Enciclopédia de Marcos 3:1-35

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

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Perícope

mc 3: 1

Versão Versículo
ARA De novo, entrou Jesus na sinagoga e estava ali um homem que tinha ressequida uma das mãos.
ARC E OUTRA vez entrou na sinagoga, e estava ali um homem que tinha uma das mãos mirrada.
TB Entrou Jesus outra vez numa sinagoga onde se achava um homem que tinha uma das mãos ressequida.
BGB Καὶ εἰσῆλθεν πάλιν ⸀εἰς συναγωγήν, καὶ ἦν ἐκεῖ ἄνθρωπος ἐξηραμμένην ἔχων τὴν χεῖρα.
HD Novamente entrou na sinagoga, e ali estava um homem cuja mão estava atrofiada.
BKJ E ele entrou novamente na sinagoga, e estava ali um homem que tinha uma das mãos seca.
LTT E outra vez entrou (Jesus) para a sinagoga, e ali estava um homem tendo a sua mão tendo sido murchada- secada.
BJ2 E entrou de novo na sinagoga, e estava ali um homem com uma das mãos atrofiada.
VULG Et introivit iterum in synagogam : et erat ibi homo habens manum aridam.

mc 3: 2

Versão Versículo
ARA E estavam observando a Jesus para ver se o curaria em dia de sábado, a fim de o acusarem.
ARC E estavam observando-o se curaria no sábado, para o acusarem.
TB Observam-no para ver se curaria o homem em dia de sábado, a fim de o acusarem.
BGB καὶ παρετήρουν αὐτὸν εἰ τοῖς σάββασιν θεραπεύσει αὐτόν, ἵνα ⸀κατηγορήσωσιν αὐτοῦ.
HD E o observavam {para ver} se nos sábados {ele} o curaria, para que o acusassem.
BKJ E eles o observavam se o curaria no dia do shabat, para poder acusá-lo.
LTT E eles ① estavam observando a Ele (Jesus), se noS sábadoS o curaria, para O acusarem.
BJ2 E o observavam para ver se o curaria no sábado, para o acusarem.
VULG Et observabant eum, si sabbatis curaret, ut accusarent illum.

mc 3: 3

Versão Versículo
ARA E disse Jesus ao homem da mão ressequida: Vem para o meio!
ARC E disse ao homem que tinha a mão mirrada: Levanta-te e vem para o meio.
TB Disse Jesus ao homem que tinha a mão ressequida: Levanta-te e vem para o meio de nós.
BGB καὶ λέγει τῷ ἀνθρώπῳ τῷ ⸂τὴν χεῖρα ἔχοντι ξηράν⸃· ⸀Ἔγειρε εἰς τὸ μέσον.
HD Diz ao homem, que tinha a mão atrofiada: Levanta-te! {Vem} para o meio!
BKJ E ele disse ao homem que tinha a mão seca: Fique de pé.
LTT E diz (Jesus) ao homem que estava tendo a sua mão tendo sido murchada- secada: "Levanta-te e vem para dentro do meio (da sinagoga)."
BJ2 Ele disse ao homem da mão atrofiada: Levanta-te e vem aqui para o meio.
VULG Et ait homini habenti manum aridam : Surge in medium.

mc 3: 4

Versão Versículo
ARA Então, lhes perguntou: É lícito nos sábados fazer o bem ou fazer o mal? Salvar a vida ou tirá-la? Mas eles ficaram em silêncio.
ARC E perguntou-lhes: É lícito no sábado fazer bem, ou fazer mal? salvar a vida, ou matar? E eles calaram-se.
TB Então, lhes perguntou: É lícito nos sábados fazer o bem ou o mal, salvar a vida ou tirá-la? Mas eles guardaram silêncio.
BGB καὶ λέγει αὐτοῖς· Ἔξεστιν τοῖς σάββασιν ⸀ἀγαθοποιῆσαι ἢ κακοποιῆσαι, ψυχὴν σῶσαι ἢ ἀποκτεῖναι; οἱ δὲ ἐσιώπων.
HD Diz-lhes: É lícito no sábado fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou matar? Eles, porém, silenciaram.
BKJ E ele disse-lhes: É lícito no dia do shabat fazer bem, ou fazer mal? Salvar a vida, ou matar? Eles, porém, se calaram.
LTT E lhes diz: "É lícito, noS sábadoS, fazer bem, ou fazer mal? Uma vida salvar, ou matar?" Eles, porém, guardaram- silêncio.
BJ2 E perguntou-lhes: É permitido, no sábado, fazer o bem ou fazer o mal? Salvar a vida ou matar? Eles, porém, se calavam.
VULG Et dicit eis : Licet sabbatis benefacere, an male ? animam salvam facere, an perdere ? At illi tacebant.

mc 3: 5

Versão Versículo
ARA Olhando-os ao redor, indignado e condoído com a dureza do seu coração, disse ao homem: Estende a mão. Estendeu-a, e a mão lhe foi restaurada.
ARC E, olhando para eles em redor com indignação, condoendo-se da dureza do seu coração, disse ao homem: Estende a tua mão. E ele a estendeu, e foi-lhe restituída a sua mão, sã como a outra.
TB Olhando com indignação para aqueles que o rodeavam, contristado pela dureza dos seus corações, disse ao homem: Estende a mão. Ele a estendeu; e a mão lhe foi restabelecida.
BGB καὶ περιβλεψάμενος αὐτοὺς μετ’ ὀργῆς, συλλυπούμενος ἐπὶ τῇ πωρώσει τῆς καρδίας αὐτῶν, λέγει τῷ ἀνθρώπῳ· Ἔκτεινον τὴν ⸀χεῖρα· καὶ ἐξέτεινεν, καὶ ἀπεκατεστάθη ἡ χεὶρ ⸀αὐτοῦ.
HD Olhando em derredor deles, com ira, afligindo-se da dureza de coração deles, diz ao homem: Estende a mão. Ele a estendeu, e foi restaurada, como a outra.
BKJ E olhando-os ao redor com ira, entristecido pela dureza de seus corações, disse ao homem: Estende a tua mão. E ele a estendeu, e sua mão foi completamente restaurada como a outra.
LTT E, havendo (Jesus) olhado ao redor para eles com indignação ①, e sendo muito contristado diante da dureza ② do coração deles, diz ao homem: "Estende a tua mão." E ele a estendeu, e foi restituída a sua mão, sã como a outra.
BJ2 Repassando estão sobre eles um olhar de indignação. E entristecido pela dureza do coração deles, disse ao homem: Estende a mão. Ele a estendeu, e sua mão estava curada.
VULG Et circumspiciens eos cum ira, contristatus super cæcitate cordis eorum, dicit homini : Extende manum tuam. Et extendit, et restituta est manus illi.

mc 3: 6

Versão Versículo
ARA Retirando-se os fariseus, conspiravam logo com os herodianos, contra ele, em como lhe tirariam a vida.
ARC E, tendo saído os fariseus, tomaram logo conselho com os herodianos contra ele, procurando ver como o matariam.
TB Os fariseus, saindo dali, entraram logo em conselho com os herodianos contra ele, para ver um meio de lhe tirar a vida.
BGB καὶ ἐξελθόντες οἱ Φαρισαῖοι ⸀εὐθὺς μετὰ τῶν Ἡρῳδιανῶν συμβούλιον ⸀ἐδίδουν κατ’ αὐτοῦ ὅπως αὐτὸν ἀπολέσωσιν.
HD Após saírem, os fariseus imediatamente formaram um conselho com os herodianos, contra ele, a fim de matá-lo.
BKJ E os fariseus, saindo dali, tomaram logo conselho com os herodianos contra ele, como eles poderiam destruí-lo.
LTT E, havendo saído os fariseus, imediatamente, com os herodianos, formaram uma união- para- conselho- deliberativo, contra Ele, sobre como O fazerem matar.
BJ2 Ao se retirarem, os fariseus com os herodianos[u] imediatamente conspiraram contra ele sobre como o destruiriam.
VULG Exeuntes autem pharisæi, statim cum Herodianis consilium faciebant adversus eum quomodo eum perderent.

mc 3: 7

Versão Versículo
ARA Retirou-se Jesus com os seus discípulos para os lados do mar. Seguia-o da Galileia uma grande multidão. Também da Judeia,
ARC E retirou-se Jesus com os seus discípulos para o mar, e seguia-o uma grande multidão da Galileia e da Judeia,
TB Jesus retirou-se com os seus discípulos para o lado do mar. Da Galileia o seguiu uma grande multidão; também da Judeia
BGB Καὶ ὁ Ἰησοῦς ⸂μετὰ τῶν μαθητῶν αὐτοῦ ἀνεχώρησεν⸃ πρὸς τὴν θάλασσαν· καὶ πολὺ πλῆθος ἀπὸ τῆς Γαλιλαίας ⸀ἠκολούθησεν, καὶ ἀπὸ τῆς Ἰουδαίας
HD E Jesus, com os seus discípulos, retirou-se para o mar; e seguia-o uma numerosa multidão da Galileia, da Judeia,
BKJ Mas Jesus se retirou com os seus discípulos para o mar, e seguia-o uma grande multidão da Galileia, e da Judeia,
LTT E Jesus retirou-Se com os Seus discípulos para o mar (da Galileia), e O seguiu uma grandE multidão- de- homens provenientes- de- junto- da Galileia e provenientes- de- junto- da Judeia,
BJ2 Jesus retirou-se com os seus discípulos a caminho do mar, e uma grande multidão vinha da Galiléia o seguiu. E da Judéia,[v]
VULG Jesus autem cum discipulis suis secessit ad mare : et multa turba a Galilæa et Judæa secuta est eum,

mc 3: 8

Versão Versículo
ARA de Jerusalém, da Idumeia, dalém do Jordão e dos arredores de Tiro e de Sidom uma grande multidão, sabendo quantas coisas Jesus fazia, veio ter com ele.
ARC E de Jerusalém, e da Idumeia, e d?além do Jordão, e de perto de Tiro e de Sidom; uma grande multidão, que ouvindo quão grandes coisas fazia, vinha ter com ele.
TB de Jerusalém, da Idumeia, dalém do Jordão e das circunvizinhanças de Tiro e de Sidom, o povo, sabendo quantas coisas Jesus fazia, foi ter com ele em grande número.
BGB καὶ ἀπὸ Ἱεροσολύμων καὶ ἀπὸ τῆς Ἰδουμαίας ⸀καὶ πέραν τοῦ Ἰορδάνου ⸁καὶ περὶ Τύρον καὶ Σιδῶνα, πλῆθος πολύ, ⸀ἀκούοντες ὅσα ⸀ἐποίει ἦλθον πρὸς αὐτόν.
HD de Jerusalém, da Idumeia, do outro lado do Jordão, ao redor de Tiro e Sidom; uma numerosa multidão, ouvindo quantas {coisas} fazia, veio até ele.
BKJ e de Jerusalém, e da Idumeia, e do outro lado do Jordão, e os de Tiro e de Sidom; uma grande multidão que, ouvindo quão grandes coisas ele fazia, vinha até ele.
LTT E provenientes- de- junto- de Jerusalém, e provenientes- de- junto- da Idumeia, e provenientes do outro lado do (rio) Jordão, e aqueles (provenientes- de) ao redor de Tiro e de Sidom: (Ao todo,) uma grandE multidão- de- homens que, quando havendo ouvido quão grandes coisas Ele fazia, vieram até Ele.
BJ2 de Jerusalém, da Transjordânia. Dos arredores de Tiro e de Sidônia, uma grande multidão, ao saber de tudo o que fazia, foi até Ele.
VULG et ab Jerosolymis, et ab Idumæa, et trans Jordanem : et qui circa Tyrum et Sidonem multitudo magna, audientes quæ faciebat, venerunt ad eum.

mc 3: 9

Versão Versículo
ARA Então, recomendou a seus discípulos que sempre lhe tivessem pronto um barquinho, por causa da multidão, a fim de não o comprimirem.
ARC E ele disse aos seus discípulos que lhe tivessem sempre pronto um barquinho junto dele, por causa da multidão, para que o não oprimisse,
TB Ele recomendou a seus discípulos que tivessem uma barquinha sempre ao seu dispor, por causa da multidão, a fim de que não o apertasse;
BGB καὶ εἶπεν τοῖς μαθηταῖς αὐτοῦ ἵνα πλοιάριον προσκαρτερῇ αὐτῷ διὰ τὸν ὄχλον ἵνα μὴ θλίβωσιν αὐτόν·
HD E disse aos seus discípulos que mantivesse{m} um barquinho para ele, por causa da turba, para que não o comprimissem.
BKJ E ele falou aos seus discípulos que deveria ter um barquinho o esperando, por causa da multidão, para que não o apertasse,
LTT E disse Ele aos Seus discípulos que um barquinho permaneça pronto junto a Ele, por causa dos homens- em- multidão, a fim de que eles não O apertem ①,
BJ2 E Ele disse a seus discípulos que deixassem um pequeno barco à sua disposição, para que o povo não o apertasse.
VULG Et dicit discipulis suis ut navicula sibi deserviret propter turbam, ne comprimerent eum :

mc 3: 10

Versão Versículo
ARA Pois curava a muitos, de modo que todos os que padeciam de qualquer enfermidade se arrojavam a ele para o tocar.
ARC Porque tinha curado a muitos, de tal maneira que todos quantos tinham algum mal se arrojavam sobre ele, para lhe tocarem.
TB porque curou a muitos, de modo que todos os que padeciam qualquer doença, se arrojavam a ele para o tocar.
BGB πολλοὺς γὰρ ἐθεράπευσεν, ὥστε ἐπιπίπτειν αὐτῷ ἵνα αὐτοῦ ἅψωνται ὅσοι εἶχον μάστιγας.
HD Pois curou muitos, de modo a cair{em} sobre ele, para que o tocassem quantos tinham flagelos.
BKJ porque ele tinha curado a muitos, de modo que todos os que padeciam de algum mal pressionavam sobre ele para lhe tocarem.
LTT Porque a muitos Ele curou, de tal maneira que tantos quantos tinham açoitamentos- de- doença se arrojavam sobre Ele, para Lhe tocarem,.
BJ2 Pois havia curado muita gente. E todos os que sofriam de alguma enfermidade lançavam-se sobre Ele para tocá-lo.
VULG multos enim sanabat, ita ut irruerent in eum ut illum tangerent, quotquot habebant plagas.

mc 3: 11

Versão Versículo
ARA Também os espíritos imundos, quando o viam, prostravam-se diante dele e exclamavam: Tu és o Filho de Deus!
ARC E os espíritos imundos, vendo-o, prostravam-se diante dele, e clamavam, dizendo: Tu és o Filho de Deus.
TB Os espíritos imundos, quando o viam, prostravam-se diante dele e clamavam: Tu és o Filho de Deus.
BGB καὶ τὰ πνεύματα τὰ ἀκάθαρτα, ὅταν αὐτὸν ⸂ἐθεώρουν, προσέπιπτον⸃ αὐτῷ καὶ ⸀ἔκραζον ⸀λέγοντα ὅτι Σὺ εἶ ὁ υἱὸς τοῦ θεοῦ.
HD E os espíritos impuros, assim que o contemplavam, precipitavam-se sobre ele e gritavam, dizendo: Tu és o filho de Deus.
BKJ E os espíritos imundos, quando o viam, prostravam-se diante dele e clamavam, dizendo: Tu és o Filho de Deus.
LTT E os espíritos imundos, quando O viam, prostravam-se diante dEle, e clamavam, dizendo: "Tu és o Filho de Deus!"
BJ2 E os espíritos impuros, assim que o viam, caiam a seus pés e gritavam: Tu és o Filho de Deus!
VULG Et spiritus immundi, cum illum videbant, procidebant ei : et clamabant, dicentes :

mc 3: 12

Versão Versículo
ARA Mas Jesus lhes advertia severamente que o não expusessem à publicidade.
ARC E ele os ameaçava muito, para que não o manifestassem.
TB Ele lhes advertiu com insistência que não o dessem a conhecer.
BGB καὶ πολλὰ ἐπετίμα αὐτοῖς ἵνα μὴ ⸂αὐτὸν φανερὸν⸃ ⸀ποιήσωσιν.
HD E advertiu-os muito, para que não tornassem público.
BKJ E ele os repreendia fortemente, para que não o dessem a conhecer.
LTT E Ele severamente lhes proibia (falar), a fim de que não O fizessem manifesto.
BJ2 E Ele os conjurava severamente para que não o tornassem manifesto.
VULG Tu es Filius Dei. Et vehementer comminabatur eis ne manifestarent illum.

mc 3: 13

Versão Versículo
ARA Depois, subiu ao monte e chamou os que ele mesmo quis, e vieram para junto dele.
ARC E subiu ao monte, e chamou para si os que ele quis; e vieram a ele.
TB Depois, subiu ao monte e chamou para junto de si os que ele mesmo quis, e eles vieram.
BGB Καὶ ἀναβαίνει εἰς τὸ ὄρος καὶ προσκαλεῖται οὓς ἤθελεν αὐτός, καὶ ἀπῆλθον πρὸς αὐτόν.
HD Sobe ao monte e chama a si os que ele queria; eles foram até ele.
BKJ E subiu a um monte, e chamou a si os que ele queria; e vieram a ele.
LTT E sobe Ele para dentro do monte, e chama para Si os (Seus seguidores) que Ele quis; e vieram até Ele.
BJ2 Depois subiu à montanha, e chamou a si os que Ele queria, e eles foram até Ele.
VULG Et ascendens in montem vocavit ad se quos voluit ipse : et venerunt ad eum.

mc 3: 14

Versão Versículo
ARA Então, designou doze para estarem com ele e para os enviar a pregar
ARC E nomeou doze para que estivessem com ele e os mandasse a pregar;
TB Então, designou doze para estarem com ele e para os enviar a pregar,
BGB καὶ ἐποίησεν ⸀δώδεκα, ἵνα ὦσιν μετ’ αὐτοῦ καὶ ἵνα ἀποστέλλῃ αὐτοὺς κηρύσσειν
HD Fez doze, {os quais nomeou apóstolos} , para que estivessem com ele e para que os enviasse a proclamar;
BKJ E ele ordenou doze, para que estivessem com ele, e que ele pudesse enviar para pregar,
LTT E apontou Ele doze 511 (deles) a fim de que estejam (sempre seguindo) com Ele e a fim de que Ele os envie a pregar,
BJ2 E constituiu Doze,[x] para que ficassem com Ele, para enviá-los a pregar,
VULG Et fecit ut essent duodecim cum illo : et ut mitteret eos prædicare.

mc 3: 15

Versão Versículo
ARA e a exercer a autoridade de expelir demônios.
ARC E para que tivessem o poder de curar as enfermidades e expulsar os demônios:
TB com autoridade de expelirem os demônios.
BGB καὶ ἔχειν ⸀ἐξουσίαν ἐκβάλλειν τὰ δαιμόνια·
HD e ter autoridade para expulsar daimones.
BKJ e ter poder para curar enfermidades e expulsar os demônios:
LTT E para terem autoridade para curar as enfermidades e expulsar os demônios:
BJ2 e terem autoridade para expulsar os demônios.
VULG Et dedit illis potestatem curandi infirmitates et ejiciendi dæmonia.

mc 3: 16

Versão Versículo
ARA Eis os doze que designou: Simão, a quem acrescentou o nome de Pedro;
ARC A Simão, a quem pôs o nome de Pedro,
TB Eis os doze que designou: Simão, a quem deu o nome de Pedro;
BGB καὶ ⸂ἐποίησεν τοὺς δώδεκα, καὶ⸃ ἐπέθηκεν ⸂ὄνομα τῷ Σίμωνι⸃ Πέτρον,
HD {Fez os doze}: a Simão sobrepôs o nome Pedro;
BKJ Simão, a quem pôs o sobrenome Pedro,
LTT E adicionou ① a Simão o nome de Pedro ②;
BJ2 Ele constitui, pois, os Doze, e impôs a Simão o nome de Pedro;
VULG Et imposuit Simoni nomen Petrus :

mc 3: 17

Versão Versículo
ARA Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, aos quais deu o nome de Boanerges, que quer dizer: filhos do trovão;
ARC E a Tiago, filho de Zebedeu, e a João, irmão de Tiago, aos quais pôs o nome de Boanerges, que significa: Filhos do trovão;
TB Tiago e João, filhos de Zebedeu, aos quais deu o nome de Boanerges, que quer dizer filhos do trovão;
BGB καὶ Ἰάκωβον τὸν τοῦ Ζεβεδαίου καὶ Ἰωάννην τὸν ἀδελφὸν τοῦ Ἰακώβου (καὶ ἐπέθηκεν αὐτοῖς ⸀ὀνόματα Βοανηργές, ὅ ἐστιν Υἱοὶ Βροντῆς),
HD Tiago, {filho} de Zebedeu, e João, irmão de Tiago; aos quais sobrepôs o nome “Boanerges”, que significa “filhos do trovão”;
BKJ e Tiago, filho de Zebedeu, e João, irmão de Tiago, de sobrenome Boanerges, que significa: Filhos do trovão;
LTT E (apontou) a Jacobo (o filho de Zebedeu) e a João (o irmão de Jacobo); e lhes adicionou os nomes de Boanerges, que significa "os filhos do trovão";
BJ2 A Tiago, o filho de Zebedeu, e a João, o irmão de Tiago, impôs o nome de Boanerges, isto é, filhos do trovão,
VULG et Jacobum Zebedæi, et Joannem fratrem Jacobi, et imposuit eis nomina Boanerges, quod est, Filii tonitrui :

mc 3: 18

Versão Versículo
ARA André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o Zelote,
ARC E a André, e a Filipe, e a Bartolomeu, e a Mateus, e a Tomé, e a Tiago, filho de Alfeu, e a Tadeu, e a Simão, o cananeu.
TB André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o zelote,
BGB καὶ Ἀνδρέαν καὶ Φίλιππον καὶ Βαρθολομαῖον καὶ Μαθθαῖον καὶ Θωμᾶν καὶ Ἰάκωβον τὸν τοῦ Ἁλφαίου καὶ Θαδδαῖον καὶ Σίμωνα τὸν ⸀Καναναῖον
HD André e Filipe; Bartolomeu e Mateus; Tomé e Tiago, {filho} de Alfeu; Tadeu e Simão, o Cananeu;
BKJ e André, e Filipe, e Bartolomeu, e Mateus, e Tomé, e Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu, e Simão, o cananita,
LTT E (apontou) a André, e a Filipe, e a Bartolomeu, e a Mateus, e a Tomé, e a Jacobo (o filho de Alfeu), e a Tadeu, e a Simão (o cananita),
BJ2 depois André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, o filho de Alfeu, Tadeu, Simão o zelota,
VULG et Andræam, et Philippum, et Bartholomæum, et Matthæum, et Thomam, et Jacobum Alphæi, et Thaddæum, et Simonem Cananæum,

mc 3: 19

Versão Versículo
ARA e Judas 1scariotes, que foi quem o traiu.
ARC E a Judas 1scariotes, o que o entregou.
TB e Judas 1scariotes, que o traiu.
BGB καὶ Ἰούδαν ⸀Ἰσκαριώθ, ὃς καὶ παρέδωκεν αὐτόν.
HD e Judas 1scariote, que o entregou.
BKJ e Judas 1scariotes, que também o traiu; e eles entraram em uma casa.
LTT E a Judas (o homem- de- Kerioth), aquele que também (depois) O traiu- e- entregou.
BJ2 e Judas 1scariot, aquele que o traiu.[z]
VULG et Judam 1scariotem, qui et tradidit illum.

mc 3: 20

Versão Versículo
ARA Então, ele foi para casa. Não obstante, a multidão afluiu de novo, de tal modo que nem podiam comer.
ARC E foram para uma casa. E afluiu outra vez a multidão, de tal maneira que nem sequer podiam comer pão.
TB e, mais uma vez, a multidão afluiu, de tal modo que nem sequer podiam comer.
BGB Καὶ ⸀ἔρχεται εἰς οἶκον· καὶ συνέρχεται πάλιν ⸀ὁ ὄχλος, ὥστε μὴ δύνασθαι αὐτοὺς ⸀μηδὲ ἄρτον φαγεῖν.
HD Vai para casa, e novamente a turba acompanha , de modo a não poderem nem comer pão.
BKJ E a multidão vinha junto outra vez, de tal modo que eles nem podiam comer pão.
LTT E (Jesus e os apóstolos) ① vieram para dentro da casa ②. E se ajuntou outra vez uma multidão, de tal maneira que (Jesus e os apóstolos) nem sequer podiam comer pão.
BJ2 E voltou para casa. E de novo a multidão se apinhou, de tal modo que eles não podiam se alimentar.
VULG Et veniunt ad domum : et convenit iterum turba, ita ut non possent neque panem manducare.

mc 3: 21

Versão Versículo
ARA E, quando os parentes de Jesus ouviram isto, saíram para o prender; porque diziam: Está fora de si.
ARC E, quando os seus ouviram isto, saíram para o prender; porque diziam: Está fora de si.
TB Quando seus parentes souberam disso, saíram para o segurar, porque diziam: Ele está fora de si.
BGB καὶ ἀκούσαντες οἱ παρ’ αὐτοῦ ἐξῆλθον κρατῆσαι αὐτόν, ἔλεγον γὰρ ὅτι ἐξέστη.
HD Os seus parentes saíram para detê-lo, pois diziam que estava fora de si.
BKJ E quando seus amigos ouviram isto, saíram para o prender; porque eles diziam: Ele está fora de si.
LTT E, havendo ouvido a respeito disto, aquelas pessoas de junto dEle ① saíram para O prender; porque diziam que Ele tornou-Se fora de Si.
BJ2 E quando os seus tomaram conhecimento disso, saíram para detê-lo, porque diziam:[a] Enlouqueceu!
VULG Et cum audissent sui, exierunt tenere eum : dicebant enim : Quoniam in furorem versus est.

mc 3: 22

Versão Versículo
ARA Os escribas, que haviam descido de Jerusalém, diziam: Ele está possesso de Belzebu. E: É pelo maioral dos demônios que expele os demônios.
ARC E os escribas, que tinham descido de Jerusalém, diziam: Tem Belzebu, e pelo príncipe dos demônios expulsa os demônios.
TB Os escribas que haviam descido de Jerusalém afirmavam: Está possesso de Belzebu. E: É pelo chefe dos demônios que expele os demônios.
BGB καὶ οἱ γραμματεῖς οἱ ἀπὸ Ἱεροσολύμων καταβάντες ἔλεγον ὅτι Βεελζεβοὺλ ἔχει καὶ ὅτι ἐν τῷ ἄρχοντι τῶν δαιμονίων ἐκβάλλει τὰ δαιμόνια.
HD Os escribas que desceram de Jerusalém diziam que “tem Beelzebul” e que em {nome} do chefe dos daimones, expulsa os daimones.
BKJ E os escribas, que tinham descido de Jerusalém, diziam: Ele tem a Belzebu, e pelo príncipe dos demônios expulsa demônios.
LTT E os escribas, aqueles provenientes- de- junto- de Jerusalém havendo descido, diziam que "a Beelzebub # Ele tem", e "dentro do príncipe dos demônios Ele expulsa os demônios."
BJ2 E os escribas que haviam decido de Jerusalém diziam: Está possuído por Beelzebu, e também É pelo principie dos demônios que Ele expulsa os demônios.
VULG Et scribæ, qui ab Jerosolymis descenderant, dicebant : Quoniam Beelzebub habet, et quia in principe dæmoniorum ejicit dæmonia.

mc 3: 23

Versão Versículo
ARA Então, convocando-os Jesus, lhes disse, por meio de parábolas: Como pode Satanás expelir a Satanás?
ARC E, chamando-os a si, disse-lhes por parábolas: Como pode Satanás expulsar Satanás?
TB Chamando-os para junto de si, disse-lhes por parábolas: Como pode Satanás expelir a Satanás?
BGB καὶ προσκαλεσάμενος αὐτοὺς ἐν παραβολαῖς ἔλεγεν αὐτοῖς· Πῶς δύναται Σατανᾶς Σατανᾶν ἐκβάλλειν;
HD Convocando-os , dizia-lhes em parábolas: Como pode Satanás expulsar Satanás?
BKJ E, chamando-os a si, disse-lhes por parábolas: Como pode Satanás expulsar Satanás?
LTT E, havendo Ele chamado eles (os apóstolos) a Si, em parábolas lhes disse: "Como pode Satanás a Satanás expulsar?
BJ2 Chamando-os para junto de si, falou-lhes por parábolas:
VULG Et convocatis eis in parabolis dicebat illis : Quomodo potest Satanas Satanam ejicere ?

mc 3: 24

Versão Versículo
ARA Se um reino estiver dividido contra si mesmo, tal reino não pode subsistir;
ARC E, se um reino se dividir contra si mesmo, tal reino não pode subsistir;
TB Se um reino se levantar contra si mesmo, esse reino não pode subsistir;
BGB καὶ ἐὰν βασιλεία ἐφ’ ἑαυτὴν μερισθῇ, οὐ δύναται σταθῆναι ἡ βασιλεία ἐκείνη·
HD Se um reino estiver dividido contra si mesmo, não pode permanecer de pé aquele reino;
BKJ E, se um reino se dividir contra si mesmo, tal reino não pode subsistir.
LTT E, se um reino contra si mesmo for dividido, não pode subsistir o tal reino?
BJ2 Se um reino se divide contra si mesmo, tal reino não poderá subsistir.
VULG Et si regnum in se dividatur, non potest regnum illud stare.

mc 3: 25

Versão Versículo
ARA se uma casa estiver dividida contra si mesma, tal casa não poderá subsistir.
ARC E, se uma casa se dividir contra si mesma, tal casa não pode subsistir;
TB se uma casa se levantar contra si mesma, essa casa não poderá permanecer.
BGB καὶ ἐὰν οἰκία ἐφ’ ἑαυτὴν μερισθῇ, οὐ ⸀δυνήσεται ⸂ἡ οἰκία ἐκείνη σταθῆναι⸃·
HD se uma casa estiver dividida contra si mesma, não poderá permanecer de pé aquela casa;
BKJ E, se uma casa se dividir contra si mesma, tal casa não pode subsistir.
LTT E, se uma casa- família contra si mesma for dividida, não pode subsistir a tal casa- família.
BJ2 E se uma casa se divide contra si mesma, tal casa não poderá manter-se.
VULG Et si domus super semetipsam dispertiatur, non potest domus illa stare.

mc 3: 26

Versão Versículo
ARA Se, pois, Satanás se levantou contra si mesmo e está dividido, não pode subsistir, mas perece.
ARC E, se Satanás se levantar contra si mesmo, e for dividido, não pode subsistir; antes tem fim.
TB Se Satanás se tem levantado contra si mesmo e está dividido, ele não pode subsistir; antes, tem fim.
BGB καὶ εἰ ὁ Σατανᾶς ἀνέστη ἐφ’ ἑαυτὸν καὶ ⸀ἐμερίσθη, οὐ δύναται ⸀στῆναι ἀλλὰ τέλος ἔχει.
HD se Satanás se levantou contra si mesmo e está dividido, não pode permanecer de pé, mas tem fim.
BKJ E, se Satanás se levantar contra si mesmo, e for dividido, não pode subsistir; antes, tem um fim.
LTT E, se Satanás levantou-se contra si mesmo, e tem sido dividido, não pode subsistir; ao contrário, fim tem.
BJ2 Ora, se Satanás se atira contra si próprio e se divide, não poderá subsistir, mas acabará.
VULG Et si Satanas consurrexerit in semetipsum, dispertitus est, et non poterit stare, sed finem habet.

mc 3: 27

Versão Versículo
ARA Ninguém pode entrar na casa do valente para roubar-lhe os bens, sem primeiro amarrá-lo; e só então lhe saqueará a casa.
ARC Ninguém pode roubar os bens do valente, entrando-lhe em sua casa, se primeiro não manietar o valente; e então roubará a sua casa.
TB Pois ninguém pode entrar na casa do valente e roubar-lhe os bens, sem primeiro amarrá-lo; e, então, lhe saqueará a casa.
BGB ⸂ἀλλ’ οὐδεὶς δύναται⸃ ⸂εἰς τὴν οἰκίαν τοῦ ἰσχυροῦ εἰσελθὼν τὰ σκεύη⸃ αὐτοῦ διαρπάσαι ἐὰν μὴ πρῶτον τὸν ἰσχυρὸν δήσῃ, καὶ τότε τὴν οἰκίαν αὐτοῦ ⸀διαρπάσει.
HD Mas ninguém pode, ao entrar na casa de um {homem} forte, saquear os seus pertences , se primeiro não amarrá-lo? E, então, saqueará a casa dele?
BKJ Nenhum homem pode entrar na casa de um homem forte e saquear os seus bens, exceto se primeiro amarrar o homem forte; e então lhe saqueará a casa.
LTT Nenhum homem, de modo algum, pode saquear os bens do homem- valente, havendo entrado para sua casa, se primeiramente não acorrentar o homem- valente; e, então, à sua casa saqueará.
BJ2 Ninguém pode entrar na casa de um homem forte e roubar os seus pertences, se primeiro não amarrar o homem forte; só então poderá roubar e sua casa.
VULG Nemo potest vasa fortis ingressus in domum diripere, nisi prius fortem alliget, et tunc domum ejus diripiet.

mc 3: 28

Versão Versículo
ARA Em verdade vos digo que tudo será perdoado aos filhos dos homens: os pecados e as blasfêmias que proferirem.
ARC Na verdade vos digo que todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, e toda a sorte de blasfêmias, com que blasfemarem;
TB Em verdade vos digo: Que aos homens serão perdoados todos os pecados e as blasfêmias que proferirem;
BGB Ἀμὴν λέγω ὑμῖν ὅτι πάντα ἀφεθήσεται ⸂τοῖς υἱοῖς τῶν ἀνθρώπων, τὰ ἁμαρτήματα⸃ καὶ ⸂αἱ βλασφημίαι ὅσα ἐὰν⸃ βλασφημήσωσιν·
HD Amém vos digo: Todas {as coisas} serão perdoadas aos filhos dos homens, os pecados e as blasfêmias, que blasfemarem.
BKJ Na verdade eu vos digo: Todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, e as blasfêmias com que tiverem blasfemado;
LTT Em verdade vos digo que serão perdoados aos filhos dos homens todos os seus pecados e todas- e- quaisquer blasfêmias com que tenham blasfemado;
BJ2 Na verdade Eu vos digo: tudo será perdoado aos filhos dos homens, os pecados e todas as blasfêmias que tiverem proferido.
VULG Amen dico vobis, quoniam omnia dimittentur filiis hominum peccata, et blasphemiæ quibus blasphemaverint :

mc 3: 29

Versão Versículo
ARA Mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo não tem perdão para sempre, visto que é réu de pecado eterno.
ARC Qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca obterá perdão, mas será réu do eterno juízo.
TB mas quem blasfemar contra o Espírito Santo nunca mais terá perdão; pelo contrário, é réu de um pecado eterno.
BGB ὃς δ’ ἂν βλασφημήσῃ εἰς τὸ πνεῦμα τὸ ἅγιον, οὐκ ἔχει ἄφεσιν εἰς τὸν αἰῶνα, ἀλλὰ ἔνοχός ἐστιν αἰωνίου ⸀ἁμαρτήματος.
HD Quem, porém, blasfemar contra o Espírito Santo, não tem perdão jamais, mas é culpado de pecado eterno.
BKJ mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca terá perdão, mas está em perigo de condenação eterna;
LTT Todo- e- qualquer- homem, porém, que blasfema 512 513 contra o Espírito, o Santo, não tem remissão ①, para o sempre, mas culpado é de eterna condenação 514."
BJ2 Aquele, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, não terá remissão para sempre. Pelo contrário, é culpado de uma pecado eterno.
VULG qui autem blasphemaverit in Spiritum Sanctum, non habebit remissionem in æternum, sed reus erit æterni delicti.

mc 3: 30

Versão Versículo
ARA Isto, porque diziam: Está possesso de um espírito imundo.
ARC (Porque diziam: Tem espírito imundo.)
TB Pois diziam: Está possesso de um espírito imundo.
BGB ὅτι ἔλεγον· Πνεῦμα ἀκάθαρτον ἔχει.
HD Porque diziam: Tem espírito impuro.
BKJ porque eles diziam: Ele tem um espírito imundo.
LTT (Porque eles diziam: "um espírito imundo Ele (Jesus) tem.")
BJ2 É porque eles diziam: Ele está possuído por um espírito impuro.[b]
VULG Quoniam dicebant : Spiritum immundum habet.

mc 3: 31

Versão Versículo
ARA Nisto, chegaram sua mãe e seus irmãos e, tendo ficado do lado de fora, mandaram chamá-lo.
ARC Chegaram então seus irmãos e sua mãe; e, estando de fora, mandaram-no chamar.
TB Chegaram sua mãe e seus irmãos; e, ficando da parte de fora, mandaram chamá-lo.
BGB ⸂Καὶ ἔρχονται⸃ ⸂ἡ μήτηρ αὐτοῦ καὶ οἱ ἀδελφοὶ αὐτοῦ⸃ καὶ ἔξω ⸀στήκοντες ἀπέστειλαν πρὸς αὐτὸν ⸀καλοῦντες αὐτόν.
HD Vem a sua mãe e os seus irmãos, permanecem de pé {do lado de} fora, e enviam {alguém} a ele para chamá-lo.
BKJ Vindo, então, seus irmãos e sua mãe e, em pé do lado de fora, mandaram chamá-lo.
LTT Chegam, pois, os Seus irmãos e a Sua mãe; e, fora tendo eles se postado, enviaram (mensageiros) até Ele, chamando-O.
BJ2 Chegaram então sua mãe e seus irmãos e, ficando do lado de fora, mandaram chamá-lo.
VULG Et veniunt mater ejus et fratres : et foris stantes miserunt ad eum vocantes eum,

mc 3: 32

Versão Versículo
ARA Muita gente estava assentada ao redor dele e lhe disseram: Olha, tua mãe, teus irmãos e irmãs estão lá fora à tua procura.
ARC E a multidão estava assentada ao redor dele, e disseram-lhe: Eis que tua mãe e teus irmãos te procuram, e estão lá fora.
TB Muita gente estava sentada ao redor dele, e disseram-lhe: Olha, tua mãe, teus irmãos e tuas irmãs estão lá fora e te procuram.
BGB καὶ ἐκάθητο ⸂περὶ αὐτὸν ὄχλος⸃, ⸂καὶ λέγουσιν⸃ αὐτῷ· Ἰδοὺ ἡ μήτηρ σου καὶ οἱ ἀδελφοί ⸀σου ἔξω ζητοῦσίν σε.
HD A turba estava assentada ao redor dele, e dizem-lhe: Eis que a tua mãe e os teus irmãos {e irmãs} te procuram {do lado de} fora.
BKJ E a multidão estava assentada ao seu redor, e disseram-lhe: Eis que tua mãe e teus irmãos estão lá fora e te procuram.
LTT E estavA assentada uma multidão- de- homens ao redor dEle, e (alguns) Lhe disseraM: "Eis que a Tua mãe e os Teus irmãos, lá fora, Te procuram."
BJ2 Havia uma multidão sentada em torno dele. Disseram-lhe: Eis que tua mãe, teus irmãos e tuas irmãs estão lá fora e te procuram.
VULG et sedebat circa eum turba : et dicunt ei : Ecce mater tua et fratres tui foris quærunt te.

mc 3: 33

Versão Versículo
ARA Então, ele lhes respondeu, dizendo: Quem é minha mãe e meus irmãos?
ARC E ele lhes respondeu, dizendo: Quem é minha mãe e meus irmãos?
TB Ele perguntou: Quem é minha mãe e meus irmãos?
BGB καὶ ⸂ἀποκριθεὶς αὐτοῖς λέγει⸃· Τίς ἐστιν ἡ μήτηρ μου ⸀ἢ οἱ ἀδελφοί ⸀μου;
HD Em resposta, diz-lhes: Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?
BKJ E ele lhes respondeu, dizendo: Quem é minha mãe, ou meus irmãos?
LTT E Ele lhes respondeu, dizendo: "Quem é a Minha mãe e os Meus irmãos?"
BJ2 Ele perguntou: Quem é minha mãe e meus irmãos?
VULG Et respondens eis, ait : Quæ est mater mea et fratres mei ?

mc 3: 34

Versão Versículo
ARA E, correndo o olhar pelos que estavam assentados ao redor, disse: Eis minha mãe e meus irmãos.
ARC E, olhando em redor para os que estavam assentados junto dele disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos.
TB Olhando para os que estavam sentados em roda dele, disse: Eis minha mãe e meus irmãos!
BGB καὶ περιβλεψάμενος ⸂τοὺς περὶ αὐτὸν κύκλῳ⸃ καθημένους λέγει· Ἴδε ἡ μήτηρ μου καὶ οἱ ἀδελφοί μου·
HD E olhando ao redor os que estavam assentados, em círculo, em torno dele, diz: Eis a minha mãe e os meus irmãos.
BKJ E ele olhando em redor para os que estavam assentados junto dele, disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos!
LTT E, havendo Ele olhado em redor para aqueles em- circunferência- ao- redor dEle estando- assentados, diz: "Eis, aqui, a Minha mãe e os Meus irmãos!
BJ2 E, repassando com o olhar os que estavam sentados ao seu redor, disse: Eis a minha mãe e os meus irmãos.
VULG Et circumspiciens eos, qui in circuitu ejus sedebant, ait : Ecce mater mea et fratres mei.

mc 3: 35

Versão Versículo
ARA Portanto, qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe.
ARC Porquanto qualquer que fizer a vontade de Deus esse é meu irmão, e minha irmã, e minha mãe.
TB Aquele que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe.
BGB ὃς ⸀γὰρ ἂν ποιήσῃ τὸ θέλημα τοῦ θεοῦ, οὗτος ἀδελφός μου καὶ ⸀ἀδελφὴ καὶ μήτηρ ἐστίν.
HD Pois quem fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, e irmã, e mãe.
BKJ Porque aquele que fizer a vontade de Deus, este é meu irmão, e minha irmã e mãe.
LTT Porquanto, todo- e- qualquer- homem que fizer a vontade de Deus, esse, o Meu irmão, e a Minha irmã, e a Minha mãe é ele."
BJ2 Quem fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe.
VULG Qui enim fecerit voluntatem Dei, hic frater meus, et soror mea, et mater est.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 3:1

I Reis 13:4 Sucedeu, pois, que, ouvindo o rei a palavra do homem de Deus que clamara contra o altar de Betel, Jeroboão estendeu a mão de sobre o altar, dizendo: Pegai nele. Mas a mão que estendera contra ele se secou, e não a podia tornar a trazer a si.
Mateus 12:9 E, partindo dali, chegou à sinagoga deles.
Marcos 1:21 Entraram em Cafarnaum, e, logo no sábado, indo ele à sinagoga, ali ensinava.
Lucas 6:6 E aconteceu também, em outro sábado, que entrou na sinagoga e estava ensinando; e havia ali um homem que tinha a mão direita mirrada.
João 5:3 Nestes jazia grande multidão de enfermos: cegos, coxos e paralíticos, esperando o movimento das águas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 3:2

Salmos 37:32 O ímpio espreita o justo e procura matá-lo.
Isaías 29:20 Porque o tirano é reduzido a nada, e se consome o escarnecedor, e todos os que se dão a iniquidade são desarraigados,
Jeremias 20:10 Porque ouvi a murmuração de muitos: Há terror de todos os lados! Denunciai, e o denunciaremos! Todos os que têm paz comigo aguardam o meu manquejar, dizendo: Bem pode ser que se deixe persuadir; então, prevaleceremos contra ele e nos vingaremos dele.
Daniel 6:4 Então, os príncipes e os presidentes procuravam achar ocasião contra Daniel a respeito do reino; mas não podiam achar ocasião ou culpa alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum vício nem culpa.
Mateus 12:10 E estava ali um homem que tinha uma das mãos mirrada; e eles, para acusarem Jesus, o interrogaram, dizendo: É lícito curar nos sábados?
Lucas 6:7 E os escribas e fariseus atentavam nele, se o curaria no sábado, para acharem de que o acusar.
Lucas 11:53 E, dizendo-lhes ele isso, começaram os escribas e os fariseus a apertá-lo fortemente e a fazê-lo falar acerca de muitas coisas,
Lucas 14:1 Aconteceu, num sábado, que, entrando ele em casa de um dos principais dos fariseus para comer pão, eles o estavam observando.
Lucas 20:20 E, trazendo-o debaixo de olho, mandaram espias que se fingiam de justos, para o apanharem em alguma palavra e o entregarem à jurisdição e poder do governador.
João 9:16 Então, alguns dos fariseus diziam: Este homem não é de Deus, pois não guarda o sábado. Diziam outros: Como pode um homem pecador fazer tais sinais? E havia dissensão entre eles.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 3:3

Isaías 42:4 Não faltará, nem será quebrantado, até que ponha na terra o juízo; e as ilhas aguardarão a sua doutrina.
Daniel 6:10 Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa (ora, havia no seu quarto janelas abertas da banda de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como também antes costumava fazer.
Lucas 6:8 Mas ele, conhecendo bem os seus pensamentos, disse ao homem que tinha a mão mirrada: Levanta-te e fica em pé no meio. E, levantando-se ele, ficou em pé.
João 9:4 Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar.
I Coríntios 15:58 Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.
Gálatas 6:9 E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido.
Filipenses 1:14 e muitos dos irmãos no Senhor, tomando ânimo com as minhas prisões, ousam falar a palavra mais confiadamente, sem temor.
Filipenses 1:28 E em nada vos espanteis dos que resistem, o que para eles, na verdade, é indício de perdição, mas, para vós, de salvação, e isto de Deus.
I Pedro 4:1 Ora, pois, já que Cristo padeceu por nós na carne, armai-vos também vós com este pensamento: que aquele que padeceu na carne já cessou do pecado,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 3:4

Oséias 6:6 Porque eu quero misericórdia e não sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos.
Mateus 12:10 E estava ali um homem que tinha uma das mãos mirrada; e eles, para acusarem Jesus, o interrogaram, dizendo: É lícito curar nos sábados?
Marcos 2:27 E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem, por causa do sábado.
Marcos 9:34 Mas eles calaram-se, porque, pelo caminho, tinham disputado entre si qual era o maior.
Lucas 6:9 Então, Jesus lhes disse: Uma coisa vos hei de perguntar: É lícito nos sábados fazer bem ou fazer mal? Salvar a vida ou matar?
Lucas 13:13 E impôs as mãos sobre ela, e logo se endireitou e glorificava a Deus.
Lucas 14:1 Aconteceu, num sábado, que, entrando ele em casa de um dos principais dos fariseus para comer pão, eles o estavam observando.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 3:5

Gênesis 6:6 Então, arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem sobre a terra, e pesou-lhe em seu coração.
Juízes 10:16 E tiraram os deuses alheios do meio de si e serviram ao Senhor; então, se angustiou a sua alma por causa da desgraça de Israel.
I Reis 13:6 Então, respondeu o rei e disse ao homem de Deus: Ora à face do Senhor, teu Deus, e roga por mim, para que a minha mão se me restitua. Então, o homem de Deus orou à face do Senhor, e a mão do rei se restituiu e ficou como dantes.
Neemias 13:8 o que muito me desagradou; de sorte que lancei todos os móveis da casa de Tobias fora da câmara.
Salmos 95:10 Quarenta anos estive desgostado com esta geração e disse: é um povo que erra de coração e não tem conhecimento dos meus caminhos.
Isaías 6:9 Então, disse ele: Vai e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis.
Isaías 42:18 Surdos, ouvi, e vós, cegos, olhai, para que possais ver.
Isaías 44:18 Nada sabem, nem entendem; porque se lhe untaram os olhos, para que não vejam, e o coração, para que não entendam.
Isaías 63:9 Em toda a angústia deles foi ele angustiado, e o Anjo da sua presença os salvou; pelo seu amor e pela sua compaixão, ele os remiu, e os tomou, e os conduziu todos os dias da antiguidade.
Mateus 12:13 Então disse àquele homem: Estende a mão. E ele a estendeu, e ficou sã como a outra.
Mateus 13:14 E neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz: Ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis e, vendo, vereis, mas não percebereis.
Lucas 6:10 E, olhando para todos ao redor, disse ao homem: Estende a mão. E ele assim o fez, e a mão lhe foi restituída sã como a outra.
Lucas 13:15 Respondeu-lhe, porém, o Senhor e disse: Hipócrita, no sábado não desprende da manjedoura cada um de vós o seu boi ou jumento e não o leva a beber água?
Lucas 17:14 E ele, vendo-os, disse-lhes: Ide e mostrai-vos aos sacerdotes. E aconteceu que, indo eles, ficaram limpos.
Lucas 19:40 E, respondendo ele, disse-lhes: Digo-vos que, se estes se calarem, as próprias pedras clamarão.
João 5:8 Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma tua cama e anda.
João 9:7 E disse-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que significa o Enviado). Foi, pois, e lavou-se, e voltou vendo.
Romanos 11:7 Pois quê? O que Israel buscava não o alcançou; mas os eleitos o alcançaram, e os outros foram endurecidos.
Romanos 11:25 Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado.
II Coríntios 3:14 Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do Velho Testamento, o qual foi por Cristo abolido.
Efésios 4:18 entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus, pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração,
Efésios 4:26 Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira.
Efésios 4:30 E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o Dia da redenção.
Hebreus 3:10 Por isso, me indignei contra esta geração e disse: Estes sempre erram em seu coração e não conheceram os meus caminhos.
Hebreus 3:17 Mas com quem se indignou por quarenta anos? Não foi, porventura, com os que pecaram, cujos corpos caíram no deserto?
Hebreus 5:9 E, sendo ele consumado, veio a ser a causa de eterna salvação para todos os que lhe obedecem,
Apocalipse 6:16 e diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono e da ira do Cordeiro,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 3:6

Salmos 109:3 Eles me cercaram com palavras odiosas e pelejaram contra mim sem causa.
Mateus 12:14 E os fariseus, tendo saído, formaram conselho contra ele, para o matarem.
Mateus 22:16 E enviaram-lhe os seus discípulos, com os herodianos, dizendo: Mestre, bem sabemos que és verdadeiro e ensinas o caminho de Deus, segundo a verdade, sem te importares com quem quer que seja, porque não olhas à aparência dos homens.
Marcos 8:15 E ordenou-lhes, dizendo: Olhai, guardai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes.
Marcos 12:13 E enviaram-lhe alguns dos fariseus e dos herodianos, para que o apanhassem em alguma palavra.
Lucas 6:11 E ficaram cheios de furor, e uns com os outros conferenciavam sobre o que fariam a Jesus.
Lucas 20:19 E os principais dos sacerdotes e os escribas procuravam lançar mão dele naquela mesma hora; mas temeram o povo, porque entenderam que contra eles dissera esta parábola.
Lucas 22:2 E os principais dos sacerdotes e os escribas andavam procurando como o matariam, porque temiam o povo.
João 11:53 Desde aquele dia, pois, consultavam-se para o matarem.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 3:7

Josué 20:7 Então, apartaram Quedes, na Galileia, na montanha de Naftali, e Siquém, na montanha de Efraim, e Quiriate-Arba (esta é Hebrom), na montanha de Judá.
Josué 21:32 E da tribo de Naftali, Quedes, cidade de refúgio do homicida, na Galileia, e os seus arrabaldes, e Hamote-Dor e os seus arrabaldes; e Cartã e os seus arrabaldes: três cidades.
Mateus 4:25 E seguia-o uma grande multidão da Galileia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judeia e dalém do Jordão.
Mateus 10:23 Quando, pois, vos perseguirem nesta cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel sem que venha o Filho do Homem.
Mateus 12:15 Jesus, sabendo isso, retirou-se dali, e acompanhou-o uma grande multidão de gente, e ele curou a todos.
Marcos 1:39 E pregava nas sinagogas deles, por toda a Galileia, e expulsava os demônios.
Lucas 6:12 E aconteceu que, naqueles dias, subiu ao monte a orar e passou a noite em oração a Deus.
Lucas 6:17 E, descendo com eles, parou num lugar plano, e também um grande número de seus discípulos, e grande multidão do povo de toda a Judeia, e de Jerusalém, e da costa marítima de Tiro e de Sidom;
Lucas 23:5 Mas eles insistiam cada vez mais, dizendo: Alvoroça o povo ensinando por toda a Judeia, começando desde a Galileia até aqui.
João 7:41 Outros diziam: Este é o Cristo; mas diziam outros: Vem, pois, o Cristo da Galileia?
João 7:52 Responderam eles e disseram-lhe: És tu também da Galileia? Examina e verás que da Galileia nenhum profeta surgiu.
João 10:39 Procuravam, pois, prendê-lo outra vez, mas ele escapou de suas mãos,
João 11:53 Desde aquele dia, pois, consultavam-se para o matarem.
Atos 14:5 E, havendo um motim, tanto dos judeus como dos gentios com os seus principais, para os insultarem e apedrejarem,
Atos 17:10 E logo os irmãos enviaram de noite Paulo e Silas a Bereia; e eles, chegando lá, foram à sinagoga dos judeus.
Atos 17:14 No mesmo instante, os irmãos mandaram a Paulo que fosse até ao mar, mas Silas e Timóteo ficaram ali.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 3:8

Números 32:33 Assim, deu-lhes Moisés, aos filhos de Gade, e aos filhos de Rúben, e à meia tribo de Manassés, filho de José, o reino de Seom, rei dos amorreus, e o reino de Ogue, rei de Basã: a terra com as suas cidades nos seus termos, as cidades do seu contorno.
Josué 13:8 Com a outra meia tribo os rubenitas e os gaditas já receberam a sua herança, a qual lhes deu Moisés dalém do Jordão, para o oriente, como já lhes tinha dado Moisés, servo do Senhor,
Josué 19:28 e Ebrom, e Reobe, e Hamom, e Caná, até à grande Sidom.
Salmos 45:12 E a filha de Tiro estará ali com presentes; os ricos do povo suplicarão o teu favor.
Salmos 87:4 Dentre os que me conhecem, farei menção de Raabe e de Babilônia; eis que da Filístia, e de Tiro, e da Etiópia, se dirá: Este é nascido ali.
Isaías 23:1 Peso de Tiro. Uivai, navios de Társis, porque está assolada, a ponto de não haver nela casa nenhuma, e de ninguém mais entrar nela; desde a terra de Quitim lhes foi isto revelado.
Isaías 34:5 Porque a minha espada se embriagou nos céus; eis que sobre Edom descerá e sobre o povo do meu anátema, para exercer juízo.
Ezequiel 26:1 E sucedeu, no undécimo ano, ao primeiro do mês, que veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
Ezequiel 35:15 Como te alegraste com a herança da casa de Israel, porque foi assolada, assim te farei a ti; assolado serás, ó monte Seir, e todo o Edom, sim, todo; e saberão que eu sou o Senhor.
Ezequiel 36:5 Portanto, assim diz o Senhor Jeová: Certamente, no fogo do meu zelo, falei contra o resto das nações e contra todo o Edom. Eles se apropriaram da minha terra, com alegria de todo o coração e com menosprezo de alma, para ser lançada à rapina.
Malaquias 1:2 Eu vos amei, diz o Senhor; mas vós dizeis: Em que nos amaste? Não foi Esaú irmão de Jacó? ? disse o Senhor; todavia amei a Jacó
Mateus 11:21 Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sidom fossem feitos os prodígios que em vós se fizeram, há muito que se teriam arrependido com pano de saco grosseiro e com cinza.
Marcos 7:24 E, levantando-se dali, foi para os territórios de Tiro e de Sidom. E, entrando numa casa, queria que ninguém o soubesse, mas não pôde esconder-se,
Marcos 7:31 E ele, tornando a sair dos territórios de Tiro e de Sidom, foi até ao mar da Galileia, pelos confins de Decápolis.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 3:9

Marcos 5:30 E logo Jesus, conhecendo que a virtude de si mesmo saíra, voltou-se para a multidão e disse: Quem tocou nas minhas vestes?
João 6:15 Sabendo, pois, Jesus que haviam de vir arrebatá-lo, para o fazerem rei, tornou a retirar-se, ele só, para o monte.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 3:10

Gênesis 12:17 Feriu, porém, o Senhor a Faraó com grandes pragas e a sua casa, por causa de Sarai, mulher de Abrão.
Números 11:33 Quando a carne estava entre os seus dentes, antes que fosse mastigada, se acendeu a ira do Senhor contra o povo, e feriu o Senhor o povo com uma praga muito grande.
Mateus 4:23 E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.
Mateus 9:20 E eis que uma mulher que havia já doze anos padecia de um fluxo de sangue, chegando por detrás dele, tocou a orla da sua veste,
Mateus 12:15 Jesus, sabendo isso, retirou-se dali, e acompanhou-o uma grande multidão de gente, e ele curou a todos.
Mateus 14:14 E Jesus, saindo, viu uma grande multidão e, possuído de íntima compaixão para com ela, curou os seus enfermos.
Mateus 14:36 E rogavam-lhe que, ao menos, eles pudessem tocar a orla da sua veste; e todos os que a tocavam ficavam sãos.
Marcos 5:27 ouvindo falar de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou na sua vestimenta.
Marcos 5:34 E ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai em paz e sê curada deste teu mal.
Marcos 6:56 E, onde quer que entrava, ou em cidade, ou em aldeias, ou no campo, apresentavam os enfermos nas praças e rogavam-lhe que os deixasse tocar ao menos na orla da sua veste, e todos os que lhe tocavam saravam.
Lucas 7:2 E o servo de um certo centurião, a quem este muito estimava, estava doente e moribundo.
Atos 5:15 de sorte que transportavam os enfermos para as ruas e os punham em leitos e em camilhas, para que ao menos a sombra de Pedro, quando este passasse, cobrisse alguns deles.
Atos 19:11 E Deus, pelas mãos de Paulo, fazia maravilhas extraordinárias,
Hebreus 12:6 porque o Senhor corrige o que ama e açoita a qualquer que recebe por filho.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 3:11

Mateus 4:3 E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães.
Mateus 4:6 e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra.
Mateus 8:29 E eis que clamaram, dizendo: Que temos nós contigo, Jesus, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?
Mateus 8:31 E os demônios rogaram-lhe, dizendo: Se nos expulsas, permite-nos que entremos naquela manada de porcos.
Mateus 14:33 Então, aproximaram-se os que estavam no barco e adoraram-no, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus.
Marcos 1:1 Princípio do evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus.
Marcos 1:23 E estava na sinagoga deles um homem com um espírito imundo, o qual exclamou, dizendo:
Marcos 5:5 E andava sempre, de dia e de noite, clamando pelos montes e pelos sepulcros e ferindo-se com pedras.
Lucas 4:41 E também de muitos saíam demônios, clamando e dizendo: Tu és o Cristo, o Filho de Deus. E ele, repreendendo-os, não os deixava falar, pois sabiam que ele era o Cristo.
Lucas 8:28 E, quando viu a Jesus, prostrou-se diante dele, exclamando e dizendo com alta voz: Que tenho eu contigo Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Peço-te que não me atormentes.
Atos 16:17 Esta, seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo.
Atos 19:13 E alguns dos exorcistas judeus, ambulantes, tentavam invocar o nome do Senhor Jesus sobre os que tinham espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus, a quem Paulo prega.
Tiago 2:19 Tu crês que há um só Deus? Fazes bem; também os demônios o creem e estremecem.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 3:12

Mateus 8:4 Disse-lhe, então, Jesus: Olha, não o digas a alguém, mas vai, mostra-te ao sacerdote e apresenta a oferta que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho.
Mateus 12:16 E recomendava-lhes rigorosamente que o não descobrissem,
Marcos 1:25 E repreendeu-o Jesus, dizendo: Cala-te e sai dele.
Marcos 1:34 E curou muitos que se achavam enfermos de diversas enfermidades e expulsou muitos demônios, porém não deixava falar os demônios, porque o conheciam.
Atos 16:18 E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. E, na mesma hora, saiu.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 3:13

Mateus 5:1 Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos;
Mateus 10:1 E, chamando os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem e para curarem toda enfermidade e todo mal.
Marcos 6:7 Chamou a si os doze, e começou a enviá-los de dois a dois, e deu-lhes poder sobre os espíritos imundos,
Lucas 6:12 E aconteceu que, naqueles dias, subiu ao monte a orar e passou a noite em oração a Deus.
Lucas 9:1 E, convocando os seus doze discípulos, deu-lhes virtude e poder sobre todos os demônios e para curarem enfermidades;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 3:14

Lucas 9:1 E, convocando os seus doze discípulos, deu-lhes virtude e poder sobre todos os demônios e para curarem enfermidades;
Lucas 10:1 E, depois disso, designou o Senhor ainda outros setenta e mandou-os adiante da sua face, de dois em dois, a todas as cidades e lugares aonde ele havia de ir.
Lucas 24:47 e, em seu nome, se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém.
João 15:16 Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vos conceda.
Atos 1:8 Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra.
Atos 1:24 E, orando, disseram: Tu, Senhor, conhecedor do coração de todos, mostra qual destes dois tens escolhido,
Gálatas 1:1 Paulo, apóstolo (não da parte dos homens, nem por homem algum, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai, que o ressuscitou dos mortos),
Gálatas 1:15 Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou e me chamou pela sua graça,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 3:15

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 3:16

Mateus 10:2 Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão;
Mateus 16:16 E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
Marcos 1:16 E, andando junto ao mar da Galileia, viu Simão e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores.
Lucas 6:14 Simão, ao qual também chamou Pedro, e André, seu irmão; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu;
João 1:42 E levou-o a Jesus. E, olhando Jesus para ele, disse: Tu és Simão, filho de Jonas; tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro).
Atos 1:13 E, entrando, subiram ao cenáculo, onde habitavam Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, filho de Tiago.
I Coríntios 1:12 Quero dizer, com isso, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Cefas, e eu, de Cristo.
I Coríntios 3:22 seja Paulo, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, seja o presente, seja o futuro, tudo é vosso,
I Coríntios 9:5 Não temos nós direito de levar conosco uma mulher irmã, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas?
Gálatas 2:7 antes, pelo contrário, quando viram que o evangelho da incircuncisão me estava confiado, como a Pedro o da circuncisão
II Pedro 1:1 Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa pela justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo:
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 3:17

Isaías 58:1 Clama em alta voz, não te detenhas, levanta a voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão e à casa de Jacó, os seus pecados.
Jeremias 23:29 Não é a minha palavra como fogo, diz o Senhor, e como um martelo que esmiúça a penha?
Marcos 1:19 E, passando dali um pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco consertando as redes,
Marcos 5:37 E não permitiu que alguém o seguisse, a não ser Pedro, e Tiago, e João, irmão de Tiago.
Marcos 9:2 E, seis dias depois, Jesus tomou consigo a Pedro, a Tiago e a João, e os levou sós, em particular, a um alto monte, e transfigurou-se diante deles.
Marcos 10:35 E aproximaram-se dele Tiago e João, filhos de Zebedeu, dizendo: Mestre, queremos que nos faças o que pedirmos.
Marcos 14:33 E tomou consigo a Pedro, e a Tiago, e a João e começou a ter pavor e a angustiar-se.
João 21:2 estavam juntos Simão Pedro, e Tomé, chamado Dídimo, e Natanael, que era de Caná da Galileia, e os filhos de Zebedeu, e outros dois dos seus discípulos.
João 21:20 E Pedro, voltando-se, viu que o seguia aquele discípulo a quem Jesus amava, e que na ceia se recostara também sobre o seu peito, e que dissera: Senhor, quem é que te há de trair?
Atos 12:1 Por aquele mesmo tempo, o rei Herodes estendeu as mãos sobre alguns da igreja para os maltratar;
Hebreus 4:12 Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.
Apocalipse 10:11 E ele disse-me: Importa que profetizes outra vez a muitos povos, e nações, e línguas, e reis.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 3:18

Mateus 9:9 E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na alfândega um homem chamado Mateus e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu.
Mateus 10:3 Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Lebeu, apelidado Tadeu;
Mateus 13:55 Não é este o filho do carpinteiro? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, e José, e Simão, e Judas?
Marcos 2:14 E, passando, viu Levi, filho de Alfeu, sentado na alfândega e disse-lhe: Segue-me. E, levantando-se, o seguiu.
Marcos 6:3 Não é este o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, e de José, e de Judas, e de Simão? E não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele.
Lucas 5:27 E, depois disso, saiu, e viu um publicano, chamado Levi, assentado na recebedoria, e disse-lhe: Segue-me.
Lucas 6:14 Simão, ao qual também chamou Pedro, e André, seu irmão; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu;
João 1:40 Era André, irmão de Simão Pedro, um dos dois que ouviram aquilo de João e o haviam seguido.
João 1:43 No dia seguinte, quis Jesus ir à Galileia, e achou a Filipe, e disse-lhe: Segue-me.
João 6:5 Então, Jesus, levantando os olhos e vendo que uma grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde compraremos pão, para estes comerem?
João 11:16 Disse, pois, Tomé, chamado Dídimo, aos condiscípulos: Vamos nós também, para morrermos com ele.
João 12:21 Estes, pois, dirigiram-se a Filipe, que era de Betsaida da Galileia, e rogaram-lhe, dizendo: Senhor, queríamos ver a Jesus.
João 14:8 Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta.
João 14:22 Disse-lhe Judas (não o Iscariotes): Senhor, de onde vem que te hás de manifestar a nós e não ao mundo?
João 20:24 Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus.
João 21:2 estavam juntos Simão Pedro, e Tomé, chamado Dídimo, e Natanael, que era de Caná da Galileia, e os filhos de Zebedeu, e outros dois dos seus discípulos.
Atos 1:13 E, entrando, subiram ao cenáculo, onde habitavam Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, filho de Tiago.
Atos 15:13 E, havendo-se eles calado, tomou Tiago a palavra, dizendo: Varões irmãos, ouvi-me.
Atos 21:18 No dia seguinte, Paulo entrou conosco em casa de Tiago, e todos os anciãos vieram ali.
I Coríntios 9:5 Não temos nós direito de levar conosco uma mulher irmã, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas?
I Coríntios 15:7 Depois, foi visto por Tiago, depois, por todos os apóstolos
Gálatas 1:19 E não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor.
Gálatas 2:9 e conhecendo Tiago, Cefas e João, que eram considerados como as colunas, a graça que se me havia dado, deram-nos as destras, em comunhão comigo e com Barnabé, para que nós fôssemos aos gentios e eles, à circuncisão;
Tiago 1:1 Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos que andam dispersas: saúde.
Judas 1:1 Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, aos chamados, queridos em Deus Pai e conservados por Jesus Cristo:
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 3:19

Mateus 26:14 Então, um dos doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes
Mateus 26:47 E, estando ele ainda a falar, eis que chegou Judas, um dos doze, e com ele, grande multidão com espadas e porretes, vinda da parte dos príncipes dos sacerdotes e dos anciãos do povo.
Mateus 27:3 Então, Judas, o que o traíra, vendo que fora condenado, trouxe, arrependido, as trinta moedas de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos,
João 6:64 Mas há alguns de vós que não creem. Porque bem sabia Jesus, desde o princípio, quem eram os que não criam e quem era o que o havia de entregar.
João 6:71 E isso dizia ele de Judas Iscariotes, filho de Simão, porque este o havia de entregar, sendo um dos doze.
João 12:4 Então, um dos seus discípulos, Judas Iscariotes, filho de Simão, o que havia de traí-lo, disse:
João 13:2 E, acabada a ceia, tendo já o diabo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que o traísse,
João 13:26 Jesus respondeu: É aquele a quem eu der o bocado molhado. E, molhando o bocado, o deu a Judas Iscariotes, filho de Simão.
Atos 1:16 Varões irmãos, convinha que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo predisse pela boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam a Jesus;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 3:20

Marcos 3:7 E retirou-se Jesus com os seus discípulos para o mar, e seguia-o uma grande multidão da Galileia, e da Judeia,
Marcos 3:9 E ele disse aos seus discípulos que lhe tivessem sempre pronto um barquinho junto dele, por causa da multidão, para que o não comprimisse,
Marcos 6:31 E ele disse-lhes: Vinde vós, aqui à parte, a um lugar deserto, e repousai um pouco. Porque havia muitos que iam, e vinham, e não tinham tempo para comer.
Marcos 7:17 Depois, quando deixou a multidão e entrou em casa, os seus discípulos o interrogavam acerca desta parábola.
Marcos 9:28 E, quando entrou em casa, os seus discípulos lhe perguntaram à parte: Por que o não pudemos nós expulsar?
Lucas 6:17 E, descendo com eles, parou num lugar plano, e também um grande número de seus discípulos, e grande multidão do povo de toda a Judeia, e de Jerusalém, e da costa marítima de Tiro e de Sidom;
João 4:31 E, entretanto, os seus discípulos lhe rogaram, dizendo: Rabi, come.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 3:21

II Reis 9:11 E, saindo Jeú aos servos de seu senhor, disseram-lhe: Vai tudo bem? Por que veio a ti este louco? E ele lhes disse: Bem conheceis o homem e o seu falar.
Jeremias 29:26 O Senhor te pôs por sacerdote em lugar de Joiada, o sacerdote, para que sejas encarregado da Casa do Senhor sobre todo homem obsesso e que profetiza, para o lançares na prisão e no tronco.
Oséias 9:7 Chegaram os dias da visitação, chegaram os dias da retribuição; Israel o saberá; o profeta é um insensato, o homem de espírito é um louco; por causa da abundância da tua iniquidade, também avultará o ódio.
Marcos 3:31 Chegaram, então, seus irmãos e sua mãe; e, estando de fora, mandaram-no chamar.
João 7:3 Disseram-lhe, pois, seus irmãos: Sai daqui e vai para a Judeia, para que também os teus discípulos vejam as obras que fazes.
João 10:20 E muitos deles diziam: Tem demônio e está fora de si; por que o ouvis?
Atos 26:24 E, dizendo ele isto em sua defesa, disse Festo em alta voz: Estás louco, Paulo! As muitas letras te fazem delirar!
II Coríntios 5:13 Porque, se enlouquecemos, é para Deus; e, se conservamos o juízo, é para vós.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 3:22

Salmos 22:6 Mas eu sou verme, e não homem, opróbrio dos homens e desprezado do povo.
Mateus 9:34 Mas os fariseus diziam: Ele expulsa os demônios pelo príncipe dos demônios.
Mateus 10:25 Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo ser como seu senhor. Se chamaram Belzebu ao pai de família, quanto mais aos seus domésticos?
Mateus 11:18 Porquanto veio João, não comendo, nem bebendo, e dizem: Tem demônio.
Mateus 12:24 Mas os fariseus, ouvindo isso, diziam: Este não expulsa os demônios senão por Belzebu, príncipe dos demônios.
Mateus 15:1 Então, chegaram ao pé de Jesus uns escribas e fariseus de Jerusalém, dizendo:
Marcos 7:1 E reuniram-se em volta dele os fariseus e alguns dos escribas que tinham vindo de Jerusalém.
Lucas 5:17 E aconteceu que, em um daqueles dias, estava ensinando, e estavam ali assentados fariseus e doutores da lei que tinham vindo de todas as aldeias da Galileia, e da Judeia, e de Jerusalém. E a virtude do Senhor estava com ele para curar.
Lucas 11:15 Mas alguns deles diziam: Ele expulsa os demônios por Belzebu, príncipe dos demônios.
João 7:20 A multidão respondeu e disse: Tens demônio; quem procura matar-te?
João 8:48 Responderam, pois, os judeus e disseram-lhe: Não dizemos nós bem que és samaritano e que tens demônio?
João 8:52 Disseram-lhe, pois, os judeus: Agora, conhecemos que tens demônio. Morreu Abraão e os profetas; e tu dizes: Se alguém guardar a minha palavra, nunca provará a morte.
João 10:22 E em Jerusalém havia a Festa da Dedicação, e era inverno.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 3:23

Salmos 49:4 Inclinarei os meus ouvidos a uma parábola; decifrarei o meu enigma na harpa.
Mateus 4:10 Então, disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás.
Mateus 12:25 Jesus, porém, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: Todo reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá.
Mateus 13:34 Tudo isso disse Jesus por parábolas à multidão e nada lhes falava sem parábolas,
Marcos 4:2 E ensinava-lhes muitas coisas por parábolas e lhes dizia na sua doutrina:
Lucas 11:17 Mas, conhecendo ele os seus pensamentos, disse-lhes: Todo reino dividido contra si mesmo será assolado; e a casa dividida contra si mesma cairá.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 3:24

Juízes 9:23 enviou Deus um mau espírito entre Abimeleque e os cidadãos de Siquém; e os cidadãos de Siquém se houveram aleivosamente contra Abimeleque;
Juízes 12:1 Então, se convocaram os homens de Efraim, e passaram para o norte, e disseram a Jefté: Por que passaste a combater contra os filhos de Amom e não nos chamaste para ir contigo? Queimaremos a fogo a tua casa contigo.
II Samuel 20:1 Então, se achou ali, por acaso, um homem de Belial, cujo nome era Seba, filho de Bicri, homem de Benjamim, o qual tocou a buzina e disse: Não temos parte em Davi, nem herança no filho de Jessé; cada um às suas tendas, ó Israel.
II Samuel 20:6 Então, disse Davi a Abisai: Mais mal agora nos fará Seba, o filho de Bicri, do que Absalão; pelo que toma tu os servos de teu senhor e persegue-o, para que, porventura, não ache para si cidades fortes e escape dos nossos olhos.
I Reis 12:16 Vendo, pois, todo o Israel que o rei não lhe dava ouvidos, tornou-lhe o povo a responder, dizendo: Que parte temos nós com Davi? Não há para nós herança no filho de Jessé. Às tuas tendas, ó Israel! Provê, agora, à tua casa, ó Davi. Então, Israel se foi às suas tendas.
Isaías 9:20 Se cortar da banda direita, ainda terá fome, e, se comer da banda esquerda, ainda se não fartará; cada um comerá a carne de seu braço:
Isaías 19:2 Porque farei com que os egípcios se levantem contra os egípcios, e cada um pelejará contra o seu irmão e cada um, contra o seu próximo, cidade contra cidade, reino contra reino.
Ezequiel 37:22 E deles farei uma nação na terra, nos montes de Israel, e um rei será rei de todos eles; e nunca mais serão duas nações; nunca mais para o futuro se dividirão em dois reinos.
Zacarias 11:14 Então, quebrei a minha segunda vara Laços, para romper a irmandade entre Judá e Israel.
João 17:21 para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.
I Coríntios 1:10 Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa e que não haja entre vós dissensões; antes, sejais unidos, em um mesmo sentido e em um mesmo parecer.
Efésios 4:3 procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz:
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 3:25

Gênesis 13:7 E houve contenda entre os pastores do gado de Abrão e os pastores do gado de Ló; e os cananeus e os ferezeus habitavam, então, na terra.
Gênesis 37:4 Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos os seus irmãos, aborreceram-no e não podiam falar com ele pacificamente.
Salmos 133:1 Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!
Gálatas 5:15 Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede não vos consumais também uns aos outros.
Tiago 3:16 Porque, onde há inveja e espírito faccioso, aí há perturbação e toda obra perversa.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 3:26

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 3:27

Gênesis 3:15 E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
Isaías 27:1 Naquele dia, o Senhor castigará com a sua dura espada, grande e forte, o leviatã, a serpente veloz, e o leviatã, a serpente tortuosa, e matará o dragão que está no mar.
Isaías 49:24 Tirar-se-ia a presa ao valente? Ou os presos justamente escapariam?
Isaías 53:12 Pelo que lhe darei a parte de muitos, e, com os poderosos, repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu.
Isaías 61:1 O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos;
Mateus 12:29 Ou como pode alguém entrar em casa do homem valente e furtar os seus bens, se primeiro não manietar o valente, saqueando, então, a sua casa?
Lucas 10:17 E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam.
Lucas 11:21 Quando o valente guarda, armado, a sua casa, em segurança está tudo quanto tem.
João 12:31 Agora, é o juízo deste mundo; agora, será expulso o príncipe deste mundo.
Romanos 16:20 E o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém!
Efésios 6:10 No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.
Colossenses 2:15 E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo.
Hebreus 2:14 E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo,
I João 3:8 Quem pratica o pecado é do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.
I João 4:4 Filhinhos, sois de Deus e já os tendes vencido, porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo.
Apocalipse 12:7 E houve batalha no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão; e batalhavam o dragão e os seus anjos,
Apocalipse 20:1 E vi descer do céu um anjo que tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 3:28

Mateus 12:31 Portanto, eu vos digo: todo pecado e blasfêmia se perdoará aos homens, mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada aos homens.
Lucas 12:10 E a todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do Homem ser-lhe-á perdoada, mas ao que blasfemar contra o Espírito Santo não lhe será perdoado.
Hebreus 6:4 Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo,
Hebreus 10:26 Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados,
I João 5:16 Se alguém vir seu irmão cometer pecado que não é para morte, orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecarem para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 3:29

Mateus 12:31 Portanto, eu vos digo: todo pecado e blasfêmia se perdoará aos homens, mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada aos homens.
Mateus 25:46 E irão estes para o tormento eterno, mas os justos, para a vida eterna.
Marcos 12:40 que devoram as casas das viúvas e isso, com pretexto de largas orações. Estes receberão mais grave condenação.
Lucas 12:10 E a todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do Homem ser-lhe-á perdoada, mas ao que blasfemar contra o Espírito Santo não lhe será perdoado.
II Tessalonicenses 1:9 os quais, por castigo, padecerão eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do seu poder,
Judas 1:7 assim como Sodoma, e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se corrompido como aqueles e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno.
Judas 1:13 ondas impetuosas do mar, que escumam as suas mesmas abominações, estrelas errantes, para os quais está eternamente reservada a negrura das trevas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 3:30

Marcos 3:22 E os escribas, que tinham descido de Jerusalém, diziam: Tem Belzebu e pelo príncipe dos demônios expulsa os demônios.
João 10:20 E muitos deles diziam: Tem demônio e está fora de si; por que o ouvis?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 3:31

Mateus 12:46 E, falando ele ainda à multidão, eis que estavam fora sua mãe e seus irmãos, pretendendo falar-lhe.
Lucas 8:19 E foram ter com ele sua mãe e seus irmãos e não podiam aproximar-se dele, por causa da multidão.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 3:32

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 3:33

Deuteronômio 33:9 aquele que disse a seu pai e a sua mãe: Nunca o vi. E não conheceu a seus irmãos e não estimou a seus filhos, pois guardaram a tua palavra e observaram o teu concerto.
Marcos 3:21 E, quando os seus parentes ouviram isso, saíram para o prender, porque diziam: Está fora de si.
Marcos 6:3 Não é este o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, e de José, e de Judas, e de Simão? E não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele.
Lucas 2:49 E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?
João 2:4 Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora.
João 7:3 Disseram-lhe, pois, seus irmãos: Sai daqui e vai para a Judeia, para que também os teus discípulos vejam as obras que fazes.
II Coríntios 5:16 Assim que, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne; e, ainda que também tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo, agora, já o não conhecemos desse modo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 3:34

Salmos 22:22 Então, declararei o teu nome aos meus irmãos; louvar-te-ei no meio da congregação.
Cântico dos Cânticos 4:9 Tiraste-me o coração, minha irmã, minha esposa; tiraste-me o coração com um dos teus olhos, com um colar do teu pescoço.
Cântico dos Cânticos 5:1 Já vim para o meu jardim, irmã minha, minha esposa; colhi a minha mirra com a minha especiaria, comi o meu favo com o meu mel, bebi o meu vinho com o meu leite. Comei, amigos, bebei abundantemente, ó amados.
Mateus 12:49 E, estendendo a mão para os seus discípulos, disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos;
Mateus 25:40 E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.
Mateus 28:10 Então, Jesus disse-lhes: Não temais; ide dizer a meus irmãos que vão a Galileia e lá me verão.
Lucas 11:27 E aconteceu que, dizendo ele essas coisas, uma mulher dentre a multidão, levantando a voz, lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste!
João 20:17 Disse-lhe Jesus: Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus.
Romanos 8:29 Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.
Hebreus 2:11 Porque, assim o que santifica como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 3:35

Mateus 7:21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
João 7:17 Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina, conhecerá se ela é de Deus ou se eu falo de mim mesmo.
Tiago 1:25 Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito.
I João 2:17 E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.
I João 3:22 e qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é agradável à sua vista.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Marcos 3 : 1
cuja mão
Lit. “tendo a mão”.

Marcos 3 : 1
atrofiada
Lit. “seca, ressequida, murcha; atrofiada”.

Marcos 3 : 2
observavam
Lit. “observar, espiar, vigiar, espreitar”.

Marcos 3 : 6
formaram
Lit. “dando um conselho”, elaborando conjuntamente um plano.

Marcos 3 : 9
mantivesse{m}
Lit. “permanecer constantemente num lugar, estar constantemente presente, continuar junto; persistir, perseverar”.

Marcos 3 : 9
comprimissem
Lit. “apertar, pressionar, comprimir; amontoar; agoniar, afligir”.

Marcos 3 : 10
flagelos
Lit. “açoite, flagelo; castigo, punição”.

Marcos 3 : 11
precipitavam-se
Lit. ”cair sobre, coligir com, lançar-se contra; precipitar-se sobre”.

Marcos 3 : 12
não tornassem público
Lit. “não o fizessem manifesto/público/visível”.

Marcos 3 : 14
apóstolos
A crítica textual contemporânea está dividida quanto à manutenção deste trecho do versículo, razão pela qual é colocado entre parênteses, uma vez que não há consenso quanto à sua retirada.

Marcos 3 : 15
daimones
δαιμονιον (daimonion) Lit. “deus pagão, divindade; gênio, espírito; mau espírito, demônio”.

Marcos 3 : 17
significa
Lit. “é (do verbo ser)”.

Marcos 3 : 20
acompanha
Lit. “ir/vir junto, acompanhar; coabitar, conviver”.

Marcos 3 : 21
Os seus parentes
Lit. “os da parte dele”

Marcos 3 : 21
detê-lo
Lit. “agarrar, segurar; prender, deter”.

Marcos 3 : 22
Beelzebul
Βεελζεβοὺλ: Baal-Zebube (Senhor da habitação) refere-se a um deus filisteu, ao qual Acazias, filho do Rei Acabe, teria consultado num oráculo (II Reis 1:2), apesar da reprovação do profeta Elias. Era conhecido como príncipe dos maus espíritos, donde se originou seu nome “Senhor da habitação ou da morada dos maus espíritos”.

Marcos 3 : 22
daimones
δαιμονιον (daimonion) Lit. “deus pagão, divindade; gênio, espírito; mau espírito, demônio”.

Marcos 3 : 23
Convocando-os
Lit. “convocar, citar, intimar; chamar para si mesmo, reunir, convidar; evocar”.

Marcos 3 : 23
Satanás
ΣατανᾶςΣατανᾶν (Satanás / Sanatan) Lit. “adversário”. Palavra de origem semítica.

Marcos 3 : 27
pertences
Lit. “coisa, objeto, pertences; vaso, jarro, prato”.

Marcos 3 : 27
amarrá-lo
Lit. “amarrar o forte”.

Marcos 3 : 28
Amém
άμην (amém), transliteração do vocábulo hebraico אָמֵן Trata- se de um adjetivo verbal (ser firme, ser confiável). O vocábulo é frequentemente utilizado de forma idiomática (partícula adverbial) para expressar asserção, concordância, confirmação (realmente, verdadeiramente, de fato, certamente, isso mesmo, que assim seja). Ao redigirem o Novo Testamento, os evangelistas mantiveram a palavra no original, fazendo apenas a transliteração para o grego, razão pela qual também optamos por mantê-la intacta, sem tradução.

Marcos 3 : 28
blasfêmias
Lit. “calúnia, censura; palavra ofensiva, insulto; falar sobre Deus ou sobre as coisas divinas de forma irreverente; irreverência”.

Marcos 3 : 29
blasfemar
Lit. “caluniar, censurar; dizer palavra ofensiva, insultar; falar sobre Deus ou sobre as coisas divinas de forma irreverente; irreverência”.

Marcos 3 : 29
perdão
Lit. “perdão (pecado, ofensa, mal); remissão (dívida, pena); libertação (escravidão, prisão); liberação (permitir a saída)”.

Marcos 3 : 29
jamais
Lit. “para sempre (era, idade, século; tempo muito longo)”.

Marcos 3 : 29
eterno
Lit. “era, idade, século; tempo muito longo”.

Marcos 3 : 32
e irmãs
A crítica textual contemporânea está dividida quanto à manutenção deste trecho do versículo, razão pela qual é colocado entre parênteses. Os manuscritos mais antigos não contêm o trecho.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

o dirigente da sinagoga, os seus membros, e os escribas e fariseus que sempre seguiam Jesus procurando ocasião contra Ele.


 ①

 ②

ser coberto por calo, não podendo ver.


 ①

"apertem", dando pouco espaço, pressionando, atrapalhando.


 ①

"adicionou" em Jo 1:42.


 ②

"uma pedra pequena".


 ①

 ②

a casa de Simão e André, em Cafarnaum, em que estavam hospedados? Mc 1:29.


 ①

os Seus irmãos e mais próximos parentes e amigos.


 #

KJB.


 512

Mc 3:29 "BLASFEMA": Subjuntivo aoristo ativo (abaixo, explicaremos porque deve ser traduzido como indicativo presente), portanto ação puntilear, considerada como um todo; ademais, este fato ocorreu uma só vez, de forma completa e definitiva, pois Mc 3:30 iguala este PECADO IMPERDOÁVEL ao fato de os CONTEMPORÂNEOS (fisicamente testemunhas e talvez até beneficiários dos milagres e presença física!) de o Cristo O terem insultado (face a face!) dizendo ser Ele possuído por BEELZEBUB! Ver também nota Mt 12:31.
- Embora estejam errados, não guerreamos contra os salvos que pensam que este pecado consiste em um homem, DEPOIS de ter PLENAMENTE entendido o evangelho de o Cristo, e ao ser fortemente MOVIDO PELO ESPÍRITO SANTO na direção de (mas sem chegar a) realmente crer e ser salvo, então, MALDOSA E CONSCIENTEMENTE, completa e definitivamente afrontar o Cristo e o Espírito Santo, contradizê-lOs, recusá-lOs.
- Mas guerreamos contra aqueles que ensinam que, se um desconhecedor da plena e verdadeira mensagem do evangelho praguejou contra o Cristo ou o Espírito Santo, então jamais poderá ser salvo, nem mesmo se for plenamente evangelizado e movido pelo Espírito Santo, se arrepender, crer, e ardente e sinceramente desejar e clamar por salvação em o Cristo.


 513

Mc 3:29 À luz dessa explicação acima, o aoristo subjuntivo do verbo blasfemar pode ser entendido como ação presente [no tempo em que Jesus disse isso], puntilear e completa: "Mas quem quer que [neste instante] blasfema contra o...". Tyndale traduziu assim ("But unto him that blasphemeth [isto é tempo presente] the...")


 ①

remissão é perdão.



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Doze (12)

 


E eis que uma mulher que havia já doze anos padecia de um fluxo de sangue, chegando por detrás dele, tocou a orla do seu vestido;

(Mateus 9:20)

 



Pois tinha uma filha única de uns doze anos, que estava à morte. Enquanto ele ia, as multidões o apertavam.

(Lucas 8:42)

 



Tendo chamado os seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e para curar toda sorte de doenças e enfermidades.

(Mateus 10:1)

No alfabeto hebraico as letras têm correspondentes numéricos e vice-versa. O número 12 possui um correspondente alfabético: uma letra chamada "Lamed" (ל).

O som dessa letra equivale ao nosso "ele".

O Lamed é a décima segunda letra do alfabeto hebraico, e tem um valor 12.

Na antiguidade, as letras hebraicas eram mais pictóricas, representavam alguma coisa do dia-a-dia, eram mais esquemáticas. Quando os Hebreus criaram o desenho das suas letras, basearam-se em coisas palpáveis e concretas do dia a dia, logo atribuíam a letra não só um som mas também um sentido, um significado próprio.

O lamed, no proto-hebraico da antiguidade remota, era o desenho de um cajado.

Cajado este que era utilizado conduzir, ou seja, para guiar o rebanho. Quem conhecia o trabalho de um pastor, liderando e conduzindo as ovelhas, associava este símbolo, o cajado, a liderança.

Sabendo que os escritores da época não desperdiçavam nem tinta e nem papel e levando em conta que o livro de Mateus foi escrito para a comunidade hebraica, logo entendemos que estes símbolos eram colocados para facilitar o entendimento.

Quando um entendido do assunto, alguém que dominava essa literatura, encontra esse 12 no meio do versículo, sabe que o texto está falando sobre o governo perfeito, o governo espiritual. O Lamed representa a liderança espiritual de Israel em conduzir os povos até Deus. Conduzir para a espiritualização da humanidade.

Temos a mulher que estava doente há 12 anos (Lucas 8:43), a menina, filha de Jairo tinha 12 anos (Lucas 8:42), Jesus tinha 12 discípulos (Mateus 10:1), tinhas as 12 tribos de Israel (Gênesis 49:28).

Cada número da Cabala possui um sentido espiritual.

Na gematria da Cabala temos também um valor associado para cada palavra.

 

Dalet (ד), Vav (ו) e Bet (ב) formam a palavra "Dob" (דוב), sendo que Dalet equivale ao 4, o Vav equivale a 6 e o Bet equivale a 2.

Dob vale doze, porque a soma dos valores de suas letras é doze, o valor numérico dela é doze.

Dob, num dicionário de hebraico, significa fluir, escorrer, jorrar, esvair, quando está associado a água, vinho ou leite.

Quando está associado a sangue, é associado a definhar, debilitar-se, extenuar-se, enfraquecer.

Na passagem da mulher com fluxo de sangue (Mateus 9:20), lembramos que 12 significa liderança e na gematria, Dob, então estamos falando de uma liderança enferma, doente, que está definhando. Israel sangrava. O povo todo.

Logo, o pastor que está definhando, debilitado, perde sua capacidade de liderança.

 

Doze (12)

 


E eis que uma mulher que havia já doze anos padecia de um fluxo de sangue, chegando por detrás dele, tocou a orla do seu vestido;

(Mateus 9:20)

 



Pois tinha uma filha única de uns doze anos, que estava à morte. Enquanto ele ia, as multidões o apertavam.

(Lucas 8:42)

 



Tendo chamado os seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e para curar toda sorte de doenças e enfermidades.

(Mateus 10:1)

No alfabeto hebraico as letras têm correspondentes numéricos e vice-versa. O número 12 possui um correspondente alfabético: uma letra chamada "Lamed" (ל).

O som dessa letra equivale ao nosso "ele".

O Lamed é a décima segunda letra do alfabeto hebraico, e tem um valor 12.

Na antiguidade, as letras hebraicas eram mais pictóricas, representavam alguma coisa do dia-a-dia, eram mais esquemáticas. Quando os Hebreus criaram o desenho das suas letras, basearam-se em coisas palpáveis e concretas do dia a dia, logo atribuíam a letra não só um som mas também um sentido, um significado próprio.

O lamed, no proto-hebraico da antiguidade remota, era o desenho de um cajado.

Cajado este que era utilizado conduzir, ou seja, para guiar o rebanho. Quem conhecia o trabalho de um pastor, liderando e conduzindo as ovelhas, associava este símbolo, o cajado, a liderança.

Sabendo que os escritores da época não desperdiçavam nem tinta e nem papel e levando em conta que o livro de Mateus foi escrito para a comunidade hebraica, logo entendemos que estes símbolos eram colocados para facilitar o entendimento.

Quando um entendido do assunto, alguém que dominava essa literatura, encontra esse 12 no meio do versículo, sabe que o texto está falando sobre o governo perfeito, o governo espiritual. O Lamed representa a liderança espiritual de Israel em conduzir os povos até Deus. Conduzir para a espiritualização da humanidade.

Temos a mulher que estava doente há 12 anos (Lucas 8:43), a menina, filha de Jairo tinha 12 anos (Lucas 8:42), Jesus tinha 12 discípulos (Mateus 10:1), tinhas as 12 tribos de Israel (Gênesis 49:28).

Cada número da Cabala possui um sentido espiritual.

Na gematria da Cabala temos também um valor associado para cada palavra.

 

Dalet (ד), Vav (ו) e Bet (ב) formam a palavra "Dob" (דוב), sendo que Dalet equivale ao 4, o Vav equivale a 6 e o Bet equivale a 2.

Dob vale doze, porque a soma dos valores de suas letras é doze, o valor numérico dela é doze.

Dob, num dicionário de hebraico, significa fluir, escorrer, jorrar, esvair, quando está associado a água, vinho ou leite.

Quando está associado a sangue, é associado a definhar, debilitar-se, extenuar-se, enfraquecer.

Na passagem da mulher com fluxo de sangue (Mateus 9:20), lembramos que 12 significa liderança e na gematria, Dob, então estamos falando de uma liderança enferma, doente, que está definhando. Israel sangrava. O povo todo.

Logo, o pastor que está definhando, debilitado, perde sua capacidade de liderança.

 



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A GEOGRAFIA DA PALESTINA

Quando do alto se contempla a Terra Santa, os olhos imediatamente se deslocam para o corredor formado pelo vale do Jordão, que corre toda a extensão da Palestina, no sentido nortesul, do monte Hermom até a Arabá. Apesar da grande sinuosidade em seu curso mais baixo, ao contrário de outros rios, o Jordão é comprimido pelas altas paredes do vale, que fazem parte do vale da Grande Falha. Essa falha pertence a uma falha geológica de 6.500km, que vai da Síria até Moçambique. Milhões de anos atrás, as placas subterrâneas que sustentam os continentes da África e da Ásia avançaram uma contra a outra, fazendo que a crosta terrestre se envergasse e fendesse. Daí os aspectos distintivos da Palestina. A pressão entre as duas placas fez que os sedimentos abaixo da superfície se abaulassem e surgissem no oeste, formando as colinas da Judéia. Na Transjordânia, a placa se inclinou para cima e formou o alto Planalto Oriental. Entre os dois, o sedimento cedeu; daí a superfície do mar Morto estar 400m abaixo do nível do mar, o lugar mais baixo da terra. Para o clima e a vegetação da região, os efeitos desse cataclisma foram enormes. Mesmo com apenas 75km de largura, a Palestina tem altitudes variando entre 1000m (nas montanhas da Judéia) e 400m negativos (no mar Morto). Onde o terreno é baixo, estendendo-se a partir do litoral, prevalecem temperaturas altas e condições desérticas. Nas montanhas, as temperaturas são mais baixas, e as pastagens e cultivos são sustentados por chuvas refrescantes. Visto que o terreno ao norte do mar Morto é montanhoso, os ventos do oeste, vindo do Mediterrâneo, traziam chuvas que sustentavam grandes áreas de floresta. No sul do mar Morto, ventos secos e quentes, vindos da África e da Arábia, formaram os desertos.

O ar quente do Mediterrâneo traz invernos moderados para a zona litorânea, época em que caem 90% das chuvas, mas nas colinas e nas montanhas a temperatura pode chegar a abaixo de zero e pode nevar em lugares como Jerusalém. O verão, de maio a setembro, é quente e seco, passando de 38°C no vale do Jordão e junto ao mar Morto. Entre a região moderada do Mediterrâneo e as condições severas e áridas do deserto, há um clima intermediário de estepe. Nessa região, mais ou menos entre Hebrom e Berseba e na margem ocidental do planalto da Transjordânia, chove todo ano cerca de 20-30 cm, ao passo que as regiões de deserto geralmente recebem menos de 20 cm por ano. Há quem diga que a região passou por mudanças climáticas no decurso do tempo, e isso explicaria a alteração na vegetação nativa. Entretanto, não há indícios arqueológicos para tal. E mais provável que uma sucessão de povos tenha explorado demais os recursos naturais, principalmente a madeira, causando assim a erosão do solo e uma lenta desertificação da área. A necessidade de madeira nas construções e para servir de combustível exauriu o que antes era uma região de carvalhos, de pinheiros e de acácia. (Desde 1948, o governo de Israel tem desenvolvido um enorme programa de reflorestamento, numa tentativa de corrigir a situação.) A utilização descontrolada do terreno por ovelhas e cabras também destruiu o pasto natural, transformando grandes extensões de terra em cerrados. Exceção a esse desmatamento é o centro do vale do Jordão, que permanece uma densa floresta de tamargueiras e de cerrado de espinhos, "a floresta do Jordão" (Jr 12:5). A economia tradicional da Palestina era agrícola. O trabalho de pastores predominava nos terrenos mais pobres e nos mais altos, ao passo que a lavoura se desenvolvia nos vales em que choviam pelo menos 20 cm todos os anos. A rivalidade por causa da terra era muitas vezes fonte de conflito no AT, conforme retratam as histórias de Abraão e de Ló, podendo também explicar o confronto entre Caim e Abel.

 

 

DIAGRAMA DE BLOCOS DA PALESTINA
DIAGRAMA DE BLOCOS DA PALESTINA
MAPA DO RELEVO DA PALESTINA
MAPA DO RELEVO DA PALESTINA
OS DESERTOS EM VOLTA DA PALESTINA E MÉDIA DE CHUVAS ANUAL DA PALESTINA
OS DESERTOS EM VOLTA DA PALESTINA E MÉDIA DE CHUVAS ANUAL DA PALESTINA

PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS

Antes de nos envolvermos numa análise mais aprofundada dos aspectos topográficos naturais da Palestina, é necessário definir e, em poucas palavras, delinear certos termos que as Escrituras usam para designar as várias subdivisões geográficas e/ou geopolíticas da terra. Mas, para isso, será proveitoso introduzir, primeiro, dois vocábulos geográficos modernos que, às vezes, são empregados para designar essa terra: Cisjordânia ("deste lado o lado ocidental do rio Jordão") e Transjordânia ("do outro lado [o lado oriental] do rio Jordão"). Já vimos como, em várias épocas, o rio Jordão serviu de fronteira tanto geográfica quanto política. E, antes de prosseguir, é fundamental entender a natureza temporária dessas subdivisões. As fronteiras de um distrito específico podem ter variado ao longo dos séculos, e não é possível estabelecê-las com precisão em cada período. Esse problema é especialmente agravado quando se tenta determinar as fronteiras de um distrito que existiu durante um longo período da história bíblica, talvez durante mais de um milênio. Além do mais, é necessário levar em conta que uma mesma área geográfica frequentemente tinha nomes diferentes em períodos diferentes.

CISJORDÂNIA
De uma perspectiva geopolítica, pode-se dizer que a Cisiordânia esteve dividida em quatro distritos durante a maior parte da história bíblica. Indo do norte para o sul, essas quatro secções foram: Fenícia, Galileia, Samaria e Judá/Judeia.

FENÍCIA
No Antigo Testamento, a Fenícia é em geral definida como uma área litorânea estreita, que se estendia por cerca de 200 quilômetros, desde o rio el-Kabir até o monte Carmelo, e, no lado oriental, era flanqueada pelas montanhas do Líbano e da Galileia. Na época do Novo Testamento, o monte Carmelo já havia caído nas mãos de monarcas de Tiro,62 de sorte que, para o lado sul, a Fenícia chegava até a planície de Dor. A Fenícia foi o cenário de dois milagres da Bíblia: em Sarepta, Eliseu ressuscitou o filho de uma viúva, o qual havia parado de respirar (1Rs 17:8-24), e, na região de Tiro e Sidom, Jesus curou a filha de uma mulher siro-fenícia (Mc 7:24-30). A Fenícia também recebeu várias das primeiras viagens apostólicas.

GALILEIA
Imediatamente a leste da região sul da Fenícia, ficava o distrito da Galileia, o território mais setentrional que o Israel antigo chegou a ocupar. A área central da Galileia se estendia do rio Litani e da região de Dá, no norte, até o vale de Jezreel, no sul, medindo cerca de 80 quilômetros de norte a sul e uns 40 quilômetros de leste a oeste. Em todas as épocas, o distrito esteve dividido por um estreito vale lateral que acompanhava uma falha geológica que saía de Aco/Ptolemaida, rumava para o leste e chegava até a moderna Rosh Pinna (apenas cerca de 16 quilômetros ao norte do mar da Galileia). Esse vale de Beth Kerem divide a Galileia em duas subdivisões: Alta Galileia e Baixa Galileia.3 A distinção é geográfica e não administrativa. O terreno acidentado e praticamente intransponível da Alta Galileia chega a mais de 1.000 metros de altitude, e parte de sua região central é a mais elevada de toda a Cisiordânia (o iebel Jarmuk fica mais de 1.200 metros acima do nível do mar). Na Baixa Galileia, os cumes ficam abaixo de 600 metros de altura. A maioria das referências à Galileia, inclusive todas as do Novo Testamento, é à Baixa Galileia. Por causa de sua localização no norte, a Galileia talvez fosse mais vulnerável à assimilação cultural e ao domínio militar (Is 9:1; Mt 4:15-16; 2Rs 15:29). Embora a Galileia tenha sido habitada pelas tribos de Naftali, Issacar, Zebulom e talvez parte de Aser durante o período da ocupação, a partir do cativeiro babilônico (1Rs 9:10-14) a sua população gentílica passou a ser majoritária. Por isso, o distrito era suspeito tanto do ponto de vista ideológico (Jo 1:46; cp. 7.41,52) quanto do linguístico (Mt 26:73b). Apesar disso, a Galileia se tornou muito importante, igualmente, para judeus e cristãos. Para os judeus, após a destruição de Jerusalém em 70 d.C., a cidade de Tiberíades se converteu, pouco a pouco, no centro da erudição talmúdica; ali o Sinédrio se reuniu pela última vez e a Mishná foi editada; ali se concentraram as famílias de Ben Asher e Ben Naphtali, da tradição massorética; ali também o venerado Códice Aleppo (a mais antiga e mais completa Bíblia hebraica existente) foi criado e é onde se encontram os túmulos dos sábios judeus Maimônides, rabino Akiva e Johanan ben Zekkai. Para os cristãos, a Galileia foi um centro das atividades de Jesus. Ele passou a infância no pacato vilarejo de Nazaré, baseou seu ministério no importante centro de Cafarnaum e, o que talvez seja o mais interessante, ali realizou a maioria de seus milagres públicos.

SAMARIA
Ao sul da Galileia, fica a terceira subdivisão: Samaria. Anteriormente era conhecida como região montanhosa de Efraim (Is 17:15-19.50; Jz 3:27-4.5; 1Sm 1:1-9.4; 1Rs 4:8-2Rs 5,22) e não deve ser confundida com a região montanhosa de Judá (v. a seguir). Por fim, o distrito de Samaria ganhou esse nome devido à terceira e última capital do Reino do Norte (1Rs 16:24). A região central de Samaria se estendia da borda do vale de Jezreel, rumo ao sul, chegando até as proximidades de uma linha topográfica natural que, saindo de Jericó para o oeste, passava pelo uádi Makkuk e ia até Ofra. A partir dali, a fronteira avancava além de Betel e Bete-Horom Superior, onde começava sua descida até Aijalom (cp. ]s 10.11,12) para, então, terminar na planície Costeira, em frente de Gezer. Assim, a Samaria abrangia uma área aproximada de 65 quilômetros de norte a sul e uns 50 quilômetros de leste a oeste (com base na descrição feita por Josefo, infere-se que a Samaria do Novo Testamento foi ligeiramente reduzida em sua área ao sul) 64 O centro geográfico natural de Samaria era a cidade de Siquém, situada no vale entre o monte Ebal e o monte Gerizim, e adjacente à atual cidade de Nablus. Ali a principal estrada rumo ao norte procedente de Jerusalém (estrada da Serra Central) se conectava com uma estrada secundária (estrada lateral de Efraim), que ligava Samaria tanto ao Mediterrâneo quanto ao rio Jordão. Por isso, não é de surpreender que Siquém tenha testemunhado períodos de ocupação prolongada que remontam a 4000 a.C. Durante boa parte do segundo milênio a.C., Siquém competiu com Jerusalém pela supremacia sobre a Palestina central. Esse local foi o primeiro lugar onde Abraão erigiu um altar e adorou ao Senhor em Canaã (Gn 12:6); onde os ossos de José finalmente encontraram descanso (Is 24:32; cp. Gn 50:25-26: Êx 13.19): onde, pela primeira vez 1srael tentou instituir a monarquia (Iz 9); onde aconteceu a divisão da monarquia unida de Israel (1Rs 12:1-16): onde esteve localizada a primeira capital do reino setentrional de Israel (1Rs 12:25) e onde lesus confrontou uma mulher iunto ao poco (Jo 4:5). Embora ofuscada pela cidade de Samaria durante a maior parte do período da monarquia dividida, a ascendência de Siquém foi reafirmada depois que os assírios deram fim ao Reino do Norte, em 722 a.C. Cativos estrangeiros foram estabelecidos em cidades samaritanas (2Rs 17:24-34). Alguns dos refugiados adotaram vários elementos da fé judaica e, com o tempo, passaram a se considerar judeus (e.g., Ed 4:2). Mas sua tentativa de se tornarem membros da comunidade judaica foi em grande medida repudiada pelos judeus pós-exílicos, o que gerou uma hostilidade religiosa que durou todo o restante do período bíblico (Lc 9:52-53; Jo 4:9-8.48). Assim mesmo, o samaritanismo sobreviveu aos séculos. Um relato medieval localizou em Damasco cerca de 400 samaritanos. Estimativas atuais sobre a população samaritana em Israel vão de 550 a 800 pessoas que, todos os anos, continuam a celebrar a Páscoa no alto do monte Gerizim, o monte sagrado deles (Jo 4:20).

JUDÁ
A quarta principal subdivisão geopolítica da Cisiordânia era Judá, que relatos históricos mais antigos chamavam de região montanhosa de Judá (Js 11:21-15.48; 20.7; 21.11; cp. 2C 21.11; 27.4; Lc 1:65). De acordo com II Reis 23:8, Judá ia de Geba, uma cidade estratégica localizada cerca de 8 quilômetros ao norte de Jerusalém, até tão ao sul quanto Berseba (Zc 14:10). Assim, quando compreendido também no contexto do limite norte de Israel na cidade de Da, isso está de acordo com a fórmula recorrente no Antigo Testamento ("de Da até Berseba"), que denota as fronteiras efetivas da região central de Israel (Jz 20:1-1Sm 3.20 2Sm 3:10-17.11; 24.2,15; 1Rs 4:25). Ainda é possível delinear especificamente a região central de Judá a partir de seu eixo lateral, indo para o leste até a descida abrupta para o deserto de Judá (Jesimom [Nm 21:20; cp. 1Sm 26:1 - Haquila, em frente de Jesimom]) e para o oeste até a descida íngreme e rochosa que termina num valado estreito que a separa da Sefelá (v. a seguir). A região central de ludá media não mais de 80 quilômetros de norte a sul e apenas uns 30 quilômetros de leste a oeste. Só raramente Judá atraiu o interesse dos construtores de impérios, pois era um território bem pequeno, em grande parte constituído de amplas áreas de terra incultivável, que ficava bastante isolado das rotas internacionais e nunca experimentou prosperidade material independente. Um estudioso descreveu Judá como uma terra isolada que promovia um estilo de vida pastoril e era o ambiente para fortalezas, altares e vilarejos.

IDUMEIA
Além das quatro principais entidades geopolíticas da Cisjordânia, a província da Idumeia desempenhou um papel secundário na política do período pós-exílico e do Novo Testamento. Idumeia é o nome grego aplicado especificamente a refugiados edomitas que fugiram para o noroeste para evitar a crescente pressão feita por seus vizinhos nabateus. Embora oscilasse bastante, ora separado da Judeia, ora a ela reanexado, o território idumeu chegou a cobrir a região que vai de Bete-Zur, perto de Hebrom, até Berseba, sua extremidade sul, e do mar Morto até os limites da planície da Filístia. Por fim, governantes macabeus subjugaram a Idumeia. Um deles (Alexandre laneu) nomeou Antipatro, um chefe local, para governar a região. É irônico que Herodes, o Grande, no devido tempo descendesse de Antípatro. Na condição de "rei dos judeus" (Mt 2:1), Herodes não se dispôs muito a descentralizar sua autoridade.

TRANSJORDÂNIA
A Transjordânia do Antigo Testamento é constituída de cinco entidades geopolíticas. Do norte para o sul, elas são. Basa, Gileade, Mishor, Moabe e Edom. O termo "Transjordânia" define especificamente a área que vai do monte Hermom até o golfo de Ácaba (cerca de 400 quilômetros de distância) e do vale do Jordão até as margens do deserto Oriental (entre 50 e 130 quilômetros). A natureza geopolítica dessa região é, na realidade, muito mais complicada do que a da vizinha Cisjordánia. Tentar, numa única análise, tratar da Transiordânia tanto do Antigo quanto do Novo Testamento é possível apenas em parte e, com certeza, trata-se de uma tarefa suscetível a imprecisão. Mas também aqui o propósito básico é fornecer a localização aproximada de entidades geopolíticas mencionadas nas Escrituras.

BASÃ
Basà significa "terra frutífera/plana" (Js 9:10-1Rs 4.13; 2Rs 10:33) e é o nome do território que as forças de Israel tomaram do controle de Ogue (Nm 21:33-35). Incluía 60 cidades muradas (Dt 3:4-5) e foi designado para Manassés Oriental (Dt 3:13). Do norte para o sul, Basa se estendia por aproximadamente 55 quilômetros, do monte Hermom (Js 12:45) até o rio Yarmuk,67 e, para o leste, chegava até Quente (Nm 32:42) e Salca (Dt 3:10), cidades situadas no monte Haura. Na época do Novo Testamento, a região ao norte do Yarmuk consistia basicamente nas províncias que formavam a tetrarquia de Herodes Filipe, filho de Herodes, o Grande.

GILEADE
A segunda entidade básica da Transjordânia é Gileade. Embora pareça que a Bíblia às vezes empregue essa palavra num sentido genérico, referindo-se a toda a Transiordânia ocupada (Dt 34:1-4; Js 22:9), a entidade geopolítica Gileade designa especificamente o domo elevado, montanhoso e ovalado que, do ponto de vista topográfico, é uma extensão oriental da elevação de Samaria (Jz 10:4-1Sm 13 7:25m 2.9; 2Rs 10:33). Esse domo começa a se elevar a apenas uns poucos quilômetros ao sul do Yarmuk e se estende na direção sul, chegando aproximadamente até o uádi Husban. que deságua no Jordão em frente a Jericó.
Longitudinalmente, o domo de Gileade era dividido por um desfiladeiro profundo, escavado pelo rio Jaboque, que separou Gileade em duas metades (cp. Js 12:5-13.31, a metade norte; Dt 3:12; Is 12:2, a metade sul). Na fronteira oriental, é possível delimitar Gileade apenas negativamente: não incluía a terra de Amom (Nm 21:23-24; Jz 11:13; cp. 1Sm 11:1-4), de modo que, em seu quadrante sudeste, não alcançava o deserto Oriental.
Em contraste com o significado do nome de seus vizinhos ao norte (Basa significa "terra plana") e ao sul (Mishor significa "planalto/chapada*), o provável significado do nome Gileade (terra acidentada") pode ajudar a esclarecer suas fronteiras.
Assim delineada, a região montanhosa de Gileade (Gn 31:21-23,25; Dt 3:12) cobria uma área de aproximadamente 55 quilômetros de norte a sul e não mais de uns 50 quilômetros de leste a oeste. Quase todo o norte de Gileade se tornou parte da herança de Manassés Oriental, ao passo que o sul foi entregue à tribo de Gade . A totalidade do domo foi de fato colonizada por Israel, provavelmente porque a altitude elevada permitia chover o suficiente para criar condições para um pouco de florestamento, agricultura e criação de animais (2Sm 18:6; Nm 32:1-4, 16,26; Js 22:8). Embora não saibamos sua exata natureza, o "bálsamo de Gileade", que tinha propriedades medicinais, era muito valorizado na Antiguidade (Jr 8:22-46.11; cp. Gn 37:25). Muitas cidades gregas que haviam sido estabelecidas durante o período alexandrino formaram um núcleo transjordaniano de oposição (em grande parte malsucedida) à independência judaica obtida pelos asmoneus. Mas, quando as legiões de Pompeu deram fim ao domínio asmoneu, muitas daquelas cidades foram devolvidas a seus compatriotas helênicos. Em alguns casos, certas cidades consideraram necessário constituir ligas para proteção mútua contra os vizinhos não gregos, assim como também estavam unidas em termos econômicos e sociais. Uma dessas confederações, conhecida como Decápolis ("dez cidades"), era constituída de localidades situadas principalmente ao longo das estradas comerciais do centro e do norte da Transiordânia.
Esse grupo é mencionado tanto na Bíblia (Mt 4:25: Mc 5:20-7.
31) quanto em fontes clássicas. No período do Novo Testamento, as cidades provavelmente incluíam, do norte para o sul, Damasco, Rafana, Canata, Hipos, Gadara, Citópolis, Pela, Diom, Gerasa e Filadélfia? Embora o propósito de uma confederação helenística assim tão pouco estruturada se choque com qualquer tentativa de definir fronteiras geográficas claras, é possível concluir que a região central da Decápolis se estendia transversalmente à região montanhosa de Gileade.

MISHOR
Ao sul da Gileade do Antigo Testamento, ficava o Mishor ("planalto", p. ex., Dt 3:10-4.43; Js 20:8), que se estendia por cerca de 40 quilômetros, desde Hesbom (Is 13:10) e Medeba (Is 13:16), no norte, até as cidades de Aroer (Is 13:9) e Dibom (Jr 48:22), situadas no sul, logo ao norte do cânion do Arnom e perto da Estrada Real. Outras cidades localizadas no Mishor eram Nebo (Ir 48.22). Sitim (onde os israelitas tiveram relações sexuais ilícitas com mulheres moabitas INm 25:1s.|).
Bete-Peor (perto de onde Moisés foi sepultado [Is 13:20; Dt 34:6] e onde Balaão pronunciou suas bêncãos desfavoráveis [Nm 22:41-23.13,141) e Bezer, uma das cidades israelitas de refúgio (Dt 4:43). O Mishor se tornou a heranca da tribo de Rúben. No entanto, como do ponto de vista geográfico o Mishor ficava a meio caminho entre a região central de Israel e a região central de Moabe, a luta para controlá-lo teve início ainda no período dos juízes (Jz 3:12-30, implícito). prosseguindo na época da monarquia unida (1Sm 14:47;25m 8.2,12) e chegando até os dias de Acabe e do rei moabita Messa. Mas, no pensamento dos profetas, o controle israelita da região do Mishor havia sido cedido aos mobitas (Is 15:1-9; 16.8,9; Jr 48:1-5,21-25,34-36,45-47; Ez 25:8-11). E provável que esse vaivém político ajude a explicar por que, apesar de descenderem do primogênito de Jacó (Gn 29:32-49.3,4), os rubenitas aparentemente foram incapazes de desempenhar um papel importante na história posterior de Israel.

MOABE/PEREIA
O planalto mais elevado que, partindo do Arnom, estendia-se para o sul, chegando até o ribeiro de Zerede, era a região mais importante e central do território moabita, tendo como capital a cidade de Quir-Haresete (2Rs 3:25; Is 16:7; cp. Nm 22:36; Is 15:1 ['Quir de Moabe", que é a forma encontrada na ARA, significa "cidade de Moabe"|). Durante o período do Novo Testamento, o distrito da Pereia? ocupava a região ocidental daquilo que havia sido o Mishor e Moabe. O historiador Josefo escreveu que, no norte, o distrito de Pereia chegava até a cidade de Pela e, no sul, até Maqueronte (uma cidade-fortaleza de onde se avistava o mar Morto e onde Herodes Antipas decapitou João Batista). Além disso, Josefo relata que Pereia começava no rio Jordão e ia para o leste, chegando até Filadélfia, e informa que a capital da Pereia era Gadara (T. Gadur, que não se deve confundir com a Gadara da Decápolis [Umm Qeis]) 73 Causam perplexidade as fronteiras norte e leste informadas por Josefo, pois tanto Pela quanto Filadélfia faziam parte da região da Decápolis. Talvez sua descrição signifique que as fronteiras das cidades-estados de Pela e Filadélfia encostavam na Pereia. De qualquer maneira, os geógrafos bíblicos justificadamente seguem critérios arqueológicos e topográficos, estabelecendo a fronteira oriental basicamente numa linha norte-sul que começa no norte, nas vizinhanças do jebel Munif, no alto Arnom. Parece que, dali, a fronteira norte acompanhou os contornos a jusante do uádi Yabis até sua foz no rio Jordão, em frente a Enom.

EDOM
O último distrito transiordaniano a ser listado é Edom, às vezes conhecido como Seir (Gn 32:3; Nm 24:18: Jz. 5.4; Is 21:11) ou monte Seir (Gn 14:6; Dt 1:2-2.5). Edom designa a terra e o reino situados no alto da estreita e longa cadeia de montanhas imponentes que, partindo do ribeiro de Zerede, dirige-se para o sul, quase até o golfo de Ácaba. No entanto, as terras centrais de Edom, saindo do ribeiro de Zerede, estendiam-se para o sul por cerca de 110 quilômetros até um planalto de onde se avista o uádi Hasma, parte de uma enorme dissecação no solo recoberta de areia, a qual se estendia na direção sudeste e era a porta de entrada para o sul da Arábia. A maioria dos cumes de Edom ultrapassa os 1:200 metros acima do nível do mar e, em mais da metade de sua extensão longitudinal, o terreno elevado fica acima dos 1:500 metros. E esse cenário assustador ficava claramente limitado, a oeste, pela Arabá e, a leste, pelas planícies do deserto Oriental. O resultado é que Edom propriamente dito media apenas 16 a 24 quilômetros num eixo leste-oeste, tendo, ao longo da serra altaneira, uma série de fortalezas e cidades que basicamente acompanhavam a Estrada Real. A combinação de fortificações tanto naturais quanto feitas pelo homem tornava Edom uma barreira intransponível para tráfego lateral. Cerca de 40 quilômetros ao sul de Zerede, uma falha geológica criou um cánion que, partindo da A rabá, abre-se em leque para o leste por mais ou menos 14 quilômetros. No fim desse uádi notável, ficava a antiga Punom, um centro importante de mineração de cobre e onde, de acordo com a Biblia (Nm 33:42), os israelitas acamparam durante a viagem de Cades-Barneia para as planícies de Moabe. Moisés solicitou ao rei de Edom permissão para que Israel atravessasse o território edomita para chegar à Estrada Real (Nm 20:14-21). Mas o rei rejeitou o pedido, o que exigiu que o grupo israelita vigiasse cerca de 160 quilômetros a mais por terreno árido e num calor escaldante, apenas para desviar de Edom (Dt2.1-8).
Sem dúvida, essa derrota psicológica foi relacionada com o incidente das "serpentes ardentes" (Nm 21:4-9; 33:42-49), em que Moisés foi forçado a erguer uma serpente de cobre nesse deserto. Com base no contexto geográfico, é possível entender por que a recusa do rei edomita não foi desafiada, apesar de ser improvável que os edomitas fossem numericamente superiores aos israelitas. Os penhascos imensos e as gargantas íngremes de Edom, mesmo nas encostas menos escarpadas do desfiladeiro de Punom, eram um alvo inacessível que, por capricho edomita, continuaria em esplêndido isolamento (Ob3). Situado junto às montanhas edomitas ocidentais e cerca de 32 quilômetros ao sul de Punom, há um cânion que se parece com uma cratera e contém as impressionantes ruínas de Petra, a fabulosa capital do Reino Nabateu, mais tarde ocupada pelos romanos.? Embora não se saiba quais foram seus ancestrais, os nabateus vieram a ocupar Edom no terceiro século a.C. e, já no primeiro século a.C., sua influência era sentida desde Damasco até Gaza e também até o interior da Arábia. Boa parte de seu poder era resultado do controle que exerciam sobre parte de uma lucrativa rede comercial que, àquela época, estendia-se do interior da atual Arábia Saudita até o Mediterrâneo Ocidental Chegava-se a Petra através de um estreito corredor de cerca de 1.600 metros, flanqueado em ambos os lados por elevados penhascos perpendiculares que, em alguns lugares, quase se tocavam. A bacia onde se situava a cidade propriamente dita era cercada de desfiladeiros de arenito, nos quais foram escavados estruturas e túmulos daquilo que, na Antiguidade, foi uma cidade de grande riqueza.
Por cerca de 65 quilômetros para o sul a partir da região central de Edom, descendo do uádi Hasma para o uádi Yutm, próximo ao golfo de Ácaba, fica uma cadeia bem estreita de intransitáveis montanhas de granito. Essas montanhas de Midia elevam-se a alturas que chegam perto de 1.750 metros acima do nível do mar. Nessa região, vestígios arqueológicos revelam uma cultura totalmente distinta de sua contraparte palestina e que é, às vezes, descrita como midianita. É nesta "cultura midianita que alguns estudiosos acreditam que Moisés talvez tenha se refugiado quando fugiu do faraó e ali serviu a seu sogro, um sacerdote de Midia (Ex 2:15-17:3.1).

Distritos do Antigo Testamento
Distritos do Antigo Testamento
Distritos do Novo Testamento
Distritos do Novo Testamento

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

O MINISTÉRIO DE JESUS: O ÚLTIMO ANO

abril de 32 d.C. a abril de 33 d.C.
JESUS ENTRE OS GENTIOS
A jornada de Jesus até as cidades de Tiro e Sidom o levou a uma região habitada predominantemente por gentios e pagãos. Ali, em resposta à fé nele demonstrada por uma mulher gentia, Jesus libertou a filha dessa mulher da possessão demoníaca. No caminho de volta, Jesus passou por Decápolis, um grupo de dez cidades gregas que, com exceção de Bete- Seã, ficavam a leste do lago da Galileia e do rio Jordão. Nessa região, Jesus curou um homem surdo e gago.

PEDRO DECLARA QUE JESUS É O CRISTO
Perto do lago da Galileia, Jesus alimentou outra grande multidão de quatro mil pessoas, sem contar as mulheres e crianças. Chegou à margem oeste do lago, em Magada (Magdala), e prosseguiu para o norte, chegando a Cesaréia de Filipe (atual Banias), junto ao monte Hermom. Ali, num local onde um rio sai de uma caverna num penhasco, ficava um santuário ao deus grego Pã.
Foi em Cesaréia de Filipe que Jesus perguntou aos seus discípulos: "Vós [.…..] quem dizeis que eu sou?" e Simão Pedro respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mt 16:16). Em seguida, Jesus disse a Pedro que construiria sua igreja sobre a rocha.
O significado exato dessa "rocha" é extremamente controverso. De acordo com as interpretações mais comuns, as palavras de Jesus se referem ao próprio Pedro ou à sua declaração. Na sequência, Jesus explicou aos seus discípulos que teria de ir a Jerusalém e sofrer muitas coisas nas mãos dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos mestres da Lei. Seria morto, mas ressuscitaria no terceiro dia. Quando Pedro tentou repreendê- lo, Jesus lhe disse: "Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens" (Mt 16:23).

A TRANSFIGURAÇÃO
Seis dias depois, Jesus levou Pedro, Tiago e João para o alto de um monte. De acordo com os Evangelhos, lá os três discípulos viram Jesus em seu estado glorificado. Seu rosto resplandecia como o sol e suas roupas se tornaram brancas como a luz. Moisés, representando a lei do Antigo Testamento, e Elias, representando os profetas do Antigo Testamento, também apareceram em esplendor glorioso. Desde o século IV, a tradição identifica esse local como o monte Tabor (588 m) a sudeste do lago da Galileia, apesar do monte Hermom (2.814), consideravelmente mais alto que o Tabor e o monte mais próximo de Cesaréia de Filipe, ser um local bem mais provável.

OPOSIÇÃO CRESCENTE
Jesus e seus discípulos seguiram para Cafarnaum, onde Jesus pagou o seu imposto do templo e o de Pedro com uma moeda encontrada na boca de um peixe. Depois de passar pelo território de Samaria, onde ele e seus discípulos não foram bem recebidos, Jesus chegou a Jerusalém para a Festa dos Tabernáculos. Era início do outono de 32 d.C. No último dia da festa, Jesus se levantou e exclamou: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva" (Jo 7:37-38). Daí em diante, Jesus enfrentou oposição cada vez maior dos líderes judeus, mas uma família que vivia em Betânia (atual el-Azariyeh), apenas 3 km a sudeste de Jerusalém, na encosta sul do monte das Oliveiras, o acolheu em seu lar. Maria, Marta e seu irmão, Lázaro, se tornaram parte do círculo de amigos mais íntimos de Jesus.
Jesus curou um homem cego de nascença, mas exasperou os fariseus, pois realizou essa cura no sábado. Em dezembro, na Festa da Dedicação (que comemorava a reconsagração do templo por Judas Macabeu em 165 a.C.), Jesus discutiu com os judeus que o acusaram de blasfêmia por ele afirmar ser o Filho de Deus.

JESUS RESSUSCITA LÁZARO
Diante da oposição crescente em Jerusalém, Jesus atravessou o rio Jordão e foi para a região da Peréia, onde muitos ceram nele.3 Voltou a Betânia quando ficou sabendo da morte de seu amigo Lázaro e o ressuscitou, apesar de Lázaro já estar morto há quatro dias. Assustados com o que Jesus havia feito, os principais sacerdotes e os fariseus convocaram uma reunião do Sinédrio, o conselho superior dos judeus. Impossibilitado de circular publicamente entre os judeus, Jesus se recolheu para uma vila chamada Efraim, perto do deserto, e ali ficou com seus discípulos.

JESUS SE APROXIMA DE JERUSALÉM
Jesus estava cada vez mais concentrado em sua paixão iminente em Jerusalém. Em Jericó, ele curou dois cegos e viu o coletor de impostos Zaqueu renunciar suas práticas fraudulentas e o dinheiro que havia adquirido desonestamente. Em seguida, Jesus percorreu os 23 km de estrada deserta e entrou em Betânia onde foi recebido na casa de Simão, o leproso. Ali, Maria, a irmã de Marta, derramou um perfume caro sobre os pés de Jesus e secou-os com seus cabelos. Esse aparente desperdício irritou um dos discípulos de Jesus, o futuro traidor chamado Judas 1scariotes.

A ENTRADA TRIUNFAL DE JESUS EM JERUSALÉM
No domingo antes da morte de Jesus, multidão ficou sabendo que ele estava a caminho de Jerusalém. Cortou ramos de palmeiras e espalhou suas vestes diante de Jesus, enquanto ele percorria, montado num jumentinho, distância entre Betfagé, no monte das Oliveiras, e Jerusalém, passando pelo vale do Cedrom. A multidão que ia adiante dele e os que o seguiam gritavam: "Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!" (Mt 21:9; Mc 11:9; Lc 19:38; Jo 12:13). Ao contemplar a cidade, Jesus chorou por ela, pois anteviu o que seria feito dela em 70 d.C., quando os exércitos romanos construiriam trincheiras ao seu redor e a cercariam por todos os lados. Naquela noite e, ao que parece, todas as noites até sua prisão na quinta-feira, Jesus caminhou até Betânia para pernoitar a casa de seus amigos Maria, Marta e Lázaro.

JESUS PURIFICA O TEMPLO
Na segunda-feira, Jesus entrou na área do templo e expulsou os que compravam, vendiam e trocavam dinheiro nos pátios do templo. Ali também curou cegos e coxos. Sua atitude suscitou a ira dos principais sacerdotes e mestres da Lei que começaram a procurar um modo de matá-lo.

DISCUSSÕES COM OS JUDEUS
Nos dois dias seguintes, Jesus tratou de vários assuntos controversos com os líderes judeus no templo. Diversas questões levantadas pelos judeus visavam enredá-lo, mas ele se desviou cuidadosamente de todas as armadilhas. Também contou três parábolas aos judeus, questionando o fato de eles o term rejeitado. Pronunciou sete ais devastadores contra os fariseus e, mais uma vez, lamentou sobre Jerusalém. Ao deixar a cidade e se dirigir ao monte das Oliveiras, falou sobre o fim dos tempos, o julgamento vindouro e sua volta em glória.

JUDAS TRAI JESUS
Provavelmente na quarta-feira, Judas 1scariotes, um dos discípulos de Jesus, procurou os principais sacerdotes e concordou em trair seu Mestre por trinta moedas de prata, o equivalente aproximado ao salário de quatro meses de trabalho. Os judeus desejavam saber com exatidão onde Jesus estaria para poder prendê-lo rapidamente, longe das vistas da multidão.

A ÚLTIMA CEIA
Na noite de quinta-feira, Jesus e seus discípulos se reuniram num cenáculo em Jerusalém. Jesus lavou os pés de seus discípulos e repartiu entre eles um pão e um cálice de vinho. Interpretou o pão como o seu corpo oferecido por eles, e o vinho, como o sangue da nova aliança. Durante essa refeição, Judas saiu sorrateiramente e traiu Jesus. Uma vez que existe uma aparente discrepância entre a cronologia adotada por João e a cronologia dos outros três evangelistas, não há um consenso quanto à natureza dessa refeição, se foi a refeição pascal propriamente dita ou se foi uma refeição semelhante, realizada um dia antes da Páscoa.

O GETSÊMANI
Naquela noite, depois de cantar um hino, Jesus e seus discípulos se dirigiram ao monte das Oliveiras. Jesus levou consigo Pedro, Tiago e João e entrou no jardim do Getsêmani. Seus três companheiros adormeceram, e Jesus orou sozinho: "Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres" (Mt 26:39). No final, ao perceber que o cálice de sofrimento não seria removido, Jesus se sujeitou à vontade do Pai e foi ao encontro do traidor.

O último ano do ministério de Jesus

Os números referem-se. em ordem cronológica, aos acontecimentos do último ano do ministério de Jesus.

Referências:

Mateus 17:1-8

Marcos 9:2-8

Lucas 9:28-36

João 10:22-39

Mateus 19:1-2

Marcos 10:1

João 10:40-42

Lucas 19:43

Marcos 11:11

Mateus 21:17

Mateus 26:14-16

Marcos 14:10-11

Lucas 22:1-6

Marcos 14:12

Lucas 22:15

João 13.1

O último ano do ministério de Jesus
O último ano do ministério de Jesus
Santuário de Pã, deus pastor grego, em Cesaréia de Filipe.
Santuário de Pã, deus pastor grego, em Cesaréia de Filipe.
O jardim do Getsêmani, onde Jesus foi preso.
O jardim do Getsêmani, onde Jesus foi preso.

JERUSALÉM NO TEMPO DO NOVO TESTAMENTO

JERUSALÉM E SEUS ARREDORES
Jerusalém fica no alto da cadeia de montes que forma a espinha dorsal da Judeia, cerca de 750 m acima do Mediterrâneo e 1.150 m acima do mar Morto. É protegida pelo vale do Cedrom a leste e pelo vale de Hinom ao sul e a leste. Para os judeus, a cidade de Jerusalém é o umbigo da terra, situada no meio dos povos, com as nações ao seu redor.! Uma vez que é completamente cercada de montes, quem deseja chegar a Jerusalém tinha de subir? Apesar da cidade ficar próxima de uma rota que, passando pelo centro da Palestina, se estendia de Hebrom, no sul, até Samaria, ao norte, essa via só era usada para o comércio interno. Outra via se estendia de leste a oeste, saindo de Emaús, passando por Jerusalém e chegando até Jericó. Como a parábola do bom samaritano contada por Jesus deixa claro, além de outros perigos, os viajantes corriam o risco de serem assaltados. Os recursos naturais da região ao redor de Jerusalém eram limitados. Havia pedras em abundância, mas nenhum metal, e a argila era de qualidade inferior. Lá e couro eram produzidos graças à criação de ovelhas e gado, mas a maior parte dos cereais de Jerusalém tinha de ser trazida de fora. A cidade possuía apenas uma fonte importante de água, a fonte de Siloé, na parte sul. A água tinha de ser coletada em cisternas ou trazida de lugares mais distantes por aquedutos. Um desses aquedutos, com cerca de 80 km de extensão, foi construído por Pôncio Pilatos, o governador romano da Judeia, que usou recursos do templo, provocando uma revolta popular. Uma vez que a maioria dos produtos agrícolas vinha de fora, o custo de vida em Jerusalém era alto. Animais domésticos e vinho eram mais caros na cidade do que no campo e as frutas custavam seis vezes mais em Jerusalém.

UM CENTRO RELIGIOSO
O elemento principal da cidade de Jerusalém no primeiro século era o templo do Senhor, reconstruído por Herodes, o Grande, de 19 a.C em diante. Somas consideráveis de dinheiro eram injetadas na economia da cidade, especialmente durante as principais festas religiosas, a saber, Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos, quando Jerusalém ficava abarrotada de peregrinos. Além de trazerem ofertas para o templo e manterem o comércio de souvenires, os peregrinos enchiam as hospedarias, dormiam em tendas armadas fora da cidade ou se hospedavam em vilarejos vizinhos. Muitos judeus se mudavam para Jerusalém a fim de ficarem perto do templo e serem sepultados nas imediações da cidade santa Além disso, um imposto de duas dramas para o templo era cobrado anualmente de todos os judeus. Quando as obras do templo finalmente foram concluídas em c. 63 d.C., mais de dezoito mil operários ficaram desempregados.
As autoridades do templo usaram essa mão de obra para pavimentar Jerusalém com pedras brancas. Acredita-se que Jerusalém também tinha cerca de quatrocentas sinagogas, junto às quais funcionavam escolas para o estudo da lei. Uma inscrição de origem incerta sobre um chefe de sinagoga chamado Teódoto foi descoberta em 1913 na extremidade sul da colina de Ofel. Teódoto construiu não apenas uma sinagoga, mas também uma hospedaria para visitantes estrangeiros.

PALÁCIOS
Os governantes hasmoneus haviam construído um palácio chamado de Acra ou cidadela a região a oeste do templo. Mas Herodes, o Grande, construiu um palácio novo na Cidade Alta, na extremidade oeste da cidade, onde hoje fica a Porta de Jafa. Continha salões de banquete grandiosos e vários quartos de hóspedes. O muro externo tinha 14 m de altura, com três torres chamadas Hippicus, Fasael e Mariamne, os nomes, respectivamente, do amigo, do irmão e da (outrora favorita) esposa de Herodes. As torres tinham, respectivamente, 39, 31 e 22 m de altura. Parte da torre de Fasael ainda pode ser vista nos dias de hoje, incorporada na atual "Torre de Davi"

A FORTALEZA ANTÔNIA
Na extremidade noroeste, Herodes construiu uma fortaleza chamada Antônia em homenagem ao general romano Marco Antônio. A fortaleza possuía três torres imensas com 23 m de altura e outra com 30 m de altura. Uma coorte, isto é, uma unidade de infantaria romana com seiscentos homens, guardava o templo e podia intervir rapidamente caso ocorresse algum tumulto (como em At 21:30-32). Os romanos mantinham as vestes do sumo sacerdote nesse local, liberando-as para o uso apenas nos dias de festa. É possível que o pavimento de pedra conhecido como Gabatá, onde Pilatos se assentou para julgar Jesus, fosse o pátio de 2.500 m dessa fortaleza Antônia.

OUTRAS CONSTRUÇÕES EM JERUSALÉM
Na Cidade Baixa, Herodes mandou construiu um teatro e um hipódromo. O tanque de Siloé, onde Jesus curou um cego de nascença, ficava no sopé do monte sobre o qual estava edificada a cidade de Davi. Os Evangelhos também mencionam o tanque de Betesda, um local cercado por cinco colunatas cobertas. Crendo que, de tempos em tempos, um anjo agitava as águas e realizava um milagre, muitos enfermos se reuniam ali à espera da oportunidade de serem curados. Jesus curou um homem paralítico havia 38 anos.° Os dois tanques descobertos no terreno da igreja de Sta. Ana, ao norte da área do templo, parecem ser o local mais plausível. Ao norte do segundo muro e, portanto, fora da cidade antiga, fica a Igreja do Santo Sepulcro, um possível local do túmulo vazio de Jesus.
Herodes Agripa I (41-44 d.C.) começou a construir mais um muro ao norte da cidade, cercando essa área. Com mais de 3 km de extensão e 5,25 m de espessura, o muro foi concluído em 66 d.C.

TÚMULOS
No vale do Cedrom foram preservados vários túmulos datados do período anterior à destruição de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C. O assim chamado "Túmulo de Absalão", adornado com colunas jônicas e dóricas, tinha uma cobertura em forma cônica. Um monumento relacionado ao assim chamado "Túmulo de Zacarias" tinha uma torre de pedra quadrada com uma pirâmide no alto. Entre 46 e 55 d.C., a rainha Helena de Adiabene, originária da Assíria (norte do Iraque) e convertida ao judaísmo, erigiu um mausoléu cerca de 600 m ao norte de Jerusalém. Com uma escadaria cerimonial e três torres cônicas, esse túmulo, conhecido hoje como "Túmulo dos Reis", era o mais sofisticado de Jerusalém. Jesus talvez estivesse se referindo a monumentos como esses ao condenar os mestres da lei e fariseus por edificarem sepulcros para os profetas e adornarem os túmulos dos justos. Túmulos mais simples eram escavados na encosta de colinas ao redor da cidade, e muitos destes foram descobertos nos tempos modernos.

FORA DA CIDADE
A leste da cidade ficava o monte das Oliveiras, cujo nome indica que essas árvores eram abundantes na região em comparação com a terra ao redor. Na parte mais baixa defronte a Jerusalém, atravessando o vale do Cedrom, ficava o jardim do Getsêmani, onde Jesus foi preso. Getsêmani significa "prensa de azeite". E possível que azeitonas trazidas da Peréia, do outro lado do rio Jordão, também fossem prensadas nesse local, pois era necessária uma grande quantidade de azeite para manter acesas as lâmpadas do templo. Na encosta leste do monte das Oliveiras ficava a vila de Betânia onde moravam Maria, Marta e Lázaro, e onde Jesus ficou na semana antes de sua morte. De acordo com os Evangelhos, a ascensão de Jesus ao céu ocorreu perto desse local.

A HISTÓRIA POSTERIOR DE JERUSALÉM
Jerusalém foi destruída pelos romanos em 70 d.C. e ficou em ruínas até a revolta de Bar Kochba em 132 d.C. Em 135 d.C., foi destruída novamente durante a repressão dessa revolta e reconstruída como uma cidade romana chamada Aelia Capitolina, da qual os judeus foram banidos. Depois que Constantino publicou seu édito de tolerância ao cristianismo em 313 d.C., os cristãos começaram a realizar peregrinações à cidade para visitar os lugares da paixão, ressurreição e ascensão de Cristo. Helena, mãe de Constantino, iniciou a construção da igreja do Santo Sepulcro em 326 .C. Em 637 d.C., a cidade foi tomada pelos árabes, sendo recuperada pelos cruzados que a controlaram entre 1099 e 1244. Os muros vistos hoje ao redor da Cidade Antiga são obra do sultão turco Suleiman, o Magnífico, em 1542.

Jerusalém no período do Novo Testamento
Jerusalém tornou-se um canteiro de obras durante o começo do século I d.C.. Herodes Agripa I (41-44 d.C.) construiu um terceiro muro no norte da cidade.

 

Referências

Ezequiel 5:5-38.12

Salmos 122:4-125.2

Lucas 10:30

Mateus 17:24

João 19.13

João 9.7

João 5:2-9

Mateus 23:29

Marcos 11:11;

Mateus 21:17:

Lucas 24:50

Jerusalem no período do Novo Testamento
Jerusalem no período do Novo Testamento
Jerusalém nos dias de hoje, vista do monte das Oliveiras O muro de Haram esh-Sharif acompanha o muro do templo de Herodes.
Jerusalém nos dias de hoje, vista do monte das Oliveiras O muro de Haram esh-Sharif acompanha o muro do templo de Herodes.

A conquista da Transjordânia

século XV ou XIII a.C.
MOISÉS ENVIA ESPIAS
Guiado por uma nuvem provida pelo Senhor, Moisés conduziu seu povo a Cades-Barnéia (atuais fontes de Qudetrat) na região nordeste da península do Sinai. Dali, enviou doze homens para espiar a terra de Canaã, a qual o Senhor havia dado as israelitas.? Os espias atravessaram a terra toda, chegando até Reobe ao norte e, depois, voltaram do vale de Escol com romás e figos e um cacho de uvas pendurado numa vara carregada por dois homens.? Os espias ficaram impressionados com a fertilidade de Canaà, uma "terra que mana leite e mel", mas seu relatório não foi inteiramente favorável. As cidades de Canaá eram fortificadas e a terra devorava quem vivia nela. Os habitantes eram de estatura gigantesca e, em comparação com eles, os espias pareciam gafanhotos. Quando os israelitas ouviram esse relatório, gritaram em voz alta, choraram e murmuraram contra Moisés e Arão: "Tomara tivéssemos morrido na terra do Egito ou mesmo neste deserto! E por que nos traz o Senhor a esta terra, para cairmos à espada e para que nossas mulheres e nossas crianças sejam por presa? Não nos seria melhor voltarmos para o Egito?" (Nm 14:2-3). Dois espias, Josué e Calebe, estavam certos de que o Senhor ajudaria os israelitas a conquistar Canaã, mas a opinião dos outros dez espias prevaleceu, levando o Senhor a expressar seu desprazer a Moisés e Arão. Todos os murmuradores com vinte anos de idade ou mais morreriam no deserto. Os israelitas passariam quarenta nos vagando pelo deserto até que toda aquela geração tivesse morrido. Uma tentativa do povo de entrar em Canaà sem a permissão de Moisés redundou em fracasso e os amalequitas e cananeus perseguiram o exército israelita at Horma

A VOLTA A CADES-BARNÉIA
Trinta e oito anos depois os israelitas voltaram a Cades-Barnéia, onde Miriã, a irmã de Moisés, faleceu. Quando a nova geração começou a murmurar devido à falta de água, como seus pais haviam feito, o Senhor disse a Moisés para falar à rocha de modo a produzir água. Exasperado, Moisés feriu a rocha e a água jorrou, mas o Senhor o informou que, por não haver confiado que Deus demonstraria seu poder publicamente, Moisés não entraria na terra prometida."

EDOM NÃO DÁ PASSAGEM A ISRAEL
Ao invés de prosseguir em direção ao norte e lutar contra os povos locais para entrar em Canaã, os israelitas planejaram passar pelas terras a leste do mar Morto e do rio Jordão e entrar em Canaã pelo leste. Para seguir esse caminho teriam de entrar no território dos edomitas, os descendentes de Esaú, o irmão gêmeo de Jacó. Moisés enviou mensageiro pedindo passagem, mas o rei de Edom recusou, obrigando os israelitas a contornarem o território edomita. No monte Hor, Arão, irmão de Moisés, faleceu aos 123 anos de idade.

A DERROTA DE SEOM
Os israelitas atravessaram o vale de Zerede e se dirigiram ao vale do rio Arnom, na frontera com Moabe. Naquela época, grande parte do território moabita era governado por um rei amorreu chamado Seom. Além de recusar passagem aos israelitas, Seom os atacou em Jasa. Os livros de Números e Deuteronòmio no Antigo Testamento tratam dessa campanha e registram os acontecimentos de um ponto de vista claramente israelita, afirmando que Israel ocupou Hesbom, a capital de Scom, e destruiu completamente todas as cidades e habitantes do seu reino.

A DERROTA DE OGUE
Quando Moisés e o povo prosseguiram em direção ao norte, para a terra de Basã, a região a nordeste do mar da Galiléia, Ogue, rei de Basà, que reinava em Astarote, saiu à guerra em Edrei (Der'a) na Síria. Ogue foi derrotado e sessenta das suas cidades fortificadas com grandes muralhas, portas e ferrolhos passaram para as mãos dos israelitas. Mais uma vez 1srael destruiu completamente as cidades e todos os seus habitantes. O livro de Deuteronômio faz uma observação curiosa acerca da cama de Ogue, a qual, na época em que o livro foi escrito, ainda podia ser vista em Rabá dos amonitas, atual Amá. O móvel com 4 m de comprimento é descrito como um "leito de ferro". Uma tradução preferível é "decorado com ferro"; porém, tendo em vista vários sarcofagos de basalto terem sido encontrados em Basâ, outra interpretação sugerida "sarcófago de basalto". As vitórias dos israelitas sobre Seom e Ogue lhes deram um território amplo a leste do Jordão, uma base segura para preparar a campanha militar contra os povos do outro lado do rio Jordão. As tribos de Rúben e Gade e a meia tribo de Manassés receberam a garantia de que poderiam ocupar as terras a leste do Jordão desde que participassem da conquista de Canaá junto com as outras tribos de Israel.

BALAÃO
Em seguida, os israelitas acamparam nas campinas de Moabe (também chamadas de Sitim) defronte a cidade de Jerico, mas separadas dela pelo rio Jordão. Balaque, rei de Moabe, contratou um adivinhador chamado Balaão para proferir maldições contra os israelitas. Os mensageiros do rei foram buscar Balaão em Petor, na terra de Amav, ou seja, no vale de Sajur, entre Alepo e Carquemis, junto ao Eufrates, uma região correspondente, hoje, ao norte da Síria. Na verdade, todos os oráculos de Balaão registrados no livro de Números são bênçãos, e não maldições. Assim, quando se viu incapaz de amaldiçoar os israelitas, Balaão os seduziu ao culto a Baal e à imoralidade sexual com mulheres moabitas. Posteriormente, ele pagaria por isso com a vida." Este adivinhador, conhecido principalmente pelo episódio em que sua jumenta lhe falou, também aparece numa inscrição aramaica escrita em nanquim sobre gesso de Tell Deir Alla (chamada na Bíblia de Sucote) na atual Jordânia, datada de c. 800 a.C.O texto em questão mostra como a fama de Balaão era ampla.

DEUTERONÔMIO
Talvez devido à imoralidade e idolatria dos israelitas nas campinas de Moabe, Moisés considerou necessário repetir a lei à nova geração prestes a entrar na terra prometida. As palavras proferidas pelo líder de Israel nessa ocasião constituem o livro conhecido como Deuteronômio (um termo grego que significa "segunda lei" ou "lei repetida"). A segunda definição ("lei repetida") deve ser preferida, pois o livro é uma reiteração da lei já transmitida, e não uma segunda parte da mesma. A forma básica de Deuteronômio é semelhante à de Êxodo- Levítico. No final do livro, Moisés ensina um cântico ao povo para ajudá-los a lembrar das palavras do Senhor e obedecê-las e abençoa cada uma das doze tribos de Israel.

A MORTE DE MOISÉS
Deus ordenou que Moisés subisse o monte Nebo, defronte de Jerico, e visse a terra prometida. Devido à desobediência do líder de Israel em Cades-Barnéia, Deus não lhe permitiu entrar em Canaã. Do alto do monte Nebo (provavelmente o atual Jebel en-Neba, com 835 m de altura), Moisés pôde ver grande parte da terra prometida estendendo-se mais de 1.000 m abaixo dele, desde o pico branco e brilhante do monte Hermom, ao norte do mar da Galiléia, até Zoar, na extremidade sul do mar Morto. Também deve ter visto as cidades de Jerico, Jerusalém e Belém. No alto deste monte, aos cento e vinte anos de idade, Moisés faleceu inteiramente lúcido. De acordo com o autor do posfácio de Deuteronômio, o Senhor sepultou Moisés em Moabe, no vale defronte de Bete-Peor. "E ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura (…..] Nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, com quem o Senhor houvesse tratado face a face, no tocante a todos os sinais e maravilhas que, por mando do Senhor, fez na terra do Egito, a Faraó, a todos os seus oficiais e a toda a sua terra; e no tocante a todas as obras de sua poderosa mão e aos grandes e terríveis feitos que operou Moisés à vista de todo o Israel" (Dt 34:66-10-12).

A missão dos espias israelitas e a conquista da Transjordânia
A missão dos espias israelitas e a conquista da Transjordânia

As condições climáticas de Canaã

CHUVA
No tempo de Moisés e Josué, como nos dias de hoje, a chuva era de suma importância para o clima de Canaã "Porque a terra que passais a possuir não é como a terra do Egito, donde saístes, em que semeáveis a vossa semente e, com o pé, a regáveis como a uma horta; mas a terra que passais a possuir é terra de montes e de vales; da chuva dos céus beberá as águas" (Dt 11:10-11).
Os ventos prevalecentes vindos do mar Mediterrâneo que trazem consigo umidade são forçados a subir quando se deparam com os montes da região oeste e perdem essa umidade na forma de chuva. Passada essa barreira natural, os índices pluviométricos caem drasticamente e, alguns quilômetros depois, a terra se transforma em deserto. Esse fenômeno é exemplificado de forma clara pela comparação entre os índices pluviométricos anuais da cidade moderna de Jerusalém (cerca de 600 mm) com os de Jericó, apenas 20 km de distância (cerca de 160 mm).
O índice pluviométrico anual de Jerusalém é quase o mesmo de Londres, mas em Jerusalém concentra-se em cerca de cinquenta dias de chuva por ano, enquanto em Londres se distribui ao longo de mais ou menos trezentos dias. Em geral, esse índice aumenta em direção ao norte; assim, nos montes ao norte da Galileia a chuva pode chegar a 1.000 mm por ano. Por outro lado, nas regiões sul e leste da Palestina fica abaixo de 300 mm, condições nas quais a agricultura geralmente se torna impraticável.

MUDANÇAS CLIMÁTICAS
A terra de Canaã descrita no Antigo Testamento parece mais fértil do que hoje. A pastagem excessiva, especialmente por rebanhos caprinos, provocou a erosão e perda de fertilidade do solo. Sem dúvida, a terra está mais desmatada devido ao uso de madeira para a construção e combustível e à devastação provocada por inúmeras guerras e cercos.' No entanto, não há nenhuma evidência de que os índices pluviométricos atuais apresentem diferenças consideráveis em relação as dos tempos bíblicos. A erosão das encostas dos montes simplesmente aumentou o escoamento de água e, portanto, as tornou menos férteis.

O CALENDÁRIO DE CANAÃ
Normalmente, não ocorrem chuvas entre a segunda quinzena de maio e a primeira quinzena de outubro. Da segunda quinzena de junho à primeira quinzena de setembro, a vegetação seca sob o calor abafado do verão. A temperatura mais alta registrada na região foi de 51° C no extremo sul do mar Morto. As primeiras chuvas que normalmente começam a metade de outubro, mas podem atrasar até janeiro, amolecem o solo, permitindo o início da aragem. As principais culturas - o trigo e a cevada - eram semeadas nessa época. A chuva continua a cair periodicamente ao longo de todo o inverno, culminando com as chuvas serôdias em abril ou início de maio, que fazem os grãos dos cereais incharem pouco antes da colheita. A cevada era menos valorizada do que o trigo, mas tinha a vantagem de crescer em solos mais pobres e ser colhida mais cedo. A colheita da cevada Coincidia com a festa da Páscoa, no final de março ou em abril e a do trigo com a festa de Pentecoste, sete semanas depois. Uvas, azeitonas, figos e outras frutas eram colhidos no outono. O inverno pode ser frio e úmido, chegando a nevar. Uma quantidade considerável de neve cai sobre Jerusalém mais ou menos a cada quinze anos. A neve é mencionada várias vezes no Antigo Testamento. Por exemplo, um homem chamado Benaia entrou numa cova e matou um leão "no tempo da neve". Numa ocorrência extraordinária, uma chuva de granizo matou mais cananeus do que os israelitas com suas espadas. A chuva no nono mês (dezembro) causou grande aflição ao povo assentado na praça em Jerusalém.° No mesmo mês, o rei Jeoaquim estava assentado em sua casa de inverno diante de um braseiro aceso.• Era necessário usar o fogo para se aquecer até o início de abril, como se pode ver claramente no relato da negação de Pedro. Um problema associado à estação das chuvas, especialmente na região costeira e junto ao lago da Galileia, era o míldio, que na tradução portuguesa por vezes é chamado de "ferrugem". O termo se refere ao mofo em roupas e casas, um mal que devia ser erradicado, e também a uma doença que afetava as plantações.

SECAS
Em algumas ocasiões, o ciclo de chuvas era interrompido e a terra sofria grandes secas. A mais conhecida ocorreu no tempo de Elias e, sem dúvida, teve efeitos devastadores, como a grave escassez de alimentos.° Esse tipo de ocorrência havia sido predito pelo autor de Deuteronômio. A desobediência ao Senhor traria sua maldição sobre a terra: "Os teus céus sobre a tua cabeça serão de bronze; e a terra debaixo de ti será de ferro. Por chuva da tua terra, o Senhor te dará pó e cinza; dos céus, descerá sobre ti, até que sejas destruído" (Dt 28:23-24).

terra cultivável no vale de Dota
terra cultivável no vale de Dota
chuvas
chuvas
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina

A Agricultura de Canaã

A VEGETAÇÃO NATURAL
A. Palestina apresenta diversos tipos de clima desde o alpino até o tropical e o desértico. Em decorrência disso, possui uma vegetação extremamente variada, sendo que foram registradas 2.780 espécies de plantas. Mais de vinte espécies de árvores são mencionadas na Bíblia, desde as palmeiras da região tropical de Jericó até os cedros e florestas de coníferas do Líbano. Nem todas as árvores podem ser identificadas com precisão botânica; alguns termos talvez abrangessem várias espécies diferentes. Por exemplo, o termo hebraico usado para maçá também pode incluir o damasco.' As alfarrobeiras, de cujos frutos o filho pródigo comeu, são conhecidas apenas na bacia do Mediterrâneo. Nem todas as árvores mencionadas na Bíblia eram encontradas em Canaã. O olíbano (o termo hebraico é traduzido na Bíblia como "incenso") e a mirra do sul da Arábia e o cedro do Líbano são exemplos típicos, mas o sândalo, talvez uma espécie de junípero, também era importado do Líbano." Outras árvores provenientes de terras distantes foram introduzidas em Canaã, como no caso da amoreira - a amoreira-branca é originária da China e a amoreira-preta, do Irá. Nos meses de primavera, os campos ficam cobertos de flores, os "lírios do campo" "aos quais Jesus se referiu no sermão do monte (Mt 6:28).

O REINO ANIMAL
A Palestina abriga 113 espécies de mamíferos, 348 espécies de aves e 68 espécies de peixes. Possui 4.700 espécies de insetos, dos quais cerca de dois mil são besouros e mil são borboletas No Antigo Testamento, chama a atenção a grande variedade de animais, aves e insetos com a qual os habitantes de Canaã tinham contato. Davi matou um leão e um urso, dois animais que, para alívio da população atual, não são mais encontrados na região. Outros animais, como os bugios, eram importados de terras distantes." Um grande número de aves "mundas" não podia ser consumido como alimento. Mas quem, em sã consciência, comeria um abutre? Algumas dessas aves "imundas" talvez fossem migratórias, não tendo Canaã como seu hábitat. Os padres de migração dessas aves talvez não fossem compreendidos, mas certamente eram conhecidos. Alguns insetos voadores eram "limpos" e, portanto, podiam ser consumidos. João Batista parece ter aprendido a apreciar o sabor de "gafanhotos e mel silvestre" (Mic 1.6).

CULTURAS
O trigo e a cevada eram usados para fazer pão. Também se cultivavam lentilhas e feijões. Ervas como a hortelã, o endro e o cominho, das quais os fariseus separavam os dízimos zelosamente, eram usados para temperar alimentos de sabor mais suave. Os espias enviados por Moisés a Canaã voltaram trazendo um cacho de uvas enorme, e também romãs e figos. As uvas eram transformadas em vinho "que alegra o coração do homem" (SI 104,15) e em "bolos de passas" (Os 3:1). Do fruto das oliveiras extraía-se o azeite que, além de ser queimado em lamparinas para iluminar as casas, também era usado para fins alimentícios e medicinais e na unção de reis e sacerdotes. O linho era cultivado para a confecção de roupas. Também havia árvores de amêndoa, pistácia e outras nozes.

A CRIAÇÃO DE ANIMAIS
Canaã era considerada uma "terra que mana leite e mel" (Ex 3:8) e descrita desse modo cerca de quinze vezes no Antigo Testamento antes dos israelitas entrarem na terra. O leite era proveniente de ovelhas, cabras e também de vacas. Estes animais também forneciam lã, pelos e couro, respectivamente. Sua carne era consumida, mas, no caso da maioria do povo, somente em festas especiais, como a Páscoa, na qual cada família israelita devia sacrificar um cordeiro.! Caso fossem seguidas à risca, as prescrições do sistema sacrifical para toda a comunidade israelita exigiam a oferta anual de mais de duas toneladas de farina, mais de 1.300 l de azeite e vinho, 113 bois, 32 carneiros 1:086 cordeiros e 97 cabritos. O tamanho dos rebanhos e sua necessidade de pastagem adequada limitavam as regiões onde podiam ser criados. O território montanhoso no norte da Galileia era particularmente apropriado. Os touros de Basá, uma região fértil a leste do lago da Galileia, eram conhecidos por sua força. Além de bois e carneiros, o suprimento diário de alimentos para o palácio de Salomão incluía veados, gazelas, corços e aves cevadas.'* Não se sabe ao certo a natureza exata destas últimas; talvez fossem galinhas, conhecidas no Egito desde o século XV a.C.Os camelos, coelhos e porcos eram considerados "imundos" e, portanto, não deviam ser consumidos.

Uma descrição de Canaã
"Tu fazes rebentar fontes no vale, cujas áquas correm entre os montes; dão de beber a todos os animais do campo; os jumentos selvagens matam a sua sede. Junto delas têm as aves do céu o seu pouso e, por entre a ramagem, desferem o seu canto. Do alto de tua morada, regas os montes; a terra farta-se do fruto de tuas obras. Fazes crescer a relva para os animais e as plantas, para o serviço do homem, de sorte que da terra tire o seu pão, o vinho, que alegra o coração do homem, o azeite, que lhe dá brilho ao rosto, e o alimento, que lhe sustém as forças. Avigoram-se as árvores do SENHOR e os cedros do Líbano que ele plantou, em que as aves fazem seus ninhos; quanto à cegonha, a sua casa é nos ciprestes. Os altos montes são das cabras montesinhas, e as rochas, o refúgio dos arganazes. SALMO 104:10-18

ciclo agrícola do antigo Israel e suas festas principais.
ciclo agrícola do antigo Israel e suas festas principais.
Principais produtos agrícolas da Palestina e da Transjordânia
Principais produtos agrícolas da Palestina e da Transjordânia

O COMÉRCIO DE TIRO

586 a.C.
TIRO
A cidade de Tiro ficava numa ilha próxima à costa do atual Líbano. Tiro prosperou através do comércio com o Egito e dominou grande parte das cidades da costa e do interior do Líbano. Hirão (969-936 a.C.), rei de Tiro, enviou madeira de cedro e coníferas a Salomão (970-930 a.C.) para a construção do templo do Senhor em Jerusalém.' Tiro fundou colônias em várias regiões do Mediterrâneo: Citium em Chipre (a Quitim mencionada em Gn 10:4 e Ez 27:6), Karetepe na Turquia, e outros locais na Sicília e Sardenha. Sua colônia em Társis, destino de Jonas em sua tentativa de fuga, talvez ficasse no vale de Guadalquivir, no sul da Espanha. Sem dúvida, sua colônia mais famosa era Cartago, na Tunísia, fundada (segundo a tradição) em 814 a.C. Tiro passou, posteriormente, ao controle assírio, mas com o declínio da Assíria no final do reinado de Assurbanipal (c. 636-627 a.C.), a cidade recobrou a autonomia e grande parte do comércio marítimo. De acordo com o historiador judeu Flávio Josefo, o rei babilônio Nabucodonosor II sitiou a cidade de Tiro durante treze anos, de c. 587 a 574 a.C.

