
- estão associados com os apóstolos
- discerniram e fizeram o melhor pela causa cristã e previram determinados eventos futuros. (At 11:27)
- nas assembléias religiosas dos cristãos, foram movidos pelo Santo Espírito para falar, tendo capacidade e autoridade para instruir, confortar, encorajar, repreender, sentenciar e motivar seus ouvintes
- poeta (porque acreditava-se que os poetas cantavam sob inspiração divina)
- de Epimênides (Tt 1:12)
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
τηρέω
(G5083)
τὶς
(G5100)
τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}ἀποθνήσκω
(G599)
de 575 e 2348; TDNT - 3:7,312; v
- morrer
- de morte natural do ser humano
- de morte violenta de seres humanos ou animais
- perecer por meio de algo
- de árvores que secam, de sementes que apodrecem quando plantadas
- de morte eterna, estar sujeito ao sofrimento eterno no inferno
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
Ἀβραάμ
(G11)
de origem hebraica85
Abraão = “pai de uma multidão”
- o filho de Terá e o fundador da nação judaica.
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
μέγας
(G3173)
[incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj
- grande
- da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
- em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
- massa e peso: grande
- limite e extensão: largo, espaçoso
- medida e altura: longo
- estatura e idade: grande, velho
- de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
- de idade: o mais velho
- usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
- atribuído de grau, que pertence a
- pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
- coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
- algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
- esplêndido, preparado numa grande escala, digno
- grandes coisas
- das bênçãos preeminentes de Deus
- de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅστις
(G3748)
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
ποιέω
(G4160)
aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v
- fazer
- com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
- ser os autores de, a causa
- tornar pronto, preparar
- produzir, dar, brotar
- adquirir, prover algo para si mesmo
- fazer algo a partir de alguma coisa
- (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
- (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
- (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
- tornar alguém manifesto, conduzi-lo
- levar alguém a fazer algo
- fazer alguém
- ser o autor de algo (causar, realizar)
- fazer
- agir corretamente, fazer bem
- efetuar, executar
- fazer algo a alguém
- fazer a alguém
- com designação de tempo: passar, gastar
- celebrar, observar
- tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
- cumprir: um promessa
προφήτης
(G4396)
de um composto de 4253 e 5346; TDNT - 6:781,952; n m
- nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
- alguém que, movido pelo Espírito de Deus e, por isso, seu instrumento ou porta-voz, solenemente declara aos homens o que recebeu por inspiração, especialmente aquilo que concerne a eventos futuros, e em particular tudo o que se relaciona com a causa e reino de Deus e a salvação humana
- os profetas do AT, tendo predito o reino, obras e morte, de Jesus, o Messias.
- de João, o Batista, o arauto de Jesus, o Messias
- do profeta ilustre que os judeus esperavam antes da vinda do Messias
- o Messias
- de homens cheios do Espírito de Deus, que pela sua autoridade e comando em palavras de relevância defendem a causa de Deus e estimulam a salvação dos homens
- dos profetas que apareceram nos tempos apostólicos entre cristãos
- estão associados com os apóstolos
- discerniram e fizeram o melhor pela causa cristã e previram determinados eventos futuros. (At 11:27)
- nas assembléias religiosas dos cristãos, foram movidos pelo Santo Espírito para falar, tendo capacidade e autoridade para instruir, confortar, encorajar, repreender, sentenciar e motivar seus ouvintes
- poeta (porque acreditava-se que os poetas cantavam sob inspiração divina)
- de Epimênides (Tt 1:12)
σεαυτοῦ
(G4572)
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}ἀποθνήσκω
(G599)
de 575 e 2348; TDNT - 3:7,312; v
- morrer
- de morte natural do ser humano
- de morte violenta de seres humanos ou animais
- perecer por meio de algo
- de árvores que secam, de sementes que apodrecem quando plantadas
- de morte eterna, estar sujeito ao sofrimento eterno no inferno
δόξα
(G1391)
da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f
- opinião, julgamento, ponto de vista
- opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
- no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
- esplendor, brilho
- da lua, sol, estrelas
- magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
- majestade
- algo que pertence a Deus
- a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
- algo que pertence a Cristo
- a majestade real do Messias
- o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
- dos anjos
- como transparece na sua aparência brilhante exterior
- a mais gloriosa condição, estado de exaltação
- da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
- a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu
δοξάζω
(G1392)
de 1391; TDNT - 2:253,178; v
- pensar, supor, ser da opinião
- louvar, exaltar, magnificar, celebrar