EZEQUIEL PROFETIZA CONTRA TIRO
Ezequiel profetizou acerca de várias nações vizinhas. No décimo primeiro ano do exílio de 597 a.C, ou seja, em 586 a.C., Ezequiel profetizou contra Tiro. Jerusalém seria capturada pelo exército babilônico sob o comando de Nabucodonosor em 18 de julho desse mesmo ano. Numa profecia feita, provavelmente, em 13 de fevereiro ou 15 de março de 586 a.C., Ezequiel vê Tiro se regozijando com a queda de Jerusalém: "Bem feito! Está quebrada a porta dôs povos; abriu-se para mim; eu me tornarei rico, agora que ela está assolada" (Ez 26:2). O ponto de vista de Deus, revelado por intermédio de Ezequiel, é um tanto diferente. Nabucodonosor cercaria Tiro; a cidade seria destruída, suas torres seriam derrubadas, os escombros seriam espalhados. Tiro seria transformada em rocha descalvada, um lugar para estender redes de pesca, e jamais seria reconstruída. A falta de evidências contemporâneas não permite verificar de que maneira os detalhes dessa profecia se concretizaram no cerco de Nabucodonosor, mas, sem dúvida, se cumpriram quando, em 332 a.C, Alexandre, o Grande, construiu um quebra-mar até a ilha e tomou a cidade, depois de sitia-la durante sete meses.

O LAMENTO POR TIRO
Em Ezequiel 27:1-36, o profeta lamenta por Tiro. Depois tratar demoradamente do comércio da cidade, prenuncia sua ruína, assemelhando-a a um naufrágio. Essa passagem é a descrição mais detalhada do comércio no Antigo Testamento e nos permite observar não apenas a abrangência dos contatos comerciais da cidade, mas também a variedade de produtos comercializados. Não é de admirar que Tiro controlasse comércio de madeira e a construção de barcos. As coníferas eram abundantes em Senir (monte Hermom). ou seia. em toda a cadeia de montanhas do Antilíbano. Cedros do Líbano eram usados para construir mastros e carvalhos de Basã, na Transjordânia, eram empregados para confeccionar remos. Um pinho de Quitim usado no convés e nos bancos era decorado com martim. Não se sabe ao certo de onde vinha marfim. mas necessario pressupor que era proveniente da África, pois elefantes sírios, uma subespécie dos elefantes indianos, podiam ser encontrados no vale do Eufrates, na Síria, até c. 800 a.C. O Egito fornecia linho fino bordado para as velas; os toldos eram tingidos de azul e púrpura, com extratos de moluscos de Elisá, em Chipre.
Os remadores eram homens das cidades costeiras de sidom e Arvade. Os homens de Tiro, talvez marinheiros de uma classe superior, eram pilotos. Homens de Gebal (isto é, Biblos) eram encarregados de manter a embarcação calafetada, enquanto homens da Pérsia, de Lídia (oeste da Turquia) e Pute (Líbia) eram mercenários. Homens de Arvade e Heleque, cidades costeiras ao norte (Cilícia, na Turquia) e Gamade (possivelmente no norte da Turquia) eram encarregados de defender a cidade. Não se sabe ao certo a localização de Társis, provavelmente a cidade mais distante com a qual Tiro negociava. Talvez fosse a colônia que Tiro havia fundado no vale de Guadalquivir, no sul da Espanha, ou suas colônias na Sardenha ou Sicília, ou ainda, numa região bem mais próxima, a cidade de Tarso, no sul da atual Turquia. Não obstante sua localização, Társis tinha vários metais (prata, ferro, estanho e chumbo) e os comerciava com Tiro. Javà, Tubal e Meseque artigos de bronze. A cidade de Togarma, também na atual lurqua (provavelmente a cidade moderna de Gürün), era conhecida antiguidade pela criação de cavalos. Os habitantes de Dedà (Rodes) também realizavam comércio com liro e pagavam com presas de elefante e um tipo de madeira traduzido como "bano" De cor preta avermelhada e proveniente das regioes mais secas da Africa tropical, essa madeira não era o ébano verdadeiro, desconhecido naquela época.
A descrição dos produtos da Síria (Harà): esmeralda (ou turquesa), tecido púrpura, obras bordadas, linho fino, coral e pedras preciosas (ou rubis), se encaixa melhor com Edom, a região ao sul do mar Morto que possuía acesso ao mar Vermelho (onde havia coral) e à península do Sinai (onde havia turquesa). No hebraico, o nome Edom difere em apenas uma letra do nome Harã, de modo que é plausível emendar essa parte do texto. Em troca das mercadorias de Tiro, Judá e Israel davam trigo de Minite, em Amom, mel, azeite e bálsamo, um produto pelo qual Gileade era conhecida
Damasco, na Síria, negociava com produtos de seus arredores: vinho de Helbon e là de Saar: Com uma pequena emenda, pode-se ler no texto hebraico que os mercadores de Damasco também negociavam barris de vino de Uzal, correspondente à região de ur Abdin no sudeste da Turquia, de onde Nabucodonosor (605-562 aC.) mandava buscar seu vinho. Também comercializavam duas especiarias: cássia (a flor da canela) e cálamo (um tipo de cana). Dificilmente as esperarias usadas nesse período ram adquiridas da índia ou de lugares mais distantes do Oriente, de onde vinham no tempo do Império Romano. É mais provável que fossem provenientes do sul da Arábia.
A lista termina com os outros parceiros comerciais de Tiro. A localização de Harà, Eden, Sabá e da Assíria é conhecida. Harà ficava no sudeste da Turquia, enquanto Éden era situada mais ao sul, na atual Síria. Sabá é o atual lêmen e a Assíria ficava na região correspondente ao norte do Iraque. Cane talvez ficasse próxima de Harà, mas trata-se apenas de uma conjetura. Quilmade talvez se refira aos medos, do Irâ. Os produtos comercializados com esses povos ram ricos e variados: lindas roupas, tecido púrpura, bordados e tapetes de várias cores, com cordas trançadas e resistentes, sendo estes últimos um produto característico de toda a região nos dias de hoje.

O FIM DE TIRO
O comércio de Tiro, descrito de forma tão vívida por Ezequiel, estava condenado. "O vento oriental te quebrou no coração dos mares. As tuas riquezas, as tuas mercadorias, os teus bens, os teus marinheiros, os teus pilotos, os calafates, os que faziam os teus negócios e todos os teus soldados que estão em ti, juntamente com toda a multidão do povo que está no meio de ti, se afundarão no coração dos mares no dia da tua ruína" (Ez 27:26b-27). Tiro, a grande potência marítima, haveria de naufragar.
Parceiros comerciais de Tiro O amplo comércio de Tiro é descrito em detalhes em Ezequiel 27. Os números no: dois mapas (páginas 106 e 107) referem-se a versículc desse capitulo.
Parceiros comerciais de Tiro O amplo comércio de Tiro é descrito em detalhes em Ezequiel 27. Os números no: dois mapas (páginas 106 e 107) referem-se a versículc desse capitulo.
Parceiros comerciais de Tiro O amplo comércio de Tiro é descrito em detalhes em Ezequiel 27. Os números no: dois mapas (páginas 106 e 107) referem-se a versículc desse capitulo.
Parceiros comerciais de Tiro O amplo comércio de Tiro é descrito em detalhes em Ezequiel 27. Os números no: dois mapas (páginas 106 e 107) referem-se a versículc desse capitulo.
A cidade de Tiro submete- se ao rei assírio Salmaneser IlI (859-824 a.C.). Relevo das portas de bronze de Balawat, Iraque.
A cidade de Tiro submete- se ao rei assírio Salmaneser IlI (859-824 a.C.). Relevo das portas de bronze de Balawat, Iraque.

VISÃO PANORÂMICA DA GEOGRAFIA DO TERRITÓRIO HERDADO PELO ISRAEL BÍBLICO

TOPOGRAFIA FÍSICA
UMA TERRA PEQUENA
No estudo da terra de Israel, uma das primeiras descobertas que se faz é o reconhecimento de seu pequeno tamanho.
De acordo com a definição dada acima, a área central da herança do Israel bíblico na Cisjordânia cobre cerca de 17.600 quilômetros quadrados e sua herança na Transjordânia incorpora mais 10:100 quilômetros quadrados, o que perfaz uma área total de aproximadamente 27.700 quilômetros quadrados. Desse modo, a área total do território é quase a mesma do estado de Alagoas, da Bélgica ou de Ruanda, ou ainda do lago Erie, nos Estados Unidos.
Os leitores atuais da Bíblia tendem a pensar em termos de territórios imensos e com frequência ficam bastante surpresos quando percebem, por exemplo, que a distância entre o mar da Galileia e a costa mediterrânea, em linha reta, é de 55 quilômetros. Há uma distância de apenas 148 a 185 quilômetros entre a margem ocidental do deserto Oriental (no leste da Jordânia) e o Mediterrâneo. E a distância entre o mar da Galileia e Jerusalém é só cerca de 120 quilômetros. Conforme dito anteriormente, as extremidades tradicionais norte e sul da região central de Israel são, com frequência, descritas na Bíblia como "desde Da até Berseba" Na verdade, esses dois pontos extremos estão separados por uma distância da ordem de apenas 280 quilômetros. Em termos de Brasil, o equivalente aproximado seria de São Paulo a Poços de Caldas" ou "de Natal a Recife" Nos Estados Unidos, a distância aproximada seria "de Los Angeles a San Diego" e, na Europa, "de Milão a Veneza". O tamanho do território envolvido é surpreendentemente pequeno.

UMA TERRA DE LOCALIZAÇÃO ESTRATÉGICA
Apesar do tamanho diminuto, essa terra está estrategicamente situada em um contexto tanto intercontinental quanto interoceânico. Como ponte terrestre intercontinental, na Antiguidade era a única opção para qualquer viagem por terra entre a África, de um lado, e a Ásia ou a Europa, de outro. Como ponte terrestre interoceânica, fica ao lado da única massa de terra que separa o mundo do oceano Índico e o mundo do oceano Atlântico. Neste último aspecto, desde a Antiguidade remota uma vasta rede de comércio e comunicação tem levado para o Crescente Fértil bens provenientes de mundos bem longínquos (cravo vindo da Tailândia; canela, da Malásia; cássia, seda, cálamo, espicanardo, índigo, painço e gergelim, da Índia; lápis-lazúli e estanho, do Afeganistão; prata, da Espanha).
Por ser, na Antiguidade, ponto de contato tanto terrestre quanto marítimo, essa terra também se tornou uma ponte cultural internacional. Sua localização estratégica faz com que seja o lugar em que o Oriente se encontra com o Ocidente e o Norte com o Sul. Desde a Antiguidade remota, grandes potências com aspirações políticas e econômicas internacionais estiveram junto a suas fronteiras. Em termos históricos, o que acontecia nessa terra era quase sempre resultado do que estava ocorrendo ou havia recentemente ocorrido nos domínios de um de seus vizinhos. Foram, de fato, raros os momentos em que cidadãos dessa terra foram donos do próprio destino.
Durante o período bíblico a sorte dessa terra minúscula, mas estratégica, foi em grande parte determinada por gente de fora, fossem egípcios, assírios, babilônios, persas, partos, gregos, selêucidas, ptolomaicos ou romanos. Nesse aspecto, os filisteus e até mesmo os próprios israelitas têm de ser considerados estrangeiros que migraram para ali. A mesma tendência continuou existindo na história pós-bíblica, com os califas muçulmanos, os cruzados cristãos, os mamelucos egípcios, os turcos otomanos e os mandatários britânicos.
Por essa "ponte" marcharam os exércitos de Tutmés III, Amenhotep II, Seti I, Ramsés II, Merneptah, Sisaque I, Neco II, Salmaneser III, Tiglate-Pileser III, Salmaneser V, Sargão II, Senaqueribe, Esar-Hadom, Assurbanipal, Nabucodonosor II, Cambises II, Xerxes 1, Artaxerxes III, Alexandre III (o Grande), Ptolomeu I, Antíoco III, Antíoco IV, Herodes, o Grande, Pompeu, Vespasiano, Tito, Saladino, Ricardo Coração de Leão, Napoleão e Edmund Allenby, além de um número enorme de generais menos conhecidos.
Essa terra continua sendo uma das áreas mais instáveis e estratégicas do mundo.

UMA TERRA VARIADA
Apesar da pequena extensão, essa terra reflete uma variedade surpreendente, quase como a de um mosaico. Do ponto de vista sociológico, a variedade é evidente na menção aos vários "eus" na terra: girgaseus, cananeus, heveus, heteus, amorreus, perizeus, jebuseus, quenezeus, cadmoneus, queneus, refains etc. (Gn 10:16-18; 15:19-21; Ex 3:8-13.5; Nm 13:29; Dt 7:1-20.17; Js 3:10-12.8; 24.11; Jz 3:5-1Rs 9.20; cp. At 13:19). Na perspectiva da história colonialista, a terra foi conhecida por diversos nomes: Canaã, Palestina, Hatti, Djahy, Hurru, Retenu etc. Mas a ideia de variedade apresentada a seguir tem a ver com a topografia multiforme e diversificada da terra. Em seu eixo lateral, ela está dividida em pelo menos quatro zonas fisiográficas distintas.

PLANÍCIE COSTEIRA
A designação "planície Costeira" se refere à faixa marítima longitudinal que começa na extremidade sul da planície filisteia (no uádi el-Arish) e vai para o norte, chegando até a extremidade norte da planície de Aser (perto da atual Rosh HaNigra, que corresponde ao final da "Linha Verde", a fronteira atual entre Israel e Líbano). Essa planície é internamente segmentada por três obstáculos naturais - o monte Carmelo, o rio Crocodilo e o rio larcom - criando quatro planícies distintas. Além do mais, por motivos geográficos que serão explicados adiante, é conveniente subdividir a planície mais ao norte. Assim, a planície Costeira é constituída de cinco partes, que, do norte para o sul, são conhecidas como: (1) a planície de Aser (de Rosh HaNigra até as proximidades de Aco; cp. Is 17:10-11; 19:24-26); (2) a planície de Aco (a baía que tem forma de crescente e se estende ao redor do monte Carmelo; cp. Jz 4:13-16; 5.21); (3) a planície de Dor (uma faixa de terra bem estreita e situada entre o monte Carmelo e o rio Crocodilo; cp. Js 17:15-18); (4) a planície de Sarom (a área de terras baixas que vai do pântano do rio Crocodilo para o sul, até o Jarcom; cp. 1Rs 4:10-1Cr 5.16; 27.29; Is 33:9-35.2; 65.10; Ct 2:1); (5) a planície Filisteia (a região ao sul do larcom).
A planície costeira pode ser caracterizada com três palavras: "baixa" (uma referência à sua altitude relativa), "aberta" (uma referência à topografia plana) e "fértil (uma referência à produtividade agrícola da planície em tempos modernos).
Com exceção de umas poucas elevações situadas mais para dentro do continente, na extremidade oriental da Filístia, que chegam a quase 200 metros acima do nível do mar, a altitude da maior parte da planície Costeira é inferior a 100 metros, e boa parte dela tem uma altitude inferior a 45 metros acima do nível do mar.75 Uma análise do mapa revela que, nessa planície, as cidades bíblicas tendiam a se localizar não no seu centro, mas sim ao longo da costa (Aco, Cesareia, Jope, Asquelom e Gaza) ou em direção à sua margem oriental (Socó, Afeque, Gezer, Ecrom, Gate e Ziclague). De igual maneira, o mapa mostra que a artéria de transporte internacional (a chamada Grande Estrada Principal) corria ao longo da margem oriental dessa planície e não pelo centro. O mais provável é que a baixa altitude e a natureza relativamente nivelada da planície, combinadas com as serras de arenito calcário ao longo de grande parte da costa mediterrânea, que impediam uma drenagem natural, criavam uma área pantanosa bastante grande na planície durante toda a Antiguidade.
Esse obstáculo geográfico é a provável razão para o fato de a planície Costeira ter desempenhado um papel insignificante, quase nulo, na história bíblica. Exceto dois breves relatos sobre Gerar (Gn 20:26), nas narrativas patriarcais não há nenhuma referência a essa planície . Nenhuma das batalhas da ocupação israelita aconteceu ali, nenhuma área da planície foi habitada por Israel no início de sua ocupação , ali não havia cidades de refúgio e quase nenhuma das cidades levíticas, dali nenhum juiz nem profeta de Israel fez convocação ao povo, e nada aconteceu ali referente ao ministério registrado de Jesus.
Além de ser baixa, a planície também é aberta. Ao contrário da Cadeia Montanhosa Central da Galileia-Samaria-Judá, que, do ponto de vista geográfico, tendia a permanecer mais fechada e isolada devido à sua topografia elevada e sinuosa, a planície Costeira oferecia um terreno favorável à circulação, sem nenhum obstáculo Embora a terra, no geral, tenha sido descrita pouco antes neste texto como ponte terrestre internacional, era especialmente a planície Costeira, ao sul do monte Carmelo, que constituía essa ponte. Essa abertura também implicava mobilidade.
Durante o início do período bíblico, conflitos militares envolveram uso de carros de guerra (e.g., Ex 14:6; Dt 20:1; Js 11:4; Jz 1:19-4.3; 2Sm 1:6; observe-se também a proibição em Dt 17:16). Em contraste com as montanhas vizinhas, essa planície oferecia um terreno favorável ao uso de carros, inclusive a ataques-relâmpago, que não seriam barrados por grandes rochas ou terreno montanhoso. Aliás, há uma notável correspondência entre a área em que os cananeus conseguiam rodar seus carros e a área que Israel não conquistou durante o período de ocupação (Js 17:16-18). Ao mesmo tempo, essa abertura pode ajudar a explicar por que, depois do período bíblico, os filisteus não conseguiram sobreviver como entidade política nativa, ao passo que os israelitas, mais isolados, foram capazes de manter um sentimento duradouro de identidade nacional.
Por fim, essa planície é fértil; ou pelo menos se tornou fértil em tempos recentes. Uma olhada num mapa do Israel moderno mostra que a maior parte da região ocidental que o Plano da ONU para partição da Palestina, de 1947, designou para Israel está situada na planície Costeira, que, naquela época, era extremamente pantanosa e até mesmo infestada de malária. Entretanto, depois que a área foi devidamente drenada na década de 1950, houve grande prosperidade agrícola, pois se descobriram camadas profundas de riquíssimo solo arável resultante da erosão das montanhas ao lado e, como consequência, houve um grande e bem-sucedido esforço agrícola.

CADEIA MONTANHOSA CENTRAL
Constituída das regiões montanhosas da Galileia, Samaria, Judá e Neguebe, em sua natureza e topografia a Cadeia Montanhosa Central é exatamente o oposto da planície Costeira. A planície é "baixa, aberta e fértil"; a cadeia montanhosa é "alta, fechada e estéril". Enquanto, em seu ponto mais elevado, a planície chega a apenas uns 200 metros acima do nível do mar, em seu ponto mais baixo a Cadeia Montanhosa Central fica cerca de 450 metros acima do nível do mar, com muitos trechos superando os 900 metros. Onde as duas zonas se encontram, esse contraste de altitude pode ser bem pronunciado. É possível subir cerca de 800 metros viajando apenas de cinco a sete quilômetros do Mediterrâneo para o interior. Além do mais, a cadeia central é fechada. Essa cadeia, que na realidade é uma série de serras sinuosas e conectadas, funciona como barreira natural à circulação lateral.com exceção do ponto onde é interrompida pelo vale de lezreel/ Esdraelom. Em alguns lugares, para ir de um lado para o outro, além de ter de superar a ondulação difícil, era necessário atravessar até quatro ou cinco serras diferentes, separadas umas das outras por leitos profundos de uádis. Devido a seu terreno elevado e revolvido, a cadeia central é mais isolada e menos suscetível a aventureirismo internacional ou a ataques estrangeiros. Só raramente essa zona se revelou atraente para aqueles que construíam impérios. Por fim, a cadeia central é estéril e improdutiva. Constituída de calcário duro, sem minerais preciosos ou outros recursos naturais, e com grandes áreas que sofreram erosão e ficaram apenas com a pedra nua, parece improvável que alguma vez essa área montanhosa estéril, com somente 15 a 50 quilômetros de largura, tenha sido considerada capital político. No entanto, é justamente nessa região montanhosa que se desenrola boa parte da história bíblica. E aí que os patriarcas viveram, construíram altares e se comunicaram com seu Deus. É onde aconteceram as batalhas da conquista , onde Israel ocupou sua terra e foram fundadas muitas de suas instituições nacionais . É também onde, em seu devido momento, estiveram localizadas as capitais do Reino do Norte (Siquém, mais tarde Tirza e finalmente Samaria) e do Reino do Sul (Jerusalém). É aí que o judaísmo pós-exílico se estabeleceu e onde aconteceu boa parte do ministério registrado de Cristo . Galileia. Embora seja uma extensão das montanhas mais altas do Líbano, ainda assim a região elevada da Alta Galileia apresenta uma topografia bem complexa. O jebel Jarmuk (monte Merom) é o ponto mais alto de toda a Cisjordânia, mas é cercado por outros cumes que chegam a alturas superiores a 900 metros. Apesar de a Alta Galileia ter uma precipitação pluviométrica maior, seu terreno elevado e sua topografia fragmentada a tornam menos adequada para ocupação intensa. Na região nunca se estabeleceu aquilo que se pode chamar de cidade grande. No lado leste, a Baixa Galileia mantém o contorno irregular de sua vizinha no norte. Vê-se ali um enorme e alto afloramento de calcário, que, no flanco oriental, despenca no mar da Galileia. Nessa região se incluem o monte Tabor, os penhascos de Arbela e os vulcânicos Cornos de Hattin. Em contraste, as áreas central e oeste da Baixa Galileia apresentam o terreno mais plano de todo a cadeia central. A região é composta de várias serras paralelas que estão num eixo mais ou menos leste-oeste, entre as quais existem bacias relativamente abertas que são quase contíguas no lado ocidental. Vale de Jezreel/Esdraelom. Entre a região montanhosa da Baixa Galileia e a da Samaria, estende-se um vale que, em última instância, liga o vale do Jordão à planície Costeira, em Aco. Esse vale, que tem a forma de uma flecha apontada para o Mediterrâneo, é conhecido no Antigo Testamento hebraico como o vale de lezreel ("Deus semeou" ou "que Deus semeie"; e.g., Js 17:16; Jz 6:33; Os 1:5-2.
22) e, na época do Novo Testamento, por seu equivalente grego, Esdraelom.7 A estreita haste da flecha, em alguns pontos com não mais de três quilômetros de largura, estende-se de Bete-Sea até a cidade de Jezreel, margeada, no norte, pelo monte Moré e, no sul, pelo monte Gilboa, e drenada pelo rio Harode. Perto desse território ocorreu a triunfante vitória de Gideão sobre os midianitas (Jz
7) e a humilhante derrota de Saul nas mãos dos filisteus (1Sm 29:31). A base da ponta da flecha se estende por cerca de 28 quilômetros, a partir dos arredores, ao norte de Jenin, até o monte Tabor e, desses dois pontos, estende-se por cerca de 32 quilômetros até seu vértice, logo a oeste de Jocneão e perto do rio Quisom, em cujo pântano o carro de Sísera ficou atolado (Jz 5:21; cf. SI 83.9). A ponta dessa flecha, às vezes chamada de planície de Megido (2Cr 35:22; Zc 12:11), é baixa e plana. A planície é coberta por uma camada extremamente grossa de terra preta, em alguns lugares com mais de 90 metros de profundidade, e que se formou com a decomposição e erosão de basaltos da Galileia. Enquanto a planície de Jezreel tinha muitos acessos, o acesso para a principal artéria de transporte, conhecida como Grande Estrada Principal era em Megido. Os vinte estratos arqueológicos dessa cidade refletem uma ocupação quase contínua até o início do período romano. Na verdade, a cidade de Megido, uma base militar permanente, teve enorme importância durante cada período de sua história, sem exceção; não é exagero afirmar que, do ponto de vista militar, foi um dos pontos mais estratégicos de todo o sudoeste do Crescente Fértil. A partir do final do quarto milênio a.C. até o próprio século 20, Megido tem sido palco de repetidos confrontos militares. Samaria. Ao sul de Jezreel fica o distrito montanhoso de Samaria - que, em termos de altitude, vegetação e clima, é uma área intermediária e de transição entre a Galileia e Judá. No extremo noroeste, devido à sua beleza (Ct 7:5) e fertilidade (Is 35:2; Jr 50:19), o monte Carmelo ("vinha/jardim de Deus") era proverbial na Bíblia. Nos textos antigos está amplamente atestado que o monte era lugar de um santuário? Foi talvez nesse contexto que o monte Carmelo serviu de cenário para a disputa religiosa de Elias com os profetas de Baal (1Rs 18:17-40) e, em outra ocasião, como lugar de retiro espiritual para Eliseu (2Rs 2:25-4.25). No extremo nordeste, a região montanhosa de Samaria também é conhecida como as montanhas de calcário de Gilboa. Outros montes de Samaria, o monte Ebal e o monte Gerizim, cercam o vale em que Siquém, a principal cidade, está localizada. Samaria é toda montanhosa, e os cumes de j. el-Qurein, j. 'Ayrukabba, j. 'en-'Ena e j. el-'Asur (Baal-Hazor, cp. 2Sm 13:23) dominam o horizonte.
Embora montanhosa, Samaria também é entremeada por várias planícies pequenas e vales abertos, uma das quais está situada perto do ponto em que as encostas do Carmelo e do Gilboa se encontram, nas proximidades da cidade de Dotã . Entre as bacias de Samaria, essa planície de Dota é a maior e a mais intensamente cultivada, e é onde José foi vendido como escravo (Gn 37:12-28). Outra depressão, a planície comprida e estreita de Mikhmetat, vai de Siquém para o sul, até ser interrompida pelo j. Rahwat.
Ela é cortada pelo divisor de águas ao longo do qual a estrada da Serra Central ruma na direção de Jerusalém. Indo de Socó até Siquém e dividindo lateralmente o oeste de Samaria, fica o vale baixo conhecido como u. Shekhem. De modo parecido, indo de Tirza até o vale do Jordão e dividindo o leste de Samaria, encontra-se a fratura acentuada, conhecida como u. Far'ah. Juntos, esses dois vales são o ponto mais baixo de toda Samaria. Constituíam os caminhos mais fáceis e mais utilizados para atravessar a serra central de Samaria, o que ajuda a explicar por que determinados locais foram escolhidos para capitais de Israel durante o período do reino dividido (Siquém, Tirza, Samaria). Judá. Conquanto não haja uma fronteira geológica definida separando Samaria e Judá, existe uma acentuada diferença na topografia das duas regiões. A precipitação maior de chuva em Samaria contribuiu para a ocorrência de muito mais erosão e para a formação de uádis com leitos mais profundos. Judá é mais um planalto, menos seccionado devido a seu clima mais seco. À medida que se caminha para o sul de Judá, o terreno se torna mais adverso, mais irregular e mais estéril. A principal característica da superfície de Judá são rochas nuas e amplas áreas de pedras quebradas e soltas, sem nenhuma terra por causa da ação da chuva. Só ao longo da bacia hidrográfica, nas vizinhanças de Ramá e entre Belém e Hebrom, é que o solo de Judá permite o cultivo. Nas demais áreas, o solo superficial, que sofre erosão nas chuvas torrenciais de inverno, tem impedido em grande parte o cultivo da terra.
A apenas cerca de oito quilômetros a sudeste de Jerusalém, começa o deserto de Judá (Nm 21:20-1Sm 26.1,2; cp. Mc 1:4). Espetáculo assustador de desolação, o deserto de Judá, também conhecido como lesimom, é um deserto verdadeiro E uma terra despovoada, deprimente, selvagem, rochosa e improdutiva, e praticamente sem nenhuma ocorrência de chuva (SI 63.1). Até mesmo os nômades beduínos dos dias de hoje tendem a evitar a aridez e o terreno irregular desse deserto. Em sua margem oriental, o deserto de Judá mergulha quase verticalmente até o vale do Jordão abaixo e em alguns lugares a descida chega a 1.350 metros. Entre Jericó e a ponta sul do mar Morto, existem mais de 20 desfiladeiros profundos que foram cavados por uádis. Contudo, no período bíblico, esses uádis eram estreitos e sinuosos demais para permitirem estradas importantes e, por esse motivo, Judá estava naturalmente isolada no lado oriental. O profeta Isaías anunciou, porém, um tempo em que até a topografia contorcida e acidentada do deserto de Judá será endireitada e nivelada e todos os lugares escarpados serão aplanados (Is 40:3-4; ср. 41:18-20; 51.3).
No lado oeste, o final da cadeia central de Judá é apenas um pouco menos abrupto. Uma vala estreita e rasa (uádi Ghurab, uádi Sar) faz divisão entre a região montanhosa e uma região com topografia distinta, conhecida como Sefelá ("contraforte". cp. Dt 1:7; Js 9:1-10.40; 12.8; Iz 1.9; 1Rs 10:27-1C 27.28; 2Cr 9:27-26.10; 28.18; Jr 17:26-32.44; 33.13; Ob 19).
A Sefelá começa no vale de Aijalom e se estende para o sul por cerca de 55 quilômetros até a área de T. Beit Mirsim. Esses contrafortes cobrem uma área de aproximadamente 13 a 16 quilometros de largura e, o que e importante, estendem-se para o oeste até a vizinhança do que foram as cidades filisteias de Gezer, Ecrom e Gate . Composta principalmente de calcário macio, com uma superfície ondulante inclinando suavemente para o lado oeste, entrecortada por alguns uádis importantes e férteis, a Sefelá era uma zona intermediária entre a cadeia central de Judá (ocupada pelos israelitas) e o sul da planície Costeira (ocupada pelos filisteus).
Não é surpresa que, na Bíblia, a área tenha sido cenário de vários episódios de guerra motivada por razões econômicas entre os israelitas e os filisteus (Jz 15:4-5; 2Sm 23:11-12). Aliás, é possível que as disputas entre filisteus e israelitas fossem provocadas justamente pelo desejo de ambos os povos de dominar e explorar os ricos vales agrícolas da Sefelá.
Inicialmente, o Neguebe ("terra seca"; e.g., Gn 24:62; Nm 13:29; Js 15:19; Jz 1:15) designava o deserto estéril ao sul de Judá (e.g. Is 15:2-4; 18.19; 1Sm 27:10-2Sm 24.7; cp. os leques aluvianos que se estendem de Berseba até Arade). Ao longo do tempo, o sentido da palavra evoluiu e, pelo fato de essa região estéril ficar no sul, passou a ter o sentido de um ponto cardeal e, assim, designar o sul de quase qualquer lugar (Is 11:2; Zc 14:10-1Sm 30.14).
Hoje o Neguebe inclui aquilo que a Bíblia chama de deserto de Zim (Nm 20:1-34.3; Js 15:1) e o deserto de Para (Nm 10:12; Dt 1:1). A região do moderno Neguebe apresenta um ambiente adverso à atividade humana ou à sua povoação por um grande número de pessoas. A área depende totalmente de chuva, sempre escassa e incerta, embora o território tenha alguns poços nas vizinhanças de Berseba (Gn 26:18-22) e Cades-Barneia.
A localização estratégica da Palestina
A localização estratégica da Palestina
As regiões geográficas da Palestina
As regiões geográficas da Palestina
Altitude da Palestina
Altitude da Palestina
Samaria
Samaria
O vale de Jezreel
O vale de Jezreel

Região da Sefalá

VALE DO RIFTE DO JORDÃO
As forças geológicas dominantes que esculpiram as características mais proeminentes do Levante são mais visíveis no Vale do Rifte do Jordão. Estendendo-se para além do Levante, a fissura geológica é conhecida como Vale do Rifte Afro-Árabe. Um bloco rebaixado confinado por duas falhas geológicas paralelas começa no sudeste da Turquia e se estende para o sul, atravessando o Levante e chegando até o golfo de Ácaba. A partir daí, a fratura avança para o sul, numa linha que corre paralela ao mar Vermelho, até a Etiópia, resultando na separação entre a península Árabe e a África. Na base do mar Vermelho, a própria falha geológica se divide: um braço oriental faz separação entre, de um lado, a placa Árabe e, de outro, a placa Somali e o "Chifre da África" e se estende até as profundezas do oceano Indico; um braço ocidental começa a penetrar diagonalmente na Etiópia, Quênia, Uganda, Tanzânia, Malaui e Moçambique. Conhecida naqueles segmentos como o "Grande Vale do Rifte Africano", essa rachadura geológica é a responsável pela criação dos lagos mais alongados da África Oriental (Turkana, Alberto, Eduardo, Kivu, Tanganica, Malaui), pela formação do lago Vitória e por fazer a ilha de Madagascar se separar do continente africano, Aqui, entalhada na crosta terrestre, há uma falha geológica que, sozinha, estende-se continuamente por mais de 6.400 quilômetros - 60 graus de latitude ou cerca de um sexto da circunferência da Terra. Pelo que se sabe, essa falha representa também a mais profunda fissura na superfície da Terra, e o ponto mais profundo ao longo do corte continental fica às margens do mar Morto. Aí, ao lado da margem ocidental, uma sucessão de falhas secundárias, bem próximas umas das outras e que correm em paralelo com a falha principal, tem dado aos cientistas oportunidade de estudar e avaliar a profundidade de deslocamento. Perfurações demonstraram ocorrência de deslocamentos verticais que chegam 3:580 metros e testes geofísicos realizados na região têm levado a estimativas de até 7 mil metros de espessura. A região ao redor do mar Morto iá fica numa altitude extremamente baixa (420 metros abaixo do nível do mar), o que leva a se estimar que depósitos não consolidados sobre o leito cheguem abaixo do nível do Mediterrâneo, alcançando quase 7.600 metros. Em outras palavras, se alguém escavasse em certos lugares ao longo do mar Morto, encontraria apenas aluvião sedimentar descendo até aproximadamente 7.560 metros, antes de, finalmente, encontrar estratificação rochosa." Espalhando-se em todas as direções a partir desta "fissura-mãe", existem dezenas de fraturas secundárias que tornam a região ao redor um mosaico geológico; algumas dessas ramificações criaram, elas mesmas, vales laterais (Harode, Far'ah, Jezreel). De acordo com registros sismográficos, cerca de 200 a 300 "microterremotos" são atualmente registrados todos os dias em Israel. É claro que a imensa maioria desses abalos é humanamente indetectável. Às vezes, no entanto, um terremoto devastador atinge essa terra, como é o caso de alguns mencionados a seguir.


1) Há relatos de que, em 7 e 8 de dezembro de 1267, um abalo desmoronou o rochedo íngreme existente ao lado do rio Jordão, em Damiya, o que causou o represamento do Jordão durante cerca de 10 horas.

2) Por volta do meio-dia de 14 de janeiro de 1546, ocorreu um terremoto cujo epicentro foi perto da cidade samaritana de Nablus (Siquém), de novo interrompendo a vazão do rio Jordão - desta vez durante cerca de dois dias.

3) Em 1.° de janeiro de 1837, um forte terremoto, com múltiplos epicentros, atingiu Israel e Jordânia. Na Galileia, quatro mil moradores da cidade de Safed foram mortos, bem como outros mil nas regiões ao redor. Toda a aldeia de Gush Halav foi destruída. No centro de Israel, duas ruas residenciais desapareceram completamente em Nablus, e um hotel desabou em Jericó, provocando ainda mais mortes. Os dois lados do que atualmente é conhecido como ponte Allenby foram deslocados.

Até mesmo em Amã, a mais de 160 quilômetros de distância, há registros de muitos danos causados por esse tremor.
4) Em 11 de julho de 1927, houve um terremoto no início da tarde, seu epicentro parece ter sido em algum ponto do lado norte do mar MortoS Há informações de que esse tremor provocou o desabamento de um paredão de terra de 45 metros, próximo de Damiya. Esse desabamento destruiu uma estrada e represou o Jordão durante 21 horas e meia (embora esta seja uma informação de segunda mão que, em anos recentes, tem sido questionada). Não se pode excluir a possibilidade de que um acontecimento semelhante tenha ocorrido quando Israel atravessou o Jordão "a seco" (Js 3:7-17).
Depois de fazer um levantamento do Vale do Rifte do Jordão como um todo, examinemos suas várias partes.
Primeiro, a uma altitude de 2.814 metros, o monte Hermom tem uma precipitação anual de 1.520 milímetros de chuva e permanece coberto de neve o ano todo (cp. Jr 18:14).
Descendo pelas encostas ou borbulhando em seu sopé, existem centenas de fontes e regatos que se juntam para formar os quatro principais cursos d'água que dão origem ao Jordão. O curso d'água mais a oeste - Ayun (n. Bareighit) - surge perto da moderna Metulla, cidade fronteiriça israelense, e segue quase diretamente para o sul. Não longe dali, fica o curso maior, o rio Senir (n. Habani), que tem origem no lado ocidental do Hermom, em frente à aldeia libanesa de Hasbiyya. O rio Da/Leda nasce no sopé do sítio bíblico de Dá (n. Qadi), e o rio Hermom (n. Banias) aflora das cavernas próximas ao local da moderna Banyas. Quando, por fim, juntam-se para formar um único curso d'água perto do lago Hula, as águas já desceram a uma altitude aproximada de apenas 90 metros acima do nível do mar.
Prosseguindo seu fluxo descendente, as águas chegam ao mar da Galileia (Mt 4:18-15.29; Mc 1:16-7.31; Jo 6:1), que também é conhecido por outros nomes: Quinerete (Nm 34:11; Dt 3:17; Js 12:3-13.27), Genesaré (Lc 5:1), Tiberíades (Jo 6:1-21.
1) ou simplesmente "o mar" (Mt 9:1; Jo 6:16). O mar da Galileia é um lago interior de água doce com medidas aproximadas de 21 quilômetros de norte a sul, 13 quilômetros de leste a oeste e cerca de 46 metros de profundidade. A superfície desse lago fica aproximadamente 212 metros abaixo do nível do mar, o que faz com ele seja a mais baixa massa de água doce no planeta.
Flanqueado pela região montanhosa da Baixa Galileia a oeste e pelo Gola a leste, no mar da Galileia deve ter havido intensa atividade ao longo de todo o período bíblico.
Cafarnaum, próxima de onde passa a Grande Estrada Principal, revela indícios de ocupação já em 8000 a.C. e pelo menos 25 outros locais na Baixa Galileia foram ocupados já na 1dade do Bronze Inicial. Mas foi no período romano que a atividade humana na região alcançou o ápice. Os rabinos afirmavam: "O Senhor criou sete mares, mas o mar de Genesaré é seu deleite.
O mar da Galileia também deleitou Herodes Antipas, que, as suas margens, construiu a cidade de Tiberíades, com seus inúmeros adornos arquitetônicos de grandeza romana.
Nas proximidades, foram construídos banhos romanos em Hamate, um hipódromo em Magdala (Tariqueia), bem como muitas aldeias, casas suntuosas, muitas ruas pavimentadas e numerosas arcadas. Desse modo, na época do Novo Testamento, o mar estava experimentando tempos de relativa prosperidade, em grande parte relacionada com uma florescente indústria pesqueira que, estima-se, chegava a apanhar 2 mil toneladas de peixe. Em meados da década de 1980, quando o nível da água ficou bem baixo, descobriu-se mais de uma dúzia de portos romanos circundando o mar da Galileia. Essa prosperidade se reflete em vários incidentes narrados nos Evangelhos e que aconteceram perto do Mar. Por exemplo, a parábola de Jesus sobre um rico tolo que achou recomendável derrubar seus celeiros e construir outros ainda maiores foi proferida às margens do Mar (Lc 12:16-21). Sua parábola sobre o joio e o trigo gira em torno da prosperidade de um chefe de família que possuía celeiros e servos (Mt 13:24- 43). Como parte do Sermão do Monte - que, de acordo com a tradição, foi pregado na área logo ao norte de Tabga -, Jesus tratou dos assuntos: dar esmolas e acumular bens terrenos (Mt 6:1-4,19-34). E sua famosa pergunta nas proximidades de Cesareia de Filipe - "Que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida?" - foi dirigida a ouvintes galileus, alguns dos quais, sem dúvida alguma, possuíam grandes riquezas ou conheciam alguém que possuía (Mc 8:27-37; Lc 9:23-25).
Há uma distância em linha reta de apenas 120 quilômetros separando o mar da Galileia e o mar Morto. No entanto, entre um e outro, o rio Jordão serpenteia por cerca de 240 quilômetros (observe-se, que é possível que, da Antiguidade bíblica para cá, tenha ocorrido uma mudanca no ponto em que o Jordão entra no mar da Galileia e no ponto em que dele sai). Aí o rebaixado Vale do Rifte, às vezes chamado de "o Ghor" ("depressão"), varia de largura, entre 3,2 e 6,4 quilômetros, embora alargue nas bacias de Bete-Sea e Jericó. O próprio Jordão corre ao longo do leito sinuoso mais baixo do Ghor - atravessando uma mata fechada, baixa e emaranhada de tamargueiras, álamos e oleandros, espinheiros pontudos e toras espalhadas e podres trazidas pela água (2Rs 6:2-7). Esse leito às vezes é chamado de "floresta do Jordão" (Jr 12:5-49.19; 50.44; Zc 11:3).
Alguns textos bíblicos dão a entender que, na Antiguidade, animais selvagens habitavam essa mata fechada (1Sm 17:34-36 (implicitamente]; 2Rs 2:24; Mc 1:13). Restos de esqueletos de várias espécies de animais selvagens foram exumados do leito do vale e, em tempos modernos, viajantes relataram terem avistado, na região, leões, ursos, leopardos, lobos, chacais, hienas e uma ampla variedade de aves aquáticas.? Além disso, muitas cidades árabes modernas no vale ou nas proximidades parecem ter o nome de animais selvagens e o mapa de Medeba (um mosaico de chão, do sexto século d.C., com o desenho de um mapa - a mais antiga representação conhecida da região) mostra um leão rondando, à espreita, no vale.2 Não há nenhum indício de que, antes do sexto século d.C., tenham existido pontes cruzando o Jordão, de modo que é preciso imaginar que, durante o período bíblico, a maneira normal de atravessar o rio era a nado, algo que exigia grande esforço e era potencialmente perigoso (Jz6.33; 1Sm 13:7-31:11-13; 2Sm 2:29-10.17; 17.22; 24.5), o que provavelmente acontecia com mais frequência nos inúmeros vaus ao longo do rio (Js 2:7; Jz 3:28-12.5,6).
No fim de seu curso, o rio Jordão desaguava no mar Morto ou, tal como é chamado na Bíblia, mar Salgado (Gn 14:3; Nm 34:3-12; Dt 3:17; Js 3:16-12.3; 15.2,5; 18.9), mar da Arabá (Dt 3:17-4.49; Js 3:16-12.3; 2Rs 14:25) ou mar do Oriente (Ez 47:18: I1 2.20; Zc 14:8). O nome "mar Morto" aparece em textos gregos a partir do início do século primeiro,3 e aparentemente foi introduzido na tradição crista por meio da obra de São Jerônimo." Com a superfície da água a 420 metros abaixo do nível do mar (e baixando ainda mais ano a ano!), o mar Morto é, de longe, a depressão continental mais baixa do planeta. À guisa de comparação, a grande depressão de Turfan - que, com exceção do mar Morto, é o ponto mais baixo da Ásia continental - fica 150 metros abaixo do nível do mar. Na África, o ponto mais baixo (a depressão de Qattara, situada no Saara) está 156 metros abaixo do nível do mar. O ponto mais baixo da América do Norte (o vale da Morte, na Califórnia) se encontra 86 metros abaixo do nível do mar.
O mar Morto é um lago sem saída (sem acesso para os oceanos) que mede cerca de 16 quilômetros de largura, aproximadamente 80 quilômetros de comprimento e alcança uma profundidade de pouco mais de 300 metros em um ponto de sua bacia norte. Contrastando fortemente com isso, nos dias atuais a bacia rasa no sul não tem água, mas é quase certo que teve um mínimo de 3 a 9 metros de água durante toda a era bíblica. A altitude extremamente baixa do mar Morto cria uma imensa e extensa bacia de captação de aproximadamente 70 mil quilômetros quadrados, o que faz dele o maior sistema hidrológico do Levante em área. Antes da construção de açudes e da escavação de canais de drenagem nessa área de captação, durante o século 20.9 calcula-se que o mar Morto recebia um total de 2,757 bilhões de metros cúbicos anuais de água, o que teria exigido uma média diária de evaporação na ordem de 5,47 milhões de metros cúbicos a fim de manter um equilíbrio no nível da água. Antes que houvesse esses modernos esforços de conservação, o despejo de água apenas do sistema do rio Jordão era de cerca de 1,335 bilhão de metros cúbicos por ano, o que significa que, durante a maior parte da Antiguidade bíblica, o Baixo Jordão deve ter tido uma vazão com o volume aproximado de rios como o Colorado ou o Susquehanna, ao passo que, hoje, sua vazão é de apenas uma fração disso. O mar Morto também é o lago mais hipersalino do mundo.
A salinidade média dos oceanos é de 3,5%. O Grande Lago Salgado, nos Estados Unidos, tem aproximadamente 18% de sal, e a baía Shark, na Austrália, tem um índice de salinidade pouco superior a 20%. Mas vários fatores combinam para criar, no mar Morto, uma salinidade hídrica que vai de 26 a 35%: (1) ele é alimentado por alguns cursos d'água que têm uma salinidade incomum, passando por solo nitroso e fontes sulfurosas; (2) é contaminado pela adição de sais químicos encontrados na falha geológica que existe embaixo dele (cloreto de sódio, cloreto de cálcio. cloreto de potássio. brometo de magnésio); (3) é exposto à contaminação resultante da erosão do monte Sedom, que é um plugue de rocha salina muito profundo e massivamente poroso que se estende por 8 quilômetros ao longo de sua margem sudoeste. O elevado teor de sal impede a vida aquática no mar Morto.com exceção de uns poucos micro-organismos (bactérias simples, algas verdes e vermelhas, protozoários) descobertos recentemente  Contudo, ao longo da história, os minerais do mar Morto às vezes levaram a um aumento do valor das propriedades ao redor. Pelo menos desde o período neolítico um produto primário bastante valorizado é o betume. uma forma de petróleo endurecido por meio da evaporação e oxidação. utilizado para vedar e colar, confeccionar cestos, na medicina e na fabricação de tijolos de barro. Betume do mar Morto foi empregado como conservante em múmias do Egito antigo. Durante o período do Novo Testamento, os nabateus controlavam o comércio do betume do mar Morto, e há uma teoria de que a ânsia de Cleópatra em controlar o comércio de betume estimulou seu desejo de governar a região ao redor do mar Morto.
Também havia grande procura pelo bálsamo do mar Morto, o perfume e medicamento mais apreciado no mundo clássico.  Dizem que Galeno, o eminente médico do segundo século d.C. ligado ao famoso Asclépio, em Pérgamo, viajou de sua cidade na Ásia Menor até o mar Morto com o propósito específico de voltar com o "bálsamo verdadeiro" O cloreto de potássio, outro mineral do mar Morto, tornou-se popular no século 20 devido ao emprego na fabricação de fertilizantes químicos. Ao mesmo tempo, banhos nas fontes termominerais ao longo das margens do mar Morto tornaram-se um tratamento popular para vários problemas de pele, especialmente a psoríase. Com isso, talvez se possa dizer que, em tempos recentes, o mar Morto passou a viver. Na Antiguidade, porém, a descrição sinistra do precipício do mar Morto se reflete nas páginas das Escrituras. A destruição de Sodoma e Gomorra (Gn
19) ocorreu bem próximo desse mar. Embora haja interpretações diferentes sobre a natureza exata da destruição que caiu sobre as duas cidades, seja como erupção vulcânica seja como explosão espontânea de bolsões de betume abaixo da superfície do solo, colunas cársticas de sal (conhecidas como "mulher de L6") são um fenômeno frequente na região do mar Morto. Pode-se quase adivinhar que o deserto uivante ao redor do mar Morto deve ter proporcionado um refúgio apropriado para o fugitivo Davi (1Sm 21:31), bem como para os essênios de Qumran e os marginalizados judeus insurgentes da Primeira Revolta Judaica. Foi num lugar estéril e árido assim que Jesus enfrentou suas tentações (Mt 4:1-11); talvez esse tipo de ambiente sombrio tenha contribuído para a angústia que sofreu.
Por outro lado, o profeta Ezequiel (47.1-12; Zc
148) vislumbrou um tempo quando até mesmo as águas salgadas do mar Morto passarão por uma recriação total e não serão mais sombrias e sem vida, mas estarão plenas de vitalidade. Começando com o Sebkha (pântanos salgados) ao sul do mar Morto, o Grande Vale do Rifte forma uma espécie de vala arredondada que se estreita até chegar ao golfo de Ácaba. Ali começa a se alargar de novo, na direção do mar Vermelho, e o golfo é flanqueado por encostas escarpadas e penhascos altos que superam os 750 metros de altura. Por sua vez, no golfo de Ácaba, a apenas 1,6 quilômetro de distância desses penhascos, há abismos cuja profundidade da água ultrapassa os 1:800 metros.

PLANALTO DA TRANSJORDÂNIA
A quarta zona fisiográfica, a que fica mais a leste, é conhecida como Planalto da Transjordânia. A região do planalto ladeia imediatamente a Arabá, e é chamada na Bíblia de "além do Jordão" (Gn 50:10; Nm 22:1; Dt 1:5; Js 1:14-1Sm 31.7; 1Cr 12:37). No geral, a topografia da Transjordânia é de natureza mais uniforme do que a da Cisjordânia. A elevada chapada da Transjordânia tem cerca de 400 quilômetros de comprimento (do monte Hermom até o mar Vermelho), de 50 a 130 quilômetros de largura e alcança altitudes de 1.500 metros acima do nível do mar. A sua significativa precipitação escavou quatro desfiladeiros profundos e, em grande parte, laterais, ao longo dos quais correm os rios Yarmuk, Jaboque, Arnom e Zerede. Cobrindo uma base de arenito que fica exposta nessas quatro ravinas cavernosas e em uns poucos segmentos no sul, no norte a superfície da Transjordânia é composta basicamente de calcário, com uma fina camada de basalto cobrindo a área ao norte do Yarmuk. A região elevada prossegue na direção sul com afloramentos de granito que formam o muro oriental da Arabá. Por esse motivo, na época de atividade agrícola, as regiões do norte da Transjordânia são férteis, pois o solo mais bem irrigado consegue produzir grandes quantidades de diferentes cereais, especialmente trigo (cp. Am 4:1-3). Durante o periodo romano. essa região produziu e forneceu cereais para toda a província siro-palestina. A leste do principal divisor de águas, que fica a uma altitude de cerca de 1.800 metros e a uma distância entre 25 e 65 quilômetros do Rifte do Jordão, há uma transicão repentina da estepe para o deserto Oriental. Por exemplo, muitas partes do domo de Gileade têm grande quantidade de fontes e ribeiros com boa; agua potável, ao passo que a leste do divisor de águas há necessidade de cisternas. A abundância sazonal das plantações de cereais cede lugar para a pastagem superficial e intermitente de que se alimentam os animais pertencentes aos nomades migrantes.

UMA TERRA SEM RECURSOS
A terra designada para o Israel bíblico possui bem poucos recursos físicos e econômicos. Ela não contem praticamente nenhum metal precioso (pequenas quantidades de minério de cobre de baixo valor e um pouco de ferro e manganês) e uma gama bem limitada de minerais (alguns da área do mar Morto tendem a evaporar). Descobriu-se gás natural no Neguebe. Apesar de repetidas afirmações em contrário, ali não foram encontrados campos significativos de petróleo. A terra tem escassos recursos de madeira de lei e não tem suprimento suficiente de água doce (v. seções seguintes sobre hidrologia e arborização).
Região da Defalá
Região da Defalá
A falha Geológica afro-árabe
A falha Geológica afro-árabe
O Mar da Galileia
O Mar da Galileia
O Mar Morto
O Mar Morto

GEOLOGIA DA PALESTINA

GEOLOGIA
Pelas formações rochosas que afloram basicamente na área que fica ao sul do mar Morto, no leste do Sinai, nos muros da Arabá e nos cânions escavados pelos rios da Transjordânia e também a partir de rochas encontradas nos modernos trabalhos de perfuração, é possível reconstruir, em linhas gerais, a história geológica da terra. Esses indícios sugerem a existência de extensa atividade, de enormes proporções e complexidade, demais complicada para permitir um exame completo aqui. Apesar disso, como a narrativa da maneira como Deus preparou essa terra para seu povo está intimamente ligada à criação de montes e vales (Dt 8:7-11.11; SI 65.6; 90.2; cp. Ap 6:14), segue um esboço resumido e simplificado dos processos que, ao que parece, levaram à formação desse cenário.


Toda essa região fica ao longo da borda fragmentada de uma antiga massa de terra sobre a qual repousam, hoje, a Arábia e o nordeste da África. Sucessivas camadas de formações de arenito foram depositadas em cima de uma plataforma de rochas ígneas (vulcânicas), que sofreram transformações - granito, pórfiro, diorito e outras tais. Ao que parece, as áreas no sul e no leste dessa terra foram expostas a essa deposição por períodos mais longos e mais frequentes. Na Transjordânia, as formações de arenito medem uns mil metros, ao passo que, no norte e na Cisjordânia, elas são bem mais finas. Mais tarde, durante aquilo que os geólogos chamam de "grande transgressão cretácea", toda a região foi gradual e repetidamente submersa na água de um oceano, do qual o atual mar Mediterrâneo é apenas resquício. Na verdade, " grande transgressão" foi uma série de transgressões recorrentes, provocadas por lentos movimentos na superfície da terra. Esse evento levou à sedimentação de muitas variedades de formação calcária. Um dos resultados disso, na Cisjordânia, foi a exposição da maior parte das rochas atualmente, incluindo os depósitos cenomaniano, turoniano, senoniano e eoceno.
Como regra geral, depósitos cenomanianos são os mais duros, porque contêm as concentrações mais elevadas de sílica e de cálcio. Por isso, são mais resistentes à erosão (e, desse modo, permanecem nas elevações mais altas), mas se desfazem em solos erosivos de qualidade superior (e.g., terra-roxa). São mais impermeáveis, o que os torna um componente básico de fontes e cisternas e são mais úteis em construções. Ao contrário, os depósitos senonianos são os mais macios e, por isso, sofrem erosão comparativamente rápida. Desfazem-se em solos de constituição química mais pobre e são encontrados em elevacões mais baixas e mais planas. Formações eocenas são mais calcárias e misturadas com camadas escuras e duras de pederneira, às vezes entremeadas com uma camada bem fina de quartzo de sílica quase pura. No entanto, nos lugares onde eles contêm um elevado teor de cálcio, como acontece na Sefelá, calcários eocenos se desintegram e formam solos aluvianos marrons. Em teoria, o aluvião marrom é menos rico do que a terra-roxa, porém favorece uma gama maior de plantações e árvores, é mais fácil de arar, é menos afetado por encharcamento e, assim, tem depósitos mais profundos e com textura mais acentuada.
Em resumo, de formações cenomanianas (e também turonianas) surgem montanhas, às vezes elevadas e escarpadas, atraentes para pedreiros e para pessoas que querem morar em cidades mais seguras. Formações eocenas podem sofrer erosão de modo a formar planícies férteis, tornando-as desejáveis a agricultores e a vinhateiros, e depósitos senonianos se desfazem em vales planos, que os viajantes apreciam. Uma comparação entre os mapas mostra o grande número de estreitas valas senonianas que serviram de estradas no Levante (e.g., do oeste do lago Hula para o mar da Galileia; a subida de Bete-Horom; os desfiladeiros do Jocneão, Megido e Taanaque no monte Carmelo; o fosso que separa a Sefelá da cadeia central; e o valo diagonal de Siquém para Bete-Sea). O último ato do grande drama cretáceo incluiu a criação de um grande lago, denominado Lisan. Ele inundou, no vale do Jordão, uma área cuja altitude é inferior a 198 metros abaixo do nível do mar - a área que vai da extremidade norte do mar da Galileia até um ponto mais ou menos 40 quilômetros ao sul do atual mar Morto. Formado durante um período pluvial em que havia precipitação extremamente pesada e demorada, esse lago salobro foi responsável por depositar até 150 metros de estratos sedimentares encontrados no terreno coberto por ele.
Durante a mesma época, cursos d'água também escavaram, na Transjordânia, desfiladeiros profundos e espetaculares. À medida que as chuvas foram gradualmente diminuindo e a evaporação fez baixar o nível do lago Lisan, pouco a pouco foram sendo expostas nele milhares de camadas de marga, todas elas bem finas e carregadas de sal. Misturados ora com gesso ora com calcita negra, esses estratos finos como papel são hoje em dia a característica predominante do rifte do sul e da parte norte da Arabá. Esse período pluvial também depositou uma grande quantidade de xisto na planície Costeira e criou as dunas de Kurkar, que se alinham com a costa mediterrânea. Depósitos mais recentes incluem camadas de aluvião arenoso (resultante da erosão pela água) e de loesse (da erosão pelo vento), características comuns da planície Costeira nos dias atuais.

A Geologia da Palestina
A Geologia da Palestina

HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA

HIDROLOGIA
Não é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv 26:3-20). Mais tarde, quando estava na iminência de se lancar em sua missão de ocupar Canaã, o povo recebeu as descrições mais vívidas e completas das características hidrológicas daquela terra. "Pois a terra na qual estais entrando para tomar posse não é como a terra do Egito, de onde saístes, em que semeáveis a semente e a regáveis a pé [referência ou a um tipo de dispositivo usado para puxar água que era movimentado com os pés ou a comportas de irrigação que podiam ser erguidas com os pés para permitir que as águas entrassem em canais secundários], como se faz a uma horta; a terra em que estais entrando para dela tomar posse é terra de montes e de vales, que bebe as águas da chuva do céu; terra cuidada pelo SENHOR, teu Deus, cujos olhos estão continuamente sobre ela, desde o princípio até o fim do ano" (Dt 11:10-12).
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt 28:12-2Cr 7.13,14; J6 5.10; 28.25,26; 36.27,28; SI 65:9-13 135:7-147.8,18; Is 30:23-25; Ez 34:26; Os 6:3; Am 9:6; Zc 10:1; MI 3.10; Mt 5:45; At 14:17; Hb 6:7). De modo análogo, Deus tem a prerrogativa soberana de reter a chuva como sinal de sua insatisfação e juízo (e.g., Dt 28:22-24; 1Rs 8:35-36; 17.1; 2Cr 6:26-27; Jó 12.15; Is 5:6; Jr 3:3-14:1-6; Am 4:7-8; Zc 14:17). 110 Parece que os autores das Escrituras empregaram essa realidade teológica justamente por causa das implicações hidrológicas dinâmicas que teriam sido por demais óbvias para quem quer que tentasse sobreviver em Canaã. Para o israelita antigo, a chuva era um fator providencialmente condicionado.
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs 17:1; Ag 1:10-11; cp. Gn 27:39-25m 1.21; Is 26:19; Os 14:5; Jó 29.19). 112 Com certeza, poucos agricultores na América do Norte ou Europa tiveram boas colheitas principalmente como resultado de orvalho.
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs 16:32-33; 19:10-14), e o sincretismo deles se tornou o tema triste e recorrente do livro de Juízes. Aqueles dessa geração posterior não deram ouvidos às exortações proféticas e logo descobriram que, na prática, eram cananeus - pessoas que, por meio do culto da fertilidade, procuravam garantir que houvesse chuva suficiente. O baalismo cananeu estava envolvido com uma cosmovisão cíclica (e não com uma linear), em que o mundo fenomênico, a saber, as forças da natureza, era personificado. Dessa maneira, os adeptos do baalismo eram incapazes de perceber que as estações do ano eram de uma periodicidade regular e mecânica. A variação e a recorrência das estações eram vistas em termos de lutas cósmicas. Quando a estação seca da primavera começava com a consequente cessação de chuva e a morte da vegetação, inferiam erroneamente que o deus da esterilidade (Mot) havia assassinado seu adversário, Baal. Por sua vez, quando as primeiras chuvas do outono começavam a cair, tornando possível a semeadura e, mais tarde, a colheita, de novo o baalismo cometia o erro de inferir que o deus da fertilidade (Baal) havia ressuscitado e retornado à sua posição proeminente.
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt 4:26; cp. Jr 2:7-8,22,23; 11.13; Os 4:12-14; Mq 1:7). Mas, apesar de todas as advertências, ao que parece a realidade hidrológica da terra levou os israelitas a suporem que também necessitavam de rituais cananeus para sobreviver num lugar que dependia tanto da chuva (1Sm 12:2-18; 1Rs 14:22-24; 2Rs 23:6-7; 2Cr 15:16: Jr 3:2-5; Ez 8:14-15; 23:37-45). Israel logo começou a atribuir a Baal, e não a lahweh, as boas dádivas da terra (Is 1:3-9; Jr 2:7; Os 2:5-13) e, por fim, os israelitas chegaram ao ponto de chamar lahweh de "Baal" (Os 2:16). O tema bíblico recorrente de "prostituir-se" tinha um sentido muito mais profundo do que uma mera metáfora teológica (Jz 2:17-8.27,33; 1Cr 5:25; Ez 6:9; Os 4:12-9.1; cp. Dt 31:16-1Rs 14.24; 2Rs 23:7). Além do mais, no fim, a adoção dessa degeneração contribuiu para a derrota e o exílio de Israel (e.g., 1Cr 5:26-9.1; SI 106:34-43; Jr 5:18-28; 9:12-16; 44:5-30; Ez 6:1-7; 33:23-29).
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt 6:3-31.20; Is 5:6; Jr 11:5), de igual forma as Escrituras, mais tarde, utilizam a metáfora para tornar a apresentar esse forte contraste entre o Egito e Cana (e.g., Dt 11:9-12; 26.8,9; Jr 32:21-23; Ez 20:6). Nesse aspecto, o texto de Deuteronômio 11:8-17 é especialmente revelador: aí a terra de leite e mel será um lugar em que a fertilidade estará condicionada à fé em contraste com a fertilidade garantida do Egito.
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is 7:15-25). A palavra para "leite" (halab) é usada com frequência para designar o leite de cabra e ovelha (Êx 23.19; Dt 14:21-1Sm 7.9; Pv 27:26-27), raramente para se referir ao leite de vaca (Dt 32:14) e nunca ao de camela. Ocasionalmente a palavra para "mel" (debash) é interpretada como referência a uma calda ou geleia feita de uvas ou tâmaras ou secretada por certas árvores, mas é quase certo que, nesse contexto, deve se referir ao mel de abelha. A palavra é usada especificamente com abelhas (d°bórá, cp. Jz 14:8-9) e aparece com vários vocábulos diferentes que designam favo (Pv 24:13; Ct 4:11; cp. 1Sm 14:25-27; SI 19.10; Pv 16:24; Ct 5:1). Na descrição encontrada em textos egípcios mais antigos, Canaã tinha seu próprio suprimento de mel,16 uma observação importante à luz do fato bem estabelecido de que a apicultura doméstica era conhecida no Egito desde tempos remotos. Escavações arqueológicas realizadas em 2007 na moderna Rehov/Reobe, logo ao sul de Bete-Sea, encontraram vestígios inconfundíveis de apicultura doméstica em Canaã, datada radiometricamente do período da monarquia unida. Além de mel, restos tanto de cera de abelha quanto de partes de corpos de abelha foram tirados do apiário, e acredita-se que as fileiras de colmeias achadas ali até agora eram capazes de produzir até 450 quilos de mel todos os anos.
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is 7:15-25; J6 20,17) e de áreas de pastagem não cultivadas. Nenhum é produto de terra cultivada. Diante disso, deve-se concluir que os produtos primários de leite e mel são de natureza pastoril e não agrícola. Portanto, a terra é descrita como uma esfera pastoril.
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm 11:4-9). Enquanto andava pelo deserto, o povo de Israel se desiludiu com a dieta diária e monótona de maná e passou a desejar a antiga dieta no Egito (peixe, pepino, melão, alho-poró, cebola e alho). Além de peixe, os alimentos pelos quais ansiavam eram aqueles que podiam ser plantados e colhidos. Em outras palavras. enquanto estavam no Egito, a dieta básica dos israelitas era à base de produtos agrícolas e nada há nesse texto sobre a ideia de pastoralismo. O Egito parece ser apresentado basicamente como o lugar para o lavrador trabalhar a terra, ao passo que a terra da heranca de Israel é basicamente apresentada como o lugar para o pastor criar animais. Isso não quer dizer que não houvesse pastores no Egito (ep. Gn 46:34) nem que não houvesse lavradores em Canaã (cp. Mt 22:5); mas dá a entender que o Egito era predominantemente um ambiente agrícola, ao passo que Canaã era predominantemente de natureza pastoril. Ao se mudar do Egito para uma "terra que dá leite e mel", Israel iria experimentar uma mudanca impressionante de ambiente e estilo de vida É provável que isso também explique por que a Bíblia quase não menciona lavradores, vacas e manadas e, no entanto, está repleta de referências pastoris:


Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:


Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).

Os solos da Palestina
Os solos da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Índice pluviométrico na Palestina
Índice pluviométrico na Palestina

CIDADES DO MUNDO BÍBLICO

FATORES QUE INFLUENCIARAM A LOCALIZAÇÃO
Várias condições geográficas influenciaram a localização de assentamentos urbanos no mundo bíblico. Em termos gerais, nesse aspecto, eram cinco os principais fatores que podiam ser determinantes:


(1) acesso à água;
(2) disponibilidade de recursos naturais;
(3) topografia da região;
(4) topografia do lugar;
(5) linhas naturais de comunicação. Esses fatores não eram mutuamente excludentes, de sorte que às vezes era possível que mais de um influenciasse na escolha do lugar exato de uma cidade específica.


O mais importante desses fatores era a ponderação sobre o acesso à água, em especial antes da introdução de aquedutos, sifões e reservatórios. Embora seja correto afirmar que a água era um aspecto central de todos os assentamentos num ambiente normalmente árido, parece que a localização de algumas cidades dependeu exclusivamente disso. Dois exemplos são: Damasco (situada no sopé oriental dos montes Antilíbano, num vasto oásis alimentado pelos caudalosos rios Abana e Farfar (2Rs 5:12) e Tadmor (localizada num oásis luxuriante e fértil no meio do deserto Oriental). Devido à disponibilidade de água doce nesses lugares, aí foram encontrados assentamentos bem anteriores à aurora da história bíblica, e esses dois estão entre alguns dos assentamentos mais antigos ocupados ininterruptamente no mundo bíblico. Outras cidades foram estabelecidas de modo a estarem bem perto de recursos naturais. A localização de Jericó, um dos assentamentos mais velhos da antiga Canaã, é uma excelente ilustração. A Jericó do Antigo Testamento foi construída ao lado de uma fonte excepcionalmente grande, mas também é provável que a cidade tenha sido estabelecida ali porque aquela fonte ficava perto do mar Morto e de seus recursos de betume. O betume era um produto primário de grande valor, com inúmeros usos. Na Antiguidade remota, o mar Morto era uma das poucas fontes conhecidas desse produto, de sorte que o betume dali era recolhido e transportado por todo o Egito e boa parte do Crescente Fértil. Como consequência, uma motivação econômica inicialmente levou à região uma colônia de operários e logo resultou na fundação de uma povoação nas proximidades. De modo análogo, a localização da antiga cidade de Sardes, situada próxima da base do monte Tmolo e junto do ribeiro Pactolo, foi com certeza determinada pela descoberta de ouro naquele lugar, o que criou sua renomada riqueza.
Sabe-se de moedas feitas com uma liga de ouro e prata que foram cunhadas em Sardes já no sétimo século a.C.
A localização de algumas cidades se deveu à topografia da região. Já vimos como a posição de Megido foi determinada para controlar um cruzamento de estradas num desfiladeiro na serra do monte Carmelo. Da mesma maneira, a cidade de Bete-Horom foi posicionada para controlar a principal via de acesso para quem vai do oeste para o interior das montanhas de Judá e Jerusalém. A topografia regional também explica a posição de Corinto, cidade portuária de localizacão estratégica que se estendeu desordenadamente no estreito istmo de 5,5 quilômetros de terra que separa o mar Egeu do mar Adriático e forma a única ligação entre a Grécia continental e a península do Peloponeso.
Outras cidades estavam situadas de acordo com o princípio de topografia local. Com exceção do lado norte, em todos os lados Jerusalém estava rodeada por vales profundos com escarpas superiores a 60 metros. Massada era uma mesa elevada e isolada, cercada por penhascos rochosos e escarpados de mais de 180 metros de altura em alguns lugares.
A cidade de Samaria estava em cima de uma colina isolada de 90 metros de altura e cercada por dois vales com encostas íngremes. Como consequência da topografia local, essas cidades comumente resistiam melhor a ataques ou então eram conquistadas só depois de um longo período de cerco. Por fim, linhas naturais de comunicação podem ter determinado a localização de alguns assentamentos urbanos. Uma ilustracão clássica desse critério é Hazor - uma plataforma bastante fortificada, uma capital de província (Is 11:10) e um tell de 0,8 quilômetros quadrados que era um dos maiores de Canaã. A localização da cidade foi ditada pela posição e trajeto da Grande Estrada Principal. Durante toda a Antiguidade, Hazor serviu de porta de entrada para a Palestina e pontos mais ao sul, e com frequência textos seculares se referem a ela associando-a ao comércio e ao transporte. Da mesma forma, é muito provável que linhas de comunicação tenham sido o fator determinante na escolha do lugar onde as cidades de Gaza e Rabá/Ama vieram a ser estabelecidas.
Também é muito improvável que várias cidades menores iunto à via Inácia, a oeste de Pela (Heracleia, Lychnidos e Clodiana), tivessem se desenvolvido não fosse a existência e a localização dessa artéria de grande importância. E existem localidades ao longo da Estrada Real da Pérsia (tais como Ciyarbekir e Ptéria) cuja proeminência, se não a própria existência, deve-se à localizacão daquela antiga estrada. Como os fatores que determinavam sua localização permaneciam bem constantes. no mundo bíblico cidades tanto pequenas quanto grandes experimentavam, em geral, um grau surpreendente de continuidade de povoação. Mesmo quando um local era destruído ou abandonado por um longo período, ocupantes posteriores eram quase sempre atraídos pelo(s) mesmo(s) fator(es) que havia(m) sido determinante(s) na escolha inicial do lugar. Os colonos subsequentes tinham a satisfação de poder usar baluartes de tijolos cozidos, segmentos de muros ainda de pé, pisos de terra batida, fortificações, silos de armazenagem e poços. À medida que assentamentos sucessivos surgiam e caíam, e com frequência as cidades eram muitas vezes construídas literalmente umas em cima das outras, a colina plataforma (tell) em cima da qual se assentavam (Js 11:13; Jr 30:18-49.
2) ia ficando cada vez mais alta, com encostas mais íngremes em seu perímetro, o que tornava o local gradativamente mais defensável. Quando esse padrão se repetia com frequência, como é o caso de Laquis, Megido, Hazor e Bete-Sea, o entulho de ocupação podia alcançar 20 a 30 metros de altura.

A CORRETA IDENTIFICAÇÃO DE CIDADES ANTIGAS
Isso leva à questão da identificação de locais, o que é crucial para os objetivos de um atlas bíblico. A continuidade de ocupação é útil, mas a identificação segura de lugares bíblicos não é possível em todos os casos devido a dados documentais insuficientes e/ou a um conhecimento limitado da geografia. Muitos nomes não foram preservados e, mesmo quando um topônimo sobreviveu ou, em tempos modernos, foi ressuscitado e aplicado a determinado local, tentativas de identificação podem estar repletas de problemas. Existem casos em que um nome específico experimentou mudança de local. A Jericó do Antigo Testamento não ficava no mesmo lugar da Jericó do Novo Testamento, e nenhum dos dois. lugares corresponde à moderna Jericó. Sabe-se que mudanças semelhantes ocorreram com Siquém, Arade, Berseba, Bete-Sea, Bete-Semes, Tiberíades etc. Mudanças de nomes também acontecem de uma cultura para outra ou de um período para outro. A Rabá do Antigo Testamento se tornou a Filadélfia do Novo Testamento, que, por sua vez, transformou-se na moderna Amã. A Aco do Antigo Testamento se tornou a Ptolemaida do Novo Testamento, que, por sua vez, tornou-se a Acre dos cruzados.
A Siquém do Antigo Testamento se tornou a Neápolis do Novo Testamento, a qual passou a ser a moderna Nablus. E em alguns casos uma mudança de nome aconteceu dentro de um Testamento (e.g., Luz/Betel, Quiriate-Arba/Hebrom, Quiriate-Sefer/Debir e Laís/Dá). Frequentemente a análise desses casos exige uma familiaridade bastante grande com a sucessão cultural e as inter-relações linguísticas entre várias épocas da história da Palestina. Mesmo assim, muitas vezes a identificação do lugar continua difícil. Existe também o problema de homonímia: mais de um lugar pode ter o mesmo nome. As Escrituras falam de Afeque ("fortaleza") 143 no Líbano (Js 13:4), na planície de Sarom (1Sm 4:1), na Galileia (Js 19:30) e em Gola (1Rs 20:26-30). I Existe Socó ("lugar espinhoso") 45 na Sefelá (1Sm 17:1), em Judá (Is 15:48) e na planície de Sarom (1Rs 4:10). 16 Conforme ilustrado aqui, normalmente a homonímia acontece devido ao fato de os nomes dos lugares serem de sentido genérico: Hazor significa "terreno cercado", Belém significa "celeiro", Migdal significa "torre", Abel significa "campina", Gibeá significa "colina'", Cades significa "santuário cultual", Aim significa "fonte", Mispá significa "torre de vigia", Rimom significa "romã/ romázeira" e Carmelo significa "vinha de Deus". Por isso não é surpresa que, na Bíblia, mais de um lugar seja associado com cada um desses nomes. Saber exatamente quando postular outro caso de homonímia sempre pode ser problemático na criação de um atlas bíblico. Outra dimensão da mesma questão complexa acontece quando um mesmo nome pode ser aplicado alternadamente a uma cidade e a uma província ou território ao redor, como no caso de Samaria (1Rs 16:24, mas 1Rs 13:32), Jezreel (1Rs 18:45-46, mas Js 17:16), Damasco (Gn 14:15, mas Ez 27:18) ou Tiro (1Rs 7:13, mas 2Sm 24:7).
A despeito dessas dificuldades, em geral três considerações pautam a identificação científica de lugares bíblicos: atestação arqueológica, tradição ininterrupta e análise literária/ topográfica."7 A primeira delas, que é a mais direta e conclusiva, identifica determinada cidade por meio de uma inscrição desenterrada no lugar. Embora vários exemplos desse tipo ocorram na Síria-Mesopotâmia, são relativamente escassos na Palestina. Documentação assim foi encontrada nas cidades de Gezer, Arade, Bete-Sea, Hazor, Ecrom, Laquis, Taanaque, Gibeão, Dá e Mefaate.


Lamentavelmente a maioria dos topônimos não pode ser identificada mediante provas epigráficas, de modo que é necessário recorrer a uma das outras duas considerações. E possivel utilizar a primeira delas, a saber, a sobrevivência do nome, quando, do ponto de vista léxico, o nome permaneceu o mesmo e nunca se perdeu a identidade do local. Esse critério é suficientemente conclusivo, embora se aplique a bem poucos casos: Jerusalém, Hebrom, Belém e Nazaré. Muitos lugares modernos com nomes bíblicos são incapazes de oferecer esse tipo de apoio de tradição ininterrupta. Como consequência, tendo em vista as mudanças de nome e de lugar, isso suscita a questão óbvia - que continua sendo debatida em vários contextos - de até que ponto essas associações são de fato válidas. Aparentemente essas transferências não aconteceram de forma aleatória e impensada. Mudanças de localização parecem estar confinadas a um raio pequeno. Por exemplo, a Jericó do Antigo Testamento, a Jericó do Novo Testamento e a moderna Jericó estão todas dentro de uma área de apenas 8 quilômetros, e em geral o mesmo se aplica a outras mudanças de localização.
Ocasionalmente, quando acontece uma mudança de nome, o nome original do lugar é preservado num aspecto geográfico das proximidades. O nome Bete-Semes (T. er-Rumeilah) se reflete numa fonte contígua (Ain Shems); da mesma forma, Yabis, o nome moderno do uádi, é provavelmente uma forma que reflete o nome do local bíblico de Jabes(-Gileade], ao lado do qual ficava, na Antiguidade. Quando os dados arqueológicos proporcionam provas irrefutáveis do nome bíblico de um local, é bem comum que aquele nome se reflita em seu nome moderno. Por exemplo, a Gibeão da Bíblia é hoje em dia conhecida pelo nome de el-Jib; o nome Taanaque, que aparece na Bíblia, reflete-se em seu nome moderno de T. Tilinnik; a Gezer bíblica tem o nome refletido no nome moderno T. Jezer. Conquanto a associação de nomes implique alguns riscos, com frequência pode propiciar uma identificação altamente provável.
Um terceiro critério usado na identificação de lugares consiste em análise literária e topográfica. Textos bíblicos frequentemente oferecem uma pista razoavelmente confiável quanto à localização aproximada de determinado lugar. Um exemplo é a localização da Ecrom bíblica, uma das principais cidades da planície filisteia. As Escrituras situam Ecrom junto à fronteira norte da herança de Judá, entre Timna e Siquerom (Is 15:11), embora, na verdade, o local tenha sido designado para a tribo de Da (Is 19:43). Nesse aspecto, a sequência das cidades neste último texto é significativa: Ecrom está situada entre as cidades da Sefelá (Zorá, Estaol, Bete-Semes e Aijalom) e outras situadas nas vizinhanças de Jope, no litoral (Bene-Beraque e Gate-Rimom), o que fortalece a suposição de que se deve procurar Ecrom perto da fronteira ocidental da Sefelá (Js 19:41-42,45). Além do mais, Ecrom era a cidade mais ao norte dentro da área controlada pelos filisteus (Js 13:3) e era fortificada (1Sm 6:17-18). Por fim, Ecrom estava ligada, por uma estrada, diretamente a Bete-Semes e, ao que se presume, separada desta última por uma distância de um dia de viagem ou menos (1Sm 6:12-16). Desse modo, mesmo sem o testemunho posterior de registros neoassírios,149 Ecrom foi procurada na moderna T. Migne, um tell situado onde a planície Filisteia e a Sefelá se encontram, na extremidade do vale de Soreque, no lado oposto a Bete-Semes.
Ali, a descoberta de uma inscrição que menciona o nome do lugar bíblico confirmou a identificação.150 Contudo, existem ocasiões em que a Bíblia não fornece dados suficientes para identificar um lugar. Nesses casos, o geógrafo histórico tem de recorrer a uma análise de fontes literárias extrabíblicas, do antigo Egito, Mesopotâmia, Síria ou Ásia Menor. Alternativamente, a identificação de lugares é com frequência reforçada por comentários encontrados em várias fontes:


De qualquer maneira, mesmo quando todas essas exigências são atendidas, não se deve apresentar como definitiva a identificação de lugares feita apenas com base em análise topográfica. Tais identificações só devem ser aceitas tendo-se em mente que são resultado de uma avaliação probabilística.

Principais cidades da Palestina
Principais cidades da Palestina
Principais cidades da Palestina
Principais cidades da Palestina
Principais sítios arqueológicos no mundo bíblico
Principais sítios arqueológicos no mundo bíblico
Principais sítios arqueológicos da Palestina
Principais sítios arqueológicos da Palestina

ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO

UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃO
Uma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.

No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs 15:2Cr 16). Mesmo nas vezes em que o nome de uma cidade antiga permanece desconhecido, é útil quando vestígios arqueológicos revelam o tipo de ocupação que pode ter havido no lugar. Por exemplo, um palácio desenterrado permite a inferência de que ali existiu a capital de um reino ou província, ao passo que um local pequeno, mas muito fortificado, pode indicar um posto militar ou uma cidade-fortaleza. Quando se consegue discernir uma sequência de lugares semelhantes, tal como a série de fortalezas egípcias da época do Reino Novo descobertas no sudoeste de Gaza, é possível traçar o provável curso de uma estrada na região. Numa escala maior, a arqueologia pode revelar padrões de ocupação durante períodos específicos. Por exemplo, na 1dade do Bronze Médio, muitos sítios em Canaã parecem ter ficado junto a vias de transporte consolidadas, ao passo que, aparentemente, isso não aconteceu com povoados da Idade do Bronze Inicial. Da mesma forma, um ajuntamento de povoados da Idade do Bronze Médio alinhou-se ao longo das margens do Alto Habur, na Síria, ao passo que não se tem conhecimento de um agrupamento assim nem imediatamente antes nem depois dessa era.
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr 31:21).153 Até hoie iá foram encontrados entre 450 e 500 marcos miliários romanos no Israel moderno. e quase 1.000 foram descobertos pela Ásia Menor 154 No Israel moderno, existem marcos miliários construídos já em 69 d.C.; no Líbano moderno, conhecem-se exemplares de uma data tão remota como 56 d.C. Por sua vez, marcos miliários da Ásia Menor tendem a ser datados de um período romano posterior, e não parece que a maioria das estradas dali tenha sido pavimentada antes da "dinastia flaviana", que comecou com Vespasiano em 69 d.C. - uma dura realidade que é bom levar em conta quando se consideram as dificuldades de viagem pela Ásia Menor durante a época do apóstolo Paulo.
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.

DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn 37:25; Jz 5:6-7; 1Rs 10:2; J6 6:18-20; Is 21:13-30.6; Lc 2:41-45). 156 Caravanas particulares são atestadas raras vezes na Antiguidade.
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn 14:14-15), mas pessoas mais pobres andavam em grupos ou então se incorporavam a um grupo governamental ou comercial, que se dirigia a um destino específico. Os dados também mostram que muitas viagens aconteciam sob a proteção da escuridão: viajar à noite livrava do calor sufocante do sol do meio-dia e diminuía a probabilidade de ser detectado por salteadores e bandoleiros.
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:


Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At 10:23-24). A urgência da missão do apóstolo permite inferir que ele pegou um caminho direto e não fez nenhuma parada intermediária (mais tarde, Cornélio disse que seus enviados levaram quatro dias para fazer a viagem de ida e volta entre Jope e Cesareia [At 10:30.) Em outra oportunidade, uma escolta militar levou dois dias de viagem para transportar Paulo às pressas para Cesareia (At 23:23-32), passando por Antipátride, uma distância de cerca de 105 quilômetros, considerando-se as estradas que os soldados mais provavelmente tomaram. Segundo Josefo, era possível viajar em três dias da Galileia a Jerusalém, passando pela Samaria (uma distância de cerca de 110 quilômetros).

A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.

A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm 20:17-21.
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.

A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.

VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At 16:11-20,6,14,15). Frequentemente os primeiros navegadores preferiam ancorar em promontórios ou ilhotas próximas do litoral (Tiro, Sidom, Biblos, Arvade, Atlit, Beirute, Ugarit, Cartago etc.); ilhas podiam ser usadas como quebra-mares naturais e a enseada como ancoradouro. O advento do Império Romano trouxe consigo uma imensa expansão nos tipos, tamanhos e quantidade de naus, e desenvolveram-se rotas por todo o mundo mediterrâneo e além. Antes do final do primeiro século da era cristã, a combinação de uma força legionária empregada em lugares remotos, uma frota imperial naval permanente e a necessidade de transportar enormes quantidades de bens a lugares que, às vezes, ficavam em pontos bem distantes dentro do império significava que um grande número de naus, tanto mercantes quanto militares, estava singrando águas distantes. Desse modo, as rotas de longa distância criavam a necessidade de construir um sistema imperial de faróis e de ancoradouros maiores, com enormes instalações de armazenagem.

Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
As estradas da Palestina
As estradas da Palestina

A TABELA DAS NAÇÕES

Gênesis 10 é às vezes chamado de "Tabela das Nações" e tem sido objeto de incontáveis estudos e comentários. Bem poucos textos do Antigo Testamento têm sido analisados de modo tão completo. Entretanto, continuam sem resposta perguntas importantes e variadas sobre sua estrutura, propósito e perspectiva. O que está claro é que a Tabela pode ser dividida em três secções: (1) os 14 descendentes de Jafé (v. 2-5); (2) os 30 descendentes de Cam (v. 6-20); (3) os 26 descendentes de Sem (v. 21-31). Cada secção termina com uma fórmula que é um sumário da narrativa precedente (v. 5b,20,31) em termos de famílias (genealogia/sociologia), línguas (linguística), terras (territórios/geografia) e nações (política). A tabela termina no versículo 32, que apresenta um sumário de todos os nomes da lista.
Existe, porém, um número imenso de maneiras de entender esses termos e interpretar o que as várias divisões representam. Por exemplo, as secções têm sido classificadas de acordo com:


Também se deve destacar que os nomes de Gênesis 10 são apresentados de formas diferentes: o contexto pode ser de uma nação (e.g., Elão, v. 22), um povo (e.g. jebuseu, v. 16), um lugar (e.g., Assur, v. 22) ou até mesmo uma pessoa (e.g., Ninrode, v. 8,9). Deixar de levar em conta essa estrutura mista encontrada na Tabela tem levado a numerosas conclusões sem fundamento. Por exemplo, não se deve supor que todos os descendentes de qualquer um dos filhos de Noé vivessem no mesmo lugar, falassem a mesma língua ou mesmo pertencessem a uma raça específica. Uma rápida olhada no mapa mostra que a primeira dessas conclusões é indefensável.
Por exemplo, os descendentes de Cam residem na África, em Canaã, na Síria e na Mesopotâmia. Mas o texto também não pode ser interpretado apenas do ponto de vista linguístico: a língua elamita (Sem) não é uma língua semítica, ao passo que o cananeu (Cam) tem todas as características de um dialeto semítico. Em última instância, tentativas de remontar todas as línguas existentes a três matrizes malogram porque as formas escritas mais antigas são de natureza pictográfica, e tais formas simbólicas não contribuem para uma classificação linguística precisa. Além do mais, os antropólogos ainda não chegaram a um consenso sobre o que constitui uma definição correta de "raça", o que enfraquece ainda mais quaisquer conclusões sobre grupos raciais representados na Tabela.

OS 14 DESCENDENTES DE JAFÉ

OS 30 DESCENDENTES DE CAM


OS 26 DESCENDENTES DE SEM


A Tabela das nações
A Tabela das nações

A OCUPAÇÃO DA TRANSJORDÂNIA PELOS ISRAELITAS

A Transjordânia era relativamente pouco povoada no ponto onde Israel entrou na terra; contudo, parece ter sido ocupada por edomitas, moabitas, amonitas, amorreus e outras tribos. A Bíblia apresenta os três primeiros desses grupos como parentes distantes de Israel (Gn 19:37-38; 36.1,9; Dt2.2-23). Ao que parece, num primeiro momento não houve confronto entre esses grupos e os israelitas. No entanto, os temíveis reinos amorreus de Siom e Ogue representaram um desafio diferente.
A área dominada por Siom se estendia a leste do Jordão, desde o rio Jaboque, no norte, até Hesbom, a capital, no sul, abarcando uma região com muitas cidades grandes e pequenas. Mas, na época do Exodo, Siom havia ampliado seu domínio ainda mais para o sul, até o rio Arnom (Iz 11:18-20), e avancando assim em território moabita. De acordo com a narrativa bíblica, o itinerário dos israelitas os levou até o deserto de Quedemote e o lugar conhecido como Matana (Nm 21:18-19). Ao entrarem no território de Siom.
foi entregue ao monarca amorreu uma mensagem pedindo para passarem com segurança (Nm 21:21-22; Dt 2:26-29). Além de rejeitar firmemente o pedido, Siom reuniu suas tropas e as conduziu até Jaaz. Seguiu-se uma batalha em que suas forças foram totalmente destruídas e o próprio Siom foi morto (Nm 21:23-26; Dt 2:32-36). Como consequência, Israel assumiu o controle do território entre o rio Arnom e a região de Hesbom.
Após essa vitória, um contingente de tropas israelitas foi enviado ao norte para combater os amorreus que viviam em Jazer (Nm 21:32); as tropas conquistaram a cidade e avançaram mais para o norte, na direção de Basã. Essas manobras devem ter preocupado Ogue, rei de Basã, que enviou seu exército até Edrei, uma cidade-fortaleza da fronteira sul de seu reino (Nm 21:33-35; Dt 3:1-11; cp. Is 12:4). Mas de novo o exército israelita prevaleceu, destruindo Ogue e capturando seu território de 60 cidades e muitas aldeias sem muros. Assim, a maior parte do restante da Transjordânia - de Hesbom até o monte Hermom, no norte - foi subjugada pelas forças israelitas, que agora voltaram para acampar na planície de Moabe, em frente de Jericó. As vitórias sobre Siom e Ogue foram de grande importância. Do ponto de vista geográfico, o território transjordaniano conquistado entre o Arnom e o monte Hermom seria entregue às tribos israelitas de Rúben, Gade e Manassés do Leste (Is 13:8-33). Teologicamente, mais tarde as duas vitórias seriam descritas como um lembrete da identidade de aliança de Israel e da fidelidade de Deus em guardar a aliança (Dt 29:7-9; Ne 9:22: SI 135.11: 136.19,20). E, em termos estratégicos, o efeito dessas vitórias foi plantar medo no coração de alguns dos povos que restavam nas proximidades, mesmo antes de qualquer outro combate (Is 2:10-9.10).
Sem dúvida, essa perturbadora sequência de acontecimentos levou Balaque, rei de Moabe, a solicitar o serviço de Balaão, um vidente originário da longínqua Alta Mesopotâmia (Nm 22:1-6; cf. Dt 23:4). O rei queria obter dele um oráculo poderoso que diminuísse significativamente a ameaça israelita. Quando por fim Balaão consentiu, foi levado a vários cumes nas proximidades do monte Nebo (Nm 22:41-23.14.28). De um ponto assim elevado, que dava vista para as planícies de Moabe e os israelitas embaixo, Balaão tentou repetidas vezes pronunciar sua maldição, porém não conseguiu. Ao invés disso, pronunciou uma bênção sobre Israel (Nm 22:24)
A OCUPAÇÃO DA TRANSJORDÂNIA PELOS ISRAELITAS
A OCUPAÇÃO DA TRANSJORDÂNIA PELOS ISRAELITAS

O MINISTÉRIO DE JESUS: PRIMEIRO ANO

30 d.C. a março de 31 d.C.
JOÃO BATISTA
Um indivíduo um tanto incomum que se vestia com roupas de pelo de camelo e coma gafanhotos e mel silvestre apareceu no deserto da Judeia, uma região praticamente desprovida de vegetação entre Jerusalém e o mar Morto, e começou a pregar: "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mt 3:2). Devido as batismos em massa realizados por ele no rio Jordão, esse profeta veio a ser chamado de João Batista. Era um parente de Jesus, pois suas mães eram aparentadas. Lucas data o início do ministério de João do décimo quinto ano de Tibério César. Augusto, o antecessor de Tibério, havia falecido em 19 de agosto de 14 .C., de modo que João iniciou seu ministério em 29 .dC. Jesus saiu da Galileia e foi a Betânia, na margem leste do Jordão, para ser batizado por João. De acordo com Lucas, nessa ocasião o Espírito Santo desceu sobre Jesus e ele começou seu ministério, tendo, na época, cerca de trinta anos de idade.

OS QUATRO EVANGELHOS
Dependemos inteiramente dos quatro Evangelhos para um registro detalhado da vida e ministério de Jesus. Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas são visivelmente semelhantes. O. Evangelho de Mateus contém 91% do Evangelho de Marcos, enquanto o de Lucas contém 53% de Marcos: o uso de fontes comuns, tanto orais quanto escritas, costuma ser postulado como motivo para essas semelhanças. O Evangelho de João apresenta a vida de Jesus de um ponto de vista diferente, enfatizando os ensinamentos de Jesus. De acordo com os Evangelhos, Mateus e loão foram apóstolos de Jesus que passaram três anos com ele. Acredita-se que joão Marcos trabalhou com Pedro. Lucas, um médico e companheiro de viagens do apóstolo Paulo, não foi testemunha ocular do ministério de Jesus, mas compilou o seu relato a partir de informações de outras testemunhas oculares.

OUTRAS CONSIDERAÇÕES CRONOLÓGICAS
Apesar dos quatro Evangelhos tratarem do ministério de Jesus em detalhes, seu conteúdo é organizado de forma temática, e não de acordo com uma cronologia rígida. Neste Atlas procuramos colocar os acontecimentos da vida de Jesus numa sequência cronológica. Se outros que estudaram as mesmas evidências chegaram a conclusões diferentes, estas devem ser igualmente respeitadas, sendo necessário, porém, levar em consideração alguns indicadores cronológicos. O Evangelho de João registra três Páscoas, incluindo aquela em que Jesus morreu. Assim, o ministério de Cristo se estendeu por pelo menos dois anos, apesar do consenso acadêmico favorecer um período de três anos. Na primeira Páscoa, os judeus comentam que o templo de Herodes estava em construção há 46 anos. Uma vez. que Herodes "se pôs a construir" o templo em Jerusalém em 19 a.C., há quem considere que o ministério de Jesus se iniciou em 25 d.C., quatro anos antes da data calculada de acordo com o Evangelho de Lucas, como mencionamos anteriormente. Argumenta-se, portanto, que os 46 anos mencionados não incluem o tempo gasto para juntar os materiais necessários antes do início da construção.

JESUS É TENTADO POR SATANÁS
Conforme o relato dos Evangelhos, depois de seu batismo Jesus foi conduzido pelo Espírito para o deserto e tentado por Satanás. Numa das tentações, Jesus foi transportado a Jerusalém e tentado a se lançar do ponto mais alto do templo, talvez uma referência à extremidade sudeste do templo, da qual havia uma queda de cerca de 130 m até o fundo do vale do Cedrom. Em outra tentação, Jesus foi levado ao alto de um monte de onde Satanás lhe mostrou todos os reinos da terra e seu esplendor.

O PRIMEIRO MILAGRE DE JESUS
Jesus e sua mãe, Maria, foram convidados para um casamento em Caná da Galileia. Quando o vinho acabou, Maria pediu a ajuda de Jesus e ele realizou seu primeiro milagre, transformando em vinho a água que havia em seis talhas grandes de pedra usadas para as lavagens de purificação, num total de cerca de 600 litros. O mestre do banquete ficou justificadamente impressionado com a qualidade do vinho. Juntos, os quatro Evangelhos registram uns 35 milagres de Jesus.

JESUS PURIFICA O TEMPLO
Jesus foi a Jerusalém na época da Páscoa. Caso se adote a data de 30 d.C., nesse ano a Páscoa foi comemorada em 7 de abril. Irado com os comerciantes de bois, ovelhas e pombos e com os cambistas no pátio do templo, Jesus fez um chicote com cordas e os expulsou do local. "Não façais da casa de meu Pai casa de negócio" Jo 2:16, disse ele.

NICODEMOS E A MULHER SAMARITANA
Não é de surpreender que a medida tomada por Jesus no templo tenha suscitado a indignação das autoridades religiosas judaicas. Ainda assim, Nicodemos, um membro do concílio dirigente dos judeus, procurou Jesus durante a noite. A resposta de Jesus a ele é um resumo breve do plano de Deus para salvar a humanidade: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (jo 3:16). No caminho de volta à Galileia, Jesus parou numa cidade de Samaria chamada Sicar (atual Aksar). Os samaritanos eram inimigos de longa data dos judeus. Seu templo ao Senhor em Gerizim, perto de Siquém, havia sido destruído pelo governante judeu João Hircano em 128 a.C. Sentado junto ao poço de Jacó ao meio-dia, Jesus teve uma longa conversa com uma mulher samaritana sobre a água viva e a verdadeira adoração e lhe revelou que era o Messias, chamado Cristo.

JESUS VOLTA À GALILEIA
De volta à Galileia, Jesus encontrou um oficial do rei cujo filho estava enfermo em Cafarnaum. O Evangelho de João 4.43 45 relata como foi necessária apenas uma palavra de Jesus para restaurar a saúde do filho. Ao voltar a Nazaré, a cidade de sua infância, Jesus leu um trecho do profeta Isaías na sinagoga:
"O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para por em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor."
Lucas 4:18-19
Quando Jesus afirmou que estas palavras das Escrituras estavam se cumprindo naquele momento, o povo da sinagoga se enfureceu e o expulsou da cidade.

JESUS CHAMA OS PRIMEIROS DISCÍPULOS
Jesus se dirigiu a Cafarnaum, junto ao lago da Galileia, no qual, hoje em dia, há dezoito espécies de peixe, dez delas comercialmente expressivas. Ali, chamou dois pares de irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André; e Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Os quatro eram pescadores, mas Jesus lhes disse para deixarem suas redes e segui-lo. Esse encontro talvez não tenha corrido Dor acaso como os evangelistas dão a entender. Provavelmente loo e. sem duvida. André, haviam sido discipulados de João Batista e encontrado com Jesus depois de seu batismo, quando André Lhe apresentou seu irmão, Pedro. Ademais, Tiago e João talvez fossem primos de Jesus caso, conforme proposto por alguns, sui mãe, Salomé, fosse irmã de Maria, mãe de Jesus.

JESUS NA GALILEIA
Marcos e Lucas descrevem como Jesus confrontou um homem possuído de um espírito mundo na sinagoga em Cafarnaum. As ruínas da sinagoga em Cafarnaum são datas do século IV d.C., mas debaixo delas, pode-se ver paredes parcialmente preservadas de basalto negro provavelmente construídas no seculo I. Essa pode ter sido a sinagoga que um centurião havia dado de presente à cidade e que foi visitada por Jesus. 10 Kim seguida, Jesus percorreu Galileia ensinando nas sinagogas, pregando as boa novas do reino de Deus e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Muitos outros enfermos toram levados até ele e grandes multidões acompanhavam. Algumas dessas pessoas vinham de regiões mais distantes, fora da Galileia, de Jerusalém e dalém do Jordão. Numa ocasião quando uma grande multidão se reuniu a beira do lago, Jesus ensinou o povo sentado num barco Em seguida, seguindo às instruções de Jesus, os discípulos levaram o barco a uma parte mai funda do lago e, lançando suas redes, pegaram tantos peixes que as redes começaram a romper.
Em 1985, houve uma seca em Israel e a água do lago da Galileia chegou a um nível incomumente baixo, revelando o casco de um barco antigo com 8.2 m de comprimento e 2,35 de largura, próximo de Magdala. Uma panela e uma lamparina encontradas no barco sugerem uma data do seculo I. confirmada por um teste de carbono 14 numa amostra da madeira do barco. Não ha como provar nenhuma ligação entre esse barco e qualquer pessoa dos Evangelhos, mas e quase certo que c barco e do período correspondente ao dos Evangelhos ou de um período bastante próximo Não é de surpreender que jornalistas tenham chamado a descoberta de "barco de Jesus"

JESUS ESCOLHE OS APÓSTOLOS
Em Cafarnaum, Jesus chamou Mateus, também conhecido como Levi, para ser seu discípulo Mateus era um coletor de impostos para o governo romano. Sua profissão era desprezada por muitos judeus, pois era considerada uma forma de colaboração com os conquistadores pagãos e vários coletores abusavam de seu cargo e defraudavam o povo. Numa ocasião, Jesus subiu em um monte e chamou doze de seus discípulos mais próximos, homens que receberam a designação de "apóstolos" (um termo que significa "os enviados") e, durante os dois anos seguintes, foram treinados e preparados por Jesus. Vários deles se tornaram líderes importantes da igreja primitiva.

O primeiro ano do ministério de Jesus Os números se referem, em ordem cronológica, aos acontecimentos do primeiro ano do ministério de Jesus.

Referências

Lucas 3:1

Lucas 3:23

Colossenses 4:14

Lucas 1:2

João 2.13

João 6:4

João 13:1

Mateus 4:5

Lucas 4:9

Mateus 27:56

Marcos 15:40

Marcos 1:21-27

Lucas 4:31-36

Lucas 7:4-5

Marcos 3:14

Lucas 6:13

primeiro ano do ministério de Jesus
primeiro ano do ministério de Jesus
Ruínas da sinagoga em Cafarnaum, datadas do século IV d.C. Na parte inferior, pode-se ver parte de uma parede de basalto negro, possivelmente de uma sinagoga construída no século I d.C.
Ruínas da sinagoga em Cafarnaum, datadas do século IV d.C. Na parte inferior, pode-se ver parte de uma parede de basalto negro, possivelmente de uma sinagoga construída no século I d.C.
Região de deserto do vale do Jordão, onde Jesus foi tentado por Satanás.
Região de deserto do vale do Jordão, onde Jesus foi tentado por Satanás.
Casco do assim chamado "barco de Jesus" uma embarcação de pesca do século I d.C. encontrada no mar da Galiléia em 1985.
Casco do assim chamado "barco de Jesus" uma embarcação de pesca do século I d.C. encontrada no mar da Galiléia em 1985.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 1)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

30

Galileia

Jesus anuncia pela primeira vez que “o Reino dos céus está próximo”

Mt 4:17

Mc 1:14-15

Lc 4:14-15

Jo 4:44-45

Caná; Nazaré; Cafarnaum

Cura filho de funcionário; lê o rolo de Isaías; vai para Cafarnaum

Mt 4:13-16

 

Lc 4:16-31

Jo 4:46-54

Mar da Galileia, perto de Cafarnaum

Chama quatro discípulos: Simão e André, Tiago e João

Mt 4:18-22

Mc 1:16-20

Lc 5:1-11

 

Cafarnaum

Cura sogra de Simão e outros

Mt 8:14-17

Mc 1:21-34

Lc 4:31-41

 

Galileia

Primeira viagem pela Galileia, com os quatro discípulos

Mt 4:23-25

Mc 1:35-39

Lc 4:42-43

 

Cura leproso; multidões o seguem

Mt 8:1-4

Mc 1:40-45

Lc 5:12-16

 

Cafarnaum

Cura paralítico

Mt 9:1-8

Mc 2:1-12

Lc 5:17-26

 

Chama Mateus; come com cobradores de impostos; pergunta sobre jejum

Mt 9:9-17

Mc 2:13-22

Lc 5:27-39

 

Judeia

Prega em sinagogas

   

Lc 4:44

 

31 d.C., Páscoa

Jerusalém

Cura homem em Betezata; judeus tentam matá-lo

     

Jo 5:1-47

Retorno de Jerusalém (?)

Discípulos colhem espigas no sábado; Jesus “Senhor do sábado”

Mt 12:1-8

Mc 2:23-28

Lc 6:1-5

 

Galileia; mar da Galileia

Cura mão de um homem no sábado; multidões o seguem; cura muitos

Mt 12:9-21

Mc 3:1-12

Lc 6:6-11

 

Mte. perto de Cafarnaum

Escolhe os 12 apóstolos

 

Mc 3:13-19

Lc 6:12-16

 

Perto de Cafarnaum

Profere Sermão do Monte

Mt 5:1–7:29

 

Lc 6:17-49

 

Cafarnaum

Cura servo de oficial do exército

Mt 8:5-13

 

Lc 7:1-10

 

Naim

Ressuscita filho de viúva

   

Lc 7:11-17

 

Tiberíades; Galileia (Naim ou proximidades)

João envia discípulos a Jesus; verdade revelada às criancinhas; jugo é suave

Mt 11:2-30

 

Lc 7:18-35

 

Galileia (Naim ou proximidades)

Pecadora derrama óleo nos pés de Jesus; ilustração dos devedores

   

Lc 7:36-50

 

Galileia

Segunda viagem de pregação, com os 12

   

Lc 8:1-3

 

Expulsa demônios; pecado imperdoável

Mt 12:22-37

Mc 3:19-30

   

Não dá sinal, exceto o de Jonas

Mt 12:38-45

     

Sua mãe e seus irmãos chegam; diz que discípulos são seus parentes

Mt 12:46-50

Mc 3:31-35

Lc 8:19-21

 

Gênesis e as viagens dos patriarcas

Informações no mapa

Carquemis

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Ebla

Hamate

Tadmor (Palmira)

Hobá

Sídon

Damasco

GRANDE MAR

Tiro

Asterote-Carnaim

Megido

Dotã

Siquém

Sucote

Penuel

Betel

Gileade

Belém

CANAÃ

Gaza

Hebrom

MOABE

Torrente do Egito

Gerar

Berseba

Poço de Reobote

Bozra

Sur

Poço de Beer-Laai-Roi

Gósen

Ramessés

Om

Mênfis

EGITO

Rio Nilo

Cades, En-Mispate

Deserto de Parã

EDOM, SEIR

Temã

Avite

El-Parã (Elate)

Harã

PADÃ-ARÃ

Rio Eufrates

Mari

ASSÍRIA

Nínive

Calá

Assur

Rio Hídequel (Tigre)

MESOPOTÂMIA

ELÃO

Babel (Babilônia)

SINEAR (BABILÔNIA)

CALDEIA

Ereque

Ur

Siquém

Sucote

Maanaim

Penuel, Peniel

Vale do Jaboque

Rio Jordão

Betel, Luz

Ai

Mte. Moriá

Salém (Jerusalém)

Belém, Efrate

Timná

Aczibe

Manre

Hebrom, Quiriate-Arba

Caverna de Macpela

Mar Salgado

Planície de Savé-Quiriataim

Berseba

Vale de Sidim

Neguebe

Zoar, Bela

?Sodoma

?Gomorra

?Admá

?Zeboim


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Allan Kardec

mc 3:1
A Gênese

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Página: 320
Allan Kardec
Os fatos relatados no Evangelho e que foram até agora considerados miraculosos pertencem, na sua maioria, à ordem dos fenômenos psíquicos, isto é, os que têm como causa primeira as faculdades e os atributos da alma. Confrontando-os com os que ficaram descritos e explicados no capítulo anterior, reconhecer-se-á sem dificuldade que há entre eles identidade de causa e de efeito. A História registra outros fatos análogos, em todos os tempos e no seio de todos os povos, pela razão de que, desde que há almas encarnadas e desencarnadas, os mesmos efeitos forçosamente se produziram. Pode-se, é verdade, no que se refere a esse ponto, contestar a veracidade da História; mas, hoje, eles se produzem sob os nossos olhos e, por assim dizer, à vontade e por indivíduos que nada têm de excepcionais. Basta o fato da reprodução de um fenômeno, em condições idênticas, para provar que ele é possível e se acha submetido a uma lei, não sendo, portanto, miraculoso.
O princípio dos fenômenos psíquicos repousa, como já vimos, nas propriedades do fluido perispirítico, que constitui o agente magnético; nas manifestações da vida espiritual durante a vida corpórea e depois da morte; e, finalmente, no estado constitutivo dos Espíritos e no papel que eles desempenham como força ativa da Natureza. Conhecidos estes elementos e comprovados os seus efeitos, tem-se, como consequência, de admitir a possibilidade de certos fatos que eram rejeitados enquanto se lhes atribuía uma origem sobrenatural.
mc 3:20
O Evangelho Segundo o Espiritismo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 14
Página: 246
Allan Kardec
Sabeis os mandamentos: não cometereis adultério; não matareis; não roubareis; não prestareis falso-testemunho; não fareis agravo a ninguém; honrai a vosso pai e a vossa mãe. (Marcos 10:19; Lucas 18:20; Mateus 19:18-19)

Amélia Rodrigues

mc 3:1
Trigo de Deus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 16
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

A Galileia era, então, região de temperatura amena, em razão das águas do seu lago ou mar.


As cidades, incrustadas quase às suas margens, pareciam pérolas engastadas entre tufos de tamareiras, laranjais, oliveiras, latadas em flor...


Tiberíades, Cafarnaum, Magdala, Cesareia de Filipe, Betsaida, algumas’ dessas cidades, desfrutavam de notoriedade e ergúiam-se com certa majestade, ostentando ruas pavimentadas entre palácios e mansões elegantes, luxuosas, que denotavam poder e ociosidade.


O mar coalhava-se de barcos, pela manhã e à tarde, colorindo-se com velas enfunadas aos ventos, quais manchas diversificadas sobre o dorso das águas tranqu

̈ilas.


Pela situação geográfica, a quase duzentos e vinte metros abaixo do nível do Mediterrâneo, aquele mar era subitamente sacudido por tempestades violentas, que o vergastavam, ameaçadoramente.


Piscoso, contribuía para a manutenção da vida em suas praias e cercanias.


No lado oposto a Cafarnaum, Decápolis ou dez cidades gregas, algumas em decadência e quase abandonadas, atraíam a atenção dos galileus humildes.


Era uma região relativamente pobre, de pouca erudição, com uma Sinagoga, em Cafarnaum, e, os que ali nasciam e viviam, eram desdenhados pelos oriundos da Judeia, orgulhosa e fria.


Certamente ingênuos, e até mesmo supersticiosos, sem maior tirocínio sobre a Tora e as demais Leis de Israel, os galileus criam e amavam, sem muita exigência ou qualquer dificuldade.


Respeitavam os códigos estabelecidos, e o povo, em geral, vivia com dignidade, singeleza.


* * *

Jesus amava a Galileia e os seus filhos.


Afirmava, em Cafarnaum, que aquele era "o Seu povo".


Ali exerceu o Seu ministério em clima de doação total e ternura.


A paisagem, rica de beleza e cor, as criaturas, sem atavios e sinceras, trabalhadoras e destituídas das ambições aviltadoras tocavam-Lhe os sentimentos sublimes.


Por isso, ao convocar o Colégio, reuniu onze discípulos galileus e apenas um da Judeia, Judas, de Kerioth, aquele que O trairia.


A mente, astuta e perquiridora, inquieta e desconfiada, desarmoniza o sentimento, que se torna suspeitoso, levando à perturbação e insegurança.


Entre os discípulos, Judas se destacava, por não lograr entrosamento emocional nem comportamental com aqueles filhos da terra, como, às vezes, eram ironicamente tratados.


A presença dEle dava-lhes dignidade, erguia-os do anonimato e da pequenez para as cumeadas de um futuro inimaginável, irisado de bênçãos.


Seu verbo, rico de sabedoria, arrancava do cotidiano lições de ímpar significado, emulando-os à conquista de valores antes desconsiderados, que os tornariam eleitos.


De Suas mãos escorriam energias que recuperavam os corpos e as mentes em desalinho, e os prodígios que operava produziram impactos profundos nas massas, que se viam atraídas, seguindo-0 em número crescente.


A verdadeira autoridade é a do ser em si mesmo, que vem de Deus.


Não se utiliza da violência, não se impõe.


Irradia-se e todos a sentem.


Respeita-se, desconhecendo-se as razões.


Portadora de estranha quão peculiar força, predomina e convence.


Faz-se mais complexa diante dos Espíritos perturbadores, dos seres aturdidos, imundos moralmente, que a ninguém respeitam. Na sua hediondez agridem e agridem-se, violentos. Blasfemam e estertoram sem equilíbrio. Fúrias estimuladas pela perversidade, enfrentam quantos se lhes antepõem ao avanço torpe.


A autoridade de Jesus transcendia ao conhecido.


Sempre testada, jamais foi ultrapassada.


Exteriorizava-se ante a simples presença dEle, de Sua voz, de Sua vontade soberana, de Seu amor...


Várias vezes vemos Jesus diante dos Espíritos obsessores, desafiado pela alucinação e perversidade.


A Sua é sempre a atitude do Terapeuta amoroso, que não se agasta, nem reage, socorrendo sempre.


Narra Marcos

* que, em Cafarnaum, no início do Seu ministério, entrando Ele, na sinagoga, ali estava um homem, com um Espírito impuro, que começou a gritar: — "Que tens que ver conosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos perder? Sei quem Tu és: O Santo de Deus!".


A estupefação fez-se geral. Os Espíritos conheciam-nO, sabiam da sua procedência e tarefa.


Patenteava-se a realidade do mundo causai, espiritual, de onde todos procedemos.


Percebendo-lhe a astúcia, Jesus repreende-o, dizendo-lhe: — "Cala-te e sai desse homem. " Não havia outra alternativa. Nenhuma discussão inútil, nenhuma perda de tempo.


Com poucas palavras e autoridade, encerrava o acontecimento.


Surpreendido, o Espírito imundo depois de sacudir (a vítima) com força, dando um grito saiu, desligou-se.


Os presentes, espantados, perguntaram-se, uns aos outros: — "Que é isto? Eis uma nova doutrina e feita com tal autoridade que até manda nos Espíritos imundos, e eles obedecem-Lhe!"


— E a sua fama — concluiu o evangelista — espalhou-se por toda a província da Galileia.


Era a Doutrina nova do amor que chegava à Terra, com tons de ternura e libertação.


Logo mais, prossegue Marcos —

* ao cair da tarde, quando o Sol se pôs, trouxeram-Lhe todos os enfermos e possessos, e a cidade inteira estava reunida junto à porta. Curou muitos enfermos atormentados por diversos males e expulsou muitos demônios; mas não deixava falar os demônios porque sabiam quem Ele era.


A notícia deve ser apresentada no momento próprio.


As pessoas necessitam ver para crer. Primeiro os atos, depois as palavras.


Não havia, nem há necessidade de pressa.


Há um ciclo para que tudo aconteça.


A precipitação põe a perder os melhores projetos humanos.


É sabedoria saber esperar. (Nota) Jesus era sábio.


Não curou todos enfermos, naquele entardecer, nem deveria fazê-lo.


Há leis que regem o mérito e o demérito de cada pessoa, de cada paciente. São as de causa e efeito, que Ele jamais violaria.


Para muitos enfermos, a mais útil terapia seria, e ainda é hoje, a continuação da enfermidade, que lhes evita problemas mais graves, danos maiores.


Tampouco afastou todos os Espíritos de suas vítimas.


Há injunções que elucidam as obsessões e respondem pelos seus oportunos mecanismos, que constituem necessidade de reparação emocional na economia espiritual da Vida.


Jesus conhecia as causas profundas de tais alienações e era parcimonioso, justo.


A autoridade de Jesus permanece na memória dos tempos e dos povos.


A região da Galileia recorda-0 diante do seu mar piscos 32:34 (Nota da Autora espiritual) (Nota) Marcos 23:28 (Nota da Autora espiritual)


mc 3:3
Vivendo Com Jesus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 9
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Marcos 1:6 Enquanto a balada do Evangelho derramava alegrias nas mentes ingênuas e nos corações sofridos das massas, as multidões se acotovelavam e se empurravam para vê-lo, toca-lo, estarem perto dele.


Todos aqueles que tinham dificuldades e problemas, viam em Jesus o Seu libertador, e nele depositavam sua confiança, sua ansiedade.


Ele passeava o olhar compassivo e em todos infundia ânimo e esperança, confortando-os com ou sem palavras, mediante a irradiação do Seu psiquismo e da Sua ternura incomparáveis.


Simultaneamente, porém, a noite que predominava nos corações dos opressores e governantes impiedosos, dos do-minadores de um dia, dos religiosos presunçosos e ricos de in-veja, dos cobiçosos, de todos aqueles que somente desfrutavam de primazias e honras, temendo perdê-las, preparava o caldo de cultura do ódio para infamá-lo, para o pegarem em alguma contradição, cujas armadilhas estabeleciam com cinismo e sofisma. bem urdidos.


Mas Jesus os conhecia e se fazia inalcançável às suas tricas farisaicas hediondas e venais.


Aumentava o número daqueles que se beneficiavam com o Seu socorro, e crescia a onda que se propunha afogá-lo nas suas águas torvas e iníquas.


A sinagoga era lugar de orações e recitativos da Lei, de unção, de companheirismo... Mas também de encontros para a sordidez e para vingança, para a sedição e para a perversidade.


Ali se refugiavam o orgulho e a presunção, que a governavam, ditando regras de bom proceder para o povo necessitado. Entre eles, os que se permitiam todos os privilégios, tornavam-se conhecidos pelas suas mesquinharias e fraquezas, pelos seus comportamentos vis e perturbadores, que sabiam disfarçar diante daqueles que os ouviam e respeitavam, embora eles não se respeitassem a si mesmos, pois que se isso ocorresse, impor-se-iam outra conduta moral.


Assim sendo, e sempre que Lhe era possível o fazia, Jesus entrou de novo numa sinagoga. Havia ali um homem que tinha a mão paralisada...


A multidão que ora O seguia já não era somente de galileus e de sírios, mas também de judeus de Jerusalém, de Tiro, de muitas partes, atraída pelo Seu verbo e pela Sua força de libertação.


Lá fora, na paisagem irisada de luz, as anêmonas balouçavam nas hastes frágeis, e violetas miúdas derramavam perfume nos rios do vento que O conduzia por toda parte.


A astúcia dos adversários esperava que Ele se propusesse a curar no sábado, a fim de terem motivo para prendê-lo por desacato à Lei que estabelecia o repouso nesse dia.


O Mestre conhecia-lhes a intimidade dos sentimentos ultores e a vileza moral em que se debatiam. Por isso mesmo, não os temia, antes se compadecia da sua miséria espiritual.


Jesus disse ao homem que tinha a mão mirrada:

— Levanta-te e vem para o meio.


Convidar para o centro é dignificar o ser humano, que vive atirado na margem, ignorado, desrespeitado e esquecido. Essa é uma forma de restituir a identidade da criatura que merece respeito e carinho.


Ante o espanto natural e a possibilidade de Ele ferir os costumes legais, ouviram-no interrogar:

— (...) E licito no sábado fazer bem, ou fazer mal? Salvar a vida, ou matar? E eles calaram-se.


A pusilanimidade deles não corria risco de perdê-los, tomando uma definição. Esses cruéis perseguidores são de sentimentos elevados mortos, quais sonâmbulos com ideias fixas no ódio e na incúria.


Ficar calado é assentir sem comprometer-se, tendo chance de assumir outra posição, aquela que seja mais conveniente.


Passeando à volta de si um olhar sem cólera sobre eles, en-tristecido pelo endurecimento de seus corações, disse ao homem:

— (...) Estende a tua mão. E ele a estendeu, e foi-lhe restituída a sua mão, sã como a outra.


Nesse episódio, a paranormalidade do Mestre é novamente evidente. Ele tem o poder de restaurar os tecidos, influenciando o campo modelador da forma física, trabalhando nas células com a sua mente extraordinária.


A mão mirrada é também símbolo que encontra respaldo nas pessoas que nunca abrem o coração para ajudar, dando-lhe movimento de fraternidade. Ela fica mirrada por falta de ação dignificante e operosa, perdendo a finalidade para a qual foi elaborada pelo Pensamento Divino.


O encontro real com Jesus permite que retome a sua forma, tornando-se igual à outra, àquela que não foi atingida pela circunstância punitiva.


Depois de se retirarem — deixando-os boquiabertos e invejosos — os fariseus deliberaram com os herodianos contra Jesus acerca dos meios de matá-lo.


Os pigmeus morais, impossibilitados de crescer espi-ritualmente para alcançar os missionários do Bem e do Amor, arquitetam planos para destruí-los, ignorando que não se ani-quilam valores humanos com artimanhas que jamais alcançam a realidade dos seres.


Esses perseguidores são almas mirradas, sem ideais nem nobreza, perdidos no tempo e que naufragaram no egoísmo, debatendo-se nas suas malhas sem conseguir libertação. Pertencem a todos os tempos e caminham ao lado dos constru-tores da dignidade humana a fim de prová-los, de os submeter ao seu cadinho purificador. Transformam-se em testes de resis-tência para homens e mulheres que anelam pelo mundo melhor e se doam a essa causa.


São duros de coração, que não se enternece, nem se comove. O órgão vibra e impulsiona o sangue, mas nada tem a ver com a emotividade, com os sentimentos de beleza e de fraternidade. Terminam por tornarem-se carcereiros de si mesmos, enjaulando-se nas celas da indiferença que os entorpece e mata.


Jesus os defrontará com mais assiduidade, porém, sem atribuir-lhes qualquer significado ou considerar-lhes a distinção que se permitem, aumentando neles o ódio e a perseguição.


Eles passam, e a vida os esquece, mas não se olvidam de como agiram, de como são e do quanto necessitam para a reedificação.


Há muitas mãos mirradas na sociedade dos dias atuais. Perderam a função superior e estiolaram as fibras que as consti-tuem no jogo apetitoso dos interesses inferiores. Encontram-se no centro dos grupos, experimentam destaque, mas não são atuantes no Bem nem na compaixão, para receber aqueles que eles mesmos expulsaram do seu convívio e ficaram na marginalidade.


Agora constituem o grupo dos antigos fariseus e herodianos que sempre as usavam para perseguir e matar. Trouxeram-nas internamente mirradas, embora o exterior seja normal e atraente. Estão imobilizadas no cimento em que se encarceraram, aguardando Jesus, para chamá-los ao meio e curá-los.


mc 3:11
Luz do Mundo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 11
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Sempre estava Jesus Cercado pela multidão. Entardecia...


A multidão representava as enfermidades e mazelas que Lhe eram conduzidas pelos magotes humanos, assinalados pela dor.


Em todos os tempos o sofrimento é a cobrança do pretérito culposo dos atormentados em lapidação benéfica para a própria redenção, em clima de urgência.


A lepra, ingrata e hedionda, procede do espírito que exterioriza a degenerescência dos tecidos sutis, exsudando as misérias íntimas na faina incessante da purificação. Assim a cegueira e a surdez, a paralisia e a mudez, o câncer e tantos outros suplícios expressam o limite imposto ao devedor na faculdade cujo uso foi mal aplicado, fazendo o ser calceta em si mesmo, carecente de imediata reparação.


A falta do órgão ou membro, a desarmonia da faculdade ou função representam sempre a cobrança que chega em forma de controle e educação, predispondo o ser para a liberdade.


E como a dor tem sido a característica da vida humana, Jesus estava sempre cercado pela multidão.


Eram os atormentados de ontem ora envergando as marcas e manchas do passado, na condição de atormentados atuais, buscando, sequiosos, a água lustral do Evangelho do Reino, para lavarem as imundícies da imperfeição.


Cercado pela multidão Ele abria os braços e descerrava os lábios, socorrendo e falando...


A voz modulada em musicalidade divina derramava lições de vida em urgente profilaxia, de modo a que todo aquele que pudesse recuperar-se não tornasse aos erros transatos, a fim de não se acumpliciar com o crime, do que decorre sempre mais graves e danosos compromissos. E as mãos misericordiosas libertavam das amarras limitadas do padecimento, facultando agilidade e meios de crescimento superior aos beneficiados.


A multidão buscava-O sempre ansiosa...


Dos Seus lábios recolhia pérolas em luz, gemas em claridade incomparável para iluminar a senda de percalços e pedrouços. E das Suas mãos recebia o vigor em dádivas de saúde, que renovavam as peças gastas e os implementos orgânicos em desconserto, produzindo o refazimento e a paz.


Amava-O a multidão; ao menos necessitava d"Ele avidamente e O seguia.


* * *

Começava o ministério entre expectativas e ansiedades.


Quantas vezes Israel tivera outros profetas!


Procediam de todos os rincões e se caracterizavam não raro, pela severidade e aspereza dos conceitos que, semelhantes a látego em brasa punitiva, azorragavam com doestos e ameaçavam com longas e penosas correções...


Há pouco escutara-se a Voz do Batista e a sua figura austera derramava o verbo abrasador, conclamando ao arrependimento e ao aproveitamento da hora, antes que se fizesse tarde.


Ele, porém, Aquele suave Rabi, era a mansuetude e a abnegação. Quando o semblante se Lhe fazia grave, a meiguice e a dor exteriorizavam todo o Seu amor e ao mesmo tempo refletia as Suas esperanças, penetrando no porvir, em cujo curso incessante dos tempos o homem encontraria a paz...


Era o mês de Nisan. A tarde caía suave e calma.


A notícia da cura da sogra de Simão, cuja febre repreendida pelos Seus lábios se evadira, atraia a multidão dos necessitados.


Carreados por ventos brandos, aromas sutis balsamizavam a tarde em festa de luz.


A praia amiga, referta de esperanças, suspirando nos corações ansiosos dos homens, ali representava todos os tempos: o ontem e o amanhã da dor perseguindo a paz...


Ele aproximou-se e começou a curar.


Luz Divina em sombra densa, Sua aura reativava as forças fracas, recompondo os desgastes e desalinhos dos infelizes.


O espetáculo da alegria espontânea explodindo, comovia, e a reconstrução da saúde ante o olhar esgazeado de surpresa dos comensais do sofrimento, a rearticulação das faculdades psíquicas dos antes atormentados, os espíritos imundos expulsos pelo Seu magnetismo fascinavam, e, num crescendo, avolumavam-se as emoções à Sua volta... (Lucas 5:40-41) As vozes estremunhadas dos obsessores desligados das vítimas, gritavam: — "Tu és o Filho de Deus!" Ele, porém, sereno e pulcro, respondia: — "Eu vos proíbo de falar. Afastai-vos daqui... " No desabrochar natural das alegrias, uma pausa fez-se espontânea durante o sublime repasto da esperança. Ele, então, falou com eloquência e magnitude:

— Todos os males promanam do espírito. Tende tento!


"O espírito é a fonte gentil e abundante onde nascem a enfermidade e a saúde, o destino e o porvir de cada ser, conforme se acumulam nas nascentes os atos que padronizam as futuras necessidades. Enquanto o homem não mergulhar na intimidade dos seus problemas para solucioná-los à luz da razão e do amor, não conseguirá o lenitivo da harmonia.


"Sois o "sal da Terra". O valor dele é mantido enquanto conserva o sabor.


"Sois a luz" da oportunidade, enquanto mar chardes espargindo bênçãos e distribuindo esperanças.


"Deus, Nosso Pai, é o Criador, mas o homem, ascendendo, é o autor da sua dita ou desgraça.


"Inutilmente buscareis fora a saúde se não a mantiverdes retida no âmago do espírito, cuja perda se transforma em incessante aflição e maior tormento.


"A saúde, a seu turno, é oportunidade de evolução e de responsabilidade para com a vida.


"Buscai antes o amor e fazei todo o bem possivel, para vos conservardes em paz. O amor é a candeia acesa e o bem o combustível que a mantém.


"Pacificai-vos para que vos conduzais em espírito de sabedoria, fazendo longos e proveitosos os vossos dias de júbilo na Terra e felizes, mais tarde, nos Céus. "

Clara manhã. Sua presença apagava a noite sugando-a com beijos de luminosidade libertadora. E por onde andava, lá estava a multidão aflita e Ele prosseguia disseminando a saúde, por ser o Excelente Mensageiro da Vida.


* * *

Ao longe o sol declinava, caindo além dos montes, adornando a paisagem de ouro fulgurante no ar, e todos, tocados pela Sua misericórdia, os antes aflitos, debandaram na direção do lar, deixando a meditar, em profundo recolhimento sob o fulgor das primeiras estrelas, o Filho do Altíssimo...


mc 3:19
Mensagem do Amor Imortal (A)

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 10
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Sem qualquer dúvida, a revolução da Boa-nova fazia-se vitoriosa, porquanto alcançava as diferentes latitudes da região elegida.


Aguardada secularmente, em face da revelação profética, ao chegar não encontrara solo propiciatório à sua expansão, por encontrar-se a sociedade vítimada pelos vícios ancestrais e pelo parasitismo a que fora atirada pela subjugação ao Império romano e à dureza da religião arbitrária e despótica.


O povo deixara de lutar pelos seus direitos, sucumbindo cada vez mais sob as condições miseráveis, procurando viver cada momento, sem esperança de um próximo.


As classes privilegiadas encontravam-se distantes das massas que as odiavam, enquanto eram também odiadas; não tinham qualquer interesse que fosse além dos impositivos egoísticos a que se entregavam.


Israel encontrava-se distante de ser o povo que se fizera eleito por presunção, experimentando as sevícias morais, políticas e sociais da sua devastação espiritual.


A ausência dos antigos e nobres condutores, que constituíam exemplos e comandos credores de respeito, contribuía para a desorganização que padecia: falta de líderes, de profetas, de missionários. . . . Somente permaneciam a desolação e a desconfiança.


Ninguém acreditava noutrem, cada qual vítimado pela insegurança reinante, recorrendo a qualquer recurso que pudesse auxiliar na sobrevivência, mesmo que através da ilicitude. . .


Já não havia sonho nem expectativa de melhores dias.


E nessa paisagem triste que Jesus aparece, revolucionando as mentes e ativando os sentimentos, que direcionava para uma nova ordem de valores.


Sua voz altissonante ecoava nas cidadezinhas e margens do Mar da Galileia, conforme anunciara o profeta:

— A terra de Zabulon e a terra de Neftali, caminho do mar, além do Jordão, Galileia dos gentios. . . O povo que jazia nas trevas viu uma grande luz, e aos que jaziam na sombria região da morte, surgiu-lhes uma luz A Exatamente na Galileia desprezada, considerada miserável e sem valor, gentia, em face dos seus filhos humildes, analfabetos, simples e desataviados, sem as complexidades da hipocrisia, mas autênticos e leais, trabalhadores e dedicados ao afã da honradez, é onde surge realmente a Luz.


Mateus 4:15-16 Em que melhor lugar para expandir-se a claridade do que o espaço em sombras? Onde mais se faz necessário o conhecimento, senão naquele em que predominam a ignorância e o desconhecimento?


Por isso, Jesus escolheu aquela região para iniciar o Seu ministério de amor e de libertação, oferecendo aos que nada tiveram a abundância da Sua misericórdia e compaixão.


* * *

Eles nunca foram agraciados com qualquer benefício. Sempre explorados e desrespeitados nos seus sentimentos mais caros, eram motivo de chacota e desprezo.


—Que se podia esperar da Galileia? — Interrogava com sarcasmo a tradição.


É, portanto, de lá, que se irradiará o Sol da Nova Era.


Jesus escolheu doze discípulos, e, curiosamente, onze eram galileus, sendo um único judeu - Judas, aquele que O traiu.


Agindo mais do que falando, o Seu amor atendia a dor física, imediata, a fim de alcançar a de natureza moral e leni-la, oferecendo confiança e alegria de viver a quantos se encontravam nas vascas da agonia por largo período.


Desse modo, iniciou o Seu ministério, curando as degenerescências do corpo, para alcançar os tecidos sutis do Espírito, e erradicar dele as mazelas que se transformavam em pústulas, cegueira, surdez, paralisia, loucura. . .


Nunca se vira nada igual e jamais se voltaria a ver algo que se lhe assemelhasse.


A revolução ideológica e saneadora dos males transpôs o Jordão e alcançou a Síria, de onde procediam magotes contínuos de enfermos e miseráveis, que desejavam beneficiar-se com o Mensageiro de Deus.


Partiam eufóricos os curados e chegavam soturnos, ansiosos, novos enfermos.


Inexcedível em bondade e compaixão, a todos Ele atendia, sem qualquer enfado ou reclamação, conclamando-os, porém, à mudança de conduta, a fim de que nada de pior lhes acontecesse, tendo em vista que os males procedem do imo, do Espírito e não do corpo.


Imediatamente, após demonstrar a Sua superior procedência, começou a falar a respeito do Reino de Deus, colocando as suas balizas nos corações ansiosos e nas mentes em despertamento.


Sabia que não encontraria imediata ressonância, em face do imediatismo a que se acostumaram aquelas gentes em rudes provas e dolorosas expiações.


A Sua, porém, era uma sementeira para o futuro da Humanidade, quando houvesse instrumentos que facultassem penetrar-lhe o âmago das informações, quando a Ciência e a Tecnologia alcançassem patamares elevados, facultando a decifração dos soberanos códigos da vida.


Não havia pressa. Antes, Ele enviara mensageiros, na condição de embaixadores capazes de orientar e de conduzir. Não ouvidos, desrespeitados uns e perseguidos outros, optara por vir, Ele mesmo, a fim de que não houvesse justificativas enganosas no futuro.


Por isso mesmo, iniciara o ministério revolucionário pela ação, para depois oferecer as informações capazes de gerar alegria perene e segurança permanente.


Já não havia dúvida. O Messias estava entre os filhos de Israel, que teimavam em não O receber, gerando impedimentos e criando embaraços, numa atávica e mórbida conduta de ser infeliz por prazer, embora fingindo anelar pela alegria e pela felicidade.


Jesus conhecia o ser humano em profundidade, no âmago da sua essência, e, por essa razão, não se afligia, não se impunha, não se inquietava.


A revolução chegara a Jerusalém, e os combates travavam-se solertes, às ocultas e às claras.


Dividiram-se os grupos e os interesses em jogo definiam os rumos.


A mesquinhez que se apega aos valores mortos das paixões materiais urde e executa planos que se caracterizam pela sordidez.


O farisaísmo cínico, o sacerdócio hostil, o convencionalismo hipócrita uniram-se para combater o Mensageiro da Verdade, para submeter a Luz às suas odientas sombras. . .


Como a claridade jamais teme, Jesus alcançara a cidade que matava os profetas e aniquilava os santos, onde também Ele deveria morrer aureolado pela grandeza da Sua pulcritude.


Difícil era enfrentá-lO, suportar o Seu olhar tranquilo e penetrante, manter a pusilanimidade. . . . No entanto, acostumados à farsa, eles O desafiavam, mediante processos manhosos e interrogações maliciosas, dúbias.


O Mestre conhecia-os mais do que eles a si próprios.


Era um sábado, e a tradição considerava-o sagrado, totalmente dedicado ao repouso, em homenagem a Deus que jamais repousara.


Os outros não seriam dias consagrados ao amor, ao dever, ao progresso espiritual, mas somente ao trabalho, às cargas de preocupação e de labor exaustivo. . .


Entrando na residência de um fariseu destacado, e conhecendo-lhe a dubiedade de caráter, sob a curiosidade geral e acurada observação dos Seus inimigos, não demonstrando nenhum receio, pelo contrário, afirmando a Sua coragem, o Mestre, que tinha diante de si um hidrópico, interrogou os legistas e os demais fariseus:

— É permitido ou não curar no sábado?


Mas todos ficaram calados. Tomando então o homem pelas mãos, curou-o e mandou-o embora, desafiadoramente. Depois, disse-lhes:

— Qual dentre vós que, se o seu filho ou o seu jumento cair num poço, não o tirará logo, ainda que seja em dia de sábado? E, a isto, não puderam replicar.


Lucas 14:1-6 E muito fácil estabelecer-se no calendário das ações um dia para a ociosidade dourada, disfarçada de atividades religiosas, no bojo de um Universo em incessantes e contínuas transformações.


A astúcia humana sem limite, programa comportamentos esdrúxulos que lhe facilitem a inutilidade, disfarçando-se de cumpridores de outros deveres, como se apenas o sábado fosse a Deus consagrado, em detrimento de todos os demais dias estabelecidos para o crescimento espiritual e moral da criatura humana.


Jesus, que não respeitava convenções, por conhecer- -lhes o despropósito e a vacuidade, especialmente elegeu o sábado para curar, para movimentar-se, demonstrando que o importante são as ações do bem e não as convenções estúpidas da insensatez humana.


Afinal, é mais fácil repousar no sábado, do que sarar moléstias, curar desaires morais, libertar das obsessões cruéis, seja em qual dia for.


A revolução que se iniciara entre as massas sofredoras agora alcançava os grupos selecionados pela riqueza, pelo poder, pela situação política, para sacudir as suas estruturas colocadas sobre areia movediça, portanto, fáceis de desmoronamento.


Não podendo impedir o idealismo do Messias, nem silenciar a proposta libertadora, os anões morais resolveram por intimidá-lO, e não o conseguindo, tomaram a decisão de matá-lO, como se, em toda revolução, a morte não se encontrasse presente confraternizando com a vida!


Era, portanto, um sábado, mas nem por isso o amor deixou de produzir bênçãos!


Paramirim-BA, em 26. 07. 2005.


AMÉLIA RODRIGUES



Eliseu Rigonatti

mc 3:1
O Evangelho dos Humildes

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 12
Eliseu Rigonatti
(Mt 12:1-50; Mc 2:23-28; Lc 6:1-5)

1 Naquele tempo, num dia de sábado, saiu Jesus caminhando ao longo das searas; e seus discípulos, que tinham fome, começaram a colher espigas e a comer delas.


2 E vendo isto, os fariseus lhe disseram: Eis aí estão os teus discípulos fazendo o que não é permitido fazer nos sábados.


3 Porém ele lhes disse: Não tendes lido o que fez David, quando ele teve fome e os que com ele estavam?


4 Como entrou na casa de Deus e comeu os pães da proposição, os quais não era licito comer nem a ele nem aos que com ele estavam, mas unicamente aos sacerdotes?


5 Ou não tendes lido na lei, que os sacerdotes nos sábados no templo quebrantam o sábado e ficam sem pecado?


6 Pois digo-vos que aqui está o que é maior do que o templo.


7 E se vós soubésseis o que é: Misericórdia quero e não sacrifício, jamais condenaríeis os inocentes.


8 Porque o Filho do homem é senhor até do sábado mesmo.


As religiões dogmáticas prendem seus adeptos a rígidas práticas exteriores e colocam o culto a Deus na observância exclusiva de fórmulas vãs, sem cogitarem de melhorar o íntimo de seus fiéis.


Jesus veio ensinar a humanidade a adorar o Pai Celestial em espírito e verdade. Jesus desprezava o ritual das religiões organizadas e, com frequência, faz exatamente o contrário do que elas mandam, a fim de demonstrar ao povo que práticas exteriores e fórmulas de adoração de nada valem diante de Deus.


Esta lição é bem sugestiva. É um brado de revolta do bondoso coração de Jesus contra a hipocrisia dos sacerdotes. Por que podem os sacerdotes fazer certas coisas que proíbem aos fiéis? Pois, não deveriam os sacerdotes ser os primeiros a darem o bom exemplo para a edificação do povo? Então o rigorismo de Deus deixa-os de lado, a eles que são esclarecidos e por isso mais facilmente poderiam obedecer aos preceitos divinos, e vai castigar os inocentes, isto é, aqueles que deixaram de observar fórmulas exteriores?


O pensamento de Jesus ao dizer: misericórdia quero e não sacrifício, é este: — Abaixo templos e religiões organizadas para a exploração do povo.


Abaixo o sacerdócio hipócrita que vive do altar e se julga livre de obrigações para com Deus e para com o próximo. Abaixo fórmulas vãs, práticas exteriores, e dogmas absurdos. Substituamos toda essa inutilidade que atravanca o mundo e enegrece as consciências, pela misericórdia, pela fraternidade, pelo perdão, pelo Amor que deve unir todos os filhos de Deus.


A CURA DO HOMEM QUE TINHA UMA DAS MÃOS RESSICADA


(Mc 3:1-6; Lc 6:6-11)
9 E depois de partir dali veio à sinagoga deles:

10 E eis que aparece um homem que tinha ressicada uma das mãos, e eles, para terem de que o arguir, lhe fizeram esta pergunta, dizendo: É por ventura lícito curar no sábado?


11 E ele lhes disse: Que homem haverá por acaso entre vós, que tenha uma ovelha e se esta lhe cair no sábado numa cova, não lhe lance a mão para• dali a tirar?


12 Ora, quanto mais excelente é um homem do que uma ovelha? Logo é lícito fazer o bem nos dias de sábado.


13 Então disse para o homem: Estende a tua mão. E ele a estendeu e lhe foi restituída sã como a outra.


As curas que Jesus de propósito realizava nos sábados, eram um eloquente protesto contra o rigorismo da religião organizada, que tinha sufocado num amontoado de observâncias materiais, os mandamentos divinos.


Em obediência à lei de Moisés, o sábado era um dia santificado e nesse dia era proibido a um israelita o trabalho de qualquer espécie. Consagravam o sábado às orações e à frequência às sinagogas. Tão longe levaram a observância desse preceito, que o transformaram numa prática material rígida, da qual até a ideia de ajudar o próximo, de fazer o bem, fora banida. Ao fazer o bem nos sábados, contrariando assim o costume da época, Jesus ensina aos homens que é necessário fazê-lo todos os dias; porque o Pai Celestial leva em conta os atos de cada um e não a guarda de um determinado dia.


14 Mas os fariseus, saindo dali, consultavam contra ele como o fariam morrer.


Todos os reformadores deparam com objeções por parte dos que se comprazem na ignorância e dos que tiram proveito do estado de ignorância em que se encontra a humanidade. Esses lutam sempre contra todos os espíritos nobres que se encarnam na terra, para melhorarem as condições em que vivem seus irmãos menores. Árduo é o trabalho dos que aqui vierem para indicar aos povos novos rumos de progresso, trazendo-lhes novos ensinamentos e revelando-lhes novas leis espirituais.


Neste versículo vemos que os beneficiados pela ignorância em que jazia o povo, percebendo que os ensinamentos de Jesus feriam seus interesses, começam a conspirar contra ele. Do mesmo modo, em nossos dias, grande número dos que têm seus interesses contrariados pelos ensinamentos do Espiritismo se insurge contra ele.


(Mc 3:7-12)

15 E Jesus, sabendo-o, se retirou daquele lugar e foram muitos após ele e os curou a todos;


16 E lhes pôs preceito, que não descobrissem quem ele era.


Jesus nos ensina como proceder em relação às curas realizadas espiritualmente. Ele não quer que os trabalhadores espirituais façam propaganda das pequeninas curas de que foram humildes instrumentos. Deus, nosso Pai, é quem realiza a cura; sem que a vontade dele se manifeste, ninguém poderá fazer nada. A contribuição do trabalhador espiritual, do médium por excelência, é sempre mínima. Todos os que alardeiam as curas espirituais para as quais concorrem, contrariam este preceito evangélico e demonstram orgulho e presunção; porque se a cura não partisse da vontade de Deus, nada seria conseguido. Erram, por conseguinte, os médiuns que não sabem manter-se humildes diante das graças e da misericórdia que o Pai, utilizando-os como instrumentos, distribui a seus filhos. E o erro se torna mais grave, quando, além da propaganda, ainda guardam para documentário, retratos, muletas, moldes et cetera, dos que se curaram.


17 Para que se cumprisse o que foi anunciado pelo profeta Isaías, que diz: Na terra encarnam-se espíritos em diversos graus de adiantamento; desde os pequeninos que ainda não conseguem compreender nada do que se refere à espiritualidade, até os bastante adiantados que, embora encarnados, facilmente percebem as coisas espirituais. Isaías pertencia ao número destes últimos, motivo, pelo qual pôde transmitir à humanidade as advertências sobre a missão de Jesus.


Em todas as épocas há aqueles que estão mais bem preparados para compreenderem melhor a marcha do progresso espiritual da humanidade. Em nossos dias, vemos que os ensinamentos do Espiritismo são bem à ceitos por uns, combatidos por outros e indiferentes a muitos. E pela maneira por que são recebidas as revelações do Espiritismo, podemos aquilatar o grau espiritual de quem as recebe.


18 Eis aqui o meu servo, que eu escolhi, o meu amado, em quem a minha alma tem posto a sua complacência. Porei o meu espírito sobre ele e ele anunciará às gentes a justiça.


Quando a sabedoria do Pai Celestial determinou que se formasse a terra, como uma grande escola e oficina de trabalho para o aprendizado de seus filhos, Jesus, cuja perféição se perde na noite imperscrutável do tempo, foi o escolhido para dirigir a comunidade terrena. E ele prometeu ao Pai Celestial guiar seus pequeninos tutelados através de todas as experiências terrenas, até que também eles, por sua vez, se tornassem perfeitos. E no desempenho de seus deveres divinos, Jesus jamais deixou faltar qualquer coisa a seus irmãos menores; na parte material fez com que a natureza produzisse frutos para todos se fartarem; e determinou que a todos se oferecessem magníficas oportunidades de progresso e de realizações. Se ele se esforçou para que a vida material se desenvolvesse normalmente na face da terra, jamais se descurou da parte espiritual de seus aprendizes incipientes.


E desde as mais recuadas eras na história da humanidade, tem enviado periodicamente os seus mensageiros que o auxiliaram a preparar o ambiente terreno para os trabalhos de espiritualização dos espíritos encarnados. Na Grécia, na Pérsia, na Índia, na China, encarnaram-se missionários trazendo luzes espirituais, que até hoje iluminam o pensamento humano. E em todas as nações sempre se encarnaram filósofos e pensadores que, procurando a resolução dos problemas espirituais, agitaram a humanidade, fazendo-a ver algo mais do que a simples matéria. Quando o ambiente terreno estava preparado pelos elementos da filosofia, por Moisés e até João Batista, encarnou-se Jesus para superintender pessoalmente aos trabalhos finais de regeneração, evangelização e espiritualização da humanidade. Médium de Deus, Jesus anuncia a Justiça Divina e nos lega o código celeste que é o Evangelho. Compreendendo isto, foi que Isaías transmitiu esta mensagem dos planos superiores, a qual é um hino de louvor a Jesus e uma exortação à humanidade.


19 Não contenderá, nem clamará, nem ouvirá alguém a sua voz nas praças.


É bem expressiva esta advertência de Isaías: demonstra-nos que Jesus nunca forçaria a quem quer que seja a aceitar sua doutrina por meio de discussões e jamais faria alarde dos bens espirituais que prodigalizaria, nem clamaria contra os que não queriam ouvi-lo.


Os discípulos humildes de hoje devem aproveitar esta advertência: não clamarem, não contenderem, não alardearem sua caridade, nem suas esmolas, nem seus feitos evangélicos. No desempenho de suas funções mediúnicas e evangélicas, por mais modestas que sejam, é imprescindível muita sinceridade. Nem sempre existe sinceridade, porém ostentação no coração de quem faz questão de espalhar aos quatro ventos a caridade material ou espiritual que pratica.


20 Não quebrará a cana que está deprimida nem apagará a torcida que fumega, até que saia vitoriosa a sua justiça.


Por mais oposição que sua doutrina encontre, jamais a palavra de Jesus será abafada. Pelo contrário, quanto mais a humanidade progredir espiritualmente, tanto mais comentará, estudará, assimilará e aplicará os preceitos evangélicos. Por vezes, parece que a vitória pertence ao mal; entretanto, se prestarmos atenção, notaremos que a vitória do mal é efêmera e ilusória; a verdadeira vitória é ganha por tudo o que for para o bem, o que for nobre e útil. Assim sairá vitoriosa a justiça de Jesus, isto é, sua doutrina, por ser boa, nobre e de extrema utilidade para nossa felicidade real.


A felicidade na terra é de curta duração e sempre dosada de acordo com nosso grau de espiritualidade. Somente alcançaremos a felicidade integral no plano espiritual, quando tivermos completado nosso aprendizado das leis divinas e liquidado os débitos contraídos no passado, pela nossa ignorância.


Ao chegar a ocasião de o homem trabalhar para se espiritualizar no ambiente terreno, então se lhe deparam as grandes dificuldades. A sociedade de um lado, e seus familiares do outro, procuram desviar sua atenção do objetivo espiritual que visa. Ë quando se lhe faz mister impor-se muita fortaleza moral para que não venha a sucumbir aos caprichos da sociedade nem às ideias materiais de seus familiares.


Jesus não quer que os homens se afastem nem da sociedade nem da família; quer que cada um saiba vencer as dificuldades e superar os obstáculos, tendo por norma os preceitos de amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.


Não apagará a cana deprimida nem a torcida que fumega, até que saia vitoriosa a sua justiça, são símbolos de que Isaías usa para dizer-nos que Jesus jamais imporia sua lei pela violência; porém sempre guiará com amor seus tutelados até Deus.


21 E as gentes esperarão no seu nome.


As leis humanas são transitórias, mutáveis e incapazes de promoverem a felicidade dos povos. A única lei capaz de trazer a felicidade, a paz, a harmonia e a compreensão entre os povos da terra, é a lei divina consubstanciada no Evangelho. À medida que o progresso espiritual se for processando no seio da humanidade, as leis terrenas irão tendo por base os preceitos evangélicos e dia virá em que a única lei será o Evangelho. Nessa época, um tanto longínqua ainda, mas que os povos esperam alcançar, haverá espiritualidade na face da terra e gozaremos da real felicidade. Por isso, é necessário que cada um de nós, em particular, procure espiritualizar-se, concorrendo, dessa maneira, para a espiritualização geral.


A BLASFÊMIA DOS FARISEUS


(Mt 9:32-34; Mc 3:20-30; Lc 11:14-23, Lc 11:12:10)

22 Então lhe trouxeram um endemoninhado, cego e mudo e ele o curou, de sorte que falava e via.


Deparamos aqui com um caso de obsessão. A obsessão é o ato pelo qual um espírito desencarnado persegue uma pessoa. A obsessão pode apresentar-se sob diversas formas: com as características da loucura ou sob o aspecto de moléstias que nada consegue curar.


No caso aqui narrado, o espírito obsessor atuava fluidicamente sobre os órgãos da fala e da vista do obsidiado, causando-lhe a cegueira e a mudez. O remédio para a cura da obsessão é conseguir-se que o espírito obsessor se afaste de sua vítima, conforme Jesus o fez. Uma vez livre de seu perseguidor invisível, a pessoa fica curada.


Não há efeito sem causa. E como cada um recebe de conformidade com seus atos, vamos encontrar a causa das obsessões no mal que tivermos praticado nesta ou em existências passadas. Assim sendo, as obsessões, ordinariamente, nada mais são do que a vingança que as vítimas de outrora exercem sobre seus antigos algozes. Pela lei do choque de retorno, cada um atrairá para junto de si todos aqueles aos quais fez o bem e todos aqueles aos quais fez o mal. Os que receberam o bem virão auxiliar seu benfeitor; os que receberam o mal virão vingar-se de quem os prejudicou, se ainda não souberam perdoar, conforme Jesus ensinou. Daí se originam as obsessões, por vezes dolorosas, que o Espiritismo veio explicar natural e logicamente e ensinar como curá-las.


23 E ficavam pasmadas todas as gentes e diziam: Por ventura é este o filho de David?


Segundo a tradição corrente entre os judeus, o Messias descenderia de David. Notando as maravilhas que Jesus operava, o povo era levado a crer ser ele o descendente de David e, portanto, o Messias esperado e desejado.


Jesus conseguia realizar as maravilhas que pasmavam as gentes em virtude de sua elevação moral, de seu alto grau de espiritualidade e por exemplificar com seus próprios atos o que ensinava.


A vinda de Jesus ao nosso plano marca o início de uma nova era. Até então a humanidade se dedicava unicamente à matéria. Jesus veio ensinar que além da matéria existe algo mais importante, que é o espírito; que esta vida é continuada por outra, infinitamente superior; que o amor fraterno e não o interesse grosseiro deve presidir às relações sociais.


A vinda de Jesus significa que a humanidade atingiu a maioridade. E como o jovem que se torna adulto e daí em diante esquece as frivolidades da infância. e da adolescência, valorizando as coisas sérias, assim a humanidade, do advento de Jesus em diante, começa a preocupar-se com as coisas da vida espiritual.


24 Mas os fariseus, ouvindo isto, diziam: Este não lança fora os demônios, senão em virtude de Belzebu, príncipe dos demônios.


Devemos considerar que Jesus veio inaugurar na terra, as relações mais intensivas entre o mundo material e o mundo espiritual. Em sua época o povo não compreendia as manifestações espirituais que Jesus provocava e por isso surgiam as dúvidas. A princípio, essas dúvidas eram motivadas pela falta de compreensão do povo; mas depois que os sacerdotes perceberam que a obra de Jesus tomava vulto e se firmava, contrariando os objetivos materiais que visavam, resolveram combater a obra do Mestre. E as primeiras armas de que lançaram mão foram a ignorância e a superstição em que mantinham o povo para melhor explorá-lo.


Em nossos dias acontece a mesma coisa com o Espiritismo. Impotente para deter-lhe a marcha, o clero usa a superstição do povo para combatê-lo, pregando que os fenômenos espíritas são realizados pelo diabo, entidade que nunca existiu.


25 E Jesus, sabendo o pensamento deles, lhes disse: Todo o reino dividido contra si mesmo será desolado; e toda cidade ou casa, dividida contra si mesma, não subsistirá.


26 Ora se Satanás lança fora a Satanás, está ele dividido contra si mesmo; como persistirá logo o seu reino?


Em virtude de sua elevada hierarquia espiritual, Jesus possuía a clarividência em toda sua plenitude. Sabemos que os pensamentos são imagens mentais, emitidas pelo cérebro e refletidas no exterior, como numa tela. A clarividência de Jesus permitia que ele visse as imagens mentais projetadas por seus interlocutores e por isso sabia o que pensavam.


A resposta de Jesus é uma lição de concórdia. Toda a obra em que não reine a concórdia entre seus executores, está destinada ao fracasso. Os espíritas deverão tomar estas palavras como uma advertência para que vivam em harmonia, a fim de que o Espiritismo não encontre tropeços em sua expansão.


27 E se eu lanço fora os demônios em virtude de Belzebu, em virtude de quem os ex pelem os vossos filhos? Por isso é que eles serão os vossos 28 Se eu porém lanço fora os demónios pela virtude do Espírito de Deus, logo é chegado a vós o reino de Deus.


Aqui Jesus recomenda que lhe analisem os atos. Belzebu era um símbolo do mal; por conseguinte, quem abrigava o mal em seu coração, jamais poderia estar praticando o bem.


Com o decorrer dos tempos, a humanidade compreenderia a obra de Jesus e, então, saberia julgar com acerto todas as suas ações, realizando os mesmos atos de Jesus. Cumpria que a evolução espiritual se processasse. E hoje, graças às revelações do Espiritismo, sabemos que os demônios nada mais são do que os espíritos desencarnados que já viveram na terra. Como não sabem ainda se comportar cristãmente, perseguem aqueles dos quais guardam ódio.


Para expeli-los, basta que a pessoa tenha superioridade moral e amorosamente lhes ensine o caminho que deverão trilhar para serem felizes, alcançando assim, o reino de Deus. Este reino, Jesus o trouxe a nós; caracteriza-se pela prática do bem, pela observância da lei da fraternidade e pelo auxilio mútuo. Cumpre agora que todos trabalhem com boa vontade, para que este reino se estabeleça em todos os corações.


29 Ou como pode alguém entrar na casa do valente e saquear os seus móveis, se antes não prender o valente? e então lhe saqueará a casa.


No combate ao mal, é imprescindível o preparo íntimo. Jamais poderá trabalhar com eficiência no campo espiritual o trabalhador que não cuidar do seu aprimoramento moral. Para ser obedecido pelos espíritos ignorantes, para ser ouvido quando prega o Evangelho, é necessário que o discípulo exemplifique com os atos, o que prega com as palavras. Ë preciso que vençamos as nossas imperfeições, para depois ensinarmos ao nosso próximo como vencer as dele. Se não prendermos o mal, que como um valente campeia em nossa alma, como poderemos prender o mal que se alastra pelo mundo e arrebatar dele nossos irmãos menos evoluídos?


Jesus aqui frisa a importância do preparo individual, antes de alguém se aventurar a preparar a coletividade.


30 O que não é comigo é contra mim; e o que não ajunta comigo, desperdiça.


Entre o mal e o bem não há meio-termo: ou somos bons ou somos maus. A indiferença é indício de inferioridade moral. Se não lutarmos por melhorar nosso caráter, segundo os ensinamentos do Mestre, estamos desperdiçando o tempo, que nos foi concedido na terra para cuidarmos de nosso progresso espiritual. Esta é uma advertência que Jesus faz aos encarnados, para que aproveitem bem a presente encarnação.


A encarnação é uma bênção divina, a qual deve ser muito bem aproveitada. Tiramos o máximo proveito da encarnação, quando praticamos o bem, quando nós nos dedicamos às obras morais, quando nos aplicamos ao estudo, quando minorarmos a miséria moral ou material de nossos irmãos; e, sobretudo, procurando por todos os meios seguir os preceitos evangélicos, respeitando as leis divinas.


31 Portanto vos digo: Todo o pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens: porém a blasfêmia contra o Espírito Santo, não lhes será perdoada.


32 E todo o que disser alguma palavra contra o Filho do Homem, perdoarse-lhe-á; porém o que a disser contra o Espírito Santo, não se lhe perdoará, nem neste mundo, nem no outro.


Pecar contra o Espírito Santo significa pecar com conhecimento de causa e, por conseguinte, pecar não por cegueira ou por inexperiência, mas por maldade. O Espírito Santo constitui a coletividade de espíritos esclarecidos e bons, que lutam por melhorar as condições espirituais da terra. Todos aqueles que recebem uma parcela de conhecimentos espirituais, e, contudo, persistem na prática do mal, pecam contra o Espírito Santo. Estas faltas são tanto mais difíceis de reparar, porque foram cometidas por livre vontade, menosprezando a alma suas aquisições divinas.


Pecam contra o Espírito Santo os ministros e pregadores e sacerdotes de religiões, quando deixam de praticar o que ensinam, apesar do conhecimento espiritual que possuem.


Dizendo Jesus que o pecado contra o Espírito Santo não será perdoado nem neste mundo nem no outro, não quer ele dizer que a condenação será eterna. Não há condenações eternas. O que ele quer dizer-nos é que os pecados cometidos com conhecimento de causa não apresentam desculpas que os atenuem. Assim sendo, o pecador terá de arcar com a responsabilidade integral do erro cometido, o que lhe acarretará uma reparação difícil e trabalhosa.


AS ÁRVORES E SEUS FRUTOS


33 Ou fazei a árvore boa e o seu fruto bom; ou fazei a árvore má e o seu fruto mau; pois que pelo fruto é que a árvore se conhece.


A árvore é a religião; os frutos são o bem e o mal que os adeptos de uma religião espalham. Aqui Jesus nos adverte de que são os adeptos de uma religião que a tornam boa ou má. Uma religião para dar bons frutos deve seguir as leis divinas; seus sacerdotes devem observá-las estritamente e não pouparem esforços para ensinar o povo a viver de conformidade com elas; do contrário os frutos não poderão ser bons.


Na terra estão encarnados espíritos nos mais variados graus de adiantamento espiritual e desenvolvimento intelectual. Por isso cada criatura possui uma determinada capacidade de raciocínio e, obedecendo à lei da afinidade, formam grupos mais ou menos homogêneos. Origina-se daí quem nem todos os ensinamentos são aceitos por todos, mas que cada criatura e cada grupo somente aceitam os ensinamentos, segundo o grau de compreensão que possuem. As correntes espirituais estão sempre em harmonia com o grau de compreensão do grupo a que presidem e seus frutos são próprios aquele meio. Agora, cumpre a cada componente do grupo fazer com que os frutos sejam bons. Cada um de nós e o grupo a que pertencermos, poderemos produzir frutos bons ou frutos maus: frutos bons se agirmos com pureza de pensamentos, palavras e atos; frutos maus se preferirmos os caminhos tortuosos dos pensamentos malévolos, das palavras maledicentes e dos atos malignos.