- honrar, conferir honras a, ter em alta estima
- tornar glorioso, adornar com lustre, vestir com esplendor
- conceder glória a algo, tornar excelente
- tornar renomado, causar ser ilustre
- Tornar a dignidade e o valor de alguém ou de algo manifesto e conhecido
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐμαυτοῦ
(G1683)
caso genitivo composto de 1700 e846; pron
- Eu, me, eu mesmo
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐδείς
(G3762)
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ἀποκρίνομαι
(G611)
de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v
- responder a uma questão proposta
- começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere
γινώσκω
(G1097)
forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v
- chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
- tornar-se conhecido
- conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
- entender
- saber
- expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
- tornar-se conhecido de, conhecer
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἴδω
(G1492)
palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v
- ver
- perceber com os olhos
- perceber por algum dos sentidos
- perceber, notar, discernir, descobrir
- ver
- i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
- prestar atenção, observar
- tratar algo
- i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
- inspecionar, examinar
- olhar para, ver
- experimentar algum estado ou condição
- ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
- conhecer
- saber a respeito de tudo
- saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
- a respeito de qualquer fato
- a força e significado de algo que tem sentido definido
- saber como, ter a habilidade de
- ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἀλλά
(G235)
plural neutro de 243; conj
- mas
- todavia, contudo, não obstante, apesar de
- uma objeção
- uma exceção
- uma restrição
- mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
- introduz uma transição para o assunto principal
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κἄν
(G2579)
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
λόγος
(G3056)
de 3004; TDNT - 4:69,505; n m
- do ato de falar
- palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
- o que alguém disse
- palavra
- os ditos de Deus
- decreto, mandato ou ordem
- dos preceitos morais dados por Deus
- profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
- o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
- discurso
- o ato de falar, fala
- a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
- tipo ou estilo de fala
- discurso oral contínuo - instrução
- doutrina, ensino
- algo relatado pela fala; narração, narrativa
- assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
- algo a respeito do qual se fala; evento, obra
- seu uso com respeito a MENTE em si
- razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
- conta, i.e., estima, consideração
- conta, i.e., cômputo, cálculo
- conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
- relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
- razão
- razão, causa, motivo
Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅμοιος
(G3664)
da raiz de 3674; TDNT - 5:186,684; adj
- como, similar, semelhante, parecido
- como: i.e., semelhante
- como: i.e., correspondente a algo
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
τηρέω
(G5083)
ψεύστης
(G5583)
de 5574; TDNT - 9:594,1339; n m
mentiroso
quem perde a confiança
homem falso e sem fé
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
Ἀβραάμ
(G11)
de origem hebraica85
Abraão = “pai de uma multidão”
- o filho de Terá e o fundador da nação judaica.
ἐμός
(G1699)
ἀγαλλιάω
(G21)
de agan (muito) e 242; TDNT 1:19, *; v
- exultar, regozijar-se extremamente, estar cheio de alegria, ter alegria excessiva.
ἡμέρα
(G2250)
de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f
- o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
- durante o dia
- metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
- do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
- o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.
do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.
usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.
ἵνα
(G2443)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
χαίρω
(G5463)
verbo primário; TDNT - 9:359,1298; v
regozijar-se, estar contente
ficar extremamente alegre
- estar bem, ter sucesso
- em cumprimentos, saudação!
- no começo das cartas: fazer saudação, saudar
Ἀβραάμ
(G11)
de origem hebraica85
Abraão = “pai de uma multidão”
- o filho de Terá e o fundador da nação judaica.
ἔτος
(G2094)
aparentemente, uma palavra primária; n n
- ano
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
Ἰουδαῖος
(G2453)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
οὖν
(G3767)
aparentemente, palavra raiz; partícula
- então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim
πεντήκοντα
(G4004)
multiplicativo de 4002; adj
- cinqüenta
πρός
(G4314)
forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep
em benefício de
em, perto, por
para, em direção a, com, com respeito a
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
Ἀβραάμ
(G11)
de origem hebraica85
Abraão = “pai de uma multidão”
- o filho de Terá e o fundador da nação judaica.