Em virtude do grande esforço que o Espiritismo está desenvolvendo junto a seus adeptos para instruí-los nas leis divinas, os espíritos têm por obrigação produzir bons frutos. Nunca nos esqueçamos de que a base para a produção dos frutos bons é a regeneração de nossas almas. Sem renovação íntima não é possível perfazer-se o progresso moral, produtor dos bons frutos.


34 Raça de víboras, como podeis falar coisas boas sendo maus? Porque a boca fala o de que está cheio o coração.


35 O homem bom do bom tesouro tira boas coisas; mas o homem mau do mau tesouro tira más coisas.


36 E digo-vos que de toda a palavra ociosa, que falarem os homens, darão conta dela no dia do juízo.


37 Porque pelas tuas palavras serás justificada e pelas tuas palavras serás condenado.


Jesus se insurge contra os hipócritas, os quais aparentam sentimentos louváveis que não possuem. Contudo, por mais que se esforcem por demonstrarem virtudes, o mal transparece em suas ações, porque cada indivíduo age sempre de conformidade com seus íntimos sentimentos e não com os que finge possuir. Ao passo que o homem sincero, cujos íntimos sentimentos estão trabalhados pelo bem, age em todas as circunstâncias movido pelo bem que realmente traz em seu coração.


A palavra aqui é empregada no sentido figurado e significa os atos que cada um pratica e os pensamentos que habitualmente alimenta. As palavras ociosas, que os homens falarem, são as más ações que cometem e seus pensamentos maldosos. Cada um será justificado ou condenado por suas palavras, quer dizer que cada um receberá exatamente segundo suas obras; nem mais nem menos. O juízo final não existe de um modo absoluto: é simplesmente o julgamento que cada um sofrerá ao passar para o mundo espiritual; reverá em quadros fluídicos, criados por sua consciência, toda sua vida passada; e se sentirá feliz pelo bem que tiver feito e será compelido à retificação do mal que tiver causado. Portanto, quem muito errar, muito padecerá, até extinguir as causas que deram motivo ao seu sofrimento.


O MILAGRE DE JONAS


(Lc 11:24-26, Lc 11:29-32; Mc 8:12)

38 Então lhe tornaram alguns dos escribas e fariseus, dizendo: Mestre, nós quiséramos ver-te fazer algum prodígio.


Incapazes de compreenderem a beleza moral de seus ensinamentos e não querendo ver as numerosas curas que tinha praticado, os escríbas e os fariseus reclamavam de Jesus surpreendentes fatos materiais.


Curando os doentes, Jesus queria demonstrar que o verdadeiro poder é o daquele que faz o bem. Aliviando o sofrimento de todos os que se aproximavam dele, Jesus conquistava as criaturas pelo coração e fazia prosélitos mais numerosos e sinceros, do que se os encantasse com maravilhas, que apenas lhes tocassem os olhos, como se fosse um prestidigitador a desempenhar sua parte num espetáculo.


O objetivo de Jesus não era satisfazer à curiosidade dos indiferentes, mas plantar no coração dos homens as sementes do amor a Deus e ao próximo e fornecer-lhes os meios de concretizarem na terra o reino dos céus. Por isso não atendeu ao estulto pedido que os sacerdotes lhe fizeram. Comentando este episódio da vida de Jesus, Allan Kardec judiciosamente conclui: Do mesmo modo o Espiritismo prova sua missão providencial pelo bem que faz. Ele cura os males físicos, mas cura, sobretudo, as doenças morais, e são estes os maiores prodígios que lhe atestam a procedência. Seus mais sinceros adeptos não são os que foram tocados pela observação de fenômenos extraordinários, mas os que dele recebem consolações para suas almas; aqueles aos quais liberta da tortura da dúvida; aqueles aos quais levantou o ânimo nas aflições, que hauriram forças na certeza que lhes trouxe acerca do futuro, no conhecimento da vida espiritual. Estes são os de fé inabalável, porque sentem e compreendem. E assim como Jesus, não será por meio de prodigios que o Espiritismo triunfará da incredulidade; será pela multiplicação dos benefícios morais.


39 Ele lhes respondeu, dizendo: Esta geração má e adúltera pede um prodígio; mas não lhe será dado outro prodígio, senão o prodígio do profeta Jonas;


40 Porque assim como Jonas esteve no ventre da baleia três dias e três noites, assim estará o Filho do Homem três dias e três noites no coração da terra Três dias e três noites no coração da terra, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, é um símbolo de que Jesus se serve para descrever-nos o estado de transição, que se seguiria ao seu desencarne, antes de poder materializar-se a seus discípulos.


O desencarne traz ao espírito uma série de perturbações. Deixando o corpo material que por tantos anos lhe serviu de morada, é natural que o espirito gaste algum tempo em adaptar-se ao ambiente espiritual no qual passará a viver. Além da perturbação própria da transição, há necessidade de o espírito eliminar os fluidos animalizados que lhe integraram o perispirito durante sua vida terrena e dos quais necessitou enquanto encarnado. Jesus não fugiu à lei. E aqui, em sentido figurado, ele se refere ao tempo que consumiria para libertar-se dos efeitos de seu desencarne.


A transição não é igual para todos; a cada espírito ela apresenta particularidades próprias, que dependem do grau de desenvolvimento moral do espírito, do gênero de vida terrena que viveu, do bom ou do mau emprego do tempo que lhe foi concedido na terra e do progresso espiritual que conseguiu.


De um modo geral, podemos agrupar as transições em três grupos: a dos espíritos superiores, a dos medianos e a dos ignorantes ou inferiores.


A transição dos espíritos superiores é facílima; como já são possuidores de grande adiantamento espiritual e como suas vidas terrenas foram pautadas por sentimentos nobres, rapidamente se identificam com o ambiente espiritual quando desencarnam e tudo se resume no processo mecânico de se desprenderem da matéria; em seguida alijam de seus perispíritos os fluidos animalizados, que se gravaram nele; isso feito, voltam à normalidade e começam a cumprir seus deveres espirituais.


Os espíritos medianos já gastam mais tempo para se adaptarem ao novo ambiente. E depois de libertos da perturbação que se seguiu ao desencarne, ainda passam por um período de aprendizado, antes de iniciarem suas tarefas no novo plano.


Nos espíritos inferiores ou ignorantes a transição é sempre dolorosa. Como a inferioridade deles fez com que somente se preocupassem com a matéria durante suas encarnações, jamais cuidando das coisas do espírito, a transição é acompanhada de grandes e penosas perturbações, que se prolongam por muitos anos.


É um erro alegarmos que a obra de Jesus fica desmerecida, por ter ele sofrido os efeitos normais das leis que regulam a vida na terra. Isso mais realça a grandiosidade de sua missão, porque nos ensina a profunda obediência que devemos às leis divinas, sejam elas quais forem, obediência essa que é uma das principais virtudes dos espíritos verdadeiramente superiores. Ao passo que a rebeldia, às leis divinas e o procurar esquivar-se a elas, revelam ignorância e atraso.


Se Jesus, sem reclamar, submeteu-se às leis iníquas dos homens que o condenaram, sendo ele inocente, porque haveria ele de não respeitar as leis planetárias instituidas pelo Pai Celestial? Assim Jesus também nos prova que na obra de Deus não há privilegiados. A herança do Pai Celestial está distribuída equitativamente por todos os seus filhos; os riscos, os trabalhos, as oportunidades e as recompensas são iguais para todos.


41 Os habitantes de Nínive se levantarão no dia do juízo com esta geração e a condenarão; porque fizeram penitência com a pregação de Jonas. E eis aqui está neste lugar quem é mais do que Jonas.


42 A rainha do meio-dia se levantará no dia do juízo com esta geração e a condenará; porque veio das extremidades da terra ouvir a sabedoria de Salomão e eis aqui está neste lugar quem é mais do que Salomão.


Os habitantes de Nínive simbolizam os que se afastaram das leis de Deus, mas que retornam a elas, logo que alguém lhes abra os olhos. A rainha do meio-dia simboliza os que começam a praticar as leis divinas, assim que alguém lhas ensine.


O convite celeste chega aos homens continuamente. Em sua misericórdia jamais o Pai deixa qualquer um de seus filhos ao desamparo espiritual. Servese ele, para isso, dos mais variados meios: das palavras de um amigo, das advertências dolorosas do sofrimento, dos exemplos de outros irmãos, da voz íntima que cada um traz dentro de si, que é a consciência e, por vezes, até dos lábios inocentes de uma criança. Acontece que uns aceitam o convite e passam a trilhar o caminho reto; outros continuam rebeldes e recalcitrantes, sem quererem ouvir o convite celeste.


Em nossos dias, um apelo direto é feito a todos os corações por intermédio do Espiritismo. Por toda a parte, em todos os lares, multiplicam-se os fenómenos espirituais, abrindo os olhos de todos e convidando-os para o banquete divino. E como no tempo de Jonas e da rainha do meio-dia, uns o aceitam e outros não.


Julgamento e condenação não existem de um modo absoluto, uma vez que não há penas eternas. Os próprios atos de cada um o julgarão; a condenação consiste em quem errou, corrigir os erros praticados. Por outras palavras: cada um arcará com as consequências de suas ações; e se as consequências forem más, terá de trabalhar até livrar-se delas.


43 E quando o espírito imundo tem saído de um homem, anda por lugares secos buscando repouso e não o acha.


44 Então diz: Voltarei para minha casa, donde saí. E quando vem, a acha desocupada, varrida e ornada.


45 Então vai, e ajunta a si outros sete espíritos piores do que ele e entrando habitam ali; e o último estado daquele homem fica sendo pior do que o primeiro. Assim também acontecerá a esta geração.


Não basta que os espíritos obsessores sejam doutrinados e encaminhados.


Há absoluta necessidade de que o homem construa sua fortaleza moral, a fim de que não mais seja assaltado pelo mal. Se não se fortificar pela prática do bem e pela moralização de sua vida, segundo os preceitos do Evangelho, novos espíritos obsessores tomarão o lugar. dos primeiros e o estado da vítima se tornará pior.


A geração a que Jesus alude personifica todos aqueles que receberam os ensinamentos evangélicos. Caso essa geração não conforme o seu viver pelo Evangelho, o erro será de graves consequências, porque recusou espontaneamente a luz que lhe foi oferecida. Assim sendo, o sofrimento que desabará sobre ela será grande, em virtude de ter errado com pleno conhecimento de causa, tal como o homem que uma vez liberto dos obsessores e já esclarecido, contudo não fecha as portas de sua alma às influências malignas.


A FAMILIA DE JESUS


(Mc 3:31-35; Lc 8:19-21)

46 Estando ele ainda falando ao povo, eis que se achavam da parte de fora sua mãe e seus irmãos, que procuravam falar-lhe.


47 E um lhe disse: Olha que tua mãe e teus irmãos estão ali fora e te buscam.


48 E ele, respondendo ao que lhe falava, lhe disse: Quem é minha mãe e quem são os meus irmãos?


49 E estendendo a mão para seus discípulos, disse: Eis ali minha mãe e meus irmãos.


50 Porque todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão e minha irmã e minha mãe Aqui Jesus começa a pregar a fraternidade universal. A despeito dos laços transitórios do sangue, somos todos irmãos, filhos do mesmo Pai, que é Deus.


Não importa a cor, a raça, a religião, o credo político a que cada um pertence; estas coisas são transitórias e deixam o espírito, logo que este desencarne.


Também são transitórios os laços consanguíneos; pelo desencarne, estes laços se desfazem, permanecendo apenas os laços da afeição e da simpatia que unem os espíritos uns aos outros. No mundo espiritual, nossa verdadeira pátria, não há pais, mães, maridos e esposas: há apenas irmãos, filhos de Deus. Se Deus permite que nós nos agrupemos em famílias distintas aqui na terra, é para que através dos laços consanguíneos, das alegrias e das dores suportadas em comum, aprendamos a fraternidade sem mácula.


A lei da fraternidade universal baseia-se na Harmonia, no Amor, na Verdade e na Justiça.


Entre irmãos que somos, deve reinar a mais bela harmonia. Devemos evitar discórdias, querelas, brigas e descontentamento; e quando surgirem dúvidas, todos devem esforçar-se para resolvê-las harmoniosamente.


Amor é a estima recíproca que deve reinar entre todos. Amparando-nos, ajudando-nos, tolerando-nos uns aos outros, implantaremos na terra o Amor.


A Verdade é a sinceridade com que devemos tratar-nos uns aos outros, evitando a hipocrisia e a maledicência.


A Justiça é o respeito rigoroso que devemos à propriedade alheia, por mais insignificante que o objeto seja. Jamais contrariemos a lei da fraternidade, apropriando-nos, por meios ilícitos, do que pertence aos outros. E saibamos sempre, em quaisquer circunstâncias, dar o seu a seu dono, quer no terreno material quer no terreno moral.


É certo que a humanidade atual ainda não está preparada para a aplicação integral da lei de fraternidade. Mas o Espiritismo está trabalhando ativamente para fazer florescer em todos os corações a lei da fraternidade, preparando, desse modo, a humanidade para os dias de compreensão e de amor. E quando a humanidade estiver preparada, novos ensinamentos virão guiar os homens à prática da mais elevada fraternidade.



Emmanuel

mc 3:5
Fonte Viva

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 174
Página: 387
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Estende a tua mão. E ele a estendeu e foi-lhe restituída a sua mão, sã como a outra.” — (Mc 3:5)


Em todas as casas de fé religiosa, há crentes de mãos estendidas, suplicando socorro… Almas aflitas revelam ansiedade, fraqueza, desesperança e enfermidades do coração.

Não seremos todos nós, encarnados e desencarnados, que algo rogamos à Providência Divina, semelhantes ao homem que trazia a mão seca?

Presos ao labirinto criado por nós mesmos, eis-nos a reclamar o auxílio do Divino Mestre… Entretanto, convém ponderar a nossa atitude.

É justo pedir e ninguém poderá cercear quaisquer manifestações da humildade, do arrependimento, da intercessão. Mas é indispensável examinar o modo de receber.

Muita gente aguarda a resposta materializada de Jesus.

Esse espera o dinheiro, aquele conta com a evidência social de improviso, aquele outro exige a imediata transformação das circunstancias no caminho terrestre…

Observemos, todavia, o socorro do Mestre ao paralítico.

Jesus determina que ele estenda a mão mirrada e, estendida essa, não lhe confere bolsas de ouro nem fichas de privilégio. Cura-a. Devolve-lhe a oportunidade de serviço.

A mão recuperada naquele instante permanece tão vazia quanto antes.

É que o Cristo restituía-lhe o ensejo bendito de trabalhar, conquistando sagradas realizações por si mesmo; recambiava-o às lides redentoras do bem, nas quais lhe cabia edificar-se e engrandecer-se.

A lição é expressiva para todos os templos da comunidade cristã.

Quando estenderes tuas mãos ao Senhor, não esperes facilidades, ouro, prerrogativas… Aprende a receber-lhe a assistência, porque o Divino Amor te restaurará as energias, mas não te proporcionará qualquer fuga às realizações do teu próprio esforço.



mc 3:5
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 9
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Estende a tua mão. E ele a estendeu e foi-lhe restituída a sua mão, sã como a outra.” — (Mc 3:5)


Em todas as casas de fé religiosa, há crentes de mãos estendidas, suplicando socorro… Almas aflitas revelam ansiedade, fraqueza, desesperança e enfermidades do coração.

Não seremos todos nós, encarnados e desencarnados, que algo rogamos à Providência Divina, semelhantes ao homem que trazia a mão seca?

Presos ao labirinto criado por nós mesmos, eis-nos a reclamar o auxílio do Divino Mestre… Entretanto, convém ponderar a nossa atitude.

É justo pedir e ninguém poderá cercear quaisquer manifestações da humildade, do arrependimento, da intercessão. Mas é indispensável examinar o modo de receber.

Muita gente aguarda a resposta materializada de Jesus.

Esse espera o dinheiro, aquele conta com a evidência social de improviso, aquele outro exige a imediata transformação das circunstancias no caminho terrestre…

Observemos, todavia, o socorro do Mestre ao paralítico.

Jesus determina que ele estenda a mão mirrada e, estendida essa, não lhe confere bolsas de ouro nem fichas de privilégio. Cura-a. Devolve-lhe a oportunidade de serviço.

A mão recuperada naquele instante permanece tão vazia quanto antes.

É que o Cristo restituía-lhe o ensejo bendito de trabalhar, conquistando sagradas realizações por si mesmo; recambiava-o às lides redentoras do bem, nas quais lhe cabia edificar-se e engrandecer-se.

A lição é expressiva para todos os templos da comunidade cristã.

Quando estenderes tuas mãos ao Senhor, não esperes facilidades, ouro, prerrogativas… Aprende a receber-lhe a assistência, porque o Divino Amor te restaurará as energias, mas não te proporcionará qualquer fuga às realizações do teu próprio esforço.



mc 3:18
Emmanuel Responde

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
mc 3:23
Caminho, Verdade e Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 146
Página: 307
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“E, chamando-os a si, disse-lhes por parábolas: Como pode Satanás expulsar Satanás?” — (Mc 3:23)


Esta passagem do Evangelho é sumamente esclarecedora para os companheiros da atualidade que, nas tarefas do Espiritismo cristão, se esforçam por auxiliar desencarnados infelizes a se equilibrarem no caminho redentor.

Ninguém aguarde êxito imediato, ao procurar amparar os que se perderam na desorientação.

É impossível dispensar a colaboração do tempo para que se esclareçam as personagens das tragédias humanas e, segundo sabemos, nem mesmo os apóstolos conseguiram, de pronto, convencer as entidades perturbadas, quanto ao realismo de sua perigosa situação. Todavia, sem atitudes esterilizantes, muito pode fazer o discípulo no setor dessas atividades iluminativas. Na atualidade, companheiros devotados ao serviço ainda sofrem a perseguição dos adversários da luz, que lhes atribuem sombrio pacto com poderes perversos. O sectarismo religioso cognomina-os sequazes de Satanás, impondo-lhes torturas e humilhações.

No entanto, as mesmas objurgatórias e recriminações descabidas foram atiradas ao Mestre Divino pelo sacerdócio organizado de seu tempo. Atendendo aos enfermos e obsidiados, entregues a destrutivas forças da sombra, recebeu Jesus o título de feiticeiro, filho de Belzebu. Isso constitui significativa recordação que, naturalmente, infundirá muito conforto aos discípulos novos.



mc 3:28
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 10
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

— Como compreender a afirmativa de Jesus aos judeus: — “Sois deuses”? (Jo 10:34)

— Em todo homem repousa a partícula da divindade do Criador, com a qual pode a criatura terrestre participar dos poderes sagrados da Criação.

O Espírito encarnado ainda não ponderou devidamente o conjunto de possibilidades divinas guardadas em suas mãos, dons sagrados tantas vezes convertidos em elementos de ruína e destruição.

Entretanto, os poucos que sabem crescer na sua divindade, pela exemplificação e pelo ensinamento, são cognominados na Terra santos e heróis, por afirmarem a sua condição espiritual, sendo justo que todas as criaturas procurem alcançar esses valores, desenvolvendo para o bem e para a luz a sua natureza divina.


— Qual o sentido do ensinamento evangélico: — “Todos os pecados ser-vos-ão perdoados, menos os que cometerdes contra o Espírito Santo”? (Mc 3:28)

— A aquisição do conhecimento espiritual, com a perfeita noção de nossos deveres, desperta em nosso íntimo a centelha do espírito divino, que se encontra no âmago de todas as criaturas.

Nesse instante, descerra-se à nossa visão profunda o santuário da luz de Deus, dentro de nós mesmos, consolidando e orientando as nossas mais legítimas noções de responsabilidade na vida.

Enquanto o homem se desvia ou fraqueja, distante dessa iluminação, seu erro justifica-se, de alguma sorte, pela ignorância ou pela cegueira. Todavia, a falta cometida com a plena consciência do dever, depois da bênção do conhecimento interior, guardada no coração e no raciocínio, essa significa o “pecado contra o Espírito Santo”, porque a alma humana estará, então, contra si mesma, repudiando as suas divinas possibilidades.

É lógico, portanto, que esses erros são os mais graves da vida, porque consistem no desprezo dos homens pela expressão de Deus, que habita neles.


— Qual o espírito destas letras: — “Não cuides que vim trazer paz à Terra; não vim trazer a paz, mas a espada”? (Mt 10:34)

— Todos os símbolos do Evangelho, dado o meio em que desabrocharam, são, quase sempre, fortes e incisivos.

Jesus não vinha trazer ao mundo a palavra de contemporização com as fraquezas do homem, mas a centelha de luz para que a criatura humana se iluminasse para os Planos divinos.

E a lição sublime do Cristo, ainda e sempre, pode ser conhecida como a “espada” renovadora, com a qual deve o homem lutar consigo mesmo, extirpando os velhos inimigos do seu coração, sempre capitaneados pela ignorância e pela vaidade, pelo egoísmo e pelo orgulho.


— A afirmativa do Mestre: — “Porque eu vim pôr em dissensão o filho contra seu pai, a filha contra sua mãe e a nora contra sua sogra” — como deve ser compreendida em espírito e verdade? (Mt 10:35)

— Ainda aqui, temos de considerar a feição antiga do hebraico, com a sua maneira vigorosa de expressão.

Seria absurdo admitir que o Senhor viesse estabelecer a perturbação no sagrado instituto da família humana, nas suas elevadas expressões afetivas, mas, sim, que os seus ensinamentos consoladores seriam o fermento divino das opiniões, estabelecendo os movimentos materiais das ideias renovadoras, fazendo luz no íntimo de cada um, pelo esforço próprio, para felicidade de todos os corações.


— “E tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis” — Esse preceito do Mestre tem aplicação, igualmente, no que se refere aos bens materiais? (Mt 21:22)

— O “seja feita a vossa vontade”, da oração comum, constitui nosso pedido geral a Deus, cuja Providência, através dos seus mensageiros, nos proverá o Espírito ou a condição de vida do mais útil, conveniente e necessário ao nosso progresso espiritual, para a sabedoria e para o amor.

O que o homem não deve esquecer, em todos os sentidos e circunstâncias da vida, é a prece do trabalho e da dedicação, no santuário da existência de lutas purificadoras, porque Jesus abençoará as suas realizações de esforço sincero.


— Por que disse Jesus que “o escândalo é necessário, mas ai daquele por quem o escândalo vier”? (Mt 18:7)

— Num Plano de vida, onde quase todos se encontram pelo escândalo que praticaram no pretérito, é justo que o mesmo “escândalo” seja necessário, como elemento de expiação, de prova ou de aprendizado, porque aos homens falta ainda aquele “amor que cobre a multidão dos pecados”.

As palavras do ensinamento do Mestre ajustam-se, portanto, de maneira perfeita, à situação dos encarnados no mundo, sendo lastimáveis os que não vigiam, por se tornarem, desse modo, instrumentos de tentação nas suas quedas constantes, através dos longos caminhos.


— As palavras de Jesus: — “A luz brilha nas trevas e as trevas não a compreenderam”, tiveram aplicação somente quando da exemplificação do Cristo, há dois mil anos, ou essa aplicação é extensiva à nossa era? (Jo 1:5)

— As palavras do apóstolo referiam-se à sua época; todavia, o simbolismo evangélico do seu enunciado estende-se aos tempos modernos, nos quais a lição do Senhor permanece incompreendida para a maioria dos corações, que persistem em não ver a luz, fugindo à verdade.


— Em que sentido devemos interpretar as sentenças de João Batista: — “A quem pertence a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que com ele está e ouve, muito se regozija por ouvir a voz do esposo. Pois este gozo eu agora experimento; é preciso que ele cresça e que eu diminua”? (Jo 3:29)

— O esposo da Humanidade terrestre é Jesus-Cristo, o mesmo Cordeiro de Deus que arranca as almas humanas dos caminhos escusos da impenitência.

O amigo do esposo é o seu precursor, cuja expressão humana deveria desaparecer a fim de que Jesus resplandecesse para o mundo inteiro, no seu Evangelho de Verdade e Vida.


— A transfiguração do Senhor é também um símbolo para a Humanidade? (Mt 17:1)

— Todas as expressões do Evangelho possuem uma significação divina e, no Tabor, contemplamos a grande lição de que o homem deve viver a sua existência, no mundo, sabendo que pertence ao Céu, por sua sagrada origem, sendo indispensável, desse modo, que se desmaterialize, a todos os instantes, para que se desenvolva em amor e sabedoria, na sagrada exteriorização da virtude celeste, cujos germens lhe dormitam no coração.


— Qual o sentido da afirmativa do texto sagrado, acerca de Jesus: — “Não tendo Deus querido sacrifício, nem oblata, lhe formou um corpo”? (Hb 10:5)

— Para Deus, o mundo não mais deveria persistir no velho costume de sacrificar nos altares materiais, em seu nome, razão por que enviou aos homens a palavra do Cristo, a fim de que a Humanidade aprendesse a sacrificar no altar do coração, na ascensão divina dos sentimentos para o seu amor.


— Como interpretar a afirmativa de João: — “Três são os que fornecem testemunho no Céu; o Pai, o Verbo e o Espírito Santo”? (1Jo 5:7)

— João referia-se ao Criador, a Jesus, que constituía para a Terra a sua mais perfeita personificação, e à legião dos Espíritos redimidos e santificados que cooperam com o Divino Mestre, desde os primeiros dias da organização terrestre, sob a misericórdia de Deus.


— Como entender a bem-aventurança conferida por Jesus aos “pobres de espírito”? (Mt 5:3)

— O ensinamento do Divino Mestre referia-se às almas simples e singelas, despidas do “espírito de ambição e de egoísmo”, que costumam triunfar nas lutas do mundo.

Não costumais até hoje denominar os vitoriosos do século, nas questões puramente materiais, de “homem de espírito”? É por essa razão que, em se dirigindo à massa popular, aludia o Senhor aos corações despretensiosos e humildes, aptos a lhe seguirem os ensinamentos, sem determinadas preocupações rasteiras da existência material.


— Qual a maior lição que a Humanidade recebeu do Mestre, ao lavar ele os pés dos seus discípulos? (Jo 13:1)

— Entregando-se a esse ato, queria o Divino Mestre testemunhar às criaturas humanas a suprema lição da humildade, demonstrando, ainda uma vez, que, na coletividade cristã, o maior para Deus seria sempre aquele que se fizesse o menor de todos.


— Por que razão Jesus, ao lavar os pés dos seus discípulos, cingiu-se com uma toalha? (Jo 13:4)

— O Cristo, que não desdenhou a energia fraternal na eliminação dos erros da criatura humana, afirmando-se como o Filho de Deus nos divinos fundamentos da Verdade, quis proceder desse modo para revelar-se o escravo pelo amor à Humanidade, à qual vinha trazer a luz da vida, na abnegação e no sacrifício supremos.


— Aceitando Jesus o auxílio de Simão, o cireneu, desejava deixar um novo ensinamento às criaturas? (Mt 27:32)

— Essa passagem evangélica encerra o ensinamento do Cristo, concernente à necessidade de cooperação fraternal entre os homens, em todos os trâmites da vida.


— A ressurreição de Lázaro, operada pelo Mestre, tem um sentido oculto, como lição à Humanidade? (Jo 11:1)

— O episódio de Lázaro era um selo divino identificando a passagem do Senhor, mas também foi o símbolo sagrado da ação do Cristo sobre o homem, testemunhando que o seu amor arrancava a Humanidade de seu sepulcro de misérias, Humanidade a favor da qual tem o Senhor dado o sacrifício de suas lágrimas, ressuscitando-a para o sol da vida eterna, nas sagradas lições do seu Evangelho de amor e de redenção.


— Poderemos receber um ensinamento sobre a eucaristia, dado o costume tradicional da Igreja Romana, que recorda a ceia dos discípulos com o vinho e a hóstia? (Mt 26:26)

— A verdadeira eucaristia evangélica não é a do pão e do vinho materiais, como pretende a igreja de Roma, mas, a identificação legítima e total do discípulo com Jesus, de cujo ensino de amor e sabedoria deve haurir a essência profunda, para iluminação dos seus sentimentos e do seu raciocínio, através de todos os caminhos da vida.


— Quem terá recebido maior soma de misericórdia na justiça divina: — Judas, o discípulo infiel, mas iludido e arrependido, ou o sacerdote maldoso e indiferente, que o induziu à defecção? (Mt 27:3)

— Quem há recebido mais misericórdia, por mais necessitado e indigente, é o mau sacerdote de todos os tempos, que, longe de confundir a lição do Cristo uma só vez, vem praticando a defecção espiritual para com o Divino Mestre, desde muitos séculos.


— Que ensinamentos nos oferece a negação de Pedro? (Mt 26:31)

— A negação de Pedro serve para significar a fragilidade das almas humanas, perdidas na invigilância e na despreocupação da realidade espiritual, deixando-se conduzir, indiferentemente, aos torvelinhos mais tenebrosos do sofrimento, sem cogitarem de um esforço legítimo e sincero, na definitiva edificação de si mesmas.


— Qual a edição dos Evangelhos que melhor traduz a fonte original?

— A grafia original dos Evangelhos já representa, em si mesma, a própria tradução do ensino de Jesus, considerando-se que essa tarefa foi delegada aos seus apóstolos.

Sendo razoável estimarmos, em todas as circunstâncias, os esforços sinceros, seja qual for o meio onde se desdobram, apenas consideramos que, em todas as traduções dos ensinamentos do Mestre Divino, se torna imprescindível separar da letra o espírito.

Podereis objetar que a letra deveria ser simples e clara.

Convenhamos que sim, mas importa observar que os Evangelhos são o roteiro das almas, e é com a visão espiritual que devem ser lidos; pois, constituindo a cátedra de Jesus, o discípulo que deles se aproximar com a intenção sincera de aprender encontra, sob todos os símbolos da letra, a palavra persuasiva e doce, simples e enérgica, da inspiração do seu Mestre imortal.



mc 3:28
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

— Como compreender a afirmativa de Jesus aos judeus: — “Sois deuses”? (Jo 10:34)

— Em todo homem repousa a partícula da divindade do Criador, com a qual pode a criatura terrestre participar dos poderes sagrados da Criação.

O Espírito encarnado ainda não ponderou devidamente o conjunto de possibilidades divinas guardadas em suas mãos, dons sagrados tantas vezes convertidos em elementos de ruína e destruição.

Entretanto, os poucos que sabem crescer na sua divindade, pela exemplificação e pelo ensinamento, são cognominados na Terra santos e heróis, por afirmarem a sua condição espiritual, sendo justo que todas as criaturas procurem alcançar esses valores, desenvolvendo para o bem e para a luz a sua natureza divina.


— Qual o sentido do ensinamento evangélico: — “Todos os pecados ser-vos-ão perdoados, menos os que cometerdes contra o Espírito Santo”? (Mc 3:28)

— A aquisição do conhecimento espiritual, com a perfeita noção de nossos deveres, desperta em nosso íntimo a centelha do espírito divino, que se encontra no âmago de todas as criaturas.

Nesse instante, descerra-se à nossa visão profunda o santuário da luz de Deus, dentro de nós mesmos, consolidando e orientando as nossas mais legítimas noções de responsabilidade na vida.

Enquanto o homem se desvia ou fraqueja, distante dessa iluminação, seu erro justifica-se, de alguma sorte, pela ignorância ou pela cegueira. Todavia, a falta cometida com a plena consciência do dever, depois da bênção do conhecimento interior, guardada no coração e no raciocínio, essa significa o “pecado contra o Espírito Santo”, porque a alma humana estará, então, contra si mesma, repudiando as suas divinas possibilidades.

É lógico, portanto, que esses erros são os mais graves da vida, porque consistem no desprezo dos homens pela expressão de Deus, que habita neles.


— Qual o espírito destas letras: — “Não cuides que vim trazer paz à Terra; não vim trazer a paz, mas a espada”? (Mt 10:34)

— Todos os símbolos do Evangelho, dado o meio em que desabrocharam, são, quase sempre, fortes e incisivos.

Jesus não vinha trazer ao mundo a palavra de contemporização com as fraquezas do homem, mas a centelha de luz para que a criatura humana se iluminasse para os Planos divinos.

E a lição sublime do Cristo, ainda e sempre, pode ser conhecida como a “espada” renovadora, com a qual deve o homem lutar consigo mesmo, extirpando os velhos inimigos do seu coração, sempre capitaneados pela ignorância e pela vaidade, pelo egoísmo e pelo orgulho.


— A afirmativa do Mestre: — “Porque eu vim pôr em dissensão o filho contra seu pai, a filha contra sua mãe e a nora contra sua sogra” — como deve ser compreendida em espírito e verdade? (Mt 10:35)

— Ainda aqui, temos de considerar a feição antiga do hebraico, com a sua maneira vigorosa de expressão.

Seria absurdo admitir que o Senhor viesse estabelecer a perturbação no sagrado instituto da família humana, nas suas elevadas expressões afetivas, mas, sim, que os seus ensinamentos consoladores seriam o fermento divino das opiniões, estabelecendo os movimentos materiais das ideias renovadoras, fazendo luz no íntimo de cada um, pelo esforço próprio, para felicidade de todos os corações.


— “E tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis” — Esse preceito do Mestre tem aplicação, igualmente, no que se refere aos bens materiais? (Mt 21:22)

— O “seja feita a vossa vontade”, da oração comum, constitui nosso pedido geral a Deus, cuja Providência, através dos seus mensageiros, nos proverá o Espírito ou a condição de vida do mais útil, conveniente e necessário ao nosso progresso espiritual, para a sabedoria e para o amor.

O que o homem não deve esquecer, em todos os sentidos e circunstâncias da vida, é a prece do trabalho e da dedicação, no santuário da existência de lutas purificadoras, porque Jesus abençoará as suas realizações de esforço sincero.


— Por que disse Jesus que “o escândalo é necessário, mas ai daquele por quem o escândalo vier”? (Mt 18:7)

— Num Plano de vida, onde quase todos se encontram pelo escândalo que praticaram no pretérito, é justo que o mesmo “escândalo” seja necessário, como elemento de expiação, de prova ou de aprendizado, porque aos homens falta ainda aquele “amor que cobre a multidão dos pecados”.

As palavras do ensinamento do Mestre ajustam-se, portanto, de maneira perfeita, à situação dos encarnados no mundo, sendo lastimáveis os que não vigiam, por se tornarem, desse modo, instrumentos de tentação nas suas quedas constantes, através dos longos caminhos.


— As palavras de Jesus: — “A luz brilha nas trevas e as trevas não a compreenderam”, tiveram aplicação somente quando da exemplificação do Cristo, há dois mil anos, ou essa aplicação é extensiva à nossa era? (Jo 1:5)

— As palavras do apóstolo referiam-se à sua época; todavia, o simbolismo evangélico do seu enunciado estende-se aos tempos modernos, nos quais a lição do Senhor permanece incompreendida para a maioria dos corações, que persistem em não ver a luz, fugindo à verdade.


— Em que sentido devemos interpretar as sentenças de João Batista: — “A quem pertence a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que com ele está e ouve, muito se regozija por ouvir a voz do esposo. Pois este gozo eu agora experimento; é preciso que ele cresça e que eu diminua”? (Jo 3:29)

— O esposo da Humanidade terrestre é Jesus-Cristo, o mesmo Cordeiro de Deus que arranca as almas humanas dos caminhos escusos da impenitência.

O amigo do esposo é o seu precursor, cuja expressão humana deveria desaparecer a fim de que Jesus resplandecesse para o mundo inteiro, no seu Evangelho de Verdade e Vida.


— A transfiguração do Senhor é também um símbolo para a Humanidade? (Mt 17:1)

— Todas as expressões do Evangelho possuem uma significação divina e, no Tabor, contemplamos a grande lição de que o homem deve viver a sua existência, no mundo, sabendo que pertence ao Céu, por sua sagrada origem, sendo indispensável, desse modo, que se desmaterialize, a todos os instantes, para que se desenvolva em amor e sabedoria, na sagrada exteriorização da virtude celeste, cujos germens lhe dormitam no coração.


— Qual o sentido da afirmativa do texto sagrado, acerca de Jesus: — “Não tendo Deus querido sacrifício, nem oblata, lhe formou um corpo”? (Hb 10:5)

— Para Deus, o mundo não mais deveria persistir no velho costume de sacrificar nos altares materiais, em seu nome, razão por que enviou aos homens a palavra do Cristo, a fim de que a Humanidade aprendesse a sacrificar no altar do coração, na ascensão divina dos sentimentos para o seu amor.


— Como interpretar a afirmativa de João: — “Três são os que fornecem testemunho no Céu; o Pai, o Verbo e o Espírito Santo”? (1Jo 5:7)

— João referia-se ao Criador, a Jesus, que constituía para a Terra a sua mais perfeita personificação, e à legião dos Espíritos redimidos e santificados que cooperam com o Divino Mestre, desde os primeiros dias da organização terrestre, sob a misericórdia de Deus.


— Como entender a bem-aventurança conferida por Jesus aos “pobres de espírito”? (Mt 5:3)

— O ensinamento do Divino Mestre referia-se às almas simples e singelas, despidas do “espírito de ambição e de egoísmo”, que costumam triunfar nas lutas do mundo.

Não costumais até hoje denominar os vitoriosos do século, nas questões puramente materiais, de “homem de espírito”? É por essa razão que, em se dirigindo à massa popular, aludia o Senhor aos corações despretensiosos e humildes, aptos a lhe seguirem os ensinamentos, sem determinadas preocupações rasteiras da existência material.


— Qual a maior lição que a Humanidade recebeu do Mestre, ao lavar ele os pés dos seus discípulos? (Jo 13:1)

— Entregando-se a esse ato, queria o Divino Mestre testemunhar às criaturas humanas a suprema lição da humildade, demonstrando, ainda uma vez, que, na coletividade cristã, o maior para Deus seria sempre aquele que se fizesse o menor de todos.


— Por que razão Jesus, ao lavar os pés dos seus discípulos, cingiu-se com uma toalha? (Jo 13:4)

— O Cristo, que não desdenhou a energia fraternal na eliminação dos erros da criatura humana, afirmando-se como o Filho de Deus nos divinos fundamentos da Verdade, quis proceder desse modo para revelar-se o escravo pelo amor à Humanidade, à qual vinha trazer a luz da vida, na abnegação e no sacrifício supremos.


— Aceitando Jesus o auxílio de Simão, o cireneu, desejava deixar um novo ensinamento às criaturas? (Mt 27:32)

— Essa passagem evangélica encerra o ensinamento do Cristo, concernente à necessidade de cooperação fraternal entre os homens, em todos os trâmites da vida.


— A ressurreição de Lázaro, operada pelo Mestre, tem um sentido oculto, como lição à Humanidade? (Jo 11:1)

— O episódio de Lázaro era um selo divino identificando a passagem do Senhor, mas também foi o símbolo sagrado da ação do Cristo sobre o homem, testemunhando que o seu amor arrancava a Humanidade de seu sepulcro de misérias, Humanidade a favor da qual tem o Senhor dado o sacrifício de suas lágrimas, ressuscitando-a para o sol da vida eterna, nas sagradas lições do seu Evangelho de amor e de redenção.


— Poderemos receber um ensinamento sobre a eucaristia, dado o costume tradicional da Igreja Romana, que recorda a ceia dos discípulos com o vinho e a hóstia? (Mt 26:26)

— A verdadeira eucaristia evangélica não é a do pão e do vinho materiais, como pretende a igreja de Roma, mas, a identificação legítima e total do discípulo com Jesus, de cujo ensino de amor e sabedoria deve haurir a essência profunda, para iluminação dos seus sentimentos e do seu raciocínio, através de todos os caminhos da vida.


— Quem terá recebido maior soma de misericórdia na justiça divina: — Judas, o discípulo infiel, mas iludido e arrependido, ou o sacerdote maldoso e indiferente, que o induziu à defecção? (Mt 27:3)

— Quem há recebido mais misericórdia, por mais necessitado e indigente, é o mau sacerdote de todos os tempos, que, longe de confundir a lição do Cristo uma só vez, vem praticando a defecção espiritual para com o Divino Mestre, desde muitos séculos.


— Que ensinamentos nos oferece a negação de Pedro? (Mt 26:31)

— A negação de Pedro serve para significar a fragilidade das almas humanas, perdidas na invigilância e na despreocupação da realidade espiritual, deixando-se conduzir, indiferentemente, aos torvelinhos mais tenebrosos do sofrimento, sem cogitarem de um esforço legítimo e sincero, na definitiva edificação de si mesmas.


— Qual a edição dos Evangelhos que melhor traduz a fonte original?

— A grafia original dos Evangelhos já representa, em si mesma, a própria tradução do ensino de Jesus, considerando-se que essa tarefa foi delegada aos seus apóstolos.

Sendo razoável estimarmos, em todas as circunstâncias, os esforços sinceros, seja qual for o meio onde se desdobram, apenas consideramos que, em todas as traduções dos ensinamentos do Mestre Divino, se torna imprescindível separar da letra o espírito.

Podereis objetar que a letra deveria ser simples e clara.

Convenhamos que sim, mas importa observar que os Evangelhos são o roteiro das almas, e é com a visão espiritual que devem ser lidos; pois, constituindo a cátedra de Jesus, o discípulo que deles se aproximar com a intenção sincera de aprender encontra, sob todos os símbolos da letra, a palavra persuasiva e doce, simples e enérgica, da inspiração do seu Mestre imortal.



mc 3:28
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas Universais e ao Apocalipse

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 145
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

— Como compreender a afirmativa de Jesus aos judeus: — “Sois deuses”? (Jo 10:34)

— Em todo homem repousa a partícula da divindade do Criador, com a qual pode a criatura terrestre participar dos poderes sagrados da Criação.

O Espírito encarnado ainda não ponderou devidamente o conjunto de possibilidades divinas guardadas em suas mãos, dons sagrados tantas vezes convertidos em elementos de ruína e destruição.

Entretanto, os poucos que sabem crescer na sua divindade, pela exemplificação e pelo ensinamento, são cognominados na Terra santos e heróis, por afirmarem a sua condição espiritual, sendo justo que todas as criaturas procurem alcançar esses valores, desenvolvendo para o bem e para a luz a sua natureza divina.


— Qual o sentido do ensinamento evangélico: — “Todos os pecados ser-vos-ão perdoados, menos os que cometerdes contra o Espírito Santo”? (Mc 3:28)

— A aquisição do conhecimento espiritual, com a perfeita noção de nossos deveres, desperta em nosso íntimo a centelha do espírito divino, que se encontra no âmago de todas as criaturas.

Nesse instante, descerra-se à nossa visão profunda o santuário da luz de Deus, dentro de nós mesmos, consolidando e orientando as nossas mais legítimas noções de responsabilidade na vida.

Enquanto o homem se desvia ou fraqueja, distante dessa iluminação, seu erro justifica-se, de alguma sorte, pela ignorância ou pela cegueira. Todavia, a falta cometida com a plena consciência do dever, depois da bênção do conhecimento interior, guardada no coração e no raciocínio, essa significa o “pecado contra o Espírito Santo”, porque a alma humana estará, então, contra si mesma, repudiando as suas divinas possibilidades.

É lógico, portanto, que esses erros são os mais graves da vida, porque consistem no desprezo dos homens pela expressão de Deus, que habita neles.


— Qual o espírito destas letras: — “Não cuides que vim trazer paz à Terra; não vim trazer a paz, mas a espada”? (Mt 10:34)

— Todos os símbolos do Evangelho, dado o meio em que desabrocharam, são, quase sempre, fortes e incisivos.

Jesus não vinha trazer ao mundo a palavra de contemporização com as fraquezas do homem, mas a centelha de luz para que a criatura humana se iluminasse para os Planos divinos.

E a lição sublime do Cristo, ainda e sempre, pode ser conhecida como a “espada” renovadora, com a qual deve o homem lutar consigo mesmo, extirpando os velhos inimigos do seu coração, sempre capitaneados pela ignorância e pela vaidade, pelo egoísmo e pelo orgulho.


— A afirmativa do Mestre: — “Porque eu vim pôr em dissensão o filho contra seu pai, a filha contra sua mãe e a nora contra sua sogra” — como deve ser compreendida em espírito e verdade? (Mt 10:35)

— Ainda aqui, temos de considerar a feição antiga do hebraico, com a sua maneira vigorosa de expressão.

Seria absurdo admitir que o Senhor viesse estabelecer a perturbação no sagrado instituto da família humana, nas suas elevadas expressões afetivas, mas, sim, que os seus ensinamentos consoladores seriam o fermento divino das opiniões, estabelecendo os movimentos materiais das ideias renovadoras, fazendo luz no íntimo de cada um, pelo esforço próprio, para felicidade de todos os corações.


— “E tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis” — Esse preceito do Mestre tem aplicação, igualmente, no que se refere aos bens materiais? (Mt 21:22)

— O “seja feita a vossa vontade”, da oração comum, constitui nosso pedido geral a Deus, cuja Providência, através dos seus mensageiros, nos proverá o Espírito ou a condição de vida do mais útil, conveniente e necessário ao nosso progresso espiritual, para a sabedoria e para o amor.

O que o homem não deve esquecer, em todos os sentidos e circunstâncias da vida, é a prece do trabalho e da dedicação, no santuário da existência de lutas purificadoras, porque Jesus abençoará as suas realizações de esforço sincero.


— Por que disse Jesus que “o escândalo é necessário, mas ai daquele por quem o escândalo vier”? (Mt 18:7)

— Num Plano de vida, onde quase todos se encontram pelo escândalo que praticaram no pretérito, é justo que o mesmo “escândalo” seja necessário, como elemento de expiação, de prova ou de aprendizado, porque aos homens falta ainda aquele “amor que cobre a multidão dos pecados”.

As palavras do ensinamento do Mestre ajustam-se, portanto, de maneira perfeita, à situação dos encarnados no mundo, sendo lastimáveis os que não vigiam, por se tornarem, desse modo, instrumentos de tentação nas suas quedas constantes, através dos longos caminhos.


— As palavras de Jesus: — “A luz brilha nas trevas e as trevas não a compreenderam”, tiveram aplicação somente quando da exemplificação do Cristo, há dois mil anos, ou essa aplicação é extensiva à nossa era? (Jo 1:5)

— As palavras do apóstolo referiam-se à sua época; todavia, o simbolismo evangélico do seu enunciado estende-se aos tempos modernos, nos quais a lição do Senhor permanece incompreendida para a maioria dos corações, que persistem em não ver a luz, fugindo à verdade.


— Em que sentido devemos interpretar as sentenças de João Batista: — “A quem pertence a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que com ele está e ouve, muito se regozija por ouvir a voz do esposo. Pois este gozo eu agora experimento; é preciso que ele cresça e que eu diminua”? (Jo 3:29)

— O esposo da Humanidade terrestre é Jesus-Cristo, o mesmo Cordeiro de Deus que arranca as almas humanas dos caminhos escusos da impenitência.

O amigo do esposo é o seu precursor, cuja expressão humana deveria desaparecer a fim de que Jesus resplandecesse para o mundo inteiro, no seu Evangelho de Verdade e Vida.


— A transfiguração do Senhor é também um símbolo para a Humanidade? (Mt 17:1)

— Todas as expressões do Evangelho possuem uma significação divina e, no Tabor, contemplamos a grande lição de que o homem deve viver a sua existência, no mundo, sabendo que pertence ao Céu, por sua sagrada origem, sendo indispensável, desse modo, que se desmaterialize, a todos os instantes, para que se desenvolva em amor e sabedoria, na sagrada exteriorização da virtude celeste, cujos germens lhe dormitam no coração.


— Qual o sentido da afirmativa do texto sagrado, acerca de Jesus: — “Não tendo Deus querido sacrifício, nem oblata, lhe formou um corpo”? (Hb 10:5)

— Para Deus, o mundo não mais deveria persistir no velho costume de sacrificar nos altares materiais, em seu nome, razão por que enviou aos homens a palavra do Cristo, a fim de que a Humanidade aprendesse a sacrificar no altar do coração, na ascensão divina dos sentimentos para o seu amor.


— Como interpretar a afirmativa de João: — “Três são os que fornecem testemunho no Céu; o Pai, o Verbo e o Espírito Santo”? (1Jo 5:7)

— João referia-se ao Criador, a Jesus, que constituía para a Terra a sua mais perfeita personificação, e à legião dos Espíritos redimidos e santificados que cooperam com o Divino Mestre, desde os primeiros dias da organização terrestre, sob a misericórdia de Deus.


— Como entender a bem-aventurança conferida por Jesus aos “pobres de espírito”? (Mt 5:3)

— O ensinamento do Divino Mestre referia-se às almas simples e singelas, despidas do “espírito de ambição e de egoísmo”, que costumam triunfar nas lutas do mundo.

Não costumais até hoje denominar os vitoriosos do século, nas questões puramente materiais, de “homem de espírito”? É por essa razão que, em se dirigindo à massa popular, aludia o Senhor aos corações despretensiosos e humildes, aptos a lhe seguirem os ensinamentos, sem determinadas preocupações rasteiras da existência material.


— Qual a maior lição que a Humanidade recebeu do Mestre, ao lavar ele os pés dos seus discípulos? (Jo 13:1)

— Entregando-se a esse ato, queria o Divino Mestre testemunhar às criaturas humanas a suprema lição da humildade, demonstrando, ainda uma vez, que, na coletividade cristã, o maior para Deus seria sempre aquele que se fizesse o menor de todos.


— Por que razão Jesus, ao lavar os pés dos seus discípulos, cingiu-se com uma toalha? (Jo 13:4)

— O Cristo, que não desdenhou a energia fraternal na eliminação dos erros da criatura humana, afirmando-se como o Filho de Deus nos divinos fundamentos da Verdade, quis proceder desse modo para revelar-se o escravo pelo amor à Humanidade, à qual vinha trazer a luz da vida, na abnegação e no sacrifício supremos.


— Aceitando Jesus o auxílio de Simão, o cireneu, desejava deixar um novo ensinamento às criaturas? (Mt 27:32)

— Essa passagem evangélica encerra o ensinamento do Cristo, concernente à necessidade de cooperação fraternal entre os homens, em todos os trâmites da vida.


— A ressurreição de Lázaro, operada pelo Mestre, tem um sentido oculto, como lição à Humanidade? (Jo 11:1)

— O episódio de Lázaro era um selo divino identificando a passagem do Senhor, mas também foi o símbolo sagrado da ação do Cristo sobre o homem, testemunhando que o seu amor arrancava a Humanidade de seu sepulcro de misérias, Humanidade a favor da qual tem o Senhor dado o sacrifício de suas lágrimas, ressuscitando-a para o sol da vida eterna, nas sagradas lições do seu Evangelho de amor e de redenção.


— Poderemos receber um ensinamento sobre a eucaristia, dado o costume tradicional da Igreja Romana, que recorda a ceia dos discípulos com o vinho e a hóstia? (Mt 26:26)

— A verdadeira eucaristia evangélica não é a do pão e do vinho materiais, como pretende a igreja de Roma, mas, a identificação legítima e total do discípulo com Jesus, de cujo ensino de amor e sabedoria deve haurir a essência profunda, para iluminação dos seus sentimentos e do seu raciocínio, através de todos os caminhos da vida.


— Quem terá recebido maior soma de misericórdia na justiça divina: — Judas, o discípulo infiel, mas iludido e arrependido, ou o sacerdote maldoso e indiferente, que o induziu à defecção? (Mt 27:3)

— Quem há recebido mais misericórdia, por mais necessitado e indigente, é o mau sacerdote de todos os tempos, que, longe de confundir a lição do Cristo uma só vez, vem praticando a defecção espiritual para com o Divino Mestre, desde muitos séculos.


— Que ensinamentos nos oferece a negação de Pedro? (Mt 26:31)

— A negação de Pedro serve para significar a fragilidade das almas humanas, perdidas na invigilância e na despreocupação da realidade espiritual, deixando-se conduzir, indiferentemente, aos torvelinhos mais tenebrosos do sofrimento, sem cogitarem de um esforço legítimo e sincero, na definitiva edificação de si mesmas.


— Qual a edição dos Evangelhos que melhor traduz a fonte original?

— A grafia original dos Evangelhos já representa, em si mesma, a própria tradução do ensino de Jesus, considerando-se que essa tarefa foi delegada aos seus apóstolos.

Sendo razoável estimarmos, em todas as circunstâncias, os esforços sinceros, seja qual for o meio onde se desdobram, apenas consideramos que, em todas as traduções dos ensinamentos do Mestre Divino, se torna imprescindível separar da letra o espírito.

Podereis objetar que a letra deveria ser simples e clara.

Convenhamos que sim, mas importa observar que os Evangelhos são o roteiro das almas, e é com a visão espiritual que devem ser lidos; pois, constituindo a cátedra de Jesus, o discípulo que deles se aproximar com a intenção sincera de aprender encontra, sob todos os símbolos da letra, a palavra persuasiva e doce, simples e enérgica, da inspiração do seu Mestre imortal.



mc 3:35
Livro da Esperança

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 39
Página: 118
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Porquanto qualquer que fizer a vontade de Deus esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.” — JESUS (Mc 3:35)


“Há, pois, duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais. Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam, no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e, muitas vezes, se dissolvem moralmente já na existência atual.” —


Parentela — instituto primário de caridade.

Fora do lar, é possível o sossego na consciência, distribuindo as sobras do dinheiro ou do tempo, aliás, com o mérito de quem sabe entesourar a beneficência.

Nada difícil suportar o agressor desconhecido que raramente conseguiremos rever.

Nenhum sacrifício em amparar o doente, largado na rua, a quem não nos vinculamos em compromisso direto. Em casa, porém, somos constrangidos ao exercício da assistência constante.

É aí, no reduto doméstico, por trás das paredes que nos isolam do aplauso público, que a Providência Divina nos experimenta a madureza mental ou o proveito dos bons conselhos que ministramos.

Nós que, de vez em vez, desembolsamos sorrindo pequena parcela de recursos amoedados, em benefício dos outros, estamos incessantemente convocados a sustentar os familiares que precisam de nós, não apenas mobilizando possibilidades materiais, mas também apoio e compreensão, disciplina e exemplo, resguardando as forças que nos asseguram felicidade.

Anseias por encargos sublimes, queres a convivência das entidades superiores, sonhas com a posse de dons luminescentes, suspiras pela ascensão espiritual!…

Contempla, no entanto, o espaço estreito que te serve de moradia e lembra-te da criança na escola.

Em cada companheiro que partilha a consanguinidade, temos um livro de lições que, às vezes, nos detém o passo por tempo enorme, no esforço da repetência. Cada um deles nos impele a desenvolver determinadas virtudes; num, a paciência, noutro, a lealdade, e ainda em outros, o equilíbrio e a abnegação, a firmeza e a brandura!

A pretexto de auxiliar a Humanidade, não fujas do cadinho fervente de lutas em que a vida te colocou sob o telhado em que respiras. Ainda mesmo ao preço de todos os valores da existência física, refaze milhares de vezes, as tuas demonstrações de humildade e serviço, perante as criaturas que te cercam, ostentando os títulos de pai ou mãe, esposo ou esposa, filhos ou irmãos, porque é de tua vitória moral junto deles que depende a tua admissão definitiva, entre os amados que te esperam, nas vanguardas de luz, em perpetuidade de regozijo na Família Maior.



mc 3:35
Mediunidade E Sintonia

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Alinhando neste livro alguns apontamentos em torno da mediunidade, consideramos que não seria correto esquecer o problema da sintonia.

Mediunidade é força mental, talento criativo da alma, capacidade de comunicação e de interpretação do Espírito, ímã no próprio ser.

Sintonia é acordo mútuo.

Eis porque, examinando a mediunidade e sabendo que a sintonia se lhe faz inerente, se possível ousaríamos perguntar: — Sintonia para quê e com quem?


Parafraseando o antigo provérbio “dize-me com quem andas e dir-te-ei quem és”, concluiremos que basta a pessoa explicar onde repetidamente está para sabermos que objetivos ela procura e basta notarmos com quem anda para que saibamos com quem essa mesma pessoa deseja se parecer.

Através do exposto, reconheceremos que todo aquele coração que palpita e trabalha no campo dos ensinamentos de Jesus, a Jesus se assemelhará. (Mc 3:35)



Uberaba, 2 de janeiro de 1986.



Wesley Caldeira

mc 3:17
Da Manjedoura A Emaús

Categoria: Livro Espírita
Ref: 11454
Capítulo: 14
Wesley Caldeira
Wesley Caldeira
A análise dos evangelhos revela que os seguidores de Jesus formavam quatro círculos em torno dele, ou quatro categorias: os adeptos, os discípulos, os apóstolos e os “três”, sendo os apóstolos e os “três” (Pedro, Tiago e João) os círculos mais próximos do Mestre.
Os adeptos eram aqueles que aplicavam ao comportamento as regras morais e espirituais ensinadas por Jesus. Prosseguiam normalmente com suas vidas privadas, ligados aos compromissos familiares e sociais, e compunham uma rede de apoio ao Nazareno. A maioria, simples e pobre; alguns, ricos e relacionados ao Poder, como Nicodemos e José de Arimateia. Entre os adeptos se encontravam amigos íntimos de Jesus, como Marta, Maria e Lázaro.
Os discípulos possuíam responsabilidades na difusão da Boa-Nova, na tarefa de ensinar o Evangelho. Discípulo, do latim, quer dizer aluno. Esse grupo teria sido designado após a convocação dos apóstolos. Jesus justificou-o (LUCAS, 10:2):
— “A colheita é grande, mas os operários são poucos”.
Lucas referiu-se a ele como os setenta e dois, enviados dois a dois à frente de Jesus, “a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir”. (LUCAS, 10:1.)

Jesus resumiu a tarefa dos discípulos em duas atividades primordiais (LUCAS, 10:9):
— “Curai os enfermos e dizei ao povo: o Reino de Deus está próximo de vós”.
A recomendação de curar constituía obra humanitária e, ao mesmo tempo, estratégia de aproximação das comunidades. A Medicina, no estágio em que se encontrava, não existia para os pobres nem atendia com eficácia os afortunados. Durante milênios, o caminho para a recuperação orgânica foi a cura pela fé. Jesus e os discípulos ofereciam curas. Isso abria as portas da hospitalidade e cativava ouvidos para a mensagem do reino de Deus.
“Jesus percorria toda a Galileia, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando as enfermidades do povo. Sua fama se espalhou por toda a Síria, de modo que lhe traziam os acometidos de doenças diversas, bem como os obsidiados e os doentes mentais” (MATEUS, 4:23 e 24).
Quando Jesus enviou os discípulos, asseverou (LUCAS, 10:16):
— “Quem vos ouve a mim ouve, quem vos despreza a mim despreza, e quem me despreza, despreza aquele que me enviou”.
Ele se declarou a luz do mundo (JOÃO, 8:12), mas também disse que seus discípulos são a luz do mundo (MATEUS, 5:14).
Após a primeira experiência de peregrinação, os 72 regressaram exultantes (LUCAS, 10:17):
— “Senhor, até os demônios se nos submetem em teu nome!”
Ao que Jesus ponderou (LUCAS, 10:20):
— “[...] não vos alegreis porque os espíritos se vos submetem; alegrai-vos, antes, porque vossos nomes estão inscritos nos céus”.
Jacques Duquesne (2005, p. 110) sugeriu:

O número 72 não deve ser tomado literalmente, porque corresponde ao número de sábios anciães de Israel reunidos por Moisés no deserto para ajudá-lo a governar o povo e também ao número de nações do mundo, todas nascidas, segundo o Gênesis, de filhos de Noé. Mas significa que os discípulos eram bastante numerosos.
Num grupo mais seleto, estavam os reunidos pelo termo grego apostolos, de apostellein, enviar; chelilah, em hebraico, enviado, emissário. Esses receberam as mesmas atribuições dos discípulos, como se vê no Discurso Apostólico de Mateus (10:1 a 42); contudo, eram os cooperadores mais próximos de Jesus e, por isso, tiveram instrução mais profunda sobre a Boa-Nova. Formavam um colegiado de grande autoridade perante os discípulos e adeptos. Eram os intérpretes das ações e ensinos de Jesus.
Os critérios para a escolha desse grupo não foram revelados nos escritos evangélicos. Todavia, houve critérios, não há dúvidas. Lucas conta que Jesus se retirou de Cafarnaum e buscou uma colina próxima para orar, como Ele sempre fazia em momentos importantes. E só depois de orar uma noite inteira Ele entrou novamente na cidade e convocou doze.
O texto joanino não cita o nome de todos os apóstolos; não fala de Mateus ou de Simão, o Zelote. Já as narrativas sinópticas mencionam doze nomes. Pedro e André, Tiago e João, Tomé e Judas Iscariotes são os nomes comuns nos quatro evangelhos.
MATEUS, 10:2 a 4 apresenta os doze:
1) Shim’on (nome hebraico, aquele que ouve), Simão, que Jesus chamou de Pedro (Kepa, em aramaico, daí Cefas; em grego, Petros);
2) Andréas (nome grego, viril), André, irmão de Pedro, filhos de Giona, João ou Jonas;
3) Ja’akov (nome hebraico), Tiago, transliteração grega do nome Jacó
(Iacobos), dito o Maior, irmão de João, filho de Zebedeu e de Salomé;
4) Johanan ou Iokanan (nome hebraico), João; este e Tiago chamados por Jesus de Boanerges, filhos do trovão ou trovejantes (MARCOS, 3:17);

5) Filippos (nome grego, apreciador de cavalos), Filipe;
6) Bartholomaios (nome grego, originado do aramaico bar talmai, filho de Tolmai), Bartolomeu, também chamado Natanael (nome hebraico);
7) Mattai (nome hebraico, dom de Iahweh), Mateus ou Levi, o publicano;
8) Toma (nome aramaico), gêmeo, Tomé, ou Didymos, gêmeo em grego;
9) Ja’akov (nome hebraico), Tiago, dito o Menor, filho de Alfeu; 10) Shim’on, Simão, o nacionalista, o zelote, o cananeu; 11)Taddai (nome hebraico), Judas Tadeu;
12) Judas Iscariotes, filho de Simão.
O lago de Genesaré é uma das bacias hidrográficas mais piscosas do planeta, e assim era mais especialmente naquela época, nas áreas próximas a Betsaida e Cafarnaum. Muitas e numerosas famílias se dedicavam à pesca. “As famílias de pescadores formavam uma sociedade doce e cordata, estendendo-se em numerosos laços de parentesco por todo o cantão do lago”. (RENAN, 2003, p. 191.)
Onze dos escolhidos eram galileus e ligados à vida do mar da Galileia. Nasceram e se tornaram homens em suas margens, sendo vários deles conhecidos entre si, até por laços de parentesco.
Judas, a exceção, originava-se da Judeia. O apelido vem da cidade de Cariot ou Keriote, aldeia situada ao sul da Judeia, hoje chamada Kereitein. Judas se dedicava “ao pequeno comércio em Cafarnaum, no qual vendia peixes e quinquilharias”, quando conheceu Jesus. (XAVIER, 2013a, cap. 5, p. 36.)
André, Pedro, João, Tiago e Filipe eram de Betsaida (casa dos pescadores), localizada a noroeste do lago de Genesaré, próxima à foz do rio Jordão. Com terras férteis, clima agradável e bela flora, Betsaida foi o berço de cinco grandes personagens do Evangelho.

O Novo Testamento utilizou quatro nomes para se referir a Pedro: o nome hebraico Simeão (ATOS DOS APÓSTOLOS, 15:14), que pode significar ouvir; Simão, a forma grega de Simeão; Pedro, de origem grega, significa pedra ou rocha; Cefas, rocha em aramaico.
Simão Pedro é citado em primeiro lugar nas listas dos evangelhos sinópticos. Foi o apóstolo convocado à liderança dos demais. Pedro era casado, tinha filhos e sua sogra morava com ele. Conhecera Jesus quando os primeiros cabelos embranqueciam. Era pescador e, aparentemente, homem de alguma abastança material. Possuía uma boa moradia, onde Jesus era encontrado com frequência. Seu irmão André, também pescador, foi discípulo de João Batista: “André, o irmão de Simão Pedro, era um dos que ouviram as palavras de João e seguiram Jesus”. (JOÃO, 1:40.)
Os evangelhos sinópticos propõem que André e Pedro foram os primeiros apóstolos, chamados depois que João Batista foi preso por Herodes Antipas. Narra MATEUS, 4:19 que Jesus caminhava pela orla do lago e viu os dois irmãos:
— “Segui-me e eu vos farei pescadores de homens”.
Mas para o quarto evangelho (JOÃO, 1:35 a 39), André foi chamado quando estava com o apóstolo João, na companhia de João Batista. É André que informa a Pedro: “Encontramos o Messias”. (JOÃO, 1:41.) E em seguida o leva a Jesus. Os dois relatos parecem se completar.
Os dois irmãos, Pedro e André, residiam havia muito tempo em Cafarnaum (vila de Naum), uma das mais importantes vilas em torno do lago. Jesus fez dela sua cidade: “E entrando em um barco, ele atravessou e foi para a sua cidade”. (MATEUS, 9:1.)
Cafarnaum era um centro coletor de impostos, próspero centro comercial, localizado numa pequena enseada do lago, perto de onde o Jordão trazia suas águas. O casario era baixo, localizado entre árvores frondosas e muitos pomares. Possuía uma população de 15 mil habitantes, cujos sentimentos ternos e boa vontade faziam de Cafarnaum um lugar especial para Jesus. A cidade de Jesus seria destruída no século VII, jamais sendo restaurada. Suas ruínas foram adquiridas pelos franciscanos em 1894, o que preservou sua herança arqueológica até hoje. (SOTELO, 2003, p. 75-77.)
Tiago e João eram filhos de Zebedeu, um pescador bem-sucedido, dono de vários barcos. Trabalhavam como pescadores e eram companheiros/sócios de Simão Pedro, de acordo com LUCAS, 5:10. João, tudo indica, era o outro seguidor do Batista, ao lado de André. Salomé, mãe de Tiago e João, foi uma das destacadas discípulas de Jesus que tiveram a honra de servi-lo até o fim na tarde do Calvário. (MATEUS, 27:56.)
Filipe fora aquele que ouviu o segue-me e pediu a Jesus (LUCAS, 9:59 e 60):
— “Permite-me ir primeiro enterrar meu pai”.
Ao que Jesus replicou:
— “Deixa que os mortos enterrem os seus mortos; quanto a ti, vai anunciar o Reino de Deus”.
Na despedida, no cenáculo, Jesus enchia de esperanças seus apóstolos entristecidos (JOÃO, 14:6 a 9):
— “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai a não ser por mim. Se me conheceis, também conhecereis a meu Pai”.
Filipe interrompe-o e pede:
— “Senhor, mostra-nos o Pai e isso nos basta”.
Jesus o interpela:
— “Há tanto tempo estou convosco e tu não me conheces, Filipe?” Filipe era pai de quatro filhas profetisas.
Natanael, ou Bartolomeu, vinha de laboriosa família de Caná, distante 30 quilômetros de Nazaré. Ao ser procurado por Bartolomeu, Jesus disse a seu respeito: “Eis um verdadeiro israelita, em quem não há fraude”. (JOÃO, 1:47.) Era um homem verdadeiro.

Simão, o Zelote, viera de Canaã para dedicar-se à pescaria.
Tomé também era descendente de um pescador. Seu nome próprio não foi preservado, sendo chamado gêmeo (Toma, em aramaico, e Didymos, em grego). A tradição propôs que ele se chamava Judas. Quando Jesus, recém-perseguido na Judeia, quis voltar a ela para acordar Lázaro de seu sono letárgico, Tomé disse, em tom de desagrado e resignação fatalista: “Vamos também nós, para morrermos com ele”. (JOÃO, 11:6 a 16.)
Símbolo do discípulo despreocupado e ausente, conforme opinião de Emmanuel (XAVIER, 2013e, cap. 100), Tomé não estava presente na primeira manifestação de Jesus ao grupo.
Era o aprendiz desconfiado (JOÃO, 20:25):
— “Se eu não vir em suas mãos o lugar dos cravos e se não puser meu dedo no lugar dos cravos e minha mão no seu lado, não crerei”.
Jesus foi paciente com ele (JOÃO, 20:27):
— “Põe teu dedo aqui e vê minhas mãos! Estende tua mão e põe-na no meu lado e não sejas incrédulo, mas crê”.
A partir daí, Tomé se ergueria como um símbolo de dedicação a seu Mestre.
Amélia Rodrigues informa que “Tiago, o Moço, Judas Tadeu, seu irmão, e Mateus Levi, o ex-publicano, eram filhos de Alfeu e Maria de Cléofas, parenta de Maria, Sua mãe. Nazarenos todos, eram primos afetuosos e passavam como seus irmãos”. (FRANCO, 1991a, p. 29.)
Humberto de Campos também afirma isso. (XAVIER, 2013a, cap. 5, p. 35.)
Levi era coletor de impostos em Cafarnaum e, provavelmente, detinha a melhor formação cultural. Devia ser, entre os doze, o que melhor manejava o kalam — um caniço talhado para escrever e muito usado na época. Ainda que fosse um coletor de segunda classe, viveria em muito mais conforto financeiro do que a maioria dos seus concidadãos. LUCAS, 5:27 informou que Mateus deixou tudo para seguir seu Mestre.

Jesus causou grande escândalo quando, após convocar Mateus ao apostolado, aceitou o convite do novo aprendiz e ceou em sua casa, sentado à mesa com outros publicanos. Os publicanos, porque arrecadavam o imposto para o dominador estrangeiro, eram vistos como traidores malditos.
Nas sociedades formadas em torno do Mar Mediterrâneo, baseadas na honra e na vergonha, a mesa representava a miniatura do cosmo social dominante. A comensalidade (companheirismo da mesa) definia a hierarquia social. Só os afins sociais desfrutavam da mesma mesa: ela era um espelho das discriminações verticais da sociedade. Jesus defendia uma comensalidade igualitária, em que todos pudessem estar juntos, apesar das diferenças individuais momentâneas.
O grupo dos “três” (Pedro, Tiago e João) se distinguia entre os doze. Nos momentos importantes, eram os “três” as testemunhas prediletas e os auxiliares mais requisitados. Assim foi na cura da filha de Jairo, o chefe da sinagoga de Cafarnaum (MARCOS, 5:27), na transfiguração (MARCOS, 9:2) e no Getsêmani (MARCOS, 14:33).
A sociedade dos doze reunia homens com características pessoais muitos diferentes. Mas uma ambição comum parece ter criado variados momentos de tensão entre eles: trata-se das vantagens pessoais.
O relacionamento entre os apóstolos nunca se ajustou plenamente, tendo exigido um tempo além da vida física de Jesus para que moderassem as dissensões.
Diante da ideia do reino de Deus, a questão era saber quem estaria mais próximo de Jesus. A liderança de Pedro provocava ciúmes. Tiago e seu irmão João, por exemplo, desejavam o mesmo privilégio.
Narra MATEUS, 20:20 a 27:
Então a mãe dos filhos de Zebedeu, juntamente com os seus filhos, dirigiu-se a ele, prostrando-se, para fazer-lhe um pedido. Ele perguntou: “Que queres?” Ao que ela respondeu: “Dize que estes meus dois filhos se assentem um à tua direita e outro à tua esquerda,

no teu Reino”. Jesus, respondendo, disse: “Não sabeis o que estais pedindo. Podeis beber o cálice que estou para beber?” Eles responderam: “Podemos”. Então lhes disse: ‘Sim, bebereis de meu cálice. Todavia, sentar à minha direita e à minha esquerda, não cabe a mim concedê-lo; mas é para aqueles aos quais meu Pai preparou.
Ouvindo isso, os dez ficaram indignados com os dois irmãos. Mas Jesus, chamando-os, esclareceu:
— “Sabeis que os governadores das nações as dominam e os grandes as tiranizam. Entre vós não deverá ser assim. Ao contrário, aquele que quiser tornar-se grande entre vós seja aquele que serve, e o que quiser ser o primeiro dentre vós, seja o vosso servo”.
Em outra ocasião, o grupo se aproximava de Cafarnaum, após extenuante viagem. Os apóstolos debatiam entre si. Conta MARCOS, 9:33 a 35 que, depois, na casa de Pedro, onde Jesus os aguardava, o Nazareno lhes perguntou em tom melancólico:
— “Sobre o que discutíeis no caminho?”
Os apóstolos ficaram em silêncio, tomados de surpresa, sem coragem de responder, pois eles estiveram discutindo qual deles seria o maior no conceito do Nazareno. E Ele falou aos doze:
— “Se alguém quiser ser o primeiro, seja o último de todos e o servo de todos”.
Amélia Rodrigues (FRANCO, 2000, p. 98) observou que entre os apóstolos alguns “eram Espíritos nobres, que se emboscaram no corpo, que lhes amortecia a elevação [...]”.
Além dos reflexos da reencarnação sobre o psiquismo, restringindo a potência inerente, a beletrista espiritual salientou a influência do meio sobre aqueles Espíritos, submetendo-os longamente a um cotidiano simples, repetitivo, monótono. Convocados por Jesus ao apostolado, “a súbita mudança não conseguiu alçá-los de imediato à altura correspondente”. Só pouco a pouco isso aconteceria. Por essas razões, eles tatearam “nas sombras dos labirintos da insegurança até encontrarem o caminho que iriam percorrer com invulgar grandeza de alma”.
Lentamente, Jesus foi educando os seus a disputarem não mais as vantagens pessoais, mas o privilégio da dedicação aos outros.
Os apóstolos, tão frágeis no início, no curso do tempo alcançariam o apogeu na renúncia à própria vida, oferecendo-a como láurea final de devotamento.
A cristandade primitiva deixou para a posteridade tradições martirológicas sobre o destino de cada apóstolo.
André pregou nas regiões em torno do Mar Cáspio e Mar Negro, no sul da Rússia, talvez em Éfeso e Bizâncio, sendo crucificado em Patras (na Grécia). A localização dos restos mortais de André é a mais confiável. Eles estão numa igreja ortodoxa grega, em Patras, devolvidos pela Igreja Romana em 1964.
Pedro pregou na Judeia, na região norte da atual Turquia (Ponto, Capadócia, Galácia, Bitínia), na Babilônia, em Corinto, em Antioquia, e talvez nas Ilhas Britânicas e nas Gálias. Esteve em Roma, onde foi crucificado de cabeça para baixo, provavelmente no ano 67.
Filipe pregou na Frígia (Ásia Menor), nas Gálias, em Atenas, e morreu como mártir em Hierápolis (cidade da Frígia, hoje Pambuk- Kelessi, Turquia).
Tiago (dito o Maior, o filho de Zebedeu) pregou em Jerusalém e na Judeia; morreu degolado, por volta do ano 44, por ordem de Herodes Agripa (Agripa I), neto de Herodes, o Grande, durante uma das perseguições à igreja de Jerusalém. Foi o primeiro mártir entre os apóstolos. Enfim, ele bebeu o cálice que Jesus lhe anunciara.
Bartolomeu serviu como missionário na Ásia Menor, em Hierápolis e Liacônia, e num lugar chamado Índia, que pode não ser o país que hoje é assim conhecido. Ele também pregou na Armênia (primeira nação da história a proclamar-se oficialmente cristã, em meados do século IV) e lá,

na cidade de Albana, sofreu martírio; foi escalpelado vivo e crucificado de cabeça para baixo no ano 68 d.C.
Simão, o Zelote, com os ensinamentos de Jesus, compreendeu que o grande escravizador não era Roma, mas o “pecado”. Assim, desfez-se da adaga e da lança e se tornou pregador do Evangelho. Percorreu a Mauritânia, o Egito, a Cirinaica, a África Menor, a Líbia e depois as Ilhas Britânicas, onde teria sido crucificado no ano de 61 d.C., embora outra tradição defenda que Simão foi martirizado na Pérsia, depois de ter-se associado a Judas Tadeu na evangelização daquela região.
Tomé pregou na Babilônia, na Pérsia, na misteriosa Etiópia asiática, na China e, sobretudo, na Índia, sendo martirizado a golpe de lança no sul da Índia (talvez Malabar), região a que teria dedicado os últimos anos de seu ministério.
Tiago, o Menor, depois de dedicar sua vida à igreja de Jerusalém, foi atirado do pináculo do Templo e apedrejado, no ano 62.
Judas Tadeu pregou na Pérsia e na Armênia. Foi martirizado no sul da Armênia, em Ardaze.
Mateus pregou no Egito e foi martirizado na Etiópia (que não corresponde à localização geográfica atual).
Matias, um dos 72, escolhido para substituir Judas Iscariotes, pregou na Armênia, Síria, Macedônia e na imprecisa região da Etiópia oriental. Uma fonte diz que ele sofreu martírio na Etiópia, outra diz que foi apedrejado pelos judeus no ano 61, outra sugere que seu martírio ocorreu em 64 d.C., em Sebastopol, na Ucrânia.
Somente João, o discípulo amado, após longo trabalho de evangelização da Ásia, tendo passado por Roma, não sofreu morte por martírio. Desencarnou de forma natural, em Éfeso, próximo aos 100 anos, “poupado por amar demais”. (FRANCO, 1993, p. 140.)


Léon Denis

mc 3:21
Cristianismo e Espiritismo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 6
Léon Denis

Como palhetas de ouro nas ondas turvas de um rio, a Igreja mescla, em seu ensino, a pura moral evangélica à vacuidade das próprias concepções.


Acabamos de ver que, depois da morte do Mestre, os primeiros cristãos possuíam, em sua correspondência com o mundo invisível, abundante fonte de inspirações. Utilizavam-na abertamente. Mas as instruções dos Espíritos nem sempre estavam em harmonia com as opiniões do sacerdócio nascente, que, se nessas relações achava um amparo, nelas muitas vezes encontrava também uma crítica severa e, às vezes, mesmo uma condenação.


Pode-se ver no livro do padre de Longueval, liv como, à medida que se constitui a obra dogmática da Igreja, nos primeiros séculos, os Espíritos afastam-se pouco a pouco dos cristãos ortodoxos, para inspirar os que eram então designados sob o nome de heresiarcas.


Montanus, diz também o abade Fleury, lv tinha duas profetisas, duas senhoras nobres e ricas, chamadas Priscila e Maximiza.


Carente também obtinha revelações. lvi Apolônio de Tainá contavase entre esses homens favorecidos pelo céu, que são assistidos por um "espírito sobrenatural". lvii Quase todos os mestres da escola de Alexandria eram inspirados por gênios superiores.


Todos esses Espíritos, apoiando-se na opinião de S. Paulo: "o que por ora possuímos em conhecimento e profecia é muito imperfeito" (I Coríntios, XIII, 9) - traziam, diziam eles, uma revelação que vinha confirmar e completar a de Jesus.


Desde o século III, afirmavam que os dogmas impostos pela Igreja, como um desafio à razão, não eram mais que um obscurecimento do pensamento do Cristo.


Combatiam os faustos já excessivos e escandalosos dos bispos, insurgindo-se energicamente contra o que aos seus olhos era uma corrupção da moral. (Nota lviii: Padre de Longuevsl, História da igreja galicana, 1, 84.) Essa oposição crescente tornava-se intolerável aos olhos da Igreja. Os "heresiarcas", aconselhados e dirigidos pelos Espíritos, entravam em luta aberta contra ela. Interpretavam o Evangelho com amplitude de vistas que a Igreja não podia admitir, sem cavar a ruína dos seus interesses materiais. Quase todos se tornavam neoplatônicos, aceitando a sucessão das vidas do homem e o que Orígenes denominava "os castigos medicinais", isto é, punições proporcionais às faltas da alma, reencarnada em novos corpos, para resgatar o passado e purificar-se pela dor. Essa doutrina, ensinada pelos Espíritos e cuja sanção Orígenes e muitos padres da Igreja, como vimos, encontravam nas Escrituras, era mais conforme com a justiça e misericórdia divinas. Deus não pode condenar as almas a suplícios eternos, depois de uma vida única, mas deve-lhes fornecer os meios de se elevarem mediante existências laboriosas e provas aceitas com resignação e suportadas com coragem.


Essa doutrina de esperança e de progresso não inspirava, aos olhos dos chefes da Igreja, o suficiente terror da morte e do pecado.


Não permitia firmar sobre bases convenientemente sólidas a autoridade do sacerdócio. O homem, podendo resgatar-se a si próprio das suas faltas, não necessitava do padre. O dom de profecia, a comunicação constante com os Espíritos, eram forças que, sem cessar, minavam o poder da Igreja. Esta, assustada, resolveu pôr termo à luta, sufocando o profetismo. Impôs silêncio a todos os que, invisíveis ou humanos, no intuito de espiritualizar o Cristianismo, afirmavam ideias cuja elevação a amedrontava.


Depois de ter, durante três séculos, reconhecido no dom de profecia, ou de mediunidade acessível a todos, conforme a promessa dos apóstolos, um soberano meio de elucidar os problemas religiosos e fortificar a fé, a Igreja chegou a declarar que tudo o que provinha dessa fonte não era mais que pura ilusão ou obra do demônio. Ela se declarou, do alto da sua autoridade, a única profecia viva, a única revelação perpétua e permanente. Tudo o que dela não provinha foi condenado, amaldiçoado. Todo esse lado grandioso do Evangelho, de que temos falado; toda a obra dos profetas que o completava e esclarecia, foi recalcado para a sombra. Não se tratou mais dos Espíritos nem da elevação dos seres na escala das existências e dos mundos, nem do resgate das faltas cometidas, nem de progressos efetuados e trabalhos realizados através do infinito dos espaços e do tempo.


Perderam-se de vista todos os ensinos; a tal ponto se esqueceu a verdadeira natureza dos dons de profecia que os modernos comentadores das Escrituras dizem que "a profecia era o dom de explicar aos fiéis os mistérios da religião". lix Os profetas eram, a seu ver, "o bispo e o padre que julgavam, pelo dom do discernimento e as regras da Escritura, se o que fora dito provinha do espírito de Deus ou do espírito do demônio": - contradição absoluta com a opinião dos primeiros cristãos, que nos profetas viam inspirados, não de Deus mas dos Espíritos, como o diz S.


João, na passagem de sua primeira Epístola (IV, 1), já citada.


Um momento, ter-se-ia podido acreditar que, aliada aos descortinos profundos dos filósofos de Alexandria, a doutrina de Jesus ia prevalecer sobre as tendências do misticismo judeu-cristão e lançar a Humanidade na ampla via do progresso, à fonte das altas inspirações espirituais. Mas os homens desinteressados, que amavam a verdade pela verdade, não eram bastante numerosos nos concílios. Doutrinas que melhor se adaptavam aos interesses terrenos da Igreja foram elaboradas por essas célebres assembleias, que não cessaram de imobilizar e materializar a Religião. Graças a elas e sob a soberana influência dos pontífices romanos é que se elevou, através dos séculos, esse amálgama de dogmas estranhos, que nada têm de comum com o Evangelho e lhe são muitíssimo posteriores - sombrio edifício em que o pensamento humano, semelhante a uma águia engaiolada, impotente para desdobrar as asas e não vendo mais que uma nesga do céu, foi encerrado durante tanto tempo como em uma catacumba.


Essa pesada construção, que obstrui o caminho à Humanidade, surgiu na Terra em 325 com o concílio de Nicéia e foi concluída em 1870 com o último concílio de Roma. Tem por alicerce o pecado original e por coroamento a imaculada conceição e a infalibilidade papal.


É por essa obra monstruosa que o homem aprende a conhecer esse Deus implacável e vingativo, esse inferno sempre atuante, esse paraíso fechado a tantas almas valorosas, a tantas generosas inteligências, e facilmente alcançado por uma vida de alguns dias, terminada após o batismo - concepções que têm impelido tantos seres humanos ao ateísmo e ao desespero.


* * *

Examinemos os principais dogmas e mistérios, cujo conjunto constitui o ensino das igrejas cristãs. Encontramos a sua exposição em todos os catecismos ortodoxos.


Começa com essa estranha concepção do Ser divino, que se resolve no mistério da Trindade, um só Deus em três pessoas, o Pai, o Filho e o Espírito-Santo.


Jesus trouxera ao mundo uma noção da divindade, desconhecida ao Judaísmo. O Deus de Jesus já não é o déspota zeloso e parcial que protege Israel contra os outros povos; é o Deus Pai da Humanidade. Todas as nações, todos os homens, são seus filhos. É o Deus em quem tudo vive, move-se e respira, imanente em a Natureza e na consciência humana.


Para o mundo pagão, como para os judeus, essa noção de Deus encerrava toda uma revolução moral. A homens que tudo haviam chegado a divinizar e a temer tudo o que haviam divinizado, a doutrina de Jesus revelava a existência de um só Deus, Criador e Pai, por quem todos os homens são irmãos e em cujo nome eles se devem afeição e assistência. Ela tornava possível a comunhão com esse Pai, pela união fraternal dos membros da família humana.


Franqueava a todos o caminho da perfeição pelo amor ao próximo e pela dedicação à Humanidade.


Essa doutrina, simples e grande ao mesmo tempo, devia elevar o espírito humano a alturas admiráveis, até ao Foco divino, cuja irradiação todo homem pode sentir dentro em si mesmo. Como foi essa ideia simples e pura, que podia regenerar o mundo, transformada a ponto de se tornar irreconhecível?


É o resultado das paixões e dos interesses materiais que entraram em jogo no mundo cristão, depois da morte de Jesus.


A noção da Trindade, colhida numa lenda hindu que era a expressão de um símbolo, veio obscurecer e desnaturar essa alta ideia de Deus. A inteligência humana podia elevar-se a essa concepção do Ser eterno, que abrange o Universo e dá a vida a todas as criaturas: não pode a si mesma explicar como três pessoas se unem para constituir um só Deus. A questão da consubstancialidade em nada elucida o problema. Em vão nos advertiriam que o homem não pode conhecer a natureza de Deus.


Neste caso, não se trata dos atributos divinos mas da lei dos números e medidas, lei que tudo regula no Universo, mesmo as relações que ligam a razão humana à razão suprema das coisas.


Essa concepção trinitária, tão obscura, tão incompreensível, oferecia, entretanto, grande vantagem às pretensões da Igreja.


Permitia-lhe fazer de Jesus Cristo um Deus. Conferia ao poderoso Espírito, a que ela chama seu fundador, um prestígio, uma autoridade, cujo esplendor sobre ela recaía e assegurava o seu poder. Nisso está o segredo da sua adoção pelo concílio de Nicéia.


As discussões e perturbações que suscitou essa questão agitaram os espíritos durante três séculos e só vieram a cessar com a proscrição dos bispos arianos, ordenados pelo imperador Constâncio, e o banimento do papa Libero que recusava sancionar a decisão do Concílio. (Nota lx: Ver, quanto às particularidades desses fatos. E. Bellemare, Espírita e Cristão, Pág. 212.) A divindade de Jesus, rejeitada por três concílios, o mais importante dos quais foi o de Antioquia (269), foi, em 325, proclamada pelo de Nicéia, nestes termos: "A Igreja de Deus, católica e apostólica, anatematiza os que dizem que houve um tempo em que o Filho não existia, ou que não existia antes de haver sido gerado. " Essa declaração está em contradição formal com as opiniões dos apóstolos. Ao passo que todos acreditavam o Filho criado pelo Pai, os bispos do século IV proclamavam o Filho igual ao Pai, "eterno como ele, gerado e não criado", opondo assim um desmentido ao próprio Cristo, que dizia e repetia: "meu Pai é maior do que eu".


Para justificar essa afirmação, apoia-se a Igreja em certas palavras do Cristo, que, se exatas, foram mal compreendidas, mal interpretadas. Em João (X, 33), por exemplo, se diz: "Nós te apedrejamos porque, sendo homem, te fazes Deus a ti mesmo".


A resposta de Jesus destrói essa acusação e revela o seu pensamento íntimo: "Não está escrito na vossa lei: - Eu disse: vós sois deuses?" (João, X, 34). (Nota lxi: Essas palavras se referem à seguinte passagem do Salmo LXXXI, v. 6: "Eu disse: vós sois deuses e todos filhos do Excelso.") "Se ela chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida... " (João, X, 35).


Todos sabem que os antigos, latinos e orientais, chamavam deuses a todos quantos, por qualquer motivo, se tornavam superiores ao comum dos homens. (Nota lxii: Ver nota complementar nº 8.) O Cristo preferia a essa qualificação abusiva, a de filho de Deus para designar os que investigavam e observavam os divinos ensinamentos. É o que ele expõe no versículo seguinte: "Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus. " (Mateus, V, 9).


Os apóstolos atribuíam o mesmo sentido a essa expressão: "Todos os que são levados pelo Espírito de Deus, esses tais são filhos de Deus. " (S. Paulo, Epístola aos Romanos, VIII, 14) Jesus o confirma em muitas circunstâncias: "A mim, a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, porque dizeis vós "Tu blasfemas", por eu ter dito que sou Filho de Deus?" (João, X, 36) (Nota lxiii: Se, em sua linguagem parabólica, Jesus algumas vezes se denomina filho de Deus, com muito mais freqüência se designa filho do homem. Esta expressão se encontra setenta e seis vezes nos Evangelhos.) A um israelita redarguiu: "Porque me chamais bom? Ninguém é bom senão Deus, unicamente. " (Lucas, XVIII, 19). "Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma. Não busco a minha vontade, mas à vontade daquele que me enviou. " (João, V, 30).


As seguintes palavras são ainda mais explícitas: "Procurais tirar-me à vida, a mim que sou um homem, que vos tenho dito a verdade que de Deus ouvi. " (João, VIII, 40) "Se me amásseis, certamente havíeis de folgar que eu vá para o Pai, porque o Pai é maior do que eu. " (João, XIV, 28) "Jesus diz à Madalena: Vai a meus irmãos e dize-lhes que eu vou para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus. " (João, XX, 17) Assim, longe de externar a ideia sacrílega de que era Deus, em todas as circunstâncias Jesus fala do Ser infinito como a criatura deve falar do Criador, ou ainda como um subordinado fala do seu senhor.


Nem mesmo sua mãe acreditava na sua divindade, e todavia quem mais autorizado que ela a admiti-la? Não recebera a visita do anjo que lhe anunciava a vinda do Menino, abençoado pelo Altíssimo e por sua graça concebido?. (Nota lxiv: Lucas 1, 26-28.) Porque tenta, pois, embaraçar-lhe a obra, imaginando que ele perdera o juízo? (Nota lxv: Marcos, 3, 21.) Há aí contradição patente.


Os apóstolos por sua vez não viam em Jesus senão um missionário enviado do céu, um espírito sem dúvida superior por suas luzes e virtudes, mas humano. Sua atitude para com ele, sua linguagem, o provam claramente.


Se o tivessem considerado um Deus não se teriam prosternado diante dele, não seriam genuflexos que lhe teriam falado? ao passo que a sua deferência e respeito não ultrapassem o devido a um mestre, a um homem eminente. E ao demais esse título do mestre (em hebreu rabi) que lhe dispensavam habitualmente. Os evangelhos dão o testemunho disso. Quando lhe chamam de Cristo, não vêem nesse qualitativo senão o sinônimo de enviado de Deus.


Respondeu Pedro: "Tu és o Cristo. " (marcos, VIII,29).


O pensamento dos apóstolos acha-se explicado, esclarecido por certas passagens dos Atos (II,22). Pedro, dirigindo-se à multidão: "Varões israelitas, ouvi minhas palavras. Jesus Nazareno foi um varão (virium), aprovado por Deus entre nós, com virtudes, prodígios e sinais que Deus obrou por ele no meio de nós. " Encontra o mesmo pensamento expresso em Lucas, XXIV, 19: "Jesus de Nazaré foi um profeta, poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo. " Se os primeiros cristãos tivessem acreditado na divindade de Jesus, se dele houvessem feito um Deus, sua religião teria se submergido na multidão que o império Romano admitia, em cada qual existindo divindades particulares. Os arroubos de entusiasmos dos apóstolos, a indomável energia dos mártires, tinham sua origem na ressurreição de Cristo. Considerando-o um homem semelhante a eles, viam nessa ressurreição a prova manifesta da sua própria imortalidade. São Paulo confirma com absoluta clareza essa opinião, quando diz: "Pois se não há ressurreição de mortos, nem Cristo ressuscitou.


E se Cristo não ressuscitou, é logo vã a nossa pregação, é também vã a nossa fé. E somos assim mesmo convencidos por falsos testemunhos de Deus, dizendo que ressuscitou a Cristo, ao qual não ressuscitou, se os mortos não ressuscitam". (Nota lxvi: I Coríntios, XV, 13-15.) Assim, para os discípulos de Jesus, como para todos os que atentamente, e sem paixão, estudam o problema dessa existência admirável, o Cristo, segundo a expressão que a si próprio aplica, não é mais que o "profeta" de Deus, isto é, um intérprete, um portavoz de Deus, um Espírito dotado de faculdades especiais, de poderes excepcionais, mas não superiores à natureza humana.


Sua clarividência, suas inspirações, o dom de curar que possuía em tão elevado grau, encontra-se em épocas diversas e em diferentes graus, em outros homens.


Pode-se comprovar a existência dessas faculdades nos médiuns de nossos dias, não agrupadas, reunidas de modo a constituírem uma poderosa personalidade como a do Cristo, mas dispersas, distribuídas por grande número de indivíduos. As curas de Jesus não são milagres, (Nota lxvii: O que se denomina milagres são fenômenos produzidos pela ação de forças desconhecidas, que a ciência descobre cedo ou tarde. Não pode existir milagre no sentido de postergarão das leis naturais. Com a violação dessas leis, a desordem e a confusão penetrariam no mundo. Deus não pode ter estabelecido leis para, em seguida, as violar. Ele nos daria, assim, o mais pernicioso exemplo; porque, se violamos a lei, poderemos ser punidos, ao passo que Deus, fonte da lei, terá atentado contra ela?) mas a aplicação de um poder fluídico e magnético, que novamente se encontra mais ou menos desenvolvido, em certos curadores da nossa época. Essas faculdades estão sujeitas a variações, a intermitências que no próprio Cristo se observam, como o provam os versículos do Evangelho de Marcos (VI, 4, 5): "Mas Jesus lhes dizia: Um profeta só deixa de ser honrado em sua pátria, em sua casa e entre seus parentes. E não podia ali fazer milagre algum. " Todos os que têm de perto observado os fenômenos do Espiritismo, do magnetismo e da sugestão, e remontado dos efeitos à causa que os produz, sabem que existe uma grande analogia entre as curas operadas pelo Cristo e as obtidas pelos que exercem modernamente essas funções. Como ele, mas com menos força e êxito, os curadores espíritas tratam dos casos de obsessão e possessão e, com o auxílio de passes, tocando os indivíduos pela imposição das mãos, libertam os doentes dos males produzidos pela influência dos Espíritos impuros, daqueles que a Escritura designa sob o nome de demônios: "À tarde, porém, apresentaram-lhe muitos endemoninhados, dos quais ele expelia os maus espíritos com a sua palavra; e curou todos os enfermos. " (Mateus, VIII, 16) A maior parte das moléstias nervosas provém das perturbações causadas por estranhas influências em nosso organismo fluídico, ou perispírito. A Medicina, que estuda simplesmente o corpo material, não pôde descobrir a causa desses males e os remédios a eles aplicáveis. Por isso é quase sempre impotente para os curar. A ação fluídica de certos homens, firmados na vontade, na prece e na assistência dos Espíritos elevados, pode fazer cessarem essas perturbações, restituir ao invólucro fluídico dos doentes as suas vibrações normais e forçar a se retirarem os maus Espíritos. Era o que Jesus obtinha facilmente, como o obtinham, depois dele, os apóstolos e os santos.


* * *

Os conhecimentos difundidos entre os homens pelo moderno Espiritualismo permitem melhor compreender e definir a alta personalidade do Cristo. Jesus era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. Ele próprio o afirma: "Eu não falei de mim mesmo, mas o Pai que me enviou é o mesmo que me prescreveu o que devo dizer e o que devo falar. " (João, XII, 49) A todas as raças humanas, em todas as épocas da História, enviou Deus missionários, Espíritos superiores, chegados, por seus esforços e merecimentos, ao mais alto grau da hierarquia espiritual.


Podem-se acompanhar, através dos tempos, os sulcos dos seus passos. Suas frontes dominam, sobranceiras, a multidão dos humanos que eles têm o encargo de dirigir para as altitudes intelectuais.


O céu os apercebeu para as lutas do pensamento; dele receberam o poder e a intrepidez.


Jesus é um desses divinos missionários e é de todos o maior.


Destituído da falsa auréola da divindade, mais imponente nos parece ele. Seus sofrimentos, seus desfalecimentos, sua resignação, deixam-nos quase insensíveis, se oriundos de um Deus, mas tocamnos, comovem-nos profundamente em um irmão. Jesus é, de todos os filhos dos homens, o mais digno de admiração. É extraordinário no sermão da montanha, em meio à turba dos humildes. É maior ainda no Calvário, quando a sombra da cruz se estende sobre o mundo, na tarde do suplício.


Nele vemos o homem que ascendeu à eminência final da evolução, e neste sentido é que se lhe pode chamar deus, assim conciliando os apologistas da sua divindade com os que a negam. A humanidade e a divindade do Cristo representam os extremos de sua individualidade, como o são para todo ser humano. Ao termo de nossa evolução, cada qual se tornará um "Cristo", será um com o Pai e terá alcançado a condição divina.


A passagem de Jesus pela Terra, seus ensinamentos e exemplos, deixaram traços indeléveis; sua influência se estenderá pelos séculos vindouros. Ainda hoje, ele preside aos destinos do globo em que viveu, amou, sofreu. Governador espiritual deste planeta, veio, com seu sacrifício, encarreirá-lo para a senda do bem e é sob a sua direção oculta e com o seu apoio que se opera essa nova revelação, que, sob o nome de moderno espiritualismo, vem restabelecer sua doutrina, restituir aos homens o sentimento dos próprios deveres, o conhecimento de sua natureza e dos seus destinos.



Honório Onofre de Abreu

mc 3:29
As Chaves do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 38
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu

Quando analisamos a fala de Jesus em Mateus, ao dizer que "vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte" (MT 5:14), temos, nessa belíssima afirmativa do Mestre o testemunho dos filhos que já operam segundo a vontade do Pai permitindo que "edifiquem" uma cidade (centro de convergência de inúmeros interesses evolutivos) sobre o "monte" da elevação de propósitos. Aí está configurada a "cidade santa", simbolizada no Evangelho por "Jerusalém" (centro dos interesses religiosos da época em que viveu Jesus). E se a existência de um encarnado, com todas as suas aquisições, relações, anseios, movimentos, perfaz essa "cidade" experimental, que cresce e se sublima, à medida que se mostra coerente com os valores da consciência desperta pelo Evangelho, o "pináculo do templo" será, em seu coração (templo do Espírito), a linha mais sutil de sua ligação com os fundamentos da vida em Deus.


Num estudo da arquitetura dos grandes templos, geralmente encontraremos uma peculiaridade, qual seja, as agulhas que se afinam, ao mesmo tempo em que sobem para o céu, como acabamento do prédio. Lendo a obra Nosso lar, do Espírito André Luiz, pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, identificaremos as descrições da Governadoria, apresentando suas "torres soberanas", que avançam para o alto, como linhas de ligação com as faixas superiores. São detalhes que surgem das profundas intuições e remontam ao fato de em essência, todos estarmos vinculados, vibracionalmente, à fonte dadivosa da vida, que é Deus.


Assim, o "pináculo do templo", no plano interno de cada individualidade, será a parte mais alta e mais santa de nossos sentimentos, que fogem, em tudo, dos jogos e das impressões puramente materiais. Foi para aí que o "diabo" conduziu Jesus, em Sua primeira tentação como Salvador da humanidade (MT 4:1-11). E o que significa isso, se Jesus é Espírito puro e não guarda nenhuma relação de interesse pessoal com o pobre mundo material em que trabalhamos nossa evolução ainda precária?


Contando, Ele mesmo, Sua tentação, Jesus cria referencial para nossas lutas de afirmação no bem, a fim de que não nos perdêssemos de nós mesmos, de nossa origem no Pai e Criador. Quando relata que "o diabo o transportou à cidade santa, e o colocou sobre o pináculo do templo", o Mestre deseja nos dizer que é pela percepção mais alta e mais abrangente que podemos alcançar da vida que surgem as mais sofisticadas tentações. E continua: "E disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito; e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces com o teu pé em alguma pedra" (MT 4:5-6). Observemos que o "tentador" sempre revelará facetas de nossa personalidade pois, enquanto não adentrarmos o plano da "unidade divina", como Espíritos puros, lidaremos com Satanás, com o diabo e assemelhados (nossas concupiscências).


Note-se que a tentação envolve tanta sutileza de postura interna de adesão ou não ao plano crístico, trazido à Terra por Jesus que podemos afirmar ser a grande provação do poder. Todo filho consciente de Deus ganha autonomia, pois se alarga o universo de seu livre-arbítrio, e ele não mais administra somente para si, mas interage na Criação, de modo cada vez mais ampliado. Isso é uma prova das mais complexas e desafiadoras, e pede, por compensação, firmeza de caráter e pureza de intenções. Os anjos da referência do tentador são as virtudes já reveladas desse filho de Deus, pois são elas que impedem os tropeços operacionais, e as "pedras", nas quais se pode tropeçar, são os princípios e as leis, que fundamentam a Justiça imperecível.


Em verdade, a grande queda ou a "queda dos anjos" se dá quando o ser alcança esse "pináculo do templo" e necessita ser aferido pelas forças contrárias e adversas do projeto-Luz. Se há presunção, por efeito da dita "autonomia" pessoal, se há vaidade, por decorrência do "poder" alcançado (pois, nessa fase, o elemento se dota de refinamento cultural, em aspecto múltiplo e notadamente religioso e apresentará vigoroso magnetismo polarizador, atraindo multidões impressionando corações), se há indiferença quanto aos seus deveres morais, que então se tornam mais exigentes e mais constrangedores (daí o imperativo da humildade sincera), conheceremos todo tipo de desmando e arrogância, de desrespeito e indiferença, de zombaria e escárnio com o que é sagrado.


Surgem, então, os "falsos profetas", os "falsos cristos", pois articulam e enganam, trapaceiam e negociam na "casa do Pai", desprezando os "pequeninos" (MT 18:10). É contra esse tipo de personalidade, que materializa o diabo ou que se lhe torna "filho" ("Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira" - JO 8:44), que a Terra vem lutando há milênios, pois se forja por dentro de nós, usando nossa natureza divina e imortal, por algum tempo. Diante dessas reflexões, poderemos compreender o que registra Marcos: "Qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo nunca obterá perdão, mas será réu do eterno juízo" (MC 3:29).



Joanna de Ângelis

mc 3:33
S.O.S. Família

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 16
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

A reencarnação estreita os vínculos do amor, tornando-os laços eternos, pelo quanto faculta de experiência na área da afetividade familiar.


Enquanto as ligações de sangue favorecem o egoísmo, atando as criaturas às algemas das paixões possessivas, a pluralidade das existências ajuda, mediante a superação das conveniências pessoais, a união fraternal.


Os genitores e nubentes, os irmãos e primos, os avós e netos de uma etapa trocarão de lugar no grupo de companheiros que se afinam, permanecendo os motivos e emulações da amizade superior.


O desligamento físico pela desencarnação faz que se recomponham, no além-túmulo, as famílias irmanadas pelo ideal da solidariedade, ensaiando os primeiros passos para a construção da imensa família universal.


Quando a força do amor vigilante detecta as necessidades dos corações que mergulharam na carne, sem egoísmo, pedem aos programadores espirituais das vidas que lhes permitam acompanhar aqueles afetos que os anteciparam, auxiliando-os nos cometimentos encetados, e reaparecem na parentela corporal ou naquela outra, a da fraternidade real que os une e faculta os exemplos de abnegação, renúncia e devotamento.


Este amigo que te oferece braço forte; esse companheiro a quem estimas com especial carinho; aquele conhecido a quem te devotas com superior dedicação; estoutro colega que te sensibiliza; essoutro discreto benfeitor da tua vida; aqueloutro vigilante auxiliar que se apaga para que apareças, são teus familiares em espírito, que ontem envergaram as roupagens de um pai abnegado ou de uma mãe sacrificada, de um irmão zeloso ou primo generoso, de uma esposa fiel e querida ou de um marido cuidadoso, ora ao teu lado, noutra modalidade biológica e familiar, alma irmã da tua alma, diminuindo as tuas dores, no carreiro da evolução e impulsionandote para cima, sem pensarem em si...


Os adversários gratuitos que te sitiam e perturbam, os que te buscam sedentos e esfaimados, vencidos por paixões mesquinhas, são, também, familiares outros a quem ludibriaste e traíste, que agora retornam, necessitados do teu carinho, da tua reabilitação moral, a fim de que se refaça o grupo espiritual, que ascenderá contigo no rumo da felicidade.


Jesus, mais de uma vez, confirmou a necessidade dessa fusão dos sentimentos acima dos vínculos humanos, exaltando a superior necessidade da união familiar pelos laços eternos do espírito. A primeira, fê-lo, ao exclamar, respondendo à solicitação dos que lhe apontavam a mãezinha amada que O buscava, referindo-se: — "Quem é minha mãe, quem são meus irmãos, senão aqueles que fazem a vontade do Pai?" Posteriormente, na cruz, quando bradou, num sublime testemunho, em resposta direta à Mãe angustiada que O inquirira: — "Meu filho, meu filho, que te fizeram os homens?" elucidando-a e doando-a à Humanidade: — "Mulher, eis aí teu filho"

— "Filho, eis aí tua mãe", entregando-o ao seu cuidado, através de cuja ação inaugurou a Era da fraternidade universal acima de todos os vínculos terrenos.


Joanna de Ângelis


mc 3:33
Luz Viva

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 30
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

A reencarnação estreita os vínculos do amor, tornando-os laços eternos, pelo quanto faculta de experiências na área da afetividade familiar.


Enquanto as ligações de sangue favorecem o egoísmo, atando as criaturas às algemas das paixões possessivas, a pluralidade das existências ajuda, mediante a superação das conveniências pessoais, a união fraternal.


Os genitores e nubentes, os irmãos e primos, os avós e netos de uma etapa trocarão de lugar no grupo de companheiros que se afinam, permanecendo os motivos e emulações da amizade superior.


O desligamento físico pela desencarnação faz que se recomponham, no além-túmulo, as famílias irmanadas pelo ideal da solidariedade, ensaiando os primeiros passos para a construção da imensa família universal.


Quando a força do amor vigilapte detecta as necessidades dos corações que mergulharam na carne, sem egoísmo, pedem aos programadores espirituais das vidas que lhes permitam acompanhar aqueles afetos que anteciparam, auxiliando-os nos cometimentos encetados, e reaparecem na parentela corporal ou naquela outra, a da fraternidade real que os une e faculta os exemplos de abnegação,

"renúncia e devotamento.


Este amigo que te oferece braço forte; esse companheiro a quem estimas com especial carinho; aquele conhecido a quem te devotas com superior dedicação; estoutro colega que te sensibiliza; essoutro discreto benfeitor da tua vida; aqueloutro vigilante auxiliar que se apaga para que apareças, são teus familiares em espírito, que onteín envergaram as roupagens de um pai abnegado ou de uma mãe sacrificada, de um irmão zeloso ou primo generoso, de uma esposa fiel e querida ou de um marido cuidadoso, ora ao teu lado, noutra modalidade biológica e familiar, alma irmã da tua alma, diminuindo as tuas dores, no carreiro da evolução e impulsionando-te para cima, sem pensarem em si...


Os adversários gratuitos que te sitiam e perturbam, os que te buscam sedentos e esfaimados, vencidos por paixões mesquinhas, são, também, familiares outros a quem ludibriaste e traíste, que agora retornam, necessitados do teu carinho, da tua reabilitação moral, a fim de que se refaça o grupo espiritual, que ascenderá contigo no rumo da felicidade.


Jesus, mais de uma vez, confirmou a necessidade dessa fusão dos sentimentos acima dos vínculos humanos, exaltando a superior necessidade da união familiar pelos laços eternos do espírito. A primeira, fê-lo, ao exclamar, respondendo à solicitação dos que lhe apontavam a mãezinha amada que O buscava, referindo-se: : — "Quem é minha mãe, quem são meus irmãos, senão aqueles que fazem a vontade do Pai?" Posteriormente, na Cruz, quando bradou, num sublime testemunho, em resposta direta à Mãe angustiada que O inquirira: —• "Meu filho, meu filho, que te fizeram os homens?" elucidando-a e doando-a à Humanidade: — "Mulher, eis aí teu filho" — referindo-se a João, que chorava ao seu lado — "Filho, eis aí tua mãe", entregando-o ao seu cuidado, através de cuja ação inaugurou a Era da fraternidade universal aciiha de todos os vínculos terrenos., Joanna de-Ângelis




FIM



mc 3:35
Celeiro de Bênçãos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 22
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

Inumeráveis os liames que retêm na retaguarda. Multiplicam-se facilmente e surgem sob disfarces multiformes, impeditivos, constritores, ameaçando o avanço de quem se resolve em definitivo romper com o erro, com a viciação pertinaz. Aqui são os impedimentos familiares, complexos, estabelecendo conflitos da alto porte; adiante são os amigos anestesiantes de saúde, nem sempre reais, mas atemorizadores; ali aparecem como utopias e gozos vãos afastando da trilha reta; acolá surgem na feição de desencantos ante os esforços que parecem baldos de êxito, conspirando contra a persistência dos elevados ideais...


Às vezes, sutilmente, tomam aspecto de fantasmas conflitantes, engendrando sofismas hábeis que obnubilam o discernimento e a razão. Não faltam os convites à comodidade, ao "relax" da inutilidade, bem urdidos, em pessoas de aparente formação moral enobrecida. Uns argumentam: "Valerá o esforço envidado, quando ninguém quer nada com nada" Outros interrogam: "Perder tempo com essa gente infeliz? Que lucro recolho, além da ingratidão que me oferecerão com ácido e fel?" Diversos asseveram: "Melhor cuidar de cães e gatos, que de crianças, desde cedo acostumadas à rapina, à malandragem, que no futuro me fariam verter pranto de sangue. "
A maioria afirma: "Vida espiritual? Balela! Tudo se consome com a morte. Religião é fuga, no máximo, oportunidade de convivência social. Não perderei meu tempo. "

E têm razão do ponto de vista deles, os que assim procedem, porquanto supõem que a realidade é o que lhes parece.


Mas não estão certos. O bem que se faz gera o prazer do bem em si mesmo.


Retribuição é pagamento e este anula o mérito da ação realizada. Não poucas pessoas permanecem indiferentes ante a queda moral do próximo, todavia, argumentam contra, quando alguém pretende elevar-se, programando roteiros de serviços dignificantes. Parentes zelosos rebelam-se, amigos reagem, conhecidos zombam quando defrontam decisões superiores naqueles a quem se vinculam. Todavia, oferecem sorrisos de falsa complacência, quando defrontam com gravames e quedas.


Não os consideres além do respeito que merecem e insiste resoluto nos impositivos dignificantes.


Espírito imortal, tens o rumo das Esferas Superiores. Comprometido com o mal, apega-te ao bem e assimila-o.


Verificarás a diferença abençoada e nada mais te deterá. Quem aspira às verdadeiras cumeadas não consegue reter-se na asfixia das velas...


Não foi por outra razão que Jesus causou surpresa quando afirmou: "Porque o que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe", conforme anotaram Marcos e Mateus.


Nenhuma amarra, prisão alguma, sem retentivas na retaguarda - eis a diretriz que deves tomar no rumo da Grande Luz.



Francisco Cândido Xavier

mc 3:35
Feliz Regresso

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 12
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
Francisco Cândido Xavier

Querida mãezinha Iris, querido papai. Rogo-lhes a bênção de paz com que sempre me reconfortam.

Estou sim. Aqui mesmo. Como da vez passada. As palavras me explodem na memória, entretanto, o coração me parece um tradutor doente, no íntimo de mim mesmo.

Refiro-me às nossas dificuldades para asserenar os sentimentos de nossa querida Denise. Tenho lutado. Compreendo. A noiva querida significa em nosso coração de rapaz uma promessa de felicidade para sempre. Se isso ocorreu comigo, naturalmente com ela, menina sensível e afetuosa, isso estará sucedendo numa condição que não conseguimos imaginar.

Mãezinha, seja para mim a portadora da mensagem que lhe desejaria transmitir em sentido direto. Diga-lhe, mamãe, para não pensar em morte voluntária.

Nunca suporia que a nossa Denise viesse a pensar na deserção das provas em que Deus, pela Justiça que nos governa, nos oferece as melhores ocasiões de burilar o próprio Espírito na direção de uma Vida Maior e Melhor.

Faremos tudo para reerguer-lhe o ânimo abatido. Acompanho-a, por vezes desolado, as horas de desânimo e descrença. Ouço-a na acústica do meu coração a perguntar pelos planos que formávamos e noto-a respondendo a si mesma com a ideia da negação a queimar-lhe os pensamentos.

Peço-lhe, mãezinha, seja dito a ela que estou vivo e que compreender não é renunciar. Realmente, seu filho não pode, por agora, faze-la feliz nas mesmas linhas de compromisso em que nossos projetos se levantavam, mas posso ser o irmão e amigo a soerguer-lhe as forças, por vezes exaustas. Que ela retome a vida e que reflita na felicidade como dantes.

A formação de um lar com o braço valoroso de um companheiro correto e fiel não lhe deve ser estranha. Uma família nem sempre se constitui de dois corações unicamente. Os filhos contam. Amores que nascem do amor entre duas almas, eles nos falam de Deus e da beleza da vida.

Nada posso adiantar quanto ao futuro, porque o amanhã surge da Providência Divina, entretanto, quem sabe? Não poderei, de minha parte, sonhar em ser um filho que a ame tanto e que ame tanto ao novo pai que o Céu me conceda que eu seja um dia, capaz de ressuscitar nossas esperanças em outros níveis?

Por que haveríamos de pensar numa afeição exclusiva com os impulsos da posse absoluta a envenenar-nos a vida?

Um filho… Pensávamos nisso. Não serei eu mesmo, em tempo vindouro a criança para quem Denise cantará nossas melodias de ninar? Haverá algo de mais puro do que um beijo materno para sossegar um pequenino necessitado de paz?

Denise! por que a ideia da autodestruição, se nada destruímos senão a nossa própria felicidade, quando nos colocamos contra as Leis de Deus?…

Meu pai Oswaldo, diga àquela que o senhor igualmente ama por filha que não desapareci na estrada de Atibaia, que estou cada vez mais vivo para auxiliá-la a construir a felicidade que imaginamos conquistar. E essa conquista não será interrompida. Seguiremos ao encontro dela, vestindo as nossas aspirações em outros trajes. E é preciso reconhecer que uma existência na Terra, por mais longa, não passa de uma gota de calendário, no oceano do Tempo.

Aceitemos nossas provas com serenidade e confiança em Deus na fé em nós mesmos. Sei que a nossa querida Denise me ouvirá.

Peço-lhe seja dito que tenho aqui dois amigos em vovô Rafael e em vovô Clodomiro e ela possui um protetor dedicado em outro avô, o irmão Alcântara que vim a conhecer em minha vida nova.

Espero que o nosso empreendimento afetivo dê o resultado que esperamos. Não desejo que a nossa abnegada companheirinha julgue minhas palavras em termos de desistência e sim que me entenda nos propósitos de felicidade que desejo a ela, tanto quanto a nós mesmos.

Meu pai Oswaldo, o tio Alexandre está muito bem. Acompanhei-o na vinda para Cá, em fevereiro último e posso dizer-lhes que ele está se adaptando com segurança às novas vivências que a liberação do corpo físico nos compele a enfrentar.

Quero notificar ainda à querida Vera, presente ao nosso encontro, que muitos amigos daqui lhe apoiam o tratamento de saúde e que precisa continuar e que nós não nos descuidamos de cooperar em auxílio dos nossos queridos Vicente, Paulo e Olga.

Tudo prossegue. A família dos que se amam reciprocamente jamais se divide. Estamos unidos na colaboração pelo bem uns dos outros.

Agradeço por todas as bênçãos que recebo constantemente de nossa casa e peço a Deus nos guarde em abençoada comunhão espiritual.

Querida mãezinha e querido papai, lembrem-me como sempre forte e tranquilo. Estou aprendendo a agir melhor para melhor servir.

Recebam com todos os nossos as minhas afetuosas lembranças, das quais destaco muito carinhosamente para os dois um beijo de respeitoso amor, do filho sempre reconhecido,


Jorge Luiz

COMENTÁRIOS

Quando o Espírito entender que não se pertence, que é do mundo, a serviço dos semelhantes, e puder se reservar o direito de escolha para um companheiro ou companheira, não quer dizer que o amor não possa aliar-se pelos laços materno ou paterno, integrados no campo afetivo. Esse carinho, esse amor, transforma-se em consciência cristã, como na parábola de Jesus: “Todo aquele que faz a vontade de Deus, este é meu irmão, minha irmã e minha mãe.” (Mc 3:35)

Num recado, Jorge Luiz nos mostra:

“Uma família nem sempre se constitui de dois corações unicamente. Os filhos contam Amores que nascem do amor entre duas almas, eles nos falam de Deus e da beleza da vida. Nada posso adiantar quanto ao futuro, porque o Amanhã surge da Providência Divina. Entretanto, quem sabe? Não poderei, de minha parte, sonhar em ser um filho que a ame tanto e que ame tanto ao novo pai que o Céu me conceda, que eu seja, um dia, capaz de ressuscitar nossas esperanças em outros níveis? Por que haveríamos de pensar numa afeição exclusiva com os impulsos da posse absoluta a envenenar-nos a vida?”


PESSOAS E FATOS

Jorge Luiz Camargo: Nascimento: 16.4.1955. Desencarnação: 18.3.1977.

Pais: Oswaldo Camargo e Iris Motono Camargo — Rua Rocha, 318, São Paulo — SP.

Avós: Rafael Motono, materno. Clodomiro Camargo, paterno.

Armando Alcântara, avô de Denise Brosa Alcântara, na ocasião noiva de Jorge Luiz.

Tios: Alexandre Motono, Olga, Vicente Augusto, materno.

Vera Lúcia e Jorge Paulo, sobrinhos, materno.


Rubens S. Germinhasi


Marco Prisco

mc 3:35
Ementário Espírita

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 8
Divaldo Pereira Franco
Marco Prisco

Genes e cromossomas em cruzamento delineiam formas que a consanguinidade liga, irmanando criatura a criatura. Assim se constitui a família.


A fraternidade e o amor, em intercâmbio, irmanam seres a seres, estabelecendo bases da outra família.


Não somente na intimidade das paredes do lar doméstico se encontra a família a que estamos vinculados.


Não apenas além da porta do nosso lar defrontaremos corações afeiçoados ou adversários, junto aos quais temos deveres, como membros da nossa outra família.


No lar o impositivo da evolução, trabalha os espíritos que se congregam em interdependência para a estrutura da sociedade humana.


Fora das dimensões dor lar repontam espíritos que nos estão vinculados, necessitando do nosso entendimento e da nossa comunhão para se levantarem ou nos levantarem, na direção da vida.


O lar, invariavelmente, é a oficina de moldagem em que o malho, e a bigorna do sofrimento plasmam as peças que propiciam felicidade em conjunto, estabelecendo as diretrizes da fraternidade real.


No campo imenso da família universal, também a bigorna e o malho laborando incessantemente, produzem formas que o nosso amor deve plasmar, usando a água generosa da compreensão e os instrumentos do aperfeiçoamento pelo amor, para consolidar o programa astésico da nossa redenção.


* * *

A família do lar é o nosso dever imediato, a família humana é o nosso campo de serviço.


Desdenhar o lar pela humanidade significa fugir do dever pretextando dever.


Abandonar a Humanidade em nome do ninho doméstico representa estabelecer egoísmo onde se deve distender solidariedade.


* * *

Na intimidade consanguínea, restauramos velhos débitos, desatamos liames de conjunturas dolorosas, fixamos caracteres de sublimação.


Entre os homens da imensa família humana, reatamos laços que estavam desligados através dos tempos refundimos expressões de amor que pareciam desvitalizadas, plantamos as sementes da esperança para o porvir.


Nem o compromisso negativo em casa, nem o acumpliciamento danoso na rua.


Fugir do lar, unindo sentimentos a sentimentos, em conúbio com velhos vínculos hoje separados, é comprometimento imediato para a nossa paz.


Esquecer fraternidade na rua, para viver em isolamento na ilha do prazer doméstico, é como a- bandonar muitos náufragos longe dos bateis que lhe ofereçam possibilidades e salvamento.


* * *

Por esta razão, ó indispensável sofrer e sofrer em casa, amando e amando, dilatando, porém, os braços generosos na direção dos corações do mundo, a fim de consolidar?*

* asas da libertação para o grande voo no rumo da glória espiritual.


Com justeza, quando interrogado, afirmou Jesus: "Porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai que está nos Céus, este é meu irmão, irmã e mãe".


Atendamos aos que nos estão vinculados por cromossomas e genes, mas não olvidemos aqueles que a solidariedade e o amor colocam em nosso caminho, atendendo à vontade do Pai Celestial na construção da família humana feliz, na Terra.



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

mc 3:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 27
CARLOS TORRES PASTORINO
(CAFARNAUM, SÁBADO, 29 DE MAIO DE 29 A. D.)

MT 12:9-14


9. Tendo Jesus partido daquele lugar, entrou na sinagoga deles.


10. E achava-se ali um homem que tinha a mão atrofiada; e o para que o acusassem perguntaram-lhe: "é lícito curar aos sábados"?


11. Respondeu-lhes ele: "qual é o homem dentre vós que, tendo uma ovelha, se ela ao sábado cair numa cova, não a apanha e tira?


12. Ora, quanto é superior um homem a uma ovelha! Logo é lícito fazer o bem aos sábados".


13. Então disse ao homem: "Estende tua mão" Ele a estendeu, e a mão lhe foi reconstituída sã como a outra.


14. Mas, saindo dali, os fariseus reuniram-se em conselho, para resolver como o destruiriam.


MC 3:1-6


1. Entrou Jesus outra vez na sinagoga, e aí se achava um homem que tinha uma das mãos atrofiada.


2. E observavam-no para ver se o curaria no Sábado, a fim de o acusarem.


3. Disse Jesus ao homem que tinha a mão atrofiada: "Levanta-te e vem para o meio de nós".


4. Então lhes perguntou: "É lícito, aos sábados, fazer o bem ou o mal, salvar a vida ou tirá-la? Mas eles ficaram silenciosos.


5. E olhando em redor com desgosto, entristecido pela insensibilidade de seus corações, disse ao homem: "Estende tua mão". Ele a estendeu e a mão lhe foi reconstituída.


6. Saindo dali, os fariseus entraram logo em conselho com os herodianos contra ele, para ver como o destruiriam.


luc. 6:6-11

6. Aconteceu em outro sábado entrar na sinagoga e ensinar; ora, achava-se aí um homem que tinha a mão direita atrofiada,


7. e os escribas e fariseus observavam-no para ver se ele o curava no Sábado, a fim de acharem acusação contra ele.


8. Mas conhecendo-lhes ele os pensamentos, disse ao homem que tinha a mão atrofiada: "Levanta-te e fica em pé no meio de nós". E ele levantou-se e ficou de pé.


9. Disse-lhes Jesus: "Perguntovos: é lícito no Sábado fazer o bem ou o mal, salvar a vida ou tirá-la"?


10. E olhando para todos os que o rodeavam, disse ao homem: "Estende tua mão". Ele a estendeu, e a mão lhe foi reconstituída.


11. Mas eles encheram-se de raiva e discutiam uns com os outros, para ver o que fariam a Jesus.


Outra cena passa-se ainda na sinagoga "deles", também num sábado (provavelmente a 29 de maio).


Aqui, os fariseus não esperam o fato para depois criticá-lo: tomam a dianteira, como que para avisá-lo de que não transgrida a lei mosaica. A pergunta que lhe dirigem é capciosa. Tinham eles a certeza do comportamento de Jesus, pois já o haviam testemunhado com frequência: à vista da enfermidade, ficava condoído e curava, não resistindo à compaixão que Lhe causava o sofrimento alheio. Todavia, eles buscavam situações em que pudessem acusá-lo.


A "mão atrofiada" (em grego zêrê, "sêca" - só Marcos emprega o particípio eyêramménên, dando a ideia de que não era congênito o mal, mas fora paralisada e ficara descarnada por acidente), era, segundo Lucas, a "mão direita".


Jerônimo (Patr. Lat. vol. 26 col. 78) escreve: "No Evangelho usado pelos nazareus e pelos ebionitas (é apócrifo), e que geralmente é tido como o original de Mateus, está dito que esse homem, cuja mão se atrofiara, era pedreiro, e implorava o socorro com estas palavras: sou pedreiro e ganho a vida com o trabalho das mãos: peço-te, Jesus. dá-me saúde, para que não passe vergonha de ter que mendigar para viver".


A resposta de Jesus obedece ao tipo de casuística rabínica, argumentando, do menos ao mais. Se pode salvar-se uma ovelha de afogar-se, num Sábado, quanto mais um homem, de muito superior. A conclus ão é clara: "é lícito curar num Sábado". E imediatamente passa à ação.


Num comportamento que demostra uma ostentação deliberada, Jesus manda que o doente fique de pé, no meio da assembleia, para que todos o vejam e se condoam, verificando, ao mesmo tempo, a cura sensacional.


E então pergunta: "é lícito fazer o bem ou o mal"? Essa pergunta emudece os fariseus, atrapalhados em sua má-fé. Não poderiam dizer que não era lícito fazer o bem, pois seriam condenados por todos. E se dissessem que fazer o bem era lícito, apoiariam plenamente a ação de Jesus.


Diante do embaraço deles, Jesus olha em redor (periblepsámenos, expressão que volta em MC 3:34:5:32:9:8; 10:23 e 11:11) com desgosto. Já vimos o sentido de orgê, na pág. 25 deste volume: insatisfação, desgosto, paixão, mas nem ira, nem raiva. E além disso, sentiu profunda tristeza e compaix ão (sullupoúmenos) que se revelaram em Sua expressão facial. Não podia compreender a insensibilidade (o "endurecimento": o termo grego pórôsis exprime o endurecimento de algo que normalmente é mole) de seus corações.


E então, sem um gesto sequer, mas com simples palavras, realiza a cura. Não violara o repouso do sábado, pois em lugar algum se dizia que era proibido falar. E eles ficaram com raiva deles mesmos, diante de sua impotência de opor-se a Jesus. Sem cogitar de "impurezas legais", vão unir-se aos herodianos: era indispensável levar a guerra àquele homem até o extermínio, pois ele os desprestigiava e humilhava seu orgulho.


E foi tomada a decisão (sumboúlion edídoun) de eliminá-lo.


Depois dos ensinamentos teóricos, um exemplo prático.


O homem atrofiara sua mão, e dela precisava para seu serviço. Jesus cura-o, arrostando com isso o ódio dos "donos da religião", aliados, como sempre, ao "poder temporal", que bajulam para não perder os favores transitórios da Terra.


Mas essa é a lição "externa".


Internamente, vemos que a individualidade deve despreocupar-se de tudo o que possam dizer ou fazer os outros, e agir sempre no interesse do aperfeiçoamento de sua personalidade.


Se nossa personalidade está atrofiada em sua mão direita, ou seja, se não agimos com devêramos, por qualquer motivo, a individualidade deve colocar-nos, como exemplo, no meio da multidão e modificar de público nossa atuação, sem temor dos julgamentos apressados que nos condenarão à morte.


O que desgosta e entristece Jesus (a individualidade) é verificar a má-fé, a incapacidade de compreender, daqueles que, estando revestidos de autoridade, têm os corações insensíveis, as mentes obturadas, e não vêem, porque não querem ver: endureceram a mente, cadaverizaram o pensamento, enrijeceram o raciocínio em moldes imutáveis e, sem piedade, colocam os preceitos (que eles mesmos ou seus antecessores estabeleceram) acima das criaturas.


Jesus ensina e exemplifica uma coisa, mas muitos pensam "provar" que são Seus discípulos, quando fazem exatamente o contrário do que Jesus disse e praticou! Realmente, corações incapazes de compreens ão, de maleabilidade, de misericórdia!


Mas Ele mesmo nos ensinará o que devemos fazer nesses casos.


mc 3:11
Sabedoria do Evangelho - Volume 7

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 16
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 12:20-36


20. Havia, porém, alguns, dos que sobem para adorar, na festa,

21. e estes, então, foram a Filipe, o de Betsaida da Galileia, e pediram-lhe, dizendo: Senhor, queremos ver Jesus.

22. Foi Filipe e disse a André; foram André e Filipe e disseram a Jesus.

23. Jesus respondeu-lhes dizendo: "Chegou a hora, para que o Filho do Homem se transubstancie.

24. Em verdade, em verdade digo-vos: se o grão de trigo, caindo na terra, não morre, ele permanece só; mas se morre, produz muito fruto.

25. Quem ama sua alma, a perde; e quem odeia sua alma neste mundo, a conservará para a vida imanente.

26. Se alguém me servir, siga-me, e onde eu estou, aí também estará o meu servidor; se alguém me servir, o Pai o recompensará.

27. Agora minha alma se agitou. E que direi? Pai, salva-me desta hora? Mas por causa disso vim a esta hora.

28. "Pai, transubstancia teu nome". Veio então um som do céu: Já transubstanciei e de novo transubstanciarei.

29. Então a multidão que (ali) estava a ouviu e disse ter havido um trovão; outros diziam: um anjo lhe falou.

30. Respondeu Jesus e disse: "Não por mim veio este som, mas por vós.

31. Agora é a discriminação deste mundo, agora o príncipe deste mundo será lançado fora,

32. e se eu for elevado da terra, atrairei todos para mim mesmo. "

33. Isso, porém, dizia, significando de que morte devia morrer.

34. Respondeu-lhe então o povo: nós ouvimos da lei que o Cristo permanece para o eon e como dizes tu que deve ser elevado o Filho do Homem? Quem é esse Filho do Homem?

35. Disse-lhes, então, Jesus: "Ainda por breve tempo a luz está em vós. Andai enquanto tendes luz, para que a treva não vos apanhe, (pois) quem anda na treva não vê aonde vai.

36. Enquanto tendes a luz, sede fiéis à luz, para que vos torneis filhos da luz". Jesus disse estas coisas e, indo, ocultou-se deles.



Trecho de suma importância no ensino. Inicialmente, entretanto, vamos esclarecer alguns versículos.


Eram chamados hellênés os gregos; os judeus que viviam na Grécia eram ditos hellênistaí. Ora, aqui trata-se de hellênés. Portanto, não judeus. Talvez simpatizantes ou, como se dizia então, "tementes a Deus" (phoboúmenos tòn theón) ou "piedosos" (seboménoi).


Sendo gregos, é lógico que procurassem Filipe, e este se pusesse de acordo com André. Reparemos em que são dois nomes legitimamente gregos. Os dois levaram os novos visitantes à presença do Mestre, fazendo a apresentação.


Afirmam alguns hermeneutas que as palavras que Jesus profere a seguir nada têm que ver com os gregos.


Discordamos, primeiro porque o evangelista liga os dois episódios com as palavras: "respondelhes (aos gregos) dizendo"; em segundo lugar, pelo que comentaremos na segunda parte.


Outra observação quando ao verbo doxázô. Vimos que "glorificar" não cabe (cfr. vol. 5 e vol. 6), como é dado nas traduções correntes. Mas anotemos que dóxa também significa "substância" (e nisto somos apoiados pelo monge beneditino alemão Dom Odon Casel, em "Richesse du Mystere du Christ", pág. 240 - como já anotamos no vol. 4). Ora, se dóxa tem o sentido de substância, o verbo doxázô significará" transubstanciar", como vimos no vol. 4.


Neste trecho, parece-nos ser esse o sentido que cabe melhor no contexto. Veremos por que.


Salientamos, ainda, que a frase "Quem ama sua alma a perde" ... já apareceu em MT 10:39 (vol. 3); em MT 16:25; MC 8:35; LC 9:24; vol. 4; e aparecerá ainda em LC 17:33.


O "som" (phônê), ou "voz" que se ouviu, é fenômeno atestado em outras ocasiões: no "mergulho" (MT 3:17; MC 3:11; LC 3:22; vol. 1) e na "transfiguração" (MT 17:5; MC 9:7; LC 9:35; vol. 4); e ocorreria com Paulo às portas de Damasco (AT 9:4; AT 22:7 e AT 26:14).


Que o "reino do messias" não teria fim, fora dito por IS 9:7.


No vers. 32 há uma variante nos códices: A - "atrairei TODOS" (pántes) - papiro 75 (duvidoso); Sinaítico (de 2. ª mão), A, B, K, L, W, X, delta, theta, pi, psi, 0250 e muitos minúsculos; versões: siríaca harcleense; copta boaírica; armênia; pais: Orígenes (grego), Atanásio, Basílio, Epifânio, Crisóstomo, Nono, Cirilo.


B - "atrairei TUDO" (pánta) - papiro 66 (o mais antigo conhecido, do 2. º/3. º século), Sinaítico (mão original); versões: todas as ítalas, vulgata; gótica; geórgia; siríacas sinaítica, peschitta, palestinense; coptas saídica. achmimiana; etíope; Diatessáron; pais: Orígenes (latino) e Agostinho.


Ambas as lições, portanto, estão bem escudadas por numerosos manuscritos. Mas também ambas as lições são válidas, porque a atração evolutiva em direção à Divindade é de todos os homens, mas também é de todas as coisas.


Estudo mais cuidadoso do texto revela-nos beleza impressionante e ensinamentos profundos.


Eis como entendemos este passo, dentro de nossa tese de que Jesus criou uma Escola Iniciática nos velhos moldes das Escolas de Mistérios, com a denominação de "Assembleia (ekklêsía ou igreja) do Caminho". Embora afoita, não estamos tão isolados como possa parecer. O mesmo monge beneditino que citamos linhas acima (e notemos de passagem que seu nome ODON significa em grego "caminho" e é a palavra usada nos Atos dos Apóstolos; ekklêsía toú ódou) em sua obra "Le Mystere du Christ", pág. 102, escreve (o grifo é dele): "A terminologia antiga (dos mistérios gregos) passou inteiramente ao cristianismo, mas aí se tornou, por sua superioridade espiritual, a forma e a expressão de valores, de noções incomparavelmente mais puras e mais elevadas". Muito nos alegra essa confirmação de nossa tese.


Então, acreditamos que esse grupo de gregos era uma representação oficial de alguma Escola da Grécia (provavelmente Elêusis, em vista das palavras de Jesus). O grupo foi a Jerusalém por ocasião da festa da Páscoa, porque na Escola se teve conhecimento do "drama sacro" que aí se realizaria nessa semana, e era interessante um contato com o Hierofante Jesus.


A maneira de agir dos gregos foi a ritualmente correta, não se dirigindo diretamente ao Mestre, mas buscando antes um de Seus discípulos, a fim de identificar-se por meio do "sinal" ou "senha" (1). E escolheram alguém que talvez já lhes fosse conhecido, pelo menos de nome.


(1) Entre outros, há o testemunho de Apuleio (2. º séc.) que confirma nossas palavras, na defesa ("Apologia") que fez no Tribunal, ao ser acusado de magia. Escreve: "Tomei parte em muitas iniciações sagradas na Grécia. Certos sinais (sêmeíon) e objetos (monymenta) delas, que me foram entregues (paradídômi) pelos sacerdotes, conservo-os cuidadosamente (cfr. vol. 4) - Sacrorum pléraque initia in Graecia participavi. Eorum quidem signa et monumenta trádita mihi a sacerdótibus, sédulo conservo (55,8). E mais adiante, confirmando os sinais ou senhas de que falamos: "Se acaso está presente algum meu copartícipe daquelas solenidades, DÊ A SENHA, e pode ouvir o que guardo. Pois na verdade, não serei coagido jamais, sob nenhuma ameaça, a revelar aos profanos o que recebi para silenciar" - Si qui forte adest eorundem sollemnium mihi párticeps, SIGNUM DATO, et audias licet quae ego adservem. Nam équidem nullo unquam perículo compellar, quae reticenda recepi, haec ad profanos anuntiare (56, 9-10).


Jesus recebeu os emissários (apóstolos) da Escola grega e entrou logo no assunto elevado, em termos que eles podiam entender, dos quais João registrou o resumo esquemático.


Em primeiro lugar confirma chegado o momento em que o "Filho do Homem (veremos que essa expressão bíblica não era familiar aos gregos) ia ser transubstanciado. Isso lhes era conhecido. Tratavase da denominada "Morte de Osíris", que transtormaria o iniciado que a ela se submetesse em Adepto, o sacerdote em sumo sacerdote (cfr. HB 5:10 e HB 6:20), como que mudando-lhe a substância íntima (transubstanciando seu pneuma).


Que era esse o sentido, vem comprová-lo o versículo seguinte: "se o grão de trigo, caindo na terra, não morre: permanece só; mas se morre produz muito fruto".


Essa imagem era plenamente compreensível a discípulos da Escola de Elêusis, cujo símbolo central era o trigo e a uva, que Jesus transformou - ou transubstanciou - em pão e vinho.


Na Escola de Elêusis celebrava-se o drama sacro de Deméter, a mãe cuja filha Coré (Perséfone), que representa o grão de trigo, fora arrebatada por Hades, deus subterrâneo, e "desceu à região inferior" (káthodos), simbolízando o enterramento do grão de trigo, para mais tarde ressuscitar como espiga "ascender" (ánodos) para o céu aberto (a superfície da terra). Parece-nos ouvir o trecho do "Símbolo dos Apóstolos" de Nicéia: "desceu aos infernos, ao terceiro dia ressuscitou e subiu ao céu" ...


A ausência de Coré (o grão de trigo enterrado) faz Deméter ser chamada "Mãe Dolorosa" (Dêmêtêr Achaía). Mas, depois de voltar à superfície, Deméter entrega a Triptólemo uma espiga de trigo, para que ele a distribua por toda a Terra, enquanto Coré o coroa de louros: é o "muito fruto" que produz o grão de trigo, se morrer debaixo da terra.


Temos nesse drama (resumido na frase de Jesus, o Cristo) dois aspectos simbólicos:

1. º - O Espírito humano, esse grão sagrado, tem que ser arrebatado para a região interior que é este nosso planeta ("caindo na terra"), para "morrer" na reencarnação, a fim de mais tarde renascer do mundo dos espíritos (cfr. G. Méautis, "Les Mysteres d"Eleusis", pág. 64).


2. º - na subida evolutiva, através da iniciação, é indispensável, para galgar os últimos degraus, "morte em vida", com a descida do espírito às regiões sombrias, enquanto o corpo permanece em estado cataléptico (no Egito, essa cerimônia era realizada na "Câmara do Rei", na pirâmide de Qhéops); depois o espírito regressava ao corpo, revivificando-o, mas já transubstanciado em adepto (1).


(1) Essa transubstanciação de Jesus, diz Pedro (2PE 1:16) que os discípulos contemplaram, e emprega o termo tipicamente iniciático, epoptaí: "mas nos tornamos contempladores da majestade dele" (all" epoptaí genêthéntes tês ekeínou megaleiátêtos).

Qualquer dos dois sentidos explica maravilhosamente o significado profundo da frase seguinte: "Quem ama sua alma (psychê) a perde", pois não evolui, nem no primeiro sentido, pois não reencarnou, nem no segundo, por não avançar no "Caminho"; e prossegue: "Quem odeia (mísein) sua alma neste mundo, a conservará para a vida imanente (zôê aiônios)". Isso é dito no sentido de querer experimentála com todo o rigor, sem pena, submetendo-a às dores físicas e emocionais, como quem a " odiasse", para transformá-la ou transubstanciá-la, de trigo em pão (triturando-a e cozinhando-a no fogo) e de uva em vinho (pisando-a e fazendo-a fermentar).


A psychê é a que mais sofre nessas provas, em virtude do pavor emocional. Mas, superada a crise, achar-se-á transubstanciada pela união mística, na vida imanente, com seu Deus, a cuja "família" passará a pertencer.


Tanto assim que prossegue o discurso do Cristo: "Se alguém me servir (prestar serviço, diakónêi), siga-me (busque-me), e onde eu estou, aí também estará meu servidor "; é a "vida imanente" a união perfeita com o Cristo Interno, com o EU profundo; precisamos "servir ao EU", ajudá-lo. E segue: "Se me servir, o Pai o recompensará", insistência na ideia da imanência total, como será dito mais adiante: " Se alguém me amar e praticar meu ensino, meu Pai o amará e nós (o Pai e Cristo) viremos a ele e faremos nele morada" (JO 14:23).


Após haver explicado isso, acrescenta o exemplo pessoal: "Agora minha alma (psychê) se agitou. E que direi? Pai, salva-me desta hora? Mas por causa disso vim a esta hora!" É o caso acima citado: a alma se agita, freme, perturba-se, mas o Espírito (aquele que diz minha alma), a domina com força.


indaga então: "suplicarei ao Pai que me livre desta hora, quando vou passar pela dolorosa transubstanciação, só para satisfazer à minha alma? Absolutamente: foi para isso que aqui vim; não posso submeter-me às exigências emocionais que me queiram afastar da meta nem ao pavor anímico de uma personagem transitória.


Dirige, então, ao Pai um apelo, mas no sentido contrário àquele: "Pai, transubstancia teu nome!". Já vimos, (vol. 2) que o nome é a "manifestação externa de nossa essência profunda, que é constituída pela Centelha Divina" ou Cristo Interno, que é o produto do Som (Pai). Então, nós somos o nome do Pai, já que somos a exteriorização de Sua substância.


A prece solenemente proferida do fundo dalma tem resposta imediata: faz-se ouvir um som (som de uma voz) que diz: "Já transubstanciei e de novo transubstanciarei"! A vibração das ondas mentais foi tão forte e poderosa, que suas partículas foram aproveitadas para um fenômeno de voz direta, embora só alguns tenham percebido as palavras. Esses deram a opinião de que era um "anjo" ("mensageiro") que falara. Mas a massa do povo só percebeu o rumor, e o atribuiu a um trovão. Como profanos não podiam alcançar o que se passava.


Neste ponto, Jesus volta-Se para os emissários da Escola grega, para dizer-lhes que "essa voz" viera a fim de confirmar Suas palavras. Não O conhecendo, talvez pudessem ficar desconfiados da procedência e realidade do que estavam ouvindo. Um testemunho por parte de uma entidade extraterrena (ou melhor, incorpórea) seria suficiente para garantir que estavam, de fato, diante de um Mestre.


Depois desse incidente, prosseguem os esclarecimentos, ainda mais enigmáticos: "Agora é a discriminação deste mundo; agora o príncipe deste mundo será lançado fora". A expressão refere-se ao pequeno eu do microcosmo personalístico, que é príncipe (ou principal, archôn) neste planeta. Não pode referir-se ao célebre "diabo" ou "satanás", nem às "forças planetárias do mal", de vez que essa previsão não se deu até hoje. Jesus não diria "agora", duas vezes", se fosse algo a realizar-se milênios após. E que não se realizou, é fato verificável, até hoje, por qualquer um. A humanidade não se redimiu: o "diabo anda solto", as maldades campeiam em todos os setores, inclusive nos religiosos e cristãos. Como poderia aceitar-se esse sentido? Seria supor Jesus mentiroso.


No sentido "pessoal", entretanto, verifica-se que o previsto ocorreu, e na mesma semana em que falava.


Assim como dantes se referira a seu corpo como o "templo" (MC 14:58 e JO 2:19), diante e para os judeus, agora, para os gregos, a ele se refere como "mundo", o kósmos, imagem que lhes era muito mais familiar. E da mesma forma que para os israelitas falava da personagem humana denominandoa e personificando-a como "satanás" ou "diabo", para os gregos, que não se utilizavam desses termos, emprega "príncipe deste mundo".


E uma vez "lançada fora" a personagem terrena, o EU ou Espírito será elevado ao céu, retirado da Terra: ao ocorrer isso, o Cristo atrairá a Ele todos e tudo; aberto o caminho ("o EU é o caminho", JO 14:6) todos poderão buscar, seguir e unir-se ao EU ou Cristo Interno.


Aqui entra em cena o evangelista, para dar uma explicação, que é entendida de dois modos, de acordo com a compreensão do leitor; o profano entende à letra: "como "morreu" na cruz, suspenso do chão, o "elevado da Terra" se refere à Crucificação". Mas para quem vem acompanhando o desenvolvimento do ensino do Mestre, outro sentido é muito mais claro e evidente. Se fosse interpretação à letra, era totalmente inútil o esclarecimento: qualquer mentalidade medíocre veria esse sentido, tão transparente é ele. Justamente porque o autor se esforçou em querer explicar uma coisa tão clara, é que desconfiamos haver segunda interpretação: Jesus quis significar, com essas palavras "de que morte devia morrer", isto é, não era a morte normal, a desencarnação vulgar, mas a "morte em vida", conhecida nas escolas como "morte de Osíris". Veremos a seu tempo.


Os gregos fazem duas perguntas:

1. ª - Se foi dito que O Cristo permaneceria por todo o eon, como seria ele elevado da Terra?


2. ª - Quem é esse Filho do Homem?


Esta segunda pergunta demonstra, sem a menor hesitação, que eram gregos os que ali estavam. Seria inconcebível que hebreus, familiarizados com os profetas, sobretudo com Dabiel, não soubessem a que se referia a expressão "Filho do Homem", especialmente depois de ter Jesus repetido essa expressão tantas e tantas vezes, referindo-se a si mesmo. Mas a expressão era desconhecida à Escola de Elêusis. Justifica-se, por isso, a pergunta.


O evangelista não anotou as respostas, que devem ter sido dadas, mas apenas resume a conclusão do discurso: "Ainda por breve tempo a luz está em vós (não "entre" vós, como nas traduções vulgares: em grego está "en).


A luz é o Cristo: "Eu sou a luz do mundo" (JO 8:12); "Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo" (JO 9:5); "A luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas" (JO 3:19); e "Vós sois a luz do mundo" (MT 5:14).


Ora, o Cristo estava visivelmente, através de Jesus, manifestado ao mundo. Mas isso seria por pouco tempo, pois brevemente "seria elevado da Terra". Então, eles, que também eram a luz, refletiriam neles a Luz crística. Esse reflexo duraria ainda breve tempo. Que fosse aproveitado com urgência, para não serem surpreendidos pela escuridão, pois na treva não se vê aonde vai. Seja então aproveitada a luz que está neles e mantida integral fidelidade a ela, para que também nos tornemos "filhos da luz", ou seja, iluminados (Buddhas). Há uma gradação, entre a luz estar "em nós", e nós nos "tornarmos luz".


Após essa magnífica aula, Jesus retira-se e oculta-se deles: entra em meditação.


mc 3:17
Sabedoria do Evangelho - Volume 3

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 1
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 8:5-13


5. Tendo Jesus entrado em Cafarnaum, chegouse a ele um centurião e, dirigindo-se a ele, disse:


6. "Senhor, meu criado jaz em casa paralítico padecendo horrivelmente".


7. Disse-lhe Jesus; "eu irei curá-lo".


8. Mas o centurião respondeu: "Senhor, não sou digno de que entres em minha casa: mas fala somente ao Verbo e meu criado há de sarar;


9. porque também sou homem sujeito à autoridade e tenho soldados às minhas ordens. E digo a este: vai lá, e ele vai; e a outro: vem cá, e ele vem; e a meu servo: fazei isto, e ele faz".


10. Ouvindo isto, Jesus admirou-se e disse aos que o acompanhavam: "Em verdade vos afirmo, que nem mesmo em Israel encontrei tão grande fé;


11. e digo-vos que muitos virão do oriente e do ocidente e se sentarão com Abraão, Isaac e Jacó no reino dos céus;


12. mas os filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes".


13. Então disse Jesus ao centurião: "vai e, como creste, assim te seja feito". E naquela mesma hora sarou o criado.


LC 7:2-10


2. Um servo de um centurião, a quem este muito estimava, estava doente, quase à morte.


3. Tendo ouvido falar a respeito de Jesus, o centurião enviou-lhe alguns dos anciãos dos judeus, pedindo-lhe que viesse curar seu servo.


4. E estes, chegando-se a Jesus, suplicaram-lhe com insistência: "ele é digno de que lhe faças isso,


5. pois ele ama nosso povo, e ele mesmo edificou a sinagoga para nós".


6. Jesus foi com eles. E quando já estava a pequena distância da casa, o centurião envioulhe amigos para dizer-lhe: "Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres em minha casa,


7. por isso, eu mesmo não me julguei digno de vir a ti; mas fala ao Verbo e meu criado ficará são;


8. pois também sou homem sujeito à autoridade e tenho soldados às minhas ordens, e digo a este: vai lá, e ele vai; a outro: vem cá, e ele vem; e a meu servo: fazei isso, e ele faz".


9. Ouvindo isso, Jesus admirou-se e, virandose para a multidão que o acompanhava, disse: "Eu vos afirmo que nem mesmo em Israel encontrei tão grande fé".


10. Regressando a casa, os que haviam sido enviados encontraram o servo de perfeita saúde.


Logo após o "Sermão do Monte", reentra Jesus em Cafarnaum, onde estabelecera sua residência há algum tempo (veja vol. 2. º), talvez como hóspede de Pedro e sua esposa. Na casa morava ainda a sogra e a filha (ou os filhos) de Pedro (cfr. Clemente de Alexandria, Strom. III, 6, tomo 7, col. 1156).


Aparece em cena um centurião romano (exatóntarchos). Lembramos que o exército romano era dividido a essa época em legiões de 6000 infantes e 300 cavaleiros, comandadas por seis tribunos militares.


Cada legião constava de dez coortes de 600 homens, e cada coorte tinha três manípulos de 200 homens.


O manípulo constituía-se de duas centúrias, à frente de cada uma se achava um centurião. Por conseguinte, o centurião era o mais subalterno dos oficiais.


Sendo Cafarnaum importante entroncamento de estradas, naturalmente requeria a presença de uma centúria para garantir a ordem política e vigiar os movimentos das caravanas.


As narrativas de Mateus e Lucas divergem. Diz-nos o primeiro que o servo estava apenas paralítico, enquanto o segundo, sem precisar a enfermidade, anota que se achava "em perigo de vida".


Mateus usa o termo país, que pode ser filho ou servo (geralmente jovem), enquanto Lucas esclarece tratar-se de "servo" (doulos).


Em Mateus o centurião vai pessoalmente a Jesus; em Lucas ele se serve de uma embaixada de anciãos judeus.


Dadas as características da história, parece-nos que os pormenores de Lucas contribuem para atestar maior fidelidade, acrescendo que, pelo movimento psicológico da humildade do centurião, há também mais lógica no andamento narrativo de Lucas.


O centurião, filiado à religião oficial romana, cujo Sumo Pontífice era o próprio Imperador Augusto, apreciava no entanto o mosaísmo - o que vem provar, de imediato, sua evolução espiritual, já que compreendera que o Espírito está acima de qualquer divisão de religiões humanas - e por isso havia feito construir uma sinagoga para a cidade de Cafarnaum. Isso grangeara-lhe a simpatia dos judeus, sobretudo dos mais idosos que, nesse gesto deviam ter visto a realização de velhas aspirações sempre insatisfeitas.


No momento de aflição, os anciãos judeus prontificam-se a atender ao desejo manifestado pelo centurião, de recorrer aos préstimos do novo taumaturgo, cuja fama crescia cada vez mais. Não desejando apresentar-se pessoalmente (ignorava como o novo profeta, julgado talvez rigoroso ortodoxo, reagiria diante de um pagão romano), solicita a interferência dos anciãos, que teriam oportunidade de explicar ao jovem galileu a simpatia do centurião pelos judeus, como um penhor de garantia para obter o favor impetrado. Eles sabem interceder com insistência, servindo de testemunhas do mérito do romano.


Jesus acede ao pedido, encaminhando-se para a residência do centurião, acompanhado pela pequena multidão de discípulos e anciãos. Quando o romano se certifica de que foi atendido - talvez por vê-lo aproximar-se numa esquina próxima ("já estava a pequena distância") - envia outros emissários para fazê-lo deter-se: sendo pagão em longo contato com judeus, sabia que nenhum israelita podia entrar em sua casa, nem mesmo falar com ele, sem incidir nas impurezas legais, que requeriam vários ritos cerimoniais de limpeza posterior. Daí dirigir-se a Jesus por intermediários: "ele mesmo não se julgava digno de vir a ti".


Cônscio, entretanto, do poder taumatúrgico do Nazareno, o centurião expressa-Lhe, ainda por emissários (em Mateus, pessoalmente), o conhecimento iniciático profundo da GNOSE e das doutrinas de Alexandria, numa frase que - ele o sabia - seria compreendida por Jesus: "fala somente ao Verbo (ao Lagos) e meu servo ficará curado".


As traduções vulgares (porque os tradutores, de modo geral, desconhecem essas doutrinas ou não aceitam sua veracidade) estão falseadas neste ponto, exceção feita da do Prof. Humberto Rohden (cfr. "Novo Testamento". 4. ª edição, pag. 11 e 119). Traduzem, pois, como acusativo (objeto direto): dize uma palavra; mas em grego está em dativo (objeto indireto): eipè lógoi. Note-se que a Vulgata reproduziu bem o original, conservando o dativo: dic Verbo, isto é, "dize AO Verbo" o nosso desejo, e seremos satisfeitos: o servo ficará curado.


Com essas palavras, demonstrava o centurião o conhecimento que possuía dos segredos da Vida Espiritual, difundida, àquela época, entre os gnósticos. E para confirmá-lo, traz o exemplo de sua própria pessoa, sujeita à autoridade superior (e portanto obrigada a obedecer), mas ao mesmo tempo com autoridade sobre seus subordinados (e portanto sendo imediatamente obedecido). Ora - depreende-se de seu raciocínio - sendo Jesus sujeito à Divindade, tinha poder, todavia, por sua evolução elevadíssima, sobre o Logos, a quem já se unira permanentemente no contato com o Eu Interno ou Consciência Cósmica. Bastava-lhe, então, expressar seu desejo para vê-lo satisfeito.


Jesus admira-se profundamente, pois nem entre seus compatriotas jamais encontrara um conhecimento (pistis, fé) tão exato e vasto. Dentre seus apóstolos, com efeito, só João, o Evangelista, revelaria mais tarde ter adquirido esses conhecimentos gnósticos, sobretudo quando escreve o prólogo de seu Evangelho.


Mas este, ele o escreve cerca de cinquenta anos depois deste episódio. Nessa época nada nos diz que já o conhecesse. Nem pode saber-se se o aprendeu do próprio Jesus (o que é bem provável) ou se mais tarde e encontrou pela meditação ou em livros publicados pelos alexandrinos.


Desse fato aproveita-se Jesus para afirmar que não é a raça e a religião que influem na conquista d "reino dos céus", mas o conhecimento da Verdade adquirido pela elevação pessoal de cada um. E di-lo com palavras acessíveis a todos: "muitos virão do oriente e do ocidente para sentar-se com Abraão, Isaac e Jacó no reino dos céus". Não apenas alguns privilegiados de outras religiões, mas MUITOS.


Enquanto isso, os filhos do reino (os israelitas), embora convictos de que são os únicos que possuem a verdadeira religião, ficarão de fora, sem conseguir a herança de um reino de que se dizem filhos.


Recordemos que a expressão "filhos" significava, entre os israelitas, os participantes da qualidade expressa pelo genitivo que lhe está ao lado: "filho da paz" (LC 10:6), "pacíficos"; filhos da perdição" (JO 17:12), perdidos; "filhos da geena" (MT 23:15), condenados; "filhos do trovão" (MC 3:17), zangados; "filhos deste século e filhos da luz" (LC l6:8), mundanos e iluminados ou materialistas e espiritualistas. Esse modo de expressar-se é também muito encontrado no Talmud.


Vem a seguir a conclusão: o servo do centurião é curado na mesma hora. Jesus, portanto, confirma a convicção do centurião, e realiza a cura a distância, fazendo a ligação através do Logos ou Cristo Cósmico.


Admirável centurião! Conhecedor profundo e sempre seguro da iniciação da Verdade, revela-se homem de grande evolução, pois vivia as duas qualidades máximas do evoluído: o AMOR e a HUMILDADE.


Diz-nos Lucas que ele AMAVA o empregado; seu amor era tão grande, que ele o estendia não apenas aos parentes, mas até aos humildes servos. E sua humildade era tão sincera, que acredita não ser sua casa digna de receber um profeta; e nem ele mesmo se julga digno de entrevistar-se com ele!


...

Com essas amostras, compreendemos bem que Espírito de escol ali se achava encarnado, oculto sob as modestas roupagens de um centurião, o oficial mais subalterno do exército romano.


Cônscio de sua situação intermediária, reconhecendo haver seres mais evoluídos a quem devia obediência, e outros seres menos evoluídos sobre quem exercia autoridade, o centurião se colocava na posi ção exata da HUMIILDADE, que é o reconhecimento natural e sincero de nossa verdadeira situação perante as demais criaturas. O ser humilde sabe obedecer aos maiores, mas também sabe comandar aos menores. Quem não sabe obedecer jamais saberá mandar. Mas o não saber mandar aos inferiores é sinal de fraqueza, e não de humildade. No máximo, seria falsa-humildade.


Compreende-se bem a interpretação mística do fato.


Quando a criatura atinge o grau evolutivo intelectual de saber comportar-se equilibradamente, compreendendo o valor e a necessidade do Encontro Supremo com o Cristo Interno, a Ele se dirige com humildade, confessando-se indigno de recebê-Lo em sua personalidade; mas como já sabe comandar com autoridade a seus veículos inferiores (a seu servos), dominando suas paixões e desvios, reconhece que um desses seus "servos", a quem ele amava porque o servia e muito bem, está grave e perigosamente enfermo. Recorre, então, à individualidade para que esta, falando ao Verbo ou Cristo Interno, o ajude a curar as fraquezas desse seu servo, desse veículo ainda sofredor em sua animalidade, pois se acha "paralisado" pela inação.


Não requisita de imediato o Encontro porque, em seu conhecimento seguro, reconhece não haver chegado ainda o momento oportuno; indispensável, antes, que a saúde seja perfeita em todos os planos.


A individualidade (Jesus) tece elogios a essa personalidade lúcida, equilibrada e humilde, declarando que "nem em Israel", isto é, nem entre os religiosos, encontrou tão preciso e consciente conhecimento da Verdade.


Não bastam a religiosidade e a devoção (representada pelos judeus: lembremo-nos de que Judeia quer dizer "louvor a Deus" nos textos evangélicos). E por isso acrescenta que "muitos virão do oriente e do ocidente", ou seja, muitos chegarão de outros setores de atividade humana e permanecerão no Contato da Unificação com o Cristo Interno, enquanto os religiosos profissionais (os "filhos do reino") continuarão nas trevas exteriores (na ignorância) onde há dores e sofrimentos cármicos inevitáveis.


A citação tão frequente no Antigo Testamento e na boca de Jesus, dos três primeiros patriarcas Abraão, Isaac e Jacó, tem sua razão de ser. Os três expoentes máximos e primeiros do povo israelita representam o ternário superior ou individualidade, primeiro e principal princípio da criatura humana no atual estágio evolutivo. A individualidade, portanto, pode ser representada por uma só personagem.


JESUS, que engloba as três facetas; ou pode ser simbolizada pelas três separadamente, figurada pelos três patriarcas.


Com efeito, ARRAÃO exprime a Centelha Divina, que dá origem a tudo (tal Como ele deu origem a "povo escolhido") e daí seu nome: AB (pai) RAM (luz), ou seja, LUZ PAI; o segundo, ISAAC, significa" que ri", à primeira vista sem nenhum sentido especial; no entanto, se refletirmos que só o ser racional que tem raciocínio abstrato é capaz de rir, podemos entender que Isaac é a Mente no seu estado de perfeição, que é alegria; o terceiro, JACÓ, significa "o que vence", no sentido de "o que suplanta os adversários"; representa, pois, o Espírito, que suplantará todos os obstáculos e vencerá na linha evolutiva.


Observemos, então, que isso constitui a Trindade, a qual, apesar da trina, é una, pois constitui uma única individualidade. Assim o Ser Absoluto, sem perder sua unidade, também se manifesta sob tríplice aspecto: o ESPÍRITO, (o Amor); o PAI, Verbo ou Logos (o Amante), e o FILHO (O Amado). Assim também a individualidade única de cada um pode ser considerada sob três aspectos: a Centelha Divina (o Eu Verdadeiro, partícula do Cristo cósmico, que é o Amor; sua Mente Criadora pela Palavra ou Som (Pai, Logos, Verbo que é a palavra que ama) e o Espírito individualizado, que é o resultado da criação dos dois primeiros, que são o PAI-MÃE (Centelha Divina-Mente), e que constitui o Filho, o Amado.


mc 3:17
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 20
CARLOS TORRES PASTORINO

MC 9:38-41


38. Perguntou-lhe João, dizendo: "Mestre, vimos alguém expulsando espíritos atrasados em teu nome e lho proibimos, porque ele não nos acompanha".


39. Mas Jesus disse: "Não lho proibais. Pois ninguém há que faça trabalho em meu nome, e possa logo depois falar mal de mim.


40. Quem não é contra vós, é por vós.


41. E quem vós der de beber um copo de água em (meu) nome, porque sois de Cristo, em verdade vos digo, de modo algum perderá sua retribuição".


LC 9:49-50


49. Tomando a palavra, João disse: "Mestre, vimos alguém expulsando espíritos atrasados em teu nome, e lho proibimos porque não nos acompanha.


50. E disse Jesus: "Não lho proibais, pois quem não é contra vós, é por vós".


As últimas palavras de Jesus, "receber em meu nome", fizeram que João se recordasse de um episódio que com ele se passou, embora não possamos saber a ocasião nem o local, que os narradores silenciaram.


Sabemos, realmente, que a tolerância não era a característica fundamental, naqueles primeiros anos ardorosos de juventude, de João e de seu irmão Tiago (cfr. LC 9:54), tanto que Jesus os apelida d "filhos do trovão" (cfr. MC 3:17).


Foi-lhes chocante, pois, e aborreceu-os fortemente o fato de uma criatura, que não seguia o Mestre, expulsar um obsessor em nome de Jesus: Imediatamente eles se aproximaram e o proibiram de continuar com esse "abuso". Julgavam que, com isso, estavam defendendo a honra do Mestre querido, e, ao mesmo tempo, pretendiam garantir para si e para seus companheiros, o "privilégio" do uso exclusivo do nome de Jesus, como um monopólio religioso... Essa mentalidade teve (e tem!) numerosos seguidores, sobretudo na Idade Média e nos tempos que se lhe seguiram, não se conseguindo, porém, até hoje extirpá-la totalmente, entre os cristãos de todos os matizes.


Pela frase de João temos a impressão de que esse exorcista operava com êxito, coisa que não ocorreu com os filhos do sacerdote Ceva (Cfr. AT 19:13-16) que fracassaram na tentativa com o mesmo nome de Jesus. Naquela época eram realmente numerosos os exorcistas, judeus e não-judeus, que se fixavam em certos locais ou perambulavam pelas cidades, exercendo essa profissão.


Com a ordem de Jesus, de que fossem recebidas as crianças em Seu nome, João sente que talvez tenha agido precipitadamente, e pede a opinião do Mestre, que a dá com franqueza, ensinando que se deve olhar a intenção, e que esta não deve ser prejulgada má à primeira vista.


A frase de João, que mantivemos na tradução: "e lho proibimos porque não nos acompanhava" (kai ekôlyomen autòn, hóti ouk êkoloúthei hêmin) baseia-se nos códices aleph, E, delta, theta, e é seguida por Vogels, Swete, Huby, Pirot e outros.


A regra de Jesus é clara; "quem não é contra vós, está do vosso lado: é a vosso favor"; e torna-se evidente que, se alguém trabalha em nome de Jesus, não pode, logo a seguir, falar mal dele. Realmente, só o fato de usar o nome de Jesus prova bem que é ou pelo menos pretende ser, seu discípulo.


E para salientar que não há necessidade de "seguir" a doutrina, mas basta um simples ato de humanidade para atrair bênçãos, acrescenta uma imagem corriqueira da vida diária: basta que vos dêem um copo d’água em meu nome, porque sois de Cristo.


Aparece o possessivo "meu" em aleph, C2, D, X, gama, delta, e pi2. Outra observação; aqui é o único passo dos sinópticos em que "Cristo" aparece sem artigo; só mais tarde, em Paulo, é que o encontramos assim (cfr. Rom. 8;9; l. ª Cor. 1; 12 e 3:23; 2. ª Cor. 10;7).


A preocupação máxima da personagem egoística, que vive e vibra no mundo divisionista da matéria, é manter ciosamente os "direitos" conquistados. Ignora que "onde começa o direito, termina o amor" (Pietro Ubaldi). A individualidade, que sabe e reconhece que é una com o Cristo Cósmico e portanto com todas as individualidades que existem, é que ama sem limitações de "direitos", conhecendo apenas humilde e desprendidamente seus deveres do serviço.


A lição, pois, procede plenamente. Vemos a personagem humana, exaltada pelo ciúme (que frequentemente se camufla com o eufemismo de "zêlu") a protestar e perseguir, sob a alegação de que não pode falar e agir em nome do Mestre quem não for seguidor da escola que os homens regulamentaram e impuseram como sendo a única que é "dona" de Jesus, muito embora na prática venham a contradizer os ensinos teóricos do Mestre. Tudo isso, porém é sobejamente conhecido, para que percamos tempo em comentários.


A lição diz-nos que devemos superar todas essas divisões, considerando correligionários e irmãos todos os que falam, pregam e agem em nome de Cristo, embora em línguas diferentes ou sob outras formas verbais. Cristo é um só manifestando-se através dos grandes avatares: Mesquisedec, Rama, Hermes, Crishna, Gautama o Buddha, Quetzalcoatl, Jesus, Bahá"u"lláh, Ramakrishna, ou qualquer outro. CRISTO revelou-se sempre e ainda se revela universalmente a todas as criaturas, em todas as latitudes e meridianos, em todas as épocas, em todos os idiomas, embora os homens. O interpretem segundo suas capacidades pessoais (são personagens) e portanto traduzam Seu pensamento dentro do estilo e do idioma, dos hábitos e das tradições folclóricas, do adiantamento cultural e das limitações de compreensão; dessa forma, parece aos que estão demais apegados à personalidade e não são observadores, que cada grupo humano segue uma senda diferente dos outros: são, pensam eles, "outras" religiões... são adversários... antagonistas... diabólicos... E cada grupo SE atribui a única e total posse da verdade, classificando todos os outros no "erro" ... São crianças, que não alcançam a compreensão adulta do Homem feito, o qual já percebe, pela individualidade, que TODOS os caminhos levam ao mesmo e único Deus que habita DENTRO DE TODOS indistintamente, de qualquer religião que seja. E o único testemunho que apresentam a favor dessa "propriedade", é a palavra deles mesmos: eles SE DIZEM donos do "Deus verdadeiro", e ai de quem não acreditar neles!

Quando a humanidade tiver evoluído suficientemente para superar a fase materialista e divisionista das personagens transitórias, ela compreenderá que "tudo está cheio de Deus" (pánta plêrê theôn, Aristóteles, Anima, 4. 5,411 a 7), e que o caminho que leva a religar-nos a Deus, é o CRISTO UNIVERSAL (Cósmico), sob qualquer das denominações por que Se tenha manifestado a nós, em qualquer época, em qualquer clima: "Eu sou o CAMINHO da Verdade (Pai) e da Vida (Espírito-Santo) (JO 14:6).


Só através do Cristo Cósmico teremos a verdadeira união fraternal de todos ("todos vós sois irmãos", MT 23:8), a verdadeira e real "união de todos os crentes", sob a Chefia não de um homem - por mais rico que seja, por mais prestigiado, por mais luxuosas suas roupas, por maiores seus palácios, por mais pomposos seus ritos, por mais numerosos, unidos e hierarquizados seus súbditos - mas sob a Chefia DO CRISTO, que diretamente age no âmago de cada criatura, a insuflar-lhe humildade, harmonia e amor.


A lição da tolerância é o passo inicial da lição da compreensão total, que a todos FUNDE no amor.


Passo inicial, porque "tolerar" supõe ainda pretensa superioridade em quem "generosamente" tolera, embora a contragosto. O passo final é a fusão, a unificação de todos - cada qual permanecendo em sua própria linha evolutiva - no grande rebanho, com o único Pastor, o CRISTO: "EU SOU O BOM PASTOR" (JO 10:14-16).


Todos aqueles que não se opõem frontalmente ao trabalho crístico são a ele favoráveis, porque, se não ajudam, pelo menos não obstam à tarefa.


No entanto, qualquer ajuda (um copo d"água que seja a quem ainda está no caminho, será recompensada, desde que a intenção seja a de cooperar com o irmão, por ser ele de Cristo. Não de um Cristo particular, determinado, mas sem artigo, com a generalidade da indeterminação: DE CRISTO.


Quando o homem deixa de pertencer a si mesmo, no egoísmo separatista e passa a ser DE CRISTO (Cfr, 1. ª Cor. 6:19-20), começa aí, realmente, o caminho intérmino e maravilhoso, cheio de amor e inçado de espinhos e dores; começa aí sua crucificação consciente na carne, que lhe já não constitui o máximo de prazer, mas que se torna a "gaiola", embora dourada, que o impede de voar; começa aí a verdadeira porta da iniciação, e por isso o Cristo afirmou: "Eu sou a PORTA" (JO 10:7), a porta que leva ao "caminho", o caminho que leva à Verdade, a Verdade que leva à vida, na gloriosa ascensão que nos unifica a Ele, que nos harmoniza sintonicamente ao Som do Verbo, que nos transforma em luz ao mergulharmos na Fonte Incriada da Luz do Espírito-Santo.


Perspectiva de infinito, que principia quando "voltarmos a ser crianças", e tem seu ponto de fuga na eternidade da Vida.


mc 3:17
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 29
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 20:29-34


29. E saindo eles de Jericó, acompanhou-o grande multidão.

30. E eis dois cegos sentados à beira da estrada, ouvindo que Jesus passa, gritaram, dizendo: "Compadece-te de nós, senhor filho de David"!

31. A multidão repreendia-os, para que se calassem, mas eles gritavam mais, dizendo: "Senhor, filho de David, compadece-te de nós"! 32. Parando, Jesus chamou-os e disse: "Que quereis que vos faça"?

33. Disseram-lhe: "Senhor, que se abram nossos olhos"!

34. Compadecido, pois, Jesus tocou-lhes os olhos e imediatamente enxergaram de novo e o seguiam.

MC 10:46-52


46. E chegaram a Jericó. E saindo ele de Jericó com seus discípulos, e bastante gente, o filho de Timeu, Bartimeu, cego e mendigo, estava sentado à beira da estrada.

47. E ouvindo que era Jesus o Nazareno, começou a gritar e dizer: "Jesus, filho de David, compadece-te de mim"!

48. E muitos mandaram que se calasse, mas ele gritava mais ainda: "Filho de David, compadece-te de mim"!

49. E parando, Jesus disse: "Chamai-o". E chamaram o cego, dizendo-lhe: "Confia, levanta-te, ele te chama".

50. Alijando a capa e saltando, ele veio para Jesus.

51. E falou-lhe Jesus, dizendo: "Que queres que te faça"? O cego disse-lhe: "Rabboni, que eu veia de novo"!

52. E disse-lhe Jesus: "Vai, tua fé te salvou". E imediatamente viu de novo e o acompanhou pela estrada.

LC 18:35-43


35. Aconteceu pois, ao aproximarse ele de Jericó, um cego estava sentado, mendigando, à beira da estrada.

36. Ouvindo passar uma multidão, indagava o que era aquilo.

37. Disseram-lhe que era Jesus, o Nazareno, que passava.

38. E gritava, dizendo: "Jesus, filho de David compadecete de mim"!

39. E Os que iam à frente mandavam que se calasse, ele porém gritava mais ainda: "Filho de David, compadecete de mim"!

40. Detendo-se, pois, Jesus mandou que o conduzissem a ele. Tendo chegado, perguntoulhe:

41. "Que queres que te faca"? Ele disse: "Senhor, que eu veja de novo".

42. E Jesus disse-lhe: "Vê. Tua fé te salvou".

43. E de pronto viu de novo e seguiu-o, louvando a Deus. E, vendo, todo o povo deu louvor a Deus.



De início precisamos resolver uma dificuldade. Mateus e Marcos dizem que a cura foi efetuada ao sair de Jericó e Lucas que foi ao entrar na cidade. Estudemos a topografia.


A cerca de 26 ou 30 km de Jerusalém, havia uma cidade antiquíssima, chamada Jericó, construída perto da fonte de Eliseu. Cidade desde Números e Deuteronômio, ficou célebre quando os israelitas, sob o comando de Josué, a tomaram, ao entrar na Terra Prometida, tendo sido derrubadas suas muralhas ao som das trombetas e dos gritos dos soldadas hebreus. Era chamada a "cidade das palmeiras" (DT 34:3), pois estava num oásis fértil. Suas ruínas foram descobertas nas escavações de 1908-1910.


Acontece que Herodes o Grande, e mais tarde Arquelau, aproveitando o oásis, construíram outra cidade mais ao sul, com o mesmo nome, no local em que o Ouadi eI-Kelt desemboca na planície. Local maravilhoso para morar no inverno, porque as montanhas da Judeia o protegiam contra os ventos frios de oeste. Foram construídos grandes palácios suntuosos, com piscinas luxuosas, um anfiteatro e um hipódromo, termas e templos, etc. Jericó tornou-se a segunda cidade da Palestina em importância e extensão, depois de Jerusalém.


Para os israelitas Mateus e Marcos, a Jericó verdadeira era a "velha", pois a nova era "pagã". Para o grego Lucas, Jericó era a cidade nova. Compreende-se, então, que ao sair da velha e entrar na nova cidade, tenha o cego encontrado Jesus. Tanto assim que, logo a seguir Lucas narra o episódio de Zaqueu, que habitava a cidade nova.


Mas os cegos eram dois ou só havia um? Mateus diz que eram dois, contra a opinião de Marcos e de Lucas, que afirmam ter sido um, sendo que o primeiro lhe dá até o nome, demonstrando estar muito bem informado do que ocorreu. Alguns exegetas alegam que de fato os cegos costumavam andar em duplas, para se distraírem conversando durante as longas horas de espera, e para se consolarem de seu infortúnio. Observamos, entretanto, que Mateus gosta de dobrar, como no caso dos dois cegos, narrado em 9:27, dos dois obsidiados de Gerasa (8:28), embora Marcos 5:1-3 e Lucas 8:26-3 digam ter sido um (cfr. vol. 3).


Também aqui os exegetas dividem suas opiniões, procurando justificar: um dos cegos, Bartimeu, tomou a iniciativa e chamou sobre si a atenção; o outro, que o acompanhava, nem foi quase notado, a não ser por Mateus, presente à cena, pois Marcos ouviu o relato de Pedro, e Lucas só veio a saber dos fatos muito mais tarde, pela tradição oral. É o que diz Agostinho: hinc est ergo quod ipsum solum voluit commemorare Marcus, cujus illuminatio tam claram famam huic miráculo comparavit, quam erat illius nota calámitas, isto é, "daí porque Marcos só quis recordar aquele único, cuja cura adquiriu uma fama tão grande com esse prodígio, quanto era conhecida a calamidade dele" (Patrol. Lat. vol. 34, col. 1138).


De qualquer forma, a anotação de Marcos e Lucas, de que se tratava de "mendigos" (prosaítês), confirma a realidade, já que, àquela época, não havia preocupação de aproveitar os estropiados: desde que a criança nascesse defeituosa, só havia um caminho: a mendicância.


O local escolhido pelos dois era excelente: passagem obrigatória para todos os peregrinos que, por ocasião da Páscoa que se aproximava, vinham da Transjordânia e da Galileia, dirigindo-se para Jerusal ém.


Quanto ao nome, dado em arameu, observamos que geralmente (cfr. MC 3:17; MC 7:11, MC 7:34; 14:26, etc.) é dado primeiro o nome, e depois o significado; no entanto aqui se inverte: primeiro aparece a tradução, "filho de Timeu", e depois o nome "Bartimeu". Portanto, nome patronímico, como tantos outros (cfr. Barjonas, Bartolomeu, Barjesus, Barnabé, Baraquias, Barrabás, Barsabás, etc.) .


Ao perceber a pequena multidão bulhenta que passava, o cego indagou de que se tratava, e foi informado de que era o taumaturgo-curador Jesus o Nazareno, filho de David.


A Palavra "Nazareno" aparece com mais frequência sob a forma "Nazoreu" (nâshôray e nazôraios, em hebr. e grego). Porém, não se confunda essa palavra com "nazireu"! Com efeito, nos evangelhos temos onze vezes a forma nazoreu (MT 2:23 e MT 26:71; JO 18:5, JO 18:7, e 19:19; AT 2:22; AT 3:6; AT 4:10; AT 6:14; AT 22:8; 24:5 e 26:9) contra seis vezes a forma "nazareno" (MC 1:24; MC 10:47; MC 14:67 e MC 16:6, e LC 4:34 e LC 24:19). Mesmo neste local o texto de Mateus varia nos códices entre nazarenus (Vaticano e outros) e nazoreu (Sinaítico e outros).


Ao saber de quem se tratava, o cego gritou em altos brados, pedindo compaixão. A multidão tenta faz ê-lo calar-se, mas ele não quer perder aquela oportunidade e grita mais forte ainda.


Marcos dá pormenores vivos: Jesus pára e manda chamá-lo. Lucas, médico, é mais preciso na linguagem: Jesus "manda que o tragam até Ele". O espírito leviano da alma coletiva demonstra sua psicolo gia: já não mais o repreendem para que se cale; ao invés, o encorajam e ajudam, como se tudo proviesse da generosidade deles!


Ao saber-se chamado, o cego arroja de si o manto, para não atrapalhá-lo na rapidez dos movimentos, e levanta-se de um salto, lépido e esperançoso. Jesus pergunta-lhe o que quer Dele: dinheiro? A resposta do cego é clara: "Senhor (Marcos manteve o arameu Rabboni) que eu veja de novo"! O verbo anablépô dá a entender que não se tratava de cego de nascença.


Como sempre, Jesus atribui a cura, que foi instantânea, à fé ou confiança (pistis) do cego. A certeza de obter o favor era tão firme, que foi possível curá-lo.


E o cego "acompanhou Jesus pela estrada", feliz de estar novamente contemplando a luz e de poder ver o homem que o tirara das trevas.


Aqui novamente deparamos com um fato que simboliza uma iluminação obtida por um espírito que sabe o que quer e que quer o que sabe. Não é pedida nenhuma vantagem pessoal, mas a luz da compreensão.


Bartimeu (filho do "honorável"), embora mergulhado nas trevas em que o lançaram seus erros, ainda sabe reconhecer o momento propício de uma invocação, para obter a visão plena do espírito, e sabe seguí-la depois que a obteve, acompanhando Jesus pela estrada da vida.


Apesar de muita gente querer impedir que o cego grite por compaixão, este não desiste de sua pretensão.


Sua confiança é ilimitada; e esse espírito está enquadrado na primeira bem-aventurança: "felizes os que mendigam o espírito, porque deles é o reino dos céus".


O mendigar a plenos pulmões, diante da multidão, sem deixar vencer-se pelas vozes que nos querem obrigar a calar, tem esse resultado: "entramos no reino dos céus", seguindo o Cristo na estrada, sem mais largá-Lo. Realmente, é esse o primeiro passo para o início da caminhada na Senda: VER com o intelecto aberto e com a alma liberta dos preconceitos mundanos. E, uma vez obtida a luz, saber abandonar tudo, para seguir o Mestre excelso.


Hoje não temos mais o Mestre Jesus em corpo a perambular pelas ruas de nossas cidades. Mas quantas vezes passa o Cristo por nós e, distraídos, deixamos escapara oportunidade.


Passa o Cristo no meio da multidão azafamada, preocupada pelos negócios, interesseira de vantagens materiais, e não sabemos descobri-Lo, e deixamos desvanecer-se o ensejo.


Passa o Cristo entre os furacões e as tempestades de nossa alma, e nós, atormentados e dominados pelas emoções, nem reparamos em Sua passagem.


Passa o Cristo silencioso nas solidões tristes das horas vazias, nos abandonos cruéis de todos os amigos, nas fugas amedrontadas de nossos companheiros, e não percebemos Sua vibração misteriosa e profunda a convocar-nos ao Seu coração amoroso.


Quantas vezes já terá passado o Cristo, sem que o tenhamos percebido!


mc 3:17
Sabedoria do Evangelho - Volume 8

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 19
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 26:59-68


59. Mas os principais sacerdotes e o sinédrio todo procuravam um falso testemunho contra Jesus a fim de condená-lo à morte,

60. e não acharam (embora) muitas testemunhas falsas se tenham apresentado. Finalmente apareceram duas,

61. dizendo: Ele disse: posso destruir o Santuário de Deus e em três dias reedificá-lo.

62. E levantando-se o Sumo-Sacerdote disselhe: Nada respondes? Que testificam eles contra ti?

63. Mas Jesus calava. E O Sumo-Sacerdote disselhe: Conjuro-te pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus.

64. Disse-lhe Jesus: "Tu o disseste; além disso digo-vos: desde agora vereis o filho do homem sentado à direita do Poder e vindo sobre as nuvens do céu".

65. Então o Sumo-Sacerdote rasgou seu manto dizendo: Blasfemou! Que ainda temos necessidade de testemunhas? Vedes que agora ouvistes a blasfêmia!

66. Que vos parece? Respondendo, eles disseram: É réu de morte.

67. Então cuspiram-lhe no rosto e deram socos e esbofetearam,

68. dizendo: Profetiza-nos, ó Cristo, quem te bateu?

LC 22:63-71


63. E os homens que o guardavam zombavam dele, batendo

64. e, pondo-lhe urna venda, perguntavam dizendo: Profetiza: quem é que te bateu?

65. E blasfemando diziam muitas (coisas) con-

Mar. 14:55-65
55. Mas os principais sacerdotes e todo o sinédrio procuravam um testemunho contra Jesus para condená-lo à morte e não acharam,

56. pois muitos testemunhavam falsamente contra ele, mas seus testemunhos não eram concordantes.

57. E levantando-se davam falso testemunho contra ele, dizendo:

58. Nós lhe ouvimos dizer: eu destruirei este santuário manufaturado, e em três dias edificarei outro não manufaturado.

59. E nem assim era concordante o testemunho deles.

60. E levantando-se o Sumo-Sacerdote no meio, interrogou Jesus dizendo: Não respondes nada? Que testificam estes contra ti?

61. Mas ele calava e não respondeu nada De novo o Sumo-Sacerdote interrogou-o e disselhe: Tu és o Cristo o Filho do Bendito?

62. E Jesus disse: "Eu sou, e vereis o filho do homem sentado à direita do Poder e vindo com as nuvens do céu".

63. E o Sumo-Sacerdote, rasgando sua túnica, disse: Que temos ainda necessidade de testemunhas?

64. Ouvistes a blasfêmia. Que vos parece? E todos os julgaram ser réu de morte.

65. E Começaram alguns a cuspir nele e, cobrindolhe o rosto, a esbofeteá-lo, dizendolhe: Profetiza! E os guardas retiraram-no a pauladas.

67. dizendo: Se tu és o Cristo, dize-nos. Respondeu-lhes: "Se vos disser, não acreditareis,

68. e se vos interrogar, não me respondereis.

69. Desde agora estará o filho do homem sentaSABEDORIA DO EVANGELHO tra ele.

66. E quando se fez dia, reuniu-se o Conselho dos Anciãos do Povo, dos principais sacerdotes e dos escribas e o retiraram para o sinédrio deles do à direita do poder de Deus".

70. Disseram todos: Então tu és o Filho de Deus? E ele retrucou-lhes: "Vós dizeis que eu sou".

71. Então disseram: Ainda temos necessidade de testemunhas? Pois nós mesmos ouvimos de sua boca.



Mateus afirma que era procurada uma "testemunha falsa", mas a expressão de Marcos é mais fiel à realidade: era procurada uma testemunha contra Jesus, mas que, para eles, fosse verdadeira. Daí a dificuldade de encontrá-la. Muitos apareciam com as mais variadas afirmativas, embora fosse impossível colocá-las de acordo.


E o Deuteronômio (Deuteronômio 17:6) exigia textualmente: "Com a palavra de duas ou três testemunhas se fará matar quem deve morrer; não será morto com a palavra de uma só testemunha".


Finalmente surgiram duas, cujas acusações coincidiram basicamente, embora lhes diferisse a forma, conforme deduzimos dos textos de Mateus e Marcos. Dizia um: "posso destruir", revelando a capacidade de fazê-lo; o outro diz: "destruirei", afirmativa clara de intenção subversiva dolosa. O primeiro falava de reconstrução material: "posso destruir e reedificar"; o segundo distinguia o "Santuário manufaturado" (feito por mãos de homens) e a reconstrução de outro espiritualmente edificado. Portanto, a concordância não era absoluta: apenas coincidiam na ideia fundamental. A frase proferida por Jesus (JO 2:19) dizia: "se o destruirdes" ... e o evangelista assevera que se referia ao "santuário de seu corpo físico".


Instigado a pronunciar-se a respeito da acusação, Jesus permaneceu calado, o que causou admiração a Caifás, habituado a súbitos e raivosos gritos de protesto do réu, interessado em defender-se a qualquer preço.


Nada obtendo por esse caminho, coloca-se o Sumo-Sacerdote na posição de seu cargo e coage a vítim "pelo Deus vivo" a declarar se é, ou não, o "Cristo, o Filho de Deus".


FILHO DE DEUS


Aqui dividem-se os exegetas, afirmando uns (Loisy "Les Evangiles Sinoptiques", t. 2, pág. 604; M.


Maillet, "Jesus, Fils de Dieu", pág. 52; Strack e Billerbeck, o. c., pág. 1. 006, etc.), que a designação" Cristo" e "Filho de Deus" representam uma unidade, com o sentido único de "Messias".


Outros (Buzy, "Evangile selon Saint Marc", pág. 358; Durand, "Evangile selon Saint Matthieu", pág.,
444; Prat, "Jesus-Christ, sa vie, sa doctrine, son oeuvre", t. 2, pág. 349, etc.) acham que a pergunta é dupla:
1. ª se é o Cristo (Messias);
2. ª se é o Filho de Deus no sentido metafísico e teológico, ou seja, se é a "segunda pessoa da santíssima Trindade".

Estes últimos não observaram o anacronismo dessa interpretação, pois a teoria da Trindade só se foi plasmando lentamente, chegando ao ponto atual séculos mais tarde. Mas aqui só nos interessa estudar o sentido, na época, da expressão "Filho de Deus" e seu desenvolvimento nas primeiras décadas, a fim de provar que Caifás jamais pôde entender sua pergunta nesse segundo sentido.


O mosaísmo era estritamente monoteísta, não admitindo qualquer sombra de multiplicidade de "aspectos" na Divindade. Portanto é historicamente inadmissível que o Sumo-Sacerdote colocasse essa questão em termos teológicos, perguntando a um homem se era "Filho de Deus" sensu stricto.


O judaísmo aceitava essa expressão alegoricamente, isto é, era possível a qualquer um ser "Filho de Deus" por ADOÇÃO, inclusive quando a aplicavam ao Messias esperado, pois se baseavam no Salmo (2:7) que cantava: "Tu és meu filho, eu hoje te serei". E qualquer judeu, sem nenhum perigo de blasf êmia, podia declarar-se "Filho de Deus" em sentido amplo, como empregou Pedro (MT 16:16) para afirmar que Jesus era "o Cristo, o Filho do Deus vivo" (cfr. vol. 4).


A partir daí temos, pois, três sentidos que se foram superpondo no decurso dos séculos:
a) FILHO DE DEUS em sentido metafórico ou alegórico, segundo o pensamento judaico: filho POR ADOÇÃO;
b) FILHO DE DEUS no sentido físico ou material (carnal), por influência do paganismo: um Deus fecundava uma mulher, produzindo um filho;
c) FILHO DE DEUS no sentido metafísico ou teológico: consubstancial com a Divindade.

I - FILHO POR ADOÇÃO


Nos "Atos dos Apóstolos" encontramos Jesus apresentado como "um homem de quem Deus deu testemunho e através do qual fez prodígios e sinais" (AT 2:22). Em Atenas, Paulo diz que Jesus é "o homem pelo qual Deus decidiu discriminar a humanidade" (AT 17:31). Era, pois, o Filho de Deus no sentido metafórico: "Sirvo a Deus, pregando seu Filho" (RM 1:9); "Deus vos chamou à sociedade de seu filho Jesus, o Cristo" (1CO 1:9): "o Cristo Jesus, Filho de Deus, que vos pregamos" (2CO

1:19), etc. ; tudo isso decorre do Salmo citado "Tu és meu filho, eu hoje te gerei", composto em homenagem de um príncipe macabeu (João Hircan?) mas atribuído a Jesus desde os primórdios por Seus discípulos (cfr. AT 13:33 e HB 1:5 e HB 5:5). Para os primeiros cristãos, esse Salmo foi a patente da realeza de Jesus como filho de David.


Mas essa filiação divina é encontrável em outros passos do Antigo Testamento, tendo sido sempre interpretada como filiação ADOTIVA, não sendo considerado blasfêmia dizer-se, nesse sentido, Filho de Deus, como não o era afirmar-se o "Messias".


No Êxodo 4:22-3 lemos "Assim diz YHWH: Israel é meu filho primogênito... deixa ir meu filho".


No Deuteronômio (Deuteronômio 14:1), falando a todo o povo, está: "Sois filhos de YHWH vosso Deus". Isaías (63:16) escreveu: "Pois tu és nosso Pai... agora, YHWH, és nosso Pai". Em Jeremias (Jeremias 31:9) YHWH assevera: "Tornei-me Pai de Israel". No livro da Sabedoria, de Salomão, o autor descreve vividamente, no capítulo 2, o comportamento das criaturas do Antissistema, que infalivelmente investem contra as do Sistema (então como agora), dizendo entre outras coisas: "Cerquemos o justo porque é inútil para nós e contrário às nossas obras... ele diz ter conhecimento de Deus e se diz Filho de Deus" 2:12-3.


E, logo a seguir: "Ele julga-nos de pouca valia e se afasta de nosso modo de viver como de coisas imundas e prefere as sendas dos bons, glorificando-se de ter Deus como Pai. Vejamos, pois, se são verdadeiras suas palavras e verifiquemos qual será seu fim, e saberemos o resultado: se, com efeito, é verdadeiro Filho de Deus, Ele o receberá e o livrará das mãos dos adversários" (Sab. 2:16-18). Tamb ém no Eclesiástico (4:11) lemos as palavras do mestre ao discípulo: "E tu serás obediente como um Filho do Altíssimo " e mais à frente (36:14): "Apiada-se de Israel, que igualaste a teu filho primogênito".


YHWH, pois, o Deus dos judeus, era Pai de todos os israelitas e, por extensão, de todos os homens, no pensamento de Paulo (cfr. RM 1:7; 1CO 1:3; 2CO 1:2; EF 1:2; Filp. 1:2; CL 1:3; 2. ª Tes. 1:2; GL 1:3; 1. ª Tim. 1:2; Tito, 1:4, etc.) Ainda em meados do 2. º século Justino escreve a Tryphon, o judeu (Diál. 48, 2; Patrol. Gr. vol. 6, col. 581; cfr. Lagrange, "Le Messianisme", pág. 218): "Entre vós reconhecem que Jesus é o Cristo (Messias), mesmo afirmando que ele é homem nascido de homens (ánthrôpon ex anthrôpôn genómenon).


II - FILHO CARNAL DE DEUS


Até o final do 1. º século, a maioria dos cristão provinha do judaísmo, mas a partir daí inverte-se a situa ção, e o número dos de origem "pagã" supera de muito o dos do judaísmo.


Ora, na mitologia do paganismo era comum encontrarem-se deuses que possuíam sexualmente mulheres mortais (geralmente virgens), dando origem a filhos: os semi-deuses, os heróis, os grandes vultos.


Facílimo foi adaptar essa concepção divina a Maria, supostamente possuída por um deus, para dar nascimento a um semi-deus, fato que Lucas (proveniente do paganismo e não do judaísmo) aceitou com facilidade, sendo reproduzida a cena com o seguinte diálogo (LC 1:34-35): "Como será, pois não conheço homem? - Um Espírito Santo virá sobre ti e o Poder do Altíssimo te cobrirá, POR ISSO o menino que nascerá de ti será chamado Filho de Deus".


Então Jesus passou a ser considerado fisicamente Filho de Deus, que nessa situação recebeu o nome d "Espírito-Santo".


Como se teria processado a concepção, a penetração do sêmen no útero de Maria? Na cena do mergulho ("Batismo") o Espírito Santo é apresentado numa forma semelhante a uma pomba, que afirma ser Jesus seu Filho. Teria sido essa forma apresentada também para a concepção de Jesus no ventre de Maria, à imitação da forma de cisne, assumida por júpiter para fecundar Leda’?


O mesmo Justino diz a Tryphon (1. ª Apol. 33, 4) que a concepção se deu sem que Maria perdesse a virgindade (kyophorêsai parthênon oúsan pepoiêkê).


Mas o judeu Tryphon objeta: "Nas fábulas gregas diz-se que Danae, ainda virgem, deu à luz Perseu, porque Júpiter a possuíra sob a forma de uma chuva de ouro. Devias envergonhar-te de narrar a mesma coisa. Seria melhor dizeres que teu Jesus era um homem como os outros e demonstrar, pelas Escrituras, se puderes, que ele é o Cristo, porque sua conduta conforme a lei e perfeita lhe mereceu essa dignidad " (Diál. 67,2).


A isso Justino responde (Apol. 54, 2) com argumento fraco e infantil: "Sabendo os demônios, pelos profetas, que o Cristo devia vir, apresentaram muitos pretensos filhos de Júpiter, pensando que conseguiriam fazer passar a história de Cristo como uma fábula semelhante à invenção dos poetas".


Então, para os pagãos que chegavam ao cristianismo, era fácil aceitar que, como Júpiter o fazia, tamb ém o Deus dos judeus podia ter relações sexuais com Maria para gerar Jesus. (Notemos que a raiz de Júpiter - IAO pater - é a mesma de IAU-hé).


Logicamente a interpretação pagã de filho carnal de Deus era superior à ideia de simples filho adotivo, defendida pelos judeus.


III - FILHO CONSUBSTANCIAL DE DEUS


O terceiro passo, que eleva Jesus a filho consubstancial de Deus é iniciado ainda pelo próprio Justino, figura que teve larga repercussão no segundo século da era cristã. Nasceu ele na cidade de Flávia Neápolis, a antiga e famosa cidade de Siquém, no ano 100, e aos trinta anos ingressou no cristianismo. Em suas obras (o "Diálogo" e as duas "Apologias", a l. ª, ou grande e a 2. ª ou pequena) assistimos a toda a elaboração da doutrina teológica que predominaria mais tarde na igreja cristã romana.


Para Justino, depois de certo tempo, Jesus passa a ser Filho de Deus no sentido metafísico, ainda não eterno, como o Pai, pois foi gerado em determinado momento da eternidade, quando então recebe, legitimamente, o título de "Filho" (2. ª Apol. 6,3): "Seu Filho, o único que deve ser chamado Filho; (ho mónos legómenos kyrios hyiós), o Verbo que estava com Deus antes das criaturas (ho lógos prò tôn poiematôn kaì synón), que foi gerado quando, no início, fez e elaborou todas as coisas por meio dele (kaì gennômenos hóte tên archên di"autoú pánta éktise).

Teófilo ("Ad Aulólicum", 2, 22 e 2, 10) tenta explicar como e quando foi o Verbo gerado, e diz que a voz ouvida por Adão só pode ter sido o Verbo de Deus, que também é Filho, e "existe de toda eterni dade, envolvido (endiathêton) no seio de Deus. Quando Deus quis criar o mundo, gerou o Verbo proferindoo (tòn lógon êgénnêse prophorikón) e fazendo dele o primogênito de toda a criação".


Mas tudo isso ocorria um século depois do interrogatório de Caifás, que jamais poderia compreender nem admitir o atributo de Filho de Deus, a não ser por adoção, como todo o povo israelita.


Concluindo, vemos que a pergunta do Sumo-Sacerdote NÃO PODE ser interpretada como filiação nem física nem metafísica do Inefável, mas apenas como filiação ADOTIVA, como aposto gramatical de MESSIAS.


* * *

Em Mateus a resposta é "Tu o disseste"; em Marcos é mais categórico: "Eu sou". Até aí, nada poderia ter ocorrido, nenhuma acusação poderia ser levantada, e o réu não apresentava motivos de condenação à morte.


Lucas registra o diálogo de modo diferente, com a pergunta que supõe pedido de esclarecimento: se Jesus é, ou não é, o Messias. E este responde com lógica que: se ele disser que é o Messias, eles não acreditarão; e se fizer perguntas esclarecedoras, eles não responderão.


Mas, de uma forma ou de outra, a frase acrescentada, e coincidente nos três sinópticos é que provocou celeuma e atraiu a condenação à morte como blasfêmia:

—"Desde agora vereis o Filho do Homem sentado à direita do Poder e vindo com as nuvens do céu".


Ao ouvir as ousadas assertivas daquele operário altivo, porque cônscio de sua realidade, mas na condição humilhante de prisioneiro algemado, a irritação e o despeito foram incontroláveis no Sumo-

Sacerdote, pois a vítima se dizia, com firmeza tranquila e segurança absoluta, muito superior a ele, autoridade máxima da religião israelita.


E sua reação foi a tradicional: "rasgou suas túnicas’, hábito que vigorava entre os judeus em sinal de protesto, de luto, de dor (cfr. NM 14:6; 2SM 13:19; Esd. 9:3; JÓ 1:20 e JÓ 2:12; JR 36:24 e AT 14:14).


As túnicas (em Mateus tà imátia, em Marcos toús chitônas, no plural porque era hábito vestirem duas ou três nos dias frios, uma por cima da outra), eram rasgadas pela costura (descosturadas violentamente) a partir da gola, por cerca de um palmo (30 cm).


Com a palavra do acusado, afirmando-se não apenas o Messias mas o "Senhor de David", pois fora convidado por YHWH a sentar-se à sua direita; e atribuindo que a ele se referia a visão de Daniel, perdiam valor as testemunhas trazidas. A confissão "blasfematória" era evidente. E triunfante, o Sumo-

Sacerdote aproveita a palavra do réu e consulta o Sinédrio: "Que vos parece"? A resposta veio, parece, unânime e pronta: "É réu de morte"!


Essa condenação não aparece em Lucas. Tendo-o apresentado, no início de seu Evangelho, segundo a concepção pagã, como filho carnal de Deus, podia chegar, neste ponto, à conclusão lógica. E depois da afirmativa de Jesus, de que "se sentaria à direita do Poder de Deus", fazem a indagação ilativa: " Então és Filho de Deus"? Ao que Jesus responde, confirmando-o, embora indiretamente: "Vós dizeis que eu sou"!


A expressão "desde agora" (em Mateus ap"árti, em Marcos apò toú nún) é a afirmação da dignidade que seria conquistada com seu sacrifício; "vereis" (ópsesthe) refere-se a uma visão espiritual; a alusão à sua vinda com as nuvens do céu não aparece em Lucas.

A citação de sentar-se à direita do Poder (isto é, de Deus), é baseada no Salmo (110:1) que reza: "Diz o Senhor ao meu Senhor, senta-se à minha direita, até que ponha teus inimigos como escabelo a teus pés". Essa assertiva era demais forte, pois assim igualava-se a YHWH, assegurando que tinha lugar de honra ao lado dele; já na Festa dos Tabernáculos, em outubro, escapara de ser apedrejado por ter dado a entender a mesma coisa (JO 10:33).


A segunda parte decalca as palavras de Daniel (Daniel 7:13) quando confessa: "Vi nas visões noturnas, e eis que vinha com as nuvens do céu um como Filho do Homem, que se chegou até o Ancião dos Dias".


Essa mesma afirmativa já fora feita perante seus discípulos, quando o Mestre lhes falava das dores do "últimos tempos" (cfr. MT 24:30 e MC 13:26; ver vol. 7).


Depois da condenação, o ódio do Antissistema se derrama como metal liquefeito sobre ele, retirado do Sinédrio para aguardar sua ida ao palácio do Procurador Romano: só este tinha poder para ratificar e executar a sentença de morte.


Como fosse voz corrente de que se tratava de um profeta, os guardas (alguns comentadores dizem ter sido os próprios componentes do Sinédrio) cobrem-lhe os olhos com um pano e pedem que adivinhe quem bateu: confusão ainda hoje corrente entre profeta (médium) e adivinho. Nessas horas extravaza o violento e desumano instinto de sadismo dos seres ainda animalizados da humanidade, que batem, socam, cospem, maltratam, revelando a perversidade inata que ainda conservam.


Como sempre, descobrimos preciosa lição que, infelizmente, não é ainda bem compreendida por grande parte da humanidade, e de modo especial contra ela se rebelam os que se encontram a meio caminho da jornada evolutiva: os que já superaram quase toda a fase negativa do Antissistema e dele começam a destacar-se, mas ainda não se firmaram no campo do Sistema, que só agora penetram em passos ainda inseguros e hesitantes.


Dessa forma, negam-se a aceitar, e positivamente não entendem, por que os bons são encarniçadamente perseguidos neste planeta. A alegação baseia-se no escândalo de observar que os Espíritos Superiores não tomam a defesa dos bons, salvando-os das mãos dos maus. Gostariam que as virtudes celestiais fulminassem os perversos, tal como João e Tiago, os "Boanerges" (cfr. MC 3:17), queriam que Jesus fizesse descer fogo sobre a aldeia que se recusou recebê-lo! O próprio Jesus que PODIA solicitar doze legiões de defensores, preferiu submeter-se à Lei e ao que é natural no Antissistema, conforme está descrito no já citado cap. 2 do Livro da Sabedoria, cuja leitura e meditação aconselhamos.


Os dois pólos, negativo e positivo, que constituem respectivamente o Antissistema e o Sistema, encontramse emborcados, como dois funis, um ligado ao outro pela boca mais larga. Tudo o que num é bom, no outro é mau, e vice-versa, em posição absolutamente invertida e contrária.


E como as criaturas encarnam na Terra rigorosamente segundo sua tônica vibratória, pela Lei Universal de sintonia, a maioria da humanidade se encontra na zona intermediária entre Sistema e Anti-

Sistema. Os que, em seu íntimo, já renunciaram ao mal, mas ainda não atingiram degraus mais elevados do Sistema, encarnam nessa faixa em que predomina o divisionismo egoísta, e sofrem o atrito doloroso que arranca do ferro a ferrugem e o fogo consumidor que separa da ganga o ouro puro. E se alguém, dos degraus mais elevados, resolve sacrificar-se e imiscuir-se nas zonas mais baixas para qualquer trabalho regenerador, inevitavelmente terá que submeter-se à situação ambiental predominante, sofrendo os mesmos impactos, embora não no mereça.


Mas não poderia caminhar-se na Senda evolutiva pela trilha do AMOR, sem necessidade de mergulhar no negro abismo do sofrimento? Teoricamente, sim; mas cremos que somente nos planos mais elevados, onde reine o amor de modo absoluto, sem sombras sequer de egoísmo (nem pessoais, nem familiares, nem grupais), pois é o egoísmo que gera o sofrimento. Quem não se libertou totalmente do egoísmo, é automaticamente atraído para o ambiente egoísta, onde predominam ódio, concorrência desleal, violência, falsidade, engano, maldade, mentira, perseguições e destruição.


Descendo das altitudes sublimes, Jesus resolveu, voluntariamente, embrenhar-se no cipoal das paixões de uma humanidade ainda animalizada, a fim de indicar o caminho da libertação. Além dos ensinos teóricos, mister era-lhe dar o exemplo prático de como agir, e por isso resolveu viver e experimentar (páthein) em Si mesmo todas as dificuldades por que deveriam passar aqueles que O seguissem.


E como soara a hora de ascender mais um posto na escala evolutiva, e como para esse passo importante era indispensável sujeitar-se a fim exame rigoroso, a fim de comprovar sua coragem e avaliar sua força, aproveitou-se desse ensejo para executar os dois planos de uma vez; e baixando suas vibra ções o mais que pôde, revestiu o escafandro de carne, para permanecer pregado ao solo do planeta.


Ipso facto, caiu em cheio no ambiente do Antissistema, preparado para receber todo o choque que isso lhe provocaria. Para avaliarmos bem melhor o que passou, imaginemos que um de nós humanos, no ponto atual em que se encontra a humanidade, encarnasse conscientemente numa vara de porcos e agisse de modo diferente deles; que não sofreria? Muito, sem dúvida; mas de certo menos, do que sofreu Jesus na humanidade!


Entre as feras humanas do Antissistema Jesus prosseguiu tranquilamente sua trajetória, até chegar a hora aprazada, quando então se submeteu às provas previstas para sua ascensão. O "Alto-Comando" do Antissistema foi todo mobilizado para essa ocasião. E o exemplo que essa vítima do amor imenso que nos dedica deu a todos nós, mantendo a dignidade, foi dos mais sublimes, calando quando a pergunta era feita fora das normas legais, e corajosamente respondendo quando o indagante possuía autoridade para fazê-lo.


Mas diante do sofrimento, não abriu a boca, como previra Isaías 53:7-3: "Ele foi oprimido, contudo humilhou-se a si mesmo e não abriu a boca. Como o cordeiro que é levado ao matadouro e como a ovelha que é muda diante dos que as tosquiam, assim não abriu ele a boca. Pela opressão e pelo juízo foi ele arrebatado, e quanto à sua geração, quem considerou que ele foi cortado da terra dos viventes?


Por causa da transgressão de meu povo foi ele ferido. Deram-lhe a sepultura com os ímpios e com o rico esteve em sua morte, embora não tenha cometido violência nem houvesse dolo em sua boca".


No entanto, outra consideração que deduzimos dessa lição in artículo mortis (quase poderíamos dizer), é a coragem indômita de afirmar a Verdade acima de tudo. Não se utilizou da desculpa da modéstia, para negar Sua qualidade real. E isso causa tremenda irritação entre os homens ainda envolvidos pela atmosfera do pólo negativo, não só porque não podem dizer o mesmo de si mesmos, com porque não podem admitir que haja seres, iguais externamente a eles, e no entanto espiritual e culturalmente superiores. A inveja e o egoísmo não admitem superioridade nos outros.


E quando não existe a arma da violência, em virtude de maior evolução dos meios sociais humanos, outras armas talvez piores são utilizadas: a maledicência e a calúnia, as campanhas de arrasamento moral dos seres de fato superiores, a fim de desmoralizá-los perante a opinião pública.


O exemplo de Jesus, o Mestre incomparável, é claro e insofismável: à pergunta se era Filho de Deus, ou seja, se pertencia ao Sistema, responde altaneiramente: "EU SOU". A resposta deve ter soado, especialmente se foi - e deve ter sido - proferida em hebraico, como uma afirmativa insustentável, pois a expressão EU SOU, em hebraico, é exatamente YHWH, o nome impronunciável, a não ser pelo próprio Sumo-Sacerdote uma vez por ano.


Paremos um instante em profunda meditação. De olhos fechados para a neiramente: "EU SOU". A resposta deve ter soado, especialmente se foi - e deve ter sido - proferida em hebraico, como uma afirmativa insustentável, pois matéria que nos circunda, revejamos a cena: aquele operário cansado, algemado, simples, cercado de adversários ferrenhos, está diante do Sumo-Sacerdote, paramentado a rigor, no trono de sua gloriosa posição suprema. E o réu, cabeça erguida, pronuncia o Nome Indizível diante de todos, afirmando-se ser aquele que todos acreditavam ser o "Deus dos judeus", o Espírito-

Guia da raça, o Supremo Ser para eles, e acrescenta, além disso, as frases do Salmo - de que fora convidado para sentar-se à direita do Altíssimo - do grande profeta Daniel, de que viria, com as nuvens do céu. Que espanto inenarrável deve ter percorrido aquela assembleia, como um arrepio de medo, diante da inqualificável ousadia daquela figura já abatida pela noite indormida, mas, segundo eles, ridiculamente altiva, a proferir uma legítima blasfêmia, imperdoável e merecedora da imediata condenação à morte: "é réu de morte"!


Essa atuação teve numerosos imitadores: por muito menos que isso, a igreja romana queimou muitos homens nas fogueiras da inquisição de triste memória. Nenhuma autoridade humana pode admitir que um ser, socialmente inferior, se diga espiritualmente superior, com autoridade mais elevada que a concedida pelos homens. Nenhum elemento do Antissistema aceitará, jamais, que um homem igual a eles, confesse possuir categoria mais elevada, ainda que pelos exemplos de suas obras se possa deduSABEDORIA DO EVANGELHO zir a realidade da afirmativa. Isso porque o Antissistema não aprendeu a lição de Jesus: "Conhecereis as árvores pelos seus frutos: nenhuma árvore má produzirá bons frutos, e nenhuma árvore boa produzirá maus frutos" (MT 12:33). Até hoje, o Antissistema pretende julgar a árvore por ela mesma: se é alta ou baixa, frondosa ou raquítica, reta ou torta, lisa ou espinhosa, sem levar em consideração os frutos que produza. Essa maneira de julgar tem produzido numerosos hipócritas no seio da humanidade.


Estejamos todos preparados para dar testemunho certo daquilo que realmente somos, diante de quem quer que seja, empregando o mesmo método utilizado por Jesus diante do tribunal religioso dos judeus.


Quando acossados pela maledicência e pela calúnia, proferidas por aqueles que não possuem autoridade moral para fazê-lo, saibamos calar, pois o silêncio é a melhor resposta; soframos em silêncio, orando por aqueles que, mal informados, se deixam levar pelo ódio inato que os mina como chama oculta. Um dia, quando na mesma posição, experimentarão as mesmas acusações.


Quando interrogados por quem tenha o direito legal de fazê-lo, a respeito daquilo que realmente somos, respondamos corajosamente, de acordo com a consciência límpida que tivermos a nosso respeito, sem nos deixarmos levar pelo orgulho, mas também sem nos escondermos por trás da bandeira esfarrapada de uma falsa modéstia: quem sabe e tem consciência de saber, esse é sábio verdadeiro.


Mas, se a vida nos trouxer a felicidade de não sermos colocados no fogo cruzado dos adversários do polo negativo, caminhemos tranquilos, sem esquecer-nos de agradecer ao Pai por essa felicidade sem nome, de não sermos atacados e despedaçados.


De qualquer forma, em qualquer circunstância, recordemos que o que de fato vale, é o fruto que produzirmos em benefício da humanidade, são as lições escritas ou faladas, e sobretudo é a lição do exemplo de desprendimento e de bondade, de perdão e de amor para com todos. Poderão atingir nossa personagem terrena, mas nosso Eu verdadeiro jamais será atingido: foi maltratado, batido, cuspido, ridiculizado o corpo físico de Jesus, mas Seu Eu profundo, o Cristo, não foi tocado, nem até Ele chegaram as ofensas animalescas da violência e do despeito de homens involuídos cheios de ódio.


Essa lição, que Jesus nos ensinou com Seu exemplo sublime, é sempre oportuna para todos os que vivemos no ambiente do pólo negativo, e que, por vezes, acossados pela vaidade de nosso pequeno eu mesquinho, gostaríamos de ripostar aos que nos acusam, devolvendo ofensa por ofensa, e procurando defender-nos das acusações gratuitas: Jesus calava e em Seu coração suplicava que o Pai lhes perdoasse, "pois não sabiam o que diziam".


Obrigado, Mestre, pela lição do Teu exemplo!


mc 3:18
Sabedoria do Evangelho - Volume 1

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 28
CARLOS TORRES PASTORINO
JO 1:43-51

43. No dia seguinte, resolveu (Jesus) ir à Galileia e encontrou Filipe, e disse-lhe: "segueme"!


44. Ora, Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro.


45. Filipe encontrou Natanael e declarou-lhe: "encontramos aquele de quem Moisés escreveu na Lei e os profetas falaram. Jesus filho de José, o de Nazaré".


46. Perguntou-lhe Natanael: "De Nazaré pode vir coisa boa?" Respondeu-lhe Filipe: "Vem e vê".


47. Vendo Jesus Natanael aproximar-se, disse dele: "eis um verdadeiro israelita, em quem não há engano"!


48. Perguntou-lhe Natanael: "Donde me conheces?" Respondeu Jesus: "Antes de Filipe chamar-te, eu te vi, quando estavas debaixo da figueira".


49. Replicou-lhe Natanael: "Rabbi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel"!


50. Disse-lhe Jesus: "por dizer-te que te vi debaixo da figueira, crês? verás coisas maiores que estas"...


51. E acrescentou: "Em verdade, em verdade vos digo, que vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem".


No dia seguinte (é o 5. º dia dessa sequência), Jesus resolveu regressar à Galileia, juntamente com seus três novos discípulos: João, André e seu irmão Simão-Pedro. Voltavam os quatro para sua terra natal, ao norte da Palestina.


Aí o pequeno grupo encontra Filipe. Também é nome tipicamente grego, significando "amigo do cavalo", embora corresponda. ao hebraico פֿבֿטּ׳אב (Phaltiel), que significa "libertação de El" (cfr, 2SM 3:15). Filipe aderiu de imediato. Podia confiar em seus amigos e conterrâneos. E logo se enfervora com o que ouve do novo mestre, tentando arranjar outro prosélito. Vai chamar Natanael (mesmo significado que Teodoro = "dom de Deus"). O nome de Natanael não mais aparece em o Novo Testamento; por isso os comentaristas o identificaram com Bartolomeu (filho de Tolmai), que é sempre citado ao lado de Filipe em todas as listas dos apóstolos (MT 10:3; MC 3:18; LC 6:14).

Segundo informações do próprio João (21:2), Filipe era natural ria cidade de Caná da Galileia (hoje, parece, Kefr-Kenna), que fica a 8 quilômetros de Nazaré, a aldeia de Jesus. Temos a impressão de que Natanael já conhecia Jesus, porque Filipe, ao anunciar-lhe o encontra "daquele de quem Moisés escreveu na Lei e os profetas falaram", cita o nome familiar: "Jesus, filho de José", esclarecendo "o de Nazar é". Esses pormenores deviam recordar algo a Natanael que com isso o identificaria.


Conhecendo Jesus, um operário braçal que vivia em minúscula aldeola, Natanael indaga: "e de Nazaré pode sair algo de importante"? Filipe, porém, não procura fazer a apologia de Jesus: convida-o apenas a verificá-lo de visu. E Natanael aceita e vai.


O primeiro choque vem do primeiro contato, quando ouve Jesus anunciar ao grupo: "vejam um israelita em quem não há simulação". Admirado com o elogio inesperado, Natanael indaga donde Jesus o conhece. Poderia ter tido informações. Mas o Rabbi quer revelar seu poder. Sabe que Natanael é pessoa íntegra, cumpridor de seus deveres religiosos, convicto de sua fé. E revela-lhe algo que o estarrece. Mas o evangelista registra apenas uma frase simples: "antes que Filipe te chamasse, eu te vi debaixo da figueira". Para nós, não faz sentido. Mas para Natanael deve ter constituído uma prova irretorquível, por aludir a algo que ele deveria estar fazendo debaixo da figueira, e a frase de Jesus deve ter tido significado profundo para ele, que exclama: "Rabbi, tu és o Filho de Deus (o Enviado especial), tu és o Rei de Israel (o Messias aguardado) "!


A resposta de Jesus vem ampliar de muito o horizonte mental dos cinco primeiros escolhidos para participarem da campanha de transfiguração do planeta.


Começa dizendo que a alusão à estada sob a figueira era de somenos importância e que muitas coisas, ainda mais extraordinárias, seriam por eles testemunhadas.


Passa então a esclarecer: "Em verdade, em verdade", locução típica à o hebraico. Quando um israelitaafirma, com força de juramento (mas sem jurar, para "não tornar em vão o nome de Deus), ele diz: amén (אמוּ) ou seja, "é verdade". E quando quer solenizar sua palavra, usa a expressão אמך סלח (amén selô): "é verdade eternamente".

Essa fórmula era com frequência empregada por Jesus, quando revelava fatos que desejava fossem compreendidos e lembrados por seus discípulos.


"Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo" é uma alusão indiscutível a GN 28:10- 17, onde se narra o sonho de Jacob em Bethel, quando de partia para a Mesopotâmia.


Aqui aparece pela primeira vez o título que Jesus se atribuía de FILHO DO HOMEM, já usado por algum profetas (cfr. DN 7:13-14, etc.) .


FILHO DO HOMEM


A expressão hebraica "filho de... ", exprime o possuidor da qualidade da palavra que se lhe segue: "filho da paz" é o pacífico; "filho do estrangeiro" é o estrangeiro; nessa interpretação, "filho do homem" é o homem. No entanto, embora em alguns passos possa interpretar-se assim (por exemplo:

"Deus não é como um homem que mente, nem como o filho do homem que muda ", NM 23:19) nem sempre essa expressão se conservoucom esse sentido. Na época mais recente do profetismo, o significado se foi elevando, passando a designar algo de especial.


Observamos assim que Daniel (Daniel 7:13) descreve a visão que teve do "Filho do Homem que vinha sobre as nuvens do céu". Isaías fala: "feliz o Filho do Homem que compreende isto" (56:2). Jeremias afirma que o Filho do Homem não habitará a Iduméia" (49:18) nem Asor (49:33) nem Babilônia (50:40 e 51:43), significando que não terá participação com os pecadores. Ezequiel só é chamado por YHWH de "Filho do Homem" (em todo o livro de Ezequiel, 92 vezes). O sentido, dessa maneira, se foi restringindo até assumir o significado que, na época de Jesus, já se havia firmado: era o Homem que já se havia libertado do ciclo reencarnatório ("guilgul" ou "samsara"). Nesse sentido, "Filho do Homem" se opunha a "Filho de Mulher", que representava o homem ainda sujeito às reencarnações, ainda não liberto da necessidade de nascer através da mulher.


O "Filho do Homem" é o Espírito que já terminou sua evolução, e que portanto se tornou o "produto do Homem", o "fruto da humanidade". Não mais necessita encarnar, mas pode fazê-lo, se o quiser.


Não está preso ao "ciclo fatal" (kyklos anánke): vem quando quer. São os grandes Manifestantes da Divindade, os Mensageiros, os Profetas, os Enviados, os Messias, que descem à carne por amor à humanidade a fim de trazer revelações, de indicarem o caminho da evolução, exemplificando com sua vida de dores e sacrifícios, a estrada da libertação, que eles já percorreram, e que agora apenas perlustram para mostrar, como modelos, o que compete ao homem comum fazer por si mesmo. É o caso de Krishna, Buddha, Moisés, Ezequiel, Jesus, Maomé, Ramakrishna, Bahá ’u ’lláh e outros.


Em o Novo Testamento encontramos o título "Filho do Homem" aplicado por Jesus a ele mesmo na seguinte proporção: em MT 31 vezes; em LC 25 vezes; em MC 14 vezes; em JO 12 vezes; apenas em JO 12:34 o título lhe é dado pelo povo. No entanto, Jesus não o aplica a mais ninguém. E dá-nos ele mesmo a definição do que entendia pela expressão, quando diz: "ninguém subiu ao céu, senão aquele que desceu do céu. a saber, o Filho do Homem" (JO 3:13), ou seja, só aquele que já subiu ao céu (que já se libertou da Terra, das reencarnações) é que, ao descer à Terra reencarnado, pode ser chamado "Filho do Homem", como era seu caso. Esse tem conhecimento próprio, adquirido pela experiência pessoal, do que se passa nos planos superiores à humanidade, e portanto pode falar com autoridade.


Não sendo mais "Filho de Mulher", mas "Filho do Homem", podia ele dizer que João Batista era o maior entre os "Filhos de Mulher", ou seja, entre aqueles que ainda estão sujeitos à reencarnação pela Lei do Carma. João era, realmente o maior entre os presos à "roda de Samsara"; mas o menor dos já libertos, era superior a ele; e Jesus era Filho do Homem, já liberto.


Interessante observar que, no resto do Novo Testamento, a expressão "Filho do Homem" aplicada a Jesus (que assim se denominava) só é encontrada na boca de Estêvão (AT 7:56) e em dois passos do Apocalipse (1:13 e 14:14). Explica-se o fato porque, fora da Palestina, sobretudo entre os gentios, a expressão podia ser interpretada ao pé da letra, e portanto traria sentido ridículo à pregação dos apóstolos sobre a pessoa de Jesus.


Depois de começar a admitir os discípulos na "hora décima", ou seja, a exteriorizar o aprendizado evolutivo interno, Jesus resolve caminhar com os recém-vindos para um local de meditação, onde lhes possa dar as primeiras lições e a exemplificação viva.


Ao penetrar o "jardim fechado" (Galileia) são citados mais dois nomes: Filipe, ou melhor Phaltiel, que significa a "libertação de El", isto é, o Espírito que se liberta do domínio da matéria, a individualidade que se livra do jugo da personalidade, passando a utilizá-la como instrumento da evolução, e não a servi-la como escravo. Filipe chama Natanael (o "dom de Deus"), completando-se assim o grupo de cinco, que simboliza a personalidade mais a intuição: ANDRÉ, o "homem" (físico), o "outro" (sensações), PEDRO (emoções), NATANAEL (o intelecto, "dom de Deus") e FILIPE (a intuição, intermediária entre a Mente e o Intelecto).


Como representante da intuição, Filipe convoca Natanael, o intelecto, com ele se comunicando. Agindo como legítimo intelecto comum, a primeira reação de Natanael é a crítica, e crítica com menosprezo.


Mas, em presença da individualidade, ao ouvir o conhecimento que ela tem do próprio intelecto, admirase profundamente. De início, ao perceber o conceito em que é tido, de não ser falso nem fingido, o intelecto indaga: "de onde me conhece"? É o vício da pesquisa, que quer explicação de tudo. Mas ao ouvir a resposta final, entrega-se inerme, rende-se sem mais resistência.


A frase que causou o impacto é simples: "antes que Filipe te chamasse, eu te vi sentado sob a figueira".


A figueira, abundantíssima em toda a bacia mediterrânea (e portanto também na Palestina) apodrece citada 56 vezes nas Escrituras (37 no Antigo e 19 em o Novo Testamento). Árvore que não produz frutos, mas apenas flores (embora flores "inclusas") era muito apreciada e tido como símbolo de abundância. Suas flores tinham grande utilidade: como alimento dos mais delicados e saborosos, e como medicamento (usado como cataplasma em antrazes, úlceras e abcessos) com efeito curativo. A árvore floresce na primavera em grande profusão.


De modo geral a figueira é citada ao lado da vinha, da oliveira e da romã, com expressão esotérica. A figueira representa a floração interna das qualidades morais e espirituais, isto é, a evolução em si mesma, a transmutação da seiva interior da árvore nas flores da perfeição, não abertas para o exterior, mas inclusas ou fechadas em si mesmas, florescendo para o íntimo. A vinha simboliza a sabedoria espiritual (como afirmavam: in vino véritas, no vinho, a verdade). A romã representa a fecundidade sexual e sua consequência natural: o desenvolvimento mental. A oliveira exprime a paz, quer a externa, quer sobretudo a interna e profunda. A figueira, uma das árvores mais antigas no conhecimento da humanidade, aparece desde as primeiras páginas da Bíblia. No profundo simbolismo do episódio adâmico, segundo o Gênesis (Gênesis 3:7), Adão e Eva cobriram suas partes sexuais com folhas de figueira (tradição conservada até hoje pelos pintores e escultores puritanos). O significado dessa ideia é que a parte material (animal) é superada (coberta) pelo aprimoramento da pujante força espiritual.


A expressão "sentar-se sob a figueira e sob a vinha", ou seja, preparar-se interiormente pela aquisição da Virtude e da Sabedoria é empregada em 1RS 4:26; em Miquéas, 4:4; em Zacarias, 3:10 e em 1 Macabeus, 14:12, para simbolizar a Virtude e a Sabedoria que haverá na "época messiânica", isto é, no momento em que o homem se encontrará com o Messias ou Cristo Interno.


A frase de Jesus teve, portanto, sentido profundo, quando afirmou que, antes de ser avisado pela intuição, já ele (Cristo Interno) percebera o intelecto (Natanael) "sentado sob a figueira", ou seja, buscando ansiosamente o encontro com seu Eu, aspirando ao contato - por meio do florescimento das virtudes - com o Cristo Interno, o Filho de Deus, o Rei da Humanidade (Israel).


O intelecto que tem boa vontade, e desejo sincero de evoluir, cede sempre diante da realidade, vencido e convencido.


Mas Jesus acrescenta que ele e os companheiros veriam o "céu aberto", ou seja, penetrariam o segredo do "Reino dos Céus" que se abriria para eles, em seus corações, e, nesse encontro, seus Espíritos, os "anjos de Deus", subiriam e desceriam em contatos sucessivos, iluminando o Filho do Homem, o "espírito" liberto totalmente das peias da matéria.


mc 3:22
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 5
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 12:22-30


22. Então foi-lhe trazido um obsidiado cego e mudo, e curouo de modo que o cego e mudo tanto falava quanto via.

23. E admirou-se toda a multidão e dizia: "Não é este o Filho de David"?

24. Ouvindo-o, os fariseus disseram: "Este não expele os espíritos (obsessores) senão por Beelzebul, chefe dos espíritos".

25. Conhecendo, porém, Jesus as reflexões deles, disse-lhes: "Todo o reino dividido contra si mesmo será desolado, e toda cidade ou casa, dividida contra si mesma, não subsistirá.

26. Se o adversário expulsa o adversário, está dividido contra si mesmo; como então subsistirá seu reino?

27. E se eu expulso os espíritos (obsessores) por Beelzebul, por quem os expelem vossos filhos? Por isso eles mesmos serão vossos julgadores.

28. Mas se por um espírito de Deus eu expulso os espíritos (obsessores), então já chegou o reino de Deus sobre vós.

29. Ou como pode alguém entrar na casa do (homem forte e roubar-lhe os bens, sem primeiro amarrá-lo? e então lhe saqueará a casa.

30. Quem não está comigo, é contra mim, e quem comigo não ajunta, espalha".

MC 3:22-27


22. E os escribas que tinham descido de Jerusalém, disseram: "ele tem Beelzebul", e "porque pelo chefe dos espíritos (obsessores) ele expulsa os espíritos (obsessores)".

23. Tendo-os então chamado, disselhes em parábolas: Como pode o adversário expulsar um adversário?

24. E se um reino se dividir contra si mesmo, esse reino não pode subsistir.

25. Se uma casa se dividir contra si mesma, essa casa não pode permanecer.

26. E se o adversário se levantou contra si mesmo e se dividiu, ele não pode subsistir, mas tem fim.

27. pois ninguém pode entrar na casa do (homem) forte e roubar-lhe os bens, sem antes amarrá-lo; e então lhe saqueará a casa".

LC 11:14-23


14. Estava Jesus expulsando um espírito (obsessor) e este era mudo; e aconteceu que, tendo saído o espírito (obsessor), falou o mudo e maravilhou-se a multidão.

15. Mas alguns deles disseram: "É por Beelzebul, príncipe dos espíritos (obsessores) que ele expele os espíritos ("obsessores").

16. Outros, para experimentá-lo, pediamlhe um sinal celeste.

17. Conhecendo-lhes, porém, os pensamentos, disse-lhes: "Todo reino dividido contra si mesmo se esvaziará e cairá casa sobre casa.

18. Também se o adversário se dividir contra si mesmo, como subsistirá seu reino? dizeis que eu expulso os espírito (obsessores) por Beelzebul.

19. Se eu expulso os espíritos (obsessores) por Beelzebul, por quem os expelem vossos filhos? Por isso serão eles mesmos vossos julgadores.

20. Mas se pelo dedo de Deus eu expulso os espíritos (obsessores) então chegou a vós o reino de Deus.

21. Quando o (homem) forte, bem armado, guarda sua casa, seus bens estão em paz.

22. Mas quando sobrevier outro mais forte que ele e o vencer, tira-lhe toda a armadura em que confiava e reparte seus despojos.

23. Quem não está comigo, é contra mim, e quem comigo não ajunta, espalha".



Mateus e Lucas expõem o fato que provocou a discussão entre Jesus e os fariseus, escribas e doutores da lei, discussão que se estenderá violenta ainda por alguns capítulos.


Foi-lhe trazido um obsidiado (daimonizómenos, isto é, dominado por um espírito obsessor, ver vol. 1), cujo perseguidor espiritual o mantinha cego e mudo (Lucas diz apenas "mudo"). Não é esclarecida a origem do caso; mas para atribuir-se a mudez e a cegueira à ação do espírito, deve ter ocorrido após o nascimento, já se havendo comprovado a possibilidade física de a vítima ter, naturalmente, a capacidade de ver e falar. Jesus atende ao caso e parece que o desligamento foi instantâneo: o ex-obsidiado passa logo a falar e enxergar. Ora, isso constitui um espetáculo inédito para os presentes, de tal forma maravilhandoos, que alguns desconfiam seriamente tratar-se do Messias ("Filho de David").


Outro episódio semelhante é narrado em MT 9:33-34, mas as circunstâncias variam. Não obstante, Lagrange, (o. c. , pág. 241) julga que as duas narrativas se referem ao mesmo caso, embora Pirot (o. c. 9. º vol., pág. 158) e Dãusch (Die drei altern Evangelien, 1932, pág. 194, citado por Pirot) distingam um de outro.


Neste ponto começam os fariseus e "escribas provenientes de Jerusalém" (nota de Marcos) a lançar sua campanha de descrédito contra o taumaturgo, com a acusação mais insensata que possa ser imaginada nesses casos. Havia, nas sinagogas, os exorcistas "oficiais (cfr. os ilhos de Ceva, AT 19:14) que obtinham êxito por meio da prece (sema) ou da recitação do Salmo 92, ou servindo-se de jejuns e outros ritos. Jesus, ao contrário, de nada se utiliza, ordena, e a libertação é feita. Donde lhe vinha tal poder? O povo vê certo intuitivamente: "de Deus". Mas as que temem a concorrência, e não querem perder o prestígio, levantam maldosa e conscientemente a hipótese absurda e insensata, que até hoje permanece válida nas religiões organizadas. Com isso, pretendem assustar as criaturas simples e tímidas, fazendolhes crer que só eles estão com Deus... E a frase parte, mentirosa e cheia de veneno (e repetida até hoje pelos descendentes dos fariseus): "é por Beelzebul que ele expulsa os espíritos obsessores"!


BEELZEBUL está em todos os códices unanimemente e significa "senhor do fumeiro". A Vulgata modificou o termo para Beelzebub, "senhor das moscas", para identificá-lo com o Baal de Accaron (Ekron), consultado por Ocozias (2RS 1:2, 2RS 1:3, 2RS 1:6 e 2RS 1:16).


Perguntam os hermeneutas por que Beelzebub se transformou em Beelzebul. Lembremos que também o filho de Saul, Ishbaal "homem de Baal" (cfr. 1CR. 8:29-40 e 9:35-44) teve seu nome mudado para Ishboseth "filho da vergonha" (cfr. 2SM 2:28, etc). Alguns supõem que isso visava a ridicularizar o nome do deus (espírito-guia) do povo filisteu, que era rival do deus (espírito-guia) do povo israelita.


Strack & Billerbeck, ao comentar este passo (citado em Pirot, o. c., v. 9. º, pág. 158) apresentam a hipótese de que as duas palavras são independentes. E cita: "sacrificar ao deus de Israel é zâbáh; ora, o sacrifício era feito com fogo. Por ironia, talvez, a fim de dizer que os holocaustos aos outros deuses só produziam fumaça, foi empregada a palavra zâbal, que significa "

"fumeiro". Daí o sacrifício "idolátrico" ser dito zebel e a oferta zibbul. Ora, Beel-zibbul pode ter-se abrandado em Beelzebul, que passou a designar o "chefe do fumeiro" ou seja. qualquer espírito-guia diferente de YHWH.


Segundo Marcos, Jesus chama os discípulos para perto de si e lhes expõe a resposta à objeção frágil e insensata. Começa afirmando que um "reino" ou uma casa dividida contra si mesmos, não poderão subsistir. Qualquer luta intestina é sumamente prejudicial ao crescimento e progresso; antes, leva facilmente ao desfazimento e à ruína. Este é um princípio tão evidente que se torna argumento irretorquível.


Daí é deduzida a ilação: satanás não pode lutar contra satanás, senão seu reino cai em ruína.


Aqui temos um dos passos que comprovam que "satanás" não é a personificação de um ser, como pretendem certas teologias, mas a generalização de um princípio; e com isto concordam Lagrange (o. c., pág. 242) e Pirot (o. c., 9. ", pág. 159).


Além desta resposta racional e sensata, vem o argumento ad hominem: se assim fosse, por quem os expulsariam os "vossos filhos"? Os exorcistas das sinagogas bem sabem que a força divina é a única eficiente nesses casos. Eles, que têm prática, serão os julgadores autorizados dos fariseus, nessa questão.


E prossegue a argumentação, apertando os contendores em círculos férreos. Se a libertação do obsidiado não é pela força adversária do próprio chefe, logicamente só pode sê-lo por "um espírito de Deus" (em grego não há artigo). E se assim é, então estamos em pleno "reino de Deus", que já chegou à humanidade, já chegou "sobre vós "(eph"humãs, cfr. DN 4:21). Observe-se que pela primeira vez aparece aqui a expressão "pelo dedo de Deus" (en daktylôi theoú), reproduzindo Ez. 8:19; 31:18; DT 9:10; Salmo 8:4).

O Mestre apresenta, então, uma parábola, no gênero mâchâh, tão usada desde o V. T. (cfr. 2. º Sam 12:1-15, sobre o homem rico e a ovelha; e IS 5:1-17, sobre a vinha), ou seja, uma comparação desenvolvida, diferindo da alegoria, que é uma série de metáforas.


Para saquear-se a casa do homem forte, é mister primeiro segurá-lo e amarrá-lo Sem o que, impossível será roubar-lhe os bens. Ora. para pilhar-lhe a casa, só um homem mais forte o conseguiria. Parece haver aqui uma alusão a Henoque (10:13 e 54:4) que afirma que, nos tempos messiânicos, os obsessores seriam amarrados. O mesmo é declarado no "Testamento de Levi" (sectio 18. º).


Esses são os argumentos que os espiritistas têm às mãos, para responder aos ataques das igrejas organizadas, lembrando aos acusadores que o próprio Jesus já havia previsto essa espécie de desleal combate, quando advertiu: "se chamaram Beelzebul ao dono da casa, quando mais o farão a seus familiares" (MT 10:25). Com isso comprova-se que os espiritistas são, realmente, os "familiares de Jesus", pois neles se realiza a advertência profética do Mestre: as mesmas acusações infundadas e maldosas.


O caso finaliza com uma sentença: "quem não está comigo, é contra mim; quem comigo não ajunta, espalha". Strack

& Billerbeck, em seu comentário a este passo, trazem vários exemplos de ditos judeus do Talmud, donde se conclui que havia uma expressão "Juntar", que significava "não-fazer": "Juntar os pés", queria dizer "não andar"; assim espalhar exprimia "fazer": "espalhar os pés", significava "andar".


Então, a segunda parte da sentença seria uma confirmação, em paralelo, da primeira: quem não junta (se reúne) comigo, espalha (isto é, faz um caminho inútil, perdendo seu tempo).


A lição para a individualidade não apresenta segredos: está clara no texto.


Observemos o modo de agir de Jesus, já salientada uma vez (vol. 3): Jesus não perde tempo em doutrinar o obsessor: cura o obsidiado. O Mestre tinha capacidade para VER de quem era a culpa, coisa que ainda não podemos fazer. E como sabemos que, em muitos casos, o obsessor é o menos culpado, já que é o encarnado que o obsidia, não podemos discernir culpas nem culpados; então, para não corrermos o risco de ser injustos, atendemos aos dois concomitantemente, doutrinando o obsidiado e o obsessor. A diferença de ação depende da nossa incapacidade de distinguir os casos, de saber se o carma já se completou ou não; ignoramos qual o responsável, quais as causas, quem tem razão, etc.


Enfrentamos, pois o problema em seu conjunto.


Sabemos, todavia, que isso nos trará aborrecimentos e perseguições, tanto por parte de encarnados presos a preconceitos de "escolas" (religiosa ou científica), quanto por parte dos próprios obsessores e de seus amigos. Alegremo-nos, portanto, quando formos acusados de vencer neste campo "por obra do inimigo": estaremos seguindo as pegadas do Mestre e colocando-nos na inconfundível e invejável posição de Seus discípulos e familiares.


Outro ponto a salientar é a parábola do "homem forte". Alude isso à força que realmente possuem os espíritos obsessores, sobretudo se reunidos nas assembleias organizadas no plano astral, com o fito de arrastar os encarnados para sua inferioridade, por espírito de vingança e em vista da intimidade que com eles tiveram em outras vidas. E também, em certos casos, por verificarem que algumas criaturas, que aparentam e fazem questão de demonstrar virtudes e qualidades e, no entanto, secretamente agem de modo totalmente oposto.


Entretanto, ensina-se taxativamente que, embora fortes, sempre o bem é mais forte que o mal, sempre a luz espanta as trevas.


A última lição é uma advertência séria para todos nós: "quem não está comigo é contra mim". Plenamente real. Todo aquele que ainda não esteja unido ao Cristo, está ligado ipso facto à personagem, o "satanás" opositor do espírito. Está, pois, contra Ele, E assim a segunda parte: "quem comigo não ajunta, espalha". Qualquer colheita que façamos no campo da personagem é um desperdício que de nada serve. Para haver realmente lucro, mister colher no Espírito, unidos ao Cristo, não importando que seja por meio da personagem, mas desde que não seja só na, e para a personagem.


Desliguemo-nos da matéria, do transitório, das sensações, das emoções, do intelectualismo, dos ritualismos, pomposos e ocos: tudo isso é um "espalhar" de energias, inútil e prejudicial até, porque daí nada de concreto espiritualmente levaremos para a união com o Cristo Interno. Mas se, ao invés, nos unificarmos com Ele tudo isso nos virá espontaneamente, por acréscimo. Fundidos no Todo, teremos o Todo, seremos o Todo. Desligados Dele, o vazio é nossa herança.



Huberto Rohden

mc 3:11
Nosso Mestre

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 30
Huberto Rohden
A sogra do apóstolo Simão Pedro, velhinha, estava com febre muito alta e quase a morrer. Mas, assim que Jesus a tomou pela mão, ela se levantou dum salto, de perfeita saúde, e logo, contente e agradecida, foi servir uma refeição a Jesus e seus discípulos.
Da sinagoga dirigiu-se Jesus à casa de Simão. Estava a sogra de Simão doente com febre muito alta. Pediram-lhe para socorrê-la. Jesus inclinou-se sobre ela e deu ordem à febre: e a febre deixou-a. Imediatamente se levantou ela e os serviu.
Ao pôr do sol, todos lhe levaram os seus enfermos atacados de diversas moléstias.
Jesus punha as mãos sobre cada um e curava-os. Muitos havia de que saíam demônios, bradando: "Tu és o Filho de Deus!" Ele, porém, os ameaçava e não lhes permitia dissessem que sabiam ser ele o Cristo (Lc. 4, 38-40).

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

GALILÉIA

Atualmente: ISRAEL
Região de colinas áridas e vales férteis, que se estende a leste e norte do Mar da Galiléia
Mapa Bíblico de GALILÉIA


JERUSALÉM

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.783, Longitude:35.217)
Nome Atual: Jerusalém
Nome Grego: Ἱεροσόλυμα
Atualmente: Israel
Jerusalém – 760 metros de altitude (Bronze Antigo) Invasões: cercada por Senequaribe em 710 a.C.; dominada pelo Faraó Neco em 610, foi destruída por Nabucodonosor em 587. Depois do Cativeiro na Babilônia, seguido pela restauração do templo e da cidade, Jerusalém foi capturada por Ptolomeu Soter em 320 a.C., e em 170 suas muralhas foram arrasadas por Antíoco Epifânio. Em 63 a.C. foi tomada por Pompeu, e finalmente no ano 70 de nossa era foi totalmente destruída pelos romanos.

Localizada em um planalto nas montanhas da Judeia entre o Mar Mediterrâneo e o mar Morto, é uma das cidades mais antigas do mundo. De acordo com a tradição bíblica, o rei Davi conquistou a cidade dos jebuseus e estabeleceu-a como a capital do Reino Unido de Israel, enquanto seu filho, o rei Salomão, encomendou a construção do Primeiro Templo.
Mapa Bíblico de JERUSALÉM


JORDÃO

Atualmente: ISRAEL
Constitui a grande fenda geológica O Rift Valley, que se limita no sentido norte-sul, pela costa mediterrânea ao ocidente, e pela presença do grande deserto ao oriente, divide a região em duas zonas distintas: a Cisjordânia, entre o rio Jordão e o Mar Mediterrâneo, onde se localiza o atual Estado de ISRAEL e a Transjordânia entre o rio Jordão e o deserto Arábico, que corresponde a atual Jordânia. Neste vale, ocorre um sistema hidrográfico que desemboca no Mar Morto. As nascentes principais do rio Jordão são três. A primeira nasce em Bânias, no monte Hermom (2814 m), que é a última elevação da cordilheira do Antilíbano e serve de marco divisório entre Israel e Líbano. Neste vale ficava a cidade de Cesaréia de Filipe, capital da tetrarquia deste principe herodiano. A segunda nascente do Jordão, mais a oeste, é Ain Led dan, próximo às ruinas de Dâ (Tel Dan), hoje, um Parque Nacional. E a terceira é o Hasbani, arroio que desce de Begaa no Líbano. Os três formavam o lago Hule – hoje seco e com suas águas canalizadas. A seus lados emergem colinas verdes que dão início aos sistemas montanhosos da Galiléia e de Basã na Cisjordânia e na Transjordânia, respectivamente. A partir daí o Jordão se estreita numa paisagem de basaltos em plena fossa tectônica, e desce em corredeiras desde o nível do Mediterrâneo, até o Mar da Galiléia, a 211 metros abaixo do nível do mar. Fatos citados: a travessia para entrar em Canaâ no tempo de Josué, a cura de Naamã, a vida de João Batista, que nesse rio batizou Jesus.
Mapa Bíblico de JORDÃO


JUDÉIA

Atualmente: ISRAEL
Província romana, localizada a partir de Jerusalém, em direção ao sul. Deserto da Judéia corresponde a faixa de terra despida, pedregosa e de aspecto agreste, que percorre quase toda a costa ocidental do Mar Morto. I Samuel 17:28 e Números 23:28
Mapa Bíblico de JUDÉIA


SIDOM

Atualmente: LÍBANO
Cidade de grande importância na Antiguidade. Ez 27:8
Mapa Bíblico de SIDOM


TIRO

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:33.267, Longitude:35.217)
Nome Atual: Sur
Nome Grego: Τύρος
Atualmente: Líbano
Cidade portuária com porto importante. Ez 27:3
Mapa Bíblico de TIRO


TRANSJORDÂNIA

Atualmente: JORDÂNIA
Colinas a leste do rio Jordão
Mapa Bíblico de TRANSJORDÂNIA


Judeia

Judeia (do hebraico יהודה "louvor", Yəhuda ; em hebreu tiberiano Yəhûḏāh), em árabe: يهودية, Yahudia, em grego: Ἰουδαία, Ioudaía; em latim: Iudaea) é a parte montanhosa do sul de Israel, entre a margem oeste do mar Morto e o mar Mediterrâneo. Estende-se, ao norte, até as colinas de Golã e, ao sul, até a Faixa de Gaza, correspondendo aproximadamente à parte sul da Cisjordânia.

Atualmente, a Judeia é considerada parte da Cisjordânia pelos árabes, enquanto para o governo israelense a região é a Judeia e a Samaria, excluindo Jerusalém Oriental. A Organização das Nações Unidas utilizou-os em 1948 para se referir à parte sul da atual Cisjordânia.

No terceiro milénio anterior à Era Cristã começaram a surgir as primeiras cidades, certamente em contacto com as grandes civilizações que se desenvolveram nos vales do Nilo e a Mesopotâmia. Quando os hebreus chegaram à terra de Canaan, a região encontrava-se já ocupada pelos cananeus. O povo hebreu, originalmente um clã semita que se refugiara no Egito devido a uma fome em Canaã, passou a ser escravizado após a morte de seu protetor, José do Egito, o que durou por 430 anos. Sob a liderança de Moisés, deixaram o cativeiro no Egito por volta de 1447 a.C., segundo o Livro do Êxodo. De início, fixaram-se nas regiões localizadas a oeste do mar Morto, mas pouco a pouco, liderados por Yehoshua ben Nun, derrotaram os Cananeus, e ocuparam as margens do Mediterrâneo e as terras do norte de Canaan.

No século XII a.C., os chamados povos do mar, entre eles os filisteus, ocuparam as planícies litorâneas. As constantes lutas entre os dois povos terminaram com a vitória dos hebreus.

No século X a.C., Israel aproveitou o enfraquecimento dos grandes impérios vizinhos para expandir o seu território. O país, que alcançou o seu apogeu ao longo dos reinados de David e Salomão, foi mais tarde dividido em dois reinos: Israel, ao norte, fundada pelo Rei Jeroboão I e que fora invadido pelos Assírios, e Judá, ao sul. Israel foi transformado em tributário da Assíria. Logo após subir ao trono, em 721 a.C., Sargão II conquistou o país e deportou a maior parte de seus habitantes. No sul, o reino de Judá conservou sua precária independência até 587 a.C., quando Nabucodonosor II o arrasou e deportou sua população para a Babilónia. Em 539 a.C., quando o xá aquemênida Ciro, o Grande apoderou-se da Babilônia, este permitiu que muitos hebreus pudessem regressar à sua região. Depois da conquista do Império Aquemênida pelo macedônio Alexandre o Grande, a terra de Canaan ficou submetida à influência helenística.

Após a Conquista da região pelos gregos, a Judeia é invadida pelo Império Romano. Com os romanos é que a região ficará conhecida como Palestina. Segundo Flávio Josefo, o nome Palestina ocorre depois das guerras Judaica-Romana.

Mapa Bíblico de Judeia



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Marcos Capítulo 3 do versículo 1 até o 35
b) O Sábado para o Homem (Marcos 3:1-6). "Segundo o seu costume" (Lc 4:16), Jesus en-trou na sinagoga... no sábado (1-2). O que vem a seguir é o quinto de uma série de conflitos com os escribas e fariseus (veja Marcos 2:23-28). Na sinagoga estava... um homem (1) que tinha a mão mirrada, provavelmente "uma paralisia da mão, seguida de contratura".' Nisso há uma parábola. Quantos podem estar na casa de Deus, com todas as idéias corretas, mas sem a capacidade de traduzi-las em um serviço frutífero! Lucas registra (6,6) que a mão direita era mirrada. Uma lenda antiga diz que este homem era um pedreiro, e precisava da mão para poder ganhar o seu sustento.

Com "os olhos vigiando de soslaio... atentos a tudo o que Jesus fazia"' os fariseus estavam observando-o (2). Aqui há uma imagem devastadora do legalista, moderno e ao mesmo tempo antigo, que olha somente para encontrar culpa, completamente insen-sível ao sofrimento humano! Os fariseus permitiam a cura no sábado somente se fosse um caso de vida ou morte, o que obviamente não era o caso.

Jesus disse ao homem... Levanta-te (3), literalmente: "Levante-se e venha para o meio". Johnson traduz a expressão como: "Fique em pé à minha frente".' Conhecendo a maldade dos seus pensamentos, Jesus levou o assunto da observância do sábado a um nível mais elevado e positivo. É lícito ... fazer bem ou fazer mal? (4) Isto é, o que está mais de acordo com a lei, restaurar a vida à mão doente do homem, mesmo num sábado, ou destruir as suas esperanças e o seu futuro, por observar uma tradição humana sem sentido? E eles se calaram. "Eles não podiam negar os argumentos de Jesus, porém se recusavam a admitir que eram válidos.'

O nosso Senhor olhou para eles em redor com indignação, condoendo-se da dureza (ou cegueira) do seu coração (5). Esta é a única passagem nos Evangelhos em que se atribui indignação a Jesus. Qual é a natureza desta ira? Talvez Hebreus 1:9 nos dê uma idéia: "Amaste a justiça e aborreceste a iniqüidade". Mas observemos também a explicação de Marcos para esse olhar indignado — Jesus se condoeu ("entristeceu-se, sen-tindo a dor da outra pessoa") " pela sua trágica situação. Nenhum outro tipo de ira tem lugar no reino de Deus.

Deixando os críticos de lado, Jesus se dirigiu ao homem com uma ordem: Estende a mão (5). A vontade do homem foi combinada com o poder de Deus para tornar o impossí-vel uma realidade. E ele a estendeu, e foi-lhe restituída a mão.

Na cegueira dos seus corações, os fariseus foram imediatamente se reunir com os herodianos para ver como o destruiriam. Que estranhos aliados a inimizade produz! Os fariseus odiavam os herodianos, considerando-os traidores da sua nação; mas, ape-sar disso, em uma ocasião posterior (Marcos 12:13), uniram forças para destruir o Homem que os incomodava.

SEÇÃO III

O FIM DO MINISTÉRIO NA GALILÉIA
Marcos 3:7-6.13

A. A SAÍDA PARA A COSTA, Marcos 3:7-12

Quando a oposição a Jesus chegou ao ponto descrito em 3.6, retirou-se Jesus com os seus discípulos (7) ao litoral aberto, onde Ele estava rodeado de amigos. Este ato de retirada sugere a brecha que se abria entre Jesus e os líderes do judaísmo. Ele "veio para o que era seu, e os seus não o receberam" (Jo 1:11). Seguia-o uma grande multidão da Galiléia, na verdade uma multidão turbulenta, auxiliada pelas multidões que vinham de longe, do sul, como da Judéia e da Iduméia (8), da Transjordânia, a leste, e da provín-cia romana da Síria (Tiro e Sidom) ao norte (veja o mapa). Estas palavras nos dão uma idéia notável da extensão geográfica do ministério de Jesus, mesmo neste estágio inicial.

Ouvindo quão grandes coisas [Jesus] fazia, vinha ter com ele (8). "Os grandes acontecimentos atraem grandes multidões, e onde a necessidade humana for verdadei-ramente satisfeita, não haverá falta de almas sedentas."'

Como uma medida de precaução, Jesus instruiu os seus discípulos, antigos pescado-res, para que tivessem sempre pronto um barquinho (9; o diminutivo coloquial usa-do por Marcos), para que Ele pudesse escapar do assédio da multidão ansiosa quando se arrojassem sobre ele, para lhe tocarem (10).

Existe algo de comovente sobre a esperança daqueles que tinham sido flagelados ou afligidos' por causa das suas enfermidades, e que sabiam que Jesus tinha curado a muitos. Como a mulher que mais tarde disse: "Se tão-somente tocar nas suas vestes, sararei" (5.28), eles também ansiavam por tocá-lo. Era característico de Jesus respon-der a tão intensa expectativa, pois Ele freqüentemente estendia a mão para tocar pesso-as aflitas (por exemplo, Marcos 1:31-41 et al.).

No entanto, quando os espíritos imundos, vendo-o... clamavam, dizendo: Tu és o Filho de Deus (11), Jesus os "ameaçava muito, para que não o manifestassem" (12). Jesus rejeitava firme e vigorosamente o testemunho indigno dos demônios, e regularmente ordenava aos que tinham testemunhado um milagre que mantivessem silêncio a este respeito. Não apenas pelo seu desejo de não insuflar esperanças naci-onalistas de um Messias político, mas porque Jesus recusava tais testemunhos, para que os homens não o seguissem por razões impróprias. As suas palavras e os seus milagres fariam com que eles vissem quem Ele era, se fossem capazes de enxergar (Lc 7:19-23).

B. A ESCOLHA DOS DOZE, Marcos 3:13-19

Como aumentava a brecha entre Jesus e as autoridades judaicas (3.6), o Se-nhor começou a construção da sua própria ecclesia, o novo Israel. Subindo ao mon-te (a região montanhosa da Galiléia), Ele chamou para si os que ele quis (13). As palavras (literalmente, "que Ele mesmo queria") enfatizam a escolha soberana de Jesus: "Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós" (Jo 15:16). No mistério da sua própria vontade, Jesus chamou os Doze, inclusive Judas 1scariotes, e vieram a ele, uma resposta sem qualquer coação, pela própria vontade de cada um deles.

Jesus nomeou (ou melhor "escolheu") doze (14) para que estivessem com ele para treinamento formal e informal. Tal instrução levaria a uma missão de pregação, de cura e de libertação. Por meio da companhia íntima com o Senhor, os discípulos receberi-am uma comissão de pregar e uma autoridade (exousia, poder com o sentido de uma autoridade delegada) para curar as enfermidades, e expulsar os demônios (15). Houve alguma vez um programa de treinamento ministerial tão simples e tão eficiente? "A sua nomeação envolvia comunhão...companhia...comissão."'

O Novo Testamento nos apresenta quatro listas com os nomes dos Doze: além da lista de Marcos, Mateus 10:2-4; Lucas 6:14-16; Atos 1:13. Simão, a quem pôs o nome de Pedro (16) sempre encabeça a lista, e Judas 1scariotes é sempre o último (exceto em Atos, onde o seu nome é omitido). Tiago... e João... aos quais pôs o nome de... Filhos do trovão (17) completam o círculo íntimo.

Marcos usa os "apelidos pessoais carinhosos"' de uma forma única. Pedro, o nome que Jesus deu a Simão, significa "pedra" e era mais uma promessa do que uma avalia-ção. Os filhos de Zebedeu tinham personalidades tempestuosas (cf. Marcos 9:38; Lc 9:54), mas o apelido deles pode ter sido complementar, implicando que os seus testemunhos cristãos poderiam ser tão poderosos quanto um trovão.

André, o quarto membro do grupo de pescadores, era um discípulo eficiente, mas não era um membro do "círculo íntimo". Considera-se que Bartolomeu e Natanael são a mesma pessoa, visto que João une Filipe a Natanael, ao passo que os Sinóticos ligam Filipe a Bartolomeu (que significa "filho de Talmai"). Mateus também é chamado de Levi, e só é descrito como um publicano no primeiro Evangelho. Tomé significa "gêmeo". Tiago, filho de Alfeu (18) algumas vezes é identificado como "Tiago, o menor" (Marcos 15:40) e pode ter sido irmão de Levi, que também era "filho de Alfeu" (2.14). Simão, o Zelote, ou Simão, o nacionalista, deveria ser entendido como "o cananeu", um participante de um grupo revolucionário também chamado de Zelotes (Lc 6:15; At 1:13).

Iscariotes pode significar que Judas era de Queriote, uma cidade no sul de Judá, ou pode ter sido um apelido que significa "assassino". Grant opina que a palavra provavel-mente significa `sicarious' (`assassino'), um nome (`sicarii') que designava os zelotes... no ano 70 d.C.".5 Jesus deve ter visto, alguma vez, no homem que o traiu (19), significati-vas possibilidades para o bem. Foi pela transgressão que Judas caiu, e não por um determinismo divino inexorável.

Houve doze discípulos. Eram todos homens comuns com personalidades imperfeitas e diferentes. Apesar disso, devido à companhia de Jesus, todos eles — com exceção de Judas — estavam destinados a se tornarem testemunhas cristãs poderosas e eficazes.

C. AMIGOS E ADVERSÁRIOS, Marcos 3:20-35

1. O Pecado Imperdoável (Marcos 3:20-30)

E foram para uma casa (19).6 Voltando à Sua casa em Cafarnaum, depois do curto intervalo na região montanhosa (3.13), Jesus uma vez mais mergulhou em seu desgastante ministério. Tão grande e insistente era a multidão (20) que afluiu, que Jesus e os seus discípulos nem sequer podiam comer pão; não havia tempo sequer para as refeições.

Temendo pela saúde e pela sanidade mental de Jesus, alguns amigos, evidentemen-te de Nazaré, saíram para o prender ("impedir"; 21). É provável que o versículo 21 antecipe o 31, onde seus irmãos e sua mãe são descritos como compartilhando da preocupação com a sua segurança. Eles estavam convictos de que Ele estava fora de si. A imagem que Marcos nos dá é de um zelo inacreditável e de uma atividade vigorosa por parte de Jesus. Agora aparece outro grupo — uma delegação de escribas (fariseus), que tinham descido de Jerusalém (22). Estes homens tinham mais prestígio e autoridade do que os escribas locais. Quando um judeu devoto vinha de Jerusalém, ele "descia" e da mesma forma "subia" quando viajava para a cidade sagrada. Esses investigadores ofici-ais tinham uma acusação ainda mais séria: Ele tem Belzebu,' e é associado com o prín-cipe dos demônios.

Respondendo por parábolas (23; ou discursando em parábolas; a primeira vez que esse termo aparece no texto de Marcos), Jesus disse três coisas. A primeira: Como pode Satanás expulsar Satanás? Satanás é esperto demais para tolerar uma divi-são destrutiva no seu reino. Em segundo lugar, quem quer que expulse Satanás deve ser mais forte do que ele; como conseqüência, ademais, alguém que não seja Satanás. Jesus deixa implícito no versículo 27 que Ele mesmo veio para entrar na casa do valen-te e roubar os seus bens. Sendo mais forte do que Satanás, Jesus pode amarrá-lo e despojar a sua casa. Foi por isso que "o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo" (1 Jo 3:8).

Finalmente, em terceiro lugar, Jesus fez um ríspido aviso àqueles que atribuíam as obras de Deus ao poder de Satanás. Na verdade vos digo... Qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca obterá perdão (28-29). Antecedida pela solene afirmação Na verdade (literalmente, "Amém"; a primeira das treze ocorrências no texto de Marcos), esta advertência contém uma promessa sublime e o aviso mais sério possível. A maravilha do Evangelho é que todos os pecados serão perdoados; porém o fato de que alguém possa estar correndo o risco de cometer um pecado eterno' é algo para se considerar com muita seriedade.

Qual é o pecado imperdoável? A resposta está na própria explicação de Marcos: Porque diziam: Tem espírito imundo (30). Os escribas tinham atribuído os mi-lagres de Jesus a Belzebu, o nome de um deus pagão corrupto que os judeus daque-la época aplicavam a Satanás. Atribuir a obra do Espírito Santo no ministério de Jesus ao poder do mal era demonstrar uma cegueira espiritual irremediável. Signi-ficava tornar-se culpado de um pecado eterno e ficar sujeito ao eterno juízo (29). Por quê? Aquele que diz "Mal, seja o meu bem",9 voltou o seu rosto para as trevas e voltou as costas para a luz. "E, por isso, Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira, para que sejam julgados todos os que não creram a verdade" (2 Ts 2:11-12a).

A pregação deste tema em desacordo com as Escrituras tem causado um lamentável prejuízo às boas almas. Ninguém que comete tal pecado imperdoável sente-se afligido ou acusado por esta possibilidade." Aquele que de fato comete tal pecado não tem consciên-cia dele. Isto não é para minimizar a seriedade do assunto, mas somente para pensar claramente sobre o aviso sombrio de Jesus. "Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!" (Mt 6:23b).

2. "Minha Mãe e Meus Irmãos" (Marcos 3:31-35)

Entre aqueles que vieram para "prender" Jesus (21), temendo que Ele estivesse "fora de si", estavam seus irmãos e sua mãe (31). Incapazes de "aproximar-se dele por causa da multidão" (Lc 8:19), eles se assentaram fora e mandaram-no chamar.

Maria, que só aparece neste ponto no texto de Marcos, e seus filhos' estavam preocupados com o intenso zelo e atividade de Jesus. Muitas coisas Maria "guarda-va... conferindo-as em seu coração" (Lc 2:19). Ela não compreendia perfeitamente o seu Filho e "nem mesmo seus irmãos criam nele" (Jo 7:5). Agora, sentados fora da casa, ou à margem da multidão, eles enviaram uma mensagem ansiosa de que queri-am falar com Ele.

O que segue é uma aplicação dos próprios requisitos de Jesus: "Se alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs... não pode ser meu discípulo" (Lc 14:26). Na vívida descrição de Marcos de um gesto característico, Jesus olhou para os que estavam ao seu redor e disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos (34). Jesus não pretendia ofender aqueles que eram seus parentes de sangue; isto está claro na maneira como Ele se preocupou com a sua mãe, até mesmo em meio à agonia da cruz (Jo 19:26-27). O nosso Senhor estava simplesmente esclarecendo um as-pecto, com uma atitude forçosamente dramática. Qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, e minha irmã, e minha mãe (35).

"A obediência a Deus, mais do que os relacionamentos físicos, leva os homens a estarem mais próximos de Jesus."' Grant observa que este episódio deve ter sido anima-dor para a igreja primitiva, ferida pela separação das famílias, pelo ostracismo e pela perseguição.' Também deve ser dito que, uma vez que a obediência à vontade de Deus é ordenada, ela é, pela graça de Deus, possível para os seres humanos.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 3 versículo 1
Conclui-se aqui uma série de relatos sobre controvérsias entre Jesus e vários grupos do seu povo (Mc 2:1-6). A decisão contra Jesus (v. 6) prepara o desenlace final do Evangelho (Mc 8:31-20).

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 3 versículo 2
Os judeus consideravam que a ação de curar era um trabalho proibido quando feito no sábado.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 3 versículo 4
Lc 14:3.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 3 versículo 6
Herodianos:
Isto é, os do partido de Herodes. Ver Mt 22:16,

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 3 versículo 7
Ver Mc 1:32-34,

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 3 versículo 8
Mt 4:25. Iduméia:
Região situada ao sul da Judéia e povoada por gentios. Tiro e Sidom:
Cidades gentias ao norte da Palestina.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 3 versículo 10
Mc 4:1; Lc 5:1-3.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 3 versículo 11
Mc 1:24,Mc 1:34; Mc 5:7; Lc 4:41.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 3 versículo 12
Que o não expusessem à publicidade:
Ver Mc 1:34,

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 3 versículo 14
Doze:
Ver Mt 10:1-2, Doze para estarem:
Outros manuscritos dizem:
doze, aos quais nomeou apóstolos, para que.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 3 versículo 16
Pedro:
Mt 16:18,

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 3 versículo 17
“Filhos do trovão”: Esta expressão semítica pode ser traduzida como homens tempestuosos, no sentido de pessoas de caráter impulsivo (conforme Lc 9:54) ou ambicioso (conforme Mc 10:35-37).

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 3 versículo 18
Tadeu:
Ver Mt 10:3,Mc 3:18 O Zelote:
Isto é, zeloso ou fervoroso. Ver Mt 10:4, e Lc 6:15,

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 3 versículo 20
Foi para casa:
Pode tratar-se da casa de Simão, em Cafarnaum. Ver Mt 9:1,; Mc 2:1, e conforme também Mc 1:29.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 3 versículo 21
Jo 10:20. Os parentes:
Isto é, parentes ou amigos; porém conforme vs. 31-32.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 3 versículo 22
Mt 9:34; Mt 10:25. Belzebu:
O diabo, chefe dos demônios; ver Mt 12:24, e a Concordância Temática.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 3 versículo 29
Mt 12:32; Lc 12:10.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 3 versículo 30
Isto, porque diziam:
Está possesso de um espírito imundo:
Isto é, atribuíam à expulsão de espíritos imundos ao próprio demônio (v. Mc 3:22). Por essa razão, Jesus refere-se à atitude chamada comumente de “pecado imperdoável” (v. Mc 3:29). Ver 2Ts 1:8-9; He 6:4-6; He 10:26-29.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 3 versículo 32
Ver Mt 12:46, Diversos manuscritos dizem:
Tua mãe e teus irmãos estão.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Marcos Capítulo 3 do versículo 1 até o 35
*

3:1

ressequida uma das mãos. Esta não era uma doença de vida ou morte, cuja cura era permitida no dia de Sábado, segundo as regras dos fariseus (v. 4, nota). A ação de Jesus pareceria uma provocação deliberada tanto quanto um ato de misericórdia.

* 3:2

estavam observando a Jesus. Os fariseus (v. 6) fizeram da ação de Jesus uma prova, como evidentemente Jesus queria que eles fizessem.

* 3.4 É lícito. Jesus antecipa a crítica deles, reiterando o ensino a respeito do Sábado, ensino que ele começou em 2:25-28. Os fariseus sustentavam que só a ajuda essencial ao doente era lícita no Sábado. Jesus mostra que a interpretação deles era contra o espírito do mandamento, que existia para promover o “bem”(2.27). O bem que Jesus faz, trazendo a redenção, é exigido e não proibido, pela lei divina.

* 3:6

herodianos. Um grupo político, não religioso, que apoiava a dinastia de Herodes. Apoiavam a aliança com Roma e dependiam dela. Ao colaborarem com os herodianos, os fariseus tinham se afastado para bem longe do ideal do Antigo Testamento para o povo de Deus (conforme Dt 17:15). Para mais informações sobre essa conspiração ver Mc 8:15; 12:13.

* 3:8

grande multidão. A frase é repetida duas vezes (vs. 8, 9). O ministério público de Jesus, a despeito da oposição da elite governante, (v. 6), está se tornando um movimento de massa. Jesus é tão pressionado pela multidão que precisa refugiar-se num pequeno barco (v. 9). O povo, de toda parte, vem à Galiléia para ouvir a Jesus.

* 3:11

quando o viam. Ainda que as multidões sejam constituídas de judeus (conforme 7:26-29), Jesus está se defrontando constantemente com pessoas possuídas por espíritos malignos. Na presença de Jesus, a verdadeira natureza do combate torna-se evidente (Ef 6:12). Os demônios são desmascarados e revelam a verdadeira identidade de Jesus, o Filho de Deus (1.1; 15.39, notas).

* 3:12

advertia severamente. Ver 1.34, 43.

* 3:13

os que ele mesmo quis. Marcos dá ênfase ao fato de que a escolha dos apóstolos tem origem no determinado propósito de Jesus.

* 3:14

designou doze. Num tal contexto, a significação do número “doze” dificilmente pode passar despercebida. Jesus estava estabelecendo a constituição do novo Israel (Mt 19:28). Ver “Os Apóstolos”, em At 1:26.

para estarem com ele. Um sinal que aponta para a singularidade dos “doze” é o tempo que eles passam com o Jesus terreno, um tempo de preparação.

pregar. Outra vez (1.14,
17) é a prioridade da missão de pregar juntamente com o exorcismo. O tempo de preparação tem um ênfase marcantemente prática.

* 3:18

Tadeu. Marcos e Mateus (10.2-4) listam nomes idênticos para os doze. A lista paralela de Lc 6:12-16 (conforme At 1:13) tinha “Judas” ao invés de “Tadeu”. Uma possível explicação desta diferença é que Tadeu pode ter tido um segundo nome, Judas.

zelote. Ver nota em Mt 10:4.

* 3:19

Iscariotes. Alguns crêem que Judas era um revolucionário político, porque “Iscariotes” pode ter sido uma derivação do Latim sicarius, “assassinos”. Mais provalvelmente, no entanto, a palavra deve ter uma origem semítica — ish, que significa “homem (de)” e Queriote, uma cidade, em Israel, perto de Hebrom (Js 15:25).

* 3:21

parentes de Jesus. Alguns intérpretes identificam estes como a família de Jesus; outros propõem companheiros ou amigos. Contudo, o grupo está possivelmente identificado no v. 31, como “seus irmãos e sua mãe”.

Está fora de si. A frase expressa uma atitude de descrença para com Jesus da parte daqueles que, humanamente, estavam mais próximos dele.

* 3:22

Belzebu. O termo grego beelzeboul, o deus de Ecrom (2Rs 1:2; Mt 10:25, nota). Os fariseus usam esta palavra como um nome para Satanás, e acusam Jesus de expulsar demônios pelo poder de Satanás.

* 3.23-27

parábolas. Ver nota em 4.2. Esta parábola ilustra a declaração de Jesus de que o reino já chegou (Mt 12:28), porque um mais forte do que “o valente” está presente e é capaz de amarrar Satanás e livrar o povo de seus domínios.

* 3:29

blasfemar contra o Espírito Santo. Para várias formas de blasfêmias, ver 2.7; Êx 22:28; Lv 24:10-16; Ez 35:12,13; Jo 10:33-36; At 6:11. A blasfêmia imperdoável especificada aqui é o ato de associar, deliberadamente, o poder e a obra de Jesus — que está cheio do Espírito Santo — com a obra de Satanás. Isto é identificar o bem espiritual supremo com o mal espiritual supremo endurecendo o coração de maneira a tornar o arrependimento — e, portanto, o perdão — impossíveis. Ver nota teológica “O Pecado Imperdoável”, índice.

* 3.31 mãe... irmãos. Ver v. 21 e nota. Os estudiosos católicos romanos, para quem a virgindade eterna de Maria é um dogma, sustentam que “irmãos” pode referir-se a relacionamentos mais amplos de família, apontando para Gn 13:8; 14:16; Lv 10:4; 13 23:22'>1Cr 23:22. Contudo, em Marcos o termo parece ser sempre usado para significar irmãos de sangue dos mesmos pais. Mt 1:25 indica que Maria e José começaram a ter relações conjugais normais, depois do nascimento de Jesus, acrescentando um sentido adicional à designação de Lucas (2.7), onde Jesus é chamado o “primogênito” de Maria.

*

3:35

qualquer que fizer a vontade de Deus. A chegada do reino de Deus muda os relacionamentos humanos. Os que se opõem ao seu progresso — quer sejam mães ou irmãos — devem ser deixados; os que estão no reino se tornam nossos amigos mais íntimos, mais próximos e mais queridos que quaisquer outros.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Marcos Capítulo 3 do versículo 1 até o 35
3:2 Já os líderes judeus se declararam contra Jesus. Estão ciumentos de sua popularidade, seus milagres e sua autoridade ao falar. Valoram tanto sua posição na comunidade e suas oportunidades de ganho pessoal que perderam de vista a meta de todo líder religioso: conduzir a gente a Deus. Se alguém devia ter reconhecido ao Messías, eram eles, mas não quiseram fazê-lo porque não estavam dispostos a perder suas apreciadas posições nem seu poder. Quando Jesus pôs ao descoberto suas verdadeiras atitudes, automaticamente se transformaram em inimigos do Messías e começaram a procurar a forma de que a gente também se voltasse contra suya para deter sua crescente popularidade.

3:5 Jesus se zangou ao ver a atitude desumana dos fariseus. Zangar-se, em si mesmo, não é mau. Depende do que nos faz zangar e o que fazemos com a irritação. Com muita freqüência expressamos nossa irritação de maneira egoísta e prejudicial. Jesus em troca expressou sua irritação corrigindo um problema: sanou a mão ao homem. Aplique sua irritação a procurar soluções construtivas mais que a agravar o problema provocando pena na gente.

3:6 Os fariseus eram um grupo religioso que com zelo seguia a Lei do Antigo Testamento assim como suas tradições. Eram respeitados na comunidade, mas odiavam ao Jesus porque se enfrentou a suas orgulhosas atitudes e a suas pouco honoráveis motivações.

Os herodianos eram um partido político judeu que esperava restaurar no trono a linha do Herodes o Grande. Jesus era uma ameaça para eles porque desafiava suas ambições políticas. Fariseus e herodianos, pelo general inimigos, uniram suas forças contra Jesus porque este os desmascarava e escavava seu poder e reputação.

3:6 Jesus realizou uma boa obra, mas os fariseus o acusaram de quebrantar a Lei que proibia brindar atenção médica o dia de repouso, salvo em casos de vida ou morte. Ironicamente, quão fariseus acusavam ao Jesus de quebrantar o dia de repouso ao sanar a alguém, planejavam um assassinato.

3.7, 8 Embora Jesus era branco do fogo dos líderes religiosos, seguia ganhando popularidade entre o povo. Alguns eram curiosos, outros procuravam sanidade, outros evidências para as usar em seu contrário e outros queriam saber se em realidade era o Messías. A maioria não entendia a verdadeira dimensão do que ocorria entre eles. Hoje em dia, a gente segue ao Senhor por idêntica variedade de razões. Qual é a razão primitiva pela que você segue ao Jesus?

3:11 Os demônios sabiam que Jesus era o Filho de Deus, mas não queriam renunciar a seus maus propósitos. Saber do Jesus ou inclusive acreditar que O é o Filho de Deus não garante a salvação. Também terá que desejar lhe seguir e lhe obedecer (Jc 2:17).

3:12 Jesus advertiu aos demônios que não divulgassem que era o Messías, porque não desejava que alimentassem falsas idéias populares. A imensa multidão estava à espera de um líder político e militar que os libertasse do jugo de Roma. O ensino recebido dizia que o Messías profetizado no Antigo Testamento seria essa classe de homem. Jesus queria lhe ensinar ao povo a classe do Messías que era, tão distinto ao de suas expectativas. Seu reino é espiritual. E começaria, não com a derrocada dos governantes, a não ser com a derrocada do pecado nos corações da gente.

3:14 Jesus estava rodeado de seguidores, dos quais escolheu aos doze que seriam seus companheiros dá cada dia. Não os selecionou em apóie a sua fé, porque era vacilante. Tampouco os escolheu por talentos e habilidades que talvez tinham, porque nenhum se destacava por suas habilidades. Os discípulos representavam uma ampla gama de trasfondos e experiências da vida, mas ao parecer não tinham mais potencial de liderança que os que não se escolheram. A única característica que tinham todos era sua decisão de obedecer e seguir ao Jesus. depois da ascensão foram cheios com o Espírito Santo e jogaram papéis determinantes no crescimento da igreja primitiva. Não nos desqualifiquemos em nosso serviço a Cristo por não ter os melhores créditos. Para ser um bom discípulo simplesmente terá que estar preparado a seguir ao Jesus com um coração disposto.

3:14, 15 por que Jesus escolheu doze homens? O número doze corresponde às doze tribos do Israel (Mt 19:28), com o qual se mostra a continuidade entre o antigo sistema religioso e o novo apoiado na mensagem do Jesus. Muitos seguiam ao Jesus, mas os doze receberam a preparação mais intensa. Podemos ver o impacto destes homens no resto do Novo Testamento.

3:18 Os zelotes eram judeus nacionalistas que se opunham à ocupação romana na Palestina.

3:21 Com as multidões pressionando-o, Jesus nem sequer tinha tempo para comer. Daí que seus amigos e familiares viajaram desde o Nazaret para levá-lo a sua casa (3.31-32). Pensavam que se converteu em um fanático religioso. Preocupava-lhes esta possibilidade, mas não tomavam em conta o propósito de seu ministério. Até seus mais amealhados foram lentos em compreender sua verdadeira identidade.

3.22-27 Os fariseus não podiam negar os milagres do Jesus nem seu poder sobrenatural. Negavam, entretanto, que viesse de Deus, porque de aceitá-lo teriam tido que reconhecer também que era o Messías. E seu orgulho não lhes permitiu dar esse passo. Por isso, em um intento por destruir sua popularidade entre a gente, acusaram-no de atuar com o poder de Satanás. Na resposta do Jesus, versículos 23 aos 26, vemos que o argumento destes líderes judeus não tinha nenhum sentido (Beelzebú se refere a Satanás).

3:27 Embora permita a Satanás atuar no mundo, Deus segue em controle de tudo. Jesus, em sua condição de Deus, tem poder sobre Satanás; pode jogar fora demônios e pôr fim a seus terríveis obra na vida da gente. Um dia, Satanás será derrotado para sempre e nunca mais voltará a atuar no mundo (Ap 20:10).

3.28, 29 Algumas vezes os cristãos se perguntam se tiverem cometido o pecado de blasfemar contra o Espírito Santo. Este não é um pecado do qual os cristãos devem preocupar-se, pois se trata de uma atitude de incredulidade e falta de arrependimento. Rechaçar a propósito a ação do Espírito Santo é blasfêmia porque é rechaçar a Deus mesmo. Os dirigentes religiosos acusaram ao Jesus de blasfêmia, mas ironicamente blasfemaram quando cara a cara o acusaram de estar poseído por Satanás.

3.31-35 María era a mãe do Jesus (Lc 1:30-31) e seus irmãos sem dúvida eram os filhos que María e José tiveram depois do Jesus (veja-se também 6.3). Muitos cristãos, entretanto, acreditam a antiga tradição segundo a qual María teve um só filho. Se isto for verdade, talvez os "irmãos" do Jesus eram suas primos (nessa época se acostumava chamar irmãos aos primos). Há quem dá outra alternativa: quando José se casou era viúvo e estes irmãos do Jesus eram filhos do primeiro matrimônio do José. Nesse caso, seriam meios irmãos do Jesus (veja-se Mc 6:3-4). Conforme vemos no versículo 21, a família do Jesus não conseguiu entender a plenitude o ministério do Jesus. Jesus explicou que nossa família espiritual estabelece relações que em último termo podem ser mais importantes e perduráveis que as relações formadas em nossas famílias carnais.

3.33-35 A família de Deus é de braços abertos e não exclui a ninguém. Embora Jesus amava a sua mãe e a seus irmãos, também amava a quem o amava. Jesus não fazia acepção de pessoas, mas sim concedia a todos o privilégio de obedecer a Deus e ser parte de sua família. Em nosso mundo, cada vez mais computadorizado e impessoal, as relações afetuosas entre os membros da família de Deus adquirem uma maior importância. A igreja pode dar amor e cuidado pessoal que muita gente não encontra em nenhuma outra parte.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Marcos Capítulo 3 do versículo 1 até o 35
(2) A cura no sábado (3: 1-6)

1 E outra vez entrou na sinagoga; e havia ali um homem que tinha a mão atrofiada. 2 E estavam observando-o se curaria no dia de sábado; que o acusarem. 3 E disse ao homem que tinha a mão atrofiada: Levanta-te para trás. 4 E ele disse-lhes: É lícito no sábado fazer bem, ou fazer mal? para salvar uma vida, ou matar? Mas eles calaram-se. 5 E quando ele olhou em redor para eles com indignação, condoendo-se da dureza dos seus corações, disse ao homem: Estende a tua mão. E ele a estendeu; e lhe foi restabelecida. 6 E os fariseus, tendo saído, e logo com os herodianos entraram em conselho contra ele, para o matarem.

Este incidente também é registrado em todos os três Evangelhos sinópticos (ver em Mt 12:9 ). Ele é o último de uma série de cinco conflitos que Jesus teve com os fariseus de detecção de falhas (2: 1-3: 6 ): (1) a cura do paralítico; (2) comer com pecadores; (3) em jejum; (4) A colheita no sábado; (5) a cura no sábado.

Assistidos (v. Mc 3:2) é uma forte palavra no grego. Significa "assistir de perto, observar de forma restritiva." Arndt e Gingrich nota que a partir de seu contexto, pode assumir o significado, "assistir de forma maliciosa, armam ciladas para." A expressão poderia ser traduzida, "Eles estavam espionando" (imperfeito tenso). O ímpio propósito de prender Jesus mostra claramente na narrativa. Cura no sábado era tradicionalmente permitido apenas quando era necessário para salvar uma vida. Isso não parece ser o caso com este homem. Mas Jesus entendeu que era adequada para fazer o bem, não prejudicar (v. Mc 3:4 ).

A atenção de Marcos para os olhares e os gestos de Jesus aparece novamente no versículo 5 . Marcos registra que Cristo olhou para os fariseus , com indignação, condoendo-se da dureza do seu coração . Para alguns pode parecer chocante que Jesus estava com raiva. Mas a falta de justa indignação trai a ausência de sensibilidade moral, ea combinação aqui é mais significativo-raiva misturado com tristeza. Além disso, olhou ao redor está no aoristo, enquanto perturbado está presente (ação contínua). Swete aponta a implicação: "O olhar era momentânea, a tristeza habitual."

Sozinho Marcos observa que os fariseus teve conselho com os herodianos para destruir Jesus (v. Mc 3:6 ). Estes inimigos jurados poderiam se unir em sua inimizade comum de Cristo (ver em Mt 22:16. ).

7. popularidade com as pessoas (3: 7-35)

1. Curando o Many (3: 7-12)

7 E Jesus com os seus discípulos se retiraram para o mar, e uma grande multidão da Galiléia o seguiu; e da Judéia, 8 e de Jerusalém, e da Iduméia, e de além do Jordão, e de Tiro e Sidon, uma grande multidão, ouvindo falar de coisas que ele fez, foi ter com ele. 29 E ele disse aos seus discípulos, que um pouco barco deve esperar por ele, por causa da multidão, para que não lotam ele: 10 porque tinha curado a muitos de modo que até tinha pragas apertando-lhe que os deixasse tocar-lhe. 11 E os espíritos imundos, quando o viam, prostrou-se diante dele, e clamou, dizendo: Tu és o Filho de Dt 12:1 . Edom (v. Mc 3:8) é nomeado somente aqui no Novo Testamento. Era o território na parte sul da Judéia, onde os edomitas liquidadas durante o cativeiro babilônico dos judeus.

Além Jordão refere-se a Perea, a leste do rio Jordão. Tiro e Sidon eram cidades de antiga Fenícia (Líbano moderno), na costa do Mediterrâneo ao norte da Palestina. É notório que Samaria, embora mais perto, não é mencionado (conforme Jo 4:9) é, literalmente, "caíam sobre Ele." Centenas de pessoas doentes eram ansioso para chegar e tocá-lo . Sua segurança física foi realmente ameaçada pela multidão empurrando.

Mais uma vez, encontramos os espíritos imundos proclamando-o como Filho de Deus e Jesus silenciá-los (vv. Mc 3:11-12 ). Charged-los muito é, literalmente, "continuou a cobrar-lhes muitas vezes." Ele não queria que o testemunho de demônios a Sua divindade.

b. Nomear os Doze (3: 13-19a)

13 E subiu ao monte, e chamou para si os que ele mesmo o faria; e eles foram para ele. 14 E ele designou doze para que estivessem com ele, e que ele pode enviá-los a pregar, 15 e ter autoridade para expulsar demônios: 16 e Simon pôs o nome de Pedro;17 e Tiago filho de Zebedeu, e João, irmão de Tiago; e lhes pôs o nome de Boanerges, que significa: Filhos do trovão: 18 e André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu e Tadeu, Simão, o cananeu, 19 e Judas 1scariotes, aquele que o traiu.

O poder da personalidade de Jesus é muito ilustrado no versículo 13 . Quem ele quisesse Ele chamou, e eles vieram. De entre os seus seguidores, ele designou doze (ver em Mt 10:1 ), bem como aqueles em Lucas e Actos, com alguma variação na ordem e na forma dos nomes. O item distintivo aqui é a designação de Tiago e João, como filhos do trovão (v. Mc 3:17 ). Boanerges é um termo difícil de explicar. Cranfield diz: "A palavra é, sem dúvida, uma transliteração corrupto de uma aramaico ou frase em hebraico", e acrescenta: "Embora esta palavra não é usada no sentido de um trovão em hebraico ou aramaico textos, a palavra árabe relacionado será usado para trovão".

c. Disputando com escribas (Mc 3:19 E, se Satanás se levantou-se contra si mesmo, e é dividido , ele não pode ficar, mas tem fim. 27 Mas ninguém pode entrar na casa do valente homem , e furtar os seus bens, se primeiro não amarrar o forte homem ; e então roubará a sua casa. 28 Em verdade eu vos digo: Todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, e suas blasfêmias, com que blasfemarem soever: 29 mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca obterá perdão, mas é réu de pecado eterno: 30 , porque eles diziam: Está possesso de um espírito imundo.

A última parte do versículo 19 pertence com este parágrafo, em vez de com a anterior, pois dá a definição para o novo incidente. E ele vem em uma casa é melhor traduzida: ". E ele chega em casa" Isto significaria para trás uma vez mais a Cafarna1.

Mais uma vez uma grande multidão reuniu-se, como sempre aconteceu quando Jesus veio para casa. Desta vez, ele foi mantido tão ocupado ministrando às multidões que ele e seus discípulos não poderia encontrar tempo para comer. Comer pão é, literalmente, "comer um pão" (ou biscuit). Além disso, comer é o infinitivo aoristo. O equivalente moderno seria: "Eles nem sequer têm a chance de fazer um lanche para comer."

Seus amigos (v. Mc 3:21) pode ser traduzida como "sua família". O último é o significado mais comum nos papiros para a frase grega, que significa literalmente "os do lado dele." O contexto sugere também que era a sua família (cf . v. Mc 3:31 ). Saiu provavelmente significa "saiu de Nazaré".

Ele está fora de si é, literalmente, "Ele está de pé para fora de si mesmo." Ele sugere: "Ele está fora de sua mente." Mesmo os amigos de Jesus pensavam que ele havia enlouquecido sobre a religião. Zelo pelo reino de Deus é algo que o mundo não pode entender.

Seus adversários tinham outra explicação (v. Mc 3:22 ). Escribas tinha mesmo vindo de Jerusalém , cerca de cem quilômetros de distância. Levaria mais da semana entre sábados para caminhar, especialmente se eles atravessaram para o lado leste do rio Jordão para evitar passar por "impuros", hostil Samaria. Abaixo parece estranho, uma vez que eles foram para o norte. Mas cada judeu devoto "subiu" para Jerusalém e "down" sempre que ele deixou a Cidade Santa.

Esses escribas -teachers da Lei-disse que Jesus tinha Belzebu (em grego, "Belzebu"). Este foi um nome dado ao príncipe dos demônios . Que Cristo expulsou demônios nem mesmo seus inimigos ousou negar. Branscomb disse muito bem: "Esse Jesus fez curar casos de possessão é um dos fatos mais suportados da história." O Talmud o acusa de praticar magia, uma acusação semelhante ao arremessado pelos escribas.

Mas quando os escribas declarou que era pelo príncipe dos demônios que Jesus não expelimos demônios, Ele mostrou a loucura de seu cargo. Ele pediu primeiro (só em Marcos): ? Como pode Satanás expulsar Satanás (v. Mc 3:23 ). Em seguida, ele afirmou a verdade óbvia (também gravado em Matt. E Lucas) que um reino ou casa , que está dividida contra si mesma não pode ficar (vv. Mc 3:24-25 ). Se Satanás está lutando contra si mesmo, ele tem fim (v. Mc 3:26 ). Mas Jesus tinha entrado em casa do homem forte , Satanás, e estava estragando seus bens (v. Mc 3:27 ), lançando demônios para fora dos seres humanos.

A palavra parábolas (v. Mc 3:23) aqui indica declarações parabólicas curtas. Três delas são dadas (vv. Mc 3:24 , Mc 3:25 , Mc 3:27 ). Uma parábola, na sua forma mais simples, mais simples, é uma afirmação metafórica concisa, e é isso que estes são.

Para uma interpretação do chamado "pecado imperdoável" (. Vv 28-30) ver em Mt 12:31 . réu de pecado eterno (v. Mc 3:29 é realmente mais forte do que "em perigo de condenação eterna" () KJV). Um dos significados da palavra para culpado é ", realizada nas garras de". Para ser encontrado eternamente como um escravo do pecado, sem fugir do sentimento de culpa, isto é o inferno no seu pior.

Marcos sozinho acrescenta a explicação no versículo 30 . Este foi um aviso solene aos escribas da gravidade do seu pecado.

d. Identificando sua família (3: 31-35)

31 E lá veio sua mãe e seus irmãos; e, de pé, sem, enviaram-lhe, chamando-o. 32 E a multidão estava sentada ao redor dele; e disseram-lhe: Eis que tua mãe e irmãos te procuram. 33 E ele Respondeu-lhes, e disse: Quem é minha mãe e meus irmãos? 34 E olhando em redor para os que estavam sentados ao redor sobre ele, disse: Eis , minha mãe e meus irmãos! 35 Pois aquele que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe.

Este incidente é registrado em todos os três sinóticos (ver em Mt 12:46 ). Marcos tem apenas um detalhe distintivo (v. 34a ). Ele ressalta novamente a atenção de Marcos para a aparência de Jesus. Literalmente ele lê, "quando ele olhou para os que estavam sentados ao seu redor em um círculo."


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Marcos Capítulo 3 do versículo 1 até o 35
As multidões continuam a seguir Jesus (vv. 7,20,32), mas agora as pessoas têm de se decidir a respeito dele. Marcos registra cinco dessas decisões.

  • "Ele não obedece à lei" (Mc 3:1-41)
  • De forma deliberada, Jesus viola pela terceira vez a tradição judaica do sábado. O homem com a mão ressequida não fazia idéia de que Jesus iria à sinagoga para curá-lo, portanto não ficaria aflito em es-perar mais um dia. Contudo, Cristo queria fazer mais que apenas curar um homem; ele também queria en-sinar aos fariseus (Lc 6:7) que Deus quer que seu povo tenha liberdade, \ não que sofra por causa da escravi-dão religiosa (veja At 15:10). Sem-pre é certo fazer o bem, e, se não fizermos o bem, faremos o mal (Jc 4:17). Jesus sabia o que seus críti-cos pensavam e enraivecia-se com a dureza (não "firmeza") do coração deles. Ele viu o processo perverso acontecer neles e sabia como isso terminaria. Na verdade, esses ho-mens religiosos tornaram-se os as-sassinos de seu Messias!

  • "Ele faz milagres" (Mc 3:7-41)
  • Jesus não tinha nenhuma privaci-dade, pois era seguido por grandes multidões por toda a região. Milha-res de pessoas vinham de todos os lugares para ser curadas ou para ver Jesus curar os outros. Quando ele estava perto do mar da Galiléia, os discípulos arrumaram um barco para que ele pudesse ensinar do barco (Lc 5:3). É uma infelicidade que essas pessoas buscassem ape-nas ajuda física, e não bênçãos es-pirituais. As multidões criaram um problema para Jesus, pois as forças romanas poderíam pensar que ele liderava uma rebelião popular e in-terferir em seu ministério.

  • "Ele é nosso Mestre" (Mc 3:13-41)
  • Em resposta a isso, nosso Senhor subiu sozinho ao monte e passou a noite em oração (Lc 6:12). Na ma-nhã seguinte, quando ele desceu, selecionou A 2 homens e chamou-os de "apóstolos". A palavra "apósto-los" significa "aquele que é envia-do com uma comissão". Jesus teve muitos seguidores, um número menor de discípulos verdadeiros, mas apenas 12 apóstolos. Embora o Novo Testamento use, às vezes, a palavra "apóstolo" com o sentido genérico de "o enviado" (At 14:14; Rm 16:7), o sentido específico da palavra refere-se aos 12 apóstolos e Paulo. Marcos, em seu evange-lho, refere-se dez vezes aos "doze" (Mc 3:14; Mc 4:10; Mc 6:7; Mc 9:35; Mc 10:32; Mc 11:11; Mc 14:10,Mc 14:17,Mc 14:20,Mc 14:43). Esses homens vi-veram com Jesus, aprenderam com ele e saíram e serviram sob seu comando. At 1:21-44 apresenta uma qualificação que indica que hoje não pode haver apóstolos no sentido estrito da palavra.

    Mt 10:2-40, Lc 6:14-42 e At 1:13 também apresentam os nomes dos apóstolos. Três deles tinham apelido: Simão Pedro ("ro-cha"), Tiago e João ("filhos do tro-vão"; vejaLc 9:54-42). Bartolomeu é identificado com Natanael Qo 1:
    45) e Tadeu, com Judas, filho de Tiago (não o Iscariotes; Jo 14:22; Lc 6:1 Lc 6:6). No versículo 18, a palavra "zelote" vem do hebraico e significa "o zelo-so". Simão, antes de sua conversão, pertenceu a um grupo judeu de "re-sistência", os zelotes que tentaram derrotar Roma (Lc 6:15). Depois de designar seus assistentes, Jesus fez o Sermão do Monte (Mt 5—7). Esse foi o "sermão de ordenação" a fim de que soubessem o que Deus espe-rava deles como servos de Cristo.

  • "Ele 'está fora de si'" (Mc 3:20-41,Mc 3:31-41)
  • Os líderes religiosos não estavam dispostos a submeter-se à autorida-de do Senhor e, de alguma forma, tinham de explicar os milagres dele, por isso disseram que ele estava possuído pelo demônio. Jesus mos-trou a insensatez desse argumento, ao dizer que, se ele expulsava de-mônios por intermédio do poder de Satanás, então Satanás brigava con-sigo mesmo! O reino e a casa de Satanás estavam divididos! (Obser-ve que Satanás tem um reino, pois ele é o "príncipe do mundo". Veja Jo 12:31, Ef 6:10-49 e Cl 1:13.) O fato de Jesus expulsar demônios pro-va que ele é mais forte que o "valen-te" e, portanto, capaz de libertar os que foram presos por Satanás.

    Qual é o "pecado eterno" (vv. 28-30)? É muito mais que um pe-cado de palavras (v. 30), porque as palavras vêm do coração, e é lá que o pecado habita (Mt 12:34-40). Se fosse apenas um pecado de palavra, então por que se perdoa a blasfêmia contra Deus (Mt 12:32), mas não se perdoa a blasfêmia contra o Espírito Santo? O Espírito Santo é maior que o Filho de Deus?

    Jesus deixa claro que Deus per-doa e perdoará todos os pecados (v. 28). O único "pecado eterno" é recusar-se a crer em Jesus Cristo (Jo 3:16-43,Jo 3:36). Na verdade, Jesus estava advertindo a nação judai-ca quando admoestou os líderes judeus. Eles rejeitaram o Filho de Deus enquanto ele estava na terra, e o Senhor não os julgou de imediato (Lc 23:34: "Pai, perdoa-lhes"). No entanto, os líderes ainda se recusa-ram a crer quando o Espírito veio no Pentecostes, e os crentes fizeram muitas maravilhas. Essa foi a última chance deles: eles rejeitaram a evi-dência e morreram em descrença. Eles pecaram contra o testemunho do Espírito, e isso não tem perdão.

    No sentido mais restrito, hoje não pode haver "pecado eterno", porque não vimos Jesus, em carne, sobre a terra. Todavia, o pecador que resiste ao testemunho do Espí-rito e rejeita Cristo comete o único pecado que Deus não pode perdo-ar. Satanás usa passagens como He- breus 6:1-8 e 10:26-31 para acusar e atacar o povo de Deus, tentando convencê-lo de que está perdido, porém é impossível que o cristão verdadeiro cometa o "pecado eter-no". Todos os nossos pecados foram perdoados (Ef 1:7; Cl 2:13), e, se pe-camos contra Deus, podemos con-fessar o pecado, e ele nos perdoará (1 Jo 1:5—2:2).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Marcos Capítulo 3 do versículo 1 até o 35
    3.4 É licito... O Senhor chama atenção ao fato de que há pouquíssima diferença entre fazer mal e deixar de fazer o bem (Jc 4:17). Segundo os mestres judaicos, os doentes deviam ser atendidos apenas nos casos em que a vida corria perigo. • N. Hom. O encontro com Cristo:
    1) Antes do encontro salvador, todos, sofrem da atrofia espiritual (v. 1; Ef 2:1);
    2) Todos são convidados por Cristo a reconhecer sua necessidade e declará-Ia publicamente (v. 3);
    3) Todos precisam exercer a fé estendendo a mão (v. 5);
    4) A salvação é completa e perfeita;
    5) A salvação da alma custou a vida do Salvador (v. 6).

    3.6 Herodianos. Eram os membros do partido nacionalista de judeus que apoiavam Herodes e sua dinastia contra Roma (conforme Mt 22:16n). Os fariseus ("os separados”) surgiam, como partido distinto, c. 140 a.C. após a revolta dos macabeus. Seus membros pertenciam à classe baixa, e não à aristocracia como os saduceus (conforme 12:18-23n). É notável como as diferenças se desvaneceram num ódio mútuo a

    3.11 Prostravam-se. Não os espíritos, mas as pessoas por, eles controladas, involuntariamente confessavam que Jesus era Senhor (Fp 2:10).

    3:13-19 Os doze discípulos foram treinados para apostolado através da convivência com Cristo. Junto dEle se desenvolveram intelectualmente, espiritualmente e na prática. Para os enviar (v. 14, gr apostelle, a forma verbal de apóstolo, "comissionado"). Além dos discípulos, o termo se aplica a Jesus (He 3:1), a Barnabé (At 14:14), a Paulo e a Matias (At 1:16-44). O apostolado era o dom principal dado por Cristo à Sua Igreja para a estabelecer. O Dom foi confirmado por milagres. Era essencial que o apóstolo fosse testemunha ocular da ressurreição e comissionado por Jesus (1Co 1:1 n). Nem o significado da palavra, nem as Escrituras, nem a história da Igreja primitiva apóiam uma sucessão do apostolado por bispos ou papas.

    3.22 Escribas. Eram os eruditos judaicos, copistas das escrituras. A profissão surgiu por cerca do tempo de Esdras, ainda que os rabinos encontrem em Moisés o fundador. Belzebu. Conforme Mt 10:25n e Lc 10:15n. Diziam (conforme v. 30). Indica que o pecado imperdoável envolve muito mais do que pronunciar uma frase; o imperfeito Indica uma atitude fixa. Veja Mt 12:31,Mt 12:32n e Lc 12:10n.

    3.27 O ataque de Cristo contra os demônios é o primeiro passo para a derrota do diabo. Os bens são as pessoas libertadas das garras de Satanás (Cl 1:13).

    3:31-35 Não existe razão para se concluir que os irmãos e irmãs eram primos ou filhos de José antes de seu casamento com Maria. A crença na virgindade perpétua de Maria surgiu muito depois dos tempos do NT (conforme Mt 12:46ss e nota). A família de Jesus formada do Mestre e Seus discípulos:
    1) Com experiência comum (Gl 2:20),
    2) Interesse comum (Mt 12:30);
    3) Obediência total (v. 35);
    4) Alvo comum (Mt 28:18-40).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Marcos Capítulo 3 do versículo 1 até o 35
    A cura do homem com a mão atrofiada (3:1-6). (Textos paralelos: Mt 12:9-40; Lc 6:6-42.)

    A declaração de Jesus em 2.28 sugeriu aos fariseus que sua violação das regras do sábado — que tinham sido impostas pelos anciãos à Lei de Moisés — estava sendo empreendida propositadamente; eles estavam decididos agora a testar essa inferência. Os fariseus na sinagoga reconheciam plenamente que Cristo tinha a capacidade de curar o homem com a mão atrofiada; o seu único interesse era ver se ele iria fazê-lo no sábado, pois na sua concepção isso era “trabalhar”. Por isso, Jesus os fez considerar cuidadosamente o que significaria se ele não curasse o homem. Indicando para eles na sua pergunta do v. 4 as duas alternativas que estavam diante dele, ele afirmou que recusar-se a curar o homem seria tecnicamente “trabalhar” tanto quanto curá-lo, e nesse caso seria um trabalho prejudicial e mau, significaria fazer [...] o mal na sua essência; seria, na verdade, matar. Isso, no entanto, os fariseus não conseguiram compreender, sendo o seu grande erro o fato de terem o coração endurecido (v. 5), que não significa insensível, mas não-ensinável. Assim, depois de Jesus ter curado o homem, eles decidem matar Jesus, associando-se para esse fim com os herodianos (v. 6), os partidários de Herodes Antipas, que temia que das ações de Jesus resultasse a agitação política.

    Jesus é aceito pelas pessoas comuns (3:7-12). (Texto paralelo: Mt 12:14-40.)

    A oposição feita a Jesus pelos líderes judeus foi mais do que compensada pela sua aclamação pelo povo comum, que se reunia em torno dele vindo tanto do Sul quanto do Norte (v. 8). Muitos foram curados de suas doenças simplesmente por tocar nele, à parte, evidentemente, de qualquer ação direta realizada por ele (v. 10). Como em 1.34, Jesus se recusou a aceitar testemunho da natureza da sua pessoa pronunciado por demônios (v. 12).

    A escolha dos apóstolos (3:13-19a). (Textos paralelos: Mt 10:1,Mt 10:2; Lc 6:12-42.)

    Das multidões que afluíam a ele, Jesus escolheu 12 homens para estarem constantemente com ele, para que recebessem dele um treinamento espiritual mais intensivo e mais tarde (6.7ss; 16,15) fossem enviados por ele para pregar e curar. E improvável que Tiago e João tenham sido chamados filhos do trovão por terem pavio curto; nomes divinamente inspirados sempre eram associados a características recomendáveis. Talvez o nome estivesse relacionado à energia deles. Um zelote (v. 18) era um membro de um grupo nacionalista judaico extremista que se opunha frontalmente aos dominadores romanos. Iscariotes provavelmente significa “de Que-riote”; Queriote Hezrom (Js 15:25) ficava a mais ou menos 20 quilômetros ao sul de Hebrom. V. observações das variações dos nomes dos apóstolos nas diferentes listas no comentário de Mateus ad loc.

    O protesto da família de Jesus (3.19b-21,31-35). (Textos paralelos: Mt 12:46-40; Lc 8:19-42.)

    Tendo voltado para casa em Cafarnaum (v. 19), Jesus foi impedido de fazer suas refeições em virtude da pressão do trabalho (v. 20). Os seus familiares (v. 21), i.e., a mãe e os irmãos (v. 31), consideraram isso loucura e, assim, partiram de Nazaré para tentar impedi-lo de realizar o seu ministério. Os irmãos de Jesus continuaram descrentes (Jo 7:5) até depois da ressurreição (At 1:14), e até mesmo sua mãe não o compreendeu (Lc 2:49; Jo 2:4). Acerca da identidade dos irmãos de Jesus, v.comentário Dt 6:3. O fato de que José não é mencionado aqui é evidência provável de que a essa altura ele já estivesse morto. Esse evento deu a Jesus a oportunidade de ensinar que suas relações mais íntimas eram com pessoas que obedeciam à mensagem de Deus anunciada por ele (conforme Lc 11:27, Lc 11:28He 2:11), e não com os que eram fisicamente relacionados com ele (v. 35).

    Jesus é acusado de estar com Belzebu (3:22-30). (Textos paralelos: Mt 12:24-40Lc 11:15-42; Lc 12:10.)

    Parece evidente que as autoridades religiosas em Jerusalém, tendo ouvido da agitação criada pelo ministério de Jesus, tenham enviado essa delegação de escribas para a Galiléia a fim de investigar a situação. Afirmaram que Jesus estava possuído por Belzebu e que era pelo poder de Belzebu que ele expulsava demônios (v. 22). No texto grego, esse nome é “Beelzeboul”, que significa “senhor da casa” ou “senhor do lugar alto”. Segundo Reis 1:3 mostra que um deus com esse nome era cultuado em Ecrom no território antes ocupado pelos filisteus. Chamá-lo de “Belzebu” (“senhor das moscas”) provavelmente era um trocadilho de zombaria com o nome verdadeiro dele. Belzebul, sendo chamado aqui de príncipe dos demônios, deve ser identificado nessa controvérsia com Satanás. Como resposta, Jesus perguntou a esses escribas (v. 23) por que Satanás, que era a causa da possessão demoníaca, estaria interessado em terminar essa condição. Isso indicaria que o reino de Satanás estava empenhado em seguir duas filosofias opostas, e nesse caso se destruiria a si mesmo em uma guerra civil (v. 24-26). Depois disso, Jesus informou os seus críticos da correta explanação da expulsão de demônios realizada por ele, que era que ele mesmo, sendo revestido com o poder de Deus, era mais forte do que Satanás, e que, tendo amarrado Satanás, ele agora era capaz de roubar a casa dele (v. 27). Jesus acrescentou que, em virtude de o Espírito Santo ser o agente de Deus na realização dessas expulsões, atribuí-las a Satanás era blasfemar contra o Espírito Santo (v. 29), o que era um pecado eterno, visto que produzia conseqüências eternas. O termo blasfemar aqui não quer dizer linguagem de baixo calão, mas hostilidade provocadora.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Marcos Capítulo 2 do versículo 1 até o 12

    C. Desenvolvimento da Oposição Oficial. 2:1 - 3:12.

    O propósito do autor nesta seção é mostrar o desenvolvimento do conflito entre Cristo e as autoridades judias. A crescente popularidade do Senhor naturalmente devia despertar o desfavor delas, uma vez que a sua mensagem, pela sua própria natureza, era contraditória à crença e prática das mesmas. Conseqüentemente, em cada um dos cinco incidentes aqui registrados, os fariseus são apresentados murmurando entre si, ou abertamente levantando questões e objeções.

    Marcos 2


    Moody - Comentários de Marcos Capítulo 3 do versículo 13 até o 19

    D. A Escolha dos Doze. Mc 3:13-19.

    Desde o começo do seu trabalho na Galiléia (Mc 1:14) até a escolha dos doze, Jesus experimentou sucesso notável em alcançar o povo com a sua mensagem. Ele tinha acesso às sinagogas, e a oposição oficial estava apenas começando a se solidificar. Durante esses dias ele estava agrupando à sua volta um grupo de seguidores dentre os quais selecionaria um grupo permanente de discípulos. Em contraste, o segundo período do ministério na Galiléia foi marcado pela presença dos doze discípulos como ajudantes escolhidos de Cristo. O ministério às multidões prosseguiu, mas houve também um esforço da parte de Jesus de começar a instrução dos seus discípulos. Sua popularidade com o povo simples e a oposição dos líderes continuaram a se desenvolver até que finalmente tornou-se necessário que ele se retirasse da Galiléia.


    Moody - Comentários de Marcos Capítulo 3 do versículo 20 até o 35

    E. A Preocupação dos Amigos de Cristo e as Acusações dos Seus Inimigos. Mc 3:20-35.

    Estes versículos indicam as atitudes dos amigos e inimigos em relação a Jesus. Ambos os grupos o interpretaram mal, com o resultado de que seus amigos preocuparam-se demais com o seu bem-estar, enquanto seus inimigos voltaram-se contra ele com acusações viciosas.

    20. Que nem podiam comer pão. Marcos dá um vislumbre das grandes multidões que continuamente vinham ouvir e ver Cristo. Pão deve ser entendido como uma referência ao alimento em geral.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Marcos Capítulo 3 do versículo 7 até o 19
    d) A eleição dos Doze (Mc 3:7-41; Lc 6:13-42. Devido a um perigo iminente, Jesus se retirou com seus discípulos para o mar da Galiléia. Ele nunca se expôs desnecessariamente ao perigo, uma atitude apropriada tendo em vista Seu ministério. Segue-se uma descrição pitoresca e viva da multidão que se sentiu atraída pelas Suas curas milagrosas (7-12). Parece que havia duas turmas, uma da Galiléia e outra de regiões mais distantes. Na segunda, quase toda a Palestina foi representada, menos Samaria. Este fato revela quão extensas eram a fama e a influência de Jesus já neste tempo. E com efeito, a multidão se arrojava a Ele para O tocar, especialmente os que padeciam de qualquer enfermidade (gr. mastigas, lit. flagelos. Esta palavra se usa novamente em Mc 5:29, Mc 5:34; Lc 7:21 e He 11:36 e sugere doenças físicas enviadas como castigo divino). É salutar quando tais aflições levam as almas a buscar Cristo. O uso do barquinho (9) era uma solução muito prática do problema em que Ele se encontrava. Nesta ocasião Ele não o usou, aparentemente, como púlpito. Cfr. Mc 4:1. Refere-se mais uma vez ao exorcismo e pela terceira vez a narrativa recorda que foi proibido aos demônios que reconheceram Jesus de revelar sua identidade (11-12; cfr. Mc 1:24-41, Mc 1:34). Grandes acontecimentos atraem uma multidão sempre e, onde a necessidade humana encontra a satisfação, nunca faltam almas sequiosas. Jesus era sempre suficiente para as exigências cada vez mais insistentes do Seu ministério.

    Deixando o mar, Jesus subiu aos outeiros circunvizinhos, onde segundo Lucas (Mq 6:12) Ele passou a noite inteira orando, para se preparar antes da tarefa portentosa de escolher os Doze. Isto foi o primeiro passo na organização da Igreja, e dali em diante o ensino e preparação desses homens se tornou assunto de capital importância para o Senhor. O termo "os Doze" logo se converte em título oficial, usado mesmo em casos quando nem todos estão presentes (1Co 15:5). A escolha deles foi absolutamente soberana: Jesus chamou os que ele quis (13). Esta escolha dependia da Sua vontade, não da deles. Do seu livre arbítrio eles responderam e vieram a ele (13). Vêem-se as diferentes facetas do seu novo cargo: comunhão e companheirismo-para que estivessem com ele; comissão -para que mandasse a pregar (14); autoridade delegada-para que tivessem poder de curar (15). Certos manuscritos importantes intercalam no verso 14 as palavras "os quais chamou apóstolos", um fragmento talvez interpolado de Lc 6:13. Veja Mt 10:2 n.

    A lista apostólica aparece quatro vezes no Novo Testamento (cfr. Mt 10:2-40; Lc 6:14-42; At 1:13), evidenciando-se ligeiras variações quanto à ordem. Três grupos se distinguem, chefiados por Pedro, Filipe e Tiago filho de Alfeu. Judas 1scariotes é sempre o último. Cinco dos doze (Pedro, André, Tiago, João e Mateus) já foram mencionados na narrativa (Mc 1:16, Mc 1:19; Mc 2:14). A origem do nome Boanerges (17) é incerta. A maioria das explanações procura elucidá-lo por sua relação à frase marcana filhos do trovão, um apelido muito apropriado à luz de Lc 9:54.

    O primeiro encontro entre Filipe e Jesus é mencionado em Jo 1:43. "Bartolomeu" é patronímico significando filho de Talmai, nome encontrado em 2Sm 3:3.

    Há uma tradição antiga que identifica Bartolomeu com Natanael (Jo 1:45). João nunca menciona Bartolomeu, e os sinóticos não falam de Natanael. Embora provável, a identificação não é certa. Tudo o que sabemos de Tomé deriva-se do quarto Evangelho. Tiago filho de Alfeu

    se distingue de Tiago filho de Zebedeu. Aquele pode ser o mesmo que Tiago o menor (Mc 15:40). Nada se sabe de Tadeu, e na lista de Lucas o nome Judas toma seu lugar (Lc 6:16; At 1:13). Supõe-se que seja uma e a mesma pessoa. Simão o cananeu (ARC). A palavra "cananeu" pode originar-se do hebraico qanna, zeloso, dando a tradução correta da ARA "o Zelote". Veja nota sobre Mt 10:4. Judas 1scariotes. O vocábulo Iscariotes significa homem de Keriote, um lugar não identificado ainda. Sua aplicação a Judas indica que ele era o único apóstolo não oriundo da Galiléia. São escolhidos doze homens típicos, todos diferentes, e todos imperfeitos. Contudo, havia lugar para cada um, com uma exceção, na comunhão de Cristo.


    Francis Davidson - Comentários de Marcos Capítulo 3 do versículo 20 até o 35
    e) Acusações contra Jesus (Mc 3:20-41. Neste Evangelho, Maria, a mãe do nosso Senhor, aparece somente aqui; a ausência de referências a José sugere que já fosse morto. Quando, finalmente, Jesus recebeu o recado do lado de fora, Ele respondeu de uma maneira que não desprestigia, nem por um momento, a santidade das relações familiais. Ele asseverou que os laços que unem espiritualmente a família de Deus são mais seguros e mais preciosos, pois se baseiam na obediência à vontade divina. Esta verdade é o germe de onde nasceu a novel Igreja.

    Era mais séria a oposição dos escribas (22) que nasceu do amargo ódio e inveja. Veja notas sobre Mt 12:22-40; Lc 1:14-42. Atribuíram a Satanás a obra do Espírito Santo. Belzebu: nome de ortografia e derivação incertas. Pode originar-se de Baal-zebube, Senhor das moscas (2Rs 1:2, 2Rs 1:16). Não podemos dizer se o nome é sinônimo de Satanás ou representa outra potestade inferior do mal. Parece que a acusação dos escribas foi feita na ausência do Mestre, pois Ele os chamou (23) para lhes replicar. Sua resposta patenteia o contrassenso da alegação (23-27) e então os adverte das tremendas conseqüências dela (28-30). O pior ilogismo é aquele que resulta da descrença. Há uma progressão gradativa nos versos 24:26: um reino, uma casa, Satanás. Quanto menor a unidade, tanto pior a divisão. A divisão de um indivíduo é contradição de termos. A declaração de Jesus sobre a blasfêmia contra o Espírito Santo é das mais solenes. Mal compreendida, ela pode causar incalculável angústia. Por outro lado, não deve ser tida em pouca conta. O pecado imperdoável não é um ato nem uma palavra isolada, mas a persistente atitude de oposição e rejeição da luz, da parte dos que amam mais as trevas do que a luz (Jo 3:19). Jesus não disse especificamente que os escribas já tinham cometido aquele pecado; porém ficavam em iminente perigo.

    Réu de eterno juízo (ARC 29). Envolvido num (gr. enochos) eterno pecado. Sua atitude de deliberada incredulidade bem podia cristalizar-se até o ponto de impossibilitar o arrependimento, e conseqüentemente o perdão. "De todos os mestres de religião não há outro menos disposto do que Ele a limitar as possibilidades de perdão e de restauração mediante os tesouros inexauríveis da divina graça" (Vincent Taylor).


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Marcos Capítulo 3 do versículo 1 até o 35

    11. O Senhor do sábado-Parte 2 (Marcos 3:1-6)

    Ele entrou novamente em uma sinagoga; e estava ali um homem cuja mão atrofiada. Eles estavam observando para ver se ele iria curá-lo no sábado, para que o acusarem. Ele disse ao homem da mão atrofiada: "Levanta-te e vem para a frente!" E disse-lhes: "É lícito fazer o bem ou fazer mal no sábado, para salvar uma vida ou matar?" Mas eles se manteve em silêncio. Depois de olhar em redor para eles com raiva, aflito com sua dureza de coração, disse ao homem: "Estende a tua mão." E ele a estendeu, e lhe foi restabelecida. Os fariseus saíram e imediatamente começou a conspirar com os herodianos contra ele, a forma como eles matarem. (3: 1-6)

    Durante séculos, a nação de Israel havia aguardado a vinda do Messias. Seu advento foi antecipado no início e no final do Antigo Testamento (Gn 3:15; Gn 49:10; Malaquias 3:1-6; conforme 4: 5-6.), E muitos lugares no meio (conforme Sl . 2: 1-12; 16: 7-11; 22: 1-31; 110: 1-6; 118: 22-23; Is 7:14; 9: 6-7.; 11: 1-10; 42 : 1-9; 49: 1-7; 50: 4-10; 13 23:53-12'>52: 13 53:12; Dan. 9: 24-27; Mq 5:2). Em vez de abraçar o seu libertador muito aguardado, as pessoas se voltaram contra ele, eventualmente, clamando por sua execução pública (Mateus 27:22-23.).

    Talvez o mais surpreendente, aqueles que lideram a campanha contra o Messias eram ninguém menos que os líderes religiosos de Israel, os auto-proclamados especialistas sobre o prometido, Ungido. Apesar dos indiscutíveis milagres realizados por Jesus, os líderes só cresceu mais e mais ressentido com ele. Eles odiavam, não porque Ele curava as pessoas ou expulsar demônios, mas porque Ele desafiou sua autoridade, violou seus costumes, e afirmou ser o Filho de Deus. Eles foram especialmente enfurecido por sua afirmação de divindade-afirmação eles consideravam como blasfemo e digna de punição com a morte. João 10:31-33 registra a reação deles a Jesus em uma dessas ocasiões:

    Os judeus pegaram pedras novamente para apedrejá-lo. Jesus respondeu-lhes: "Eu mostrei muitas boas obras da parte do Pai; para qual deles você está apedrejando Me "Os judeus responderam-Lhe:" Para um bom trabalho que não te apedrejamos, mas pela blasfêmia?; e porque, sendo tu homem, te fazes por ser Deus ".

    No entanto, Jesus validado Sua afirmação de ser Deus, demonstrando repetidamente seu poder divino para todos verem. Como Ele disse aos judeus em João 10: "Se eu não faço as obras de Meu Pai, não creiam em mim; mas se as faço, embora você não acredita em mim, crede nas obras, para que você possa conhecer e compreender que o Pai está em mim e eu no Pai "(vv. 37-38).

    O Antigo Testamento também estabeleceu a necessidade de afirmação sublime de Jesus, indicando que o Messias seria divino (conforme Sl 2:7-12; 110:. Sl 110:1; Pv 30:4; Jer.. 23: 5-6; Mq 5:2). Em vez de reconhecer os milagres de Jesus como sinal de Sua divindade, eles explicaram-los no mais extremo forma, sugerindo que ele estava realmente habilitada por Satanás (Mt 12:24).

    A mensagem de Jesus proclamou como "o evangelho de Deus" (Mc 1:14), a boa notícia do céu do perdão, salvação e vida eterna pela graça divina. Ele trouxe a vista aos cegos espiritualmente, a vida ao morto espiritualmente, e liberdade para aqueles em cativeiro espiritual (conforme Lc 4:18). Sem convite poderia ser melhor: o reino de Deus foi aberto a todos os que se arrepender e crer no Senhor Jesus. Foi a melhor notícia que o mundo já recebeu. No entanto, fez com que os líderes religiosos de Israel recuar.