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
ἀμήν
(G281)
de origem hebraica 543
- firme
- metáf. fiel
- verdadeiramente, amém
- no começo de um discurso - certamente, verdadeiramente, a respeito de uma verdade
- no fim - assim é, assim seja, que assim seja feito. Costume que passou das sinagogas para as reuniões cristãs: Quando a pessoa que lia ou discursava, oferecia louvor solene a Deus, os outros respondiam “amém”, fazendo suas as palavras do orador. “Amém” é uma palavra memorável. Foi transliterada diretamente do hebraico para o grego do Novo Testamento, e então para o latim, o inglês, e muitas outras línguas. Por isso tornou-se uma palavra praticamente universal. É tida como a palavra mais conhecida do discurso humano. Ela está diretamente relacionada — de fato, é quase idêntica — com a palavra hebraica para “crer” (amam), ou crente. Assim, veio a significar “certamente” ou “verdadeiramente”, uma expressão de absoluta confiança e convicção.
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
πρίν
(G4250)
de 4253; adv
- antes, outrora, antigamente
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
διά
(G1223)
preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep
- através de
- de lugar
- com
- em, para
- de tempo
- por tudo, do começo ao fim
- durante
- de meios
- atrave/s, pelo
- por meio de
- por causa de
- o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
- por razão de
- por causa de
- por esta razão
- consequentemente, portanto
- por este motivo
διέρχομαι
(G1330)
de 1223 e 2064; TDNT - 2:676,257; v
- ir através de, atravessar
- ir, caminhar, viajar, passar por um lugar
- passar pela rota que leva a determinado lugar, ir, passar, viajar através de um região
- ir a lugares diferentes
- do povo, viajar para fora do país
- de um relatório, espalhar, ir para fora do país
αἴρω
(G142)
uma raíz primária; TDNT - 1:185,28; v
- levantar, elevar, erguer
- levantar do chão, pegar: pedras
- erguer, elevar, levantar: a mão
- içar: um peixe
- tomar sobre si e carregar o que foi levantado, levar
- levar embora o que foi levantado, levar
- mover de seu lugar
- cortar ou afastar o que está ligado a algo
- remover
- levar, entusiasmar-se, ficar exaltado
- apropriar-se do que é tomado
- afastar de alguém o que é dele ou que está confiado a ele, levar pela força
- levar e utilizar para alguma finalidade
- tirar de entre os vivos, seja pela morte natural ou pela violência
- motivo para parar
ἐκ
(G1537)
preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep
- de dentro de, de, por, fora de
ἐξέρχομαι
(G1831)
de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v
- ir ou sair de
- com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
- daqueles que deixam um lugar por vontade própria
- daqueles que são expelidos ou expulsos
- metáf.
- sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
- proceder fisicamente, descender, ser nascido de
- livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
- deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
- de coisas
- de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
- tornar-se conhecido, divulgado
- ser propagado, ser proclamado
- sair
- emitido seja do coração ou da boca
- fluir do corpo
- emanar, emitir
- usado de um brilho repentino de luz
- usado de algo que desaparece
- usado de uma esperança que desaparaceu
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
ἱερόν
(G2411)
de 2413; TDNT - 3:230,349; n n
- lugar sagrado, templo
- usado do templo de Artemis em Éfeso
- usado do templo em Jerusalém
O templo de Jerusalém consistia de toda uma área sagrada, incluindo todo agregado de construções, galerias, pórticos, pátios (pátio dos homens de Israel, pátio das mulheres, e pátio dos sacerdotes), que pertenciam ao templo. A palavra também era usada para designar o edifício sagrado propriamente dito, consistindo de duas partes, o “santuário” ou “Santo Lugar” (onde ninguém estava autorizado a entrar, exceto os sacerdotes), e o “Santo dos Santos” ou “O Mais Santo Lugar” (onde somente o sumo-sacerdote entrava no grande dia da expiação). Também estavam os pátios onde Jesus ou os apóstolos ensinavam ou encontravam-se com os adversários ou outras pessoas “no templo”; do pátio dos gentios Jesus expulsou os comerciantes e os cambistas.
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
ἵνα
(G2443)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κρύπτω
(G2928)
verbo primário; TDNT - 3:957,476; v
esconder, ocultar, ser encoberto
metáf. ocultar (aquilo que não deve tornar-se conhecido)
λίθος
(G3037)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:268,534; n m
- pedra
- de pequenas pedras
- de pedras para construção
- metáf. de Cristo
μέσος
(G3319)
de 3326; adj
meio
centro
no meio de, entre
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὖν
(G3767)
aparentemente, palavra raiz; partícula
- então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim
οὕτω
(G3779)
de 3778; adv
- deste modo, assim, desta maneira
παράγω
(G3855)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βάλλω
(G906)
uma palavra primária; TDNT - 1:526,91; v
- lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
- espalhar, lançar, arremessar
- entregar ao cuidado de alguém não sabendo qual será o resultado
- de fluidos
- verter, lançar aos rios
- despejar
- meter, inserir