    Jesus pregou a salvação concedida pela graça de Deus para os pecadores que justificou ainda que não tinha feito nada para merecer seu favor (conforme Lucas 18:9-14). O conceito de justificação pela graça mediante a fé, independentemente das obras, correu ao contrário do apóstata judaísmo. A religião dos fariseus centrada na sua própria capacidade de tornar-se digno de entrar no reino de Deus por meio de seu próprio legalismo meticuloso. Jesus atacou tanto orgulho espiritual, explicando que a vida eterna, na verdade, vem apenas para aqueles que se humilham, confessam sua indignidade, e se converter dos seus pecados (conforme Mt 5:1.; Mt 11:19; Lucas 15:1-2).

    No exterior, os fariseus e escribas, juntamente com aqueles que os seguiram-se manter a aderência superficial com a lei mosaica. Eles evitaram atos exteriores de idolatria, assassinato e adultério. No entanto, no interior, eles estavam cheios de pecado e vaidade (conforme Mt 23:27). Em seus corações, eles tinham violado todos os Dez Mandamentos, que é por isso que as palavras de Jesus no Sermão da Montanha, desferiu um golpe tão grave a sua confiança em externalism:

    "Pois eu lhes digo que se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, não entrareis no reino dos céus. Você já ouviu falar que os antigos disseram: 'Você não matarás "e" Quem comete homicídio será responsável perante o tribunal. " Mas eu vos digo que todo aquele que se encolerizar contra seu irmão será réu perante o tribunal; e quem disser a seu irmão: "Você bom-para-nada ', será culpado perante o tribunal supremo; e quem diz: 'Insensato', será culpado o suficiente para ir para o inferno de fogo ... Vocês ouviram o que foi dito: 'Não cometerás adultério'; mas digo-vos que todo aquele que olhar para uma mulher com desejo por ela, já cometeu adultério com ela no seu coração "(Mt 5:20-22., 27-28).

    Ponto do Senhor era que a verdadeira justiça começa no interior. Conformidade exterior à lei não é suficiente para salvar.

    Antes de sua conversão no caminho de Damasco, o apóstolo Paulo tinha sido um fariseu dedicado e exigente. Em termos de aderência externo com a lei, ele declarou que era irrepreensível (Fp 3:6). Como o verdadeiro pastor (Ez 34:11-25; Jo 10:1). À medida que a luz do mundo (Jo 8:12), Ele brilhou os holofotes da verdade sobre os seus erros flagrantes.

    O auge da manifestação do orgulho espiritual e hipocrisia dos fariseus foi no sábado. Nesse dia, toda a sua externalism hipócrita pico. O problema não era com o próprio sábado. Deus estabeleceu o sábado como um dia de adoração e descanso para Israel no quarto mandamento (Ex. 20: 8-11). Mas ao longo dos séculos, os rabinos tinham desenvolvido centenas de regras extra-bíblicas de conduta sábado. Eles coberto leis sobre leis, rituais sobre rotinas, regras sobre as restrições e exigências sobre as restrições. Esbanjando com orgulho hipócrita, os fariseus usado o sábado como um dia para desfilar sua própria justiça. Eles elevaram-se acima das pessoas comuns, exibindo sua estrita aderência às tradições rabínicas. Enquanto isso, as pessoas foram sufocados sob o peso esmagador do legalismo farisaico. A web rabínica de estipulações extrabiblical e detalhes meticulosos fez o sábado um fardo insuportável (conforme Mt 23:4) continua o tema da passagem anterior (Marcos 2:23-28). Ambos se concentrar no conflito que se seguiu entre Jesus e os fariseus a respeito de um comportamento aceitável no sábado. Na primeira passagem, os discípulos de Jesus foram vistos violando as regras rabínicas. Quando os fariseus protestou, Jesus declarou-se o Senhor do sábado (v. 28), que era uma reivindicação de ser Deus. Como João explica, falando de uma ocasião no início do ministério de Cristo, "Por esta razão, portanto, os judeus procuravam ainda mais procuravam matá-lo, porque não só violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo— se igual a Deus "(Jo 5:18). Os fariseus e escribas eram lívido com Jesus, mas Ele falou a verdade. Como Deus em carne humana, Ele era o Senhor do sábado. E como o Senhor do sábado, Ele estava determinado a demonstrar observância do sábado adequada ordenado nas Escrituras, enquanto denunciando regras feitas pelo homem.

    Uma vez que estes dois eventos (de Marcos 2:23-28 e 3: 1-6) são ligados em todos os três Evangelhos sinópticos (Mateus. 12: 1-14; Lucas 6:1-11), é possível que eles ocorreu em estreita proximidade um do outro, talvez em dois sábados subsequentes. A primeira teve lugar no campo, o segundo na sinagoga. Este incidente (Marcos 3:1-6) pode ser dividida em três partes: o contexto, a confrontação, e da conspiração.


    O Contexto

    Ele entrou novamente em uma sinagoga; e estava ali um homem cuja mão atrofiada. Eles estavam observando para ver se ele iria curá-lo no sábado, para que o acusarem. (3: 1-2)

    Em uma cidade da Galiléia não especificado, Jesus entrou novamente em uma sinagoga , onde, de acordo com Lc 6:6; Mc 2:2;. Mc 1:22; Lc 4:32), e nesta ocasião teria sido nenhuma exceção. Ele ensinava com autoridade, ao contrário dos escribas e fariseus que estavam mais interessados ​​em citar as opiniões dos outros rabinos do que ao expor claramente o texto bíblico (conforme Mt 7:29). Além disso, o conteúdo de sua mensagem era diferente de tudo que o povo já tinha ouvido. Ele enfatizou o arrependimento, a humildade, a fé ea verdadeira justiça. Quão diferente que foi a partir dos divagações esotéricas e alegóricas dos rabinos. Não é à toa que, sempre que Jesus pregou, "todas as pessoas foram pendurado em cada palavra que ele disse" (Lc 19:48).

    No meio da congregação reunida na sinagoga naquele dia, estava ali um homem cuja mão atrofiada. Lucas, o médico, observa que foi a mão direita (Lc 6:6; 13 10:42-13:17'>13 10:17; 14: 1-6; João 5:1-9; 9: 1-14).

    Os fariseus e os escribas, bem consciente do antagonismo de Jesus para com seu sistema religioso, estavam observando para ver se ele iria curá-lo no sábado, para que eles possam acusá-lo. Esta não era uma observação casual. Foi intenso, escrutínio sinistro. Talvez tivessem mesmo providenciado para o homem ferido para a participação na sinagoga naquele dia, na esperança de armadilha Jesus no ato de violar o sábado. Externamente, eles fingiram proteger o sábado. Internamente, eles queriam desesperAdãoente Jesus para quebrar suas tradições sábado, para que eles poderiam desacreditá-lo.

    Os fariseus e os escribas sabia o que o Antigo Testamento especificado. Ao longo dos séculos, eles tinham desenvolvido regras e tradições, incluindo restrições sobre o nível de atenção poderia ser dada para aqueles que estavam doentes ou feridos adicionais. A menos que a vida de uma pessoa estava em jogo, os rabinos determinou que fazer nada para melhorar a condição física de alguém constituído trabalho.Foi permitida a mais um médico ou parente para fazer no sábado era manter o doente vivo, ou manter o status quo de sua condição, até o dia seguinte. Nada mais do que foi considerado como trabalho, e, portanto, uma violação.

    Com base nisso, se Jesus curou o homem, Ele estaria violando as restrições de sábado. Eles, obviamente, não se preocupam com o bem-estar físico do homem com deficiência. Nem eles se preocupam com o poder sobrenatural sem precedentes que Jesus iria exibir curando a mão do homem. Sua única preocupação era com ou sem Jesus iria quebrar suas tradições mesquinhas. Se o fizesse, eles poderiam indiciá-lo como um sábado violador-um blasfemador irreligiosa que merecia ser condenado. Jesus, é claro, percebeu a hostilidade de seus corações. De acordo com Lc 6:8).

    Jesus respondeu a sua pergunta com uma analogia geral, argumentando a partir do menor para o maior. Se é possível para ajudar uma ovelha no sábado, como poderia ser errado para ajudar um ser humano, cujo valor excede em muito a de um animal? Sem fariseu teria argumentado que as ovelhas eram mais valiosos do que as pessoas, uma vez que os seres humanos foram criados à imagem de Deus (Gn 1:26-27). No entanto, na prática, os fariseus tratado o seu gado com mais compaixão do que eles trataram outras pessoas. Por incrível que pareça, eles teriam mais cedo suspender as suas tradições religiosas para ajudar um animal do que a ajuda de outra pessoa.

    Reconhecendo a duplicidade de sua pergunta, Jesus virou-lo de volta em seus interrogadores. Ele disse-lhes: "É lícito fazer o bem ou fazer mal no sábado, para salvar uma vida ou matar?" A pergunta era uma poderosa carga contra eles em pelo menos três níveis. Primeiro, ele expôs a natureza ilegal de suas restrições e tradições extra-bíblicas. Claramente, a lei do Velho Testamento encorajou as pessoas a fazer o bem e os proibiu de fazer mal. Mas os regulamentos rabínicos dos fariseus causaram danos a aqueles que tentam segui-los. Como tal, foi a fariseus e não Jesus, que estavam a violar a lei de Deus. Em segundo lugar, a questão exposta a sua atitude insensível para com o sofrimento e dor. Eles estavam mais interessados ​​em trazer danos em Jesus do que eram no sentido de ajudar o homem do sofrimento.Finalmente, a questão alvejado enredo dos fariseus contra o Senhor. É irônico que os protetores de auto-proclamados do sábado secretamente queria que o próprio Messias de violar suas restrições rabínicas para que eles poderiam um dia colocá-lo à morte.

    A revelação de Deus deixou claro que Ele estava mais preocupado com o seu povo, fazendo o bem e mostrar compaixão para com os outros do que com o seu cumprimento meticuloso de cerimônias e rituais religiosos. Isaías 1:11-17 faz esse ponto inconfundível:

     

    "Quais são os seus sacrifícios multiplicadas para mim?"
    Diz o Senhor.
    "Estou farto de holocaustos de carneiros
    E a gordura de bovinos alimentados;
    E não tenho prazer no sangue de touros, ovelhas ou cabras.
    Quando você vem para aparecer diante de mim,
    Quem exige de você este atropelo dos meus átrios?
    Traga as suas ofertas sem valor não mais,
    O incenso é para mim abominação.
    Lua nova e sábado, a convocação de assemblies-
    Eu não posso suportar iniqüidade ea assembléia solene.
    Eu odeio os seus novos festivais lua e as vossas solenidades,
    Eles tornaram-se um fardo para mim;
    Estou cansado de as sofrer.
    Então, quando você se espalhar suas mãos em oração,
    Eu vou esconder meus olhos de você;
    Sim, mesmo que você multiplicar as orações,
    Eu não vou ouvir.
    Suas mãos estão cobertas de sangue.
    Lavai-vos, tornar-se limpos;
    Remove a maldade dos vossos atos de minha vista.
    Cessar de fazer o mal,
    Aprenda a fazer o bem;
    Buscai a justiça,
    Convencerá o cruel,
    Defenda o órfão,
    Defenda para a viúva. "

     

    Deus não tinha prazer nos sacrifícios ou sábados do Seu povo quando eles se recusaram a fazer o bem ou de benevolência para com os outros (conforme Is. 58: 6-14).

    A pergunta de Jesus colocou os Seus inimigos nos chifres de um dilema. O que poderia dizer? Se eles concordaram que era lícito fazer o bem e salvar uma vida, então eles não seriam capazes de acusar Jesus de qualquer delito. Reconhecendo que a verdade teria contradito suas tradições rabínicas, ao mesmo tempo afirmando Seu ato de cura como aceitável. Por outro lado, se eles alegaram que era lícito fazer o mal e para matar, eles teriam se colocado diretamente em desacordo com o Antigo Testamento. Além disso, eles teriam admitido publicamente a sua própria maldade impiedosa. Eles encontraram-se presos em uma contradição lógica resultante dos seus próprios costumes anti-bíblicas. No final, eles fizeram a única coisa que podia fazer. Eles se manteve em silêncio.

    Enquadrando os extremos, Jesus obrigou os fariseus para calar a boca. Eles sabiam o que o Antigo Testamento disse. Eles sabiam que a intenção do sábado era para o bem e não prejudicar. A pergunta do Senhor obrigou-os a lidar com o problema real. Quem estava honrando a Deus? Foi Aquele que desejar mostrar misericórdia e compaixão para com as pessoas? Ou era aqueles que ignoraram o sofrimento dos outros, a fim de manter a adesão estrita às suas próprias regulamentações feitas pelo homem?
    Tendo encurralado eles, Jesus ressaltou Seu ponto com um ato dramático. Ele fez uma pausa e olhou seus inimigos para baixo, olhando em redor para eles com raiva. Como seu silêncio encheu a sala, suas consciências deve ter queimado sob o peso de seu olhar penetrante. Não havia dúvida Seu ponto. Nem poderiam ter perdido a justa indignação que lhe enchia o coração e inundou Seu semblante. Embora Jesus foi certamente com raiva de outros tempos (conforme Mt 21:12-13; João 2:15-17.), Este é o único lugar nos quatro evangelhos onde o texto afirma especificamente que Jesus estava com raiva. Da mesma forma que o Senhor Deus estava zangado com a dureza de coração de Israel no Antigo Testamento (. Conforme Nu 11:10; Js 7:1; Ps 2: 1-6), Jesus ficou com raiva em direção ao descrença calejada dos fariseus. Em particular, Ele estava aflito com sua dureza de coração. Ele estava cheio de ira em direção a sua incredulidade coldhearted. No entanto, a sua ira foi misturado com tristeza e tristeza por causa da condenação necessária Ele sabia que viria sobre eles. Mesmo na sua ira em direção a eles, Jesus se encheu de compaixão, sabendo que a destruição eterna, que os aguardava em virtude da sua obstinada rebelião (conforme Mateus 23:37-38.; Lucas 19:41-44).

    Fora de sua tristeza com a incredulidade dos fariseus, Jesus disse ao homem: "Estende a tua mão." O homem obedeceu. E ele a estendeu, e lhe foi restabelecida. Um murmúrio de excitação deve ter disparado através da congregação, a maioria dos quais teria conhecido o homem com a mão atrofiada. Não só eles eram espantado com pregação de Jesus e Sua vontade de desafiar abertamente os fariseus, mas Ele também realizou um milagre inegável (conforme Mc 1:27). Naquele momento, o sentimento subiu de volta para a mão direita do homem. Sua força voltou e seu aperto era tão bom quanto ele já tinha sido.


    A Conspiração

    Os fariseus saíram e imediatamente começou a conspirar com os herodianos contra ele, a forma como eles matarem. (3: 6)

    Alguém poderia pensar que até mesmo os fariseus teria respondido na fé depois de testemunhar a cura sobrenatural assim. No mínimo, deveria ter-lhes dado uma pausa. Em vez disso, a sua fúria contra Jesus escalou. De acordo com Lc 6:11, "Eles mesmos estavam cheios de raiva, e discutiram juntos sobre o que fariam a Jesus." Irritado, porque a sua autoridade foi contestada publicamente, e não estava disposto a tolerar qualquer ameaça, eles agiram rapidamente: os fariseus saiu e imediatamente começou a conspirar com os herodianos contra ele, a forma como eles matarem.

    Os fariseus, imóvel pelo poder de Jesus, se recusou a ser convencido. Tendo colocado a sua confiança em suas obras de justiça própria e tradições rabínicas, eles fecharam seus corações, que tanto a Palavra de Deus e Filho de Deus. Incapaz de refutar os argumentos de Jesus, e incapaz de negar a realidade do Seu poder de cura, eles saíram da sinagoga envergonhado e indignado. Em toda a probabilidade, eles teriam tentado matar Jesus no local se não fosse por sua popularidade com o povo. Além disso, o direito romano proibido de exercer a pena capital por conta própria (conforme Jo 18:31). Eles foram, no entanto, determinado a encontrar uma maneira de eliminar Jesus.

    Em sua busca para matar o Messias, os fariseus encontrou um aliado interessante os herodianos. Os herodianos eram um grupo político irreligiosa e mundano que apoiaram a dinastia de Herodes, o Grande, e, por extensão, em Roma. Esses judeus seculares foram vistos por seus compatriotas como leais à cultura e traidores greco-romana ao seu próprio património religioso. Eles não poderia ter sido mais diferente do que os fariseus, os quais normalmente considerados como seus arquiinimigos. Estes dois grupos encontraram um inimigo comum em Jesus. Os fariseus odiavam Jesus porque Ele se opôs abertamente seu sistema hipócrita de retidão de obras. Os herodianos odiava Jesus porque Sua popularidade com o povo o pôs uma ameaça potencial para o poder de Herodes e de Roma (conforme Jo 6:15; Jo 19:12), que eles apoiaram. Consequentemente, tanto rejeitado o Filho de Deus.

    A misericórdia de Jesus manifestado para com aquele homem na sinagoga está em contraste gritante com o ódio exibida pelos fariseus para com seu próprio Messias. Tão intensa era a sua fúria em direção a Ele que uniu forças com seus inimigos religiosos, a fim de traçar o seu desaparecimento. Eles estavam dispostos a fazer o que fosse preciso para se livrar de Jesus. De acordo com Mt 12:15, o Senhor sabia o que eles estavam tramando: "Mas Jesus, ciente disso, retirou-se dali." No entanto, as nuvens de tempestade começaram a se reunir no horizonte. Eles logo quebrar nele em uma colina nos arredores de Jerusalém chamado Gólgota, onde ele daria sua vida. Mesmo na morte, Jesus Cristo triunfaria, pagando a penalidade para o pecado e ressuscitar dentre os mortos na vitória. Por causa do que o sacrifício, o Senhor do sábado oferece repouso celestial para todos os que crêem nEle (He 4:9)

    Jesus retirou-se para o mar com os seus discípulos; e uma grande multidão da Galiléia o seguiu; e também da Judeia, de Jerusalém, e da Iduméia, e de além do Jordão, e arredores de Tiro e Sidon, um grande número de pessoas ouviu falar de tudo o que ele estava fazendo e veio a Ele. E Ele disse aos Seus discípulos que um barco deve estar pronto para ele por causa da multidão, para que eles não iriam multidão Ele; Porque tinha curado a muitos, de modo que todos os que tinham aflições prensadas em torno dele, a fim de tocá-Lo. Sempre que os espíritos imundos viram, eles iriam cair diante dele e gritar: "Tu és o Filho de Deus!" E Ele sinceramente advertiu que não contassem a quem Ele era. E subiu ao monte, e chamou os que Ele mesmo quis, e vieram a Ele. E Ele designou doze, para que eles pudessem estar com Ele e que Ele poderia enviá-los a pregar, e ter o poder de expulsar os demônios.E Ele designou doze: Simão (a quem deu o nome de Pedro), e Tiago, filho de Zebedeu, e João, irmão de Tiago (que lhes deu o nome de Boanerges, que significa, "Filhos do Trovão"); e André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o Zelote; e Judas 1scariotes, aquele que o traiu. (3: 7-19)

    Marcos apresentou sua história evangelho através da identificação de Jesus Cristo como o Filho de Deus (1: 1). Esta declaração foi confirmada pelo testemunho de profetas do Antigo Testamento (1: 2-3), João Batista (1: 4-9), e até mesmo o próprio Deus (1: 10-11). Além disso, foi validado pelas obras miraculosas que Jesus realizou. Durante todo o curso de seu ministério, Jesus demonstrou repetidamente sua divindade através de mostras visíveis de poder divino: sobre Satanás (1: 12-13), os demônios (1: 23-27), doença (1: 30-34), pecado (2 : 5-12), e no sábado (2: 23-3: 6). Mesmo Seus discípulos imediatamente deixou tudo para obedecer Sua convocação (1:18, 20; 02:14). Vez após vez, como Jesus exerceu seu poder divino, Ele deu uma prova incontestável de que Ele é quem Ele afirmava ser: a encarnação do Filho de Deus e Salvador do mundo.
    Nesta seção (3: 7-19), Marcos oferece um resumo abrangente de temas-chave de forma sucinta, destacando o ministério de Jesus, ele já tem articulado. Especificamente, esses versos se concentrar em três facetas do ministério do Senhor: (. Vv 7-9) Seu apelo popular com as multidões, o Seu poder e autoridade sobre os demônios (vv 10-12.), E Sua nomeação pessoal dos Doze (vv. 13-19). Esses três temas giram em torno e adicionar peso para a verdade teológica central do verso 11, que diz de Jesus: "Tu és o Filho de Deus."


    Apelo Popular

    Jesus retirou-se para o mar com os seus discípulos; e uma grande multidão da Galiléia o seguiu; e também da Judeia, de Jerusalém, e da Iduméia, e de além do Jordão, e arredores de Tiro e Sidon, um grande número de pessoas ouviu falar de tudo o que ele estava fazendo e veio a Ele. E Ele disse aos Seus discípulos que um barco deve estar pronto para ele por causa da multidão, para que eles não iriam multidão Ele; (3: 7-9)

    Após confronto de Jesus com os fariseus na sinagoga, Mc 3:6; Jo 6:66). No entanto, espalhados entre esta multidão eram aqueles homens que mais tarde se tornaram os doze apóstolos. Jesus já tinha chamado Pedro, André, Tiago, João, Filipe, Natanael, e Mateus para ser Seus discípulos (1: 16-20; 2: 13-14; João 1:35-51). Logo, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o Zelote, e Judas 1scariotes seria adicionado a essa lista (3: 18-19).

    Ao deixar a cidade, Jesus escapou de seus inimigos para o momento. Mas Ele não escapar das multidões implacáveis. Na verdade, uma grande multidão da Galiléia o seguiu; e também da Judeia, de Jerusalém, e da Iduméia, e de além do Jordão, e arredores de Tiro e Sidon, um grande número de pessoas ouviu falar de tudo o que ele estava fazendo e veio a Ele. A dupla utilização de grandeprovavelmente indica milhares, se não dezenas de milhares de pessoas. O tamanho da multidão era indicativo do fato de que a fama de Jesus havia se espalhado sobre a pequena região da Galiléia e em todo Israel (conforme 1,28). Sua popularidade tornou difícil para ele para ministrar publicamente em áreas urbanas (01:45). Por isso, ele frequentemente ensinada pelo Mar da Galiléia (2:13), longe dos centros populacionais. Mesmo assim, essas multidões encontrou.

    Marcos ressalta o alcance da popularidade de Jesus, observando as diversas regiões geográficas representadas na multidão de pessoas que continuaram a vê-Lo. Alguns eram do-sul da Judéia, de Jerusalém, e até mesmo mais ao sul, a partir de Edom. Outros vieram do leste, de além do Jordão. Ainda mais viajado do noroeste arredores de Tiro e Sidon, uma área predominantemente Gentil, para se juntar fascinado com as massas da Galileia. popularidade de Jesus não tinha igual na história de Israel. Até mesmo o rei Herodes ficou intrigado com a notícia sobre Ele (Lc 23:8.).

    Aqueles que se aventurou para fora para ver Jesus experimentou exibe milagrosas diferente de qualquer coisa na história. O foi dada vista aos cegos, aleijados caminharam, o surdo ouviu, os doentes foram feitas bem, eo leproso purificado. Foi prodígio sobre maravilha, além do que qualquer um poderia ter imaginado. Em uma era de quase dois mil anos antes do desenvolvimento da medicina moderna, no século XIX, Jesus banido doença e os seus efeitos a partir da terra de Israel para a duração do seu ministério. Com nada mais do que uma palavra e um toque, Ele trouxe imediato, cura completa e restauração para aqueles que sofriam de até mesmo os mais debilitantes defeitos, doenças e deficiências. Além disso, as almas possuídas por demônios foram entregues instantaneamente.
    Pessoas de todas as regiões em torno de Israel, até mesmo as áreas limítrofes dos gentios, alagadas para a Galiléia, trazendo familiares doentes e amigos desesperados para Jesus. Milagres do Senhor fosse público e inegável, razão pela qual as pessoas iam chegando. Ninguém questionou Seus milagres. Não há registro de qualquer esforço para negar qualquer um deles. Mesmo seus inimigos, que teria fortemente desejadas para desacreditar a realidade de seus milagres, nunca sugeriu que eles não eram factual. No entanto, eles se recusaram a acreditar nEle. Não é possível negar o poder de Jesus, esses incrédulos teimosos tentaram desacreditar a sua pessoa, atribuindo a fonte de seu poder a Satanás (3:22).
    Apesar de tais acusações sinistras, os líderes religiosos não poderia manter as pessoas longe de Jesus. Às vezes as multidões eram tão densa que Jesus disse aos discípulos que um barco deve estar pronto para ele por causa da multidão, para que eles não iriam multidão Ele. A fim de evitar ser esmagado pelos enxames de pessoas, todos os quais foram prementes estar próximo a Ele, Jesus, às vezes, entrar em um pequeno barco e ser empurrado para fora de distância da costa. Mc 4:1) de forma permanente. Infelizmente, no final, o próprio Jesus iria pronunciar-se sobre a incredulidade de a grande maioria que tinha experimentado Seus milagres e ouviu pregar a verdade de Deus (conforme 13 40:7-14'>Mt 7:13-14, 21-23; 11:. 21— 24).


    Poder e Autoridade

    Porque tinha curado a muitos, de modo que todos os que tinham aflições prensados ​​em torno dele, a fim de tocá-Lo. Sempre que os espíritos imundos viram, eles iriam cair diante dele e gritar: "Tu és o Filho de Deus!" E Ele sinceramente advertiu que não contassem a quem Ele era. (3: 10-12)

    Apelo popular de Jesus com o povo foi alimentado por seus milagres, embora popularidade não era seu objetivo. Como manifestações de seu poder divino, Suas obras sobrenaturais eram sinais de que autenticados Sua mensagem da salvação (conforme Jo 5:36; Jo 10:38) como o divino Rei messiânico. A maioria dos milagres que Jesus realizou foram atos de cura (conforme Mt 8:5-13; 9: 32-33.; Marcos 1:30-31, 40-44; 2: 3-12; 5: 25-34; 8: 22-26; 9: 17-29; 10: 46-52; 13 10:42-13:17'>Lucas 13:10-17; 14: 1-4; 17: 11-19; 22: 50-51; João 4:46-54; 5: 1-15; 9: 1-41). Esses milagres criativos necessária a reversão instantânea da doença e decadência e o restabelecimento imediato do corpo humano. Para Jesus, o Criador do universo (Jo 1:3 relatórios a respeito de um ponto mais tarde no ministério de Jesus: "Onde quer que Ele entrou em aldeias, cidades ou campos, eles estavam colocando os enfermos nas praças, e implorando-lhe que os deixasse tocar a orla do seu manto ; e todos quantos o tocavam ficavam sendo curado. "Eles haviam aprendido que o poder de Jesus era tão disponível e eficaz que apenas colocando a mão sobre ele poderia produzir cura instantânea e total.

    Junto com doenças de cura, Jesus também expulsar os demônios. Sempre que os espíritos imundos viram, eles iriam cair diante dele e gritar: "Tu és o Filho de Deus!" E Ele sinceramente advertiu que não contassem a quem Ele era. Os agentes de Satanás estavam por toda parte, como sempre secretamente trabalhando para destruir as almas daqueles sob sua influência. Embora demônios preferem se esconder, que aparece como anjos de luz (conforme 2Co 11:14), eles foram incapazes de esconder-se de Jesus. Na sua presença, eles entraram em pânico, caindo -se diante dele e blurting identidade dele (Mc 1:24; conforme Jc 2:19): "tu és o Filho de Deus" Eles temerosamente reconhecido por quem ele realmente era, o Soberano do universo (conforme Mc 6:6-7). Apesar de sua declaração de Sua identidade era teologicamente correta, Jesus não estava olhando para a publicidade dos demônios (conforme Atos 16:16-18). Ele desejou nenhuma promoção ou testemunho do reino de Satanás, por isso Ele sinceramente advertiu que não contassem a quem Ele era. A autoridade de Jesus sobre os demônios ressalta Sua natureza divina. Não só eles reconhecê-Lo como o Filho de Deus, mas quando Ele os expulsou, eles fugiram sob a sua autoridade. Quando Ele lhes disse para ficar quieto, eles obedeceram. Se eles fossem seus inimigos mais ferozes, eram constrangidos a apresentar aos seus mandamentos.

    Jesus incomparável, inédito poder sobre os demônios causou as pessoas a se perguntar quem ele era (conforme 1,27). Quem possuía tal autoridade? Quem poderia banir ambos os demônios e doença? Quem era esse homem? A história de Marcos respondeu repetidamente tais consultas: Ele não é outro senão o Filho de Deus. O Pai declarou que a realidade em seu batismo (1.11), e até mesmo os demônios não poderia deixar de reconhecê-lo quando Ele lhes (03:
    11) confrontou. Eventualmente, os discípulos mais próximos de Jesus viria a entender que mesmo verdade (8:29). A nação de Israel como um todo nunca o fez.Sob a influência de seus líderes religiosos apóstatas, o povo rejeitou Jesus, recusando-se a confessá-Lo como o Messias divino e rei.


    Compromissos pessoais

    E subiu ao monte, e chamou os que Ele mesmo quis, e vieram a Ele. E Ele designou doze, para que eles pudessem estar com Ele e que Ele poderia enviá-los a pregar, e ter o poder de expulsar os demônios. E Ele designou doze: Simão (a quem deu o nome de Pedro), e Tiago, filho de Zebedeu, e João, irmão de Tiago (que lhes deu o nome de Boanerges, que significa, "Filhos do Trovão"); e André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o Zelote; e Judas 1scariotes, aquele que o traiu. (3: 13-19)

    Marcos passa do popularidade e poder de Jesus para se concentrar em um seleto grupo de Seus discípulos. Estes doze homens, alguns dos quais Marcos já introduzidas (1: 16-20; 2: 14-15), foram escolhidos pessoalmente por Jesus como Seus apóstolos, que seria o seu representante legal e embaixadores reais, mesmo depois que ele se foi.

    Quando Jesus escolheu a doze anos, ele estava fazendo uma declaração de julgamento sobre a incredulidade de Israel. Os cuidadores de apóstata judaísmo haviam rejeitado totalmente a Ele. Os saduceus ressentida com ele para a limpeza do templo e expondo seu sistema de ganância e corrupção (João 2:14-18). Os fariseus e os escribas queria morto por se opor a sua observância do sábado e para reivindicar a igualdade com Deus (Jo 5:18). Mesmo o herodianos secularista concordaram que Jesus era um agitador que tinha ser eliminado (Mc 3:6). A nobreza religiosa e academia rabínica do judaísmo era totalmente desqualificado para representar Deus. Eles deturparam o Antigo Testamento, corrompeu o povo, e produzido filhos do inferno (Mt 23:15). Eles pensavam que eram iluminados a respeito de Deus, mas na realidade eles eram "líderes cegos" (Mt 15:14 NVI). Perceberam-se para ser os protetores e provedores da Palavra de Deus, quando na verdade, eles haviam substituído as tradições dos homens para os mandamentos de Deus (Marcos 7:6-13). Embora eles se convenceram de que eles estavam agradando a Deus de seus pais, que eram, na verdade, "filhos de [seu] pai, o diabo" (Jo 8:44).Não foi Jesus que era de Satanás, mas eles.

    Claramente, eles precisavam ser removidos. Que Jesus o fez, selecionando um grupo de doze leigos indescritíveis, nenhum dos quais saíram da instituição religiosa, era uma repreensão a todo o sistema. O número doze não era arbitrária ou acidental. Ela representava o fato de que, no reino messiânico, esses doze homens seria dada a responsabilidade de governar sobre cada um dos doze tribos de Israel (conforme Lucas 22:28-30; Ap 21:12-14). Ao selecionar doze apóstolos, Jesus estava enviando uma mensagem inequívoca aos líderes de Israel que estavam espiritualmente desqualificado, e, portanto, afastados do seu reino. Ele confrontou-los diretamente, pública e repetidamente com tais denúncias. Em vez de se arrepender, sua determinação de matá-lo aumentado.

    Jesus sabia que o seu ódio acabaria por levar à sua morte, assim como o Pai tinha planejado (Atos 2:23-24; 4: 27-28). A cruz foi se aproximando mais perto. Como Jesus o rosto para o Calvário, Ele também fez os preparativos para o que aconteceria depois de sua morte. Quem iria levar a mensagem do evangelho para o mundo depois que Ele, o Messias, foi morto? A resposta a essa pergunta começou com estes doze homens.

    Nenhum dos Doze transformou em um aplicativo ou apresentado um resumo. Mesmo que tivessem, suas credenciais teria sido totalmente inexpressivo. Religiosamente, educacional, social, eram plebeus não qualificados, mas foram eles o próprio Jesus selecionados. Assim, seu soberano poder e glória são exibidos, não só através dos Seus milagres, mas também nos homens humildes a quem Ele escolheu, treinados, e poder para pregar o evangelho e estabelecer a igreja (conforme 1 Cor. 1: 26-31). Como Marcos observa, Ele subiu ao monte e chamou os que ele mesmo queria. Sabendo da importância deste processo de seleção, Jesus se isolou em cima da montanha e, de acordo com Lc 6:12 ", passou a noite inteira em oração a Deus "Só depois de uma noite cheia de comunhão com o Pai que Jesus convocar. aqueles que Ele mesmo queria. Da mesma maneira que Ele já havia chamado Pedro, André, Tiago, João (1: 16-20), e Mateus (2: 14-15), Jesus agora encomendou esses cinco homens, juntamente com mais sete pessoas, para serem seus apóstolos. Não é que eles ofereceram, embora eles não vieram a contragosto (conforme Jo 6:37). Ao contrário, Ele tomou a iniciativa de persegui-los e selecionou-los de acordo com sua prerrogativa soberana. Como Jesus viria a lembrar Seus discípulos: "Você não me escolhestes a mim mas eu vos escolhi a vós, e vos designei para que você iria e deis fruto, eo vosso fruto permaneceria, de modo que tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, ele pode dar a vós "(Jo 15:16). Até este ponto, esses doze homens tinham seguido Jesus como parte de Seu maior grupo de discípulos (conforme 3: 7). Era hora para eles para ser puxado para mais perto de Jesus a partir de um grupo maior. Ao longo dos meses anteriores, Jesus concentrou grande parte de seu tempo na multidões. Seguindo em frente, Ele iria se concentrar cada vez mais a sua atenção na formação desses doze homens.

    Marcos articula duas razões pelas quais Ele designou a doze anos. O primeiro foi simplesmente para que eles pudessem estar com Ele. Ao passar constantemente momento íntimo com Jesus, os Doze seriam pessoalmente orientado pelo próprio Messias. Eles seriam treinados como seus aprendizes. Estes doze homens seriam responsáveis ​​pela propagação do evangelho e do estabelecimento da sã doutrina, que estabelece as bases da Igreja (Ef 2:20). Para o restante do Seu ministério terreno, Jesus intensamente se investiu na sua preparação. Em segundo lugar, Jesus designou esses homens assim que Ele poderia enviá-los a pregar. Eles foram treinados para ser a primeira geração de anunciadores da Boa Nova da salvação, seguindo os passos do seu Senhor, que se proclamou o evangelho de Deus (1 : 14). Jesus era um pregador, como foi João Batista e os profetas do Antigo Testamento antes dele. Os discípulos estavam a seguir em que o legado de pregar a verdade do evangelho.

    Sua vocação não seria fácil (conforme Mt 10:1; Mt 16:8). No entanto, estes doze homens teria um impacto maior sobre o mundo do que qualquer outro grupo na história. No dia de Pentecostes, quando Pedro se levantou para pregar, três mil pessoas vieram à fé salvadora em Jesus (At 2:41). Nas semanas seguintes, e meses, no âmbito das suas dezenas de milhares de pregação mais abraçou a Salvador. A única explicação para tal influência imediata e generalizada é que eles haviam estado com Cristo e do Seu Espírito deu-lhes poder (conforme At 4:13). Os doze homens escolhidos por Jesus seria dada a responsabilidade de ser suas testemunhas "em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até à parte mais remota da terra" (At 1:8 ESV). A igreja em si seria "Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra angular" (Ef 2:20 KJV). Eles iriam realizar essa tarefa por meio do poder do Espírito Santo, que iria lembrá-los dos ensinamentos de Jesus (conforme Jo 14:26) e transmitir-lhes uma nova revelação de seu Senhor (conforme João 16:12-15; At 2:42). Falando sobre a mensagem da salvação, o autor de Hebreus explica: "Depois que foi no primeiro dito pelo Senhor, foi-nos confirmada pelos que a ouviram [ie, os apóstolos], Deus também deu testemunho dela por meio de sinais e maravilhas e por vários milagres e dons do Espírito Santo, de acordo com sua própria vontade "(Heb. 2: 3-4). Como seu Mestre, suas palavras foram validados pelas obras sobrenaturais que eles realizados por meio do poder do Espírito Santo.

    Os nomes dos Doze são registradas em quatro lugares no Novo Testamento (Mateus. 10: 2-4; Marcos 3:16-19; 13 42:6-16'>Lc 6:13-16; At 1:13; 26 conforme v.). Em cada lista, os seus nomes são organizadas nas mesmas três subgrupos de quatro, dispostos em ordem decrescente de intimidade com Cristo. O primeiro grupo foi composto por dois pares de irmãos: Pedro e André, Tiago e João. O segundo incluiu Filipe, Natanael, Mateus, Tomé. A terceira consistiu de Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o Zelote, e Judas 1scariotes (que foi substituído por Matthias em At 1:26). Embora a ordem dos nomes da lista muda um pouco a lista, eles permanecem sempre no mesmo subgrupo. Além disso, o nome que começa cada subgrupo também é consistente: Pedro sempre encabeça um grupo, grupo Filipe dois, e Tiago, filho de Alfeu grupo três. Isto sugere que cada um destes subgrupos tinha o seu próprio líder. Embora uma grande parte se sabe sobre os homens no primeiro grupo, há cada vez menos informações sobre aqueles que fizeram até o segundo e terceiro grupos.

    Um exame mais detalhado de cada membro dos Doze destaca a composição diversificada desta equipe heterogênea. (Para um estudo aprofundado destes doze homens, veja os capítulos 11:17 em Mateus 8:15, MacArthur New Testament Commentary [Chicago: Moody, 1987]; e também os capítulos 2:8 em Lucas 6:10, MacArthur New Testament Commentary [ Chicago: Moody, 2011]; ver também, doze homens comuns [Nashville:. Tomé Nelson, 2006]) em cada lista dos doze apóstolos, Simão Pedro é sempre chamado em primeiro lugar, o que indica que ele foi o porta-voz para os outros onze. Um homem impulsivo de ação, Pedro falou muitas vezes antes de pensar, um hábito que ele começou a ter problemas em mais de uma ocasião (Mt 16:22-23; 26: 33-35.). No entanto, o Senhor iria transformar Pedro no aterrado, líder firme dos apóstolos. É por isso que Jesus deu -lhe o nome de Pedro, que significa "pedra" (conforme Mt 16:18;. Jo 1:42). Quando Jesus conheceu Pedro, ele era nada além de um rock, mas ele se tornaria o pregador dominante entre os apóstolos (conforme Atos 2:15-36; 3: 12-26; 5: 29-32) e um pilar da Igreja primitiva (Gl 2:9). Chamando-os de "filhos do trovão", Jesus lembrou-lhes uma atitude injusta de que precisavam evitar. Junto com Pedro, Tiago e João estavam presentes na transfiguração de Jesus (Mc 9:2). Tiago foi martirizado no início da história da igreja, sendo decapitado por Herodes Agripa I, em meados dos anos 40 (At 12:2; 4: 7-21; 1Jo 5:1). As poucas vezes que André é assinalado nos Evangelhos, ele é muitas vezes visto trazer as pessoas para Jesus-se era seu irmão Pedro (João 1:41-42), um menino com cinco pães e dois peixes (João 6:8-10) , ou um grupo de gregos que queriam ver o Senhor (João 12:20-22). Segundo a tradição, André morreu pouco depois de introduzir a esposa de um governador provincial para o evangelho de Jesus Cristo. Quando ela se recusou a renegar sua fé, seu marido irritado tinha André crucificado em uma cruz em forma de X. Ele teria pendurado lá por dois dias, pregando o evangelho a quem passa até que ele morreu.

    Filipe foi o líder do segundo grupo. De acordo com Jo 1:44, que era de Betsaida, a mesma cidade natal como Pedro e André. Antes da alimentação dos cinco mil, Filipe abertamente perguntou onde eles poderiam comprar pão para tantas pessoas (Jo 6:5). Seu nome significa "Filho de Tolmai" e foi, na realidade, um sobrenome. Seu primeiro nome era Nathaniel, o que significa "Dado de Deus." Foi a Nathaniel que Jesus disse: "Eis um verdadeiro israelita, em quem não há dolo!" (Jo 1:47). Mateus , ex-cobrador de impostos , foi introduzido por Marcos em 2: 14-15. Como todos os que recolheu os impostos para Roma, ele era um homem desprezado que foi elevada pelo Salvador para o privilégio de escrever o evangelho de abertura. Tomé rodadas fora do segundo grupo. De acordo com Jo 11:16, seu apelido era Dídimo, que, em grego, significa "gêmeo". É nesse mesmo versículo que Tomé corajosamente, embora pessimista, disse aos outros discípulos: "Vamos nós também [com Jesus a Jerusalém ], de modo que nós podemos morrer com Ele "que o pessimismo à tona novamente, após a ressurreição, quando Tomé recusou-se a acreditar que os outros apóstolos que Jesus estava vivo (João 20:24-29).. Mas, quando ele testemunhou o Cristo ressuscitado, a resposta de Tomé foi definitivo: "Meu Senhor e meu Deus!" (28 v.). Forte tradição da história da igreja indica que Tomé levou o evangelho para a Índia, onde foi martirizado.

    Tiago, filho de Alfeu leva fora do terceiro grupo. Não se sabe muito sobre ambos, Tiago e seu pai, Alfeu. De acordo com Mc 15:40, ele também foi chamado de Tiago, o Menor. Ele tinha uma mãe chamada Maria, que também seguiu Jesus (conforme 16: 1; Lc 24:10). Tadeu também foi chamado de Judas, filho de Tiago (Lc 6:16; At 1:13) ou Judas "não o Iscariotes" (conforme Jo 14:22). Muito pouco se sabe sobre Tadeu. Embora alguns comentaristas sugeriram que ele é o autor da Epístola de Judas, o melhor é atribuir essa carta para Jude o meio-irmão de Jesus (conforme Mc 6:3: "Será que eu mesmo não escolhi a vós os doze anos, e ainda um de vós é um diabo?" Jesus sabia o tempo todo que ele iria traí-lo. Na verdade, essa deserção era parte do plano de Deus (conforme Atos 1:15-26).

    Do ponto de vista humano, estes doze homens foram escolhas estranhas, porque eles eram sem instrução, sem treinamento e sem influência. No entanto, do ponto de vista de Deus, eles eram os instrumentos de eleição fracos e imperfeitos perfeitos através de quem o Seu poder seria gloriosamente exibido (conforme 1 Cor. 1: 26-31). Antes de suas vidas foram mais, que tinham sido utilizados para virar o mundo de cabeça para baixo (conforme At 17:6;. Ap 21:14).

    13. Jesus Cristo: Mentiroso, Lunatico, ou Senhor? (Marcos 3:20-35)

    E Ele chegou em casa, ea multidão se reuniu mais uma vez, a tal ponto que eles não poderiam até mesmo comer uma refeição. Quando seu próprio povo ouviu isso, saíram para assumir a custódia dele; por que eles estavam dizendo, "Ele perdeu o juízo." Os escribas que tinham descido de Jerusalém diziam: "Ele está possuído por Belzebu", e "Ele expulsa os demônios pelo príncipe dos demônios". E Ele os chamou de a Si mesmo e começou a falar-lhes em parábolas: "Como pode Satanás expulsar Satanás? Se um reino se dividir contra si mesmo, tal reino não pode subsistir. Se uma casa está dividida contra si mesma, tal casa não será capaz de ficar de pé. Se Satanás se levanta contra si mesmo e está dividido, ele não pode ficar, mas ele está acabado! Mas ninguém pode entrar na casa do homem forte e roubar sua propriedade se primeiro não amarrar o homem forte, e então ele vai saquear a casa.Em verdade vos digo que, todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, e todas as blasfêmias que proferirem; mas quem blasfemar contra o Espírito Santo, nunca mais terá perdão, mas será réu de pecado eterno "-porque eles estavam dizendo," Ele tem um espírito imundo. " 
        Em seguida, sua mãe e seus irmãos chegaram, e do lado de fora que mandou dizer a Ele e O chamou. A multidão estava sentada ao redor dele, e disseram-lhe: "Eis que tua mãe e teus irmãos estão lá fora procurando por você." Responder a elas, Ele disse: "Quem é minha mãe e meus irmãos?" Olhando sobre a aqueles que estavam sentados ao redor, Ele disse: "Eis minha mãe e meus irmãos! Pois quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe "(3: 20-35).

    Nascido em 1898, Clive Staples Lewis tornou-se uma das figuras literárias mais conhecidas do século XX. Embora criada em um lar protestante irlandês, Lewis abandonou sua fé infância e abraçou o ateísmo quando ele tinha apenas 15 anos de idade. Ele pensou que ele foi feito com Deus, sendo, paradoxalmente, "muito zangado com Deus por não existir" (CS Lewis, Surpreendido pela Alegria [Londres: Colheita Books, 1966], 115). Mas Deus não tinha terminado com ele. Anos mais tarde, quando lecionava na Universidade de Oxford, Lewis encontrou-se na companhia de amigos cristãos que desafiaram seu ateísmo. O Senhor usou a sua influência para desenhar Lewis a Si mesmo. Refletindo sobre sua conversão, o ex-ateu se comparou a do filho pródigo, perseguido por Deus, a despeito de suas próprias tentativas de resistir. Ele escreveu:

    Você deve me imaginar sozinho naquele quarto em Magdalen, noite após noite, sentimento, sempre que a minha mente se mesmo por um segundo do meu trabalho, a abordagem constante, incessante daquele a quem tão ardentemente desejado não se encontrar. Aquilo que temo tinha finalmente venha sobre mim. No Trinity Term de 1929 eu dei, e admitiu que Deus era Deus, e se ajoelhou e orou: talvez, naquela noite, o convertido mais deprimido e relutante em toda a Inglaterra. CS Lewis, Surpreendido pela Alegria [Londres: Colheita Books, 1966], 228-29)

    Como um pensador cristão, apologista, e autor, CS Lewis iria passar a ter influência generalizada através de obras de ficção, como As Crônicas de Nárnia e Cartas do Inferno, e através de escritos apologéticos como O Problem da Pain e Mere Christianity.

    Uma das contribuições de Lewis mais conhecidos para o campo da apologética cristã era o "trilema", ele propôs em relação às reivindicações de Jesus Cristo. Apesar de não ser inventado por Lewis, ele deu o "trilema" a sua expressão mais popular. Em resposta a qualquer um que pode sugerir que Jesus era um bom professor, mas não divino, Lewis explicou por que essa opinião não era logicamente sustentável:
    Eu estou tentando aqui para impedir que alguém diga a coisa mais tola que as pessoas costumam dizer sobre Ele: Eu estou pronto para aceitar Jesus como um grande professor de moral, mas não aceito a sua pretensão de ser Deus. Essa é a única coisa que nós não devemos dizer. Um homem que era apenas um homem e dissesse o tipo de coisas que Jesus disse não seria um grande professor moral. Ele seria ou um lunático-no nível com o homem que diz que é um ovo-ou escalfado mais que ele seria o Diabo do Inferno. Você deve fazer a sua escolha. Ou esse homem era, e é, o Filho de Deus, ou é um louco ou algo pior. Você pode tê-lo por um tolo, pode cuspir nele e matá-lo como um demônio ou você pode cair a seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus, mas não é permitido vir com algum disparate sobre ele ser um grande mestre humano . Ele não deixou que se abrem para nós. Ele não tinha a intenção de ... Ora, parece-me óbvio que Ele não era nem um louco nem um demônio: e, consequentemente, por mais estranho ou aterrorizante ou improvável que possa parecer, eu tenho que aceitar a ideia de que Ele era e é Deus. (CS Lewis, Mere Christianity [London: Collins, 1952], 54-56)

    Ao afirmar ser Deus (Marcos 2:5-10; 14: 61-62; Jo 1:1; Jo 8:58; Jo 10:30, Jo 10:33, Jo 10:36; 14:. Jo 14:9; conforme Mt 1:23), Jesus Cristo deixou seus ouvintes com apenas três opções. Eles poderiam descontar Ele como delirante, renunciá-lo como demoníaco, ou declarar que Ele seja divino. Não havia meio termo (Mt 12:30;. Mc 9:40; Lc 11:23). As multidões que se reuniram para ouvi-Lo teria quer abraçá-lo como Filho de Deus e Salvador do mundo (Mc 8:29; Jo 6:69; Jo 20:28), ou eles iriam rejeitá-Lo como um megalomaníaco perigoso e possivelmente insano que deve ser silenciado (Mc 3:6).

    Os Evangelhos do Novo Testamento foram escritos para demonstrar a qualquer leitor que Jesus Cristo não era nem um louco nem um mentiroso. Lunaticos não pode curar pessoas doentes ou ressuscitar os mortos. Fraudes não pode fazer milagres inegáveis, nem alguém com poderes por espíritos malignos usar esse poder para expulsar demônios (conforme Mt 12:26-28.; Jo 10:21). A Bíblia deixa seus leitores com apenas uma alternativa. O Senhor Jesus é o Rei messiânico, "o Filho do Deus vivo" (Mc 1:1.). Ele é o Senhor e Salvador a quem Deus o Pai ressuscitou "dentre os mortos [ter] fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais, acima de todo governo e autoridade, poder e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só em neste século, mas também no vindouro "(Ef. 1: 20-21).

    Apesar da evidência maciça para confirmar a divindade de Jesus (a partir de seu ensino surpreendente para seus milagres espetaculares para a Sua autoridade sobre os demônios), e apesar do claro testemunho de outros que autenticados Ele (dos profetas do Antigo Testamento para João Batista de Deus, o Pai— conforme Mc 1:2-11; João 5:33-46), havia muitos que teimosamente se recusou a acreditar n'Ele (conforme João 0:37). Alguns pensavam que ele era demente, especialmente quando eles ouviram expressar o custo de ser seu discípulo (conforme Lucas 9:57-62; Jo 6:66); outros categoricamente acusaram de ser-endemoninhado (Jo 10:20). Nesta passagem (Marcos 3:20-35), encontramos essas duas respostas erradas para Jesus Cristo. Membros de sua própria família sugeriu que ele havia perdido seus sentidos e estava agindo como um louco (vv. 20-21). Enquanto isso, os líderes religiosos alegou que Ele era um mentiroso cuja inegável poderes vieram de Satanás, e não Deus (vv. 22-30). No entanto, houve aqueles que realmente seguiu Jesus-ansiosamente obedecer à vontade do Pai, ouvindo o Filho (vv. 31-35). Estes verdadeiros crentes corretamente entendido que Jesus é Senhor e Deus.


    Lunatico: A Assunção da família de Jesus

    E Ele chegou em casa, ea multidão se reuniu mais uma vez, a tal ponto que eles não poderiam até mesmo comer uma refeição. Quando seu próprio povo ouviu isso, saíram para assumir a custódia dele; por que eles estavam dizendo, "Ele perdeu seus sentidos." (3: 20-21)

    É difícil imaginar que alguém possa pensar que Jesus tinha perdido a cabeça. Sua razão foi o mais perfeito; Sua lógica do mais puro; e sua pregação a mais profunda. Ninguém nunca falou como Ele falou-com tanta clareza ou profundidade. Sempre que Ele ensinou, a reação das pessoas era sempre a mesma: "todas as pessoas foram pendurado em cada palavra que ele disse" (Lc 19:48). Mas, apesar de sua recepção popular pelas multidões que se reuniram para ouvi-lo, certos membros da família de Jesus pensou que tinha enlouquecido.

    Depois que Jesus designou Doze (13 41:3-19'>Marcos 3:13-19), Ele veio de volta para casa em Cafarnaum, Sua sede do ministério. A frase Ele chegou em casa significa, literalmente, "Ele veio para uma casa", e pode referir-se a casa de Pedro e André (1:29; conforme 2: 1). Como normalmente aconteceu quando Jesus entrou na cidade (1:32, 37, 45; 2: 1-2), a multidão se reuniu mais uma vez, a tal ponto que eles significando Jesus e Sua disciples- não conseguia nem comer uma refeição. Multidões de pessoas pressionadas para dentro da casa onde Jesus estava hospedado. Seu ministério de cura era diferente de tudo que as multidões já tinha visto (conforme Mt 9:33.), Atraindo pessoas em massa de todo Israel para testemunhar seu poder sobrenatural e ouvir Seu ensinamento extraordinário (Marcos 3:7-12). Não era incomum para os principais rabinos de ter um pequeno grupo de seguidores, mas ninguém nunca tinha chegado perto de rivalizar a enorme popularidade de Jesus.

    O tamanho das multidões muitas vezes criados desafios logísticos únicas. Em mais de uma ocasião, Jesus milagrosamente criado comida para saciar a fome de milhares de pessoas que seguiam (13 40:14-21'>Matt. 14: 13-21; Marcos 8:1-10). Em outros momentos, como as pessoas aglomeraram em torno dele ao longo das margens do Mar da Galiléia, Jesus entrou em um pequeno barco para que pudesse escapar da paixão e resolvê-los longe da costa (Lucas 5:1-3; Mc 3:9.). Nesta ocasião, a multidão foi novamente pressionando para dentro da casa, a tal ponto que Jesus e seus discípulos não conseguia nem comer uma refeição. A multidão era tão grande que Jesus e seus discípulos foram incapazes de realizar até mesmo as funções básicas da vida, como comer.

    Quando a notícia sobre a situação chegou a Nazaré, a família de Jesus ficou chocado e preocupado com o que ouviram. Como explica Marcos, quando seu próprio povo ouviu isso, saíram para assumir a custódia de Deus. Que a frase Seu próprio povo refere-se a sua família imediata é confirmada pelo versículo 31, no qual se constata que sua mãe e seus meio-irmãos viajou para Cafarnaum para encontrá-lo. Dada a natureza opressiva das multidões, a preocupação da família de Jesus para a Sua segurança é compreensível. Com medo de que pudesse estar em perigo, eles haviam deixado Nazaré e viajou os quase trinta quilômetros a Cafarnaum, a fim de assumir a custódia Dele. O verbo traduzido para assumir a custódia significa "para aproveitar." Dos quinze vezes que for utilizada em Marcos, oito se referem a Jesus sendo apreendidos, incluindo sua prisão. Ele também é usado da apreensão de João Batista, quando ele foi preso e encarcerado (Mc 6:17). A família de Jesus tinha a intenção de resgatá-lo, se necessário pela força, a partir das multidões opressivas que ameaçavam sufocá-lo, bem como de si mesmo.

    O desejo da família para proteger Jesus do perigo auto-imposta é refletido em suas conclusões sobre ele, para que eles estavam dizendo, "Ele perdeu seus sentidos." Maria, é claro, não acho que isso.Antes de Jesus nascer, Maria tinha sido dito pelo anjo: "Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo; eo Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e Ele reinará sobre a casa de Jacó para sempre, e seu reino não terá fim "(Lucas 1:31-33). Então ela sabia exatamente quem ele era (conforme Lc 2:19, Lc 2:51).

    Os irmãos de Jesus ainda não crêem n'Ele (conforme Jo 7:5.) —a Realidade que validou a sua identidade, mas pode ter frustrado seus irmãos e irmãs (que nunca poderia igualar-se à Sua impecável padrão) mais jovens. O registro bíblico implica que ele não começou a fazer milagres até depois de Seu ministério público começou (Jo 2:11). Fora da surpreendendo os estudiosos religiosos em Jerusalém quando tinha 12 anos de idade (Lucas 2:46-47), Jesus apareceu como outros jovens judeus (conforme vv 51-52.).

    Os nomes dos meio-irmãos de Jesus são listados em Mc 6:3; 13:... 13 55:40-13:56'>55-56) Crescer na mesma família que Jesus, o Seu irmãos testemunharam Sua perfeita obediência, mas por causa da natureza aparentemente comum de sua infância, que não fez ainda acreditam que ele é o Messias.

    Quando Jesus deixou a família em Nazaré em torno da idade de trinta anos, e embarcou em seu ministério público, Seus irmãos deve ter se perguntado o que estava fazendo. Quando Jesus veio a Nazaré e repreendeu Seus antigos vizinhos tão drasticamente que eles tentaram matá-lo (Lucas 4:16-29), seus irmãos e irmãs, sem dúvida, assistiu em choque. Como propagação reputação de Jesus, e notícias sobre Ele chegou a Nazaré, sua curiosidade, provavelmente, foi acompanhado por um crescente consternação e preocupação. Depois de ouvir sobre a natureza opressiva das multidões, eles decidiram não mais esperar. Era hora de resgatar seu irmão mais velho de Si mesmo.

    A frase perdeu Seus sentidos traduz um único termo grego ( existēmi ), o que significa perder a mente, para estar ao lado de si mesmo, ou para ser insano. Os membros da própria família de Jesus estavam convencidos de que ele já não estava no controle de seus sentidos racionais. Na realidade, a única coisa irracional sobre Jesus era o que eles equivocAdãoente concluiu sobre Ele. Embora Seus irmãos não acreditavam nele ainda, sua incredulidade era apenas temporário. Eles viriam para abraçá-lo na fé após Sua ressurreição (At 1:14; 1Co 15:7; Gl 1:19.), E Tiago e Judas (Judas) seriam pena epístolas no Novo Testamento. Neste momento, no entanto, por causa da preocupação para ele, talvez, misturado com um sentimento de piedade e dever da família, eles determinaram que ir a Cafarnaum para trazê-lo de volta com segurança para Nazaré.


    Mentiroso: a acusação de inimigos de Jesus

    Os escribas que tinham descido de Jerusalém diziam: "Ele está possuído por Belzebu", e "Ele expulsa os demônios pelo príncipe dos demônios". E Ele os chamou e começou a falar-lhes em parábolas: "Como pode Satanás expulsar Satanás? Se um reino se dividir contra si mesmo, tal reino não pode subsistir. Se uma casa está dividida contra si mesma, tal casa não será capaz de ficar de pé. Se Satanás se levanta contra si mesmo e está dividido, ele não pode ficar, mas ele está acabado! Mas ninguém pode entrar na casa do homem forte e roubar sua propriedade se primeiro não amarrar o homem forte, e então ele vai saquear a casa. Em verdade vos digo que, todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, e todas as blasfêmias que proferirem; mas quem blasfemar contra o Espírito Santo, nunca mais terá perdão, mas será réu de pecado eterno "-porque eles estavam dizendo," Ele tem um espírito imundo "(3: 22-30).

    Os membros da família imediata de Jesus não foram os únicos que viajaram para Cafarnaum à procura de Jesus. Elite— religiosas de Israel escribas que tinham descido de Jerusalém -também tinha um grande interesse em encontrar Jesus, embora não com a intenção de salvar sua vida. Sua estratégia de curto prazo era difamar Jesus, a fim de virar a opinião pública contra Ele; em última análise, eles queriam morto (Mc 3:6, a passagem paralela de Marcos 3:22-30, a resposta dos escribas e fariseus foi especificamente relacionado a um milagre de cura realizada por Jesus. Mateus escreve: "Então, um homem possuído por um demônio que era cego e mudo foi levado a Jesus, e Ele curou, de modo que o mudo falava e via. E todas as multidões ficaram admirados, e diziam: "Este homem não pode ser o Filho de Davi, pode ele? '", Como tinha feito muitas vezes antes, Jesus demonstrou a Sua autoridade sobre tanto o reino espiritual de demônios e do reino físico de doença em um presente dramático ato de cura. Os resultados foram imediatos, completa e inegável. A ex-cego, mudo e endemoninhado foi instantaneamente curado. A multidão, surpreendeu pela exibição de livramento sobrenatural, não podia deixar de colocar a questão abertamente-se perguntando se Jesus era de fato o messiânico "Filho de Davi" óbvio (conforme 2 Sam. 7: 12-16; Sl 89:3).. Sua reação logo chegou aos ouvidos dos líderes religiosos sempre atento. "Quando os fariseus, ouvindo isto, disseram: 'Este homem expulsa os demônios só por Belzebu o príncipe dos demônios" (Mt 12:24). Não é possível negar o que Jesus tinha acabado de fazer, os líderes religiosos apóstatas tentou desacreditar Jesus, atribuindo Seu poder de Satanás.

    Marcos pega a história nesse ponto, observando que esses escribas tinham vindo de Jerusalém. Apesar de Cafarnaum era norte da Judéia, à cidade da Galiléia se sentou em uma elevação muito inferior (cerca de 700 metros abaixo do nível do mar) de Jerusalém (cerca de 2.550 pés acima nível do mar), o que significa que a rota para Cafarnaum exigiu viajar de Jerusalém. Consciente da popularidade de Jesus, e à procura de oportunidades para minar a sua credibilidade, uma delegação de escribas viajou da capital de Israel para manter um olho sobre o ministério de Jesus. A sua vontade de fazer a caminhada de mais de uma centena de milhas (que viajam em torno Samaria) demonstra o antagonismo profundo que motivou a sua oposição a Jesus. Sua popularidade sem precedentes (conforme Marcos 3:7-10, Mc 3:20) fez-lhe uma ameaça cada vez maior para a sua própria autoridade. Então, eles foram a Cafarnaum a intenção de destruir Jesus, dogging seus passos, a fim de construir o seu caso contra ele (v. 6).

    Ouvindo as multidões considerar seriamente a possibilidade de que Jesus poderia ser o Messias, os escribas e fariseus em pânico. Preso em um dilema de sua própria criação, eles recorreram a fazer ataques pessoais absurdas, dizendo: "Ele está possuído por Belzebu", e "Ele expulsa os demônios pelo príncipe dos demônios." Essa odiosa acusações exsudação com malevolência repugnante —foram concebido para dissuadir as multidões de acreditar em Jesus. Se eles pudessem posicionar-lo como um representante de Satanás, os líderes religiosos sabiam que poderiam envenenar as multidões contra Ele (conforme Mt 27:20-23; Jo 19:14.). Os fariseus e os escribas, cegos pela sua própria arrogância, odiava Jesus porque Ele denunciou abertamente seu sistema hipócrita de man-made tradição e retidão de obras.Considerando-se os guardiões da pureza doutrinária judaica, não podiam imaginar que Libertador muito aguardada de Israel seria vigorosamente opor a eles. Assim, mesmo quando a evidência da messianidade de Jesus era óbvio para todos verem, eles deliberAdãoente rejeitaram, inflexivelmente insistindo que ele estava possuído por Satanás.

    Em resposta à questão colocada pelas multidões, os inimigos de Jesus insistiu que ele era, na verdade, a antítese do Filho de Davi. Ele não era o Cristo, eles disseram, mas um servo de Belzebu o príncipe dos demônios. O nome Belzebu originalmente se referia a Baal-Zebul (significado ", Baal, o príncipe"), a principal divindade da cidade filistéia de Ecrom. Expressando o seu desdém, os israelitas ironicamente chamou de Baal-Zebub, que significa "Senhor das Moscas" (conforme 2Rs 1:2;. Lc 11:15). O poder de Jesus só poderia ser explicada como vindo de uma de duas fontes: Deus ou Satanás. Quando Jesus afirmou ser de Deus (conforme Jo 10:30; Jo 17:21), os líderes chamam de mentiroso-cujo poder pertencia ao invés para o príncipe das trevas. Embora eles alegaram ser os porta-vozes de autoridade para Deus, na realidade, eles eram os únicos sob o poder de Satanás (Jo 8:41, Jo 8:44).

    Saber o que os fariseus diziam sobre Ele (conforme Mt 12:25), Jesus chamou a multidão para si mesmo e começou a falar-lhes em parábolas. O Senhor usou frequentemente parábolas (analogias estendidos usado para fazer um ponto espiritual específica) para obscurecer a verdade dos incrédulos (conforme 13 11:40-13:12'>Mt 13:11-12.). Nesta ocasião, no entanto, Jesus analogias eram claras para que todos possam entender, expondo a natureza ridícula de seus inimigos 'acusações. "Como pode Satanás expulsar Satanás?" Ele perguntou retoricamente. "Se um reino se dividir contra si mesmo, tal reino não pode ficar. Se uma casa está dividida contra si mesma, tal casa não será capaz de ficar de pé. Se Satanás se levanta contra si mesmo e está dividido, ele não pode ficar, mas ele está acabado! " A alegação dos escribas era um absurdo lógico. É axiomático que qualquer reino ou royal casa em guerra contra si mesmo é destinado para o colapso. Aplicado ao reino espiritual, o princípio é igualmente verdadeiro. Se Satanásforam expulsando seus próprios agentes ou destruindo suas próprias obras, então seu reino seria irremediavelmente dividida. ponto Jesus 'era óbvio: que o reino das trevas é inerentemente caótico e desordenado, o diabo não implantar seus agentes para lutar uns contra os outro. O fato de que Jesus passou Seu ministério terreno expondo, confrontando, para a repreensão, e expulsando os demônios (conforme Mt 8:29; Mt 10:1., Mc 3:11; Mc 9:29; Lc 8:2). Obviamente, Satanás jamais teria autorizado ou habilitado um ataque tão cataclísmico em seu próprio reino. Para os fariseus e os escribas para fazer essa reivindicação foi ridículo.

    A verdadeira explicação para a autoridade de Jesus sobre os demônios não era que ele estava habilitada por Satanás, mas sim que Ele tinha poder sobre Satanás. Como Jesus disse à multidão: "Ninguém pode entrar na casa do homem forte e roubar sua propriedade se primeiro não amarrar o homem forte, e então ele vai saquear a casa." analogia de Jesus pode refletir as palavras de Isaías 49:24-25 :

     

    "Pode a presa será tirado o homem poderoso,
    Ou os cativos de um tirano ser resgatado? "Certamente, assim diz o Senhor,
    "Até mesmo os cativos do poderoso homem será tirado,
    E a presa do tirano será resgatado;
    Para vou lutar com aquele que contendem contigo,
    E eu vou salvar seus filhos. "

     

    Se Ele tinha aquele texto do Antigo Testamento em mente ou não, do ponto de ilustração de Jesus teria sido óbvio para seus ouvintes. Se alguém quisesse usar da propriedade de um guerreiro ou tirano, ele deve primeiro dominá-lo. Em analogia de Jesus, o homem forte representa Satanás e sua propriedade é composta por ambos as forças demoníacas e seres humanos oprimidos sob o seu controlo. Só alguém mais forte do que Satanás pudesse entrar em seu domínio, se ligam a ele, dispersar seus agentes, e libertar seus cativos do reino das trevas (13 51:1-14'>Colossenses 1:13-14; conforme Ef 2:1-4.). Que Jesus exercia esse poder (conforme Rm 16:20; Heb. 2: 14-15.) Provou que Ele é de Deus, uma vez que apenas Deus possui esse tipo de autoridade absoluta.

    Para os fariseus e os escribas de atribuir o poder de Jesus a Satanás, em vez de o Espírito Santo foi a mais elevada forma de blasfêmia e colocou-os em perigo eterna. A advertência de Jesus era solene e grave: "Em verdade vos digo que, todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, e todas as blasfêmias que proferirem; mas quem blasfemar contra o Espírito Santo, nunca mais terá perdão, mas será réu de pecado eterno. " Qualquer pecado é perdoável, incluindo palavras irreverentes disseram contra Deus e do Senhor Jesus (conforme Mt 0:32;. 1Tm 1:13. —14), com uma notável exceção: a blasfêmia contra o Espírito Santo.

    Embora estes versos têm sido a fonte de muita confusão desnecessária, o contexto deixa claro que Jesus teve um delito específico em mente quando advertiu Seus ouvintes sobre a blasfêmia contra o Espírito Santo. Em sua encarnação, Jesus era perfeitamente submisso a Seu Pai (Jo 4:34; 5:. 19-30) e totalmente capacitado pelo Espírito Santo (Mt 4:1; Lc 4:1; Jo 3:34; At 1:2; Rm 1:4), Seu batismo (Mc 1:10), Sua tentação (Mc 1:12), Seu ministério (Lc 4:14) , Seus milagres (Mt 12:28; At 10:38.), sua morte (He 9:14.), e Sua ressurreição (Rm 1:4 ;. Lc 11:15 Jo 10:20) Os que blasfemado contra o Espírito Santo isolar-se da graça salvadora de Deus através de sua própria incredulidade de coração duro.

    Cerca de 40 anos depois, o autor de Hebreus deu um aviso semelhante popa para aqueles que sabiam a verdade sobre Jesus e ainda escolheu deliberAdãoente para rejeitá-la: "Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? Depois foi no primeiro dito pelo Senhor, foi-nos confirmada pelos que a ouviram [isto é, os apóstolos], testificando Deus testemunha com eles, por sinais e maravilhas e por vários milagres e dons do Espírito Espírito de acordo com sua própria vontade "(Heb. 2: 3-4). Alguns capítulos depois, o escritor publicou um aviso ainda mais severa para aqueles que possam cair, apostatar: "Pois, no caso daqueles que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro, e depois caíram, é impossível renová-los novamente para arrependimento, visto que novamente crucificando para si mesmos o Filho de Deus, e colocá-lo para abrir shame "(Heb. 6: 4-6). (Para uma discussão detalhada dessa passagem importante, ver John Macarthur, hebreus, MacArthur New Testament Commentary. [Chicago: Moody, 1983]) apóstatas, como os líderes religiosos descrentes da época de Jesus, são aqueles que foram totalmente exposta ao verdade do evangelho e ainda afastar de Cristo, apesar da esmagadora evidência de que lhes foi dado. Na sua essência, a apostasia é um repúdio dolosa do testemunho do Espírito Santo para a pessoa e obra de Jesus Cristo. Blasfêmia contra o Espírito Santo, então, descreve o coração apóstata que, com pleno conhecimento irrevogavelmente rejeitaram aquele a quem os pontos de espírito. É por isso que é um pecado eterno -porque não há perdão é possível para aqueles que se recusam a parar de rejeitar Cristo.


    Senhor: o reconhecimento dos seguidores de Jesus

    Em seguida, sua mãe e seus irmãos chegaram, e do lado de fora que mandou um recado a ele e liguei para ele. A multidão estava sentada ao redor dele, e disseram-lhe: "Eis que tua mãe e teus irmãos estão lá fora procurando por você." Responder a elas, Ele disse: "Quem é minha mãe e meus irmãos?" Olhando sobre a aqueles que estavam sentados ao redor, Ele disse: "Eis minha mãe e meus irmãos! Pois quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe "(3: 31-35).

    Tendo deixado Nazaré para encontrar Jesus (v. 21), Jesus ' mãe e seus irmãos , finalmente chegou em Cafarnaum. À luz do fato de que Maria acreditou em Jesus, sua vinda foi provavelmente motivado por um desejo de proteger o Filho de Deus. Meio-irmãos de Jesus, no entanto, foram convencidos de que Ele tinha perdido a cabeça. Eles vieram para resgatar Jesus das multidões enormes que ameaçavam sufocá-lo-provavelmente com a intenção de tomar-lo de volta para Nazaré com eles.

    Do lado de fora da casa, que mandou um recado a ele e liguei para ele. No interior, Jesus estava se dirigindo a uma multidão que estava sentada ao redor dele, quando eles disseram-lhe: "Eis a tua mãe e teus irmãos estão lá fora procurando por você." Aceitando o interrupção, Jesus respondeu de uma forma que foi totalmente inesperado e deve ter surpreendido aqueles que ouviram falar.Respondendo-lhes, disse: "Quem é minha mãe e meus irmãos?" A pergunta de Jesus não nasceu da ignorância, uma vez que Ele, obviamente, conhecia a identidade dos membros de sua família terrena.Também não pretendo qualquer nível de desrespeito ou antagonismo em relação a Sua mãe e irmãos, a quem Ele claramente entes (conforme João 19:26-27). Jesus simplesmente usou essa interrupção da vida real para ensinar uma verdade espiritual transcendente aos Seus seguidores que estavam reunidos em torno dele.

    Respondendo à sua própria pergunta, Jesus olhou sobre a aqueles que estavam sentados em torno dele e disse: "Eis minha mãe e meus irmãos! Pois quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe. " ponto do Senhor era que a única relação com Ele eternamente que importa não é física, mas espiritual. Sua família espiritual é composto por aqueles que têm um relacionamento de salvação com Ele através da fé (conforme Jo 1:12; Rom. 8: 14-17; I João 3:1-2). Como Ele explicou anteriormente a Nicodemos, não é o nascimento terreno que faz com que uma parte da família de Deus, mas nascer de novo (João 3:3-8). Ao contrário dos escribas e fariseus, que resistiram e blasfemado contra o Espírito Santo, ao rejeitar o Filho de Deus, discípulos genuínos têm o cuidado de fazer a vontade de Deus , honrando a Jesus Cristo como Salvador e Senhor (conforme 1Co 12:3: "Esta é a vontade de meu Pai, que todo aquele que vê o Filho, e crê nele tenha a vida eterna, e eu Eu o ressuscitarei no último dia." Em outra ocasião, em Judéia, quando uma mulher exclamou a Jesus: "Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que você amamentaram" (Lc 11:27), Ele respondeu da mesma forma, "Pelo contrário, bem-aventurados são aqueles que ouvem a palavra de Deus e observá-lo "(v. 28). Somente aqueles que atenderam a palavra de Deus será eternamente bendito.Essa palavra começa com o testemunho do Pai: "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; ouvi-lo "(Mt 17:5; Jo 15:26; 13 43:16-15'>16: 13-15).

    Aqueles que realmente reconhecer que Jesus é o Senhor responder com uma ânsia de obedecê-Lo. A verdadeira conversão sempre foi marcada pela obediência à Palavra de Deus e submissão à autoridade de Cristo. Como Jesus explicou em Jo 8:31: "Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos." Alguns capítulos depois, ele repetiu essa mesma verdade: "Se me amais, guardareis os meus mandamentos" (Jo 14:15). Por outro lado, "Aquele que diz:" Eu vim a conhecê-lo ", e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, ea verdade não está nele" (1Jo 2:4) .Abraçando o senhorio de Jesus Cristo é mais do que um mero serviço de bordo (conforme Mt 7:21). É a essência da vida cristã e uma característica certeza daqueles que fazem parte da família de Deus. Como João RW Stott explica:

    A fim de seguir a Cristo, temos de negar a nós mesmos, para nos crucificar, a perder-nos. O total da demanda, inexorável de Jesus Cristo está agora exposto. Ele não nos chama para uma tibieza desleixado, mas a um vigoroso compromisso absoluto. Ele nos chama para fazê-lo, nosso Senhor. A idéia surpreendente é atual em alguns círculos, hoje, que podemos desfrutar dos benefícios da salvação de Cristo sem aceitar o desafio de seu senhorio soberano. Tal noção desequilibrada não é para ser encontrada no Novo Testamento. "Jesus é o Senhor" é a mais antiga conhecida formulação do credo dos cristãos. Em tempos em que Roma imperial estava pressionando os seus cidadãos a dizer "César é o Senhor", essas palavras tinham um sabor perigoso. Mas os cristãos não vacilou. Eles não podiam dar Caesar sua primeira lealdade, porque já tinha dado ao Imperador Jesus. Deus havia exaltado o seu Filho Jesus acima de todo principado e poder e investiu-o com uma posição superior a todas as classes, que antes dele "se dobre todo joelho ... e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor." (João RW Stott, Cristianismo Básico [Londres, Inter-Varsity Press, 1971], 112-13)

    O destino eterno de cada pecador é determinado por aquilo que a pessoa faz com Jesus Cristo. Aqueles que, em última análise considerá-lo como um lunático ou um mentiroso vai passar a eternidade longe dEle no inferno. Mas aqueles que fazem a vontade de Deus ao abraçar Jesus Cristo como Senhor e Salvador são a promessa de vida eterna no céu (Rom. 10: 9). Lá, como membros da família de Deus, eles vão adorar o seu Rei subido para sempre.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Marcos Capítulo 3 do versículo 1 até o 35

    Marcos 3

    Choque de idéias — Mar. 3:1-6 No meio da multidão — Mar. 3:7-12 13 41:3-19'>A companhia dos escolhidos — 13 41:3-19'>Mar. 3:13-19a O veredito dos seus — Mar. 3:19b-21 Aliança ou conquista? — Mar. 3:22-27 O pecado que não tem perdão — Mar. 3:28-30 As condições do parentesco — Mc 3:31-36

    CHOQUE DE IDÉIAS

    Marcos 3:1-6

    Este é um episódio crucial na vida dE Jesus. E era evidente que Jesus e os dirigentes ortodoxos do povo judeu divergiam substancialmente em seus critérios. Foi um ato de valentia, por parte de Jesus, voltar para a sinagoga. Era a atitude do homem que se nega a ocultar-se em uma posição segura e que se atreve a olhar o perigo face a face. Na sinagoga fala uma comissão enviada pelo Sinédrio. Ninguém teria podido deixar de vê-los, porque nas sinagogas os primeiros assentos eram lugares de honra e eles estavam sentados ali.
    Era dever do Sinédrio encarregar-se de quem pudesse desviar ao povo judeu e apartá-lo do caminho reto que ditava a ortodoxia; e isso era precisamente o que pretendiam fazer esses representantes. Não tinham ido à sinagoga para adorar a Deus e para aprender; estavam para vigiar cada um dos atos de Jesus. Na sinagoga havia um homem que tinha uma mão paralítica. O termo que se usa no texto original em grego indica que não tinha nascido com esse defeito, mas o sofria como conseqüência de alguma enfermidade que lhe tirara as forças. O Evangelho Segundo os Hebreus, um livro do qual só se conservam uns poucos fragmentos, diz que aquele homem era pedreiro, e que procurava a ajuda de Jesus porque necessitava de suas duas mãos para ganhá-la vida e lhe dava vergonha pedir esmola. Se Jesus tivesse sido uma pessoa precavida e prudente teria feito como quem não o vira, pois sabia que curá-lo era provocar uma questão com os representantes do Sinédrio.

    Era dia sábado e nele estava proibido todo tipo de trabalho, incluindo o trabalho de curar. A lei judaica era muito clara e precisa com respeito a isto. No sábado só podia oferecer-se atenção médica se a vida do doente corria perigo. Tomemos alguns exemplos: No sábado podia ajudar-se a uma mulher prestes a dar à luz. Podia tratar-se uma doença da garganta. Se desabasse uma parede sobre uma pessoa, era permitido tirar os escombros de cima do seu corpo até ser suficiente para saber se a vítima estava viva ou morta. Se estava viva podia terminar-se de desenterrar, mas se estava morta devia deixá-la até o dia seguinte. Não se podia curar uma fratura. Não se podia verter água fria sobre uma torcedura de um membro. Podia aplicar-se uma vendagem singela a uma ferida mas não com ungüento. Quer dizer, o mais que podia fazer-se era impedir que a ferida piorasse, mas não se podia curá-la.

    Para nós é bastante difícil entender isso. A melhor maneira de podermos captar os alcances da concepção ortodoxa judaica com respeito ao sábado é lembrando que um judeu obediente nem sequer se defendia de um ataque armado no dia de sábado. Durante a guerra dos Macabeus, quando a resistência judaica foi vencida pelos sírios, alguns rebeldes judeus se refugiaram nas covas de uma montanha. Os soldados sírios os seguiram e o historiador Josefo nos conta que, depois de lhes oferecer a oportunidade de render-se, coisa que não quiseram aceitar, "lutaram contra os judeus no dia de sábado, e os queimaram vivos dentro de suas covas, sem que os judeus oferecessem resistência alguma e nem sequer se tomassem o trabalho de fechar as entradas de seu refúgio. Não estavam dispostos a lutar nesse dia pelo respeito que merecia o sábado, até em uma situação tão desesperada; porque "nossa Lei (Josefo era judeu) exige-nos descansar no dia de sábado".
    Quando Pompeu, o general romano, estava sitiando Jerusalém, os defensores judeus se refugiaram dentro dos limites do templo. Pompeu procedeu a construir um montículo, do qual, ganhando em altura, pudesse bombardeá-los. Conhecendo os costumes religiosos dos judeus, Pompeu fez a construção num dia de sábado, sem que os judeus movessem um dedo para impedi-lo, mesmo sabendo perfeitamente que por causa de sua passividade estavam virtualmente assinando sua sentença de morte. Os romanos, que tinham serviço militar obrigatório, no fim tiveram que excetuar os judeus de toda obrigação militar porque nenhum judeu estrito estava disposto a lutar no dia de sábado. A atitude dos judeus com respeito ao sábado era totalmente rígida e inflexível.
    Jesus sabia tudo disso. A vida do homem da mão paralítica não corria perigo algum. Fisicamente não teria piorado se se adisse a cura por mais um dia. Para Jesus, entretanto o caso era um desafio, e o enfrentou com decisão. Pediu ao homem que ficasse de pé e que se adiantasse até onde todos pudessem vê-lo. Duas razões, provavelmente, moveram Jesus a dar essa ordem ao doente. Possivelmente tenha querido fazer um último esforço para despertar a simpatia do público para aquele homem, fazendo que todos pudessem ver sua desgraça. E por certo queria dar o passo que estava a ponto de dar sem que a ninguém passasse inadvertido o significado de sua ação.

    Quando o homem esteve em meio da concorrência, Jesus fez duas perguntas aos doutores da Lei: É lícito,no sábado, fazer o bem ou fazer o mal? Ele os pôs em um dilema. Estavam obrigados a reconhecer que era lícito fazer o bem, e o que Jesus se propunha fazer era um bem. Estavam obrigados a reconhecer, por outro lado, que não era lícito fazer o mal e, entretanto, era fazer o mal deixar aquele homem em sua miséria quando era perfeitamente possível ajudá-lo. Então Jesus lhes pergunta, É lícito salvar uma vida ou matar? Com esta pergunta Jesus estava chegando ao núcleo da questão. Ele estava trabalhando para salvar a vida daquele pobre infeliz. Eles estavam pensando na forma em que poderiam matar a Jesus. Sob qualquer ponto de vista era melhor, indubitavelmente, pensar em oferecer ajuda ao necessitado que pensar em matar um homem. Não deve nos maravilhar que não tivessem nada que responder! Então Jesus, com uma palavra de poder divino, curou o homem.

    Os fariseus, imediatamente, começaram a tramar com os herodianos para assassinar a Jesus. Esta aliança nos demonstra até que extremo os fariseus estavam dispostos a ir com tal de livrar-se de Jesus. Nenhum fariseu teria tido contato com um gentio ou com um judeu que não observasse meticulosamente a Lei. Tais pessoas eram consideradas impuras. Os herodianos eram os membros da corte do Herodes; mesmo que fossem judeus, estavam em constante contato com os romanos, tratavam com eles e viviam com eles. Em situações normais, os fariseus os teriam considerados impuros. Mas agora estavam dispostos a pactuar com os herodianos o que poderia chamar-se uma "aliança não santa". O coração dos fariseus abrigava um ódio que não se detinha diante de nada.
    Esta passagem é fundamental porque nos mostra o choque de duas concepções da religião.
    (1) Para o fariseu a religião era ritual: significava obedecer certas leis, regulamentos e normas. Jesus quebrantava essas regulamentações e os fariseus estavam sinceramente convencidos de que era um mau homem. É como aqueles para quem ser religiosos é ir à Igreja, ler a Bíblia, dar graças pelos alimentos em cada refeição, celebrar reuniões familiares de oração e executar todas aquelas ações que são consideradas como "religiosas", mas que são incapazes de ajudar a alguém, que carecem de todo sentido de simpatia, que não querem sacrificar-se pelos outros, que estão tranqüilos em sua rígida ortodoxia e são surdos ao chamado dos necessitados e cegos às lágrimas do mundo.

    (2) Para Jesus, no entanto, a religião era serviço. Era amor a Deus e amor aos homens. O ritual carecia de valor algum, em comparação com o amor posto em ação. Para Jesus o mais importante de tudo na religião não era a execução correta de um ritual, até o mais mínimo detalhe, e sim a resposta espontânea ao clamor da necessidade humana.

    NO MEIO DA MULTIDÃO

    Marcos 3:7-12

    Se não queria provocar um enfrentamento radical com as autoridades, era necessário que Jesus abandonasse a sinagoga. Sua retirada não obedeceu ao temor; não foi a retirada de um homem que temia enfrentar as conseqüências de suas ações. Mas sua hora ainda não tinha chegado. Tinha ainda muito que dizer e fazer antes do momento de que se expor ao conflito final e definitivo. De maneira que abandonou a sinagoga e foi para a margem do lago e ao ar livre. Até ali as multidões se congregaram em torno dele, vindo às vezes de muito longe. Iam de toda Galiléia; muitos faziam a viagem de 150 quilômetros que separava a Galiléia da cidade de Jerusalém, na Judéia, para vê-lo e ouvi-lo. Iduméia era o antigo país do Edom, perdido no longínquo sul da Palestina, na fronteira entre esta província e Arábia. Também vinham da margem Leste do Jordão, e de países estrangeiros, porque havia na multidão pessoas que tinham viajado de Tiro e Sidom, cidades fenícias sobre a costa do Mediterrâneo, ao noroeste da Galiléia. Tão grande era a multidão que a situação chegou a ficar perigosa, e havia um barco amarrada perto da costa pronto para evacuar o Mestre no caso da multidão viesse a apertá-lo na tentativa de aproximar-se dele.
    As curas que Jesus efetuava o colocarão em uma situação ainda mais perigosa; porque os doentes não aguardavam o momento de Ele tocá-los, mas eles mesmos se jogavam sobre Ele para obtê-lo.
    Neste momento Jesus enfrenta um problema muito especial. Tratava-se dos que estavam possuídos por demônios. Recordemos que, seja qual for nossa crença com respeito aos demônios, aquelas pessoas criam firmemente que demônios ou poderes malignos exteriores com respeito a eles mesmos podiam tomar posse de seu corpo. Chamavam a Jesus Filho de Deus. O que significava esta expressão? Por certo não usavam o termo em um sentido que pudéssemos chamar filosófico ou teológico. No mundo antigo o título de Filho de Deus era relativamente comum. Os reis do Egito eram considerados filhos do deus Ra. A partir de Augusto a maioria dos imperadores romanos em muitas inscrições aparecem qualificados de "filhos de Deus".

    No Antigo Testamento encontramos quatro usos desta expressão.

    1. Os anjos são os filhos de Deus. O antigo relato de Gn 6:2 diz que os filhos de Deus viram as filhas dos homens e foram fatalmente atraídos por elas. 1:6 narra a ocasião em que os filhos de Deus se apresentaram diante do Senhor. Era uma forma convencional de referir— se aos anjos.
    2. O povo de Israel era filho de Deus. Deus chamou a seu filho para que saísse do Egito (Os 11:1). Em Ex 4:22 Deus diz com respeito à nação: "Israel é meu filho, meu primogênito".
    3. O rei da nação é o filho de Deus. Em 1Sm 7:14 a promessa que se faz ao rei, é, "eu serei seu pai, e ele será meu filho".
    4. Nos livros posteriores, escritos entre os dois testamentos, o homem justo é filho de Deus. Em Eclesiástico Mc 4:10 a promessa para quem é bondoso com os órfãos é: "E será como um filho do Altíssimo; ele te amará mais que sua mãe".

    Em todos estes casos o termo "filho" descreve a alguém que está especialmente perto de Deus. No Novo Testamento achamos um paralelo disto que nos esclarece bastante o significado deste uso. Paulo chama o Timóteo seu filho (I Timóteo:2; 1Tm 1:18). Timóteo não era parente de Paulo em nenhum grau mas não havia ninguém, como diz Paulo (Filipenses 2:19-22) que o conhecesse tão a fundo. Pedro chama a Marcos seu filho (1Pe 5:13), porque não havia ninguém que pudesse interpretar seus pensamentos e sentimentos tão bem como ele.

    Quando nos encontramos com este termo na simplicidade do relato evangélico não devemos pensar em termos filosóficos ou teológicos, nem pensar que se esteja fazendo referência à doutrina da Trindade; devemos entender que para os que assim pensavam sobre Ele, a relação entre Jesus e Deus era considerada tão estreita que nenhuma outra expressão teria podido descrevê-la adequadamente. Agora, os possessos do demônio criam que habitava neles um espírito estranho e maligno; sentiam, de alguma maneira, que em Jesus tinham encontrado alguém que estava muito perto de Deus e que era semelhante a Ele; sentiam que diante da realidade desta proximidade com Deus os demônios não podiam subsistir, e portanto tinham medo.
    Cabe perguntar por que Jesus lhes exigia com tanta veemência que guardassem silêncio. A razão é muito simples e convincente. Jesus era o Messias; o Rei Ungido de Deus; mas sua idéia do que significava ser Messias era muito diferente da idéia que tinha a maioria do povo em sua época. A imagem popular do Messias era a de um grande rei conquistador que com seus poderosos exércitos derrotaria os romanos e levaria a povo judeu à conquista do poder mundial. portanto, se se corria o rumor de que tinha chegado o Messias, como resultado imediato teria ocorrido rebeliões, levantamentos e insurreições, especialmente na Galiléia onde o povo estava sempre preparado a seguir quase a qualquer caudilho nacionalista.

    Jesus concebia seu messiado em termos de amor; para o povo o Messias era uma bandeira nacionalista. Nesta situação a única conseqüência previsível do anúncio da chegada do Messias teria sido uma longa série de danos, lutas e desastres. Portanto, antes de proclamar seu messiado, Jesus tinha que educar o povo no autêntico significado do título de Messias. De outro modo se tivesse desatado uma guerra inútil, cujo único resultado teria sido um inútil derramamento de sangue. Em primeiro lugar, os homens deviam aprender o verdadeiro conceito de Messias, e uma proclamação prematura poderia arruinar toda a missão de Jesus.

    A COMPANHIA DOS ESCOLHIDOS

    13 41:3-19'>Marcos 3:13-19a

    Jesus tinha chegado aqui a um momento assaz importante de sua vida e obra. Tinha arrojado a proclamação de sua mensagem; tinha escolhido seu método; tinha viajado por toda a Galiléia ensinando e curando. É bem evidente que a esta altura dos acontecimentos devia encontrar algum modo de assegurar a permanência de sua mensagem, e isto em uma época quando não existiam livros impressos nem jornais ou revistas. Tinha que estabelecer os meios para que sua mensagem permanecesse além de algo que pudesse lhe acontecer, e sabia perfeitamente bem que algo devia lhe acontecer, mais cedo ou mais tarde. Em segundo lugar, tinha que encontrar algum modo de difundir sua mensagem, quando, é obvio, não havia maneira de chegar a muitas pessoas ao mesmo tempo. A tarefa não era nada simples. Uma só era a maneira de realizar estes dois objetivos: tinha que escolher alguns homens, em cujos corações e mentes pudesse escrever sua mensagem, e, que se encarregariam depois de levá-lo a outros lugares. É isto exatamente o que vemos que está fazendo aqui.

    É muito significativo que o cristianismo tenha começado com um grupo. A fé cristã é algo que, desde o começo, deve descobrir e viver-se no seio de uma comunidade fraternal. A própria essência dos princípios do farisaísmo era a separação do indivíduo com respeito a seus semelhantes; a própria palavra "fariseu" significa "que está separado"; a própria essência do cristianismo é que ela une a homem com seu próximo e os desafia a viver um com o outro e para o outro.

    Mais ainda. O cristianismo começou com um grupo muito heterogêneo. Nele se encontraram os dois extremos. Mateus era um coletor de impostos e, portanto, um proscrito. Era considerado renegado e traidor de seus compatriotas. Simão o Cananeu aparece em Lucas (e a modificação é correta) como Simão o zelote; e os zelotes eram grupos guerrilheiros nacionalistas extremos juramentados para chegar, se fosse necessário, até o crime e o assassinato a fim de liberar a sua pátria do jugo estrangeiro. O homem que desprezava todo patriotismo e o patriota fanático estavam unidos naquele grupo dos primeiros discípulos de Jesus; sem dúvida entre eles se manifestavam todo tipo de pontos de vista, opiniões e controvérsias. O cristianismo começou afirmando que até as pessoas das mais diversas posições devem compartilhar suas vidas e as capacita a fazê-lo, porque todos estavam vivendo com Jesus.
    Se os julgamos com as pautas deste mundo, os homens que Jesus escolheu não possuíam qualidades especiais. Não eram abastados; não desfrutavam de uma posição social influente; não receberam uma educação especializada; não eram dirigentes eclesiásticos de alto nível; eram doze homens comuns. Mas possuíam duas qualidades muito importantes. Em primeiro lugar, tinham experimentado a atração magnética da personalidade de Jesus. Tinham visto no algo que os para desejar convertê-lo em seu Mestre. E em segundo lugar tinham a coragem de dizer que estavam do seu lado. Aparece este Jesus, que sem alterar-se quebra todas as regras e leis da religião; este Jesus que indevidamente se encaminhava a uma confrontação dramática com os dirigentes ortodoxos de sua época; este Jesus que com pouco tempo de iniciar seu ministério já era acusado de heresia e blasfêmia. E os discípulos tiveram o valor de somar-se a Ele. Não houve na história um grupo de homens que tenha apostado sua sorte a uma esperança tão impossível como esta. Nunca ninguém fez algo similar, pelo menos sabendo perfeitamente bem o que estavam fazendo. Estes doze homens tinham todo tipo de defeitos. Mas algo que tivesse podido dizer-se deles, não os podia acusar de ter medo de dizer ao mundo inteiro que amavam ao Jesus, e isso é ser cristão.

    Jesus os chamou com dois propósitos em mente. Em primeiro termo, chamou-os para que estivessem com Ele. Para que fossem seus companheiros fiéis e permanentes. Outros possivelmente estiveram durante um tempo com Jesus para no fim abandoná-lo. As multidões se reuniam um dia, mas no seguinte já tinham desaparecido. Alguns possivelmente se somassem ao grupo dos discípulos, mas com corações flutuantes e de maneira espasmódica. Mas estes doze tinham decidido identificar suas vidas com a vida do Mestre. Viveriam com Ele toda sua vida. Em segundo lugar, chamou-os para enviá-los. Queria que fossem seus representantes. Queria que falassem com outros a respeito dele. Tinham sido ganhos para ganhar a outros.

    A fim de que pudessem realizar esta tarefa Jesus os equipou com duas coisas: Em primeiro lugar lhes deu uma mensagem. Atuariam como arautos deles. Um sábio disse que ninguém tem o direito de ser considerado professor a menos que possua um ensino original para transmitir a outros, ou o ensino de outro homem que queira propagar de todo o coração. A pessoa sempre escutará a quem tem uma mensagem para comunicar. Jesus deu a seus amigos algo para dizer. Em segundo lugar, deu-lhes poder. Eles também expulsariam demônios. Estando tão perto de Jesus, algo de seu poder habitava também neles.

    Se queremos saber o que significa o discipulado cristão, o melhor que podemos fazer é refletir novamente nestes primeiros discípulos.

    O VEREDITO DOS SEUS

    Marcos 3:19b-21

    Às vezes formulamos observações que somente podem interpretar— se como resultado de uma amarga experiência. Em certa oportunidade, quando Jesus enumerava as coisas que seus seguidores deviam estar dispostos a suportar, disse, "os inimigos do homem serão os de sua própria casa" (Mt 10:36). A família de Jesus tinha chegado à conclusão de que seu parente tinha perdido o juízo, e que era melhor o levarem de volta para casa. Busquemos compreender quais as coisas que podem tê-los impulsionado a sentir assim.

    1. Jesus fala abandonado sua casa e seu negócio de carpinteiro no Nazaré. Indubitavelmente era um negócio próspero que lhe tivesse permitido ganhar a vida; e de um momento para outro tinha abandonado tudo para converter-se em pregador itinerante. Nenhum homem em seu são juízo — devem ter pensado — abandona um negócio que rende todas as semanas o dinheiro que necessita para viver, para converter-se em um vagabundo que nem sequer tinha onde recostar sua cabeça.
    2. Jesus, é evidente, ia diretamente a um catastrófico choque com os dirigentes da ortodoxia religiosa de sua época. Há pessoas que podem nos fazer muitos danos, pessoas com as quais convém andar em paz, porque podem ser muito perigosos. Nenhum ser humano cordato — devem ter pensado — se atreveria sequer a levantar um dedo contra os poderes constituídos, porque sem dúvida no confronto sempre perderia. Ninguém podia opor-se aos fariseus, aos escribas e aos outros dirigentes ortodoxos daquela época esperando sair-se bem.
    3. Jesus acabava de formar um pequeno grupo de pessoas que o rodeavam, uma sociedade muito estranha. Alguns eram pescadores; um deles era coletor de impostos arrependido; havia pelo menos um nacionalista fanático. Não eram o tipo de pessoas com as que um homem ambicioso gostaria de relacionar-se. Certamente não eram o tipo de pessoas que poderiam ajudar alguém a fazer carreira. Ninguém que fosse prudente teria escolhido como seus amigos mais íntimos a um grupo dessa índole. Nenhuma pessoa bem da mente teria gostado de ter algo a ver com personagens dessa categoria.

    Por meio de suas ações Jesus tinha deixado bem claro que não dava importância às três leis que os homens seguem ao organizar sua vida.

    1. Tinha descartado a segurança. A maioria da gente trata sempre de pisar em terreno seguro. Em geral lhes preocupa a segurança mais que outra coisa. Querem, por sobre todas as coisas, um emprego e uma posição segura na sociedade, onde devam enfrentar menores riscos materiais e financeiros que seja possível.
    2. Tinha descartado a tranquilidade. Procuramos sempre evitar os sobressaltos. Preocupa-nos mais nossa tranqüilidade pessoal que a justiça ou injustiça de uma ação que estamos a ponto de empreender. Rechaçamos instintivamente a ação que pode nos privar de nossa paz.
    3. Mostrou-se totalmente indiferente ao veredicto da sociedade. Suas ações demonstravam que não lhe importava muito o que se dissesse dele. Na vida real, como disse H. G. Wells, "a voz de nossos vizinhos em geral ressoa mais alto que a voz de Deus". "O que dirão os outros?" é uma das primeiras perguntas que nos fazemos continuamente.

    O que assombrava aos amigos de Jesus eram os riscos que estava assumindo, riscos que, segundo eles pensavam, nenhuma pessoa em seu são juízo aceitaria livremente.
    Quando João Bunyan estava preso tinha medo e o confessou com sinceridade. "Minha prisão" refletia, "pode terminar no cadafalso, pela mais mínima palavra inconveniente que se escapar". Não lhe atraía a idéia de morrer enforcado. Mas chegou o momento em que se envergonhou de ter tido medo. "Pensei que teria vergonha de morrer com o rosto pálido e os joelhos batendo por uma causa como esta". Por isso, finalmente, chegou a uma conclusão, imaginando que ascendia os degraus que o levavam a cadafalso: "Assim, pensei, decidi lançar minha sorte eterna junto com Cristo, seja que tenha ou não comodidade ou consolo nesta vida; se Deus não vier me socorrer, pensei, saltarei da escada, até com os olhos enfaixados para a eternidade, afunde-me ou nade, venha o céu ou o inferno; Jesus, Meu senhor, se tu queres me recebes, faze-o; se não, aventurar-me-ei em teu nome".

    Isto é precisamente o que Jesus estava disposto a fazer. Aventurar— me-ei-me em Teu nome. Esta era a própria essência da vida de Jesus e isso — não a segurança ou a tranqüilidade — deveria ser o lema do cristão e o motivo de sua vida.

    ALIANÇA OU CONQUISTA?

    Marcos 3:22-27

    Os funcionários ortodoxos nunca questionaram o poder de Jesus para exorcizar demônios. Não tinham por que fazê-lo, visto que o exorcismo era um fenômeno comum no Oriente naquela época, e ainda o é na atualidade. O que diziam era que o poder de Jesus sobre os demônios se devia ao fato de que mantinha uma aliança com o rei dos demônios, que, como diz um comentarista, "pelo poder do grande demônio expulsava os pequenos". O povo sempre acreditou na "magia negra" e sustentavam que Jesus praticava esse tipo de magia; entretanto, Jesus não teve nenhum trabalho para refutar o argumento. A essência do exorcismo sempre consistiu em que quem o pratica chama em seu auxílio a algum poder maior para expulsar o demônio mais fraco. De maneira que Jesus diz: "Pensem bem, se houver lutas internas em um reino, este não permanecerá por muito tempo. Se Satanás estiver em guerra com seus próprios demônios está acabado como poder efetivo porque dentro de seu reino começou uma guerra civil." "Dito de outra maneira", disse Jesus: "Suponham que querem assaltar um homem forte. Não podem fazê-lo até que não submetam a esse homem. Uma vez que o amaram, podem roubar seus bens, antes não".

    A derrota dos demônios não demonstrava que Jesus estava aliado a Satanás, o que demonstrava era que as defesas deste tinham sido quebradas. Tinha chegado um homem mais poderoso, a conquista de Satanás tinha começado. Desta passagem surgem duas coisas.

    1. Jesus aceita a imagem da vida como uma luta. Vê nela a luta essencial entre o poder do mal e o de Deus. Jesus não perdia tempo em especulações a respeito de problemas que não tinham resposta. Não se detinha para discutir de onde procedia o mal, mas sim se ocupava dele da maneira mais efetiva.

    Uma das coisas mais curiosas é que ocupamos uma grande quantidade de tempo discutindo a origem do mal em grupos de discussão e coisas pelo estilo, mas dedicamos menos tempo a procurar métodos práticos para enfrentar o problema e solucioná-lo. Alguém o expressou assim: Suponhamos que alguém acorda e descobre que sua casa está em chamas. Não se senta em uma cadeira e se concentra na leitura de um tratado intitulado "A origem dos incêndios nas casas particulares". Apela para os meios de defesa que tem a seu dispor e ataca o fogo. Jesus viu a luta essencial entre o bem e o mal que está no centro da vida e que faz estragos no mundo; não especulou a respeito da luta, mas ocupou-se dela e deu a outros o poder de vencer o mal e fazer o bem.

    1. Jesus via a derrota da enfermidade como parte da submissão de Satanás. Este é um elemento essencial do pensamento de Jesus. Ele desejava, e podia salvar tanto o corpo como a alma dos homens. O médico e o cientista que enfrentam o desafio da enfermidade participam da derrota de Satanás na mesma medida que o pregador da palavra. O médico e o ministro não fazem trabalhos diferentes: ocupam-se da mesma obra. Não são rivais, são aliados na luta de Deus contra o poder opositor do mal.

    O PECADO QUE NAO TEM PERDÃO Marcos 3:28-30

    Se queremos compreender o significado desta tremenda afirmação devemos começar entendendo as circunstâncias nas quais se pronunciou. Jesus disse isso quando os escribas e os fariseus declararam que as curas que levava a cabo não provinham do poder de Deus, mas do poder do demônio. Esses homens tinham sido capazes de ver a encarnação do amor de Deus e de pensar que se tratava da encarnação do poder de Satanás.
    Devemos começar lembrando uma coisa. Jesus não pôde ter empregado a frase "o Espírito Santo" em todo o sentido cristão do termo porque o Espírito, em toda sua grandeza, não chegou aos homens até depois que Jesus tivesse voltado para sua glória. Só no Pentecostes chegou aos homens a experiência suprema do Espírito Santo. Ao falar com judeus, Jesus deve ter empregado as palavras "o Espírito Santo" no sentido judeu do termo. Agora, no pensamento judeu, o Espírito Santo cumpria duas grandes funções. Em primeiro lugar, revelava a verdade de Deus aos homens; logo, capacitava os homens a reconhecer essa verdade quando a viam e a escutavam. Isto nos dará a chave para entender esta passagem.

    1. O Espírito Santo permitia aos homens reconhecer a verdade de Deus quando chegava a suas vidas. Mas se alguém se nega a usar qualquer faculdade que recebeu que Deus, por fim a perderá. Se alguém vivesse durante um tempo suficientemente extenso na escuridão terminaria perdendo a capacidade de ver. Se alguém permanecesse na cama por bastante tempo, por fim perderia o poder de caminhar. Se alguém se negar a fazer qualquer estudo sério, perde o poder de estudar. E se alguém rechaça a guia do Espírito de Deus com suficiente freqüência, no final se torna incapaz de reconhecer essa verdade quando a vê. Para ele o mal se torna em bem e o bem em mal. Posso ter diante de seus olhos a bondade de Deus e dizer que é maldade de Satanás.
    2. por que não tem perdão este pecado? H. B. Swete diz: "Identificar a fonte do bem com a personificação do mal implica uma degeneração moral para a qual a própria encarnação não oferece remédio algum". A. J. Rawlinson o denomina a "maldade essencial", como se nisso víssemos a quinta-essência de todo mal. Bengel afirmou que todos os outros pecados são humanos mas este é satânico. Por que tem que ser assim?

    Consideremos o efeito que tem Jesus sobre o homem. O primeiro efeito de Jesus sobre um homem é fazer com que perceba sua absoluta indignidade em comparação com a beleza e o encanto da vida de Jesus.

    "Afasta-te de mim", disse Pedro, "porque sou homem pecador" (Lc 5:8). Quando Tockichi Ishii leu pela primeira vez o relato evangélico, disse: "Detive-me. Senti-me ferido até o coração, como atravessado por um prego enorme. Direi que foi o amor de Cristo? Sua compaixão? Não sei que nome dar. O único que sei é que acreditei e que a dureza de meu coração mudou." A primeira reação foi sentir como uma punhalada no coração. Agora, o resultado desse sentimento de indignidade e o resultado desse coração apunhalado é um sincero arrependimento e o arrependimento é a única condição para o perdão. Entretanto, se alguém por suas reiteradas negativas a ouvir as sugestões do Espírito Santo, caiu em tal estado que não pode ver nada amoroso em Jesus, o fato de ver Jesus não lhe fará experimentar nenhum sentimento de pecado. Como não tem nenhum sentimento de pecado não pode ser penitente, e como não é penitente não pode ser perdoado.

    Uma das lendas sobre Lúcifer conta que uma vez um sacerdote notou que em sua congregação havia um jovem muito formoso. Depois do culto, o jovem ficou para confessar-se. Confessou tantos pecados e tão terríveis que o sacerdote ficou com os cabelos de pé. "Deve ter vivido muitos anos para fazer todas essas coisas", disse o sacerdote. "Meu nome é Lúcifer e caí do céu no princípio do tempo", respondeu o jovem. "Mesmo assim", prosseguiu o sacerdote, "diga que sente muito, que está arrependido e até você pode ser perdoado". O jovem olhou ao sacerdote durante um momento, e logo deu meia-volta e se afastou. Não queria e não podia dizê-lo; e portanto, tinha que continuar desolado e condenado.
    Há uma só condição para ser perdoado: o arrependimento. Mas se alguém, por seus contínuos rechaços da direção de Deus, perdeu a capacidade de reconhecer a bondade quando a tem diante de seus olhos, se seus valores morais foram mudados até o ponto de o mal parecer-lhe como bem e o bem como mal, então, inclusive quando se confronta com Jesus, não é consciente de pecado. Não pode arrepender-se, e portanto nunca pode ser perdoado. Esse é o pecado contra o Espírito Santo.

    Enquanto o homem vê o encanto de Cristo, enquanto odeia seu pecado embora não o possa abandonar, mesmo que esteja no fundo do poço, pode ser perdoado. Só quando chegou a um estado tal que a visão de Cristo não significa nada para ele, aparta-se para sempre do amor de Deus porque nesse caso, até a mesma Encarnação foi incapaz de comover seu coração.

    AS CONDIÇÕES DO PARENTESCO

    Marcos 3:31-35

    Aqui Jesus estabelece as condições do verdadeiro parentesco. Não se trata só de uma questão de carne e sangue. Pode acontecer que uma pessoa se sinta mais perto de alguém que não é um parente carnal do que daqueles com quem está unido pelos laços mais íntimos de sangue e parentesco. No que consiste este parentesco autêntico?

    1. O verdadeiro parentesco reside em uma experiência comum. Em especial quando se trata de uma experiência na qual duas pessoas passaram juntas por determinadas situações. Tem-se dito que duas pessoas se tornam amigas, em realidade, quando podem perguntar-se, "Você se lembra?" e logo passam a conversar sobre as coisas que viveram juntas Alguém se encontrou uma vez com uma anciã negra. Uma conhecida sua havia falecido. "Você terá saudade", disse-lhe, "pela morte da senhora Tal?" "Sim", respondeu, mas sem dar amostras de muito pesar. "Eu vi vocês na semana passada", continuou o interlocutor, "rindo e conversando juntas. Devem ter sido grandes amigas". "Sim", disse a anciã, "eu era amiga dela. Estávamos acostumadas a rir juntas; mas para ser verdadeiros amigos temos que chorar juntos". É uma verdade muito profunda. A base do autêntico parentesco radica em uma experiência comum e a experiência comum dos cristãos é o ser pecadores perdoados.
    2. O verdadeiro parentesco consiste em um interesse comum. A. M. Chirgwin nos diz algo muito interessante em seu livro The Bible in

    World Evangelism. Uma das maiores dificuldades que enfrentam os vendedores e distribuidores das Escrituras não é tanto a venda de seus livros quanto fazer com que as pessoas os veja. Continua: "Durante anos, um vendedor da China pré-comunista tinha tido o costume de ir de loja em loja e de casa em casa. Mas se sentia desiludido porque muitos de seus flamejantes leitores da Bíblia perdiam o entusiasmo, até que lhe ocorreu um plano: pô-los em contato entre si e os reuniu em um grupo de adoração que com o tempo se converteu em uma igreja organizada". Só quando aquelas unidades isoladas chegaram a formar parte de um grupo unido por um interesse comum, surgiu a verdadeira comunidade e o parentesco autêntico. O interesse comum os uniu em parentesco. O cristão tem esse interesse comum porque todos os cristãos desejam saber mais a respeito de Jesus.

    1. O verdadeiro parentesco radica em uma obediência comum. Os discípulos formavam um grupo muito díspar. Entre eles existiam todo tipo de crenças e opiniões. Um coletor de impostos, como Mateus, e um nacionalista fanático, como Simão Zelote, deveriam ter um ódio mortal, e sem dúvida em algum tempo o tinham manifesto. Mas estavam unidos porque ambos tinham aceito a Jesus Cristo como Mestre e Senhor. Qualquer pelotão de soldados está composto por homens de diferentes meios e estratos sociais e sustentarão opiniões muito distintas. Entretanto, se permanecerem juntos durante bastante tempo, se converterão em um grupo de camaradas devido à obediência comum ao exército que todos compartilham. Os homens podem tornar-se amigos quando compartilham o mesmo Senhor. Só podem amar-se uns aos outros quando todos amam a Jesus Cristo.
    2. O verdadeiro parentesco radica em uma meta comum. Não há nada que possa unir tanto aos homens como uma meta comum. Esta é uma lição muito importante para a Igreja.

    Ao referir-se ao interesse renovado na Bíblia, A. M. Chirgwin se pergunta se "indica a possibilidade de um novo enfoque do problema ecumênico que se apóie sobre considerações bíblicas em vez de em imposições eclesiásticas". As Igrejas não se unirão jamais se seguem discutindo sobre a ordenação de seus ministros, a forma de governo da Igreja, a administração dos sacramentos e coisas pelo estilo. A única coisa que pode uni-las é o fato de que todas procuram ganhar homens para Jesus Cristo. Se o parentesco radicar em um objetivo comum, os cristãos são os que possuem o segredo em maior medida do que todos os outros homens, porque todos procuramos conhecer melhor a Cristo e trazer outros a seu Reino. Podemos dissentir sobre qualquer outra coisa, mas nisso estamos de acordo.


    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 3 versículo 4
    vida: Ou: “alma”. — Veja o Glossário, “Alma”.

    salvar uma vida ou matar: Ou: “salvar ou matar uma alma”. — Veja o Glossário, “Alma”.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 3 versículo 5
    com indignação e profundamente triste: Apenas Marcos relata a reação de Jesus ao ver a insensibilidade, ou dureza, do coração dos líderes religiosos nessa ocasião. (Mt 12:13; Lu 6:​
    10) Essa informação de como Jesus se sentiu talvez tenha sido dada por Pedro, que também era um homem de fortes sentimentos. — Veja a “Introdução a Marcos”.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 3 versículo 6
    começaram a conspirar: Ou: “começaram a se reunir em conselho”. Esta é a primeira de duas ocasiões em que a Bíblia diz especificamente que dois grupos rivais, os fariseus e os partidários de Herodes, conspiraram juntos para se livrar de Jesus. A segunda ocasião foi quase dois anos mais tarde, três dias antes de Jesus ser morto. Isso indica que esses dois grupos continuaram a tramar contra Jesus por um bom tempo. — Mt 22:15-​22.

    partidários de Herodes: Veja o Glossário.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 3 versículo 7
    o mar: Ou seja, o mar da Galileia. — Veja a nota de estudo em Mt 4:​18.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 3 versículo 8
    Idumeia: Na época do ministério de Jesus, a Idumeia era a extremidade sul da província romana da Judeia. (Veja o Apêndice B10.) Em grego, o nome dessa região significa “[terra] dos edomitas”. Os edomitas originalmente ocupavam o território ao sul do Mar Morto. (Veja os Apêndices B3 e B4.) No século 6 a.C. eles foram derrotados por Nabonido, rei de Babilônia. Com o tempo, os árabes nabateus ocuparam a terra dos edomitas. Então no século 4 a.C. os edomitas foram mais para o norte, para o Neguebe, chegando até a região ao redor de Hebrom, e foi esse território que ficou conhecido como Idumeia. Eles foram derrotados pelos asmoneus (macabeus) e obrigados a escolher entre ser circuncidados e seguir a lei judaica ou ser expulsos da Idumeia. Os antepassados dos Herodes estavam entre os edomitas que aceitaram a lei e os costumes judaicos.

    do outro lado do Jordão: Pelo visto, neste contexto se refere à região ao leste do rio Jordão, também chamada de Pereia (da palavra grega péran, que significa “o outro lado; além”).


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 3 versículo 12
    não dissessem a outros quem ele era: Os espíritos impuros sabiam que Jesus era “o Filho de Deus” e usaram essa expressão ao se dirigir a ele (versículo 11). Mas Jesus não permitiu que os demônios dessem testemunho sobre ele porque eles odeiam o que é santo, são rebeldes e são rejeitados por Deus como inimigos dele. (Veja a nota de estudo em Mr 1:​25.) Do mesmo modo, quando “um demônio de adivinhação” levou uma moça a identificar Paulo e Silas como “escravos do Deus Altíssimo” e proclamadores do “caminho da salvação”, Paulo expulsou dela o demônio. — At 16:16-​18.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 3 versículo 14
    apóstolos: Ou: “enviados”. A palavra grega apóstolos vem do verbo apostéllo, que é usado no final do versículo e foi traduzido “enviaria”. — Veja a nota de estudo em Mt 10:2.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 3 versículo 16
    a quem também deu o nome de Pedro: O nome que Jesus deu a Simão significa “pedra; um pedaço de rocha”. (Jo 1:​
    42) Jesus conseguiu discernir o que Pedro era no íntimo, assim como ele conseguiu discernir que Natanael era um homem ‘em quem não havia falsidade’. (Jo 1:​
    47) Pedro tinha qualidades que o ajudariam a permanecer firme como uma rocha, especialmente depois da morte e da ressurreição de Jesus. — Veja a nota de estudo em Mt 10:2.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 3 versículo 17
    Boanerges: Expressão de origem semítica encontrada apenas no relato de Marcos. Jesus deu a Tiago e João esse nome que provavelmente descrevia bem o intenso entusiasmo deles. — Lu 9:​54.

    que significa: Marcos explica ou traduz palavras que um leitor judeu já conheceria. Isso indica que ele escreveu seu relato pensando em leitores não judeus.

    filhos do trovão: Em hebraico, aramaico e grego a expressão “filho(s) de” pode ser usada para indicar uma qualidade ou característica que se destaca em uma pessoa ou para identificar um grupo de pessoas. — Veja a nota de estudo em Boanerges neste versículo e a nota de estudo em At 4:36.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 3 versículo 18
    Bartolomeu: Significa “filho de Tolmai”. Os Evangelhos de Mateus e de Lucas mencionam os apóstolos Bartolomeu e Filipe juntos, do mesmo modo que o Evangelho de João menciona Natanael e Filipe juntos. (Mt 10:3; Lc 6:14; Jo 1:45-46) Por isso, acredita-se que Bartolomeu seja a mesma pessoa que João chama de Natanael.

    Tiago, filho de Alfeu: Pelo visto é o mesmo discípulo chamado de “Tiago, o Menor” em Mc 15:40. Acredita-se que Alfeu seja o Clopas mencionado em Jo 19:25. Se esse for o caso, então ele seria casado com a mulher que Mateus chama de “a outra Maria”. (Mt 27:56-28:1; Mc 15:40-16:1; Lc 24:10) Tudo indica que esse Alfeu não é o mesmo Alfeu mencionado em Mr 2:​14, o pai de Levi.

    Tadeu: O nome Tadeu não aparece nas listas com os nomes dos apóstolos feitas por Lucas em Lc 6:16 e At 1:13. No lugar de Tadeu, aparece “Judas, filho de Tiago”. Pelo visto, Tadeu é outro nome do apóstolo que João chama de “Judas, não o Iscariotes”. (Jo 14:22) Talvez Mateus e Marcos tenham usado o nome Tadeu para que ele não fosse confundido com Judas 1scariotes, o traidor.

    o Cananita: Uma descrição usada para que o apóstolo Simão não fosse confundido com o apóstolo Simão Pedro. (Mt 10:4) Acredita-se que a palavra “Cananita” venha de uma palavra hebraica ou aramaica que significa “zeloso; entusiasta”. Lucas se refere a esse Simão usando a palavra grega zelotés, que também significa “zeloso; entusiasta”. (Lc 6:15; At 1:13) É possível que antes Simão fosse um dos zelotes, um partido judaico que lutava contra os romanos. Mas também é possível que ele tenha sido descrito assim por causa de seu zelo e entusiasmo.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 3 versículo 19
    Iscariotes: Veja a nota de estudo em Mt 10:4.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 3 versículo 21
    os seus parentes: Entre esses parentes talvez estivessem Tiago e Judas, meios-irmãos de Jesus, que escreveram um livro bíblico cada um. Os textos de Mt 13:55 e Mc 6:3 mencionam os nomes de quatro meios-irmãos de Jesus. — Veja a nota de estudo em Mt 13:55.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 3 versículo 22
    Belzebu: Nome usado para se referir a Satanás. — Veja a nota de estudo em Mt 10:25.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 3 versículo 23
    ilustrações: Veja a nota de estudo em Mt 13:3.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 3 versículo 25
    casa: No idioma original, a palavra traduzida como “casa” podia se referir aos membros de uma família e, em alguns casos, podia incluir escravos e empregados. Às vezes, se referia aos que moravam ou trabalhavam no palácio do rei. (At 7:10; Fp 4:22) A mesma palavra era usada para se referir a famílias reais como a dos Herodes e a dos Césares, onde brigas e divisões eram comuns e contribuíram para a sua queda.

    ficar de pé: Ou: “durar (permanecer unida)”. — Veja a nota de estudo em casa neste versículo.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 3 versículo 29
    blasfema contra o espírito santo: Blasfemar inclui dizer coisas que ofendem ou difamam a Deus ou falar com desrespeito de coisas sagradas. Visto que o espírito santo vem do próprio Deus, a pessoa que intencionalmente age contra o espírito ou não reconhece sua atuação está blasfemando contra Deus. Conforme Mt 12:24-28 e Mc 3:22, os líderes religiosos judaicos viam Jesus realizar milagres por meio do espírito santo de Deus, mas atribuíam esse poder a Satanás, o Diabo.

    culpado de pecado eterno: “Pecado eterno” parece se referir ao pecado intencional que resulta em condenação eterna; não existe nenhum sacrifício que possa cobrir esse tipo de pecado. — Veja a nota de estudo em blasfema contra o espírito santo neste versículo e a nota de estudo no relato paralelo, em Mt 12:31.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 3 versículo 31
    seus irmãos: Ou seja, meios-irmãos de Jesus. O nome de quatro meios-irmãos de Jesus aparece em Mt 13:55 e Mc 6:3. — Para mais informações sobre a palavra “irmão”, veja a nota de estudo em Mt 13:55.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 3 versículo 34
    Aqui estão a minha mãe e os meus irmãos!: Jesus fez aqui um contraste entre seus irmãos de sangue e seus irmãos espirituais, os discípulos. Pelo visto, alguns dos meios-irmãos de Jesus não tinham fé nele. (Jo 7:5) Por outro lado, seus discípulos se esforçavam em fazer “a vontade de Deus”. (Mc 3:35) Jesus mostrou que, por mais que amasse os membros de sua família, o amor que sentia por seus discípulos era ainda maior.


    Dicionário

    Alfeu

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Alfeu 1. Pai de Levi (Mc 2:14). 2. Pai de Tiago, um dos apóstolos (Mt 10:3; Mc 3:18; Lc 6:15).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Pai do apóstolo Levi (Mateus), citado apenas uma vez em Marcos 2:14.

    2. Pai de Tiago, discípulo de Jesus (Mt 10:3; Mc 3:18; Lc 6:15; At 1:13). Ele às vezes é chamado “Tiago Menor” ou “o mais jovem”, para diferenciá-lo do outro mais conhecido, o irmão de João (veja Tiago). É provável que seja irmão de Mateus.

    O nome Alfeu talvez venha de uma raiz aramaica similar a Clopas (Jo 19:25), marido de Maria, a mãe de Tiago. Se Clopas e Alfeu podem ser assim identificados como a mesma pessoa ainda é algo muito controvertido. Certamente, a evidência é fraca. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Alfeu [Líder; Chefe] -

    1) Pai de Mateus, também chamado de LEVI (Mc 2:14)

    2) Pai de Tiago (Mt 10:3).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Ali

    Dicionário Comum
    advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
    Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
    Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
    Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
    Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
    Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.
    Fonte: Dicio

    André

    Dicionário Comum
    Nome Grego - Significado: Forte, másculo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    No dia seguinte àquele em que João Batista viu o ES descer sobre Jesus, ele o apontou para dois de seus discípulos, e disse: “Eis o Cordeiro de Deus” (Jo 1:36). Movidos de curiosidade, os dois deixaram João e começaram a seguir a Jesus. Jesus notou a presença deles e perguntou-lhes o que buscavam. Responderam: “Rabi, onde assistes?” Jesus levou-os à casa onde ele se hospedava e passaram a noite com ele. Um desses homens chamava-se André (Jo 1:38-40). André foi logo à procura de seu irmão, Simão Pedro, a quem disse: “Achamos o Messias…” (Jo 1:41). Por seu testemunho, ele ganhou Pedro para o Senhor.
    André é tradução do grego Andreas, que significa “varonil”. Outras pistas do Evangelhos indicam que André era fisicamente forte, e homem devoto e fiel. Ele e Pedro eram donos de uma casa (Mc 1:29) Eram filhos de um homem chamado Jonas ou João, um próspero pescador. Ambos os jovens haviam seguido o pai no negócio da pesca. Eram Pescadores.
    André nasceu em Betsaida, nas praias do norte do mar da Galiléia. Embora o Evangelho de João descreva o primeiro encontro dele com Jesus, não o menciona como discípulo até muito mais tarde (Jo 6:8). O Evangelho de Mateus diz que quando Jesus caminha junto ao mar da Galiléia, ele saudou a André e a Pedro e os convidou para se tornarem discípulos (Mt 4:18-19). Isto não contradiz a narrativa de João; simplesmente acrescenta um aspecto novo. Uma leitura atenta de João 1:35-40 mostra-nos que Jesus não chamou André e a Pedro para seguí-lo quando se encontraram pela primeira vez.
    André e outro discípulo chamado Filipe apresentaram a Jesus um grupo de gregos (Jo 12:20-22). Por este motivo podemos dizer que eles foram os primeiros missionários estrangeiros da fé cristã.
    Diz a tradição que André viveu seus últimos dias na Cítia, ao norte do mar negro. Mas um livreto intitulado: Atos de André (provavelmente escrito por volta do ano 260 dC) diz que ele pregou primariamente na Macedônia e foi martirizado em Patras. Diz ainda, que ele foi crucificado numa cruz em forma de “X”, símbolo religioso conhecido como Cruz de Sto André.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Este vocábulo deriva do termo grego que significa “hombridade”. André, o primeiro dos doze apóstolos a ser chamado por Jesus, foi rapidamente ofuscado por seu irmão Simão Pedro, que ele próprio levou ao Senhor (Jo 1:40-44). Natural de Betsaida, da Galiléia, André previamente fora seguidor de João Batista e estava presente quando este apontou Jesus como o Cordeiro de Deus. Juntamente com os outros três discípulos chamados em João 1, André recebeu sua comissão formalmente como discípulo itinerante, de tempo integral, no início do ministério de Jesus na Galiléia. Na época, André, Pedro, Tiago e João eram todos pescadores (Mt 4:18; Mc 1:16). André faz par com seu irmão Pedro na lista dos doze discípulos em Mateus 10:2 e Lucas 6:14 (mas não em Mc 3:18 ou At 1:13), para sugerir que pelo menos parte do tempo os dois irmãos formavam uma dupla no ministério de Cristo (cf. Mc 6:7). Marcos 13:3 registra que estes quatro discípulos pescadores estavam presentes no “Discurso de Jesus”, no monte das Oliveiras”. Em João 6:8, André informou a Jesus, um pouco constrangido, que só havia cinco pães e dois peixes disponíveis para a multidão de cinco mil homens. Em João 12:22, ele também foi um dos intermediários os quais disseram a Jesus que certos gregos desejavam falar com Ele. A despeito das alegações contrárias, não existe um padrão consistente no comportamento de André, nem dados suficientes nas páginas das Escrituras para se deduzir qualquer princípio teológico significativo baseado em seu caráter ou sua personalidade. Vários atos apócrifos são atribuídos a ele, embora sem nenhuma evidência histórica. Nada mais é conhecido sobre ele com algum fundamento histórico. C.B.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    André [Varonil]

    Irmão de Pedro e um dos 12 apóstolos. Vivia em Cafarnaum, onde era pescador. A tradição diz que foi morto numa cruz em forma de xis. V. Mc 1:29; Jo 1:35-42; Mt 4:18-19; Mc 3:18; Jo 6:8-9; 12.22.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    André Um dos doze apóstolos de Jesus (Jo 1:35-42; Mt 4:18-20; Mc 13:3ss.). Seguramente, nada sabemos a respeito dele além do que o Novo Testamento apresenta. Segundo uma tradição tardia, foi martirizado em Patras na Acaia, por volta do ano 60. A tradição de ter morrido em uma cruz em forma de aspa com certeza carece de base histórica e não surgiu antes do séc. XIV.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Antes

    Dicionário Comum
    antes adv. 1. Em tempo anterior. 2. Em lugar anterior. 3. De preferência. 4. Em realidade, realmente. adj. Contado de então para trás (di-Zse de tempo): Dois anos antes.
    Fonte: Priberam

    Aqui

    Dicionário Comum
    advérbio Neste lugar: aqui não há preconceitos raciais.
    A este lugar: jamais voltarei aqui.
    Nesta ocasião, neste momento, agora: nunca simpatizei com ele, e aqui o digo sem rebuços.
    locução adverbial Aqui e ali, ora num lugar, ora noutro; esparsamente.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    cá. – Escreve Roq., que estes dois advérbios“ valem o mesmo que ‘este lugar’, ou ‘neste lugar’ onde se acha a pessoa que fala. A diferença entre os dois consiste em que aqui designa o lugar de um modo absoluto, e sem referência alguma a outro lugar;
    v. g.: Aqui vivo, aqui estou, etc. Cá tem maior extensão, pois além de designar o lugar onde se está, acrescenta por si só a exclusão de outro lugar determinado (lá) que direta ou indiretamente se contrapõe àquele em que nos achamos. Vivo aqui; janto aqui – supõe, só e absolutamente, o lugar onde vivo e onde janto, sem excluir determinadamente outro lugar, e sem sugerir a menor ideia de dúvida, preferência, ou relação alguma respetivamente a outro. Mas – janto hoje cá; esta noite durmo cá – exclui determinadamente o lugar onde costumo jantar ou dormir. No estilo familiar entende-se – aqui por ‘nesta casa’; pois quando alguém diz – F. jantou aqui ontem; ou – passou ontem aqui a noite – é como se dissesse – jantou, passou a noite ‘nesta casa’. Quando cá se contrapõe a lá indica a terra ou o lugar em que estamos comparando com outro de que já falamos, e a que nos referimos como se vê no ditado vulgar – Cá e lá más fadas há”.
    Fonte: Dicio

    Assentada

    Dicionário Comum
    assentada s. f. 1. dir. Sessão de um tribunal para discussão das causas ou inquirição de testemunhas. 2. dir. Termo lavrado dessas discussões ou inquirições. 3. Tempo ininterrupto em que se está assentado.
    Fonte: Priberam

    Bartolomeu

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Bartolomeu Literalmente, filho de Tolmay. Patronímico de um dos Doze (Mt 10:3). Geralmente é identificado como Natanael, procedente de Caná da Galiléia, como se encontra em Jo 1:45ss.; 21,2.

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Bartolomeu [Filho de Tolmai] - Um dos 12 APÓSTOLOS. Nada se sabe dele. Alguns pensam que seja Natanael (Mt 10:3); (Jo 1:45).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?

    (Aram. “filho de Tolmai”). Aparece em cada uma das quatro listas dos “doze apóstolos” de Jesus (Mt 10:3; Mc 3:18; Lc 6:14; At 1:13). Em

    Mateus, ele faz par com Filipe. João descreve como este encontrou um amigo chamado Natanael, o qual também tornou-se um seguidor de Jesus (Jo 1:44-51). Portanto, é possível que Natanael seja o primeiro nome desse discípulo e

    Bartolomeu, o patronímico. Se esse raciocínio estiver correto, então sabemos que Jesus o tinha como “um verdadeiro israelita, em quem não há nada falso” (Jo 1:47). Um evangelho apócrifo posterior é erroneamente atribuído a ele. Nada mais é conhecido com algum grau de veracidade sobre Bartolomeu. C.B.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Filho de Tolmai. Um dos doze apóstolos (Mt 10:3). o seu verdadeiro nome não é conhecido, mas era chamado Bartolomeu, o filho de Tolmai. Tem sido identificado com Natanael, visto como Bartolomeu não está na lista dos discípulos, segundo o Evangelho de João, mas está Natanael, sobre o qual os outros guardam silêncio. Era natural de Caná de Galiléia, homem de bom caráter, recebendo, por isso, o elogio de Jesus Cristo. Diz-se que a Armênia foi o seu campo de trabalho, e que foi até à india, pregando e ensinando. Segundo uma lenda ele sofreu o martírio, sendo esfolado vivo e crucificado de cabeça para baixo.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    Nome Hebraico - Significado: Filho dos sulcos.
    Fonte: Priberam

    Belzebu

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Nome de um dos demônios, o chefe dos espíritos malignos.
    Divindade fenícia, tornada na Bíblia o príncipe dos demônios.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Satanás, príncipe dos demônios. No AT. Baal era uma deidade de Canaã, cujo nome foi expandido apra Belzebu (que significa Baal Exaltado ou Príncipe Baal).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Este nome veio de uma expressão hebraica que significava “senhor das moscas” e provavelmente relaciona-se a um deus cananeu (cf 2Rs 1:16). Nos dias de Cristo, este termo havia-se tornado um sinônimo de Satanás (Mt 10:25; Mt 12:24; Mc 3:22; Lc 11:19).

    Este vocábulo, em todo o Novo Testamento, somente foi usado em passagens onde Jesus era acusado de Ele próprio ser Belzebu, ou Satanás, ou em que Ele falava sobre perseguição.

    A maneira como os judeus religiosos daqueles dias estavam dispostos a atribuir as obras e as palavras de Jesus ao próprio Satanás revela o quão profundo era o antagonismo deles para com o Messias! Estavam felizes por identificar o Filho de Deus com Satanás em pessoa. É claro que Cristo defendeu-se dessas acusações que o identificavam com Satanás (Lc 11:14-23), mas o ódio contra Ele era tão intenso que afinal culminou com sua crucificação. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Belzebu [Senhor das Moscas] - Nome do príncipe dos demônios, que é o próprio Satanás (Mt 12:24). Parece derivar-se de BAAL-ZEBUBE.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Belzebu Termo que deriva de Baal-Zebub, o deus filisteu de Acaron (2Rs 1:2ss.). Os judeus deformaramlhe o nome, convertendo-o em Belzebu (lit. senhor das moscas, embora os textos rabínicos o interpretassem como senhor do esterco). No período do segundo Templo, já era identificado com o príncipe dos demônios e assim aparece no Novo Testamento (Mt 10:25; 12,24; Mc 3:22; Lc 11:15ss.).

    ERE II; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Bem

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    [...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

    [...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

    [...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

    [...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    [...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

    [...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

    [...] saneador divino [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

    [...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

    O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

    [...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

    [...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o verdadeiro antídoto do mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    [...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

    Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

    Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

    Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

    [...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

    [...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] é a nossa porta redentora. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

    O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

    [...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    [...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

    Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

    Fonte: febnet.org.br

    Blasfemar

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Blasfemar Dizer palavras ofensivas, isto é, blasfêmias, contra Deus, Jesus Cristo, o Espírito Santo, ou contra qualquer coisa sagrada (Ap 16:11). Também está blasfemando quem diz ter direitos ou poderes que pertencem somente a Deus (Mt 9:3).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Falar a respeito de Deus ou de assuntos sagrados de modo descuidado, indevido ou afrontoso.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    verbo intransitivo Proferir blasfêmias.
    verbo transitivo Ultrajar com blasfêmias.
    Fonte: Priberam

    Boanerges

    Dicionário Bíblico
    Filhos do trovão. Epíteto dado a Tiago e João, filhos de Zebedeu, por causa do seu temperamento altivo e zeloso (Mc 3:17). Para se compreender esse zelo excessivo dos dois irmãos, *veja Mc 9:38 e Lc 9:54. os críticos ainda não puderam determinar com exatidão a origem da palavra.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Nome dado por Jesus a Tiago e João, filhos de Zebedeu, quando os chamou para serem seus discípulos.

    Marcos traduziu a palavra com o significado de “filhos do trovão”. Não está claro por que Jesus lhes deu esse nome, mas existe especulação de que foi devido ao temperamento explosivo dos dois. Veja Tiago e João.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Boanerges [Filhos do Trovão] - Nome que Jesus deu a Tiago e a João por causa do seu temperamento violento (Mc 3:17).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Boanerges Literalmente, filhos do trovão. Cognome dado a Tiago e João, os filhos de Zebedeu (Mc 3:17), por seu temperamento.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Casa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Causa

    Dicionário da FEB
    A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Sinônimos
    motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.
    O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
    O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
    [Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
    [Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
    Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
    Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.
    Fonte: Priberam

    Chamar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Invocar algo ou alguém pelo nome: chamava os alunos pelo nome.
    Mandar vir; convocar para reunião ou encontro: chamava Maria que saía pelo pátio.
    Dirigir-se a alguém para solicitar, pedir auxílio; recorrer: chamava a mãe desesperadamente.
    Designar pelo nome de; nomear: chamavam o monumento de Arco do Triunfo.
    Aproximar, chamar para si: tristeza chama desgraça.
    Fazer a solicitação de um serviço especializado: chamar o encanador.
    Fazer parar o sono de alguém: chamar o filho de manhã.
    Acionar o elevador: chamar o elevador.
    [Popular] Devorar com sofreguidão: chamou dois pratos de picanha.
    verbo bitransitivo Dar o nome de; apelidar, alcunhar: chamou a Alice à filha.
    Escolher alguém para um tarefa, cargo, ofício; escolher: chamar alguém para ocupar uma vaga.
    Assumir uma responsabilidade; tomar para si: chamou a responsabilidade para si.
    verbo pronominal Ter o nome de; denominar-se; apelidar-se: eu me chamo Helena.
    verbo intransitivo Indicar que alguém está ligando ou ligar para alguém através de uma chamada (celular, computador ou outros similares): o celular está chamando.
    verbo transitivo indireto Solicitar auxílio: os filhos chamam pelos pais.
    Etimologia (origem da palavra chamar). Do latim clamare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Chamar
    1) Convidar as pessoas para que aceitem a salvação realizada por meio de Jesus Cristo (Gl 1:6). Essa é uma decisão tomada por Deus, desde a eternidade. Exteriormente esse convite é comunicado às pessoas através da mensagem de Deus e interiormente, pela ação do Espírito Santo, que cria a fé salvadora.


    2) Convocar certas pessoas para que se dediquem a trabalhos especiais no Reino de Deus (Rm 1:1). Também essa convocação é uma decisão divina, tomada desde a eternidade (Is 49:1-5; Jr 1:5; Gl 1:15).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Coisas

    Dicionário Comum
    coisa | s. f. | s. f. pl.

    coi·sa
    (latim causa, -ae, causa, razão)
    nome feminino

    1. Objecto ou ser inanimado.

    2. O que existe ou pode existir.

    3. Negócio, facto.

    4. Acontecimento.

    5. Mistério.

    6. Causa.

    7. Espécie.

    8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

    9. [Informal] Órgão sexual feminino.

    10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

    11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

    12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


    coisas
    nome feminino plural

    13. Bens.


    aqui há coisa
    [Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

    coisa alguma
    O mesmo que nada.

    coisa de
    [Informal] Aproximadamente, cerca de.

    coisa nenhuma
    Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

    coisas da breca
    [Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

    coisas do arco-da-velha
    [Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

    coisas e loisas
    [Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

    [Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

    como quem não quer a coisa
    [Informal] Dissimuladamente.

    fazer as coisas pela metade
    [Informal] Não terminar aquilo que se começou.

    mais coisa, menos coisa
    [Informal] Aproximadamente.

    não dizer coisa com coisa
    [Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

    não estar com coisas
    [Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

    não estar/ser (lá) grande coisa
    [Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

    ou coisa que o valha
    [Informal] Ou algo parecido.

    pôr-se com coisas
    [Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

    que coisa
    [Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

    ver a
    (s): coisa
    (s): malparada(s)
    [Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


    Sinónimo Geral: COUSA

    Fonte: Priberam

    Comer

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Ingerir algum alimento, levando à boca e engolindo: ele não gosta de comer legumes; adorava comer tortas.
    Roubar ou apropriar-se do não lhe pertence: os impostos comiam meu salário.
    Deixar de ver; ocultar ou omitir: durante a leitura, comia palavras.
    Figurado Gastar completamente; consumir: comeu a herança da filha.
    Figurado Acreditar muito em: o delegado não comeu sua história.
    Figurado Vulgar. Possuir sexualmente outra pessoa.
    verbo pronominal Consumir-se por: comia-se de raiva!
    verbo intransitivo Alimentar-se habitualmente: não como em restaurantes.
    Provar pela primeira vez; experimentar: comer da maçã proibida.
    Figurado Carcomer, roer, consumir: a ferrugem come o ferro.
    Figurado Eliminar ou ganhar pedras em jogo de tabuleiro.
    substantivo masculino Ação de comer; aquilo que se come ou ingere; alimento: o comer não lhe satisfaz.
    Etimologia (origem da palavra comer). Do latim comedere.
    Fonte: Priberam

    Como

    Dicionário de Sinônimos
    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
    Fonte: Priberam

    Conselho

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aviso que se oferece a alguém em relação ao que essa pessoa deve, ou não, fazer numa certa situação; recomendação.
    Reunião de pessoas que busca deliberar ou solucionar um assunto; comissão.
    Grupo de pessoas que, indicadas ou eleitas, presta consultoria em variados assuntos, no âmbito público ou privado.
    Grupo do qual faz parte os diretores de uma empresa; diretoria.
    Local onde se reúnem os ministros; assembleia.
    Em que há sensatez, bom senso; prudência: um sujeito de conselho.
    Decisão tomada após muita reflexão: não se comportava com conselho.
    Etimologia (origem da palavra conselho). Do latim consilium.ii, "deliberação, assembleia".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    1. *veja Sinédrio. 2. ‘Quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal’ (Mt 5:22). o tribunal a que aqui se refere era um dos tribunais inferiores. (*veja também Mt 10:17Mc 13:9). 3. Uma espécie de júri ou conselho privado, constando de assessores, que ajudavam os governadores romanos na administração da justiça e outros casos públicos (At 25:12).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Coração

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Coração Nos evangelhos, a palavra tem um conteúdo simbólico, servindo para designar os sentimentos (Jo 16:6.22), o íntimo da personalidade (Mt 15:8; Mc 7:6), a origem do pensamento (Mc 2:6.8; Lc 3:15) e do entendimento (Lc 24:25). Também em sentido figurado, afirma-se que o coração é o lugar das decisões morais (Mt 22:37; Mc 12:30; Lc 10:27) e, por isso, onde se opta pela fé e se acolhe Jesus (Lc 24:32) ou ainda onde acontece a incredulidade (Mc 6:52). Quem decidiu seguir Jesus tem um coração puro (Mt 5:8) e nele reina a paz (Jo 14:1.27).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Coração
    1) Órgão que bombeia o sangue (Ex 28:29).

    2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn 6:5), dos sentimentos (1Sm 1:8) e da vontade (Sl 119:2).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    [...] O coração, por exemplo, é o recanto por onde flui o calor suave e generoso das boas impressões que ele guarda acerca da vida e das esperanças por tempos melhores. É o espaço interior propício a que se realize sua capacidade de acolher em plenitude a lei do Amor e suas manifestações.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo

    [...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas

    [...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração

    Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    os hebreus empregavam esta palavra no sentido de ser a sede de toda a vida mental – inteligência, vontade e emoção (Ez 13:2os 7:11Lc 8:15At 16:14).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Etimológico
    Do latim cor, cordis, que significa “coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Órgão torácico, oco e muscular, que funciona como o motor central da circulação do sangue.
    Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
    Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
    Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
    Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
    Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
    Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
    expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
    Coração de leão. Grande coragem.
    Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
    Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
    Abrir o coração. Fazer confidências.
    Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
    Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
    De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
    Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
    [Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
    [Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
    Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.
    Fonte: Priberam

    Curado

    Dicionário Comum
    adjetivo Restabelecido de doença; sarado.
    Diz-se do queijo ao atingir certo amadurecimento.
    Seco ao sol ou ao calor do lume.
    Preservado, por mezinhas e sortilégios, do veneno das cobras ou de ferimentos.
    Etimologia (origem da palavra curado). Particípio de curar.
    substantivo masculino Aquele que, graças a práticas de feitiçaria, se supõe invulnerável a qualquer doença, perigo, veneno ou infortúnio.
    Fonte: Priberam

    Curar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Livrar de doença; debelar um sintoma; medicar.
    Secar ao fumeiro ou ao sol.
    Branquear ao sol.
    verbo intransitivo Exercer a medicina.
    Tratar, cuidar.
    verbo pronominal Aplicar remédios para tratar-se.
    Emendar-se de hábito prejudicial ou defeito.
    Fonte: Priberam

    Dalém

    Dicionário Comum
    contração Combinação da preposição de com o advérbio além.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dalém Do lado de lá (leste) (Js 7:7).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Demônios

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Demônios Termo derivado da palavra grega “daimon”, que originalmente designava seres superiores situados, em certas ocasiões, entre os deuses e os homens. Outras vezes, o termo referia-se a seres que falavam no interior da pessoa.

    Nas Escrituras, o termo refere-se a espíritos imundos ou anjos decaídos voltados para o mal, cujos poderes eram mobilizados através da magia. O Antigo Testamento apresenta diversas referências aos demônios, acusados de ter relações sexuais com mulheres (Gn 6:2-4) antes do dilúvio e de serem comandados por Satanás (literalmente, o adversário).

    Este era o causador de enfermidades (Jó 2), inimigo e acusador dos servos de Deus (Zc 3:1ss.) e regente oculto dos poderes mundiais opostos ao povo de Deus (Dn 10:13ss.). No judaísmo do Segundo Templo, era muito comum a crença nos demônios e nas suas possessões. Além de serem considerados origem de muitas doenças, afirmava-se que eles estavam por trás das divindades e dos poderes políticos do paganismo. Essas idéias não foram abandonadas — mas até desenvolvidas — no judaísmo do Talmude e da Cabala.

    No que se refere à demonologia, os evangelhos refletem idéias bastante semelhantes às do judaísmo do Segundo Templo. Longe de interpretar Satanás e os demônios como símbolos ou arquétipos (nem como forças ou energias impessoais), os evangelhos descrevem-nos como seres espirituais absolutamente reais. Assim, afirma-se que os demônios podem possuir as pessoas Jesus expulsa os demônios que passam a atacar os porcos (manuscrito do séc. XII) (Mc 5:1ss. e par. etc.) ou que Satanás — o Diabo — controla os poderes políticos mundiais (Lc 4:5-8 e par.). Os demônios se encontram por trás de muitas situações de enfermidades (Mc 9:14-29).

    Seu chefe Satanás lança mão da mentira e da violência (Jo 8:44); arranca a mensagem evangélica do coração das pessoas que não a incorporaram às suas vidas (Mt 13:19); semeia a cizânia no Reino (Mt 13:38); e dirige a conspiração para matar Jesus (Jo 13:26-27). O certo é que o Diabo e seus demônios foram derrotados pelo ministério de Jesus (Lc 11:20-23) e, especialmente, pelo seu sacrifício na cruz (Jo 16:32-17:26; ver também Hc 2:14-15; Cl 2:13-15). Essa visão de Jesus tradu-Zse também nos demais escritos do Novo Testamento em situações em que os cristãos devem opor-se (Jc 4:7; 1Pe 5:8-9) aos ataques do Diabo, revestindo-se da armadura de Deus (Fp 6:10ss.); e devem estar conscientes de que sua luta é um combate espiritual contra forças demoníacas (2Co 10:3-5), na certeza da vitória que Cristo já lhe conquistou. De fato, a expulsão de demônios em nome de Jesus — bem distinta do conceito de exorcismo — faz parte do anúncio evangélico (Mc 16:15-18).

    A segunda vinda de Cristo implicará a derrota definitiva de Satanás e seus demônios que, segundo Mt 25:41.46, serão lançados ao castigo eterno e consciente no inferno.

    m. I. Bubeck, The Adversary, Chicago 1975; L. S. Chafer, o. c.; m. Harper, o. c. ; J. L. Nevius, o. c.; J. E. Orr, o. c.; m. f. Unger, o. c.; C. Vidal Manzanares, Diccionario...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; ERE, I, pp. 669ss.; IV, 615-619; Hughes, pp. 84. 137ss. e 196.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Deus

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?
    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico

    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Etimológico
    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Diante

    Dicionário Comum
    advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
    locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
    locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
    Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
    Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
    Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.
    Fonte: Priberam

    Discípulos

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Discípulos O conceito de discípulo — aquele que aprende de um mestre — surgiu no judaísmo do Segundo Templo. De fato, no Antigo Testamento a palavra só aparece uma vez (1Cr 25:8).

    Nos evangelhos, o termo indica a pessoa chamada por Jesus (Mc 3:13 Lc 6:13; 10,1), para segui-lo (Lc 9:57-62), fazendo a vontade de Deus a ponto de aceitar a possibilidade de enfrentar uma morte vergonhosa como era a condenação à cruz (Mt 10:25.37; 16,24; Lc 14:25ss.).

    Os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor existente entre eles (Jo 13:35; 15,13). A fidelidade ao chamado do discípulo exige uma humildade confiante em Deus e uma disposição total para renunciar a tudo que impeça seu pleno seguimento (Mt 18:1-4; 19,23ss.; 23,7).

    Mesmo que tanto os apóstolos como o grupo dos setenta e dois (Mt 10:1; 11,1; Lc 12:1) tenham recebido a designação de discípulos, o certo é que não pode restringir-se somente a esses grupos. Discípulo é todo aquele que crê em Jesus como Senhor e Messias e segue-o (At 6:1; 9,19).

    E. Best, Disciples and Discipleship, Edimburgo 1986; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Nova York 1981; J. J. Vicent, Disciple and Lord, Sheffield 1976; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; J. Dupont, El Mensaje de las Bienaventuranzas, Estella 81993; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dissê

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

    Fonte: Priberam

    Dividido

    Dicionário Comum
    dividido adj. 1. Que se dividiu. 2. Separado em partes ou pedaços. 3. Partido. 4. Diviso.
    Fonte: Priberam

    Dividir

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Partir ou separar em diversas partes; desunir; apartar.
    Matemática Fazer a operação de divisão.
    Figurado Estabelecer a discórdia, a desinteligência entre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    repartir. – “Ambas estas palavras – diz Bensabat – significam partir em diversas partes, separar as diversas partes de um todo; porém dividir não indica precisamente senão a desunião do todo para formar partes mais simples; e repartir, além da desunião do todo, tem uma certa relação com a união própria de cada parte para delas formar novos grupos particulares. Divide-se o todo, ou o inteiro, em duas, em três, em muitas partes. “As companhias compunham-se de 250 homens repartidos por dez esquadras”. (R. da Silva). – Dividir é simplesmente – partir em diversas partes; e repartir é dividir em partes, separar por partes, distribuir. Diz-se, portanto: dividir um círculo, uma linha; repartir uma herança, o lucro de um negócio. Divide-se o argumento de um sermão em três partes; reparte-se a riqueza entre os pobres”.
    Fonte: Dicio

    Doze

    Dicionário Comum
    numeral Número que corresponde a 10 mais 2:12.
    Que representa essa quantidade: fila número doze.
    Que ocupa a décima segunda posição: página doze.
    Que contém ou expressa essa quantidade: prateleira com doze livros.
    substantivo masculino Aquele ou aquilo que tem o duodécimo lugar.
    Representação gráfica dessa quantidade; em arábico: 12; em número romano: XII.
    Etimologia (origem da palavra doze). Do latim dodece; do latim duodecim.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Doze OS DOZE

    V. APÓSTOLO (Mt 26:14).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Doze O número das tribos de Israel que Jesus fez coincidir com o dos apóstolos (Mt 19:28).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dureza

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Qualidade do que é duro: a dureza do ferro.
    Qualidade do que é rude, inóspito: a dureza do inverno.
    Qualidade do que é difícil de suportar: a dureza da vida pobre.
    Figurado Rigor, crueldade: falar com dureza.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    A dureza é um carrasco da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 31

    Fonte: febnet.org.br

    E

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Eis

    Dicionário Comum
    advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
    Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
    Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Então

    Dicionário Comum
    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
    Fonte: Priberam

    Es

    Dicionário Comum
    Es | símb.
    ES | sigla
    es- | pref.
    Será que queria dizer és?

    Es 1
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do einstêinio.


    Ver também dúvida linguística: plural de siglas, acrónimos, abreviaturas e símbolos.

    ES 2
    sigla

    Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.


    es-
    prefixo

    Indicativo de extracção (esbagoar), separação (escolher).

    Fonte: Priberam

    Escribas

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Escribas Com essa palavra designou-se, inicialmente, o trabalho relacionado com a capacidade de ler ou escrever. Devido ao grau de analfabetismo da sociedade antiga, não é de estranhar que constituíram um grupo específico, embora não se possa afirmar que, pelo menos no começo, tivessem uma visão tão delimitada como a dos fariseus ou dos saduceus. Sua estratificação era bastante variada, vindo desde os altos funcionários até aos escribas de aldeias. Evidentemente havia escribas na maioria dos diferentes grupos religiosos judeus.

    Os intérpretes da Lei entre os fariseus com certeza foram escribas; os essênios contaram com escribas, e o mesmo se pode dizer em relação ao serviço do Templo ou da corte. Nas fontes judaicas, os escribas aparecem geralmente relacionados à Torá. Assim, no livro que leva seu nome, Esdras é apontado exatamente como escriba (Ed 7:6). Na literatura rabínica, aparecem ainda como copistas ou como especialistas em questões legais.

    Flávio Josefo fala-nos tanto de um corpo de escribas do Templo, praticamernte equivalente a um funcionário (Ant. 11,5,1; 12,3,3), como de um escriba que pertencia à alta classe (Guerra 5:13,1). O retrato contido nos evangelhos é coerente com essas fontes e reflete a mesma diversidade.

    Algumas vezes, os escribas estão ligados ao serviço do Templo (como nos informa Josefo); em outras, aparecem como intérpretes da Lei (como nas fontes rabínicas). Nem Jesus nem os apóstolos parecem ter recebido formação como escribas (Jo 7:15; At 4:13). Em geral, Jesus opôs-se aos escribas pelo seu desejo de honrarias e por praticarem uma exegese que abandonava o mais importante da Lei de Deus para perder-se em discussões legalistas (Mt 23:1-22:29-36; Lc 11:45-52; 20,46ss.). No geral, pelo menos conhecemos um caso em que a opinião de um escriba coincidiu com a de Jesus: em relação aos mandamentos que eram os mais importantes (Mc 12:28-34). Algumas passagens parecem indicar ainda a presença de algum escriba entre os discípulos (Mt

    13 52:23-34).

    A. J. Saldarini, Pharisees, Scribes and Sadduccees in Palestinian Society: A. Sociological Approach, Wilmington 1988; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; P. Lenhardt e m. Collin, La Torá oral de los fariseos, Estella 1991.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    Nome dado, a princípio, aos secretários dos reis de Judá e a certos intendentes dos exércitos judeus. Mais tarde, foi aplicado especialmente aos doutores que ensinavam a lei de Moisés e a interpretavam para o povo. Faziam causa comum com os fariseus, de cujos princípios partilhavam, bem como da antipatia que aqueles votavam aos inovadores. Daí o envolvê-los Jesus na reprovação que lançava aos fariseus.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    No sentido antigo, [os escribas] eram os copistas mestres das Escrituras. No sentido moderno, escrivães públicos, notários. Também assim se denominam os judeus letrados. Fig.: Escritor medíocre, de falsos méritos.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•

    Por escriba designava Jesus o homem mais esclarecido do que as massas e encarregado de espalhar no meio delas as luzes contidas no tesouro da sua erudição e da sua inteligência.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Fonte: febnet.org.br

    Espírito

    Dicionário Bíblico
    Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

    O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.

    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Veja Espírito Santo.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

    O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

    [...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

    [...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O princípio inteligente do Universo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

    [...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

    [...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

    [...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

    [...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

    Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

    Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

    [...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

    Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

    Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    [...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
    Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

    [...] é o modelador, o artífice do corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

    O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
    Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

    [...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

    [...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

    O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

    Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
    Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

    Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

    O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

    [...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

    O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

    [...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

    Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

    [...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

    [...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

    [...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

    [...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

    O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    [...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] a essência da vida é o espírito [...].
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

    O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

    [...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

    Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    [...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

    [...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

    [...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

    Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Espírito
    1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


    2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


    3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


    4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
    v. ANJO).


    5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


    6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Espírito Ver Alma.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
    Substância incorpórea e inteligente.
    Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
    Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
    Pessoa dotada de inteligência superior.
    Essência, ideia predominante.
    Sentido, significação.
    Inteligência.
    Humor, graça, engenho: homem de espírito.
    Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
    Fonte: Priberam

    Espíritos

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Espíritos Ver Alma, Anjos, Demônios, Espiritismo.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Estende

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de estender
    2ª pess. sing. imp. de estender

    es·ten·der |ê| |ê| -
    (latim extendo, -ere)
    verbo transitivo

    1. Dar mais superfície a. = ALARGAR, ALONGAR

    2. Desenrolar.

    3. Esticar.

    4. Puxar.

    5. Desdobrar.

    6. Deitar ao comprido.

    7. Prolongar.

    8. Desenvolver.

    9. Propagar.

    10. Difundir.

    11. Fazer dar estenderete.

    12. Figurado Vencer em discussão.

    verbo intransitivo

    13. Dilatar-se.

    14. Cair.

    verbo pronominal

    15. Ocupar um espaço em extensão. = ALONGAR-SE, PROLONGAR-SE

    16. Alastrar-se.

    17. Cair.

    18. Estatelar-se.

    19. Divulgar-se.

    20. Durar.

    21. Fazer má figura, dizer tolices ou erros graves em lição, exame, discurso, etc. = ESPALHAR-SE

    Fonte: Priberam

    Eterno

    Dicionário de Sinônimos
    perpétuo, contínuo, imortal, sempiterno, eternal, eviterno, perene, perenal. – De eterno, perpétuo e perene diz S. Luiz: – Eterno toma-se muitas vezes por sempiterno, significando o que não teve princípio, nem há de ter fim: neste sentido dizemos que Deus é eterno, que o mundo não é eterno. Toma-se outras vezes em sentido mais restrito, significando o que não há de ter fim, ainda que tenha tido princípio: neste sentido dizemos que o espírito do homem há de existir eternamente; que os prêmios e penas da vida futura hão de ser eternos. Nesta segunda acepção confunde-se talvez eterno com perpétuo, atendendo-se tão somente à ideia comum de durar sempre, em que ambos os vocábulos convêm, e são sinônimos. Há, contudo, entre eles uma notável diferença, que não permite empregá-los indiferentemente em todos os casos. Eterno é o que há de durar sempre; mas este sempre é absoluto, sem limite, sem-fim. – Perpétuo é também o que há de durar sempre; mas este sempre (é relativo) admite certos limites: sempre até o fim dos tempos; sempre até o fim do tempo, ou da duração própria do objeto de que se trata; sempre, em geral, até o fim do tempo determinado pela natureza; pelas leis, pelo costume dos homens, etc. Assim tal pessoa promete ao seu benfeitor gratidão perpétua; tal outra contrai uma obrigação perpétua, isto é, enquanto lhe durar a vida, até o fim dela. O matrimônio é um contrato perpétuo, isto é, até o fim da vida de qualquer dos contraentes. As pirâmides, os obeliscos, as estátuas, etc. são monumentos perpétuos, isto é, durarão até se gastar o mármore, ou o bronze, de que foram construídos. – Perene convém com perpétuo na ideia comum de durar sempre; mas ajunta a esta ideia a de uma ação continuada, ou continuamente renovada. Um monumento é perpétuo pela sua duração, e pode dizer-se perene, porque a cada instante está atestando o fato em memória do qual se erigiu. Os movimentos dos astros são perpétuos e perenes (stellarum perennes, atque perpetui 396 Rocha Pombo cursus – diz Cícero): perpétuos, porque hão de durar enquanto durar a ordem do mundo; perenes, porque hão de durar em ação contínua, incessantemente, sem interrupção. Também dizemos – “fonte perene, manancial perene, e não – perpétuo; porque neste caso atendemos mais particularmente ao fluxo contínuo da água, do que à perpetuidade da sua duração”. – Dos cinco primeiros do grupo não é possível deixar de transcreverse aqui o que escreve Laf. Começa ele estabelecendo que todos têm de comum a ideia de – “sem-fim” – que sugerem. “Eterno é o latim œternus, contração de œviternus, que se formou de aevum “a duração infinita” e da desinência de tempo ternus ou rnus. O ser ou o objeto eterno63 é absolutamente semfim; subsiste, portanto, fora do tempo ou dos séculos. É antônimo de temporal. “... Saber sofrer suplícios temporais para evitar os eternos... Preferir as coisas visíveis e passageiras às invisíveis e às eternas”. (Boss.) Eterno, eternidade, despertam só por si esta grande e medonha ideia de um sempre ou de um futuro inteiramente ilimitado... Perpétuo (perpetuus, de perpeti “durar até o fim”) significa – sem-fim, mas relativamente, isto é, com relação a um fim, a uma época determinada; dentro de certo espaço de tempo. “Que vem a ser uma escravidão perpétua? Não é uma espécie de eternidade?” (Bourd.) Um ditador perpétuo, um secretário perpétuo – entende-se: ditador, secretário por toda a vida. – Contínuo (continuus, de cum e tenere “conservar”) é o que conserva, ou se mantém conjuntamente, o que forma seguimento ou continuidade. Esta palavra indica, como perpétuo, uma sorte de eternidade relativa, uma duração sem-fim dentro de certos limites: “Depois de haverem sofrido neste mundo uma perseguição contínua, os justos acharão no céu uma eterna consolação”. (Boss.) Trabalho, movimento, exercício contínuo; prece, ilusão, fadiga, inquietação contínua. Mas o que é perpétuo é um todo indivisível, que dura de uma maneira permanente ou perseverante: enquanto que aquilo que é contínuo é um todo, ou como um todo composto de partes que se sucedem sem cessar sem interrupção, sem lacuna. “O roble tem uma folhagem perpétua”. (Volt.) “O espírito humano faz nas ciências um contínuo progresso”. (Pasc.) Condena-se alguém a silêncio perpétuo, a exílio perpétuo (a galés perpétuas, a prisão perpétua); fazemos, porém, de alguma coisa uma ocupação, não perpétua mas contínua. Uma experiência contínua nos ensina isto ou aquilo. Todos os corpos estão sujeitos a uma contínua mutação. O que é perpétuo é ou dura sempre (isto é – até o fim da duração que lhe é própria); o que é contínuo vai ou se faz sempre (sem parar, ou sem cessar de ir ou de fazer-se). Um ditador perpétuo um ruído contínuo; um monumento perpétuo, uma lamentação contínua. A distinção é, pois, rigorosa; e, portanto, contínuo não se diz jamais das coisas que são, dos objetos. A recíproca, no entanto, não é verdadeira: perpétuo tem algumas vezes o sentido de contínuo; e tanto que se diz das coisas que se fazem, se passam ou acontecem. Mas então, representam-se essas coisas sinteticamente, abstração feita de toda ideia de sucessividade; e por isso mesmo é que se emprega esta palavra de preferência no singular. Uma guerra perpétua é como um todo sem partes, ou de partes indistintas, que dura longo tempo; enquanto que uma guerra contínua se compõe de combates contínuos, de ações que se sucedem, que repetidas vezes têm lugar. – Imortal, “não suscetível de morte, não sujeito a morrer”, não oferece dificuldade alguma. É um epíteto reservado para os seres vivos ou personificados, para tudo que vive ou parece viver sem termo, perpetuamente, 63 Temos também a forma eternal, quase só usada em linguagem literária, e que parece atenuação de eterno. Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 397 para sempre. “Naquela dor, Calipso se julgava infeliz de ser imortal (Fen.)...” – Sempiterno (latim sempiternus, de semper “sempre”) é, no francês – diz Laf. – “uma palavra sem família, desnacionalizada, da qual não nos servimos senão familiarmente e gracejando”; no português, porém, não acontece o mesmo: sempiterno é uma acentuação, se é possível, de eterno; e particularmente se aplica ao que se refere a Deus, ou às coisas da divindade. A sempiterna justiça, o Senhor sempiterno (que não teve princípio, nem acabará nunca). – Eviterno é forma arcaica de eterno, só usada hoje em poesia, ou, em geral, em linguagjem literária. Significa mais propriamente imortal que eterno: é “o que não terá fim, mesmo que tenha tido princípio”. – Perenal é atenuação de perene.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Eterno
    1) Que não tem começo nem fim (Gn 21:33)

    2) Antigo (Sl 24:9). 3 Que dura para sempre (Is 35:10); 56.5; (Jr 23:40); (Jo 3:16); (2Co 5:1); (He 13:20).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Caráter do que não tem fim; do que dura para sempre.
    Religião Deus, segundo algumas religiões: Pai Eterno.
    adjetivo Que não terá fim; que se inicia, mas não se acaba; infinito: a vida não é eterna, você irá morrer.
    Sem começo nem fim: será que o universo será sempre eterno?
    Que parece não ter fim; que cansa pela duração: eternas discussões.
    Que não se altera, mantendo-se sempre do mesmo jeito; inalterável.
    Figurado Que está continuamente junto de alguém: não desiste da sua eterna ironia.
    Figurado Que nunca será deixado de lado ou esquecido; inesquecível: seu amor por ela é eterno.
    Etimologia (origem da palavra eterno). Do latim aeternus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Na linguagem vulgar, a palavra eterno é muitas vezes empregada figuradamente, para designar uma coisa de longa duração, cujo termo não se prevê, embora se saiba muito bem que esse termo existe. Dizemos, por exemplo, os gelos eternos das altas montanhas, dos pólos, embora saibamos, de um lado, que o mundo físico pode ter fim e, de outro lado, que o estado dessas regiões pode mudar pelo deslocamento normal do eixo da Terra, ou por um cataclismo. Assim, neste caso, o vocábulo – eterno não quer dizer perpétuo ao infinito. Quando sofremos de uma enfermidade E E Eduradoura, dizemos que o nosso mal é eterno. Que há, pois, de admirar em que Espíritos que sofrem há anos, há séculos, há milênios mesmo, assim também se exprimam? Não esqueçamos, principalmente, que, não lhes permitindo a sua inferioridade divisar o ponto extremo do caminho, crêem que terão de sofrer sempre, o que lhes é uma punição. [...] a palavra eterno se pode referir às penas em si mesmas, como conseqüência de uma lei imutável, e não à sua aplicação a cada indivíduo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1009

    [...] a palavra eterno parece simplesmente significar: longa duração. O termo hebraico ôlam, traduzido por eterno, tem como raiz o verbo âlam, ocultar. Exprime um período cujo fim se desconhece. O mesmo acontece à palavra grega aion e à latina aeternitas. Tem esta como raiz aetas, idade. Eternidade, no sentido em que o entendemos hoje, dir-se-ia em grego aidios e em latim sempiternus, de semper, sempre. [...] As penas eternas significam então: sem duração limitada. Para quem não lhes vê o termo são eternas. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] Eterno só o invisível o é, porque o que é visível e tangível deriva de causas invisíveis. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 13

    Fonte: febnet.org.br

    Expulsar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Repelir ou fazer sair à força alguém ou alguma coisa: expulsar um inimigo.
    Desterrar, degredar, exilar: expulsaram-no do país.
    [Medicina] Expelir, evacuar.
    Fonte: Priberam

    Fariseus

    Dicionário Bíblico
    Separados. Formavam os fariseus a mais importante das escolas judaicas, de caráter religioso, que funcionaram, depois que, 150 anos antes do nascimento de Cristo, mais ou menos, o espírito de profecia já tinha deixado de existir. Receberam aquele nome porque eles, na sua vida, separavam-se de todos os outros judeus, aspirando a mais do que uma simples santidade e exato cumprimento de deveres religiosos: mas a sua separação consistia principalmente em certas distinções a respeito do alimento e de atos rituais. A maior parte das vezes isso era apenas exterioridade religiosa, sem profundeza de religião (Mt 23:25-28), embora, em geral, não fossem faltos de sinceridade. Não tardou muito tempo para que esta seita obtivesse reputação e poder entre o povo – e passava já como provérbio o dizer-se que se apenas duas pessoas entrassem no céu, uma delas havia de ser fariseu. Foi a seita farisaica a única que sobreviveu depois da destruição do estado judaico, imprimindo as suas doutrinas em todo o Judaísmo posterior. A literatura talmúdica é unicamente obra sua. As suas principais doutrinas eram as seguintes: a lei oral que eles supunham ter Deus entregado a Moisés por meio de um anjo no monte Sinai, e que tinha sido preservada e desenvolvida pelo ensino tradicional, tinha autoridade igual à da lei escrita. Na observância destas leis podia um homem não somente obter a sua justificação com Deus, mas realizar, também, meritórias obras. o jejum, as esmolas, as abluções e as confissões eram suficiente expiação pelo pecado. os pensamentos e desejos não eram pecaminosos, a não ser que fossem postos em ação. Reconheciam que a alma é imortal e que a esperavam futuros castigos ou futuras recompensas – acreditavam na predestinação, na existência de anjos bons e maus, e na ressurreição do corpo. (*veja Ressurreição.) o estado de felicidade futura, em que criam alguns dos fariseus, era muito grosseiro. imaginavam eles que no outro mundo se come, bebe, e goza dos prazeres do amor, vivendo cada homem com a sua primeira mulher. E derivou desta maneira de pensar a astuta questão dos saduceus, que não acreditavam na ressurreição – eles perguntaram a Jesus de quem seria no céu a mulher que tivesse tido sete maridos na terra. No seu vestuário, os fariseus manifestavam muitas particularidades. As suas filactérias (peças de pergaminho com textos escritos e que se punham na testa ou no braço) eram mais largas do que as da outra gente (Dt 6:8) – estendiam a orla dos seus vestidos (Mt 23:5) – alargavam as franjas (Nm 15:38-39) – e adotavam uma especial vestimenta e cobertura da cabeça, quando estavam cumprindo um voto.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Uma das três seitas judaicas descritas por Josefo, historiador judeu do século I (as outras duas são os saduceus e os essênios). Provavelmente não mais do que 5 a 10% de todos os judeus pertenciam a esse grupo, o qual era uma mistura de partido político e facção religiosa. É provável que o nome signifique “separatistas” e fosse aplicado a um movimento que cresceu no tempo dos Macabeus, composto de líderes religiosos e estudantes da Lei que tentavam criar uma “cerca” em torno da Torá — um bem elaborado sistema de legislação oral e de interpretações que capacitaria os judeus fiéis a obedecer e aplicar os mandamentos de Deus em todas as áreas da vida. Originalmente reformadores piedosos, eram bem respeitados pelos judeus comuns, menos piedosos, apesar de às vezes os fariseus os criticarem por não serem suficientemente escrupulosos em guardar a Lei. Diferentemente dos saduceus, eles observavam Roma como um governo ilegítimo e opressor que impedia Israel de receber as bênçãos divinamente ordenadas de paz e liberdade na Terra. De maneira alguma eram todos hipócritas, como os cristãos geralmente supõem erroneamente. A tradição talmúdica descrevia sete categorias de fariseus, relacionadas de acordo com a motivação para o comportamento, e somente um grupo dos sete tinha fama de agir sem escrúpulo.

    No evangelho de Marcos, alguns fariseus perguntaram a Jesus por que Ele comia com cobradores de impostos e pecadores (Mc 2:16). Alegaram que jejuavam e os discípulos de Cristo não faziam isso (2:18), acusaram Jesus de não respeitar o sábado (2:24), começaram a tramar a morte dele (3:6), questionaram por que Ele não seguia as tradições do ritual da purificação (7:1,3,5) e exigiram um sinal sobrenatural que autenticasse seu ministério (8:11). Os ensinos deles foram comparados a uma força maligna e insidiosa (8:15); prepararam uma armadilha para Jesus, quando pediram sua opinião sobre o divórcio (10:
    2) e os impostos (12:13).

    Mateus repete todas essas referências, mas reforça a animosidade, pois acrescenta vários outros eventos e mantém sua posição de antagonismo para com os líderes judaicos. Os fariseus que estavam presentes questionaram o ministério e o batismo de João Batista (Mt 3:7). Jesus declarou que a justiça de seus discípulos precisava exceder a dos fariseus (5:20). Eles o acusaram de que só expulsava os espíritos imundos pelo poder de Belzebu, príncipe dos demônios (9:34; 12:
    24) e identificaram-se com os lavradores ímpios da parábola (21:45). Um deles, doutor da lei, questionou Jesus sobre qual era o maior mandamento (22:34,35). Cristo os acusou de toda sorte de hipocrisia, em seu mais longo discurso de acusação nos evangelhos (Mt 23), e eles solicitaram a Pilatos que lhes desse autorização para colocar guardas no túmulo de Jesus (27:52).

    Lucas difere de Mateus e Marcos em várias passagens. Algumas de suas referências aos fariseus são também negativas. Contrapuseram-se à afirmação de Jesus de ter poder para perdoar pecados (Lc 5:21); “rejeitaram o conselho de Deus” (7:30), murmuraram por causa da associação de Cristo com os impenitentes (15:2), rejeitaram o ensino de Jesus sobre a mordomia porque “eram avarentos” (16:
    14) e disseram a Cristo que repreendesse seus seguidores, quando o aclamaram rei (19:39). A parábola de Jesus sobre o fariseu e o publicano chocou a audiência, porque o popular líder judeu não foi justificado e sim o notório empregado do governo imperialista romano (18:10-14). Por outro lado, Lucas foi o único evangelista que incluiu numerosos textos que retratam os fariseus de forma mais positiva, muitas vezes no contexto da comunhão com Jesus. Simão convidou Cristo para jantar em sua casa, mas foi Jesus quem usou a ocasião para criticar sua hospitalidade (7:36-50). Lucas 11:37-53 e 14:1-24 descrevem duas festas semelhantes nas quais os fariseus agiram em favor de Cristo, o qual os criticou por algum aspecto comportamental. Em Lucas 13:31 advertiram Jesus contra a fúria do rei Herodes e pareceram genuinamente preocupados com seu bem-estar. Em Lucas 17:20-21, os fariseus perguntaram sobre o advento do reino de Deus e criaram uma oportunidade para que Jesus declarasse que o reino já estava entre eles, em sua própria pessoa e ministério.

    João assemelha-se mais a Mateus, pois retrata os fariseus como extremamente hostis a Jesus. Ele enviaram os guardas do Templo numa tentativa fracassada de prendê-lo (Jo 7:32-46). Alegaram que o testemunho de Cristo não tinha validade, pois falava a seu próprio favor (8:13). Investigaram a cura de um cego, rejeitando as declarações dele sobre Jesus e revelando no processo a sua própria cegueira espiritual (9:13-41). Formaram um concílio no qual decidiram prender Cristo e tentar matá-lo em segredo (11:45-57); lamentaram o fato de “todo o mundo” ir após Jesus, quando o Filho de Deus entrou triunfalmente em Jerusalém (12:
    19) e fizeram parte do grupo que foi ao Jardim Getsêmani para prendê-lo (18:3). O medo em relação aos fariseus impediu alguns judeus que creram em Jesus de confessar isso publicamente (12:42). Por outro lado, pelo menos um dos mais proeminentes deles apareceu sob uma perspectiva mais positiva — Nicodemos (3:1), que, apesar de inicialmente não entender a afirmação de Cristo sobre o novo nascimento (vv. 3,4), tempos depois levantou-se em defesa de Jesus (7:50,51) e ajudou José de Arimatéia a sepultar Cristo (19:39). Há também outros textos mais brandos que envolvem os fariseus, como a discussão sobre a identidade do Batista (1:
    24) e o registro de que Jesus batizava mais pessoas do que João (4:1).

    Como no evangelho de Lucas, o livro de Atos alterna referências positivas e negativas. Um importante membro da suprema corte judaica, Gamaliel, saiu em defesa dos apóstolos. Alguns fariseus tornaram-se cristãos, mas erroneamente pensavam que os novos convertidos entre os gentios eram obrigados a obedecer à Lei mosaica (At 15:5). Em sua audiência diante do Sinédrio, Paulo causou uma divisão entre seus membros; alinhou-se com os fariseus contra os saduceus, ao alegar que era julgado porque cria na ressurreição. Novamente em Atos 26:5, quando se defendia diante do rei Agripa, o apóstolo referiu-se ao seu passado como membro da seita dos fariseus. Filipenses 3:5 registra esse mesmo testemunho, mas nos dois contextos Paulo também deixou claro que, como cristão, muitas de suas convicções fundamentais mudaram. C.B.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    Fariseus (do hebreu parush, divisão, separação). – A tradição constituía parte importante da teologia dos judeus. Consistia numa compilação das interpretações sucessivamente dadas ao sentido das Escrituras e tornadas artigos de dogma. Constituía, entre os doutores, assunto de discussões intermináveis, as mais das vezes sobre simples questões de palavras ou de formas, no gênero das disputas teológicas e das sutilezas da escolástica da Idade Média. Daí nasceram diferentes seitas, cada uma das quais pretendia ter o monopólio da verdade, detestando-se umas às outras, como sói acontecer. [...] Tomavam parte ativa nas controvérsias religiosas. Servis cumpridores das práticas exteriores do culto e das cerimônias; cheios de um zelo ardente de proselitismo, inimigos dos inovadores, afetavam grande severidade de princípios; mas, sob as aparências de meticulosa devoção, ocultavam costumes dissolutos, muito orgulho e, acima de tudo, excessiva ânsia de dominação. Tinham a religião mais como meio de chegarem a seus fins, do que como objeto de fé sincera. Da virtude nada possuíam, além das exterioridades e da ostentação; entretanto, por umas e outras, exerciam grande influência sobre o povo, a cujos olhos passavam por santas criaturas. Daí o serem muito poderosos em Jerusalém.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Fariseus eram os seguidores de uma das mais influentes seitas do Judaísmo. Demonstravam grande zelo pelas suas tradições teológicas, cumpriam meticulosamente as práticas exteriores do culto e das cerimônias estatuídas pelo rabinismo, dando, assim, a impressão de serem muito devotos e fiéis observadores dos princípios religiosos que defendiam. Na realidade, porém, sob esse simulacro de virtudes, ocultavam costumes dissolutos, mesquinhez, secura de coração e sobretudo muito orgulho.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola do fariseu e do publicano

    [...] indivíduos que, conquanto pertençam a esta ou àquela igreja, não pautam seus atos pela doutrina que dizem esposar, só guardam a aparência de virtuosos e, nessas condições, não podem exercer nenhuma influência benéfica naqueles que os rodeiam.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Vós sois o sal da terra

    Uma das principais seitas dos judeus; membros de uma seita judaica que ostentava, hipocritamente, grande santidade. Fig.: Fariseu: hipócrita, fingido, falso.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•

    Pelas palavras fariseus e saduceus – neles empregadas, os apóstolos designavam, de um modo geral, os incrédulos. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Fariseu ainda é todo homem presunçoso, dogmático, exclusivo, pretenso privilegiado das forças divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 54

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Fariseus Uma das principais seitas no judaísmo do Segundo Templo. Os dados de que dispomos acerca dos fariseus chegaram-nos, principalmente, a partir dos documentos de Qumrán, de Josefo, do Novo Testamento e dos escritos rabínicos. Os escritos de Qumrán evidenciam clara animosidade contra os fariseus, a quem qualificam de “falsos mestres”, “que caminham cegamente para a ruína” e “cujas obras não são mais do que engano” (Livro dos Hinos 4:6-8), o que recorda bastante a acusação de Jesus de serem “cegos e guias de cegos” (Mt 23:24). Quanto à acusação de Jesus de não entrarem nem deixarem entrar no conhecimento de Deus (Lc 11:52), é menos dura do que a de Pesher de Na 2:7-10, que deles diz: “cerram a fonte do verdadeiro conhecimento aos que têm sede e lhes dão vinagre para aplacar sua sede”.

    Ponto de vista diferente é o de Flávio Josefo. Este se encontrava ligado aos fariseus e tinha mesmo um especial interesse em que os ocupantes romanos os aceitassem como coluna vertebral do povo judeu após a destruição do Templo em 70 d.C. Não nos estranha, portanto, que o retrato que nos apresenta seja muito favorável (Guerra 2:8,14; Ant. 13 5:9; Ant. 18,1,3). Contudo, as referências aos fariseus contidas nas obras de Josefo são contraditórias entre si em alguns aspectos. Assim, a descrição das Antigüidades (escrituras c. 94 d.C.) contém um matiz político e apologético que não aparece na Guerra (c. 75 d.C.). Em Ant. 18,1,2-3, Josefo apresenta-os dotados de grande poder (algo bem tentador, evidentemente, para o invasor romano), embora seja mais do que duvidoso que sua popularidade entre o povo fosse tão grande. O relato da influência dos fariseus sobre a rainha Alexandra (Ant. 13 5:5) ou sobre o rei Herodes (Ant. 17,2,4) parece ter sido concebido apenas para mostrar o benefício de ter os fariseus como aliados políticos para um governante que desejasse controlar a Judéia. Nesta mesma obra, Josefo retrocede a influência dos fariseus ao reinado de João Hircano (134-104 a.C.). Na autobiografia de Josefo, intitulada Vida, escrita em torno de 100 d.C., encontra-se a mesma apresentação dos fariseus, mas com algumas referências muito importantes sobre eles. Assim, sabemos que acreditavam na liberdade humana; na imortalidade da alma; em um castigo e uma recompensa eternos; na ressurreição; na obrigação de obedecer à sua tradição interpretativa. Sustentavam, além disso, a crença comum no Deus único e em sua Lei; a aceitação do sistema de sacrifícios sagrados do Templo (que já não era comum a todas as seitas) e a crença na vinda do messias (que tampouco era sustentada por todos). Estavam dispostos, além do mais, a obter influência política na vida de Israel.

    O Novo Testamento oferece uma descrição dos fariseus diferente da apresentada por Josefo e nada favorável a eles. Especialmente o evangelho de Mateus apresenta uma forte animosidade contra eles. Se realmente seu autor foi o antigo publicano chamado Levi ou Mateus, ou se foram utilizadas tradições recolhidas por ele mesmo, explica-se essa oposição, recordando o desprezo que ele sofreu durante anos da parte daqueles “que se consideravam justos”. Jesus reconheceu (Mt 23:2-3) que os fariseus ensinavam a Lei de Moisés e que era certo muito do que diziam. Mas também repudiou profundamente muito de sua interpretação específica da Lei de Moisés ou Halaká: a referente ao cumprimento do sábado (Mt 12:2; Mc 2:27), as abluções das mãos antes das refeições (Lc 11:37ss.), suas normas alimentares (Mc 7:1ss.) e, em geral, todas aquelas tradições interpretativas que se centralizavam no ritualismo, em detrimento do que Jesus considerava o essencial da lei divina (Mt 23:23-24). Para Jesus, era intolerável que tivessem “substituído os mandamentos de Deus por ensinamentos dos homens (Mt 15:9; Mc 7:7).

    Jesus via, portanto, a especial religiosidade farisaica não como uma ajuda para chegar a Deus, mas como uma barreira para conhecê-lo (Lc 18:9-14) e até como motivo de “uma condenação mais severa” (Mc 12:40). O retrato que os evangelhos oferecem dos fariseus é confirmado, em bom número de casos, por testemunhos das fontes rabínicas e é semelhante, em aspecto doutrinal, ao que encontramos em Josefo. Embora emitidos por perspectivas bastante diversas, os dados coincidem. E, em que pese tudo o que já foi mencionado, foi com os fariseus que Jesus e seus discípulos mais semelhanças apresentaram. Como eles, acreditavam na imortalidade da alma (Mt 10:28; Lc 16:21b-24), num inferno para castigo dos maus (Mt 18:8; 25,30; Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24 etc.) e na ressurreição (Lc 20:27-40); e esta última circunstância, em certa ocasião, salvou um seguidor de Jesus dos ataques dos saduceus (At 23:1-11).

    As tradições rabínicas a respeito dos fariseus se revestem de especial importância porque foram estes os predecessores dos rabinos. Acham-se recolhidas na Misná (concluída por volta de 200 d.C., embora seus materiais sejam muito anteriores), na Tosefta (escrita cerca de 250 d.C.) e nos do Talmudim, o palestino (escrito entre 400-450 d.C.) e o babilônico (escrito entre 500-600 d. C.). Dada a considerável distância de tempo entre estes materiais e o período de tempo abordado, devem ser examinados criticamente. J. Neusner ressaltou a existência de 371 tradições distintas, contidas em 655 passagens, relacionadas com os fariseus anteriores a 70 d.C. Das 371, umas 280 estão relacionadas com um fariseu chamado Hillel (séc. I a.C.). A escola a ele vinculada, e oposta à de Shamai, converter-se-ia na corrente dominante do farisaísmo (e do judaísmo) nos finais do séc. I d.C.

    As fontes rabínicas coincidem substancialmente com o Novo Testamento e com Josefo (não tanto com Qumrán), embora nos proporcionem mais dados quanto aos personagens-chave do movimento.

    Também nos transmitiram críticas dirigidas aos fariseus semelhantes às pronunciadas por Jesus. O Talmude (Sota 22b; TJ Berajot
    - 14b) fala de sete classes de fariseus das quais somente duas eram boas, enquanto as outras cinco eram constituídas por hipócritas. Entre estes, estavam os fariseus que “colocavam os mandamentos nas costas” (TJ Bejarot 14b), o que recorda a acusação de Jesus de que amarravam cargas nas costas das pessoas, mas nem com um dedo eles queriam tocá-las (Mt 23:4). Das 655 passagens ou perícopes estudadas por Neusner, a maior parte refere-se a dízimos, ofertas e questões parecidas e, depois, a preceitos de pureza ritual. Os fariseus concluíram que a mesa das refeições era um altar e que as normas de pureza sacerdotal, somente obrigatórias aos sacerdotes, deviam estender-se a todo o povo. Para eles, essa medida era uma forma de estender a espiritualidade mais refinada a toda a população de Israel, fazendo-a viver em santidade diante de Deus; para Jesus, era acentuar a exterioridade, esquecendo o mais importante: a humildade, o reconhecimento dos pecados e a própria incapacidade de salvação, o arrependimento, a aceitação de Jesus como caminho de salvação e a adoção de uma forma de vida em consonância com seus próprios ensinamentos. Não é estranho que, partindo de posturas tão antagônicas, apesar das importantes coincidências, elas se tornaram mais opostas e exacerbadas com o passar do tempo.

    L. Finkelstein, The Pharisees, 2 vols., Filadélfia 1946; Schürer, o. c.; J. Neusner, The Rabbinic Traditions About the Pharisees Before 70, 3 vols., Leiden 1971; Idem, Judaism in the Beginning of Christianity, Londres 1984; Idem, From Politics to Piety: The Emergence of Rabbinic Judaism, Nova York 1979, p. 81; J. Bowker, Jesus and the Pharisees, Cambridge 1973; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; Idem, Los Documentos del Mar Muerto...; Idem, El judeo-cristianismo...; H. Maccoby, Judaism in the first century, Londres 1989; E. E. Urbach, o. c.; A. Saldarini, o. c.; P. Lenhardt e m. Collin, La Torá oral de los fariseos, Estella 1991; D. de la Maisonneuve, Parábolas rabínicas, Estella 1985.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Fazer

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Desenvolver algo a partir de uma certa ação; realizar.
    Construir ou produzir algo através da ordenação de seus elementos constituintes: fazer pão, um prédio, uma escola etc.
    Elaborar alguma coisa através da utilização de variados elementos: faziam roupas.
    Realizar ou pôr em prática algum ato reprovável: fazia muitas bobagens.
    Alcançar certa idade: Pedro fará 30 anos amanhã.
    Dar forma ou vida a; criar: faziam novos vestidos para a coleção.
    Livrar-se dos dejetos orgânicos: fazer cocô.
    Demandar esforços para conseguir alguma coisa; esforçar.
    Ter passado determinado tempo: faz dois meses que ele se foi.
    Indicar o tempo atmosférico: hoje faz muito calor.
    Ter o peso idêntico a; equivaler: dez e dez faz vinte.
    Realizar certo trabalho; ter como ocupação: fez sua faculdade em São Paulo.
    Passar por determinado trajeto; percorrer: fazer 20 Km de bicicleta.
    Realizar certo esporte ou ação esportiva: fazer academia.
    Gramática Possuir como terminação; ter como forma flexionada: troféu faz troféus.
    Dispor de determinada maneira; arrumar: é preciso fazer a cama.
    Modificar a aparência para melhor: fazer o cabelo.
    Ter como constituição; constituir: estampa que faz um vestido horrível.
    verbo transitivo indireto Ser utilizado de determinada maneira: na escola, a professora fez de diretora.
    verbo pronominal [Informal] Comportar-se de maneira livre; agir de acordo com seus princípios: o camelô se fez com muito trabalho.
    Insistir durante certo período; reinar: fez-se barulho no salão de festas.
    Quebrar ou ficar em partes menores: a garrafa fez-se em cacos.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Preparar ou organizar com antecipação, tendo em conta certo propósito, utilização ou finalidade: fazia as refeições para os alunos.
    Gerar ou fazer nascer: alguns animais fazem filhotes.
    Instituir algo através da promulgação de um acordo: fazer um tratado de lei.
    Criar intelectualmente; compor: fazer uma melodia; o poeta lhe fez uma poesia.
    Dar seguimento a; executar: fazer caridade; faça-me a bondade de ficar em silêncio.
    Ser a razão de algo; provocar: os amigos lhe fizeram muito mal.
    Passar os seus pertences para outra pessoa ou para uma organização; doar.
    Expressar-se através de gestos ou comportamentos: fazer que sim com o pescoço.
    Demonstrar por meio de palavras: fez um ótimo texto.
    Realizar determinada ação: fez uma dança em torno de si próprio.
    Ter determinada ocupação: ele fica o dia inteiro sem fazer nada.
    verbo transitivo indireto predicativo e intransitivo Agir de determinada forma; comportar-se: faça o que tiver de fazer.
    verbo transitivo direto e pronominal Atribuir determinado aspecto a; fingir: faz-se de coitado.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Ser o motivo de que uma pessoa fique de certa maneira: o vício fez o morto; o conhecimento fez o professor.
    verbo transitivo direto predicativo e transitivo indireto predicativo Mudar a essência de: queria fazer do filho um médico.
    verbo bitransitivo Avaliar ou determinar o valor de: faço este vestido por 10 reais.
    Utilizar algo de determinada maneira: fazia da inteligência o seu maior trunfo.
    Etimologia (origem da palavra fazer). Do latim facere.
    Fonte: Priberam

    Filho

    Dicionário da FEB
    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Filhós

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).
    Fonte: Priberam

    Filipe

    Dicionário Bíblico
    O Evangelho de João é o único a dar-nos qualquer informação pormenorizada acerca do discípulos chamado Filipe. Jesus encontrou-se com ele pela primeira vez em Betânia, do outro lado do Jordão (Jo 1:28). É interessante notar que Jesus chamou a Filipe individualmente enquanto chamou a maioria dos outros em pares. Filipe apresentou Natanael a Jesus (Jo 1:45-51), e Jesus também chamou a Natanael (ou Bartolomeu) para seguí-lo.
    Ao se reunirem 5 mil pessoas para ouvir a Jesus, Filipe perguntou ao Seu Senhor como alimentariam a multidão. “Não lhes bastariam duzentos denários de pão, para receber cada um o seu pedaço”, disse ele (Jo 6:7). Noutra ocasião, um grupo de gregos dirigiu-se a Filipe e pediu-lhe que o apresentasse a Jesus. Filipe solicitou a ajuda de André e juntos levaram os homens para conhecê-lo (Jo 12:20-22).
    Enquanto os discípulos tomavam a última refeição com Jesus, Filipe disse: “Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta” (Jo 14:8). Jesus respondeu que nele eles já tinham visto o Pai.
    Esses três breves lampejos são tudo o que vemos acerca de Filipe. A igreja tem preservado muitas tradições a respeito de seu último ministério e morte. Segundo algumas delas, ele pregou na França; outras dizem que ele pregou no sul da Rússia, na Ásia Menor, ou até na Índia. Nada de concreto portanto.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Bíblico
    Amador de Cavalos. l. Aquele apóstolo, natural de Betsaida, cidade de André e de Pedro, ou ali residente, e que Jesus chamou bem cedo para o seu ministério (Jo 1:43-44). Filipe, pela sua vez, trouxe a Jesus o seu amigo Natanael, que certamente havia de ter falado muito sobre as promessas do A.T. a respeito do Messias (Jo 1:45). Foi um dos doze apóstolos (Mt 10:3Mc 3:18Lc 6:14At 1:13) – Jesus o interrogou naquela ocasião em que houve o milagre da alimentação de cinco mil pessoas (Jo 6:5-7). Ele e André, no último tempo da vida de Jesus, trouxeram-lhe ‘alguns gregos’, que desejavam ver o Divino Mestre (Jo 12:20-22) – e na última ceia dirigiu a Jesus esta súplica ‘mostra-nos o Pai, e isso nos basta’ (Jo 14:8). Encontra-se ainda Filipe entre os apóstolos, reunidos no cenáculo depois da ascensão, mas não torna a ser mencionado no N.T. 2. o segundo dos sete diáconos (At 6:5). Talvez pertencesse a Cesaréia, na Palestina, onde mais tarde vivia ele com as suas filhas (At 21. 8,9). Depois do apedrejamento de Estêvão, pregou Filipe em Sebasta ou Samaria, onde operou muitos milagres, sendo muitos os convertidos. E foram batizados – mas quando os apóstolos em Jerusalém souberam que Samaria havia recebido a palavra de Deus, mandaram para lá Pedro e João, que, dirigindo-se àquela cidade e falando àqueles crentes, oraram para que o Espírito Santo viesse sobre eles. No tempo em que Filipe estava ali, um anjo lhe ordenou que tomasse o caminho que vai de Jerusalém à antiga Gaza. obedeceu, e deu-se o fato de ele encontrar um eunuco etíope, que era mordomo da rainha Candace. Filipe continuou o seu trabalho de evangelização em Azoto (Asdode), e caminhou depois ao longo da costa de Cesaréia (At 8). Nada mais se sabe dele pelo espaço de vinte anos, até ao tempo em que Paulo e seus companheiros se hospedaram em sua casa, vivendo então o diácono com as suas quatro filhas, que possuíam o dom da profecia. Ele era conhecido como um dos sete, sendo também cognominado ‘o Evangelista’ (At 21:8). 3. Filho de Herodes, o Grande (Mt 14:3). (*veja Herodes.) 4. outro filho de Herodes, o Grande – tetrarca da ituréia (Lc 3:1).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ictiologia Peixe teleósteo escombriforme (Vomer setipinnis).
    [Regionalismo: Bahia] Saco de couro para guardar comida.
    Conjunto de duas sementes, de frutas inconhas, como duas bananas grudadas uma na outra.
    Ornitologia Nome vulgar de um pássaro (Myiophobus fasciatus, da família dos Tiranídeos, que ocorre no Brasil. No Espírito Santo é chamado caga-sebo.
    Etimologia (origem da palavra filipe). De Filipe, nome próprio.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Quatro diferentes pessoas são conhecidas por esse nome no Novo Testamento. É importante fazer uma distinção entre Filipe, um dos doze apóstolos, e o diácono, às vezes chamado de “o evangelista”, o qual foi muito dedicado à obra de Deus na 1greja primitiva (At 6:5).

    1Filipe, o apóstolo Mencionado nos evangelhos e em Atos. Em Mateus 10:3, Marcos 3:18 e Lucas 6:14 aparece na lista dos doze apóstolos. Sabe-se muito pouco sobre ele além do que está escrito no evangelho de João. Era da mesma cidade de Pedro e André, ou seja, Betsaida, na Galiléia (Jo 1:44). Era uma localidade principalmente dedicada à pesca, situada a nordeste do ponto onde o rio Jordão desaguava no mar da Galiléia. Existe certa discussão sobre sua localização exata. Filipe, o tetrarca, aproximadamente 30 anos antes reconstruíra essa cidade e a chamou de “Júlias”, em homenagem à filha do imperador romano. A associação que a localidade tinha com o tetrarca talvez explique o nome do apóstolo: os pais com certeza colocaram o nome de Filipe em homenagem ao governante.

    De acordo com o evangelho de João, provavelmente Filipe foi o quarto apóstolo a ser escolhido por Jesus (Jo 1:43). Nas listas dos evangelhos sinóticos ele sempre aparece em quinto lugar, talvez porque os dois irmãos Tiago e João eram sempre mencionados juntos. É no evangelho de João que ele recebe maior atenção. Fica claro em sua resposta imediata à ordem de Cristo “segue-me” que ele rapidamente creu ser Jesus o cumprimento do que Moisés escrevera no Antigo Testamento. Seu entusiasmo fica evidente pela maneira como apresentou Natanael ao Filho de Deus (1:46).

    Três pontos são dignos de menção aqui. Primeiro, Filipe, assim como Pedro e André, é um bom exemplo daquelas pessoas que “receberam” a Jesus rápida e entusiasticamente, numa época em que a maioria dos “seus não o receberam” (Jo 1:11). Segundo, embora existam indicações de que ele era tímido e fraco na fé (veja adiante), imediatamente testemunhou de Jesus, quando falou sobre Ele a Natanael. Esse tema do testemunho sobre Cristo, um mandamento dirigido a todos os cristãos, é desenvolvido extensivamente no evangelho de João (veja especialmente Jo 5:31-46). João Batista já havia dado testemunho sobre Jesus (1:7s), bem como André e seu irmão Pedro (1:41). Posteriormente, o testemunho do Antigo Testamento sobre Jesus é mencionado (5:39), assim como o da samaritana (4:39-42), o do Espírito Santo (15:
    26) e, é claro, o dos apóstolos (15:27). Terceiro, o conteúdo desse testemunho torna-se evidente quando Filipe testemunhou não somente sobre um homem surpreendente, mas sobre o que estava escrito na Lei de Moisés a respeito de Jesus. Talvez Filipe pensasse em Cristo como “o profeta” (Dt 18:19, um versículo ao qual João 1:21 faz alusão). Ele cria que as Escrituras se cumpriam, um ponto que João estava determinado a estabelecer em todo seu evangelho.

    Filipe é mencionado novamente em João 6. Jesus voltou-se para ele para testálo, ao perguntar-lhe onde comprariam pão para alimentar 5:000 pessoas (6:5,6). Não sabemos se Cristo desejava testar particularmente a fé de Filipe ou se ele era a pessoa mais indicada para responder a tal pergunta, por conhecer aquela região do grande “mar da Galiléia” (6:1; talvez estivessem próximos de Betsaida). Jesus, entretanto, lançou o desafio, embora já tivesse seus próprios planos de operar um milagre. Filipe não teve fé e tampouco o entendimento para imaginar qualquer solução que não custasse uma fortuna em dinheiro para alimentar aquela multidão. Essa falta de compreensão foi vista também nos demais discípulos, em várias ocasiões; ficou patente em Filipe (Jo 14:8), quando pediu a Jesus que lhe “mostrasse o Pai”. Isso, segundo ele, “seria suficiente”. A resposta de Cristo teve um tom profundamente triste. Filipe e os outros estiveram com Jesus por muito tempo. Viram-no em ação e ouviram seus ensinos. Mesmo assim, não perceberam que, ao contemplar Jesus, viam o próprio Pai. Enfaticamente Cristo lhe perguntou como fazia tal pergunta depois de tanto tempo em sua presença. A resposta era que Filipe e seus companheiros ainda não tinham seus olhos espirituais abertos adequadamente para entender essas coisas. Essa seria a tarefa do Espírito Santo logo mais — abrir totalmente seu entendimento (14:25,26). Ao relatar incidentes como esse aos seus leitores, João demonstrava a profundidade dos ensinos de Jesus e destacava sua importância. A unidade do Pai e do Filho estava firmemente estabelecida na resposta dada por Cristo à pergunta de Filipe.

    Em João 12:21-22 alguns gregos aproximaram-se de Filipe e solicitaram uma audiência com Jesus. Talvez o tenham procurado porque tinha nome grego. Esses homens certamente são significativos nesse ponto do evangelho, pois indicaram que havia outras pessoas interessadas em Jesus e apontaram para adiante, ao tempo em que outras ovelhas seriam acrescentadas ao rebanho do Senhor, as que não pertenciam ao povo de Israel (10:15,16). Antes que isso acontecesse, Jesus já teria morrido. Portanto, foi apropriado que em João 12:23 a resposta de Cristo apontasse para adiante, para sua própria morte e ressurreição. Não está claro se Filipe promoveu ou não o encontro dos gregos com Jesus. A última menção ao seu nome é em Atos 1:13, entre os discípulos reunidos no Cenáculo.

    2Filipe, o evangelista Às vezes também chamado de diácono, é mencionado pela primeira vez em Atos 6:5. Os apóstolos perceberam que o trabalho de administração da Igreja em Jerusalém era muito pesado; portanto, precisavam de ajuda. Muitas pessoas convertiam-se ao Evangelho. Os cristãos de origem grega reclamaram que suas viúvas eram desprezadas na distribuição diária de alimentos. Os apóstolos observaram que perdiam muito tempo na solução desse tipo de problema (At 6:2) e negligenciavam o ministério da Palavra de Deus. Portanto, sete homens foram indicados e escolhidos entre os que eram “cheios do Espírito Santo e de sabedoria”. Os apóstolos oraram e impuseram as mãos sobre eles e os nomearam para o serviço social da Igreja. Este incidente é uma interessante indicação de quão cedo na vida da Igreja houve um reconhecimento de que Deus dá diferentes “ministérios” e “dons” a diversas pessoas. Este fato reflete também o reconhecimento pela Igreja de que os que são chamados para o ministério da palavra de Deus” (v. 2) jamais devem ter outras preocupações. O
    v. 7 indica o sucesso dessa divisão de tarefas: “De sorte que crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava rapidamente o número dos discípulos...”.

    Quando começaram as primeiras perseguições contra os cristãos em Jerusalém (na época em que Estêvão foi martirizado), Filipe dirigiu-se para Samaria, onde rapidamente tornou-se um importante missionário. Perto do final do livro de Atos, Paulo e Lucas o visitaram em Cesaréia, onde vivia e era conhecido como “evangelista” (At 21:8).

    Atos 8 concede-nos uma ideia do tipo de trabalho no qual Filipe esteve envolvido em Samaria. Proclamou o Evangelho, operou milagres e desenvolveu um ministério que mais parecia o de um apóstolo do que de um cooperador ou administrador. Seu trabalho naquela localidade foi especialmente importante para a mensagem do livro de Atos. Lucas mostra como a Grande Comissão foi cumprida, sob a direção do Espírito Santo. Atos 1:8 registra o mandamento de Jesus para os discípulos, a fim de que fossem testemunhas em Jerusalém, Judéia, Samaria e até os confins da Terra. Por meio de Filipe, esse testemunho chegou a Samaria. Muitas pessoas se converteram por meio de sua mensagem e foram batizadas (8:12). Posteriormente, os apóstolos Pedro e João foram até lá e confirmaram que o Evangelho era aceito de bom grado pelos gentios e samaritanos.

    Enquanto esteve em Samaria, Filipe enfrentou um problema com um mágico chamado Simão, o qual, quando viu os milagres operados por ele, creu e batizouse. Não se sabe ao certo se sua conversão foi genuína, pois mais tarde ele é duramente repreendido por Pedro (8:20-24).

    Filipe também teve oportunidade de pregar para um eunuco etíope. Provavelmente foi por meio deste homem que mais tarde o Evangelho se espalhou por toda a Etiópia, pois aquele cidadão era um importante oficial do governo e estava a caminho de sua casa (8:27,28). O fato de que Filipe era realmente um homem “cheio do Espírito Santo” é visto na maneira como o Espírito o levou a falar com o eunuco, que viajava em sua carruagem. Ele lhe expôs as Escrituras do Antigo Testamento à luz do advento de Cristo; o eunuco creu e foi batizado. A referência a Filipe como “o evangelista” em Atos 21:8 indica claramente que bem mais tarde em sua vida ainda era amplamente reconhecido por seu zelo missionário.

    3Filipe, o filho de Herodes, o Grande Em Marcos 6:17 (veja Mt 14:3; Lc 3:19) a morte de João Batista é lembrada quando as pessoas sugeriram que talvez Jesus fosse João, o qual revivera. Ao mencionar esse incidente, Marcos referiu-se ao casamento de Herodes com Herodias, a qual fora esposa de seu irmão Filipe. As referências a esse governante, cuja esposa posteriormente foi tomada por Herodes, proporciona o pano de fundo histórico para a repreensão de João Batista a Herodes: o Batista o repreendeu por causa de seu casamento ilegal; como resultado, foi decapitado (Mt 14:3-12).

    A pressuposição geral é que este só pode ser Herodes Filipe, o tetrarca (veja abaixo), filho de Herodes, o Grande, e Cleópatra. Josefo, entretanto, identificou o primeiro marido de Herodias como Herodes, filho de Herodes, o Grande, e Mariane. Herodes, é claro, era o nome de família. Josefo contudo não menciona o segundo nome de seu filho. Certamente é possível que o primeiro marido de Herodias fosse Herodes Filipe, o que justificaria sua designação por Marcos como “Filipe”. Isso significa que dois filhos de Herodes, o Grande, foram chamados de Filipe, pois tal coisa seria possível, desde que houvesse duas mães envolvidas.

    4Filipe, tetrarca da Ituréia e Traconites Esse governante, conhecido como Filipe Herodes, era filho de Herodes, o Grande, e Cleópatra, de Jerusalém. Lucas 3:1 descreve seu governo sobre a Ituréia e Traconites. É impossível determinar onde eram os limites de seu território, mas Josefo declara que incluía Auranites, Gaulanites e Batanéia. Portanto, esta área estendia-se do oeste da parte norte do rio Jordão, incluindo uma região considerável a leste do rio e norte de Decápolis. O lago Hulé e a cidade conhecida como Cesaréia de Filipe também estavam dentro desse território. Filipe governou nessa região do ano 4 d.C. até sua morte em 33 d.C. Durante esse período foi responsável pela reconstrução de Cesaréia de Filipe (anteriormente conhecida como Peneiom) e a cidade pesqueira de Betsaida, no extremo norte do mar da Galiléia. Era considerado pela população como o melhor e mais justo de todos os Herodes. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Filipe 1. Nome de um dos Doze. Ver Apóstolos.

    2. Herodes Filipe (ou Filipo) I. Seu nome real era Boeto. Filho de Herodes, o Grande, e de Mariamne 2. Marido de Herodíades. Afastado da sucessão em 5 a.C., marchou para Roma sem sua esposa, para lá residir como um civil (Mt 14:3; Mc 6:17).

    3. Herodes Filipe (ou Filipo) II. Filho de Herodes, o Grande, e de Cleópatra. Tetrarca da Ituréia e Traconítide, assim como das regiões próximas do lago de Genesaré (Lc 3:1) de 4 a.C. a 34 d.C. Em idade avançada, casou-se com Salomé, a filha de Herodíades.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Filipe [Amigo de Cavalos]


    1) Um dos apóstolos, natural de Betsaida, que levou Natanael a Jesus (Jo 1:44-45) e fez o mesmo com um grupo de gregos (Jo 12:20-23).


    2) Judeu HELENISTA, apelidado de “o evangelista”, um dos escolhidos para ajudar na distribuição de dinheiro às viúvas de Jerusalém (At 6:5). Pregou em Samaria (At 8:4-8) e levou o eunuco etíope a Cristo (At 8:26-40).


    3) TETRARCA (v. HERODES 4).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Fim

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Circunstância que termina outra: fim de um livro.
    Extremidade no tempo e no espaço: fim do ano.
    Interrupção de; cessação: o fim de uma luta.
    Perda da existência; morte, desaparecimento: sentir chegar o fim.
    Objetivo para o qual se tende; intenção: alcançar seus fins.
    Parte que está no final de; final: fim de semana.
    O que motiva ou determina algo; motivo, razão: fins lucrativos.
    Destino: o fim do homem.
    expressão Pôr fim a. Terminar, concluir: pôs fim ao casamento.
    locução prepositiva A fim de. Com a intenção de; para: casou a fim de ser feliz.
    locução adverbial Por fim. Finalmente: por fim, apresento os resultados da tese.
    Etimologia (origem da palavra fim). Do latim finis.is.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O fim é aquilo que se pretende realizar na vida real, quer no campo empírico, quer no meio social, quer na educação. Por exemplo, o fim do educador espírita é o desenvolvimento da espiritualidade do educando. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

    Fonte: febnet.org.br

    For

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Antigo De acordo com o que está na moda, seguindo o costume; moda, uso, costume.
    Etimologia (origem da palavra for). Forma reduzida de foro.
    Fonte: Priberam

    Fora

    Dicionário Comum
    advérbio Na parte exterior; na face externa.
    Em outro local que não aquele em que habitualmente se reside.
    Em país estrangeiro; no exterior: minha irmã vive fora.
    interjeição Voz áspera para expulsar alguém de um recinto, vaiar ou patear interpretação teatral ou musical, discurso político etc.
    preposição Com exclusão de; além de; exceto: deram-lhe todo o dinheiro, fora os lucros, que foram depositados.
    substantivo masculino Erro grosseiro; rata, fiasco: aquele erro foi o maior fora da minha vida.
    Expressão de ignorância: não fala nada interessante, é um fora atrás do outro.
    Não aceitação de; recusa.
    locução prepositiva Fora de. Sem: fora de propósito.
    Distante de: fora da cidade.
    Do lado externo: fora de casa.
    expressão Dar fora em. Não aceitar ficar com alguém; romper namoro.
    Dar um fora. Cometer um erro grosseiro.
    Levar um fora. Ser rejeitado; sofrer recusa.
    Etimologia (origem da palavra fora). Do latim foras.
    Fonte: Priberam

    Galiléia

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Galiléia Uma das PROVÍNCIAS da terra de Israel. Sua parte norte era chamada de “Galiléia dos gentios” porque ali moravam muitos estrangeiros (Is 9:1). Jesus era chamado de “o Galileu” (Mt 26:69) por ter sido criado na Galiléia e por ter ali ensinado as suas doutrinas e escolhido os primeiros apóstolos (Mt 4:18-22). Os galileus tinham fama de culturalmente atrasados. No tempo de Cristo era HERODES Antipas quem governava a Galil
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Galiléia Região ao norte da Palestina, habitada por um considerável número de povos pagãos após a deportação de Israel para a Assíria, principalmente durante o período dos macabeus. Por isso, era denominada a “Galiléia dos gentios” (Mt 4:15), embora no séc. I a.C., o povo judeu já se encontrasse mais fortalecido. Conquistada por Pompeu, passou, em parte, aos domínios de Hircano II. Herodes, o Grande, reinou sobre ela e, após seu falecimento, fez parte da tetrarquia de Herodes Antipas. Finalmente, seria anexada à província romana da Judéia.

    E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Uma das províncias da Palestina. Compreendia aquele território que foi repartido pelas tribos de issacar, Zebulom, Naftali e Aser, e também uma parte de Dã, e da Peréia além do rio. os seus limites eram: ao norte o Antilíbano – ao ocidente a Fenícia – ao sul ficava a Samaria – e tinha do lado do oriente o mar da Galiléia e o rio Jordão. A Galiléia superior era designada pelo nome de Galiléia dos Gentios, constando a sua população de egípcios, árabes, fenícios, e também de judeus. A Galiléia era bastante povoada, e os seus habitantes laboriosos, sendo, por isso, uma província rica, que pagava de tributo 200 talentos aos governadores romanos. A Cristo chamavam o galileu (Mt 26:29), porque Ele tinha sido educado nessa parte da Palestina, e ali viveu, ensinou as Suas doutrinas, e fez a chamada dos Seus primeiros discípulos (Mt 4:13-23Mc 1:39Lc 4:44 – 8.1 – 23.5 – Jo 7:1). A Galiléia tornou-se um nome de desprezo tanto para os gentios como para os judeus, porque os seus habitantes eram uma raça mista, que usava de um dialeto corrompido, originado no fato de se misturarem os judeus, que depois do cativeiro ali se tinham estabelecido, com os estrangeiros gentios (Jo 1:46 – 7.52 – At 2:7). A maneira como Pedro falava, imediatamente indicava a terra do seu nascimento (Mt 26:69-73Mc 14:70). Durante toda a vida de Cristo foi Herodes Antipas o governador ou tetrarca da Galiléia. Ainda existem em muitas das antigas cidades e vilas as ruínas de magníficas sinagogas, que são uma prova de prosperidade dos israelitas e do seu número naqueles antigos tempos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Grande

    Dicionário Comum
    adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.
    Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
    Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
    Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
    Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
    Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
    Forte; em que há intensidade: grande pesar.
    Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
    Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
    Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
    Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
    Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
    Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
    Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
    Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
    Que é austero; rígido: um grande problema.
    Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
    substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
    Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
    Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.
    Fonte: Priberam

    Grandes

    Dicionário Comum
    masc. e fem. pl. de grande

    gran·de
    (latim grandis, -e)
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que tem dimensões maiores do que o habitual (ex.: saco grande). = AVANTAJADOMIÚDO, PEQUENO, REDUZIDO

    2. Cuja extensão é maior do que a média (ex.: rio grande). = COMPRIDO, EXTENSO, LONGOCURTO, PEQUENO

    3. Que é maior do que aquilo que devia ser (ex.: o chapéu não me serve, é muito grande).PEQUENO

    4. Que é de estatura acima da média (ex.: criança grande).PEQUENO

    5. Que se desenvolveu oui cresceu (ex.: planta grande). = CRESCIDO, DESENVOLVIDO, MEDRADOPEQUENO

    6. Que atingiu a maioridade (ex.: as pessoas grandes podem ser muito complicadas). = ADULTO, CRESCIDO

    7. Que se prolonga no tempo; que dura bastante (ex.: dias grandes; férias grandes). = COMPRIDOBREVE, CURTO, EFÉMERO, FUGAZ

    8. Que apresenta grande quantidade de algo (ex.: família grande). = NUMEROSO, QUANTIOSOPEQUENO

    9. Que tem importância ou influência (ex.: um grande banqueiro). = IMPORTANTE, INFLUENTE, PODEROSO, PRESTIGIOSODESIMPORTANTE, INSIGNIFICANTE, IRRELEVANTE, PEQUENO

    10. Difícil, grave (ex.: um grande problema).INSIGNIFICANTE, IRRELEVANTE, SIMPLES

    11. Que é intenso, forte (ex.: um grande amor).FRACO, LEVE

    12. [Pejorativo] Que é ou existe em elevado grau (ex.: grande mentiroso).

    13. Que se destaca ou sobressai positivamente em relação a outros (ex.: grandes nomes do cinema). = EMINENTE, ILUSTRE, RESPEITÁVELDESCONHECIDO, IGNOTO, MODESTO

    14. Que revela coragem, heroísmo (ex.: foi um grande bombeiro). = CORAJOSO, HERÓICO, VALENTECOBARDE, FRACO

    15. Que mostra bondade ou generosidade (ex.: um grande coração). = BOM, BONDOSO, GENEROSO, MAGNÂNIMOMAU, MESQUINHO, RUIM, TORPE, VIL

    16. Que é excessivo, exagerado (ex.: fugiram a grande velocidade). = ALTOBAIXO, REDUZIDO

    17. Que tem muita qualidade ou muito valor (ex.: um grande filme). = EXCELENTE, EXTRAORDINÁRIO, FABULOSO, MAGNÍFICO, ÓPTIMOMAU, PÉSSIMO, RUIM

    18. Que é considerável, importante (ex.: grande satisfação).

    19. Que é composto por muitos elementos (ex.: grande comunidade de pescadores). = NUMEROSOPEQUENO, REDUZIDO

    20. Que é relativo a uma cidade e às suas zonas periféricas (ex.: mapa da Grande São Paulo; região da Grande Lisboa). [Geralmente com inicial maiúscula.]

    nome de dois géneros

    21. Pessoa alta.

    22. Indivíduo adulto. = CRESCIDOPEQUENO

    23. Indivíduo com poder e influência.


    à grande
    Com largueza.

    à grande e à francesa
    De modo grandioso; com grande ostentação ou esplendor.

    Fonte: Priberam

    Herodianos

    Dicionário Bíblico
    os herodianos constituíam um partido político que favorecia a autoridade dos Herodes, sob o governo de Roma. os seus membros mostraram forte hostilidade para com Jesus Cristo, em diversas ocasiões (Mt 22:16Mc 3:6 – 12.13). Nestas questões eram partidários dos fariseus e dos saduceus. Que esta liga era apenas uma coisa acidental, sendo a conseqüência de julgarem ser necessário combater o perigo comum, parece deduzir-se de raras vezes fazer-se menção dos herodianos. o seu fim político era a fundação de um independente império judaico, governado por Herodes, servindo-lhes de proteção a soberania de Roma até que fossem bastante fortes para poderem sacudir o odiado jogo.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Bíblico
    Grupo de judeus que se opunham a Jesus e apoiavam os Herodes, linhagem de reis judeus dos dias de Jesus. Favoreciam o governo de Roma, de onde provinha a autoridade deles.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Herodianos Partidários ou cortesãos de Herodes, O Grande, e de Herodes Antipas (Mc 3:6; 12,13).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Quem é quem na Bíblia?

    Um grupo de líderes judeus muito influente, mencionado em três lugares nos evangelhos, relacionado com dois episódios diferentes de confronto com Jesus. Marcos cita duas ocasiões em que eles se uniram aos fariseus, para tramar contra o Filho de Deus (Mc 3:6; Mc 12:13). Mateus também registra o segundo dos dois episódios, relacionado com os fariseus e suas tentativas de apanhar Jesus em alguma armadilha, por meio de perguntas (Mt 22:16).

    O nome do grupo indica que seus seguidores talvez tenham apoiado a dinastia herodiana; portanto, são pessoas de certa posição e influência na comunidade. Ao apoiar a família de Herodes, indiretamente estariam a favor do domínio romano, o que lhes permitiria uma certa autonomia. Não é possível relacionar esse grupo com os saduceus, embora provavelmente as convicções de ambos fossem bem semelhantes. A princípio, pode parecer estranho que uma comunidade como esta pudesse unir-se aos fariseus para fazer oposição a Jesus, pois os fariseus eram contrários à ocupação romana bem como opunham-se fortemente à dinastia herodiana e a qualquer grupo que se alinhasse em termos religiosos com os dominadores pagãos. Temos uma ideia da diferente visão religiosa dos fariseus e saduceus em Atos 23:6ss (cf. Mt 12:18) e provavelmente essas mesmas diferenças eram vistas entre os fariseus e os herodianos. Ambos os grupos, entretanto, estariam profundamente desgostosos com a mensagem de Jesus, embora, na verdade, por diferentes razões. Nenhum deles aprovaria alguém que ensinasse sobre o Reino de Deus e arregimentasse pessoas em torno de sua mensagem.

    Os dois grupos tentavam desacreditar Jesus, por meio de perguntas capciosas, a fim de demonstrar sua educação precária, a incoerência de sua mensagem e sua falta de habilidade para liderar um movimento popular. As perguntas feitas a Cristo em Jerusalém, registradas em Mateus 22:16 e Marcos 12:13ss, centralizavam-se na questão da legalidade de pagar impostos a César. Jesus respondeu “conhecendo a hipocrisia deles”. Ambos os grupos acharam excelente acusar Cristo de rebelião contra os romanos, embora nenhum deles apreciasse realmente o pagamento dos impostos a Roma. Embora tentassem muito pegar Cristo numa armadilha, sempre eram superados. Na verdade, argumentavam contra o Messias há muito esperado, aquele sobre quem Isaías profetizou: “Repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o Espírito de sabedoria e de inteligência, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento e de temor do Senhor” (Is 11:2).

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Homem

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Homens

    Dicionário Comum
    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.
    Fonte: Priberam

    Iduméia

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Iduméia Região que ficava ao sul da Judéia (Mc 3:8). Iduméia é o nome grego de EDOM 2, que nos tempos do AT abrangia uma extensão maior do que a Iduméia (Gn 36:9). V. HERODES.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    É a forma grega de Edom. *vejaesta palavra (Mc 3:8).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Imundo

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Imundo
    1) Objeto, lugar ou pessoa que, por estarem cerimonialmente sujos, não podiam ser usados no culto de adoração a Deus ou não podiam tomar parte nele. A impureza ritual ou cerimonial podia ser resultado, por exemplo, de contato com sangue (Lv 15:25), com o corpo de um morto (Lv 22:4) ou com um alimento proibido (Jz 13:4). V. PURIFICAÇÃO.


    2) Animal ou ave que não podiam ser comidos (Lv 11; At 10:14).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Sob a Lei de Moisés, certos atos e condições acarretavam uma determinada impureza, tornando-se depois necessária uma purificação cerimonial ou sacrifício próprio. o estar imundo podia provir do parto (Lv
    12) – da lepra (Lv 13:14) – de certas emissões (Lv
    15) – de contato com os mortos (Nm 19:11-22 – 31.19,
    20) ou com o corpo de um animal limpo, que morresse de alguma doença (Lv 11:39-40 – 17.15, 16 – 22,8) – e de certos atos no sacrifício da novilha vermelha (Nm 19:1-10). Logo que se observava a impureza, eram providenciadas certas formas de purificação (Lv 11:24-25, 28, 39, 40 – 15.5, 8, 21 – Nm 19:11-22). Quando alguém, estando imundo, não fazia conhecido o seu estado, e não tratava por isso da sua purificação, precisava oferecer um sacrifício de expiação do pecado. Na vida judaica dos tempos posteriores, foi imensa a significação espiritual dos ritos de purificação em inumeráveis formalidades, que eram empregadas (conf. Mc 7:2-8). (*veja Alimentação imunda.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    imundo adj. 1. Impuro, sujo. 2. Sórdido, indecente, imoral.
    Fonte: Priberam

    Indignação

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Indignação Raiva provocada por alguma injustiça ou ação reprovável (Sl 78:49; Rm 2:8).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    indignação s. f. Sentimento de cólera, de repulsa ante uma ação vergonhosa, injuriosa, injusta etc.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] A indignação rara, quando justa e construtiva, no interesse geral, é sempre um bem, se sabemos orientá-la, em I serviço da elevação; contudo, a indignação diária, a propósito de tudo, de todos e de nós mesmos, é um hábito pernicioso, de conseqüências imprevisíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Repulsa; revolta
    Fonte: Dicionário Adventista

    Irmã

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Filha dos mesmos pais que outra pessoa; quem possui os mesmos pais que outra pessoa.
    Religião Mulher que fez votos religiosos; freira.
    Aquela que possui somente o mesmo pai ou a mesma mãe que outra pessoa; meia-irmã, irmã unilateral.
    Figurado Diz-se de duas coisas com relações e semelhanças profundas: a poesia e a pintura são irmãs.
    Figurado Aquela com quem se tem muita afinidade ou uma relação de amizade; amiga: minha prima é uma irmã para mim.
    Gramática Forma feminina de irmão.
    Etimologia (origem da palavra irmã). Do latim germana, feminino de germanus, "de mesma raça".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Filha dos mesmos pais que outra pessoa; quem possui os mesmos pais que outra pessoa.
    Religião Mulher que fez votos religiosos; freira.
    Aquela que possui somente o mesmo pai ou a mesma mãe que outra pessoa; meia-irmã, irmã unilateral.
    Figurado Diz-se de duas coisas com relações e semelhanças profundas: a poesia e a pintura são irmãs.
    Figurado Aquela com quem se tem muita afinidade ou uma relação de amizade; amiga: minha prima é uma irmã para mim.
    Gramática Forma feminina de irmão.
    Etimologia (origem da palavra irmã). Do latim germana, feminino de germanus, "de mesma raça".
    Fonte: Priberam

    Irmão

    Dicionário Bíblico
    Com vários sentidos aparece a palavra ‘irmão’, nas Sagradas Escrituras. Diversas vezes a significação é: um parente próximo (Gn 29:12) – um sobrinho (Gn 14:16) – um indivíduo da mesma tribo (2 Sm 19,12) – uma pessoa da mesma raça (Êx 2:11) – e, metaforicamente, qualquer semelhança (Lv 19:1730:29Pv 18:9). Também se usa por um amigo, um companheiro de trabalho, um discípulo (Mt 25:40). Este nome era geralmente empregado pelos cristãos, quando falavam dos que tinham a mesma crença religiosa (At 9:17 – 22.13). os judeus reservavam o termo ‘irmão’ para distinguir um israelita, mas Cristo e os Seus apóstolos estendiam a todos os homens a significação do nome (Lc 10:29-30 – 1 Co 5.11).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] para os verdadeiros espíritas, todos os homens são irmãos, seja qual for a nação a que pertençam. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    Em hebreu a palavra – irmão – tinha várias acepções. Significava, ao mesmo tempo, o irmão propriamente dito, o primo co-irmão, o simples parente. Entre os hebreus, os descendentes diretos da mesma linha eram considerados irmãos, se não de fato, ao menos de nome, e se confundiam muitas vezes, tratando-se indistintamente de irmãos e irI mãs. Geralmente se designavam pelo nome de irmãos os que eram filhos de pais-irmãos, os que agora chamais primos-irmãos.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Irmão, portanto, é também expressão daquele mesmo sentimento que caracteriza a verdadeira mãe: amor. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Quem são meus irmãos?

    Irmão é todo aquele que perdoa / Setenta vezes sete a dor da ofensa, / Para quem não há mal que o bem não vença, / Pelas mãos da humildade atenta e boa. / É aquele que de espinhos se coroa / Por servir com Jesus sem recompensa, / Que tormentos e lágrimas condensa, / Por ajudar quem fere e amaldiçoa. / Irmão é todo aquele que semeia / Consolação e paz na estrada alheia, / Espalhando a bondade que ilumina; / É aquele que na vida transitória / Procura, sem descanso, a excelsa glória / Da eterna luz na Redenção Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é talvez um dos títulos mais doces que existem no mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Nascido do mesmo pai e da mesma mãe.
    Figurado Pessoa que possui um proximidade afetiva muito grande em relação a outra: considero-o como um irmão.
    Adepto das mesmas correntes, filosofias, opiniões e crenças religiosas que outro: irmão na fé cristã.
    Nome que se dão entre si os religiosos e os maçons.
    expressão Irmãos de armas. Companheiros de guerra.
    Irmãos consanguíneos. Irmãos que compartilham apenas o mesmo pai.
    Irmãos germanos. Irmãos que possuem o mesmo pai e a mesma mãe.
    Irmãos gêmeos. Irmãos nascidos do mesmo parto.
    Irmãos uterinos. Filhos da mesma mãe, mas de pais diferentes.
    Irmãos colaços. Os que foram amamentados pela mesma mulher, mas de mães diferentes - irmãos de leite.
    Irmãos siameses. Irmãos que compartilham o mesmo corpo.
    Figurado Irmãos siameses. Pessoas inseparáveis, embora não sejam realmente irmãs.
    Etimologia (origem da palavra irmão). Do latim germanus.
    Fonte: Priberam

    Irmãos

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Iscariotes

    Dicionário Bíblico
    Homem de Queriote. (*veja Judas iscariotes.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Veja Judas 1scariotes.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Iscariotes [Homem de Queriote] - V. JUDAS 1, e SIMÃO 2.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Jerusalém

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jerusalém Tem-se interpretado o nome dessa cidade como “cidade da paz”. Na Bíblia, aparece pela primeira vez como Salém (Gn 14:18), com a qual costuma ser identificada. A cidade foi tomada pelos israelitas que conquistaram Canaã após a saída do Egito, mas não a mantiveram em seu poder. Pelo ano 1000 a.C., Davi tomou-a das mãos dos jebuseus, transformando-a em capital (2Sm 5:6ss.; 1Cr 11:4ss.), pois ocupava um lugar central na geografia do seu reino. Salomão construiu nela o primeiro Templo, convertendo-a em centro religioso e local de peregrinação anual de todos os fiéis para as festas da Páscoa, das Semanas e das Tendas. Em 587-586 a.C., houve o primeiro Jurban ou destruição do Templo pelas tropas de Nabucodonosor. Ao regressarem do exílio em 537 a.C., os judeus empreenderam a reconstrução do Templo sob o incentivo dos profetas Ageu, Zacarias e Malaquias; mas a grande restauração do Templo só aconteceu, realmente, com Herodes e seus sucessores, que o ampliaram e o engrandeceram. Deve-se a Herodes a construção das muralhas e dos palácios-fortalezas Antônia e do Palácio, a ampliação do Templo com a nova esplanada, um teatro, um anfiteatro, um hipódromo e numerosas moradias. O fato de ser o centro da vida religiosa dos judeus levou os romanos a fixarem a residência dos governadores em Cesaréia, dirigindo-se a Jerusalém somente por ocasião de reuniões populares como nas festas.

    No ano 70 d.C., aconteceu o segundo Jurban ou destruição do Templo, desta vez pelas mãos das legiões romanas de Tito. Expulsos de Jerusalém após a rebelião de Bar Kojba (132-135 d.C.), os judeus do mundo inteiro jamais deixaram de esperar o regresso à cidade, de forma que, em meados do séc. XIX, a maioria da população hierosolimita era judia. Após a Guerra da Independência (1948-1949), a cidade foi proclamada capital do Estado de Israel, embora dividida em zonas árabe e judia até 1967.

    Jesus visitou Jerusalém com freqüência. Lucas narra que, aos doze anos, Jesus se perdeu no Templo (Lc 2:41ss.) e várias foram as visitas que ele realizou a essa cidade durante seu ministério público (Lc 13:34ss.; Jo 2:13). A rejeição dos habitantes à sua mensagem fez Jesus chorar por Jerusalém, destinada à destruição junto com o Templo (Lc 13:31-35). Longe de ser um “vaticinium ex eventu”, essa visão aparece em Q e deve ser anterior ao próprio Jesus. Em Jerusalém, Jesus foi preso e crucificado, depois de purificar o Templo.

    O fato de esses episódios terem Jerusalém por cenário e de nela acontecerem algumas aparições do Ressuscitado e igualmente a experiência do Espírito Santo em Pentecostes pesou muito na hora de os apóstolos e a primeira comunidade judeu-cristã fixarem residência (At 1:11).

    J. Jeremías, Jerusalén en tiempos de Jesús, Madri 1985; C. Vidal Manzanares, El Judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; A. Edersheim, Jerusalén...; E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Jerusalém [Lugar de Paz] - Cidade situada a uns 50 km do mar Mediterrâneo e a 22 km do mar Morto, a uma altitude de 765 m. O vale do Cedrom fica a leste dela, e o vale de Hinom, a oeste e ao sul. A leste do vale de Cedrom está o Getsêmani e o monte das Oliveiras. Davi tornou Jerusalém a capital do reino unido (2Sm 5:6-10). Salomão construiu nela o Templo e um palácio. Quando o reino se dividiu, Jerusalém continuou como capital do reino do Sul. Em 587 a.C. a cidade e o Templo foram destruídos por Nabucodonosor (2Rs 25:1-26). Zorobabel, Neemias e Esdras reconstruíram as muralhas e o Templo, que depois foram mais uma vez destruídos. Depois um novo Templo foi construído por Herodes, o Grande. Tito, general romano, destruiu a cidade e o Templo em 70 d.C. O nome primitivo da cidade era JEBUS. Na Bíblia é também chamada de Salém (Gn 14:18), cidade de Davi (1Rs 2:10), Sião (1Rs 8:1), cidade de Deus (Sl 46:4) e cidade do grande Rei (Sl 48:2). V. os mapas JERUSALÉM NO AT e JERUSALÉM NOS TEM
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Existia, com o nome de Uruslim, isto é, Cidade de Salim ou Cidade da Paz, uma cidade no mesmo sítio de Jerusalém, antes de terem os israelitas atravessado o rio Jordão ao entrarem na Palestina. inscrições da coleção de Tel el-Amarna mostram que naquele tempo (cerca de 1400 a.C.) era aquela povoação um lugar de alguma importância, cujo governador estava subordinado ao Egito. o nome aparece já com a forma de Jerusalém em Js 10:1. os judeus identificavam-na com Salém, de que Melquisedeque foi rei (Gn 14:18 – *veja também Sl 76. 2). os atuais habitantes, judeus e cristãos, conservam o nome de Yerusalim, embora sob o poder dos romanos fosse conhecida pelo nome de Aelia Capitolina, e seja pelos maometanos chamada El-Kuds, o Santuário, tendo ainda outros títulos, segundo as suas conexões. Quanto à sua situação estava Jerusalém entre as tribos de Judá e Benjamim, distante do Mediterrâneo 51 km, do rio Jordão 30 km, de Hebrom 32 km, e 58 km de Samaria. Acha-se edificada no alto de uma larga crista montanhosa, que atravessa o país de norte a sul, e está sobre duas elevações, que se salientam do platô para o sul, e são acessíveis apenas por estradas dificultosas. Esta proeminência está entre dois desfiladeiros, que tornam a aproximação difícil, a não ser pelo norte, e por isso constitui uma defesa natural. Do lado oriental está o vale de Cedrom, que também é chamado vale de Josafá. Ao sudoeste e pelo sul se vê outro desfiladeiro, o vale de Hinom. Estas duas ravinas unem-se no Poço de Jacó (Bir Eyab), numa profundidade de 200 metros, medida desde a parte superior do platô. A cidade, possuindo tais defesas naturais, as montanhas circunjacentes, e os profundos desfiladeiros, forma, assim, uma compacta fortaleza montanhosa (Sl 87:1 – 122.3 – 125.1,2). Com respeito à história de Jerusalém, começa no A.T.com o aparecimento de Melquisedeque, rei de Salém, que abençoou Abraão (Gn 14:18-20 – *veja Hb 7:1). No cap. 10 de Josué, fala-se de Adoni-Zedeque, rei de Jerusalém, o qual formou uma liga contra o povo de Gibeom, que tinha feito um acordo com Josué e os israelitas invasores. Josué prendeu e mandou executar os cinco reis confederados, incluindo o rei de Jerusalém – mas, embora as cidades pertencentes aos outros quatro fossem atacadas, é certo ter escapado naquela ocasião a cidade de Jerusalém. Ela é nomeada entre ‘as cidades no extremo sul da tribo dos filhos de Judá’ (Js 15:21-63) – e é notada a circunstância de não terem podido os filhos de Judá expulsar. os jebuseus, habitantes daquela cidade, habitando juntamente os invasores com o povo invadido. A sua conquista definitiva está indicada em Jz 1:8. Mais tarde os jebuseus parece que fizeram reviver a sua confiança na fortaleza da sua cidade. Quando Davi, cuja capital era então Hebrom, atacou Jerusalém (2 Sm 5), os habitantes mofaram dele (2 Sm 5.6). A réplica de Davi foi fazer uma fala aos seus homens, que resultou na tomada da ‘fortaleza de Sião’. E então foi a capital transferida para Jerusalém, aproximadamente no ano 1000 a.C., vindo ela a ser ‘a cidade de Davi’. Para aqui trouxe este rei a arca, que saiu da casa de obede-Edom (2 Sm 6.12). Sendo ferido o povo por causa da sua numeração, foi poupada a cidade de Jerusalém (2 Sm 24,16) – e na sua gratidão comprou Davi a eira de Araúna, o jebuseu, e levantou ali um altar (2 Sm 24.25), preparando-se para construir naquele sítio um templo (1 Cr 22.1 a
    4) – mas isso só foi levado a efeito por Salomão (1 Rs 6.1 a 38). Quando o reino se dividiu, ficou sendo Jerusalém a capita! das duas tribos, fiéis a Roboão (1 Rs 14.21). No seu reinado foi tomada por Sisaque, rei do Egito (1 Rs 14,25) – e no tempo do rei Jeorão pelos filisteus e árabes (2 Cr 21.16,17) – e por Joás, rei de israel, quando o seu rei era Amazias (2 Cr 25.23,24). No reinado de Acaz foi atacada pelo rei Rezim, da Síria, e por Peca, rei de israel, mas sem resultado (2 Rs 16.5). Semelhantemente, foi a tentativa de Senaqueribe no reinado de Ezequias (2 Rs 18.19 – 2 Cr 32 – is 36:37). Quando governava Manassés, os seus pecados e os do povo foram a causa da prisão do rei e da sua deportação para Babilônia (2 Cr 33.9 a 11). Josias realizou em Jerusalém uma reforma moral e religiosa (2 Cr 34.3 a 5). Quando, no período de maior decadência, reinava Joaquim, foi a cidade cercada e tomada pelas forças de Nabucodonosor, rei da Babilônia, que deportou para aquele império o rei e o povo, à exceção dos mais pobres dos seus súditos (2 Rs 24.12 a 16). Zedequias foi colocado no trono, mas revoltou-se. Vieram outra vez as tropas de Nabucodonosor, e então Jerusalém suportou um prolongado cerco – mas, por fim, foi tomada, sendo destruído o templo e os melhores edifícios, e derribadas as suas muralhas (2 Rs 25). No tempo de Ciro, como se acha narrado em Esdras, voltou o povo do seu cativeiro, sendo o templo reedificado, e restaurada a Lei. As muralhas foram levantadas por Neemias (Ne 3). Alexandre Magno visitou a cidade, quando o sumo sacerdócio era exercido por Jadua, que é mencionado em Ne 12:11-22. Morto Alexandre, e feita a divisão das suas conquistas, ficou a Judéia nos limites dos dois Estados rivais, o Egito e a Síria. Como efeito dessa situação raras vezes tinham os judeus uma paz duradoura. Ptolomeu Soter tomou a cidade pelo ano 320 a.C., a qual foi fortificada e embelezada no tempo de Simão, o Justo, no ano 300 a.C., mais ou menos (Ecclus. 50). Antíoco, o Grande, conquistou-a em 203 (a.C.) – mas em 199 foi retomada por Scopas, o general alexandrino. Após a derrota dos egípcios, infligida por Antíoco, caiu novamente Jerusalém sob o seu domínio em 19S. Foi depois tomada por Antíoco Epifanes, que profanou o templo, e ergueu um altar pagão no lugar do altar do Senhor (Dn 11:31) – mas no ano 165 foi a cidade reconquistada por Judas Macabeu. Pompeu apoderou-se dela em 65 a.C., e foi saqueada pelos partos no ano 40. Retomou-a Herodes, o Grande, no ano 37 a.C. : foi ele quem restaurou o templo, levantando o edifício que foi visitado por Jesus Cristo. Com respeito ao lugar que ocupava Jerusalém na alma dos hebreus, *veja Sl 122:6 – 137.5,6 – is 62:1-7 – cp.com 1 Rs 8.38 – Dn 6:10 e Mt 5:35. A Jerusalém do N.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Jesus

    Dicionário Comum
    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

    Fonte: febnet.org.br

    Jordão

    Dicionário Bíblico
    o Jordão é essencialmente o rioda Palestina e o limite natural do país ao oriente. Caracteriza-se pela sua profundidade abaixo da superfície geral da região que atravessa, pela sua rápida descida e força da corrente em muitos sítios, e pela sua grande sinuosidade. Nasce nas montanhas da Síria, e corre pelo lago Merom, e pelo mar da Galiléia, desaguando, por fim, no mar Morto, depois de um percurso de quase 320 km. Nas suas margens não existe cidade alguma notável, havendo duas pontes e um considerável número de vaus, o mais importante dos quais é o Bete-Seã. Não é rio para movimento comercial ou para pesca. No seu curso encontram-se vinte e sete cachoeiras, e muitas vezes transbordam as suas águas. o Jordão é, pela primeira vez, nomeado em Gn 13:10. Ainda que não há referência ao fato, deve Abraão ter atravessado o rio, como Jacó, no vau de Sucote (Gn 32:10). A notável travessia dos filhos de israel, sob o comando de Josué, efetuou-se perto de Jericó (Js 3:15-16, 4.12,13). A miraculosa separação das águas pela influência de Elias e de Eliseu (2 Rs 2.8 a
    14) deve também ter sido por esses sítios. Dois outros milagres se acham em relação com o rio e são eles: a cura de Naamã (2 Rs 5.14), e o ter vindo à superfície das águas o machado (2 Rs 6.5,6). João Batista, durante o seu ministério, batizou ali Jesus Cristo (Mc 1:9 e refs.) e as multidões (Mt 3:6). A ‘campina do Jordão’ (Gn 13:10) é aquela região baixa, de um e de outro lado do Jordão, que fica para a parte do sul.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Jordão Rio principal da Palestina, que nasce no monte Hermom, atravessa os lagos Hulé e da Galiléia e desemboca no mar Morto. O Jordão faz muitas curvas, estendendo-se por mais de 200 km numa distância de 112 km, entre o lago da Galiléia e o mar Morto. O rio tem a profundidade de um a três m e a largura média de 30 m. Na maior parte de seu curso, o rio encontra-se abaixo do nível do mar, chegando a 390 m abaixo deste nível ao desembocar no mar Morto. O povo de Israel atravessou o rio a seco (Js 3); João Batista batizava nele, e ali Jesus foi batizado (Mat 3:6-13).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jordão O rio mais importante da Palestina, embora não-navegável. Nasce na confluência dos rios das montanhas do Antilíbano, a 43 m acima do nível do mar, e flui para o sul, pelo lago Merom (2 m acima do nível do mar). Depois de percorrer 16 km, chega ao lago de Genesaré (212 m abaixo do nível do mar) e prossegue por 350 km (392 m abaixo do nível do mar) até a desembocadura no Mar Morto. Nas proximidades desse rio, João Batista pregou e batizou.

    E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.

    Autor: César Vidal Manzanares

    João

    Dicionário Bíblico
    Felizmente, temos considerável informação acerca do discípulo chamado João. Marcos diz-nos que ele era irmão de Tiago, filho de Zebedeu (Mc 1:19). Diz também que Tiago e João trabalhavam com “os empregados” de seu pai (Mc 1:20).
    Alguns eruditos especulam que a mãe de João era Salomé, que assistiu a crucificação de Jesus (Mc 15:40). Se Salomé era irmã da mãe de Jesus, como sugere o Evangelho de João (Jo 19:25), João pode ter sido primo de Jesus.
    Jesus encontrou a João e a seu irmão Tiago consertando as redes junto ao mar da Galiléia. Ordenou-lhes que se fizessem ao largo e lançassem as redes. arrastaram um enorme quantidade de peixes – milagre que os convenceram do poder de Jesus. “E, arrastando eles os barcos sobre a praia, deixando tudo, o seguiram” (Lc 5:11) Simão Pedro foi com eles.
    João parece ter sido um jovem impulsivo. Logo depois que ele e Tiago entraram para o círculo íntimo dos discípulos de Jesus, o Mestre os apelidou de “filhos do trovão” (Mc 3:17). Os discípulos pareciam relegar João a um lugar secundário em seu grupo. Todos os Evangelhos mencionavam a João depois de seu irmão Tiago; na maioria das vezes, parece, Tiago era o porta-voz dos dois irmãos. Paulo menciona a João entre os apóstolos em Jerusalém, mas o faz colocando o seu nome no fim da lista (Gl 2:9).
    Muitas vezes João deixou transparecer suas emoções nas conversas com Jesus. Certa ocasião ele ficou transtornado porque alguém mais estava servindo em nome de Jesus. “E nós lho proibimos”, disse ele a Jesus, “porque não seguia conosco” (Mc 9:38). Jesus replicou: “Não lho proibais… pois quem não é contra a nós, é por nós” (Mc 9:39-40). Noutra ocasião, ambiciosos, Tiago e João sugeriram que lhes fosse permitido assentar-se à esquerda e à direita de Jesus na sua glória. Esta idéia os indispôs com os outros discípulos (Mc 10:35-41).
    Mas a ousadia de João foi-lhe vantajosa na hora da morte e da ressurreição de Jesus. Jo 18:15 diz que João era ” conhecido do sumo sacerdote”. Isto o tornaria facilmente vulnerável à prisão quando os aguardas do sumo sacerdote prenderam a Jesus. Não obstante, João foi o único apóstolo que se atreveu a permanecer ao pé da cruz, e Jesus entregou-lhe sua mãe aos seus cuidados (Jo 19:26-27). Ao ouvirem os discípulos que o corpo de Jesus já não estava no túmulo, João correu na frente dos outros e chegou primeiro ao sepulcro. Contudo, ele deixou que Pedro entrasse antes dele na câmara de sepultamento (Jo 20:1-4,8).
    Se João escreveu, deveras, o quarto Evangelhos, as cartas de João e o Apocalipse, ele escreveu mais texto do NT do que qualquer dos demais apóstolos. Não temos motivo para duvidar de que esses livros não são de sua autoria.
    Diz a tradição que ele cuidou da mãe de Jesus enquanto pastoreou a congregação em Éfeso, e que ela morreu ali. Preso, foi levado a Roma e exilado na 1lha de Patmos. Acredita-se que ele viveu até avançada idade, e seu corpo foi devolvido a Éfeso para sepultamento
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Veja João, o apóstolo.


    2. Veja João Batista.


    3. Pai de Simão Pedro e de André (chamado de Jonas em algumas traduções: Mt 16:17). Era um pescador que vivia na região da Galiléia. É interessante notar que as três ocasiões registradas nos evangelhos em que Jesus chamou Pedro pelo nome completo, “Simão filho de João (ou Jonas)”, foram momentos que marcaram pontos cruciais na vida desse apóstolo. Na primeira ocasião, André apresentou seu irmão Simão ao “Messias”, Jesus. Cristo olhou para Simão e anunciou profeticamente: “Tu és Simão, filho de João. Tu serás chamado Cefas [que quer dizer Pedro]” (Jo 1:42). Daquele momento em diante, Simão Pedro passou a seguir a Cristo. Na segunda ocasião em que o nome inteiro dele foi usado, ele havia acabado de responder uma pergunta de Jesus, dizendo: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16:16). O significado desta identificação de Jesus como o Cristo era tão grande que Jesus disse: “Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, pois não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai que está nos céus” (Mt 16:17). A última ocasião foi depois da ressurreição, quando Cristo testou o amor de Pedro por Ele e o comissionou com as palavras: “Simão, filho de João... Apascenta os meus cordeiros” (Jo 21:15-17).


    4. João, um parente do sumo sacerdote Anás; é mencionado apenas em Atos 6. Era um dos anciãos e líderes diante dos quais os apóstolos Pedro e João foram levados para serem interrogados. A pregação deles começava a aborrecer profundamente os líderes e por isso tentaram silenciá-los. Os apóstolos disseram que eram obrigados a obedecer a Deus e não aos homens (v. 19). Finalmente, sentindo o peso da opinião pública, os anciãos decidiram libertar os dois. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    João
    1) O Batista: V. JOÃO BATISTA.
    2) Pai do apóstolo Pedro (Jo 1:42); 21:15-17, RA; RC, Jonas).

    3) O evangelista e apóstolo: V. JOÃO, APÓSTOLO.
    4) João Marcos: V. MARCOS, JOÃO.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    João A) Evangelho de João

    1. Autoria e datação. O primeiro que relacionou o Quarto Evangelho a João, o filho de Zebedeu, parece ter sido Irineu (Adv. Haer, 3,1,1), citado por Eusébio (HE 5:8,4), o qual menciona Policarpo como fonte de sua opinião. Sem dúvida, o testamento reveste-se de certa importância, mas não deixa de apresentar inconvenientes. Assim, é estranho que outra literatura relacionada com Éfeso (a Epístola de Inácio aos Efésios, por exemplo) omita a suposta relação entre o apóstolo João e esta cidade. Também é possível que Irineu tenha-se confundido quanto à notícia que recebeu de Policarpo, já que destaca que Papias foi ouvinte de João e companheiro de Policarpo (Adv. Haer, 5,33,4). No entanto, conforme o testemunho de Eusébio (HE 3:93,33), Papias foi, na realidade, ouvinte de João, o presbítero — que ainda vivia nos tempos de Papias (HE 3.39,4) — e não do apóstolo. Fica, pois, a possibilidade de que esse João foi o mesmo ao qual Policarpo se referiu.

    Outras referências a uma autoria de João, o apóstolo, em fontes cristãs são muito tardias ou lendárias para serem questionadas, seja o caso de Clemente de Alexandria, transmitido por Eusébio (HE 6:14,17) ou o do Cânon de Muratori (c. 180-200). É certo que a tradição existia em meados do séc. II, mas não parece de todo concludente. Quanto à evidência interna, o evangelho reúne referências que podemos dividir nas relativas à redação e nas relacionadas com o discípulo amado (13 23:19-26-27; 20,1-10 e 21:7 e 20-4; possivelmente 18:15-16; 19,34-37 e talvez 1:35-36).

    As notícias recolhidas em 21:20 e 21:24 poderiam identificar o redator inicial com o discípulo amado ou talvez com a fonte principal das tradições recolhidas nele, porém, uma vez mais, fica obscuro se esta é uma referência a João, o apóstolo.

    Em nenhum momento o evangelho distingue o discípulo amado por nome nem tampouco o apóstolo João. E se na Última Ceia só estiveram presentes os Doze, obviamente o discípulo amado teria de ser um deles; tal dado, contudo, ainda não é seguro. Apesar de tudo, não se pode negar, de maneira dogmática, a possibilidade de o discípulo amado ser João, o apóstolo, e até mesmo existem alguns argumentos que favorecem essa possibilidade. Pode-se resumi-los da seguinte maneira:

    1. A descrição do ministério galileu tem uma enorme importância em João, a ponto de a própria palavra “Galiléia” aparecer mais vezes neste evangelho do que nos outros (ver especialmente: 7,1-9).

    2. Cafarnaum recebe uma ênfase muito especial (2,12; 4,12; 6,15), em contraste com o que os outros evangelhos designam o lugar de origem de Jesus (Mt 13:54; Lc 4:16). A própria sinagoga de Cafarnaum é mencionada mais vezes neste do que nos outros evangelhos.

    3. O evangelho de João refere-se também ao ministério de Jesus na Samaria (c.4), o que é natural, levando-se em conta a relação de João, o de Zebedeu, com a evangelização judeu-cristã da Samaria (At 8:14-17).

    4. João fazia parte do grupo de três (Pedro, Tiago e João) mais íntimo de Jesus. É, pois, um tanto estranho que um discípulo tão próximo a Jesus, como o discípulo amado — e não se tratando de João —, não apareça sequer mencionado em outras fontes.

    5. As descrições da Jerusalém anterior ao ano 70 d.C. encaixam-se com o que sabemos da permanência de João nessa cidade, depois de Pentecostes. De fato, os dados fornecidos por At 1:13; 8,25 e por Paulo (Gl 2:1-10) indicam que João estava na cidade antes do ano 50 d.C.

    6. João é um dos dirigentes judeu-cristãos que teve contato com a diáspora, assim como Pedro e Tiago (Jc 1:1; 1Pe 1:1; Jo 7:35 1Co 9:5), o que se enquadraria com algumas das notícias contidas em fontes cristãs posteriores e em relação ao autor do Quarto Evangelho.

    7. O evangelho de João procede de uma testemunha que se apresenta como ocular.

    8. O vocabulário e o estilo do Quarto Evangelho destacam uma pessoa cuja primeira língua era o aramaico e que escrevia em grego correto, porém cheio de aramaísmo.

    9. O pano de fundo social de João, o de Zebedeu, encaixa-se perfeitamente com o que se esperaria de um “conhecido do Sumo Sacerdote” (Jo 18:15). De fato, a mãe de João era uma das mulheres que serviam Jesus “com seus bens” (Lc 8:3), como a mulher de Cuza, administrador das finanças de Herodes. Igualmente sabemos que contava com assalariados a seu cargo (Mc 1:20). Talvez alguns membros da aristocracia sacerdotal o vissem com menosprezo por ser um leigo (At 4:13), mas o personagem estava longe de ser medíocre, a julgar pela maneira tão rápida pela qual se tornou um dos primeiros dirigentes da comunidade hierosolimita, logo depois de Pedro (Gl 2:9; At 1:13; 3,1; 8,14 etc.).

    Não sendo, pois, João, o de Zebedeu, o autor do evangelho (e pensamos que a evidência a favor dessa possibilidade não é pequena), teríamos de ligá-lo com algum discípulo mais próximo a Jesus (como os mencionados em At 1:21ss., por exemplo) e que contava com uma considerável importância dentro das comunidades judeu-cristãs da Palestina.

    Em relação à datação do quarto evangelho, não se duvida porque o consenso tem sido quase unânime nas últimas décadas. Geralmente, os críticos conservadores datavam a obra em torno do final do séc. I ou início do séc. II, enquanto os radicais — como Baur — situavam-na por volta de 170 d.C. Um dos argumentos utilizados como justificativa dessa postura era ler em Jo 5:43 uma referência à rebelião de Bar Kojba. O fator determinante para refutar essa datação tão tardia foi o descobrimento, no Egito, do p 52, pertencente à última década do século I ou à primeira do século II, onde está escrito um fragmento de João. Isso situa a data da relação, no máximo, em torno de 90-100 d.C. Contudo, existem, em juízo de vários estudiosos, razões consideráveis para datar o evangelho em um período anterior. No ponto de partida dessa revisão da data, devem estar os estudos de C. H. Dodd sobre este evangelho. Este autor seguiu a corrente que data a obra entre 90 e 100, atribuindo-a a um autor estabelecido em Éfeso; reconheceu, sem dúvida, que o contexto do evangelho se refere a condições “presentes na Judéia antes do ano 70 d.C., e não mais tarde nem em outro lugar”. De fato, a obra é descrita como “dificilmente inteligível” fora de um contexto puramente judeu anterior à destruição do Templo e até mesmo à rebelião de 66 d.C.

    Apesar dessas conclusões, C. H. Dodd sustentou a opinião em voga, alegando que Jo 4:53 era uma referência à missão pagã e que o testemunho de João recordava a situação em Éfeso em At 18:24-19:7. Ambas as teses são de difícil defesa para sustentar uma data tardia, já que a missão entre os pagãos foi anterior a 66 d.C., e At 18:19 narram acontecimentos também anteriores a 66 d.C.

    O certo é que atualmente se reconhece a existência de razões muito sólidas para defender uma datação da redação do evangelho anterior a 70 d.C. São elas:

    1. A cristologia muito primitiva (ver Mensagem).

    2. O pano de fundo que, como já advertiu Dodd, só se encaixa no mundo judeu-palestino anterior a 70 d.C.

    3. A existência de medidas de pressão contra os cristãos antes do ano 70 d.C.: as referências contidas em Lc 4:29; At 7:58 e 13:50 mostram que não é necessário mencionar Jo 9:34ss.; 16,2 para episódios posteriores à destruição do Templo.

    4. A ausência de referências aos pagãos.

    5. A importância dos saduceus no evangelho.

    6. A ausência de referências à destruição do templo.

    7. A anterioridade ao ano 70 d.C. dos detalhes topográficos rigorosamente exatos.

    2. Estrutura e Mensagem. O propósito do evangelho de João é claramente determinado em 20:31: levar a todos os povos a fé em Jesus como messias e Filho de Deus, a fim de que, por essa fé, obtenham a vida. O evangelho está dividido em duas partes principais, precedidas por um prólogo (1,1-18) e seguidas por um epílogo (c. 21).

    A primeira parte (1,19-12,50) ou o “Livro dos Sinais”, segundo C. H. Dodd, apresenta uma seleção dos milagres — sinais ou signos — de Jesus.

    A segunda parte (13 1:20-31), também denominada “Livro da Paixão” (Dodd) ou da Glória (Brown), inicia-se com a Última Ceia e narra a paixão, morte e ressurreição de Jesus.

    Três são os aspectos especialmente centrais na mensagem de João.

    Em primeiro lugar, a revelação de Deus através de seu Filho Jesus (1,18). Evidentemente, a cristologia desse evangelho é muito primitiva e assim Jesus aparece como “profeta e rei” (6,14ss.); “profeta e messias” (7,40-42); “profeta” (4,19; 9,17); “messias” (4,25); “Filho do homem” (5,27) e “Mestre da parte de Deus” (3,2). Sem súvida, do mesmo modo que Q, onde Jesus se refere a si mesmo como a Sabedoria, neste evangelho enfatiza-se que o Filho é, pela filiação, igual a Deus (Jo 5:18) e Deus (1,1; 20,28). De fato, o Logos joanino de Jo 1:1 não é senão a tradução grega do termo aramaico Memrá, uma circunlocução para referir-se a YHVH no Targum.

    É o próprio Deus que se aproxima, revela e salva em Jesus, já que este é o “Eu sou” que apareceu a Moisés (Ex 3:14; Jo 8:24; 8,48-58). Isso se evidencia, por exemplo, nas prerrogativas do Filho em julgar (5,22,27,30; 8,16.26; 9,39; 12,47-48), ressuscitar os mortos (5,21,25-26.28-29; 6,27; 35,39-40,50-51.54-58; 10,28; 11,25-26) e trabalhar no sábado (5,9-18; 7,21-23).

    O segundo aspecto essencial da mensagem joanina é que em Jesus não somente vemos Deus revelado, mas também encontramos a salvação. Todo aquele que crê em Jesus alcança a vida eterna (3,16), tem a salvação e passa da morte à vida (5,24). E a fé é uma condição tão essencial que os sinais pretendem, fundamentalmente, levar as pessoas a uma fé que as salve. De fato, crer em Jesus é a única “obra” que se espera que o ser humano realize para obter a salvação (Jo 6:29). Aceitar ou não Jesus como Filho de Deus, como “Eu sou”, como messias, tem efeitos contudentes e imediatos. A resposta positiva — uma experiência que Jesus denomina “novo nascimento” (3,1ss.) — conduz à vida eterna (3,15) e a ser convertido em filho de Deus (1,12); a negativa leva à condenação (3,19) e ao castigo divino (3,36).

    Partindo-se dessas posturas existenciais, dessa separação entre incrédulos e fiéis, pode-se entender o terceiro aspecto essencial da mensagem joanina: a criação de uma nova comunidade espiritual em torno de Jesus e sob a direção do Espírito Santo, o Consolador. Só se pode chegar a Deus por um caminho, o único: Jesus (14,6). Só se pode dar frutos unido à videira verdadeira: Jesus (Jo 15:1ss.). Todos os que assim se unem a Jesus serão perseguidos por um mundo hostil (15,18ss.), todavia serão também objeto da ação do Espírito Santo (16,5ss.), viverão em uma alegria que humanamente não se pode entender (16,17ss.) e vencerão o mundo como Jesus (16,25ss.). Neles também se manifestará um amor semelhante ao de Jesus (Jo 13:34-35), o Filho que voltará, no final dos tempos, para recolher os seus e levá-los à casa de seu Pai (Jo 14:1ss.). É lógico que essa cosmovisão se expresse nesse conjunto de oposições que não são exclusivas de João, mas que são tão explícitas nesse evangelho: lu-Ztrevas, mundo-discípulos, Cristo-Satanás etc. O ser humano vê-se dividido diante de sua realidade — a de que vive nas trevas — e a possibilidade de obter a vida eterna pela fé em Jesus (5,24). O que aceita a segunda opção não se baseia em especulações nem em uma fé cega, porém em fatos que aconteceram na história e dos quais existiram testemunhas oculares (19,35ss.; 21,24). Ao crer em Jesus, descobre-se nele — que na Ressurreição demonstrou a veracidade de suas pretensões — seu Senhor e seu Deus (Jo 20:28) e obtém-se, já nesta vida, a vida eterna (20,31), integrando-se numa comunidade assistida pelo Espírito Santo e que espera a segunda vinda de seu Salvador (Jo 14:1ss.; 21,22ss.).

    C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel, according to St. John, Filadélfia, 1978; R. Schnackenburg, The Gospel According to St. John, 3 vols., Nova York 1980-1982; f. f. Bruce, The Gospel of John, Grand Rapids 1983; G. R. Beasley-Murray, John, Waco 1987; J. Guillet, Jesucristo em el Evangelio de Juan, Estella 51990; A. Juabert, El Evangelio según san Juan, Estella 121995.

    B - João, o Apóstolo

    Pescador, filho de Zebedeu, foi um dos primeiros a ser chamado por Jesus e, por este, constituído apóstolo. Junto com seu irmão Tiago e com Pedro, formava o grupo mais íntimo de discípulos e é sempre mencionado no ínicio das listas apostólicas, junto a Tiago, Pedro e André. Com o seu irmão Tiago, recebeu o apelido de Boanerges, o filho do trovão (Mc 3). Desempenhou um papel de enorme transcendência na 1greja judeu-cristã de Jerusalém (At 1:8; Gl 2:9). É possível que, no final de sua vida, tenha desenvolvido um ministério missionário na Ásia Menor.

    Tradicionalmente é identificado como João, o Evangelista, autor do quarto evangelho, e como o autor do Apocalipse.

    C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A.T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    C - João, o Apóstolo

    Tradicionalmente (desde o séc. II), tem-se identificado o autor do Quarto Evangelho com o filho de Zebedeu: João. Embora um bom número de autores modernos recusem essa hipótese, razões têm sido reconsideradas — R. A. T. Robinson, por exemplo — para possibilitar esse ponto de vista. O autor do quarto evangelho conhece mais intimamente o ministério da Galiléia e até nos dá informações sobre ele que não conhecemos através de outros evangelhos. A situação abastada dos filhos de Zebedeu — cujo pai contava com vários assalariados — permite crer que era “conhecido” do Sumo Sacerdote. Além disso, descreve com impressionante rigor a Jerusalém anterior a 70 d.C., o que é lógico em uma pessoa que foi, segundo Paulo, uma das colunas da comunidade judeu-cristã daquela cidade (Gl 2:9). A tudo isso, acrescenta-se o testemunho unânime dos autores cristãos posteriores que atribuem essa autoria a João. Em todo caso, e seja qual for a identidade do quarto evangelista, o certo é que recolhe uma tradição sobre a vida de Jesus muito antiga, fidedigna e independente da sinótica. É bem possível que sua redação seja anterior a 70 d.C., embora alguns autores prefiram situá-la por volta de 90 d.C. O autor do quarto evangelho é o mesmo que o das três epístolas de João, que constam no Novo Testamento, constituindo a primeira um guia interpretativo do evangelho para evitar que este seja lido em clave gnóstica.

    C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols. Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel according to St. John, Filadélfia 1978; R. Schnackenburg, El evangelio según san Juan, 3 vols., Barcelona 1980:1982; f. f. Bruce, The Gospel of John, Grand Rapids 1983; G. R. Beasley-Murray, John, Waco 1987; J. Guillet, Jesucristo en el Evangelio de Juan, Estella 51990; A. Juabert, El Evangelio según san Juan, Estella 121995.

    D - João, o Teólogo

    Conforme alguns estudiosos, é o autor do Apocalipse e cujo túmulo estava em Éfeso. Por ser um personagem distinto de João, o evangelista (seja ou não este o filho de Zebedeu), é possível que tenha emigrado para a Ásia Menor, ao eclodir a revolta de 66-73 d.C. contra Roma. Sua obra é, portanto, anterior a 70 d.C. e constitui uma valiosa fonte para estudo da teologia judeu-cristã da época.

    K. Stendhal, The Scrolls...; C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...; C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R.E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; f. f. Ramos, Evangelio según San Juan, Estella 1989.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Graça ou favor de Deus. – Aparece, também,em outros lugares com a forma de Joanã. Um parente do sumo sacerdote Anás. Juntamente com Anás e Caifás ele fez inquirições a respeito do ensino dos apóstolos Pedro e João e da cura do coxo (At 4:6). E nada mais se sabe dele. – João Marcos, o evangelista – filho de Maria, e primo (não sobrinho) de Barnabé. Apenas cinco vezes é este evangelista mencionado com o nome de João (At 12:12-25 e 13 5:13-15.37). Nas outras passagens é o nome Marcos que prevalece. (*veja Marcos.) – João Batista, o Precursor. A vinda de João foi profetizada por isaías (40.3), e por Malaquias (4.5 – *veja Mt 11:14), sendo o seu nascimento anunciado aos seus idosos pais por ‘um anjo do Senhor’ (Lc 1:5-23). Seu pai Zacarias era sacerdote, e sua mãe isabel ‘era das filhas de Arão’. A vinda desta criança foi também predita à Virgem Maria, na Anunciação (Lc 1:36). o nascimento de João (Lc 1:57) trouxe novamente, após a circuncisão, a fala a Zacarias, que a tinha perdido, quando o anjo lhe fez saber que havia de ter um filho (Lc 1:20-64). Quanto à infância de João Batista apenas se sabe que ele ‘Crescia e se fortalecia em espírito. E viveu nos desertos até ao dia em que havia de manifestar-se a israel’ (Lc 1:80). E assim, embora tivesse sido consagrado antes do seu nascimento à missão de pregar e ensinar (Lc 1:13-15), ele só deu início à sua obra quando chegou à idade viril, depois de ter passado vários anos isolado, vivendo uma vida de abnegação. A maneira como João Batista apareceu pregando chamou a atenção de toda a gente. o seu vestido era feito de pelos de camelo, e andava cingido de um cinto de couro, sendo a alimentação do notável pregador o que encontrava no deserto gafanhotos e mel silvestre (Lv 11:22Sl 81:16Mt 3:4). o ministério de João começou ‘no deserto da Judéia’ (Mt 3:1Mc 1:4Lc 3:3Jo 1:6-28). Ele pregava o arrependimento e a vinda do reino dos céus, e todo o país parecia ser movido pela sua palavra, pois vinham ter com ele as multidões para receberem o batismo (Mt 3:5 e Mc 1. S). Em termos enérgicos censurou a falsa vida religiosa dos fariseus e saduceus que se aproximavam dele (Mt 3:7), avisando, também, outras classes da sociedade (Lc 3:7-14) – e chamava a atenção dos ouvintes para Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus (Lc 3:15-17Jo 1:29-31), a quem batizou (Mt 3:13-17). o povo quis saber se João era o Cristo prometido (Lc 3:15) – mas ele categoricamente asseverou que não era (Jo 1:20). A importância do ministério de João acha-se claramente indicada nas referências de Jesus Cristo e dos apóstolos ao caráter e obra notável do pregador. Depois de responder aos mensageiros de João (Mt 11:2-6Lc 7:19-23), falou Jesus às multidões sobre o caráter e missão do Batista, declarando: ‘Entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista’ (Mt 11:7-11Lc 7:24-28). Mais tarde foi por Jesus, de um modo preciso, identificado com o prometido Elias (Mt 17:10-13Mc 9:11-13) – e também o batismo de João foi assunto de que Jesus Se serviu para discutir com ‘os principais sacerdotes e os anciãos do povo’, colocando-os em dificuldades (Mt 21:23-27) – e, pelo fato de estes judeus rejeitarem o apelo de João, fez-lhes sentir o Salvador a sua responsabilidade (Mt 21:32). o batismo de João foi lembrado por Jesus depois da Sua ressurreição (At 1:5) – a ele se referiu também Pedro (At 1:22 – 10.37 – 11.16), e o apóstolo Paulo (At 13:24-25). Apolo conhecia somente o ‘batismo de João’ (At 18:25), e maior conhecimento não havia em certos discípulos de Éfeso (At 19:1-4). Com respeito ao ‘batismo de João’, *veja Batismo. o ministério corajoso de João parece ter alarmado Herodes, o tetrarca da Galiléia, que, segundo conta Josefo (Ant. Xiii, 5.2), o considerava como demagogo e pessoa perigosa. Como João o tivesse censurado por ter casado com Herodias, mulher de seu irmão Filipe, que ainda estava vivo, lançou Herodes o seu censurador numa prisão. (*veja Herodias.) o medo da indignação popular (Mt 14:5) parece tê-lo impedido de matar João Batista – mas a filha de Herodias, baseando-se numa inconsiderada promessa de Herodes, obteve a morte de João (Mt 14:3-12). – o Apóstolo. João, irmão de Tiago, era filho de Zebedeu (Mt 4:21), e de Salomé, sendo esta, provavelmente, irmã da mãe de Jesus (cp. Mt 27:56 com Mc 15:40Jo 19:25). Sendo assim, era João primo de Jesus, e por isso foi muito natural que o Salvador entregasse a Sua mãe aos cuidados de João, quando estava na cruz (Jo 19:25-27). João era, como seu pai, pescador de Betsaida, na Galiléia, trabalhando no lago de Genesaré (Mt 4:18-21). A família parece ter vivido em boas circunstâncias, visto como seu pai Zebedeu tinha jornaleiros (Mc 1:20) – a sua mãe era uma das piedosas mulheres, que desde a Galiléia acompanharam Jesus e o serviam com os seus bens (Mt 27:56) – o próprio evangelista era conhecido do sumo sacerdote (Jo 18:15), e tinha casa sua (Jo 19:27). Acha-se identificado com aquele discípulo de João Batista, que não é nomeado, e que com André seguiu a Jesus (Jo 1:35-40). A chamada de João e de seu irmão Tiago está, em termos precisos, narrada em Mt 4:21-22 e em Mc 1:19-20. Foi ele um dos doze apóstolos (Mt 10:2, e ref.). A ele e seu irmão deu Jesus o nome de Boanerges (Mc 3:17). Na sua juventude parece ter sido homem apaixonado, de temperamento impulsivo, dando ocasião a que Jesus o censurasse uma vez por ter proibido certo indivíduo de operar milagres (Mc 9:38-39), outra vez por ter desejado que viesse do céu castigo sobre os inóspitos samaritanos (Lc 9:51-56), e também pela sua pessoal ambição (Mc 10:35-40). Todavia, era ele chamado o discípulo, ‘a quem Jesus amava’ (Jo 21:20), e a quem, juntamente com Tiago e Pedro, deu Jesus Cristo o privilégio de presenciarem tantos e maravilhosos acontecimentos do Seu ministério. João pôde observar a cura da sogra de Pedro (Mc 1:29), a ressurreição da filha de Jairo (Mc 5:37 e Lc 8:51), a pesca miraculosa (Lc 5:10), a transfiguração (Mt 17:1 e refs.), e a agonia no horto de Getsêmani (Mt 26:37, e refs.). É certo que João, como os outros discípulos, abandonou o Divino Mestre, quand
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    Nome Hebraico - Significado: Graça divina.
    Fonte: Priberam

    Judas

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Traidor.
    Boneco que se malha no sábado de Aleluia como representante do apóstolo traidor, ou de pessoas conhecidas que caem no desagrado do povo.
    Beijo de Judas, beijo de traidor.
    Onde Judas perdeu as botas, lugar muito distante.
    Andar como Judas, vestir-se mal, de andrajos.
    Pegar (alguém) para Judas, implicar com uma pessoa, atormentá-la, fazê-la vítima de mofa.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Veja Judas 1scariotes.


    2. Filho de Tiago, é mencionado em Lucas 6:16 e Atos 1:13 como um dos doze discípulos escolhidos por Jesus para serem apóstolos. Nas listas de Mateus 10:3 e Marcos 3:18, no lugar do nome Judas, encontra-se Tadeu. Talvez trate de outro termo para a mesma pessoa, a fim de não ser confundido com o Judas que traiu Jesus. João 14:22 provavelmente refere-se a ele.


    3. O meio irmão de Jesus (Mt 13:55; Mc 6:3). Provavelmente não fazia parte do grupo dos apóstolos, pois João 7:5 diz que os irmãos de Cristo “não criam nele”. Posteriormente, entretanto, creram que Jesus era o Filho de Deus e estavam presentes no Cenáculo, depois da ressurreição, no grupo de irmãos que “perseveravam unanimemente em oração”, ao lado dos apóstolos e algumas das mulheres que estiveram com Cristo (At 1:14). Na epístola de Judas (v. 1), ele se intitula o “irmão de Tiago” e é muito provável que o autor da epístola na verdade fosse este Judas, irmão de Jesus.

    Geralmente é aceito que o mencionado em Judas 1 era o irmão de Tiago [meio irmão de Jesus] (veja Mc 6:3). Existe pouca informação na carta que possa indicar quando Judas a escreveu, mas 90 d.C. seria a data ideal. Nesta carta, o autor encoraja seus destinatários, ao enfatizar a graça de Deus e sua fidelidade em guardar seus filhos da queda (Jd 1:24). Também desafia os cristãos a batalhar pela fé (v. 3). Ele demonstrou, por meio das Escrituras, que os problemas e as maldades que os cristãos enfrentavam na sociedade não eram novos. No passado, Deus julgou sistematicamente os que ensinaram o mal e faria isso novamente. O grande consolo para todos os cristãos que enfrentam as heresias é que o Senhor cuida dos seus e com certeza os guardará. P.D.G.


    4. “Judas, o galileu”, mencionado em Atos 5:37 pelo rabino Gamaliel. Foi um judeu zeloso e patriota que se rebelou contra o censo ordenado pelo imperador Quirino. Ao sugerir a libertação dos apóstolos recentemente presos pelos saduceus, Gamaliel argumentou que outros homens surgiram no passado aparentemente como líderes do povo. Se tais pessoas fossem realmente dirigidas por Deus, o trabalho delas sobreviveria; se não, terminaria como o de Judas, o galileu, que “levou muito povo após si. Mas também este pereceu, e todos os que lhe deram ouvidos foram dispersos”.


    5. Cristão procurado por Saulo (Paulo) após sua experiência na estrada de Damasco. Ananias foi instruído por Deus a visitar a casa de Judas, na rua Direita, em Damasco, para conversar com Saulo sobre sua recente conversão à fé e orar por ele (At 9:11). Veja Ananias.


    6. Judas Barsabás, um dos cristãos mais respeitáveis presentes no assim chamado “Concílio de Jerusalém”, em Atos 15. Nesta assembléia dos líderes da Igreja recém-formada, numerosas questões teológicas foram discutidas, a maioria das quais surgidas na igreja de Antioquia. A questão principal era referente à relação entre os novos convertidos ao cristianismo, procedentes do judaísmo, e os convertidos entre os gentios. Estes deviam adotar a circuncisão? Deviam guardar a Lei de Moisés? (At 15:20). Quando os líderes decidiram qual curso de ação seria adotado, ou seja, que os gentios fossem reconhecidos como cristãos completos, sem necessidade da circuncisão, enviaram uma carta com detalhes sobre a decisão para a igreja de Antioquia. Judas e Silas, “homens distintos entre os irmãos” (At 15:22), receberam a tarefa de levar aquela correspondência.

    Os cristãos de Antioquia ficaram animados com o conteúdo da carta e com a explicação e a confirmação do que fora escrito, dadas por Judas e Silas. Ambos eram profetas e encorajaram e fortaleceram os irmãos (vv. 27,32). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Judas
    1) Iscariotes, escolhido por Jesus para ser apóstolo (Mt 10:4), sendo o tesoureiro do grupo (Jo 12:6). Traiu a Jesus (Mt 26:47-49) e, depois, enforcou-se (Mt 27:3-5; At 1:16-19).


    2) Irmão de Jesus (Mt 13:55) e provável autor da carta que leva seu nome (v. JUDAS, EPÍSTOLA DE).


    3) Apóstolo, filho de Tiago, também chamado de Tadeu (Mt 10:3; Lc 6:16).


    4) Cristão de Damasco, em cuja casa Paulo se hospedou, após sua conversão (At 9:11).


    5) Cristão que se destacou na igreja de Jerusalém, também chamado de Barsabás (At 15:22-32).


    6) O Galileu, um revolucionário (At 5:37).


    7) Macabeu, chefe da revolta dos macabeus (v. MACABEUS).

    ========================

    EPÍSTOLA DE JUDAS

    Breve carta escrita por Judas, o “irmão de Tiago” (Jd 1), sendo ambos provavelmente irmãos de Jesus. Foi dirigida a uma igreja ou grupo de igrejas, que estavam sendo vítimas dos ensinamentos de falsos mestres (Jd 4). O autor repreende o comportamento imoral desses perturbadores e aconselha os leitores a se manterem firmes na fé. Essa epístola é um dos livros ANTILEGÔMENA e é muito semelhante a II Pedro.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Judas 1. Iscariotes. O discípulo que traiu Jesus, entregando-o ao Sinédrio por trinta moedas de prata (Mc 14:10ss. Comparar com Zc 11:12-13). Já se pretendeu identificar seu cognome com “sicário” e ligando-o assim com a seita dos zelotes.

    Atualmente, essa interpretação é impossível, porque esse grupo não existia na época de Jesus. É mais provável que o nome se relacionasse com um local chamado Cariot. Os evangelhos atribuem sua traição à avareza (Mt 27:15ss.; Jo 12:6) e à ação de Satanás (Lc 22:3; Jo 6:70ss.; 13 2:26ss.). Suicidou-se (Mt 27:3ss.; At 1:16ss.), após ter devolvido o dinheiro da traição aos sacerdotes judeus, que adquiriram com ele um campo, Hacéldama, provavelmente destinado para o sepultamento dos pobres. Foi venerado pela seita gnóstica dos cainitas.

    2. Um dos irmãos de Jesus (Mc 6:3; Mt 13:54ss.), o qual provavelmente pode ser identificado como o autor da carta neotestamentária que leva seu nome.

    3. Tadeu (ou Lebeu). Um dos apóstolos. Temos apenas alguns dados sobre ele (Jo 14:22).

    O. Cullmann, El estado en el Nuevo Testamento, Madri 1966; S. G. f. Brandon, Jesus and the Zealots, Manchester 1967; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; H. Guevara, o. c.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    É a forma grega da palavra hebraica Judá. 1. Filho de Jacó (Mt 1:2-3). 2. Um habitante de Damasco, em cuja casa foi Saulo recolhido (At 9:11). Era na ‘rua que se chama Direita’, ou na rua dos Bazares, que desde a porta do sul se estendia até ao centro da cidade. Ainda hoje se mostra aos viajantes uma ‘casa de Judas’. 3. Judas, chamado Barsabás, talvez irmão de José Barsabás. Era membro da igreja de Jerusalém (At 15:22 e seg.). Ele foi escolhido para ir com Paulo e Barnabé, como delegados, à igreja de Antioquia, com o fim de informarem os crentes cristãos sobre a resolução dos Apóstolos em Jerusalém, de que não era necessário ser observada a Lei pelos gentios. Tinha dons proféticos, gozava de grande consideração entre os seus irmãos na fé, e, segundo a tradição, tinha ele sido um dos setenta discípulos. E nada mais se sabe a respeito dele. 4. Judas, de Galiléia (At 5:37). No ano 6 ou 7 da era cristã, opôs-se ao registo do povo, feito por Quirino (Cirênio), na Judéia. Este alistamento efetuava-se com o fim de lançar impostos, e por isso era uma medida impopular. Nessa ocasião Judas, habitante de Gamala, conseguiu que o povo se revoltasse contra as autoridades, sendo a sua divisa ‘não temos outro mestre e senhor: só Deus’. E clamava Judas que pagar o tributo a César e reconhecer, de qualquer maneira, uma autoridade estrangeira era uma traição a Deus e à Lei de Moisés. Um considerável número dos seus partidários, os gaulonitas, como se chamavam, julgaram que ele era o Messias. Todavia, ele nada pôde fazer contra o poder de Roma – e ainda que por algum tempo assolou o país, foi por fim morto – e, dispersos os seus seguidores, recebeu o movimento o seu golpe de morte com a ruína total da nação. Embora os seus métodos fossem errados, e impiamente tivesse assumido o lugar de Messias, deve Judas ser considerado como um herói nacional, amante da sua pátria. 5. ‘Judas, de Tiago’, que talvez fosse filho de um Tiago, também chamado Tadeu. Era o décimo na lista dos apóstolos. Em Jo 14:22, ele é apresentado como ‘Judas, não o iscariotes’ – mas em Lc 6:16, e At 1:13, é ele simplesmente Judas sem qualquer apelido distintivo. Diz a tradição que ele pregou o Evangelho em Edessa, o campo da missão e martírio de Tomé – e que viajou até à Assíria, sendo, na sua volta às terras ocidentais, condenado à morte na Fenícia. 6. o irmão do Senhor e de Tiago
    i. os habitantes de Nazaré mencionaram o seu nome quando escutavam maravilhados os grandes ensinamentos do Filho dos seus vizinhos (Mt 13:55Mc 6:3). Foi ele quem escreveu a epístola de Judas, apresentando-se a si mesmo como ‘servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago’.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Judeia

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    latim: terra dos judeus
    Fonte: Dicionário Adventista

    Judéia

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Judéia Denominação greco-latina do território que antigamente formava o reino de Judá e foi utilizada somente durante o domínio romano (Lc 5:17; Jo 4:3). A partir de 44, a Galiléia fez parte da Judéia e o termo começou a designar toda a Palestina.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Judéia PROVÍNCIA para onde os judeus voltaram depois do CATIVEIRO. A maioria dos que voltaram era da tribo de Judá, e por isso o território que ocuparam passou a ser chamado de Judéia. No tempo de Cristo, o termo se referia à parte sul das três regiões em que a província romana da Palestina era dividida. As outras duas eram Galiléia e Samaria. A Judéia fazia parte do proconsulado romano da Síria e era governada por um procurador. Media quase 90 km de norte a sul e, aproximadamente, a mesma distância de leste a oeste. Estendia-se do mar Morto ao mar Mediterrâneo e da altura de Jope até o extremo sul do mar Morto. Mesmo assim, até nessa época, o nome Judéia às vezes indicava toda a Palestina (Lc 1:5); 4.44; 7.17; (At 10:37).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Junto

    Dicionário Comum
    junto adj. 1. Posto em contato; chegado, unido. 2. Reunido. 3. Adido: Embaixador brasileiro junto ao Vaticano. 4. Chegado, contíguo, muito próximo. Adv. 1. Ao pé, ao lado. 2. Juntamente.
    Fonte: Priberam

    Juízo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ação de julgar; faculdade intelectual de julgar, entender, avaliar, comparar e tirar conclusões; julgamento.
    Apreciação acerca de algo ou alguém; opinião.
    Qualidade de quem age responsável e conscientemente; prudência.
    [Popular] Capacidade de agir racionalmente; razão: perder o juízo.
    [Jurídico] Tribunal em que questões judiciais são deliberadas ou analisadas: o divórcio está em juízo.
    [Jurídico] Reunião das ações realizadas pelos juízes no exercício de suas funções.
    Etimologia (origem da palavra juízo). Do latim judicium.ii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Juízo
    1) Ato de Deus baseado em sua JUSTIÇA, pelo qual ele condena ou absolve as pessoas (Sl 97:2)

    2) Sentença dada por Deus (Jr 48:47). 3 A palavra de Deus, suas leis e suas promessas (Sl 119:39).

    4) Na expressão “juízo final” ou outras semelhantes, o tempo em que Deus, ou o MESSIAS, julgará todas as pessoas, condenando os maus e salvando os JUSTOS (Sl 1:5); (Mt 10:15); (At 24:25).

    5) Julgamento feito de acordo com a vontade de Deus, no dia-a-dia e nos tribunais (Sl 72:1); (Pv 21:3).

    6) O próprio tribunal (Sl 112:5). 7)
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Levanta

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de levantar
    2ª pess. sing. imp. de levantar

    le·van·tar -
    (latim tardio *levantare, do latim levans, -antis, particípio presente de levo, -are, erguer, elevar)
    verbo transitivo e pronominal

    1. Mover ou mover-se de baixo para cima. = ALÇAR, ELEVAR, ERGUERARRIAR, BAIXAR

    2. Pôr ou ficar na posição vertical (ex.: levantou os livros tombados; caiu, mas levantou-se logo a seguir). = ERGUERDEITAR, TOMBAR

    3. Incentivar ou ter reacção contra algo ou alguém. = INSURGIR, REBELAR, REVOLTAR, SUBLEVAR

    verbo transitivo

    4. Erguer e pôr em pé.

    5. Apanhar do chão.

    6. Fazer crescer.

    7. Dar mais altura a (ex.: decidiram levantar a vedação). = ALTEAR, SUBIRBAIXAR

    8. Engrandecer, sublimar.

    9. Dar origem a algo (ex.: este caso levanta um problema ético). = CAUSAR, ORIGINAR, PRODUZIR, PROVOCAR, SUSCITAR

    10. Aventar, imputar, inventar.

    11. Fazer cessar algo que está em curso (ex.: levantar as sanções económicas ao país; levantar o embargo). = ANULAR, SUSPENDER

    12. Entoar.

    13. Cobrar, arrecadar.

    14. Impor.

    15. Fazer uma construção (ex.: vão levantar aqui um prédio de 6 andares). = CONSTRUIR, EDIFICAR, ERGUER

    16. [Caça] Fazer sair os animais a caçar da toca, do ninho ou do local onde se abrigam (ex.: levantar a caça; levantar perdizes).

    verbo intransitivo

    17. Crescer.

    18. Pôr-se mais alto.

    19. Subir de preço.

    20. Deixar de chover.

    21. [Futebol] Chutar a bola de forma a elevá-la (ex.: o jogador tem indicações para levantar para o centro da área).

    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    22. Fazer subir ou subir.

    verbo pronominal

    23. Sair da cama.

    24. Nobilitar-se.

    25. Raiar, surgir, aparecer.

    nome masculino

    27. Acto de levantar.

    28. O sair da cama.

    Fonte: Priberam

    Levantar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e pronominal Pôr ao alto; erguer: levantar uma mesa; levantou-se do sofá.
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Erguer do chão; dar mais altura a; apanhar, hastear: levantar uma casa, uma bandeira; levantou um muro na sala; o carro não se levanta sozinho!
    verbo transitivo direto e intransitivo Aumentar a intensidade de; reforçar: levantou a voz; sua voz levantou.
    verbo bitransitivo Levar na direção mais alta; elevar: levantar a cabeça para ver melhor.
    verbo transitivo direto Expor como uma ideia; sugerir: levantar questões.
    Espalhar em várias direções; dispersar: o carro levantou muita poeira.
    Incentivar uma rebelião; revoltar: discursos inflamados levantaram o povo.
    Reunir em grande quantidade; arrecadar: levantar recursos para a igreja.
    Passar a possuir; receber: foi ao banco e levantou vultosa soma.
    Dar por findo; encerrar: levantar a sessão.
    Elogiar muito algo ou alguém; enaltecer: levantou seus feitos no livro.
    Elevar-se nos ares (o avião); voar: levantar voo.
    verbo intransitivo Deixar de chover: o tempo levantou.
    verbo pronominal Pôr-se de pé; erguer-se; acordar: levanto-me cedo.
    Voltar a ter boa saúde: levantei-me depois daquela doença.
    Exaltar-se; manifestar-se: a opinião pública facilmente se levanta.
    Levantar-se contra alguém; insultar: meu filho se levantou contra mim.
    Erguer-se no horizonte: o Sol ainda não se levantou.
    verbo transitivo direto predicativo Eleger uma pessoa em detrimento dos demais: Canudos levantou Antônio Conselheiro seu líder.
    Etimologia (origem da palavra levantar). Do latim levantare, "erguer".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Pelo macio, espesso e longo, que cobre a pele dos carneiros, ovelhas e de outros animais.
    Tecido feito com esse pelo: casaco de lã.
    Botânica Pelo que recobre a casca de certos frutos, folhas ou plantas.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim lana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Pelo macio, espesso e longo, que cobre a pele dos carneiros, ovelhas e de outros animais.
    Tecido feito com esse pelo: casaco de lã.
    Botânica Pelo que recobre a casca de certos frutos, folhas ou plantas.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim lana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Pelo macio, espesso e longo, que cobre a pele dos carneiros, ovelhas e de outros animais.
    Tecido feito com esse pelo: casaco de lã.
    Botânica Pelo que recobre a casca de certos frutos, folhas ou plantas.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim lana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pêlo que cobre o corpo de certos animais, como a ovelha, por exemplo. Com a lã se faziam tecidos para a confecção de roupas (Os 2:9). Por causa de sua brancura, a lã tornou-se símbolo de pureza e de santidade (Is 1:18).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Pelo macio, espesso e longo, que cobre a pele dos carneiros, ovelhas e de outros animais.
    Tecido feito com esse pelo: casaco de lã.
    Botânica Pelo que recobre a casca de certos frutos, folhas ou plantas.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim lana.
    Fonte: Priberam

    Lícito

    Dicionário Comum
    adjetivo [Jurídico] Que se encontra em conformidade com a lei; de acordo com os princípios do direito.
    Em que há justiça; que se permite; permitido.
    Que se pode admitir ou justificar; justificável.
    substantivo masculino Aquilo que é justo; o que é admitido; legítimo.
    Etimologia (origem da palavra lícito). Do latim licitus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Lícito O que é permitido pela lei (1Co 6:12); legal (Mt 12:2).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Mal

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mal
    1) Qualquer coisa que não está em harmonia com a ordem divina; aquilo que é moralmente errado; aquilo que prejudica ou fere a vida e a felicidade; aquilo que cria desordem no mundo (Gn 3:5); (Dt 9:18); (Rm 7:19). V. PECADO.
    2) Sofrimento (Lc 16:25). 3 Desgraça (Dn 9:13).

    4) Dano (Gn 31:52); crime (Mt 27:23).

    5) Calúnia (Mt
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mal O oposto ao bem. Ao contrário de outras cosmovisões, não procede de Deus nem é um princípio necessário à constituição do cosmos. Origina-se no coração do homem (Mt 9:4; 12,34; 22,18; Mc 7:22; Lc 11:39), embora para ele contribuem também decisivamente Satanás e seus demônios (Mt 5:37; 12,45; 13 19:38; Lc 7:21; Jo 17:15). De ambas as circunstâncias provêm problemas físicos (Mt 15:22; Lc 16:25) e morais (Mt 22:18). Jesus venceu o mal (Mt 12:28) e orou ao Pai para que protegesse seus discípulos do mal (Jo 17:15).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    [...] O mal é a antítese do bem [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 7

    [...] o mal, tudo o que lhe é contrário [à Lei de Deus]. [...] Fazer o mal é infringi-la.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    O mal é todo ato praticado pelas mãos, pelos pensamentos e pelas palavras, contrários às Leis de Deus, que venha prejudicar os outros e a nós mesmos. As conseqüências imediatas ou a longo prazo virão sempre, para reajustar, reeducar e reconciliar os Espíritos endividados, mas toda cobrança da Justiça Divina tem o seu tempo certo.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    [...] apenas um estado transitório, tanto no plano físico, no campo social, como na esfera espiritual.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] apenas a ignorância dessa realidade [do bem], ignorância que vai desaparecendo, paulatinamente, através do aprendizado em vidas sucessivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    [...] é a luta que se trava entre as potências inferiores da matéria e as potências superiores que constituem o ser pensante, o seu verdadeiro “eu”. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] O mal não é mais que um efeito de contraste; não tem existência própria. O mal é, para o bem, o que a sombra é para a luz. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] estado de inferioridade e de ignorância do ser em caminho de evolução. [...] O mal é a ausência do bem. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    O mal é a conseqüência da imperfeição humana. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] é apenas o estado transitório do ser em via de evolução para o bem; o mal é a medida da inferioridade dos mundos e dos indivíduos [...].
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 18

    O mal é toda ação mental, física ou moral, que atinge a vida perturbando-a, ferindo-a, matando-a.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    [...] é a treva, na qual um foco de luz tem mais realce. O mal é a transgressão às leis celestes e sociais. O mal é a força destruidora da harmonia universal: está em desencontro aos códigos celestiais e planetários; gera o crime, que é o seu efeito, e faz delinqüentes sobre os quais recaem sentenças incoercíveis, ainda que reparadoras.
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    M [...] é a prática de atos contrários às leis divinas e sociais, é o sentimento injusto e nocivo que impede a perfeição individual, afastando os seres das virtudes espirituais. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    O mal é a medida da inferioridade dos mundos e dos seres. [...] é conseqüência da imperfeição do Espírito, sendo a medida de seu estado íntimo, como Espírito.
    Referencia: GELEY, Gustave• O ser subconsciente: ensaio de síntese explicativa dos fenômenos obscuros de psicologia normal e anormal• Trad• de Gilberto Campista Guarino• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - Geley: Apóstolo da Ciência Cristã

    Perturbação em os fenômenos, desacordo entre os efeitos e a causa divina.
    Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, cap• 7

    [...] O mal é um incidente passageiro, logo absorvido no grande e imperturbável equilíbrio das leis cósmicas.
    Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    O mal só existe porque ainda há Espíritos ignorantes de seus deveres morais. [...]
    Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece do coração amargurado

    [...] uma enfermação, uma degenerescência, um aviltamento do bem, sempre de natureza transitória. Ele surge da livre ação filiada à ignorância ou à viciação, e correspondente a uma amarga experiência no aprendizado ou no aprimoramento do espírito imortal. [...] O mal é a [...] deformação transitória [do bem], que sempre é reparada por quem lhe dá causa, rigorosamente de acordo com a lei de justiça, imanente na Criação Divina.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] é geratriz de desequilíbrios, frustrações e insuportável solidão.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 13

    [...] será sempre representado por aquela triste vocação do bem unicamente para nós mesmos, a expressar-se no egoísmo e na vaidade, na insensatez e no orgulho que nos assinalam a permanência nas linhas inferiores do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] significa sentença de interdição, constrangendo-nos a paradas mais ou menos difíceis de reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    O mal que esparge, às mãos cheias. / Calúnias, golpes, labéus, / É benefício do mundo / Que ajuda a escalar os Céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é sempre um círculo fechado sobre si mesmo, guardando temporariamente aqueles que o criaram, qual se fora um quisto de curta ou longa duração, a dissolver-se, por fim, no bem infinito, à medida que se reeducam as Inteligências que a ele se aglutinam e afeiçoam. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] O mal é como a fogueira. Se não encontra combustível, acaba por si mesma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 5a reunião

    [...] O mal é, simplesmente, o amor fora da Lei.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    O mal, em qualquer circunstância, é desarmonia à frente da Lei e todo desequilíbrio redunda em dificuldade e sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 176

    O mal é o desperdício do tempo ou o emprego da energia em sentido contrário aos propósitos do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Contrário ao bem; que prejudica ou machuca: vivia desejando o mal aos outros; a falta de segurança é um mal que está presente em grandes cidades.
    Modo de agir ruim: o mal não dura muito.
    Aquilo que causa prejuízo: as pragas fazem mal à plantação.
    Tragédia: os males causaram destruição na favela.
    Doença: padece de um mal sem cura.
    Dor ou mágoa: os males da paixão.
    Sem perfeição: seu mal era ser mentiroso.
    Reprovável; contrário ao bem, à virtude ou à honra: escolheu o mal.
    Religião Designação para personificar o Diabo, geralmente usada em maiúsculas.
    advérbio Sem regularidade; que se distancia do esperado: a segurança pública se desenvolve mal.
    De um modo incompleto; sem perfeição: escreveu mal aquele texto.
    Insatisfatoriamente; de uma maneira que não satisfaz por completo; sem satisfação.
    Erradamente; de uma maneira errada: o professor ensinou-nos mal.
    Defeituosamente; de uma maneira inadequada: o portão estava mal colocado.
    Incompletamente; de um modo incompleto; não suficiente: mal curado.
    Pouco; que uma maneira inexpressiva: mal comentou sobre o acontecido.
    Rudemente; de uma maneira indelicada e rude: falou mal com a mãe.
    Cruelmente; de um modo cruel; sem piedade: trata mal os gatinhos.
    Que se opõe à virtude e à ética; sem moral: comportou-se mal.
    Em que há ofensa ou calúnia: sempre falava mal da sogra.
    Que não se consegue comunicar claramente: o relacionamento está mal.
    Jamais; de maneira alguma: mal entendia o poder de sua inteligência.
    Que não possui boa saúde; sem saúde: seu filho estava muito mal.
    De uma maneira severa; que é implacável: os autores escreveram mal o prefácio.
    conjunção Que ocorre logo após; assim que: mal mudou de emprego, já foi mandado embora.
    Etimologia (origem da palavra mal). Do latim male.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Contrário ao bem; que prejudica ou machuca: vivia desejando o mal aos outros; a falta de segurança é um mal que está presente em grandes cidades.
    Modo de agir ruim: o mal não dura muito.
    Aquilo que causa prejuízo: as pragas fazem mal à plantação.
    Tragédia: os males causaram destruição na favela.
    Doença: padece de um mal sem cura.
    Dor ou mágoa: os males da paixão.
    Sem perfeição: seu mal era ser mentiroso.
    Reprovável; contrário ao bem, à virtude ou à honra: escolheu o mal.
    Religião Designação para personificar o Diabo, geralmente usada em maiúsculas.
    advérbio Sem regularidade; que se distancia do esperado: a segurança pública se desenvolve mal.
    De um modo incompleto; sem perfeição: escreveu mal aquele texto.
    Insatisfatoriamente; de uma maneira que não satisfaz por completo; sem satisfação.
    Erradamente; de uma maneira errada: o professor ensinou-nos mal.
    Defeituosamente; de uma maneira inadequada: o portão estava mal colocado.
    Incompletamente; de um modo incompleto; não suficiente: mal curado.
    Pouco; que uma maneira inexpressiva: mal comentou sobre o acontecido.
    Rudemente; de uma maneira indelicada e rude: falou mal com a mãe.
    Cruelmente; de um modo cruel; sem piedade: trata mal os gatinhos.
    Que se opõe à virtude e à ética; sem moral: comportou-se mal.
    Em que há ofensa ou calúnia: sempre falava mal da sogra.
    Que não se consegue comunicar claramente: o relacionamento está mal.
    Jamais; de maneira alguma: mal entendia o poder de sua inteligência.
    Que não possui boa saúde; sem saúde: seu filho estava muito mal.
    De uma maneira severa; que é implacável: os autores escreveram mal o prefácio.
    conjunção Que ocorre logo após; assim que: mal mudou de emprego, já foi mandado embora.
    Etimologia (origem da palavra mal). Do latim male.
    Fonte: Priberam

    Maneira

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Modo ou método particular de fazer alguma coisa; jeito.
    Caráter pessoal que o artista atribuí à sua obra.
    Abertura lateral ou posterior das saias, permitindo que elas passem pelos ombros ou pelos quadris.
    Aparência externa; feição.
    substantivo feminino plural Modos corteses, educados de proceder ou de falar em sociedade; compostura e afabilidade no trato: boas maneiras.
    locução prepositiva À maneira de. Do mesmo modo que: ele filmou os acontecimentos à maneira de uma câmera fotográfica.
    locução conjuntiva De maneira que. Do modo como: podemos esculpir essa massa da maneira que quisermos.
    Etimologia (origem da palavra maneira). Do latim manaria, manuaria; feminino de manuarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Manietar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e bitransitivo Prender as mãos de outra pessoa, geralmente amarrando.
    Figurado Privar alguém da sua liberdade; prender.
    verbo transitivo direto Imobilizar ou impedir que alguém se movimente; imobilizar.
    Ligar uma coisa a outra; atar várias coisas; unir, ligar.
    Etimologia (origem da palavra manietar). Forma alterada de maniatar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Manietar Amarrar as mãos (Jo 18:12).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Mar

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mar Designação que se dá ao lago de Tiberíades (Mt 4:13). Os evangelhos relatam episódios de Jesus caminhando sobre suas águas e dando ordens às suas ondas (Mt 8:24-27; 14,24-27; Mc 4:37-41; 6,47-50; Lc 8:23-25; Jo 6:17-20), como o fez YHVH em tempos passados (Sl 89:9ss.; Jn 1; Na 1:4).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário de Sinônimos
    oceano. – Resumindo Bourg. e Berg. diz um autor: “Designa-se com estas palavras a vasta extensão de água salgada que cobre a maior parte da superfície do nosso planeta”. – Mar é o termo que ordinariamente se aplica para designar alguma das partes dessa extensão; e também para designar o conjunto das águas que circulam o globo, mas só quando esse conjunto é considerado de modo vago e geral (em sentido absoluto) e mais quanto à natureza que à vastidão dessa extensão. Dizemos: o mar e o céu; o mar é imenso; as areias do mar. E dizemos também o mar Báltico; o mar do Norte; o mar, os mares da costa, etc. Oceano designa em geral a vasta extensão dos mares. Usa-se, porém, às vezes para designar somente uma das suas partes, mas só quando essa parte forma uma das grandes divisões em que o mar se considera: o oceano Atlântico e o oceano Pacífico são as duas grandes divisões do oceano. – Antigamente dizia-se também – o mar Atlântico.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mar Na Bíblia, qualquer grande extensão de Água, salgada (mar Mediterrâneo) ou doce (lago da Galiléia).


    1) Os mares mencionados na Bíblia são: a) MEDITERRÂNEO, ou o Mar, ou mar dos Filisteus, ou Grande, ou Ocidental (Nu 34:6); b) MORTO, ou da Arabá, ou Oriental, ou Salgado (Js 3:16); c) VERMELHO, ou de Sufe, ou do Egito (Ex 13:18); d) ADRIÁTICO (At 27:27).


    2) Os lagos são os seguintes: a) da GALILÉIA, ou de Genesaré, ou de Quinerete, ou de Tiberíades (Mt 4:18); b) de MEROM (Js 11:5).


    3) MONSTRO (7:12; Sl 74:13).

    ====================================

    O MAR

    V. MEDITERRÂNEO, MAR (Nu 13:29).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    os hebreus davam o nome de mar a qualquer grande massa de água. Esse termo compreendia o oceano (Gn 1:2 – 1 Rs 10.22 – 38:8) – o Mediterrâneo, que era chamado o mar último, o mar ocidental, tendo ainda vários outros nomes (Dt 11:24 – 34.2 – J12.20 – Êx 23:31 – 1 Rs 4.20 – Sl 80:11) – o mar Vermelho (Êx 10:19Js 24:6) – o mar Morto (ou Salgado) (Nm 34:3Js 18:19) – o mar da Galiléia (ou Quinerete) (Nm 34:11Mt 4:15Mc 3:7) – o mar de Jazer, um pequeno lago que fica perto de Hesbom (Jr 48:32). Além disso, aplicava-se algumas vezes a palavra aos grandes rios, como o Nilo (is 11:15), o Eufrates, o Tigre, que estavam sujeitos aos transbordamentos anuais, sendo inundados os territórios circunjacentes.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Grande extensão de água salgada; oceano: o mar ocupa uma grande parte da superfície da Terra.
    Uma parte limitada ou a água que compõe essa grande extensão: o mar Cáspio; banho de mar.
    A região situada na costa; área no litoral de: este final de semana vou para o mar!
    Figurado Grande quantidade; o que é imenso: ganhou um mar de dinheiro na loteria.
    Figurado Excesso de líquido que escoa ou derramamento exagerado de: mar de sangue.
    Figurado O que provoca fascinação, admiração; excessivamente belo.
    Etimologia (origem da palavra mar). Do latim mare.is.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O mar é a fotografia da Criação. Todo ele se pode dizer renovação e vida, tendo em si duas forças em contínuo trabalho – a da atração e a da repulsão, M que se completam na eterna luta, pois, se faltasse uma, nulo estaria o trabalho da outra.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um adeus

    O mar, gigante a agitar-se / Em primitivos lamentos, / É o servidor do equilíbrio / Dos terrestres elementos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Grande extensão de água salgada; oceano: o mar ocupa uma grande parte da superfície da Terra.
    Uma parte limitada ou a água que compõe essa grande extensão: o mar Cáspio; banho de mar.
    A região situada na costa; área no litoral de: este final de semana vou para o mar!
    Figurado Grande quantidade; o que é imenso: ganhou um mar de dinheiro na loteria.
    Figurado Excesso de líquido que escoa ou derramamento exagerado de: mar de sangue.
    Figurado O que provoca fascinação, admiração; excessivamente belo.
    Etimologia (origem da palavra mar). Do latim mare.is.
    Fonte: Priberam

    Matar

    Dicionário Etimológico
    de origem controversa, este vocábulo pode ser vindo tanto do latim mactare, imolar as vítimas sagradas, quanto do árabe mat, morto. Deriva da expressão religiosa "mactus esto": "santificado sejas", ou "honrado sejas", que se dizia aos deuses enquanto se imolava uma vítima (um animal, obviamente); daí resultou o verbo "mactare", que significava "imolar uma vítima aos deuses" e, depois, qualquer tipo de assassinato.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Assassinar; tirar a vida de alguém; provocar a morte de: matou o bandido; não se deve matar.
    verbo pronominal Suicidar-se; tirar a própria vida: matou-se.
    verbo transitivo direto Destruir; provocar destruição: a chuva matou a plantação.
    Arruinar; causar estrago: as despesas matam o orçamento.
    Trabalhar sem atenção ou cuidado: o padeiro matou o bolo da noiva.
    Fazer desaparecer: a pobreza acaba matando os sonhos.
    Saciar; deixar de sentir fome ou sede: matou a fome.
    [Informal] Gastar todo o conteúdo de: matou a comida da geladeira.
    [Informal] Diminuir a força da bola: matou a bola no peito.
    verbo transitivo direto e intransitivo Afligir; ocasionar sofrimento em: suas críticas mataram o escritor; dizia palavras capazes de matar.
    Cansar excessivamente: aquela faculdade o matava; o ócio mata.
    verbo pronominal Sacrificar-se; fazer sacrifícios por: eles se matavam pelos pais.
    Etimologia (origem da palavra matar). De origem questionável.
    verbo transitivo direto Costura. Realizar mate, unir duas malhas em uma só.
    Etimologia (origem da palavra matar). Mate + ar.
    Fonte: Priberam

    Mateus

    Dicionário Bíblico
    o apóstolo que, pela comparaçãode Mt 9:9 com Mc 2:14 e Lc 5:27-28, é identificado com Levi, o filho de Alfeu. Além disso, o nome de Mateus aparece em todas as quatro listas dos apóstolos (Mt 10 – Mc 3 – Lc 6 – At
    1) e o de Levi em nenhum. Mateus era publicano, ou recebedor da alfândega nos domínios de Herodes Antipas, em Cafarnaum, porto do mar da Galiléia. Foi nesta cidade que Jesus habitou, depois de ter saído de Nazaré – e provavelmente tinha Mateus ouvido nesta mesma povoação os discursos do Divino Mestre e observado os Seus milagres. Deste modo teria sido preparado para obedecer à chamada de Jesus. Com efeito, estando sentado na sua tenda à beira da estrada, tudo deixou para o seguir (Mt 9:9). Depois ele mostrou a sua afeição ao Mestre e o seu interesse pela felicidade espiritual dos seus antigos companheiros, convidando um grande número de publicanos para uma festa, em que se oferecia a ocasião de ouvir o Divino Pregador. Foi escolhido por Jesus Cristo para ser um dos doze apóstolos (Mt 10:3), e estava com os outros discípulos no cenáculo depois da ascensão (At 1:13). A humildade de Mateus pode ser reconhecida no evangelho que tem o seu nome. Ao enumerar os apóstolos, ele se cognomina ‘Mateus, o publicano’ (10.3), não suprimindo o seu primeiro emprego. É pelo que diz Lucas, e não pelo que Mateus escreve, que nós sabemos que ‘ele deixou tudo’ para seguir a Jesus, e ‘Lhe ofereceu um grande banquete em sua casa’ (Cp. Mt 9:9-10 com Lc 5:27-29). Eusébio (Hist. Eccl. iii,
    24) diz que Mateus, depois de pregar aos seus próprios conterrâneos, foi para outras nações. E Sócrates (Hist. Eccl i,
    19) diz que foi a Etiópia o centro dos seus trabalhos. A maior parte dos primitivos escritores afirmam que ele teve a morte de um mártir.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Bíblico
    Nos tempos de Jesus, o governo romano coletava diversos impostos do povo palestino. Pedágios pra transportar mercadorias por terra ou por mar eram recolhidos por coletores particulares, os quais pagavam uma taxa ao governo romano pelo direito de avaliar esses tributos. Os cobradores de impostos auferiam lucros cobrando um imposto mais alto do que a lei permitia. Os coletores licenciados muitas vezes contratavam oficiais de menor categoria, chamados de publicanos, para efetuar o verdadeiro trabalho de coletar. Os publicanos recebiam seus próprios salários cobrando uma fração a mais do que seu empregador exigia. O discípulo Mateus era um desses publicanos; ele coletava pedágio na estrada entre Damasco e Aco; sua tenda estava localizada fora da cidade de Cafarnaum, o que lhe dava a oportunidade de, também, cobrar impostos dos pescadores.
    Normalmente um publicano cobrava 5% do preço da compra de artigos normais de comércio, e até 12,5% sobre artigos de luxo. Mateus cobrava impostos também dos pescadores que trabalhavam no mar da Galiléia e dos barqueiros que traziam suas mercadorias das cidades situadas no outro lado do lago.
    O judeus consideravam impuro o dinheiro dos cobradores de impostos, por isso nunca pediam troco. Se um judeu não tinha a quantia exata que o coletor exigia, ele emprestava-o a um amigo. Os judeus desprezavam os publicanos como agentes do odiado império romano e do rei títere judeu. Não era permitido aos publicanos prestar depoimento no tribunal, e não podiam pagar o dízimo de seu dinheiro ao templo. Um bom judeu não se associaria com publicanos (Mt 9:10-13).
    Mas os judeus dividiam os cobradores de impostos em duas classes. a primeira era a dos gabbai, que lançavam impostos gerais sobre a agricultura e arrecadavam do povo impostos de recenseamento. O Segundo grupo compunha-se dos mokhsa era judeus, daí serem eles desprezados como traidores do seu próprio povo. Mateus pertencia a esta classe.
    O Evangelho de Mateus diz-nos que Jesus se aproximou deste improvável discípulo quando ele esta sentado em sua coletoria. Jesus simplesmente ordenou a Mateus: “Segue-me!” Ele deixou o trabalho pra seguir o Mestre (Mt 9:9).
    Evidentemente, Mateus era um homem rico, porque ele deu um banquete em sua própria casa. “E numerosos publicanos e outros estavam com eles à mesa” (Lc 5:29). O simples fato de Mateus possuir casa própria indica que era mias rido do que o publicano típico.
    Por causa da natureza de seu trabalho, temos certeza que Mateus sabia ler e escrever. Os documentos de papiro, relacionados com impostos, datados de cerca de 100 dC, indicam que os publicanos eram muito eficientes em matéria de cálculos.
    Mateus pode ter tido algum grau de parentesco com o discípulo Tiago, visto que se diz de cada um deles ser “filho de Alfeu” (Mt 10:3; Mc 2:14). Às vezes Lucas usa o nome Levi para referir-se a Mateus (Lc 5:27-29). Daí alguns estudiosos crerem que o nome de Mateus era Levi antes de se decidir-se a seguir a Jesus, e que Jesus lhe deu um novo nome, que significa “dádiva de Deus”. Outros sugerem que Mateus era membro da tribo sacerdotal de Levi.
    De todos os evangelhos, o de Mateus tem sido, provavelmente, o de maior influência. A literatura cristã do segundo século faz mais citações do Evangelho de Mateus do qu de qualquer outro. Os pais da igreja colocaram o Evangelho de Mateus no começo do cânon do NT provavelmente por causa do significado que lhes atribuíam. O relato de Mateus desta a Jesus como o cumprimento das profecias do AT. Acentua que Jesus era o Messias prometido.
    Não sabemos o que aconteceu com Mateus depois do dia de Pentecostes. Uma informação fornecida por John Foxe, declara que ele passou seus últimos anos pregando na Pártia e na Etiópia e que foi martirizado na cidade Nadabá em 60 dC. Não podemos julgar se esta informação é digna de confiança.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    Nome Hebraico - Significado: Dom de Jeová.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mateus Ver Levi.

    A - Evangelho de Mateus

    1. Autoria e datação. Papias (m. 130 d.C) ressaltou que o apóstolo Mateus recolhera os oráculos (logia) de Jesus em hebraico (ou aramaico) e que depois o texto foi traduzido (Eusébio, HE 3:39,16). Irineu (Haer 3:1,1) datou o texto na época em que Pedro e Paulo estavam em Roma, o que situaria a redação no início dos anos 60 do século I. Essas notícias — repetidas com matizes por outros autores cristãos dos primeiros séculos — prestam-se a diversas interpretações. Uma seria a de identificar o texto de logia de Mateus com o evangelho que leva seu nome (Guthrie, Zahn, Lagrange, Tasker, Maier, Wenham). Conforme outra, os logia escritos por Mateus seriam Q (Mayer, Hill, Allen, Plummer, Manson, Moule etc.). Para outros autores, a declaração de Papias, Irineu e outros carecia de base histórica (Kümmel, Marxsen). Atualmente, abre-se caminho progressivamente para a tese de que o Mateus atual em grego é o mesmo a que se referiu Papias e que a expressão “em hebraico” faria referência não tanto à língua de redação, mas ao seu estilo.

    Quanto ao autor do evangelho, continua sendo hoje em dia uma questão aberta. Certamente, não existem argumentos de peso para negar a identificação tradicional do autor com o apóstolo e sim algumas razões que encaixariam neste como o enfoque judeu, a crítica dos escribas e fariseus — lógica em um antigo publicano (Mt 23 etc.). É bem possível que as primeiras cópias da obra não contivessem referência à autoria de Mateus, e isso obriga a evitar as explicações dogmáticas.

    Quanto à datação, costuma situar-se em alguma data por volta de 80 d.C. (o que, indiretamente, dificultaria aceitar Mateus como o autor do evangelho). Sem dúvida, a base fundamental para se chegar a essa afirmação é — como no caso de Lucas — a pressuposição, difícil de ser sustentada, de que a pregação de Jesus sobre a destruição do Templo é um “vaticinium ex eventu”. Como Lucas, Mateus utilizou Q e não se pode descartar uma datação anterior a 70 d.C. pelas mesmas razões já aduzidas em relação a Lucas, exceto a relacionada com o Livro dos Atos (ver: Lucas).

    2. Estrutura e conteúdo. Possivelmente, a estrutura de Mateus é a que tem originado mais discussões por parte dos especialistas. B. W. Bacon (1918 e 1
    930) assinalou que Mateus ordenara seu evangelho sobre a base de cinco discursos alternados com material narrativo. Essa ordem seria:

    1. Discipulato (3,1-7,29).

    2. Apostolado (8,1-11,1).

    3. Revelação desconhecida (11,2-13,53).

    4. Ordem eclesial (13 54:19-1a). 5. Juízo (19,1b-26,2) e Epílogo (26,3-28,20). Outros autores (Lagrange, Plummer, Zahn) encontraram no texto uma ordenação geográfica (nascimento e infância, preparação para o ministério, ministérios na Galiléia e nas proximidades da Galiléia, em Jerusalém, últimos dias). A essas opiniões, somam-se as que encontram na obra uma estrutura concêntrica (C. H. Lohr, D. Gooding etc.), biográfico-teológica (N. B. Stonehouse, J. D. Kingsbury etc.) ou cronológica.

    A mensagem de Mateus apresenta notáveis coincidências com o esquema que se encontra presente em outros evangelhos, quanto a seus temas principais: Jesus, o Reino, a salvação e os discípulos. Em Mateus, Jesus aparece como o messias, dando a esse título um significado de preexistência (2,4; 22,41-46), não isento de paralelos no judaísmo da época. Como messias, supõe o cumprimento da Lei e dos profetas (3,15; 5,17-48; 12,17-21; 13 35:21-5; 16,42; 22,44; 23,39; 26,31; 27,9; 35,46) e os realiza ao agir como o Servo de YHVH (3,17; 8,17; 10,35; 12,17-21; 13 14:15-21,5.42; 23,39; 26,31.38; 27,9.35.46 etc.). Além de messias, Jesus é o Filho de Deus, o título mais importante no evangelho (3,17; 4,3-6; 11,27; 14,33; 16,16; 17,5 etc.), num sentido sem paralelo com o de qualquer outro ser (11,27). De menor importância são os títulos de mestre — que se encarna em seu ensinamento (c. 5-7; 13,18) e do qual Jesus se apropria (10,24-25; 23,8; 26,18) e outros lhe atribuem (8,19; 9,11; 12,38; 17,24; 19,16; 22,16; 24,36) — e de pregador (4,17.23; 9,35 etc.).

    Jesus, o messias, inaugura o Reino de Deus que, como nos outros evangelhos, já está presente (6,33; 11,12; 12,28; 13 24:30-36-43; 16,19; 23,13), mas aguarda a sua plena realização futura (4,17; 5,19; 8,12; 16,28; 25,1-13 26:29). E, porque o Reino já foi inaugurado, inicia-se uma era de salvação ante a qual nenhum ser humano pode ficar indiferente. Embora sofra oposição (11,12; 13 24:30-23,13), triunfará e já agora se abre até para os rejeitados e marginalizados (5,3.10; 8,11-12; 13 31:32-19,14; 21,31.43; 22,1-14; 23,13 24:14), e, para aquele que nele não entra, só existe uma alternativa: a condenação (16,19; 21,43).

    Finalmente, o Filho do homem consumará o Reino (13 24:30-36-43.47-50; 16,28; 25,1-13) e terá lugar o juízo de Deus (8,12; 18,3; 19,23-24; 20,1-16; 22,1-14 etc), quando aqueles que estão unidos a Jesus alcançarão a salvação (10,32-33; 25,31-46). Para aqueles — a Igreja — que já entraram no Reino, abre-se desde já a perspectiva, a possibilidade e a obrigação de viver conforme seus valores (4,17; 5,20; 6,33; 7,21; 13 44:45-18,3.23; 19,12.23-24; 21,31-32; 24,14). A pregação de Jesus, ao menos temporariamente, será rejeitada por Israel (Mt 21:33-46), e a Igreja, centrada na Nova Aliança inaugurada pelo derramamento sacrifical do sangue de Jesus (26,26-29), abrir-se-á aos não-judeus (2,1-12; 8,5-13 15:21-28; 28,16-20 etc.). Gentios que, junto com os israelitas que creram, esperam para o presente o cuidado material de Deus (6,33; 19,29), o descanso para o espírito (11,29), a presença companheira e contínua de Jesus (28,20) e, para o futuro, a aprovação de Deus (6,1; 10,40-42; 16,27; 20,1-16), a vida eterna (19,29) e a comunhão com o Pai e o Filho (26,27-29).

    P. Bonnard, o. c.; D. A. Carson, Matthew, Grand Rapids 1984; R. T. France, Matthew, Grand Rapids 1986; Idem, Matthew: Evangelist and Teacher, Grand Rapids 1989; W. D. Davies e D. C. Allison, Jr. A. Critical and Exegetical Commentary on the Gospel According to Saint Matthew, Edimburgo 1988; U. Luz, Matthew 1-7, Minneapolis 1989; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; L. Poittevin e E. Charpentier, El Evangelio...; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993; Resenha Bíblica no 2, Mateo, el escriba cristiano, Estella 1994.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mateus [Dom de Deus]

    Filho de Alfeu e também chamado de Levi. Foi cobrador de impostos em CAFARNAUM, onde Jesus o convidou para ser seu discípulo (Mt 9:9-13) e apóstolo (Mt 10:3; At 1:13).

    ============================

    EVANGELHO DE MATEUS

    Primeiro livro do NT, que relata a vida e as atividades de Jesus, apresentando-o como o MESSIAS. O Evangelho começa com a lista dos antepassados de Jesus, ligando-o assim à história do povo de Deus do AT. Jesus é aquele em quem se cumprem as promessas feitas ao rei Davi e a Abraão, o pai do povo escolhido. Em seguida o autor conta a história de Jesus, citando textos do AT a fim de provar que Jesus é de fato o Messias que Deus enviou (1.23; 2:5-6,15,17-18,23; 4.14; 8.17; 12:17-21; 21:4-5; 22:41-46). Neste Evangelho os fatos da vida de Jesus aparecem na mesma ordem seguida pelo de Marcos (v. MARCOS, EVANGELHO DE). Depois de ser batizado no rio Jordão por João Batista, Jesus é tentado no deserto e, em seguida, vai para a Galiléia, onde ensina multidões, cura doentes e expulsa demônios. Mateus dá muita importância aos ensinamentos de Jesus e os junta em cinco grandes discursos: a) O SERMÃO DO MONTE (caps. 5—7); b) as instruções aos 12 apóstolos para a sua missão (cap. 10); c) os segredos do Reino do céu (cap. 13); d) os ensinamentos a respeito da Igreja (cap. 18); e) os ensinamentos sobre o fim do mundo e a vinda do Reino do céu (caps. 24—25).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Mateus 

    Quem é quem na Bíblia?

    O apóstolo

    Um dos doze apóstolos escolhidos por Jesus, ex-coletor de impostos. Mateus 9:9-13 descreve a maneira pela qual ele foi chamado e a reação que causou nas pessoas. Cristo o viu quando ele estava em seu local de trabalho, “assentado na coletoria” (Lc 5:27), na periferia de Cafarnaum, onde recebia as taxas ou impostos comerciais dos mercadores que chegavam de fora, provavelmente passageiros dos barcos que trafegavam através do mar da Galiléia. Como a maioria dos outros discípulos, Mateus obedeceu imediatamente quando Jesus o chamou para segui-lo. Logo depois, ele ofereceu um jantar para Cristo e convidou vários dos seus “queridos” amigos e colegas de trabalho, marginalizados por causa do serviço que prestavam para o governo romano. Os líderes judeus se ofenderam devido a essa intimidade com os párias da sociedade, mas Jesus defendeu sua ação com o famoso provérbio: “Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes” (Mt 9:12). Disse que viera não para chamar os que se consideravam justos, mas os que reconheciam ser pecadores (v. 13).

    Marcos e Lucas descrevem essencialmente o mesmo chamado e a mesma resposta, mas referem-se a Mateus como Levi (Mc 2:14; Lc 5:25-27). Naquela época, era comum os judeus terem dois ou até três nomes. “Levi” relaciona-se ao nome do terceiro filho de Jacó (Gn 29:34), enquanto “Mateus” deriva do aramaico para “presente de Deus”. Provavelmente ele era mais conhecido no meio cristão pelo nome de Mateus, isto é, durante seu próprio ministério depois da morte e ressurreição de Jesus Cristo. Marcos 2:14 acrescenta que ele era filho de Alfeu, o qual aparentemente não era o mesmo pai de Tiago, o menor (veja Tiago, filho de Alfeu). Mateus é mencionado nas quatro listas dos doze apóstolos (Mt 10:2-4; Mc 3:18; Lc 6:15; At 1:13), sempre colocado junto com Tomé ou Bartolomeu.

    Cobrador de impostos, Mateus era relativamente próspero para os padrões da época. Não se sabe se seguia a prática comum de muitos da sua profissão de cobrar mais do que era exigido legalmente, para ter um pequeno lucro adicional; contudo, é razoável supor que também utilizava tal expediente. Portanto, deixar tudo para acompanhar Jesus numa vida de discipulado itinerante provavelmente exigiu mais sacrifício para Mateus do que para alguns dos outros discípulos. Somente algumas tradições mencionam algo sobre sua vida e seu ministério depois da ressurreição de Cristo. Nenhuma delas está autenticada com algum grau significativo de acurácia, exceto sua associação com a composição do evangelho que leva seu nome.

    O Evangelho

    Seus antecedentes

    De acordo com Papias, um escritor cristão que viveu em c. 150 anos d.C., citado por Eusébio, “Mateus compôs seu evangelho na língua hebraica e todos o traduziram da maneira em que foram capazes”. Não existe, entretanto, nenhuma cópia antiga do evangelho de Mateus em hebraico ou aramaico. Seu texto mostra sinais de dependência do de Marcos e um estilo grego melhor do que o seu predecessor. Muitos eruditos modernos, portanto, não consideram o testemunho de Papias. Não é algo inconcebível, porém, que Mateus tenha elaborado um “primeiro esboço” do seu evangelho, mediante o uso de uma língua semítica, e mais tarde ele próprio ou outra pessoa o tenha traduzido e/ou expandido para formar a edição que conhecemos hoje, a partir do evangelho de Marcos. É muito pouco provável que esse primeiro esboço de Mateus estivesse de alguma forma alinhado com as linhas de “Q” (a fonte de material dos discursos comuns a Mateus e Lucas reconstituída). Outros sugerem que as palavras de Papias deveriam ser interpretadas como “Mateus compôs seu evangelho num estilo hebraico”, o que seria correto com relação a certas porções, principalmente onde cita as palavras e ensinos de Jesus; entretanto, a tradição de que Mateus escreveu alguns textos numa língua semítica era bem difundida entre os antigos escritores cristãos, de modo que um ou dois evangelhos apócrifos, atribuídos ao meio judaicocristão, parecem ser pouco mais do que revisões e corrupções da narrativa de Mateus. Os estudiosos modernos freqüentemente perguntam se a associação tradicional deste evangelho com o apóstolo Mateus é justificada. Hoje em dia há uma concordância bem difundida de que o autor do livro era um judeu cristão com um certo nível de conhecimento da literatura grega, e isso encaixa-se na possibilidade de um judeu coletor de impostos de uma região cosmopolita como a Galiléia; mas por que um apóstolo tomaria como base o evangelho de Marcos, que não foi escrito por um dos doze discípulos? Uma resposta plausível seria que o próprio Marcos, conforme sugerem as antigas tradições, coletou a maior parte de suas informações de Pedro. Dada a autoridade deste apóstolo na 1greja primitiva e sua participação em certos eventos (junto com Tiago e João), nos quais os outros nove discípulos não estiveram presentes (por exemplo, a Transfiguração e o Getsêmani), é inteiramente compreensível que Mateus desejasse obter uma narrativa do ministério de Jesus do ponto de vista de Pedro e segui-la onde fosse apropriado para seus propósitos.

    Os propósitos do Evangelho

    Os propósitos provavelmente estejam ligados com a comunidade formada pela maioria de judeus cristãos para a qual Mateus dirigiu seu evangelho. Entre várias alternativas, o destinatário mais provável seria uma congregação recém-formada, que se tinha desligado da sinagoga há pouco tempo e ainda estava em vigoroso debate com ela. Os antigos escritores muitas vezes sugerem que esta igreja localizava-se na Palestina; eruditos modernos acham que ela ficava em Antioquia da Síria, abrigando um grande número de judeus e posteriormente de judeus cristãos. A verdade é que não sabemos com certeza. A natureza da comunidade, entretanto, é mais importante do que sua localização. A hipótese de uma congregação que, devido a uma ruptura, apresentava feridas que ainda não haviam cicatrizado” e ainda mantinha a discussão e até mesmo a polêmica com “a sinagoga do outro lado da rua”, da qual havia se separado, justifica a mistura de particularismo e universalismo nesse evangelho.

    Mateus, o judaísmo e o mundo

    Em outras palavras, Mateus combina de forma única um intenso interesse pelas questões pertinentes aos judeus com uma igual ênfase na hostilidade de Jesus para com os líderes judaicos. Assim, Mateus é o único evangelho o qual menciona a proibição que Cristo fez aos discípulos de sair fora dos limites de Israel durante o ministério inicial deles (Mt 10:5-6), mas também é o único documento que registra a famosa Grande Comissão de Jesus, depois de sua ressurreição, quando ordenou aos discípulos que fossem por todo o mundo e pregassem o Evangelho a todos os grupos étnicos (28:16-20). Somente em Mateus há a menção de que o próprio Cristo inicialmente recusou-se a curar a filha da mulher fenícia, porque ela não era israelita (15:24); porém, apenas Mateus inclui, na parábola dos lavradores maus, as palavras de Jesus que sugerem que o Reino seria tomado de Israel e dado a uma igreja multirracial (21:43). Somente Mateus preserva o lembrete de Cristo da constante necessidade de evangelizar os judeus (10:23), ainda que somente Mateus também antecipe o juízo de todas as nações do mundo com base na resposta que deram aos mensageiros de Jesus (25:31-46).

    Mateus e o Antigo Testamento

    Assim, Mateus é também o evangelho com duas vezes mais citações do Antigo Testamento do que qualquer outro e com o maior interesse na relação de Jesus com a Lei; mesmo assim, quando vemos o relacionamento de Cristo com a Lei neste evangelho, percebe-se que é uma relação mais de contraste do que de continuidade (cf. Mt 5:17-48, texto clássico). Mateus é extremamente severo em sua polêmica contra os líderes judaicos; Mateus 23 chega mais perto de um anti-semitismo do que talvez qualquer outra porção dos evangelhos, embora pare um pouco antes de chegar nesse extremo (cf. também 27:25). Mateus claramente desejava convencer sua comunidade (e ajudála a convencer aqueles com quem estava em debate) que Jesus era o cumprimento de todas as esperanças de Israel, a despeito da crescente rejeição que demonstraram a Cristo durante sua vida.

    Mateus e Jesus

    A perspectiva distinta de Mateus sobre Jesus o apresenta como impecável em suas credenciais judaicas — é um verdadeiro filho de Davi e de Abraão e, portanto, qualificado para ser o Messias (Mt 1:1). Entretanto, recebeu adoração dos magos gentios e não dos governantes judeus (2:1-12), para prefigurar a aceitação maior que teria entre os povos, após sua morte e ressurreição. Sua genealogia inclui cinco mulheres, todas elas, justa ou injustamente, suspeitas de conceber filhos ilegítimos (1:1-17), a fim de antecipar o ministério do Messias aos marginalizados pela sociedade, os quais os judeus ortodoxos rejeitavam. Mateus revela Cristo como essencialmente um Mestre, particularmente por meio de longos blocos de sermões (Mt 5:7-10; 13 18:23-25). Alguns têm visto nisto o desejo de Mateus de pintar Jesus como um novo Moisés, a fim de interpretar com autoridade, mas também transcender, o significado das Leis do que chamamos de Antigo Testamento. Alguns estudiosos até mesmo fazem um paralelo entre os cinco principais sermões de Jesus e os cinco livros de Moisés, a Torá.

    Para Mateus, Jesus é também o Filho de Deus, de acordo com os textos-chave da narrativa (Mt 2:15; Mt 4:3-6; Mt 14:33; Mt 16:16; Mt 26:63; Mt 27:40-43), ou, mais especificamente, o “Emanuel” — Deus conosco (1:23; 28:20). É a personificação da Sabedoria, o qual dará ao seu povo um jugo mais suave e descanso para as almas cansadas (11:25-30). Ele é o Senhor — mestre e Deus, digno de adoração, capaz de operar milagres que só a divindade pode efetuar (Mt 8:25; Mt 9:28). É o Rei dos judeus (27:1), mas não no sentido nacionalista ou militarista. Ele é o Filho do homem (veja especialmente 26:64), mas, a despeito das interpretações distorcidas, este termo não se refere primariamente à sua humanidade, e sim à sua condição exaltada de Messias, alguém que um dia retornará entre as nuvens do céu (cf. Dn 7:13-14).

    Mateus e a Igreja

    Além de tudo isso, Mateus é único que se preocupa com a natureza da comunidade cristã — o discipulado e a Igreja. É o único evangelista que usa a palavra “igreja” — três vezes (Mt 16:18; Mt 18:17, duas vezes). A maior parte do ensino de Jesus em Mateus consiste em instruções dadas aos discípulos sobre como se relacionariam com a comunidade depois de sua partida. Visualiza os sábios, profetas e escribas cristãos (10:40-42) e adverte contra os falsos mestres e profetas, principalmente os de natureza antinomiana, que posteriormente se infiltrariam na comunidade cristã (7:15-23). Mateus descreve os discípulos de maneira mais positiva do que Marcos (cf. 8:26 com Mc 4:40), embora eles ainda sejam caracterizados como “homens de pequena fé” (Mt 8:26; Mt 14:31; Mt 16:8). Mateus inclui cinco referências a Pedro nos capítulos centrais de seu evangelho que não encontram paralelos nos outros (Mt 14:28-31; Mt 15:15-16; Mt 16:16-23; Mt 17:24-27; Mt 18:21-22). Tradicionalmente, essas passagens — principalmente 16:16-20 — são tomadas como base para a primazia de Pedro e para uma crescente institucionalização da Igreja ajustando-se às linhas do catolicismo emergente. Mateus, entretanto, em outros textos oferece pouquíssimas evidências de uma comunidade institucionalizada e as circunstâncias embaraçosas nas quais Pedro é mencionado (principalmente 16:21-23) sugerem que este evangelista tentava justamente desmistificar uma visão exaltada demais de Pedro, já corrente no cristianismo daqueles dias.

    Data

    Um consenso de eruditos atualmente data o evangelho de Mateus em uma das décadas entre 70 e 100 d.C. No início do século II, escritores como Inácio e obras como a Didaquê começavam a citar Mateus, de forma que esse livro provavelmente foi concluído naquela época. Alguns vêem o rompimento com o judaísmo, implícito nesse evangelho, como um indicador de que provavelmente ele foi escrito depois de 85 d.C., quando as relações dos judeus com os cristãos tornaram muito difícil para qualquer pessoa que cresse em Jesus freqüentar as sinagogas. É nesse período que muitos datam a birkath ha-minim, uma maldição sobre todos os hereges que se introduziram na liturgia judaica. Por outro lado, é cada vez mais questionado se qualquer edito imperial baniu os cristãos das casas de adoração judaicas. Desde 40 d.C., o livro de Atos mostra Paulo expulso sistematicamente das sinagogas por causa do seu ensino “inflamado”, de maneira que tais tensões não se restringiram ao final do século I. Outros eruditos vêem em textos como Mateus 22:6-7 uma clara referência à destruição de Jerusalém pelos exércitos romanos em 70 d.C., por isso datam o evangelho de Mateus pelo menos depois daquele ano. Este argumento, porém, só funciona se Jesus não pudesse predizer genuinamente eventos futuros ou se assumirmos que esses versículos realmente se referem à queda de Jerusalém. A linguagem utilizada de fato é reminescente de muitas descrições judaicas do julgamento de Deus sobre seus inimigos e não corresponde na realidade aos eventos ocorridos em 70 d.C. (na maior parte somente o Templo foi queimado e não toda a cidade), de modo que é muito difícil colocar tanto peso sobre um argumento para a data deste evangelho baseado unicamente nesses versículos.

    O antigo escritor do século II, Irineu, atribui a composição do evangelho de Mateus ao período “em que Paulo pregou o evangelho e organizou a igreja em Roma”, o que sugere uma data no começo dos anos 60. Se Marcos, entretanto, é datado no meio desta referida década, como muitos dizem, talvez devêssemos imaginar uma data apenas levemente mais adiante. Certas referências — às taxas do Templo (Mt 17:24-27), às ofertas de sacrifícios (5:23,24) e aos rituais do culto (23:16-22) reforçam essa identificação, já que depois da destruição do Templo, em 70 d.C., tais fatos não foram mais praticados ou deixaram de ser relevantes.

    Um resumo do conteúdo

    Os propósitos de Mateus eram a instrução, a orientação pastoral e a apologia. Seu estilo é biográfico, de acordo com as convenções da boa literatura judaica e grecoromana daqueles dias. A despeito do freqüente cepticismo em certos círculos, sua confiabilidade histórica é aceitável. O plano de sua narrativa apresenta-se em três estágios: Mateus 1:1-4:16 proporciona uma introdução ao ministério de Jesus. Mateus 4:17-16:20 descreve o desenvolvimento desse ministério, por meio de amostras da pregação de Cristo (Mt 5:7) e dos milagres de cura (8:1 a 9:34), a fim de predizer e ilustrar a oposição ao seu ministério (9:35 a 12:50), e explicar e narrar a polarização progressiva da resposta positiva e negativa à sua obra (13 1:16-20). A terceira seção, o clímax, traça a jornada de Jesus, literal e figuradamente, para a cruz e além dela (16:21 a 28:20). Nesta seção, Mateus enfatiza primeiro o ensino de Cristo sobre sua morte iminente, bem como suas implicações para o discipulado e a Igreja (16:21 a 18:35). Jesus então concentra-se em sua jornada final e fatídica para Jerusalém e prediz o juízo sobre todos os que o rejeitassem (Mt 19:25). Finalmente, este evangelho encerra com a narrativa do sofrimento e da morte de Cristo. Ainda assim, o final não é trágico, mas triunfal, quando Deus o ressuscita dentre os mortos, vindicando seu ministério e suas declarações, dando poder a Ele e aos seus seguidores para a evangelização mundial (Mt 28).

    Pode-se estabelecer uma subdivisão mais detalhada de cada uma dessas seções. Nos capítulos introdutórios, aprendemos sobre as origens de Jesus (Mt 1:2), por meio de um cabeçalho (1:1), a genealogia (1:2-17) e cinco citações do Antigo Testamento que se cumpriram (1:18 a 2:23). Mateus então pula para o início do ministério adulto de Cristo, começa com a pregação do seu precursor, João Batista (3:1-12), movese para o batismo do próprio Jesus (3:13-17), continua com a tentação (4:1-11) e culmina com seu estabelecimento em Cafarnaum (4:12-16).

    Mateus 4:17-25 inaugura o grande ministério de Jesus na Galiléia. O Sermão do Monte começa com as bem-aventuranças e os conselhos relacionados (5:1-16); mantém como base a justiça maior exigida dos seguidores de Jesus (5:17-48); ilustra essa tese sob três tópicos adicionais: verdade versus hipocrisia (6:1-18), riqueza e ansiedade (6:19-34) e como tratar as outras pessoas (7:1-12). A conclusão desafia a audiência de Jesus a aceitá-lo, ao invés de rejeitá-lo (7:13-27). Mateus 8:9 ilustra a autoridade de Cristo sobre as enfermidades físicas em três ciclos de tríades de milagres (8:1-17; 23. a 9:8; 9:18-23), entre as quais são interpostas as implicações resultantes do discipulado (8:18-22; 9:9-17).

    O sermão de Jesus sobre a missão dos discípulos (Mt 10:5-42) é introduzido com uma declaração sobre a necessidade de mais trabalhadores e a lista dos doze apóstolos (9:36,37; 10:4). O sermão em si divide-se em duas partes principais: a tarefa imediata (10:5-16) e as perspectivas futuras que olham adiante, para a missão dos discípulos depois da morte de Jesus (10:17-42). Os caps. 11 e 12 também se subdividem em duas partes: oposição implícita
    (11). e explícita (12). Mateus 13:1-52 explica a polarização progressiva da resposta à mensagem de Jesus por meio de suas parábolas.

    Os que demonstram receptividade à sua pessoa e à sua mensagem recebem maior iluminação; os outros são simplesmente deixados de lado. Mateus 13:53-16:20 ilustra essa polarização quando Cristo (como João) não é compreendido em Israel, o que provoca um conflito crescente com os líderes judeus (13 53:15-24), ao mesmo tempo em que é cada vez mais aceito pelos gentios durante sua jornada principal pelo território deles, sendo identificado corretamente por Pedro como o Cristo, o Filho do Deus vivo, o qual falava em nome de seus seguidores mais próximos (15:25 a 16:20).

    Mateus 16:21-17:27 inicia a terceira e última seção deste evangelho interpondo as predições sobre o sofrimento de Jesus no meio do ensino que corrige o entendimento errado sobre a natureza da missão do Messias. Mateus 18 freqüentemente é chamado de Discurso da Comunidade, pois concede aos doze apóstolos instruções sobre como deveriam viver como uma igreja e enfatiza principalmente temas como a humildade (vv. 1-14) e o perdão (vv. 15-35). Alguém intitula Mateus 19:1-22:46 como “verdadeiro discipulado versus condenação mais severa para os líderes judeus”. Esta seção inclui instruções adicionais aos discípulos e respostas às perguntas feitas pela multidão, quando Jesus viajava para a Judéia (19:1 a 20:34), bem como o juízo sobre o Templo em Jerusalém e sobre os líderes de Israel em parábolas expressas por meio de ações (21:1-22) e em ensinos controvertidos (21:23 a 22:46). Mateus 23:25 apresenta o último bloco de discursos de Jesus, com suas advertências contra a hipocrisia de vários escribas e fariseus
    (23). e suas predições sobre a destruição do Templo, seu próprio retorno e o julgamento de todas as nações (24 e 25).

    A narrativa da paixão é descrita em Mateus com cenas sucessivas da Última Ceia, a traição, a prisão e o julgamento conduzidos pelos judeus (Mt 26), a audiência diante do governador romano, Pilatos, a subseqüente crucificação (Mt
    27) e a gloriosa seqüência de sua morte ignominiosa — sua ressurreição e a comissão final aos discípulos (Mt 28). C.B.

    Autor: Paul Gardner

    Meio

    Dicionário Comum
    numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
    substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
    O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
    Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
    Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
    Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
    O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
    Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
    substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
    adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
    advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
    Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
    Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
    substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
    O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
    Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
    Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
    Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
    O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
    Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
    substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
    adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
    advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
    Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
    Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
    Fonte: Priberam

    Mesmo

    Dicionário Comum
    adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
    O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
    Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
    Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
    Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
    substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
    conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
    advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
    De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
    Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
    locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
    locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
    Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.
    Fonte: Priberam

    Monte

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Relevo de importância muito variável: o monte Evereste eleva-se a 8.848.
    substantivo masculino Forma estrutural de uma região, que corresponde à camada dura de um anticlinal.
    Serra, cordilheira, montanha.
    Terra alta com arvoredos, matos, pastos etc.
    Figurado Quantidade de quaisquer coisas em forma de monte.
    Grupo, ajuntamento.
    Grande volume, grande quantidade.
    O bolo ou resultado das entradas de cada parceiro de um jogo.
    O total dos bens de uma herança.
    Figurado A porção de bens móveis e imóveis que em um inventário cabe em partilha a cada herdeiro; quinhão, lote.
    Jogo de azar em que o banqueiro coloca na mesa, tirando-as do baralho, quatro cartas para se apostar numas contra as outras, ganhando os parceiros que apostarem nas que primeiro saírem.
    Monte de Vênus, proeminência arredondada na sínfise pubiana da mulher.
    Monte de ouro, soma considerável de dinheiro.
    Correr montes e vales, andar longamente, sem destino.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Monte Grande massa de terra que se eleva acima do terreno que está à sua volta. Os montes mencionados mais vezes nas Escrituras são os seguintes: ABARIM, ARARATE, BASÃ, CALVÁRIO ou Gólgota, CARMELO, EBAL, EFRAIM, GERIZIM, GILBOA, GILEADE, HERMOM, HOR, LÍBANOS, MORIÁ, NEBO, OLIVEIRAS, Perazim (Baal-Perazim), PISGA, SEIR, SIÃO, SINAI ou Horebe, TABOR. Outros montes: Efrom (Js 15:9), Halaque (Js 11:17, RA; RC, Calvo), Jearim (Js 15:10), Sefar (Gn 10:30), Salmom (Jz 9:48), Zemaraim (2Cr 13:4).

    =======================

    O MONTE

    V. MONTE SIÃO (Ez 17:23).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Multidão

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Agrupamento de pessoas, de animais ou de coisas.
    Grande número de; montão: multidão de roupa para passar!
    Reunião das pessoas que habitam o mesmo lugar.
    Parte mais numerosa de gente que compõe um país; povo, populacho.
    Etimologia (origem da palavra multidão). Do latim multitudo.inis.
    Fonte: Priberam

    Mãe

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mãe Os evangelhos reúnem numerosas referências à mãe relacionadas com a concepção (Lc 1:24.31.36; 2,21), a gravidez (Mt 1:18-23; Lc 2:5), o parto (Lc 1:13.57; 23,29), com a preocupação pelo futuro dos filhos (Mt 20:20) ou com sua dor pela morte deles (Mt 2:18). A atitude de Jesus com as mães foi muito positiva e as considerava — como o judaísmo de sua época — dignas de receber os benefícios oferecidos pela Lei de Deus e que eram, muitas vezes, omitidos, recorrendo-se a subterfúgios legalistas (Mt 15:4ss.; Mc 7:10-12).

    É compreensível, pois, que Jesus expressasse sua compaixão pelas mães que estivessem amamentando quando acontecesse a destruição de Jerusalém (Mt 24:19; Mc 13:17; Lc 21:23). Mesmo tendo a maternidade em tão grande estima, não deixa de ser relevante que destacasse como mais importante do que sua mãe Maria tê-lo dado à luz cumprir a Palavra de Deus (Lc 11:27ss.). Jesus a manteve discretamente à parte de seu ministério (Lc 2:48; Jo 2:4) e afirmou que “sua Mãe” era aquela que punha em prática a vontade do Pai (Mt 12:46-50; Mc 3:31-35; Lc 8:19-21).

    Em seu ensinamento, Jesus recorreu freqüentemente a símbolos extraídos da função materna. Assim, Deus é como uma mãe que deseja proteger e reunir seus filhos (Lc 19:41-44) e as dores do parto são símbolo da presente era, durante a qual os discípulos sofrem tribulação, mas que terminará com o triunfo do messias (Jo 16:21).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    [...] é síntese de carinho, de abnegação, de ternura, de sacrifício, de labor sagrado, de imolação voluntária... é fragmentar o coração por diversos seres, continuando integral para o amor que consagra a todos eles.
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    Mãe! aquela que ama o ser que Deus lhe enviou qual dádiva celeste, e a quem ela concede o atributo divino – a vida – olvidando todos os sofrimentos pelo amor que consagra a quem lhos fez padecer! Mãe! amiga incomparável dos arcanjos que quebram as asas ao deixar o Infinito constelado, para caírem no tétrico abismo da Terra – a mais extensa de todas as jornadas! – e os acolhe em seu generoso seio, beijando-os, desejando-lhes todas as venturas, todas as bênçãos celestiais, todas as alegrias mundanas! Mãe! aquela que padece as ingratidões dos filhos, chorando, suplicando ao Céu sempre e sempre auxílio, proteção para que sejam encaminhados ao bem e às venturas! Mãe! aquela que, na Terra, representa o próprio Criador do Universo, pois ela é quem nucleia eatrai a alma – fragmento divino, átomodo Pai Celestial – para torná-la movi-mentada, consciente pelo cérebro
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    [...] é a excelsa criatura que, na Terra,representa diretamente o Criador doUniverso [...].[...] Mãe é guia e condutora de almaspara o Céu; é um fragmento da divin-dade na Terra sombria, com o mesmodom do Onipotente: plasmar seres vi-vos, onde se alojam Espíritos imortais,que são centelhas deíficas!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7,cap• 20

    Mãe, é o anjo que Deus põe junto aohomem desde que ele entra no mundo[...].
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 20

    Mãe, que é mãe? É um ser todo amor,todo ternura, todo meiguice, todosuavidade.Um ser que não tem vida própria, poisa sua vida é a do filho. Um ser que reú-ne todos os amores da Terra. Um serque, qual divina vestal, sabe sustentarsempre vivo o fogo sagrado do amor
    Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• Memórias de uma alma• Romance real de Adriano de Mendoza• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - Reminiscências

    Mãe é alguém que se dilui na existênciados filhos, vendo o paraíso através dosseus olhos e existindo pelo ritmo dosseus corações, para elas transfigurados emsantuário de amor.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 36

    Mãe quer dizer abnegação, desvelo, ca-rinho, renúncia, afeto, sacrifício – amor – numa palavra. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mãe

    [...] A mãe, em sua perfeição, é o verdadeiro modelo, a imagem viva da educação. A perfeita educação, na essência de sua natureza, em seu ideal mais completo, deve ser a imagem da mãe de família. [...]
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 14

    Um coração materno, em toda parte, é um celeiro de luz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Porque, ser mãe, minha irmã, / É ser prazer sobre as dores, / É ser luz, embora a estrada / Tenha sombras e amargores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser mãe é ser anjo na carne, heroína desconhecida, oculta à multidão, mas identificada pelas mãos de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser mãe é ser um poema de reconforto e carinho, proteção e beleza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

    Mãe possui onde apareça / Dois títulos a contento: / Escrava do sacrifício, / Rainha do sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 48

    Dizem que nosso Pai do Céu permaneceu muito tempo examinando, examinando... e, em seguida, chamou a Mulher, deu-lhe o título de Mãezinha e confiou-lhe as crianças. Por esse motivo, nossa Mãezinha é a representante do Divino Amor no mundo, ensinando-nos a ciência do perdão e do carinho, em todos os instantes de nossa jornada na Terra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Mãezinha

    [...] E olvidaste, porventura, que ser mãe é ser médium da vida? [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    Pela escritura que trago, / Na história dos sonhos meus, / Mãe é uma estrela formada / De uma esperança de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Minha mãe – não te defino, / Por mais rebusque o abc... / Escrava pelo destino, / Rainha que ninguém vê.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Trovadores do Além: antologia• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, cap• 51

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Etimológico
    de matrem, caso acusativo do latim mater, pronunciado madre no português dos primeiros séculos, de onde veio comadre, pela formação cum matre, com a mãe; depois commatre, segunda mãe, madrinha, diminutivo de madre, em relação aos afilhados, isto é, aqueles que são tratados como filhos verdadeiros por quem cumpre a função da maternidade, como fazem a madrinha e a mãe adotiva, na falta da mãe biológica. Os étimos mata, em sânscrito; máter, em grego dórico; méter, no grego jônico e no ático; e as formas latinas mamma, seio, e mammare, mamar, revelam possível influência na sílaba inicial das palavras que designam a mãe em vários idiomas.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Aquela que gerou, deu à luz ou criou um ou mais filhos.
    [Zoologia] Fêmea de animal que teve sua cria ou oferece proteção ao filhote que não é seu.
    Figurado Quem oferece cuidado, proteção, carinho ou assistência a quem precisa.
    Figurado Razão de algo ou o que dá origem a alguma coisa; causa: a preguiça é a mãe do ócio.
    Figurado Lugar a partir do qual algo tem seu início e onde começa a se desenvolver ou difundir: a Grécia foi a mãe da civilização ocidental.
    Figurado O que há de mais importante e a partir do qual os demais se originaram; principal.
    Figurado Num jogo de futebol, jogador que favorece o time adversário: o goleiro foi uma mãe para o time oponente.
    Borra que, no vinho ou vinagre, fica no fundo do recipiente; madre.
    expressão Mãe do rio. Leito do rio cujas águas transbordam, alagando suas regiões ribeirinhas.
    Etimologia (origem da palavra mãe). Do latim mater.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Aquela que gerou, deu à luz ou criou um ou mais filhos.
    [Zoologia] Fêmea de animal que teve sua cria ou oferece proteção ao filhote que não é seu.
    Figurado Quem oferece cuidado, proteção, carinho ou assistência a quem precisa.
    Figurado Razão de algo ou o que dá origem a alguma coisa; causa: a preguiça é a mãe do ócio.
    Figurado Lugar a partir do qual algo tem seu início e onde começa a se desenvolver ou difundir: a Grécia foi a mãe da civilização ocidental.
    Figurado O que há de mais importante e a partir do qual os demais se originaram; principal.
    Figurado Num jogo de futebol, jogador que favorece o time adversário: o goleiro foi uma mãe para o time oponente.
    Borra que, no vinho ou vinagre, fica no fundo do recipiente; madre.
    expressão Mãe do rio. Leito do rio cujas águas transbordam, alagando suas regiões ribeirinhas.
    Etimologia (origem da palavra mãe). Do latim mater.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra é, algumas vezes, usada na significação de metrópole, a ‘mãe’ ou cidade principal de um país ou de uma tribo – e outras vezes emprega-se compreendendo o povo todo (2 Sm 20.19 – is 50:1Gl 4:26Ap 17:5). ‘Mãe em israel’ foi um nome dado a Débora (Jz 5:7), querendo dizer a mulher que serviu a Deus na libertação do povo de israel.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Mão

    Dicionário Bíblico
    As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
    (a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
    (b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
    (c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
    (d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
    (e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Mãos

    Dicionário Comum
    substantivo feminino plural Membros superiores do corpo humano que vai dos punhos até à extremidade dos dedos: o ser humano tem duas mãos com cinco dedos cada uma.
    [Zoologia] Extremidade dos membros superiores de alguns animais; patas.
    Figurado Em que há posse, domínio, poder, autoridade: o poder sempre está nas mãos de irresponsáveis.
    Etimologia (origem da palavra mãos). Plural de mão, do latim manu, "mão".
    Fonte: Priberam

    Nome

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.
    A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
    Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
    Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
    Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
    Apelido; palavra que caracteriza alguém.
    Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
    Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
    Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
    Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn 35:18), e outras quando se circuncidava (Lc 1:59), fazendo a escolha ou o pai, ou a mãe (Gn 30:24Êx 2:22Lc 1:59-63). Algumas vezes o nome tinha referência a certas circunstâncias relacionadas com o nascimento ou o futuro da criança, como no caso de isaque (Gn 21:3-6), de Moisés (Êx 2:10), de Berias (1 Cr 7.23). isto era especialmente assim com os nomes compostos de frases completas, como em is 8:3. Acontecia, também, que certos nomes de pessoas sugeriam as suas qualidades, como no caso de Jacó (Gn 27:36) e Nabal (1 Sm 25.25). Eram por vezes mudados os nomes, ou aumentados, em obediência a certas particularidades, como no caso de Abrão para Abraão (Gn 17:5), de Gideão para Jerubaal (Jz 6:32), de Daniel para Beltessazar (Dn 1:7), e de Simão, Pedro (Mt 16:18). Alem disso, devemos recordar que, segundo a mentalidade antiga, o nome não somente resumia a vida do homem, mas também representava a sua personalidade, com a qual estava quase identificado. E por isso a frase ‘em Meu nome’ sugere uma real comunhão com o orador Divino. Houve lugares que receberam o seu nome em virtude de acontecimentos com eles relacionados, como Babel (Gn 11:9), o Senhor proverá (Gn 22:14), Mara (Êx 15:23), Perez-Uzá (2 Sm 6.8), Aceldama (At l.19). Para o nome de Deus, *veja Jeová, Senhor.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn 35:18
    v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os 1:6; Mt 1:21-23). Era costume, no tempo de Jesus, o judeu ter dois nomes, um hebraico e outro romano (At 13:9). Partes dos nomes de Deus entravam, às vezes, na composição dos nomes (v. ELIAS, JEREMIAS, JESUS). Na invocação do nome de Deus chama-se a sua pessoa para estar presente, abençoando (Nu 6:22-27; Mt 28:19; Fp 6:24). Tudo o que é feito “em nome” de Jesus é feito pelo seu poder, que está presente (At 3:6; 4:10-12). Na oração feita “em nome de Jesus” ele intercede por nós junto ao Pai (Jo 15:16; Rm 8:34). Em muitas passagens “nome” indica a própria pessoa (Sl 9:10).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Nunca

    Dicionário Comum
    advérbio Jamais; em hipótese alguma: nunca fui corrompido.
    De modo algum; em nenhuma situação: nunca contarei seu segredo.
    De jeito nenhum; não: nunca na vida você irá nesta festa!
    Em certo momento passado; já eu já gostei muito de chocolate! Quem nunca?
    Etimologia (origem da palavra nunca). Do latim nunquam.
    Fonte: Priberam

    Não

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Paô

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.
    Fonte: Priberam

    Pedro

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pedro [Pedra] - APÓSTOLO (Mc 3:13-19), também chamado de Simão e Cefas (Jo 1:42). Era pescador (Mc 1:16). Episódios de sua vida são mencionados em (Mc 1:16-18); (Lc 5:1-11); 8:40-56; (Mt 8:14-15); 14:28-33; 16:13 23:17-1-13 26:36-46,69-75; (Lc 24:34); (Jo 18:10-18), 25-27; 21:1-23; At 1:13—5.42; 8:14-25; 10.1—11.18; 12:1-19; 15:1-11; (1Co 9:5); (Gl 1:18); 2:6-14. Segundo a tradição, foi morto entre 64 e 67 d.C., no tempo de NERO. V. PEDRO, P
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    Nome Grego - Significado: Rocha, pedra.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    pedra, rocha
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Originalmente chamado de Simão, era filho de João (Jo 1:42) e irmão de André (Mt 4:18; Jo 6:8). Pedro era casado e sua esposa o acompanhou em suas viagens (Mt 8:14-1Co 9:5). Antes de ser chamado por Jesus, trabalhava com seu pai como pescador (Mc 1:16-20).

    Pedro não fora educado religiosamente e possuía forte sotaque da região da Galiléia (Mt 26:33). Era, portanto, considerado como ignorante e sem estudos pelos líderes judaicos de Jerusalém (At 4:13).

    A vocação de Pedro

    Pedro sempre encabeça a lista dos discípulos de Jesus, não porque tenha sido o primeiro a ser chamado, mas — como as discussões nas seções seguintes indicarão — devido ao fato de ser líder entre os discípulos. Em Mateus 10:2 lemos: “O primeiro, Simão, chamado Pedro” (também em Mc 3:16; Lc 6:14). Fazia parte do círculo mais íntimo dos discípulos de Cristo, no qual encontravam-se também Tiago e João (Mc 5:37; Mc 9:2; Mc 13:3; Lc 8:51).

    Pedro era um discípulo dedicado, que buscava exercitar a fé, embora demonstrasse um pouco de volubilidade, como revelou o incidente em que Jesus andou sobre a água (Mt 14:28). Ele admitia sua ignorância e a própria pecaminosidade (Mt 15:15; Lc 5:8; Lc 12:41) e, quando tinha dúvidas, fazia muitas perguntas (Jo 13:24). Apesar de receber uma revelação divina a respeito da identidade de Jesus, rejeitou qualquer noção quanto à sua morte, uma atitude que Cristo atribuiu ao próprio diabo. A motivação dele foi considerada de origem terrena, isto é, seu conceito do Messias era que se tratava de um governador terreno, em cujo reino talvez imaginasse a si mesmo no desempenho de um papel importante (Mt 16:23; Mc 8:33). Esteve presente com Tiago e João na Transfiguração (Mc 9:7; Lc 9:28) e ouviu a voz de Deus confirmando que Jesus era seu Filho amado (um incidente do qual deu testemunho em 2Pe 1:18) e exigindo obediência aos ensinos de Cristo (Mt 17:1-6). Pedro aprendeu a importância de os discípulos de Jesus pagarem os impostos aos reis terrenos, não porque tivessem a obrigação, mas porque o não pagamento causaria uma dificuldade para a promoção do Evangelho (Mt 17:27). Questionou sobre o perdão e foi advertido a respeito do que aconteceria com o discípulo que não perdoasse e a tortura que experimentaria (Mt 18:21-35). Foi rápido ao lembrar a Jesus que os discípulos abandonaram tudo para segui-lo e recebeu a promessa de que os doze se sentariam em tronos para julgar Israel (Mt 19:27-30; Mc 10:28; Lc 18:28). Inicialmente não permitiu que Jesus lavasse seus pés e depois pediu que banhasse também suas mãos e sua cabeça, como sinal de limpeza (Jo 13:6-10).

    Pedro é lembrado por contradizer Jesus quando este falou que os discípulos o negariam. Assim como os outros, replicou que estava disposto a morrer e jamais negaria o Mestre (Mt 26:33-35; Mc 14:29; Lc 22:34; Jo 13:36-38). Falhou em vigiar e orar junto com Jesus, apesar do aviso de que o espírito estava preparado, mas a carne era fraca (Mt 26:37-44; Mc 14:33-41). No momento da prisão de Cristo, numa atitude impetuosa, cortou a orelha de Malco, empregado do sumo sacerdote (Jo 18:10). No pátio da casa de Caifás, a determinação de Pedro entrou em colapso, não diante de um tribunal, mas da pergunta de uma jovem empregada. A enormidade de sua negação, em cumprimento à profecia de Jesus de que ela aconteceria antes do amanhecer do dia seguinte, fez com que ele chorasse amargamente (Mt 26:58-69-75; Mc 14:54-66-72; Lc 22:54-62; Jo 18:15-18-25-27). Diante do túmulo vazio, as mulheres receberam instruções de dizer aos discípulos e a Pedro que veriam Jesus na Galiléia (Mc 16:7). Foi ele que a seguir correu ao túmulo vazio e teve dúvida sobre o que tudo aquilo significava (Lc 24:12; Jo 20:2-10). Quando estava no lago de Genesaré, com alguns dos outros discípulos, Jesus apareceu-lhes e mostrou que estava vivo. Pedro, que na ocasião estava no mar, lançou-se na água quando João identificou que era o Senhor e foi em direção ao Mestre. A instrução que Jesus deu da praia sobre o local onde deveriam atirar as redes resultou numa pesca abundante. Depois da refeição, Cristo questionou Pedro sobre o nível de seu amor por ele. Diante da afirmação de sua lealdade, Pedro recebeu a ordem de cuidar do povo de Deus e alimentá-lo espiritualmente. Na mesma ocasião ele foi informado sobre a forma de sua própria morte — por meio da qual Deus seria glorificado (Jo 21:19). Segundo a tradição, tal fato ocorreu em Roma.

    O apostolado de Pedro

    Depois da pergunta feita por Jesus, sobre como as pessoas o viam e o que os próprios discípulos pensavam dele, Pedro foi o primeiro a confessar que Cristo era o Messias prometido no Antigo Testamento. Além disso, reconheceu que era o Filho do Deus vivo e que tinha as palavras de vida eterna (Mt 16:16; Jo 6:68). Essa verdade não se desenvolveu por dedução ou por algum meio humano, mas como revelação do Deus Pai. De acordo com Jesus, esse entendimento de Pedro seria uma grande bênção não somente porque constituía a verdadeira base do Evangelho para entender quem é Jesus, mas também porque esta seria a mensagem que ele proclamaria (Mt 16:17-19). Num jogo de palavras, Cristo disse a Simão que seu nome seria mudado para “Pedro”, para descrever seu papel como apóstolo. Jesus disse que seria “sobre esta pedra” que sua Igreja seria edificada (“Sobre esta pedra” é uma tradução equivocada da frase. Na construção original em grego o verbo é seguido por um particípio que, neste caso, é usado no sentido de construir algo em frente de e não sobre algo). Seria “diante desta pedra” (petros) que Jesus edificaria sua Igreja (assembléia). Israel havia-se reunido numa assembléia solene diante do monte Sinai para ouvir a Palavra de Deus, isto é, “o Livro da Aliança”, lido por Moisés. Os israelitas endossaram a leitura e foram formalmente constituídos como povo de Deus, depois da salvação do Egito (Ex 24:1-11). Assim também a Palavra de Deus, isto é, o Evangelho na boca de Pedro, seria o meio pelo qual os judeus que abraçassem a salvação oferecida por Jesus constituiriam o povo de Deus naquela assembléia. Jesus, entretanto, disse a Pedro que “as portas do inferno”, isto é, as hostes malignas, jamais prevaleceriam contra a Igreja, pois tal é o poder concedido por Jesus. Pedro foi o apóstolo dos judeus na Palestina, possivelmente em Corinto (1Co 1:12) e também na Babilônia [que a tradição diz ser Roma] (2Pe 5:13).

    De fato vemos esta promessa de Jesus cumprir-se em Atos, pois foi Pedro quem proclamou o Evangelho no dia de Pentecostes, quando aproximadamente 3:000 judeus de Jerusalém e da diáspora foram salvos. Seu discurso demonstrou seu conhecimento do Antigo Testamento, quando citou Joel 2:28-32 como explicação para o fenômeno de judeus de diferentes partes do Império Romano ouvirem as “grandezas de Deus”, isto é, o Evangelho, proclamadas em sua própria língua materna. No mesmo discurso, ele mencionou também o Salmo 16:8-11, para mostrar que a morte jamais alcançaria vitória sobre Jesus e que o derramamento do Espírito Santo era a prova de que Jesus fora exaltado como Senhor, conforme o Salmo 110:1 dizia que Ele seria (At 2:1-42).

    Novamente Pedro foi o pregador que explicou à multidão que o milagre da cura do coxo na Porta Formosa não fora operado por ele, mas pelo poder do Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Foi esse Senhor que glorificara seu servo Jesus cujo sofrimento fora predito por todos os profetas. Pedro proclamou que Jesus era aquele sobre o qual Moisés falou em Deuteronômio 18:15-19 e que os que se recusassem a aceitá-lo seriam destruídos. Ele declarou que a bênção sobre todas as famílias da Terra, conforme predito na promessa abraâmica em Gênesis 12:3, agora realizara-se na morte e ressurreição de Cristo. Os judeus, portanto, eram os primeiros a ter a oportunidade de receber essa bênção, por meio dos arrependimento dos pecados. Em face do interrogatório por parte dos líderes judaicos, Pedro declarou que o milagre fora operado no nome do Senhor Jesus, o Messias ressurrecto, a pedra rejeitada que é mencionada no Salmo 118:22, a única em que a salvação estava alicerçada. A tentativa dos líderes de silenciar Pedro e João falhou quando ambos declararam que não podiam ficar em silêncio, pois o papel deles como apóstolos os compelia a dar testemunho do que tinham visto e ouvido (At 3:1-4:22).

    Cornélio, um homem temente a Deus, foi o primeiro gentio a ouvir o Evangelho, por meio da pregação de Pedro. Tal palavra foi declarada como a mensagem da paz enviada por Jesus, o Messias, que se tornou Senhor de todos, após sua morte e ressurreição. Cristo deu aos discípulos a tarefa de testemunhar que Ele era o que Deus apontou como juiz dos vivos e dos mortos. Jesus tinha assegurado a remissão dos pecados para todo aquele que cresse nele, como todos os profetas testificaram que aconteceria (At 10:34-44).

    Foi Pedro também quem declarou aos líderes da Igreja na Judéia que Deus concedera a salvação também aos gentios mediante a pregação da Palavra de Deus, oferecida por Jesus Cristo. Sua relutância natural em levar-lhes o Evangelho, pois era judeu, foi vencida pela visão divina e as circunstâncias miraculosas pelas quais os mensageiros de Cornélio foram dirigidos até a casa onde ele estava hospedado (At 10:1-23; At 11:1-18). Aconselhou a assembléia reunida em Jerusalém a discutir a questão polêmica da circuncisão dos novos cristãos e da obediência deles às leis judaicas. Segundo Pedro, não deviam tentar a Deus, ao colocar sobre os gentios convertidos o jugo da Lei que nem os próprios judeus conseguiam carregar. Declarou que os gentios foram salvos pela graça de Deus, da mesma maneira que os judeus cristãos (At 15:7-11).

    Foi Pedro quem liderou os procedimentos para a eleição de Matias (At 1:15-26). O livro de Atos mostra também que ele tomou a iniciativa e falou contra a fraude de Ananias e Safira (At 5:1-4). Foi liberto da prisão e da morte certa de maneira sobrenatural em Atos 12:1-20; na cidade de Jope, um milagre foi operado por meio dele, ou seja, a ressurreição de Dorcas (At 10:36-43).

    Os escritos de Pedro

    De acordo com Papias, um escritor cristão do século II, o evangelho de Marcos reflete o ensino de Pedro. Realmente, de acordo com a tradição, este jovem evangelista [Marcos] atuou como escriba, pois registrou tudo o que este apóstolo ensinou. Certamente existem incríveis paralelos entre este evangelho e as linhas gerais da vida e do ministério de Jesus na pregação de Pedro ao centurião Cornélio. Em Marcos, o Evangelho de Jesus começa na Galiléia, depois da pregação de João Batista e da unção do Espírito Santo. O ministério de Cristo foi descrito a Cornélio em termos de fazer o bem, curar os oprimidos pelo diabo, a crucificação e a ressurreição (At 10:36-43). Certamente o sermão de Pedro, o qual é apenas um resumo geral em Atos, forma um paralelo surpreendente com os eventos narrados no evangelho de Marcos.

    I Pedro descreve seu autor como “Pedro, apóstolo de Jesus Cristo” e “testemunha das aflições de Cristo” (1Pe 1:1-1Pe 5:1); a carta é endereçada aos cristãos dispersos na região que atualmente é o norte da Turquia. Foi escrita por Silvano (1Pe 5:12; para mais detalhes, veja Silas, Silvano).

    Uma das características dessa carta é o uso do Antigo Testamento; Pedro não somente citou passagens específicas como escolheu situações idênticas àquelas enfrentadas pelos cristãos, para apoiar seus argumentos. Ele faz a mesma coisa em seus discursos em Atos. De fato, ao começar esta carta, declara que os cristãos são os “eleitos” de Deus dispersos, não na Babilônia, como os israelitas ficaram enquanto aguardavam o retorno para Jerusalém, mas espalhados pelas províncias do Império Romano, até que recebessem a herança eterna no céu.

    Numa forte introdução trinitariana, Pedro descreveu a obra do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, que assegurava a salvação (1Pe 1:2). Depois, explicou sistematicamente a maneira como cada membro da Trindade contribuía nessa obra (1Pe 1:3-12). Esse fundamento da fé capacitaria os cristãos a esperar com confiança pela herança no céu.

    Pedro falou ao povo disperso de Deus sobre o modus vivendi, em face da suspeita e do antagonismo. Assim como Jeremias 29:7 descreve em uma situação similar, jamais deviam ser autoindulgentes, mas sim buscar o bem-estar da cidade em que vivessem. Se fizessem isso, apresentariam um estilo de vida de boas obras, o qual confirmaria o Evangelho quando fosse pregado para os outros (1Pe 2:11-12). Com esse tema principal, Pedro examinou sistematicamente várias esferas da vida, e em cada uma delas exortou os crentes a fazer o bem — ou seja, na vida civil, nas situações domésticas, no casamento e na sociedade em geral (1Pe 2:13-3:12).

    Pedro deu grande ênfase à obra de Cristo como exemplo de amor e vida cristã (1Pe 1:18ss). Baseou-se nos sofrimentos de Jesus, a fim de demonstrar que ninguém deve desistir diante das presentes adversidades, mas, sim, sempre fazer o bem, o verdadeiro significado da vida cristã (1Pe 3:14-4:2). Era a vontade de Deus que assim fosse, ou seja, que silenciassem as acusações sem fundamento lançadas contra eles e encomendassem a alma ao Todo-poderoso (1Pe 2:15-1Pe 4:19).

    Num mandamento que lembrava a comissão de Jesus — “apascenta minhas ovelhas” (Jo 21:15-17), semelhantemente Pedro convocou os líderes cristãos a exercer o ministério, não contra a vontade ou por ganância, nem como um meio de dominar outras pessoas, mas, sim, liderar pelo exemplo e ser assim recompensados pelo sumo Pastor (1Pe 5:1-4). Os membros mais jovens, bem como toda a congregação, foram exortados a se humilhar sob a poderosa mão de Deus, a fim de receber a promessa de que a ansiedade e o sofrimento são dessa maneira suportados. O Senhor sempre usa tais adversidades para desenvolver maior estabilidade em suas vidas cristãs (1Pe 5:5-11).


    1. Pedro é referida como a carta que fala sobre a verdadeira graça de Deus (cf At 15:11) na qual os cristãos são exortados a permanecer firmes (1Pe 5:12), a despeito das dificuldades e da discriminação que sofriam. Não deviam ceder às indulgências da natureza humana, porque tais atividades no final seriam julgadas com imparcialidade pelo Pai (1Pe 1:17-1Pe 2:11; 1Pe 4:3-4).


    2. Pedro foi escrita para os cristãos descritos como os que obtiveram uma fé idêntica à dos apóstolos, por meio da “justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (2Pe 1:1). Os destinatários foram os mesmos da primeira carta, conforme Pedro diz: “Esta é a segunda carta que vos escrevo” (2Pe 3:1). Sua ênfase é sobre o crescimento na vida cristã e a importância do registro do seu testemunho nos eventos da vida de Cristo para refutar o falso entendimento. A declaração feita sobre a morte sugere que sua vida terrena estava próxima do fim (2Pe 1:14-15; cf. Jo 21:19-20).

    A confiabilidade das “grandíssimas e preciosas promessas de Deus” seria a base da confiança dos cristãos na salvação (2Pe 1:2-4). Pedro declarou que o desenvolvimento da vida cristã não era automático, mas exigia fé nas promessas do Senhor. Bondade, conhecimento, domínio próprio, perseverança, piedade e fraternidade eram virtudes que deviam abundar dentro do contexto essencial da fé, para que o conhecimento de Jesus como Senhor não fosse improdutivo. A abundância de tais atributos garantiria a entrada jubilosa do cristão no céu (2Pe 1:4-11)..

    A ênfase na lembrança do testemunho apostólico da transfiguração e a palavra do próprio Deus a respeito de seu Filho tinha como objetivo refutar as fábulas inventadas, semelhantemente ao uso que Pedro fazia das Escrituras do Antigo Testamento. Havia falsos mestres na comunidade cristã cujo estilo de vida e a maneira como exploravam os cristãos eram detalhadamente descritos com a ajuda dos incidentes tirados do Antigo Testamento (2Pe 2). Os falsos mestres perturbavam os cristãos com zombarias sobre a demora da vinda de Cristo, o ensino-padrão sobre a certeza dela e a necessidade de vigilância (2Pe 3:1-13; cf. Mc 13).

    Existe uma importante referência aos ensinos de Paulo como textos canônicos, pois Pedro indicou que eram mal empregados, assim como as “outras Escrituras” (2Pe 3:14-16). A despeito do incidente em Antioquia, quando evitou comer junto com os gentios depois da chegada de outros judeus, Pedro não alimentou nenhum ressentimento contra o apóstolo Paulo pela maneira justificada como repreendeu sua atitude. De fato, referiu-se a ele como “nosso amado irmão Paulo”, o qual falava segundo a sabedoria divina que lhe fora dada (2Pe 3:15; cf. Gl 2:11-14; cf. At 10:9-16; At 11:1-8).

    Como um apóstolo que recebera a responsabilidade de apascentar as ovelhas do Senhor, Pedro permaneceu fiel à sua tarefa e concluiu sua última carta com a exortação para que os cristãos crescessem na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2Pe 3:18).

    Pedro foi indicado por Jesus como o principal apóstolo entre os judeus, papel que desempenhou ao estabelecer a Igreja de Cristo por meio da pregação do Evangelho e apascentar fielmente o rebanho de Deus até o final de sua vida. B.W.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pedro Tradução grega da palavra aramaica Kepha (rocha). Discípulo de Jesus também chamado Simão ou Simeão (At 15:14; 2Pe 1:1). Filho de João (Jo 1:42) ou Jonas (Mt 16:17), com seu irmão André, dedicava-se à pesca na Galiléia (Mt 4:18).

    Natural de Betsaida (Jo 1:44), residia com sua família em Cafarnaum (Mc 1:29ss.; Mt 8:14; Lc 4:38). Esteve ligado a João Batista (Jo 1:35-42) antes de seguir Jesus. Fez parte do grupo dos Doze e, mais especificamente, dos três discípulos mais próximos de Jesus (Mt 17:1; Mc 5:37; 9,2; Lc 8:51 etc.). Convencido da messianidade de Jesus (foi essa a confissão que levou Jesus a falar de sua Igreja edificada sobre a fé em sua pessoa como messias e Filho de Deus), Pedro resistiu, no entanto, à visão do messias sofredor que Jesus tinha (Mt 16:18ss.) e chegou mesmo a negar seu Mestre no momento de sua prisão (Mt 26:69ss. e par.). A princípio, Pedro não acreditou no anúncio da ressurreição de Jesus (Lc 24:11), mas ver o túmulo vazio (Lc 24:12; Jo 20:1-10) e a aparição de Jesus no domingo da ressurreição (Lc 24:34; 1Co 15:5), assim como aparições de que outros discípulos falavam mudaram radicalmente sua vida.

    Apenas algumas semanas depois da morte de Jesus, Pedro convertera-se em uma pessoa disposta a confrontar-se com as autoridades judias que, durante a época de Herodes Agripa, estiveram a ponto de executá-lo (At 12).

    Embora a comunidade judeu-cristã de Jerusalém fosse dirigida por todos os apóstolos em seus primeiros tempos, não há dúvida de que Pedro atuava como porta-voz da mesma (At 2:4). Juntamente com João, foi ele quem legitimou a evangelização fora da Judéia (Samaria, At 8; o litoral, At 9:32ss.) e deu o primeiro passo para a evangelização dos não-judeus (At 10:11). Parece ter sido bom seu relacionamento com Paulo (Gl 1:2), exceto um incidente em Antioquia em que Pedro agiu contra as suas convicções para não causar escândalo aos judeus.

    Durante os anos 40:50, a Igreja de Jerusalém esteve sob a direção de Tiago e não de Pedro (At 12:17; 15,13 21:18; Gl 2:9.12), mas este estava presente no Concílio de Jerusalém, no qual apoiou as idéias de Paulo.

    Temos muito poucos dados sobre esse período final de sua vida: quase um quarto de século. Com segurança, desenvolveu um ministério missionário (1Co 9:5), durante o qual, possivelmente, trabalhou em Corinto (1Co 1:12) para, logo mais, concluí-lo com o martírio (Jo 21:19). Considera-se a possibilidade de ter visitado Roma, embora não seja provável que fosse ele o fundador da comunidade dessa cidade. Mais plausível é a tradição que considera sua execução durante a perseguição empreendida por Nero. Das obras que se lhe atribuem, é sua — sem dúvida — a primeira epístola que leva seu nome. Tem-se questionado a autenticidade da segunda, mas o certo é que o livro do Novo Testamento com o qual tem maiores coincidências é exatamente a primeira carta de Pedro. As lógicas diferenças entre ambas as obras não devem ser levadas a extremo, pois dependem não tanto da diversidade de autores como de gênero literário: a primeira é uma epístola e a segunda, uma forma de testamento. Tampouco pode ser descartada a possibilidade de a segunda ser de Pedro, mas ter recebido sua forma final da escrita de um copista.

    Quanto aos Atos de Pedro, o Apocalipse de Pedro e o Evangelho de Pedro não são, realmente, de sua autoria. Tem-se ressaltado a possibilidade de o evangelho de Marcos apresentar, substancialmente, o conteúdo da pregação de Pedro, já que João Marcos aparece como seu intérprete em algumas fontes.

    C. P. Thiede, o. c.; W. H. Griffith Thomas, El apóstol...; f. f. Bruce, Acts...; Idem, New Testament...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; O. Cullmann, Peter, Londres 1966; R. f. Brown e outros, Pedro...; R. Aguirre

    (ed.), Pedro en la Iglesia primitiva, Estella 1991.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Perdão

    Dicionário da FEB
    [...] o perdão cristão é aquele que lança um véu sobre o passado [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10, it• 15

    [...] o envoltório da indulgência. [...]
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 4

    Como nos explica Huberto Rohden [...] “em todas as línguas a palavra perdoar é um composto de dar ou doar. De maneira que perdoar quer dizer doar completamente, abrir mão de si mesmo, dar ou doar o próprio Eu a outrem; neste caso, o ofensor”. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 5

    [...] é uma das maneiras que temos de mostrar amor ao próximo.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] Perdoar é não guardar mágoas e ressentimentos. Não revidar o mal com o mal.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    O perdão, durante muito tempo, foi uma proposta evangélica da Teologia. Fazia parte das doutrinas e das virtudes teologais. Hoje, o perdão é terapêutico. Quem perdoa é saudável, quem não perdoa gera moléculas que agridem o sistema imunológico.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Conversa fraterna: Divaldo Franco no Conselho Federativo Nacional• Org• por Geraldo Campetti Sobrinho• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - perg• 11

    O perdão é a prova máxima da perfeição espiritual. […]
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 6

    O conceito de perdão, segundo o Espiritismo, é idêntico ao do Evangelho, que lhe é fundamento: concessão, indefinida, de oportunidades para que o ofensor se arrependa, o pecador se recomponha, o criminoso se libere do mal e se erga, redimido, para a ascensão luminosa. Quem perdoa, segundo a concepção espírita-cristã, esquece a ofensa. Não conserva ressentimentos. Ajuda o ofensor, muita vez sem que este o saiba.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 20

    Perdoar é esquecer todo mal, sem lembranças amargas, sem sanções, sem dependências de condicionamentos, sem menosprezo, sem desdéns velados ou ostensivos...
    Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Para não complicar

    [...] O perdão de Deus consiste na providencial concessão dos meios de resgate para todos os males praticados.
    Referencia: VALENTE, Aurélio A• Sessões práticas e doutrinárias do Espiritismo: organização de grupos, métodos de trabalho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 9

    [...] o perdão incondicional é a mensagem permanente do Cristo!
    Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 20

    [...] o perdão sincero é uma grande conquista da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 7

    P Perdoar é o segredo sublime do triunfo, na subida para Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O perdão sincero é filho espontâneo do amor e, como tal, não exige reconhecimento de qualquer natureza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 335

    O perdão, em qualquer tempo, / É sempre um traço de luz, / Conduzindo a nossa vida / À comunhão com Jesus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O perdão

    Perdoar é olvidar a sombra, buscando a luz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 25

    [...] o perdão será sempre profilaxia segura, garantindo, onde estiver, saúde e paz, renovação e segurança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 25

    Ante o mal, eis a doutrina / Que serve a crentes e ateus: / Perdão é a melhor vingança / Nos estatutos de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    [...] o perdão é o melhor remédio.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 30

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Perdão Jesus apresentou-se investido da autoridade divina de perdoar os pecadores (Mt 9:1-8; Lc 7:36-50). De fato, sua morte na cruz não é senão um sacrifício expiatório — como o Servo de YHVH — que inaugura a Nova Aliança (Mt 26:28; Mc 10:45; Lc 22:20). O anúncio do perdão que Deus oferece ao ser humano em Jesus é parte essencial da mensagem do Evangelho (Lc 24:47; Jo 20:23).

    Na gratidão pelo perdão recebido — e com o desejo de assemelhar-se ao Pai — o discípulo deve perdoar os pecados cometidos contra ele (Mt 5:23ss; 5,43-48; 6,12-15; 18,21-35).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    o perdão que Deus dá ao que peca contra Ele é de vários modos representado. o pecado é coberto (Sl 32:1 – 85,2) – não é atribuído (Sl 32:2) – é apagado (is 43:25) – não há mais lembrança dele (is 43:25Hb 8:12). o perdão é um ato de livre graça (Sl 51:1is 43:25) – um ponto de justiça, em conformidade com os divinos desígnios, confessando nós que somos pecadores (1 Jo l.
    9) – um ato perfeito da misericórdia de Deus (Sl 103:2-3 – 1 Jo 1:7). o ato de perdoar é decisivo, e nunca será revogado (Mq 7:19). Só Deus é que pode perdoar os nossos pecados, embora o homem possa declarar que Ele está sempre pronto a usar da Sua misericórdia para conosco. o perdão não pode ser comprado com quaisquer riquezas (Pv 11:4) – nem pode ser alcançado pelas nossas obras, pois de graça somos salvos pela fé (Rm 11:6Ef 2:8-9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Religião Remissão dos pecados.
    Ação de se livrar de uma culpa, de uma ofensa, de uma dívida; indulto.
    Ação através da qual uma pessoa está dispensada do cumprimento de um dever ou de uma obrigação.
    interjeição Expressão que se utiliza para pedir desculpa(s): perdão! Não tive a intenção de magoá-lo.
    Etimologia (origem da palavra perdão). Do latim perdonet/perdonare/ per + donare.
    Fonte: Priberam

    Perto

    Dicionário Comum
    advérbio A pouca distância: a vila fica perto.
    locução prepositiva Perto de, próximo de, nas vizinhanças de: perto de casa; mais ou menos, cerca de, quase: eram perto das seis horas.
    locução adverbial De perto, a pequena distância.
    Fonte: Priberam

    Pode

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de poder, de ter capacidade, direito ou autoridade para conseguir ou para realizar alguma coisa: ele não pode fazer este trabalho; ele tem todas as condições necessárias e pode se candidatar ao emprego.
    Ação de estar sujeito a: o atleta pode se machucar durante o jogo.
    Ação de ter controle sobre: o professor não pode com os alunos.
    Gramática A grafia "pôde" é usada com o mesmo sentido, mas no passado.
    Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de poder.
    substantivo deverbal Ação de podar, de cortar os ramos das plantas ou de aparar suas folhas: preciso que ele pode a videira.
    Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de podar.
    Fonte: Priberam

    Poder

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Possuir a capacidade ou a oportunidade de: podemos fazer o trabalho; mais pode o tempo que a pressa.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
    verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
    Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
    Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
    Ter possibilidade
    (s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.

    Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
    Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
    Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
    Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
    Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
    Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
    substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
    Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
    Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
    Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
    Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
    Ação de possuir (alguma coisa); posse.
    Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
    Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
    Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
    Força, energia, vitalidade e potência.
    Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Possuir a capacidade ou a oportunidade de: podemos fazer o trabalho; mais pode o tempo que a pressa.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
    verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
    Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
    Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
    Ter possibilidade
    (s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.

    Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
    Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
    Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
    Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
    Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
    Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
    substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
    Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
    Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
    Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
    Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
    Ação de possuir (alguma coisa); posse.
    Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
    Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
    Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
    Força, energia, vitalidade e potência.
    Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Poder
    1) Força física (Dn 8:6), RA).

    2) Domínio (Jz 13:5), RA).

    3) Autoridade para agir (Sl 62:11); (Rm 9:22).

    4) Força espiritual (Mq 3:8), RA; (At 1:8).

    5) Espírito, seja bom ou mau (Ef 1:21); (1Pe 3:22), RA).

    6) Espírito mau (1Co 15:24), RA). V. POTESTADE e PRINCIPADO.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Poder Nos evangelhos, encontra-se a afirmativa de que este mundo é campo de batalha entre dois poderes, não humanos, mas espirituais: o de Deus e o de Satanás e seus demônios. Ante essa realidade espiritual, as demais análises são superficiais e fora de foco. Jesus manifesta o poder de Deus nos milagres (Mt 12:22-30; Lc 19:37). É um poder que reside nele e dele sai (Mc 5:30; Lc 4:14), que vence o mal (Mc 3:26ss.; Lc 10:19) e que ele confia a seus discípulos (Mc 16:17).

    Quanto ao poder político, os evangelhos consideram-no controlado pelo diabo — que o ofereceu a Jesus (Lc 4:5-8) — e afirmam que esse poder é incompatível com a missão de Jesus. Este o repudiou (Jo 6:15) e claramente declarou que seu Reino não era deste mundo (Jo 18:36-37). Os discípulos não devem copiar os padrões de conduta habituais na atividade política e sim tomar como exemplo a conduta de Jesus como Servo de YHVH (Lc 22:24-30).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    O poder, na vida, constitui o progresso. O poder é um atributo da sabedoria; a sabedoria a resultante da experiência; a experiência o impulsor de aperfeiçoamento; o aperfeiçoamento o dinamismo do progresso.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15

    Fonte: febnet.org.br

    Porquanto

    Dicionário Comum
    conjunção Porque; visto que: não foi ao casamento, porquanto perdeu o avião.
    Gramática Utilizada para unir orações ou períodos que possuam as mesmas características sintáticas.
    Gramática Tendo em conta o sentido, pode ser utilizada como conjunção explicativa, explicando ou justificando aquilo que havia sido dito ou escrito anteriormente.
    Etimologia (origem da palavra porquanto). Por + quanto.
    Fonte: Priberam

    Pregar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Abordar, comentar um assunto por sermão; pronunciar um sermão: o pastor pregou a palavra aos fiéis; ele sabia pregar.
    verbo regência múltipla Fazer a divulgação de; alardear: os fiéis gostam de pregar; pregavam o cristianismo às crianças.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Passar ensinamentos: pregava saberes; pregou-lhe um conselho.
    verbo transitivo indireto Dizer em voz alta; vociferar: pregava pela moral!
    Etimologia (origem da palavra pregar). Do latim praedicare.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Deixar fixo com pregos: pregou o poste; pregou a capa na mesa.
    Juntar por meio de costura; costurar: pregou enfeites no chapéu.
    verbo transitivo direto , bitransitivo e intransitivo Ligar uma coisa a outra: pregou o tecido na parede.
    verbo bitransitivo Golpear violentamente: pregou a mão na cara do filho!
    Produzir um sentimento ou sensação em: ela me pregou um susto.
    Etimologia (origem da palavra pregar). Do latim plicare; prego + ar.
    verbo transitivo direto e intransitivo Enrugar, fazer pregas, deixar enrugado: pregou a bainha do vestido; a velhice pregou seu rosto.
    Etimologia (origem da palavra pregar). Forma Der. de preguear.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    pregar
    v. 1. tr. dir. Firmar, fixar com prego. 2. tr. dir. Segurar, unir (com pontos de costura ou por outro meio). 3. tr. dir. Introduzir à força; cravar (prego ou qualquer objeto pontiagudo). 4. tr. dir. Fitar. 5. pron. Conservar-se por muito tempo no mesmo lugar. 6. Intr. Interromper qualquer tarefa por cansaço; ficar exausto; dar o prego.
    Fonte: Priberam

    Prender

    Dicionário Comum
    prender
    v. 1. tr. dir. Atar, ligar, amarrar. 2. tr. dir. Firmar, fixar. 3. tr. dir. Segurar. 4. tr. dir. Apanhar, capturar. 5. pron. Ficar preso ou seguro. 6. pron. Enlear-se, firmar-se, fixar-se, unir-se. 7. tr. dir. Tirar a liberdade a. 8. tr. ind. Emperrar, pegar. 9. tr. ind. Criar raízes; arraigar-se. 10. tr. dir. Embaraçar, impedir, tolher. 11. tr. dir. Atrair.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Privar alguém da liberdade.
    Atar, ligar.
    Impedir, embaraçar.
    Figurado Atrair.
    Unir moralmente.
    Seduzir.
    verbo intransitivo Criar raízes.
    Encontrar obstáculo: a porta prende um pouco.
    verbo pronominal Ficar preso, seguro.
    Deixar-se cativar.
    Embaraçar-se.
    Fam. Comprometer-se a se casar.
    Fonte: Priberam

    Primeiro

    Dicionário de Sinônimos
    primário, primitivo, primevo, primordial. – Segundo Lac. – primeiro é, em geral, o ser que está ou se considera à frente de uma série deles; é o que precede a todos em alguma das diferentes circunstân- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 455 cias de tempo, lugar, dignidade, etc. – Primitivo é o primeiro ser de uma série com relação aos seus diferentes estados, ou com relação a outros seres que daquele se derivaram. – Primevo (como se vê da própria formação do vocábulo) refere-se ao que é da primeira idade, ou das primeiras idades. D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal. A disciplina que se observava nos primeiros séculos da Igreja chama-se disciplina primitiva. As leis por que se regia um povo nos primeiros tempos da sua organização social chamam-se ao depois lei primevas. – Entre primeiro e primário há uma distinção essencial que se pode marcar assim: o primeiro está em primeiro lugar, ou está antes de todos na série; marca, portanto, apenas lugar na ordem, e é por isso mesmo que quase normalmente reclama um completivo: F. é o primeiro na classe; os primeiros homens; o primeiro no seu tempo; o primeiro a falar. Enquanto que primário marca também o que vem antes de todos, o que está em primeiro lugar, mas com relação aos atributos, ou ao modo de ser dos vários indivíduos que formam a série ou que entram na ordem: diz, portanto, primário – “o mais simples, aquele pelo qual se começa”. Ensino primário; noções primárias. – Primordial refere-se à época que precede a uma outra época e que se considera como origem desta. Período geológico primordial é o que precede ao primitivo. Neste já se encontram organismos: o primordial é azoico.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Principe

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra é usada a respeito do chefe ou pessoa principal da família, ou da tribo, sendo também assim intitulados os primeiros sacerdotes da assembléia ou da sinagoga, e os principais dos filhos de Rúben, de Judá, e de outros (Gn 17:20 – 23.6 – 25.16 – Nm 1:16 – 16.2 – 34.18 e seguintes). É, também, aplicado ao soberano de um país e aos seus principais dignitários (Gn 12:15). Jesus Cristo é o ‘príncipe dos reis da terra’, porque manifesta superioridade em relação a todos, concedendo autoridade segundo acha conveniente (Ap 1:5). Ele é o ‘Príncipe da paz’, porque sob o seu governo há perfeita paz (is 9:6). o ‘príncipe deste mundo’ é o diabo, que se vangloria de ter todos os reinos do mundo à sua disposição (Jo 12:31 – 14.30 – 16.11).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Pronto

    Dicionário Comum
    pronto adj. 1. Imediato, instantâneo. 2. Que age sem demora; rápido. 3. Que não tarda; repentino, ligeiro, ágil. 4. Preparado para agir sem demora. 5. Ativo, diligente, expedito. 6. Acabado, concluído, terminado. 7. Mil. Desimpedido. 8. Pop. Sem dinheiro; muito pobre. Adv. Com prontidão, prontamente. Interj. Palavra de resposta a uma chamada nominal, para indicar que se está presente. De p.: prontamente.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Rápido, ligeiro, que não se demora: pronto atendimento.
    Concluído, terminado: o trabalho já está pronto.
    Disposto, desimpedido: estou pronto para ajudá-lo.
    advérbio Em breve, logo.
    Etimologia (origem da palavra pronto). Do latim promptus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Rápido, ligeiro, que não se demora: pronto atendimento.
    Concluído, terminado: o trabalho já está pronto.
    Disposto, desimpedido: estou pronto para ajudá-lo.
    advérbio Em breve, logo.
    Etimologia (origem da palavra pronto). Do latim promptus.
    Fonte: Priberam

    Príncipe

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que é filho de rei ou de rainha; quem se pode tornar rei.
    Indivíduo que faz parte de uma família reinante; alteza.
    Soberano ou regente de um principado.
    Status de nobreza conferido a algumas pessoas, em alguns países.
    Figurado O único em mérito, em habilidade e talento.
    Figurado Aquele que está sempre bem alinhado; pessoa gentil.
    [Zoologia] Ave da família dos tiranídeos (Pyrocephalus rubinus), podendo chegar até aos 13 cm, sendo o macho possuidor de um dorso escuro e a fêmea tem as partes inferiores esbranquiçadas.
    Etimologia (origem da palavra príncipe). Do latim princeps.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que é filho de rei ou de rainha; quem se pode tornar rei.
    Indivíduo que faz parte de uma família reinante; alteza.
    Soberano ou regente de um principado.
    Status de nobreza conferido a algumas pessoas, em alguns países.
    Figurado O único em mérito, em habilidade e talento.
    Figurado Aquele que está sempre bem alinhado; pessoa gentil.
    [Zoologia] Ave da família dos tiranídeos (Pyrocephalus rubinus), podendo chegar até aos 13 cm, sendo o macho possuidor de um dorso escuro e a fêmea tem as partes inferiores esbranquiçadas.
    Etimologia (origem da palavra príncipe). Do latim princeps.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Príncipe
    1) Alto funcionário; autoridade (Gn 12:15)

    2) Comandante (Js 5:14). 3 Chefe (Nu 1:16); (Jo 12:31); (Ef 2:2).

    4) Filho do rei (2Cr 11:22); 18.25, NTLH).

    5) Jesus (Is 9:6); (At 5:31).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Pão

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pão Alimento feito com farinha de cevada ou trigo e levedura. Às vezes, sua forma recordava a de uma pedra (Mt 4:3; 7,9; Lc 4:3; 11,11) e constituía o alimento básico da população judaica na época de Jesus (Mc 3:20; Lc 11:5; 14,15; 15,17).

    Compartilhar o pão significava a união dos que o comiam e, precisamente por isso, tinha conotações religiosas (Mt 14:19; 26,26; Mc 6:41; 14,22; Lc 9:16; 22,19; Jo 6:11; 13,18).

    Deus provê seus filhos do necessário pão cotidiano (Mt 6:11; Lc 11:3) e nesse sentido devem ser entendidos os milagres da multiplicação dos pães (Mt 14:13-21; 15,32-38). Também lhes proporciona o pão espiritual (Mt 14:20; Lc 22:16) — o próprio Jesus (Jo 6:35-47). A tendência é interpretar historicamente esta última passagem e à luz tanto da instituição da Nova Aliança (Mt 26:26 e par.) como da Eucaristia. O contexto parece indicar melhor que Jesus se refere a ele próprio e ao seu ensinamento que deve aceitar quem deseja ser seu discípulo (Jo 6:60ss.).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pão
    1) Alimento feito de farinha, água e fermento e assado no forno (Jo 6:9)

    2) Alimento (Gn 3:19). 3 Alimento espiritual (Jo 6:31-35).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Esse pão que, na prece do Pai Nosso, Jesus ensina-nos a pedir ao Criador, não é, pois, apenas o alimento destinado à mantença de nosso corpo físico, mas tudo quanto seja indispensável ao crescimento e perfectibilidade de nossa consciência espiritual, o que vale dizer, à realização do reino dos céus dentro de nós.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O Pai Nosso

    [...] O pão é o alimento do corpo e a prece é o alimento da alma.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 15

    O pão do corpo significa amor, trabalho e sacrifício do lavrador. O pão do espírito constitui serviço, esforço e renúncia do missionário do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Em todos os tempos, mesmo nos maisremotos, foi o pão o principal alimento dos hebreus. Trigo e cevada, ou em separado, ou juntamente com outros grãos ou legumes, eram triturados ou pisados no pilão – misturava-se depois a farinha, com água, podendo deitar-se-lhe um pouco de sal, e por fim era cozida. Mais tarde começou a usar-se o fermento e substâncias aromáticas. Para fazer pão, amassava-se a farinha em gamelas, com as mãos ou com os pés, como os árabes ainda hoje fazem (Gn 18:6). A amassadura era, algumas vezes, feita numa peça circular de couro, que facilmente podia ser levantada e levada de terra em terra, como convinha a um povo nômade. Davam, às vezes, ao pão a forma de um bolo muito delgado, outras vezes tinha a espessura de um dedo. o processo de cozer o pão era rápido. Todas as manhãs era moído o trigo, e até se fazer o pão decorriam vinte minutos. Este era o pão asmo, que somente se usava em caso de necessidade (Gn 19:3), ou para fins cerimoniais. o pão fermentado requeria mais tempo, por causa da fermentação. Um pouco de massa do dia anterior era dissolvida em água, e com isto se misturava a farinha, sendo depois tudo bem amassado. Esperava-se, então, que a massa estivesse completamente levedada. o A.T. refere-se a três diferentes métodos de cozer o pão. Em 1 Rs 19.6 lê-se: ‘olhou ele e viu, junto à cabeceira um pão cozido sobre pedras em brasa.’ Este é, ainda hoje, o processo seguido pelos árabes. Sobre lajes acendia-se o lume com palha, ramos secos, e esterco de camelo. Quando a pedra estava bem quente, as cinzas eram removidas, sendo depois os bolos da massa postos sobre as pedras quentes, e as cinzas trazidas outra vez para o seu lugar. Passados alguns minutos, eram as cinzas novamente retiradas mas simplesmente pelo tempo necessário para se voltar o pão. Nas cidades havia padarias, havendo uma classe de padeiros profissionais. Mas geralmente possuía cada casa o seu próprio forno, que era um grande vaso de barro, no fundo do qual se acendia o lume. Quando estava aquecido, os pães era cozidos tanto na parte interior como na parte exterior daquele fogão. Nas pequenas povoações fazia-se uma cova no chão, revestindo-se o fundo e as paredes com uma camada de barro, a qual, com o fogo, se tornava dura e macia – a parte mais baixa oferecia boas condições de aquecimento para receber a massa para o pão. Em geral eram as mulheres que se ocupavam neste trabalho, mas os profissionais eram sempre homens. Em Jerusalém havia um bairro onde se fabricava o pão (Jr 37:21). (*veja Pão asmo.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Pós

    Dicionário Comum
    elemento de composição Elemento de composição de palavras (prefixo) que dá a ideia do que é posterior, do que ocorre após, no espaço e no tempo: pós-graduação, após a graduação.
    Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
    Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    elemento de composição Elemento de composição de palavras (prefixo) que dá a ideia do que é posterior, do que ocorre após, no espaço e no tempo: pós-graduação, após a graduação.
    Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
    Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.
    Fonte: Priberam

    Quando

    Dicionário Comum
    advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
    Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
    Em qual época: quando partiram?
    advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
    conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
    conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
    conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
    conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
    conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
    locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
    locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
    Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.
    Fonte: Priberam

    Quis

    Dicionário Bíblico
    1. Pai de Saul, o primeiro rei deisrael (1 Sm 9 – 2 Sm 21.14). 2. indivíduo de Benjamim (1 Cr 9.36). 3. Benjamita, que foi bisavô de Mordecai (o primo da rainha Ester). Foi levado cativo para Babilônia pela mesma ocasião em que o rei Joaquim o foi (Et 2:5). 4. Merarita, da casa de Mali, da tribo de Levi (1 Cr 23.21, 22 – 24.28, 29). A frase ‘Quis, filho de Ad’ (2 Cr 29.12), indica mais a casa levítica ou qualquer ramo sob o seu chefe, do que um indivíduo.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Um dos filhos de Jeiel e sua esposa Maaca. Foi um dos ancestrais de Quis, pai de Saul; é mencionado em I Crônicas 8:29-30 (cf. 1Cr 9:35).


    2. Pai do rei Saul, da tribo de Benjamim (1Cr 8:33-1Cr 9:39; 1Cr 12:1-1Cr 26:28). Era um homem “forte e valoroso”, filho de Abiel (1Sm 9:1-1Sm 10:11-21; 1Sm 14:51). Após sua morte, Quis foi sepultado em Zela, no território de Benjamim (2Sm 21:14). Numa ocasião, ele perdeu algumas de suas jumentas e enviou seu filho Saul para procurá-las, o qual percorreu toda região (1Sm 9:3). A busca fracassou e Saul foi incentivado pelo seu servo a consultar Samuel, o “homem de Deus”. As jumentas foram recuperadas, mas aquele encontro entre Saul e Samuel foi o primeiro de muitos outros e o profeta o ungiu rei de Israel (1Sm 9:19-20; 1Sm 10:1; At 13:21).


    3. Um levita do clã de Merari; filho de Mali e pai de Jerameel (1Cr 23:21-22; 1Cr 24:29).


    4. Outro levita do clã dos meraritas. Viveu na época do rei Ezequias, de Judá, e talvez descenda do personagem do item anterior. Foi chamado para fazer parte da equipe que trabalhou na purificação do Templo, durante o avivamento ocorrido no reinado de Ezequias (2Cr 29:12).


    5. Benjamita, foi bisavô de Mordecai, que, junto com a rainha Ester, foi responsável pela preservação do povo judeu (Et 2:5). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Quis [Poder]

    Pai de SAUL (1Sm 9:1-2).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quão

    Dicionário Comum
    advérbio Que expressa intensidade; quanto, como: Quão triste é não sentir amor?
    Linguagem Formal. Que expressa equiparação, comparação: tão bela quão complicada.
    Etimologia (origem da palavra quão). Do latim quam.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    quão adj. 1. Quanto, como. 2. Emprega-se também como correlativo de tão.
    Fonte: Priberam

    Redor

    Dicionário Comum
    redor s. .M 1. Arrabalde. 2. Circuito, contorno (mais usado no plural). 3. Roda, volta.
    Fonte: Priberam

    Reino

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Reino Território politicamente organizado, governado por um rei ou por uma rainha (1Rs 2:12); 10.1; (2Cr 22:12).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Reino O âmbito de soberania de Deus. No Antigo Testamento e na literatura intertestamentária, a idéia do Reino aparece relacionada à intervenção de Deus na história através de seu messias. Essa mesma idéia permaneceu no judaísmo posterior. A crença na vinda do Reino constitui uma das doutrinas básicas do ensinamento de Jesus, que — não poucas vezes — refere-se a esse Reino em suas parábolas. O Reino já se manifestara com a vinda de Jesus e evidenciou-se em seus milagres e expulsões de demônios (Lc 11:20; 10,8-9). Não é deste mundo (Jo 18:36) e, por isso, não segue seu procedimento. A ética do Reino apresentada, por exemplo, no Sermão da Montanha (Mt 5:7) é totalmente diversa de qualquer norma humana e tem sido considerada, com justiça, inaplicável em uma sociedade civil. Se é possível viver, é graças ao amor de Deus e à sua vivência entre pessoas que compartilham essa mesma visão. O início do Reino é pequeno (Mt 13:31-33), contudo, apesar das dificuldades provocadas pelo Diabo e seus sequazes (13 24:30-36'>Mt 13:24-30:36-43), terá um final glorioso na Parusia de Jesus, após um tempo de grande tribulação e da pregação desse mesmo Reino no mundo inteiro (Mt 24:14). Desaparecerá então o domínio do diabo sobre o mundo e acontecerá a ressurreição, a recompensa dos que se salvaram e o castigo eterno dos condenados (13 1:23-24'>Mt 13:1-23:24-43; Mt 25:41-46). É oportuno ressaltar que todos esses aspectos coincidem com idéias sustentadas pelo judaísmo do Segundo Templo. Desde então, toda a humanidade é convidada a entrar no Reino (Mt 13:44-46). O Reino não pode ser confundido com a Igreja — como o demonstraram desenvolvimentos teológicos posteriores —, ainda que nesta se deva viver a vida do Reino.

    G. E. Ladd, El evangelio del reino, Miami 1985; Idem, Theology...; Idem, Crucial questions about the kingdom of God, 1952; J. Grau, Escatología...; J. Bright, The kingdom...; C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; J. Jeremías, Teología..., vol. I; N. Perrin, The Kingdom of God in the teaching of Jesus, Londres 1963; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; Colectivo, Evangelio y Reino de Dios, Estella 1995.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Nação ou Estado governado por príncipe reinante que tem título de rei ou de rainha; monarquia, reinado: o reino da Dinamarca.
    Conjunto das pessoas cujas funções estão subordinadas à aprovação do rei ou da rainha.
    Figurado Domínio, lugar ou campo em que alguém ou alguma coisa é senhor absoluto: esta casa é o reino da desordem.
    Figurado Conjunto do que ou de quem compartilha particularidades essenciais compondo algo único e homogêneo: aquele habita o reino da mentira!
    [Biologia] Divisão que enquadra e agrupa seres, sendo considerada a mais elevada de todas as divisões taxonômicas: os reinos são Animalia, Plantae, Fungi, Monera e Protista .
    [Biologia] Divisão que enquadra seres e coisas por relação de semelhança: reino animal, vegetal, mineral.
    [Regionalismo: Nordeste] Mistura de aguardente.
    expressão Religião Reino de Deus. Expressão evangélica que significa a atualização da realeza eterna de Deus.
    Religião Reino celeste, Reino eterno, Reino dos céus. Paraíso cristão, o céu.
    Etimologia (origem da palavra reino). Do latim regnum.
    Fonte: Priberam

    Reu

    Dicionário Bíblico
    hebraico: amador
    Fonte: Dicionário Adventista

    Reú

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “amigo”). Filho de Pelegue, portanto descendente de Sem, foi pai de Serugue. Assim, foi ancestral de Abraão, mencionado na genealogia apresentada no evangelho de Lucas que vai de Jesus e José até Adão (Gn 11:18-21; 1Cr 1:25; Lc 3:35).

    Autor: Paul Gardner

    Roubar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto , bitransitivo, transitivo indireto e intransitivo Apropriar-se de (bem móvel pertencente a outrem), mediante violência ou ameaça: roubar um relógio; roubar o carro da irmã; roubou a quem conhecia; com as drogas, começou a roubar.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Despojar de dinheiro ou valores; furtar: roubar um passageiro; roubou o irmão de toda a sua herança.
    Figurado Consumir por completo; gastar: roubar tempo; o trabalho roubava-lhe a vida.
    Causar um sentimento de êxtase, de encantamento: o espetáculo roubou minha atenção.
    Raptar alguém; sequestrar: roubar uma criança.
    Apropriar-se de algo específico, num local específico, geralmente durante um tempo: o caseiro estava roubando a casa.
    Usar projetos ou ideias de outras pessoas como se fossem suas: roubou a ideia do colega.
    verbo transitivo indireto Enganar alguém cobrando um preço que não corresponde eu peso da mercaria: o açougueiro roubava na balança.
    Esporte. Favorecer um competidor em prejuízo de (o adversário): o juiz roubou o nosso time.
    verbo intransitivo Praticar roubo: não roubar.
    verbo bitransitivo Pegar algo rápida e inesperadamente: roubar um beijo.
    Etimologia (origem da palavra roubar). Do germânico rauben.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Roubar Apoderar-se de coisa que pertence a outra pessoa (Lv 19:13; Jo 10:10).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Réu

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo que está sendo julgado ou processado, devendo responder por ação cível ou por crime: ele será réu no processo de fraude fiscal.
    [Jurídico] Quem cometeu (autor) ou participou (coautor) de um crime ou delito; culpado ou criminoso.
    adjetivo Que possui culpa; culpado.
    Que expressa uma péssima índole; repleto de maldade; malévolo.
    Réu Primário. Aquele que nunca havia sido condenado até ao momento de sua condenação.
    Etimologia (origem da palavra réu). Do latim reus.rei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Réu Culpado (Jr 26:11-16; Mt 26:66). Em 1Co 11:27, RA, “réu” quer dizer “culpado de pecar contra”.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Salvar

    Dicionário Comum
    salvar
    v. 1. tr. dir. Pôr a salvo; livrar da morte, tirar de perigo, preservar de dano, destruição, perda, ruína etc. 2. tr. dir. Livrar da perda. 3. tr. dir. Evitar a derrota: O goleiro salvou o jogo. 4. pron. pôr-se a salvo; escapar-se, livrar-se de perigo iminente. 5. tr. dir e pron. Conservar(-se) salvo ou intacto. 6. tr. dir. Dar saudação a; saudar, cumprimentar. 7. Intr. Saudar com salvas de artilharia. 8. tr. dir. Defender, livrar, poupar, preservar. 9. pron. Escapar da morte; curar-se. 10 tr. dir. Teol. Trazer ao seio da Igreja; livrar das penas do inferno: S. uma alma. 11. pron. Alcançar a bem-aventurança ou a salvação eterna.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Tirar ou livrar do perigo ou da ruína; pôr a salvo: salvar a vida de um náufrago.
    Conservar, guardar, poupar, defender, preservar: salvar uma parte da herança.
    Conservar intacto: salvar a honra.
    Dar a salvação a, livrar da danação eterna: Cristo salvou os homens.
    Reservar alguma coisa para uso posterior.
    Informática Gravar um arquivo em disco para preservá-lo.
    Fonte: Priberam

    Santo

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se refere à divindade; considerado sagrado.
    Relacionado com religião, com ritos sagrados.
    Que recebeu canonização, passando a ser cultuado pelos fiéis.
    Que vive de acordo com as leis de Deus e da Igreja.
    Por Extensão Que é puro em sua essência; perfeito: santo casamento.
    Por Extensão Que demonstra inocência; simples: esse aí é um santo!
    Por Extensão Cuja conduta serve de exemplo e modelo.
    Por Extensão Que não se consegue violar nem corromper: preceito santo.
    Por Extensão Que faz bem; que tem utilidade; eficaz: santo motorista.
    Religião Diz-se dos dias que antecedem do domingo de Páscoa, em que a igreja não permite o trabalho, sendo consagrados ao culto religioso.
    substantivo masculino A imagem da pessoa que foi alvo dessa canonização.
    Quem recebeu canonização e é cultuado pelos fiéis.
    Aquele que vive de acordo com as regras de Deus e da Igreja.
    Pessoa cuja conduta e/ou comportamento servem como exemplo ou modelo.
    Por Extensão Indivíduo que se mostra inocente; ingênuo.
    Religião Designação atribuída aos orixás, entidades, em cultos afro-brasileiros.
    Etimologia (origem da palavra santo). Do latim sanctus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: sagrado, separado; Latim: inocente, sagrado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] bons Espíritos [...] são seus mensageiros e os executores de sua vontade [de Deus].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece

    O mais santo [é] [...] aquele que descer da própria grandeza, estendendo mãos fraternas aos miseráveis e sofredores, elevando-lhes a alma dilacerada aos planos da alegria e do entendimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Jesus no lar• Pelo Espírito Neio Lúcio• Prefácio de Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

    Santo – atributo dirigido a determinadas pessoas que aparentemente atenderam, na Terra, à execução do próprio dever.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Santo No Antigo Testamento, considerava-se santo todo aquele que era consagrado ao Senhor (a terra, o sábado, os sacrifícios etc.) e — muito especialmente — Deus é Santo exatamente para contrapor-se a tudo que é pecaminoso (Is 6). O povo de Israel tinha a especial obrigação de ser santo, isto é, consagrado a Deus (Dt 7:6; 14,2; 26,19 etc.). Nos evangelhos, recebem esse atributo os anjos (Mc 8:38), os profetas (Lc 1:70), o Templo (Mt 24:15) e, por antonomásia, Jesus (Mc 1:24; Lc 1:35; Jo 6:69). A chamada para ser santo só pode ser ouvida a partir da perspectiva que Jesus oferece, pois é ele que santifica os homens (Jo 17:17-19).

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Santo
    1) Que possui SANTIDADE (Is 6:3-7; Ex 29:29; Lv 11:45; 1Pe 1:16).


    2) Título de Deus que ressalta a sua SANTIDADE 1, (Hc 1:12; Is 5:24, Santo de Israel).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Satanas

    Dicionário Bíblico
    hebraico: adversário; grego: Satan
    Fonte: Dicionário Adventista

    Satanás

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O diabo; Belzebu, Satã.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    O nome

    Significado

    O vocábulo “Satan” deriva do hebraico e significa “agir como um adversário”. O verbo pode significar também “acusar”. O substantivo é transliterado para o grego como “Satanás” e aparece cerca de 35 vezes no Novo Testamento. Às vezes a palavra é usada simplesmente para descrever um adversário humano. Por exemplo, no texto hebraico de I Samuel 29:4, os comandantes filisteus objetaram quanto ao fato de Davi estar entre eles e insistiram para que fosse mandado de volta ao seu povo: “Faze voltar a este homem, e torne ao seu lugar em que tu o puseste. Não desça conosco à batalha, para que não se nos torne na batalha em adversário (isto é, satanás)”. Algumas vezes este termo é usado precedido de artigo e nesses casos indica “o Satanás”, ou seja, o adversário pessoal de Deus e de seu povo. De fato, no Novo Testamento torna-se o título desse ser angelical caído, mas ainda assim poderoso. Ele é chamado especificamente de “vosso adversário” (1Pe 5:8).


    Outros nomes descritivos Freqüentemente outros nomes ou descrições são aplicados a Satanás. Evidentemente era a “serpente” de Gênesis 3:1. Em Apocalipse 12:9-20:2, é novamente chamado de “a antiga serpente” e também de “dragão”, “o diabo ou Satanás”. O termo “diabo” (derivado de uma raiz que significa “acusar”) é usado regularmente no Novo Testamento (aproximadamente 36 vezes); outros nomes ajudam a criar um quadro desse ser pessoal do mal. Em Apocalipse 9:11 ele é o “Abadom” ou, em grego, “Apoliom”. Esse “destruidor” é “o anjo do abismo”, a “estrela que caiu do céu” (v. 1). Termos descritivos como Apoliom ou “o anjo do abismo” num certo sentido referem-se mais à personificação da destruição e da morte do que a outro nome para Satanás. De qualquer maneira, em última análise tal “destruição” certamente emana dele próprio (v. 1, a estrela caída); portanto, frases, termos e nomes como esses contribuem para o nosso entendimento sobre tal ser. Descrições ainda mais surpreendentes referentes a Satanás incluem: “deus deste século” (2Co 4:4); “príncipe dos demônios” (Mt 12:24); “príncipe das potestades do ar” (Ef 2:2); “poder deste mundo tenebroso” (Ef 6:12); “tentador” (Mt 4:3); “maligno” (Mt 13:19). Em II Coríntios 6:15 é chamado de “Belial” e em Mateus 12:24, de “Belzebu”. Em João 8:44 Jesus o chamou de “homicida desde o princípio” e de “mentiroso e pai da mentira”.

    A descrição bíblica


    Sua pessoa A Bíblia descreve Satanás como um ser angelical que se rebelou contra Deus, o Criador. Surpreendentemente, pouca informação é dada sobre sua posição no céu e não há nenhuma explicação para sua disposição e desejos malignos. Uma passagem em Ezequiel 28:11-19 proporciona alguns antecedentes, embora o seu nome não seja mencionado. A passagem relaciona-se diretamente a uma profecia contra o rei de Tiro e por isso há argumentos de que nada tem que ver com Satanás. Parece provável, contudo, que as referências a um “querubim” e o fato de estar presente no “Éden, o jardim de Deus” signifiquem que o autor aplicava verdades sobre Satanás ao rei de Tiro ou descrevia o diabo, que nesta instância é representado pelo rei humano. Em qualquer caso é possível aprender algo sobre Satanás, direta ou indiretamente.

    Ele era “o selo da perfeição” (Ez 28:12) e “perfeito em formosura”, mas não deixava de ser uma criatura (v. 15). Vivia no “monte santo de Deus” e era “querubim da guarda ungido” pelo próprio Deus (v. 14). Finalmente, achou-se iniqüidade nele (v. 15), seu interior se encheu de violência e pecou (v. 16). Isso fez com que fosse expulso do “monte santo de Deus”. Foi lançado sobre a Terra e tornado em cinza aos olhos de todos os que o contemplavam (vv. 16-18). Outras descrições de anjos desalojados do céu são encontradas em Judas 6 e II Pedro 2:4 (veja também Is 14:12-17, onde o rei da Babilônia é descrito em termos bem similares a esses usados por Ezequiel com relação ao rei de Tiro).
    Seus propósitos O propósito de Satanás é conquistar o controle para si, a fim de frustrar a vontade do Todo-poderoso e destruir a Igreja. Ele é tortuoso e enganador. Pensa, argumenta e formula estratégias cujo objetivo é a destruição do povo de Deus. É visto continuamente em guerra contra o Senhor, mas sempre no contexto de um ser criado e subordinado, para o qual Deus tem um destino determinado e inevitável. Embora não haja na Bíblia nenhum vestígio de dualismo entre o bem e o mal ou qualquer igualdade entre o maldade de Satanás e a bondade de Jesus Cristo, parte da sutileza do diabo é fazer imitações da verdade. Busca persuadir os que acreditam nele que tem poder e autoridade iguais aos de Jesus. Diferentemente de Cristo, o “Leão de Judá”, Satanás apenas ruge como leão, “buscando a quem possa tragar” (1Pe 5:8). Diferentemente de Jesus, que é “a luz do mundo”, Satanás pode apenas fingir, transformando-se “em anjo de luz”, a fim de enganar o povo de Deus (2Co 11:14).

    Existem vários incidentes descritos nas Escrituras em que suas tentativas de realizar seus propósitos são retratadas de forma vívida. No livro de Jó, o propósito de Satanás, como adversário do servo do Senhor, era desacreditá-lo diante de Deus (1:2). O Senhor, entretanto, conhecia o coração de Jó, sua integridade e confiança; permitiu que Satanás exercesse um relativo poder sobre ele durante algum tempo, para prová-lo e tentá-lo. As piores coisas que o diabo pôde lançar contra Jó falharam em fazê-lo negar a Deus. Outro incidente no qual Satanás tentou fazer com que um homem temente ao Senhor se desviasse é mencionado em I Crônicas 21:1. O diabo tentou o rei Davi, fazendo-o desobedecer à Lei de Deus e cometer o pecado de recensear o povo contra a vontade de Deus. Diferentemente de Jó, que permaneceu íntegro, Davi sucumbiu à tentação e imediatamente o juízo do Todo-poderoso caiu sobre ele, por causa de sua transgressão. Mesmo no julgamento, entretanto, houve provisão para o perdão e novamente ele foi restaurado a um relacionamento adequado com o Senhor, a despeito dos esforços de Satanás em contrário.

    O papel de Satanás como acusador também é retratado em Zacarias 3. Ele acusou o sumo sacerdote Josué na presença de Deus, ao tentar desqualificá-lo para o serviço do Senhor (v. 1). Como membro do povo de Deus, os pecados de Josué foram perdoados (v. 4). O Senhor providenciou para que o ataque de Satanás não tivesse efeito e assumiu a responsabilidade de fazer com que Josué fosse vestido com vestes limpas e puras, como símbolo de sua justificação diante de Deus.

    No Novo Testamento, o foco do ataque de Satanás é sobre Cristo e depois sobre sua Igreja. Começou quando Jesus foi tentado pelo diabo. Num episódio com muitas similaridades com a tentação de Israel na jornada para Canaã, depois da saída do Egito, Cristo foi levado para o deserto pelo Espírito de Deus. Ali foi testado pelo diabo. O objetivo principal de Satanás era fazer com que Jesus se desviasse de seu objetivo de ir à cruz, a fim de promover a salvação. Ao contrário dos israelitas, entretanto, o verdadeiro e perfeito Filho de Deus não pecou e em toda situação seguiu a vontade do Pai celestial em fiel obediência. As tentações estão listadas em Mateus 4:1-12 e nas passagens paralelas em Marcos 1 e Lucas 4. A obediência de Jesus era especificamente à Palavra de Deus, a qual citou contra Satanás.

    A maneira como Satanás distorceu o significado e a aplicação das Escrituras durante a tentação de Jesus é parte integrante de seu trabalho, o qual Cristo enfatizou na parábola do semeador (Mc 4:15). As pessoas ouvem a Palavra de Deus, mas Satanás tenta roubá-la de dentro delas. Ciente de que “a fé vem pelo ouvir a palavra de Deus” (Rm 10:17), o diabo faz tremendos esforços para impedir as pessoas de ouvir e entender a mensagem de Cristo (2Co 4:4).

    Satanás também engana as pessoas, quando as faz pensar que ele é o soberano neste mundo; devido ao fato de que muitos acreditam nele e rejeitam o Senhor Deus, ele adquire um certo domínio no mundo. Portanto, seu objetivo no Novo Testamento relaciona-se especialmente em afastar as pessoas de Cristo e trazê-las de volta ao seu controle ou evitar que reconheçam a verdade de que Jesus é o Senhor dos senhores. Foi nisso que Cristo pensou, quando se referiu a Satanás como “o príncipe deste mundo” (Jo 12:31; Jo 16:11). Em certo sentido, o extraordinário poder do diabo como príncipe ou dominador deste mundo foi visto claramente quando Jesus foi crucificado. Cristo reconheceu brevemente o poder do diabo em João 14:30; em última análise, ver a cruz como vitória de Satanás na verdade seria vê-la com olhos fechados por ele. Foi naquele momento, que aparentemente representava o maior triunfo do diabo, quando Cristo morreu na cruz, que o extraordinário poder de Deus, seu controle total sobre todas as coisas e sua fidelidade para com seu povo (o alvo dos ataques de Satanás) foram realmente vistos.


    Seu poder Apesar de ser essa a primeira impressão, a cruz não foi o lugar de demonstração do grande poder de Satanás. Pelo contrário, foi o local onde a limitação de seu poder foi vista claramente. Através de toda a Bíblia seu poder sempre é demonstrado como sujeito à vontade permissiva de Deus. No incidente com Jó, o Senhor estabeleceu limites bem específicos para o que era permitido a Satanás fazer. O mesmo aconteceu no incidente com o sumo sacerdote Josué. Essa limitação do poder de Satanás foi indicada pela primeira vez no julgamento do Senhor sobre ele, depois do pecado de Adão e Eva, no jardim do Éden. Ali Satanás foi condenado a uma existência desesperada na qual falharia repetidamente em seus ataques contra o povo de Deus. A maldição do Senhor o advertiu de que, ao “ferir o calcanhar” do descendente da mulher, este iria “esmagar a cabeça” da serpente (Gn 3:15). Embora sem dúvida esse seja o conhecimento do povo de Deus através dos séculos, foi particularmente verdadeiro com relação a Jesus Cristo. Satanás o feriu na crucificação, mas exatamente naquele momento a maldição do Todo-poderoso se cumpriu: o preço pelo pecado foi pago, o povo de Deus foi redimido e o Senhor venceu a morte por meio da ressurreição de Jesus, as primícias daqueles que dormem (1Co 15:20). Satanás foi ferido mortalmente.

    Nem Satanás nem todas as suas forças são capazes de “nos separar (o povo de Deus) do amor de Cristo” (Rm 8:35). Em todas as coisas, Deus e o seu Cristo têm o poder final e completo. O diabo não é onisciente (não conhece todas as coisas) nem onipotente (não tem poder absoluto) e nem mesmo onipresente (não pode estar em todos os lugares ao mesmo tempo). De fato, ele mesmo reconheceu suas limitações em sua discussão com Deus sobre Jó, a quem reconheceu que o Senhor protegera (1:10).

    Entretanto, o poder limitado de Satanás é extremamente perigoso para o povo de Deus. A respeito do diabo é dito que ele levou Ananias e Safira, membros da Igreja primitiva, ao pecado que causou a morte de ambos (At 5:3). Satanás foi capaz, pelo menos temporariamente, de impedir o trabalho de Paulo (1Ts 2:18) e o apóstolo advertiu Timóteo sobre as pessoas nas igrejas que se desviaram para seguir o diabo (1Tm 5:15).

    A defesa do cristão

    Em muitas ocasiões, o Novo Testamento alerta os cristãos a se defender contra Satanás. O fato de que durante a tentação no deserto, Jesus respondeu ao diabo três vezes com as palavras “está escrito...” (Mt 4:10) mostra o caminho diante de nós. Cristo usou as Escrituras (a Palavra de Deus) como principal defesa contra o diabo. Devemos dar ouvidos à Palavra de Deus, a Bíblia, tanto aos mandamentos como às promessas. Devemos viver pela fé no Todo-poderoso, cuja Palavra tem o poder de salvar. Devemos viver em obediência à Palavra, para termos a proteção do Senhor. A Palavra de Deus não é somente uma arma defensiva contra Satanás — é também ofensiva, pois é a “espada do Espírito” (Ef 6:17). A fé em Deus e em sua Palavra torna-se um escudo com o qual todas as flechas inflamadas do maligno podem ser apagadas (v. 16).

    Os cristãos já viram uma prova do poder de Deus sobre Satanás quando suas próprias mentes ficaram livres da tirania dele e entenderam e creram na verdade (At 26:17-18). Também sabem que a vitória sobre o diabo, conquistada na cruz, será finalmente demonstrada ao mundo, na volta de Cristo após o Arrebatamento da Igreja, quando o golpe final na cabeça da serpente será testemunhado por toda a humanidade (Rm 16:20; Ap 20:10). Usar a Palavra de Deus desta maneira, como uma defesa prática contra o tentador e o acusador, exige obediência fiel e diária. A submissão ao Senhor é o outro lado da moeda que diz “resisti ao diabo” (Tg 4:7). Os passos práticos da obediência à Palavra de Deus, ou seja, na diligência, no cuidado para com as outras pessoas, sem jamais permitir que o sol se ponha sobre a ira etc., são meios que impedem o diabo de encontrar um “lugar” na vida do cristão (Ef 4:27-28). As tentações lançadas por ele devem ser vencidas a todo custo. A Bíblia não oferece nenhuma forma mística para tal atitude, mas sim conselhos simples e práticos, como, por exemplo, não se abster desnecessariamente de ter relações sexuais com o cônjuge, “para que Satanás não vos tente por causa da incontinência” (1Co 7:5). Evidentemente tal defesa prática contra o diabo só é possível por causa da presença do Espírito Santo: “Porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo” (1Jo 4:4).

    Em última análise, entretanto, a defesa do cristão é maravilhosamente gloriosa, pois é baseada na obra expiatória de Cristo na cruz. Por meio da fé em Jesus, o crente sabe que, se Satanás por um breve momento o leva ao pecado, por causa da morte de Cristo o castigo já foi pago e a justificação é uma realidade. O veredito de “não culpado” foi pronunciado por Deus com antecedência (“sendo, pois, justificados” Rm 5:1). A obra contínua de intercessão de Cristo em favor do crente o protege, sustenta e possibilita o perdão do Pai.

    A destruição de Satanás

    A Bíblia não somente mostra as limitações do poder de Satanás, mas também revela qual será o fim dele. O Senhor Deus prometeu um juízo pleno e definitivo para o diabo e todos os seus seguidores. Seu fim foi sugerido em Gênesis 3:15 e Ezequiel 28:19, mas tornou-se explícito no Novo Testamento com o advento de Jesus Cristo, em sua morte e ressurreição (Mt 25:41; Lc 10:18). O livro de Apocalipse, dirigido a uma igreja perseguida, que sofria sob o tormento de Satanás e seus seguidores, dá uma atenção especial à sua derrota final e o seu lançamento “no lago de fogo”. Alguns acreditam que a vinda de Cristo será antecedida por uma grande atividade por parte de Satanás; entretanto, qualquer que seja a maneira que esses eventos finais da história se revelem, Apocalipse deixa absolutamente claro que sua influência, poder e controle serão destruídos completamente, de maneira que no novo céu e na nova terra não estarão mais presentes. Até mesmo a morte, que Satanás tem usado para criar medo e rebelião no mundo, não existirá mais. É difícil compreender a glória dessa expulsão final. Os crentes oram por isso há muito tempo (1Co 16:22; Ap 6:10), mas será um dia que trará a maior glória a Deus, o Salvador, e trará grande paz e alegria a todos os crentes, pois “Deus enxugará de seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, pois já as primeiras coisas são passadas” (Ap 21:4; veja também Ap 20:7-14; 2Ts 2:3-12; Ap 12:9-12; etc.). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    [...] personificação do mal sob forma alegórica, visto não se poder admitir que exista um ser mau a lutar, como de potência a potência, com a Divindade e cuja única preocupação consistisse em lhe contrariar os desígnios. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 131

    [...] Satã, segundo o Espiritismo e a opinião de muitos filósofos cristãos, não é um ser real; é a personificação do mal, como Saturno era outrora a do Tempo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    A concepção de Satanás é, no fundo, essencialmente atéia. [...] é uma negação hipócrita de Deus em alguns dos seus essenciais atributos.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] Satanás é o símbolo do mal. Satanás é a ignorância, a matéria e suas grosseiras influências [...].
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    Satanás, o diabo, o demônio – são nomes alegóricos pelos quais se designa o conjunto dos maus Espíritos empenhados na perda do homem. Satanás não era um Espírito especial, mas a síntese dos piores Espíritos que, purificados agora na sua maioria, perseguiam os homens, desviando-os do caminho do Senhor.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] satanás, demônio, diabo – se devem entender – os Espíritos impuros, imundos. São sinônimas tais locuções e é sempre essa a significação em que as empregaram os Evangelhos.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] as expressões Belzebu, Satanás, príncipe dos demônios, diabo [...] não tinham [...] mais do que um sentido figurado, servindo para designar os Espíritos maus que, depois de haverem falido na sua origem, permanecem nas sendas do mal, praticando-o contra os homens.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Satanás somos nós, Satanás são todos aqueles que não fazem a vontade de Deus e não seguem a doutrina de N. S. Jesus Cristo. Satanás é o nosso orgulho, a nossa vaidade, a nossa avareza; são todos os nossos instintos perversos, que nos colocam numa montanha terrível de tentações, para que sejamos atraídos ao abismo, onde devemos encontrar as sombras de uma morte eterna, se eternos forem os nossos maus instintos.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Satã é a inteligência perversa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Satanás [Adversário] - V. DIABO (Mt 12:26).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Satanás Ver Diabo, Demônios.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Saído

    Dicionário Comum
    adjetivo Que saiu.
    Que ressai; saliente: queixo saído.
    [Brasil] Esperto, desembaraçado, saliente.
    [Brasil] Pop. Metediço, intrometido, abelhudo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    saído adj. 1. Que está fora; apartado, ausente. 2. Que gosta de aparecer em público para ser visto. 3. Saliente. 4. Fa.M Enxerido, intrometido, metediço. 5. Di-Zse da fêmea que anda com o cio.
    Fonte: Priberam

    Sempre

    Dicionário Comum
    advérbio Em todo tempo; a toda hora; perpetuamente ou eternamente: espero que nosso casamento seja sempre assim.
    De um modo contínuo; em que há continuidade; constantemente ou continuamente: está sempre irritado.
    Em que há ou demonstra hábito; que se desenvolve ou ocorre de maneira habitual; geralmente: almoça sempre no trabalho.
    De um modo invariável; de qualquer modo; invariavelmente: com alunos ou não, o professor vem sempre à escola.
    Em que há finalidade; por fim; enfim: fez uma crítica construtiva, isso sempre ajuda.
    Na realidade; de maneira verdadeira; realmente: é um absurdo o que você fez! Sempre é um patife!
    conjunção Que expressa adversão; no entanto ou todavia: machuca-me o seu comportamento, sempre te escuto.
    substantivo masculino Tudo que se refere ao tempo (passado ou futuro).
    Etimologia (origem da palavra sempre). Do latim semper.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    sempre adv. 1. A toda a hora, a todo o momento, em todo o tempo. 2. Constantemente, continuamente, sem cessar. 3. Afinal, enfi.M 4. Com efeito, efetivamente. Conj. Contudo, entretanto, no entanto, todavia. S. .M Todo o tempo (o passado, o presente, o futuro).
    Fonte: Priberam

    Sequer

    Dicionário Comum
    sequer adv. Ao menos, pelo menos: Não havia sequer cadeiras. Nem s.: nem ao menos: Indelicadamente, nem sequer agradeceu a ajuda.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Pelo menos: foi à festa e não comeu um doce sequer.
    Nem mesmo: no espetáculo, sequer uma pessoa o aplaudiu.
    Nem sequer. Nem ao menos; não: a Internet está abalada com um produto internacional que nem sequer será lançado no Brasil.
    Etimologia (origem da palavra sequer). Se + quer.
    Fonte: Priberam

    Sera

    Dicionário Bíblico
    abundância
    Fonte: Dicionário Adventista

    Será

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
    Fonte: Priberam

    Serão

    Dicionário Comum
    serão s. .M 1. Tarefa ou trabalho noturno. 2. Duração ou remuneração desse trabalho. 3. Reunião familiar à noite. 4. Sarau.
    Fonte: Priberam

    Sidom

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Pescaria. 1. o filho mais velho de Canaã, o legendário fundador de Sidom 2 (Gn 10:15). 2. É hoje Saída. Uma antiga e rica cidade da Fenícia, edificada sobre um pequeno promontório que entra no mar Mediterrâneo. Em tempos antiquíssimos foi mais importante do que Tiro (Js 11:8 – 19.28 – Jz 18:7). Um antigo historiador afirma que os habitantes de Sidom fundaram Tiro – mas não há prova deste fato, a não ser chamarem-se sidônios os habitantes de Tiro. os sidônios, porém, é que nunca são chamados tírios. Seja como for, esta circunstância tende a mostrar que nos tempos primitivos foi Sidom uma cidade de extraordinária influência. Além disto, usa-se a palavra sidônios como sendo um nome genérico, significando os fenícios ou os cananeus (Js 13:6Jz 18:7-28). Na última passagem teria sido a cidade de Tiro mencionada, se fosse efetivamente de igual importância, porque era da mesma religião, e achava-se mais perto 32km. Mas em tempos bíblicos estava geralmente Sidom subordinada a Tiro. Sidom ficava nos limites de Zebulom: foi cedida a Aser, e ocupada – mas a idolatria dos seus habitantes, que não tinham sido expulsos, era um laço para os israelitas (Gn 49:13Js 13:6 – 19.28 – Jz 1:31 – 10.6 – 2 Sm 24.6 – 1 Rs 16.31,32). Do mesmo modo que Tiro, que fica uns 32km ao sul, vivia Sidom em estreita aliança com os israelitas. Um dos seus reis foi Etbaal, pai de Jezabel, mulher de Acabe (1 Rs 16,31) – a cidade de Sidom foi denunciada pelos profetas (is 23 – Jr 25:22 – 27.3 – 47.4 – Ez 28:21-22Jl 3:4Zc 9:2). Jesus visitou os sítios próximos de Sidom, afastados quase 80km de Nazaré (Mt 15:21Mc 7:24-31) – os seus habitantes recorreram a Ele (Mc 3:8Lc 6:17) – estava sujeita ao governo de Henxies (At12,20) – e foi residência de cristãos (At 27:3).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sidom Cidade situada numa ilha entre Beirute e Tiro, na Fenícia, atual Líbano. Era um centro de fabricação de objetos de vidro, e o seu povo era dado à idolatria (Jz 10:6); (1Rs 11:5); (Is 23:2-4); (Ez 28:20-23). Jesus mencionou Sidom (Mt 11:21) e teve contato com os sidônios (Mc 3:8); (Lc 6:17).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Simão

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Popular] Macaco.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    ouvindo. l. irmão de Jesus (Mt 13:55Mc 6:3). (*veja irmãos do Senhor.) 2. (Mt 4:18, etc.). (*veja Pedro.) 3. o Zelote, um apóstolo de Jesus Cristo. Nada sabemos dos seus atos como apóstolo (Mt 10:4Mc 3:18Lc 6:15At 1:13). *veja Cananita. 4. Leproso que vivia em Betânia, e em cuja casa foi a cabeça do Salvador ungida com óleo (Mt 26:6Mc 14:3). Como ele estava vivendo na sua própria casa e entre o povo, devia já estar livre da lepra, sendo, provavelmente, um dos curados por Jesus Cristo. Lázaro, Maria e Marta estavam presentes como hóspedes (Jo 12:2). 5. Um cireneu, que foi obrigado a prestar auxílio ao Redentor, levando também a cruz ao lugar da crucificação (Mt 27:32Mc 15:21Lc 23:26), pois Jesus, pela Sua fadiga, não a podia levar para mais longe. Era pai de Alexandre e Rufo (Mc 15:21) – e talvez o cristão de Roma, de quem se fala em Rm 16:13. 6. Um fariseu, em cuja casa foi ungido Jesus pela mulher, que era uma pecadora (Lc 7:36-50). 7. o pai de Judas iscariotes (Jo 6:71 – 12.4 – 13 2:26). (*veja Judas iscariotes.) 8. Um mágico de Samaria, geralmente chamado Simão Mago, o qual procurou comprar por dinheiro o dom do Espírito Santo (At 8:9-24). Ao seu ímpio oferecimento de dinheiro, para receber o dom do Espírito Santo, chamou-se ‘simonia’. A posterior tradição cristã encontra muito que dizer da sua vida depois daquele acontecimento. 9. Simão, o curtidor, um cristão de Jope em cuja casa esteve Pedro hospedado (At 9:43 – 10.6,17,32).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Usado como forma grega do nome hebraico Simeão, que significa “ouvindo”. Existem nove personagens com esse nome no Novo Testamento.


    1. Irmão de André, um dos doze discípulos e apóstolos de Jesus. Veja Pedro.


    2. Irmão de Jesus, é mencionado pelo nome apenas em Marcos 6:3 e na passagem paralela em Mateus 13:55. Nessa narrativa, Cristo havia chegado à cidade de Nazaré, onde fora criado, e começou a pregar na sinagoga. Ambos os evangelhos revelam a surpresa da multidão em face da sabedoria que Jesus manifestava. As pessoas ficaram particularmente espantadas, porque todos conheciam sua família, que estivera presente na cidade o tempo todo. Numa bela retórica, perguntaram: “Não é este o filho do carpinteiro? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? Não estão entre nós todas as suas irmãs? Donde, pois, lhe veio tudo isto? E escandalizavam-se nele” (Mt 13:55-57). Lamentavelmente, devido à falta de fé deles, Jesus não fez muitos milagres na cidade e declarou que o profeta não tem honra no meio de seu próprio povo.

    Em outro texto os irmãos de Jesus manifestam o desejo de que Ele fosse mais explícito em seu ministério público, sem de fato acreditar nele (Jo 7:3-5). Mais tarde, porém, claramente passaram a crer no Senhor e foram mencionados no grupo que “orava constantemente” antes do dia de Pentecostes, em Atos 1:14. Pelo menos alguns tornaram-se missionários na 1greja primitiva e são mencionados em I Coríntios 9:5.

    Durante toda a história da Igreja, a palavra “irmão”, referente aos irmãos de Jesus, tem sido interpretada de várias maneiras. Alguns argumentam que deveriam ser filhos apenas de José, de um casamento anterior, a fim de manter a ideia que mais tarde tornou-se conhecida como a doutrina da virgindade perpétua de Maria. Agostinho e outros notáveis escritores católicos romanos argumentavam que a palavra significava simplesmente “parentes” ou “primos”. Os textos onde a frase aparece, entretanto, dão muito mais a ideia de referir-se a irmãos literais de Jesus, nascidos de Maria, depois que teve seu filho “primogênito”, Jesus (Lc 2:7; cf. Mt 1:25).


    3. Simão, um fariseu, é mencionado apenas em Lucas 7. Jesus aceitou um convite para jantar em sua casa. Quando estavam à mesa, uma mulher que morava na mesma cidade, “uma pecadora”, entrou na casa e “estando por detrás, aos seus pés, chorando, regava-os com suas lágrimas. Então os enxugava com os próprios cabelos, beijava-os e os ungia com ungüento” (v. 38). Claramente ela reconhecia seus pecados e buscava seu perdão e sua bênção. Como fariseu, Simão logo ficou preocupado com o fato de uma “pecadora” tocar em Jesus, deixando-o, desta maneira, cerimonialmente contaminado. Desde que Cristo parecia não se preocupar com isso, Simão concluiu que ele não era um verdadeiro profeta, pois se assim fosse entenderia o que ocorria naquela atitude da pecadora. Jesus respondeu aos pensamentos silenciosos de Simão com uma parábola, na qual contrastou duas pessoas que tinham uma dívida com um agiota. Uma devia uma grande soma e a outra, pouco dinheiro; ambos os débitos foram perdoados. Jesus perguntou a Simão qual das duas pessoas amaria mais o agiota. Desta maneira o fariseu foi apanhado pela parábola, ao ter de aplicá-la aos seus próprios pensamentos. Respondeu que a pessoa que fora perdoada do maior débito. Cristo então aplicou a parábola a Simão e à mulher. Ele cumprira suas obrigações legais de hospitalidade para com Jesus, mas ela mostrara seu amor pelo Senhor desde que entrara na casa dele. “Ela amou mais” porque seus “muitos pecados” foram perdoados. Por outro lado, por implicação, Simão amava menos, pois tinha experimentado pouco do perdão de Deus (v. 47).

    Lucas enfatiza dois pontos importantes neste incidente nos vv. 49 e 50. Primeiro, prossegue com um tema de seu evangelho, a fim de mostrar como os outros convidados foram forçados a perguntar: “Quem é este que até perdoa pecados?” Queria que seus leitores também fizessem essa mesma pergunta, pois assim conheceriam melhor a Jesus Cristo (veja também Lc 4:22-41; Lc 5:21; Lc 7:16-19; Lc 8:26-9:18-20; etc.). Segundo, Lucas conclui a seção, a fim de revelar que a resposta da mulher a Cristo foi fundamental para o seu perdão: “A tua fé te salvou; vai-te em paz”. Portanto, por implicação, essa deveria ser a resposta dos leitores a Jesus, a qual os levaria ao perdão e à salvação. P.D.G.


    4. Simão, o zelote, é um dos apóstolos menos conhecidos de Jesus. Seu nome é registrado na Bíblia somente nas listas dos apóstolos nos três primeiros evangelhos e na cena do Cenáculo, em Atos 1.

    Provavelmente existem duas razões pelas quais o nome dele é sempre especificado como “o zelote”, ou uma palavra semelhante. A primeira razão seria para que não houvesse confusão com Simão Pedro. Ambos tinham o mesmo nome e, assim, era necessário fazer uma distinção entre eles. Jesus deu ao mais proeminente deles o apelido de Pedro (Mt 10:2; Mt 16:18). Não sabemos quem começou a chamar o outro de “zelote”.

    A segunda razão, sem dúvida, é que esse nome descrevia seu caráter ou sua lealdade, tanto no passado como no presente. Além dos nomes de família, tais designações eram comuns entre os apóstolos. Tiago e João, os filhos de Zebedeu, eram conhecidos como “filhos do trovão” (Mc 3:17), claramente um comentário sobre suas personalidades impetuosas. Mateus era chamado de “o publicano” (Mt 10:3), para lembrar seu passado antes de tornar-se discípulo de Cristo.

    Provavelmente a melhor explicação a respeito de Simão, o zelote, seja devido à sua personalidade — caráter ou atividades passadas. A descrição dele como “o zelote” numa passagem que relata uma situação posterior à ressurreição de Cristo (At 1:13) implica que qualquer que fosse o motivo da designação, ele continuou o mesmo. Se essa ideia estiver correta, seria entendido como “o zeloso”, talvez pelo seu zelo geral ou especificamente em relação a Jesus Cristo.

    Por outro lado, as passagens nos evangelhos sinópticos (Mt 10:4; Mc 3:18; Lc 6:15) ocorrem exatamente no início do ministério de Jesus. Nesse aspecto, é muito mais provável que “zelote” refira-se ao partido político nacionalista que existia no judaísmo, naquela época. Essa hipótese é apoiada pela palavra grega traduzida como “zelote”, em Mateus 10:4 e Marcos 3:18. A palavra é cananaios, que é outro termo para a seita judaica dos zelotes. É claro que é bem possível que o antigo zelo nacionalista de Simão tenha-se transformado numa lealdade intensa a Jesus, caso em que ambos os nomes estariam presentes. Qualquer que seja o motivo, o papel de Simão, o zelote, como apóstolo de Cristo é um exemplo magnífico da graça transformadora de Deus e também como o Senhor usa pessoas drasticamente diferentes para realizar seus propósitos.

    A.B.L.


    5. Simão, o leproso, é mencionado apenas em Mateus 26:6 e Marcos 14:3. É a única pessoa acometida de lepra citada pelo nome, no Novo Testamento. Veja Lepra. Ele nos proporciona um interessante exemplo de como Jesus era totalmente capaz de aceitar aquelas pessoas marginalizadas pela sociedade. Em Marcos 14, Cristo fora à casa de Simão, em Betânia, para uma refeição. Enquanto alimentavam-se, uma mulher entrou e derramou um perfume caríssimo sobre a cabeça dele. Alguns na sala consideraram a ação dela um grande desperdício de dinheiro e “murmuravam contra ela” (Mc 14:5). Jesus lembrou aos presentes que os pobres sempre estariam com eles, mas o Filho de Deus não se encontraria entre eles por muito tempo. Tomou o perfume como um indicador profético de sua morte, quando seu corpo seria preparado com essências aromáticas para o sepultamento (v. 8). João 12:1-8 aparentemente relata o mesmo evento ocorrido em Betânia. A mulher é identificada como Maria, mas nenhuma menção é feita a Simão, o leproso.


    6. Simão Iscariotes é mencionado apenas no evangelho de João. Era pai de Judas 1scariotes, o discípulo que traiu Jesus (Jo 6:71; Jo 13:2-26). Veja Judas 1scariotes.


    7. Simão de Cirene foi forçado pelos guardas romanos a carregar a cruz para Jesus até o Gólgota, local onde Cristo foi crucificado (Mt 27:32; Lc 23:26). Marcos 15:21 acrescenta que ele era “pai de Alexandre e de Rufo” e que “por ali passava, vindo do campo”. Isso pode significar que seus filhos posteriormente aderiram à fé em Cristo e eram conhecidos na 1greja primitiva.

    Cirene ficava no norte da África (moderna Líbia) e parece que ali havia uma grande comunidade judaica (At 6:9). É possível que Simão estivesse em Jerusalém para a festa da Páscoa. Posteriormente, no dia de Pentecostes, visitantes de Cirene ouviram o evangelho em sua própria língua e se converteram (At 2:10). Pessoas desse país também são mencionadas em conexão com a pregação do evangelho aos gentios (At 11:20) e um certo Lúcio de Cirene era mestre na igreja em Antioquia (At 13:1).


    8. Simão, o mágico, vivia em Samaria e suas artes mágicas eram bem conhecidas na comunidade (At 8:9). Ele tinha prazer na aclamação do povo da cidade, o qual achava que ele tinha poderes divinos (vv. 10,11). Filipe, o evangelista, pregou a palavra de Deus em Samaria e muitas pessoas creram e foram batizadas. Ele realizou milagres em nome de Jesus e expeliu os demônios; toda a cidade foi afetada (vv. 4-8). O próprio Simão ficou maravilhado com o que acontecia por intermédio de Filipe e ele mesmo creu e foi batizado (v. 13). Pedro e João foram a Samaria para ver por si mesmos quantas pessoas tinham crido em Cristo e impuseram as mãos sobre os novos convertidos, para que recebessem o Espírito Santo (vv. 14-17). “Simão, vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo, ofereceu-lhes dinheiro, dizendo: Dai-me também esse poder, para que aquele sobre quem eu puser as mãos receba o Espírito Santo” (vv. 18,19).

    Acostumado a ser pago por seus serviços de magia, provavelmente Simão nada viu de errado em oferecer dinheiro para adquirir um pouco do poder que os apóstolos possuíam. O pedido, entretanto, revelou seu pecado e sua falta de entendimento. Pedro o olhou fixamente e lhe disse sem preâmbulos: “O teu coração não é reto diante de Deus”. Exortou-o então a se arrepender, a buscar perdão e uma mudança no coração: “Pois vejo que estás em fel de amargura e em laço de iniqüidade”. Simão pediu a Pedro que orasse por ele, para que não sofresse o juízo de Deus (vv. 23,24).

    O texto não deixa claro até que ponto a conversão de Simão foi genuína. Certamente ele foi atraído pela operação de sinais e maravilhas, como acontece com tantas pessoas através dos séculos. Pedro precisou de maturidade espiritual para ver que a atração aos sinais e a crença neles não representava uma conversão genuína. A implicação no final da passagem é que, embora a fé de Simão não fosse genuína no princípio, no final ele realmente buscou o perdão do Senhor.


    9. Simão, o curtidor, vivia perto do mar, em Jope (At 9:43;10:6-32). Sua casa provavelmente ficava à beira-mar, para que o curtume das peles de animais não causasse contaminação cerimonial à comunidade judaica. Pedro permaneceu em sua casa “por muitos dias”. O apóstolo chegara a Jope procedente de Lida, chamado por alguns discípulos, pois Tabita, uma discípula conhecida por suas boas obras, havia morrido. Pedro orou e ela ressuscitou dentre os mortos (At 9:40). Quando estava no terraço, na casa de Simão, o curtidor, Pedro teve a visão na qual foi encorajado a comer dos assim chamados animais “impuros”. Por meio desta revelação, o Senhor o preparava para o trabalho entre os gentios e especificamente para encontrar-se com o centurião Cornélio, cujos empregados já estavam a caminho de Jope, para pedir-lhe que os acompanhasse a Cesaréia. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Simão [Ouvinte] -

    1) PEDRO (Mt 4:18)

    2) Iscariotes, pai de JUDAS 1, (Jo 13:26), RA).

    3) O leproso (Mc 14:3).

    4) CIRENEU (Mt 27:32).

    5) CURTIDOR (At 10:6).

    6) FARISEU (Lc 7:40).

    7) MÁGICO (At 8:9-24).

    8) ZELOTE ou CANANEU 3, (Mt 10:4).

    9) Ir
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Simão 1. O apóstolo Pedro (Mt 16:17; Jo 1:42; 21,15).

    2. O zeloso. Um dos discípulos de Jesus. Não se deve equivocar e identificá-lo, como já se fez, com um zelote (Mt 10:4; Mc 3:18; Lc 6:15).

    3. Um dos irmãos de Jesus (Mt 13:55; Mc 6:3).

    4. Um fariseu (Lc 7:40.43);

    5. Um personagem de Betânia, afligido pela lepra (Mt 26:6; Mc 14:3). Às vezes, é identificado com o 4.

    6. O Cireneu. Personagem — possivelmente gentio — que foi obrigado a ajudar Jesus a levar a cruz (Mt 27:32; Mc 15:21; Lc 23:26);

    7. Simão Iscariotes, pai de Judas 1scariotes (Jo 6:71; 13 2:26).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Sinagoga

    Dicionário da FEB
    Sinagoga (do grego synagogê, assembléia, congregação) – Um único templo havia na Judéia, o de Salomão, em Jerusalém, onde se celebravam as grandes cerimônias do culto. Os judeus, todos os anos, lá iam em peregrinação para as festas principais, como as da Páscoa, da Dedicação e dos Tabernáculos. Por ocasião dessas festas é que Jesus também costumava ir lá. As outras cidades não possuíam templos, mas apenas sinagogas: edifícios onde os judeus se reuniam aos sábados, para fazer preces públicas,sob a chefia dos anciãos, dos escribas,ou doutores da Lei. Por isso é que Jesussem ser sacerdote, ensinava aos sábadosnas sinagogas.Desde a ruína de Jerusalém e a disper-são dos judeus, as sinagogas, nas cida-des por eles habitadas, servem-lhes detemplos para a celebração do culto
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sinagoga Casa de oração dos judeus, que começou a existir provavelmente durante o CATIVEIRO. As sinagogas se espalharam pelo mundo bíblico. Nelas, adultos e crianças adoravam a Deus, oravam e estudavam as ESCRITURAS (Lc 4:16-30). A doutrina cristã se espalhou entre os judeus por meio das sinagogas (At 13:13-15) , cuja organização e forma de culto foram adotadas pelas igrejas cristãs.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Sinagoga Lugar do culto judaico. A palavra é de origem grega e designa um local de reunião. O termo hebraico para essa palavra é bet ha-kneset (casa de reunião). Aparece já no exílio babilônico após a primeira destruição do Templo, embora alguns estudiosos considerem que Jr 39:8 poderia ser uma referência antecipada a essa palavra.

    Nesses locais de reunião, os judeus liam e estudavam a Bíblia, oravam e encontravam consolo em seu exílio. Antes do ano 70, já existiam umas 400 sinagogas somente em Jerusalém e umas 1.000 na diáspora. Depois dessa época, a sinagoga substituiu o Templo e se transformou no centro da vida judaica. Com o passar do tempo, a sinagoga modificou-se arquitetonicamente, mas conservou, sem dúvida, uma estrutura básica que consistia em uma arca sagrada (arón hakodesh), em um muro oriental ou de frente a ele (mizraj), em direção a Jerusalém em frente da entrada (Ber. 30a, Tosef. a Meg. 4.22); em uma bimah no centro ou voltado para trás; e em um ner tamid ou lâmpada perene pendurada diante da arca para simbolizar a menorah — ou candelabro de sete braços — do Templo. Também o setor de mulheres (ezrat nashim) encontrava-se separado dos homens por uma divisão, ou era construído em forma de galeria. A arca continha rolos sagrados (Sefer Torah) e diversos objetos religiosos. Junto a ela, ficavam os assentos de honra para os rabinos e fiéis ilustres.

    Jesus freqüentou as sinagogas e utilizou-as como lugar de pregação (Mc 1:39; Lc 4:44). Na de Nazaré, iniciou seu ministério público (Lc 4:16-22). As sinagogas foram também cenário de seus confrontos com demônios (Lc 4:31ss.) e de seus milagres (Mc 3:1ss).

    J. Peláez del Rosal, La sinagoga, Córdoba 1988; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; E. Schürer, o. c.; f. Murphy, o. c.; S. Sandmel, Judaism...; E. P. Sanders, Judaism...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Assembléia. A sua significação literal é a de uma convenção ou assembléia. A palavra, como no caso de ‘igreja’, veio a significar o próprio edifício, onde a assembléia se reunia. ‘Assembléias’ locais para instrução da Lei, e para culto, existiam desde tempos muito afastados, como eram, por exemplo, ‘as casas dos profetas’ (1 Sm 10.11 – 19.20 a 24 – 2 Rs 4,1) – e durante o cativeiro não eram raras as reuniões dos anciãos de israel (*veja Ez 8:1 e passagens paralelas) – as verdadeiras sinagogas parece terem-se formado mais tarde, na dispersão. Desde o ano 200 (a.C.), mais ou menos, começou a desenvolver-se na Palestina este gênero de assembléia com uma sistemática organização, multiplicando-se os edifícios próprios para os serviços religiosos. Estavam estas assembléias intimamente relacionadas com a obra dos escribas, como sendo instituições para instruir o povo na Lei e ensinar a sua aplicação na vida diária. Nas sinagogas, os custosos rolos das Escrituras, escritos pelos escribas, eram cuidadosamente guardados numa caixa ou arca, que de um modo visível estava voltada para o povo que se achava sentado. Havia serviços regulares todos os sábados, e também no segundo e quinto dia da semana. Uma especial importância era dada nestes serviços à leitura da Lei e dos Profetas – e também se faziam orações, exortações, explicações, e se davam esmolas. Como o conhecimento da antiga língua hebraica foi a pouco e pouco extinguindo-se, tinha a leitura de indicadas porções da Escritura de ser acompanhada da respectiva tradução em aramaico, ou talvez mesmo em grego, que parece ter sido uma língua entendida ao norte da Palestina no tempo de Jesus Cristo. As sinagogas eram não somente lugares de culto, mas também escolas, onde as crianças aprendiam a ler e a escrever – e serviam, também, de pequenos tribunais de justiça, nos quais a sentença não só era dada mas executada (Mt 10:17). Geralmente a sinagoga estava sob a direção dos ‘anciãos’ (Mc 7:3), sendo o primeiro deles chamado algumas vezes o príncipe ou o chefe daquelas assembléias (Lc 13:14At 13:15). os lugares dos anciãos, e dos principais, eram em frente da arca, estando eles voltados para a congregação. os anciãos tinham o poder de disciplinar, de excomungar e de açoitar – e eram eles, ou os principais, que na ocasião do serviço religioso convidavam pessoas de consideração para ler, ou orar, ou pregar. A coleta era levantada por dois ou mais indivíduos, e havia um ‘ministro’ (assistente), (Lc 4:20), que tinha sob o seu cuidado os livros sagrados, e cumpria os simples deveres de guarda. A ordem do culto nas sinagogas assemelhava-se muito à que se acha descrita em Ne 8:1-8, devendo comparar-se esta passagem com a de Lc 4:16-20. As sinagogas eram muito numerosas. Em qualquer povoação, em que vivia um certo número de judeus, tratando dos seus negócios, ali havia uma sinagoga. As companhias comerciais também possuíam a sua própria sinagoga, e até pessoas estranhas as construíam para os da sua própria nação. E por isso se fala em sinagogas ‘dos Cireneus, dos Alexandrinos, e dos da Cilícia e Ásia’, sendo essas pessoas do gênero daquelas que desses países numa ocasião subiram a Jerusalém (At 6:9). No tempo de Jesus Cristo era raro o país, em todo o império romano, onde não fosse encontrada uma sinagoga.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Templo onde os judeus se reúnem para o exercício de seu culto.
    Assembléia de fiéis na religião judaica.
    Fonte: Priberam

    Sorte

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Força invencível e inexplicável da qual derivam todos os acontecimentos da vida; destino, fado, fatalidade: queixar-se da sorte.
    Circunstância feliz; fortuna, dita, ventura, felicidade: teve a sorte de sair ileso.
    Acaso favorável; coincidência boa: não morreu por sorte.
    Solução de um problema e situação que está condicionada ao acaso.
    Maneira de decidir qualquer coisa por acaso; sorteio: muitos magistrados de Atenas eram escolhidos por sorte.
    Práticas que consistem em palavras, gestos etc., com a intenção de fazer malefícios: a sorte operou de modo fulminante.
    Figurado Condição de desgraça; infelicidade persistente; azar.
    Modo próprio; modo, jeito, maneira.
    Condição da vida, da existência.
    Maneira através da qual alguém alcança algo; termo.
    Qualquer classe, gênero, espécie, qualidade: toda sorte de animais.
    Bilhete ou senha com a declaração do prêmio que se ganhou em jogo de azar; o sorteio em que esse bilhete é atribuído.
    Porção, quinhão que toca por sorteio ou partilha.
    expressão Sorte grande. O maior prêmio da loteria.
    A sorte está lançada. A decisão foi tomada.
    locução conjuntiva De sorte que. De maneira que, de modo que, de tal forma que.
    locução adverbial Desta sorte. Assim, deste modo.
    Etimologia (origem da palavra sorte). Do latim sors, sortis “sorte”.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    sorte s. f. 1. Fado, destino. 2. Acaso, risco. 3. Quinhão que tocou em partilha. 4. Estado de alguém em relação à riqueza. 5. Bilhete ou outra coisa premiada em loteria. 6. Fig. Desgraça. 7. Lote de tecidos.
    Fonte: Priberam

    Subsistir

    Dicionário Comum
    verbo intransitivo Preservar a sua intensidade (força ou ação); sobreviver ou perdurar: mesmo com a tragédia, subsiste forte.
    Seguir sem que haja destruição; não ser estragado nem suprimido; remanescer: uma lei que subsiste; a arquitetura barroca ainda subsiste; os anos passam, mas a esperança subsiste.
    Permanecer vivo; conservar-se: mesmo com a tecnologia, seus hábitos arcaicos subsistiram.
    Figurado Sobreviver numa situação precária e muito difícil; morar: eles subsistem em pequenas casas sobre o rio.
    verbo transitivo indireto Viver de acordo com suas necessidades; conseguir seu próprio sustento; sustentar-se: subsiste da aposentadoria.
    verbo transitivo direto Enfrentar algum perigo e continuar vivo; sobreviver: subsistiu a muitas tragédias.
    Etimologia (origem da palavra subsistir). Do latim subsistere.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    verbo intransitivo Preservar a sua intensidade (força ou ação); sobreviver ou perdurar: mesmo com a tragédia, subsiste forte.
    Seguir sem que haja destruição; não ser estragado nem suprimido; remanescer: uma lei que subsiste; a arquitetura barroca ainda subsiste; os anos passam, mas a esperança subsiste.
    Permanecer vivo; conservar-se: mesmo com a tecnologia, seus hábitos arcaicos subsistiram.
    Figurado Sobreviver numa situação precária e muito difícil; morar: eles subsistem em pequenas casas sobre o rio.
    verbo transitivo indireto Viver de acordo com suas necessidades; conseguir seu próprio sustento; sustentar-se: subsiste da aposentadoria.
    verbo transitivo direto Enfrentar algum perigo e continuar vivo; sobreviver: subsistiu a muitas tragédias.
    Etimologia (origem da palavra subsistir). Do latim subsistere.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Subsistir
    1) Existir (Fp 2:6)

    2) Permanecer (Jo 9:41), RA).

    3) Manter-se em pé (Na 1:6); (Lc 11:18).

    4) Conservar em ordem e harmonia (Cl 1:17).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    | adj. 2 g. s. 2 g. s. m.
    SA | sigla
    S.A. | abrev.
    | s. f.
    | s. f.
    Será que queria dizer ou ?

    2
    (hotentote san)
    adjectivo de dois géneros, nome de dois géneros e nome masculino
    adjetivo de dois géneros, nome de dois géneros e substantivo masculino

    Etnologia O mesmo que bosquímano.

    Confrontar: cã.

    SA
    sigla

    Sigla de Sociedade Anónima.


    S.A.
    abreviatura

    Abreviatura de Sua Alteza.


    1
    (origem obscura)
    nome feminino

    [Regionalismo] Verme da carne de porco mal curtida. = VAREJA



    (de sinhá)
    nome feminino

    [Brasil] O mesmo que sinhá. = SENHORA

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    | adj. 2 g. s. 2 g. s. m.
    SA | sigla
    S.A. | abrev.
    | s. f.
    | s. f.
    Será que queria dizer ou ?

    2
    (hotentote san)
    adjectivo de dois géneros, nome de dois géneros e nome masculino
    adjetivo de dois géneros, nome de dois géneros e substantivo masculino

    Etnologia O mesmo que bosquímano.

    Confrontar: cã.

    SA
    sigla

    Sigla de Sociedade Anónima.


    S.A.
    abreviatura

    Abreviatura de Sua Alteza.


    1
    (origem obscura)
    nome feminino

    [Regionalismo] Verme da carne de porco mal curtida. = VAREJA



    (de sinhá)
    nome feminino

    [Brasil] O mesmo que sinhá. = SENHORA

    Fonte: Priberam

    Sábado

    Dicionário da FEB
    [...] quer guardemos o sábado (sábado significa descanso), ou o domingo, o que importa é que o façamos segundo o espírito da Lei, e esta o que recomenda é que após seis dias de trabalho, dedicados ao provimento do indispensável ao nosso bem-estar corporal, reservemos pelo menos um dia para o repouso, consagrando-o ao cultivo dos valores espirituais.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O repouso

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Sábado Dia de descanso ordenado por Deus. Na opinião de alguns, constituiria o mandamento central e mais característico do judaísmo, atribuído unicamente a Deus e ao povo de Israel (Ex 31:16-17) e sem aplicação para os gentios, exceto os que sejam prosélitos ou que trabalhem para um judeu. Além do sábado — o sétimo dia — o judaísmo conhece diversos dias de festas aos quais também denomina sábados.

    Jesus guardou os sábados (Mc 1:21; Lc 4:16), porém o relativizou. Assim, censurou com severidade a visão que escribas e fariseus tinham do sábado (Mt 12:12; Mc 3:2-5; Lc 13:10-16; 14,1-6; Jo 5:8ss.; 9,14) e, proclamando-se Senhor do sábado, atribuiu-lhe uma interpretação diferente e subordinada ao bem-estar humano (Mc 2:27ss.). Esse ponto de vista foi um dos motivos por que alguns desejaram a morte de Jesus (Jo 5:18).

    S. Bachiocchi, From Sabbath to Sunday, Roma 1977; J. Barylko, Celebraciones...; J. Neusner, Judaism...; A. J. Heschel, El Shabat y el hombre moderno, Buenos Aires 1964; P. Sigal, The Halakah of Jesus of Nazareth according to the Gospel of Matthew, Lanham 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...; Resenha Bíblica n. 4, El año de gracia del Señor, Estella 1994.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sábado [Descanso] - O sétimo dia da semana, dedicado, entre os judeus, ao descanso e à adoração (Gn 2:2-3); (Ex 20:8-11) A quase totalidade das igrejas cristãs guarda o DOMINGO.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Dia anterior ao domingo; último dia da semana: não trabalho aos sábados.
    Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
    Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
    expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
    Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
    Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    substantivo masculino Dia anterior ao domingo; último dia da semana: não trabalho aos sábados.
    Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
    Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
    expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
    Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
    Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Etimológico
    substantivo masculino Dia anterior ao domingo; último dia da semana: não trabalho aos sábados.
    Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
    Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
    expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
    Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
    Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    | adj. 2 g. s. 2 g. s. m.
    SA | sigla
    S.A. | abrev.
    | s. f.
    | s. f.
    Será que queria dizer ou ?

    2
    (hotentote san)
    adjectivo de dois géneros, nome de dois géneros e nome masculino
    adjetivo de dois géneros, nome de dois géneros e substantivo masculino

    Etnologia O mesmo que bosquímano.

    Confrontar: cã.

    SA
    sigla

    Sigla de Sociedade Anónima.


    S.A.
    abreviatura

    Abreviatura de Sua Alteza.


    1
    (origem obscura)
    nome feminino

    [Regionalismo] Verme da carne de porco mal curtida. = VAREJA



    (de sinhá)
    nome feminino

    [Brasil] O mesmo que sinhá. = SENHORA

    Fonte: Priberam

    Tadeu

    Quem é quem na Bíblia?

    Um dos doze discípulos de Jesus, é mencionado por este nome somente em Mateus 10:3 e Marcos 3:18. Em Lucas 6:16 e Atos 1:13, é chamado “Judas, filho de Tiago” em suas listas dos discípulos. É provável que Judas fosse seu nome usual, mas, depois da desgraça que envolveu a traição do Iscariotes, tenha ficado conhecido por um apelido afetuoso; Tadeu significa “peito” ou “coração”. Portanto, é provável que seja a pessoa mencionada como Judas (não o Iscariotes) em João 14:22.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tadeu V. JUDAS (Mt 10:3).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Tadeu Ver Lebeu.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Talvez seja uma forma do grego Teudas, ou uma palavra aramaica significando peito feminino – sendo assim, seria então um nome de carinho. o seu verdadeiro nome parece ter sido Judas. Foi um dos doze apóstolos (Mt 10:3Mc 3:18). É também chamado Judas, irmão (ou, antes, filho) de Tiago (Lc 6:16At 1:13). *veja Jd 5.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Tal

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino Pessoa sobre quem se fala, mas de nome ocultado: estava falando do tal que me criticou.
    Uso Informal. Quem se destaca ou expressa talento em: se achava o tal, mas não sabia nada.
    pronome Este, esse, aquele, aquilo: sempre se lembrava de tal situação; tal foi o projeto que realizamos.
    Igual; que se assemelha a; de teor análogo: em tais momentos não há nada o que fazer.
    Dado ou informação que se pretende dizer, mas que não é conhecida pelo falante: livro tal.
    Informação utilizada quando se pretende generalizar: não há como combater a pobreza em tal país.
    advérbio Assim; de determinado modo: tal se foram as oportunidades.
    Que tal? Indica que alguém pediu uma opinião: Olha o meu vestido, que tal?
    Um tal de. Expressão de desdém: apareceu aqui um tal de João.
    De tal. Substitui um sobrenome que se desconhece: José de tal.
    Etimologia (origem da palavra tal). Do latim talis.e.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    tal pron. 1. Igual, semelhante, análogo, tão bom, tão grande. 2. Este, aquele; um certo. 3. Isso, aquilo. S. .M e f. 1. Pessoa de mérito em qualquer coisa. 2. Pop. Pessoa que se julga ser a mais importante entre outras; o batuta, o notável. Adv. Assim mesmo.
    Fonte: Priberam

    Tem

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
    Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
    Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
    Fonte: Priberam

    Ter

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Passar a possuir; receber: tiveram o contrato da casa.
    Ser o dono ou usufruir de; possuir: ele tem dois carros; ele não teve herança.
    Possuir a autoridade ou o domínio sobre: tinha um povo.
    Deter a posse de alguma coisa para uso próprio: ela não tem computador.
    Conseguir por meio de pagamento: tive o carro por uma pechincha.
    Portar, carregar consigo: você tem uma caneta?
    Passar pela experiência de; experienciar: tive a alegria de conhecê-la.
    Possuir como elemento; apresentar: certas bicicletas têm amortecedores.
    Expressar certa quantidade ou comprimento: o prédio de três andares tem 12 metros.
    Ser composto por: este CD tem 25 músicas.
    Possuir a ajuda de: não temos muitos funcionários.
    Medir o tempo de vida ou a idade de: minha filha tem 10 anos.
    Descrever os que ainda estão vivos ou mortos: não tinha avô paterno; tinha sete filhos para educar.
    Possuir determinada ocupação; possuir: tinha o cargo de professor.
    Fazer com que se realize; efetuar: ainda teremos dois convidados.
    Ser o motivo ou razão de: o professor têm muitos alunos.
    Usufruir de determinado
    (s): direito
    (s): ou benefício(s): não teve seus direitos respeitados; temos o direito de participar.

    Possuir qualquer tipo de vínculo: o casal têm dois filhos.
    Receber certa informação: tivemos esta semana avisos de contas.
    Proceder; comportar-se com: tenha atenção aos obstáculos.
    Sentir: tinha muita fome!
    Assumir certa opinião: tinha um ponto de vista irônico.
    Receber em sua residência: tive-a em minha casa semana passada.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Permanecer em certo local ou posição; conservar: queria ter deitado.
    Guardar de modo particular; conseguir para si: no futuro, ainda terei um amor; tenho-a nas lembranças.
    Ser o alvo dos ensinamentos de outrem: nunca teve aulas de inglês.
    Passar a ter o conhecimento de; sentir: tinha muito amor.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Demonstrar ou definir-se por: tinha serenidade; tinha um humor horrível.
    verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e bitransitivo Trazer por um instante: tinha os cabelos presos.
    verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e pronominal Fazer considerações acerca de; julgar-se: tenho que você foi o melhor candidato; sua mãe sempre a tivera como inteligente.
    verbo transitivo direto e predicativo Colocar à disposição de: eu tenho dinheiro a oferecer.
    verbo bitransitivo Estar relacionado com: o assunto tem a ver com o tema.
    Obter por meio de transferência; herdar: da mãe teve a sabedoria.
    Carregar junto de si: tinha um sofrimento imenso.
    verbo pronominal Estar ou passar a estar em certo local; passar: teve-se em viagens.
    Demonstrar uma dedicação excessiva a; apegar-se: nunca se teve aos avós.
    Valer-se de; expressar valor ou interesse por: tem-se em excesso à igreja.
    substantivo masculino plural Teres. Aquilo que se possui; bens ou posses.
    Etimologia (origem da palavra ter). Do latim tenere.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Há um fluido etéreo que enche o espaço e penetra os corpos. Esse fluido é o éter ou matéria cósmica primitiva, geradora do mundo e dos seres. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 10

    [...] matéria-prima, o substratum definitivo de todos os movimentos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] O éter do espaço é o elo conector. No mundo material, ele é a realidade fundamental, substancial. No mundo espiritual, as realidades da existência são outras e muito mais elevadas; porém, quanto ao modo por que atua o éter, mal podemos presentemente suspeitar.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    O éter do espaço pode agora ser tido como um grande elo a ligar o mundo da matéria ao do espírito; é a substância comum a ambos esses mundos. Ambos se contêm dentro dela, dela fazendo parte e sendo dela formados. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    [...] fluido que gerou tudo o que existe. Sem ele nada existiria, e com ele tudo pode ser produzido. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O éter cósmico

    O éter, ou fluido cósmico universal, que envolve toda a criação.
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    Se, como desencarnados, começamos a examiná-lo na sua essência profunda, para os homens da Terra o éter é quase uma abstração. De qualquer modo, porém, busquemos entendê-lo como fluido sagrado da vida, que se encontra em todo o cosmo; fluido essencial do Universo, que, em todas as direções, é o veículo do pensamento divino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 20

    Fonte: febnet.org.br

    Tiago

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Vocábulo grego, que pode ser transliterado como Jacó. No Novo Testamento, quatro personagens têm esse nome. Todos eles estão intimamente relacionados com Jesus Cristo. O primeiro, filho mais novo de José e Maria, tornou-se um líder importante na 1greja primitiva, dois eram apóstolos e o quarto era pai de um dos apóstolos.


    1. Veja acima, Tiago, irmão de Jesus.


    2. Tiago, filho de Zebedeu. Apóstolo e também irmão do evangelista João. É mencionado nos três primeiros evangelhos e em Atos 1:12.

    Provavelmente sua cidade natal era Cafarnaum. Sabe-se que Tiago e seu irmão João eram sócios de Pedro num negócio de pesca no mar da Galiléia (Lc 5:10). Também está evidente que a casa de Simão era nessa cidade (Mc 1:29).

    As sociedades nos negócios da pesca envolviam várias gerações. Zebedeu, o pai de Tiago, também era sócio de Pedro e João (Mt 4:21). Aparentemente era um trabalho bem lucrativo, pois possuíam “empregados” (Mc 1:20). Quando Jesus chamou Tiago (bem como Pedro e João) para segui-lo e ser seu discípulo, ele estava envolvido com a pesca (Mc 1:20). Posteriormente, depois de passar a noite em oração, Cristo o chamou para fazer parte do grupo dos doze (Lc 6:12-14). Seu nome aparece em terceiro lugar nas passagens que relacionam os apóstolos (Mt 10:2; Mc 3:17; Lc 6:14; At 1:13).

    Na lista dos apóstolos em Marcos, um apelido que Jesus colocara nos irmãos Tiago e João é explicado. Foram chamados Boanerges, que significa “filhos do trovão” (Mc 3:17). Aparentemente o apelido descrevia a personalidade tempestiva que os irmãos demonstraram quando foram chamados por Jesus e durante o período de treinamento. O desejo de “mandar descer fogo do céu”, para consumir uma aldeia de samaritanos (Lc 9:54), é um bom exemplo de como Tiago e João eram impetuosos e iracundos, quando seguiam suas inclinações naturais.

    Como o nome de Tiago é colocado antes do de João em todas as três listas apostólicas, nos evangelhos, é bem provável que ele fosse o mais velho dos dois irmãos. É interessante notar que em algumas versões, no grego, o nome de João é colocado antes do de Tiago, na cena do cenáculo em Atos 1:13. Já que o nome de André, irmão de Pedro, está separado deste e colocado depois do de Tiago (v. 13), parece que os dois mais proeminentes apóstolos na 1greja primitiva, Pedro e João, recebem desta maneira a honra de ser mencionados em primeiro lugar (v. 13).

    Talvez fosse difícil para Tiago, o mais velho, observar o irmão mais novo adquirir maior reconhecimento como líder do que ele próprio. Não há, entretanto, nenhuma indicação no livro de Atos de inveja ou rivalidade por parte dele, naqueles primeiros anos da Igreja.

    Não se pode dizer que Tiago e João tenham sido sempre tão abnegados. Além de iracundos (Mc 3:17), ao que parece também eram extremamente ambiciosos. É provável que tenham herdado essa característica de um dos pais, ou de ambos, conforme observamos no incidente em que a mãe deles, esposa de Zebedeu, aproximou-se de Jesus e pediu-lhe que concedesse aos dois filhos posições de honra em seu reino (Mt 20:20-21). Jesus disse aos três que, em seu reinado, o maior serve ao menor (vv. 26,27).

    O pedido de Tiago, João e da mãe deles provavelmente esteja baseado numa má interpretação do papel de honra que Jesus já atribuíra aos dois filhos de Zebedeu e a Simão Pedro. Os três compunham um tipo de círculo mais íntimo dentro do grupo apostólico. Por exemplo, foram os únicos que tiveram permissão para acompanhar Jesus quando a filha de Jairo, o líder da sinagoga, foi restaurada à vida (Mc 5:37-42). Também foram os três que Cristo levou consigo ao monte da Transfiguração (Mt 17:1-2). Finalmente, foram eles três também que acompanharam Jesus quando este se separou dos demais para orar, no jardim Getsêmani (Mt 26:36-37).

    Dados os vislumbres do papel de liderança de Pedro e João entre os apóstolos e os seguidores de Jesus na primeira parte do livro de Atos, é bem possível que o trio tenha sido treinado por Cristo para tal papel, por meio do relacionamento mais íntimo e privilegiado que tinham com Ele. Se foi assim, Tiago provavelmente ocupou uma posição de responsabilidade na liderança da recém-formada Igreja, fato este, entretanto, não muito citado no livro de Atos. Certamente a menção de seu nome junto com os outros apóstolos no cenáculo (At 1:13) indica que teve importante participação no dia de Pentecostes (At 2:14), no ensino fundamental dos apóstolos (At 2:42) e na defesa deles diante do Sinédrio (At 5:29).

    A última menção deste Tiago no Novo Testamento é concernente à sua morte nas mãos do rei Herodes Agripa (At 12:1-2). Outros cristãos foram presos junto com ele, na perseguição ordenada pelo rei (v. 1). Ao que parece, este monarca desejava que a execução de Tiago fosse uma advertência para a Igreja (vv. 1,2). Qualquer vantagem, entretanto, que este Herodes provavelmente pensou adquirir, ao matar Tiago, teve pouca duração. Logo depois Pedro foi solto da prisão de forma sobrenatural (vv. 3-19), o que talvez tenha causado um grande embaraço ao rei. O próprio Agripa teve uma morte trágica, logo depois, a qual Josefo descreveu como causada por violentas dores estomacais, ocasião em que os vermes comeram suas entranhas, estando ele ainda vivo. A Bíblia atribui sua morte ao fato de não ter dado glória a Deus (v. 23), o que pode incluir o castigo pela perseguição aos cristãos, junto com o martírio de Tiago. A.B.L.


    3. Tiago, filho de Alfeu. Um dos dois apóstolos de Jesus que atendiam pelo nome de Tiago — o outro era Tiago, filho de Zebedeu. Mencionado em cada uma das listas dos doze, no Novo Testamento (Mt 10:3; Mc 3:18; Lc 6:15; At 1:13); em Mateus, faz par com Tadeu. Marcos 15:40 refere-se a ele como “Tiago, o menor”, talvez para se referir à sua altura, porém é mais provável que fosse pelo fato de ser mais jovem do que o outro. Essa mesma passagem também diz que sua mãe era Maria; o texto paralelo em João 19:25 dá a entender que ela era irmã de Maria, mãe de Jesus. Se isso for correto, então Tiago, filho de Alfeu, era primo de Jesus. Nada mais se sabe sobre ele com certeza. C.B.


    4. Tiago, o pai de Judas (não o Iscariotes), o apóstolo. Mencionado apenas em Lucas 6:16 e Atos 1:13. Seu filho também era conhecido como Tadeu, listado como um dos apóstolos em Mateus 10:3 e Marcos 3:18. O nome Tadeu não é encontrado na lista dos discípulos de Jesus, nas quais “Judas, filho de Tiago” é incluído (Lc 6:16; At 1:13).

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tiago [forma moderna de JACÓ]


    1) Apóstolo, filho de Zebedeu e irmão mais velho do apóstolo João (Mc 1:19; 3.17). Era pescador (Lc 5:10). É mencionado em Mt 17:1-8 e Mc 10:41. Foi morto por ordem de HERODES AGRIPA I (At 12:2).


    2) Apóstolo, filho de Alfeu (Mt 10:3; At 1:13).


    3) Irmão de Jesus (Mt 13:55), convertido após a ressurreição (Jo 7:5), e pastor da Igreja de Jerusalém (At 12:17; 15.13 21:18; Gl 1:19; 2.9). Foi morto em 62.


    4) Pai do apóstolo Judas, não o Iscariotes (At 1:13).

    =========================

    EPÍSTOLA DE TIAGO

    Carta em que os seguidores de Cristo são encorajados a pôr em prática os princípios cristãos de vida. O autor, que se chama de “mestre” (3.1), fala de pobreza e riqueza, tentação, preconceito, maneira de viver, o falar, o agir, o criticar, orgulho e humildade, paciência, oração e fé. Não basta crer; é preciso também agir (2.26).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Tiago 1. “O maior”, filho de Zebedeu e irmão do apóstolo João. Participou do grupo dos três discípulos mais íntimos de Jesus (Mt 5:37; 26,37). Por volta de 44 d.C. foi executado por ordem de Agripa I (At 12:2).

    2. O filho de Alfeu. Um dos doze apóstolos (Mt 10; Mc 3; Lc 6; At 1).

    3. O menor. Filho da outra Maria (Mc 16:1; Mt 28:1) sobre a qual não possuímos outras informações.

    4. O justo ou irmão do Senhor. Um dos irmãos de Jesus (Mt 13:55; Mc 6:3), convertido em conseqüência de uma aparição de Jesus após sua ressurreição (1Co 15:7). Dirigia a Igreja de Jerusalém (At 15:1.20), onde morreu mártir no ano 62 aproximadamente. Foi o autor da Carta de Tiago, uma das epístolas católicas ou universais, que figuram no Novo Testamento.

    K. L. Carroll, “The place of James in the Early church” em BJRL, 44, 1961; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; f. f. Bruce, New Testament...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Tinha

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tinha Doença da pele (Lv 13;
    v. NTLH).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Tiro

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Tiro Como Sidônia, um antigo porto fenício no Mediterrâneo (Mt 11:21ss.; 15,21ss.; Mc 3:8; 7,24.31; Lc 6:17; 10,13ss.).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tiro Porto da Fenícia situado numa ilha ao norte do Carmelo e ao sul de Sidom (1Rs 9:10-14); Is 23; Ez 26:28; (Mc 7:24-31); (At 21:3-7).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ação ou efeito de atirar; disparar qualquer arma de fogo: tiro certeiro.
    A carga disparada pela arma de fogo; disparo: tiro de revólver.
    Bala; carga que se dispara de cada vez: revólver de seis tiros.
    Distância que alcança a carga ou o disparo.
    Figurado Produzir resultado seguro e imediato.
    Lugar ou curso no qual se aprende a atirar com armas de fogo ou se faz exercício com elas.
    Ação de puxar carros por cavalgadura: cavalo de tiro.
    Calabre ou tirante com que se une o boi ou a besta tanto à charrua como à carruagem.
    locução adverbial De um tiro. De uma só vez.
    Dar um tiro em. Acabar, liquidar ou encerrar um assunto, um trabalho etc.
    [Brasil] Informal. Dar um tiro na praça. Causar prejuízo ao outro através de uma falência fraudulenta.
    Sair o tiro pela culatra. Quando o resultado de uma ação é o contrário do que esperava quem a praticou.
    Ser tiro e queda. De pontaria certa.
    Ângulo de tiro. Ângulo formado pela linha de tiro com as horizontais do plano de tiro.
    Plano de tiro. O plano vertical que passa pela linha de tiro de uma arma de fogo.
    Tiro de cavalos, de bois etc. Parelha de cavalos, de bois etc.
    Tiro cego. Tiro sem pontaria certa; disparado à queima-roupa.
    Etimologia (origem da palavra tiro). Forma regressiva de tirar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    É hoje Es-Sur, uma pobre povoação Foi, em tempos antigos, uma fortificada cidade da Fenícia, situada sobre uma península rochosa, primitivamente uma ilha da parte oriental do Mediterrâneo, colonizada pela gente de Sidom (is 23:2-12 – cf Gn 10:15). Foi cedida à tribo de Aser, e ocupada, não tendo sido expulsos os seus habitantes (Js 19:29Jz 1:31-32 – 2 Sm 24.7). Tiro forneceu materiais e artífices para Davi construir o seu palácio, e Salomão o templo (2 Sm 5.11 – 1 Rs 5 – 7.13,14 – 9.11 a 14, 27 – 10.22 – 16.31 – 1 Cr 14.1 – 22.4 – 2 Cr 2). Foi denunciada pelos profetas (is 23 – Jr 25:22 – 47.4 – Ez 26:27-28Jl 3:4-8Am 1:9-10Zc 9:2-4). A cidade de Tiro alcançou grande poder e esplendor. Cerca de 150 anos depois da edificação do templo de Salomão, estabeleceu a grande colônia de Cartago – assenhoreou-se da ilha de Chipre, que continha preciosas minas de cobre – e exerceu domínio sobre Sidom. Foi cercada por Salmaneser, mas sem resultado (Ez 27). o cerco posto por Nabucodonosor durou treze anos, seguindo-se uma pequena sujeição ao império da Babilônia, ou uma aliança com aquela potência (Jr 27:3-8Ez 29:18-20). De Tiro foram de novo fornecidos materiais para a edificação do segundo templo, e além disso outros produtos (Ed 3:7Ne 13:16). Jesus andou pelas vizinhanças da cidade, que estava afastada de Nazaré uns 65 km (Mt 11:21 – 15.21 – Mc 3:8 – 7.24 – Lc 6:17 – 10.13). Foi a residência de pessoas cristãs (At 21. 3 a 6). Tiro, diferente de outras celebradas cidades do antigo mundo, comerciais e independentes como ela, era uma monarquia e não uma república, conservando esta forma de governo até à completa perda da sua independência. Desde tempos remotíssimos foram os tírios conhecidos pela sua aptidão para toda a obra artística de cobre ou de metal amarelo. A madeira de cedro para o templo foi levada em jangadas de Tiro a Jope, numa distancia de 118 km, estando Jope distante de Jerusalém cerca de 51 km. Hirão, rei de Tiro, mandou a Salomão marinheiros, para a viagem a ofir e à india. Por outro lado, era a Palestina o celeiro da Fenícia, fornecendo-lhe, além do trigo, o azeite, e mel, e bálsamo. Tiro era afamada pela manufatura de uma certa tinta de púrpura. Até ao fim do século décimo-terceiro da nossa era, a cidade de Tiro, tendo sobrevivido à queda dos impérios da Macedônia e de Roma, foi uma grande cidade, comparada com a qual era Roma de DATA recente. Por fim caiu diante das armas conquistadoras dos maometanos. Tiro perdeu a sua qualidade de ilha, quando foi cercada por Alexandre Magno, edificando este rei um molhe, que pôs a cidade em comunicação com o continente. o molhe foi alargado pelos depósitos de areia, e agora a língua de terra tem de largura uns quinhentos metros.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Tomé

    Dicionário Bíblico
    Gêmeo. Tomé, chamado Dídimo, em grego, (Jo 11:16 – 20.24: 21,2) era um dos doze apóstolos (Mt 10:3Mc 3:18Lc 6:15). A lealdade para com o seu Mestre (Jo 11:16) coexistia nele com uma certa incredulidade (Jo 14:5 – 20.25), a qual, de um modo especial, se manifestou a propósito da ressurreição. A sua mente tinha-se fixado muito na crucifixão (cp.com a sua pormenorizada declaração em Jo 20:25) – e a prova que ele propôs estava em conformidade com as palavras anteriores de Jesus Cristo (Lc 24:39-40). Cristo ressuscitado deu a Tomé a prova que ele tinha requerido – e ele então exprimiu a sua crença desta maneira: ‘Senhor meu e Deus meu’ (Jo 20:26-29). Depois disto viu ele outra vez a Jesus no mar de Tiberíades (Jo 21:2). Diz uma lenda que Tomé foi pregar o Evangelho ‘aos índios, sos chineses, e aos cusitas, e às ilhas de perto e de longe’. os cristãos da igreja de S. Tomé sobre a Costa de Malabar consideram-no como o seu fundador.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Bíblico
    O Evangelho de João dá-nos um quadro mais completo do discípulo chamado Tomé do que o que recebemos dos Sinóticos ou do livro de Atos. João diz-nos que ele também era chamado Dídimo (Jo 20:24). A palavra grega para “gêmeos” assim como a palavra hebraica t’hom significa “gêmeo”. A Vulgata Latina empregava Dídimo como nome próprio.
    Não sabemos quem pode ter sido Tomé, nem sabemos coisa alguma a respeito do passado de sua família ou de como ele foi convidado para unir-se ao Senhor. Sabemos, contudo, que ele juntou-se a seis outros discípulos que voltaram aos barcos de pesca depois que Jesus foi crucificado (Jo 21:2-3). Isso sugere que ele pode ter aprendido a profissão de pescador quando jovem.
    Diz a tradição que Tomé finalmente tornou-se missionário na Índia. Afirma-se que ele foi martirizado ali e sepultado em Mylapore, hoje subúrbio de Madrasta. Seu nome é lembrado pelo próprio título da igreja Martoma ou “Mestre Tome”.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Este termo deriva da palavra aramaica para “gêmeo” (gr. “Dídimo”: Jo 11:16; Jo 20:4; Jo 21:2). No Novo Testamento, Tomé era um dos doze apóstolos de Jesus. Em Mateus, Marcos e Lucas a única vez em que é mencionado pelo nome é na lista com os nomes dos doze discípulos (Mt 10:3; Mc 3:18; Lc 6:15). Em cada passagem faz par com Mateus, talvez para refletir a prática de Jesus de enviar os discípulos de dois em dois (Mc 6:7). Em sua única aparição em Atos, Tomé faz par com Filipe (At 1:13).

    No evangelho de João, Tomé aparece com um pouco mais de freqüência. No cap 11:16, impulsivamente exortou seus companheiros a ir todos para Jerusalém com Jesus, a fim de morrer junto com o Mestre. No cap 14:5, demonstrou estar confuso, quando perguntou a Jesus sobre o caminho que conduz ao Pai. No cap 21:2, era simplesmente um membro do grupo de pescadores. A única passagem de relevância teológica, que valeu a Tomé o rótulo de “incrédulo”, encontra-se no cap 20:24-28. Por não estar presente nas aparições anteriores do Cristo ressurrecto, Tomé recusou-se a acreditar até que pudesse ver e tocar em Jesus. Quando teve oportunidade de fazer isso, reconheceu a divindade de Cristo com as impressionantes palavras (principalmente para um judeu monoteísta): “Senhor meu e Deus meu!” (v. 28). O testemunho de Tomé é uma das mais fortes evidências sobre a ressurreição de Cristo, mas João preocupou-se em enfatizar a resposta de Jesus: “Porque me viste, creste. Bem-aventurados os que não viram, e creram” (v. 29).

    Certas lendas cristãs apresentam várias possibilidades históricas sobre o ministério de Tomé; uma, provavelmente a verdadeira, é que fundou igrejas na Índia. Pelo menos três escritos apócrifos são falsamente atribuídos a ele. Nada mais se sabe sobre esse apóstolo. C.B.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tomé [Gêmeo]

    Nome hebraico do apóstolo também conhecido por Dídimo, nome grego que também quer dizer “gêmeo”. É mencionado em Mc 3:18; Jo 11:16; 14.5; 20:24-29; 21.2.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Tomé Forma abreviada de um termo procedente do hebraico tô’am (gêmeo), equivalente ao grego Dídimo. Era o nome de um dos Doze apóstolos (Mt 10:3; Mc 3:18; Lc 6:15; Jo 11:16; 14,5; 20,24-28; 21,2).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Pop 1 Finta, negaça.
    Cessação súbita do jogo por parte de um dos jogadores. Dar o tomé, pop: retirar-se do jogo inesperadamente.
    Etimologia (origem da palavra tomé). Tomé, nome próprio.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Pop 1 Finta, negaça.
    Cessação súbita do jogo por parte de um dos jogadores. Dar o tomé, pop: retirar-se do jogo inesperadamente.
    Etimologia (origem da palavra tomé). Tomé, nome próprio.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Pop 1 Finta, negaça.
    Cessação súbita do jogo por parte de um dos jogadores. Dar o tomé, pop: retirar-se do jogo inesperadamente.
    Etimologia (origem da palavra tomé). Tomé, nome próprio.
    Fonte: Priberam

    Trovão

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ruído intenso que acompanha uma descarga elétrica (entre nuvens ou entre a nuvem e solo), cuja manifestação luminosa é o raio; trovoada.
    Por Extensão Grande ruído comparável ao do trovão; estrondo: o trovão da artilharia.
    Figurado Algo que causa espanto: esta notícia foi o trovão na sua vida!
    expressão Voz de trovão. Voz muito forte.
    Etimologia (origem da palavra trovão). Do latim turbo, onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    É muito raro o trovão na Palestina durante os meses do estio. os hebreus interpretavam praticamente o trovão, dizendo ser a voz do Senhor (37:2Sl 18:13is 30:30). o trovão era para eles o símbolo do poder divino (Sl 29:3), e da vingança (1 Sm 2.10 – Ap 8:5). Em certas ocasiões se manifestou o trovão como sinal ou instrumento da ira de Deus (Êx 9:23 – 19.16 – 1 Sm 7.10 – 12.18). A expressão ‘filhos do trovão’ (Boanerges, Mc 3:17) parece ser usada nalguns países a respeito de gêmeos, mas não se sabe se este fato tem alguma relaqão com o uso que Jesus faz dessa palavra.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Valente

    Dicionário Bíblico
    Do Latim valente, que passa bem de saúde.
    Saudável; resistente; forte; robusto; intrépido; corajoso.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    adjetivo Que tem valor e coragem; bravo, corajoso, valoroso, intrépido, intimorato: valente líder político.
    Que tem valia; forte, vigoroso, alentado, robusto, rijo, sólido, resistente: tenho dois braços valentes para me defender.
    Que produz o efeito esperado; enérgico, eficaz: remédio valente.
    substantivo masculino e feminino Indivíduo de valor, de coragem: o valente acode onde há perigo.
    Etimologia (origem da palavra valente). Do latim valens.entis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Valente
    1) Corajoso (1Sm 16:18).


    2) Guerreiro (2Sm 1:19).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Vem

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de vir
    2ª pess. sing. imp. de vir
    Será que queria dizer vêm?

    vir -
    (latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

    verbo transitivo

    2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

    3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

    4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

    5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

    6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

    7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

    8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

    9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

    10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

    11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

    12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

    verbo transitivo e intransitivo

    13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

    verbo intransitivo

    14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

    15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

    16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

    17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

    18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

    19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

    20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

    verbo copulativo

    21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

    verbo pronominal

    22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


    vir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


    Ver também dúvida linguística: vir-se.
    Fonte: Priberam

    Ver

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Captar a imagem de algo através da visão; enxergar: viu o dia claro; infelizmente, ela não vê.
    Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
    verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
    Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
    Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
    verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
    Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
    Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
    Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
    Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
    Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
    Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
    Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
    Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
    Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
    Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
    Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
    Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
    Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
    Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
    Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
    verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
    Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
    verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
    verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
    substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
    Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Captar a imagem de algo através da visão; enxergar: viu o dia claro; infelizmente, ela não vê.
    Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
    verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
    Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
    Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
    verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
    Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
    Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
    Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
    Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
    Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
    Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
    Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
    Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
    Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
    Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
    Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
    Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
    Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
    Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
    Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
    verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
    Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
    verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
    verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
    substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
    Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    ver
    v. 1. tr. dir. e Intr. Conhecer por meio do sentido da visão. 2. tr. dir. Alcançar com a vista; avistar, enxergar. 3. pron. Avistar-se, contemplar-se, mirar-se. 4. tr. dir. Ser espectador ou testemunha de; presenciar. 5. tr. dir. Notar, observar. 6. tr. dir. Distinguir, divisar. 7. pron. Achar-se, encontrar-se em algum lugar. 8. tr. dir. Atender a, reparar, tomar cuidado e.M 9. tr. dir. Conhecer. 10. tr. dir. Ler. 11. tr. dir. Visitar. 12. tr. dir. Prever. 13. tr. dir. Recordar. Conj.: Pres. ind.: vejo, vês, vê, vemos, vedes, vêem; pret. perf.: vi, viste, viu etc.; imperf.: via, vias etc.; .M-q.-perf.: vira, viras, vira, víramos, víreis, viram; fut. do pres.: verei, verás etc.; fut. do pret.: veria, verias etc.; pres. subj.: veja, vejas etc.; pret. imperf.: visse, visses, etc.; fut.: vir, vires etc.; imper. pos.: vê, veja, vejamos, vede, veja.M
    Fonte: Priberam

    Verdade

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.
    Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
    Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
    Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
    Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
    [Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
    Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628

    [...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux

    O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade

    [...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3

    [...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17

    [...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

    A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

    [...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

    [...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

    A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

    Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

    [...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças

    [...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    A verdade é a essência espiritual da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193

    Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Verdade
    1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv 12:17; Fp 4:25).


    2) Fidelidade (Gn 24:27; Sl 25:10).


    3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo 14:6).


    4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt 5:18).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt 14:33; 22,16; 26,73; 27,54; Mc 5:33; 12,32; Lc 16:11). Nesse sentido, logicamente, existe a Verdade absoluta e única que se identifica com Jesus (Jo 14:6). Suas ações e ensinamentos são expressão do próprio Deus (Jo 5:19ss.; 36ss.; 8,19-28; 12,50). Mais tarde, é o Espírito de verdade que dará testemunho de Jesus (Jo 4:23ss.; 14,17; 15,26; 16,13).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Vez

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Dado momento; certa ocasião, circunstância ou período de tempo: uma vez ele apareceu na loja e fez um escândalo enorme.
    Turno; momento que pertence a alguém ou a essa pessoa está reservado: espere a sua vez!
    Ocasião; tendência para que algo se realize; em que há oportunidade: deste vez irei à festa!
    Acontecimento recorrente; ocorrência de situações semelhantes ou iguais: ele se demitiu uma vez; já fui àquele restaurante muitas vezes.
    Parcela; usado para multiplicar ou comparar: vou pagar isso em três vezes; três vezes dois são seis.
    locução adverbial Às vezes ou por vezes: só vou lá de vez em quando.
    De uma vez por todas. Definitivamente: ele foi embora de uma vez por todas.
    De vez em quando ou de quando em vez. Quase sempre: vou ao trabalho de vez em quando.
    De vez. De modo final: acabei de vez com meu casamento!
    Desta vez. Agora; neste momento: desta vez vai ser diferente.
    locução prepositiva Em vez de, em lugar de.
    Era uma vez. Em outro tempo: era uma vez um rei que.
    Uma vez na vida e outra na morte. Muito raramente: tenho dinheiro uma vez na vida e outra na morte.
    Etimologia (origem da palavra vez). Do latim vice.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    vez (ê), s. f. 1. Unidade ou repetição de um fato: Uma vez. Cinco vezes. 2. Tempo, ocasião, momento oportuno para agir: Falar na sua vez. 3. Ensejo, oportunidade. 4. Dose, pequena porção, quinhão.
    Fonte: Priberam

    Vida

    Dicionário da FEB
    [...] A vida humana é, pois, cópia davida espiritual; nela se nos deparam emponto pequeno todas as peripécias daoutra. Ora, se na vida terrena muitasvezes escolhemos duras provas, visandoa posição mais elevada, porque não ha-veria o Espírito, que enxerga mais lon-ge que o corpo e para quem a vidacorporal é apenas incidente de curtaduração, de escolher uma existênciaárdua e laboriosa, desde que o conduzaà felicidade eterna? [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 266

    A vida vem de Deus e pertence a Deus,pois a vida é a presença de Deus emtoda parte.Deus criou a vida de tal forma que tudonela caminhará dentro da Lei deEvolução.O Pai não criou nada para ficar na es-tagnação eterna.A vida, em essência, é evolução. [...
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    V A vida é uma demonstração palmar de que o homem vem ao mundo com responsabilidades inatas; logo, a alma humana em quem se faz efetiva tal responsabilidade é preexistente à sua união com o corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 17

    [...] é um dom da bondade infinita [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] é uma aventura maravilhosa, através de muitas existências aqui e alhures.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 16

    [...] É o conjunto de princípios que resistem à morte.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    A vida é uma grande realização de solidariedade humana.
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] o conjunto das funções que distinguem os corpos organizados dos corpos inorgânicos. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] É a Criação... [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

    A vida é uma idéia; é a idéia do resultado comum, ao qual estão associados e disciplinados todos os elementos anatômicos; é a idéia da harmonia que resulta do seu concerto, da ordem que reina em suas ações.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

    A vida terrestre é uma escola, um meio de educação e de aperfeiçoamento pelo trabalho, pelo estudo e pelo sofrimento.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    Cada vida terrena [...] é a resultante de um imenso passado de trabalho e de provações.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 18

    [...] é um cadinho fecundo, de onde deves [o Espírito] sair purificado, pronto para as missões futuras, maduro para tarefas sempre mais nobres e maiores.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] é uma vibração imensa que enche o Universo e cujo foco está em Deus.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    A vida é o bem maior que nos concede o Criador para o auto-aperfeiçoamento espiritual e somente o risco desse bem pode tornar admissível o sacrifício de uma vida que se inicia em favor de outra já plenamente adaptada à dimensão material e, por isso mesmo, em plena vigência da assunção dos seus compromissos para com a família e com a sociedade.
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 6

    [...] é um depósito sagrado e nós não podemos dispor de bens que nos não pertencem.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    A vida sem virtudes é lento suicídio, ao passo que, enobrecida pelo cumprimento do dever, santificada pelo amor universal, é o instrumento mais precioso do Espírito para o seu aperfeiçoamento indefinido.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    A vida é um sonho penoso, / Do qual nos desperta a morte.
    Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 2

    [...] é uma força organizadora, que pode contrariar a tendência da matéria à V V desorganização. É uma força organizadora e pensante, que integra a matéria e a organiza, visto que, sem ela, toda matéria fica desorganizada.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    [...] é um turbilhão contínuo, cuja diretiva, por mais complexa que seja, permanece constante. [...] (66, t. 2, cap.
    1) [...] é uma força física inconsciente, organizadora e conservadora do corpo.
    Referencia: FRANCINI, Walter• Doutor Esperanto: o romance de Lázaro Luís Zamenhof, criador da língua internacional• Com cartaprefácio do Dr• Mário Graciotti, da Academia Paulista de Letras• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - 1a narrativa

    Considerada a vida uma sublime concessão de Deus, que se apresenta no corpo e fora dele, preexistindo-o e sobrevivendo-o, poder-se-á melhor enfrentar os desafios existenciais e as dificuldades que surgem, quando na busca da auto-iluminação. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

    [...] é uma sinfonia de bênçãos aguardando teus apontamentos e comentários.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 46

    [...] é uma grande tecelã e nas suas malhas ajusta os sentimentos ao império da ordem, para que o equilíbrio governe todas as ações entre as criaturas.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 2, cap• 9

    [...] é grande fortuna para quem deve progredir.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 7

    Vidas são experiências que se aglutinam, formando páginas de realidade.
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Pról•

    A vida física é oportunidade purificadora, da qual, em regra, ninguém consegue eximir-se. Bênção divina, flui e reflui, facultando aprimoramento e libertação.
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 1

    [...] é o hálito do Pai Celeste que a tudo vitaliza e sustenta...
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

    A vida terrena é um relâmpago que brilha por momentos no ambiente proceloso deste orbe, e logo se extingue para se reacender perenemente nas paragens siderais.
    Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - L• 1, Na pista da verdade

    [...] a nossa vida é um tesouro divino, que nos foi confiado para cumprir uma missão terrena [...].
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 1

    [...] a vida humana é uma série ininterrupta de refregas e de desilusões...
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 22

    [...] a vida humana é uma intérmina cadeia, uma corrente que se compõe de muitos elos, cada qual terminando no sepulcro, para de novo se soldar em ulterior encarnação até que o Espírito adquira elevadas faculdades, ou atinja a perfeição.
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

    Vida e morte, uma só coisa, / Verdade de toda gente: / A vida é a flor que desponta / Onde a morte é uma semente.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 173

    [...] Em suas evoluções, a vida nada mais é que a manifestação cada vez mais completa do Espírito. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    A vida, portanto, como efeito decorrente de um agente (princípio vital) sobre a matéria (fluido cósmico), tem, por V sustentação, a matéria e o princípio vital em estado de interação ativa, de forma contínua. Decorrente da mesma fonte original – pois reside no fluido magnético animal, que, por sua vez, não é outro senão o fluido vital – tem, contudo, a condição peculiar de veicular o contato com o princípio espiritual.
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    [...] é amor e serviço, com Deus. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• A dor do meu destino• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

    A vida é a mais bela sinfonia de amor e luz que o Divino Poder organizou.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    Não vivi, pois a vida é o sentimento / De tudo o que nos toca em sofrimento / Ou exalta no prazer. [...] (185, Nova[...] é um combate insano e dolorido / Que temos de vencer. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum

    [...] A vida é mesmo ingente aprendizado, / Onde o aluno, por vez desavisado, / Tem sempre ensanchas de recomeçar [...].
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Renovação

    A vida humana não é um conjunto de artifícios. É escola da alma para a realidade maior.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mostremos o Mestre em nós

    [...] é a manifestação da vontade de Deus: vida é amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

    [...] A vida, na sua expressão terrestre, é como uma árvore grandiosa. A infância é a sua ramagem verdejante. A mocidade se constitui de suas flores perfumadas e formosas. A velhice é o fruto da experiência e da sabedoria. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

    [...] é a harmonia dos movimentos, resultante das trocas incessantes no seio da natureza visível e invisível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

    A vida em si é conjunto divino de experiências. Cada existência isolada oferece ao homem o proveito de novos conhecimentos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 22

    [...] é trabalho, júbilo e criação na eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 68

    A vida é sempre a iluminada escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    A vida é essência divina [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

    A vida por toda parte / É todo um hino de amor, / Serve a nuvem, serve o vale, / Serve o monte, serve a flor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18

    Lembrai-vos de que a vida é a eternidade em ascensão [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    A oportunidade sagrada é a vida. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A vida é um campo divino, onde a infância é a germinação da Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é a gloriosa manifestação de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    V V A vida é máquina divina da qual todos os seres são peças importantes e a cooperação é o fator essencial na produção da harmonia e do bem para todos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A vida é um câmbio divino do amor, em que nos alimentamos, uns aos outros, na ternura e na dedicação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Patrimônio da criação e divindade de todas as coisas, é a vida a vibração luminosa que se estende pelo infinito, dentro de sua grandeza e de seu sublime mistério.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é caminho em que nos cabe marchar para a frente, é sobretudo traçada pela Divina Sabedoria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A vida é uma escola e cada criatura, dentro dela, deve dar a própria lição. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26

    [...] é um grande livro sem letras, em que as lições são as nossas próprias experiências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

    A vida é uma corrente sagrada de elos perfeitos que vai do campo subatômico até Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Notícias

    A vida não é trepidação de nervos, a corrida armamentista ou a tortura de contínua defesa. É expansão da alma e crescimento do homem interior, que se não coadunam com a arte de matar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Apreciações

    A vida é curso avançado de aprimoramento, através do esforço e da luta. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

    A vida é processo de crescimento da alma ao encontro da Grandeza Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    E perceber o sentido da vida é crescer em serviço e burilamento constantes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

    [...] é um jogo de circunstâncias que todo espírito deve entrosar para o bem, no mecanismo do seu destino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Lembre-se de que a vida e o tempo são concessões de Deus diretamente a você, e, acima de qualquer angústia ou provação, a vida e o tempo responderão a você com a bênção da luz ou com a experiência da sombra, como você quiser.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 39

    [...] é o carro triunfante do progresso, avançando sobre as rodas do tempo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Enquanto no corpo físico, desfrutas o poder de controlar o pensamento, aparentando o que deves ser; no entanto, após a morte, eis que a vida é a verdade, mostrando-te como és.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Espíritos transviados

    A vida humana, pois, apesar de transitória, é a chama que vos coloca em contato com o serviço de que necessitais para ascensão justa. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] afirmação de imortalidade gloriosa com Jesus Cristo!
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8

    [...] é uma longa caminhada para a vitória que hoje não podemos compreender. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Bilhete filial

    V Todavia, é preciso lembrar que a vida é permanente renovação, propelindo-nos a entender que o cultivo da bondade incessante é o recurso eficaz contra o assédio de toda influência perniciosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Tentação e remédio

    [...] é um cântico de trabalho e criação incessantes. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 24

    [...] é aprimoramento incessante, até o dia da perfeição [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

    [...] toda a vida, no fundo, é processo mental em manifestação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 23

    A vida constitui encadeamento lógico de manifestações, e encontramos em toda parte a sucessão contínua de suas atividades, com a influenciação recípro ca entre todos os seres, salientando-se que cada coisa e cada criatura procede e depende de outras coisas e de outras criaturas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Conjunto dos hábitos e costumes de alguém; maneira de viver: tinha uma vida de milionário.
    Reunião daquilo que diferencia um corpo vivo do morto: encontrou o acidentado sem vida; a planta amanheceu sem vida.
    O que define um organismo do seu nascimento até a morte: a vida dos animais.
    Por Extensão Tempo que um ser existe, entre o seu nascimento e a sua morte; existência: já tinha alguns anos de vida.
    Por Extensão Fase específica dentro dessa existência: vida adulta.
    Figurado Tempo de duração de alguma coisa: a vida de um carro.
    Por Extensão Reunião dos seres caracterizados tendo em conta sua espécie, ambiente, época: vida terrestre; vida marítima.
    Figurado Aquilo que dá vigor ou sentido à existência de alguém; espírito: a música é minha vida!
    Reunião dos fatos e acontecimentos mais relevantes na existência de alguém; biografia: descrevia a vida do cantor.
    O que uma pessoa faz para sobreviver: precisava trabalhar para ganhar a vida.
    Figurado O que se realiza; prática: vida rural.
    Etimologia (origem da palavra vida). Do latim vita.ae.
    Fonte: Priberam

    Vinha

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Terreno plantado de videiras; número de videiras desse terreno; vinhedo.
    Figurado Aquilo que dá grande lucro: sua empresa é uma verdadeira vinha.
    Figurado O que se tem como profissão, como trabalho; ofício, ocupação.
    expressão Figurado A vinha do Senhor. A vida religiosa.
    Etimologia (origem da palavra vinha). Do latim vinea.ae, "vinhedo".
    substantivo feminino Culinária Molho feito com vinagre, sal, alho, cebola, pimenta etc., usado como conserva para alimentos; vinha-d'alhos.
    Etimologia (origem da palavra vinha). Forma reduzida de vinha-d'alhos.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] é o coração imenso da Humanidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    A vinha do Senhor é o mundo inteiro.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Vinha Plantação de VIDEIRAS (Lc 20:9).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Vinha Símbolo do povo de Deus. Mal cuidada por seus pastores espirituais — que nem sequer reconheceram Jesus como Filho de Deus e o mataram —, Deus a entregará, finalmente, a outros vinhateiros (Mt 20:1-8; 21,28-41; Mc 12:1-9; Lc 13:6).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    A primeira vinha de que se fala acha-se em conexão com o monte Ararate, talvez o seu primitivo habitat, onde Noé a plantou (Gn 9:20). Eram as vinhas conhecidas no Egito, como se pode compreender do sonho do copeiro-mor do Faraó (Gn 40:9-11), e da sua destruição pela saraiva (Sl 78:47). A extensão e a importância da cultura das vinhas mostram-se abundantemente noa monumentos, onde se acha representado pela pintura e escultura todo o processo de tratar as videiras (usualmente sobre varas, sustentadas por colunas), de colher o fruto, e convertê-lo em vinho. Em linguagem profética, o próprio povo de israel era uma vinha, trazida do Egito (Sl 80:8). Rabsaqué, nas suas injuriosas palavras aos judeus, no reinado de Ezequias, oferece levá-los para uma terra como a deles, ‘terra de cereal e de vinho, terra de pão e de vinhas’ (2 Rs 18.32). A cultura das videiras na terra de Canaã, antes da invasão dos hebreus, é manifesta por certos incidentes como o encontro de Abraão e Melquisedeque, a narrativa dos espias, e as alusões de Moisés à herança prometida (Gn 14:18Nm 13:20-24Dt 6:11). Mesmo naquele primitivo período, o território em que este ramo de agricultura alcançou a sua mais alta perfeição na Palestina meridional pode ser conhecido pela promessa patriarcal a Judá: ‘Ele amarrará o seu jumentinho à vide, e o filho da sua jumenta à videira mais excelente’ – e também o bem-amado José é comparado ao ‘ramo frutífero junto à fonte – seus galhos se estendem sobre o muro’ (Gn 49:11-22). o vale de Escol (cacho de uvas) proporcionou aos espias belíssimos cachos de uvas, que eles levaram a Moisés, e recebeu o seu nome dessa circunstância (Nm 32:9). o vale de Soreque (vinha), na planície da Filístia, era semelhantemente afamado (Jz 14:5 – 15.5 – 16.4). Do mesmo modo também ‘a planície das vinhas’ (Abel-Queramim), ao oriente do rio Jordão (Jz 11:33). Mais tarde eram mencionadas de um modo especial as vinhas do En-Gedi, na costa ocidental do Mar Morto (Ct 1:14) – e Jeremias lamenta a destruição das vinhas moabitas de Sibma (Jr 48:32). o vinho de Helbom, no Antilíbano, era exportado para Tiro, segundo diz Ezequiel (27,18) – e oséias alude ao aroma do ‘vinho do Líbano’ (14.7). É desnecessário citar passagens que nos mostrem quão valiosa era a videira e o seu produto na Palestina, durante os longos períodos da história do Antigo e do Novo Testamento, e quão excelente e abundante era a vinha na Síria. Bastará mencionar as originais promessas feitas aos israelitas, antes de eles formarem uma nação, a beleza da linguagem figurada nos salmos e profecias, e o fato de numas cinco parábolas do grande Mestre haver referência às videiras e à sua cultura. igualmente significativa é a circunstância de se encontrarem umas doze palavras nas línguas hebraica e grega (principalmente na primeira), para designarem esta planta e os seus usos. os antigos habitantes da Palestina imitaram os egípcios no tratamento das parreiras, sendo a uva o emblema da prosperidade e da paz. o caráter do solo ensinou aos cananeus e os seus sucessores a formação de terraços próprios. Nos pátios das casas grandes e pelas paredes das casas de campo, estendiam as videiras as suas gavinhas – e é provável que também as deixassem subir em volta das figueiras e outras árvores. Ao norte são as videiras cultivadas, e provavelmente o foram também em tempos antigos, ao longo de terrenos planos, apenas com um pequeno apoio (Sl 80:10 – 128.3 – Ez 17:6). As vinhas eram então, como hoje, cercadas de muros toscos ou de uma sebe, ou por ambas as coisas (is 5:5Mc 12:1). Foi entre muros desta espécie que Balaão ia montado na jumenta. Cabanas de construção grosseira são feitas para os guardadores das vinhas, como nos tempos do A.T. – e eram edificadas ‘torres’, donde se podia estar de atalaia para evitar as depredações do homem ou de certos animais, como o javali das selvas e os chacais (Sl 80:13Ct 2:15is 1:8 – 5.2 – Mt 21:33). o tempo da vindima no outono, bem como o da ceifa do trigo que a precedia, eram ocasiões de especial regozijo (is 16:10Jr 25:30). os preparativos gerais acham-se descritos na parábola de isaías
    (5). e na de Jesus Cristo (Mc 12:1, etc.). Era permitido aos pobres fazer a respiga nas vinhas e nas searas (Lv 19:10). os podadores também pertenciam às classes pobres (is 61:5). As vinhas, como os campos de trigo, tinham o seu ano sabático, isto é, de sete em sete anos a terra era simplesmente alqueivada (Êx 23:11Lv 25:3 e seg.). Na linguagem figurada da Escritura, a videira é emblemática do povo escolhido, das bênçãos na dispensação evangélica, e também Daquele em quem a igreja vive e cresce por meio dos seus vários membros, e do sangue derramado na cruz para resgatar a Humanidade (is 5:7 – 55.1 – Mt 26:27-29Jo 15:1). o ato de pisar uvas no lagar é emblemático dos juízos divinos (is 63:2Lm 1:15Ap 14:19-20). (*veja Vinho, Lagar de vinho.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Vontade

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Determinação; sentimento que leva uma pessoa a fazer alguma coisa, a buscar seus objetivos ou desejos.
    Capacidade individual de escolher ou desejar aquilo que bem entende; faculdade de fazer ou não fazer determinadas ações.
    Capricho; desejo repentino: menino cheio de vontades!
    Desejo físico ou emocional: vontade de dormir; vontade de se apaixonar.
    Empenho; manifestação de entusiasmo e de determinação: guardou sua vontade para o vestibular.
    Deliberação; decisão que uma pessoa expõe para que seja respeitada.
    Prazer; expressão de contentamento: dançava com vontade.
    Etimologia (origem da palavra vontade). Do latim voluntas.atis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    A vontade é atributo essencial do Espírito, isto é, do ser pensante. Com o auxílio dessa alavanca, ele atua sobre a matéria elementar e, por uma ação consecutiva, reage sobre os seus compostos, cujas propriedades íntimas vêm assim a ficar transformadas.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 131

    A vontade é a participação consciente, esclarecida e responsável da alma que deseja sinceramente melhorar, depois de muito sofrer e de reconhecer suas grandes imperfeições, seus graves erros e imensas deficiências. O trabalho de vencer a si mesmo não é tarefa fácil.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] é uma força considerável, por meio da qual, eles [os Espíritos] agem sobre os fluidos; é pois, a vontade que determina as combinações dos fluidos [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 3

    [...] faculdade máter, cuja utilização constante e esclarecida tão alto pode elevar o homem. A vontade é a arma por excelência que ele precisa aprender a utilizar e incessantemente exercitar.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    V [...] é a faculdade soberana da alma, a força espiritual por excelência, e pode mesmo dizer-se que é a essência da sua personalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 32

    [...] é a maior de todas as potências; é, em sua ação, comparável ao ímã. A vontade de viver, de desenvolver em nós a vida, atrai-nos novos recursos vitais; tal é o segredo da lei de evolução. A vontade pode atuar com intensidade sobre o corpo fluídico, ativar-lhe as vibrações e, por esta forma, apropriá-lo a um modo cada vez mais elevado de sensações, prepará-lo para mais alto grau de existência. [...] O princípio superior, o motor da existência, é a vontade.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    [...] é, certamente, uma energia de ordem intelectual.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] é uma faculdade essencialmente imaterial, diferente do que se entende geralmente por propriedades da matéria.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 5

    [...] uma das maiores potencialidades que existe no ser humano: a vontade.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 5

    [...] é atributo essencial do Espírito, isto é, do ser pensante.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 6

    [...] é o impacto determinante. Nela dispomos do botão poderoso que decide o movimento ou a inércia da máquina. [...] é, pois, o comando geral de nossa existência. Ela é a manifestação do ser como individualidade, no uso do seu livre-arbítrio. [...]
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 6

    [...] O princípio superior, o motor da existência, é a vontade. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Ligeiros comentários•••

    [...] é a força principal do caráter, é, numa palavra, o próprio homem. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum corda

    [...] Todos temos a vontade por alavanca de luz, e toda criatura, sem exceção, demonstrará a quantidade e o teor da luz que entesoura em si própria, toda vez que chamada a exame, na hora da crise.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Exames

    [...] a vontade e a confiança do homem são poderosos fatores no desenvolvimento e iluminação da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 113

    A vontade é a gerência esclarecida e vigilante, governando todos os setores da ação mental.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

    A vontade é sagrado atributo do espírito, dádiva de Deus a nós outros para que decidamos, por nós, quanto à direção do próprio destino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 57

    Fonte: febnet.org.br

    Zebedeu

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “presente do Senhor”). Pai de dois dos discípulos de Jesus, Tiago e João. Era pescador do mar da Galiléia e estava presente quando Cristo os chamou para segui-lo. Os dois imediatamente deixaram o pai e acompanharam Jesus. Zebedeu possuía seu próprio barco e tinha outros funcionários, além dos filhos (Mt 4:21-22; Mc 1:19-20; Lc 5:10). Parece que ocasionalmente os dois irmãos voltavam a se dedicar à pesca e é bastante provável que essa família razoavelmente bem estabelecida tenha apoiado Jesus financeiramente durante seu ministério. Aparentemente Zebedeu mantinha uma sociedade com Simão Pedro (Lc 5:8-10). Quando comparamos Mateus 27:56 com Marcos 15:40, deduzimos que a esposa de Zebedeu chamava-se Salomé. A preocupação dela com Jesus indica que não foram somente os filhos que atenderam ao chamado de Cristo e decidiram segui-lo e servi-lo. (Confira Mt 10:2; Mt 26:37; Mc 3:17; Mc 10:35; Mc 16:1; Jo 21:2. Veja Tiago e João.) P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Zebedeu Pescador do mar da Galiléia, casado com Salomé e pai dos apóstolos Tiago e João (Mt 4:21).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Zebedeu [Javé É Um Presente] - Pescador da Galiléia, pai de Tiago e de João (Mc 1:19-20).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Era pescador da Galiléia, pai de Tiago e João, discípulos de Cristo, e marido de Salomé. Estes dois filhos foram chamados por Jesus, na ocasião em que estavam no barco de seu pai, ajudando-o a consertar as redes. A família tinha bens suficientes para ter criados ao seu serviço. As relações entre João e o sumo sacerdote também nos sugerem a sua posição social (Mt 4:21 – 27.M – Mc 1:20 – 15.40 – Jo 18:15).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Zelote

    Dicionário Comum
    adjetivo Que simula ter zelo.
    substantivo masculino Denominação dada aos patriotas judeus exaltados que desencadearam a revolta da Judéia, ao tempo de Tito.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Zelote é o nome dado a Simão, um dos apóstolos (Mt 10:4Mc 3:18): essa palavra é o equivalente aramaico do termo grego ‘Zelotes’ (Lc 6:15 e At 1:13), que em algumas versões se acha traduzido por ‘zelador’. Este nome lhe foi dado, ou porque ele era membro da seita judaica dos zeladores, os extremistas no repúdio da dominação romana, ou porque ele manifestava ardente zelo na obra da evangelização. (*veja At 22:3 e Gl 1:14, onde se emprega a mesma palavra ‘Zelotes’.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Zelote Membro de um partido nacionalista judeu do tempo de Cristo. Os zelotes, também chamados de “cananeus” ou “cananitas”, usavam de violência na oposição ao domínio romano (Lc 6:15; Mt 10:4, RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    és

    Dicionário Comum
    Es | símb.
    ES | sigla
    es- | pref.
    Será que queria dizer és?

    Es 1
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do einstêinio.


    Ver também dúvida linguística: plural de siglas, acrónimos, abreviaturas e símbolos.

    ES 2
    sigla

    Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.


    es-
    prefixo

    Indicativo de extracção (esbagoar), separação (escolher).

    Fonte: Priberam

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    πάλιν εἰσέρχομαι εἰς συναγωγή καί ἦν ἐκεῖ ἄνθρωπος ἔχω ξηραίνω χείρ
    Marcos 3: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele entrou novamente na sinagoga, e estava ali um homem que tinha uma das mãos seca.
    Marcos 3: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1525
    eisérchomai
    εἰσέρχομαι
    veio
    (came)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G1563
    ekeî
    ἐκεῖ
    lá / ali
    (there)
    Advérbio
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3583
    xēraínō
    ξηραίνω
    fazer seco, secar, murchar
    (were dried up)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3825
    pálin
    πάλιν
    Seu coração
    (his heart)
    Substantivo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G4864
    synagōgḗ
    συναγωγή
    subida, oráculo, fardo, porção, levantamento
    ([and sent] portions)
    Substantivo
    G5495
    cheír
    χείρ
    mão
    (hand)
    Substantivo - dativo feminino no singular


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    εἰσέρχομαι


    (G1525)
    eisérchomai (ice-er'-khom-ahee)

    1525 εισερχομαι eiserchomai

    de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

    1. ir para fora ou vir para dentro: entrar
      1. de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
      2. de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
      3. de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
    2. metáf.
      1. de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
        1. aparecer, vir à existência, começar a ser
        2. de homens, vir perante o público
        3. vir à vida
      2. de pensamentos que vêm a mente

    ἐκεῖ


    (G1563)
    ekeî (ek-i')

    1563 εκει ekei

    de afinidade incerta; adv

    1. lá, em ou para aquele lugar

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ξηραίνω


    (G3583)
    xēraínō (xay-rah'-ee-no)

    3583 ξηραινω xeraino

    de 3584; v

    1. fazer seco, secar, murchar
    2. tornar seco, ser seco, estar murcho
      1. de plantas
      2. do amadurecimento de safras
      3. de fluidos
      4. dos membros do corpo

        definhar, consumir-se, i.e., uma mão murcha



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πάλιν


    (G3825)
    pálin (pal'-in)

    3825 παλιν palin

    provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv

    1. de novo, outra vez
      1. renovação ou repetição da ação
      2. outra vez, de novo

        outra vez, i.e., mais uma vez, em adição

        por vez, por outro lado


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    συναγωγή


    (G4864)
    synagōgḗ (soon-ag-o-gay')

    4864 συναγωγη sunagoge

    da (forma reduplicada de) 4863; TDNT - 7:798,1108; n f

    1. ajuntamento, recolhimento (de frutas)
    2. no NT, uma assembléia de homens
    3. sinagoga
      1. assembléia de judeus formalmente reunidos para ofertar orações e escutar leituras e exposições das escrituras; reuniões deste tipo aconteciam todos os sábados e dias de festa; mais tarde, também no segundo e quinto dia de cada semana; nome transferido para uma assembléia de cristãos formalmente reunidos para propósitos religiosos
      2. as construções onde aquelas assembléias judaicas solenes eram organizadas. Parece ser que as sinagogas tiveram sua origem durante o exílio babilônico. Na época de Jesus e dos apóstolos, cada cidade, não apenas na Palestina, mas também entre os gentios, se tivesse um considerável número de habitantes judeus, tinha pelo menos uma sinagoga. A maioria das sinagogas nas grandes cidades tinha diversas, ou mesmo muitas. As sinagogas eram também usadas para julgamentos e punições.

    Sinônimos ver verbete 5897


    χείρ


    (G5495)
    cheír (khire)

    5495 χειρ cheir

    talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

    1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
    2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
      1. em criar o universo
      2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
      3. em castigar
      4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

    καί παρατηρέω αὐτός εἰ αὐτός θεραπεύω σάββατον ἵνα αὐτός κατηγορέω
    Marcos 3: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E eles o observavam se o curaria no dia do shabat, para poder acusá-lo.
    Marcos 3: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G2323
    therapeúō
    θεραπεύω
    servir, realizar o serviço
    (healing)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2723
    katēgoréō
    κατηγορέω
    desolado
    (desolate)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3906
    paratēréō
    παρατηρέω
    parar-se ao lado de e observar, assistir diligentemente, observar cuidadosamente
    (they were watching)
    Verbo - Indicativo Imperfeito Ativo - 3ª pessoa do plural
    G4521
    sábbaton
    σάββατον
    sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se
    (Sabbath)
    Substantivo - neutro neutro no Plural
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    θεραπεύω


    (G2323)
    therapeúō (ther-ap-yoo'-o)

    2323 θεραπευω therapeuo

    do mesmo que 2324; TDNT - 3:128,331; v

    servir, realizar o serviço

    sarar, curar, restaurar a saúde


    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατηγορέω


    (G2723)
    katēgoréō (kat-ay-gor-eh'-o)

    2723 κατηγορεω kategoreo

    de 2725; TDNT - 3:637,422; v

    1. acusar
      1. diante de um juiz: fazer uma acusação
      2. de uma acusação extra-judicial

    Sinônimos ver verbete 5803



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παρατηρέω


    (G3906)
    paratēréō (par-at-ay-reh'-o)

    3906 παρατηρεω paratereo

    de 3844 e 5083; TDNT - 8:146,1174; v

    1. parar-se ao lado de e observar, assistir diligentemente, observar cuidadosamente
      1. assistir, observar com os olhos
      2. de pressentimentos, ver o que se vai fazer
      3. num sentido negativo, observar insidiosamente
      4. vigiar-se
      5. observar, manter-se escrupulosamente
        1. não negligenciar nenhum requisito da observância religiosa de

    σάββατον


    (G4521)
    sábbaton (sab'-bat-on)

    4521 σαββατον sabbaton

    de origem hebraica 7676 שבת; TDNT - 7:1,989; n n

    1. sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se de todo trabalho
      1. instituição do sábado, a lei para santificar todo o sétimo dia da semana
      2. sábado, dia de sábado

        sete dias, uma semana


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί λέγω ἄνθρωπος ἔχω χείρ ξηραίνω ἐγείρω εἰς μέσος
    Marcos 3: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele disse ao homem que tinha a mão seca: Fique de pé.
    Marcos 3: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1453
    egeírō
    ἐγείρω
    despertar, fazer levantar
    (having been awoken)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3319
    mésos
    μέσος
    (S
    (and was finished)
    Verbo
    G3584
    xērós
    ξηρός
    enganar, mentir, falhar, tornar-se tendencioso, ser desapontador, ser falso, ser
    (Then denied)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G5495
    cheír
    χείρ
    mão
    (hand)
    Substantivo - dativo feminino no singular


    ἐγείρω


    (G1453)
    egeírō (eg-i'-ro)

    1453 εγειρω egeiro

    provavelmente semelhante a raíz de 58 (pela idéia de estar em controle das próprias faculdades); TDNT - 2:333,195; v

    1. despertar, fazer levantar
      1. despertar do sono, acordar
      2. despertar do sono da morte, chamar de volta da morte para a vida
      3. fazer levantar de um assento ou cama etc.
      4. levantar, produzir, fazer aparecer
        1. fazer aparecer, trazer diante do público
        2. levantar-se, insurgir-se contra alguém,
        3. levantar i.e. fazer nascer
        4. de construções, levantar, construir, erigir

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μέσος


    (G3319)
    mésos (mes'-os)

    3319 μεσος mesos

    de 3326; adj

    meio

    centro

    no meio de, entre


    ξηρός


    (G3584)
    xērós (xay-ros')

    3584 ξηρος xeros

    da raiz de 3582 (da idéia de secar); adj

    1. seco
      1. dos membros do corpo privados de seu sumo natural, retraído, definhado, murcho
      2. da terra em distinção da água


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    χείρ


    (G5495)
    cheír (khire)

    5495 χειρ cheir

    talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

    1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
    2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
      1. em criar o universo
      2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
      3. em castigar
      4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

    καί αὐτός λέγω ἔξεστι σάββατον ἀγαθοποιέω ἤ κακοποιέω σώζω ψυχή ἤ ἀποκτείνω δέ σιωπάω
    Marcos 3: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele disse-lhes: É lícito no dia do shabat fazer bem, ou fazer mal? Salvar a vida, ou matar? Eles, porém, se calaram.
    Marcos 3: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G15
    agathopoiéō
    ἀγαθοποιέω
    fazer o bem, fazer algo que benefície os outros
    (to do good)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G1832
    éxesti
    ἔξεστι
    ()
    G2228
    um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
    (Zerahiah)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2554
    kakopoiéō
    κακοποιέω
    errar, praticar violência com, tratar violentamente, agir erroneamente
    (He shall shake off)
    Verbo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4521
    sábbaton
    σάββατον
    sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se
    (Sabbath)
    Substantivo - neutro neutro no Plural
    G4623
    siōpáō
    σιωπάω
    estar em silêncio, ficar quieto
    (they should be silent)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 3ª pessoa do plural
    G4982
    sṓzō
    σώζω
    um sacerdote, filho de Joiaribe, na época de Joiaquim
    (Mattenai)
    Substantivo
    G5590
    psychḗ
    ψυχή
    ficar tempestuoso, enfurecer
    (and was very troubled)
    Verbo
    G615
    apokteínō
    ἀποκτείνω
    matar o que seja de toda e qualquer maneira
    (killing)
    Verbo - particípio presente ativo - Masculino no Plurak genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἀγαθοποιέω


    (G15)
    agathopoiéō (ag-ath-op-oy-eh'-o)

    15 αγαθοποιεω agathopoieo

    de 17; TDNT 1:17,3; v

    1. fazer o bem, fazer algo que benefície os outros
      1. ser uma boa ajuda para alguém
      2. fazer um favor a alguém
      3. beneficiar
    2. fazer bem feito, fazer corretamente

    ἔξεστι


    (G1832)
    éxesti (ex'-es-tee)

    1832 εξεστι exesti

    terceira pessoa do singular presente indicativo de um composto de 1537 e 1510; TDNT - 2:560,238; v

    1. é lícito, é permitido


    (G2228)
    (ay)

    2228 η e

    partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

    1. ou ... ou, que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κακοποιέω


    (G2554)
    kakopoiéō (kak-op-oy-eh'-o)

    2554 κακοποιεω kakopoieo

    de 2555; TDNT - 3:485,391; v

    afligir, ferir

    fazer mal, fazer errado


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    σάββατον


    (G4521)
    sábbaton (sab'-bat-on)

    4521 σαββατον sabbaton

    de origem hebraica 7676 שבת; TDNT - 7:1,989; n n

    1. sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se de todo trabalho
      1. instituição do sábado, a lei para santificar todo o sétimo dia da semana
      2. sábado, dia de sábado

        sete dias, uma semana


    σιωπάω


    (G4623)
    siōpáō (see-o-pah'-o)

    4623 σιωπαω siopao

    de siope (silêncio, i.e., quietude. Mais propriamente, surdez, i.e., silêncio involutário, ou inabilidade para falar, diferindo assim de 4602, que é antes um recusa voluntária ou indisposição para falar, embora os termos sejam freqüentemente usados de forma sinônima); v

    1. estar em silêncio, ficar quieto
      1. usado do silêncio de alguém por ser mudo

        metáf. de um mar calmo, quieto

    Sinônimos ver verbete 5847


    σώζω


    (G4982)
    sṓzō (sode'-zo)

    4982 σωζω sozo

    de uma palavra primária sos (contração da forma arcaica saos, “seguro”); TDNT - 7:965,1132; v

    1. salvar, manter são e salvo, resgatar do perigo ou destruição
      1. alguém (de dano ou perigo)
        1. poupar alguém de sofrer (de perecer), i.e., alguém sofrendo de uma enfermidade, fazer bem, curar, restaurar a saúde
        2. preservar alguém que está em perigo de destruição, salvar ou resgatar
      2. salvar no sentido técnico usado na Bíblia
        1. negativamente
          1. livrar das penalidade do julgamento messiânico
          2. livrar dos males que dificultam a recepção do livramento messiânico

    ψυχή


    (G5590)
    psychḗ (psoo-khay')

    5590 ψυχη psuche

    de 5594; TDNT - 9:608,1342; n f

    1. respiração
      1. fôlego da vida
        1. força vital que anima o corpo e é reconhecida pela respiração
          1. de animais
          2. de pessoas
      2. vida
      3. aquilo no qual há vida
        1. ser vivo, alma vivente
    2. alma
      1. o lugar dos sentimentos, desejos, afeições, aversões (nosso coração, alma etc.)
      2. a alma (humana) na medida em que é constituída por Deus; pelo uso correto da ajuda oferecida por Deus, pode alcançar seu o seu mais alto fim e eterna e segura bemaventurança. A alma considerada como um ser moral designado para vida eterna
      3. a alma como uma essência que difere do corpo e não é dissolvida pela morte (distinta de outras partes do corpo)

    ἀποκτείνω


    (G615)
    apokteínō (ap-ok-ti'-no)

    615 αποκτεινω apokteino

    de 575 e kteino (matar); v

    1. matar o que seja de toda e qualquer maneira
      1. destruir, deixar perecer
    2. metáf. extinguir, abolir
      1. punir com a morte
      2. privar de vida espiritual e obter sofrimento no inferno

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    περιβλέπω αὐτός μετά ὀργή συλλυπέω ἐπί πώρωσις αὐτός καρδία λέγω ἄνθρωπος ἐκτείνω σοῦ χείρ ἐκτείνω καί αὐτός χείρ ἀποκαθίστημι
    Marcos 3: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E olhando-os ao redor com ira, entristecido pela dureza de seus corações, disse ao homem: Estende a tua mão. E ele a estendeu, e sua mão foi completamente restaurada como a outra.
    Marcos 3: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1614
    ekteínō
    ἐκτείνω
    enxofre
    (brimstone)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2588
    kardía
    καρδία
    coração
    (in heart)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3709
    orgḗ
    ὀργή
    palma, mão, sola, palma da mão, cavidade ou palma da mão
    (for the sole)
    Substantivo
    G4017
    periblépō
    περιβλέπω
    um filho de Ismael
    (and Mibsam)
    Substantivo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G4457
    pṓrōsis
    πώρωσις
    espevitadeira, tenaz
    (and the tongs)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G4818
    syllypéō
    συλλυπέω
    ()
    G5495
    cheír
    χείρ
    mão
    (hand)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G600
    apokathístēmi
    ἀποκαθίστημι
    a cara dele
    (his face)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐκτείνω


    (G1614)
    ekteínō (ek-ti'-no)

    1614 εκτεινω ekteino

    de 1537 e teino (estender); TDNT - 2:460,219; v

    1. estender, alargar, avançar
      1. sobre, em direção a, contra alguém

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καρδία


    (G2588)
    kardía (kar-dee'-ah)

    2588 καρδια kardia

    forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f

    1. coração
      1. aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
      2. denota o centro de toda a vida física e espiritual

      1. o vigor e o sentido da vida física
      2. o centro e lugar da vida espiritual
        1. a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
        2. do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
        3. da vontade e caráter
        4. da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
      3. do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὀργή


    (G3709)
    orgḗ (or-gay')

    3709 οργη orge

    de 3713; TDNT - 5:382,716; n f

    raiva, disposição natural, mau humor, caráter

    1. movimento ou agitação da alma, impulso, desejo, qualquer emoção violenta, mas esp.
    2. raiva
    3. raiva, ira, indignação
    4. raiva exibida em punição, por isso usado também para punição
      1. de punições impostas pelos magistrados

    περιβλέπω


    (G4017)
    periblépō (per-ee-blep'-o)

    4017 περιβλεπω periblepo

    de 4012 e 991; v

    olhar ao redor

    olhar em torno de si mesmo

    olhar ao redor de alguém (i.e., olhar para si mesmo de acordo com o que está à mão)


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    πώρωσις


    (G4457)
    pṓrōsis (po'-ro-sis)

    4457 πωρωσις porosis

    de 4456; TDNT - 5:1025,816; n f

    1. o que se cobre com um calo
    2. bloqueio na capacidade de discernimento mental, percepção obstruída
    3. de um estado de mente insensível
      1. de obstinação, obduração

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    συλλυπέω


    (G4818)
    syllypéō (sool-loop-eh'-o)

    4818 συλλυπεω sullupeo

    de 4862 e 3076; TDNT - 4:323,*; v

    entristecer-se profundamente junto com, condoer-se

    entregar-se


    χείρ


    (G5495)
    cheír (khire)

    5495 χειρ cheir

    talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

    1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
    2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
      1. em criar o universo
      2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
      3. em castigar
      4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

    ἀποκαθίστημι


    (G600)
    apokathístēmi (ap-ok-ath-is'-tay-mee)

    600 αποκαθιστεμι apokathistemi

    de 575 e 2525; TDNT - 1:387,65; v

    1. restabelecer para o seu estado anterior
    2. estar em seu estado anterior

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἐξέρχομαι Φαρισαῖος ποιέω συμβούλιον εὐθέως μετά Ἡρωδιανοί κατά αὐτός ὅπως αὐτός ἀπόλλυμι
    Marcos 3: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Marcos 3: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1831
    exérchomai
    ἐξέρχομαι
    ir ou sair de
    (will go forth)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2112
    euthéōs
    εὐθέως
    imediatamente
    (immediately)
    Advérbio
    G2265
    Hērōdianoí
    Ἡρωδιανοί
    um profeta de Israel que escreveu o livro com o mesmo nome; provavelmente viveu no
    (Habakkuk)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3704
    hópōs
    ὅπως
    faixa, fita, amuletos cobertos, falsos filactérios
    (pillows)
    Substantivo
    G4824
    symboúlion
    συμβούλιον
    alguém nativo de um lugar provavelmente chamado ’Meronote’
    (Meronothite)
    Adjetivo
    G5330
    Pharisaîos
    Φαρισαῖος
    Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus
    (Pharisees)
    Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
    G622
    apóllymi
    ἀπόλλυμι
    reunir, receber, remover, ajuntar
    (and you shall gather)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    ἐξέρχομαι


    (G1831)
    exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

    1831 εξερχομαι exerchomai

    de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

    1. ir ou sair de
      1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
        1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
        2. daqueles que são expelidos ou expulsos
    2. metáf.
      1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
      2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
      3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
      4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
      5. de coisas
        1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
        2. tornar-se conhecido, divulgado
        3. ser propagado, ser proclamado
        4. sair
          1. emitido seja do coração ou da boca
          2. fluir do corpo
          3. emanar, emitir
            1. usado de um brilho repentino de luz
            2. usado de algo que desaparece
            3. usado de uma esperança que desaparaceu

    εὐθέως


    (G2112)
    euthéōs (yoo-theh'-oce)

    2112 ευθεως eutheos

    de 2117; adv

    1. diretamente, imediatamente, em seguida

    Ἡρωδιανοί


    (G2265)
    Hērōdianoí (hay-ro-dee-an-oy')

    2265 Ηρωδιανοι Herodianoi

    plural de um derivado de 2264; n m

    1. Herodianos, i.e. partidários de Herodes. Ver nota sobre 2264.

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅπως


    (G3704)
    hópōs (hop'-oce)

    3704 οπως hopos

    de 3739 e 4459; partícula

    1. como, para que

    συμβούλιον


    (G4824)
    symboúlion (soom-boo'-lee-on)

    4824 συμβουλιον sumboulion

    de um suposto derivado de 4825; n n

    1. conselho, que é dado, tomado, aceito
      1. consulta, deliberacão
    2. concílio
      1. assembléia de conselheiros ou pessoas em conselho (os governadores e procuradores de províncias tinham uma junta de assessores e consultores com os quais eles tomavam conselho antes fazer julgamento)

    Φαρισαῖος


    (G5330)
    Pharisaîos (far-is-ah'-yos)

    5330 φαρισαιος Pharisaios

    de origem hebraica, cf 6567 פרושים; TDNT - 9:11,1246; n m

    1. Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.

      Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.


    ἀπόλλυμι


    (G622)
    apóllymi (ap-ol'-loo-mee)

    622 αποολλυμι apollumi

    de 575 e a raiz de 3639; TDNT - 1:394,67; v

    1. destruir
      1. sair inteiramente do caminho, abolir, colocar um fim à ruína
      2. tornar inútil
      3. matar
      4. declarar que alguém deve ser entregue à morte
      5. metáf. condenar ou entregar a miséria eterna no inferno
      6. perecer, estar perdido, arruinado, destruído
    2. destruir
      1. perder

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀναχωρέω Ἰησοῦς μετά αὑτοῦ μαθητής πρός θάλασσα ἀκολουθέω αὐτός ἀπό Γαλιλαία πολύς πλήθος καί ἀπό Ἰουδαία
    Marcos 3: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas Jesus se retirou com os seus discípulos para o mar, e seguia-o uma grande multidão da Galileia, e da Judeia,
    Marcos 3: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1056
    Galilaía
    Γαλιλαία
    da Galiléia
    (of Galilee)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G190
    akolouthéō
    ἀκολουθέω
    Ai
    (Woe)
    Interjeição
    G2281
    thálassa
    θάλασσα
    o mar
    (of [the] sea)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2449
    Ioudaía
    Ἰουδαία
    ser sábio
    (let us deal wisely)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G402
    anachōréō
    ἀναχωρέω
    alimento
    (for food)
    Substantivo
    G4128
    plēthos
    πλῆθος
    multidão
    (multitude)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    Γαλιλαία


    (G1056)
    Galilaía (gal-il-ah'-yah)

    1056 γαλιλαια Galilaia

    de origem hebraica 1551 הגליל; n pr loc

    Galiléia = “circuito”

    1. nome de uma região do norte da Palestina, cercada ao norte pela Síria, ao oeste por Sidom, Tiro, Ptolemaida e seus territórios e o promontório do Carmelo, ao sul, pela

      Samaria e ao leste, pelo Jordão. Era dividida em alta Galiléia e baixa Galiléia


    ἀκολουθέω


    (G190)
    akolouthéō (ak-ol-oo-theh'-o)

    190 ακολουθεω akoloutheo

    de 1 (como partícula de união) e keleuthos (caminho);

    TDNT - 1:210,33; v

    1. seguir a alguém que precede, juntar-se a ele como seu assistente, acompanhá-lo
    2. juntar-se a alguém como um discípulo, tornar-se ou ser seu discípulo
      1. apoiar o seu partido

    θάλασσα


    (G2281)
    thálassa (thal'-as-sah)

    2281 θαλασσα thalassa

    provavelmente prolongado de 251; n f

    1. o mar
      1. usado para o mar em geral
      2. usado especificamente do Mar Mediterrâneo ou Mar Vermelho

    Sinônimos ver verbete 5931


    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    Ἰουδαία


    (G2449)
    Ioudaía (ee-oo-dah'-yah)

    2449 Ιουδαια Ioudaia

    feminino de 2453 (com a implicação de 1093); TDNT - 3:356,372; n pr loc Judéia = “seja louvado”

    num sentido restrito, a parte sul da Palestina, localizada ao ocidente do Jordão e do Mar Morto, para distingui-la de Samaria, Galiléia, Peréia, e Iduméia

    num sentido amplo, refere-se a toda a Palestina


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ἀναχωρέω


    (G402)
    anachōréō (an-akh-o-reh'-o)

    402 αναχωρεω anachoreo

    de 303 e 5562; v

    1. voltar, retornar
    2. retirar-se
      1. deixando um lugar vago
      2. daqueles que por medo procuram outro lugar, ou evitar ver

    πλῆθος


    (G4128)
    plēthos (play'-thos)

    4128 πληθος plethos

    de 4130; TDNT - 6:274,866; n n

    1. multidão
      1. grande número, de homens ou coisas
      2. o número inteiro, multidão inteira, assembléia
        1. multidão de pessoas

    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀπό Ἱεροσόλυμα ἀπό Ἰδουμαία πέραν Ἰορδάνης καί περί Τύρος καί Σιδών πολύς πλήθος ἀκούω ὅσος ποιέω ἔρχομαι πρός αὐτός
    Marcos 3: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    e de Jerusalém, e da Idumeia, e do outro lado do Jordão, e os de Tiro e de Sidom; uma grande multidão que, ouvindo quão grandes coisas ele fazia, vinha até ele.
    Marcos 3: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2401
    Idoumaía
    Ἰδουμαία
    pecado, oferta pelo pecado
    (a guilt)
    Substantivo
    G2414
    Hierosólyma
    Ἱεροσόλυμα
    denota tanto a cidade em si como os seus habitantes
    (Jerusalem)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G2446
    Iordánēs
    Ἰορδάνης
    único rio da Palestina, tem um curso de pouco mais de 300 Km desde a sua nascente no
    (Jordan)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3745
    hósos
    ὅσος
    (A
    (and made a proclamation)
    Verbo
    G4008
    péran
    πέραν
    sobre
    (over)
    Preposição
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4128
    plēthos
    πλῆθος
    multidão
    (multitude)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4605
    Sidṓn
    Σιδών
    parte mais alta, parte de cima adv
    (from the top)
    Substantivo
    G5184
    Týros
    Τύρος
    um dos nobres de Edom, filho de Reuel e neto de Esaú
    (Nahath)
    Substantivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    Ἰδουμαία


    (G2401)
    Idoumaía (id-oo-mah'-yah)

    2401 Ιδουμαια Idoumaia

    de origem hebraica 123 מאדום; n pr loc

    1. Iduméia, o nome de uma região entre o sul da Palestina e a Petra Arábica habitada por Edom ou Esaú e sua posteridade

    Ἱεροσόλυμα


    (G2414)
    Hierosólyma (hee-er-os-ol'-oo-mah)

    2414 Ιεροσολυμα Hierosoluma

    de origem hebraica 3389 ירושלימה, cf 2419; TDNT - 7:292,1028; n pr loc

    Jerusalém = “habita em você paz”

    1. denota tanto a cidade em si como os seus habitantes
    2. “a Jerusalém que agora é”, com suas atuais instituições religiosas, i.e. o sistema mosaico, assim designada a partir de sua localização externa inicial
    3. “Jerusalém que está acima”, que existe no céu, de acordo com a qual se supõe será construída a Jerusalém terrestre
      1. metáf. “a Cidade de Deus fundamentada em Cristo”, hoje se apresenta como igreja, mas depois da volta de Cristo se apresentará como o pleno reino messiânico

        “a Jerusalém celestial”, que é a habitação celestial de Deus, de Cristo, dos anjos, dos santos do Antigo e Novo Testamento e dos cristãos ainda vivos na volta de Cristo

        “a Nova Jerusalém”, uma cidade esplêndida e visível que descerá do céu depois da renovação do mundo, a habitação futura dos santos


    Ἰορδάνης


    (G2446)
    Iordánēs (ee-or-dan'-ace)

    2446 Ιορδανης Iordanes

    de origem hebraica 3383 ירדן; TDNT - 6:608,921; n pr loc

    Jordão = “descendente”

    1. único rio da Palestina, tem um curso de pouco mais de 300 Km desde a sua nascente no Anti-Líbano até a desembocadura no Mar Morto.

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅσος


    (G3745)
    hósos (hos'-os)

    3745 οσος hosos

    pela reduplicação de 3739; pron

    1. tão grande quanto, tão longe quanto, quanto, quantos, quem quer que

    πέραν


    (G4008)
    péran (per'-an)

    4008 περαν peran

    aparentemente caso acusativo de um derivado absoleto de peiro (“furar”); adv

    1. através, do outro lado

    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    πλῆθος


    (G4128)
    plēthos (play'-thos)

    4128 πληθος plethos

    de 4130; TDNT - 6:274,866; n n

    1. multidão
      1. grande número, de homens ou coisas
      2. o número inteiro, multidão inteira, assembléia
        1. multidão de pessoas

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    Σιδών


    (G4605)
    Sidṓn (sid-one')

    4605 σιδων Sidon

    de origem hebraica 6721 צידון; n pr loc

    Sidom = “caça”

    1. cidade antiga e rica da Fenícia, na costa leste do Mar Mediterrâneo, a menos de 30 Km ao norte de Tiro

    Τύρος


    (G5184)
    Týros (too'-ros)

    5184 Τυρος Turos

    de origem hebraica 6865 צור; n f

    Tiro = “rocha”

    1. cidade fenícia no Mediterrâneo, muito antiga, grande, esplêndida, próspera no comércio, e poderosa por terra e por mar

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί ἔπω αὑτοῦ μαθητής ἵνα αὐτός προσκαρτερέω πλοιάριον διά ὄχλος ἵνα μή αὐτός θλίβω
    Marcos 3: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele falou aos seus discípulos que deveria ter um barquinho o esperando, por causa da multidão, para que não o apertasse,
    Marcos 3: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G2346
    thlíbō
    θλίβω
    a parede / o muro
    (the wall)
    Substantivo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3793
    óchlos
    ὄχλος
    impressão, inscrição, marca
    (and any)
    Substantivo
    G4142
    ploiárion
    πλοιάριον
    (Hofal)
    (to be set)
    Verbo
    G4342
    proskarteréō
    προσκαρτερέω
    (Hifil) haver em abundância
    (in abundance)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    θλίβω


    (G2346)
    thlíbō (thlee'-bo)

    2346 θλιβω thlibo

    semelhante a raíz de 5147; TDNT - 3:139,334; v

    1. prensar (como uvas), espremer, pressionar com firmeza
    2. caminho comprimido
      1. estreitado, contraído

        metáf. aborrecer, afligir, angustiar


    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄχλος


    (G3793)
    óchlos (okh'los)

    3793 οχλος ochlos

    de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

    1. multidão
      1. ajuntamento informal de pessoas
        1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
        2. tropel
      2. multidão
        1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
        2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
      3. multidão
        1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

    Sinônimos ver verbete 5927


    πλοιάριον


    (G4142)
    ploiárion (ploy-ar'-ee-on)

    4142 πλοιαριον ploiarion

    de um suposto derivado de 4143; n n

    1. pequeno barco, bote

    προσκαρτερέω


    (G4342)
    proskarteréō (pros-kar-ter-eh'-o)

    4342 προσκαρτερεω proskartereo

    de 4314 e 2594; TDNT - 3:618,417; v

    aderir a alguém, ser seu partidário, ser dedicado ou fiel a alguém

    ser constantemente atento a, dar constante cuidado a algo

    continuar todo o tempo num lugar

    perseverar e não desfalecer

    mostrar-se corajoso para

    estar em constante prontidão para alguém, servir constantemente


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    γάρ θεραπεύω πολύς ὥστε ὅσος ἔχω μάστιξ ἐπιπίπτω αὐτός ἵνα αὐτός ἅπτομαι
    Marcos 3: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    porque ele tinha curado a muitos, de modo que todos os que padeciam de algum mal pressionavam sobre ele para lhe tocarem.
    Marcos 3: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1968
    epipíptō
    ἐπιπίπτω
    um homem sábio a quem Salomão foi comparado
    (and Heman)
    Substantivo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2323
    therapeúō
    θεραπεύω
    servir, realizar o serviço
    (healing)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3148
    mástix
    μάστιξ
    superioridade, vantagem, excesso adv
    (more)
    Substantivo
    G3745
    hósos
    ὅσος
    (A
    (and made a proclamation)
    Verbo
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G5620
    hṓste
    ὥστε
    de modo a
    (so that)
    Conjunção
    G680
    háptomai
    ἅπτομαι
    separar, reservar, retirar, reter
    (reserved)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    ἐπιπίπτω


    (G1968)
    epipíptō (ep-ee-pip'-to)

    1968 επιπιπτω epipipto

    de 1909 e 4098; v

    1. cair, vir ou fazer pressão sobre
      1. deitar sobre alguém
      2. cair nos braços de alguém
      3. cair de costas sobre
    2. metáf.
      1. cair sobre alguém i.e. apoderar-se, tomar posse de
        1. do Santo Espírito, em sua inspiração e impulso
        2. de repreensões que lança-se sobre alguém

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    θεραπεύω


    (G2323)
    therapeúō (ther-ap-yoo'-o)

    2323 θεραπευω therapeuo

    do mesmo que 2324; TDNT - 3:128,331; v

    servir, realizar o serviço

    sarar, curar, restaurar a saúde


    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    μάστιξ


    (G3148)
    mástix (mas'-tix)

    3148 μαστιξ mastix

    provavelmente da raiz de 3145 (pela idéia de contato); TDNT - 4:518,571; n f

    1. chicote, açoite
    2. metáf. flagelo, praga
      1. calamidade, infortúnio, esp. enviado por Deus para disciplinar ou punir

    ὅσος


    (G3745)
    hósos (hos'-os)

    3745 οσος hosos

    pela reduplicação de 3739; pron

    1. tão grande quanto, tão longe quanto, quanto, quantos, quem quer que

    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    ὥστε


    (G5620)
    hṓste (hoce'-teh)

    5620 ωστε hoste

    de 5613 e 5037; partícula

    assim que, de tal modo que

    então, portanto


    ἅπτομαι


    (G680)
    háptomai (hap'-tom-ahee)

    680 απτομαι haptomai

    reflexivo de 681; v

    1. firmar-se em, aderir a, apegar-se
      1. tocar
      2. relações sexuais com uma mulher, coabitação
      3. prática levítica de não ter comunhão com práticas pagãs. Mulheres e certos tipos de comida parecem ter sido as coisas que não deveriam ser tocadas, por isso o celibato e abstinência de certos tipos de comida e bebida eram recomendadas.
      4. tocar, assaltar ou atacar alguém

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί πνεῦμα ἀκάθαρτος ὅταν αὐτός θεωρέω προσπίπτω αὐτός καί κράζω λέγω ὅτι σύ εἶ υἱός θεός
    Marcos 3: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E os espíritos imundos, quando o viam, prostravam-se diante dele e clamavam, dizendo: Tu és o Filho de Deus.
    Marcos 3: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G169
    akáthartos
    ἀκάθαρτος
    não purificado, sujo, imundo
    (unclean)
    Adjetivo - Genitivo Neutro no Plural
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2334
    theōréō
    θεωρέω
    algumas vilas oa leste do Jordão, em Gileade ou Basã, que foram tomadas por Jair, filho
    (Havoth-jair)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2896
    krázō
    κράζω
    bom, agradável, amável
    ([it was] good)
    Adjetivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3752
    hótan
    ὅταν
    o 7o
    (and Carcas)
    Substantivo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G4363
    prospíptō
    προσπίπτω
    ou מכמש Mikmash;
    (in Michmash)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἀκάθαρτος


    (G169)
    akáthartos (ak-ath'-ar-tos)

    169 ακαθαρτος akathartos

    de 1 (como partícula negativa) e um suposto derivado de 2508 (significando purificado); TDNT - 3:427,381; adj

    1. não purificado, sujo, imundo
      1. em um sentido cerimonial: aquilo do qual alguém deve privar-se de acordo com a lei levítica
      2. em um sentido moral: de pensamento e vida impuros

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    θεωρέω


    (G2334)
    theōréō (theh-o-reh'-o)

    2334 θεωρεω theoreo

    de um derivado de 2300 (talvez por adicão de 3708); TDNT - 5:315,706; v

    1. ser um espectador, ver, observar
      1. olhar atentamente, ter uma visão de, examinar
        1. ver mentalmente, considerar
    2. ver
      1. perceber com os olhos, desfrutar da presença de alguém
      2. discernir, distinguir
      3. averiguar, descobrir pela procura

    Sinônimos ver verbete 5848


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κράζω


    (G2896)
    krázō (krad'-zo)

    2896 κραζω krazo

    palavra primária; TDNT - 3:898,465; v

    1. grasnar
      1. do grito de um corvo
      2. daí, gritar, berrar, vociferar
      3. clamar ou pedir por vingança
    2. chorar
      1. chorar alto, falar com uma voz alta

    Sinônimos ver verbete 5823


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅταν


    (G3752)
    hótan (hot'-an)

    3752 οταν hotan

    de 3753 e 302; partícula

    1. quando, sempre que, contanto que, tão logo que

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    προσπίπτω


    (G4363)
    prospíptō (pros-pip'-to)

    4363 προσπιπτω prospipto

    de 4314 e 4098; v

    1. cair perante, cair, prostrar-se diante, em reverência ou súplica: aos pés de alguém
    2. precipitar sobre, bater contra
      1. de ventos que batem contra uma casa

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί αὐτός ἐπιτιμάω πολύς αὐτός ἵνα μή ποιέω φανερός
    Marcos 3: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele os repreendia fortemente, para que não o dessem a conhecer.
    Marcos 3: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G2008
    epitimáō
    ἐπιτιμάω
    aqui
    (here)
    Advérbio
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G5318
    phanerós
    φανερός
    um manancial ou fonte de água junto à fronteira dos territórios de Judá e Benjamim;
    (of Nephtoah)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐπιτιμάω


    (G2008)
    epitimáō (ep-ee-tee-mah'-o)

    2008 επιτιμαοω epitimao

    de 1909 e 5091; TDNT - 2:623,249; v

    1. mostrar honra a, honrar
    2. aumentar o preço de
    3. julgar, outorgar, no sentido de penalidade merecida
    4. acusar, repreender, admoestar, exprobar, reprovar, censurar severamente
      1. admoestar ou exigir com severidade

    Sinônimos ver verbete 5884


    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    φανερός


    (G5318)
    phanerós (fan-er-os')

    5318 φανερος phaneros

    de 5316; TDNT - 9:2,1244; adj

    aparente, manifesto, evidente, reconhecido

    manifesto, i.e, claramente reconhecido ou identificado


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί ἀναβαίνω εἰς ὄρος καί προσκαλέομαι ὅς αὐτός θέλω καί ἀπέρχομαι πρός αὐτός
    Marcos 3: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E subiu a um monte, e chamou a si os que ele queria; e vieram a ele.
    Marcos 3: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2309
    thélō
    θέλω
    querer, ter em mente, pretender
    (willing)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G305
    anabaínō
    ἀναβαίνω
    ascender
    (went up)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3735
    óros
    ὄρος
    (I
    (was grieved)
    Verbo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4341
    proskaléomai
    προσκαλέομαι
    dor, sofrimento
    (of their sufferings)
    Substantivo
    G565
    apérchomai
    ἀπέρχομαι
    declaração, discurso, palavra
    (to my speech)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    θέλω


    (G2309)
    thélō (thel'-o)

    2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

    em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

    1. querer, ter em mente, pretender
      1. estar resolvido ou determinado, propor-se
      2. desejar, ter vontade de
      3. gostar
        1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
      4. ter prazer em, ter satisfação

    Sinônimos ver verbete 5915


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἀναβαίνω


    (G305)
    anabaínō (an-ab-ah'-ee-no)

    305 αναβαινω anabaino

    de 303 e a raiz de 939; TDNT - 1:519,90; v

    1. ascender
      1. subir
      2. elevar, escalar, ser sustentado, surgir


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄρος


    (G3735)
    óros (or'-os)

    3735 ορος oros

    provavelmente de uma palavra arcaica oro (levantar ou “erigir”, talvez semelhante a 142, cf 3733); TDNT - 5:475,732; n n

    1. montanha

    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    προσκαλέομαι


    (G4341)
    proskaléomai (pros-kal-eh'-om-ahee)

    4341 προσκαλεομαι proskaleomai

    voz média de 4314 e 2564; TDNT - 3:500,*; v

    convocar

    chamar para si

    1. ordenar a vir
    2. metáf.
      1. diz-se que Deus chama para si os gentios, que eram estrangeiros para ele, ao convidálos, pela pregação do evangelho para a comunhão com ele mesmo no reino do Messias
      2. diz-se que Cristo e o Santo Espírito chamam para si pregadores do evangelho, a quem decidiram confiar a tarefa que se relaciona com a expansão do evangelho

    ἀπέρχομαι


    (G565)
    apérchomai (ap-erkh'-om-ahee)

    565 απερχομαι aperchomai

    de 575 e 2064; TDNT - 2:675,257; v

    1. ir embora, partir
      1. partir a fim de seguir alguém, ir após ele, seguir seu partido, segui-lo como um líder
    2. passar, terminar, abandonar
      1. de deixar maldades e sofrimentos
      2. de coisas boas roubadas de alguém
      3. de um estado transitório das coisas

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί ποιέω δώδεκα ἵνα ὦ μετά αὐτός καί ἵνα αὐτός ἀποστέλλω κηρύσσω
    Marcos 3: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele ordenou doze, para que estivessem com ele, e que ele pudesse enviar para pregar,
    Marcos 3: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1427
    dṓdeka
    δώδεκα
    doze
    (twelve)
    Adjetivo - neutro acusativo plural
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2784
    kērýssō
    κηρύσσω
    laço, corrente, tormento, mãos
    ([there are] bands)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3687
    onomázō
    ὀνομάζω
    nomear
    (he called)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G649
    apostéllō
    ἀποστέλλω
    ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    (having sent forth)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G652
    apóstolos
    ἀπόστολος
    escuridão, trevas
    (let darkness)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δώδεκα


    (G1427)
    dṓdeka (do'-dek-ah)

    1427 δωδεκα dodeka

    de 1417 e 1176; TDNT - 2:321,192; n indecl

    1. doze
      1. os doze apóstolos de Jesus, assim nomeados pela sua eminência

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κηρύσσω


    (G2784)
    kērýssō (kay-roos'-so)

    2784 κηρυσσω kerusso

    de afinidade incerta; TDNT - 3:697,430; v

    1. ser um arauto, oficiar como um arauto
      1. proclamar como um arauto
      2. sempre com sugestão de formalismo, gravidade, e uma autoridade que deve ser escutada e obedecida

        publicar, proclamar abertamente: algo que foi feito

        usado da proclamação pública do evangelho e assuntos que pertencem a ele, realizados por João Batista, por Jesus, pelos apóstolos, e outros mestres cristãos


    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás

    ὀνομάζω


    (G3687)
    onomázō (on-om-ad'-zo)

    3687 ονομαζω onomazo

    de 3686; TDNT - 5:282,694; v

    1. nomear
      1. nomear, proferir, fazer menção do nome
      2. nomear
        1. dar o nome a alguém
        2. ser nomeado
          1. levar o nome de uma pessoa ou coisa
      3. proferir o nome de uma pessoa ou coisa

    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    ἀποστέλλω


    (G649)
    apostéllō (ap-os-tel'-lo)

    649 αποστελλω apostello

    de 575 e 4724; TDNT - 1:398,67; v

    1. ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    2. mandar embora, despedir
      1. permitir que alguém parta, para que alcance a liberdade
      2. ordenar a partida de alguém, enviar
      3. expulsar

    Sinônimos ver verbete 5813


    ἀπόστολος


    (G652)
    apóstolos (ap-os'-tol-os)

    652 αποστολος apostolos

    de 649; TDNT - 1:407,67; n m

    1. um delegado, mensageiro, alguém enviado com ordens
      1. especificamente aplicado aos doze apóstolos de Cristo
      2. num sentido mais amplo aplicado a outros mestres cristãos eminentes
        1. Barnabé
        2. Timóteo e Silvano

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί ἔχω ἐξουσία ἐκβάλλω δαιμόνιον
    Marcos 3: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    e ter poder para curar enfermidades e expulsar os demônios:
    Marcos 3: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1140
    daimónion
    δαιμόνιον
    poder divino, deidade, divindade
    (demons)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G1544
    ekbállō
    ἐκβάλλω
    expulsar, expelir, mandar sair
    ( I might cast out)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 1ª pessoa do singular
    G1849
    exousía
    ἐξουσία
    bater, bater em ou a
    (and if men should overdrive them)
    Verbo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção


    δαιμόνιον


    (G1140)
    daimónion (dahee-mon'-ee-on)

    1140 δαιμονιον daimonion

    neutro de um derivado de 1142; TDNT - 2:1,137; n n

    1. poder divino, deidade, divindade
    2. espírito, ser inferior a Deus, superior ao homem
    3. espíritos maus ou os mensageiros e ministros do mal

    ἐκβάλλω


    (G1544)
    ekbállō (ek-bal'-lo)

    1544 εκβαλλω ekballo

    de 1537 e 906; TDNT - 1:527,91; v

    1. expulsar, expelir, mandar sair
      1. com noção de violência
        1. expelir (expulsar)
        2. expulsar
          1. do mundo, i.e. ser privado do poder e influência que se exerce no mundo
          2. uma coisa: excremento da barriga na fossa
        3. expelir uma pessoa de uma sociedade: banir de uma família
        4. compelir alguém a partir; mandar alguém partir, de modo severo ainda que não violento na linguagem
        5. empregado para expressar a idéia de que o movimento rápido de algo saindo é transferido para algo sendo lançado
          1. ordenar ou fazer alguém sair apressadamente
        6. fazer sair com força, puxar
        7. com implicacões da força superar força oposta
          1. fazer uma coisa se mover em linha reta até o seu alvo pretendido
        8. rejeitar com desprezo, rejeitar ou jogar fora
      2. sem noção de violência
        1. fazer sair, extrair, algo inserido em outra coisa
        2. fazer sair, gerar
        3. excetuar, omitir, i.e. não receber
        4. levar ou conduzir a algum lugar com uma força que não se pode resistir

    ἐξουσία


    (G1849)
    exousía (ex-oo-see'-ah)

    1849 εξουσια exousia

    de 1832 (no sentido de abilidade); TDNT - 2:562,238; n f

    1. poder de escolher, liberdade de fazer como se quer
      1. licença ou permissão
    2. poder físico e mental
      1. habilidade ou força com a qual alguém é dotado, que ele possui ou exercita
    3. o poder da autoridade (influência) e do direito (privilégio)
    4. o poder de reger ou governar (o poder de alguém de quem a vontade e as ordens devem ser obedecidas pelos outros)
      1. universalmente
        1. autoridade sobre a humanidade
      2. especificamente
        1. o poder de decisões judiciais
        2. da autoridade de administrar os afazeres domésticos
      3. metonimicamente
        1. algo sujeito à autoridade ou regra
          1. jurisdição
        2. alguém que possui autoridade
          1. governador, magistrado humano
          2. o principal e mais poderoso entre os seres criados, superior ao homem, potestades espirituais
      4. sinal de autoridade do marido sobre sua esposa
        1. véu com o qual a mulher devia propriamente cobrir-se
      5. sinal de autoridade real, coroa

    Sinônimos ver verbete 5820


    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    Σίμων ἐπιτίθημι ὄνομα Πέτρος
    Marcos 3: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Simão, a quem pôs o sobrenome Pedro,
    Marcos 3: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1427
    dṓdeka
    δώδεκα
    doze
    (twelve)
    Adjetivo - neutro acusativo plural
    G2007
    epitíthēmi
    ἐπιτίθημι
    eles / elas
    (they)
    Pronome
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3686
    ónoma
    ὄνομα
    uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
    (and Chesil)
    Substantivo
    G4074
    Pétros
    Πέτρος
    um povo descendente do filho de Jafé que também habitou o território da Média n pr loc
    (and Madai)
    Substantivo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4613
    Símōn
    Σίμων
    Pedro era um dos apóstolos
    (Simon)
    Substantivo - acusativo masculino singular


    δώδεκα


    (G1427)
    dṓdeka (do'-dek-ah)

    1427 δωδεκα dodeka

    de 1417 e 1176; TDNT - 2:321,192; n indecl

    1. doze
      1. os doze apóstolos de Jesus, assim nomeados pela sua eminência

    ἐπιτίθημι


    (G2007)
    epitíthēmi (ep-ee-tith'-ay-mee)

    2007 επιτιθημι epitithemi

    de 1909 e 5087; TDNT - 8:159,1176; v

    1. na voz ativa
      1. pôr ou colocar sobre
      2. acrescentar a
    2. na voz média
      1. ter colocado sobre
      2. deitar-se ou lançar-se sobre
      3. atacar, assaltar alguém

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄνομα


    (G3686)
    ónoma (on'-om-ah)

    3686 ονομα onoma

    de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

    nome: univ. de nomes próprios

    o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

    pessoas reconhecidas pelo nome

    a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


    Πέτρος


    (G4074)
    Pétros (pet'-ros)

    4074 πετρος Petros

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:100,835; n pr m

    Pedro = “uma rocha ou uma pedra”

    1. um dos doze discípulos de Jesus

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    Σίμων


    (G4613)
    Símōn (see'-mone)

    4613 σιμων Simon

    de origem hebraica 8095 שמעון; n pr m

    Pedro = “rocha ou pedra”

    Pedro era um dos apóstolos

    Simão, chamado Zelote ou Kanaites

    Simão, pai de Judas, o traidor de Jesus

    Simão Mago, o mágico samaritano

    Simão, o curtidor, At 10

    Simão, o fariseu, Lc 7:40-44

    Simão de Cirene, que carregou a cruz de Cristo

    Simão, o primo de Jesus, o filho de Cleopas

    Simão, o leproso, assim chamado para distingui-lo dos outros do mesmo nome


    Ἰάκωβος ὁ Ζεβεδαῖος καί Ἰωάννης Ἰάκωβος ἀδελφός αὐτός ἐπιτίθημι ὄνομα Βοανεργές ὅ ἐστί ἐστί υἱός βροντή
    Marcos 3: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    e Tiago, filho de Zebedeu, e João, irmão de Tiago, de sobrenome Boanerges, que significa: Filhos do trovão;
    Marcos 3: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1027
    brontḗ
    βροντή
    ()
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2007
    epitíthēmi
    ἐπιτίθημι
    eles / elas
    (they)
    Pronome
    G2199
    Zebedaîos
    Ζεβεδαῖος
    chamar, gritar, clamar, clamar por socorro
    (and they cried)
    Verbo
    G2385
    Iákōbos
    Ἰάκωβος
    filho de Zebedeu, apóstolo e irmão do apóstolo João, comumente chamado de Tiago
    (James)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G2491
    Iōánnēs
    Ἰωάννης
    traspassado, fatalmente ferido, furado
    (the slain)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3686
    ónoma
    ὄνομα
    uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
    (and Chesil)
    Substantivo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G993
    Boanergés
    Βοανεργές
    ()


    βροντή


    (G1027)
    brontḗ (bron-tay')

    1027 βροντη bronte

    semelhante a bremo (trovejar); TDNT - 1:640,110; n f

    1. trovão

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐπιτίθημι


    (G2007)
    epitíthēmi (ep-ee-tith'-ay-mee)

    2007 επιτιθημι epitithemi

    de 1909 e 5087; TDNT - 8:159,1176; v

    1. na voz ativa
      1. pôr ou colocar sobre
      2. acrescentar a
    2. na voz média
      1. ter colocado sobre
      2. deitar-se ou lançar-se sobre
      3. atacar, assaltar alguém

    Ζεβεδαῖος


    (G2199)
    Zebedaîos (dzeb-ed-ah'-yos)

    2199 Ζεβεδαιος Zebedaios

    de origem hebraica, cf 2067 זבדי; n pr m

    Zebedeu = “meu dom”

    1. pescador da Galiléia, pai dos apóstolos Tiago Maior e João, e marido de Salomé

    Ἰάκωβος


    (G2385)
    Iákōbos (ee-ak'-o-bos)

    2385 Ιακωβος Iakobos

    o mesmo que 2384 grecizado; n pr m Tiago = “suplantador”

    filho de Zebedeu, apóstolo e irmão do apóstolo João, comumente chamado de Tiago Maior ou o presbítero, assassinado por Herodes, Atos 12

    um apóstolo, filho de Alfeu, chamado o menor

    Tiago, o meio-irmão de Cristo

    um Tiago desconhecido, pai do apóstolo Judas (?)


    Ἰωάννης


    (G2491)
    Iōánnēs (ee-o-an'-nace)

    2491 Ιοαννης Ioannes

    de origem hebraica 3110 יוחנן; n pr m

    João = “Jeová é um doador gracioso”

    João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.

    João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.

    João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.

    João, um membro do Sinédrio At 4:6.


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄνομα


    (G3686)
    ónoma (on'-om-ah)

    3686 ονομα onoma

    de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

    nome: univ. de nomes próprios

    o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

    pessoas reconhecidas pelo nome

    a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Βοανεργές


    (G993)
    Boanergés (bo-an-erg-es')

    993 βοανεργες Boanerges

    de origem aramaica 1123 e 7266 בני רגוש; n pr m

    Boanerges = “filhos do trovão”

    1. apelido dado a Tiago e João, filhos de Zebedeu, pelo Senhor. O nome parece denotar o zelo ardente e destrutivo que deve ser comparado a uma tempestade de trovão

    Ἀνδρέας Φίλιππος Βαρθολομαῖος Ματθαῖος Θωμᾶς Ἰάκωβος ὁ Ἀλφαῖος Θαδδαῖος Σίμων Κανανίτης
    Marcos 3: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    e André, e Filipe, e Bartolomeu, e Mateus, e Tomé, e Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu, e Simão, o cananita,
    Marcos 3: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G2280
    Thaddaîos
    Θαδδαῖος
    amarrar, atar, cingir, ligar, selar, conter, enfaixar, governar
    (and saddled)
    Verbo
    G2381
    Thōmâs
    Θωμᾶς
    ()
    G2385
    Iákōbos
    Ἰάκωβος
    filho de Zebedeu, apóstolo e irmão do apóstolo João, comumente chamado de Tiago
    (James)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G256
    Alphaîos
    Ἀλφαῖος
    Acabe
    (Ahab)
    Substantivo
    G2581
    Kananítēs
    Κανανίτης
    ()
    G3156
    Matthaîos
    Ματθαῖος
    um dos principais líderes da tribo de Issacar
    (Izrahiah)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G406
    Andréas
    Ἀνδρέας
    lavrador, agricultor, fazendeiro
    (farmers)
    Substantivo
    G4613
    Símōn
    Σίμων
    Pedro era um dos apóstolos
    (Simon)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G5376
    Phílippos
    Φίλιππος
    levantar, levar, tomar, carregar
    (has made insurrection)
    Verbo
    G918
    Bartholomaîos
    Βαρθολομαῖος
    ()


    Θαδδαῖος


    (G2280)
    Thaddaîos (thad-dah'-yos)

    2280 θαδδαιος Thaddaios

    de origem incerta; n pr m

    Tadeu = “grande coração, corajoso”

    1. um dos doze apóstolos. A partir de uma comparação entre a lista de apóstolos que aparece em Lc 6:16 e At 1:13, parece ser que Judas, Lebbaeus e Tadeu eram a mesma pessoa e escritor do livro de Judas

    Θωμᾶς


    (G2381)
    Thōmâs (tho-mas')

    2381 θωμας Thomas

    de origem aramáica, cf 8380 תומא; n pr m

    Tomé = “gêmeo”

    1. um dos apóstolos

    Ἰάκωβος


    (G2385)
    Iákōbos (ee-ak'-o-bos)

    2385 Ιακωβος Iakobos

    o mesmo que 2384 grecizado; n pr m Tiago = “suplantador”

    filho de Zebedeu, apóstolo e irmão do apóstolo João, comumente chamado de Tiago Maior ou o presbítero, assassinado por Herodes, Atos 12

    um apóstolo, filho de Alfeu, chamado o menor

    Tiago, o meio-irmão de Cristo

    um Tiago desconhecido, pai do apóstolo Judas (?)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    Ἀλφαῖος


    (G256)
    Alphaîos (al-fah'-yos)

    256 Αλφαιος Alphaios

    de origem hebraica, cf 2501 חלפי; n pr m

    Alfeu = “mudança”

    1. O pai de Levi o publicano (Mc 2:14)
    2. O pai de Tiago, conhecido como “o menor”, um dos apóstolos de Jesus

    Κανανίτης


    (G2581)
    Kananítēs (kan-an-ee'-tace)

    2581 Κανανιτης Kananites

    de origem aramaica, cf 7067 הקני; n pr m

    Canaanita = “zeloso”

    1. sobrenome do apóstolo Simão, também conhecido como “Simão, o Zelote”

    Ματθαῖος


    (G3156)
    Matthaîos (mat-thah'-yos)

    3156 Ματθαιος Matthaios

    um forma mais curta de 3164; n pr m Mateus = “presente do Senhor”

    1. filho de Alfeu, um dos 12 discípulos


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    Ἀνδρέας


    (G406)
    Andréas (an-dreh'-as)

    406 Ανδρεας Andreas

    de 435; n pr m

    André = “varonil”

    1. um nativo de Betsaida, na Galiléia, irmão de Simão Pedro, um discípulo de João o Batista, e mais tarde apóstolo de Cristo. Dele se diz ter sido crucificado na Acaia.

    Σίμων


    (G4613)
    Símōn (see'-mone)

    4613 σιμων Simon

    de origem hebraica 8095 שמעון; n pr m

    Pedro = “rocha ou pedra”

    Pedro era um dos apóstolos

    Simão, chamado Zelote ou Kanaites

    Simão, pai de Judas, o traidor de Jesus

    Simão Mago, o mágico samaritano

    Simão, o curtidor, At 10

    Simão, o fariseu, Lc 7:40-44

    Simão de Cirene, que carregou a cruz de Cristo

    Simão, o primo de Jesus, o filho de Cleopas

    Simão, o leproso, assim chamado para distingui-lo dos outros do mesmo nome


    Φίλιππος


    (G5376)
    Phílippos (fil'-ip-pos)

    5376 φιλιππος Philippos

    de 5384 e 2462; n pr m

    Filipe = “amante de cavalos”

    um apóstolo de Cristo

    um evangelista e um dos sete diáconos da igreja de Jerusalém

    tetrarca de Traconite. Irmão de Herodes Antipas, somente por parte de pai. Felipe nasceu de Cleópatra, de Jerusalém, e Herodes de Maltace, uma samaritana. Morreu no vigésimo ano de Tibério, cinco anos após sua menção em Lc 3:1. Construiu Cesaréia de Felipe. Seu meio-irmão, Herodes Antipas, casou com sua esposa ilegalmente.(Gill)

    ver 2542, Cesaréia de Felipe


    Βαρθολομαῖος


    (G918)
    Bartholomaîos (bar-thol-om-ah'-yos)

    918 βαρθολομαιος Bartholomaios

    de origem aramaica 1247 e 8526 בר תלמי; n pr m

    Bartolomeu = “filho de Tolmai”

    1. um dos doze apóstolos de Cristo

    καί Ἰουδάς Ἰσκαριώτης ὅς καί αὐτός παραδίδωμι
    Marcos 3: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    e Judas Iscariotes, que também o traiu; e eles entraram em uma casa.
    Marcos 3: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G2455
    Ioúdas
    Ἰούδας
    Judá
    (Judah)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G2469
    Iskariṓtēs
    Ἰσκαριώτης
    um dos soldados das tropas de elite de Davi e o décimo segundo capitão dos turnos
    (the Heldai)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3860
    paradídōmi
    παραδίδωμι
    entregar nas mãos (de outro)
    (had been arrested)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    Ἰούδας


    (G2455)
    Ioúdas (ee-oo-das')

    2455 Ιουδας Ioudas

    de origem hebraica 3063 יהודה; n m

    Judá ou Judas = “seja louvado”

    quarto filho de Jacó

    um descendente desconhecido de Cristo

    um homem cognominado o Galileu que no tempo do censo de Quirino, incitou a revolta na Galiléia, At 5:37

    certo judeu de Damasco, At 9:11

    um profeta, cognominado Barsabás, da igreja de Jerusalém, At 15:22,At 15:27,At 15:32

    o apóstolo, Jo 14:22 cognominado Tadeus, e que provavelmente escreveu a epístola de Judas.

    o meio irmão de Jesus, Mt 13:55

    Judas Iscariotes, o apóstolo que traiu Jesus


    Ἰσκαριώτης


    (G2469)
    Iskariṓtēs (is-kar-ee-o'-tace)

    2469 Ισκαριωτης Iskariotes

    de origem hebraica provavelmente 376 e 7152 קריות; n pr m

    Iscariotes = “homens de Keriote”

    1. apóstolo que traiu Jesus

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    παραδίδωμι


    (G3860)
    paradídōmi (par-ad-id'-o-mee)

    3860 παραδιδωμι paradidomi

    de 3844 e 1325; TDNT - 2:169,166; v

    1. entregar nas mãos (de outro)
    2. tranferir para a (própria) esfera de poder ou uso
      1. entregar a alguém algo para guardar, usar, cuidar, lidar
      2. entregar alguém à custódia, para ser julgado, condenado, punido, açoitado, atormentado, entregue à morte
      3. entregar por traição
        1. fazer com que alguém seja levado por traição
        2. entregar alguém para ser ensinado, moldado
    3. confiar, recomendar
    4. proferir verbalmente
      1. comandos, ritos
      2. proferir pela narração, relatar
    5. permitir
      1. quando produza fruto, isto é, quando sua maturidade permitir
      2. entregar-se, apresentar-se

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί ἔρχομαι εἰς οἶκος ὄχλος συνέρχομαι πάλιν ὥστε αὐτός μή μήτε δύναμαι φάγω ἄρτος
    Marcos 3: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E a multidão vinha junto outra vez, de tal modo que eles nem podiam comer pão.
    Marcos 3: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Agosto de 28
    G1410
    dýnamai
    δύναμαι
    sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
    (Gad)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3366
    mēdé
    μηδέ
    preço, valor, preciosidade, honra, esplendor, pompa
    (the honor)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3624
    oîkos
    οἶκος
    casa
    (house)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G3793
    óchlos
    ὄχλος
    impressão, inscrição, marca
    (and any)
    Substantivo
    G3825
    pálin
    πάλιν
    Seu coração
    (his heart)
    Substantivo
    G4905
    synérchomai
    συνέρχομαι
    reunir-se
    (coming together)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G5315
    phágō
    φάγω
    alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
    (that has)
    Substantivo
    G5620
    hṓste
    ὥστε
    de modo a
    (so that)
    Conjunção
    G740
    ártos
    ἄρτος
    um nome aplicado a Jerusalém
    (for Ariel)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δύναμαι


    (G1410)
    dýnamai (doo'-nam-ahee)

    1410 δυναμαι dunamai

    de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

    1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
    2. ser apto para fazer alguma coisa
    3. ser competente, forte e poderoso

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)

    μηδέ


    (G3366)
    mēdé (may-deh')

    3366 μηδε mede

    de 3361 e 1161; partícula

    1. e não, mas não, nem, não


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἶκος


    (G3624)
    oîkos (oy'-kos)

    3624 οικος oikos

    de afinidade incerta; TDNT - 5:119,674; n m

    1. casa
      1. casa habitada, lar
      2. uma construção qualquer
        1. de um palácio
        2. a casa de Deus, o tabérnaculo
      3. qualquer lugar de habitação
        1. do corpo humano como habitação de demônios que o possuem
        2. de tendas, cabanas, e mais tarde, dos ninhos, estábulos, tocas de animais
        3. o lugar onde alguém fixou sua residência, habitação estabelecida de alguém, domicílio
    2. ocupantes de uma casa, todas as pessoas que formam uma família, um lar
      1. família de Deus, da Igreja Cristã, da igreja do Antigo e do Novo Testamento

        linhagem, família, descendentes de alguém

    Sinônimos ver verbete 5867 e 5944


    ὄχλος


    (G3793)
    óchlos (okh'los)

    3793 οχλος ochlos

    de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

    1. multidão
      1. ajuntamento informal de pessoas
        1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
        2. tropel
      2. multidão
        1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
        2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
      3. multidão
        1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

    Sinônimos ver verbete 5927


    πάλιν


    (G3825)
    pálin (pal'-in)

    3825 παλιν palin

    provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv

    1. de novo, outra vez
      1. renovação ou repetição da ação
      2. outra vez, de novo

        outra vez, i.e., mais uma vez, em adição

        por vez, por outro lado


    συνέρχομαι


    (G4905)
    synérchomai (soon-er'-khom-ahee)

    4905 συνερχομαι sunerchomai

    de 4862 e 2064; TDNT - 2:684,257; v

    1. reunir-se
      1. juntar-se em assembléia
      2. de coabitação conjugal

        ir (partir) ou vir com, acompanhar alguém


    φάγω


    (G5315)
    phágō (fag'-o)

    5315 φαγω phago

    verbo primário (usado como um substituto de 2068 em tempos determinados); v

    1. comer
    2. comer (consumir) algo
      1. alimentar-se, tomar uma refeição
      2. metáf. devorar, consumir

    ὥστε


    (G5620)
    hṓste (hoce'-teh)

    5620 ωστε hoste

    de 5613 e 5037; partícula

    assim que, de tal modo que

    então, portanto


    ἄρτος


    (G740)
    ártos (ar'-tos)

    740 αρτος artos

    de 142; TDNT - 1:477,80; n m

    1. alimento preparado com farinha misturada com água e assado
      1. os israelitas o preparavam como um bolo retangular ou aredondado, da grossura aproximada de um polegar, e do tamanho de um prato ou travessa. Por isso não era para ser cortado, mas quebrado
      2. pães eram consagrados ao Senhor
      3. pão usado nos ágapes (“festas de amor e de de comunhão”) e na Mesa do Senhor
    2. comida de qualquer tipo

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί παρά αὐτός ἀκούω ἐξέρχομαι αὐτός κρατέω γάρ λέγω ὅτι ἐξίστημι
    Marcos 3: 21 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E quando seus amigos ouviram isto, saíram para o prender; porque eles diziam: Ele está fora de si.
    Marcos 3: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Agosto de 28
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1831
    exérchomai
    ἐξέρχομαι
    ir ou sair de
    (will go forth)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G1839
    exístēmi
    ἐξίστημι
    descendentes de Dã, filho de Jacó
    (of the Danites)
    Adjetivo
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2902
    kratéō
    κρατέω
    espalhar, revestir, cobrir, emplastrar, cobrir com camada, rebocar
    (and shall plaster)
    Verbo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3844
    pará
    παρά
    de / a partir de / de / para
    (of)
    Preposição
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    ἐξέρχομαι


    (G1831)
    exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

    1831 εξερχομαι exerchomai

    de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

    1. ir ou sair de
      1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
        1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
        2. daqueles que são expelidos ou expulsos
    2. metáf.
      1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
      2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
      3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
      4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
      5. de coisas
        1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
        2. tornar-se conhecido, divulgado
        3. ser propagado, ser proclamado
        4. sair
          1. emitido seja do coração ou da boca
          2. fluir do corpo
          3. emanar, emitir
            1. usado de um brilho repentino de luz
            2. usado de algo que desaparece
            3. usado de uma esperança que desaparaceu

    ἐξίστημι


    (G1839)
    exístēmi (ex-is'-tay-mee)

    1839 εξιστημι existemi

    de 1537 e 2476; TDNT - 2:459,217; v

    1. tirar da posição, deslocar
      1. surpreender, deixar atônito, deixar espantado
      2. estar maravilhado, atônito
      3. estar fora de si, insano

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κρατέω


    (G2902)
    kratéō (krat-eh'-o)

    2902 κρατεω krateo

    de 2904; TDNT - 3:910,466; v

    1. ter poder, ser poderoso
      1. ser o chefe, ser mestre de, governar
    2. ter a posse de
      1. tornar-se mestre de, obter
      2. segurar
      3. segurar, pegar, apoderar-se
        1. agarrar alguém a fim de mantê-lo sob domínio
    3. segurar
      1. segurar na mão
      2. manter preso, i.e., não se desfazer ou deixar ir
        1. manter cuidadosamente e fielmente
      3. tornar a segurar, reter
        1. da morte que continua a reter alguém
        2. controlar, reter

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    παρά


    (G3844)
    pará (par-ah')

    3844 παρα para

    palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep

    1. de, em, por, ao lado de, perto

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    γραμματεύς ὁ καταβαίνω ἀπό Ἱεροσόλυμα λέγω ὅτι ἔχω Βεελζεβούλ ὅτι καί ἔν ἄρχων δαιμόνιον ἐκβάλλω δαιμόνιον
    Marcos 3: 22 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E os escribas, que tinham descido de Jerusalém, diziam: Ele tem a Belzebu, e pelo príncipe dos demônios expulsa demônios.
    Marcos 3: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1122
    grammateús
    γραμματεύς
    escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e
    (scribes)
    Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
    G1140
    daimónion
    δαιμόνιον
    poder divino, deidade, divindade
    (demons)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G1544
    ekbállō
    ἐκβάλλω
    expulsar, expelir, mandar sair
    ( I might cast out)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 1ª pessoa do singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2414
    Hierosólyma
    Ἱεροσόλυμα
    denota tanto a cidade em si como os seus habitantes
    (Jerusalem)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2597
    katabaínō
    καταβαίνω
    descer, vir para baixo, abaixar
    (descending)
    Verbo - particípio atual ativo - neutro acusativo singular
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G758
    árchōn
    ἄρχων
    a nação Arã ou Síria
    (and Aram)
    Substantivo
    G954
    Beelzeboúl
    Βεελζεβούλ
    envergonhar, ser envergonhado, ficar embaraçado, ficar desapontado
    (they were ashamed)
    Verbo


    γραμματεύς


    (G1122)
    grammateús (gram-mat-yooce')

    1122 γραμματευς grammateus

    de 1121; TDNT - 1:740,127; n m

    1. escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e influência não é a mesma em cada estado
    2. na Bíblia, pessoa versada na lei mosaica e nas sagradas escrituras, intérprete, professor. Os escribas examinavam as questões mais difíceis e delicadas da lei; acrescentavam à lei mosaica decisões sobre vários tipos, com a intenção de elucidar seu significado e extensão, e faziam isto em detrimento da religião. Como o conselho de homens experimentados na lei era necessário para o exame de causas e a solução de questões difíceis, eles tornavam-se membros do Sinédrio; são mencionados em conexão com os sacerdotes e anciãos do povo. Consultar um Dicionário Bíblico para mais informações a respeito dos escribas.
    3. professor religioso: tão instruído que da sua erudição e capacidade de ensinar podem redundar benefícios para o reino dos céus

    δαιμόνιον


    (G1140)
    daimónion (dahee-mon'-ee-on)

    1140 δαιμονιον daimonion

    neutro de um derivado de 1142; TDNT - 2:1,137; n n

    1. poder divino, deidade, divindade
    2. espírito, ser inferior a Deus, superior ao homem
    3. espíritos maus ou os mensageiros e ministros do mal

    ἐκβάλλω


    (G1544)
    ekbállō (ek-bal'-lo)

    1544 εκβαλλω ekballo

    de 1537 e 906; TDNT - 1:527,91; v

    1. expulsar, expelir, mandar sair
      1. com noção de violência
        1. expelir (expulsar)
        2. expulsar
          1. do mundo, i.e. ser privado do poder e influência que se exerce no mundo
          2. uma coisa: excremento da barriga na fossa
        3. expelir uma pessoa de uma sociedade: banir de uma família
        4. compelir alguém a partir; mandar alguém partir, de modo severo ainda que não violento na linguagem
        5. empregado para expressar a idéia de que o movimento rápido de algo saindo é transferido para algo sendo lançado
          1. ordenar ou fazer alguém sair apressadamente
        6. fazer sair com força, puxar
        7. com implicacões da força superar força oposta
          1. fazer uma coisa se mover em linha reta até o seu alvo pretendido
        8. rejeitar com desprezo, rejeitar ou jogar fora
      2. sem noção de violência
        1. fazer sair, extrair, algo inserido em outra coisa
        2. fazer sair, gerar
        3. excetuar, omitir, i.e. não receber
        4. levar ou conduzir a algum lugar com uma força que não se pode resistir

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    Ἱεροσόλυμα


    (G2414)
    Hierosólyma (hee-er-os-ol'-oo-mah)

    2414 Ιεροσολυμα Hierosoluma

    de origem hebraica 3389 ירושלימה, cf 2419; TDNT - 7:292,1028; n pr loc

    Jerusalém = “habita em você paz”

    1. denota tanto a cidade em si como os seus habitantes
    2. “a Jerusalém que agora é”, com suas atuais instituições religiosas, i.e. o sistema mosaico, assim designada a partir de sua localização externa inicial
    3. “Jerusalém que está acima”, que existe no céu, de acordo com a qual se supõe será construída a Jerusalém terrestre
      1. metáf. “a Cidade de Deus fundamentada em Cristo”, hoje se apresenta como igreja, mas depois da volta de Cristo se apresentará como o pleno reino messiânico

        “a Jerusalém celestial”, que é a habitação celestial de Deus, de Cristo, dos anjos, dos santos do Antigo e Novo Testamento e dos cristãos ainda vivos na volta de Cristo

        “a Nova Jerusalém”, uma cidade esplêndida e visível que descerá do céu depois da renovação do mundo, a habitação futura dos santos


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καταβαίνω


    (G2597)
    katabaínō (kat-ab-ah'-ee-no)

    2597 καταβαινω katabaino

    de 2596 e a raiz de 939; TDNT - 1:522,90; v

    1. descer, vir para baixo, abaixar
      1. o lugar do qual alguém desceu
      2. descer
        1. como do templo de Jerusalém, da cidade de Jerusalém
        2. dos seres celestiais descendo à terra
      3. ser lançado para baixo
    2. de coisas
      1. vir (i.e. ser enviado) para baixo
      2. vir (i.e. cair) para baixo
        1. das regiões superiores

          metáf. (ir, i.e.) ser lançado ao estágio mais baixo da miséria e vergonha


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    ἄρχων


    (G758)
    árchōn (ar'-khone)

    758 αρχων archon

    particípio presente de 757; TDNT - 1:488,81; n m

    1. governador, comandante, chefe, líder

    Βεελζεβούλ


    (G954)
    Beelzeboúl (beh-el-zeb-ool')

    954 βεελζεβουλ Beelzeboul ou βεελζεβουβ

    de origem aramaica, pela paródia com 1176 בעל זבוב; TDNT - 1:605,104; n pr m

    Belzebu = “senhor da casa”

    1. um nome de Satanás, o príncipe dos espíritos malignos

    καί προσκαλέομαι αὐτός αὐτός λέγω ἔν παραβολή πῶς δύναμαι Σατανᾶς ἐκβάλλω Σατανᾶς
    Marcos 3: 23 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, chamando-os a si, disse-lhes por parábolas: Como pode Satanás expulsar Satanás?
    Marcos 3: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1410
    dýnamai
    δύναμαι
    sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
    (Gad)
    Substantivo
    G1544
    ekbállō
    ἐκβάλλω
    expulsar, expelir, mandar sair
    ( I might cast out)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 1ª pessoa do singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3850
    parabolḗ
    παραβολή
    uma cidade a aprox. 17 km (11 milhas) a sudeste de Jope, na planície de Sarom e no
    (Lod)
    Substantivo
    G4341
    proskaléomai
    προσκαλέομαι
    dor, sofrimento
    (of their sufferings)
    Substantivo
    G4459
    pōs
    πῶς
    dente, dente grande
    (the great teeth)
    Substantivo
    G4567
    Satanâs
    Σατανᾶς
    obra
    (works [are])
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δύναμαι


    (G1410)
    dýnamai (doo'-nam-ahee)

    1410 δυναμαι dunamai

    de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

    1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
    2. ser apto para fazer alguma coisa
    3. ser competente, forte e poderoso

    ἐκβάλλω


    (G1544)
    ekbállō (ek-bal'-lo)

    1544 εκβαλλω ekballo

    de 1537 e 906; TDNT - 1:527,91; v

    1. expulsar, expelir, mandar sair
      1. com noção de violência
        1. expelir (expulsar)
        2. expulsar
          1. do mundo, i.e. ser privado do poder e influência que se exerce no mundo
          2. uma coisa: excremento da barriga na fossa
        3. expelir uma pessoa de uma sociedade: banir de uma família
        4. compelir alguém a partir; mandar alguém partir, de modo severo ainda que não violento na linguagem
        5. empregado para expressar a idéia de que o movimento rápido de algo saindo é transferido para algo sendo lançado
          1. ordenar ou fazer alguém sair apressadamente
        6. fazer sair com força, puxar
        7. com implicacões da força superar força oposta
          1. fazer uma coisa se mover em linha reta até o seu alvo pretendido
        8. rejeitar com desprezo, rejeitar ou jogar fora
      2. sem noção de violência
        1. fazer sair, extrair, algo inserido em outra coisa
        2. fazer sair, gerar
        3. excetuar, omitir, i.e. não receber
        4. levar ou conduzir a algum lugar com uma força que não se pode resistir

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    παραβολή


    (G3850)
    parabolḗ (par-ab-ol-ay')

    3850 παραβολη parabole

    de 3846; TDNT - 5:744,773; n f

    1. ato de colocar algo ao lado de outro, justaposição, como de navios em batalha
    2. metáf.
      1. comparação de algo com outro, semelhança, similitude
      2. um exemplo pelo qual uma doutrina ou preceito é ilustrado
      3. uma narrativa, fictícia, mas apropriada às leis e usos da vida humana, pela qual os deveres dos homens ou as coisas de Deus, particularmente a natureza e história do reino de Deus são figurativamente retratados
      4. parábola: estória terrena com o sentido celeste
    3. dito expressivo e instrutivo, envolvendo alguma semelhança ou comparação e tendo força preceptiva ou repreensiva
      1. aforismo, máxima

        provérbio

        ato pelo qual alguém expõe a si mesmo ou suas posses ao perigo, aventura, risco


    προσκαλέομαι


    (G4341)
    proskaléomai (pros-kal-eh'-om-ahee)

    4341 προσκαλεομαι proskaleomai

    voz média de 4314 e 2564; TDNT - 3:500,*; v

    convocar

    chamar para si

    1. ordenar a vir
    2. metáf.
      1. diz-se que Deus chama para si os gentios, que eram estrangeiros para ele, ao convidálos, pela pregação do evangelho para a comunhão com ele mesmo no reino do Messias
      2. diz-se que Cristo e o Santo Espírito chamam para si pregadores do evangelho, a quem decidiram confiar a tarefa que se relaciona com a expansão do evangelho

    πῶς


    (G4459)
    pōs (poce)

    4459 πως pos

    advérbio da raiz de 4226, partícula interrogativa de modo; partícula

    1. como, de que maneira

    Σατανᾶς


    (G4567)
    Satanâs (sat-an-as')

    4567 σατανας Satanas

    de origem aramaica e relacionado a 4566 (com o afixo definido); TDNT - 7:151,1007; n pr m

    1. adversário (alguém que se opõe a outro em propósito ou ação), nome dado
      1. ao príncipe dos espíritos maus, o adversário inveterado de Deus e Cristo
        1. incita à apostasia de Deus e ao pecado
        2. engana os homens pela sua astúcia
        3. diz-se que os adoradores de ídolos estão sob seu controle
        4. pelos seus demônios, é capaz de possuir pessoas e infligi-las com enfermidades
        5. é derrotado com a ajuda de Deus
        6. na volta de Cristo do céu, ele será preso com cadeias por mil anos, mas quando os mil anos terminarem, ele andará sobre a terra ainda com mais poder, mas logo após será entregue à condenação eterna
      2. pessoa semelhante a Satanás

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἐάν βασιλεία μερίζω ἐπί ἑαυτού ἐκεῖνος βασιλεία οὐ δύναμαι ἵστημι
    Marcos 3: 24 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, se um reino se dividir contra si mesmo, tal reino não pode subsistir.
    Marcos 3: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1410
    dýnamai
    δύναμαι
    sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
    (Gad)
    Substantivo
    G1437
    eán
    ἐάν
    se
    (if)
    Conjunção
    G1438
    heautoû
    ἑαυτοῦ
    cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
    (cut down)
    Verbo
    G1565
    ekeînos
    ἐκεῖνος
    duro, estéril, ríspido, frio
    (solitary)
    Adjetivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2476
    hístēmi
    ἵστημι
    causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
    (it stood)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3307
    merízō
    μερίζω
    dividir
    (having divided)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) passivo - Feminino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G932
    basileía
    βασιλεία
    um rubenita que demarcou o limite entre Judá e Benjamim com uma pedra
    (of Bohan)
    Substantivo


    δύναμαι


    (G1410)
    dýnamai (doo'-nam-ahee)

    1410 δυναμαι dunamai

    de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

    1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
    2. ser apto para fazer alguma coisa
    3. ser competente, forte e poderoso

    ἐάν


    (G1437)
    eán (eh-an')

    1437 εαν ean

    de 1487 e 302; conj

    1. se, no caso de

    ἑαυτοῦ


    (G1438)
    heautoû (heh-ow-too')

    1438 εαυτου heautou

    (incluindo todos os outros casos)

    de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

    1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

    ἐκεῖνος


    (G1565)
    ekeînos (ek-i'-nos)

    1565 εκεινος ekeinos

    de 1563; pron

    1. ele, ela, isto, etc.

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἵστημι


    (G2476)
    hístēmi (his'-tay-mee)

    2476 ιστημι histemi

    uma forma prolongada de uma palavra primária σταω stao stah’-o (do mesmo significado, e usado para este em determinados tempos); TDNT - 7:638,1082; v

    1. causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
      1. ordenar ficar de pé, [levantar-se]
        1. na presença de outros, no meio, diante de juízes, diante dos membros do Sinédrio;
        2. colocar
      2. tornar firme, fixar, estabelecer
        1. fazer uma pessoa ou algo manter o seu lugar
        2. permanecer, ser mantido íntegro (de família, um reino), escapar em segurança
        3. estabelecer algo, fazê-lo permanecer
        4. segurar ou sustentar a autoridade ou a força de algo
      3. colocar ou pôr numa balança
        1. pesar: dinheiro para alguém (porque antigamente, antes da introdução da moeda, era costume pesar os metais)
    2. permanecer
      1. ficar de pé ou próximo
        1. parar, permanecer tranqüilo, permanecer imóvel, permanecer firme
          1. da fundação de uma construção
      2. permanecer
        1. continuar seguro e são, permanecer ileso, permanecer pronto ou preparado
        2. ser de uma mente firme
        3. de qualidade, alguém que não hesita, que não desiste

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μερίζω


    (G3307)
    merízō (mer-id'-zo)

    3307 μεριζω merizo

    de 3313; v

    1. dividir
      1. separar em partes, cortar em pedaços
        1. dividir em partes, i.e. ser separado em facções
      2. distribuir
        1. uma coisa entre pessoas
        2. dar, conceder


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    βασιλεία


    (G932)
    basileía (bas-il-i'-ah)

    932 βασιλεια basileia

    de 935; TDNT - 1:579,97; n f

    1. poder real, realeza, domínio, governo
      1. não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
      2. do poder real de Jesus como o Messias triunfante
      3. do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
    2. um reino, o território sujeito ao governo de um rei
    3. usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias

    ἐάν οἰκία μερίζω ἐπί ἑαυτού ἐκεῖνος οἰκία οὐ δύναμαι ἵστημι
    Marcos 3: 25 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, se uma casa se dividir contra si mesma, tal casa não pode subsistir.
    Marcos 3: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1410
    dýnamai
    δύναμαι
    sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
    (Gad)
    Substantivo
    G1437
    eán
    ἐάν
    se
    (if)
    Conjunção
    G1438
    heautoû
    ἑαυτοῦ
    cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
    (cut down)
    Verbo
    G1565
    ekeînos
    ἐκεῖνος
    duro, estéril, ríspido, frio
    (solitary)
    Adjetivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2476
    hístēmi
    ἵστημι
    causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
    (it stood)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3307
    merízō
    μερίζω
    dividir
    (having divided)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) passivo - Feminino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3614
    oikía
    οἰκία
    casa
    (house)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo


    δύναμαι


    (G1410)
    dýnamai (doo'-nam-ahee)

    1410 δυναμαι dunamai

    de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

    1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
    2. ser apto para fazer alguma coisa
    3. ser competente, forte e poderoso

    ἐάν


    (G1437)
    eán (eh-an')

    1437 εαν ean

    de 1487 e 302; conj

    1. se, no caso de

    ἑαυτοῦ


    (G1438)
    heautoû (heh-ow-too')

    1438 εαυτου heautou

    (incluindo todos os outros casos)

    de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

    1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

    ἐκεῖνος


    (G1565)
    ekeînos (ek-i'-nos)

    1565 εκεινος ekeinos

    de 1563; pron

    1. ele, ela, isto, etc.

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἵστημι


    (G2476)
    hístēmi (his'-tay-mee)

    2476 ιστημι histemi

    uma forma prolongada de uma palavra primária σταω stao stah’-o (do mesmo significado, e usado para este em determinados tempos); TDNT - 7:638,1082; v

    1. causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
      1. ordenar ficar de pé, [levantar-se]
        1. na presença de outros, no meio, diante de juízes, diante dos membros do Sinédrio;
        2. colocar
      2. tornar firme, fixar, estabelecer
        1. fazer uma pessoa ou algo manter o seu lugar
        2. permanecer, ser mantido íntegro (de família, um reino), escapar em segurança
        3. estabelecer algo, fazê-lo permanecer
        4. segurar ou sustentar a autoridade ou a força de algo
      3. colocar ou pôr numa balança
        1. pesar: dinheiro para alguém (porque antigamente, antes da introdução da moeda, era costume pesar os metais)
    2. permanecer
      1. ficar de pé ou próximo
        1. parar, permanecer tranqüilo, permanecer imóvel, permanecer firme
          1. da fundação de uma construção
      2. permanecer
        1. continuar seguro e são, permanecer ileso, permanecer pronto ou preparado
        2. ser de uma mente firme
        3. de qualidade, alguém que não hesita, que não desiste

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μερίζω


    (G3307)
    merízō (mer-id'-zo)

    3307 μεριζω merizo

    de 3313; v

    1. dividir
      1. separar em partes, cortar em pedaços
        1. dividir em partes, i.e. ser separado em facções
      2. distribuir
        1. uma coisa entre pessoas
        2. dar, conceder


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἰκία


    (G3614)
    oikía (oy-kee'-ah)

    3614 οικια oikia

    de 3624; TDNT - 5:131,674; n f

    1. casa
      1. edifício habitado, moradia
      2. habitantes de uma casa, família
      3. propriedade, riqueza, bens

    Sinônimos ver verbete 5867


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    εἰ Σατανᾶς ἀνίστημι ἐπί ἑαυτού καί μερίζω οὐ δύναμαι ἵστημι ἀλλά ἔχω τέλος
    Marcos 3: 26 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, se Satanás se levantar contra si mesmo, e for dividido, não pode subsistir; antes, tem um fim.
    Marcos 3: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1410
    dýnamai
    δύναμαι
    sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
    (Gad)
    Substantivo
    G1438
    heautoû
    ἑαυτοῦ
    cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
    (cut down)
    Verbo
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2476
    hístēmi
    ἵστημι
    causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
    (it stood)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3307
    merízō
    μερίζω
    dividir
    (having divided)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) passivo - Feminino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G450
    anístēmi
    ἀνίστημι
    um filho de Davi
    (and Eliada)
    Substantivo
    G4567
    Satanâs
    Σατανᾶς
    obra
    (works [are])
    Substantivo
    G5056
    télos
    τέλος
    fim
    ([the] end)
    Substantivo - neutro acusativo singular


    δύναμαι


    (G1410)
    dýnamai (doo'-nam-ahee)

    1410 δυναμαι dunamai

    de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

    1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
    2. ser apto para fazer alguma coisa
    3. ser competente, forte e poderoso

    ἑαυτοῦ


    (G1438)
    heautoû (heh-ow-too')

    1438 εαυτου heautou

    (incluindo todos os outros casos)

    de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

    1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    ἵστημι


    (G2476)
    hístēmi (his'-tay-mee)

    2476 ιστημι histemi

    uma forma prolongada de uma palavra primária σταω stao stah’-o (do mesmo significado, e usado para este em determinados tempos); TDNT - 7:638,1082; v

    1. causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
      1. ordenar ficar de pé, [levantar-se]
        1. na presença de outros, no meio, diante de juízes, diante dos membros do Sinédrio;
        2. colocar
      2. tornar firme, fixar, estabelecer
        1. fazer uma pessoa ou algo manter o seu lugar
        2. permanecer, ser mantido íntegro (de família, um reino), escapar em segurança
        3. estabelecer algo, fazê-lo permanecer
        4. segurar ou sustentar a autoridade ou a força de algo
      3. colocar ou pôr numa balança
        1. pesar: dinheiro para alguém (porque antigamente, antes da introdução da moeda, era costume pesar os metais)
    2. permanecer
      1. ficar de pé ou próximo
        1. parar, permanecer tranqüilo, permanecer imóvel, permanecer firme
          1. da fundação de uma construção
      2. permanecer
        1. continuar seguro e são, permanecer ileso, permanecer pronto ou preparado
        2. ser de uma mente firme
        3. de qualidade, alguém que não hesita, que não desiste

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μερίζω


    (G3307)
    merízō (mer-id'-zo)

    3307 μεριζω merizo

    de 3313; v

    1. dividir
      1. separar em partes, cortar em pedaços
        1. dividir em partes, i.e. ser separado em facções
      2. distribuir
        1. uma coisa entre pessoas
        2. dar, conceder


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    ἀνίστημι


    (G450)
    anístēmi (an-is'-tay-mee)

    450 ανιστημι anistemi

    de 303 e 2476; TDNT - 1:368,60; v

    1. fazer levantar, erguer-se
      1. levantar-se do repouso
      2. levantar-se dentre os mortos
      3. erguer-se, fazer nascer, fazer aparecer, mostrar
    2. levantar, ficar de pé
      1. de pessoas em posição horizontal, de pessoas deitadas no chão
      2. de pessoas sentadas
      3. daquelas que deixam um lugar para ir a outro
        1. daqueles que se preparam para uma jornada
      4. quando referindo-se aos mortos
    3. surgir, aparecer, manifestar-se
      1. de reis, profetas, sacerdotes, líderes de rebeldes
      2. daqueles que estão a ponto de iniciar uma conversa ou disputa com alguém, ou empreender algum negócio, ou tentar alguma coisa contra outros
      3. levantar-se contra alguém

    Σατανᾶς


    (G4567)
    Satanâs (sat-an-as')

    4567 σατανας Satanas

    de origem aramaica e relacionado a 4566 (com o afixo definido); TDNT - 7:151,1007; n pr m

    1. adversário (alguém que se opõe a outro em propósito ou ação), nome dado
      1. ao príncipe dos espíritos maus, o adversário inveterado de Deus e Cristo
        1. incita à apostasia de Deus e ao pecado
        2. engana os homens pela sua astúcia
        3. diz-se que os adoradores de ídolos estão sob seu controle
        4. pelos seus demônios, é capaz de possuir pessoas e infligi-las com enfermidades
        5. é derrotado com a ajuda de Deus
        6. na volta de Cristo do céu, ele será preso com cadeias por mil anos, mas quando os mil anos terminarem, ele andará sobre a terra ainda com mais poder, mas logo após será entregue à condenação eterna
      2. pessoa semelhante a Satanás

    τέλος


    (G5056)
    télos (tel'-os)

    5056 τελος telos

    da palavra primária tello (estabelecer um ponto definitivo ou objetivo); TDNT - 8:49,1161; n n

    1. fim
      1. término, o limite no qual algo deixa de ser (sempre do fim de um ato ou estado, mas não do fim de um período de tempo)
      2. fim
        1. o último em uma sucessão ou série
        2. eterno
      3. aquilo pelo qual algo é terminado, seu fim, resultado
      4. o fim ao qual todas as coisas se relacionam, propósito

        taxa (i.e., imposto indireto sobre bens)

    Sinônimos ver verbete 5941


    οὐδείς οὐ δύναμαι εἰσέρχομαι εἰς οἰκία ἰσχυρός διαρπάζω αὐτός σκεῦος ἐάν μή πρῶτον δέω ἰσχυρός καί τότε αὐτός διαρπάζω οἰκία
    Marcos 3: 27 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Nenhum homem pode entrar na casa de um homem forte e saquear os seus bens, exceto se primeiro amarrar o homem forte; e então lhe saqueará a casa.
    Marcos 3: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1210
    déō
    δέω
    atar um laço, prender
    (he bind)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Active - 3ª pessoa do singular
    G1283
    diarpázō
    διαρπάζω
    um filho de Aser
    (and Beriah)
    Substantivo
    G1410
    dýnamai
    δύναμαι
    sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
    (Gad)
    Substantivo
    G1437
    eán
    ἐάν
    se
    (if)
    Conjunção
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1525
    eisérchomai
    εἰσέρχομαι
    veio
    (came)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2478
    ischyrós
    ἰσχυρός
    uma cidade num monte nas montanhas de Judá à esquerda da estrada de Jerusalém para
    (Halhul)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3614
    oikía
    οἰκία
    casa
    (house)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3762
    oudeís
    οὐδείς
    uma habitante (mulher) do Carmelo
    (Carmelitess)
    Adjetivo
    G4412
    prōton
    πρῶτον
    primeiro
    (first)
    Advérbio - superlativo
    G4632
    skeûos
    σκεῦος
    vaso
    (goods)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G5119
    tóte
    τότε
    então
    (Then)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέω


    (G1210)
    déō (deh'-o)

    1210 δεω deo

    uma raíz; TDNT - 2:60,148; v

    1. atar um laço, prender
      1. atar, prender com cadeias, lançar em cadeias
      2. metáf.
        1. Satanás é dito prender uma mulher torta por meio de um demônio, como seu mensageiro, tomando posse da mulher e privando-a de ficar reta
        2. atar, colocar sob obrigações, da lei, dever etc.
          1. estar preso a alguém, um esposa, um esposo
        3. proibir, declarar ser ilícito

    διαρπάζω


    (G1283)
    diarpázō (dee-ar-pad'-zo)

    1283 διαρπαζω diarpazo

    de 1223 e 726; v

    1. saquear, roubar, espoliar

    δύναμαι


    (G1410)
    dýnamai (doo'-nam-ahee)

    1410 δυναμαι dunamai

    de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

    1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
    2. ser apto para fazer alguma coisa
    3. ser competente, forte e poderoso

    ἐάν


    (G1437)
    eán (eh-an')

    1437 εαν ean

    de 1487 e 302; conj

    1. se, no caso de

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    εἰσέρχομαι


    (G1525)
    eisérchomai (ice-er'-khom-ahee)

    1525 εισερχομαι eiserchomai

    de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

    1. ir para fora ou vir para dentro: entrar
      1. de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
      2. de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
      3. de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
    2. metáf.
      1. de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
        1. aparecer, vir à existência, começar a ser
        2. de homens, vir perante o público
        3. vir à vida
      2. de pensamentos que vêm a mente

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    ἰσχυρός


    (G2478)
    ischyrós (is-khoo-ros')

    2478 ισχυρος ischuros

    de 2479; TDNT - 3:397,378; adj

    1. forte, poderoso
      1. de seres vivos
        1. forte, física ou mentalmente
        2. de alguém que tem um espírito forte para resistir os ataques de Satanás, e desta fortaleza procedem muitas excelências
      2. sobre coisas inanimadas
        1. forte, violento, firme, seguro

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἰκία


    (G3614)
    oikía (oy-kee'-ah)

    3614 οικια oikia

    de 3624; TDNT - 5:131,674; n f

    1. casa
      1. edifício habitado, moradia
      2. habitantes de uma casa, família
      3. propriedade, riqueza, bens

    Sinônimos ver verbete 5867


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὐδείς


    (G3762)
    oudeís (oo-dice')

    3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

    de 3761 e 1520; pron

    1. ninguém, nada

    πρῶτον


    (G4412)
    prōton (pro'-ton)

    4412 πρωτον proton

    neutro de 4413 como advérbio (com ou sem 3588); TDNT - 6:868,965; adv

    1. primeiro em tempo ou lugar
      1. em qualquer sucessão de coisas ou pessoas
    2. primeiro em posição
      1. influência, honra
      2. chefe
      3. principal

        primeiro, no primeiro


    σκεῦος


    (G4632)
    skeûos (skyoo'-os)

    4632 σκευος skeuos

    de afinidade incerta; TDNT - 7:358,1038; n n

    1. vaso
    2. implemento
      1. no plural
        1. utensílios caseiros, ferramentas domésticas
        2. equipamento ou armamento de barcos, usado especialmente de velas e cordas
    3. metáf.
      1. homem de qualidade, instrumento escolhido
      2. num mau sentido, alguém que ajuda na realização de uma obra má “vaso” era uma metáfora grega comum para “corpo”, já que os gregos pensavam das almas como vivendo temporariamente nos corpos.

    τότε


    (G5119)
    tóte (tot'-eh)

    5119 τοτε tote

    do (neutro de) 3588 e 3753; adv

    então

    naquele tempo


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀμήν ὑμῖν λέγω ὅτι πᾶς ἀμάρτημα ἀφίημι υἱός ἄνθρωπος βλασφημία ὅσος ἄν βλασφημέω
    Marcos 3: 28 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Na verdade eu vos digo: Todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, e as blasfêmias com que tiverem blasfemado;
    Marcos 3: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1437
    eán
    ἐάν
    se
    (if)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G265
    hamártēma
    ἁμάρτημα
    pecado, ação má
    (sins)
    Substantivo - nominativo neutro no Plural
    G281
    amḗn
    ἀμήν
    neto de Finéias
    (And Ahiah)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3745
    hósos
    ὅσος
    (A
    (and made a proclamation)
    Verbo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G863
    aphíēmi
    ἀφίημι
    um comandante geteu procedente de Gate no exército de Davi
    (the Ittai)
    Substantivo
    G987
    blasphēméō
    βλασφημέω
    falar de modo repreensível, injuriar, insultar, caluniar, blasfemar
    (blasphemes)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G988
    blasphēmía
    βλασφημία
    cessar
    (and cease)
    Verbo


    ἐάν


    (G1437)
    eán (eh-an')

    1437 εαν ean

    de 1487 e 302; conj

    1. se, no caso de

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἁμάρτημα


    (G265)
    hamártēma (ham-ar'-tay-mah)

    265 αμαρτημα hamartema

    de 264; TDNT - 1:267,44; n n

    1. pecado, ação má

    Sinônimos ver verbete 5879


    ἀμήν


    (G281)
    amḗn (am-ane')

    281 αμην amen

    de origem hebraica 543 אמן; TDNT - 1:335,53; partícula indeclinável

    1. firme
      1. metáf. fiel
    2. verdadeiramente, amém
      1. no começo de um discurso - certamente, verdadeiramente, a respeito de uma verdade
      2. no fim - assim é, assim seja, que assim seja feito. Costume que passou das sinagogas para as reuniões cristãs: Quando a pessoa que lia ou discursava, oferecia louvor solene a Deus, os outros respondiam “amém”, fazendo suas as palavras do orador. “Amém” é uma palavra memorável. Foi transliterada diretamente do hebraico para o grego do Novo Testamento, e então para o latim, o inglês, e muitas outras línguas. Por isso tornou-se uma palavra praticamente universal. É tida como a palavra mais conhecida do discurso humano. Ela está diretamente relacionada — de fato, é quase idêntica — com a palavra hebraica para “crer” (amam), ou crente. Assim, veio a significar “certamente” ou “verdadeiramente”, uma expressão de absoluta confiança e convicção.

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅσος


    (G3745)
    hósos (hos'-os)

    3745 οσος hosos

    pela reduplicação de 3739; pron

    1. tão grande quanto, tão longe quanto, quanto, quantos, quem quer que

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    ἀφίημι


    (G863)
    aphíēmi (af-ee'-ay-mee)

    863 αφιημι aphiemi

    de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v

    1. enviar para outro lugar
      1. mandar ir embora ou partir
        1. de um marido que divorcia sua esposa
      2. enviar, deixar, expelir
      3. deixar ir, abandonar, não interferir
        1. negligenciar
        2. deixar, não discutir agora, (um tópico)
          1. de professores, escritores e oradores
        3. omitir, negligenciar
      4. deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
      5. desistir, não guardar mais
    2. permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
    3. partir, deixar alguém
      1. a fim de ir para outro lugar
      2. deixar alguém
      3. deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
      4. desertar sem razão
      5. partir deixando algo para trás
      6. deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
      7. deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
      8. partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
      9. abandonar, deixar destituído

    βλασφημέω


    (G987)
    blasphēméō (blas-fay-meh'-o)

    987 βλασφημεω blasphemeo

    de 989; TDNT - 1:621,107; v

    1. falar de modo repreensível, injuriar, insultar, caluniar, blasfemar
    2. ser mal falado por, injuriado, insultado

    βλασφημία


    (G988)
    blasphēmía (blas-fay-me'-ah)

    988 βλασφημια blasphemia

    de 989; TDNT - 1:621,107; n f

    1. calúnia, difamação, discurso injurioso contra o bom nome de alguém
    2. discurso ímpio e repreensivo, injurioso contra a majestade divina

    δέ ἄν βλασφημέω εἰς πνεῦμα ἅγιος ἔχω ἄφεσις οὐ εἰς αἰών ἀλλά ἐστί ἔνοχος κρίσις αἰώνιος
    Marcos 3: 29 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca terá perdão, mas está em perigo de condenação eterna;
    Marcos 3: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G165
    aiṓn
    αἰών
    para sempre, uma idade ininterrupta, tempo perpétuo, eternidade
    (ages)
    Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
    G166
    aiṓnios
    αἰώνιος
    sem começo e nem fim, aquilo que sempre tem sido e sempre será
    (eternal)
    Adjetivo - neutro acusativo singular
    G1777
    énochos
    ἔνοχος
    julgar, contender, pleitear
    (will contend)
    Verbo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G265
    hamártēma
    ἁμάρτημα
    pecado, ação má
    (sins)
    Substantivo - nominativo neutro no Plural
    G302
    án
    ἄν
    um conselheiro de Davi, avô de Bate-Seba (cf 2Sm 11.3; 23.34), que uniu-se a Absalão
    (the for Ahithophel)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G40
    hágios
    ἅγιος
    Abimeleque
    (Abimelech)
    Substantivo
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G859
    áphesis
    ἄφεσις
    você / vocês
    (you)
    Pronome
    G987
    blasphēméō
    βλασφημέω
    falar de modo repreensível, injuriar, insultar, caluniar, blasfemar
    (blasphemes)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    αἰών


    (G165)
    aiṓn (ahee-ohn')

    165 αιων aion

    do mesmo que 104; TDNT - 1:197,31; n m

    1. para sempre, uma idade ininterrupta, tempo perpétuo, eternidade
    2. os mundos, universo
    3. período de tempo, idade, geração

    Sinônimos ver verbete 5921


    αἰώνιος


    (G166)
    aiṓnios (ahee-o'-nee-os)

    166 αιωνιος aionios

    de 165; TDNT - 1:208,31; adj

    1. sem começo e nem fim, aquilo que sempre tem sido e sempre será
    2. sem começo
    3. sem fim, nunca termina, eterno

    Sinônimos ver verbete 5801


    ἔνοχος


    (G1777)
    énochos (en'-okh-os)

    1777 ενοχος enochos

    de 1758; TDNT - 2:828,286; adj

    1. constrangido, sob obrigação, sujeito a, responsável por
      1. usado de alguém que está nas mãos de, possuído pelo amor, e zelo por algo
      2. num sentido forense, denotando a conexão de um pessoa seja com o seu crime ou com penalidade ou julgamento, ou com aquilo contra quem ou o que ele tem ofendido
        1. culpado, digno de punição
        2. culpado de algo
        3. do crime
        4. da penalidade
        5. sujeito a este ou aquele tribunal i.e. a punição a ser imposta por este ou aquele tribunal
        6. do lugar onde a punição é para ser sofrida

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    ἁμάρτημα


    (G265)
    hamártēma (ham-ar'-tay-mah)

    265 αμαρτημα hamartema

    de 264; TDNT - 1:267,44; n n

    1. pecado, ação má

    Sinônimos ver verbete 5879


    ἄν


    (G302)
    án (an)

    302 αν an

    uma partícula primária; partícula

    1. não tem um equivalente exato em Português


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    ἅγιος


    (G40)
    hágios (hag'-ee-os)

    40 αγιος hagios

    de hagos (uma coisa grande, sublime) [cf 53, 2282]; TDNT 1:88,14; adj

    1. algo muito santo; um santo

    Sinônimos ver verbete 5878


    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    ἄφεσις


    (G859)
    áphesis (af'-es-is)

    859 αφεσις aphesis

    de 863; TDNT - 1:50 9,88; n f

    1. livramento da escravidão ou prisão
    2. remissão ou perdão, de pecados (permitindo que sejam apagados da memória, como se eles nunca tivessem sido cometidos), remissão da penalidade

    βλασφημέω


    (G987)
    blasphēméō (blas-fay-meh'-o)

    987 βλασφημεω blasphemeo

    de 989; TDNT - 1:621,107; v

    1. falar de modo repreensível, injuriar, insultar, caluniar, blasfemar
    2. ser mal falado por, injuriado, insultado

    ὅτι λέγω ἔχω πνεῦμα ἀκάθαρτος
    Marcos 3: 30 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    porque eles diziam: Ele tem um espírito imundo.
    Marcos 3: 30 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G169
    akáthartos
    ἀκάθαρτος
    não purificado, sujo, imundo
    (unclean)
    Adjetivo - Genitivo Neutro no Plural
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular


    ἀκάθαρτος


    (G169)
    akáthartos (ak-ath'-ar-tos)

    169 ακαθαρτος akathartos

    de 1 (como partícula negativa) e um suposto derivado de 2508 (significando purificado); TDNT - 3:427,381; adj

    1. não purificado, sujo, imundo
      1. em um sentido cerimonial: aquilo do qual alguém deve privar-se de acordo com a lei levítica
      2. em um sentido moral: de pensamento e vida impuros

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    οὖν ἔρχομαι μήτηρ καί αὐτός ἀδελφός καί ἵστημι ἔξω ἀποστέλλω πρός φωνέω αὐτός
    Marcos 3: 31 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Vindo, então, seus irmãos e sua mãe e, em pé do lado de fora, mandaram chamá-lo.
    Marcos 3: 31 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    28 d.C.
    G1854
    éxō
    ἔξω
    esmagar, pulverizar, esmigalhar
    (very small)
    Verbo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2564
    kaléō
    καλέω
    chamar
    (you will call)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G3384
    mḗtēr
    μήτηρ
    lançar, atirar, jogar, derramar
    (I have cast)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4739
    stḗkō
    στήκω
    permanecer firme
    (standing)
    Verbo - particípio presente ativo - nominativo Masculino no Plural
    G649
    apostéllō
    ἀποστέλλω
    ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    (having sent forth)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἔξω


    (G1854)
    éxō (ex'-o)

    1854 εξω exo

    de 1537; TDNT - 2:575,240; adv

    1. fora, do lado de fora

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καλέω


    (G2564)
    kaléō (kal-eh'-o)

    2564 καλεω kaleo

    semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v

    1. chamar
      1. chamar em alta voz, proferir em alta voz
      2. convidar
    2. chamar, i.e., chamar pelo nome
      1. dar nome a
        1. receber o nome de
        2. dar um nome a alguém, chamar seu nome
      2. ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
      3. saudar alguém pelo nome

    Sinônimos ver verbete 5823


    μήτηρ


    (G3384)
    mḗtēr (may'-tare)

    3384 μητερ meter

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:642,592; n f

    mãe

    metáf. fonte de algo, pátria



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    στήκω


    (G4739)
    stḗkō (stay'-ko)

    4739 στηκω steko

    do tempo perfeito de 2476; TDNT - 7:636,1082; v

    permanecer firme

    perseverar, persistir

    manter a posição


    ἀποστέλλω


    (G649)
    apostéllō (ap-os-tel'-lo)

    649 αποστελλω apostello

    de 575 e 4724; TDNT - 1:398,67; v

    1. ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    2. mandar embora, despedir
      1. permitir que alguém parta, para que alcance a liberdade
      2. ordenar a partida de alguém, enviar
      3. expulsar

    Sinônimos ver verbete 5813


    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ὄχλος κάθημαι περί αὐτός δέ αὐτός ἔπω ἰδού σοῦ μήτηρ σοῦ ἀδελφός ζητέω ἔξω σέ ζητέω
    Marcos 3: 32 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E a multidão estava assentada ao seu redor, e disseram-lhe: Eis que tua mãe e teus irmãos estão lá fora e te procuram.
    Marcos 3: 32 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Agosto de 28
    G1854
    éxō
    ἔξω
    esmagar, pulverizar, esmigalhar
    (very small)
    Verbo
    G2212
    zētéō
    ζητέω
    purificar, destilar, coar, refinar
    (refined)
    Verbo
    G2521
    káthēmai
    κάθημαι
    um lugar próximo ao tanque de Gibeão onde os homens de Isbosete foram mortos pelos
    (Helkath-hazzurim)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3384
    mḗtēr
    μήτηρ
    lançar, atirar, jogar, derramar
    (I have cast)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3793
    óchlos
    ὄχλος
    impressão, inscrição, marca
    (and any)
    Substantivo
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G79
    adelphḗ
    ἀδελφή
    (N
    (and there wrestled)
    Verbo
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἔξω


    (G1854)
    éxō (ex'-o)

    1854 εξω exo

    de 1537; TDNT - 2:575,240; adv

    1. fora, do lado de fora

    ζητέω


    (G2212)
    zētéō (dzay-teh'-o)

    2212 ζητεω zeteo

    de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

    1. procurar a fim de encontrar
      1. procurar algo
      2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
      3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
    2. procurar, i.e., requerer, exigir
      1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém

    κάθημαι


    (G2521)
    káthēmai (kath'-ay-mahee)

    2521 καθημαι kathemai

    de 2596, e hemai (sentar, semelhante a raiz de 1476); TDNT - 3:440,386; v

    1. sentar-se, acomodar-se
    2. sentar, estar sentado, de um lugar ocupado
      1. ter uma habitação fixa, habitar

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μήτηρ


    (G3384)
    mḗtēr (may'-tare)

    3384 μητερ meter

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:642,592; n f

    mãe

    metáf. fonte de algo, pátria



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ὄχλος


    (G3793)
    óchlos (okh'los)

    3793 οχλος ochlos

    de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

    1. multidão
      1. ajuntamento informal de pessoas
        1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
        2. tropel
      2. multidão
        1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
        2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
      3. multidão
        1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

    Sinônimos ver verbete 5927


    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἀδελφή


    (G79)
    adelphḗ (ad-el-fay')

    79 αδελφη adelphe

    de 80; TDNT 1:144,22; n f

    1. irmã
    2. alguém ligado pelo laço da religião cristã, irmã na fé

    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί αὐτός ἀποκρίνομαι λέγω τίς ἐστί μοῦ μήτηρ ἤ μοῦ ἀδελφός
    Marcos 3: 33 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele lhes respondeu, dizendo: Quem é minha mãe, ou meus irmãos?
    Marcos 3: 33 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Agosto de 28
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3384
    mḗtēr
    μήτηρ
    lançar, atirar, jogar, derramar
    (I have cast)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G611
    apokrínomai
    ἀποκρίνομαι
    respondendo
    (answering)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μήτηρ


    (G3384)
    mḗtēr (may'-tare)

    3384 μητερ meter

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:642,592; n f

    mãe

    metáf. fonte de algo, pátria



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἀποκρίνομαι


    (G611)
    apokrínomai (ap-ok-ree'-nom-ahee)

    611 αποκρινομαι apokrinomai

    de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v

    1. responder a uma questão proposta
    2. começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere

    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί περιβλέπω κύκλῳ ὁ κάθημαι περί αὑτοῦ λέγω ἴδε μοῦ μήτηρ καί μοῦ ἀδελφός
    Marcos 3: 34 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele olhando em redor para os que estavam assentados junto dele, disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos!
    Marcos 3: 34 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Agosto de 28
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G2521
    káthēmai
    κάθημαι
    um lugar próximo ao tanque de Gibeão onde os homens de Isbosete foram mortos pelos
    (Helkath-hazzurim)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2945
    kýklōi
    κύκλῳ
    crianças
    (children)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3384
    mḗtēr
    μήτηρ
    lançar, atirar, jogar, derramar
    (I have cast)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4017
    periblépō
    περιβλέπω
    um filho de Ismael
    (and Mibsam)
    Substantivo
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    κάθημαι


    (G2521)
    káthēmai (kath'-ay-mahee)

    2521 καθημαι kathemai

    de 2596, e hemai (sentar, semelhante a raiz de 1476); TDNT - 3:440,386; v

    1. sentar-se, acomodar-se
    2. sentar, estar sentado, de um lugar ocupado
      1. ter uma habitação fixa, habitar

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύκλῳ


    (G2945)
    kýklōi (koo'-klo)

    2945 κυκλω kuklo

    como o caso dativo de kuklos (um anel, “círculo” - semelhante a 2947); adv

    1. num círculo, ao redor, circularmente, por todos os lados

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μήτηρ


    (G3384)
    mḗtēr (may'-tare)

    3384 μητερ meter

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:642,592; n f

    mãe

    metáf. fonte de algo, pátria



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    περιβλέπω


    (G4017)
    periblépō (per-ee-blep'-o)

    4017 περιβλεπω periblepo

    de 4012 e 991; v

    olhar ao redor

    olhar em torno de si mesmo

    olhar ao redor de alguém (i.e., olhar para si mesmo de acordo com o que está à mão)


    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    γάρ ὅς ἄν ποιέω θέλημα θεός οὗτος ἐστί μοῦ ἀδελφός μοῦ ἀδελφή καί μήτηρ
    Marcos 3: 35 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque aquele que fizer a vontade de Deus, este é meu irmão, e minha irmã e mãe.
    Marcos 3: 35 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Agosto de 28
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2307
    thélēma
    θέλημα
    o que se deseja ou se tem determinado que será feito
    (will)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G302
    án
    ἄν
    um conselheiro de Davi, avô de Bate-Seba (cf 2Sm 11.3; 23.34), que uniu-se a Absalão
    (the for Ahithophel)
    Substantivo
    G3384
    mḗtēr
    μήτηρ
    lançar, atirar, jogar, derramar
    (I have cast)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G79
    adelphḗ
    ἀδελφή
    (N
    (and there wrestled)
    Verbo
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    θέλημα


    (G2307)
    thélēma (thel'-ay-mah)

    2307 θελημα thelema

    da forma prolongada de 2309; TDNT - 3:52,318; n n

    1. o que se deseja ou se tem determinado que será feito
      1. do propósito de Deus em abênçoar a humanidade através de Cristo
      2. do que Deus deseja que seja feito por nós
        1. mandamentos, preceitos

          vontade, escolha, inclinação, desejo, prazer, satisfação


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἄν


    (G302)
    án (an)

    302 αν an

    uma partícula primária; partícula

    1. não tem um equivalente exato em Português

    μήτηρ


    (G3384)
    mḗtēr (may'-tare)

    3384 μητερ meter

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:642,592; n f

    mãe

    metáf. fonte de algo, pátria



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    ἀδελφή


    (G79)
    adelphḗ (ad-el-fay')

    79 αδελφη adelphe

    de 80; TDNT 1:144,22; n f

    1. irmã
    2. alguém ligado pelo laço da religião cristã, irmã na fé

    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial